IÇAMENTO DE CARGAS NA SONDAGEM

PRO 042925, Rev.: 00 - 08/08/2023

Diretoria Emitente: Diretoria de Serviços de Sondagem
Responsável Técnico: Ricardo Pereira Lima – 81023876 – Gerencia de SSRO Sondagem
Público Alvo: Profissionais envolvidos em atividades de içamento de cargas atuantes na Diretoria de Serviços de
sondagem.
Necessidade de Treinamento: (X) SIM ( ) NÃO Tarefa Prioritária: ( ) SIM ( x ) NÃO

Resultado esperado:
Evitar lesões, vidas mudadas e/ou perdidas de empregados envolvidos em atividades de içamento de cargas, bem

da
como garantir a segurança e estrito cumprimento das premissas definidas na RAC 05 para as atividades de
içamento de cargas.

ola
Associação com VPS:

ntr
o co
nã
pia
Có

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SUMÁRIO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................................................. 3
2. OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 3

da
3. APLICAÇÃO ..................................................................................................................................... 3
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 4
4.1 Documentos internos................................................................................................................. 4

ola
4.2 Documentos externos ................................................................................................................ 4
5. RECURSOS NECESSÁRIOS ........................................................................................................ 5
6. DEFINIÇÕES E RECOMENDAÇÕES .......................................................................................... 6
ntr
7. ORIENTAÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 7
7.1 – Realizar inspeção de pré uso nos equipamentos de içamento: ................................. 7
co
7.2 – Realizar inspeção de pré uso nos acessórios e implementos de içamento: .......... 7
7.2.1 Cintas: ......................................................................................................................................... 8
7.2.2 Lingas de cabo de aço (estropo): ........................................................................................ 9
o

7.2.3 Manilhas: .................................................................................................................................. 10

nã

7.2.4 Lingas de corrente: ............................................................................................................... 11

7.2.5 Ganchos: .................................................................................................................................. 12
7.2.6 Olhais, elos e anéis: .............................................................................................................. 12
7.3 – Elaboração de PTS – Permissão para Trabalho Seguro:............................................ 13
pia

7.4 – Elaborar Plano de Rigging e/ou Plano de Içamento de Cargas: ............................... 13

7.5 – Sinalização e Isolamento da área: .................................................................................... 14
Có

7.6 – Avaliação do Plano Rigging: .............................................................................................. 16

7.7 – Inspeção periódica nos acessórios de içamento: ........................................................ 17
7.8 – Içamento de Cargas: ............................................................................................................. 18
8. RESPONSABILIDADES ............................................................................................................... 24
9. ELABORADORES ......................................................................................................................... 26
10. CONTROLE DE REVISÕES ..................................................................................................... 26
11. ANEXOS ...................................................................................................................................... 26

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO
a) Quais RACs estão associadas a estas atividades descritas no PRO?

Tabela 1 - Atividades de RACs.

da
RAC 1 RAC 2 RAC 3 RAC 4 RAC 5 RAC 6 RAC 7 RAC 8 RAC 9 RAC 10 RAC 11 N/A
X
Fonte: retirada de anexo 1, PNR-000013.

ola
b) A elaboração/revisão deste PRO foi feita a partir de desdobramento de evento N1 ou N2?

Tabela 2 - Identificação de Eventos do tipo N1 e N2.

NÃO
X
SIM (Citar o ID SAP da ocorrência)

Fonte: retirada de anexo 1, PNR-000013.

ntr
co
c) Caso o procedimento esteja relacionado a uma Tarefa Prioritária, qual a dimensão envolvida? (escolha
apenas UMA opção, a que mais se correlaciona)

Tabela 3 - Dimensão de Atividades Prioritárias.

o

Custos Meio Ambiente Produtividade Qualidade Riscos Saúde e Segurança

nã

X
Fonte: retirada de anexo 1, PNR-000013.
pia

2. OBJETIVOS

Este procedimento tem o objetivo de padronizar as regras para realização de atividades envolvendo
Có

içamentos de cargas na gerência de sondagem.

3. APLICAÇÃO
Este documento direciona-se a Gerência de Sondagem – Projetos de Capital e áreas afins.

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4. REFERÊNCIAS

Como respaldo na criação deste procedimento utilizou-se tanto documentos internos da empresa
como normas e referências externas aplicadas no país.

4.1 Documentos internos

da
PNR 000069 – Requisitos de Atividades Críticas

ola
PTP-000851 – Gerenciamento de SSMA para Contratadas da Vale

PNR 000031 – Permissão de Trabalho Seguro – PTS

PRO-21025 - Gestão na emissão do Passaporte de RAC

ntr
PGS-003221 - Diretrizes de Segurança para Operação de Equipamentos de Guindar (Ferrosos);

4.2 Documentos externos

co
Portaria 3.214/78, Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança (NR-11, NR-12, NR-18,
NR-22)

NBR 3266 - Parafusos-olhal de aço forjado de grau 4 para fins de elevação de carga
o

ABNT/NBR 8400 – Equipamentos de elevação e movimentação de cargas;

nã

NBR ISO 4309 - Equipamentos de Movimentação de carga - Cabos de aço - Cuidados,

manutenção, instalação, inspeção e descarte

NBR 9554 – Cabos de fibra – Especificações Gerais

pia

NBR 10070 - Ganchos-haste forjados para equipamentos de levantamento e movimentação de

cargas - Dimensões e propriedades mecânicas

NBR 10325 – Cabos de fibra – Polietileno de alto módulo – cabos trançados de 08 pernas, 12
Có

pernas e cabos com capas (HMPE)

NBR 1140 – Cabos de Fibra – Poliamida – cabos torcidos de 3 e 4 pernas e cabos trançados de
08 e 12 pernas

NBR 1141 – Cabos de Fibra – Poliéster – cabos torcidos de 3 e 4 pernas e cabos trançados de
08 e 12 pernas

