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Cursos de curta duração - presenciais ou in company. Estamos em plena produção
do EAD e cursos de pós-graduação.
• Geotecnia e Barragens
• Exploração Mineral
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• Estimativa de Recursos e Reservas Minerais
• Meio Ambiente
• Gestão de Projetos
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Barragens e Auscultação
Detalhes do Curso:
A proposta de curso é dar aos participantes um conteúdo para que estes possam
utilizar na prática, na elaboração, construção e validação dos Planos de Ação
de Emergência de Barragens. Objetivo primordial do curso é que o aluno tenha
capacidade de fazer o seu PAE completo, aplicado às suas reais necessidades.
Detalhes do Curso:
A proposta de curso é dar aos participantes um conteúdo para que estes possam
Para isso, buscamos uma base sólida a partir das técnicas de auscultação de
utilizar na prática, na elaboração, construção e validação dos Planos de Ação
barragens, que consiste no conjunto de processos que visam a observação, detecção
de Emergência de Barragens. Objetivo primordial do curso é que o aluno tenha
e caracterização de eventuais deteriorações que constituem risco potencial às
capacidade de fazer o seu PAE completo, aplicado às suas reais necessidades.
condições de sua segurança global através de técnicas de inspeções e leitura de
instrumentação.
Para isso, buscamos uma base sólida a partir das técnicas de auscultação de
barragens, que consiste no conjunto de processos que visam a observação, detecção
Cumprida essa etapa de introdução, a prática e os debates se voltam para confecção
e caracterização de eventuais deteriorações que constituem risco potencial às
e execução do Plano de Ação Emergencial de Barragens conforme Lei 12.334/2010 e
condições de sua segurança global através de técnicas de inspeções e leitura de
Portaria DNPM 526/2013. Será mostrado a forma correta e legal da elaboração de
instrumentação.
um PAE, passo a passo, volume a volume.
5. Carta de risco,
Luiz Paniago
Claudinei - Geólogo,
Cruz Mestre
- Engenheiro em Geologia Econômica
de Minas
Geólogo Pela
Engenheiro de UnB,
Minasmestre em Geologia
pela UFOP, mestrando Econômica e Prospecção.
em Geotécnica Aplicada
Especialista Segurança de Barragens pela UFBA e ANA-PTI/Itaipú
a Mineração (NUGEO/UFOP). Especialista em Recurso Minerais,
Binacional.
Especialista Gestor de Segurança
Segurança de Barragens
de Barragens pela UFBAe eEspecialista em
ANA-PTI/Itaipú
Recursos
Binacional, Especialista em FMEA (Análise dos Efeitos e Modos Six
Minerais. Green Belt e Black Belt em metodologia de
Sigma - melhoria contínua de processos. Experiência como Analista
Falhas). Experiência de Analista Ambiental / Engenheiro de Minas na
Ambiental Estadualdo
Fundação Estadual - Meio
DF Especializado em prospecção
Ambiente de Minas mineral
Gerais - FEAM) focada
/ SUPRAM
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reservas minerais metálicas
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Índice
Barragens.............................................................................................................12
Barragens de acordo com a utilização:...............................................................13
Barragens em arco (arco, abóbada)....................................................................15
Barragens de Aterro.............................................................................................22
Introdução Barragens de Rejeitos.......................................................................33
Alteamento a Montante........................................................................................34
Alteamento a Jusante..........................................................................................36
Alteamento por Linha de Centro.........................................................................38
Barragem do Rapaunha: Anglo Gold Ashanti Mina do Queiroz..........................40
Auscultação Barragens de Rejeitos....................................................................46
Auscultação Barragens de Rejeitos - Instrumentação......................................48
Instrumentação - Medições De Deslocamentos.................................................60
Vertedor de vazão triangular................................................................................62
Auscultação Barragens de Rejeitos - Análise de Risco.....................................66
Auscultação Barragens de Rejeitos - Inspeção De Campo................................69
Principais Causas de Rompimento de Barragens de Rejeitos .........................71
Principais causas de Rompimento......................................................................73
Estudo de Caso 1..................................................................................................76
Análises De Percolação.......................................................................................79
Estudo de Caso II..................................................................................................81
Objetivos...............................................................................................................81
Caracterização da Barragem ..............................................................................82
Sobre o Professor ................................................................................................87
Ações emergenciais
Planos para uma situação de emergência, iden-
tificando procedimentos preventivos e corretivos,
estratégia e meio de divulgação e alerta para as
comunidades, assim como os agentes que deve-
rão ser mobilizados. Inclui o zoneamento da área
potencialmente alagada, com velocidade de propa-
gação das ondas e pontos atingidos.
