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BARRAGEM DO TORTO
RESTRITO
S1000-3
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME H - CANCELADO
COMPRADO
BARRAGEM DO TORTO
RESTRITO
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ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO 3
2. OBJETIVO 3
3. INVESTIGAÇÕES DE CAMPO 3
3.1 POÇOS DE COLETA DE AMOSTRAS DEFORMADAS NO REJEITO EMERSO 5
4. INVESTIGAÇÕES DE LABORATÓRIO 9
CLASSIFICAÇÃO
BARRAGEM DO TORTO
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1. APRESENTAÇÃO
2. OBJETIVO
3. INVESTIGAÇÕES DE CAMPO
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Foram programadas para esta campanha a abertura de 17 poços de coleta (PC) com
coleta de amostras deformadas no primeiro e segundo metro do rejeito emerso do
reservatório da barragem de Laranjeiras, conforme limites apresentados pelo documento
de n° Curvas_Nivel_1m_B_Laranjeiras_26-03-2018.dxf.
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NOTAS:¹ Os pontos para execução dos poços de coleta delimitam uma potencial área de empréstimo no
rejeito emerso da Barragem de Laranjeiras - área indicada pela Vale como potencial área de
exploração (operacionalmente); Os poços de coleta de amostra deverão ser executados conforme
dispostos no desenho de n° 1860AA-X-69944 de forma a possibilitar caracterizar a área indicada
como potencial de exploração pela Vale (operacionalmente).
2 A profundidade para cada poço de coleta está limitada em aproximadamente 2,00 m, limite definido
kg para cada horizonte (tipo de rejeito, caso os poços executados indiquem para a possibilidade de
segregação);
5 Cabe à FISCALIZAÇÃO a autonomia para eventuais mudanças.
Os poços de coleta programados por esta campanha têm a finalidade de possibilitar coletar
amostras deformadas no rejeito emerso lançado no reservatório da barragem de
Laranjeiras para a execução dos ensaios geotécnicos em laboratório.
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A localização dos poços de coleta está indicada na Tabela 3.1 desta especificação.
Todo o rejeito retirado do poço deverá ser depositado ao seu redor, em ordem sequencial,
de maneira a formar um anel, fora da área escavada, onde a distribuição vertical dos
materiais atravessados fique reproduzida sem escala.
O controle da profundidade do poço será feito por meio da avaliação visual do operador da
escavadeira tendo como referência o braço mecânico em relação a superfície do rejeito.
Assim que atingido o nível freático, a sua profundidade estimada deverá ser anotada.
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Não havendo interesse na manutenção do poço aberto, após a conclusão dos serviços e
registro fotográfico do processo de escavação e coleta de amostras, assim como
identificação do local de coleta de amostra, este deverá ser totalmente preenchido com
rejeito das proximidades.
- número do poço;
- profundidade atingida;
- cota da boca.
Amostragem
- Amostras deformadas
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c) As amostras serão identificadas por duas etiquetas, uma externa e outra interna ao
recipiente de amostragem, contendo:
- nome da obra;
- nome do local;
- número do poço;
- data da coleta.
As amostras deverão ser colocadas sem demora em dois recipientes: um, de tampa
hermética parafinada ou selada com fita colante, com aproximadamente 100 g de material
para determinação da umidade natural e outro de lona ou plástico com amarrilho com cerca
de 60 kg para ensaios de caracterização.
Os resultados da abertura de cada poço deverão ser apresentados em duas vias onde
conste, no mínimo:
- nome da obra;
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- forma e dimensões;
- cota da boca;
- data da execução;
- motivo da paralisação;
4. INVESTIGAÇÕES DE LABORATÓRIO
A campanha de coleta de amostras por meio dos poços de coleta fornecerá amostras para
a realização de ensaios laboratoriais. Abaixo são apresentadas as diretrizes para a
realização desses trabalhos.
