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Procedimento SSD.04.

051

Içamento e Movimentação de Cargas Rev. 02

Nome Data

da
Elaboração Marcelo Fernandes Sousa 16/03/2020
Aprovação Reginaldo Itiro Sabanai 23/03/2020
Romero Florisbelo de Menezes; Juliana de Freitas Padia; Ivo da Silva
Homologação 24/03/2020
Cruz

ola
Índice

1.
2.
3.
4.
ntr
Aplicação ............................................................................................................................................ 3
Documentos Relacionados ................................................................................................................ 3
Definições ........................................................................................................................................... 3
Detalhamento ..................................................................................................................................... 7
co
4.1. Responsabilidades ............................................................................................................................. 7
4.1.1. Responsabilidades compartilhadas de todos os envolvidos na movimentação ................................ 7
4.1.2. Responsável pela atividade ............................................................................................................... 7
4.1.3. Operador do equipamento de içamento e movimentação de cargas ................................................ 7
o

4.1.4. Rigger ................................................................................................................................................. 8


4.1.5. Equipe de Manutenção Elétrica ......................................................................................................... 9


4.1.6. Inspetores ........................................................................................................................................... 9
4.1.7. Saúde e Segurança do Trabalho ....................................................................................................... 9
4.1.8. Terceiros e Empresas Contratadas ................................................................................................. 10
4.1.9. Sinaleiro/Amarrador de cargas: ....................................................................................................... 10
pia

4.2. Fatores de segurança na movimentação ......................................................................................... 10


4.2.1. Condições gerais .............................................................................................................................. 10
4.2.2. Amarração de Carga para Transporte ............................................................................................. 11
4.2.3. Condições Impeditivas: .................................................................................................................... 15

4.2.4. Equipamentos .................................................................................................................................. 15


4.2.5. Movimentação da carga ................................................................................................................... 17
4.2.6. Fator humano ................................................................................................................................... 18
4.3. Manutenção e inspeção ................................................................................................................... 18
4.4. Capacitação e Treinamento ............................................................................................................. 20
5. Anexos ............................................................................................................................................. 23
5.1. Tabela 1 Código Internacional de Sinais para Movimentação de Cargas ....................................... 23
5.2. Tabela 2. Distâncias Mínimas em Relação às Redes Elétricas Energizadas ................................. 24
5.2.1. Verificação da Tabela 2 de acordo com a Tensão – KV.................................................................. 25
5.2.2. Posição que deve ser evitada com rede energizada. ...................................................................... 26
5.2.3. Movimentação sob rede energizada. ............................................................................................... 26

1 de 28
5.2.4. Estacionar sob rede energizada. ..................................................................................................... 27
5.2.5. Aterramento temporário para evitar fuga de corrente entre equipamentos. .................................... 27
5.2.6. Aterramento temporário para proteção de contato com pontos energizados. ................................ 28

da
ola
Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos e as condições para a execução dos serviços de guindar, transportar,
movimentação de carga através de equipamentos tipo: guindaste, ponte rolante, monovia, talhas elétricas,

ntr
talhas manuais, guincho de alavanca (tipo tifor), pórtico, caminhão tipo munck e similares, para prevenção
acidentes.
o co

pia

Revisão Alterações
00 Publicação Inicial.
01 Atualização geral.
02 Revisão geral de requisitos.

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SSD.04.051 – Içamento e Movimentação de Cargas Revisão: 02

1. Aplicação

Aplica-se aos negócios e unidades da CMOC Brasil, com abrangência para todos os empregados,
contratados durante a execução de suas atividades de projetos, manutenções, operações,
comissionamento, descomissionamento com movimentação, transporte e içamento de cargas.

2. Documentos Relacionados

Procedimento: SSD.04.066 – Análise de Riscos e Permissão de Trabalho

da
Formulários: SSD.04.265 - Check List de Inspeção Pré Uso de Veículos e
Equipamentos de Içamento
SSD.04.266 - Check List de Comissionamento de Veículos e
Equipamentos de Içamento
SSD.04.154 – Check List Ponte Rolante, Talhas Elétricas e Manuais

ola
SSD.04.236 – Análise de Risco e Permissão de Trabalho (ARPT)

Documentos de Apoio: Regras de Ouro

Documentos Externos: NR 01 – Disposições Gerais


NR 11 – Transporte Movimentação, Armaz. e Manuseio de Materiais

ntr
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho Indústria da Construção
NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 34 – Condições e Meio Ambiente na Indústria da Construção, Reparação
e Desmonte Naval
co
NBR 11436 – Sinalização Manual para Movimentação de Carga por Meio de
Equipamento Mecânico de Elevação – Procedimento
NBR 15883-1 – Cintas Têxteis para Amarração de Cargas – Segurança
Parte 1 Cálculo de Tensões
NBR 15883-2 – Cintas Têxteis para Amarração de Cargas – Segurança
o

Parte 2 Cintas Planas


NBR 15466 – Qualificação e Certificação de Operadores de Ponte Rolante,
Pórtico e Semipórtico – Requisitos

NBR 14768 – Guindaste Articulado Hidráulico – Requisitos


ASME B30.5 – Guindastes móveis e locomotivas
OSHA 29 – Sinais Manuais para Operação de Guindaste

3. Definições
pia

Análise de Riscos e Permissão de Trabalho – ARPT


Autorização planejada para realização de um trabalho seguro, emitida de forma compartilhada pelo
Emitente Dono de Área onde o serviço será executado em conjunto com o Emitente Executante
devidamente treinado, autorizado e credenciado. A ARPT deve ser registrada por meio de um
documento formalizado.

Sinaleiro/Amarrador de cargas:
Empregado ou contratado capacitado que realiza e verifica a amarração da carga, emitindo os sinais
necessários ao operador do equipamento durante a movimentação e içamento de cargas.

Acessórios de Movimentação de Carga


São os dispositivos legalmente reconhecidos que fazem a ligação do equipamento de içamento e a
carga, utilizados na movimentação de carga, situados entre a carga e o cabo de elevação, tais como:
correntes, cabos de aço, estropos, manilhas, cintas e adaptações/acessórios/ferramentas de fabricação
interna com projeto e aprovação.

Amarração por Atrito


Tipo de amarração no qual a força de atrito é aumentada pela aplicação de componentes de forças
verticais sobre a carga, por meio de um sistema de tensionamento.

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ART - CREA
Anotação de responsabilidade técnica devidamente registrada no conselho de classe.

Amarração Direta
Tipo de amarração no qual o conjunto de amarração está fixado entre os pontos de ancoragem da carga
e do meio de transporte.

Ponto de Amarração no Transporte


Local para fixação no veículo de transporte ou na carga, capaz de resistir às forças de amarração.

Calços, anteparos, travas

da
Acessório auxiliar padronizado, compatível ao peso da carga, posicionamento em direção oposta ao
sentido de deslocamento da carga (longitudinal ou lateral), que pode ser combinado com outros tipos de
amarração.

Cabos de Suspensão (Super Laços)

ola
Cabo de aço destinados à amarração de materiais que dispõem de laudo de fabricação.

Cabos de Aço do Dromo


Destinado ao içamento de carga através do seu enrolamento no tambor do guincho.