Revisões regulares
A lei 12.334/2010 determina que o PSB inclua as re-
visões periódicas de segurança a cada cinco a dez
anos. Devem ser feitas por equipe multidiscipli-
nar e externa ao empreendedor, com qualificação
técnica comprovada.
BARRAGENS
Uma barragem, açude ou represa, é uma barreira artificial, feita em cursos de água para
a retenção de grandes quantidades de água. (Definição geral).
De acordo com o livro Design of Small Dams do U.S. Bureau of Reclamation as barragens
podem ser classificadas segundo diversos critérios:
Barragens de Concreto
As barragens de alvenaria foram substituídas desde as primeiras décadas do século XX
pelo uso do concreto.
As barragens de concreto ou alvenaria, portanto são de três tipos principais:
Existem ainda tipos intermediários, como as barragens de arco gravidade que associam
a resistência devida ao peso próprio dos materiais ao efeito do arco que descarrega o
empuxo hidráulico nas ombreiras.
El 225.00
- Planta na El.45 0.176
El 214.00
1.0
4 Conduto forçado 2
El 144.00
0.46
0.58 0.52 0.52 0.412 0.412
2 6 6 6
5
A-A
104.40 82.80
A A
34.00
11.00
5.00 6.00
EL. 225.00 EI. 225.00 EL. 225.00
EL. 220.00
EL. 214.00 EL. 214.00
EI. 213.40
EL. 206.50 EI. 206.50
USINA HIDRELÉTRICA
EL. 201.50 EL. 201.50 DE ITAIPU
0.58 0.46
1.0 1.0 BARRAGEM DE
1
CONTRAFORTES
EL. 160.50 EL. 160.50
8.71
1.0 A
A 4.00 7.49 18.73
B 4.32 C
Barragens de Aterro
Segundo a Eletrobrás (2000), a barragem de terra é apropriada para locais onde a topografia
se apresenta suavemente ondulada, nos vales pouco encaixados, e onde existam áreas
de empréstimo de materiais argilosos/arenosos suficientes para a construção do maciço
compactado.
Crista ou coroamento
Altura de segurança
Altura d’água
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx
Base de assentamento
NA max m2
1 Proteção com Grama
m1
H 1
Aterro
h compactado Filtro Vertical Aterro
compactado Dreno de pé
Tapete drenante
Neste tipo de barragem, os materiais mais permeáveis são lançados nas partes externas
agens de terra
da seção ou Aterro
transversal da barragem, sendo os menos permeáveis (material mais argiloso)
lançados na parte central e/ou na parte de montante.
Barragens de terra ou Aterro Coroamento
Coroamento
Talude de montante Talude de Justante
Filtro de Areia
xxxxx
xxxxxxxxxxx Compactado xxxxxxxxxx xx Dreno de pé
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Cut - off
xx
xxxxx
Cut - off
Barragens de Enrocamento
m m
l l
m m
l l
zona 4
drenos de transição dreno de transição
zona 2 zona 4a
zona 3
m m
l l
zona 3 zona 1
e- Rolled clay core: zoned f- Earthfill/rockfill with central rolled clay core:
with transition drains zoned with transitions and drains
m= 2.5 – 3.5 m= 1.6 – 2.0
m m
1 1
Drenos de transição
m m
1 1
drenos
Filtro de areia
(Transição)
Solo Compactado
xxxx
xx
x
12 m
EL. 225
1,8 TRANSIÇÃO
1
FILTRO
DE AREIA 1,6
1
ENROCAMENTO ENROCAMENTO
TRANSIÇÃO
NUCLEO DE ARGILA
Barragens de Enrocamento
Barragens de Enrocamento
Barragem de Enrocamento
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31
Barragem do Germano
Fonte: ICOLD
Barragem de ltaipu
Deposição Superficial
Os rejeitos de mineração podem ser depositados em forma de pilhas (rejeitos em polpa,
em pasta ou a granel), em reservatórios contidos por diques periféricos (no caso de
áreas planas ou pouco irregulares), em cavas ou barragens.
Fonte: Caracterização Tecnológica e Sistemas de Disposição de Resíduos de Mineração
A classificação das barragens de contenção de rejeitos é feita com base nos procedimentos
construtivos e na natureza dos materiais utilizados no processo de alteamento;
Alteamento a Montante
Constitui a forma mais antiga e simples de construção destas estruturas,
caracterizando-se como uma evolução natural dos procedimentos empíricos
da disposição de rejeitos (Klohn, 1981).
