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PROPECUÁRIA

Projetos de:
- Execução Sistema Fotovoltaico Regime De Auto-Consumo

Requerente: PROPECUÁRIA – Veterinária de Farmacêutica, Lda


Localização: Z. I. de Porto de Mós – lote 12C, 13C, 14C e 15C
Data: Setembro 2016
TERMO DE RESPONSABILIDADE DO
AUTOR DO PROJETO DE FOTOVOLTAICO

Eu, Bruno Alexandre Vieira Freitas, Engenheiro Técnico Electrotécnico, morador na Rua

Campo de Futebol, n.º 13, freguesia de Rio de Couros, contribuinte n.º 224 798 383,

inscrito na O.E.T, sob o nº 20139 ao serviço da firma Certigy, Lda. declara, para efeitos

do disposto no n.º 1 do artigo 10º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na

redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, que o

projecto de Fotovoltaico , de que é autor, relativo à obra de construção de indústria com

área administrativa, localizada nos lotes 12C, 13C, 14C e 15C da Zona Industrial de

Porto de Mós, 2480-062 Porto de Mós, freguesia e concelho de Porto de Mós, cujo

licenciamento foi requerido por PROPECUÁRIA – Veterinária e Farmacêutica, Lda.,

com sede no IC2 - Km 113, Estrada de Santo Antão, no 7 - fração A/B, código postal

2440-053 Batalha, na freguesia de Batalha, concelho de Batalha, observa as

disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável.

Declaro também que esta minha responsabilidade terminará com a aprovação do

projecto ou dois anos após a sua entrega ao proprietário da instalação, caso o projecto

não seja submetido a aprovação.

27 de setembro de 2016

O TÉCNICO RESPONSÁVEL

______________________________________

Projeto de Execução Sistema Fotovoltaico Regime De Auto-Consumo

Processo Nº. 06.03.16


DECLARAÇÃO DA ORDEM DOS
ENGENHEIROS TÉRNICOS

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Processo Nº. 06.03.16


CARTÃO DE CIDADÃO

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Processo Nº. 06.03.16


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Processo Nº. 06.03.16


SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

Projeto de Execução Sistema Fotovoltaico Regime De Auto-Consumo

Processo Nº. 06.03.16


MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
E CADERNO DE ENCARGOS

Projeto de Execução Sistema Fotovoltaico Regime De Auto-Consumo


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Processo Nº. 06.03.16
Índice
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
2 DADOS DO PROJETO ......................................................................................................... 4
2.1 Descrição do Imóvel ...................................................................................................... 4
2.2 Espaços técnicos principais .......................................................................................... 4
2.3 Coretes e zonas técnicas .............................................................................................. 4
2.4 Âmbito do projeto .......................................................................................................... 5
3 CONDIÇÕES GERAIS DE EXECUÇÃO ............................................................................... 5
3.1 Cálculos ......................................................................................................................... 5
3.2 Painéis foto-voltaicos..................................................................................................... 5
3.3 Inversores ...................................................................................................................... 5
3.4 Caminho de cabos......................................................................................................... 6
3.4.1 Coretes e zonas técnicas .............................................................................................. 6
3.4.2 Rede de Tubagem/Caixas ............................................................................................. 6
3.4.3 Esteiras metálicas ......................................................................................................... 6
3.5 Estrutura de fixação dos painéis Foto-voltaicos ............................................................ 7
3.6 Terra de Proteção.......................................................................................................... 7
3.7 Sistema de monitorização ............................................................................................. 7
3.8 Quadro Elétrico.............................................................................................................. 8
4 CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS ....................................................................................... 8
4.1 Conceção geral ............................................................................................................. 8
4.2 Regulamento e Normas ................................................................................................ 8
4.3 Definição da Empreitada ............................................................................................... 8
4.4 Qualidade dos trabalhos, materiais e equipamentos .................................................. 10
4.5 Limpezas ..................................................................................................................... 11
4.6 Listagens ..................................................................................................................... 12
4.7 Desenho de Execução ou Preparação da Obra ......................................................... 12
4.8 Telas Finais ................................................................................................................. 12
4.9 Elementos técnicos ..................................................................................................... 12
4.10 Ensaios e Fiscalização ................................................................................................ 12
5 ELEMENTOS A FORNECER PELO EMPREITEIRO ANTES DA RECEÇÃO PROVISÓRIA
13
5.1 Documentação ............................................................................................................ 13
5.2 Legalização ................................................................................................................. 14
5.3 Formação .................................................................................................................... 14
6 CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS ............................................................................... 14
6.1 Obrigações do Empreiteiro .......................................................................................... 14
6.2 Notas sobre a execução dos trabalhos ....................................................................... 15
7 QUALIDADE DOS MATERIAIS .......................................................................................... 16
8 PAINÉIS FOTO-VOLTAICOS ............................................................................................. 16

