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Índice

1. Introdução....................................................................................................................................2
1.1. Objectivos.............................................................................................................................2
2. Metodologia.................................................................................................................................3
3. Definição dos Conceitos..............................................................................................................4
3.1. Ética......................................................................................................................................4
3.2. Educação...............................................................................................................................4
3.2. Ética Educacional..................................................................................................................5
4. Breve Historial.............................................................................................................................5
4.1. Ética......................................................................................................................................5
a) Teorias Éticas na Antiga Grécia...........................................................................................6
b) Teorias Éticas no Mundo Helenístico e Romano.................................................................6
c) Teorias Éticas Idade Média..................................................................................................7
d) Teorias Éticas na Idade Moderna.........................................................................................7
e) Idade Contemporânea...........................................................................................................7
4.2. Educação...............................................................................................................................8
a) Período Grego......................................................................................................................8
b) Período Romano...................................................................................................................9
c) Período Medieval.................................................................................................................9
d) Período Moderno................................................................................................................10
e) Período Contemporâneo.....................................................................................................11
4.2.1. A Educação no Terceiro Milénio.....................................................................................11
5. Dimensão ética na Educação.....................................................................................................11
7. A Ética Profissional...................................................................................................................13
5.1. A Ética Educacional em Moçambique................................................................................14
6. Deveres e Direitos do Professor................................................................................................16
a) Deveres...............................................................................................................................18
b) Direitos...............................................................................................................................18
6.1. Objectivo da ética na educação...........................................................................................19
6.2. Implicações Pedagógica......................................................................................................19
7. Ética e Deontologia dos Professores no Contexto Moçambicanos...........................................20
7.1. Características da Etica profissional...................................................................................22
a) Honestidade........................................................................................................................22
b) Altruísmo...........................................................................................................................22
c) Respeito..............................................................................................................................22
d) Valores...............................................................................................................................23
e) Integridade..........................................................................................................................23
f) Solidariedade......................................................................................................................23
7.2. Importância da Ética Profissional.......................................................................................23
a) Melhora o clima organizacional.........................................................................................23
b) Melhora a reputação da empresa........................................................................................24
d) Aumento da produtividade.................................................................................................24
e) Maior clareza nos processos...............................................................................................24
f) Aumenta o engajamento da equipe.....................................................................................24
8. Profissionalismo........................................................................................................................25
8.1. Atitudes de Ética e Profissionalismo mas Valorizadas nas Organizações..........................25
a) Comprimento......................................................................................................................25
b) Respeito às Regras de Segurança.......................................................................................25
c) Postura Profissional............................................................................................................25
d) Capacidade de Refletir Antes de Agir................................................................................26
9. Código de Ética..........................................................................................................................26
10. Deontologia..............................................................................................................................26
10.1. Objeto da Deontologia......................................................................................................27
11. Conclusão...............................................................................................................................29
12. Referências Bibliográficas.......................................................................................................30
13. Bibliografia..............................................................................................................................31
1. Introdução
O presente trabalho, visa ilustrar de forma exaustiva a Dimensão Ética na Educação face ao
desenvolvimento da personalidade do indivíduo na sociedade, desde as suas atitudes,
capacidades habilidades, entre outros indicadores de bem-estar no meio social.

Entretanto, a Ética sendo o padrão de condutas consideradas saudáveis para a sociedade, carece
de estar interligada à Educação, ou seja, ambas relacionam-se de forma positiva para a tradução
dessas condutas em factos observáveis/visíveis. Nesta óptica, a Educação, através de
ensinamentos (na escola ou em outros locais de efetivação de ensino), poderá incutir nos
indivíduos os valores éticos.

Em Ética, fica explícito que nos costumes, manifesta-se um aspecto fundamental da existência
humana: a criação de valores. Os diversos grupos e sociedades criam formas peculiares de viver
e elaboram princípios e regras que regulam seu comportamento. Esses princípios e regras
específicos, em seu conjunto, indicam direitos, obrigações e deveres. Não há valores em si, mas
sim propriedades atribuídas à realidade pelos seres humanos, a partir das relações que
estabelecem entre si e com a realidade, transformando-a e se transformando continuamente.
Assim, valorizar significa relacionar-se com a natureza, atribuindo-lhe significados que variam
de acordo com necessidades, desejos, condições e circunstâncias em que se vive.

1.1. Objectivos

1.2. Geral

 Falar da Dimensão Ética na Educação

1.3. Específicos

 Apresentar a Definição de Conceitos;


 Explicar Breve Historial;
 Abordar sobre a Ética e Educação;
 Conhecer as Implicações Pedagógicas;
2. Metodologia
O presente trabalho foi objeto de investigação dos membros em que para a sua produção o grupo
baseou-se em consulta de internet sobre o tema e tem como objetivo trazer a reflexão sobre a
Dimensão Ética na educação.
3. Definição dos Conceitos

3.1. Ética

“Ética é a ciência de bens, costumes e remete-nos aos direitos e deveres dos indivíduos da
sociedade preocupando-se com o que deve ser em termos de conduta e práticas”, (Mazula,
2005:19).

Para De La Taille e amigos (2004:98), Ética é um foco, condutas consideradas honestas, justas
que não lesam, portanto, o património público. Refere-se a normas de conduta, normalização está
também objecto moral.

"Com base nestes conceitos, é de referir que a Ética está acima da moral, sendo a
Moral um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam
o comportamento do indivíduo no seu grupo social."

A Ética são os princípios morais e os valores que norteiam os seres humanos nas suas ações com
outros membros da coletividade. Falta de Éticas sunto que tem aparecido com muita frequência
em muitos meios de comunicações, é uma crise social, como por exemplo:
 Crise na política: - é correto trocar votos e aceitar dinheiro?
 Crise nos desportos: - manipulação de resultados do futebol;
 Crise na ciência: - é correta a tentativa de clonar seres humanos?
 Crise na religião: é correto condenar o aborto em quaisquer circunstâncias?
 Crise na polícia: cada dia que passa aumenta o número de policiais que agem como
marginais.

3.2. Educação

“Educação é um processo de desenvolvimento unilateral da personalidade envolvendo a


formação de qualidades humanas – físicas, morais, intelectuais e estéticas – tendo em vista a
orientação da atividade humana na sua relação com o meio social, num determinado contexto de
relações sociais”, (Libâneo, 1994:22).
Desta feita, de acordo com Cipiri (1996:6), Educação é a transmissão de usos e tradições
culturais afins aos seus descendentes, para servirem de elo de ligação entre o passado e o futuro.

Segundo o dicionário Aurélio apud PAIAO (S/D) Educação significa acto ou efeito de educar-se,
processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano; e Ética
significa: conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.
"Entretanto, a Educação, de forma generalizada, é a transmissão de valores,
hábitos, costumes, normas, bem como as capacidades e habilidades aos
indivíduos, com vista ao mantimento e desenvolvimento das suas sociedades."

3.2. Ética Educacional

A Ética na Educação tem como objetivo formar um indivíduo consciente de seus deveres e
direitos dentro de uma sociedade. (In www.wikipedia.éticaeducacional)

Assim sendo, poder-se dizer que a Ética Educacional é aquela que se ocupa na formação de
indivíduos conhecedores dos seus deveres e direitos no seio da sociedade.

