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: PCQ - 003
REV.: 02
PROCEDIMENTO DE ENSAIO DATA: 05/10/2020
VISUAL DE SOLDA
PAG.: 1 de 35
ÍNDICE
1. OBJETIVO
2. INSPETORES
3. NORMAS DE REFERÊNCIA
4. CAMPO DE APLICAÇÃO
5. DESCRIÇÃO
SUPERFÍCIE
7. ILUMINAMENTO REQUERIDO
8. INSTRUMENTOS
9. INSPEÇÃO
15. REGISTROS
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HISTÓRICO DE REVISÕES
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1. OBJETIVO
Este procedimento estabelece as condições técnicas para a realização de ensaio visual em juntas
soldadas de tanques soldados para armazenamento de óleo, tubulações soldadas, vasos de pressão
permutadores, trocador de calor e estruturas metálicas.
2. INSPETORES
A inspeção deve ser executada por inspetor qualificado e certificado segundo os requisitos do SNQC/END,
atendendo ao definido pela norma NM ISO 9712 ou pelo SNQC-IS – FBTS como IS-N1 ou IS-N2,
conforme NBR 14842.
3. NORMAS DE REFERÊNCIA
• ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section V, art. 09, ed. 2019.
• ASME VIII, div. 1, ed. 2019.
• ASME - B31.3: 2018 – Process Piping,
• ASME – B31.1: 2018 – Power Piping,
• ASME - B31.4: 2019 – Pipeline Transportation Systems for Liquid and Slurries,
• ASME – B31.8: 2018 – Gas Transmission and Distribution Piping Systems;
• AWS D.1.1 Ed.2020 - Structural Welding Code - Steel,
• API 1104 – Welding of Pipelines and Related Facilities – ed. 2018,
• API 650 – Welded Steel Tanks for Oil Storage, ed. 2020
• Petrobrás N-1738C – Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos, Forjados e
Laminados
• Petrobrás N- 1597 G - Ensaio Não Destrutivo - Visual,
• Recommended Pratice Nº SNT - TC1A Personal Qualification and Certification in Nondestructive
Testing – ed. 2016
• NM ISO 9712:2014 – Ensaios Não Destrutivos – Qualificação e Certificação de Pessoal,
• ABNT NBR 14842 - Critérios para Qualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem.
4. CAMPO DE APLICAÇÃO
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5. DESCRIÇÃO
Deve ser empregado o método de ensaio visual direto conforme ASME Seção V, artigo 9. Para detecção
de descontinuidades com o método de ensaio visual direto, o ângulo de observação em relação à
superfície a ser ensaiada não deve ser inferior a 30o, e a distância do olho do observador ao local de
inspeção não deve ser maior que 600 mm (Figura 1). Espelhos podem ser utilizados para melhorar o
ângulo de visão e lupas podem ser utilizadas para ajudar a visualização.
ÁREA DO ENSAIO
VISUAL DIRETO
Distância máxima da
superfície até a vista é
de 600 mm
30° 30°
SUPERFÍCIE
LOCAL DO ENSAIO
ENSAIADA
Figura 1
Caso o acesso visual à superfície não permita o exame do ensaio visual direto (conforme item 5.1.1) o
ensaio visual remoto deve ser utilizado, devendo atender os requisitos deste procedimento.
A superfície a ser examinada e mais 25 mm adjacentes as margens da solda ou 20 mm para cada lado do
chanfro (junta preparada) devem ser limpa, de modo a ficar isenta de materiais estranhos, como ferrugem,
escamas, fluxo de solda, respingos, graxas, película de óleo ou tinta, água, sujeira, rugosidade excessiva,
PROCEDIMENTO ELABORADO POR:
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Na realização da limpeza garantir que não serão utilizados produtos ou métodos que venham a
contaminar ou piorar o estado da superfície a ser ensaiada ou prejudiquem os ensaios posteriores.
7. ILUMINAMENTO REQUERIDO
A intensidade mínima de iluminação na região de ensaio deve ser de 1076 lux. Sempre que possível
preferir iluminação natural.
Caso seja necessária iluminação artificial, cuidar para que os ângulos de incidência sobre a superfície
proporcionem contraste adequado para evidência das irregularidades. Movimentar a fonte de luz até obter
a melhor condição de visualização (Figura 2).
A intensidade luminosa deve ser medida e registrada ao menos uma vez para cada tipo de equipamento
de iluminação e/ou local de ensaio, e os registros mantidos em arquivo.