Capacidade da Máquina

comprimento da lança e raio definidos.

Capacidade Nominal do Guindaste


ntr
Capacidade indicada na tabela de carga do fabricante para uma determinada configuração, isto é,

Capacidade de carga indicada pelo fabricante de acordo com as normas de fabricação de cada
co
guindaste.

Carga Bruta
Peso da carga líquida acrescida de seus acessórios de movimentação da carga.
o

Carga Líquida
Peso de todo e qualquer corpo que seja objeto da movimentação, obtido através de pesagem da carga
ou do desenho certificado de fabricação.

Cargas Assimétricas
Cargas com dimensões desproporcionais entre largura e comprimento, com potencial de movimentar
bruscamente, no início ou no término do içamento, podendo desestabilizar assim o conjunto
equipamento e carga (denominado efeito de carga dinâmica).
pia

Cintas de Suspensão
Cintas de poliéster ou similares destinadas à amarração de materiais para movimentação.

Cintas de Amarração
Cintas de poliéster ou similares destinadas à amarração de materiais para transporte.

Controle Remoto
Transmissor responsável por reconhecer os movimentos realizados pelo operador, processar e enviar as
informações para o receptor.

Equipamento de Guindar
Máquinas utilizadas no transporte vertical de materiais (grua, guindaste, e outros equipamentos de
vantagem mecânica).

Estropo
Dispositivo de cabo, corrente ou poliéster com que se envolve um peso para içá-lo.

Fator de Segurança
É a relação entre o limite de carga de trabalho e a carga de ruptura mínima do acessório ou
equipamento, afim de considerar desgaste natural, tempo de uso e outros fatores que influenciam
diretamente em sua capacidade teórica.

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Fator de Utilização
É a porcentagem de utilização da tabela do equipamento e ou acessório em relação a carga bruta.

Equipamento de Guindar
Equipamento utilizado no transporte vertical de materiais (grua, guincho, guindaste e outros).

Grua (Guindaste Universal de Torre)


Equipamento utilizado no transporte horizontal e vertical de materiais.

Guindaste

da
Equipamento motorizado, autopropelido, AT - All Terrain, RT – Rought Terrain e rodoviários, provido de
lança metálica telescópica e/ou treliçada de dimensões variadas, com capacidade de içamento e
movimentação de cargas e materiais pesados.

Talha Manual

ola
Equipamento constituído de roldanas, correntes e ganchos, desenvolvido para içamento de cargas. O
içamento da carga se faz manualmente, através das correntes.

Talha Elétrica
Equipamento com força motriz própria constituído de roldanas, correntes ou cabos de aços e ganchos,
desenvolvido para içamento de cargas. O içamento da carga se faz através de um manípulo eletrônico

Centro de Massa/Carga
ntr
(joystick) ou um dispositivo geral de controle, que consiste numa vara vertical, com botões de comando.

É o ponto que comporta e/ou concentra a massa de um corpo sobre ele.


co
Guindauto ou Guindaste Veicular
Veículo tipo caminhão de carga, provido acessório de içamento, através de lança metálica de dimensões
e capacidades variadas, mas deve dispor de rádio controle, torre de sinalização da sua capacidade e
sistema de monitoramento da carga, linha de vida ou guarda corpo em sua carroceria.
o

Içamento Crítico
Qualquer levantamento de material por guindastes e guindauto, que possua uma ou mais das seguintes
características, quando for caracterizado como içamento crítico será obrigatório o plano de carga:

a) O fator de utilização do equipamento entre 75 % e 95 % para cargas com peso conhecido;


b) Quando a velocidade do vento oferecer risco conforme fator de resistência de vento - CW (informado
pelo fabricante) ou velocidade do vento acima de 5m/s na falta de CW em peças que tenham
influência direta do vento.
c) Cargas ou objeto da movimentação em desmontagem envolvendo corte com maçarico/grafite que
tenham peso estimado superior a 50% do fator de utilização;
pia

d) Quando não possível extensão completa das vigas do patolamento, desde que o equipamento não
tenha tabela para meia patola, incluir condição plano de rigger mediante aprovações.
e) Operações com movimentação de uma carga por dois ou mais equipamentos guindaste e guindauto
(tandem);
f) Ponto de centro de gravidade da carga difícil de determinar (ex. cargas com líquidos ou material

solto) superior a 50% do fator de utilização;


g) Em solos extremamente irregulares ou não sedimentados e trabalhos cujo a área de patolamento
seja em taludes.
h) Quando o içamento da carga estiver na proximidade de redes energizadas, consultar a tabela 2
(observar a distância mínima entre lança, mastro, contrapeso, cabos ou qualquer componente da
máquina de movimentação de carga).

Inclinômetro
Sistema responsável por medir a inclinação do caminhão.

Interruptor de Fim de Curso de Elevação “Gancho em Cima”


Este interruptor deverá evitar a colisão do moitão de gancho com o cabedal da lança, guincho de cabo
da ponte rolante ou dispositivos que tenham tambor de cabo (com exceção do guincho auxiliar do
guindauto) afim de evitar que após o fim do curso do cabo continue a enrolar o tambor.

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LMI – Limitador de Momento de Carga


Sistema responsável por monitorar durante todo o tempo de operação do guindaste o momento de
carga.

Sensor de Carga
Dispositivo de segurança instalado na máquina de elevação que indica a sobrecarga do equipamento.

Manuseio – “Operações Manuais”

da
Significa qualquer transporte ou sustentação de uma carga (incluindo o levantamento, a ação de colocar
para baixo, a ação de empurrar, a ação de puxar, carregamento ou movimento de materiais ou
equipamentos) pelo uso das mãos ou força do corpo.

Plano de Movimentação de Carga (Plano de “Rigging”)

ola
Planejamento formalizado descrevendo as tarefas antes da operação de movimentação de carga.
Constituído de desenho(s) em escala, com vistas de planta e elevação.

Ponte Rolante
Equipamento de elevação do tipo guindaste de ponte, utilizado no transporte horizontal e vertical de
cargas, mediante o enrolamento do cabo de tração no tambor dentro de um espaço delimitado, com
capacidade de içar e movimentar equipamentos.

Raio de Carga
ntr
Distância entre o centro de giro da máquina e a vertical que passa pela ponta da lança e o centro de
massa da carga suspensa.
co
Rigger / Responsável pelo Planejamento do Içamento
Profissional responsável pelo planejamento da operação de içamento, cálculos com treinamento
ministrado em entidade reconhecida.
o

Sensor de Pressão e Presença de Patolas


É o sistema para monitoramento de pressão de patolas que garante maior segurança na operação de
guindastes / guindauto. Dotado de sensores capazes de indicar quando as patolas tocam o solo.

Tirfor
Tirfor ou guincho de alavanca/manual é uma ferramenta que facilita o arraste de cargas, mesmo a longa
distâncias. O tirfor não possui rodas ou engrenagens, mas sim dois conjuntos de maxilas que arrastam
alternadamente o cabo e a carga na direção escolhida, como se fossem duas mãos a puxar uma corda,
porém ao invés de corda, utiliza-se um cabo de aço.
pia

Tambor do Guincho (Dromo)


Dispositivo utilizado para enrolar e desenrolar o cabo de tração das máquinas de elevação.

