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PRE – 037/2012 R2
Lançamento de Condutores de MT e AT nas proximidades ou sobre
linhas e Redes Energizadas
Outubro/2014
2ª Revisão
Coordenador:
Eng.º Júlio César Ragone Lopes
Diretor Corporativo de Engenharia e Construção
Coordenador Executivo:
Eng.º de Segurança Willemon Madureira Dos Santos
Energisa Sergipe
Participantes:
Eng.º de Segurança Sávio André Tenório Freire
Energisa Paraíba
Energisa Borborema
Coordenador:
Marcelo Vinhaes Monteiro
Energisa Minas Gerais
Participantes:
Amaury Antonio Damiance
Energisa Sergipe
DIRETORES CORPORATIVOS
Daniele Araujo S. Castelo / DCGP
Luiz Augusto Mendonça / ACGR
José Marcelo G. Reis / DCSL
PRIMEIRA EDIÇÃO
PRIMEIRA REEDIÇÃO DOCUMENTOS SUBSTITUÍDOS:
2
TÍTULO: Lançamento de Condutores de MT e AT nas proximidades ou sobre linhas e Redes
Energizadas
ELABORAÇÃO: RECOMENDAÇÃO: / /
04/11/2007
Departamento de Projeto, Montagem e
Manutenção – DEPM – Energisa SE
APROVADO 20/11/2007 HOMOLOGADO 18/02/2008
Comissão de Procedimentos Operacional e de Comitê Central de Segurança e Saúde
Execução - CPOE Ocupacional - CSS
STATUS
Atualizada Desatualizada Substituída Suspensa Cancelada
REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
Nº DATA OBJETO DA REVISÃO APROVAÇÃO HOMOLOGAÇÃO
01 07/01/2011 Revisão do padrão e adequação ao 10/02/2012
SIGMASS
02 29/10/2014 Revisão técnica do passo do 29/10/2014
procedimento
2. APLICAÇÃO ..............................................................................................6
9. BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 17
2. APLICAÇÃO
Destina-se aos profissionais das empresas do Grupo Energisa e das empresas contratadas,
que executam trabalhos em linhas e redes de distribuição de AT e MT, relacionados ao
lançamento de condutores nas proximidades e sobre linhas e redes energizadas.
Nas Tabelas a seguir, estão listados os equipamentos e materiais necessários aos serviços de
lançamento de condutores sobre redes energizadas.
A seguir são enumeradas algumas regras básicas de trabalho, a fim de prevenir a equipe
contra possíveis acidentes:
5.2 Comunicação
Antes de sair para executar qualquer serviço, deve-se testar o equipamento de comunicação
disponível (rádio ou outros) para verificar suas condições de funcionamento. Caso seja
constatada falha ou qualquer limitação no equipamento, deverá ser providenciada sua
recuperação ou substituição.
No local do serviço, deve ser feita obrigatoriamente uma comunicação com o Centro de
Operações Integradas - COI das empresas do Grupo Energisa e, se for o caso, o COI de
terceiros, para confirmação de início do serviço. Esta comunicação local servirá também
como uma indicação de que é possível estabelecer contatos imediatos no caso de
emergência.
Apesar dos serviços relativos ao lançamento de condutores nas proximidades ou sobre linhas
e redes energizadas serem executados a uma distância segura das partes energizadas, é
necessário ter especial atenção quando da realização dos mesmos.
ZL Zona livre
ZC Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção
ZR
de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE Ponto da instalação energizado.
Superfície isolante construída com material resistente e dotada de
SI
todos dispositivos de segurança.
Os resíduos gerados durante os serviços (ex: fios, cabos multiplex, fita isolante, trapos
contaminado com óleo), deverão ser coletados de acordo com as premissas de coleta
É aquele que quando submetido ao teste de solubilização segundo a NBR 10006, não tenha
nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores ao padrão de
potabilidade da água, excetuando-se cor, aspecto, turbidez e sabor, conforme o anexo G da
norma.
6.1.3 Resíduo não inerte (Classe II A)
A segregação deverá ser realizada no local e no ato da geração, uma vez que não será
permitido o manuseio dos resíduos após serem acondicionados.
