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0 23/04/10 Emissão inicial. Ezio Angioletti
SNQC-END
0037
EV-N3
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ÍNDICE

1. OBJETIVO

2. NORMAS DE REFERÊNCIA

3. MÉTODO DE ENSAIO

4. CONDIÇÃO SUPERFICIAL E MÉTODO DE PREPARAÇÃO

5. CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO

6. INSTRUMENTOS A SEREM UTILIZADOS

7. INSPEÇÃO

8. SEQÜÊNCIA DE ENSAIO

9. DEMONSTRAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO ENSAIO

10. REGISTRO DOS RESULTADOS

11. QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL

12. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

13. REQUISITOS DE SEGURANÇA E AMBIENTAIS

ANEXO I – MODELO DO “RELATÓRIO DE ENSAIO VISUAL”

ANEXO II – CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO: ASME VIII DIV. 1 ED. 2007

ANEXO III – CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO: AWS D1.1 ED. 2008

ANEXO IV – CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO: ASME B 31.1 ED. 2007

ANEXO V – CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO: ASME B 31.3 ED. 2008


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1. OBJETIVO

Esta instrução fixa as condições exigíveis para a realização de ensaio visual e dimensional de juntas
preparadas para a soldagem e juntas soldadas com as seguintes características:

• Juntas de topo, sobrepostas e de ângulo de estruturas metálicas de aço carbono,


• Juntas de topo, sobrepostas e de ângulo de equipamentos de pressão, tubulações e estruturas de aço
carbono, aço baixa liga, aço inoxidável, cobre e suas ligas e níquel e suas ligas.
Antes de iniciar a inspeção o inspetor deverá estar ciente quanto ao critério de aceitação indicado no Plano
de inspeção ou no IEIS.

2. REFERÊNCIAS

2.1 PETROBRÁS

• N-133 J- Soldagem - Procedimento;


• N – 268 F Fabricação de vasos de pressão
• N – 269 E Montagem de vasos de pressão
• N-1590 G Ensaio Não Destrutivo – Qualificação de Pessoal
• N-1597 E- Ensaios Não-Destrutivos - Visual - Procedimento;
• N-1438 E- Soldagem - Terminologia;
• N-1738 C -Descontinuidades em juntas soldadas, fundidos, forjados e laminados - Terminologia;

2.2 Internacionais

• ASME Seção V – 2007


• ASME Seção VIII Div. 1 – 2007
• ASME B 31.1 ed. 2007
• ASME B 31.3 ed. 2008
• AWS D1.1 ed. 2008

3. MÉTODO DE ENSAIO

Será utilizado o método direto. O ângulo de observação em relação à superfície a ser examinada não deve ser
inferior a 30°, e a distância do olho do observador ao local do ensaio não deve ser superior a 600 mm,
conforme mostrado na fig. 1.
Em caso de duvidas, ou para a observação de detalhes, é permitido o uso de lupas com até 10 vezes de
aumento.
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POSIÇÃO DO OBSERVADOR DISTÂNCIA MÁXIMA = 600 mm

Figura 1

4. CONDIÇÃO SUPERFICIAL E MÉTODO DE PREPARAÇÃO

4.1 Estado Disponível da Superfície

A superfície dos componentes deverá ser preparada de acordo com seu estado inicial e indicado na tabela do
item 4.2

4.1.1 Junta Preparada para a Soldagem

A superfície sobre a qual será executada a solda e mais 25 mm de cada lado deve ser preparada por
escovamento manual ou mecânico conforme indicado na tabela seguinte.

4.1.2 Juntas Soldadas

A região da solda poderá se apresentar no estado de como soldado.

