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FOTOVOLTAICOS
Fronius do Brasil
ENGENHARIA DE APLICAÇÃO
ARIEL MARTINS
DANIEL LYRIO
THIAGO CHINEN
VITOR VONI
1
SÃO PAULO
ABR/2022
SUMÁRIO
1 HISTÓRIA DA FRONIUS............................................................................................ 9
2 ACRÔNIMOS .............................................................................................................. 13
3 REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA ............................................................................. 15
3.1 NORMAS TÉCNICAS ......................................................................................... 15
3.2 NORMAS REGULAMENTADORAS ................................................................ 16
3.3 CERTIFICAÇÃO INMETRO .............................................................................. 17
3.4 CERTIFICAÇÃO ANATEL ................................................................................. 17
3.5 REQUISITOS PARA HOMOLOGAÇÃO .......................................................... 18
4 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA.............................................................................. 20
5 INTRODUÇÃO A SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ................................................ 22
5.1 SISTEMAS OFF-GRID........................................................................................ 22
5.2 SISTEMAS ON-GRID ......................................................................................... 23
5.3 SISTEMAS ON-GRID COM BATERIAS .......................................................... 24
5.4 CATEGORIAS DE SISTEMAS FV .................................................................... 26
5.5 SISTEMA DE TARIFAÇÃO ............................................................................... 28
6 MÓDULO FOTOVOLTAICO .................................................................................... 29
6.1 DEFINIÇÃO ......................................................................................................... 29
6.2 PRINCIPAIS CONCEITOS ................................................................................. 31
6.2.1 CURVAS CARACTERÍSTICAS ................................................................... 31
6.2.2 PARÂMETROS ELÉTRICOS...................................................................... 32
6.2.3 INFLUÊNCIAS CLIMÁTICAS ................................................................... 33
6.2.4 STC (STANDARD TEST CONDITION) .................................................... 35
6.2.5 NOCT (NOMINAL OPERATING CELL TEMPERATURE)................... 36
6.2.6 EFICIÊNCIA ................................................................................................. 37
6.3 ARRANJO FOTOVOLTAICO ............................................................................ 38
2
6.3.1 ASSOCIAÇÃO SÉRIE .................................................................................. 39
6.3.2 ASSOCIAÇÃO PARALELO ........................................................................ 41
6.3.3 DIMENSIONAMENTO ............................................................................... 42
6.4 EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DOS MÓDULOS FV....................................... 45
6.5 TECNOLOGIA DOS MÓDULOS FV ................................................................ 48
6.6 OPERAÇÃO E USO ............................................................................................. 53
7 ESTRUTURA E SUPORTE DE FIXAÇÃO ............................................................... 56
7.1 DEFINIÇÃO ......................................................................................................... 56
7.2 PRINCIPAIS CONCEITOS ................................................................................. 57
7.3 PRINCIPAIS COMPONENTES ......................................................................... 60
7.4 SELEÇÃO/DIMENSIONAMENTO (BÁSICO) ................................................ 61
7.4.1 VISITA TÉCNICA AO LOCAL ................................................................... 62
7.4.2 SELEÇÃO DA ESTRUTURA MAIS ADEQUADA ................................... 63
7.4.3 VERIFICAÇÃO ESTÁTICA......................................................................... 64
7.4.4 SEGURANÇA DURANTE A INSTALAÇÃO ............................................ 65
8 CABOS ELÉTRICOS................................................................................................... 66
8.1 CONSTRUÇÃO E TIPOS DE CABOS ELÉTRICOS ........................................ 67
8.2 CABOS FOTOVOLTAICOS ............................................................................... 69
8.3 DIMENSIONAMENTO ...................................................................................... 71
8.4 CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CORRENTE.............................................. 72
8.5 SÉRIE FOTOVOLTAICA (STRING) ................................................................. 74
8.5.1 SUBARRANJO FOTOVOLTAICO ............................................................. 74
8.5.2 CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO ....................................................... 75
8.5.3 CRITÉRIO DE CURTO-CIRCUITO ............................................................ 76
8.5.4 CRITÉRIO DA SEÇÃO MÍNIMA ............................................................... 76
9 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO .............................................................................. 77
9.1 O QUE É UM DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO? .............................................. 77
9.2 PRINCIPAIS CONCEITOS ................................................................................. 78
9.2.1 CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO ......................................................... 81
3
9.3 SELEÇÃO E DIMENSIONAMENTO ............................................................... 82
9.3.1 DISJUNTORES C.C. E C.A. ......................................................................... 82
9.3.2 FUSÍVEIS ...................................................................................................... 91
9.4 STRING BOX ....................................................................................................... 96
9.4.1 PRINCIPAIS COMPONENTES .................................................................. 98
9.4.2 SELEÇÃO E DIMENSIONAMENTO ...................................................... 102
10 INVERSOR FOTOVOLTAICO ................................................................................ 105
10.1 DEFINIÇÃO ....................................................................................................... 105
10.2 MPPT (MAXIMUM POWER POINT TRACKER) ........................................ 106
10.3 TIPOS DE INVERSORES ................................................................................. 108
10.4 COMO ENTENDER A FOLHA DE DADOS (DATASHEET)? .................... 111
10.4.1 ENTRADA EM CORRENTE CONTÍNUA (C.C.)................................ 111
10.4.2 SAÍDA EM CORRENTE ALTERNADA (C.A.) ................................... 116
10.4.3 INFORMAÇÕES GERAIS ..................................................................... 118
10.5 EFICIÊNCIA....................................................................................................... 119
10.6 VENTILAÇÃO ................................................................................................... 120
10.7 SOMBREAMENTO ........................................................................................... 125
10.8 SOBRECARGA (OVERSIZING) ...................................................................... 130
10.8.1 APLICAÇÃO ........................................................................................... 131
10.8.2 VIABILIDADE ........................................................................................ 132
10.9 GERENCIAMENTO DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO ................................. 133
10.9.1 ACIONAMENTO DE CARGAS ............................................................ 135
10.9.2 APLICAÇÃO ........................................................................................... 140
10.10 INSTALAÇÃO DO INVERSOR FOTOVOLTAICO ...................................... 141
10.10.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO ................................................................... 142
10.10.2 CONCEITO SNAPINVERTER .............................................................. 145
11 SISTEMA DE MONITORAMENTO ...................................................................... 147
11.1 DEFINIÇÃO ....................................................................................................... 147
11.2 MONITORAMENTO INTEGRADO FRONIUS ............................................ 148
4
11.2.1 MONITORAMENTO EXTERNO (PARA TERCEIROS) ................... 151
11.3 CONFIGURAÇÃO DO MONITORAMENTO ................................................ 153
11.4 ANÁLISE GRÁFICA ......................................................................................... 155
11.5 MENSAGENS DE SERVIÇOS ......................................................................... 157
11.6 MEDIDOR BIDERECIONAL – SMART METER.......................................... 158
11.6.1 MODELOS DE SMART METER .......................................................... 161
12 ATERRAMENTO ...................................................................................................... 162
12.1 DEFINIÇÃO ....................................................................................................... 162
12.2 PRINCIPAIS CONCEITOS ............................................................................... 162
12.2.1 ESQUEMAS DE ATERRAMENTO ...................................................... 162
12.2.2 ATERRAMENTO FUNCIONAL........................................................... 166
12.2.3 ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO ...................................................... 168
12.2.4 EQUIPOTENCIALIZAÇÃO .................................................................. 171
12.3 PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS ........................................... 173
12.3.1 PROTEÇÃO CONTRA CONTATO DIRETO ...................................... 174
12.3.2 PROTEÇÃO CONTRA CONTATO INDIRETO .................................. 175
12.4 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ............................. 178
12.5 ATERRAMENTO EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ............................... 181
12.6 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES ....................................................................... 184
12.6.1 ESQUEMA TN (C, S E C-S) ................................................................... 184
12.6.2 ESQUEMA TT......................................................................................... 185
12.6.3 ESQUEMA IT.......................................................................................... 186
13 CONEXÕES ............................................................................................................... 188
13.1 SEGURANÇA EM SISTEMAS FV................................................................... 188
13.2 CORRENTE CONTÍNUA ................................................................................. 190
13.2.1 CONECTOR MC4 (MULTI-CONTACT) .............................................. 191
13.2.2 CONEXÕES DO INVERSOR ................................................................ 194
13.3 CORRENTE ALTERNADA .............................................................................. 195
14 COMISSIONAMENTO ............................................................................................ 196
5
14.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 196
14.2 REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO ........................................................... 197
14.3 INSPEÇÃO ......................................................................................................... 197
14.4 ENSAIOS ............................................................................................................ 199
14.4.1 ENSAIOS DE CATEGORIA 1 ............................................................... 199
14.4.2 ENSAIOS DE CATEGORIA 2 ............................................................... 199
14.4.3 ENSAIOS ADICIONAIS ........................................................................ 199
14.5 FERRAMENTAS ............................................................................................... 200
14.6 PROCEDIMENTOS DE ENSAIOS .................................................................. 203
15 MANUTENÇÃO ........................................................................................................ 207
15.1 INVERSORES FOTOVOLTAICOS ................................................................. 208
15.1.1 TENSÃO ALTA NA REDE C.A. ........................................................... 209
15.1.2 BAIXA ISOLAÇÃO C.C. ........................................................................ 210
15.1.3 INJEÇÃO DE COMPONENTE C.C. NA REDE C.A. .......................... 212
16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 214
6
PREFÁCIO
funciona utilizando o sol como fonte de energia e pode ser aproveitada e utilizada
geração de energia elétrica usando a luz do sol como fonte de energia. Após a luz do
7
SOBRE OS AUTORES
THIAGO CHINEN
8
1 HISTÓRIA DA FRONIUS
é reconhecida pela sua tecnologia avançada para atender o mercado industrial com
de Günter Fronius, fundador da empresa, que ganhava o seu sustento com serviço
recarregar as baterias de carros e usá-las por mais . Foi o pontapé inicial da Fronius.
