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REFERÊNCIAS

REVISÕES

Nº SOLICITADO EMPRESA REDIGIDO VERIFICADO APROVADO ACEITO DATA

--- ---- --- --- --- --- --- ---

DESCRIÇÃO:

REDIGIDO ESPECIFICADO
Matheus Nunes ---

VERIFICADO APROVADO DATA


Erick Assis William G.

ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE DO


GRUPO COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL,
NÃO PODENDO SER COPIADO, REPRODUZIDO
E FORNECIDO A TERCEIROS SEM PRÉVIA E
EXPRESSA AUTORIZAÇÃO.
SIDERURGIA

CSN – VOLTA REDONDA


062
CODIFICAÇÃO

ALTO FORNO 2

LIMPEZA DE GÁS 102

---

SERVIÇO DE ANÁLISE ESTRUTURAL E INSPEÇÃO DE CAMPO DO SISTEMA


DE LIMPEZA DE GÁS
RELATÓRIO FINAL DO SERVIÇO DE ANÁLISE ESTRUTURAL E INSPEÇÃO DE
CAMPO DO SISTEMA DE LIMPEZA DE GÁS
CONTRATO ORDEM DE SERVIÇO SOLICITADO ESPECIFICADO
S14902427 --- --- ---

REDIGIDO VERIFICADO APROVADO ACEITO DATA


--- --- --- Alexandre Fodor

FORMATO TOTAL DE T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO


FOLHAS

A4 44 R M 6 3 7 0 4 8 0 0 0 1
00
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4

2. OBJETIVO ............................................................................................................. 4

3. ESCOPO DO SERVIÇO ........................................................................................ 4

4. PROCEDIMENTOS E NORMAS UTILIZADAS ...................................................... 5

5. DOCUMENTOS E DESENHOS DE REFERÊNCIA: .............................................. 6

6. RELATÓRIOS PRELIMINARES (SKE INSPEÇÕES):............................................ 7

7. DIAGNÓSTICO DE SISTEMA ............................................................................... 7

7.1. AVALIAÇÃO DE CAMPO ....................................................................................... 7

7.1.1. MEDIÇÕES DE CAMPO .................................................................................. 8

7.1.2. MAPEAMENTO DE CORROSÃO E REPAROS ............................................... 9

7.2. ANÁLISE ESTRUTUAL .......................................................................................... 9

7.3. RESULTADOS OBTIDOS: ................................................................................... 10

7.3.1. DOWNCOMER .............................................................................................. 10

7.3.2. TUBULAÇÃO DE INTERLIGAÇÃO VENTURI-BISCHOFF (TRECHO


HORIZONTAL)..................................................................................................... 17

7.3.3. VENTURI ....................................................................................................... 24

7.3.4. COLETOR DE PÓ .......................................................................................... 31

7.3.5. LAVADOR BISCHOFF ................................................................................... 35

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R M 6 3 7 0 4 8 0002
8. RECOMENDAÇÕES DE MANUTENÇÃO ............................................................ 39

8.1. COLETOR DE PÓ................................................................................................ 39

8.1.1. AÇÕES DE CURTO PRAZO: ......................................................................... 39

8.1.2. AÇÕES DE MÉDIO E LONGO PRAZO: ......................................................... 39

8.2. LAVADOR BISCHOFF ......................................................................................... 40

8.2.1. AÇÕES DE CURTO PRAZO: ......................................................................... 40

8.2.2. MÉDIO E LONGO PRAZO: ............................................................................ 40

8.3. DOWNCOMER .................................................................................................... 40

8.3.1. AÇÕES DE CURTO PRAZO: ......................................................................... 40

8.3.2. AÇÕES DE MÉDIO E LONGO PRAZO: ......................................................... 41

8.4. TUBULAÇÃO DE INTERLIGAÇÃO VENTURI-BISCHOFF (TRECHO


HORIZONTAL)..................................................................................................... 41

8.4.1. AÇÕES DE CURTO PRAZO: ......................................................................... 41

8.4.2. AÇÕES DE MÉDIO E LONGO PRAZO: ......................................................... 42

8.5. VENTURI ............................................................................................................. 42

8.5.1. AÇÕES DE CURTO PRAZO: ......................................................................... 42

8.5.2. AÇÕES DE MÉDIO E LONGO PRAZO: ......................................................... 43

9. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 43

10. ANEXOS .............................................................................................................. 44

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R M 6 3 7 0 4 8 0003
1. INTRODUÇÃO
A Sharkeyes Inspeções e Consultoria LTDA (SKE Inspeções) foi escolhida como empresa
responsável pela realização do Serviço de Inspeção de Campo e Análise Estrutural do Sistema
de Limpeza de Gás do Alto Forno #2 da Companhia Siderúrgica Nacional, sob número de
contrato S14902427, o projeto teve início em 31/08/2020 e as atividades de campo
aconteceram em paralelo com as atividades do “Blow in” do Alto Forno.
Para a realização do serviço de análise estrutural dos equipamentos que o compõe o sistema,
serviço este realizado em conjunto com a empresa CEMEF Engenharia e Consultoria, foi
aplicada simulação numérica pelo método de elementos finitos.

2. OBJETIVO
Este relatório tem como objetivo apresentar um parecer final sobre as condições atuais dos
equipamentos que compõe o sistema, compilando as informações que foram obtidas no
levamento de campo, conforme descritivo no relatório intitulado “Relatório de Levantamento de
Campo” sob número RM636248-00 e os resultados obtidos a partir da análise estrutural
realizada pela simulação numérica pelo método de elementos finitos, dos seguintes
equipamentos:
• Downcomer;
• Coletor de Pó
• Venturi;
• Lavador bischoff;
• Tubulações de interligação do sistema.

3. ESCOPO DO SERVIÇO

O serviço diagnóstico do sistema de limpeza de gás do Alto Forno #2 foi dividido em duas
etapas, a primeira etapa se deu na inspeção de campo que se limitou a verificação das
espessuras das chapas pela aplicação de técnica de ensaios não destrutivos, além da
verificação visual para o mapeamento dos pontos de corrosão e reparos. Na segunda etapa,

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R M 6 3 7 0 4 8 0004
foi realizado o serviço de análise estrutural, que por sua vez limitou-se a avaliar a integridade
estrutural dos equipamentos, verificando os níveis de tensão e vida útil.

4. PROCEDIMENTOS E NORMAS UTILIZADAS


Normas nacionais / internacionais
Toda a concepção do diagnóstico dos equipamentos em questão cumpriu os requisitos das
normas nacionais e internacionais. Para este serviço, a SKE seguiu as diretrizes e
recomendações das seguintes normas:
1. Projeto, manutenção e inspeção:
• ASME Seção VIII Divisão 1 – Boiler and Pressure Vessel Code;
• ASME Seção VIII Divisão 2
• ASME Seção V – Nondestructive Examination;
• ASME B31.3 – Process Piping;
• API 570 – Piping Inspection Code;
• API 574 - Inspection Practices for Piping System Components;
• Guia N°6 IBP – Inspeção de Sistema de Tubulação;
• Guia N°8 IBP – Inspeção em Vasos de Pressão;
• EH000114_00001-002 – Especificação de Tubulações na Companhia Siderúrgica
Nacional;
• NR-13 – Segurança em Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques;
• PE-END-004-01 – Procedimento de Medição de Espessuras por Ultrassom (Sharkeyes
Inspeções);
• IS-04 – Instrução de Serviço para Serviço com rapel na Companhia Siderúrgica
Nacional (Sharkeyes Inspeções).
2. Especificações e propriedades:
• ANSI/ASTM A-285;
• ANSI/ASTM A-283;
• ANSI/ASTM A-36;
• CASTOGNI-G-80 (Refratário);
• ASME Section II – Part D

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3. Alpinismo Industrial:
• NR-35;
• ABNT NBR 15595;
• ABNT NBR 15475;
• TC-102BRA – International Code of Practice.
4. Simulação:
• FEMAP NX/NASTRAN USER GUIDE.