4.2 Método de Preparação da Superfície

Estado da Superfície Preparação


Superfície Oxidada Escovamento manual ou mecânico até a remoção dos
óxidos
Superfície com carepa de laminação Esmerilhamento até a remoção da carepa

Superfície cortada com oxicorte, plasma ou laser Esmerilhamento ao metal branco


Superfície com escória, respingo, abertura de arco (1) Esmerilhamento até a remoção da descontinuidade
Superfície com graxa, óleo, tinta, produto químico. Limpeza com solvente (thinner) até a remoção do
contaminante

(1) As abertura de arco devem ser tratadas conforme definido no critério especifico da norma aplicável.
Caso a norma aplicavel não estabeleça um critério, aplica-se o indicado no par. 12.

4.2.1 Quando o escovamento, lixamento ou esmerilhamento é empregado na preparação de superfície de


aço inoxidável austenítico ou liga a base de níquel, as ferramentas devem ser de aço inoxidável e os
discos abrasivos devem ter telas de nylon ou fibra e devem ser específicos para apenas estes
materiais.
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4.2.2 Quando for usada limpeza química para eliminação de graxa, tinta, óleo e etc. da superfície de aço
inoxidável austenítico ou ligas de níquel, os produtos utilizados devem possuir certificado de
contaminantes (Cl, F) ou enxofre respectivamente de maneira a atender o artigo 6 do Cód. ASME V.

4.3 Condição Superficial Requerida


4.3.1 Junta Preparada para a Soldagem
(a) As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, ferrugem, tinta, resíduo do ensaio de
líquido penetrante, areia e fuligem do pré-aquecimento a gás, em uma faixa de 25 mm de cada lado das
bordas.
(b) Depósitos de carbono, escória e cobre resultantes do corte do eletrodo de carbono devem ser removidos
para garantir a remoção total da ZAT, não podendo esta remoção ser menor do que 1 mm.
4.3.2 Juntas Soldadas
Na solda e em 25 mm adjacentes a ela, as juntas a serem inspecionadas devem estar escovadas e isentas de
impurezas que possam interferir no resultado do ensaio.

5. CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO
A região a ser ensaiada deve estar iluminada, se necessário por lanterna de foco centrado ou rabicho com
lâmpada, que proporcione um iluminamento mínimo de 1000 lux na superfície a ser ensaiada. O ângulo do
feixe de luz em relação à superfície examinada deverá ser de no mínimo 30°.

A tabela abaixo indica a distância máxima entre o ponto de luz e a superfície a ser inspecionada, de maneira
a atender o nível de iluminamento:

Fonte luminosa Distância máxima Ângulo de Incidência Luminosidade


Lâmpada 60 W 250 mm 90° 1000 lux
Lâmpada 60 W 140 mm 30° 1000 lux
Lanterna 3 Pilhas 130 mm 90° 1000 lux
Lanterna 3 Pilhas 55 mm 30° 1000 lux
Os dados da tabela são de referência devendo ser verificados por meio de luxímetro calibrado, no inicio da
inspeção e ao termino da mesma (dentro do mesmo período de trabalho).

6. INSTRUMENTOS A SEREM UTILIZADOS


Para o ensaio visual e dimensional de juntas preparadas para a soldagem e de juntas soldadas, serão
utilizados os instrumentos abaixo relacionados:
• Gabaritos, medidor de desalinhamento “hi-lo”, Calibre de solda
• Transferidor, Paquímetro,
• Trena metálica, escala, régua
• Luxímetro, lanternas ou luminárias;
• Lupas, espelhos.
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7. INSPEÇÃO
7.1 Juntas Preparadas para Soldagem
Durante a inspeção visual e dimensional de juntas preparadas para soldagem deverá ser observada a
conformidade da preparação do bisel e montagem da junta quanto a:
• Ângulo do bisel
• Altura da face da raiz (nariz)
• Abertura da raiz
• Alinhamento
• Pré-deformação

7.2 Juntas Soldadas


Durante a inspeção visual e dimensional de juntas soldadas, deverá ser observada a existência de:

Descontinuidade Identificação Descontinuidade Identificação


(identificação para API 1104) (identificação para API 1104)
Abertura de Arco AA Mordedura na raiz MR (IU)
Cavidade alongada CA Penetração Excessiva PE
Concavidade CO (IC) Perfuração PF (BT)
Concavidade excessiva CE Porosidade Agrupada PO (CP)
Convexidade excessiva CX Poro Isolado ou porosidade PI (P)
distribuída
Deformação angular DA Rechupe de cratera RC
Deposição Insuficiente DI Reforço Excessivo RE
Desalinhamento DE Respingo RP
Embicamento EM Sobreposição SP
Falta de Fusão FF (IF) Solda em ângulo assimétrica SA
Falta de Penetração FP (IP) sem desalinhamento Trinca longitudinal TL
(IPD) com desalinhamento
(C)
Inclusão de escoria IE Trinca transversal TT
Mordedura M (EU) Trinca de cratera TC

8. SEQÜÊNCIA DE ENSAIO
• Verificar o estado disponível da superfície e Escolher o método de preparação aceitável;
• Efetuar a limpeza de modo que sejam atendidos os requisitos do item 4.3.1 ou 4.3.2 quando
aplicável;
• Efetuar a inspeção visual e dimensional da junta preparada para soldagem ou da junta soldada
objetivando a detecção dos desvios definidos no critério de aceitação;
• Emitir o relatório

9. DEMONSTRAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO ENSAIO


O procedimento será considerado valido quando é possível detectar uma descontinuidade natural ou artificial
correspondente a um risco de 0,5 mm de largura e com comprimento máximo de 10 mm localizado sobre a
superfície a ser ensaiada ou similar nas condições mais desfavoráveis do exame.
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10. SISTEMÁTICA DE REGISTRO DE RESULTADOS


Estes relatórios de registros de resultados podem ser emitidos na forma convencional conforme modelo
anexo- I ou II ou por meio eletrônico.
Os modelos apresentados podem ser alterados por outros modelos desde que, no mínimo, sejam mantidas as
informações neles contidas.

11. QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL


O pessoal responsável pela inspeção deve ser qualificado pelo SNQC/END ou SNQC/PS como
EV-N2-S ou IS-N1 respectivamente, se assim for requerido nos documentos de contrato. Independentemente
da qualificação possuída pelo inspetor, é responsabilidade do responsável pela qualidade da obra,
eventualmente através de um profissional Nível 3, a autorização para a execução da inspeção.

12. CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO


Salvo indicado nos critérios específicos das normas nos anexos II a V, as seguintes descontinuidades são
aceitáveis:
 Abertura de arco:
o em aços carbono P1.1, sem tenacidade comprovada, aços inoxidáveis austeníticos e ligas
de Níquel: até duas por metro linear
o nos outros materiais devem ser esmerilhadas
 Porosidade: Para todas as soldas em chanfro ou em ângulo, a soma dos poros visíveis com 1 até
2 mm de diâmetro não deve exceder 10 mm em qualquer comprimento de 25 mm de solda e não
deve exceder 20 mm em qualquer 300 mm de comprimento de solda
 Respingos: não são permitidos quando:
o Interferem com inspeções subseqüentes
o Interferem com operações de acoplamento ou montagem
o A superfície é exposta e existem requisitos de acabamento
Nos outros casos são permitidos enquanto a sua aderência ao metal base seja resistente ao
escovamento manual ou ao jateamento abrasivo e não existam mais que 10 respingos por dm2.
 Sobreposição: quando o ângulo do reforço for maior que 90°

 Desvios dimensionais alem do permitido nas EPS aplicáveis.

