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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA COM HABILITAÇÕES EM TURISMO

CARLOTA ALBERTO JUMUA

DAUCÍDIO CARDOSO

JOAQUIM AGOSTINHO CUMBANE

RICARDO MANHICE

VICTOR MONTEIRO SIMBE

CLASSIFICAÇÃO EM RELAÇÃO AS VARIÁVEIS DA ESTRUTURA DA EMPRESA

Dondo

2023
CARLOTA ALBERTO JUMUA

DAUCÍDIO CARDOSO

JOAQUIM AGOSTINHO CUMBANE

RICARDO MANHICE

VICTOR MONTEIRO SIMBE

GEOGRAFIA DA INDÚSTRIA

Trabalho de pesquisa a ser entregue na faculdade de ciências e


tecnologia, ao Departamento de Terra e meio Ambiente, a docente da
disciplina de Geografia da Indústria, como requisito parcial de
avaliação sob a orientação da Docente:

Mcs: Margarida Laura

DONDO

2023
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Índice
Capítulo I: Construção Teórica...................................................................................................5

1. Introdução............................................................................................................................5

1.1. Objectivos........................................................................................................................6

1.1.1. Objectivo Geral................................................................................................................6

1.1.2. Objectivos Específicos....................................................................................................6

1.2. Metodologia.....................................................................................................................6

1.2.1. Método bibliográfico.......................................................................................................6

Capítulo II: Fundamentação Teórica...........................................................................................7

2. Classificação em relação as variáveis da estrutura da empresa...........................................7

2.1. Variáveis da Estrutura da Empresa..................................................................................7

2.1.1. Variáveis Internas (Microambiente)...............................................................................7

2.1.1.1. Recursos Humanos............................................................................................7

2.1.1.2. Recursos Organizacionais.................................................................................8

2.1.1.3. Recursos Físicos................................................................................................8

2.1.2. Variáveis externas (Macro ambiente)............................................................................8

2.1.2.1. Variáveis demográfico.......................................................................................8

2.1.2.2. Variáveis económicas........................................................................................9

2.1.2.3. Variáveis Político legais....................................................................................9

2.1.2.4. Vaiáveis sociocultura.........................................................................................9

2.1.2.5. Variáveis tecnológicos.......................................................................................9

2.2. Estrutura Organizacional de uma Empresa......................................................................9

2.2.1. Tipos de Estruturas Organizacionais............................................................................10

2.2.1.1. Estrutura Simples.........................................................................................................10

2.2.1.2. Estrutura Funcional......................................................................................................10

2.2.1.3. Estrutura Divisional.....................................................................................................11

2.2.1.4. Estrutura por Unidade Estratégica de Negócios..........................................................11


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2.2.1.5. Estruturas por Grupo Departamental...........................................................................11

2.2.1.6. Estrutura Formal..........................................................................................................11

2.2.1.7. Estrutura Informal........................................................................................................12

Capítulo III: Considerações finais............................................................................................14

3. Conclusão........................................................................................................................14

Referências bibliográficas.........................................................................................................15
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Capítulo I: Construção Teórica

1. Introdução
No presente trabalho, falaremos da classificação em relação as variáveis da estrutura da
empresa. Empresa é uma unidade socioeconómica constituída por elementos humanos,
materiais e técnicas, cujo objectivo é obter utilidade através da sua participação no mercado
de bens e serviços. Neste sentido faz o uso dos factores produtivos como é o caso de trabalho,
técnica e capital.

O trabalho tem como objectivo descrever as variáveis e estrutura organizacional de uma


empresa, Porter (2004), descreve que para uma empresa desenvolver um conjunto executável
de metas e políticas ela deve considerar os seus limites externos, que são determinados pelo
setor e pelas expectativas da sociedade, e considerar também os seus limites internos, que são
determinados pela combinação dos seus pontos fortes e fracos com os valores pessoais da
organização.

Neste sentido, apresentamos neste trabalho as variáveis internas e externas da estrutura da


empresa, a sua organização e suas competências. Nas variáveis internas, descrevemos os
recursos humanos, recursos organizacionais e recursos físicos. Nas variáveis externas
descrevemos as variáveis demográficas, variáveis económicas, variáveis políticas, variáveis
sociocultural e as variáveis tecnológicas.