4. Breve Historial

A Ética é a morada do homem, diziam os primeiros filósofos gregos no século VI a.C. Ética vem
do grego ethos que significa modo de ser ou carácter. Para eles, o ethos representava o lugar que
abrigava os indivíduos-cidadãos, aqueles responsáveis pelos destinos da pólis (cidade).

Desde os gregos, portanto, a educação se configura como um elemento fundamental para a


constituição da sociabilidade. Assim, enquanto os costumes determinam as normas e valores a
serem seguidos ou transmitidos pelos sujeitos morais, a educação se impõe como um importante
instrumento para o desenvolvimento moral do indivíduo. (Pequeno, 2008:2-3).

4.1. Ética

As Teorias Éticas nascem e desenvolvem-se em diferentes sociedades como resposta aos


problemas resultantes das relações entre os homens. Os contextos históricos são, pois, elementos
muito importantes para se perceber as condições que estiveram na origem de certas
problemáticas morais que ainda hoje permanecem atuais.
Portanto, de acordo com Oliveira (2000), as Teorias Éticas obedecem uma certa evolução, desde
a Antiga Grécia até a Idade Contemporânea.

a) Teorias Éticas na Antiga Grécia

As Teorias Éticas Gregas, entre o século V e o século IV a.C. foram marcadas por dois aspetos
fundamentais:

 Polis: A organização política em que os cidadãos vivem – as Cidades/Estado –,


favorecem a sua participação activa na vida política da sociedade. As teorias éticas
apontavam para um dado ideal de cidadão e de Sociedade.
 Cosmos: Algumas destas teorias ético-políticas procuram igualmente fundamentarem-se
em concepções cósmicas.

Entretanto, nesta época destacam-se as seguintes teorias fundamentais:

 Sofistas: defendem o relativismo de todos os valores.


Sócrates (470-399 a.C.): defende o carácter eterno de certos valores como o Bem,
Virtude, Justiça, Saber. Ele defende, ainda que, homem sábio só pode fazer o bem, sendo
as injustiças próprias dos ignorantes (Intelectualismo Moral).
 Aristóteles (384-322 a.C.): defende o valor supremo da felicidade. A finalidade de todo o
homem é ser feliz. Para que isto aconteça é necessário que cada um siga a sua própria
natureza, evite os excessos, seguindo sempre a via do "meio-termo" (Justa Medida).

b) Teorias Éticas no Mundo Helenístico e Romano

Com o domínio da Grécia por Alexandre Magno, e os Impérios que lhe seguiram, altera-se os
contextos em que o homem vive.

Neste sentido houveram novas teorias, e destas destacam-se como fundamentais:

 Epicuristas (Epicuro, Lucrécio): defendem que o objetivo da vida do sábio é atingir


máximo de prazer, mas para que isso seja possível ele deve apartar-se do mundo. Atingir
a imperturbabilidade do espírito e a tranquilidade do corpo.
 Estóicos (Zenão de Cítio, Séneca e Marco Aurélio): defendem que o homem é um
simples elemento do Cosmos, cujas leis determinam o nosso destino. O sábio vive em
harmonia com a natureza, cultiva o autodomínio, evitando as paixões e os desejos, em
suma, tudo aquilo que pode provocar sofrimento.

c) Teorias Éticas Idade Média

O longo período que se estende entre o século IV e o século XV, é marcado pelo predomínio
absoluto da moral cristã. Deus é identificado com o Bem, Justiça e Verdade. É o modelo que
todos os homens deviam procurar seguir.

Entretanto, nesta idade destacam-se as seguintes teorias fundamentais:

 Santo Agostinho (354-430): fundamentou a moral cristão, com elementos filosóficos da


filosofia clássica. Defende que o objectivo da moral é ajudar os seres humanos a serem
felizes, mas a felicidade suprema consiste num encontro amoroso do homem com Deus.
Só pela graça de Deus podemos ser verdadeiramente felizes.
 São Tomás de Aquino (1225-1274): no essencial concorda com Santo Agostinho, mas
procura fundamentar a ética tendo em conta as questões colocadas na antiguidade clássica
por Aristóteles.

d) Teorias Éticas na Idade Moderna

Entre os séculos XVI e XVIII, a sociedade Europeia é varrida por profundas mudanças que
alteram completamente as concepções anteriores, destacando-se as seguintes teorias éticas
fundamentais:

 Descartes (1596-1650): Este filósofo simboliza toda a fé que a Idade Moderna depositava
na razão humana. Ele assume que seria impossível estabelecer princípios seguros para a
acção humana. Limitou-se a recomendar uma moral provisória de tendência firme: O seu
único princípio ético consistia em seguir as normas e os costumes morais que visse a
maioria seguir, evitando deste modo rupturas ou conflitos.
 John Locke (1632-1704): este filósofo parte do princípio que todos os homens nascem
com os mesmos direitos (Direito á Liberdade, à Propriedade, à Vida). A sociedade foi
constituída, através de um contracto social, que visava garantir e reforçar estes mesmos
direitos. Neste sentido, as relações entre os homens devem ser pautadas pelo seu
escrupuloso respeito.
e) Idade Contemporânea

Se quisermos estabelecer um começo para a Idade Contemporânea, temos que recuar até aos
finais do século XVIII. O que então se iniciou na Europa veio a contribuir de forma decisiva para
formar o mundo em que vivemos. São os casos da: Revolução Francesa (1789), Guerras
Mundiais e Progressos Científicos e Tecnológicos. O balanço desta substituição continua a ser
objecto de enormes polémicas, originando as seguintes teorias éticas fundamentais:

 Kant (1724-1804): partindo de uma concepção universalista do homem, afirma que este
só age moralmente quando, pela sua livre vontade, determina as suas acções com a
intenção de respeitar os princípios que reconheceu como bons.
 Habermas (1929: após a 2ª.Guerra Mundial, Habermas surge a defender uma ética
baseada no diálogo entre indivíduos em situação de equidade e igualdade. A validade das
normas morais depende de acordos livremente discutidos e aceites entre todos os
implicados na acção.

4.2. Educação

De acordo com Aranha (2009), a Educação não é um fenómeno neutro, mas sofre os efeitos da
ideologia, por estar de facto envolvida na política. Portanto, a sua concepção passa
necessariamente por alguns períodos.

a) Período Grego

 É o berço da civilização, tendo como seus principais representantes: Sócrates, Aristóteles


e Platão;

 Tem como princípio o desenvolvimento individual do ser humano;

 Preparação para o desenvolvimento intelectual da personalidade e a cidadania;

 Ideais pautados na liberdade política e moral e no desenvolvimento intelectual.

Neste período as crianças viviam a primeira infância em família, assistidas pelas mulheres e
submetidas à autoridade do pai, que poderia reconhecê-las ou abandoná-las, que escolhia seu
papel social e era seu tutor legal.
A educação grega era centrada na formação integral do indivíduo. Quando não existia a escrita, a
educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição religiosa. A transmissão da
cultura grega se dava também, através das inúmeras actividades colectivas (festivais, banquetes,
reuniões).

b) Período Romano

Não existia democratização;

A educação dava ênfase à formação moral e física (formação do guerreiro);

O ideal de Direitos e Deveres.