13. REQUISITOS DE SEGURANÇA E AMBIENTAIS


13.1 Para a execução do ensaio o inspetor deverá utilizar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)
necessários para garantir a sua segurança pessoal, em atendimento às normas de segurança e ambientais do
Ministério do trabalho e da empresa para a qual os serviços estiverem sendo prestados.
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ANEXO I
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ANEXO II : CRITÉRIO ASME VIII Div. 1 e PB N 268 - 269


a. Reforço da solda máximo
Espessura nominal do metal de base Juntas de topo ASME Outras soldas N – 268 -269
“e” mm categoria B e C (2)mm ASME mm mm
e < 2,4 2,4 0,8
2,4 ≤ e ≤ 4,8 3,2 1,6 1,5
4,8 < e ≤ 13 4,0 2,4
13 < e ≤ 25 4,8 2,4 2,5
25 < e ≤ 51 5 3,2 3,0
51 < e ≤ 76 6 4
76 < e ≤ 102 6 6
4,0
102 < e ≤ 127 6 6
127 < e 8 8

b. Desalinhamento máximo:
Espessura nominal do metal de base “e” Juntas de categoria A (2) Juntas de categoria B, C e D(2)
(mm) (mm) (mm)
e ≤ 13 ¼e ¼e
13 < e ≤ 19 3,2 ¼e
19 < e 38 3,2 4,8
38 < e ≤ 51 3,2 1/8 e
51 < e 1/16 e ou 10 1/8 e ou 19
(o menor) (o menor)
(2) Categoria A são as soldas lungitudinais em qualquer tipo de vaso de pressão e as soldas circunferenciais em componentes esféricos. As soldas categoria
B são as soldas circunferenciais exceto as C e D e que não estejm em componentes esféricos. As soldas categoria C são as soldas circunferências entre
flanges e pescoços. As soldas categoria D são as soldas entre pescoços e corpo ou tampos.

Nota: qualquer desalinhamento dentro das tolerâncias acima deve ser chanfrado a razão de 3:1.
c. Redução da espessura (mordeduras ou deposição insuficiente):
A redução da espessura é aceitável desde que não exceda 1 mm ou 10% da espessura do
componente (o que for menor) e que a espessura remanescente seja maior que a mínima
especificada para o material, mordeduras são consideradas como redução de espessura.
d. Descontinuidades alem das permitidas no parágrafo 12 :
• Descontinuidades superficiais são permitidas desde que não comprometam a interpretação
do exame radiográfico ou outros ensaios não destrutivos requeridos.
• As soldas de ângulo devem ter penetração total e fusão completa. A redução da espessura
na margem da solda deve atender os requisitos descritos em “c” acima.
• Concavidade devida ao processo de soldagem do lado da raiz em uma solda
circunferencial de topo, é permitida se a espessura resultante na solda for maior que a
espessura do componente mais fino e o contorno da concavidade for suave.
• Solda em ângulo, considerar inaicetavel: Convexidade ou concavidade: ≥ 2 mm para
largura da face até 8 mm, ≥ 3 mm para largura da face > 8 mm. No caso da concavidade a
dimensão da solda deve atender a mínima especificada na IEIS.
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ANEXO III – AWS D1.1 (FL 1 DE 2)