O trabalho também consiste em descrever os tipos de estruturas organizacionais de uma


empresa, que consiste na organização de profissionais e actividades de forma que todos
entendam as suas responsabilidades, com isso, é mais fácil e dinâmico que seus funcionários
desempenhem as suas funções de forma a atingir os objectivos estratégicos da empresa.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Descrever a as Variáveis e Estrutura Organizacional de uma Empresa;

1.1.2. Objectivos Específicos


 Definir o conceito de variáveis da estrutura da Empresa;
 Identificar as variáveis e Estruturas organizacionais de uma empresa;
 Caracterizar as variáveis e estruturas de uma empresa;

1.2. Metodologia
1.2.1. Método bibliográfico
Segundo Amaral (2007), o método bibliográfico é uma etapa fundamental em todo
trabalho científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o
embasamento teórico em que se baseará o trabalho. Consistem no levantamento, seleção,
fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa.

Para a elaboração do presente trabalho usou-se do método de pesquisa bibliográfica para a


obtenção do material teórico referente ao tema, que consistiu na pesquisa de conceitos básicos
de estrutura organizacional da empresa, e também possibilitou realizar pesquisas sobre as
variáveis das empresas bem como da sua caracterização.
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Capítulo II: Fundamentação Teórica

2. Classificação em relação as variáveis da estrutura da empresa

2.1. Variáveis da Estrutura da Empresa


Porter (2004), descreve que para uma empresa desenvolver um conjunto executável de
metas e políticas ela deve considerar os seus limites externos, que são determinados pelo setor
e pelas expectativas da sociedade, e considerar também os seus limites internos, que são
determinados pela combinação dos seus pontos fortes e fracos com os valores pessoais da
organização.

2.1.1. Variáveis Internas (Microambiente)


O ambiente interno pode ser definido como a parte interna à organização, o qual esta
tem total controle, sendo composto por elementos como administradores, trabalhadores,
tecnologia, cultura organizacional, estrutura organizacional e instalações físicas. É através
destes elementos que a organização busca adequar-se ao ambiente externo, e
consequentemente, alcançar o desempenho organizacional (Sobral & Peci, 2008).

O microambiente interno são as variáveis internas da empresa, ou seja, aquelas que


podem ser controladas internamente. Dessa forma, é possível identificar as forças e as
fraquezas dentro de tais variáveis.

Para Oliveira (2011), é nesta etapa onde são identificados com base nos factores e
subfactores internos da organização os pontos fortes, os pontos fracos, e os pontos neutros.
Segundo o autor, enquanto os pontos fortes significam as vantagens estruturais controláveis
pela organização, e os pontos fracos representam as desvantagens, os pontos neutros
representam importantes variáveis identificadas pela organização, porém no momento, não
existem critérios e parâmetros para mensurá-los como pontos fortes ou fracos.

Wright et al (2010), descrevem o ambiente interno sob uma perspectiva voltada à


administração estratégica, e com isso, descrevem que o ambiente interno de uma organização
se constitui de seus recursos, que podem ser humanos, organizacionais e físicos.

2.1.1.1. Recursos Humanos


Os recursos humanos referem-se às capacidades, à experiência, aos conhecimentos,
habilidades e julgamento de todos os funcionários de uma organização, que podem ser
alocados em três níveis: conselho de administração; alta administração; e administração
média, supervisores e funcionários (Wright et al 2010).
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2.1.1.2. Recursos Organizacionais


Segundo o mesmo autor, os recursos organizacionais são representados pelos sistemas
e processos, inclusive a estrutura organizacional, as estratégias, a cultura, a administração de
produção/operações, compras/materiais, finanças, pesquisa e desenvolvimento, marketing,
sistemas de informação e sistemas de controle.

2.1.1.3. Recursos Físicos


Outro componente do ambiente interno citado por Wright et al, (2010,) são os recursos
físicos, ou seja, as instalações físicas e equipamentos, localização geográfica, acesso às
matérias-primas, rede de distribuição e a tecnologia da organização.

2.1.2. Variáveis externas (Macro ambiente)


O macroambiente de uma empresa é composto por variáveis externas, não
controláveis, que são bem mais complexas em comparação às variáveis que compõem o
microambiente.

A envolvente externa representa um conjunto de variáveis contextuais que não são


controladas pelas organizações, mas, contudo, influenciam o seu desempenho e afetam as suas
estratégias e o seu processo decisório. (Teles, 2013, pág. 16).

Conforme Wright el al (2010), o macroambiente refere-se às forças político-legais,


econômicas, tecnológicas e sociais, que através de seus sistemas e tendências afetam as
empresas e criam milhares de oportunidades e ameaças ou restrições para os gestores
estratégicos.

