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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS


NP016 – EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS
Revisão: 01 julho / 2019

SUMÁRIO

1. Objetivo e Campo de Aplicação: ...............................................................................3


2. Referências: ..............................................................................................................3
3. Definições:.................................................................................................................5
4. Condições para Início do Projeto: ...........................................................................12
5. Métodos e Procedimentos de Execução: ................................................................12
6. Apresentação dos Projeto Eletroeletrônicos:...........................................................12
6.1 Apresentação do Memorial Técnico Descritivo: .................................................................12
6.1.2 Caracteres: ..............................................................................................................12
6.1.3 Espaçamentos e Marcadores ..................................................................................13
6.1.4 Formatação de Títulos e Subtítulos .........................................................................13
6.1.5 Elementos Textuais – Corpo de Texto .....................................................................13
6.1.6 Figuras e Tabelas....................................................................................................14
6.1.7 Tamanho da Folha e Margens.................................................................................14
6.1.8 Cabeçalho, Rodapé e Numeração de Páginas ........................................................14
6.2 Itens Mínimos dos Projetos Eletroeletrônicos.....................................................................14
6.3 Diagramas Elétricos...........................................................................................................27
6.3.1 Introdução ...............................................................................................................27
6.3.2 Diagramas de Ligação.............................................................................................27
6.4 Plantas de Projetos............................................................................................................31
6.4.1 Lay-Outs..................................................................................................................31
6.4.2 Planta de Instalação ................................................................................................33
6.5 Diagrama de Blocos...........................................................................................................34
6.6 Interpretação e Traçado de Diagramas Elétricos ...............................................................35
6.6.1 Introdução ...............................................................................................................35
6.6.2 Representação dos Diagramas................................................................................35
6.6.3 Identificações nos Diagramas..................................................................................36
6.7 Comando e Proteção de Motores ......................................................................................43
6.7.1 Introdução ...............................................................................................................43
6.7.2 Orientações Gerais..................................................................................................43
6.7.3 Circuitos Básicos .....................................................................................................54
6.7.4 Identificação de Terminais .......................................................................................62
6.7.5 Orientações Finais...................................................................................................68
6.8 Diagramas Elétricos – Proteção de Sistemas ....................................................................69
6.8.1 Introdução ...............................................................................................................69
6.8.2 A Tabela ANSI.........................................................................................................69
6.9 Estudo de Coordenação e Seletividade – Orientações Gerais...........................................74
6.9.1 Instruções de Preenchimento ..................................................................................74
6.9.2 Proteções em Instalações Industriais de Baixa Tensão ...........................................84
6.9.3 Orientações Gerais Finais .......................................................................................85
6.10 Projetos de Automação Industrial para o DMAE ................................................................86
6.10.1 Padronização de Sistemas de Automação Industrial do DMAE ...........................86
6.10.2 Projeto de Instalação de Instrumentos de Processo para Automação .................89
6.10.3 Proteção de Circuitos de Alimentação de Sistemas de Automação .....................90
6.10.4 Aterramento e Proteção de Sistemas Elétricos para Automação Industrial..........91
6.10.5 Modos de Operação para Automação Industrial ..................................................91
6.10.6 Monitoração e Diagnóstico do Funcionamento ....................................................93
6.10.7 Padrões para EBEs e EBATs até 2x50CV com tensão 220Vca...........................93
6.10.8 Software Operacional para CLPs.........................................................................95

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Eng. Adriano Roque de Arruda Eng. Adriano Roque de Arruda Eng. Marco Antônio Gil Faccin

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6.10.9 Softwares de Supervisão - Sinóticos....................................................................99


6.10.10 Projeto de Interfaces e Atuadores para Automaçãode EBATs, EBABs e EBEs .103
6.10.11 Projeto de Interfaces para Chaves de Partida Eletromecânica ..........................103
6.10.12 Projeto de Interfaces para Chaves de Partida Eletrônica ...................................104
6.10.13 Projeto de Interfaces para Conversores de Frequência .....................................104
6.11 Apresentação de Projeto de Rádio-Enlace ......................................................................105
6.11.1 Objetivo .............................................................................................................105
6.11.2 Introdução..........................................................................................................105
6.11.3 Metodologia ou Introdução Teórica....................................................................105
6.11.4 O Enlace de Rádio.............................................................................................106
6.11.5 Critérios e parâmetros dos enlaces gerais e, além disso: ..................................106
6.11.6 Parâmetros de equipamentos utilizados: ...........................................................106
6.11.7 Dados das Estações – Pontos do Enlace: .........................................................106
6.11.8 Instalação do transceptor:..................................................................................106
6.11.9 Documentação fotográfica dos pontos (estações), incluindo vista aérea entre os
pontos: ..........................................................................................................................106
6.11.10 Gráficos de altitude da região dos pontos, inclusive;..........................................107
6.11.11 Diagramas de irradiação das antenas e direcionamento, bem como especificações
técnicas; 107
6.11.12 Bibliografia e documentos de referência ............................................................108
6.11.13 Conclusões........................................................................................................108
6.11.14 Identificação e assinatura autêntica do autor, bem como cópia da ART. ...........108
7. Verificação:............................................................................................................109
7.1 Verificação de Unidades de Medida Elétrica ....................................................................109
7.2 Verificação de Cálculos Elétricos .....................................................................................109
7.3 Verificação da Simbologia dos Projetos Eletroeletrônicos................................................109
7.4 Verificação de Projetos de Automação e Controle ...........................................................109
7.5 Verificação da Listagem de Materiais e Orçamentação ...................................................109
8. Medição:................................................................................................................109
9. Observações: ........................................................................................................109
10. Registros: ..............................................................................................................110
11. Histórico das Alterações:.......................................................................................110
12. Anexos ..................................................................................................................110
13. Observações .........................................................................................................110

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1. Objetivo e Campo de Aplicação:


O presente documento destina-se facilitar o processo de elaboração, entendimento e
aprovação de projetos elétricos para o DMAE, sendo obrigatório empregar-se a
simbologia normalizada.

A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser usados
nos desenhos de sistemas elétricos para representar componentes e a relação entre estes.
Portanto, eles são simples figuras geométricas, sem intenção de mostrar a forma de
construção interna do componente, mas somente sua função no circuito.

No Brasil as normas são elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas


– ABNT, as quais, na área da eletricidade, seguem, basicamente, as da IEC – International
Electrotechinical Comission. As elaboradas pela americana ANSI - American National
Standards Institute e as alemãs DIN - Deutsche Industrie Normen também são muito
empregadas no país.

Portanto, em virtude de haver variedade de símbolos utilizados para representar os


componentes dos sistemas elétricos, a presente padronização se faz necessária. A seguir
serão apresentados os aspectos gerais e específicos para a elaboração e aprovação de
projetos elétricos.

2. Referências:
Os serviços de projetos elétricos e/ou eletroeletrônicos a serem fornecidos deverão
estar rigorosamente de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas e normas locais da Concessionária de Energia Elétrica, a saber:

• NBR 11301 – ABNT – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos


isolados em regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento;
• NBR/IEC 60947 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Industrial – Especificação;
• NBR 5413 - ABNT – Iluminância de interiores – Procedimento;
• NBR 5419 – ABNT – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas –
Procedimento;
• NBR 6146 – ABNT – Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção.
Especificação;
• NBR 6148 – ABNT – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) para tensões até 750 V – Sem cobertura – Especificação;
• NBR 6150 – ABNT – Eletroduto de PVC rígido – Especificação;
• NBR 6151 – ABNT – Classificação de equipamentos elétricos e Eletrônicos quanto
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à proteção contra os choques elétricos – Classificação;


• NBR 6808 – ABNT – Conjunto de manobras e controle de baixa tensão montados
em fábrica – CMF – Especificação;
• NBR 6812 – ABNT – Fios e Cabos elétricos- Queima Vertical (fogueira) – Método
de ensaio;
• NBR 7285 – ABNT - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de
polietileno termofixo para tensões até 0,6/1,0 kV sem cobertura – Especificação;
• NBR 9313 – ABNT - Conectores para cabos de potência isolados para tensões até
35 KV – Condutores de cobre ou alumínio – Especificação;
• NBR 9326 – ABNT – Conectores para cabos de potência – Ensaios de ciclos
térmicos e curtos-circuitos – Método de Ensaio;
• NBR 9513 – ABNT – Emendas para cabos de potência, isolados para tensões até
750 V – Especificação;
• NBR IEC 50 (826) – Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 826
instalações elétricas em edificações;
• NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão;
• NBR 14039 - Instalações elétricas em alta tensão;
• NBR 5456 – Eletricidade geral – terminologia;
• NBR 5280 - Símbolos Literais de Identificação de Elementos de Circuito;
• NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais;
• NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade;
• RIC/CEEE-D – Regulamento de Instalações Consumidoras BT (considerar a última
edição oficial);
• RIC/CEEE-D – Regulamento de Instalações Consumidoras MT (considerar a última
edição oficial).
Na inexistência dessas, sob critério exclusivo da Fiscalização de Projetos
elétricos/eletroeletrônicos ou, em caráter suplementar, poderão ser adotadas outras
normas de entidades reconhecidas internacionalmente, tais como:
• ANSI - American National Standard Institute;
• DIN - Deutsche Industrie Normen;
• ASTM - American Society for Testing and Materials;
• IEC – International Electrotechnical Comission;
• ISA – Instrumental Standards Association;
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• Símbolos e Identificação de Instrumentação ISA d5.1.


Os projetos deverão ser elaborados considerando a relação de normas acima, porém
o(s) Engenheiro(s) Projetista(s) responsável(eis) pela execução dos serviços deve(m)
efetuar verificação criteriosa sobre novas normas ou alterações que tenham entrado em
vigor, ou ainda que não se encontrem aqui relacionadas. Nesse caso, o(s)
responsável(eis) deve(rão) entregar comprovação de alteração de tais documentos.

Sempre com a aprovação prévia do PROJETISTA, da SUPERVISÃO do Contrato,


bem como da Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos poderão ser aceitas outras
normas de reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado (é
necessária sempre a aprovação simultânea das duas partes).

Fica entendido que a Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos o Engenheiro(s)


Eletricista(s) indicado(s) pelo Departamento, lotado(s) na área ou setor de projetos, ou seja,
na Gerência de Projetos e Obras.

3. Definições:

Conceitos e Unidades Básicas

Para o devido entendimento dos termos técnicos utilizados nesse documento,


destacamos os que seguem extraídos das respectivas normas técnicas.

Seccionadores.

Dispositivo de manobra (mecânico) que assegura, na posição aberta, uma distância


de isolamento que satisfaz requisitos de segurança especificados.

Nota: um seccionador deve ser capaz de fechar ou abrir um circuito, ou quando a


corrente estabelecida ou interrompida é desprezível, ou quando não se verifica uma variação
significativa na tensão entre terminais de cada um dos seus pólos.

Um seccionador deve ser capaz também de conduzir correntes em condições normais


de circuito, e também de conduzir por tempo especificado, as correntes em condições
anormais do circuito, tais como as de curto-circuito.

Interruptor.

Chave seca de baixa tensão, de construção e características elétricas adequadas à


manobra de circuitos de iluminação em instalações prediais, de aparelhos eletrodomésticos
e luminárias, e aplicações equivalentes.

Nota 1: essa manobra é entendida como sendo em condições nominais de serviço.


Portanto, o interruptor interrompe cargas nominais.

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Contator.

Dispositivo de manobra (mecânico) de operação não manual, que tem uma única
posição de repouso e é capaz de estabelecer (ligar), conduzir e interromper correntes em
condições normais do circuito, inclusive sobrecargas de funcionamento previstas.

Disjuntor.

Dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção, capaz de estabelecer (ligar),


conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, assim como estabelecer,
conduzir por tempo especificado e interromper correntes em condições anormais
especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.

Fusível (tipo encapsulado).

Fusível cujo elemento disruptor é completamente encerrado num invólucro fechado, o


qual é capaz de impedir a formação de arco externo e a emissão de gases, chama ou
partículas metálicas para o exterior quando da fusão do elemento fusível, dentro dos limites
de sua característica nominal.

Relé (elétrico).

Dispositivo elétrico destinado a produzir modificações súbitas e predeterminadas em


um ou mais circuitos elétricos de saída, quando certas condições são satisfeitas no circuito
de entrada que controlam o dispositivo.

Nota 2: o relé, qualquer que seja, não interrompe o circuito principal, mas sim faz
atuar o dispositivo de manobra desse circuito principal.

Assim, por exemplo, existem relés que atuam em sobrecorrente de sobrecarga ou de


curto-circuito, ou de relés que atuam perante uma variação inadmissível de tensão.

Por outro lado, os reles de sobrecorrente perante sobrecarga (ou simplesmente relés
de sobrecarga), por razões construtivas, podem ser térmicos (quando atuam em função do
efeito Joule da corrente sobre sensores bimetálicos), ou senão eletrônicos, que atuam em
função de sobrecarga e que podem adicionalmente ter outras funções, como supervisão dos
termistores (que são componentes semicondutores), ou da corrente de fuga.

Principais Grandezas Elétricas

Quanto às grandezas elétricas mais utilizadas para a apresentação de projetos e


documentos, destacamos:

Corrente nominal.

Corrente cujo valor é especificado pelo fabricante do dispositivo.

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Nota 3: essa corrente é obtida quando da realização dos ensaios normalizados.


Corrente de curto-circuito.

Sobrecorrente que resulta de uma falha, de impedância insignificante entre


condutores energizados que apresentam uma diferença de potencial em funcionamento
normal.

Corrente de partida.

Valor eficaz da corrente absorvida pelo motor durante a partida, determinado por meio
das características corrente-velocidade.

Sobrecorrente.

Corrente cujo valor excede o valor nominal (In).

Sobrecarga.

A parte da carga existente que excede a plena carga.

Nota 4: Esse termo não deve ser utilizado como sinônimo de “sobrecorrente”.

Nota 5: o termo “Sobrecorrente” engloba a “sobrecarga” e o “curto-circuito”.

Capacidade de Interrupção.

Um valor de corrente presumida de interrupção que o dispositivo é capaz de


interromper, sob uma tensão dada e em condições prescritas de emprego e funcionamento,
dadas em normas individuais.

Nota 6: a “capacidade de interrupção” era antigamente chamada de “capacidade de


ruptura”, termo que não deve mais ser usado. O valor da “capacidade de interrupção” é de
particular importância na indicação das características de disjuntores, que são, por definição,
dispositivos capazes de interromper correntes de curto-circuito, o que os demais dispositivos
de manobra não fazem.

Resistência de contato.

Resistência elétrica entre duas superfícies de contato, unidas em condições


especificadas.

Nota 7: esse valor é de particular interesse entre peças de contato, onde se destaca o
uso de metais de baixa resistência de contato, que são normalmente produzidos por metais
de baixo índice de oxidação, ou senão ainda, quando duas peças condutoras são colocadas
em contato físico, passando a corrente elétrica de uma superfície a outra.

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É por exemplo, o que acontece entre o encaixe de fusíveis na base e a peça externa
de contato do fusível, que não pode ser fabricada com materiais que possam apresentar
elevada resistência de contato.
Potência ativa.

P=U.I.k
Parcela de energia a qual é efetivamente convertida em trabalho (Joule).

Onde:

P = potência ativa (atenção: não utilizar o termo “WATTAGEM”);


U = tensão elétrica (atenção: não utilizar o termo “VOLTAGEM”);
I = corrente elétrica ( atenção: não utilizar o termo “AMPERAGEM”).

k = fator que depende do tipo de rede, a saber:

k = 1, no caso de corrente contínua;


k = fator de potência (cos(Φ)) x rendimento, no caso de corrente alternada
monofásica;
k = raiz quadrada de três x fator de potência x rendimento, no caso de corrente
alternada trifásica.

Unidade de medida: o Watt (W) e, em fase de alteração, o cavalo-vapor (CV).

Nota 8: o cavalo-vapor (CV ou HP) está sendo eliminado na caracterização da


potência de motores, pois não é unidade de medida elétrica e sim mecânica.

Nota 9: os termos “WATTAGEM”, “VOLTAGEM” e “AMPERAGEM” não devem ser


usados, por não constarem da terminologia da ABNT.

Potência reativa.

Definição: em regime permanente senoidal, é a parte imaginária da potência


complexa.

Q=U.I.k
Onde U e I tem o mesmo significado indicado acima;

Q = potência reativa;
U = tensão elétrica (atenção: não utilizar o termo “VOLTAGEM”);
I = corrente elétrica ( atenção: não utilizar o termo “AMPERAGEM”)

k = fator que depende do tipo de rede, a saber:

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k = 1, no caso de corrente contínua;


k = sen(Φ), no caso de corrente alternada monofásica;
k = raiz quadrada de três x sen(Φ), no caso de corrente alternada trifásica.
Unidade de medida: volt-ampére reativo ( VAr ).

Potência aparente.

S=U.I.k
Definição: produto dos valores eficazes da tensão e da corrente.

S = potência aparente;
U = tensão elétrica (atenção: não utilizar o termo “VOLTAGEM”);
I = corrente elétrica ( atenção: não utilizar o termo “AMPERAGEM”)

k = fator que depende do tipo de rede, a saber:

k = 1, no caso de corrente contínua;


k = raiz quadrada de três no caso de corrente alternada trifásica (√3).