Trava de Segurança do Gancho (Detentor de Segurança para Travamento Físico)


Dispositivo utilizado no gancho para evitar desprendimento das cintas, estropos, cabos de aço, correntes
ou olhais.

Válvula de Retenção
Dispositivo de segurança instalado na máquina de elevação que impede a queda de pressão no sistema
hidráulico em caso de falha.

Válvula de Ventagem
Responsável pelo bloqueio da operação ao qual com a sobrecarga o fluxo de óleo é desviado para o
tanque, mantendo a operação segura e dentro dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante do
guindaste / guindauto.

Proficiência
Competência, aptidão, capacitação e habilidade aliadas à experiência. Para avaliação da proficiência,
pode ser verificado o currículo do profissional, a partir do conteúdo programático que ele ministrará. O
conhecimento teórico pode ser comprovado através de diplomas, certificados e material didático

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elaborado pelo profissional. A experiência pode ser avaliada pelo tempo em que o profissional atua na
área e serviços prestados.

4. Detalhamento

4.1. Responsabilidades

4.1.1. Responsabilidades compartilhadas de todos os envolvidos na movimentação

a) Apenas empregados e contratados capacitados, treinados e autorizadas podem executar ou


atuarem em atividades de içamentos de cargas;

da
b) Garantir que a avaliação preliminar de risco foi realizada, considerando as condições do ambiente,
carga e equipamento sejam atendidos;

c) Nenhuma pessoa está autorizada a passar pela barreira de isolamento de área, sem que o

ola
executante ou o responsável pelos serviços, sejam comunicados e sua entrada autorizada;

d) Interrupção da atividade caso mude os riscos inicialmente avaliados pela equipe;

e) Não transitar abaixo da lança sem carga salvo quando haja necessidade de montagem de
acessórios e/ou equipamentos indispensáveis para operação do equipamento de guindar.

4.1.2. Responsável pela atividade ntr


a) Os acessos ao local de destino do material devem estar desimpedidos, possibilitando a
movimentação dos equipamentos de guindar e transportar, antes destes chegar ao trabalho;
co
b) Localizar e informar o operador dos perigos da unidade e restrições, como tubulações
pressurizadas, redes elétricas, condições do solo e demais riscos;

c) O responsável pela atividade deverá reunir a equipe de trabalho para avaliar os riscos associados
o

ao manuseio de materiais utilizando equipamentos mecânicos e/ou manuais como, talhas, tirfor,
alavancas, macacos hidráulicos. Definir os controles que eliminem ou minimizem os riscos a níveis
aceitáveis através do planejamento das tarefas de içamento utilizando as ferramentas de análise

de riscos.

d) Tratar quaisquer desvios reportados pela equipe de execução;

e) Garantir a proibição de circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da


carga, devendo a área ser isolada e sinalizada, antes do início da operação de içamento e
pia

movimentação do equipamento;

f) Informar o peso da carga e possibilidade de alteração do centro de gravidade do material a ser


movimentado ao operador e incluir as informações na avaliação de risco e permissão de trabalho.

g) Disponibilizar sinaleiro/amarrador de cargas nas atividades de içamento em quantidades


suficientes para a realização da atividade conforme análise de riscos;

h) Fornecimento de rádios comunicadores aos operadores e sinaleiro/amarrador.

4.1.3. Operador do equipamento de içamento e movimentação de cargas

a) Cabe ao operador responsabilizar-se pela operação segura dos equipamentos de içamento;

b) Certificar-se que a capacidade da máquina que irá fazer o içamento é compatível com a carga a
ser levantada e que o tipo de máquina que fará o içamento é o mais adequado e está de acordo
com o fator de utilização;

c) Caso o fator de utilização do equipamento superar os 75% deverá considerar o içamento como
crítico e solicitar a elaboração do plano de carga;

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d) Garantir que nenhuma carga que exceda 95% da capacidade indicada pelo fabricante do
equipamento deverá ser içada;

e) Realizar antes de cada jornada de trabalho a verificação diária do equipamento aplicando o Check
List pré uso para veículos e equipamentos de içamento;

f) Dimensionar os acessórios para que estejam compatíveis com a carga içada, incluir as
informações na análise de riscos;

g) Assegurar-se de que o equipamento cumpre o distanciamento requerido de linhas de alta tensão


energizadas de acordo com a Tabela 2;

da
h) Caso essa distância seja inferior a definição da Tabela 2, acionar o Rigger para elaboração de
plano de carga e análise de risco específica, envolvendo equipe multidisciplinar. Para linhas de
baixa e média tensão, seguir com análise de risco da tarefa específica, envolvendo equipe de
elétrica;

ola
i) Não iniciar a atividade de içamento até que o sinaleiro/amarrador de carga esteja disponível no
local da atividade;

j) Não acionar o controle remoto sem ter visão clara da peça ou do sinalizador durante os içamentos;

ntr
k) O operador do guindaste articulado (guindauto) não poderá deslocar o veículo sem que a lança
esteja na posição projetada para transporte, exceções devem ser avaliadas e consideradas na
análise de risco;

l) Utilizar o rádio de comunicação para realização de movimentações com o sinaleiro. O uso de


co
celular é proibido;

m) Acionar o freio de estacionamento, desligá-lo, retirar sua chave de acionamento do contato,


colocar calço nos pneus e manter a posse da chave quando necessitar se ausentar do local;
o

n) Evitar ausentar-se da cabine durante os içamentos, para equipamentos que possuem comandos
somente dentro da cabine. Caso necessite se ausentar durante uma atividade, só poderá fazê-lo
após ciência e concordância do encarregado do serviço em execução, o equipamento poderá ficar

patolado desde que o local e as condições sejam consideradas seguras durante o horário das
refeições, por exemplo;

o) Caso percebido a presença de pessoas não autorizadas na área de isolamento ou qualquer


condição de risco, paralisar a movimentação e informar o responsável pela atividade;
pia

p) Não movimentar carga no equipamento com pessoas dentro da cabine de direção.

4.1.4. Rigger

a) Solicitar a área de engenharia uma avaliação técnica de estabilidade do solo (laudo técnico) em

caso de desconhecimento (condições do solo, canaletas, caixas de passagem, galerias e etc.);

b) Elaboração do plano de içamento com os cálculos e esboço gráfico da movimentação


considerando o parecer da área de Engenharia;

c) Informar a área de manutenção elétrica quando o içamento da carga estiver dentro da zona crítica
estabelecida na NR-10 em função das proximidades com redes energizadas (laudo técnico);

d) Orientar a melhor forma a otimizar os recursos, incluindo principalmente o posicionamento dos


guindastes e dispositivos por meio do estudo da carga a ser içada, das máquinas disponíveis, dos
acessórios, recomendações com relação a atuação do vento, quais as melhores soluções para
fazer um içamento seguro e eficiente.

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e) Tabela com as medidas de controle que o Rigger deve levar em consideração:

Içamento Içamento Medidas de controle para içamento


Item
de rotina crítico crítico

da
Número de guindastes
1 Maior que 1 Plano de carga
utilizados

ola
Utilização da capacidade
0 a 75% 75% e < 95% Plano de carga
nominal do guindaste

Massa total da carga O responsável deverá acompanhar o


Maior que 40
quando içada com içamento e não se ausentar do local até
guindaste móvel

Proporção de líquidos na
ntr
toneladas
que o içamento termine, Plano de carga.

