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Ensino Secundário

Português – 11.º Ano


Questionário Global sobre os Capítulos d’ Os Maias, de Eça de Queirós
Capítulo I
1.Indica as referências de espaço e tempo presentes no início da narrativa.
“Os Maias” começa no outono de 1875 quando Afonso da Maia se instala, no Ramalhete,
uma das casas da família
2.Carateriza Afonso da Maia.
Afonso da Maia era “baixo, maciço, de ombros quadrados e fortes”. O cabelo era branco,
muito curto e a barba branca e longa, lembrando, de acordo com Carlos, “um varão esforçado
das idas heróicas, um D. Duarte Meneses ou um Afonso de Albuquerque". Para além disso,
Afonso da Maia, que na juventude vivera exilado em Inglaterra devido às ideias liberais,
destacava-se ainda pela sua generosidade e paciência com as crianças. Apesar de fazer parte
da alta burguesia e ser rico, vive de forma simples e segue os princípios morais. É um pai e
avô rígido, culto e individualista.
3.Refere o tipo de educação de Pedro da Maia.
Pedro da Maia teve uma educação segundo o modelo tradicional. Padre Vasques transmitiu-
lhe os valores da fé católica, baseando-se no estudo teórico e livresco e na aprendizagem do
latim. Foi esta educação que fez com que Pedro se tornasse um adulto de carácter fraco, de
condição débil e sem uma orientação prática para a vida.
4.Transcreve elementos textuais que comprovem que Afonso da Maia era contra o tipo
de educação ministrado a seu filho.
Afonso da Maia era contra a educação tradicional. Exemplos de expressões que o comprovem
são: “Às vezes Afonso, indignado, vinha ao quarto, interrompia a doutrina, agarrava a mão do
Pedrinho-para o levar, correr com ele sob as árvores o Tamisa, dissipar-lhe na grande luz do
rio o pesadume crasso da cartilha.”; “(…) a face de Afonso da Maia cobria-se de tristeza
quando (…) ouvia no quarto dos estudos a voz dormente do reverendo (…)”.

Capítulo II
1.Quais os temas que versavam a carta de Pedro da Maia ao seu pai?
Antes de regressar a Lisboa, Pedro da Maia escreveu uma carta terna ao seu pai a pedido da
sua esposa, Maria Monforte. Falou-lhe da sua felicidade, elogiou Maria e admitiu de um
modo comovido saudades do pai.
2.Que comentário faz Pedro a Vilaça sobre o seu pai?
Pedro disse a Vilaça, após Afonso da Maia ter saído do Ramalhete para Santa Olávia, “que já
não tinha pai”.
3.Qual o nome que Maria dá a Afonso da Maia, indignada com a sua atitude?
Maria, indignada com a atitude de Afonso da Maia, chama-lhe “D. Fuas” e “Barbatanas”.
4.Qual o presságio presente acerca do nome de Carlos?
A escolha do nome Carlos é feita a partir de uma novela romântica “(…) de que era herói o
último Stuart, o romanesco príncipe Carlos Eduardo; e namorado dele, das suas aventuras e
desgraças, queria dar esse nome a seu filho… Carlos Eduardo da Maia! Um tal nome parecia-
lhe conter todo um destino de amores e façanhas.” Este nome funciona como um presságio,
pois, tal como a personagem desta novela, que era o “último Stuart”, também Carlos será o
último membro da família Maia e levará uma vida de “aventuras e desgraças”.
5.Transcreve o conteúdo da mensagem que Maria, antes de partir, escreveu a Pedro.
Antes de partir, Maria escreveu a Pedro, dizendo: “É uma fatalidade, parto para sempre com
Tancredo, esquece-me, que não sou digna de ti, e levo a Maria, que me não posso separar
dela.”
Capítulo III
1.Quem é Vilaça?
Vilaça é o procurador e administrador da família. É conselheiro da família Maia.
2.Em que consiste a educação tipicamente inglesa de Carlos?
Ao contrário do pai, Carlos da Maia teve uma educação inglesa, apologista do exercício
físico, do contacto com a natureza, de uma formação moral sólida e humanista e do estudo
das línguas vivas. Mr. Brown educa o jovem com o intuito de desenvolver uma "alma sã num
corpo são", desprezando a educação “de cartilha” e todo o conhecimento exclusivamente
teórico, proposto pela educação tradicional portuguesa.
