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PR – SEND-EVS

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PROCEDIMENTO DE ENSAIO NÃO
DESTRUTIVO 02/01/2020
REVISÃO – 00
ENSAIO VISUAL DE SOLDAGEM
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PROCEDIMENTO DE
INSPEÇÃO

ENSAIO VISUAL DE
SOLDAGEM –ASME/API

ELABORAÇÃO/APROVAÇÃO: LÚCIO MOTTA – EXAMINADOR N3


SNT-TC-1A/NAS-410

DATA:02/01/2020

EMISSAO DATA RESPONSÁVEL


INICIAL/REVISÃO 00 02/01/2020 LÚCIO MOTTA
REV01
REV 02
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ÍNDICE

01 OBJETIVO....................................................................................3
02 ABRANGENCIA............................................................................3
03 DOCUMENTOS DE REFERENCIA...............................................3
04 DEFINIÇÕES.................................................................................3
05 RESPONSABILIDADES................................................................3
06 PROCEDIMENTO OPERACIONAL...............................................4
6.9 CRITERIOS DE ACEITAÇÃO......................................................11
6.9.1 API 650......................................................................................11
6.9.2 ASME B31.3..............................................................................12
6.9.3 ASME VIII..................................................................................13
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1 Objetivo

Este procedimento estabelece as condições técnicas para realização de ensaio visual de solda,
método direto e remoto para verificação de descontinuidades superficiais em juntas soldadas,
preparo de superfícies, além de deformações, avarias mecânicas, alinhamento de peças,
acabamento de peças, chanfros e preparação de juntas, evidências de vazamentos,
revestimentos e identificação de estado de superfícies em geral.

2 Abrangência

Este procedimento é aplicável a todos os funcionários da SEND e de fornecedores


contratados, qualificados e autorizados a executar, interpretar resultados e emitir laudo do
ensaio visual conforme descrito (especificado) nos documentos contratuais.

3 Documentos de Referencia

Este procedimento foi baseado nas normas:


 ASME Boiler and Pressure Vessel Code – Section V
 ASME Boiler and Pressure Vessel Code – Section VIII
 ASME B 31.3 - Process Piping.
 API 650 – Welded Steel Tanks
 ACI – Alloy Casting Institute – Standard for the Visual Inspection of Casting Surfaces.
 ASNT - American Society for Nondestructive Testing Recommended Pratice No.
SNT-TC-1A.

4 Definições/Abreviaturas

4.1 - Método Direto - Método de ensaio visual executado pela visão direta à área sob ensaio,
sem auxilios óticos, exceto fonte externa de iluminação, espelhos e/ou lupas. A vista do
inspetor deve estar a uma distância não maior que 600 mm e dispondo de um ângulo ≥ 30°
com relação a superfície a que esta sendo examinada.

4.2 – Método Remoto - Método de ensaio visual onde são utilizados auxílios óticos nos casos
onde a área a ser examinada é inacessível ao ensaio direto. O método deve ter uma capacidade
de resolução equivalente no mínimo ao método direto.

5 Responsabilidades

A responsabilidade pela aplicação deste procedimento é do Inspetor de soldagem e/ou EVS,


funcionário da SEND ou contratado.
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6 Procedimento Operacional

6.1 - Qualificação do Procedimento

6.1.1 - A qualificação do procedimento de Ensaio Visual deve ser efetuado pela verificação da
sua eficácia na detecção de uma descontinuidade artificial ou natural correspondente a um
risco de largura máxima de 0,8 mm localizado em uma superfície simular ou na área menos
favorável da própria superfície a ser ensaiada.

