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Curso de Tecnologia de Soldagem e Inspeção

Nível 2
Módulo 5 – Estudo de Casos – Norma AWS D1.1

NORMA AWS D1.1 – 2000 – STRUCTURAL WELDING CODE-STEEL


GENERALIDADES.

A Norma AWS D1.1 – 2000, é um código que estabelece os requisitos de soldagem


aplicáveis à estruturas soldadas de aço. Esta apresenta os requisitos gerais e específicos
referentes ao projeto, à fabricação e à inspeção de Estruturas Metálicas, tais como:

- Qualificação de Procedimentos de Soldagem;


- Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem;
- Qualificação de Ponteadores;
- Tratamentos Térmicos e,
- Ensaios Não-Destrutivos.

Esta norma permite a utilização, para determinadas especificações de aços largamente


utilizados na construção de estruturas, de procedimentos de soldagem pré-qualificados;
quando tais estruturas são projetadas para certos tipos de juntas, cujos detalhes são
fornecidos neste código, sem a necessidade da qualificação do procedimento.

Os procedimentos de soldagem não enquadrados nestas condições devem ser


devidamente qualificados em conformidade com os requisitos deste código.

ESTRUTURAÇÃO DA NORMA.

A norma AWS D1.1 – 2000, encontra-se dividida em 8 seções, 12 anexos mandatórios e


14 anexos não-mandatórios, conforme apresentado no Anexo 1.
A descrição sumária de cada seção encontra-se a seguir discriminada:

SEÇÃO 1 – REQUISITOS GERAIS.

Esta seção descreve os requisitos gerais da norma e das aplicações para as quais ela
encontra-se voltada, como por exemplo: Limitações de Espessura: abaixo de 1/8”..
Neste caso a norma AWS D1.1 não se aplica e “chama” a norma AWS D1.3.

SEÇÃO 2 – PROJETO DE CONEXÕES SOLDADAS.

Esta seção descreve alguns requisitos gerais de projeto inclusive, detalhes estruturais
como, por exemplo: onde podem ser usadas soldas em ângulo; soldas em chanfro com
penetração parcial não podem ser usadas em condições de carregamento cíclico,
passíveis de rompimento por fadiga.
Estão também especificados os requisitos para a qualificação das juntas, incluindo aqueles
que implicam em pré-qualificação destas.

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SEÇÃO 3 – EPS’s PRÉ-QUALIFICADAS.

Esta seção descreve as condições para a utilização de EPS’s pré-qualificadas, sem a


necessidade de qualificação destes procedimentos em conformidade com os requisitos
estabelecidos por esta norma.

SEÇÃO 4 – QUALIFICAÇÃO.

Esta seção trata da qualificação de procedimentos de soldagem que não atendem a todos
os requisitos dos procedimentos que a norma AWS D1.1 considera como pré-qualificados.
Nesta seção é também abordada a qualificação de soldadores, operadores de soldagem e
de ponteadores, que é obrigatória, e são listadas as variáveis essenciais, os testes
requeridos, as posições de soldagem e demais requisitos pertinentes.
A itemização desta seção deve atender ao disposto na Tabela 1.

SEÇÃO 5 – FABRICAÇÃO.

Esta seção contém os requisitos para a preparação, montagem e facilidades de estruturas


de aço soldadas.
A itemização desta seção deve atender ao disposto na Tabela 2.

SEÇÃO 6 – INSPEÇÃO.

Esta seção descreve os requisitos de controle da qualidade. A norma requer a qualificação


dos inspetores de ensaios não-destrutivos, de acordo com as normas ASNT e AWS QC-1.
A itemização desta seção deve atender ao disposto na Tabela 3.

SEÇÃO 7 – SOLDAGEM DE PINOS.

Esta seção descreve os requisitos especificados para a soldagem de pinos de aço, tais
como testes de qualificação, qualificação de operador, inspeção, entre outros.

SEÇÃO 8 – REPARO E MANUTENÇÃO DE ESTRUTURAS EXISTENTES.

Esta seção descreve os requisitos a serem observados no reparo de estruturas existentes.

ANEXOS MANDATÓRIOS

A seguir serão apresentados os anexos mandatórios, ou seja, aqueles que deverão ser
consultados quando solicitados pelas respectivas seções aplicáveis.

Anexo I – Garganta Efetiva.


Anexo II – Garganta Efetiva de Soldas em Ângulo de Juntas em “T”, Oblíquas.
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Anexo III – Requisitos para Teste de Impacto.


