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Master Engenharia

em Geotecnia

Disciplina:
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de
Mineração

06 e 07/11/2019
1
Apresentação
 DISCIPLINA
– Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
 PROFESSOR
Washington Pirete da Silva: Engenheiro Civil (FUMEC/2007), Mestre em
Geotecnia (UFOP/2010). Experiência nas atividades de Geotecnia Aplicada a
Mineração, com 16 anos atuando na área de geotecnia (técnico e engenheiro),
sendo 23 anos trabalhando na área de Mineração. Atualmente trabalhando como
apoio técnico nas empresas de projeto de geotecnia.
Principais atividades: Monitoramento e inspeção em estruturas geotécnicas,
gerenciamento de projetos geotécnicos por demanda operacional, projetos de
estruturas de longo prazo (novos empreendimentos), estudos experimentais de
desaguamento e testes de aterros experimentais com rejeito filtrado e espessado.
Ao longo de sua vida profissional, trabalhou nas empresas Ferteco Mineração,
VALE S.A e atualmente é engenheiro geotécnico de apoio técnico nas empresas
BVP Engenharia e TetraTech.
 Contatos:
(31) xxxxx-xxxx
wpiret@yahoo.com.br 2
Apresentação
 CONTEÚDO DA DISCIPLINA:
• Aula 1: Visão sistêmica de uma unidade de mineração e Acompanhamento de Análise de
Cava de Céu Aberto;
• Aula 2: Estudos de Pilhas de Disposição de Estéril;
• Aula 3: Barragens e Diques de Mineração (rejeitos, sedimentos e água), Beneficiamento de
Minério, Processo, Balanço de Água e Tipos de Rejeitos;
• Aula 4: Métodos Construtivo, Técnicas de Disposição e Transporte de Rejeitos, Filtragem de
Rejeito e Disposição de Rejeito Filtrado;
• Aula 5: Estudos de Projetos Conceitual, Básico, Executivo, “As Built”, “As Is’, “Design
Review” e “Engineer Of Record” – EOR,
• Aula 6: Investigação Geotécnica (ensaios de campo e laboratório), resultados de ensaios de
campo e laboratório, parâmetros geotécnicos e instrumentação;
• Aula 7: Análise de rejeitos susceptíveis à Liquefação, Metodologias aplicadas para Análise
de condição não drenada com potencial de ocorrência de fluxo por Liquefação;
• Aula 8: Principais causas de rupturas, Modos de Falhas de Ruptura, Descomissionamento e
Descaracterização;
• Aula 9: Legislação de Barragens, Plano de segurança de barragens e Avaliação Final.
Apresentação
 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
o Participação em sala de aula, assiduidade e conteúdo nos exercícios. Estes
exercícios serão desenvolvidos em sala de aula (20 Pontos):
o Listas de Exercícios (20 Pontos)
o Trabalhos de Grupo: Tema ministrado na sala de aula (20 Pontos)
o Prova para avaliação dos conhecimentos adquiridos – (40 Pontos 27/06).

 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
o Métodos Construtivos de Disposição de Rejeitos;
 Método Convencional;
 Métodos de Alteamento de Jusante, Linha de Centro e Jusante;
 Empilhamento Drenado e Disposição em Ponds;
o Métodos de Disposição de Rejeitos
 Disposição Hidráulica de Rejeito Total e Arenoso
 Disposição Lama Espessada;
 Disposição em Pasta;
 Disposição de Rejeito Filtrado.
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Beneficiamento de Minério
Exercícios sobre Balanço de Água
Exercício - Dimensionamento da Água Recirculada

Horas Peso Índice de


Produção Produção Umidade Água Liberada dos
Operadas da Específico Vazios
Rejeitos Rejeitos do Filtro Rejeitos
Rejeito Usina Sólidos (Gs) Disposto

(h) (t/h) ( t/ano ) % ( tf/m3 ) (m3/h operacional)

Filtragem Rejeito Arenoso 7.800 2.051,28 16.000.000 15% 2,95 0,75 ?????

Horas Massa Peso Peso Índice de Água


Produção Produção
Operadas Sólidos Específico Específico Vazios Liberada dos
Rejeitos Rejeitos Rejeitos
Rejeito da Usina Polpa Sólidos (Gs) Polpa (gp) Disposto
(m3/h
(h) (t/h) ( t/ano ) % ( tf/m3 ) ( tf/m3 ) operacional)

Disposição de Lama 7.800 512,82 4.000.000 30% 3,80 1,28 1,5 ?????

