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12 Dimensionamento de
instalações fotovoltaicas
UD006682_V(01)
DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
ÍNDICE
MOTIVAÇÃO......................................................................................... 5
OBJETIVOS .......................................................................................... 6
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 7
1. INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICA AUTÓNOMA........................................... 9
1.1. ESTIMATIVA DA POTÊNCIA MÁXIMA DIÁRIA .................................... 9
1.2. CÁLCULO DO CONSUMO MÁXIMO ............................................. 13
1.3. DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE MÓDULOS ............................... 15
1.3.1. Características principais dos módulos fotovoltaicos.................... 15
1.3.2. Determinação HPS. Horas de Pico Solar ....................................... 16
1.3.3. Ângulo de inclinação ideal para a instalação ................................. 19
1.3.4. Determinação do número de módulos da instalação .................... 22
1.4. CÁLCULO DA CAPACIDADE DA BATERIA ..................................... 23
1.5. DIMENSIONAMENTO DO REGULADOR DE CARGA ......................... 23
1.5.1. Cálculo e seleção do regulador ...................................................... 23
1.6. DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICO COM
EQUIPAMENTO DC E AC – UTILIZAÇÃO DE INVERSOR .................. 24
1.7. CÁLCULO DA SELEÇÃO DOS CONDUTORES ................................ 25
2. MONTAGEM DE UMA INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICA AUTÓNOMA ......... 30
2.1. AQUISIÇÃO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DO MATERIAL ...... 31
2.1.1. Aquisição ........................................................................................ 31
2.1.2. Transporte ...................................................................................... 32
2.1.3. Armazenamento ............................................................................. 32
2.2. PASSOS ANTERIORES AO PROCESSO DE INSTALAÇÃO ................. 33
2.3. MONTAGEM DA ESTRUTURA DE SUPORTE E PAINÉIS ................... 38
2.3.1. Forma da estrutura e tipos de montagens ..................................... 38
2.3.2. Localização da estrutura ................................................................ 43
2.3.3. Colocação da estrutura .................................................................. 43
2.3.3.1. Montagem ............................................................................... 43
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MOTIVAÇÃO
Certamente terás uma pequena casa no campo ou então algum amigo ou co-
nhecido que precise de fornecer energia elétrica a um local onde não exista a
possibilidade de acesso a uma rede elétrica convencional ou onde a instalação
desta seja tão cara que a torne inviável.
Gostarias de saber quantos painéis terás de instalar e que potência deverão ter?
Qual será a capacidade do sistema de acumulação necessário? Que regulador
deveremos colocar? Que inversor devemos instalar numa instalação ligada à
rede?
Nesta unidade, iremos dar resposta a todas estas perguntas. Quando concluíres
o seu estudo, terás aprendido a dimensionar as instalações fotovoltaicas autó-
nomas e instalações ligadas à rede, ou seja, saberás calcular e escolher os
componentes necessários para satisfazer determinados consumos elétricos.
Vamos a isto?
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OBJETIVOS
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INTRODUÇÃO
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Iluminação do quarto 20 13 1
Iluminação da cozinha 20 13 3
Iluminação da sala 40 13 7
Lava-loiça 1600 1
Frigorífico 100 24
Micro-ondas 850 1
Televisor 45-90 4
Aparelhagem 150 1
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Vídeo/DVD 90 2
Computador 100 1
MÊS
X CORRENTE ALTERNADA (AC)
Tempo de utilização Consumo diário
EQUIPAMENTO Potência (W)
(horas/dia) (Wh/dia)
(nome) (a) (b) (c) = (a) x (b)
(nome’) (c’)
(nome’’) (c’’)
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W Wh
EinstatâneaMáx
U Bateria V
Onde:
EinstatâneaMáx – É o valor da energia máxima de consumo da instalação num dia.
A sua unidade é o Ahd, que corresponde ao valor de energia necessário ao
consumo da instalação no período de um dia.
