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MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO
EE-2102-0618
INTERPRETAÇÃO DE PLANOS ELÉTRICOS E
MANUTENÇÃO DE CONTROLADORES E
TRANSFERIDORES
2020
OSTENSIVO REV.4
OSTENSIVO CIAA-177/055D
MARINHA DO BRASIL
2020
FINALIDADE DIDÁTICA
OSTENSIVO I REV.4
OSTENSIVO CIAA-177/055D
ATO DE APROVAÇÃO
OSTENSIVO II REV.4
OSTENSIVO CIAA-177/055D
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto.................................................................................................... I
Ato de Aprovação................................................................................................ II
Índice................................................................................................................... III
Introdução........................................................................................................... IV
CAPÍTULO 1 – INTERPRETAÇÃO DE PLANOS ELÉTRICOS
1.1 – Planos elétricos utilizados a bordo............................................................. 1-1
1.2 – Símbolos utilizados na interpretação de planos elétricos........................... 1-5
1.3 – Diagramas elétricos utilizados a bordo...................................................... 1-5
1.4 – Transformação do diagrama de ligação em diagrama esquemático
de ligação............................................................................................................ 1-6
CAPÍTULO 2 – TRANSFERIDORES
2.1 - Transferidor automático de barras “A-1”................................................... 2-1
2.2 - Transferidor automático de barras “A-3”................................................... 2-4
2.3 - Manutenção dos transferidores automáticos de barras............................... 2-8
CAPÍTULO 3 – PILHAS E BATERIAS
3.1 - Controladores para motores de grandes potências...................................... 3-1
3.2 - Controlador eletroeletrônico das Fragatas MK-10 .................................... 3-5
CAPÍTULO 4 – CONTROLADORES DAS CORVETAS CLASSE “INHAÚMA”
4.1 - Controlador da bomba de incêndio e sanitário........................................... 4-1
4.2 - Controlador da máquina de suspender........................................................ 4-8
4.3 - Controlador da frigorífica........................................................................... 4-16
CAPÍTULO 5 – CONVERSOR ESTÁTICO DE FREQUÊNCIA DAS FRAGATAS
CLASSE GREENHALGH
5.1 – Conversor MK 15....................................................................................... 5-1
5.2 – Conversor MK 17....................................................................................... 5-8
ANEXO A – Bibliografia....................................................................................................A-1
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação foi elaborada com o propósito de facilitar o aluno no estudo da disciplina
ELETRICIDADE I.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em cinco capítulos: no capítulo 1 é estudado a
introdução à corrente alternada. No capítulo 2, os parâmetros da forma de onda da tensão e
corrente alternada. No capítulo 3, os elementos que fazem parte dos circuitos de corrente
alternada. No capítulo 4, são estudadas as relações entre tensão, corrente, potência e
impedância dos circuitos série e corrente alternada e no capítulo 5, essas relações no circuito
paralelo de corrente alternada.
3 - AUTORIA E EDIÇÃO
Esta publicação é de autoria do 2º SG EL LUIZ VALENTIM JUNIOR e foi
elaborada e editada, no CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO
(CIAA).
4 - DIREITOS DE EDIÇÃO
Reservados para o CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO.
Proibida a reprodução total ou parcial, sob qualquer forma ou meio.
5 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o Manual de Publicações da Marinha
(EMA411) em: Publicação da Marinha do Brasil, não controlada, ostensiva, didática e
manual.
OSTENSIVO IV REV.4
OSTENSIVO CIAA-177/055D
CAPÍTULO l
linha 4. Ao energizar o contator K1 linha 3, este fará com que seu contato K1 (21-22)
linha 2 se abra reforçando o bloqueio no contator K3, mas fará com que seus contatos
K1 (13-14) e K1 (43-44) se fechem, sendo que o contato K1 (13-14) seja sua retenção
e contato K1 (43-44) o responsável pela energização do contator auxiliar d2.
Podemos notar que somente após a energização do contator auxiliar d2 linha 4, é que o
contator K2 linha 5 será desenergizado, e isto deverá sempre ocorrer, pois no momento
da passagem (partida para funcionamento a plena tensão), ou seja, durante um curto
intervalo de tempo o autotransformador passa a ser um “reator”, evitando que ocorra
um pico de corrente na linha (rede).
No funcionamento à plena tensão ficarão funcionando o relé de tempo d1, o contator
K1 e o contator auxiliar d2.
O autotransformador é utilizado com objetivo de reduzir a tensão da rede à valores que
vão de 50% à 90%, sendo mais comum os valores de 65% ou 80% aos quais se
referem o diagrama da figura 1.7.
