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00 EMISSÃO INICIAL 30/06/2017 J.AUGUSTO C.

VINICIUS
Rev. Modificação Data Projetista Aprovo

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACEIÓ


Zumbi dos Palmares
Área do sítio

ÁREA DE MOVIMENTO DE AERONAVES


Data Especialidade / Subespecialidade

INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO AO VOO – BALIZAMENTO


JUNHO/2017
NOTURNO E SINALIZAÇÃO VERTICAL LUMINOSA
Autores do Documento CREA / UF Tipo / Especificação do documento

JOSÉ AUGUSTO V. SOUZA 143469/MG MEMORIAL DESCRITIVO


Coordenador do Projeto Rubrica Tipo de obra Classe geral do projeto

JOSÉ AUGUSTO VASCONCELOS SOUZA INSTALAÇÃO EXECUTIVO


Gerente do Projeto Rubrica Substitui a Substituída por

CARLOS VINICIUS LIMA MEIRELLES


UARFEXT201800004

Rubrica do Autor Reg. do Arquivo Codificação

MO.02/707.92/05212/00

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INFRAERO MO.02/707.75/05212/00 2 / 38

ÍNDICE
1 OBJETIVO .............................................................................................................................. 4
2 FINALIDADE .......................................................................................................................... 4
3 NOMENCLATURA ................................................................................................................. 4
4 NORMAS E REQUISITOS APLICÁVEIS ............................................................................... 6
5 LISTA DE DESENHOS do projeto ........................................................................................ 6
6 CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................. 7
6.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA PISTA DE POUSO E DECOLAGEM ................................................. 7
6.2 DADOS OPERACIONAIS ............................................................................................................. 7
6.3 DADOS ADMINISTRATIVOS ......................................................................................................... 8
7 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES E SISTEMAS EXISTENTES ........................................ 9
7.1 BALIZAMENTO........................................................................................................................... 9
7.2 KF – CASA DE FORÇA............................................................................................................... 9
7.2.1 Energia Primária ..................................................................................................................... 9
7.2.2 Energia Secundária (Emergência)........................................................................................ 10
7.2.3 Sistema de Comando Remoto do Balizamento (ACAMS) ................................................... 10
7.2.4 Aterramento e SPDA ............................................................................................................ 10
7.3 TWR – TORRE DE CONTROLE DO AERÓDROMO ....................................................................... 10
8 ESCOPO DO PROJETO ....................................................................................................... 11
8.1 DECLARAÇÃO DE ESCOPO ....................................................................................................... 11
8.2 DECLARAÇÃO DE NÃO ESCOPO................................................................................................ 11
9 DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES DO PROJETO EXECUTIVO ............................................ 12
9.1 SUBSTITUIÇÃO DO SISTEMA DE BALIZAMENTO DA PPD 12/30 .................................................. 12
9.1.1 Balizamento de Lateral de Pista (Runway Edge Light) ........................................................ 12
9.1.2 Balizamento de Cabeceira e Fim de Pista (Runway Threshold / Runway End Light) ......... 13
9.1.3 Circuitos de Alimentação MT das Luminárias do Balizamento da PPD ............................... 15
9.2 REFORMA DOS CIRCUITOS DE BALIZAMENTO DAS TAXIS ........................................................... 18
9.2.1 Circuitos de Alimentação MT das Luminárias do Balizamento das Taxis ............................ 18
9.3 INSTALAÇÃO DA SINALIZAÇÃO VERTICAL LUMINOSA................................................................. 20
9.3.1 Sinalização Vertical de Instrução Obrigatória ....................................................................... 20
9.3.2 Sinalização Vertical de Informação ...................................................................................... 20
9.3.3 Sinalização Vertical de Ponto de Teste de VOR do Aeródromo ........................................... 21
9.3.4 Circuitos de Alimentação MT da Sinalização Vertical Luminosa .......................................... 21
10 INFRAESTRUTURA PARA BALIZAMENTO E SINALIZAÇÃO VERTICAL ...................... 22
10.1 INFRAESTRUTURA PARA BALIZAMENTO DA PPD ....................................................................... 22
10.1.1 Bases de Fixação para Luminárias de Borda de Pista ........................................................ 22
10.1.2 Bases de Fixação para Luminárias de Cabeceira e Fim de Pista ........................................ 23
UARFEXT201800004

10.2 INFRAESTRUTURA PARA BALIZAMENTO DAS TAXIS .................................................................... 24


10.3 INFRAESTRUTURA PARA SINALIZAÇÃO VERTICAL LUMINOSA ..................................................... 24
10.4 REDE DE DUTOS E CAIXAS DE PASSAGEM ................................................................................ 25
10.4.1 Rede de Dutos Principal 2x4” e Caixa de Passagem .......................................................... 25

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10.4.2 Eletroduto 2” Enterrado e Envelopado ................................................................................. 25


10.5 SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DO BALIZAMENTO E DA SINALIZAÇÃO VERTICAL ...................... 25
11 ETAPEAMENTO DAS OBRAS E SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO ...................................... 27
11.1 SUBSTITUIÇÃO DO BALIZAMENTO DA PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 12/30............................. 27
11.1.1 FASE 1 - Obras de Infraestrutura para Balizamento da PPD 12/30 .................................... 27
11.1.2 FASE 2 - Adequação Provisória dos Circuitos Existentes (P1 e P2) da PPD p/ Instalação dos
Novos Circuitos .......................................................................................................................................... 28
11.1.3 FASE 3 – Instalação das Novas Luminárias LED dos Circuitos P2 e P4 ............................ 29
11.1.4 FASE 4 – Substituição das Luminárias Halógenas da PPD por Novas Luminárias LED para
Circuitos P1 e P3 ........................................................................................................................................ 29
11.2 REFORMA DOS CIRCUITOS DE BALIZAMENTO DAS TAXIS ........................................................... 30
11.3 INSTALAÇÃO DA SINALIZAÇÃO VERTICAL LUMINOSA - ETAPEAMENTO OBRAS E SERVIÇOS ......... 31
11.3.1 FASE 1 – Obras de Infraestrutura para Sinalização Vertical Luminosa .............................. 31
11.3.2 FASE 2 – Instalação dos Painéis de Sinalização Vertical ................................................... 32
12 ANEXOS – MEMORIAIS DE CÁLCULO ............................................................................. 33

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1 OBJETIVO

Este documento tem o objetivo de apresentar o Projeto Executivo para a “Substituição do


Balizamento da Pista de Pouso e Decolagem 12/30, Reforma dos Circuitos de Balizamento das
Taxis e Instalação de Sinalização Vertical Luminosa no Aeroporto Internacional de Maceió /
Zumbi dos Palmares”.

2 FINALIDADE

O projeto tem a finalidade de prover o Aeroporto de Maceió de novos equipamentos e sistemas


para atender as seguintes premissas operacionais:
 Novo sistema de balizamento da Pista de Pouso e Decolagem 12/30, em conformidade
com os requisitos atuais da INFRASERO para sistemas de balizamento de pista;
 Reforma dos circuitos de balizamento das Taxis para adequação das condições de
operação e segurança das instalações em conformidade com os requisitos normativos.
 Instalação de Sinalização Vertical Luminosa compatível com os requisitos para operação
IFR Categoria I e em atendimento às exigências da ANAC para a certificação operacional
do aeroporto;

3 NOMENCLATURA

Objetivando padronizar a tramitação de informações e a simplificação das referências citadas


neste Projeto Executivo, serão adotadas as seguintes nomenclaturas:
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ACAMS Sistema de integração de comunicação dos equipamentos com TWR
BT Baixa Tensão
CAD Certificado de Aceitação Definitiva
COMAR Comando da Aeronáutica
DPS Dispositivo de Proteção contra Surtos
DTCEA Destacamento de Controle de Espaço Aéreo
D/E Indicação de Convergência Direita/Esquerda
E/D Indicação de Convergência Esquerda/Direita
EPR Etileno-propileno
ETE Especificação Técnica Específica
ETG Especificação Técnica Geral
FAA Federal Aviation Administration (EUA)
FG Ferro Galvanizado
FN Fase /Neutro
GMG Grupo Motor Gerador
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ICAO International Civil Aviation Organization


IFR Regras de Voo por Instrumento
IHM Interface Homem Máquina

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INFRAERO Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária


INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
KF Casa de Força
LED Diodo emissor de luz
MCC Memorial de Critérios e Condicionantes
MD Método destrutivo
MND Método não destrutivo
MO Maceió
MQS Memorial de Quantificação de Serviços
MT Média Tensão
TEM Ministério do Trabalho e Emprego
NBR Norma Brasileira
NR Norma Reguladora do Ministério do Trabalho e Emprego
PCN Número de Codificação de Pavimento
PE Condutor de proteção
PE Duto Corrugado de Polietileno
PPD Pista de Pouso e Decolagem
PSQ Planilha de Materiais, Equipamentos, Serviços e Quantidades
PSV Painel de Sinalização Vertical Luminosa
PVC Cloreto de Polivinila
RBAC Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
RCC Regulador de Corrente Constante
RESA Área de Segurança de Fim de Pista
RWY Runway – Pista de Pouso e Decolagem
SBMO Aeroporto Internacional de Maceió
SPDA Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
TI Transformador de Isolamento
TN-S Esquema de aterramento com condutores neutro e proteção distintos
TWR Torre de Controle de Aeródromo
TXY Taxiway – Pista de Táxi de Aeródromo
USCA Unidade de Supervisão de Corrente Alternada
VFR Regras de Voo Visual
VOR Very High Frequency Omnidirectional Range
UTM Sistema de Coordenadas Geográficas
# Bitola de Cabo de Energia
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4 NORMAS E REQUISITOS APLICÁVEIS

 ANAC - RBAC 154 – Projeto de Aeródromos;


 ICAO - Anexo 14 – Projeto e Operação de Aeródromos;
 ICAO – Doc 9157 – Manual de Projeto de Aeródromo Parte 4 – Auxílios Visuais;
 ICAO – Doc 9157 – Manual de Projeto de Aeródromo Parte 5 – Sistemas Elétricos;
 ICAO – Doc 9157 – Manual de Projeto de Aeródromo Parte 6 – Frangibilidade;
 FAA – AC 150/5345-10 - Specification For Constant Current Regulators And Regulator
Monitors;
 FAA – AC 150/5345-26 – Specification For L-823 Plug And Receptacle, Cable
Connectors;
 FAA – AC 150/5345-42 – Specification for Airport Light Bases, Transformer Housings,
Junction Boxes, and Accessories
 FAA – AC 150/5370-10 – Standards for Specifying Construction of Airports;
 MCC Balizamento luminoso noturno / INFRAERO – GE02/707.75/00943/06;
 ABNT - NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
 ABNT - NBR 5419 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas;
 ABNT - NBR 14039 – Instalações Elétricas de Media Tensão 1,0 kV a 36,2 kV;
 MTE - NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

5 LISTA DE DESENHOS DO PROJETO

A lista de documentos do projeto está indicada no documento MO.02/707.87/05211.