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Processo Nº. 06.03.16
9 INVERSORES ..................................................................................................................... 17
10 CAIXAS DE CONCENTRADORA DE STRINGS ............................................................ 17
11 ALIMENTADORES .......................................................................................................... 17
11.1 Cabos para os circuitos de potência ........................................................................... 17
12 CAMINHO DE CABOS .................................................................................................... 17
12.1 Valas ............................................................................................................................ 17
12.2 Rede de Tubagem ....................................................................................................... 18
12.3 Tubo Enterrado p/ BT .................................................................................................. 18
12.4 Caixa Enterrada p/ BT ................................................................................................. 18
12.5 Esteiras metálicas ....................................................................................................... 18
13 ESTRUTURA DE FIXAÇÃO DOS PAINÉIS FOTO-VOLTAICOS .................................. 18
14 TERRA DE PROTEÇÃO E DE SERVIÇO ...................................................................... 18

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Processo Nº. 06.03.16
1 INTRODUÇÃO

As presentes especificações destinam-se a definir os aspetos técnicos relacionados com a


Produção de Energia Elétrica (Central Fotovoltaica), a implantar num edifício, cujo
proprietário é Propecuária – Veterinária e Farmacêutica, Lda, sito nos lotes 12C, 13C, 14C e
15C, na zona industrial de Porto de Mós, concelho da Batalha

Na elaboração do presente projeto, procurou-se utilizar soluções que assegurem condições de


funcionamento e segurança adequadas ao tipo de utilização, assim como uma exploração
facilitada e flexibilidade na exploração futura.

O dimensionamento e elaboração do presente projeto foi efetuado tendo-se em consideração


as normas e regulamentos em vigor, nomeadamente:
 Portaria n.º 949-A/2006 de 11 de Setembro – Regras Técnicas das Instalações
Elétricas em Baixa Tensão (RTIEBT) e Decreto-Lei nº 101/2007 de 2 de Abril.
 Guia Técnico das Instalações de Produção Independente de Energia Elétrica, aprovado
pela D.G.E., constituindo, em conjugação com as regras previstas nos diplomas
aplicáveis à cogeração e à produção de energia elétrica através do recurso a energias
renováveis, as normas técnicas e de segurança das instalações elétricas de
microprodução com autoconsumo do Grupo II;
 Decreto-Lei n.º 68/2002, de 25 de Março, que regula o exercício da atividade de
produção de energia elétrica em baixa tensão, desde que a potência a entregar à rede
pública não seja superior a 150 kW, e o consumo próprio, ou o fornecimento a
terceiros, seja pelo menos 50% da energia elétrica produzida.

2 DADOS DO PROJETO
2.1 Descrição do Imóvel

O presente projeto tem como objetivo a implementação de um programa de eficiência


energética para um edifício destinado a Armazém e Área Administrativa.

O edifício desenvolve-se em 1 piso, isto é, rés-do-chão, piso 1 e cobertura/zona técnica.


Ao nível da distribuição interior, o edifício, compreende todos os espaços necessários ao bom
funcionamento do armazém e escritórios, como indicado nas peças desenhadas.

2.2 Espaços técnicos principais

Para uma melhor compreensão das interligações funcionais dos sistemas, apresentam-se os
principais espaços técnicos relacionados com esta especialidade, e os respetivos requisitos de
espaço.

2.3 Coretes e zonas técnicas

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Foram previstas coretes para as instalações elétricas, associadas aos vários núcleos do
edifício. Nessas coretes deverão ser instaladas as prumadas dos caminhos de cabos.

2.4 Âmbito do projeto

Para este projeto foram previstos as seguintes instalações:


 Painéis fotovoltaicos;
 Inversor;
 Caixas concentradoras de 2 strings;
 Alimentadores;
 Caminho de cabos;
 Estrutura de fixação dos painéis fotovoltaicos;
 Terra de Proteção.

3 CONDIÇÕES GERAIS DE EXECUÇÃO

A execução das instalações deverá obedecer aos seguintes critérios:


À vista – na cobertura, e na central dos inversores;
À vista – nas esteiras;
Enterrada – no exterior;
Embebida – no restante edifício.

3.1 Cálculos

Para o edifico é aconselhável a instalação máxima de um grupo de 120 painéis, agrupados em


6 strings de 20 painéis, num total de 36 kW (pot. pico) instalados.

3.2 Painéis foto-voltaicos

Os painéis fotovoltaicos a instalar serão da Marca LG, do tipo monocristalino, modelo 300W
N1C de 300Wp, Classe II de isolamento.