CAPÍTULO 2
TRANSFERIDORES
2.1. - TRANSFERIDOR AUTOMÁTICO DE BARRAS “A-1” (fig. 2.1)
2.1.1 – Características e componentes
Alimentação de 450V - 100A - 60Hz – Trifásico;
Relé 1V;
Transformador 1T;
Relé SE;
Contator TS
Relé 2V;
Transformador 2T; e
Chave Control Disconnect – Seleciona manual e automático;
Obs: a transferência para a fonte de emergência é feita entre 270V e 315V, e o retorno
entre 382 a 427V.
2.1.2 - Análise do diagrama esquemático
O diagrama mostra o controlador na posição normal, ou seja, alimentado pela energia
preferencial, a chave seletora (Control Disconnect) encontra-se na posição de
automático.
Quando chega alimentação na fonte preferencial, o relé 1V opera, fechando o seu
contato 1Va1, que alimentará o relé SE, que fecha os seus contatos SEa1 e SEa2
completando o circuito de operação do contator TS.
TS operando fecha os seus contatos TSa1, TSa2 e TSa3, que vão alimentar a carga
com alimentação preferencial, fecham também TSa4 e TSa5 preparando TS para
operar caso haja falta da componente preferencial.
TSb4 e TSb5 abrem provocando o repouso de TS.
2.1.3 - Transferência
Ao faltar energia preferencial, o relé 1V repousa, abrindo o contato 1Va1 que provoca
o repouso do relé SE.
Relé SE repousando abre os contatos, SEa1 e SEa2 e fecha os contatos SEb1 e SEb2
que vão alimentar o transformador 2T, que tem a função de reduzir a tensão de 450V
para 120V que será retificada e alimentará o relé 2V que opera, abrindo o contato
O relé SE opera, fechando SEa1 e abrindo SEb1 e SEb2, assim o circuito de 2TS é
alimentado através de SA-SEa2-1Va2-1TSb3-2TS-2TSa6-SEa1-SC
Todos os contatos de 2TS retornam às suas posições:
a) 2TSa1, 2TSa2 e 2TSa3 abrem e desalimentam a carga;
b) 2TSb2 fecha, preparando 2TS para receber voltagem de emergência;
c) 2TSa6 abre, provocando o repouso do contator 2TS;
d) 2TSb3 fecha, completando o circuito de 1TS;
e) 2TSa5 abre, interrompendo o circuito de 1V que repousa, abrindo 1Va1 e 1Va2 e
fechando 1Vb1, com isto, 1TS permanece alimentado pela voltagem preferencial,
através de SA-SEa2-1Vb1-2TSb3-1TS-1TSb2-SEa1-SC.
O contator 1TS opera, fechando 1TSa1, 1TSa2 e 1TSa3 que alimentarão a carga pela
componente preferencial; e
f) 1TSb2 e 1TSb3 abrem e 1TSa6 e 1TSa5 fecham. O contator 1TS repousa e fica
junto com o contator 2TS com seus circuitos prontos para receberem a voltagem de
emergência.
CAPÍTULO 3
CONTROLADORES DIVERSOS
3.1 - CONTROLADORES PARA MOTORES DE GRANDES POTÊNCIAS (fig.3.1)
São tipos de controladores que alimentam motores de 440V, trifásico, com dois
enrolamentos, duas velocidades e com inversão de rotação
3.1.1 - Componentes
a) Contator H e L – Contatores de içar e arriar, respectivamente;
b) Contator BR – Freio;
c) Contatores SS e FS - Contatores de baixa e alta velocidade;
d) Contatores MRS e MRF – Responsável pelo RESET magnético do SOL e FOL;
e) Relé SOL e FOL – Relés de sobrecarga (baixa e alta velocidade)
Nota: este tipo de controlador é acionado por uma chave mestra do tipo tambor com
cinco posições.
I) Posição 0 – Em OFF;
II) Posição 1 (boreste) – Baixa velocidade para boreste
III) Posição 1 (bombordo) – Baixa velocidade para bombordo
IV) Posição 2 (boreste) – Alta velocidade para boreste
V) Posição 2 (bombordo) – Alta velocidade para bombordo
Obs: ao soltarmos a chave no meio de uma operação, a mesma irá para OFF.
3.1.2 - Descrição de operação (sentido de içar)
Move-se a chave mestra para a posição 1 (içar) esta ação fará com que sejam
energizados os contatores H, responsável pelo sentido de rotação do motor e contator
SS, responsável pelo enrolamento de baixa velocidade. A operação de ambos
possibilitará a operação de BR, responsável pela liberação do freio e
consequentemente a demarragem do motor. Para aumentar a velocidade do motor,
leva-se a manete da chave para a posição 2, energizando desta forma o contator FS,
responsável pelo enrolamento de alta velocidade. e provocando o repouso do contator
SS, o freio permanecerá alimentado através de um contato de retenção de BR.
