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PROCEDIMENTO DE

EXECUÇÃO DE FIXAÇÃO DE
ESTACAS
PROCEDIMENTO DE
EXECUÇÃO DE FIXAÇÃO DE
ESTACAS

VERSÃO DESCRIÇÃO DATA RESPONSÁVEL


0 EMISSÃO INICIAL 15/12/2021 EDUARDO ZINNAU
1 REVISÃO 31/08/2022 GUILHERME BRANDALISE

Empresa Responsável: Alexandria Industria de Geradores S/A


Elaboração: Guilherme Meurer Brandalise e Willian Peixer
Responsável Técnico: Guilherme Meurer Brandalise CREA 148.967/D – PR

V.1
31/08/2022
Sumário

1 OBJETIVO ............................................................................................................. 4

2 ABRANGÊNCIA ..................................................................................................... 4

3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES ............................................................ 4

3.1 COORDENADOR DE OBRAS .......................................................................... 4

3.2 ENCARREGADO DE EXECUÇÃO CIVIL .......................................................... 4

3.4 TÉCNICO DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE ............................................ 5

3.5 TOPÓGRAFO ................................................................................................... 5

3.6 AUDITOR DE QUALIDADE ............................................................................. 6

4 DEFINIÇÕES DE EXECUÇÃO ............................................................................... 6

4.1 TIPOS DE METODOS DE CRAVAÇÃO E FUNDAÇÃO .................................. 6

Direitos Autorais Reservados para ALEXANDRIA INDUSTRIA DE GERADORES S/A, com base em: Conferência de Berna (1886). Art. 2-1
e Bis-1, Dec. Nº 75.699/75 Art. Xxcii-2. Declaração Universal dos Direitos Humanos Art. 5º XXVII e Leis de Propriedade Intelectual
4.1.1 Micropilotes ........................................................................................................6

4.1.1.1 Execução da perfuração .................................................................................6

4. 2 CRAVAÇÃO DIRETA ..............................................................................................7

4.3 PRÉ-DRILLING .........................................................................................................9

5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.
4.4 CONDIÇÕES TOPOGRÁFICAS DO SOLO ..................................................... 9

4.5 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ............................................................... 10

4.6 PERFURAÇÃO EM ROCHA ........................................................................... 10

4.6 LANÇAMENTO DE LINHAS DE REFERÊNCIA .............................................. 11

4.7 DISTRIBUIÇÃO DE ESTACAS EM CAMPO................................................... 12

4.8 CRAVAÇÃO DE ESTACAS (QUANDO CRAVADA) ...................................... 12

4.9 POSICIONAMENTO DAS ESTACAS COM TRAVAS (CONCRETADA)........ 13

4.10 PRIMEIRA CONFERÊNCIA DO ALINHAMENTO ........................................ 14

4.11 CONCRETAGEM ......................................................................................... 14

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.1


4.12 SEGUNDA CONFERÊNCIA DO ALINHAMENTO ....................................... 15

5 DEFINIÇÃO DAS FUNDAÇÕES ......................................................................... 15

6 EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS ................................................................... 16

7 MÉTODO EXECUTIVO ....................................................................................... 16

7.1 SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................................... 16

8 REQUISITOS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE .......................... 16

8.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL........................................... 16

8.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA .............................................. 16

8.3 RECOMENDAÇÕES ...................................................................................... 16

7 REGISTROS ......................................................................................................... 17

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 18

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e Bis-1, Dec. Nº 75.699/75 Art. Xxcii-2. Declaração Universal dos Direitos Humanos Art. 5º XXVII e Leis de Propriedade Intelectual
ANEXO I .................................................................................................................. 19

ANEXO II ................................................................................................................. 19

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – PIQUETES E LINHA............................................................................ 6

FIGURA 2 – VISTA LATERAL DA ESTACA E GABARITO SUPORTE .................... 7

FIGURA 3 – VISTA SUPERIOR DOS GUIAS PARA CRAVAÇÃO........................... 7

FIGURA 4 – VISTA LATERAL DA CRAVAÇÃO ...................................................... 8

FIGURA 5 – EXEMPLO DE ESTACA CONCRETADA EM PROJETO ..................... 9

FIGURA 6 – CONFORMAÇÃO DE ALINHAMENTO CORTE E ATERRO ............. 10

FIGURA 7 – ALINHAMENTOS DE LINHA/CORDA.............................................. 11

FIGURA 8 – ALINHAMENTO DE ESTACAS TRACKER DUAL ROW (STI) .......... 12

LISTA DE TABELAS

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e Bis-1, Dec. Nº 75.699/75 Art. Xxcii-2. Declaração Universal dos Direitos Humanos Art. 5º XXVII e Leis de Propriedade Intelectual
TABELA 1 – INCLINAÇÕES POR FABRICANTE .................................................... 9

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1 OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos para execução dos
serviços de marcação topográfica, furação e concretagem de estaca, após a preparação do
terreno natural.

2 ABRANGÊNCIA

Este procedimento aplica-se aos contratos de construção civil nos projetos solares
executados pela empresa Alexandria.

