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SEÇÃO I
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
DEZEMBRO/2022 C09-BGDO0296-SI-PL-V5
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 2/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 5
1 OBJETIVO ........................................................................................................................ 6
11 APÊNDICES ................................................................................................................ 68
APRESENTAÇÃO
É importante destacar que este PAEBM conta com documentos em ANEXOS que poderão
ser atualizados separadamente. Este artifício permite disseminar as atualizações mais
frequentes a todas as entidades que participam do PAEBM e que têm em seu poder uma cópia
para uso.
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
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1 OBJETIVO
Em caso de situação de emergência deverão ser notificadas as áreas internas da VALE que
possuem atuação no PAEBM, conforme apresentado no organograma da Figura 2.1, assim
como os órgãos públicos das esferas nacional, estadual e municipal, como Defesas Civis,
Agência Nacional de Mineração (ANM), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria de Meio
Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS/PA), Corpo de Bombeiro Militar do Pará (CBMPA),
Polícia Militar do Pará (PMPA) e Prefeitura do município atingido, conforme apresentado no
organograma da Figura 2.2.
A verificação dos contatos e telefones deverá ser realizada periodicamente, com frequência
mínima semestral, procedendo a atualização sempre que houver mudanças nos agentes
listados no fluxo de notificação do PAEBM. Estas ações estão sob responsabilidade da
empresa VALE.
EMPREENDEDOR
COORDENADOR PAEBM
PMPA CBMPA
Marabá Marabá
PMPA CBMPA
Curionópolis Curionópolis
Dados Gerais
4 Classificação conforme a Resolução n° 143, de 10 de julho de 2012 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).
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O acesso ao Complexo Carajás, a partir de Marabá, pode ser feito percorrendo 94 km ao sul
através da rodovia BR-155 (ou PA-150 ou Rodovia Governador Augusto Monteiro) até
Eldorado dos Carajás, após é necessário seguir pela rodovia PA-275 por 62 km, sentindo
Curionópolis, Parauapebas e Carajás, até o cruzamento com a PA-160, onde deve-se seguir
7 km na direção norte até o encontro com a Rodovia Municipal Faruk Salmen. Percorrer por
essa rodovia por 6 km até chegar no cruzamento com a Estrada Paulo Fontelles, onde deve-
se permanecer por mais 30 km. Seguir à direita por 1,7 km sentido norte até a entrada à
esquerda do Projeto Gelado. Após virar à esquerda, o acesso a Barragem Gelado é realizado
por 4 km de via local.
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sistema de monitoramento conta ainda com saídas gráficas que auxiliam na análise do
comportamento da estrutura, além de garantia de salvaguarda e integridade dos dados.
Além disso, a estrutura possui monitoramento 24h por meio de câmeras de vídeo instaladas
nas adjacências da barragem, com avaliação remota através do CMG. A relação e a
frequência de leitura dos instrumentos monitorados para a Barragem Gelado e para o Dique
de Sela 6 são descritos no item 3.2 deste documento.
4.1.3 Manutenção
Cabe ressaltar que cada estrutura geotécnica possui instrumentação específica, a depender
dos potenciais modos de falha, assim como condições distintas nos níveis normais de
operação. Informações específicas sobre a instrumentação da Barragem Gelado e do Dique
de Sela 6 são encontradas no item 3.2.
Em condição de emergência na estrutura (anomalia que põe em risco sua integridade), são
acionados imediatamente o Geotécnico responsável e o Coordenador do PAEBM, sendo o
primeiro incumbido de emitir a resposta da tratativa com a maior celeridade possível. Também
é o CMG quem aciona o sistema de sirenes na ZAS.
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O EoR atua junto à Geotecnia Operacional e propicia aos gerentes executivos e diretores
integrantes do Sistema de Gestão de Resíduos de Mineração da Vale (SGRM) uma visão
rotineira da condição de segurança da estrutura. O profissional atua nas esferas técnicas,
tecnológicas e organizacionais para garantir que os riscos sejam mantidos em níveis toleráveis
durante todo o ciclo de vida do ativo, sendo uma barreira adicional e independente contra a
ocorrência de eventos indesejados.
O CMG também atua na identificação de atividades atípicas no site por meio de avaliação
remota através de câmeras de vídeo instaladas na região da estrutura. Mediante
monitoramento 24h, o CMG garante a integridade da estrutura levando em consideração a
possibilidade de ocorrência de ações com o intuito de comprometê-la ou danificá-la.
De acordo com a Resolução n° 95/2022 da ANM, inciso I, artigo 40, considera-se iniciada uma
Situação de Alerta quando:
I - For detectada anomalia com pontuação 6 (seis) na mesma coluna do Quadro 3 - Matriz de
Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de Conservação) do Anexo IV da
Resolução n° 95/2022 ANM em 2 (dois) EIR seguidos; ou
II - Quando for detectada anomalia que não implique em risco imediato à segurança, mas que
deve ser controlada e monitorada; ou
Início
Geotecnia
Operacional
Visualização por Inspeção pela
Inspeção Monitoramento
profissionais Equipe de
Geotécnica Geotécnico pelo
terceirizados Operação de Mina
CMG
Identificação de
ocorrência
NÃO
SIM
Ou
Ou
III - Em qualquer dos casos elencados na Tabela 5.4, na Tabela 5.5 e na Tabela 5.6.
Ou
IV - A critério da ANM.
5 Este fator só pode ser considerado como evidência caso o instrumento seja locado no ponto exato da deflagração da erosão
interna.
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A Tabela 5.2, a Tabela 5.4, a Tabela 5.6 e a Tabela 5.8 apresentam critérios básicos
orientativos, elaborados pela VALE, em consonância com a Resolução ANM nº 95/2022, para
auxiliar os profissionais responsáveis na classificação dos níveis de alerta e emergência, com
base nos principais modos de falha identificados para a estrutura. Salienta-se que tal lista não
é exaustiva, e eventuais outras situações não descritas, mas com potencial comprometimento
da segurança, poderão ser identificadas, as quais deverão ser avaliadas e classificadas pela
equipe de segurança da barragem.
Após declarada uma situação de emergência devem ser realizadas ações corretivas, onde as
principais orientações são apresentadas nas FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS (Apêndices
11.1, 11.2 e 11.3).
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Tabela 5.2: Critérios para auxiliar a classificação de Nível de Alerta (entrada de nível).
AÇÕES
SITUAÇÃO
CORRETIVAS
Estado de conservação:
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 6 (seis) do
quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo IV da
Resolução ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular.