A parada do motor é feita trazendo a chave mestra para a posição 0.
Obs: a chave mestra possui uma mola recuperadora para trazê-la a sua posição de
repouso.
contatores L e SS. Ao acionarmos a chave mestra para qualquer posição e o motor não
demarrar deve-se inicialmente calcar o rearme dos relés de sobrecarga.
Obs: os fusíveis protegem o controlador e os relés de sobrecarga o motor.Fig. 3.1 -
Controlador para motores de grandes potências
Quando por algum motivo ocorre uma avaria no cartão MK-4, o mesmo deve ser
substituído e enviado para reparo.
3.2.3 - Controlador especial
O controlador especial além da UNIDADE TÉRMICA DO MOTOR (MTPU MK-4)
possui também a UNIDADE DE CONTROLE DE ALARME (ACU), cuja função é
prover controle para alarme de equipamentos em caso de muitas falhas ou até parando
o motor.
A ACU é usada em conjunto com a MTPU, e como esta é também um cartão
eletrônico.
O ACU permite a colocação de um motor na condição de reserva para em caso de
falha do seu similar, entrar em funcionamento automaticamente.
3.2.4 - Circuitos start, stop e delay
O transistor “TR-1” com seus componentes associados, é responsável pelo controle
básico das funções Start, Stop e Delay.
Ao ser acionada a chave de partida (START) local ou remota, são ligados os pontos 7 e
24, colocando um potencial positivo na base do transistor TR-1, fazendo com que o
mesmo entre em saturação (estado baixo) com a saturação de TR-1, acontecerá o corte
de TR-5 e consequentemente a saturação de TR-6, possibilitando a operação do relé de
partida ou desarme RL-1, que fica ligado nos pontos 13 e 17. Em função da operação
do RL-1 o mesmo fecha o seu contato RL1.1 completando o circuito de operação do
contator de linha CON-1 que fecha os contatos CON-1.1, CON-1.2 e CON-1.3,
colocando o motor direto a linha de alimentação, alimentando também o circuito do
contador de horas (hours run ) e fecha o contato CON-1.4 alimentando as lâmpadas
LP2 e LP3 (indicadores de motor funcionando local ou remoto).
Com o retorno da chave Start para a sua posição de repouso, o TR-1 é mantido
alimentado através de uma realimentação vinda do estágio do relé de desarme TR-5, o
qual atinge a base de TR-1 via R27, R19 e D2.
Em caso de falta de alimentação, troca de chave local ou remota ou pelo uso da chave
de transferência, existe um circuito de demora (Delay) formado pelos componentes
C1, Z1 e R1, junção base emissor de TR-1 e R2, onde a descarga de C1 mantém a base
do transistor TR-1 alimentado por um período de 3 segundos.
O circuito de Delay pode ser eliminado com a realização do link externo (LKD)
através dos pontos 9 e 24.
Para a parada do motor, aciona-se a chave Stop local ou remota ligando os pontos, 1 e
24 que vão fazer com que a base do TR-1 fique com um potencial negativo e
descarregará o capacitor C1, impedindo que o circuito de demora (Delay) atue. TR-1
entrará no corte, saturando TR-5 e consequentemente cortará TR-6 que provocará o
repouso do relé RL-1 (Trip Relay) interrompendo o circuito de operação do contator
principal CON-1 através do seu contato RL1.1 e consequentemente a parada do motor.
3.2.5 - Descrição da função de desarme pelos termistores
Esta função consiste especialmente de um circuito Schmidt Trigger formados pelos
transistores TR2, TR3 e componentes associados.
Cada motor elétrico está equipado com um conjunto de três termistores ligados em
série entre si, os quais ficam distribuídos dentro dos enrolamentos do motor, sendo um
em cada fase.
Quando o conjunto de Termistores está frio, oferece uma resistência que varia de 150 a
300 Ohms dependendo da temperatura ambiente, estando aquecido o conjunto de
termistores (3) pode alcançar uma resistência de 4,5 KOhms ou mais.
Os termistores estão ligados aos pontos 5 e 15 do cartão MK-4, responsável pela
proteção térmica do motor. Com esta ligação aplica-se um potencial negativo, presente
no ponto 5 à base do TR2, mantendo-o cortado e consequentemente, TR-3 satura,
colocando estado baixo (0) em uma das entradas da porta lógica “OR “ (pino19), esta
manobra em caso de funcionamento normal.
