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WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM

A SOLDAGEM É UMA ETAPA NO


PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UM
COMPONENTE, ESTRUTURA OU
EQUIPAMENTO, E A FORMA COMO A
SOLDAGEM PODE AFETAR O
COMPORTAMENTO DE UM
MATERIAL DEPENDE
FUNDAMENTALMENTE DAS
CARACTERÍSTICAS DO QUE SE
ESPERA PARA A “SOLDA”.
Por mais caro e luxuoso que seja um portão,
utilizando um aço estrutural, o requisito para uma
solda neste portão é muito diferente do requisito de
qualquer componente estrutural em uma
plataforma de petróleo.

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Algumas soldas precisam resistir a carregamentos cíclicos de alta intensidade e frequência,
enquanto outras soldas precisam oferecer completa vedação e resistir ao colapso.

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM


Existem tubos
aéreos,
existem tubos
estruturais,
existem tubos
submarinos ...
Será que os
requisitos são
similares ?

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O quê se espera de uma solda de um
navio é igual ao que se espera em uma
solda de um reator nuclear?

Os materiais adotados em um navio são


similares aos adotados em um reator nuclear?
As normas de construção em
uma refinaria são as mesmas de
construção offshore?
NORMAS DE PROJETO
NORMAS DE CONSTRUÇÃO
NORMAS DE SOLDAGEM

Inspeção
RISCO
Material Qual a probabilidade de falhar? Meio
Qual a consequência de falhar?
Configuração Temperatura
INTEGRIDADE
MODELOS SOLDAGEM Solicitações Mecânicas PREMISSAS

projeto fabricação operação

Tecnologias de Fabricação e Inspeção teste ou VIDA ÚTIL


MÉTODOS DE
comissionamento
Qualidade
CONSTRUÇÃO
LIFE CYCLE COST = CAPEX + OPEX
Produtividade CAPEX OPEX
OPERAÇÃO
O comportamento em serviço de construções soldadas (em
estruturas e equipamentos) depende de dois fatores básicos :
• integridade (ausência de defeitos) inspeção

(quais ? Defeitos x descontinuidade ? END)


• atendimento aos requisitos especificação

(quais ? Como não perder ?)


PROJETO FABRICAÇÃO
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PREMISSAS TÉCNICAS PARA A SELEÇÃO E
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS seleção e especificação de materiais
para atendimento a uma aplicação

FUNÇÃO FORMA
(normas) (fabricação)

TEMPERATURAS
AMBIENTES
(AGRESSIVOS)

PRESSÕES
ESFORÇOS

seleção de materiais para


atendimento às solicitações
impostas
RISCO DIMENSÕES
(inspeção) (estado de tensões)

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A SOLDAGEM PODE SER REQUERIDA PARA


CUMPRIR DIFERENTES FUNÇÕES, E CADA
UMA TRAZ DIFERENTES REQUISITOS PARA O
MATERIAL SOLDADO:

• UNIR MATERIAIS

(join)

• RESTAURAR MATERIAIS

(build-up, restore, repair)

• REVESTIR MATERIAIS

(clad, overlay, hardface)


WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM

QUAIS OS REQUISITOS DA
SOLDA QUANDO É
NECESSÁRIO UNIR MATERIAIS.
O QUÊ O PROJETO DETERMINA ?
MATERIAIS ? ESPESSURAS ? FORMAS ? QUALIDADE ?
O QUÊ O CLIENTE QUER?
PRODUTIVIDADE ? MENOR CUSTO ?
RISCO
Qual a probabilidade de falhar?
Qual a consequência de falhar?
Inspeção INTEGRIDADE

Material Meio

Configuração Temperatura
MODELOS SOLDAGEM Solicitações Mecânicas PREMISSAS

projeto fabricação operação

Tecnologias de Soldagem e Inspeção


VIDA ÚTIL
Qualidade
MÉTODOS DE
CONSTRUÇÃO
Produtividade
Inox 316 metalografias de uma junta de
Solda Autógena aço inoxidável AISI 304
(quantidade de ferrita delta) soldada autogenamente por
TIG, apresentando corrosão
35x
preferencial da ferrita delta.
metal
de solda zona
termicamente
afetada

zona de
ligação

150x 150x

ferrita
delta
sobre-cabeça
plana horizontal vertical

POSIÇÃO DE
SOLDAGEM
horizontal
quase todas ...
plana rodando

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REQUISITOS
DA SOLDA ?
Resistência Mecânica REQUISITOS DA
SOLICITAÇÕES tensão limite de escoamento (LE) SOLDAGEM?
MECÂNICAS Resistência à Fadiga
limite de resistência à fadiga REQUISITOS
Tenacidade DO PROJETO?
energia acumulada
PROJETO DO PROJETO DA
EQUIPAMENTO JUNTA SOLDADA

MEIO
Resistência ao Calor
Tenacidade Resistência à Resistência à Corrosão
propagação de trincas taxa de corrosão (proteção)
efeito no material
Charpy V, CTOD
não susceptível à fragilização
Controle de Dureza, Inclusões
TEMPERATURA Resistência ao Desgaste
EM ÂNGULO
(pode ou não ter chanfro)
SOBREPOSTA
TOPO (pode ou não ter chanfro)

