Metalurgia Da Soldagem Dos Inoxidáveis

SOLDABILIDADE
DOS AÇOS
INOXIDÁVEIS
1
BIBLIOGRAFIA CANAL MATERIALS LIFE
BÁSICA BANCO DE DADOS

MATERIALS LIFE
www.materials.life
Welding Handbook :
Publications : AS REFERÊNCIAS ESPECÍFICAS E OS LOCAIS NA
American Welding
Society (aws.org)
INTERNET DE ONDE AS IMAGENS FORAM
OBTIDAS ESTÃO REFERENCIADAS EM CADA SLIDE.
AÇOS INOXIDÁVEIS
A corrosão de um
CORROSÃO aço inoxidável, em
geral localizada e
METALURGIA perfurante, pode ter
contribuições
Em um projeto, ao selecionar um aço inoxidável, como
ambientais ou do
qualquer outro material, espera-se que ele tenha todas
material.
as propriedades necessárias para cumprir sua FUNÇÃO
em uma dada APLICAÇÃO, usualmente relacionada a
uma condição ambiental mais critica. MICROESTRUTURAS
Para obter um
SOLDAGEM TRATAMENTOS comportamento
A fabricação, e especialmente a TÉRMICOS desejado, em
aços de alta liga,
soldagem, de aços inoxidáveis requer
são necessários
cuidados para não promover a
ciclos térmicos
degradação de sua principal
bem específicos.
característica, de resistir ao ambiente.
INTEGRIDADE AMBIENTES
Corrosão
Habilidade de cumprir a função para a qual foi projetado ESFORÇOS
Estáticos
Cíclicos
Dinâmicos TEMPERATURAS
MATÉRIA-PRIMA Alta, muito alta

Baixa, muito baixa
TECNOLOGIAS FABRIS
vida útil (10 anos, 20 anos, ...)
Projeto Fabricação Operação (vida útil)
Montagem e Teste
Inspeção
Configuração
Seleção do Material
Análise de Risco CICLO DE VIDA – LIFE CYCLE 4

RESISTÊNCIA AO
PROPRIEDADES DESGASTE
REQUISITOS
AMBIENTES
RESISTÊNCIA AO CALOR
RESISTÊNCIA À
CORROSÃO
TEMPERATURAS
SOLICITAÇÕES
TENACIDADE
TESTES ESFORÇOS
TENACIDADE
RESISTÊNCIA
Desenho MECÂNICA
RESISTÊNCIA À
Especificação do Material FADIGA
SELEÇÃO DO
Plano de Inspeção MATERIAL
AÇÃO NA SOBREESPESSURA DE CORROSÃO
SUPERFÍCIE
Temperatura BARREIRA FÍSICA
AMBIENTES
TEMPERATURAS Resistência à Corrosão ? PROTEÇÃO CATÓDICA
INIBIDORES
Resistência à 1000C LIGAS RESISTENTES À CORROSÃO

TEMPERATURAS
Alta Temperatura MUITO ALTAS Resistência ao Desgaste ?
(Resistência
ao Calor)
600C ESFORÇOS
TEMPERATURAS
400C ALTAS
300C
RESISTÊNCIA
RESISTÊNCIA BAIXA RESISTÊNCIA MÉDIA RESISTÊNCIA ALTA MUITO ALTA
0C
250 MPa 480 MPa 550 MPa 690 MPa 1000 MPa 1400 MPa
- 46C 80 Ksi 100 Ksi 150 Ksi
TEMPERATURAS BAIXAS
- 100C Resistência Mecânica
Resistência à
Tensão limite de escoamento
Baixa Temperatura TEMPERATURAS
MUITO BAIXAS
(Tenacidade) - 196C
6
RELEMBRANDO
A METALURGIA DOS
AÇOS INOXIDÁVEIS
7
AÇO Aço ao Carbono COMPOSIÇÃO
INOXIDÁVEL
QUÍMICA
Aço baixa liga Temperatura

A principal característica de um ambiente
aço inoxidável é formar uma
camada protetora na superfície,
diretamente associada à sua
composição química e
especificamente ao seu teor de
CROMO.
Esta camada deve ser
indissolúvel e impermeável no
MEIO ONDE O MATERIAL VAI
TRABALHAR. Aço Inoxidável
QUALQUER AÇO INOXIDÁVEL

TEM NO MÍNIMO 10/12%Cr.
VICENTE CHIAVERINI
Efeito do Cromo, na taxa de corrosão de ligas Fe-Cr
8
ELEMENTOS DE LIGA EM INOXIDÁVEIS
PARA SER RESISTENTE À CORROSÃO O PRINCIPAL ELEMENTO É O
CROMO. AÇOS INOXIDÁVEIS SÃO PRIMARIAMENTE LIGAS DE
FERRO COM CROMO ACIMA DE 10%.
OUTROS ELEMENTOS DE LIGA SÃO ADICIONADOS PARA
CONFERIR CARACTERÍSTICAS MICROESTRUTURAIS IMPORTANTES,
QUE SERÃO TRADUZIDAS EM MAIOR RESISTÊNCIA À CORROSÃO
(Mo, N, W), AO CALOR (Ti,Nb), AO DESGASTE (C),
RESISTÊNCIA MECÂNICA (C, ELEMENTOS PH Cu,Ti,Nb) OU
TENACIDADE EM BAIXA TEMPERATURA (Ni).
ESTRUTURA DO FERRO EM DIFERENTES TEMPERATURAS
estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (CCC)
a (0,286nm na temperatura ambiente)
1538C Número de átomos: 2
LÍQUIDO
FERRITA  FERRITA 
1394C
EQUILÍBRIO
AUSTENITA  912C
estrutura cristalina cúbica de face centrada (CFC)
a (0,356nm, valor médio)
Número de átomos: 4 reduzindo a temperatura T
10
UMA LIGA FE-CR SOMENTE
FORMA AUSTENITA ATÉ CERCA
DE 12/13% Cr, SE NÃO TIVER
Aço inox martensítico OUTROS ELEMENTOS.
LIGAS COM MUITO CROMO

FORMAM FASE SIGMA OU ALFA
LINHA EM TEMPERATURAS
ABAIXO DE 830°C
FERRITA DELTA 
AUSTENITA Aço inox ferrrítico
(GAMA) 
FASE SIGMA σ
FERRITA ALFA 
martensita
ALFA‘
NIQUEL (AUSTENITIZANTE) CROMO (FERRITIZANTE)
EQUILÍBRIO
OS ELEMENTOS CROMO E
NIQUEL DEFINEM A BASE C
R
DA ESTRUTURA DOS AÇOS F
E
R
INOXIDÁVEIS. C
R
D
U
R
Í
FE-CR A
P
L M
T
I
A
POUCO CROMO (M) U
S
E
X R
C
O
T
OU MUITO CROMO (F) T
E E
N
S
N
FE-CR-NI Í S
Í
T
POUCO NIQUEL (D) COM I
C
T
I
ALTO CROMO OU O
S
C
O
S
MUITO NIQUEL (A)
TIPO DE AÇO ENDURECÍVEL POR

AÇO MARTENSÍTICO AÇO FERRÍTICO AÇO AUSTENÍTICO AÇO DUPLEX
AÇO PRECIPITAÇÃO
Ferro e Cromo (mais Ferro, Cromo alto e Ferro, Cromo muito alto
Ferro, Cromo (baixo) Níquel alto e Níquel baixo Ferro, cromo e níquel variáveis
alto mas variável) sem
LIGA com Carbono (baixo, + elementos endurecedores por
intersticiais Carbono e C baixo (L), st ou alto (H) Carbono baixo
médio ou alto) precipitação Cu, Nb, Al, Mo
Nitrogênio estabilizantes Nb e Ti Com Nitrogênio
https://www.stainlessindia.org/page32/Categories-of-Stainless-Steel
13
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
Aço inox austenítico

AUSTENÍTICO Aço inox duplex/super/hiper
DUPLEX/SUPERDUPLEX Inox endurecível
ENDURECÍVEL PORporPRECIPITAÇÃO
precipitação Aço inox martensítico
MARTENSÍTICO
solubilizado 35Ksi até 80Ksi até 200 Ksi até 270 Ksi
316 410
2205 15-5 PH
18-8-2 13Cr
2507
TENACIDADE ? Depende da T ...
aumento de RESISTÊNCIA MECÂNICA
AÇOS INOXIDÁVEIS
PITTING RESISTANCE
Aço inox ferrrítico
EQUIVALENT FERRÍTICO Aços ENCRUADOS
NUMBER
LE - 35Ksi LR – 65Ksi Austenítico 150 Ksi
PREN = % Cr + PH 300 Ksi
3,3(%Mo) + 16(%N)
Baixa
Soldabilidade
409
12Cr-0,5Ti
AÇOS INOXIDÁVEIS COM ALTA RESISTÊNCIA MECÂNICA
AÇOS minimamente resistentes à corrosão (cromo acima de 10-12%) e para os quais
existam mecanismos de endurecimento.
MECANISMOS DE ENDURECIMENTO típicos:

TRATAMENTO TÉRMICO
• Têmpera e revenimento para aços que formem martensita – aços inox martensíticos.
• Solubilização e envelhecimento para aços que formem precipitados – aços inox PH.
LIGA COM BALANÇO DE FASES (50%)
• Estrutura bifásica – aços inox duplex.
TRABALHO A FRIO
• Encruamento (alto escoamento, molas, parafusos) – aços austeníticos, aços inox pH.
Materiais de mais alta resistência mecânica deixam de apresentar
COMPARAÇÃO DE COMPORTAMENTO um escoamento muito nítido e a relação LE/LR vai aumentando.
TÍPICO DE DIVERSOS AÇOS INOXIDÁVEIS, LE/LR
NO ENSAIO DE TRAÇÃO FERRÍTICO ~ 0,3 AUSTENÍTICOS
solubilizado 35-65Ksi ~ 0,5/0,6 FERRÍTICOS
~ 0,7/0,8 DUPLEX
MARTENSÍTICO ~ 0,8/0,9 MARTENSÍTICOS
ALTO CARBONO
MARTENSÍTICO
BAIXO CARBONO
AUSTENÍTICO DUPLEX/SUPERDUPLEX MARTENSÍTICO
DUPLEX solubilizado 35Ksi 80Ksi 120 Ksi
FERRÍTICO AUSTENÍTICO
316 2205 410