Peso
Horas Massa Peso Índice de
Produção Produção Específico Água Liberada
Operadas da Sólidos Específico Vazios
Rejeitos Rejeitos Sólidos dos Rejeitos
Rejeito Usina Polpa Polpa (gp) Disposto
(Gs)
(m3/h
(h) (t/h) ( t/ano ) % ( tf/m3 ) ( tf/m3 )
operacional)

Disposição de Rejeito Total 7.800 2.564,10 20.000.000 41% 3,12 1,385 1,0 ???

Nota: Recuperação de água (Descargas e Utilidades) – 90% de recuperação de água no pond ou dique da Usina
5
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Beneficiamento de Minério
Balanço de Água
Dados dos Rejeitos para Dimensionamento das Águas Recirculada e Retida

Filtragem de Rejeito Arenoso


85% sólidos = Ws / W → (xxxx = xxxxxxt/h / W) → Wúmido = xxxxxxt/h
Ww = (Wu – Ws) → (Ww = xxxxxt/h – xxxxxxt/h) → xxxxt/h ou xxxxm3/h (Água retida na Pilha de Rejeito)

Disposição de Lama
30% sólidos = Ws / W → (xxxx = xxxxxx2t/h / W) → Wpolpa = xxxxxxxxt/h → Massa total da polpa

(Ww = xxxxxxxt/h – xxxxxxt/h) → xxxxxxxt/h ou xxxxxxxm3/h Água na polpa

Volume de Vazios – Volume Retido nos Rejeitos


Vv = Vs x e → (Ws / Gs) x e → (xxxxxxt / xxxxxt/m3) x 1,5 → Vv = xxxxxxm3 Volume de água retida
Volume de Água Liberada → (xxxxxxx – xxxxxxxm3) →→ xxxxxxxm3/h Água na polpa

Disposição Rejeito Total

41% sólidos = Ws / W → (xxxxxx = xxxxxxxxt/h / W) → Wpolpa = xxxxxxxt/h →


Ww = (W – Ws) → (Ww = xxxxxxxt/h – xxxxxxxt/h) → xxxxxxxt/h ou xxxxxxxm3/h Água na polpa

Volume de Vazios – Volume Retido nos Rejeitos


Vv = Vs x e → (Ws / Gs) x e → (xxxxxxxt / xxxxxxxt/m3) x xxxxxx → Vv = xxxxxm3 Volume de água retida
Volume de Água Liberada → (xxxxxxxxm3 – xxxxxxxxm3) →→ xxxxxxxxxm3/h Água na polpa

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Beneficiamento de Minério
Exercícios sobre Balanço de Água
Dados dos Rejeitos para Dimensionamento das Águas Recirculada e Retida

Filtragem de Rejeito Arenoso


85% sólidos = Ws / W → (0,85 = 2.051,28t/h / W) → Wúmido = 2.442t/h
Ww = (Wu – Ws) → (Ww = 2.442t/h – 2.051,28t/h) → 390,72t/h ou 390,72m3/h (Água retida na Pilha de Rejeito)

Disposição de Lama
30% sólidos = Ws / W → (0,3 = 512,82t/h / W) → Wpolpa = 1.709,40t/h → Massa total da polpa

(Ww = 1.709,40t/h – 512,82t/h) → 1.196,58t/h ou 1.196,58m3/h Água na polpa

Volume de Vazios – Volume Retido nos Rejeitos


Vv = Vs x e → (Ws / Gs) x e → (512,82t / 3,80t/m3) x 1,5 → Vv = 202,43m3 Volume de água retida
Volume de Água Liberada → (1.196,58m3 – 202,43m3) →→ 994,15m3/h Água na polpa

Disposição Rejeito Total

41% sólidos = Ws / W → (0,41 = 2.564,10t/h / W) → Wpolpa = 6.253,90t/h →


Ww = (W – Ws) → (Ww = 6253,90t/h – 2.564,10t/h) → 3.689,80t/h ou 3.689,80m3/h Água na polpa

Volume de Vazios – Volume Retido nos Rejeitos


Vv = Vs x e → (Ws / Gs) x e → (2.564,10t / 3,12t/m3) x 1,0 → Vv = 1.142,34m3 Volume de água retida
Volume de Água Liberada → (3.689,80m3 – 1.142,34m3) →→ 2.547,46m3/h Água na polpa

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Beneficiamento de Minério
Exercícios sobre Balanço de Água