Segundo Hitt et al (2011), ainda que utilizando uma terminologia diferente para este
componente do ambiente externo, descrevem-no como sendo aspectos da sociedade geral que
influenciam o sector e as empresas que neste sector estão incluídas. Estes aspectos formam
seis segmentos ambientais, a saber: demográfico, econômico, político/jurídico, sociocultural,
tecnológico e global, onde as organizações não têm controle sobre eles, porém, podem coletar
informações necessárias para o entendimento de cada segmento, e em que cada segmento
implica para a seleção e implantação de estratégias.

2.1.2.1. Variáveis demográfico


Refere ao estudo da população (tamanho, idade, sexo, etnia, localização e todos os
dados estatísticos importantes para a empresa). Ele é essencial para que a empresa saiba como
se comportam os indivíduos que constituem o mercado.
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2.1.2.2. Variáveis económicas


As variáveis econômicas influenciam as atividades de uma organização,
proporcionando às organizações tanto oportunidades quanto ameaças, uma vez que mudanças
no Produto Interno Bruto (PIB), nas taxas de juros, e no valor do dólar influenciam a demanda
por produtos/serviços das organizações, enquanto que mudanças nas taxas de inflação
influenciam as transações organizacionais, no que diz respeito à compra de matérias-primas,
peças e ao pagamento de salários (Wright et al, 2010).

2.1.2.3. Variáveis Político legais


Para Sobral e Peci (2008) as variáveis político-legais são resultado de todos os
processos políticos, as quais se podem citar a estabilidade política, as políticas econômicas, a
legislação laboral, entre outras, bem como o conjunto total de regulamentações
governamentais que controla, restringe ou incentiva comportamentos empresariais.

2.1.2.4. Vaiáveis sociocultura


Engloba as instituições e forças que têm poder para afectar os valores básicos da
empresa, bem como o modo como a sociedade enxerga o negócio, as preferências desse
público e como ele se comporta.

2.1.2.5. Variáveis tecnológicos


As variáveis tecnológicas exercem influência em menor ou maior grau na sociedade
como um todo, ou em um sector específico, determinando em grande parte quais produtos e
serviços serão produzidos, quais os equipamentos necessários para essa produção, e como as
operações serão administradas (Stoner e Freeman, 1999).

Sobral e Peci (2008), descrevem maneiras pelas quais o desempenho nas empresas
pode ser afetado. Para estes autores, altos investimentos tecnológicos podem atuar como
barreira à entrada de novas empresas em um setor, enquanto inovações tecnológicas podem
derrubar estas barreiras, sem falar que novas tecnologias podem trazer oportunidade de
desenvolvimento de novos produtos e melhorar os processos de gestão empresarial, bem
como impactar a estrutura organizacional.

2.2. Estrutura Organizacional de uma Empresa


Teixeira (2013), sustenta que, a estrutura organizacional é o conjunto de relações formais
existentes entre os grupos e os indivíduos que compõem as organizações. Clarificando as
funções de cada departamento da organização e a forma de cooperação entre os vários
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departamentos. Sendo essa estrutura organizacional habitualmente representada num


diagrama, cujo nome é organigrama ou organograma.

Vasconcelos (2003, pág. 3) descreve que, a estrutura de uma organização pode ser
definida como o resultado de um processo onde a autoridade é distribuída. Refere também que
as atividades desde os níveis mais baixos até à administração são descrevidas e é delineado
um sistema de comunicação que permite às pessoas realizarem as atividades e exercerem a
autoridade que lhes pertence para que consigam alcançar os objetivos organizacionais.

2.2.1. Tipos de Estruturas Organizacionais


2.2.1.1. Estrutura Simples
A. Freire (1997), afirma que as pequenas empresas adotam normalmente uma estrutura
simples. Sendo administradas pelo próprio empresário ou no máximo têm apenas um gestor.
Neste tipo de empresas, as decisões normalmente são tomadas centralmente e o planeamento
da empresa será feito a curto prazo. Porque estas empresas têm como principal objetivo
conservar a sua continuidade.

No que diz respeito a este tipo de estrutura, o mesmo é usado no período inicial de
arranque das empresas. Devido ao facto de as mesmas conterem poucas linhas de produtos e
uma estratégia de produtos aplicada a um mercado muito específico.

A. Freire (1997), refere que este tipo de estrutura organizacional tem como vantagens
a flexibilidade e a facilidade de organização de todos os membros. Dando origem a um
dinamismo comercial á empresa. As existências de poucas linhas de comunicação provocam
uma célere atuação, favorecendo tanto a criatividade como a iniciativa.

