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CLIENTE:

GOLAR POWER
EMPREENDIMENTO:

TERMINAL GÁS SUL - TGS


OPERAÇÃO: OS/OSA Nº PLANAVE REV. PLANAVE

1.19.033 01/00 CP-D10-E00-0001 A


CONTRATO: Nº CLIENTE REV. CLIENTE

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TÍTULO:
PROJETO DE ENGENHARIA CLASSE 2 – TERMINAL GÁS SUL (TGS)
CRITÉRIOS DE PROJETO ELÉTRICO
REV. DESCRIÇÃO DAS REVISÕES DATA EXE. VER. APR.

0 EMISSÃO INICIAL 21/11/2019 MFM WPC RCB

A REVISADO CONFORME COMENTÁRIOS 10/08/2020 MFM WPC RCB


PA-000-L00-0401-D
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

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Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 2/11
CP-D10-E00-0001 A

ÍNDICE
1. OBJETO ........................................................................................................................................... 3
2. NORMAS E REGULAMENTOS....................................................................................................... 3
3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS ..................................................................................... 3
4. SISTEMA ELÉTRICO / NÍVEIS DE TENSÃO ................................................................................. 4
4.1 SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA .......................................................................................... 4
4.2 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO ......................................................................................................... 4
4.2.1 Distribuição Primária ............................................................................................................... 4
4.2.2 Distribuição Secundária .......................................................................................................... 4
4.2.3 Sistemas de Iluminação e Tomadas de Corrente de uso geral .............................................. 4
5. CODIFICAÇÃO DE CORES ............................................................................................................ 4
5.1 EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................... 4
5.2 BARRAMENTOS DE COBRE ............................................................................................................. 4
6. SUBESTAÇÃO DE ENTRADA ........................................................................................................ 5
6.1 ARRANJO FÍSICO .............................................................................................................................. 5
6.1.1 Para-raios ................................................................................................................................ 5
6.1.2 Seccionadoras ........................................................................................................................ 5
6.1.3 Transformadores de potência ................................................................................................. 5
7. SALA ELÉTRICA (SHELTER) ......................................................................................................... 5
8. EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ....................................................................................................... 5
8.1 GERAL ................................................................................................................................................ 5
8.2 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO EM BAIXA TENSÃO (220 V) .......................................................... 6
9. SISTEMA DE ATERRAMENTO E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
(SPDA) ..................................................................................................................................................... 6
9.1 ATERRAMENTO (GERAL) ................................................................................................................. 6
9.2 SISTEMAS DE ATERRAMENTO ....................................................................................................... 6
9.2.1 Aterramento de Equipamentos e componentes do sistema elétrico com instalação fixa ...... 6
9.2.2 Aterramento de equipamentos eletrônicos e equipamentos sensíveis .................................. 6
9.2.3 Aterramento de leitos para cabos, eletrodutos e calhas metálicas ........................................ 6
9.2.4 Aterramentos diversos ............................................................................................................ 7
9.2.5 Interligação de malhas de aterramento .................................................................................. 7
9.3 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ............................................ 7
10. CABOS ELÉTRICOS ............................................................................................................. 7
10.1 ALIMENTADORES DE 480 V ................................................................................................. 7
10.2 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ................................................................................................... 8
10.3 SISTEMA DE CONTROLE ..................................................................................................... 8
10.4 ATERRAMENTO..................................................................................................................... 8
11. CONDUTOS PARA CABOS ELETRICOS ............................................................................ 8
11.1 GERAL .................................................................................................................................... 8
11.2 ELETRODUTOS ..................................................................................................................... 9
12. TOMADAS DE FORÇA .......................................................................................................... 9
12.1 TOMADAS DE CORRENTE PARA USO GERAL .................................................................. 9
13. ILUMINAÇÃO ......................................................................................................................... 9
14. BATERIAS E CARREGADORES (UPS) ............................................................................. 10
14.1 BATERIAS ............................................................................................................................ 10
14.2 CARREGADORES DE BATERIAS....................................................................................... 10
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15. TRATAMENTO EM ÁREAS CLASSIFICADAS .................................................................. 10


16. FORNECIMENTO DE SUPORTES E MATERIAIS DE CONSUMO .................................... 11
17. NOMEAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ........................................................................ 11
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1. OBJETO

Este Critério de Projeto (CP) prescreve os requisitos mínimos para o desenvolvimento dos
serviços de Projeto de Engenharia Classe 2 na disciplina de Elétrica para as instalações Off-shore e
da Estação de Condicionamento de Gás da TGS - Golar, localizadas nos municípios de Babitonga e
Garuva, respectivamente, em Santa Catarina.