Em caso de funcionamento anormal do motor (elevação da temperatura de
funcionamento) a resistência dos termistores aumenta rapidamente de valor, reduzindo
o valor do potencial negativo vindo do ponto 5, tornando-o menos negativo. Como a
tensão que aparece na base de TR-2 é a resultante de massa (pino 5) e a tensão de
polarização do circuito, aparecerá na base TR-2 uma tensão positiva levando o mesmo
a saturação (estado baixo) com a saturação de TR-2, TR-3 corta, aplicando estado
alto (1) à porta lógica “OR “.
Se os pontos 19 e 23 estiverem ligados via Link externo (LKT) teremos este nível
aplicado à base de TR-5 saturando-o, consequentemente cortando TR-6 e repousando
3
D1 D1
6 5
D1 R20 R3
R3
0 2,2K 6
5
7 22
85
REMOTE 0
C10
D1 50
R2 C5
9 22 R1
2 18 5
68 D 5 8K
D5
RL1
START 0
18 R1 R2
LOCAL 5 2 9 7
S5 LK
D
2 5,6K 2,2K
T 210 D1
R4 V
S1 4,7K O
R8 2 18
1 185 5
R
24
R8 R
TR1 15
14 TR5
1,5K
REMOTE 1,2K TR6
STOP R2
R
S1 R
LOCAL Z1 1K
C1
47 13
3 R R
V 680 33
1
1,5K 17 18
4,7K 3K
STOP / START /
5 TRIP RELAY STAGE
RELAY
REMOTE
a) Funcionamento
I) Acionar a chave QO (alimentação geral) que energizará o relé H00 (relé de falta
de fase) e o primário de T1, T2 e T3.
II) Acionar a chave S1 (alimentação de 24Vca) vinda do secundário de T3, que
fará a operação dos relés K01 e K02, respectivamente, desumidificador do motor
e do controlador, deixando preparado o circuito de controle dos
desumidificadores; e
III) Acionar a chave SO1 (alimentação de 42Vca para o desumidificador).
Obs: O circuito de desumidificação possui uma lâmpada indicadora que acenderá ao
ser acionada a chave SO1.
A temperatura no controlador é monitorada por um termostato ligado em série com o
circuito de desumidificação.
O aquecimento do motor será desligado quando:
a) for desligada a chave S1 ou a SO1 e
b) da partida do motor pelos contatos normalmente fechados de K1H ou K2H em série
com circuito de desumidificação do mesmo.
4.2.3 - Operação (arriar em baixa velocidade)
Acionar a chave QO (alimentação geral) – alimenta o relé HOO (falta de fase) e os
transformadores T1, T2 e T3.
Acionar a chave S1 que alimentará os contatores KO5, KO1, KO2, KO6 e o relé U1
(proteção dos termistores).
O contator KO5 por seu contato normalmente aberto (23 e 24) alimentará todo o
circuito de controle com os 24Vca vindos do secundário de T3.
Os contatores KO1 e KO2 preparam o circuito de controle dos desumidificadores.
O contator KO6, por seus contatos normalmente abertos (13 e 14), desalimentará todo
o circuito de controle em caso de sobrecarga; tem seu repouso comandado por U1, que
na presença de qualquer sobrecarga, interromperá o circuito de operação de K06 nos
pontos 11 e 14.
Após alimentar o circuito de controle pela ação da chave S1, comutar a chave S2 para
o sentido de arriar, o que fará operar o relé K2H (auxiliar), e em consequência K2M
(principal) também opera, estabelecendo desta forma o sentido de rotação da máquina.
Calcar o botão de baixa velocidade S3 que energizará o relé K81H e o relé de tempo
K81T.
Pela ação do contato normalmente aberto (13 e 14 instantâneo) de K81T, o relé K04
(freio) opera, operando K04H, permitindo com isto, a operação de K08 pela ação do
seu contato normalmente fechado nos pontos (2 e 3).
A operação de KO8 vai possibilitar a operação de K81H que com a ação dos seus
contatos fará a operação do relé K81M (principal) e consequentemente a demarragem
do motor em baixa velocidade, em razão da alimentação dos terminais 1, 2 e 3 do
motor.
4.2.4 - Operação (arriar em alta velocidade)
Acionar a chave QO (alimentação geral) - alimenta o relé HOO (falta de fase) e os
transformadores T1, T2 e T3.
Acionar S1 que alimentará os contatores KO5, KO1, KO2, KO6 e o relé U1 (proteção
dos termistores).
O contator KO5 com seu contato normalmente aberto (23 e 24) alimentará todo o
circuito de controle com os 24Vca vindos do secundário de T3.
