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Master Engenharia

em Geotecnia – On Line

Disciplina:
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de
Mineração

2022
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Apresentação
• CONTEÚDO AULA 3:

• Caracterização Tecnológica de Rejeitos;


• Espessamento e Transporte de Rejeitos Hidráulico;
• Segregação Hidráulica;
• Elementos de projeto básico para os métodos de alteamento de Barragens de Rejeitos;
• Casos reais onde foram aplicados essas metodologias
• Disposição de Rejeitos em Pasta
• Disposição de rejeitos Filtrados
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Estruturas de Disposição de Rejeito em Mineração

Estéril

Sedimentos
Minério ROM Pilha de Disposição de Estéril

Efluente

Barragem / Dique de contenção de Sedimentos


Produtos

Efluente

Barragem de Rejeito
Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Classificação Granulométrica: Segundo MEND (2017), as propriedades físicas dos rejeitos
influenciam na eficiência e a viabilidade técnica dos métodos de desaguamento. As propriedades físicas
podem variar de acordo com diferentes fatores, destacando-se as características do minério, a qualidade
do mesmo e as operações de processamento.
A Classificação granulométrica também influencia no conceito da estrutura de disposição de rejeito
(barragem ou Pilha de Rejeito).
Tabela de Classificação granulométrica proposta por MEND, 2007

Minério de Ferro:
Rejeitos de Flotação, Espiral,
Jigue e Separação Magnética.

Minério de Ferro (hematita):


Rejeito Total

Minério de Ferro:
Rejeito de Deslamagem (Lama)
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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Classificação de rejeito baseada na distribuição granulométrica (MEND, 2017), apresenta cada uma das
classes em um gráfico de distribuição granulométrica.
A distribuição granulométrica influencia no conceito da disposição de rejeito e no conceito da estrutura.

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Métodos de Disposição: O método mais comum e conhecido na Mineração é o chamado de


convencional, este método é realizado por meio da disposição hidráulica ou disposição em forma de
polpa em reservatórios de barragens;

Outros métodos alternativos ao método convencional são conhecidos como:

✓ Disposição Hidráulica de Rejeito Total;

✓ Disposição Hidráulica de Rejeito Arenoso (Aterro Hidráulico) Empilhamento drenado;

✓ Disposição de Lama espessada,

✓ Disposição em pasta;

✓ Disposição subaérea (rejeito espessado);

✓ Disposição de rejeitos filtrados (dry stacking);

✓ Disposição Compartilhada: Disposição de rejeito setorizado, como por exemplo, estéril e rejeito
filtrado posicionados em locais setorizados na construção da estrutura;

✓ Co-disposição de Rejeito: Mistura dos rejeitos filtrado e lama espessada ou rejeito filtrado e estéril,
sem setorização, ou seja, há intercalação dos materiais na mesma estrutura.

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Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

No contexto da Mineração do Minério de Ferro, a


disposição de rejeitos podem ser classificadas
pelo teor de sólidos e consistência, como:

✓ Rejeito em polpa (slurry): rejeito contendo baixo


teor de sólidos e que apresente baixa ou
nenhuma resistência ao transporte por gravidade
ou via bombeamento (20 a 45% de sólidos);

✓ Rejeito espessado (thickened tailings): rejeito


parcialmente desaguado e que apresenta
consistência semelhante a polpa, sendo possível
o transporte por bombeamento (45 a 60 sólidos);

✓ Rejeito em pasta (paste tailings): rejeito


espessado que apresenta consistência de pasta
e que não flui naturalmente e não drena grande
quantidade de água quando disposto no depósito
final (60 a 70%);

✓ Rejeito filtrado úmido (wet cake tailings):


rejeito com aspecto de uma massa saturada ou
quase-saturada não bombeável (70 a 80%);

✓ Rejeitos filtrados secos (dry cake tailings):


rejeito com aspecto de uma massa não-saturada
não bombeável, contendo grau de saturação
geralmente entre (80% e 88)%.

