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Procedimento de Execução

PRE – 039/2010
039/2010 R1
Substituição de Emendas Pré-formadas em Redes de Distribuição
Energizadas

Julho/2010

1ª revisão

PRE – 039/2010 R1 1/22 Emissão 07/2010


COMISSÃO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E DE EXECUÇÃO

Coordenador:
Eng.º Luiz de Morais Guerra Filho
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Participantes:
Participantes:
Eng.º de Segurança Sávio André Tenório Freire
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng.º Silvino Alves de Gouveia Nóbrega Neto


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng.º Ricardo Marques Soares


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Eng.º Marco Aurélio Abreu Moreira


Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Técnico Luciano José Silva e Cunha


Energisa Minas Gerais

Técnico José Carlos Alves Resende


Energisa Minas Gerais

Eng.º de Segurança Alexandre de Oliveira Coelho


Energisa Minas Gerais

Eng.º de Segurança Willemon Madureira Dos Santos


Energisa Sergipe

Eng.º Paulo Henrique da Silveira Fontes


Energisa Sergipe

PRE –039/2010 R1 2/22 Emissão 07/2010


EQUIPE DE REDAÇÃO
REDAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Eng.º Rodrigo da Silva Rufato


Energisa Minas Gerais

Técnico Ricardo Campos Rios


Energisa Minas Gerais

EQUIPE DE REVISÃO DO PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Eng.º de Segurança Alexandre de Oliveira Coelho


Energisa Minas Gerais

Analista de Meio Ambiente Carolina Brighenti Campos


Energisa Soluções

PRE –039/2010 R1 3/22 Emissão 07/2010


COMITÊ CENTRAL DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Coordenador:
Gioreli de Sousa Filho
Energisa Sergipe

Participantes:
Marcos Aurélio Madureira
Energisa Minas Gerais

José Ernestino M. de Souza


Álvaro de Freitas Garcez
Energisa Sergipe

Luiz de Morais Guerra Filho


Wilson Couto Oliveira
Marcelo Renato Cerqueira
Ricardo Soares
Energisa Paraíba
Energisa Borborema

DIRETORES CORPORATIVOS
Antonio José M. de Medina / DCGP
Luiz Augusto Mendonça / ACGR
José Marcelo G. Reis / DCSL

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TIPO: PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO CÓDIGO: 039/2010
039/ 2010 R1

PRIMEIRA EDIÇÃO DOCUMENTOS SUBSTITUÍDOS:

REEDIÇÃO Nº 1

TÍTULO: Substituição de Emendas Pré-formadas em Redes de Distribuição Energizadas

OBJETIVO: Estabelecer os procedimentos para substituição de emendas pré-formadas por


emendas de compressão em redes de distribuição energizadas.

PALAVRAS – CHAVES: Emenda pré-formada, emenda de compressão, rede energizada e segurança


do trabalho

DATA DA DIVULGAÇÃO:
DIVULGAÇÃO: 21/07/2008 LOCALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA: Intranet

ELABORAÇÃO 13/05/2008 RECOMENDAÇÃO / /


Comissão de Procedimentos Operacional e de
Execução - CPOE
APROVADO
APROVADO 03/06/2008 HOMOLOGADO 11/07/2008
Comissão de Procedimentos Operacional e de Comitê Central de Segurança e Saúde Ocupacional
Execução - CPOE - CSS

STATUS
ATUALIZADA D ESATUALIZADA SUBSTITUÍDA SUSPENSA C ANCELADA

REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
N0 DATA OBJETO DA REVISÃO APROVAÇÃO HOMOLOGAÇÃO

01 16/07/2010 Revisão do padrão e adequação ao 16/07/2010 20/08/2010


SGMASS

PRE –039/2010 R1 5/22 Emissão 07/2010


ÍNDICE

1. OBJETIVO ................................................................
................................ ................................................................
................................ .......................................................
................................ ....................... 7

2. APLICAÇÃO................................
APLICAÇÃO ................................................................
................................ ................................................................
................................ .....................................................
................................ ..................... 7

3. CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES ................................................................