INSTABILIZAÇÃO Realizar a
• Quando identificada a existência de trincas e abatimentos manutenção imediata
sem implantação das medidas corretivas necessárias. conforme orientação
• Quando identificadas erosões superficiais, presença de da Geotecnia
vegetação arbórea e sem implantação das medidas Operacional de modo
Alerta corretivas necessárias. a evitar a progressão
dessa anomalia,
GALGAMENTO evitando
comprometer a
• Quando forem identificados problemas nas estruturas segurança das
extravasoras e sem implantação das medidas corretivas estruturas.
necessárias, afetando a confiabilidade do sistema
extravasor (sem restrição operacional e extravasor com
capacidade plena).
EROSÃO INTERNA
• Quando for identificada umidade ou surgência nas áreas
de jusante, taludes ou ombreiras sem implantação das
medidas corretivas necessárias.
Tabela 5.3: Critérios para auxiliar a classificação de Nível de Alerta (saída de nível).
AÇÕES
SITUAÇÃO
CORRETIVAS
Realizar a
manutenção
imediata conforme
orientação da
Estado de conservação: Geotecnia
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 6 (seis) do Operacional de
Alerta
quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo IV da modo a evitar a
Resolução ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular. progressão dessa
anomalia, evitando
comprometer a
segurança das
estruturas.
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Tabela 5.4: Critérios para auxiliar a classificação de Nível de Emergência 1 (entrada de nível).
INSTABILIZAÇÃO
DCE Negativa quanto a estabilidade física do maciço.
Estado de conservação:
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 10 (dez) do quadro
de Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo IV da Resolução
ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular.
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 6 (seis) na mesma
coluna do quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo IV
da Resolução ANM n° 95/2022) em 4 (quatro) Extratos de Inspeção
Regular seguidos.
Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do Ficha 1.1
grupo de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s)
NE-1 Ficha 2.1
crítico(s):
Ficha 3.1
• Quando o Fator de Segurança Drenado estiver entre: 1,3 ≤
FS < 1,5.
GALGAMENTO
DCE Negativa quanto ao dimensionamento do sistema extravasor6;
Elevação do Nível de Água do reservatório ultrapassa NA Máximo
Maximorum (cota 221,77 m).
Estado de conservação:
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 10 (dez) no item
"Confiabilidade das Estruturas Extravasoras" do quadro Estado de
Conservação (Quadro 3 do anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022)
no Extrato de Inspeção Regular.
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 6 (seis) no item
"Confiabilidade das Estruturas Extravasoras" do quadro de Estado de
Conservação (Quadro 3 do anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022)
em 4 (quatro) Extratos de Inspeção Regular seguidos.
6Estrutura não atende aos critérios estabelecidos na NBR 13028/2017 ou critérios/prazos estabelecidos na
Resolução ANM nº 95/2022, de acordo com DPA da estrutura ou critério adicional indicado pelo auditor.
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EROSÃO INTERNA
Alterações significativas na vazão do dreno de fundo 7 (considerando
as variações sazonais históricas), associado a carreamento de
material e/ou elevada turbidez, sem a variação do nível do
reservatório;
Percolação não controlada, com carreamento de sólidos emergindo
no contato com estruturas de concreto e/ou em outros pontos
estratégicos da estrutura, tais como diques de sela, fundação e
contato com as ombreiras. Ficha 1.1
NE-1 Ficha 2.1
Estado de conservação: Ficha 3.1
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 10 (dez) no item
“Percolação" do quadro Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo
IV da Resolução ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular.
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 6 (seis) no item
“Percolação" do quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do
anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022) em 4 (quatro) Extratos de
Inspeção Regular seguidos.
Tabela 5.5: Critérios para auxiliar a classificação de Nível de Emergência 1 (saída de nível).
INSTABILIZAÇÃO
Positivação da DCE quanto a estabilidade física do maciço;
Estado de conservação:
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 10 (dez) do
quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo IV da
Resolução ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular.
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 6 (seis) na Ficha 1.1
NE-1 mesma coluna do quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do Ficha 2.1
anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022) em 4 (quatro) Extratos de
Ficha 3.1
Inspeção Regular seguidos.
Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do
grupo de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s)
crítico(s), ou reavaliação dos parâmetros geotécnicos que indicam:
• Fator de Segurança ≥ 1,5 para resistência drenada.
7Considerando que houve uma verificação na confiabilidade das leituras em função de manutenção, qualidade
do instrumento e aspectos operacionais.
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GALGAMENTO
Positivação da DCE quanto ao dimensionamento do sistema
extravasor8
Elevação do Nível de Água do reservatório inferior ao NA Máximo
Maximorum (cota 221,77 m).
Estado de conservação:
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 10 no item
"Confiabilidade das Estruturas Extravasoras" do quadro Estado de
Conservação (Quadro 3 do anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022)
no Extrato de Inspeção Regular.
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 6 (seis) no item
"Confiabilidade das Estruturas Extravasoras" do quadro de Estado de
Conservação (Quadro 3 do anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022)
em 4 (quatro) Extratos de Inspeção Regular seguidos.
Ficha 1.1
NE-1 EROSÃO INTERNA Ficha 2.1
Diagnóstico das alterações da vazão e validação do seu controle, Ficha 3.1
através da performance da instrumentação e do monitoramento
preexistente ou implementado;
Término do carreamento de material sólido na saída do dreno de
fundo9;
Redução da turbidez na saída do dreno de fundo 10, para os níveis
normais de operação (níveis históricos).
Estado de conservação:
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 10 no item
“Percolação" do quadro Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo
IV da Resolução ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular.
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 6 (seis) no item
“Percolação" do quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do
anexo IV da Resolução ANM n° 95) em 4 (quatro) Extratos de
Inspeção Regular seguidos.
8 Estrutura não atende aos critérios estabelecidos na NBR 13028/2017 de acordo com DPA da estrutura ou
critério adicional indicado pelo auditor.
9 Considerando que houve uma verificação na confiabilidade das leituras em função de manutenção, qualidade
INSTABILIZAÇÃO
Estado de conservação:
Quando o resultado das ações adotadas na anomalia for classificado
como "não controlado", de acordo com a definição do § 1º do art. 31
da Resolução ANM n° 95/2022, ou seja, anomalia não foi controlada
e tampouco extinta, necessitando de novas ISE e de novas
intervenções a fim de eliminá-la.
Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do
grupo de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s)
crítico(s):
• Quando o Fator de Segurança Drenado estiver entre: 1,1 ≤
FS < 1,3.
GALGAMENTO
Elevação do Nível de água do reservatório com comprometimento Ficha 1.2
superior a 70% da borda livre remanescente (cota 221,47 m). 11
NE-2 Ficha 2.2
Ficha 3.2
Estado de conservação:
Quando o resultado das ações adotadas na anomalia for classificado
como "não controlado", de acordo com a definição do § 1º do art. 31
da Resolução ANM n° 95, ou seja, anomalia não foi controlada e
tampouco extinta, necessitando de novas ISE e de novas
intervenções a fim de eliminá-la.