1
Rejeito granular
Praia larga necessária para o projeto a montante
3
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Praia larga necessária para o projeto a montante
35
2
Principais Vantagens:
• Baixo custo de sua construção,
• A necessidade de um volume menor de materiais;
• Maior rapidez e a simplicidade na execução dos alteamentos
• Maiores facilidades de execução da obra pela equipe técnica da própria
mineradora
Principais Desvantagens:
• Alteamentos são realizados sobre materiais (rejeitos) depositados em curto
intervalo de tempo e, consequentemente, pouco consolidados.
• Sob condição saturada e estado de compacidade fofo, estes rejeitos
tendem a apresentar baixa resistência ao cisalhamento e susceptibilidade
à liquefação sob carregamentos dinâmicos ou estáticos;
Alteamento
Rejeito novo
Alteamento a Jusante
• Representa um desenvolvimento relativamente recente, como alternativa a
processo anterior, em virtude das características geotécnicas inadequadas
dos rejeitos em termos de capacidade de suporte.
• Trata-se da metodologia que exige os maiores volumes de materiais de
construção.
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37
Fundação
Principais Vantagens:
Principais Desvantagens:
Tailings
Lagoa de Decantação
Praia de Rejeitos Linha de Descarga
dreno
Rejeito Granular interno
Alteamentos
Dique de Partida
Fundação
Principais Vantagens:
taillings
sepermatant pond
A1
H1
A2=3A1
H2=H1
A2=2A1
H3=H2=H1
Relação entre a quantidade de material nos aterros. Fonte: Pimenta & Espósito, 2008
870
EL. 862,0
800
790
780
1000
950
900
850
subestação
1160
1150
N.A 1142,8 EL 1144.00
1140
EL 1132.00
1130 EL 1129.84
EL 1123.00
EIXO DA BARRAGEM
PZE-03
1120
SOLO
PZE-01
COMPACTADO
EL 1113.00
1110
Rejeito Existente
IMA-02
PZC-04 EL 1104.00
1100
DIQUE INICIAL
EL 1094.00
1090
PZ-01
1080
FILTRO PZ-04
PZ-D2
PZ-03
1070
A auscultação tem como objetivo obter dados instrumentados para subsidiar o plano de
segurança bem como futuras análises para o monitoramento da barragem.
Objetivos
• O
estabelecimento do provável número de instrumentos a serem instalados, deve ser
observado nos seguintes fatores:
• Extensão da área a ser auscultada;
• Características geológicas da fundação e do maciço;
• Tipos de instrumentos selecionados;
• Condições de acesso ao local de instalação;
• Disponibilidade orçamentária
• A
s principais grandezas comumente monitoradas em barragens de terra e rejeito
são:
• Deslocamentos;
• Deformações e tensões;
• Níveis piezométricos em fundação;
• Pressões de água;
• Vazão.
Tampa
selo
tudo de PVC
perfurado manta
geotextil
areia
Plug
• A
medição é feita de maneira manual, com uma escala, ou equipamento que identifique
a superfície da água no interior do tubo, que no caso deste instrumento corresponderá
sempre, exatamente ao nível freático
solo - cimento
solo + bentonita plástico
tubo de PVC
Variavél
tubo de pvc
perfurado
tampão
58.45
59,32 P,11
55 57,56
50
P,12 P,26
55
53,91
50
50,85 49,04 50,31
SUPERFICIE DO TERRENO NATURAL
47,68
45,70
Piezômetro Pneumático
• A plicação é na determinação de pressões neutras e subpressões em maciços de
terra, taludes e fundações
• O princípio de funcionamento baseia-se no equilíbrio de pressões atuantes em um
diafragma flexível
• onde de um lado atua pressão de água que se deseja medir, e de outro lado atua
um gás sob pressão, que é variável e conhecida através de um manômetro (gás
é geralmente nitrogênio comprimido)
entrada
de gás
Controle
de fluxo
medição de
entrada de gás
manômetro
alimentação
retorno pressão
atmosférica
Selo de cimento
Selo de bentonite
areia
transdutor
• Foi desenvolvido para ser instalado em fundação ou aterro durante o período da obra.
Neste tipo de piezômetro a diferença principal em relação ao pneumático, o ar é substituído
por óleo e não existe membrana diafragma, mantendo-se o princípio de funcionamento.
