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RELATÓRIO TECNICO RL-4450.75-6000-983-PG5-003


FOLHA
CLIENTE: PETROBRAS/RGN-LOG/TA/IO 1 de 77
PROGRAMA:

ÁREA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO NP1
TÍTULO:
CORPORATIVA
RGN-LOG/TA/IO ANÁLISE DE RISCO DE OPERAÇÕES STS RGN-LOG/TA/IO

ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 ORIGINAL

1 ATENDIMENTO A COMENTÁRIOS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 05.02.2015 05.03.2015
PROJETO SEQUI SEQUI
EXECUÇÃO SG3M SG3M
VERIFICAÇÃO JLPM JLPM
APROVAÇÃO CJH7 CJH7
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NORMA PETROBRAS N-381-REV.K.
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NP1
ANÁLISE DE RISCO DE
OPERAÇÕES STS RGN-LOG/TA/IO

ÍNDICE

1. RESUMO EXECUTIVO ............................................................................................................... 3


2. CARACTERIZAÇÃO DO TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO ........................9
3. CARACTERISTICA DAS OPERAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA STS ................................... 12
3.1. Plano de Amarração no Terminal ........................................................................................... 14
3.2. Configuração dos Navios em Operações STS ........................................................................ 15
3.3. Regulamentação e Procedimentos .......................................................................................... 16

4. METEOCEANOGRAFIA ........................................................................................................... 17
4.1. Ventos ..................................................................................................................................... 17
4.2. Corrente .................................................................................................................................. 17

5. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS................................................................................................... 18
5.1. Metodologia ............................................................................................................................ 18
5.2. Avaliação qualitativa dos cenários acidentais ......................................................................... 19
5.3. Fases Definidas para HAZID .................................................................................................. 19
5.4. Participantes da Revisão do HAZID ....................................................................................... 20
5.5. Documentação para HAZID ................................................................................................... 21
5.6. Resultados do HAZID ............................................................................................................ 22

6. PLANO DE AÇÃO .......................................................................................................................... 24

ANEXOS:

A – Plano de Ação Rev.0, de Jan-2015, do TEBAR;

B – Lista de Palavras Chaves para HAZID e Classificação de Risco;

C – HAZID do STS (planilhas da Identificação de Perigos)

D – Participantes do HAZID de 27/28-Nov-2014


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1. RESUMO EXECUTIVO

O presente estudo advém da necessidade de análise da nova operação de transferência de


petróleo, STS atracado, previsto para ocorrer no píer do Terminal Aquaviário Almirante
Barroso – TEBAR, localizado em São Sebastião, no Estado de S. Paulo. Este estudo foi
demandado pelo correio do AB-LO/TM/EO Novas Operações, de 04/08/2014.

O TEBAR é o maior terminal aquaviário da Petrobras, sendo operado pela


TRANSPETRO/DTO/TA/SSE/OP. O TEBAR está dentro da área do Porto Organizado de
São Sebastião, que é administrado pela Companhia Docas de São Sebastião, empresa
vinculada à Secretaria de Estado de Transportes de São Paulo.

Desde 1969, o Terminal Aquaviário de São Sebastião recebe petróleo por navio-petroleiro e
abastece quatro refinarias do estado de São Paulo através do oleoduto São Sebastião-
Guararema (OSVAT) e oleoduto Santos-São Sebastião (OSBAT). Os derivados deixam o
terminal por navios para outros portos nacionais ou para exportação, vindo pelo oleoduto
Paulínia-São Sebastião (OSPLAN I).

É analisada a implantação de operação STS atracado no TEBAR. Porém, desde 2009, a


TRANSPETRO realiza operações STS fundeado de petroleiros, na Baia de Angra dos Reis
próximo ao Terminal TEBIG. E desde 17/Março/2013, a TRANSPETRO passou a realizar
operações de STS atracado no Terminal Portuário de PECEM.

As transferências STS atracado serão entre navios supridores do tipo SUEZMAX advindos
dos campos produtores, que aliviarão em navio VLCC ou ULCC para exportação de
petróleo. Estas transferências ocorrerão a contrabordo vindo o navio aliviador estar atracado
no berço PP1, do TEBAR. Durante a operação STS, o navio aliviador também poderá
receber petróleo do terminal por meio dos seus braços de carregamento.

Foram realizadas reuniões de HAZID com a equipe do AB-LO, TRANSPETRO e


ENGENHARIA envolvidos no processo de identificação dos perigos das operações de STS
atracado previstas para o TEBAR. Especialistas em operações em píer, transferência STS,
comandante de petroleiros, segurança e contingência em terminais e navios estiveram
presentes.

As reuniões de HAZID – Hazard Identification ocorreram em 27 e 28-Novembro-2014, no


TEBAR, numa das salas do prédio Centro de Controle do Terminal, próximo da Gleba C.

Durante o HAZID foram analisadas as atividades relacionadas à:


1. Manobra e atracação dos navios aliviador e supridor;
2. Conexão;
3. Transferência;
4. Desconexão;
5. Desatracação e partida, das embarcações.
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Conforme levantamento do ITOPF-International Tanker Owners Pollution Fedration Limited


a maior participação em vazamento de claros e escuros, gerando poluição no mar, dá-se nas
operações de carga e descarga de navios (40%), no período de 1974 a 2012. Neste HAZID
buscamos identificar colisões, acidentes de trabalho e chances de vazamentos de
hidrocarbonetos em operações de abastecimento.

Como resultado do HAZID, surgiram 64 recomendações listadas abaixo, que devem ser
implantadas pela TRANSPETRO e AB-LO, preliminar às operações STS, e estando a
responsabilidade por cada recomendação indicadas no Plano de Ação, no Anexo A. Estas
recomendações foram extensamente discutidas e suas delegações foram indicadas pelo AB-
LO, sendo sua consolidação apresentada a seguir.

As recomendações relacionadas aos cenários com riscos intoleráveis e moderadas são


indicadas por meio de cor, sendo sombreada em vermelha (risco intolerável) e amarela (risco
moderado). Este indicativo permite maior atuação da gerência nas recomendações geradas.

Lista das recomendações a serem atendidas por conta do HAZID do STS atracado.

N. RECOMENDAÇÕES ADVINDAS DO HAZID

GESTÃO DO EMPREENDIMENTO

Obter autorização da CETESB, ANP- Agencia Nacional de Petróleo, CPSP -


R.21 Capitania dos Portos do Estado SP. E verificar se há necessidade de autorização da
ANTAQ e DOCAS

R.7 Analisar a necessidade de reavaliação estrutural do píer em função do STS

R.62 Verificar se os navios supridores e aliviadores estão aprovados no processo de Vetting.

REVISÃO DO PADRÂO DE EXECUÇÂO DO TEBAR

Incluir no Padrão de Execução no PE-3TP-00007 Operações STS em Águas Abrigadas


R.1
um anexo para STS atracado no TEBAR

Orientações para elaboração do anexo ao PE de STS pode ser obtido no anexo do


R.2
TEBIG, SUAPE, PECEM e MUCURIPE

Indicar no anexo do PE que a atracação a contrabordo no STS, será restrita ao período


R.3
diurno. (recomendação da praticagem para fase inicial)

As recomendações apontadas no relatório da USP devem ser consideradas para


R.4
efeito de manobras e continuidade da transferência.

Inserir no anexo do PE: necessidade de aproximação em STS 0,10m/s conforme


R.8
simulação da USP.
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N. RECOMENDAÇÕES ADVINDAS DO HAZID

Inserir no anexo do PE:


R.9 operação no píer e supridor deve ser interrompida na atracação do aliviador, conforme
ISGOTT.
No anexo do PE, inserir: Apresentar o plano de posicionamento das defensas para
R.10
STS.
No anexo do PE deve ser orientada a equipe do TEBAR para posicionamento de
R.11 defensas primárias, sendo as secundárias (babyfenders) posicionadas pelo navio
menor.
TEBAR deve definir periodicidade de treinamento das equipes de amarração e
R.12
posicionamento de defensas.

TEBAR deve verificar eficácia do treinamento das equipes de amarração e


R.13
posicionamento de defensas.

Inserir no anexo do PE:


R.14
O cumprimento do SGF-Sistema de Gerenciamento da Frota, capitulo 8.4, para H2S

No anexo do PE, inserir: realizar aplicar checklist do STS Guide antes da entrada no
R.15
canal.

Inserir no anexo do PE:


R.16
Considerar o questionário Q88 da OCIMF para avaliar a compatibilidade para STS

A operação STS requer dois inspetor náutico adicionais (um por navio). Transpetro
R.19
deve considerar o serviço adicional que o STS impõe ao terminal.

Inserir no anexo do PE: indicar que plano de amarração recomendado será fornecido
R.20
ao supridor e aliviador pela Transpetro.

R.22 No anexo do PE incluir limites de vento para realizar conexão.

No anexo do PE incluir:
R.23 para conexão noturna o inspetor náutico avaliará a adequação das condições de
iluminação noturna e segurança

Inserir no anexo do PE de STS:


R.24
Carta inicial com os limites meteoceanográficos operacionais.

Inserir no anexo do PE de STS:


R.25
A desconexão apenas pode ocorrer em períodos diurnos.

Na identificação de descargas atmosféricas, a operação devera ser paralisada.


R.26
Acompanhar os boletins meteorológicos para esta região.

R.27 Deve ser feito convênio para previsão de descargas atmosféricas locais.

R.28 Deve utilizar suporte de rebocadores para evitar desconexão de emergência.


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N. RECOMENDAÇÕES ADVINDAS DO HAZID

Inserir no anexo do PE de STS: interromper a operação de conexão na perda de


R.29
comunicação.

Inserir no anexo do PE de STS:


R.30
o sistema de comunicação deve ser testado previamente antes de cada operação

Na Carta Inicial definir a organização de combate local para operacionalização da


R.34
primeira resposta à emergência (navios em STS – terminal).

Elaborar Checklists considerando STS Transfer Guide e instruções do PE de STS


R.35
Fundeado/ Atracado.

Inserir no anexo do PE de STS:


R.36 Os navios em STS deverão evidenciar treinamento de combate à poluição, visto que
sua tripulação ser móvel. Ver referência no Oil Pollution Act 1990.

Inserir no anexo do PE:


R.37
Não deve ser realizado o sopro do mangote utilizando ar comprimido.

Inserir no anexo do PE de STS:


Quanto a qualificação dos mangotes de transferência de carga, deverão ser
R.38 eletricamente descontínuos, semi-contínuos ou, se contínuos, com flange de isolamento
conforme capítulo do STS Transfer Guide onde se trata de “eliminação de corrente
estática, e de carga eletro-estática em mangotes de carga.
Inserir no anexo do PE de STS:
R.39 Deve ser avaliado o Certificado de Origem do Produto transportado quanto a
contaminação de H2S.
Inserir no anexo do PE de STS:
R.40 Inspetor náutico deve supervisionar o controle e uso de minidetector de H2S pelas
tripulações dos navios supridor e aliviador.

Incluir no anexo do PE, o procedimento para transporte e manuseio de mangotes para


R.41
STS.

Incluir no anexo do PE:


R.42 Inspetor Náutico verifica a correta peação das cintas dos mangotes antes do içamento,
bem como faz inspeção visual.

Inserir no anexo do PE de STS:


R.43
Não é permitida a transferência de pessoas pelo bordo em operação do STS.

R.44 Elaborar checklist para análise do plano de contingência dos navios para STS.

Inserir no anexo do PE de STS: instrução de como deve ser realizada a drenagem dos
R.45
mangotes na fase da desconexão para evitar inalação de vapores de H2S.

Durante a elaboração do anexo do PE de STS considerar os relatórios da consultoria


R.46
Zenith para o TEBAR.

Inserir no anexo do PE de STS:


R.47
não será permitido a operação de abastecimento durante STS.
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N. RECOMENDAÇÕES ADVINDAS DO HAZID

Inserir no anexo do PE de STS:


R.48
Checklist para verificar a inertização do navio a contrabordo.

Inserir no anexo do PE de STS:


R.49 verificar se o sistema de inertização esta operando e não há vapores da carga
transportada sobre o convés.

Inserir no anexo do PE de STS atracado: os limites ambientais similares a navios


R.50
atracados no píer.

Inserir no anexo do PE de STS:


R.51
O terminal deve aplicar o check list do ISGOTT

Inserir no anexo do PE de STS


R.53
Estabelecer idioma comum a ser utilizado nas operações.

Inserir no anexo do PE de STS:


R.54 Inspetor Náutico deverá detalhar para ambos os comandantes todas as informações
para a transferência da carga.

Inserir no anexo do PE de STS


Todas as atividades durante o STS devem ser reportadas antecipadamente ao Inspetor
R.55
Náutico pelos dois Comandantes para não impactar a segurança da operação, ou ao
ISPS Code.