NBR 11436 - Sinalização manual para movimentação de carga por meio de equipamento
mecânico de elevação

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NBR 11900-4 – Terminal para cabo de aço Parte 4 – Grampos leve e pesado

NBR 13541-2 - Lingas de cabo de ação - Utilização e inspeção

NBR 13545 - Movimentação de carga - Manilhas

NBR 14768 - Guindaste Articulado Hidráulico – Requisitos

da
NBR 15516-2 - Corrente de elos curtos para elevação de cargas - Lingas de correntes - Parte 2
- Utilização, manutenção e inspeção

ola
NBR 15637 - Cintas plana manufaturadas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados
por multifilamentos, Cintas tubulares manufaturadas tecidas com cordões de fios sintéticos de
alta tenacidade e ultra alta tenacidade, formados por multifilamentos

tensões, Cintas planas ntr

NBR 15883 - Parte 1 e 2 - Cintas têxteis para amarração de cargas - Segurança - Cálculo de

NBR 16601: Ensaio não destrutivo - Emissão acústica - Procedimento para ensaios em
co
guindastes articulados hidráulicos com ou sem cesto acoplado

NBR 16798 - Anel de carga Grau 8 para uso em lingas

Resolução Nº 218, de 29 de junho de 1973 - Discrimina atividades das diferentes modalidades

o

Profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia

nã

5. RECURSOS NECESSÁRIOS
Tabela 4 - Lista de recursos necessários para execução deste procedimento.
pia

# Item Descrição
Capacete com jugular, protetor auditivo tipo concha, óculos de segurança
1 EPI’S incolor, colete refletivo, luvas PVC/ vaqueta/ anti impacto, botina de
segurança. Eventual: bota de PVC, capa de chuva.
FERRAMENTAS DE
Có

2 SAÚDE E ART, PTS.

SEGURANÇA

TREINAMENTOS /
3 RAC 05, emissão de PTS.
AUTORIZAÇÕES

OUTROS
4 Não aplicável.
DOCUMENTOS

EQUIPAMENTOS E/OU
5 Cones de sinalização, corda, bastão balizador.
FERRAMENTAS

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OUTROS RECURSOS
6 Não aplicável.
NECESSÁRIOS

RECOMENDAÇÕES Não usar relógio, aliança ou qualquer adorno ou material que possa servir
7
GERAIS como ponto de agarramento.

FERRAMENTAS

da
8 Não aplicável.
DIGITAIS

.
6. DEFINIÇÕES E RECOMENDAÇÕES

ola
Acessórios: Manilhas, cintas sintéticas, lingas de correntes, cabos de aço, acessórios forjados e
dispositivos especiais.

ntr
Carga: É todo e qualquer objeto que precise ser içado (ex.: Tubos, contêineres, tanques etc.).

Carga Líquida/útil: É o peso do corpo/peça que será movimentado (somente a peça).

co
Carga bruta/carga de trabalho: É o peso da carga líquida, acrescido de seus acessórios de
amarração da carga mais os dispositivos de içamento (moitão, roldanas, ganchos, balancins, cabos
entre outros acessórios) ABNT/NBR 8400.
o

Executante de atividade de içamento de carga: Empregado diretamente envolvido em uma

atividade de içamento de cargas que realiza alguma das seguintes atividades: Operação de
nã

equipamentos de guindar motorizados ou de acionamento manual, isolamento de área de içamento,

dimensionamento de acessórios para amarração da carga, inspeção de acessórios de elevação,
execução das pegas na carga, comunicação com o operador do equipamento de guindar (via rádio
pia

ou via sinais manuais) e guia/estabilização da carga por meio de bastões e/ou cordas guias.

Fator ou Taxa de Utilização: É a razão entre a carga bruta do guindaste a ser içada e a sua
capacidade de acordo com a sua tabela de carga e a configuração.
Có

Içamento Crítico: É qualquer içamento que possua, pelo menos, uma das condições mandatórias
para a elaboração de um plano de Rigging.

Implemento: Ferramentas/acessórios multifuncionais que acopladas ao equipamento de guindar

oferecem versatilidade no içamento e movimentação das cargas ex.: (garras florestais, caçambas
gruas-clamshell, martelo hidráulico, brocas perfuratrizes, manipulador de tubos/postes etc.).

Linga de cabo de aço: Peça formada de cabo de aço com olhal em pelo menos uma das
extremidades, também conhecida como estropo.

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Profissional habilitado: Profissional com formação em curso específico na sua área de atuação e
com registro em conselho de classe.

Plano de içamento de carga (ou Plano de Rigging): Consiste no planejamento formalizado de

um içamento de carga com guindastes móvel ou fixo, visando à otimização dos recursos aplicados
na operação (equipamentos, acessórios e outros) para se evitar acidentes e perdas de tempo. Ele

da
indica, por meio do estudo da carga a ser içada, das máquinas disponíveis, dos acessórios,
condições do solo e ação do vento, quais as melhores soluções para fazer um içamento seguro e
eficiente.

ola
Profissional qualificado: Pessoa designada pelo usuário, habilitada por órgão de competência
profissional e treinamento formal em inspeções de acessórios, conduzidos por organizações
competentes. (Nota: Organização competente pode ser o fabricante de acessórios ou centros de
formação profissional).
ntr
PTS - Permissão de Trabalho Seguro: É a interação realizada em campo pelo emitente e
co
executante credenciado antes da realização de uma tarefa (incluindo sua mobilização e
desmobilização), quando os riscos inerentes à tarefa e os riscos do cenário onde ela será executada
são compartilhados e avaliados, as ações de controle são identificadas e implementadas e, por fim,
são registrados em formulário padrão e seus anexos.
o
nã

7. ORIENTAÇÕES GERAIS

Quando do recebimento da aquisição de novos equipamentos/ acessórios de içamento, eles

deverão passar por verificações, testes e aprovações antes de serem colocados em uso.
pia

7.1 – Realizar inspeção de pré uso nos equipamentos de içamento:

Có

Antes do início da atividade, o operador do equipamento deverá preencher e assinar a lista de

verificação (inspeção pre-uso) para o equipamento de içamento de carga a ser utilizado, conforme
Anexo 01.