18-8-2 2507 13Cr
Aço Inoxidável
RESISTÊNCIA MECÂNICA
AÇO ENDURECÍVEL POR
TIPO DE AÇO AÇO MARTENSÍTICO AÇO FERRÍTICO AÇO AUSTENÍTICO AÇO DUPLEX
PRECIPITAÇÃO
Ferro, Cromo alto e Ferro, Cromo muito Ferro, cromo e níquel

Ferro e Cromo (mais
Ferro, Cromo (baixo) Níquel alto alto e Níquel baixo variáveis + elementos
LIGA com Carbono (baixo, endurecedores por
médio ou alto) precipitação Cu, Nb, Al,
Nitrogênio estabilizantes Nb e Ti Com Nitrogênio Mo
Alta ou muito alta

Baixa porém pode ser Alta ou Muito Alta
dependendo do %C Média a Alta obtida
Baixa e sem mecanismo endurecido por solução dependendo do
RESISTÊNCIA e revenimento por uma estrutura
de endurecimento, sólida N, C ou por tratamento de
MECÂNICA obtida por bifásica, assegurada
requer SOLUBILIZAÇÃO encruamento, em geral SOLUBIIZAÇÃO E
TÊMPERA E pela SOLUBILIZAÇÃO
SOLUBILIZADO ENVELHECIMENTO
REVENIMENTO
AÇOS INOXIDÁVEIS PARA
BAIXAS TEMPERATURAS
AÇOS cujo comportamento em baixa AUSTENÍTICOS
temperatura é sempre dúctil, ou pelo sempre se
comportam de
menos que sofram transição de ductil
forma dúctil
comportamento em temperaturas
muito baixas.
MICROESTRUTURA CFC ESTÁVEL E FERRÍTICOS E DUPLEX
ISENTA DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES Tem transição de
comportamento
Aço inox austenítico, dúctil em toda a
faixa de temperaturas.
Temperatura
MICROESTRUTURA BIFÁFICA COM de transição
MARTENSÍTICOS
ESTRUTURA REFINADA
Aço inox duplex com pequeno frágil
espaçamento austenítico.
TENACIDADE
PRECIPITAÇÃO

Ferro e Cromo (mais
Transição de Transição de
comportamento comportamento
Não muito alta, mas
normalmente em Muito alta e sem normalmente em
que pode ser
TENACIDADE temperatura alta e transição de temperatura bem DEPENDE DA LIGA
aumentada pelo Ni
muito dependente da comportamento baixa porém
e baixo C
presença de impurezas dependente da
e tamanho de grão microestrutura
AÇOS INOXIDÁVEIS PARA ALTA TEMPERATURA
AÇO CARBONO
AÇO BAIXA LIGA
AÇO CrMo
AÇO INOX MARTENSÍTICO
AÇO INOX AUSTENÍTICO

AÇO INOX AUSTENÍTICO ESTABILIZADO AO Ti
AÇO INOX AUSTENÍTICO ESTABILIZADO AO Nb 20

AÇOS cuja evolução microestrutural seja lenta ou inexistente. Pequena perda mecânica.
Aços austeníticos (alto Ni). Aços austeníticos estabilizados. 321, 347
AÇOS cuja reação

com o ambiente
EFEITOS MECÂNICOS
seja pequena.
Alta temperatura
em ambientes
oxidantes,
carbonetantes,
sulfetantes, ou com
diferentes
contaminantes (V)
aceleram a perda LE a 300°C = 140 MPa
de material. LE a 500°C = 120 MPa
LE a 700°C = 90 MPa
PRECIPITAÇÃO

Ferro e Cromo (mais
Requer estrutura
Tem limite de uso Somente utilizadas as
austenítica e baixa Proibido em
RESISTÊNCIA AO pois sofre ligas de baixo cromo
tendência de evoluir (% temperaturas altas DEPENDE DA LIGA
CALOR transformação que não evoluem com a
Cromo, %C e devido ao alto Cr e N
alotrópica temperatura
microestrutura) Nb e Ti
AÇOS INOXIDÁVEIS PARA AMBIENTES COM ELETRÓLITOS
AÇOS cuja composição química permite a formação de um filme transparente de óxido
protetor, conhecido como FILME PASSIVO, que é estável, indissolúvel e impermeável no meio
em que trabalha, e por isso leva a taxa de corrosão a zero.
Corrosão com perda
Passivação na faixa de
de espessura caso
tubos de aço inox potenciais de trabalho tubos de aço ao carbono
não haja um método
de proteção
CURVAS DE POLARIZAÇÃO MOSTRANDO COMPORTAMENTOS DIFERENTES

PARA UM AÇO C E UM AÇO INOX EM UM DETERMINADO MEIO
PREMISSAS PARA A CORRETA SELEÇÃO DE UM AÇO INOXIDÁVEL
PRECISA TRABALHAR NO ESTADO PASSIVO
O AMBIENTE PRECISA ENCONTRAR

O MATERIAL DENTRO DA FAIXA DE
POTENCIAIS DE PASSIVAÇÃO. Polarização anódica do material
• pH
• TEMPERATURA
• Cl-
Polarização catódica do meio
• OUTROS CONTAMINANTES
O MATERIAL
PRECISA TER UM CURVA DE POLARIZAÇÃO
FILME ESTÁVEL NAS
CONDIÇÕES DE
OPERAÇÃO.
• PREN – COMPOSIÇÃO QUÍMICA

• MICROESTRUTURA
• NÍVEL DE INCLUSÕES
• TENSÕES
PITTING RESISTANT EQUIVALENT NUMBER
PRE = % Cr + 3,3(%Mo) + 16(%N)
PRE
MARTENSÍTICOS 13
18
AUSTENÍTICO 25
DUPLEX
35
SUPERDUPLEX
42
APESAR DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO NÃO SER UMA

PROPRIEDADE INTRINSECA DO MATERIAL, POIS DEPENDE
DO MEIO, EXISTE UM RANQUEAMENTO QUE PODE SER
FEITO PELA COMPOSIÇÃO QUÍMICA CONSIDERANDO OS
ELEMENTOS QUE MAIS TENDEM A ESTABILIZAR OS
FILMES PROTETORES. O ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À
CORROSÃO POR PITES SE CHAMAPRE OU PREN.
PRECIPITAÇÃO

Ferro e Cromo (mais
Alta resistência à
Baixo cromo, baixa Alto cromo, boa Muito alta resistência
RESISTÊNCIA À corrosão em geral e boa
resistência à resistência à corrosão à corrosão por pites, DEPENDE DA LIGA
CORROSÃO resistência à pites, PREN
corrosão por pites em geral PREN > 30
< 30
Aço inox austenítico Aço inox duplex Aço inox martensítico Aço inox PH Resistência à Corrosão ?
ESTABILIDADE DA PASSIVAÇÃO
RESISTÊNCIA AO HIDROGÊNIO
Temperatura AMBIENTES
Ligas FeCr↑Ni
aços austeníticos Resistência ao Desgaste ?
Resistência à resistentes ao calor, 310
Alta Temperatura alto Cr e Ni, grau H
600C aços austeníticos

estabilizados, Ti, Nb
400C aços inoxidáveis Ligas Fe↑Cr

austeníticos, ↓Ni N Ligas Fe↓Cr C Ligas Fe↓Cr CuNbTi
300C
304, 316 Mo austeníticos encruados aços martensíticos,
0C grau L grau H aços 410, 420, 440 aços PH, 17-4 PH
duplex 1000 MPa
250 MPa 480 MPa 1400 MPa
- 46C
150 Ksi 200 Ksi 270 Ksi
550 MPa 690 MPa
aços inoxidáveis
- 100C 80 Ksi 100 Ksi
austeníticos estáveis
Resistência à Resistência Mecânica Tensão
Baixa Temperatura limite de escoamento
27
A FABRICAÇÃO
28
A FABRICAÇÃO NÃO PODE “DEGRADAR” A MATÉRIA-PRIMA ADQUIRIDA
TRATAMENTOS TÉRMICOS / CONFORMAÇÃO MECÂNICA / SOLDAGEM
• não pode promover PERDA DE PROPRIEDADES ATENDIMENTO ÀS

perda de resistência PROPRIEDADES
perda de tenacidade
vida em corrosão comprometida
vida em alta temperatura comprometida
quanto mais “requisitos” maior a
“possibilidade de perda”
AUSÊNCIA DE
• não pode permitir DEFEITOS (diferentes de descontinuidades) DEFEITOS
PROCESSOS
trincas de tratamento térmico INFLUÊNCIA DO TIPO ESPECIAIS
dobras de conformação DE MATERIAL E DOS
PROCESSOS
EXIGEM
defeitos de soldagem MECÃNICOS E QUALIFICAÇÃO
(falta de fusão, poros, TÉRMICOS IMPOSTOS PRÉVIA
trincas a quente, a frio e em reaquecimento)
INTEGRIDADE
falhas de revestimentos
29
AQUECIMENTOS EM
AÇO INOXIDÁVEL
30
UMA LIGA FE-CR SOMENTE
FORMA AUSTENITA ATÉ CERCA
DE 12/13% Cr, SE NÃO TIVER
Aço inox martensítico OUTROS ELEMENTOS.
LIGAS COM MUITO CROMO

FORMAM FASE SIGMA OU ALFA
LINHA EM TEMPERATURAS
ABAIXO DE 830°C
FERRITA DELTA 
AUSTENITA Aço inox ferrrítico
(GAMA) 
FASE SIGMA σ
FERRITA ALFA 
martensita
ALFA‘
Fe INTERSTICIAIS NOS AÇOS
Solução Sólida CARBONO

Substitucional NITROGÊNIO
Solução Sólida
Intersticial C HIDROGÊNIO
SOLUÇÃO SÓLIDA BORO

INTERSTICIAL E SUBSTITUCIONAL
DIAGRAMA DE EQUILÍBRIO FE-CR COM OS EFEITOS DE INSTERSTICIAIS C E N
EM ESTABILIZAR A FASE AUSTENÍTICA Os intersticiais C e N são
austenitizantes e quando em
solução sólida nas ligas Fe-Cr, tem
a tendência de estabilizar a
austenita, em qualquer aço
inoxidável.
Nos martensíticos tem tendência

de reter austenita.
Nos ferríticos tem tendência de

formar martensita.
Nos duplex tem tendência de

aumentar a fração de austenita
nesta liga que deve ser 50/50.
Nos austeníticos em solução

sólida endurecem, porém nem
sempre querem ficar em solução
sólida ...
Mas quando os intersticiais como o C e o N Trecho do diagrama
ultrapassam seu limite de solubilidade? Fe-C que mostra a
curva solvus do
carbono na austenita
CURVA TTT
Temperatura Temperatura
solvus da liga
Austenita
com carbono
início da transformação em solução
término da transformação Curva de solubilidade
Carbonetos de cromo do carbono na
Precipitação austenita
de carbonetos em contornos de grão
SENSITIZAÇÃO
Austenita com
carbonetos
Resfriamento rápido não tem transformação Ferro % Carbono