Inserir no anexo do PE de STS:


R.56
Interromper o STS quando ocorrer emergência nas proximidades.

Inserir no anexo do PE de STS:


R.57
Apresentar previamente à Transpetro o plano de carga e descarga dos navios.

Inserir no anexo do PE, todo e qualquer embarque de material deve ser autorizado pelo
R.58
inspetor náutico

Inserir no anexo do PE de STS: durante STS o posicionamento e suportação dos


R.59
mangotes deve ser monitorado para evitar esforço e desgaste com risco de vazamento.

Inserir no PE de STS:
R.60 verificar se a inspeção na casa de bombas do navio aliviador esta atendendo o
ISGOTT.

Inserir na Carta Inicial a proibição de qualquer serviço a quente durante o período em


R.61
que os navios estiverem atracados a contrabordo.

Inserir no anexo do PE de STS: O comandante do navio deve evidenciar o cumprimento


R.63
do STCW quanto ao período de descanso da tripulação.

Fornecer ao inspetor náutico o detector de H2S para monitoramento da atmosfera


R.64
durante transferência de cargas com potencial de H2S;

Na Carta Inicial para STS:


R.65 Solicitar que terminal deve ser informado de qualquer anormalidade na transferência
STS.
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N. RECOMENDAÇÕES ADVINDAS DO HAZID

Inserir no anexo do PE, de STS: a manobra deve ser suspensa ate que a comunicação
R.66
seja restabelecida.

Inserir no anexo do PE do STS:


R.67
Cumprir o checklist relativo à manobra de desatracação do STS Transfer Guide.

Inserir no anexo do PE do STS:


R.68 Deve ser verificado se a tripulação esta em conformidade com o cartão de segurança
da embarcação.

CONTINGÊNCIA

Atualizar PEI - Plano de Emergência Individual, conforme CONAMA 398, conforme


R.5
condições do STS atracado.

No PEI, em função do STS atracado e porte dos navios, reavaliar a extensão adicional
R.6
de barreiras para contingência.

Inserir no PRE os cenários de acidentes com navios em STS, sendo os cenários os


R.32
mencionados no HAZID.

Atualizar o PRE - Plano de Resposta a Emergência considerando este cenário de


R.33
abalroamento.
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2. CARACTERIZAÇÃO DO TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO

O Porto Organizado de São Sebastião, administrado pela Companhia Docas de São


Sebastião CDSS, está localizado no município de São Sebastião, litoral norte do Estado do
São Paulo, ao norte do Porto de Santos. O Porto de São Sebastião é uma delegação federal
ao Governo do Estado de São Paulo, portanto sendo um porto público. O Porto Organizado é
formado por um porto público e outro porto privado.

O porto de uso público compreende a infraestrutura abrangendo: berços de graneis,


armazéns, pátios, edificações em geral, vias e passeios, e terrenos ao longo das faixas
marginais que limitam o porto público. As estruturas de proteção e acessos aquaviário, nela
compreendida são o canais de acesso, as bacias de evolução e as áreas de fundeio.

O controle portuário do Porto Organizado de São Sebastião é realizado pelo Posto de


Controle do Porto Organizado, que é o órgão responsável pelo tráfego de entrada e saída de
embarcações. Sendo a praticagem obrigatória para todos os navios que manobram no porto,
de acordo com NORMAM e NPCP-SP. Não há restrição a manobras de atracação noturnas
no TEBAR.

O porto de uso privado, é o terminal Almirante Barroso - TEBAR, da Petrobras, sendo


operado pela Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras. O TEBAR é o maior terminal
aquaviário da América Latina, e abastece de petróleo nacional e importado as quatro
refinarias do Estado de S.Paulo. O petróleo é transferido às refinarias por oleodutos. O
Oleoduto São Sebastião - Guararema (Osvat) atende as refinarias de Paulínia (Replan) e
Vale do Paraíba (Revap); e o Oleoduto Santos - São Sebastião (Osbat), as refinarias
Presidente Bernardes (RPBC) e Capuava (Recap). Há movimentação de derivados por meio
do oleoduto OSPLAN I.

O retroporto do TEBAR possui tancagem de petróleo e derivados, havendo 20 tanques de


petróleo com capacidade total 1.585.345m3, e 17 tanques de derivado, álcool e biodiesel
com capacidade total de 426.326m3.

O TEBAR possui quatro berços, sendo dois berços ao sul PP-1 e PP-2, e dois berços norte
PP-3 e PP-4, sendo listado na tabela abaixo as características operacionais destes berços:

Pontos de Atracação do TEBAR

Pier Sul- Pier Sul- Pier Norte- Pier Norte-


Píer
Berço1 (PP1) Berço2 (PP2) Berço3 (PP3) Berço4 (PP4)

Calado (m) 23 16,9 19 12,2

LOA (m) 340 280 275 225

Porte Bruto (t) 300.000 155.000 150.000 65.000

Na ponte de acesso aos pires norte e sul, há o cais de rebocadores ao sul, que também possui
facilidades de abastecimento a estes rebocadores de serviço, do porto privado.
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TEBAR
(berços de granéis líquidos)

Porto de S. Sebastião
(cais de graneis sólidos)

Fig.1 – Porto Organizado de São Sebastião, com canais


de acesso, areas de fundeio e bacias de evolução
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Na figura 1, podem-se identificar os dois portos público e privado que pertencem à


administração do Porto Organizado de São Sebastião, com suas barras de entrada ao norte e
ao sul, e áreas de ancoragem.

Quanto ao acesso marítimo do Porto de São Sebastião, este oferece duas barras de entrada
demarcadas pelos faróis, respectivamente, da Ponta das Canas, no norte, e da Ponta das
Selas, no sudoeste da ilha de São Sebastião. A primeira, barra norte, possui 550m de largura
e profundidade de 18m; e a segunda, barra sul, largura de 300m, com profundidade de 25m.
Os canais de acesso correspondentes dispõem, respectivamente, de largura e profundidade de
500m e 18m (norte) e 300m e 25m (sul), num total de 22,8km de extensão. As altas
montanhas da Ilha de São Sebastião protegem o canal, que se constitui por isso, num porto
natural.

Na figura 1, podem ser identificadas as três bacias de evolução do TEBAR, sendo suas áreas
centradas nas coordenadas fornecidas: área A (23°48.3’ S 45°22.9’W), área B (23°48.0’ S
45°22.7’ W) e área C (23°49.1’ S 45°23.5’ W). Os navios que entrarem pela Barra Sul ou
Barra Norte para atracar no Terminal Aquaviário de São Sebastião, dependendo do berço e
bordo designado para atracação, deverão ter seu giro efetuado numa das áreas de evolução
definidas acima.
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3. CARACTERISTICA DAS OPERAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA STS

Além das operações típicas do TEBAR, a PETROBRAS/AB-LO busca iniciar operações de


STS atracado com navios VLCC ou ULCC. Esta operação de transferência portuária busca
reduzir o custo de movimentação no terminal aquaviário da Petrobras, de forma a otimizar a
ocupação da tancagem do terminal, e reduzir o tempo de permanência de NTs para
exportação nos berços do TEBAR.

As operações STS consistem na transferência de produtos diretamente de um navio supridor


para outro navio aliviador, seguindo diretivas internacionais. Tais diretivas são baseadas no
“Ship to Ship Transfer Guide” e “ISGOTT” da OCIMF – Oil Companies International
Maritime Fórum, ver referências. A OCIMF é entidade reconhecida pela elevada qualidade
das diretrizes técnicas direcionadas para a indústria do transporte marítimo de granéis
líquidos.

As operações de transbordo e as questões de segurança envolvidas no procedimento que a


PETROBRAS pretende realizar são consagradas em todo o mundo, e estão suportadas por
diretivas internacionais quanto à segurança de processo e poluição marítima.

A International Maritime Organization IMO regulamenta questões de segurança para navios


petroleiros para que possuam condições seguras para navegação, proteção ao homem e meio
ambiente. Por exemplo, a MARPOL, Convenção Internacional de Prevenção de Poluição no
Mar da IMO, em 1995, por meio do Regulation G define requisitos para casco duplo em
navios petroleiros. Todos os navios envolvidos nesta operação no TEBAR são de casco
duplo, o que minimiza ainda mais os riscos de acidentes, num eventual abalroamento ou
encalhe.

Há outros códigos, tais como: International Safety Management ISM Code que define a
gestão de segurança do navio, e Safety of Life at Sea SOLAS que define requisitos de
navegação e proteção ao homem. Sendo assim, os requisitos dos códigos é mitigar os riscos
existentes, baseado no conhecimento e tecnologia atual.

Os navios empregados nas operações STS são da frota da TRANSPETRO ou afretados pela
PETROBRAS/AB-LO e estão em conformidade com as regulamentações internacionais e
nacionais aplicáveis às suas atividades, por meio de Vetting.

O Vetting é processo de verificação da adequação técnica do navio aos códigos


internacionais de transporte marítimo e segurança operacional e segurança patrimonial
(ISPS) para petroleiros, de derivados e gaseiros. Todos os navios que atendem aos terminais
aquaviário da TRANSPETRO ou contratos com PETROBRAS possuem Vetting.

No TEBAR, a operação de STS atracado será realizada no píer Sul PP1, livrando os outros
berços para operações regulares do terminal, tal como recebimento de petróleo ou expedição
de derivados.
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As transferências STS atracado serão entre navios supridores do tipo SUEZMAX advindos
dos campos produtores, que aliviarão em navio VLCC ou ULCC para exportação de
petróleo.

Estas transferências ocorrerão a contrabordo vindo o navio aliviador estar atracado no berço
PP1, do TEBAR. A figura 1 apresenta exemplo de configuração das embarcações no canal
de São Sebastião, tendo sido pela USP, em Nov-2014. A atracação das embarcações poderá
ocorrer tanto por bombordo, quanto por boreste, devendo considerar a necessidade das
embarcações estarem proa com proa.

Navio aliviador (ULCC)


atracado PP1 (berço externo sul)

Navio supridor
contrabordo do aliviador

Fig 2 – Configuração de STS atracado a bombordo no PP1 (ULCC & Suezmax)

A depender do calado carregado, navios com calado acima de 10m não circulam pela barra
norte do canal de São Sebastião.

Foram realizados estudos para avaliação da manobrabilidade das embarcações para STS, no
PP1, considerando as influencias meteoceanográficas na região do canal.

A supervisão das operações de abastecimento fica a cargo da TRANSPETRO/TEBAR,


sendo a logística das embarcações do AB-LO.
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Todo abastecimento será acompanhado pela Transpetro, e barreiras de contingência estarão


posicionadas no píer para lançamento no corpo d’água para combate, num eventual derrame
de produto.

Um grupo tarefa foi montado no AB-LO e TRANSPETRO para atender as medidas


necessárias para estas operações de STS de forma a viabilizar esta operação no TEBAR.

As caracterizações dos navios previstos a operar nas operações STS atracado no TEBAR
estão citadas na tabela 1.

Tab.1 – Característica das embarcações envolvidas no STS

Porte
Embarcação LOA Boca Calado Deslocamento
Bruto Condição
de Projeto (m) (m) (m) (DWT)
(ton)
441.584 380 68 11,41 224.010 Lastro
ULCC
441.584 380 68 24,52 509.484 Carregado
304.732 332 58,04 10,16 147.072 Lastro
VLCC
304.732 332 58,04 22,4 347.937 Carregado
120.000 295 48 9,80 54.400 Lastro
SUEZMAX
120.000 295 48 16,42 152.222 Carregado
105.641 239 42 9,30 15.841 Lastro
AFRAMAX
105.641 239 42 14,88 121.482 Carregado
60.000 220 32 9,00 35.000 Lastro
PANAMAX
60.000 220 32 13,52 105.000 Carregado

Na figura 3, é apresentada a configura básica de STS durante fase de transferência,


mostrando o suporte dado aos mangotes de transferência pelos guindastes hidráulicos de
cada navio.

3.1. Plano de Amarração no Terminal

Para navios aliviadores petroleiros (ULCC ou VLCC) atracados no berço sul PP1, a amarração
recomendada do navio cisterna ao píer é de 4 lançantes, 2 springues e 2 traveses na proa e
popa.

Para a amarração do navio supridor à contrabordo do aliviador, a configuração recomendada é


de 4 lançantes e 2 springers na proa e popa. Com quatro defensas pneumáticas entre navios,
além das duas baby fenders.
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3.2. Configuração dos Navios em Operações STS

As operações de STS no PP1, do TEBAR, são concebidas para que os navios estejam
posicionados com o navio aliviador atracada. Na figura 1, ver exemplo de configuração no
píer PP1.