As listas de verificações devem ficar acessíveis para possíveis inspeções/auditorias.

Quaisquer danos e avarias no equipamento devem ser comunicadas imediatamente ao

responsável.

7.2 – Realizar inspeção de pré uso nos acessórios e implementos de içamento:

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Antes do início da execução da atividade, o executante de atividade de içamento de carga deverá

preencher e assinar a lista de verificação (inspeção pre-uso) para cada acessório/implemento a ser
utilizado, conforme Anexo 02.
O Anexo 02 possui uma lista de acessórios mais comumente usados em nossas atividades. Estes

da
e outros acessórios ou dispositivos especiais também devem possuir uma lista de verificação de
pré-uso em conformidade com as especificações do fabricante e o previsto na legislação local. Cada
área é responsável por disponibilizar a lista de verificação dos acessórios.

ola
As listas de verificações devem ficar acessíveis para possíveis inspeções/auditorias.

NOTA: Quando um acessório for formado por vários outros, deve-se registrar a inspeção para cada
item separadamente em seus respectivos itens na mesma página. Ex.: Uma linga de cabo de aço

ntr
de duas pernas formada com anel de carga e com gancho nas extremidades. Preencher os itens
de anel de carga + itens de linga de cabo de aço + itens de gancho.
co
7.2.1 Cintas:
o
nã

Cintas planas com Cintas tubulares com

Cintas planas Cintas tubulares
acessórios acessórios

Figura 01: Modelos de cintas planas e tubulares com e sem acessórios

pia

As cintas devem ser retiradas de operação quando apresentarem as seguintes condições:

1) Cortes, perfurações, desgastes por abrasão, desfiamentos laterais, áreas queimadas,

Có

deformação resultante de exposição ao calor, alterações de textura e coloração, desgaste na

costura, sinais de ataque por produtos químicos, isentas de óleo e graxa, sinais de excesso de
carga, perda de seção etc.;
2) Cintas com componentes metálicos: flexões, torções, deformações, folgas, desgastes, redução
do diâmetro nominal, quebra de solda, trincas, oxidações acentuadas etc.;
3) Indicativos de alteração do comprimento da cinta;
4) Quanto a identificação: etiqueta ilegível ou inexistente;
5) Cintas tubulares: capas com cortes, furos, exposição das fibras internas e fibras rompidas.

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da
Aquecimento/
Abrasão Corte longitudinal Corte transversal Ataque químico
fricção

ola
Figura 02 A: Prinicpais danos/ avarias em cintas planas

ntr
co
Capas com cortes, furos e exposição das fibras internas, fibras rompidas
Figura 02B: Prinicpais danos/ avarias em cintas tubulares
o

NOTA: É proibido a utilização de cintas brancas, essas cintas não atendem a orientação da Norma
nã

Técnica Brasileira.

7.2.2 Lingas de cabo de aço (estropo):

pia
Có

Lingas de cabo de aço Laço de aço com gancho

Estropo de aço
(4 pernas) corrediço
Figura 03: Modelos de estropos de aço

Os laços de cabos de aço devem ser retirados de operação quando apresentarem as seguintes
condições:

1) Identificação de carga máxima de trabalho ausente ou ilegível;

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2) Arames rompidos;
3) Deformação severa do cabo: alma ou perna saltada/deformada, amassamento ou nó;
4) Danos no trançamento, nas presilhas ou acessórios;
5) Desgaste excessivo;
6) Danos por calor;

da
7) Corrosão;
8) Deformação tipo gaiola de passarinho.

ola
Cabo com nós Quebra de fios

ntr
Gaiola de Passarinho Alma saltada

Figura 04: Principais danos em laços de cabos de aço

Dobras
co
7.2.3 Manilhas:
o
nã

Manilha curva com pino Manilha reta com pino Manilha curva com pino Manilha reta com pino
roscado roscado roscado e contrapino roscado e contrapino
Figura 05: Principais danos em laços de cabos de aço
pia

As manilhas devem ser retiradas de operação quando apresentarem as seguintes condições:

1) Trincas, empenos, rachaduras e/ou pontos de corrosão nos arcos, pinos e olhais;
Có

2) Quando o parafuso da manilha não apresentar curso máximo durante a fixação (preencher todos
os fios da rosca);
3) Quando houver desgaste nos fios de roscas, pinos e parafusos;
4) Quando faltar cupilhas/ contrapinos;
5) Marcação de identificação ilegíveis (Fabricante, Dimensão e Grau, Código de rastreabilidade);
6) Identificação ilegível da carga máxima admissível permitida para trabalho.

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Manilha com corrosão Manilha sem identificação

da
Figura 06: Manilhas com irregularidades

ola
7.2.4 Lingas de corrente:

ntr
co
Corrente 1 perna Corrente 2 pernas Corrente 3 pernas Corrente 4 pernas
Figura 07: Modelos de lingas de corrente

As correntes devem ser retiradas de operação quando apresentarem as seguintes condições:

o

1) Marcações de identificação da linga ilegíveis;

nã

2) Terminais superiores ou inferiores incompatíveis;

3) Elos com desgaste, fissuras, deformação e alongamentos;
4) Elos com cortes, entalhes, cavidades, trincas, corrosão excessiva, descoloração por calor,
pia

dobrados ou quaisquer outros defeitos.