Nota 10: em regime permanente senoidal, é o módulo da potência complexa Unidade


de medida: também o volt-ampére ( VA ).

Resistência elétrica.

R = resistividade elétrica (ρ) x comprimento do condutor ( l ) / seção condutora (s).

O valor dessa resistência, e também da resistividade, é dependente da temperatura:


quanto maior a temperatura, maior o valor de R.

Unidades de medida:

• Da resistência elétrica, o ohm (Ω); ...


• Da resistividade elétrica, o ohm x milímetro quadrado / metro (Ω.mm2 /m );
• Da seção, em milímetros quadrados (mm2).

A seguir são mostradas as diversas grandezas e simbologias aceitas nos projetos


elétricos, eletroeletrônicos e/ou de automação e controle.

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Tabela 1 – Principais grandezas elétricas aceitas para projetos elétricos do DMAE.

GRANDEZA NOME SÍMBOLO


comprimento metro m
massa grama g
tempo segundo s
corrente elétrica ampêre A
Frequência Hertz Hz
força Newton N
pressão Pascal Pa
energia, trabalho joule J
Potência ativa Watt W
Potência reativa Volt-Ampére-Reativo VAr
Potência aparente Volt-Ampére VA
diferença de potencial elétrico Volt V
capacidade elétrica Farad F
resistência elétrica Ohm Ω
condutância elétrica siemens S
indutância Henry H
temperatura grau Celsius ºC
velocidade angular radiano por segundo rad / s

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Figura 1 – Símbolos de fluxograma padronizados.

Nota 11: somente os desenhos da figura 1 acima serão aceitos como fluxograma.
Nenhuma outra simbologia de fluxogramas será aceita nos projetos elétricos ou de
automação e controle.

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4. Condições para Início do Projeto:


As Contratadas e os projetistas internos (servidores no âmbito DMAE), bem como
documentação sob aprovação desta GEPO/C-Projetos deverão elaborar os projetos básicos
e/ou executivos elétricos, de automação e controle, com todos os elementos e detalhes
técnicos pertinentes. Tal documentação será alvo de análise pela Fiscalização de Projetos
Elétricos, sendo que sua aprovação dependerá da qualidade da apresentação dos mesmos.

5. Métodos e Procedimentos de Execução:


Para a elaboração dos projetos elétricos não há uma metodologia específica, cabendo
ao projetista responsável a utilização das melhores técnicas, bem como sua experiência
prática.

Via-de-regra, de acordo com cada caso, em geral será exigido, no mínimo, o seguinte:

• Projetos de redes primárias (classe 13,8 kV e superior) em volume específico;


• Projetos de subestações transformadoras em volume específico;
• Projetos elétricos em BT (até 1kV) e seus correlatos em volume específico;
• Projetos de telefonia, CFTV, TV por cabo, sonorização ambiente e/ou cabeamento
estruturado em volumes específicos;
• Projetos de automação e controle e seus correlatos em volumes específicos.

6. Apresentação dos Projetos Eletroeletrônicos:

6.1 Apresentação do Memorial Técnico Descritivo:

O memorial técnico descritivo deverá ser apresentado de acordo com a letra “h” do
item 6.2, bem como as orientações a seguir.

6.1.2 Caracteres:

Somente serão aceitos documentos com formatação de caracteres digitados com as


seguintes fontes tipo “true type”, a saber:

• Arial, tamanhos: 9, 10, 11 e 12;


• Verdana, tamanhos: 9, 10, 11 e 12; e
• Times New Roman, tamanhos: 9, 10, 11 e 12.

Obs.#1 : qualquer outra fonte de texto não será aceita sob nenhuma hipótese.
Obs.#2 : equações matemáticas, cálculos, fórmulas, unidades de medidas e outros
elementos matemáticos poderão ser escritos com letra/fonte Times New Roman.
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6.1.3 Espaçamentos e Marcadores

• Espaçamentos entre linhas de corpo de texto: 1,5;


• Espaçamentos entre títulos, subtítulos e linhas de texto: 18 pontos antes e 18
pontos depois;
• Espaçamentos entre títulos e subtítulos: 18 pontos antes e 18 pontos depois;

Somente serão aceitos os seguintes marcadores de texto sem numeração:

• Marcador tipo ponto circular;


Marcador tipo ponto quadrado;
Marcador tipo seta com duas cores.

Caso seja necessário marcador com numeração ou com letras, utilizar o padrão
abaixo:

1) Item .... a) Item ....


2) Item .... b) Item ....
3) Item .... c) Item ....
4) ........... d) ............

6.1.4 Formatação de Títulos e Subtítulos

Os títulos e subtítulos dos itens que compõe o memorial técnico, ou seja, dos
assuntos tratados, deverão estar escritos com os caracteres indicados em 1.2.1, em negrito,
letra tamanho 12 e orientados à margem esquerda. Somente a numeração do título deve
apresentar ponto entre o numeral e o texto do assunto.

Os títulos, itens e subtítulos não poderão exceder a 3(três) níveis, ou seja, por
exemplo:

1 . Título do Assunto Principal 22. Título do Assunto Principal


1.1 Item do Assunto Principal 22.1 Item do Assunto Principal
1.1.1 Subitem do Assunto Principal 22.1.1 Subitem do Assunto Principal

6.1.5 Elementos Textuais – Corpo de Texto

Todos os elementos textuais (corpo de texto) deverão estar escritos com letra
tamanho mínimo 11, com orientação tipo justificada, margens conforme subitem 6.1.7, sendo
parágrafo de 1,0 cm. Espaçamentos entre linha com valor 1,5 e espaçamento de parágrafo
antes e depois zerado.

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6.1.6 Figuras e Tabelas

Todas as figuras, desenhos, fotografias, imagens diversas, esquemáticos e outros


deverão estar centralizadas da página, subtituladas (logo abaixo do elemento), devidamente
numeradas sequencialmente, letra tamanho 9, em negrito e separados por uma linha em
branco de mesmo tamanho.

As tabelas sejam quais forem deverão possuir titulação anterior ao elemento, (logo
acima, vide-se exemplo da tabela 1), numeradas sequencialmente, letra tamanho 9, em
negrito e separados por uma linha em branco de mesmo tamanho. Bordas em cor preta,
linha contínua, espessura mínima: ½; e máxima de 1 ½ . Não serão aceitos outros padrões.

6.1.7 Tamanho da Folha e Margens

O memorial deverá ser elaborado somente em folha tamanho A4, papel sulfite branco,
gramatura mínima 75 g/cm2, margens: direita com 15 mm, esquerda com 30 mm, superior e
inferior com 20 mm. Qualquer outro tamanho de folha não será aceito sob nenhuma
hipótese.

6.1.8 Cabeçalho, Rodapé e Numeração de Páginas

Os cabeçalhos e rodapés (caso sejam necessários) deverão ser formatados com


espaçamentos de 1,25 cm, escritos com letra tamanho 9 e com máximo de duas linhas.

A numeração das páginas deverá ser posicionada no centro da folha, na parte inferior,
junto ao rodapé e com letra/fonte tamanho 10 ou 12.

6.2 Itens Mínimos dos Projetos Eletroeletrônicos

Nos projetos eletroeletrônicos deverão constar, no mínimo, os seguintes itens:

a) Plantas baixas das instalações elétricas (iluminação, tomadas, aterramento,


SPDA, automação e controle, conforme o caso), bem como todos os detalhes e
cortes pertinentes;
b) Esquemas unifilares (força e comando) e trifilares (força e comando) elétricos e
de automação e controle;
c) Nas plantas/pranchas também deverá constar todos os cálculos elétricos de
carga e demanda, para todos os quadros e painéis, conforme RIC/CEEE-D (BT
e/ou MT, conforme o caso);
d) “Lay-Outs” internos e externos de painéis e quadros elétricos, de automação e
controle em escala 1:50 (outras medidas à critério da Fiscalização de Projetos
Elétricos);
e) Réguas de bornes detalhadas de todos os painéis e quadros elétricos, bem como
de automação e controle;
f) Tabelas de intertravamentos elétricos de automação e controle;

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g) Listagem de variáveis de automação e controle;


h) Memorial técnico descritivo completo, detalhando todos os elementos utilizados
no projeto elétrico, materiais, equipamentos, sistemas elétricos, de automação e
controle, bem como deverá constar detalhamento de algoritmos para softwares a
serem instalados em CLPs, colocando também todos os comentários necessários
(considerar rotinas tipo ladder ou outra da norma IEC 61131-3, sob aprovação da
Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos);
i) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART – CREA/RS) assinada pelo Eng.
Eletricista responsável e pelo representante do DEPARTAMENTO.

Os itens acima elencados deverão compor volumes específicos, devidamente


encadernados em tamanho A4, contendo capa, índice, objetivo/escopo, detalhamentos
diversos e fontes bibliográficas. Todas as pranchas deverão ter tamanho mínimo em A3.

Os desenhos deverão ser elaborados em software AutoCAD (ou equivalente


totalmente compatível), versão 2000 ou superior, arquivos em formato DWG, seguir esta
padronização do DMAE e, após aprovados, enviados via e-mail para Supervisão do
Contrato, ou mesmo em dispositivo tipo “pen-drive” compatível com interface serial USB 2.0.

Nos subitens que seguem no presente documento são elucidados os detalhes de


apresentação dos projetos em tela. Abaixo, na tabela 2, são mostradas as escalas que serão
aceitas nos projetos elétricos ou eletroeletrônicos.

Tabela 2 – Escalas aceitas para projetos elétricos ou eletroeletrônicos


(vide-se nota 15).

Escala: 1:10 1:100 1:1000

Escala: 1:12,50 1:125 1:1250

Escala: 1:20 1:200 1:2000

Escala: 1:25 1:250 1:2500

Escala: 1:50 1:500 1:5000

Escala: 1:75 1:750 1:7500

Nota 12: Caso haja memorial fotográfico este deverá indicar o dia e horário das
fotografias, bem como autor das fotos, equipamento utilizado (máquina fotográfica,
modelo, fabricante, densidade de pixels, etc.), sendo que todas as imagens deverão
ser enviadas via e-mail para Fiscalização de Projetos Elétricos e para a Supervisão
do Contrato, ou mesmo em dispositivo tipo “pen-drive” compatível com interface serial
USB 2.0. Densidade mínima: 4,0 Mpixels.
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Nota 13: projetos de subestações transformadoras e ramais em MT deverão compor


projetos detalhados em separado do conjunto acima.

Nota 14: a Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos será responsável exclusiva por


aprovações e/ou revisões.

Nota 15: nenhuma outra escala será aceita além das indicadas acima, na tabela 2,
sob nenhuma hipótese.

Para a apresentação e aprovação de projetos elétricos, o projetista deverá considerar


toda a simbologia contida na NBR 5444, nos RICs/CEEE-D, seus conceitos e definições,
bem como as tabelas de 3 a 16 a seguir.

Tabela 3 – Simbologia para grandezas elétricas fundamentais.

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Tabela 4 – Simbologia de uso geral.

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Tabela 5 – Simbologia de Instrumentação de medição elétrica.

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Tabela 6 – Componentes de circuitos elétricos.

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Tabela 7 – Dispositivos de sinalização ótica e acústica.

Tabela 8 – Bobina de comandos e relés.

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Tabela 9 – Elementos de comando I.

Tabela 10 – Elementos de comando II.

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Tabela 11 – Contatos e peças de contato com comandos diversos.

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Tabela 12 – Dispositivos de comando e proteção elétrica.

Tabela 13 – Simbologia para motores e geradores elétricos I.

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Tabela 14 – Simbologia para motores e geradores elétricos II.

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Tabela 15 – Dispositivos de partida elétrica para motores.

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Tabela 16 – Transformadores elétricos.

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6.3 Diagramas Elétricos

6.3.1 Introdução

Um diagrama elétrico é a representação de uma instalação, ou parte dela, indicando


claramente:

a) o funcionamento sequencial do circuito;


b) a representação dos elementos, suas funções e interligações, conforme normas
estabelecidas.

Além disto, deve permitir:


a) uma visão analítica das partes ou do conjunto; e ...
b) a rápida localização física dos componentes.

De modo a possibilitar a construção de um diagrama claro e objetivo. Na prática é


necessário efetuar indicações de componentes e conexões por letras, números ou símbolos
gráficos. Naturalmente, como visto, tais indicações poderão ser diferentes conforme a norma
adotada.

Em função do exposto, existem, basicamente, três grandes grupos de diagramas que


poderão ser utilizados para apresentação de projetos elétricos para o DMAE, ou seja, o de
ligações (ou esquemático), o de blocos e as plantas como mostrado a seguir.

6.3.2 Diagramas de Ligação

O diagrama de ligação é um esquemático ou uma representação gráfica de um


sistema elétrico, com todos os seus elementos constitutivos, seja por símbolos gráficos
completos ou simplificados. Os diagramas detalham as partes componentes e são
representadas de acordo com a sua disposição, representando o funcionamento correto do
circuito eletroeletrônico.

São classificados em três tipos principais, ou seja: unifilar, bifilar ou multifilar e


funcional, sendo utilizados de acordo a instalação elétrica a ser projetada ou representada.

6.3.2.1 Diagrama Unifilar

Como se sabe, em um sistema trifásico equilibrado, os módulos das tensões e


correntes das três fases são idênticos e defasados de 120º elétricos um do outro.
Assim, a representação das três fases em um diagrama será repetitiva, dificultando a
compreensão e tornando o seu desenho mais trabalhoso.

Considerando-se esses aspectos, normalmente, o circuito trifásico é analisado e


representado por um monofásico equivalente, ou seja, como se possuísse apenas uma fase
e um neutro.

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Além disto, é possível simplificar o diagrama representativo do circuito ainda mais, ao


se omitir o neutro do circuito e indicar as partes que o compõem por meio dos símbolos
padronizados ao invés vez de seus circuitos equivalentes.
A representação realizada dessa forma recebe o nome de diagrama unifilar e, como
se nota, o seu objetivo é o de fornecer de forma simplificada as informações importantes do
sistema.

A necessidade de se representar as diferentes partes de um sistema varia com o que


se deseja analisar, enquanto a quantidade de informações que se incluí em um diagrama
depende da intenção para o qual ele é elaborado. Em outras palavras, a informação sobre a
posição de relés de proteção no sistema, por exemplo, não é importante para determinadas
análises e, nessa situação, eles não necessitam ser representados no diagrama. Em outros
casos, entretanto, isto é fundamental.

Via-de-regra, todos os projeto de instalações elétricas, sejam industriais ou prediais,


deverão começar pelos diagramas unifilares.

Figura 2 – Exemplo de diagrama unifilar de um sistema elétrico.


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Figura 3 – Outro exemplo de diagrama unifilar de um sistema elétrico.

6.3.2.2 Diagrama Multifilar

O diagrama multifilar (bifilar ou trifilar, geralmente) indica o sistema elétrico com todos
os detalhes e condutores. As partes componentes são representadas de acordo com a sua
disposição geométrica no equipamento. O posicionamento entre equipamentos, porém, não
necessitará ser respeitado.

Figura 4 – Exemplo de diagrama trifilar de um sistema elétrico.

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6.3.2.3 Digrama de Circuito de Força ou de Potência

O circuito de força ou de potência ou principal é aquele no qual estão localizados


todos os elementos que interferem diretamente na alimentação da carga, ou seja, por onde
circula a corrente que alimenta a respectiva carga. Pode ser representado em um diagrama
multifilar ou por um unifilar.

Figura 5 – Exemplo de circuito de potência ou de força de uma chave estrela-triângulo para


partida de motor de indução trifásico (diagrama mutifilar).

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Figura 6 – Exemplo de circuito de comando de uma chave estrela-triângulo para


partida de motor de indução trifásico.

6.4 Plantas de Projetos

6.4.1 Lay-Outs

O lay-out é um desenho de grande importância para orientar a montagem, localização


e reparação de falhas em todos os equipamentos que constituem uma instalação elétrica.

Ele deverá sempre refletir a distribuição real dos dispositivos, barramentos,


condutores, etc., e seus elementos separados, como indicar os caminhos empregados para
a interconexão dos contatos destes elementos. A seguir nas figuras 7 e 8 estão exemplos de
lay-outs de um painel elétrico e régua de bornes.

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A figura 9 apresenta um exemplo de desenho contendo a régua de bornes, com a


ligação dos elementos de campo.

Figura 7 – Exemplo de layout de um painel.

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Figura 8 – Régua de bornes.

Figura 9 – Exemplo de diagrama contendo a régua de bornes.

6.4.2 Planta de Instalação

A planta de instalação define a posição de condutores e demais componentes dos


circuitos de luz, força e telefone.

Ela integra o conjunto de plantas de construção civil, baseando-se nelas para efeito
de coordenação e execução.

A figura 10 ilustra o exposto para uma instalação predial.

Figura 10 – Exemplo de diagrama em planta.

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A simbologia da planta de instalação deverá seguir rigorosamente a NBR 5444 –


Símbolos Gráficos para instalações Elétricas Prediais.

