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OSTENSIVO CIAA-117/035A

MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO

EE-2108-0610

MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS

TELEFÔNICOS

2020

OSTENSIVO -I - REV.1
OSTENSIVO CIAA-117/035A

MARINHA DO BRRASIL

CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO

MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS TELEFÔNICOS

E CENTRAL TELEFÔNICA MD-110

2020

FINALIDADE DIDATICA

1ª EDIÇÃO

OSTENSIVO -II - REV.1


OSTENSIVO CIAA-117/035A

ATO DE APROVAÇÃO

APROVO, para emprego no Centro de Instrução Almirante Alexandrino, para as turmas do


Quadro Técnico de Praças do CPA, dos Cursos de Aperfeiçoamento em Comunicações
Interiores a apostila da disciplina MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS TELEFÔNICOS E
CENTRAL TELEFÔNICA MD-110
.

Rio de Janeiro, RJ,


Em 09 de setembro de 2020.

JOSE AFONSO BARBOZA LOBIANCO


Capitão-de-Fragata (RM1)
Coordenador de Cursos da Escola de Eletricidade e Eletrônica

OSTENSIVO -II - REV.1


OSTENSIVO CIAA-117/035A

ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto................................................................................................. I
Ato de Aprovação............................................................................................. II
Índice................................................................................................................. III
Introdução......................................................................................................... IV
CAPÍTULO 1 – TELEFONIA
1.1 – Fundamentos da telefonia.......................................................................... 1-1
1.2 – Código de cores para cabos telefônicos.................................................... 1-5
1.3 – Telefones automáticos.............................................................................. 1-7
1.4 – Transmissão telefônica ........................................................................... 1-10
1.5 – Central telefônica .................................................................................. 1-24
1.6 – Normas sobre numeração telefônica....................................................... 1-37
CAPÍTULO 2 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA CENTRAL TELEFÔNICA
MD -110
2.1 – Especificações técnicas do sistema............................................................. 2-1
2.2 – Cartões de linhas e dispositivos auxiliarres da MD-110............................ 2-7
2.3 – Magazine e posições de cartões................................................................ 2-13
2.4 – Instalação................................................................................................... 2-17
2.5 – Acesso ao MD-110................................................................................... 2-34
2.6 – Programação de dados de clientes e ramais ............................................... 2-46
2.7 – Facilidades dos ramais e sistemas............................................................... 2-61
2.8 – Número Pessoal........................................................................................... 2-80

ANEXO - B (Bibliografia)..... ...................................................................................A-1

OSTENSIVO -III- REV.1


OSTENSIVO CIAA-117/035A

INTRODUÇÃO

1 –PROPÓSITO
Esta publicação foi elaborada para dar uma orienação básica sobre os princípios
básicos de telefonia e manutenção da central MD-110.
Os assuntos nela contidos foram extraídos de pulicações de fácil compreensão,
preenchidos pelas exigências dos currículos, com propósito de facilitar a
aprendizagem por parte dos alunos.

OSTENSIVO -IV- REV.1


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CAPÍTULO 1
MANUTENÇÃO DO SISTEMA TELEFÔNICO AUTOMÁTICO
1.1 – FUNDAMENTOS DA TELEFONIA.
Depois de várias experiências para seguir a transmissão de sinais por meio da
eletricidade, tais como as de Salva, Ampère, Gauss, Weber e muitos outros. Samuel
F.B. Mouse, nos EUA teve, em 1835, O grande mérito de ser o primeiro a imaginar
e construir mo rudimentar aparelho que, realmente, veio a servir ao público nove
anos depois, possibilitando a ligação telegráfica comercial entre as cidades de
Washington e Baltimore.
A telefonia teve seu início prático com as experiências do físico e professor holandês
Phillip Reisz, baseadas na descrição feita por um jovem francês, Charles Bourseul,
publicada na revista "Illustration" de 26 de maio de 1854.
Em 1868, na apresentação do telefone experimental de Reisz, numa exposição na cidade
de Nova Iorque, Alexander Graham Bell tomou a deliberação de aperfeiçoar o aparelho
de modo a torná-lo útil ao público, Em 1875 foi apresentada uma patente sobre o novo
aparelho, sendo realizada, no ano seguinte, a primeira conversação a longa distância, que
teve lugar entre Cambridge e Boston.
De 1878 em diante, os dois principais sistemas de telecomunicações, telegrafia e
telefonia, desenvolveram-se paralelamente, quase sempre cm concorrência um com o
outro.
Logo após a invenção do aparelho de Bell, o telefone tornou-se mais usado que o
telégrafo, em virtude de proporcionar um meio mais íntimo e pessoal de telecomunicação,
sendo hoje considerado como indispensável à nossa vida. Em todos os ramos da atividade
humana, o telefone age como um fator capaz de multiplicar a nossa eficiência e eliminar
as distâncias.

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Fig. 1.1 – Diagrama da invenção de Bell apresentado no escritório de patentes.

1.1.1 – Definição e finalidade


A telefonia um ramo das telecomunicações. e tem como finalidade a transmissão da voz
humana que transformada em energia elétrica e após a sua devida amplificação é
conduzida a um determinado ponto, utilizando meios diversos, tais como, fios, ondas de
rádio, cabos de fibra ótica e satélites, onde novamente transformada em energia sonora.
1.1.2 – Fatores fundamentais
a) Som (tom)
O som (tom) representa a frequência da vibração, e é expressa em Hertz. Em sua
maioria os sons de uma conversação são constituídos por forma de ondas complexas,
com diversos componentes, cujas frequências se relacionam harmonicamente. Esses
harmônicos determinam a qualidade da conversação.
I) Timbre – é a característica que permite distinguir sons de mesma altura e mesma
intensidade produzida por diferentes fontes sonoras. O timbre é uma função das
características harmônicas que compõem um determinado som, sendo uma qualidade
inerente aos sons complexos.
Pelo timbre consegue-se identificar os instrumentos musicais quando neles é tocada a
mesma nota musical.

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II) Nível sonoro (NS) – a magnitude de urna sensação sonora depende da intensidade
sonora, da frequência e da sensibilidade auditiva do ouvinte para essa frequência. A
energia da onda sonora é medida geralmente em função da intensidade da voz do
locutor a um metro da boca do mesmo.
III) Pressão sonora – a propagação de ondas sonoras causa em cada ponto
variações periódicas de pressão em torno da pressão média reinante.
O som na telefonia - a telefonia deve fornecer com ótima fidelidade um máximo
de informações com um mínimo de custos. Assim, o critério básico é a
inteligibilidade, sendo que os principais fatores que nela influem são as faixas de
frequência, intensidade de recepção, relação sinal-ruído e distorção.
b) Voz - Transmissão de voz
A palavra pode ser definida como uma vibração mecânica do ar, dentro da faixa de
frequência a que o ouvido humano pode responder.
A frequência fundamental das cordas vocais varia com o indivíduo, sendo de
aproximadamente 125 Hz para o homem e 250 Hz para a mulher.
As cordas vocais do ser humano são capazes de produzir vibrações sonoras dentro de uma
faixa de frequência de 100 a 10.000 Hz e quase toda a energia se concentra nas baixas
frequências. A intensidade de voz ou a sua amplitude é determinada principalmente por
essas frequências mais baixas.
A gama de frequência audível pelo ouvido humano vai de 16 Hz a 20.000 Hz e o limite
superior varia de pessoa para pessoa, decrescendo com a velhice.
A faixa de frequência de 300 a 3.400 Hz foi adotada como canal padrão de frequências
para a transmissão de palavras.

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Gráfico dos limites do som para percepção pelo ouvido.

fig. 1.2 – Limite do som pelo ouvido humano.


Em 3.000 Hz tem-se a maior sensibilidade do ouvido humano.
Abaixo de 16 Hz = infrassom – Acima de 20.000 Hz = ultrassom
Faixa de frequência para a transmissão telefônica
É essencial que a voz reproduzida corresponda em frequência e forma de onda aos sons
originais, para que a conversação seja inteligível. Contudo, não é necessário
transmitir toda a faixa de frequência (100 a 10.000 Hz) para que haja inteligibilidade.
Estudos foram realizados para determinar qual a faixa de frequência
apropriada para a transmissão telefônica, quando foram levados em conta os
seguintes fatores resultantes das características da voz e do ouvido humanos:
inteligibilidade e energia de voz.
I) Inteligibilidade – é o percentual de palavras perfeitamente reconhecidas numa
conversação.
II) Energia de voz – é a potência com que uma voz é transmitida. Quase toda energia
de voz está contida nas baixas frequências.
Transmissão de voz
O processo utilizado em telefonia consiste em transformar as ondas de pressão emitidas
durante a locução em sinais elétricos e posteriormente transmiti-las através de um
condutor metálico ou via ondas de rádio ou microondas, etc. Para que a transformação
seja possível há a necessidade de transdutores capazes de transformar as ondas sonoras
(de pressão) em sinais elétricos e vice-versa. Aos transdutores chamamos de cápsulas
transmissoras ou receptoras, de acordo com o trabalho realizado.

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1.2 – CODIGO DE CORES PARA CABOS TELEFÔNICOS


PAR Nº 1ª COR 2ª COR

01 BRANCA AZUL

02 BRANCA LARANJA

03 BRANCA VERDE

04 BRANCA MARROM

05 BRANCA CINZA

06 VERMELHA AZUL

07 VERMELHA LARANJA

08 VERMELHA VERDE

09 VERMELHA MARROM

10 VERMELHA CINZA

11 PRETA AZUL

12 PRETA LARANJA

13 PRETA VERDE

14 PRETA MARROM

15 PRETA CINZA

16 AMARELA AZUL

17 AMARELA LARANJA

18 AMARELA VERDE

19 AMARELA MARROM

20 AMARELA CINZA

21 LILÁS AZUL

22 LILÁS LARANJA

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23 LILÁS VERDE

24 LILÁS MARROM

25 LILÁS CINZA
Tab. 1.1 – Código de cores para cabos telefônicos.

1.2.1 – Cabo telefônico.


a) Descrição dos cabos telefônicos:
O cabo é de cor preta e cinza.
Cor preta é exposta ao tempo.
Cor cinza área interna.
Fabricante: Furukawa CTP- APL.
b) Instalação do cabo telefônico no "DG".
A instalação é a 90°.
c) Contagem dos pares no bloco BLI - 10.
A contagem é da esquerda para direita
d) Ferramenta de trabalho do "Cl".
-Badisco ou telefone de teste.
-Circuito de telefone de teste.

F
ig. 1.3 –
Circuit
o do
telefone
de
teste.

1.3 –
TELEFONES AUTOMÁTICOS
1.3.1 – Ligação telefônica elementar.
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a) ligação a dois fios (2).


b) ligação de quatro fios (4).
1.3.2- Função do telefone.
A principal função do aparelho telefônico é permitir a conversação entre os assinantes,
além disso, ele deve também possibilitar a troca de informação com a central telefônica.
Ex. Informar que o assinante quer fazer uma ligação ou que acabou a conversação.
1.3.3 - Partes componentes.
Transmissor, receptor, disco ou teclado, campainha, cigarra e interruptor de gancho.
a) Transmissor.
Sua função é de transformar a energia acústica em elétrica.
Existem vários tipos de transmissores, porém em telefonia o mais usado é o de
carvão, por apresentar alta resistência e ser de baixo custo
Como o diafragma ou membrana em repouso a corrente que circula pelo
transmissor será contínua e de intensidade constante, mas varia quando há
incidência de ondas sonoras. A vibração gerada oscila sobre a linha da corrente
contínua, que é considerada como linha zero para corrente alternada de Áudio,
com isso, consegue- se uma CC modulante em amplitude.

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Fig 1.4-Transformação da energia acústica em elétrica.


b) Receptor
Sua função é transformar energia elétrica em energia acústica.
A energia elétrica apresenta- se sob a forma de variações de corrente,
enquanto que a energia acústica é obtida através da vibração de um diafragma
que provoca uma onda mecânica que se propaga pelo ar.

Fig. 1.5 – Transformação de energia elétrica em acústica (cápsula magnética)


c) Campainha/cigarra
Sua função dar o sinal de chamada a um telefone, tendo uma alimentação 70 a
00VCA, frequência é de 25 a 50 Hz e consome 17 a 21 mA.
Obs.: Os telefones modernos. a campainha foi substituída por ciganas.
d) Interruptor de gancho
1 – A função do interruptor é de interromper o circuito de chamada da campainha
ou retirar o monofone do gancho.

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2 – Completa o circuito de "CC" sinal de discar ou de linha quando o monofone


estiver fora do gancho.
e) Disco ou teclado
A finalidade do disco telefônico é informar a central telefônica ou equipamento de
comutação o número ao qual o assinante deseja comunicar-se.

1.3.4 – Tipo de alimentação


Os aparelhos telefônicos são alimentados com corrente continua e são classificados
em aparelhos a BATERIA LOCAL e aparelho à BATERIA CENTRAL.
1 – Telefone a bateria local (BL)
São alimentados por uma bateria colocada no próprio telefone.
Obs.: Telefone antigo são chamado à bordo de cachorrinho.
2 – Telefone a Bateria Central (BC)
A alimentação para os telefones é enviada pela CENTRAL TELEFÔNICA.
1.3.5 – Funcionamento do telefone (padrão SIEMENS)
a) NSI (contato de impulso)
Interrompe e estabelece o circuito à central telefônica durante a seleção de um
digito.
b) NSA (contato de trabalho)
Curto-circuita, durante seleção de um dígito, todas as resistências e elementos
atenuadores do telefone evitando distorções nos impulsos.
c) NSR (contato de repouso) Pausa Interdigital
Curto-circuita o contato "NSI" durante os últimos impulsos, formando a PAUSA
INTERDIGITAL
d) Análise gráfica dos impulsos

Exemplo de uma discagem do digito 2.

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Fig. 1.6 – Circuito do dígito de uma discagem.


1.4 – TRANSMISSÃO TELEFÔNICA
1.4.1 – Elementos de um sistema telefônico.
Os elementos principais de um sistema telefônico são: Aparelho telefônico. Central,
Rede urbana e Rede interurbana.
1.4.2 – Modo de operação.
Um meio qualquer de transmissão pode ser operado de 3 modos: simplex,
semiduplex, e duplex
1 - Modo Simples.
A transmissão se efetua em apenas uma direção ( UNIDIRECIONAL ) da estação A
para estação B.
F
ig.
1.7 –
Tra
nsm
issão Simples (unidirecional).
2 - Modo Semiduplex.
É o modo de operação mais conhecido. Consiste num processo em que a transmissão se
efetua em dois sentidos, de A para B e de B para A. porem alternadamente (
BIDIRECIONAL ALTERNADO).
F
ig.
1.8 –
Tra
nsmissão Semiduplex (Bidirecional alternado).
3 - Modo Duplex.

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É o modo de operação mais completo. Permite a transmissão simultânea em ambos os


sentidos (BIDIRECIONAL SIMULTÂNEA) A para B e de B para A.
F
ig.
1.9 –
Tra
nsmissão Duplas (Bidirecional simultânea).
1.4.3 – Canal e circuito
O conceito de canal e de circuito se diferencia exatamente pelo modo de operação
que permitem realizar.
Canal - É o conjunto de recursos técnicos que permitem à transmissão da
informação de uma estação A para uma estação B (este conceito é de uma ligação
UNIDIRECIONAL). Num sistema telefônico, por exemplo, esse conjunto de
recursos pode ser representado simplificadamente por uma cápsula transmissora
A, um par de fios e uma cápsula receptora B suficiente para levar uma
informação de A para B.
Numa ligação telefônica, o que mais interessa e que A converse com B e B
converse com A em outras palavras, deve existir tanto um canal de ida (para
transmitir de A para B), quanto um canal de retomo (para transmitir de B para A).
O conjunto canal de ida e canal de retomo é denominado de CIRCUITO.
1.4.3.1 – Sinalização por um canal comum
Na sinalização por canal comum os sinais caminham separadamente do circuito
da voz em um canal comum aos sinais das demais chamadas.
É um método de sinalização no qual um único canal de dados transporta,
através de mensagens rotuladas, informações de sinalização relativas a um
grande número de circuitos e outras informações.
Sinalização por canal comum é o mais rápido sistema de sinalização, possui um
valor maior volume de sinais trocados e maior flexibilidade em projetos de ledes
entre outras vantagens.
Obs: O sistema de sinalização por canal comum é baseado no CCITT.
1.4.4 – Tipos de circuitos

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Conforme a via de atendimento a que se destinam, os circuitos telefônicos são de 2


tipos.
a) Circuito a dois fios
São circuitos próprios das linhas urbanas, constituídos por um par de fios metálicos
e que funcionam como canal de ida e canal de retomo.
.