Có

Fissuras Deformação Alongamentos

Figura 08: Principais danos em correntes de lingas

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7.2.5 Ganchos:

da
Gancho com trava automática Gancho encurtador Gancho com trava simples

ola
Figura 09: Modelos de ganchos

Abertura do gancho
ntr
Desgaste

Figura 10: Principais danos em ganchos

Trinca
co
7.2.6 Olhais, elos e anéis:
o
nã

Elo de ligação Anéis de carga Olhais de içamento

pia

Figura 11: Modelos de elos, anéis e olhais

Elos:
Elos de ligação devem ser retirados de operação quando apresentarem as seguintes condições:
Có

1) Trincas, empenos, pontos de corrosão, arcos, pinos e olhais, redução da seção, fissuras,
cavidades dos arcos;
2) Quando o pino do elo não apresentar cursor máximo durante a fixação;
3) Quando houver travamento dos elos;
4) Marcação de identificação da linga ilegíveis (Fabricante, Dimensão e Grau, Código de
rastreabilidade);
5) Identificação ilegível da carga máxima admissível permitida para trabalho.

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Anéis:
Os anéis devem ser retirados de operação quando apresentarem as seguintes condições:

1) Marcação de identificação ilegível (Fabricante, Dimensão e Grau, Código de rastreabilidade);

2) Desgaste, fissuras, trincas, cavidades, deformação/torções, alongamentos, cortes, corrosão

da
excessiva;
3) Quando houver travamento dos anéis.

ola
Olhais:

Os olhais devem ser retirados de operação quando apresentarem:

1) Marcação ilegível; ntr

2) Roscas com desgastes, corrosão, danos e com detritos;
co
3) Parafuso do olhal com distorções (haste dobrada, olhal deformado, redução do diâmetro de saída
da rosca, ou qualquer outro defeito como trincas, entalhes, ranhuras ou corrosão).

7.3 – Elaboração de PTS – Permissão para Trabalho Seguro:

o
nã

Antes de iniciar a atividade de içamento de cargas, a PTS – Permissão de Trabalho Seguro deve
ser elaborada.
Somente realizar a elaboração da PTS quando a atividade estiver para ser iniciada, não podendo
pia

emitir a PTS por exemplo às 07:00 para realizar o içamento às 09:00.

O Emitente, executante credenciado e o(s) executante(s) deverão participar da emissão da PTS,
respondendo todos os itens do formulário de PTS bem como os itens do anexo para atividade de
içamento.
Có

7.4 – Elaborar Plano de Rigging e/ou Plano de Içamento de Cargas:

Um plano de Rigging deverá ser elaborado quando:

✓ A carga a ser içada for superior a 10 toneladas;
✓ A carga total a ser içada tiver peso igual ou superior a 75% da capacidade do equipamento,
considerando os limites da tabela de carga para a respectiva distância em que será içada;
✓ O içamento envolver dois ou mais equipamentos de içamento;

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✓ O içamento for próximo a redes elétricas;

✓ O equipamento de içar estiver embarcado.

O plano de Rigging deverá ser elaborado conforme diretrizes do Anexo 03 e deve estar adequado
ao cenário da atividade/ carga a ser içada.

da
Um Plano de Içamento deverá ser elaborado para as situações em que não forem necessárias a
elaboração de um Plano de Rigging.
O Plano de Içamento deverá ser elaborado utilizando se o formulário Anexo 04 em conjunto pelo

ola
operador do equipamento e o líder da frente de serviço, com a anuência de um representante da
gerenciadora de segurança e um representante da gerenciadora de operação.

7.5 – Sinalização e Isolamento da área:

ntr
1) Isolar e sinalizar a área de risco destinada ao içamento de carga (inclusive patolas e contrapeso)
e seus acessos, utilizando recursos que garantam a efetividade;
co
2) A partir do patolamento do guindaste/guindauto, as regiões das patolas devem ser isoladas de
forma que a barreira de isolamento fique a, pelo menos, 1 metro de qualquer estrutura da base do
guindaste (laterais, frente e traseira) conforme figura 13;
3) A área do içamento (interferência da carga e da lança) deve ser isolada atendendo ao seguinte
o

critério de dimensionamento:
nã

• O perímetro de atuação da carga;

• As patolas do equipamento, para veículos que realizem patolamento.
• O perímetro de atuação da lança do equipamento, para guindastes: Levar em consideração a
pia

amplitude de movimento da lança (extremidades atingidas nas movimentações) e aplicar a

Distância de Isolamento Disol calculada em ambas as posições;
• Considerar o Comprimento da Lança CL (abertura máxima prevista para a atividade);
• Considerar uma Margem de Segurança MS de 25% do Comprimento da Lança CL a mais no
Có

cálculo da Distância de Isolamento Disol e aplicar essa mesma Margem de Segurança MS nas
laterais da carga em cada extremidade de posição da lança conforme figuras de isolamento de
área abaixo.
• Considerar o comprimento da peça CPEÇA (maior dimensão linear que a carga possui) para
compor a Distância de Isolamento Disol;
• Relacionar estas dimensões na fórmula Disol = CL x 1,25 + (CPEÇA/2) para determinar a
distância atingida pelo isolamento necessário à execução da atividade – Figura 12.