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6 CONSIDERAÇÕES GERAIS

6.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA PISTA DE POUSO E DECOLAGEM

A Carta de Aeródromo (ADC) do Aeroporto Internacional de Maceió indica que a PPD 12/30 tem
dimensões de 2602 x 45m, com faixa de pista de 2842 x 300m.
No entanto, conforme relatado pela Gerência de Operações do Aeroporto, ocorreu um
deslocamento da Cabeceira 30 em 112m, passando a PPD de 2.602m para 2.490m, conforme
croqui abaixo:

Figura 1 - Croqui do Deslocamento da Cabeceira 30

Informações de referência da PPD, conforme Carta ADC (para PPD 2602m x 45):
 PCN = 46/F/A/X/T.
 Coordenadas Cabeceira 12:
o Coord. Geográficas: S09 30 31 W035 48 12
o Altitude: 8,86 m
 Coordenadas Cabeceira 30:
o Coord. Geográficas: S09 30 47 W035 46 48
o Altitude: 8,86 m
6.2 DADOS OPERACIONAIS

Este projeto considerou como premissas para o SBMO, a continuidade das condições atuais de
operações VFR e IFR diurna e noturna, com as seguintes características:
 Tipo de Utilização: Público
 Tipo de Tráfego: Internacional, Doméstico, Aviação (geral e executiva)
 Tipo de Operação:
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o Pista 12: IFR Precisão; IFR Não Precisão; VFR. (diurno e noturno)
o Pista 30: IFR Não Precisão; VFR. (diurno e noturno)
 Código de Referência da Pista (ICAO): 4

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6.3 DADOS ADMINISTRATIVOS

O Aeroporto Internacional de Maceió / Zumbi dos Palmares está localizado na região


metropolitana da capital alagoana, na cidade de Rio Largo, é administrado pela INFRAERO e o
serviço de Controle de Tráfego Aéreo (ATC) é realizado pelo COMAR, através da TWR-Maceió
vinculada ao DTCEA-MO.
Endereço:
Rodovia BR 104, Km 91
Tabuleiro do Pinto - Rio Largo / AL
CEP: 57.100-971
Tel.: (82) 3036-5200

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7 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES E SISTEMAS EXISTENTES

7.1 BALIZAMENTO

Os sistemas existentes do balizamento da PPD 12/30 e das Taxis são compostos pelos seguintes
circuitos/equipamentos:

Potência
N° do Fabricante/ Potência In
Tipo Real Função
Circuito Modelo Nominal (Saída)
(brilho 5)
Balizamento PPD
RCC-P1 RCC ADB MCR 3 15kW 10,038 kW 6,6A
12/30
Balizamento PPD
RCC-P2 RCC ADB MCR 3 15kW 10,414 kW 6,6A
12/30
RCC-T1 RCC ADB MCR 3 7,5kW 3,610 kW 6,6A Balizamento Taxis
RCC-T2 / T3 RCC ADB MCR 3 7,5kW 4,131 kW 6,6A Balizamento Taxis
RCC-
RCC ADB MCR 3 15kW - 6,6A Reserva
Reserva
ADB / CCT
PAPI RCC 4,0kW 1,460 kW 6,6A PAPI RWY 12
L-829
7.2 KF – CASA DE FORÇA

Os sistemas de balizamento do SBMO são alimentados a partir da KF Balizamento, localizada


próximo à TWR do aeroporto.
O leiaute da KF Balizamento pode ser verificado no desenho MO.02/707.08/05231.
7.2.1 Energia Primária
A KF Balizamento é do tipo abrigada em alvenaria e é atendida por 1 linha de MT 13,8 kV da
concessionária local (CEAL).
A linha da concessionária local é ligada ao quadro de entrada e medição MT da KF e partir deste
aos Transformadores T1 e T2, que estão ligados em paralelo através de chaves seccionadoras
MT com acionamento manual, para funcionamento em stand-by desligado. Em caso de falha em
um dos transformadores o outro pode ser ligado manualmente para atender as cargas da KF.
Características dos Transformadores:
 Tensão 13,8 kV - 380/220 V;
 Potência Nominal: 112,5 kVA;
 Ligação: Triângulo – Estrela;
 Tipo de Isolamento: a seco.
As saídas BT dos transformadores T1 e T2 são ligadas ao barramento de baixa tensão através
de disjuntores BT intertravados manualmente, de modo a permitir que apenas uma destas saídas
possa ser ligada de cada vez.
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Na sequência, a saída do barramento BT é ligada à USCA da KF e a partir desta ao QGBT


(Quadro Geral de Baixa Tensão). Este quadro é responsável por alimentar todas as cargas da
KF. O diagrama unifilar da KF está representado no desenho MO.02/707.08/05231

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7.2.2 Energia Secundária (Emergência)


Para atendimento em condição de contingência (emergência), ou seja, na falha da fonte de
alimentação da concessionária, a KF Balizamento possui dois grupos motor-gerador trifásicos
estacionários a diesel de 110 KVA cada, supervisionados e comandados pela USCA da KF.
Segundo RBAC 154, Tabela F-1 e Anexo 14 da ICAO, Tabela 8-1, para pistas com operação IFR
Não Precisão e IFR Precisão CAT I, na falta da energia primária (CEAL), a fonte secundária de
energia (GMG) deverá assumir as cargas de iluminação de pista de pouso e decolagem e de
pistas de taxi em tempo inferior a 15 segundos.
Este Projeto Executivo considera que o Sistema de Energia de Emergência (GMG) existente
atende a este requisito.
7.2.3 Sistema de Comando Remoto do Balizamento (ACAMS)
O controle e a supervisão remotos dos RCCs do balizamento da PPD e das Taxis são realizados
pelo sistema ACAMS de integração da TWR-MO.
O sistema ACAMS realiza o comando e a supervisão dos RCC através de interfaces paralelas
multicabo. As interfaces multicabo são ligadas a um Quadro de Automação do sistema ACAMS
instalado na KF Balizamento. Este quadro comunica-se com o sistema na TWR através de link
de comunicação com cabo de fibra ótica, lançado entre a KF e a sala técnica da TWR.
Na TWR, o sistema permite aos Controladores de Voo o comando e o monitoramento dos status
de ligado/desligado e do nível de brilho dos circuitos de Balizamento, através de IHMs com telas
Touch-Screem.
7.2.4 Aterramento e SPDA
A KF Balizamento possui malha de aterramento interna na canaleta embutida no piso para
equipotencialização das estruturas metálicas dos equipamentos e materiais condutores.
A KF Balizamento possui para-raios com captores tipo Franklin, Gaiola de Faraday e Terminais
Aéreos, interligados com condutor de cobre a Malha de Aterramento.
7.3 TWR – TORRE DE CONTROLE DO AERÓDROMO

O Aeroporto de Maceió dispõe de uma TWR com operação H24.


O controle do tráfego aéreo (ATC) é realizado pelo DTCEA-MO, que é um órgão ligado ao
Comando da Aeronáutica (COMAER).
O sistema ACAMS de comando e monitoramento do balizamento é operado e mantido pela
TWR/DTCEA-MO.
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8 ESCOPO DO PROJETO

8.1 DECLARAÇÃO DE ESCOPO

 Execução das obras e serviços para construção da Infraestrutura para instalação dos
equipamentos do Balizamento e da Sinalização Vertical Luminosa;
 Fornecimento e instalação de novas luminárias elevadas e de embutir para borda de
pista, cabeceira e fim de pista da RWY 12/30, incluindo a substituição das luminárias
existentes;
 Fornecimento e instalação dos Painéis de Sinalização Vertical Luminosa;
 Substituição dos cabos MT, cabos BT, conectores MT e BT e Transformadores de
Isolamento dos circuitos de balizamento das Taxis;
 Fornecimento e instalação de 2 (dois) RCC para alimentação de circuitos da pista 12/30;
 Readequação dos circuitos de MT nos RCCs existentes para a nova configuração de
circuitos;
 Readequação dos cabos de interface do comando remoto do sistema ACAMS;
 Desativação, remoção, embalagem, transporte e armazenamento dos materiais e
equipamentos (luminárias, TI, cabos, conectores, placas de sinalização, etc.) dos
circuitos do balizamento da PPD e das Taxis;
 Fornecimento de projeto Como Construído (As Built);
 Fornecimento de documentação técnica (apostilas, manuais de equipamentos, manuais
de comissionamento, etc.);
 Realização de Treinamento para Manutenção dos Equipamentos e Sistemas do
Balizamento e da Sinalização Vertical;
 Comissionamentos das obras de infraestrutura civil, instalações elétricas BT, MT, SPDA,
aterramento e instalação do balizamento e da sinalização vertical);
 Certificação de Conformidade Instalações Elétricas MT;
8.2 DECLARAÇÃO DE NÃO ESCOPO

 Substituição das luminárias de balizamento de borda das Taxis;


 Instalação de Sistema de Controle e Monitoramento dos Auxílios à Navegação Aérea
(SICOM);
 Intervenção para ajustes de comando/configuração do sistema ACAMS da TWR.
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9 DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES DO PROJETO EXECUTIVO