2. NORMAS E REGULAMENTOS

Devem ser obedecidas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Na área da eletricidade e conforme a NR-10 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),


em falta de normas brasileiras (ABNT) devem ser adotadas Normas Internacionais; conforme os
critérios definidos pela OMC (Organização Mundial do Comércio), órgão da ONU (Organização das
Nações Unidas) e aceitos oficialmente pelo governo brasileiro no acordo sobre Barreiras Técnicas ao
Comércio. Segundo estes critérios são Normas Internacionais:
ISO (International Organization For Standardization),
IEC (International Electrotechnical Commission),
ITU (International Telecommunication Union).
Uma norma estrangeira não deve ser entendida simplesmente como sendo uma Norma
Internacional. O consenso é de que as normas técnicas estrangeiras apenas podem ser adotadas na
inexistência de normas brasileiras e internacionais aplicáveis.

DESCRIÇÃO SIGLA
Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT
International Electrotechnical Commission IEC
Institute of Electrotechnical Commission IEEE
International Organization for Standardization ISO
Segurança em instalações e serviços de eletricidade NR-10:2016
Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção NR-18:2020
Segurança e Saúde Ocupacional em Mineração NR-22:2019
Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados NR-33:2019

Além das normas e regulamentos das organizações relacionadas, o projeto deve estar de
acordo com todos os requisitos legais e regulamentos das autoridades locais.

Em caso de conflito entre as normas e quaisquer outros códigos, regulamentos e


recomendações prevalecerão aqueles que prescrevem maior rigor.

Devem ser usadas as unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI), exceto para
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casos consagrados pela prática (como o uso unidades inglesas para a designação de parafusos,
espessuras de chapas e diâmetros de conexões).

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS

As características próprias dos ambientes onde serão instalados os equipamentos e os


componentes da instalação elétrica serão definidas na documentação técnica referente aos mesmos.
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Os equipamentos, os componentes e materiais eletro/eletrônicos devem ser projetados e


fabricados de acordo com os mais recentes padrões de engenharia de forma a comprovarem, em
serviço, o atendimento aos requisitos das suas especificações, e ainda devem:

 Ser novos e de qualidade reconhecida, com a disponibilidade das peças de


reposição necessárias para manutenções, além de encontráveis no mercado para
entrega.
 Possuir Certificação por Organismos Certificadores de Produto / Laboratórios
credenciados, atestando que são fabricados / testados conforme as normas
aplicáveis.
 Atender a todos os requisitos da sua respectiva especificação, a menos de
eventuais exceções previamente acertadas para a contratação do fornecimento.
 Ser apropriados para uso em operação contínua e nas condições ambientais
definidas para os locais de sua instalação específica.

Os documentos do projeto, equipamentos, componentes e dispositivos elétricos devem ser


identificados de acordo com os procedimentos de numeração do projeto.

4. SISTEMA ELÉTRICO / NÍVEIS DE TENSÃO

4.1 SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

O suprimento de energia elétrica será feito pela Concessionária de Distribuição, via


rede aérea de 13,8 kV, em circuito simples (CS).

4.2 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

4.2.1 Distribuição Primária

Será em 13,8 kV; trifásica, 60 Hz, neutro aterrado.

4.2.2 Distribuição Secundária

 220/127 V, trifásica, 60 Hz, neutro solidamente aterrado.

4.2.3 Sistemas de Iluminação e Tomadas de Corrente de uso geral

 De Áreas Industriais, Pátios e Arruamentos: 220/127 V, trifásica + Neutro


solidamente aterrado + PE, 60 Hz. Iluminação e Tomadas monofásicas devem ser
ligadas entre Fase e Neutro.

5. CODIFICAÇÃO DE CORES

5.1 EQUIPAMENTOS
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 Os equipamentos devem ser pintados na cor Cinza Munsell N 6,5.