EBateria – É o valor da tensão nominal utilizado pelos acumuladores de baterias.
2º Passo – Determinação energia máxima de consumo da instalação
num dia tendo em conta o coeficiente de segurança.
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K DAutonomia
Perdas 1 K B K C K R K X 1 A
PD
Onde:
K A - O coeficiente de autodescarga. É a fração de energia da bateria que se
perde por dia em autodescargas. Este valor é dado para uma temperatura de 20
ou 25ºC, geralmente para um período de um, três ou seis meses na sua ficha
técnica, bastando dividir o valor especificado pelo número de dias do período
correspondente. Outras vezes, o fabricante faculta-nos um gráfico da autodes-
carga da sua bateria, de modo que, se neste gráfico víssemos que a capacida-
de de uma bateria em apenas 70% da inicial, decorridos 6 meses o valor deste
coeficiente seria de ka=0,3/180 dias=1,66x10-3 dia-1. Na ausência de dados,
costuma atribuir-se a este coeficiente o valor fixo de 0,005 (0,5% diário);
K B - O coeficiente de perdas por rendimento no acumulador. Representa a
fração de energia que a bateria não devolve em relação à que absorve, proveni-
ente do campo gerador fotovoltaico. Este valor é normalmente 5%;
K C - O coeficiente de perdas no inversor. O rendimento deve ser fornecido pelo
fabricante. Na ausência de dados, os valores de coeficiente costuma ser igual a
0,2 para inversores sinusoidais e 0,1 para os de onda quadrada;
K R - O coeficiente de perdas no regulador. O rendimento do regulador utilizado
dependerá da tecnologia usada, mas, por defeito, caso não se saiba o valor do
seu rendimento, utilizar-se-á o valor de 90%, o que corresponde a perdas de
10%;
K X - O coeficiente de outras perdas. Este valor é representado por outras per-
das não contempladas, como, por exemplo, por efeito de Joule, quedas de ten-
são, etc. O valor por defeito escolhido é 15%;
PD – É a profundidade de descarga do acumulador de bateria. Normalmente
este valor é fornecido pelo fabricante, mas em caso da sua ausência o valor
poderá variar entre 60% e 70%;
DAutonomia – Representa os dias de autonomia com baixa ou mesmo nula energia
solar, que serão necessários para cobrir as necessidades de consumos das
cargas da instalação, sem recorrer à energia produzida pelos módulos fotovol-
taicos. Este valor depende da localização geográfica e do período de utilização
da instalação (inverno ou verão). Normalmente considera-se um valor entre 2 e 5
dias de autonomia que pode aumentar entre 6 e 7 para locais de mais baixa
radiação solar.
Uma vez determinadas as perdas, determinamos a energia máxima de consumo
da instalação num dia, tendo em conta as perdas originadas pela instalação.
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HPS horas
ValorDaRad iaçãoSolar Wh / m 2
ValorDaPot ênciaDaRadiaçãoSolar Incidente W / m 2
Onde o valor da potência da radiação solar incidente é por defeito 1000 W/m2.
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2º passo
Selecionar o ângulo de inclinação que se pretende dimensionar e
executar o cálculo.
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HPS
4120 Wh / m 2 4,12horas
1000 W / m 2
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Resolução:
Calculando os valores através do site, obtemos os seguintes resul-
tados:
Onde:
Hh – é o valor de radiação horizontal em Watt-hora por metro
quadrado.
Hopt – é o valor de radiação na inclinação ótima em Watt-hora
por metro quadrado.
H(90) – é o valor de radiação na inclinação a 90º em Watt-
hora por metro quadrado.