A segregação deverá ter maior ênfase, num primeiro momento, em evitar a mistura entre os
resíduos perigosos e não-perigosos, pois, uma vez misturado, todo o resíduo passa a ser
considerado como perigoso, ou seja, a mistura de resíduos aumenta o volume dos resíduos
Classe I.
6.3.2 Identificação
Todo e qualquer contentor de resíduo deverá ser identificado de acordo com o tipo de
resíduo acondicionado. Não deve ser admitida a mistura entre os diversos tipos de resíduos
gerados, salvo quando não for possível segregá-los no ato de sua geração.
Ë importante observar que, para o acondicionamento dos resíduos, não será admitido o
acúmulo de resíduo, superior a 2/3 da capacidade do contentor, ou seja, o volume de
resíduos não deve ultrapassar 2/3 do volume do recipiente.
Caso não se consiga contentores de resíduos nas cores estabelecidas na Resolução CONAMA
nº 275/01, deverá ser providenciada a confecção das identificações dos contentores (rótulos
ou adesivos), respeitando o tipo de resíduo a ser acondicionado e a padronização de cores
supracitada.
Tendo em vista os veículos (caminhões e pickups) utilizados nas atividades de campo, por
exemplo, serviços de lançamento de condutores nas proximidades ou sobre linhas e redes
energizadas, se faz necessário disponibilizar na carroceria destes, um recipiente para o
acondicionamento temporário dos eventuais resíduos gerados durante as atividades.
7. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES
Visitar antecipadamente o local onde será feito o lançamento dos condutores nas
proximidades ou sobre linhas e redes energizadas de AT e MT, para efetuar uma
“Análise Preliminar de Riscos” (APR) e medir a altura dos condutores dessa rede com
relação ao solo;
Definir se será utilizado um veículo equipado com cesta isolada (tipo SKYRITZ) ou um
caminhão equipado com Guindauto e cesta isolada, conforme NR 12, a depender da
altura dos condutores;
A metodologia para realização da referida análise preliminar dos riscos, deve-se observar os
seguintes passos:
1 – Início
2 – Conversa ao Pé do Poste
3 – Preencher a APR
4 – Bloquear os riscos
Após a identificação, os riscos devem ser eliminados ou neutralizados pela equipe, antes de
iniciar o serviço.
Não impossibilidade da realização desta ação, a equipe deve comunicar ao superior imediato
para que possa viabilizar outra solução mais segura.
5 – Validar a APR
Após o registro dos dados na APR, todos devem assinar o documento e deixá-lo de fácil
acesso para consulta.
6 – Encerrar a APR
NR-10
Sistema de Gestão em Meio Ambiente e Segurança do Trabalho
10. ANEXOS
EPIs Necessários: Capacete com jugular, luvas isolantes, luvas de cobertura, luvas de vaqueta, botas de couro sem
parte metálica e com solado bidensidade, óculos de segurança, vestimenta antichamas Grau de risco 2, cinto de
segurança do tipo paraquedista, trava-quedas e talabarte regulável.
Tarefa a ser executada:
Nº OSE: Contrato:
Nome: Empresa:
Item Riscos Envolvidos com a Atividade Medidas Preventivas Recomendadas
Fazer checagem individual ( )
Condições físicas ( ) Substituir colaborador com problema identificado ( )
1 Redistribuir tarefas ( )
Usar EPIs - capacete, óculos, luvas isolantes, luvas
( )
coberturas e botas de segurança
Aplicar o ASTA: abrir, sinalizar, testar e aterrar os
( )
componentes desenergizados
Instalar coberturas e/ou barreiras isolantes,
Choque Elétrico ou Curto- ( )
2 ( ) quando necessário
Circuito ( )
Solicitar bloqueio e sinalização de impedimento
Não usar adornos e anéis
Isolar e sinalizar a área de trabalho ( )
Manter as distâncias de Segurança ( )
Não usar adornos e anéis ( )
Retirar obstáculos do local de trabalho e sinalizar a
( )
área de trabalho
3 Quedas ( )
Certificar a amarração dos cadarços das botas ( )
Tapar buracos e olhar por onde pisar ( )
Direito de Recusa: Foram constatadas evidências de riscos graves e iminentes no ambiente de trabalho que
comprometem a segurança e saúde dos componentes da equipe.