SOLUBILIZAÇÃO Tempo Quanto mais alto o %C mais alta é
a temperatura de precipitação e
mais rápida é a transformação
CURVA TTT
35
SENSITIZAÇÃO Contorno do
80% Grão
SEMPRE QUE PRECIPITAR CARBONETOS Meio Corrosivo
DE CROMO EM CONTORNOS DE GRÃO,

AS ADJACÊNCIAS DO CARBONETO
FICAM EMPOBRECIDAS DE CROMO, E SE 18%
Carboneto de Cromo
ESTE TEOR FICAR ABAIXO DO LIMITE 12%
QUE OFERECE PASSIVIDADE (DEPENDE Contorno do Grão
DO AÇO, DA MICROESTRUTURA E DO
AMBIENTE) PODE OCORRER A
Cr23C6
CORROSÃO INTERGRANULAR.
Região empobrecida em
Dissolução preferencial de Cromo (%Cr < 12%)
regiões empobrecidas em
cromo, devido a
precipitação de Cr23C6
ASTM A262 prática A

ASTM A262 prática E
Região empobrecida em
Cromo (%Cr < 12%)
CURVA TTT PARA
LIGAS FERRO CROMO
PODEM PRECIPITAR FASES LIGAS FE-CR
RICAS EM INTERSTICIAIS
(CARBONETOS E NITRETOS)
E PODEM TAMBÉM FORMAR
Resfriamento
INTERMETÁLICOS RICOS EM
mais lento,
CROMO (SIGMA, ALFA
indesejado
LINHA) CASO RESFRIEM
LENTAMENTE OU
PERMANEÇAM EM
AQUECIMENTO NA FAIXA DE
TEMPERATURAS DE
FORMAÇÃO.
SOLUBILIZAÇÃO
CARBONETOS REDUZEM A
MAS FASES RICAS EM Permanência indesejada
CROMO COMO SIGMA, E
NITRETOS, PODEM CAUSAR
EFEITOS MECÂNICOS DE
FRAGILIZAÇÃO.
37
Durante a FABRICAÇÃO deste vaso de inox duplex foi constatado um bocal com inclinação ligeiramente fora
do projeto e o fabricante tentou “levar” o bocal para a posição aplicando uma chama e um macaco hidráulico.
Mas ele não contava que este aço sofresse precipitações fragilizantes, e o desempeno “a quente” levou ao
trincamento do costado.
VASO DE
DUPLEX
TRINCADO
PRÁTICA DE DESEMPENO
POR MAÇARICO, PROIBIDA
PARA AÇOS INOXIDÁVEIS.
TRINCAS NA CHAPA DO
COSTADO DE DUPLEX
DEVIDO À FORMAÇÃO DE
SIGMA.
QUAIS AÇOS SÃO SUSCEPTÍVEIS A SOFRER PRECIPITAÇÕES QUE DEGRADAM, QUANDO AQUECIDOS?
AÇO ENDURECÍVEL
POR PRECIPITAÇÃO
Ferro, Cromo alto e Ferro, cromo e níquel
Ferro e Cromo (mais Níquel alto Ferro, Cromo muito
Ferro, Cromo (baixo) alto e Níquel baixo variáveis + elementos
alto mas variável) sem C baixo (L), standard
intersticiais Carbono e Carbono baixo
médio ou alto) ou alto (H) precipitação Cu, Nb, Al,
Nitrogênio Com Nitrogênio
estabilizantes Nb e Ti Mo
TRATAMENTO
TEMPERA E SOLUBILIZAÇÃO E
TÉRMICO DE SOLUBILIZAÇÃO SOLUBILIZAÇÃO SOLUBILIZAÇÃO
REVENIMENTO ENVELHECIMENTO
FABRICAÇÃO
FORMAÇÃO DE NÃO, pois a
CARBONETOS QUE precipitação causada
NÃO É SUSCEPTÍVEL NÃO -
CAUSAM pelo revenimento é
SENSITIZAÇÃO dispersa na martensita
PRECIPITAÇÃO DE
NÃO NÃO NÃO É SUSCEPTÍVEL -
NITRETOS
SIGMA Pode ocorrer no

NÃ0 É SUSCEPTÍVEL É SUSCEPTÍVEL -
FRAGILIZANTE trabalho a quente
ALFA LINHA
NÃO É SUSCEPTÍVEL NÃO É SUSCEPTÍVEL -
FRAGILIZANTE 39
SOLDAGEM
40
SOLDAGEM UNIÃO QUALIDADE
OBJETIVOS
EPS / RQPS Projetos
documentos
REVESTIMENTO
contra corrosão
contra desgaste
(overlay, hardface)
CUSTO ?
PRODUTIVIDADE
CONSTRUIÇÃO RESTAURAÇÃO
Manufatura reparo (repair) e
aditiva reconstrução
(build up)
QUALIDADE EM INTEGRIDADE
Habilidade de
SOLDAGEM SIGNIFICA cumprir a função
AMBIENTES
Corrosão
ATENDER OS REQUISITOS para a qual foi
projetado
ESFORÇOS
NECESSÁRIOS PARA Estáticos

Cíclicos
ASSEGURAR Dinâmicos TEMPERATURAS
INTEGRIDADE, NO Alta, muito alta

Baixa, muito baixa
MENOR CUSTO.
vida útil (10 anos, 20 anos, ...)
CAPEX Inspeção OPEX Falha em serviço

PARADA,
INTERVENÇÃO,
LUCRO CESSANTE
CICLO DE VIDA – LIFE CYCLE “não tem preço ...”
42
Em um material resistente à corrosão a perda da resistência à corrosão por uma prática incorreta em
fabricação pode não ser percebida pois o material somente vai apresentar a degradação frente ao ambiente,
em geral após algum tempo, e quem solda em geral não percebe o efeito de uma preparação mal feita.
EQUIPAMENTO CLADEADO 904L QUE

SOFREU CORROSÃO NO COSTADO APÓS
MENOS DE 2 ANOS DE OPERAÇÃO
DEVIDO AO PONTEAMENTO NO
CLADDING, PARA CONTROLE DE
DISTORÇÕES DURANTE A FABRICAÇÃO.
Um AÇO INOXIDÁVEL
(com mais de 12% se na fabricação
ocorre uma Repassivação ELETRÓLITO
Cromo) pode formar o
óxido de cromo degradação ou
(naturalmente ou ruptura do filme TRATAMENTO ADEQUADO DE SUPERFÍCIE
forçadamente) e protetor
PASSIVA (o filme de AMBIENTE DE FÁBRICA
óxido o protege do
ambiente).
ÓXIDO DE CROMO
ELETRÓLITO fresta
SCC pite
se na fabricação
ocorre a estrutura
AÇOS INOXIDÁVEIS do material é Corrosão
alterada de forma localizada transgranular
inadequada intergranular
AMBIENTE DE FÁBRICA CONDIÇÕES

QUE IMPEDEM
Sensitização QUE O FILME
Precipitações ESTABILIZE.
Desbalanceamento de
fases
SOLDAS DE FABRICAÇÃO
SOLDAS DE MONTAGEM
OFICINA / CAMPO
SOLDAGEM EM
FABRICAÇÃO SOLDAS FEITAS EM REPARO
SOLDAGEM EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS

MANUTENÇÃO EQUIPAMENTOS
DISPOSITIVOS
POSIÇÕES DE SOLDAGEM
Teste
45
Tanque de produto químico que trabalha aquecido por serpentina externa. Sofreu processo de corrosão
galvânica e fadiga térmica em menos de 4 anos de operação, com pequenos vazamentos na solda da
serpentina. Foi reparado por solda e menos de 1 mês depois do reparo a parede de inox trincou.
aço inox
aço carbono
isolamento térmico
FADIGA TÉRMICA NA
REGIÃO DO NÍVEL DE
PRODUTO NO TANQUE =
interno do tanque VAZAMENTO DE VAPOR.
Queima do material e REPARO SEM CUIDADO
perfuração em menos de 1 mês COM O INOX = PERDA
Reparo ... DE INTEGRIDADE
QUEIMA DA
SUPERFÍCIE
47
SOLDAGEM
DE UNIÃO
EM FABRICAÇÃO
48
TIPO DE NATUREZA
PROCESSO
SOLDAGEM DA ENERGIA
fricção
estado explosão
mecânica
sólido laminação
difusão
oxi-combustível
química
aluminotérmica
GTAW (TIG)
PROCESSOS DE SMAW
SOLDAGEM (eletrodo revestido)
elétrica GMAW (MIG/MAG)
(arco elétrico) FCAW
por fusão
(arame tubular)
SAW
(arco submerso)
elétrica ponto
Quanto mais “energia” se
(resistência) costura
coloca para soldar, mais
física laser alterações mecânicas e
(radiação) feixe eletrônico metalúrgicas podem ocorrer.
SOLDAGEM
DE UNIÃO
A ARCO ELÉTRICO
EM FABRICAÇÃO
50
SOLDAGEM A GTAW
ARCO ELÉTRICO
velocidade
corrente
PROTEÇÃO DO ARCO E DA POÇA eletrodo

proteção do arco
Gases inertes (Ar e He), misturas e da poça
com gás ativo (CO2, O2, H2, N2), tensão

arco
queima de fluxos (escórias)
poça de fusão
ENERGIA (parâmetros elétricos)

V, I, vel troca
ELETRODO / CONSUMÍVEL de calor
com o
Composições, diluições e resfriamentos. metal de base
O QUE AFETA A
INTEGRIDADE? INSPEÇÃO
NÃO
DESTRUTIVA
Defeitos OPERACIONAIS, poros, falta
de fusão, perfis de solda impróprios
Defeitos METALÚRGICOS, trincas a quente,

Defeitos trincas a frio, trincas em reaquecimento
SOLDAGEM
Alterações Mecânico-Metalúrgicas que possam afetar o
comportamento e que são INVISÍVEIS durante a fabricação ...
MATERIAL ENGENHARIA APLICADA AO

PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM - EPS
Teste
Efeitos Efeitos de Superfície
galvânicos
frestas
queima queima
Efeitos
metalúrgicos tensões
ZTA residuais
trativas
Efeitos de
Tensão
SOLDAGEM A ARCO ELÉTRICO queima

• Preparação da Junta (dispositivos, posições, chanfro) frestas
• Processo (proteção, estabilidade de arco)
• Consumível (sem, com similar, com dissimilar)
• Pré-aquecimento (requerido, não requerido, não permitido)
• Aporte de calor (extensões aquecidas, penetração, diluição)
• Número de passes (reaquecimentos)
• Tratamento térmico de alívio de tensões (requerido, requerido dependendo da aplicação, não permitido)
https://www.imoa.info/download_files/stainless-steel/Austenitics_fabrication.pdf
EFEITOS FRESTA
METALÚRGICOS, CORROSÃO CORROSÃO SOB TENSÃO
CORROSÃO PITE
SELETIVA INTERGRANULAR Transgranular Intergranular
PRINCIPALMENTE
EM SOLDAS
COMPOSIÇÃO
QUÍMICA
(estabilidade da
camada) MECANISMOS
MICROESTRUTURA
(efeitos locais) DE CORROSÃO
TENSÕES E
DEFORMAÇÕES
(efeitos locais) EMPOBRECIMENTO REGIÕES COM FILMES
LOCALIZADO DE CROMO INSTÁVEIS OU MATERIAL TENSO
EM CONTORNOS DE GRÃO DESCONTÍNUOS EM E COM FILMES
AÇÃO GALVÂNICA CONDIÇÕES DE FRESTAS INSTÁVEIS EM
DEVIDO A GRANDE CONDIÇÕES
REGIÕES COM
DIFERENÇA DE AMBIENTAIS
FILMES INSTÁVEIS EMPOBRECIMENTO
POTENCIAL LIMITE
OU DESCONTÍNUOS DE CROMO EM
ELETROQUÍMICO
EM CONDIÇÕES PONTOS DO
ENTRE FASES
AMBIENTAIS LIMITE MATERIAL
55
REGIÕES COM FILMES
INSTÁVEIS OU
DESCONTÍNUOS EM
CONDIÇÕES DE FRESTAS
Teste com Ferroxyl

solução indicada pela norma ASTM A 380
CONDIÇÕES DE GRANDE
AGRESSIVIDADE NO
AMBIENTE DEVEM TER
PROJETO E FABRICAÇÃO
CUIDADOSOS PARA NÃO
GERAREM FRESTAS, QUE
ABREVIAM A VIDA DE
REGIÕES SOLDADAS
https://www.huntingdonfusion.com/index.php/it/354-all-
languages/technical/weldingknowledge/3719-welding-knowledge-part-4
O NÍVEL DE QUALIDADE EM RELAÇÃO ÀS IMPERFEIÇÕES TEM UMA
CONCEPÇÃO DIFERENTE QUANDO SE TRATA DE AÇOS INOXIDÁVEIS POIS
O PROBLEMA NÃO É MECÂNICO DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES MAS
SIM AMBIENTAL EM RELAÇÃO ÀDIFICULDADE DE PASSIVAR.
58
A POSSIBILIDADE DE
RUPTURA DO FILME
PROTETOR EM SERVIÇO
PASSA A SER UM PONTO
MUTO IMPORTANTE DE
ANÁLISE PARA QUEM
VAI REALIZAR AS
CONSTRUÇÕES
SOLDADAS.
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1350630716300401
A CULTURA DE SOLDAR INOXIDÁVEIS DEVE SER CONSTRUÍDA POIS OS TIPOS DE DESCONTINUIDADES
ACEITAS NÃO SÃO OS MESMOS ADOTADOS PARA OUTROS AÇOS MAIS SIMPLES.
60
CONTAMINAÇÕES EM INOX:
ÁREA COBERTA, SECA E LIMPA PARA ARMAZENAGEM
Condicionamento em ambientes
abertos que possam acumular
água no interno podem favorecer
MIC em menos de 48 horas.
CONTAMINAÇÕES
COM FERRO DEVIDO A
FERRAMENTAS (DE
CONFORMAÇÃO)
SUJAS.
POUCO CUIDADO NA INSTALAÇÃO DE SUPORTES

PARA INOXIDÁVEIS
DEVEM SER UTILIZADAS
FERRAMENTAS
ESPECÍFICAS E LIMPAS.
CINTAS AO INVÉS DE
CABOS.
A GOIVAGEM A ARCO
COM ELETRODO DE
GRAFITE DEVE SER
EVITADA POIS PODE
INTRODUZIR CARBONO.
MONTAGEM COM PONTEAMENTO FORA DO CHANFRO, CAUSA QUEIMA DA SUPERFÍCIE
E ESTRUTURAS DE SOLDA (COM RESFRIAMENTO RÁPIDO)
EM LOCAIS ONDE SEQUER SERIAM ESPERADAS MICROESTRUTURAS DE SOLDA
PRÁTICAS
INADEQUADAS
PARA LIGAS
RESISTENTES À
CORROSÃO
ÓXIDOS FORMADOS EM ALTA
TEMPERATURA NÃO SÃO PASSIVOS
HEAT TINT
https://www.eletroinox.com.br/solda-orbital 66
TEORES DE CONTAMINANTES
HEAT TINT
https://shipbuildingknowledge.wordpress.com/2019/07/16/
heat-tints-discoloration-in-stainless-steel-welding/ 67
ÓXIDOS FORMADOS EM ALTA
TEMPERATURA NÃO SÃO PASSIVOS
Purga para expulsar o oxigênio e

evitar oxidação do inox em
temperaturas que formam ÓXIDOS
NÃO PROTETORES, principalmente
onde não se pode facilmente
decapar (interno de tubulações).
PRINCIPAIS TRATAMENTOS DE
SUPERFÍCIE DE INOXIDÁVEIS
DEPENDENDO DO TIPO DE
CONTAMINANTE.
DECAPAGEM PODE SER

QUÍMICA (PICKLING) OU
MECÂNICA (GRINDING,
BLASTING), DEPENDENDO
DO QUÃO DEGRADADA
ESTÁ A SUPERFÍCIE.
A PASSIVAÇÃO É QUÍMICA,
MAS PODE ATÉ SER NATURAL
DEPENDENDO DO ESTADO DA
SUPERFÍCIE E DO MEIO.
69
APÓS A SOLDAGEM
APÓS A DECAPAGEM
E PASSIVAÇÃO
AÇOS INOXIDÁVEIS (TODOS) SÃO MUITO SENSÍVEIS A:
• IMPREGNAÇÕES DE AÇOS NÃO INOXIDÁVEIS (FERRO) POR

FERRAMENTAS SUJAS, PROXIMIDADE COM SOLDAS DE
AÇOS NÃO INOXIDÁVEIS – RESPINGOS, ESMERILHAMENTO.
• QUEIMAS DA SUPERFÍCIE COM PERDA DE CROMO
(PONTEAMENTOS IRREGULARES).
• RESFRIAMENTOS DESCONTROLADOS (PONTOS DE SOLDA).
• INSERÇÃO DE CARBONO (GOIVAGEM GRAFITE).
71
PROCESSO ESPECIAL SOLDAGEM EM FABRICAÇÃO
DURANTE A SOLDAGEM
SEM OU COM CONSUMÍVEL REAQUECIMENTO
DISSIMILAR SIMILAR AQUECIMENTO PREAQUECIMENTO
PARÂMETROS
PROCESSO DO ARCO
ELÉTRICO DEPOIS DA SOLDAGEM
PROTEÇÃO tensão, corrente
TRATAMENTO
SOLDADOR TÉRMICO DE
MEIO ALÍVIO DE
DISPOSITIVOS PEÇA OPERADOR vento, força, turno
MÁQUINA TENSÕES
Tipo de junta
PONTEAMENTOS Espessuras velocidade
posições PROTEÇÃO
DA POÇA DEPOIS DA FABRICAÇÃO
PROTEÇÃO Técnica, escória,
ANTES DA SOLDAGEM gases TRATAMENTO
DA RAIZ
purga DE SUPERFÍCIE
SOLDABILIDADE
73
SOLDABILIDADE (RELACIONADA AO MATERIAL) Facilidade para
soldar sem introduzir
defeitos ou perder
• susceptibilidade à formação de DEFEITOS propriedades.
trincamento a quente
liquação em metal de base próximo à zona de ligação
solidificação em metal de solda
trincamento a frio
martensita + hidrogênio + tensão
trincamento em reaquecimento (raro em inoxidáveis)
elementos endurecedores por precipitação
• susceptibilidade à perda de PROPRIEDADES
RESISTÊNCIA MECÂNICA E TENACIDADE
PRECIPITAÇÃO
Ferro e Cromo (mais
Alta ou muito alta Baixa porém pode ser Alta ou Muito Alta
Baixa e sem Média a Alta obtida
dependendo do %C e endurecido por solução dependendo do
RESISTÊNCIA mecanismo de por uma estrutura
revenimento obtida sólida N, C ou por tratamento de
MECÂNICA endurecimento, requer bifásica, assegurada
por TÊMPERA E encruamento, em geral SOLUBIIZAÇÃO E
SOLUBILIZAÇÃO pela SOLUBILIZAÇÃO
REVENIMENTO SOLUBILIZADO ENVELHECIMENTO
Transição de
Transição de
comportamento
Não muito alta, mas comportamento em
Muito alta e sem normalmente em
que pode ser temperatura alta e
TENACIDADE transição de temperatura bem DEPENDE DA LIGA
aumentada pelo Ni e muito dependente da
comportamento baixa porém
baixo C presença de impurezas
dependente da
e tamanho de grão
microestrutura
Baixo cromo, baixa
RESISTÊNCIA À Alto cromo, boa Alta resistência à Muito alta resistência
resistência à DEPENDE DA LIGA
CORROSÃO resistência à corrosão corrosão, PREN < 30 à corrosão, PREN > 30
corrosão
Requer estrutura
Tem limite de uso Somente utilizadas as
austenítica e baixa Proibido em
RESISTÊNCIA AO pois sofre ligas de baixo cromo
tendência de evoluir (% temperaturas altas DEPENDE DA LIGA
CALOR transformação que não evoluem com
Cromo, %C e devido ao alto Cr e N
alotrópica a temperatura
microestrutura) Nb e Ti
SOLDAGEM A ARCO ELÉTRICO
FUSÃO LOCALIZADA
linha de fusão ou zona de ligação Zona termicamente afetada ZTA
Fusion line (FL) (Heat affected zone - HAZ)
METAL DE SOLDA
(weld metal)
Fitting forjado Tubo laminado
METAL DE BASE 1 (parent metal ou base metal) METAL DE BASE 2
Solda GTAW orbital entre tubing de aço

