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GUIA SOBRE

MONITORAMENTO
ONLINE
Tudo o que você precisa saber sobre o
assunto para aplicar na sua indústria
03 Introdução

08 O que é manutenção baseada na condição?

09 Evolução da manutenção baseada na condição

ÍNDICE 13 O que é monitoramento Online?

15 Diferenças entre monitoramento online e offline

16 Quais ativos monitorar?

23 Monitoramento de vibração
INTRODUÇÃO
A Manutenção industrial surgiu no século XVI, com os primeiros
teares. Naquela época a manutenção destas máquinas era dos
próprios operadores. Ou seja, só havia a atividade quando um
equipamento quebrasse.

Com o tempo, assim como a sociedade, a manutenção também


evoluiu. Diversas metodologias foram incorporadas para seu
aprimoramento.

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1ª. GERAÇÃO
Na primeira geração da Manutenção a indústria era pouco me-
canizada, já que seu princípio era a força e vapor, os equipamen-
tos simples e, em sua maioria, superdimensionados. Kardec
(2013) menciona que, nesta ocasião, não era prioridade ou não
se tinha a noção da importância da alta produtividade e a mão
de obra necessária para execução das atividades era de baixa
especialização. Há predominação da manutenção corretiva.

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2ª. GERAÇÃO
Foi um período de expansão da indústria e havia maior demanda
por produtos, principalmente porque a sociedade havia passado
pela 2ª Guerra Mundial. Por conta da alta procura, as indústrias
se tornaram mais mecanizadas, com processos mais complexos.
Houve a busca pela padronização dos processos na manutenção
onde as falhas não programadas não eram mais aceitas pelos
gestores e operadores e assim, a manutenção preventiva surgiu.

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3ª. GERAÇÃO
Com a busca pela produtividade e baixo custo, os estoques eram
menores e havia um consenso de que produção não poderia parar,
já que produtos poderiam ser perdidos.

Na tentativa de haver um equilíbrio, a automação e mecanização


de equipamentos apareceram, dando surgimento para o conceito
de manutenção preditiva tomou força.

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4ª. GERAÇÃO
O setor de manutenção que antes era visto como lugar de preju-
ízos e gastos exorbitantes, hoje é considerado estratégico para
a empresa. Ter alto índice de disponibilidade e confiabilidade
dos ativos físicos e qualidade dos produtos finais, representa uma
parcela significativa nos resultados finais da indústria

Nesse âmbito, a 4ª geração aparece digitalizando os processos.


Agora a manutenção baseada na condição se torna primordial
principalmente com o monitoramento online dos ativos - que tem
o objetivo de analisar e coletar dados constantemente do ativo
para manter seu funcionamento.

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O QUE É MANUTENÇÃO BASEADA
NA CONDIÇÃO (MPC)?
Ela é realizada após o diagnóstico periódico que considera a análise de dados colhidos em tempo real,
que ajudam a definir com mais precisão como está a saúde do ativo naquele momento.

As equipes de manutenção utilizam dados de condições como: vibração, temperatura, horímetro,


para obter uma visão da saúde dos bens e otimizar a frequência da manutenção.

Utilizando essa técnica preditiva, o gestor tem maior facilidade e rápido poder de decisão sobre os
processos, além de outros benefícios que otimizam o dia a dia da indústria.

VIBRAÇÃO HORÍMETRO TEMPERATURA

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EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO
BASEADA NA CONDIÇÃO

Inspeção Sensitiva Estetoscópio Coletores Manuais Sensores IoT

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INSPEÇÃO SENSITIVA
Um dos métodos mais antigos e ainda utilizado atualmente, a inspeção sensitiva
se baseia na experiência do responsável, onde o técnico/ mantenedor utiliza os
sentidos para avaliar a condição do ativo. VISÃO CRÍTICA:
Enxergar Problemas
Para utilizar é necessário direcionar um profissional que conheça toda a planta in-
dustrial e os ativos mais críticos. Pelos sentidos, ele irá identificar correias com
folgas, barulhos estranhos, excesso de temperatura e outros problemas.

