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Aluno: Ícaro Santos Costa.

Disciplina: Manutenção em Sistemas Elétricos Industriais.


Professor: Renato.

Atividade 01 - Respostas.

1. O que é manutenção e qual é o seu objetivo?

Manutenção é o conjunto de atividades técnico-administrativas que são executadas


com o objetivo de preservar as características e o desempenho originalmente
especificados, assegurando a disponibilidade e confiabilidade no funcionamento
dos sistemas, equipamentos e máquinas implantadas nas instalações industriais.
Ou seja, o objetivo da manutenção basicamente constitui-se na conservação de
todos os equipamentos, de forma que todos estejam em condições ótimas de
operação quando solicitados ou, em caso de defeitos, estes possam ser reparados
no menor tempo possível e da maneira tecnicamente mais correta.

2. Qual as diferenças entre “defeito” e “falha”?

Defeito é basicamente uma ocorrência em área ou em um equipamento que não


impede o seu uso ou funcionamento, porém a curto ou longo prazo, ele pode
acarretar sua indisponibilidade. A falha também pode ocorrer em uma área ou
equipamento, porém ela provoca a indisponibilidade.

3. Quais são os tipos de manutenções existentes (NBR 5462)? Existe alguma que é
mais utilizada?

A própria NBR 5462 prevê três tipos de manutenção que são:


Corretiva - Tem como objetivo fazer retornar às condições especificadas de uma
área ou equipamento após a ocorrência de defeito ou falha. No caso a manutenção
corretiva é subdividida em “Manutenção de emergência" e “Manutenção
programada”.

Preventiva - É um uma manutenção feita com a intenção de reduzir a probabilidade


de defeitos e falhas de uma área ou equipamento, também com a finalidade de
reduzir a degradação da operação de um subsistema.

Preditiva - Tem como intenção a intervenção de manutenção executada quando se


aproxima uma condição de falha, algo que é feito para prever falhar, detectar
anomalias para se possível partir para uma manutenção preventiva, no caso um
desligamento.

Enquanto a manutenção preventiva ocorre antes do surgimento de um problema,


para de certa forma evitá-lo, a manutenção preditiva é feita em intervalos mais
frequentes. Portanto a manutenção preditiva é mais utilizada, até porque a corretiva
saí muito mais cara.

4. O que é e como pode ser aplicado um Planejamento e Controle de Manutenção


(PCM)?
É um processo que geralmente é utilizado pelas equipes de manutenção e
serviços para aumentar sua confiabilidade, qualidade dos equipamentos e ativos e
sua disponibilidade trazendo melhorias na eficiência das empresas e rotinas dos
técnicos e gestores que executam esses serviços.
Ela pode ser aplicada com o objetivo de reduzir as chances de falhas de
equipamentos, programando as manutenções de maneira estratégica e otimizando
o desempenho das instalações, mantendo a vida útil dos equipamentos maiores.

5. Quando há a necessidade e qual a importância de padronizar os procedimentos


de manutenção?

Quando de certa forma você precisará ter uma possibilidade de homem-hora


necessária para cada tipo de manutenção. Ter possibilidade do controle de peças de
reposição necessárias em que estão no estoque. Ter um tipo de padronização das
rotinas de manutenção corretiva e preventiva.
Assim você tem a possibilidade de gerenciamento da manutenção de forma
eficiente, eliminando os retrabalhos devido às falhas técnicas, consegue também ter
o fornecimento de informações necessárias para as análises estatísticas. Fazendo
também levantamento da vida útil de peças individuais do sistema e ter o
dimensionamento adequado da frequência das manutenções preventivas.
6. Quais são os principais itens que necessitam de inspeções periódicas em se
tratando de manutenção elétrica industrial?

Um dos principais itens que trata-se de um serviço detalhada de inspeção


periódica realizados por equipes compostas por técnicos especialistas e
engenheiros, são em equipamentos auxiliares, equipamentos de comandos,
controles e telecomando.
Também são feitas inspeções periódicas com termovisor, com bastante
frequência em transformadores, reatores, reguladores de tensão, seccionadoras,
disjuntores, para-raios, painéis, cubículos, barramentos e conexões em geral.