a. Chanfros:
A superfície, sobre a qual o metal de solda será depositado e a superfície adjacente, devem ser
livre de sujeira, trincas ou outras descontinuidades que prejudiquem a resistência da solda.
Quando a solda for circunferencial e carregada ciclicamente, então a superfície a ser soldada
deverá ser esmerilhada ao metal branco antes da soldagem. Descontinuidades tipo dupla
laminação serão aceitas se o comprimento for menor que 25 mm, se o comprimento for maior que
25 mm o inspetor de soldagem nível 2 certificado na norma AWS D1.1 ou o inspetor visual Nível
3 deverá ser consultado.
b. Aberturas de arco:
Aberturas de arco fora da área da solda devem ser esmerilhadas e inspecionadas com LP ou PM
c. Juntas tubulares, tolerâncias aplicáveis sobre o valor especificado no projeto:
• Abertura da raiz sem cobre-junta: ± 2 mm
• Ângulo do chanfro: ± 5º
• Face da raiz: ± 2 mm, para SMAW e FCAW e ± 1 mm para GMAW.
d. Soldas de topo, considerar inaceitáveis:
• Desalinhamento: não deve ser maior que 10% da espessura do componente mais fino ou 3
mm, o que for menor; para casos que excedem os valores acima, o inspetor de soldagem nível 2
certificado na norma AWS D1.1 ou o inspetor visual Nível 3 deverá ser consultado.
• Abertura da raiz (sem cobre-junta e sem goivagem): ± 2 mm do estabelecido
• Abertura da raiz (com cobre-junta): - 2 mm, + 6 mm do estabelecido
• Abertura da raiz (sem cobre-junta e com goivagem): - 3 mm, + 2 mm do estabelecido
• Ângulo do chanfro: + 10°, - 5° do estabelecido
• Face da raiz: ± 2 mm do estabelecido
• Reforço da solda: ≤ 3 mm; caso a solda seja acoplada sobre outro componente, então a altura
do reforço não deve exceder 1 mm.
• Deposição insuficiente: quando é requerido o nivelamento da solda, a superfície não pode ser
reduzida mais que 1 mm ou 5% da espessura do material, o que for menor
e. Soldas em ângulo: considerar inaceitável:
• Juntas desencostadas (abertura da raiz): 5 mm; quando a abertura é maior que 2 mm, a
dimensão da solda em ângulo deve ser aumentada pela diferencia acima de 2 mm.
• Convexidade acima do valor indicado na tabela seguinte
Largura da face da solda ou do cordão individual W (mm) Convexidade máxima (mm)
W≤8 2
< 8 W < 25 3
W ≥ 25 5
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ANEXO III – AWS D1.1 (FL 2 DE 2)

f. critério de aceitação para inspeção visual: conforme tabela seguinte

Juntas não tubulares

Juntas não tubulares


Critério de aceitação

Juntas tubulares

carregamento)
carregadas

carregadas

(qualquer
Categoria da descontinuidade e critério de aceitação

(1) Trincas – a solda deve estar isenta de trincas X X X


(2) falta de fusão – não deve existir falta de fusão entre passes ou entre passes e metal base X X X
(3) seção transversal da cratera – todas as crateras devem ser totalmente preenchidas, exceto X X X
para o termino das soldas em ângulo intermitentes fora do comprimento efetivo da solda.
(4) Perfil da solda: deve atender o previsto nos parágrafos “d” e “e” acima. . X X X
(5) Tempo da inspeção: a inspeção pode ser realizada imediatamente após o resfriamento da X X X
solda; para os matérias ASTM A 514, A 517, A 709 Grau 100 e 100W, a inspeção só pode ser
iniciada somente passadas 48 horas do resfriamento.
(6) Soldas subdimensionadas: X X X
A dimensão de uma solda em ângulo continua, pode ser menor que o valor L especificado sem
correção pelos seguintes valores U:
Valor especificado L(mm) redução permitida U (mm)
≤5 ≤2
6 2,5
≥8 ≤3
Em todos os casos a porção de soldas subdimensionada não pode exceder 10% do comprimento
total da solda.
Para soldas entre aba e alma em vigas, o subdimensionamento não é permitido na extremidade
da viga por um comprimento de duas vezes a largura da flange.

(7) mordeduras – X
• A- para materiais menores que 25 mm, a mordedura não deve exceder 1 mm, exceto
que 2 mm é permitido para um comprimento acumulado de 50 mm em qualquer 300
mm. Para espessuras maiores que 25 mm, a mordedura não deve exceder 2 mm para
qualquer comprimento de solda.
• B- em membros primários, a mordedura não deve ser mais profunda que 0,25 mm X X
quando a solda é transversal à tensão de tração sob qualquer condição de
carregamento. Para todos os outros casos a mordedura não pode ser mais profunda que
1 mm.
(8) porosidade – X
A- soldas em chanfro de penetração completa transversais às tensões de tração devem ser
isentas de porosidade. Para todas as outras soldas em chanfro ou em ângulo, a soma dos
poros visíveis com 1 mm ou mais de diâmetro não deve exceder 10 mm em qualquer
comprimento de 25 mm de solda e não deve exceder 20 mm em qualquer 300 mm de
comprimento de solda.
• B- a freqüência da porosidade em soldas em ângulo não deve exceder uma em cada X X
100 mm de comprimento de solda e o diâmetro máximo não deve exceder 2,5 mm.
Exceção, para soldas em ângulo conectando reforço à aba, a soma dos diâmetros dos
poros não deve exceder 10 mm em qualquer comprimento de 25 mm de solda e não
deve exceder 20 mm em qualquer 300 mm de comprimento de solda.
C – soldas em chanfro, de penetração completa, transversais às tensões de tração devem ser X X
isentas de porosidade. Para todas as outras soldas em chanfro a freqüência da porosidade
não deve exceder uma em cada 100 mm de comprimento de solda e o diâmetro máximo
não deve exceder 2,5 mm
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ANEXO IV: ASME B 31.1