6.1.2 - Requisitos para o procedimento

6.1.2.1 - O ensaio visual deve ser executado de acordo com este procedimento escrito, com o
qual deve conter como mínimo os requisitos listados na tabela 1.
A mudança de qualquer um dos itens listados na tabela 1 (variável essencial ou não
essencial) implica na revisão do procedimento.
A alteração de uma variável essencial implica na requalificação do procedimento.
TABELA 1- Requisitos do Procedimento de Ensaio Visual
VARIÁVEIS VARIÁVEIS NÃO
REQUISITOS
ESSENCIAS ESSENCIAIS
Técnica utilizada X
Condição superficial X
Preparação da superfície/Limpeza X
Método ou ferramentas para preparação da X
superfície
Método de vista direto ou indireto X
Iluminação especial/Condição de iluminação X
Equipamento a ser utilizado X
Dados a serem documentados X
Formas de relatório a ser completado X
Qualificação do pessoal X
Referência da qualificação do procedimento X

6.2 – Método de Ensaio

O ensaio visual será realizado pelo método direto. Caso necessário, poderá ser utilizado o
método remoto com o auxílio de espelhos, boroscópio, fibroscópio, etc., equivalente ao
método direto.

6.3 – Condição Superficial

6.3.1 Estado das Superfícies


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6.3.1.1 Juntas preparadas para soldagem

As superfícies a serem ensaiadas deverão estar isentas de óleo, graxa, ferrugem, tinta e outros
resíduos que possam interferir na qualidade da solda. O verniz de proteção dos biséis não
necessitam ser removidos desde que o método de aplicação e a marca comercial estejam
qualificados no procedimento de soldagem, ou se é desejada a sua permanência para
qualificação de procedimentos. Irregularidades resultantes do oxi-corte ou do corte com
eletrodos de carvão devem ser removidas, bem como os resíduos de carbono e escórias. O
grau de rugosidade máximo será igual a 2 (dois).
Além dos biséis, uma faixa de no mínimo 25 mm para cada lado do chanfro deve estar limpa.

6.3.1.2 Juntas soldadas

As superfícies a serem ensaiadas e uma faixa de 25 mm para cada lado da solda deverão estar
isentas de escórias, respingos, aberturas de arco, graxa, óleo, tinta, etc.

6.3.2 Método de preparação da superfície

6.3.2.1 As superfícies dos biséis e das juntas soldadas serão preparadas por esmerilhamento
ou escovamento, conforme necessário.

6.3.2.2 Quando o material a ser preparado for aço inoxidável austenítico e ligas de
níquel, as ferramentas e produtos devem atender aos seguintes requisitos:
- ser de aço inoxidável ou revestida com este material;
- os discos de corte e/ou desbaste devem ter a alma de nylon;
- os produtos solventes não devem conter frações de elementos contaminantes (cloro
e flúor para os aços inoxidáveis austeníticos e titânio, e enxofre para ligas à base de
níquel), acima dos limites estabelecidos pelo ASME Section. V - Art. 6 –
MANDATORY APPENDIX – II - 640.

6.4 – Padrões de limpeza

Devem ser conforme descrito na Tabela 2.


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TABELA 2- Padrões de Limpeza
ESTADO DA SUPERFÍCIE PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Classificação Padrão Mínimo Padrão Mínimo
Tipo Meio
ISO 8501.1 ISO 8501.1 Requerido
Solda com Esmerilhamento ou
Livre de
Escória - Escovamento - Escória
Tubo ou Chapa Jateamento
A SA. 2. /12 -
com Carepa de
Laminação Livre de
A ou B Esmerilhamento -
Escória
Tubo ou Chapa
com Oxidação C ou D Escovamento C – D / ST3 -
Superfície com Limpeza Química
Graxa, Óleo, com Solvente,
- - Limpa
Tinta, etc. raspagem, etc.
Chanfro para Esmerilhamento Ao Metal
- -
Soldagem Brilhante