3.3 Inversores

Está prevista a instalação de dois inversores que serão do tipo TLX Pro 15 k da marca
Danfoss, ou equivalente, de ligação à rede de consumo do edifício, para conversão da corrente
contínua (CC) gerada pelos módulos fotovoltaicos para corrente alternada (CA) de 3/N/PE
230/400 V/ 50 Hz.

Os inversores serão dotados de mostrador digital com registo de potência elétrica de saída e
totalizador de energia elétrica produzida.

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Será instalado um interruptor DC, entre o campo solar e o inversor, apto a cortar a corrente
máxima de cada inversor utilizado. Entre cada inversor e a rede existirá um quadro elétrico
equipado com proteção diferencial de 300mA (admite-se a utilização de valores inferiores que
permitam a adequação deste dispositivo aos valores de terra de proteção existentes) e um
disjuntor adequado à corrente máxima de saída do inversor.

O Sistema a implementar será distribuído, uniformemente, pelas várias fases da instalação de


modo a que estas fiquem tão equilibradas quanto possível.

Será garantida a equipotencialidade entre as instalações elétricas existentes e o sistema


fotovoltaico, e neste, em todas as estruturas metálicas.

3.4 Caminho de cabos

3.4.1 Coretes e zonas técnicas

Serão previstas coretes para as instalações elétricas.

3.4.2 Rede de Tubagem/Caixas

A rede de tubagem de uma forma geral será dimensionada para cada caso.

As caixas enterradas no exterior, e caixas de pavimento interiores embebidas na laje, existirão


sempre que seja necessário prever o acesso às instalações ou para facilitar a instalação de
cablagem.

As caixas em geral terão dimensões e profundidade suficientes, que permitam o acesso de


pessoas. As caixas localizadas no exterior terão tampas que suportem o tráfego de pessoas e
veículos esperado para a zona. Para facilitar o escoamento de líquidos, serão desprovidas de
fundo possuindo apenas uma camada de cascalho ou areia grossa.

3.4.3 Esteiras metálicas

Por uma questão de manutenção e facilidade de execução nas zonas técnicas com instalação
à vista, teto falso acessível, coretes técnicas e galerias técnicas, serão previstas esteiras
metálicas. Na sua execução deverão ser utilizados todos os acessórios previstos e certificados
para o tipo de esteira em questão, como é o caso de apoios, derivações, curvas, ligadores, etc.
Ao longo de toda a extensão da esteira metálica deverá existir um condutor Cu 6mm ligado
metro a metro à esteira, que tem como finalidade garantir a equipotencial idade da instalação.

Deverá ser da marca INDELAGUE, ou equivalente.

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3.5 Estrutura de fixação dos painéis Foto-voltaicos

Foi prevista uma estrutura metálica de suporte dos painéis fotovoltaicos.

3.6 Terra de Proteção

Os painéis serão ligados à terra diretamente, à semelhança dos sistemas de para-raios.

Foi previsto uma ligação à terra por cada bloco.

De cada inversor sairá um cabo de terra que ligará ao ligador amovível, e deste será feita a
descida até ao barramento de terra do QGBT.

A descida deverá ser feita em cabo do tipo XV (0,6 / 1kV) 1G10mm2, com proteção adequada.

Será proposto o reforço das terras do edifício.

O barramento da terra do QGBT, ligará a uma caixa de pavimento com um ligador amovível.

Desta caixa é feita a ligação ao elétrodo de terra em forma de triângulo com 2m cada lado, que
deverá ser reforçado com piquets de terra.

As junções/ligações do elétrodo de terra deverão ser feitas com soldaduras alumínio-térmicas.

O elétrodo de terra deverá ser em fita de aço galvanizada 30x3,5 (500gr/m2) (Refª 3005A da
Q.energia, ou equivalente) – enterrada de acordo com as peças desenhadas, com suporte de
fita p/vala, (da Q.Energia, ou equivalente), distâncias de 1,5m, no acompanhamento do
enterramento.

O enterramento deverá ser efetuado a 80cm abaixo do pavimento.

Caso seja necessário, deverão ser instaladas varetas ligadas ao elétrodo, em quantidade
suficiente, de modo a obter-se um valor para a resistência de terra máxima de 10 Ohm, em
tempo seco. As varetas deverão ser instaladas se possível, numa caixa de alvenaria de fundo
roto, de modo a facilitar a sua rega, em épocas secas.

3.7 Sistema de monitorização

Será ainda previsto um sistema de monitorização composto por um equipamento da marca


Solarlog, modelo 500 ou equivalente.

Será ainda previsto um Contador de energia Itron S7000 com telecontagem e um Relé de
controlo da produção Circutor, ref.ª 232.000CPV ou equivalente.