Naquela época, carregador de baterias automotivas não era tão comum. Por
baterias simples, com os recursos de que dispunha. Com base na mesma tecnologia,
de médio porte.
9
Figura 2: Günter Fronius e o primeiro carregador de baterias da Fronius.
Em 1980, Günter Fronius passa a empresa para seus filhos Brigitte Strauß e
No início dos anos 90, os dois resolveram apostar na energia solar, assunto do
futuro na época. Naquele tempo, eles eram vistos por muitos como sonhadores, mas
foi justamente essa área se consolidou como um importante ramo da empresa, com
Hoje a nossa base é formada então por três sólidos pilares: Solar
10
ENERGIA SOLAR
na inovação no setor dos inversores. Pela primeira vez, o dispositivo permitia ser
módulo WLAN - oferecendo uma segurança futura que até então era desconhecida. O
descomplicado.
11
VISÃO 24 HORAS DE SOL
que as tecnologias para isso já estão disponíveis. Com suas soluções, contribui com a
com eficiência sem precedentes, para que todos possam contribuir para um novo e
Essas contribuições podem ser tão grandes quanto bem pequenas. Cada ação
12
2 ACRÔNIMOS
13
PE – Polietileno.
PRODIST – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico
Nacional;
PVC – Policloreto de Vinila;
SE/1A – Neoprene.
SFCR – Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede;
SIN – Sistema Interligado Nacional;
SnapINverter – Conceito de montagem de inversor, fabricante Fronius.
Solar.web – Plataforma online de monitoramento de dados;
SPMP - Segmento do Ponto de Máxima Potência;
STC – Standard Test Condition (condições padronizadas de teste);
String – Associação de módulos fotovoltaicos em série;
UC – Unidade Consumidora.
UCP – Unidade de Condicionamento de Potência;
UV – Ultravioleta.
XLPE – Polietileno reticulado.
14
3 REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA
por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso
contexto”.
o sucesso da instalação.
fotovoltaicas:
REQUISITOS DE PROJETO;
15
• ABNT NBR IEC 62116 - PROCEDIMENTOS DE ENSAIOS DE ANTI-ILHAMENTO
ELÉTRICA;
INTERFACE;
DE DISTRIBUIÇÃO.
DA CONSTRUÇÃO;
16
3.3 CERTIFICAÇÃO INMETRO
isto é, um ato pelo qual o Inmetro autoriza, na forma de lei, a utilização do selo de
identificação da conformidade.
produto possui Registro Inmetro, que pode ser facilmente encontrado através do
portal http://registro.inmetro.gov.br/consulta.
LAN, WLAN), bem como dispositivos de automação com conexão Modbus RTU,
Internet local, seja via LAN ou WLAN, conhecidos no mercado como “placa de
17
monitoramento” (ex.: Datamanager da Fronius), é necessário certificado ANATEL, cuja
de 28 de setembro de 2001.
https://sistemas.anatel.gov.br/mosaico/sch/publicView/listarProdutosHomologados.
xhtml.
abaixo.
que devem estar de acordo com o Módulo 3 do PRODIST da ANEEL (listado no item
distribuída com potência até 10kW, superior a 10kW, e para minigeração distribuída,
descrição:
18
constantes na solicitação de acesso, de forma a atender aos requisitos de
setor, são:
normas nacionais ABNT NBR 16149, ABNT 16150 e ABNT IEC 62116 ou às
normas europeias IEC 61727, IEC 62116 ou norma americana IEEE 1547.
podem ser exigidos, mas que não fujam do escopo pré-estabelecido pela ANEEL,
19
4 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
referência para que a segurança dos instaladores, bem como de outros profissionais
acidentes e danos.
fim não menos importante, as NR-33 e NR-35, que dizem respeito ao trabalho seguro
Acidentes, se houver);
20
• Em todas as intervenções, devem ser observadas as medidas de proteção
individual e coletiva;
componentes;
intervenção na instalação.
21
5 INTRODUÇÃO A SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Quando a radiação solar incide sobre esses materiais, os fótons dão energia aos
elétrons de seus átomos, permitindo que os elétrons fluam através do material para
formar uma rede local para consumo próprio. A energia produzida através do sol
22
Figura 6: Sistema fotovoltaico off-grid. (Fonte Victron Energy)
emprega-se o uso de inversores do tipo on-grid (ou grid tie), que são conectados em
23
Figura 7: Sistema fotovoltaico on-grid (Fonte: Fronius).
caso de falha na rede c.a., sendo: cargas emergenciais (backup parcial, por exemplo:
modo “PV Point 1” do inversor Fronius GEN24 Plus) ou todas as cargas da instalação
(por exemplo: modo “Full backup 2” do inversor Fronius GEN24 Plus), onde a aplicação
1PV Point – Modo de operação em caso de falha na rede c.a. destinado para cargas emergenciais. Neste
modo de operação, um circuito dedicado é acionado, cuja conexão é desvinculada da rede elétrica (sem
necessidade de chave de desconexão, ou seja, não há conexão com a rede da distribuidora).
2 Full Backup - Modo de operação em caso de falha na rede c.a. destinado para todas as cargas da
instalação. Neste modo de operação, o circuito de saída c.a. do inversor é o mesmo conectado ao
quadro elétrico da instalação, portanto, a chave de desconexão é essencial para assegurar que não
haverá conexão com a rede da distribuidora.
24
chave de desconexão da rede c.a., quando o inversor operar em modo “Full backup”,
baterias.
Figura 8: Sistema fotovoltaico on-grid com baterias, operando no modo PV Point (Fonte: Fronius).
25
Figura 9: Sistema fotovoltaico on-grid com baterias, operando no modo Full Backup (Fonte: Fronius).
diversos consumidores.
26
Os sistemas de GD serão abordados com predominância neste manual, por
• Geração Compartilhada:
27
5.5 SISTEMA DE TARIFAÇÃO
através de sistemas de tarifação, onde regras são estabelecidas, para que haja
estímulo financeiro no setor elétrico. Com isso, alguns dos sistemas de tarifação mais
28
6 MÓDULO FOTOVOLTAICO
das pessoas à energia solar. Além disso, a cada ano sua tecnologia é aperfeiçoada,
seja através do aumento da sua eficiência, como também elevando sua capacidade
de geração de energia, levando a energia solar cada vez mais para a casa dos
brasileiros.
indústria bilionária.
6.1 DEFINIÇÃO
29
célula, individualmente, é capaz de gerar tensão (V) e corrente (I) elétrica, porém em
níveis muito baixos. Sendo assim, as células fotovoltaicas são associadas para atingir
também não é suficiente para suprir toda a demanda de energia em uma residência
(ex.: TV, bomba de água, lava-roupas etc.), portanto, para que seja possível atingir
corrente e tensão desejados para a instalação. Estes valores devem ter plena
de falhas no sistema. Este tema será abordado em detalhes nos tópicos seguintes.
30
6.2 PRINCIPAIS CONCEITOS
máximos de corrente e potência que estes módulos são capazes de gerar, ambos
Figura 12: Curvas I-V e P-V de um módulo fotovoltaico. (Fonte: Jinko Solar)
Como podemos observar pela imagem acima, temos no eixo vertical esquerdo
31
datasheet de um módulo fotovoltaico de 400W. O que temos aqui, nada mais é do
O datasheet, além de trazer as curvas I-V e P-V dos módulos, também nos traz
a informação de alguns pontos principais dessas duas curvas, são eles: Imp, Isc, Vmp,
Voc e Pmax.
proteção e inversores;
32
módulo sob as condições de teste em laboratório (STC). Mais à frente
abordaremos o assunto;
fotovoltaico.
as seguintes características:
a corrente gerada;
33
• Temperatura (°C): para a temperatura, temos o cenário inverso, onde o valor
produzida.
Figura 14: Influência da irradiância e temperatura em uma Célula FV. (Fonte Schneider Eletric)
dos módulos, além de influenciar em sua tensão, também exerce influência sobre a
datasheet do fabricante:
Figura 15: Coeficientes de correção para potência, tensão e corrente do módulo. (Fonte: Jinko Solar)
34
aumento de 1°C na temperatura de operação da célula fotovoltaica. O mesmo se
aplica para a tensão de circuito aberto Voc, e o contrário para a corrente de curto-
teste). Desta forma, com dados específicos utilizados em laboratório, como valores
Para a realização dos testes, a STC estabelece que um módulo seja submetido
da massa de ar (AM) de 1,5 e sem a presença de ventos. Desta maneira, torna-se fácil
35
Abaixo, podemos observar as características STC do fabricante A ao lado
(330 Wp):
Figura 17: Comparativo entre módulos fotovoltaicos de mesma potência. (Fonte Jinko Solar, Canadian)
valores distintos de tensão e corrente. Sem essa referência obtida com a STC, ficaria
impossível realizar tal comparativo. Portanto, com esses dados em mãos, torna-se
Vale lembrar mais uma vez que esses são dados exibidos apenas para fins de
valores.
