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Discentes:
Alberto Jo
Alcidio Nhatinombe
Cabral Magaia
Denisse Mucavele
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Introdução
Sabemos que as indústrias atuais, independente do seu ramo de atuação, precisam lidar com grandes
volumes de dados gerados a cada instante. E uma parte destes ainda necessitam de acompanhamento
contínuo para o pleno andamento de um processo.
Vejamos um exemplo: dentro da produção de etanol são utilizadas colunas de destilação. Essas são
projetadas para funcionar dentro de limites inferiores e superiores de pressão.
Através desse exemplo fica claro a importância do monitoramento de dados dentro de um processo
produtivo.
Agora imagine o custo para se manter um colaborador para supervisionar cada processo dentro de
uma planta. E o quão suscetíveis a erros estes seriam se comparados a um sistema autônomo?
Neste trabalho, vamos compreender o que são os Sistemas Supervisórios, seus componentes e
funcionamento, bem como seus benefícios para um processo produtivo.
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Objectivo geral
Objectivos específicos
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Sistemas Supervisórios
Os sistemas supervisórios são softwares que têm por finalidade monitorar dados importantes em um
processo produtivo dentro de uma instalação fabril. E tudo isso de forma autônoma.
Isso facilita a interação do colaborador com o chão de fábrica, visto que ele consegue dar a devida
atenção aos fatores obtidos no processo, sem perder informações importantes e tudo em tempo real.
Sensores e atuadores
São dispositivos ligados aos equipamentos supervisionados pelo sistema. Os sensores são
responsáveis por converter parâmetros físicos em analógicos e digitais, que são enviados para as
estações remotas. Estes parâmetros podem ser temperaturas, pressões, níveis e status de uma
determinada máquina.
Os atuadores, por sua vez, exercem ações sobre o processo. São capazes de ligar, desligar,
movimentar e modificar o status de determinado equipamento.
Estações remotas
É onde o processo de aquisição dos dados se inicia. Para isso são utilizados os PLC’s –
Programmable Logic Controllers (ou CLP’s – Controlador Lógico Programável) ou as RTU’s –
Remote Terminal Units (ou Unidade Terminal Remota).
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Os PLC’s e as RTU’s são dispositivos eletrônicos que permitem a comunicação entre a estação
central de monitoração e os equipamentos monitorados. Através destes dispositivos é possível a
obtenção dos dados informados pelos sensores, execução de seus cálculos e apresentação de saídas.
Neles também são armazenados, em uma base no controle central, todos os dados adquiridos no
processo.
Rede de comunicação
Uma rede de comunicação é a plataforma responsável pelo fluxo de informações entre as estações
remotas as estações de monitoramento central.
Para isso, devem ser implementadas, de acordo com os requisitos e distâncias através de cabos de
fibra óptica, serviços discados e dispositivos sem fio, por exemplo.
Essas estações podem ser apresentadas em um único computador como também distribuídas entre
vários através de uma rede que permita o compartilhamento de dados.
Além de indicar o erro, o sistema ainda armazena este alarme em seu banco de dados possibilitando
sua posterior consulta.
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Os alarmes industriais gerados contribuem, por exemplo, para a redução de paradas não-programadas
na planta, diminuição do risco de acidentes e garantia de qualidade para os produtos fabricados.
Os sistemas supervisórios são capazes de gerar vários benefícios dentro de uma organização.
Esses pontos contribuem para um tempo maior de OEE (tempo de máquina disponível), resultando
em uma atividade mais produtiva e menos interruptiva.
Além disso, o sistema ainda registra todos os dados coletados. Uma posterior consulta dos mesmos é
capaz de gerar o diagnóstico dos problemas e a viabilização de soluções mais efetivas.
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Através do sistema supervisórios, todos os dados relacionados ao monitoramento da planta são
armazenados. Esses podem alimentar outros sistemas, como os referentes ao Planejamento e
Controle da Produção e manutenção.
Além disso, através da análise de dados ainda pode ser observado se os indicadores estão dentro dos
limites estipulados, bem como encontradas tendências que facilitem o planejamento estratégico.
Diminuição de custos
Os sistemas supervisórios reduzem a necessidade de operadores no monitoramento da produção,
informando de maneira automática todos os status relacionados ao processo.
A otimização da produção citada em tópicos anteriores também está relacionada à redução de custos.
Isso porque o número de paradas é reduzido, acidentes de trabalho são prevenidos e o controle da
produção torna-se maior e mais eficiente.
HMI
A HMI está presente em diversos setores. Ela é comum em vários tipos de fabricações de
produtos, desde automóveis até bebidas e produtos farmacêuticos. Setores como energia, água,
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esgoto, construção civil e transportes também usam HMIs. Profissionais como integradores de
sistema, operadores e engenheiros, principalmente engenheiros de sistema de controle de
processo, usam HMIs com frequência. Esses profissionais podem usar HMIs para controlar
máquinas, veículos, fábricas ou edifícios.
HMI e SCADA
Às vezes, os usuários confundem HMI e SCADA devido às semelhanças entre eles e ao fato de
ambos trabalharem juntos. Na verdade, uma HMI costuma ser parte de um sistema SCADA.