Anexo IV – Requisitos para Especificação de Procedimentos de Soldagem.
Anexo V – Requisitos de Qualidade em Soldas de Juntas sujeitas à Tração em Estruturas
carregadas Ciclicamente.
Anexo VI – Planicidade de Almas de Vigas – Estruturas Carregadas Estaticamente.
Anexo VII – Planicidade de Almas de Vigas – Estruturas Carregadas Ciclicamente.
Anexo VIII – Cartas de Umidade-Temperatura – Determinação do tempo de exposição à
atmosfera de eletrodos de baixo hidrogênio.
Anexo IX – Requisitos para a Qualificação de Fabricante de Pinos.
Anexo X – Qualificação e Calibração de Equipamentos de Ultra-Som
Anexo XI – Guia ou Método Alternativo para a Determinação de Pré-Aquecimento.
Anexo XII – Símbolos para Projetos de Soldas em Conexões Tubulares.

ANEXOS NÃO MANDATÓRIOS

A seguir serão apresentados os anexos não mandatórios, ou seja, aqueles que deverão
ser consultados apenas como referência.

Anexo A – Transferência por Curto-Circuito.


Anexo B – Termos e Definições.
Anexo C – Guia para Especificações escritas.
Anexo D – Formulários de Inspeção e Qualificação de Equipamentos de Ultra-Som.
Anexo E – Modelos de Formulários para EPS, RQPS, CQSO entre outros.
Anexo F – Orientação para a preparação de Consulta Técnica a ser submetida ao comitê
da AWS.
Anexo G – Localização de Ângulos Diedros.
Anexo H – Conteúdo de EPS’s Pré-qualificadas.
Anexo J – Práticas de Segurança em Atividades de Soldagem.
Anexo K – Ensaio por Ultra-Som em Juntas Soldadas (Regras Alternativas).
Anexo L – Parâmetros de Ovalização.
Anexo M – Materiais de Base aprovados pelo código e Requisitos de Qualificação de
Metais de Adição pela Seção 4.
Anexo N – Relação de Documentos de Referência.
Anexo O – Propriedades de Resistência para Metais de Adição.

Neste curso serão enfocadas apenas as seções de interesse para o Inspetor de Solda -
Nível 2 e a Sistemática de Itemização a ser observada para a determinação das respostas
dos itens solicitados.

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ESPECIFICAÇÕES ASTM
GENERALIDADES.

As especificações ASTM apresentam especificações com requisitos referentes a materiais


de base.

Dentre estas normas, veremos as especificações ASTM A6 e ASTM A36, visando


exemplificar o uso das normas ASTM para materiais de base ferrosos.

Como se sabe a especificação individual do material é citada nos desenhos e


especificações da disciplina de estrutura. Exemplo: ASTM A36.

Em geral, estas especificações são complementadas por outra especificação, que contém
requisitos comuns a um determinado grupo de materiais de base. Por exemplo: A
especificação ASTM A36, item 3, determina que os requisitos gerais devem ser baseados
na especificação ASTM A6.

A análise conjunta das duas especificações revelará os requisitos aplicáveis a cada caso
especifico.

A especificação do material de base deve ser consultada em primeiro lugar. Nela,


encontra-se a chamada para qualquer outra especificação ASTM aplicável.

ASTM A 36 - Standard Specification for Structural SteeI


ESTRUTURAÇÃO DA NORMA

Esta especificação contém requisitos para perfis, chapas e barras, de aço carbono, para
utilização em estruturas rebitadas, aparafusadas ou soldadas de prédios, pontes e também
para utilização em estruturas em geral.

É constituída de 7 itens obrigatórios e 3 requisitos suplementares. Estes são citados para


que possam ser especificados, pela projetista (comprador), quando se deseja melhor
resistência ao impacto para o material.

Os requisitos obrigatórios, com validade apenas aos materiais de base sob esta
especificação se referem a:

— Fabricação.
— Composição Química.
— Propriedades Mecânicas.

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ASTM A 6 - Standard Specification for General Requirements for Rolled


SteeI Plates. Shapes Sheet Piling, and Bars for Structural Use
ESTRUTURAÇÃO DA NORMA

Esta especificação apresenta requisitos aplicáveis a um determinado grupo de


especificações de materiais de base que compreende chapas de aço laminadas, perfis,
vigas e barras.

Os requisitos estão divididos em:

- Requisitos Normais;
- Requisitos aplicáveis a todo o grupo de especificações. As exceções são determinadas
nas especificações individuais dos materiais;
- Requisitos Suplementares;
- Requisitos adicionais de testes ou inspeções, aplicáveis quando assim requerido no
documento de compra;

Os requisitos da especificação se referem à:

- Fabricação;
- Métodos e procedimentos para testes e relestes;
- Tolerâncias dimensionais;
- Critério para inspeção visual;
- Procedimento para reparo de defeitos;
- Marcações;
- Embalagens, carregamento, etc...

