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CLASSIFICAÇÃO

BARRAGEM DO TORTO
RESTRITO
S1000-3

PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA


BARRAGEM DO TORTO ET-1860AA-X-69884 1/15
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS Nº (CONTRATADA) REV.
REJEITO EMERSO BARRAGEM DE LARANJEIRAS
GSTVAG0007-02-1-GT-ETC-0003 B

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME H - CANCELADO
COMPRADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data


SV AS
A B Para aprovação LV NA 29/03/18
CA CS
Substituição forma de coleta de amostras SV AS
B B LV NA 17/04/18
e pontos de coleta CA CS
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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1. APRESENTAÇÃO 3
2. OBJETIVO 3
3. INVESTIGAÇÕES DE CAMPO 3
3.1 POÇOS DE COLETA DE AMOSTRAS DEFORMADAS NO REJEITO EMERSO 5
4. INVESTIGAÇÕES DE LABORATÓRIO 9
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1. APRESENTAÇÃO

Em atendimento à demanda de projeto especificada pela Vale S/A, a GEOESTÁVEL


apresenta o programa referente às investigações geológico-geotécnicas de campo e
laboratório a serem realizadas na área do rejeito emerso do reservatório da barragem de
Laranjeiras. Os estudos referentes à barragem fazem parte da “Consolidação da
Engenharia Geotécnica, Hidrologia e Hidráulica e Estrutural do Projeto Detalhado da
Barragem do Torto”.

2. OBJETIVO

O objetivo desta programação é estabelecer os requisitos técnicos a serem respeitados


durante o desenvolvimento do programa de investigação e caracterização geológico-
geotécnica do rejeito total depositado no reservatório da barragem de Laranjeiras de forma
a se estudar a sua possível utilização para construção de trechos específicos do maciço da
barragem do Torto. Esta programação, além de definir a campanha prospectiva para a
caracterização do rejeito total emerso depositado no reservatório da barragem de
Laranjeiras, indicará ainda os possíveis quantitativos de ensaios necessários para a
caracterização deste material.

Desta forma, este programa é composto pelas seguintes campanhas:

Campanha para as investigações de campo – abertura de poços de coleta (PC);

Campanhas para as investigações laboratoriais – ensaios de caracterização,


permeabilidade, resistência e deformação.

3. INVESTIGAÇÕES DE CAMPO

A partir de etapas anteriores do trabalho e inspeções de campo, a GEOESTÁVEL elaborou


um programa de investigações geológico-geotécnicas para obtenção de dados necessários
para o desenvolvimento do projeto de maneira adequada. Esta fase será necessária para a
caracterização do rejeito total depositado na barragem de Laranjeiras de forma a avaliar a
possibilidade de sua utilização como material de empréstimo para a construção de parte do
maciço da barragem do Torto.
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O desenho n° 1860AA-X-69944 apresenta os pontos especificados para a coleta de


amostras deformada no rejeito emerso do reservatório da barragem de Laranjeiras por
meio da abertura de poços de coleta com escavadeira hidráulica sobre esteira e balsa
(anfíbia). Estas amostras serão coletadas no primeiro e segundo metro de cada poço, dada
a limitação de escavação no material e avanço em maiores profundidades.

Foram programadas para esta campanha a abertura de 17 poços de coleta (PC) com
coleta de amostras deformadas no primeiro e segundo metro do rejeito emerso do
reservatório da barragem de Laranjeiras, conforme limites apresentados pelo documento
de n° Curvas_Nivel_1m_B_Laranjeiras_26-03-2018.dxf.

Os poços de coleta programados no rejeito emerso da barragem de Laranjeiras serão


executados em etapa única e com profundidade estimada de 2 m, sendo que deverão ser
coletadas amostras no representativas do primeiro e segundo metro de cada poço de
coleta para ensaios laboratoriais (no mínimo 60 kg de amostra para o horizonte do primeiro
metro e 60 kg de amostra para o horizonte do segundo metro).
Tabela 3.1 – Locação dos Poços de Coleta do Rejeito Emerso da Barragem de Laranjeiras.
COORDENADAS
(SAD69)
POÇOS COLETA PROPOSTOS (ID) ÁREA
LESTE NORTE