6.5 Diagrama de Blocos

Um diagrama de blocos é um desenho simples cujo objetivo é apresentar o princípio


de funcionamento de uma instalação elétrica industrial.

O emprego dos diagramas de blocos está associado, na maioria das vezes, ao


interesse em se conhecer o funcionamento de uma instalação, sem ter que analisar
detalhadamente o diagrama funcional completo, o que levaria muito tempo.

Pelo exposto, ele transmite uma idéia básica da instalação e, devido a isto, é sempre
interessante desenhá-lo quando se inicia o projeto da mesma.

O diagrama de blocos será exigido principalmente nos projetos de automação e


controle, podendo ser facultada sua apresentação nos demais casos.

A figura 11 apresenta um exemplo desse tipo de diagrama.

Figura 11 – Exemplo de diagrama de blocos.

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6.6 Interpretação e Traçado de Diagramas Elétricos

6.6.1 Introdução

Como visto no capítulo anterior, os diagrama de força e comando são compostos por
dois circuitos.

Em geral, nos sistemas elétricos industriais, tais diagramas são utilizados para a
análise do funcionamento, montagem ou manutenção de acionamentos de motores e nos
esquemas de proteção de equipamentos importantes, como transformadores e geradores,
por exemplo.

Nesse sentido, apresentam-se a seguir orientações que devem ser empregadas


em qualquer tipo de diagrama para a sua elaboração, interpretação e aprovação.

6.6.2 Representação dos Diagramas

Qualquer diagrama elétrico é sempre representado, por convenção, como estando


desernegizado (desligado), isto é, sem a circulação de corrente.

Se esta regra não for seguida, é necessário destacar o tipo de representação, mas tal
situação não é muito comum.

Quanto aos símbolos gráficos, eles podem ser empregados completos ou abreviados e
em qualquer posição.

Observa-se que, nesse sentido, é importante adotar uma mesma norma para todos os
símbolos, indicando em uma legenda o significado de cada um deles, para evitar equívocos
posteriores.

Um exemplo interessante desse tipo de problema é o mostrado na figura 12, onde,


pelas normas ABNT/DIN, tem-se um capacitor, enquanto que, pelas normas ANSI, ele
representa um contato fechado ou normalmente aberto (NA).

Figura 12 – Representação de um capacitor, conforme a ABNT, e


de um contato NA, de acordo com a ANSI.

A legenda contendo a simbologia poderá ser desenhada acima da principal (selo) do


desenho, conforme estabelecem as normas de desenho técnico, desde que respeitando o
espaço da tabela de revisões, ou constar de uma folha específica para tanto, como no caso
de cadernos de diagramas. Nesse aspecto dar-se-á preferência por prancha específica de
simbologia.

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Figura 13 – Legenda e simbologia

6.6.3 Identificações nos Diagramas

6.6.3.1 Identificação Geral

Derivações, painéis e armários de uma instalação podem ser numerados, se


necessário, com uma referência ao equipamento ligado.

6.6.3.1.1 Identificação Técnica

Rede, fases e neutro.

A rede se caracteriza pelo seu tipo (monofásico, trifásico, etc.), frequência e tensão
nominal, como, por exemplo: 3~60 Hz, 220 V.

As fases, por sua vez, são designadas pelas letras R, S, T (ou A, B, C) e o neutro pela
letra N. Os condutores principais R, S e T recebem números na sequência de cima para
baixo ou da direita para a esquerda, como na figura 14.

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Figura 14 – Representação das fases.

Nos diagramas unifilares, por outro lado, a representação das fases é feita
graficamente, como ilustra a figura 15.

a) Uma fase. b) Trifásico.

Figura 15 – Representação das fases em um diagrama unifilar.

O neutro, por sua vez é representado como na figura 16.

Figura 16 – Representação do neutro em um diagrama unifilar.

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A figura 17 apresenta um exemplo da aplicação da representação.

Figura 17 – Fases e neutro em um diagrama unifilar.

Transformadores, máquinas e aparelhos.

Os transformadores, máquinas e aparelhos deverão ser caracterizados através de


seus valores de tensão, corrente, frequência, potência, faixa de ajuste e de medição e tipo
de proteção.

As unidades devem ser indicadas de acordo com as abreviaturas normalizadas


constantes do SI - Sistema Internacional de Unidades (por exemplo, V, A, W, VA, etc).

Observa-se que os termos “wattagem”, “voltagem” e “amperagem” não devem ser


usados, por não constarem da terminologia da ABNT.

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Figura 18 – Exemplos de identificação de dispositivos e


equipamentos elétricos em um diagrama unifilar.

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Fios, cabos e barramentos.

Os cabos são caracterizados pela sua seção transversal (bitola) que, de acordo com
as normas brasileiras, é dada em mm².

Também são admissíveis as informações globais, como, por exemplo, indicar que
todos os condutores possuem a bitola de 6 mm² ou outra qualquer.

Os barramentos ou circuitos de corrente auxiliares recebem o índice "o",


acompanhado ou não de um número (Ro, So, To, Rol, To1, etc.).

Figura 19 - Exemplo de identificação dos cabos.

Terminais e blocos terminais.

Os terminais e blocos terminais (réguas de bornes) deverão ser identificados por


numeração corrida, como na figura 20.

As réguas deverão ser identificadas por uma letra (X, conforme a ABNT) e com
números corridos (X1, X2, X3, etc.). Assim, X1.12 significa bloco terminal 1, terminal 12.

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Os terminais deverão ser identificados por numeração corrida (crescente) e, os que


forem permanentemente ligados em paralelo, podem ser caracterizados com o mesmo
número.

Figura 20 - Exemplo de identificação de terminais e blocos terminais.

6.6.3.2 Recomendações Importantes

Na execução de desenhos de grande porte deverão ser numeradas sequencialmente


as colunas dos diagramas e identificar suas linhas em ordem alfabética. Isso facilitará
encontrar um componente do circuito em uma determinada folha, quando ele é referenciado
noutra (ver fig.21).

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Figura 21 – Linhas e colunas.

Além disto, os circuitos deverão ser representados por linhas retas, livres de
cruzamentos. Caso não haja condições para isto, empregar o disposto na figura 22.

b) Com contato.
a) Sem contato.

Figura 22 – Cruzamentos de condutores.

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6.7 Comando e Proteção de Motores

6.7.1 Introdução

Os diagramas elétricos referentes ao comando e proteção de motores de indução


trifásicos deverão ser representados por um circuito de potência (força) e por um de
comando. No primeiro circula a corrente que alimenta o motor, sendo representado em um
diagrama multifilar ou em um unifilar, enquanto, o segundo, contém os elementos que atuam
indiretamente na abertura, fechamento e sinalização dos dispositivos utilizados para o seu
acionamento e proteção em condições normais e anormais de funcionamento.

Nesse sentido, apresentam-se a seguir, orientações que devem ser empregadas para
elaboração, a leitura e aprovação dos diagramas correspondentes.

Observa-se que, para elaborar, ler e compreender a representação gráfica desses


circuitos é imprescindível conhecer o princípio de funcionamento dos vários componentes,
tais como contatores, relés térmicos e outros.

6.7.2 Orientações Gerais

O contator é, na técnica de acionamentos, um dos principais dispositivos de manobra.


Ele reúne as propriedades requeridas, na maioria dos casos, para as operações de
comando e que são a possibilidade de comando à distância, alta frequência de operações
com capacidade de retenção em regime permanente, elevada durabilidade mecânica,
pequeno volume, contatos confiáveis e total ausência de manutenção.

Assim, são amplamente utilizados em circuitos em conjunto com fusíveis (como


limitadores de curto-circuito) e relés de sobrecorrente (como limitadores de sobrecarga).

Diagrama do circuito de potência (força).

Naturalmente, o diagrama correspondente ao circuito de potência (força) deve


representar o descrito, sendo um circuito básico representado na figura 23.

Figura 23 – Circuito de potência (força) básico.


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Diagrama do circuito de comando.

A alimentação do circuito de comando poderá ser tirada da rede que alimenta o


circuito principal, isto é, de um condutor de fase do circuito principal e do condutor do neutro
(127 Vca), ou duas fases (220 Vca), conforme o caso, empregando-se um transformador
monofásico específico para isolamento galvânico. Nesse caso, é usual aterrar um de seus
terminais (carcaça).

A proteção do circuito de comando é unipolar, no condutor de fase. As bobinas dos


contatores devem ser dispostas de forma tal, que um de seus terminais seja conectado
diretamente ao neutro ou ao terra, enquanto o outro, ao condutor de fase através dos
diversos elementos de contato. Dessa forma evita-se o perigo de uma operação involuntária
do circuito de comando, quando de uma falta para a terra.

Figura 24 – Aspectos básicos dos diagramas de comando.

Selo.

Quando se utiliza uma botoeira para acionar o contator é necessário utilizar um


contato de selo. Esse termo é empregado para designar um contato NA (normalmente
aberto) do contator que se coloca em paralelo com o contato de fechamento da botoeira,
como ilustra a figura 25.

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Figura 25 – Contato de selo.

Ao se pressionar a botoeira S1, energiza-se a bobina do contator K1 (componentes


em operação em vermelho).

Figura 26 – Energização da bobina de K1 ao pressionar


a botoeira S1 (circulação da corrente em vermelho).

Nessa situação, o contator K1 fecha todos os seus contatos NA e abre todos os NF,
“selando” (mantendo energizado) o comando de ligação, como mostra a figura 27.

Figura 27 – Bobina selada.

Para elevar a segurança, dois contatos de selo podem ser ligados em paralelo (fig.
28).
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Figura 28 – Selos em paralelo.

Intertravamento

O circuito da figura 29 mostra dois contatores principais.

Figura 29 – Circuito com dois contatores principais.

Se ambos forem fechados ao mesmo tempo, ocorrerá um curto circuito entre duas
fases, como mostra o trecho marcado em azul e verde na figura 30.

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Figura 30 – Curto entre fases.

Circuitos como esses, naturalmente, não serão admitidos e, portanto, se faz


necessário evitar que eles ocorram.

Dessa forma, para evitar que dois contatores sejam ligados simultaneamente, os
dispositivos de comando são intertravados através de contatos NF (normalmente fechados),
para que seja possível comutar diretamente de uma posição de operação para outra, sem
acionamento prévio do botão "desliga".

Figura 31 – Intertravamento dos contatores.


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Observe-se que, na figura 32, ao se pressionar a botoeira S11, energiza-se a bobina


do contator K1.

Figura 32 – Energização da bobina de K1 ao pressionar a botoeira S11 (operação em vermelho).

Desta forma, o contator K1 fecha todos os seus contatos NA e abre todos os NF,
selando a bobina correspondente, como ilustra a figura 33.

Figura 33 – K1 energizado com os seus contatos NA fechado e NF aberto (operação em vermelho).


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Portanto, devido à situação operacional mostrado na figura 33 (em vermelho), mesmo


que se pressione a botoeira S12, é impossível energizar a bobina do contator K2, mantendo-
se, assim, os seus contatos principais abertos.

Naturalmente, o mesmo é válido quando se pressiona a botoeira S12. Em função do


exposto, verifica-se que o intertravamento não permite que os dois contatores sejam
fechados ao mesmo tempo.

Um erro comum nesses circuitos é inserir o contato de selo formando um circuito


paralelo com o de intertravamento, o que o torna sem função.

Figura 34 – Situação a evitar.

Observa-se que, se o contato de intertravamento é ligado entre a bobina contator e o


neutro ou terra, na ocorrência de um curto-circuito entre o contator e o contato de
intertravamento, a ação de intertravar fica sem efeito. Dessa forma, os contatos de
intertravamento devem sempre se localizar antes das bobinas dos contatores.

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Figura 35 – Ligações correta e incorreta de contatos de intertravamento.

À exemplo dos selos, dois contatos de intertravamento elevam a segurança, os quais,


entretanto, são ligados em série, como mostra a figura 36.

Figura 36 – Aumento de segurança no intertravamentos.

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Relés de sobrecarga.

Os contatos NF dos relés de sobrecarga devem sempre ser ligado de tal maneira que
se desligue todo o circuito de comando, caso haja a sua atuação. Com isso impede-se que,
após o disparo de um relé, o motor funcionamento antecipadamente, através de um outro
contator.

Figura 37 – Contatos do relé térmico em série com o restante do circuito.

Se uma instalação possuir motores atuando sequencialmente, é importante que todos


os contatos de seus relés também estejam série, desligando todo o circuito. Assim, evita-se
partidas indevidas.

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Figura 38 – Contatos de relés em série.

Botoeira de desligamento.

Exatamente pelos mesmos motivos apresentados para os relés térmicos, os contatos


NF das botoeiras com a função de desligamento devem ser colocados em série com o
restante do circuito.

Figura 39 – Contatos NF de uma botoeira em série com o restante do circuito.

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Lâmpada de sinalização.

Na utilização de lâmpadas de sinalização é obrigatório que elas sejam ligadas e


desligadas através de um contato independente, evitando-se colocá-las em paralelo com as
bobinas de contatores. Isto evita uma eventual descarga da bobina pela lâmpada ou que, no
caso da bobina se queimar e for pressionada a botoeira de ligação do circuito, que a
lâmpada acenda apresentando sinalização enganosa.

Figura 40 – Lâmpada em paralelo com bobina de contator (errado).

Figura 41 – Lâmpada com contato NA independente (correto).

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6.7.3 Circuitos Básicos

Apresentam-se a seguir alguns circuitos básicos para o comando e proteção de


motores de indução trifásicos visando facilitar a elaboração e interpretação de outros mais
avançados.

6.7.3.1 Partida Direta

A figura 42 apresenta o circuito de potência (força) e de comando para um motor de


indução trifásico, cuja partida é direta da rede.

Descrição da operação.

Na descrição dos circuitos a seguir, os componentes em operação serão destacados


na cor vermelha nos diagramas.

Para a partida do motor, fecha-se a seccionadora Q1, pressiona-se a botoeira S2, o


que energiza o contator K1, como mostra a figura 43.

O contator K1 ao ser energizado, fecha todos os seus contatos abertos e abre todos
os seus contatos fechados. Assim, os contatos principais no circuito de potência (força) se
fecham, partindo o motor. O contato auxiliar NA de K1 também se fecha, selando o
comando, permitindo retirar-se a pressão sobre a botoeira S2, como ilustra a figura 44.

Para desligar o motor, deve-se pressionar a botoeira S1, desenergizando o contator


K1. Nessas condições, volta-se à condição inicial, como na figura 45.

Figura 42 – Circuitos de potência (força) e de comando para a partida direta de


um motor de indução trifásico.
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Figura 43 – Botoeira S2 pressionada.

Figura 44 – Motor em operação.

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Figura 45 – Desligamento do motor

6.7.3.2 Partida Direta Com Reversão de Rotação

A figura 46 apresenta os circuitos de potência (força) e comando para a partida direta


de um motor de indução trifásico em ambos os sentidos de rotação.

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Figura 46 – Partida de motor em qualquer sentido de rotação.

Descrição da operação.

Estando a seccionadora Q1 fechada, para a partida do motor em um sentido,


pressiona-se a botoeira S11, o que energiza o contator K1, bem como abrindo o contato NF
da botoeira no ramo de K2 (intertravamento com a botoeira). Isso impossibilita a ligação de
ambos os contatores simultaneamente.

Ao se energizar K1, fecha-se todos os seus contatos abertos e abre-se todos os seus
contatos fechados. Assim, os contatos principais no circuito de potência se fecham, partindo
o motor. O contato auxiliar NA de K1 também se fecha, selando o comando, permitindo
retirar-se a pressão sobre a botoeira S11 e o NF no ramo de K2 se abre, impossibilitando a
ligação de ambos os contatores simultaneamente (intertravamento dos contatores).

O motor é desligado ao se pressionar a botoeira S13.

Para a partida no outro sentido de rotação, o princípio é o mesmo, ou seja, pressiona-


se a botoeira S12, o que energiza o contator K2, bem como abrindo o contato NF da

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botoeira no ramo de K1. Ao se energizar K2, fecha-se todos os seus contatos abertos e
abre-se todos os seus contatos fechados. Assim, os contatos principais no circuito de
potência se fecham, partindo o motor. O contato auxiliar NA de K2 também se fecha,
selando o comando, permitindo retirar-se a pressão sobre a botoeira S12 e o contato NF no
ramo de K2 se abre, impossibilitando a ligação de ambos os contatores simultaneamente
(intertravamento dos contatores).

6.7.3.3 Partida Com Chave Estrela-Triângulo Automática

A figura 47 apresenta os circuitos de potência e comando para a partida de um motor


de indução trifásico com chave estrela-triângulo automática. A sua operação é a que segue:

a) Circuito de potência (força) b) Circuito de comando

Figura 47 – Circuitos de potência e comando de uma chave estrela-triângulo automática.

Partida.

Estando a seccionadora Q1 fechada, pressiona-se a botoeira S12, o que energiza o


contator K2 e o relé de tempo D1.

Ao se energizar K2, um dos seus contatos auxiliares NA fecha, energizando K1, um


segundo sela um dos contatos NF de K1, enquanto o contato NF se abre, impedindo a
energização de K3 (intertravamento).