36
situações de sombreamento, estrutura e qualidade da estrutura do telhado,
qualidade do fluxo de ar, entre outros fatores que impactam o seu funcionamento.
Uma maneira encontrada de trazer esses dados mais próximos da realidade, foi
Figura 19: Datasheet exibindo as informações técnicas de um módulo sob STC e NOCT. (Fonte: Jinko Solar)
6.2.6 EFICIÊNCIA
37
podemos mensurar o quanto dessa energia foi capaz de ser convertida pelo módulo.
Com base na STC, o cálculo da eficiência pode ser feito da seguinte forma:
condição STC, onde a irradiância utilizada como base para os testes é de 1.000 W/m²:
ou seja, de toda a irradiância disponível sob STC (1.000 W/m²), o módulo foi capaz de
converter somente 20 % desta energia. Por conta disso, este tem sido um dos
38
mas também dos módulos fotovoltaicos para suprirem a demanda de energia
intempéries. Vale ressaltar que estes conectores e cabos devem ser específicos para
aplicações fotovoltaicas.
associar módulos em série até que a combinação de suas tensões seja a necessária
39
Figura 20: Curva I-V do arranjo FV - associação série. (Fonte: Researchgate.net)
de módulos, as correntes que fluem por cada módulo são sempre iguais entre si,
mas para manter esta condição, consideram-se módulos idênticos e sob mesmas
40
6.3.2 ASSOCIAÇÃO PARALELO
Esse tipo de conexão resulta na soma das correntes sem a alteração da tensão,
conforme abaixo:
41
A partir destes conceitos de associação de módulos, é possível iniciar o
elétricos gerados por ele para suprir o consumo de energia da instalação, e com os
6.3.3 DIMENSIONAMENTO
valores elétricos dos sistemas fotovoltaicos (correção de Pmax, Voc e Isc, de acordo
conjunto de cargas que será suprido por um inversor Fronius Primo 3 kW.
e. Corrente de curto-circuito = 18 A.
42
c. Tensão de máxima potência (Vmp) = 41,7 V;
𝑃𝑃𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 3000 𝑊𝑊
𝑁𝑁°𝑚𝑚ó𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 = = = 7,5 𝑚𝑚ó𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑠𝑠
𝑃𝑃𝑚𝑚ó𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 400 𝑊𝑊𝑊𝑊
43
dentro da faixa de maior eficiência do inversor, conhecida como tensão de MPP, dada
pela equação:
Como temos apenas uma string para este exemplo, os valores de corrente do
arranjo fotovoltaico (máximo e curto-circuito) são iguais aos valores de corrente dos
Para que este arranjo seja validado, estes valores de corrente devem ser
Logicamente que este exemplo, sendo apenas uma aplicação direta para
norma ABNT NBR 16690 traz configurações variadas de arranjo de módulos e suas
44
que envolvem o sistema fotovoltaico, como ABNT NBR 16690, ABNT NBR 16612, ABNT
Figura 22: Esquema de arranjo fotovoltaicos com múltiplas séries fotovoltaicas. (Fonte: NBR16690)
45
aplicações distintas e recomendadas de acordo com cada projeto. Além disso, temos
observado um grande aumento na eficiência destes módulos, assim como nas altas
mundo, que podemos constatar essa grande evolução tecnológica nos últimos anos.
Figura 23: Evolução tecnológica dos módulos fotovoltaicos nos últimos anos (Fonte: cip.org.pe)
46
Figura 24: Evolução na eficiência dos módulos fotovoltaicos nos últimos anos (Fonte: cip.org.pe).
Figura 25: Evolução na potência de saída dos módulos fotovoltaicos nos últimos anos (Fonte: cip.org.pe).
47
Figura 26: Importação de módulos fotovoltaicos para o Brasil nos últimos anos divididos por tecnologia
(Fonte: Greener, estudo estratégico geração distribuída – fev/2022).
escala de produção dos fabricantes, módulos cada vez mais potentes e mais
48
Veremos a seguir um pouco mais sobre cada uma das tecnologias de módulos
49
• Módulo Bifacial: Módulos bifaciais são aqueles que podem receber e gerar
energia também pela sua parte traseira. A luz solar que atinge o solo e pode
fotovoltaico, aumentando ainda mais a sua eficiência total. Este módulo pode
solo, uma vez que este tipo de módulo não conseguirá receber luz em sua
Figura 29: Exemplo de Instalação com módulos fotovoltaicos bifaciais. (Fonte: Canal Solar)
• Módulo Half Cell : Outra tecnologia que tomou conta do mercado de módulos
fotovoltaicos nos últimos anos foi a tecnologia Half Cell. Neste conceito, a
50
Figura 30: Módulo fotovoltaico half cell. (Fonte Canal Solar)
vista estético.
51
Figura 31: Telha solar (Fonte: L8 Energy).
• Tecnologia PERC: A tecnologia PERC (Passivated Emmiter Rear Cell) foi uma
52
Figura 32: Tecnologia PERC (Fonte: Helius Energy).
53
devido à má distribuição de peso e torção dos módulos, possíveis quedas
elétricos e incêndio. Vale lembrar que não se deve caminhar sobre os módulos
em nenhuma hipótese.
/////
54
• Instalação: pode parecer óbvio para muitos, mas durante a instalação dos
sistemas fotovoltaicos.
55
7 ESTRUTURA E SUPORTE DE FIXAÇÃO
7.1 DEFINIÇÃO
fotovoltaicos, sendo responsável por manter todo o arranjo seguro mesmo sob ação
módulos.
56
De modo geral, as estruturas seguem um padrão para aplicações nos diversos
existem alguns fatores que devem ser levados em consideração para a elaboração
• Impermeabilização;
• Estética e arquitetura;
57
• Fatores econômicos e custos.
da orientação (ângulo azimute) também pode ser realizada pela seleção correta da
58
fixações adequadas, estratégias como mantas e produtos selantes aplicados da
são itens que devem ser considerados no projeto estrutural. Além disso, o
importantes da análise e projeto de uma estrutura de fixação, pois são diversos tipos
• Telhas de cerâmica;
• Chapas de fibrocimento;
• Chapas metálicas;
• Telhado plano;
59
Figura 38: Guia de telhas e coberturas (Fonte: Archdaily).
engenheiro especializado, para que seja realizada uma avaliação da estrutura local.
Existem normas específicas para a concepção de tais projetos, além disso, não
é possível deixar de lado a segurança tanto dos usuários como da própria instalação,
2. Gancho de fixação;
60
A construção das estruturas de fixação é uma verdadeira ciência de materiais,
ou seja, existem diversos aspectos que devem ser levados em consideração pelo
de módulos fotovoltaicos.
61
Existem no mercado alguns softwares dos principais fabricantes de
autorizada.
local, normas vigentes e boas práticas de instalação. Um roteiro mínimo que pode
ser adotado para escolha da estrutura fotovoltaica deve conter, pelo menos, os
seguintes critérios:
propriedades).
62
Figura 41 - Preparação do solo (Fonte: Vermeer Brasil)
63
Figura 43 – Aplicação em telhado plano (Fonte: Banco de imagens Fronius).
esforços mecânicos, estáticos (peso próprio dos módulos) e dinâmicos (ação dos
ventos). Falhas graves ou acidentes podem acontecer quando essas forças geram
instalações ficam vulneráveis podendo sofrer com a perda dos componentes, danos
64
Figura 45 – Módulos em solo sob ação de ventanias com fixação mal executada (Fonte: Spectrum ieee)
Figura 46 - Módulos no telhado plano sob ação de ventanias com fixação mal executada. (Fonte: Canal solar)
deste guia. A segurança durante a execução do trabalho deve ser seguida pelos
terceiros.
65
Figura 47 - Exemplos de EPIs para instalações. (Fonte: Exsergia)
8 CABOS ELÉTRICOS
realizar as conexões entre seus componentes, estes que abordamos nos capítulos
anteriores.
por isso foram desenvolvidos cabos com materiais mais robustos para operações
66
Os sistemas fotovoltaicos em projetos de geração distribuída, principalmente
na microgeração, ou seja, como sendo boa parte das instalações residenciais, sofrem
das etapas mais importantes de um projeto elétrico, pois busca-se encontrar uma
aterramento, dentre outros). Na prática, sabemos que nem sempre isso ocorre, por
esse motivo devemos ter muito cuidado e atenção nas recomendações que iremos
muito semelhantes.
os cabos isolados. Estes dois tipos de condutores são definidos pela norma ABNT
67
Os condutores isolados são amplamente utilizados na construção civil, e são
utilizado o cobre, e a isolação, que podem ser utilizados o PVC (policloreto de vinila) -
situações).