Disposição em Barragem de Rejeito Total

ID Fluxo m³/h

1 ROM 450

2 Produtos 275
450 275
3 Rejeito Total 3.690

4 Descarga / Utilidades 630


1.320
567
Consumos Externos Sem
5
Recuperação
290
90% 63
4.435 3.115
630
6=
(2+3+4+5+6)
Total de Saída de Água 4.885

7 = (6 -1) Necessidade de Reposição 4.435

290 2.548 Água direcionada para


8 = (3+4+5)
Barragem e Dique/Pond
4.320
1.142
9 % Recuperável na Barragem 72%
3.690
Água Liberada da Barragem e
10 = (8 x 9)
do Dique/Pond
3.115

11 = (7-10) Água Nova -Captações 1.320

8
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Beneficiamento de Minério
Exercícios sobre Balanço de Água
Dados dos Rejeitos para Dimensionamento das Águas Recirculada e Retida

Disposição em Pilha de Rejeito Filtrado (rejeito arenoso) e Barragem de Lama (30% sólidos)

ID Fluxo m³/h

1 ROM 450

2 Produtos 275
450 275
3 Rejeito (Lama) 1.197

4 Descarga / Utilidades 630

772 567 5 Pilha de Rejeito Filtrado 391

90% 63 Consumos Externos Sem


6
Recuperação
290
203 2.333 1.561
630
1.197 7=
(2+3+4+5+6)
Total de Saída de Água 2.783

994 8 = (7 -1) Necessidade de Reposição 2.333


Água Direcionada para
290 9=(3+4+5) Barragem Lama, PDR e 1.827
Dique/Pond
391
10 % Recuperável na Barragem 85,5%

391 Água Liberada da Barragem e


11= (9 x 10)
do Dique/Pond
1.561

12 = (8-11) Água Nova -Captações 772

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Beneficiamento de Minério
Exercícios sobre Balanço de Água
Dados dos Rejeitos para Dimensionamento das Águas Recirculada e Retida
Disposição em Pilha de Rejeito Filtrado do Rejeito Total
ID Fluxo m³/h

1 ROM 450

2 Produtos 275
450 275
3 Pilha de Rejeito Filtrado 525

4 Descarga / Utilidades 630

Consumos Externos Sem


703 567 6 290
Recuperação
90% 63
1.270 567 630 7=
(2+3+4+5+6)
Total de Saída de Água 1.720

8 = (7 -1) Necessidade de Reposição 1.270

Água Direcionada para


9=(3+4+5) Barragem Lama, PDR e 630
290 Dique/Pond

525 10 % Recuperável na Barragem 90%

Água Liberada do
11= (9 x 10)
Pond/Dique
567
525

12 = (8-11) Água Nova -Captações 703

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Beneficiamento de Minério
Exercícios sobre Balanço de Água
Dados dos Rejeitos para Dimensionamento das Águas Recirculada e Retida

Disposição em Pilha de Rejeito Filtrado (rejeito arenoso) e Barragem de Lama (50% sólidos)

ID Fluxo m³/h

1 ROM 450

2 Produtos 275
450 275
3 Rejeito (Lama) 512

4 Descarga / Utilidades 630

771 567 5 Pilha de Rejeito Filtrado 391

90% 63 Consumos Externos Sem


6 290
202 1.648 877 Recuperação
630
512 7=
(2+3+4+5+6)
Total de Saída de Água 2.098

310 8 = (7 -1) Necessidade de Reposição 1.648


Água Direcionada para
290 9=(3+4+5) Barragem Lama, PDR e 1.142
Dique/Pond
391
10 % Recuperável na Barragem 76,8%

391 Água Liberada da Barragem e


11= (9 x 10)
do Dique/Pond
877

12 = (8-11) Água Nova -Captações 771

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Estruturas de Disposição de Rejeito em Mineração

Estéril

Sedimentos
Minério ROM Pilha de Disposição de Estéril

Efluente

Barragem / Dique de contenção de Sedimentos


Produtos

Efluente

Barragem de Rejeito
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos

Métodos Construtivas

O método convencional: é concebido para contenção de rejeitos, sedimentos e água. Geralmente os


rejeitos dispostos nestas barragens são finos (lamas e rejeito total), também são utilizadas para
regularização de uma vazão média de longo termo, para clarificação e recirculação de água para usina.
Tal estrutura difere ligeiramente das barragens convencionais de acumulação de água.