A intensidade luminosa deve ser verificada com um luxímetro devidamente calibrado.
Objeto
Fonte de luz
Fonte de luz
Observador
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8. INSTRUMENTOS
a) Lupa de aumento de 10 x
b) Espelho plano ou côncavo
c) Gabaritos e “gages” para solda
d) Régua, trena, esquadro
e) Paquímetro
f) Goniômetro
g) Luxímetro
Os instrumentos relacionados devem estar devidamente calibrados com o prazo de validade em dia.
9. INSPEÇÃO
a) Verificar os chanfros em toda sua extensão quanto ao estado de limpeza e acabamento superficial.
Qualquer descontinuidade encontrada deve ser analisada e, caso necessário, ser reparada conforme
procedimento específico;
c) Verificar altura da face da raiz (altura do nariz) com auxílio de gabarito de solda ou paquímetro;
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a) Após o término da soldagem, o cordão de solda deve ser preparado com auxílio de escova de aço
rotativa ou manual;
c) Avaliar a altura do reforço de solda, garganta, convexidade, concavidade e perna, o que for aplicável,
com auxílio de gabarito de solda;
f) Examinar os locais de remoção dos dispositivos de fixação (cachorros) ou soldas provisórias. A superfície
deve estar faceada e isenta de defeitos. Caso tenha havido deformação no metal de base, o mesmo deve
ser reparado conforme procedimento específico;
As descontinuidades devem ser avaliadas conforme critérios de aceitação definidos neste procedimento, e
na omissão deste, conforme critério definido pela norma de projeto ou ainda conforme determinado pelo
setor de engenharia responsável do cliente.
11.1 CRITÉRIOS
11.1.1 - ASME VIII – DIVISÃO 1 (Vasos de Pressão, Trocadores de Calor e Permutadores)
Em caso de inexistência de critério de aceitação para o ensaio visual na norma de projeto, as
descontinuidades serão avaliadas de acordo com a norma ASME Seção VIII Divisão 1, conforme Tabelas
1 e 2.
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Tabela 1 - Tolerância
TOLERÂNCIA PARA DESALINHAMENTO
Tabela 2 - Tolerância
TOLERÂNCIA PARA REFORÇO MÁXIMO
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As mordeduras não devem exceder 1/32 " (0,8 mm) ou 10% da espessura nominal de parede, o que for
menor, e não devem diminuir a espessura de projeto requerida para a parede.
Juntas soldadas de topo devem ter penetração total e fusão. Superfícies "como soldadas" são permitidas;
entretanto, as superfícies das soldas devem estar suficientemente livres de escamas grosseiras, entalhes,
sobreposição, reforço ou depressões abruptas, para evitar pontos de concentração de tensões e permitir a
interpretação apropriada dos ensaios não destrutivos especificados.
Defeitos detectados visualmente como porosidade tubular (“pinhole”), trincas e fusão incompleta devem
ser removidos e reparados.
Figura 3
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Tabela 3 - Critério
ASME B 31.3
Condição de serviço
Condições cíclicas
fluido normal Categoria Categoria serviço fluido “D”
severas
“M”
Tipo de solda Tipo de solda Tipo de solda
Tipos de
CIRCUNFERENCIAL
CIRCUNFERÊNCIAL
CIRCUNFERENCIAl
LONGITUDINAL(3)
Descontinuidades
LONGITUDINAL
LONGITUDINAL
LONGITUDINAL
EM CHANFRO
EM CHANFRO
EM CHANFRO
EM CHANFRO
EM CHANFRO
EM CHANFRO
EMCHANFRO
DERIVADAS]
EM ÂNGULO
EM ÂNGULO
ÂNGULO
CONEXÕES
(NOTA 4)
(NOTA 2)
(NOTA 3)
(NOTA 2)
(NOTA 3)
(NOTA 4)
(NOTA 3)
(NOTA 4)
(NOTA 2)
EM
Trincas A A A A A A A A A A
Mordedura H A H A A A I A H H
Reforço na solda ou
L L L L L L M M M M
penetração excessiva
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Profundidade de concavidade superficial e Espessura total da junta incluindo reforço deve ser
K concavidade de raiz TW (nota 8)
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VALORES LIMITES
SÍMBOLO EXTENSÃO DE ACEITAÇÃO SÍMBOLO
(nota 6)
Altura do reforço ou penetração excessiva TW (mm) Altura (mm)
(nota 9) em qualquer plano em torno da
junta deve estar dentro dos limites de 6 1,5
aplicação dos valores de altura na tabela > 6 13 3
L ao lado, exceto como indicado na nota
> 13 25 4,0
(10). O metal de solda deve concordar
suavemente com as superfícies dos > 25 5
componentes
Altura do reforço ou penetração excessiva
M (nota 9) como descrito em L. Nota (10) Limite é o dobro dos valores aplicados para item L
não se aplica.