9.1 SUBSTITUIÇÃO DO SISTEMA DE BALIZAMENTO DA PPD 12/30

O novo sistema de Balizamento Luminoso da PPD 12/30 foi projetado para atender as normas
aplicáveis e os requisitos adicionais da INFRAERO, em especial ao MCC Balizamento.
Em atendimento às recomendações do MCC e considerando os ganhos operacionais com a
economia de energia e durabilidade das luminárias, este projeto definiu como premissa a
utilização de luminárias LED para todas as aplicações (lateral de pista, cabeceira e fim de pista).
As lâmpadas LED apresentam como vantagem a economia média de energia de 73% e uma vida
útil de até 150.000 horas em condições normais de operação, em contrapartidas às 4.000 horas
das lâmpadas halógenas comuns. A desvantagem está relacionada ao custo imediato de
implantação, superior em 29% em relação às luminárias hológenas.
Contudo, para este empreendimento, o custo com a utilização das luminárias LED não
representará um acréscimo de 29% no custo total da obra, visto que este empreendimento não
consiste apenas na aquisição das luminárias, contemplando também, parte expressiva da
infraestrutura de energia dos sistemas de balizamento.
A locação geral das e os detalhes de instalação das luminárias da pista podem ser verificados
nos desenhos MO.02/707.25/0522, MO.02/707.25/05223 e MO.02/707.07/05228.
9.1.1 Balizamento de Lateral de Pista (Runway Edge Light)
As luzes de borda da PPD devem ser luzes de cor branca (clara), ressalvando-se que, as luzes
na seção de 600 m no fim da pista, a partir do ponto onde a corrida de decolagem se inicia,
devem ser amarelas.
Para a operação IFR Precisão CAT I na RWY 12, atendendo os requisitos do MCC Balizamento
da INFRAERO, serão instaladas luminárias na lateral da pista em intervalos de até 30 metros.
Também por este motivo, as luminárias de lateral da PPD 12/30 devem ser de “Alta Intensidade”,
atendendo os critérios de fotometria da Figura AB-9 do RBAC 154 (ou Figura A2-9 do Anexo 14
Volume I da ICAO) e devem possuir convergência de 3,5º para o centro da PPD, conforme
indicado nas ETs GE.02/707.92/01727 e GE.02/707.92/01728 e nos desenhos de detalhes.
O projeto prevê a construção de novas bases (para luminárias elevadas e de embutir) apenas
para a luminárias complementares nos intervalos de 30 em 30m. Para isso, serão aproveitadas
as bases das luminárias de borda existentes (elevadas e de embutir) e as interligações de dutos
entre estas bases e as caixas de passagem da rede de dutos principal.
Para permitir este aproveitamento, as novas bases deverão ser construídas alinhadas com as
bases existentes, de modo a permitir que as novas luminárias de borda da PPD sigam o mesmo
alinhamento longitudinal das luminárias que serão instaladas nas bases existentes.
As luminárias serão instaladas afastadas da lateral da PPD a uma distância de até 3,0 metros,
UARFEXT201800004

alinhadas com as bases das luminárias existentes.

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9.1.1.1 Luminárias Elevadas para Lateral da Pista


As luminárias “elevadas” de lateral da PPD serão instaladas nas bordas da pista, em bases de
concreto, nos trechos onde não existir acessos para as pistas de taxi.
Os TI para as luminárias elevadas de lateral de PPD serão instalados nas caixas de passagem
da rede de dutos principal. A interligação BT entre o TI e a luminária será realizada pela instalação
de cabos de cobre bipolares (2#2,5mm²) lançados em eletrodutos enterrados.
A luminárias elevadas de lateral de PPD serão fixadas nas bases existentes e em novas bases
de concreto, conforme desenhos MO.02/707.25/0522 e MO.02/707.25/05223.
9.1.1.2 Luminárias de Embutir para Lateral da Pista
As luminárias de “embutir” de lateral de pista serão instaladas nas bordas da pista, em Abrigo
Metálicos tipo L-868, nos trechos de interseção da pista de pouso com uma pista de taxi.
Os TI para as luminárias de embutir de lateral de PPD serão instalados nas caixas de passagem
da rede de dutos principal. A interligação BT entre o TI e a luminária será realizada pela instalação
de cabos de cobre bipolares (2#2,5mm²) lançados em eletrodutos enterrados.
A luminárias de embutir de lateral de PPD serão fixadas nos abrigos existentes e em novos
abrigos que serão instalados, conforme desenhos MO.02/707.25/0522 e MO.02/707.25/05223.
9.1.2 Balizamento de Cabeceira e Fim de Pista (Runway Threshold / Runway End Light)
9.1.2.1 Cabeceira 12
A cabeceira 12 está disposta no final da PPD, coincidindo com o a posição do fim da RWY 30.
Devido à operação IFR Cat. I da RWY 12, foi adotada para esta cabeceira a configuração
“Precision Approach Runways – Category I” da Figura D-21 do RBAC 154, com as linhas de
luzes de cabeceira e fim de pista coincidentes. Nesta configuração, considerando a largura de
45m da PPD, serão utilizadas 18 luzes de cabeceira e 6 luzes de fim de pista. Para isso, serão
utilizadas 12 luminárias unidirecionais de cabeceira e 6 luminárias bidirecionais para
cabeceira/fim de pista.
Também por este motivo (operação IFR Cat. I), as luminárias da cabeceira 12 devem ser de “Alta
Intensidade”, atendendo os critérios de fotometria da Figura AB-3 do RBAC 154 (ou Figura A2-3
do Anexo 14 Volume I da ICAO) e devem possuir convergência de 3,5º para o centro da PPD,
conforme indicado nos desenhos de detalhes.
Considerando que na cabeceira 12 as luzes de fim de pista estão relacionadas à operação de
pouso pela RWY 30 (que opera IFR Não Precisão), os requisitos normativos para este tipo de
operação não exigem luzes de alta intensidade. Apesar disso, o projeto adotou a utilização de
luzes de alta intensidade no fim da RWY 30 devido à utilização de luzes de alta intensidade na
borda da PPD, de modo que, se fossem adotadas luzes de Média Intensidade para o fim da pista
30, estas poderiam ficam ofuscadas pelo brilho elevado das demais luzes da PPD.
UARFEXT201800004

Com isso, as luminárias de fim de pista (RWY 30) também devem ser de “Alta Intensidade”,
atendendo os critérios de fotometria da Figura AB-8 do RBAC 154 (ou Figura A2-8 do Anexo 14
Volume I da ICAO) mas não possuem requisitos de convergência, conforme indicado nas ETs
GE.02/707.92/01729 e GE.02/707.92/01730 e nos desenhos de detalhes.

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Para atender as condições de configuração dos circuitos de balizamento da PPD, será


necessário instalar duas linhas redundantes de luzes de cabeceira/fim de pista. Na cabeceira 12,
uma das linhas será ligada ao circuito P1 e a outra ao circuito P2. Somente uma das linhas de
luzes (circuito) será ligada por vez, conforme adotado para as luzes de borda da PPD.
Para esta configuração, com duas linhas de luzes, foi necessária a adoção de luminárias de
embutir para as funções de cabeceira e de cabeceira/fim de pista, de modo a permitir que fossem
instaladas duas linhas redundantes e as luminárias de uma linha não encobrissem o foco de luz
da outra linha. As luminárias de embutir da cabeceira/fim de pista na cabeceira 12 serão
instaladas em abrigos metálicos do tipo L-867.
Os detalhes de locação e instalação das luzes de cabeceira e fim de pista para a cabeceira 12
podem ser verificados nos desenhos MO.02/707.16/05218, MO.02/707.07/05234 e
MO.02/707.07/05228.
9.1.2.2 Cabeceira 30
Na cabeceira 30, a posição da cabeceira “não” coincide com o a posição do fim da pista (RWY
12).
Para a cabeceira 30, devido à operação IFR Não Precisão da RWY 30, foi adotada a configuração
“Non Instrument and Non Precision Approach Runways” da Figura D-21 do RBAC 154, com as
linhas de luzes de cabeceira e fim de pista não coincidentes. Nesta configuração, serão utilizadas
6 luzes de cabeceira e 6 luzes de fim de pista.
Apesar de o requisito para operação da RWY 30 não exigir luminárias de Alta Intensidade na
cabeceira, o projeto está mantendo para esta pista os mesmos critérios adotados para as luzes
da cabeceira 12. Esta é uma recomendação devido a utilização de luzes de alta intensidade na
borda da PPD, de modo que, se fossem adotadas luzes de Média Intensidade para a cabeceira
30, estas poderiam ficam ofuscadas pelo brilho elevado das demais luzes da PPD.
Com isso, as luminárias da cabeceira 30 devem ser de “Alta Intensidade”, atendendo os critérios
de fotometria da Figura AB-3 do RBAC 154 (ou Figura A2-3 do Anexo 14 Volume I da ICAO) e
devem possuir convergência de 3,5º para o centro da PPD, conforme indicado nos desenhos de
detalhes.
Considerando a operação IFR Cat. I na RWY 12, as luminárias de fim de pista devem ser de “Alta
Intensidade”, atendendo os critérios de fotometria da Figura AB-8 do RBAC 154 (ou Figura A2-8
do Anexo 14 Volume I da ICAO) mas não possuem requisitos de convergência, conforme
indicado nos desenhos de detalhes.
Para atender as condições de configuração dos circuitos de balizamento da PPD, será
necessário instalar duas linhas redundantes de luzes de cabeceira e duas linhas de luzes de fim
de pista. Na cabeceira 30 e no fim da pista (RWY 12), uma das linhas será ligada ao circuito P3
e a outra ao circuito P4. Somente uma das linhas de luzes (circuito) será ligada por vez, conforme
adotado para as luzes de borda da PPD.
UARFEXT201800004

Para as luzes de cabeceira, considerando que a cabeceira 30 está deslocada e que o tráfego
normal das aeronaves será realizado sobre a posição da linha de cabeceira (ponto de instalação
das luminárias), serão utilizadas luminárias de embutir unidirecionais instaladas em abrigos
metálicos do tipo L-868.

