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PAEBM

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA


PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO

SEÇÃO I
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO

BARRAGEM GELADO E DIQUE DE


SELA 6

MINA SERRA NORTE

DEZEMBRO/2022 C09-BGDO0296-SI-PL-V5
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
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BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B EMISSÃO INICIAL LPE MSC MRL GCL 28/03/2022

0 C EMISSÃO FINAL LPE MSC MRL GCL 13/05/2022

1 C REVISÃO GERAL MSC MSC MRL GCL 23/12/2022


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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 5

1 OBJETIVO ........................................................................................................................ 6

2 IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DO PAEBM ................................................................. 7

3 DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM ........................................................................... 9

3.1 DESCRIÇÃO DO ACESSO ........................................................................................ 11

3.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DA ESTRUTURA POR


INSTRUMENTAÇÃO ............................................................................................................. 13

4 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E CORRETIVOS ................... 14

4.1 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS ........................................... 14

4.2 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CORRETIVOS............................................. 16

5 DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE ALERTA E/OU


EMERGÊNCIA EM NÍVEIS 1, 2 E/OU 3................................................................................ 17

5.1 DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE ALERTA ................................ 17

5.2 DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ...................... 17

5.3 CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA ................................................... 21

5.4 ENCERRAMENTO DOS NÍVEIS DE ALERTA E EMERGÊNCIA ............................... 29

6 AÇÕES ESPERADAS PARA SITUAÇÕES DE ALERTA E/OU EMERGÊNCIA EM


NÍVEIS 1, 2 E/OU 3 ............................................................................................................... 30

7 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO E SISTEMA DE ALERTA ............................... 41

7.1 ESTRATÉGIA DE ACIONAMENTO DOS AGENTES INTERNOS ............................. 41

7.2 ESTRATÉGIA DE ACIONAMENTO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS ............................... 42

7.3 ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO COM A ZAS ...................................................... 44

7.4 ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO COM A ZSS ...................................................... 50


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8 SÍNTESE DO ESTUDO DE INUNDAÇÃO ...................................................................... 51

8.1 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ...................................................................................... 52

8.2 MODO DE FALHA E HIDROGRAMA DE RUPTURA ................................................. 53

8.3 PROPAGAÇÃO E MAPEAMENTO DA ONDA DE RUPTURA ................................... 54

8.4 LOCALIZAÇÃO SOCIOTERRITORIAL E POTENCIAIS INTERFERÊNCIAS ............ 54

9 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS PARA USO EM SITUAÇÃO DE


EMERGÊNCIA ...................................................................................................................... 55

10 RESPONSABILIDADES DURANTE A EMERGÊNCIA .............................................. 57

10.1 RESPONSABILIDADES DA VALE COMO EMPREENDEDOR DURANTE A


EMERGÊNCIA ...................................................................................................................... 57

10.2 RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAEBM DURANTE A


EMERGÊNCIA ...................................................................................................................... 59

10.3 RESPONSABILIDADES DA EQUIPE TÉCNICA ENVOLVIDA NO FLUXO DE AÇÕES


DO PAEBM DURANTE A EMERGÊNCIA ............................................................................. 60

10.4 RESPONSABILIDADES DA DEFESA CIVIL .............................................................. 67

11 APÊNDICES ................................................................................................................ 68

11.1 FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS – GALGAMENTO .............................................. 69

11.2 FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS – EROSÃO INTERNA ....................................... 73

11.3 FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS – INSTABILIZAÇÃO .......................................... 77

ANEXO A – IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DOS AGENTES ENVOLVIDOS NO PAEBM


ANEXO B – CARTA DE DESIGNAÇÃO DO COORDENADOR DO PAEBM E SEU
SUBSTITUTO
ANEXO C – MODELO DE COMUNICAÇÃO E PROTOCOLOS
ANEXO D – AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM O PAEBM
ANEXO E – PLANO E REGISTRO DE TREINAMENTO DO PAEBM
ANEXO F – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) DA SEÇÃO I E
MAPAS DO PAEBM
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APRESENTAÇÃO

Neste documento será apresentada a Seção I do Plano de Ação de Emergência para


Barragens de Mineração (PAEBM) referente à Barragem Gelado e ao Dique de Sela 6, de
propriedade da VALE, localizados no município de Parauapebas, no estado do Pará.

As versões protocoladas são apresentadas na Tabela 1 de maneira a estabelecer um controle


futuro de revisões. É importante ressaltar que as versões protocoladas anteriormente estão
canceladas e substituídas pelo presente documento.

Tabela 1: Controle de revisões de documentos protocolados.


Controle de Revisões de Documentos Protocolados
Versão do
Documento Data de
Nº do Documento Histórico das Revisões Status
para Emissão
Protocolo
1 Junho/2015 Sem numeração VALE Documento inicial Substituído
Inclusão do Estudo de Cenários e
2 Junho/2016 Sem numeração VALE atualização de contatos e Substituído
fluxogramas
Atendimento à Portaria ANM nº
WBH34-17-VALE-RTE- 70.389/2017, revisão do Estudo de
3 Setembro/2018 Substituído
0023 Cenários e atualização de contatos
e fluxogramas
4 Julho/2021 RL-1000KN-X-13938 Revisão do plano Substituído
Atualização dos dados técnicos,
incorporação das melhorias
C09-BGDO0296-SI-PL- advinda de processos internos e
5 Maio/2022 Substituído
V5 recomendações de auditoria,
atendimento aos novos requisitos
legais
Atualização dos dados técnicos,
incorporação das melhorias
C09-BGDO0296-SI-PL- advindas de processos internos e
6 Dezembro/2022 Válido
V5_Rev1 recomendações de auditoria,
atendimento aos novos requisitos
legais.

É importante destacar que este PAEBM conta com documentos em ANEXOS que poderão
ser atualizados separadamente. Este artifício permite disseminar as atualizações mais
frequentes a todas as entidades que participam do PAEBM e que têm em seu poder uma cópia
para uso.
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1 OBJETIVO

O Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (Volume V do Plano de


Segurança de Barragem) tem por objetivo prever medidas com vistas a MINIMIZAR O RISCO
DE PERDAS DE VIDAS HUMANAS E ANIMAIS, MINIMIZAR O RISCO DE IMPACTOS
AMBIENTAIS E AO PATRIMÔNIO SOCIOCULTURAL. Dentre as ações propostas no plano
para atingir o objetivo principal é possível destacar:

• Identificação e classificação de situações que possam pôr em risco a integridade da


barragem;
• Definição de ações preventivas e corretivas para assegurar a segurança da barragem;
• Fluxo de comunicação com os diversos agentes envolvidos;
• Meios de alertar a população possivelmente atingida pela mancha de inundação;
• Medidas para resgatar pessoas e animais atingidos;
• Ações para mitigação de impactos ambientais;
• Medidas para assegurar o abastecimento de água potável às comunidades afetadas;
• Ações de resgate e salvaguarda do patrimônio cultural.
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2 IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DO PAEBM

Em caso de situação de emergência deverão ser notificadas as áreas internas da VALE que
possuem atuação no PAEBM, conforme apresentado no organograma da Figura 2.1, assim
como os órgãos públicos das esferas nacional, estadual e municipal, como Defesas Civis,
Agência Nacional de Mineração (ANM), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria de Meio
Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS/PA), Corpo de Bombeiro Militar do Pará (CBMPA),
Polícia Militar do Pará (PMPA) e Prefeitura do município atingido, conforme apresentado no
organograma da Figura 2.2.

Os contatos de emergência dos representantes a serem notificados são listados no ANEXO


A – Identificação e Contatos dos Agentes Envolvidos no PAEBM. Nesse anexo também
estão listados os contatos emergenciais dos responsáveis pelas estruturas a jusante da
barragem, que são empreendimentos que podem potencializar os danos socioambientais já
causados por uma eventual ruptura da estrutura. Essas edificações incluem a geração de
energia (Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs e Usinas Hidrelétricas – UHEs), barragens
e diques, Estações de Tratamento de Água (ETAs) e malha ferroviária.

A verificação dos contatos e telefones deverá ser realizada periodicamente, com frequência
mínima semestral, procedendo a atualização sempre que houver mudanças nos agentes
listados no fluxo de notificação do PAEBM. Estas ações estão sob responsabilidade da
empresa VALE.

As estratégias de comunicação com os diferentes agentes envolvidos em uma situação de


emergência são apresentadas no item 7.

EMPREENDEDOR

COORDENADOR PAEBM

Equipe Jurídico/ Equipe Apoio,


Centro 24 horas Equipe Operacional
Comunicação Planejamento e Logística

Geotecnia Sustentabilidade Segurança


CMG
Operacional Regional Empresarial
Operação e Rel. Institucional e Segurança do
CECOM
Manutenção Governamental Trabalho
Engenharia de Gestão de Risco e
Jurídico
Implantação Emergência
Corrente Comunicação de
Meio Ambiente Crises e Facilities
Operacional Emergências
Recursos
Humanos
Figura 2.1: Organograma interno do PAEBM.
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Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Áreas a jusante

SEDEC ANM Defesa Civil Prefeitura


ZAS

ANM CEDEC Parauapebas Parauapebas ZSS

CENAD SEMAS PMPA CBMPA Serviço Autônomo de


Parauapebas Parauapebas Água e Esgoto de
IPHAN Parauapebas
IBAMA (SAAEP)
Defesa Civil Prefeitura
ICMBio Marabá Marabá

PMPA CBMPA
Marabá Marabá

Defesa Civil Prefeitura


Curionópolis Curionópolis

PMPA CBMPA
Curionópolis Curionópolis

Figura 2.2: Organograma externo do PAEBM.


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3 DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM

A Barragem Gelado está inserida no município de Parauapebas/PA, na Mina Serra Norte,


pertencente ao Complexo Carajás, administrada pela empresa VALE. A barragem apresenta
um dique de sela topográfica em um de seus braços, denominado Dique de Sela 6.

A identificação dos empreendimentos é apresentada na Tabela 3.1, as principais


características da Barragem Gelado e do Dique de Sela 6 estão listadas na Tabela 3.2 e a
vista geral da Barragem Gelado é apresentada na Figura 3.1.

Tabela 3.1: Identificação dos empreendimentos.


Identificação dos Empreendimentos
Nome das estruturas Barragem Gelado e Dique de Sela 6
Empreendedor VALE S.A.
CNPJ 33.592.510/0370-74
Rodovia Estrada Raimundo Mascarenhas, S/N - Mina Serra Norte - Serra
Endereço – sede administrativa
dos Carajás. CEP: 68515-000
Telefone – sede administrativa (94) 3327-5199
Complexo Complexo Carajás
Mina Serra Norte
Município/UF Parauapebas/PA

Tabela 3.2: Dados gerais da Barragem Gelado e Dique de Sela 6.


Dados Gerais

Dados Barragem Gelado Dique de Sela 6


Coordenadas de localização (m) 1 595.023 E; 9.339.012 N 595.453 E; 9.339.035 N
Contenção de rejeitos de mineração,
Contenção de rejeitos, sedimentos contenção de sedimentos,
Finalidade
e captação de água regularização de vazão e captação
de água.
Situação operacional Em operação Em operação
Início de operação 1985 2006-2008
Final da operação 20342 2034²
Metodologia construtiva Jusante Etapa única
Seção típica Homogênea Heterogênea
Altura da barragem (m) 34,00 12,00
Comprimento da crista (m) 991,00 91,00
3
Volume do reservatório (m³) 141.187.217,00 141.187.217,00
Rejeito de minério de ferro, Rejeito de minério de ferro,
sedimentos carreados de áreas de sedimentos carreados de áreas de
Materiais armazenados
mina, pilha de estéril, drenagem mina, pilha de estéril, drenagem de
de usina e estradas de acesso. usina e estradas de acesso.

1 Coordenadas em SIRGAS 2000.


2 Estimativa vinculada a operação da mina
3 Volume do lago referente ao NA Normal + volume de material (sólidos) submerso + volume de material (sólidos) emerso.
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Dados Gerais

Dados Barragem Gelado Dique de Sela 6


Classe dos resíduos ABNT/NBR Classe II B – Resíduo Inerte – Não Classe II B – Resíduo Inerte – Não
10.004 Perigoso Perigoso
Bacia hidrográfica Bacia Rio Parauapebas Bacia Rio Parauapebas
Curso d’água barrado Igarapé Gelado Igarapé Gelado
Dano Potencial Associado4 Alto Alto
Vazão de projeto 119,32 m³/h (TR de 10.000 anos) 119,32 m³/h (TR de 10.000 anos)
Vertedor de superfície livre, em Vertedor de superfície livre, em
concreto armado, com soleira em concreto armado, com soleira em
Sistema extravasor
perfil Creager, implantado próxima perfil Creager, implantado próxima a
a ombreira direita ombreira direita
Fundação da barragem Colúvio / Solo Residual / Saprolito Solo Residual / Saprolito

Figura 3.1: Vista geral da Barragem Gelado.

4 Classificação conforme a Resolução n° 143, de 10 de julho de 2012 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).
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3.1 DESCRIÇÃO DO ACESSO

O acesso ao Complexo Carajás, a partir de Marabá, pode ser feito percorrendo 94 km ao sul
através da rodovia BR-155 (ou PA-150 ou Rodovia Governador Augusto Monteiro) até
Eldorado dos Carajás, após é necessário seguir pela rodovia PA-275 por 62 km, sentindo
Curionópolis, Parauapebas e Carajás, até o cruzamento com a PA-160, onde deve-se seguir
7 km na direção norte até o encontro com a Rodovia Municipal Faruk Salmen. Percorrer por
essa rodovia por 6 km até chegar no cruzamento com a Estrada Paulo Fontelles, onde deve-
se permanecer por mais 30 km. Seguir à direita por 1,7 km sentido norte até a entrada à
esquerda do Projeto Gelado. Após virar à esquerda, o acesso a Barragem Gelado é realizado
por 4 km de via local.
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3.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DA ESTRUTURA POR


INSTRUMENTAÇÃO

Os dispositivos de instrumentação e monitoramento utilizados na Barragem Gelado e no Dique


de Sela 6, ou nas proximidades, são apresentados na Tabela 3.3.

Tabela 3.3: Instrumentos e frequência de leituras.


Lista de Instrumentos e Frequência de Leituras

Barragem Gelado Dique de Sela 6


Instrumentos Manual/ Manual/
Frequência Frequência
Automatizado Automatizado
Piezômetro Casagrande Mensal Manual Mensal Manual
Piezômetro Casagrande com Diária (intervalo menor
Automatizado N/A N/A
sensor de corda vibrante que uma hora)
Medidor de nível d'agua Mensal Manual N/A N/A
Diária (intervalo menor
Inclinômetro Automatizado N/A N/A
que uma hora)
Medidor de vazão calha Diária (intervalo menor
Automatizado N/A N/A
Parshall que uma hora)
Régua linimétrica Mensal Manual N/A N/A
Régua com sensor de corda Diária (intervalo menor
Automatizado N/A N/A
vibrante que uma hora)
Diária (intervalo de 12
Prisma com estação robótica Automatizado N/A N/A
em 12 horas)
Marco superficial com
Mensal Manual N/A N/A
estação total
Tiltímetro (Acionamento Diária (intervalo menor
Automatizado N/A N/A
Automático de Sirenes - AAS) que uma hora)
Pluviômetro (estação Diária (intervalo menor
Automatizado N/A N/A
meteorológica) que uma hora)

As leituras automáticas são realizadas com frequência definida conforme o tipo de


instrumento, e avaliação da área responsável e/ou critérios da projetista.

O acompanhamento das leituras ocorre através do Centro de Monitoramento Geotécnico


(CMG) e da equipe de geotecnia operacional, e são registradas nos softwares de gestão e
banco de dados intitulados Sistema de Gerenciamento Operacional de Estruturas (GEOTEC),
Vista Data Vision (VDV), 4DControl (estação robótica) e Geocod (tiltmeters), e reportadas à
equipe técnica da barragem. Além disso, a estrutura possui monitoramento 24h por meio de
câmeras de vídeo instaladas nas adjacências da barragem, com avaliação remota do CMG.

As informações sobre cada tipo de instrumento, localização e registros de monitoramento


estão disponíveis no Plano de Segurança da Barragem (PSB) e a descrição das atividades do
CMG é apresentada no item 0.
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4 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E CORRETIVOS

4.1 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS

Os procedimentos preventivos têm como finalidade garantir a integridade da estrutura e a


manutenção do nível aceitável da sua condição de segurança, de modo a evitar situações que
ponham em risco a barragem e as áreas a jusante. Estes procedimentos fazem parte do
Sistema de Gestão de Segurança da VALE. Em linhas gerais, os procedimentos preventivos
consistem nos itens mencionados a seguir.

4.1.1 Inspeções de Segurança Regular (ISR)

As inspeções regulares de rotina são atividades essenciais para avaliação do estado de


segurança da estrutura, uma vez que permitem, de forma complementar ao monitoramento
dos instrumentos, detectar visualmente anomalias, deficiências operacionais dos elementos
que a compõem e/ou outra condição que possa vir a comprometer sua estabilidade.

Em condições normais, a VALE realiza as ISRs com frequência mínima quinzenal na


Barragem Gelado e no Dique de Sela 6 por meio de visualizações de campo de todos os
componentes da estrutura, buscando identificar problemas instalados ou passíveis de
ocorrerem, com o respectivo registro em Ficha de Inspeção Regular. Para maiores
informações, consultar o Manual de Operação, Manutenção e Vigilância da Barragem (RL-
MOGLD-001).