1. As seguintes descontinuidades não são permitidas:

a) Trincas
b) Falta de fusão
c) Porosidade superficial com dimensão maior que 5,0 mm ou 4 ou mais poros separados por 2,0 mm
ou menos de canto a canto
d) Falta de penetração (quando a superfície interna é facilmente acessível)
e) Indicações lineares maiores que 5,0 mm
f) Mordeduras com profundidade maior que 1,0 mm ou com espessura remanescente menor que a
mínima permitida
g) Reforço excessivo: não pode exceder os seguintes valores
h) Dez ou mais indicações arredondadas em qualquer 3870 mm2 de superfície com a maior dimensão
da área que não exceda 150 mm, com a área tomada na condição mais desfavorável em relação às
descontinuidades sendo avaliadas
i) Concavidade que resulte numa espessura remanescente menor que a espessura menor na junta

Espessura nominal do metal de base Reforço máximo (mm)


mais fino na junta “e” mm Temperatura de trabalho °C
> 400 175 - 400 < 175
e ≤ 3,0 2,0 2,5 5,0
3,0 < e ≤ 5,0 2,0 3,0 5,0
5,0 < e ≤ 13,0 2,0 4,0 5,0
13,0 < e ≤ 25,0 2,5 5,0 5,0
25,0 < e ≤ 50,0 3,0 6,0 6,0
50,0 < e 4,0 6,0 ou 1⁄ 8 Largura 6,0 ou 1⁄ 8 Largura

2. Na preparação das juntas não devem existir os seguintes desvios:

a) desalinhamentos internos maiores que 2,0 mm


b) falta de transição, para juntas de espessuras diferentes (o ângulo deve ser menor ou igual a 30 ° ou a
transição deve ser 3:1)
c) no acoplamento de soldas soquetes, deve existir uma folga de 2 mm na base de apoio to tubo na luva
ou encaixe.
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ANEXO V – ASME B 31.3 FL 1 de 3

1. As seguintes descontinuidades não são permitidas:


a) Trincas
b) Falta de fusão, exceto para fluidos categoria D para os quais se aplica o item “2.a)” abaixo.
c) Porosidade superficial ou inclusão de escoria exposta em juntas com espessura nominal ≤ 5 mm.
d) Falta de penetração em soldas longitudinais e em soldas circunferenciais, quando estas ultimas são
aplicadas em tubulações que trabalham em condições cíclicas severas ou para alta pressão
e) Rugosidade maior que 500 Ra em tubulações que trabalham em condições cíclicas severas, ou maior
que 125 Ra em tubulações que trabalham em altas pressões.
f) Concavidade na raiz, quando a espessura resultante mais o reforço é menor que a espessura do tubo
g) Mordeduras em soldas longitudinais e soldas de derivações e soldas circunferenciais de tubulações
que trabalham em condições cíclicas severas ou em altas pressões
h) Mordeduras maiores que 1,0 mm ou o menor entre t/4 em soldas circunferenciais de tubulações
categoria normal e de derivações em soldas de tubulações categoria normal e D
i) Mordeduras maiores que 1,5 mm ou o menor entre t/4 em soldas circunferenciais de tubulações
categoria D
j) Reforço ou penetração excessiva: não pode exceder os seguintes valores (exceto para fluidos
categoria D):