7. Qual a diferença entre manutenção centralizada, descentralizada e mista?

A centralizada - Ocorre em torno de uma equipe, onde a eficiência global é grande,


pois tem maior flexibilidade na alocação da mão de obra em vários locais da planta.
Tem a utilização de equipamentos e instrumentos bem maior e normalmente podem
ser adquiridos em menor número, porém tem uma estrutura de manutenção muito
enxuta.

A descentralizada - Ocorre totalmente o contrário da centralizada. A principal


vantagem é a cooperação entre operação e manutenção de modo que exista um
espírito de equipe. Tem como vantagens também a supervisão dos serviços que
costuma ser mais fácil, que no caso é o inverso da centralizada. Também tem o
desenvolvimento de especialistas que entendem de equipamentos com a
profundidade necessária e demandam menos tempo do que a centralizada.

A Mista - É uma combinação das duas formas anteriores, é muito bem aplicada
quando se tem plantas grandes, dessa forma ela acaba tendo as vantagens da
centralizada e da descentralizada.

8. O que significa: “retrofit” elétrico no tópico manutenção?

O retrofit elétrico de certa forma é um processo que basicamente vai


consistir em modernizar as estruturas elétricas de uma edificação e de certa forma
conservar a estrutura original do prédio, portanto, acaba substituindo elementos
antigos, obsoletos ou inadequados, e adicionando materiais e equipamentos mais
modernos, basicamente nada mais é do que a atualização do sistema elétrico local.

9. Consultando glossários e/ou dicionários de termos de manutenção, discorra


sobre as definições dos termos técnicos correntes utilizados nas atividades de
manutenção:
1) ABRAMAN: Associação Brasileira de Manutenção - Contribuir para o
desenvolvimento da Função de Manutenção e Gestão de Ativos, com a valorização
de seus profissionais, consolidando-as como fatores estratégicos para o aumento
da competitividade das empresas e para a melhoria da qualidade de vida, da
segurança e do meio ambiente.

2) AGEING FAILURE: Falha por deterioração - Falha que resulta de mecanismo de


deterioração inerentes os quais determinam uma taxa de falha instantânea
crescente ao longo do tempo.

3) ANOMALIA: Irregularidade, anormalidade. Ruído, superaquecimento, vibração,


odor, descoloração, pressão, sobrecorrente…

4) BACKLOG: É um indicador de tempo, usado na Gestão da Manutenção. Podemos


classificar o backlog como o indicador que mede o acúmulo de atividades
pendentes de finalização.

5) CADUCIDADE: Expressão usada para explicar o tempo máximo em que os


materiais armazenados conservam inalteradas as suas características.

6) CICLO DE VIDA: Na manutenção os ciclos de Vida se referem, em princípio, às


fases nas quais se divide o período de vida e funcionamento de um equipamento.
Tempo durante o qual um item conserva sua capacidade de utilização.
7) DEPURAÇÃO DE FALHAS: Período de funcionamento de um item, máquina,
equipamento ou sistema para que as chances de entrega de um produto com falhas
prematuras sejam reduzidas ao mínimo.

8) EFETIVIDADE: Realização de atividades em melhor nível, incluindo a eficiência,


mas não se limitando, criando e implementando boas estratégias, isto é, “fazer a
coisa certa da maneira certa”.

9) ENSAIO: Conjunto de aferições e testes a que deve ser submetido determinado


material, produto, obra, instalação, pessoas ou grupo de pessoas, exigidos na
respectiva especificação ou projeto.

10) EQUIVALENTE DE MANUTENÇÃO: Fator que permite calcular o volume de


trabalho de manutenção necessário ao ciclo operacional de determinado período. É
estabelecido em função da produção estimada, da frequência de manutenção e do
fator de equivalência entre os diferentes materiais.

11) ESD: Descarga eletrostática.


12) CHECK LIST: LISTA DE VERIFICAÇÃO - Documento no qual estão registrados
todos os procedimentos e valores a serem verificados ou testados.

13) MANUTENÇÃO DIFERIDA: Manutenção corretiva que não é iniciada


imediatamente após a detecção da pane, mas é retardada de acordo com certas
regras de manutenção.

14) MANUTENÇÃO REATIVA: Manutenção que trabalha ou corresponde às quebras


dos equipamentos e que nada faz para evitá-las.