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N EMáxima
MódulosPar alelo
EMódulo
N U Baterias
MódulosSér ie
U Módulo
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E Máxima D Autonomia
C Bateria
PD
Onde:
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l MáximaDosM ódulosFvCo ef
N Re guladores
l Máxima Re gulador
WDiáriaMáxAC WDAC /
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POLARIDADE COR
Positiva Vermelho
Negativa Preto
Para condutores de cobre, a secção dos cabos para corrente contínua e para
alternada monofásica calcular-se-á através da expressão:
2 Ll
S
56 V
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Sendo:
S: a secção em mm2.
L: o comprimento em m.
56: a condutividade do cobre em m/Ωmm2.
l: a corrente máxima admissível em amperes, que de acordo com as
regras técnicas deverá ser 25% superior à corrente de curto-circuito.
V : a máxima queda de tensão admissível em volts.
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Solução:
Para o cálculo das secções dos condutores utilizaremos a fórmula
S 2 l I que vimos anteriormente.
56 V
CASO Circuito campo gerador-regulador:
PRÁTICO
O comprimento deste circuito é l = 10m, a máxima queda de ten-
são admissível segundo a tabela 7 é de 3% e, como a tensão no-
minal da nossa instalação é 24 V, teremos:
3
V x 24 0,72V
100
Nota: não podemos esquecer que temos 2 painéis ligados em
serie em três ramais, o que implica ter uma tensão da nossa insta-
lação 24V.
Para o cálculo da secção do condutor necessário, a corrente, I, da
secção do campo gerador-regulador costuma assumir-se como
igual a 1,25 vezes a corrente de curto-circuito do campo gerador,
1,25Icc, gerador.
Recorda que a corrente de curto-circuito do campo gerador é o
produto do número de ramais em paralelo (um ramal pode ser
formado por um ou vários painéis ligados em série) pela corrente
de curto-circuito de um painel:
Isc, gerador = N×.Isc, painel
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2.1.1. AQUISIÇÃO
Os instaladores não dispõem de um stock de materiais fotovoltaicos, adquirindo
estes materiais diretamente dos fabricantes ou de distribuidores oficiais (caso
mais geral). A prática comum é trabalhar sempre com elementos do mesmo
fabricante ou distribuidor. Normalmente, os distribuidores ou fabricantes não
levam o material necessário para o local da instalação, pelo que o instalador
deverá contar com algumas dependências adequadas para poder armazenar o
material recebido.
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2.1.2. TRANSPORTE
É conveniente contactar o cliente para se certificar de que entendeu correta-
mente qual é o percurso até ao local da instalação. Deve prestar-se especial
atenção à sua localização e às vias de acesso disponíveis.
Também é importante conhecer as vias de acesso até ao local da instalação e
saber o estado em que se encontram para determinar qual o meio de transporte
a utilizar e como deveremos transportar o material. Deverá prestar-se especial
atenção ao transporte das baterias, para evitar o derrame do eletrólito. Todos os
componentes, e em especial os módulos, deverão ter uma boa distribuição e
uma amarração segura, de modo a evitar pancadas e quedas.
2.1.3. ARMAZENAMENTO
Muitas vezes, durante a montagem de uma instalação fotovoltaica costuma ser
necessário armazenar o material de forma provisoria num local diferente do de-
finitivo. Nestes casos, ter-se-ão em conta as seguintes considerações.
Para evitar roubos, é recomendável armazenar o material fotovoltaico,
especialmente os painéis, em locais fechados ou vigiados.
Se forem armazenados em vias de passagem de pessoas, deverá
prever-se qualquer imprevisto, como manuseamentos indevidos,
pancadas ou quedas fortuitas de material, etc., prestando especial
atenção aos painéis e às baterias com os seus terminais acessíveis.
Deverá evitar-se a exposição direta e prolongada das baterias aos raios
solares e o armazenamento à intempérie de elementos (reguladores,
inversores, etc.) sem o grau de proteção IP adequado.
1
Aprovisionamento. Evitar derrame de eletrólito de ba-
2
Localização. terias. a
RELACIONA 3
Vias de acesso. Escolher componentes do mesmo
4 fabricante ou distribuidor. b
Armazenamento.
