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Índice

Dedicatória.................................................................................................................................3

Agradecimentos..........................................................................................................................4

Lista de siglas e abreviaturas......................................................................................................5

1. Introdução...........................................................................................................................6

2. Problematização..................................................................................................................7

2.1. Justificativa.....................................................................................................................7

2.2. Hipóteses.........................................................................................................................7

2.3. Objectivos.......................................................................................................................8

2.3.1. Objectivo Geral...........................................................................................................8

2.3.2. Objectivos específicos.................................................................................................8

3. Revisão bibliográfica..........................................................................................................9

3.1. Conceito do Código de ética...........................................................................................9

3.1.1. Deontologia Profissional.............................................................................................9

3.1.2. Objectivo do código de ética e deontologia profissional.............................................9

3.1.3. Importância do código da ética e deontologia profissional.......................................10

3.1.4. Elementos influentes na ética e deontologia profissional..........................................10

i. A Língua...........................................................................................................................10

ii. A cultura...........................................................................................................................11

iii. Regime político.................................................................................................................12

iv. A cidadania.......................................................................................................................12

v. A estratificação social.......................................................................................................13

3.2. Princípios que orientam a observância da ética e deontologia profissional..................14

3.2.1. Princípio normativo...................................................................................................14

3.2.2. Princípio de socialização...........................................................................................14

3.2.3. Princípio educativo....................................................................................................15

3.2.4. Princípio de respeito..................................................................................................15


3.2.5. Princípio do terceiro excluído...................................................................................16

3.2.6. Princípio de profissionalização..................................................................................16

3.3. Processo de Implementação de um código de ética e deontologia profissional...........17

3.3.1. Vantagens e benefícios do código de ética e deontologia profissional.....................17

3.3.2. O Impacto da ética e deontologia na profissionalização...........................................18

4. Metodologias....................................................................................................................20

5. Análise e apresentação de resultados................................................................................21

5.1. Missão, Visão e Valores da empresa.............................................................................22

5.1.1. Missão........................................................................................................................22

5.1.2. Visão..........................................................................................................................22

5.1.3. Valores.......................................................................................................................22

6. Conclusão..........................................................................................................................24

7. Referencias bibliográficas.................................................................................................25

Anexos......................................................................................................................................26

Questionário.............................................................................................................................26
Dedicatória

Dedico o presente trabalho a Deus e aos meus familiares e amigos que sempre acreditaram na
minha capacidade de correr atras dos meus objectivos e metas, de tal maneiras que directa ou
indirectamente sempre procuraram apoiar-me nesta caminhada.
Agradecimentos

Primeiramente, agradeço a Deus, o misericordioso, pelo dom da vida, pela sabedoria e


coragem que me concedeu, para persistir nos bons e maus momentos que me foram surgindo,
durante o curso.

Agradeço aos meus mestres da vida, os meus pais, pela educação, motivação, suporte e apoio
que sempre disponibilizaram, desde a minha existência, sem estas eles não conseguiria nem
chegar ao berço. Aos meus irmãos, pela mão estendida de forma incansável e incondicional e
por terem acreditado e apostado em mim.

E por fim agradeço também a toda direção e docentes do IPCA pelo empenho, dedicação e
muita paciência que tiveram para transmitir as competências que serão altamente valiosas no
mercado de emprego.
Lista de siglas e abreviaturas

CE - Código de Ética

GRH - Gestão de Recursos Humanos

IPCA – Instituto Politécnico de Comunicação e Arte


1. Introdução
A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade, mas ela não é puramente teoria. A ética é
um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos,
cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres
humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tomar cada vez mais humana.

A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da
vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos a críticos da moral vigente.

Mas a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se
move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na
história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada
"natural".

Deste modo, no presente trabalho, irei debruçar acercar da aplicação de códigos de ética e
deontologia profissional nas organizações do sector privado, considerando que um Código de
Ética (CE) pode ser um instrumento útil para dar aos profissionais de uma empresa diretrizes
e orientações sobre como agir em momentos de tomada de decisões difíceis e/ou relevantes,
reduzindo os riscos de interpretações subjetivas quanto aos aspectos morais e éticos. Uma
empresa que tenha decidido adotar um CE enfrenta, a princípio, o problema de determinar o
que incluir nele. Depois vem a questão mais difícil, ou seja, implantá-lo. Então, o primeiro
passo é compreender a natureza de um Código de Ética e sua relação com as pessoas.

Um CE é conhecido comumente por ser um conjunto de critérios e convenções formais,


muitos deles de caráter proibitivo: não se deve fazer isto ou aquilo. O mais clássico dos
Códigos de Ética ocidentais é constituído pelos dez mandamentos judaico-cristãos. Toda
religião se fundamenta num código desse tipo. Na mesma linha de ideia, as leis de um país
refletem parcialmente determinado Código de Ética.

O mesmo acontece com as normas de uma profissão, quando expressas formalmente, como
ocorre, por exemplo, com os médicos ou engenheiros. O que esses códigos exprimem são
expectativas em relação ao comportamento das pessoas.
Aplicação de Códigos de Ética e Deontologia Profissional nas Organizações do Sector
Privado

2. Problematização
O Código de Ética é considerado como sendo um instrumento de realização dos princípios,
visão e missão da empresa. Pois serve para orientar as ações de seus colaboradores e
explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage.
É da máxima importância que seu conteúdo seja refletido nas atitudes das pessoas a que se
dirige e encontre respaldo na alta administração da empresa, que tanto quanto o último
empregado contratado tem a responsabilidade de vivenciá-lo. Assim sendo, como funciona o
processo de aplicação de um código de ética e deontologia profissional no sector publico? E
quais são as dificuldades enfrentadas no âmbito da sua implementação?