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Ao se energizar K1, os contatos principais no circuito de potência (força) se fecham,


partindo o motor conectado em estrela. Um de seus contatos auxiliares NA sela o comando
de sua bobina, enquanto o outro fecha no ramo de K3 (o contato NF de K2 o mantêm
desernegizado).

Comutação.

O motor acelera durante o tempo pré-ajustado em D1, após o qual o seu contato NF
abre, desernegizando a si próprio e ao contator K2. Como o contato NF de K1 no ramo de
K2 está aberto (K1 está energizado), K2 se mantêm desernegizado e, com isto, seu contato
NF do ramo de K3 se fecha.

Quando isto ocorre o contato NF de K3 no ramo de K2, abre (intertravamento) e o


motor passa a operar delta.

Desligamento.

Pressionando-se a botoeira S11, todos os contatores são desenergizados, retornando


o circuito à situação inicial. O mesmo é válido, se o relé térmico atuar.

6.7.3.4 Partida Com Chave Compensadora Automática

A figura 48 apresenta os circuitos de potência (força) e comando para a partida de um


motor de indução trifásico com chave compensadora automática.

a) Circuito de potência (força) b) Circuito de comando


Figura 48 – Circuitos de potência e comando de uma chave compensadora automática.

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Partida.

Estando a seccionadora Q1 fechada, pressiona-se a botoeira S12, o que energiza o


contator K1 e o relé de tempo D1.

Ao se energizar K1, um dos seus contatos auxiliares NA fecha, energizando K3, um


segundo sela o comando, enquanto o contato NF se abre, impedindo a energização de K2
(intertravamento).

Um contato NF de K3 é fechado em paralelo com o selo de K1. Um contato NA é


fechado em série com um contato NF de K2, selando o comando.

Assim, o motor parte com tensão reduzida, empregando-se o tap do


autotransformador inicialmente escolhido.

Comutação.

O motor acelera durante o tempo pré-ajustado em D1, após o qual o seu contato NF
abre, desernegizando o contator K1 e energizando K2. Os seus contatos NF abrem,
desernegizando tanto K1 quanto K3.

Desta forma, a rede é aplicada diretamente ao motor, retirando-se o


autotransformador do circuito.

Desligamento.

Pressionando-se a botoeira S11, todos os contatores são desenergizados, retornando


o circuito à situação inicial. O mesmo é válido, se o relé térmico atuar.

6.7.3.5 Partida Tipo Suave com Soft-Start

A figura 49 apresenta os circuitos de potência (força) e comando para a partida de um


motor de indução trifásico com chave tipo soft-start (partida suave).

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Figura 49 – Circuitos de potência e comando de uma


chave tipo Soft-Start (ref. Schneider mod. Alistart 22).
Partida.

Estando o disjuntor Q1 fechado, seu contato auxiliar Q1 fecha também, Q2 também


deverá estar fechado, bem como Q3; pressiona-se a botoeira S2, o que energizará o
contator KM1, energizando o sistema elétrico da soft-start, fechando o contato R2-NA
(R2A/R2C), selando KM1.

Ao se energizar KM1, a soft-start estará apta para partir (run). Isso é feito pela
botoeira S3 (LI2). A partir daí o equipamento fará partida suave do motor.

Comutação.

O motor acelera durante o tempo pré-ajustado (parametrização), aplicando uma


aceleração tipo rampa de subida. Após atingir velocidade nominal será acionada a contatora
interna de ponte (by-pass). Dessa forma, a rede é aplicada diretamente ao motor, retirando a
eletrônica de potência.

Desligamento.

Para pararmos o motor deverá ser pressionada a botoeira S4 (LI1). A soft-start


executará a parada, desacelerando suavemente o motor através da rampa de
desaceleração pré-ajustada. A parada de emergência é feita pelo botão S1, tipo retentivo.

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Nota: foi mostrado aqui um exemplo de partida utilizando um equipamento como


referência. Outros equipamentos tipo soft-start equivalentes poderão ser utilizados com os
mesmo princípios.

A seguir na figura 50 outro exemplo de ligação com uma soft-stater da Siemens.

Figura 50 – Circuitos de potência e comando de uma


chave tipo Soft-Start (ref. Siemens mód.: Sikostart).

6.7.4 Identificação de Terminais

Para tornar mais rápida a elaboração de um desenho elétrico, bem como facilitar a
montagem e manutenção posterior, é conveniente e necessário identificar adequadamente
os terminais dos componentes dos circuitos, sejam eles de contatores, relés e motores.

Em geral, utiliza-se uma notação alfanumérica, escrita sempre do lado direito do


componente (relativamente a quem visualiza o desenho) e tendo os algarismos impares,
sempre voltados para a rede e os pares para a carga, neutro, terra ou fechamento.

A padronização mais frequentemente utilizada é a relatada a seguir.

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6.7.4.1 Terminais em Circuitos de Potência (Força)

Os contatos principais de um dispositivo de manobra, tal como um contator principal, é


identificado pelos algarismos 1 a 6, como na figura 51.

Contator principal. Chave seccionadora.

Figura 51 - Identificação dos terminais de dispositivos de manobra.

Os relés térmicos também seguem o critério, como mostra a figura 52.

Figura 52 - Identificação dos terminais de relés térmicos.

Os terminais dos fusíveis são identificados pelos algarismos 1 e 2.

Figura 53 – Identificação dos terminais de fusíveis.

Os terminais dos transformadores de comando, por outro lado, são identificados como
na figura 54. Nesse caso a ordem numérica é sequencial, sendo os menores números
voltados para a rede e os maiores para a carga.

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Figura 54 – Identificação dos terminais de transformadores de comando.

Em relação aos terminais de motores, há várias notações. As mais utilizadas são a


marcação numérica sequencial, a qual é padronizada para motores brasileiros, e a
alfabética.

A identificação numérica é realizada em ordem crescente e em sequência. As ligações


à rede são efetuadas nos terminais com os números de menor valor de cada fase, enquanto
os de maior são utilizados para o fechamento da ligação.

Figura 55 – Identificação numérica de um motor.

A identificação alfabética utiliza as letras de U até Z, como ilustra a figura 56.

Figura 56 – Identificação alfabética de um motor.

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A figura 57 apresenta um exemplo do diagrama de um circuito envolvendo todos os


componentes citados.

Figura 57 – Identificações dos terminais de componentes de um circuito de potência.

6.7.4.2 Bobinas de Comando

As bobinas dos contatores, relés de tempo e outros são identificados pela letra A
seguida do algarismo 1 para o terminal voltado para a rede (A1), e do algarismo 2 voltado
para o neutro ou terra (A2). Os identificadores devem ser inseridos do lado direito do
componente, como ilustra a figura 58.

Figura 58 – Identificação de terminais de bobinas.

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6.7.4.3 Contatos Auxiliares

Os contatos auxiliares são identificados por um sistema de dois dígitos compostos por
um algarismo de:

Origem de localização.

Os algarismos de localização são contados em sequência, iniciando em 1, a partir do


componente (contator, por exemplo).

Função.

Os algarismos de função são identificados por (tabela 17):


Tabela 17 – Contatos x Algarismos

As figuras 59 a 60 esclarecem melhor o exposto.

Figura 59 – Identificação de contatos NA e NF.

a) Retardo na energização. b) Retardo na desenergização.

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Figura 60 - Identificação de contato NA e NF especiais (relé de tempo).

Figura 61 – Contato NF em um relé térmico.

As botoeiras seguem a mesma notação, porém não possuem o algarismo de


localização, como ilustra a figura 62.

Figura 62 – Identificação de terminais de botoeiras.

As figuras 63 e 64 apresentam exemplos de diagramas de comando empregando a


notação apresentada.

Figura 63 – Circuito de comando com identificação de componentes


(Partida com reversão de rotação).

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Figura 64 – Circuito de comando com identificação de componentes


(Partida com chave estrela-triângulo).

6.7.5 Orientações Finais

Para facilitar a identificação dos contatos auxiliares dos contatores, recomenda-se


desenhar os seus contatos logo abaixo de sua representação no diagrama. A figura 65
esclarece a sugestão.

Figura 65 – Identificação dos contatos dos contatores.

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6.8 Diagramas Elétricos – Proteção de Sistemas

6.8.1 Introdução

Os diagramas elétricos referentes à proteção de sistemas são representados, como se


sabe, por um circuito de potência (força) e por um de comando. No primeiro circula a
corrente do próprio sistema, sendo representado em um diagrama unifilar, enquanto, o
segundo, contém os elementos que atuam indiretamente na abertura, fechamento e
sinalização dos relés para o acionamento de disjuntores e/ou seccionadores quando
ocorrem condições anormais de funcionamento.

Nesse sentido, apresentam-se a seguir, orientações que devem ser empregadas para a
leitura ou elaboração dos diagramas correspondentes.

6.8.2 A Tabela ANSI

A ANSI - American National Standards Institute elaborou um sistema numérico para


identificar em desenhos, os principais componentes de sistemas elétricos. Aí se incluem,
principalmente, os relés e respectivas funções.

Ressalta-se que, na atualidade, essa notação é de uso universal em diagramas de


proteção de sistemas elétricos e, portanto, tornou-se padrão nessa área da eletrotécnica.

A tabela ANSI é a que segue (tabela 18).


Tabela 18 – Tabela ANSI de relés eletroeletrônicos de proteção.

Número Descrição
1 Elemento principal
2 Função de partida/ fechamento temporizado
3 função de verificação ou interbloqueio
4 contator principal
5 Dispositivo de interrupção
6 Disjuntor de partida
7 Disjuntor de anodo
8 Dispositivo de desconexão da energia de controle
9 Dispositivo de reversão
10 Chave de sequência das unidades
11 Reservada para futura aplicação
12 Dispositivo de sobrevelocidade
13 Dispositivo de rotação síncrona
14 Dispositivo de subvelocidade
Dispositivo de ajuste ou comparação de
15 velocidade ou freqüência
16 Reservado para futura aplicação
17 Chave de derivação ou descarga
18 Dispositivo de aceleração ou desaceleração
19 Contator de transição partida-marcha
20 válvula operada eletricamente
21 Relé de distância
22 Disjuntor equalizador
23 Dispositivo de controle de temperatura
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24 Relé de sobreexcitação ou Vots por Hertz (V/Hz)


25 Relé de verificação de sincronismo ou sincronização
26 Dispositivo térmico do equipamento
27 Relé de subtensão
28 Reservado para futura aplicação
29 Contator de isolamento
30 Relé anunciador
31 Dispositivo de excitação
32 Relé direcional de potência
33 Chave de posicionamento
34 Chave de sequência operada por motor
Dispositivo para operação das escovas ou
35 curto-circuitar anéis coletores
36 Dispositivo de polaridade
37 Relé de subcorrente ou subpotência
38 Dispositivo de proteção de mancal
39 reservado para futura aplicação
40 Relé de perda de excitação
41 Disjuntor ou chave de campo
42 Disjuntor/ chave de operação normal
43 Dispositivo de transferência manual
44 Relé de seqüência de partida
45 Reservado para futura aplicação
46 Relé de desbalanceamento de corrente de fase
47 Relé de seqüência de fase de tensão
48 Relé de sequência incompleta/ partida longa
49 Relé térmico
50 Relé de sobrecorrente instantâneo
51 Relé de sobrecorrente temporizado
52 Disjuntor de corrente alternada
53 Relé para excitatriz ou gerador cc
54 Disjuntor para corrente contínua, alta velocidade
55 Relé de fator de potência
56 Relé de aplicação de campo
57 Dispositivo de aterramento ou curto-circuito
58 Relé de falha de retificação
59 Relé de sobretensão
60 Relé de balanço de tensão/ queima de fusíveis
61 Relé de balanço de corrente
62 Relé temporizador
63 Relé de pressão de gás (Buchholz)
64 Relé de proteção de terra
65 Regulador
66 Relé de supervisão do número de partidas
67 Relé direcional de sobrecorrente
68 Relé de bloqueio por oscilação de potência
69 Dispositivo de controle permissivo
70 Reostato elétricamente operado
71 Dispositivo de detecção de nível
72 Disjuntor de corrente contínua
73 Contator de resistência de carga
74 Função de alarme
75 Mecanismo de mudança de posição
76 Relé de sobrecorrente cc

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77 Transmissor de impulsos
Relé de medição de ângulo de fase/proteção contra falta de
78 sincronismo
79 Relé de religamento
80 Reservado para futura aplicação
81 Relé de sub/ sobrefrequência
82 Relé de religamento cc
83 Relé de seleção/ transferência automática
84 mecanismo de operação
85 Relé receptor de sinal de telecomunicação
86 Relé auxiliar de bloqueio
87 Relé de proteção diferencial
88 Motor auxiliar ou motor gerador
89 Chave seccionadora
90 Dispositivo de regulação
91 Relé direcional de tensão
82 Relé direcional de tensão e potência
93 contator de variação de campo
94 Relé de desligamento
95 a 99 Usado para aplicações específicas
50N Sobrecorrente instantâneo de neutro
Sobrecorrente temporizado de neutro
51N (tempo definido ou curvas inversas)
Sobrecorrente instantâneo de terra
50G
(comumente chamado 50GS)
Sobrecorrente temporizado de terra
51G (comumente chamado 51GS e
com tempo definido ou curvas inversas)
Relé de proteção contra falha de disjuntor
50BF (também chamado de 50/62 BF)
Relé de sobrecorrente temporizado de
51Q seqüência negativa com tempo definido ou
curvas inversas
Relé de sobrecorrente com
51V
restrição de tensão
Relé de sobrecorrente com
51C controle de torque
59Q Relé de sobretensão de seqüência negativa
Relé de sobretensão residual ou sobretensão
59N de neutro (também chamado de 64G)
Relé de proteção de terra (pode ser por
64
corrente ou por tensão
Relé de sobrecorrente direcional de neutro
67N (instantâneo ou temporizado)
Relé de sobrecorrente direcional de terra
67G (instantâneo ou temporizado)
Relé de sobrecorrente direcional de
67Q
seqüência negativa

Relé de proteção de terra – 64: pode ser por corrente ou por tensão. Os diagramas
unifilares devem indicar se este elemento é alimentado por TC ou por TP, para que se possa
definir corretamente.

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Se for alimentado por TC, também pode ser utilizado como uma unidade 51 ou 61. Se,
entretanto, for alimentado por TP, pode-se utilizar uma unidade 59N ou 64G.

A função 64 também pode ser encontrada como proteção de carcaça, massa-cuba ou


tanque, sendo aplicada em transformadores de força até 5 MVA.

Em relação ao relé diferencial - 87 existem diversas alternativas, a saber:

a) 87 T - diferencial de transformador (pode ter 2 ou 3 enrolamentos);

b) 87G - diferencial de geradores;

c) 87GT - proteção diferencial do grupo gerador-transformador;

d) 87 B - diferencial de barras com alta, média ou baixa impedância;

e) 87M - diferencial de motores – Neste caso pode ser do tipo percentual ou do tipo
autobalanceado. O percentual utiliza um circuito diferencial através de 3 TCs de
fases e 3 TCs no neutro do motor. O tipo autobalanceado utiliza um jogo de 3
TCs nos terminais do motor, conectados de forma à obter a somatória das
correntes de cada fase e neutro. Na realidade, trata-se de um elemento de
sobrecorrente, onde o esquema é diferencial e não o relé.

Pode-se encontrar em circuitos industriais elementos de sobrecorrente ligados num


esquema diferencial, onde os TCs de fases são somados e ligados ao relé de sobrecorrente.
Isso também é possível em um esquema de seletividade lógica para realizar a função
diferencial de barras (veja o exemplo abaixo na fig.66).

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Figura 66 – Exemplo (modelo referencial) de diagrama unifilar de uma subestação com as proteções.

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6.9 Estudo de Coordenação e Seletividade – Orientações Gerais

Todo o projeto que envolver subestações transformadoras com potência aparente


superior a 300kVA deverá conter o estudo de proteção, ou seja, uma análise completa das
proteções e a correta coordenação entre elas.

A seguir é mostrado o modelo que o(s) Engenheiro(s) projetista(s) deverão apresentar


para verificação e aprovação do DMAE, bem como a devida aprovação pela Concessionária
de Energia Elétrica. Qualquer outra formatação será rejeitada pelos técnicos do DMAE.

6.9.1 Instruções de Preenchimento

Item e/ou
subitem
Orientação

1 Objetivo

Neste item devem ser inseridos:

Descritivo geral do que vai ser estudo e/ou analisado;

Local (endereço);

Potência da instalação; e ...

Classe de tensão.

2 Dados do Cliente e do Engenheiro Projetista

Neste item devem ser inseridos:

Dados do cliente;

Nome do(s) Engenheiro(s) Projetista(s);

Telefones de contato do projetista;

Endereços de e-mails dos projetistas.