Notas: Para tabela 3 e 4.
(1) - Critérios mais rígidos podem ser especificados no projeto de engenharia.
(2) - Solda em chanfro longitudinal incluem costura reta e espiral. Este critério não deve ser aplicado em
soldas fabricadas com normas listadas na Tabela A-1 ou Tabela 326-1 do ASME B31.3.
(3) - Soldas em ângulo incluem soldas de encaixe e de selagem, soldas para flange sobrepostos e reforço
de derivações e suportes.
(4) - Soldas de conexão derivada (boca de lobo) incluem soldas em componentes contendo pressão em
derivações nelas fabricadas (chapa de reforço)
(5) - Estas imperfeições são avaliadas somente para soldas 5 mm (3/16 in.) de espessura nominal.
(6) - Quando dois valores limites são separados por “e”, o menor destes valores determinará aceitação.
Quando dois conjuntos são separados por “ou”, o maior valor é aceitável. TW é o valor de parede
nominal do elemento mais fino para dois componentes unidos por uma solda de topo.
(7) – Porosidade, inclusão de escória e tungstênio são definidas como indicações arredondadas onde o
máximo comprimento é três vezes a largura ou menos. Restas indicações podem ser circular, elíptica ou
uma forma irregular. Indicações com o comprimento maior que três vezes a largura é definida como uma
indicação linear.
(8) - Para soldas em chanfro em juntas circunferenciais sem adição de solda a concavidade externa não
deve exceder a 1mm ou 10% da espessura nominal da junta. O contorno da concavidade com a
superfície deve ser suave. A espessura da junta incluindo o reforço de solda, não deve ser menor do
que a espessura mínima Tm.
(9) – Para a soldas em chanfro, a altura é a menor medida feita da superfície adjacente ao componente e
para soldas de filete , a altura é medida pela garganta teórica.
(10) - Somente para soldas em ligas de alumínio, a penetração interna não deve exceder os seguintes
valores:
Para o reforço externo e para maiores espessuras, veja a tabulação para o Símbolo L.
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b) Para junta de topo de chanfro simples, os limites de reforço tabelado acima devem ser aplicados
somente à superfície externa da junta.
c) A espessura do reforço de solda deve ser baseada na espessura mais fina dos materiais sendo unidos
d) A espessura do reforço de solda deve ser determinada do ponto mais alto das superfícies envolvidas.
e) O reforço de solda pode ser removido, se necessário.
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1) A qualidade da solda deve ser verificada por inspeção visual e outros métodos complementares de
ensaio não destrutivo ou remoção da solda concluída conforme selecionada e designada o para ensaio
destrutivo.
2) Todas as soldas deverão ser inspecionadas pelo método visual,
3) Quando a tubulação opera a uma pressão superior a 20% de tensão de escoamento do material do
tubo, as soldas circunferenciais devem ser inspecionadas aleatoriamente. Um mínimo de 10% das
soldas circunferenciais concluídas a cada dia será selecionado aleatoriamente pela empresa
concessionária e inspecionada. A inspeção deve ser por radiografia ou outro método não destrutivo
volumétrico. Cada solda inspecionada será inspecionada em toda a sua circunferência. Nos seguintes
locais ou condições, toda a circunferência das soldas na tubulação deve ser completamente
controlada, no entanto, se algumas circunferências das soldas são inacessíveis, um mínimo de 90%
das juntas deve ser inspecionado.
a) Dentro das áreas povoadas, como área residencial, Shopping e áreas designadas como comerciais e
industriais;
b) Rio, lago, riacho e cruzamentos dentro da área sujeitam a frequentes inundações, e rio, lago, riacho e
travessias de pontes;
c) Cruzamentos de ferrovia ou via pública, incluindo túneis e pontes,
d) Offshore e águas costeiras;
e) Soldas circunferenciais em tubo já utilizado;
f) Ligação de soldas circunferenciais não testados hidrostaticamente.
1) O ensaio não destrutivo deve consistir de inspeção visual e radiográfico ou outros métodos não
destrutivos aceitáveis e deverão estar de acordo com a norma API 1104. Os métodos utilizados
deverão ser capazes de produzir indicações de possíveis defeitos que possam ser interpretados e
avaliados. As soldas devem satisfazer o critério de aceitação das descontinuidades da norma API
1104, ou o critério de aceitação suplementar de soldas circunferenciais do apêndice A da API 1104.
