ELEMENTOS DE MÁQUINAS

Professor: José Antonio S. Corbacho

 CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DE MÁQUINA
Elementos de máquinas podem ser definidos como os
elementos que compõem as máquinas.

FONTE: Dra. Alexandra de Oliveira França Hayama - UFMG

 CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DE MÁQUINA
Os elementos de máquinas podem ser classificados
em grupos conforme sua função:

Elementos de fixação.
Elementos de apoio.
Elementos de transmissão.
Elementos elásticos.
Elementos de vedação.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Na mecânica é muito comum a necessidade de unir
peças como chapas, perfis e barras.
As peças a serem unidas exigem elementos próprios
de união, que são denominados elementos de
fixação.
Entre os elementos de fixação usados em mecânica
tem-se:
Rebites, parafusos, porcas, arruelas, soldas.
A união de peças feita pelos elementos de fixação
pode ser de dois tipos: móvel ou permanente.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
União móvel - os elementos de fixação podem ser
colocados ou retirados do conjunto sem causar
qualquer dano às peças que foram unidas.
Uniões feitas com parafusos, porcas e arruelas.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
União permanente – os elementos de fixação, uma
vez instalados, não podem ser retirados sem que
fiquem inutilizados.
Uniões feitas com rebites e soldas.
Os rebites, muitas vezes, são classificados como
união semi-permanente.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - MÓVEL
Parafusos - são elementos de fixação, empregados
na união não permanente de peças, as peças podem
ser montadas e desmontadas facilmente, bastando
apertar e desapertar os parafusos que as mantêm
unidas.
Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da
cabeça, da haste e do tipo de acionamento.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - MÓVEL
Fenda - empregado em montagens que
não sofrem grandes esforços e onde a
cabeça do parafuso não pode exceder a
superfície da peça.
Sextavado - utilizado em uniões em
que se necessita de um forte aperto da
chave de boca.

Allen - utilizado em uniões que exigem

um aperto, em locais onde o manuseio
de ferramentas é difícil devido à falta
de espaço.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - MÓVEL
Porcas - são peças que possuem um furo roscado no qual se
encaixa um parafuso ou uma barra roscada.
Variam de acordo com o tipo de rosca e formato, sendo os
mais comuns as porcas sextavadas, recartilhadas (para
apertos manuais) e borboleta, também usada para apertos
manuais.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - MÓVEL
Arruelas - usadas para impedir o afrouxamento dos
elementos de fixação, onde existe o perigo de se produzir, em
virtude das vibrações, um afrouxamento imprevisto no aperto
do parafuso.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - MÓVEL

Anel elástico – conhecido como
anel de retenção, de trava ou de
segurança.
É um elemento usado em eixos ou
furos, tendo como principais
funções:
Evitar deslocamento axial
(movimento no sentido longitudinal
do eixo) de peças ou componentes.
Posicionar ou limitar o curso de
uma peça ou conjunto deslizante
sobre o eixo.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - MÓVEL
Pino - une peças articuladas. Nesse
tipo de união, uma das peças pode se
movimentar por rotação.

Cupilha ou contrapino - é uma haste

dobrada de modo a fazer uma cabeça
circular, tem duas pernas desiguais.
Introduzido num furo na extremidade de
um pino ou parafuso com porca.
As pernas do contrapino são viradas
para trás e, assim, impedem a saída do
pino ou da porca durante vibrações das
peças fixadas.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - MÓVEL
Chaveta - tem por finalidade ligar dois elementos mecânicos
para que apresentem rotação sincronizada.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - PERMANTENTE
Rebite - une rigidamente peças ou chapas.
Um rebite compõe-se de um corpo em forma de eixo
cilíndrico e de uma cabeça, são fabricados de aço, alumínio,
cobre ou latão e sua instalação é feita em um orifício pré-
perfurado, através do achatamento (deformação por golpes)
da extremidade do rebite, o corpo se expande até 1,5 vezes o
seu diâmetro original, preenchendo o orifício e prendendo o
rebite de forma definitiva.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - PERMANTENTE
Solda - junta resultante da operação de soldagem.
Soldagem - operação que visa obter a união de duas ou
mais peças, assegurando na junta a continuidade das
propriedades físicas e químicas necessárias ao seu
desempenho.

