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DAUCÍDIO CARDOSO
RICARDO MANHICE
Dondo
2023
CARLOTA ALBERTO JUMUA
DAUCÍDIO CARDOSO
RICARDO MANHICE
GEOGRAFIA DA INDÚSTRIA
DONDO
2023
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Índice
Capítulo I: Construção Teórica...................................................................................................5
1. Introdução............................................................................................................................5
1.1. Objectivos........................................................................................................................6
1.2. Metodologia.....................................................................................................................6
3. Conclusão........................................................................................................................14
Referências bibliográficas.........................................................................................................15
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1. Introdução
No presente trabalho, falaremos da classificação em relação as variáveis da estrutura da
empresa. Empresa é uma unidade socioeconómica constituída por elementos humanos,
materiais e técnicas, cujo objectivo é obter utilidade através da sua participação no mercado
de bens e serviços. Neste sentido faz o uso dos factores produtivos como é o caso de trabalho,
técnica e capital.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Descrever a as Variáveis e Estrutura Organizacional de uma Empresa;
1.2. Metodologia
1.2.1. Método bibliográfico
Segundo Amaral (2007), o método bibliográfico é uma etapa fundamental em todo
trabalho científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o
embasamento teórico em que se baseará o trabalho. Consistem no levantamento, seleção,
fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa.
Para Oliveira (2011), é nesta etapa onde são identificados com base nos factores e
subfactores internos da organização os pontos fortes, os pontos fracos, e os pontos neutros.
Segundo o autor, enquanto os pontos fortes significam as vantagens estruturais controláveis
pela organização, e os pontos fracos representam as desvantagens, os pontos neutros
representam importantes variáveis identificadas pela organização, porém no momento, não
existem critérios e parâmetros para mensurá-los como pontos fortes ou fracos.
Segundo Hitt et al (2011), ainda que utilizando uma terminologia diferente para este
componente do ambiente externo, descrevem-no como sendo aspectos da sociedade geral que
influenciam o sector e as empresas que neste sector estão incluídas. Estes aspectos formam
seis segmentos ambientais, a saber: demográfico, econômico, político/jurídico, sociocultural,
tecnológico e global, onde as organizações não têm controle sobre eles, porém, podem coletar
informações necessárias para o entendimento de cada segmento, e em que cada segmento
implica para a seleção e implantação de estratégias.
Sobral e Peci (2008), descrevem maneiras pelas quais o desempenho nas empresas
pode ser afetado. Para estes autores, altos investimentos tecnológicos podem atuar como
barreira à entrada de novas empresas em um setor, enquanto inovações tecnológicas podem
derrubar estas barreiras, sem falar que novas tecnologias podem trazer oportunidade de
desenvolvimento de novos produtos e melhorar os processos de gestão empresarial, bem
como impactar a estrutura organizacional.
Vasconcelos (2003, pág. 3) descreve que, a estrutura de uma organização pode ser
definida como o resultado de um processo onde a autoridade é distribuída. Refere também que
as atividades desde os níveis mais baixos até à administração são descrevidas e é delineado
um sistema de comunicação que permite às pessoas realizarem as atividades e exercerem a
autoridade que lhes pertence para que consigam alcançar os objetivos organizacionais.
No que diz respeito a este tipo de estrutura, o mesmo é usado no período inicial de
arranque das empresas. Devido ao facto de as mesmas conterem poucas linhas de produtos e
uma estratégia de produtos aplicada a um mercado muito específico.
A. Freire (1997), refere que este tipo de estrutura organizacional tem como vantagens
a flexibilidade e a facilidade de organização de todos os membros. Dando origem a um
dinamismo comercial á empresa. As existências de poucas linhas de comunicação provocam
uma célere atuação, favorecendo tanto a criatividade como a iniciativa.