Ao contrário, em PECEM, o navio supridor (mãe) fica atracado no píer estando na figura 3 à
esquerda, e o aliviador à direita.

Fig.3 – Transferência por mangotes em STS atracado, em Pecém

Nota: as informações apresentadas do empreendimento e documentos citados como


referências são os fundamentos para a reunião de identificação de perigos.
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3.3. Regulamentação e Procedimentos

As principais diretivas internacionais que devem ser atendidas na manobra, atracação,


conexão, transferência, desconexão, desatracação e partida, em São Sebastião, são:

1. Ship to Ship-Transfer Guide for Petroleum, Chemicals and Liquefied Gases, 2013, OCIMF
e SIGTTO;
2. International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals 5.Ed., 2006, OCIMF;
3. MARPOL, Convenção Internacional de Prevenção de Poluição no Mar, IMO;
4. Standards of Training, Certification and Watchkeeping (STCW), 2012, IMO;
5. Safety of Life at Sea (SOLAS), 1980, IMO;
6. Convention on the International Regulations for Preventing Collisions at Sea (COLREGs),
1972, IMO;
7. NORMAM – Normas da Autoridade Marítima Brasileira;
8. NPCP-SP – Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos de São Paulo.

Os principais procedimentos da TRANSPETRO que fazem parte da operação abastecimento


são:

1. Port Information - Terminal de São Sebastião, 4. Ed., 2013;


2. Plano de Resposta à Emergência PRE – a ser atualizado;
3. Plano de Emergência Individual PEI – a ser atualizado;
4. SGF Sistema de Gestão da Frota, Transpetro;
5. MD para abastecimento de EAM por NTs no TABR - a ser elaborado.
Nota: as atualizações são necessidades identificadas durante a reunião de HAZID
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4. METEOCEANOGRAFIA

4.1. Ventos

A região onde estará localizado o TEBAR possui um clima Tropical Litorâneo. Os ventos
predominantes na região dos pieres do TEBAR são de NE e W-SW (vindo de), com
intensidades extremas de 32 nós para a direção NE e 40 nós para a direção W-SW, conforme
figura 4.

Fig.4 – Distribuição dos ventos no TEBAR (24h)


4.2. Corrente

As correntes predominantes no canal de São Sebastião são NE (indo para), apresentada na


figura 5. Em algumas situações, esta corrente sofre uma inversão, apresentando a direção
SW, no canal. (ver estudo de simulação em tempo real de manobras, realizado pela USP)

Fig. 5 - Corrente da direção NE


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5. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

O objetivo deste estudo é identificar os potenciais perigos existentes nas operações de


abastecimento no Terminal Aquaviário de São Sebastião, no seu píer, e gerar
recomendações para reduzir os riscos considerados críticos. Esta revisão avalia operações
com navios.

Para alcançar os objetivos de identificação dos cenários de acidentes e ainda propor medidas
para redução dos riscos associados aos trabalhadores, instalações e ao meio ambiente, foi
composta uma equipe multidisciplinar responsável pela identificação dos perigos. Neste
item, é descrita a composição da equipe, a técnica utilizada, além de algumas informações
relevantes para o estudo.

5.1. Metodologia

O HAZID é uma metodologia qualitativa utilizada para identificar perigos e classificar


cenários acidentais que possam causar danos às pessoas, instalações, meio ambiente, imagem
de empresa e a outros âmbitos a serem abordados de acordo com a finalidade da avaliação.

O momento de aplicação do HAZID representa um equilíbrio entre assegurar informações o


quão cedo possível do projeto, mas suficiente amadurecida para que se possa fazer uma
análise mais correta do empreendimento previsto. O ótimo momento do estudo de HAZID é
quando os documentos preliminares de projeto são emitidos e o empreendimento está claro
para os participantes da reunião de HAZID.

Neste HAZID do abastecimento de EAMs houve reduzida informação preliminar, que


dificultou o início do serviço. Apenas após identificarmos os limites operacionais e
abrangência do escopo do trabalho pode-se prosseguir na identificação das ameaças.

A metodologia do HAZID é uma combinação de identificação, análise e “brainstorm”


baseada num lista de verificação de palavras-chaves cujas Categorias Perigos são
citadas abaixo:

1. Perigos naturais e climáticos;


2. Alterações climáticas;
3. Comunicação;
4. Efeito de navios próximos;
5. Ameaças ao patrimônio;
6. Infraestrutura de suporte aos navios;
7. Perigos de processo;
8. Perigos dos navios;
9. Perigos advindos das utilidades.

A Lista de verificação das palavras-chaves por categoria de perigo é apresentada no


Anexo B, sendo a mesma auxiliar, mas não limitante quanto às causas acidentais possíveis.
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O líder do HAZID irá nomear uma Categoria de Perigo da lista de verificação e solicitar aos
membros do grupo para considerar suas Palavras Chaves, para identificação dos perigos por
fase do HAZID. Como exemplo, durante o HAZID serão sugeridas causas acidentais
propostas na lista de verificação, mas estas causas não serão limitadas.

O grupo do HAZID irá analisar e documentar as salvaguardas do projeto sob o aspecto, p.e.,
de projeto e procedimento operacional. Os membros do HAZID podem recomendar medidas
de controle adicionais independente da grandeza do perigo identificado.

A planilha do HAZID é formada pelas colunas: perigos, causas, salvaguardas,


conseqüências, categorias de severidade, freqüência, risco, e recomendações.

5.2. Avaliação qualitativa dos cenários acidentais

A avaliação qualitativa dos riscos associados aos perigos identificados foi conduzida de
acordo com a classificação proposta na norma Petrobras N-2872 Rev.C “Critérios para
Aplicação de Técnicas de Avaliação de Riscos”. O quadro de classificação de riscos está no
Anexo A.

5.3. Fases Definidas para HAZID

As diversas fases da operação do STS em São Sebastião foram divididas em cinco de


fases para melhor analisar as atividades, sendo as mesmas:

1. Fase de manobra e atracação – aproximação do navio, manobra, atracação do supridor no


berço e EAMs a contrabordo;
2. Fase de conexão – transferência de mangote para a embarcação de apoio EAM;
3. Fase de transferência – transferência inicial com baixa vazão, verificação da
estanqueidade, transferência à vazão nominal e monitoramento da transferência.
4. Fase de desconexão – desconexão, escoamento do produto remanescente, soprar o
mangote e recolhimento a bordo do supridor;
5. Fase de desatracação e partida – desatracação do EAM e do supridor e manobra de
partida.

As planilhas das reuniões de HAZID estão localizadas no Anexo C, e seguem a mesma


ordem das fases apresentadas acima. Apenas as fases 2 e 4 foram agrupadas visto que as
operações são quase similares, porém realizadas em ordem inversa.
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5.4. Participantes da Revisão do HAZID

As reuniões de HAZID foram realizadas no TEBAR, no prédio do CCO, em


27 e 28-Dez-2014, e contou com participantes técnicos do AB-LO, ETM, e TRANSPETRO.
Abaixo seguem os membros dos HAZIDs.

Presentes nas reuniões de 27 e 28-Nov-2014 (ver Lista de Assinaturas - Anexo D)

Empresa Nome (chave) Função

ETM-CORP/ ST/ SEQUI-ETCM/ EMCIE Renato F. Mendes (SG3M) Líder do HAZID

AB-LO/TM/EO Rodrigo Nunes (FP01) Coord. do Projeto

Paulo Sergio (FPIL)


AB-LO/TM/EO Coord. do Projeto
706-6961
Sampaio (FPCE)
AB-LO/TM/EO Coord. do Projeto
706-6990
Cmte. Albano Silva Fidalgo
TRANSPETRO/DTM/TM/TEC/MAN CLC
(M376)

TRANSPETRO/TEBAR Fabio Kohlmann (CSNF) Gerente Operação

TRANSPETRO/DTM/ Ferrucio (M960) Assessor Náutico

TRANSPETRO/PRES/SMS Marcus Vinicius (T2IU) Tec. de Segurança

Insp Nautico de STS


TRANSPETRO/DTM/ Sergio Ramos (TSCR)

TRANSPETRO/TEBAR Luiz Bolina (TPM5) Coord Tec Op

TRANSPETRO/PRES/SMS Gilmar (TE22) Contingência

TRANSPETRO/PRES/SMS/SMA/MA/SPL Ericka Matos (TDRZ) Meio Ambiente


NO REV.
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5.5. Documentação para HAZID

Como citado em 5.1, o momento do estudo de HAZID é quando documentos preliminares de


projeto são emitidos, desta forma os seguintes documentos foram considerados durante o
HAZID:

N. Documentos

1 Port Information de São Sebastião, 3.Ed., 2013

2 Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos de São Paulo

3 Projeto de STS no TEBAR - Apresentação ppt de Rodrigo Nunes 24-11-15

4 Carta Náutica – Canal de São Sebastião (Parte Norte), Esc. 1:15.000

Análise de operação a contrabordo no Terminal de São Sebastião,


5
Relatório 3: Simulação de Manobras em Tempo Real (USP-TECNOMAR)
NO REV.
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5.6. Resultados do HAZID

A reunião de HAZID apresentou grande discussão para as diversas fases do STS, em São
Sebastião, sendo as planilhas concluídas enviadas em Dez./14 para o mesmo grupo, para
comentários.

Houve quantidade significativa de correios para discussão do HAZID e suas recomendações


que são sumarizadas na tabela abaixo:

Correio Data Técnico Assunto


AB-LO/TM/OE 03-12-2014 Sampaio comentários iniciais
diversos itens comentados por Ferrucio sobre
AB-LO/TM/OE 15-12-2014 Sampaio
HAZID
AB-LO/TM/OE 30-12-2014 Sampaio responsáveis pelo tratamento dasnrecomendações

TRANSPETRO/TEBAR 08-01-2015 Ferrucio eliminado recomendações 17, 18 e 31


eliminado recomendação 52, pois é para STS
ETM-CORP/ST/SEQUI 27-01-2015 Renato
posição inversa em SUAPE

Comentários sobre o HAZID, são sumarizados abaixo, quanto ao impacto ao meio ambiente,
dano às instalações e impacto ao trabalhador:

1. A fase de transferência foi a que mais identificou cenários acidentais, o que demonstra
atenção do grupo de análise para a operação de transferência.
Esta fase fez a maior identificação de cenários de risco moderado e não tolerado (26%)
em consequência gerou maior numero de recomendações também.

2. Quanto ao risco ambiental – a fase de Transferência identificou o maior número de


cenários de risco moderado e não tolerado (8%) devido à perda de inventário, porém
recomendações foram apresentadas;

3. Quanto ao risco ao trabalhador – as fases de Manobra e Atracação, bem como


Desatracação e Partida identificaram maior número de cenários com risco não tolerado
ou moderado, devido a acidente ocupacional durante trabalho com amarras, porém
recomendações foram apresentadas;

4. Quanto ao risco às instalações (navios) – as fases de Transferência e Conexão e


Desconexão apresentam a maior participação de riscos moderados e não tolerados devido
à falha de mangote e manutenção a quente, porém recomendações foram apresentadas;

5. As recomendações propostas independem do grau de perigo dos cenários acidentais, ou


seja, mesmo para um cenário acidental com risco tolerável foram propostas
recomendações para melhor gerenciamento do risco residual.

6. Caso necessário, as recomendações relacionadas aos cenários de risco moderado e não


tolerado são destacadas para uma hierarquização, ver seções Sumário Executivo e Plano
de Ação.
NO REV.
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As diversas fases da operação do STS, no TEBAR, foram sumarizadas abaixo para uma
analise dos perigos relativos entre as mesmas.

1. Fase de Manobra e Atracação


Riscos Pessoas Instalação M.Amb.
Tolerável 10 13 13
Moderado 0 1 1
Não Toleravel 4 0 0
14 n. de cenários acidentais
19 Recomendações

2. e 4. Fases de conexão e desconexão


Riscos Pessoas Instalação M.Amb.
Tolerável 9 11 11
Moderado 4 3 3
Não Toleravel 1 0 0
14 n. de cenários acidentais
25 Recomendações

3. Fase de transferência
Riscos Pessoas Instalação M.Amb.
Tolerável 19 18 16
Moderado 3 5 6
Não Toleravel 2 1 2
24 n. de cenários acidentais
30 Recomendações

4. Fase de desatracação e partida


Riscos Pessoas Instalação M.Amb.
Tolerável 9 11 11
Moderado 1 0 0
Não Toleravel 1 0 0
11 n. de cenários acidentais
6 Recomendações
NO REV.
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6. PLANO DE AÇÃO

O Plano de Ação é o resultado final das reuniões de HAZID, neste são endereçadas as
recomendações propostas durante a reunião. Cabe às gerencias de projeto e operação fazer a
gestão do tratamento destas recomendações para operação do empreendimento.