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3.8 Quadro Elétrico

O quadro elétrico encontra-se referido nas peças desenhadas em anexo.

Este quadro elétrico deverá ter espaço para acomodar toda a aparelhagem indicada no
respetivo esquema elétrico, bem como todos os circuitos de reserva previstos.

O corte geral ficará a cargo dum Interruptor tetrapolar, com possibilidade de disparo à
distância, do calibre indicado nas peças desenhadas. Terá acoplado um auxiliar de comando
uma bobina de disparo por emissão de corrente, atuada por botoneira de ação dupla com
sinalização “Aberto-Fechado” destinada a informar o operador que a ordem de corte de energia
foi ou não cumprida, estando tudo de acordo com o indicado nas regras técnicas secção
536.4.3, a botoneira será semi-encastrada, ref.ª 38024, da marca Legrand, ou equivalente,
aplicada na proximidade da porta de entrada. Estando a botoneira ligada à bobine através de
cabo resistente a fogo do tipo FXZ1 (frs,zh) 4x1,5, embebido em tubo VD25 ou calha técnica.

4 CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS


4.1 Conceção geral

Estas condições técnicas gerais destinam-se a definir concretamente todos os aspetos


técnicos, equipamentos, ensaios a efetuar, etc.

Deverão ser cumpridas na íntegra, por forma, a garantir uma correta execução da rede e a
permitir o seu funcionamento sem existirem problemas funcionais de qualquer espécie.

Apesar do estabelecido nestas condições técnicas deverão ser respeitadas sempre as boas
regras da construção como norma do procedimento a ter presente.

4.2 Regulamento e Normas

A construção e a montagem dos equipamentos e sistemas obedecerão aos regulamentos de


segurança e às normas nacionais e/ou europeias que lhes forem aplicáveis.

4.3 Definição da Empreitada

A Empreitada é definida pelo conjunto das peças escritas e desenhadas que constituem o
presente volume de projeto e pelo que eventualmente seja estipulado no contrato de
adjudicação.

A presente empreitada inclui todos os trabalhos de construção civil e especialidades com vista
a alterar/adaptar os espaços a demolir ou remodelar, para outras zonas de forma a ficarem em

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funcionamento (o empreiteiro deverá disponibilizar uma equipa, com um encarregado de frente
para serem feitos estes trabalhos e as mudanças de mobiliário e/ou equipamento).

Desativação da infraestrutura da sua rede, demolições e conservações. Sendo da


responsabilidade do empreiteiro geral a obtenção do cadastro das infraestruturas.

Todas as desativações de infraestruturas enterradas e aéreas, será tratado com as entidades


externas pelo Empreiteiro e todos os valores são suportados por este.

Entende-se que é obrigação do Empreiteiro o fornecimento de todas as peças e acessórios,


bem como a execução de todos os trabalhos, necessários à montagem do equipamento
segundo as regras da arte e ao seu bom funcionamento, ou à obediência a Regulamentos e
Normas, ainda que tais trabalhos não estejam explícitos no projeto

O Empreiteiro obriga-se a cumprir todas as instruções que lhe sejam dadas pelo Dono-de-
Obra, ou seus representantes, durante a vigência do contrato.

O Empreiteiro obriga-se a prever todas as condições para que a obra funcione a qualquer
horário, com as devidas autorizações da Fiscalização, sendo que a Licença do Ruído tem que
ser tratada à priori por este.

Todas as intervenções a serem efetuadas em período de funcionamento, serão executadas em


horários e em condições de forma a perturbar ao mínimo o desempenho e normal
funcionamento. Não sendo este ajuste de horária justificação para quaisquer prorrogações.

O Empreiteiro responsabilizar-se-á pelo conhecimento da totalidade do projeto, com base no


que o assumirá como completo, correto e de acordo com as normas e os fins previstos,
assumindo igualmente a responsabilidade dos dimensionamentos, potências, cálculos e
idoneidade dos sistemas.

O Empreiteiro não procederá à execução dos trabalhos sem possuir peças desenhadas
aprovadas pela Fiscalização como boas para execução, sejam as do projeto, sejam as
produzidas por si. Essa aprovação não reduzirá, contudo, a responsabilidade do Empreiteiro
pelos seus desenhos e pela sua confirmação dos desenhos do projeto.

Estabelecesse que no limite se forem ultrapassados 5 dias após a data limite referida pela
Fiscalização numa não conformidade o Dono de Obra pode suspender a atividade até à devida
tomada de correção, sem que possa ser motivo para prorrogação de prazos.

Os preços unitários incluirão todos os trabalhos complementares de construção civil,


indispensáveis à instalação da rede, nomeadamente abertura e tapamento de roços e abertura
em elementos resistentes que possam não estar contemplados no projeto de estrutura.

