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PROCEDIMENTO DE Rev. 0
ENSAIO VISUAL
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ÍNDICE
1. OBJETIVO
2. NORMAS DE REFERÊNCIA
3. MÉTODO DE ENSAIO
5. CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO
7. INSPEÇÃO
8. SEQÜÊNCIA DE ENSAIO
1. OBJETIVO
Esta instrução fixa as condições exigíveis para a realização de ensaio visual e dimensional de juntas
preparadas para a soldagem e juntas soldadas com as seguintes características:
2. REFERÊNCIAS
2.1 PETROBRÁS
2.2 Internacionais
3. MÉTODO DE ENSAIO
Será utilizado o método direto. O ângulo de observação em relação à superfície a ser examinada não deve ser
inferior a 30°, e a distância do olho do observador ao local do ensaio não deve ser superior a 600 mm,
conforme mostrado na fig. 1.
Em caso de duvidas, ou para a observação de detalhes, é permitido o uso de lupas com até 10 vezes de
aumento.
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Figura 1
A superfície dos componentes deverá ser preparada de acordo com seu estado inicial e indicado na tabela do
item 4.2
A superfície sobre a qual será executada a solda e mais 25 mm de cada lado deve ser preparada por
escovamento manual ou mecânico conforme indicado na tabela seguinte.
(1) As abertura de arco devem ser tratadas conforme definido no critério especifico da norma aplicável.
Caso a norma aplicavel não estabeleça um critério, aplica-se o indicado no par. 12.
4.2.2 Quando for usada limpeza química para eliminação de graxa, tinta, óleo e etc. da superfície de aço
inoxidável austenítico ou ligas de níquel, os produtos utilizados devem possuir certificado de
contaminantes (Cl, F) ou enxofre respectivamente de maneira a atender o artigo 6 do Cód. ASME V.
5. CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO
A região a ser ensaiada deve estar iluminada, se necessário por lanterna de foco centrado ou rabicho com
lâmpada, que proporcione um iluminamento mínimo de 1000 lux na superfície a ser ensaiada. O ângulo do
feixe de luz em relação à superfície examinada deverá ser de no mínimo 30°.
A tabela abaixo indica a distância máxima entre o ponto de luz e a superfície a ser inspecionada, de maneira
a atender o nível de iluminamento:
7. INSPEÇÃO
7.1 Juntas Preparadas para Soldagem
Durante a inspeção visual e dimensional de juntas preparadas para soldagem deverá ser observada a
conformidade da preparação do bisel e montagem da junta quanto a:
• Ângulo do bisel
• Altura da face da raiz (nariz)
• Abertura da raiz
• Alinhamento
• Pré-deformação
8. SEQÜÊNCIA DE ENSAIO
• Verificar o estado disponível da superfície e Escolher o método de preparação aceitável;
• Efetuar a limpeza de modo que sejam atendidos os requisitos do item 4.3.1 ou 4.3.2 quando
aplicável;
• Efetuar a inspeção visual e dimensional da junta preparada para soldagem ou da junta soldada
objetivando a detecção dos desvios definidos no critério de aceitação;
• Emitir o relatório
ANEXO I
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b. Desalinhamento máximo:
Espessura nominal do metal de base “e” Juntas de categoria A (2) Juntas de categoria B, C e D(2)
(mm) (mm) (mm)
e ≤ 13 ¼e ¼e
13 < e ≤ 19 3,2 ¼e
19 < e 38 3,2 4,8
38 < e ≤ 51 3,2 1/8 e
51 < e 1/16 e ou 10 1/8 e ou 19
(o menor) (o menor)
(2) Categoria A são as soldas lungitudinais em qualquer tipo de vaso de pressão e as soldas circunferenciais em componentes esféricos. As soldas categoria
B são as soldas circunferenciais exceto as C e D e que não estejm em componentes esféricos. As soldas categoria C são as soldas circunferências entre
flanges e pescoços. As soldas categoria D são as soldas entre pescoços e corpo ou tampos.
Nota: qualquer desalinhamento dentro das tolerâncias acima deve ser chanfrado a razão de 3:1.
c. Redução da espessura (mordeduras ou deposição insuficiente):
A redução da espessura é aceitável desde que não exceda 1 mm ou 10% da espessura do
componente (o que for menor) e que a espessura remanescente seja maior que a mínima
especificada para o material, mordeduras são consideradas como redução de espessura.
d. Descontinuidades alem das permitidas no parágrafo 12 :
• Descontinuidades superficiais são permitidas desde que não comprometam a interpretação
do exame radiográfico ou outros ensaios não destrutivos requeridos.