PROJETO DE JUNTAS SOLDADAS SOLDA EM FILETE

É IMPORTANTE SABER QUE O


PROJETO DETERMINA O TIPO
DE JUNTA SOLDADA EM FUNÇÃO
DAS SOLICITAÇÕES
SOLDAS DE PENETRAÇÃO TOTAL
JUNTAS DE PENETRAÇÃO
TOTAL/PARCIAL
mesma solicitação do metal de base

JUNTAS DE FILETE E JUNTAS


SOBREPOSTAS
importantes são os tamanhos do SOLDAS DE PENETRAÇÃO PARCIAL
filete e a penetração
metal
de
SOLDAGEM
solda
DECIDIR AUTOMATIZAR MANUAL
25 mm
DEPENDE DO PROJETO? GTAW na raiz
SMAW no
metal de enchimento e
base 32 PASSES acabamento

TUBOS
DIÂMETRO 8”
ESPESSURA 1”

25 mm SOLDAGEM
MECANIZADA
GTAW
10 PASSES

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VARIAÇÕES DE APORTE, VARIAÇÕES DE DILUIÇÃO,
VARIAÇÕES DE PERFIL PODEM AFETAR OS REQUISITOS?

SOLDAGEM REALIZADA EM 13 PASSES SOLDAGEM REALIZADA EM 9 PASSES


Raiz 95A 10V aporte 1,6 KJ/mm Raiz 90A 11 V aporte 1,2 Kj/mm
Enchimento 120A 12V aporte 0,8 a 1,1KJ/mm Enchimento 120A 11V aporte 1,3 a 1,5 KJ/mm
Acabamento 120A 12V aporte 0,9KJ/mm Acabamento 120A 11V aporte 0,9 KJ/mm

FRESTAS ...
METAL DE
CORROSÃO ...
SOLDA
20
SOLDAGEM MECANIZADA EXECUTADA
POR DIFERENTES OPERADORES ...

POSICIONAMENTO
INCORRETO DO
EQUIPAMENTO
PODE CRIAR UMA
CONDIÇÃO
DESFAVORÁVEL
DE “QUALIDADE”
(ATENDIMENTO AO
REQUISITO),
APESAR DO
PROCESSO TER
MATERIAL QUE EXIGE
SIDO
CONTROLE DE DUREZA, MECANIZADO
QUE NÃO ATENDEU AO
REQUISITO DE QUALIDADE

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PARA DEFINIR QUAIS OS REQUISITOS DE UMA SOLDA DE UNIÃO É
IMPORTANTE ENTENDER :
RISCO
• Qual é a APLICAÇÃO ?
estrutural, pressurizado, alta temperatura, baixa temperatura

• Qual a combinação entre CARREGAMENTO e MATERIAL ?


espessuras, materiais de alta resistência, fadiga

• Será exposto a MEIOS AGRESSIVOS ?

• COMO SERÁ FABRICADO ?


tecnologias disponíveis, produtividade, distorções
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QUAIS OS REQUISITOS DA
SOLDA QUANDO SE REALIZA
UM REPARO, OU UMA
RESTAURAÇÃO.

“BUILD UP”
Soldagem com pré-aquecimento uniforme e de alta temperatura, na posição plana, com
técnicas de baixa diluição (cordões filetados, com grande sobreposição), baixa corrente
em eletrodo de pequena bitola para garantir baixo aporte e duplo tratamento térmico.

Turbina PELTON que


trabalhou durante
algum tempo e, para
melhorar sua
performance
hidrodinâmica, foi
retirada de operação
para RECONSTRUÇÃO
(com alteração) DOS
RAIOS DE
CURVATURA.
Aço Inox
Martensítico
Fundido 13-4

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RESTAURAR DIMENSÕES COM QUAL MATERIAL ?

trinca na réplica
sem ataque

réplica com ataque


Este componente foi
recebido como novo, Aço Baixa Liga
mas o cliente Forjado, temperado e
resolveu fazer um LP revenido, para trabalhar em
e verificou a presença contato metal-metal,
de “poros”. A restaurado com um material
macrografia do dente dissimilar (aço inox).
da engrenagem
revela o reparo por
solda dissimilar
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RESTAURAR DIMENSÕES ONDE?

CONCENTRADORES
(SOLDAGEM DE REPARO)
EM HÉLICE DE EIXO PROPULSOR

FADIGA NÃO É UMA


CAUSA MAS UM
MECANISMO FADIGA

CARACTERÍSTICO DE
UM MATERIAL QUE
SOFREU
CARREGAMENTO
CÍCLICO E TEM SOLDAGEM DE REPARO
CONCENTRADORES
QUE ELEVAM A Fundido
TENSÃO Bronze - Estrutura bifásica ( + )
LOCALIZADAMENTE
IDENTIFICAR A NATUREZA DE TRINCAS UM POUCO AFASTADAS DA
TRINCAS É UMA DAS MAIORES SOLDA SOMENTE DETECTADAS POR PM
INFORMAÇÕES QUE A ANÁLISE
METALÚRGICA FORNECE.
Ensaio PM

Este componente foi


reparado para
colocar de novo um
revestimento duro,
mas o cliente
resolveu fazer um LP 8”
e verificou a presença
de “poros”. Ao fazer
o ensaio PM foi
possível ver que de
fato não eram poros Aço Baixa Liga
e sim trincas Forjado,
subsuperficiais. Ensaio LP temperado e
revenido, com
um hard banding
externo para
EQUIPAMENTO DE PERFURAÇÃO evitar desgaste.
EQUIPAMENTO
DE PERFURAÇÃO

Aço Baixa Liga


Forjado,
temperado e
revenido, com
um hard
banding
externo para
CARBONO evitar
EQUIVALENTE desgaste.

