Você está na página 1de 19

VASOS DE PRESSÃO

INSPEÇÃO

THALES LOPES ALVES


ANHANGUERA EDUCACIONAL

1
RAZÕES PARA INSPEÇÃO
• Verificar se ocorre deterioração e/ou avaria em que extensão e até que ponto
pode afetar a estrutura do equipamento, a fim de que se possa ter a certeza
de que o mesmo opera dentro das condições de segurança indispensáveis.
• Garantir, num alto nível de probabilidade, a continuidade de operação
através de um eficiente programa de manutenção preventiva;
• Evitar perdas decorrentes de uma parada de emergência em consequencia
de ruptura do vaso. Vale ressaltar que estas perdas podem ser
excessivamente altas;
• Reduzir os custos de manutenção e operação;
• Manter elevado o rendimento global da unidade

2
Tipos gerais de mecanismos de danos

3
Mecanismos de danos mecânicos

4
4
Mecanismos de danos metalúrgicos e
pelo ambiente intenso

5
ROTEIRO PARA ESTUDO DE ANÁLISE DE
FALHAS
1º Passo: determinar o material em análise quanto à:
- Composição Química
- Presença de Impurezas
- Processo de Fabricação
- Tratamentos Térmicos e Mecânicos

2º Passo: discriminar o meio quanto à:


- Composição química de fluídos
- Temperatura
- Pressão Parcial das Fases Presentes
- pH
- Existência de Sólidos em Suspensão
6
ROTEIRO PARA ESTUDO DE ANÁLISE DE
FALHAS
3º Passo: levantar as condições operacionais:
- Histórico de Variações de Pressão
- Histórico de Variações de Temperatura
- Condições de imersão no meio
- Movimento relativo entre material e meio

4º Passo: análise das evidências da falha:


- Medição de Propriedades Mecânicas do Material Degradado (Dureza, tenacidade,
resistência, etc)
- Análise Química de Resíduos de Corrosão
- Análise Metalográfica da Região de Falha
- Existência de Trincas
- Medição de Tensões Residuais no Material. 7
ROTEIRO PARA ESTUDO DE ANÁLISE DE
FALHAS
5º Passo: análise das informações:
- Levantar Bibliografia e Efetuar Pesquisa de Falhas com Características
Semelhantes
- Levantar Possíveis Mecanismos de Deterioração
- Efetuar Testes e Exames Adicionais para Excluir as Hipóteses do Item Anterior e
Encontrar o Mecanismo que Conduziu à Falha
- Coletar Opinião de Outro Especialista para Confirmar a Conclusão da
Investigação

8
PREPARATIVOS PARA INSPEÇÃO
- Análise da Documentação
- Condições de Projeto
- Dimensões e Aspectos de Fabricação
- Materiais Envolvidos

- Condições Operacionais do Processo


- Verificar Registros Operacionais (temperatura, pressões, etc)
- Verificar Ocorrências Operacionais
- Pesquisar a Ação do Fluido do Processo

- Ciclos de Parada e Partida do Equipamento


- Verificar a Data do Início de Operação e Verificar os Ciclos Térmicos Envolvidos

- Procedimento de Inspeção
- Caso existam, utilizar os planos ou procedimentos de inspeção estabelecidos
- Caso não, identificar métodos é técnicas de inspeção a serem utilizados
9
PREPARATIVOS PARA INSPEÇÃO
- Material e Equipamentos de Inspeção
- Coletar Desenhos, croquis, formulários, etc
- Verificar Condições e o funcionamento das ferramentas e Instrumentos

- Preparação do Equipamento para o Serviço em Local


Confinado
- Limpeza e Isolamento
- Atmosfera do Local Confinado (ventilação, exaustão, isenta de misturas
explosivas
- Dispositivos auxiliares (iluminação, acessos, etc) e Sinalização.