Fig. 1.10 – Circuito a Dois fios

b) Circuito a quatro fios


As vias interurbanas, devido a sua grande extensão exigem a introdução de
amplificadores para compensar a atenuação do sinal do percurso e, como estes
componentes são UNIDIRECIONAIS, só permite a passagem do sinal num sentido,
o canal de ida e de retomo tem que ser individualizado. Devido a isto, o circuito neste
caso apresenta (4) quatro terminais de cada lado, sendo chamado circuito a quatro
fios.

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possível, entretanto mediante o emprego de um dispositivo chamado HÍBRIDA, fazer a


conversação da montagem a 4 fios para a montagem a 2 fios, ligando a via
interurbana à via urbana e vice-versa. Como os circuitos interurbano são aqueles
que envolvem os sistemas multiplex, os circuitos utilizados por esses sistemas são os
de 4 fios.

1.4.4.1 – Transmissão VoIP


Transporte de voz na internet pública
O transporte de voz em pacotes IP pela Internet pública utiliza telefones especiais,
conhecidos como telefones IP ou softwares especiais processados em
microcomputadores, ambos utilizando processos de aplicação que convertem e
reconvertem sinais de voz em protocolo IP, fazem e recebem sinalizações pela rede
e controlam as comunicações. Além das facilidades de um telefone, os usuários têm
acesso às aplicações adicionais próprias de cada produto.
Mas, deve ser destacado que o usuário de serviços VoIP pela internet pública
precisa ter acessos em banda larga(modem ADSL, TV a cabo) para que a banda
disponível permita uma performance adequada alguns para o uso dos serviços VoIP.
A figura 3.13 mostra a interligação de aplicações de software VoIP, sendo
processadas em dois microcomputadores ligados à internet por acessos banda larga,
nos quais são permitidas velocidades de acesso típicas de 128 kbps a 2 Mbps no
Brasil.

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Fig. 1.14 – Serviço VoIP gratuito pela internet usando acessos banda larga.

Alguns serviços públicos de VoIP permitem o acesso de microcomputadores ligados


à internet, à rede publica de telefonia, através de conversores apropriados
(gateways), que convertem a sinalização e formatação de dados no padrão de
comunicação telefônica e vice–versa. A figura 3.14 apresenta uma visão
esquemática desse tipo de aplicação, que é uma das mais interessantes das
oferecidas atualmente pelos pequenos e inúmeros provedores de serviços públicos
VoIP. Esses serviços são alternativas reais aos serviços de comutação telefônica de
voz de longa distancia, com tarifas reduzidas em relação à telefonia convencional,
mas com serviços VoIP com menos disponibilidade, qualidade e confiabilidade que
os serviços públicos telefônicos.

Fig. 1.15 – Acesso VoIP


Internet banda larga a telefone convencional.
A vantagem do uso da Internet é que as chamadas telefônicas de voz trafegam
compartilhando os canais de comunicação e os roteadores com os pacotes de dados,
evitando os custos que as chamadas de voz teriam se fossem enviadas isoladamente
através da rede e telefonia pública, que alocam as facilidades dedicadas para
conexões de voz.
Qualidade de serviço (QoS) para suporte a serviços VoIP
Como nas redes de pacotes a capacidade de processamento de pacotes dos
roteadores e a capacidade de tráfego nos canais de comunicação são compartilhados
pelas diversas conexões simultâneas, e o tratamento de congestionamento é o
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simples descarte dos pacotes em excesso, o principal objetivo da QoS passa a ser
priorizar o tráfego de pacotes das aplicações sensíveis a atrasos de propagação e
perdas de pacotes, como nas aplicações VoIP, em relação a outras aplicações menos
sensíveis, como a comunicação de dados.
Para adicionar recursos de qualidade de serviços à pilha TCP/IP, dois modelos de
classes de serviços para tráfego Internet foram considerados e desenvolvidos pela
Internet Engineering Task Force (IETF).
IETF – IntServ – RSVP (Resource Reservation Setup Protocol)
Sinalização de reserva inicializada pela aplicação: é a garantia de que uma
conexão tenha a quantidade de banda mínima necessária, com tempo de atraso
previsível. Antecipadamente é enviado o protocolo para reserva de recursos, o
RSVP que é enviado para os roteadores antes de iniciar o enviado de pacotes. O
envio do RSVP cria a prioridade da passagem de pacotes através dos roteadores e
garante que o tráfego descontínuo VoIP ocupe a banda necessária e praticamente
assegurada.
IETF – DiffServ
Usa bits de tipo de serviços do protocolo IPv4 para indicar seis classes possíveis.
1- Prioridade entre tipos diferentes de pacotes
2- Controle de filas de pacotes em congestionamento
Para obter Classes de Serviços da atual estrutura do protocolo IPv4, são utilizados 3
bits do campo Type of Service (ToS) do cabeçalho IP. Esse campo foi inicialmente
definido e reservado para indicar os tipos de serviços
Os três bits do cabeçalho IP têm as seguintes configurações e funções:
000 – rotine: estabelece a precedência rotina;
001 – priority: estabelece a precedência prioridade;
010 – immediate: estabelece a prioridade imediata;
011 – flash: estabelece a precedência flash;
100 – flash-override: estabelece a precedência flash-override;
101 – critical: estabelece a precedência crítica;
110 – internet: estabelece a precedência internetwork control; e
111 – network: estabelece a precedência controle de rede.

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Protocolos para VOIP


Em uma instalação VoIP, as funcionalidades e os procedimentos de uso devem ser
mantidas, tais como no sistema telefônico. É necessário ter o processo de
sinalização para iniciar uma chamada, que deve ser realizado por um usuário,
gerando sinalização com o envio de dígitos que identificam os terminais a ser
conectado. A figura 3.16 indica os detalhes sobre a sinalização do usuário que inicia
uma chamada.

Fig. 1.16 – Início da conexão pela sinalização do usuário para a rede.


Etapas equivalentes às das sinalizações devem ser realizadas para o estabelecimento
da conexão entre terminais VoIP:
a) Processo de estabelecimento da conexão;
b) Estabelecimento e manutenção da desconexão;
c) Comandar o início e o fim dos registros da bilhetagem, validação da conexão
solicitada, controle e autorização dos recursos da rede; e
d) Supervisões da transferência ou finalização das conexões.
Como os protocolos TCP – UDP/IP não proveem o suporte necessário para o
cumprimento de todas as etapas e funções do processo de estabelecimento,
manutenção e controle de conexão, tornou-se necessário incorporar protocolos
complementares.
Os protocolos VoIp são divididos em:
a) Protocolos de controle do meio físico; e

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b) Protocolos de sinalização de conexão.


Protocolos de controle do meio físico
Os protocolos de controle do meio físico estão no nível de aplicação que controla a
entrega de dados com propriedades de tempo real. Eles são divididos no controle de
enquadramento dos bits de voz gerados pelo CODEC e no controle do sincronismo
para a recuperação dos bits, após a passagem pela rede de pacotes. Eles devem
prover também o controle de entrega fim a fim, permitindo uma parte do controle de
QoS.
Entre os protocolos de controle do meio físico, o mais usado é o Protocolo para
Transporte em Tempo Real (RTP), que provê o enquadramento dos bits gerados
pelo CODEC e é complementado pelo Protocolo de Controle do Transporte em
Tempo Real (RTCP). Este segundo provê a monitoração da entrega de dados e a
qualidade de serviços fim a fim. Ambos são protocolos cliente/servidor que
negociam um conjunto apropriado de parâmetros para entrega de acordo com o
meio físico. Usam a sintaxe de SDP parcialmente para descrever esses parâmetros.
A figura 3.17 apresenta a pilha de protocolos para transporte em tempo real de voz
em pacotes IP.

Fig. 1.17 – Protocolos para a comunicação de voz em VoIP.


P
r
o
t
o
c
o
l
o
s de sinalização de conexão

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Os protocolos de sinalização de conexão devem prover o que for necessário para


que canais de comunicação entre os terminais VoIP sejam estabelecidos, mantidos e
controlados de forma a serem transferidos ou desconectados, quando for necessário.
O SIP, que em inglês significa Session Initiation Protocol (Protocolo de
Inicialização de Sessão), é o protocolo de sinalização para conexão IP mais usado
para estabelecer, modificar e finalizar chamadas telefonias VoIP. O SIP foi
desenvolvido pela IETF, publicado como RFC 3261 e complementado pelas RFCs
3261, 3262, 3263, 3264 e 3265. Pode ser usado com IPv4 e IPv6. A figura 3.18
exibe a pilha de protocolos de suporte ao SIP.

Fig. 1.18 –Protocolos para a sinalização, manutenção e controle da


conexão VoIP.
Outros protocolos usados em VoIP como alternativa ao SIP são H.323 e Protocolo
de Controle de Gateway de Meio (MGCP), apresentados em seguida.
Protocolos H.323
O H.323 foi originalmente criado para prover mecanismos de transporte multimídia
aplicados às redes LANs, mas passou a suportar também aplicações VoIP. O
conjunto de recomendações H.323 foi criado pela União Internacional de
Telecomunicações (UTI), setor de padronização de telecomunicação. Esses
protocolos são usados nas implementações de voz sobre IP, em aplicações de VoIP,
telefonia sobre Internet ou telefonia em IP, e também para videoconferência sobre
IP.
O conjunto de protocolos que compõem o H.323 foi o primeiro a adotar o protocolo
de Transporte de Tempo Real (RTP) para voz e vídeo em pacotes IP.

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A recomendação da UTI - T Q.931 para sinalização e controle de chamada, ate


então usada para sinalização em RDSI, passou também a ser usada como parte da
pilha H.323 na denominação H.225.0. A Q.931 define varias mensagens para o
estabelecimento e enceramento das conexões. Essas mensagens incluem:
a) Organização: indica o estabelecimento de uma conexão.
b) Procedimento de chamada: determina que a chamada esta sendo processada
pelo terminal no destino.
c) Alertando: informa para a parte que originou a chamada que o terminal chamado
esta recebendo o sinal de alerta de chamada.
d) Conectado: alerta enviado de volta para o terminal que originou a chamada
avisando que o terminal chamado atendeu a chamada e está conectado.
e) Conexão liberada: indicação da fonte para o destino, avisando que a chamada
será terminada.
O gateway H.323 executa as seguintes funções básicas:
a) Cria as conexões a partir da origem; e
b) Conversões de protocolos e formatos.
Aplicações de VoIp
Rede Óptica Passiva (PON) é uma solução de banda larga para “acesso de última
milha” para residências e condomínios, baseada em uma infraestrutura que pode
manter-se atualizada por muitos anos. O investimento inicial é elevado, mas os
custos de manutenção posteriores tendem a ser reduzidos, e a performance,
qualidade e estabilidade são plenamente compensadoras.
A infraestrutura da rede denominada fibra para residência (FTTH) é baseada em
algumas fibras troncos que transportam sinais de algumas portadoras ópticas
moduladas (λ) por diversos tipos de sinais, introduzidos por um multiplexador por
divisão de comprimento de onda (WDM).
Os sinais de voz podem ser convertidos em sinais VoIP ou de voz sobre células de
modo de transmissão assíncrono (ATM). Em ambos os casos, os diversos canais de
voz empacotados ou conduzidos por células devem ser chaveados para permitir a
separação dos canais de voz simultâneos dos diversos usuários residentes no
condomínio. O mesmo se aplica no caso de acesso à Internet. Entre as

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possibilidades de chaveamento padronizadas, são disponíveis as opções por


chaveador ATM e Giga Ethernet. Neste segundo, apenas o acesso à rede telefônica
por VoIP é suportado.
A separação dos canais nos sentidos de transmissão e recepção, respectivamente
entre as residências e o centro de rede PON/FTTH, ocorre com o uso de portadoras
ópticas (λ) distintas para cada sentido de sinal. As únicas fibras ópticas que chegam
a cada residência terminam em equipamento denominado Terminal de Rede Óptico,
ou ONT, que converte os sinais para serem conectados a telefones, televisores e
computadores. Do lado do escritório central da rede encontra-se um equipamento de
terminação das diversas fibras denominado Terminal de Linha Óptico, ou OLT.
O princípio que suporta as redes PON é não haver amplificadores no caminho das
fibras, economizando e mantendo a rede mais confiável pelo reduzido número de
equipamentos que podem apresentar defeitos.
Em contrapartida, a rede somente funciona se o somatório da perda de potência
motivada por diversos fatores, como passagem por conectores ou por emendas de
fibras e perdas de propagação do sinal nas fibras for menor que a potência do sinal
injetado na fibra, e se o sinal recebido pelo ONT estiver dentro da faixa de
sensibilidade de recepção dele.
A figura 3.19 apresenta o esquema de uma rede PON para um condomínio
residencial, com a distribuição de sinais de VoIP, Internet e TV analógica. Esta
última ocupa portadoras ópticas (λ) independentes.

Fig. 1.19 – Rede PON – FTTH para suporte de acesso VoIP às residências.

1-20
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Aplicação de gateway VoIP para a conexão entre telefones convencionais


Essa aplicação utiliza um controlador de chamadas, também conhecido como SIP
proxy server. Esse dispositivo gerencia e controla as chamadas VoIP utilizando o
protocolo SIP.
Telefones IP são ligados diretamente à rede de roteadores IP por um conector
RJ45/interfaces Ethernet. Um gateway de telefonia faz a conversão de formato de
sinalização do padrão telefônico para o padrão IP, permitindo que telefones
convencionais ligados à rede telefônica possam encaminhar ou receber chamadas de
telefones VoIP.
A figura 3.20 mostra os componentes básicos dessa aplicação. A funcionalidade de
gateway de telefonia e controlador de chamadas normalmente pode ser realizadas
por aplicações processadas em roteadores IP ou PBX, com suporte para aplicações
IP, ou ainda por servidores com placas de hardware e software apropriado, tal como
o Asterisk, que será descrito adiante, e ainda pode comportar a funcionalidade de
PBX.

F
ig.
1.20

Co
mu
nica
ção entre telefones convencionais e telefones VoIP, usando gateway e controlador
de chamadas.

A aplicação apresentada na figura 3.21 usa Adaptadores de Telefone Analógico


(ATA), dispositivos que realizam a interface de adaptação para que telefones
convencionais (analógicos) possam se conectar a uma rede IP, a fim de realizar
chamadas VoIP.

1-21
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OSTENSIVO CIAA-117/035

Fig. 1.21 – Comunicação entre telefones convencionais e telefones VoIP,


usando conversores ATA.

Os dispositivos ATAs funcionam como adaptadores para VoIP, variando entre uma
a quatro portas- padrão RJ11 para conectar telefones e com sinalização do tipo
central para telefone (FXS) ou do tipo telefone para central de comutação (FXO). A
saída da ATA consiste em uma ou duas portas-padrão Ethernet para a conexão na
rede LAN ou roteador. Os modelos disponíveis no mercado possuem características
técnicas flexíveis, e trabalham em uma conexão de Internet com IP dinâmico ou
fixo. Alguns modelos funcionam inclusive como roteadores, fornecendo IPs de sub-
rede para os computadores conectados a ele.

Aplicação de VoIP em rede corporativa internacional.


Rede corporativa suportando VoIP, com interligação por gateway com um PABX
convencional, e outra conexão por gateway diretamente com a rede pública
telefônica. Diversos tipos de terminais VoIP são conectados à rede, desde
softphones baseados em PCs a telefones IP.
O cenário apresentado na figura 3.22 está se tornando bastante comum nas
empresas. As chamadas da telefonia de longa distância não passam pelas empresas
públicas de telefonia, portanto não são pagas, pois essas ligações trafegam pela rede
IP corporativa internacional.