Alves, 2020 Adaptado, Golder 2015 7


Geotecnia Aplicada à Rejeitos de Mineração
Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Shear Yield Stress – Tensão Cisalhante de Pico dos Fluídos

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição, Sedimentação, Adensamento e Ressecamento

Fluxo Turbulento Fluxo Laminar

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Concentração de sólidos em massa x Resistencia de escoamento do fluído

REJEITO
TOTAL E
LAMA
ESPESSADA

PASTA FILTRAGEM

REJEITO EM
POLPA

±45% ±60% ±70%

Relação a concentração e resistência (GOMES, 2008 apud GOMES, 2009)

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Escolha do Método de Disposição de Rejeitos

A definição do método de disposição de rejeitos a ser adotado depende fundamentalmente


do processo industrial no qual são gerados, uma vez que podem interferir em características
como:
✓ Processo Industrial – Rejeitos provenientes de espesssamento, ciclonagem, rejeito de Sep.
magnética, flotação, filtragem e etc;

✓ Taxa de geração de rejeito anual;

✓ Tipo do rejeito: características granulométricas e mineralógicas;

✓ Classificação dos resíduos (classe l e ll), sendo, classe l (Perigosos) e Classe ll (Não perigosos,
divididos em classe llA – Não inertes e classe llB – Inertes).

✓ Tipo de estrutura de disposição de rejeito (EDR) e método construtivo da estrutura;

✓ Morfologia da área de disposição e climatologia da região;

✓ Tipo de transporte e DMT entre a usina e a estrutura de disposição de rejeito;

✓ Disponibilidade de água;

✓ Legislação aplicável.

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Transporte de Rejeitos em Forma de Polpa

✓ Na forma de polpa abaixo de 45% sólidos, o transporte pode ocorrer por gravidade, utilizando
canais, ou por meio de tubulações empregando ou não bombeamento em função das perdas de
carga que deverão ocorrer desde o ponto de geração até o de lançamento dos rejeitos;
✓ Usualmente o sistema de tubulação é dimensionado com base na velocidade mínima de fluxo
necessária para evitar que as partículas no estado sólido do rejeito se sedimentem e obstruam
a tubulação (V≈1,5 – 3 m/s usual);
✓ Atualmente se utilizam tubulações de polietileno de alta densidade (HDPE);
✓ A polpa de rejeitos é usualmente abrasiva e de baixa tensão de cisalhamento;
✓ A disposição dos resíduos em uma praia de rejeitos pode ser efetuada em um ou em vários
pontos de descarga (espigotamento);

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Disposição hidráulica ou em forma de Polpa

Lançamento dos Rejeitos – abaixo do NA (submerso):


✓ Mais comum com rejeitos sulfetados, que não podem ficar expostos ao ar, para evitar a
oxidação e formação de meio ácido;
✓ Depósitos ficam cobertos de manta líquida (manta de água).
Lançamento dos Rejeitos – acima do NA (emerso):
✓ Lançamento de polpa – requer relocação da tubulação de descarga periodicamente p/
formação de deltas sobrepostos;
✓ Espigotamento – Canhões espaçados 15-45 m, com válvulas individuais ou não;
✓ Spray bars – Distribuição do fluxo concentrado do espigote em forma de um chuveiro;
✓ Ciclonagem – promove uma segregação das partículas dos rejeitos, quando as partículas tem a
mesma densidade dos grãos.

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição hidráulica ou
em forma de Polpa

Disposição Hidráulica dos Rejeitos: a) Hidrociclone, b) Spray bars e c) Espigotes (Mendes, 2007).

a) Rejeito Ciclonado. b) Disposição por Spray Bars. c) Disposição por Espigotes (Espigotamento).

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição hidráulica ou em forma de Polpa - Submerso


Disposição sub-aquática em mares, lagos ou reservatórios específicos são específicas em
regiões de elevadas precipitações ou em casos de resíduos de minérios sulfetados,
prevenindo a geração de drenagem ácida.

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Segregação Hidráulica

A segregação hidráulica ocorre através da


sedimentação dos sólidos ao longo da
trajetória do fluxo da disposição dos rejeitos.

A segregação influencia diretamente na


distribuição granulométrica do depósito,
variando ao longo do fluxo, através da
seleção das partículas.

A seleção das partículas está relacionada


principalmente pelo tamanho e densidade
dos grãos.

A variabilidade do depósito gerada pela


segregação influencia nos parâmetros de
resistência, deformabilidade e
permeabilidade.

