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AULA 10 – EQUILÍBRIO QUÍMICO LABORATÓRIO DE QUÍMICA – QUI126

Aula 10 – Equilíbrio químico

Objetivos
• Compreender o conceito de estado de equilíbrio químico;
• Compreender o significado da constante de equilíbrio;
• Expressar matematicamente a constante de equilíbrio;
• Conhecer os principais fatores que atuam sobre o estado de equilíbrio;
• Empregar o princípio de Le Châtelier no deslocamento do equilíbrio químico;
• Conhecer aplicações práticas sobre equilíbrios químicos.

Introdução

Em nosso cotidiano muitos sistemas se caracterizam como um equilíbrio químico. A


formação de estalactites e as lentes fotocromáticas dos óculos são exemplos que estão
relacionados à reversibilidade das reações químicas. As reações químicas são, em alguns casos,
reações reversíveis que se processam em maior ou menor extensão. As reações químicas tendem
para um estado de equilíbrio, chamado equilíbrio químico.
Podemos analisar o equilíbrio químico do ponto de vista cinético ou termodinâmico. Aqui
trabalharemos a abordagem cinética.
Quando uma reação química começa a ocorrer, os reagentes são consumidos e começam a
desaparecer com uma certa velocidade (v1), levando à formação do (s) produto(s), Figura 1. No
momento em que começa a aparecer o(s) produto(s), num sistema fechado, estes começam a
reagir entre si com uma velocidade (v2) muito pequena (no início v2 = zero) no sentido de
regenerar os reagentes. Quando a velocidade v1 tende a diminuir, a velocidade v2 tende a crescer.
Quando as duas velocidades forem iguais, isto é, v1 = v2, alcançamos o estado de equilíbrio. Este
estado de equilíbrio é expresso por uma constante de equilíbrio, que estabelece quando v1 = v2.

Figura 1: Variação das velocidades de reação em função do tempo numa reação química.
(Adaptada de Brown, TL, et al. Química: a ciência central, 9a ed).

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Vamos analisar o seguinte exemplo:


v1
H2 (g) + I2 (g) ⇌ 2HI(g)
v2

Misturamos hidrogênio (H2) e iodo (I2) os quais vão reagir e produzir o produto, ácido
iodídrico (HI). No momento da mistura (t=0) dá-se início à reação com velocidade v1 (máxima) que
é diretamente proporcional à concentração dos dois reagentes. Ou seja:

v1 ∝ [H2 ][I2 ]
Introduzindo o conceito de constante de velocidade, k1:
v1 = k1 [H2 ][I2 ]
No momento em que se começa a formar o produto HI, inicia-se a reação para formar (H2)
e (I2) com uma velocidade v2. De forma semelhante:

v2 ∝ [HI]2

v2 = k 2 [HI]2
Quando alcançado o estado de equilíbrio, v1 = v2, então:

k1 [H2 ][I2 ] = k 2 [HI]2


k1 [HI]2
=K=
k2 [H2 ] [I2 ]
K = Constante de equilíbrio
O equilíbrio químico ocorre quando as reações opostas acontecem em velocidades iguais,
e, portanto, é um estado dinâmico. O estado de equilíbrio é expresso pela constante de equilíbrio
K. O valor da constante de equilíbrio (K) depende da temperatura e da estequiometria da reação.
Para uma reação:
aA + bB ⇌ cC + dD

[C]c [D]d
K=
[A]a [B]b
Para a reação de hidrogênio (H2) e iodo (I2) formando HI, na temperatura de 425 oC, temos
que o valor da constante de equilíbrio é 55,64 (K é adimensional).
[HI]2
= K = 55,64
[H2 ][I2 ]
Vamos admitir que seja colocado em um balão fechado H2 e I2 suficiente para que as
concentrações de cada um sejam iguais a 0,0175 mol.L-1, e que a temperatura seja de 425 ºC.
Com o decorrer do tempo, as concentrações de H2 e de I2 diminuem, a de HI aumenta, e se atinge
um estado de equilíbrio. Se os gases no balão forem analisados, encontra-se [H2] = [I2] = 0,0037
mol.L-1 e [HI] = 0,0276 mol.L-1. Substituindo esses valores no equilíbrio na expressão
anteriormente mencionada, temos:

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[HI]2 (0,0276)2
= = 56
[H2 ][I2 ] (0,0037)(0,0037)

Esta razão tem sempre este mesmo valor, desde que as experiências sejam realizadas a
425 ºC.