1-22
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F
ig.
1.2
2–
Re
de
cor
por
ati
va
mista de telefonia e VoIP.
Uma das possibilidades mais interessantes a ser explorada com a disponibilidade de
uma infraestrutura corporativa adequada para VoIP é a estruturação do acesso de
usuários remotos, trabalhando em casa ou durantes viagens, que com acesso banda
larga à Internet pública, e tomando canais virtuais criptografados (VPN), podem
usar os serviços de roteamento e conexão entre terminais VoIP ou com gateways
que permitem acesso à rede pública telefônica.
No limite, essa aplicação permitiria a criação de call centers distribuídos, nos quais
as pessoas poderiam se conectar de onde estivessem e receber ou realizar chamadas
pela infra - estrutura corporativa.
1.5 – CENTRAL TELEFÔNICA
É o conjunto de equipamentos essenciais e acessórios para realizar as operações de
comutação entre as diversas linhas correspondentes a cada usuário.
1.5.1 – Centro telefônico
É o local onde se acham os equipamentos de telefonia e para onde convergem os circuitos
telefônicos. Ex. : prédio ou navio em um compartimento
a) Partes Componentes de uma Central Telefônica
Basicamente uma central telefônica está constituída de:
1 - Equipamento da central telefónica ( PABX )
2 - Retificador

1-23
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OSTENSIVO CIAA-117/035

3 - Baterias
4 - Mesa Operadora
5 - Micro PC
6 - Modem
7 - Linhas tronco
8 - Distribuidor geral do PABX
9 - Distribuidor geral da companhia telefônica local
10 - Distribuidor intermediário
11 - Distribuidores secundários ou de passagem
12- Caixas de derivação
13 - Pontos para ligação dos telefones
14 - Ligação do retificador à rede elétrica
1.5.2 – Tipos de central telefônica
a) Central Telefônica Urbana
É toda aquela que estabelece ligações de uma rede pública.
As centrais públicas podem se chamadas:
I - Central local ou terminal
É aquela para onde convergem as linhas de assinantes e os troncos de conexão a
outras centrais locais.
II - Central Telefônica Interurbana (estação trânsito)
É aquela que interliga linhas troncos aos circuitos interurbanos. E também pode ser
definida aquela que interliga troncos das centras locais ao das centrais tandem aos
circuitos interurbanos.
III – Central Telefônica Tandem
Central telefônica destinada a interligar centrais locais. É utilizada nos grandes
centros urbanos onde existe uma grande quantidade de centrais locais, e serve para
otimizar a rede de entroncamento.

1-24
OSTENSIVO REV.1
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Fig.
1.23 – Representação de ligações entre Centrais Locais via Tandem.
IV – Linha Tronco
São circuitos que interligam centrais entre si (local, interurbana e tandem).
V – Rota
É o conjunto de troncos urbanos que interligam centrais.
VI – Linha de Assinantes
São circuitos que interligam os assinantes às centrais telefônicas locais.
1.5.3 – Centrais telefônicas privativa ou particular
É um centro comutador instalado em empresa ou entidades diversas, cuja finalidade
é interligar os telefones internos (ramais).
Ex.: centrais de fábricas, quartéis, bancos, etc.
Classificação:
a) PAX (Private Automatic Exchange)
Central telefônica automática privada (particular)
Não tem ligação com a rede externa.
b) PBX (Private Branch Exchange)
Central telefônica privada (particular)
Tem ligação com a rede externa com auxílio da telefonista.
c) PABX (Private Automatic Branch Exchange)
Central telefônica automática, manual e privada (particular)

1-25
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Tem ligação com a rede externa sem auxílio da telefonista.


1.5.4 – Categoria dos ramais
São as linhas físicas ou circuitos, que tem a finalidade específica de conectar todos
os aparelhos telefônicos a uma central, ligados ao distribuídor geral (DG).
Os ramais podem ser:
1 – Privilegiado
Ramal com acesso automático à Rede Pública.
Faz ligação automática.
2 – Semi-Restrito ou Semi-Privilegiado
Ramal com acesso à Rede Pública via mesa operadora podendo receber chamadas
transferidas.
Faz ligação externa passando pela mesa.
3 – Restrito ou Interno
Ramal sem acesso à Rede Pública.
Só faz ligação interna.
1.5.5 – Estágios de uma central telefônica.
1 - CONCENTRAÇÃO
2 - COMUTAÇÃO
3 - EXPANSÃO

Fig. 3.24 – Diagrama de Blocos.


a) Concentração: estágio onde chegam todos os telefones.
b) Comutação ou Enlace: é o estágio que faz a conexão entre o telefone,
possibilitando um caminho de conversação.
c) Expansão: estágio que saem todos os telefones em número igual aos que entraram.
1.5.6 - Comutação telefônica

1-26
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a) Comutação manual (PBX): comutação realizada manual (via telefonista).

Fig. 1.25 – Representação dos cordões e linhas de assinante.


b) Comutação automática de comando direto: realiza através de relés, seletores, etc.
PAX.

F
ig.
1.26

Repr
esent
ação
das
com
utações vertical e horizontal.
c) Comutação automática de comando indireto: o controle pode ser convencional ou
CPA.
I – Convencional
Eletromecânico, semi-eletrônico, eletrônico.

1-27
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II - CPA (CONTROLE DE PROGRAMA ARMAZENADO)


Constituído basicamente por microprocessadores e circuitos integrados (tecnologia C-
MOS - metal óxido).
A comutação pode ser: ESPACIAL e TEMPORAL.

Comutação Espacial.
É aquela onde a interligação entre dois assinantes é estabelecida através de um circuito
físico individual ou especifico para cada ligação.
Equipamentos deste tipo utilizam seletores crossbar (cruzamento de barras), crossopoint
(cruzamento de pontes), ou rotativo para executar os pontos de comutação.

Comutação Temporal.
É aquela onde um único caminho serve para a transmissão simultânea de diversas
chamadas. De cada chamada é retirada uma amostra a intervalos de tempo regulares,
sendo as amostras transmitidas entrelaçadas (misturada) através do mesmo suporte
(caminho). As chamadas são multiplexadas através do sistema PAM ou PCM.

1.5.7- Padronização Telebrás


O sistema de prática TELEBRÁS especificou a sinalização acústica para rede nacional
de telefonia. Esses tons são recebidos pelo ramal PABX para o acaso de chamada
externa; nas chamadas internas, tais tons dependerão dos recursos oferecidos pelo PABX
instalado e, portanto, esses podem ser diferentes para certas situações. Os sinais
padronizados são os seguintes, com as suas respectivas definições:

a) Tom de Discar: É o sinal enviado da central ao assinante para que seja iniciada a
discagem. O assinante ou ramal recebe o sinal e pode ouvi-lo no receptor do
monofone.
Não adianta iniciar a discagem dos dígitos antes de receber esse sinal porque a
central pública não estará preparada para recebê-los. No caso de uma PABX, pode
ser mais flexível, ou seja, não esperar pelo tom de discagem (HOT-LINE).
1-28
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OSTENSIVO CIAA-117/035

b) Corrente de toque: É o sinal enviado para o aparelho telefônico do assinante ou


ramal chamado, indicando que há uma chamada direcionada ao mesmo. O seu envio
é interrompido na central logo que o assinante chamado atenda.

A corrente de toque pode ser contínua ou intermitente, sendo que suas características são
as mesmas. A continua é usada pelas operadoras para chamar um determinado assinante.

c) Tom de controle de chamada:


É o sinal enviado ao assinante chamador informando-o que a conexão foi
completada e ao assinante chamado, que está sendo enviada a corrente de toque de
chamada.
O tom de controle de chamada deverá ser interrompido com o atendimento pelo assinante
ou ramal chamado

d) Tom de ocupado: É o sinal enviado ao assinante chamador para indicar uma das
seguintes situações abaixo:
-Que o assinante chamado está na condição de ocupado;
-Que há congestionamento em algum ponto da cadeia de comutação;
-Que o assinante não observou as regras de discagem; e
-Que ocorreu término de temporização para a discagem.

e) Tom de número inacessível: É o sinal enviado ao ramal ou assinante chamador


i n d i c a n d o que a chamada não pode ser completada ou ter prosseguimento.
As situações em que são enviados os sinais são quando:
-A linha do assinante ou ramal está com defeito;
-O número do assinante ou ramal chamado for inexistente;
-O número do assinante foi modificado; e
-O acesso ao número, chamado é negado por categoria ou discriminação do assinante ou
ramal chamador.

1-29
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f) Tom de aviso de chamada cm espera: É o sinal enviado aos ramais ou assinantes


públicos envolvidos em uma conversação, indicando a existência de outra chamada.
g) Tom de operação aceita: É o sinal enviado para indicar que o procedimento
executado com relação a algum serviço de facilidade, pelo assinante ou ramal foi
correto.
h) Tom de operação incorreta: É o sinal enviado para indicar que o procedimento
executado com relação a algum serviço de facilidade, pelo assinante ou ramal foi
incorreto.

Sinalizações Acústicas e Visuais


Controlados pela central telefônica, diferentes tipos de sinais são enviados,
conforme o caso, ao fone, alto-falante ou teclas do seu aparelho telefônico.
NOTA Vários tipos de tons podem ser observados pelo ouvido humano.
Tons: Os diversos tons, enviados pelo PABX ao fone do seu aparelho, são os
seguimos:

1-30
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1.5.8 – Roteadores IP x comutadores telefônicos


Roteadores são equipamentos utilizados para interconexão de duas redes que
utilizam a mesma camada de transporte, porém possuem camadas de rede
diferentes. Assim como as pontes, roteadores também agem como filtros, porém
agora trabalham no nível logo acima (nível de rede) do que as pontes (bridges)
atuam (nível de enlace).
Roteadores (routers) são dispositivos que interpretam os campos de endereçamento
de pacotes de nível três e reenviam os pacotes por rotas (enlaces), que são
estruturadas em tabelas estáticas ou dinamicamente construídas. Essas tabelas estão
correlacionadas com os endereçados de destino que estão nos pacotes.

1.5.8.1 - Roteamento IP

1-31
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Roteamento refere-se ao processo de escolha de um caminho em uma rede, através


do qual os diversos fragmentos de mensagem são enviados ao destino.

Podemos classificar o roteamento como direto, quando o encaminhamento ocorre


dentro de uma mesma sub-rede física, ou indireto, quando o destinatário da
mensagem não esta diretamente conectado à mesma sub-rede física do emissor,
necessitando de um intermediário para o repasse da mensagem entre a própria sub-
rede e as demais.
Esse intermediário é denominado roteador, e utiliza uma tabela de roteamento para
armazenar informações sobre como atingir cada sub-rede da Internet. Sempre que
o emissor precisa enviar datagramas para uma estação que não está diretamente
ligada à própria sub-rede, ele consulta a tabela de roteamento para determinar o
roteador para qual o datagrama deve ser enviado.
No caso do IP Protocol, o roteamento realizado é o dos datagramas que compõem
a mensagem. A análise do campo de identificação do endereço físico da sub-rede
permite ao emissor ou roteador determinar se o destinatário da mensagem está na
mesma sub-rede ou não. Essa análise é feita pela comparação entre o endereço IP
do emissor e o do destino.

1.5.8.2-Protocolos de roteamento
São softwares implementados nos roteadores, que trocam mensagens entre si, por
meio da própria rede de pacotes IP, e são responsáveis pela decisão de roteamento
dos pacotes IP recebidos. A troca de mensagens entre os roteadores permite a eles a
construção de tabelas internas, identificando as faixas de endereços IP que são de
responsabilidade de cada roteador nas vizinhanças.
Este fato permite a decisão rápida pela comparação com o endereço IP de destino
contido no pacote, sem que seja necessário o conhecimento explícito da localização
de cada terminal de destino na rede. Desta forma, os pacotes são enviados do buffer
de um roteador para outro, na forma de saltos. As decisões de envio por uma rota
são baseadas na topologia da rede e nas políticas e métricas que estão configuradas.

1-32
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As decisões de roteamento podem implicar na escolha entre vários caminhos


alternativos, selecionando o melhor próximo salto do pacote, enviando-o para outro
roteador. A atualização das tabelas internas de rotas ocorre periodicamente ou com
mudanças da topologia ocasionadas pela introdução ou exclusão de novos nós.
A rede pública de roteamento de pacotes IP, Internet, não possui performance,
confiabilidade e disponibilidades equivalentes às atuais redes de telefonia para
serviços de voz. Nas redes IP, os pacotes são enviados de um roteador para outro,
de forma independente, pelo menor caminho calculado para chegar ao seu destino.
Este é o chamado modelo de datagrama, no qual os pacotes associados a uma única
origem de comunicação podem estar sujeitos a atrasos, alteração de sequência e
mesmo perdas de pacotes.Falta confiabilidade e sobra performance. Por esta razão
são requeridos mecanismos adicionais de segregação e priorização de pacotes para
tratar o tráfego de cada tipo de aplicação de forma específica. Trata-se da
incorporação da QoS.

1.6 – NORMAS SOBRE NUMERAÇÃO TELEFÔNICA


1.6.1 – Plano nacional de numeração telefônica
Finalidade:
Determinar os critérios a serem considerados para a denominação numérica dos aparelhos
telefônicos da rede nacional, de maneira que não haja ambiguidade eq ue possa integrar o
sistema interurbano automático nacional (DDD) e internacional (DDI).
1.6.2 – Tipos de ligações telefônicas
a) Ligação telefônica Urbana;
b) Ligação telefônica Interurbana; e
c) Ligação telefônica através do Retelma.

1-33
OSTENSIVO REV.1
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Fig. 1.27 – Retelma

a) Ligação telefônica Urbana


São aquelas realizadas nas áreas urbanas, sendo as ligações feitas por circuitos
"pares de fios" que seguem a mesma rota.

Existem três maneiras de se completar uma conexão urbana:


I - Manual com bateria local
II - Manual com bateria central
III - Automática
DDO- DISCAGEM DIRETA a OPERADORA
DDR- DISCAGEM DIRETA ao RAMAL
DDC- DISCAGEM DIRETA a COBRAR
1-34
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b) Ligação Telefônica Interurbana


São aquelas que envolvem cidades diferentes e até países e (ligação internacional)
existe três maneiras de complementar uma ligação interurbana:
I – Manual: usam-se duas telefonistas, uma em cada cidade;
II – Semiautomática: usa-se apenas uma telefonista de acordo com a localização da
mesma interurbana "IU" na origem ou destino temos dois processos de ligações.
III – Automática ou DDD ( Discagem Direta a Distância): assinante de origem
alcança automaticamente a telefonista de destino.
c) Ligação Telefônica Através do Retelma
I – Rede Telefônica da Marinha "RETELMA" tem por finalidade integrar as
OMs através de um único sistema privado.
II – Composição do Retelma
a) Uma (1) Retelma principal (grande porte) 8110
b) Trinta (30) secundária (pequeno e médio porte)
Cada REETELMA "REDE TELEFONICA DA MARINHA" possui um código de
acesso, e um encaminhamento da ligação entre os Retelma é efetuado através
desse código seguindo do número do ramal. Se for a mesma Retelma basta ligar o
ramal.

1.6.3 - Numeração telefônica


Região numérica
O Brasil está dividido em 9 regiões numéricas, onde cada região corresponde a
um ou mais estados.

1-35
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Tab.1.2 – O Brasil dividido em regiões numéricas

1-36
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CAPÍTULO 2
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA CENTRAL TELEFÔNICA ERICSSON
MD 110
2.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
2.1.1 – Introdução
CPCT – central privada de comutação telefonia – CPA
O MD 110 é um PABX que utiliza técnicas de comutação e transmissão digital. A
modularidade e a flexibilidade são características mais marcantes do MD 110,
disponibilizando uma variedade de configurações de gabinetes , funcionalidades,
capacidade de tráfego, mecanismos de implementação de alta disponibilidade de
hardware e software e possibilidade de dispor de um mesmo sistema de forma
geograficamente dispersa através da utilização de unidades remotas.
As funcionalidades do MD 110 são licenciadas através de “direito de uso”. Estas
licenças são protegidas por dispositivos tecnológicos. Resumidamente, o arquivo de
licenças armazenados no disco rígido do MD 110 habilita apenas as funcionalidades
que foram adquiridas, significando que os usuários só têm acesso às facilidades que
foram efetivamente compradas. Cada sistema MD110 recebem código de
identidade. O arquivo de licenças é afiliado a este código e não funciona em outro
sistema.
2.1.2 - Módulos principais
O MD110 é construído com base em dois tipos de unidades, o LIM (Módulo de
Interface de Linha) e o GS (Grupo de Comutação). O LIM é uma unidade
controlada por microprocessador que pode ser equipada com qualquer combinação
de circuitos de linha (Ramais, Troncos, etc) e outros dispositivos telefônicos
(Receptores e emissores de tons, Unidades de Conferência, etc). Cada LIM possui
seu próprio sistema de controle e comutação, e pode funcionar como um PABX
autônomo ou parte integrante de um sistema maior.
Até 124 LIMs podem ser interconectados para formar um único sistema .
Na construção desses sistemas maiores, os LIMs são interconectados através do GS
(Grupo de Comutação), através de feixes PCM de32 canais utilizados para o tráfego

2-1
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

de voz e sinalização entre os LIMs. Sistema com dois LIMs podem ser
interconectados diretamente, ao passo que o GS é necessário apenas em sistemas
maiores.
O GS é u m módulo de comutação digital cuja tarefa é transmitir voz com
codificação PCM, dados e sinais de controle entre os L IMs. O GS não possui
nenhum sistema de controle próprio, sendo totalmente controlado pelos LIMs a ele
conectados.