5. DOCUMENTOS E DESENHOS DE REFERÊNCIA:


FORNECIDOS PELA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL:
• 031-04346_0001_01 (CSN – Grandes Reformas/Altos Fornos/Reformas do Alto Forno
n°2/Sistema de Limpeza de Gases/Lavador Venturi – Carcaça);
• 031-04264_0001_00 (CSN – Grandes Reformas/Altos Fornos/Reformas do Alto Forno
n°2/Sistema de Limpeza de Gases/Lavador Venturi – Carcaça);
• 031-04260_0001_02 (CSN – Grandes Reformas/Altos Fornos/Reformas do Alto Forno
n°2/Sistema de Limpeza de Gases/Lavador Venturi – Carcaça);
• 031-04252_0001_02 (CSN – Grandes Reformas/Altos Fornos/Reformas do Alto Forno
n°2/Sistema de Limpeza de Gases/Lavador Bischoff - Conjunto);
• 13-0991-110401_0001_0C (Blast Furnace NO.2 Top Gas Cleaning – Scrubber);
• 13-0991-110401_0001_0E (Blast Furnace NO.2 Top Gas Cleaning);
• 13-0991-110301_0001_0B (Blast Furnace NO.2 Top Gas Cleaning – RAW GAS MAIN);
• R-30371_0001_04 (CSN – Altos Fornos/Alto Forno N°2 – Modificação/Topo do
Forno/Dutos de Subida de Gases (Uptakes e Downcomer/Revestimento Refratário);
• 1884-4-25-A_0001_01 (FREYN ENG. – Blast Furnace NO.2/Uptakes e Downcomers);
• 1884-4-295_0001_01 (FREYN ENG. – Blast Furnace NO.2/Duster Catcher);
• 1884-4-26-A_0001-02 (FREYN ENG. – Blast Furnace NO.2/Duster Catcher/Shell and
Details);
• EH000114_00001-02 - Especificação de Tubulações na Companhia Siderúrgica
Nacional;

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• PWBR No. 3557-100-02-0004-0 – Serviço de diagnose de instalações para reforma do
Alto Forno 2.

6. RELATÓRIOS PRELIMINARES (SKE INSPEÇÕES):


• RM 636248-01 - RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO DE CAMPO;
• CSN-ME-20200930B-00 – RELATÓRIO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA LAVADOR
BISCHOFF;
• CSN-ME-20200930C-00 – RELATÓRIO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA COLETOR DE
PÓ;
• CSN-ME-20201005D-01 – RELATÓRIO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA
DOWNCOMER;
• CSN-ME-20201001VB-01 – RELATÓRIO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA DA
TUBULAÇÃO DE INTERLIGAÇÃO VENTURI BISCHOFF;
• CSN-ME-20201001V-01 – RELATÓRIO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA VENTURI

7. DIAGNÓSTICO DE SISTEMA
Conforme mencionado anteriormente, o serviço de diagnóstico dos equipamentos que compõe
o sistema foi dividido em duas etapas principais, são elas:

7.1. AVALIAÇÃO DE CAMPO


Conforme descrito no relatório preliminar RM636248-00, para a realização da avaliação de
campo dos equipamentos em questão foram utilizadas técnicas de inspeção não destrutivas
dos equipamentos. Técnicas estas de ensaio visual para mapeamento de reparos e corrosão,
medição de espessura por ultrassom para verificação das espessuras das chapas, utilizando
como técnica de acesso aos equipamentos o acesso por corda (Alpinismo Industrial / Rapel).

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Figura 1 - Profissional SKE acesso ao Downcomer e Coletor de Pó

7.1.1. MEDIÇÕES DE CAMPO


Para a realização das medições de campo, em conjunto com a CONTRATANTE, foi
estabelecido que os critérios a serem observados para o refinamento das inspeções, ou seja,
foi determinado qual o valor de espessura a ser observado para tomada de novas medidas de
espessura. Para o Coletor de Pó e o Lavador Bischoff foi definido que espessura alvo seria a
espessura mínima calculada para pressão interna de ambos os equipamentos, tal espessura
foi calculada a partir do código de projeto aplicável para estes tipos de equipamento ASME VIII
divisão 1 – edição 2019. Já para os trechos de tubulação objetos desta avaliação, o parâmetro
de referência para serem tomadas novas medições de espessura, seria a espessura admitida
pela tolerância de fabricação (mill tolerance – 12,5% de variação da espessura de projeto),
conforme estabelecida em código de projeto aplicável para esse tipo de tubulação ASME
B31.3 – edição 2018. As medições de campo seguiram as diretrizes estabelecidas no
documento denominado Plano de Inspeção, sob número EM635301-00 e seus anexos,
documento este verificado e aprovado pelo LTP-CSN (Líder técnico do Projeto), com data de
aprovação 18/09/2020 em etapa predecessora a execução de campo. Ao todo foram tomadas
as seguintes quantidades de medidas de espessura:

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• Lavador Bischoff – 72 (Setenta e dois) medidas;
• Coletor de Pó – 92 (Noventa e dois) medidas;
• Downcomer – 208 (Duzentos e oito) medidas;
• Tubulação de interligação Venturi-Bischoff – 96 (Noventa e seis) medidas;
• Venturi – 256 (Duzentos e cinquenta e seis) medidas.
Os resultados das medições obtidas em campo foram entregues em anexo ao relatório de
inspeção de Campo (RM636248-00).

7.1.2. MAPEAMENTO DE CORROSÃO E REPAROS


Para a realização do mapeamento de corrosão e dos reparos existentes foi realizada a
inspeção visual de todos os equipamentos que compõe o sistema a fim de apontar os
principais pontos de atenção utilizando como técnica de acesso por Alpinismo Industrial
(Rapel) conforme já mencionado anteriormente neste relatório.

7.2. ANÁLISE ESTRUTUAL


A análise estrutural foi realizada através de simulação numérica por elementos finitos teve
como objetivo principal realizar a avaliação de integridade estrutural dos equipamentos em
níveis de tensão e vida útil. Todos os dados necessários para o ajuste das condições de
contorno para simulação, foram fornecidos pela CONTRATANTE através do LTP-CSN por
comunicação via e-mail. Os resultados completos obtidos na análise estrutural dos
equipamentos objeto deste relatório estarão no relatório denominado ANÁLISE ESTRUTURAL
DE EQUIPAMENTOS DE ALTO-FORNO sob número CEMEF-RT3236-20, abaixo a figura 2
mostra o overview do modelo construído para a simulação do sistema objeto deste relatório.

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Figura 2 - Overview do modelo construído em perspectiva isométrica - Retirado de CEMEF-RT3236-20

7.3. RESULTADOS OBTIDOS:


7.3.1. DOWNCOMER
Durante a realização da inspeção de campo do Downcomer conforme estabelecido
previamente no plano de inspeção, foi solicitada pela CONTRATANTE uma avaliação prévia
do trecho de entrada desta tubulação em regiões próximas a um reparo realizado através da
aplicação, por soldagem, de chapa sobreposta.
O reparo em questão está localizado do lado Oeste do trecho de entrada próximo ao anel de
reforço da tubulação conforme indicado no desenho (retirado de 1884-4-25-A_0001_01
(FREYN ENG. – Blast Furnace NO.2/Uptakes e Downcomers – fornecido por CSN)) e imagem
abaixo.