TRINCA A FRIO SOB CORDÃO.

Aço baixa liga de médio carbono


reparado por soldagem, sem o
devido pré-aquecimento .
Fadiga

RESTAURAR DIMENSÕES
COM QUAL REQUISITO DE
Dureza 400 HB INTEGRIDADE?
POUCOS ANOS Microtrincas
APÓS A
RESTAURAÇÃO,
O EIXO SOFREU . REPAROS A FRIO
FADIGA DEVIDO NA SOLDA DE
À PRESENÇA DE RECONSTRUÇÃO Dureza 200 HB
TRINCAS NAS
REGIÕES DE
REPARO. Consumível E10018-D2

FADIGA

RUPTURA
DE EIXO
PROPULSOR
UMA DAS MAIORES DIFICULDADES DA SOLDAGEM
DE REPARO OU RESTAURAÇÃO É QUE MUITAS
VEZES OS MATERIAIS QUE PRECISAM
RESTAURAÇÃO SEQUER SÃO ROTINEIRAMENTE
SOLDADOS, E COM ISSO OS PROCEDIMENTOS DE
SOLDAGEM NÃO SÃO OS TIPICAMENTE ADOTADOS
CONFORME AS NORMAS E CÓDIGOS.

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Internet – Oil refinery
REFINARIA Philips Petroleum Company

QUAIS AS
ESPECIFICIDADES DAS Resistência ao ácido
naftênico em alta
SOLDAS DE temperatura.

REVESTIMENTO CONTRA
Christmas Trees
CORROSÃO OU CONTRA
DESGASTE, VISTO QUE OS Fluidos corrosivos
com alto CO2 e
REQUISITOS ENVOLVEM pressão, e baixa
temperatura.
RESISTIR À CORROSÃO
OU AO DESGASTE, NA PRODUCTION
COMPLETION
SUPERFÍCIE .
Internet / FMC site
RESISTÊNCIA À CORROSÃO

VÁLVULA CLADEADA

LIGA 625
Inconel

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Tubo de aço C-
Mn resistente à aço C-Mn
pressão API 5L X-70

Inconel 625 CRA

Liga de Ni
resistente à
corrosão

“Clad” envolve união metalúrgica,


neste caso entre uma chapa de liga
de Ni e uma chapa de aço C-Mn
MATERIAL Limite de escoamento Limite de resistência
X-70 Min 482 Mpa Min 565 Mpa
Camada de Alloy 625 Min 415 MPa 830-950 MPa
Inconel 625
Tratamento
TIPOS DE TUBOS CLADEADOS térmico é
Tubo de aço C-Mn Tubos co-extrudados requerido ...
Tubos de chapas laminadase soldadas (costura)
Tubos sem costura revestidos internamente
REVESTIR POR OVERLAY Válvula de aço baixa liga 4130 (temperado e revenido)
contra corrosão revestido com Inconel 625 (Ni-Cr-Mo).

GTAW
automática
SOLDA DE REVESTIMENTO CONTRA CORROSÃO INCONEL 625
SOBRE AÇO BAIXA LIGA POR PROCESSO GTAW ARAME QUENTE

Inconel 625 APORTE


60Ni valor facilmente reconhecido pois depende de parâmetros
20Cr
consumível elétricos e velocidade de movimentação do arco
9Mo
5Fe
3,5Nb
0,08C
quantidade de calor imposta
pelo arco elétrico - APORTE
cordões de solda
diluição
zona de
zona termicamente afetada ligação
AISI 8630 x A106 x X52
98Fe
1Cr
0,3Mo
0,5Ni DILUIÇÃO
quantidade de calor que se 0,3C quantidade de
dissipa pelo material ? metal de base
depende de espessura, introduzida na
geometria, massa metal de base solda

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diferentes penetrações na mesma região de uma solda
manual (SMAW)

teor de ferro de 5% teor de ferro de 12%

a 1/8”

lado A
lado B

teste de
corrosão G48

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GTAW HOT WIRE

CLADDING

SMAW

SAW A CARACTERÍSTICA DA
FUSÃO DE METAL DE
BASE E SUA
INTRODUÇÃO NA
SOLDA É MUITO
IMPORTANTE E VARIA
COM OS PROCESSOS

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Inconel 625
60Ni
SOLDAGEM DE REVESTIMENTO
20Cr
9Mo (CLADDING )
5Fe
3,5Nb
0,08C
cada camada 2,5 mm - pode ser otimizado ...
espessura de solda 3,2 mm

superfície
usinada

superfície
zona termicamente afetada original

AISI 8630
98Fe
1Cr
0,3Mo
metal de base 0,5Ni
0,3C

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EQUIPAMENTOS CLADEADOS
Superfícies em contato com fluidos corrosivos devem ter a composição
química resistente à corrosão no meio. Como é possível garantir que toda
uma superfície, cuja geometria é complexa, esteja revestida?