Em caso de identificação de alguma anomalia, é realizado o registro na ficha de inspeção. O


Engenheiro Geotécnico avalia a anomalia e determina sua severidade. Sempre que
detectadas anomalias com pontuação 10 (dez) em qualquer coluna do Quadro 3 - Matriz de
Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de Conservação), do Anexo IV da
Resolução ANM nº 95/2022, deve ser realizada Inspeção de Segurança Especial (ISE) com
frequência diária.

4.1.2 Monitoramento (Leituras e Análise da Instrumentação)

O monitoramento da estrutura ocorre através do acompanhamento das leituras de


instrumentação e desempenha um papel fundamental na avaliação de seu comportamento.

Os dados da instrumentação são direcionados para análise e avaliação de segurança pelo


Engenheiro Geotécnico responsável pela estrutura, tendo como objetivo correlacionar as
leituras dos instrumentos com os níveis de controle e detectar condições insatisfatórias na
barragem e/ou sua evolução que não foram possíveis de serem observadas pela inspeção
visual, complementando as ISRs e as ISEs.

Os dados de inspeção, incluindo as Fichas de Inspeção, são armazenados em um


sistema interno de gestão de inspeção e monitoramento de estrutura geotécnica, que
opera como banco de dados (GEOTEC). Os dados de medição de instrumentos ficam
registrados através de sistemas como Geotec e VDV e 4DControl (estação robótica). O
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sistema de monitoramento conta ainda com saídas gráficas que auxiliam na análise do
comportamento da estrutura, além de garantia de salvaguarda e integridade dos dados.

Além disso, a estrutura possui monitoramento 24h por meio de câmeras de vídeo instaladas
nas adjacências da barragem, com avaliação remota através do CMG. A relação e a
frequência de leitura dos instrumentos monitorados para a Barragem Gelado e para o Dique
de Sela 6 são descritos no item 3.2 deste documento.

4.1.3 Manutenção

O programa de manutenção periódica do barramento inclui a manutenção regular da


instrumentação, da crista, da proteção dos taludes, do controle da vegetação, da presença de
animais e da limpeza do sistema de drenagem superficial, da saída da drenagem interna e do
sistema extravasor.

Os serviços de manutenção da barragem também são acionados a partir de observações


constatadas nas ISRs e/ou em auditorias realizadas por empresas contratadas. A manutenção
é programada e realizada de modo a evitar o surgimento de uma possível anomalia ou a
progressão dessa, evitando comprometer a segurança da estrutura.

4.1.4 Atividades do Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG)

O Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) compreende as instalações de onde a VALE


monitora, em tempo real e permanentemente, as condições de suas barragens e demais
estruturas operacionais.

O CMG apoia a equipe de Geotecnia Operacional no monitoramento da instrumentação


instalada na barragem e é onde o comportamento dos dados de instrumentação é avaliado
por uma equipe de profissionais capacitados e de inteira prontidão, em regime de 24h por dia,
7 dias por semana. São realizados acompanhamentos das variações nos controles da
instrumentação, interpretações integradas por meio das tendências das leituras dos
instrumentos convencionais, além das imagens das câmeras de videomonitoramento (vídeo
analytics).

Cabe ressaltar que cada estrutura geotécnica possui instrumentação específica, a depender
dos potenciais modos de falha, assim como condições distintas nos níveis normais de
operação. Informações específicas sobre a instrumentação da Barragem Gelado e do Dique
de Sela 6 são encontradas no item 3.2.

Caso detectada alguma alteração na leitura da instrumentação pelo CMG, o Geotécnico


responsável é acionado e deve avaliar e classificar sua criticidade, planejar a tratativa,
esclarecer o motivo da alteração e estabelecer um plano de resposta à situação.

Em condição de emergência na estrutura (anomalia que põe em risco sua integridade), são
acionados imediatamente o Geotécnico responsável e o Coordenador do PAEBM, sendo o
primeiro incumbido de emitir a resposta da tratativa com a maior celeridade possível. Também
é o CMG quem aciona o sistema de sirenes na ZAS.
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PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 16/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
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4.1.5 Acompanhamento periódico por profissional qualificado - Engenheiro de Registro (EoR)

O Engenheiro de Registro é o profissional externo ao quadro de funcionários da VALE


(associado à uma empresa de consultoria em geotecnia) responsável por assegurar que a
estrutura é projetada, construída, operada e descomissionada por meio da aplicação das
melhores técnicas e práticas disponíveis.

O EoR atua junto à Geotecnia Operacional e propicia aos gerentes executivos e diretores
integrantes do Sistema de Gestão de Resíduos de Mineração da Vale (SGRM) uma visão
rotineira da condição de segurança da estrutura. O profissional atua nas esferas técnicas,
tecnológicas e organizacionais para garantir que os riscos sejam mantidos em níveis toleráveis
durante todo o ciclo de vida do ativo, sendo uma barreira adicional e independente contra a
ocorrência de eventos indesejados.

O profissional elabora mensalmente, ou em menor intervalo sob demanda, um relatório de


acompanhamento da estrutura com indicação das condições de segurança. Assim, o
acompanhamento rotineiro o permitirá emitir semestralmente aos órgãos fiscalizadores os
Relatórios de Inspeção de Segurança Regular (RISR) e a Declaração de Condição de
Estabilidade (DCE) com menor incerteza sobre as informações e consequentemente com
maior confiabilidade no trabalho gerado.

4.1.6 Prevenção de ações ilícitas e atividades atípicas

A Segurança Empresarial realiza, por meio de equipe de vigilância contratada, fiscalizações


ostensivas nas áreas da estrutura, voltadas para a prevenção de ações ilícitas por terceiros,
como presença não autorizada, prática de nado, caça e pesca irregular ou ameaças à
integridade da barragem em razão de ação humana. As rondas aleatórias são realizadas
diariamente de forma intermitente.

O CMG também atua na identificação de atividades atípicas no site por meio de avaliação
remota através de câmeras de vídeo instaladas na região da estrutura. Mediante
monitoramento 24h, o CMG garante a integridade da estrutura levando em consideração a
possibilidade de ocorrência de ações com o intuito de comprometê-la ou danificá-la.

4.2 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CORRETIVOS

Os procedimentos corretivos devem ser executados caso ocorram problemas de desempenho


que possam afetar a segurança da barragem, ou seja, quando detectada alguma anomalia
que caracterize uma situação de emergência. Essas ações possuem prioridade de
atendimento pela equipe de Operação e Manutenção.

As principais orientações para execução das AÇÕES CORRETIVAS relacionadas ao modo


de falha e nível de emergência são apresentadas nas FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS
nos Apêndices 11.1, 11.2 e 11.3.
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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5 DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE ALERTA E/OU


EMERGÊNCIA EM NÍVEIS 1, 2 E/OU 3.

5.1 DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE ALERTA

De acordo com a Resolução n° 95/2022 da ANM, inciso I, artigo 40, considera-se iniciada uma
Situação de Alerta quando:

I - For detectada anomalia com pontuação 6 (seis) na mesma coluna do Quadro 3 - Matriz de
Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de Conservação) do Anexo IV da
Resolução n° 95/2022 ANM em 2 (dois) EIR seguidos; ou

II - Quando for detectada anomalia que não implique em risco imediato à segurança, mas que
deve ser controlada e monitorada; ou

III - A critério da ANM.

5.2 DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A detecção de uma situação de emergência inicia-se a partir de inspeções de campo e


monitoramento da instrumentação realizados pela equipe técnica de Geotecnia Operacional,
identificação feita pelo CMG por meio do vídeo monitoramento ou através de observações de
irregularidades percebidas por outros colaboradores VALE, ou por profissionais de empresas
terceirizadas, que informam a equipe de Geotecnia Operacional. Após identificação de uma
situação insegura, a equipe de Geotecnia Operacional avalia, classifica e aciona o
Coordenador do PAEBM, caso seja configurada uma situação de emergência. A descrição
desse processo é apresentada na Figura 5.1.
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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Início

Geotecnia
Operacional
Visualização por Inspeção pela
Inspeção Monitoramento
profissionais Equipe de
Geotécnica Geotécnico pelo
terceirizados Operação de Mina
CMG

Identificação de
ocorrência

Corresponde NÃO Corresponde


Fluxograma de Notificação SIM
a situação a situação
do Nível de Alerta
de alerta? de emergência?

NÃO
SIM

Manter rotina de Fluxograma de Notificação


Fim manutenção da do Nível de Emergência
estrutura (*) 1, 2 ou 3

(*) Ver ações preventivas no corpo do documento

Figura 5.1: Fluxograma de detecção de situação de emergência.

De acordo com a Resolução ANM nº 95/2022, considera-se iniciada uma Situação de


Emergência quando:

I – Inicia-se uma Inspeção de Segurança Especial (ISE) da barragem de mineração, ou seja:

• Sempre que detectadas anomalias com pontuação 10 (dez) em qualquer coluna


do Quadro 3 - Matriz de Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado
de Conservação), do Anexo IV da Resolução ANM nº 95/2022; ou
• Em qualquer tempo, quando exigidas pela ANM, bem como,
independentemente de solicitação formal pela agência, após a ocorrência de
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
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eventos excepcionais que possam significar impactos nas condições de


estabilidade.

Ou

II – Em qualquer outra situação com potencial comprometimento de segurança da estrutura.

Ou

III - Em qualquer dos casos elencados na Tabela 5.4, na Tabela 5.5 e na Tabela 5.6.

Ou

IV - A critério da ANM.

As situações com potencial de comprometimento da segurança que, porventura, possam


ocorrer na barragem estão associadas a determinadas causas, que por sua vez apresentam
evidências que podem auxiliar sua identificação. As possíveis causas e suas evidências
encontram-se apresentadas na Tabela 5.1, cabendo destacar que as evidências apresentadas
tratam-se apenas de indicativos iniciais. Desta forma, toda e qualquer anomalia identificada
deve ser avaliada pela equipe de segurança da barragem, composta por profissionais
tecnicamente capacitados.
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
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Tabela 5.1: Causas e evidências associadas aos modos de falha possíveis de ocorrer na Barragem Gelado e
no Dique de Sela 6.
Evidências Causa Modo de Falha
• Diminuição da borda livre;
• Aumento do nível de assoreamento, • Volume de amortecimento
comprometendo o volume de insuficiente;
amortecimento; • Obstrução do sistema extravasor;
• Visualização de objetos, troncos, animais, • Vazões afluentes acima da
solo, etc. dentro e/ou na entrada do capacidade do extravasor;
sistema extravasor;
• Falha na estrutura vertente; Galgamento
• Problema identificado na estrutura vertente
(deslocamentos, trincas e outros • Deformação excessiva do maciço,
problemas estruturais); com recalque da crista;
• Recalques e abatimentos na crista; • Pluviosidade elevada;
• Problemas identificados nas estruturas • Ruptura de estruturas adjacentes ao
geotécnicas adjacentes (erosões, trincas, reservatório.
abatimentos, superfícies de ruptura).
• Zonas encharcadas ou saturadas no talude • Falha no sistema de drenagem
de jusante ou na fundação e/ou nas interna (obstrução, colmatação,
ombreiras a jusante do maciço; transição inadequada, etc.);
• Surgências de água; • Gradientes hidráulicos elevados;
• Carreamento de partículas no fluxo de • Fissuramento do maciço;
água;
• Fuga de material por condutos que Erosão Interna
• Variação das poropressões 5 (leitura dos atravessam o maciço;
piezômetros);
• Fluxo concentrado resultando em
• Aumento ou redução considerável nas desprendimento de partículas de
vazões medidas, sem causas aparentes; solo no contato do maciço com uma
• Borbulhamento no pé do talude; estrutura de concreto ou ao longo de
• Recalques, abatimentos e subsidências. um conduto.
• Recalques, abatimentos, subsidências e/ou
desalinhamentos na crista, bermas, taludes
e drenagem externa;
• Trincas longitudinais e/ou transversais;
• Erosões; • Falha no sistema de drenagem
• Visualização de superfície crítica de interna;
ruptura; • Mau funcionamento do sistema de
• Surgências d’água e áreas encharcadas; drenagem superficial; Instabilização
• Elevação das poropressões e/ou nível de • Aumento do nível freático no
água (leituras dos piezômetros e maciço;
indicadores de nível de água);
• Eventos sísmicos.
• Alteração na vazão da drenagem interna
(leituras dos medidores de vazão);
• Variações dos deslocamentos no maciço
e/ou fundação (leituras dos instrumentos).

5 Este fator só pode ser considerado como evidência caso o instrumento seja locado no ponto exato da deflagração da erosão
interna.
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5.3 CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE ALERTA E EMERGÊNCIA

A Tabela 5.2, a Tabela 5.4, a Tabela 5.6 e a Tabela 5.8 apresentam critérios básicos
orientativos, elaborados pela VALE, em consonância com a Resolução ANM nº 95/2022, para
auxiliar os profissionais responsáveis na classificação dos níveis de alerta e emergência, com
base nos principais modos de falha identificados para a estrutura. Salienta-se que tal lista não
é exaustiva, e eventuais outras situações não descritas, mas com potencial comprometimento
da segurança, poderão ser identificadas, as quais deverão ser avaliadas e classificadas pela
equipe de segurança da barragem.

Após declarada uma situação de emergência devem ser realizadas ações corretivas, onde as
principais orientações são apresentadas nas FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS (Apêndices
11.1, 11.2 e 11.3).
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Tabela 5.2: Critérios para auxiliar a classificação de Nível de Alerta (entrada de nível).

AÇÕES
SITUAÇÃO
CORRETIVAS

CRITÉRIOS PARA ENTRADA EM NÍVEL DE ALERTA:

Estado de conservação:
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 6 (seis) do
quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo IV da
Resolução ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular.

INSTABILIZAÇÃO Realizar a
• Quando identificada a existência de trincas e abatimentos manutenção imediata
sem implantação das medidas corretivas necessárias. conforme orientação
• Quando identificadas erosões superficiais, presença de da Geotecnia
vegetação arbórea e sem implantação das medidas Operacional de modo
Alerta corretivas necessárias. a evitar a progressão
dessa anomalia,
GALGAMENTO evitando
comprometer a
• Quando forem identificados problemas nas estruturas segurança das
extravasoras e sem implantação das medidas corretivas estruturas.
necessárias, afetando a confiabilidade do sistema
extravasor (sem restrição operacional e extravasor com
capacidade plena).

EROSÃO INTERNA
• Quando for identificada umidade ou surgência nas áreas
de jusante, taludes ou ombreiras sem implantação das
medidas corretivas necessárias.

Tabela 5.3: Critérios para auxiliar a classificação de Nível de Alerta (saída de nível).

AÇÕES
SITUAÇÃO
CORRETIVAS

Realizar a
manutenção
imediata conforme
orientação da
Estado de conservação: Geotecnia
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 6 (seis) do Operacional de
Alerta
quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo IV da modo a evitar a
Resolução ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular. progressão dessa
anomalia, evitando
comprometer a
segurança das
estruturas.
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DE MINERAÇÃO
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Tabela 5.4: Critérios para auxiliar a classificação de Nível de Emergência 1 (entrada de nível).

NÍVEL DE FICHA DE AÇÕES


SITUAÇÃO
EMERGÊNCIA CORRETIVAS

CRITÉRIOS PARA ENTRADA EM NE-1:


Barragem classificada como Categoria de Risco Alta.

INSTABILIZAÇÃO
DCE Negativa quanto a estabilidade física do maciço.

Estado de conservação:
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 10 (dez) do quadro
de Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo IV da Resolução
ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular.
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 6 (seis) na mesma
coluna do quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo IV
da Resolução ANM n° 95/2022) em 4 (quatro) Extratos de Inspeção
Regular seguidos.

Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do Ficha 1.1
grupo de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s)
NE-1 Ficha 2.1
crítico(s):
Ficha 3.1
• Quando o Fator de Segurança Drenado estiver entre: 1,3 ≤
FS < 1,5.

GALGAMENTO
DCE Negativa quanto ao dimensionamento do sistema extravasor6;
Elevação do Nível de Água do reservatório ultrapassa NA Máximo
Maximorum (cota 221,77 m).

Estado de conservação:
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 10 (dez) no item
"Confiabilidade das Estruturas Extravasoras" do quadro Estado de
Conservação (Quadro 3 do anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022)
no Extrato de Inspeção Regular.
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 6 (seis) no item
"Confiabilidade das Estruturas Extravasoras" do quadro de Estado de
Conservação (Quadro 3 do anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022)
em 4 (quatro) Extratos de Inspeção Regular seguidos.

6Estrutura não atende aos critérios estabelecidos na NBR 13028/2017 ou critérios/prazos estabelecidos na
Resolução ANM nº 95/2022, de acordo com DPA da estrutura ou critério adicional indicado pelo auditor.
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NÍVEL DE FICHA DE AÇÕES


SITUAÇÃO
EMERGÊNCIA CORRETIVAS

EROSÃO INTERNA
Alterações significativas na vazão do dreno de fundo 7 (considerando
as variações sazonais históricas), associado a carreamento de
material e/ou elevada turbidez, sem a variação do nível do
reservatório;
Percolação não controlada, com carreamento de sólidos emergindo
no contato com estruturas de concreto e/ou em outros pontos
estratégicos da estrutura, tais como diques de sela, fundação e
contato com as ombreiras. Ficha 1.1
NE-1 Ficha 2.1
Estado de conservação: Ficha 3.1
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 10 (dez) no item
“Percolação" do quadro Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo
IV da Resolução ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular.
Detecção de anomalia que resulte em pontuação 6 (seis) no item
“Percolação" do quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do
anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022) em 4 (quatro) Extratos de
Inspeção Regular seguidos.