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3 Parâmetros ref. Estudo de Proteção, Coordenação e Seletividade

Nestes itens e subitens devem ser inseridos:

3.1 Os parâmetros elétricos da Concessionária;

3.1.1 Os dados de ajuste do relé da Concessionária;

3.2 Os dados elétricos das instalações e equipamentos do cliente;

3.3 Os dados do transformador de potência do cliente.

4 Resumo do Estudo de Proteção

Nestes itens e subitens devem ser inseridos:

4.1 Dados das curvas de partida e instantâneas a serem inseridas no relé do


cliente, para fase e neutro;
4.1.1
Dados de especificação dos transformadores de corrente;
4.2
Dados de corrente de magnetização do transformador;
4.3
Dados do ponto ANSI do transformador e elo de proteção;
4.4
Dados das correntes de curto-circuito.
4.5

5 Memorial de Cálculo

Nestes itens e subitens devem ser inseridos:

Definição dos valores de base e cálculo das impedâncias envolvidas em


5.1 p.u.;

5.2 Cálculos de curto-circuito na Barra de Média Tensão (primário);

5.3 Cálculo de curto-circuito na Barra de Baixa Tensão (secundário);

5.4 Cálculos de dimensionamento dos transformadores de corrente de


proteção;
5.5
Cálculo do ponto ANSI do transformador de potência;
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5.6 Cálculo do ajuste das curvas de proteção;

5.7 Cálculo do Ajuste da Temporização de 51F;

5.8 Cálculo do Ajuste da Unidade Temporizada de Fase (51F);

5.9 Cálculo do Ajuste da Unidade Instantânea de Neutro (50N);

5.10 Cálculo do Ajuste da Unidade Temporizada de Neutro (51N);

5.11 Cálculo do Ajuste da Temporização de 51F;

5.12 Cálculo do Ajuste da Temporização de 51N.

6 Resumo dos Ajustes da Proteção em Média Tensão – 13,8kV

Nestes itens e subitens devem ser inseridos:

6.1 O quadro/tabela com os Ajustes do Relé do Consumidor;


6.2 Transformadores (Corrente/Tempo ANSI);
6.3 Resumo das Correntes de Curto-Circuito;
6.4 Observações e Considerações Finais.

Legendas:

XX = variável com dois dígitos significativos sem casas decimais;


XX,X = variável com três dígitos significativos e com um dígito decimal;
XXX,XX = variável com cinco dígitos significativos e com dois dígitos decimais;

XX A = variável com medida em Ampêres;


XX W = variável com medida em Watts;
XX kW = variável com medida em quilowatts;
XX kVA = variável com medida em quilo-volt-ampêre;

X,XXX+jX,XX (X,XXX|XX,X°) = variável ref. número complexo e seu respectivo valor fasorial;

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1. Objetivo
//descrever o(s) o que será realizado no presente estudo, de forma clara e resumida//

2. Dados do Cliente e do Engenheiro Projetista


Empresa: //inserir nome da empresa ou cliente//

Projetista: //inserir nome e dados do engenheiro projetista//


// telefone de contato c/DDD //
// e-mail //

3. Parâmetros ref. Estudo de Proteção, Coordenação e Seletividade


3.1 Dados da Concessionária de Energia Elétrica

Tensão nominal MT: XX,X kV

Impedância da rede:

• Z1=X,XXX+jXX,XX (XX,XXX|XX,X°) pu
• Z0=X,XXX+jX,XX (X,XXX|XX,X°) pu
• Resistência de falta: XX,X Ω

Curto(A): Icc3Φ=XXX,X ; Icc3ΦA=XXX,X ; Icc2Φ=XXX,X ; IccΦT=XXX,X ; IccΦTm=XXX,X

3.1.1 Ajustes do Relé da Concessionária

Parâmetro Descrição Valor Unidade


50F Corrente instantânea de fase XXXX A
51F Corrente temporizada de fase XXXX A
Curva de Fase IEC-??
Múltiplo de tempo fase (dialtime) X,X
50N Corrente instantânea de neutro XXXX A
51N Corrente temporizada de neutro XXXX A
Curva de neutro IEC-??
Múltiplo de tempo neutro(dialtime) X,X

3.2 Dados do Cliente/Consumidor – CLI/CONS

Demanda contratada: XXXX kW


Fator de potência: X,XXX
Transformadores: X
Potência instalada: XXXX kVA (In=XXA)
Cabo de entrada: XXX,X metros

• Z1: X,XXX+jX.XX (X.XXX|XX,X°) [Ω/km]


• Z1: X,XXX+jX.XX (X,XXX|XX,X°) [Ω]

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3.3 Transformadores de Potência

# S(kVA) In(A) V(bt) Z%(pu) Lig IMAG(K*In)


1 XXX,X XXX,X XXX,X X,X ∆-Ya XXX,X

4. Resumo do Estudo de Proteção


Considerando que os valores de corrente estão sempre referidos à média tensão, teremos o que segue.

4.1 Relé do Cliente

4.1.1 Dados da Curvas

Part[A] Inst[A] DT Curva TDEF(s) IDEF(A)


FASE XXX,X XXX,X X,X IEC-?? XXX,X XXX,X
NEUTRO XXX,X XXX,X X,X IEC-?? XXX,X XXX,X

K1
Curva escolhida IEC-??: t = ⋅ DT
I −1
K2

• t = tempo de atuação do relé em segundos;


• DT = ajuste do multiplicador de tempo (dialtime);
• I = relação Ic / Ip, ou seja, corrente circulante / corrente de partida.

4.2 Transformador de Corrente

ANSI : XXBXX-XXX/X
NBR- 6856/2015: XX,XVAXXPXX-XXX/X

4.3 Corrente de Magnetização

Método Parcial:
KxIn(maior_trafo) + somatório In dos demais;

Como há somente um transformador, faremos ...


INRUSH: XXX A
Duração: X,Xs

4.4 ANSI dos Transformadores + ELO

TRAFO TRAFO TRAFO ANSI ANSI ANSI


# Potência Inom ELO Fase Neutro Tempo
1 XXX,XkVA XX,XA XXK XXX,XA XXX,XA X,XXs

4.5 Correntes de Curto-Circuito

Local 3Φ 3ΦAss ΦT ΦTAss ΦTMin Paralelo


Barra CONS XXX,X XXX,X XXX,X XXX,X XXX,X -
Barra MT/CLI XXX,X XXX,X XXX,X XXX,X XXX,X -
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5. Memorial de Cálculo
Considerando que os valores de corrente estão sempre referidos à média tensão, teremos o que segue.

5.1 Valores de Base

Sb : XXX,XXX MVA
Vb : XX,XX kV
Zb(MT): X,XXX Ω
Ib(MT): XXXX A
FA(R+jX) = RAIZ[1 + 2*e^(-2*π*R/X) ] = XX (fator de assimetria) FA = (1 + 2 ⋅ e − 2 ⋅π ⋅( R / X )
)
Impedâncias:
Z1rede = X,XXX+jX,XX (X,XXX|XX,X°) pu
Z0rede = X,XXX+jXX,XX (XX,XXX|XX,X°) pu
Zcliente = X,XXX+jX,XX (X,XXX|XX,X°) pu
ZF = X*Rf/Zb(MT) = XX,XXX+jX,XX (XX,XXX|X,X°) pu (impedância de falta)

5.2 Curto-Circuito na Barra de Média Tensão (primário)

Impedâncias:

Z1 = ZXrede+ZXcli = X,XXX+jXX,XX (XX,XXX|XX,X°) pu


Z0 = ZXrede+ZXcli = X,XXX+jX,XX (X,XXX|XX,X°) pu
ZT = 2*Z1+Z0 = XX,XXX+jXX,XX (XX,XXX|XX,X°) pu
FA(Z1) = X,XXXXX
FA(ZT) = X,XXXXX

Resultados:

Icc3Φ = Ib(AT)/Z1= XXX A


Icc3ΦA = Icc3Φ*FA(Z1)= XXX A
IccΦT = Ib(AT)*X/(ZT) = XXX A
IccΦTA = IccΦT*FA(ZT) = XXX A
IccΦTm = Ib(AT)*√3/(ZT+ZF) = XXX A

5.3 Curto-Circuito na Barra de Baixa Tensão (secundário)

Transformador #1 (único)
Características do transformador:

S=XXXkVA In=XX,XA ZX%=X,XX pu Lig=∆-Ya Imag=10xIn V(bt)=XXXV

Impedâncias:
Z1tr = X,XXX+jXX,XX (XX,XXX|XX,X°) pu
Z0tr = 0,85*Z1tr = X,XXX+jX,XX (X,XXX|XX,X°) pu

Z1 = Z1rede+Z1cliente+Z1tr = X,XXX+jXX,XX (XX,XXX|XX,X°) pu


Z0 = Z0tr = X,XXX+jX,XX (X,XXX|XX,X°) pu
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ZT = 2*Z1+Z0 = X,XXX+jXX,XX (XX,XXX|XX,X°) pu

FA(Z1) = X,XXXXX
FA(ZT) = X,XXXXX

Resultados:
Icc3Φ = Ib(AT)/Z1= XXX A
Icc3ΦA = Icc3Φ*FA(Z1)= XXX A
IccΦT = Ib(AT)*X/(ZT) = XXX A
IccΦTA = IccΦT*FA(ZT) = XXX A
IccΦTm = Ib(AT)*√3/(ZT+ZF) = XXX A

5.4 Dimensionamento do TC

DEMANDA = XXXXkW (Id)


CARGA = XXXXkVA (Ic)
FATOR DE SERVIÇO (sobrecorrente) = XX% (FS)
Icc3ΦA = XXXX.XA

#Critério de Iccmáx (critério da corrente de curto-circuito):


InTC ≥ Icc3ΦA /FS = XX.XA portanto ...
InTC = XXXA e RTC = XXX/5 = XXA

#Impedância total do secundário do TC:


Ztc = K Ω (fornecido pelo fabricante)
Zfio = L/1000 * Rfio = X,X Ω (cabo #??mm2 c/Z = X,X Ω/km, L= medida do cabo de ligação do TC)
Zrelé = X,X Ω (impedância de entrada do relé eletrônico)
Z(BURDEN) = (Ztc+Zfio+Zrelé )

#Carga no secundário (VA):


Isec(pior caso) = XA
Carga = Z(BURDEN) * Isec^2 = XX,X VA
Carga = X.XXX * X^X = X.X [VA]
Utilizar TC com potência aparente de, no mínimo, X.X [VA]

#Tensão máxima suportável pelo TC:


Vmáx= (Iccmáx/RTC) * Z(BURDEN) = Icc3ΦA/RTC * Z(BURDEN)
Vmáx= XXXX/XX * X,X = XX,XXV (saturação)

Resultado final recomendado:


Relação: XXX/X
Tensao: XX Volts (para evitar saturação)
Potência mínima: XX,X VA
Classe ANSI: XXBXX-XXX/X

5.5 Ponto ANSI

S=XXXkVA In=XX,XA ZX%=X,XX pu Lig=∆-Ya Imag=10xIn V(bt)=XXXV


IANSI = (100/Z%)*In
IANSI = (100/X%)*XXA = XXXA (corrente de linha = Neutro)
Considera-se tempo = 3,125s

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5.6 Ajuste das Curvas de Proteção

Considerando um fator de potência igual a 0,92 faremos ...

CORRENTE DE PARTIDA DE FASE:

Pc(contrato) = XXXkW
Pi(instalada) = XXXXkVA
P = Menor Valor = XXXkW

Ipf = [P/(√3*V*FP)]*k = [XXXkW/(/(√3*13,8kV*0,92)]*1,3 = XX,XXA

Considerando k=1,3 (admitindo-se um desequilíbrio de 30% acima da carga máxima).

DTF = X,XXs (arbitrado conforme coordenograma).

CORRENTE DE PARTIDA DE NEUTRO:

Ipn = 0,1*Ipf = 0,1*XX,XXA = X,XXA

Considerando a corrente de partida de neutro aproximadamente igual a 10% em relação a fase.

DTN = X,Xs (arbitrado conforme coordenograma).

5.7 Ajuste da Unidade Instantânea de Fase (50F)

Sabe-se que:

Imag/RTC ≤ Is(50F) ≤ Icc3ΦA/RTC, então …

XXX,X/RTC ≤ Is(50F) ≤ XXXX/RTC

X,XX ≤ Is(50F) ≤ XXX,X Is(50F) = X,XX*RTC ≈ XXXA

5.8 Ajuste da Unidade Temporizada de Fase (51F)

Sabe-se que:

FS*In/RTC ≤ Is(51F) ≤ Icc3Φ/RTC, então …

Admitindo-se um fator de segurança de 1,3 faremos:

1,3*XXX,X/RTC ≤ Is(51F) ≤ XXXX/RTC

X,X ≤ Is(51F) ≤ XX,XX Is(51F) = X,XX*RTC ≈ XXA

5.9 Ajuste da Unidade Instantânea de Neutro (50N)

Sabe-se que:

FDS*In/RTC ≤ Is(50N) ≤ IccΦTM/RTC, então …

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Admitindo-se um fator de desequilíbrio de 0,3 faremos:


0,3*XX,XX/RTC ≤ Is(50N) ≤ XXX/RTC

X,XX ≤ Is(50N) ≤ X,XX Is(50N) = X,XX*RTC ≈ XXA

5.10 Ajuste da Unidade Temporizada de Neutro (51N)

Sabe-se que:

FDS*In/RTC ≤ Is(51N) ≤ IccΦT/RTC, então …

Admitindo-se um fator de desequilíbrio de 0,3 faremos:

0,3*XXX,X/RTC ≤ Is(51N) ≤ XXXX/RTC

X,X ≤ Is(51N) ≤ XX,XX Is(51N) = X,XX*RTC ≈ XXA

5.11 Ajuste da Temporização de 51F

K1
Sabe-se que a curva é dada por: t = ⋅ DT e também qie I = Ic /Ip, então faremos:
I −1
K2

t51F = (K1*DT)/[(I^K2 – 1)] = XX,Xs

Sendo Ip = Ipf = XX,XXA


Ic = Is(51F) = XXA
DT = DTF = X,X

5.12 Ajuste da Temporização de 51N

K1
Sabe-se que a curva é dada por: t = ⋅ DT e também qie I = Ic /Ip, então faremos:
I −1
K2

t51N = (K1*DT)/[(I^K2 – 1)] = XX,Xs

Sendo Ip = Ipn = XX,XXA


Ic = Is(51N) = XXA
DT = DTF = X,X

-----------------------------------------------------------------X--------------------------------------------------------------------

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6. Resumo dos Ajustes da Proteção em Média Tensão – 13,8kV


Empresa: //inserir nome da empresa ou cliente//
Projetista: //inserir nome e dados do engenheiro projetista//
// telefone de contato c/DDD //
// e-mail //

6.1 Ajustes do Relé do Consumidor

Parâmetro Valor Unidade


50F Corrente instantânea de fase XXX A
51F Corrente temporizada de fase XX A
Curva de fase IEC-??
Múltiplo de tempo de fase (dialtime) X,XX
50N Corrente instantânea de neutro XX A
51N Corrente temporizada de neutro XX A
Curva de tempo IEC-??
Múltiplo de tempo (dialtime) X,X
TC a ser utilizado XXX/5 A
Corrente de magnetização XXX A

6.2 Transformadores (Corrente/Tempo ANSI)

# I-FASE (A) I-NEUTRO(A) TEMPO(s)


1 XXX,X XXX,X X,XX

Nota: considerando secundário do transformador ligado em estrela, portanto, corrente de linha e neutro iguais.

6.3 Resumo das Correntes de Curto-Circuito

Local 3Φ 3ΦAss ΦT ΦTAss ΦTMin


Barra CONS XXXX XXXX XXXX XXXX XXX
Barra MT/CLI XXXX XXXX XXXX XXXX XXX
Barra BT XXX XXXX XXX XXX XXX

6.4 Observações e Considerações Finais

Neste resumo foi considerado um relê de proteção digital que apresenta os valores de corrente,
no dial, já referido a alta tensão em Ampéres.
Escolher dial de tempo (D.T.) inferior ao ponto ANSI dos trafos e com diferença de tempo X,X
segundos para a curva de fase da proteção da concessionária.
O instantâneo deve permitir a magnetização dos trafos (inrush). O rele usado como referencia
para este resumo apresenta a possibilidade de se determinar valores definidos de fase e neutro para
corrente e tempo.
O TC deve ter corrente térmica maior que X,X*In e corrente de saturação XX*In.

Porto Alegre, <dia do mês> de <mês do ano> de 2018.