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O empreiteiro deverá fazer um levantamento ao local e às instalações existentes, antes de
apresentar a sua proposta. Não será aceite qualquer trabalho a mais pela justificação de
desconhecimento de todas as tarefas que terá de executar para concluir a obra, respeitando o
presente projeto, sabendo ainda que a obra será executada em diversas fases, e que durante
todas as fases de obra deverá ser garantido o bom funcionamento do hotel (fornecimento de
água quente e fria, esgotos, eletricidade, telecomunicações, gás, aquecimento, etc…). Isto
poderá implicar a montagem e montagem de sistemas provisórios ou definitivos, para os
relocalizar durante toda a execução da obra.

4.4 Qualidade dos trabalhos, materiais e equipamentos

Os trabalhos deverão ser executados, por pessoal qualificado, com toda a solidez e perfeição e
de acordo com as regras da arte. A sua realização deverá harmonizar-se e compatibilizar-se
com os de construção civil e os de outras especialidades, fornecendo o Empreiteiro
atempadamente à Fiscalização os elementos necessários para essa compatibilização.

Todos os materiais a empregar devem ser de boa qualidade e satisfazer as exigências dos fins
a que se destinam, e ser homologados, nos casos pertinentes, não podendo ser aplicados sem
prévia aprovação da Fiscalização. Esta aprovação não reduzirá, contudo, a responsabilidade
do Empreiteiro no tocante à qualidade dos materiais aprovados.

Todos os materiais e equipamentos deverão obedecer às Normas Portuguesas aplicáveis ou,


em falta destas, às Normas Europeias (EN) e ser adequados ao local, à sua utilização e modo
de instalação.

Todos os materiais a empregar serão de primeira qualidade, pelo que, à Fiscalização da obra
se reserva o direito de verificar, durante a montagem, a natureza e qualidade dos materiais e
mandá-los ensaiar para comprovação da sua qualidade, a expensas do adjudicatário.

A Fiscalização poderá determinar, antes ou durante a execução dos trabalhos, as modificações


que julgar úteis, não podendo o adjudicatário recusar-se a cumpri-las e a proceder à
desmontagem de qualquer peça ou órgão, desde que a Fiscalização assim o entenda.

Não obstante o cumprimento de todos os artigos constantes das presentes Condições


Especiais, o adjudicatário é responsável pelo bom funcionamento de todos os órgãos ou
dispositivos que compõem as instalações, não podendo a sua interpretação, qualquer que ela
seja, justificar deficiência de funcionamento.

O adjudicatário deve, portanto, considerar como incluídos nesta empreitada todos os trabalhos
que, ainda não discriminados, julgue necessários ou vantajosos para o perfeito funcionamento
das instalações.

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Estas, entendem-se completamente prontas e postas a funcionar nas melhores condições de
segurança, depois de executadas todas as experiências.

O adjudicatário é responsável por todos os danos provocados com a montagem da instalação,


obrigando-se a repor pavimentos, paredes, tetos, etc. que, porventura, se danifiquem no
decorrer da empreitada.

No seu próprio interesse, os concorrentes deverão inteirar-se no local da obra das condições
de trabalho, a fim de se evitar toda e qualquer reclamação que, a efetuar-se, será julgada
imprudente, estudando nomeadamente o transporte do equipamento e futuro acesso.

Para além do cumprimento das condições técnicas expressas, o empreiteiro executará as suas
instalações, de acordo com as disposições, de acordo com as disposições regulamentares em
vigor à data da execução em concordância com as exigências.

Antes de se iniciarem os trabalhos, o empreiteiro compromete-se a entregar os desenhos de


execução para aprovação da Fiscalização. Após a sua aprovação, em cópia devolvida e
assinada, o empreiteiro poderá dar início à execução.

Todos os materiais e equipamentos carecem de aprovação antes de se efetuarem as


encomendas, sob pena de não serem aceites.

No final da empreitada, o empreiteiro compromete-se a entregar as telas finais, um


transparente e três cópias.

Antes da receção provisória deverão ser entregues todos os catálogos e quadros de instrução.

A receção provisória terá lugar depois da realização dos ensaios julgados indispensáveis, com
garantia por 360 dias, altura em que terá lugar a receção definitiva, caso não se tenha detetado
qualquer anomalia.

4.5 Limpezas

Após a finalização da montagem e antes da receção provisória, serão limpos com produtos
adequados, todos os materiais e equipamentos instalados.

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4.6 Listagens

Deverá ser fornecida uma listagem completa de todos os elementos fornecidos, incluindo todas
as válvulas referenciadas. Da listagem deverá constar um número de item, o número de
código, a marca e fabricante.