Nelas, sublinhava-se o valor da tradição (o espírito, os costumes, a disciplina dos pais) e


delineava-se um código civil, baseado na pátria potestas e caracterizado por formas de relação
social típicas de uma sociedade agrícola atrasada. Como modelo educativo, as tábuas fixavam à
dignidade, a coragem, a firmeza como valores máximos, ao lado, porém, da pietas e da
parcimónia.

A educação na Roma arcaica teve, sobretudo, carácter prático, familiar e civil, destinada a formar
em particular os civis romanus, superior aos outros povos pela consciência do direito como
fundamento da própria “romanidade”. Para as mulheres, porém, a educação era voltada a
preparar seu papel de esposas e mães, mesmo se depois, gradativamente, a mulher tenha
conquistado maior autonomia na sociedade romana. O ideal romano da mulher, fiel e operosa,
atribui a ela, porém, um papel familiar e educativo.

c) Período Medieval

Ponto de início: doutrina da igreja católica;

Conhecido como o século das trevas

Educação conservadora;

Criticava a educação grega (liberal) e romana (prática);

Fundação da Companhia de Jesus (jesuítas).


No período medieval a educação era desenvolvida em estreita simbiose com a Igreja, com a fé
cristã e com as instituições eclesiásticas que eram as únicas delegadas (com as corporações no
plano profissional) a educar, a formar, a conformar. Da Igreja partiram os modelos educativos e
as práticas de formação, organizavam-se as instituições e programavam-se as intervenções, como
também nela se discutiam tanto as práticas como os modelos.

Também a escola, como nós conhecemos, é um produto da Idade Média. A sua estrutura ligada à
presença de um professor que ensina a muitos alunos de diversas procedências e que deve
responder pela sua actividade à Igreja ou a outro poder (seja ele local ou não); as suas práticas
ligadas à lectio e aos auctores, a discussão, ao exercício, ao comentário, à arguição etc; as suas
práxis disciplinares (prémios e castigos) e avaliativas vêm daquela época e da organização dos
estudos nas escolas monásticas e nas catedrais e, sobretudo nas universidades. Vêm de lá
também alguns conteúdos culturais da escola moderna e até mesmo da contemporânea: o papel
do latim; o ensino gramatical e retórico da língua; a imagem da filosofia, como lógica e
metafísica.

d) Período Moderno

Surge no século XVII;

Separação entre a igreja católica e o estado;

Principais pensadores: Pestalozzi, Herbat e Froebel;

Consolidação da burguesia.

Duas instituições educativas, em particular, sofreram uma profunda redefinição e reorganização


na Modernidade: a família e a escola, que se tornaram cada vez mais centrais na experiência
formativa dos indivíduos e na própria reprodução (cultural, ideológica e profissional) da
sociedade. As duas instituições chegaram a cobrir todo o arco da infância – adolescência, como
“locais” destinados à formação das jovens gerações, segundo um modelo socialmente aprovado e
definido.

Também é dessa época a descoberta da disciplina: uma disciplina constante e orgânica, muito
diferente da violência e autoridade não respeitada. A disciplina escolar teve raízes na disciplina
religiosa; era menos instrumento de exercício que de aperfeiçoamento moral e espiritual, era
buscada pela sua eficácia, como condição necessária do trabalho em comum, mas também por
seu valor próprio de edificação. Enfim, a escola ritualizava o momento do exame atribuindo-lhe
o papel crucial no trabalho escolar. O exame era o momento em que o sujeito era submetido ao
controle máximo, mas de modo impessoal: mediante o controle do seu saber. Na realidade, o
exame agia, sobretudo como instrumento disciplinar, de controlo do sujeito, como instrumento
de conformação.

e) Período Contemporâneo

Século XX: A Educação para a Democracia

A pedagogia do século XX, além de ser tributária da psicologia, da sociologia e de outras como a
economia, a linguística, a antropologia, tem acentuado a exigência que vem desde a Idade
moderna, qual seja, a inclusão da cultura científica como parte do conteúdo a ser ensinado.

Nesse contexto, os educadores da escola nova introduzem o pensamento liberal


democrático, defendendo a escola pública para todos, a fim de se alcançar uma
sociedade igualitária e sem privilégios. Paulo Freire se embaça em uma teologia
libertadora, preocupada com o contraste entre a pobreza e a riqueza que resulta
privilégios.

4.2.1. A Educação no Terceiro Milénio

Aranha (2009), diz que explosão dos negócios mundiais, acompanhada pelo avanço tecnológico
da crescente robotização e automação das empresas, nos faz antever profundas modificações no
trabalho e, consequentemente, na educação. Na tentativa de incorporar os novos recursos, no
entanto, a escola nem sempre tem obtido sucesso porque, muitas vezes, apenas adquire as novas
máquinas sem, no entanto, conseguir alterar a tradição das aulas académicas. Diante das
transformações vertiginosas da alta tecnologia, que muda em pouco tempo os produtos e a
maneira de produzi-los, criando umas profissões e extinguindo outras.

Daí a necessidade de uma educação permanente, que permita a continuidade dos estudos, e
portanto de acesso às informações, mediante uma autoformação controlada.
5. Dimensão ética na Educação
Uma abordagem que parece estar assente nas discussões mais ou menos recentes sobre a
educação e a escola, pública ou privada, é o da dimensão ética que deveria percorrer a questão
educativa e ter a sua expressão no espaço escolar. Esta expressão do espaço escolar deveria ser
impressa no modelo de gestão e funcionamento escolar, assim como no código de conduta de
todos os que por lá passam.

Embora seja um termo bastante amplo, podemos conceituar ética como uma área do saber à qual
corresponde o estudo dos juízos de valor referentes à conduta humana, seja tomando por
referência as regras de conduta vigentes numa determinada sociedade, seja tomada de modo
absoluto para qualquer tempo ou lugar. Assim, a ética em sua acepção mais usual pode ser
entendida como relativa à moralidade, como avaliação dos costumes, deveres e modos de
proceder dos homens para com os seus semelhantes.

A Dimensão Ética na Educação, segundo Guinote (2004:6), é algo que não pode ser
menosprezado e as escolas devem ser onde todos os que a frequentam devem assumir uma
postura ética de acordo com as suas funções e obrigações, de alunos a docentes, passando pelos
funcionários e familiares.

No entanto, isto pressupõe que todos devem sentir um conjunto de obrigações decorrentes do seu
papel do sistema educativo e agirem de acordo com ele, existam ou não códigos escritos a
determina-los.

Ao se abordar acerca da Ética e a Educação estar-se-ia perante o pressuposto de uma visão em


relação ao capital humano fornecido a sociedade pela educação. Porque, a Educação é, de entre
outras coisas da vida, o garante da ascensão profissional e o sucesso pessoal.

É como diz Guedes (2008), “a própria identidade de uma classe média emergente resulta de seus
esforços em busca de distinção social e maior status profissional por meio de educação”.