inox duplex e fitting de aço inox duplex.
ZONA TERMICAMENTE AFETADA DN ½”
Composição química do metal de METAL DE SOLDA
base e alterações impostas pelos Composição química dependente de
ciclos térmicos, dependentes de vários fatores, incluindo a DILUIÇÃO.
espessura, energias, Chanfro e espessura, energias,
preaquecimento. consumíveis sólidos (METAL DE ADIÇÃO -
filler metal) e gasosos (proteção).
77
TENSIONAMENTO RESIDUAL
As dilatações e
contrações
diferenciais,
causadas pelo
aquecimento muito
localizado, geram
tensionamento
trativo na solda e na
zona termicamente
afetada.
POR CONTA DE UMA CONTRAÇÃO DIFERENCIADA,
TENSÕES RESIDUAIS AO TÉRMINO DA SOLDAGEM O MATERIAL
DE SOLDAGEM ACUMULA UMA TENSÃO RESIDUAL NA ORDEM DA
TENSÃO LIMITE DE ESCOAMENTO.
TENSÃO RESIDUAL
+
TENSÃO IMPOSTA (TESTE,
COMISSIONAMENTO, OPERAÇÃO)
+
CONCENTRADOR
GEOMÉTRICO
=
?
https://www.slideshare.net/jeetendramalav/residual-stress-in-welding
79
Materiais de mais alta resistência mecânica deixam de apresentar
QUANDO AS TENSÕES INTERNAS SE um escoamento muito nítido e a relação LE/LR vai aumentando.
SOMAM ÀS APLICADAS E AOS LE/LR

~ 0,3 AUSTENÍTICOS
CONCENTRADORES O MATERIAL RELAXA, ~ 0,5/0,6 FERRÍTICOS
OU DEFORMANDO OU TRINCANDO. ~ 0,7/0,8 DUPLEX
~ 0,8/0,9 MARTENSÍTICOS
SE O MATERIAL TIVER CAPACIDADE DE
DEFORMAR PLASTICAMENTE, NÃO
PRECISARÁ SER ALIVIADO
TERMICAMENTE, O QUE DEPENDE:
• do tipo de material (estrutura cristalina,
LE/LR, ductilidade) e
• das condições de serviço em relação aos
processos corrosivos.
MAS EM AÇOS INOXIDÁVEIS O ALÍVIO TÉRMICO PODE PROMOVER TRANSFORMAÇÕES

INCOMPATÍVEIS COM SEU USO, PRINCIPALMENTE EM LIGAS COM MUITO CROMO. ASSIM
O ALÍVIO TÉRMICO SOMENTE É REALIZADO CORRIQUEIRAMENTE NOS AÇOS
MARTENSÍTICOS E EXCEPCIONALMENTE EM AÇOS AUSTENÍTICOS.
SOLUBILIZAÇÃO ACIMA DE 1000°C + RESFRIAMENTO LENTO
TRATAMENTO DE ALÍVIO DE TENSÕES SOLUBILIZAÇÃO ACIMA DE 1000°C + RESFRIAMENTO RÁPIDO
ALÍVIOS + RESFRIAMENTO LENTO
900°C, 480-650°C , 205°-480°C
SEM SCC - SEM ALÍVIO

ALÍVIO TÉRMICO
OBJETIVO DO
AÇO ENDURECÍVEL
TRATAMENTO AÇO MARTENSÍTICO AÇO FERRÍTICO AÇO AUSTENÍTICO AÇO DUPLEX
POR PRECIPITAÇÃO
TÉRMICO
TÊMPERA E SOLUBILIZAÇÃO QUE SOLUBILIZAÇÃO E

SOLUBILIZAÇÃO QUE
REVENIMENTO QUE PROMOVE ENVELHECIMENTO
CONDIÇÃO FINAL PROMOVE
FAVORECE A SOLUBILIZAÇÃO DISSOLUÇÃO DE QUE FAVORECE A
DE USO DISSOLUÇÃO DE
RESISTÊNCIA FASES E BALANÇO RESISTÊNCIA
CARBONETOS
MECÂNICA AUSTENITA / FERRITA MECÂNICA
SOMENTE SE
NÃO, POIS ALÉM DE EM GERAL NÃO,
ESTIVER EM
PODE SER SIM, ALÍVIO DE ALTO CROMO QUE POIS COSTUMA SER
CONDIÇÕES
TENSÕES SUBCRÍTICO PODE FORMAR SOLDADO NO
SUBMETDO A NÃO POIS TEM ALTO AMBIENTAIS ONDE
SIGMA, É ESTADO
TRATAMENTO EM TEMPERATURAS CROMO E PODE O ALÍVIO DE
ESTABILIZADO COM SOLUBILIZADO E
TÉRMICO DE ALÍVIO SIMILARES À DE FORMAR SIGMA TENSÕES EVITA O
NITROGÊNIO QUE DEPOIS SOFRE
DE TENSÕES REVENIMENTO SCC E NÃO CAUSA
PODE FORMAR APENAS O
CORROSÃO
NITRETOS ENVELHECIMENTO
INTERGRANULAR
TRANSFORMAÇÕES
NA SOLDAGEM
83
AQUECIMENTOS E TRANSFORMAÇÕES APORTE TROCA DE CALOR
PRÉ-AQUECIMENTO
NA SOLDAGEM
A B C ESPESSURAS
PASSE ÚNICO GEOMETRIAS
X
MÚLTIPLOS PASSES
(REAQUECIMENTOS) Ciclos Térmicos Repartição Térmica
A
A
ZONA TERMICAMENTE AFETADA T
Temperatura máx
Composição química é a do metal f
de base, exceto pelas superfícies B
Temperatura
queimadas.
Ciclos térmicos de diferentes B
temperaturas e tempos (de C
permanência **) que criam C
extensões aquecidas.
Tempo LF Distância
APÓS SOLDAGEM TRATAMENTO TÉRMICO PÓS SOLDAGEM

DUPLEX
INOX DUPLEX – MUITO CROMO
BALANÇO DE FASES AUSTENITA E FERRITA
https://www.stainlessindia.org/page32/Categories-of-Stainless-Steel 85
UM COMPONENTE EM DUPLEX
PRECISA SER SOLUBILIZADO
(RESFRIADO RAPIDAMENTE) A
PARTIR DA TEMPERATURA ONDE
O BALANÇO DE FASES SEJA 50%
DE FERRITA E 50% DE AUSTENITA.
MAS QUANDO SE SOLDA UM MATERIAL O

RESFRIAMENTO DA REGIÃO AQUECIDA OCORRE A
PARTIR DE TEMPERATURAS DIFERENTES, DESDE A
SOLIDIFICAÇÃO ATÉ REGIÕES AFASTADAS .
NESTE CASO QUE FASES SÃO ESPERADAS?
Repartição Térmica
A A
DUPLEX B B
C C
Passe único no duplex
O AQUECIMENTO EM TEMPERATURAS ACIMA DA

SOLUBILIZAÇÃO (BALANÇO 50/50) VAI AUMENTANDO
A QUANTIDADE DE FERRITA
A B C
As alterações pelo
aquecimento em
temperaturas
próximas da fusão
com resfriamento
muito rápido
favorecem um
desbalanceamento
e retenção de
ferrita delta.
NO AQUECIMENTO SE FORMA NA ZTA MAIOR QUANTIDADE DE FERRITA
DEVIDO À MAS EM UMA REGIÃO QUE TINHA COMPOSIÇÃO DE AUSTENITA
PARTIÇÃO OS
ELEMENTOS
AUSTENITIZANTES
COMO C OU N
TENDEM A FICAR
NA AUSTENITA, E
QUANDO ESTA SE
TRANSFORMA EM
FERRITA ESTES
AUMENTAM A
SUPERSATURAÇÃO,
E PODEM
PRECIPITAR,
PRINCIPALMENTE
NA SOLDAGEM
MULTIPASSES.
89
Ciclos Térmicos Cuidado com resfriamentos muito rápidos de alta
temperatura (entre A e B) para não reter muita ferrita.
Cuidado com longos tempos (entre B e C) para não
VELOCIDADE DE RESFRIAMENTO formar nitretos, sigma e outras fase detrimentais
TEMPO DE PERMANÊNCIA
A B C
DUPLEX
SOLDAS
MULTIPASSES
CRIAM ZONAS DE
PRECIPITAÇÃO UM
POUCO AFASTADO
E TAMBÉM NA
ESPESSURA.
AÇO INOX DUPLEX QUE
DUPLEX APRESENTOU PROCESSO

DE CORROSÃO SOB
TENSÃO DEVIDO À
MICROESTRUTURA
DESFAVORÁVEL
(NITRETOS)
92
DUPLEX
PROCEDIMENTO AÇO DUPLEX
MÁXIMO E MÍNIMO CONTROLADOS PARA EVITAR

APORTE DE CALOR
MICROESTRUTURAS DESFAVORÁVEIS
NÃO REQUERIDO, MAS DEVE SER BEM

PREAQUECIMENTO CONTROLADA A TEMPERATURA INTERPASSES
PARA EVITAR PRECIPITAÇÕES
TRATAMENTO TÉRMICO DE ALÍVIO DE

NUNCA
TENSÕES
INOX DUPLEX – BAIXO CROMO
TEMPERADO E REVENIDO
MARTENSÍTICO
MARTENSÍTICO
AÇOS MARTENSÍTICOS UM AÇO COM MAIS DE 10% DE
TÊMPERA AO AR OU ÓLEO DEPENDENDO DA ESPESSURA CROMO QUE TENHA 100% DE
AUSTENITA EM ALTA
TEMPERATURA VAI FORMAR 100%
CURVA TTT DE MARTENSITA NO
RESFRIAMENTO (TÊMPERA),
MESMO RESFRIANDO AO AR.
QUANTO MAIOR O TEOR DE
CARBONO MAIOR A DUREZA.
OS INOXIDÁVEIS MARTENSÍTICOS
PRECISAM DE REVENIMENTO.
T
MARTENSITA
REVENIMENTO
REVENIMENTO
TÊMPERA
t
OS GRAUS DE MUITO
ALTO CARBONO O ENDURECIMENTO
USADOS PARA DEPENDE DA
RESISTÊNCIA AO QUANTIDADE DE
DESGASTE NÃO SÃO CARBONO E DA
UTILIZADOS EM TEMPERATURA DE
COMPONENTES REVENIMENTO.
FABRICADOS POR
SOLDAGEM (EMBORA
ÀS VEZES POSSAMS ER
REPARADOS).
ALIVIADO (revenido em baixa T)