Espessura nominal do metal de base “e” mm Reforço máximo Reforço máximo


mm mm (para alta pressão)
e≤6 1,5 1,5
6 < e ≤ 13 3 1,5
13 < e ≤ 25 4 3
25 < e ≤ 51 5 3
51 < e 5 4

2. As seguintes descontinuidades são permitidas dependendo da aplicação:

a) Falta de penetração: com profundidade menor que 1 mm ou 0,2 t e comprimento acumulado menor
que 38 mm em qualquer comprimento de 150 mm de solda, quando localizada em soldas
circunferenciais (exceto 1.d).
b) Reforço ou penetração excessiva: é permitido o dobro do valor indicado na tabela em 1, somente para
tubulações para fluidos categoria D.
3. Na preparação das juntas não devem existir os seguintes desvios:
d) desalinhamentos internos maiores que o permitido na EPS
e) falta de transição, para juntas de espessuras diferentes (o ângulo deve ser menor ou igual a 30 ° ou a
transição deve ser 4:1)
f) no acoplamento de soldas soquetes, deve existir uma folga de 1,5 mm na base de apoio to tubo na
luva ou encaixe.
Nota: a informação sobre o tipo de tubulação (normal, fluido D, alta pressão ou esforços cíclicos deve
ser indicada no desenho ou no Plano de Inspeção.
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ANEXO V ASME B 31.3 FL 2 DE 3

Critério (A até M) para tipos de soldas e condições de serviços para inspeção visual (nota (1))
NORMAL E CATEGORIA CONDIÇÕES CICLICAS CATEGORIA “D” SERVIÇO DE
“M” SERVIÇO DE FLUÍDO SEVERAS FLUÍDO

TIPO DE SOLDA METODO TIPO DE SOLDA


METODO TIPO DE SOLDA METODO
CHANFRO LONGITUDINAL

CHANFRO LONGITUDINAL

CHANFRO LONGITUDINAL
CONTORNO E CENTRO DE
ENTALHE E DERIVAÇÃO

CONEXÕES DERIVADAS
DECONEXÃO (NOTA(4)
IMPERFEIÇÃO

CONTORNO, CENTRO,
FILETE ( NOTA ((3) )

FILETE ( NOTA ((3) )

FILETE ( NOTA ((3) )


ENTALHE E DERIVAÇÃO

DE SOLDA
DECONEXÃO (NOTA(4)
CONTORNO, CENTRO,

(NOTA ((2) )

(NOTA ((2) )

(NOTA ((2) )

(NOTA ((4)
VISUAL

VISUAL

VISUAL

CORTE
TRINCA X A A A X A A A X A A A A

FALTA FUSÃO X A A A X A A A X C A N/A A

PENETRAÇÃO
X B A N/A X A A N/A X C A N/A B
INCOMPLETA

MORDEDURA X H A H X A A A X I A H H
POROSIDADE NA
SUPERFÍCIE OU
INCLUSÃO DE
X A A A X A A A X A A A A
ESCÓRIA
EXPOSTA NOTA
((5))
ACABAMENTO
NA N/A N/A N/A X J J J N/A N/A N/A N/A N/A
SUPERFICIAL
SUPERFÍCIE
RAIZ CÔNCAVA X K K N/A X K K N/A X K K N/A K
(SUCK-UP)
REFORÇO DE
SOLDA OU
X L L L X L L L X M M M M
PROTUBERÂNCIA
INTERNA
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ENSAIO VISUAL
FOLHA : 15 DE : 15

ANEXO V ASME B 31.3 FL 3 DE 3 Critério de Avaliação de Notas para Tabela ( ASME B 31.3)
SÍMBOLO MEDIDAS LIMITES ACEITÁVEIS DE VALORES
(NOTA (6))
A Extensão da imperfeição Zero ( imperfeições não evidente )