3.O que decidiu Eusebiozinho a recitar uma poesia ultrarromântica?
Eusebiozinho, apesar de estar bastante nervoso e não estar preparado, recita uma poesia
ultrarromântica, pois a “titi” o colocou em pé e mãe lhe fez a promessa de que, se ele dissesse
os versos, dormiria com ele essa noite. Este episódio mostra os mimos exagerados comuns a
esta educação tradicional portuguesa.
4.Após a morte de Vilaça, quem acompanha Carlos da Maia e o avô, quando aquele
entra na Faculdade?
Após a morte de Vilaça, Manuel Vilaça, o seu filho, acompanha Carlos da Maia e o seu avô.
5.Qual o comentário proferido por Vilaça ao ter conhecimento da morte da filha de
Maria Monforte?
Ao ter conhecimento da morte da filha de Maria Monforte, Vilaça comentou “Estão assim
dissipadas todas as dúvidas. O pobre anjinho está numa pátria melhor. E para ela, bem
melhor!”
Capítulo IV
1.Indica como se revelou a vocação de Carlos para a Medicina.
A vocação de Carlos para a Medicina revelou-se bruscamente um dia que ele encontrou um
rolo de estampas anatómicas, passando o dia a pregar nas paredes fotografias de fígados e
intestinos. Tinha, desde pequeno, uma grande curiosidade, pelo corpo humano.
2. Identifica a personagem que designou a casa de Carlos por “Paços de Celas”.
A personagem que designou a casa de Carlos por “Paços de Celas” foi João da Ega.
3.Caracteriza os “Paços de Celas”.
Os “Paços de Celas” era uma linda casa “com graças de cottage inglês, ornada de persianas
verdes”. Era um espaço bastante luxuoso, tendo “um tapete na sala, poltronas de marroquim,
panóplias de armas, e um escudeiro de libré.”. Tinha uma “aparência preguiçosa e
campestre”.
4.Faz a caracterização de Ega quando visita Carlos no consultório.
Ega é um amigo próximo de Carlos desde os seus dias em que estudaram juntos em Coimbra.
Quando se encontram no consultório, Ega estava diferente da última vez que o protagonista o
vira. Usava monóculo, luvas, polainas de casimira e uma gravata de cetim. Era “um dandy,
vistoso, paramentado, artificial e com pó de arroz.”. Para além disso, dependente
economicamente da mesada da mãe, uma rica fidalga de Celorico de Basto, tratando-se de um
fidalgo rico de província, audacioso e com fama de ser "o maior ateu, o maior demagogo que
jamais aparecera nas sociedades humanas".
5.Indica a figura de estilo presente na seguinte expressão: “Leis, ideias, filosofias,
teorias, assuntos, estéticas, ciências, estilo, indústrias, modas, maneiras, pilhérias, tudo
nos vem em caixotes pelo paquete”.
A figura de estilo presente na expressão é a enumeração.
Capítulo V
1.Refere a frase típica de Steinbroken.
A frase típica de Steinbroken é “On the Serpentine, Oh my Caroline... Oh!”
2.Aponta a profissão de Cohen.
Jacob Cohen é diretor do Banco Nacional.
3.Indica o local onde Ega conhece Raquel Cohen.
Ega conheceu Raquel Cohen na Foz, na Assembleia.
4.Transcreve o comentário que Carlos faz quando Ega termina a leitura do excerto das
Memórias de um Átomo.
Quando Ega termina a leitura do excerto das Memórias de um Átomo, Carlos da Maia
comenta “Está ardente”.
Capítulo VI
1.Localiza a Vila Balzac.
A Vila Balzac era um local isolado e solitário em Penha de França, um subúrbio longínquo de
Lisboa, que, de acordo com Ega, ficava "logo adiante do Largo da Graça".
2.Caracteriza Craft.
Craft é um inglês rico, culto e boémio, que, tal como Carlos, teve uma educação inglesa. Tem
um “ar imperturbável de gentleman correto”. É um grande apreciador de arte, colecionador
de "bric-a-brac" e não admite o Naturalismo nem o Realismo.
3.Faz a caracterização de Alencar.