Locais fechados ou vigiados. c
Conhecer o percurso até ao local
da instalação. d
Solução:
1b, 2d, 3a, 4c.
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Como se verá posteriormente, uma das decisões mais delicadas será a que diz
respeito à localização das baterias, numa sala, ou num compartimento especi-
almente concebido para elas, ou ainda numa divisão ventilada, fora das zonas
de utilização habituais dos utilizadores.
Juntamente com o material que fará parte da instalação, irão preparar-se as
ferramentas necessárias para a sua montagem:
Chaves fixas e ajustáveis;
Serras corta-tubos;
Canivete de eletricista;
Alicates universais e de boca fina;
Martelo de eletricista;
Aparafusadoras;
Busca-pólos ou polotest;
Limas e grosas;
Perfuradores e brocas de diversos tamanhos;
Fita métrica;
Alicate para descascar condutores;
Alicate de corte;
Alicate de rosca;
Fita isoladora;
Adesivos;
Lanterna;
Multímetro e pinça amperimétrica para corrente contínua e alternada;
Bússola;
Medidor de ângulos;
Tesoura;
Lâminas.
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Figura 7. Multímetro digital utilizado para verificar magnitudes elétricas e diagnosticar avarias.
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Figura 9. Distância mínima, d, entre uma fila de painéis e um obstáculo, e entre filas de painéis.
d = h/tan (61º-latitude)
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Figura 10. Estrutura desenhada para suportar uma grande quantidade de painéis.
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Figura 12. Instalação fotovoltaica para sistema de telecomunicações na montanha. Note-se que os apoios
subiram para evitar o risco de neve
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2.3.3.1. Montagem
Figura 15. Detalhe de estrutura de montagem de painéis sobre um poste fixado no solo.
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Figura 18. Utilização de escada para colocar os painéis no telhado de uma habitação.
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2.5.1. LOCALIZAÇÃO
Na localização dos acumuladores devem ter-se em conta algumas considera-
ções importantes, como por exemplo:
Os acumuladores deverão estar situados o mais perto possível do
campo gerador fotovoltaico, para evitar as possíveis quedas de tensão
que poderiam originar-se.
Os acumuladores deverão localizar-se sempre num local fechado prote-
gido da intempérie não estando expostos à radiação direta do Sol.
A localização destinada a albergar os acumuladores deverá manter-se,
sempre que possível, entre os 15 ºC e os 25 ºC.
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Figura 26. Sala de baterias com aberturas de ventilação nas partes superiores
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2.5.2. COLOCAÇÃO
Depois de vistas as considerações a ter em conta na localização de uma bate-
ria, de seguida vamos ver algumas questões relativas à colocação das mesmas.
As baterias deverão ser isoladas sempre do solo através de bancadas
(de madeira ou metálicas) ou de contentores. Geralmente, os próprios
fabricantes de baterias e as empresas instaladoras costumam dispor
de bancadas e contentores concebidos especialmente para o modelo e
tipo de bateria que comercializam. Estes elementos estarão protegidos
contra a corrosão, a humidade e o ácido das baterias.
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2.5.3. LIGAÇÃO
A ligação de vários acumuladores entre si obedece à necessidade de fornecer a
tensão e a capacidade de acumulação requerida por cada instalação em parti-
cular. Deverá tentar-se realizar corretamente as referidas ligações, visto que em
muitos casos uma má ligação é a causadora de quedas de tensão que possam
originar-se na instalação.
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Figura 30. Exemplo de montagem e ligação em série de seis células ou elementos de dois volts. Observa as
platinas metálicas utilizadas para a interligação e as capas de proteção para evitar contactos acidentais.
Em vez de utilizar platinas para a ligação das baterias, alguns fabricantes ofere-
cem a possibilidade de as ligar através de cabo flexível.