O equilíbrio químico pode ser classificado quanto ao tipo de sistema ou quanto à natureza dos
reagentes e produtos em equilíbrio.

Quanto ao tipo de sistema:

✓ Equilíbrio homogêneo: trata-se de um equilíbrio constituído de uma única fase.


A síntese da amônia (processo Haber-Bosch) a partir do nitrogênio e hidrogênio é um exemplo
de equilíbrio homogêneo, onde todos os constituintes estão na fase gasosa.
N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g)
✓ Equilíbrio heterogêneo: trata-se de um sistema em equilíbrio constituído por mais de uma
fase.
A decomposição térmica do carbonato de cálcio (CaCO3) ilustra um equilíbrio heterogêneo.
CaCO3 (s) ⇌ CaO(s) + CO2 (g)

Quanto à natureza das partículas em equilíbrio:

✓ Equilíbrio molecular: trata-se de um sistema em equilíbrio constituído somente por


moléculas.
A dimerização do dióxido de nitrogênio (NO2), ilustra o equilíbrio molecular.
2NO2 (g) ⇌ N2 O4 (g)
✓ Equilíbrio iônico: trata-se de um sistema em equilíbrio, em que há pelo menos um íon
presente na reação.
A conversão de cromato em dicromato é um exemplo de equilíbrio iônico.

2CrO2− + 2−
4 (aq) + 2H3 O (aq) ⇌ Cr2 O7 (aq) + 3H2 O(l)

Atenção: Os sólidos puros nos equilíbrios heterogêneos e os líquidos puros e solventes não
entram na expressão da constante de equilíbrio. Vejam as reações e suas respectivas
constantes de equilíbrio, explicitadas abaixo:
𝑃𝑏𝐶𝑙2 (𝑠) ⇌ 𝑃𝑏 2+ (𝑎𝑞) + 2𝐶𝑙 − (𝑎𝑞) 𝐾 = [𝑃𝑏 2+ ][𝐶𝑙 − ]2
[𝑂𝐻 − ][𝐻𝐶𝑂3− ]
𝐻2 𝑂(𝑙) + 𝐶𝑂32− (𝑎𝑞) ⇌ 𝑂𝐻 − (𝑎𝑞) + 𝐻𝐶𝑂3− (𝑎𝑞) 𝐾=
[𝐶𝑂32− ]

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Isso pode ser explicado pelo fato de que a concentração de um líquido ou sólido puro tem
um valor constante. Por exemplo, ao se triplicar a massa de um sólido, seu volume também
será triplicado. Assim, a sua concentração (relação entre massa e volume) permanecerá igual.
Assim, como a expressão da constante de equilíbrio apresenta apenas concentrações de
substâncias que variam de fato na reação química, as concentrações de sólidos e líquidos
puros são omitidas.
Outra explicação reside no fato de que podemos nos utilizar da atividade (aJ), que é uma
medida diferente da concentração para a escrita da expressão da constante de equilíbrio de
reações químicas. A atividade de uma substância J é dada pelas regras empíricas que estão
apresentadas na Tabela 1. É possível se observar que a atividade não tem unidade. A atividade
pode ser introduzida em sistemas nas quais há o desvio do comportamento ideal para gases e
soluções reais, onde as forças intermoleculares são proeminentes.

Tabela 1. Atividade (aJ) e sua forma simplificada para uma substância J com diferentes
características.

Substância Atividade Forma simplificada


Gás ideal 𝑃𝐽 𝑎𝐽 = 𝑃𝐽
𝑎𝐽 = 0
𝑃
Soluto em uma solução [𝐽] 𝑎𝐽 = [𝐽]
𝑎𝐽 = 0
diluída 𝑐

Sólido ou líquidos puros 𝑎𝐽 = 1 𝑎𝐽 = 1

Onde P = pressão, P0 = pressão-padrão = 1 bar, c0= molaridade-padrão = 1,0 molL-1.

