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Projetos de:
- Execução Sistema Fotovoltaico Regime De Auto-Consumo
Eu, Bruno Alexandre Vieira Freitas, Engenheiro Técnico Electrotécnico, morador na Rua
Campo de Futebol, n.º 13, freguesia de Rio de Couros, contribuinte n.º 224 798 383,
inscrito na O.E.T, sob o nº 20139 ao serviço da firma Certigy, Lda. declara, para efeitos
redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, que o
área administrativa, localizada nos lotes 12C, 13C, 14C e 15C da Zona Industrial de
Porto de Mós, 2480-062 Porto de Mós, freguesia e concelho de Porto de Mós, cujo
com sede no IC2 - Km 113, Estrada de Santo Antão, no 7 - fração A/B, código postal
projecto ou dois anos após a sua entrega ao proprietário da instalação, caso o projecto
27 de setembro de 2016
O TÉCNICO RESPONSÁVEL
______________________________________
2 DADOS DO PROJETO
2.1 Descrição do Imóvel
Para uma melhor compreensão das interligações funcionais dos sistemas, apresentam-se os
principais espaços técnicos relacionados com esta especialidade, e os respetivos requisitos de
espaço.
3.1 Cálculos
Os painéis fotovoltaicos a instalar serão da Marca LG, do tipo monocristalino, modelo 300W
N1C de 300Wp, Classe II de isolamento.
3.3 Inversores
Está prevista a instalação de dois inversores que serão do tipo TLX Pro 15 k da marca
Danfoss, ou equivalente, de ligação à rede de consumo do edifício, para conversão da corrente
contínua (CC) gerada pelos módulos fotovoltaicos para corrente alternada (CA) de 3/N/PE
230/400 V/ 50 Hz.
Os inversores serão dotados de mostrador digital com registo de potência elétrica de saída e
totalizador de energia elétrica produzida.
A rede de tubagem de uma forma geral será dimensionada para cada caso.
Por uma questão de manutenção e facilidade de execução nas zonas técnicas com instalação
à vista, teto falso acessível, coretes técnicas e galerias técnicas, serão previstas esteiras
metálicas. Na sua execução deverão ser utilizados todos os acessórios previstos e certificados
para o tipo de esteira em questão, como é o caso de apoios, derivações, curvas, ligadores, etc.
Ao longo de toda a extensão da esteira metálica deverá existir um condutor Cu 6mm ligado
metro a metro à esteira, que tem como finalidade garantir a equipotencial idade da instalação.
De cada inversor sairá um cabo de terra que ligará ao ligador amovível, e deste será feita a
descida até ao barramento de terra do QGBT.
A descida deverá ser feita em cabo do tipo XV (0,6 / 1kV) 1G10mm2, com proteção adequada.
O barramento da terra do QGBT, ligará a uma caixa de pavimento com um ligador amovível.
Desta caixa é feita a ligação ao elétrodo de terra em forma de triângulo com 2m cada lado, que
deverá ser reforçado com piquets de terra.
O elétrodo de terra deverá ser em fita de aço galvanizada 30x3,5 (500gr/m2) (Refª 3005A da
Q.energia, ou equivalente) – enterrada de acordo com as peças desenhadas, com suporte de
fita p/vala, (da Q.Energia, ou equivalente), distâncias de 1,5m, no acompanhamento do
enterramento.
Caso seja necessário, deverão ser instaladas varetas ligadas ao elétrodo, em quantidade
suficiente, de modo a obter-se um valor para a resistência de terra máxima de 10 Ohm, em
tempo seco. As varetas deverão ser instaladas se possível, numa caixa de alvenaria de fundo
roto, de modo a facilitar a sua rega, em épocas secas.
Será ainda previsto um Contador de energia Itron S7000 com telecontagem e um Relé de
controlo da produção Circutor, ref.ª 232.000CPV ou equivalente.
Este quadro elétrico deverá ter espaço para acomodar toda a aparelhagem indicada no
respetivo esquema elétrico, bem como todos os circuitos de reserva previstos.
O corte geral ficará a cargo dum Interruptor tetrapolar, com possibilidade de disparo à
distância, do calibre indicado nas peças desenhadas. Terá acoplado um auxiliar de comando
uma bobina de disparo por emissão de corrente, atuada por botoneira de ação dupla com
sinalização “Aberto-Fechado” destinada a informar o operador que a ordem de corte de energia
foi ou não cumprida, estando tudo de acordo com o indicado nas regras técnicas secção
536.4.3, a botoneira será semi-encastrada, ref.ª 38024, da marca Legrand, ou equivalente,
aplicada na proximidade da porta de entrada. Estando a botoneira ligada à bobine através de
cabo resistente a fogo do tipo FXZ1 (frs,zh) 4x1,5, embebido em tubo VD25 ou calha técnica.
Deverão ser cumpridas na íntegra, por forma, a garantir uma correta execução da rede e a
permitir o seu funcionamento sem existirem problemas funcionais de qualquer espécie.