Neste tipo de instrumento a água contida nos vazios do solo fica em contato direto com
a água contida no instrumento.
tubos flexíveis
contendo âgua
dearada
manômetros
elemento
Filtrante
Piezômetro Elétrico
• O
s aparelhos elétricos correlacionam sinais elétricos a grandezas físicas. A pressão
da água é monitorada por um transdutor elétrico. Este piezômetro apresenta o mais
baixo tempo de resposta devido ao pequeno volume de água que o maciço precisa
fornecer para o diafragma do transdutor deslocar. Utilizado para obtenção de pressões
neutras e subpressões em maciços de terra, taludes e fundações. Este instrumento é
composto de um dispositivo cilíndrico metálico dotado de pedra porosa e diafragma,
instrumentado com extensômetros elétricos de resistência
istemas de medição de corda vibrante ( vibrating wire) têm como princípio de operação
• S
do sensor o cálculo de um parâmetro físico pela medição da mudança na frequência
de uma corda vibrante, estendida num corpo de uma estrutura que se deforma com
ou pela quantidade a ser medida.
• Projetados para oferecer precisão e confiabilidade em longo prazo sob condições
geotécnicas severas. Os dispositivos de corda vibrante deste instrumento toleram
umidade, comum em aplicação geotécnica, pois é construído em um cilindro selado
contendo um transdutor de pressão.
reaterro
cabo 4 pares
selo bentonita
cimento varistor
1m
corda vibrante
bulbo de areia
pedra porosa
• M
ensurar deslocamentos e deformações significa sistematizar as observações sobre
o comportamento dos mesmos.
• D
evido ao porte que as barragens de rejeitos atingem com alteamentos sucessivos,
gerando quantidade maior de rejeitos, o que reforça a importância destas medições.
• D
entre as grandezas mais comumente controladas no campo, estão os deslocamentos
e deformações.
Pé da barragem de
terra de Itaipu
Fonte: Anglo Gold Ashanti, abril/2012 Fonte: Anglo Gold Ashanti, abril/2012
65
Rapaunha
Rapaunha
Rapaunha
• S
egundo o grupo de Trabalho de Análise de Riscos em Barragens de Portugal (CNPGB,
2005) são seis os métodos de análise de risco, que melhor se adequam às barragens.
•H AZCP- Hazard and Operability Analysis (Análise dos Perigos e da Operacionalidade)
•F MEA- Failure Mode and Effect Analysis (Análise dos Modos de Falha e dos seus
Efeitos)
• FMEC’A- Failure Mode, Effect and Qiticality Analysis (Análise dos Modos de Falha,
dos seus Efeitos e da sua Severidade)
• ETA-Event Tree Analysis (Análise por Arvore de Eventos)
• FTA-Fault Tree Analysis (Análise por Árvore de Falhas)
• Noeud Papillon (Nó Borboleta)
• A
s inspeções de campo e a instrumentação das estruturas devem ser encaradas
sempre como mutuamente complementares. Os dados das mesmas devem ser
analisados conjuntamente, pois muitas vezes os problemas surgem em regiões
não instrumentadas, onde apenas as inspeções de campo podem detectá-los.
Estas inspeções associadas a uma análise criteriosa dos dados fornecidos pela
instrumentação de auscultação da barragem, formam a mais importante e eficiente
ferramenta para a avaliação do comportamento das estruturas civis em geral.
Erosão
• Erosão ao longo da linha de contato entre o aterro e o terreno natural pode resultar
do fluxo de águas de chuva que se concentra no local.
• Erosões nos taludes podem resultar em brechas que podem causar ruptura.
Overtopping (Galgamento)
Instabilidades de fundação
• I nstabilidades de fundação não são incomuns entre as rupturas de aterros, ocorrendo
quando uma camada de baixa resistência, de solo ou de rocha, existe a pequena
profundidade nas fundações da estrutura.
• O movimento ao longo de um plano de falha irá ocorrer se o carregamento do aterro
produzir tensões superiores à resistência ao cisalhamento da camada fraca, como
estabelece CANMET {1977).
Estudo de Caso 1
Análises de Percolação e da Estabilidade da Barragem de Contenção de Rejeitas de
Conceição, Itabira/MG
Paulo H. V. Gouvêa
Companhia Vale do Rio Doce- C\/RD, Itabira, Brasil
Romero C. Gomes
Departamento de Engenharia Ovil, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil
Estudo de Caso 1
• E
stabelecer uma avaliação global das condições de estabilidade e dos sistemas de
monitoramento da Barragem de Conceição da Companhia Vale.
• P
rocedeu-se a uma avaliação geral das condições atuais de funcionamento dos
instrumentos existentes.