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REVESTIMENTO
CONTRA DESGASTE
Ao contrário dos revestimento contra corrosão, VENTANEIRA
os revestimentos contra desgaste não costumam APÓS 210
exigir que toda a superfície seja soldada, e sim
apenas as regiões que serão submetidas ao DIAS DE
desgaste abrasivo, erosivo ou metal-metal. OPERAÇÃO

Revestimento Solda Ni-Cr-B

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UMA REGIÃO REVESTIDA CONTRA CORROSÃO
PRECISA SER CONTÍNUA E COM ESPESSURA SUPERIOR
À MÍNIMA CUJA COMPOSIÇÃO QUÍMICA GARANTA
RESISTÊNCIA AO MEIO; ENQUANTO UMA REGIÃO
REVESTIDA CONTRA DESGASTE PRECISA TER UMA
ESPESSURA INFERIOR À MÁXIMA PARA AINDA ASSIM
TER O REQUISITO MECÂNICO, POIS MUITAS CAMADAS
DE SOLDA DEGRADAM A ESTRUTURA E REDUZEM A
RESISTÊNCIA AO DESGASTE .

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O QUE PODE AFETAR O


COMPORTAMENTO DE UM
MATERIAL METÁLICO
QUANDO ELE É SOLDADO.
O que é o material ? Como é feita a soldagem?
• Quais seus requisitos? • Quais os requisitos de
• Quais suas qualidade?
propriedades? • Quais os requisitos de
• Como as propriedades produtividade/custo?
são obtidas? • Quais as tecnologias de
soldagem?

• Quais as tecnologias de inspeção?


• Quais os riscos?
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TUBOS FERRÍTICOS DE BAIXO CARBONO,
corte da
COM COSTURA LONGITUDINAL POR
chapa
RESISTÊNCIA, DE PEQUENO DIÂMETRO
(BOBINADO) CLASSE 80 KSI (LE)
RESISTENTES AO H2S

soldagem por resistência

retirada de rebarba

conformação

tratamento térmico
TECNOLOGIAS DE SOLDAGEM E DE INSPEÇÃO
PRODUTIVIDADE
Temperatura
QUALIDADE Meio
SOLDAGEM Solicitações mecânicas

Projeto Fabricação Operação (vida útil)

Inspeção Qualquer construção em engenharia é projetada e


fabricada para durar toda a vida útil (10 anos, 20 anos, ...),
Material
sem sofrer falhas.
Configuração
Quanto mais
“energia” se coloca
para soldar, mais os
Quanto mais um requisitos de
material tem requisitos propriedades podem
de propriedades mais ser alterados
ele pode perder a
propriedade na
soldagem

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ALTERAÇÕES PROMOVIDAS
PELA SOLDAGEM NO
ESTADO SÓLIDO.

TIPO DE NATUREZA
PROCESSO
SOLDAGEM DA ENERGIA
fricção Energia mecânica

estado explosão
mecânica
sólido laminação
difusão
SOLDAGEM NO ESTADO SÓLIDO

FSW
Antônio Ramirez
SINCROTON
Campinas SP
SOLDAGEM POR FRICÇÃO
Variáveis do Processo Flash pino

APESAR DE NÃO
FUNDIR A
CONCENTRICIDADE
TEMPERATURA DO Alinhamento
Chapa Soldagem
PROCESSO É FORÇA AXIAL base
Deslocamento interface
ELEVADA E VELOCIDADE
OCORREM MUITAS ROTACIONAL ÂNGULO DO FURO
Velocidade tangencial
TRANSFORMAÇÕES ou periférica
TERMOMECÂNICAS
COMPRIMENTO
DE
QUEIMA
Comprimento dentro da placa

ÂNGULO DO PINO
FABRICAÇÃO DO DRILL PIPE Fricção (FRW)

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TIPO DE NATUREZA DA
PROCESSO
SOLDAGEM ENERGIA
oxi-combustível
QUAIS AS PRINCIPAIS química
aluminotérmica
ALTERAÇÕES GTAW (TIG)
SMAW
METALÚRGICAS (eletrodo revestido)
elétrica GMAW (MIG/MAG)
PROMOVIDAS PELA (arco elétrico) FCAW
por fusão
SOLDAGEM QUE (arame tubular)
SAW
ENVOLVE A FUSÃO (arco submerso)
elétrica ponto
LOCALIZADA. (resistência) costura
laser
física (radiação)
feixe eletrônico
ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA SOLDAGEM ENVOLVEM NÃO
SOMENTE EFEITOS DA FUSÃO MAS DOS DIFERENTES AQUECIMENTOS

Temperatura

TRATAMENTO TÉRMICO ALÍVIO DE TENSÕES

relaxar o material

PÓS-AQUECIMENTO
INTERPASSE PÓS-AQUECIMENTO

sair o hidrogênio
PRÉ-AQUECIMENTO SOLDAGEM
PONTEAMENTO
reduzir a velocidade de resfriamento

PREPARAÇÃO MECÂNICA PARA A


tempo
SOLDAGEM
O que é o material ?
• Quais seus requisitos?
• Quais suas Como é feita a soldagem?
propriedades? • Quais os requisitos de
• Como as propriedades qualidade?
são obtidas? • Quais os requisitos de
produtividade/custo?
• Quais as tecnologias de
ALTERAÇÕES METALÚRGICAS soldagem?