................................ ........................................
................................ ........ 7

4. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS


M ATERIAIS................................
ATERIAIS ................................................................
................................ ........................................
................................ ........ 7

4.1. RECURSOS H UMANOS ................................................................................................................... 7


4.2. RECURSOS M ATERIAIS ................................................................................................................... 7

5. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
SEGURANÇA DO TRABALHO ...................................................
................................ ................... 9

5.1.
5.1 . SEGURANÇA PESSOAL ................................................................................................................... 9
5.2. COMUNICAÇÃO ........................................................................................................................... 12
5.3. D ISTÂNCIAS DE SEGURANÇA ....................................................................................................... 12

6. PROCEDIMENTOS DE MEIO
MEIO AMBIENTE ................................................................
..................................................................
................................ .. 15

7. SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES
OPERAÇÕES ................................................................
................................ .......................................................
................................ ....................... 15

8. ANALISE PRELIMINAR DE
D E RISCO – APR ................................................................
................................ ...................................
................................ ...18
... 18

9. BIBLIOGRAFIA ................................................................
................................ ................................................................
................................ ...........................................
................................ ........... 19

10. ANEXOS (APR, FORMULÁRIOS,


FORMULÁRIOS, DESENHOS, FOTOS
FOTOS E/OU ESQUEMAS) .................... 19

10.1 ANÁLISE
NÁ LISE P RELIMINAR DE R ISCO – APR. ......................................................................................... 19

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1. OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos para Substituição de Emendas Pré-formadas por


Emendas de Compressão em Redes de Distribuição Energizadas.

2. APLICAÇÃO

Este Procedimento destina-se aos eletricistas das empresas do Grupo Energisa, que
executam serviços de Substituição de Emendas Pré-formadas por Emendas de
Compressão em Redes de Distribuição Energizadas.

3. CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES

As instalações objeto deste procedimento são as redes aéreas de distribuição


energizadas que estejam conectadas ao sistema elétrico do Grupo Energisa.

4. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

4.1. Recursos Humanos

Os serviços de Substituição de Emendas Pré-formadas por Emendas de Compressão em


Redes de Distribuição Energizadas devem ser realizados por uma equipe composta de,
no mínimo, 03 eletricistas, sendo obrigatoriamente 01 responsável pela supervisão dos
trabalhos.

Somente eletricistas treinados para trabalhos em redes de distribuição podem executar


estes serviços, após serem considerados aptos pelo instrutor. Devendo ainda, atender
ao item Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Profissionais da NR-10
– Ministério do Trabalho e Emprego.

Todos os componentes deverão possuir certificados de treinamento para trabalhos em


redes de distribuição, emitidos por entidade competente, devendo ainda, passar
periodicamente por treinamentos específicos, no intuito de que seja promovida a
avaliação dos procedimentos praticados, verificando-se a necessidade de atualizações.

4.2. Recursos Materiais

Nas Tabelas abaixo estão listados os materiais necessários ao serviço de Substituição de

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Emendas Pré-formadas por Emendas de Compressão em Redes de Distribuição
Energizadas utilizados pelas Empresas do Grupo Energisa.

TABELA I – Relação de Equipamentos e Ferramental de Uso Individual

Item nº. Descrição

01 Luva de vaqueta

Luva de borracha isolada e sua cobertura de couro, conforme nível de


02
tensão da rede elétrica

03 Capacete de aba total com jugular

Cinto de segurança tipo pára-quedista (com componentes metálicos


04
revestidos)

05 Talabarte regulável

06 Trava quedas

07 Manga de borracha isolante conforme nível de tensão da rede

08 Óculos de proteção

09 Bota de segurança para eletricista

10 Balde de lona para içar ferramentas

11 Uniforme anti-chamas

12 Kit linha de vida

13 Bloqueador solar FPS 30

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TABELA II – Relação de Equipamentos e Ferramentas de Uso Coletivo na Viatura

