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UNIDADE – Lauro de Freitas

CURSO Manutencista Júnior em Elétrica e


Instrumentação

Automação Industrial e Controle de Processo

DOCENTE: Jadson Rezende


(071) 999716340
Pós graduado em Projetos e Automação
Licenciado e Eletrônica
Técnico em Instrumentação
Ações Básicas de Convivência:
 Celular SEMPRE no silencioso

 Evitar em redes sociais

 Respeitar os horário de entrada e saída da sala de


aula

 Avaliações

 Aceita-se sugestões.....
EMENTA - Automação Industrial e Controle de Processo:
82 HORAS

Tipos de processo; Contínuo, Discreto e Batelada; Tolerâncias para controle


de processo; Limites máximas e mínimos; Valores operacionais de
segurança; transitório e Indicadores de Performance; Regulação;
Estabilidade; Tempo de acomodação; Tempo de subida; Sobrelevação;
Sensibilidade; Rejeição de distúrbios; características dinâmicas das
variáveis: Resistência; Capacitância; Tempo morto; Conceitos de variáveis
estáticas e semi-estáticas; Técnicas de Controle; Conceitos e
Terminologias; Tipos de Controle; Manual; Automático; Tipos Básicos e
Processo; Auto-regulante; Integrante; Run away; Vantagens do Controle
Automático; Estabilidade das Malhas de Controle; Controladores (CLP, Sigle
loop, Multi loop; SDCD, Microcontroladores); Tipos e características;
Parametrização; Configuração; Algoritmo PID; Controlabilidade das
Variáveis; Controle Multivariável; Feedback; Feedforward; Cascata; Razão;
Split range; Auto seletor; Limites cruzados; Sintonia do Controlador em
malhas; Conceitos; Técnicas de Sintonia; Parâmetros de controle;
Conceitos de funções de transferência; Conceitos de domínio tempo e
frequência
TÉCNICAS DE CONTROLE
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controle: Noção Intuitiva / Processos naturalmente


estáveis

Manter um carro na estrada

monitora-se: a trajetória/ velocidade/ tráfego


atua-se: sobre volante/ acelerador/ freio
controla-se: a trajetória
segurança: guard-rails/ muretas

Controle de orçamento

monitora-se: o saldo bancário


atua-se: sobre desembolsos
controla-se: o orçamento
segurança: poupança?
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controle: Noção Intuitiva / Processos naturalmente


estáveis

Tomar uma ducha quente

monitora-se: temperatura/ vazão da água


atua-se: sobre as torneiras
controla-se: a temperatura (e vazão, se der)
segurança: box maior que o jato da ducha
TÉCNICAS DE CONTROLE

PROCESSOS NATURALMENTE INSTAVEIS

AÇÃO DE CONTROLE
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controle: Noção Intuitiva / Processos naturalmente


estáveis

 O objetivo de todos é atingir a estabilidade:


– Finanças: Riqueza
– Processos: Estado Estacionário
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controle: Porque Controlar?


TÉCNICAS DE CONTROLE

Controle: Porque Controlar?

• Manter algo num valor desejado, Estabilidade;


• Ter domínio sobre algo através da manipulação de outro;
• Aumento do nível de qualidade dos produtos;
• Minimização das necessidade de reprocessamento;
• Aumento da confiabilidade dos sistemas;
• Aumento do nível de segurança da unidade;
• Liberação do operador de uma série de atividades manuais e repetitivas.
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Contínuo

 Um processo industrial é contínuo quando a matéria prima entra


num lado do sistema e o produto final sai do outro, continuamente.

 Neste processo o termo contínuo significa um período de tempo


relativamente longo, medido em horas, em dias e até em meses
dependendo do processo.
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Contínuo

 As indústrias petroquímicas, cimenteiras, siderúrgicas, papel e


celulose são exemplos de processos contínuos.
 As paradas totais dos processos contínuos se realizam em
intervalos de um ano ou mais.
 Um processo contínuo pode levar até vários dias para entrar em
regime estável e permanente de produção.