2.1. Justificativa
Desde a infância, estamos sujeitos à influência de nosso meio social, por intermédio da
família, da escola, dos amigos, dos meios de comunicação de massa. As palavras: ética e
moral indicam costumes acumulados, - conjunto de normas e valores dos grupos sociais em
um contexto. É o aspecto social da moral se manifestando e, mesmo ao nascer, o homem já se
defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu grupo social.

A moral, porém, não se reduz apenas a seu aspecto social, pois a medida que desenvolvemos
nossa reflexão crítica passamos a questionar os valores herdados, para então decidir se
aceitamos ou não as normas. A decisão de acatar uma determinada norma é sempre fruto de
uma reflexão pessoal consciente, que pode ser chamada de interiorização.

Eis a razão da escolha do tema, como forma de perceber na íntegra o processo da


implementação dos códigos de ética e deontologia profissional no sector empresarial,
analisando as dificuldades enfrentadas e os benefícios que este processo pode agregar às
organizações.

2.2. Hipóteses
Pata definir sua ética, sua forma de atuar no mercado, cada empresa precisa saber o que
deseja fazer e o que espera de cada um dos funcionários /colaboradores. As empresas, assim
como as pessoas têm características próprias e singulares, e é por essa razão os códigos de
ética devem ser concebidos por cada empresa que deseja dispor desse instrumento.
As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento
profissional, lealdade entre os funcionários, respeito entre chefes e subordinados, saúde e
segurança, comportamento da empresa nas demissões, entretenimento e viagem, propriedade
da informação, assédio profissional e sexual, alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são
aspectos que costumam ser abordados em todos os códigos.

O Código também pode envolver situações de relacionamento entre clientes, fornecedores,


acionistas e investidores, concorrentes, e mídia. O Código de Ética pode estabelecer condutas
de responsabilidade social, respeito à legislação, eventual conduta restritiva, bem como
estimular a melhoria dos parceiros visando um crescimento profissional e mercadológico
conjunto. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o
governo, entre outras.

2.3. Objectivos

2.3.1. Objectivo Geral


 Compreender o processo de aplicação dos códigos de ética e deontologia profissional
no sector privado.

2.3.2. Objectivos específicos


 Definir código de ética e deontologia profissional, seu objectivo e importância;
 Descrever os elementos e princípios que constituem o código de ética e deontologia
profissional;
 Analisar o processo de Implementação de um código de ética e deontologia
profissional
 Apresentar as suas vantagens e benefícios.
3. Revisão bibliográfica

3.1. Conceito do Código de ética


O código de ética É um instrumento que contém um conjunto de diretrizes, regras e normas,
com base nos valores e princípios da organização, com o intuito de influenciar
transversalmente a tomada de decisões e de orientar a relação com as partes interessadas
internas e externas – colaboradores, clientes, entidades parceiras e fornecedoras, comunidade
– (ética), bem como definir os comportamentos esperados a adotar pelos trabalhadores
(conduta).

O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, visão e missão da empresa.


Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa
em face dos diferentes públicos com os quais interage. É da máxima importância que seu
conteúdo seja refletido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre respaldo na alta
administração da empresa, que tanto quanto o último empregado contratado tem a
responsabilidade de vivenciá-lo.

Para definir sua ética, sua forma de atuar no mercado, cada empresa precisa saber o que
deseja fazer e o que espera de cada um dos funcionários ou colaboradores. As empresas,
assim como as pessoas têm características próprias e singulares, e é por essa razão os códigos
de ética devem ser concebidos por cada empresa que deseja dispor desse instrumento.

3.1.1. Deontologia Profissional


É o conjunto de regras éticas e jurídicas pelas quais um determinado profissional deve pautar
o seu comportamento. A deontologia de uma determinada profissão inclui, assim, as regras
éticas e jurídicas no caso dos profissionais existe uma preocupação do legislador em
regulamento destes profissionais através da lei.

 Deontologia é como ramo da Ética, é uma disciplina normativa ou seja carrega princípios da
conduta humana diretrizes no exercício de uma profissão e estipula os deveres a seguir no
desempenho de uma actividade profissional. Persegue o dever, o correcto ou o exigível, esta
presente com a força da lei em grande parte de casos de todas as profissões. Ética
deontológica cuja ênfase que esta na busca, na fundamentação e instituição do que é concreto
e adequado (MONTEIRO e FERREIRA, 2014).
3.1.2. Objectivo do código de ética e deontologia profissional
Geralmente os códigos de ética e deontologia profissional tem o objectivo de dar a conhecer a
todas as partes interessadas da organização os princípios e valores que a norteiam.

Clarificar junto dos colaboradores as regras de conduta que devem aplicar no exercício da sua
atividade profissional e obter o seu compromisso no cumprimento das mesmas.