O responsável deverá garantir que todos


içamento seja de forma lenta e que não aja
Nenhuma Maior que 20 %
co
massa içada ponto de colisão da peça içada, Plano de
carga.
Posição do centro de Difícil de
Conhecida Plano de carga
gravidade determinar

Estabilizadores próximos
o

a uma encosta íngreme,


Não Sim Plano de carga
drenos grandes ou outras

depressões.

É necessária a presença
de alguma pessoa na
Não Sim Plano de carga
zona de descarregamento
pia

da peça

4.1.5. Equipe de Manutenção Elétrica


a) A equipe de Manutenção Elétrica quando solicitada deverá informar/orientar quanto ao nível de


tensão da rede, as condições de energização e demais interferências identificadas na atividade
proposta.

4.1.6. Inspetores

Inspetores de equipamentos e de acessórios para içamento de carga devem ser formalmente


designados e devidamente qualificados para realização desta tarefa.

4.1.7. Saúde e Segurança do Trabalho

a) A segurança é responsável pelo treinamento quanto ao procedimento relacionado a análise de


risco;

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b) Verificar e auditar as documentações dos equipamentos e pessoas envolvidas nas


movimentações;

c) Fornecer suporte para desenvolvimento da análise de risco da tarefa;

d) Comprovar a aptidão física e mental dos empregados e contratados para a atividade de


movimentação de cargas (incluindo condutores de veículo automotor de movimentação de carga)
deverão ser realizados exames médicos de acordo com o PCMSO.

e) Conduzir testagem etílica.

da
4.1.8. Terceiros e Empresas Contratadas

a) Os contratos de prestação de serviços de içamento tem que atender plenamente esta norma de
procedimentos, inclusive seus anexos;

ola
b) O fornecimento de todos os acessórios e demais componentes utilizados nas atividades de
movimentação e elevação de cargas devem ser fornecidos e inspecionados pela contratada
responsável pela atividade, salvo os casos em que os acessórios e demais componentes não
fizerem parte do escopo contratual da empresa contratada;

ntr
c) A contratada responsável pela atividade de movimentação e elevação de cargas deve realizar com
todos seus operadores, sinaleiro/amarrador de cargas a testagem etílica no setor de Saúde
Ocupacional das unidades da CMOC antes do início das atividades diárias.

4.1.9. Sinaleiro/Amarrador de cargas


co
a) Para todas as frentes de trabalho, deverá constar um sinaleiro/amarrador de cargas que será o
responsável por realizar as orientações, sinalizações de segurança para a movimentação dos
equipamentos, amarração da carga, no trânsito de pessoas e veículos nas proximidades, além do
operador do equipamento de guindar. Esse profissional também fará a guarda e monitoramento
dos isolamentos de área durante as atividades.
o

b) Quando o código de sinais não for efetivo, deverá haver comunicação via rádio para determinar o

início e o fim do transporte;

c) O nome do sinaleiro/amarrador de cargas deverá ser registrado em campo específico da ARPT;

d) O sinaleiro/amarrador de cargas, deve portar sempre sua credencial de habilidades em sinais de


içamento e movimentação de materiais e equipamentos.
pia

e) É dispensado a exigência do sinaleiro/amarrador de cargas para atividade de içamento com uso


de ponte rolante e guindauto desde que operador seja responsável por toda operação inclusive
amarração da carga.

4.2. Fatores de segurança na movimentação

4.2.1. Condições gerais

a) O equipamento de vantagem mecânica deve ser escolhido conforme sua capacidade em relação à
carga a ser movimentada;

b) Em movimentações de carga com equipamentos dotados de lança, que envolvam altura da lança
superior a rede de aterramento predial/estrutural, ou realizado em áreas abertas em que a lança
seja o ponto mais alto, deve ser avaliado e registrado na análise de risco da tarefa a necessidade
de aterramento elétrico do equipamento;

c) Seguir demais orientações do fabricante a fim de evitar que os operadores possam ser atingidos
por descargas elétricas;

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d) Especial atenção deve ser dada à movimentação de carga próxima a redes energizadas
observando-se a distância mínima entre lança, mastro, contrapeso, cabos ou qualquer
componente da máquina de movimentação de carga, conforme Tabela 2;

e) Os guindastes montados em veículos deverão possuir controles de engenharia suficientes para


impedir que o operador seja esmagado durante as operações de içamento, inclui neste item a
obrigatoriedade do uso de controle remoto nos guindautos;

f) Todos os equipamentos de içamento deverão cumprir os requisitos da norma de projeto pertinente


aprovada. A mínima norma de projeto aceitável deverá ser as normas técnicas existentes ou na
sua ausência normas internacionais;

da
g) Cintas de suspensão devem ter fator de segurança sete para cada unidade de medida;

h) Olhais devem ter fator de segurança conforme grau do aço sendo o mínimo quatro vezes a carga;

ola
i) O dimensionamento de olhais soldados em superfície de estruturas/equipamentos tem que ser
realizado e aprovado pelo profissional habilitado com Anotação de Responsabilidade Técnica;

j) A solda poderá ser realizada somente pelo soldador qualificado para o tipo de solda aplicada;

k) Fica dispensada a exigência das alíneas “i” e “j” quando o memorial do projeto construtivo de

ntr
estruturas/equipamentos considerar o dimensionamento de olhais soldados;

l) Cabos e manilhas devem ter fator de segurança cinco para cada unidade de medida;

m) Corrente deve ter aço em grau oito com certificado de fabricação para içamentos;
co
n) Os cabos de aço devem acompanhar as instruções específicas de uso e conservação adequados
à cada atividade;

o) Os trabalhos de movimentação de carga não devem ser executados em condições adversas


o

daquelas estabelecidas no procedimento específico, os quais devem contemplar, no mínimo,


informações sobre condições adequadas meteorológicas (chuvas torrenciais, ventos acima das
condições de içamento sempre verificando o CW (índice de resistência do vento de cada peça),

iluminação e visibilidade);

p) A presença de pessoas na zona de descarregamento/área de montagem de peças (ajuste fino) só


será permitida mediante elaboração de análise de riscos da tarefa, considerando os controles. Ex.
Ajustes e posicionamentos minuciosos de peças.
pia

q) Serviços realizados no período noturno em que a iluminação seja insuficiente providenciar


iluminação adequada com torres de iluminação;

r) Os casos de içamento de pessoas serão tratados como trabalhos em altura, através do


procedimento SSD.04.068 Trabalho em Altura, onde serão exigidas condições especiais de

segurança;

4.2.2. Amarração de Carga para Transporte

a) O planejamento da amarração tem que ser previsto antes do início da movimentação e transporte
considerado a resistência da plataforma, o tipo de amarração;

b) O posicionamento e a distância entre as cintas devem ser previstos antes do tensionamento dos
conjuntos de acordo com o tipo de amarração:

 Amarração por atrito: é chamada desta forma porque é exatamente isso que ela faz, aumenta
o atrito da carga com a carroceria do caminhão apertando a carga para baixo, com isso o valor
de atrito aumenta e impede o deslocamento da carga para qualquer direção.