RECOZIDO
TEMPERADO E REVENIDO TEMPERADO
CONSTRUÇÕES
SOLDADAS SÃO
REALIZADAS EM AÇOS
TEMPERADOS E
REVENIDOS.
MARTENSÍTICO
1
Tf
2
Temperatura máx
3
4
LF Distância 98
MARTENSÍTICO
VARIAÇÃO DE DUREZAS NA CONDIÇÃO COMO SOLDADO, E ALIVIADO COM DUAS
TEMPERATURAS DIFERENTES DE ALÍVIO PARA UM AÇO INOX MARTENSÍTICO.
99
MARTENSÍTICO
HIDROGÊNIO
MARTENSITA
TENSÕES RESIDUAIS
BAIXA TEMPERATURA
TRINCAS
A FRIO
100
SUSCEPTIBILIDADE AO TRINCAMENTO A FRIO
TRINCAS AÇO MARTENSÍTICO
SUSCEPTÍVEL DEPENDENDO DA
A FRIO
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
O CONCEITO DE PREAQUECIMENTO É UM
POUCO DIFERENTE NO CASO DOS
INOXIDÁVEIS MARTENSÍTICOS.
DESIDROGENAR PODE SER POUCO EFETIVO
DEPENDENDO DA TEMPERATURA DE
PARA MITIGAR
TRANSFORMAÇÃO FINAL DA MARTENSITA
(SE RETIVER AUSTENITA)
REALIZAR O TRATAMENTO TÉRMICO
SOMENTE APÓS O RESFRIAMENTO DA
SOLDAGEM.
ASTM A182 F6NM PELOS PROCESSOS GTAW E SMAW
6G ASCENDENTE MS 300 HV10 DUPLO ALÍVIO
SMAW E 410NiMo-16
 2,4 mm
MB 230 HV10
GTAW ER 410NiMo
 2,4 mm
ZTA 250 HV10

102
SE O PREAQUECIMENTO É APLICADO ACIMA DA TEMPERATURA DE INÍCIO DE TRANSFORMAÇÃO MARTENSÍTICA O MATERIAL
NÃO TRANSFORMA NO RESFRIAMENTO E NÃO SOFRE RECRISTALIZAÇÕES NOS REAQUECIMENTOS SUBSEQUENTES.
103
MARTENSÍTICO
PROCEDIMENTO AÇO MARTENSÍTICO
MÁXIMO CONTROLADO PARA EVITAR

APORTE DE CALOR
AMACIAMENTO
SIM, DEPENDENDO DO TEOR DE CARBONO, DA

PREAQUECIMENTO TEMPERATURA DE TRANSFORMAÇÃO DA
AUSTENITA, DA ESPESSURA E DO APORTE
SIM, EM GERAL, GRAUS DE BAIXO C PODEM NÃO

PRECISAR, GRAUS COM MUITA AUSTENITA RETIDA
TENSÕES
PODEM EXIGIR DUPLO ALIVIO
INOX FERRÍTICO – LIGA FERRO CROMO
SEM TRANSFORMAÇÃO ALOTRÓPICA
FERRÍTICO
FERRÍTICO ÚNICA TRANSFORMAÇÃO É O CRESCIMENTO DE GRÃOS.
SE TIVER INTERSTICIAIS PODE AUMENTAR O CAMPO
AUSTENITA E FORMAR MARTENSITA NO RESFRIAMENTO
SE DEMORAR MUITO PODE FORMAR SIGMA
A B C
Tf crescimento de
grão ferrítico
Temperatura máx
LF Distância
106
FERRÍTICO
crescimento de grão
ferrítico joga a
temperatura de
transição para mais
alta temperatura
107
FERRÍTICO
MS
ZTA
108
FERRÍTICO SOLDAS TENDEM A TER UM
COMPORTAMENTO MAIS FRÁGIL
QUE O METAL DE BASE, E
QUALQUER CONDIÇÃO QUE
FAVOREÇA O CRESCIMENTO DE
GRÃO DIMINUI A TENACIDADE.
LOGO DEVE EXISTIR CONTROLE DE

ENERGIA MAS AO MESMO TEMPO
SE FOR SOLDAR MAIORES
ESPESSURAS DEVE-SE EVITAR
CONTRAÇÕES MUITO RÁPIDAS E
POR ISSO PODE SER APLICADO
PRÉ-AQUECIMENTO.
COMO TEM CHANCE DE

FRAGILIZAR A 475°C NÃO SE
ALIVIA TERMICAMENTE, EMBORA
SEJA MUITO IMPORTANTE CUIDAR
PARA NÃO TRINCAR DEVIDO AO
TENSIONAMENTO RESIDUAL.
109
FERRÍTICO
LIGAS COM MENOR CROMO E PRESENÇA DE CARBONO PODEM FORMAR MARTENSITA EM CONTORNOS ...
110
OS AÇOS INOXIDÁVEIS FERRÍTICOS SOLIDIFICAM COMO
FERRÍTICO FERRITA MAS PARA ACOMODAR MELHOR TENSÕES MUITAS

VEZES SÃO UTILIZADOS CONSUMÍVEIS DISSIMILARES.
FERRÍTICO
PROCEDIMENTO AÇO FERRÍTICO

APORTE DE CALOR
CRESCIMENTO DE GRÃO
CONSUMÍVEL SOLDA AUTÓGENA, SIMILAR OU DISSIMILAR
SIM, PARA EVITAR RESTRIÇÕES QUE POSSAM

PREAQUECIMENTO
CAUSAR FRATURA FRÁGIL

NUNCA
TENSÕES
AUSTENÍTICO
INOX AUSTENÍTICO, C , Nb, Ti
SOLUBILIZADO
AUSTENÍTICO AO CONTRÁRIO DO FERRÍTICO SE HOUVER CRESCIMENTO
DE GRÃO NA ZTA NÃO OCORRE UMA FRAGILIZAÇÃO POIS A
AUSTENITA NÃO TEM TRANSIÇÃO DE COMPORTAMENTO.
A B C
COSTUMA SER Repartição Térmica

SOLUBILIZADO
(RESFRIADO
RAPIDAMENTE) A
PARTIR DA Tf crescimento de
TEMPERATURA ONDE grão austenítico
Temperatura máx
TODO O CARBONO
ESTÁ EM SOLUÇÃO,
MAS SUA
COMPOSIÇÃO PODE
ENVOLVER
DIFERENTES TIPOS DE
SOLIDIFICAÇÃO,
COMO FERRITA OU LF Distância
COMO AUSTENITA.
MS
ZTA
AUSTENÍTICO
115
AUSTENÍTICO
SENSITIZAÇÃO
AUSTENÍTICO
https://www.kobelco-welding.jp/ 118
AUSTENÍTICO
• https://www.huntingdonfusion.com/index.php/it/354-all-
languages/technical/weldingknowledge/3719-welding-knowledge-part-4 119
Corrosão-sob-tensão em vaso que
Inox AISI 304 opera com ciclos entre temperatura
ambiente e 80°C, induzida pela
sensitização ocorrida na soldagem
com resfriamento lento.
Falha em alguns
meses depois de
entrar em operação.
solda
carbonetos de cromo em contornos
AUSTENÍTICO ESTABILIZADO
A ESTABILIZAÇÃO É FEITA EM
TEMPERATURAS NA ORDEM DE 900°C.
The affinity of the elements in

the line below for carbon
increases from left to right.
Cr, W, Mo, V, Ti, Nb, Ta, Zr

AÇOS QUE VÃO TRABALHAR A QUENTE
PRECISAM SER ESTABILIZADOS ANTES DE
ENTRAR EM SERVIÇO POIS SE OS ELEMENTOS
FORMADORES DE CARBONETOS ESTIVEREM
LIVRES (A SOLUBILIZAÇÃO TIVER SIDO FEITA
EM ALTA TEMPERATURA), E O MATERIAL FOR
EXPOSTO A TEMPERATURAS DE OPERAÇÃO
NA FAIXA DE PRECIPITAÇÃO DO CARBONETO
DE CROMO, VAI PRECIPITAR E CORROER.
A B C
Dissolução dos
Tf carbonetos de Ti ou Nb
BEM PRÓXIMO DA ZONA DE LIGAÇÃO
Temperatura máx
OCORRE UMA DISSOLUÇÃO DOS

CARBONETOS DE Nb E Ti E ELES
PERMANECEM EM SOLUÇÃO SÓLIDA.
DURANTE O SERVIÇO A QUENTE NA FAIXA

DE TEMPERATURAS ONDE OCORRE A
PRECIPITAÇÃO DO CARBONETO DE
CROMO OU DURANTE PASSE POSTERIOR
LF Distância ESTE PRECIPITA E O MATERIAL SENSITIZA
APENAS NESTA FAIXA.
SENSITIZAÇÃO CAUSADA NA SOLDAGEM
MULTIPASSE PERMITINDO
PRECIPITAÇÃO DO CARBONETO DE
CROMO ONDE NO PRIMEIRO PASSE
HOUVE A DISSOLUÇÃO DOS
CARBONETOS DE NIOBIO OU TITÂNIO.
https://www.semanticscholar.org/paper/INTERGRANULAR-CORROSION-OF-WELDED-JOINTS.-FORMING-I-
Jegdi%C4%87-Ostoji%C4%87/5d6632368356e9964f2c5ef6eccf68fc634a6efb/figure/4 123
ATAQUE OU CORROSÃO
PONTA DE FACA PRÓXIMO
DA ZONA DE LIGAÇÃO
KNIFE LINE ATTACK
https://www.semanticscholar.org/paper/INTERGRANULAR-CORROSION-OF-WELDED-JOINTS.-FORMING-I-
Jegdi%C4%87-Ostoji%C4%87/5d6632368356e9964f2c5ef6eccf68fc634a6efb/figure/4 124
AUSTENÍTICO
PROCEDIMENTO AÇO AUSTENÍTICO