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Solução:
RESPONDE 1%.
Figura 31. Sala de baterias. Observe a localização dos reguladores (parede, canto inferior direito) com o
sistema de armazenamento.
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Solução:
O inversor converte um sinal elétrico de corrente contínua num sinal de corrente
DESENVOLVE alternada.
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Figura 34. Instalação fotovoltaica autónoma. Observa a distância dos inversores (no centro da figura) com
respetivo sistema de acumulação (canto inferior direito).
Solução:
RESPONDE 1%.
Tal como no caso dos reguladores, a maioria dos inversores autónomos estão
especificados para a sua utilização no interior. Em qualquer caso, este pode
sempre alojar-se no interior de uma caixa estanque ou num armário especial
para a sua utilização à intempérie.
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Figura 36. Esquema elétrico de uma instalação fotovoltaica isolada com consumos em corrente contínua.
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Sendo:
Figura 37. Esquema elétrico de uma instalação fotovoltaica com consumos em corrente contínua e alternada.
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Onde:
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Recomendações de utilização:
Alterações nos consumos.
Manuseamentos não permitidos.
Interpretação dos valores facultados pelo equipamento de medição.
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Periodicidade Operação
Inspeção visual de diferenças relativamente ao
A cada 6 meses
original.
Painéis fotovoltaicos A cada 6 meses Inspeção visual de limpeza.
Inspeção visual de danos que afetem a
A cada 12 meses
segurança.
Inspeção visual de deformação, oscilações e
Armações A cada 12 meses
estado da ligação à terra.
Inspeção visual de aperto de bornes e ligações e
Ligações A cada 12 meses
estado de díodos de proteção.
Inspeção visual de degradação, indícios de
Estrutura A cada 12 meses
corrosão e aperto de parafusos.
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Periodicidade Operação
A cada 6 meses Controlo de densidade do eletrólito.
A cada 12 meses Inspeção visual de nível de líquido.
Baterias
Inspeção visual de terminais de ligação e
A cada 12 meses
lubrificação.
Periodicidade Operação
Controlo de funcionamento dos indicadores de
A cada 12 meses
corrente e quedas de tensão entre terminais.
Regulador
Inspeção visual de cablagem e ligação de
A cada 12 meses
terminais.
Controlo da gama de tensão, estado dos
Inversor A cada 12 meses
indicadores e alarmes.
Periodicidade Operação
Controlo de estanquicidade, proteção e quedas
A cada 12 meses
Cablagem de tensão entre terminais.
A cada 12 meses Controlo de quedas de tensão (apenas CC).
Controlo de funcionamento e ligação de
Interruptores A cada 12 meses
terminais.
Controlo de funcionamento e atuação dos
Proteções A cada 12 meses elementos de segurança e proteções: fusíveis,
tomadas de terra, interruptores de segurança.
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Geralmente, as causas das avarias que podem ocorrer numa instalação fotovol-
taica são consequência dos erros que possam ter sido cometidos, tanto nas
fases de conceção, como nas de montagem ou de utilização da mesma.
Nas tabelas seguintes mostram-se as avarias mais comuns que podemos en-
contrar em instalações fotovoltaicas autónomas, as suas possíveis causas e os
efeitos que acarretam.
Tabela 15. Avarias comuns e causas em painéis fotovoltaicos.