Os principais modelos, técnicas de projeto e construção são idênticas, a principal diferença é que a
barragem para contenção de rejeitos possui um talude de montante mais inclinado, por não haver a
necessidade de suportar a ocorrência de rebaixamento rápido do nível do reservatório, provável em uma
barragem de acumulação de água.

MÉTODO Núcleo Impermeável


MÉTODO Rip-Rap
CONVENCIONAL Filtro Solo compactado
Rip-Rap CONVENCIONAL
Filtro

Tapete

Fundação Fundação

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos

Método convencional – Rejeitos (Fino ou Total)

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos

Método convencional – Captação de Água

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos

Principais Técnicas Construtivas de Barragens de Mineração

Montante

Linha de
Centro

Jusante

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos

Principais Técnicas Construtivas de Barragens de Mineração

Jusante

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos

Principais Técnicas Construtivas de Barragens de Mineração

Linha de
Centro

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos

Principais Técnicas Construtivas de Barragens de Mineração

Montante

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método de Jusante

O método convencional: consiste no alteamento para jusante a partir do dique inicial, onde os maciços
de alteamento são construídos com material de empréstimo ou com o próprio rejeito.

Eixo da Barragem

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método de Jusante

Alteamento
de Jusante

Etapa em construção

Rejeito

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro

Método Linha de Centro: método em que os alteamentos se dão de tal forma que o eixo da
barragem se mantém alinhado com o eixo do dique de partida, em razão da disposição do
material construtivo parte a jusante e parte a montante em relação à crista da etapa anterior.
Eixo da Barragem

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro
Eixo
SEÇÃO TÍPICA

REJEITO
REJEITO LASTRO

MACIÇO EXISTENTE

DIQUE
INICIAL SINTER

FUNDAÇÃO

SEÇÃO
TÍPICA

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado

MÉTODO DE LINHA DE CENTRO – REJEITO CICLONADO

PRAIA DE Over Under


Água livre REJEITOS

Eixo

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado – Google Earth 2020

Domínio ll
(Siltosos)
Domínio l
(Arenosos)

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado – Google Earth 2020

Domínio ll
(Finos)

Domínio l
(Arenosos)

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método de Montante

Método de Montante: a metodologia construtiva de barragens onde os maciços de alteamento, se


apoiam sobre o próprio rejeito ou sedimento previamente lançado e depositado, estando também
enquadrados nessa categoria os maciços formados sobre rejeitos de reservatórios já implantados.

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método de Montante

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método de Montante – Google Earth 2020

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método de Montante – Google Earth 2020

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Método de Montante – Google Earth 2020

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado

Empilhamento Drenado: estrutura construída hidráulica ou mecanicamente com rejeitos, que se


configura como um maciço permeável, dotado de sistema de drenagem de fundo, com formação de
espelho de água reduzido podendo ser implantada em fundo de vale, encosta ou outra área.
O método de empilhamento drenado destaca-se como um detalhamento na engenharia dos rejeitos,
quanto às características granulométricas e permeabilidade adequadas e controladas durante toda a sua
vida útil, para que a livre drenagem ocorra, permitindo que a estrutura esteja em condições não
saturadas.

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Google Earth 2020

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Google Earth 2020

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Imagens Aéreas

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Imagens Aéreas

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Imagens Aéreas

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Imagens Aéreas

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

48
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

53
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

54
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

55
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Bacias de Contenção ou Ponds

Pond: estrutura construída em locais planos, onde a topografia não permite a construção de barragens
em vale, ou quando se pretende revestir (impermeabilizar) o reservatório devido às características
químicas dos rejeitos (resíduos classificados como perigosos).
Isto porque é mais fácil revestir internamente os “ponds” com geomembrana ou mesmo solos de baixa
permeabilidade do que os reservatórios de barragens em talvegues íngremes.

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Bacias de Contenção ou Ponds

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos Construtivos
Bacias de Contenção ou Ponds – Objetivo Disposição Subaérea

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Classificação Granulométrica: Segundo MEND (2017), as propriedades físicas dos rejeitos
influenciam na eficiência e a viabilidade técnica dos métodos de desaguamento. As propriedades físicas
podem variar de acordo com diferentes fatores, destacando-se as características do minério, a qualidade
do mesmo e as operações de processamento.
A Classificação granulométrica também influencia no conceito da estrutura de disposição de rejeito
(barragem ou Pilha de Rejeito).
Tabela de Classificação granulométrica proposta por MEND, 2007

Minério de Ferro:
Rejeitos de Flotação, Espiral,
Jigue e Separação Magnética.