Como observado na Tabela 1, a atividade de sólidos e de líquidos puros equivale a 1 e,


desta forma, é suprimida do cálculo da constante de equilíbrio.

Quanto maior o valor de K, maiores são as concentrações de produtos em relação às dos


reagentes no equilíbrio químico. Em princípio, cada reação química é uma reação de duplo
sentido, mas se o ponto de equilíbrio favorecer grandemente os reagentes, dizemos que não
há reação. Se o ponto de equilíbrio favorecer muito a formação dos produtos, dizemos que a
reação é completa. Para cada um destes dois extremos é difícil medir experimentalmente as
concentrações de todos os reagentes e produtos em equilíbrio. No primeiro caso (reagentes
grandemente favorecidos), a concentração dos produtos é praticamente zero (insignificante).
No segundo caso (produtos grandemente favorecidos), nenhuma quantidade significativa de
reagentes será produzida quando os produtos forem misturados. Então quando o equilíbrio
favorece fortemente os produtos, a reação parece deslocar apenas em uma direção: reagentes
→ produtos.

Quase todas as reações químicas consomem ou liberam energia na forma de calor (são
designadas, respectivamente, reações endotérmicas e exotérmicas). Para essas reações
podemos entender a energia como se fosse um reagente ou produto. Assim, a adição de
energia ao sistema (por aquecimento) ou a sua remoção (por resfriamento) pode produzir um

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deslocamento do ponto de equilíbrio químico. As concentrações de reagentes e produtos


sofrem alterações para refletir esse novo equilíbrio.

Reação endotérmica: Reagentes + calor ⇌ produtos


Reação exotérmica: Reagentes ⇌ produtos + calor

O estado de equilíbrio de um sistema pode ser alterado por variações da concentração,


temperatura, pressão e volume. Esse comportamento pode ser resumido pelo princípio geral
que foi enunciado completamente pela primeira vez em 1884, pelo químico francês Henri
Louis Le Châtelier. O Princípio de Le Châtelier prediz que: “Uma reação química que tem seu
equilíbrio deslocado por uma mudança nas condições (concentrações, temperatura, pressão,
volume) prossegue em busca de um novo estado de equilíbrio na direção que atenua, pelo
menos parcialmente estas mudanças”.

No exemplo da reação de formação do HI, ao se adicionar iodo no sistema em equilíbrio, a


velocidade no sentido direto (v1) será aumentada. Quando o novo equilíbrio é restabelecido,
[I2] e [HI] serão mais elevadas e [H2] será mais baixa, porém K terá o mesmo valor.

Em um equilíbrio de íons, a adição de espécies químicas pode contemplar íons que já


existam no sistema ou não. Se o íon adicionado já existe no equilíbrio (íon comum), seu
comportamento será como na adição de qualquer substância que já existe na reação. Se for
adicionada alguma espécie que não esteja no sistema e ela reagir com alguma espécie
presente no equilíbrio, devemos estudar o efeito da diminuição da concentração desta
segunda substância. Se a substância adicionada não reagir no equilíbrio, seu acréscimo não
modificará o sistema.

Parte prática

Procedimento 1: Efeito da concentração de H+ no equilíbrio cromato/dicromato

Materiais e reagentes
04 pipetas de Pasteur Solução aquosa de K2CrO4 0,05 mol.L-1
03 tubos de ensaio Solução aquosa de K2Cr2O7 0,05 mol.L-1
01 estante de tubos de ensaio Solução aquosa de HCl 1,0 mol.L-1
Solução aquosa de NaOH 1,0 mol.L-1

Procedimento experimental

2CrO2− + 2−
4 (aq) + 2H (aq) ⇌ Cr2 O7 (aq) + H2 O(l)

• Numerar 3 tubos de ensaio: tubo 1, tubo 2 e tubo 3.

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• No tubo 1, adicionar aproximadamente 2 mL de solução de cromato de potássio (K2CrO4).