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da
ola
Figura 12: Isolamento da área com cálculo

• Realizar o isolamento do perímetro conforme figuras.

ntr
4) A determinação do perímetro de isolamento representa a área onde não pode haver pessoas
quando a carga estiver sustentada pelo guindaste. Todo possível acesso de pessoas dever ser
fechado por meio de materiais conforme descritos no item 6 abaixo;
co
Não é necessário utilizar tais materiais em todo o perímetro desde que o local possua impedimentos
de acesso já instalados como paredes, muros, portões, grades e cancelas.
5) É proibido a utilização de fitas zebradas para realizar isolamento da área de içamento de cargas;
6) Os padrões de isolamento e sinalização de área de içamento de carga, podem ser os seguintes:
o
nã
pia
Có

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Obs.: os cones devem ter no mínimo 75 cm e serem interligados por bastões reguláveis, conforme
imagem acima

7) Quando o içamento ocorrer em interface com edificações onde pode haver acesso de pessoas
pelos níveis inferiores e/ou superiores, o isolamento deverá compreender o fechamento de todos

da
os possíveis acessos até a área de risco gerada pelo içamento;
8) Para atividades de içamento de carga sobre equipamentos e instalações, o isolamento deve
compreender a amplitude do evento, considerando a queda da carga e/ou do equipamento e

ola
consequente colapso dessas estruturas.

ntr
o co
nã

Figura 13: Vista superior de isolamento das patolas

7.6 – Avaliação do Plano Rigging:

pia

Solicitar o plano de Rigging;

Avaliar o plano de acordo com o cenário e se está em conformidade com o Anexo 03 -
Diretrizes para elaboração de Plano de Rigging;
Có

NOTAS:
✓ Todos empregados envolvidos na tarefa, devem reconhecer o Plano de Rigging que deve
estar assinado pelo responsável por sua elaboração;
✓ O Plano de Rigging não substitui a ART e deve estar na frente de trabalho durante toda a
execução da atividade;
✓ Para içamento de cargas classificadas como produtos químicos perigosas deverá haver uma
análise de risco específica;

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✓ Nas atividades de içamento de carga realizadas com interferência hídricas como barragens,
rios, lagoas e mares e bem como próximo a taludes e cortes, avaliar a necessidade de
elaboração de Plano de Rigging.

7.7 – Inspeção periódica nos acessórios de içamento:

✓ Preencher lista de verificação de inspeção periódica (trimestral), conforme Anexos 05 a 08,

da
por profissional capacitado (treinado por profissional habilitado ou qualificado, fornecedor ou
fabricante);

ola
✓ Somente o acessório liberado para uso, ou seja, aquele que for aprovado na inspeção,
receberá a identificação na cor correspondente ao trimestre. O acessório que não for
liberado para uso por qualquer não conformidade, deverá ser descartado;
✓ Se por qualquer circunstância a identificação da inspeção, perder-se ou deteriorar-se, o

correspondente ao trimestre;
ntr
acessório deverá ser submetido à nova inspeção e recolocada a identificação

✓ Os acessórios devem ser inspecionados até o 10º dia útil de cada mês, referente ao início
co
do trimestre, com aplicação da lista de verificação pertinente, conforme Anexos deste PRO;
✓ As inspeções periódicas devem ser realizadas conforme Normas Técnicas ou orientações
do fabricante;
o

✓ Os ensaios não destrutivos devem ser realizados de acordo com orientação do fabricante;
✓ Os Anexos 05 a 08 possuem uma lista de acessórios mais comumente usados em nossas
nã

atividades. Outros acessórios ou dispositivos especiais também devem possuir uma lista de
verificação detalhada/completa baseada em informações do fabricante, da norma técnica de
referência ou do projeto. Cada área é responsável por disponibilizar a lista de verificação
pia

dos acessórios;
✓ Fixar nos acessórios as identificações na cor do trimestre, conforme tabela abaixo:

TRIMESTRE COR DEMONSTRAÇÃO

Có

PRIMEIRO: Janeiro/Fevereiro/Março Amarelo

SEGUNDO: Abril/ Maio/Junho Verde
TERCEIRO: Julho/Agosto/Setembro Vermelho
QUARTO: Outubro/Novembro/Dezembro Azul

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IÇAMENTO DE CARGAS NA SONDAGEM

PRO 042925, Rev.: 00 - 08/08/2023

7.8 – IÇAMENTO DE CARGAS:

Após realizadas inspeções no equipamento, nos acessórios de içamento e elaboração dos

documentos de segurança, os envolvidos na atividade deverão:
✓ Reunir toda a equipe envolvida no içamento para detalhar as etapas do trabalho e como

da
realizá-la de forma segura;
✓ Selecionar e utilizar sempre os acessórios de içamento adequados à carga e características
do içamento e ambiente de trabalho, atentar-se para o comprimento correto do acessório

ola
para a aplicação, considerar as dimensões, forma e peso da carga, a carga máxima de
trabalho exigida, o modo de uso, ângulo de aplicação e a natureza da carga;
✓ Consultar sempre as tabelas de carga, de acordo com o acessório e equipamento a ser
utilizado;
ntr
NOTA: É proibido submeter os acessórios de içamento a situações que possam danificá-los. Ex.:
jogar e arrastar pelo chão cintas e demais acessórios de içamento.
co
✓ Proceder içamento e movimentação, conforme técnicas aprendidas nos treinamentos de
capacitação;
✓ Avaliar a carga a ser içada, considerando sua forma geométrica, peso, centro de gravidade,
pontos de içamento etc. e não executar a elevação e movimentação se existir interferências
o

ou as condições não estiverem seguras;

nã

✓ Avaliar todo o percurso que a carga percorrerá desde o ponto de içamento até o ponto de
final de disposição da peça (elevação, deslocamento e assentamento), considerando as
possíveis interferências;
✓ Antes de iniciar o içamento, realizar inspeção ao entorno do equipamento certificando da
pia

existência de espaço suficiente para operação, inexistência de pessoas no raio de

movimentação da carga e/ou inferências que impossibilite o içamento de forma segura;
✓ Iniciar o içamento de carga somente quando não houver pessoas próximas a carga e dentro
Có

da área isolada. É proibido movimentar carga sobre pessoas;

✓ Os equipamentos de içamento de carga somente deverão iniciar o içamento com os cabos
na vertical (perpendicular à carga);
✓ É proibido permanecer na carroceria do guindaste veicular articulado enquanto a lança
estiver em movimento;
✓ Verificar as dimensões e posicionamentos adequados para cargas e em situações que
dificultem a visão de operação/sinalização, utilizar rádio em frequência exclusiva. Quando a
operação for via rádio o comando deve ser dado constantemente, do início ao fim da
manobra;