Minério de Ferro (hematita):


Rejeito Total

Minério de Ferro:
Rejeito de Deslamagem (Lama)
60
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Classificação de rejeito baseada na distribuição granulométrica (MEND, 2017), apresenta cada uma das
classes em um gráfico de distribuição granulométrica.
A distribuição granulométrica influencia no conceito da disposição de rejeito e no conceito de um Projeto
de Descaracterização ou retirada de material para Recuperação de Finos.

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Métodos de Disposição: O método mais comum e conhecido na Mineração do Brasil é o chamado de


convencional, este método é realizado por meio da disposição hidráulica ou disposição em forma de
polpa em reservatórios de barragens;

Outros métodos alternativos ao método convencional são conhecidos como:

 Disposição Hidráulica de Rejeito Arenoso (Aterro Hidráulico), por exemplo, Empilhamento drenado;

 Disposição de Lama espessada, com manejo de disposição no reservatório para maximizar a


ocupação do reservatório;

 Disposição em pasta;

 Disposição subaérea (rejeito espessado);

 Disposição de rejeitos filtrados (dry stacking);

 Disposição Compartilhada: Disposição de rejeito setorizado, como por exemplo, estéril e rejeito
filtrado posicionados em locais setorizados na construção da estrutura;

 Co-disposição de Rejeito: Mistura dos rejeitos filtrado e lama espessada ou rejeito filtrado e estéril,
sem setorização, ou seja, há intercalação dos materiais na mesma estrutura.

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

No contexto da Mineração do Minério de Ferro, a


disposição de rejeitos podem ser classificadas
pelo teor de sólidos e consistência, como:

 Rejeito em polpa (slurry): rejeito contendo baixo


teor de sólidos e que apresente baixa ou
nenhuma resistência ao transporte por gravidade
ou via bombeamento (20 a 45% de sólidos);

 Rejeito espessado (thickened tailings): rejeito


parcialmente desaguado e que apresenta
consistência semelhante a polpa, sendo possível
o transporte por bombeamento (45 a 60 sólidos);

 Rejeito em pasta (paste tailings): rejeito


espessado que apresenta consistência de pasta
e que não flui naturalmente e não drena grande
quantidade de água quando disposto no depósito
final (60 a 70%);

 Rejeito filtrado úmido (wet cake tailings):


rejeito com aspecto de uma massa saturada ou
quase-saturada não bombeável (70 a 80%);

 Rejeitos filtrados secos (dry cake tailings):


rejeito com aspecto de uma massa não-saturada
não bombeável, contendo grau de saturação
geralmente entre (80% e 88)%.

Alves, 2020 Adaptado, Golder 2015 63


Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Shear Yield Stress – Tensão Cisalhante de Pico dos Fluídos

64
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição, Sedimentação, Adensamento e Ressecamento

Fluxo Turbulento Fluxo Laminar

65
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Concentração de sólidos em massa x Resistencia de escoamento do fluído

REJEITO
TOTAL E
LAMA
ESPESSADA

PASTA FILTRAGEM

REJEITO EM
POLPA

±45% ±60% ±70%

Relação a concentração e resistência (GOMES, 2008 apud GOMES, 2009)

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Escolha do Método de Disposição de Rejeitos

A definição do método de disposição de rejeitos a ser adotado depende fundamentalmente


do processo industrial no qual são gerados, uma vez que podem interferir em características
como:
 Processo Industrial – Rejeitos provenientes de espesssamento, ciclonagem, rejeito de Sep.
magnética, flotação, filtragem e etc;
 Taxa de geração de rejeito anual;
 Tipo do rejeito: características granulométricas e mineralógicas;

 Classificação dos resíduos (classe l e ll), sendo, classe l (Perigosos) e Classe ll (Não perigosos,
divididos em classe llA – Não inertes e classe llB – Inertes).

 Tipo de estrutura de disposição de rejeito (EDR) e método construtivo da estrutura;


 Morfologia da área de disposição e climatologia da região;

 Tipo de transporte e DMT entre a usina e a estrutura de disposição de rejeito;

 Disponibilidade de água;
 Legislação aplicável.