Resp. Técnico:

Eng. Elet. <inserir nome completo>


CREA-XX: XXXXXXX
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6.9.2 Proteções em Instalações Industriais de Baixa Tensão

Da subestação transformadora, ou da entrada de energia elétrica das instalações


industriais ou prediais, deverá partir os condutores alimentadores elétricos até um Quadro
Geral de Baixa Tensão – QGBT, com as seguintes características:
Projeto de uma montagem eletromecânica em armário metálico autorportante ou
caixa metálica, de acordo com o porte das instalações;
O QGBT deverá abrigar um disruptor ou disjuntor geral tripolar, com capacidade
de curto-circuito de acordo com as instalações elétricas, bem como as cargas a
serem alimentadas;
No QGBT deverá ser feita a separação dos circuitos alimentadores das cargas,
ou seja, os circuitos e suas respectivas proteções, sejam através de disruptores
ou disjuntores ou sejam por meio de fusíveis ou chaves-fusíveis;
Os disjuntores e/ou chaves fusíveis para os diversos circuitos deverão ser
tripolares, com capacidade de tensão, corrente nominal e curto-circuito
compatíveis com as instalações e cargas indicadas nos projetos;

O QGBT deverá possuir, no mínimo, sistemas auxiliares tais como:

• Refrigeração forçada através de ventiladores instalados no teto e/ou na


porta, acionados por termostato;
• Controle de umidade relativa através de resistência elétrica corretora com
respectivo termostato;
• Tomada auxiliar com potência mínima de 600W – 220Vca – 60Hz,
protegiada por disjuntor bipolar ou unipolar;
• Iluminação através de lâmpada fluorescente compacta ou LED, 220V-
15W, protegida por disjuntor bipolar ou unipolar;
• Voltímetros analógicos e/ou digitais, padrão true-RMS, protegidos por
fusíveis;
• Amperímetros analógicos e/ou digitais, padrão true-RMS, protegidos por
fusíveis;
• Indicação luminosa para mostrar que o QGBT está eletrificado, para todas
as fases;
• Outros que o DMAE julgar necessário, de acordo com cada caso.

Não serão aceitos as seguintes configurações de montagem de QGBTs:

• QGBTs combinados com CCMs (centros de controle e acionamento de


motores);
• QBGTs com sistemas atuadores em seu interior, tais como conversores e
inversores de frequência;
• QGBTs com sistemas de automação e controle em seu interior;
• QGBTs com sistemas e/ou equipamento de telecomunicações em seu
interior.
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6.9.3 Orientações Gerais Finais

A leitura e interpretação de desenhos voltados para a proteção de sistemas elétricos


são bastante simples. Eles são representações de geradores, motores, transformadores e
linhas sendo monitorados por relés que fornecem informações à dispositivos de manobra
(disjuntores e/ou seccionadoras, por exemplo) para atuarem em determinadas situações.

Os relés, por sua vez, podem ser dedicados, isto é, monitoram apenas certas situações
operacionais ou multifunções, permitindo o monitoramento de várias grandezas.

Qualquer que seja o seu tipo, eles são representados nos diagramas unifilares pela
notação ANSI.

Tais relés, em geral, são ligados à TPs e TCs de modo que as tensões e correntes do
sistema sejam reduzidas à níveis compatíveis com a segurança de operadores, dos próprios
relés e da instrumentação.

Os diagramas de comando são semelhantes aos apresentados no capítulo anterior,


utilizando os contatos dos relés em uma lógica para que os dispositivos de manobra atuem
na ocorrência de condições indesejáveis.

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6.10 Projetos de Automação Industrial para o DMAE

O objetivo de tais projetos é fazer com que os sistemas de automação atendam


plenamente a todos os requisitos operacionais dos processos a serem monitorados e/ou
controlados. Para isso, tais sistemas e seus componentes deverão pensados e elaborados
para o atendimento das respectivas necessidades.

Para atender os requisitos, os projetistas e/ou as Contratadas deverão especificar


todos os materiais, bem como qualquer atividade necessária para complementação.

Entende-se por Automação o conjunto das técnicas baseadas em máquinas e


programas, com objetivo de executar tarefas previamente programadas pelo homem e de
controlar sequências de operações sem a intervenção humana. Através de intertravamentos
(sequências de programação) do sistema, o usuário consegue maximizar com qualidade e
exatidão o processo produtivo, controlando, assim, variáveis diversas (temperatura, pressão,
nível, vazão, etc.) e gerenciando à distância toda a cadeia produtiva.

6.10.1 Padronização de Sistemas de Automação Industrial do DMAE

6.10.1.1 Projeto de Painéis Elétricos de Automação para EBATs, EBEs e EBABs

Objetivo:

O painel de controle tem por objetivo de realizar todas funções de controle,


segurança, medição, comunicação e sinalização de um ou mais processos.

Requisitos mínimos para projeto:

O painel de automação e controle deverá possuir principalmente os seguintes


equipamentos e materiais, dentre outros, a saber:

• Transformador isolador com “taps” mínimos de 127/220/380 V na entrada, ou


conforme instalação elétrica existente, e com 12/127/220V na saída;
• CLP (controlador lógico programável), conforme especificação;
• Fonte de tensão 12/24 Vcc, conforme especificação;
• 2 (duas) baterias seladas 12V/25Ah, conforme especificação;
• Disjuntores e fusíveis de comando, conforme especificação;
• Sistema de aterramento, conforme especificação;
• Tomada auxiliar 10A @ 220Vca, tipo 2P + T universal;
• Protetores de surto nas saídas e entradas analógicas e alimentação de
equipamentos, conforme especificação;
• Relés de acoplamento para todas as saídas digitais, conforme especificação;
• Sinalizadores luminosos, conforme especificação;
• Elementos de interface para sinais de 0 a 10 V e 0 a 10 kHz;

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• Gabinete metálico com proteção contra umidade, cabos, calhas, borneiras


instaladas internamente, iluminação interna e demais acessórios;
• Software completo de programação do CLP com licença para uso, conforme
especificação.

Procedimentos específicos:
Se existir algum sensor na estação, o mesmo deverá ser interligado ao painel de
controle.
Caso exista painel de comunicação via rádio “modem”, este deverá ser conectado ao
painel de automação através de cabo específico.

Observações:
Juntamente com o diagrama interno do CLP deverá ser entregue listas com todas
as entradas e saídas do CLP e ligações aos sensores e atuadores com todos os
detalhes de cabeamento.

Os sinalizadores deverão seguir a seguinte padronização de cores:

• Verde: Equipamento parado ou válvula fechada;


• Vermelho: Equipamento em operação ou válvula aberta;
• Amarelo: Falha.

Os botões de comando deverão seguir a seguinte padronização de cores:


• Vermelho: partir, ligar, abrir;
• Verde: desligar, parar, emergência.

Todos os equipamentos serão identificados no interior dos painéis com TAGS por meio
de porta etiquetas tipo PEC-8.
Na porta dos painéis, o sistema de identificação será por meio de etiquetas de acrílico
transparente com fundo preto, gravadas por trás e com fixação adesiva.

Cada chave de comando, sinalizador e botoeira deverão ter indicação do equipamento


relacionado e a sua função operacional.

Nos projetos dos painéis elétricos deverá ser previsto, na parte inferior, uma entrada de
ar frio e na parte superior uma saída de ar quente com ventilação forçada (exaustão), sendo
a entrada e a saída de ar providas de grelhas e filtros. Deverá ser prevista também sistema
de iluminação interna por lâmpadas fluorescentes controladas pela abertura da porta do
mesmo (chave tipo fim-de-curso).
As entradas e saídas de sinais e energia deverão ser projetadas preferencialmente na
parte superior do painel. Qualquer alternativa diferente somente com aprovação prévia da
Fiscalização de Projetos Elétricos.

NÃO SERÁ PERMITIDA A PREVISÃO DE PASSAGEM DE CABOS E CONEXÕES NA


FACE TRASEIRA DA PLACA DE MONTAGEM !

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A distribuição dos componentes deverá ser feita de modo a aproveitar ao máximo a


área disponível e permitir futuras expansões do sistema.

Deverão ser observadas as seguintes distâncias mínimas entre equipamentos:


• contatores e relés auxiliares : 05 mm
• contatores ou relés e calhas : 35 mm
• régua de bornes e calhas : 35 mm
• régua de bornes horizontal e flange : 150 mm
• controladores (parte inferior) e calhas : 35 mm
• controladores (parte superior) e calhas : 70 mm

6.10.1.2 Especificações Gerais de Condutores Elétricos para Automação e Controle

1- Nos memoriais prever condutores com identificação em ambas as extremidades,


com marcadores de PVC flexível;

2- Os condutores de potência e eletrodutos deverão ser dimensionados conforme


RIC/CEEE-D (AT e/ou BT) e NBR 5410 (última edição);

3- Os condutores de alimentação, aterramento, instrumentação e comunicação


deverão ser conduzidos em eletrodutos independentes;

4- Todos os cabos de alimentação e de transmissão de sinal instalados fora dos


painéis deverão ser devidamente protegidos;

5- Os cabos de alimentação e sinais digitais em instalações embutidas no solo ou no


piso deverão possuir isolação tipo EPR e tensão mínima de 1000V;

6- Os cabos de instrumentação deverão ser blindados e a blindagem não poderá estar


conectada com nenhuma parte metálica, com exceção da conexão de aterramento;

7- Todos os cabos blindados deverão ser aterrados em apenas uma das extremidades,
preferencialmente a da fonte de alimentação.

Tabela 19 - Padronização de Condutores:


Circuito Tensão Cor Seção
2
Mínima (mm )
Potência (dimensionamento: NBR 5410) - preto 2,5
sinalização, comando e controle 220 Vac branco 1,0
110 Vac amarelo 1,0
24 Vcc vermelho 1,0
GND cinza 1,0
TCs, TPs e proteção - preto 2,5
neutro - 2,5
terra - verde 2,5
instrumentação (blindado) - preto 1,0

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6.10.1.3 Borneiras de Painéis de Automação e Controle

Os bornes não poderão ter mais de dois terminais conectados em suas extremidades.
As réguas de bornes de comando deverão ser separadas das réguas de alimentação
através de placas de separação.

As réguas de bornes deverão ser projetadas de modo a facilitar a entrada, distribuição


e conexão das interligações dos equipamentos instalados interna e externamente aos
quadros.

Deverá ser prevista uma reserva de 30% (trinta porcento) nos bornes dos painéis.
Quando os bornes executarem a conexão de CLPs, todas as saídas e entradas do mesmo
deverão possuir conexão até a régua de bornes, prevendo ainda uma reserva de espaço
mínima para bornes futuros de 30% para cada tipo de entrada e saída.

6.10.1.4 Padronização de Interfaces de Sinais Elétricos em Painéis de Automação

Os sinais digitais (liga-desliga) para interface entre painéis elétricos ou equipamentos


deverão ser realizados na tensão de 24 Vcc ou 220 Vca.

Os sinais analógicos entre circuitos de painéis e equipamentos diferentes deverão ser


no padrão de 4 a 20 mA (para casos com utilização de 0 ~ 10 Vcc somente com consulta e
aprovação da Fiscalização de Projetos Elétricos).

6.10.1.5 Padronização de Interligações em Geral

A interligação de sinais entre circuitos de locais diferentes deverá ser protegida contra a
propagação de surtos elétricos e cargas estáticas.

Para realizar a proteção das interligações de sinais, deverão ser atendidas as seguintes
recomendações:
• Não deve ser realizado nenhum contato elétrico entre alimentações de equipamentos
localizados em diferentes painéis através dos circuitos de sinal;

• Os sinais digitais (liga-desliga) deverão ser acoplados a relé, onde o a alimentação


para o sinal deverá sempre ser fornecido pelo circuito que recebe a informação. (O
equipamento que fornece a informação fornece apenas um contato seco.);

• O dispositivo de desacoplamento elétrico deverá ser localizado sempre no circuito que


fornece a informação, exceto nos casos de circuitos localizados fora da estação;

• Os sinais analógicos deverão possuir acoplamento óptico e proteção contra surtos.

6.10.2 Projeto de Instalação de Instrumentos de Processo para Automação

Os projetos de instalação de instrumentos devem seguir preferencialmente as


recomendações dos fabricantes.

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Todos os instrumentos deverão ser ligados ao painel de controle, protegidos contra


surtos e ter suas partes metálicas aterradas.

Caso não exista nenhuma orientação contrária da Fiscalização de Projetos Elétricos,


todos os instrumentos analógicos deverão ser especificados para possuírem transmissores
de 4 a 20 mA no mesmo corpo do elemento sensor, ou seja, o elemento primário e
secundário deverão formar uma única peça.

Todos os instrumentos deverão possuir próximos ao ponto de medição e em caixas de


passagem, conectores de engate rápido padronizados para facilitar os testes ou a
substituição dos mesmos.

As instalações dos instrumentos deverão ser projetadas em local de fácil acesso para
manutenção.

O instrumento nunca poderá interferir no processo a ser medido, devendo ser previsto
dispositivos de fixação e conexão para que os mesmos possam ser substituídos com
segurança e com o processo ou circuito em plena carga, sem desligamentos ou
despressurização.

Os sensores, transdutores e detectores deverão ter sua faixa de medição proporcional


à medição usual a ser realizada.
Tabela 20 - Valores usuais para medições.
Medição Valores Usuais Fundo de Escala do Sensor Erro máximo
Nível em reservatório 0 a 6 m. 10 m ou m.c.a. 1%
Pressão de Sucção 0 a 20 m.c.a. 20 m.c.a. 1%
Pressão de Recalque 0 a 50 m.c.a. 50 ou 100 m.c.a. 1%

Todos os instrumentos deverão ser especificados para os processos a que se


destinam, de acordo com as recomendações do fabricante, serem adequados a sua
utilização, ter exatidão e precisão suficiente para a correta operação do sistema. O ponto de
medição de cada instrumento deverá ser aproximadamente 75% do valor de fundo escala.

6.10.3 Proteção de Circuitos de Alimentação de Sistemas de Automação

Todos os circuitos de alimentação de equipamentos deverão ser protegidos


preferencialmente por disjuntor que atenda à norma IEC 947-2.

Caso seja necessária a utilização de fusíveis, os mesmos deverão atender às


exigências do fabricante dos equipamentos a serem protegidos.

Em circuitos eletrônicos de potência (ou eletrônica industrial), deverão ser


projetados/previstos fusíveis ultra-rápidos, salvo recomendações dos fabricantes.

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6.10.4 Aterramento e Proteção de Sistemas Elétricos para Automação Industrial

O sistema de automação deverá possuir malha de terra interligada com a malha geral
de baixa tensão e/ou da subestação transformadora (caso exista), com resistência de
aterramento inferior a 5(cinco) Ω em qualquer época do ano, ligada com cabo de
equipotencialização em cobre nu, seção mínima de 25mm².

A malha de terra deverá ser constituída de, no mínimo, três hastes de aço cobreado de
16x3000mm, cravadas no solo em linha reta, devidamente protegidas por manilhas de
cimento e fechadas na parte superior por tampa de concreto. Deverão também ser
interligadas por cabo de cobre nu seção mínima de 25mm².

O condutor de aterramento deverá ser preso aos equipamentos por meios mecânicos,
tais como braçadeiras e conectores, nunca com dispositivos de solda à base de estanho,
nem apresentar dispositivos de interrupção, tais como chaves e fusíveis.

Todos os equipamentos deverão ter as suas partes metálicas aterradas em apenas um


ponto e ter ligação independente ao sistema de aterramento (barramento de terra).

Todos os equipamentos deverão ser protegidos contra surtos de tensão e corrente em


suas alimentações e entradas e saídas de sinais conforme NBR 5410.

6.10.5 Modos de Operação para Automação Industrial

Para todos os projetos envolvendo automação industrial no DMAE, para todos os


equipamentos, processos e sistemas deverão ser previstos quatro modos de operação:
manual, automático, remoto e manutenção.

O modo manual é selecionado na chave comutadora de cada equipamento, permitindo


o acionamento local sem qualquer interferência do CLP. Em Manual o painel de automação
não atua sobre o comando das bombas, neste modo, as bombas são comandas pelo
operador diretamente nos quadros de comando respectivos e o painel de automação
somente lê os sinais disponíveis e prove comunicação com o concentrador de comunicação
localizado no CCO, tais como as grandezas elétricas, hidráulicas e entradas digitais.

O modo manutenção é selecionado na chave comutadora de cada equipamento,


impedindo o funcionamento do grupo.

O modo automático é selecionado na chave comutadora de cada equipamento,


transferindo o controle para o CLP e permitindo a operação automática ou remota. Em
Automático o comando das bombas se dá integralmente através do painel de automação,
com base no programa aplicativo carregado no CLP e de acordo com o nível do reservatório
de recalque, executando as funções de leitura e comunicação descritas no Modo Manual.

O modo remoto é selecionado no sistema de supervisão, transferindo o controle para o


Centro de Controle Operacional e permitindo a comando remoto de ligamento e
desligamento dos equipamentos. Nesse caso teremos a Operação Via Telemetria, quando

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selecionada a estação passa ser comandada via central de operação, através do


Supervisório Geral, sendo possível realizar todas as ações previstas para cada elevatória,
sempre a critério e responsabilidade do operador, sem interferência do programa aplicativo
carregado no CLP, exceto as que envolvam segurança operacional e de monitoração, tais
como: ativação e desativação da elevatória, ligar e desligar grupos e alterar a seleção de
grupo principal, etc. A operação Via Telemetria é executada por comandos chamados
Ativação e Desativação.

O comando de Ativação permite ao operador, através da Central de Supervisão,


transferir o comando da estação para o CLP colocando o sistema em Modo Automático, isto
é executado fazendo a posição “0” da tabela de SetPoints igual a zero.

O comando de Desativação permite ao operador, através da Central de Supervisão,


transferir o comando da estação para o operador da Central de Supervisão colocando o
sistema em Modo Via Telemetria, isto é executado fazendo a posição “0” da tabela de
SetPoints diferente de zero, Isto faz com que o CLP desligue os grupos sequencialmente,
deixando a elevatória ao comando do operador.