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Pontos de Medição

REPARO

Figura 3 - Indicação do local de reparo e medições no DOWNCOMER

Figura 4 - Reparo e medições obtidas (DOWNCOMER)

Para a realização da avaliação prévia em questão, foram tomadas treze (13) novas medições
de espessura, conforme croqui abaixo.

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P4
P6
P1

BV
P2 P7

P3 P8
P5

P13

P9 P10 P11 P12

Os valores de espessura obtidos, estão dispostos na tabela abaixo:

Localização Espessura Nominal Tolerância de Fabricação Espessura Perda % de


(mm) (mm) Verificada (mm) espessura
Ponto 1 (P1) 15,875 13,89 18,8 -
Ponto 2 (P2) 15,875 13,89 18,9 -
Ponto 3 (P3) 15,875 13,89 16,8 -
Ponto 4 (P4) 15,875 13,89 18,6 -
Ponto 5 (P5) 15,875 13,89 14,8 6,77%
Ponto 6 (P6) 15,875 13,89 18,8 -
Ponto 7 (P7) 15,875 13,89 18,8 -
Ponto 8 (P8) 15,875 13,89 18,8 -
Ponto 9 (P9) 15,875 13,89 13,6 14,33%
Ponto 10 (P10) 15,875 13,89 12,3 22,52%
Ponto 11 (P11) 15,875 13,89 11,7 26,29%
Ponto 12 (P12) 15,875 13,89 10,0 37,00%
Ponto 13 (P13) 15,875 13,89 18,1 -
Tabela 1 - Resultado das medições de espessura

Os pontos destacados em vermelho tratam daqueles que registraram valores de espessura


abaixo da tolerância de fabricação, mill tolerance, conforme apontado em código de projeto
(ASME B31.3 – Process Pipping) aplicável a este tipo de equipamento. No ponto de menor
espessura observada, a perda percentual de espessura em relação a espessura nominal é de
37,00%.

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Nota: Conforme estabelecido no código de projeto aplicável a este tipo de equipamento, ASME
B 31.3, a tolerância de fabricação, que admite uma variação de espessura de até 12,5% da
espessura nominal, foi utilizada apenas como parâmetro para o refinamento da inspeção, não
sendo assim aplicado como critério de aprovação ou reprovação do trecho inspecionado.
Conforme já mencionado neste relatório, durante a realização da inspeção de campo, foi
observado no trecho de entrada do Downcomer a presença de reparo com aplicação de chapa
sobreposta em seu lado Oeste conforme indicado na Figura 4 deste relatório e abaixo.

REPARO
800 x 320 mm

Ao longo de toda a extensão da tubulação se observou a presença de corrosão externa devido


a exposição de suas chapas de construção ao ambiente, porém não foi observado perda
significativa de espessura durante a realização do ensaio de ultrassom.

Figura 5 - Registro da Inspeção Downcomer

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A análise estrutural do equipamento foi executada pela CEMEF-Engenharia com o software
FEMAP/NXNastran, para o desenvolvimento do trabalho de análise por elementos finitos,
foram utilizados desenhos, dados operacionais fornecidos pela CONTRATANTE e os
resultados das medições de campo obtidas pela SKE Inspeções. Conforme descrito no
relatório CEMEF-RT3236-20, a análise das tensões oriundas de carregamentos estáticos
utiliza-se o código ASME, onde as referidas tensões estão classificadas no ASME VIII Divisão
II 5.2.2.4. Abaixo figura ilustrativa do modelo criado para simulação numérica do Downcomer.

Figura 6 - Overview modelo criado para Downcomer - Retirado de CEMET-RT3236-20

Peso de estrutura (kg) Pressão máxima Temperatura de


exercida pelo gás Operação (°C)
(kgf/cm²)
75097,17 1,8 100
Tabela 2 - Informações Complementares - Downcomer

A seguir imagem do reparo localizado na parte superior do downcomer, durante a inspeção de


campo, inserido no modelo de elementos finitos para realização da simulação numérica.

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Figura 7 - Região do reparo mapeado na parte superior do Downcomer inserido no modelo - Retirado de CEMEF-RT-3236-20

A partir da simulação foi possível obter valores de espessura críticas estruturais para o
equipamento, conforme também realizado nas medições de campo, para apresentar os
resultados de tais espessuras críticas o equipamento foi dividido em partes, partindo do seu
ponto de maior elevação, abaixo tabela 3 com as espessuras.

Espessura admitida
Espessura Nominal - Espessura mínima
Trecho da estrutura pela Mill Tolerance -
mm crítica (MEF) - mm
mm
Parte - A 15,875 13,88 16,00
Parte – B 15,875 13,88 6,35
Parte – C 15,875 13,88 7,50
Parte – D 15,875 13,88 6,35
Parte - E 15,875 13,88 6,35
Tabela 3 - Espessuras críticas estruturais obtidas pelo modelo MEF – Downcomer

Os principais carregamentos considerados para a realização da análise das tensões, conforme


descrito no relatório da análise estrutural são:
• Peso próprio;
• Pressão máxima interna exercida pelo gás de operação;
• Temperaturas;
• Cargas de vento.

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Foram categorizados, conforme estabelecido no código, os trechos da estrutura segundo os
tipos de tensões. As tensões de membrana primária geral estão nos trechos retos inclinados
(Partes B, C e D) e o trecho reto vertical (Parte F), já as tensões primárias local no trecho de
entrada na interligação com os Up Takes (Parte A) e em sua curva (Parte E).
Abaixo figura ilustra os resultados obtidos para os níveis de tensão a partir dos carregamentos
aplicados.

Figura 8 - Tensões von Mises [Pa] - Categoria PL + Pb –Downcomer - Retirado relatório CEMEF

Para a realização da análise de fadiga da estrutura, a CEMEF utilizou o código ASME Seção
VIII Divisão 2 em sua edição de 2019 (Ref 7.4), considerando que a estrutura trabalha com
carga cíclica e amplitude constante, as variações de tensões equivalentes são determinadas
baseadas no subitem 5.5.3 do referido código, além de também se calcular a quantidade de
ciclos permitidos.
Conforme informada pela CONTRATANTE, existe uma variação de pressão devido a
irregularidades de operação, situação esta que caracteriza uma ciclagem de carregamentos. A
CONTRATANTE informou que a pressão de operação pode variar da sua pressão de projeto
1,0 kgf/cm² a 1,5 kgf/cm², com picos de pressão máxima de 1,8 kgf/cm² registradas em eventos
pontuais, tal variação foi considerada para a realização da análise de fadiga.

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Ainda como descrito no relatório CEMEF-RT3236-20, os pontos destacados da figura 7 acima
foram avaliados para a fadiga por se tratarem de uma região crítica. A partir das informações
obtidas com a CONTRATANTE, considerando dois picos irregulares de pressão por minuto
ocorrendo 1 ciclo por mês e 12 ciclos por ano, a CEMEF obteve para a região crítica estimativa
de vida útil para a estrutura superior a 50 anos.

7.3.2. TUBULAÇÃO DE INTERLIGAÇÃO VENTURI-BISCHOFF (TRECHO


HORIZONTAL)
Durante a realização da inspeção da tubulação de interligação Venturi-Bischoff conforme
estabelecido previamente no plano de inspeção, ficou impossibilitada a inspeção por ultrassom
em regiões onde havia presença de aplicação de fibra de vidro (conforme figura 9 abaixo), foi
solicitada pela SKE Inspeções a CONTRATANTE a remoção da aplicação da fibra no trecho
para a realização da inspeção por ultrassom, a CONTRATANTE informou por comunicação via
e-mail, na data 30/09/2020, que não seria possível realização a retirada devido à dificuldade de
sua posterior reposição.

