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PROPOSTA PEDAGÓGICA

Goiânia
2023
VOLUME II

ENSINO
FUNDAMENTAL
SUMÁRIO

1. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR....................................... 17


1.1. Objetivos gerais .......................................................................................... 20
1.2. Objetivos específicos ................................................................................. 22
1.3. Estrutura e organização curriculares .......................................................... 22
1.3.1. Integração das áreas de conhecimento/disciplinas .............................. 22
1.3.2. Temas relevantes ................................................................................. 23
1.4. Matriz curricular......................................................................................... 24
1.4.1. Matriz curricular do Ensino Fundamental séries iniciais (1º ao 5º ano)
................................................................................................................................ 24
1.4.2. Matriz curricular do Ensino Fundamental séries finais (6º ao 9º ano) 25
2. SÍNTESE CURRICULAR ................................................................................ 26
2.1. Justificativa ................................................................................................ 26
2.2. Síntese Curricular da Base Comum Curricular .......................................... 27
2.2.1. Língua Portuguesa............................................................................... 27
2.2.1.1. Concepção .................................................................................... 27
2.2.1.2. Objetivos ...................................................................................... 28
2.2.1.3. Conteúdos..................................................................................... 31
a. 1° Ano ................................................................................................. 31
b. 2º Ano ................................................................................................. 32
c. 3º Ano .................................................................................................. 32
d. 4º Ano ................................................................................................. 33
e. 5º Ano .................................................................................................. 34
f. 6º Ano .................................................................................................. 34
g. 7º Ano ................................................................................................. 35
h. 8º Ano ................................................................................................. 35
i. 9º Ano .................................................................................................. 36
2.2.1.4. Metodologia ................................................................................. 37
2.2.1.5. Avaliação...................................................................................... 37
2.2.2. Arte ...................................................................................................... 38
2.2.2.1. Concepção .................................................................................... 38
a. Dramatização e Teatro ........................................................................ 39
b. Dança .................................................................................................. 40
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.2.2.2. Objetivos ...................................................................................... 41


2.2.2.3. Conteúdos..................................................................................... 43
2.2.2.4. Metodologia ................................................................................. 46
2.1.2.5. Avaliação...................................................................................... 47
2.2.3. Educação Física ................................................................................... 48
2.2.3.1. Concepção .................................................................................... 48
2.2.3.2. Objetivos ...................................................................................... 48
2.2.3.3. Conteúdos..................................................................................... 51
a. 1º Ano ao 5º Ano ................................................................................. 51
b. 6º Ano ao 9º Ano ................................................................................ 52
c. Outras atividades ................................................................................. 52
2.2.3.4. Metodologia ................................................................................. 56
2.2.3.5. Avaliação...................................................................................... 56
2.2.4. Língua Inglesa ..................................................................................... 57
2.2.4.1. Concepção .................................................................................... 57
2.2.4.2. Objetivos ...................................................................................... 58
2.2.4.3. Conteúdos..................................................................................... 59
a. 1º Ano .................................................................................................. 59
b. 2º Ano ................................................................................................. 59
c. 3º Ano .................................................................................................. 60
d. 4°Ano .................................................................................................. 60
e. 5º Ano .................................................................................................. 60
f. 6º Ano .................................................................................................. 60
g. 7º Ano ................................................................................................. 61
h. 8º Ano ................................................................................................. 62
i. 9º Ano .................................................................................................. 63
2.2.4.4. Metodologia ................................................................................. 64
2.2.4.5. Avaliação...................................................................................... 64
2.2.5. Língua Espanhola ................................................................................ 65
2.2.5.1. Concepção .................................................................................... 65
2.2.5.2. Objetivos ...................................................................................... 65
2.2.5.3. Conteúdos..................................................................................... 66
a. 6º Ano .................................................................................................. 66