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Transporte de Rejeitos em Forma de Polpa

 Na forma de polpa abaixo de 45% sólidos, o transporte pode ocorrer por gravidade, utilizando
canais, ou por meio de tubulações empregando ou não bombeamento em função das perdas de
carga que deverão ocorrer desde o ponto de geração até o de lançamento dos rejeitos;
 Usualmente o sistema de tubulação é dimensionado com base na velocidade mínima de fluxo
necessária para evitar que as partículas no estado sólido do rejeito se sedimentem e obstruam
a tubulação (V≈1,5 – 3 m/s usual);
 Atualmente se utilizam tubulações de polietileno de alta densidade (HDPE);
 A polpa de rejeitos é usualmente abrasiva e de baixa tensão de cisalhamento;
 A disposição dos resíduos em uma praia de rejeitos pode ser efetuada em um ou em vários
pontos de descarga (espigotamento);

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição hidráulica ou em forma de Polpa

Lançamento dos Rejeitos – abaixo do NA (submerso):


 Mais comum com rejeitos sulfetados, que não podem ficar expostos ao ar, para evitar a
oxidação e formação de meio ácido;
 Depósitos ficam cobertos de manta líquida (manta de água).
Lançamento dos Rejeitos – acima do NA (emerso):
 Lançamento de polpa – requer relocação da tubulação de descarga periodicamente p/
formação de deltas sobrepostos;
 Espigotamento – Canhões espaçados 15-45 m, com válvulas individuais ou não;
 Spray bars – Distribuição do fluxo concentrado do espigote em forma de um chuveiro;
 Ciclonagem – promove uma segregação das partículas dos rejeitos, quando as partículas tem a
mesma densidade dos grãos.

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição hidráulica ou
em forma de Polpa

Disposição Hidráulica dos Rejeitos: a) Hidrociclone, b) Spray bars e c) Espigotes (Mendes, 2007).

a) Rejeito Ciclonado. b) Disposição por Spray Bars. c) Disposição por Espigotes (Espigotamento).

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição hidráulica ou em forma de Polpa - Submerso


Disposição sub-aquática em mares, lagos ou reservatórios específicos são específicas em
regiões de elevadas precipitações ou em casos de resíduos de minérios sulfetados,
prevenindo a geração de drenagem ácida.

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Emerso - Manejo

Lago
Norte B2

Fluxo dos
Rejeitos
Lago
Norte B1

Lago
Norte A2

Lago
Norte A1
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Emerso

Manejo de Disposição de
Rejeito em Polpa

Fluxo dos
Rejeitos

Lago
Norte A2

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Emerso - Manejo

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Rejeito Total

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Lama

LAMA

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Rejeito Arenoso

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Rejeito Total em Cava

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Segregação Hidráulica

TEOR DE FERRO NO REJEITO DO MINÉRIO RICO TEOR DE FERRO NO REJEITO DO MINÉRIO POBRE

Fe >45% - AVALIADA EM 2000 Fe >45% - AVALIADA EM 2007 Fe <15% - ESTRUTURAS EM OPERAÇÃO


Linha de Descarga de Rejeitos Linha de Descarga de Rejeitos

Zona 1 Zona 2 Zona 1 Zona 2


Zona 3 Zona 3
Baixa permeabilidade Alta permeab. Alta permeabilidade Permeabilidade
Baixa permeabilidade Baixa permeabilidade
Material maior Material menor Material Grosso Intermediária
Material Fino Material Fino
Teor de ferro Teor de Ferro

(SANTOS, 2004) (VICK, 1983)

REJEITO DE FLOTAÇÃO – EVOLUÇÃO NA RECUPERAÇÃO DE FERRO REJEITO REJEITO AREIA 70%


GRANULAR FLOTAÇÃO FINA MASSA
REJEITOS DE
ATÉ MEADOS ITABIRITO
2000 A 2009 APÓS 2009
DE 2000 POBRE REJEITO SILTE
LAMA 30%
>25% Fe 12% a 15% Fe 8% a 12% Fe FINO ARGILOSO MASSA

Pirete et al_Segregacao hidraulica nas barragens de rejeito de flotacao 79


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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Segregação Hidráulica

A segregação hidráulica ocorre através da


sedimentação dos sólidos ao longo da
trajetória do fluxo da disposição dos rejeitos.

A segregação influencia diretamente na


distribuição granulométrica do depósito,
variando ao longo do fluxo, através da
seleção das partículas.

A seleção das partículas está relacionada


principalmente pelo tamanho e densidade
dos grãos.

A variabilidade do depósito gerada pela


segregação influencia nos parâmetros de
resistência, deformabilidade e
permeabilidade.