Tabela 5.5: Critérios para auxiliar a classificação de Nível de Emergência 1 (saída de nível).

NÍVEL DE FICHA DE AÇÕES


SITUAÇÃO
EMERGÊNCIA CORRETIVAS

INSTABILIZAÇÃO
Positivação da DCE quanto a estabilidade física do maciço;
Estado de conservação:
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 10 (dez) do
quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo IV da
Resolução ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular.
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 6 (seis) na Ficha 1.1
NE-1 mesma coluna do quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do Ficha 2.1
anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022) em 4 (quatro) Extratos de
Ficha 3.1
Inspeção Regular seguidos.
Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do
grupo de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s)
crítico(s), ou reavaliação dos parâmetros geotécnicos que indicam:
• Fator de Segurança ≥ 1,5 para resistência drenada.

7Considerando que houve uma verificação na confiabilidade das leituras em função de manutenção, qualidade
do instrumento e aspectos operacionais.
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NÍVEL DE FICHA DE AÇÕES


SITUAÇÃO
EMERGÊNCIA CORRETIVAS

GALGAMENTO
Positivação da DCE quanto ao dimensionamento do sistema
extravasor8
Elevação do Nível de Água do reservatório inferior ao NA Máximo
Maximorum (cota 221,77 m).

Estado de conservação:
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 10 no item
"Confiabilidade das Estruturas Extravasoras" do quadro Estado de
Conservação (Quadro 3 do anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022)
no Extrato de Inspeção Regular.
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 6 (seis) no item
"Confiabilidade das Estruturas Extravasoras" do quadro de Estado de
Conservação (Quadro 3 do anexo IV da Resolução ANM n° 95/2022)
em 4 (quatro) Extratos de Inspeção Regular seguidos.
Ficha 1.1
NE-1 EROSÃO INTERNA Ficha 2.1
Diagnóstico das alterações da vazão e validação do seu controle, Ficha 3.1
através da performance da instrumentação e do monitoramento
preexistente ou implementado;
Término do carreamento de material sólido na saída do dreno de
fundo9;
Redução da turbidez na saída do dreno de fundo 10, para os níveis
normais de operação (níveis históricos).

Estado de conservação:
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 10 no item
“Percolação" do quadro Estado de Conservação (Quadro 3 do anexo
IV da Resolução ANM n° 95/2022) no Extrato de Inspeção Regular.
Adequação da anomalia que resultou em pontuação 6 (seis) no item
“Percolação" do quadro de Estado de Conservação (Quadro 3 do
anexo IV da Resolução ANM n° 95) em 4 (quatro) Extratos de
Inspeção Regular seguidos.

8 Estrutura não atende aos critérios estabelecidos na NBR 13028/2017 de acordo com DPA da estrutura ou
critério adicional indicado pelo auditor.
9 Considerando que houve uma verificação na confiabilidade das leituras em função de manutenção, qualidade

do instrumento e aspectos operacionais.


10 Considerando que houve uma verificação na confiabilidade das leituras em função de manutenção,

qualidade do instrumento e aspectos operacionais.


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Tabela 5.6: Critérios para auxiliar a classificação do Nível de Emergência 2 (entrada de nível).

NÍVEL DE FICHA DE AÇÕES


SITUAÇÃO
EMERGÊNCIA CORRETIVAS

INSTABILIZAÇÃO

Estado de conservação:
Quando o resultado das ações adotadas na anomalia for classificado
como "não controlado", de acordo com a definição do § 1º do art. 31
da Resolução ANM n° 95/2022, ou seja, anomalia não foi controlada
e tampouco extinta, necessitando de novas ISE e de novas
intervenções a fim de eliminá-la.

Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do
grupo de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s)
crítico(s):
• Quando o Fator de Segurança Drenado estiver entre: 1,1 ≤
FS < 1,3.

GALGAMENTO
Elevação do Nível de água do reservatório com comprometimento Ficha 1.2
superior a 70% da borda livre remanescente (cota 221,47 m). 11
NE-2 Ficha 2.2
Ficha 3.2
Estado de conservação:
Quando o resultado das ações adotadas na anomalia for classificado
como "não controlado", de acordo com a definição do § 1º do art. 31
da Resolução ANM n° 95, ou seja, anomalia não foi controlada e
tampouco extinta, necessitando de novas ISE e de novas
intervenções a fim de eliminá-la.

EROSÃO INTERNA
Início da formação do fluxo concentrado, com saída de água fora do
sistema de drenagem interno ou em região sem proteção de filtros
ou em implantação, com aumento significativo de vazão;

Estado de conservação:
Quando o resultado das ações adotadas na anomalia for classificado
como "não controlado", de acordo com a definição do § 1º do art. 31
da Resolução ANM n° 95/2022, ou seja, anomalia não foi controlada
e tampouco extinta, necessitando de novas ISE e de novas
intervenções a fim de eliminá-la.

11 Redução da capacidade, situação que comprometa a eficiência do vertedouro e a manutenção do volume


disponível para o trânsito de cheias no reservatório. Borda livre remanescente: altura entre o NA Máximo
Maximorum e a menor elevação da crista da barragem).
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Tabela 5.7: para auxiliar a classificação do Nível de Emergência 2 (saída de nível).

NÍVEL DE FICHA DE AÇÕES


SITUAÇÃO
EMERGÊNCIA CORRETIVAS

INSTABILIZAÇÃO

Estado de conservação:
Avaliação dos dados de monitoramento, pela Geotecnia/EoR,
indicam reversão da situação que ensejou o acionamento do NE-2 e
reestabelecimento da condição de segurança prévia ao
acionamento.

Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do
grupo de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s)
crítico(s), ou reavaliação dos parâmetros geotécnicos que indicam:
• Fator de Segurança Drenado entre: 1,3 ≤ FS < 1,5.

GALGAMENTO
Elevação do Nível de água do reservatório com comprometimento
inferior a 70% da borda livre remanescente (cota 221,47 m). 12
Ficha 1.2
NE-2 Ficha 2.2
Estado de conservação:
Ficha 3.2
Avaliação dos dados de monitoramento, pela Geotecnia/EoR,
indicam reversão da situação que ensejou o acionamento do NE-2 e
reestabelecimento da condição de segurança prévia ao
acionamento.

EROSÃO INTERNA
Estabilização e proteção na região do fluxo concentrado através de
medidas corretivas;
Redução do fluxo através de medidas de redução da carga hidráulica
(ex.: deplecionamento do reservatório);

Estado de conservação:
Avaliação dos dados de monitoramento, pela Geotecnia/EoR,
indicam reversão da situação que ensejou o acionamento do NE-2 e
reestabelecimento da condição de segurança prévia ao
acionamento.

12 Redução da capacidade, situação que comprometa a eficiência do vertedouro e a manutenção do volume


disponível para o trânsito de cheias no reservatório. Borda livre remanescente: altura entre o NA Máximo
Maximorum e a menor elevação da crista da barragem).
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Tabela 5.8: Critérios para auxiliar a classificação do Nível de Emergência 3 (entrada de nível).

NÍVEL DE FICHA DE AÇÕES


SITUAÇÃO
EMERGÊNCIA CORRETIVAS

Ruptura inevitável ou está ocorrendo;

INSTABILIZAÇÃO
Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do grupo
de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s) crítico(s):
• Quando o Fator de Segurança estivar abaixo de 1,1 para
condições drenadas. Ficha 1.3
NE-3 GALGAMENTO Ficha 2.3
Elevação do nível de água do reservatório atinge o ponto mais baixo Ficha 3.3
da crista da barragem.

EROSÃO INTERNA
Fluxo concentrado com carreamento de sólidos onde soluções de
engenharia não são mais suficientes para realizar o controle;
Erosão regressiva com formação e progressão do tubo (piping) e
vazão crescente. Situação sem controle.

Tabela 5.9: Critérios para auxiliar a classificação do Nível de Emergência 3 (saída de nível).

NÍVEL DE FICHA DE AÇÕES


SITUAÇÃO
EMERGÊNCIA CORRETIVAS

INSTABILIZAÇÃO
Estado de conservação:
Avaliação dos dados de monitoramento, pela Geotecnia/EoR, indicam
reversão da situação que ensejou o acionamento do NE-3 e
reestabelecimento da condição de segurança prévia ao acionamento.

Estudo de estabilidade:
Avaliação dos dados de monitoramento pela Geotecnia/EOR do grupo
de instrumentos (associação) vinculados ao(s) controle(s) crítico(s),
ou reavaliação dos parâmetros geotécnicos que indicam: Ficha 1.3
NE-3 • Fator de Segurança Drenado entre 1,1 ≤ FS < 1,3. Ficha 2.3
Ficha 3.3
GALGAMENTO
Nível de água do reservatório inferior à crista da barragem e
certificação de não comprometimento estrutural da barragem.

EROSÃO INTERNA
Retomada do controle da vazão e da saída de sedimentos/ sólidos
através de ações corretivas;
Redução da carga hidráulica e, consequentemente, redução da vazão
e carreamento dos sólidos. (ex.: deplecionamento do reservatório).
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 29/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

5.4 ENCERRAMENTO DOS NÍVEIS DE ALERTA E EMERGÊNCIA

O encerramento dos Níveis de Alerta e Emergência 1, 2 e 3 ocorre após a implantação de


medidas corretivas, que são acompanhadas e avaliadas pelas equipes de Geotecnia
Operacional e Meio Ambiente Operacional da VALE, com objetivo de extinguir a anomalia
detectada. Após a execução de tais medidas, segundo a Resolução ANM n° 95/2022, o
empreendedor fica responsável por notificar o encerramento do NE-1, NE-2 ou NE-3 à ANM
e aos órgãos competentes através da emissão e envio da Declaração de Encerramento de
Emergência (DEE). Quando cessada situação que ensejar a realização de Inspeção Especial,
o empreendedor fica também responsável por apresentação de Relatório Conclusivo de
Inspeção Especial (RCIE) à ANM.

Em caso de acidente, o empreendedor deverá ainda apresentar à ANM o Relatório de Causas


e Consequências do Acidente (RCCA), o qual deve ser anexado ao Volume V do Plano de
Segurança de Barragem. O conteúdo mínimo desse relatório é apresentado no ANEXO C –
Modelo de Comunicação e Protocolos e segue as diretrizes do Anexo II da Resolução ANM
n° 95/2022.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 30/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

6 AÇÕES ESPERADAS PARA SITUAÇÕES DE ALERTA E/OU EMERGÊNCIA EM


NÍVEIS 1, 2 E/OU 3

Os fluxogramas de notificação e ações de resposta descrevem os processos que envolvem a


comunicação estabelecida entre os agentes internos da empresa e as autoridades no
ambiente externo, representados pelos organismos da Defesa Civil Municipal, Estadual e
Nacional e demais autoridades públicas competentes, além das ações de resposta à
emergência.

Os fluxogramas foram desenvolvidos especificamente para o Nível de Alerta e para cada Nível
de Emergência tendo como objetivo demonstrar o processo de tomada de decisão numa
situação de alerta ou emergência, de modo a contribuir para minimizar os possíveis danos e
agilizar as ações de resposta, e encontram-se apresentados na Figura 6.1, Figura 6.2, Figura
6.3 e Figura 6.4.

De forma resumida são apresentadas na Tabela 6.1, na Tabela 6.2 e na Tabela 6.3 as
principais ações de notificação e resposta apresentadas nos fluxogramas. Ressalta-se que a
descrição detalhada das responsabilidades de cada equipe envolvida nas ações de resposta
encontra-se no item 10.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 31/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

SITUAÇÃO DE ALERTA

GEOTECNIA OPERACIONAL
Início
Identificar e classificar a anomalia
como situação de alerta

Geotecnia
Operacional

Avaliar, definir
e orientar ações
de manutenção

Operação e
Manutenção/Engenharia de
Implantação Corrente

Comandar a
execução das ações
de manutenção

Geotecnia
Operacional

Avaliar a efetividade das medidas

SIM
Anomalia extinta ou
Fim
controlada?

NÃO

Reclassificar a
situação

Figura 6.1: Fluxograma de Notificação e Ações de Resposta para Nível de Alerta.


PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
C09-BGDO0296-SI-PL-V5 32/80
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1 * (NE-1)

GEOTECNIA OPERACIONAL Notificar a Defesa Civil, as prefeitura(s) envolvida(s), os órgãos


COORDENADOR ambientais competentes, ANM e demais órgãos governamentais
Início Identificar e classificar a descritos no plano.
DO PAEBM
anomalia NE-1 e comunicar ao Acompanhar e coordenar o andamento das ações estabelecidas
Coordenador ¹ Estar à disposição da Defesa Civil

Notificar aos envolvidos a


deflagração de NE-1

EMPREENDEDOR CMG CECOM

Informar à Intensificar o Acionar as demais equipes de


Diretoria monitoramento Acionar a Equipe notificação interna do plano ¹
remoto da Operacional
estrutura
Jurídico

Realizar orientações jurídicas diversas pertinentes à


situação de emergência.
Geotecnia Meio
Operação e
Operacional Ambiente
Manutenção/Engenharia de
Implantação Corrente Operacional
Comunicação de Crises
e Emergências
Apoiar na construção das mensagens-chave para
Apoiar o Apoiar o notificação e esclarecimento de comunidades na ZAS e
coordenador na Realizar Inspeções Executar as ZSS. Promover e conceder entrevistas e/ou coletivas de
Avaliar, definir coordenador na
informação da de Segurança ações imprensa relativas à emergência.
e orientar ações informação da
Situação de Especiais previstas nas
mitigatórias Situação de
Emergência à diariamente Seções III e V
Emergência ao
ANM do PAEBM. Sustentabilidade
Órgão Ambiental
Regional
Prestar esclarecimentos às comunidades na ZAS.
Comandar a
Enviar “Extrato de Orientar ações
execução das ações IBAMA/ICMBio
Inspeção Especial” e mitigatórias
ANM corretivas e/ou
“Ficha de Inspeção locais quando
apoiar empresas Relação Institucional e
Especial” diariamente pertinente
especializadas Governamental
Formalizar início e término da Situação de Emergência
para Defesas Civis, Prefeituras e demais instituições
externas de interesse.

Geotecnia Meio Ambiente Segurança do Trabalho


Operacional Operacional
Dar suporte ao isolamento das áreas de risco e apoiar na
avaliação dos riscos gerados aos trabalhadores.
Acompanhar e registrar as ações de
reparo
Facilities
Avaliar a efetividade das medidas
Fornecer recursos relativos a pessoal, veículos,
equipamentos e materiais de construção.

EMPREENDEDOR
Recursos Humanos

CMG Integrar a equipe técnica envolvida na execução das


Situação de Notificar o encerramento
SIM ações do plano e manter o coordenador atualizado de
emergência foi COORDENADOR do NE-1 e seguir
todas as ações executadas.
extinta ou DO PAEBM procedimentos conforme
controlada? Resolução ANM n 95 CECOM

GEOTECNIA Segurança Empresarial


NÃO
OPERACIONAL
Sinalizar e isolar as áreas de risco e controlar a
movimentação na área do empreendimento. Manter
Passar para o Emitir e enviar via contato com entidades de segurança pública.
Fluxo de Notificação do SIGBM a Declaração de
Nível de Emergência 2 Encerramento de
Emergência NE-1 Gestão de Risco e
Emergência
MEIO AMBIENTE Prontidão para emergências relacionadas à ocorrência.
OPERACIONAL

Apoiar o
coordenador na
informação do
encerramento da
emergência ao órgão
ambiental

IBAMA/ICMBio

Nota 1: Ver Responsabilidades durante a Emergência no Item 10.

Figura 6.2: Fluxograma de Notificação e Ações de Resposta para Nível de Emergência 1.


PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
C09-BGDO0296-SI-PL-V5 33/80
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2 * (NE-2)

Notificar a Defesa Civil, as prefeitura(s) envolvida(s), os órgãos


GEOTECNIA ambientais competentes, ANM e demais órgãos governamentais
COORDENADOR descritos no plano;
Início Identificar e classificar a Acompanhar e coordenar o andamento das ações estabelecidas;
DO PAEBM
anomalia NE-2 e comunicar ao Estar à disposição da Defesa Civil;
Coordenador Avaliar formação de Posto de Comando Unificado, junto à Defesa Civil,
e Interno.
Articular com a Defesa Civil objetivando a evacuação preventiva da
eventual população inserida na ZAS.

Notificar aos
envolvidos a
deflagração de NE-2

EMPREENDEDOR CMG SUSTENTABILIDADE REGIONAL CECOM

Informar à Intensificar o Prestar esclarecimentos e Acionar as demais equipes de


Acionar a
Diretoria monitoramento realizar acolhimento às notificação interna do plano ¹
Equipe
remoto da eventuais comunidades
Operacional
estrutura evacuadas da ZAS
Jurídico

Realizar orientações jurídicas diversas pertinentes à


situação de emergência.

Comunicação de Crises
e Emergências
Apoiar na construção das mensagens-chave para
Geotecnia Operação e Manutenção / Meio Ambiente notificação e esclarecimento de comunidades na ZAS e
Operacional Engenharia de Implantação Operacional ZSS. Promover e conceder entrevistas e/ou coletivas de
Corrente imprensa relativas à emergência.

