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TÍTULO DO DOCUMENTO

ENSAIO NÃO DESTRUTIVO DE ESTANQUEIDADE

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REV. DATA DESCRIÇÃO E/OU ITENS REVISADOS

SUMÁRIO
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PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO Folha: 2

1.0 OBJETIVO

2.0 NORMAS DE REFERÊNCIA

3.0 CROQUI DO SISTEMA PARA FORMAÇÃO DE PRESSÃO NEGATIVA (VÁCUO)

4.0 MATERIAL DA PEÇA OU EQUIPAMENTO

5.0 REGIÃO A SER ENSAIADA

6.0 LOCAÇÃO, ESCALA E CALIBRAÇÃO DO VACUÔMETRO

7.0 SOLUÇÃO FORMADORA DE BOLHAS

8.0 FAIXA DE TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE A SER ENSAIADA

9.0 VEDAÇÃO DAS ABERTURAS

10.0 CONDIÇÕES SUPERFICIAIS E TÉCNICA DE PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

11.0 MATERIAIS E PRODUTOS DE LIMPEZA

12.0 PRESSÃO DE ENSAIO

13.0TEMPO DE PRESSURIZAÇÃO

14.0 MÉTODOS DE INSPEÇÃO

15.0 ILUMINAÇÃO

16.0 REQUISITOS ADICIONAIS

17.0 LIMPEZA FINAL

18.0 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

19.0 RELATÓRIOS DE REGISTRO DE RESULTADO

1.0 OBJETIVO
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Este procedimento descreve os requisitos mínimos para execução do ensaio de


estanquiedade formação de bolhas com pressão negativa objetivando a detecção de
vazamentos em soldas do fundo e teto de tanques de armazenagem.

2.0 NORMAS DE REFERÊNCIA

PETROBRÁS N 1593c - Ensaio não destrutivo - Estanquiedade


ASME Section V - 1992
API 650 - 1988

3.0 CROQUI DO SISTEMA PARA FORMAÇÃO DE PRESSÃO NEGATIVA (VÁCUO)

Vacuômetro

Caixa de
Vácuo
A

800 mm (Dimensão não


Obrigatória)

Ar

Comprimid
o
Ejetor A Válvula

Vidro ou plástico
transparente

Solda
ensaiada

Junta para Vedação

CORTE A - A’

4.0 MATERIAL DA PEÇA OU EQUIPAMENTO


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Aços carbono, aços inoxidáveis, martensíticos e austeníticos e aços liga.

5.0 REGIÃO A SER ENSAIADA

Soldas de ângulo sobreposta do fundo do tanque, soldas de ângulo em juntas sobre


postas do teto e soldas de acessórios quando possúivel.

6.0 LOCAÇÃO, ESCALA E CALIBRAÇÃO DO VACUÔMETRO

Locação

O vacuômetro estará situado em posição visível ao inspetor durante o teste, conforme


mostrado no item 3.

Escala

O valor máximo da escala estará compreendido entre 1,5 e 4 vezes o vácuo do teste
referencialmente o dobro do vácuo de teste.

A menor divisão não excederá a 5% da indicação máxima da escala.

Calibração

O vacuômetro será calibrado antes do início dos trabalhos e recalibrado a cada 3 (três)
meses podendo ser usado um calibrador de peso morto ou vacuômetro mestre.

7.0 SOLUÇÃO FORMADORA DE BOLHAS

A solução formadora de bolhas será composta de detergente ou sabão líquido, glicerina a


água na proporção de 1x1x4,5 de cada componente em volume.

A solução formadora de bolhas será preparada com antecedência para que haja
dispersão das bolhas e espuma antes do uso.

Para utilização, a solução formadora de bolhas não deverá conter quantidade excessiva
de bolhas, de forma a minimizar a dificuldade na interpretação e distinção entre estas
bolhas causadas por eventuais vazamentos.

A solução deverá proporcionar um filme uniforme e as bolhas formadas não devem


explodir rapidamente, devido a secagem pelo ar ou baixa tensão superficial.

A solução formadora de bolhas será aplicada por meio de pincel ou aspergida por meio
de bisnaga plástica, de modo a se obter uma camada de solução uniforme e fina,
cobrindo integralmente a região sob ensaio.
8.0 FAIXA DE TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE A SER ENSAIADA
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Durante o ensaio a temperatura deverá estar entre 5°C e 52°C.

9.0 VEDAÇÃO DAS ABERTURAS

As vedações de abertura será feita por pluges, flanges, massa plástica ou por métodos
eficientes que possam ser completamente removidos após o término do ensaio.