Pirete et al_Segregacao hidraulica nas barragens de rejeito de flotacao 80


Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Segregação Hidráulica

Zona 1
Alta Zona 2 Zona 3
permeabilidade Permeabilidade Baixa
Material Grosso intermediaria permeabilidade
Material Fino

BARRAGEM CAMPO GRANDE

Amostras Usina

Amostras Praia

Pirete et al_Segregacao hidraulica nas barragens de rejeito de flotacao 81


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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Segregação Hidráulica

BARRAGEM CAMPO GRANDE 2013

100m

AMOSTRAS COLETADAS
NA PRAIA A PARTIR DE
100m DOS PONTOS DE
DISPOSIÇÃO

100m
100m

AMOSTRAS COLETADAS
100m
NA PRAIA ATÉ 100m
DOS PONTOS DE 100m
DISPOSIÇÃO

Pirete et al_Segregacao hidraulica nas barragens de rejeito de flotacao 82


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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição de Rejeito e Lama Espessada
O método de disposição da lama espessada consiste em lançar uma lama com alto teor de sólidos
em um reservatório, para reduzir a recirculação de água liberada e realizar a disposição setorizada
no reservatório para promover o ressecamento e redução de índice de vazios no reservatório.

83
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição de Rejeito e Lama Espessada

84
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição de Rejeito e Lama Espessada

85
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição de Rejeito e Lama Espessada

86
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta
Tailings
Tailings
Feed
Feed
Paste Thickener

Transfer
Transfer
Pump
Pump

Underflow
Underflow
Pump Stack
Pump

Região Semi-Árida Cava Subterrânea - Backfill

87
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta

88
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta

89
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Teste Experimental de
Disposição em Pasta

5 a 10°

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Teste Experimental de Disposição em Pasta

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta – Terrenos Semi Planos

Torres

Torre

Torre
Torre Torre

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Esquema de um Estrutura de Disposição de Rejeito/Lama Espessado

Fonte: Study of Tailings Management Technologies


Klohn Crippen Berger 2017
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Esquema de um Estrutura de Disposição de Rejeito/Lama Espessado

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta

96
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta
com ressecamento

98
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição de Rejeito Filtrado

99
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição de Rejeito Filtrado

100
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição de Rejeito Filtrado

101
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição de Rejeito Filtrado

102
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Resumo de Estruturas de Disposição de Rejeito no Mundo

Fonte: Study of Tailings Management Technologies


Klohn Crippen Berger 2017 103
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Resumo de Estruturas de Disposição de Rejeito no Mundo

Fonte: Study of Tailings Management Technologies Klohn Crippen Berger 2017 104
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Resumo de Estruturas de Disposição de Rejeito no Mundo

Fonte: Study of Tailings Management Technologies Klohn Crippen Berger 2017 105
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Resumo de Estruturas de Disposição de Rejeito no Mundo

Fonte: Study of Tailings Management Technologies Klohn Crippen Berger 2017 106
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Resumo de Estruturas de Disposição de Rejeito no Mundo

Fonte: Study of Tailings Management Technologies Klohn Crippen Berger 2017 107
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Plano de Disposição de Rejeito – Vida Útil e Necessidades de Novas Estruturas

Jusante

Yd : ???

Índices Físicos
Yd : Ps / V

Yd : Ps / (Vs + Vv)

Yd : Gs / ( 1 + e )

Rejeito Arenoso
Gs: 2,9t/m3
e: 0,75
Yd: 1,66t/m3

Lama
Gs: 3,9t/m3
e: 1,8
Yd: 1,4t/m3
Pesos e volumes em um elemento de solo não saturado

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Exercício 01: Avaliar o plano de disposição de Rejeito da Mina da Oferta 08, considerando a geração de rejeito
da Tabela 01 e as Capacidades das estruturas da Tabela 02. Informar a demanda de nova estrutura geotécnica
e quando serão as necessidades dos alteamentos da estrutura existente e da nova estrutura.

Tabela 01 – Geração de rejeitos da Mina da Oferta 08 de 2021 até 2040.