Relação Institucional e
Executar as Apoiar o coordenador na Governamental
Apoiar o coordenador Realizar Inspeções de Avaliar, definir e informação da Situação
na informação da ações Formalizar início e término da Situação de Emergência
Segurança Especiais orientar ações previstas nas de Emergência ao Órgão para Defesas Civis, Prefeituras e demais instituições
Situação de diariamente mitigatórias Ambiental
Emergência à ANM Seções III e V externas de interesse.
do PAEBM.

Segurança do Trabalho
Comandar a IBAMA/ICMBio
Enviar “Extrato de
execução das ações Orientar ações
Inspeção Especial” e Dar suporte ao isolamento das áreas de risco e apoiar na
ANM corretivas e/ou mitigatórias locais
“Ficha de Inspeção avaliação dos riscos gerados aos trabalhadores.
apoiar empresas quando pertinente
Especial” diariamente
especializadas

Facilities

Fornecer recursos relativos a pessoal, veículos,


Geotecnia Meio
equipamentos e materiais de construção. Executar a
Operacional Ambiente
distribuição e o controle dos suprimentos necessários,
Operacional
incluindo transporte para áreas de hospedagem na
evacuação programada da ZAS.
Acompanhar e registrar as ações de
reparo
Recursos Humanos
Avaliar a efetividade das medidas
Promover o acolhimento dos empregados das unidades
EMPREENDEDOR possivelmente afetadas. Apoiar a notificação dos
sindicatos.

CMG
Segurança Empresarial
Notificar o encerramento
Situação de
SIM do NE-2 e seguir
emergência foi COORDENADOR DO Sinalizar e isolar as áreas de risco e controlar a
procedimentos conforme CECOM
extinta ou PAEBM movimentação na área do empreendimento. Manter
Resolução ANM
controlada? contato com entidades de segurança pública.
nº 95/2022
GEOTECNIA
OPERACIONAL
NÃO Gestão de Risco e
Emergência
Emitir e enviar via
SIGBM a Declaração de Prontidão para emergências relacionadas à ocorrência.
Passar para o
Encerramento de Durante a evacuação programada, direcionar os
Fluxo de Notificação do
Emergência NE-2 funcionários/contratados/visitantes para os pontos de
Nível de Emergência 3
encontro.
MEIO AMBIENTE
OPERACIONAL

Apoiar o
coordenador na
informação do
encerramento da
emergência ao órgão
ambiental

IBAMA/ICMBio

Nota 1: Ver Responsabilidades durante a Emergência no Item 10.

Figura 6.3: Fluxograma de Notificação e Ações de Resposta para Nível de Emergência 2.


PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
C09-BGDO0296-SI-PL-V5 34/80
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3 * (NE-3)


Situação de Ruptura Iminente ou Ocorrendo

Início

Evolução da Deflagração Ruptura identificada por


anomalia por: monitoramento remoto

GEOTECNIA
OPERACIONAL Acionar o sistema de
Notificar a Defesa Civil, as prefeitura(s) CMG
Identificar e classificar a alerta automático na
envolvida(s), os órgãos ambientais ZAS ¹
anomalia NE-3 e comunicar competentes, ANM e demais órgãos
Intensificar o ao Coordenador governamentais descritos no plano bem A população
monitoramento como as concessionárias de abastecimento potencialmente afetada
remoto da de água dos municípios potencialmente na ZAS deverá evacuar
estrutura atingidos; IMEDIATAMENTE e se
COORDENADOR Acompanhar e coordenar o andamento das COORDENADOR deslocar para Pontos
CMG
DO PAEBM ações estabelecidas; DO PAEBM de Encontro
Acionar o
sistema de Estar à disposição da Defesa Civil;
alerta na ZAS ¹ Formar Posto de Comando Unificado e
Interno.
A população
potencialmente afetada Notificar aos envolvidos a
na ZAS deverá evacuar deflagração de NE-3
IMEDIATAMENTE e se
deslocar para Pontos
de Encontro
EMPREENDEDOR SUSTENTABILIDADE REGIONAL CECOM

Acionar a Acionar as demais equipes de


Informar à Realizar acolhimento inicial e assistência humanitária Equipe notificação interna do plano ²
Diretoria às pessoas atingidas na ZAS Operacional

Jurídico

EQUIPE OPERACIONAL Realizar orientações jurídicas diversas pertinentes à


situação de emergência.

Geotecnia Meio Ambiente Comunicação de Crises


Operacional Operação e Operacional e Emergência
Manutenção/Engenharia
Apoiar o de Implantação Corrente Apoiar na construção das mensagens-chave para
coordenador na notificação e esclarecimento de comunidades na ZAS e
Apoiar o
informação da Executar as ZSS. Promover e conceder entrevistas e/ou coletivas de
NÃO coordenador na
Houve Ruptura? Situação de ações imprensa relativas à emergência.
informação da
Emergência à previstas nas
Executar e/ou apoiar Situação de
ANM Seções III e V Relação Institucional e
as ações corretivas Emergência ao
do PAEBM. Governamental
na barragem ainda Órgão Ambiental
Geotecnia SIM
ANM passíveis de Formalizar início e término da Situação de Emergência
Operacional
execução. IBAMA/ICMBio para Defesas Civis, Prefeituras e demais instituições
externas de interesse.

Enviar “Extrato de Inspeção


Especial” e “Ficha de Inspeção Segurança do Trabalho
Especial” diariamente
Dar suporte ao isolamento das áreas de risco e apoiar na
Operação e SUSTENTABILIDADE avaliação dos riscos gerados aos trabalhadores.
Manutenção/Engenharia REGIONAL
de Implantação Corrente
Avaliar, definir e orientar ações
mitigatórias Facilities
Manutenção das ações de EMPREENDEDOR Fornecer recursos relativos a pessoal, veículos,
assistência aos atingidos
Apoiar na execução equipamentos e materiais de construção. Executar a
Acompanhar e registrar as das ações para distribuição e o controle dos suprimentos necessários
ações de reparo reestabelecimento CMG para a população potencialmente afetada, incluindo
dos serviços transporte para áreas de hospedagem.
essenciais.
CECOM Recursos Humanos
Avaliar a efetividade das
medidas Promover o acolhimento dos empregados das unidades
GEOTECNIA possivelmente afetadas. Apoiar a notificação dos
OPERACIONAL sindicatos.

Segurança Empresarial
Notificar o encerramento Emitir e enviar via
NÃO Situação de SIM
COORDENADOR DO do NE-3 e seguir SIGBM a Declaração de Sinalizar e isolar as áreas de risco e controlar a
emergência foi
PAEBM procedimentos conforme Encerramento de movimentação na área do empreendimento; Manter
extinta?
Resolução ANM n 95 Emergência NE-3. contato com entidades de segurança pública;
Acompanhar perícia policial e registros legais em caso de
acidentes com vítimas.
MEIO AMBIENTE
OPERACIONAL Gestão de Risco e
Emergência
Apoiar o Apoiar os órgãos públicos na execução das ações de
coordenador na emergência relacionada à ocorrência.
informação do
encerramento da
emergência ao órgão
ambiental

IBAMA/ICMBio

Nota 1: Ver Fluxograma de Acionamento do Sistema de Alerta no Item 7.1.


Nota 2: Ver Responsabilidades durante a Emergência no Item 10.

Figura 6.4: Fluxograma de Notificação e Ações de Resposta para Nível de Emergência 3.


PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 35/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
Tabela 6.1: Ações de notificação e resposta esperadas para o Nível de Emergência 1.
NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1 (NE-1)

Responsável Ação Quando Como


Quando cumprido algum
dos critérios necessários
Através de inspeções,
Geotecnia para classificação do
Classificar o nível de emergência. monitoramento e
Operacional Nível de Emergência da
auditoria.
barragem em NE-1
conforme Tabela 5.4.
Contato telefônico com
os agentes internos:
CECOM, CMG,
Empreendedor, e
agentes externos:
Imediatamente após a Defesa Civil,
Coordenador do Iniciar Fluxo de Notificação
classificação da prefeitura(s), órgãos
PAEBM definido para NE-1.
emergência como NE-1. ambientais, ANM,
SEMAD, IPHAN,
IBAMA, ICMBio e
demais órgãos
governamentais
descritos no plano.
Notificar demais agentes internos Imediatamente após
CECOM envolvidos na resposta à acionado pelo Contato telefônico.
emergência Coordenador do PAEBM.
Após acionado e
Seguindo
orientado pelo
CMG Intensificar o monitoramento. procedimentos internos
Coordenador do
pré-estabelecidos.
PAEBM.
Imediatamente após
Realizar orientações jurídicas
acionado pelo CECOM
Jurídico pertinentes à situação de Envio de e-mail.
ou Coordenador do
emergência
PAEBM.
Envio da “Declaração do
Formalizar início de Situação de Imediatamente após
início da Emergência”
Coordenador do Emergência NE-1 às Defesas acionado pelo CECOM
por e-mail, quando
PAEM Civis, prefeituras e demais ou Coordenador do
esse for conhecido, e/ou
instituições externas. PAEBM.
protocolo.
Inspeções de campo,
Avaliar a situação, propor e contato com EoR,
acompanhar ações corretivas, Durante todo o evento, projetista e/ou
Geotecnia realizar inspeções especiais e até que a anomalia seja consultorias
Operacional apoiar o Coordenador do PAEBM classificada como extinta especializadas, quando
na ou controlada. pertinente, e registros
notificação à ANM. no
SIGBM.
Executar as ações previstas na
Seção III e na Seção V do Inspeções de campo,
PAEBM. Durante todo o evento, contato com
Meio Ambiente Orientar ações mitigatórias locais até que a anomalia seja consultorias
Operacional quando pertinente. classificada como extinta especializadas, quando
Apoiar o Coordenador do PAEBM ou controlada. pertinente, e contato
na notificação da Situação de com o órgão ambiental.
Emergência ao órgão ambiental.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 36/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1 (NE-1)

Responsável Ação Quando Como


Utilizando recursos
humanos e materiais
Executar as ações corretivas na
Operação e disponíveis no site ou
barragem definidas pelas Equipes
Manutenção/ sites próximos e, se
de Geotecnia Operacional e Meio Após a definição das
Engenharia de necessário, acionar a
Ambiente Operacional e/ou ações corretivas.
Implantação Facilities para
apoiar empresa especializada
Corrente fornecimento de
contratada para execução.
recursos e empresas
especializadas.
Por meio de boletins
informativos com
Sustentabilidade Prestar esclarecimentos às Após a classificação da
suporte da equipe de
Regional comunidades da ZAS. emergência como NE-1.
Comunicação de Crises
e Emergência.
Informar, acompanhar e prestar
as informações necessárias aos
Coordenador do órgãos de proteção competentes, Após a classificação da Contato direto com o
PAEBM definindo em conjunto as emergência como NE-1. IPHAN.
ações para salvaguarda dos bens
culturais.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 37/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
Tabela 6.2: Ações de notificação e resposta esperadas para o Nível de Emergência 2.
NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2 (NE-2)

Responsável Ação Quando Como


Existência de anomalia Através do
Geotecnia
Classificar o nível de emergência. em NE-1 não controlada acompanhamento da
Operacional
ou não extinta. evolução do NE-1.
Contato telefônico com
os agentes internos:
CECOM, CMG,
Empreendedor, e
agentes externos:
Defesa Civil,
prefeitura(s), órgãos
ambientais, ANM,
Imediatamente após a
Coordenador do Iniciar Fluxo de Notificação SEMAD, IPHAN,
classificação da
PAEBM definido para NE-2. IBAMA, ICMBio e
emergência NE-2.
demais órgãos
governamentais
descritos no plano.
Articular com a Defesa
Civil objetivando a
evacuação preventiva
da população inserida
na ZAS.
Após acionado e Seguindo
CMG Intensificar o monitoramento. orientado pelo procedimentos internos
Coordenador do PAEBM. pré-estabelecidos.
Imediatamente após
Notificar demais agentes internos
acionado pelo
CECOM envolvidos na resposta a Contato telefônico.
Coordenador
emergência.
do PAEBM.
Realizar orientações jurídicas Imediatamente após
Jurídico pertinentes à eventual situação acionado pelo CECOM ou Envio de e-mail.
de emergência Coordenador do PAEBM.
Envio da “Declaração do
Formalizar início de Situação de
início da Emergência”
Coordenador do Emergência NE-2 às Defesas Após a classificação da
por e-mail, quando
PAEBM Civis, prefeituras e demais emergência NE-2.
esse for conhecido, e/ou
instituições externas.
protocolo.
Suportando os agentes
Apoiar a formação e participar do
Após a classificação da externos com
Coordenador do Posto de Comando Unificado,
emergência como informações técnicas,
PAEBM conforme orientação da Defesa
NE-2. logísticas,
Civil.
suprimentos, etc.
Após a classificação da Convocando os agentes
Coordenador do Avaliar a formação do Posto de
emergência como internos que fazem
PAEBM Comando Interno.
NE-2. parte do posto.
Prestar esclarecimentos às
Sustentabilidade comunidades na ZAS e realizar
Após evacuação da ZAS. Presencialmente.
Regional acolhimento inicial no caso de
evacuação programada da ZAS.
Realizar triagem, resgate e
Seguindo Plano de
Meio Ambiente acolhimento dos animais
Após evacuação da ZAS. Resgate de Fauna pré-
Operacional domésticos das comunidades
estabelecido.
evacuadas nas ZAS.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 38/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2 (NE-2)

Responsável Ação Quando Como


Inspeções de campo,
Avaliar a evolução da situação, Durante todo o evento,
contato com projetista
propor e acompanhar ações até que a anomalia seja
Geotecnia e/ou consultorias
corretivas, realizar inspeções classificada como extinta
Operacional especializadas, quando
especiais e apoiar o Coordenador ou
pertinente, e registros
do PAEBM na notificação à ANM. controlada.
no SIGBM.
Executar as ações previstas na
Seção III e na Seção V do Inspeções de campo,
Durante todo o evento,
PAEBM. Orientar ações contato com
até que a
Meio Ambiente mitigatórias locais quando consultorias
anomalia seja classificada
Operacional pertinente. Apoiar o Coordenador especializadas, quando
como extinta ou
do PAEBM na informação da pertinente, e contato
controlada.
situação de emergência ao órgão com órgão ambiental.
ambiental.
Utilizando recursos
humanos e materiais
Executar as ações corretivas na
Operação e disponíveis no site ou
barragem definidas pelas Equipes
Manutenção/ sites próximos, se
de Geotecnia Operacional e Meio Após a definição das
Engenharia de necessário, acionar a
Ambiente Operacional e/ou apoiar ações corretivas.
Implantação Facilities para
empresa especializada
Corrente fornecimento de
contratada para execução.
recursos e empresas
especializadas.
Informar, acompanhar e prestar
as informações necessárias aos
Seguindo Plano de
representantes dos órgãos de
Coordenador do Após a classificação da Ação para Salvaguarda
proteção competentes.
PAEBM emergência como NE-2. de Patrimônio Cultural
Executar as eventuais ações para
pré-estabelecido.
salvaguarda dos bens culturais
descritas na Seção IV.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 39/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
Tabela 6.3: Ações de notificação e resposta esperadas para o Nível de Emergência 3.
NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3 (NE-3)

Responsável Ação Quando Como


Existência de Através do
Geotecnia situação de ruptura acompanhamento do NE-
Classificar o nível de emergência.
Operacional iminente ou 2/NE-3 e por meio do
ocorrendo. videomonitoramento.
Contato telefônico com os
agentes internos: CECOM,
CMG, Empreendedor, e
Iniciar Fluxo de Notificação Imediatamente após agentes externos: Defesa
Coordenador do definido para NE-3, solicitar o a classificação da Civil, prefeitura(s), órgãos
PAEBM acionamento do sistema de alerta emergência como ambientais, ANM, SEMAD,
na ZAS. NE-3. IPHAN, IBAMA, ICMBio e
demais órgãos
governamentais descritos
no plano.
Imediatamente após
acionado pelo
Coordenador do
Acionar o sistema de alerta sonoro. PAEBM ou quando
Confirmar o acionamento identificada ruptura Seguindo procedimentos
CMG
automático das sirenes. Intensificar pelo internos pré-estabelecidos.
o monitoramento. videomonitoramento
ou sistema
automático de
sirenes.
Imediatamente após
Notificar demais agentes internos
acionado pelo
CECOM envolvidos na resposta a Contato telefônico.
Coordenador do
emergência.
PAEBM.
Imediatamente após
Realizar orientações jurídicas acionado pelo
Jurídico pertinentes à situação de CECOM ou Envio de e-mail.
emergência Coordenador do
PAEBM.
Formalizar início de Situação de Imediatamente após Envio da “Declaração do
Coordenador do Emergência NE-3 às Defesas Civis, a classificação da início da Emergência” por
PAEBM prefeituras e demais instituições emergência como e-mail, quando esse for
externas. NE-3 conhecido, e/ou protocolo.
Suportando os agentes
Intensificar o apoio à Defesa Civil e Após a classificação externos com informações
Coordenador do
participação no Posto de Comando da emergência como técnicas,
PAEBM
Unificado. NE-3. logísticas, suprimentos,
etc.
Dar suporte à Defesa Civil nos
Em caso de
Sustentabilidade pontos de encontro, nas atividades
ocorrência direta de Presencialmente.
Regional de acolhimento e identificação das
NE-3.
pessoas evacuadas.
Realizar triagem, resgate e
acolhimento dos animais
Em caso de Seguindo Plano de
Meio Ambiente domésticos das comunidades
ocorrência direta de Resgate de Fauna pré-
Operacional evacuadas da ZAS, em
NE-3. estabelecido.
consonância com a coordenação
das ações da Defesa Civil.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 40/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3 (NE-3)