Apesar do estabelecido nestas condições técnicas deverão ser respeitadas sempre as boas
regras da construção como norma do procedimento a ter presente.
A Empreitada é definida pelo conjunto das peças escritas e desenhadas que constituem o
presente volume de projeto e pelo que eventualmente seja estipulado no contrato de
adjudicação.
A presente empreitada inclui todos os trabalhos de construção civil e especialidades com vista
a alterar/adaptar os espaços a demolir ou remodelar, para outras zonas de forma a ficarem em
O Empreiteiro obriga-se a cumprir todas as instruções que lhe sejam dadas pelo Dono-de-
Obra, ou seus representantes, durante a vigência do contrato.
O Empreiteiro obriga-se a prever todas as condições para que a obra funcione a qualquer
horário, com as devidas autorizações da Fiscalização, sendo que a Licença do Ruído tem que
ser tratada à priori por este.
O Empreiteiro não procederá à execução dos trabalhos sem possuir peças desenhadas
aprovadas pela Fiscalização como boas para execução, sejam as do projeto, sejam as
produzidas por si. Essa aprovação não reduzirá, contudo, a responsabilidade do Empreiteiro
pelos seus desenhos e pela sua confirmação dos desenhos do projeto.
Estabelecesse que no limite se forem ultrapassados 5 dias após a data limite referida pela
Fiscalização numa não conformidade o Dono de Obra pode suspender a atividade até à devida
tomada de correção, sem que possa ser motivo para prorrogação de prazos.
Os trabalhos deverão ser executados, por pessoal qualificado, com toda a solidez e perfeição e
de acordo com as regras da arte. A sua realização deverá harmonizar-se e compatibilizar-se
com os de construção civil e os de outras especialidades, fornecendo o Empreiteiro
atempadamente à Fiscalização os elementos necessários para essa compatibilização.
Todos os materiais a empregar devem ser de boa qualidade e satisfazer as exigências dos fins
a que se destinam, e ser homologados, nos casos pertinentes, não podendo ser aplicados sem
prévia aprovação da Fiscalização. Esta aprovação não reduzirá, contudo, a responsabilidade
do Empreiteiro no tocante à qualidade dos materiais aprovados.
Todos os materiais a empregar serão de primeira qualidade, pelo que, à Fiscalização da obra
se reserva o direito de verificar, durante a montagem, a natureza e qualidade dos materiais e
mandá-los ensaiar para comprovação da sua qualidade, a expensas do adjudicatário.
O adjudicatário deve, portanto, considerar como incluídos nesta empreitada todos os trabalhos
que, ainda não discriminados, julgue necessários ou vantajosos para o perfeito funcionamento
das instalações.
No seu próprio interesse, os concorrentes deverão inteirar-se no local da obra das condições
de trabalho, a fim de se evitar toda e qualquer reclamação que, a efetuar-se, será julgada
imprudente, estudando nomeadamente o transporte do equipamento e futuro acesso.
Para além do cumprimento das condições técnicas expressas, o empreiteiro executará as suas
instalações, de acordo com as disposições, de acordo com as disposições regulamentares em
vigor à data da execução em concordância com as exigências.
Antes da receção provisória deverão ser entregues todos os catálogos e quadros de instrução.
A receção provisória terá lugar depois da realização dos ensaios julgados indispensáveis, com
garantia por 360 dias, altura em que terá lugar a receção definitiva, caso não se tenha detetado
qualquer anomalia.
4.5 Limpezas
Após a finalização da montagem e antes da receção provisória, serão limpos com produtos
adequados, todos os materiais e equipamentos instalados.
Deverá ser fornecida uma listagem completa de todos os elementos fornecidos, incluindo todas
as válvulas referenciadas. Da listagem deverá constar um número de item, o número de
código, a marca e fabricante.
O empreiteiro deverá apresentar para aprovação, desenhos de execução e pormenor que lhe
venham a ser solicitados pela Direção de Obra.
Os desenhos de execução deverão ser elaborados após levantamento pormenorizado feito “ in
loco”.
Os traçados de qualquer tipo de rede nos locais com revestimentos a manter, deverão ser
estudados no local e a sua execução deverá ser aprovada pela Direção de Obra.
Todos os elementos acima mencionados, só poderão ser utilizados em obra, após aprovação
pela Direção de Obra.
A receção provisória será feita a pedido do empreiteiro e desde que a Direção de Obra dê o
seu parecer favorável, no sentido de que o empreiteiro cumpriu e forneceu todos os elementos
julgados necessários para a normal condução futura dos equipamentos e materiais fornecidos.
A entrega das telas finais (desenhos com a implantação das redes, equipamentos, estruturas,
etc.) e restantes elementos, deverá ser feita em três exemplares e uma coleção de desenhos
em reprodutível à Direção da Obra quinze dias antes da receção provisória.