5.2 BARRAMENTOS DE COBRE

 Corrente Alternada: Fase R em Preto; Fase S em Branco; Fase T em Vermelho;


Neutro em Azul Claro.
 Corrente Contínua: Positivo em vermelho; Negativo em preto.
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6. SUBESTAÇÃO DE ENTRADA

6.1 ARRANJO FÍSICO

O ponto de entrada de energia elétrica será constituído por uma Subestação de Medição
com Transformador em poste até 300 kVA, com entrada aérea e medição de BT, conforme padrão da
concessionária local, desenhos 03 e 03A da Norma N3210002 de Fornecimento de Energia em
tensão primária da CELESC.

6.1.1 Para-raios

Os para-raios das extremidades das linhas de distribuição serão unipolares do tipo óxido de
zinco, tipo estação, e demais características a serem definidas no projeto.

6.1.2 Seccionadoras

As seccionadoras devem ser tripolares e atenderem a NR-10:2016.

6.1.3 Transformadores de potência

Os transformadores de potência devem seguir as recomendações de sua Especificação


Técnica (ET) e terão as características particulares, definidas pelo projeto, na sua Folha de Dados
(FD).

Devem ter o primário em Delta e o secundário em Estrela, com neutro acessível,


deslocamento angular DYn1.

7. SALA ELÉTRICA (SHELTER)

Deve ser construída em alvenaria, com as exigências de segurança previstas nas NR’s
10:2016, 22:2019 e 33:2019 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

A disposição dos painéis em seu interior deverá ser tal que atenda às normas, quanto à
segurança de manuseio e manutenção, no que se refere às distancias mínimas entre painéis e entre
estes e as paredes.

A localização da sala elétrica bem como o arranjo dos equipamentos e instalações dentro
da mesma deve ser tal que permita ampliações futuras.

A disposição dos painéis em seu interior deve ser de modo a obedecer às distâncias
mínimas entre eles e/ou as paredes. Estas distâncias devem ser no mínimo 1.500 mm para a parte
frontal e 800 mm para as faces posteriores e laterais.

8. EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
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8.1 GERAL

Equipamentos elétricos instalados nas salas elétricas devem possuir invólucros com grau de
proteção IP-50 e quando instalados ao tempo, mínimo de IP-54.

Instrumentos e botoeiras de comando devem ter grau de proteção IP-65.


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Nos painéis deverá ser previsto acesso seguro aos componentes, inclusive aos localizados
na parte traseira, para efeito de medição de temperatura nas conexões, por termovisão.

8.2 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO EM BAIXA TENSÃO (220 V)

Os QD’s devem seguir as recomendações da Norma da ABNT NBR IEC 60439-1:2003 e


serem constituídos por painel com disjuntor entrada do tipo termomagnético e com disjuntores de
saída na quantidade necessária.

9. SISTEMA DE ATERRAMENTO E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS


(SPDA)

9.1 ATERRAMENTO (GERAL)

O sistema de aterramento deverá ser constituído malha de aterramento “geral” adequada


ao controle de gradientes da área considerada.

O sistema de aterramento deve atender aos requisitos da NR-10:2016.

9.2 SISTEMAS DE ATERRAMENTO

Abrangendo toda a área considerada deverá existir um sistema de aterramento adequado,


executando as seguintes funções:

 Segurança pessoal e dos equipamentos contra curto-circuitos e descargas


atmosféricas.
 Prevenção de incêndios.
 Proteção contra eletricidade estática.
 Limitar ou eliminar sobretensões no sistema que possam ser ocasionadas por
chaveamento, falhas de isolação e sobretensões de origem externa;
 Reduzir ou eliminar interferências em sistemas de sinalização e instrumentação.

A resistência global de aterramento não deverá ser maior do que 5 Ohms.

Em qualquer solução adotada, o projeto deverá ser tal que todos os gradientes de potencial
sejam mantidos em limites toleráveis à segurança humana conforme padrões internacionais.

9.2.1 Aterramento de Equipamentos e componentes do sistema elétrico com instalação fixa

Devem ser duplamente aterrados através do condutor de proteção que terá o


caminhamento desde o transformador até a carga, passando pelos painéis como CCM’s e QD’s, e
através do condutor de aterramento, este sendo interligado ao ponto mais próximo da malha geral de
aterramento.