3.1.3. Importância do código da ética e deontologia profissional


Deontologia é uma filosofia que faz parte da filosofia moral contemporânea, que significa
ciência do dever e da obrigação. A deontologia é um tratado dos deveres e da moral. É uma
teoria sobre as escolhas dos indivíduos, o que é moralmente necessário e serve para nortear o
que realmente deve ser feito.

 A deontologia e a ética profissional servem de um lado, para controlar a ação dos membros


de um grupo profissional e, de outro lado, para orientar sua conduta, colaborando para a
formação de um grupo que se identifica e é identificado por um modo de agir.

3.1.4. Elementos influentes na ética e deontologia profissional


A Deontologia é um conjunto de regras de que uma profissão, ou uma parte dela se dote de
uma organização profissional que se torna instancia  de elaboração de uma prática de
vigilância e de aplicação destas regras (ISAAC, 1996 apud MERCIER, 2003).

A ética e deontologia profissional constitui uma faceta que tem dependência de alguns
elementos que devem ser observados para este propósito. Entre eles referenciamos:  a língua,
a cultura, o regime político, a cidadania e estratificação social.

Diferencia – se a Ética da Moral, pelo facto de enquanto esta fundamenta – se na obediência,


á normas, tabus, costumes, mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos recebida, a
ética busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano. A ética é a ciência
que estuda a conduta humana e a moral a qualidade desta conduta (KUNDONGENDE,
2013). 

i. A Língua
A língua designa um elemento de comunicação ou transmissão de informações de carácter
cultural, social, histórico e científico assim como tomada de conhecimento de si mesmo.

A linguagem no uso científico, designa a capacidade de que é dotado todo ser humano,
normalmente constituído de aprender e de utilizar um ou vários sistema de signos verbais
para comunicar com os seus semelhantes e para se apresentar no mundo (DORON e
PAROT,2001).

O processo a ser utilizado para a comunicação ou para que uma situação seja percebida pelo
outro será a linguagem. Caracterizado como conjunto de signos (sinais ou códigos)
organizados que são emitidos (pelo emissor) para que sejam interpretados pelo receptor. Para
que haja comunicação é necessário que o receptor saiba interpretar ou compreender os
códigos provenientes do emissor. Este código pode ser (palavra:  pela grafia ou som é verbal)
e (se for sinais e outros signos diferentes da grafia e som então ela será  não verbal.) A
cultura, a ética, os valores, a deontologia, as habilidades e todos outros elementos do
conhecimento humano e não só manifestam se através da linguagem.

Qualquer comunicação constitui acima de tudo, uma influência sobre o interlocutor, esta
influência pode ser direita ou indirecta consoante o objectivo da transmissão. Tendo em conta
o comportamento e a actividade de cada individuo determina a expectativa direita de outra
pessoas podemos afirmar que a linguagem desempenha maior função que é a comunicação, a
linguagem é um sistema de signos ou sinais que se manifesta de diversas formas
como:  escrita e verbal; gestual e de sons e externa e interna (ALEXANDRE, 2000).

A linguagem pode ser de carácter endógeno como exógeno, pois que permite a manifestação
das competências sejam éticas, deontológicas e outros nas actividades e no desenvolvimento
da empresa (escola) seja ela de carácter público ou privado.

ii. A cultura
O termo cultura (colere, cultivar ou instruir, cultus, cultivo, instrução), não se restringe ao
campo da antropologia. Várias áreas do saber humano interessam se do assunto, muitas
vezes,  a palavra cultura é empregado para indicar o desenvolvimento do individuo por meio
da educação institucional. Neste caso uma pessoa culta, seria aquele que adquiriu domínio no
campo intelectual ou artístico. (LAKATOS e MARCONI, 2013).

A cultura determina um pressuposto normativo de um povo, de uma religião, de um partido


político, de uma família, entre outras, Visto que será todo complexo que  inclui as crenças,
arte, costumes, moral, hábitos, aptidões adquiridos em qualquer grupo em que ajuda manter a
ordem e respeito no seio dos indivíduos, será necessário uma civilização do sujeito enquanto
membro do mesmo grupo.
Os valores culturais, variam de geração á outra, se partirmos da concepção de que a cultura é
identificada por meio de línguas, valores, artes, mitologia, vestuário, alimentação, entre
outros aspectos.

A cultura é o conjunto de condutas, crenças, costumes, conhecimentos, hábitos, práticas, leis,


símbolos e tradições que organizam e dão sentido a significação, as formas de pensar, agir e
sentir de certos grupos sociais (PALMA, 2011).

Compreende-se que no local do serviço ou na empresa, admite – se a sociabilidade de vários


indivíduos com símbolos culturais diferentes, mais que estes devem cumprir com a cultura da
escola, (regulamento ou direitos e deveres), esta mantem a unificação de todos intervenientes
da educação. Neste documento estão plasmadas as regras, normas e princípios que norteiam a
actividade lucrativa da empresa.

A cultura organizacional se constitui num grupo ou conjunto de normas informais, não


escritas, mas que orientam o comportamento dos membros de uma determinada organização
no desempenho de suas actividades quotidianas  (IBDEM).