Geração de Rejeitos da Usina da PUC MINAS ( Massa Seca) – Até 2040

2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035

USINA PUC Lama (Mt) 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 5,0 5,0 5,0 5,0
MINAS Rejeito Flotação
(2021 a 2035) 8,61 8,61 8,61 8,61 8,61 12,0 12,0 12,0 12,0 12,0 12,0 20,0 20,0 20,0 20,0
(Mt)
Rejeito Total (Mt) 11,11 11,11 11,11 11,11 11,11 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 25,0 25,0 25,0 25,0

Geração de Rejeitos da Usina da PUC MINAS ( Volume Adensado) – Até 2040

2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035

USINA PUC Lama (Mm3) 1,79 1,79 1,79 1,79 1,79 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 3,59 3,59 3,59 3,59
MINAS Rejeito Flotação
(2021 a 2035) 5,20 5,20 5,20 5,20 5,20 7,24 7,24 7,24 7,24 7,24 7,24 12,07 12,07 12,07 12,07
(Mm3)
Rejeito Total (Mt) 6,99 6,99 6,99 6,99 6,99 9,40 9,40 9,40 9,40 9,40 9,40 15,66 15,66 15,66 15,66

Rejeito Rejeito Tabela 02 – Capacidades Estruturas de Disposição de Rejeitos Capacidade


Lama
Arenoso Total das Estruturas existentes Barragem Inicial 35,0
Densidade dos Sólidos licenciadas e estimativa
3,9 2,9 3,1 1° Alteamento 46,0
(Gs) t/m3 de nova estrutura para
Indice de Vazios 1,8 0,75 0,95 contenção de rejeitos. 2° Alteamento 58,0
Peso Esp. Seco t/m3 1,4 1,66 1,59 Nova Barragem 95,0
Total 234,0
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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Exercício 01: Informar os prazos das necessidades dos alteamentos da barragem existente e da nova
barragem.

Gráfico 01: Geração de rejeito da Mina da Oferta 08 com avaliação da previsão das necessidades dos alteamentos e nova barragem.

Jan/36

Jan/32

Jan/26

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Exercício 02: Avaliar o plano de disposição de Rejeito da Mina da Oferta 08, considerando a geração de rejeito
da tabela 01, com a proposta de não construir uma nova Barragem e sim uma Pilha de Rejeito Filtrado para os
rejeitos arenosos. A Lama continuará sendo destinada para Barragem existente e seus alteamentos já
licenciados. Informar a necessidade da capacidade da Pilha de Rejeito Filtrado e o planejamento do início de
operação das estruturas. Considerar o início de operação da Pilha de Rejeito Filtrado em Jan/29. Em seguida,
verificar em qual data seria necessário a Pilha entrar em operação para evitar o 2° alteamento da Barragem.

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Exercício 03: Avaliar o plano de disposição de Rejeito da Mina PUC Minas, considerando a geração de rejeito
da Tabela 03 e as Capacidades das estruturas da Tabela 04. Informar a capacidade da Nova Barragem e o
planejamento dos alteamentos da estrutura existente e da Nova Barragem.
Tabela 03 – Geração de rejeitos da Mina da PUC Minas de 2021 até 2040.

Geração de Rejeitos da Usina da PUC MINAS ( Massa Seca)

2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040

Lama (Mt) 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00
USINA PUC
MINAS
Rej. Flotação (Mt) 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00
(2021 a 2035)
Rejeito Total (Mt) 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00

Geração de Rejeitos da Usina da PUC MINAS ( Volume Adensado)

2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040

USINA PUC Lama (Mm3)


MINAS Rej Flotação
(2020 a 2035) (Mm3)
Rejeito Total (Mt)

Rejeito Rejeito Estruturas de Disposição de


Rejeitos Lama Capacidade
Arenoso Total Rejeitos
Tabela 02 – Capacidades
das Estruturas existentes Cava Exaurida 100,0
Densidade dos Sólidos
3,9 2,9 3,1 licenciadas e estimativa da
(Gs) t/m3 Dique Inicial da Cava 65,0
necessidade de nova
estrutura para contenção 1° Alteamento da Cava 60,0
Índice de Vazios 1,8 0,75 0,95 de rejeitos.
Nova Barragem
Peso Esp. Seco 1,4 1,66 1,59 Total

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Exercício 03: Informar a capacidade da Nova Barragem e o planejamento dos alteamentos da estrutura
existente e da Nova Barragem.

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Aula 4 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Exercício 04: Considerando as informações do exercício 03, foi solicitado como proposta, a não construção
do 1° alteamento da Cava e da Nova Barragem e sim o estudo de uma nova Pilha de Rejeito Filtrado para os
rejeitos arenosos. A Lama continuará sendo destinada para a Cava e para o Dique Inicial, já licenciados.
Informar a necessidade da capacidade da Pilha de Rejeito Filtrado e o planejamento do início de operação
das estruturas. Considerar o início de operação da Pilha de Rejeito Filtrado em Jan/29.

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