Matéria Processo Produto final


prima Contínuo
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Contínuo

 As seguintes empresas possuem processos contínuos:


USIMINAS, Suzano, Votorantim, BRASKEN, Citrosuco, ACELEN,
CSN, VERACEL...
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Batelada

 No processo em batelada, uma dada quantidade de material é


processada através de passos unitários, cada passo sendo
completado antes de passar para o seguinte.
 A entrada do processo em batelada é feita por quantidades
discretas de modo descontínuo.
 O processo é alimentado, a operação é executada, o produto é
descarregado e reinicia-se outro ciclo.
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Batelada

 Cada operação do processo em batelada pode ser considerada


como um processo contínuo, porém o tempo envolvido é
relativamente pequeno, medido em minutos ou horas.
 Uma batelada tem características específicas, tais como seu
tamanho, peso, cor, matérias primas, aditivos, catalisadores, etc.
 A informação, tal como a condição sob a qual a batelada foi
produzida, ou o equipamento da planta industrial usado para produzi-
la, pode ser necessária para determinar as propriedades do produto
ou satisfazer as exigências legais.
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Batelada

 As indústrias de bebidas, alimentícias, farmacêuticas e


cosméticos, são alguns exemplos de processos em bateladas.
 Como a maioria dos problemas de controle ocorre durante os
transientes da partida, o processo tipo batelada é mais difícil de ser
controlado, pois ele realiza muitas partidas e fica parado durante
intervalos de tempo.
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Batelada – Planta Multiproduto

1 2 1 2

3 4 3 4

A B

Semana 1 Semana 2
A planta produz vários produtos mas com natureza similar, como indústrias do
ramo alimentício, cosmético ou farmacêutico.
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Batelada – Planta Multipropósito


1 2 A 1 2

3 4 C 3 4

B D

Semana 1 Semana 2
Indústrias cuja produção é muito ampla, ou seja, onde se produzem diferentes
produtos. Deve ser muito flexível para atender as necessidades e demandas do
mercado. O desafio é a integração dos equipamentos.
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Batelada

 As seguintes empresas possuem processos em bateladas:


Brahma, Skincariol, Nestlé, Avon, Natura, Garoto
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Continuo x Batelada

 Processos contínuos necessitam, em sua maioria, de alto


investimento; os custos operacionais a longo prazo deste tipo de
operação são baixos; controle de qualidade de produto é mais
eficiente
 Investimento de equipamentos e instalação menor; processos
mais simples e requerem espaços físicos menores; muito custo com
manipulação dos materiais como carga, descarga e limpeza; muito
tempo ocioso no intervalo entre um ciclo e outro.
 Geralmente, muitas indústrias começam a produzir através do
modelo de batelada para introduzir e testar a produção, para
escalonar o processo quando o produto atingir uma alta demanda
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Discreto

 No processo discreto, cada item a ser fabricado é processado em uma


etapa, como um item separado e individual.
 As montadoras de automóveis, fábricas de auto peças e industrias
eletroeletrônicas são exemplos de processos discretos.
 Neste tipo de processo, atualmente, usam-se células de manufatura com
robôs, máquinas de comando numérico computadorizado (CNC) para
executar certas operações repetitivas .
TÉCNICAS DE CONTROLE

TIPOS E PROCESSO

Processo Discreto

 As seguintes empresas possuem processos discretos:


Volkswagen; Fiat; GM; Ford; Renault; Citroen; Bosch; Metaltex; WEG...

https://www.voitto.com.br/blog/artigo/manufatura
TÉCNICAS DE CONTROLE

CONTROLE MANUAL CONTROLE AUTOMÁTICO


TÉCNICAS DE CONTROLE

CONTROLE MANUAL CONTROLE AUTOMÁTICO


TÉCNICAS DE CONTROLE

CONTROLE MANUAL CONTROLE AUTOMÁTICO


Malha aberta Malha fechada

Controle realimentado Controle realimentado


manualmente automaticamente
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos


Os 4 componentes básicos de um sistema de controle:

• Sensor – Elemento primário da malha de controle;


• Transmissor – Elemento secundário da malha de controle;
• Controlador – Elemento que “comanda” a malha;
• Elemento Final de Controle – válvula de controle, bomba
dosadora, etc.
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos


Processo auto regulado
Controlador

Elemento Final de Controle


Transmissor

Elemento Primário de Vazão


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos


Processo auto regulado
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Processo integrante (Instável)


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Processo integrante (Instável)


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Processo integrante (Instável)


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Processo Runaway
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Processo Runaway
TÉCNICAS DE CONTROLE

Característica Controle Manual


VALOR
DESEJADO
(SET-POINT) VALOR
OBTIDO

DESVIO
+

- TEMPO
ERRO

O controle manual não permite a eliminação do erro,


resultando em uma amplitude de variação excessiva do
valor da variável que se deseja controlar
TÉCNICAS DE CONTROLE

Desempenho do Controle em Malha Aberta


TÉCNICAS DE CONTROLE

Característica Controle Automático


VALOR
DESEJADO
DESVIO (SET-POINT)