3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

3.1 COORDENADOR DE OBRAS

➢ Leitura e entendimento dos projetos recebidos


➢ Orientação e direcionamento ao encarregado de execução civil interno ou terceiro e
equipe correlata com treinamentos e explicações de serviço a executar
➢ Apresentação dos detalhes e notas de projetos ao encarregado
➢ Verificação e dimensionamento de equipes, ferramental e maquinário junto ao
encarregado
➢ Administrar e assegurar os recursos e meios necessários para cumprimento dos
requisitos estabelecidos para execução dos trabalhos, bem como o cumprimento

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deste procedimento.

e Bis-1, Dec. Nº 75.699/75 Art. Xxcii-2. Declaração Universal dos Direitos Humanos Art. 5º XXVII e Leis de Propriedade Intelectual
➢ Fiscalização dos serviços concluídos pelo encarregado e equipe correlata
➢ Em caso de desvio de serviço ou critico de execução acionar equipe técnica
➢ Fiscalização do preenchimento dos relatórios por parte dos encarragados e
montadores
➢ Acompanhar treinamentos e montagens por equipe técnica interna ou do fornecedor
e replicar as aprendizagens a equipe, em caso de falha no suporte da equipe técnica
de forncedor demandar documentação constante das falhas existentes na
montagem ou peças

5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.
➢ Somente assinar documentos de fornecedor após correto treinamento,
apontamentos e entrega de pontos de montagem e comissionamento expressos
nos documents
➢ Todos documentos e registros devem ser guardados pelo coordenador de obras
para entrega e concretização do databook ao fim da obra

3.2 ENCARREGADO DE EXECUÇÃO CIVIL

➢ Programar e supervisionar as atividades das equipes de execução dos serviços


➢ Sinalizar os recursos a serem usados ao coordenador
➢ Anotar e repassar o controle de movimentação de cargas por dia e auxiliar no
controle de horas máquina e consumo de combustível pelos equipamentos descritos
no relatório diário de obras
➢ Orientar a equipe apresentando detalhes de execução de projeto previamente ao
início dos trabalhos (recomenda-se ao início da jornada diária, juntamente a DDS)
➢ Acompanhar as equipes de produção durante a execução dos serviços
➢ Realizar verificação prévia de possíveis interferências antes e durante serviços
apontando ao coordenador de obras para em caso de ponto critico de execução
formalizando ao coordenador e equipe técnica

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.4


➢ Preencher os relatórios de relatório de cravação alinhamento e concretagem de
estacas e relatórios de altura de estacas
➢ Apontar e manter demarcado trackers e alinhamentos de estacas que necessitem de
ajuste de solo
➢ Em caso de defeitos e/ou inconsistências formalizar junto ao coordenador de obras
para solicitação de suporte de equipe técnica
➢ Apontar o encaminhamento ao coordenador de obras
➢ Acompanhar treinamentos e montagens por equipe técnica interna ou do fornecedor
e replicar as aprendizagens a equipe, em caso de falha no suporte da equipe técnica
de forncedor demandar documentação constante das falhas existentes na
montagem ou peças
➢ Somente assinar documentos de fornecedor após correto treinamento,
apontamentos e entrega de pontos de montagem e comissionamento expressos
nos documents

3.4 TÉCNICO DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

➢ Orientar e acompanhar a execução dos serviços a fim de evitar desvios, incidentes,


acidentes e impactos ao meio ambiente
➢ Realizar atividades de integração de segurança dos colaboradores, de acordo com
os procedimentos e instruções aplicáveis
➢ Participar da elaboração e divulgação da APR – Análise Preliminar de Riscos, em
conjunto com a equipe de execução
➢ Atender aos requisitos de SMS, em conformidade com as definições contratuais;

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➢ Auditar e controlar a conformidade dos requisitos do SMS

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3.5 TOPÓGRAFO

➢ Assegurar o cumprimento deste procedimento e recomendações de SMS e


qualidade e atendimento da especificação técnica
➢ Deve assegurar o cumprimento das regras verbais e escritas estabelecidas neste
procedimento, devendo tomar todas as medidas e ações necessárias para que o
trabalho seja realizado normalmente, com qualidade, segurança e produtividade

5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.
➢ Deve treinar e instruir todo o pessoal envolvido para que eles tenham o devido e
oportuno conhecimento das operações a serem executadas e que as instruções
sejam entendidas pelos trabalhadores
➢ Deve-se verificar no campo os pontos de projeto para atendimento da correta
implantação dos trackers
➢ Trabalhar com ferramentas de topografia devidamente certificadas e calibradas,
utilizando-se dos marcos guia presentes no local e projetos executivos
encaminhados pela equipe técnica
➢ Apresentar certificados de calibração do equipamento.
➢ Apresentar relatório de inspeção topográfica em todos os serviços realizados a cada
dia
➢ Em caso de dúvidas de projetos acionar a equipe técnica para alinhamento, sendo
imprescindível o correto alinhamento para evitar custos
➢ Não deve proceder sem aval técnico na alteração de projetos ou execução podendo
ocorrer interfaces e problemas em demais projetos dependentes de terraplanagem
como drenagem, aterramento e enterrados
➢ Auxílio ao encarregado no preenchimento dos relatórios com as informações de
desvios existentes na montagem
Realizar o apontamento e ajustes de alinhamento e posicionamento das estacas
conferindo e confirmando com equipamento

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3.6 AUDITOR DE QUALIDADE

➢ Auditar obra conforme procedimento e capacitar profissionais da execução


➢ Verificar o atendimento do procedimento nas execuçõs
➢ Auditar os relatórios desenvolvidos pela equipe de campo e devidas verificações
gerando problemas na plataforma para formalização e auxílio da equipe técnica e
fornecedores
➢ Reportar RNC e recapacitar em caso de desacordo de projeto com execução e falha
em boas práticas

4 DEFINIÇÕES DE EXECUÇÃO

4.1 TIPOS DE METODOS DE CRAVAÇÃO E FUNDAÇÃO

4.1.1 Micropilotes

Micropilote e um metodo que se utiliza uma máquina perfuratriz, o furo e maior que o
dimensional da estaca, posicionando a estaca no furo manualmente, utilizando gabaritos de
madeira, para o devido alinhamento e fixação até a sua concretagem. Utilizado alinhamento
dos piquetes das linhas leste e oeste, a topografia deverá marcar os pontos de todas as
estacas, detalhados nos projetos executivos. Após a marcação dos piquetes deverão ser
realizadas as correções em função das inclinações Leste-Oeste e Norte-Sul das fileiras
conforme manual do fornecedor. São necessários 3 pares de piquetes (inicial, intermediário e

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final) para o correto alinhamento das fileiras de cada tracker. Devendo sempre ser ajustadas

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as estacas em função da altura máxima demonstrada no projeto do tracker ou mesa, alinhando
a primeira e a última estaca e demarcando ajustes necessários de corte de solo caso o
alinhamento seja superior a 10cm da cota da estaca. O alinhamento entre estacas deve
sempre seguir a mesma inclinação.