- Segurança e Proteção Individual do Inspetor


- Documento de Autorização de Trabalho
- Equipamentos e Medidas de Segurança Adicionais
- Sentinela de Emergência
- 10
Equipamentos Rotativos e/ou Energizados
RESPONSABILIDADE PELA INSPEÇÃO

A NR-13 define no subitem 13.10.6 que a inspeção deve


ser conduzida por um profissional habilitado,
podendo contar com a participação de técnicos de
inspeção ou inspetores de equipamento

11
RESPONSABILIDADE PELA INSPEÇÃO

A NR-13 define no subitem 13.10.6 que a inspeção deve


ser conduzida por um profissional habilitado,
podendo contar com a participação de técnicos de
inspeção ou inspetores de equipamento

12
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Inspeção Visual Externa
- Condições de operação
- Identificação e instalação
- Isolamento Térmico
- Pintura de proteção
- Empolamentos
- Empoamento (deterioração superficial da pintura)
- Abrasão / Erosão
- Fendilhamento, Gretamento, Enrugamentos e Pontos de Corrosão
- Inspeção das Chapas dos Costado e Pescoço dos Bocais
- Suportes e Bases dos Vasos
- Aterramento Elétrico
- Escadas e Plataformas
- Dispositivos de Segurança
- Medição de Espessura e Cálculo da Vida Residual
13
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Inspeção Interna
- No momento da abertura do vaso, verificar a existência de depósitos,
resíduos, incrustações, observando o tipo, quantidade e localização.
- Recolher amostras para análise, se necessário.
- Inspecionar o costado, as calotas, cordões de solda e conexões quanto a
deformações, trincas, corrosão e erosão, danos devido a limpeza ou
manutenção
- Verificar a ocorrência de danos por hidrogênio
- Avaliar o estado interno das conexões quanto à corrosão e obstrução
- Verificar a integridade do revestimento interno, quanto a corrosão,
estufamentos, trincas nas soldas, erosão
- Examinar o posicionamento, a fixação e a integridade de componentes
internos quando houver.

14
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Teste de Pressão
A NR-13 exige uma periodicidade do teste de pressão em função das
características do vaso e de suas condições operacionais

Estanqueidade
Objetivo de assegurar a inexistência de vazamento

Hidrostático
Finalidade de verificar a integridade estrutural do equipamento e se baseia
sempre na atual pressão máxima de trabalho admissível do vaso de
pressão

Pneumático
15 o
Realizado quando o vaso e seus suportes e/ou fundações não sustentam
FREQUÊNCIA E PROGRAMAÇÃO DE INSPEÇÃO
Intervalos de Inspeção
- Cálculo da Vida Remanescente

Emed: Espessura medida no momento da inspeção, na seção utilizada para a


determinação de Ereq
Ereq: Espessura mínima admissível na seção ou zona em análise no vaso
Tcorr: Taxa de corrosão mm/ano ou milésimo de polegada/ano de metal removido
como resultado da corrosão

Ferramentas auxiliares
- Cálculos Avançados para “adequação ao uso”
- Inspeção Baseada em Risco

16
REGISTROS DE INSPEÇÃO
Toda atividade de inspeção deve ser registrada de forma clara e
completa, usualmente em forma de RELATÓRIO DE INSPEÇÃO,
detalhando adequadamente o escopo da inspeção, sua
abrangência, as técnicas e equipamentos utilizados, e
identificação clara do(s) responsável(eis) pela atividade realidade.
Devem ser registrados
- Identificação do vaso de pressão
- Categoria (para vasos categorizados pela NR-13)
- Identificação e classe do fluído principal de processo (para vasos
categorizados pela NR-13)
- Identificação e condição física encontrada dos dispositivos de
segurança para alívio de sobre pressões
- Tipo da inspeção executada
- Todas as observações da inspeção visual 17
REGISTROS DE INSPEÇÃO

- Ensaios e testes executados


- Intervenções de manutenção
- Cálculos da PMTA e da vida remanescente, se executados
- Recomendações decorrentes da inspeção
- Identificação, assinatura e registro profissional dos executantes da inspeção.

18
MUITO OBRIGADO A

TODOS!

19

Você também pode gostar