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PROCEDIMENTO

Dispositivos de Proteção
de Caldeiras
Código: SIG CFB PR 00012

Dispositivos de Proteção de Caldeiras Data: 13/02/2018

Revisão: 01

Sumário

1. OBJETIVO ........................................................................................................................ 3
2. APLICABILIDADE ............................................................................................................ 3
3. DEFINIÇÕES..................................................................................................................... 3
4. REGRAS ........................................................................................................................... 3
4.1 Monitoramento Mínimo para Proteção das Caldeiras Biosev .............................. 3
4.1.1 Parametrização do Sistema de Proteção e Inspeção ......................................... 4
4.1.2 Disposições gerais dos testes .................................................................................. 5
4.1.3 Valvulas de Segurança e Alívio (PSV’s) ................................................................. 6
5. HISTÓRICO DE REVISÕES ............................................................................................. 6
6. DOCUMENTOS E REQUISITOS ASSOCIADOS ............................................................. 7
7. FLUXO DE PUBLICAÇÃO ............................................................................................... 7
8. APÊNDICES...................................................................................................................... 7

Interno - As informações contidas neste documento não devem ser divulgadas ou transcritas sem prévia
autorização - Propriedade da Biosev

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Dispositivos de Proteção de Caldeiras Data: 13/02/2018

Revisão: 01

1. OBJETIVO

Este documento tem como finalidade estabelecer diretrizes para instrumentação e controle dos
instrumentos e equipamentos de proteção das caldeiras das unidades, bem como sua
parametrização, requisitos mínimos e periodicidade dos testes de proteções das caldeiras
Biosev.

2. APLICABILIDADE

Aplicável a todas as unidades produtivas da BIOSEV.

3. DEFINIÇÕES

N/A

4. REGRAS

4.1 Monitoramento Mínimo para Proteção das Caldeiras Biosev

Para operação segura das caldeiras a Biosev estabelece como requisitos mínimos os seguintes
instrumentos e equipamentos de proteção, instalados por caldeira:

 2 Visores de Nível, sendo um equipamento principal (A) e um redundante (B);

 2 Transmissor de Nível, sendo um equipamento principal (A) e um redundante (B);

 2 Transmissor de Temperatura, sendo um instalado na Saída do superaquecedor e outro


nas saída de vapor do tubulão;

 1 Transmissor de Pressão, para monitoramento via COI da pressão do tubulão;

 1 Manômetro, para monitoramento de campo da pressão do tubulão;

 1 Câmera (CFTV), para monitoramento físico do Visor Principal (transparente);

 1 Pressostado, instalado na saída de vapor entre o superaquecedor e a válvula de saída


(Nota-1);

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 1 Transmissor de pressão, instalado na linha após a válvula de saída de vapor (Nota-2);

 * Transmissores/Sensores de Temperatura, instalados na fornalha, para controle da rampa


de partida das caldeiras (Nota-3).

Notas
1) As instalações das PSV’s deverão atender o procedimento de SIG-CFB-PR-00012 - Cuidados e
instalação de Válvulas de Segurança.
2) Casos de caldeiras onde houve instalado “desuper” ou dois “superaquecedores” deverão ser
instalados um transmissor antes e outro depois do “desuper”, e no coletor dos dois
“superaquecedores”.
3) O numero de sensores de temperatura irá varia conforme projeto da Caldeira, devendo ser
dimensionado e a lógica parametrizada para garantir as condições de integridade da caldeira.

4.1.1 Parametrização e Inspeção do Sistema de Proteção

A parametrização do sistema de monitoramento e proteção, bem como periodicidade de inspeção


de rotina, deverá atender os critérios da tabela abaixo:

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E REQUISITOS MINIMOS PARA GARANTIA DE


OPERAÇÃO SEGURA DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE VAPOR (CALDEIRAS).