+ VALOR
OBTIDO

- ERRO

TEMPO

O controle automático permite através de sua ação a redução


do erro, e, com um tempo de atuação igualar a PV ao SP,
praticamente impossível de se obter no controle manual.
TÉCNICAS DE CONTROLE

Desempenho do Controle em Malha Fechada


TÉCNICAS DE CONTROLE

Controle Regulatório

O set-point (valor desejado) é fixo


TÉCNICAS DE CONTROLE

Controle Servo

O set-point segue uma trajetória


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições
Elemento desvio, Agente de
Final de (Erro) Controle
Controle Pertubações ou
Variável
Meio Controlado Disturbios
Controlada
Processo
Set-point Controlador
Intertravamento
Variável
Manipulada
TÉCNICAS DE CONTROLE

Classificação das Perturbações ou Distúrbios


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Sistemas monovariáveis e multivariáveis

SISO – Single Input Single Output


MISO – Multiple Input Single Output
SIMO – Single Input Multiple Output
MIMO – Multiple Input Multiple Output
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Processo - Bomba, Tanque e tubulações

Variáveis envolvidas:
- A vazão de entrada QE Qe e Qs - Variáveis de entrada

- A vazão de saída QS L - Variáveis de saída


- O Nível do tanque L

VARIÁVEIS
PERTUBADORAS VARIÁVEL
CONTROLADA

QE
L
DISTURBIOS
QS SISO
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Processo Monovariável e Instrumentação

QS VARIÁVEIS PERTUBADORAS

QE VARIÁVEL
VARIAVEL L
REGULADORA CONTROLADA
SISO
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Processo Multivariável
Variáveis reguladoras:
- Vazão QE de entrada
- Tensão U de alimentação da
resistência

Variáveis controladas:
- Nível L do Tanque
- Temperatura TS de saída

Variáveis pertubadoras:
- Temperatura TE de entrada
- Vazão QS de saída
VARIÁVEIS PERTUBADORAS
QS TE

QE L
VARIAVEIS VARIÁVEIS
REGULADORAS U MIMO TS CONTROLADAS
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos


Tipos de Distúrbios (variáveis perturbadoras)
- Distúrbios de alimentação
- Distúrbios de demanda
- Distúrbios de set-point
Quanto ao formato da onda

- Tipo degrau

- Tipo rampa

- Tipo senoidal

- Tipo pulsos

- Tipo aleatório
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Controlabilidade do Processo

• A controlabilidade ou o grau de dificuldade de controle do processo é de


importância fundamental, pois só quando um processo é controlável pode
se projetar e aplicar um sistema de controle adequado para ele.

• O que torna um processo difícil de ser controlado são os atrasos que


aparecem no processo em si e na malha dos instrumentos.
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas

• Para se controlar um sistema é preciso, dentre outras coisas,


conhecer como ele se comporta.
• Dificilmente um sistema permanecerá funcionando num valor fixo
sem que haja a intervenção de um controlador.
• Da mesma forma, ele não mudará o ponto de operação para um
novo valor desejado sem que haja uma intervenção externa bem
dimensionada (em amplitude e tempo).
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas

 Para controle de processos, conhecer apenas o ponto ou a faixa operacional


(set-point) nem sempre é o suficiente.

 O tempo que um processo leva para atingir um novo estado operacional é


importante?

• Quanto tempo a pressão do vapor numa caldeira deve levar para se


elevar de 40 para 42 kgf/cm2? 1 min? 10 min? 1 h?
• O tempo para elevar a pressão de 40 para 42 kgf/cm2 é o mesmo para
reduzir de 42 para 40 kgf/cm2?

 A velocidade com que o nível de um tanque sobe é mesmo independente do


formato do tanque?
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas

 Todos os sistemas respondem com uma determinada dinâmica!

Dinâmica se refere à como uma determinada variável se comporta ao


longo do tempo.

Sistemas Rápidos  Dinâmica Rápida


Sistemas elétricos: milissegundos
Sistemas mecânicos/químicos: segundos.

Sistemas Lentos Dinâmica Lenta


Sistemas mecânicos/químicos: minutos, horas, dias...
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas - Atrasos de Tempo do Processo

1. Capacitância/Capacidade (Volume)

Tanque A Tanque B
Vol = 100 m3 Vol = 100 m3
Capacitância = 100/8 = 12,5 m3/m Capacitância = 100/4 = 25 m3/m

O Tanque A tem MENOR capacitância que o Tanque B.


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas - Atrasos de Tempo do Processo - Capacitância

• A dinâmica (mais lenta ou mais rápida) de um sistema depende da sua


CAPACITÂNCIA .