Contudo, existem desvantagens neste tipo de estrutura, sendo uma delas a dependência
exagerada do gestor. Com isso, podem ocorrer ondas de desmotivação nos membros mais
eficazes na empresa. Originando assim a longo prazo crises de liderança.
Por outro lado, assistentes, auxiliares e estagiários, acabam recebendo privilégios e até
mesmo responsabilidades, para as quais não estão preparados, simplesmente porque tem mais
afinidades com seus superiores.1
Este tipo de estrutura torna-se muito favorável para que as organizações consigam
alcançar os seus objetivos, nomeadamente em épocas com céleres mudanças. Dado que se
torna difícil fazer a mudança de uma estrutura formal das organizações, a estrutura informal
proporciona à empresa adaptar-se mais facilmente aos novos desafios. A estrutura informal
proporciona às empresas a possibilidade de os funcionários obterem alguma informação que
seria difícil pelos canais formais, além do aprendizado de modo informal. Outras vantagens
que advêm deste tipo de estrutura são a celeridade no processo, o complementar da estrutura
formal, a redução da carga de comunicação das chefias e também a motivação e integração
dos elementos na organização. (Teles, 2013, pág. 31).
Ainda, segundo o mesmo autor, a estrutura informal também tem desvantagens, tais
como o desconhecimento das chefias, os desentendimentos entre pessoas que atrapalham o
desenvolvimento do trabalho e também a perda de energia com os conflitos.
1
https://www.contabeis.com.br/artigos/4060/quando-a-estrutura-informal-se-sobrepoe-a-estrutura-formal-os-
problemas-causados-pelos-amigos-do-chefe/#:~:text=Nas%20empresas%20com,com%20seus%20superiores.
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É nesta etapa onde são administrados os pontos fortes, fracos e neutros de uma empresa.
Nesta variável destacam-se também os recursos humanos, organizacionais e físicos, ambos
são componentes do ambiente interno que contribui para a organização de uma empresa.
Por fim, a estrutura organizacional de uma empresa interfere nas actividades de uma
empresa desde os níveis mais baixos até a administração. Neste sentido, as estruturas
organizacionais podem ser, funcional, que detém diversos gestores específicos de se
encarregarem por funções distintas. Divisional que se aplica a empresas com diversas linhas
de produtos e mercados. Por unidade estratégica de negócios, que é usado nas empresas que
possuem diversas empresas adicionais em poucas indústrias. Por grupo departamental onde o
trabalho é executado com autonomia de cada membro. Formal, é onde são identificados
diferentes cargos, linhas de autoridade e comunicação. Informal que é a rede de relações
sociais e pessoais que não é requerida pela estrutura formal.
Concluímos assim, que a estrutura da empresa no seu campo de atuação é complexa, onde
há uma interdependência não somente das variáveis internas, mas também externas.
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Referências bibliográficas
1. FREIRE, A. (1997). Estratégia. Sucesso em Portugal. Lisboa: Editorial Verbo.
2. HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica:
competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
3. OLIVEIRA, D. P. R. de. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2007.
4. PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da
concorrência. 2. ed. 12 reimpresso, Rio de Janeiro: Campus, 2004.
5. SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração- teoria e prática no contexto brasileiro.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
6. TEIXEIRA, S. (2013). Gestão das organizações (3ª ed.). Lisboa: Escolar Editora.
7. TELES, J, P. Práticas de gestão: variáveis que influenciam a eficácia e a eficiência
numa organização de distribuição e logística. Lisboa, 2013.
8. VANCONCELOS FILHO, Paulo de. Análise ambiental para o planejamento
estratégico. Revista de Administração de Empresas, v. 19, n. 2, p. 115-127, abr./jun.
1979.
9. VASCONCELLOS, E. (1989). Estrutura das Organizações. São Paulo: Pioneira.
10. WRIGHT, Peter; KROLL, Mark J.; PARNELL, John. Administração estratégica:
conceitos. 1. ed., 11 reimpresso, São Paulo, Atlas 2010.