Avarias Causas
Quedas (fixação inadequada à estrutura)
Deterioração da
Pancadas acidentais (utilização inadequada do utilizador)
cobertura do painel
Atos de vandalismo (ausência de medidas preventivas)
Infiltração de água por quebra do vidro
Deterioração das células “Pontos quentes” por existência de sombras (ausência ou mau
do painel funcionamento de díodos bypass)
Excessiva dissipação de potência (ausência de D.S.Ts)
Curto-circuito dos
Sobretensões de origem atmosférica (ausência de D.S.Ts)
díodos de bypass
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Avarias Causas
Sobrecargas e sobre descargas excessivas (ajuste inadequado ou
mau funcionamento do regulador)
Deterioração, corrosão,
Ausência de carga de equalização (mau funcionamento do regulador
sulfatação e curto-
ou manutenção inadequada)
circuito das placas
Exposição das placas ao ar devido a nível insuficiente de eletrólito
(manutenção inadequada)
Avarias Causas
Inversão de polaridade (montagem inadequada ou tomadas de corrente
para elementos de consumo inadequadas)
Falha interna Sobretensão, sobrecarga ou curto-circuito por avaria na instalação elétrica
ou utilização inadequada (ausência de elementos de proteção (fusíveis,
D.S.Ts, etc.)
Avarias Causas
Corrosão, desaperto, desconexão e curto-circuito das conexões (montagem
inadequada por terminais inadequados, apertos inadequados, ligações
defeituosas, ausência de proteções contra a corrosão, selagem inadequada
de caixas de ligações, etc.)
Deterioração do isolamento da cablagem (montagem inadequada ou
Falhas e defeitos ausência de condutas de proteção)
elétricos
Sobreaquecimento ou incêndio da cablagem (dimensionamento inadequado
do mesmo)
Deterioração ou falha de equipamento elétrico (dimensionamento
inadequado ou utilização em contínua de equipamento adequado apenas
para alternada)
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Figura 42. Esquema de funcionamento de uma instalação fotovoltaica ligada à rede elétrica.
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Em geral, a tensão de rede trifásica que a companhia elétrica fornece não tem a
mesma tensão em cada uma das suas três fases. Esta situação deve ser consi-
derada normal dentro dos limites que se estabelecem normalmente em 7%.
O campo de painéis costuma subdividir-se em três grupos para poder absorver
as diferenças entre tensões de saída, de modo a proporcionarem-se três entra-
das independentes de painel para cada uma das fases.
Em instalações domésticas de pequena potência (iguais ou inferiores a 5 Kw)
utilizam-se inversores monofásicos. O possível desequilíbrio que se pode gerar
na linha de distribuição trifásica é, neste caso, insignificante, visto que a potên-
cia da ligação à rede é muito pequena em comparação com a da linha à qual a
instalação fotovoltaica está ligada.
Uma baixa qualidade de rede fará com que seja necessário incor-
porar sistemas capazes de manter a continuidade na injeção de
potência sem que sejam ativadas as proteções do sistema.
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Unidade didática 12
DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
Cavas de tensão
São interrupções do fornecimento de muito curta duração. Quando ocorre um
micro-corte, o inversor encontra-se com um curto-circuito no seu lado de alter-
nada, o que ocasionará a ativação da proteção correspondente.
Quedas de tensão
Se a linha de distribuição utilizada para o ponto de ligação à rede não dispuser
de secção suficiente, a tensão de rede medida no referido ponto sofrerá varia-
ções importantes em função da corrente proporcionada pelo inversor. Se as
referidas variações forem muito notórias, o sincronismo do inversor com a rede
pode tornar-se instável, visto que a rede acusará de forma importante as varia-
ções de corrente injetada.
1
Cavas de tensão Gera-se nos pontos de consu-
2
Tensão fora da gama mo da linha de distribuição. a
admissível Secção insuficiente da linha de
RELACIONA 3 ligação da instalação fotovol-
Distorção da forma de onda
4 taica com o ponto de ligação e
Quedas de tensão
medida da empresa distribuido-
ra. b
Inversor interrompe o seu fun-
cionamento. c
Interrupções de fornecimento
de muito curta duração. d
Solução:
1d, 2c, 3a e 4b.