Para Kant, citado por Georgen (2005:990), a educação tem a função de transformar o ser humano
em ser humano: “o homem não pode tornar-se um verdadeiro homem senão pela educação, pois
ele é aquilo que a educação faz. O homem é um ser inacabado que tem em si uma disposição
para o bem, mas que precisa de ser desenvolvida”.
A educação ocupa um lugar de destaque porque pretende dar uma orientação e um sentido
ao ser humano como um todo; ela perpassa transversalmente todas as dimensões de
formação humana.

Embora a Educação e a Ética estejam relacionadas desde os primórdios de nossa civilização, a


discrepância entre a teoria e a prática também sempre foi muito nítida. Isso porque, segundo
Georgen (2005:984), mesmo que todos reconheçam a importância da relação entre a ética/moral
e a educação, tanto nas famílias, nas instituições sociais, assim como na própria escola, o
tratamento dispensado a ética denota antes menosprezo que apreço.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, publicado em 1997, a ética além de ser considerada um


dos temas mais trabalhados pelo pensamento filosófico contemporâneo, é também um tema
presente no cotidiano de cada um, fazendo parte do vocabulário conhecido por quase todos. Leia-
se:

“A reflexão ética traz á luz a discussão sobre a liberdade de escolha. A ética interroga
sobre a legitimidade de práticas e valores consagrados pela tradição e pelo costume.
Abrange tanto a crítica das relações entre os grupos, dos grupos nas instituições e
perante elas, quanto a dimensão das ações pessoais” (p. 29-30).

7. A Ética Profissional

Barros (2010) agrega que a Ética Profissional pode ser definida como um conjunto de normas e
valores que direcionam as condutas dos colaboradores para que estes mantenham uma reputação
positiva no ambiente de trabalho. O mesmo autor ainda destaca que um círculo organizacional
onde os indivíduos possuem ética profissional, o clima tende a ser bem agradável, e refletir assim
no rendimento de toda a equipe.
Oliveira (2012) alega que a ética é indispensável ao profissional, uma vez que, na ação humana,
“o fazer” e “o agir” estão interligados, onde o fazer diz respeito à competência, que trata da
eficiência que cada um deve ter, com o intuito de exercer bem a sua profissão, e o agir se refere à
sua conduta, ou seja, ao conjunto de atitudes que o mesmo deve assumir ao desempenhar seu
trabalho.
Barros (2010), afirma também que a pessoa ética, naturalmente é admirada e o respeito que os
clientes e colegas de trabalho têm por ele, mantém-no em destaque. O mesmo autor ainda afirma
que a Ética Profissional atua como um filtro, impedindo a passagem de fofocas, mentiras, entre
outros itens negativos que possam prejudicar um colaborador, dessa forma, afirma-se que cabe
aos líderes serem profissionais éticos, pois, assim, em vez de deixar o ambiente de trabalho
desarmônico, eles devem promover um clima harmônico.
Na ótica de Borges e Medeiros (2007), eles definem a Ética Profissional como o conjunto de
atitudes técnicas e sociais que são exigidas por uma classe específica aos seus membros. É válido
ressaltar que o profissional ético é identificado por seu comportamento, e tal característica faz
com que ele atinja o reconhecimento dos demais membros da própria classe e da sociedade em
geral.
Por sua vez, Sá (2009) diz que a Ética Profissional nada mais é que as normas de
comportamentos que indicam a conduta mais apropriada defrontem algumas situações, que
visam manter a harmonia no âmbito empresarial. Ainda em consonância com o mesmo autor,
quando o colaborador aceita e reconhece o dever de cumprir tais normas, ele passa a agir
moralmente e a emitir juízos de valor condizentes com a cultura de qualidade que cada
organização pretende adotar.
Por fim, Barros (2010) agrega que a conduta Ética de um profissional é demonstrada diante de
sua classe, clientes e concorrentes, dessa forma ele deve agir para deixar claro seu compromisso
e independência perante suas ações, através da recusa de prêmios e presentes, não tomando
decisões individuais que possam colocar em risco o alcance dos objetivos da empresa ou de seus
contratantes, entre outros.

5.1. A Ética Educacional em Moçambique

A constituição da República de Moçambique consagra a educação como um direito e um dever


de cada cidadão.

De acordo com a Educom (2000), a educação, reconhecida como sendo um instrumento


fundamental para o crescimento económico e desenvolvimento social e visando promover o
bem-estar dos indivíduos, tem os seus alicerces enraizados no Ensino Primário/Básico.

Na conjuntura actual, o Ensino Básico corresponde à educação de base que o Governo procura
dar a cada cidadão, à luz da Constituição da República e da Declaração Mundial de Jomtien, de
que Moçambique é subscritor.
O Ensino Básico é o eixo do sistema educativo. Este carácter decorre do papel que o ensino
primário joga no processo da socialização das crianças, na transmissão dos conhecimentos
fundamentais como a leitura, a escrita e no cálculo e de experiências e valores aceites na nossa
sociedade de forma comum. A educação das crianças no nível primário é, por isso mesmo crucial
para o seu desenvolvimento posterior.

Para responder a estes novos desafios as prioridades da educação foram revistas colocando o
Ensino Básico no topo. As metas estão estabelecidas. Importa, pois, que o curriculum e os
conteúdos sejam revistos e ajustados ao contexto actual.

Entretanto, com vista a análise e percepção da Dimensão Ética na Educação em Moçambique,


dever-se-á, primordialmente, ter em consideração os objectivos educacionais traçados pelos
fazedores das políticas educacionais moçambicanas ao nível do Ensino Básico, como sendo o
nível central da transmissão de valores éticos aos indivíduos.

Portanto, dos objectivos destacam-se os seguintes:

 Proporcionar uma formação básica nas áreas da Comunicação, da Matemática, das


Ciências Naturais e Sociais e da Educação Física, Estética e Cultural;

 Encorajar a criança a observar e pensar, e a desenvolver um sentido de crescente


autonomia;

 Capacitar a criança a desenvolver valores e atitudes relevantes para a sociedade em que


vive;

 Ajudar a criança a desenvolver plenamente as suas potencialidades;

 Desenvolver conhecimentos sobre saúde e nutrição e a protecção do ambiente. (In


www.mec.gov.mz).

De uma forma superficial, poder-se-á afirmar que os objectivos educacionais ao nível do Ensino
Básico em Moçambique, estão de até certo ponto enquadrados na chamada ética educacional,
desde que se enfoca o desenvolvimento de valores e atitudes perante a sociedade.
Assim sendo, segundo o especialista em políticas de educação, o moçambicano António
Gonçalves, “a educação moçambicana é para a manutenção do status quo”. Ele, afirma que nos
livros de educação cívica e moral, por exemplo, existe um cheirinho dos direitos humanos,
dando-se maior ênfase aos deveres dos alunos. (Bantulândia, 2009).

Portanto, sabendo que a Ética na Educação tem como objectivo formar um indivíduo consciente
de seus deveres e direitos dentro de uma sociedade, estariam estes livros, desviados daquilo que
são os pressupostos da ética educacional.