Com a audição é possível identificar estalidos, sons de batidas, chocalho, indican-


do algo anormal no ativo, como: sobrecarga ou peças frouxas, em motores elétri- TATO: OUVIR RUÍDOS:
Tocar para Distinguir ruídos
cos, bombas ou compressores, diagnosticar
Os 5 sentidos e comparar

O olfato é utilizado para perceber odores que indicam anormalidades na operação, da inspeção
como contaminação de óleo lubrificante por gás refrigerante (amônia) ou odor de
queimado.
PALADAR: OUFATO:
Pelo tato, o excesso de vibração e temperatura elevadas podem ser percebidos, Falar/Relatar Desenvolver
embora não seja recomendado tocar na superfície da máquina pelo risco de a sensibilidade

lesão.

Já a visão – sentido mais utilizado, podem ser verificados vazamentos, formação


de espuma, escurecimento do óleo e outros.

E o paladar, pode ser utilizado nas indústrias alimentícias.

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ESTETOSCÓPIO ELETRÔNICO
São utilizados para encontrar ruídos em máquinas, como ventiladores e bombas. Esse
método é utilizado para o controle de vibração de rolamentos. Quando há o funcionamento
correto, os ruídos são produzidos continuamente. Ou seja, sons irregulares que indicam
algo errado ali.

Para que a análise seja feita, o ativo deve estar em funcionamento e o responsável pela
tarefa deve conhecer muito bem o maquinário. Só assim, é possível definir se o ruído
apresentado durante o funcionamento é incomum ou não e identificar os problemas:

▶ Falta de lubrificação ou óleo (o excesso de atrito gera ruído);


▶ Desbalanceamento;
▶ Falta de alinhamento entre eixos;
▶ Elemento de máquina desgastado;
▶ Folga excessiva entre elementos;
▶ Choque entre elementos de máquinas.

O estetoscópio inclui um fone de ouvido e um CD com áudio pré-gravado que demonstra


os ruídos de máquinas mais encontradas.

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COLETORES MANUAIS
O método mais utilizado no monitoramento offline e também pela indústria, é o coletor de
vibração manual.

Com o coletor houve uma evolução de um diagnóstico mais simples, onde era avaliado apenas
o nível de ruído das máquinas. Agora, para uma análise mais complexa é possível observar todo
o espectro de frequências e identificar condições de operação inadequadas com maior
assertividade para diagnosticar a falha do equipamento com facilidade.

Porém, como as coletas são manuais, ainda existirão as dificuldades relacionadas a esse
tipo de execução, como: períodos estabelecidos, deslocamento do técnico até o ativo e
interpretação dos dados.

Os dados da coleta são armazenados em memória física interna do equipamento que


posteriormente precisam ser transferidos para um computador, onde serão analisados.

Esse processo de coleta, descarregamento e interpretação pode demandar certo tempo


da equipe, sem contar que alguns ativos são de difícil acesso.

O método é simples (embora exija uma alta expertise do técnico para analisar os dados
coletados), mas é preciso tomar cuidado e planejar a medição com bastante atenção.

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MONITORAMENTO ONLINE - SENSORES IOT
O monitoramento online é definido e realizado por sensores que possuem tecno-
logia IoT, ciência de dados e inteligência artificial. Somado a um um software que
coleta, analisa e depois transforma essas informações em dados, gráficos, que
representam o desempenho e a condição do seu ativo.

Branco Filho (2008) define como o trabalho de acompanhamento das condições


do equipamento, os parâmetros operacionais e sua evolução.

O mantenedor não precisa se preocupar em ir até o ativo, já que todo o processo


é automatizado e remoto. Isso inclui a análise dos dados coletados, que também
é automática e baseada em Inteligência Artificial.

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MONITORAMENTO ONLINE - SENSORES IOT
Esses sensores já acoplados à máquina faz com que os dados sejam coletados em tempo
real, sem exigir deslocamento, tempo ou esforço dos mantenedores e gestores. Com isso,
fica mais fácil para a equipe tomar decisões estratégicas para a manutenção, já que não
precisa mais preestabelecer uma data (às vezes aleatória) para fazer a coleta de dados.

Branco (2008) ressalta que esse alerta faz com que esta técnica seja estratégica para o
setor de manutenção, pois, na maioria dos casos, há tempo hábil para mobilização de uma
intervenção planejada dos recursos necessários a curto ou longo prazo.