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

b. 7º Ano ................................................................................................. 67
c. 8º Ano .................................................................................................. 68
d. 9º Ano ................................................................................................. 68
2.2.5.4. Metodologia ................................................................................. 69
2.2.5.5. Avaliação...................................................................................... 70
2.2.6. Matemática .......................................................................................... 70
2.2.6.1. Concepção .................................................................................... 70
2.2.6.2. Objetivos ...................................................................................... 71
2.2.6.3. Conteúdos..................................................................................... 81
a. 1º Ano .................................................................................................. 81
b. 2º Ano ................................................................................................. 82
c. 3º Ano .................................................................................................. 82
d. 4º Ano ................................................................................................. 83
e. 5º Ano .................................................................................................. 84
f. 6º Ano .................................................................................................. 84
g. 7º Ano ................................................................................................. 85
h. 8º Ano ................................................................................................. 85
i. 9º Ano .................................................................................................. 86
2.2.6.4. Metodologia ................................................................................. 86
2.2.6.5. Avaliação...................................................................................... 86
2.2.7. Ciências ............................................................................................... 86
2.2.7.1. Concepção .................................................................................... 86
2.2.7.2. Objetivos ...................................................................................... 87
2.2.7.3. Conteúdos..................................................................................... 91
a. 1º Ano .................................................................................................. 91
b. 2º Ano ................................................................................................. 91
c. 3º Ano .................................................................................................. 92
d. 4º Ano ................................................................................................. 92
e. 5º Ano .................................................................................................. 93
f. 6° Ano .................................................................................................. 93
g. 7º Ano ................................................................................................. 94
h. 8º Ano ................................................................................................. 94
i. 9º Ano .................................................................................................. 96
2.2.7.4. Metodologia ................................................................................. 97
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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.2.7.5. Avaliação...................................................................................... 98
2.2.8. Geografia ............................................................................................. 99
2.2.8.1. Concepção .................................................................................... 99
2.2.8.2. Objetivos ...................................................................................... 99
2.2.8.3. Conteúdos................................................................................... 101
a. 1º Ano ................................................................................................ 101
b. 2º Ano ............................................................................................... 101
c. 3º Ano ................................................................................................ 101
d. 4º Ano ............................................................................................... 102
e. 5º Ano ................................................................................................ 102
f. 6º Ano ................................................................................................ 102
g. 7º Ano ............................................................................................... 103
h. 8º Ano ............................................................................................... 106
i. 9º Ano ................................................................................................ 107
2.2.8.4. Metodologia ............................................................................... 109
2.2.8.5. Avaliação.................................................................................... 112
2.2.9. História .............................................................................................. 113
2.2.9.1 Concepção ................................................................................... 113
2.2.9.2. Objetivos .................................................................................... 113
2.2.9.3. Conteúdos................................................................................... 116
a. 1º Ano ................................................................................................ 116
b. 2º Ano ............................................................................................... 116
c. 3° Ano ............................................................................................... 116
d. 4º Ano ............................................................................................... 117
e. 5º Ano ................................................................................................ 117
f. 6º. Ano ............................................................................................... 117
g. 7º. Ano .............................................................................................. 118
h. 8º. Ano .............................................................................................. 118
i. 9º. Ano ............................................................................................... 118
2.2.9.4. Metodologia ............................................................................... 119
2.2.9.5. Avaliação.................................................................................... 120
2.2.10. Ensino Religioso ............................................................................. 121
2.2.10.1. Concepção ................................................................................ 123
2.2.10.2. Objetivos .................................................................................. 124
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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.2.10.3. Conteúdos................................................................................. 126


a. 1º ano ................................................................................................. 126
b. 2º ano................................................................................................. 126
c. 3º ano ................................................................................................. 126
d. 4º Ano ............................................................................................... 127
e. 5º Ano ................................................................................................ 127
f. 6º ano ................................................................................................. 127
g. 7º ano................................................................................................. 128
h. 8º Ano ............................................................................................... 128
i. 9º Ano ................................................................................................ 128
2.2.10.4. Metodologia ............................................................................. 129
2.2.10.5. Avaliação.................................................................................. 129
2.3. Síntese Curricular da Parte diversificada ................................................. 130
2.3.1. Filosofia ............................................................................................ 130
2.3.1.1. Concepção .................................................................................. 131
2.3.1.2. Objetivos .................................................................................... 131
2.3.1.3. Conteúdos................................................................................... 132
a. 8º Ano ................................................................................................ 132
b. 9º Ano ............................................................................................... 132
2.3.1.4. Metodologia ............................................................................... 132
2.3.1.5. Avaliação.................................................................................... 134
2.3.2. Latim ................................................................................................. 135
2.3.2.1. Concepção .................................................................................. 135
2.3.2.2. Objetivos .................................................................................... 136
2.3.2.3. Conteúdos................................................................................... 136
a. 6º Ano ................................................................................................ 136
b. 7º Ano ............................................................................................... 137
c. 8º Ano ................................................................................................ 137
d. 9º Ano ............................................................................................... 137
2.3.2.4. Metodologia ............................................................................... 137
2.3.2.5. Avaliação.................................................................................... 137
2.3.3. Música ............................................................................................... 138
2.3.3.1. Concepção .................................................................................. 138