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Para as luzes de fim de pista (RWY 30), serão utilizadas luminárias elevadas unidirecionais
instaladas em abrigos metálicos tipo L-867, visto que não ocorrerá o tráfego normal de aeronaves
sobre as luzes de fim de pista e é possível realizar a instalação das luzes lado a lado sem que
as luzes de uma das linhas obstruam o feixe de luz das luzes da outra linha.
Os detalhes de locação e instalação das luzes de cabeceira e fim de pista para a cabeceira 30
podem ser verificados nos desenhos MO.02/707.16/05219 e MO.02/707.07/05228.
9.1.3 Circuitos de Alimentação MT das Luminárias do Balizamento da PPD
A configuração proposta neste projeto contempla a implementação de 4 circuitos para a PPD
(P1, P2, P3 e P4). Os circuitos P1 e P2 alimentarão a primeira metade das luminárias da PPD,
entre a cabeceira 12 e o meio da pista. Os circuitos P3 e P4 alimentarão a outra metade das
luminárias da PPD, entre o meio da pista e a cabeceira 30 (fim de pista).
A configuração proposta partiu do princípio de que apenas 2 circuitos serão ligados por vez, de
modo que a distância entre as luminárias “ligadas” de borda da PPD permanecerá em intervalos
de até 60m, atendendo os requisitos para operação IFR Precisão Categoria I.
Do mesmo modo, somente ficará ligada uma das duas linhas de luzes de cabeceira/fim de pista
nas cabeceiras 12 e 30.
A configuração com 4 circuitos permitirá a operação do balizamento da PPD conforme a seguir:
 Condição 1: P1 e P3 ligados – P2 e P4 desligados;
 Condição 2: P1 e P4 ligados – P2 e P3 desligados:
 Condição 3: P2 e P3 ligados – P1 e P4 desligados;
 Condição 4: P2 e P4 ligados – P1 e P3 desligados;
Em caso de falha em um dos circuitos, a comutação para o circuito reserva (stand-by desligado)
deverá ser realizada manualmente pela equipe da INFRAERO.
O levantamento realizado pela equipe de manutenção do aeroporto indicou o bom estado de
conservação dos 2 (dois) circuitos de balizamento existentes para a PPD 12/30. Com isso, o
projeto considerou o aproveitamento dos cabos de MT dos circuitos existentes.
Os dois circuitos existentes percorrem todo o perímetro da PPD e seguem para a KF
Balizamento. Para atendimento da configuração proposta neste projeto, os circuitos existentes
serão seccionados na parte central da PPD para serem divididos em 4 circuitos. Serão ainda
lançados os trechos complementares para os circuitos P3 e P4 entre a KF Balizamento e o ponto
de conexão próximo a entrada da Taxi C, conforme figuras abaixo:
UARFEXT201800004

Figura 2 - Croqui Geral dos Circuitos de MT do Balizamento da PPD 12/30

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Figura 3 - Detalhes das Modificações nos Circuitos Existentes de MT do Balizamento da PPD 12/30

O caminhamento dos circuitos de MT da PPD 12/30 está indicado nos desenhos


MO.02/707.25/05222 e MO.02/707.25/05223.
9.1.3.1 Reguladores de Corrente Constante - RCC
Para a alimentação dos circuitos das luminárias da PPD 12/30 serão utilizados 4 (quatro) RCCs
de 7,5 kVA (RCC-P1, RCC-P2, RCC-P3 e RCC-P4).
Considerando o bom estado de conservação dos equipamentos existentes no aeroporto e a nova
configuração e demandas dos circuitos da PPD, o projeto prevê a utilização dos 2 (dois) RCCs
de 7,5 kVA ADB MCR 3 existentes, e que atualmente estão alimentando os circuitos de Taxi (T1
e T2), para a alimentação dos novos circuitos de Pista P1 e P3.
Para a alimentação dos circuitos de Pista P2 e P4, o projeto indicou a aquisição de 2 (dois) novos
RCCs de 7,5kVA, conforme especificações na ETE MO.02/707.92/05214.
Os RCCs de 15kVA que atualmente alimentam os circuitos de Pista serão destinados para a
alimentação dos circuitos de Taxi (T5 e T6).
Os novos RCC serão instalados no interior da KF Balizamento. A planta de locação pode ser
verificada no desenho MO.02/707.08/05231.
Os resultados dos cálculos de dimensionamento dos circuitos de balizamento da PPD estão
indicados nos Anexos 1, 2, 3 e 4.
O comando remoto dos circuitos do balizamento da PDD, realizado através de interfaces nos
RCC, deverá ser mantido no sistema ACAMS da TWR. As interfaces de comando remoto
existentes entre o Painel do ACAMS e os RCCs na KF Balizamento deverão ser alteradas para
a nova configuração dos circuitos.
UARFEXT201800004

As intervenções no Painel de Comando Remoto do sistema ACAMS somente poderão ser


realizadas com a autorização do DTCEA-MO e com supervisão de técnico da INFRAERO.
Para a ligação das interfaces de comando remoto nos RCCs deverão ser utilizadas tomadas
industriais multipinos, conforme requisito técnicos indicados na ETE. Para permitir o intercâmbio

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entre RCCs normais e reservas (stand-by), as ligações internas dos cabos de comando dos
RCCs e as tomadas multipinos deverão ser padronizadas.
9.1.3.2 Transformador de Isolamento - TI
Serão utilizados Transformadores de Isolamento para a ligação entre os circuitos de MT e as
luminárias LED embutidas e elevadas do balizamento.
Os TI deverão ter padrão de corrente de 6,6A. A potência nominal dos TI deverá atender os
requisitos do fabricante da luminária indicados no data sheet.
As potências nominais para os TI indicadas na ETE e na PSQ, foram definidas a partir de
modelos de luminárias LED de referência. Com isso, na fase de fornecimento, a CONTRATADA
deverá garantir, sem ônus nem bônus para a INFRAERO, que a potência nominal dos TI que
serão fornecidos estão em conformidade com os requisitos das luminárias que serão fornecidas,
considerando que estas poderão ser diferentes dos modelos de referência adotados pela
INFRAERO.
Para as luminárias elevadas e de embutir de lateral de pista, os TI serão instalados nas caixas
de passagem das redes de dutos, acondicionados em bandejas ou fixados na lateral da caixa.
Para as luminárias de embutir de cabeceira e fim de pista e elevadas de Fim de Pista, os TI serão
instalados no interior dos abrigos metálicos.
9.1.3.3 KIT conector MT
Os kits conectores de MT serão utilizados para interligação dos cabos de MT com os TI e para e
emenda dos cabos em trechos prolongados.
Será utilizado o KIT conector plug e receptáculo MT 5KV – 20A.
Todas as emendas de cabos de conexões com o TI e DPS deverão estar acessíveis dentro das
caixas de passagem das redes de dutos.
9.1.3.4 Cabo bipolar BT
A interligação entre os TI e as luminárias será realizada utilizando cabos bipolares de BT
2#2,5mm² EPR 1kV.
Para as luminárias elevadas e de embutir de lateral de pista, os cabos serão instalados dentro
de eletrodutos de 2” enterrados e envelopados.
O cabo BT não será utilizado nas luminárias elevadas e de embutir de cabeceira e fim de pista,
visto que os rabichos das luminárias serão conectados diretamente ao TI que estará instalado
no abrigo metálico.
Os detalhes de instalação dos cabos podem ser verificados no desenho MO.02/707.07/05228.
9.1.3.5 Kit Conexão BT
Os kits conectores de BT serão utilizados para interligação entre os TI e as luminárias.
UARFEXT201800004

Será utilizado o KIT conector plug e receptáculo BT 600V – 20A.


Todas as emendas de cabos de BT deverão estar acessíveis dentro das caixas de passagem
das redes de dutos ou nas bases das luminárias.

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9.2 REFORMA DOS CIRCUITOS DE BALIZAMENTO DAS TAXIS

O Aeroporto de Maceió dispões de luzes de balizamento de borda de taxi em todas as taxis


homologadas do aeródromo. A equipe de manutenção local informou que já realizou a
substituição de todas as luzes de balizamento de borda de taxis por luminárias LED de baixo
consumo. Apesar da substituição das luminárias, os transformadores de isolamento, cabos MT
e demais componentes dos circuitos das taxis não foram substituídos, visto que, apesar de os
equipamentos existentes não operarem na melhor condição de eficiência e segurança, os
recursos disponibilizados para manutenção do aeroporto não foram suficientes para esta
intervenção.
A equipe de manutenção relatou ainda a condição precária dos circuitos de alimentação MT do
balizamento das taxis, verificada por resultados insatisfatórios de resistência de isolamento dos
circuitos e sinais visíveis de desgaste dos componentes dos circuitos série MT.
Ante o exposto, este projeto indicou a substituição integral dos cabos MT e BT, conectores MT e
BT e dos transformadores de isolamento dos circuitos de balizamento das taxis, mantendo as
luminárias, RCCs e a infraestrutura de bases, redes de dutos e caixas de passagem existentes.
9.2.1 Circuitos de Alimentação MT das Luminárias do Balizamento das Taxis
A configuração proposta neste projeto contempla a instalação de 2 novos circuitos para a o
balizamento das Taxis (T5 e T6). Estes circuitos alimentarão as luminárias de balizamento de
borda das taxis e os “Painéis de Sinalização Vertical Luminosa”.
A configuração prevê que os circuitos T5 e T6 alimentem alternadamente as luzes de borda no
sentido longitudinal das taxis, ressaltando que as luzes alinhadas perpendicularmente em
relação ao eixo da taxi devem ser alimentadas pelo mesmo circuito, de modo a manter a
referência visual adequada para o piloto em taxiamento.
Considerando a substituição dos cabos de MT dos circuitos das taxis, o projeto indicou um novo
caminhamento para estes circuitos, conforme desenhos MO.02/707.25/05224 e
MO.02/707.25/05225.
9.2.1.1 Reguladores de Corrente Constante - RCC
Para a alimentação dos circuitos de balizamento das taxis e Sinalização Vertical Luminosa serão
utilizados 2 (dois) RCCs de 15 kVA (RCC-T5 e RCC-T6).
Considerando o bom estado de conservação dos equipamentos existentes e a nova configuração
e demanda dos circuitos da PPD, o projeto prevê a utilização dos 2 (dois) RCCs de 15 kVA ADB
MCR 3 existentes, e que atualmente estão alimentando os circuitos de Pista (P1 e P2), para a
alimentação dos novos circuitos de balizamento de Taxi e Sinalização Vertical T5 e T6.
Os RCCs de 7,5kVA que atualmente alimentam os circuitos de taxia serão destinados a
alimentação dos futuros circuitos de Pista (P1 e P3).
Os RCC existentes serão mantidos instalados no interior da KF Balizamento. A planta de locação
UARFEXT201800004

pode ser verificada no desenho MO.02/707.08/05231.