Por conta de sua estrutura mais simples, apenas com condutor e isolação, os
métodos de instalação deste tipo de cabo são mais limitados, pois não conta com a
Pela figura 47, podemos ver a presença de uma camada a mais, conhecida
Cada uma destas camadas pode ser feita de diferentes materiais, como por
exemplo no condutor, que podem ser utilizados dois tipos de metais, cobre e
normas que estes cabos seguem, podendo ser divididos em três compostos mais
comuns, o PVC, utilizado nos cabos das normas ABNT NBR NM 247-3 (condutor
amplamente utilizado, e caracterizado nos cabos da norma ABNT NBR 7286 (cabo
68
isolado); e por fim o composto XLPE (polietileno reticulado), utilizados nos cabos da
compostos, onde cada um pode beneficiar este cabo para aplicações mais
possível conter até cinco condutores para cabos de potência. Para a composição de
controle.
especificamente para este uso, que irá interligar toda a série fotovoltaica da
isolado comum, mas com compostos de isolação e cobertura diferentes àqueles que
69
(LSZH), ISOLADOS, COM COBERTURA, PARA TENSÃO DE ATÉ 1,8 KV C.C. ENTRE
caso dos cabos fotovoltaicos são utilizados condutores de cobre estanhado, para
manter as seções baixas e garantir a flexibilidade de conjunto, visto que não existem
70
Além disso, a isolação dos cabos fotovoltaicos é projetada para suportarem
temperaturas mais elevadas nos condutores, até 120 ºC por até 20.000 horas,
conforme exigido pela norma ABNT NBR 16612. Eletricamente, a isolação deste cabo
corrente alternada.
de PVC nesta camada do cabo, mas o PVC é um material halogenado, que não é
propriedade antichama.
É comum ouvir que cabos fotovoltaicos devem ser de “dupla isolação”, termo
que não é correto, visto que a isolação é apenas uma camada do cabo, e a outra
ter isolação e cobertura, no entanto, como foi possível explicar no início desta seção,
8.3 DIMENSIONAMENTO
71
Com a publicação das normas ABNT NBR 16690 e ABNT NBR 16612, foi
condutores deste sistema. Por conta das peculiaridades deste tipo de instalação, e
normas, no entanto ainda são referenciados muitos trechos da ABNT NBR 5410 que
agrupamento.
pela ABNT NBR 5410, no entanto, devidos aos limites térmicos diferentes, agora
curto-circuito e seção mínima, sendo estabelecido o valor final para a maior seção
entre os critérios.
sobrecorrente no circuito.
o arranjo fotovoltaico.
72
A imagem abaixo, demonstra estes trechos, indicando quais cabos estão
genérica de um sistema FV, onde cada um dos trechos deve ser identificado, se
Figura 50: Diagrama de sistema FV com série, sub arranjo e arranjo fotovoltaico. (Fonte:NBR16690)
73
8.5 SÉRIE FOTOVOLTAICA (STRING)
sobrecorrente, a corrente de projeto (𝐼𝐼𝑏𝑏 ) deve ser a mesma que a corrente nominal
𝐼𝐼𝑏𝑏 = 𝐼𝐼𝑁𝑁
sobrecorrente, a corrente de projeto (𝐼𝐼𝑏𝑏 ) deve ser a mesma que a corrente nominal
𝐼𝐼𝑏𝑏 = 𝐼𝐼𝑁𝑁
74
A mesma abordagem anterior vale para realizar o cálculo de um arranjo
𝐼𝐼𝑏𝑏 = 𝐼𝐼𝑁𝑁
ABNT NBR 16612 para determinar, por fim, a seção nominal do cabeamento
fotovoltaico.
75
𝐿𝐿 𝑥𝑥 𝐼𝐼𝑏𝑏
𝑆𝑆 =
𝜎𝜎 𝑥𝑥 𝑒𝑒
Onde:
níveis de corrente de curto do sistema, pois obtém-se a seção dos cabos através da
𝐼𝐼 2 𝑥𝑥 𝑡𝑡 = 𝑘𝑘 2 𝑥𝑥 𝑆𝑆 2
Por fim, caso todas as seções calculadas sejam abaixo da seção mínima
estipulada pela norma NBR5410, deve-se adotar a seção de 2,5 mm², conforme
previsto.
76
9 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Portanto, estudos elétricos e econômicos são essenciais para que seja feita a
do circuito, seccionando-o através da fusão de seu elo de ligação, quando este atinge
77
As anomalias de um circuito podem ser classificadas como as correntes de
NBR IEC 60947-2 como sobrecorrentes. Portanto, iremos explorar estes dois
um longo período, podendo ser causada por uma falha ou não do circuito. A falha
pode ser causada pelo mau dimensionamento dos cabos, por um ponto de
78
Figura 52: Comportamento da corrente de sobrecarga ao longo do tempo. (Fonte: PUC Goiás)
tomada que previamente foi dimensionada para uma determinada corrente máxima
Figura 53: Circuito sobrecarregado com equipamentos em uma única tomada. (Fonte: Mundo da Elétrica)
elétrico de maior potência do que o modelo que ele possui em sua residência
acordo com a potência de seu antigo chuveiro, portanto foi atendida por uma
79
determinada seção de cabo. Quando este cliente decidiu comprar um novo chuveiro
de última geração, com uma ampla faixa de potência, não se atentou à potência
máxima dele, além de não verificar a situação atual de sua instalação. Logo, não
percebeu que o seu circuito não mais comportaria tal demanda exigida pelo novo
chuveiro. Deste modo, ocorre sobrecarga no circuito, como o cabo não está
preparado para tal demanda de corrente, este aquece até o ponto de acionamento
do disjuntor.
Figura 54: Chuveiros Lorenzetti Maxi Ducha de 3.200W e Acqua Duo de 7.800W. Potência quase 2,5x superior.
(Fonte: Lorenzetti)
Neste exemplo, não se trata de uma falha do circuito, mas sim uma condição
em que houve acréscimo de carga (sobrecarga), que não foi projetada previamente
e, portanto, não deve ser conduzida livremente pelo circuito. Deste modo, o
Figura 55: Danos causados pela sobrecarga do circuito (Fonte: Mundo da Elétrica)
80
9.2.1 CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
vista como uma falha do sistema elétrico. Ela pode ocorrer por diversos fatores,
como por exemplo, o contato entre condutores vivos, seja entre fases ou entre fase e
𝑆𝑆
𝐼𝐼𝑘𝑘 =
𝑈𝑈 𝑥𝑥 𝑍𝑍
Onde:
Z = Impedância do transformador em %.
81
Com o uso da fórmula citada acima, teremos uma aproximação do valor
importante ressaltar que cada ponto ou ramo da instalação terá um valor diferente.
fatores.
dispositivos.
seja, quando “aberto”, o disjuntor é capaz de isolar um circuito dos demais sem
prejudiciais a ele. Isso é possível através de sua curva de atuação, dividida em duas
82
Figura 56: Vista interna de um disjuntor para uso residencial. (Fonte: WL Elétrica Sorocaba)
circuito.
disjuntor possui uma bobina e, quando esta é submetida a uma corrente muito
elevada, é capaz de gerar um campo magnético suficiente para que atue como um
disjuntor termomagnético.
83
Figura 57: Curva de atuação de um disjuntor termomagnético (proteção térmica e magnética).
(Fonte: Voltimum)
vezes maior que a corrente nominal do disjuntor (In), eixo x do gráfico, nota-se que
do disjuntor para esse valor de corrente. De acordo com o aumento dessa corrente,
consequentemente da instalação.
84
Figura 58: Interpretação da curva de atuação de um disjuntor termomagnético.
(Fonte: Faculdade Santo Augustinho - FASA)
contra sobrecarga e curto-circuito tanto em c.c., quanto c.a. serão as mesmas, porém
circula pelo zero em diversos momentos (60 ou 50 ciclos por segundo), facilitando
sua interrupção. Este fato traz consigo alguns desafios para o desarme do dispositivo
sob carga, devido a sua alta exigência tanto no desarme, quanto na extinção do arco
elétrico em sua câmara interna. A figura abaixo demonstra as duas situações, para
85
Figura 59: característica das correntes contínua e alternada (Fonte: Guia da Engenharia).
• ASSOCIAÇÃO DE DISJUNTORES
corrente contínua, devemos nos atentar às conexões dos polos (positivo e negativo)
de nossa fonte c.c. nos disjuntores. Existem duas formas de conectar os polos do
• CONEXÃO SÉRIE
A conexão em série é destinada para fontes com altos níveis de tensão, neste
Figura 60: disjuntores com conexão dos polos em série. (Fonte: Schneider Eletric)
86
No exemplo acima, cada polo do disjuntor é capaz de interromper uma tensão
máxima de 250 V, portanto, não seria possível aplicar este disjuntor em um circuito
dos polos do disjuntor (ilustrada pela linha verde no desenho), dessa forma a
Figura 61: exemplo de disjuntor c.c. com conexão em série. (Fonte: Schneider Eletric)
• CONEXÃO PARALELO
fontes com altos níveis de corrente. Utilizando o mesmo conceito aplicado aos
87
Figura 62: exemplo de disjuntor c.c. com conexão em paralelo. (Schneider Eletric)
polo. O disjuntor de 100A com 2 polos em paralelo (esquerda da imagem), será capaz
de suportar até 200A. O mesmo princípio se aplica para os demais, sendo capaz de
Figura 63: exemplo de disjuntor c.c. com conexão em paralelo. (Fonte: Schneider Eletric)
• CONEXÃO SÉRIE-PARALELO
combinados.