Alencar era um “indivíduo muito alto” com uma “face escaveirada, olhos encovados”, “nariz
aquilino” e “longos, espessos, românticos bigodes grisalhos”. Tinha um aspeto antiquado,
artificial e lúgubre. Possui um grande coração e é generoso, sentindo grande emoção ao ver
Carlos da Maia. É um poeta ultrarromântico com valores tradicionais e obsoletos, opondo-se
ao Realismo e ao Naturalismo. Representa, sobretudo, a estagnação intelectual portuguesa,
fechada às ideias novas e que se traduzia numa literatura sentimentalista e alheada da
realidade.
4.Indica a expressão utilizada por Craft para caracterizar a senhora que vira no
peristilo do Hotel Central.
Craft, para caracterizar a senhora que vira no peristilo do Hotel Central, utiliza a expressão
“Très chic”.
Capítulo VII
1.Identifica a frase típica proferida por Dâmaso Salcede.
A frase típica proferida por Dâmaso Salcede é “chique (...) chique a valer!”
2.Refere a atitude e o comportamento de Dâmaso no intuito de imitar Carlos.
Dâmaso Salcede tenta constantemente imitar e impressionar Carlos da Maia, tendo assim
muitas atitudes e comportamentos exagerados, que chegam a atingir o ridículo. Começa a
deixar crescer a barba, a interessar-se pelo bricabraque e a aprender esgrima. Comete
exageros ao nível da linguagem e das atitudes, empregando muitos estrangeirismos como
“chique”, “coupé” e “soirée” e usa modos de saudação exagerados, expondo a sua vaidade
imbecil.
3.Indica o que Dâmaso transportava no coupé.
Dâmaso transportava no coupé “lixos arqueológicos, ferragens velhas, um bocado de tijolo, a
aza rachada de um bule...”.
4.Identifica as figuras de estilo presentes na expressão: “e se avistava um conhecido,
fazia parar, entreabria a portinhola como um adito de sacrário, exibia a preciosidade”.
Na expressão: “e se avistava um conhecido, fazia parar, entreabria a portinhola como um
adito de sacrário, exibia a preciosidade” estão presentes a comparação e a ironia.
5.Explica o motivo que levou a condessa de Gouvarinho a deslocar-se ao consultório de
Carlos com o filho.
A condessa Gouvarinho desloca-se ao consultório com a desculpa de que o filho tem uma
impigem no pescoço. O objetivo dela era, no entanto, conversar com Carlos. Tinha por ele
tinha uma paixão obsessiva.
Capítulo VIII
1.Refere o nome do alojamento de Carlos e Cruges.
Carlos e Cruges ficam instalados no Hotel Nunes.
2.Indica o traço de carácter evidenciado por Eusebiozinho durante o almoço no Nunes.
Durante o almoço no Nunes, Eusebiozinho evidencia falta de cavalheirismo, imaturidade do
ponto de vista afetivo e carácter fraco.
3.Explica os motivos que levaram Carlos a Sintra.
Carlos convida Cruges a ir a Sintra, pois tomara conhecimento, por intermédio de Taveira,
que Maria Eduarda aí se encontrava na companhia de seu marido e de Dâmaso. Queria
encontrar Maria bem como inferir se entre ela e Dâmaso haveria alguma relação de adultério.
4.Identifica as figuras de estilo presentes na expressão: “Iam ambos caminhando por
uma das alamedas laterais verde e fresca, de uma paz religiosa, como um claustro feito
de folhagem”.
As figuras de estilo presentes na expressão: “Iam ambos caminhando por uma das alamedas
laterais verde e fresca, de uma paz religiosa, como um claustro feito de folhagem” são a
sinestesia, a dupla adjetivação e a comparação.
4.1. Comenta o seu valor expressivo.
A sinestesia é um recurso expressivo em que se associam, na mesma expressão, sensações
captadas por sentidos diferentes. Neste caso associa-se a visão e o tato. O objetivo com o uso
da comparação “como um claustro feito de folhagem” era mostrar que na alameda as árvores
estão de tal como desenvolvidas que pareciam formar um claustro.
Capítulo IX
1.Indica o título do livro que chamou a atenção de Carlos em casa dos Castro Gomes.
O livro que chamou a atenção de Carlos em casa dos Castro Gomes foi “O Manual de
Interpretação dos Sonhos”.
2.Refere o cargo do conde de Gouvarinho na Câmara dos Pares.
O conde de Gouvarinho era ministro e par do Reino.
3.Aponta o comentário de Dâmaso para Carlos acerca dos Castro Gomes.