4.7 Desenho de Execução ou Preparação da Obra

O empreiteiro deverá apresentar para aprovação, desenhos de execução e pormenor que lhe
venham a ser solicitados pela Direção de Obra.
Os desenhos de execução deverão ser elaborados após levantamento pormenorizado feito “ in
loco”.
Os traçados de qualquer tipo de rede nos locais com revestimentos a manter, deverão ser
estudados no local e a sua execução deverá ser aprovada pela Direção de Obra.

Os trabalhos referidos nesta cláusula, estão incluídos no valor da proposta.

Todos os elementos acima mencionados, só poderão ser utilizados em obra, após aprovação
pela Direção de Obra.

4.8 Telas Finais

A receção provisória será feita a pedido do empreiteiro e desde que a Direção de Obra dê o
seu parecer favorável, no sentido de que o empreiteiro cumpriu e forneceu todos os elementos
julgados necessários para a normal condução futura dos equipamentos e materiais fornecidos.

A entrega das telas finais (desenhos com a implantação das redes, equipamentos, estruturas,
etc.) e restantes elementos, deverá ser feita em três exemplares e uma coleção de desenhos
em reprodutível à Direção da Obra quinze dias antes da receção provisória.

4.9 Elementos técnicos

Deverão ser fornecidos, catálogos técnicos com as características de todos os equipamentos e


materiais propostos.

4.10 Ensaios e Fiscalização

Deverão ser previstos todos os testes e ensaios considerados adequados no final da


instalação, por forma a garantir o adequado funcionamento da mesma.

Os testes e ensaios a realizar, deverão ser selecionados e executados de acordo com as


especificações e recomendações do fornecedor/marca, de modo a abranger todos os

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parâmetros e funcionalidades do sistema, verificando o seu correto funcionamento nas diversas
situações possíveis de ocorrer durante a utilização diária dos vários sistemas, despistando
assim uma eventual falha de execução.

Todos os testes e ensaios devem ser submetidos à prévia aprovação da Fiscalização e


Projetista.

A Fiscalização reserva-se o direito de examinar todos os materiais antes de instalados e de os


mandar ensaiar a expensas do Empreiteiro, seja em obra, em fábrica ou em laboratório.

5 ELEMENTOS A FORNECER PELO EMPREITEIRO ANTES DA


RECEÇÃO PROVISÓRIA

 Mapas de ensaios;
 Desenhos retificados das instalações e esquemas de circuitos;
 Manual técnico de cada instalação, incluindo esquema de todos os equipamentos
instalados, e memórias descritivas e explicativas;
 Catálogos de equipamentos e materiais instalados;
 Instruções de operação, condução e manutenção;
 Listagem de fornecedores e respetivos endereços.

5.1 Documentação

Cada concorrente deverá apresentar com a proposta, desenhos, catálogos e especificações


suficientes para completo esclarecimento do que se propõe fornecer, incluindo elementos
dimensionais básicos.
O Empreiteiro deverá fornecer a seguinte documentação, sem prejuízo do que vai indicado no
projeto:
- listas de equipamento e peças;
- instruções de funcionamento e manutenção;
- livro de registo de ocorrências;
- desenhos com os traçados e esquemas da instalação definitiva, com as alterações
efetuadas no decurso dos trabalhos (telas finais).

A Receção Provisória não será feita sem a entrega destes documentos.

No prazo de 20 dias após a Adjudicação, o Empreiteiro indicará eventuais correções que


entenda devam ser feitas ao projeto para cabal funcionamento da instalação e fornecerá as
indicações relativas ao seu equipamento que interfiram com as outras especialidades:

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necessidades de energia, atravancamentos, pormenores de construção, exigências ambientais,
etc..

5.2 Legalização

O Empreiteiro efetuará, junto das entidades e instituições competentes, as diligências


necessárias à legalização, regularização e efetivação de toda a Empreitada.

Os eventuais custos de requerimentos e licenças serão suportados pelo Dono-de-Obra.

5.3 Formação

O empreiteiro deverá promover todas as ações de formação consideradas adequadas para os


futuros utilizadores do sistema, fornecendo todos os documentos técnicos dos sistemas e
componentes do sistema, transmitindo e dando a conhecer os possíveis procedimentos para os
vários cenários, garantindo assim o correto funcionamento dos mesmos.

6 CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS


6.1 Obrigações do Empreiteiro

1 - Após a adjudicação dos trabalhos o Empreiteiro submeter-se-á ao que ficar especificado,


bem como aos elementos escritos que se considerarem como fazendo parte do contrato de
adjudicação e que é constituído pela presente memória descritiva, incluindo peças
desenhadas.

2 - Ao Empreiteiro ficará interdita a alteração de trabalhos sem prévia autorização escrita do


Proprietário ou seu representante.