88
Por exemplo, no caso da imagem abaixo, temos a associação série-paralelo
com um disjuntor de 4 polos, onde 2 polos em série (250V) estão em paralelo com
V e 200A.
Figura 64: exemplo de disjuntor c.c. com conexão série e paralelo combinados. (Fonte: Schneider Eletric)
polos em série e paralelo não são aplicáveis. Os disjuntores c.a. destinados para uso
89
As letras B, C e D fazem parte da nomenclatura que define a característica da
Cada uma das 3 versões possui curvas magnéticas diferentes como mostrado abaixo:
A razão pela qual existem as diferentes curvas está na aplicação. Como diretriz
• Curva B: voltada para circuitos resistivos, circuitos com cabos muito longos e
geradores;
• Curva D: voltada para circuitos com alta demanda de corrente, como por
norma dedicada (ABNT NBR IEC 60947-2), não possuem as classificações de curva
como mostrado acima (B, C ou D), mas sim os chamados disparadores, que podem
90
autonomia para definir os próprios ajustes da curva do disjuntor, de forma a definir a
Figura 66: Exemplos de disjuntores com disparador fixo, ajustável e eletrônico. (Fonte: Schneider Eletric)
9.3.2 FUSÍVEIS
interromper as sobrecorrentes diversas vezes durante a sua vida útil. Os fusíveis são
Isso acontece por conta da fusão de seu elemento metálico interno, conhecido
do circuito. Este elemento é fundido e rompido quando a corrente atinge o valor para
portanto, desarmado.
91
Figura 67: Características básicas de um fusível
(Fonte: Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR).
exemplo os fusíveis gPV, tipo faca, NH, DIAZED, rolha entre outros. A principal
corrente contínua.
92
• Material isolante: Por fim, o material isolante de um fusível também
função tem por objetivo a extinção do arco elétrico que ocorre no momento
entre outros.
93
9.3.2.1 CURVAS DE ATUAÇÃO
curva de atuação muito similares àquelas vistas nos disjuntores e a sua interpretação
também pode ser realizada da mesma forma. A principal diferença fica relacionada a
objetiva suas regiões de atuação. Para os fusíveis, a curva tem uma característica um
pouco mais linear, não possuindo as regiões de atuação muito bem definidas, porém
94
Figura 69: Curvas de atuação de um fusível gPV. (Fonte: Portuguese.uchidg.com)
do arco elétrico. A corrente contínua não se altera e não circula pelo zero, portanto a
95
diferença do fusível c.c. está em sua câmara de extinção de arco, devido à grande
sistema.
96
fotovoltaico, como por exemplo o inversor Fronius Eco, que possui os componentes
de proteção internos.
Figura 72 - Fronius ECO com String Box Integrada (Fusíveis + DPS). (Fonte: Fronius)
3
UCP é um termo equivalente para designação de inversor.
4
SPMP é um termo equivalente em inglês para Maximum Power Point Tracking – MPPT.
97
Figura 73: Arranjo Fotovoltaico com String Box. (Fonte: Fronius)
infraestrutura c.a. (rede pública) e c.c. (arranjo local), sendo necessário separar os
dois sistemas, de acordo com a norma ABNT NBR 5410 (item 4.2.5.7). Neste sentido,
não se deve utilizar a mesma string box para os componentes e condutores c.a. e c.c.
normas vigentes.
98
poeira e contato a partes internas no invólucro e contra projeção de
aplicação distintas.
99
Figura 75: Chave seccionadora (Fonte: Viewtech).
Dica: para os inversores Fronius da linha SnapINverter (Primo, Symo, Symo BR e ECO),
sendo assim, não seria necessário o uso de uma chave externa, pois para esta
ABNT NBR 16690. Ressaltamos que o projetista deve sempre atender aos parâmetros
Figura 76: Indicação da chave seccionadora dos inversores Fronius da linha SnapINverter. (Fonte: Fronius)
Para os equipamentos onde a chave não pode ser separada do “corpo” do inversor,
torna-se essencial a utilização de uma chave externa.
100
de acordo com o tipo de arranjo selecionado, como será o uso destes
uso da proteção pode ser opcional. Ressaltamos que o projetista deve sempre
NBR 16690:
“Os DPS são incorporados em instalações elétricas para limitar
possui uma vida útil e deve ser substituído caso atingida, além disso há 3
string box integrada (interna), já com DPS pronto para uso, por exemplo
101
com o Inversor, sendo possível verificar o acionamento via
monitoramento.
FV.
Nesta seção, serão destacados alguns pontos importantes para seleção dos
orientar-se pelas normas vigentes para escolha dos equipamentos mais adequados
destes itens, sendo que em muitos casos não são necessários, otimizando os custos
do projeto.
102
seja possível executar manutenções no equipamento, ou seja, na maioria
manutenção.
Figura 79: Item 6.3.7.3 da norma ABNT NBR 16690. (Fonte: Solarize)
Dica: para os inversores da linha SnapINverter Fronius (Primo, Symo e ECO), não
haveria necessidade de uma chave adicional, pois a chave do inversor fica localizada
manutenção.
onde o arranjo possui mais de duas strings, desta forma seria garantida
103
Figura 80: Item 5.3.9 da norma ABNT NBR 16690. (Fonte: Solarize)
Dica: neste tipo de situação, o projetista pode escolher um arranjo onde seria
até mesmo optando por utilizar um inversor com fusíveis integrados, como é o caso
respectivo capítulo.
Figura 81: Item 5.4.1 da norma ABNT NBR 16690. (Fonte: Solarize)
104
Dica: Assim como acontece com a proteção contra sobrecorrente, existem modelos
de custo no projeto.
10 INVERSOR FOTOVOLTAICO
principais funções.
10.1 DEFINIÇÃO
é a conversão de energia c.c. para c.a., porém sua finalidade não se limita a isso,
elétrica suficiente para a conversão de energia (c.c. para c.a.) com a finalidade de
c.c.
105
c.a.
irradiância no próprio arranjo. A maioria das curvas I-V encontradas nas folhas de
dados dos módulos têm como referência o valor de irradiação de 1.000 W/m². A
MPPT), de forma a buscar sempre o ponto mais eficiente de potência dado pela
106
Figura 83: Curva I-V e P-V do arranjo FV com atuação da MPPT em função da tensão. (Fonte: Canal Solar)
MPPT do inversor (este valor não deve exceder os limites determinados pela folha de
inversor não irá trabalhar neste patamar de corrente, trata-se apenas do valor
107
a tensão, ou seja, o inversor possui um valor máximo de 1.000 V e faixa de operação
inicia em 270 V e se estende até 800 V, isto significa que o ponto ótimo de trabalho
estará dentro destes valores, garantindo a melhor eficiência e maior geração por
parte do inversor.
tipo de situação para cada uma das aplicações, e não simplesmente enxergar o
sendo possível três variantes: on-grid, off-grid e híbrido (on-grid com bateria).
108
Figura 85: Inversor Fronius Symo (on-grid).
o seu funcionamento.
Figura 87: Exemplo de Geração e Consumo de Energia Diário com Inversor Fronius.
109
suas principais aplicações. Geralmente são sistemas de potência mais baixa
110
Figura 87: Sistema Fotovoltaico Híbrido com Inversor Fronius GEN24 Plus.
sistema FV, a folha de dados (datasheet) se torna essencial para esses profissionais.
111
Figura 88: Folha de dados Inversor Fronius Primo.
A/12,0 A são os valores indicados de corrente nominal para as duas entradas MPPT
Na linha de baixo, são observados os valores 18,0 A/18,0 A. Estes são valores
máximo de corrente que o inversor poderá suportar em cada uma das MPPTs. Este
oversizing do inversor de até 150 % (este assunto será abordado no tópico específico
FV (Imp e Isc). Caso o arranjo fotovoltaico escolhido para o projeto utilize strings em
112
Figura 89: Arranjo FV com strings em paralelo. (Fonte: O Setor Elétrico)
de partida do inversor, indica o valor mínimo no qual o inversor precisa para iniciar
sua operação. Para o exemplo em questão, este valor é de 80 V. Este valor pode ser
baixos de tensão, traz benefícios para o sistema FV, como iniciar sua geração mais
113
A Tensão de entrada máxima (Ucc max ) representa o valor máximo de
tensão suportável pelo inversor. Esse limite deve ser considerado durante o
A Faixa de tensão MPP tem como principal objetivo exibir a faixa de tensão
200A 800 V. Logo, para que o inversor opere em sua melhor eficiência, essa faixa de
114
Figura 91: Folha de dados Inversor Fronius Primo.
conectá-los em diferentes MPPTs. Dessa forma, a eficiência máxima para cada parte
por MPPT. Para esse exemplo, temos indicado “2+2”, que representa duas entradas
115
• Potência máx. dos módulos (Pcc máx )
Este valor representa qual a máxima potência de módulos FV que poderá ser
seu lado c.c. (esse tema será abordado no tópico específico deste capítulo).