Dâmaso comenta que Castro Gomes irá para o Brasil em negócios enquanto que Maria
Eduarda fica em Lisboa com as criadas e filha.
4.Refere um dos temas focados no lanche em casa dos Gouvarinhos.
Um dos temas abordados em cada dos Gouvarinhos foi o caso de adultério entre Ega e
Raquel Cohen.
5.Explica as ideias de Torres Valente sobre o ensino e apresentadas na Câmara dos
Pares.
Torres Valente defendia a ginástica obrigatória nos colégios e um ensino que não fosse “todo
impregnado de catecismo”.
Capítulo X
1.Explicita o lugar onde Carlos e a condessa de Gouvarinho se encontravam.
Carlos e a condessa de Gouvarinho encontravam-se numa casa na Rua de Santa Isabel,
pertencente a uma tia da condessa.
2.Identifica a personagem que, em vez das corridas preferia uma tourada, por se
identificar mais com a raça portuguesa.
Afonso da Maia preferia, em vez das corridas, uma tourada, por se identificar mais com a
raça portuguesa.
3.Explica a intenção crítica subjacente ao episódio das corridas.
Este episódio constitui-se como uma crítica à tendência dos portugueses para imitar aquilo
que se fazia nos países estrangeiros e que se considerava como sinal de progresso, mesmo
que não se identificassem com as ideias que importavam. O ambiente que devia ser
requintado, mas que também deveria apresentar a ligeireza desportiva para que o remete o
acontecimento, torna-se o espelho da falta de gosto e de educação dos participantes. Alguns
aspetos que são alvo de crítica são a desorganização no evento, a falta de higiene e a
discordância entre o traje e a ocasião.
4.Descreve a indumentária do rei para assistir às corridas.
O rei usava uma “quinzena de veludo, e chapéu branco”.
5.Aponta o comentário de Carlos acerca do Hino da Carta.
Quando tocou o Hino da Carta, o comentário de Carlos foi “E este hino, então, que é
medonho”.
Capítulo XI
1.Transcreve os presságios presentes neste capítulo.
Neste capítulo encontrámos como presságio a semelhança entre os nomes dos dois irmãos
que mostrava a ligação entre eles: “Maria Eduarda, Carlos Eduardo... Havia uma similitude
nos seus nomes. Quem sabe se não pressagiava a concordância dos seus destinos!”; “o vaso
do Japão onde murchavam três belos lírios brancos”, que simboliza a destruição dos três
restantes membros da família Maia, devido ao incesto e a semelhança, de acordo com Carlos,
entre Maria Eduarda e Afonso da Maia: “Como Afonso, todo o sofrimento dos animais a
consternava”.
2.Identifica a personagem que se encontrava doente.
É a governanta, Miss Sara, que estava doente.
3.Refere o comentário de Maria Eduarda acerca de Dâmaso.
Maria Eduarda comenta que acha Dâmaso “insuportável, com a sua petulância, os olhos
bagalhudos, as perguntas néscias.”. Considera que este apenas aborda temas aborrecidos, que
para ela não têm qualquer interesse, e evita, ao máximo, a sua companhia.
4.Indica a opinião de Dâmaso sobre as corridas.
Dâmaso considerava que as corridas de cavalos foram “estiveram esplêndidas”,
considerando que “hipódromo melhor não há lá fora”. Segundo o seu ponto de vista, foram
seguidas as regras comuns nos países estrangeiros, tendo sido um evento chique e em que se
falou sempre em inglês.
5.Caracteriza MR. Guimarães, o tio do Dâmaso, mediante a perspetiva de Maria
Eduarda.
Segundo a perspetiva de Maria Eduarda, Mr. Guimarães vivia miseravelmente e, ao contrário
do que Dâmaso afirmava, não era influente da República, traduzindo apenas notícias de
jornais espanhóis e italianos para o “Rappel”.
Capítulo XII
1.Indica as considerações críticas de Ega acerca do Naturalismo.
Ega, apesar de ser defensor do Naturalismo, considera que a descrição objetiva da realidade e
das transformações socioculturais já não é capaz de trazer qualquer esperança a Portugal, pois
a sociedade não está disposta a progredir. Dá, assim, como irrelevante para o futuro este
movimento estético-literário, desistindo, por conseguinte, das suas obras.
2.Explicita os motivos pelos quais Ega abandonou O Lodaçal.