9.2.2 Aterramento de equipamentos eletrônicos e equipamentos sensíveis


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Devem ser aterrados através de um sistema de equalização de potenciais obtido pelo uso
de uma malha de aterramento especial (Malha de Referência de Sinal – MRS). Esta malha MRS
deverá ser interligada à malha geral de aterramento. Nesta interligação devem ser usados cabos
isolados de 750 V e sendo feita conexão de aperto mecânico à malha geral de aterramento.

9.2.3 Aterramento de leitos para cabos, eletrodutos e calhas metálicas


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Os leitos devem ser interligados nas junções e estas, os eletrodutos e calhas devem ser
interligados à malha geral de aterramento, nos dois extremos, ou, em caso de grandes extensões, em
intervalos de 50 m.

9.2.4 Aterramentos diversos

Todos os portões, cercas, corrimãos, estruturas e demais peças metálicas fixas, sujeitas à
energização, ainda que acidental, devem ser aterrados.

9.2.5 Interligação de malhas de aterramento

É desejável a interligação de todas as malhas da área industrial, de forma a se evitar


diferenças de potencial que coloquem em risco o ser humano e equipamentos.

9.3 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Serão aplicados para-raios tipo Franklin na proteção de estruturas altas e de pequena


projeção horizontal, observando-se a necessidade de malhas intermediárias em estruturas com altura
superior a 20 m.

Para proteção de edificações, com cobertura não metálica, devem ser previstas redes de
captação aérea e condutores de descida.

As redes de captação serão constituídas de cabos de cobre nu, ou de aço galvanizado, ou


alumínio, devidamente escolhidos em função da agressividade do ambiente, com seção mínima de 25
mm².

A distância máxima entre cabos deverá ser de 10 m, formando uma rede articulada, com os
cabos fixados no telhado, de acordo com os detalhes técnicos.

Em edifícios / tubulações metálicas onde a espessura da cobertura seja tal que não permita
a penetração em caso de descargas atmosféricas, como definido na NBR-5419:2015, se pode
dispensar a rede de captação aérea, bastando o aterramento das colunas / tubulações metálicas,
com o cuidado de se assegurar a continuidade elétrica.

O número de descidas será definido segundo a NBR-5419:2015, com o mínimo de duas.

Os cabos de descida devem ficar afastados de locais de estacionamento ou circulação


contínua de pessoas.

Os condutores de descida devem ser no menor comprimento possível, evitando-se os


ângulos e posições que facilitem arcos laterais, devendo ser conectados a uma haste tipo
“copperweld”, diâmetro ¾” e comprimento adequado, interligada à malha geral.

10. CABOS ELÉTRICOS

10.1 ALIMENTADORES DE 480 V


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Devem ser utilizados cabos com isolamento de EPR para 0,6/1 kV e cobertura em PVC,
o
com encordoamento classe 5 especial (extra-flexível), serviço contínuo 90 C.

Os cabos devem possuir condutores de cobre, seção mínima de 2,5 mm², sendo
tetrapolares até 50 mm² e unipolares acima desta seção.
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10.2 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Para instalação em locais úmidos, e em rede de dutos subterrâneos, devem ser utilizados
cabos de cobre com isolamento em PVC para 1 kV e cobertura em PVC, com encordoamento classe
2, seção mínima de 2,5 mm², unipolares.

Para instalação em locais secos, devem ser utilizados cabos de cobre com isolamento em
PVC, para 750 V, demais características conforme acima, para a “maneira de instalar” respectiva da
ABNT.

Os condutores de iluminação devem ser padronizados nas cores:

 Fases: A-preto; B-vermelho e C-branco.


 Neutro: azul claro.
 Condutor de aterramento (PE): verde ou verde-amarelo.
 Retorno: cinza.

10.3 SISTEMA DE CONTROLE

Devem ser utilizados cabos múltiplos (padronizados, em 3 a 12 condutores) com isolamento


em PVC para 1 kV e capa em PVC, com condutores de cobre, com encordoamento classe 2,
identificação dos condutores através de sistema numérico, bitola mínima de 1,5 mm².

Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização,


controle e tração elétrica devem ser identificados e instalados separadamente, conforme NR-10:2016.

10.4 ATERRAMENTO

Condutores de aterramento devem ser em cobre nu, conforme normas NBR-6524:1998.