Figura 9 - Região com aplicação de Fibra de Vidro

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Além disto, durante a realização da verificação das espessuras das chapas de construção pela
técnica não destrutiva de ultrassom, na curva de entrada para o Bischoff, foram observados
pontos com medidas de espessura nas regiões 20 e 21*** muito inferiores a espessura
nominal, conforme descrito no relatório preliminar RM636248-00 e no relatório de medição de
espessura CSN-ME-20201001VB-01 anexado e na tabela a seguir.

Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de


Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Região 20 (0°) 9,5 8,312 8,3 *** -
Região 21 (0°) 9,5 8,312 4,42 53,47%
Região 21 (90°) 9,5 8,312 11,9*** -
Tabela 4 - Resultados obtidos nas regiões com espessuras abaixo da mill tolerance

Conforme estabelecido no plano de inspeção, a partir da observação de valores de espessura


abaixo da tolerância de fabricação, o grid de inspeção foi alterado e tomadas quatro (4) novas
medidas equidistantes em 100 mm da medida de origem, conforme tabela a seguir.

Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de


Região 20 (0°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 9,5 8,312 6,2 34,73%
Sudeste 9,5 8,312 7,6 20,00%
Sudoeste 9,5 8,312 8,4 11,58%
Noroeste 9,5 8,312 8,2 13,68%
Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 21 (0°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 9,5 8,312 3,7 61,05%
Sudeste 9,5 8,312 4,3 54,73%
Sudoeste 9,5 8,312 4,9 48,42%
Noroeste 9,5 8,312 4,0 57,89%
Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 21 (90°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 9,5 8,312 2,34 75,36%
Sudeste 9,5 8,312 5,8 38,94%
Sudoeste 9,5 8,312 12,1 -
Noroeste 9,5 8,312 12,5 -
Tabela 5 - Resultado do refinamento da verificação das espessuras

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Região 20

Região 21

Figura 10 - Registro da Medição na Curva de Entrada Tubulação Venturi-Bischoff – Região 20 e 21 (0°)

Região 20

Região 21

Figura 11 - Registro da Medição na Curva de Entrada Tubulação Venturi-Bischoff – Região 20 e 21 (90°)

Durante a inspeção visual do trecho horizontal de ligação do Venturi ao Bischoff foram


observados no trecho inicial a aplicação de vibra de vidro (Figura 12), conforme já mencionado

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neste relatório, além disto, viu-se em seu lado sul a presença de reparo (700 x 800 mm) com
soldagem de chapa sobreposta conforme evidenciado na Figura 13 abaixo.

Figura 12 - - Presença de Aplicação de fibra de vidro - Tubulação Venturi-Bischoff

REPARO COM
SOLDAGEM CHAPA
SOBREPOSTA – 700 X 800
mm

Figura 13 - Reparo com soldagem de chapa - Venturi-Bischoff

Ao longo de toda a extensão da tubulação se observou a presença de corrosão externa devido


a exposição de suas chapas de construção ao ambiente, em função da falta de pintura
observada em alguns pontos e também em trechos onde a pintura se encontra avariada.
A análise estrutural do equipamento foi executada pela CEMEF-Engenharia com o software
FEMAP/NXNastran, para o desenvolvimento do trabalho de análise por elementos finitos,

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foram utilizados desenhos, dados operacionais fornecidos pela CONTRATANTE e os
resultados das medições de campo obtidas pela SKE Inspeções. Conforme descrito no
relatório CEMEF-RT3236-20, a análise das tensões oriundas de carregamentos estáticos
utiliza-se o código ASME, onde as referidas tensões estão classificadas no ASME VIII Divisão
II 5.2.2.4. Abaixo figura ilustrativa do modelo criado para simulação numérica da tubulação de
interligação Venturi-Bischoff.

Figura 14 - Overview modelo criado para tubulação de interligação Venturi-Bischoff - Retirado de CEMET-RT3236-20

Peso de estrutura (kg) Pressão máxima Temperatura de


exercida pelo gás Operação (°C)
(kgf/cm²)
12491,49 1,8 70
Tabela 6 - Informações complementares - Tubulação Venturi-Bischoff

A seguir imagem do modelo criado com a regiões de espessura baixa detectadas durante a
inspeção de campo destacadas.

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Figura 15 - Regiões com espessura baixa detectada indicadas no modelo - Retirado de CEMEF-RT-3236-20

A partir da simulação foi possível obter valores de espessura críticas estruturais para o
equipamento, conforme também realizado nas medições de campo, para apresentar os
resultados de tais espessuras críticas o equipamento foi dividido em partes, partindo do seu
ponto de maior elevação, abaixo tabela 7 com as espessuras.

Espessura admitida Espessura Mínima


Espessura Nominal - Espessura mínima
Trecho da estrutura pela Mill Tolerance Registrada
mm crítica (MEF) - mm
-mm
Curva de Entrada -
9,50 8,31 11,40
VENTURI 11,40
Trecho Reto 9,50 8,31 12,30 8,00
Curva de Saída –
9,50 8,31 2,34 10,60
BISCHOFF
Tabela 7 - Espessuras críticas estruturais obtidas pelo modelo MEF – Tubulação Venturi-Bischoff.

Os principais carregamentos considerados para a realização da análise das tensões, conforme


descrito no relatório da análise estrutural são:
• Peso próprio;
• Pressão máxima interna exercida pelo gás de operação;
• Temperaturas;

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• Cargas de vento.
Foram categorizados, conforme estabelecido no código, os trechos da estrutura segundo os
tipos de tensões. As tensões de membrana primária geral estão no trecho reto horizontal, já as
tensões primárias local nas curvas de entrada e saída da tubulação.
Abaixo figura ilustra os resultados obtidos para os níveis de tensão a partir dos carregamentos
aplicados.

Figura 16 - Tensões von Mises [Pa] - Categoria PL + Pb –Tubulação de Interligação Venturi-Bischoff - Retirado relatório CEMEF

Para a realização da análise de fadiga da estrutura, a CEMEF utilizou o código ASME Seção
VIII Divisão 2 em sua edição de 2019 (Ref 7.4), considerando que a estrutura trabalha com
carga cíclica e amplitude constante, as variações de tensões equivalentes são determinadas
baseadas no subitem 5.5.3 do referido código, além de também se calcular a quantidade de
ciclos permitidos.
Conforme informada pela CONTRATANTE, existe uma variação de pressão devido a
irregularidades de operação, situação esta que caracteriza uma ciclagem de carregamentos. A
CONTRATANTE informou que a pressão de operação pode variar da sua pressão de projeto
1,0 kgf/cm² a 1,5 kgf/cm², com picos de pressão máxima de 1,8 kgf/cm² registrados eventos
pontuais, tal variação foi considerada para a realização da análise de fadiga.
Ainda como descrito no relatório CEMEF-RT3236-20, os pontos destacados da figura 16 acima
foram avaliados para a fadiga por se tratarem de uma região crítica. A partir das informações
obtidas com a CONTRATANTE, considerando dois picos irregulares de pressão por minuto

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ocorrendo 1 ciclo por mês e 12 ciclos por ano, a CEMEF obteve para a região crítica estimativa
de vida útil para a estrutura superior a 50 anos.