PC-01 664.884 7.802.444


PC-02 665.301 7.802.480
PC-03 664.924 7.802.637
PC-04 665.248 7.802.652
PC-05 664.992 7.802.806
PC-06 665.171 7.802.803
PC-07 665.162 7.803.011
PC-08 665.588 7.802.787
PC-09 665.751 7.802.919 Área de Empréstimo H
PC-10 665.537 7.802.989
PC-11 665.338 7.803.118
PC-12 665.568 7.803.182
PC-13 665.163 7.803.260
PC-14 665.390 7.803.341
PC-15 665.212 7.803.487
PC-16 665.576 7.803.488
PC-17 665.389 7.803.659
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NOTAS:¹ Os pontos para execução dos poços de coleta delimitam uma potencial área de empréstimo no
rejeito emerso da Barragem de Laranjeiras - área indicada pela Vale como potencial área de
exploração (operacionalmente); Os poços de coleta de amostra deverão ser executados conforme
dispostos no desenho de n° 1860AA-X-69944 de forma a possibilitar caracterizar a área indicada
como potencial de exploração pela Vale (operacionalmente).
2 A profundidade para cada poço de coleta está limitada em aproximadamente 2,00 m, limite definido

em campo na visita técnica a área e registrado no documento de n° AR-1000AA-G-70125; ou outra


condição solicitada pela FISCALIZAÇÃO;
3 Os rejeitos coletados nos poços de coleta deverão ser classificados por análise tátil visual (areia,

silte e/ou argila) inclusive com indicação de coloração;


4 Deverão ser coletadas amostras no primeiro e segundo metro de cada poço, totalizando cerca de 60

kg para cada horizonte (tipo de rejeito, caso os poços executados indiquem para a possibilidade de
segregação);
5 Cabe à FISCALIZAÇÃO a autonomia para eventuais mudanças.

As locações apresentadas na tabela acima, assim como a campanha de poços de coleta


propostos, como será especificado a seguir, estão apresentados no desenho de n°
1860AA-X-69944.

As seguintes normas e diretrizes deverão ser atendidas na realização dos serviços:

• NBR 7250:1982 – Identificação e Descrição de Amostras de Solos obtidas em


sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos – ABNT;

3.1 POÇOS DE COLETA DE AMOSTRAS DEFORMADAS NO REJEITO EMERSO

Os poços de coleta programados por esta campanha têm a finalidade de possibilitar coletar
amostras deformadas no rejeito emerso lançado no reservatório da barragem de
Laranjeiras para a execução dos ensaios geotécnicos em laboratório.

Conforme programação definida, estes poços de coleta estão localizados no interior do


reservatório da barragem de Laranjeiras (rejeito emerso) na região definida pela Vale como
região potencialmente explorável (operacionalmente). Os poços deverão ser escavados
conforme condições operacionais dos equipamentos utilizados para este fim, devendo ser
respeitada a condição de coleta de amostra no 1º e 2º metro. A equipe responsável por
realizar a coleta poderá, a critério da FISCALIZAÇÃO, modificar a forma de coleta desde
que não ocasione em perdas na qualidade da coleta das amostras especificadas (1º Metro
e 2º Metro).
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A localização dos poços de coleta está indicada na Tabela 3.1 desta especificação.

A CONTRATADA deverá fornecer equipamento para abertura de poços de coleta em


rejeitos emersos cuja condição de capacidade de suporte pode ser reduzida, necessitando
a utilização de equipamentos com características de operacionalidade dentro e fora de
região com nível d’água (equipamentos anfíbios).

Ocorrendo a eventual necessidade de se alterar os pontos dos poços de coleta, a


FISCALIZAÇÃO deverá aprovar tal situação de modo a coletar materiais de real interesse.

Em cada poço de inspeção, nas profundidades de 1,00 m e 2,00 m serão coletadas


amostras deformadas:

• Amostra deformada: extraída pela raspagem ou escavação, implicando na


destruição da estrutura e na alteração as condições de compacidade ou
consistência naturais.

A CONTRATADA deverá fornecer equipamentos e ferramentas para execução de poços de


coleta em rejeitos consolidados e inconsolidados.