2) - As soldas acabadas que foram removidas para análise destrutiva devem satisfazer os requisitos da
norma API 1104 para qualificação de soldador. O método de trepanação não pode ser utilizado.
11.4.1.1.3. OFFSHORE
Para a solda de sistema de tubulação de offshore pode ser também avaliado conforme requisito abaixo:
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b) Essas normas de aceitação alternativas devem ser suportadas por análise de tensão apropriadas,
procedimentos de soldagem complementares, requisitos de teste, e os exames não destrutivos além
dos requisitos mínimos especificados neste documento. A precisão das técnicas não destrutivas para a
medição da profundidade da descontinuidade deve ser verificada.
FALTA DE PENETRAÇÃO:
a) Falta de Penetração sem desalinhamento (Figura 4) deve ser considerada um defeito caso qualquer
das seguintes indicações exista:
Preenchimento
Incompleto na Raiz
b) Falta de Penetração devido ao desalinhamento (Figura 5) deve ser considerado um defeito caso
qualquer das seguintes condições exista:
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Penetração Incompleto
de um lado da raiz
FALTA DE FUSÃO:
Falta de Fusão (Figura 6) deve ser considerado um defeito caso qualquer das seguintes indicações exista:
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CONCAVIDADE INTERNA:
Qualquer comprimento de concavidade interna (Figura 7) é aceitável desde que a espessura resultante na
região da concavidade não seja menor que a do material base mais fino adjacente. Para espessuras
resultantes menores que a do material base adjacente utilizar o critério de Perfuração.
PERFURAÇÃO:
A perfuração deve ser considerada um defeito se qualquer uma das seguintes condições existirem:
1. A dimensão máxima que exceda a ¼” (6 mm) e a densidade em qualquer parte da perfuração a metal
espessura da junta;
2. A maior dimensão da perfuração exceda a menor das espessuras de parede sendo unidas e a
espessura resultante no local da perfuração é menor do que a do material base mais fino adjacente;
3. A somatória das maiores dimensões das perfurações separadas, onde a espessura resultante no local
das perfurações é menor do que a do material base mais fino adjacente exceda a ½” (13 mm) em
qualquer comprimento continuo de 12” (300 mm) de solda ou o comprimento total de solda, o que for
menor.
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3. Mais do que uma perfuração de qualquer dimensão esteja presente e a espessura no local de mais de
uma perfuração seja menor do que a espessura do material base adjacente mais fino.
PORO/POROSIDADE:
a) Poro ou porosidade dispersa deve ser considerado um defeito caso qualquer das seguintes condições
exista:
b) Porosidade agrupada deve ser considerada um defeito caso qualquer das seguintes condições exista:
c) Porosidade alongada (passe de raiz) deve ser considerada um defeito caso qualquer das seguintes
condições exista:
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TRINCAS
Trincas devem ser consideradas defeitos caso qualquer das seguintes condições exista:
1. Trinca, de qualquer tamanho ou localização na solda, não sendo uma trinca de cratera ou trinca
irradiante.
2. Trinca de cratera ou trinca irradiante com um comprimento que exceda 5/32” (4 mm).
MORDEDURA
Quando meios visuais e mecânicas são usados para determinar a profundidade, mordedura adjacente à
face ou raiz de solda não deve exceder as dimensões indicadas na Tabela 6.
> 1/64” (0,4 mm) ou > 6% - 12,5% da 2” (50 mm) em um comprimento de solda
espessura da parede do tubo, seja qual for o continua de 12” (300 mm) ou 1/6 do
menor. comprimento de solda, seja qual for menor.
Para o ensaio visual de estruturas metálicas, conforme AWS D.1 o critério de aceitação será conforme
Tabela 8.
- Ensaio de Chanfros:
Superfícies sobre as quais será depositado metal de solda devem ser lisas e uniformes, livres de
escamas, rupturas, trincas e outras descontinuidades que possam afetar adversamente a qualidade ou a
resistência da solda. As superfícies a serem soldadas e as superfícies adjacentes à solda, devem também
PROCEDIMENTO ELABORADO POR:
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estar livres de carepa solta ou grossa, escória, ferrugem, umidade, gordura e outros materiais que possam
impedir uma soldagem apropriada ou produzir gases indesejáveis. Carepa de laminação que seja
resistente ao escovamento automático, finos revestimentos anticorrosivos ou componentes anti-respingos
podem permanecer nas superfícies com a seguinte exceção: para vigas em estruturas carregadas
ciclicamente, toda a carepa de laminação deve ser removida das superfícies nas quais serão feitas soldas
flange-alma.