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.3.3.2. Objetivos .................................................................................... 138


2.3.3.3. Conteúdos................................................................................... 139
a. 1º Ano ................................................................................................ 139
b. 2º Ano ............................................................................................... 140
c. 3º Ano ................................................................................................ 140
d. 4º Ano ............................................................................................... 140
e. 5º Ano ................................................................................................ 141
f. 6º Ano ................................................................................................ 141
g. 7º Ano ............................................................................................... 142
h. 8º Ano ............................................................................................... 142
i. 9º Ano ................................................................................................ 143
2.3.3.4. Metodologia ............................................................................... 143
2.3.3.5. Avaliação.................................................................................... 144
3. HORÁRIO ...................................................................................................... 145
4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA ....................................................................... 147
4.1. Avaliação da aprendizagem ..................................................................... 147
4.2. Recuperação ............................................................................................. 150
4.3. Avanço de estudos.................................................................................... 151
4.4. Promoção ................................................................................................. 152
4.5. Progressão parcial .................................................................................... 152
4.6. Aceleração ................................................................................................ 153
5. INSTRUMENTOS PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO – RECURSOS
DIDÁTICOS ................................................................................................................. 153
5.1. Projetos institucionais .............................................................................. 153
5.2. Projetos interdisciplinares ........................................................................ 153
5.3. Jogos internos ........................................................................................... 154
ANEXO I – CALENDÁRIO ESCOLAR PARA TODAS AS SÉRIES DO ENSINO
FUNDAMENTAL ........................................................................................................ 155
ANEXO II – PROJETOS INSTITUCIONAIS PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS (1º AO 5º ANO) ............................................. 159
1. Prevenção e Enfrentamento ao Bullying ..................................................... 159
1.1. Informações gerais sobre o projeto ...................................................... 159
1.2. Apresentação ........................................................................................ 159

10
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

1.3. Perspectiva teórica ............................................................................... 159


1.4. Objetivos .............................................................................................. 160
1.4.1. Geral .............................................................................................. 160
1.4.2. Objetivos específicos .................................................................... 160
1.6. Habilidades e competências ................................................................. 161
1.7. Meta/Ações .......................................................................................... 162
1.7.1. Meta 1 – Conhecimento teórico .................................................... 162
1.7.2. Meta 2 – Produção dos trabalhos e atividades práticas ................. 162
1.8. Cronograma de execução ..................................................................... 162
1.9. Avaliação............................................................................................. 163
1.10. Socialização das atividades ................................................................ 163
2. História e cultura afro-brasileira e indígena ................................................ 163
2.1. Informações gerais sobre o projeto ...................................................... 163
2.2. Apresentação ........................................................................................ 163
2.3. Perspectiva teórica ............................................................................... 163
2.4. Objetivos .............................................................................................. 164
2.4.1. Geral .............................................................................................. 164
2.4.2. Objetivos específicos .................................................................... 164
2.5. Metodologia ......................................................................................... 164
2.6. Habilidades e competências ................................................................. 164
2.7. Meta/Ações .......................................................................................... 165
2.7.1. Meta 1 – Conhecimento teórico .................................................... 165
2.7.2. Meta 2 – Produção dos trabalhos .................................................. 165
2.8. Cronograma de execução ..................................................................... 165
2.9. Avaliação............................................................................................. 166
2.10. Socialização das atividades ................................................................ 166
3. A valorização do idoso ................................................................................ 166
3.1. Informações gerais sobre o projeto ...................................................... 166
3.2. Apresentação ........................................................................................ 166
3.3. Perspectiva teórica ............................................................................... 167
3.4. Objetivos .............................................................................................. 167
3.4.1. Geral .............................................................................................. 167
3.4.2. Objetivos específicos .................................................................... 168
11
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