6.10.5.1 Comandos Remotos Enviados Pelo CCO

Os comandos Via Telemetria enviados para a Elevatória são executados enviando


códigos à memória da centena M400 (posição “0” da tabela de SetPoints).

A tabela a seguir lista os comando e ações correspondentes:

Comando Ação
1 Passa o sistema para Via Telemetria (CCO comanda a
estação )
2 Volta o sistema para Automático (CLP comanda
automaticamente )
3 Liga grupo 1
4 Desliga grupo 1
5 Liga grupo 2
6 Desliga grupo 2
7 Liga grupo 3
8 Desliga grupo 3
9 Liga grupo 4
10 Desliga grupo 4
11 Zera horímetro do grupo 1
12 Zera horímetro do grupo 2
13 Zera horímetro do grupo 3
14 Zera horímetro do grupo 4
15 Zera falhas do grupo 1
16 Zera falhas do grupo 2
17 Zera falhas do grupo 3
18 Zera falhas do grupo 4
19
20

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6.10.6 Monitoração e Diagnóstico do Funcionamento

6.10.6.1 Indicação de Comunicação

O Led da saída SD3.4 pulsa a cada resposta de comunicação da estação.

6.10.6.2 Indicador de Parada do Bombeamento

As memórias da centena de M301 e M341 recebem um valor correspondente ao


motivo de parada de funcionamento. A tabela abaixo apresenta os valores e descrição dos
motivos de parada.

M0301 ou M341 Motivo da parada do bombeamento A


1 Nível alto no recalque
2 Pressão de sucção em baixa
3 Falta de fase
4 Disjuntor geral desarmado
5 Chaves em manual
6 Bloqueio remoto
7 Recalque sem comunicação
8 Falha de comunicação com o CCO
9 Rodízio em andamento
10 Temporizador de retomada

A memória M341 é relevante apenas nas EBATs com bombeamento para duas
adutoras independentes para indicar o motivo de parada dos grupos que alimentam a
segunda adutora.

6.10.7 Padrões para EBEs e EBATs de Pequeno Porte até 2x50CV com tensão 220Vca

Em anexo com esta NP-016 encontram-se pranchas específicas com padrões de


montagem e implantação de estações de bombeamento para as seguintes situações:

1- EBATs padrão in-line, com até dois grupos motor-bomba de 15CV em 220V-3Ø;
2- EBEs padrão in-line, com até dois grupos motor-bomba de 15CV em 220V-3Ø;
3- EBATs padrão in-line, com grupos acima de 15CV e máximo de 50CV em 220V-3Ø;
4- EBEs padrão in-line, com grupos acima de 15CV e máximo de 50CV em 220V-3Ø;
5- EBATs para recalque de reservatórios com motores entre 15CV e 50CV em 220V-3Ø;

Os padrões de montagem deverão seguir o que já foi descrito nos títulos, itens e
subitens anteriores, incluindo a padronização de elaboração de softwares, ou seja, tanto
para os CLPs quanto para os sistemas de supervisão e controle.

6.10.7.1 Implantação de Estação de Bombeamento com CCM/PAC em Plataforma

O padrão de montagem se aplica nos casos de pequeno porte, ou seja, até 2x50CV,
em 220Vca, ou seja, para a instalação dos atuadores, sistemas eletroeletrônicos, automação
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e telemetria em um painel elevado, fixado em poste de concreto e com medição de energia,


em virtude dos grupos motor-bomba, para recalque de água tratada ou esgotos, ser
implantados em câmara subterrânea seca ou em poço úmido, construídos no passeio da via
pública. Tal montagem também serve para evitar-se operação indevida por pessoas não
autorizadas.

Casos possíveis:

Estação de bombeamento para manutenção de pressão constante na rede de


água tratada;
Estação de bombeamento para recalque de água tratada, para reservatório
elevado próximo e manutenção de pressão constante;
Estação de bombeamento de esgoto de pequeno porte.

6.10.7.2 Implantação de Estação de Bombeamento com CCM e PAC em Mureta de


Alvenaria

O padrão de montagem se aplica nos casos de pequeno porte, ou seja, até 2x50CV,
em 220Vca, em que seja necessária a instalação dos atuadores, sistemas eletroeletrônicos,
automação e telemetria em painéis separados, em estações de trabalho com terreno próprio
do DMAE (PMPA) ou via cedência, em virtude dos grupos motor-bomba, para recalque de
água tratada ou esgotos, ser implantados em câmara subterrânea seca ou em poço úmido
de acumulação.

Casos possíveis:

Estação de bombeamento para manutenção de pressão constante na rede de


água tratada;
Estação de bombeamento para recalque de água tratada, para reservatório
elevado próximo e manutenção de pressão constante;
Estação de bombeamento de esgoto de pequeno porte.

Observação:

No caso de Estação de Bombeamento em mureta, a implantação de antena Yagi,


ganho mínimo 13dBi (banda 400MHz ou 900MHz), para telemetria e/ou telecomando,
deverá ser feita em poste separado, tipo telecônico, feito em aço galvanizado, altura mínima:
9m, instalado próximo do Painel de Automação (PAC), com linha de transmissão via cabo
coaxial RG-213. Lembrando que para todos os projetos envolvendo rádio-comunicação
deverá ser apresentado estudo de Site-Survey (ver subitem 6.11).

6.10.7.3 Orientações para Projetos

Os projetos e detalhamentos para os subitens 6.10.7.1 e 6.10.7.2, referentes aos


sistemas elétricos de força/potência, comando e automação, incluindo lay-outs internos de

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painéis, deverá ser desenvolvido por Engenheiro Eletricista, com aprovação pelo DMAE,
setor de projetos.

6.10.8 Software Operacional para CLPs

O software operacional deverá ser elaborado e implementado somente em linguagem


de relés do tipo ladder (vide-se IEC 1131-3). A rotina deverá realizar toda a operação,
medição, monitoração e controle do processo e para controlar equipamentos, transmitir
dados e receber comandos do Sistema de Supervisão do Departamento.

O software operacional deverá atender a todas as condições operacionais de medição,


segurança e controle, proporcionando uma operação automática do processo sempre que
possível, independentemente do sistema de supervisão do Departamento ou de outro
elemento externo.

O software deverá impedir o funcionamento de equipamentos em condições


operacionais que possam causar danos aos componentes e se antecipar à atuação de
proteções através de ações de controle.

Requisitos mínimos:
• Estudo de funcionamento da estação, proteções necessárias e parâmetros
operacionais.
• Módulo de inicialização.
• Módulo de medição de todas as variáveis de processo da estação tais como
elétricas, mecânicas, hidráulicas, de sistemas auxiliares e de segurança da
estação.
• Módulo de medição de todas as variáveis auxiliares disponíveis.
• Módulo de comando de motores, sinalizadores e atuadores.
• Módulo de comunicações em protocolo MODBUS.
• Tabelas de entrada e saída conforme o padrão do DMAE.
• Módulos de controle utilizando controle on-off ou PID.
• Módulo de controle de energia.
• Módulos de controle de tempos de funcionamento dos grupos.

Procedimentos específicos:
Além das condições operacionais determinadas pelo estudo de funcionamento da
estação, deverão ser observadas as condições mínimas para o funcionamento da estação,
que devem ser atendidas pelo software operacional:

• Nível de sucção não inferior à pressão mínima de sucção admitida pela bomba.
• Tensão trifásica não inferior a 5% da tensão nominal.
• Corrente de operação do motor dentro dos parâmetros de 0,33 In < Iop < In
evitando atuação de proteção do motor.
• Não estar atuado o detector de inundação da sala de máquinas e equipamentos.
• Não permitir que o número de partidas rápidas de motores por hora seja superior
ao determinado pelo fabricante.
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• Não permitir o funcionamento contínuo motores e bombas dentro da faixa de


ressonância dos mesmos.
• Não permitir a partida de motores que estão com rotação inversa em função de
fluxo reverso de água nas bombas.
• A carga máxima da estação não poderá ultrapassar a demanda contratada para
horário e local e da capacidade do transformador de alta tensão.
• Realizar rodízio de funcionamento de equipamentos em estações com reserva
instalada.

Os principais dados a serem transmitidos para o sistema de supervisão são:


• Tempo de funcionamento de cada equipamento;
• Intrusão na estação;
• Energia na entrada da estação;
• Desligamento por falha nos equipamentos;
• Fluxo reverso;
• Corrente elétrica de cada grupo;
• Pressão ou nível de sucção;
• Pressão ou nível de recalque;
• Vazão;
• Posição da comutadora de cada equipamento;
• Estado de funcionamento de cada equipamento;
• Fator de Potência;
• Medições de sistemas auxiliares;
Os principais dados a serem recebidos do sistema de supervisão são:
• Comandos remotos;
• Níveis ou pressões de outras estações;
• Set points.

6.10.8.1 Software para Automação de EBATs

Os sistemas de automação das Estações de Bombeamento de Água Tratada têm por


objetivo acionar os grupos motor bomba, de maneira a manter o nível dos reservatórios
remotos abastecidos pelas EBATs, dentro de valores programados. A informação de nível
de cada reservatório é enviada à EBAT respectiva pelo concentrador de comunicação
localizado no Centro de Controle Operacional.

A Figura 66, a seguir, mostra um exemplo para os pontos de liga e desliga para um
sistema de até 4 bombas, sendo 3 ativas e 1 reserva. No exemplo, a bomba 1 liga quando o
nível baixa de N1 e desliga quando sobe de N0, a bomba 2 liga quando o nível desce de N2
e desliga quando sobe de N1 e a bomba 3 liga quando o nível está abaixo de N3 e desliga
quando está acima de N2.

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N0 - Desliga grupo 1

N1 – Liga grupo 1 – Desliga grupo 2

N2 – Liga grupo 2 – Desliga grupo 3

N3 – Liga grupo 3

Figura 66 – Controle de Nível de Reservatório


O bombeamento somente é acionado se as condições básicas de operação foram
satisfeitas. A EBAT poder ser impedida de bombear, por exemplo:

• Nível alto no recalque;


• Pressão de sucção em baixa;
• Subtensão;
• Sobretensão;
• Chaves em manual;
• Bloqueio remoto;
• Recalque sem comunicação;
• Falha de comunicação com o CCO;
• Rodízio em andamento;
• Temporizador de retomada.

Os três grupos funcionam em um esquema de rodízio. Um grupo é eleito principal, o


seguinte secundário e o outro terciário. Quando o tempo de rodízio é atingido, o grupo
secundário passa a ser o principal, o reserva passa a ser o secundário e o principal passa a
ser o terciário.

Obs.: Somente o DMAE poderá definir o esquema de funcionamento de cada EBAT


individualmente.

Via-de-regra, o sistema de automação de qualquer EBAT (e EBEs) é composto por um


Controlador Lógico Programável (CLP), abrigado em quadro elétrico juntamente com os
demais dispositivos. A seguir, na Figura 67, é mostrado o bloco diagrama simplificado do
sistema.
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PAINEL DE AUTOMAÇÃO Antena 13dBi


TRAFO
ISOLADOR
ENTRADA CA
RÁDIO

FONTE
CHAVEADA 24V MODEM

24V

ENTRADAS DIGITAIS: SAÍDAS DIGITAIS:


- Chaves A/M; - Comando de bombas;
- Confirmação de motores; - Comando de válvulas
- Supervisor de tensão; - Comando de escorva
- Sensor de inundação;
- Fim de curso de válvulas;
CL
CLP (vide nota)

- Detector de presença. P

ENTRADAS ANALÓGICAS: SAÍDAS ANALÓGICAS:


- Pressão de sucção; ANALÓGI
MÓDULO DE ANALÓGI
MÓDULO DE - Ref. velocidade p/CF;
- Pressão de recalque; CAS
- Corrente dos motores;
ENTRADAS CAS
SAÍDAS - Set-points (geral);
ANALÓGICAS ANALÓGICAS
- Tensão nos motores;
- Velocidade de CF.

Figura 67 – Diagrama de blocos de um painel de automação típico.

6.10.8.2 Software para Automação de EBEs

Os sistemas de automação das Estações de Bombeamento e Esgoto têm por objetivo


acionar os grupos motor bomba, de maneira a manter as Estações de Tratamento de
Esgotos (ETE) abastecidas pelas EBEs, dentro de valores programados. As informações de
vazão e outras serão enviadas à ETE respectiva pelo concentrador de comunicação
localizado no CCO.

O bombeamento somente é acionado se as condições básicas de operação foram


satisfeitas. A EBE poder ser impedida de bombear, por exemplo:
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• Nível alto no recalque;


• Pressão de sucção em baixa;
• Subtensão;
• Sobretensão;
• Chaves em manual;
• Bloqueio remoto;
• Recalque sem comunicação;
• Falha de comunicação com o CCO;
• Rodízio em andamento;
• Temporizador de retomada.

Os três grupos funcionam em um esquema de rodízio. Um grupo é eleito principal, o


seguinte secundário e o outro terciário. Quando o tempo de rodízio é atingido, o grupo
secundário passa a ser o principal, o reserva passa a ser o secundário e o principal passa a
ser o terciário.

Obs.: Somente a Gerência de Esgoto poderão definir o esquema de


funcionamento de cada EBE individualmente.

6.10.9 Softwares de Supervisão - Sinóticos

Os softwares de supervisão deverão ser implementados em Elipse Windows versão E3


ou superior, ou sistema equivalente (somente com aprovação expressa da Fiscalização de
Projetos Elétricos).

O software operacional deverá armazenar os dados já convertidos para variáveis físicas


em bases de dados remotas no formato Access ou equivalente, com conexão tipo ODBC. A
comunicação com as bases de dados deverá ser realizada através de rede Ethernet e com
as unidades através do protocolo MODBUS. Os dados deverão ser armazenados
simultaneamente em duas bases de dados, uma de tempo real e outra histórica. Na base de
tempo real, os dados deverão ser subscritos a cada leitura. Deverão ser armazenados todos
os dados recebidos da estação ou processo em formato padrão, informando a hora e a data
de cada leitura.

O software deverá conter telas ilustradas artisticamente, com desenhos e animações de


equipamentos e dispositivos, com diferentes cores para identificar diferentes estados de
funcionamento, além do logotipo do DMAE, conforme padrão de telas de supervisão.
Cada estação ou local deverá possuir telas específicas conforme segue:

• Tela de monitoração e comandos: para monitoração de todas as variáveis lidas,


e geradas pelo supervisório, status de operação por equipamento, alarmes
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visuais e auditivos e identificação de falhas, status de comunicação e execução


de comandos.

• Tela de setpoints: para especificar as condições de setpoints de funcionamento


de processos, níveis de alarme e bloqueio de cada variável.

• Tela de históricos: relatórios configuráveis por período incluindo, se necessário,


as leituras on-line das variáveis de interesse do sistema, com geração gráficos
de tendência, histórico de operação, histórico de alarmes gerados e login de
operador. Os relatórios deverão ser disponibilizados para impressão.

Deverá ainda ser implementada uma tela resumo do sistema, onde será localizada a
estação ou processo com as informações lidas e outras disponíveis nas bases de dados.
O acesso às telas de configuração e os comandos deverão ser protegidos por senha
em níveis de operador e administrador.

6.10.9.1 O Sistema Supervisório Geral do DMAE

O sistema consiste em um aplicativo de informática, o qual serve para monitoramento


e/ou atuação para todos os bombeamentos ou tratamentos (tanto água como esgoto).
Possui diversas telas com objetos gráficos vetoriais, configurados com os parâmetros de
trabalho das diversas unidades de bombeamento e/ou tratamento de água e/ou esgoto, com
botões virtuais que forçam o ligamento ou desligamento de motores, bem como abertura ou
fechamento de válvulas e registros diversos, chaves elétricas e outros.

6.10.9.2 Ações Visualizadas no Sistema Supervisório Geral

Abaixo, seguem as principais ações do sistema supervisório:

• Rodízio de grupos motor-bomba;


• Sensoriamento de presença na unidade operacional;
• Situação de funcionamento dos grupos motor-bomba;
• Níveis de reservação;
• Grandezas provenientes de medição direta: corrente elétrica, tensão elétrica,
vazão de água, pressão manométrica, dentre outros;
• Grandezas provenientes de dados derivados de medições diretas, como por
exemplo: consumo de água de determinada área ou região;
• Acionamento de dispositivos de segurança, tais como: trancas elétricas;
• Grandezas provenientes de Estações de Tratamento de Água [1];
• Grandezas provenientes de Estações de Tratamento de Esgoto [2]; e
• Outras a critério da Supervisão.

[1] Grandezas tais como: nível da primeira reservação, vazão de entrada, vazão de
saída, valor de Ph e outras que o DMAE achar interessante;

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[2] Grandezas tais como: vazão de entrada, vazão de saída e outras que o DMAE
achar interessante.