O Plano de Ação vincula a cada proposta recomendação um órgão gestor que irá fazer o
tratamento em tempo. Para consolidação deste houveram algumas rodadas com o AB-LO e
TRANSPETRO, a ultima versão foi enviada em grupo do STS TEBAR, em 27-01-2015.

No anexo A, é apresentado o Plano de Ação Rev.0 para as atividades de STS atracado, no


TEBAR.
NO REV.
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Cenários Responsável
Data de
N. Recomendações do (identificação da
Atendimento
HAZID gerência)
Incluir no Padrão de Execução no
PE-3TP-00007 Operações STS em TEBAR/ Inspetor
R.1 1.1,
Águas Abrigadas um anexo para Náutico
STS atracado no TEBAR

Orientações para elaboração do


anexo ao PE de STS pode ser TEBAR/ Inspetor
R.2 1.1,
obtido no anexo do TEBIG, Náutico
SUAPE, PECEM e MUCURIPE

Indicar no anexo do PE que a


atracação a contrabordo no STS,
TEBAR/ Inspetor
R.3 será restrita ao período diurno. 1.1,
Náutico
(recomendação da praticagem para
fase inicial)
As recomendações apontadas no
relatório da USP devem ser
TEBAR/ Inspetor
R.4 consideradas para efeito de 1.4,
Náutico
manobras e continuidade da
transferência.
1.4, 1.10,
2.6, 2.7,
Atualizar PEI - Plano de
3.1, 3.6,
Emergência Individual, conforme
R.5 3.10, 3.12, TEBAR/ Coord SMS
CONAMA 398, conforme condições
3.13, 3.15,
do STS atracado.
4.1, 4.4,
4.10,
No PEI, em função do STS
atracado e porte dos navios,
R.6 1.4, TEBAR/ Coord SMS
reavaliar a extensão adicional de
barreiras para contingência.

TEBAR/ Gerencia de
Operações
Analisar a necessidade de
( Enviado DIP do
R.7 reavaliação estrutural do píer em 1.4,
AB/LO/TM/EO ao
função do STS.
TA. S.Sebastião
Fabio Kohlmann)

Inserir no anexo do PE:


necessidade de aproximação em 1.4,1.22, TEBAR/ Inspetor
R.8
STS 0,10m/s conforme simulação Náutico
da USP.

Inserir no anexo do PE:


operação do supridor deve ser TEBAR/ Inspetor
R.9 1.11,
interrompida na atracação do Náutico
aliviador, conforme ISGOTT.
NO REV.
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Cenários Responsável
Data de
N. Recomendações do (identificação da
Atendimento
HAZID gerência)

No anexo do PE, inserir:


Apresentar o plano de TEBAR/ Inspetor
R.10 1.13,
posicionamento das defensas para Náutico
STS.

No anexo do PE deve ser orientada


a equipe do TEBAR para
posicionamento de defensas TEBAR/ Inspetor
R.11 1.13,
primárias, sendo as secundárias Náutico
(babyfenders) posicionadas pelo
navio menor.
TEBAR deve definir periodicidade
de treinamento das equipes de 1.13,1.14, TEBAR/ Inspetor
R.12
amarração e posicionamento de 1.20,1.21, Náutico
defensas.

TEBAR deve verificar eficácia do


treinamento das equipes de 1.13,1.14, TEBAR/ Inspetor
R.13
amarração e posicionamento de 1.20,1.21, Náutico
defensas.

Inserir no anexo do PE:


O cumprimento do SGF-Sistema de TEBAR/ Inspetor
R.14 1.13,
Gerenciamento da Frota, capitulo Náutico
8.4, para H2S

No anexo do PE, inserir: realizar


TEBAR/ Inspetor
R.15 aplicar checklist do STS Guide 1.14,
Náutico
antes da entrada no canal.

Inserir no anexo do PE:


Considerar o questionário Q88 da TEBAR/ Inspetor
R.16 1.14,
OCIMF para avaliar a Náutico
compatibilidade para STS
A operação STS requer dois
inspetor náutico adicionais (um por
TEBAR/ Inspetor
R.19 navio). Transpetro deve considerar 1.20,
Náutico
o serviço adicional que o STS
impõe ao terminal.
Inserir no anexo do PE: indicar que
plano de amarração recomendado TEBAR/ Inspetor
R.20 1.20,
será fornecido ao supridor e Náutico
aliviador pela Transpetro.
Obter autorização da CETESB,
ANP- Agencia Nacional de Petróleo,
AB/LO/TM/EO
CPSP - Capitania dos Portos do
R.21 1.27, TEBAR/ Gestão
Estado SP. E verificar se há
Operacional
necessidade de autorização da
ANTAQ e DOCAS

No anexo do PE incluir limites de TEBAR/ Inspetor


R.22 2.1,
vento para realizar conexão. Náutico
NO REV.
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Cenários Responsável
Data de
N. Recomendações do (identificação da
Atendimento
HAZID gerência)
No anexo do PE incluir:
para conexão noturna o inspetor
TEBAR/ Inspetor
R.23 náutico avaliará a adequação das 2.1,
Náutico
condições de iluminação noturna e
segurança

Inserir no anexo do PE de STS:


TEBAR/ Inspetor
R.24 Carta inicial com os limites 2.1,
Náutico
meteoceanográficos operacionais.

Inserir no anexo do PE de STS:


TEBAR/ Inspetor
R.25 A desconexão apenas pode ocorrer 2.1,
Náutico
em períodos diurnos.
Na identificação de descargas
atmosféricas, a operação devera
TEBAR/ Inspetor
R.26 ser paralisada. Acompanhar os 2.2, 3.3,
Náutico
boletins meteorológicos para esta
região.

Deve ser feito convênio para


TEBAR/ Inspetor
R.27 previsão de descargas atmosféricas 2.2,
Náutico
locais.

Deve utilizar suporte de


TEBAR/ Inspetor
R.28 rebocadores para evitar 2.3,
Náutico
desconexão de emergência.

Inserir no anexo do PE de STS:


TEBAR/ Inspetor
R.29 interromper a operação de conexão 2.5,
Náutico
na perda de comunicação.

Inserir no anexo do PE de STS:


o sistema de comunicação deve ser TEBAR/ Inspetor
R.30 2.5,
testado previamente antes de cada Náutico
operação

Inserir no PRE os cenários de


acidentes com navios em STS, TA. S.Sebastião
R.32 2.6, 3.1,
sendo os cenários os mencionados (SMS)
no HAZID.

Atualizar o PRE - Plano de


Resposta a Emergência
R.33 2.7, TEBAR/ Coord SMS
considerando este cenário de
abalroamento.

Na Carta Inicial definir a


organização de combate local para
TEBAR/ Inspetor
R.34 operacionalização da primeira 2.7,
Náutico
resposta à emergência (navios em
STS – terminal).
NO REV.
Relatório Técnico RL-4450.75-6000-983-PG5-003 1
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OPERAÇÕES STS RGN-LOG/TA/IO

Cenários Responsável
Data de
N. Recomendações do (identificação da
Atendimento
HAZID gerência)
Elaborar Checklists considerando
TEBAR/ Inspetor
R.35 STS Transfer Guide e instruções do 2.10, 2.24,
Náutico
PE de STS Fundeado/ Atracado.
Inserir no anexo do PE de STS:
Os navios em STS deverão
evidenciar treinamento de combate TEBAR/ Inspetor
R.36 2.10,
à poluição, visto que sua tripulação Náutico
ser móvel. Ver referência no Oil
Pollution Act 1990.
Inserir no anexo do PE:
TEBAR/ Inspetor
R.37 Não deve ser realizado o sopro do 2.11,
Náutico
mangote utilizando ar comprimido.
Inserir no anexo do PE de STS:
Quanto a qualificação dos
mangotes de transferência de
carga, deverão ser eletricamente
descontínuos, semi-contínuos ou,
TEBAR/ Inspetor
R.38 se contínuos, com flange de 2.13,
Náutico
isolamento conforme capítulo do
STS Transfer Guide onde se trata
de “eliminação de corrente estática,
e de carga eletro-estática em
mangotes de carga.

Inserir no anexo do PE de STS:


Deve ser avaliado o Certificado de TEBAR/ Inspetor
R.39 2.14, 3.23,
Origem do Produto transportado Náutico
quanto a contaminação de H2S.

Inserir no anexo do PE de STS:


Inspetor náutico deve supervisionar
TEBAR/ Inspetor
R.40 o controle e uso de minidetector de 2.14,
Náutico
H2S pelas tripulações dos navios
supridor e aliviador.

Incluir no anexo do PE, o


TEBAR/ Inspetor
R.41 procedimento para transporte e 2.17,
Náutico
manuseio de mangotes para STS.

Incluir no anexo do PE:


Inspetor Náutico verifica a correta
TEBAR/ Inspetor
R.42 peação das cintas dos mangotes 2.17,
Náutico
antes do içamento, bem como faz
inspeção visual.

Inserir no anexo do PE de STS:


Não é permitida a transferência de TEBAR/ Inspetor
R.43 2.18,
pessoas pelo bordo em operação Náutico
do STS.

Elaborar checklist para análise do


TEBAR/ Inspetor
R.44 plano de contingência dos navios 2.24,
Náutico
para STS.
NO REV.
Relatório Técnico RL-4450.75-6000-983-PG5-003 1
ÁREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 29 de 77
TÍTULO:
NP1
ANÁLISE DE RISCO DE
OPERAÇÕES STS RGN-LOG/TA/IO

Cenários Responsável
Data de
N. Recomendações do (identificação da
Atendimento
HAZID gerência)
Inserir no anexo do PE de STS:
instrução de como deve ser
realizada a drenagem dos TEBAR/ Inspetor
R.45 2.24,
mangotes na fase da desconexão Náutico
para evitar inalação de vapores de
H2S.

Durante a elaboração do anexo do


PE de STS considerar os relatórios TEBAR/ Inspetor
R.46 2.24,
da consultoria Zenith para o Náutico
TEBAR.

Inserir no anexo do PE de STS:


TEBAR/ Inspetor
R.47 não será permitido a operação de 2.26,
Náutico
abastecimento durante STS.

Inserir no anexo do PE de STS:


TEBAR/ Inspetor
R.48 Checklist para verificar a inertização 2.29, 3.3,
Náutico
do navio a contrabordo.

Inserir no anexo do PE de STS:


verificar se o sistema de inertização TEBAR/ Inspetor
R.49 2.29,
esta operando e não há vapores da Náutico
carga transportada sobre o convés.
Inserir no anexo do PE de STS
atracado: os limites ambientais TEBAR/ Inspetor
R.50 3.1,
similares a navios atracados no Náutico
píer.

Inserir no anexo do PE de STS:


TEBAR/ Inspetor
R.51 O terminal deve aplicar o check list 3.2, 3.16,
Náutico
do ISGOTT

Inserir no anexo do PE de STS


TEBAR/ Inspetor
R.53 Estabelecer idioma comum a ser 3.4,
Náutico
utilizado nas operações.

Inserir no anexo do PE de STS:


Inspetor Náutico deverá detalhar
TEBAR/ Inspetor
R.54 para ambos os comandantes todas 3.4,
Náutico
as informações para a transferência
da carga.
Inserir no anexo do PE de STS
Todas as atividades durante o STS
devem ser reportadas
TEBAR/ Inspetor
R.55 antecipadamente ao Inspetor 3.4,
Náutico
Náutico pelos dois Comandantes
para não impactar a segurança da
operação, ou ao ISPS Code.
NO REV.
Relatório Técnico RL-4450.75-6000-983-PG5-003 1
ÁREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 30 de 77
TÍTULO:
NP1
ANÁLISE DE RISCO DE
OPERAÇÕES STS RGN-LOG/TA/IO

Cenários Responsável
Data de
N. Recomendações do (identificação da
Atendimento
HAZID gerência)

Inserir no anexo do PE de STS:


TEBAR/ Inspetor
R.56 Interrromper o STS quando ocorrer 3.5,
Náutico
emergência nas proximidades.

Inserir no anexo do PE de STS:


Apresentar previamente à TEBAR/ Inspetor
R.57 3.7,
Transpetro o plano de carga e Náutico
descarga dos navios.

Inserir no anexo do PE, todo e


qualquer embarque de material TEBAR/ Inspetor
R.58 3.9, 3.17,
deve ser autorizado pelo inspetor Náutico
náutico

Inserir no anexo do PE de STS:


durante STS o posicionamento e
TEBAR/ Inspetor
R.59 suportação dos mangotes deve ser 3.10, 3.13,
Náutico
monitorado para evitar esforço e
desgaste com risco de vazamento.

