Tratamentos de Endurecimento

Superficial

Prof. Dr. Dalmarino Setti

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Propriedades Superficiais

Relacionadas com aspectos dos materiais que

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dependem essencialmente da superfície tais como:

 Resistência ao desgaste.
 Resistência a fadiga.
 Resistência a corrosão.

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Tratamentos Endurecimento Superficial

 Realizados apenas na superfície dos componentes

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com finalidade de melhorar as propriedades de

superfície, podem ser mecânicos, térmicos ou
termoquímicos.
 Os principais tratamentos de endurecimento
superficial são:
Jateamento (Shot Peening)
Têmpera Superficial
Cementação e Nitretação e suas variações
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Jateamento - Shot Peening

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Jateamento (Shot Peening) é um processo de

trabalho a frio que utiliza geralmente esferas de
aço, vidro ou cerâmica, propelidas por jatos de ar
contra a superfície das peças.

O choque das esferas produz uma camada

encruada e tensões residuais compressivas que
se estendem até abaixo da superfície do material
base, melhorando a resistência à fadiga da
peça.
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Camada de Tensões Compressivas

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Tratamentos Superficiais

TS: Tensão superficial que é a tensão medida na superfície.

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TCMáx: Tensão compressiva máxima, que é o máximo valor

medido das tensões compressivas induzidas e que
normalmente são encontradas logo abaixo da superfície.

TTMáx: Tensão trativa máxima que é o máximo valor medido

da tensão trativa induzida, esta tensão trativa no interior
compensa a tensão compressiva na camada superficial, de
forma que a peça permaneça em equilíbrio.

D: Profundidade, é o ponto no qual a tensão compressiva

6 cruza o eixo de tensão neutra e se torna trativa.
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Jateamento - Shot Peening

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O shot peening normalmente é aplicado a seco.

O shot peening pode ser aplicado a todos

materiais mas normalmente é aplicado em ligas de
alumínio e aços de construção mecânica em
condições de se deformar.

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Shot Peening - Avaliação

Tiras ensaio Almen para avaliar intensidade Shot

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Peening.

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Shot Peening - Avaliação

 Suporte ensaio Almen para avaliar intensidade

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Shot Peening.

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Jateamento - Shot Peening

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Em componentes como molas helicoidais e planas,

barras estabilizadoras de automóveis, engrenagens
de caixa de câmbio, coroas e pinhões de
transmissão, partes e peças de aviões, brocas de
perfuração de petróleo e mineradoras.

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Efeitos do Tratamento de Shot Peening

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Efeitos do Tratamento de Shot Peening

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Têmpera Superficial
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Objetivo:
Obtenção de uma superfície com dureza elevada
mantendo -se as características originais do núcleo.

Aplicação:
Componentes mecânicos que devem apresentar uma
elevada resistência ao desgaste (na superfície) e
manter a capacidade de absorção de choques ou
mudanças bruscas no sentido do carregamento .

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Têmpera Superficial
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Principais características do processo:

1 - Não necessita de fornos para o aquecimento;
2 - Tratamento realizado em menor tempo do que a
têmpera total;
3 - Equipamento necessário simples e de baixo
custo;
4 - Não produz oxidação e/ou descarbonetação da
peça.
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Têmpera Superficial
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Vantagens:
1 - Baixo nível de tensões residuais, Permitindo o
aumento da dureza superficial de peças cuja
tolerância dimensional não permitiria a utilização da
têmpera total;
2 - Elevada dureza superficial permanecendo o núcleo
com características de mecânicas originais (maior
tenacidade );
3 - Simplicidade para realização e baixo custo
operacional.
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Têmpera Superficial
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PROCESSOS DE TÊMPERA SUPERFICIAL

• Têmpera pôr chama

• Têmpera pôr indução

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Têmpera Superficial por Chama

 O aquecimento é realizado pela ação de
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maçaricos de oxi-combustível (GLP, acetileno).

 A utilização de chama redutora é preferível no

processo de aquecimento.

A utilização dos diagramas CHT é necessária.

(Utilização de temperaturas mais elevadas para
compensar as altas taxas de aquecimento).

 A realização do revenido é recomendada.

(Observar o efeito do tempo e temperatura sobre o
17 processos).
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Têmpera Superficial por Chama

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As camadas são geralmente superiores a 0,3 mm

de profundidade.

A camada efetiva (mm) é onde a dureza for da

ordem de 50 HRC ou conforme a dureza requerida
pela peça.

 Os aços utilizados são normalmente os aços

carbono (0,35 a 0,55%C). Aços com mais carbono
são propensos a trincas.
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Têmpera Superficial
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• Tempera superficial pôr chama

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Têmpera Superficial por Chama

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Têmpera Superficial por Chama Estacionária

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Têmpera Superficial por Chama

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Têmpera Superficial por Chama Giratória

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Têmpera Superficial por Chama

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Têmpera Superficial por Chama Progressiva e

Progressiva e Giratória

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Têmpera Superficial por Indução

 O aquecimento ocorre por criação de correntes

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parasitas devido a uma bobina percorrida por uma

corrente alternada de alta freqüência.

 A profundidade de penetração do calor é

governada pela potência e freqüência utilizadas.

 Potências da ordem de 0,1 a 2 kw.cm-2.

Freqüências da ordem de:

0,5 a 10 kHz (camadas profundas)
100 a 500 kHz (camadas finas)
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Têmpera Superficial por Indução

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 Profundidade da camada pode ser determinada

pela seguinte equação:
Profundidade Total = 500. F-1/2 + 0,2.t1/2
Onde:
F= freqüência.
t= tempo de aquecimento.

A realização do revenido é recomendada.

(Observar o efeito do tempo e temperatura sobre o
processos).
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Têmpera Superficial por Indução

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As camadas são geralmente superiores a 0,3 mm

de profundidade.

A camada efetiva (mm) é onde a dureza for da

ordem de 50 HRC ou conforme a dureza requerida
pela peça.

 Os aços utilizados são normalmente os aços

carbono (0,35 a 0,55%C). Aços com mais carbono
são propensos a trincas.
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Revenido na Têmpera Superficial por Indução

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Dureza de 40 HRC, 5 segundos a 540 ºC é igual a 1 hora a 425 ºC.

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Têmpera Superficial por Indução

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• Tempera superficial pôr indução

I
Campo magnético

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Têmpera Superficial por Indução

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Tipos de bobina para Têmpera Superficial por Indução

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Têmpera Superficial por Indução

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Têmpera Superficial por Indução Estacionária

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Têmpera Superficial
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Têmpera Superficial por Indução Giratória

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Têmpera Superficial
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Têmpera Superficial por Indução Progressiva

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Têmpera Superficial por Indução

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Têmpera Superficial por Indução Endurecimento

Localizado

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