Responsável Ação Quando Como


Em caso de Inspeções remotas,
Acompanhar as ações de reparo
iminência de contato com EoR,
ainda passíveis de execução,
Geotecnia rompimento e projetista e/ou consultorias
realizar inspeções especiais e
Operacional durante a especializadas, quando
apoiar o Coordenador do PAEBM
permanência da pertinente, registros no
na notificação à ANM.
situação NE-3. SIGBM.
Executar as ações previstas na
Em caso de
Seção III e na Seção V do PAEBM. Inspeções de campo,
iminência de
Orientar ações mitigatórias locais contato com consultorias
Meio Ambiente rompimento e
quando pertinente. especializadas, quando
Operacional durante a
Apoiar o Coordenador do PAEBM pertinente, e contato com
permanência da
na informação da Situação de órgão ambiental.
situação NE-3.
Emergência ao órgão ambiental.
Executar e/ou apoiar as ações Utilizando recursos
corretivas na barragem ainda Em caso de humanos e materiais
Operação e
passíveis de execução definidas iminência de disponíveis no site ou sites
Manutenção /
pelas Equipes de Geotecnia rompimento e próximos, se necessário,
Engenharia de
Operacional e Meio Ambiente durante a acionar a Facilities para
Implantação
Operacional e/ou apoiar empresa permanência da fornecimento de recursos
Corrente
especializada contratada para situação NE-3. e empresas
execução. especializadas.
Informar, acompanhar e prestar as
informações necessárias aos
Seguindo Plano de Ação
representantes dos órgãos de Após a classificação
Coordenador do para Salvaguarda de
proteção competentes. da emergência como
PAEBM Patrimônio Cultural pré-
Executar as eventuais ações para NE-3.
estabelecido.
salvaguarda dos bens culturais
descritas na Seção IV
Em caso de Inspeções remotas,
Acompanhar as ações de reparo
iminência de contato com EoR,
ainda passíveis de execução,
Geotecnia rompimento e projetista e/ou consultorias
realizar inspeções especiais e
Operacional durante a especializadas, quando
apoiar o Coordenador do PAEBM
permanência da pertinente, registros no
na notificação à ANM.
situação NE-3. SIGBM.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 41/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

7 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO E SISTEMA DE ALERTA

O presente item descreve as estratégias de acionamento dos agentes internos da VALE que
possuem atuação no PAEBM, assim como os órgãos públicos das esferas federal, estadual e
municipal, como Defesas Civis, ANM, SEMAD, IPHAN, IBAMA, ICMBio etc. Também são
apresentados os meios de notificação e divulgação de alertas a serem utilizados, em caso de
uma possível situação de emergência, nas comunidades potencialmente afetadas.

De acordo com a Resolução ANM n° 95/2022, considera-se Zona de Autossalvamento (ZAS)


o trecho do vale à jusante da barragem em que se considera que os avisos de alerta à
população são de responsabilidade do empreendedor, por não haver tempo suficiente para
uma intervenção das autoridades competentes em situações de emergência, devendo-se
adotar a maior das seguintes distâncias para sua delimitação: a distância que corresponda a
um tempo de chegada da onda de inundação igual a 30 (trinta) minutos ou 10 km (dez
quilômetros). No caso da Barragem Gelado e do Dique de Sela 6, a ZAS corresponde à
distância de 10 km a jusante da estrutura.

A referida resolução ainda define Zona de Segurança Secundária (ZSS) como região
constante do Mapa de Inundação não definida como ZAS. No caso da Barragem Gelado e do
Dique de Sela 6, este critério foi atingido aproximadamente 145,0 km a jusante do eixo do
maciço da Barragem Gelado.

7.1 ESTRATÉGIA DE ACIONAMENTO DOS AGENTES INTERNOS

As áreas internas da VALE que possuem atuação no PAEBM, em caso de situação de


emergência serão notificados conforme apresentado na Tabela 7.1

O acionamento principal desses agentes ocorrerá por meio de contatos telefônicos. Outro
meio alternativo de comunicação com o Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG), para
que seja feito o acionamento das sirenes, é por meio de radiocomunicação através de uma
frequência específica. Além disso, o Centro de Controle de Emergências e Comunicação
(CECOM) possui a função de distribuição das comunicações com os agentes internos,
favorecendo o processo de repasse de informação uma vez que esse se encontra fora do site
potencialmente atingido.
Tabela 7.1: Estratégia de notificação dos agentes internos e gestores do complexo.
Notificação dos Agentes Internos e Gestores do Complexo
Responsável
Agentes
Como Quando pela Tipo de notificação
Internos
notificação
Objetiva, contendo
Contato telefônico
informações do nome e
e e-mail
A partir do Coordenador do localização da estrutura,
Empreendedor (Declaração do
NE-1 PAEBM descrição do nível de
Início da
emergência e da ocorrência
Emergência)
observada.
Objetiva, contendo
A partir do Coordenador do
CECOM Contato Telefônico informações do nome e
NE-1 PAEBM
localização da estrutura,
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 42/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

Notificação dos Agentes Internos e Gestores do Complexo


Responsável
Agentes
Como Quando pela Tipo de notificação
Internos
notificação
descrição do nível de
emergência e da ocorrência
observada.
Objetiva, contendo
informações do nome e
Contato Telefônico
A partir do Coordenador do localização da estrutura,
CMG e
NE-1 PAEBM descrição do nível de
Radiocomunicação
emergência e da ocorrência
observada.
Em caso de
Objetiva, contendo
ruptura
informações do nome e
Contato Telefônico identificada
Coordenador do localização da estrutura,
e por CMG
PAEBM descrição do nível de
Radiocomunicação monitoramento
emergência e da ocorrência
remoto em
observada.
NE-3
Equipe
Operacional;
Equipe Jurídico/
Objetiva, contendo
Comunicação de
A partir do informações do nome e
Crises e Contato Telefônico CECOM
NE-1 localização da estrutura e do
Emergência;
Nível de Emergência.
Equipe Apoio,
Planejamento e
Logística
Objetiva contendo
informações do nome e
Sustentabilidade Em NE-2 e Coordenador do localização da estrutura,
Contato Telefônico
Regional NE-3 PAEBM descrição do nível de
emergência e da ocorrência
observada
Objetiva contendo
Gerência informações do nome e
Gestores do Comunicação A partir do Executiva; localização da estrutura,
Complexo direta NE-1 Coordenador do descrição do nível de
PAEBM emergência e da ocorrência
observada
Objetiva contendo
Gerência de
A partir do Coordenador do informações do nome e
Relacionamento Contato Telefônico
NE-1 PAEBM localização da estrutura e do
com Investidores
Nível de Emergência.

7.2 ESTRATÉGIA DE ACIONAMENTO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS

As autoridades e órgãos públicos que têm como responsabilidade atuar durante a ocorrência
de situações de emergência nos municípios, por meio da ação coordenada entre estes nas
diferentes esferas (municipal, estadual e/ou nacional), serão notificados sobre a eventual
situação de emergência envolvendo a barragem a partir do Nível de Emergência 1 (NE-1),
conforme apresentado na Tabela 7.2.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 43/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
Tabela 7.2: Estratégia de notificação dos órgãos públicos.
Notificação dos Órgãos Públicos
Responsável
Órgão público Como Quando pela Tipo de notificação
notificação
Objetiva, contendo
Defesa Civil
informações do nome e
Municipal, Contato telefônico Coordenador do
localização da estrutura,
Defesa Civil e e-mail PAEBM;
A partir do descrição do Nível de
Estadual, (Declaração de Relação
NE-1 Emergência e da ocorrência
Defesa Civil Início da Institucional e
observada, com apoio da
Nacional e Emergência) Governamental
equipe do Jurídico e
Prefeitura
Geotecnia.
Geotecnia
Registro via A partir do Operacional / Conforme campos do sistema
ANM
Sistema SIGBM NE-1 Coordenador do SIGBM da ANM.
PAEBM

Objetiva, contendo
Contato telefônico
informações do nome e
SEMAS e e-mail Coordenador do
A partir do localização da estrutura,
ICMBio (Declaração de PAEBM e Meio
NE-1 descrição do Nível de
IBAMA Início da Ambiente
Emergência e da ocorrência
Emergência)
observada.

Objetiva, contendo
informações do nome e
SEMAS SEI (Declaração de
A partir do Meio Ambiente localização da estrutura,
ICMBio Início da
NE-1 Operacional descrição do Nível de
IBAMA Emergência)
Emergência e da ocorrência
observada.
Objetiva, contendo
Contato telefônico
informações do nome e
e e-mail
A partir do Coordenador do localização da estrutura,
IPHAN (Declaração de
NE-1 PAEBM descrição do Nível de
Início da
Emergência e da ocorrência
Emergência)
observada.
Coordenador do Objetiva, contendo
PAEBM com informações do nome e
SEI (Declaração de
A partir do Apoio do localização da estrutura,
IPHAN Início da
NE-1 Licenciamento descrição do Nível de
Emergência)
Ambiental Emergência e da ocorrência
Ferrosos observada.

O preenchimento da Declaração do Início de Emergência deverá ser realizado com apoio da


equipe do Jurídico e Geotecnia.

A notificação deve ser objetiva contendo as informações do nome e localização da estrutura,


descrição do Nível de Emergência e da ocorrência observada. O modelo da Declaração do
Início da Situação de Emergência é apresentado no ANEXO C – Modelo de Comunicação e
Protocolos.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 44/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

A principal função da notificação no NE-1 é manter os organismos públicos em estado de


prontidão. Já no Nível de Emergência NE-2, o empreendedor deverá se articular com a Defesa
Civil para a evacuação preventiva da população inserida na ZAS e a formação do Posto de
Comando Unificado, cujas ações deverão ser coordenadas pelos organismos de proteção e
ações de defesa civil. No Nível de Emergência 3 (NE-3), quando houver a ocorrência de
ruptura da barragem, deverá ser conduzida pelos referidos órgãos a coordenação das ações
de resposta a desastre, contando com apoio e recursos do empreendedor.

Ainda é prevista a disponibilização da informação para os demais públicos externos.

Tabela 7.3: Disponibilização da Informação ao Público Externo


Disponibilização da Informação ao Público Externo
Meio de Responsável pelo
Público-alvo Quando Objetivo
comunicação acionamento
Comunicação ao Relações com Objetiva contendo
Portal ESG A partir NE-1 informações do nome e
Mercado Investidores
localização da estrutura,
Comunicação de descrição do nível de
Envio de
Imprensa A partir NE-1 Crises e emergência e da
release
Emergência ocorrência observada.

7.3 ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO COM A ZAS

Em caso de ocorrência de uma situação de emergência NE-2, caso ocorra eventual


evacuação programada, será avaliado, juntamente com a Defesa Civil, o acionamento
de sirenes após a retirada da população. Para o NE-3, as sirenes serão acionadas e toda
a população presente na ZAS deverá evacuar imediatamente, deslocando-se para os
pontos de encontro previamente mapeados.

Na Tabela 7.4 são apresentados os diferentes mecanismos de comunicação na ZAS que


poderão ser utilizados em caso de emergência.

Tabela 7.4: Mecanismos de comunicação na ZAS em caso de emergência.


Mecanismos de Comunicação na ZAS
Responsável
Meio de
Público-alvo Quando pela Objetivo
comunicação
notificação
Sistema de
Sistema de alerta sonoro para
alerta sonoro
Em caso de informação de estado de emergência
com sirenes CMG
NE-3 nas estruturas, bem como para ações
(Sistema
preventivas e de treinamento.
População na Principal)
ZAS Veículo de Em caso de
Contingência falha no Aviso sonoro redundante e
Coordenador do
com Kit de sistema de complementar para as comunidades
PAEBM
som (Sistema alerta primário da ZAS em caso de NE-3.
Secundário) em NE-3
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 45/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

Mecanismos de Comunicação na ZAS


Responsável
Meio de
Público-alvo Quando pela Objetivo
comunicação
notificação
Eventuais CMG / Apoio no controle de acesso de
Em caso de
Trabalhadores Rádio Portátil Segurança do profissionais VALE e de empresas
NE-2 e NE-3
na ZAS13 Trabalho terceirizadas.
Sustentabilidade
Regional
Informar nome e localização da
Comunicação (Relação
Lideranças A partir de estrutura, descrição do Nível de
direta - Vale Comunidade) /
comunitárias NE-1 Emergência e da ocorrência
Informa Comunicação
observada.
de Crises e
Emergência

Avisos em veículos de comunicação externos também poderão ser utilizados para


esclarecimento a comunidade, além da disponibilização de canal gratuito 0800 e publicação
no site oficial da VALE.

Em condições normais, são realizadas rotineiramente inspeções, monitoramento e


manutenção na barragem por equipe de profissionais da VALE e empresas terceirizadas. Para
estes profissionais foram definidos pontos de encontro com indicação de rotas de fuga visando
garantir abandono adequado da área.

7.3.1 Descrição do sistema de sirenes

O sistema de comunicação em massa da VALE para a Barragem Gelado e para o Dique de


Sela 6 conta com alerta sonoro por meio de 15 sirenes instaladas na ZAS (vide ANEXO A –
Mapa de Inundação da SEÇÃO II – Ações de Proteção e Defesa Civil e Plano de
Abastecimento de Água Potável), cujas coordenadas são apresentadas na Tabela 7.5.

Tabela 7.5: Coordenadas das sirenes que compõem o sistema de alerta/alarme da Barragem Gelado e do
Dique de Sela 6.
Sirenes
Coordenadas
Nome (datum SIRGAS 2000)
Latitude Longitude
DIFN-GEL-S01 -5,966289 -50,147578
DIFN-GEL-S02 -5,952453 -50,137937
DIFN-GEL-S3 -5,937229 -50,123127
DIFN-GEL-S04 -5,963006 -50,161465
DIFN-GEL-S05 -5,941555 -50,151541
DIFN-GEL-S06 -5,941645 -50,177198

13Ressalta-se que não há postos fixos de trabalho na Zona de Autossalvamento das estruturas, somente postos
temporários para os profissionais estritamente necessários ao desempenho das atividades de operação,
manutenção, e equipamentos a ela associados, ou seja, trabalhadores que desempenham atividades
esporádicas na estrutura, em conformidade com as atividades permitidas pelo artigo 56, da Resolução ANM nº
95/2022.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 46/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

Sirenes
Coordenadas
Nome (datum SIRGAS 2000)
Latitude Longitude
DIFN-GEL-S07 -5,937400 -50,106856
DIFN-GEL-S08 -5,962301 -50,176556
DIFN-GLN-S04 -5,954591 -50,084772
DIFN-GLN-S05 -5,959081 -50,076445
DIFN-GLN-S06 -5,964387 -50,065426
DIFN-GLN-S07 -5,984779 -50,064461
DIFN-GLN-S08 -5,988805 -50,056597
DIFN-GLN-S16 -5,959055 -50,102329
DIFN-GLN-S017 -5,961694 -50,084826

A sirene DIFN-GEL-S02 está localizada dentro da mancha de inundação (ZAS) da Barragem


Gelado. Destaca-se que, a referida sirene cumpre com a sua função, sem prejuízos à
eficiência de alerta nas comunidades ZAS em caso de eventual rompimento da Barragem
Gelado, conforme justificativa apresentada a seguir.

Salienta-se que, a justificativa apresentada para a permanência da sirene DIFN-GEL-S02


dentro da mancha de inundação (ZAS) da Barragem Gelado, teve como subsídio os dados
extraídos dos seguintes documentos:

• Estudo de Ruptura hipotética Dam Break da Barragem Gelado - maciço principal


(documentos nº WBH34-17-VALE-RTE-0022 - Walm, 2018 e WBH99-17-VALE140-
RTE-003 - Walm, 2021);
• Mapa de inundação PAEBM (documento nº 1000KN-X-88161, Folha 1/42 - Tetra Tech,
2021);
• Tempo de chegada da Onda de inundação, 2 pés, conforme seção STG-GLD-03 do
estudo de ruptura e mapa inundação citado anteriormente;
• Distância da rota traçada das edificações até o local seguro fora da mancha de
inundação;
• Seção II PAEBM (Vale, julho 2021);
• Velocidade de deslocamento da população de aproximadamente 0,90 m/s, valor
conservador considerando a recomendação da IT-01/2021 da CEDEC/MG, Anexo F –
Memória de Cálculo para Estimativa de Tempo Necessário para Evacuação.

A definição do tempo de chegada da onda de inundação na sirene DIFN-GEL-S02 teve como


base a Seção de análise STG-GLD-03 do estudo de ruptura, sendo possível, em conjunto com
os demais elementos citados, definir os parâmetros listados na Tabela 7.6.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 47/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1
Tabela 7.6: Parâmetros de avaliação da sirene DIFN-GEL-S02

Tempo Tempo de
Distância Diferença Tempo
PE estimado chegada Tempo
de saída de chegada
Sirene na (dentro População de saída da onda de suficiente
da área Sirene x Tempo
Mancha do raio impactada da área de inundação PE x
de risco Evacuação
acústico) risco na sirene Evacuação
(m) (hh:mm)
(hh:mm) (hh:mm)

DIFN-GEL-S02 PE-08 6 670 00h:12min 01h:10min Sim 00h:58min

Com base nos dados apresentados na Tabela 7.6, foi realizada a avaliação da efetividade do
funcionamento da sirene em relação ao tempo de chegada da mancha de inundação e
evacuação da população na ZAS situada na abrangência de cobertura acústica desta sirene.
Do ponto de vista de emergência, a sirene DIFN-GEL-S02, instalada sobre as coordenadas
apresentadas na Tabela 7.5, cumpre seu papel de alertar a população presente na ZAS sendo
passível de ser mantida na mancha de inundação da Barragem Gelado, tendo em vista que a
diferença entre o tempo de chegada da mancha na sirene e o tempo de saída da área de risco
corresponde a 58 min.