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✓ Proibido utilizar o equipamento de içamento de carga para empurrar, rebocar ou arrastar

cargas ou retirar cargas presas. Para realização dessas atividades, deverão ser utilizados
equipamentos ou técnicas adequadas;
✓ É proibido realizar pêndulo na carga para retirar ou depositá-la à distância;
✓ Caso tenha necessidade de parada de emergência, apoiar a carga no piso e isolar/sinalizar

da
a área;
✓ Durante o içamento de carga, quando necessário, utilize corda guia ou bastão balizador de
carga. Deve-se considerar o comprimento suficiente da corda ou bastão para manter o

ola
profissional fora da área isolada;
✓ O manuseio da corda guia deve ser realizado somente com as duas mãos e jamais ser
enrolada em qualquer parte do corpo;
✓ É expressamente proibido pegar carona em cargas;
ntr
✓ O operador do equipamento de içamento deve permanecer no controle do equipamento
durante todo o tempo de operação;
✓ Ao perceber ou ser informado sobre qualquer não conformidade, como falhas nos
co
equipamentos e acessórios de içamento, presença de pessoas não autorizadas na área de
içamento, interferência de atividades etc., paralisar a atividade imediatamente, até que o
controle ou eliminação da não conformidade seja realizado;
o

✓ Ao finalizar a operação com guindaste, guindaste veicular articulado recolher e posicionar a

nã

lança/braço de articulação em estado de repouso, recolher as patolas e posicioná-las

adequadamente. Com todos os dispositivos acoplados em seu suporte de trava (berço),
estacionar o equipamento em local seguro, com controle na posição neutra, freios aplicados,
travamento acionado e elevar o moitão de guindastes para evitar contato acidental. Antes
pia

de deslocar com o guindaste, o operador deverá conferir a posição dos pinos de trava das
patolas e recolher os calços;
✓ Somente permitir a entrada e/ou permanência de pessoas após a retirada do isolamento e
Có

sinalização;
✓ Na ocorrência de condições atmosféricas adversas (chuvas, ventos fortes, nevoeiros e
descargas atmosféricas), que comprometam a atividade paralisar imediatamente a operação
do equipamento de içamento;
✓ Em caso de içamentos pós chuvas atentar para:
➢ EPI´s: Utilizar luvas que garantam a aderência, aumente o nível de alerta, pois os pisos
ficam mais escorregadios e óculos embaçam facilmente;
➢ Manuseio de acessórios: aumente o nível de alerta pois os mesmos ficam mais pesados
e escorregadios;

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➢ Deslocamento: Em função do solo/piso molhado, os riscos de escorregões e quedas

potencializam-se, a quantidade de água, esconde buracos, bueiros e canaletas gerando
riscos de quedas com diferença de nível;
➢ Visibilidade: A visibilidade em função da chuva fica acometida dificultando contato entre
executantes, sinaleiros e operadores;

da
➢ Quedas com diferente de nível: Nos acessos (subida e descida) aos equipamentos.

✓ Em caso de ventos:

ola
➢ Levantar as seguintes informações relativas à influência dos ventos: velocidade e
direção do vento; previsão do tempo (previsão de rajadas, horários, possível mudança
de direção ao longo do período etc.); velocidade máxima admissível para o equipamento

ntr
de guindar conforme manual do fabricante; características da carga (dimensões, peso,
áreas de contato com o vento (área vélica) e posição que deverá ser içada e assentada;
➢ O planejamento deve considerar estes fatores para definição de medidas que reduzam
co
a influência do vento durante o içamento da carga;
➢ Deve-se obter informações sobre ventos por meio de instituições especializadas em
meteorologia para previsão das condições do vento com antecedência adequada;
➢ Tanto o operador quanto a equipe de solo deverão observar durante todo o período de
o

realização do içamento a direção e velocidade do vento. Para tal é exigido o uso de

nã

equipamentos de leitura direta (anemômetros), conforme exigências do PNR 00069;

➢ Para os casos em que não se exige anemômetros, sugerimos o emprego de métodos
estimativos como birutas, escala de Beaufort ou fitas amarradas tanto na carga quanto
na lança do guindaste quanto em locais próximos;
pia

➢ Definir, de acordo com as características do local e da atividade e quando possível, qual

a melhor posição que a carga deve ser içada com o objetivo de reduzir a influência do
vento. Para garantir que a carga permaneça na posição definida pelo planejamento
Có

deverão ser utilizados dispositivos que garantam que os empregados permaneçam fora
da área de isolamento, como cordas ou hastes. Caso a interação do vento com a carga
içada (força, balanço ou giro da carga causados pelo vento) sejam intensos ao ponto de
oferecer riscos aos empregados, a atividade não deve continuar.

✓ Em caso de descargas atmosféricas:

➢ Nas unidades onde há a comunicação sobre descargas atmosféricas através do alerta

vermelho, assim que comunicado, o operador do equipamento (guindaste, guindaste

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veicular articulado) deverá paralisar a atividade imediatamente e aguardar em local

seguro até que a atividade seja permitida novamente. O operador deverá ser
comunicado via rádio ou telefone;
➢ Nas unidades onde não há a comunicação sobre descargas atmosféricas através do
alerta vermelho, os líderes/operadores dos equipamentos deverão buscar as

da
informações quanto ao clima para o planejamento da atividade de forma segura, e caso
seja surpreendido durante a atividade com a possibilidade e/ou ocorrência de descargas
atmosféricas, deverá paralisar a atividade imediatamente e aguardar em local seguro

ola
até que possa retomar a atividade com segurança.