Partindo desta opinião observa-se que, cada grupo tem a sua cultura ou a chamada cultura
organizacional, o conjunto de pressupostos que servirão como documento ou condição
necessária para manter um clima cultural e funcional saudável.

iii. Regime político


A política é praticamente o conceito tomado como actividade mais preferida, pela maioria das
pessoas nos países onde o jogo rotativo do poder, não permite ainda a união dos espíritos e o
funcionamento satisfatório de grande maioria dos cidadãos nas sociedades onde os
sentimentos de relegação dos que não são “nossos” imperam com intensidade notável
(ALEXANDRE, 2000).

A política constitui o conjunto de padrões que um grupo (partido), adopta para o


funcionamento da sua estrutura e para determinar as actividades a serem realizadas pelos seus
liderados. Existe a política do partido da esquerda e a política do partido da direita. Em que
este último, nos países com o modelo presidencialista o governo com uma maioria absoluta
logo a sua democracia ´e considerada média. Sabe-se que, não existe um modelo único e
perfeito da democracia, o partido político da esquerda tem sido aquele que refuta as decisões
e apresentam uma proposta democrática aparentemente perfeita.
Para a observação dos pressupostos teóricos ou seja éticos e deontológicos na
profissionalização, deve se optar pelas ideias políticas que visam o interesse da maioria.
Implica com isto dizer que, não se deve criar grupos antológicos na instituição pela filhação
partidária, mas sim cumprir com as politicas educativas dependentes do sistema político, com
o principio humanista para o bem-estar da sociedade em que a empresa está associada.

iv. A cidadania.
A palavra cidadania, caracteriza o individuo no gozo dos seus direitos e deveres cívicos. O
cidadão é aquele que tem o dever de respeitar os símbolos nacionais. Então para que a escola
se desenvolve é necessário que seja aplicada a força pelo cidadão no respeito aos valores
éticos e pressupostos científico – social da empresa. Este sujeito deve contribuir para o bem-
estar maioria e consequentemente o seu bem-estar pessoal.

Cidadão vem de cidade ou seja um individuo pertencente e responsável nos direitos e deveres
que visam o desenvolvimento de um determinado povo em que eles esta inserido. Existem
alguns princípios, algumas imagens e alguns símbolos que identificam um povo assim
como: a bandeira, a insígnia da república, o hino nacional, entre outros, deve haver alguma
ética e deontologia de tudo que são valores, morais, culturais, sociais, intelectuais, para o
bem-estar de si próprio e da cidade sendo ele (cidadão) sendo ele a representação da maioria.

v. A estratificação social
A estratificação social refere – se ao nível social que cada individuo ostenta. Os estratos tem
haver com as funções que o sujeito possui na empresa, que devem ser colocados limites na
execução das tarefas para que, alguns sujeitos não se sintam desocupados, para que isto
ocorra deve se observar os princípios éticos e deontológicos do trabalho ou do
profissionalismo.

O postulado de base da teoria sobre a comparação social de Ferstinger funda se na hipótese


de qualquer um é levado a verificar se as suas opiniões são correctas, testadas, da mesma
maneira obter uma avaliação real e exaustiva das suas capacidades (OCCHINI e GOCCI,
1995).

No contexto do desenvolvimento funcional das actividades a realizar, exige sempre um líder


com acções orientadores, aquele individuo que orienta, dirigem, e sugere os modos gerais
beneficiados pela maioria dos membros do grupo. Na visão da Psicologia das interacções,
quer dizer social, os indivíduos que ocupam cargos são os líderes, mais pode se registar o
caso de que ocupem duas funções no mesmo grupo e que estas funções não sejam
compatível, logo esta situação é caracterizada como conflito de papéis (o individuo tem
algum cargo de património da empresa, mas realiza em grande escala actividades
financeiras/contabilísticos).

Os enfoque de status e papel diferem – se, o primeiro tende para análise da estrutura em
elevado nível de  abstracção e o segundo para o comportamento do individuo, analisando
situações concretas. O status salienta a posição das pessoas no grupo, se o status salienta o
facto de que nos grupos sociais relevantes existem espectativas do tipo normativo o papel
enfatiza o elemento que compõe  o comportamento esperado (LAKATOS e MARCONI,
2013).

3.2. Princípios que orientam a observância da ética e deontologia profissional


Os princípios são normas ou regras necessárias para a realização de algumas actividades
sejam de carácter pessoal como colectivo. Um princípio é obtido como uma condição
indispensável para realizar uma actividade com perfeição em relação ao grupo em que o
sujeito está inserido. Neste artigo apresentou – se os seis princípios como regras
indispensáveis na observância de ética e deontologia profissional.

3.2.1. Princípio normativo


Norma são regras, princípios, condições indispensáveis para cumprimento de uma actividade.
Cada grupo deve estabelecer regras, normas de convivência. Este principio chama atenção
sobre o documento metódico e orientador, estratégico (estatuto ou regulamento), que a
empresa deve apresentar a todos funcionários (colaboradores), para que estes cumpram e
proporcione boa colaboração na produtividade ou rendimento sócio histórico, educativo e
científico – tecnológico da comunidade. Por esta e outras razões deve se cumprir com a ética
e deontologia profissional baseando se neste princípio.