Contudo, existem desvantagens neste tipo de estrutura, sendo uma delas a dependência
exagerada do gestor. Com isso, podem ocorrer ondas de desmotivação nos membros mais
eficazes na empresa. Originando assim a longo prazo crises de liderança.

2.2.1.2. Estrutura Funcional


A. Freire (1997), descreve que, a estrutura funcional detém diversos gestores
específicos que se encarregam por funções distintas. Neste aspeto, o planeamento destas
empresas sucede numa perspetiva de médio prazo. Com este tipo de estrutura, as empresas
podem ter uma ampliação de estratégia produtos-mercados, elevando assim o nível de
inclusão vertical interno).
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2.2.1.3. Estrutura Divisional


A. Freire (1997) refere que, a estrutura divisional aplica-se a empresas com diversas
linhas de produtos e mercados. Este tipo de empresa é gerido por uma gestão descentralizada.
Para gerir as áreas individuais, existirá um órgão central que tem como preocupação o
controlo e organização global das tarefas. As empresas que tenham este tipo de estrutura terão
a preocupação de efetuar o planeamento a longo prazo. Toda a empresa que aplique a
estrutura divisional estará inserida num ambiente empreendedor onde deverá existir uma
acelerada adaptação, uma boa organização e comunicação. Este tipo de estrutura também
permite à empresa a diversificação para sectores relacionados e não relacionados.

2.2.1.4. Estrutura por Unidade Estratégica de Negócios


A. Freire (1997) refere que a estrutura por unidade estratégica de negócios é usada nas
empresas que possuem diversas empresas adicionais em poucas indústrias. Sendo as decisões
mais relevantes organizadas por uma só instituição. Este tipo de estrutura aplica-se mais a
empresas ou grupos de empresas que possuem em simultâneas estratégias de diversificação
relacionadas e não relacionadas, atuando com diversas matrizes de produtomercado em cada
negócio. As empresas que utilizem este tipo de estrutura têm a possibilidade de controlar as
diversas atividades e cada um dos seus negócios.

2.2.1.5. Estruturas por Grupo Departamental


A. Freire (1997) refere que nas estruturas por grupos departamentais o trabalho é
executado com autonomia por cada membro. O supervisor tem apenas a obrigação de
organizar as funções sob a sua responsabilidade.

Neste tipo de estrutura o chefe de secção ou departamento tem a competência de


supervisionar e coordenar as atividades dos seus membros, dado que cada membro
desempenha as suas funções autonomamente. Torna-se adequado este tipo de estrutura a
empresas onde não seja necessário integrar e coordenar extensivamente as áreas de atuação.
Sendo apropriada à manutenção ou introdução de pequenas alterações nas atuais estratégias
da organização.

2.2.1.6. Estrutura Formal


É a estrutura oficial de uma organização. Sendo a estrutura apresentada no
organograma, onde estão identificados os diferentes cargos, as linhas de autoridade e
comunicação entre eles.
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Para Vasconcellos (1989), a estrutura formal é aquela explicitada em manuais de


organização que descrevem os níveis de autoridade e responsabilidade dos vários
departamentos e secções. A representação gráfica da estrutura formal é feita através do
organograma.

A estrutura formal é definida na empresa com todas as formalidades e padrões


vigentes. Sendo feita por manuais de procedimentos ou organização, comunicados, instruções,
forma gráfica (organograma), forma descritiva (descrição dos cargos).

Jr. Schemerhorn (2008), refere que, ao ler um organograma podemos compreender


diversos aspetos de uma organização, tais como os descritos na tabela seguinte:

Aspectos de uma organização


Divisão de trabalho dentro da empresa os cargos e títulos
indicam quem faz o quê;
Relações de supervisão linhas indicam quem reporta a quem;
Canais de comunicação linhas indicam os canais de comunicação;
Subdivisões principais são mostradas as divisões de quem se
reporta a um mesmo gerente;
Níveis hierárquicos são evidenciados os diversos níveis
hierárquicos
Fonte: Adaptado de Schemerhorn (2008)

2.2.1.7. Estrutura Informal


Segundo Oliveira (2007, pág. 65), estrutura informal é a rede de relações sociais e
pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura formal. Surge da interação social
das pessoas, o que significa que se desenvolve, espontaneamente, quando as pessoas se
reúnem. Portanto, apresenta relações que, usualmente, não aparecem no organograma”