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AO CARBONO
sem elementos de liga (Mn)
FERROS Estruturais, construção mecânica , tubulações
FUNDIDOS AÇOS CARBONO
BAIXA LIGA CARBON STEEL
somatório dos elementos de liga < 5%
ferríticos de granulometria refinada (Mn, Nb,V,Ti)
martensíticos revenidos (Cr, Mo, Ni)
AÇOS
estruturais, vasos de pressão, construção mecânica
AÇOS LIGA
MÉDIA LIGA ALLOY STEEL
somatório dos elementos de liga entre 5 e 8% Baixa temperatura
Cr-Mo, Ni Alta temperatura

ALTA LIGA
somatório dos elementos de liga > 8% • austeníticos 316
RESISTENTES • ferríticos 405
• à corrosão • martensíticos 410, F6NM
• ao calor AÇOS INOX • duplex 2205, 2507
METAIS E • ao desgaste STAINLESS STEEL LIGAS
LIGAS DE PRE – Duplex • COBRE
APLICAÇÃO Austeníticos NÃO • NÍQUEL
COMERCIAL Martensíticos CUSTO da FERROSAS • TITÂNIO
matéria-prima • COBALTO
Quanto mais
“energia” se coloca
para soldar, mais os
Quanto mais um requisitos de
material tem requisitos propriedades podem
de propriedades mais ser alterados
ele pode perder a
propriedade na
soldagem

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5 mm
macrografia

solda autógena

EM MATERIAIS ENCRUADOS É IMPORTANTE TOMAR CUIDADO


COM A PERDA DE RESISTÊNCIA PELA RECUPERAÇÃO OU
RECRISTALIZAÇÃO. NESTE CASO MAIS IMPORTANTE DO QUE A
REGIÃO FUNDIDA (NO CENTRO), É A REGIÃO AQUECIDA PRÓXIMA
DA TEMPERATURA DE RECRISTALIZAÇÃO.
ONDE O MATERIAL ESTÁ
ENCRUADO E FOI AQUECIDO NA
FAIXA DE TEMPERATURAS DE
RECUPERAÇÃO E
RECRISTALIZAÇÃO, A ESTRUTURA
SOFRE PERDA DE RESISTÊNCIA .
MECANISMOS DE ENDURECIMENTO

A palavra endurecimento pode não ser a ideal pois a DUREZA não tem relação
com a TENSÃO LIMITE DE ESCOAMENTO (que é a tensão onde o material
inicia o deslizamento dos planos), mas a literatura chama de mecanismos de
endurecimento a todas as formas de aumento da tensão de escoamento ...

As propriedades mecânicas dependem fundamentalmente da estrutura do


material (macro e microscópica) e todas as formas de “endurecer” um material
estão relacionadas a algum fenômeno metalúrgico onde se cria uma restrição à
movimentação das discordâncias.

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WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM
METAL DE BASE
MECANISMOS DE ENDURECIMENTO
ENCRUAMENTO
QUALQUER LIGA

SOLUÇÃO SÓLIDA

FORMAÇÃO DE SEGUNDAS FASES


dual phase
ENDURECIMENTO POR PRECIPITAÇÃO

MARTENSITA REVENIDA TRATAMENTOS TÉRMICOS em materiais que


apresentem elementos de liga que favoreçam a
formação martensítica (temperabilidade) e que
AÇOS REFINO DE GRÃO não sofram amaciamento no revenimento

tratamentos siderúrgicos, TÉRMICOS OU TERMOMECÂNICOS em


materiais que apresentem elementos de liga específicos
Todas as características da ESTRUTURA
METALÚRGICA que restringem a
em 1 mm 2 existem centenas de grãos
movimentação das discordâncias, exigem
uma tensão maior para fazê-las caminhar
(deformação/regime plástico).
átomo intersticial PRECIPITAÇÃO inclusões
precipitados precipitados
coerentes linhas de
incoerentes deformação
átomo
substitucional
SOLUÇÃO
SÓLIDA

ENCRUAMENTO
vazios

estrutura cristalina

REFINO DE GRÃO
discordâncias precipitados
Estrutura policristalina de um aço, em contornos
% PERLITA ... na forma ferrítica (estrutura CCC) de grão

MARTENSITA REVENIDA ...


ENCRUAMENTO

quando um material é submetido a


uma tensão superior ao seu limite
de escoamento, ele sofre
deformação plástica (encruamento)
e aumenta sua resistência mecânica

mas sua estrutura é instável e


facilmente perde resistência quando
aquecida

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM 67


RECRISTALIZAÇÃO

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM 68


PRECIPITAÇÃO

diagrama de equilíbrio de uma


liga que apresenta linha
solvus, ou seja existe uma fase
que apresenta solubilidade
limitada do soluto

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM 69


dão idéia da cinética de
transformação e da
morfologia das fases
T por exemplo para uma liga
de níquel endurecível por
precipitação

início da transformação

término da transformação

CURVAS DE
TRANSFORMAÇÃO

tempo

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM 70


CURVA DE
TRANSFORMAÇÃO

Para os aços a curva de


transformação está
associada com a
temperabilidade, que é a
capacidade de
endurecimento em
profundidade.

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM 71


INTENSIDADE DE FONTE
X
ENERGIA DE SOLDAGEM
ÁREA ...