4.1.1.1 Execução da perfuração

➢ Uma vez que os piquetes dos pontos de perfuração foram realizados (e a

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profundidade de perfuração de cada ponto anotada), a corda que marca seu
alinhamento deve ser removida para iniciar as perfurações em cada ponto marcado.
➢ Em seguida a máquina de perfuração deverá ser posicionada no centro do ponto das
estacas. Então a torre da perfuratriz deve ser conectada e iniciada a perfuração por
rotação.
➢ A perfuração deverá ser realizada de maneira a garantir que esteja totalmente
verticalizada até atingir a profundidade nominal mais a tolerância necessária para
absorver irregularidades locais.
➢ Com base no comprimento da haste de perfuração é controlada a profundidade do
furo. Quando a profundidade desejada é alcançada a perfuração é interrompida.
➢ A altura da linha (corda) em relação ao primeiro e último pontos topográficos indica
a profundidade das estacas e a altura livre destas em relação ao solo. A altura
apropriada para a corda é em torno de 400 mm podendo ser maior em caso de haver
ponto mais alto de solono meio do alinhamento

FIGURA 1 – PIQUETES E LINHA

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.6


FONTE: AUTOR, 2022

Quando houverem furos guias deve-se utilizá-los como referência para o auxílio na disposição
das estacas sendo importante a atenção que não se deve deixar a estaca mais alta (com menos
profundidade de fundação) do que o projeto, podendo gerar danos por vento no tracker / mesa
e até o arranque em situação de tempestade.

FIGURA 2 – VISTA LATERAL DA ESTACA E GABARITO SUPORTE

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FONTE: AUTOR, 2022

4. 2 CRAVAÇÃO DIRETA

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Cravação direta e um metodo que ser utilizado com uma máquina cravador “bate estaca”,
executará a cravação de todas as estacas e deverá ter capacidade de no mínimo 1000
Joules/golpe e atender instruções de manual de fornecedor, sendo imprescindível o
acompanhamento para não haver torção (giro) da estaca durante a cravação.

Utilizando alinhamento dos piquetes das linhas leste e oeste, a topografia deverá marcar os
pontos de todas as estacas, detalhados nos projetos executivos. Após a marcação dos
piquetes deverão ser realizadas as correções em função das inclinações Leste-Oeste e Norte-
Sul das fileiras. São necessários 3 pares de piquetes (inicial, intermediário e final) para o
correto alinhamento das fileiras de cada tracker. Figura 3 a seguir apresenta o guia.

FIGURA 3 – VISTA SUPERIOR DOS GUIAS PARA CRAVAÇÃO

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FONTE: AUTOR, 2022

Direitos Autorais Reservados para ALEXANDRIA INDUSTRIA DE GERADORES S/A, com base em: Conferência de Berna (1886). Art. 2-1
FIGURA 4 – VISTA LATERAL DA CRAVAÇÃO

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5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.

FONTE: AUTOR, 2022

Abaixo é possível visualizar um modelo de estaca em projeto de fundações de estacas


concretadas, com as especificações, as medidas “VAR” são ditadas pelo projeto executivo bem
como a resistência do concreto e o tipo do perfil da estaca.

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.8


FIGURA 5 – EXEMPLO DE ESTACA CONCRETADA EM PROJETO

FONTE: AUTOR, 2022

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4.3 PRÉ-DRILLING

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Pre-drilling é um metodo que ser utilizado com uma perfuratriz, que executará o furo com o
dimensional, igual ou menor que o da estaca para ínicio e guia da perfuração e em segundo
momento a máquina cravadora (bate-estaca), para posicionar é impulsionar a estaca para
dentro dos furos até sua tolerância especificada. Alinha-se e controla-se como estaca cravada.

4.4 CONDIÇÕES TOPOGRÁFICAS DO SOLO

5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.
As declividades do solo devem seguir projeto executivo de terraplanagem não excedendo os
valores máximos estabelecidos pelos fabricantes abaixo dos seguintes valores comuns:

TABELA 1 – INCLINAÇÕES POR FABRICANTE


DIREÇÃO STI ARCTECH CONVERT MESA FIXA OUTROS
Leste-Oeste 6% 10% 5% 15% CONSULTAR
Norte-Sul 10% 20% 10% SEM LIMITE CONSULTAR
FONTE: AUTOR, 2022

Estas variações máximas devem ser consideradas como sendo retas. Em locais onde existam
muitas variações de terreno devem sempre se atentar ao correto ajuste. O alinhamento do
terreno deve estar conforme para a correta disposição, em caso de existência de buracos ou
pontos fundos no meio do tracker, buscar ajustar as estacas nos limites para diminuir a
movimentação de corte e evitar aterro pela dificuldade de exexecução. Segue figura abaixo
com apresentação.