Pirete et al_Segregacao hidraulica nas barragens de rejeito de flotacao 16


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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Segregação Hidráulica

Zona 1
Alta Zona 2 Zona 3
permeabilidade Permeabilidade Baixa
Material Grosso intermediaria permeabilidade
Material Fino

BARRAGEM CAMPO GRANDE

Amostras Usina

Amostras Praia

Pirete et al_Segregacao hidraulica nas barragens de rejeito de flotacao 17


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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Segregação Hidráulica

BARRAGEM CAMPO GRANDE 2013

100m

AMOSTRAS COLETADAS
NA PRAIA A PARTIR DE
100m DOS PONTOS DE
DISPOSIÇÃO

100m
100m

AMOSTRAS COLETADAS
100m
NA PRAIA ATÉ 100m
DOS PONTOS DE 100m
DISPOSIÇÃO

Pirete et al_Segregacao hidraulica nas barragens de rejeito de flotacao 18


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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Segregação Hidráulica

TEOR DE FERRO NO REJEITO DO MINÉRIO RICO TEOR DE FERRO NO REJEITO DO MINÉRIO POBRE

Fe >45% - AVALIADA EM 2000 Fe >45% - AVALIADA EM 2007 Fe <15% - ESTRUTURAS EM OPERAÇÃO


Linha de Descarga de Rejeitos Linha de Descarga de Rejeitos

Zona 1 Zona 2 Zona 1 Zona 2


Zona 3 Zona 3
Baixa permeabilidade Alta permeab. Alta permeabilidade Permeabilidade
Baixa permeabilidade Baixa permeabilidade
Material maior Material menor Material Grosso Intermediária
Material Fino Material Fino
Teor de ferro Teor de Ferro

(SANTOS, 2004) (VICK, 1983)

REJEITO DE FLOTAÇÃO – EVOLUÇÃO NA RECUPERAÇÃO DE FERRO REJEITO REJEITO AREIA 70%


GRANULAR FLOTAÇÃO FINA MASSA
REJEITOS DE
ATÉ MEADOS ITABIRITO
2000 A 2009 APÓS 2009
DE 2000 POBRE REJEITO SILTE
LAMA 30%
>25% Fe 12% a 15% Fe 8% a 12% Fe FINO ARGILOSO MASSA

Pirete et al_Segregacao hidraulica nas barragens de rejeito de flotacao 19


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Aula 3 – Métodos Construtivos

Métodos Construtivas

O método convencional: é concebido para contenção de rejeitos, sedimentos e água. Geralmente os


rejeitos dispostos nestas barragens são finos (lamas e rejeito total), também são utilizadas para
regularização de uma vazão média de longo termo, para clarificação e recirculação de água para usina.
Tal estrutura difere ligeiramente das barragens convencionais de acumulação de água.

Os principais modelos, técnicas de projeto e construção são idênticas, a principal diferença é que a
barragem para contenção de rejeitos possui um talude de montante mais inclinado, por não haver a
necessidade de suportar a ocorrência de rebaixamento rápido do nível do reservatório, provável em uma
barragem de acumulação de água.

MÉTODO Núcleo Impermeável


MÉTODO Rip-Rap
CONVENCIONAL Rip-Rap Filtro Solo compactado
CONVENCIONAL
Filtro

Tapete

Fundação Fundação

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Aula 3 – Métodos Construtivos

Método convencional – Rejeitos (Fino ou Total)

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Aula 3 – Métodos Construtivos

Método convencional – Captação de Água

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Aula 3 – Métodos Construtivos

Principais Técnicas Construtivas de Barragens de Mineração

Montante

Linha de
Centro

Jusante

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Aula 3 – Métodos Construtivos

Principais Técnicas Construtivas de Barragens de Mineração

Jusante

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Aula 3 – Métodos Construtivos

Principais Técnicas Construtivas de Barragens de Mineração

Linha de
Centro

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Aula 3 – Métodos Construtivos

Principais Técnicas Construtivas de Barragens de Mineração

Montante

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método de Jusante

O método convencional: consiste no alteamento para jusante a partir do dique inicial, onde os maciços
de alteamento são construídos com material de empréstimo ou com o próprio rejeito.