✓ As alavancas de comando deverão possuir formato anatômico propiciando pega e manejo

de forma segura;

ntr
✓ Os controles remotos e alavancas de comando, deverão possuir rótulos com informação de
direção e sentido de forma legíveis e estar na língua pátria;
✓ Os controles devem garantir o regresso livre para sua posição neutra;
co
✓ Acondicionar os controles remotos em local adequado (sem umidade, livre do contato com
produtos químicos);
✓ Para evitar a operações indesejadas, mude a chave em modo OFF e remova a chave
o

quando não estiver em uso;

✓ Ao utilizar o controle dotado de cabo, atente-se aos riscos de enrosco ou de tropeço;
nã

✓ O controle remoto e joystick devem ser providos de botão de emergência;

✓ Ao deslocar-se com o controle remoto ativado, certifique-se que seu caminho é livre,
desobstruído, sem riscos escorregar ou tropeçar, evite inclusive o deslocamento de costas
pia

(para trás);
✓ Ao utilizar o controle remoto o operador deverá estar sempre em contato visual com a carga
a ser içada e bem como em contato (visual ou via rádio) com rigger/sinaleiro.
✓ Somente inicie o patolamento do equipamento após o isolamento da área de risco, conforme
Có

descrito neste procedimento (Isolar e sinalizar a área de içamento de carga), verificando ao

redor do equipamento possíveis interferências e garantindo a ausência pessoas;
✓ Na operação de guindaste, guindaste veicular articulado (caminhão munck), guindaste
rodoferroviário e caminhão de linha, avaliar a estabilidade do piso, lastros de linha, checar a
presença de trincas, água empoçada, presença de dutos e caixas subterrâneas, canaletas,
bueiros, desníveis e degraus, manter distância segura de muros de contenção, taludes,
cortes e aterros;

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✓ Iniciar a estabilização horizontal e vertical (patolamento) e atracação quando se tratar de

caminhões de linha e guindastes rodoferroviários, posicionando os calços (apoio de patolas
- material metálico, madeira ou polímero de alta resistência) sob a patola. As patolas dos
guindastes devem ser sempre acionadas, independentemente do peso da carga que está
sendo içada;

da
✓ O patolamento em pontes, pontilhões, viadutos e píeres somente é permitido mediante a
memória de cálculo comprovando a resistência mecânica;
✓ Pranchões e/ou dormentes de madeira, chapas metálicas devem estar em bom estado de

ola
conservação e devem estar niveladas, garantindo que se mantenham perpendiculares ao
eixo do cilindro hidráulico da sapata. Caso não seja definido no plano de Rigging, o
pranchão, dormente ou chapa metálica deve ter dimensão mínima de duas vezes a área da
patola;
ntr
✓ As aberturas das patolas do guindaste veicular articulado devem ser realizadas em qualquer
hipótese independente do peso da carga.
✓ Utilizar acessórios de içamento dentro da capacidade especificada;
co
✓ Utilizar acessórios compatíveis com o tipo de carga a ser içada e com o equipamento a ser
utilizado;
✓ Proteger os cabos e cintas de quinas vivas e/ou arestas cortantes (Ex.: utilizar quebra
o

quinas);
nã

✓ Caso necessário, instalar calços evitando que os acessórios sejam presos ou danificados
sob as cargas;
✓ Os acessórios deverão possuir identificação de capacidade de carga.
✓ Executar a amarração da carga (utilizando os pontos definidos para içamento), fazendo uso
pia

dos acessórios que melhor se adequa à carga;

✓ Posicionar o acessório de maneira que o peso fique bem distribuído, definindo o centro de
gravidade da carga. Em caso de dúvidas quanto a estabilidade da carga, não realizar o
Có

içamento;
✓ A carga deve ser içada suavemente até que ela tencione os cabos, cintas e correntes,
evitando arranques e cabos, cintas e correntes;
✓ Em caso de içamento de múltiplas peças, deve-se utilizar dispositivo auxiliar que garanta a
segurança (Ex.: cinta catraca para fixação das peças), evitando que a peça se solte
involuntariamente;
✓ Realizar uma elevação parcial da carga para verificação do ponto de equilíbrio e
estabilidade, se houver tendência à inclinação, instabilidade, a carga deve ser baixada e os
acessórios reposicionados. A estabilidade da carga deve ser garantida.

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✓ Solicitar auxílio de um sinaleiro (com capacitação em RAC 05 e treinamento específico para

sinalização e amarração de carga) sempre que houver necessidade;
✓ Seguir somente os sinais do sinaleiro que for designado para a tarefa;
✓ Sempre que necessário, utilizar sinal sonoro (apito, buzina a gás ou similares) para alertar
pessoas com possíveis interferências na área de risco;

da
✓ A corda guia não pode ser guiada pelo sinaleiro envolvido na operação do içamento, pois
esta precisa manter as mãos livres para sinalizações;
✓ Utilizar colete refletivo para que o operador do equipamento o identifique com facilidade;

ola
✓ Em situações que dificultem a visão de operação/sinalização, utilizar rádio de comunicação
em frequência exclusiva.
✓ Realizar o teste preliminar dos comandos dos implementos dos equipamentos, antes de
iniciar o içamento;
ntr
✓ Os equipamentos deverão possuir identificação de capacidade de carga;
✓ As tabelas de cargas deverão estar próximas aos comandos;
✓ Quando houver necessidade de deslocar com o equipamento, travar o moitão e o gancho
co
antes do deslocamento.
Notas:
✓ Devem estar disponíveis nas áreas (em locais de fácil acesso), tabelas de cargas dos
o

acessórios utilizados no içamento de carga;

nã

✓ É importante consultar a tabela de cargas de içamento para certificar-se da dimensão dos

acessórios, bem como o ângulo de amarração da carga;
✓ É proibido ultrapassar os limites de carga especificados pelo fabricante;
✓ Para içamento de carga seguir as orientações do manual do equipamento e análise de
pia

riscos;
✓ Equipamentos de guindar devem ser utilizados apenas para a finalidade as quais foram
originalmente projetados pelo fabricante;
Có