Caberá única e exclusivamente à CONTRATADA a responsabilidade de verificar a


estabilidade das regiões de abertura dos poços de coleta, interrompendo os trabalhos de
escavações tão logo seja verificado indícios de comportamentos que não os esperados e
que possa colocar em risco a integridade dos trabalhadores.

A FISCALIZAÇÃO opinará sobre a necessidade de dar continuidade ao poço de coleta no


caso de insegurança para o trabalho.

Todo o rejeito retirado do poço deverá ser depositado ao seu redor, em ordem sequencial,
de maneira a formar um anel, fora da área escavada, onde a distribuição vertical dos
materiais atravessados fique reproduzida sem escala.

O controle da profundidade do poço será feito por meio da avaliação visual do operador da
escavadeira tendo como referência o braço mecânico em relação a superfície do rejeito.

Assim que atingido o nível freático, a sua profundidade estimada deverá ser anotada.

O poço será considerado concluído nos seguintes casos:


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- quando atingir a profundidade prevista pela programação dos


trabalhos;

- quando houver insegurança para a continuidade dos trabalhos;

- quando ocorrer infiltração acentuada de água que torne pouco


produtiva a escavação;

- quando ocorrer, no fundo do poço, material não escavável por


processos naturais.

Não havendo interesse na manutenção do poço aberto, após a conclusão dos serviços e
registro fotográfico do processo de escavação e coleta de amostras, assim como
identificação do local de coleta de amostra, este deverá ser totalmente preenchido com
rejeito das proximidades.

Para efeito de identificação, no local do poço deverá ser coletado um ponto de


georeferenciamento (com indicação em foto) sendo necessário elaborar um relatório de
coleta contendo no mínimo as seguintes informações:

- número do poço;

- coordenadas UTM e DATUM;

- profundidade atingida;

- cota da boca.

Amostragem

- Amostras deformadas

a) Amostras deformadas são aquelas extraídas com o auxilio da concha da


retroescavadeira ou raspagem das paredes laterais, o que implica na destruição da
estrutura e na alteração das condições de compacidade ou consistência naturais de
deposição destas;
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b) As amostras deformadas serão coletadas nas profundidades indicadas: 1º metro e


2º metro;

c) As amostras serão identificadas por duas etiquetas, uma externa e outra interna ao
recipiente de amostragem, contendo:

- nome da obra;

- nome do local;

- coordenadas UTM e DATUM;

- número do poço;

- intervalo de profundidade da amostra;

- data da coleta.

d) As anotações deverão ser feitas com canetas esferográficas ou tinta indelével, em


papel cartão, devendo as etiquetas ficarem protegidas de avarias no manuseio das
amostras;

e) As amostras serão coletadas do material retirado do poço à medida que a


escavação avance.

As amostras deverão ser colocadas sem demora em dois recipientes: um, de tampa
hermética parafinada ou selada com fita colante, com aproximadamente 100 g de material
para determinação da umidade natural e outro de lona ou plástico com amarrilho com cerca
de 60 kg para ensaios de caracterização.

As amostras deverão permanecer guardadas à sombra em local ventilado, até o final da


jornada diária, quando serão transportadas para o local indicado pela FISCALIZAÇÃO.

Apresentação dos resultados

Os resultados da abertura de cada poço deverão ser apresentados em duas vias onde
conste, no mínimo:

- nome da obra;
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- identificação e localização do poço (coordenadas UTM e


DATUM);

- forma e dimensões;

- cota da boca;

- data da execução;

- tipo e profundidade das amostras coletadas;

- medidas de nível d'água com data, hora e profundidade do poço


na ocasião da medida. No caso de não ser atingido o nível
d'água, deve-se anotar as palavras “poço seco”;

- motivo da paralisação;

- classificação geotécnica visual dos materiais atravessados, suas


estruturas, etc., feitas por geólogo ou engenheiro geotécnico
cujo nome e assinatura deverão constar no perfil;

- relatório fotográfico dos trabalhos, inclusive do perfil


estratigráfico do poço.

4. INVESTIGAÇÕES DE LABORATÓRIO

A campanha de coleta de amostras por meio dos poços de coleta fornecerá amostras para
a realização de ensaios laboratoriais. Abaixo são apresentadas as diretrizes para a
realização desses trabalhos.