EROSÃO INTERNA
Início da formação do fluxo concentrado, com saída de água fora do
sistema de drenagem interno ou em região sem proteção de filtros
ou em implantação, com aumento significativo de vazão;
Estado de conservação:
Quando o resultado das ações adotadas na anomalia for classificado
como "não controlado", de acordo com a definição do § 1º do art. 31
da Resolução ANM n° 95/2022, ou seja, anomalia não foi controlada
e tampouco extinta, necessitando de novas ISE e de novas
intervenções a fim de eliminá-la.
INSTABILIZAÇÃO
Estado de conservação:
Avaliação dos dados de monitoramento, pela Geotecnia/EoR,
indicam reversão da situação que ensejou o acionamento do NE-2 e
reestabelecimento da condição de segurança prévia ao
acionamento.
Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do
grupo de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s)
crítico(s), ou reavaliação dos parâmetros geotécnicos que indicam:
• Fator de Segurança Drenado entre: 1,3 ≤ FS < 1,5.
GALGAMENTO
Elevação do Nível de água do reservatório com comprometimento
inferior a 70% da borda livre remanescente (cota 221,47 m). 12
Ficha 1.2
NE-2 Ficha 2.2
Estado de conservação:
Ficha 3.2
Avaliação dos dados de monitoramento, pela Geotecnia/EoR,
indicam reversão da situação que ensejou o acionamento do NE-2 e
reestabelecimento da condição de segurança prévia ao
acionamento.
EROSÃO INTERNA
Estabilização e proteção na região do fluxo concentrado através de
medidas corretivas;
Redução do fluxo através de medidas de redução da carga hidráulica
(ex.: deplecionamento do reservatório);
Estado de conservação:
Avaliação dos dados de monitoramento, pela Geotecnia/EoR,
indicam reversão da situação que ensejou o acionamento do NE-2 e
reestabelecimento da condição de segurança prévia ao
acionamento.
INSTABILIZAÇÃO
Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do grupo
de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s) crítico(s):
• Quando o Fator de Segurança estivar abaixo de 1,1 para
condições drenadas. Ficha 1.3
NE-3 GALGAMENTO Ficha 2.3
Elevação do nível de água do reservatório atinge o ponto mais baixo Ficha 3.3
da crista da barragem.
EROSÃO INTERNA
Fluxo concentrado com carreamento de sólidos onde soluções de
engenharia não são mais suficientes para realizar o controle;
Erosão regressiva com formação e progressão do tubo (piping) e
vazão crescente. Situação sem controle.
Tabela 5.9: Critérios para auxiliar a classificação do Nível de Emergência 3 (saída de nível).
INSTABILIZAÇÃO
Estado de conservação:
Avaliação dos dados de monitoramento, pela Geotecnia/EoR, indicam
reversão da situação que ensejou o acionamento do NE-3 e
reestabelecimento da condição de segurança prévia ao acionamento.
Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do grupo
de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s) crítico(s),
ou reavaliação dos parâmetros geotécnicos que indicam: Ficha 1.3
NE-3 • Fator de Segurança Drenado entre 1,1 ≤ FS < 1,3. Ficha 2.3
Ficha 3.3
GALGAMENTO
Nível de água do reservatório inferior à crista da barragem e
certificação de não comprometimento estrutural da barragem.
EROSÃO INTERNA
Retomada do controle da vazão e da saída de sedimentos/ sólidos
através de ações corretivas;
Redução da carga hidráulica e, consequentemente, redução da vazão
e carreamento dos sólidos. (ex.: deplecionamento do reservatório).
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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Os fluxogramas foram desenvolvidos especificamente para o Nível de Alerta e para cada Nível
de Emergência tendo como objetivo demonstrar o processo de tomada de decisão numa
situação de alerta ou emergência, de modo a contribuir para minimizar os possíveis danos e
agilizar as ações de resposta, e encontram-se apresentados na Figura 6.1, Figura 6.2, Figura
6.3 e Figura 6.4.
De forma resumida são apresentadas na Tabela 6.1, na Tabela 6.2 e na Tabela 6.3 as
principais ações de notificação e resposta apresentadas nos fluxogramas. Ressalta-se que a
descrição detalhada das responsabilidades de cada equipe envolvida nas ações de resposta
encontra-se no item 10.
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DE MINERAÇÃO
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SITUAÇÃO DE ALERTA
GEOTECNIA OPERACIONAL
Início
Identificar e classificar a anomalia
como situação de alerta
Geotecnia
Operacional
Avaliar, definir
e orientar ações
de manutenção
Operação e
Manutenção/Engenharia de
Implantação Corrente
Comandar a
execução das ações
de manutenção
Geotecnia
Operacional
SIM
Anomalia extinta ou
Fim
controlada?
NÃO
Reclassificar a
situação
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EMPREENDEDOR
Recursos Humanos
Apoiar o
coordenador na
informação do
encerramento da
emergência ao órgão
ambiental
IBAMA/ICMBio
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Notificar aos
envolvidos a
deflagração de NE-2
Comunicação de Crises
e Emergências
Apoiar na construção das mensagens-chave para
Geotecnia Operação e Manutenção / Meio Ambiente notificação e esclarecimento de comunidades na ZAS e
Operacional Engenharia de Implantação Operacional ZSS. Promover e conceder entrevistas e/ou coletivas de
Corrente imprensa relativas à emergência.
Relação Institucional e
Executar as Apoiar o coordenador na Governamental
Apoiar o coordenador Realizar Inspeções de Avaliar, definir e informação da Situação
na informação da ações Formalizar início e término da Situação de Emergência
Segurança Especiais orientar ações previstas nas de Emergência ao Órgão para Defesas Civis, Prefeituras e demais instituições
Situação de diariamente mitigatórias Ambiental
Emergência à ANM Seções III e V externas de interesse.
do PAEBM.
Segurança do Trabalho
Comandar a IBAMA/ICMBio
Enviar “Extrato de
execução das ações Orientar ações
Inspeção Especial” e Dar suporte ao isolamento das áreas de risco e apoiar na
ANM corretivas e/ou mitigatórias locais
“Ficha de Inspeção avaliação dos riscos gerados aos trabalhadores.
apoiar empresas quando pertinente
Especial” diariamente
especializadas
Facilities
CMG
Segurança Empresarial
Notificar o encerramento
Situação de
SIM do NE-2 e seguir
emergência foi COORDENADOR DO Sinalizar e isolar as áreas de risco e controlar a
procedimentos conforme CECOM
extinta ou PAEBM movimentação na área do empreendimento. Manter
Resolução ANM
controlada? contato com entidades de segurança pública.
nº 95/2022
GEOTECNIA
OPERACIONAL
NÃO Gestão de Risco e
Emergência
Emitir e enviar via
SIGBM a Declaração de Prontidão para emergências relacionadas à ocorrência.