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- Ensaio de Soldas:
Tabela 8 – Critério Aceitação Inspeção Visual
Conexões não- Conexões Conexões
tubulares não-tubulares tubulares (todos
Categoria da Descontinuidade e Critério de Inspeção carregadas carregadas os
estaticamente ciclicamente carregamentos)
(1) Proibição de Trincas
Qualquer trinca é inaceitável, independente de X X X
tamanho e localização
(2) Fusão solda / metal-base
Fusão completa deve existir entre camadas adjacentes
X X X
de metal de solda e entre o metal de solda e o metal-
base.
(3) Cratera na secção transversal
Todas as crateras devem ser preenchidas para fornecer
a dimensão de solda especificada, com exceção das X X X
extremidades de soldas de filete intermitentes além de
seu comprimento efetivo.
(4) Perfil da solda
O perfil da solda deve ser como definido no parágrafo
X X X
5.23 da norma AWS D1.1 (ver tab. 9 e 10 fig. 11 e 12
)
(5) Momento da inspeção
O Ensaio Visual de soldas em todos os aços pode
começar imediatamente após as soldas completas
atingirem a temperatura ambiente. Para os materiais X X X
ASTM A514, A517, A709 Grau 100 e 100W, o Ensaio
Visual não deve ser efetuado antes de 48 horas após
completar a soldagem.
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(7) Mordeduras
a). Para materiais menores que 1” (25mm) de
espessura, as mordeduras não podem exceder 1/32”
(1mm), exceto que uma mordedura máxima de 1/16”
(2mm) é permitido para um comprimento acumulado de
2” (50mm) em quaisquer 12” (300mm) de comprimento X - -
de solda. Para materiais iguais ou maiores que 1”
(25mm) de espessura, as mordeduras não devem
exceder 1/16” (2mm) de profundidade para qualquer
comprimento de solda.
(8) Porosidade
a) Soldas em chanfro de penetração total, transversais à
direção das tensões de tração computadas não devem
apresentar porosidade visível. Para todas as outras
soldas em chanfro e para as soldas de filete, a soma da
X - -
porosidade visível com diâmetros maiores ou iguais a
1/32” (1mm) não deve exceder 3/8” (10mm) em
qualquer polegada linear de solda e não deve exceder
¾” (20mm) em quaisquer 12” (300mm) de comprimento
de solda.
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5 3 3,5 5,5
8 5 5,7 8,7
9 6 6,4 9,4
10 7 7,1 10,1
11 8 7,8 10,8
12 9 8,5 11,5
13 10 9,2 12,2
14 11 9,9 12,9
15 12 10,6 13,6
____________________________________________________
16 13 11,3 14,3
17 14 12,0 15,0
18 15 12,7 17,7
19 16 13,4 18,4
20 17 14,1 19,1
21 18 14,8 19,8
22 19 15,6 20,6
23 20 16,3 21,3
24 21 17,0 22,0
25 22 17,7 22,7
Em chanfro Figura 12A Figura 12Bb Figura 12C Figura 12D N/A Figura 12G
(penetração
total ou
parcial) Arranjo A Arranjo B Arranjo A Arranjo B N/A Ver nota b)
N/A Figura 12E Figura 12F Figura 12E Figura 12E N/A
Em ângulo
Filete
N/A Arranjo C Arranjo C ou Dd Arranjo C Arranjo C N/A
Nota:
a) Ver tabela 11 para os arranjos;
b) Para cada de solda de ângulo requerido pelo projeto, e aplicado separadamente as restrições dos
perfis de solda para cada junta de ângulo e chanfro.
c) Soldas utilizando barras de apoio (“babador”) e soldas entre barras horizontais de espessuras
diferentes são exceções para as limitações de R e C.
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t Rmin Rmáx
Arranjo A
≤ 1” (25 mm) 0 ⅛” (3 mm)
(t = espessura da chapa maior para junta penetração total; t = dimensão da garganta para
junta penetração parcial); C = concavidade ou convexidade permitida
Nota:
a) Para estruturas carregadas ciclicamente, Rmáx para materiais > 2” (50 mm) é de 3/16” (5 mm);
b) Não existe nenhuma restrição de concavidade de solda, desde que o dimensional mínimo de solda
(considerando tanto perna e garganta), seja alcançado.