Fig. 2.1 Módulos principais do MD110


2.1.3 - Estrutura do sistema
O fato do MD 110 ser uma PABX – CPA,oferece inúmeras facilidades para ramais
e mesas de telefonistas. Algumas facilidades, no entanto, requerem que alguma
parte de hardware e softwares sejam adicionados.
O MD 110 pode abrigar aparelhos digitais, aparelhos sem fio com tecnologia DECT
e aparelhos IP através de uma rede TCP/IP. Aparelhos telefônicos com teclado
DTMF compatíveis comas recomendações ITU – T e aparelhos com teclado
decádico também podem sere utilizados pelo MD110 possuem uma variedade de
mecânicas diferentes.
No entanto, todos estes gabinetes abrigam magazines nos quais os cartões de

2-2
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

circuito impresso são acomodados. A fiação entre os cartões é realizada


principalmente pelo painel traseiro do magazine (backplane) onde um grande
circuito impresso e suas trilhas se responsabilizam pela conexão entre os cartões . A
conexão entre os magazines e o DG (Distribuidor Geral) é realizado por meio de
cabos com conectores do tipo EURO, que são encaixados na parte frontal dos
cartões entre placas do mesmo magazine.

Fig. 2.2 Estrutura do sistema MD 110

2-3
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OSTENSIVO CIAA-117/035

2.1.3.1 - LIMs remotos e LIMs locais


Uma das características marcantes do MD110 é a possibilidade de constituir uma
sistema altamente distribuído geograficamente. A conexão entre LIM e GS pode
ser realizada através de diferentes meios de transmissão, permitindo que os
módulos estejam situados um ao lado do outro, ou separados por longas
distâncias.
A utilização de LIMs remotos não altera nenhuma característica do sistema, ou
seja, o comportamento da central é exatamente o mesmo apresentado na
configuração em que LIMs e GSMs se encontram no mesmo local. Desta forma, o
gerenciamento, os periféricos, os dispositivos de backup, etc. São únicos para
todo o sistema. Veja a figura 4.3.

Fig. 2.3 LIMs remotos ou Locais

2-4
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.1.4 - Sistema em rede


Outra configuração permitida pelo MD110 é a conexão de diferentes sistemas
através de protocolos de sinalização inteligente. No passado, e ainda encontrado em
muitas instalações o DPNSS (sistema de sinalização por canal comum), era
utilizado para a interconexão em diferentes sistemas, oferecendo um conjunto de
facilidades avançadas entre as centrais (call back, siga-me, etc). Atualmente é
utilizada a sinalização Q-sig para realizar esta função.
O MD110 oferece ainda, um conjunto de sinalizações analógicas e digitais que
possibilitam a conexão com outros equipamentos. A conexão privada entre duas
centrais é comum entre chamada Tie-Line e pode utilizar diferentes sinalizações
como E&M contínuo, E&W pulsando, DPNSS, R2/MFC, R2/DTMF, etc.

Fig. 2.4 sistema em rede

2-5
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2.1.4.1 - Capacidade do sistema MD110


Por ser um sistema de construção modular torna-se difícil especificar com
exatidão todas as capacidades do MD110. Haverá sempre uma dependência da
configuração adotada. O gráfico abaixo apresenta alguns números para que seja
possível uma idéia das capacidades.
À medida que o conhecimento sobre o sistema for sendo aplicado, as capacidades
totais ficarão mais claras.
LIM

Número de ramais (com fio) 640/450

Número de linhas externas 256

Número de linhas externas em uma rota 99

Número de rotas 250

Número de consoles de telefonista 10

Sistema

Número de ramais (com fio) Depende da configuração

Número de linhas externas 5000

Número de linhas externas em uma rota 5000

Número de rotas 250

Número de consoles de telefonista 10

2.1.5 - Hardware
As características de modularidade do MD110 o tornam flexivelmente fácil de
manter. Também possibilita a instalação de um sistema pequeno e o posterior
crescimento, podendo ser expandido tanto em tamanho quanto em capacidade e
funcionalidade.
Como mencionado anteriormente, os dois módulos principais que compõem o MD
110 são o UM eu GSM. Dentro de UM existem dois tipos básicos de magazines. O

2-6
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

primeiro chamado de PSM (Processor Switch Module) abriga entre outros cartões a
CPU, a Memória e os cartões principais que formam a matriz de comutação. O
outro magazine é chamado IFM (interface Module) onde os cartões de linha
(troncos, ramais, etc.) são conectados.
A arquitetura de processamento do MD110 caracterizada sendo “distribuída”.
Desta forma, LIM é dotada de Hardware e Software suficientes para que em caso de
isolamento do restante do sistema do sistema, mantenham-se em funcionamento em
um LIM permite que os demais continuem o tratamento de tráfego. Um bom
exemplo das vantagens do poder do processamento distribuído é a possibilidade de
se expandir um ou mais LIMs sem causar distúrbios no tráfego corrente.

Fig. 2.5 hardware do MD 110


2.2 - CARTÕES DE LINHAS E DISPOSITIVOS AUXILIARES DA MD 110
Uma variedade de cartões é utilizada como interfaces entre o comutador e os ramais,
troncos, emissores de tons, receptores de tons, e outros órgãos da central. Com
exceção de algumas placas sem inteligência (HDU, REU e PU4DC) a maioria dos
cartões possui seu próprio processador, responsável pelo controle de placa e pela
comunicação com o sistema de controle. O programa utilizado por estas placas é

2-7
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

chamado de “firmware” e são hospedados de PROMs. O firmware é tratado


juntamente com o hardware pelo processador do cartão. A tabela abaixo apresenta
uma lista dos principais cartões a serem utilizados nestas apresentações. A lista
completa pode ser encontrada na documentação técnica do MD 110.

Fig. 2.6 cartões do MD110

2-8
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.2.1 - Cartões de linhas e dispositivos auxiliares

Tab. 2.1 – cartões de linhas e dispositivos auxiliares


2.2.2 – Cartões da matriz de comutação
O sistema de comutação do LIM é formado por uma matriz computadorizada, onde
são realizadas as conexões entre as partes de uma chamada. A matriz do LIM é
“sem bloqueio” e pode tratar 1024 times slots. Compreende um cartão principal
chamado LSU (LIM Switch Unit) e até quatro cartões distribuídos chamados DSU
2-9
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

(Distributed Switch Unit), uma por magazine do LIM. Cada DSU co0ntrola até 256
times slots.
A ”LSU” contém a memórias de controle e utiliza um microprocessador para
controle interno e comunicação com processador de comunicações do cartão LPU.

Tab.2.2 - Cartões da matriz de comutação


2.2.3 – Cartões do sistema de controle
O MD 110 possui um sistema de controle computadorizado para a matriz de
comutação, os cartões de linha e os demais dispositivos do sistema. A CPU de
controle é composta pelo cartão LPU. Existem duas funções principais executadas
por esta unidade, uma é o processamento do software escrito em PLEX-M por um
processador motorola_M68030 (LMP). A outra função é a de controlar a
comunicação entre a CPU e os demais cartões de dispositivos, utilizando para isso
um segundo processador motorola M68302(LCP).
A memória RAM utilizada é situada na parte controlada pelo LMP e possui uma
capacidade máxima de 64 Mbytes.

Tab. 2.3 cartões do sistema de controle

2-10
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OSTENSIVO CIAA-117/035

2.2.4 – Cartão NIU


O cartão de interface de rede (NIU) possui: três portas, 24 que podem ser utilizadas
para a conexão de terminais, modens, trocam de comandos MMl ou qualquer outro
tipo de comunicação serial. O port 1 suporta comunicações Síncronas e Assíncronas.
Os ports 2 e 3 suportam apenas comunicação Assíncrona.
A interface física Ethernet pode ser 10base2 ou 10 base T dependendo do tipo de
cabo utilizado para a conexão com a rede.
A interface SCSI é utilizada para conexão de até 7 dispositivos SCSI. Um deles é o
Hard Disk utilizado para armazenar o backup do sistema e auxiliar nos processos da
carga e recarga.

Fig. 2.7 cartão NIU

2-11
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OSTENSIVO CIAA-117/035

2.2.5 – Cartão AAU


Principais características
Quatro portas V.24N.28 para comunicação com elementos de rede (in/out) e modem
. Duas portas Ethernet (uma 10 base T e outra 10base2)
. Uma porta de alarmes com 6 entradas
. Memória flash de 4.5 Mb
. Memória DRAM 4Mb, incluindo 64 Kb de RAM Disk. Acesso Token Ring
. Alimentação de 5v DC
COM 1: PPP ou MML
COM 2: MML
COM 3: Utilizada para o gerenciamento SNMP
COM 4: Utilizada para comunicação com terminal de configuração
1) Interfaces V>24N.28 (COM1 - COM4)
2) Conector Token Ring
3) Entrada de alarmes (6 entradas)
4) Interface Ethernet 10 base T
5) Interface Ethernet 10 base 2

Fig. 2.8 Cartão AAU

2-12
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.3 – MAGAZINE E POSIÇÕES DE CARTÕES


A numeração da posição de cartão faz referência aso 8 barramentos PCM disponíveis
no magazine. Cada cuja numeração termina em “ZERO” (00,]0,20 etc.) tem acesso a
um bus PCM completo de 2Mb/s, ou seja, 32 time slots. Cada time slot corresponde a
um indivíduo do cartão de dispositivo.
As posições que terminam em 2 (22,32,etc.) tem acesso a 6 time slots do bus à
esquerda. Por fim, as posições que terminam em números ímpares (1 ou 3) temacesso
a apenas 8 times slots.
Exemplo: as posições de cartão 60,62 e 63 dividem o mesmo bus PCM da seguinte
forma:
Pos. 60 podem usar todos os 32 TS, ou
Pos. 60 e 62 podem utilizar 16 TS cada, ou
Pos. 60 utilizar 26 TS, e
Pos. 62 e pos. 63 podem utilizar 8 TS cada.
A fim de utilizar o hardware da melhor maneira possível é muito importante
considerar o posicionamento dos cartões, sempre levando em consideração o número
de indivíduos de cada placa.

Fig. 2.9 magazine e board position


2-13
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.3.1– Conexões
A figura acima apresenta as conexões com a mesa de telefonista, aparelhos
analógicos, digitais e linhas tronco com a central pública ou outro PABX. Observe
que a posição do magazine, normalmente é utilizada pelo cartão GJUL (Group
Junction Unit LIM) para a interconexão com o GS e portanto, tem o indivíduo
“zero” reservado para a sincronização entre os módulos. Desta forma, caso o sistema
seja composto por mais de um LIM, a primeira GJUL deve ser alocada na posição
de magazine PSM.

Fig. 2.10 conexões


2.3.2 – Estrutura do sistema
O MD 110 pode ser visto como um sistema de computador especializado.
Como qualquer sistema de computador o MD é constituído de software e hardware.
Afim de facilitar a vida dos projetistas e testadores, a estrutura é organizada em
forma de sistemas.
O sistema é dividido em duas partes principais: o ACS (Advanced Communication
System), responsável pelas aplicações de telefonia e o SES (Service System) que
2-14
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

compõe o sistema operacional da central. O ACS e o SES por sua vez, são
divididos em sub-sistemas, tomando como base para a divisão das funções comuns
a serem desempenhadas pelos sub-sistemas. Cada sub-sistema é então dividido em
blocos compostos por software apenas, ou software e hardware . Na verdade existe
apenas um bloco composto somente por hardware. É o RG-Block, onde
encontramos o cartão REU.
DCS Data Communication Subsystem
EGS Extension Group Subsystem
ELS Extension Line Subsystem
OPS Operator Subsystem
SUS Support System Interface Subsystem
TCS Traffic Control Subsystem
TRS Trunk and Routing Subsystem
PRS Processor Subsystem
SWS Switch Subsystem
SMS Service and Maintenance Subsystem
IOS Input/Output Subsystem

Fig. 2.11 estrutura do sistema

2-15
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OSTENSIVO CIAA-117/035

A – Sistema de Comunicação Avançado


O ACS contém todas as funções necessárias para estabelecer as conexões de voz e
dados entre os ramais pertencentes a uma mesmo UM, ramais localizados em
diferentes Ums, e também as conexões entre os ramais e as linhas externas. O ACS
é dividido em blocos que contém todas as sinalizações de linha utilizadas pelas
interfaces, e em blocos que controlam o tráfego. Por exemplo:
Operadora do PABX
Linhas externas e roteamento
Comunicações de dados
Grupo de ramais
linhas de ramais
B – SES
O SES possui um projeto geral que facilita sua adaptação a diferentes sistemas de
comunicação. O sistema de serviços contém todos os requisitos básicos que
proporcionam a operação do sistema ACS.
Por exemplo:
Hardware:
Processador do UM
Dispositivo de armazenamento para o processador do UM Equipamento de
localização de falhas.
Cartões de interface VO
Software:
Sistema operacional
Programas de I/O
Rotinas de operação e manutenção de controle da comutação.

2-16
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OSTENSIVO CIAA-117/035

2.4 - INSTALAÇÕES
2.4.1 – Introdução
A maioria dos sistemas MD 110 instalados, são de um ou dois LIMs sem o seletor
de grupo.
Este documento é direcionado, como material de curso para os que assistem o curso
de instalação do MD 110 para pequenos sistemas, e um ou dois LIMs sem um
seletor de grupo. Também podem ser usado como uma manual de instalação depois
do curso completado.
Use este documento nas primeiras instalações do MD110, e depois somente como
referência quando os procedimentos se tornarem familiares. Com referência, você
pode fazer uma cópia do CHECKLIST (Apêndice 2), para assegurar que você não
saltou um dos passos inadvertidamente no processo de instalação.
Lembre-se que você tem fontes adicionais disponíveis para lhe ajudar. O Alex
CDROM para ASB 501 04 possui informação que representa o material de
instalação total para o sistema.
Conteúdo:
* Visão geral
Este capítulo lhe dá uma visão geral do MD 110 (sistema e suas partes). Claro que,
uma vez você estando familiarizado com os MD 110’s, você pode saltar esta seção.
.Facilidade de planejamento
Este capítulo descreve as exigências ambientais para a operação do MD110.
Também são revisadas regras básicas para cabeamento a aterramento.
* Instalação e Preparação
Este capítulo revisa as ferramentas de instalação, mais importante, a documentação
de cabeamento.
* Instalação
Este capítulo explica os procedimentos básicos necessários para instalar o sistema
MD 110. A documentação de instalação para equipamentos periféricos, como DNA,
é fornecido separadamente.

2-17
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

* Instalações e testes
Este capítulo explica os procedimentos necessários para verificar a operação básica
do MD110 no próprio cliente. Também, lembre-se, de executar todos os testes
necessários para verificar a operação dos equipamentos periféricos, como estão
especificados na documentação de equipamento periférico.
* Apêndice de à 1 Descrições de Cartão de Circuito
Este apêndice dá uma descrição breve das funções de alguns cartões do MD110 e
uma exibição gráfica da disposição dos conectores frontais do cartão.
* Apêndice de à 2 Lista de conferição de Instalação.
Este apêndice fornece uma lista“checklist”que deve ser preenchida para cada
projeto.
Isto assegura que todas as atividades de instalação pra a o sistema MD110 são
completamente e cuidadosamente executadas.
Visão Geral
A – Glossário
ACM All Contained Module LSU UM Switch Unit
ALU2 ALann Unit LPU5 UM Processor Unit
BFU Battery Fuse Unit MAGO-3 Magazine 0-3
BPOS Board POSition MDM Maim Distribution Module
DGS Data Generating System Nill Network Interface Unit
D.N.A.DynamicNetwork Administration OAM Optional Applications Module
DSU Distributed Switch Unit OPI OPerator Instrument
ELU Extension Line Unit PBA Printed Board Assembly
EMC EletroMagnetic Compatibility PBM Power Battery Module
FBOX Function BOX (Filter) PSM Processor Switch Module
HDU Hard Disk Unit PU5DC DC/DC converter
ICU2 Interception Computer Unit PWM PoWer Module
IFM InterFace Module REU Ringing Equipment Unit
IPU Inputlout Put Unit Sill Serial Interface Unit
LBP UM BackPlane TLU Trunk Line Unit

2-18
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

UM Line Interface Module TMU Tone and Multi-Party Unit

B – Descrição Geral
O MD 110 consiste no empilhamento de até quatro magazines. Também pode ter
um magazine de alimentação. Cada pilha esta sobre uma base. A parte direita do
magazine possui uma calha para cabeamento. O magazine superior tem uma
cobertura de plástico, e esta cobertura e vazada para que possa ocorrer ventilação
por convecção de ar. Sendo assim o ar circula por toda pilha em todos os
magazines.
O Módulo de Interface de Linha (LM) pode ser formado por tipos de módulos,
Módulo de seletor de Processador (PSM), Módulo De Interface (IFM) ou Podemos
ainda ter o All Container Module (ACM). Para proteção de interferência
eletromagnética, os magazines possuem uma tampa frontal metálica removível, que
forma uma gaiola de Farady. ACM é uma PSM com baterias e fonte de alimentação
AC/DC.
Cada PSM e IFM contém uma régua com o número do Time slot. A parte traseira
de cada magazine possui um conector chamado de backplane onde os cartões são
inseridos. O barramento do backplane, possui um bus de processo onde leva dados
de controle e voz entre os processadores do sistema. Os dados são multiplexados
através dos times slots permitindo máxima flexibilidade.
Certos cartões possuem posições fixa dentro de específicos módulos. As posições
restantes dos cartões são determinadas 8, 16 ou 32 time slots. .Esta arquitetura
facilita a instalação de novos sistemas, flexibilidade e expansão.
O seletor de UM pode controlar 1024 time slots, divididas em 256 time slots por
magazine. Cada posição de cartão que termina com 0 tem 32 time slots. Posições
que terminam com 2 tem 16 time slots e posições que terminam com 1 ou 3 tem 8
time slots.