Passar para o
Encerramento de Durante a evacuação programada, direcionar os
Fluxo de Notificação do
Emergência NE-2 funcionários/contratados/visitantes para os pontos de
Nível de Emergência 3
encontro.
MEIO AMBIENTE
OPERACIONAL
Apoiar o
coordenador na
informação do
encerramento da
emergência ao órgão
ambiental
IBAMA/ICMBio
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
C09-BGDO0296-SI-PL-V5 34/80
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
Início
GEOTECNIA
OPERACIONAL Acionar o sistema de
Notificar a Defesa Civil, as prefeitura(s) CMG
Identificar e classificar a alerta automático na
envolvida(s), os órgãos ambientais ZAS ¹
anomalia NE-3 e comunicar competentes, ANM e demais órgãos
Intensificar o ao Coordenador governamentais descritos no plano bem A população
monitoramento como as concessionárias de abastecimento potencialmente afetada
remoto da de água dos municípios potencialmente na ZAS deverá evacuar
estrutura atingidos; IMEDIATAMENTE e se
COORDENADOR Acompanhar e coordenar o andamento das COORDENADOR deslocar para Pontos
CMG
DO PAEBM ações estabelecidas; DO PAEBM de Encontro
Acionar o
sistema de Estar à disposição da Defesa Civil;
alerta na ZAS ¹ Formar Posto de Comando Unificado e
Interno.
A população
potencialmente afetada Notificar aos envolvidos a
na ZAS deverá evacuar deflagração de NE-3
IMEDIATAMENTE e se
deslocar para Pontos
de Encontro
EMPREENDEDOR SUSTENTABILIDADE REGIONAL CECOM
Jurídico
Segurança Empresarial
Notificar o encerramento Emitir e enviar via
NÃO Situação de SIM
COORDENADOR DO do NE-3 e seguir SIGBM a Declaração de Sinalizar e isolar as áreas de risco e controlar a
emergência foi
PAEBM procedimentos conforme Encerramento de movimentação na área do empreendimento; Manter
extinta?
Resolução ANM n 95 Emergência NE-3. contato com entidades de segurança pública;
Acompanhar perícia policial e registros legais em caso de
acidentes com vítimas.
MEIO AMBIENTE
OPERACIONAL Gestão de Risco e
Emergência
Apoiar o Apoiar os órgãos públicos na execução das ações de
coordenador na emergência relacionada à ocorrência.
informação do
encerramento da
emergência ao órgão
ambiental
IBAMA/ICMBio
O presente item descreve as estratégias de acionamento dos agentes internos da VALE que
possuem atuação no PAEBM, assim como os órgãos públicos das esferas federal, estadual e
municipal, como Defesas Civis, ANM, SEMAD, IPHAN, IBAMA, ICMBio etc. Também são
apresentados os meios de notificação e divulgação de alertas a serem utilizados, em caso de
uma possível situação de emergência, nas comunidades potencialmente afetadas.
A referida resolução ainda define Zona de Segurança Secundária (ZSS) como região
constante do Mapa de Inundação não definida como ZAS. No caso da Barragem Gelado e do
Dique de Sela 6, este critério foi atingido aproximadamente 145,0 km a jusante do eixo do
maciço da Barragem Gelado.
O acionamento principal desses agentes ocorrerá por meio de contatos telefônicos. Outro
meio alternativo de comunicação com o Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG), para
que seja feito o acionamento das sirenes, é por meio de radiocomunicação através de uma
frequência específica. Além disso, o Centro de Controle de Emergências e Comunicação
(CECOM) possui a função de distribuição das comunicações com os agentes internos,
favorecendo o processo de repasse de informação uma vez que esse se encontra fora do site
potencialmente atingido.
Tabela 7.1: Estratégia de notificação dos agentes internos e gestores do complexo.
Notificação dos Agentes Internos e Gestores do Complexo
Responsável
Agentes
Como Quando pela Tipo de notificação
Internos
notificação
Objetiva, contendo
Contato telefônico
informações do nome e
e e-mail
A partir do Coordenador do localização da estrutura,
Empreendedor (Declaração do
NE-1 PAEBM descrição do nível de
Início da
emergência e da ocorrência
Emergência)
observada.
Objetiva, contendo
A partir do Coordenador do
CECOM Contato Telefônico informações do nome e
NE-1 PAEBM
localização da estrutura,
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 42/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
As autoridades e órgãos públicos que têm como responsabilidade atuar durante a ocorrência
de situações de emergência nos municípios, por meio da ação coordenada entre estes nas
diferentes esferas (municipal, estadual e/ou nacional), serão notificados sobre a eventual
situação de emergência envolvendo a barragem a partir do Nível de Emergência 1 (NE-1),
conforme apresentado na Tabela 7.2.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 43/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
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Tabela 7.2: Estratégia de notificação dos órgãos públicos.
Notificação dos Órgãos Públicos
Responsável
Órgão público Como Quando pela Tipo de notificação
notificação
Objetiva, contendo
Defesa Civil
informações do nome e
Municipal, Contato telefônico Coordenador do
localização da estrutura,
Defesa Civil e e-mail PAEBM;
A partir do descrição do Nível de
Estadual, (Declaração de Relação
NE-1 Emergência e da ocorrência
Defesa Civil Início da Institucional e
observada, com apoio da
Nacional e Emergência) Governamental
equipe do Jurídico e
Prefeitura
Geotecnia.
Geotecnia
Registro via A partir do Operacional / Conforme campos do sistema
ANM
Sistema SIGBM NE-1 Coordenador do SIGBM da ANM.
PAEBM
Objetiva, contendo
Contato telefônico
informações do nome e
SEMAS e e-mail Coordenador do
A partir do localização da estrutura,
ICMBio (Declaração de PAEBM e Meio
NE-1 descrição do Nível de
IBAMA Início da Ambiente
Emergência e da ocorrência
Emergência)
observada.
Objetiva, contendo
informações do nome e
SEMAS SEI (Declaração de
A partir do Meio Ambiente localização da estrutura,
ICMBio Início da
NE-1 Operacional descrição do Nível de
IBAMA Emergência)
Emergência e da ocorrência
observada.
Objetiva, contendo
Contato telefônico
informações do nome e
e e-mail
A partir do Coordenador do localização da estrutura,
IPHAN (Declaração de
NE-1 PAEBM descrição do Nível de
Início da
Emergência e da ocorrência
Emergência)
observada.