Veremos a seguir, alguns Estudo de Casos extraídos do dia a dia das atividades do
Inspetor de Solda – Nível 2.

Estes exercícios devem ser realizados, levando-se em consideração a “Itemização” de


todos os itens, considerados relevantes para a obtenção de sua resposta.

Itemizar significa: Ordenar seqüencialmente, todos os itens consultados tais como, artigos,
seções, itens, sub-itens, figuras, tabelas, notas, etc., na obtenção de sua resposta.

Cabe ressaltar que a “Itemização” é de fundamental importância para seu bom


desempenho nesta prova devendo, somente serem descritos os itens que realmente foram
relevantes na procura e obtenção de sua resposta para a questão apresentada.

Como exemplo, iremos analisar e itemizar o Estudo de Caso N.º 1.

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Estudo de Caso N.º 1 – Fabricação por Soldagem

Em que condições ambientais devem ser realizada a soldagem, segundo a AWS D1.1?

ITEMIZAÇÃO:

AWS D1.1 – 2002 – SEÇÃO 5 – 5.12 – 5.12.1 – 5.12.2 – (1) , (2), (3) e (4) – NOTA.

RESPOSTA:

Estas devem atender às condições abaixo:

(a) Temperatura Ambiente igual ou superior a – 20ºC;


(b) Somente quando as superfícies a serem soldadas estiverem secas;
(c) Quando a junta estiver protegida de chuvas, neves, ventos fortes e quando o
pessoal envolvido na soldagem não estiverem expostos à condições das
intempéries.

Exercícios de Fixação:

Estudo de Caso N.º 2 – Fabricação por Soldagem

Na inspeção visual das soldas de uma estrutura, o inspetor constatou a existência de


algumas regiões próximas à solda com aberturas de arco. Qual o procedimento a ser
adotado, segundo a norma AWS D1.1?

Estudo de Caso N.º 3 – Fabricação por Soldagem

Qual a temperatura e o tempo mínimo de patamar para o tratamento térmico de uma junta
soldada de topo quando se deseja a estabilidade dimensional para a peça soldada,
sabendo-se que a junta é constituída por materiais de base ASTM A 516 Grau 70, com
espessuras de 12,7 mm e 25,4 mm e que a exigência de tratamento térmico consta das
especificações contratuais?

Estudo de Caso N.º 4 – Fabricação por Soldagem

Durante o tratamento térmico de uma junta soldada de aço carbono com espessura de
50,0 mm, por um certo motivo, a temperatura não ultrapassou e não tem condições de
ultrapassar a 500 ºC. Que solução poderá ser adotada, segundo a norma AWS D1.1, para
que o tratamento térmico seja realizado de maneira satisfatória?

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Estudo de Caso N.º 5 – Tratamento Térmico

Por ocasião do tratamento térmico de uma junta soldada de aço carbono com espessura
de 63,0 mm observou-se que o forno não tem capacidade para temperaturas acima de 550
ºC.
Qual seria o procedimento a ser adotada para sanarmos esta situação?

Estudo de Caso N.º 6 – Fabricação por Soldagem

Na fabricação de vigas para a construção de uma estrutura, a especificação do fabricante


elaborada pela projetista e aprovada pelo cliente chama a AWS D1.1 nos itens que se
referem à soldagem. O projeto da viga especifica o aço ASTM A 516 Grau 70 para a aba e
a alma das vigas. O detalhe de preparação da junta é apresentado na figura abaixo:

O fabricante elaborou um procedimento de soldagem no qual estabeleceu que a solda do


passe de raiz seria executada com eletrodo revestido AWS E 6010, na posição plana,
sendo posteriormente removida por goivamento e esmerilhamento pelo lado oposto. Os
demais passes seriam executados pelo processo Arco Submerso na posição plana, de
modo a se obter uma solda com penetração.