7.3.3. VENTURI
Durante a inspeção do foram observados em dois trechos da tubulação do Venturi valores de
espessura inferiores a espessura nominal e tolerância de fabricação, na região 2 (curva de
entrada), regiões 32, 33, 34 e 35 do trecho vertical após a mudança de seção.
Localização Espessura Nominal Tolerância de Espessura Perda % de
(mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Região 2 (180°) 25,00 21,87 13,8 44,80%
Região 2 (270°) 25,00 21,87 15,5 38,00%
Região 32 (0°) 16,00 14,00 13,1 18,12%
Região 33 (0°) 16,00 14,00 12,4 22,50%
Região 33 (90°) 16,00 14,00 13,6 15,00%
Região 34 (0°) 16,00 14,00 12,1 24,38%
Região 34 (90°) 16,00 14,00 12,9 19,38%
Região 34 (270°) 16,00 14,00 13,2 17,50%
Região 35 (0°) 16,00 14,00 11,3 29,38%
Região 35 (90°) 16,00 14,00 11,9 25,63%
Região 35 (270°) 16,00 14,00 13,0 18,75%
Região 36 (0°) 16,00 14,00 11,4 28,75%
Região 36 (90°) 16,00 14,00 8,4 47,50%
Região 36 (180°) 16,00 14,00 10,4 35,00%
Região 36 (270°) 16,00 14,00 6,7 58,13%
Tabela 8 - Resultados obtidos abaixo da mill tolerance - Venturi
Conforme estabelecido no plano de inspeção, a partir da observação de valores de espessura
abaixo da tolerância de fabricação, o grid de inspeção foi alterado e tomadas quatro (4) novas
medidas equidistantes em 100 mm da medida de origem, conforme tabelas a seguir.

Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de


Região 2 (180°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura

Nordeste 25,00 21,87 22,10 11,6%

Sudeste 25,00 21,87 21,90 12,4%

Sudoeste 25,00 21,87 22,00 12,0%

Noroeste 25,00 21,87 23,00 8,00%


Tabela 9 - Resultado do refinamento da inspeção - PARTE I

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Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 2 (270°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 25,00 21,87 23,00 8,00%

Sudeste 25,00 21,87 22,20 11,2%

Sudoeste 25,00 21,87 22,70 9,2%

Noroeste 25,00 21,87 24,00 4,00%


Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 32 (0°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 16,00 14,00 13,50 15,63%

Sudeste 16,00 14,00 13,30 16,88%

Sudoeste 16,00 14,00 13,30 16,88%

Noroeste 16,00 14,00 13,50 16,63%


Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 33 (0°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 16,00 14,00 12,60 21,25%

Sudeste 16,00 14,00 12,40 22,50%

Sudoeste 16,00 14,00 12,40 22,50%

Noroeste 16,00 14,00 12,50 22,88%


Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 33 (90°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 16,00 14,00 13,10 18,13%

Sudeste 16,00 14,00 12,70 20,63%

Sudoeste 16,00 14,00 12,90 19,38%

Noroeste 16,00 14,00 13,80 13,80%

Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de


Região 34 (0°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura

Nordeste 16,00 14,00 12,2 23,80%

Sudeste 16,00 14,00 12,1 24,38%

Sudoeste 16,00 14,00 12,1 24,38%

Noroeste 16,00 14,00 12,2 23,80%


Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 34 (90°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 16,00 14,00 12,5 22,88%

Sudeste 16,00 14,00 12,4 22,50%

Sudoeste 16,00 14,00 12,4 22,50%

Noroeste 16,00 14,00 12,5 22,88%


Tabela 10 - Resultado do refinamento da inspeção - PARTE II

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Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 34 (270°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 16,00 14,00 13,9 13,13%

Sudeste 16,00 14,00 13,7 14,38%

Sudoeste 16,00 14,00 13,8 13,80%

Noroeste 16,00 14,00 13,6 15,00%


Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 35 (0°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 16,00 14,00 11,9 25,63%

Sudeste 16,00 14,00 11,2 30,00%

Sudoeste 16,00 14,00 11,5 28,13%

Noroeste 16,00 14,00 11,9 25,63%


Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 35 (90°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 16,00 14,00 11,9 25,63%

Sudeste 16,00 14,00 11,7 26,88%

Sudoeste 16,00 14,00 12,1 24,38%

Noroeste 16,00 14,00 12,1 24,38%


Localização Espessura Tolerância de Espessura Perda % de
Região 35 (270°) Nominal (mm) Fabricação (mm) Verificada (mm) espessura
Nordeste 16,00 14,00 13,8 13,80%

Sudeste 16,00 14,00 13,3 16,88%

Sudoeste 16,00 14,00 13,1 18,13%

Noroeste 16,00 14,00 13,4 16,25%


Tabela 11 - Resultados obtidos no refinamento das medições - PARTE III

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Durante a inspeção visual do Venturi foi observada, principalmente em seu trecho de entrada,
a presença de corrosão externa, assim como observado no coletor de pó, a sua localização
próxima ao poço de granulação do Alto Forno contribuiu com deterioração da sua pintura de
proteção fazendo com que as suas chapas de construção fossem expostas ao ambiente. Além
disto, foi observada a presença de reparo com sobreposição de chapas no trecho de mudança
de seção, em seu lado Oeste, conforme evidenciado na figura 17 abaixo.

Figura 17 - Região com sobreposição de chapa Venturi

Nota: Verificou-se neste reparo a presença de chapas com espessuras distintas, 12,5 mm
(dimensões 970 x 640 mm) e 6,5 mm (dimensões 410 x 1200 mm).

Figura 18 - Registro de inspeção região com sobreposição de chapas Venturi

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R M 6 3 7 0 4 8 0027
A análise estrutural do equipamento foi executada pela CEMEF-Engenharia com o software
FEMAP/NXNastran, para o desenvolvimento do trabalho de análise por elementos finitos,
foram utilizados desenhos, dados operacionais fornecidos pela CONTRATANTE e os
resultados das medições de campo obtidas pela SKE Inspeções. Conforme descrito no
relatório CEMEF-RT3236-20, a análise das tensões oriundas de carregamentos estáticos
utiliza-se o código ASME, onde as referidas tensões estão classificadas no ASME VIII Divisão
II 5.2.2.4. Abaixo figura ilustrativa do modelo criado para simulação numérica do Venturi.

Figura 19 - Overview modelo criado para Venturi - Retirado de CEMET-RT3236-20

Peso de estrutura (kg) Pressão máxima Temperatura de


exercida pelo gás Operação (°C)
(kgf/cm²)
62463,11 1,8 70
Tabela 12 - Informações complementares - Venturi

A seguir imagem das regiões que apresentaram desgaste constatado durante a inspeção de
campo inseridas no modelo de elementos finitos.

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R M 6 3 7 0 4 8 0028
Figura 20 - Regiões com espessura abaixo da tolerância de fabricação - VENTURI
A partir da simulação foi possível obter valores de espessura críticas estruturais para o
equipamento, conforme também realizado nas medições de campo, para apresentar os
resultados de tais espessuras críticas o equipamento foi dividido em partes, partindo do seu
ponto de maior elevação, abaixo tabela 13 com as espessuras.
Espessura admitida Espessura Mínima
Espessura Nominal - Espessura mínima
Trecho da estrutura pela Mill Tolerance Registrada
mm crítica (MEF) - mm
-mm
Curva de Entrada 25,00 21,87 13,00 13,80
Trecho A 16,00 15,88 14,20 9,00
Trecho B 16,00 15,88 14,40 14,40
Trecho C 16,00 15,88 8,70 8,70
Cone Inferior 12,70 - 19,70 12,70
Saída do Cone 16,00 15,88 13,80 13,80
Tabela 13 - Espessuras críticas estruturais obtidas pelo modelo MEF – Venturi.

Os principais carregamentos considerados para a realização da análise das tensões, conforme


descrito no relatório da análise estrutural são:
• Peso próprio;
• Pressão máxima interna exercida pelo gás de operação;
• Temperaturas;
• Cargas de vento.