Coordenador do Objetiva, contendo
PAEBM com informações do nome e
SEI (Declaração de
A partir do Apoio do localização da estrutura,
IPHAN Início da
NE-1 Licenciamento descrição do Nível de
Emergência)
Ambiental Emergência e da ocorrência
Ferrosos observada.
Tabela 7.5: Coordenadas das sirenes que compõem o sistema de alerta/alarme da Barragem Gelado e do
Dique de Sela 6.
Sirenes
Coordenadas
Nome (datum SIRGAS 2000)
Latitude Longitude
DIFN-GEL-S01 -5,966289 -50,147578
DIFN-GEL-S02 -5,952453 -50,137937
DIFN-GEL-S3 -5,937229 -50,123127
DIFN-GEL-S04 -5,963006 -50,161465
DIFN-GEL-S05 -5,941555 -50,151541
DIFN-GEL-S06 -5,941645 -50,177198
13Ressalta-se que não há postos fixos de trabalho na Zona de Autossalvamento das estruturas, somente postos
temporários para os profissionais estritamente necessários ao desempenho das atividades de operação,
manutenção, e equipamentos a ela associados, ou seja, trabalhadores que desempenham atividades
esporádicas na estrutura, em conformidade com as atividades permitidas pelo artigo 56, da Resolução ANM nº
95/2022.
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
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Sirenes
Coordenadas
Nome (datum SIRGAS 2000)
Latitude Longitude
DIFN-GEL-S07 -5,937400 -50,106856
DIFN-GEL-S08 -5,962301 -50,176556
DIFN-GLN-S04 -5,954591 -50,084772
DIFN-GLN-S05 -5,959081 -50,076445
DIFN-GLN-S06 -5,964387 -50,065426
DIFN-GLN-S07 -5,984779 -50,064461
DIFN-GLN-S08 -5,988805 -50,056597
DIFN-GLN-S16 -5,959055 -50,102329
DIFN-GLN-S017 -5,961694 -50,084826
Tempo Tempo de
Distância Diferença Tempo
PE estimado chegada Tempo
de saída de chegada
Sirene na (dentro População de saída da onda de suficiente
da área Sirene x Tempo
Mancha do raio impactada da área de inundação PE x
de risco Evacuação
acústico) risco na sirene Evacuação
(m) (hh:mm)
(hh:mm) (hh:mm)
Com base nos dados apresentados na Tabela 7.6, foi realizada a avaliação da efetividade do
funcionamento da sirene em relação ao tempo de chegada da mancha de inundação e
evacuação da população na ZAS situada na abrangência de cobertura acústica desta sirene.
Do ponto de vista de emergência, a sirene DIFN-GEL-S02, instalada sobre as coordenadas
apresentadas na Tabela 7.5, cumpre seu papel de alertar a população presente na ZAS sendo
passível de ser mantida na mancha de inundação da Barragem Gelado, tendo em vista que a
diferença entre o tempo de chegada da mancha na sirene e o tempo de saída da área de risco
corresponde a 58 min.
Adicionalmente, cabe salientar que a Resolução ANM nº 95/2022, que, dentre outras
obrigações, definiu aquela prevista no Art. 8º, § 1º:
Diante do exposto, conclui-se que a sirene DIFN-GEL-S02 cumpre com a sua função, sem
prejuízos à eficiência de alerta nas comunidades ZAS em caso de eventual rompimento da
Barragem Gelado, podendo, neste caso, ser enquadrada como “casos excepcionais”
conforme prevê o Art. 8º da Resolução nº 95/2022.
Cabe ressaltar, que embora cumprindo com eficiência seu papel, a Sirene DIFN-GEL-S02
encontra-se processo de realocação para fora da mancha de inundação, com previsão de
conclusão no primeiro semestre de 2023.
A Figura 7.1 apresenta o fluxo de ações a serem realizadas pela VALE para o acionamento
das sirenes de alerta à população localizada na ZAS. É importante notar que, durante esse
fluxo de ações, existe um procedimento previsto caso as sirenes não funcionem corretamente,
o que certifica a comunicação de todos os envolvidos
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
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Início
NE-3
GEOTECNIA
OPERACIONAL CMG
Classificação Acionamento
Visualização da Não Não
da situação de automático
ruptura através de
emergência das sirenes
videomonitoramento?
foi devido?
Notificar o
Sim Sim Coordenador do
falso acionamento
COORDENADOR das sirenes
DO PAEBM
COORDENADOR
Realiza protocolo de DO PAEBM
Solicita Notifica acionamento das
acionamento agentes sirenes
manual das internos e GEOTECNIA
COORDENADOR OPERACIONAL
sirenes externos¹
DO PAEBM Realiza o
protocolo de
Acompanha as acionamento
CMG ações de reparo indevido
Notifica agentes ainda passíveis
internos e de execução,
externos realiza inspeções
especiais e apoia Notificar aos
Realiza
envolvidos o
protocolo de o coordenador na
acionamento
acionamento notifica ação à
ANM indevido
das sirenes
COORDENADOR
DO PAEBM
CMG
Realiza protocolo
Seguir procedimentos Utilizar carros de de acionamento
de evacuação som pré-definidos indevido e
elabora relatório
de Acionamento
Indevido
Fim
Nota 1: Os agentes internos e externos são apresentados nos organogramas das figuras 2.1 e 2.2.
14Ressalta-se que não há postos fixos de trabalho na Zona de Autossalvamento das estruturas, somente postos
temporários para os profissionais estritamente necessários ao desempenho das atividades de operação,
manutenção, e equipamentos a ela associados, ou seja, trabalhadores que desempenham atividades
esporádicas na estrutura, em conformidade com as atividades permitidas pelo artigo 56, da Resolução ANM nº
95/2022.
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
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Tabela 7.8: Coordenadas das sirenes que compõem o sistema de alerta/alarme na ZSS.
Sirenes
Coordenadas
Nome (datum SIRGAS 2000)
Latitude Longitude
DIFN-GLN-S03 -5,960757 -50,095176
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
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Para análise da ruptura hipotética (Dam Break) da Barragem Gelado foram elaborados pela
WALM dois estudos distintos, sendo um em 2018 (WBH34-17-VALE-RTE-0022), que
apresenta o estudo do rompimento do maciço principal da estrutura, e outro em 2021 (WBH99-
17-VALE140-RTE-003), do Dique de Sela 6 que faz parte do reservatório da Barragem
Gelado. Ambos os estudos foram elaborados com o objetivo de dar subsídio para a elaboração
do PAEBM.
Conforme consta nos referidos estudos, não foi avaliada a pluma de turbidez e contaminação
ao longo dos corpos hídricos. Destaca-se que essa possivelmente terá uma extensão superior
a mancha de inundação que foi determinada.