116
A Potência nominal CA (Pca, r ), traz o valor da potência ativa (W) máxima
ou capacitivo), porém este valor é configurado como sendo 1 de fábrica, ou seja, sem
a presença de potência reativa. Por isso os dados de potência ativa e aparente estão
Esses dados estão de acordo com os limites definidos e estabelecidos pela norma
ABNT NBR 16149. Estes são valores aceitáveis para a sua conexão sem que haja o
117
Figura 96: Exemplo de uma onda senoidal submetida a uma alta taxa de distorção harmônica.
(Fonte: Unicamp)
indicado abaixo:
118
Figura 98: Dados de Eficiência do Inversor Fronius Primo.
10.5 EFICIÊNCIA
119
𝜂𝜂𝐸𝐸𝐸𝐸 = 0.03𝜂𝜂5% + 0.06𝜂𝜂10% + 0.13𝜂𝜂20% + 0.10𝜂𝜂30% + 0.48𝜂𝜂50% + 0.20𝜂𝜂100%
10.6 VENTILAÇÃO
respectivamente. Além disso, a escolha por uma dessas técnicas pode causar um
inversor.
mais baixa. Os dispositivos que utilizam essa tecnologia tendem a ser mais
120
• Ventilação forçada (ou ativa): o objetivo é ativamente evitar o aquecimento
permitem a construção de maiores arranjos, pois dissipam calor de uma forma mais
inteligente.
negativo na vida útil dos componentes eletrônicos internos do inversor. Uma regra
121
Figura 102: Taxa de falha sujeita à temperatura e período de operação.
Olhando para o aumento de temperatura de 110 °C para 120 °C, por exemplo, é
evidente que a vida útil é reduzida pela metade. Essas temperaturas podem parecer
muito elevadas para um inversor que irá operar em temperaturas ambientes entre
local cuja temperatura ambiente é de 55 °C (algo que comumente pode ser atingido
122
Figura 103: Distribuição de temperatura interna de um inversor com ventilação passiva em temperatura
ambiente de 55 °C (P= 5 kW, Umpp = 260 V) (Fonte: Fronius).
desclassificação do inversor, onde o mesmo reduz sua potência de saída para fins de
com diferentes níveis de tensão da string (vide legenda de cores das curvas).
123
As vantagens e desvantagens das duas tecnologias de ventilação podem ser
124
10.7 SOMBREAMENTO
Figura 105: Instalação Fotovoltaica com Sombreamento Parcial dos Módulos. (Fonte: Solar Brasil)
As sombras que afetam os módulos podem ser causadas por diversos fatores
como nuvens, construções próximas, torres, antenas e qualquer outro objeto que
sombras-parciais-nos-sistemas-fv/ ].
• Caso 01: Sombreamento total sobre uma string com 10 módulos, onde a
125
princípio, tem-se a impressão de que a curva I-V e P-V não foram afetadas em
quanto à tensão da string, esta não sofre alterações, por ser dependente da
temperatura ambiente.
Figura 106: Sombreamento Total da String e Efeitos nas Curvas I-V e P-V (Fonte: Canal Solar).
126
Figura 107: Sombreamento Parcial na String e Efeitos nas Curvas I-V e P-V (Fonte: Canal Solar).
MPPT fixa e de MPPT dinâmica, sendo este último, o que pode lidar melhor em
Um inversor com rastreador MPPT fixo, trabalhando nas condições das linhas
preta e vermelha, irá operar no ponto LMPP (ponto local de potência), ou seja, ele
ignora o ponto global da curva, desperdiçando energia. Caso essa seja uma sombra
frequente no sistema FV ao longo de toda a sua vida útil, como por exemplo pela
127
ação de uma antena de TV ou construção próxima, esta pode representar uma
Figura 108: Diagrama de Potência para Sistemas Fotovoltaicos com Sombreamento (Fonte: Fronius).
Os inversores com MPPT dinâmico podem lidar melhor com esse tipo de
situação, pois o seu rastreador pode encontrar o GMPP (ponto global de potência)
rastreamento do GMPP.
ligado e desligado.
128
Figura 109: Produção de Energia com e sem DPM (Fonte: Fronius).
Vale lembrar que estes resultados são aplicáveis a este sistema, pois os
de 1,9 %. Pode parecer um efeito mínimo para esta instalação, mas é necessário levar
129
10.8 SOBRECARGA (OVERSIZING)
Figura 110: Exemplo de diagrama de perdas, com destaque para perda por oversizing (Fonte: PVsyst).
130
O conceito de sobre dimensionar a potência do arranjo é uma prática comum
10.8.1 APLICAÇÃO
131
Figura 111: Modelo Ilustrativo Sobre o Oversizing dos Inversores. (Fonte: Fronius)
atinge o valor de pico por volta das 09 horas e lá permanece até às 15 horas, isso
10.8.2 VIABILIDADE
Sempre devo utilizar 50% de oversizing? A resposta é não, pois isso irá variar
de projeto a projeto. O inversor possui essa capacidade, mas não significa que se
de energia. Além disso, diversas outras variáveis podem influenciar na decisão, como
sombreamento.
132
É bastante comum a aplicação da metodologia LCOE (Levelized Cost of Energy
que inclui na análise o oversizing ótimo dos inversores de uma instalação. A fórmula
Porém para sistemas de grande porte o impacto pode ser de centenas ou até
inversor de 5 kW, o equipamento será capaz de suportar até 7,5 kWp, possuindo o
possibilitam gerar mais energia, porém para uma instalação mais eficiente é
133
maneira instantânea, enquanto autonomia significa reduzir o máximo possível de
perfil de consumo da instalação, ou seja, quais são as cargas atuantes, qual o horário
outros fatores. Para visualizar estes dados, faz-se necessário o uso de um medidor
elementos de consumo direto da rede (área branca) para dentro da área cinza
FV (área amarela).
inversores Fronius são equipados com interfaces que permitem o controle remoto de
134
10.9.1 ACIONAMENTO DE CARGAS
Figura 113: Diagrama simplificado do uso das saídas do inversor para automação.
modbus (RTU ou TCP/IP), que podem ser utilizados com o propósito de automatizar o
sistema.
135
Figura 114: Datamanager 2.0 e cartão de I/O's. (Fonte: Fronius)
Figura 115: Exemplos de relés externos que podem ser dimensionados de acordo com a carga. (Fonte:
Documento Fronius SE_WP_Energy_flow_management_using_the_four_digital_outputs.pdf)
o inversor pode acionar de forma autônoma, por exemplo, uma carga que só seria
independência da instalação.
136
Figura 116: Diagrama Simplificado de Conexão das Cargas as Saídas.
• Ativando as saídas:
acionamento das saídas digitais. Alguns exemplos de cargas são: bombas de piscina,
compressores etc.
ao inversor.
Figura 117: Ativando o ponto de acesso Wi-Fi no display do inversor. (Fonte: Fronius)
137
3. Conecte o seu dispositivo no Wi-Fi do inversor;
b. Estabeleça a conexão;
• Controle
consumo. A segunda opção não necessita de medidor, pois a saída será acionada de
saída deve ser ativada ou desativada. As cargas sempre devem ser configuradas com
138
o pequeno valor de offset (histerese), de forma a evitar a ativação e desativação
contínua, por exemplo, uma bomba de piscina de 1.000 W pode ser configurada para
muito frequente, nas situações em que o nível de produção de energia está variando
temporização, assim como a priorização, pois caso sejam utilizadas várias cargas, é
139
10.9.2 APLICAÇÃO
Uma bomba de piscina conectada no I/O1 do inversor deve ser acionada antes
que qualquer energia seja armazenada em uma bateria, que será utilizada para
• Priorização:
W (consumo da rede);
140
O gerenciamento inteligente de energia é uma das funções mais importantes
compensação de créditos.
desde que o seu dimensionamento esteja correto. Geralmente ficam separados por
correto, é ter sua instalação adequada, e que esta seja feita com profissionais
qualificados e treinados.
manual:
fotovoltaicos não são devidos às falhas nos equipamentos empregados, mas sim as
141
10.10.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO
pode chegar a tensões próximas de 1.000 V, ou seja, é melhor evitar locais de grande
do inversor.
Figura 121: Boas Práticas de Instalação Para Inversores Fotovoltaicos. (Fonte: Fronius)
chuva, devido ao grau de proteção IP65; ao ar livre com insolação indireta; e locais
diversos níveis. A norma ABNT NBR IEC 60529 especifica todos os níveis de proteção
inversores Fronius são utilizados dois níveis de proteção, IP65 (Fronius Primo, Gen24
142
Primo, este possui proteção contra poeira nível 6 (“Totalmente protegido contra
jatos de água”).
Figura 122: Condições não aceitáveis para instalação dos Inversores Fotovoltaicos. (Fonte: Fronius)
áreas classificadas (ex.: amônia e gases corrosivos); locais de vivência, como salas de
estar, quartos, entre outros; locais com elevado risco de acidentes, como locais com
que pode prejudicar o desempenho térmico. Neste caso, a poeira deve ser removida
inversor não deve ser exposto à luz solar direta. Idealmente, o inversor deve ser
143
instalado em um local protegido, por exemplo, próximo aos módulos fotovoltaicos
Vale salientar que estas distâncias são válidas para os inversores da linha
SnapINverter.
as orientações possíveis.