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FIGURA 6 – CONFORMAÇÃO DE ALINHAMENTO CORTE E ATERRO

FONTE: AUTOR, 2022

4.5 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

➢ Alinhamento e calibração da estação/GNSS RTK com os marcos existentes no local


➢ Locação e demarcação dos pontos de furação e alinhamento de estaca.
➢ Realizar a marcação em campo. Topógrafo marcar o ponto de acordo com a
coordenada lançada no equipamento. O auxiliar do topógrafo instala no solo um
piquete de aço Ø8mm com 30cm ou de ripa de madeira com prego/ponto eixo de
40cm
➢ Usa-se tecido não tecido (tnt) de cores diferentes para diferenciar os tipos de estacas
ou tinta spray base água. Exemplo: cor vermelha para perfis laterais interiores das
linhas, verde para perfis laterais exteriores das linhas, cor amarela para perfis
centrais interiores e exteriores das linhas e cor azul para pontos de alinhamento,

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podendo mudar a cor em função da disponibilidade de material no local. Indica-se

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seguir cores do projeto.
➢ O topógrafo e o auxiliar medem com trena as distâncias entre alguns pontos (por
amostragem) para conferir se identificam algum erro grosseiro proveniente das
coordenadas

4.6 PERFURAÇÃO EM ROCHA

➢ Posicionar o centralizador sobre o piquete topográfico

5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.
➢ Posicionar a perfuratriz com auxílio do centralizador, no ponto de perfuração
➢ Estabilizar a perfuratriz (patolar/calçar)
➢ Verificar a verticalidade
➢ Ligar o compressor de ar e aguardar 3 minutos na lenta para aquecer o motor
➢ Colocar o equipamento no modo “CARGA”
➢ Abrir a válvula que libera o fluxo do ar comprimido à Perfuratriz
➢ Executar a perfuração
➢ A perfuração é feita por rotopercussão, sendo que a rotação e o empurre (pulldown)
são executadas pelo cabeçote rotativo da perfuratriz, através de força hidráulica, e a
percussão é executada pelo martelo de fundo (DTH), através de ar comprimido
➢ A ferramenta de “corte” é o bit, que vai acoplado ao martelo de fundo
➢ O martelo de fundo é conduzido por segmentos denominados “hastes de
perfuração”, que possuem conexão por meio de rosca cônica e comprimentos
variados, escolhidos em função das características do equipamento e do terreno;
➢ Após a finalização do furo, deve-se fechar a válvula que restringe o fluxo de ar
comprimido e realizar o processo de extração das ferramentas, pelo modo inverso
ao de colocação das mesmas
➢ Colocar o compressor no modo “ALÍVIO”
➢ Aguardar 3 minutos para refrigerar o motor, a turbina e a unidade compressora
➢ Desligar o motor do compressor

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.10


➢ Deitar a torre da perfuratriz sobre a máquina, despatolar o equipamento, vistoriar o
entorno do conjunto e iniciar a movimentação para o próximo local de perfuração

4.6 LANÇAMENTO DE LINHAS DE REFERÊNCIA

➢ Distribuir as barras de 16mm e as linhas ao longo do tracker.


➢ Cravar no solo duas barras de ferro de diâmetro 16mm com 1,20m de comprimento
ao lado externo de cada uma das referências externas.
➢ As barras servirão de suporte para as linhas de alinhamento.
➢ Usar uma barra vertical e uma inclinada a aproximadamente 45 graus para fora do
tracker para alcançar maior estabilidade e tensão na linha
➢ Amarrar a linha às barras a 40 cm do solo nos dois lados do tracker. Tensionar muito
bem a linha para diminuir ao máximo a flecha no centro do comprimento da linha.
➢ Verificar se existe algum contato da linha com o solo ou com interferências
(vegetação, por exemplo) ao longo de todo seu comprimento
➢ Posicionar a linha exatamente sobre o piquete de referência externa.
➢ Utilizar prumo de parede ou régua com nível de bolha para tal
➢ No ponto central de alinhamento, medir a altura da linha com relação ao nível do
terreno
➢ Enrolar 1 ou 2 voltas da linha já esticada em uma barra de 16mm com 1,2m e cravá-
la, aproximadamente no meio do tracker e próximo ao ponto central de alinhamento,
até que a linha fique na altura medida anteriormente.
➢ Este procedimento serve para melhorar a tensão da linha, dar segurança quanto a
manutenção da altura da linha caso afrouxe um pouco e também para reduzir o efeito

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do vento sobre a posição horizontal da linha

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➢ Checar novamente o alinhamento da linha sobre os pontos de referência.
➢ Verificar visualmente se em algum ponto a linha aparenta estar com distância ao solo
maior ou menor que as tolerâncias de terraplanagem.
➢ Em função da terraplanagem, a altura da linha pode ser diferente de 40cm, mas não
deve ficar abaixo do mínimo ou acima do máximo previsto no manual do fabricante
do tracker

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FIGURA 7 – ALINHAMENTOS DE LINHA/CORDA

FONTE: AUTOR,2022

Abaixo na Figura 7 é possível verificar a pretensão da disposição e sinalização das estacas,


servindo tanto para modelo de trackers fila única (single row) quanto fila dupla (dual row)
implantados conforme as especificações de projetos executivos e projetos de fornecedores,
bem como manuais.

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.11


FIGURA 8 – ALINHAMENTO DE ESTACAS TRACKER DUAL ROW (STI)

Direitos Autorais Reservados para ALEXANDRIA INDUSTRIA DE GERADORES S/A, com base em: Conferência de Berna (1886). Art. 2-1
FONTE: AUTOR,2022

e Bis-1, Dec. Nº 75.699/75 Art. Xxcii-2. Declaração Universal dos Direitos Humanos Art. 5º XXVII e Leis de Propriedade Intelectual
NOTA*: O trânsito no local é restrito à máquina de cravação de estacas. Em caso de qualquer
contato humano com a linha deve-se informar a equipe de alinhamento, que procederá a
conferência do alinhamento antes da cravação.