Os resultados dos cálculos de dimensionamento dos circuitos de balizamento das Taxis e
Sinalização Vertical Luminosa estão indicados nos Anexos 5 e 6.

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O comando remoto dos circuitos do balizamento das taxis, realizado através de interfaces nos
RCC, deverá ser mantido no sistema ACAMS da TWR. As interfaces de comando remoto
existentes entre o Painel do ACAMS e os RCCs na KF Balizamento deverão ser ajustadas para
a nova configuração dos circuitos. Considerando que os PSVs da Sinalização Vertical serão
alimentados pelos circuitos de balizamento das Taxi (T5 e T6), o acionamento destes PSVs
ocorrerá juntamente com o acionamento dos RCCs dos circuitos das taxis.
As intervenções no Painel de Comando Remoto do sistema ACAMS somente poderão ser
realizadas com a autorização do DTCEA-MO e com supervisão de técnico da INFRAERO.
Para a ligação das interfaces de comando remoto nos RCCs deverão ser utilizadas tomadas
industriais multipinos, conforme requisito técnicos indicados na ETE. Para permitir o intercâmbio
entre RCCs normais e reservas (stand-by), as ligações internas dos cabos de comando dos
RCCs e as tomadas multipinos deverão ser padronizadas.
9.2.1.2 Transformador de Isolamento - TI
Serão utilizados Transformadores de Isolamento para a ligação entre os circuitos de MT e as
luminárias LED existentes do balizamento das taxis e Painéis de Sinalização Vertical Luminosa.
Os TI deverão ter padrão de corrente de 6,6A. A potência nominal dos TI deverá atender os
requisitos do fabricante da luminária e do PSV indicados no data sheet.
As potências nominais para os TI indicadas na ETE e na PSQ foram definidas a partir de modelos
de PSVs LED de referência. Com isso, na fase de fornecimento, a CONTRATADA deverá
garantir, sem ônus nem bônus para a INFRAERO, que a potência nominal dos TI que serão
fornecidos estão em conformidade com os requisitos dos PSVs que serão fornecidas,
considerando que estes poderão ser diferentes dos modelos de referência adotados pela
INFRAERO.
Para as luminárias elevadas de lateral de taxi, os TI serão instalados nas caixas de passagem
das redes de dutos, acondicionados em bandejas ou fixados na lateral da caixa. Para os PSV,
os TI serão instalados no abrigo metálico na base do PSV.
9.2.1.3 KIT conector MT
Os kits conectores de MT serão utilizados para interligação dos cabos de MT com os TI e para e
emenda dos cabos em trechos prolongados.
Será utilizado o KIT conector plug e receptáculo MT 5KV – 20A.
Todas as emendas de cabos de conexões com o TI e DPS deverão estar acessíveis dentro das
caixas de passagem das redes de dutos.
9.2.1.4 Cabo bipolar BT
Os cabos BT de interligação entre os novos TI e as luminárias de taxi existentes deverão ser
substituídos. Para a nova ligação, serão utilizados cabos bipolares de BT 2#2,5mm² EPR 1kV.
UARFEXT201800004

Para as luminárias elevadas de lateral de taxi, os cabos BT serão instalados dentro de


eletrodutos de 2” enterrados e envelopados.
Para os PSVs não será utilizado o cabo BT, visto que os rabichos das luminárias serão
conectados diretamente ao TI que estará instalado no abrigo metálico.

Assinado com senha por JOSE AUGUSTO VASCONCELOS SOUZA em 10/08/2018 10:54:04.
Autenticado digitalmente por NAIARA CRISTINA DA SILVA em 10/08/2018 10:54:04.
Documento Nº: 13300.46784-732 - consulta à autenticidade em
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Os detalhes de instalação dos cabos podem ser verificados no desenho MO.02/707.07/05228.


9.2.1.5 Kit Conexão BT
Os kits conectores de BT serão utilizados para interligação entre os TI e as luminárias.
Será utilizado o KIT conector plug e receptáculo BT 600V – 20A.
Todas as emendas de cabos de BT deverão estar acessíveis dentro das caixas de passagem
das redes de dutos ou nas bases das luminárias.
9.3 INSTALAÇÃO DA SINALIZAÇÃO VERTICAL LUMINOSA

Conforme RBAC 154, “a Sinalização Vertical deve ser disposta para indicar uma Instrução
Obrigatória, uma Informação sobre uma Localização ou Destino específico em uma área de
movimento, ou fornecer outras informações, de forma a satisfazer as necessidades especificas.
No processo de Certificação do Operacional do Aeroporto de Maceió, a ANAC apontou através
do RIA 046P/SAI/GFIC/2015 a pendência n° “08 Ausência de Sinalização Vertical”.
Com isso, para atendimento dos requisitos operacionais do SBMO, considerando ainda a
operação IFR Precisão Categoria I, faz-se necessária a instalação da Sinalização Vertical
Luminosa.
Para o dimensionamento do comprimento total dos PSV foi adotado um padrão construtivo
verificado em catálogos de fornecedores. No entanto, na fase de execução do empreendimento
e confecção dos painéis, a CONTRATADA poderá revisar estes comprimentos para adotar o seu
padrão construtivo, desde que comprove o atendimento dos requisitos normativos do RBAC 154
(Anexo 14 ICAO). Para isso, deverão ser apresentados para avaliação da INFRAERO os
desenhos/detalhes executivos com as novas dimensões dos painéis.
9.3.1 Sinalização Vertical de Instrução Obrigatória
Serão instalados Painéis de Sinalização Vertical Luminosa de Instrução Obrigatória nas
interseções das Pistas de Taxi com a Pista de Pouso e Decolagem 12/30. Estas interseções
ocorrem nas Taxis A, B, C, D e I.
Os painéis serão instalados nos dois lados da posição de espera de pista, conforme
recomendações do RBAC 154.
Para detalhes das sinalizações verticais de Instrução Obrigatória ver desenhos
MO.02/707.01/05220, MO.02/707.01/05221 e MO.02/707.07/05229.
9.3.2 Sinalização Vertical de Informação
Uma sinalização vertical de informação deve ser disposta onde haja necessidade operacional de
identificar, por meio de uma sinalização vertical, uma informação sobre uma localidade específica
ou trajetória (direção ou destino).
Para o SBMO, este projeto inclui as Sinalizações Verticais de Informação em toda a área de
UARFEXT201800004

movimento de aeronaves (Pistas, Pátios, Taxis, etc.) e contem: sinalizações verticais de direção;
sinalizações verticais de localização; sinalizações verticais de destino; sinalizações verticais de
saída de pista.

Assinado com senha por JOSE AUGUSTO VASCONCELOS SOUZA em 10/08/2018 10:54:04.
Autenticado digitalmente por NAIARA CRISTINA DA SILVA em 10/08/2018 10:54:04.
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INFRAERO MO.02/707.75/05212/00 21 / 38

Para detalhes das sinalizações verticais de Informação ver desenhos MO.02/707.01/05220,


MO.02/707.01/05221 e MO.02/707.07/05229.
9.3.3 Sinalização Vertical de Ponto de Teste de VOR do Aeródromo
Quando um ponto de teste de VOR do aeródromo for estabelecido, ele deve ser indicado pelas
sinalizações horizontais e verticais de pontos de teste de VOR do aeródromo.
No SBMO, o ponto de Teste do VOR está estabelecido próximo ao ponto de espera de pista na
taxi A.
Para detalhes da sinalização vertical de Ponto de Espera de VOR ver desenhos
MO.02/707.01/05220 e MO.02/707.07/05229.
9.3.4 Circuitos de Alimentação MT da Sinalização Vertical Luminosa
Para reduzir os custos com infraestrutura e instalações, o Projeto adotou a solução para
alimentação dos Painéis de Sinalização Vertical através dos Circuitos do balizamento das Taxis
(T5 e T6).
Com isso, no novo projeto, o dimensionamento e caminhamento dos circuitos de balizamento
das Taxis já considerou o atendimento dos PSV da Sinalização Vertical.
Esta solução trará ainda o benefício de redução dos custos com adequação do sistema de
comando remoto da TWR (ACAMS), visto que o sistema existente que comanda o balizamento
das Taxis atenderá à solução da Sinalização Vertical.
Nos Painéis de Sinalização Vertical de Instrução Obrigatória, a configuração da alimentação foi
realizada de tal modo que cada um dos painéis da lateral do ponto de espera será alimentado
por um dos circuitos de MT (T5 e T6), para que, na falha de um dos circuitos pelo menos um dos
painéis permanecerá funcionando.
Para detalhes dos circuitos de alimentação MT da Sinalização Vertical, ver item 9.1.3 .