Nas empresas com predomínio de estrutura informal, gerentes, coordenadores e


supervisores, tem seus campos de atuação limitados ao grau de intimidade/afinidade que
possuem com seus superiores diretos, ou seja, quanto menor intimidade, menor será seu poder
de atuação/decisão.
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Por outro lado, assistentes, auxiliares e estagiários, acabam recebendo privilégios e até
mesmo responsabilidades, para as quais não estão preparados, simplesmente porque tem mais
afinidades com seus superiores.1

Este tipo de estrutura torna-se muito favorável para que as organizações consigam
alcançar os seus objetivos, nomeadamente em épocas com céleres mudanças. Dado que se
torna difícil fazer a mudança de uma estrutura formal das organizações, a estrutura informal
proporciona à empresa adaptar-se mais facilmente aos novos desafios. A estrutura informal
proporciona às empresas a possibilidade de os funcionários obterem alguma informação que
seria difícil pelos canais formais, além do aprendizado de modo informal. Outras vantagens
que advêm deste tipo de estrutura são a celeridade no processo, o complementar da estrutura
formal, a redução da carga de comunicação das chefias e também a motivação e integração
dos elementos na organização. (Teles, 2013, pág. 31).

Ainda, segundo o mesmo autor, a estrutura informal também tem desvantagens, tais
como o desconhecimento das chefias, os desentendimentos entre pessoas que atrapalham o
desenvolvimento do trabalho e também a perda de energia com os conflitos.

1
https://www.contabeis.com.br/artigos/4060/quando-a-estrutura-informal-se-sobrepoe-a-estrutura-formal-os-
problemas-causados-pelos-amigos-do-chefe/#:~:text=Nas%20empresas%20com,com%20seus%20superiores.
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Capítulo III: Considerações finais


3. Conclusão
O trabalho é basado na classificação em relação as variáveis da estrutura da empresa, onde
essas mesmas variáveis classificam-se em Internas e externas, deste modo, as variáveis
inernas também chamado de microambiente, é a parte interna da organização, o qual possui
uma estrutura hierárquica desde os administradores, trabalhadores até mesmo as instalações
físicas.

É nesta etapa onde são administrados os pontos fortes, fracos e neutros de uma empresa.
Nesta variável destacam-se também os recursos humanos, organizacionais e físicos, ambos
são componentes do ambiente interno que contribui para a organização de uma empresa.

No entanto as variáveis as variáveis externas, também considerados de macroambiente,


não são controláveis devido a sua natureza complexa em relação as variáveis internas. As
variáveis externas referem-se as demográficas, económicas, políticas, sociocultural e também
as variáveis tecnológicas, essas variáveis mesmo não sendo controláveis, influencia no
desempenho do funcionamento da empresa.

Por fim, a estrutura organizacional de uma empresa interfere nas actividades de uma
empresa desde os níveis mais baixos até a administração. Neste sentido, as estruturas
organizacionais podem ser, funcional, que detém diversos gestores específicos de se
encarregarem por funções distintas. Divisional que se aplica a empresas com diversas linhas
de produtos e mercados. Por unidade estratégica de negócios, que é usado nas empresas que
possuem diversas empresas adicionais em poucas indústrias. Por grupo departamental onde o
trabalho é executado com autonomia de cada membro. Formal, é onde são identificados
diferentes cargos, linhas de autoridade e comunicação. Informal que é a rede de relações
sociais e pessoais que não é requerida pela estrutura formal.

Concluímos assim, que a estrutura da empresa no seu campo de atuação é complexa, onde
há uma interdependência não somente das variáveis internas, mas também externas.
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Referências bibliográficas
1. FREIRE, A. (1997). Estratégia. Sucesso em Portugal. Lisboa: Editorial Verbo.
2. HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica:
competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
3. OLIVEIRA, D. P. R. de. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2007.
4. PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da
concorrência. 2. ed. 12 reimpresso, Rio de Janeiro: Campus, 2004.
5. SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração- teoria e prática no contexto brasileiro.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
6. TEIXEIRA, S. (2013). Gestão das organizações (3ª ed.). Lisboa: Escolar Editora.
7. TELES, J, P. Práticas de gestão: variáveis que influenciam a eficácia e a eficiência
numa organização de distribuição e logística. Lisboa, 2013.
8. VANCONCELOS FILHO, Paulo de. Análise ambiental para o planejamento
estratégico. Revista de Administração de Empresas, v. 19, n. 2, p. 115-127, abr./jun.
1979.
9. VASCONCELLOS, E. (1989). Estrutura das Organizações. São Paulo: Pioneira.
10. WRIGHT, Peter; KROLL, Mark J.; PARNELL, John. Administração estratégica:
conceitos. 1. ed., 11 reimpresso, São Paulo, Atlas 2010.

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