3.5. Metodologia ......................................................................................... 168


3.6. Habilidades e competências ................................................................. 168
3.7. Conteúdo a ser aprendido ..................................................................... 169
3.8. Meta/Ações .......................................................................................... 169
3.8.1. Meta 1 – Conhecimento teórico .................................................... 169
3.8.2. Meta 2 – Produção dos trabalhos .................................................. 169
3.8.3. Meta 3 – Ações práticas ................................................................ 169
3.9. Cronograma de execução ..................................................................... 170
3.10. Avaliação........................................................................................... 170
3.11. Socialização das atividades ................................................................ 170
3.12. Referências ......................................................................................... 170
ANEXO III – PROJETOS INSTITUCIONAIS PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS (6º AO 9º ANO) ................................................ 172
1. Prevenção e Enfrentamento ao Bullying ..................................................... 172
1.1. Informações gerais sobre o projeto ...................................................... 172
1.2. Apresentação ........................................................................................ 172
1.3. Perspectiva teórica ............................................................................... 172
1.4. Objetivos .............................................................................................. 173
1.4.1. Geral .............................................................................................. 173
1.4.2. Objetivos específicos .................................................................... 173
1.5. Metodologia ......................................................................................... 174
1.6. Habilidades e competências ................................................................. 174
1.7. Meta/Ações .......................................................................................... 175
1.7.1. Meta 1 – Conhecimento teórico .................................................... 175
1.7.2. Meta 2 – Produção dos trabalhos .................................................. 175
1.7.3. Meta 3 – Ação Prática ................................................................... 175
1.8. Cronograma de execução ..................................................................... 175
1.9. Avaliação............................................................................................. 175
2. História e cultura afro-brasileira e indígena ................................................ 176
2.1. Informações gerais sobre o projeto ...................................................... 176
2.2. Apresentação ........................................................................................ 176
2.3. Perspectiva teórica ............................................................................... 176
2.4. Objetivos .............................................................................................. 177
12
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.4.1. Geral .............................................................................................. 177


2.4.2. Objetivos específicos .................................................................... 177
2.5. Metodologia ......................................................................................... 177
2.6. Habilidades e competências ................................................................. 177
2.7. Meta/Ações .......................................................................................... 178
2.7.1. Meta 1 – Conhecimento teórico .................................................... 178
2.7.2. Meta 2 – Ação prática ................................................................... 178
2.7.3. Meta 3 – Avaliação ....................................................................... 178
2.8. Cronograma de execução ..................................................................... 179
2.9. Avaliação............................................................................................. 179
3. A valorização do idoso ................................................................................ 179
3.1. Informações gerais sobre o projeto ...................................................... 179
3.2. Apresentação ........................................................................................ 179
3.3. Perspectiva teórica ............................................................................... 180
3.4. Objetivos .............................................................................................. 180
3.4.1. Geral .............................................................................................. 180
3.4.2. Objetivos específicos .................................................................... 181
3.5. Metodologia ......................................................................................... 181
3.6. Habilidades e competências ................................................................. 181
3.7. Conteúdo a ser aprendido ..................................................................... 182
3.8. Meta/Ações .......................................................................................... 182
3.8.1. Meta 1 – Conhecimento teórico .................................................... 182
3.8.2. Meta 2 – Produção dos trabalhos .................................................. 182
3.8.3. Meta 3 – Ação prática ................................................................... 182
3.9. Cronograma de execução ..................................................................... 183
3.10. Avaliação........................................................................................... 183
3.11. Socialização das atividades ................................................................ 183
3.12. Referências ......................................................................................... 183
ANEXO IV – ACADEMIA DE CULTURA CLÁSSICA PARA TODAS AS
SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................... 184
1. Informações gerais ...................................................................................... 184
2. Apresentação ............................................................................................... 184
3. Objetivos ..................................................................................................... 184
13
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