Adicionalmente, cabe salientar que a Resolução ANM nº 95/2022, que, dentre outras
obrigações, definiu aquela prevista no Art. 8º, § 1º:

Art. 8º, § 1º Para os casos em que a mancha de inundação seja


demasiadamente larga ou em outros casos excepcionais em que não seja
possível a instalação das sirenes fora da mancha de inundação, estas
podem ser instaladas dentro da citada mancha desde que devidamente
justificado pelo projetista no PAEBM.

Diante do exposto, conclui-se que a sirene DIFN-GEL-S02 cumpre com a sua função, sem
prejuízos à eficiência de alerta nas comunidades ZAS em caso de eventual rompimento da
Barragem Gelado, podendo, neste caso, ser enquadrada como “casos excepcionais”
conforme prevê o Art. 8º da Resolução nº 95/2022.

Cabe ressaltar, que embora cumprindo com eficiência seu papel, a Sirene DIFN-GEL-S02
encontra-se processo de realocação para fora da mancha de inundação, com previsão de
conclusão no primeiro semestre de 2023.

A Figura 7.1 apresenta o fluxo de ações a serem realizadas pela VALE para o acionamento
das sirenes de alerta à população localizada na ZAS. É importante notar que, durante esse
fluxo de ações, existe um procedimento previsto caso as sirenes não funcionem corretamente,
o que certifica a comunicação de todos os envolvidos
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 48/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

Início

NE-3

Evolução da Deflagração Ruptura identificada por


anomalia por: monitoramento remoto

GEOTECNIA
OPERACIONAL CMG

Classificação Acionamento
Visualização da Não Não
da situação de automático
ruptura através de
emergência das sirenes
videomonitoramento?
foi devido?
Notificar o
Sim Sim Coordenador do
falso acionamento
COORDENADOR das sirenes
DO PAEBM

COORDENADOR
Realiza protocolo de DO PAEBM
Solicita Notifica acionamento das
acionamento agentes sirenes
manual das internos e GEOTECNIA
COORDENADOR OPERACIONAL
sirenes externos¹
DO PAEBM Realiza o
protocolo de
Acompanha as acionamento
CMG ações de reparo indevido
Notifica agentes ainda passíveis
internos e de execução,
externos realiza inspeções
especiais e apoia Notificar aos
Realiza
envolvidos o
protocolo de o coordenador na
acionamento
acionamento notifica ação à
ANM indevido
das sirenes

SIM Sirenes NÃO


funcionaram
corretamente?
Comunicar à
Defesa Civil
Municipal e
Estadual

COORDENADOR
DO PAEBM
CMG

Realiza protocolo
Seguir procedimentos Utilizar carros de de acionamento
de evacuação som pré-definidos indevido e
elabora relatório
de Acionamento
Indevido
Fim

Nota 1: Os agentes internos e externos são apresentados nos organogramas das figuras 2.1 e 2.2.

Figura 7.1: Fluxograma para acionamento de sirene.


PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 49/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

7.3.2 Sistema de Alerta e Alarme Secundário – Veículo de Contingência e Kit de Som

Em caso de ocorrência de uma situação de emergência NE-3, e o acionamento do sistema de


alerta principal (sirenes) não funcionar de maneira correta para alertar toda a população
presente na ZAS, o sistema de alerta secundário deverá ser acionado para que a população
potencialmente afetada se desloque de maneira segura até o ponto de encontro previamente
mapeado para sua evacuação (Figura 7.2).

Figura 7.2: Fluxograma para acionamento do Sistema de Alerta e Alarme Secundário

O acionamento do sistema de alerta e alarme secundário, para alertar os trabalhadores


esporádicos14 e comunidades na ZAS da Barragem Gelado e Dique de Sela 6, deverá
acontecer através do deslocamento de veículos sonoros que estão de prontidão. Para maiores
detalhes do acionamento do Sistema de Alerta/Alerta Secundário (Veículos sonoros) – ZAS
ver Item 7 – Sistema de Alerta e Alarme da Seção II – Ações de Proteção e Defesa Civil e
Plano de Abastecimento de Água Potável.

14Ressalta-se que não há postos fixos de trabalho na Zona de Autossalvamento das estruturas, somente postos
temporários para os profissionais estritamente necessários ao desempenho das atividades de operação,
manutenção, e equipamentos a ela associados, ou seja, trabalhadores que desempenham atividades
esporádicas na estrutura, em conformidade com as atividades permitidas pelo artigo 56, da Resolução ANM nº
95/2022.
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7.4 ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO COM A ZSS

O alerta à população potencialmente afetada na ZSS é previsto no NE-3, em caso de


ocorrência de ruptura, com o uso de diferentes ferramentas, de acordo com a distância e
tempo disponível para mobilizar as comunidades impactadas antes da chegada da onda de
inundação. Dessa forma, serão utilizados os mecanismos descritos na Tabela 7.7.
Tabela 7.7: Mecanismos de comunicação na ZSS em caso de emergência.
Mecanismo de Comunicação na ZSS
Meio de Responsável pelo
Público-alvo Quando Objetivo
comunicação acionamento
Comunicação com as
Prefeituras, Defesas Civis,
Prefeituras,
Corpo de Bombeiros e
Defesa Civis,
Em caso de Coordenador Polícia Militar, que ao
Corpo de Contato telefônico
NE-3 do PAEBM receberem o alerta são
Bombeiros e
responsáveis pelo
Polícia Militar
acionamento do Plano de
Contingência do Município.
Sistema de alerta sonoro
para informação de estado
Sistema de alerta
População na Em caso de de emergência nas
sonoro com CMG
ZSS NE-3 estruturas, bem como para
sirenes
ações preventivas e de
treinamento.

7.4.1 Descrição do sistema de sirenes na ZSS

O sistema de comunicação em massa da VALE na ZSS, para a Barrage Gelado e do Dique


de Sela 6 conta com alerta sonoro por meio de 1 sirene instalada (vide ANEXO A – Mapa de
Inundação da SEÇÃO II – Ações de Proteção e Defesa Civil e Plano de Abastecimento
de Água Potável), cujas coordenadas são apresentadas na Tabela 7.8.

Tabela 7.8: Coordenadas das sirenes que compõem o sistema de alerta/alarme na ZSS.
Sirenes
Coordenadas
Nome (datum SIRGAS 2000)
Latitude Longitude
DIFN-GLN-S03 -5,960757 -50,095176
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8 SÍNTESE DO ESTUDO DE INUNDAÇÃO

Para análise da ruptura hipotética (Dam Break) da Barragem Gelado foram elaborados pela
WALM dois estudos distintos, sendo um em 2018 (WBH34-17-VALE-RTE-0022), que
apresenta o estudo do rompimento do maciço principal da estrutura, e outro em 2021 (WBH99-
17-VALE140-RTE-003), do Dique de Sela 6 que faz parte do reservatório da Barragem
Gelado. Ambos os estudos foram elaborados com o objetivo de dar subsídio para a elaboração
do PAEBM.

Na Figura 8.1 é apresentada a localização do Maciço Principal da Barragem Gelado e do


Dique de Sela 6.

Figura 8.1: Localização do Maciço Principal da Barragem Gelado e do Dique de Sela 6.


Fonte: WBH99-17-VALE140-RTE-003, 2021.

Os estudos tiveram como foco a determinação do contorno de propagação da onda de ruptura,


com a delimitação das áreas potencialmente inundáveis a jusante.

A metodologia utilizada para a realização do estudo de ruptura hipotética da Barragem do


Gelado pode ser resumida em quatro etapas, a saber:

• Definição dos parâmetros da brecha;


• Determinação do hidrograma de ruptura;
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• Propagação da onda de ruptura; e


• Mapeamento de áreas potencialmente inundáveis.

Conforme consta nos referidos estudos, não foi avaliada a pluma de turbidez e contaminação
ao longo dos corpos hídricos. Destaca-se que essa possivelmente terá uma extensão superior
a mancha de inundação que foi determinada.

Cabe destacar que o Estudo de Ruptura Hipotética de Barragens está sujeito a incertezas e
limitação, como por exemplo o dimensionamento da brecha, definição do volume escoado
para jusante, determinação do coeficiente de rugosidade do terreno, dentre outras.

8.1 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

As informações do estudo de trânsito de cheias são apresentadas na Tabela 8.1 e as parcelas


de volume que compõem os reservatórios podem ser visualizadas esquematicamente nos
croquis apresentados na Figura 8.2 e na Figura 8.3.

Tabela 8.1: Síntese dos principais dados hidrológicos do Maciço Principal da Barragem Gelado e do Dique de
Sela 6.
Principais Dados Hidrológicos Barragem Gelado Dique de Sela 6

Área de drenagem (km2) 131,20 131,20

Recorrência da chuva (anos) 10.000 10.000

Duração crítica (dias) 10 -

Precipitação do Projeto (mm) 707 -

Elevação da crista (m) 217,40 217,50

NA normal (m) 214,00 214,00

NA máximo maximorum (m) 217,00 216,57

Borda Livre (m) 0,40 -

Volume utilizado para trânsito de cheias (Mm³) 30.230.309 -


Fonte: Estudo de Dam Break (WALM, 2018; WALM, 2021).

Figura 8.2: Croqui esquemático da ocupação do reservatório da Barragem Gelado.


Fonte: Estudo de Dam Break (WALM, 2018).
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Figura 8.3: Croqui esquemático do Dique de Sela 6 da Barragem Gelado.


Fonte: Estudo de Dam Break (WALM, 2021).

8.2 MODO DE FALHA E HIDROGRAMA DE RUPTURA

Ainda segundo a WALM (2018), os estudos hidrológicos evidenciaram que o sistema


extravasor do Maciço Principal é capaz de escoar a cheia associada à recorrência da chuva
de 10.000 anos, com borda livre de 0,40 m, ou seja, não foi verificada a ocorrência de
galgamento da estrutura geotécnica para as condições de armazenamento atuais do
reservatório. Neste contexto, foi simulada a ruptura do Maciço Principal pelo processo de
instabilização.

No estudo elaborado em 2021 pela WALM do Dique de Sela 6, a definição da hipótese de


ruptura foi realizada com base na premissa de que apenas a água acima do rejeito seria
propagada na simulação. Desta forma, a hipótese mais adequada foi a possibilidade do
surgimento de piping do maciço do dique.

A geometria das brechas foi estimada a partir do modelo empírico de Froehlich (2008)15 e os
resultados obtidos podem ser observados na Tabela 8.2.

Tabela 8.2: Síntese dos resultados da brecha do Maciço Principal da Barragem Gelado e do Dique de Sela 6.
Síntese dos Resultados da Brecha Maciço Principal Dique de Sela 6

Formato da brecha Trapezoidal Trapezoidal

Base maior (m) 218,40 56,68

Base menor (m) 161,60 50,38

Altura da brecha (m) 28,40 4,5

Inclinação da brecha 1,0H:1,0V 1,0H:0,7V

NA máximo atingido (m) 217,00 216,56

Tempo de formação da brecha adotado (minutos) 145 4,41


Fonte: Estudo de Dam Break (WALM, 2018; WALM, 2021)

Com base nos parâmetros da brecha (geometria e tempo de formação), no volume da


estrutura e na condição inicial do reservatório, calculou-se o hidrograma defluente da ruptura
da Barragem Gelado a partir do software HEC-HMS.

15FROEHLICH, D. C. Embankment Dam Breach Parameters and Their Uncertainties in Journal of Hydraulic Engineering,
Vol. 134, No. 12. Maio, 2008. pp 1708-1720.
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A determinação do volume mobilizado do Maciço Principal e do Dique de Sela 6 e consequente


obtenção do hidrograma de ruptura se deram a partir do somatório das parcelas descritas na
Tabela 8.3.

Tabela 8.3: Síntese dos volumes mobilizados do Maciço Principal da Barragem Gelado e do Dique de Sela 6.
Volumes Mobilizados Maciço Principal Dique de Sela 6

Volume de água escoada para jusante (m³) 67.930.956 12.511.479

Volume de sólidos escoado para jusante (m³) 27.804.457 -

Volume total escoado para jusante (m³) 95.735.413 12.511.479


Fonte: Estudo de Dam Break (WALM, 2018; WALM, 2021)

8.3 PROPAGAÇÃO E MAPEAMENTO DA ONDA DE RUPTURA

O critério de parada da onda adotado foi a sobrelevação de aproximadamente 2 pés no nível


d’água correspondente a passagem de cheias associadas a 2 e 100 anos de período de
retorno ou a diferença de magnitude entre a vazão de pico da onda de cheia e a vazão do
corpo d’água.

Os mapas que representam a envoltória de inundação resultante do estudo, o território


potencialmente impactado, bem como todos os elementos necessários para sua compreensão
e auxílio no atendimento a uma emergência são apresentados no ANEXO A da SEÇÃO II –
Ações de Proteção e Defesa Civil e Plano de Abastecimento de Água Potável.

8.4 LOCALIZAÇÃO SOCIOTERRITORIAL E POTENCIAIS INTERFERÊNCIAS

A descrição da região de interesse considerada para o PAEBM da Barragem Gelado e do


Dique de Sela 6, contemplando município, cursos de água e bacias hidrográficas impactadas,
encontra-se na Tabela 8.4.

Tabela 8.4: Município atingido pela mancha de inundação e principais cursos de água impactados.
Barragem Gelado e Dique De Sela 6

Município na ZAS Parauapebas - PA

Município na ZSS Parauapebas, Curionópolis e Marabá - PA


Principais cursos de água Córrego Geladinho, Igarapé Gelado, Rio Gelado, Rio Parauapebas, Rio
impactados Surpresa, Rio Caracol, Rio Três Voltas, Rio Castanheiras, Rio Sapucaia
Grotão da Arraia, Igarapé Gelado, Igarapé Ilha de Coco, Rio Castanheira,
Bacias hidrográficas Rio Parauapebas, Rio Surpresa (estaduais) e Rio Tocantins, entre o Rio
Araguaia e a foz (federal)

A caracterização da área potencialmente afetada, considerando a área de influência da


mancha de inundação no advento de ruptura da Barragem Gelado e do Dique de Sela 6,
será contemplada nas Seções II a V do PAEBM.
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9 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS PARA USO EM SITUAÇÃO DE


EMERGÊNCIA

O resumo dos recursos disponíveis nas áreas internas da VALE para atender medidas
corretivas de situações adversas identificadas na barragem, assim como a localização e a
área responsável, estão descritos a seguir. Os contatos dos responsáveis pelas gerências
listadas abaixo encontram-se no ANEXO A – Identificação e Contatos dos Agentes
Envolvidos no PAEBM.

Na Tabela 9.1 são identificados os equipamentos que compõem o quadro operacional da mina
e na declaração de emergência serão revertidos diretamente para controle e mitigação da
situação adversa identificada. Destaca-se que os equipamentos listados não são alocados
essencialmente para atendimento às situações de emergência com barragens, mas são
equipamentos que compõem a rotina da mina.

Tabela 9.1: Estimativa de equipamentos disponíveis e sua localização.


Equipamento Porte Quantidade Localização Área Responsável
Escavadeira hidráulica Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Pequeno 3
Caterpillar 323 V e Geladinho) Manutenção
Escavadeira hidráulica Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Pequeno 2
Caterpillar 336 V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Trator de esteira Caterpillar D6 Pequeno 2
V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Trator de esteira Caterpillar D9 Pequeno 1
V e Geladinho) Manutenção
Retroescavadeira Caterpillar Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Pequeno 1
416E V e Geladinho) Manutenção
Caminhões traçados Scania Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Pequeno 9
8x4 V e Geladinho) Manutenção
Caminhões traçados Scania Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Pequeno 3
6x4 V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Caminhão pipa Pequeno 1
V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Carreta Scania Pequeno 2
V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Pá carregadeira Caterpillar 962 Pequeno 2
V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Pá carregadeira Caterpillar 980 Pequeno 4
V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Pá carregadeira Caterpillar 988 Pequeno 7
V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Motoniveladora 140M Pequeno 1
V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Caminhonetes Pequeno 3
V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Microônibus Pequeno 1
V e Geladinho) Manutenção
Área de finos (Usina Gerência de Operação e
Torres de iluminação Pequeno 8
V e Geladinho) Manutenção
Gerência de Risco e
Sopravarredor Pequeno 2 Base 01 Carajás
Emergência
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Equipamento Porte Quantidade Localização Área Responsável


Gerência de Risco e
Bomba d'agua mini strike Pequeno 1 Base 01 Carajás
Emergência
Gerência de Risco e
Bomba d'agua flutuante Pequeno 2 Base 01 Carajás
Emergência
Gerência de Risco e
Bomba d'agua honda gx 160 Pequeno 7 Base 01 Carajás
Emergência
Gerador com torre de Gerência de Risco e
Pequeno 1 Base 01 Carajás
iluminação Emergência
Gerência de Risco e
Motor bomba Pequeno 6 Base 01 Carajás
Emergência

Para o fornecimento de materiais e equipamentos hidráulicos, como bombas, balsas,


mangueiras, tubulações e acoplamentos, a VALE possui contratos com empresas
terceirizadas em vigência, que se encontram sob a gestão da Gerência de Risco e
Emergência.