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(B) Solda em Chanfro sem Cobre- (A) Solda em Chanfro com Cobre-
Junta e Raiz Não Goivada Junta e Raiz Não Goivada
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Desejável Aceitável
SUPORTE SUPORTE
SUPORTE SUPORTE
SUPORTE SUPORTE
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Na inspeção visual para a sua aprovação deve obedecer aos seguintes critérios:
a) Nenhuma trinca de cratera, outras trincas superficiais ou abertura de arco na adjacência da junta
soldada;
b) A profundidade máxima permitida para as mordeduras é de 0,4 mm (1/64’’) para juntas de topo na
posição vertical, acessórios permanentes orientados verticalmente, solda de bocais, bocas de visita e
soldas internas da carcaça para o fundo. Para juntas de topo horizontais, acessórios permanentes
orientados horizontalmente, e solda de topo de anéis, a profundidade máxima permitida para
mordeduras é de 0,8 mm (1/32”);
d) As margens de todas as soldas devem se fundir com a superfície da chapa com transição
suave;
e) O reforço da solda em todas as soldas de topo em cada lado da chapa não exceda conforme Tabela
12.
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O reforço não pode ser removido, exceto na extensão que exceda ao valor máximo admitido ou se for
requerido para o exame radiográfico.
Para soldas que requerem radiografia, a superfície acabada do reforço pode ser nivelada com a chapa ou
pode ter o reforço razoavelmente uniforme sem exceder os valores conforme tabela 13.
Devem ser considerados os aspectos e impactos ambientais e riscos e perigos causados pela atividade de
inspeção em serviço. O ensaio deve ser realizado em locais providos de ventilação adequada, de modo a
minimizar a inalação dos produtos pelos responsáveis pela sua execução. Pelo fato dos solventes de
limpeza utilizados serem inflamáveis, é necessária a observância das normas de segurança aplicáveis
para o manuseio e estocagem destes produtos.
Antes do início dos trabalhos de inspeção devem ser definidos os requisitos de segurança para execução
desses trabalhos. Em caso de não-conformidade, comunicar ao órgão gestor da seguridade industrial e
meio ambiente.
Utilizar os EPI’s necessários para a execução dos serviços de inspeção conforme a norma
regulamentadora no 6 (NR-6).
Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados.
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O método de ensaio utilizado deve demonstrar capacidade para detectar uma descontinuidade artificial ou
natural correspondente a um risco de 0,8 mm de largura com comprimento máximo de 10 mm locada em
uma superfície similar ou na área menos favorável da superfície a ser ensaiada.
a) Data da inspeção;
b) Identificação do procedimento e revisão utilizada;
c) Técnica usada (direta e/ou remota);
d) Resultado da inspeção;
e) Identificação do inspetor, e quando requerido pela norma, nível de qualificação;
f) Identificação da peça ou componente inspecionado.
15. REGISTROS
Não aplicável
Obs.: Outro formulário de relatório de inspeção poderá ser utilizado conforme necessidade do cliente
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ANEXO 1
- FOLHA __ de __
REGISTRO DA QUALIDADE
PROCEDIMENTO: REVISÃO:
Procedure: Review:
NORMA E CRITERIO ACEITAÇÃO: ORDEM SERVIÇO:
Policy and criteria for acceptance: Order:
CLIENTE/OBRA: REF:
Client / Project:
EQUIPAMENTO: PEDIDO DE COMPRA:
Equipment: Purchase Order:
QUANT. PEÇAS EXAMINADAS: TAG:
Number of epecimens examined: Tag:
DESENHO:
Drawing:
MATERIAL:
Material:
SOLDADOR DESCONTINUIDADE
N° JUNTA DESCRIÇÃO Welder PROC. IEIS Descontinuities
N° Board Description RAIZ ENCH Process IEIS TIPO POSIÇÃO COMPRIM.(mm) LAUDO
Root Filling Type Position Length Results
LEGENDA / Legend:
TL - TRINCA LONGITUDINAL FF - FALTA DE FUSÃO A - ACEITÁVEL
Longitudinal Crack Lack of Fusion Acceptable
SO - SOBREPOSIÇÃO PO - POROSIDADE R - REPARAR
Overlap Porosity Repair
TT - TRINCA TRANSVERAL MO - MORDEDURA
Transvesal Crack Undercut
CROQUIS / Sketch:
OBSERVAÇÕES / Remarks:
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