Nesta perspectiva, Gonçalves, lembra que nos discursos oficiais sobre a educação em
Moçambique, como por exemplo, o decreto 16/2000, foi enfatizado a necessidade de a educação
moçambicana formar cidadãos com elevado espírito de patriotismo e de civismo, não estando em
causa a formação de cidadãos com consciência dos seus direitos, mas, conscientes do patriotismo
e do civismo. Daí, surge a seguinte questão: “formar patriotas é o mesmo que formar cidadãos?”.

Sobre a ligação entre educação em direitos humanos e respeito às normas do Estado de Direito
Democrático, Gonçalves afirmou que “podemos incorrer no risco de tornar a educação em
direitos humanos numa educação moral se vermos apenas por esse ângulo do respeito às normas.
(Bantulândia, 2009).

Neste sentido, a consciência dos direitos humanos e a necessidade do seu respeito também
exige que se respeitem as normas justas de um Estado Democrático. É por isso, que ao
invés de simplesmente os objectivos da educação moçambicana cingirem basicamente no
patriotismo e no civismo, é necessário que se tenham em conta, também, os direitos
humanos muito bem frisados tal como estão expostos os objectivos anteriormente
indicados.

6. Deveres e Direitos do Professor

A relação do professor com a sociedade, com a escola, com os alunos e com os colegas, depende
fundamentalmente da maneira como este professor se auto-define. Os problemas de conduta que
implicam as relações do professor consigo mesmo, no são relações unicamente subjetivas
porque, de acordo com elas, os resultados objetivos podem aparecer negativa ou positivamente.
Acreditar na educação é não fazer de sua atividade profissional, mera forma de ganhar a vida. É
necessário também que o professor acredite na disciplina que leciona.
Atitudes desta natureza propiciam ao educando perceber que o mestre possui a convicção
necessária para educar. É grande a responsabilidade do educador como agente influenciador de
mentalidade em formação. É de sua obrigação elaborar o plano de curso de sua disciplina,
selecionar conteúdos significativos, programar técnicas para que este conteúdo seja assimilado
de forma agradável, não esquecendo de que o bom plano de aula favorece significativamente a
aprendizagem e é sinal de respeito para com o aluno.
Outro aspecto importante na relação do professor consigo mesmo é a sua atualização
permanente, buscando sempre inovações para melhorar o seu desempenho profissional. Ser
autodidata é uma virtude que todos os educadores devem prezar. O aperfeiçoamento tem de ser
entendido em sentido amplo, procurando atualizar não só os conhecimentos sobre a matéria que
leciona, mas também os conhecimentos sobre sua disciplina e inteirar-se dos progressos da
didática e da sociedade de maneira geral. O professor consciente desenvolve seu espírito de
autocrítica e avalia constantemente sua postura e sua própria conduta. É importante,
frequentemente, examinar as situações conflitivas em que se esteve envolvido, certificando-se
assim se sua ação foi positiva ou negativa.

Na 2ª Jornada Catarinense de Tecnologia Educacional, promovida pelo Senac no ano de 2000,


em Florianópolis/SC, Morreto afirma:
A relação do professor com a sociedade, com a escola, com os alunos e com os colegas, depende
fundamentalmente da maneira como este professor se auto-define. Os problemas de conduta que
implicam as relações do professor consigo mesmo, no são relações unicamente subjetivas
porque, de acordo com elas, os resultados objetivos podem aparecer negativa ou positivamente.
Acreditar na educação é não fazer de sua atividade profissional, mera forma de ganhar a vida. É
necessário também que o professor acredite na disciplina que leciona.
Atitudes desta natureza propiciam ao educando perceber que o mestre possui a convicção
necessária para educar. É grande a responsabilidade do educador como agente influenciador de
mentalidade em formação. É de sua obrigação elaborar o plano de curso de sua disciplina,
selecionar conteúdos significativos, programar técnicas para que este conteúdo seja assimilado
de forma agradável, não esquecendo de que o bom plano de aula favorece significativamente a
aprendizagem e é sinal de respeito para com o aluno.
Outro aspecto importante na relação do professor consigo mesmo é a sua atualização
permanente, buscando sempre inovações para melhorar o seu desempenho profissional. Ser
autodidata é uma virtude que todos os educadores devem prezar. O aperfeiçoamento tem de ser
entendido em sentido amplo, procurando atualizar não só os conhecimentos sobre a matéria que
leciona, mas também os conhecimentos sobre sua disciplina e inteirar-se dos progressos da
didática e da sociedade de maneira geral. O professor consciente desenvolve seu espírito de
autocrítica e avalia constantemente sua postura e sua própria conduta. É importante,
frequentemente, examinar as situações conflitivas em que se esteve envolvido, certificando-se
assim se sua ação foi positiva ou negativa.
Na 2ª Jornada Catarinense de Tecnologia Educacional, promovida pelo Senac no ano de 2000,
em Florianópolis/SC, Morreto afirma:

A ação do educador deve pautar-se na ética profissional vista como o compromisso de o homem
respeitar os seus semelhantes, no trato da profissão que exerce. Este é o foco da ética
profissional: o respeito. O corolário deste valor é um conjunto de valores, como a competência
do profissional, a constante atualização no domínio dos conteúdos, a honestidade de propósitos
na educação, a avaliação eficiente e eficaz dos alunos. Assim, podemos afirmar que educar é, por
essência, uma atividade ética, tendo em vista as consequências para a vida dos educandos.

Uma vez que a Ética na Educação tem como objectivo formar um indivíduo consciente de seus
deveres e direitos dentro de uma sociedade, de acordo com o MEC (2008:53-55), também, o
professor deve ter consciência dos seus deveres e direitos no exercício da sua profissão docente.

a) Deveres

São deveres funcionais do professor os seguintes:

 Actualizar e aperfeiçoar os conhecimentos científicos relativos aos conteúdos das


disciplinas que lecciona em função dos planos de estudo em vigor.
 Preparar e planificar adequadamente as suas lições, fixando objectivos instrutivos e
educativos para cada aula.
 Realizar e avaliar rigorosa e sistematicamente todas as actividades lectivas e fazer de
forma contínua, a sua auto-avaliação.
 Participar, organizar e realizar acções de formação com vista a elevação do nível
profissional dos professores.
 Melhorar a qualidade do ensino utilizando os métodos e os meios mais adequados tendo
em vista o mais alto rendimento educativo.

b) Direitos

São direitos funcionais do professor, os seguintes:

 Ser designado para o desempenho de cargos de direcção e gestão das escolas.


 Intervir no processo educativo antecipando com criatividade na:
 Receber apoio técnico, material, documental e metodológico necessário ao desempenho
eficiente da sua função.
 Ser avaliado de forma objectiva, franca e construtiva, para saber como melhorar o seu
trabalho e ver reconhecido o seu esforço.
 Ser encorajado e auxiliado a quando das inspecções e controlos para um melhor
comprimento das suas tarefas profissionais.
 Dar recomendações relacionadas com o tipo de ensino que melhor convenha a cada
aluno, assim como orientação futura dos estudos.

 Ser atendida a situação familiar no momento da colocação sempre que possível.

 Terem os casais de professores o direito de serem colocados na mesma instituição de


ensino sempre que possível.