4.7 DISTRIBUIÇÃO DE ESTACAS EM CAMPO

5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.
1. As estacas devem ser colocadas ao lado de cada piquete de marcação topográfica
sem, contudo, encostar nos piquetes. Preferencialmente devem ser posicionadas
antes das linhas terem sido esticadas. Caso seja feito a posterior, deve-se tomar
muito cuidado para que as estacas não encostem forçando as linhas
2. As estacas com perfil C devem ser posicionadas conforme projeto executivo do
tracker, realizando a leitura e verificando os apontamentos de norte-sul-leste-oeste
no projeto executivo, caso não haja indicação precisa, devem ser colocadas com a
parte aberta do perfil C para a parte mais alta do terreno. Obs.: se o terreno for
plano (<1%) apontar para o NORTE
3. As estacas devem ser colocadas ao lado do piquete, alinhadas no sentido Norte -
Sul, sempre partindo do piquete para o centro
4. A combinação do Passo 2 com o Passo 3 garante ao operador e à frente de máquina
velocidade na operação e minimiza o risco de erros
5. Conferir e reconferir as aberturas dos perfis C sempre para evitar erros de
montagem. Em dúvidas consultar equipe técnica

4.8 CRAVAÇÃO DE ESTACAS (QUANDO CRAVADA)

1. Previamente, todas as estacas devem ter marcadas com marcador industrial


(indica-se amarelo), desde o topo das estacas até a altura nominal descrita em
projeto executivo do tracker para fora do solo menos para visualização do local de

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parada de cravação (atentar estacas motoras e demais estacas com diferentes
alturas)
2. Posicionar a cravadora com as esteiras paralelas à linha de referência, com a base
da torre (garfo) centralizada abaixo da linha e tendo o movimento lateral da torre
todo recolhido
3. Parar a cravadora a aproximadamente 30 cm antes do piquete
4. Nivelar a torre
5. Abrir a torre até a posição do piquete. Após nivelada, desde que não se
movimentem as esteiras, a torre não sai mais do prumo
6. Posicionar manualmente à estaca de maneira que o pé fique centralizado no
piquete e a face fique alinhada com a linha de referência. A posição do perfil precisa
estar conforme o projeto
7. Encaixar a cabeça da estaca no suporte do martelo
8. Verificar o prumo da estaca. Corrigir, se necessário, sem movimentar as esteiras
da máquina. Na eventualidade de não ter mais recursos de movimento lateral da
torre, pode-se movimentar a esteira, mas deve-se verificar novamente o prumo da
torre a cada movimentação das esteiras
9. Soltar o peso do martelo sobre a estaca, sem acionar o martelo, até que a estaca
pare de descer
10. Iniciar a cravação, acionando o martelo com energia de impacto controlada. Após
aproximadamente 30 cm de cravação, verificar o afastamento e o alinhamento da
face da estaca com relação ao alinhamento de referência. As correções de twist
(giro ou desalinhamento com relação ao eixo N-S) e de inclinação são feitas muito
mais facilmente no início da cravação
11. Aumentar a energia de cravação à medida que a velocidade de descida da estaca

Direitos Autorais Reservados para ALEXANDRIA INDUSTRIA DE GERADORES S/A, com base em: Conferência de Berna (1886). Art. 2-1
seja reduzida pela resistência do terreno

e Bis-1, Dec. Nº 75.699/75 Art. Xxcii-2. Declaração Universal dos Direitos Humanos Art. 5º XXVII e Leis de Propriedade Intelectual
12. Parar a cravação quando a linha marcada na estaca atingir a linha de referência.
13. Verificar o afastamento e o alinhamento da face da estaca com relação ao
alinhamento de referência. Corrigir se estiver fora. Marcar a estaca para ser
extraída e recravada se estiver fora de alguma tolerância
14. Em caso de nega e repique na cravação deve ser descrito nos relatórios de cravação
e altura conforme indicações da NBR6122.

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Nota 1*: O tempo de cravação deverá ser observado e controlado de forma a evitar riscos ás
fundações em função de imprevistos geológicos, durante o processo de cravação e importante
que haja o controle do tempo de cravação das estacas.

Nota 2*Com base nos ensaios de POT (Pull Out Test) realizados, é importante observar o
tempo de cravação. Dessa forma, é recomendado que estacas com tempo de cravação
inferiores as do ensaio de POT (Pull Out Test) sejam identificadas e selecionadas (ainda que
por amostragem) para a campanha de ensaios a ser realizada durante a execução da usina

4.9 POSICIONAMENTO DAS ESTACAS COM TRAVAS (CONCRETADA)

1. Previamente, todas as estacas devem ter marcadas com marcador industrial


(indica-se amarelo), desde o topo das estacas até a altura nominal descrita em
projeto executivo do tracker para fora do solo menos para visualização do local de
parada de cravação (atentar estacas motoras e demais estacas com diferentes
alturas)
2. Distribuir as travas de madeira ao lado dos pontos perfurados
3. Encaixar as travas nos perfis metálicos. A posição do perfil precisa estar conforme
o projeto executivo
4. Posicionar manualmente, encaixando o pé do perfil no furo em lastro de concreto