• Ensaios de Caracterização Completa

Os ensaios de caracterização completa deverão ser realizados em amostras deformadas


obedecendo às metodologias contempladas nas normas técnicas da ABNT, a seguir
discriminadas:

Amostras de solo – Preparação para ensaios NBR – 6457:1986


Massa específica real dos grãos NBR – 6508:1984
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Limite de Liquidez NBR – 6459:1984


Limite de Plasticidade NBR – 7180:1984
Granulometria por peneiramento e sedimentação NBR – 7181:1984
Solo Ensaio de Compactação NBR – 7182:1986
Solo – Determinação do Índice de Vazios Máximo NBR – 12004:1190

A Tabela 4.1 apresenta os quantitativos de ensaios por tipo de material e as respectivas


amostras a serem utilizadas.
Tabela 4.1 – Quantidades de Ensaios de Caracterização.
CARACTERIZAÇÃO COMPLETA (Unid.)
AMOSTRA¹ Densidade
Umidade Granulometria Índice de Vazios
Real dos LL LP Compactação²
Natural Conjunta Máximo e Mínimo³
Grãos
Área de
17 17 17 17 17 17 17
Emp. H
NOTA: ¹Para a realização dos ensaios de caracterização completa deverão ser coletadas amostras
deformadas de aproximadamente 60 kg por horizonte de rejeito encontrado.
²O ensaio de compactação deverá ser realizado com energia correspondente ao Proctor Normal, sem
reuso de material;
³ Sendo o índice de vazios mínimo obtido por este ensaio superior ao obtido na densidade máxima do
ensaio de compactação do Proctor Normal (PN), a amostra deverá ser compactada a CG=98% e w ot
para, posteriormente, executar o ensaios de granulometria conjunta e avaliar se houve ou não quebra
de grãos pela aplicação da energia no ensaio de PN.

Os resultados dos referidos ensaios de caracterização deverão ser apresentados através


das curvas de distribuição granulométrica, curvas de compactação e quadros resumos de
resultados, além das fichas de ensaios. Todos arquivos deverão ser fornecidos em versões
editáveis e extensão PDF.

Além dos ensaios de caracterização completa, anteriormente descritos, deverão ser


realizados ainda ensaios de resistência, permeabilidade e adensamento em amostras
compactadas com GC=98% PN nos rejeitos emersos coletados no reservatório da
barragem de Laranjeiras. Estes ensaios deverão obedecer às metodologias contempladas
nas normas técnicas da ABNT, a seguir discriminadas:

Coeficiente de Permeabilidade – Solos Argilosos NBR 14545:2000


Coeficiente de Permeabilidade – Solos Arenosos NBR 13929:1995
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Compressão Triaxial CIUsat ASTMD 4767:2002


Compressão Triaxial CIDsat ASTMD 3080:2003
Ensaio de adensamento unidimensional NBR – 12.007:1990

A Tabela 4.2 apresenta os quantitativos de ensaios para o rejeito emerso da barragem


Laranjeiras de forma a estudar a sua possível utilização como material de construção do
maciço da barragem do Torto.
Tabela 4.2 – Quantidades Ensaios Permeabilidade, Resistência (Triaxial) e Adensamento.
QUANTIDADE DE ENSAIOS (Unid.)
AMOSTRA¹ Permeabilidade na Triaxial na Amostra Adensamento da Amostra
Amostra Compactada³ Compactada
Compactada²
8 CIU (32 CP)
Área de Emp. H 8 6
4 CID (16CP)
NOTA: ¹As quantidades são referente aos números de ensaios, independentemente da quantidade
necessária de corpos de prova para cada ensaio;
²O ensaio de permeabilidade deverá ser realizado a carga constante ou variável a depender da
granulometria do rejeito coletado. Os corpos de prova deverão ser compactados com grau de
compactação (GC) de 98% do Proctor Normal, e desvio de umidade máximo de 0,5% em relação ao
teor de umidade ótimo;
3Cada ensaio triaxial deverá ser realizado utilizando pelo menos 04 corpos de prova (CP)

compactados com grau de compactação mínimo (GC) de 98% do Proctor Normal, e desvio de
umidade máximo de 0,5% em relação ao teor de umidade ótimo. As tensões confinantes devem ser
respectivamente de 50 kPa, 100 kPa, 200 kPa e 400 kPa. O ensaio será do tipo CIUsat sendo
consideradas as amostras saturadas quando indicarem parâmetro B superior a 0,95.
Os triaxiais nas amostras compactadas serão do tipo CIU (consolidado isotropicamente, não drenado,
com medida de pressão neutra, saturado) e CID (consolidado isotropicamente, denado, saturado)