Em Moçambique, o maior número dos deveres e direitos anteriormente expostos, no


concernente a actividade funcional do professor se parecem estar muito longe de serem
seguidos ou mesmo cumpridos.

Por tanto, é necessário que haja uma visão moral, seja por parte dos professores bem
como dos dirigentes educacionais em Moçambique.

6.1. Objectivo da ética na educação

Ética na educação tem como objectivo formar um indivíduo consciente de seus deveres e direitos
dentro de uma sociedade.
Para um convívio regular entre as sociedades sempre se exigiu um comportamento que, ao longo
da história se baseia nas leis estabelecidas nos pólis gregos e mais tarde, na idade média,
baseadas em leis estabelecidas com fundamentos no Cristianismo. Isto para proporcionar uma
margem de respeito mútuo e a sí próprio, havendo assim a responsabilidade inerente de se
repassar esses padrões a gerações futuras, que através de instituições de ensino são dadas as
bases para a adaptação na sociedade actual. Dando-se assim a ética na educação e consistindo
nesse objectivo de formação de um indivíduo consciente de seus deveres e direitos dentro de
uma sociedade.
Trazer a ética para o espaço escolar significa enfrentar o desafio de instalar, no processo de
ensino e aprendizagem que se realiza em cada uma das áreas de conhecimento, uma constante
atitude crítica, de reconhecimento dos limites e possibilidades dos sujeitos e das circunstâncias,
de problematização das acções e relações e dos valores e regras que os norteiam.
Configura-se, assim, a proposta de realização de uma educação moral que proporcione às
crianças e adolescentes condições para o desenvolvimento de sua autonomia, entendida como
capacidade de posicionar-se diante da realidade, fazendo escolhas, estabelecendo critérios,
participando da gestão de acções colectivas. O desenvolvimento da autonomia é um objectivo de
todas as áreas e temas transversais e, para alcançá-lo, é preciso que elas se articulem. A
mediação representada pela Ética estimula e favorece essa articulação.

6.2. Implicações Pedagógica

Falar da Ética implica falar da moral do homem que diz respeito a conduta individual do homem,
a Ética trata do comportamento do homem, da relação entre a sua vontade e a obrigação de
seguir uma norma e da necessidade de respeitar o próximo.

Uma vez que a Educação se configura como um elemento fundamental para a constituição da
sociabilidade e os costumes determinam as normas e valores a serem seguidos ou transmitidos
pelos sujeitos morais, a Educação se impõe como um importante instrumento para o
desenvolvimento moral do indivíduo. Isto porque as virtudes que determinam a excelência moral
dos agentes sociais poderiam ser transmitidas pelos ensinamentos.
Assim sendo, cabe aos planificadores e tomadores de decisão à quando da determinação das
diretrizes e políticas educativas tivessem em conta a relevância dos aspectos éticos e sua difusão
no meio escolar de modo que a formação da personalidade do indivíduo não esteja desligada ou
desfasada da formação ético-moral que é uma das condições necessárias para uma vida social
saudável, pautada pela liberdade, justiça e respeito entre os indivíduos.

7. Ética e Deontologia dos Professores no Contexto Moçambicanos

Ética é um princípio que deve nortear a qualquer indivíduo dentro do seu contexto para o garante
da socialização amena nas relações inter e intra-pessoais. Por isso, atualmente, no mundo
profissional, a ética se associa à Deontologia que é a base fundamental da execução e prática
profissional de um profissional, uma vez que ele (profissional) deve ser dentro do seu sector. É
neste prisma que se propõe em estudar a Ética e Deontologia dos professores moçambicanos para
averiguar a sustentabilidade destes conceitos na aplicação prática da vida dos moçambicanos,
com o objectivo de apresentar uma reflexão em torno das práticas docentes na vertente da Ética e
Deontologia dos professores em Moçambique.

MAZULA (2005:36) afirma que não é possível esgotar a reflexão sobre a ética e nunca se
esgotará, pois o percurso histórico mostra que a ética foi e é uma preocupação da humanidade de
todos os tempos. A Ética, numa perspectiva filosófica, “é concebida como parte da Filosofia que
se ocupa de costumes, da moral, dos deveres do Homem; ciência que trata da ambivalência entre
o bem e o mal e estabelece o código moral de conduta”[1]

Posto isto, OLIVARES (2009), considera Ética como uma ciência que estuda os valores e
virtudes do homem estabelecendo um conjunto de regras de conduta e de postura a serem
observadas para que o convívio em sociedade possa se dar de forma ordenada e justa. Por isso,
vários estudiosos na matéria afirmam que a Ética não é uma opção, mas uma necessidade, visto
que ninguém pode viver sem uma normativa ética.

Ao discorrer em torno da Deontologia, ALONSO (2008:179) fala da Deontologia profissional


como sendo os deveres e as obrigações do profissional, aquilo que é preciso exigir de todo
profissional no desempenho das suas funções. O normal é que essas formas tenham sido regidas,
compiladas em um código escrito e aprovado pelo colectivo profissional. Notamos aqui que o
professor no contexto moçambicano, no âmbito deontológico, deve obedecer ao plasmado no
Estatuto do Professor conjugado com o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.

Paralelamente ao exposto acima, como afirmou-se anteriormente, destaca-se o preconizado por


CHIHULUME e VIEGAS (2011:27):

“falar de Deontologia profissional é, pois, falar de conjunto de deveres, princípios e normas


adoptadas por grupos profissionais, ou seja, de grupos que exercem uma determinada
profissão. Portanto, a Deontologia profissional diz respeito a todas profissões e refere-se ao
carácter normativo e, até, jurídico que regulamenta as profissões.”

Como observou-se acima, os deveres e os direitos inerentes ao exercício de uma profissão,


fundados nos princípios da sua responsabilidade moral e social, constituem a respetiva
deontologia. Neste âmbito, parafraseando MONTEIRO (2008), a Deontologia é cada vez mais
crucial para a distinção profissional dos professores, por duas razões: porque é um atributo maior
do prestígio social de uma profissão e porque a função docente não tem uma tradição
deontológica.

Enquanto na formação de professores, a disciplina de Ética e Deontologia profissional é posta de


lado, ou seja não consta dos curricula de formação; nos da saúde, ela é primordial e privilegiada
pelo facto de lidar-se com vidas humanas e que certas enfermidades fazem parte da privacidade e
sigilo do profissional da saúde para com o paciente. Ademais, o sigilo dos profissionais da saúde
é a base fundamental da reputação do seu carácter.

Enfim, a questão deontológica reveste-se de particular complexidade nas profissionais de


educação, suscitando resistências e dificuldades. Assim, os códigos de deontologia profissional
enunciam os princípios ou valores fundamentais vinculativos da profissão.

GOLIAS (1993) diz que o nível de qualificação e formação de professores nos primeiros anos
após a independência de Moçambique era bastante baixo, em especial, para o ensino primário de
primeiro grau, onde grande parte de professores possuía apenas a quarta classe e com pouca ou
quase nenhuma formação profissional.