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SSD.04.051 – Içamento e Movimentação de Cargas Revisão: 02

da
ola
ntrCalços
co
Nota: A utilização de calços na acomodação da carga estabiliza a amarração. Estes calços
geram a força de bloqueio e impede que a carga escorregue tornando assim a amarração mais
segura.
o

 Amarração direta: Consiste na ligação entre a carga e os pontos de ancoragem existentes na


plataforma do veículo de transporte. Entre os tipos de amarração direto temos:
o Amarração direta inclinada na direção longitudinal ou transversal à plataforma de carga

pia

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da
ola
o Amarração diagonal á plataforma de carga

ntr
o co

pia

o Amarração diagonal á plataforma de carga associada a dispositivo de bloqueio


o Amarração tipo laço

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da
ola
Nota: Amarração tipo laço é empregada para peças únicas e quando a carga não possui
pontos de ancoragem. Neste caso, a carga deve ser fixada á carroceria do veículo de
transporte, munida de alças e trilhos, por pelo menos quatro conjuntos de amarração, que

ntr
devem ser espaçados conforme centro de massa.

o Amarração tipo cesto


o co

pia

Nota: É empregada para peças únicas e quando a carga não possui pontos de ancoragem.
Neste caso, a carga deve ser fixada à carroceria do veículo de transporte por conjuntos de
amarração combinados com cintas tipo anel ou redes apropriadas.

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c) Carga que tem o centro de gravidade muito alto, o tipo de amarração a ser feita é a que evita o
tombamento, por exemplo.

da
Calços

ola
d) Os empregados e contratados envolvidos e/ou responsáveis na amarração de cargas devem
receber capacitação e treinamento de acordo com item 4.4;

e) Para tambores, cilindros, bombonas ou outros tipos a forma de fixação segue as regras para as
respectivas embalagens respeitado o tipo de acomodação tais como; berços, paletes.

4.2.3. Condições Impeditivas:


ntr
a) Em caso de chuvas fortes, que comprometam a visibilidade e/ou estabilidade das patolas;
co
b) Incidência de descargas atmosféricas;

c) Acesso de pessoas em baixo de cargas suspensas;


o

d) Não deverão ser realizados esforços laterais nas lanças, para garantir que os guindastes sejam
usados dentro das respectivas especificações de segurança designadas pelo fabricante original
do equipamento. Isso também inclui a ação de empurrar ou puxar cargas com a lança e giro.

Nos guinchos e pontes rolantes a carga só deve ser aplicada num plano vertical com a peça
livre;

e) Içamento de peças presas, por exemplo arrancar árvores, postes, peças ainda fixadas na
estrutura e demais condições similares;
pia

f) Durante a execução dos serviços a lança não deve estar apoiada em nenhum ponto;

g) Nos casos de movimentação de carga utilizando guindaste montado sobre caminhão não devem
ser executadas movimentações no quadrante sobre cabine de operação.

4.2.4. Equipamentos

a) Cada equipamento deve dispor de tabela de carga de fácil identificação, legível no idioma
português;

b) Conforme o fator de utilização do equipamento deve-se avaliar a tabela de carga com a carga a
ser movimentada;

c) Guindastes devem ser dotados de sistemas eletrônicos de controle, alarme e bloqueio, deverão
operar com estes sistemas ligados e ativos o tempo todo. É terminantemente proibido o by-pass
destes sistemas;

d) Não deverão ser utilizados guindastes sem sistemas físicos de travamento que anulem e isolem a
sua funcionalidade de queda livre;

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e) Equipamentos como pontes rolantes, guindastes AT, RT, veiculares / guindautos deverão ter
proteção contra sobrecarga e válvula de ventagem;
f) Todos os ganchos de guindastes deverão ser providos de um detentor de segurança para
travamento físico;

g) A carga de operação segura (SWL) deverá estar claramente identificada e marcada nos
equipamentos de içamento pertinentes, e não deverá ser ultrapassada;

h) No caso dos guindastes e guindastes veiculares devem atender aos itens definidos no check list
de comissionamento de veículos e equipamentos de içamento conforme formulário;

da
i) As vigas de patolamento devem ser totalmente estendidas e apoiadas em solo resistente, com
exceção se apresentado o plano de içamento crítico;

j) Os equipamentos tipo guindaste e guindastes veiculares / guindauto devem trabalhar sempre


nivelados;

ola
k) O moitão não deve forçar as polias da ponta da lança, em qualquer fase do levantamento da
carga;

l) O preenchimento do check list de pré uso é obrigatório para todos os equipamentos;

ntr
m) Os controles de acionamento de talhas e monovias deverão possuir dispositivos de bloqueio,
controlando-se a distribuição de chaves somente para pessoas autorizadas;

n) Os controles de acionamento dos guindastes devem ficar sob guarda e responsabilidade do


operador;
co
o) Todos os equipamentos de içamento devem estar claramente identificados com o tag para
rastreamento e controle do histórico de manutenção;

p) A fabricação artesanal poderá ser autorizada mediante projeto elaborado por profissional
o

devidamente habilitado com Anotação de Responsabilidade Técnica, precedido de avaliação de


riscos e gerenciamento de mudanças junto à equipe de Engenharia;

q) Itens obrigatórios para equipamentos de movimentação:

Descrição dos itens Guindaste Guindauto

Adesivos com a capacidade do equipamento Obrigatório Obrigatório


pia

Sensor de movimentação de patola ou inclinômetro Obrigatório Obrigatório

Sensor de pressão na sapata Recomendável Não aplicável

Limitador de subida do moitão (fim de curso) Obrigatório Não aplicável


Proteção dos cardans/partes rotativas de contato direto Obrigatório Obrigatório

Batente das lanças manuais Não aplicável Obrigatório

Alarme de ré Obrigatório Obrigatório

Proteção dos componentes dos itens que se aquecem Recomendável Recomendável

Válvula de retenção nos cilindros hidráulicos Obrigatório Obrigatório


Trava de segurança do moitão, detentor de segurança para travamento
Obrigatório Obrigatório
físico;
Monitores de temperatura dos óleos e líquidos refrigerantes Obrigatório Recomendável

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Descrição dos itens Guindaste Guindauto

Escada de acesso ao equipamento com condições de três pontos de apoio Obrigatório Obrigatório

Escada de acesso a carroceria com três pontos de apoio Não aplicável Obrigatório

Adesivo de informação para não interromper o operador Obrigatório Obrigatório

Ponto de Aterramento dos equipamentos móveis Obrigatório Não aplicável

Farol externo de classificação de capacidade (verde, amarelo e vermelho) Obrigatório Obrigatório

da
Adesivo de indicação da carga de operação segura (SWL) do equipamento Não aplicável Obrigatório

Controle remoto (controle para impedir esmagamento) Não aplicável Obrigatório

ola
Ar condicionado ou climatizador Obrigatório Obrigatório

Anemômetro Obrigatório Recomendável

Sensor do momento de carga Obrigatório Obrigatório

Caixa para armazenamento de materiais (malão)


ntr
Apoio para patolamento com área mínima de 0,24 m² (40 cm X 60 cm) Obrigatório