Item nº. Descrição

01 Cones de sinalização

02 Escadas de extensão

03 Vara de Manobra

04 Corda de nylon ou de fibra sintética 5/8 de 20 m

05 Corrente de PVC ou Fita de Sinalização

06 Caixa de Primeiros Socorros

07 Cobertura rígida para condutores isolada (mangote)

08 Cobertura Circular isolada

09 Manta para cobertura isolada

10 Veiculo com Cesta Aérea Isolada

11 Talha com tirante de nylon ou correia de couro ou Tensor isolado ou


moitão Isolado

12 Esticadores

13 Jumper isolado (BYPASS)

14 Alicate de compressão hidráulico

5. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

5.1. Segurança
Segurança Pessoal

Os serviços em redes de distribuição energizadas deverão ser realizados em


consonância com as políticas de segurança definidas pelas empresas do Grupo Energisa.

A segurança no trabalho é fundamental em todas as atividades e especialmente

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quando da execução de serviços em linha viva, onde pela natureza do mesmo, não
podem existir falhas. Por isso, partindo deste princípio, cada homem deve se esmerar ao
máximo com relação à sua segurança e a de seus companheiros de trabalho.

A seguir enumeramos algumas regras básicas de trabalho, a fim de prevenir os


eletricistas de distribuição contra possíveis acidentes.

1) O encarregado deverá, quando da preparação de qualquer tarefa, verificar as


condições físicas e psicológicas de toda a equipe, para que cada elemento
desempenhe a contento e com segurança, as suas funções. O eletricista que não
estiver em boas condições físicas e/ou psicológicas não deverá fazer parte do
serviço;

2) Ao encarregado é dada a responsabilidade pela coordenação da equipe, não


sendo permitido que o mesmo execute diretamente a tarefa confiada;

3) Sempre que for observado pelo encarregado que algum elemento da equipe está
apresentando problemas que possam comprometer a segurança da mesma ou
do serviço, deverá afastá-lo do trabalho e cientificar por escrito o setor
responsável pela turma em questão;

4) Antes da realização de qualquer serviço, cabe ao eletricista verificar se seus


equipamentos de segurança e suas ferramentas de trabalho estão em perfeitas
condições;

5) Os serviços deverão ser planejados e programados, determinando-se todas as


operações que envolvam riscos de acidentes, através da realização da APR-
Análise Preliminar de Risco, para que possam ser estabelecidas as medidas
preventivas necessárias;

6) Nunca usar ferramentas molhadas ou mesmo úmidas na execução de qualquer


tarefa. Esta deverá ser secada com uma flanela e testada antes de ser passado ao
eletricista que executa o serviço;

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7) Todos os serviços devem ser executados com CALMA e SEGURANÇA.
SEGURANÇA Lembre-se
sempre que a pressa é um fator secundário e aumenta o risco de acidente
durante o serviço;

8) A atenção de todos os elementos da turma deverá estar exclusivamente voltada


para o serviço que está sendo realizado. Fatos alheios ao mesmo devem ser
deixados de lado. O encarregado da turma não poderá dar atenção a qualquer
pessoa, em prejuízo da atenção aos seus comandos;

9) Cabe ao encarregado de turma estabelecer as diretrizes do serviço e esclarecê-las


aos eletricistas, determinando as tarefas de cada um. Não deverá haver por parte
de nenhum elemento, qualquer dúvida quanto as suas tarefas, pois poderá
colocar em risco a segurança do pessoal;

10) Todo e qualquer objeto que for passado ao eletricista de baixo para cima ou o
inverso, deverá ser feito com o auxílio de uma corda. É proibido jogar objetos,
ferramentas ou equipamentos para os colegas de trabalho;

11) É de fundamental importância o conhecimento das ferramentas e


equipamentos, de sua correta aplicação e de suas limitações. O uso indevido de
ferramentas ou equipamentos pode causar acidentes;

12) Nenhum serviço em rede de distribuição energizada poderá ser executado sem a
respectiva emissão da Solicitação de Intervenção em Instalações Energizadas –
(SIE) ou sem a inclusão de uma ocorrência no SGD pelo COD;

13) EPI´s são equipamentos de uso exclusivo do eletricista, e no caso de serem


isolantes, são especificados de acordo com a classe de tensão exigida no
trabalho.