Cabe destacar que o Estudo de Ruptura Hipotética de Barragens está sujeito a incertezas e
limitação, como por exemplo o dimensionamento da brecha, definição do volume escoado
para jusante, determinação do coeficiente de rugosidade do terreno, dentre outras.
Tabela 8.1: Síntese dos principais dados hidrológicos do Maciço Principal da Barragem Gelado e do Dique de
Sela 6.
Principais Dados Hidrológicos Barragem Gelado Dique de Sela 6
A geometria das brechas foi estimada a partir do modelo empírico de Froehlich (2008)15 e os
resultados obtidos podem ser observados na Tabela 8.2.
Tabela 8.2: Síntese dos resultados da brecha do Maciço Principal da Barragem Gelado e do Dique de Sela 6.
Síntese dos Resultados da Brecha Maciço Principal Dique de Sela 6
15FROEHLICH, D. C. Embankment Dam Breach Parameters and Their Uncertainties in Journal of Hydraulic Engineering,
Vol. 134, No. 12. Maio, 2008. pp 1708-1720.
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
Tabela 8.3: Síntese dos volumes mobilizados do Maciço Principal da Barragem Gelado e do Dique de Sela 6.
Volumes Mobilizados Maciço Principal Dique de Sela 6
Tabela 8.4: Município atingido pela mancha de inundação e principais cursos de água impactados.
Barragem Gelado e Dique De Sela 6
O resumo dos recursos disponíveis nas áreas internas da VALE para atender medidas
corretivas de situações adversas identificadas na barragem, assim como a localização e a
área responsável, estão descritos a seguir. Os contatos dos responsáveis pelas gerências
listadas abaixo encontram-se no ANEXO A – Identificação e Contatos dos Agentes
Envolvidos no PAEBM.
Na Tabela 9.1 são identificados os equipamentos que compõem o quadro operacional da mina
e na declaração de emergência serão revertidos diretamente para controle e mitigação da
situação adversa identificada. Destaca-se que os equipamentos listados não são alocados
essencialmente para atendimento às situações de emergência com barragens, mas são
equipamentos que compõem a rotina da mina.
1 Brita 0 m3
2 Brita 2 m3
3 Brita 3 m3
4 Areia lavada m3
De acordo com a Resolução ANM no 95/2022, o Empreendedor é definido como pessoa física
ou jurídica que detenha outorga, licença, registro, concessão, autorização ou outro ato que
lhe confira direito de operação da barragem e do respectivo reservatório, ou, subsidiariamente,
aquele com direito real sobre as terras onde a barragem se localize, se não houver quem os
explore oficialmente.
• Emitir e enviar, via SIGBM, a DEE, de acordo com o modelo do estabelecido no citado
sistema, em até 5 (cinco) dias após o encerramento da citada emergência;
• Providenciar a elaboração do RCCA, com a ciência do responsável legal da barragem,
dos organismos de defesa civil e das prefeituras envolvidas;
• Fornecer aos organismos de defesa civil municipais os elementos necessários para a
elaboração dos Planos de Contingência em toda a extensão do mapa de inundação;
• Prestar apoio técnico aos municípios potencialmente impactados nas ações de
elaboração e desenvolvimento dos Planos de Contingência Municipais, realização de
simulados e audiências públicas;
• Estabelecer, em conjunto com a Defesa Civil, estratégias de alerta, comunicação e
orientação à população potencialmente afetada na ZAS, sobre procedimentos a serem
adotados nas situações de emergência auxiliando na elaboração e implementação do
plano de ações na citada zona;
• Alertar a população potencialmente afetada na ZAS, caso se declare Nível de
Emergência 3, sem prejuízo das demais ações previstas no PAEBM e das ações das
autoridades públicas competentes;
• Ter pleno conhecimento do conteúdo do PAEBM, nomeadamente do fluxo de
notificações;
• Assegurar a divulgação do PAEBM e o seu conhecimento por parte de todos os entes
envolvidos;
• Orientar, acompanhar e dar suporte no desenvolvimento dos procedimentos
operacionais do PAEBM;
• Avaliar, em conjunto com a equipe técnica de segurança de barragem, a gravidade da
situação de emergência identificada;
• Acompanhar o andamento das ações realizadas, frente à situação de emergência e
verificar se os procedimentos necessários foram seguidos;
• Executar as notificações previstas no fluxograma de notificações;
• Para as barragens de mineração com DPA alto ou DPA médio, quando o item de
“população a jusante” obtiver 10 (dez) pontos no quadro de Dano Potencial Associado
da Resolução ANM n°95, instalar, nas comunidades inseridas na ZAS, sistema sonoro
ou outra solução tecnológica de maior eficácia, com redundância, visando alertar a ZAS,
tendo como base o item 5.3 do "Caderno de Orientações para Apoio à Elaboração de
Planos de Contingência Municipais para Barragens", instituído pela Portaria nº 187, de
26 de outubro de 2016, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério
da Integração Nacional ou documento legal que venha a sucedê-lo, para os demais
casos, e quando o item de "população a jusante" obtiver pontuação 3 (três) ou 5 (cinco),
instalar sistema sonoro ou outra solução tecnológica de maior eficácia no entorno da
estrutura, preferencialmente fora da mancha de inundação de modo a alertar as pessoas
possivelmente afetadas;
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o Coordenador atualizado de todas as ações
executadas pelo CMG;
• Acionar o sistema de sirenes na ZAS, por elevação de nível de emergência (NE-3),
mediante solicitação do Coordenador do PAEBM ou caso de ruptura observada pelo
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
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BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
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• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Geotecnia Operacional;
• Deslocar imediatamente para o local onde foi identificada a situação adversa para
avaliar o cenário e o nível da emergência, bem como classificar a gravidade da situação
de emergência identificada, conforme os Níveis de Emergência: 1, 2 ou 3, e reportar ao
Coordenador do PAEBM;
• Registrar o início da situação de emergência na ANM via SIGBM, por meio da
atualização da informação da condição de segurança da barragem;
• Acompanhar e prestar as informações necessárias aos representantes da ANM e
demais órgãos governamentais;
• Avaliar, definir e orientar ações corretivas necessárias;
• Contatar responsável técnico pelo projeto e obra e/ou consultor externo, quando
necessário, para apoio nas definições de ações corretivas;
• Acompanhar e registrar as ações de reparo necessárias à mitigação/eliminação da
situação adversa. Esta ação poderá ocorrer em conjunto com as demais áreas técnicas
envolvidas nas ações de mitigação e reparo;
• Realizar diariamente a Inspeção de Segurança Especial (ISE) na barragem até que a
anomalia seja classificada como extinta ou controlada;
• Preencher diariamente o Extrato da Inspeção de Segurança Especial da barragem no
sistema SIGBM da ANM;
• Informar à ANM por meio do sistema SIGBM a extinção ou o controle da anomalia que
gerou a Inspeção de Segurança Especial (ISE) de barragem;
• Emitir e enviar via SIGBM a Declaração de Encerramento de Emergência de acordo
com o modelo do Anexo VI da Resolução ANM n° 95/2022, em até cinco dias após o
encerramento da citada emergência;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
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• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Operação e Manutenção;
• Executar os serviços de manutenção corretiva definidos pela equipe Técnica de
Geotecnia e/ou consultoria técnica especializada;
• Comandar a execução das ações corretivas definidas pela equipe técnica de geotecnia,
em campo e/ou apoiar a empresa especializada contratada para a execução dos