10.0 CONDIÇÕES SUPERFICIAIS E TÉCNICA DE PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

A superfície a ser ensaiada é uma área de no mínimo 25mm de largura, para cada estará
limpa, seca e livre de óleo, graxa, escoria e outras substâncias que possam mascarar
eventuais vazamentos.

Técnica de preparação da superfície.

A superfície será preparada por escovamento manual ou mecânico ou esmerilhamento,


conforme necessário, completada com solvente leve.

Não será permitido o uso de jato de areia para limpeza, ou métodos que possam
tamponar as descontinuidades na superfície. Caso a superfície tenha sido jateada, a
mesma deverá ser esmerilhada ou usinada antes do exame.

11.0 MATERIAIS E PRODUTOS DE LIMPEZA

Serão utilizadas escovas de aço manual e rotativa, esmerilhadeira, discos abrasivos com
alma de nylon, trapos industriais limpos e solvente leve.

No caso de ensaio em equipamentos de aço manual inoxidáveis, as ferramentas deverão


atender aos seguintes requisitos:

a) somente poderão ser usadas nestes materiais;


b) devem ser de aço inoxidável ou revestidas com este material;
c) os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de nylon ou similar.

Para ensaio equipamento de aço inoxidável austeníco o solvente não deverá conter
frações de elementos contaminantes (cloro e fluor), acima dos limites estabelecidos pela
norma ASME Section V, Artigo 6, item T-625.

12. PRESSÃO DE ENSAIO

A pressão monométrica de ensaio deve proporcionar um vácuo parcial de no mínimo 14


Kpa ( 0,1426 Kgf/cm2 ou 2 PSI) ,abaixo da pressão absoluta.

13. TEMPO DE PRESSURIZAÇÃO


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A permanência do vácuo para se proceder o ensaio será de , no mínimo 10 segundos.

14. MÉTODOS DE INSPEÇÃO

Será utilizado o método de inspeção visual direta.

15. ILUMINAÇÃO

O ensaio somente será realizado com iluminação mínima de 450 Lux no local do ensaio.

16. REQUISITOS ADICIONAIS

Antes do ensaio será executado ensaio visual nas soldas e regiões adjacentes, para
verificar a existência de descontinuidades nas soldas superficiais, avarias mecânicas ou
outras possíveis causas de vazamento.

A caixa de vácuo deverá ter dimensões convenientes e a ajuda de vedação das


extremidades do fundo aberto deverá propiciar uma vedação adequada para possibilitar a
formação do vácuo parcial durante o ensaio.

A solução formadora de bolhas será preparada conforme item 7.1

A aplicação da solução formadora deverá obedecer aos itens 7.2 a 7.5

O ensaio deverá ser executado ao longo das soldas, com uma sobreposição mínima de
100 mm entre a região já ensaiada e a região subsequente de ensaio.

O vácuo parcial previsto no parágrafo 12, será mantido por um período de no mínimo de
10 segundos, executando em seguida a inspeção visual direta.

Caso algum defeito (vazamento) seja detectado, o mesmo será registrado e reparado
conforme descrito no parágrafo 18.1.

O ensaio será executado preferencialmente logo após o término da soldagem, antes que
qualquer oxidação se forme sobre a superfície.

No ensaio de aços inoxidáveis austeníticos, os produtos de limpeza e o líquido de ensaio


somente podem ser utilizados se contiverem teor de elementos contaminantes (cloro e
flúor) abaixo dos limites citados no ASME Section V, Artigo 6, item T-625.

17. LIMPEZA FINAL

Não aplicável
18. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
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Qualquer região que apresente vazamento deverá ser reparada por solda, utilizando
procedimento de solda aplicável.

Após a execução dos reparos a região reparada será reexaminada e os defeitos


reparados no relatório.

19. RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADO

Para o registro de resultado do ensaio realizado será emitido o relatório conforme anexo I.

ANEXO I

ENSAIO DE
ESTANQUIEDADE N°
FOLHA:
DATA:

Cliente: Contrato/Obra:
Local do ensaio: Equipamento:
Norma de Referência: Procedimento:
Método de ensaio:
Pressão de teste:
( ) Pressão positiva ( ) Pressão negativa
Vácuo:
Líquido de ensaio Metal de Base
Solução formadora de bolhas Tempo de Teste
Vazamentos Detectados
Solda/Peç n° Local Laudo Observações
as

OBSERVAÇÃO

LEGENDA
A - Aprovado R – Reprovado REC - Recomendação de exame complementar
R.N.C.
( ) SIM ( ) NÃO
LAUDO DO TESTE
( ) Aprovado ( ) Reprovado

INSPETOR CONTROLE DE QUALIDADE FISCALIZAÇÃO

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