• Ensaios Triaxiais (Compressão)

Os ensaios triaxiais deverão ser realizados sobre amostras deformadas compactadas


(rejeito emerso da Barragem de Laranjeiras), obedecendo às metodologias contempladas
na norma técnica da ASTM D4767:2002 e ASTM D3080:2003 a depender do tipo de ensaio
a ser realizado.

Os ensaios triaxiais serão do tipo CIUsat (saturado, adensado isotropicamente e não


drenado, com medidas de poropressão) e do tipo CIDsat (saturado, adensado
isotropicamente e drenado). Deverão ser ensaiados no mínimo quatro corpos de prova nas
tensões de confinamento referidas no item anterior.
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Os resultados dos referidos ensaios de compressão triaxiais deverão ser apresentados


através dos seguintes produtos em documentos editáveis:

• Gráficos de Acréscimo de Pressão Axial em Função da Deformação Específica


Axial;
• Gráficos de Acréscimo de Pressão Axial em Função da Deformação Volumétrica
(Ensaio do tipo CIDsat);
• Gráficos de Desenvolvimento das Pressões Neutras em Função da Deformação
Específica Axial;
• Gráficos de Desenvolvimento das Trajetórias de Tensões Totais e Efetivas;
• Círculos de Mohr em termos de Tensões Totais e Efetivas;
• Envoltória de Resistência de Mohr-Coulomb;
• Gráfico com as trajetórias de tensão;
• Fotos dos Corpos de Prova Antes e Após a Ruptura;
• Fichas de Ensaios.

A obtenção dos parâmetros de Mohr (ângulo de atrito interno e coesão aparente) deverá
respeitar uma correlação aceitável (R>95%) ao se realizar a regressão linear para a
obtenção destes. Caso esta correlação não seja atendida devido aos baixos coeficientes de
correlação (R) entre a tensão confinante e a resistência dos corpos de prova para o litotipo
ensaiado, estará evidenciado que o aumento da tensão confinante pouco altera o valor da
resistência final (S1).

Ressalte-se que, à medida do andamento dos ensaios, o laboratório responsável pela


execução deverá enviar os resultados parciais para a projetista de forma a subsidiar a
tomada de decisões para o avanço da etapa subsequente do projeto. Após a conclusão do
último ensaio o laboratório deverá enviar o relatório técnico contendo as seguintes
informações:

• Laboratorista responsável;
• Identificação das amostras (coordenadas UTM, DATUM considerado e
profundidade de coleta);
• Descrição dos tipos de ensaios realizados;
• Relato sucinto sobre a preparação das amostras;
• Procedimentos, normas e metodologias empregadas;
• Folhas de leitura individual de cada corpo de prova ensaiado;
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• Tabelas e gráficos com os resultados em arquivos editáveis;


• Eventuais problemas que tenham ocorrido durante a execução dos ensaios;
• Para os gráficos de trajetória de tensões dos ensaios triaxiais, estes deverão ser
apresentados com a escala horizontal igual à escala vertical;
• Fotos dos corpos de prova antes e após a ruptura.

É importante ressaltar que os resultados deverão ser apresentados em arquivos editáveis


de modo que a projetista tenha condição de analisar e compilar os dados de interesse.