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.13


5. Deslizar o perfil para o fundo do furo até a marcação feita no Passo 1. estar alinhada
com a linha de referência, acertando assim a altura do topo dos perfis
6. Deixar a face do perfil alinhada com a linha de referência, tendo todo o
comprimento da aba do perfil a mesma distância até a linha, acertando assim a
direção do topo dos perfis afim de evitar giro
7. Verificar o prumo do perfil, acertando assim o alinhamento do topo dos perfis
8. Apertar os parafusos das travas para impedir movimentação dos perfis
9. Travar com piquetes metálicos as travas ao chão
10. Verificar novamente o afastamento e o alinhamento da face da estaca com relação
ao alinhamento de referência e a altura da marcação feita no Passo 1 com relação
à linha de referência
11. Utilizar cunhas de madeira para reposicionar o perfil, caso seja necessário
12. Verificar o afastamento e o alinhamento da face da estaca com relação ao
alinhamento de referência. Corrigir se estiver fora. Marcar o ponto da estaca a ser
reperfurada se não for possível enquadrar dentro das tolerâncias

4.10 PRIMEIRA CONFERÊNCIA DO ALINHAMENTO

1. Passar linha de referência sobre o topo das estacas das cabeceiras


2. Verificar se as demais estacas laterais intermediárias da linha estão dentro da
tolerância de altura a mais ou a menos a partir da linha esticada e verificar se a
estaca ou estacas centrais estão exatamente na medida de projeto abaixo desta
linha de topo das estacas laterais da linha
3. Caso alguma estaca lateral intermediária esteja acima do limite da tolerância,

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baixá- la, manualmente ou com cravadora, conforme o caso, desde que haja sobre

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furo (sendo o caso). Caso não haja sobre furo, deve-se remover a estaca, reperfurar
o ponto e recolocar a estaca na posição
4. Caso alguma estaca lateral intermediária esteja abaixo do limite da tolerância,
rebater as outras estacas laterais intermediárias. Atentar para que as estacas não
fiquem abaixo do comprimento mínimo fora do solo (L1 Min)
5. Caso alguma estaca central esteja acima do limite da tolerância, baixá-la,
manualmente ou com cravadora, conforme o caso, desde que haja sobre furo
(sendo o caso). Prosseguir alinhamento e/ou realizar corte do solo no entorno para

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atendimento mínimo de 30cm livre do módulo a 30º até o solo.
6. Caso alguma estaca central esteja abaixo do limite da tolerância, rebater as estacas
laterais da cabeceira e as intermediárias que se façam necessárias. Atentar para
que as estacas não fiquem acima do comprimento máximo fora do solo.
7. Sinalizar com bandeira VERDE as estacas liberadas para concretagem

4.11 CONCRETAGEM

1. Posicionar o caminhão betoneira ao lado do perfil com bandeira de liberação.


2. Segurar o perfil na posição com auxílio de alavanca.
3. Lançar concreto usinado através de calha diretamente na boca do furo.
4. Direcionar o concreto com auxílio de pá para que preencha uniformemente o furo.
5. Cortar o fluxo de concreto de maneira a evitar perdas no chão.
6. Movimentar o caminhão betoneira para o próximo ponto liberado.
7. Dar acabamento superficial ao concreto, com pá de pedreiro.
8. Remover sobras, colocando-as em carrinho de mão, e levando-as para serem
aproveitadas no próximo ponto de concretagem.

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.14


4.12 SEGUNDA CONFERÊNCIA DO ALINHAMENTO

Passar linha de referência sobre o topo dos perfis das cabeceiras.

Verificar se os perfis continuam alinhados e dentro da tolerância de altura a mais ou a menos


a partir da linha esticada.

Remover perfis que estejam fora de posição e que não se consiga posicionar enquanto o
concreto ainda não deu pega para que os pontos sejam reperfurados, os perfis
reposicionados, conferidos e concretados posteriormente, evitando que se perca o perfil e que
inviabilize o ponto topográfico.

Liberar o conjunto de todas as estacas conferidas e alinhadas para a montagem do tracker

5 DEFINIÇÃO DAS FUNDAÇÕES

A fundação dos trackers, são definidas através de estudos de solos e simulações com as
análises de solo e estrutura em software RSPile e caso as análises sejam inconclusívas de
maneira simulada então realizam-se ensaios de (Pull Out Test), conforme os metodologia do
fornecedor e normativas em referências.

Nota 1: Fundações do tipo predrilling são fundações representadas por furos com diâmetros
bem próximos ao dos perfis metálicos, de forma a facilitar o processo de cravação em locais
com solo de alta resistência. Após a cravação deve realizado preenchimento com concreto (fck

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mínimo de 20 MPa).

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Nota 2: A fundação do tipo micropilote são representados por furos com diâmetros superior
ao dos perfis metálicos, seguindo de posicionamento manual da estaca, travamento e
alinhamento com suporte e preenchimento com concreto (fck mínimo de 20 Mpa)

Nota 3: O mapa indicado para cada tipo de fundação e orientativo e relacionado diretamente
as possibilidades de ocorrência de cada tipo de material em função de correlações estatísticos,

5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.
podendo altera em função das condições reais do subsolo observadas em capo. As condições
geológicas pontuais de cada estaca podem variar, portanto e importante que a engenharia do
fabricante esteja sempre ciente de imprevistos ao longo da evolução da obra

Nota 4: No caso em que aja possível tentativa pela opção de cravação direta. Os locais onde
houver a tentativa por cravação direta e à estaca não atingir a profundidade de projeto à estaca
deve ser removida e realizada solução predrilling. A opção por essas tentativas pode gerar
danos aos perfis metálicos, devendo o operador da cravadora ter sensibilidade para
interromper a cravação antes que isso ocorra. Ainda assim a imprevisibilidade do material
impenetrável deve ser levada em consideração para essas tentativas

Nota 5: No caso em que a estaca atingir impenetrável de forma que seja necessário escavação
deve ser comunicada a equipe técnica e fornecedor para indicação da solução