Mapas de ensaios;
Desenhos retificados das instalações e esquemas de circuitos;
Manual técnico de cada instalação, incluindo esquema de todos os equipamentos
instalados, e memórias descritivas e explicativas;
Catálogos de equipamentos e materiais instalados;
Instruções de operação, condução e manutenção;
Listagem de fornecedores e respetivos endereços.
5.1 Documentação
5.2 Legalização
5.3 Formação
5- Compete ao Empreiteiro executar de sua conta, todos os desenhos de obra que forem
necessários, bem como os desenhos de pormenor em escala apropriada a cada caso, e
fornecer as cópias e transparentes indispensáveis para a boa execução da obra.
1 - Todos os trabalhos deverão ser executados de acordo com o presente projeto e com todas
as normas e regulamentos aplicáveis.
2 - O traçado das tubagens deverá ser cuidadosamente estudado para fugir a canalizações,
esgotos e outros equipamentos existentes. Nos casos em que tal situação não seja possível
evitar, deverá ser utilizada aparelhagem estanque.
6 - Todo o material que não seja de latão deverá ser cadmiado ou galvanizado a quente, de
acordo com o local de montagem.
Os materiais a utilizar na execução deste projeto deverão ser coerentes entre si.
Os materiais a empregar nas redes de distribuição deverão ter de conservar, de forma durável,
características elétricas, mecânicas, físicas e químicas adequadas às condições a que podem
estar submetidos em funcionamento normal ou anormal previsível.
Os materiais não deverão, ainda, pelas suas características físicas ou químicas, provocar nas
instalações danos de natureza mecânica, física, química ou eletrolítica nem causar
perturbações nas instalações vizinhas.
As uniões de condutores deverão ser executadas por meio de aperto mecânico robusto
utilizando material certificado e não por simples torçada. Ao utilizar placas de ligação estas
deverão ser fixas.
Todos os terminais a utilizar nas ligações a executar deverão ser de cravar, não sendo
autorizada a utilização de soldadura por brasagem fraca (soldadura por adição de estanho ou
chumbo).
Ao utilizar condutores do tipo flexível é necessário utilizar ponteiras de secção adequada, não
sendo permitida a ligação direta destes condutores.
8 PAINÉIS FOTO-VOLTAICOS
Os painéis fotovoltaicos a instalar serão da Marca LG, do tipo monocristalino, modelo 300W
N1C de 300Wp, Classe II de isolamento, com as seguintes especificações Técnicas:
Está prevista a instalação de dois inversores que serão do tipo TLX Pro 15 k da marca
Danfoss, ou equivalente, de ligação à rede de consumo do edifício, para conversão da corrente
contínua (CC) gerada pelos módulos fotovoltaicos para corrente alternada (CA) de 3/N/PE
230/400 V/ 50 Hz.
11 ALIMENTADORES
11.1 Cabos para os circuitos de potência
12 CAMINHO DE CABOS
12.1 Valas
Abertura compactação e tapamento de valas para a instalação de tubos para cabos elétricos,
incluindo o fornecimento de areia fina, fita e rede de sinalização:
A esteira de cabos deverá ser do tipo em varão de Aço electro soldado, com o acabamento
zincado eletrolítico após o fabrico pela norma NF/EN 12-329 ou do tipo chapa de aço perfurada
com as dimensões adequadas. No caso da calha técnica aplicada no exterior esta deverá ter
tampa de proteção.
Deverão ser utilizados todos os acessórios de origem, para a correta montagem da esteira, e
de todos os materiais a ela fixados (condutor de terra, caixas de derivação, etc..).
Foram previstas duas estruturas atendendo à existência de dois locais de instalação dos
painéis:
A estrutura de fixação dos painéis fotovoltaicos deverá ser galvanizada a quente (hcp), e ser
constituída pelos seguintes materiais:
Ref.ª Descrição
180.500EPC Estrutura de fixação para telhado, paralela à cobertura, em inox
alumínio anodizado Opexil/Extrusal
113.10301-184 Ganchos de fixação com 1 grau de liberdade FS284 ou
equivalente
Será proposto o reforço das terras do edifício. O barramento da terra do QGBT, ligará a uma
caixa de pavimento com um ligador amovível.
A descida deverá ser feita em cabo do tipo XV (0,6 / 1kV) 1G10mm2, com proteção adequada.
O elétrodo de terra deverá ser em fita de aço galvanizada 30x3,5 (500gr/m2) (Refª 3005A da
Q.energia, ou equivalente) – enterrada de acordo com as peças desenhadas, com suporte de
fita p/vala, (da Q.Energia, ou equivalente), distâncias de 1,5m, no acompanhamento do
enterramento.
Caso seja necessário, deverão ser instaladas varetas ligadas ao elétrodo, em quantidade
suficiente, de modo a obter-se um valor para a resistência de terra máxima de 10 Ohm, em
tempo seco. As varetas deverão ser instaladas se possível, numa caixa de alvenaria de fundo
roto, de modo a facilitar a sua rega, em épocas secas.