B Penetração profunda incompleta ≤ 1mm (1/32 pol) e ≤ 0,2 Tw


Comprimento cumulativo de penetração incompleta ≤ 38mm (1.5 pol) em qualquer 150mm (6 pol) de solda
C Profundidade de falta de fusão e penetração ≤ 0,2 Tw
incompleta,
comprimento cumulativo de falta de penetração de ≤ 38mm (1.5 pol) em qualquer 150mm (6 pol) de solda
fusão incompleta ( nota 7)
H Profundidade da mordedura ≤ 1mm (1/32 pol ) e ≤ Tw4

I Profundidade da mordedura ≤ 1.5mm (1/16) e ≤ ( Tw4 ou 1mm ( 1/32 pol)

J Rugosidade da Superfície ≤ 500 µ pol. RA conforme ASME B46.1

K Profundidade da raiz na concavidade da superfície Espessura total da junta, incluindo reforço de solda; ≥ Tw
L A altura do reforço ou protusão internas (nota (8)) em Para Tw. mm (pol) Altura. mm (pol)
qualquer plano de solda será dentro dos limites de > 6 (1/4) ≤ 1,5 (1/16)
valor de altura aplicável na classificação à direita, > 6 (1/4) ≤ 13 (1/2) ≤ 3 (1/8)
exceto como indicado na nota (9). Metal de solda > 13 (1/2) ≤ 25 (1) ≤ 4 (5/32)
deve concordar suavemente na superfície dos
> 25 (1) ≤ 5 (3/16)
componentes.

M A altura de reforço ou camada internas ( nota 8)


O limite é o dobro dos valores indicados em L acima.
como descrito em L ( nota 9 ) não se aplica.
X- Teste Exigido; N/A – Não Aplicável

NOTAS;
(1) Os critérios considerando são para o teste exigido. Critérios mais restritos podem ser especificados pela engenharia. Os
critérios não são destinados para aplicar-se em solda feita conforme padrão enumerado na Tabela A-I ou Tabela 326.1
(2) As soldas de derivações incluem soldas que retem pressão em derivações e reforços..
(3) Soldas longitudinais em chanfro incluem juntas retas e helicoidais,
(4) A solda em angulo inclui soldas de soquetes, solda de selagem e soldas para flanges sobrepostos, reforços de derivações, e
suportes.
(5) Essas imperfeições de solda são avaliados só para solda ≤ 5 mm (3/16 pol.) de espessura nominal.
(6) Onde dois valores restritivos são separados por "e", os menores valores determinam a aceitação. Onde dois valores são
separados por " ou", o maior valor é aceitável. TW, é a espessura de parede nominal do mais fino dos dois componentes
unidos por uma solda de topo.
(7) Faces de raiz firmemente encostadas não totalmente fundidas são inaceitáveis.
(8) Para soldagens em chanfro, a altura será a menor das medições feitas da superfícies adjacentes dos componentes; tanto o
reforço como protuberância interna é permitida na solda. Para solda em ângulo, a altura é medida da garganta teórica,
(9) Somente para solda de liga de alumínio, protuberâncias internas não poderão exceder os seguintes valores;
(a) Para espessuras ≤ 2 mm (5/64 pol.) : 1.5 mm (1/16 pol.);
(b) Para espessuras > 2 mm e ≤ 6 mm (1/4 pol.) : 2.5 mm (3/32 pol.);
Par reforço externo e espessura maior, ver a Tabela de símbolos L.

10.5– Remoções de defeitos e Reparos


Todas as descontinuidades inaceitáveis serão removidas e reparadas segundo um procedimento de soldagem específico.
Quando a retirada das descontinuidades é executada esmerilhando e o reparo subseqüente pela soldagem não é exigido,
cuidados devem ser tomados para evitar que superfícies de solda tenham entalhes e cantos vivos.
10.6 – Re-testes
As áreas que não precisam ser soldadas serão retestadas depois da retirada dos defeitos e examinadas pelo mesmo teste não
destrutivo que descobriu os defeitos.

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