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DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
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FOTOVOLTAICAS
5. DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS LIGADAS À REDE
Onde,
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DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
35º CxV
U OC 10º C 1 U OC
100
U MáximadoInversor
N Máximoemséri e
U OC 10 ºC
45º C V
U MPP 70 ºC 1 U Mpp
100
U MínimaDoInversor
N MínimoEmSérie
U MPP 70 ºC
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DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
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DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
Já vimos que a corrente máxima admissível, que pode circular pelos cabos en-
tre painéis ou por um ramal, será de acordo com a IEC 60364-7-712, 1,25 maior
ou igual que o valor de corrente de curto-circuito de um ramal:
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FOTOVOLTAICAS
S mm 2 2 L lZ
1% U MPP 56
2 L l NACinversor cos
S mm 2 3% U NACinversr 56
3 L l NACinversor cos
S mm 2 3% U NACinversr 56
Sendo:
L, comprimento da ligação em metros;
l Z , corrente máxima admissível no ramal em amperes;
U MPP , valor máximo do ramal;
l NACinversor , corrente nominal AC do inversor em amperes;
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FOTOVOLTAICAS
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FOTOVOLTAICAS
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DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
6.1. PROTEÇÕES
Em toda a instalação fotovoltaica ligada à rede existirá um quadro elétrico que
estará situado na saída da instalação fotovoltaica, num local acessível à empre-
sa distribuidora, antes da medição, e contará com os seguintes elementos:
Interruptor geral manual: é um dispositivo de segurança e manobra que
permite separar a instalação fotovoltaica da rede da empresa distribui-
dora. Será um interruptor magnetotérmico omnipolar com corrente de
curto-circuito superior à indicada pela empresa distribuidora no ponto
de ligação (habitualmente 6 kA). Este dispositivo estará sempre acessí-
vel à empresa distribuidora, com o objetivo de poder realizar a desco-
nexão manual. Assim, este interruptor deverá poder ser bloqueado pela
empresa distribuidora na sua posição de aberto, com o objetivo de ga-
rantir a desconexão da instalação fotovoltaica caso seja necessário.
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DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
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FOTOVOLTAICAS
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FOTOVOLTAICAS
Figura 52. Esquema elétrico de instalação fotovoltaica ligada à rede inferior a 5 kW (inversor monofásico).
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FOTOVOLTAICAS
Sendo:
Figura 53. Simbologia dos componentes utilizados com mais frequência em esquemas elétricos.
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FOTOVOLTAICAS
Figura 54. Esquema elétrico de instalação fotovoltaica ligada à rede superior a 5 kW (inversor trifásico).
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FOTOVOLTAICAS
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FOTOVOLTAICAS
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FOTOVOLTAICAS
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FOTOVOLTAICAS
Caraterísticas Valores
Potência nominal do inversor (kW) 4
Potência nominal de painéis (Wp) 5.000
Gama de potência pico de painel instalada recomendável (Wp) 2.500...5.000
Potência mínima de ligação (W) 160
Consumo aproximado em vazio 8 W a 230 VAC
Ondulação tensão painéis a potência nominal (Vrsm) 10
Máxima tensão (V) de entrada de contínua em vazio a 25° C 176 V
Gama de temperatura de trabalho -5...40 °C
Gama de tensão de rede admissível 205...253 VAC
Frequência de trabalho 49,5...50,5 Hz
Fator de potência 0,98...1,0
Distorção da corrente a 0,6 Pn com THD de rede < 2% <3,5%
Relé de potência de estado sólido Ligação em passagem por 0
Sistema de isolamento rede/painel Transformador toroidal
Humidade relativa máxima <90%
Convecção natural + ventilação
Sistema de refrigeração
forçada
Rendimento máximo 93% aproximadamente
Rendimento a 0,8 Pn Wcc em painéis 89% aproximadamente
Sensibilidade em PMP (W) aproximada 60
Tempo de resposta procura PMP Entre 3 seg. e 3 min.
Desconexão total do transformador Sim
Tempos de espera entre arranques 2 minutos aproximadamente
Sinusoidal sincronizada com a
Forma de onda
rede
Tipo de controlo Digital + analógico
Descarregadores de
Proteções de entrada e saída
sobretensões
Figura 56. Características do inversor XX.