Inserir no PE de STS:
verificar se a inspeção na casa de TEBAR/ Inspetor
R.60 3.12,
bombas do navio aliviador esta Náutico
atendendo o ISGOTT.

Inserir na Carta Inicial a proibição


de qualquer serviço a quente TEBAR/ Inspetor
R.61 3.14,
durante o período em que os navios Náutico
estiverem atracados a contrabordo.

Verificar se os navios supridores e


AB-LO/PL/ DEL
R.62 aliviadores estão aprovados no 3.20,
TEBAR/ Gerencia de
processo de Vetting.
Operações

Inserir no anexo do PE de STS: O


comandante do navio deve
TEBAR/ Inspetor
R.63 evidenciar o cumprimento do STCW 3.22,
Náutico
quanto ao período de descanso da
tripulação.
Fornecer ao inspetor náutico o
detector de H2S para
TEBAR/ Inspetor
R.64 monitoramento da atmosfera 3.23,
Náutico
durante transferência de cargas
com potencial de H2S;

Na Carta Inicial para STS:


Solicitar que terminal deve ser TEBAR/ Inspetor
R.65 3.24,
informado de qualquer Náutico
anormalidade na transferência STS.
NO REV.
Relatório Técnico RL-4450.75-6000-983-PG5-003 1
ÁREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 31 de 77
TÍTULO:
NP1
ANÁLISE DE RISCO DE
OPERAÇÕES STS RGN-LOG/TA/IO

Cenários Responsável
Data de
N. Recomendações do (identificação da
Atendimento
HAZID gerência)

Inserir no anexo do PE, de STS: a


manobra deve ser suspensa ate TEBAR/ Inspetor
R.66 4.3,
que a comunicação seja Náutico
restabelecida.

Inserir no anexo do PE do STS:


Cumprir o checklist relativo à TEBAR/ Inspetor
R.67 4.4
manobra de desatracação do STS Náutico
Transfer Guide.

Inserir no anexo do PE do STS:


Deve ser verificado se a tripulação TEBAR/ Inspetor
R.68 4.14
esta em conformidade com o cartão Náutico
de segurança da embarcação.
NO REV.
Relatório Técnico RL-4450.75-6000-983-PG5-003 1
ÁREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 32 de 77
TÍTULO:
NP1
ANÁLISE DE RISCO DE
OPERAÇÕES STS RGN-LOG/TA/IO

ANEXO B
LISTA DE PALAVRAS GUIAS PARA SUPORTE AO HAZID

PERIGOS EXTERNOS E AMBIENTAIS


Categoria do Perigo Palavra chave Causas

Perigos Naturais e Condições Climáticas Temperatura


Climáticos Extremas
Ondas (esforços e períodos)
Corrente
Vento (tempestades...)
Chuva intensas (redução de
visibilidade)
Descargas atmosféricas
Rápidas mudanças de pressão
atmosférica
Terremoto
Tsunamis
Alterações climáticas Alívios em operações Normal/ Venting durante operações
Emergência Venting devido às operações
de emergência
Tratamento de agua servida
Disposição de água de lastro
Comunicação Canais de comunicação Terminal
Embarcações (navios, porto e
rebocadores)
Efeitos de Navios próximos Proximidade de navios Colisões marítimas (supridor,
ancorados aliviador, rebocadores, e
suppliers)
Proximidade de canal de Linhas de navegação
navegação
Área de pesca
Dutos enterrados ou aéreos
Perigos maritimos Encalhe
Emborcamento
Inclinação do navio (List)
Ameaças ao Patrimônio Segurança patrimonial Ameaças internas e externas
Pirataria
Infraestrutura de suporte Fornecimento suprimentos à Presença de consumíveis e
aos navios unidade sobressalentes
NO REV.
Relatório Técnico RL-4450.75-6000-983-PG5-003 1
ÁREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 33 de 77
TÍTULO:
NP1
ANÁLISE DE RISCO DE
RGN-LOG/TA/IO
OPERAÇÕES STS

PERIGOS A UNIDADE
Categoria do Perigo Palavra chave Causas

Perigos de Processo Perda de inventário Erosão Corrosão


Falhas em solda
Foles de expansão
Fadiga / Trincas Tank
sloshing
Rollover in cargo tank
Canais de comunicação Terminal
Embarcações
Ruptura devido a sobrepressão Interfaces com Alta / Baixa
pressão
Bloqueio no processo
Expansão térmica
Dimensionamento
Ruptura devido a alta/ baixa Congelamento / Formação de
temperatura gelo
Chama exposta
Superfícies quentes Flare
Blowdown
Fogo / Explosão Vazamentos produtos (liq ou
vapores)
Layout do Deck / Upper Deck
Fogo não relacionado ao
processo (p.e. elétrico,
habitação, maquinas…)
Operações perigosas Intervenções (manutenção)
durante processo
Sobre enchimento de tanque

Partidas / Paradas Emergências Desconexão em emergência


Operacionais durante transferência
Abandono e resgate de
tripulantes
Controle / Atuação de válvulas
de bloqueio (ESDs)
Partidas em emergência
Escadas ou passarelas móveis

Perigos próprios (dos Estabilidade / Flutuação / Falha de amarração dos navios


navios)
Posicionamento da embarcação Perda ou arrasto de ancoras
(incluindo falha de guinchos)
Perda do posicionamento
dinâmico
Distribuição de carga
inadequada (devido a
lastreamento ou carregamento
incorretos)
Controle de lastro
NO REV.
Relatório Técnico RL-4450.75-6000-983-PG5-003 1
ÁREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 34 de 77
TÍTULO:
NP1
ANÁLISE DE RISCO DE
OPERAÇÕES STS RGN-LOG/TA/IO

PERIGOS A UNIDADE
Categoria do Perigo Palavra chave Causas

Queda de objetos Queda de cargas


Operações de içamento em
area de processo
Operação de guindaste durante
processo
Impacto de aeronaves Operação de helicópteros
durante processo

Falha estrutural Fadiga


Excesso de carga
Lastreamento da embarcação
Maquinas rotativa Falha mecânica com presença
de mísseis
Vaso de pressão Falha mecânica com presença
de mísseis
Manutenção Ruptura de tancagem / dutos
Fatores humanos Acidente de trabalho
Treinamento inadequado
Treinamento da tripulação
Procedimentos operacionais
Monitoramento da navegação
Monitoramento ambiental
Homem ao mar
Greves

Perigos advindos das Hidráulico Perda de fornecimento


Utilidades
(dos navios) Combustível Óleo/ Gás Perda de fornecimento
Perda de inventário
Energia Elétrica Perda de fornecimento
Vapor Perda de fornecimento
Gas de inertização Perda de fornecimento
Fornecimento inadequado
Suprimento de ar Perda da planta de ar
Perda de fornecimento
Meios de Aquecimento / Perda de fornecimento
Refrigeração
NO REV.
Relatório Técnico RL-4450.75-6000-983-PG5-003 1
ÁREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 35 de 77
TÍTULO:
NP1
ANÁLISE DE RISCO DE
OPERAÇÕES STS RGN-LOG/TA/IO

MATRIZ DE RISCO N-2782 C


(Maio-2014)
ANEXO D
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 35 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Condições de entrada de R.1 Inclui no Padrão de Execução no


navio definida pela Norma PE-3TP-00007 Operações STS em
Possibilidade de de Permanência da Águas Abrigadas um anexo para STS
colisão com chance de Capitania dos Portos – atracado no TEBAR
vazamento da lancha NPCP-SP.
R.2 Orientações para elaboração do
1.1 Embarque Condições Fortes ventos, Possibilidade da Port Information define os anexo ao PE de STS pode ser pega
de pratico climáticas ondas e chuvas operação ser limites para manobra – o B II T = II T = II T no anexo para TEBIG, SUAPE,
no navio extremas intensas cancelada ou atrasada. pratico não embarca fora PECEM e MUCURIPE
destas condições.
Acidente de trabalho R.3 indicar no anexo do PE que a
com prático IMPA – International atracação a contrabordo no STS, será
Maritime Pilot Association, restrita ao período diurno.
Procedure to Pilot Boarding (recomendação da praticagem para
fase inicial)
Praticos já realizam
embarque para manobra de
VLCC desde a existencia do
terminal.

Alívios em
operações Obs. Alivio de vapores da tancagem
1.2 Toda fase
Normal ou
Não aplicável
não aplicável na atracação
Emerg.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 36 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

NPCP-SP define velocidade


no canal e comunicação no
Possibilidade de risco canal 16.
de colisão e danos
mecânicos ao navio e Práticos do Porto de São
Canais de rebocadores. Sebastiao já realizam
Perda de
1.3 Toda fase comunicaçã
comunicação
manobras com navios de B I T = III T = II T
o Chance de encalhe 300k TPB.

Chance de vazamento Redundância de


no canal comunicação VHF nas
embarcações envolvidas.

Ferros prontos a largar


REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 37 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Estudo de manobrabilidade R.4 As recomendações apontadas no


do STS relatório da USP devem ser
consideradas para efeito de manobras
Há procedimento de e continuidade da transferência.
lançamento de barreira em
contingência, mencionado
no PEI atual R.5 Atualizar PEI - Plano de
Emergência Individual, conforme
Presença de 4 rebocadores CONAMA 398, conforme condições
Proximidad
(Suezmax e inferiores) do STS atracado
e de navios Perda de controle Colisão com chance de
conforme Port Information
atracados da manobra do vazamento de petróleo
1.4 Toda fase
- na região petroleiro em ou derivados
C II T = III M = III M R.6 Em função do STS atracado e
Alguns Suezmax possuem porte dos navios, reavaliar a extensão
da bacia de aproximação
DP adicional de barreiras para
evolução Colisão com
contingência.
velocidades de 3 knots
Limites operacionais
conforme NPCP-SP e Port R.7 analisar a necessidade de
Information reavaliação estrutural do píer em
função do STS.
Práticos do Porto de
S.Sebastiao já realizam R.8 Inserir no anexo do PE:
manobras com navios de necessidade de aproximação em STS
300k TPB. 0,10m/s conforme simulação da USP.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 38 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Tratado de forma
Perigos
1.5 Toda fase
marítimos
especifica nas
demais linhas

Segurança Não aplicável nesta Obs. Navios e Terminal Aquaviário


1.6 Toda fase
patrimonial fase possuem ISPS code.

Tratado de forma
Perda de
1.7 Toda fase
inventário
especifica nas
demais linhas

Ruptura
devida a Não aplicável nesta
1.8 Toda fase
sobrepressã fase
o

Ruptura
devido alta Não aplicável nesta
1.9 Toda fase
ou baixa fase
temperatura
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 39 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Deixar os ferros pronto a


largar.

O casco de navios
petroleiros são duplos
protegendo seus tanques. R.5 Atualizar PEI - Plano de
Excesso de Chance de colisão com Emergência Individual, conforme
Manobras
Fogo/ velocidade, falha supridor no píer PP1 Práticos do Porto de CONAMA 398, conforme condições
1.10 do navio explosão humana e falha do com possibilidade de S.Sebastiao já realizam
B III T = III T = III T
do STS atracado.
aliviador
equipamento vazamento. manobras com navios de
300k TPB.

Presença de 4 rebocadores
(Suezmax e inferiores)
conforme Port Information

Sistema de permissão de
trabalho
Quedas de estrutura, R.9 inserir no anexo do PE:
Manutenção no píer
Operações acidentes pessoais ou Sistema SAN de operação do supridor deve ser
1.11 Toda fase perigosas
PP1 com serviços
fogo com navio aproximação de navio no
B II T = II T = II T
interrompida na atracação do
de C&M
atracado PP1 existente aliviador, conforme ISGOTT.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 40 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
Partidas/
paradas
Emergência Não aplicável nesta
1.12 Toda fase fase
s
Operacionai
s
R.10 inserir no anexo do PE:
Apresentar o plano de posicionamento
das defensas para STS.

Rompimento de cabos Práticos do Porto de São R.11 No anexo do PE deve ser


com acidente de Sebastião já realizam orientada a equipe do TEBAR
Posicionamento
trabalho manobras com navios de para posicionamento de defensas
incorreto da
defensa
300k TPB. primárias, sendo as secundárias
Avaria de defensas (babyfenders) posicionadas pelo
Estabilid. / Empresas de amarração navio menor.
Passagem de cabo
Flutuação / Posicionamento das capacitada
incorreta
1.13 Toda fase Posicionam defensas com acidente D III NT = I T = I T
R.12 TEBAR deve definir
ento da de trabalho Empresa que instalação as periodicidade de treinamento das
Posicionamento
embarcação defensas capacitada equipes de amarração e
incorreto nos
Abalroamento posicionamento de defensas.
manifolds do
Navios com Vetting
terminal ou STS
Incapacidade de R.13 TEBAR deve verificar eficácia do
(compatibilidade)
transferência para SGS do navio, conforme treinamento das equipes de
terminal ISM Code amarração e posicionamento de
defensas.