Ega abandonou “o Lodaçal”, pois considerava a comédia “feroz de mais” e o faria “remexer
na podridão lisboeta, mergulhar outra vez na sarjeta humana” através do ataque aos pilares da
sociedade que, a seu ver, havia adoecido em razão dos valores burgueses, intimamente
atrelados à igreja, à monarquia e ao casamento. Ega reconhece que o seu projeto para nada
contribuiria no futuro, visto que, a seu ver, a Humanidade não avança rumo a algo melhor e
seria indiferente à publicação do livro.
3.Identifica o autor português citado por Ega e que acabou por se dedicar à agricultura.
O autor português citado por Ega e que acabou por se dedicar à agricultura é Herculano.
4.Indica os temas abordados no jantar em casa do conde de Gouvarinho.
No jantar em casa do conde de Gouvarinho foi abordada a educação das mulheres, a falta de
cultura dos indivíduos que são detentores de cargos que os inserem na esfera social do poder
e o deslumbramento pelo estrangeiro.
4.1. Explica a intenção crítica subjacente a esse jantar.
Este espaço social é criado através da emissão de juízos por parte dos presentes. As falas das
personagens, quando são abordados tópicos relacionados com a educação, a filosofia e a
literatura, permitem concluir o atraso intelectual do país e dos valores sociais degradados que
o definem.
Capítulo XIII
1.Indica a infâmia de Dâmaso.
Dâmaso, num ato de ciúme pela cumplicidade entre Maria Eduarda e Carlos, começa a
espalhar por toda a parte que Carlos traiu a sua amizade, chamando-lhe “pulha”, e que Maria,
tendo em conta o dinheiro, o trocou pelo jovem médico.
2.Refere o nome da casa que é o local dos encontros amorosos de Carlos e Maria
Eduarda.
Os encontros amorosos de Carlos e Maria Eduarda ocorrem na “Toca”.
3.Aponta a reação de Ega quando o marquês o informa dos amores entre Dâmaso e
Raquel.
Quando o marquês informa Ega dos amores entre Dâmaso e Raquel este afirma que “São
dignos um do outro” de um modo irónico. Essa informação, no entanto, deixou-o um pouco
agitado, ficando com “os olhos chamejantes”.
4.Identifica a figura de estilo presente na expressão [Carlos]” trémulo ainda, cheio de
ideias de rancor, sob a paz da noite estrelada”.
Na expressão [Carlos]” trémulo ainda, cheio de ideias de rancor, sob a paz da noite estrelada”
está presente uma antítese.
Capítulo XIV
1.Indica a frase dita por Ega ao criado de Carlos, antes de partir para Sintra.
Antes de partir para Sintra, Ega disse ao criado de Carlos “Baptista, vou pastar.”.
2.Transcreve um presságio presente neste capítulo.
Neste capítulo um presságio presente é a parecença entre a mãe de Maria Eduarda e Carlos,
que nos leva a especular um grau de parentesco entre eles quando Maria diz: “Sabes tu com
quem te pareces às vezes?... É extraordinário, mas é verdade. Pareces-te com minha mãe!”
3.Indica o nome que Maria Eduarda dava ao quiosque japonês onde costumava
encontrar-se com Carlos.
Maria Eduarda costumava chamar ao quiosque japonês o seu “pensadoiro”.
4.Transcreve o comentário de Carlos a propósito dos ciúmes de Ega.
A propósito dos ciúmes de Ega, Carlos escreveu ao amigo “Se com efeito ela desceu de ti até
ao Dâmaso, tens só a fazer como se fosse um charuto que te caísse à lama: não o podes
naturalmente levantar: deves deixar fumá-lo em paz ao garoto que o apanhou: enfurecer-te
com o garoto ou com o charuto, é de imbecil”.
5.Caracteriza a carta anónima enviada a Castro Gomes.
Castro Gomes recebeu uma carta anónima no Brasil a denunciar a relação de Carlos com
Maria Eduarda que, na verdade, não era sua esposa. Carlos, ao saber, fica estupefacto, e
acaba por perceber que era a letra de Dâmaso na carta. Este, dominado pelo ciúme da relação
entre Carlos e Maria Eduarda, envia a carta, pois espera que Castro Gomes, ao saber da
relação de adultério, volte a Lisboa e desafie Carlos num duelo. Revela, assim, falta de
integridade moral e dignidade assim como cobardia por ter medo de enfrentar o jovem
médico num combate direto.

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