3.1. Geral ..................................................................................................... 184


3.2. Objetivos específicos ........................................................................... 184
4. Metodologia ................................................................................................ 184
5. Habilidades e competências ........................................................................ 185
ANEXO V – FEIRA INTERDISCIPLINAR DE ARTE E CIÊNCIA PARA O
ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS (6º AO 9º ANO) ................................ 186
I – Disposições preliminares ........................................................................... 186
II – Caracterização .......................................................................................... 186
III – Participação ............................................................................................. 186
IV – Inscrição .................................................................................................. 187
V – Critérios de avaliação dos trabalhos durante a exposição ........................ 187
VII – Comissão avaliadora .............................................................................. 187
VIII – Premiação ............................................................................................. 188
IX – Cronograma............................................................................................. 188
X – Exposição ................................................................................................. 188
XI – Disposições gerais ................................................................................... 188
ANEXO VI – MOSTRA CULTURAL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES INICIAIS (1º AO 5º ANO) ............................................................................ 189
I – Disposições preliminares ........................................................................... 189
II – Caracterização .......................................................................................... 189
III – Participação ............................................................................................. 189
VII – Comissão avaliadora .............................................................................. 189
VIII – Premiação ............................................................................................. 190
IX – Data ......................................................................................................... 190
XI – Disposições gerais ................................................................................... 190
ANEXO VII – FAMÍLIA SOLIDÁRIA PARA TODAS AS SÉRIES DO ENSINO
FUNDAMENTAL ........................................................................................................ 191
1. Informações gerais ...................................................................................... 191
2. Fundamento humano ................................................................................... 191
3. Apresentação ............................................................................................... 191
4. Objetivos ..................................................................................................... 192
4.1. Geral ..................................................................................................... 192
4.2. Objetivos específicos ........................................................................... 192
14
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

5. Metodologia ................................................................................................ 192


6. Habilidades e competências ........................................................................ 192
ANEXO VIII – JOGOS INTERNOS PARA TODAS AS SÉRIES DO ENSINO
FUNDAMENTAL ........................................................................................................ 193
1. Informações gerais ...................................................................................... 193
2. Fundamento humano ................................................................................... 193
3. Apresentação ............................................................................................... 193
4. Objetivos ..................................................................................................... 193
4.1. Geral ..................................................................................................... 193
4.2. Objetivos específicos ........................................................................... 193
5. Metodologia ................................................................................................ 194
6. Habilidades e competências ........................................................................ 194

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

1. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A Lei de Diretrizes e Bases nº 9394 / 20/12/1996 foi inspirada nos princípios de


liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno
desenvolvimento dos educandos, preparando-os para o exercício da cidadania e
qualificando-os para o trabalho. Evidenciou ainda a necessidade de desburocratizar a
educação e descentralizar o ensino, concedendo maior autonomia aos estados,
municípios, escolas e universidades.
A lei da educação (LDB) deixou claro, em seu artigo 12 sobre a responsabilidade
da escola em propiciar amplas condições e oportunidades de aprendizagem, ao mesmo
tempo em que reforçou a necessidade de estabelecer uma formação básica comum, com
flexibilidade no trato dos componentes curriculares.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) documento de caráter normativo
define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os
estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica,
de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em
conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
Ao longo da Educação Básica a as aprendizagens essenciais definidas na BNCC
devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências
gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento.
Na BNCC, competência é definida como mobilização de conhecimentos (conceitos
e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores
para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e
do mundo do trabalho.
As competências gerais da Base Nacional Comum Curricular são:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo
físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
17
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos


das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e cientifica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias
do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao
seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de se mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de saúde física e emocional, compreendendo-se
na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com
autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-
se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidade, sem preconceitos de qualquer
natureza.

18
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,


resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de princípios e valores que,
como já mencionado, orientam a LDB e as DCN. Dessa maneira, reconhecem que a
educação tem um compromisso com a formação e o desenvolvimento humano global, em
suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica.
Além disso, BNCC e currículos têm papeis complementares para assegurar as
aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais
aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o
currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à
realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das
instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos. Essas
decisões, que resultam de um processo de envolvimento e participação das famílias e da
comunidade, referem-se, entre outras ações, a:
I. contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando
estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e
torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais
as aprendizagens estão situadas;
II. decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes
curriculares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares
para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em
relação à gestão do ensino e da aprendizagem;
III. selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas
diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e conteúdos
complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de
diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, suas
comunidades, seus grupos de socialização etc.;
IV. conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar
os alunos nas aprendizagens;
V. construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de
resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem,

19
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da


escola, dos professores e dos alunos;
VI. selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para
apoiar o processo de ensinar e aprender;
VII. criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como
manter processos permanentes de formação docente que possibilitem
contínuo aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem;
VIII. manter processos contínuos de aprendizagem sobre gestão pedagógica e
curricular para os demais educadores, no âmbito das escolas e sistemas de
ensino.