UARFEXT201800004

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10 INFRAESTRUTURA PARA BALIZAMENTO E SINALIZAÇÃO VERTICAL

O Aeroporto Internacional de Maceió possui um sistema de balizamento que contempla a PPD e


todas as Taxis do aeródromo. Este sistema dispõe de uma ampla infraestrutura de redes de
dutos, caixas de passagem, bases para luminárias, malha de aterramento, etc.
No desenvolvimento deste projeto, considerou que a utilização da infraestrutura existente é a
solução que melhor atende os critérios de custo benefício, considerando que esta infraestrutura,
com os devidos ajustes propostos neste projeto, atende as necessidades técnicas para os novos
sistemas que serão instalados no SBMO.
10.1 INFRAESTRUTURA PARA BALIZAMENTO DA PPD

10.1.1 Bases de Fixação para Luminárias de Borda de Pista


O balizamento de borda de pista da PPD 12/30 do SBMO conta com luminárias elevadas e de
embutir espaçadas longitudinalmente em intervalos de aproximadamente 60m.
Considerando os requisitos do MCC da INFRAERO para instalação de luminárias de borda de
PPD em intervalos de até 30m, o projeto considerou o aproveitamento das bases existentes
(60m) e a construção das bases adicionais para o atendimento do novo distanciamento. Esta
solução demandará na prática, a construção de bases intermediárias entre as bases existentes.
10.1.1.1 Bases para Luminárias Elevadas de Borda de Pista
As novas bases para luminárias elevadas de borda de pista serão construídas em concreto, com
dimensões de 0,4m x 0,4 m 0,4m (Largura x Comprimento x Profundidade). Deverão possuir
uma curva longa 90º em FG 2”. Na face superior da base, o eletroduto deverá possuir uma luva
roscável para fixação das luminárias. Na outra extremidade do tubo FG (face lateral da base) o
tubo FG deverá interligar-se ao eletroduto 2” PE.
A locação e construção das novas bases deverão ser realizadas com o auxílio de serviço de
topografia, de modo a garantir o distanciamento e alinhamento precisos das novas bases em
relação às bases existentes.
Os detalhes de construção da base das luminárias elevadas estão indicados no desenho
GE.02/707.07/01703.
10.1.1.2 Bases para Luminárias de Embutir de Borda de Pista – Abrigo L-868
As novas bases para luminárias de embutir de borda de pista serão construídas com a utilização
do procedimento de instalação de abrigo metálico padrão FAA L-868.
O procedimento de construção da base e de instalação do abrigo L-868 requerem cuidados
especiais, considerando que as luminárias instaladas nestes abrigos estarão locadas em áreas
onde ocorrerá o tráfego normal das aeronaves sobre as luminárias de embutir. Com isso, tanto
a base quanto o abrigo deverão ser construídos/instalados com a garantia da capacidade de
suporte compatível com este tráfego.
UARFEXT201800004

A locação e construção das novas bases deverão ser realizadas com o auxílio de serviço de
topografia, de modo a garantir o distanciamento e alinhamento precisos das novas bases com
as bases existentes, além dos requisitos de rotação (convergência) para as luminárias de borda.

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A instalação deverá ainda minimizar os impactos negativos ao pavimento e garantir a vedação


adequada para impedir a infiltração no pavimento da PPD/Taxi.
Os detalhes de construção da base e instalação dos abrigos metálicos L-868 para as luminárias
de embutir de borda de pista estão indicados no desenho GE.02/707.07/01707.
10.1.2 Bases de Fixação para Luminárias de Cabeceira e Fim de Pista
Considerando as novas configurações das luzes de cabeceira e fim de pista, tanto na cabeceira
12 quanto na 30, as bases existentes não serão aproveitadas. Com isso, serão construídas novas
bases para todas as luminárias de cabeceira e fim de pista, tanto na cabeceira 12 quanto na 30.
Na cabeceira 12, serão construídas 2 linhas de luzes independentes (redundantes). As linhas
deverão ser espaçadas entre si em pelo menos 1m, de modo a garantir que o feixe de luz de
uma linha não fique obstruído pela luminária da outra linha.
Para a cabeceira 30, devido ao recuo da cabeceira em 112m, a posição da linha de luzes de
cabeceira não coincide com a linha de luzes de fim de pista. Com isso, serão utilizadas para a
indicação de cabeceira luminárias de embutir unidirecionais (devido à necessidade de tráfego de
aeronaves sobre as luzes) e para a indicação de fim de pista luminárias elevadas unidirecionais.
Na cabeceira 30, serão construídas 2 linhas de luzes independentes (redundantes). As linhas
deverão ser espaçadas entre si em pelo menos 1m, de modo a garantir que o feixe de luz de
uma linha não fique obstruído pela luminária da outra linha.
Para a indicação do fim de pista na cabeceira 30, serão também construídas 2 linhas de luzes
independentes (redundantes). No entanto, para permitir a utilização de luminárias elevadas
(sensivelmente mais baratas que as luminárias de embutir) estas duas linhas ficarão alinhadas,
de modo que as luminárias de uma linha não obstruam o feixe de luz das luminárias da outra
linha. Em cada um dos 6 pontos de luz de fim de pista, as luminárias deverão estar espaçadas
lateralmente entre si em no máximo 0,6m.
Para o lançamento dos cabos de energia MT para as luzes de cabeceira e fim de pista, serão
lançados eletrodutos 2” enterrados, que interligarão as caixas de passagem existentes da rede
de dutos principal até o abrigo metálico mais próximo da borda da PPD e para interligação entres
os abrigos metálicos embutidos no pavimento da PPD.
10.1.2.1 Bases para Luminárias de Embutir de Cabeceira e Cabeceira/Fim de Pista e
Luminárias Elevadas de Fim de Pista – Abrigo L-867
As novas bases para luminárias de embutir de cabeceira e cabeceira/fim de pista na cabeceira
12 e elevadas de Fim de Pista na cabeceira 30 serão construídas com a utilização do
procedimento de instalação de abrigo metálico padrão FAA L-867.
O Abrigo FAA L-867 é utilizado em locais onde o tráfego normal de aeronaves não é permitido.
Devido a estas características, este abrigo tem uma capacidade de suporte inferior à do abrigo
L-868.
UARFEXT201800004

A locação e construção das novas bases e instalação dos abrigos deverão ser realizadas com o
auxílio de serviço de topografia, de modo a garantir o distanciamento correto da cabeceira, o
alinhamento entre as luzes da mesma linha de cabeceira ou fim de pista e a rotação
(convergência) adequada para o atendimento dos requisitos das luminárias.

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A instalação deverá ainda minimizar os impactos negativos ao pavimento e garantir a vedação


adequada para impedir a infiltração no pavimento da PPD.
Os detalhes de construção da base e instalação dos abrigos metálicos L-867 para as luminárias
de embutir de Cabeceira e Cabeceira/Fim de Pista e luminárias elevadas de Fim de Pista estão
indicados no desenho GE.02/707.07/01704.
10.1.2.2 Bases para Luminárias de Embutir de Cabeceira – Abrigo L-868
As novas bases para luminárias de embutir na cabeceira 30 serão construídas com a utilização
do procedimento de instalação de abrigo metálico padrão FAA L-868.
O procedimento de construção da base e de instalação do abrigo L-868 requerem cuidados
especiais, considerando que as luminárias instaladas nestes abrigos estarão locadas em áreas
onde ocorrerá o tráfego normal das aeronaves sobre as luminárias de embutir. Com isso, tanto
a base como o abrigo deverão ser construídos/instalados com a garantia da capacidade de
suporte compatível com este tráfego.
A locação e construção das novas bases e instalação dos abrigos deverão ser realizadas com o
auxílio de serviço de topografia, de modo a garantir o distanciamento correto da cabeceira, o
alinhamento entre as luzes da mesma linha de cabeceira e a rotação (convergência) adequada
para o atendimento dos requisitos das luminárias.
A instalação deverá ainda minimizar os impactos negativos ao pavimento e garantir a vedação
adequada para impedir a infiltração no pavimento da PPD.
Os detalhes de construção da base e instalação dos abrigos metálicos L-868 para as luminárias
de embutir de Cabeceira estão indicados no desenho GE.02/707.07/01707.
10.2 INFRAESTRUTURA PARA BALIZAMENTO DAS TAXIS

Para o sistema de balizamento das taxis, serão mantidas as luminárias elevadas LED existentes.
Com isso, serão mantidos também a posição atual destas luminárias e toda a infraestrutura de
bases e dutos relacionada.
O escopo do projeto para o balizamento das taxis se resume na substituição dos cabos de MT e
BT, conectores MT e BT e transformadores de isolamento.
O caminhamento dos circuitos MT desde a KF Balizamento até as luminárias da taxi e PSV’s foi
revisado neste projeto.
Para detalhes do novo caminhamento dos circuitos ver desenhos MO.02/707.25/05224 e
MO.02/707.25/05225.
10.3 INFRAESTRUTURA PARA SINALIZAÇÃO VERTICAL LUMINOSA

Para a instalação dos novos Painéis de Sinalização Vertical Luminosa, deverão ser construídas
bases em concreto armado. As bases terão dimensões compatível com o tamanho de cada PSV.
UARFEXT201800004

Junto com a construção da base do PSV deverá ser instalado um abrigo metálico tipo L-867 que
que servirá para a instalação do transformador de isolamento do PSV e para a instalações dos
pontos de conexões elétricas.