Nota 6: Alterações nos métodos de fundação supracitadas em função de melhor


exequibilidade em campo devem ser avaliadas pela Engenharia do fabricante das estruturas

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.15


6 EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS

Os recursos necessários para a execução dos serviços de furação e cravação de estacas estão
listados na lista abaixo:

➢ Perfuratriz
➢ Bate estaca
➢ Caminhão carroceria baixa;
➢ Caminhão de abastecimento;
➢ Caminhão munk
➢ Caminhão betoneira
➢ Compressor
➢ Veículo leve
➢ Torre de Iluminação (trabalhos noturnos quando autorizados)

7 MÉTODO EXECUTIVO

7.1 SERVIÇOS PRELIMINARES

➢ Executar a demarcação e a locação das áreas de cravação ou perfuração, conforme


coordenadas apresentadas em projeto
➢ Está de posse de projetos e notas de serviços aprovados

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8 REQUISITOS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

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8.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

➢ Botas de Couro de Segurança


➢ Capacete de Segurança
➢ Luva de Raspa
➢ Perneira
➢ Óculos de Segurança com Proteção Lateral

5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.
➢ Protetor Auricular (Quando necessário)

Nota: todos os EPI´S devem ter CA

8.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

➢ Isolamento de áreas de riscos


➢ Placas de sinalização e utilização de barreiras
➢ Acessos adequados
➢ Cones

8.3 RECOMENDAÇÕES

➢ Todos os profissionais envolvidos nas atividades a executar devem estar


capacitados e treinados nos aspectos de SMS relacionados
➢ Antes de iniciar os trabalhos, verificar os procedimentos de SMS específicos
➢ Todas as atividades de serviços serão precedidas de Análise Preliminar de Risco
(APR); o levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais das atividades a serem
desenvolvidas

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.16


Nota 1: Verificar a necessidade de PT – Permissão de Trabalho ou PTT –Permissão de Trabalho
Temporária

Nota 2: Em caso de mudanças de pessoas, materiais, equipamentos e ou processos, revisar a


AR

Nota 3: Sinalizar e isolar a área de desenvolvimento da atividade quando esta oferecer riscos

➢ Todos os dias devem ser realizados o DDS (Diálogo Diário de Segurança, Meio
Ambiente e Saúde) focados nas atividades do dia, preferencialmente incidentes
relativos aquelas atividades e registrá-los
➢ As Ferramentas e equipamentos a serem utilizados devem ser inspecionados
diariamente e devem estar em bom estado de conservação, antes de iniciar as
atividades
➢ Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados ao
trabalho, assim como os trabalhos em paralelo (simultâneas e/ou sobrepostas) não
oferecem riscos à segurança
➢ Utilizar os EPCs e EPIs necessários e indicados para a execução dos serviços e seguir
sempre as orientações de SMS
➢ As sobras de materiais, peças e ferramentas devem ser recolhidas no término da
jornada diária de trabalho (ou no término da atividade), deixando a área limpa e em
ordem. A segregação dos resíduos gerados deve ser realizada através da coleta
seletiva, conforme prescrito no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e
Efluentes

Direitos Autorais Reservados para ALEXANDRIA INDUSTRIA DE GERADORES S/A, com base em: Conferência de Berna (1886). Art. 2-1
➢ Para utilização de produtos químicos, disponibilizar e atender a FISPQ (Ficha de

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Informações de Segurança de Produtos Químicos) e armazenar adequadamente
conforme disposições indicadas
➢ Em caso de acidentes (segurança e meio ambiente), comunicar imediatamente a
supervisão e proceder de acordo ao Plano de Emergência da obra

7 REGISTROS

O desenvolvimento da execução deverá ser registrado juntamente ao Relatório de Cravação

5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.
Alinhamento e Concretagem de Estacas - LOCAL00-05-000-RCE-OB e ao Relatório de Altura
de Estacas LOCAL00-05-000-RAE-OB, Anexos I e II respectivamente, para controle e
apontamento do desenvolvimento junto a auditoria.

Devendo também ser anotado o desenvolvimento da realização no projeto disponível no


ambiente de obras na plataforma Autodesk ou em meio físico presente em obra nas pranchas
com marca texto para auditorias.

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.17


REFERÊNCIAS

[1] ABNT. NBR 6122 – Projeto e execução de fundações


[2] ABNT. NBR 16903 - Solo - Prova de carga estática em fundação profunda.
[3] ASTM D3689.07 Standard Test Methods for deep Foundation Under Static Ax.ial Tensile
Load. Pennsylvania, 2010.
[4] ASTM D3966.07 Standard Test Methods for deep Foundation Under Lateral Load.
Pennsylvania, 2011.
[5] Alexandria. ALEXA01-PRC-OBR-RECEBIMENTO DE MATERIAIS E PRODUTOS. Procedimento
de recebimento de material e equipamento. V1. Curitiba, 2022.
[6] Alexandria. ALEXA00-ET-SOLOS-ENSAIO DE PULL-OUT. Especificação técnica de ensaio de
pull out.
[7] Alexandria - Projetos executivos
[8] Alexandria - Especificações técnicas.
[9] Diretriz Contratual - Anexo de Requisitos de SMS.
[10] Diretriz Contratual - Anexo de Requisitos da Qualidade.
[11] Terceiros - Manuais de fornecedores.