6.10.9.3 Alertas em telas

Dentre alguns tipos de alertas que o sistema deve conter, destacam-se:

• Acionamento do sistema de iluminação (interna e/ou externa) da unidade


operacional;
• Condição dos dispositivos de segurança, tais como: sensores de presença,
trancas elétricas, cercas elétricas e outros;
• Variações significativas de pressão e corrente;
• Níveis de reservação de água acima do máximo estipulado;
• Níveis de reservação abaixo do mínimo estipulado;
• Nível de extravasamento atingido;
• Proximidade do período horosazonal da concessionária de energia elétrica;
• Inundação da unidade operacional;
• Acesso aos parâmetros de pontos-de-ajuste (“set-points”), com possibilidade de
alterá-los mediante senhas individuais.

6.10.9.4 Registro de dados

Os dados serão armazenados em banco de dados, de forma a gravar dados para até
02 (dois) anos, de forma ativa, ou seja, com acesso pleno. E dados anteriores a 2 anos
serão armazenados em arquivos gravados em mídia à critério da Supervisão do Contrato,
em formato padrão.

O programa de pesquisa de dados deve fazer buscas e atualizações de forma


automática, gerando relatórios e gráficos, diária e ininterruptamente.

6.10.9.5 Relatórios (planilhas e gráficos)

Nos projetos de supervisório (sinóticos) deverá haver a previsão de inclusão dos


seguintes itens:

• Relatório de acesso à unidade operacional;


• Alteração de pontos-de-ajuste;
• Funcionamento de grupos motor-bomba ao longo do tempo;
• Vazão ao longo do tempo;
• Pressões de recalque e succção ao longo do tempo;
• Corrente e tensão ao longo do tempo;
• Tempo de extravasamento na unidade;
• Horômetro por grupo motor-bomba, ou seja, tempo de funcionamento de cada
grupo;
• Energia consumida (kWh) por unidade de metros cúbico bombeada na unidade
operacional (kWh/m3).

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Observação:
Nos gráficos deverá ser possível determinar o intervalo de tempo, fixando os parâmetros
medidos dentro de um determinado intervalo, ajustado no gráfico via eixos x e y.

6.10.9.6 Elementos Comuns para Elevatórias de Água Tratada (EBAT)

Em projetos envolvendo Supervisório deverá haver telas de situação (“status”) de:


modos de funcionamento, alarmes, vazões, tempo de funcionamento de cada motor, volume
acumulado em um período, consumo de energia elétrica, pressão de sucção, pressão de
recalque, pressão em ponto crítico de controle e temperatura ambiente, bem como controle
de velocidade de motores elétricos.

6.10.9.7 Elementos Comuns para reservatórios de Água Tratada

Em projetos envolvendo Supervisório deverá haver telas dos níveis dos reservatórios,
vazões de entrada e saída, temperatura ambiente, pressão no ponto crítico de controle e
alarmes de níveis operacionais, inclusive de baixa pressão no ponto crítico de controle.
Deverá ser capaz de operar (abrir, fechar e regular) válvulas à distância.

6.10.9.8 Elementos Comuns para elevatórias de esgoto (EBE)

Em projetos envolvendo Supervisório deverá haver telas de situação (“status”) de:


modos de funcionamento, alarmes, vazões, tempo de funcionamento de cada motor, volume
acumulado em um período, consumo de energia elétrica, níveis nos poços de succção e
número de partidas por hora de cada grupo de motores, bem como controle de velocidade
de motores elétricos.

6.10.9.9 Elementos Comuns para elevatórias de água tratada tipo “in-line”

Em projetos envolvendo Supervisório deverá haver telas de situação (“status”) de:


modos de funcionamento, alarmes, vazões, frequência de rotação do motor, tempo de
funcionamento de cada motor, volume acumulado em um período, consumo de energia
elétrica, pressão de sucção, pressão de recalque, pressão em ponto crítico de controle e
temperatura ambiente.

6.10.9.10 Elementos Comuns para elevatórias de Água bruta (EBAB)

Em projetos envolvendo Supervisório deverá haver telas de situação (“status”) de:


modos de funcionamento, alarmes, vazões, tempo de funcionamento de cada motor, volume
acumulado em um período, consumo de energia elétrica, pressão de sucção, pressão de
recalque, pressão em ponto crítico de controle e temperatura ambiente, bem como controle
de velocidade de motores elétricos.

6.10.9.11 Elementos Comuns para estações de tratamento de água (ETA)

Em projetos envolvendo Supervisório deverá haver telas de situação (“status”) de:


alarmes, vazões de entrada e saída, volume acumulado em um período, consumo de

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energia elétrica, leitura de PH, níveis de cloro, turbidez da água, consumo de energia
elétrica, níveis operacionais do reservatório anexo e temperatura ambiente.

6.10.9.12 Elementos Comuns para estações de tratamento de esgoto (ETE)

Em projetos envolvendo Supervisório deverá haver telas de situação (“status”) de:


alarmes, vazões de entrada e saída, volume acumulado em um período, consumo de
energia elétrica, leitura de PH, leitura de oxigênio dissolvido e consumo de energia elétrica.

6.10.10 Projeto de Interfaces e Atuadores para Automaçãode EBATs, EBABs e EBEs

Objetivo: disponibilizar ao CLP comandos e medições de atuadores de comportas e


válvulas de manobra.
Requisitos mínimos no projeto:
• Interface na válvula para os sinais.
• Posicionador com saída analógica.
• 2 chaves fim de curso.
• Painel de acionamento com 2 contactoras, seleção de operação
manual/automática e indicação luminosa.

Procedimentos específicos:
Deverá ser disponibilizada uma interface para os seguintes sinais de entrada e saída:

• 1 entrada de comando digital (on-off) para abertura/ fechamento do atuador.


• 2 saídas digitais (on-off)de estado operacional aberto fechado.
• 1 Saída digital de estado operacional manual/remoto
• 1 saída analógica de posição do atuador(0-100%)
• 1 Saída digital de falha operacional

6.10.11 Projeto de Interfaces para Chaves de Partida Eletromecânica

Objetivo: disponibilizar ao CLP comandos e medições através de modificação em


chave de partida eletromecânica existente ou a instalar.

Requisitos Mínimos:
• Disjuntor de comando.
• TC e transdutor de corrente.
• Chave comutadora de 3 posições manual/desliga/remoto
• Painel de acionamento com 2 contactoras operação manual e indicação
luminosa.
• Botoeira liga/desliga com sinalizador.
Procedimentos específicos:
Deverá ser disponibilizada uma interface para os seguintes sinais de entrada e saída:

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• 1 entrada de comando digital (on-off) para liga/desliga grupo.


• 2 saídas digitais (on-off) de estado operacional ligado/desligado.
• 1 Saída digital de estado operacional manual/remoto
• 1 saída analógica de corrente do motor
• 1 Saída digital de falha operacional

O transdutor de corrente deverá obrigatoriamente ser alimentado pelo painel de


controle e preferencialmente na tensão de 24Vcc.

6.10.12 Projeto de Interfaces para Chaves de Partida Eletrônica

Objetivo: disponibilizar ao CLP comandos e medições manobra através de modificação


em painel de chave de partida eletrônica existente.

Requisitos Mínimos:
• Disjuntor de comando.
• Conversores de sinal.
• Chave comutadora de 3 posições manual/desliga/remoto
• Painel de acionamento com 2 contactoras operação manual e indicação
luminosa.
• Botoeira liga/desliga com sinalizador.
• Cabos, eletrodutos e acessórios.

Procedimentos específicos:

Deverá ser disponibilizada uma interface para os seguintes sinais de entrada e saída:

• 1 entrada de comando digital (on-off) para liga/desliga grupo.


• 2 saídas digitais (on-off)de estado operacional ligado/desligado.
• 1 Saída digital de estado operacional manual/remoto.
• 1 saída analógica de corrente do motor
• 1 Saída digital de falha operacional

6.10.13 Projeto de Interfaces para Conversores de Frequência

Objetivo: disponibilizar ao CLP comandos e medições manobra através de modificação


em painel de conversor existente.

Requisitos Mínimos:

• Disjuntor de comando.
• Conversores de sinal.
• Chave comutadora de 3 posições manual/desliga/remoto
• Painel de acionamento com 2 contactoras operação manual e indicação
luminosa.

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• Botoeira liga/desliga com sinalizador.


• Potenciômetro para ajuste de velocidade.
• Cabos, eletrodutos e acessórios.

Procedimentos específicos:
Deverá ser disponibilizada uma interface para os seguintes sinais de entrada e saída:

• 1 entrada de comando digital (on-off) para liga/desliga grupo.


• 2 saídas digitais (on-off)de estado operacional ligado/desligado.
• 1 saída digital de estado operacional manual/remoto.
• 1 saída analógica de corrente do motor
• 1 entrada analógica de controle de velocidade do motor.
• 1 saída digital de falha operacional.

6.11 Apresentação de Projeto de Rádio-Enlace

6.11.1 Objetivo

Neste item deverá ser explicitado o que será feito em cada enlace, nos pontos A e B,
por exemplo, bem como informando as frequências que serão utilizadas ou analisadas,
principais ferramentas de cálculos e análises e etc. – máximo de um parágrafo.

6.11.2 Introdução

Neste título deve ser escrito ou textualizado o que o documento se propõe a


apresentar, dando uma visão global das características gerais do trabalho, indicando,
inclusive, a localização dos locais de interesse, metodologia de análise ou estudo, incluindo
um breve apanhado geral do assunto, dentre outros – máximo de três parágrafos.

6.11.3 Metodologia ou Introdução Teórica

A Metodologia deverá fazer parte de uma introdução teórica, onde serão apresentados,
no mínimo, os seguintes tópicos principais:

Estudo Teórico (bases teóricas do trabalho com alguns detalhes pertinentes);


Levantamentos de Campo (o que deve ser feito em campo e como);
Equipamentos e Recursos Utilizados;
Cálculo de Enlace (link budget);
Cálculo de Atenuação no Espaço Livre;
Considerações sobre Cálculos Apresentados (utilizar K=4/3; mínimo sinal
apresentado em dBm);
Margens de segurança para os enlaces;
Observações (caso seja necessário).

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6.11.4 O Enlace de Rádio

Com relação aos enlaces, deverão ser apresentados, no mínimo, os seguintes tópicos
principais:

6.11.5 Critérios e parâmetros dos enlaces gerais e, além disso:

a) Critérios de visibilidade;
b) Critérios de viabilidade;
c) Parâmetros do sistema irradiante;
d) Cálculos do comprimento exato do cabo de RF;

6.11.6 Parâmetros de equipamentos utilizados:

a) Sensibilidade;
b) Relação sina/ruído;
c) Especificações detalhadas dos equipamentos e materiais.

6.11.7 Dados das Estações – Pontos do Enlace:

a) Apresentar croqui de acesso em cada ponto do enlace, com comentários


pertinentes;
b) Apresentar situação e localização dos pontos do enlace em tela;
c) Apresentar poligonal dos enlaces;
d) Apresentar progressão dos desníveis entre os pontos dos enlaces;
e) Perfil do enlace (tela do software utilizado ou equivalente);

6.11.8 Instalação do transceptor:

a) Instalação do transceptor em painel de automação (vantagens e desvantagens);


b) Instalação do transceptor em painel elevado (vantagens e desvantagens);

6.11.9 Documentação fotográfica dos pontos (estações), incluindo vista aérea entre
os pontos:

Deverá ser incluído um memorial fotográfico mínimo, onde possam ser vistos os pontos
de enlace, obstruções (caso existam), edificações, vegetações e outros acidentes
geográficos pertinentes. As fotos deverão ser aplicadas no projeto com tamanho mínimo
13cm x 18cm, coloridas, densidade mínima de 7,0 megapixels e todas legendadas,
indicando data, horário, localização e equipamento utilizado (marca e modelo).

A seguir é mostrado um exemplo de vista aérea entre pontos de um enlace de rádio.

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Figura 68 - Exemplo de vista aérea entre pontos de enlace de rádio.

6.11.10 Gráficos de altitude da região dos pontos, inclusive;

A seguir é mostrado um exemplo de gráfico de altitude entre pontos de enlace (A e B),


incluindo acidentes geográficos.

Figura 69 - Exemplo de perfil de enlace de rádio.

6.11.11 Diagramas de irradiação das antenas e direcionamento, bem como


especificações técnicas;

Deverá ser apresentado o diagrama de irradiação das antenas consideradas no


projeto de rádio-enlace, levando em conta o melhor sistema de irradiação para o caso em
tela.

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Na figura 70 abaixo podemos visualizar um exemplo de diagramas de irradiação de


uma antena do tipo Yagi.

Figura 70 - Exemplo de diagrama de irradiação.

6.11.12 Bibliografia e documentos de referência

O projetista deve apresentar suas fontes bibliográficas, bem como a documentação


de referências, incluindo manuais de produtos, internet e outros.

6.11.13 Conclusões

O projetista deve concluir obrigatoriamente suas observações e estudos de forma


clara, objetiva e concisa, ou seja, levando em consideração tudo o que foi apresentado e
constatado, indicando se o enlace e viável ou não, ou parcialmente possível.

6.11.14 Identificação e assinatura autêntica do autor, bem como cópia da ART.

Observações:

1) Todas as tabelas devem ser numeradas com referências no texto;


2) Todas as figuras, fotos, desenhos e semelhantes devidamente numerados e
subtitulados;
3) A documentação será analisada, podendo ser recusada no todo ou em parte e
devolvida para correção de erros ou complementações.

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7. Verificação:

Abaixo constam as principais verificações que deverão ser feitas em projetos


eletroeletrônicos, dentre outras.

7.1 Verificação de Unidades de Medida Elétrica

Todas as unidades elétricas contidas no projeto deverão estar coerentes e de acordo


com a documentação apresentada, sob pena de o DMAE rejeitar na totalidade.

7.2 Verificação de Cálculos Elétricos

Todos os cálculos elétricos deverão ser demonstrados e deverão estar coerentes com
a documentação apresentada, sob pena de o DMAE rejeitar o material na totalidade.

7.3 Verificação da Simbologia dos Projetos Eletroeletrônicos

O projetista deverá escolher preferencialmente pela simbologia ABNT. Somente as


simbologias contidas no presente documento serão aceitas. Não serão aceitos trabalhos
com mistura de simbologias, ou seja, elementos de normas diferentes.

7.4 Verificação de Projetos de Automação e Controle

Os projetos de automação e controle deverão obedecer rigorosamente ao conteúdo


descrito nesta NP, bem como todos os ANEXOS.

7.5 Verificação da Listagem de Materiais e Orçamentação

Todos os projetos deverão estar acompanhados pelas listagens de materiais e


orçamentação correspondentes. A não apresentação desses quesitos ensejará a rejeição
total da documentação entregue. As orçamentações deverão ser apresentadas de acordo
com os projetos apresentados, ou seja, baseados nas informações textuais (memoriais
descritivos) e desenhos técnicos.

8. Medição:
Os projetos terceirizados (via contratos) serão medidos e/ou faturados
proporcionalmente somente após o aceite de todos os elementos do item 7 pelo Supervisor
ou Fiscal responsável, salvo nos casos previstos em Editais de contratos terceirizados.

9. Observações:
As verificações referidas no item 7 serão feitas através de uma folha padronizada, onde
serão relacionados detalhadamente os quesitos. Também poderão ser feitas anotações
diretamente em plantas, memoriais, orçamentos e outros.

Elaboração Revisão Aprovação


Eng. Adriano Roque de Arruda Eng. Adriano Roque de Arruda Eng. Marco Antônio Gil Faccin

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS
NP016 – EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS
Revisão: 01 julho / 2019

10. Registros:
A presente NP deverá ser revista periodicamente pela Gerência de Projetos e Obras,
Coordenação de projetos, pela Equipe de Projetos Complementares, através do(a)
Engenheiro(a) Eletricista responsável.

11. Histórico das Alterações:


Emissão do original em 15 de dezembro de 2015.

Revisão feita em 15 de julho de 2019:

1- Inserção de exigência de estudo de Coordenação e Seletividade de Proteções


Elétricas para instalações acima de 300kVA;
2- Revisão do Título 2 – correção de exigência de normas;
3- Inserido modelos de EBAT/EBE em plataforma em poste, lay-outs de painel
CCM/PAC e implantação em mureta de alvenaria, incluindo desenhos e
especificações;
4- Os anexos do item 12 foram removidos e passaram a ser referências normativas;
5- Erros de formatação de texto.

12. Anexos:
Arquivos PDF:

• Padronização_EBATS_EBEs_Máx_2x50CV_Rev1_Prancha_1-5.pdf;
• Padronização_EBATS_EBEs_Máx_2x50CV_Rev1_Prancha_2-5.pdf;
• Padronização_EBATS_EBEs_Máx_2x50CV_Rev1_Prancha_3-5.pdf;
• Padronização_EBATS_EBEs_Máx_2x50CV_Rev1_Prancha_4-5.pdf;
• Padronização_EBATS_EBEs_Máx_2x50CV_Rev1_Prancha_5-5.pdf;

13. Observações:

Além das revisões periódicas do item 10, a presente NP poderá sofrer alterações
técnicas quando se verifiquem necessidades específicas, tais como: atualizações de normas
ABNT e outras citadas no presente documento.

Elaboração Revisão Aprovação


Eng. Adriano Roque de Arruda Eng. Adriano Roque de Arruda Eng. Marco Antônio Gil Faccin

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