Anote a cor da solução. _______________________________________
• No tubo 2, adicionar aproximadamente 2 mL de solução de dicromato de potássio
(K2Cr2O7). Anote a cor da solução. _____________________________________
• No tubo 3, adicionar aproximadamente 1 mL de solução de cromato de potássio. Em
seguida, adicionar 10 gotas da solução de ácido clorídrico (HCl). Comparar a cor desta
solução com a cor dos tubos 1 e 2.
• Ainda no tubo 3, adicionar, gota a gota, 2 mL da solução de hidróxido de sódio (NaOH).
Homogeneizar a solução e comparar a cor com a dos tubos 1 e 2. Levar em consideração a
diluição ocorrida.

Explique o que ocorreu com o equilíbrio químico no tubo 3, após a adição de uma base.

Procedimento 2: Efeito da concentração de íon comum (íon acetato).

Materiais e reagentes
01 pipeta de Pasteur 01 bastão de vidro
01 tubo de ensaio 01 vidro de relógio
01 estante de tubos de ensaio Solução aquosa de CH3COOH 0,5 mol.L-1
01 espátula metálica Acetato de sódio (CH3COONa)
Papel indicador universal

Procedimento experimental

CH3 COOH(aq) + H2 O(l) ⇌ CH3 COO− (aq) + H3 O+ (aq)

• Em um tubo de ensaio, adicionar 2 mL de solução de ácido acético (CH3COOH) 0,5 mol.L-1;


• Mergulhar o bastão de vidro na solução do tubo de ensaio e tocar no papel indicador
universal;

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• Comparar a cor do papel indicador universal com a escala na bancada. Anote o valor de
pH;
• Em seguida, adicionar ao tubo de ensaio uma pequena quantidade de acetato de sódio
sólido (CH3COONa). Verificar novamente o pH.

pH inicial = __________________ pH final = __________________

Por que houve variação do pH? Explique o que ocorreu baseado no Princípio de Le Châtelier.

Procedimento 3: Efeito da concentração de íon comum (íon amônio).

Materiais e reagentes
01 pipeta de Pasteur 01 bastão de vidro
01 tubo de ensaio 01 vidro de relógio
01 estante de tubos de ensaio Solução aquosa de NH4OH 0,5 mol.L-1
01 espátula metálica Cloreto de amônio (NH4Cl)
Papel indicador universal

Procedimento experimental

NH3 (aq) + H2 O(l) ⇌ NH4+ (aq) + OH − (aq)

• Em um tubo de ensaio, adicionar 2 mL de solução de hidróxido de amônio (NH4OH) 0,5


mol.L-1;
• Mergulhar o bastão de vidro na solução do tubo de ensaio e tocar no papel indicador
universal;
• Comparar a cor do papel indicador universal com a escala na bancada. Anote o valor de
pH;
• Em seguida, adicionar ao tubo de ensaio uma pequena quantidade de cloreto de amônio
sólido (NH4Cl). Verificar novamente o pH.

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pH inicial = __________________ pH final = __________________

Por que houve variação do pH? Explique o que ocorreu baseado no Princípio de Le Châtelier.

Procedimento 4: Efeito da temperatura na dimerização do NO2.

Materiais e reagentes
01 pipeta de Pasteur tripé
01 tubo de ensaio com tampa tela de amianto
01 béquer de 250 mL bico de Bunsen
01 espátula metálica cuba de vidro para banho de gelo
01 bastão de vidro pinça de madeira
Cobre metálico em aparas solução de HNO3 6 mol.L-1

Procedimento experimental

2NO2 (g) ⇌ N2 O4 (g) ΔH < 0


Marrom Incolor

• Colocar 02 (duas) pequenas aparas de cobre metálico dentro de um


tubo de ensaio;
• Adicionar 30 gotas de ácido nítrico 6 mol.L-1, o que corresponde a
aproximadamente 1,5 mL. Fechar o tubo de ensaio imediatamente a
adição do ácido;
• Em seguida, colocar o tubo fechado em um banho de água quente e
observar o gás formado, Figura 2;
• Por último, colocar o tubo de ensaio em um banho de gelo e observar
Figura 2: Obtenção do
novamente o que acontece.
gás NO2.

