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DOCUMENTO TÉCNICO 1 13
de
CLIENTE: CONTRATO Nº
PROGRAMA:
ÁREA:
TÍTULO:
ÍNDICE
Este procedimento tem por objetivo definir métodos a serem utilizados no processo de
trabalho para o controle de energias perigosas através de medidas de controle de
isolamento das fontes de energia elétrica, hidráulica, pneumática e mecânica proveniente
de equipamentos, instalações, materiais que inadvertidamente poderiam desprender ou
liberar energia
3. DEFINIÇÕES E SIGLAS
• Energia – Entende-se como energia, todas as forças eletromecânicas utilizadas para
acionamento de máquinas e equipamentos,como por exemplo, a eletricidade,ar
comprimido, óleo ou água sobre pressão, vapor etc.
O vapor e o ar comprimido, mesmo quando utilizados para outros fins,continuam
classificados como energia para efeito de segurança, uma vez que, por suas
características próprias, pode causar lesões.
• Entrada de energia – É o ponto de entrada da energia para alimentar o equipamento,
tais como:
- Quadros de Distribuição Geral, válvula principal de ar comprimido/vapor, etc.
- Neste ponto (entrada) é que deve se dar a interrupção e travamento para fins de
segurança.Não havendo possibilidade de permanecer interrompida a energia da chave
geral ou na válvula principal e, desde que não haja uma entrada na máquina onde possam
ser colocados a trava e o cadeado,deverá ser aplicada qualquer outra medida que possa
realmente impedir, com segurança o acionamento das fontes de energia.
• Pressão Residual - É a pressão que ainda permanece na tubulação depois de fechada
ou interrompida a fonte de fornecimento de energia, hidráulica, pneumática ou a vapor. A
menos que a válvula possua meios próprios para sangria, uma seção do tubo deve ser
desacoplada para aliviar a pressão, se existir o risco.
• Cadeados de Segurança – Os cadeados de Segurança têm por finalidade manter
travada e impedir as entradas de energia; Devem ser de marca ou tipo diferente dos
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demais usados na área de trabalho, de modo a não serem confundidos ou usados para
outros fins; Não devem pertencer as séries de cadeados que possam ser abertos com
chave mestra, deve ser individual, intransferível e numerado.
• Trava de Segurança – É um dispositivo com duas hastes articuladas que, aplicado no
local de travamento, permite a colocação de até seis diferentes cadeados no mesmo ponto
de interrupção de energia.
• Bloqueio – Ação de impedir o manuseio dos dispositivos de isolamento de energia e/ou
acessos que evitem a exposição de pessoas ( instalar cadeados,travas, correntes ou
outros dispositivos de bloqueio )
• Cartão de Isolamento – Instalado no local de acionamento ou liberação de energia.
Destinado a identificar: o equipamento isolado, o responsável pelo isolamento, o motivo do
isolamento, a data e à hora do isolamento e do término previsto dos trabalhos.
• Empregado Autorizado – Responsável pela instalação do dispositivo mecânico de
isolamento e bloqueio de energia para que possa executar uma intervenção, geralmente, é
o responsável pela operação do equipamento.
• Empregado Envolvido – A pessoa que trabalha na área de influência da energia
isolada (executante) ou quando interfere na tarefa.
• Energia Elétrica – Energia como resultado de uma fonte de força elétrica gerada,
acumulada ou eletricidade estática. Essas forças podem ser ligadas, desligadas ou
dissipadas.
• Isolamento – Ação de interromper o fluxo das energias em um equipamento ou sistema
(desligar disjuntores).
• Matriz de Isolamento – Documento destinado a garantir a segurança do colaborador,
através da identificação: do equipamento, do isolamento/bloqueio, do responsável pelo
isolamento/bloqueio, da data e horário, do local das atividades, do nº do cadeado, das
recomendações de bloqueio e desbloqueio e informações adicionais identificadas pelo
encarregado/supervisor.
4. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a situações identificadas com risco de liberação de energia
inadvertidamente e que possa causar danos a pessoa ou ao patrimônio. Exemplos de tais
equipamentos e componentes são: motores elétricos, bombas, turbinas, eixos, hélices, e
demais transmissores de movimento, dispositivos de emergência (se o serviço afetar o seu
funcionamento), teste hidrostático, teste pneumático, abertura de linhas, teste
hidropneumatico, vasos ou tanques sob pressão, em uso ou inertizados, painéis,
instrumentos, disjuntores e chaves de comando elétrico. Energia potencial que se liberada
pode causar acidente. Superfície a mais de 55ºC ou menos de -29ºC; vasos com pressão
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a mais de 50 psi (150 psi para água ou ar ); superfície energizada a mais de 50 V a terra
ou a carga eletrostática acumulada; contenção de fluido inflamável, tóxico ou corrosivo;
roda com excêntrico em equilíbrio instável, ou elemento de máquina em movimento.
5. RESPONSABILIDADES
5.1. Supervisor
• Observar que quando houver mais de um funcionário executando suas atividades, cada
um deles deve colocar seu próprio cartão de aviso de bloqueio e seu cadeado;
• Certificar-se, antes da retirada dos bloqueios, se não há alguém trabalhando no local e
que a máquina ou equipamento tenha condições seguras de uso;
• Comunicar a segurança do trabalho quaisquer irregularidades verificadas com o
procedimento de bloqueio de equipamentos;
• Estabelecer ronda periódica verificando a permanência e bom estado dos cartões, sem,
no entanto ser necessário registrar ou controlar tal atividade.
• Avisar a todo o pessoal da área e executantes de serviços no equipamento e
vizinhanças, assegurarem a comunicação nas passagens de turnos ao pessoal da área
bem como nas trocas dos executantes dos serviços nos equipamentos bloqueados.
5.5. Da Gerencia
• Orientar e fiscalizar a utilização dos bloqueios físicos e do cartão de bloqueio,
pelos responsáveis de cada atividade.
• Aplicar as medidas disciplinares necessárias quando da não utilização devida dos
bloqueios físicos (quando requerido) e do cartão de bloqueio.
• Determinar quando necessário, a adoção de medidas adicionais de segurança.
• É atribuição de todos os empregados informarem à supervisão da área quando
um equipamento ou ferramenta esta em condição insegura. O bloqueio de tal
dispositivo é da competência da respectiva supervisão.
• Profissionais de segurança também têm autoridade para colocar o cartão de
bloqueio em condições inseguras, devendo comunicar imediatamente o responsável
pelo equipamento/área.
6. SEQUENCIA EXECUTIVA
6.1 – Condição Especifica
• Treinamento e Comunicação – Para a implementação e manutenção do
Procedimento de Etiquetagem e Bloqueio, deve ser realizados programas de
treinamento de todos os colaboradores envolvidos diretamente com a atividade e
cujo desempenho seja impactado por este procedimento.
Os treinamentos são específicos e devem ter nível de aprofundamento suficiente
para propiciar a segura, implementação e aplicação do padrão, sendo que este
treinamento é de responsabilidade da Gerencia de SMS, com o apoio da Gerencia
de Produção.
Nota: O cadeado (Anexo 2) de bloqueio deve ser fornecido somente após a
comprovação da participação do empregado (próprio ou contratado) no treinamento
e sob o controle do setor de SMS.
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• A matriz de isolamento deve ser emitida em duas vias, uma para ficar na frente
de trabalho junto a PSS e outra para ficar em poder do setor de Segurança do
Trabalho. Vias adicionais podem ser impressas caso necessário.
• Todo o funcionário de mecânica e elétrica e do departamento de Segurança do
Trabalho, bem como todos os Coordenadores, Engenheiros e Supervisores estão
autorizados a utilizar bloqueios (físicos e cartões), todos devem estar treinados.
Comunicação
• Comunicar todo o pessoal envolvido, que possa ser afetado pela realização da
atividade, incluindo data da realização, tempo estimado de duração e responsável
pelo bloqueio e liberação.
• Comunicar a segurança do trabalho identificando o local exato do bloqueio e a
abrangência do mesmo.
Comunicação Final
7. ANEXOS
- Anexo 1 – Etiqueta de Bloqueio
- Anexo 2 - Cadeados
- Anexo 3 - Matriz de Isolamento
ANEXO 1
Verso
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ANEXO 2 - Cadeados
CADEADO DOURADO – EXECUTANTE EM CONJUNTO COM TÉCNICO DE
SEGURANÇA DO TRABALHO