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FOTOVOLTAICAS
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DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
8. AS HORTAS SOLARES
Uma horta solar é uma instalação na qual se gera eletricidade que se vende à
rede e financia através do investimento de particulares interessados em investir
num negócio.
Cada um dos investidores da instalação fotovoltaica tem a sua parcela diferen-
ciada, embora todos injetem a sua produção na rede de forma conjunta.
As hortas solares permitem evitar algumas das condicionantes que tradicional-
mente impedem o desenvolvimento da energia fotovoltaica, pois reduzem os
custos e os problemas administrativos. São, portanto, uma forma de associação
que traz vantagens para os que a integram. Tal como as comunidades de vizi-
nhos dos blocos de apartamentos, a associação facilita e torna menos dispen-
dioso tudo o que está relacionado com a gestão administrativa, manutenção,
seguros, pagamentos, cobranças, etc.
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Unidade didática 12
DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
Tal como nas comunidades de vizinhos, para a sua melhor organização recor-
rem a um administrador profissional que se rege pela legalidade e cumprimento
dos acordos, a empresa promotora da horta solar encarrega-se da gestão com-
pleta da instalação, desde o projeto e as autorizações necessárias, ao contrato,
à manutenção ou à segurança para evitar roubos, e isto evita constrangimentos
aos proprietários que têm a instalação como uma forma de investimento.
Uma horta solar é uma instalação ligada à rede formada pela as-
sociação de vários proprietários. A empresa promotora encarrega-
se da gestão da horta solar.
A fórmula das hortas solares abre o setor das energias renováveis a particulares
que desejem realizar um investimento de futuro.
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DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS
A ligação à terra pode ser realizada com elétrodos de barras, tubos, platinas,
condutores nus, elementos de betão armado enterrados, estruturas metálicas
enterradas, etc.
Não serão utilizadas canalizações metálicas de água, de aquecimento nem de
líquidos ou gases como ligações de terra.
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FOTOVOLTAICAS
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FOTOVOLTAICAS
CONCLUSÃO
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FOTOVOLTAICAS
RESUMO
116
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FOTOVOLTAICAS
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FOTOVOLTAICAS
AUTOAVALIAÇÃO
a) 1680,8 Wh.
b) 1904,9 Wh.
c) 2382,5 Wh.
d) 1529,9 Wh.
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FOTOVOLTAICAS
IMáx 8,37 A
HPS 3,0 Horas
Módulo 90 %
EMáxima 120,75 Ah
a) 9 painéis em paralelo.
b) 5 painéis em paralelo.
c) 6 painéis em paralelo.
d) 7 painéis em paralelo.
EMáxima 142,75 Ah
PD 70 %
DAutonomia 2 Dias
a) 407,00 Ah.
b) 663,00 Ah.
c) 408,00 Ah.
d) 663,00 Ah.
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FOTOVOLTAICAS
a) 25,14 A.
b) 26,66 A.
c) 16,88 A.
d) 15,85 A.
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FOTOVOLTAICAS
a) 25 mm2.
b) 50 mm2.
c) 70 mm2.
d) 35 mm2.
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FOTOVOLTAICAS
a) 20 painéis.
b) 25 painéis.
c) 15 painéis.
d) 35 painéis.
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FOTOVOLTAICAS
UOC FV 21,60 V
ISC FV 8,90 A
UMáxima FV 19,10 V
IMáxima FV 7,45 A
Dados do painel fornecidos por um determinado fornecedor
a) 185 mm2.
b) 150 mm2.
c) 120 mm2.
d) 95 mm2.
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FOTOVOLTAICAS
SOLUÇÕES
1. c 2. c 3. c 4. c 5. b
6. d 7. d 8. c 9. a 10. d
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BIBLIOGRAFIA
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