14) Durante a execução de qualquer tarefa em rede energizada, o eletricista não


deve tirar as luvas para facilitar a realização do trabalho, sob qualquer pretexto.

15) Cuidados especiais deverão ser tomados com os equipamentos para que os
mesmos estejam sempre em boas condições de uso. O cuidado dispensado aos

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equipamentos implicará não apenas em maior duração dos mesmos, mas o mais
importante, em maior segurança para os eletricistas que os usam;

5.2. Comunicação

Para realização de trabalhos no campo deve ser disponibilizado um meio de


comunicação, através de rádio VHF ou telefone celular, que permita o contato imediato
e a qualquer tempo, com o Centro de Operações – COS/COD das empresas da ENERGISA
e, se for o caso, com a área responsável da empresa proprietária da linha ou rede que
será cruzada. Para tanto, devem ser tomadas as seguintes providências:

1) As equipes, antes de sair para executar qualquer serviço, devem testar os


equipamentos de comunicação disponíveis;

2) Caso seja constatada falha ou qualquer limitação nos equipamentos, deverá ser
providenciada a sua recuperação ou substituição;

3) No local do serviço deve ser estabelecida, obrigatoriamente, comunicação prévia


com o Centro de Operações (COS/COD), e, se for o caso, com a área responsável
da empresa proprietária da linha ou rede que será cruzada, para confirmar o
contato imediato.

Em situações de emergência, a equipe deverá estabelecer contato imediato com o


Centro de Operações (COS/COD).

5.3. Distâncias de Segurança

No serviço em rede de distribuição energizada é utilizado o método de trabalho ao


contato o que exige o eletricista posicionar-se a uma distância próxima as partes
energizadas da instalação.

Consequentemente o eletricista deve tomar cuidado para que nenhuma parte de seu
corpo ou parte condutora do equipamento ligado diretamente a ele penetre na área
considerada zona de risco delimitada por componentes energizados de outra fase
diferente da que está se trabalhando.

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Também no caso de deslocamento de jumper ou outra parte energizada, deve-se tomar
cuidado para que a mesma não se aproxime das partes aterradas.

Esta distância, considerada como segura para a execução de um trabalho de


manutenção em instalação energizada, prevê a possibilidade de um surto de manobra
que porventura possa ocorrer, bem como um erro de julgamento por parte do eletricista
de linha.

Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.

Faixa de tensão Rc - Raio de


Rr - Raio de delimitação
Nominal da delimitação entre
entre zona de risco e
instalação
instalação elétrica zona controlada e
controlada em metros
em kV livre em metros

>10 e ≤ 15 0,38 1,38

>15 e ≤ 20 0,40 1,40

>20 e ≤ 30 0,56 1,56

>30 e ≤ 36 0,58 1,58

> 60 e ≤ 70 0,90 1,90

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Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada
e livre.

Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco,


controlada e livre, com interposição de superfície de separação física adequada.

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ZL Zona livre

ZC Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.

Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de


ZR
técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.

PE Ponto da instalação energizado.

Superfície isolante construída com material resistente e dotada de


SI
todos dispositivos de segurança.

6. PROCEDIM
PROCEDIMENTOS
IM ENTOS DE MEIO AMBIENTE

Os serviços em redes de distribuição energizadas deverão ser realizados em


consonância com as políticas de gestão ambiental e qualidade, definidas pelas
empresas do Grupo Energisa.

Os resíduos gerados durante os serviços deverão ser coletados de acordo com as


premissas de coleta seletiva de resíduos e acondicionados adequadamente até o seu
destino final.

7. SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES

É a seqüência lógica da execução das tarefas escolhidas, fundamentadas na experiência


das concessionárias de energia elétrica, visando à racionalização dos tempos de
movimento e respeitando as normas de trabalho, as quais já incluem as de segurança.

a) Estacionar a viatura.

b) Verificar o local do serviço e examinar as condições do poste e estrutura.