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e Bis-1, Dec. Nº 75.699/75 Art. Xxcii-2. Declaração Universal dos Direitos Humanos Art. 5º XXVII e Leis de Propriedade Intelectual
5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.18


ANEXO I

Relatório de Cravação Alinhamento e Concretagem de Estacas

LOCAL00-05-000-RCE-OB

Devendo sempre ser salvo em via digital na plataforma interna da Alexandria, sendo cada
relatório um novo documento acrescendo numeral ao segundo conjunto de três algarismos:

➢ LOCAL00-05-001-RCE-OB
➢ LOCAL00-05-002-RCE-OB
➢ LOCAL00-05-005-RCE-OB
➢ LOCAL00-05-006-RCE -OB
➢ LOCAL00-05-007-RCE-OB

A nomenclatura LOCAL00 varia conforme o nome da obra seguindo padrão definido pela
Engenharia.

ANEXO II

Relatório de Altura de Estacas

Direitos Autorais Reservados para ALEXANDRIA INDUSTRIA DE GERADORES S/A, com base em: Conferência de Berna (1886). Art. 2-1
e Bis-1, Dec. Nº 75.699/75 Art. Xxcii-2. Declaração Universal dos Direitos Humanos Art. 5º XXVII e Leis de Propriedade Intelectual
LOCAL00-05-000-RAE-OB

Devendo sempre ser salvo em via digital na plataforma interna da Alexandria, sendo cada
relatório um novo documento acrescendo numeral ao segundo conjunto de três algarismos:

➢ LOCAL00-05-001-RAE-OB
➢ LOCAL00-05-002-RAE-OB
➢ LOCAL00-05-005-RAE-OB

5.194/66 e 9.610/98. Arquivo Sigiloso. Proibida divulgação e/ou distribuição sem autorização.
➢ LOCAL00-05-006-RAE-OB
➢ LOCAL00-05-007-RAE-OB

A nomenclatura LOCAL00 varia conforme o nome da obra seguindo padrão definido pela
Engenharia.

ALEXA06-PRC-OBR-EXECUCAO DE FIXACAO DE ESTACAS V.1 PG.19


Nº:

DATA:
RELATÓRIO DE CRAVAÇÃO, ALINHAMENTO E
CONCRETAGEM DE ESTACAS

PROJETO: CLIENTE:

DOCUMENTOS DE REF: LOCAL: ÁREA:

STRING INVERT: TRACKER:

ITENS ASPECTOS A CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO RESULTADOS OBSERVAÇÕES


VERIFICAR

FOI REALIZADA MARCAÇÃO


TOPOGRÁFICA COM AUXÍLIO DE GPS
01 LOCAÇÃO TOPOGRÁFICO C
E COORDENADAS DE ACORDO COM O
PROJETO

SEM DANOS FÍSICOS, REBARBAS


02 QUALIDADE - INSEÇÃO VISUAL DAS ESTACAS C
E MANCHAS. GALVANIZAÇÃO OK.

03 EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO DAS ESTACAS - PROFUNDIDADE +/- 100 mm C

APONTADO AO N EM LADO N E AO S
04 EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO DAS ESTACAS - ORIENTAÇÃO DA FACE ABERTA DAS ESTACAS C
EM LADO S - SIMETRIA

05 EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO DAS ESTACAS - VERTICALIDADE N-S DAS ESTACAS +/- 2° C

06 EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO DAS ESTACAS - VERTICALIDADE L-O DAS ESTACAS +/- 1° C

07 EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO DAS ESTACAS - GIRO DAS ESTACAS - TWIST +/- 3° C

08 EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO DAS ESTACAS - DISTÂNCIA ENTRE ESTACAS +/- 50 mm C

09 EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO DAS ESTACAS - DISTÂNCIA ENTRE FILEIRAS - PITCH +/- 5 mm C

10 EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO DAS ESTACAS - ABERTURA ENTRE FILEIRAS +/- 2° C

11 REPARAÇÃO E APLICAÇÃO DA GALVANIZAÇÃO A FRIO NAS CABEÇAS DAS ESTACAS SIM C

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS INSTRUMENTOS UTILIZADOS

INSTRUMENTO 1: FABRICANTE: MODELO:


3.1
Nº DE SERIE: CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO/AFERIÇÃO:

INSTRUMENTO 1: FABRICANTE: MODELO:


3.1
Nº DE SERIE: CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO/AFERIÇÃO:

4. OBSERVAÇÕES

5. CROQUI
5. CROQUI

6. CONTROLE DE CONCRETAGEM

SLUMP: HORA DE INÍCIO: HORA DE TÉRMINO: CONCRETEIRA:

Nº ORDEM / LACRE: NUMERO DE CORPOS DE PROVA:

ESTACAS CONCRETADAS:

CR - CONFORME REINSPEÇÃO
C - CONFORME NC - NÃO CONFORME NA - NÃO APLICÁVEL
EXECUTOR ENCARREGADO ALEXANDRIA COORDENADOR DE OBRA AUDITORIA

DATA: DATA: DATA: DATA:


Nº:

RELATÓRIO DE ALTURA DE ESTACAS


DATA:

PROJETO: CLIENTE:
PROJETO REFERÊNCIA: LOCAL: ÁREA:
Altura das Estacas Tolerâncias Campo Limite
Tracker Estaca Ponto Nominal Minimo Máximo Solo Topo Estaca Altura da Máximo
Z (H) Z (H) Estaca Minimo
Z (H)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
NUMERO DO TRACKER 12
13
14
15
16
17
18
19
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
NUMERO DO TRACKER 12
13
14
15
16
17
18
19
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
NUMERO DO TRACKER 12
13
14
15
16
17
18
19

OBSERVA
ÇÕES

LEGENDA: C - CONFORME NC - NÃO CONFORME CR - CONFORME REINSPEÇÃO NA - NÃO APLICÁVEL


EXECUTOR ENCARREGADO ALEXANDRIA COORDENADOR ALEXANDRIA AUDITORIA

DATA: DATA: DATA: DATA:

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