• A CAPACITÂNCIA está relacionada com a CAPACIDADE de um sistema


absorver variação no processo.
7

5 X

4 tau = 1 s

0
0 10 20 30 40 50
Tempo [s]
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas - Atrasos de Tempo do Processo - Capacitância

Função de Transferência de Primeira Ordem (FTPO) – Resposta à degrau unitário

Processo MONOCAPACITIVO – 1 ° ordem

O sistema responde com máxima velocidade no instante inicial e mínima no


instante final.
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas - Atrasos de Tempo do Processo

2. Resistência

Efeito combinado entre capacitância e resistência produz um tempo de retardo


na transferência entre capacitâncias (RC) chamado “atraso entre capacitâncias)
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas - Atrasos de Tempo do Processo


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas - Atrasos de Tempo do Processo


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Tempo Característico ou Constante de Tempo

- Constante de Tempo (  )- É o tempo em que o processo começa a responder


aos distúrbios até atingir 63,2% do valor de regime.
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Tempo Característico ou Constante de Tempo


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Tempo Característico ou Constante de Tempo

Função de Transferência de Primeira Ordem (FTPO) – Resposta à degrau


unitário

Parede fina e
material bom
Chama condutor
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Tempo Característico ou Constante de Tempo

Função de Transferência de Segunda Ordem (FTSO) – Resposta à degrau unitário

A parede metálica no fundo do


tanque promove uma RESITÊNCIA
à transferência de calor
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Tempo Característico ou Constante de Tempo

Função de Transferência x Resposta à degrau unitário


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Atrasos de Tempo do Processo

3. Tempo Morto

 É o tempo transcorrido entre o aparecimento do distúrbio e o inicio da


resposta do sistema de controle.
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Atrasos de Tempo do Processo

3. Tempo Morto
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Atrasos de Tempo do Processo

3. Tempo Morto

Resposta normalizada de um elemento de primeira ordem mais tempo morto a


um degrau
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Atrasos de Tempo do Processo - Tempo Morto

Função de Transferência de Primeira Ordem com Tempo Morto (FTPOTM) –


Resposta à degrau unitário
TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Atrasos de Tempo do Processo - Tempo Morto


TÉCNICAS DE CONTROLE

Definições e Conceitos Básicos

Dinâmica de Sistemas – Atrasos de Tempo do Sistema de Contorle

 Atrasos nos meios de Medição


 Atrasos de Transmissão
 Atrasos de Condicionamento do Sinal
 Atrasos na Computação
 Atrasos do Elemento Final de Controle
TÉCNICAS DE CONTROLE
POR QUE PROCESSOS ESTÁVEIS (Resposta a
conhecer a um degrau)
MV
Dinâmica de
Sistemas é MV1 Entrada Degrau (limitada)
∆MV
importante? MV0

São processos que respondem


de forma LIMITADA para uma
Conhecer os PV
dada entrada LIMITADA.
parâmetros do 5% do ∆PV
SISTEMA é
importante, pois é
PV1  = TEMPO MORTO

a partir dele que é 63,2  = TEMPO CARACTERÍSTICO


∆PV
possível se %
PV
determinar os PV0
GP 
parâmetros do t0 t1 t2 t3 MV

CONTROLADOR. Sistema responde de forma ESTÁVEL.

REGIME REGIME REGIME
ESTÁVEL TRANSITÓRIO ESTÁVEL

Exemplos:
• Temperatura dos pratos de uma coluna
de destilação
• Concentração num reator
• Pressão num vaso, etc..
TÉCNICAS DE CONTROLE
PROCESSOS ESTÁVEIS (Resposta a
um degrau)
• Conhecer os parâmetros do SISTEMA é importante, pois é a
partir dele que é possível se determinar os parâmetros do
CONTROLADOR.
Tempo Característico
Tempo Morto
TÉCNICAS DE CONTROLE

PROCESSOS INSTÁVEIS (Resposta a


um degrau)

MV

MV1 Entrada Degrau (limitada)


∆MV São processos que respondem de
MV0
forma ILIMITADA para uma dada
entrada LIMITADA.
PV
 = TEMPO MORTO

PV
K
∆PV
MV .T
K = COEFICIENTE CARACTERÍSTICO
∆T DO PROCESSO


PV0
Sistema INTEGRADOR COM
t0 t1 TEMPO MORTO.