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OSTENSIVO CIAA-117/035

A figura seguinte mostra a posição dos cartões dentro de um magazine que podem
ser usada dependendo do número do time slots requerido pelo cartão:

Tab. 2.4 – Posição Cartão time slots disponíveis

Explicação: A posição 00 e 10 podem acomodar um cartão que requer 32 time slots


cada ou menos, depende do cartão. A posição 20-60 pode compartilhar time slot a
direita com 16/16 e a posição 62-63, 70-73 podem compartilhar 8/8 time slots.
Se uma cartão que requer 32 time slots é colocado na posição 20,30,40 ou 50 ,a
próxima posição do cartão é bloqueada (x). Se o mesmo cartão é colocado na
posição 60, as próximas duas posições são bloqueadas e se foi colocado na posição
70 as próximas 3 posições são bloqueadas . Cartões que requerem 16 time slots
colocados na posição 62,70 ou 72 a próxima posição de cartão será bloqueada.
2.4.2 – Módulo de energia (PWM)
OPWM é uma fonte interna que converte 220-240 VAC par 48 VDC e faz a
interface com os cartões PU5DC ou RG5DC que provêem alimentação para cada
módulo. O PWM pode suportar até 4 módulos (1 PSM e 3 IFMs). Pode ser
equipado com 4 blocos de bateria que formam uma bateria de 26 Ah, uma unidade
de fusível de bateria e duas unidades de AC/DC (12.5 A cada). Em caso de falhas
estas baterias poderão manter o sistema em operação por um período de uma a três
horas.

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Fig. 2.12 Módulo de energia

Quatro baterias – 6/BKC 861 0030/04


Caixa das baterias SXK 1064197/1
Fusível de bateria BFU2, BMG 906 01/2
Unidade AC/DC BML 351 041/1 ou BML 231 001/1 (uma ou duas unidades)
Calha para os cabos

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2.4.2.1 – Módulo de Bateria (PBM)


O PBM é uma unidade usada quando é exigida uma bateria adicional para
estender tempo de trabalho da bateria. A unidade pode ser equipada com uma ou
duas baterias.
Cada bateria contém 4 bateria e estenderá o tempo de operação de sistema com
outros 26 Ah em caso de falhas, por exemplo, teremos um total de no máximo
26+26+26=78 Ah.

Fig. 2.13 – Módulo de Bateria


Bateria com quatro baterias – 6 BKC 861 0030/04
Caixa das baterias SXK 1064197/1
Calha para os cabos
2.4.2.2 – Planejamento para instalação
Para operação normal do sistema recomendam-se as seguintes considerações para
a instalação MD 110.

2-22
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OSTENSIVO CIAA-117/035

2.4.2.3 – Temperatura e Umidade


Para prevenir danos no equipamento e degradação de sistema, a relação entre
temperatura e umidade de ar não devem causar a condensação. Depois que o
sistema é alimentado, o equipamento e a umidade de temperatura/umidade
relativa de quarto ambiente devem ser estáveis dentro dos alcances operacionais.
Deveriam ser levadas medidas pelo menos 1.5 m sobre nível de chão e pelo
menos 0.5 m de qualquer objeto calor-dissipado.

Temperature Range: 5ºF to 400ºF 41ºF to 104ºF


Relative Humidity Range: 20% to 80%

.4.2.4 – Dissipação de calor


A dissipação de calor típica para o stackable LIM (4 módulos) é 115-350 Watts
(393-1195 BTU). Os vários módulos de UM usam transmissão que esfria para
dissipação de calor sem usar ventoinhas internas. Esta técnica provê todo o
esfriando necessário para a maioria das aplicações, minimiza ou elimina a
necessidade do ar que condiciona se a temperatura de ar ambiente e é satisfatória.
2.4.2.5 – Filtração de ar e Ventilação
O tipo de filtração de ar requerido para operação formal depende do pó e outro
assunto de partículas se concentrou no quarto de equipamento. Se, ar salgado,
espane, fumê, gases corrosivos ou outros contaminantes degradantes estão
presente na atmosfera, um pré-filtro e um filtro principal na entrada de ventilação
de quarto é requerido.
2.4.2.6 – Iluminação
Os MD110 não deve ser exposto à luz solar.

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2.4.2.7 – Carga no chão


Carga no chão é baseada em um corredor que trabalha no espaço de 1m na frente
da pilha de módulo ou gabinete e é derivado do peso total de uma pilha de quatro
módulos.

Tab.2.4 – Carga no chão

2.4.2.8 – Magazines, dimensões e pesos

Tab.2.5 – Magazines, dimensões e peso

2.4.2.9 – Planejamento do Layout


Quando é considerado a carga do piso, é necessário antecipar o crescimento do
sistema em cada local e minimizar problemas futuros. O espaço para as fontes de
alimentação ou retificadores devem ser avaliado. Além disso, o MD 110 não deve
ser instalado em local onde o water sprinklers está presente.
As pilhas devem ser ancoradas ao chão ou na parede. Para obter uma operação
segura, um espaço adequado na frente e nas laterais deve ser levado em conta.
As áreas de espaço livre são:
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OSTENSIVO CIAA-117/035

Mínima área de corredor em frente ao módulo: 60 cm


Mínima área de espaço livre dos lados esquerdo e direito: 20 cm
Eletricidade estática e radiação eletromagnética é prejudicial ao sistema, assim
pra se proteger o sistema e se proteger destes tipos de perturbações deve-se usar
pulseiras anti-estáticas sempre que for tocar em algum elemento da central, a
tampa frontal metálica deve sempre ser mantida nos magazines enquanto MD
estiver em serviço.
2.4.2.10 – Especificações elétricas
O sistema MD 110 opera com 48 VDC, normalmente provido por um retificador.
A fonte de alimentação AC é de 220-240 VAC. Deve ser equipado com devido
aterramento.
Uma bateria de backup pode ser fornecida de acordo com as especificações dos
clientes, e deve suportar as horas esperadas em caso de falha da fonte de
alimentação principal. Se a alimentação de 48 VDC é fornecida pelo cliente,
garante que os padrões de qualidade para o MD 110 foram alcançados.
2.4.2.11 – Aterramento
O sistema MD 110 requer um ponto de terra isolado. Este ponto elétrico é
centralizado no barramento de terra do prédio. A resistência de terá deve ser
menor ou igual a 4 ohms entre o barramento de terra e o sistema de
aterramento.
O ponto de terra ideal é externo e dedicado, pontos de aterramento independente
como um cano de ferro conduzindo água ou uma barra de ferro da fundação de
um edifício ou mesmo um radiador de carro carregado com sal (material
condutor) e enterrado no solo são aceitáveis. O ponto de terra apropriado deve
ser conectado ao quadro de distribuição na sala da central.
Nota: Esteja seguro. Obedeça, os regulamentos locais.

2.4.2.12 – Cabeamento

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OSTENSIVO CIAA-117/035

Geral:
Os cabos externos para os magazines são colocados pela parte superior do
magazine ou por uma abertura debaixo da base. Uma calha do lado direito de
cada módulo é usado para distribuição dos cabos entre outros módulos. Todos os
conectores de cabo são acessíveis pela frente de cada módulo.
Para eliminar ruído ou transientes, é recomendável não colocar os cabos do MD
110 no mesmo conduíte com os cabos que não são do MD1110. Cabos não
UTP podem causar indução de ruído que põem afetar o desempenho do sistema.
Se necessário, deve-se instalar filtros de EMI/RFI para eliminar ruídos ou
transientes.
Nota: Para prevenir distúrbios de ou para outro equipamento eletrônico, deve-se
utilizar um tiróide nos cabos.
Siga os seguintes passos para assegurar distribuição de cabo:
-Complete todas as modificações de construção para as áreas de instalação da
central antes de colocar ou instalar qualquer equipamento (por exemplo,
paredes, chãos, tubos de cabo, subsolo/portas de acesso de uma sala pra outra,
buracos de acesso, etc.).
-Comprimento dos cabos e distribuição.
-Minimiza os cabos expostos.
-Se enquadre em todos os códigos de construção, as companhias de telefone são
exigentes aos regulamentos. Cabos de entrada serão postos em uma calha de
cabos ou serão colocados diretamente à parede, ou então do último magazine do
UM, ou do chão em um sistema de piso falso.
2.4.3 - Preparação para instalação
2.4.3.1 – Ferramentas
Além de ferramentas de instalação convencionais, é recomendado o seguinte:
à LSY 14701 Abridor para casos de Vikex;
à LTD 11771 ferramenta para desmontar conectores de cabo;
à LSA 126 11/20 Chave de fenda (TORX);
à LTD 117 02 Manivela para extrair cartões impressos de uma magazine;
à LTD 117 12 Botão para extrair cartões impressos;

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à LYB 250 01/14Wristband de Descarga

Advertindo: Máquinas perfurando, soldando ferro, etc. Deve ser de tipo dobrar
separado.
A – Descarga estática Wristbands
O uso de wristbands de descarga estático é obrigatório quando instalando os MD
110. Um iça é colocado ao fundo de cada PSM e módulo de IFM. O iça é
projetado para tomadas de banana. O wristbands sempre deve ser usado quando
removendo uma cobertura de magazine ou quando tocando um cartão impresso
(também aplica a cartão inconexos)
B – Desembalagem
-Os módulos são montados em pilhas. As pilhas de módulos são equipadas e
transportadas em várias caixas. Assegure-se de que as caixas foram entregues
corretamente, observando se os códigos que estão estampados nas caixas
conferem com os que estão nos documentos de entrega.
-Abre-se as caixas, remove-se o envólucros plástico protetores dos módulos.
-Remova as tampas frontais, as chaves de abertura da tampas frontais estão presas
nas tampas de cobertura. Depois de remover as tampas, as tampas protetoras
contra interferências eletromagnéticas ECM dos magazines, ficam expostas.
-Remova a tampa ECM dos magazines desparafusando os dois parafusos que
estão na própria tampa de cobertura.
-Verifique se o equipamento entregue corresponde com os dos documentos de
entrega.
-Verifique se os equipamentos não foram danificados durante o transporte.

2.4.4 – Preparação para instalação

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OSTENSIVO CIAA-117/035

2.4.4.1 – Formação da pilha de magazines


Os MD 110 podem ser montados de várias maneiras. Existem regras pra seguir,
que podem ser especificadas pelo cliente ou através de regulamentos locais.
Os MD 110 podem ser fixados ao chão ou na parede, como mostrados nas figuras
4.14, 4.15, 4.16, 4.17, 4.18 e 4.18.1.
Nota: não pode se empilhar mais do que quatro magazines por risco de queda da
pilha.
2.4.4.2– Material necessário para fixar o MD 110 ao chão
Montado NTM 144 152 fixo devem ser usados. O jogo contém a matéria seguinte:
• Bar SXA 1124439/1 (2 pes)
• Washer SCA 361 02 (2 pes)
• Expander serew NSV 905 1005 (4 pes)
• Serew SBH 126 165/03 (4 pes)
• Plug NSV 98406 (4 pes)
• Washer SXA 11124586/* (6 pes, 2pes/thiekness)
*) Três variantes baseado em densidades (2x0,5mm;2x1mm e 2x2,5mm)ser
usado par compensação se o chão está se inclinando ou desbasta.

Fig2.14 – Montagem do MD 110

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OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

-Ass2egure que a posição de chão selecionada é livre de tubos e telégrafos, etc.


na área a ser perfurado.
-Lugar o modelo provido no chão e marcar as posições a ser perfuradas. Os
primeiros espetáculos de figura nas distâncias entre os buracos. Os segundos
espetáculos de figura como usar o modelo. Os buracos de cruzar-exterior não
devem ser perfurados!

Fig. 2.15 – Fixar MD 110


Broca os buracos. Os buracos deverão estar tão fundos quanto a duração dos
parafusos.
-Se a tarraxa SBH 126 165/03 for usado: Insira as tomadas NSV 984 06 nos
buracos.
-Monte as barras para o chão. Se preciso for, nivele as barras usando lavadeiras
SXA 1124586/1, SXA 1124586/2, ou SXA 11f4S86/3.
-Aperte os parafusos, até que uma distância de 6 mm permaneça entre a barra e o
parafuso encabeça .-Erga a pilha sobre as barras e abaixe sobre as barras. Permita
que as cabeças do parafuso não passe pelo buraco da fechadura no fundo das
instalações de ascensão. Então, deslize a pilha par atrás.

2-29
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

-Instale lavadeiras SCA 361 02 na porção maior do que o buraco da fechadura


impedindo a pilha de avançar.
-Segure a pilha para o chão apertando os parafusos.

Fig. 2.16 – Parafusos MD 110


2.4.4.3 - Material necessário para fixar o MD 110 na parede
A ascensão que NTM 144 148 fixo deve ser usado. O jogo contém o material
seguinte:
• Bracke SXA 112 4440/1 (1PC)
• Screw 03/SBA 121 040/0120 (2 pcs)
• Nut SBM 146 040/03 (2 pcs)
• Screw SBH 111 419/03 (2 pcs)
• Plug NSV 984 06 (2 pcs)
São providos os pés e as nozes deles/delas para a pilha montando NTM 144 146
fixo.
-Parafuse as nozes sobre os pés providos montando NTM 144 146 fixo;
-Parafuse os pés de NTM 144 146 na base da pilha;
-Ajuste os pés até a pilha está nivelado.

Fig. 2.17 – Ajuste dos pés da MD 110


2-30
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

- Se o sistema consiste em duas pilhas: Instale põe entre parenteses SXA


112 447111 de montar NTM 144 149 fixo para conectar a pilha e o andlor
de PWM PBM empilhe um ao outro para segurança adicional.
-Insira o SBM 146040103 louco nos buracos da armação traseira (só debaixo da
posição para o parentese SXA 112 4440/1).

Fig. 2.18 – Ajuste do MD 110 na antepara


-Prenda o parêntese SXA 1124440/1 com os parafusos providos, para o topo da
armação traseira.
- Buracos de broca na parede que corresponde aos buracos no parêntese.
- Insira tomadas nos buracos e afiance a pilha para a parede com os parafusos
providos.
Armação de modulo, Ascenção Parede Módulo e Armação Alternativa usando os
mais baixos buracos; o espaço entre parede e pilha pode ser aumentado através de
17 mm.

2-31
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

Fig. 2.18.1 – Ajuste da MD 110 na antepara

2.4.4.4 – Quadro de Distribuição Principal (MDF ou DG)


1. Ponha o Quadro de distribuição principal em uma posição conveniente e
prenda isto a parede ou chão.
2. Se for preciso, instale os protetores contra descarga elétrica (raio).
2.4.4.5 – Aterramento
Devem ser conectados o UM, o MDF, e qualquer equipamento periférico ao
SISTEMA DE ATERRAMENTO para assegurar a operação da central. O
aterramento deve ser menor de 4 ohms. Esteja seguro qunato a regulamentos
locais de Sistemas de aterramento.
Para o aterramento do sistema:
1. Localize o cabo TRE 990 136/1 preso ao fundo do módulo (UM) conecte-o ao
aterramento.
2. Repita o item 1 para todos os UM do sistema, depois use a braçadeira 930
590 para conectar todos os TRE 990 13 6/1 ao cabo de aterramento TBK 101 01.
3. Se for instalado um PWM separado ou mesmo um PBM, conecte-o em
paralelo ao aterramento.
4. Prenda o cabo de earthing que usa término 105 4546/1 para o earthing
principal barra 105 4545/1 no MDF. Esta barra é conectada em troca para uma
terra protetora instalada no quarto de troca.
5. assegura que o MDF é conectado à barra de earthing. Se não, conecte o MDF

2-32
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

usando cabo TBK 101 01.