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R M 6 3 7 0 4 8 0029
Foram categorizados, conforme estabelecido no código, os trechos da estrutura segundo os
tipos de tensões. As tensões de membrana primária geral estão nos trechos retos verticais
(Partes A, C e na Tubulação de saída), já as tensões primárias local na curva de entrada, no
trecho de mudança de seção e no cone.
Abaixo figura ilustra os resultados obtidos para os níveis de tensão a partir dos carregamentos
aplicados.

Figura 21 - Tensões von Mises [Pa] - Categoria PL + Pb –Venturi- Retirado relatório CEMEF

Para a realização da análise de fadiga da estrutura, a CEMEF utilizou o código ASME Seção
VIII Divisão 2 em sua edição de 2019 (Ref 7.4), considerando que a estrutura trabalha com
carga cíclica e amplitude constante, as variações de tensões equivalentes são determinadas
baseadas no subitem 5.5.3 do referido código, além de também se calcular a quantidade de
ciclos permitidos.
Conforme informada pela CONTRATANTE, existe uma variação de pressão devido a
irregularidades de operação, situação esta que caracteriza uma ciclagem de carregamentos. A
CONTRATANTE informou que a pressão de operação pode variar da sua pressão de projeto

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R M 6 3 7 0 4 8 0030
1,0 kgf/cm² a 1,5 kgf/cm², com picos de pressão máxima de 1,8 kgf/cm² registrados em eventos
pontuais, tal variação foi considerada para a realização da análise de fadiga.
Ainda como descrito no relatório CEMEF-RT3236-20, os pontos destacados da figura 16 acima
foram avaliados para a fadiga por se tratarem de uma região crítica. A partir das informações
obtidas com a CONTRATANTE, considerando dois picos irregulares de pressão por minuto
ocorrendo 1 ciclo por mês e 12 ciclos por ano, a CEMEF obteve para a região crítica estimativa
de vida útil para a estrutura superior a 50 anos.

7.3.4. COLETOR DE PÓ
Durante a inspeção visual do equipamento, viu-se ao longo do costado e tampos do
equipamento a presença de corrosão externa devido a sua exposição ao ambiente, porém
mais observada em seu lado norte e oeste devido a sua localização próxima ao poço de
granulação do Alto Forno. Além disto, observou-se em sua parte cônica superior o acumulo
grande de sujeira e materiais diversos. Viu-se também a presença de reparos com aplicação
de chapas sobrepostas no costado em seu lado leste (Figura 22).

Figura 22 - Reparo com soldagem - Coletor de Pó

Na cônica superior (Figura 23), no anel de reforço conforme indicado no croqui abaixo (figura
24) presença de chapas de 150 mm x 15 mm e 145 mm x 570 mm e no bocal de saída para a
tubulação do Venturi (Figura 25).

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R M 6 3 7 0 4 8 0031
Figura 23 - Reparo com soldagem - Coletor de Pó

Figura 24 - Croqui apresentando pontos de medição do anel de reforço e localização de reparos (vermelho)

Figura 25 - Vista lateral do bocal de saída do Coletor de Pó para Venturi


Por fim, viu-se ainda que as plataformas de acesso a parte superior do equipamento
apresentam desgaste por corrosão bem como em suas escadas de marinheiro.
A análise estrutural do equipamento foi executada pela CEMEF-Engenharia com o software
FEMAP/NXNastran, para o desenvolvimento do trabalho de análise por elementos finitos,

Nº FORNECEDOR FOLHA REV T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÂO


SKE-CSN-20201106
- 0 00
R M 6 3 7 0 4 8 0032
foram utilizados desenhos, dados operacionais fornecidos pela CONTRATANTE e os
resultados das medições de campo obtidas pela SKE Inspeções. Conforme descrito no
relatório CEMEF-RT3236-20, a análise das tensões oriundas de carregamentos estáticos
utiliza-se o código ASME, onde as referidas tensões estão classificadas no ASME VIII Divisão
II 5.2.2.4. Abaixo figura ilustrativa do modelo criado para simulação numérica do Coletor de Pó.

Figura 26 - Overview modelo criado para Coletor de Pó - Retirado de CEMET-RT3236-20

Peso de estrutura (kg) Pressão máxima Temperatura de


exercida pelo gás Operação (°C)
(kgf/cm²)
79717,30 1,8 100
Tabela 14 - Informações complementares Coletor de Pó

A partir da simulação foi possível obter valores de espessura críticas estruturais para o
equipamento, conforme também realizado nas medições de campo, para apresentar os
resultados de tais espessuras críticas o equipamento foi dividido em partes, partindo do seu
ponto de maior elevação, abaixo tabela 15 com as espessuras.

Nº FORNECEDOR FOLHA REV T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÂO


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R M 6 3 7 0 4 8 0033
Espessura Mínima Espessura Mínima
Espessura Nominal - Espessura mínima
Trecho da estrutura para pressão Registrada (mm)
mm crítica (MEF) - mm
interna (mm)
Trecho A 10,00 6,09 10,00 6,35
Trecho B 10,00 7,76 10,00 8,00
Trecho C 16,00 12,99 12,90 6,35
Trecho D 12,50 11,39 11,70 11,40
Trecho E 16,00 12,99 14,30 6,35
Tabela 15 - Espessuras críticas estruturais obtidas pelo modelo MEF – Coletor de Pó.

Os principais carregamentos considerados para a realização da análise das tensões, conforme


descrito no relatório da análise estrutural são:
• Peso próprio;
• Pressão máxima interna exercida pelo gás de operação;
• Temperaturas;
• Cargas de vento.
Foram categorizados, conforme estabelecido no código, os trechos da estrutura segundo os
tipos de tensões. As tensões de membrana primária geral estão no costado (Parte B – região
oposta ao bocal de saída / Parte D), já as tensões primárias local no tampo cônico superior
(Parte A), costado (Parte B – Região do bocal de saída), transição cônica maior (Parte C) e
tampo cônico inferior (Parte E).
Abaixo figura ilustra os resultados obtidos para os níveis de tensão a partir dos carregamentos
aplicados.

Figura 27 - Tensões von Mises [Pa] - Categoria PL + Pb –Coletor de Pó- Retirado relatório CEMEF

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R M 6 3 7 0 4 8 0034
Para a realização da análise de fadiga da estrutura, a CEMEF utilizou o código ASME Seção
VIII Divisão 2 em sua edição de 2019 (Ref 7.4), considerando que a estrutura trabalha com
carga cíclica e amplitude constante, as variações de tensões equivalentes são determinadas
baseadas no subitem 5.5.3 do referido código, além de também se calcular a quantidade de
ciclos permitidos.
Conforme informada pela CONTRATANTE, existe uma variação de pressão devido a
irregularidades de operação, situação esta que caracteriza uma ciclagem de carregamentos. A
CONTRATANTE informou que a pressão de operação pode variar da sua pressão de projeto
1,0 kgf/cm² a 1,5 kgf/cm², com picos de pressão máxima de 1,8 kgf/cm² registrados em eventos
pontuais, tal variação foi considerada para a realização da análise de fadiga.
Ainda como descrito no relatório CEMEF-RT3236-20, os pontos destacados da figura 24 acima
foram avaliados para a fadiga por se tratarem de uma região crítica. A partir das informações
obtidas com a CONTRATANTE, considerando dois picos irregulares de pressão por minuto
ocorrendo 1 ciclo por mês e 12 ciclos por ano, a CEMEF obteve para a região crítica estimativa
de vida útil para a estrutura superior a 50 anos.