3.2.2. Princípio de socialização


A socialização designa o conjunto dos processos de aquisição pelos indivíduos, das normas,
valores e regras da vida em sociedade. A socialização é influenciada da forma diferente pelas
características macroculturais (normas sociais), microculturais (cultura familiar). A
socialização permite a adaptação do individuo a vida em sociedade e levá - lo  a ter um
determinado papel nesta sociedade (CHARRON, 2013).
A abordagem sobre a socialização, leva o sujeito a remeter – se  a ideia da comparação social,
onde as ideias de cada sujeito são comparados em relação ao nível social em que ele esta
inserido, adquire experiências em função da troca de conhecimentos que este realiza durante
a cooperação com outros membros do grupo.

A socialização pode corresponder a um processo manifesto ao mesmo tempo voluntário e


sistemático de modelar a personalidade dos outros. Ela pode também derivar de processos
mais informais: falar – se – á ou então da socialização latente. A socialização manifesta se da
criança consiste na aprendizagem organizada e metódica de um certo número de atitude e
comportamentos desejados pela comunidade de adultos; aprendizagem de asseio, das regras
de delicadeza, de boas maneiras, de regularidade, entre outros (ÉTIENNE, 2004).

Sabendo que a socialização pode ser observado num carácter primário e secundário. Sabendo
que dum lado proporciona se a educação de valores, regras adquiridas na família como o
núcleo primário da formação educativa do individuo. E na escola ou na empresa (local da
profissionalização), segundo campo que proporciona uma educação secundária do carácter
científico e da aprendizagem culturais.

3.2.3. Princípio educativo


O termo educação vem do étimo latino “educar” com um significado específico que é incutir
valores ao sujeita, a educação é o processo na qual o individuo adquire conhecimento ou seja
uma formação multifacético. Pois que, adquire conhecimento em vários níveis como ético,
moral, deontológico, cultural, intelectual, social, entre outros aspectos que ajudam no
desenvolvimento humano.

O individuo deve apresentar uma educação de base, aquela adquirida na família, dito de outro
modo é responsabilidade dos pais passar informações de convivência aos filhos por isto os
valores educativos vão ser transmitidos de uma geração a outra. Então baseando nisto percebe
se que os líderes devem estabelecer regras que sirvam como educação para o funcionamento
da empresa.

A educação como conjunto de acções, processos, influências e estruturas que interferem no


desenvolvimento humano, no meio natural e social, nas relações entre grupos e nas relações
entre classes sociais (PALMA, 2011).

Para uma educação completa baseada na responsabilidade, na cidadania, na moral, no


respeito, no comprometimento de todos membros da comunidade escolar com a eficácia na
actividade da empresa (actividade educativa). Para um desenvolvimento sócio histórico, e
moral ou seja da ética e deontologia profissional e boa comunicação no trabalho a realizar
baseando – se nos aspectos humanistas, cognitivistas e estudantis.

A educação é um termo que significa possibilitar com que os valores e conhecimentos sociais
e científicos de uma geração a outra, para que isto ocorra é necessário que haja abertura sobre
o que é positivo e o negativo para que o sujeito faça aos outros constatar o maior valor que
ele possui e a empresa tornar se uma instituição de sucesso no contexto cívico.

3.2.4. Princípio de respeito


O Respeito: as crianças são educadas no respeito em todas ocasiões, incutir se as crianças o
respeitam pelos adultos e idosos. Quem não obedece, corre o risco de tropeçar, de actuar em
direcção perigosa para si e para os seus (KUNDONGENDE, 2013).

Quanto a este princípio, orienta toda e qualquer acção. Quer isto explicar que o sucesso de
um individuo depende também do respeito pelos outros. A educação parte na família que é o
meio de socialização restrita e alarga se para outros grupos sociais, como por exemplo na
profissão é necessário cumprir com o regulamento que é o instrumento que direcciona a nossa
acção ou a cultura profissional. O respeito aos outros é fundamental para que tenhamos a
mesma retribuição.

A humiliação social e sofrimento, ético – político, são dois conceitos analítico da situação
social de exclusão e de desigualdade e refere – se a dimensão subjectiva que acompanha as
vivências em nossa sociedade desigual (BOCK, 2009).

Este princípio está ligado aos limites que devem ser observado na aplicação de princípios
éticos e deontológico da função do sujeito, para que a nossa apresentação nos seja retribuído
com a mesma escala. “se respeitar será respeitado.”

3.2.5. Princípio do terceiro excluído


Este princípio resulta da Filosofia, com a finalidade, de promover e determinar uma lógica no
pensamento individuo. Parte do pressuposto de que não deve haver uma terceira possibilidade
ou hipótese, pois que, toda preposição é verdadeira ou falsa e nunca um terceiro caso; neste
princípio, uma teoria, uma ideia é ou não é mas não pode  ter as duas possibilidades
simultaneamente. Está intimamente ligada com a coerência do assunto isto é elimina a
contradição na lógica do pensamento, permite o raciocínio tomar decisão certa, através das
operações do pensamento: análise, síntese, comparação, abstracção e generalização, para o
cumprimento das normas de observância da ética e deontologia profissional.
3.2.6. Princípio de profissionalização.
Uma profissão constitui a ocupação de um individuo sobre uma actividade em que este está
especializado para construção da resposta. Uma ocupação em que o sujeito tem vontade,
habilidades, imaginação e realismo.