3 - Identificações das instalações:


Todos os equipamentos de Média e Baixa tensão deverão ser claramente identificados
com uma etiqueta em trafolite. Deverão igualmente possuir a respetiva chapa de
características junto à sua identificação.
Após a conclusão dos trabalhos o Empreiteiro fornecerá e montará em cada quadro
elétrico, no lado de fora da porta uma etiqueta em trafolite e do lado de dentro o
respetivo esquema, retirado das telas finais. Todos os órgãos de comando/proteção
deverão ser etiquetados de forma a indicarem o equipamento/circuito que
comandam/protegem.
Na eletrificação de cada quadro elétrico, todos os condutores deverão ser identificados
com o nº do circuito a que pertencem.
Todos os cabos deverão ser identificados com etiquetas, colocadas junto dos pontos de
partida e de chegada.

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Processo Nº. 06.03.16
4 - Após a conclusão dos trabalhos o Empreiteiro deverá fornecer dois conjuntos de cópias em
papel e uma em suporte informático, dos desenhos perfeitamente atualizados de acordo com
as instalações realmente executadas.

5- Compete ao Empreiteiro executar de sua conta, todos os desenhos de obra que forem
necessários, bem como os desenhos de pormenor em escala apropriada a cada caso, e
fornecer as cópias e transparentes indispensáveis para a boa execução da obra.

6 - Caberão também ao Empreiteiro as obrigações relativas às aprovações e vistorias pelas


entidades oficiais competentes, dos equipamentos e instalações por si executadas.

7 - Antes da realização dos devidos trabalhos, deve o empreiteiro contatar os departamentos


de projeto e/ou exploração do distribuidor de energia elétrica, afim de confirmar e coordenar os
trabalhos.

6.2 Notas sobre a execução dos trabalhos

1 - Todos os trabalhos deverão ser executados de acordo com o presente projeto e com todas
as normas e regulamentos aplicáveis.

2 - O traçado das tubagens deverá ser cuidadosamente estudado para fugir a canalizações,
esgotos e outros equipamentos existentes. Nos casos em que tal situação não seja possível
evitar, deverá ser utilizada aparelhagem estanque.

3 - O enfiamento dos condutores só poderá ser auxiliado com a utilização de guias e pó de


talco.

4 - Não serão admitidas emendas dos cabos dentro da tubagem.

5 - Os cabos de 6 mm² ou de maior secção serão ligados por meio de terminais de


esmagamento ou ligadores apropriados. Os ligadores serão do tipo sem solda, de tamanho
suficiente para prender todos os fios constituintes dos condutores, e não deverão desapertar-se
sob a ação de vibrações ou esforços normais.

6 - Todo o material que não seja de latão deverá ser cadmiado ou galvanizado a quente, de
acordo com o local de montagem.

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7 QUALIDADE DOS MATERIAIS

Os materiais a utilizar na execução deste projeto deverão obedecer às disposições constantes


no RTIEBT, RSRDEEBT e ainda às normas e especificações nacionais, ou na sua falta, às do
Comité Europeu de Normalização Elétrica (CENELEC), às da Comissão Eletrotécnica
Internacional (CEI), Especificações Técnicas da EDP (DMA) ou a outras reconhecidas pelas
entidades fiscalizadoras.

Os materiais a utilizar na execução deste projeto deverão ser coerentes entre si.

Os materiais a empregar nas redes de distribuição deverão ter de conservar, de forma durável,
características elétricas, mecânicas, físicas e químicas adequadas às condições a que podem
estar submetidos em funcionamento normal ou anormal previsível.

Os materiais não deverão, ainda, pelas suas características físicas ou químicas, provocar nas
instalações danos de natureza mecânica, física, química ou eletrolítica nem causar
perturbações nas instalações vizinhas.

As uniões de condutores deverão ser executadas por meio de aperto mecânico robusto
utilizando material certificado e não por simples torçada. Ao utilizar placas de ligação estas
deverão ser fixas.

Todos os terminais a utilizar nas ligações a executar deverão ser de cravar, não sendo
autorizada a utilização de soldadura por brasagem fraca (soldadura por adição de estanho ou
chumbo).

Ao utilizar condutores do tipo flexível é necessário utilizar ponteiras de secção adequada, não
sendo permitida a ligação direta destes condutores.