Recomendável
Obrigatório

Recomendável
co
Calço para pneus (mínimo 02 unidades) Obrigatório Obrigatório

Botão de emergência para interrupção da operação; Obrigatório Obrigatório

Manual em português Obrigatório Obrigatório


o

Número de identificação exclusivo (TAG) Obrigatório Obrigatório


Limite de grau da lança (evitar esmagamento do operador dentro da cabine) Recomendável Não aplicável

Sensor da lança na posição de transporte Não aplicável Recomendável

Identificação trimestral de acesso a portaria Obrigatório Obrigatório


pia

Pneus em boas condições Obrigatório Obrigatório

Linha de vida com trava quedas ou guarda corpo na carroceria Não aplicável Obrigatório

Giroflex ou barra de led Recomendável Recomendável


Kit de mitigação ambiental (itens mínimos: pá, enxada de material que não
Obrigatório Obrigatório
gera faísca, recipiente com serragem ou outro material absorvente)

4.2.5. Movimentação da carga

a) O peso da carga deve ser conhecido e comprovado (com documentos de engenharia, memorial de
cálculo, desenhos técnicos e etc.) caso não seja possível quantificar o peso o Coordenador de
Manutenção da unidade deverá informar por meio de documentos e evidências essa informação.
Quando não for possível comprovação do peso da carga, deverá ser elaborada uma análise de
risco com aprovação do Coordenador de Manutenção.
b) O içamento mediante equipamento de içar, só deverá ser feito a partir de pontos de içamento
designados ou conforme autorizado por uma pessoa competente;
c) Durante a execução dos serviços, em hipótese alguma a carga deve passar por cima de pessoas;

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d) A carga não pode exceder as capacidades dinâmicas e / ou estáticas do equipamento de


levantamento, respeitando os sistemas de segurança;
e) A operação de movimentação de carga com guindaste deve ser executada mantendo-se a carga o
mais próximo possível do solo;
f) Não devem existir ferramentas ou peças soltas sobre e/ou dentro da carga a ser movimentada.

4.2.6. Fator humano

a) Todas as cabines de guindastes deverão ter cartazes de advertência para não interromper o
operador durante movimentação e içamento de cargas;

da
b) O levantamento manual ou semi mecanizado de cargas deve ser executado de forma que o
esforço físico realizado pelo empregado seja compatível com a sua capacidade de força, conforme
análise de risco com limite máximo de 25 quilogramas a ser transportado por pessoa;

ola
c) Durante a operação de içamento e ou movimentação de materiais, é obrigatório a utilização de
corda guia para evitar balanço e batida contra estruturas ou equipamentos. O executante que irá
guiar a corda deverá posicionar-se fora da área de ação imediata da lança e movimentação da
carga;
d) Caso não seja possível o uso de corda guia, deverá ser descrito na análise de risco o que motivou;

ntr
e) Quando dois equipamentos trabalharem em atividades que possam coincidir o mesmo raio de
operação todos os envolvidos devem garantir que os executantes tenham a informação e
compreensão do içamento ao lado, a sinalização via rádio nestes casos devem utilizar a mesma
faixa para todos os envolvidos;
f) O acesso à área isolada, por pessoa que não esteja envolvida nos trabalhos, somente poderá ser
co
realizado, mediante autorização do executante, ou do responsável pelos serviços, conforme
descrito na avaliação de riscos;
g) Os executantes de trabalhos dentro de áreas isoladas também devem cuidar da boa qualidade da
sinalização, e havendo necessidade, em caso de danos causados por intempéries, abrasão,
vento, esbarrões, etc., a sinalização deverá ser substituída, de forma que não fique nenhuma
o

dúvida de que o local está isolado;


4.3. Manutenção e inspeção

a) Equipamentos e aparelhos de levantamento devem ser adequados ao uso;


b) Devem ser definidos quais os componentes serão substituídos periodicamente, levando-se em
pia

conta sua vida útil e aplicação de técnicas de acordo com o plano de manutenção preventiva e
corretiva, como por exemplo, a exigência do certificado do Teste de Resistência cabos de aço em
sua aquisição, a realização ultrassom em pinos específicos e estruturas de pontes e teste de trinca
em ganchos;
c) Sempre que ocorrer uma avaria, a manutenção corretiva deve ser realizada, uma análise das
causas, quando aplicável, deve ser conduzida, com o objetivo de dar continuidade ao processo de

forma segura;
d) Todos os acessórios de içamento da unidade como; Ex.: linga, estropos de cabos de aço, cintas,
estropo de corrente, tifor, talha manual entre outros, devem ser inspecionados mensalmente e
identificados com a fita, lacre ou adesivo da cor do mês, para apresentar visualmente que foram
inspecionadas de acordo com o procedimento SSD.04.081 - Inspeção de Ferramentas Manuais e
Equipamentos Portáteis;
e) Os equipamentos de içamento (ex: talhas manuais, talhas elétricas, monovias, pontes rolantes e
equipamentos similares) devem ser inspecionados de acordo com o plano de manutenção da
unidade;
f) O plano de manutenção deve abranger, mínimo:
o Tipos de intervenção;
o Cronograma anual;
o Responsáveis;
o Identificação dos equipamentos críticos para a segurança tais como:

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 Espessura do cabo de aço


 Abertura e trava do gancho
 Desgaste de roldanas e polias
 Situação das cintas
 Correntes
 Sistema elétrico
 Outros pontos identificados de acordo com a orientação do fabricante

g) Todos os equipamentos, componentes, ferramentas e acessórios deverão passar por inspeções de


pré-uso diariamente;
h) Inspeção na portaria será realizada conforme procedimento de acesso de veículos na unidade;

da
i) Para liberação do trabalho o equipamento deverá possuir o adesivo de comissionamento conforme
check list;
j) Toda máquina de guindar deverá possuir a documentação referente as últimas intervenções de

ola
manutenção, inspeções;
k) A manutenção dos equipamentos de guindar deve ser executada por trabalhador qualificado, sob a
supervisão de profissional legalmente habilitado;
l) Os registros de: Ordens de Serviço (do dia de trabalho), planos para içamento crítico, relatório diário
de inspeção em maquinas de guindar, habilitação dos operadores das máquinas, histórico do plano

ntr
de manutenção preventiva das máquinas, devem ficar disponíveis, na unidade de trabalho da
CMOC, para fins de rastreabilidade sob responsabilidade da área de manutenção;
m) A Segurança do trabalho deverá avaliar periodicamente inspeções realizadas pelos operadores nas
máquinas de guindar, através do no formulário “Relatório Diário de Inspeção de Máquinas check list
de pré uso para veículos e equipamentos de içamento”, solicitar a parada do equipamento até que
co
as irregularidades sejam resolvidas, bem como encaminhar para os gestores responsáveis, realizar
o follow-up das irregularidades e manter os registros;
n) O moitão e a bola peso devem ter indicação reflexiva com tinta ou faixas de forma a possibilitar sua
visualização em condições de iluminação precária;
o

o) A inspeção para liberação deve ser realizada quando ocorrer pelo menos uma das seguintes
situações:
1. Após um grande reparo, revisão geral ou modificação de características originais que possam

influenciar, de algum modo, a segurança do equipamento;


