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GESTÃO DA MANUTENÇÃO DE
INSTALAÇÕES
CONTEXTUALIZANDO
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tenta identificar pontos em que a manutenção preventiva não consegue mostrar
ao operador.
Esse tipo de intervenção normalmente é feito com o equipamento ou
instalação ligada, e são verificados vários pontos durante o uso normal destes
para detecção de possíveis falhas. Recomenda-se efetuar a manutenção
detectiva antes da manutenção preventiva, pois esta, como é aplicada com o
sistema funcionando, vai identificar pontos de necessidade de intervenções que
podem ser programadas, posteriormente, nas rotinas de manutenção preventiva
que ocorrerão.
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1.4 Manutenção preditiva
Análise de fluídos;
Análise estrutural;
Análise do estado das superfícies;
Estudo das vibrações;
Manutenção preditiva e análise de óleo;
Análise de contaminação;
Espectrometria;
Análise físico-química;
Ferrografia.
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TEMA 2 – ÍNDICES DE MANUTENÇÃO CORRETIVA
2.1 MTBF – tempo médio entre falhas (mean time between failures)
Esse tipo de índice mede o tempo médio de falhas entre possíveis coletivas
que possam ocorrer no sistema ou em equipamentos, por meio do histórico de um
período de tempo, registrando-se cada falha ocorrida, nesse mesmo período, bem
como o tempo de cada uma. Por exemplo: considere uma instalação industrial que
opera 12 horas por dia, sem paradas programadas como, por exemplo, para
jornadas de refeição. Essa instalação é composta de vários equipamentos,
infraestrutura e demais sistemas e, em determinado dia, houve quatro paradas
em equipamentos, sendo a primeira parada com duração de 30 minutos, até a
resolução, a segunda parada de 40 minutos e as demais paradas com o tempo
de 25 minutos, ou seja, um tempo de parada total de 120 minutos.
O MTBF, em relação a esse histórico desse período, é calculado como:
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2.3 Fator de disponibilidade
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Por exemplo, se um equipamento industrial possui 20 rotinas de
preventivas executadas em um mês e, no mesmo período, teve 18 rotinas
programadas, o índice MP será de MP = 15/20 = 75%, ou seja, 25% das rotinas
não foram executadas dentro do período programado.
TEMA 4 – PMOC
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engenharia mecânica, com registro válido no órgão de classe (Crea) e, para que
seja validado, é necessária a comprovação de execução de todas as rotinas
descritas no documento.
O PMOC, em uma instalação industrial, deve se relacionar a 100% dos
equipamentos, estejam esses na área de produção ou em áreas administrativas
da indústria. Os projetos de todos os sistemas de refrigeração e ar-condicionado,
quando for o caso, devem sempre ser anexados ao plano de manutenção
operação e controle, para que seja comprovada a existência de todos os
equipamentos listados. As rotinas a serem inseridas no documento devem estar
todas em coerência com a legislação de segurança e medicina do trabalho, pois
elas não devem interferir ou oferecer riscos à saúde dos trabalhadores ou pessoas
que circulem nos ambientes. O documento deve ser composto, conforme Portaria
GM/MS n. 3.523, de 28 de agosto de 1998, de vários elementos dos quais
destacam-se os seguintes.
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Fonte: Portaria n. 3.523, dia 28 de agosto de 1998.
OBS: devem-se anexar os projetos que identificam todos os equipamentos unidade industrial.
OBS: Para consulta da tabela completa, verifique a portaria indicada 3523 de 28 de agosto de
1998, o Quadro 5 e sempre fica apenas o início dê um exemplo constante na portaria indicada.
O preenchimento correto da matriz GUT fará com que se tenha uma lista
de prioridades de itens a serem corrigidos, ou equipamentos que devem sofrer
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intervenções antecipadamente, por meio da análise da gravidade, da urgência e
da tendência na possível ocorrência de falhas.
O primeiro passo para se efetuar uma matriz GUT é efetuar uma lista de
todos os problemas, ou possíveis problemas, que possam estar ocorrendo no
sistema ou em um equipamento, independente da ordem que se acredita que seja
a prioridade de tomada de ações, pois as pontuações serão dadas para a
priorização desses itens por grau de importância. O segundo passo consiste em
aplicar notas entre 1 e 5, sendo 1 a nota ruim atribuída a uma situação de menor
risco ou menos grave e a nota 5, ao contrário, a uma situação de maior risco ou
maior gravidade, para as colunas de gravidade, urgência e tendência, conforme
exemplificado na Tabela 1.
G U T
Problemas
gravidade urgência tendência GUT
Falha do equipamento 1 5 1 5
Parada da bomba principal 1 2 3 6
Sensor de máximo 2 4 4 32
Sensor de mínimo 4 1 4 16
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considerando problemas menos graves, até 10 para problemas urgentes ou que
apresentem uma maior gravidade. A vantagem da Matriz FMEA para a matriz GUT
é que a análise quantitativa da gravidade, dentro dos três conceitos, é feita por
meio de tabelas que auxiliam o gestor da manutenção na inserção das notas. Ao
final, tem-se as notas variando de 1 a 1000, ranqueando os problemas. A Tabela
2 demonstra as notas que devem ser atribuídas conforme a ocorrência da falha,
com uma coluna de descrição a probabilidade de ocorrência da falha, como
também uma segunda coluna com números que podem auxiliar na análise
quantitativa para a inserção da nota desse critério.
OCORRÊNCIA
Critério de análise e sistema de ranqueamento para a ocorrência
da falha
Probabilidade de falha Possíveis taxas de falhas Notas
Extremamente alta: quase inevitáveis ≥ 1 em 2 10
M uito alta 1 em 3 9
Repetidas falhas 1 em 8 8
Alta 1 em 20 7
M oderadamente alta 1 em 80 6
M oderada 1 em 400 5
Baixa 1 em 15000 3
Remota 1 em 150000 2
Quase impossível 1 em 1500000 1
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Tabela 3 – Critérios de detecção FMEA
DETECÇÃO
Critério de análise e sistema de ranqueamento para a
detecção da causa da falha
Detecção Probabilidade de detecção da causa da falha Notas
Absolutamente incerta A manutenção não detecta a causa da falha potencial, 10
ou não existe manutenção
SEVERIDADE
Critério de análise e sistema de ranqueamento para a severidade
(gravidade) dos efeitos da falha
Efeito S everidade do efeito Notas
Perigoso Falha é perigosa, e ocorre sem aviso. Capaz de suspender a operação 10
dos sistemas e/ou envolve aspectos não complacentes com regulações
governamentais
Sério Os efeitos podem ser perigosos e/ou envolvem aspectos não 9
complacentes com regulações governamentais
Importante Produto inoperável, com perda da função básica. Sistema inoperante 8
Impactante Desempenho do produto sofre impacto. Sistema pode não operar. 7
Significativo Desempenho do produto é degradado. Funções atreladas ao conforto 6
podem não operar.
M oderado M oderado efeito no desempenho do produto. Produto requer reparos. 5
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Tabela 5 – Exemplo de aplicação FMEA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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