A Tabela 9.2 descreve os materiais de construção eventualmente necessários em uma


situação de emergência que deverão ser disponibilizados pela equipe de Facilities, através de
contrato com empresa terceirizada responsável pela manutenção das instalações da
barragem. Outros insumos, tais como bentonita, brita (1 a 3), sacos aniagem, ráfia, juta ou
similar e manta de geotêxtil drenante (tipo Bidim), poderão ser solicitados caso necessário
junto às empresas terceirizadas e/ou fornecedores locais.

Tabela 9.2: Lista de materiais de construção fornecidos por empresa terceirizada.


Item Materiais Unidade

1 Brita 0 m3

2 Brita 2 m3

3 Brita 3 m3

4 Areia lavada m3

5 Cimento (saco de 50 kg) un

6 Canaleta meia cana de concreto (40 x 100 cm) m

As listagens dos recursos de atendimento a emergência e resgaste e dos transportes


disponíveis são apresentadas na SEÇÃO II – Ações de Proteção e Defesa Civil e Plano de
Abastecimento de Água Potável.
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10 RESPONSABILIDADES DURANTE A EMERGÊNCIA

Durante uma emergência os funcionários da VALE de diversos setores possuem


responsabilidades importantes vinculadas às suas respectivas competências, que em geral
envolvem a detecção, avaliação e classificação da emergência, bem como a tomada de
decisão, a notificação e emissão de alertas de evacuação às populações potencialmente
afetadas a jusante da barragem. Além disso, há o suporte de autoridades e órgãos públicos
nas notificações e nas ações para reduzir o impacto na área de influência.

A seguir são apresentadas as atribuições dos funcionários da VALE e da Defesa Civil no


PAEBM.

10.1 RESPONSABILIDADES DA VALE COMO EMPREENDEDOR DURANTE A


EMERGÊNCIA

De acordo com a Resolução ANM no 95/2022, o Empreendedor é definido como pessoa física
ou jurídica que detenha outorga, licença, registro, concessão, autorização ou outro ato que
lhe confira direito de operação da barragem e do respectivo reservatório, ou, subsidiariamente,
aquele com direito real sobre as terras onde a barragem se localize, se não houver quem os
explore oficialmente.

Cabe ao Empreendedor da barragem de mineração garantir que todas as ações necessárias


durante a emergência sejam executadas pelas equipes técnicas conforme relação a seguir:
• Providenciar a elaboração do PAEBM, incluindo o estudo e o mapa de inundação;
• Disponibilizar informações, de ordem técnica, para a Defesa Civil, para as prefeituras e
para as demais instituições indicadas pelo governo municipal, quando solicitado
formalmente;
• Promover treinamentos internos, no máximo a cada 6 (seis) meses, e manter os
respectivos registros das atividades;
• Realizar, juntamente com os órgãos locais de proteção e defesa civil, exercício prático
de simulação de situação de emergência com a população da área potencialmente
afetada por eventual ruptura da barragem e, caso solicitado formalmente pela Defesa
Civil, apoiar e participar de simulados de situações de emergência na ZSS, devendo
manter registros destas atividades no Volume V do PSB;
• Designar formalmente o coordenador do PAEBM e seu substituto;
• Possuir equipe de segurança da barragem capaz de detectar, avaliar e classificar as
situações de emergência em potencial, de acordo com os níveis de alerta e emergência;
• Declarar situação de emergência e executar as ações descritas no PAEBM;
• Executar as ações previstas no fluxograma de notificação;
• Notificar a defesa civil estadual, municipal e nacional, as prefeituras envolvidas, os
órgãos ambientais competentes e a ANM em caso de situação de emergência;
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• Emitir e enviar, via SIGBM, a DEE, de acordo com o modelo do estabelecido no citado
sistema, em até 5 (cinco) dias após o encerramento da citada emergência;
• Providenciar a elaboração do RCCA, com a ciência do responsável legal da barragem,
dos organismos de defesa civil e das prefeituras envolvidas;
• Fornecer aos organismos de defesa civil municipais os elementos necessários para a
elaboração dos Planos de Contingência em toda a extensão do mapa de inundação;
• Prestar apoio técnico aos municípios potencialmente impactados nas ações de
elaboração e desenvolvimento dos Planos de Contingência Municipais, realização de
simulados e audiências públicas;
• Estabelecer, em conjunto com a Defesa Civil, estratégias de alerta, comunicação e
orientação à população potencialmente afetada na ZAS, sobre procedimentos a serem
adotados nas situações de emergência auxiliando na elaboração e implementação do
plano de ações na citada zona;
• Alertar a população potencialmente afetada na ZAS, caso se declare Nível de
Emergência 3, sem prejuízo das demais ações previstas no PAEBM e das ações das
autoridades públicas competentes;
• Ter pleno conhecimento do conteúdo do PAEBM, nomeadamente do fluxo de
notificações;
• Assegurar a divulgação do PAEBM e o seu conhecimento por parte de todos os entes
envolvidos;
• Orientar, acompanhar e dar suporte no desenvolvimento dos procedimentos
operacionais do PAEBM;
• Avaliar, em conjunto com a equipe técnica de segurança de barragem, a gravidade da
situação de emergência identificada;
• Acompanhar o andamento das ações realizadas, frente à situação de emergência e
verificar se os procedimentos necessários foram seguidos;
• Executar as notificações previstas no fluxograma de notificações;
• Para as barragens de mineração com DPA alto ou DPA médio, quando o item de
“população a jusante” obtiver 10 (dez) pontos no quadro de Dano Potencial Associado
da Resolução ANM n°95, instalar, nas comunidades inseridas na ZAS, sistema sonoro
ou outra solução tecnológica de maior eficácia, com redundância, visando alertar a ZAS,
tendo como base o item 5.3 do "Caderno de Orientações para Apoio à Elaboração de
Planos de Contingência Municipais para Barragens", instituído pela Portaria nº 187, de
26 de outubro de 2016, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério
da Integração Nacional ou documento legal que venha a sucedê-lo, para os demais
casos, e quando o item de "população a jusante" obtiver pontuação 3 (três) ou 5 (cinco),
instalar sistema sonoro ou outra solução tecnológica de maior eficácia no entorno da
estrutura, preferencialmente fora da mancha de inundação de modo a alertar as pessoas
possivelmente afetadas;
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• Prover os recursos necessários à garantia de segurança da barragem e, em caso de


acidente ou desastre, à reparação dos danos à vida humana, ao meio ambiente e aos
patrimônios público e privado, até o descadastramento da estrutura; e
• Notificar imediatamente à ANM, à autoridade licenciadora do Sisnama e ao órgão de
proteção e defesa civil qualquer alteração das condições de segurança da barragem
que possa implicar acidente ou desastre.

10.2 RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAEBM DURANTE A


EMERGÊNCIA

O coordenador do PAEBM é o profissional, designado pelo empreendedor da barragem, com


autonomia e autoridade para mobilização de equipamentos, materiais e mão de obra a serem
utilizados nas ações corretivas e/ou emergenciais, devendo estar treinado e capacitado para
o desempenho da função, e estar disponível para atuar prontamente nas situações de
emergência da barragem.

Suas principais atribuições são:


• Ter conhecimento pleno do conteúdo do PAEBM, nomeadamente do fluxo de
notificações;
• Coordenar, acompanhar e dar suporte no desenvolvimento dos procedimentos
operacionais do PAEBM;
• Avaliar em conjunto com a equipe técnica de segurança de barragem (Geotecnia
Operacional), a gravidade da situação de emergência identificada, conforme os Níveis
de Emergência 1, 2 e 3;
• Comunicar ao Empreendedor a ocorrência e classificação da situação, quanto ao Nível
de Emergência;
• Comunicar às Defesas Civis e os demais órgãos públicos descritos no fluxograma de
notificações, a ocorrência e classificação da situação, quanto ao Nível de Emergência;
• Executar as notificações previstas no fluxograma de notificações;
• Acompanhar o acionamento do sistema de alerta à população potencialmente afetada
na Zona de Autossalvamento (ZAS), caso se declare Nível de Emergência 3;
• Estar à disposição dos organismos de Defesa Civil e demais órgãos governamentais
por meio do número de telefone constante do PAEBM, em caso de situação de
emergência declarada, e disponibilizar informações, de ordem técnica, quando
solicitado formalmente;
• Apoiar e suportar os organismos de Defesa Civil no planejamento e resgate dos
atingidos e nos procedimentos de evacuação da população potencialmente afetada
localizada na ZAS (quando houver);
• Coordenar o acolhimento inicial nos Pontos de Encontro (PEs) na ZAS (quando houver
população) e remoção para acomodação temporária;
• Coordenar a evacuação interna quando necessário;
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BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
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• Autorizar bloqueio das vias internas e saídas de veículos da área interna do


empreendimento da barragem;
• Garantir a disponibilidade dos recursos necessários a serem utilizados nas ações
corretivas e/ou emergenciais, tais como equipamentos, materiais e mão de obra;
• Coordenar e acompanhar o andamento das ações realizadas frente à situação de
emergência e verificar se os procedimentos necessários e designados para a Equipe
Técnica de Emergência da Barragem, nomeada no fluxo de notificação, foram
seguidos;
• Garantir a execução das ações técnicas para assegurar abastecimento de água
potável, conforme plano pré-estabelecido;
• Garantir a execução das ações previstas para Salvaguarda dos Bens Culturais;
• Coordenar o encerramento da situação de emergência, o preenchimento do Formulário
de Declaração de Encerramento da Emergência, quando esta for concluída, e o
Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em caso de
ocorrência de Nível de Emergência 3;
• Atualizar o PAEBM sempre que houver mudanças nos meios e recursos disponíveis
para serem utilizados em uma situação de emergência, bem como no que se refere a
verificação e a atualização dos contatos e telefones constantes no fluxo de notificação
ou quando houver mudança nos cenários de emergência.

10.3 RESPONSABILIDADES DA EQUIPE TÉCNICA ENVOLVIDA NO FLUXO DE


AÇÕES DO PAEBM DURANTE A EMERGÊNCIA

10.3.1 Centro de Controle de Emergências (CECOM)

• Uma vez acionada uma situação de emergência, iniciar acionamentos da equipe


técnica envolvida no fluxo de ações do PAEBM durante a emergência;
• Realizar o acionamento do Centro de Controle Corporativo (CCC);
• Manter registro das notificações realizadas;
• Estabelecer uma comunicação eficiente junto ao coordenador da emergência
(Coordenador do PAEBM) e mantê-lo atualizado de todas as ações executadas;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.2 Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG)

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o Coordenador atualizado de todas as ações
executadas pelo CMG;
• Acionar o sistema de sirenes na ZAS, por elevação de nível de emergência (NE-3),
mediante solicitação do Coordenador do PAEBM ou caso de ruptura observada pelo
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 61/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

sistema de videomonitoramento para barragens que possuem sistema de alerta por


sirenes;
• Intensificar o monitoramento remoto da estrutura utilizando as tecnologias presentes.
No cenário de eventual ruptura, acompanhar o deslocamento do material via
videomonitoramento e manter monitoramento do material remanescente;
• Reportar ao geotécnico operacional, para avaliação e tomada de decisões, eventuais
desvios da instrumentação e/ou desvios identificados através de videomonitoramento
que gerem incertezas quanto à segurança da estrutura;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.3 Geotecnia Operacional

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Geotecnia Operacional;
• Deslocar imediatamente para o local onde foi identificada a situação adversa para
avaliar o cenário e o nível da emergência, bem como classificar a gravidade da situação
de emergência identificada, conforme os Níveis de Emergência: 1, 2 ou 3, e reportar ao
Coordenador do PAEBM;
• Registrar o início da situação de emergência na ANM via SIGBM, por meio da
atualização da informação da condição de segurança da barragem;
• Acompanhar e prestar as informações necessárias aos representantes da ANM e
demais órgãos governamentais;
• Avaliar, definir e orientar ações corretivas necessárias;
• Contatar responsável técnico pelo projeto e obra e/ou consultor externo, quando
necessário, para apoio nas definições de ações corretivas;
• Acompanhar e registrar as ações de reparo necessárias à mitigação/eliminação da
situação adversa. Esta ação poderá ocorrer em conjunto com as demais áreas técnicas
envolvidas nas ações de mitigação e reparo;
• Realizar diariamente a Inspeção de Segurança Especial (ISE) na barragem até que a
anomalia seja classificada como extinta ou controlada;
• Preencher diariamente o Extrato da Inspeção de Segurança Especial da barragem no
sistema SIGBM da ANM;
• Informar à ANM por meio do sistema SIGBM a extinção ou o controle da anomalia que
gerou a Inspeção de Segurança Especial (ISE) de barragem;
• Emitir e enviar via SIGBM a Declaração de Encerramento de Emergência de acordo
com o modelo do Anexo VI da Resolução ANM n° 95/2022, em até cinco dias após o
encerramento da citada emergência;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 62/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

10.3.4 Operação e Manutenção

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Operação e Manutenção;
• Executar os serviços de manutenção corretiva definidos pela equipe Técnica de
Geotecnia e/ou consultoria técnica especializada;
• Comandar a execução das ações corretivas definidas pela equipe técnica de geotecnia,
em campo e/ou apoiar a empresa especializada contratada para a execução dos
serviços;
• Garantir que todos os recursos de equipamentos, materiais e mão de obra disponíveis
na área operacional do empreendimento estejam à disposição do coordenador do
PAEBM para atuar na situação de emergência;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.5 Meio Ambiente Operacional

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pelo Meio Ambiente;
• Oficializar a situação de emergência ao IBAMA/ICMBio por meio do envio eletrônico da
“Declaração de Início de uma Situação de Emergência”;
• Identificar os riscos ao meio ambiente e avaliar os impactos ambientais, em decorrência
da situação de emergência, repassando as informações ao coordenador do PAEBM;
• Atuar no monitoramento ambiental das áreas afetadas;
• Realizar a triagem e resgate dos animais, acomodação temporária e alimentação, em
caso de evacuação de emergência, concomitante com a evacuação da população
potencialmente afetada na ZAS (quando houver animais domésticos e população);
• Executar, acompanhar e registrar as ações de resposta para a situação de emergência
descritas na Seção III e V, sob sua responsabilidade;
• Acompanhar e prestar as informações necessárias aos representantes dos órgãos de
meio ambiente;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.6 Engenharia de Implantação Corrente

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Engenharia de Implantação Corrente;
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 63/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

• Apoiar a equipe de Geotecnia Operacional e Meio Ambiente Operacional na definição


técnica das ações corretivas necessárias para sanar a emergência na barragem e
adjacências;
• Contatar empresas especializadas em projeto e obra, quando solicitado, para apoio nas
definições de ações corretivas e elaboração dos projetos;
• Executar das ações corretivas na barragem e adjacências, com apoio da área de
infraestrutura, área operacional e empresas terceiras;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.7 Jurídico

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pelo Jurídico;
• Apoiar na elaboração da declaração de início da situação de emergência para a Defesa
Civil Estadual, Municipal e Nacional, a(s) prefeitura(s) envolvida(s), os órgãos
ambientais competentes, ANM e demais órgãos governamentais descritos no plano,
em caso de situação de emergência;
• Assessorar juridicamente as áreas no relacionamento com representantes da
comunidade e agentes externos envolvidos;
• Assessorar as partes envolvidas nas questões emergenciais quanto ao cumprimento
de ações legais relativas ao evento;
• Informar eventual situação de emergência da Barragem ao Ministério Público de Minas
Gerais;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.8 Comunicação de Crises e Emergências

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Imprensa;
• Definir, validar e compartilhar informações estratégicas com os veículos de imprensa
de forma proativa ou por demanda;
• Promover e/ou conceder aos órgãos de comunicação, conforme a ocorrência,
entrevistas e coletivas de imprensa relativas às emergências ocorridas;
• Mapear e apoiar porta-voz de imprensa;
• Assessorar e orientar a empresa (em toda a sua extensão) nos aspectos de
comunicação institucional;
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 64/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

• Apoiar na construção das mensagens-chave para notificação à população


potencialmente afetada (quando houver) nas ZAS, a partir do Nível de Emergência 1,
e na ZSS na ocorrência do Nível de Emergência 3 ou quando acordado junto ao
coordenador;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.9 Relação Institucional e Governamental

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Relação Institucional e Governamental;
• Apoiar na rápida divulgação de mensagens de emergência para as organizações de
proteção e defesa civil do governo e município e instituições de interesse previamente
mapeadas e formalizar a notificação;
• Manter contatos em nível institucional com os órgãos públicos, incluindo aqueles com
função de Defesa Civil e, se necessário, empresas e serviços;
• Contatar os sindicatos e mantê-los informados sobre a situação de emergência;
• Disponibilizar informações de ordem técnica para a Defesa Civil, as prefeituras e
demais instituições indicadas pelo governo municipal quando solicitado formalmente;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.10 Recursos Humanos

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pelos Recursos Humanos;
• Promover o acolhimento dos empregados das unidades possivelmente afetadas;
• Informar a relação dos empregados próprios alocados na unidade afetada;
• Apoiar a equipes de Relação Institucional e Governamental com as informações para
notificação das entidades de classe trabalhistas;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.11 Facilities