O baixo nível de formação de professores primários, até aos nossos dias ainda se verifica, pois o
nível de ingresso dos instruendos nos actuais IFP’s (Instituto de Formação de Professores) é de
10ª classe, com todos os problemas e deficientes condições do sistema de educação e de
formação de professores que tornam todo o sistema de ensino memorizante e pouco ajustado aos
objectivos.

Quando se fala da corrupção no sector de educação em Moçambique, o fenómeno é diretamente


associado aos princípios éticos e deontológicos que norteiam a profissão docente. O mesmo
fenómeno, o da corrupção, vai se aliar a questão de baixos salários e consequentemente do
suborno.

De acordo com MOSSE e CORTEZ (2006:19):

“Como a grande maioria dos funcionários do sector público, os funcionários


do sector da educação – professores dos mais variados níveis – apresentam
com argumento de que se envolve facilmente na corrupção porque recebem
salários baixos e não têm quaisquer incentivos, por isso não se sentem
motivados. E os professores de carreira alegam que o sistema de carreiras
profissionais beneficia os seus colegas contratados.”

7.1. Características da Etica profissional

a) Honestidade

A honestidade não deve ser considerada um diferencial, mas sim uma postura básica que deve
fazer parte da formação e do caráter de todo ser humano. Um profissional honesto mantém a
verdade independentemente da complexidade da situação. Portanto, essa característica deve ser
incentivada sempre que possível.

b) Altruísmo

A preocupação com os interesses alheios de forma positiva e espontânea, isto é, o altruísmo, gera
valores imensurável para a organização como um todo e faz parte de toda uma cultura baseada
em ética profissional.

c) Respeito

Qualquer relação saudável entre dois ou mais indivíduos é totalmente fundamentada no respeito.
Basicamente, o respeito traduz um sentimento de apreço e preocupação com o bem-estar do
próximo. Dentro do contexto da ética profissional, essa característica assume duas variantes: o
respeito à legislação e o respeito ao próximo.

d) Valores

Os valores de um indivíduo podem ser definidos como ações e atitudes que uma pessoa realiza
em seu dia a dia. Sendo assim, a ética profissional preza por colaboradores que tenham bons
valores pessoais, como respeito, devoção, empatia e dedicação.

Esses atos tornam o profissional muito mais valioso para a organização, pois dizem muito sobre
as possibilidades de comportamentos que uma pessoa pode ter diante de diferentes cenários,
assim como as qualidades responsivas que ela pode demonstrar durante o cotidiano no ambiente
de trabalho.

e) Integridade

Um indivíduo íntegro é aquele que age em prol do que é certo, independentemente de ocorrem
coações para que ele faça o contrário. Além disso, ele não se omitirá diante de uma causa moral.

Quando um colaborador mostra que tem integridade em um ambiente organizacional, significa


que ele tem potencial para ser uma pessoa de confiança, da mesma maneira como pode ser
alguém honesto. Afinal, honestidade e integridade são diferentes lados de um mesmo conceito,
sendo ambos indispensáveis para a empresa.

f) Solidariedade

Por fim, indivíduos solidários contribuem para que o todo seja beneficiado por meio da empatia.
A solidariedade integra os princípios que orientam a convivência harmônica entre as pessoas
que, no contexto profissional, impacta diretamente na realização do trabalho em equipe. Dessa
forma, valores como gentileza e compaixão se mostram indispensáveis para a ética profissional,
além de colaborar para o desenvolvimento da humildade.

7.2. Importância da Ética Profissional

a) Melhora o clima organizacional


Quando a empresa conta com políticas eficientes de ética profissional, todo o ambiente de
trabalho é beneficiado, visto que os profissionais aprendem a conviver em harmonia,
compartilhando suas responsabilidades e objetivos diariamente.

Pense no caso de um boato que começa a se espalhar pelos corredores da organização, por
exemplo. Colaboradores íntegros não apenas impedem que as fofocas se perpetuem, como
também têm a tendência de orientar os colegas de trabalho a não incentivarem esse tipo de
prática.

b) Melhora a reputação da empresa

Em tempos de transformação digital, a imagem de uma marca diante da sociedade tem muita
importância, visto que basta uma opinião negativa — vinda de dentro da empresa e publicada na
internet — pode fazer com que informações negativas se espalhem em proporções inimagináveis
em questão de minutos.

Sendo assim, uma das grandes vantagens da ética profissional bem estabelecida nos
regulamentos da organização é o fato de seu conceito impedir que a empresa corra riscos de ter
sua imagem prejudicada.

d) Aumento da produtividade

Não são raros os casos de empresas que adotam políticas operacionais rígidas para tentar "forçar"
seu time de colaboradores a aumentar o desempenho e gerar mais resultados em menos tempo.
No entanto, um ambiente de trabalho tóxico pode causar justamente o efeito contrário, o que
consequentemente aumenta o índice de insatisfação dos profissionais, abrindo margem para:

 Aumento do turnover e absenteísmo;

 Perda de talentos para a concorrência;

 Clima organizacional negativo;


 Baixa produtividade.

e) Maior clareza nos processos

Você sabia que a ética profissional também implica as questões relacionadas à comunicação no
ambiente de trabalho? Pois bem, uma equipe gerenciada por líderes éticos sabe que tem
liberdade para dar e receber feedbacks, pois não temem represálias por parte da hierarquia
administrativa.

Sendo assim, uma das consequências naturais da ética profissional é a melhoria da comunicação
entre colaboradores e gestores, o que gera uma clareza muito maior nos processos operacionais.
E, com isso, a companhia é beneficiada como um todo.

f) Aumenta o engajamento da equipe

Por fim, um dos motivos pelos quais a ética profissional é indispensável para as empresas está no
fato dela contribuir para que o engajamento da equipe melhore. Isto é, os colaboradores sentem-
se parte da organização e se envolvem voluntariamente em suas causas. Além disso,
profissionais engajados contribuem para que todos os benefícios que citamos anteriormente
sejam intensificados dentro do ambiente de trabalho.

8. Profissionalismo

Profissionalismo é o conjunto de atributos ligados a ética

Atitudes como respeito às normas da empresa e aos horários do expediente, utilização de


linguagem adequada nas comunicações interpessoais e por escrito, aparência adequada ao
ambiente, seriedade no desenvolvimento e cumprimento das funções, proatividade, dentre outras,
são atributos esperados do colaborador.

O conjunto desses atributos que implicam bom desempenho das atividades e comportamento
adequado é chamado profissionalismo. A conduta ética profissional possibilita ao colaborador a
oportunidade de crescer dentro da organização. Ao apresentar um desempenho de excelência,
este estará no caminho certo para se destacar e alcançar cargos mais importantes.