144
Figura 124: Posições de Instalação Inversores da Linha SnapINverter. (Fonte: Fronius)
inversores tem sido tradicionalmente uma tarefa complexa na indústria solar. Ter um
inversor que simplifica este processo torna as instalações não apenas mais rápidas,
inversor que seja leve, de fácil instalação e que ofereça acesso conveniente para o
145
a base de conexões (parte traseira) é separada do módulo de potência (frontal),
Após a conexão dos cabos c.c. do arranjo e cabos c.a. da rede de distribuição,
basta inserir o inversor na base e alterar a chave geral para a posição ligado,
146
Figura 127: Inserindo o inversor na base de conexão. (Fonte: Fronius)
11 SISTEMA DE MONITORAMENTO
11.1 DEFINIÇÃO
leitura de dados dos componentes do sistema FV. Além dos dados obtidos dos
também pode ser utilizado para coletar dados através de sensores destinados às
147
grandezas físicas da instalação (vento, temperatura ambiente e dos módulos,
consumo diários de uma instalação, sendo a área cinza toda a energia injetada na
toda área abaixo desta linha é a energia total consumida, sendo amarela direta do
durante a noite.
148
Figura 128: Monitoramento do consumo e geração de energia fotovoltaica (Fonte: Solar.web).
pelos sensores. Para os inversores, os dados mais comuns são tensão e corrente na
com base nas medições executadas pelo inversor. Além da curva de geração de
149
c.a. por fase, tensão por MPPT, corrente c.a., corrente c.c., fator de potência (FP),
outras.
fotovoltaico.
Figura 131: Aplicação com Smart Meter para medição do consumo e injeção de energia na rede.
150
11.2.1 MONITORAMENTO EXTERNO (PARA TERCEIROS)
para estabelecer uma conversa. Existem diversos tipos de protocolos para diferentes
aplicações, no inversor Fronius é adotado o Modbus RTU e Modbus TCP/IP nos moldes
das usinas.
além de ser bastante robusto para elementos de campo como o inversor, sensores e
151
Figura 132: Topologia de Rede Modbus/RTU.
monitoramento externo (via protocolo Modbus), é que para a segunda opção será
Alguns exemplos de aplicações são usinas de grande porte, onde serão agregados
152
11.3 CONFIGURAÇÃO DO MONITORAMENTO
É importante que você tenha uma visão geral de todos os projetos que
você desenvolveu;
Além disso, você deve incluir dados de localização da sua instalação, e após o
garantia do seu inversor. Para isso, você necessita do número de série do seu
equipamento.
153
Figura 133: Adicionando Instalação no Solar.web.
consumida (em vermelho), e gerada (em verde), além de outras telas com
154
Figura 134: Tela Inicial Solar.web.
caso haja mais de um, desejamos acessar. A figura abaixo demonstra a interface da
Madrid.
serão transportadas para o gráfico, de acordo com a data escolhida. Vale ressaltar a
155
dependendo da informação que você precisará para sanar alguma dificuldade na
instalação.
156
Figura 136: Corrente CC MPP1 e Potência Total (Fonte: Solar.web).
alertas gerados pelo inversor, estes que podem indicar alguma situação irregular no
demonstra uma instalação que apresentou por dois dias consecutivos o Status 475
157
Figura 137 - Centro de Mensagens do Solar.Web
energia para visualizar produção e consumo. Abaixo está demonstrado como o Smart
158
Figura 138 - Conexão do Smart Meter com o Inversor (Modbus)
entra e sai do sistema, desta forma o consumo pode ser medido e apresentado no
Smart Meter (1) irá registrar o consumo total da instalação, ou seja, ele
159
(1)
(2)
160
11.6.1 MODELOS DE SMART METER
161
12 ATERRAMENTO
do setor elétrico. Este cumpre papel indispensável para qualquer tipo de instalação
Por conta de sua complexidade, e por ser um assunto tão extenso, neste
capítulo será abordado seus principais conceitos e funcionalidades, assim como suas
principais aplicações.
12.1 DEFINIÇÃO
consumidora (residência, empresa etc.) seja estável e possua valor compatível com
- Aterramento funcional;
- Aterramento de proteção.
162
De acordo com a ABNT NBR 5410, os esquemas de aterramento são definidos
12.2.1.1 ESQUEMA TN
163
Podemos observar o condutor neutro (N) diretamente aterrado antes de ser
distribuído na instalação. Nota-se também a presença de um condutor terra (PE)
dedicado ao longo da instalação.
O condutor neutro (N) é diretamente aterrado, porém ele e o condutor terra (PE) se
tornam um só, formando o condutor PEN.
12.2.1.2 ESQUEMA TT
164
O esquema de aterramento TT possui um ponto da alimentação diretamente
da alimentação:
12.2.1.3 ESQUEMA IT
existente;
165
Figura 147: Aplicações do esquema de aterramento IT. (Fonte: Norma 5410)
circuito.
condutores vivos (fases ou neutro), como visto anteriormente com os esquemas TN,
de aterramento.
166
Figura 148: Aterramento funcional em uma instalação residencial. (Fonte: Portal Elétrica Oficial)
há a presença de três condutores vivos antes do medidor (F1, F2 e N), onde as fases
aterramento:
167
Figura 149: Aterramento no quadro do medidor. (Fonte: Faz fácil).
residencial:
168
Figura 150: Aterramento no quadro do medidor e quadro de distribuição. (Fonte: Clamper)
água ou cobertura, à terra. Isso vale também para diferentes potenciais entre
massas.
baixa tensão, diz que toda edificação, seja ela residencial, comercial ou industrial,
169
instalação em nível mais externo à edificação, ou seja, pensando no aterramento
como fundação da mesma. Para exemplificar, ela traz algumas opções para realizar
170
12.2.4 EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
NBR 5410 diz que todas as massas e condutores estranhos (estruturas metálicas não
edificação;
associados;
171
• Os condutores de interligação provenientes de outros eletrodos de
edificação;
esquema TT ou IT;
edificação.
proteção.
extensão.
172
Figura 153: Quadro de distribuição ilustrando a presença do condutor terra (PE) em todos os circuitos.
(Fonte: Prysmian)
Toda essa preocupação pela interligação dos condutores terra (PE) dos
circuitos, como os demais itens vistos acima à estrutura de aterramento, tem como
objetivo garantir que toda e qualquer corrente que circule pelas estruturas citadas,
proteção de pessoas.
instalação, pois estas, são capazes de conduzir eletricidade, como visto nos exemplos
geladeiras. Isso ocorre devido a alguns problemas relacionados tanto à isolação nos
173
Essa corrente, de acordo com a sua intensidade, pode ser muito perigosa para
seres humanos e animais que entrem em contato com ela, portanto é necessário
A proteção contra contato direto inibe o contato realizado por uma pessoa
com um condutor vivo (fases ou neutro), onde o fluxo de corrente circula através do
corpo à terra. Nessa situação, a corrente possui uma intensidade muito elevada, pois
174
Figura 155: Quadro de distribuição com barreira. (Fonte: Manten)
metálica. A intensidade da corrente não é tão elevada, porém pode ser muito danosa
contato.
das correntes de fase ao neutro deverá ser sempre zero, ou seja, não existir nenhum
seccionamento.
175
Figura 156: Dispositivo Diferencial-Residual. (Fonte: Schneider Electric)
A ABNT NBR 5410 destaca algumas situações em que o seu uso deverá ter
Este valor indicado pela norma foi atribuído devido a estudos de tolerância do corpo
176
É possível observar no gráfico algumas regiões identificadas por diferentes
cores, onde AC-1 como uma região segura e de choque imperceptível para os seres
• Cabos ressecados;
• Conexões afrouxadas;
• Soquetes danificados;
Figura 158: Exemplos de situações que podem causar fuga de corrente. (Fonte: Schneider Electric)
177
12.4 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
suma importância em uma instalação elétrica. A incidência de raios no país, uma das
maiores do mundo, é uma das principais causas de danos aos equipamentos e danos
SPDA, é um sistema que engloba desde o aterramento da instalação, como visto com
raios (para sua captação), além do Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS).
Figura 159: Exemplo de dano à edificação causado pela incidência de raio (à esquerda), e uma residência com
SPDA (à direita). (Fonte: Schneider Electric)
178
Como visto anteriormente com a malha de aterramento feita em prédios e
Figura 160: Exemplo de SPDA com Gaiola de Faraday. (Fonte: Schneider Electric)
para a instalação. Caso a sobretensão não seja drenada em sua totalidade à terra,
uma parte desta sobretensão pode ainda adentrar à instalação através dos
condutores (fases e neutro), e desviá-las à terra. Logo, o DPS trabalha em seu regime
179
Figura 161: Exemplo de conexão do DPS. (Fonte Clamper)
instalação;
baixa exposição.
oferece uma proteção para descargas diretas, direcionando até 90% da sobretensão
presentes na instalação.
180
Figura 162: Exemplo do uso das três classes de DPS. Tipo 1 no quadro principal, Tipo 2 no quadro secundário
e Tipo 3, próximo ao equipamento. (Fonte: Schneider Electric)
É comum encontrar DPS Tipo 1+2 em instalações elétricas. Neste caso, suas
único dispositivo.
A norma ABNT NBR 16690 define os requisitos de projetos para sistemas FV, e
instalação de equipamentos deverão estar de acordo com a ABNT NBR 5410. Quando
A ideia geral de que todas as partes metálicas expostas, que podem ter
contato com algum tipo de eletricidade, devem estar aterradas, continua sendo
válida e indispensável.