PROCESSO FEIXE
ELETRÔNICO (EBW)
ALTA INTENSIDADE
E BAIXA ENERGIA
SOLDAGEM GTAW DEPOSIÇÃO DE MATERIAL ?
Depende se o eletrodo é
A ARCO velocidade
consumível ou não
consumível (e neste caso se
ELÉTRICO corrente
é colocado um consumível
ou não - SOLDA
proteção do arco eletrodo
AUTÓGENA)
e da poça

arco PROTEÇÃO GASOSA ?


tensão
Sempre
Injeção de gás (inerte, ativo
poça de fusão
ou mistura)
Queima de fluxo

troca
de calor
com o
metal de base
WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM
Tf - temperatura de fusão E = f . V. I
Tt – temperatura de transformação APORTE v

ESPESSURA
1 2
PRÉ-AQUECIMENTO 3

Ciclo Térmico Repartição Térmica

Temperatura máx
1
Tf Tf
1 Transformações
Transformações pelo aquecimento
no resfriamento
Temperatura

Tt Tt 2

2 3

Tempo
LF Distância
REPARTIÇÃO TÉRMICA PARA UMA JUNTA DE
AÇO BAIXO CARBONO EM UM ÚNICO PASSE
CICLOS TÉRMICOS
A VELOCIDADE DE RESFRIAMENTO
(ou o tempo entre 800 e 500°C) DEPENDE
• DO APORTE DE CALOR
• DAS DIMENSÕES DA JUNTA
• DO PRÉ-AQUECIMENTO

AS TRANSFORMAÇÕES DEPENDEM
DAS CURVAS TTT DOS AÇOS ...

CHAPA GROSSA

CHAPA FINA
t 8/5 – tempo de resfriamento entre 800°C e 500°C
T0 – temperatura de pré-aquecimento
Q – quantidade de calor fornecido
d – espessura da chapa
metal de solda passe externo

ZTA
metal de
base X-80 20 mm

passe interno
diâmetro 20”

metal de solda

ZTA

COSTURA LONGITUDINAL
metal de base API 5L X-80
SOLDA A ARCO ELÉTRICO SAW
DILUIÇÃO REGIÕES DE UMA JUNTA SOLDADA MULTIPASSES
% MB no MS

metal de solda

ZTA

metal de
base
Quando se solda aço baixa liga (alto C ...,
(principalmente de alta resistência) a impurezas)
diluição pode ser um grande problema ...
pois para o metal de base o mecanismo de
endurecimento é diferente do metal de
solda e a diluição pode modificar a
composição do consumível, projetada para
assegurar a propriedade.
MATERIAIS DISSIMILARES

baixa liga
inox

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM


QUANDO O MECANISMO DE
ENDURECIMENTO É POR REFINO
DE GRÃO, E OS ELEMENTOS DE
LIGA NÃO SÃO RESISTENTES AO
REAQUECIMENTO, DEVE SER
TOMADO MUITO CUIDADO COM A
SOLDAGEM MULTIPASSES E O
TRTAMENTO TERMICO DE ALÍVIO
JUNTA MULTIPASSES DE TENSÕES.
PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
integridade (ausência de defeitos) – AVALIAR A SUSCEPTIBILIDADE
AO TRINCAMENTO A QUENTE, A FRIO E NO REAQUECIMENTO

atendimento aos requisitos (propriedades) – AVALIAR QUAIS AS


CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS ENVOLVIDOS E COMO COMBINÁ-LAS
CERTIFICAÇÃO ...
COMPOSIÇÃO QUÍMICA Sem diluição, TTAT AWS, aporte AWS
PROCESSAMENTO METAL DE ADIÇÃO
TRATAMENTOS TÉRMICOS
METAL DE SOLDA
METAL DE BASE 1 DILUIÇÕES METAL DE BASE 2

PREAQUECIMENTO REAQUECIMENTOS PREAQUECIMENTO


APORTE APORTE
AS WELDED
TRATAMENTO TÉRMICO TTAT
TRATAMENTO TÉRMICO
DE ALÍVIO DE TENSÕES DE ALÍVIO DE TENSÕES
TRINCAS A QUENTE

Fundido Utilizado em
Componente de Sustentação
Fundidos são especialmente susceptíveis a
trincas a quente (liquação e solidificação)
Aço Baixa Liga
Temperado e Revenido
TENSIONAMENTO RESIDUAL

Tensões residuais são geradas na soldagem devido ao aquecimento em alta


temperatura de forma muito localizada, que plastifica regiões adjacentes à
solda e as mantém com um nível de tensões internas de magnitude próxima a
do limite de escoamento do material.

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM


ANALOGIA
DA BARRA
AQUECIDA..
.

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM


JUNTAS SOLDADAS POR FUSÃO

As tensões
que precisam TENSÕES Após a soldagem,
RESIDUAIS DE e dependendo:
ser aliviadas SOLDAGEM • do tipo de material,
são as • da espessura,
• da geometria dos metais
tensões de base,
residuais • do tipo de chanfro,
• da quantidade de metal
geradas pelo de solda,
aquecimento o componente apresenta
uma distribuição de tensões
localizado, não uniforme, muitas vezes
com com distorções, que tornam
o componente bastante
dilatações, instável pois as máximas
deformações tensões, na solda, podem
ser iguais ou mesmo
e contrações ultrapassar a tensão limite
diferenciais de escoamento do material.
ao longo do
material. https://www.slideshare.net/jeetendramalav/residual-stress-in-welding
Como o material relaxa ?
Importante ter uma ideia física do que acontece em algumas
condições de tensionamento.

1. Quando qualquer material é tensionado abaixo da tensão


limite de escoamento ocorre um alongamento elástico e
isso significa que ele muda seu tamanho, mas se a tensão
for suprimida o material retorna ao tamanho original.