6.5 – Iluminação
A iluminação pode ser natural ou artificial com o auxílio de lâmpadas ou lanternas de 3 (três)
pilhas. A luminosidade mínima a ser mantida durante o ensaio visual direto ou remoto na
superfície sob ensaio deve ser de 1000 lux.
A tabela 3 apresenta dados auxiliares quando empregando iluminação artificial.
TABELA 3 – Tabela de Iluminação
DISTÂNCIA MÁXIMA
ÂNGULO ( mm )
FONTE ILUMINAÇÃO
DE
LUMINOSA ( LUX ) BULBO
INCIDÊNCIA BULBO NÃO LEITOSO (2)
LEITOSO (2)
90 230 230
127 V 1000
30 170 160
60 W
90 280 280
220 V 1000
30 210 230
90 370 340
127 V 1000
30 300 260
100 W
90 450 410
220 V 1000
30 290 280
90 500
LANTERNA 1000
3 PILHAS GRANDE (3)
30 500
Notas:
1) Os valores da tabela 3 são orientativos e foram obtidos na qualificação deste procedimento.
As condições reais devem ser periodicamente verificadas com o auxílio de um luxímetro
calibrado. Os valores encontrados devem ser registrados para o tipo de lanterna empregada.
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Os valores devem ser checados no inicio dos trabalhos e verificacados frequentemente tendo
em vista o desgaste das baterias.
2) As lâmpadas são do tipo incandescentes.
3) Lanterna de três pilhas grandes e comuns.

6.6 – Instrumentos

6.6.1 - Para o ensaio dimensional de juntas preparadas para soldagem e de juntas soldadas
podem ser utilizados os seguintes instrumentos:

a) Calibre de desalinhamento (HI – LO);


b) Calibre de múltiplas funções - padrão FBTS ou similar;
c) Paquímetro;
d) Transferidor de ângulo;
e) Calibre para verificação da abertura da raiz;
f) Gabaritos específicos a configurações típicas;
g) Trena;
h) Escala;
i) Rugosímetro;
j) Luximetro.

MODELO DE CALIBRE DE MULTIPLAS FUNÇÕES

6.6.2 - Para o Ensaio Visual podem ser utilizados os seguintes instrumentos:

a) Lupa com aumento de 10 vezes;


b) Espelho de face plana ou côncava, com ou sem haste de extensão.
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6.6.3 MÉTODO DE ENSAIO

-Direto

Para o método direto o inspetor deve ter um acesso visual à superfície em exame para que
a vista se localize à uma distância máxima de 600 mm, e a um ângulo de observação de, no
mínimo, 30 graus em relação à superfície ensaiada, conforme figura 2. Espelhos podem ser
utilizados para melhorar o ângulo de visão e lupas podem ser utilizadas para ajudar na
visualização;

CAMPO DE VISÃO

6.7 – Seqüência de Realização de Ensaio

6.7.1 - Verificar se a preparação e limpeza da superfície é adequada.

6.7.2 - Verificar se a condição de iluminação na superfície a ser ensaiada é satisfatória.

6.7.3 - Efetuar a inspeção visual e dimensional da junta preparada para a soldagem,


verificando as dimensões e tolerâncias estabelecidas na Instrução de Execução e Inspeção de
Soldagem (IEIS) ou na Especificação do Procedimento de Soldagem (EPS) ou em outra
instrução específica quanto a:

a) ângulo do bisel;
b) ângulo do chanfro;
c) abertura da raiz;
d) altura da face da raiz;
e) profundidade de preparação;
f) desalinhamento;
g) dupla laminação;
h) rugosidade excessiva;/
i) pontos e estados de corrosão
j) pré aquecimento(quando aplicável).
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6.7.3.1 Durante a soldagem efetuar a verificação das variáveis de soldagem estabelecidas nas
instruções de execução e inspeção de soldagem (IEIS) aplicáveis, quanto a:

• Processos utilizados na raiz, enchimento e acabamento;


• Classificação e diâmetro do consumível;
• Faixas de espessura e diâmetro qualificadas;
• Posição e progressão da soldagem;
• Polaridade, corrente e tensão;
• Vazão de gás (quando aplicável);
• Temperatura Interpasse (quando aplicável);
• Pós Aquecimento (quando aplicável).