Deverá ter formação a 7 fios, têmpera meio dura, para seções até 35 mm².
Deverá ter formação a 19 fios, têmpera meio dura, para seções de 50 a 240 mm².

11. CONDUTOS PARA CABOS ELETRICOS

11.1 GERAL

Para a distribuição secundária, no interior da área industrial serão usadas redes


subterrâneas e redes em eletrodutos aparentes, devidamente suportadas.

Nas redes subterrâneas, obedecendo a Norma NBR-5410:2008, devem ser tomados os


seguintes cuidados, dentre outros:

 Os cabos devem ser protegidos contras as deteriorações causadas por


movimentação de terra, contato com corpos duros, choques de ferramentas em
caso de escavações, bem como contra a umidade e ações químicas causadas
pelos elementos do solo.
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 Como prevenção contra os efeitos de movimentação de terra, os cabos devem ser


enterrados, em terreno normal, pelo menos a 0,90 m abaixo da superfície do solo.
Essa profundidade deve ser aumentada para 1,20 m na travessia de vias acessíveis
a veículos numa zona de 0,50 m de largura, de um lado e de outro destas vias.
Essas profundidades podem ser reduzidas em terreno rochoso ou quando os cabos
estiverem protegidos, por exemplo, por eletrodutos que suportem, sem danos, as
influências externas.
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 Qualquer linha enterrada deve ser continuamente sinalizada por um elemento de


advertência (por exemplo, fita colorida), não sujeito a deterioração, situado no
mínimo a 0,10 m acima dela.

11.2 ELETRODUTOS

 Rede de dutos subterrâneos: uso de eletrodutos em PEAD (polietileno) flexível.

 Instalações do tipo aparente e embutida: uso de eletrodutos em aço galvanizado


(deposição de zinco por “imersão a quente”), com costura, conforme NBR-
5597:2013, bitola mínima de ¾”. Em locais com presença de atmosfera
intensamente corrosiva (ETE’s, etc ...) eletrodutos devem ser de PVC, do tipo
“pesado” rígidos, conforme a NBR-15465:2020.

 Ligação de eletrodutos rígidos e caixas de passagem à caixas de terminais de


motores e aos dispositivos de controle: eletroduto metálico flexível.

 Os eletrodutos e as conexões devem ser fornecidos com rosca gás.

 Devem ser utilizados eletrodutos separados para:


- Cabos de força: 480 V
- Cabos de iluminação: 220 /127 V.
- Cabos de controle/instrumentação: 120 Vca; 125 Vcc; 4-20 mA.
- Cabos de comunicação; fibras ópticas.

12. TOMADAS DE FORÇA

12.1 TOMADAS DE CORRENTE PARA USO GERAL

As tomadas de corrente de uso industrial devem ser bifásicas, 220 V, 16 A, com três polos
(duas fases + PE), conforme IEC 60309-1:2015, instaladas em caixa de material não metálico e à
prova de tempo.

As tomadas de uso predial, e análogo, devem ser monofásicas, 127 V, Fase+Neutro+PE,


e/ou 220 V, 2 fases = PE, conforme ABNT NBR-60884:2005 e NBR-14136:2013.

Nos painéis alimentadores dessas tomadas deverá ser prevista a proteção diferencial
residual (DR) de sensibilidade 30 mA, aplicável à proteção de pessoas.

13. ILUMINAÇÃO

 Os níveis médios de iluminação devem obedecer aos requisitos da ABNT NBR-


8995-1:2013.

Devem ser utilizados os seguintes tipos de lâmpadas:


 Iluminação externa, lâmpadas de LED de 217 W, adequadas para arruamento,
montadas em postes metálicos de 9 m;
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 Iluminação de áreas industriais, lâmpadas de LED de 31 W, montadas em postes


tipo Goose-neck de 2,5 m;

 Iluminação de salas elétricas, salas de controle e escritórios, lâmpadas de LED, 220


V, 16 W ou 21 W;
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 Iluminação da parte off-shore, da Plataforma Operacional, Passarela e Dolfins de


atracação (DAT’s) e de amarração (DAM’s), lâmpadas de LED de 60 W com painel
solar fotovoltaico, montadas em postes metálicos de 6 m;

As luminárias devem ser de alto rendimento.