Processo TIG (Tungsten Inert Gas) -

Soldagem a arco com eletrodo de
tungstênio e proteção gasosa (gás inerte),
é um processo no qual a união das peças
metálicas é produzida pelo aquecimento e
fusão destas através de um arco elétrico
estabelecido entre um eletrodo de
tungstênio, não consumível, e as peças a
unir.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - PERMANTENTE
Soldagem por resistência - união de peças metálicas
produzida em superfícies sobrepostas, pelo calor gerado na
junta através de resistência à passagem de uma corrente
elétrica (efeito Joule) e pela aplicação de pressão, ocorrendo
fusão na interface.
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ELEMENTOS DE APOIO
Consistem de acessórios que auxiliam o funcionamento das
máquinas.
Buchas, guias, rolamentos, mancais.
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ELEMENTOS DE APOIO
Buchas - são anéis de metal de forma cilíndrica ou cônica.
Elas devem impedir o desgaste de peças girantes devido ao
atrito que ocorre pelo movimento rotativo entre elas.
Normalmente, as buchas são fabricadas com material menos
duro do que o eixo.
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ELEMENTOS DE APOIO
Guias - tem a função de manter
a direção de uma peça em
movimento.
Essas peças deslizam dentro de
outra peça com forma
geométrica semelhante.
Numa janela corrediça, seu
movimento de abrir e de fechar
é feito dentro de trilhos, esses
trilhos evitam que o movimento
saia da direção. A guia tem a
mesma função desses trilhos.
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ELEMENTOS DE APOIO
Mancais - podem ser definidos como suportes ou guias onde
se apóia o eixo.
No ponto de contato entre a superfície do eixo e a superfície
do mancal, ocorre atrito, dependendo da solicitação de
esforços, os mancais podem ser de deslizamento ou de
rolamento.
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ELEMENTOS DE APOIO
Rolamentos - são dispositivos que permitem o movimento de
giro controlado entre duas partes.
Podem ser de diversos tipos:
De esferas, de rolos cilíndricos, de rolos cônicos e de
agulha.
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ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
Elementos que transferem potência e movimento a um outro
sistema.
Correias, polias, correntes, engrenagens, cabos de aço.
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ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
Correias - são elementos de máquinas que tem a finalidade
de transmitir movimento de um eixo para outro, através de
polias.
Entre os tipos de correis tem-se: planas, redondas,
trapezoidais (ou em “V”) e dentadas (sincronizadoras).
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ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
Polias - são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do
eixo do motor e pelas correias.
Os tipos de polia são determinados pela forma da superfície
na qual a correia se assenta.

Polia para correia dentada (sincronizadora) Polia para correia em “V”

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ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
Correntes - são elementos de transmissão, geralmente
metálicos, constituídos de uma série de anéis ou elos.
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ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
Engrenagens - são elementos de máquina usados na
transmissão entre eixos.
As engrenagens são usadas para variar o número de
rotações e o sentido da rotação de um eixo para o outro.
As engrenagens podem ser: cilíndricas, cônicas, helicoidais.
Transmitem também rotação entre eixos reversos (não
paralelos).
Quando um par de
engrenagens tem
rodas de tamanhos
diferentes, a
engrenagem maior
chama-se coroa e
a menor chama-se
pinhão.
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ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
Cabos de aço - são elementos de transmissão que suportam
cargas (força de tração), deslocando-as nas posições
horizontal, vertical ou inclinada.
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ELEMENTOS ELÁSTICOS
MOLAS - são usadas para amortecer choques, reduzir ou
absorver vibrações e para tornar possível o retorno de um
componente mecânico à sua posição primitiva.
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ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
São peças que impedem a saída de fluido de um ambiente
fechado (tubulação, garrafas, etc.) e evitam que esse
ambiente seja poluído por agentes externos.
Esses elementos, geralmente, localizam-se entre duas peças
fixas.
 MOVIMENTO CIRCULAR
Velocidade Angular ()
Um ponto material “P” descrevendo uma trajetória circular de
raio “r”, apresenta uma variação angular () em
determinado intervalo de tempo (t).
A relação entre a variação angular () e o intervalo de
tempo (t) define a velocidade angular do movimento.
 MOVIMENTO CIRCULAR
Período (T)
É o tempo necessário para que um ponto material “P”,
movimentando em uma trajetória circular de raio “r”, complete
um ciclo.
 MOVIMENTO CIRCULAR
Freqüência (f)
É o número de ciclos que um ponto material “P” descreve em
um segundo, movimentando-se em trajetória circular de raio
“r”.
 MOVIMENTO CIRCULAR
Rotação (n)
É o número de ciclos que um ponto material “P”,
movimentando-se em trajetória circular de raio “r”, descreve
em um minuto.

Podemos dizer que n= 60*f

Como
 MOVIMENTO CIRCULAR
Velocidade Periférica ou Tangencial (V)
A velocidade tangencial ou periférica tem como característica
a mudança de trajetória a cada instante, porem o seu módulo
permanece constante.
A relação entre a velocidade tangencial (V) e a velocidade
angular () é definida pelo raio da peça
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
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