15) REPARAÇÃO: Conjunto de procedimentos e ações técnicas que visam remover


falhas de um equipamento, retornando-o ao estado de disponibilidade.

16) LAMBDA (NO SENTIDO DE FALHA): Letra grega que representa a taxa de falha
em estudos de estatísticas.

17) GATILHO (em manutenção): - Expressão utilizada para qualificar reparos de má


qualidade e perigosos, normalmente para enganar ou ludibriar.

18) ATIVIDADE ELEMENTAR (em manutenção): Cada uma das atividades de trabalho
nas quais pode ser dirigida uma atividade de manutenção, em um dado nível de
intervenção.

19) ANÁLISE DE ÁRVORE DE PANES: Análise apresentada na forma de árvore de


panes, para determinar quais modos de pane de subitens, quais eventos externos ou
quais combinações desses modos de eventos podem resultar em um dado modo de
pane de um item.

20) ANÁLISE DE MAU FUNCIONAMENTO: Exame lógico e sistemático de um item


para identificar e analisar a probabilidade e as consequências potenciais do mau
funcionamento, para determinar os requisitos necessários, relacionados ao
programa de manutenção, ou a manutenabilidade.

21) AVARIA: Perda da capacidade de um item, instalação, máquina ou sistema


produtivo de realizar sua função específica.

22) BENCHMARK: É um processo contínuo que pode incluir comparações de


estratégia, produtos, serviços, operações, processo e procedimentos.

23) CAUSA: Aquilo ou aquele que faz com que uma coisa exista ou aconteça.
24) CONFIABILIDADE: Capacidade de um item determinar uma função requerida sob
condições especificadas, durante o intervalo de tempo.

25) DIAGNÓSTICO: Em manutenção, identificação ou causa provável de uma falha


ou de um defeito, com a ajuda de dados levantados, experiência e raciocínio.
Espera-se que quem esteja fazendo o diagnóstico use as ferramentas de qualidade
adequadas.

26) EFEITO ICEBERG: É o descobrimento de uma quantidade imensa de problemas


que estavam escondidos ou submersos, quando se inicia a procura da causa de um
efeito indesejado.

27) EOS (SENTIDO DE ESFORÇO): sobrecarga ou sobre – esforço elétrico.

28) GAMAGRAFIA: Técnica de ensaios não destrutivos que utilizam um fonte de


raios gama de um núcleo radioativo para fazer radiografias. Seu efeito final é igual
ao do raio x.

29) MANTENABILIDADE: Capacitar de um item a ser mantido ou recolocado em


condições de executar as suas funções requeridas, sob condições de uso
especificadas, quando a manutenção é executada sob condições determinadas e
mediante procedimentos e meios e meios prescritos.

30) MANUTENÇÃO PROATIVA: A combinação de ações de manutenção efetuada


pelo operador com a manutenção preventiva, com a manutenção preditiva onde a
manutenção é conduzida para prevenir, eliminar, retardar ou reduzir as atividades de
manutenção em itens ou em sistemas.

31) OUTAGE: Estado de incapacidade.

32) PANE LATENTE: Pane existe mas que ainda não foi percebida.

33) POP: Procedimento de operação padrão. Procedimentos e rotinas de operação


padronizados e que devem ser cumpridos ou seguidos.

34) TAREFA LOGÍSTICA: É um trabalho específico e limitado no tempo, reagrupa


passos, atos ou movimentos interligados segundo uma determinada sequência e
visando a obtenção de um resultado definido.

35) RAIO DE AÇÃO: Distância máxima que um navio, aeronave ou viatura pode
percorrer com uma carga normal de combate e regressar sem se reabastecer de
combustível, levando em conta os fatores de segurança. Ou, a distância máxima em
que pode ser feito tal manutenção em determinado local.

36) MANUTENÇÃO DE RETAGUARDA: Categoria de manutenção em instalações


fixas que compreende todas as atividades realizadas por unidades especializadas
normalmente situadas na zona de interior, com equipamentos altamente
especializados ou volumosos.

Referência: BÉLICO, Escola de Material. Glossário de termos técnicos da


manutenção. Disponível em:
http://www.asmtreinamentos.com.br/downloads/manutencao/termostecnicosdema
nutencao.pdf. Acesso em: 12 fev. 2023.

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