181
Os módulos FV e suas estruturas de fixação e suporte deverão estar
deixa de ser a mesma para aplicação em corrente contínua, porém o seu princípio de
Figura 163: Diagrama indicando o aterramento compartilhado entre c.a. e c.c., e o uso de DPS específico para
c.c. e c.a (Fonte: Clamper).
raios como parte do SPDA tanto em sistemas fotovoltaicos de telhado, como de solo.
surgimento de dúvidas, mas vale lembra que o para-raios, assim como SPDA deverão
182
fazer parte do sistema FV, a fim de garantir a máxima proteção ao usuário, à
Figura 164: Usina FV de telhado com para-raios. (Fonte: ART Serv Engenharia)
183
12.6 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES
184
Figura 167: aplicação de esquemas TN-C, TN-S e TN-C-S. (Fonte: Clamper)
12.6.2 ESQUEMA TT
185
Na imagem abaixo podemos perceber o aterramento do neutro no padrão de
12.6.3 ESQUEMA IT
mesmo que haja uma falta, onde essa é identificada como não perigosa, o
este pode ser realizado através de uma impedância de alto valor, isolando o
equipamentos da instalação.
186
Figura 169: Aplicação de esquema IT. (Fonte: Elomed)
o esquema TN-S, ou seja, com condutores neutro e terra individuais. No interior das
salas médicas, que não podem correr o risco da falta de energia devido a uma falha
aviso sonoro ou visual caso uma falta ocorra no circuito. Caso uma segunda falta seja
187
Figura 170: Dispositivo Supervisor de Isolação (DSI) e seu painel de alarmes. (Fonte Schneider Electric)
13 CONEXÕES
outros fatores.
ao redor do mundo.
sistemas possuem um fator de segurança muito alto, acima de 99%. Este índice pode
188
• Caso 1 - Alemanha (2015) 5: Para um total de 1,3 milhões de sistemas FV
instalados (em um período de 2000-2013), apenas 430 dos casos
sofreram incêndio, além disso, somente 210 destes casos o incêndio foi
causado pelo sistema FV, o que representa 0,016%, ou seja, traduz um
fator de segurança de 99,9%.
5
Sepanski et al. 2015, Assessment of the fire risk in PV-arrays and development of security
concepts for risk minimization. TÜV Rheinland Energie und Umwelt GmbH, Köln.
6
BRE National Solar Centre, 2017, Fire and Solar PV Systems – Investigations and Evidence.
189
- Inversor FV: 10%;
Em 51% dos casos, os incêndios ocorrerem devido aos fatores externos (não
Figura 175: Diagrama de Blocos de um Sistema Fotovoltaico, ênfase parte de corrente contínua
(Fonte: Research Gate).
baixos, e até mesmo zero, já a corrente contínua fica constante em um valor não
nulo. Por esse motivo, quando um arco elétrico ou um choque elétrico ocorre em
comprovando que se deve evitar ao máximo qualquer tipo de falha nestes sistemas.
190
Figura 176: Corrente Alternada vs. Corrente Contínua (Fonte: WGSOL).
Nas conexões dos módulos são utilizados conectores do tipo MC4 (Multi-
Figura 177: Conector MC4 Stäubli para painéis FV. (Fonte: Stäubli)
191
Podem também ser utilizados entre uma string e um inversor, para modelos
que permitem este tipo de conexão direta, por exemplo: Fronius Tauro.
Figura 178: Vista do inversor Fronius Tauro - Versão Direta (uso de MC4).
muito perigosa. De acordo com a norma ABNT NBR 16690, item 6.2.8.1:
fabricante”.
Este tipo de prática, além de não ser recomendada tanto pelos fabricantes de
módulos e conectores, quanto pela norma técnica, implica em efeitos que podem
causar incêndio na instalação. Estes efeitos podem ser de: ressecamento devido à
7
Multi-Contact, Dr. M. Berginski, 24.01.2013, PV-Brandsicherheit Freiburg: Paarung
Fremdprodukte & Crimpen im Feld
192
Figura 179: Resultado de laboratório ao efeito de Mismatching de conectores MC4. (Fonte: Fronius)
Figura 1720: Mau uso e derretimento dos conectores MC4. (Fonte: Canal Solar)
193
13.2.2 CONEXÕES DO INVERSOR
conector MC4).
conceito de MPPT (sigla para o termo em inglês Maximum Power Point Tracking – em
MPPTs, especificado na folha de dados dos equipamentos (na imagem acima, temos
o exemplo do modelo Fronius Primo 3.0, que possui 2 circuitos de MPPTs com 2
entradas cada).
exemplo: um projeto que possui duas orientações distintas dos módulos deve ter
194
disso, recomenda-se consultar o manual de operação do equipamento para aplicar o
A saída do inversor é conectada ao quadro elétrico, que por sua vez conecta as
ilustrado abaixo).
Figura 182: Diagrama de Blocos de um Sistema Fotovoltaico, ênfase parte de corrente alternada
(Fonte: website Perícia Elétrica).
alternada, e devem ser compatíveis com a distribuição da rede local, por exemplo:
195
É importante se atentar aos limites definidos nas normas, no caso o Módulo nº
14 COMISSIONAMENTO
14.1 INTRODUÇÃO
Existem testes pré-definidos, sejam por normas, leis, boas práticas de engenharia,
esperados.
empresas no mercado que atuam desta forma. Mas, de uma forma geral, as
que torna difícil ao consumidor final ter essa certeza de que o sistema funcionará
196
documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho).
• Requisitos de Documentação;
• Inspeção;
• Ensaios;
• Avaliação de Desempenho.
• Dados do sistema;
• Diagramas;
14.3 INSPEÇÃO
197
Durante a inspeção, a documentação descrita no item anterior deve ser
aterramento, e equipotencialização;
de emergência etc.;
198
14.4 ENSAIOS
equipotencial;
• Ensaio de polaridade;
operacional);
• Ensaios funcionais;
sendo eles:
199
São necessários caso apresentem falhas no sistema não cobertas pelos ensaios
• Avaliação do sombreamento.
Como objetivo final, todos os ensaios listados acima, bem como as práticas de
Lembrando, claro, que as medições feitas pelo inversor não eximem que a
sistema.
14.5 FERRAMENTAS
martelo, serra, nível, bem como todos os EPIs/EPCs necessários à segurança dos
200
Ferramenta Foto Objetivo
Reprodução Makita.
Reprodução Fluke.
Reprodução Minipa.
201
Reprodução HT Instruments.
Reprodução Flir.
Reprodução Higmed.
Reprodução Minipa.
202
14.6 PROCEDIMENTOS DE ENSAIOS
203
Medir as tensões de circuito aberto em cada série
fotovoltaica para verificar se estão corretamente
conectas e, especificamente, se o número esperado
de módulos está conectado em série.
Ensaio de tensão de
circuito aberto da(s)
Multímetro
série(s)
fotovoltaica(s)
204
Medir as tensões dos polos dos módulos
fotovoltaicos à terra (positivo e negativo) em cada
série fotovoltaica, para verificar se não há nenhuma
falha à terra em qualquer ponto do sistema no lado
c.c.
Ensaios de tensão ao
solo – sistemas com Multímetro
aterramento resistivo
Ensaio de resistência
de isolamento do(s) Megômetro
circuito(s) c.c.
205
fotovoltaico em curto-circuito.
Inspeção com
Câmera
câmera
Termográfica
infravermelha
IR e/ou
(câmera
Drone.
termográfica)
206
15 MANUTENÇÃO
pode ocorrer na instalação e o que fazer para solucionar algumas destas situações.
custo de manutenção, uma vez que não existem partes móveis. Uma instalação com
de vista financeiro, uma vez que uma manutenção corretiva se faz cada vez menos
necessária.
207
Renováveis dos Estados Unidos (NREL), a perda de energia gerada
procedimentos);
Esses são alguns exemplos que podem ser feitos para evitar manutenção
corretiva, que por sua vez podem trazer danos ao sistema, ou até mesmo tornar a
instalação onerosa, pois qualquer verificação além das que relatamos acima já seria
208
Figura 183: Top 10 status de inversor (Fronius, de 2018 a 2021).
2018 a 2021.
alguma falha na instalação, e não indicam falha direta do inversor. Isso já mostra
Nesta situação, o inversor identifica uma tensão c.a. superior aos seus limites
209
• Em caso de instalações cujas normas técnicas e boas práticas, no que
No caso dos inversores da Fronius, trata-se do status 102 – Tensão Alta CA.
polos dos módulos (positivo e negativo) não devem ser aterrados, caso
210
módulo que está sendo utilizada, bem como a topologia do inversor
fotovoltaico.
211
• Equipotencialização da instalação não realizada seguindo as
• Ingresso de água na string box (há casos em que a vedação não é feita
No caso dos inversores da Fronius, trata-se do status 475 - baixa isolação FV,
nominal, estabelecido por norma (vide ABNT NBR 16149). Possíveis causas:
instalação.
uma corrente c.c. pode ser induzida no sistema de distribuição c.a., representada
212
Figura 188: DC offset detectado na forma de onda CA. (Fonte: Fronius)
rede, cujo valor de injeção de corrente na rede está acima do limite estabelecido por
norma.
213
16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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