7.3.5. LAVADOR BISCHOFF


Durante a inspeção visual externa do equipamento viu-se que pintura do equipamento se
encontra avariada ao longo de seu costado e tampos, situação que permite a aceleração do
processo de corrosão externa uma vez que o equipamento se encontra em ambiente aberto.
Além disto, viu-se no lado Oeste do equipamento, próximo a boca de visita da terceira
plataforma de acesso ao equipamento a presença de reparo com aplicação de chapa
sobreposta (Figura 28).

Figura 28 - Presença de soldagem de chapa no lado Oeste Bischoff

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A análise estrutural do equipamento foi executada pela CEMEF-Engenharia com o software
FEMAP/NXNastran, para o desenvolvimento do trabalho de análise por elementos finitos,
foram utilizados desenhos, dados operacionais fornecidos pela CONTRATANTE e os
resultados das medições de campo obtidas pela SKE Inspeções. Conforme descrito no
relatório CEMEF-RT3236-20, a análise das tensões oriundas de carregamentos estáticos
utiliza-se o código ASME, onde as referidas tensões estão classificadas no ASME VIII Divisão
II 5.2.2.4. Abaixo figura ilustrativa do modelo criado para simulação numérica do Lavador
Bischoff.

Figura 29 - Overview modelo criado para Lavador Bischoff - Retirado de CEMET-RT3236-20

Peso de estrutura (kg) Pressão máxima Temperatura de


exercida pelo gás Operação (°C)
(kgf/cm²)
49024,99 1,8 70
Tabela 16 - Informações complementares - Lavador Bischoff

A partir da simulação foi possível obter valores de espessura críticas estruturais para o
equipamento, conforme também realizado nas medições de campo, para apresentar os

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resultados de tais espessuras críticas o equipamento foi dividido em partes, partindo do seu
ponto de maior elevação, abaixo tabela 17 com as espessuras.

Espessura Mínima Espessura Mínima


Espessura Nominal - Espessura mínima
Trecho da estrutura para pressão Registrada (mm)
mm crítica (MEF) - mm
interna (mm)
Trecho A 12,50 6,85 12,60 12,60
Trecho B 12,50 7,08 11,90 11,90
Trecho C 9,50 6,85 8,80 8,80
Tabela 17 - Espessuras críticas estruturais obtidas pelo modelo MEF – Lavador Bischoff.

Os principais carregamentos considerados para a realização da análise das tensões, conforme


descrito no relatório da análise estrutural são:
• Peso próprio;
• Pressão máxima interna exercida pelo gás de operação;
• Temperaturas;
• Cargas de vento.
Foram categorizados, conforme estabelecido no código, os trechos da estrutura segundo os
tipos de tensões. As tensões de membrana primária geral estão no costado (Parte B –
excluindo as regiões dos bocais), já as tensões primárias local no tampo superior (Parte A),
costado (Parte B – Região dos bocais), tampo cônico inferior (Parte C).
Abaixo figura ilustra os resultados obtidos para os níveis de tensão a partir dos carregamentos
aplicados.

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Figura 30 - Tensões von Mises [Pa] - Categoria PL + Pb –Lavador Bischoff - Retirado relatório CEMEF

Para a realização da análise de fadiga da estrutura, a CEMEF utilizou o código ASME Seção
VIII Divisão 2 em sua edição de 2019 (Ref 7.4), considerando que a estrutura trabalha com
carga cíclica e amplitude constante, as variações de tensões equivalentes são determinadas
baseadas no subitem 5.5.3 do referido código, além de também se calcular a quantidade de
ciclos permitidos.
Conforme informada pela CONTRATANTE, existe uma variação de pressão devido a
irregularidades de operação, situação esta que caracteriza uma ciclagem de carregamentos. A
CONTRATANTE informou que a pressão de operação pode variar da sua pressão de projeto
1,0 kgf/cm² a 1,5 kgf/cm², com picos de pressão máxima 1,8 kgf/cm² registrados em eventos
pontuais, tal variação foi considerada para a realização da análise de fadiga.
Ainda como descrito no relatório CEMEF-RT3236-20, os pontos destacados da figura 27 acima
foram avaliados para a fadiga por se tratarem de regiões críticas com tensões concentradas. A
partir das informações obtidas com a CONTRATANTE, considerando dois picos irregulares de
pressão por minuto ocorrendo 1 ciclo por mês e 12 ciclos por ano, a CEMEF obteve para a
região crítica estimativa de vida útil para a estrutura superior a 50 anos.

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8. RECOMENDAÇÕES DE MANUTENÇÃO
As recomendações de manutenção apresentadas a seguir, tratam-se da combinação das
medidas recomendadas já na fase do levantamento de campo, a partir dos exames visuais e
dos dados colhidos pelas medições de espessura das chapas de construção dos
equipamentos, com a recomendações de manutenção obtidas a partir da fase de análise
estrutural por modelagem matemática por elementos finitos dos equipamentos objetos deste
relatório.

8.1. COLETOR DE PÓ
8.1.1. AÇÕES DE CURTO PRAZO:
Realizar a substituição das chapas do anel de reforço e do bocal de saída para a tubulação
para o Venturi, uma vez que a presença de soldagem de chapas sobrepostas é um indicativo
de perda de espessura localizada.
Nota: Por se tratar de equipamento enquadrado como categoria I pela Norma
Regulamentadora 13 (NR13) do Ministério de Trabalho, todas as ações de reparo e alterações
de projeto devem ser concebidas e aprovadas por profissional habilitado (PH) através de
documento denominado P.A.R (projeto de alteração e/ou reparo) conforme disposições dos
subitem 13.3.3.3 e 13.3.3.4 da NR-13, além disto, todas ações que envolvem soldagem e
mandrilhamento devem ser submetidas a exames para garantia da qualidade conforme
disposições dos subitem 13.3.3.5 da NR-13.
8.1.2. AÇÕES DE MÉDIO E LONGO PRAZO:
Realizar a reposição de toda a pintura do equipamento com intuito de proteger as chapas de
construção do equipamento a exposição do vapor de granulação do Alto Forno e ao ambiente,
uma vez que a ausência de pintura propicia a propagação de corrosão externa e consequente
perda de espessura.
Realizar nova inspeção em trinta e seis (36) meses para o monitoramento detalhado das
espessuras das chapas de construção do equipamento.
Realizar semestralmente o monitoramento termográfico do equipamento.
Nota: Por se tratar de equipamento enquadrado como categoria I pela Norma
Regulamentadora 13 (NR13) do Ministério de Trabalho, o mesmo possui periodicidade para a

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realização de inspeções já estabelecida conforme calendário descrito no subitem 13.5.4.5
alínea “b” da NR-13.

8.2. LAVADOR BISCHOFF


8.2.1. AÇÕES DE CURTO PRAZO:
Conforme mencionado neste relatório e evidenciado no relatório CEMEF-RT-3236-20, foi
identificada pela simulação numérica, região concentrada de tensão na solda circunferencial do
tampo superior do equipamento, tal concentração de tensão pode acarretar em uma possível
fragilização da região DA SOLDA, recomenda-se então que seja realizado ensaio de ultrassom
convencional para detecção de possíveis descontinuidades volumétricas e para garantir a
continuidade da operação do equipamento sem necessidade de reparos adicionais.
8.2.2. MÉDIO E LONGO PRAZO:
Realizar a reposição de toda a pintura do equipamento com intuito de proteger as chapas de
construção do equipamento a exposição ao ambiente, uma vez que a ausência de pintura
propicia a propagação de corrosão externa e consequente perda de espessura.
Realizar nova inspeção em trinta e seis (36) meses para o monitoramento detalhado das
espessuras das chapas de construção do equipamento.
Nota: Por se tratar de equipamento enquadrado como categoria I pela Norma
Regulamentadora 13 (NR13) do Ministério de Trabalho, o mesmo possui periodicidade para a
realização de inspeções já estabelecida conforme calendário descrito no subitem 13.5.4.5
alínea “b” da NR-13.
Realizar semestralmente o monitoramento termográfico do equipamento.