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Em cada base de PSV deverá ser construída uma calçada para acesso e manutenção do PSV.
Esta calçada deverá ser construída no lado da face iluminada do PSV, com o comprimento total
igual ao da base de concreto e largura de no mínimo 80cm. Para os PSV com face dupla a
calçada deverá ser construída nos dois lados da base.
Os detalhes para locação e construção das bases de concreto dos PSV poderão ser verificados
nos desenhos MO.02/707.16/05218, MO.02/707.16/05219 e MO.02/707.07/05230.
A alimentação dos PSV será ligada aos circuitos de balizamento das Taxis (T5 e T6). Para isso,
deverão ser lançados eletrodutos 2” enterrados ligando o Abrigo Metálico L-867 na base do PSV
até a caixa de passagem do balizamento mais próxima.
O transformador de isolamento do PSV deverá ser instalado no abrigo metálico da respectiva
base.
10.4 REDE DE DUTOS E CAIXAS DE PASSAGEM

Para o atendimento das luzes de borda de PPD, não serão construídas caixas de passagem
adicionais na rede de dutos principal. As bases intermediárias serão interligadas às caixas de
passagem existentes da rede de dutos principal através de dutos enterrados de 2”.
10.4.1 Rede de Dutos Principal 2x4” e Caixa de Passagem
Somente na cabeceira 12 é que será necessária a construção de uma nova Caixa de Passagem
para a Rede de Dutos principal e um trecho de aproximadamente 20m da rede dutos 2x4” para
interligar esta nova caixa até a caixa de passagem mais próxima da rede de dutos existente.
Para locação e detalhes de construção da Rede de Dutos 2x4” e da Caixa de Passagem ver
desenhos MO.02/707.01/05226 e MO.02/707.08/05233.
10.4.2 Eletroduto 2” Enterrado e Envelopado
Para a interligação entre as luminárias elevadas e de embutir e os PSVs à Rede de Dutos
Principal do Balizamento, serão lançados eletrodutos de 2” enterrados no solo e envelopado em
concreto.
Junto com o eletroduto, deverá ser lançado um cabo de cobre nu 10mm² que deverá ser
enterrado com o eletroduto. Este cabo deverá ser conectado na base da luminária elevada ou
no abrigo metálico.
Nas áreas não pavimentadas, o lançamento do eletroduto deverá considerar a compactação e
recomposição do terreno. Nas áreas pavimentadas, o lançamento deverá considerar ainda a
recomposição do pavimento.
Para locação e detalhes do lançamento do eletroduto enterrado ver desenhos
MO.02/707.01/05226, MO.02/707.01/05226 e MO.02/707.08/05233.
10.5 SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DO BALIZAMENTO E DA SINALIZAÇÃO VERTICAL
UARFEXT201800004

A alimentação dos circuitos série de MT do balizamento da PPD, Taxis e Sinalização Vertical


Luminosa será realizada através de RCC’s instalados na KF Balizamento.
Conforme indicado no projeto, serão aproveitados para a alimentação dos circuitos os RCCs
existentes. Os RCC’s e respectivos circuitos de alimentação em BT deverão ser mantidos

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conforme instalados atualmente. As adequações para a nova configuração dos circuitos série
deverão ser realizadas através da comutação dos cabos de MT.
Os novos RCC de 7,5kVA para os circuitos de Pista (P2 e P4) deverão ser instalados na KF
Balizamento nos espaços disponíveis para RCCs. Os circuitos de alimentação de BT para os
novos RCC deverão ser lançados nas canaletas existentes embutidas no piso a partir do QGBT
da KF até a posição definida para o RCC. A intervenção no QGBT somente poderá ser realizada
mediante supervisão de Técnico da INFRAERO.
O lançamento dos cabos de MT entre os RCC e a caixa de passagem de saída da KF
Balizamento deverá ser realizado através das canaletas embutidas no piso. Os cabos de MT não
poderão ser lançados juntos (na mesma canaleta) com os cabos de BT.

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11 ETAPEAMENTO DAS OBRAS E SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO

O etapeamento foi elaborado considerando as seguintes premissas:


 O sistema de balizamento existente da PPD deverá ser mantido operacional durante a
execução das obras e serviços de instalação do novo balizamento;
 As únicas exceções em que serão permitidas inoperâncias do balizamento da PPD 12/30
serão os períodos programados para a “Transferência das Luminárias Existentes
(halógenas) do Circuito P2 para o Circuito P1”. O serviço de transferência deverá ser
planejado de modo a garantir que ao final de cada período de inoperância programada,
o sistema de balizamento da PPD possa ser colocado em operação;
 O desligamento definitivo do sistema existente da PPD (luminárias halógenas) somente
poderá ocorrer após a colocação em operação dos novos circuitos P2 e P4 e respectivas
luminárias;
 Nas intervenções para Reforma do Balizamento das Taxis e para a Instalação da
Sinalização Vertical Luminosa, trechos de taxis poderão ser interditados
temporariamente. Os critérios de interdição e os horários liberados deverão ser
verificados na fase planejamento da execução do contrato;
 Considerando as restrições operacionais do aeroporto (janelas de operação), as
autorizações para acesso nas áreas de movimento de aeronaves (PPD, Taxis, Pátios,
etc.) poderão ser liberadas em horário noturno e com janelas de trabalho reduzidas.
 Para reduzir o período de interdição da PPD, taxis e pátios e minimizar os riscos
operacionais, a CONTRATADA deverá garantir a disponibilização prévia de todos os
materiais, mão de obra, ferramentas, etc. necessários à execução dos serviços na PPD.
11.1 SUBSTITUIÇÃO DO BALIZAMENTO DA PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 12/30

As obras para “Substituição do Balizamento da Pista de Pouso e Decolagem 12/30” deverão ser
executadas em 4 fases, conforme descrito a seguir.
11.1.1 FASE 1 - Obras de Infraestrutura para Balizamento da PPD 12/30
Na FASE 1 serão executadas as obras para a construção da infraestrutura complementar para
instalação das luminárias, circuitos e demais equipamentos do balizamento da PPD.
Considerando que serão aproveitadas as bases das luminárias de borda da PPD e a
infraestrutura primária de redes de dutos e caixas de passagem existentes, as atividades desta
fase estão relacionadas a construção das bases complementares para luminárias de borda ,
lançamento dos dutos 2” interligando as novas bases às caixas de passagem existentes e a
construção das bases para as duas novas linhas de luzes de cabeceira/fim de pista na RWY 12
e para as quatro novas linhas de luzes de cabeceira e fim de pista na RWY 30 (duas para
cabeceira 30 e duas para o fim de pista).
Segue abaixo a relação das atividades da FASE 1:
UARFEXT201800004

 Construção de Rede Dutos 2x4" e Caixa de Passagem (próximo à Cab.12);


 Construção/Instalação de Abrigos Metálicos para Luminárias de Embutir de
Cabeceira/Fim de Pista (12);

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 Lançamento/instalação de eletrodutos 2" enterrados, ligando as Caixas Passagem da


Rede Dutos existente às Novas Bases das Luminárias de Cabeceira/Fim de Pista (12) e
ligando as bases das luminárias entre si;
 Construção de Bases em Concreto para Luminárias Elevadas de Borda da PPD;
 Construção/Instalação Abrigos Metálicos para Luminárias de Embutir de Borda da PPD;
 Lançamento/instalação de eletrodutos 2" enterrados, ligando Caixas Passagem da Rede
Dutos existente às Novas Bases das Luminárias Elevadas e de Embutir de Borda da PPD;
 Construção/Instalação de Abrigos Metálicos para Luminárias de Embutir Cabeceira (30);
 Construção/Instalação de Abrigos Metálicos para Luminárias Elevadas de Fim da Pista;
 Lançamento/instalação de eletrodutos 2" enterrados, ligando Caixas Passagem da Rede
de Dutos existente às Novas Bases das Luminárias de Embutir de Cabeceira e Elevadas
de Fim de Pista (30).
11.1.2 FASE 2 - Adequação Provisória dos Circuitos Existentes (P1 e P2) da PPD p/
Instalação dos Novos Circuitos
Para o aproveitamento dos cabos de balizamento existentes nos circuitos da PPD, será
necessária uma comutação temporária das luminárias do circuito existente P2 para o circuito
existente P1. Esta comutação ocorrerá para permitir que os cabos MT do atual circuito P2
possam ser reorganizados para utilização nos novos circuitos P2 e P4.
Para a FASE 2, está prevista a atividade seguinte:
 Transferência das Luminárias Existentes (halógenas) do Circuito P2 para o Circuito P1;
Esta transferência consiste em remover os Transformadores de Isolamento existentes (das
luminárias halógenas da PPD), ligados ao circuito P2, e instalá-los no circuito existente P1. Com
isso, todas as luminárias existentes na PPD ficarão ligadas temporariamente em apenas um
circuito.
Para a ligação dos transformadores de isolamento do circuito P2 no circuito P1, deverão ser
utilizados os conectores MT relacionados na PSQ para os circuitos P1 e P3. No entanto, como
as potências dos novos TI não atendem os requisitos das luminárias halógenas, os novos
transformadores não deverão ser instalados nesta fase.
Considerando que os circuitos existentes têm potência instalada de aproximadamente 20kVA e
que o RCC existente do circuito P1 tem potência nominal de 15kVA, deverá ser realizada uma
limitação temporária de brilho do balizamento da PPD para o limite do RCC-P1. O valor do brilho
máximo (provavelmente brilho 3 ou brilho 4) será definido após a transferência das luminárias e
teste do circuito P1.
A limitação do brilho deverá ser comunicada aos órgãos competentes, inclusive com a emissão
de NOTAM, caso necessário.
Os serviços da FASE 2 estão previstos para serem realizados em até 5 dias úteis. Para isso, o
executor deverá realizar a transferência gradativa das luminárias, mantendo ao final de cada
UARFEXT201800004

período de intervenção os dois circuitos existentes (P1 e P2) em condições operacionais.


O desligamento definitivo do circuito P2 existente somente poderá ocorrer quando for concluída
a transferência de todas as luminárias existentes deste circuito para o circuito P1.