2. Após cada operação de montagem tais como: lança treliçada, contrapeso, “jib”;
3. Quando houver transferência de responsabilidade pelo equipamento de um operador para outro;
4. Por motivos relevantes, tais como: acidentes, erros de operação (carga excessiva) e operações
de risco excessivo;
5. A cada 5 000 h ou 12 meses (o que ocorrer primeiro).
pia

6. As inspeções de liberação referente às manutenções devem considerar as recomendações


contidas nos manuais do fabricante;

p) Os acessórios de movimentação de carga, no recebimento, devem ser inspecionados, identificados


de maneira única, individual e criados ficha de registro de inspeção periódica:

1. A troca de lacres deve acompanhar as cores e a periodicidade indicadas na análise de risco da


tarefa e ser registrada na ficha individual do material;
2. Todos os cabos de aço sobressalentes e/ou substituídos além de acessórios de movimentação
de carga devem possuir certificado do INMETRO ou certificação internacional;
3. Os cabos de aço devem ser inspecionados conforme critérios estabelecidos pelo fabricante.

q) As cintas de içamento, utilizadas nos serviços de movimentação devem ser inspecionadas conforme
prescrições constantes nos catálogos dos fabricantes;
r) Os furos em olhais devem ser usinados para garantir o contato contínuo dos olhais com os pinos
das manilhas ou chapas de ligação;
s) No dimensionamento dos acessórios de movimentação de carga devem ser considerados os
valores de eficiência de ligação dos terminais fornecidos pelo fabricante do acessório;
t) Na fabricação dos estropos, o torque das porcas e a quantidade de grampos (“clips”) a serem
utilizados devem estar de acordo com a norma NBR11099: Grampo Pesado parágrafo Cabo de
Aço.

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u) Toda máquina de guindar deverá dispor de sinalizador sonoro e visual de marcha à ré, cintos de
segurança, buzinas, espelhos retrovisores e extintor de incêndio;
v) Todo dispositivo utilizado em operações de guindar tais como: estropos, cabos de aço, cintas de
suspensão, manilhas, etc., adquirido ou alugado deverá atender as normas internacionais
pertinentes e deverá possuir certificados de garantia e qualidade;
w) Somente serão aceitas máquinas de guindar com instalações de dispositivos adaptadas e
certificadas pelo fabricante ou fornecedor qualificado;
x) Qualquer instalação de dispositivos deverá ser realizada por fornecedor qualificado ou pelo próprio
fabricante;

da
y) Todos dispositivos devem ser identificados e possuir um plano de manutenção e de certificação;
z) As inspeções periódicas de equipamentos fixos (comissionamento) deverão acontecer no mínimo a
cada três meses.

ola
4.4. Capacitação e Treinamento

a) Empregados em contratados que executam atividades de içamento, movimentação e amarração de


cargas deve receber treinamento específico com carga horária e conteúdo programático mínimo de
acordo com o seguinte critério:

4.4.1. Sinaleiro/Amarrador de cargas

Carga Horária (Inicial)


16 Horas
ntr
Periodicidade
2 anos
Carga Horária (Periódico)
8 Horas
co
Conteúdo programático:
a. Noções básicas sobre legislação e normas técnicas relacionadas com movimentação, içamento,
amarração e transporte de cargas;
b. Tabela de capacidade de cargas e ângulos de içamento;
c. Tipos de amarração de cargas para movimentação, içamento e transporte;
o

d. Escolha correta dos materiais de amarração de acordo com as características das cargas (cargas
perigosas, peças de pequeno porte, tubos, perfis, chapas e eixos etc.)

e. Sinalização manual por comunicação via rádio durante o içamento;


f. Sinalização de segurança (isolamentos seguros de áreas sob cargas suspensas);
g. Conhecimento para inspeções visuais das condições de uso e conformidade de ganchos, cabos
de aço, cintas sintéticas e de todos outros elementos e acessórios utilizados no içamento de
cargas;
h. Observância às determinações do Plano de Carga;
pia

i. Exercícios práticos
j. Avaliação final (prova)

4.4.2. Operação de Ponte Rolante

Carga Horária (Inicial) Periodicidade Carga Horária (Periódico)


16 Horas 2 anos 8 Horas

Conteúdo programático:
a. Noções básicas sobre legislação e normas técnicas relacionadas com movimentação, içamento,
amarração e transporte de cargas;
b. Princípios de segurança na utilização dos equipamentos;
c. Descrição dos riscos relacionados aos equipamentos;
d. Centro de gravidade de cargas;
e. Amarração de cargas;
f. Escolha dos tipos de cabos de aço (estropos);
g. Capacidade de carga dos cabos de aço, cintas e correntes;
h. Critérios de descarte para cabos de aço, cintas e correntes;
i. Acessórios para garantir boa amarração;
j. Uso de quebra-canto;
k. Manilhas, cintas, peras, ganchos - bitolas e capacidades;

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l. Inspeção nos equipamentos, acessórios e registros de inspeção e segurança;


m. Sinalização para içamento e movimentação;
n. Dispositivos de segurança de acordo com a NR-12 e normas técnicas aplicáveis.
o. Exercícios práticos
p. Avaliação final (prova)

4.4.3. Operação de Guindauto

da
Carga Horária (Inicial) Periodicidade Carga Horária (Periódico)
10 Horas – teórica 2 anos 10 Horas
10 Horas – prática

ola
Conteúdo programático:
a. Noções básicas sobre legislação e normas técnicas relacionadas com movimentação, içamento,
amarração e transporte de cargas;
b. Descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções
específicas contra cada um deles;
c. Avaliar condições de funcionamento do equipamento;
d. Interpretar o plano de cargas;
ntr
e. Inspecionar visualmente a área e ambiente de operação do equipamento;
f. Conferir a capacidade do equipamento;
g. Método de trabalho seguro – Posicionar o equipamento para operação;
h. Realizar patolamento do equipamento de guindar;
co
i. Isolar área de carga e descarga;
j. Medir altura e conferir o peso de carga;
k. Definir ponto de equilíbrio e manuseio da carga;
l. Avaliar as condições da amarração da carga;
m. Operar guindauto conforme manuais de operação do fabricante;
o

n. Realizar e examinar acondicionamento e amarração da carga no veículo;


o. Sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de
inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção;

p. Como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria
dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção;
q. O que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua
função, deixando de garantir uma segurança adequada;
r. Análise de Risco e Permissão de Trabalho – ARPT
s. Exercícios práticos
pia

t. Avaliação final (prova)

4.4.4. Operação de Empilhadeira

Carga Horária (Inicial) Periodicidade Carga Horária (Periódico)


16 Horas – teórica 2 anos 16 Horas


16 Horas – prática

Conteúdo programático:
a. Noções básicas sobre legislação e normas técnicas relacionadas com movimentação, içamento,
amarração e transporte de cargas;
b. Descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções
específicas contra cada um deles;
c. Método de trabalho seguro – Posicionar o equipamento para operação;
d. Componentes;
e. Estabilidade;
f. Controles e instrumentos;
g. Partes e conjuntos internos;
h. Dispositivos auxiliares;
i. Noções de manutenção;