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A reação de obtenção do gás NO2 está representada pelas equações química a seguir:
3Cu(s) + 8HNO3 (aq) → 3Cu(NO3 )2 + 2NO(g) + 4H2 O(l)
2NO(g) + O2 (g) ⇌ 2NO2 (g)

Por que a diminuição de temperatura mudou a cor do sistema de marrom para incolor?

Procedimento 5: Efeito da concentração de íons prata no equilíbrio de formação


do cromato de prata.

Materiais e reagentes
03 pipetas de Pasteur Solução aquosa de K2CrO4 0,05 mol.L-1
01 tubo de ensaio Solução aquosa de AgNO3 0,1 mol.L-1
01 bastão de vidro Solução aquosa de NaCl 0,1 mol.L-1

Procedimento experimental

K 2 CrO4 (aq) + 2AgNO3 (aq) ⇌ Ag 2 CrO4 (s) + 2KNO3 (aq)

• Em um tubo de ensaio, adicionar 2 mL de solução de cromato de potássio 0,05 mol.L-1 e


em seguida 1 mL de solução de nitrato de prata 0,1 mol.L-1. Anote as suas observações.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

• Em seguida, ao mesmo tubo de ensaio, adicionar algumas gotas de solução de cloreto de


sódio 0,1 mol.L-1 até que alguma mudança macroscópica aconteça no sistema. Anote as
suas observações.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

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Explique o que acontece com o equilíbrio após adição de solução de NaCl.

Referências bibliográficas
1. Brown, TL; LeMay Jr, HE; Bursten, BE e Burge, JR, Química: a ciência central, 9a ed,
Pearson,São Paulo, SP, 2005. (ISBN: 978-85-78918-42-0)

2. Atkins, P., Jones, L., Laverman, L. Princípios de Química: Questionando a Vida


Moderna e o Meio Ambiente, 7ª edição, Editora Bookman, Porto Alegre, 2018. (ISBN: 978-
85-8260-462-5).
3. Callister Jr., W. D e RETHWISCH, D. G. Fundamentos da Ciência e Engenharia de
Materiais - Abordagem Integrada, 4ª edição, Grupo GEN, 2014.
4. Kotz, C.J.; Treichel, P.Jr., Química e Reações Químicas, 3ª Edição, Editora LTC, Rio de
Janeiro, RJ, 1998.
5. Postma, J. M.; Roberts, J. L. Jr.; Hollenberg, J. L., Química no Laboratório, 5ª Edição,
Editora Manole Ltda, 2009 (ISBN: 978-85-204-1456-9).
6. Ferreira, L.H.; Hartwing, D.H.; Rocha-Filho, R.C.; Algumas experiências simples
envolvendo o Princípio de Le Châtelier, Química Nova na Escola, N° 5, maio,1997.

Exercícios para autoavaliação


1. Escreva as expressões das constantes de equilíbrio para as seguintes reações:
2CrO2− + 2−
4 (aq) + 2H (aq) ⇌ Cr2 O7 (aq) + H2 O(l)

CH3 COOH(aq) + H2 O(l) ⇌ CH3 COO− (aq) + H3 O+ (aq)


NH3 (aq) + H2 O(l) ⇌ NH4+ (aq) + OH − (aq)
CrO2− +
4 (aq) + 2𝐴𝑔 (aq) ⇌ Ag 2 CrO4 (s)

2. Como as seguintes variações afetam o valor da constante de equilíbrio para uma


reação exotérmica na fase gasosa?

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a) Remoção de um reagente ou produto;


b) Diminuição da temperatura.

3. Considere o seguinte equilíbrio químico:

[Co(H2 O)6 ]2+ (aq) + 4Cl− (aq) ⇌ [CoCl4 ]2− (aq) + 6H2 O(l) ΔH > 0
rosa claro azul escuro

Qual a cor apresentada pelo sistema quando:


a) A temperatura é elevada?
b) Adicionamos um excesso de íons cloreto no sistema?

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