• As soldas de ângulo devem ter penetração total e fusão completa. A redução da espessura
na margem da solda deve atender os requisitos descritos em “c” acima.
• Concavidade devida ao processo de soldagem do lado da raiz em uma solda
circunferencial de topo, é permitida se a espessura resultante na solda for maior que a
espessura do componente mais fino e o contorno da concavidade for suave.
• Solda em ângulo, considerar inaicetavel: Convexidade ou concavidade: ≥ 2 mm para
largura da face até 8 mm, ≥ 3 mm para largura da face > 8 mm. No caso da concavidade a
dimensão da solda deve atender a mínima especificada na IEIS.
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Juntas tubulares
carregamento)
carregadas
carregadas
(qualquer
Categoria da descontinuidade e critério de aceitação
(7) mordeduras – X
• A- para materiais menores que 25 mm, a mordedura não deve exceder 1 mm, exceto
que 2 mm é permitido para um comprimento acumulado de 50 mm em qualquer 300
mm. Para espessuras maiores que 25 mm, a mordedura não deve exceder 2 mm para
qualquer comprimento de solda.
• B- em membros primários, a mordedura não deve ser mais profunda que 0,25 mm X X
quando a solda é transversal à tensão de tração sob qualquer condição de
carregamento. Para todos os outros casos a mordedura não pode ser mais profunda que
1 mm.
(8) porosidade – X
A- soldas em chanfro de penetração completa transversais às tensões de tração devem ser
isentas de porosidade. Para todas as outras soldas em chanfro ou em ângulo, a soma dos
poros visíveis com 1 mm ou mais de diâmetro não deve exceder 10 mm em qualquer
comprimento de 25 mm de solda e não deve exceder 20 mm em qualquer 300 mm de
comprimento de solda.
• B- a freqüência da porosidade em soldas em ângulo não deve exceder uma em cada X X
100 mm de comprimento de solda e o diâmetro máximo não deve exceder 2,5 mm.
Exceção, para soldas em ângulo conectando reforço à aba, a soma dos diâmetros dos
poros não deve exceder 10 mm em qualquer comprimento de 25 mm de solda e não
deve exceder 20 mm em qualquer 300 mm de comprimento de solda.
C – soldas em chanfro, de penetração completa, transversais às tensões de tração devem ser X X
isentas de porosidade. Para todas as outras soldas em chanfro a freqüência da porosidade
não deve exceder uma em cada 100 mm de comprimento de solda e o diâmetro máximo
não deve exceder 2,5 mm
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a) Trincas
b) Falta de fusão
c) Porosidade superficial com dimensão maior que 5,0 mm ou 4 ou mais poros separados por 2,0 mm
ou menos de canto a canto
d) Falta de penetração (quando a superfície interna é facilmente acessível)
e) Indicações lineares maiores que 5,0 mm
f) Mordeduras com profundidade maior que 1,0 mm ou com espessura remanescente menor que a
mínima permitida
g) Reforço excessivo: não pode exceder os seguintes valores
h) Dez ou mais indicações arredondadas em qualquer 3870 mm2 de superfície com a maior dimensão
da área que não exceda 150 mm, com a área tomada na condição mais desfavorável em relação às
descontinuidades sendo avaliadas
i) Concavidade que resulte numa espessura remanescente menor que a espessura menor na junta
a) Falta de penetração: com profundidade menor que 1 mm ou 0,2 t e comprimento acumulado menor
que 38 mm em qualquer comprimento de 150 mm de solda, quando localizada em soldas
circunferenciais (exceto 1.d).
b) Reforço ou penetração excessiva: é permitido o dobro do valor indicado na tabela em 1, somente para
tubulações para fluidos categoria D.
3. Na preparação das juntas não devem existir os seguintes desvios:
d) desalinhamentos internos maiores que o permitido na EPS
e) falta de transição, para juntas de espessuras diferentes (o ângulo deve ser menor ou igual a 30 ° ou a
transição deve ser 4:1)
f) no acoplamento de soldas soquetes, deve existir uma folga de 1,5 mm na base de apoio to tubo na
luva ou encaixe.
Nota: a informação sobre o tipo de tubulação (normal, fluido D, alta pressão ou esforços cíclicos deve
ser indicada no desenho ou no Plano de Inspeção.