8 PAINÉIS FOTO-VOLTAICOS

Os painéis fotovoltaicos a instalar serão da Marca LG, do tipo monocristalino, modelo 300W
N1C de 300Wp, Classe II de isolamento, com as seguintes especificações Técnicas:

Corrente de curto-circuito 9,40 A


Tensão em circuito aberto 39,80 V
Tensão máxima 1000,00 V
Intensidade máxima de corrente 20,00 A
Potência máxima 300 W
Temperatura de Operação -40~+90 ºC
Dimensões do painel 1640x1000x35 mm
Rendimento máximo de cada painel fotovoltaico 18,3 %

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9 INVERSORES

Está prevista a instalação de dois inversores que serão do tipo TLX Pro 15 k da marca
Danfoss, ou equivalente, de ligação à rede de consumo do edifício, para conversão da corrente
contínua (CC) gerada pelos módulos fotovoltaicos para corrente alternada (CA) de 3/N/PE
230/400 V/ 50 Hz.

As principais características dos inversores são as seguintes (por unidade):

Potência nominal de saída (kW): 15 kW

Tensão de saída - Intervalo (VAC): 230/400 VAC

Frequência (Hz): 50Hz, +/- 5Hz

Rendimento - Euro Eta (%)≥ 90 97,4%

10 CAIXAS DE CONCENTRADORA DE STRINGS

Não serão aplicadas caixas concentradoras de strings, visto os inversores terem a


característica de poderem ser ligadas 3 strings (por inversor).

11 ALIMENTADORES
11.1 Cabos para os circuitos de potência

Prevê-se a instalação de cabos de dois tipos:


- Cabos do tipo DC Drakaflex 1x6mm2 0,6/1kV Solar, (cabos Vermelhos e cabos Pretos,
conforme polaridade) – Na cobertura dos painéis, até aos inversores.
- Cabos do tipo XV 0,6/1kV – Dos inversores até ao quadro elétrico.

Serão para montagem assente em braçadeira ou em esteira metálica ou enfiados em tubagem


conforme indicado nas peças desenhadas.

12 CAMINHO DE CABOS

Será previsto valas, tubagem e caixas de reserva até ao PT.

12.1 Valas

Abertura compactação e tapamento de valas para a instalação de tubos para cabos elétricos,
incluindo o fornecimento de areia fina, fita e rede de sinalização:

Para rede elétrica BT (Prof= 0,6m).

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12.2 Rede de Tubagem

12.3 Tubo Enterrado p/ BT

PVC50 Corrugado Vermelho

12.4 Caixa Enterrada p/ BT

Caixa em alvenaria, com tampa 50x50cm classe C250.

12.5 Esteiras metálicas

A esteira de cabos deverá ser do tipo em varão de Aço electro soldado, com o acabamento
zincado eletrolítico após o fabrico pela norma NF/EN 12-329 ou do tipo chapa de aço perfurada
com as dimensões adequadas. No caso da calha técnica aplicada no exterior esta deverá ter
tampa de proteção.

Deverão ser utilizados todos os acessórios de origem, para a correta montagem da esteira, e
de todos os materiais a ela fixados (condutor de terra, caixas de derivação, etc..).

13 ESTRUTURA DE FIXAÇÃO DOS PAINÉIS FOTO-VOLTAICOS

Foram previstas duas estruturas atendendo à existência de dois locais de instalação dos
painéis:
A estrutura de fixação dos painéis fotovoltaicos deverá ser galvanizada a quente (hcp), e ser
constituída pelos seguintes materiais:

Ref.ª Descrição
180.500EPC Estrutura de fixação para telhado, paralela à cobertura, em inox
alumínio anodizado Opexil/Extrusal
113.10301-184 Ganchos de fixação com 1 grau de liberdade FS284 ou
equivalente

14 TERRA DE PROTEÇÃO E DE SERVIÇO

Será proposto o reforço das terras do edifício. O barramento da terra do QGBT, ligará a uma
caixa de pavimento com um ligador amovível.

A descida deverá ser feita em cabo do tipo XV (0,6 / 1kV) 1G10mm2, com proteção adequada.

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Desta caixa é feita a ligação ao elétrodo de terra em forma de triângulo com 2m cada lado, que
deverá ser reforçado com piquets de terra.

As junções/ligações do elétrodo de terra deverão ser feitas com soldaduras alumínio-térmicas.

O elétrodo de terra deverá ser em fita de aço galvanizada 30x3,5 (500gr/m2) (Refª 3005A da
Q.energia, ou equivalente) – enterrada de acordo com as peças desenhadas, com suporte de
fita p/vala, (da Q.Energia, ou equivalente), distâncias de 1,5m, no acompanhamento do
enterramento.

Os piquet de terra, deverão ser de 2,1m/300microns de cobre.

Caso seja necessário, deverão ser instaladas varetas ligadas ao elétrodo, em quantidade
suficiente, de modo a obter-se um valor para a resistência de terra máxima de 10 Ohm, em
tempo seco. As varetas deverão ser instaladas se possível, numa caixa de alvenaria de fundo
roto, de modo a facilitar a sua rega, em épocas secas.

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PEÇAS DESENHADAS

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