✓ Atividades realizadas na proximidade de sistemas elétricos devem envolver um profissional

habilitado em elétrica no planejamento da atividade, devendo-se manter evidências objetivas
desta participação documentada de forma física e/ou sistêmica;
✓ Deverá ser elaborado um levantamento ou mapeamento das atividades de içamento de
carga para identificação e elaboração de procedimentos nas seguintes situações:
Operações de verticalização/horizontalização/tombamento de cargas comuns em oficinas
ou em campo e atividades em que seja necessária a autorização de entrada e/ou
permanência de pessoas dentro da área de isolamento quando a carga ainda estiver
sustentada pelo equipamento de guindar;

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✓ No içamento de carga com interferência com Ferrovia, deve-se solicitar a Liberação e

Devolução de Linha – LDL conforme procedimento local, verificar as condições do local
referente a gabaritos ferroviário, circulação, interferência com rodovias, meio urbano,
edificações, estabilidade do solo, “cortes”, taludes, cabeceiras de pontes, túneis, presença
de bueiros, canaletas e linhas de transmissões. Somente realizar atividade próxima à via

da
férrea após autorização do Centro de Controle Operacional e consulta ao Regulamento de
Operação Ferroviária;
✓ Em caso de acidentes envolvendo falha nos acessórios, o fabricante deverá consultado.

ola
8. RESPONSABILIDADES

Gerentes:

✓ Fazer cumprir os itens deste procedimento;

ntr
co
✓ Atender os requisitos técnicos para especificar os equipamentos e acessórios para aquisição.

Supervisores
o

✓ Fazer cumprir e fiscalizar os itens deste procedimento;

nã

✓ Disponibilizar empregados para treinamentos específicos;

✓ Promover análise de falhas ou incidentes quando registrar danos nos equipamentos ou

acessórios;
pia

✓ Programar, realizar e registrar todas as inspeções, manutenções e/ou intervenções nos

equipamentos e acessórios de guindar quando aplicável.
Có

Gestores de Contrato

✓ Garantir que empregados de contratadas sejam comunicados e treinados quanto ao conteúdo

deste procedimento;

✓ Fiscalizar para que todos os itens sejam previstos e atendido pelas empresas contratadas;

✓ Especificar controles previsto neste procedimento no processo de mobilização.

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Fornecedores de Serviços

✓ Manter arquivado todos os certificados dos acessórios de içamento de cargas emitido pelos
fabricantes;

✓ Acondicionar de forma correta e organizada os acessórios de içamento;

da
✓ Disponibilizar para uso somente os acessórios em perfeitas condições de uso;

✓ Realizar inspeção detalhada em acessórios, contemplando testes periódicos de acordo com a

ola
especificação da área de engenharia da Vale ou do fabricante e identificá-los com a cor do
trimestre;

✓ Inspecionar os acessórios e dispositivos de içamento ao recebê-los para guarda, após utilização

pelos usuários;
ntr
✓ Encaminhar para manutenção ou descarte, conforme análise, os acessórios ou dispositivos
danificados.
co
Executantes de atividades de içamento
o

✓ Receber para uso somente os acessórios e dispositivos em condições de realizar a atividade

nã

com segurança e identificado com a cor do trimestre;

✓ Realizar check list pre-uso dos acessórios;

✓ Realizar check list pre-uso dos equipamentos (somente operadores);

pia

✓ Isolar e sinalizar a área de risco;

✓ Informar à ferramentaria, eventuais danos gerados aos acessórios e dispositivos, durante a sua
utilização;
Có

✓ Executar os içamentos de cargas seguindo as instruções deste procedimento e do Plano de

Rigging específico para cada trabalho, visando a segurança das operações, seja para pessoas,
equipamentos ou materiais;

✓ Registrar, paralisar e/ou descartar equipamentos e/ou acessórios danificados.

SESMT

✓ Auditar a aplicação desse procedimento;

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✓ Realizar inspeções para liberação dos equipamentos de içamento;

✓ Verificar se os planos de Rigging foram elaborados pelo profissional habilitado em Rigging

próprio ou contratado e se houve aprovação da área/ cliente;

✓ Paralisar as atividades quando detectadas situações de descumprimento dos itens técnicos e de

da
segurança;

✓ Assessorar os gestores no entendimento, cumprimento e fiscalização da aplicação deste

procedimento;

ola
✓ Assessorar as áreas na análise de ocorrências de segurança com equipamentos e acessórios
de guindar.

9. ELABORADORES
Nome Matrícula
ntr Gerência (por extenso)
co
Alcimar Silva 1698373 Gerência de Padronização e Apoio Técnico Sondagem

Ricardo Pereira Lima 81023876 Gerência de SSRO Sondagem

o

10. CONTROLE DE REVISÕES

nã

Revisão Data Revisor Referência de Mudança Aprovador

Rev. 00 08/08/2023 Daisy Ribeiro Emissão de Procedimento Ricardo Pereira Lima
pia

11. ANEXOS
Có

• Anexo 1 - Inspeção para mobilização guindaste veicular articulado – munck;

• Anexo 2 - Inspeção pre-uso dos acessórios de içamento;
• Anexo 3 – Diretrizes para elaboração do Plano Rigging;
• Anexo 4 – Plano de Içamento;
• Anexo 5 - Inspeção trimestral dos acessórios de içamento cabos de aço;
• Anexo 6 - Inspeção trimestral dos acessórios de içamento cintas;
• Anexo 7 - Inspeção trimestral dos acessórios de içamento correntes;
• Anexo 8 - Inspeção trimestral dos acessórios de içamento manilha olhal e gancho.

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