R.14 inserir no anexo do PE:


O cumprimento do SGF-Sistema de
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 41 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
Gerenciamento da Frota, capitulo 8.4,
para H2S

R.15 no anexo do PE: realizar aplicar


checklist do STS Guide antes da
entrada no canal.

R.16 inserir no anexo do PE:


Considerar o questionário Q88 da
Colaboradores envolvidos OCIMF para avaliar a compatibilidade
na amarração no píer para STS
Passagem de Possibilidade de treinados na tarefa
cabos acidentes de trabalho R.17 Eliminada conforme correio
Amarração Navio a contrabordo possui TEBAR 08-Jan-2015
1.14 Atracação píer e STS SGS, conforme ISM Code
D III NT = I T = I T
Incompatibilidade Não realiza
dos navios transferência devido R.18 Eliminada conforme correio
envolvidos incompatibilidade GIAONT auxiliará nas TEBAR 08-Jan-2015
comunicações entre os dois
navios para amarração R.12 TEBAR deve definir
periodicidade de treinamento das
equipes de amarração e
posicionamento de defensas.

R.13 TEBAR deve verificar eficácia do


treinamento das equipes de
amarração e posicionamento de
defensas.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 42 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Queda de Não aplicável nesta Obs. Não há transbordo de tripulação


1.15 Atracação objetos fase no STS nesta fase

Impacto de Não aplicável no


1.16 Toda fase aeronaves terminal

Máquina Não aplicável nesta


1.17 Toda fase rotativa fase

Vaso de Não aplicável nesta


1.18 Toda fase pressão fase

Serviço de
manutenção ou Sistema de permissão de
Eventual incêndio ou trabalho Obs. Qualquer serviço a quente ou
1.19 Toda fase Manutenção construção no píer.
acidente de trabalho
B II T = II T = I T
intervenções nos piers requer
Permissão de Trabalho da Transpetro.
Eventual fonte de
ignição
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 43 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

R.19 A operação STS requer dois


inspetor náutico adicionais (um por
navio). Transpetro deve considerar o
serviço adicional que o STS impõe ao
terminal.

Manuseio
inadequado dos
cabos devido à
Ruptura do cabo R.20 inserir no anexo do PE: indicar
variação de maré
Fatores que plano de amarração
1.20 Atracação Humanos Possibilidade de
D III NT = I T = I T
recomendado será fornecido ao
Posicionamento
acidente de trabalho supridor e aliviador pela Transpetro.
incorreto de
Inspetor Náutico auxilia na
defensa.
supervisão do R.12 TEBAR deve definir
tensionamento dos cabos de periodicidade de treinamento das
Fadiga da equipe
amarração no píer e STS. equipes de amarração e
posicionamento de defensas.
O controle do
tensionamento é feito pela R.13 TEBAR deve verificar eficácia do
tripulação dos navios. treinamento das equipes de
amarração e posicionamento de
defensas.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 44 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

R.12 TEBAR deve definir


periodicidade de treinamento das
Atender procedimentos
equipes de amarração e
definidos pelo comandante e
Passagem de posicionamento de defensas.
prático para amarração.
Fatores cabos entre o Possibilidade de
1.21 Atracação Humanos supridor e o acidente de trabalho
D III NT = I T = I T
R.13 TEBAR deve verificar eficácia do
O pratico deve fornecer ao
aliviador treinamento das equipes de
aliviador e supridor o plano
amarração e posicionamento de
de amarração.
defensas.

R.8 Inserir no anexo do PE:


necessidade de aproximação em STS
Aproximação do Deixar os ferros pronto a 0,10m/s conforme simulação da USP.
navio aliviador Impacto entre navios largar.
Fatores
1.22 Manobra Humanos
com danos mecânicos B III T = III T = III T
Obs. Defensa Yokohama suporta
Baixa velocidade no e eventual vazamento velocidade operacional de toque de
impacto Utilização de rebocadores
0,1m/s

Aproximação com
R.5 Atualizar PEI - Plano de
velocidade reduzida.
Combust./ Perda de propulsão Emergência Individual, conforme
1.23 Toda fase Gás e governo
Colisão ou encalhe B III T = III T = III T
CONAMA 398, conforme condições
Ferros prontos para largar.
do STS atracado.
Assistência por rebocadores
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 45 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Manobra e atracação do navio Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

1.24 Toda fase Vapor Não aplicável

Gás de
1.25 Toda fase inertização
Não aplicável

Saida do
Prático da Práticos já realizam
Embarcaçã desembarque em atracação
Condições
o atracada de VLCC desde a existência Obs. Desembarque do prático
1.26 a climáticas Similar a 1.1 B II T = II T = II T
realizado por lancha.
extremas do terminal.
contrabordo
do navio no
pier

R.69 Obter autorização da CETESB,


ANP- Agencia Nacional de Petróleo,
Ausência de
Autorizaçõe Conformidade Legal Impedimento da operação CPSP – Capitania dos Portos do
1.27 Toda fase s
autorização na = = = = = = = =
Estado SP. E verificar se há
necessidade de autorização da
ANTAQ e DOCAS
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 46 de 77
TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Conexão e Desconexão no STS / Conexão e Desconexão para Terminal

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

R.22 no anexo do PE incluir limites de


vento para realizar conexão.

R.23 no anexo do PE incluir:


para conexão noturna o inspetor
náutico avaliará a adequação das
condições de iluminação noturna e
segurança
Condições Fortes ventos, Carta Inicial (navio-píer)
2.1 Toda fase climáticas ondas ou chuvas Acidente de trabalho contempla os limites D I T = I T = I T
R.24 Inserir no anexo do PE de STS:
extremas intensas operacionais
Carta inicial com os limites
meteoceanográficos operacionais

R.25 Inserir no anexo do PE de STS:


A desconexão apenas pode ocorrer
em períodos diurnos

Obs. Não realiza conexão/


desconexão acima do limite.

R.26 Inserir no anexo do PE: Na


identificação de descargas
atmosféricas, a operação devera ser
Condições Presença de
Acidentes fatais, O terminal atende as paralisada. Acompanhar os boletins
2.2 Toda fase climáticas descargas D II M = I T = I T
incêndio ou explosão recomendações do ISGOTT meteorológicos para esta região.
extremas atmosféricas
R.27 Deve ser feito convênio para
previsão de descargas
atmosféricas locais .
REV.
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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

R.28 Deve utilizar suporte de


rebocadores para evitar desconexão
Possibilidade de
Condições Fortes ventos, de emergência.
impactos no convés Não se realiza a conexão/
2.3 Toda fase climáticas ondas ou chuvas D I T = I T = I T
dos navios com danos desconexão.
extremas intensas Obs. há pouco inventário na
mecânicos
desconexão do mangote, mas requer
cautela no manuseio.

Alívios em
operações
Não aplicável nesta
2.4 Toda fase Normal ou
fase
Emergência
(petroleiros)

R.29 Inserir no anexo do PE de STS:


interromper a operação de conexão
No píer há backup VHF e na perda de comunicação;
Canais de
Perda de Operações navios também
2.5 Toda fase comunicaçã
comunicação inadequadas
C II T = I T = I T
R.30 Inserir no anexo do PE de STS:
o
o sistema de comunicação deve ser
testado previamente antes de cada
operação
REV.
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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

R.5 Atualizar PEI - Plano de


Emergência Individual, conforme
SCI (sistema de combate a
CONAMA 398, conforme condições
incêndio) do píer
do STS atracado.
Proximidad Ameaça de
Navio atracado em
e com propagação de Navios possuem seus SCI
2.6 Toda fase
navios
berço vizinho em
incêndio nos navios em
B IV M = IV M = IV M R.31 Eliminada conforme correio
incêndio TEBAR 08-Jan-2015
atracados STS Operações são
interrompidas de imediato
R.32 Inserir no PRE os cenários de
em acidentes próximos
acidentes com navios em STS, sendo
os cenários os mencionados no
HAZID.

R.8 Atualizar PEI - Plano de


Emergência Individual, conforme
CONAMA 398, conforme condições
do STS atracado.
Comunicação por radio
R.33 Atualizar o PRE - Plano de
interrompendo operação de
Proximidad Falha na manobra Colisão Resposta a Emergência considerando
conexão
2.7 Toda fase e com Bacia de um outro navio B I T = IV M = IV M este cenário de abalroamento.
de Evolução na Bacia Chance de vazamento
Práticos do TEBAR já
realizam manobras com
navios de 300k TPB
R.34 Na Carta Inicial definir a
organização de combate local para
operacionalização da primeira
resposta à emergência (navios em
STS – terminal).
REV.
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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Perigos Não aplicável nesta


2.8 Toda fase
marítimos fase.

Segurança Não aplicável nesta Obs. Terminal e navios possuem


2.9 Toda fase
patrimonial fase. certificação ISPS.
R.35 Elaborar Checklists
Treinamento da tripulação considerando STS Transfer Guide e
na operação com instruções do PE de STS Fundeado/
Erro humano no
cumprimento do STCW - Atracado.
Perda de procedimento de
Possibilidade de Standard of Training
inventário alivio e drenagem
2.10 Toda fase na
vazamento de petróleo Certification and D II M = I T = I T R.36 Inserir no anexo do PE de STS:
ou derivados Whatchkeeping. Os navios em STS deverão
desconexão Perda de contenção
evidenciar treinamento de combate à
em válvulas
Check list do STS da poluição, visto que sua tripulação ser
OCIMF móvel. Ver referência no é Oil
Pollution Act 1990.
Ruptura
R.37 Inserir no anexo do PE:
devida a Não aplicável nesta
2.11 Toda fase Não deve ser realizado o sopro do
sobrepressã fase
mangote utilizando ar comprimido.
o

Ruptura
devido à Não aplicável nesta
2.12 Toda fase alta ou fase
baixa
temperatura
REV.
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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
Os mangotes são
Manipulação de específicos para operação R.38 inserir no anexo do PE de STS:
mangotes para STS, certificados e testados. Quanto a qualificação dos mangotes
conexão em de transferência de carga, deverão
manifold O manuseio do mangote ser eletricamente descontínuos, semi-
Fogo/ Possível incêndio ou segue o manual do contínuos ou, se contínuos, com
2.13 Toda fase explosão Presença de explosão
B III T = I T = I T
fabricante. flange de isolamento conforme
vapores de capítulo do STS Transfer Guide onde
hidrocarbonetos se trata de “eliminação de corrente
Procedimento de drenagem
estática, e de carga eletro-estática em
Eletricidade estática de mangote
mangotes de carga.

R.39 Inserir no anexo do PE de STS:


Deve ser avaliado o Certificado de
Uso do minidetector de H2S,
Origem do Produto transportado
sinalização e mascara de
Produto letal com quanto a contaminação de H2S.
Presença de H2S fuga pelos Inspetores
Operações possibilidade de
2.14 Toda fase perigosas
no produto acima
fatalidade
Náuticos E III NT = I T = I T
R.40 Inserir no anexo do PE de STS:
do limite
Inspetor náutico deve supervisionar o
ocupacional (8ppm) Certificado de Origem do
Conjuntivite química controle e uso de minidetector de
Produto transportado
H2S pelas tripulações dos navios
supridor e aliviador. Recomendação
adicional.
Partidas/
paradas
Emergência Não aplicável nesta
2.15 Toda fase fase
s
Operacionai
s
REV.
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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
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Estabilid. /
Flutuação /
Não aplicável nesta
2.16 Toda fase Posicionam
fase
ento da
embarc.
R.41 Incluir no anexo do PE, o
procedimento para transporte e
Vazamentos no convés
Mangote içado no bordo manuseio de mangotes para STS.
devido à queda de
Queda de cargas, carga. livre do navio supridor
Obs. Os mangotes são Petrobras
Queda de ou mangote durante
2.17 Toda fase objetos movimentação no Danos ao mangote Os guindastes são
B III T = II T = II T
R.42 Incluir no anexo do PE:
convés. inspecionados anualmente.
Inspetor Náutico verifica a correta
Acidente de trabalho de
peação das cintas dos mangotes
operador do convés.
antes do içamento, bem como faz
inspeção visual.
Limpeza do deck para evitar
área oleosa
R.43 Inserir no anexo do PE de STS:
Não é permitida a transferência de
Para o navio a contrabordo,
pessoas pelo bordo em operação do
a transferência é por escada
STS.
portaló e lancha de apoio
Transbordo de
Queda de Possibilidade de
2.18 Toda fase objetos
tripulação
acidentes de trabalho Para o navio atracado, a
B II T = I T = I T Obs. Não é aplicado o transporte de
inadequado tripulação por cestas.
transferência é pela escada
do terminal (gangway).
Obs. Não é necessário transferência
de tripulação entre navios na
Escada portaló possui
operação STS.
inspeção e testes
periódicos.
REV.
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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
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Impacto de Não aplicável em


2.19 Toda fase aeronaves Suape

Falha Não aplicável nesta


2.20 Toda fase estrutural fase

Máquina Não aplicável nesta


2.21 Toda fase rotativa fase

Vaso de Não aplicável nesta


2.22 Toda fase pressão fase

Não permitir serviços de


manutenção durante a
transferência e conexão/
Serviço de
Eventual poluição, desconexão
2.23 Toda fase Manutenção manutenção de
Incêndio ou explosão.
B II T = II T = I T
redes e tanques no
Necessidade de isolamento
navio.
de 30m no píer, conforme
ISGOTT
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

R.35 Elaborar checklists


considerando STS Transfer Guide e
instruções do PE de STS Fundeado/
Atracado

R.44 Elaborar checklist para análise


Transferência antes de
do plano de contingência dos navios
concluir a conexão,
para STS.
gerando vazamentos.
R.45 Inserir no anexo do PE de STS:
Pequenos vazamentos
PE de transferência de óleo instrução de como deve ser realizada
Treinamento e na fase conexão (teste)
Fatores navio-terminal do TEBAR, a drenagem dos mangotes na fase da
2.24 Toda fase Humanos
procedimento
conforme ISGOTT
B I T = I T = III T
desconexão para evitar inalação de
inadequados Pequeno vazamento na
vapores de H2S.
desconexão
R.46 Durante a elaboração do anexo
Danos ao mangote
do PE de STS considerar os
relatórios da consultoria Zenith para o
Acidente de trabalho.
TEBAR.