A profissão é um sistema de conhecimentos específicos e gerais de uma determinada área de


trabalho, logo é necessário que em cada profissão seja transmitido os valores éticos e
deontológicos que o sujeito deve cumprir para aumento do nível de relacionamento e
produtividade do sujeito. Uma formação especifica continuada, marca o respeito pela
diferença de conhecimentos ou seja a construção de  cultura profissional que sirva como
identidade do individuo no trabalho ou seja um código de trabalho. A profissão manifesta
muita complexidade, no modo que requer uma identidade de resolução de problema deve
haver sigilo na abordagem e descoberta do ponto fraco do colega e na ajuda para superação
do mesmo. Isto incide na observância de valores éticos e deontológicos do profissional.

3.3. Processo de Implementação de um código de ética e deontologia


profissional
É consensual entre diversos autores que a simples divulgação de um documento que contenha
princípios de conduta não é suficiente para garantir que eles sejam, de fato, seguidos por
todos. Se fosse assim, bastaria exortar as pessoas a cumprirem a lei.

Implementar efetivamente um Código de Ética numa empresa implica intervenções em todas


as suas esferas de relacionamento. Além disso, o êxito que se consiga alcançar depende da
evolução em cada terreno específico.

É difícil assegurar o desempenho de um comportamento moral em determinada esfera se, em


outra, as práticas são diferentes: a conduta correta se deteriora com extrema facilidade caso
conviva com condutas incorretas. Portanto, para ser bem-sucedido na implementação de um
Código de Ética é necessário desencadear um conjunto de ações concretas, relacionadas ao
mais difícil de todos os terrenos: o comportamento das pessoas. Pois as empresas não
pensam, decidem, agem, determinam ou obedecem.

Quem faz tudo isso são seus integrantes, por meio da qualidade de seus múltiplos
relacionamentos. O CE de uma empresa só ganha materialidade nas ações das pessoas
relacionadas à empresa. Uma empresa é uma comunidade que apresenta uma característica
muito importante: é hierárquica, cujo poder decisório está nas mãos de seus administradores.
Isto significa que o comportamento das pessoas que trabalham na empresa é, em grande
medida, influenciado pelas determinações e pelo exemplo da alta hierarquia.

3.3.1. Vantagens e benefícios do código de ética e deontologia profissional

O Código de Ética de uma instituição seja ela qual for, teoricamente só pode ser vantajoso
para os seus vários públicos com os quais interage, até mesmo porque fortalece a imagem da
organização.

Enquanto muitos executivos apenas vêm o Código como um modismo, capaz de capitalizar
benefícios ou dividendos, outros, tem se desdobrado para criar um instrumento genuíno, com
adesão voluntária de todos os integrantes da organização, incorporando de maneira natural e
profissional os princípios éticos da instituição.

A adoção de um Código de Ética é uma ótima oportunidade de aumentar a integração entre os


funcionários da empresa e estimular o comprometimento deles. Ademais, esse permite a
uniformização de critérios na empresa, dando respaldo para aqueles que devem tomar
decisões, como também serve de parâmetro para a solução dos conflitos. Protege, de um lado,
o trabalhador que se apoia na cultura da empresa refletida nas disposições do código. De
outro lado, serve de respaldo para a empresa, por ocasião da solução de problemas de desvio
de conduta de algum colaborador, acionista, fornecedor, ou outros.

O Código costuma trazer para a empresa harmonia, ordem transparência, tranquilidade, em


razão dos referenciais que ena, deixando um lastro decorrente do cumprimento de sua missão
e de seus compromissos. Para além desses, o código de ética e deontologia profissional visa:

i. Contribuir para uma cultura de responsabilização na organização, integrando normas


e critérios de conduta e de decisão.

ii. Facilitar a resolução de problemas e conflitos, uniformizando os critérios utilizados


pela organização.

iii. Ajudar a criar um clima de integridade e excelência, contribuindo para uma imagem
positiva da organização.

iv. Clarificar responsabilidades, direitos e obrigações, fomentando a compreensão e a


confiança na organização.
v. Melhorar a reputação, ao nível dos negócios, ajudando a demonstrar os valores da
organização a investidores/as, parceiros/as, clientes e utentes.

3.3.2. O Impacto da ética e deontologia na profissionalização


A ética e deontologia profissional é o conjunto de normas morais e funcionais que orientam o
comportamento do individuo no exercício das suas funções na empresa (escola). Pois que, a
ajuda nas orientações que o sujeito deve seguir para o enquadramento na sua vida
profissional.

A ética sendo um sistema de valores, atitude e carácter do sujeito seja positivo como negativo
é de extrema importância na profissionalização, pois que, permite o sujeito determinar o tipo
de relação de trabalho entre os funcionários. O exercício da sua profissão exige grande
responsabilidade seja no contexto social como individual com envolvimento dos
beneficiários.

Sendo a ética a secção dos valores morais éticos e deontológicos, este último sendo a área dos
deveres, tem grande importância na profissionalização, logo este será um colaborador assíduo
e pontual sobre tudo dinâmico de acordo as regras da empresa onde cada um apresenta as
funções distintas para o desenvolvimento do grupo. Esta área da educação, deve ser estudado
em função das situações concretas, tendo em conta os princípios universais de respeito pelo
ser humano e pela sua liberdade. Então a ética e a deontologia tem impacto no sucesso de
uma profissão. (uma profissão é uma ocupação de um individuo, partindo da sua preparação
geral para particular, ou trabalho realizado por um sujeito com base as competências ou
habilidades adquiridas durante a aprendizagem para dar resposta de um determinado
problema).