1.1. Objetivos gerais

Para se alcançar uma intenção ou finalidade educativa, faz-se imprescindível


fragmentá-la e concretizá-la em pequenas metas que expressem condutas ou resultados
observáveis, ou seja, objetivos que possam ser definidos como a descrição de uma
conduta ou resultado, que esperamos alcançar em um determinado período.
Definimos os objetivos gerais, a fim de estabelecer quais capacidades deverão ser
desenvolvidas no Ensino fundamental. Esses objetivos são formulados sob a forma de
capacidades inter-relacionadas e não apenas como resultados mensuráveis, (que não
indicam o grau de desenvolvimento geral), estes inspirarão os processos de avaliação que
permitirão analisar o progresso geral dos alunos de acordo com suas capacidades.
Os objetivos referem-se às capacidades gerais que serão trabalhadas em todas as
áreas, mesmo que cada uma delas, por sua peculiar configuração, incida em seu
desenvolvimento sob formas diferentes.
As crianças e adolescentes com idades que abrangem 6 a 14 anos possuem
características psicológicas e um desenvolvimento físico e cognitivo peculiares. Assim,
o Ensino Fundamental constitui uma etapa com substância própria, na qual existem
momentos ótimos para o aprendizado e aquisição de hábitos de conduta.
Poderíamos simplificar os objetivos gerais propostos pelo Colégio para
proporcionar aos alunos:
I. O domínio progressivo da leitura, da escrita e do cálculo, enquanto
instrumentos para a compreensão e solução dos problemas humanos e o
acesso sistemático aos conhecimentos;
20
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

II. A compreensão das leis que regem a natureza e as relações sociais na


sociedade contemporânea;
III. Proporcionar a todos os alunos as condições necessárias ao seu
desenvolvimento pessoal, capacitando-os a: utilizar seus conhecimentos
para análise da realidade, visando à participação social coerente com os
princípios democráticos e cidadãos e continuar seus estudos em níveis
subsequentes.
IV. Ao término do Ensino Fundamental, como resultado dos processos de
ensino e aprendizado, o aluno terá desenvolvido as capacidades de:
V. Conhecer e valorizar o próprio corpo, contribuindo para o seu
desenvolvimento biológico e perceptivo-motor, através da prática de
atividades físicas adequadas a sua idade, adquirindo os hábitos elementares
de higiene e saúde corporal;
VI. Apreciar a atividade física, tanto a individual como a coletiva,
demonstrando a importância da prática do exercício físico e da participação
em competições para a melhora das habilidades motoras e para o
desenvolvimento de uma atitude de superação pessoal, de respeito, de
espírito solidário, além da fortaleza e outras virtudes humanas;
VII. Colocar em prática suas decisões pessoais responsavelmente, com o
conselho e ajuda dos pais, desenvolvendo a fortaleza para superar os
obstáculos que possam aparecer;
VIII. Participar ativamente no planejamento e realização das atividades,
aceitando as normas e regras estabelecidas, articulando os objetivos e
interesses próprios com os de outros membros do grupo, respeitando os
diferentes pontos de vista e assumindo as responsabilidades
correspondentes;
IX. Utilizar os diversos meios de expressão (verbal, corporal, visual, plástico,
musical) para se comunicar, desenvolvendo os raciocínios lógico, verbal e
matemático, a sensibilidade estática, a criatividade, e a capacidade de
valorizar e apreciar as obras e manifestações artísticas;
X. Compreender os fatos e fenômenos do meio natural e social, estabelecendo
relações adequadas entre eles. Contribuir ativamente com a defesa e a
conservação do meio ambiente;
21
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

XI. Aplicar os conhecimentos adquiridos na realização de suas tarefas,


preocupando-se com pequenos detalhes de ordem, pontualidade, limpeza e
cuidado com os instrumentos de
XII. Trabalho, valorizando a obra bem-feita como meio de aperfeiçoamento
pessoal e de serviço para o bem da sociedade;
XIII. Utilizar os recursos da informática para o desenvolvimento das capacidades
lógicas e criativas para a resolução de problemas elementares de diferentes
tipos.