Os contatores KO1 e KO2 preparam o circuito de controle dos desumidificadores.
O contator KO6 com seus contatos normalmente abertos (13 e 14) desalimentará todo
o circuito de controle em caso de sobrecarga, tem seu repouso comandado por U1, que
na presença de qualquer sobrecarga, interromperá o circuito de operação de KO6 nos
pontos 11 e 14.
Após alimentar o circuito de controle através da chave S1, comutar a chave S2 para o
sentido de arriar, o que fará operar o relé K2H (auxiliar) e em consequência K2M
(principal) estabelecendo desta forma o sentido de rotação da máquina sem, no entanto
parti-la.
Calcar a chave S4 o motor partirá em baixa velocidade por 8 segundos quando o relé
K81T opera e os seus contatos farão a transferência de alimentação do relé K81H para
K93H.
O relé K93H ao operar fechará os seus contatos, operando o relé K91M e preparando
K93M.
K91M e K93M mudarão o fechamento do motor Dahlander, fazendo com que o
mesmo ganhe mais velocidade, alimentação nos bornes 1, 2, 3, 4, 5 e 6 do motor.
800
Comando Ligado
H01 H05 H08
S01 S1
Liga Comando
Desliga
resistências
Desumidificador
Q0 Chave geral ZS-70-NE
1245
1200 1500
Ø11 mm
825
L1
L2
L3
F010 F011
10A 10A
13 13 13 23 13
14 14 14
KIH K2H K81H 14 K93H 24 K93H
23 23 43 13 33
KIH K2H K8IH K93M K93H
24 24 44 14 34
L1
L2
L3
R S T
1 2
T0 K01
440 / 42V H00
1000VA 3 4 13 14
F 03 NA C NF
20A
VAI P/ FOLHA 4
K02 APOS 14
S01
51 61 51 61
K2
K1H
H 10A 23
52 62 52 62
1 2
R02
200W
42V
CONTROLADOR
DESUMIDIFICADORES
MOTOR
I=4,2A
P=36W
K1M K2M
ARRIAR
IÇAR
Q0
K K
K81M
BAIXA 93M 91M
ALTA ALTA
BAIXA
A BC
M
440V/ 3/ 60Hz 3
ALIMENTAÇÃO
Fig. 4.2b.3– Circuito de força
12/15K
W
CAPÍTULO 5
CONVERSOR ESTÁTICO DE FREQÜÊNCIA DAS FRAGATAS CLASSE
GREENHALGH
5.1 – CONVERSOR MK 15
5.1.1 – Introdução
A unidade produz 1 KVA de potência monofásica a 115V, 400Hz com uma corrente
máxima nominal de 8,7A e corrente de curto circuito limitada a 130%. Uma
alimentação única de 440V trifásica, 60Hz, é transformada, retificada e filtrada para
produzir 50Vcc. Um circuito estabilizador produz 14V e 7V usados como fonte de
potência para a placa PECB1. Os 50Vcc são invertidos para 15V a 400Hz
monofásicos pelo módulo de potência controlado pela placa PECB1. A saída do
inversor é transformada para produzir a saída do VFE de 115V, 400Hz pelo
transformador T2.
O resfriamento do equipamento é obtido por meio de ventilador de circulação interno,
amostras de tensão e corrente de saída são usadas para regulação das mesmas.
5.1.2 - Formação do 115V/400Hz
A alimentação trifásica de 450V, 60Hz é levada por meio do interruptor principal S1
ao transformador T1, ligado em Estrela-Triângulo. A fase azul é usada para
alimentação do ventilador. O transformador de entrada T1 produz 35V eficaz trifásica
a 60Hz, que é levada ao retificador polifásico formado pelos diodos D1 a D6. O
retificador produz 50Vcc que é filtrada pelos capacitores C1, C2 e C3. Os
componentes C7 e D7 proporcionam supressão de transitórios da entrada e filtragem
adicional para reduzir o conteúdo de CA da tensão retificada de 50V a menos 150mV
de pico.
5.1.3 - Formação dos ciclos de saída
O condutor comum da saída do amplificador é mantido em um potencial de CC
médio de cerca de 22V pelos capacitores de bloqueio C4, C5 e C6. Quando os
transistores TR1 a TR12 conduzem, a corrente passa na barra de 50V, carrega os
capacitores de bloqueio e eleva a tensão no condutor comum de saída do amplificador
para cerca de 47V. A corrente atravessa o primário de T2, produzindo o meio ciclo
positivo da saída do VFE nos terminais. Quando os transistores TR13 a TR24
ANEXO A
BIBLIOGRAFIA