APORTE DE CALOR
SENSITIZAÇÃO
Apresentado a seguir, porém SEMPRE UTILIZAR GRAUS

CONSUMÍVEIS
DE LIGA IGUAIS OU SUPERIORES
NÃO REQUERIDO, INCLUSIVE DEVE SER FEITO UM

PREAQUECIMENTO
RESFRIAMENTO PARA EVITAR PRECIPITAÇÕES
TRATAMENTO TÉRMICO DE ALÍVIO DE SOMENTE SE FOR COLOCADO EM AMBIENTE QUE

TENSÕES CAUSE CORROSÃO SOB TENSÃO
PH
SOLUBILIZADO E ENVELHECIDO
INOX PH
ENDURECE COM O TRATAMENTO TÉRMICO QUE FORMA PRECIPITADOS ENDURECEDORES
Temperatura
NESTE TIPO DE AÇO, É USUAL SOLDAR NA
CONDIÇÃO SOLUBILIZADA E EM GERAL
início da transformação NÃO É NECESSÁRIO MAIORES CUIDADOS
Transformação POIS O MATERIAL NÃO ESTÁ TENSO.
Precipitação da fase término da transformação
O ENVELHECIMENTO COSTUMA SER
APLICADO APÓS A SOLDAGEM, ATUANDO
AINDA COMO UM RELAXAMENTO.
Reaquecimento para
precipitação fina e dispersa
(endurecedora)
Resfriamento rápido
TRATAMENTO DE SOLUBILIZAÇÃO (SOLUTION ANNEALING) TRATAMENTO DE ENVELHECIMENTO (AGING)

Resfriamento rápido a partir de uma temperatura onde todo o Reaquecimento na faixa de temperaturas
soluto está dissolvido, mantendo-o em solução supersaturada onde se formam precipitados endurecedores
Tempo
127
PH
PROCEDIMENTO AÇO ENDURECÍVEL POR PRECIPITAÇÃO
MÁXIMO CONTROLADO PARA EVITAR GRANDES
APORTE DE CALOR
EXTENSÕES DE ZTA
PROCESSO DE SOLDAGEM DEPENDE DA LIGA
CONSUMÍVEL DEPENDE DA LIGA
PREAQUECIMENTO GERALMENTE NÃO REQUERIDO
EM GERAL SE SOLDA NA CONDIÇÃO

SOLUBILIZADA E O ALÍVIO É TAMBÉM O
TENSÕES
ENVELHECIMENTO
ZONA FUNDIDA
METAL DE SOLDA E
ZONA DE LIGAÇÃO
129
TRINCAS DE
LIQUAÇÃO
REGIÕES DO METAL DE BASE ENRIQUECIDAS COM
ELEMENTOS DE LIGA, PRINCIPALMENTE Nb (QUE
REDUZ O PONTO DE FUSÃO), PODEM FICAR
LÍQUIDAS NA SOLDAGEM E AS TENSÕES GERADAS
NO RESFRIAMENTO PODEM ABRIR ESTAS REGIÕES
LÍQUIDAS OU DE BAIXA DUCTILIDADE.
130
TRINCAS DE SOLIDIFICAÇÃO
131
GEOMETRIAS E VELOCIDADES DE SOLDAGEM INFLUENCIAM PARA
A SEGREGAÇÃO DE LÍQUIDOS COM BAIXO PONTO DE FUSÃO
AÇOS COM MAIORES

TEORES DE IMPUREZAS
(%S,%P) OU ELEMENTOS
QUE AUMENTAM O
INTERVALO DE
SOLIDIFICAÇÃO
SOLDAGEM COM
ELEVADO APORTE
AÇOS INOX - MATERIAIS QUE

SOLIDIFICAM COMO
AUSTENITA
TIPOS DE SOLIDIFICAÇÃO DEPENDENDO
DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE UM AÇO
INOXIDÁVEL. COM TENDÊNCIA DE
SOLIDIFICAÇÃO PRIMÁRIA AUSTENÍTICA,
FERRÍTICA OU AUSTENO-FERRÍTICA.
A FERRITA DISSOLVE MAIS AS

IMPUREZAS E SEGREGA MENOS.
133
TENDÊNCIAS DE FORMAR TRINCAS A QUENTE (SOLIDIFICAÇÃO) NOS DIFERENTES TIPOS DE AÇOS INOXIDÁVEIS
135
OS MATERIAIS DE
BASE SÃO
FORNECIDOS COM
TRATAMENTOS SOLUBILIZAÇÃO
TÉRMICOS
REALIZADOS A SOLUBILIZAÇÃO E
PARTIR DE ENVELHECIMENTO
TEMPERATURAS
BEM DEFINIDAS
PARA OBTER A SOLUBILIZAÇÃO
PROPRIEDADE
DESEJADA.
SOLUBILIZAÇÃO
TEMPERA E REVENIMENTO
136
QUNDO SOLIDIFICA COMO AUSTENITA É
QUANDO TEM ALTA SUSCEPTIBILIDADE DE
TRINCAR A QUENTE
O METAL DE SOLDA
ESTÁ SEMPRE NA
CONDIÇÃO COMO
FUNDIDO.
137
IMPORTÂNCIA DE SABER
EXATAMENTE O
NUMERO DE FERRITA,
PARA REALIZAR UMA
SOLDA SEM TRINCAS ...
138
SUSCEPTIBILIDADE AO TRINCAMENTO A QUENTE
AÇO ENDURECÍVEL
TRINCAS AÇO MARTENSÍTICO AÇO FERRÍTICO AÇO AUSTENÍTICO AÇO DUPLEX
POR PRECIPITAÇÃO
QUANDO O METAL
DE SOLDA
SOLIDIFICA COMO
SUSCEPTÍVEL A
AUSTENTA
A QUENTE NÃO SUSCEPTÍVEL NÃO SUSCEPTÍVEL NÃO SUSCEPTÍVEL TRINCAS DE
PRIMÁRIA, É MUITO
LIQUAÇÃO
SUSCEPTÍVEL A
TRINCAS DE
SOLIFDIFICAÇÃO
USUAL ADOTAR
PARA MITIGAR - - CONSUMÍVEL - REDUZIR RESTRIÇÃO
AUSTENO-FERRÍTICO
AISI 316 AUTÓGENA, austenita no metal de base
mas austenita e ferrita delta na solda
35x
PORÉM NEM SEMPRE
metal TER FERRITA É BOM.
de solda zona
termicamente DISSOLUÇÃO
afetada
RPEFERENCIAL DE
zona de
FERRITA EM MEIOS
ligação MUITO CORROSIVOS.
FABRICAÇÃO
PRECISA SER
CONTROLADA
150x 150x
AISI 304
AUTÓGENA,
apresentando
corrosão
50x GLICERÉGIA ferrita
delta
preferencial da
ferrita delta.
tubo que trabalha a 800°C
USO DE CONSUMÍVEL
INADEQUADO PARA A
TEMPERATURA DE SERVIÇO PORÉM NEM SEMPRE
TER FERRITA É BOM.
Costura de tubo de inox EVOLUÇÃO DE DELTA
austenítico 304 H soldada sem PARA SIGMA FRAGILIZA
costura longitudinal E DESTROI O MATERIAL.
controle de número de ferrita
(delta) que sofreu trincamento
devido à evolução da ferrita para
sigma em alta temperatura.
macrografia de uma seção transversal
A SOLDAGEM não pode

promover estruturas
incompatíveis com a
aplicação. Controle de
ferrita em juntas de aço
inoxidável austenítico é
fundamental para
trabalho a quente.
METAL DE SOLDA
DILUIÇÃO É A
QUANTIDADE % DE
METAL DE BASE QUE
ENTRA NA
COMPOSIÇÃO DO
METAL DE SOLDA,
JUNTAMENTE COM O
METAL DE ADIÇÃO https://www.materialwelding.com/dilution-rate-in-welding/
142
Em tubos o tipo de
chanfro é
determinante na
quantidade de solda e
nos aquecimentos e Sem abertura ???
reaquecimentos, que
podem ser bem
críticos dependendo
do tipo de CRA.
Soldagem autógena
não raiz não é
recomendada para a
maioria dos
inoxidáveis.
QUANDO O METAL
DE BASE FUNDIDO
PODE SER UM
METAL DE SOLDA?
CONSUMÍVEL Macrografia
chanfro
da raiz
1”
Soldagem autógena da raiz de um tubo de inox superduplex, mostrando

estrutura predominantemente ferrítica, e perfuração no teste de corrosão.
Efeito da quantidade da
quantidade de ferrita
(balanço de fases de um
22Cr-5.5Ni-3.0Mo-0.12N), na
taxa de corrosão por pites.
Micrografia com estrutura

predominantemente
ferrítica
Teste de corrosão
G48 a 40°C
QUANDO NA ESPECIFICAÇÃO ESTÁ
“AMARRADO” UM TESTE COM SEU CRITÉRIO
DE ACEITAÇÃO PARA UMA SOLDA, COMO É O
EXEMPLO DO DUPLEX, É NECESSÁRIO TER
ESTE MESMO TESTE REQUERIDO NA
MATÉRIA-PRIMA, OU CORRE O RISCO DE NÃO
PASSAR DEPOIS DE SOLDAR
PROTEÇÃO GASOSA
CONTAMINANTES DO AMBIENTE
E DA PRÓPRIA PROTEÇÃO
GASOSA DO ARCO E DA POÇA
DE FUSÃO, ASSOCIADA AO
PROCESSO DE SOLDAGEM,
PODEM SER INSERIDOS NO
METAL LÍQUIDO.
146
AUTÓGENA
ADIÇÃO DE
NITROGÊNIO (2%) METAL DE SOLDA
NO GÁS GTAW
METAL DE
BASEl
ZTA
Metal de base
3/8”
ZTA
METAL DE SOLDA
GÁS DE SOLDA
EFEITO DO NITROGÊNIO
NO GÁS DE PROTEÇÃO GTAW
NA FORMAÇÃO DE FERRITA
NA SOLDA E NA ZONA AFETADA
O NITROGÊNIO É UM GAS ATIVO E