1.2. Objetivos específicos

O Colégio tem como objetivos específicos no Ensino Fundamental, levar o aluno a


que:
I. Vivencie experiências que favoreçam o desenvolvimento harmonioso de
sua personalidade;
II. Desenvolva a responsabilidade pessoal e a compreensão de seus direitos e
deveres em relação à Família, ao Estado e à Sociedade;
III. Desperte a iniciativa, a criatividade e o senso estético;
IV. Desenvolva o conhecimento de suas próprias capacidades, visando suas
reais competências, a preparação para o trabalho, a continuidade dos estudos
e o sentimento de respeito à dignidade e às liberdades fundamentais do
homem

1.3. Estrutura e organização curriculares

1.3.1. Integração das áreas de conhecimento/disciplinas

O currículo do Ensino Fundamental está organizado em áreas de


conhecimento/disciplinas, procurando garantir a integração entre elas. Para o
desenvolvimento dos conteúdos em cada área, são programadas atividades respeitando o
processo natural de desenvolvimento do pensamento do aluno, que transita do período
pré-operacional (não utilizam a lógica) para o período operatório-concreto (segundo
Piaget) visando uma aprendizagem sistemática dos conhecimentos.
O desenvolvimento das destrezas motoras e/ou habilidades de pensamento são
concretizadas nos trabalhos diários das diferentes áreas. São proporcionadas aos alunos,

22
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

situações de aprendizagem autônoma, tanto independente como cooperativa, de modo


que, progressivamente vão sendo capazes de planejar e controlar sua própria
aprendizagem.
As atividades lúdicas, como jogos com regras, de estratégia e outros, são
programados como valioso instrumento motivador da aquisição do conhecimento e das
relações interpessoais. As casuísticas sociais, culturais, de formação humana etc. são
temas integrados na proposta educacional como eixos transversais, dando ênfase na
História e cultura Afro-Brasileira e Indígena, como prevê a Lei nº 11.645 de 2008. Esses
temas estão presentes em toda atividade educativa dos conteúdos das diferentes áreas que
compõem o currículo, favorecendo uma aprendizagem globalizada

1.3.2. Temas relevantes

Alguns temas têm grande relevância no debate atual e requerem uma reflexão
aprofundada, interdisciplinar e transversal por parte dos estudantes. São eles:
I. vida família, social e política;
II. preparação para o trabalho;
III. trabalho, ciência e tecnologia;
IV. direito da criança e do adolescente;
V. educação para saúde;
VI. educação ambiental;
VII. drogas e álcool;
VIII. educação para o consumo;
IX. educação fiscal;
X. educação para o trânsito;
XI. sexualidade;
XII. diversidade cultural;
XIII. gênero;
XIV. processo de envelhecimento;
XV. respeito e valorização ao idoso;
XVI. prevenção do bullying;
XVII. história e cultura afro-brasileira e indígena.

23
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Em virtude de sua interdisciplinaridade e transversalidade, eles serão integrados,


particularmente, na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias e na área de
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.

1.4. Matriz curricular

1.4.1. Matriz curricular do Ensino Fundamental séries iniciais (1º ao 5º ano)

Componentes Carga horária do 1º ao 5º ano


Curriculares Semanal Anual Total
1º ao 5º ano 1º 2º 3º 4º 5º 1º 2º 3º 4º 5º
Linguagens e suas Tecnologias
Língua Portuguesa
Arte
Educação Física
Matemática e suas Tecnologias
Base Matemática
Nacional Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Comum Ciências
Curricular Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Geografia
História
Ensino Religioso
Ensino religioso
Subtotal
Língua Inglesa
Parte Música
diversificada Latim
Subtotal
Total geral 25 25 25 25 25 1000 1000 1000 1000 1000 5000