• O
s valores de poropressões obtidos, para o aterro e fundações da barragem,
constituíram os dados de entrada das análises de estabilidade da seção central do
talude de jusante.
• O
s resultados comprovam a eficiência do sistema de drenagem interna da barragem
e as condições favoráveis da barragem em termos de estabilidade global.
• P
ropõe-se um sistema de controle baseado em termos de valores de referência
admissíveis para as leituras piezométricas
• C
onstruída em 1978, com previsão para uma etapa inicial, com coroamento na EI.
943,00 m e um alteamento posterior até a EI. 972,00 m, concluído em 1981.
• A
barragem inicial foi construída em aterro compactado homogêneo e o alteamento
em aterro compactado zoneado
• C
ontenção e acumulação dos rejeitos de overflow do processo de beneficiamento
industrial do complexo Cauê
Instrumentação da barragem
• 19 marcos fixos e superficiais,
• 4 inclinômetros,
• 4 medidores de nível d’água,
• 15 piezômetros abertos,
• 33 piezômetros hidráulicos, sendo 8 na região do maciço e 25 na fundação e
• 3 medidores de vazão
• P
ara garantir a consistência e a representatividade destas leituras para o trabalho
proposto:
• Programa de revisão e manutenção da instrumentação
•Adoção de procedimentos testes e desaeração dos piezômetros hidráulicos
eventual mente comprometidos.
Análises De Percolação
• Análises de percolação da água através do aterro das fundações da barragem.
• Utilizou-se o programa computacional SEEP/W, aplicado para o caso de uma análise
de fluxo bidimensional e em regime permanente em função das limitadas variações
observadas do nível d’ água do reservatório.
• Para tal, considerou-se a seção de altura máxima da barragem (60m) com a geometria
típica.
Análises De Percolação
980
970
960 -30
-10
950
-20
940 10 0
20
930 30
920 40
50
910
60
900
890
880
870
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
ANÁLISES DE ESTABILIDADE
Parâmetros
geotécnicos
adotados nas
análises de
estabilidade.
• A
superfície crítica de ruptura tende a apresentar uma porção substancial ao longo do
solo residual de xisto da fundação da barragem
Análises complementares:
• Colmatação do dreno.
• EIevação do NA acima da cota operacional.
• Bem como a condição conjugada de nível d’água do reservatório na cota 969,0 m
e colmatação do tapete drenante.
• Condições piezométricas da instrumentação instalada correspondentes aos níveis
de atenção (FS = 1,5) e de emergência (FS = 1,3) da estabilidade da barragem.
Estudo de Caso II
Revisão das Condições de Segurança da Barragem de Curuá-Uma
AIberto Sayão
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC Rio, Rio de Janeiro, Brasil
Objetivos
• Objetivo; o estabelecimento das condições de segurança da barragem de terra de
Curuá-Uma
• O monitoramento é realizado por meio de piezômetros instalados no corpo da
barragem.
• Comparações entre dados de campo e simulações numéricas permitiram a
determinação das condições de fluxo no maciço.
• O
s limites de segurança determinados para cada instrumento constituem a carta de
risco da barragem.
Caracterização da Barragem
• A
U.H.E. Curuá-Una está localizada na floresta Amazônica, a aproximadamente 70km
ao sul da cidade de Santarém.
• O complexo foi inaugurado em 1977 e atualmente possui 3 turbinas instaladas, cada
uma gerando 9,SMW.
• O
projeto da usina consta de casa de força, com canal adutor e canal de fuga, vertedouro,
barragem de terra e uma subestação.
tapete impermeavel
Posicionamento dos 05 piezômetros instalados no corpo da barragem, em conjunto com a linha piezométrica
• F
oram definidos três níveis de segurança: Normal, Atenção e Emergência, associados
aos fatores de segurança, calculados com base em análises por equilíbrio limite.
• Normal: FS = 1,5
• Atenção: FS entre 1,5 a 1,2
• Emergência: FS< 1,2
• P
rincipal objetivo apresentar um estudo de avaliação das condições de segurança da
barragem de Curuá-Una, Pará.
• A
partir dos nos registros piezométricos, foram estudadas diferentes condições de
fluxo no corpo da barragem.
• P
ermitiu a determinação dos valores de permeabilidade para os diversos materiais
da barragem.
• A
pós estabelecidas as condições de fluxo, foi possível simular diferentes níveis de
operação do reservatório, associadas diferentes 1 eitura piezométricas.
• A
s análises também permitiram estabelecer limites piezométricos, associados aos
diversos graus de segurança barragem. CARTA DE RISCO.
Claudinei Cruz