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j. Sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de


inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção;
k. Como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria
dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção;
l. O que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua
função, deixando de garantir uma segurança adequada;
m. Análise de Risco e Permissão de Trabalho – ARPT
u. Exercícios práticos
v. Avaliação final (prova)

da
4.4.5. Talha Manual e Elétrica

Carga Horária (Inicial) Periodicidade Carga Horária (Periódico)


2 Horas – teórica 2 anos 2 Horas
2 Horas – prática

ola
Conteúdo programático:
a. Noções básicas sobre legislação e normas técnicas relacionadas com movimentação, içamento,
amarração e transporte de cargas;
b. Princípios de segurança na utilização dos equipamentos;
c. Descrição dos riscos relacionados aos equipamentos;
d. Centro de gravidade de cargas;
e. Amarração de cargas; ntr
f. Capacidade de carga dos cabos de aço, cintas e correntes;
g. Acessórios para garantir boa amarração;
h. Manilhas, cintas, peras, ganchos - bitolas e capacidades;
co
i. Inspeção nos equipamentos, acessórios e registros de inspeção e segurança;
j. Sinalização para içamento e movimentação;
k. Exercícios práticos
l. Avaliação final (prova)
o

4.4.6. Operação de Guindaste


Carga Horária (Inicial) Periodicidade Carga Horária (Periódico)


40 Horas – teórica 2 anos 60 Horas
80 Horas – prática

Conteúdo programático:
pia

a. Noções básicas sobre legislação e normas técnicas relacionadas com movimentação, içamento,
amarração e transporte de cargas;
b. Operação e inspeção diária do equipamento;
c. Atuação dos dispositivos de segurança;
d. Sinalização manual e por comunicação via rádio;
e. Isolamento de áreas sob cargas suspensas;

f. Amarração de cargas;
g. Identificação visual de danos em polias, ganchos, cabos de aço e cintas sintéticas;
h. Prevenção de acidentes;
i. Cuidados com linhas de alta tensão próximas;
j. Fundamentos da NR-35 que trata de trabalho em altura;
k. Leitura e interpretação de plano de cargas;
l. Condições que afetam a capacidade de carga da máquina, em especial quanto ao nivelamento,
características da superfície sob a máquina, carga dinâmica e vento.

a) No caso das gruas e guindastes, além do treinamento teórico e prático, o operador deve passar
por um estágio supervisionado de pelo menos 90 (noventa) dias;

b) O estágio supervisionado pode ser dispensado para o operador com experiência comprovada de,
no mínimo, 6 (seis) meses na função, a critério e sob responsabilidade do empregador;

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c) Os instrutores responsáveis pela realização dos treinamentos, tem que possuir proficiência no
assunto;

d) A avaliação da aprendizagem dos treinamentos, se dará pela aplicação da prova no formato


presencial, obtendo, dessa forma, o registro da assinatura do empregado, ou pelo formato digital,
exigindo a sua identificação e senha individual;

e) A emissão do certificado se dará para os empregados e contratados que, após avaliação, tenham
obtido aproveitamento satisfatório;

f) O certificado deve conter o nome do empregado ou contratado, conteúdo programático, carga

da
horária, data, local, nome do(s) instrutor(es), nome e assinatura do responsável técnico ou do
responsável pela organização técnica do curso;

g) Os treinamentos eventuais deverão ocorrer:


 Quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, que

ola
impliquem em alteração dos riscos ocupacionais;
 Na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de novo treinamento;
 Após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 180 (cento e oitenta) dias .

h) Os comprovantes da capacitação (certificado) dos contratados deverão ser entregues na CMOC


para verificação e validação da credencial de habilidades;

ntr
i) Os empregados ou contratados só poderão executar atividades de içamento, movimentação e
amarração de cargas com devida capacitação requerida no crachá credencial de habilidades;

j) A credencial de habilidades (crachá) permite conhecer a capacitação de cada empregado ou


co
contratado, cabendo a este a obrigação de utilização visível do meio identificador;

k) Os treinamentos têm que estar alinhados com matriz de treinamentos área de recursos humanos;

l) Os profissionais envolvidos na movimentação de carga onde seja exigido o Plano de Rigging


o

devem receber orientação deste plano.

m) As listas de presença dos treinamentos devem ser armazenadas adequadamente no sistema de


forma a permitir a rastreabilidade sempre que necessários e cópias dos certificados dos
empregados e contratados devem ser disponibilizados nos prontuários;

5. Anexos
pia

5.1. Tabela 1 Código Internacional de Sinais para Movimentação de Cargas


Subir carga Descer carga Usar gancho principal Usar gancho auxiliar
Com braço na vertical e o dedo Com braço na vertical e o Com leve toque na parte de Coloque a mão sobre o cotovelo
indicador apontado para cima, dedo indicador apontado cima da cabeça, oriente que a para indicar que a operação
mover a mão, fazendo para baixo, mover a mão, operação será com guincho será com guincho auxiliar.
pequenos círculos. fazendo pequenos círculos principal.

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Subir lança Descer lança Subir carga lentamente Girar


Braço estendido na horizontal, Braço estendido na Espalmar a mão sobre o braço Braço na horizontal e indicador

da
punho fechado e polegar horizontal, punho fechado e na vertical e com o dedo orientando o sentido do giro.
apontado para cima. polegar apontado para indicador apontado para cima,
baixo. mover a mão, fazendo
pequenos círculos.

ola
Subir lança e baixar cabo

Braço estendido na horizontal e


polegar para cima, abrir e
Descer lança e subir

Braço
cabo
estendido na
horizontal e polegar para
ntr Parar

Braço estendido na horizontal,


mão espalmada para baixo,
Parada de emergencia

Com os dois braços na


horizontal e palma da mão
co
fechar o punho. baixo, abrir e fechar o movimente o braço para frente espalmada para baixo,
punho. e para trás. movimente o antebraço
rapidamente para dentro e para
fora.
o

Deslocar carga Travar tudo Abrir lança Fechar lança


pia

Com todos os dedos Cruze as mãos na frente do Punhos fechados em frente ao Punhos fechados em frente ao
apontando para cima, o braço é corpo. corpo e polegares apontados corpo e polegares apontados
estendido horizontalmente para em lados opostos. (fora) um para o outro. (dentro)
fora e para trás para fazer um
movimento de empurrão na
direção do movimento.

5.2. Tabela 2. Distâncias Mínimas em Relação às Redes Elétricas Energizadas

Tensão - KV Distância - Metros


Até 6,6 2,5
6,6 a 50 3,0
50 a 66 3,5
66 a 100 5
110 a 138 6
138 a 230 8

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da
5.2.1. Verificação da Tabela 2 de acordo com a Tensão – KV.

ola
ntr
o co

pia

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da
ola
ntr
o co

5.2.2. Posição que deve ser evitada com rede energizada.


pia

5.2.3. Movimentação sob rede energizada.

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da
ola
5.2.4. Estacionar sob rede energizada.

ntr
o co

pia

5.2.5. Aterramento temporário para evitar fuga de corrente entre equipamentos.


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5.2.6.Aterramento temporário para proteção de contato com pontos energizados.

da
ola
ntr
o co

pia

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