Deseja-se saber:
( a ) Qual a faixa de espessura qualificada, considerando-se que na qualificação do
procedimento utilizou-se uma peça de teste, em chapa, com espessura de 44,0 mm e o
chanfro de solda idêntico ao da viga?
( b ) Há necessidade de pré-aquecimento para a soldagem? Em caso afirmativo, qual a
temperatura?
( c ) Quais as variações permitidas no projeto da geometria do chanfro quanto ao ângulo
do chanfro, abertura de raiz e nariz do chanfro (face da raiz) , que ainda manteria válida
esta qualificação?
( d ) Quais os ensaios requeridos para a qualificação do procedimento de soldagem?
( e ) Quais os requisitos mínimos de aceitação, a serem obtidos nos ensaios requeridos na
qualificação?
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( f ) Quais as posições para se retirar os corpos de prova da peça de teste?
( g ) Caso a qualificação deste procedimento tivesse sido executada somente com o
processo Eletrodo Revestido e tendo sido atingidos os resultados requeridos, o soldador
que realizou a soldagem poderia ser considerado qualificado, para soldar de acordo com o
procedimento que qualificou?

Estudo de Caso N.º 7 – Fabricação por Soldagem

Deseja-se qualificar um Procedimento de Soldagem para a soldagem de produção de uma


junta com as características da figura abaixo:

Sabendo-se se tratar de uma junta de penetração total de conexões não tubulares, pede-
se:
1) Defina o tipo e dimensões mínimas da peça de teste.
2) Quais os ensaios necessários para a qualificação deste procedimento?
3) Qual a faixa de espessura qualificada?

Estudo de Caso N.º 8 – Materiais de Base

Durante a inspeção de recebimento de um lote de chapas em um determinado canteiro de


obras, o inspetor comparou o resultado das inspeções realizadas com os dados contidos
na ordem de compra, constatando o seguinte:

Dados da Ordem de Compra:

(a) Especificação do Material de Base:

Chapa de Aço Carbono ASTM A 36, bordas aparadas.

(b) Espessura: 25,0 mm


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(c) Dimensões da Chapa: 9000 x 2400 mm

Resultados das Inspeções:

(a) Dimensões da Chapa:


8995 x 2415 mm

(b) Espessura:
25,5 mm

(c) Marcações Pintadas:


Nome do Fabricante, Número da Corrida e Especificação do Material.

(d) Resultados dos Ensaios Mecânicos:

- Limite de Resistência à Tração = 60.000 psi.


- Limite de Escoamento = 35.400 psi
- Alongamento em 2” = 22%

(e) Resultados da Análise Química:

C = 0,23% / P = 0,04% / S = 0,04% / Mn = 1,32% / Si = 0,34%

Com base nas informações obtidas, pede-se verificar se o recebimento para o referido
material é aceitável. Justificar em caso de reprovação.

Estudo de Caso N.º 9 – Qualificação de Procedimentos

Deseja-se qualificar um procedimento para o atendimento das necessidades da soldagem


de produção de juntas com as características abaixo discriminadas:

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Pede-se:

Definir qual o material de base a ser utilizado para a soldagem da peça de teste, sabendo-
se que, atualmente, no canteiro de obras, somente existe os materiais abaixo
relacionados.

ESPECIFICAÇÃO ESPESSURA EXISTENTE ( mm )


ASTM A 53 Gr. B 25,4
ASTM A 516 Gr. 60 38,1
ABS Gr. A 25,4
ASTM A 36 38,1

1) Qual a faixa de espessura qualificada desta forma?


2) Quais os ensaios a serem realizados para a qualificação do procedimento?
3) Quais os tipo e quantidade de corpos de prova para a qualificação do procedimento de
soldagem?
4) Qual a faixa de materiais de base qualificada desta forma?

Estudo de Caso N.º 10 – Qualificação de Desempenho

Em uma determinada obra, os ponteadores foram qualificados para executarem soldas


provisórias em juntas constituídas de aços ASTM A 36, utilizando eletrodos de
classificação AWS E 7018, nas posições 3F e 4F.

Pede-se informar se estes mesmos ponteadores estariam qualificados para pontearem os


aços ASTM A 516 Gr. 70, com a utilização de eletrodos de classificação AWS E 8018, na
posição 2F?

Estudo de Caso N.º 11 – Fabricação por Soldagem

Por ocasião da pré-montagem de uma determinada estrutura, uma solda de ângulo,


constituída de materiais ASTM A 36, com espessuras de 12,7 mm e 32,0 mm, apresentou
uma abertura de 4,8 mm.
Deseja-se saber qual a disposição a ser tomada, em conformidade com a norma AWS
D1.1?

Estudo de Caso N.º 12 – Materiais de Base

Com base na ordem de compra abaixo discriminada e os resultados obtidos na inspeção


de recebimento, verificar se os materiais fornecidos atendem aos requisitos da
especificação aplicável.
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ORDEM DE COMPRA N.º 012/04
DESCRIÇÃO DO MATERIAL QUANTIDADE

Chapa de Aço Carbono – ASTM A 36 – Dimensões


12000 x 6000 x 19,0 mm 05
Requisito Suplementar S5 (Obrigatório)

Resultados das Inspeções:

(a) Dimensões: 11985 x 5979 x 20,5 mm.