8.3. DOWNCOMER
8.3.1. AÇÕES DE CURTO PRAZO:
Realizar a substituição das chapas (aproximadamente 1,5 m²) de construção do equipamento
próximo ao reparo aplicado no lado Oeste no trecho de entrada da tubulação em sua parte
superior.
Nota: Por se tratar de um trecho de tubulação onde o equipamento mais crítico do sistema
(Coletor de Pó) se enquadra como equipamento de categoria I pela Norma Regulamentadora

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13 (NR-13) do Ministério de Trabalho, todas as ações de reparo e alterações de projeto devem
ser concebidas e aprovadas por profissional habilitado (PH) através de documento
denominado P.A.R (projeto de alteração e/ou reparo) conforme disposições dos subitem
13.3.3.3 e 13.3.3.4 da NR-13, além disto, todas ações que envolvem soldagem e
mandrilhamento devem ser submetidas a exames para garantia da qualidade conforme
disposições dos subitem 13.3.3.5 da NR-13.
8.3.2. AÇÕES DE MÉDIO E LONGO PRAZO:
Realizar a reposição de toda pintura do equipamento com intuito de proteger as chapas de
construção do equipamento a exposição ao ambiente, uma vez que a ausência de pintura
propicia a propagação de corrosão externa e consequente perda de espessura.
Realizar nova inspeção em trinta e seis (36) meses para o monitoramento detalhado das
espessuras das chapas de construção do equipamento.
Nota: Por se tratar de trecho de tubulação onde o equipamento mais crítico do sistema (Coletor
de Pó) se enquadra como equipamento de categoria I pela Norma Regulamentadora 13
(NR13) do Ministério de Trabalho, o mesmo possui periodicidade para a realização de
inspeções já estabelecida conforme descrito no subitem 13.6.3.3 e 13.5.4.5 alínea “b” da NR-
13.
Realizar semestralmente o monitoramento termográfico do equipamento.

8.4. TUBULAÇÃO DE INTERLIGAÇÃO VENTURI-BISCHOFF (TRECHO HORIZONTAL)


8.4.1. AÇÕES DE CURTO PRAZO:
Realizar a substituição das chapas de construção do equipamento nos locais onde há a
presença de aplicação de fibra de vidro (aproximadamente 10,0 m²), indicativo da presença de
furo, além das chapas da curva de entrada da tubulação para o Bischoff (aproximadamente 8,0
m²) onde foram detectadas pelo ensaio de ultrassom perdas de espessura de até 75% da
espessura nominal.
Nota: Por se tratar de um trecho de tubulação onde o equipamento mais crítico do sistema
(Coletor de Pó) se enquadra como equipamento de categoria I pela Norma Regulamentadora
13 (NR-13) do Ministério de Trabalho, todas as ações de reparo e alterações de projeto devem
ser concebidas e aprovadas por profissional habilitado (PH) através de documento

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denominado P.A.R (projeto de alteração e/ou reparo) conforme disposições dos subitem
13.3.3.3 e 13.3.3.4 da NR-13, além disto, todas ações que envolvem soldagem e
mandrilhamento devem ser submetidas a exames para garantia da qualidade conforme
disposições dos subitem 13.3.3.5 da NR-13.
8.4.2. AÇÕES DE MÉDIO E LONGO PRAZO:
Realizar a reposição de toda a pintura do equipamento com intuito de proteger as chapas de
construção do equipamento a exposição ao ambiente, uma vez que a ausência de pintura
propicia a propagação de corrosão externa e consequente perda de espessura.
Realizar nova inspeção em trinta e seis (36) meses para o monitoramento detalhado das
espessuras das chapas de construção do equipamento.
Nota: Por se tratar de trecho de tubulação onde o equipamento mais crítico do sistema (Coletor
de Pó) se enquadra como equipamento de categoria I pela Norma Regulamentadora 13
(NR13) do Ministério de Trabalho, o mesmo possui periodicidade para a realização de
inspeções já estabelecida conforme descrito no subitem 13.6.3.3 e 13.5.4.5 alínea “b” da NR-
13.
Realizar semestralmente o monitoramento termográfico do equipamento.

8.5. VENTURI
8.5.1. AÇÕES DE CURTO PRAZO:
Realizar a substituição das chapas de construção do equipamento (aproximadamente 2,5 m²)
no trecho de mudança de seção, em seu lado Oeste, onde há a presença de soldagem de
chapas sobrepostas conforme evidenciado na figura 14 deste relatório.
Nota: Por se tratar de um trecho de tubulação onde o equipamento mais crítico do sistema
(Coletor de Pó) se enquadra como equipamento de categoria I pela Norma Regulamentadora
13 (NR-13) do Ministério de Trabalho, todas as ações de reparo e alterações de projeto devem
ser concebidas e aprovadas por profissional habilitado (PH) através de documento
denominado P.A.R (projeto de alteração e/ou reparo) conforme disposições dos subitem
13.3.3.3 e 13.3.3.4 da NR-13, além disto, todas ações que envolvem soldagem e
mandrilhamento devem ser submetidas a exames para garantia da qualidade conforme
disposições dos subitem 13.3.3.5 da NR-13.

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8.5.2. AÇÕES DE MÉDIO E LONGO PRAZO:
Realizar a reposição de toda a pintura do equipamento com intuito de proteger as chapas de
construção do equipamento a exposição ao vapor da granulação do Alto Forno e ao ambiente,
uma vez que a ausência de pintura propicia a propagação de corrosão externa e consequente
perda de espessura.
Realizar nova inspeção em trinta e seis (36) meses para o monitoramento detalhado das
espessuras das chapas de construção do equipamento.
Nota: Por se tratar de trecho de tubulação onde o equipamento mais crítico do sistema (Coletor
de Pó) se enquadra como equipamento de categoria I pela Norma Regulamentadora 13
(NR13) do Ministério de Trabalho, o mesmo possui periodicidade para a realização de
inspeções já estabelecida conforme descrito no subitem 13.6.3.3 e 13.5.4.5 alínea “b” da NR-
13.
Realizar semestralmente o monitoramento termográfico do equipamento.

9. CONCLUSÃO
Por se tratarem de equipamentos com ciclos operacionais extensos, naturalmente se espera
que os mesmos apresentem desgaste, ainda assim, de posse dos dados obtidos durante a
fase de levantamento de campo e ainda com os resultados obtidos pela análise estrutural dos
equipamentos por simulação numérica pela aplicação de elementos finitos, considerando a
integridade estrutural do sistema objeto deste relatório, os equipamentos obtiverem resultados
que não comprometem a sua operação em curto prazo. Porém para que o sistema se
mantenha em condições normais de operação, condições estas estabelecidas em sua fase de
projeto, se fazem necessárias ações pontuais de recuperação, principalmente nos trechos
onde foram observadas perdas de espessura significativas e nas regiões onde foram aplicadas
ações de manutenção (Reparos com sobreposição de chapas) sem controle de qualidade
conforme apontado no presente relatório.

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10. ANEXOS
• ANÁLISE ESTRUTURAL DE EQUIPAMENTOS DE ALTO FORNO – CEMEF RT-3236-
20;
• CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS;
• CERTIFICADOS DE QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS;
• ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART 202000168275;

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