R.5 Atualizar PEI - Plano de


Emergência Individual, conforme
CONAMA 398, conforme condições
do STS atracado.

2.25 Toda fase Hidráulico Não aplicável


REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
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Não aplicável, não


R.47 Inserir no anexo do PE de STS:
Combust./ há operação de
2.26 Toda fase Gás bunker durante
não será permitido a operação de
abastecimento durante STS
transferência

Energia Não aplicável nesta


2.27 Toda fase elétrica fase

Não aplicável nesta


2.28 Toda fase Vapor
fase

R.48 inserir no anexo do PE de STS:


Checklist para verificar a inertização
Presença de Navios possuem sistema de
do navio a contrabordo
vapores de Possibilidade de gás inerte e operam
Gás inerte
2.29 Toda fase (petroleiros)
hidrocarbonetos vapores no convés em inertizados E I M = I M = I M
R.49 inserir no anexo do PE de STS:
devido à perda do baixa concentração
verificar se o sistema de inertização
gás inerte Navios com Vetting
esta operando e não há vapores da
carga transportada sobre o convés.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
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FASE DA OPERAÇÃO: Transferência STS / Transferência para Terminal

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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

R.5 Atualizar PEI - Plano de


Rompimento de Emergência Individual, conforme
mangotes. CONAMA 398, conforme condições
Limites ambientais do STS
do STS atracado.
atracado será idêntico aos
Vazamentos de
Condições Fortes ventos, navios atracados
hidrocarbonetos R.50 Inserir no anexo do PE de STS
3.1 Toda fase climáticas ondas e descargas D II M = II M = II M
Incêndio e explosão atracado: os limites ambientais
extremas atmosféricas Os navios devem seguir
(petróleo ou derivados) similares a navios atracados no píer.
Plano STS, conforme
MARPOL (STS Transfer
Eventual acidente de R.32 Inserir na revisão do PRE
Guide)
trabalho eventos com navios em STS, sendo
os cenários os mencionados no
HAZID.

Monitoramento de cabos em
geral realizada pela
tripulação dos navios – SGS
Condições Fortes ventos, Rompimento de cabos R.51 Inserir no anexo do PE de STS:
do ISM Code
3.2 Toda fase climáticas ondas ou chuvas com acidente de D II M = II M = II M O terminal deve aplicar o check list do
extremas intensas trabalho ISGOTT
Inspetor Náutico auxilia a
supervisão do
tensionamento dos cabos

Alívios em
Tanques são mantidos R.26 inserir no anexo do PE de STS:
operações Descarga
Incêndio no venting até inertizados durante tempestades com descarga
3.3 Toda fase Normal ou atmosférica no B I T = I T = I T
encerrar a consumação atmosférica as operações devem ser
Emergência venting post
dos vapores Inspetor Náutico aplica o interrompidas.
(petroleiros)
checklist de segurança do
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
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FASE DA OPERAÇÃO: Transferência STS / Transferência para Terminal

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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
ISGOTT para verificar a
inertização dos tanques no R.52 Eliminada conforme correio
navio atracado ao píer TEBAR 30-Dez-2014

Não pode ser feita R.48 inserir no anexo do PE de STS:


ramonagem (caldeiras) Criar Checklist para verificar a
inertização do navio a contrabordo
Na Carta Inicial do TEBAR
não é permitido serviços a
quente durante a
permanência dos navios
atracados.

R.34 Inserir no anexo do PE de STS:


que a transferência deve ser
suspensa ate que a comunicação seja
restabelecida entre navios.
Redundância de
comunicação VHF nos R.53 Inserir no anexo do PE de STS
Canais de Possibilidade de navios envolvidos. Estabelecer idioma comum a ser
Perda de
3.4 Toda fase comunicaçã
comunicação
realização de B I T = I T = I T utilizado nas operações.
o operações incorretas Na perda de comunicação
há parada da transferência R.54 Inserir no anexo do PE de STS:
entre terminal e navio Inspetor Náutico deverá detalhar para
ambos os comandantes todas as
informações para a transferência da
carga.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
R.55 Inserir no anexo do PE de STS
Todas as atividades durante o STS
devem ser reportadas
antecipadamente ao Inspetor Náutico
pelos dois comandantes para não
impactar a segurança da operação, ou
ao ISPS Code.

Operações de transferência
são interrompidas navio –
terminal

Plano de Contingência do
Terminal e Navios
Proximidad Ameaça de
Navio atracado no R.56 Inserir no anexo do PE de STS:
e com propagação de
3.5 Toda fase
navios
píer oposto em
incêndio nos navios em
Os navios possuem SCI B III T = III T = III T Interromper o STS quando ocorrer
incêndio próprios. emergência nas proximidades.
atracados STS ou no píer.
O terminal possui SCI

Navios atracados cumprem


o ISGOTT – International
Safety Guide to Oil Tanker
and Terminal
R.5 Atualizar PEI - Plano de
Proximidad Sistema de comunicação
Abalroamento de navio Emergência Individual, conforme
3.6 Toda fase e com Bacia Falha humana
com os navios STS
solicitando interrupção da B I T = III T = III T
CONAMA 398, conforme condições
de Evolução transferência
do STS atracado.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 58 de 77
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FASE DA OPERAÇÃO: Transferência STS / Transferência para Terminal

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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
Utilização de rebocadores
durante movimentação de
navios

Plano de Contingência do
Terminal e Navios

SGS conforme ISM Code


R.57 Inserir no anexo do PE de STS:
Inclinação do navio
Perigos Avaria nos costados do Navio possui plano de STS Apresentar previamente à Transpetro
3.7 Toda fase
marítimos
(Banda) devido a
aliviador e supridor aprovado por autoridade da
B I T = II T = I T
o plano de carga e descarga dos
carga e lastro
bandeira, conforme navios.
MARPOL

Terminal e navios possuem


Ações de vandalismo ISPS Code.
Segurança Pessoas estranhas
3.8 Toda fase
patrimonial durante operação Presença de Há CFTV, vigilância e
D I T = I T = I T

pescadores no píer identificação dos


trabalhadores

Recebimento permitido pela


popa (sem presença de
-Vazamento em linhas
Fornecimen Queda de linhas em operação) R.58 Inserir no anexo do PE, todo e
de processo, seguido
3.9 Toda fase to de suprimentos no
de incêndio
B III T = I T = I T qq embarque de material deve ser
suprimentos navios Inspetor Náutico avalia e autorizado pelo inspetor náutico.
(derivados)
autoriza as operações de
suprimento
REV.
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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

R.59 Inserir no anexo do PE de STS:


durante STS o posicionamento e
suportação dos mangotes deve ser
monitorado para evitar esforço e
desgaste com risco de vazamento.

R.5 Atualizar PEI - Plano de


Falha do mangote Vazamento,
Procedimento de inspeção Emergência Individual, conforme
devido ao manuseio possibilidade de
de mangote antes e após a CONAMA 398, conforme condições
incorreto, inspeção polução no mar,
Perda de operação. (N-2073 e OCIMF do STS atracado.
3.10 Toda fase inventário
deficiente, ou incêndio ou explosão C I T = I T = IV M
Guide to Manufacturing and
mangote (petróleo e derivados)
purchase Hoses for offshore Obs.
especificado
mooring) Método para verificar vazamentos:
incorretamente. Acidente de trabalho
Inicio gradativo da vazão até o
terminal ou navio em STS acusar
recebimento e normalização da
transferência.

Obs. Em PECEM, no STS são


utilizados mangotes de 8 ou 10”.

R.31 Eliminada conforme correio


Bloqueio indevido Na Carta Inicial são
TEBAR 08-Jan-2015
Ruptura na transferência, definidos os parâmetros
Vazamento,
devida a gerando operacionais (fase
3.11 Toda fase sobrepressã contrapressão
possibilidade de C I T = III M = III M R.5 Atualizar PEI - Plano de
transitória e permanente)
incêndio ou explosão Emergência Individual, conforme
o
CONAMA 398, conforme condições
Falha humana PMO navio-terminal
do STS atracado.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 60 de 77
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FASE DA OPERAÇÃO: Transferência STS / Transferência para Terminal

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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
Treinamento da operação
de transferência conforme
ISM Code.

Vigilância constante no
convés conforme previsto no
SGS de cada navio. (ISM
Code).

Navios devem atender ao


ISM CODE.

Navios possuem Vetting


(Abast).

Operação de transferência
monitoradas pelos navios.

Nas emergências cessa a


transferência para terminal
ou STS.

Navios atendem ao ISM


Ruptura Code. R.60 Inserir no PE de STS:
Casa de Superfícies quentes
devido à Possibilidade de verificar se a inspeção na casa de
3.12 bombas alta
com presença de
incêndio ou explosão Inspetor náutico realiza
B III T = III T = I T
bombas do navio aliviador esta
(petroleiro) vapores
temperatura inspeções regulares durante atendendo o ISGOTT.
as transferências.
REV.
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TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 61 de 77
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FASE DA OPERAÇÃO: Transferência STS / Transferência para Terminal

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
R.59 inserir no PE do STS: durante
STS durante STS o posicionamento e
suportação dos mangotes deve ser
monitorado para evitar esforço e
Falha do mangote
desgaste com risco de vazamento.
devido ao manuseio
incorreto, inspeção
R.5 Atualizar PEI - Plano de
deficiente ou
Emergência Individual, conforme
mangote
Fogo/ Possibilidade de CONAMA 398, conforme condições
3.13 Toda fase Explosão
especificado
incêndio ou explosão
Ver 3.11 C I T = I T = IV M
do STS atracado.
incorretamente.
Presença de
Obs.
vapores de
Método para verificar vazamentos:
hidrocarbonetos no
Inicio gradativo da vazão até o
convés.
terminal ou navio em STS acusar
recebimento e normalização da
transferência.

O PMO navio-terminal
estabelece critérios para
R.61 Inserir na Carta Inicial a
execução de serviços a
proibição de qualquer serviço a
Operações Manutenção e Possibilidade de quente.
3.14 Toda fase perigosas serviços a quente incêndio ou explosão.
A III T = III T = III T quente durante o período em que os
navios estiverem atracados a
Necessidade de isolamento
contrabordo.
de 30m do navio no píer,
conforme ISGOTT
REV.
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FASE DA OPERAÇÃO: Transferência STS / Transferência para Terminal

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Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

O combate pode ser dado


por: SCI dos navios ou píer.
Partidas
Possibilidade de Conforme mencionado no R.5 Atualizar PEI - Plano de
Emergência Incêndio em um
propagação de STS Transfer Guide Emergência Individual, conforme
3.15 Toda fase s dos navios em STS,
incêndio para outro (fundeado ou navegando):
A I T = IV T = IV T
CONAMA 398, conforme condições
operacionai ou píer
navio os comandantes devem do STS atracado.
s
decidir se os navios devem
permanecer acoplados ou
não durante incêndio.