REGIME
ESTÁVEL

Exemplos:
Comportamento típico de NÍVEL.
Temperatura de alguns reatores.
TÉCNICAS DE CONTROLE

PROCESSOS INSTÁVEIS (Resposta a


um degrau)
Sistema Integrador com Tempo Morto
• Conhecer os parâmetros do SISTEMA é importante, pois é a partir
dele que é possível se determinar os parâmetros do CONTROLADOR.
TÉCNICAS DE CONTROLE

Estabilidade do processo

• A estabilidade é tão importante como a controlabilidade do


processo.
• Se o sistema não é estável, não é usável.

Condições de estabilidade

Amortecimento do processo:

1. Superamortecido
2. Criticamente Amortecido
3. Subamortecido
4. Instável
TÉCNICAS DE CONTROLE

Estabilidade do processo

Amortecimento do processo:

1. Superamortecido
2. Criticamente amortecido
3. Subamortecido
4. Instável

1. o sistema é super amortecido, quando a variação da resposta ao


degrau é lenta e sobe com pequena inclinação.
2. o sistema é criticamente amortecido, quando a variação da resposta
ao degrau é mais rápida, mas ainda não apresenta oscilação
3. o sistema é sub amortecido, quando a resposta apresenta oscilações,
porém, com amplitudes decrescentes
TÉCNICAS DE CONTROLE

Estabilidade do processo

Condições de estabilidade
• O ganho total da malha deve ser menor que 1
• Margem de ganho em torno de 0,5

GT  GP .GEP .GT .GY .GC .GI / P .GVC           GT  GK .GC .GP


TÉCNICAS DE CONTROLE

Estabilidade do processo

Condições de estabilidade

GT  1 GT  1 GT  1

• Margem de ganho em torno de 0,5


TÉCNICAS DE CONTROLE

Estabilidade do processo

Condições de estabilidade
TÉCNICAS DE CONTROLE

Estabilidade do processo

Condições de estabilidade
TÉCNICAS DE CONTROLE

Estabilidade do processo

Condições de estabilidade
TÉCNICAS DE CONTROLE

Estabilidade do processo

Dinâmica dos Sistema Lineares


• Sistemas Lineares respondem de
forma simétricas para entradas e
direções opostas.
• Eles podem ser ditos como
SISTEMAS IDEAIS pois na
REALIDADE os sistemas são NÃO-
LINEARES.
• Sistemas Não-Lineares respondem
de forma ASSIMÉTRICA, seja na
comportamento DINÂMICOS ou
ESTACIONÁRIO (ou em ambos).

• Resposta para entrada DEGRAU


com mesma amplitude mas em
SENTIDOS OPOSTOS.
TÉCNICAS DE CONTROLE

Dinâmica dos Sistema Lineares

 Dificilmente um sistema real tem o comportamento linear.


 Para fins de aplicação, os sistemas REAIS podem ser
“aproximados” a sistemas lineares.

6
O sistema se comporta da
5 mesma maneira quando
4
submetidos à entradas
com a mesma dimensão.
3

2
Y_L

1 X

0
0 5 10 15 20 25 30 35
Tempo
TÉCNICAS DE CONTROLE

 Sistemas REAIS são Não-Lineares.

6,0
Para entradas com a
5,0 mesma dimensão o
4,0
processo se comporta de
maneiras distintas
3,0

2,0 Y_N Sistemas Não-Lineares se


L
1,0 X
comportam de forma
diferente para entradas de
0,0
0 5 10 15 20 25 30 35
mesma dimensão.
Tempo
TÉCNICAS DE CONTROLE

Dinâmica dos Sistema não Lineares


TÉCNICAS DE CONTROLE

Controle em Malha Fechada


- Excesso de Correção
TÉCNICAS DE CONTROLE

Elementos do Controle Automático Atuação

Diagrama de Blocos Computação Medição

Comparação

FUNÇÕES BÁSICAS
DO CONTROLE
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Analógico Pneumático
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Analógico Pneumático
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Analógico Pneumático
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Analógico Pneumático

PROPORCIONAL
INTEGRAL

MV

PV

SP
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Analógico Pneumático

MV

PV

SP

PROPORCIONAL

INTEGRAL
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Analógico Pneumático
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Analógico Pneumático
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Analógico Eletrônico
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Eletrônico Digital - CLP


TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Eletrônico Digital - CLP


TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Eletrônico Digital - ECL


TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Eletrônico Digital - ECL

DIAGRAMA DO AI AI
CD600 001 002

2 4
B PV A
C PV

PID SP L/R B
043 A 225 031
SP FV MV
D
5 A 027 C
5 A
D
A/M SPR
40 035

39
A MV

CO
009
TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Eletrônico Digital - ECL


TÉCNICAS DE CONTROLE

Controlador

- Eletrônico Digital - ECL


TÉCNICAS DE CONTROLE

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