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Facilities;
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 65/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

• Fornecer recursos logísticos relativos a pessoal, veículos, equipamentos e materiais de


construção para atendimento imediato da emergência mediante solicitação do
Coordenador do PAEBM;
• Manter atualizada a lista de fornecedores locais para obtenção de suprimentos,
materiais de construção e equipamentos para atuação na emergência;
• Disponibilizar transporte para os empregados ou outras pessoas que estiverem no site,
quando necessário, em situações de emergência, em horários e condições não
habituais para retirada do site;
• Disponibilizar transporte para a população afetada (quando houver) e encaminhar para
os locais previamente mapeados para hospedagem;
• Executar a distribuição e o controle dos suprimentos e água potável necessários para
a população potencialmente afetada (quando houver);
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.12 Segurança Empresarial

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Segurança Empresarial;
• Efetuar a sinalização e isolamento das áreas internas de risco afetadas;
• Controlar a entrada e a movimentação de pessoas e veículos na área do
empreendimento;
• Apoiar a equipe operacional na organização do trânsito interno para atender a
emergência;
• Realizar o bloqueio das vias e saídas de veículos do empreendimento, mediante
delegação do Coordenador do PAEBM;
• Manter contato com as entidades de segurança pública para o atendimento à
emergência, mediante acordo prévio estabelecido com essas;
• Acompanhar a perícia policial e os registros legais em caso de acidentes com vítimas;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.13 Segurança do Trabalho

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Segurança do Trabalho;
• Dar suporte ao isolamento das áreas de risco;
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 66/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

• Apoiar tecnicamente o coordenador do plano na avaliação dos riscos gerados pela


emergência aos trabalhadores;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.14 Gestão de Risco e Emergência

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Gestão de Risco e Emergência;
• Efetuar varredura nas áreas internas VALE potencialmente afetadas, certificando-se
que nenhuma pessoa permaneça no local, com exceção da equipe de resposta a
emergência;
• Direcionar os funcionários/contratados/visitantes para o Ponto de Encontro nos casos
de acionamento do alarme de evasão;
• Apoiar na contagem do pessoal interno (funcionários/contratados/visitantes),
solicitando informação aos gestores e reportando ao Comitê de Gerenciamento de
Emergência, caso identifique a ausência de alguma pessoa;
• Estabelecer uma comunicação eficiente junto ao coordenador da emergência
(Coordenador do PAEBM) e mantê-lo atualizado de todas as ações executadas;
• Estabelecer parceria com o Estado permanecendo à disposição da Defesa Civil, SAMU
e Corpo de Bombeiros Militares para auxiliar na atuação destes órgãos diante de
situações em que esses assumirem o sistema de emergências nas localidades
envolvidas;
• Fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.3.15 Sustentabilidade Regional

• Uma vez acionada uma situação de emergência, integrar a equipe técnica envolvida na
execução das ações do plano e manter o coordenador atualizado de todas as ações
executadas pela Sustentabilidade Regional;
• Apoiar na rápida divulgação de mensagens de emergência para a população a jusante
potencialmente afetada e previamente mapeada (quando houver);
• Apoiar a Defesa Civil na evacuação da população potencialmente afetada (quando
houver);
• Dar suporte ao Coordenador de PAEBM na condução de atividades e atendimento nos
Pontos de Encontro, no acolhimento e identificação das pessoas que estejam nas
potenciais áreas de inundação e arredores (quando houver pessoas nas referidas
áreas);
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO CARAJÁS – MINA SERRA NORTE
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA C09-BGDO0296-SI-PL-V5 67/80
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
BARRAGEM GELADO E DIQUE DE SELA 6
19643-GLDO-ITG-RL003 1

• Ser o porta-voz junto às comunidades a jusante da barragem, considerando


orientações da equipe de comunicação da VALE;
• Prestar assistência e acompanhar as ações pós emergência no suporte às pessoas
atingidas;
• Reportar status de atendimento social sob sua responsabilidade ao Coordenador de
PAEBM e autoridades externas;
• Fornecer informações das ações realizada durante a emergência para subsidiar a
elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

10.4 RESPONSABILIDADES DA DEFESA CIVIL

• Atuar de acordo com as prerrogativas definidas na Lei Federal nº 12.608/2012, Lei


Federal nº 12.340/2010, Portaria do Ministério da Integração nº 413/2018;
• Atuar conforme definido em seu Plano de Contingência notadamente com as ações de
evacuação e abrigagem temporária da população, e em linha com o “Caderno de
Orientações para Apoio à Elaboração de Planos de Contingência Municipais para
Barragens”, instituído pela Portaria nº 187, de 26 de outubro de 2016 da Secretaria
Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério de Integração Nacional.
11 APÊNDICES
11.1 FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS – GALGAMENTO

Abaixo, serão apresentadas as Fichas de Ações Corretivas para os níveis 1, 2 e 3,


respectivamente, para o modo de falha Galgamento.

Nessas fichas são apresentados os principais procedimentos de mitigação/monitoramento/


reparação a serem tomados para cada situação anômala, além de destacar os possíveis
impactos associados às possíveis ocorrências e outras orientações que podem ser utilizadas
nessas situações.
FICHA DE
MODO DE FALHA AÇÕES
CORRETIVAS
GALGAMENTO N 1.1

CROQUI
POSSIVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS NA máx. maximorum

NA atual
1. Diminuição da borda livre;
2. Danos no sistema extravasor;
3. Assoreamento do reservatório.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
(QUANDO APLICÁVEL*)
1. Implementar fluxo de notificação para
NE-1;
2. Caso verifique que o sistema
extravasor esteja obstruído,
providenciar desobstrução;
3. Se for constatada a diminuição do
volume de amortecimento de cheias,
providenciar o desassoreamento e/ou
rebaixamento do nível do reservatório
(instalar bombas para auxiliar);
4. Implantar ações de correção dos
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO
danos estruturais do sistema
• Inspeções periódicas extravasor;
• Análise visual 5. Avaliar tecnicamente a opção de
completar a borda livre com sacos de
• Leitura de instrumentação areia e proteger o talude de jusante
• Videomonitoramento. com lonas plásticas e/ou material
similar que possa proteger a
estrutura;
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
6. Monitorar a instrumentação presente
• Fita sinalizadora. na estrutura;
7. Restabelecer as condições
operacionais de desempenho da
AÇÕES IMEDIATAS estrutura;
8. Monitorar as ações corretivas de
• Realizar Inspeções de Segurança
Especiais diariamente. modo a avaliar sua eficiência.
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente.
• Avaliar, definir e orientar ações
mitigatórias.

Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS

GALGAMENTO N 1.2

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO CROQUI


NA atual
• Inspeções periódicas
NA máx. maximorum
• Análise visual
• Leitura de instrumentação
• Videomonitoramento

POSSÍVEIS AÇÕES DE MITIGAÇÃO/


MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
1. Implementar fluxo de notificação para
NE-2;
2. Se for constatada a diminuição do
volume de amortecimento de cheias,
providenciar o rebaixamento do nível
do reservatório (instalar bombas e/ou
derivar parte da água para outro
local);
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO 3. Em caso de borda livre nula, avaliar
• Fita sinalizadora. tecnicamente a opção de implantar
sistema de extravasão adicional, para
esvaziar mais rapidamente o
AÇÕES IMEDIATAS reservatório;
4. Complementar a borda livre com
• Realizar Inspeções de Segurança sacos de areia e proteger o talude de
Especiais diariamente jusante com lonas plásticas e/ou
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e material similar que possa proteger a
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente estrutura, com auxílio de helicópteros
• Avaliar, definir e orientar ações e tecnologias de acesso remoto, caso
mitigatórias necessário;
5. Monitorar as ações corretivas de
modo a avaliar sua eficiência;
6. Restabelecer as condições
operacionais de desempenho da
estrutura;
7. Caso o problema evolua e a solução
apresentada não seja eficaz deve-se
passar para a implementação do fluxo
de notificação do Nível de
Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 1.3.

Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS

GALGAMENTO N 1.3

ANTES E DURANTE A OCORRÊNCIA


1. Implementar fluxo de notificação NE-3.
2. Intensificar as ações de mitigação/
monitoramento / reparação definidas para
o NE-2 e/ou definir, executar novas
ações de mitigação com suporte de
equipe especializada.

APÓS A OCORRÊNCIA
1. Executar recuperação das áreas
atingidas: diagnosticar e indicar
tratamentos;
2. Remover sedimentos transportados;
3. Realizar estudo ambiental na área
impactada;
4. Remover material do leito do curso de
água;
5. Recuperar locais atingidos.

Notas:
• Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade, idem para as ações de reparação dos territórios
impactados ambientalmente;
• Em caso de ruptura, estão previstas ações de reparação e desenvolvimento dos territórios impactados
ambiental e/ou economicamente por eventos relacionados às barragens, além das ações de
acolhimento aos atingidos em função dos eventos relacionados às barragens.
11.2 FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS – EROSÃO INTERNA

Abaixo, serão apresentadas as Fichas de Ações Corretivas para os níveis 1, 2 e 3,


respectivamente, para o modo de falha Erosão Interna.

Nessas fichas são apresentados os principais procedimentos de mitigação/monitoramento/


reparação a serem tomados para cada situação anômala, além de destacar os possíveis
impactos associados às possíveis ocorrências e outras orientações que podem ser utilizadas
nessas situações.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
EROSÃO INTERNA
N 2.1

POSSIVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS CROQUI

1. Ocorrência de erosões no maciço;


2. Diminuição do Fator de Segurança;
3. Saturação do maciço e áreas
adjacentes;
4. Perda de material e redução das
condições de segurança da barragem;
5. Abatimentos e deformações. PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
(QUANDO APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação
interno e externo para NE-1;
2. Inspecionar cuidadosamente a área
próxima a surgência, a quantidade e
origem do material carreado;
3. Aumentar a frequência das leituras da
instrumentação;
4. Medir e monitorar o fluxo da saída de
água e verificar se há aumento ou
diminuição da vazão percolada;
5. Executar imediatamente um dreno
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO invertido;
• Inspeções periódicas 6. Avaliar tecnicamente a opção de
realizar o rebaixamento do nível do
• Análise visual
reservatório (instalar bombas para
• Leitura de instrumentação auxiliar no esvaziamento do mesmo);
• Videomonitoramento. 7. Monitorar as ações corretivas de
modo a avaliar sua eficiência.
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

• Fita sinalizadora.

AÇÕES IMEDIATAS
• Realizar Inspeções de Segurança
Especiais diariamente
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente
• Avaliar, definir e orientar ações
mitigatórias

Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
EROSÃO INTERNA
N 2.2

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO CROQUI


• Inspeções periódicas
• Análise visual
• Leitura de instrumentação
• Videomonitoramento.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
(QUANDO APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação
interno e externo para NE-2;
2. Avaliar tecnicamente a opção de
realizar o rebaixamento do nível do
reservatório (instalar bombas para
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO auxiliar no esvaziamento do mesmo);
3. Avaliar tecnicamente a opção de
• Fita sinalizadora. implantar sistema de extravasão
adicional, para esvaziar mais
rapidamente o reservatório;
4. Monitorar a ocorrência, pelo menos 3
AÇÕES IMEDIATAS vezes ao dia;
5. Restabelecer as condições
• Realizar Inspeções de Segurança operacionais de desempenho da
Especiais diariamente estrutura;
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e
6. Caso o problema evolua e a solução
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente
• Avaliar, definir e orientar ações
apresentada não seja eficaz deve-se
mitigatórias passar para a implementação do fluxo
de notificação externo do Nível de
Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 2.3.

Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
EROSÃO INTERNA
N 2.3

ANTES E DURANTE A OCORRÊNCIA


1. Implementar fluxo de notificação NE-3.
2. Intensificar as ações de mitigação/
monitoramento / reparação definidas para
o NE-2 e/ou definir, executar novas
ações de mitigação com suporte de
equipe especializada;

APÓS A OCORRÊNCIA
1. Executar recuperação das áreas
atingidas: diagnosticar e indicar
tratamentos;
2. Remover sedimentos transportados;
3. Realizar estudo ambiental na área
impactada;
4. Remover material do leito do curso de
água;
5. Recuperar locais atingidos.

Notas:
• Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade, idem para as ações de reparação dos territórios
impactados ambientalmente;
• Em caso de ruptura, estão previstas ações de reparação e desenvolvimento dos territórios impactados
ambiental e/ou economicamente por eventos relacionados às barragens, além das ações de
acolhimento aos atingidos em função dos eventos relacionados às barragens.
11.3 FICHAS DE AÇÕES CORRETIVAS – INSTABILIZAÇÃO

Abaixo, serão apresentadas as Fichas de Ações Corretivas para os níveis 1, 2 e 3,


respectivamente, para o modo de falha Instabilização.

Nessas fichas são apresentados os principais procedimentos de mitigação/monitoramento/


reparação a serem tomados para cada situação anômala, além de destacar os possíveis
impactos associados às possíveis ocorrências e outras orientações que podem ser utilizadas
nessas situações.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
INSTABILIZAÇÃO
Deformações, Recalques e N 3.1
Deterioração dos Taludes

POSSIVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS CROQUI


1. Ocorrência de erosões no maciço;
2. Surgimento de trincas, recalques e/ou
abatimentos;
3. Redução do Fator de Segurança;

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
(QUANDO APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação para NE-
1;
2. Inspecionar o local onde se observam as
evidências. Registrar a localização,
comprimento, profundidade, alinhamento e
outros aspectos físicos pertinentes;
3. Caso se verifique a ocorrência de trincas,
verificar a opção de realizar correção de
selar trinca contra infiltração e escoamento
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO superficial;
• Inspeções periódicas 4. Se for constatada deformações e recalques
verificar a opção de realizar os reparos
• Análise visual e/ou correção da geometria utilizando
• Leitura de instrumentação técnicas de construção e materiais
adequados, conforme orientação da Equipe
• Videomonitoramento. de Segurança;
5. Verificar a opção de escavar a região
afetada até ultrapassar o fundo das
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO rachaduras ou erosões e reaterrar com
compactação, recompondo a geometria
• Fita sinalizadora. original. - Monitorar a região para verificar o
possível retorno do problema;
6. Caso for constatada a presença de erosão,
realizar a manutenção do sistema de
drenagem superficial para garantir a
AÇÕES IMEDIATAS eficiência do sistema;
• Realizar Inspeções de Segurança 7. Recompor a proteção superficial do talude
Especiais diariamente para proteção contra ocorrência de novos
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e processos;
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente 8. Monitorar as ações corretivas de modo a
• Avaliar, definir e orientar ações avaliar sua eficiência;
mitigatórias 9. Verificar possíveis discrepâncias e
aumentar a frequência das leituras;
10. Posicionar bombas para possível entrada
em operação.

Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
INSTABILIZAÇÃO
Deformações, Recalques e N 3.2
Deterioração dos Taludes

POSSIVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS CROQUI

1. Instabilidade parcial do maciço


2. Diminuição do fator de segurança;
3. Possibilidade de ruptura da barragem.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
(QUANDO APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno e
externo para NE-2;
2. Avaliar tecnicamente a opção de
providenciar o rebaixamento do nível do
reservatório (instalar bombas para
auxiliar no esvaziamento do reservatório);
3. Avaliar tecnicamente a opção de
implantar sistema de extravasão
adicional, para esvaziar mais
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO rapidamente o reservatório;
4. Monitorar a ocorrência;
• Inspeções periódicas
5. Restabelecer as condições operacionais
• Análise visual de desempenho da estrutura.
6. Implementar fluxo de notificação interno e
externo para NE-2;
7. Rebaixar o nível do reservatório até uma
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO elevação correspondente à situação de
• Fita sinalizadora. normalidade;
8. Inspecionar os instrumentos e verificar
possíveis discrepâncias nas leituras;
9. Analisar demais instrumentos e
AÇÕES IMEDIATAS comportamento da estrutura;
• Realizar Inspeções de Segurança 10. Aumentar a frequência do monitoramento
Especiais diariamente dos instrumentos;
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e 11. Caso o problema evolua e a solução
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente apresentada não seja eficaz deve-se
• Avaliar, definir e orientar ações passar para a implementação do fluxo de
mitigatórias notificação externo do Nível de
Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 3.3.

Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade.
*Não se aplica a estruturas que não são monitoradas por instrumentação
FICHA DE AÇÕES
MODO DE FALHA CORRETIVAS
INSTABILIZAÇÃO
Deformações, Recalques e N 3.3
Deterioração dos Taludes

ANTES E DURANTE A OCORRÊNCIA CROQUI

1. Implementar fluxo de notificação NE-3.


2. Intensificar as ações de mitigação/
monitoramento / reparação definidas para
o NE-2 e/ou definir, executar novas
ações de mitigação com suporte de
equipe especializada;
APÓS A OCORRÊNCIA
1. Executar recuperação das áreas
atingidas: diagnosticar e indicar
tratamentos;
2. Remover sedimentos transportados;
3. Realizar estudo ambiental na área
impactada;
4. Remover material do leito do curso de
água;
5. Recuperar locais atingidos.

Notas:
• Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma
situação de emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos
projetistas e/o auditores, conforme necessidade, idem para as ações de reparação dos territórios
impactados ambientalmente;
• Em caso de ruptura, estão previstas ações de reparação e desenvolvimento dos territórios impactados
ambiental e/ou economicamente por eventos relacionados às barragens, além das ações de
acolhimento aos atingidos em função dos eventos relacionados às barragens.

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