2. Quando o material ultrapassa a tensão limite de


escoamento, ele sofre deformação plástica e isso significa
que ele muda de tamanho de forma definitiva. Durante
um ensaio de tração o que se quer é conhecer as tensões
que levam o material a diferentes percentuais de O ALÍVIO
deformação e por isso o ensaio continua impondo SOMENTE
OCORRE
deformações, mas na prática quando um material sofre
QUANDO O
uma deformação, ele PLASTIFICA, mudando seu tamanho MATERIAL
definitivamente, encruando (o que aumenta sua PLASTIFICA
resistência) e relaxando a tensão. Esquema de um ensaio de tração. Neste caso o corpo de prova é tracionado pelo
deslocamento de um barramento acionado pela rotação de parafusos sem-fim
Quais são os métodos de
alívio de tensões?
A forma de relaxar é através da plastificação.
Existem duas formas de plastificar:

1. impondo uma tensão controlada para permitir


que o material deforme na forma que se
deseja, mecanicamente, em

✓ Expansão de tubos.
✓ Vibrações .
Alívio
✓ “Martelamento” ?? Mecânico
2. ou reduzindo a tensão limite de escoamento do
material assegurando que a tensão residual
esteja superior à tensão limite de escoamento
na temperatura de alívio, em

✓ Tratamento térmico.
Alívio Térmico
Alívio
Tanto para aços de
Térmico baixo carbono como
aços de alta resistência
a tensão limite de
escoamento cai a 30%
Redução da tensão de seu valor em
temperaturas na ordem
limite de de 600°C.
escoamento com a
temperatura

• abaixo de 500°C não


existe grande redução
da tensão limite de
escoamento Comparison of reduction factors of 0.2% yield strength
Relaxamento imposto ou não ?
Um material que for colocado em
operação com tensões residuais vai
relaxar estas tensões (internas) no
momento em que for submetido a
tensões externas (para as quais foi
projetado), ou seja em testes (de carga ou
hidrostático) ou no início de operação.

De uma forma ou de outra ele vai aliviar a


tensão, o problema é que ele pode
PLASTIFICAR OU ROMPER, e a gente
precisa entender em que situações
precisamos impor o relaxamento na
fabricação, e quando não precisamos nos
preocupar pois ele vai aliviar sozinho.
Obrigatório relaxar materiais cuja natureza
não permite seu relaxamento em operação
MATERIAIS QUE APRESENTAM LE/LR
ELEVADO raramente são soldados sem
um tratamento térmico posterior pois
existe o risco de trincar se não forem
relaxados antes de iniciar a operação.
O ensaio de tração mostra diferenças importantes
entre os materiais. A medida que a resistência
mecânica aumenta, a tensão limite de escoamento
deixa de se mostrar nítida e a relação entre a tensão
limite de escoamento e a tensão limite de resistência
vai aumentando, indicando que materiais de baixa
resistência escoam muito antes de romper, ao
contrário dos materiais de alta resistência, que escoam
em tensões bem próximas da necessária para romper.
Diferentes
Estrutura tipos
martensítica tem deentre
LE/LR materiais
0,8 e 0,99. e sua
Em geral precisam relaxar ates de entrar em operação. Somente
capacidade de relaxar
relaxamento térmico é permitido pois a estrutura precisa de alívio
microestrutural além de mecânico.

MATERIAIS Estrutura ferrítica


tem LE/LR na
ordem de 0,5 a
Estrutura 0,7.
austenítica tem
LE/LR na ordem Depende um
de 0,3 a 0,4. pouco da
tenacidade do
Raramente material, pois
precisam relaxar nem sempre é
antes de entrar possível
em operação. plastificar sem
trincar.
Relaxar para evitar fratura frágil.
ESPESSURAS
GRANDES geram
estados triaxiais
de tensões que
inibem a
plastificação, e
se o material
não consegue
deformar a
tensão aumenta
e chega na
tensão limite de
resistência.
Relaxar para garantir estabilidade dimensional.
COMPONENTES QUE
TRABALHAM BALANCEADOS,
independente do material,
precisam alívio para não
mudarem seu dimensional pois a
plastificação envolve mudança de
tamanho ou forma e se isso
ocorrer no momento
de entrar em operação,
será um
grande problema.
Relaxar para não corroer sob tensão.

MATERIAIS QUE Corrosão-sob-tensão


SOFREM CORROSÃO em soldas de reparo
SOB TENSÃO podem em tubulão de
caldeira, sem alívio,
precisar ser relaxados operando com
antes de iniciar a tratamento de água
operação. inadequado
Relaxar para não fragilizar. MATERIAIS QUE
SOFREM
SOLDAGEM DE FRAGILIZAÇÃO PELO
CONEXÃO EM
RAMIFICAÇÃO DE 3”
H2S precisam relaxar
FILETE DE SOLDA
PARA 1 ½” 251 HV para reduzir a
dureza.