É necessário que, um colaborador saiba as limitações que são imposta no exercício da sua
função, saber que, diante de um dilema qualquer que seja a solução constituirá situação
problemático. Estamos a nos referir da ética e a inteligência que para o sucesso do individuo
é necessário que a sua capacidade seja acompanhada pela ética e deontologia profissional.

De acordo as constatações funcionais, percebe – se que, o impacto da ética e deontologia


profissional requer alguns elementos essenciais. Para que haja boa cooperação na
profissionalização é necessário responsabilidades no contexto da ética, que consiste no
comportamento ou carácter ético sobre o dever de fazer o que é aceitável com justiça e
originalidade onde o nosso benefício não prejudique ninguém. Para isto, deve se perceber que
existe o ambiente geral e o especifico no campo da ética de acordo com a sua tarefa.
4. Metodologias
Para a elaboração deste trabalho, efetuamos uma ampla pesquisa através de livros, revistas, e
códigos de ética, aonde coletamos diversos dados.

Os tipos de pesquisas efetuadas foram: quanto aos fins, pesquisas explicativas, justificando os
motivos da importância da implantação de um código de ética ou mesmo uma conduta ética,
principalmente nas pequenas e médias empresas; e quanto aos meios foram bibliográficos,
pois foi com base em materiais acessíveis ao público em geral.

Após coletado todos os dados, foram tratados de maneira crítica, sendo extraídos as
informações mais importantes e concretas que fundamentem o tema problema citado
anteriormente.
5. Análise e apresentação de resultados
Entre os principais desafios estão a necessidade de projetar seus valores pensando no público
externo, por exemplo, pensar em se tornar uma empresa cidadã, que preza pela
sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, responsabilidade social, entre outros.

Além disso, é preciso refletir a respeito de todos os membros que envolvem as operações
externas, como colaboradores, executivos, fornecedores, acionistas, entre outros, de forma a
garantir a implementação de um sistema que garanta uma forma ética de operar, sempre
obedecendo os princípios da instituição e os conceitos da moral e do direito.

São muitos os ônus imputados à companhia que, omissa com a ética, enfrenta problemas que
em muitos casos, em somente um dia, acabam com toda a reputação que demorou tempos
para conquistar, por exemplo, indicação de fraudes, aplicação e penalidade de multas
pesadas, desmotivação dos funcionários, entre outros.

Isso explica a busca pelas empresas em adotar altos padrões pessoais de conduta para a
escolha de seus colaboradores, tendo em mente que a integridade dos negócios compreende o
auxílio de profissionais capazes de alinhar valores empresariais e convicções pessoais.

 Para a confirmação e sustentabilidade das teorias e as possíveis críticas, utilizamos alguns


critérios validos da ciência como a pesquisa de arquivos, com método bibliográfico e
questionário, assim como a pesquisa de campo este último baseou – se na observação inicial
de factos reais, na qual seleccionamos um grupo de 15 funcionários da empresa Power
House Moçambique de ambos sexos. Na metodologia apresentada para recolha de dados
utilizamos  um questionário com as respostas fechadas de  sim e não de acordo com o
questionário em anexo.

A Power House Moçambique é uma empresa com pouco mais de 50 colaboradores que
presta serviços em vários pontos do país embora esteja sediada na Cidade de Maputo. A
experiência e know-how técnico desta equipa é fruto de um investimento contínuo na
formação científica e prática de pessoas com padrões internacionais.
A empresa mantem uma forte relação de parceria com todas as empresas e marcas
representadas, estando em permanente contacto com os seus departamentos técnicos e dando-
lhes especial atenção de forma a garantir a sua total satisfação.

A posição de liderança e destaque da empresa no país é um trunfo que assumido com imenso
orgulho, satisfação e responsabilidade, não só pelo almejado desenvolvimento do sector
energético como também pelo crescimento da economia do país.

5.1. Missão, Visão e Valores da empresa

5.1.1. Missão
Prestar serviços de qualidade na área de eletricidade e eletrônica, prezando pela excelência no
atendimento, com foco na satisfação do cliente, pautada na ética e no compromisso com
colaboradores e fornecedores.

5.1.2. Visão
Atuar no mercado visando o crescimento baseado na ética e qualidade, procurando fazer bem
feito tudo o que fazemos;

5.1.3. Valores
A Power House Moçambique é norteada pelos valores de compromisso ético, igualdade de
tratamento, justiça e paz social, envolvimento na missão da instituição e valorização dos
integrantes da instituição.

O Presente estudo realizado no contexto profissional da Power House Moçambique,


demonstra que a grande preocupação no contexto das relações humanas, ligados ao respeito,
pontualidade e assiduidade, moralidade e cultura serão possíveis com a aplicação da normas
da ética e deontologia profissional, por isto, recolheu-se os dados em que os resultados foram
apresentados no quadro abaixo:

Questa Questa Questa Questa Questa Questa


o1 o2 o3 o4 o5 o6
N N N N N N
SI Ã SI Ã SI Ã SI Ã SI Ã SI Ã
M O M O M O M O M O M O
10 5 12 3 9 6 8 7 10 5 12 3
67 33 80 20 60 40 53 47 67 33 80 20
% % % % % % % % % % % %

Dos 15 trabalhadores administrativos de ambos sexos inqueridos, observou-se que em  geral
65%, responderam com opiniões plausíveis e 35% contestaram com a existência do
problema. Então constituiu uma preocupação inerente a importância que tem a ética e
deontologia profissional.