Significa que devem ser examinadas as condições do poste, particularmente sua base e
demais componentes da estrutura visando à segurança dos serviços.

c) Planejar a execução das tarefas.

Deve o Encarregado da Equipe previamente avaliar as condições do local e executar a


“Análise Preliminar de Riscos” (APR), registrando os riscos envolvidos na realização do

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serviço e as medidas preventivas que devem ser adotadas;

d) Posicionar a(s) viatura(s).

A viatura deve ser posicionada buscando a melhor situação para execução dos serviços
e sempre que possível protegendo a área de trabalho. O motorista deve observar os
seguintes procedimentos:

• Ligar o pisca alerta;

• Usar o freio de estacionamento e calçar o veículo;

O Encarregado da Equipe ou um dos componentes, durante o posicionamento da


viatura, deverá orientar o motorista.

e) Sinalizar e isolar a área de trabalho.

A sinalização e o isolamento da área de trabalho são executados normalmente com


cones, cordas, correntes ou fita de sinalização e bandeirolas, visando impedir o trânsito
de veículos e pedestres na área, de tal forma que seja estabelecido um corredor seguro
para a circulação dos pedestres. Ao instalar os equipamentos de sinalização, os
componentes da equipe deverão procurar manter-se sempre alerta.

f) Selecionar o material, ferramental e equipamentos necessários.

Compreende a disponibilização de todo material, ferramental e equipamentos


necessários à execução da tarefa, estando incluídos os EPI – Equipamentos de Proteção
Individual e EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva.

g) Bloqueios do Religamento

Solicitar ao Centro de Operação da Distribuição (COD) ou ao Centro de Operação do


Sistema (COS), o bloqueio de religamento do alimentador, juntamente com a
autorização para o início da tarefa.

h) Instalar mangotes na rede secundária na seqüência C, B, A e N. para rede aberta


(com condutores nus)

i) Instalar coberturas na rede primária, de modo a garantir o isolamento dos

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condutores (fases), sempre de acordo com a seguinte seqüência:

• Primeiro na fase externa (voltada para a rua);

• Em seguida, na fase do meio;

• Depois, na fase interna (voltada para a calçada);

• Finalmente deve se retornar a fase onde será executado o serviço, retirar as


coberturas e executar a emenda preformada.

j) Instalar o pulo (jumper) na fase a ser emendada.

k) Instalar esticadores na fase a ser emendada.

l) Instalar talha (ou o Tensor isolado), tensionar e amarrar o condutor próximo aos
esticadores.

m) Serrar e preparar o condutor a ser emendado.

n) Emendar o condutor com a luva de emendas utilizando o alicate de compressão


hidráulico.

o) Retirar talha (ou o Tensor isolado) e os esticadores.

p) Retirar o pulo (jumper).

q) Retirar cobertura para condutor de uma das fases laterais.

r) Retirar cobertura para condutor da fase do meio.

s) Retirar as coberturas da rede secundária para rede aberta (com condutores nus)
na seqüência N, A, B e C e ramais de serviço.

t) Recolher os materiais, ferramentas e equipamentos acondicionando-os de forma


adequada.

u) Retirar a sinalização da área de trabalho e retirar o veículo do local da tarefa.

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Observação: Ao retirar os equipamentos de sinalização, os componentes da equipe
deverão procurar manter-se sempre alerta e de frente para o fluxo de veículos.

v) Informar ao COD o horário de término dos serviços e solicitar o desbloqueio do


religamento do alimentador.

8. ANALISE PRELIMINAR DE RISCO – APR

O objetivo básico para realização da APR é a identificação de riscos no local de trabalho,


imediatamente antes de se iniciar o serviço. Dessa forma, pode-se tomar as medidas
preventivas necessárias para evitar o acidente de trabalho.

A metodologia para realização da referida análise preliminar dos riscos, deve-se


observar os seguintes passos:

1 – Início

O encarregado, ou líder, da equipe, de posse da APR, deve iniciar o processo, com


a convocação dos outros membros para discutir os riscos presentes na atividade.