EQUIPAMENTOS MINIMOS
MANUTENÇÃO FREQUENCIA . CRITÉRIO
( INSTALADOS )

02 TRANSMISSORES DE NIVEL DRENAGEM DOS POTES DE SELAGEM 01 VEZ POR MÊS

CONFORME INSTRUÇÃO DE TRABALHO


02 VISORES DE NIVEL TRANSPARENTE DRENAGEM DOS VISORES 01 VEZ POR DIA. (SIG-CFB-IT-00016) TESTE DOS DISPOSITIVOS DE
SEGURANÇA DA CALDEIRA.

01 ELETRODO DE DURNIVEL ( NIVEL BAIXO ) DRENAGEM DA GARRAFA DE NIVEL 01 VEZ POR SEMANA.

1 - MEDIR O VALOR OHMICO


01 TRANSMISSOR DE TEMPERATURA DO VAPOR DE SAIDA TESTE DO PT 100 01 VEZ A CADA 3 MÊS 2 - VERIFICAR TABELA DO FABRICANTE DO PT-100
3 - CHECAR VALOR DE TEMPERATURA COI.

01 CAMERA DE VIDEO EM PELO MENOS 01 VISOR


INSPEÇÃO DE INSTALAÇÃO E VIISUALIZAÇÃO 01 VEZ POR DIA.
TRANSPARENTE.
CONFORME INSTRUÇÃO DE TRABALHO
(SIG-CFB-IT-00016) VER TESTE DE VISIBILIDADE.
MONITORAMENTO DO NIVEL DE CADA CALDEIRA NO COI. INSPEÇÃO DE VISUALIZAÇÃO 01 VEZ POR DIA.

CERTIFICADO PARA FACIL CONSULTA


VALVULA DE ALIVIO E SEGURANÇA (PSV) INSPEÇÃO VISUAL DE INSTALAÇÃO CALIBRAR ANUALMENTE EMPRESA CREDENCIA RBC (REDE
REGULAMENTADORA DE CALIBRAÇÃO)

SISTEMAS AÇÃO PARAMETRO (%) PARAMETRO (Tempo)

(1) ALARMES ALTO (HI)


(2) ALARME MUITO ALTO (HIHI) (1) ALARME ALTO EM 5 % DE DIFERENÇA (1) APÓS PERMANENCIA DE 5 SEG
VARIAÇÃO DE NIVEL ENTRE OS TRANSMISSORES DE NIVEL A e B (3) TRIP DA CALDEIRA. (DESLIGAR A FORNALHA (2) ALARME MUITO ALTO EM 10% DE DIFERENÇA (2) APÓS PERMANENCIA DE 5 SEG.
(ALIMIMENTAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E (3) TRIP DA CALDEIRA 10% DE DIFERENÇA. (3) APÓS PERMANENCIA DE 15 MINUTOS
MANTER EXAUTOR LIGADO NO MINIMO)

(1) ALARMES
(2) TRIP DA CALDEIRA. (1 - DESLIGAR A FORNALHA (1) ALARME COM O NIVEL EM 20% (1) ALARME APÓS 5 SEG DE PERMANCIA
TRANSMISSOR DE NIVEL
(ALIMIMENTAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA, 2 - (2) TRIP COM O NIVEL EM 10% (2) TRIP APÓS 5 SEG DE PERMANCIA.
DESLIGAR TAMBÉM O SISTEMA DE EXAUTÃO )

(1) ALARMES
(2) TRIP DA CALDEIRA. (1 - DESLIGAR A FORNALHA (1) ALARME COM X °C
TRANSMISSOR DE TEMPERATURA DO VAPOR
(ALIMIMENTAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA, 2 - (2) TRIP COM X' °C.
DESLIGAR TAMBÉM O SISTEMA DE EXAUTÃO )

Instalação Típica dos Eletrodos na Coluna em Nível com o Balão

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4.1.2 Disposições gerais dos testes

 Os testes de alarme deverão atender as condições operacionais de proteção, para isso


deverão ser verificados os valores parametrizados (garantindo que são coerentes com a
caldeira a ser testada) e registrados no formulário de testes de proteções da caldeira.