Eixo da Barragem

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método de Jusante

Alteamento
de Jusante

Etapa em construção

Rejeito

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro

Método Linha de Centro: método em que os alteamentos se dão de tal forma que o eixo da
barragem se mantém alinhado com o eixo do dique de partida, em razão da disposição do
material construtivo parte a jusante e parte a montante em relação à crista da etapa anterior.
Eixo da Barragem

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro
Eixo
SEÇÃO TÍPICA

REJEITO
REJEITO LASTRO

MACIÇO EXISTENTE

DIQUE
INICIAL SINTER

FUNDAÇÃO

SEÇÃO
TÍPICA

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado

MÉTODO DE LINHA DE CENTRO – REJEITO CICLONADO

PRAIA DE Over Under


Água livre REJEITOS

Eixo

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado – Google Earth 2020

Domínio ll
(Siltosos)
Domínio l
(Arenosos)

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método por Linha de Centro – Rejeito Ciclonado – Google Earth 2020

Domínio ll
(Finos)

Domínio l
(Arenosos)

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método de Montante

Método de Montante: a metodologia construtiva de barragens onde os maciços de alteamento, se


apoiam sobre o próprio rejeito ou sedimento previamente lançado e depositado, estando também
enquadrados nessa categoria os maciços formados sobre rejeitos de reservatórios já implantados.

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método de Montante

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método de Montante – Google Earth 2020

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método de Montante – Google Earth 2020

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Método de Montante – Google Earth 2020

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado

Empilhamento Drenado: estrutura construída hidráulica ou mecanicamente com rejeitos, que se


configura como um maciço permeável, dotado de sistema de drenagem de fundo, com formação de
espelho de água reduzido podendo ser implantada em fundo de vale, encosta ou outra área.
O método de empilhamento drenado destaca-se como um detalhamento na engenharia dos rejeitos,
quanto às características granulométricas e permeabilidade adequadas e controladas durante toda a sua
vida útil, para que a livre drenagem ocorra, permitindo que a estrutura esteja em condições não
saturadas.

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Google Earth 2020

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Imagens Aéreas

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Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Imagens Aéreas

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Imagens Aéreas

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Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Empilhamento Drenado – Etapas Construtivas – Google Earth

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Bacias de Contenção ou Ponds

Pond: estrutura construída em locais planos, onde a topografia não permite a construção de barragens
em vale, ou quando se pretende revestir (impermeabilizar) o reservatório devido às características
químicas dos rejeitos (resíduos classificados como perigosos).
Isto porque é mais fácil revestir internamente os “ponds” com geomembrana ou mesmo solos de baixa
permeabilidade do que os reservatórios de barragens em talvegues íngremes.

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Bacias de Contenção ou Ponds

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Aula 3 – Métodos Construtivos
Bacias de Contenção ou Ponds – Objetivo Disposição Subaérea

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos
Disposição de Rejeito e Lama Espessada
O método de disposição da lama espessada consiste em lançar uma lama com alto teor de sólidos
em um reservatório, para reduzir a recirculação de água liberada e realizar a disposição setorizada
no reservatório para promover o ressecamento e redução de índice de vazios no reservatório.

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Disposição de Rejeito e Lama Espessada

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Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Emerso - Manejo

Lago
Norte B2

Fluxo dos
Rejeitos
Lago
Norte B1

Lago
Norte A2

Lago
Norte A1
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Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Emerso

Manejo de Disposição de
Rejeito em Polpa

Fluxo dos
Rejeitos

Lago
Norte A2

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Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Emerso - Manejo

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Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Rejeito Total

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Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Lama

LAMA

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Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Rejeito Arenoso

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Disposição hidráulica ou em forma de Polpa – Rejeito Total em Cava

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Disposição de Rejeito e Lama Espessada

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Disposição de Rejeito e Lama Espessada

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Disposição em Pasta
Tailings
Tailings
Feed
Feed
Paste Thickener

Transfer
Transfer
Pump
Pump

Underflow
Underflow
Pump Stack
Pump

Região Semi-Árida Cava Subterrânea - Backfill

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Disposição em Pasta

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta

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Disposição em Pasta

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Teste Experimental de
Disposição em Pasta

5 a 10°

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Teste Experimental de Disposição em Pasta

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta – Terrenos Semi Planos

Torres

Torre

Torre
Torre Torre

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Esquema de um Estrutura de Disposição de Rejeito/Lama Espessado

Fonte: Study of Tailings Management Technologies


Klohn Crippen Berger 2017
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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Esquema de um Estrutura de Disposição de Rejeito/Lama Espessado

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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta

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Disposição em Pasta
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Aula 3 – Métodos de Disposição de Rejeitos

Disposição em Pasta
com ressecamento

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Disposição de Rejeito Filtrado

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Disposição de Rejeito Filtrado

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Disposição de Rejeito Filtrado

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Disposição de Rejeito Filtrado

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