Os dados coletados por sistemas de monitoramento online de ativos podem ser divididos
em dois tipos: vibração e temperatura ou especificações do ativo.

Os dados de vibração e temperatura são obtidos a partir do momento em que o sensor é


posicionado na máquina e passa a coletar informações sobre o comportamento mecânico
e as condições físicas dela.

Com essas informações, é possível identificar desde falhas simples até as mais complexas,
como: desgastes, desalinhamentos, desbalanceamentos, falta de lubrificação, cavitação e
diversos outros problemas que podem aparecer em ativos rotativos.

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DIFERENÇAS ENTRE MONITORAMENTO
OFFLINE E ONLINE

Entender os dois métodos de monitoramento de


Online Offline
ativos é fundamental para saber qual escolher,
uma vez que a decisão contribui diretamente ▶ Monitoramento Constante ▶ Rotas periódicas para coleta

para uma boa gestão de ativos, com estratégias ▶ Ordens de Serviço automatizadas ▶ Ordens de Serviço manuais
mais assertivas que irão impactar os custos de
▶ Dados na nuvem ▶ Dados em memória física
manutenção e a lucratividade das empresas.
▶ Rápida Instalação ▶ Longo período de implementação

▶ Coleta de dados contínua ▶ Coleta de dados manual

▶ Acesso remoto ▶ Acesso in loco

▶ Insight automático ▶ Baseado no conhecimento ou


intuição

Guia sobre Monitoramento Online Diferenças entre monitoramento online e offline • 15


QUAIS ATIVOS DEVO MONITORAR?
Para definir qual ativo deve ser monitorado, é fundamental
Fatores de Fatores de entender seu impacto na cadeia produtiva.
Avaliação Avaliação Critérios de Avaliação
Para ajudar na definição, o recurso mais estruturado é o
A B C
método ABC.
Caso sofra a parada, provoca Caso sofra parada, pode Caso sofra a parda, sem
Segurança e Meio acidente grave e problemas provocar algum tipo de probabilidade de provocar
S de contaminação com meio acidente porém só material, qualquer tipo de acidente, Os métodos de criticidade, demandam uma interação in-
Ambiente
ambiente mas não com o meio ambiente muito menos com o ambiente
terdisciplinar, ou seja, envolve a participação da manu-
Caso sofra parada, haverá Caso sofra parada, haverá Caso sofra a parada, não tenção, operação, segurança, inspeção e meio ambien-
Qualidade do com certeza queda de uma possível queda de haverá queda de qualidade e
Q Produto
qualidade e geração de qualidade e poucos refugos, pouco refugo, sem te, pelo menos. Além disso, ajudam a definir as ‘regras
refugo, podendo gerar sem possibilidade de possibilidade de reclamações
reclamações de clientes reclamações de clientes de clientes do jogo’ válidas para todas as áreas da organização, con-
Condição de Tempo de utilização da Tempo de utilização da
Tempo de utilização do ativo
forme Kardec et al. (2014).
O Operação
máquina ou equipamento máquina ou equipamento de
abaixo de 50% ao mês
acima de 90% ao mês 50% à 90% ao mês

Caso sofra uma parda, pode Caso sofra uma parada, pode Caso sofra uma parada, não
Condição de afetar uma linha de produção parar uma linha de produção, interfere na linha de produção
E Entrega sem nenhuma alternativa a porém com alternativas e outras alternativas
curto prazo imediatas imediatas

Índice de paradas MTBF acima de 15 até 30


P - Confiabilidade
MTBF abaixo de 15 horas
horas
MTBF acima de 30 horas

M Manutenabilidade MTTR acima de 2 horas MTTR de 1 a 2 horas MTTR abaixo de 1 hora

Guia sobre Monitoramento Online Quais ativos monitorar? • 16


Sua finalidade é definir o nível de criticidade dos ativos com o
grau de importância de cada um deles, usando três critérios:

A frequência Quão difícil é Qual é o impacto da falha em


de falhas detectar a falha suas operações gerais

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CRITICIDADE A
São essenciais para a planta e neles devem ser usados todos os Ações recomendadas segundo Stadnicka (2014):
recursos, para que evitem a perda da sua funcionalidade. Esses
maquinários se paralisados reduzem a capacidade produtiva,
Monitoramento contínuo
podendo afetar a segurança, o meio ambiente, e comprometer a
qualidade do produto final, aumentando em mais de 20% os custos
com manutenção. Análise de falhas

Preditiva e Preventiva

Lubrificação

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CRITICIDADE B
Possuem médio impacto, uma falha não afetará a produção, nem Ações recomendadas segundo Stadnicka (2014):
a segurança e operação. Sua paralisação interrompe a produção
parcialmente, aumentando entre 10 e 20% os custos de
Preventiva
manutenção.

Inspeções

Lubrificação

Preditiva

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CRITICIDADE C
Caso haja uma falha, ele não gerará impactos significativos para Ações recomendadas segundo Stadnicka (2014):
o andamento da produção.

Preventiva

Lubrificação

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A classificação ABC é fundamental para qualquer estratégia de
manutenção. Por meio dela, pode-se ajustar a estratégia para:
Alta Média Alta Alta
▶ Criação de planos de manutenção;
▶ Mapear quais são os componentes usados nos maquinários, assim

Possibilidades
é possível ajustar o estoque para estarem disponíveis quando
Média Baixa Média Alta
necessário;
▶ Arrumar as ações para períodos, utilizando o mapa de 52 semanas;

Uma vez que a categorização foi definida, é hora de priorizar as Baixa Baixa Baixa Média
máquinas com maior criticidade. São elas que devem ser o foco do
monitoramento de condição, para identificação de falhas em estágios
iniciais. Insignificante Moderado Catastrófico

Ribeiro (2010) pontua que “a criticidade informa o quanto um


equipamento pode ser decisivo dentro do contexto operacional”. Impacto
Helmann (apud Baran, 2015, p.20) confirma que a criticidade é o
“atributo que expressa a importância da função de um equipamento
ou sistema dentro de um processo produtivo, sob os aspectos de
segurança, qualidade, meio ambiente ou outros critérios específicos”.

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Por esse motivo, é importante lembrar que a disponibilidade
A PARADA REPENTINA DO EQUIPAMENTO PROVOCA:
do ativo e a confiabilidade andam de mãos dadas.
ALTA (A) MÉDIA (B) BAIXA (C)
Para garantir a disponibilidade desses maquinários é necessário Acidentes Pessoais,
Segurança e Meio Exposição à Riscos de
planejamento e controle da manutenção para garantir que as Agressões ao Meio
SA Ambiente Ambiente e Danos
Acidentes ao Meio Nenhum risco
Ambiente ou do Patrimônio
estratégias sejam aplicadas. Materiais

Quanto maior a confiabilidade de um ativo, menor probabilidade Qualidade e Produtos com defeito,
Variação da Qualidade ou
QP redução de Velocidade e
da Produtividade
Não afeta
de falhas e maior a conservação das características e Produtividade redução da Produção
estruturas. Seguindo a lógica, se o intervalo entre as ações
for pequeno, a indisponibilidade e o custo tende a aumentar
QP Oportunidade Cessa todo Processo Cessa Parte do Processo Não afeta
significativamente, contribuindo para a baixa produtividade
da equipe de manutenção. Ou seja, é essencial planejar uma
Ocasionalmente ou não
estratégia voltada para as manutenções periódicas dos Dois Turnos ou Horário
TO Taxa de Ocupação 24 horas por dia
Administrativo
faz parte do Processo
equipamentos e realizar a definição de período. Produtivo

Frequência de Intervalo menor que 6


FQ Quebra meses
Em média uma vez ao ano Raramente Ocorre

O tempo e/ou custo do O tempo ou o custo do O tempo e/ou custo do


MT Mantenabilidade
reparo são elevados reparo são suportáveis reparo são irrelevantes

Guia sobre Monitoramento Online Quais ativos monitorar? • 22


CAUSA FREQUÊNCIA AMPLITUDE OBSERVAÇÃO

MONITORAMENTO DE Desbalanceamento 1X RPM


Proporcional ao
desbalanceamento
Geralmente aparece em
todos os eixos ou em
ambos radiais