6.7.4 - Efetuar a inspeção visual e dimensional da junta soldada observando a existência de


descontinuidades inaceitáveis e verificando as dimensões e tolerâncias estabelecidas nos
documentos de referência, tais como:

a) abertura de arco; j) embicamento;


b) trincas: k) mordedura;
- na margem; l) mordedura na raiz;
- na raiz; m) penetração excessiva;
- longitudinal; n) perfuração;
- estrela; o) poro superficial (alinhada e
- ramificada; vermiforme);
- transversal; p) rechupe de cratera;
- irradiante. q) reforço excessivo;
c) falta de fusão; r) respingos;
d) falta de penetração; s) sobreposição;
e) crateras; t) solda em ângulo assimétrica;
f) ângulo excessivo de reforço; u) deformação angular;
g) concavidade; v) deposição insuficiente;
h) concavidade excessiva; x) desalinhamento.
i) convexidade excessiva;

6.7.5 – Verificar a existência do sinete do soldador adjacente ao cordão de solda.

6.7.6 – Examinar os locais de remoção dos dispositivos de fixação (cachorros) ou soldas


provisórias. A superfície deve estar faceada e isenta de defeitos. Caso tenha havido
deformação no metal de base, o mesmo deve ser reparado conforme procedimento específico.

6.7.7 - Marcar com marcador industrial as irregularidades encontradas.

6.7.8 - Registrar as descontinuidades/irregularidades detectadas, conforme item 6.14 deste


procedimento.
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6.8 Inspeção – (Relação de Descontinuidades, Irregularidades a serem examinadas em
produtos).

6.8.1 - Bordas de Juntas antes da Soldagem / Ponteamento:

- trinca; - poros;
- dupla laminação; - esmagamento;
- irregularidade de corte; - desfolhamento;
- indicação transversal e paralela a superfície.

6.8.2 - No Material de Base:

- Indicação que cause uma severa transição na superfície da peça;


- Indicação que cause uma redução da espessura da peça para valores abaixo da
espessura mínima requerida pelo projeto;
- Abertura de Arco;
- Corrosão permitida determinada pelo Código para certos materiais: aço carbono, C –
Mo, Cr – Mo e Cr – Ni.

6.8.3 – Laminados:

- variação de espessura; - dupla laminação;


- porosidade; - buraco/orifício;
- trinca; - segregação;
- dobras; - fendas;
- restos de vazios; - repuxados;
- casca de laranja; - estrias;
- ruptura na camada pelicular de - carepa incrustada.
determinados planos;

6.8.4 - Barras e Tubos:

- dobras; - trincas;
- inclusões superficiais; - segregações;
- dupla laminação.

6.8.5 – Fundidos:

- gota fria; - trinca superficial;


- porosidade; - inclusão de areia;
- trinca de contração; - chapelin;
- segregação; - rechupe (chupagem);
- metal frio/interrupção de vazamento - inclusão / enxerto;
- desencontro; - crosta;
- queda de bolo; - rabo de rato;
- veio; - enchimento incompleto.
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5.8.6 - Forjados:

- Dobras; - rasgos;
- trincas; - inclusões superficiais (não metálicas);
- amassamento; - corrosão;
- lasca; - segregação;
- cordões.

6.9 Critérios de Aceitação de Descontinuidades

6.9.1 – API 650

Para o ensaio visual em tanques de armazenamento, conforme API 650, o critério de aceitação
será conforme as Tabelas 2 e 3 e item 6.9.1.1

6.9.1.1 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PATA TANQUES DE ARMAZENAMENTO,


CONFORME API 650

a) As soldas devem apresentar fusão completa e penetração completa;


b) As soldas devem estar livres de trincas de crateras ou quaisquer outras trincas;
c) Não pode haver abertura de arco na solda ou metal adjacente á solda;
d) Mordeduras:
d1) Para juntas verticais, a profundidade máxima das mordeduras deve ser de 0,4 mm;
d2) Para juntas horizontais a profundidade máxima deve ser de 0,8 mm;
d3) Para os demais tipos de juntas, a profundidade deve ser de 0,4 mm;
e) Porosidade: a freqüência de porosidade superficial não deve exceder uma
aglomeração (um ou mais poros) em qualquer comprimento de 100 mm e o diâmetro de
cada aglomeração não deve exceder a 2,5 mm.
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6.9.2 ASME B31.3 – Tubulações de Processo