Um sistema SCADA é usado para controlar sistemas grandes, como uma fábrica ou uma
instalação inteira. Ele é uma combinação de muitos outros sistemas, inclusive PLCs, sensores e
unidades de terminais remotos (RTU, Remote Terminal Units). É o sistema SCADA que coleta e
registra dados. Ele também pode controlar operações do equipamento, às vezes de forma
automática.
Embora o SCADA colete e armazene os dados, é a HMI que permite aos usuários interagirem
com o equipamento e gerenciá-lo fornecendo um painel de fácil utilização para o usuário.
Por outro lado, a HMI é a interface que o usuário utiliza para interagir com o sistema SCADA e
com outros sistemas e equipamentos. Tanto a HMI e quanto o SCADA são elementos essenciais
do sistema de controle industrial maior. Embora o sistema SCADA colete e armazene os dados, a
HMI permite que usuários interajam com o equipamento e gerencie-o fornecendo um painel de
fácil utilização. Os dois são necessários: sem o SCADA, a HMI não teria informações para exibir
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nem conseguiria controlar o equipamento. Sem um sistema HMI, os usuários não conseguiriam
ver os dados coletados pelo sistema SCADA nem saberiam como controlar o equipamento.
O SCADA e a HMI são parte do mesmo sistema maior. O SCADA funciona nos bastidores,
enquanto a HMI geralmente é o único elemento com que os usuários conseguem interagir. É por
isso que os usuários geralmente fazem referência a eles juntos.
Aquisição de dados
Primeiramente, os sistemas atuais que precisam ser monitorados são muito mais complexos do
que o nosso exemplo da máquina, que fornece o sinal de produto pronto. Então, um sistema real
precisa monitorar centenas ou milhares de sensores e também medir variáveis como fluxo,
temperatura e pressão.
Alguns sensores medem entradas do sistema (como por exemplo o fluxo de água que entra em
um reservatório), enquanto que outros sensores medem saídas (como por exemplo, a pressão
acusada na válvula, quando a água é liberada ou sai do reservatório).
Alguns destes sensores medem eventos simples que podem ser detectados por chaves
liga/desliga, chamados de entradas discretas (ou digitais). Por exemplo, no nosso modelo
simples, poderia ser um sensor indutivo para detecção da ferramenta que quando acionado emite
sinal discreto “1” e quando não acionado emite sinal discreto “0”.
Alguns sensores mais complexos são capazes de medir situações onde a precisão é importante. É
o caso de sensores analógicos que são capazes de detectar mudanças contínuas no processo
sendo que quando estas mudanças ocorrem, a saída destes sensores variam em nível de tensão ou
corrente, podendo então ser interpretada por um CLP ou controlador que se comunica com o
SCADA.
Alguns exemplos que podemos citar é a utilização do micrômetro laser para a medição de
diâmetro ou o sensor ultrassônico para a medição do nível exato de um tanque, ou ainda um
sensor de visão para detecção de imperfeições em produtos.
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Comunicação de Dados
Atualmente, os SCADA ‘s atuais não se comunicam apenas por sinais elétricos e em quase todas
as aplicações os dados são encapsulados em protocolos de comunicação para então serem
enviados. Os sistemas antigos dependiam muito de protocolos proprietários (Devicenet e
Profibus são alguns deles). Atualmente porém, apesar destes protocolos serem bastante utilizados
no mercado, a tendência é a utilização cada vez maior de protocolos abertos (Ethernet IP,
Modbus TCP/IP, etc).
Algo importante a dizer é que a maioria dos sensores e dispositivos elétricos simples não
conseguem se comunicar por protocolos, sendo necessário então a utilização de controladores
lógico programáveis (CLP) ou unidade remota de telemetria (RTU) que possuem a
funcionalidade de adquirir os sinais simples dos sensores, processar a informação e transmitir por
protocolo todos os dados para o SCADA. Algumas comunicações existentes atualmente no
mercado são Ethernet, Modbus, Profibus, Devicenet, CC-Link, Ethercat.
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Variáveis do processo devem ser convertidas de forma que sejam compreendidas pelos
operadores do sistema supervisório; Podem ser do tipo: digital, analógica ou literal; Campos
obrigatórios: valor mínimo e máximo, unidade, escala e tipo de dado.
ELABORAÇÃO DO SUPERVISÓRIO
Entendimento do processo;
Tomada de dados (variáveis);
Planejamento do banco de dados;
Planejamento de alarmes;
Planejamento de hierarquia de telas de navegação;
Desenho das telas;
Gráficos de tendência;
Planejamento de um sistema de segurança;
Padrão industrial.
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SIMATIC Wincc da Siemens.
Vijeo Citect da Schneider Electric.
Wondeware inTouch da Invensys.
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Conclusão
O presente trabalho foi bastante util para o aprofundamento dos nossos conhecimentos sobre
automação e intrumentação industrial, podemos concluir que os nossos objetivos foram
alcancados.
Entre outros, o ponto mais interessante da nossa pesquisa foi a diferenciacao dos SCADA e das
IHM onde pudemos concluir que Embora o SCADA colete e armazene os dados, é a HMI que
permite aos usuários interagirem com o equipamento e gerenciá-lo fornecendo um painel de fácil
utilização para o usuário.
Nas nossas pesquisas pudemos compreender dum modo geral a composicao e funcionamento dos
sistemas supervisórios e dispertamos a nossa curiosidade em conhecer e aprender ainda mais
sobre os SCADA e IHM.
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Bibliografia
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