2 – Conversa ao pé do poste

O encarregado, ou líder, da equipe, junto com os demais membros, analisam o


procedimento a ser seguido para realização do serviço, ressaltando o passo a passo e os
riscos presentes.

3 – Preencher a APR

O encarregado, ou líder, da equipe deve preencher a APR observando e


registrando no documento, todos os riscos detectados pela equipe.

4 – Bloquear os riscos

Após a identificação dos riscos, eles devem ser eliminados ou neutralizados pela
equipe, antes de iniciar o serviço.

Não impossibilidade da realização desta ação, a equipe deve comunicar ao


superior imediato para que possa viabilizar outra solução mais segura.

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5 – Validar a APR

Após o registro dos dados na APR, todos devem assinar o documento e deixá-lo
de fácil acesso para consulta.

6 – Encerrar a APR

Após assinado o documento, dever ser enviado ao superior imediato.

A utilização do formulário padrão, em anexo, é de extrema importância para


formalização da APR.

9. BIBLIOGRAFIA

• Apostila Treinamento Técnico “ Manutenção De Redes E Linhas Energizadas Na


Distribuição (Linha Viva) – Ensitec Campinas Consultoria E Treinamento S/C Ltda

• Norma Regulamentadora de n.º 10

10.
10. ANEXOS (APR, FORMULÁRIOS, DESENHOS, FOTOS E/OU ESQUEMAS)

10.1 Análise Preliminar de Risco – APR.


APR.

PRE –039/2010 R1 19/22 Emissão 07/2010


MODELO

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

PRE 039/2010
039/2010-
10-Substituição de Emendas Pré-formadas em Redes de Distribuição Energizadas

EPIs Necessários: Capacete, luvas isolantes, luvas de sobreposição, luvas de vaqueta, mangotes, botas
de couro sem parte metálica e com solado bidensidade, óculos de segurança, vestimenta anti-chamas
Grau de risco 2, cinto de segurança do tipo pára-quedista, trava quedas e talabarte regulável.

Riscos Envolvidos com


Item Atividade Medidas Preventivas Recomendadas

Fazer checagem individual ( )


Má condição física ou
( ) Substituir colaborador com problema identificado ( )
psicológica
1
Redistribuir tarefas ( )

Usar EPI's - capacete, luvas isolantes e botas ( )


adequadas

Aterrar os componentes desergizados ( )

Instalar coberturas e/ou barreiras isolantes, quando ( )


necessário
Choque Elétrico ou

2 Curto-Circuito ( ) Testar sempre a ausência de tensão ( )

Não usar adornos e anéis ( )

Isolar e sinalizar a área de trabalho ( )

Manter as distâncias de Segurança ( )

Usar EPI's - capacete, luvas isolantes e botas ( )


adequadas

Quedas Retirar obstáculos do local de trabalho ( )

( ) Certificar a amarração dos cadarços das botas ( )

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3 Tapar buracos e olhar por onde pisar ( )

Usar sempre o conjunto: Cinto pára-quedista, ( )


talabarte, trava-quedas e corda de linha da vida

Inspecionar estado da escada e mantê-la amarrada no ( )


poste

Verificar previamente as condições da estrutura ( )

Estaiar ou prender o poste com o guindaste ( )


Postes e Estruturas
4 ( ) Verificar o aterramento das ferragens ( )

Utilizar dinamômetro se necessário ( )

Usar sempre o balde de lona ( )

Quedas de Ferramentas Fazer as amarrações adequadas ( )


5 ( )
Segurar as ferramentas com firmeza ( )

Usar protetor solar ( )


Insolação, Insetos e
( ) Usar óculos de segurança, luvas e roupas adequadas ( )
6 Animais Peçonhentos
Realizar inspeção visual ( )

Invasão da área de Isolar e sinalizar a área de trabalho ( )


7 ( )
trabalho
Respeitar o isolamento da área de trabalho ( )

Nome dos membros da


Cargo Matrícula Assinatura
Equipe

PRE –039/2010 R1 21/22 Emissão 07/2010


FLUXOGRAMA

PRE –039/2010 R1 22/22 Emissão 07/2010

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