serviços;
• Garantir que todos os recursos de equipamentos, materiais e mão de obra disponíveis
na área operacional do empreendimento estejam à disposição do coordenador do
PAEBM para atuar na situação de emergência;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pelo Meio Ambiente;
• Oficializar a situação de emergência ao IBAMA/ICMBio por meio do envio eletrônico da
“Declaração de Início de uma Situação de Emergência”;
• Identificar os riscos ao meio ambiente e avaliar os impactos ambientais, em decorrência
da situação de emergência, repassando as informações ao coordenador do PAEBM;
• Atuar no monitoramento ambiental das áreas afetadas;
• Realizar a triagem e resgate dos animais, acomodação temporária e alimentação, em
caso de evacuação de emergência, concomitante com a evacuação da população
potencialmente afetada na ZAS (quando houver animais domésticos e população);
• Executar, acompanhar e registrar as ações de resposta para a situação de emergência
descritas na Seção III e V, sob sua responsabilidade;
• Acompanhar e prestar as informações necessárias aos representantes dos órgãos de
meio ambiente;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Engenharia de Implantação Corrente;
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
10.3.7 Jurídico
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pelo Jurídico;
• Apoiar na elaboração da declaração de início da situação de emergência para a Defesa
Civil Estadual, Municipal e Nacional, a(s) prefeitura(s) envolvida(s), os órgãos
ambientais competentes, ANM e demais órgãos governamentais descritos no plano,
em caso de situação de emergência;
• Assessorar juridicamente as áreas no relacionamento com representantes da
comunidade e agentes externos envolvidos;
• Assessorar as partes envolvidas nas questões emergenciais quanto ao cumprimento
de ações legais relativas ao evento;
• Informar eventual situação de emergência da Barragem ao Ministério Público de Minas
Gerais;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Imprensa;
• Definir, validar e compartilhar informações estratégicas com os veículos de imprensa
de forma proativa ou por demanda;
• Promover e/ou conceder aos órgãos de comunicação, conforme a ocorrência,
entrevistas e coletivas de imprensa relativas às emergências ocorridas;
• Mapear e apoiar porta-voz de imprensa;
• Assessorar e orientar a empresa (em toda a sua extensão) nos aspectos de
comunicação institucional;
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 64/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Relação Institucional e Governamental;
• Apoiar na rápida divulgação de mensagens de emergência para as organizações de
proteção e defesa civil do governo e município e instituições de interesse previamente
mapeadas e formalizar a notificação;
• Manter contatos em nível institucional com os órgãos públicos, incluindo aqueles com
função de Defesa Civil e, se necessário, empresas e serviços;
• Contatar os sindicatos e mantê-los informados sobre a situação de emergência;
• Disponibilizar informações de ordem técnica para a Defesa Civil, as prefeituras e
demais instituições indicadas pelo governo municipal quando solicitado formalmente;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pelos Recursos Humanos;
• Promover o acolhimento dos empregados das unidades possivelmente afetadas;
• Informar a relação dos empregados próprios alocados na unidade afetada;
• Apoiar a equipes de Relação Institucional e Governamental com as informações para
notificação das entidades de classe trabalhistas;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.
10.3.11 Facilities
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Facilities;
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 65/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Segurança Empresarial;
• Efetuar a sinalização e isolamento das áreas internas de risco afetadas;
• Controlar a entrada e a movimentação de pessoas e veículos na área do
empreendimento;
• Apoiar a equipe operacional na organização do trânsito interno para atender a
emergência;
• Realizar o bloqueio das vias e saídas de veículos do empreendimento, mediante
delegação do Coordenador do PAEBM;
• Manter contato com as entidades de segurança pública para o atendimento à
emergência, mediante acordo prévio estabelecido com essas;
• Acompanhar a perícia policial e os registros legais em caso de acidentes com vítimas;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Segurança do Trabalho;
• Dar suporte ao isolamento das áreas de risco;
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 66/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Gestão de Risco e Emergência;
• Efetuar varredura nas áreas internas VALE potencialmente afetadas, certificando-se
que nenhuma pessoa permaneça no local, com exceção da equipe de resposta a
emergência;
• Direcionar os funcionários/contratados/visitantes para o Ponto de Encontro nos casos
de acionamento do alarme de evasão;
• Apoiar na contagem do pessoal interno (funcionários/contratados/visitantes),
solicitando informação aos gestores e reportando ao Comitê de Gerenciamento de
Emergência, caso identifique a ausência de alguma pessoa;
• Estabelecer uma comunicação eficiente junto ao coordenador da emergência
(Coordenador do PAEBM) e mantê-lo atualizado de todas as ações executadas;
• Estabelecer parceria com o Estado permanecendo à disposição da Defesa Civil, SAMU
e Corpo de Bombeiros Militares para auxiliar na atuação destes órgãos diante de
situações em que esses assumirem o sistema de emergências nas localidades
envolvidas;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.
• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Sustentabilidade Regional;
• Apoiar na rápida divulgação de mensagens de emergência para a população a jusante
potencialmente afetada e previamente mapeada (quando houver);
• Apoiar a Defesa Civil na evacuação da população potencialmente afetada (quando
houver);
• Dar suporte ao Coordenador de PAEBM na condução de atividades e atendimento nos
Pontos de Encontro, no acolhimento e identificação das pessoas que estejam nas
potenciais áreas de inundação e arredores (quando houver pessoas nas referidas
áreas);
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 67/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
CROQUI
POSSIVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS NA máx. maximorum
NA atual
1. Diminuição da borda livre;
2. Danos no sistema extravasor;
3. Assoreamento do reservatório.
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
(QUANDO APLICÁVEL*)
1. Implementar fluxo de notificação para
NE-1;
2. Caso verifique que o sistema
extravasor esteja obstruído,
providenciar desobstrução;
3. Se for constatada a diminuição do
volume de amortecimento de cheias,
providenciar o desassoreamento e/ou
rebaixamento do nível do reservatório
(instalar bombas para auxiliar);
4. Implantar ações de correção dos
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO
danos estruturais do sistema
• Inspeções periódicas extravasor;
• Análise visual 5. Avaliar tecnicamente a opção de
completar a borda livre com sacos de
• Leitura de instrumentação areia e proteger o talude de jusante
• Videomonitoramento. com lonas plásticas e/ou material
similar que possa proteger a
estrutura;
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
6. Monitorar a instrumentação presente
• Fita sinalizadora. na estrutura;
7. Restabelecer as condições
operacionais de desempenho da
AÇÕES IMEDIATAS estrutura;
8. Monitorar as ações corretivas de
• Realizar Inspeções de Segurança
Especiais diariamente. modo a avaliar sua eficiência.