VIBRAÇÃO Desalinhamento
- Desalinhamento Paralelo
2X RPM Maior na direção radial
Geralmente acompanha
desalinhamento angular

Analisar vibrações é um dos primeiros passos para antecipar e Desalinhamento


1X RPM Maior na direção axial
Geralmente acompanha
- Desalinhamento Angular desalinhamento paralelo
prevenir falhas, o objetivo final da Manutenção Preditiva.
Como a frequência é
Todos os ativos emitem um determinado espectro de vibração Folga Estrutural 1/2, 1, 2, 3, 4X RPM Instável menor que ½ RPM, a fase
quando estão em funcionamento. É ele que indica anomalias ou pode ser variável

irregularidades nas vibrações daquele equipamento e seus Apenas em um único


Folga Rotativa 1X RPM -
componentes. radial

Quando identificamos padrões que apontam sintomas de falhas na Geralmente o 2X BRF


Desgaste em correias 1, 2X BPF* Proporcional ao desgaste
máquina, sua análise nos permite verificar se essa vibração irregular domina o espectro

está diretamente relacionada a algum defeito no equipamento.


Engrenagens Frequência entre 15.000 e
1X GMF** Predominante na radial
A partir do espectro, conseguimos avaliar as anomalias, garantindo defeituosas 40.000 RPM

a saúde e o bom funcionamento da máquina.


Opção 1: 8 a 10X
BPFO ou BPFI***
Rolamentos Proporcional a desgaste Frequência entre 15.000 e
Opção 2: 0.43N*RPM
deteriorados (Estágio 3 e 4) 40.000 RPM
ou 0.57N*RPM****
Opção 3: Alta

Geralmente relacionada
“Carpete”, aumento de
Lubrificação Aleatória com defeitos em
diversos picos
rolamentos

Guia sobre Monitoramento Online Monitoramento de vibração • 23


OS DADOS PODEM SER OBTIDOS DE TRÊS FORMAS:

Medidor de vibração de nível global sem filtro: são


instrumentos capazes de medir o valor global da vibração em
larga frequência;
Tipos de coleta de vibração:
Medidor de vibração com análise de frequência com filtro:
idêntico ao anterior, exceto pelo fato de que o nível medido
1. 2. 3.
por ele demonstra a vibração dos componentes mais Medidor de Medidor de
vibração de nível vibração de nível Analisadores de
importantes para serem monitorados; global com filtro global sem filtro frequência

Análise de frequência: usado em casos onde a largura do


filtro é muito estreita, o analisador de frequência é capaz de
realizar uma Transformada de Fourier em um sinal aleatório,
periódico ou transitório.

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FALHAS QUE PODEM SER
IDENTIFICADAS COM
ANÁLISE DE VIBRAÇÃO
Desbalanceamento
Desalinhamento
Cavitação
Sobrecarga no eixo
Folgas mecânicas
Falhas nos rolamentos
Engrenamento
Outras

Guia sobre Monitoramento Online Monitoramento de vibração • 25


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANCO FILHO, B. Gil; A organização, o Planejamento e o Controle da Manutenção. 1. ed. Rio de Janeiro-RJ:
Editora Ciência Moderna, 2008.

KARDEC, A., ESMERALDA, J., LAFRAIA, J. R., et al. Gestão de Ativos, 1ª ed. Rio de Janeiro, Qualitymark, 2014.

HELMANN, K. S. Uma sistemática para determinação da criticidade de equipamentos em processos industriais


baseada na abordagem multicritério. Dissertação M.Sc., Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta
Grossa, 2008.

RIBEIRO, G. C. “A importância dos critérios de sustentabilidade na definição da criticidade dos equipamentos


analisados sob a ótica de RCM2”, em: II Seminario Internacional Mantenimiento en Sistemas Eléctricos –
SIMSE 2009. Bogotá, Colômbia, 29 de setembro a 02 de outubro de 2009.

STADNICKA, D.; ANTOSZ, K.; RATNAYAKE, R. M. C. Development of an empirical formula for machine classification:
Prioritization of maintenance tasks. Safety Science 63 (2014) 34–41.

Guia sobre Monitoramento Online Referências • 26

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