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Critério (A até M) para tipos de soldas e condições de serviços para inspeção visual (nota (1))
NORMAL E CATEGORIA CONDIÇÕES CICLICAS CATEGORIA “D” SERVIÇO DE
“M” SERVIÇO DE FLUÍDO SEVERAS FLUÍDO
CHANFRO LONGITUDINAL
CHANFRO LONGITUDINAL
CONTORNO E CENTRO DE
ENTALHE E DERIVAÇÃO
CONEXÕES DERIVADAS
DECONEXÃO (NOTA(4)
IMPERFEIÇÃO
CONTORNO, CENTRO,
FILETE ( NOTA ((3) )
DE SOLDA
DECONEXÃO (NOTA(4)
CONTORNO, CENTRO,
(NOTA ((2) )
(NOTA ((2) )
(NOTA ((2) )
(NOTA ((4)
VISUAL
VISUAL
VISUAL
CORTE
TRINCA X A A A X A A A X A A A A
PENETRAÇÃO
X B A N/A X A A N/A X C A N/A B
INCOMPLETA
MORDEDURA X H A H X A A A X I A H H
POROSIDADE NA
SUPERFÍCIE OU
INCLUSÃO DE
X A A A X A A A X A A A A
ESCÓRIA
EXPOSTA NOTA
((5))
ACABAMENTO
NA N/A N/A N/A X J J J N/A N/A N/A N/A N/A
SUPERFICIAL
SUPERFÍCIE
RAIZ CÔNCAVA X K K N/A X K K N/A X K K N/A K
(SUCK-UP)
REFORÇO DE
SOLDA OU
X L L L X L L L X M M M M
PROTUBERÂNCIA
INTERNA
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ANEXO V ASME B 31.3 FL 3 DE 3 Critério de Avaliação de Notas para Tabela ( ASME B 31.3)
SÍMBOLO MEDIDAS LIMITES ACEITÁVEIS DE VALORES
(NOTA (6))
A Extensão da imperfeição Zero ( imperfeições não evidente )
K Profundidade da raiz na concavidade da superfície Espessura total da junta, incluindo reforço de solda; ≥ Tw
L A altura do reforço ou protusão internas (nota (8)) em Para Tw. mm (pol) Altura. mm (pol)
qualquer plano de solda será dentro dos limites de > 6 (1/4) ≤ 1,5 (1/16)
valor de altura aplicável na classificação à direita, > 6 (1/4) ≤ 13 (1/2) ≤ 3 (1/8)
exceto como indicado na nota (9). Metal de solda > 13 (1/2) ≤ 25 (1) ≤ 4 (5/32)
deve concordar suavemente na superfície dos
> 25 (1) ≤ 5 (3/16)
componentes.
NOTAS;
(1) Os critérios considerando são para o teste exigido. Critérios mais restritos podem ser especificados pela engenharia. Os
critérios não são destinados para aplicar-se em solda feita conforme padrão enumerado na Tabela A-I ou Tabela 326.1
(2) As soldas de derivações incluem soldas que retem pressão em derivações e reforços..
(3) Soldas longitudinais em chanfro incluem juntas retas e helicoidais,
(4) A solda em angulo inclui soldas de soquetes, solda de selagem e soldas para flanges sobrepostos, reforços de derivações, e
suportes.
(5) Essas imperfeições de solda são avaliados só para solda ≤ 5 mm (3/16 pol.) de espessura nominal.
(6) Onde dois valores restritivos são separados por "e", os menores valores determinam a aceitação. Onde dois valores são
separados por " ou", o maior valor é aceitável. TW, é a espessura de parede nominal do mais fino dos dois componentes
unidos por uma solda de topo.
(7) Faces de raiz firmemente encostadas não totalmente fundidas são inaceitáveis.
(8) Para soldagens em chanfro, a altura será a menor das medições feitas da superfícies adjacentes dos componentes; tanto o
reforço como protuberância interna é permitida na solda. Para solda em ângulo, a altura é medida da garganta teórica,
(9) Somente para solda de liga de alumínio, protuberâncias internas não poderão exceder os seguintes valores;
(a) Para espessuras ≤ 2 mm (5/64 pol.) : 1.5 mm (1/16 pol.);
(b) Para espessuras > 2 mm e ≤ 6 mm (1/4 pol.) : 2.5 mm (3/32 pol.);
Par reforço externo e espessura maior, ver a Tabela de símbolos L.