Para o ensaio visual de soldas em tubulações de processo, conforme a norma ASME


B31.3, o critério de aceitação de descontinuidades será conforme a Tabela 4:

TABELA 4 – Critérios de Aceitação norma ASME B31.3

Notas:
1- A informação sobre o tipo de tubulação (normal, fluido D ou esforços cíclicos
deve ser indicada no desenho ou no plano de inspeção).
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2- O critério da Tabela 2 contempla as descontinuidades normalmente detectadas pelo ensaio


visual. As descontinuidades citadas são detectadas, normalmente, por um ou outro método de
END. Esta detecção pode variar em função do tipo de descontinuidade e do acesso. A seguir
são listados os métodos normalmente utilizados para a avaliação conforme listado na tabela
341.3.2 da norma ASME B31.3 e que devem ser consideradas na avaliação das
descontinuidades.
(a) Trincas – Ensaio Visual, radiografia, partículas magnéticas e líquido penetrante;
(b) Falta de Fusão – Ensaio Visual e Radiografia;
(c) Falta de Penetração – Ensaio Visual e Radiografia;
(d) Mordeduras – Ensaio Visual e Radiografia;
(e) Porosidades – Ensaio Visual.

6.9.3 ASME Seção VIII Divisão 1 - Vasos de Pressão

Para o ensaio visual de soldas em vasos de pressão, conforme a norma ASME Seção
VIII Divisão 1, o critério de aceitação de descontinuidades será conforme a Tabela 5 e
os sub-itens 6.9.3.1 e 6.9.3.2:
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6.9.3.1 REDUÇÃO DA ESPESSURA

A redução da espessura é aceitável desde que não exceda 1mm ou 10% da espessura do
componente (o que for menor) e que a espessura remanescente seja maior que a mínima
especificadas para o material, mordeduras são consideradas como reduções de espessura;

6.9.3.2 DESCONTINUIDADES

• As juntas de topo devem ter penetração total e fusão completa. Descontinuidades


superficiais são permitidas desde que não comprometam a interpretação do ensaio
radiográfico ou outros ensaios não destrutivos requeridos;
• As soldas de ângulo devem ter penetração total e fusão completa. A redução da espessura na
margem da solda deve atender os requisitos descritos em 6.9.3.1;
• Concavidades causadas pelo processo de soldagem do lado da raiz em uma solda
circunferencial de topo são permitidas se a espessura resultante na solda for maior que a
espessura do componente mais fino e o contorno da concavidade for suave;
• Trincas não são permitidas.

6.10 Qualificação de Pessoal

O ensaio visual será executado por inspetor qualificado pela prática escrita da SEND(em
acordo com norma SNT-TC-1A da ASNT .

6.11 Requisito Físico

O inspetor deve ter um exame de acuidade visual conferida anualmente, para assegurar
uma visão natural ou corrigida capaz de ler o padrão Jaeger J-1 para perto. Testes
equivalentes de visão são aceitáveis.

6.12 Sistemática de Registro dos Resultados

As descontinuidades inaceitáveis pelo critério de aceitação aplicável serão indicadas com


marcador industrial na própria peça.

6.13 Relatório de Registro dos Resultados

6.13.1 - Será emitido um relatório de ensaio contendo no mínimo:

a) logotipo da SEND ou da empresa contratante;


b) número do relatório;
c) identificação da peça, equipamento ou tubulação;
d) número e revisão deste procedimento;
e) condição superficial;
f) iluminação da superfície;
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g) registro dos resultados;
h) normas ou valores de referência para interpretação dos resultados;
i) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
J) data;
k) identificação e assinatura do inspetor responsável.

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