Tripulação dos navios


Falhas no controle
acompanham a tensão dos
da amarração
cabos de amarração e
durante a R.51 inserir no PE de STS:
Rompimento de cabos posicionamento defensas.
Estabilid. / transferência. O terminal deve aplicar o checklist do
gerando acidente de
Flutuação / ISGOTT.
trabalho. Há plano de carga dos
3.16 Toda fase Posicionam Perda de
navios
B I T = II T = II T
ento da posicionamento das Obs. Poderá ocorrer operações de
Possibilidade de banda
embarcação defensas. transferências simultâneas de navio-
(banda e trim). Terminal aplica o checklist
terminal e STS
do ISGOTT durante a
Falha no
transferência navio-terminal
lastreamento
Vazamentos no convés
devido à queda de
Queda de cargas Ver 3.9 R.58 Inserir no anexo do PE, todo e
Queda de carga.
3.17 Toda fase objetos
durante B III T = I T = I T qualquer embarque de material deve
transferência ser autorizado pelo inspetor náutico
Acidente de trabalho de
operador do convés.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
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TITLE:

HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Transferência STS / Transferência para Terminal

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Impacto de
3.18 Toda fase aeronaves
Não aplicável

Avaria estrutural,
Má distribuição de
Falha banda e trim, seguida
3.19 Toda fase estrutural
carga e/ou
de vazamento e
Ver 3.19 B I T = II T = II T
lastreamento.
poluição.
Navio possui Plano de
Manutenção em
atendimento ao ISM Code
Pequenos vazamentos, R.62 Verificar se os navios supridores
Casa de Máquina Vazamentos em
3.20 bombas rotativa selos
com possibilidade de
Inspetor Náutico inspeciona
D I T = I T = I T e aliviadores estão aprovados no
incêndio ou explosão. processo de Vetting
o navio ao uso de mini
detector de H2S

R.61 Inserir na Carta Inicial a


Navio possui Plano de proibição de qualquer serviço a
Manutenção em quente durante o período em que os
atendimento ao ISM Code navios estiverem atracados a
Serviço de contrabordo.
manutenção de
3.21 Toda fase Manutenção Eventual poluição Manutenção não é permitida E I M = I M = III NT
R.55 Inserir no anexo do PE de STS
redes e tanques no
durante presença de navios
navio Todas as atividades durante o STS
no TEBAR conforme PE do
devem ser reportadas
TA/SSE/OP
antecipadamente ao Inspetor Náutico
pelos dois comandantes para não
impactar a segurança da operação, ou
ao ISPS Code.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
AREA: FOLHA:
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FASE DA OPERAÇÃO: Transferência STS / Transferência para Terminal

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Treinamento, motivação,
-Acidente de trabalho
cumprimento do STCW -
Standard of Training R.63 Inserir no anexo do PE de STS:
Fadiga da -Perda do
Fatores Certification and N O comandante do navio deve
3.22 Toda fase tripulação de acompanhamento da E III NT = III
T
= IV NT
Humanos Whatchkeeping evidenciar o cumprimento do STCW
serviço amarração e da
quanto ao período de descanso da
operação de
Atendimento conforme OIT- tripulação.
transferência
Organização Internacional
do Trabalho

R.39 Inserir no anexo do PE:


Deve ser avaliado o Certificado de
Origem do Produto transportado
A carga possui Certificado
Mal súbito com quanto à contaminação de H2S.
de Origem
potencial acidente de
Fatores Presença de H2S
3.23 Toda fase trabalho E III NT = I M = I M R.64 Fornecer ao inspetor náutico o
Humanos na carga Uso do minidetector de H2S,
detector de H2S para monitoramento
sinalização e mascara de
Conjuntivite química da atmosfera durante transferência de
fuga
cargas com potencial de H2S;

R.52 Eliminada conforme correio


TEBAR 30-Dez-2014
Sistema hidráulico do navio
Perda da operação informa queda de pressão
Possibilidade de perda R.65 Na Carta Inicial para STS:
de válvula da rede ou falha do controle
3.24 Toda fase Hidráulico de controle da B I T = II T = III T Solicitar que terminal deve ser
de transferência por
transferência informado de qualquer anormalidade
falha do hidraulico
Válvula pode ser operada na transferência STS.
REV.
Relatório Técnico Nº RL-4450.75-6000-983-PG5-003 28-Nov-2014 (Rev.1)
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FASE DA OPERAÇÃO: Transferência STS / Transferência para Terminal

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
localmente

Na falha há parada da
transferência para
restabelece-la de forma
segura, agora operando
localmente

Combust./ Blackout no Obs. Operação de abastecimento não


3.25 Toda fase Gás aliviador ou Parada da operação é permitida durante o STS conforme
(petroleiro) supridor PE do TA/SSE/OP

R.46 Inserir no anexo do PE: em


Blackout no
Energia blackout do aliviador a operação de
3.26 Toda fase elétrica
aliviador ou Parada da operação
transferência deve ser interrompida.
supridor

Não aplicável nesta


3.27 Toda fase Vapor
fase
Navios petroleiros possuem
Possibilidade de sistema de gás inerte e
Presença de vapores na condição monitoramento da planta de
Gás inerte R.52 Eliminada conforme correio
3.28 Toda fase (petroleiro)
vapores de explosiva no convés gás a cada 4 horas –
C II T = I T = I T
TEBAR 30-Dez-2014
hidrocarbonetos com incêndio ou ISGOTT
explosão
REV.
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FASE DA OPERAÇÃO: Transferência STS / Transferência para Terminal

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
Navios possuem Vetting

Na falha do suprimento do
gás inerte o terminal solicita
a interrupção da
transferência

Meios de
aquec. /
3.29 Toda fase Não aplicável
Refrig.
(petroleiro)
REV.
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FASE DA OPERAÇÃO: Desatracação e partida: Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Atendimento do Port
Information qto aos limites
máximos
meteoceanográficos. R.5 Atualizar PEI - Plano de
Emergência Individual, conforme
Fortes ventos e Possibilidade de Atendimento ao Shipping CONAMA 398, conforme condições
ondas, chuvas colisão da lancha com Industry Guidance on Pilot do STS atracado.
Embarque Condições intensas. chance de vazamento Transfer Arrangements –
4.1 de pratico climáticas da lancha ICS/IMPA. B III T = I T = I T Obs. Conforme a Zenith Consultores
no navio extremas Nota: Pratico Marítimos a atracação e desatracação
embarca pela Acidente de trabalho Práticos do TEBAR já devem ser realizadas no período
lancha com prático realizam manobras com diurno até a familiarização dos
navios de 300k TPB. práticos. Relatório anexo ao trabalho
de simulação da USP.
Cumprimento do SGS-
Sistema de Gestão de
Segurança do Navio, com
base no ISM Code.

Alívios em
Obs. alivio de vapores da tancagem
operações Não aplicável nesta
4.2 Toda fase
fase
não aplicável nesta fase para navios
Normal ou
de derivados ou petroleiros
Emergência
REV.
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FASE DA OPERAÇÃO: Desatracação e partida: Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
NPCP-SP define velocidade
no canal e comunicação no
canal 16.
Possibilidade de risco
de colisão e danos
Práticos do Porto de
mecânicos ao navio e
S.Sebastiao já realizam R.66 Inserir no anexo do PE, de STS:
Canais de rebocadores.
Perda de manobras com navios de a manobra deve ser suspensa ate
4.3 Toda fase comunicaçã
comunicação 300k TPB.
B I T = III T = II T
que a comunicação seja
o As colisões devem ser
restabelecida.
de baixa energia.
Redundância de
comunicação VHF nas
Chance de encalhe.
embarcações envolvidas.

Ferros prontos a largar


Estudo de manobrabilidade
do STS
R.5 Atualizar PEI - Plano de
Presença de rebocadores
Emergência Individual, conforme
Proximidad Abalroamento com o com mínimo bollard pull
CONAMA 398.
e de navios Manobra incorreta supridor conforme definido por
4.4 Toda fase atracados na saída do simulação na USP. B I T = III T = III T
R.67 Inserir no anexo do PE do STS:
na Bacia de aliviador Vazamento de bunker
Cumprir o checklist relativo à
Evolução devido a impacto Deixar os ferros pronto a
manobra de desatracação do STS
largar.
Transfer Guide.
Corrente afasta aliviador do
supridor
REV.
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FASE DA OPERAÇÃO: Desatracação e partida: Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
Abalroamento com o
Falha humana
supridor
Perigos
4.5 Toda fase
marítimos
Conforme 4.4 B I T = III T = II T
Desvio do canal de
Vazamento de bunker
acesso
devido a impacto
Segurança Não aplicável nesta
4.6 Toda fase
patrimonial fase

Perda de
4.7 Toda fase
inventário
conforme 4.4 B I T = III T = II T

Ruptura
devida a Não aplicável nesta
4.8 Toda fase
sobrepressã fase
o
Ruptura
devido alta Não aplicável nesta
4.9 Toda fase
ou baixa fase
temperatura
Deixar os ferros pronto a
largar

O casco de todos navios


Manobras Perda de cabo Chance de R.5 Atualizar PEI - Plano de
Fogo/ petroleiros são duplos
4.10 do navio explosão
reboque, falha abalroamento com B I T = III T = II T Emergência Individual, conforme CO
aliviador humana supridor ou pier NAMA 398, conforme condições do
Presença de rebocadores
STS atracado.
com mínimo bollard pull
conforme definido por
simulação na USP
REV.
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FASE DA OPERAÇÃO: Desatracação e partida: Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Operações Não aplicável nesta


4.11 Toda fase perigosas fase
Partidas/
paradas
Emergência Não aplicável nesta
4.12 Toda fase fase
s
Operacionai
s
Estabilid. /
Flutuação /
Não aplicável nesta
4.13 Toda fase Posicionam
fase
ento da
embarc.
R.68 Deve ser verificado se a
Desatracaç Passagem de
Queda de Possibilidade de Tripulações treinadas e tripulação esta em conformidade com
4.14 ão com objetos
cabos para
acidentes de trabalho familiarizadas na tarefa
C III M = I T = I T
o cartão de segurança da
rebocador rebocadores
embarcação.

Impacto de
4.15 Toda fase aeronaves
Não aplicável

Máquina Não aplicável nesta


4.16 Toda fase rotativa fase

Vaso de Não aplicável nesta


4.17 Toda fase pressão fase
REV.
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HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Desatracação e partida: Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R
Serviço de
manutenção ou
Sendo aliviador não há
4.18 Toda fase Manutenção construção no píer.
riscos
Possibilidade de
fontes de ignição

R.12 TEBAR deve definir


Atender procedimentos periodicidade de treinamento das
definidos pelo comandante e equipes de amarração e
-Manuseio Ruptura do cabo e prático para desamarração. posicionamento de defensas.
Desatracaç Fatores
4.19 ão Humanos
inadequado dos possibilidade de D III NT = I T = I T
cabos acidente de trabalho O pratico deve fornecer ao R.13 TEBAR deve verificar eficácia do
aliviador e supridor o plano treinamento das equipes de
de desamarração. amarração e posicionamento de
defensas.

Desatracação do Impacto entre navios Práticos do TEBAR realizam


Fatores Obs.: Desatracação realizada em
4.20 Manobra Humanos
aliviador com danos mecânicos manobras com navios B I T = III T = II T
qualquer período.
inadequada e eventual vazamento petroleiros de 300k TPB

Combust./ Perda de propulsão -Ferros prontos para largar.


4.21 Toda fase Gás e governo
Colisão ou encalhe A I T = III T = II T

- Utilização de rebocadores

4.22 Toda fase Vapor Não aplicável


REV.
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AREA: FOLHA:
TERMINAL AQUAVIÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO 72 de 77
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HAZID – Identificação dos Perigos

FASE DA OPERAÇÃO: Desatracação e partida: Supridor e Aliviador

Tarefa Palavra Pessoas Instal. Ambiente


Nº Causa Consequência Salvaguardas Recomendações / Observações
Específica Guia F S R S R S R

Gás de
4.23 Toda fase inertização
Não aplicável

Atendimento a Norma de
Permanência da Capitania
dos Portos – NPCP SP.
Possibilidade de
colisão com chance de Atendimento ao Shipping
vazamento na lancha Industry Guidance on Pilot
do pratico Transfer Arrangements –
Desembarq Condições Fortes correntes e
ICS/IMPA.
4.24 ue do climáticas ondas, chuvas
Pratico pode ter
A II T = I T = I T
prático extremas intensas.
acidente de trabalho. Práticos realizam manobras
com navios petroleiros de
Possibilidade do pratico 300k TPB.
não desembarcar.
Cumprimento do SGS-
Sistema de Gestão de
Segurança do Navio, com
base no ISM Code.
TEBAR
TEBAR
TEBAR
TEBAR

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