ENTRA NA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
DO MATERIAL, ALTERANDO A
FRAÇÃO DE FASES.
GÁS DE SOLDA
região sem balanço de fases
região de precipitações
desfavoráveis
NO TESTE DE G48 EM
SOLDAS, AS REGIÕES DE
FECHAMENTO DE
CORDÃO MOSTRAM PITES
GÁS DE PURGA
https://www.huntingdonfusi
on.com/index.php/it/354-all-
languages/technical/welding
knowledge/3719-welding-
knowledge-part-4
150
GÁS DE PURGA
INOX 316
Microestrutura, %N,
ensaios mecânicos,
teste de corrosão.
151
GÁS DE PROTEÇÃO
A soldagem deve ser cuidadosa o suficiente para não introduzir defeitos e deve considerar tratamento de superfície ao final.
Os defeitos metalúrgicos como as trincas a quente e a frio podem ser facilmente evitados, mas a solução imposta deve
garantir a integridade ao longo da vida.
Descontinuidades que não são usualmente consideradas na soldagem de aços mais simples, podem ser críticas e devem ser
evitadas em aços inoxidáveis, como mordeduras, reforços em excesso, esmerilhamento grosseiro, goivagem com eletrodo de
grafite sem limpeza posterior, ponteamento fora do chanfro e queima das superfícies tanto devido a problemas na proteção
do arco ou da poça de fusão, como de aquecimentos em ambientes não controlados.
Os ciclos térmicos de soldagem não podem promover DEGRADAÇÃO DAS PROPRIEDADES DE PROJETO
perda de resistência
grandes extensões de ZTA
tratamentos térmicos acima da temperatura de revenimento em temperados e revenidos
perda de tenacidade
desbalanceamento de fases e crescimento de grão em materiais com transição dúctil-frágil
precipitações fragilizantes (sigma e alfa linha)
formação martensítica heterogênea
vida em corrosão comprometida
soldagem mal executada, deixando frestas
sensitização em austeníticos
precipitações em ligas de alto cromo
cuidado com tensões residuais em ambientes que promovam corrosão sob tensão
153
AÇO ENDURECÍVEL
DEGRADAÇÃO AÇO MARTENSÍTICO AÇO FERRÍTICO AÇO AUSTENÍTICO AÇO DUPLEX
POR PRECIPITAÇÃO
TRINCA A FRIO CASO TRINCA A QUENTE POUCO
SUSCEPTIBILIDADE MATERIAL FRÁGIL QUE TRINCA DE LIQUAÇÃO
NÃO SEJAM ADOTADAS DE SOLIDIFICAÇÃO SUSCEPTÍVEL A
AO TRINCAMENTO REQUER CUIDADOS COM DEPENDENDO DA
PRÁTICAS DE DEPENDENDO DO TRINCAR DURANTE
NA SOLDAGEM MANUSEIO LIGA E RESTRIÇÕES
DESIFROGENAÇÃO CONSUMÍVEL A SOLDAGEM
SUSCEPTIBILIDADE
A PERDA DE SIM, CASO O APORTE NÃO, SOMENTE SE POUCO SENSÍVEL A
NÃO APLICÁVEL *
RESISTÊNCIA SEJA ELEVADO ESTIVER ENCRUADO AMACIAMENTO
MECÂNICA
SIM, CASO O
SUSCEPTIBILIDADE MATERIAL TENHA
SIM, CASO O APORTE SIM, CASO O APORTE SEJA
A PERDA DE NÃO SOFRIDO *
SEJA ELEVADO ELEVADO
TENACIDADE AQUECIMENTO
PROLONGADO
SUSCEPTIBILIDADE SIM, POR DIVERSOS
SIM, CASO TENHA
MECANISMOS, SIM, CASO TENHA
À PERDA DE SIDO ADOTADO SIM, CASO TENHA
CORROSÃO FORMADO FASES *
RESISTÊNCIA À TRATAMENTO TÉRMICO FORMADO SIGMA
INTEGRANULAR, DETRIMENTAIS
CORROSÃO INADEQUADO
PONTA DE FACA
SUSCEPTBILIDADE À
PODE FORMAR
PERDA DE
NÃO APLICÁVEL NÃO APLICÁVEL SIGMA A PARTIR DE NÃO APLICÁVEL *
RESISTÊNCIA AO
FERRITA DELTA
CALOR
* DEPENDE DA LIGA
1 – crescimento de grão e
comportamento frágil
2 – precipitação de
intermetálicos e
3 4 comportamento frágil
3 – sensitização
4 – trinca de solidificação
6
5 – trinca à frio induzida
pelo Hidrogênio
2
6 – trinca de liquação
155
RESUMO
AÇO ENDURECÍVEL
PROCEDIMENTO AÇO MARTENSÍTICO AÇO FERRÍTICO AÇO AUSTENÍTICO AÇO DUPLEX
POR PRECIPITAÇÃO
MÁXIMO E MÍNIMO
MÁXIMO MÁXIMO
MÁXIMO CONTROLADO MÁXIMO CONTROLADOS PARA
CONTROLADO PARA CONTROLADO PARA
APORTE DE CALOR PARA EVITAR CONTROLADO PARA EVITAR
EVITAR CRESCIMENTO EVITAR GRANDES
AMACIAMENTO EVITAR SENSITIZAÇÃO MICROESTRUTURAS
DE GRÃO EXTENSÕES DE ZTA
DESFAVORÁVEIS
AUTÓGENA, SIMILAR
OU DISSIMILAR EM GERAL SIMILAR,
AUTÓGENA, SIMILAR OU AUTÓGENA, SIMILAR
CONSUMÍVEL GRAUS COM MAIOR DEPENDE DA LIGA
DISSIMILAR OU DISSIMILAR CONTROLE DE TEOR DE NIQUEL
FERRITA
SIM, DEPENDENDO DO NÃO REQUERIDO, NÃO REQUERIDO, MAS
TEOR DE CARBONO, DA SIM, PARA EVITAR INCLUSIVE DEVE SER DEVE SER BEM
TEMPERATURA DE RESTRIÇÕES QUE FEITO UM CONTROLADA A GERALMENTE NÃO
PREAQUECIMENTO
TRANSFORMAÇÃO DA POSSAM CAUSAR RESFRIAMENTO PARA TEMPERATURA REQUERIDO
AUSTENITA, DA FRATURA FRÁGIL EVITAR INTERPASSES PARA
ESPESSURA E DO APORTE PRECIPITAÇÕES EVITAR PRECIPITAÇÕES
SIM, EM GERAL, GRAUS
SOMENTE SE FOR EM GERAL SE SOLDA
DE BAIXO C PODEM NÃO
TRATAMENTO COLOCADO EM NA CONDIÇÃO
PRECISAR, GRAUS COM
TÉRMICO DE ALÍVIO NUNCA AMBIENTE QUE NUNCA SOLUBILIZADA E O
MUITA AUSTENITA
DE TENSÕES CAUSE CORROSÃO ALÍVIO É TAMBÉM O
RETIDA PODEM EXIGIR
SOB TENSÃO ENVELHECIMENTO
DUPLO ALIVIO
NO QUE DIZ RESPEITO À SOLDAGEM DOS AÇOS
INOXIDÁVEIS NÃO BASTA APENAS APLICAR
PROCEDIMENTOS QUE SEJAM ADEQUADOS
AOS MATERIAIS, É NECESSÁRIO TAMBÉM
ENTENDER SUAS CONDIÇÕES DE USO E
IDENTIFICAR OS CUIDADOS ADICIONAIS
NECESSÁRIOS PARA GARANTIR A INTEGRIDADE.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO
158

Metalurgia Da Soldagem Dos Inoxidáveis

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Metalurgia Da Soldagem Dos Inoxidáveis

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SOLDABILIDADE

BÁSICA BANCO DE DADOS

MATÉRIA-PRIMA Alta, muito alta

vida útil (10 anos, 20 anos, ...)

Projeto Fabricação Operação (vida útil)

Análise de Risco CICLO DE VIDA – LIFE CYCLE 4

Resistência à 1000C LIGAS RESISTENTES À CORROSÃO

Aço baixa liga Temperatura

QUALQUER AÇO INOXIDÁVEL

LIGAS COM MUITO CROMO

TIPO DE AÇO ENDURECÍVEL POR

Aço inox austenítico

MECANISMOS DE ENDURECIMENTO típicos:

316 2205 410

Ferro, Cromo alto e Ferro, Cromo muito Ferro, cromo e níquel

Alta ou muito alta

Ferro, Cromo alto e Ferro, Cromo muito Ferro, cromo e níquel

AÇO BAIXA LIGA

AÇO INOX MARTENSÍTICO

AÇO INOX AUSTENÍTICO

AÇO INOX AUSTENÍTICO ESTABILIZADO AO Nb 20

AÇOS cuja reação

Ferro, Cromo alto e Ferro, Cromo muito Ferro, cromo e níquel

CURVAS DE POLARIZAÇÃO MOSTRANDO COMPORTAMENTOS DIFERENTES

O AMBIENTE PRECISA ENCONTRAR

• PREN – COMPOSIÇÃO QUÍMICA

PRE = % Cr + 3,3(%Mo) + 16(%N)

APESAR DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO NÃO SER UMA

Ferro, Cromo alto e Ferro, Cromo muito Ferro, cromo e níquel

600C aços austeníticos

400C aços inoxidáveis Ligas Fe↑Cr

• não pode promover PERDA DE PROPRIEDADES ATENDIMENTO ÀS

LIGAS COM MUITO CROMO

Solução Sólida CARBONO

SOLUÇÃO SÓLIDA BORO

Nos martensíticos tem tendência

Nos ferríticos tem tendência de

Nos duplex tem tendência de

Nos austeníticos em solução

Resfriamento rápido não tem transformação Ferro % Carbono

DE CROMO EM CONTORNOS DE GRÃO,

ASTM A262 prática A

SIGMA Pode ocorrer no

NECESSÁRIOS PARA Estáticos

INTEGRIDADE, NO Alta, muito alta

Projeto Fabricação Operação (vida útil)

CAPEX Inspeção OPEX Falha em serviço

EQUIPAMENTO CLADEADO 904L QUE

AMBIENTE DE FÁBRICA CONDIÇÕES

SOLDAGEM EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Projeto Fabricação Operação (vida útil)

PROTEÇÃO DO ARCO E DA POÇA eletrodo

com gás ativo (CO2, O2, H2, N2), tensão

ENERGIA (parâmetros elétricos)

Defeitos METALÚRGICOS, trincas a quente,

MATERIAL ENGENHARIA APLICADA AO

Projeto Fabricação Operação (vida útil)

SOLDAGEM A ARCO ELÉTRICO queima

Teste com Ferroxyl

POUCO CUIDADO NA INSTALAÇÃO DE SUPORTES

Purga para expulsar o oxigênio e

DECAPAGEM PODE SER

• IMPREGNAÇÕES DE AÇOS NÃO INOXIDÁVEIS (FERRO) POR

DISSIMILAR SIMILAR AQUECIMENTO PREAQUECIMENTO