Alguns projetistas de refinarias no Brasil definem que


somente é necessário o TTAT se tiver dureza acima de 200
HB na solda ... mas ... e se não der para medir (por exemplo
283 HV
em solda de filete) ? basta que o procedimento de soldagem
seja qualificado com dureza baixa? Será que este tipo de
solda de produção foi avaliada na qualificação ? E será que o
material adotado na qualificação é igual ao de produção?
RECOMENDAÇÃO DE TRATAMENTO TÉRMICO
O TRATAMENTO TÉRMICO PÓS-SOLDAGEM É RECOMENDADO EM SOLDAS DE:
1) COMPONENTES DE GRANDE ESPESSURA
2) COMPONENTES QUE REQUEREM ESTABILIDADE DIMENSIONAL
3) CONDIÇÕES ESPECIAIS EM MEIOS CORROSIVOS OU FRAGILIZANTES
4) MATERIAIS DE ALTA RESISTÊNCIA

CUIDADO COM MATERIAIS QUE SOFREM ENDURECIMENTO POR PRECIPITAÇÃO


Um tratamento incorreto pode levar a trincas de reaquecimento, inclusive em serviço.
CUIDADO COM MATERIAIS QUE SOFREM FRAGILIZAÇÃO AO REVENIDO
Um resfriamento muito lento após o ciclo pode fragilizar o material. É preciso resfriar
rapidamente.
CUIDADO COM MATERIAIS QUE PRECISAM TER DUREZAS MUITO CONTROLADAS
É preciso qualificar com os tempos mínimos e máximos.
CUIDADO COM MATERIAIS QUE TEM ALTA RESISTÊNCIA MAS NÃO SÃO MARTENSÍTICOS
Encruamento e refino de grão sofrem perda de resistência nas temperaturas usuais de alívio.
Qual a diferença entre localizado e global?
AQUECIMENTO EM FORNO (GLOBAL)
AQUECIMENTO LOCALIZADO
Aquecimento por condução no contato entre Aquecimento por convecção entre a atmosfera
uma fonte de calor e o material, ou indução. do forno aquecido e todo o material, com duas
Controle do calor imposto ao material (que formas de controle de temperatura, por um
será traduzido em uma temperatura) através termopar acoplado à peça (que mede a
de um termopar localizado no ponto onde se temperatura da peça) ou pelo termopar do
deseja o máximo aquecimento. forno (que mede a temperatura do forno).
composição química
processamento aços ao carbono
aços baixa liga

microestrutura APLICAÇÃO
propriedades mecânicas termomecânico
PROJETO
térmico esforços
corrosão

tenacidade
solicitações
controlada
MATERIAL normas
baixa resistência
média resistência
alta resistência

tecnologias para
construção e montagem PROCESSOS tecnologias
processos x qualificação de inspeção
produtividade FABRICAÇÃO E INSPEÇÃO 100
FORMA
FUNÇÃO
(fabricação)
(normas)
TEMPERATURAS
AMBIENTES
OFFSHORE TEMPERATURA
(AGRESSIVOS)
COM AMBIENTE TROPICAL
PROTEÇÃO
POR PINTURA

PRESSÕES ESTÁTICOS,
ESFORÇOS CÍCLICOS

AÇO CARBONO

RISCO DIMENSÕES
(inspeção) (estado de tensões)

102
TEMPERATURA
OFFSHORE COM AMBIENTE TROPICAL
PROTEÇÃO POR
PINTURA TEMPERATURAS
AMBIENTES
(AGRESSIVOS)

PRESSÕES
ESFORÇOS

ESTÁTICOS,
CÍCLICOS

seleção de materiais para


atendimento às solicitações impostas AÇO CARBONO

103
RESISTÊNCIA MECÂNICA

ENSAIO DE TRAÇÃO

• tensão limite de escoamento (LE)


ou Yield Strenght (YS), que é a tensão
acima da qual o material começa a
sofrer deformação permanente
(plástica)

• tensão limite de resistência (LR)


ou Ultimate Strenght (US) ou Tensile
Strenght, que é a máxima tensão;

• alongamento %

• redução de área %

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM 104


EFEITO DE UM CONCENTRADOR DE TENSÕES
Trinca
TENSÕES ESTÁTICAS arredonda
(deforma) e
Material se abre
tenaz com alta
carga

Trinca
propaga
sem abrir,
com baixa
carga
Material
frágil TENSÕES CÍCLICAS ... ?

WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM


ESTRUTURAS DE AÇO
CARBONO PARA
MÓDULOS TOP SIDE

106
ESTRUTURAS ESPECIAIS

Charpy V a

+ 20°C
- 20°C
- 40°C

Tensão limite
de escoamento
ESTRUTURAS PRIMÁRIAS
Charpy V a

+ 20°C
- 20°C
- 40°C

Tensão limite
de escoamento
ESTRUTURAS SECUNDÁRIAS
Charpy V a + 20°C

Tensão limite
de escoamento
ASTM A 131

Charpy V Charpy V Charpy V Charpy V Charpy V


Yield
Tensile tested at tested at tested at tested at tested at
requirements Strength
(YS) 20°C (A) 0°C (B) - 20°C (D) - 40°C (E) - 60°C (F)

Ordinary 235MPa A B D E -
(sem requisito até 2”)

H32 315MPa AH 32 - DH 32 EH 32 FH 32
High
Strength
H36 355MPa AH 36 - DH 36 EH 36 FH 36
H40 390MPa AH 40 - DH 40 EH 40 FH 40
Aço C

Aço baixa liga


Aço baixa liga
Aço C
OPERAÇÃO
O comportamento em serviço de construções soldadas (em
estruturas e equipamentos) depende de dois fatores básicos :
• integridade (ausência de defeitos) inspeção

(quais ? Defeitos x descontinuidade ? END)


• atendimento aos requisitos especificação

(quais ? Como não perder ?)


PROJETO FABRICAÇÃO
WORKSHOP METALURGIA DA SOLDAGEM

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