(b) Marcações Pintadas:
- Especificação ASTM A 36.
- Dimensões: 12000 x 6000 x 19,0 mm.

Estudo de Caso N.º 13 – Inspeção e Ensaios

Durante a fabricação de uma determinada estrutura, após a inspeção de ultra-som de uma


junta soldada, ficou constatada a existência de uma descontinuidade linear de
comprimento igual a 15,0 mm.
Com base na norma AWS D1.1, qual o procedimento a ser adotado neste caso?

Estudo de Caso N.º 14 – Tratamento Térmico

Segundo a norma AWS D1.1, qual a temperatura máxima em que um forno para
tratamento térmico pode estar ao se colocar um membro soldado em seu interior ?

Estudo de Caso N.º 15 – Qualificação de Desempenho

Um soldador foi qualificado na posição 3G, por intermédio de uma junta de topo com
chanfro em “V”, com penetração total.
Pergunta-se:
Quais os tipos de juntas e em que posições de soldagem o mesmo poderá soldar na
produção ?

Estudo de Caso N.º 16 – Fabricação

Qual a abertura de raiz máxima permitida pela norma AWS D1.1, para que o chanfro
possa ser corrigido por solda, antes da soldagem dos componentes ?

Estudo de Caso N.º 17 – Inspeção e Ensaios

Uma determinada junta foi submetida a ensaio radiográfico por amostragem.

Segundo a norma AWS D1.1, pergunta-se:


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Em que casos são aplicáveis este tipo de inspeção?
Qual o comprimento mínimo de solda que deve ser radiografada?
Quando acontecer de alguma radiografia ser considerada REPROVADA, qual é a
penalidade estabelecida?

Estudo de Caso N.º 18 – Qualificação de Desempenho

A estrutura tubular apresentada na figura abaixo, tem por finalidade sustentar o vaso de
pressão. Pergunta-se:

De acordo com a norma AWS D1.1, como deveria ser a chapa de teste para a qualificação
dos soldadores?

Estudo de Caso N.º 19 – Fabricação por Soldagem

Um soldador ao realizar a soldagem de uma determinada junta, executou o passe de raiz


na posição vertical com progressão ascendente. Esta sendo sugerido pela produção, de
forma a permitir um maior rendimento, realizar os passes de enchimento e acabamento na
posição vertical com progressão descendente.
Pergunta-se:
Em conformidade com a norma AWS D1.1, é possível proceder desta forma?

Estudo de Caso N.º 20 – Fabricação por Soldagem

Durante a inspeção visual da solda realizada em uma determinada estrutura, foi


constatada a existência de uma mordedura considerada reprovada em conformidade com
o critério de aceitação apresentado.
Pergunta-se:

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Estudo de Caso N.º 21 – Materiais de Base

Um fabricante quer comprar uma chapa em que posteriormente fará um tratamento


térmico. Quais as precauções que devem ser tomadas de acordo com a especificação
ASTM A 36?

Estudo de Caso N.º 22 – Ensaio de Impacto

Após a conclusão do ensaio de impacto para a qualificação de um determinado


procedimento de soldagem, pelo processo eletrodo revestido, constituído de material
ASTM A 516 Gr.70, observou-se os seguintes valores de energia absorvida:

ZF1 = 18J
ZF2 = 20J
ZF3 = 25J

LF1+2mm = 23J
LF2+2mm = 25J
LF3+2mm = 19J

LF1+5mm = 21J
LF2+5mm = 19J
LF3+5mm = 22J

Com base nos dados acima fornecidos, pede-se avaliar os resultados individuais e das
médias obtidas, sabendo-se que este ensaio foi estabelecido pela Engenharia de Projeto.

Estudo de Caso N.º 23 – Ensaio de Impacto

Um determinado ensaio de impacto foi estabelecido pela Engenharia de Projeto para ser
realizado a uma temperatura de – 27º C.

Sabendo-se que os corpos de prova extraídos da peça de teste apresentam dimensões de


10 mm x 5 mm, pede-se determinar em que temperatuta estes testes devem ser
realizados.

Quais os valores (individuais e da média) especificados para esta situação ?

Teste de Verificação de Aprendizado:

Após a conclusão do estudo deste módulo e de seus Exercícios de Fixação, solicite seu
Teste de Verificação de Aprendizado.

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