Os circuitos de iluminação e tomadas bifásicas devem ser alimentados através de painéis


de iluminação.

Os painéis de iluminação devem ser para instalação aparente, com grau de proteção
mínimo IP-55, quando instalados ao tempo ou em prédios industriais e no mínimo IP-40 quando
instalados em salas elétricas.

Deve-se dar preferência para iluminação das áreas externas, à instalação de luminárias nas
estruturas dos prédios e/ou em postes de altura especial para o uso de projetores. Seu comando
deverá ser através de fotocélulas associadas a contatores montados nos painéis, com operação
automática /manual.

14. BATERIAS E CARREGADORES (UPS)

14.1 BATERIAS

O sistema deverá garantir, no mínimo, alimentação das bobinas de abertura e fechamento


dos disjuntores, alarme, sinalização, relés estáticos e instrumentos.

Devem ser utilizadas baterias de chumbo ácidas, do tipo valvo-reguladas. Sua instalação
será em uma saleta separada dos demais equipamentos elétricos, especialmente destinada a este
fim.
A capacidade de bateria deverá ser tal que durante uma descarga de 3 horas, nenhum
equipamento receba tensão inferior à mínima de operação, inclusive durante manobras de
disjuntores.

14.2 CARREGADORES DE BATERIAS

Cada carregador deverá ser dimensionado para manter em flutuação e carregar o banco de
baterias respectivo, do tipo chumbo ácidas e ao mesmo tempo fornecer a corrente permanente ao
consumo, com tensão estabilizada e limitação de corrente.

A tensão de alimentação do carregador de baterias será de 220 V, trifásico, 60 Hz.

O carregador deverá ser estático e automático.

15. TRATAMENTO EM ÁREAS CLASSIFICADAS

Em locais com presença de líquidos, gases, vapores e/ou poeiras inflamáveis devem ser
coletados todos os “Dados para a Classificação de Áreas” (dos respectivos produtos inflamáveis) para
o preparo dos desenhos de Classificação de Áreas, em plantas e em cortes significativos.
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Todos os equipamentos, componentes, materiais e soluções da instalação eletro/eletrônica


devem ser escolhidos adequadamente, conforme requisitos nas normas da ABNT e da IEC e deverão
receber certificação do SBC – Sistema Brasileiro de Certificação, em conformidade com a Regra
Específica para Certificação de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas.
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16. FORNECIMENTO DE SUPORTES E MATERIAIS DE CONSUMO

16.1 Materiais relacionados a suportes metálicos para a instalação elétrica, como perfis metálicos
de mercado (cantoneiras, chapas de aço,...), grampos de fixação de tipos U / transversal /
paralelo, abraçadeiras, chumbadores, etc.: devem ser, no projeto, considerados como do
fornecimento da Montadora.

16.2 Materiais de consumo como guias de cabos, lubrificantes, fitas isolantes, anilhas para
identificação de cabos e condutores, talcos, óleos, eletrodos para soldagem, lixas, zarcão,
tintas para identificação, etc.: devem ser, no projeto, considerados como do fornecimento
da Montadora.

17. NOMEAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

A identificação dos circuitos se fará através da combinação alfanumérica descrita abaixo:

SE-01-QD-02-01F
Sequencial de circuito + tipo de circuito

Indicação do quadro / painel de origem do circuito

Indicação da subestação de origem do circuito

a) Origem do circuito: Definida pela combinação do TAG da subestação e do painel ou


equipamento de onde o circuito parte. É formada pela classe de identificação do equipamento de
origem, seguida da parte sequencial da identificação do mesmo.

O exemplo apresentado indica que o circuito tem origem na Subestação 01 e no Quadro de


Distribuição 02.

b) Sequencial do circuito: Os circuitos devem ser identificados por números sequenciais, a


partir de 01, inclusive, sendo obrigatório o uso de, no mínimo, 2 dígitos. Para cada equipamento (ou
painel) de origem dos circuitos deve ser iniciada uma nova sequência de identificação.

c) Tipo de circuito: Identificado por letras designativas da função do circuito. Devem ser
usadas as seguintes letras:

F = força;
C = comando, controle, sinalização, alarme, medição e proteção;
L = iluminação;
A = aquecimento;
P= proteção de motor, transformador.
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