6. Monte o painel de alarme KNH 8315 e o relógio Caçam KNH 8326 na parede
perto do MDF ou na localização pedida pleo cliente.
7. Conecte o cabo entre os dois painéis e o ALU2 bloco no MDF.
8. Insira alarme etiqueta 383 720 (ou cria suas próprias etiquetas) em alarme cobre
355 848 e prende ao painel. Alarme 4 está ao topo. Alarme 0 ao fundo.
9. Conecte o bloco de cabo para alarme e cão de guarda decora com painel ao
ALU2 bloco no MDF, como mostrado na figura seguinte.

Fig. 2.19 – Painel de alarme

2-33
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.5 – ACESSO AO MD 110


2.5.1 – Introdução
Este capítulo apresenta as formas de comunicação com o MD 110, como enviar
comandos e os programas utilizados na comunicação. Veremos também como
utilizar o ALEX, a principal fonte de informações sobre o MD. Este programa
contém tudo que necessitamos saber sobre o MD110, seus parâmetros e todos os
tipos de instrução de como utilizar o sistema.
2.5.1.1 – Objetivos
• Conhecer a linguagem de comandos do MD 110
• Utilizar o ALEX
• Procedimentos de conexão e desconexão do MD 110
• Utilizar o WinFiol
2.5.1.2 - Geral
A linguagem de comandos utilizada pelo MD 110 é um subconjunto selecionado
das recomendações CCITT para comandos MML (Man Machine Language). Estes
comandos podem ser enviados ao sistema através de um PC equipado com interface
V.24 ou através de uma rede Ethernet. A Ericsson desenvolveu um programa de
comunicação chamado WinFIOL (FIOL= File Transfer and OnLine PC Program)
para auxiliar na configuração e manutenção do MD110. Este programa oferece
multi canais de comunicação permitindo conexões simultâneas com até 3
dispositivos de 1/0.
O ALEX é um sistema de manual eletrônico escrito no padrão SGML (Standard
Generalised Mark-Up Language - ISSO 8879). No ALEX podemos encontrar toda
a documentação referente ao MD110. É uma ferramenta projetada para ser
utilizada nos trabalhos de programação do sistema através de comandos MML e
fornecer informações refernetes ao sistema.
2.5.2 – Comunicação homem-máquina
Na família de comandos MML do MD 11 podemos encntrar, por exemplo,
comandos que tratam:
• Dados de ramais
• Dados de programação das facilidades

2-34
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

• Dados de sistema
• localização de falhas
• Medições de tráfego
• Comandos de carga do sistema, etc.
1. Grupo de comandos. Todos os comandos referentes a um determinado serviço
são reunidos em um grupo. Neste exemplo o grupo de comandos é referente ao
calendério da central.
2. Indica a função, desejada dentro do grupo de comando. No exemplo,
solicitação de dados.
3. Indica a operação desejada. As operações mais comuns são:
* P - Printout (comandos que resultam na listagem das informações solicitadas.)
* I - Initiate (comandos de inicialização)
* E - Erase (Comandos de finalização.)
* S - Set (comandos de atribuição ou definição de parâmetros)
* C - Change (Comandos de alteração)
* R – Remove/Reset (comandos de eliminação ou restauração de valores padrão)
* T - Transfer (Comandos de transferência)
O comando é formado por um nome, possivelmente seguido por um ou mais
parâmetros.

Fig. 2.20 - Parâmetros

2-35
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.5.2.1 – Utilização de colchetes no ALEX.


{ } Indica que pelo menos uma das alternativas deve ser fornecidas.
[ ] Indica que o valor é opcional.
Na comunicação com o sistema os seguintes caracteres especiais também podem ser
utilizados:
- Utilizado, por exemplo, na formação da posição de hardware.
, Utilizado na separação entre parâmetros.
& Separa valores de uma parâmetro, por exemplo: 100 & 200.
&& Separa o valor inicial do valor final de uma série consecutiva de valores
para um parâmetro, por exemplo:100 && 200.
: Separa o nome do comando dos parâmetros
. Utilizado na terminação do comando

Veja abaixo um exemplo de comando:


O comando NANSI é um comando de análise numérica e os parâmetros identificam o
tipo de utilização que a série numérica terá.

Fig. 2.21- WinFiol

2-36
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

O WinFiol é a versão moderna do antigo FIOL baseado em DQS.


WinFiol é o programa utilizado para comunicação com o MD 110. Através
do programa é possível enviar comandos para o sistema, transmitir arquivos
ou parte de arquivos, ou ainda enviar arquivos binários através do protocolo X-
Modem.
Recomendamos a leitura do "Help” disponível no WinFiol para obtenção de
maiores detalhes.
2.5.3 – Comunicação com o sistema
Na comunicação com o MD 110 é utilizado o Winfiol e os cartões IPU ou NIU.
Estes cartões devem possuir uma porta de comunicação habilitada que possa ser
utilizada, lembrando que aporta nº 1 de qualquer um destes cartões é
automaticamente iniciada durante o processo de carga do sistema.

2-37
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.5.3.1 – LOGON no sistema via NIU


A maneira de iniciar a comunicação com o MD110 difere levemente em função
da utilização do cartão NIU ou IPU. Com a NIU é possível utilizar o conceito de
“user accounts” (conta do usuário). Pode-se crier até 64 contas diferentes, cada
uma delas contendo as seguintes informações:
Nome de usuário
• Senha
• Nível de autorização
• Data de validade
• Descrição
2.5.4 – Comandos da central
2.5.4.1 - Aparelhos analógicos
1 — Inicialização de série numérica
NANSI:NUNTYP = TIPO DE Nº = SÉRIE DE N°;
2 — Listar ramais não habilitado
SUVIP: NUMTYP = EX;
3 - Listar EQU e categoria
EXDDP : LIM = 1 A 8, TYPE=EL6;
4 — Listar ramais ativos em um LIM
SYEDP: LIM= 1 A 8, TYPE=EL6:
5 — Ativação de ramal
EXTEI: DIR=RAMA, EQU=EQU, CAT=CAT, TYPE=EL6;
6 - Desativação de ramal
EXTEE: DIR—RAMA;
7- Listar ramais por categoria c imprime valores de TRAF. SERV E CDIV
EXCCP: CCAT= CAT OU ALL;
EXCCP: CAT=CAT;
8 – Lista EQU e ramais analógicos
SYEDP: LIM=1 &&8, TYPE +EL6;
9 – Mudar categoria
EXCAC:DIR=RAMAL, CAT=CAT;

2-38
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

10 – Alteração de número de ramal


EXDNC: DIROLD=RAMAL ANTIGO, DIR=RAMAL NOVO; (na versão BC-8
não é aconselhável fazer)
11 – Mudança de um ramal para outro EQU
EXEQC: DIR = RAMAL, EQU = EQU NOVA;
12 – Listar EQU vagas na central
SYEVP; TYPE =EL6
13 - Listar valores de categoria de TRAF, SERV e RECAMINHAMENTO
EXCAP; DIR=RAMAL;

14 – Listar ramais ativos em um LIM


SYEDP : LIM=1 A 8, TYPE= EL6;
15 – Listar órgãos bloqueados e defeituosos
BLFDP: { LIM=1 A 8 }, {TYPE= …};
(OBS: Se o LIM e TYPE forem omitidos, todos os indivíduos com defeito no
sistema serão impressos)
2.5.4.2 - Aparelhos Digitais
1 – Listar EQU e categoria.
KSDDP:DIR=RAMAL OU ALL;
2 - Listar ramais ativos em um LIM
SYEVP:TYPE=KLI;
3 - Listar QUE vagas na central
SYEVP:TYPE=KL I;
4 - Ativar ramal
KSEXI:DIR= RAMAL, EQU = EQU, CAT=CAT=1, ITYPE-TIPO DE
APARELHO;
5 - Desativar ramal é necessário primeiro:
a) Desativar o MDN se tiver.
KSMDE:DIR=RAMAL, MDN=RAMAL;
b) Destivar o Hot Line,se tiver.
SPEXE; DIR=NUMERO;
2-39
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

c) Destaivar o ADN,se tiver


KSANE: ADN=NUMERO;
d)Desativar o ramal
KSEXE:DIR=RAMAL;
6 – Mudar categoria
KSCAC: DIR=RAMAL, CAT=CAT;
7 – Alteração de número de ramal
KSDNC: DIROLD=RAMAL ANTIGO, DIR=RAMAL NOVO; (na versão BC-8
não é aconselhável fazer)
8 – Listar programações de teclas digitas
KSFKP: DIR=RAMAL,(KTYPE=ALL; BC8 não é necessário)
9 – Listar facilidades de categoria do ramal
KSCAP:DIR=RAMAL;
10 – Mudança de um ramal para outro QUE
KSEXC:DIR =RAMAL, QUE=QUE NOVA;
11 - Iniciar ADN (número adicional)
KSANI:DIR=RAMAL, ADN+NUMERO, CAT = CAT, KEY = N° DA
TECLA. CALALT=0 OU 1;
12 - Iniciar MDN (nn de catálogo múltiplo)
KSMDL:DIR=RAMAL., MDN=NUMERO, KEY=N° DA TECLA, CALALT-0
OU 1);
13 - Iniciar HOT LINE (chefe secretaria)
SPEXI:DIR=RAMAL, OPT=NUMERO, NDC=NUMERO;
14 - Programar 2° linha livre
KSFKC:DIA=RAMAI, KEY=N° DA TECLA, FCN-ODN2;
15 - Programar função chefe secretaria é necessário primeiro:
a)fazer MDN do ramal do chefe da secretaria
KSMDI:DIR=RAMAL CHEFE, MDN=RAMAL SECRET, KEY=N° DA
TECLA; KSMDI:DIR=RAMAL SECRET,MDN=RAMAL CHEFE, KEY=Nº
DA TECLA;
b)fazer função chefe secretaria

2-40
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

KSFKC:DIR=RAMAL CHEFE KEY=Nº DA TECLA IGUAL A DO MDN,


FCN=MNS,DIG=RAMAL DA SECRET;
KSFKC:DIR=RAMAL DA SECRET; KEY=Nº DA TECLA IGUAL A DO
MDN
FCN=MNS,DIG=RAMAL DO CHEFE;
16 – verificar ramais chefes secretarias
KSMDP: MDN=ALL;
SPEXP:DIR=RAMAL OU Nº DO MDN;
2.5.4.3 – Alarmes
ALREI; 0 a 2 – É só verificar os alarmes
HIREI; 3 a 4 – informar a MATEC sobre os alarme

Fig. 2.22 – Mesa operadora

A console da operadora (telefonista) consiste em três unidades separadas:


• Unidade de exibição visual
• Painel de teclas
• Handset ou headset

2-41
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

O tipo simbólico de mesa de operadora (telefonista) tem que ser conectado a uma
ELU5 tábua, enquanto o OPI II pode ser conectado a uma tábua de extensão mais
em dia (ELU 25 ou ELU 28). As duas mesas são semelhantes em aparecimento.

2.5.5 – Unidade de exibição visual – VDU

Fig. 2.23 – Exibição visual – VDU

O VDU é dividido em quatro campos:


• Campo de admissão (esquerda superior)
• Programado e estacionado campo (direito superior)
• Campo de estado da chamada (direito mediano)
• Campo de conexão (fundo)

2-42
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.5.5.1 – Campo de Admissão de Chamada

Fig. 2.24 – Admissão de chamada

2.5.5.2 – Campo de estado de chamada Partiu e Direito

Fig. 2.25 – Estado de chamada partiu e direito

2-43
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OSTENSIVO CIAA-117/035

2.5.5.3 – Campo de Conexão

Fig. 2.26 – Campo de conexão

2.5.5.4 – Campo de Programming/parking

Fig. 2.27 – Programming/parking

2-44
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.5.5.5 – Painel de teclas


O painel é dividido em 5 campos:
• Console montou botões
• Service botões de funções
• Loop e monitoramento botões
• Fala direção botões
• Answer, estendendo e botões de disconnection

Fig. 2.28 – Painel de teclas

2-45
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.6 – PROGRAMAÇÃO DE DADOS DO CLIENTE E RAMAIS.


Este capítulo trata do componente mais comum na central telefônica,àquilo que
todo usuário espera ver, ou seja, o ramal. Neste módulo do curso programaremos o
plano numérico da central e os ramais, tanto analógicos quanto digitais.
2.6.1 – Objetivos:
• Elaborar o plano numérico de uma central.
• Criar categorias de ramais e entender a matriz de tráfego.
• Criar ramais analógicos e digitais.
2.6.1.1 – Glossário
CAS __ Cannel Associated Signalling
TCD Trunk Call Discrimination
POTS Plain Ordinary Telephone Set
TNS Telephone Name Selection
PBX/PABX Private Branch eXchange/Private Automatic Branch
eXchange
2.6.1.2 - Geral
Quando utilizamos um telefone necessitamos saber o número para onde queremos
discar, o código da área, os números a serem discados para obtenção de serviços
especiais (por exemplo. telefonista, correio de voz, etc...). A fim de facilitar para o
BAPX a identificação do serviço que estamos querendo devemos reunir estes
números em uma série que varia de 0 a 99999. Telefones diferentes dentro do sistema
também podem ter diferentes serviços associados, ou seja, apartir de uma aparelho o
usuário pode discar para qualquer parte do mundo, ao passo um outro aparelho pode
discar apenas para um outro ramal dntro do mesmo PABX. Desta forma dizemos que
os telefones estão divididos em diferentes categorias.

2-46
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.6.2 – Análise numérica


Para permitir ao sistema identificar a função associada ao número, é necessário
atribuir a este número um tipo específico. Isto é feito através de comandos que
afiliam o número ou série numérica ao tipo desejado. A figura abaixo mostra
alguns tipos de números que podem existir:

Fig. 2.29 – Análise numérica


2.6.2.1 - Programação dos dados da Análise Numérica
Abaixo temos dois exemplos que mostram os conflitos de numeração que
devem ser evitados durante a definição do plano numérico de uma central.
1) Através de comandos podemos afiliar o número 03 como sendo do tipo OC
(Número comum de telefonista). Se tentarmos afiliar o número 0300 a um outro
tipo, por exemplo EX (número de ramais), o sistema rejeitará a tentativa de
programação A central não pode saber, se depois de digitado 03 por algum
usuário, ela deve esperar por mais dígitos (00 no exemplo) ou conectar
diretamente a telefonista.
2) Ainda através de comando a série numérica 1000&&1999 foi afiliada ao tipo
EX (Numeração de ramais). Se tentarmos afiliar o número 1500 ao tipo
01(número individual de telefonista), o sistema rejeitará a tentativa. De acordo
com o exemplo podems utilizar toda faixa numérica que vai de 1000 até 1999

2-47
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

apenas para a numeração de ramais. Qualquer número dentro do plano de


numeração só pode ser utilizado uma única vez.
2.6.2.2 – O Comando NANSI
A programação da series numéricas é feita através do comando NANSI –
“Number Analysis Number Series Initiate”.
NANSI: NUMTYP=EX, NUMSE= 1100&&1199;
NUMTYP= Number type
NUMSE= Number séries
Para mais exemplos e maiores detalhes da utilização do comando NAMSI
recomendamos a consulta ao ALEX.
2.6.3 - Criação de Categorias
Antes de iniciar qualquer telefone devemos definir as classes de serviço para os ramais e
outros equipamentos. Ao se criar um ramal deve-se afiliar um número de lista a uma
posição de hardware, e atribuir uma categoria que definirá as características da classe de
serviço desejada para o ramal. Até 64 categorias diferentes (0-63) podem ser criadas no
sistema.
A categorias são criadas utilizando-se o comando EXCCS.

Fig. 2.30 – Criação de categorias

2-48
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.6.3.1 – EXCCS – “Extension Category Code Set”


EXCCS: CAT=5; TRAF=03071514; SERV= 0211120500
CDIV= 010001321

CAT = Category table number


TRAF =Traffic category code
SERV =Service category code
CDIV =Call diversion category code
No exemplo acima, a categoria 5 é composta pelos parâmetros TRAF, SERV e
CDIV com seus respectivos valores. Nas páginas seguintes discutiremos cada um
destes parâmetros.
2.6.3.2 - Parâmetro CAT
Este parâmetro define o número da categoria comum que está sendo criada. Em
cada um dos códigos de categoria comum (0-63) que podem ser criados no
sistema, é possível armazenar valores diferentes para os parâmetros TRA V,
SERV e CDIV, de forma que cada CAT representa uma combinação específica dc
características definidas por estes parâmetros..
2.6.3.3 - Parâmetro TRAF
O parâmetro TRAF é usado para verificar se dois equipamentos ou telefones têm o
direito de realizar uma conexão entre si, e também se estes equipamentos podem
acessar rotas externas. Esta funcionalidade é muito útil quando o MD110 é
compartilhado por diferentes empresas ou departamentos, onde a conexão
entreelas não devem ser permitida de forma direta.