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente.
• Avaliar, definir e orientar ações
mitigatórias.
Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
GALGAMENTO N 1.2
Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
GALGAMENTO N 1.3
APÓS A OCORRÊNCIA
1. Executar recuperação das áreas
atingidas: diagnosticar e indicar
tratamentos;
2. Remover sedimentos transportados;
3. Realizar estudo ambiental na área
impactada;
4. Remover material do leito do curso de
água;
5. Recuperar locais atingidos.
Notas:
• Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade, idem para as ações de reparação dos territórios
impactados ambientalmente;
• Em caso de ruptura, estão previstas ações de reparação e desenvolvimento dos territórios impactados
ambiental e/ou economicamente por eventos relacionados às barragens, além das ações de
acolhimento aos atingidos em função dos eventos relacionados às barragens.
11.2 FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS – EROSÃO INTERNA
• Fita sinalizadora.
AÇÕES IMEDIATAS
• Realizar Inspeções de Segurança
Especiais diariamente
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente
• Avaliar, definir e orientar ações
mitigatórias
Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
EROSÃO INTERNA
N 2.2
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
(QUANDO APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação
interno e externo para NE-2;
2. Avaliar tecnicamente a opção de
realizar o rebaixamento do nível do
reservatório (instalar bombas para
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO auxiliar no esvaziamento do mesmo);
3. Avaliar tecnicamente a opção de
• Fita sinalizadora. implantar sistema de extravasão
adicional, para esvaziar mais
rapidamente o reservatório;
4. Monitorar a ocorrência, pelo menos 3
AÇÕES IMEDIATAS vezes ao dia;
5. Restabelecer as condições
• Realizar Inspeções de Segurança operacionais de desempenho da
Especiais diariamente estrutura;
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e
6. Caso o problema evolua e a solução
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente
• Avaliar, definir e orientar ações
apresentada não seja eficaz deve-se
mitigatórias passar para a implementação do fluxo
de notificação externo do Nível de
Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 2.3.
Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
EROSÃO INTERNA
N 2.3
APÓS A OCORRÊNCIA
1. Executar recuperação das áreas
atingidas: diagnosticar e indicar
tratamentos;
2. Remover sedimentos transportados;
3. Realizar estudo ambiental na área
impactada;
4. Remover material do leito do curso de
água;
5. Recuperar locais atingidos.
Notas:
• Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade, idem para as ações de reparação dos territórios
impactados ambientalmente;
• Em caso de ruptura, estão previstas ações de reparação e desenvolvimento dos territórios impactados
ambiental e/ou economicamente por eventos relacionados às barragens, além das ações de
acolhimento aos atingidos em função dos eventos relacionados às barragens.
11.3 FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS – INSTABILIZAÇÃO
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
(QUANDO APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação para NE-
1;
2. Inspecionar o local onde se observam as
evidências. Registrar a localização,
comprimento, profundidade, alinhamento e
outros aspectos físicos pertinentes;
3. Caso se verifique a ocorrência de trincas,
verificar a opção de realizar correção de
selar trinca contra infiltração e escoamento
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO superficial;
• Inspeções periódicas 4. Se for constatada deformações e recalques
verificar a opção de realizar os reparos
• Análise visual e/ou correção da geometria utilizando
• Leitura de instrumentação técnicas de construção e materiais
adequados, conforme orientação da Equipe
• Videomonitoramento. de Segurança;
5. Verificar a opção de escavar a região
afetada até ultrapassar o fundo das
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO rachaduras ou erosões e reaterrar com
compactação, recompondo a geometria
• Fita sinalizadora. original. - Monitorar a região para verificar o
possível retorno do problema;
6. Caso for constatada a presença de erosão,
realizar a manutenção do sistema de
drenagem superficial para garantir a
AÇÕES IMEDIATAS eficiência do sistema;
• Realizar Inspeções de Segurança 7. Recompor a proteção superficial do talude
Especiais diariamente para proteção contra ocorrência de novos
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e processos;
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente 8. Monitorar as ações corretivas de modo a
• Avaliar, definir e orientar ações avaliar sua eficiência;
mitigatórias 9. Verificar possíveis discrepâncias e
aumentar a frequência das leituras;
10. Posicionar bombas para possível entrada
em operação.
Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
INSTABILIZAÇÃO
Deformações, Recalques e N 3.2
Deterioração dos Taludes
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
(QUANDO APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno e
externo para NE-2;
2. Avaliar tecnicamente a opção de
providenciar o rebaixamento do nível do
reservatório (instalar bombas para
auxiliar no esvaziamento do reservatório);
3. Avaliar tecnicamente a opção de
implantar sistema de extravasão
adicional, para esvaziar mais
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO rapidamente o reservatório;
4. Monitorar a ocorrência;
• Inspeções periódicas
5. Restabelecer as condições operacionais
• Análise visual de desempenho da estrutura.
6. Implementar fluxo de notificação interno e
externo para NE-2;
7. Rebaixar o nível do reservatório até uma
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO elevação correspondente à situação de
• Fita sinalizadora. normalidade;
8. Inspecionar os instrumentos e verificar
possíveis discrepâncias nas leituras;
9. Analisar demais instrumentos e
AÇÕES IMEDIATAS comportamento da estrutura;
• Realizar Inspeções de Segurança 10. Aumentar a frequência do monitoramento
Especiais diariamente dos instrumentos;
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e 11. Caso o problema evolua e a solução
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente apresentada não seja eficaz deve-se
• Avaliar, definir e orientar ações passar para a implementação do fluxo de
mitigatórias notificação externo do Nível de
Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 3.3.
Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
*Não se aplica a estruturas que não são monitoradas por instrumentação
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
INSTABILIZAÇÃO
Deformações, Recalques e N 3.3
Deterioração dos Taludes
Notas:
• Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade, idem para as ações de reparação dos territórios
impactados ambientalmente;
• Em caso de ruptura, estão previstas ações de reparação e desenvolvimento dos territórios impactados
ambiental e/ou economicamente por eventos relacionados às barragens, além das ações de
acolhimento aos atingidos em função dos eventos relacionados às barragens.