 Os testes de TRIP deverão ser realizados com a caldeira fora de operação e fria, variando o
nível do tubulão, garantindo o real funcionamento da condição de trip’s por transmissores.

 Os testes de TRIP deverão atender as condições de proteção, para isso deverá verificar os
valores parametrizados (garantir que são coerentes com a caldeira a ser testada) e os
mesmos devem ser registrados no formulário de testes de proteções da caldeira e no livro de
registro da caldeira.

 Deverá ser realizada a variação dos dados de saída dos transmissores garantindo os sinais
correspondentes de alarme por nível baixo e alto quando da realização de testes com a
caldeira fora de operação.

 Verificar instalação correta dos visores de nível, considerando os padrões de operação de


projeto (acima de 32 bar (464 psi) recomenda-se visores de nível com vidros lisos
transparentes protegidos na face interna por lâmina de mica).

 Verificar inclinação dos visores bicolores (Visor de nível bicolor não pode ser instalado
inclinado e da mesma forma não é possível ver o nível em ângulos de baixo para cima);

 Verificar o alinhamento e montagem correta dos flanges e providenciar alinhamento através


da abertura de Ordens de Serviços SAP na próxima parada de unidade (por oportunidade);

 Verificar a correta instalação do sistema de CFTV, a câmera de TV deve estar posicionada a


uma distância entre 0,6 a 1,0m da face do visor e alinhada com o centro do mesmo;

 Verificar as conexões de alimentação elétrica do iluminador, garantindo a proteção


adequada dos cabos, vedação e proteção dos eletrodutos, prensa-cabos e conduletes/caixa
de interligação;

 As partidas de operação das caldeiras deverão ser automatizadas de forma a garantir a


rampa de aquecimento exigida pelo fabricante, evitando assim o abalo de sua integridade e
precocidade do fim de vida útil do equipamento.

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 Reaperto dos parafusos dos visores devem ser realizados atendendo as considerações do
fabricante quanto a sequencia e força (com utilização do torquímetro calibrado) deverá ser
consultado também o manual do fabricante do visor de nível.

4.1.3 Valvulas de Segurança (PSV’s)

 Garantir que as PSV’s não foram instaladas com raquetes ou lacres.

 Verificar regularmente a presença de incrustações, depósito de materiais sobre as mesmas.

 Deverão ser calibradas anualmente em empresas credenciadas por órgão RBC (Rede
Regulamentadora de Calibração) e ter seus certificados válidos disponíveis para consulta e
auditorias.

 Verificar correta instalação da tubulação de saída das PSV’s (consultar SIG-CFB-PR-00012-


Cuidados e instalação de Válvulas de Segurança);

 Após atuação de proteção da PSV’s, deve-se solicitar à instrumentação nova calibração em


campo;

CUIDADO: Para execução deste procedimento, deverão ser tomados todos os cuidados para
garantir que o sistema não sofrerá “trip” durante os testes, mantendo toda a operação, líderes,
coordenação, supervisão e gerencia informados.

Este procedimento deverá ser realizado por instrumentista experiente e capacitado.

5. HISTÓRICO DE REVISÕES

Revisão Data Responsável Descrição das Alterações


Especialista de
00 23/08/2017 Confiabilidade de Emissão inicial
Manutenção

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Especialista de
01 13/02/2018 Confiabilidade de Correção de código do documento
Manutenção

6. DOCUMENTOS E REQUISITOS ASSOCIADOS

 SIG CFB IT 00016 - Teste do Sistema de Controle e Proteção por Nível


 SIG CFB PR 00005 - Cuidados e instalação de Válvulas de Segurança
 Manual de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente – Prisma
 Manual do fabricante Durcon para sistema Durnível
 Manual do Fabricante de visores de nível.

7. FLUXO DE PUBLICAÇÃO

Elaborador: Validador: Aprovador:


Especialista de Confiabilidade de Especialista de Confiabilidade de
Gerente de Confiabilidade
Manutenção Manutenção

8. APÊNDICES

N/A

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