TRAF = 03, 07, 15, 14


Programados para: A, B, C, D

2-49
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

A Categoria de número 03 Possibilita a utilização dos ADCOI-


abreviado comum, que números abreviados comuns CLASS=3
permite os ramais ou à classificados com categoria
mesa da telefonista 3
utilizarem os números
abreviados
programados na central
B Define quais dígitos 07 Durante o service noturno NACDS-
podem ser discados sera utilizada a categoria CDCAT=07
pelo ramal durante o TCD= 07 para os ramais.
período noturno de Ou seja, a transmissão de
funcionamento da dígitos pelo ramal durante o
central service noturno é limitada
pela categoria TCD definida
na análise numérica de
acordo com a categoria 07
C Define quais dígitos 15 Durante o serviço diurno o
podem ser discados ramal está totalmente
pelo ramal durante o aberto,ou seja, pode discar
período diurno de para qualquer número, sem
funcionamento da limitações
central
D Define o grupo de 14 O esquema de conexão entre TCMAS - A=14
tráfego ao qual o ramal partes “A” e “8” para o
pertence. Isto indica as ramal deve seguir os pré-
possíveis conexões requisitos definidos no
entre as partes A e 8 de grupo de tráfego 14
acordo com a
programação da Matriz
de Tráfego
Tab. 2.6 – Parâmetro TRAF
2-50
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

Os modos de serviço Diurno e Noturno são controlados pela mesa da telefonista ou


através do comando OPDNC.

2.6.3.4 - Parâmetro SERV


SERV = 0 2 11 2 05 0
ABC E FG
A 0 Reservado para utilização em centrais DAC
Define se o ramal deverá ou O ramal não será bloqueado para tráfego
não ser bloqueado para inciado em caso de funcionamento do
B tráfego iniciado em caso do 2 PABX no modo “Emergência”.
funcionamento do PABX no
modo “Emergência”.
Define se o ramal poderá ou Permite iniciar uma intercalação. Aberto
não iniciar a função para receber intercalação e recepeção do tom
“Intercalação” em outros de chamada em espera. O nível de
C ramais, e também se outro 11 prioridade na intercalação foi definido como
ramal poderá executar uma 2. O nível mais altode prioridade (nível
“Intercalação” neste ramal 3)indica que o ramal só pode intercalar
ramais com o mesmo nível de prioridade.
Determina se o ramal poderá Permite iniciar “call backs” em outros
E ou não iniciar uma função de 2 ramais, e também iniciar “call backs” em
call back. linhas externas.
Determina se o ramal pode Permite iniciar procedimento de chamada
enviar e/ou receber tom de em espera em outros ramais. Habilitado e
F chamada em espera de/para 05 reeber o tom de chamada em espera de
outros ramais. outros ramais e da telefonista do PABX.
Determina se o ramal é
G normal ou se é utilizado em 0 Programado como ramal Normal
aplicações hoteleiras.
Tab. 2.7 – Parâmetro SERV

2-51
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.6.3.5 – Parâmetro – CDIV


CDIV= 0 1 0 00 1321
ABCD E
Este bit permite evitar que uma O ramal não tem
chamada destinada ao ramal seja re- restriçoes quanto ao re-
roteada, mesmo que a roteamento
A programaçãode rota esteja 0
categorizada para permitir tal
funcionalidade. Utilizado,por
exemplo,em ramais de FAX.
Determina se o ramal pode ou não O ramal está habilitado à
B utilizar a função DND (Do Not 1 utilizar a função DND
Disturb)
Determina se o ramal pode utilizar a O ramal não está
C função de Siga-me Externo 0 habilitado a utilizar a
função Siga-me Externo
Estes bits definem o grau e o tipo de O ramal tem permissão de
redirecionamento atribuídosao ramal. utilizar a facilidade de
D Caso estas funções sejam permitidas, 00 redirecionamento direto
os modos de redireção são definidos para uma posição de
de modo a selecionar as diferentes atendimento individual.
posições de atendimento baseado no
tipo de chamador.
E Determina a categoria e o grau de 1 A função “Diversion On
redirecionamento atribuído ao ramal. Origin” foi atribuída ao
Também permite a definição do ramal. Diferentes posições
redirecionamento em função da de atendimento podem ser
definidas

2-52
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

origem da chamada (Diversion On Ramal Interno – nenhum


Origin Feature). 3 redirecionamento é
executado
Tronco externo – CDCOI
2 redirecionamento para a
posição de atendimento
comum.
TieUne – CDINI
1 redirecionamento para a
posição de atendimento
individual
Tab. 2.8 – Parâmetro CDIV
2.6.4 - Classe da matriz de tráfego
Uma verificação é executada no sistema para identificar se a interconexão entra as partes
envolvidas em uma chamada é permitida ou não. Estas partes podem ser: uma mesa de
telefonista, um ramal de voz ou dados, um grupo de busca interno, uma grupo de
campainha comum, um equipamento de conferência ou uma linha externa. O teste é
realizado através da analise de uma matriz. O parâmetro TRAF da parte “A” identifica a
fila na matriz, enquanto o mesmo parâmetro da parte “b” identifica a coluna da matriz. O
valor no ponto de intersecção indica se a interconexão é possível ou não. Um “I” nesta
posição significa que a conexão é permitida, ao passo que um “o” impossibilita a
conexão de ser completada.
Por meio de comandos pode-se determinar que elementos individuais, linhas ou colunas
de elementos permitem ou proíbern a interconexão de diferentes partes. O comando para
programar a matriz é o TCMAS. O comando para remover um elemento da matriz é o
TCMAR. O comando que permite a visualização da matriz e sua programação é o
TCMAP.
Quando um MD 110 é colocado em operação pela primeira vez, todos os elementos da
matriz estão ajustados para não permitir a interconexão entre as partes. Exceção feita à
linha e coluna 15 que passui sempre os valores iguais a "1", permitindo desta forma a
conexão entre todas as partes que possuam categoria de matriz de tráfego igual a 15.
Para restringir a conexão entre as partes envolvidas em uma chamada, devemos dividir
2-53
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

todas as possíveis partes em grupos. Até 15 diferentes grupos podem ser criados. Quando
se deseja que uma parte tenha permissão de conexão com qualquer outro parte do
sistema, deve-se afiliar esta parte ao grupo 15 da matriz de tráfego.
2.6.4.1 – Configuração da matriz de tráfego
No exemplo abaixo, os grupos 1, 2 e 3 têm permissão para chamar o grupo 1.
TCMAS: A=1&&3, B=1, CON=T;
A = Fila da Matriz
B = Coluna da Matriz
CON = Tipode Conexão

T = Conexão de duas vias


C = Conexão em conferência
Para remover conexões na Matriz, deve se utilizar o comando TCMAR.
TCMAR:A=2, B=1, CON=T;
O comando TCMAP permite a visualização do conteúdo da matriz.

Fig.2.3.1 - Comando TCMAP:CON=T

2-54
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.6.5 - Programação de Ramais


A fim de que seja possivel a utilização dos aparelhos telefônicos devemos unir
diferentes partes de hardware e software da central. Isto é feito através da utilização
de diferentes comandos, depedendo do tipo de equipamento sendo programado.
Veremos a seguir algumas características do tráfego interno da central,
especificamente quanto à programação de ramais analógicos e digitais.
2.6.5.1 – Telefones analógicos
Um ramal é iniciado fazendo-se a associação de um número de lista a uma
posição de hardware, atribuindo-se ainda uma categoria (classe de serviço) ao
número.
A categoria do ramal pode ser atribuída de forma individual, especificando
diretamente os valores dos parâmetros TRAF, SERV e CDIV, ou através de uma
categoria comum, previamente programada e declarada no parâmetro CAT.
2.6.5.2 – O comando EXTEI
Na prática, a criação de um ramal analógico é executada através do comando
EXTEI.
EXTEI: DIR=1100&&1110, EQU=1-0-32-0,
DIR = Número de lista
EQU = Posição hardware do equipamento
TYPE = Tipo de sinalização (depende do tipo de aparelho)
CAT = Código de categoria comum
A figura abaixo mostra o desenho do magazine e como os aparelhos telefônicos
devem ser conectados.

2-55
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

Fig. 2.32 – Posição dos telefones conectados


O comando EXTEI “conecta” o software, o hardware e as características do PABX,
de modo que as chamadas para estes números de telefones possam ser tratados da
forma correta.
A série numérica de ramais utilizada pelo PABX deve ser definida pelo comando
NANSI, atribuindo-se o tipo “EX” à série numérica.
2.6.5.3 – Parâmetro DIR
Este parâmetro determina o número de lista que sera atribuído ao ramal. Como foi
dito anteriormente este número necessariamente deve ser informado no comando
NANSI.
2.6.5.4 – Parâmetro EQU
Este parâmetro informa a central qual a posição de hardware física sera ocupado
pelo ramal.

2-56
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

Fig. 2.33 – Parâmetro EQU


2.6.5.5 – Parâmetro TYPE
Informa o tipo de sinalização que sera utilizado com o aparelho telefônico a ser
instalado.
Existem as seguintes possibilidades:
*EL6, telefone analógico comum.
*EL7, ramais CAS (Channel Associated Signalling). Este tipo de interface oferece
uma conexão digital com equipamentos externos, mantendo as funcionalidades
normais de um ramal. Utilizando, por exemplo, na interconexão como
correios de voz, URAs, sistemas DECT, etc.
*EL8, ramais POTS (Plain Ordinary Telephone Set). Este é um
tipo de ramal digital conectado MD110 através da interface de
ramal digital da central, embora as funcionalidades
disponibilizadas sejam as mesmas de uma ramal analógico.
2.6.5.7 - Telefones Digitais
Os telefones digitais são iniciados da mesma maneira que os ramais
analógicos. No entanto, no caso dos analógicos podemos escolher diferentes
valores para o parâmetro ITYPE. Para os digitais é utilizado sempre o mesmo

2-57
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

software (KLP 1 T1), não sendo necessário, portanto, informar o tipo de


sinalização que será utilizado. Por outro lado existem diferentes tipos de
aparelhos, onde o tamanho do display e a quantidade de teclas podem variar. O
tipo de aparelho a ser utilizado na posição sendo programada deve ser informado
no parâmetro ITYPE.
2.6.3.8 - O Comando KSEX1
A inicialização do ramal digital é realizada efetivamente pelo comando
KSEX1: KSEX1:DIR= 1200&& 121 O,EQU = 1-1-22-0,ITYPE=20,CA
T=5;
DIR = Número da lista
EQU = Posição hardware do equipamento
ITYPE = Tipo de aparelho
CAT = Código de categoria comum
Tab. 4.9 – Comando KSEXI
2.6.5.9 – Parâmetro DIR
Este parâmetro determina o número de lista que será atribuído ao ramal. Como foi
dito anteriormente este número necessariamente deve ser informado no comando
NANSI.
2.6.5.10 – Parâmetro EQU
Indica a posição física de hardware que será ocupada pelo ramal.
2.6.5.11 – Parâmetro ITYPE
Podemos utilizar diferentes tipos de aparelhos digitais no MD110. Assim, o
software necessita ser informado da quantidade e disposição das teclas
disponíveis e do tamanho do display do aparelho, afim de transferir corretamente
as informações ao ramal.
2.6.5.12 – Parâmetro CAT
Determina a categoria comum, previamente programada, a ser afiliada ao ramal.
Observe que as programações do ramal (EQU, ITYPE, etc.) não são alteradas
caso a categoria comum seja modificada.
Resumo:
Abaixo temos um resumo dos comandos que devem ser utilizados na criação e
2-58
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programação dos dados de cliente e ramais.


Descrição Inicialização Listagem Alteração Remoção/
Finalização
Programção da NANSI NADAP - NANSE
série numérica
Definição das EXCCS EXCCP EXCAC -
categorias
Inicialização de EXTEI EXDDP EXEQC EXTEE
ramais
analógicos
Inicialização de KSEXI KSDDP
ramais digitais

Tab. 2.10 – Resumo

2.6.6 - Aparelho digital DBC 203

Fig. 2.34 – Aparelho digital DBC 203

2-59
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As teclas 3 e 13-23 são chamadas de teclas TNS (Telephone Name Selection). Estas
teclas podem ser programadas utilizando o seguinte procedimento:
1.Pressione a tecla Programa;
2.escolha a tecla TNS a ser programada;
3.digite o número do telefone ou a função a ser programada;
4.pressione a tecla TNS;
5.pressione a tecla Programa;
2.6.6.1 – Transferência
Uma chamada no MD110 pode ser transferida para outro ramal, assinante externo
ou telefonista. Quando mais de uma chamada está estacionada ao executar-se um
procedimento de transferência, a última chamada estacionada sera transferida.
Caso o ramal de destino esteja ocupado ou transferência para este ramal não for
permitida, o procedimento não será completado.
Transferência Pressione a tecla Inquiry e espere pelo tom de
depois do atendimento discar.
Disque o número do ramal desejado e espere
pelo atendimento.
Anuncie a chamada.
Pressione a tecla Transfer.
Capacidade Todos os ramais
2.6.6.2 – Estacionamento
O MD110 permite que uma chamada em curso possa ser temporariamente
estacionada e depois recuperada no próprio telefone.
Para estacionar Pressione a tecla de linha correspondente à
chamada em curso e coloque o monofone no
gancho.
Para recuperar a chamada Pressione a tecla de linha correspondente à
chamada estacionada e a conversação será
restabelecida com a estacionada e a
conversação será restabelecida com a parte
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estacionada.
Capacidade Todos os ramais.
2.6.6.3 – Conferência
O MD110 permite o estabelecimento de conferência com até 8 participantes. Apenas o
líder da conferência pode adicionar novas partes na conversação.

Para iniciar uma conferência Realize a chamada para a primeira parte.


Pressione a tecla Inquiry ou Acess 2.
Disque o número da segunda parte.
Disque 3 ou F3 pra iniciar a conferência.
Para adicionar uma parte digital Pressione a tecla R ou Inquiry no caso do ramal.
Disque o número do ramal da parte a ser
adicionada.
Disque 3 ou F3 para inciar a conferência.
________________________________________________________________________
Capacidade 8 partcipantes por conferência.
O número de conferências depende da quantidade
de cartões TMU instaladas no sistema.

2.7 – FACILIDADES DOS RAMAIS E SISTEMAS


Este capítulo contém uma descrição do aparelho de telefone digital e algumas das funções
fornecidas pelo MD110; discagem abreviada, redireção de chamada e algumas funçõe de
propósito especiais, como também tráfego e troca classes de facilidades.
2.7.1 – Objetivos
* Saber como iniciar algumas das facilidades de ramais mais comuns:
Intercalação, Discagem abreviada, Chamada de retorno (call back), Redireção de
chamada, Captura de Chamada, Grupo PBX (Hunting), Ramis com Funções Especiais
(Hot Line), Número Pessoal, Nome e Registro de Número, Discam por Nome, Escolha de
Idioma e Correio de Voz Integrado.
*Saber como usar as facilidades mais comuns dos ramais.

2-61
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2.7.1.1 – Glossário
AND Additional Directory Number
CXN Cordless Extension
DECT Digital Enhanced Cordless Telephone
DISA Direct Inward System Acess
DTS Digital Telephone Set
RID Repeated Individual Distribution
MML Man Machine Language
ODN Own Directory Number
RAC Regional Authorisation Code
VMHU Voice Message Handling Unit
VSDN Voice System Directory Number

2.7.2 – Funções das teclas


Há tipos diferentes de funções que podem ser iniciadas através de teclas no telefone.
O plano de teclas de todos os telefones de DTS pode ser achado em ALEX.

2-62
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2.7.2.1 – Telefone DBC 203

Fig. 2.35 – Telefone DBC 203


As teclas 3 e 13-23 são chamadas de teclas programáveis TNS (Telephone Name
Selection). Você pode programar estas facilidades facilmente com o
procedimento seguinte:
1.Tecla de programação (Prog);
2.Tecla livre TNS;
3.Tipo de telefone ou característica;
4.Pressiona a tecla TNS escolhida;
5.Pressiona a tecla Programa (Prog) chave para sair.