Os resultados encontrados demostram que existem elementos essenciais a serem observados


para o cumprimento do mesmo como a língua, a cultura, o regime político, a cidadania e
estratificação social. Apresentamos também os seis princípios necessários para observância
da ética e deontologia profissional tais como: o princípio normativo, de socialização, de
respeito, educativo, do terceiro excluído e de profissionalização.

Com tudo, verifica-se que é necessário que os valores éticos, morais e culturais sejam
manifestados para determinar o bom carácter do colaborador baseado na ética e deontologia
profissional.

Cada empresa, obviamente, escolhe e privilegia a metodologia que considera mais


conveniente, importante e adequada ao estágio do seu ciclo de vida, anseio dos acionistas e
dos funcionários. Ressaltamos que não existe uma fórmula única ou universal para a
definição da estrutura e conteúdo do Código.

Por outro lado, é imperativo que o Código de Ética não seja uma mera promessa ou um
documento publicitário da organização. Trata-se de uma espécie de mapa de valores e
princípios, conduzindo a empresa ao cenário de negócios onde existem regras significativas
de cidadania, eficiência de gestão, honestidade no uso dos recursos e respeito no tratamento
com os seus vários interlocutores.

A ênfase dada à honestidade e à ética pressupõe, a produtividade, eficácia dos serviços,


qualidade de atendimento, eficiência administrativa, conformidade com a lei, além do
respeito básico aos direitos humanos.
6. Conclusão
Com o presente trabalho, foi possível concluir que comportamento ético por parte da empresa
é esperado e exigido pela sociedade. Ele é a única forma de obtenção de lucro com respaldo
da moral. Esta impõe que a empresa aja com ética em todos os seus relacionamentos,
especialmente com clientes, fornecedores, competidores e seu mercado, empregados, governo
e público em geral.

Apenas a expectativa acima e sua qualificação como única forma moral de obter lucro já
deveriam ser razões suficientes para que uma empresa se convencesse a agir com ética.

Foi possível também chegar a conclusão de que uma empresa ética incorre em custos
menores do que uma antiética. A empresa ética não faz pagamentos irregulares ou imorais,
como subornos, compensações indevidas e outros. Exatamente por não fazê-los, ela consegue
colocar em prática uma avaliação de desempenho de suas áreas operacionais, mais precisa do
que a empresa antiética. Um exemplo da dificuldade de avaliar o desempenho quando não se
age com ética está na possibilidade de aceitação de desculpas de que uma venda não pôde ser
realizada, porque o concorrente ofereceu suborno maior ao cliente.

Ao estabelecer como regra e praticar uma conduta ética, a empresa coloca-se em posição de
exigir o mesmo de seus empregados e administradores. Desse modo, pode cobrar-lhes maior
lealdade e dedicação. O ato de emprestar o seu trabalho a uma organização que age com ética
constitui-se para o empregado em uma compensação abstrata, de valor incalculável.
7. Referencias bibliográficas

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nova ciência para cultura de paz e fraternidade humanas. DILANEL/ Uige.

ANTÓNIO, N.(Coordenação) - (2012), Estratégia organizacional, do mercado á


Etica.  Escolar editora, Lisboa.

BARBOSA, L. M. S. (2002) - Parâmetros curriculares. O papel da escola no séc. XX.


Curritiba bela escola.

BOCK, A.M.B.; FURTADO, O e TEXEIRA, M.L.T. (2009) -  Psicologias, uma introdução


ao estudo  da Psicologia.  Editora Saraiva, livreiros são Paulo.

CHARRON, C. et al (2013) – Dicionário de Psicologia de A á Z, editora escolar, Lisboa.

DELORS, J. et al (1996)- A educação um tesouro certo. Paris UNESCO- Odile, Jacob.

DORON, R. e PAROT, F. (2001), - Dicionário de Psicologia. Climepsi editora, Lisboa


Outubro.

MERCIER, S. (2003) -  A Ética nas empresas. Edições de afrontamento, Dezembro.

MONTEIRO, H. e FERREIRA, P. D.- (2014), A ética e deontologia.  Plural e Porto editora.

OCCHINI, L. e GOCCI, G. (1995) – Introdução à Psicologia Social moderno. Edições 70,


Lisboa.

TEIXEIRA, S. (2013)- Gestão nas organizações, 3ªedição,escolar editora, Lisboa.


Anexos

Questionário

1. Será importante, a observância da ética e deontologia profissional nos processos


administrativos e profissionais?
2. Qual é a sua posição, a ética e deontologia profissional ajuda no desenvolvimento
organizacional e intelectual do individuo?
3. A Língua, a cultura, o regime político e o extracto social influenciam na ética e
deontologia profissional?
4. Acha que, existe alguns princípios que contribuam na observância da ética e
deontologia profissional?
5. Será que existe controlo no âmbito da aplicação do código da ética na empresa?
6. Acredita que haja dificuldades por parte dos colaboradores em seguir o código de
ética e deontologia profissional na empresa?

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