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11.1.3 FASE 3 – Instalação das Novas Luminárias LED dos Circuitos P2 e P4


Após a conclusão da FASE 2 será iniciada a instalação das novas luminárias LED do balizamento
da PPD.
Para a FASE 3, estão previstas as seguintes atividades:
 Lançamento do cabo MT do circuito P2 para a nova linha de luzes da cabeceira/fim de
pista (12);
 Instalação das novas luminárias de embutir na cabeceira/fim de pista (12) do circuito P2;
 Lançamento do cabo MT do circuito P4 para a nova linhas de luzes da cabeceira (30) e
nova linha de luzes do fim de pista (na cab.30);
 Instalação das novas luminárias de embutir na cabeceira (30) do circuito P4;
 Instalação das novas luminárias elevadas de fim de pista (na cab.30) do circuito P4;
 Lançamento dos cabos MT entre a KF Balizamento e o ponto de conexão do circuito P4
(próximo à taxi C);
 Lançamento dos cabos MT para fechamento dos circuitos P2 e P4 no meio da PPD;
 Instalação das novas luminárias elevadas e de embutir na borda da PPD (circuitos P2 e
P4);
 Instalação dos novos RCCs de 7,5kVA para circuitos P2 e P4 na KF Balizamento;
 Instalação das novas interfaces de comando remoto entre os RCCs P2 e P4 e o sistema
ACAMS;
 Comissionamento da instalação do balizamento da PPD 12/30 para os circuitos P2 e P4;
 Colocação em operação dos circuitos P2 e P4.
Para a colocação em operação dos novos circuitos P2 e P4, o circuito P1 existente (luminárias
halógenas) deverá ser desligado. Seguindo orientações da ANAC, os novos circuitos P2 e P4
não poderão operar ao mesmo tempo que o circuito P1, visto que a ANAC não permite a
operação simultânea, no mesmo sistema, de luzes halógenas com luzes LED, visto que esta
situação poderia causar confusão para os pilotos nos procedimentos na PPD.
11.1.4 FASE 4 – Substituição das Luminárias Halógenas da PPD por Novas Luminárias
LED para Circuitos P1 e P3
O início da FASE 4 está condicionado à Colocação em operação dos circuitos P2 e P4. Os novos
circuitos P2 e P4 deverão estar em plenas condições de operação antes do desligamento do
circuito P1.
Para a FASE 4, estão previstas as seguintes atividades:
 Lançamento do cabo MT do circuito P1 para a nova linha de luzes da cabeceira/fim de
pista (12);
 Remoção das luminárias existentes (halógenas) da cabeceira/fim de pista (12);
 Instalação das novas luminárias de embutir na cabeceira/fim de pista (12) do circuito P1;
 Lançamento do cabo MT do circuito P3 para a nova linhas de luzes da cabeceira (30) e
UARFEXT201800004

nova linha de luzes de fim de pista (na cab.30);


 Remoção das luminárias existentes (halógenas) de cabeceira/fim de pista (30);
 Instalação das novas luminárias de embutir de cabeceira (30) do circuito P3;
 Instalação das novas luminárias elevadas de fim de pista (na cab.30) do circuito P3;

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 Lançamento dos cabos MT entre a KF Balizamento e o ponto de conexão do circuito P3


(próximo à taxi C);
 Lançamento dos cabos MT para fechamento dos circuitos P1 e P3 no meio da PPD;
 Remoção das luminárias existentes (halógenas) da borda da PPD (elevadas e de
embutir);
 Instalação das novas luminárias elevadas e de embutir na borda da PPD (circuitos P1 e
P3);
 Transferência dos circuitos T1, T2 e T3 existentes para os RCCs de 15kVA e instalação
dos novos circuitos P1 e P3 nos RCC 7,5kVA existentes, conforme nova configuração
dos circuitos;
 Instalação das novas interfaces de comando remoto entre os RCCs (P1, P3, T5 e T6) no
sistema ACAMS;
 Comissionamento da instalação do balizamento da PPD 12/30 para os circuitos P1 e P3;
 Colocação em operação dos circuitos P1 e P3.
Concluída a FASE 4 estarão aptos para a operação todo o sistema de balizamento da PPD,
composto pelos circuitos P1, P2, P3 e P4.
Considerando os critérios de operação já descritos, deverão ser mantidos ligados/disponíveis 2
circuitos da PPD para a operação pela TWR, conforme abaixo:
 Condição 1: P1 e P3 ligados – P2 e P4 desligados;
 Condição 2: P1 e P4 ligados – P2 e P3 desligados:
 Condição 3: P2 e P3 ligados – P1 e P4 desligados;
 Condição 4: P2 e P4 ligados – P1 e P3 desligados;
A partir deste momento, a definição dos circuitos que permanecerão ligados ficará a cargo das
áreas de operação e manutenção do aeroporto.
11.2 REFORMA DOS CIRCUITOS DE BALIZAMENTO DAS TAXIS

Para a Reforma dos Circuitos de Balizamento das Taxis, estão previstas as seguintes atividades:
 Lançamento dos cabos MT para os novos circuitos de balizamento das taxis T5 e T6;
 Transferência provisória dos circuitos de balizamento existentes das taxis (T1, T2 e T3)
para alimentação pelo RCC Reserva (MCR3 15kVA);
 Instalação dos novos cabos MT dos circuitos T5 e T6 nos respectivos RCCs (MCR 3 /
15kVA existentes);
 Substituição dos Kits Conectores MT e BT, Transformadores de Isolamento e cabo BT
das Luminárias das Taxi (Etapa 1);
 Remoção, embalagem, transporte e armazenamento dos Kits Conectores MT e BT, TI e
cabo BT (Etapa 1);
 Substituição dos Kits Conectores MT e BT, Transformadores de Isolamento e cabo BT
das Luminárias das Taxi (Etapa 2);
UARFEXT201800004

 Remoção, embalagem, transporte e armazenamento dos Kits Conectores MT e BT, TI e


cabo BT (Etapa 2);
 Substituição dos Kits Conectores MT e BT, Transformadores de Isolamento e cabo BT
das Luminárias das Taxi (Etapa 3);

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Autenticado digitalmente por NAIARA CRISTINA DA SILVA em 10/08/2018 10:54:04.
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https://sigadoc.infraero.gov.br/sigaex/app/externo/autenticar
INFRAERO MO.02/707.75/05212/00 31 / 38

 Remoção, embalagem, transporte e armazenamento dos Kits Conectores MT e BT, TI e


cabo BT (Etapa 3);
 Substituição dos Kits Conectores MT e BT, Transformadores de Isolamento e cabo BT
das Luminárias das Taxi (Etapa 4);
 Remoção, embalagem, transporte e armazenamento dos Kits Conectores MT e BT, TI e
cabo BT (Etapa 4);
 Substituição dos Kits Conectores MT e BT, Transformadores de Isolamento e cabo BT
das Luminárias das Taxi (Etapa 5);
 Remoção, embalagem, transporte e armazenamento dos Kits Conectores MT e BT, TI e
cabo BT (Etapa 5);
Durante a atividade de instalação cabos MT deverão ser lançados todos os trajetos dos circuitos
T5 e T6, conforme desenhos MO.02/707.25/05224 e MO.02/707.25/05225. No lançamento,
deverá ser mantida a continuidade dos circuitos série, para permitir colocação em operação dos
circuitos após o lançamento dos cabos e a transferência gradativa das luminárias existentes do
balizamento das taxis.
Na transferência provisória dos circuitos de balizamento existentes das taxis (T1, T2 e T3) para
alimentação pelo RCC Reserva (MCR3 15kVA), os circuitos deverão ser colocados todos em
série para alimentação pelo RCC Reserva. A interface de comando remoto deverá ser ajustada
para garantir o comando do RCC Reserva durante o período de substituição dos circuitos.
Após a instalação dos novos cabos MT dos circuitos T5 e T6 nos respectivos RCCs deverão ser
realizados testes para garantir a continuidade dos circuitos e o funcionamento normal dos RCC.
A substituição dos kits conectores MT e BT, TIs e cabos BT das luminárias das taxis e em
consequência a transferência da alimentação das luminárias para os novos circuitos T5 e T6
deverá ser executada de forma gradativa.
A execução foi planejada em 5 Etapas, conforme desenhos MO.02/707.25/05224 e
MO.02/707.25/05225.
Em cada Etapa, após a transferência das luminárias para os novos circuitos, deverão ser
removidos, embalados e transportados para o depósito indicado pela INFRAERO todos os
equipamentos e materiais desativados do balizamento das taxis (Kits Conectores MT e BT, TIs,
cabos BT, etc.
11.3 INSTALAÇÃO DA SINALIZAÇÃO VERTICAL LUMINOSA - ETAPEAMENTO OBRAS E SERVIÇOS

As obras e serviços para instalação dos Painéis de Sinalização Vertical Luminosa serão divididos
em duas fases conforme descrito a seguir.
11.3.1 FASE 1 – Obras de Infraestrutura para Sinalização Vertical Luminosa
Na FASE 1 serão executadas as obras para a construção da infraestrutura para instalação dos
painéis e respectivas redes de energia.
UARFEXT201800004

Nesta fase estão previstas as seguintes atividades:


 Construção das Bases em Concreto para Instalação dos PSVs;
 Lançamento e instalação dos eletrodutos 2” enterrados as caixas de passagem da rede
de dutos existente às bases dos PSVs.

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11.3.2 FASE 2 – Instalação dos Painéis de Sinalização Vertical


Considerando que os PSV serão ligados aos circuitos MT do balizamento das taxis (T5 e T6), a
execução da instalação de cada PSV está vinculada a construção das respectivas base e linha
de dutos para cabos de energia e da conclusão do lançamento dos novos circuitos MT (T5 e T6)
das taxis no trecho onde o PSV será instalado.
Nesta fase estão previstas as seguintes atividades:
 Instalação dos PSVs;
 Comissionamento das Instalações do Balizamento das Taxis e da Sinalização Vertical;
A instalação do PSV contempla a montagem e fixação do painel, a instalação dos kits conectores
MT e BT, a instalação do transformador de isolamento e a instalação do trecho complementar do
cabo MT entre o abrigo metálico na base do PSV e a caixa de passagem do balizamento da taxi
mais próxima ao PSV, além da interligação deste cabo ao circuito T5 ou T6.
O planejamento considerou a execução da instalação dos PSVs após a reforma dos circuitos de
balizamento das taxis. Com isso, o comissionamento final destes circuitos será realizado nesta
fase.
O comissionamento consistirá na verificação integral dos circuitos T5 e T6, incluindo as luzes de
borda das taxis e Painéis de Sinalização Vertical Luminosa.

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12 ANEXOS – MEMORIAIS DE CÁLCULO

Anexo 1 – Memória de Cálculo do Circuito de Pista P1

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