2-63
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OSTENSIVO CIAA-117/035

2.7.2.2 - Telefone DBC 225

Fig. 2.36 – Telefone DBC 255

Teclas 4 - 7 são teclas de função F1 - F4;


Teclas N1 - N3 são teclas de orientação;
Teclas 1 - 3 e 13-23 são teclas livres
TNS;

2-64
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As funções que podem ser iniciadas são:


FUNCTION FUNCTION CODE
Autornatic answering_______________ AANS
Call back________________ ___________CAB
Call piversion______________________ CAD
Calendar_________________ _________ C AL
Call waiting______________ _________CAW
Conferente____________________ C NF
Call pick up______________ _______CUP
Do not disturb_____________________ DND
External number redial___ _______ ENR
Intrusion ______________ ______ INT
Malicious call tracing ___________ MCT
Message waiting ________ ______MEW
Manual message waiting__ _____MMW
Name and Number Log _________ NNL
Free on 2md line_______________ODN2
Paging ______________________ PAG
Redirection of calls to SO side____ RDC
Channel Switching ____________________ SBC
Telephone name selection _______________ TNS
2.7.2 – Iniciação das teclas de função
KSFKC:DIR=1200, KEY=14, FCN=CUP;
DIR = Directory number
KEY = the key which represents the wanted function
FCN = the function
O telefone digital (KS), com o número 1200, com a tecla 14, terá função de captura de
chamada usando a função (CUP).
2.7.3 – Número adicional
O comando ativa a iniciação e uma atribuição de um número de diretório adicional.
Para um ramal que já possuaum número de diretório, e se afilia a um número de

2-65
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OSTENSIVO CIAA-117/035

diretório criado de acordo coma numeração do cliente.


KSANI:DIR = 1200, KEY = 13, ADN = 1300, CA T = 1;
DIR = Directory number
KEY = Key Number position
ADN = Additional Number CA T
= Category code
2.7.3.1 – Número de diretório múltiplo
O comando ativa a iniciação e atribuição de uma representação múltipla de um
número de diretório ou uma representação múltipla com seleção do nome do telefone
(função de executive/secretary) para uma ramal equipado com um telefone de
digital com tecla, um telefone análogo ou uma ramal genérica.
KSMDI: MDN = 1200, KEY = 13, DIR = 1300;
DIR = Directory number
KEY = Key Number position
MDN = Multiple Directory Number
A representação múltipla significa que um número de diretório que pertence a
uma telefone digital com tecla (ODN ou ADN). Umtelefone análogo
(preliminarou ordinário) ou um ramal genérico podem, além do próprio telefone,
serem representado também em um ou em mais(máximo 40) outros telefones
digitais com teclas no sistema.
2.7.4 – Código de autorização
O comando inicializa o código de autorização e seus dados relacionados. Quando
um código de autorização válido é digitado de um ramal, o código de categoria
comum ou perfil de serviço comum cedidos, o código de autorização será usado. Há
dois tipos de código de autorização: Código e Autorização Regional e Código de
Autorização Central.
O procedimento com código de autorização dará categoria ou alteração do perfil de
serviço durante uma chamada.
Por outro lado, se o código de autorização é usado como cadeado em um ramal, o
código de categoria ou perfil de serviço dados quando iniciado ramal, será
mantido até o ramal ser fechado novamente.

2-66
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OSTENSIVO CIAA-117/035

Os dígitos enviados no parâmetro CILCOD serão usados para identificar a parte


chamada com informação da parte conectada.
Para assegurar-se de que somente um ramal especifico possa usar um
código central da autorização, a VERIFICAÇÃO (CHECK) do parâmetro
é ajustada ao YES e os primeiros dígitos, no CILCOD são ajustados ao
número de diretório do ramal (own/primary). O número de diretório do
ramal pode ser de no máximo cinco dígitos, no CILCOD até seis dígitos.
Os últimos dígitos do CILCOD são ajustados para que se possam ter os
Códigos Centrais diferentes dos de Autorização, atribuídos a um
ramal, de modo que todos sejam identificados no registro da
informação de chamada.
AUCOI:DIR=1200,CILCOD=1200,CA T=1 ,AUTH=I234;
D1R = Directory number
CILCOD = Call Information Logging Code
CA T = Category authorization code
AUTH = Authorization code
AUCOI: CILCOD = 1200, CA T = 1, AUTH = 1234;
CILCOD = Call Information Logging Code
CA T = Category authorization code
AUTH = Authorization code
Procedimentos de código de autorização
* 72 * AUTH NUMBER # PRÓPRIO RAMAL
* 73 * AUTH NUMBER # BLOQUEIO
# 73 * AUTH NUMBER #DESBLOQUEIO

Procedimentos de código de Autorização regionais


* 75 * AUTH NUMBER # NO PRÓPRIO RAMAL
* 75 * AUTH*EXTENSION NÚMERO#EM OUTRO RAMAL
* 76 * AUTH NUMBER # BLOQUEIO
# 76 * AUTH NUMBER # DESBLOQUEIO * 74 * AUTH VELHO * AUTH
NOVO#

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OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.7.4.1 - Intercalação
O Ramal pode fazer a intercalação em um ramal ocupado, se a categoria assim
permite. Quando se ouvir o de tom ocupado uma ramal pode digitar um
procedimento e ser conectado diretamente a parte chamada, desde que esta
tenha prioridade mais alta que ambas as partes na chamada intercalada.
Pré-requisito Ajustar D3 eD4 nos
parâmetros do SERV no comando
EXCCS de acordo com a prioridade
do intrusion.
Para uso Pressione a tecla intrusion ou
dígito 8
Capacidade Todos os ramais. 4 níveis de
prioridades

Antes que a intercalação seja executada um tom de advertência é enviado às


partes chamadas e continuará ao longo da chamada.
2.7.5 – Discagem abreviada
Programar números de telefone freqüentemente usados (números comuns) ou em um
telefone (números individuais) pde economizar tempo.
O código pequeno é traduzido automaticamente por um número completo e é enviado
para a operadora (pública). Há dois diferentes tipos de discagem abreviada:
* números comuns
*números individuais

2.7.5.1 – Iniciação de Dados de Discagem Abreviados


Um número abreviado comum é um código de 1 a 5 dígitos. Os números comuns
estão disponíveis em 4 tabelas e os ramais podem ser permitidos usar uma ou todoas
as tabelas. Marcar abreviado individual está somente disponível para ramais
especiicados .
Pode ser feito discagem abreviada semi-automática, programando números incompletos
2-68
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

onde o ramal pode adiciona dígitos para completar o número.


Por exemplo, guando o ramal A da central 1 faz uma ligação para o ramal B da central
2, se ele usar o número abreviado da central 2 basta adicionar depois disso o número
do ramal de B.
2.7.6 - Redireção de chamada
Um ramal pode iniciar uma redireção direta a uma posição individual ou a uma posição
comum, por exemplo a telefonista.
Existem diferentes tipos de redireção de chamada:
• Redireção de chamada para ponto comum
• Redireção de chamada individual
• Redireção de chamada por não atendimento
• Redireção de chamada por ocupado
• Siga-me Interno
• By pass
2.7.6.1 – Iniciação de Redireção de Chamada
Iniciação de redireção de uma chamada pode ser iniciada de um terminal I/O
(WINFIOL).
Ajustar a redireção de chamada pode ser feita no próprio ramal, pela telefonista
ou do terminal de I/O.
2.7.6.2 – Ponto comun de redireção
Um ramal pode ter chamadas desviadas a umaposição de atendimento comum.
Para ajustar um número de redireção comum, o comando CDCOI (Call Diversion
Common Initade) será usado.
2.7.7 – Campainha comum
A facilidade meia de sino comum que várias extensões (os sócios) é nomeadas um
número de chamada comum e um dispositivo notável. São feitas filas de chamadas
para o número comum e os dispositivos notáveis serão ativados se a chama a trança.
Sócios podem apanhar chamadas da trança através de dialling um codigo nos
telefones deles(as).
2.8 – NÚMERO PESSOAL
Um número pessoal é um número de diretório de ramal com um temo usado como

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OSTENSIVO CIAA-117/035

Redireção Individual Repetida, (RID-Repeated Individual Diversion) o serviço deve


ser ativado. O objetivo é prover aos usuários do sistema, um ramal com varias posições de
atendimento diferentes para as chamadas entrantes.

Fig. 2.37 – Número pessoal


Um usuário pode ser alcançado em um número empresarial sem ser forçado a lidar
com redireções mais complexas. O número pessoal manterá o rastreio de onde
localizar o usuário. Será possível para o usuário, ter cinco(5) perfis de escolhas
diferentes e selecionar qual ativar, dependendo da situação.
Ex: No escritório, em casa, em viagem.
Os perfis determinam osnde sa chamadas entrantes serão remetidas e em qual
ordem. Os números que são definidos na lista podem ser internos, na rede privativa
ou externa.
2.8.1 – Níveis de programação
O RID serviço para o número de diretório pode ser implementado em três níveis de
funcionalidade.
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Nível Nome Descrição Unidade de


programa
0 Repetição Somente ramais cordless e IP são PEP e PEHH
de serviço permitidos iniciar o service RD. são incluídos no
somente uma lista é permitida para SW básico
cad número de diretório.
1 Repetição Qualquer tipo de ramal (incluindo
individual cordless e IP) é permitido ter o
de desvio serviço RID iniciado. Com o nível
0, somente uma lista é permitida
para cada número de diretório.
Facilidade controlada por licença.
2 Número Qualquer tipo de ramal é permitido
pessoal ter o serviço RID inicializado e
será possível programar até 5 listas
para cada número de diretório.
Neste nível, onúmero de diretório
foi inicializado o serviço RID e
chama o número pessoal
Tab 2.11 - Resumo

2.8.2 – Inicialização do Número Pessoal


A facilidade pode fornecer até 5 listas diferentes (perfis), que considere em até 10
números de destino. A tabela abaixo mostra um exemplo de como uma lista pode
ser montada. Você também seguirá uma descrição como iniciar a característica que
corresponde ao exemplo.

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OSTENSIVO CIAA-117/035

Tabela 2.12 - Lista de escolha para número pessoal para um ramal.

Na Tabela acima, origem indica publica/privada/telefonista. A opção ocupada é


uma indicação de mensagem ou se salta para uma posição declarada na lista. O
cronômetro de Ring pode ser fixado individualmente par cada destino. Quando um
único parâmetro da lista de chamada é fixado como SIM, uma vez que a posição
recebeu uma chamada, não será chamado novamente por outra chamada entrante,
ao service, enquanto não houver outra escolha preenchida na tabela.

2.8.3 – Discagem através do nome


Esta facilidade permite aos usuários, com DBC 203/213 telefone se DBC 223/225
com display, obter o número de telefone através de banco de dados, digitando o
nome no painel e DTS, para fazer uma chamada.
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Para DBC 203/213, o número procurado, com o nome e a informação auxiliarem, se


existir, será eibido no DTS. Uma vez que o nome procurado e sua infomação adicional
são exibidos, uma chamda pode ser iniciada pressionando uma tecla, ou o usuáro pode
buscar acima ou abaixo pelos nomes armazenados através do banco de dados de nome .
Para DBC 223 e DBC 225, o número procurado com o nome é ostrado em uma formato
de lista, junto com as suas entradas em ordem alfabéticas. Uma vez o nome procurado e
suas posições adjacentes sãoexibidos, uma chamada pode ser inicada apertando uma tecla,
o usuário pode bscar acima ou abaixo pelos nomes armazenados através de banco de
dados de nome, ou uma informação auxiliar pode ser mostrada apertando as teclas.
2.8.3.1 – Iniciação de dial através de nome
Os nomes são programados pelo comando NIINI com o número opicional e informação
auxiliar. São organizados nomes registrados alfabeticamente no banco de dados sempre
que um nome novo é programado.
MINI:DIR=1201 ,NAME 1 ="ERIK" ,NAME2="ERICSSON"
,NAMDB=YES;
DIR = Directory number.
NAME 1 = First part of the name.
NAME 2 = Second part of the name.
NAMDB = Insertion in dial-by-name database.

Os comandos acima: Iniciação de dial-par-nome.


Discar através de nome tem uma função de temporização que é iniciada quando a função
começa e também quando é pressionada uma tecla. Quando o tempo expira, finaliza de
função de discagem-por-nome e as exibições mostram a informação em estado inativa.
Se você pressiona a tecla de menu em seu DTS, as escolhas seguintes do teclas (F1-F4) é
mostrado. Aperte DIR (F4) entrar na função. Veja tabela 4.11.

2-73
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

Tabela 2.13 – Menu para alcançar a facilidade de dia/par-nome em DBC 203


2.8.4 – Escolha do idioma
O propósito da Escolha de idioma é uma facilidade que permite todo usuário
selecionar o idioma no qual as mensagens de texto aparecerão no display do
DTS/CXN/Ericsson IP telephone ou mesa de OPI.
Uma vez um idioma tenha sido escolhido, todas as seqüências de texto aparecerão
ao DTS/CXN/Ericsson telephone de IP ou console da OPI, exibirão o idioma
selecionado até que outro idioma seja escolhido. Há até dez idiomas disponível de
escolher.
Quando iniciado um DTS/CXN/terminal IP (Telefones IP Ericsson ou não), o
administrador pode selecionar o idioma inicial. Se nenhum idioma particular é
especificado, um idioma de troca sera usado. O idioma pode ser mudado depois a
qualquer hora, por comando ou procedimento.
Quando iniciamos uma mesa de OPI, o idioma é fixado ao idioma de troca. O
idioma pode ser mudado depois, a qualquer hora, por comando ou procedimento. A
tabela 4.14, de idiomas, mostra algumas seleções.
Idioma Código de Linguagem
Inglês 0
Francês 1
Alemão 2
Espanhol 3
Italiano 4
Valores reservados 5-9

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OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

Troca da linguagem F
Tabela 2.14 : Os 10 idiomas diferente para escolher
O idioma reservado está inicialmente em inglês.
O idioma da central está reservado para quaisquer dos dez idiomas existentes.
Os estados do parâmetro de sistema de aplicação, das dez línguas são mapeados por
F.
Os perfis determinam onde as chamadas entrantes serão remetidas e em qual ordem.
Os números que são definidos na lista podem ser internos, na rede privativa ou
externa.
2.8.4.1 – Inicialização de escolha de idioma
Um dos idiomas disponíveis no sistema pode ser selecionado como o idioma da
central. O idioma pode ser programado pelo comando ASPAC. Para a telefonista
do PABX a facilidade é para OPI 3214, Dialogue 4224 e OPI 3213.
ASPAC : PARNUM = 193, PARVAL = 0;
PARNUM = Parameter
PARVAL = Parameter
2.8.4.2 – Iniciação em um DTS
Qualquer um dos ramais de DTS com exibição alfanumérica pode ser iniciada
com uma seleção de idioma específica,se não o idioma da central segue o padrão.
KSEXI; DIR=1200,EQU=2-1-20-3, CAT=3, ITYPE=20,LANG=1;
DIR = Directory number
EQU = E quipament position
CAT = Commom category code
ITYPE = Instrument type
LANG = Language code

2-75
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/035

2.8.5 - Níveis de alarmes


2.8.5.1 - Comando para administração de alarmes.
O MD 110 disponibiliza um sistema de administração de alarmes que permite as
configurações dos códigos de alarmes, sua classificação de acordo com a
severidade de cada falha, definição da maneira como estes alarmes serão
externados e manutenção do registro de alarme. Veremos a seguir os principais
comandos envolvidos no cotidiano de manutenção de uma central. Para maiores
detalhes, ou para conhecer os comandos que não foram citados neste documento
recomendamos a leitura do ALEX referente ao bloco de comando de alarme no
programa do MD 110.
* ALCP: [CLA=…]; Este cornando lista os alarmes pertencentes a uma
determinada
classe.
*ALAPI: IODEV=…; inicia a emissão automática de um alarme quando ocorrer.
*ALAPE:IODEV=…; remove a função de emissão automática de alarme.
*ALLIP; oferece uma listagem resumida de todos os alarmes presentes no registro
de alarmes.
*ALLOP; lista as informações detalhadas do código de falhas presentes no
registro de alarmes.
*ALREI: [ALP= ou CLA= OU LIM=]; este comando é usado para “reconhecer”
os alarmes e limpar o registro de acordo com os parâmetros especificados no
comando.
* HIREI; este comando informa a empresa que presta apoio técnico sobre os
alarmes da central, no caso da MD110 (Damove do Brasil)

2-76
OSTENSIVO ORIGINAL
OSTENSIVO CIAA-117/101

ANEXO A

BIBLIOGRAFIA

a) ALVES,Luiz. Comunicação de Dados. Érica. São Paulo, 2001;


b) BERNAL, Paulo Sérgio M. Voz sobre protocolo IP. Érica. São Paulo, 2007;
c) BRASIL. Central telefônica MD-110. Ericsson do Brasil. São José dos Campos,
2006;
d) ___.Centro de Instrução Almirante Wandenkolk.Telefone Autoexcitado. Rio de
Janeiro, 1971;
e) ___.MATEC. Telefonia Automática Básica. São Paulo, 1996;
f) TALLEY, Dand. Telefonia em Alta Frequência. Freitas Bastos. Rio de Janeiro,
1987.

A-1
OSTENSIVO ORIGINAL

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