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compactados com grau de compactação mínimo (GC) de 98% do Proctor Normal, e desvio de
umidade máximo de 0,5% em relação ao teor de umidade ótimo. As tensões confinantes devem ser
respectivamente de 50 kPa, 100 kPa, 200 kPa e 400 kPa. O ensaio será do tipo CIUsat sendo
consideradas as amostras saturadas quando indicarem parâmetro B superior a 0,95.
Os triaxiais nas amostras compactadas serão do tipo CIU (consolidado isotropicamente, não drenado,
com medida de pressão neutra, saturado) e CID (consolidado isotropicamente, denado, saturado)
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A obtenção dos parâmetros de Mohr (ângulo de atrito interno e coesão aparente) deverá
respeitar uma correlação aceitável (R>95%) ao se realizar a regressão linear para a
obtenção destes. Caso esta correlação não seja atendida devido aos baixos coeficientes de
correlação (R) entre a tensão confinante e a resistência dos corpos de prova para o litotipo
ensaiado, estará evidenciado que o aumento da tensão confinante pouco altera o valor da
resistência final (S1).
• Laboratorista responsável;
• Identificação das amostras (coordenadas UTM, DATUM considerado e
profundidade de coleta);
• Descrição dos tipos de ensaios realizados;
• Relato sucinto sobre a preparação das amostras;
• Procedimentos, normas e metodologias empregadas;
• Folhas de leitura individual de cada corpo de prova ensaiado;
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Rejeito Emerso 1 01 01
Rejeito Emerso 2 01 01
Rejeito Emerso 3 01 01
NOTA: ¹ Neste tipo de ensaio a amostra não deverá ser inundada em nenhuma etapa de carregamento,
sendo todo o ensaio realizado com a umidade natural da amostra;
2O ensaio iniciará com o corpo de prova na umidade natural devendo ser inundado após a aplicação
Quando não for feita a inundação do corpo de prova, a célula de adensamento deverá ser
protegida contra perdas de umidade por evaporação através de seu envolvimento com
plástico, borracha aderente ou algodão levemente umedecido. O descarregamento deverá
ocorrer em, no mínimo, três estágios.
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Após a conclusão dos ensaios o laboratório deverá enviar o relatório técnico contendo as
seguintes informações:
A Tabela 4.4 apresenta um quadro resumo com todos os ensaios de laboratório a serem
realizados nos rejeitos emerso coletados no reservatório da Barragem de Laranjeiras.
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Tabela 4.4 – Quadro Resumo dos Ensaios de Laboratório – Rejeito Emerso – Barragem Laranjeiras.
DENS. PERMEAB
UMID. GRANUL. INDICE VAZIOS TRIAXIAL OEDO
REAL DOS LL LP COMPACT² AMOSTRAS
NAT. CONJUNTA¹ MÁX E MIN COMPACT MÉTRICO5
GRÃOS COMPACTADAS³
8 CIUSat (32 CPs)
ÁREA EMP-H 17 17 17 17 17 17 17 17 4 CIDsat (16 CPs)
6
NOTA: ¹Ensaio Granulometria Conjunta: Peneiramento e Sedimentação;
²Compactação Proctor Normal sem reuso de material;
³Ensaio de Permeabilidade em amostra compactada a 98% Proctor Normal e umidade ótima;
4Ensaios Triaxiais em amostras compactada a 98% Proctor Normal e umidade ótima com tensões confinantes de 50 kPa, 100 kPa, 200 kPa e 400
kPa, saturadas (CIUsat consolidado isotropicamente e não drenado com medições de pressão neutra; CID sat consolidado isotropicamente e drenado);
6 Ensaio com e sem inundação.
* Alerta-se, desde já, que as quantidades de ensaios indicadas por esta campanha foram vislumbradas considerando a predominância do mesmo
perfil estratigráfico (granulometria) para cada trado programado. Todavia, caso esta condição não seja observada em campo, as quantidades de
ensaios poderão ter que vir a ser alteradas. Destaca-se, ainda, caso a condição de exploração do material em campo não esteja condicionada a
regiões distintas do reservatório, que uma campanha de ensaios adicionais em materiais denominados “mistura” deverá ser programada. Esta
campanha buscará viabilizar as questões operacionais de utilização do material na execução da obra.