8.1. Atitudes de Ética e Profissionalismo mas Valorizadas nas Organizações


Existem algumas atitudes de ética e profissionalismo que são especialmente valorizadas pelas
empresas. Veja quais são elas e aproveite para identificar quais já fazem parte do seu
comportamento e quais precisa desenvolver.

a) Comprimento

Quando uma empresa contrata um profissional, espera que ele contribua para os seus objetivos.
Sendo assim, ser um funcionário comprometido é um sinal de ética, pois se está honrando a
confiança depositada pelo empregador.

b) Respeito às Regras de Segurança

Se uma empresa tem um conjunto de regras de segurança, elas devem ser cumpridas.
Colaboradores que agem de forma imprudente, mesmo sabendo das normas, estão colocando a si
mesmo e aos demais em risco, o que configura uma atitude antiética.

c) Postura Profissional

Ter uma postura profissional significa se comportar de forma apropriada no ambiente de


trabalho. Por mais que, hoje, muitas empresas tenham uma atmosfera informal, isso não significa
que o profissionalismo possa ser deixado de lado. É preciso ter sempre como prioridade cumprir
as responsabilidades profissionais.

d) Capacidade de Refletir Antes de Agir

Pensar de forma crítica antes de agir é muito importante para manter a ética e o profissionalismo
no ambiente de trabalho. Afinal, é a partir desse pensamento que as atitudes vêm. Indivíduos
com essa capacidade dificilmente irão ter reações intempestivas que possam gerar atritos com os
colegas.

9. Código de Ética.

Contudo, o código de conduta mantém laços mais estreitos com a ética empresarial – disciplina
que está na base da governança corporativa, contemplando premissas como justiça, honradez e
clareza de propósitos.

Segundo reflete a tese “Código de Conduta”, escrita pelo administrador Hudson de Azevedo:
“Não é por coincidência que a base ética da governança corporativa se funda em princípios
básicos e de caráter universal dentre os quais se destacam: fairness (justiça), disclosure
(transparência) accountability (prestação responsável de contas) e compliance
(conformidade). Assim, da mesma forma que as práticas de governança corporativa são um
bom caminho para a organização atingir o status de ‘empresa ética’, é impensável que uma
empresa possa praticar a boa governança sem a aplicação dos princípios éticos.”

Nesse contexto, o código de conduta rege, em especial, questões de ordem moral, ou seja, que
dizem respeito aos costumes e à cultura da organização.

Muitas dessas questões surgem na prática diária, quando os profissionais desenvolvem suas
tarefas, e podem não encontrar subsídio na legislação.

Obviamente, existem posturas mais graves ou até criminosas, para as quais existe descrição em
leis como o Código Penal Brasileiro.

É o caso de furto, roubo ou crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria), todos passíveis
de punições segundo a legislação.

Mas é comum que, ao começar em um novo emprego, o funcionário tenha dúvidas quanto à in

10. Deontologia

Do ponto de vista etimológico, o termo deontologia deriva do grego “deonta” (dever) e “logos”
(razão). Este conceito foi introduzido por Jeremy Bentham em 1834 (Baptista, 2011), tendo hoje
do seu lado a expressão “Ética Profissional”. Estas duas são um “código de princípios e deveres
(com os correspondentes direitos) que se impõem a uma profissão e que ela se impõe a si
própria, inspirada nos seus valores fundamentais”. REIS MONTEIRO (2005) sublinha ainda que
estes valores não podem ser distintos dos valores da sociedade em que determinada profissão se
insere, nem dos valores universais.

Os conceitos de ética profissional e deontologia são muitas vezes utilizados indiferentemente


quando se reporta à teoria dos deveres profissionais. Estrela (2010) apresenta uma distinção para
as duas expressões, dizendo que a deontologia se pode considerar como uma ética aplicada às
situações profissionais, enquanto a ética tem um carácter mais geral, distinguindo-se pela
“anterioridade lógica assim como pela extensão desta em relação à deontologia, visto que está
presente nos mínimos aspectos do acto educativo.

A deontologia refere-se ao conjunto normativo de imposições que deve nortear uma


actividade profissional, de modo a obter um tratamento constante e justo a tantos
quantos recorrem a esse bem ou serviço.

10.1. Objeto da Deontologia

O objeto da Deontologia consiste em ensinar o homem a dirigir os seus afectos, de maneira a que
eles sejam o mais possível subordinados ao bem-estar.

De acordo com Matos (2007), a prática da ética nas organizações é caracterizada por acções
concretas, dentre as quais é possível destacar:

A filosofia empresarial: a empresa deve possuir uma clara conceituação de missão, visão e
valores;

Comité de ética: um grupo definidor e de controlo de políticas e estratégias;

Crenças: divulgação das crenças institucionais para funcionários e clientes;

Códigos de ética: ferramenta que abrange, além de normas e diretrizes sobre valores éticos, os
preceitos sobre comportamentos;

Auditorias éticas: avaliações periódicas sobre condutas empresariais; linhas directas – circuito
aberto a críticas, reclamações e sugestões;

Programas educacionais: aproximação da empresa com seus públicos através de medidas


educativas;

Actua convicção pessoal. Sócrates foi considerado o primeiro pensador da subjetividade, através
da interiorização da reflexão.
11. Conclusão

Feita análise do trabalho pelos membros do grupo percebe-se que a educação é uma socialização
das novas gerações de uma sociedade e, enquanto tal, conserva os valores dominantes (a moral)
naquela sociedade. Toda educação é uma ação de diálogo entre seres humanos sendo ela
eficiente enquanto processo formativo e ao mesmo tempo, eticamente má; pode ser boa do ponto
de vista da moral vigente e má do ponto de vista ético. A educação ética (ou, a ética na
educação) acontece quando os valores no conteúdo e no exercício do ato de educar são valores
humanos e humanizadores.
A educação para a vida exige dos educadores uma postura de ação com responsabilidade, ou
seja, habilidades de oferecer respostas mais adequadas às demandas, à medida que essas se
apresentam. A Ética, antes de mais nada, deve estar impregnando as ações de cada dia, seja
dentro da sala de aula ou fora dela. Nunca se deve perder a oportunidade de formar a mente e o
coração dos alunos. Se tiver de ser feito através de uma disciplina específica, que seja bem-feito
e que haja contextualização com o momento presente.
A revisão nos cursos de formação de professores é urgente, pois precisa-se de educadores
completos que tenham atitudes éticas em sua essência para orientar nossas crianças, adolescentes
e jovens que buscam algo melhor para sua formação e para suas vidas.
Entretanto, é necessário que os sistemas educativos ao nível global, tendem a desenhar e a traçar
políticas que versa basicamente no incremento da moral aos indivíduos, em todas as vertentes da
vida, através da escola. É por isso, que se tem afirmado que “um professor é o segundo pai da
criança”, pois, os pais ao enviar os seus filhos para a escola, têm como seu auxiliar o professor
para a transmissão, não só de conhecimentos científicos, mas em grande medida os bons
costumes com vista ao desenvolvimento integral desta mesma criança, a fim de responder os
anseios da sociedade. Por isso, os educadores devem ser éticos devido a confiança que a
sociedade tem depositado neles.

A questão da ética e deontologia do docente é um domínio que vem sendo discutido nos últimos
tempos, com bastante visibilidade no seio pedagógico e sobretudo no seio académico, pois a
docência é considerada como uma atividade essencialmente ética, quer pelas finalidades da
acção educativa, quer pela exigência de rigor profissional e moral no seu desempenho. A
dimensão ética da docência reside na contribuição prestada para a formação da personalidade do
aluno.
12. Referências Bibliográficas

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13. Bibliografia

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