• Ensaio Oedométrico no Rejeito Emerso Compactado

Os ensaios oedométricos (adensamento) deverão ser realizados em amostras


compactadas do rejeito emerso coletado no reservatório da Barragem de Laranjeiras
obedecendo às metodologias contempladas na norma técnica da ABNT, a seguir
discriminada:

Ensaio de adensamento unidimensional NBR – 12.007:1990

A Tabela 4.3 apresenta os quantitativos de ensaios por tipo de material e respectivas


amostras.
Tabela 4.3 – Ensaios Oedométricos.
Ensaio Oedométrico (Unid.)
AMOSTRA
Sem Inundação¹ Com Inundação²

Rejeito Emerso 1 01 01
Rejeito Emerso 2 01 01
Rejeito Emerso 3 01 01
NOTA: ¹ Neste tipo de ensaio a amostra não deverá ser inundada em nenhuma etapa de carregamento,
sendo todo o ensaio realizado com a umidade natural da amostra;
2O ensaio iniciará com o corpo de prova na umidade natural devendo ser inundado após a aplicação

da carga de assentamento inicial.

Quando não for feita a inundação do corpo de prova, a célula de adensamento deverá ser
protegida contra perdas de umidade por evaporação através de seu envolvimento com
plástico, borracha aderente ou algodão levemente umedecido. O descarregamento deverá
ocorrer em, no mínimo, três estágios.
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Após a conclusão dos ensaios o laboratório deverá enviar o relatório técnico contendo as
seguintes informações:

• Processo de moldagem do corpo de prova.


• Massa específica aparente úmida ou seca, teor de umidade, índice de vazios e
grau de saturação iniciais do corpo de prova.
• Condição de ensaio (se inundado ou não).
• Gráfico índice de vazios em função do logaritmo da tensão aplicada.
• Tensão de pré-adensamento e processo para sua determinação.
• Gráficos de adensamento (altura do corpo de prova em função do logaritmo do
tempo ou em função da raiz do tempo) para todos os estágios de carregamento.
• Gráfico do coeficiente de adensamento em função do logaritmo da tensão média
no estágio, indicando o método empregado para a determinação do coeficiente de
adensamento.
• Gráfico do logaritmo do coeficiente de permeabilidade em função o índice de
vazios, para os ensaios em que o coeficiente de permeabilidade foi determinado.
• Teor de umidade, índice de vazios e grau de saturação finais do corpo de prova.

A Tabela 4.4 apresenta um quadro resumo com todos os ensaios de laboratório a serem
realizados nos rejeitos emerso coletados no reservatório da Barragem de Laranjeiras.
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S1000-3

PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA


BARRAGEM DO TORTO ET-1860AA-X-69884 15/15
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS Nº (CONTRATADA) REV.
REJEITO EMERSO BARRAGEM DE LARANJEIRAS
GSTVAG0007-02-1-GT-ETC-0003 B

Tabela 4.4 – Quadro Resumo dos Ensaios de Laboratório – Rejeito Emerso – Barragem Laranjeiras.
DENS. PERMEAB
UMID. GRANUL. INDICE VAZIOS TRIAXIAL OEDO
REAL DOS LL LP COMPACT² AMOSTRAS
NAT. CONJUNTA¹ MÁX E MIN COMPACT MÉTRICO5
GRÃOS COMPACTADAS³
8 CIUSat (32 CPs)
ÁREA EMP-H 17 17 17 17 17 17 17 17 4 CIDsat (16 CPs)
6
NOTA: ¹Ensaio Granulometria Conjunta: Peneiramento e Sedimentação;
²Compactação Proctor Normal sem reuso de material;
³Ensaio de Permeabilidade em amostra compactada a 98% Proctor Normal e umidade ótima;
4Ensaios Triaxiais em amostras compactada a 98% Proctor Normal e umidade ótima com tensões confinantes de 50 kPa, 100 kPa, 200 kPa e 400

kPa, saturadas (CIUsat consolidado isotropicamente e não drenado com medições de pressão neutra; CID sat consolidado isotropicamente e drenado);
6 Ensaio com e sem inundação.

* Alerta-se, desde já, que as quantidades de ensaios indicadas por esta campanha foram vislumbradas considerando a predominância do mesmo
perfil estratigráfico (granulometria) para cada trado programado. Todavia, caso esta condição não seja observada em campo, as quantidades de
ensaios poderão ter que vir a ser alteradas. Destaca-se, ainda, caso a condição de exploração do material em campo não esteja condicionada a
regiões distintas do reservatório, que uma campanha de ensaios adicionais em materiais denominados “mistura” deverá ser programada. Esta
campanha buscará viabilizar as questões operacionais de utilização do material na execução da obra.

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