Observações:
1. A duração do período ano letivo será de 40 (quarenta) semanas, com
duração de 4 horas de efetivo trabalho escolar, perfazendo um mínimo de
200 (duzentos) dias letivos;
2. Os conteúdos de História de Goiás e de Educação para o Trânsito serão
integrados à disciplina de História e Geografia;
3. A Educação Física é componente curricular obrigatório na Educação Básica
– Lei nº 10793/03;

24
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

4. A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do conteúdo


curricular de Arte, que compreende também as artes visuais, o teatro, coral
e a dança de acordo com a legislação vigente;
5. Os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira serão integrados à
disciplina de História e será interdisciplinar nas demais áreas – Lei nº
10.639/03 alterada pela lei nº 11.645/08;
6. Os seguintes temas transversais deverão ser integrados a todos conteúdos
visando a formação para a cidadania: Ética, Saúde, Educação Ambiental,
Educação para uma correta vivência da sexualidade, Pluralidade Cultural,
Trabalho e Consumo, Processo de envelhecimento, o respeito ao idoso,
Drogas, Bullying, Reflexões filosóficas e sociológicas.

1.4.2. Matriz curricular do Ensino Fundamental séries finais (6º ao 9º ano)

Componentes Carga horária do 6º ao 9º ano


Curriculares Semanal Anual
Total
6º ao 9º ano 6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º
Linguagens e suas Tecnologias
Língua Portuguesa 5 5 5 5 200 200 200 200 800
Arte 1 1 2 1 40 40 80 40 200
Educação Física 2 2 2 2 80 80 80 80 320
Língua Inglesa 2 2 2 2 80 80 80 80 320
Base Língua Espanhola 2 2 2 2 80 80 80 80 320
Nacional Matemática e suas tecnologias
Comum Matemática 5 5 5 5 200 200 200 200 800
Curricular Ciências da natureza e suas tecnologias
Ciências 3 3 4 5 120 120 160 200 600
Ciências humanas e sociais aplicadas
Geografia 2 2 2 2 80 80 80 80 320
História 2 2 2 2 80 80 80 80 320
Subtotal 24 24 26 26 960 960 1040 1040 4000
Ensino Religioso 1 1 1 1 40 40 40 40 160
Parte Filosofia 1 1 1 1 40 40 40 40 160
diversificada Latim 2 2 2 2 80 80 80 80 320
Música 1 1 1 1 40 40 40 40 160
Subtotal 5 5 5 5 200 200 200 200 800
Total geral 29 29 31 31 1160 1160 1240 1240 4800

25
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Observações:
1. A duração do período ano letivo será de 40 (quarenta) semanas, com
duração de 4 horas de efetivo trabalho escolar, perfazendo um mínimo de
200 (duzentos) dias letivos;
2. Os conteúdos de História de Goiás e de Educação para o Trânsito serão
integrados à disciplina de História e Geografia;
3. A Educação Física é componente curricular obrigatório na Educação Básica
– Lei nº 10793/03;
4. A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do conteúdo
curricular de Arte, que compreende também as artes visuais, o teatro, coral
e a dança de acordo com a legislação vigente;
5. Os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira serão integrados à
disciplina de História e será interdisciplinar nas demais áreas – Lei nº
10.639/03 alterada pela lei nº 11.645/08;
6. Os seguintes temas transversais deverão ser integrados a todos conteúdos
visando a formação para a cidadania: Ética, Saúde, Educação Ambiental,
Educação para uma correta vivência da sexualidade, Pluralidade Cultural,
Trabalho e Consumo, Processo de envelhecimento, o respeito ao idoso,
Drogas, Bullying, Reflexões filosóficas e sociológicas.

2. SÍNTESE CURRICULAR

2.1. Justificativa

Ao indicarem as capacidades a serem desenvolvidas pelos alunos, os objetivos,


estes orientam a seleção de conteúdos a serem aprendidos como meio para o
desenvolvimento dessas capacidades e encaminhamentos didáticos que permitam que
isso ocorra.
Os conteúdos são meios para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes
permitam produzir aos objetivos pedagógicos do Colégio. O tratamento que a eles deve
ser dado assume papel central, uma vez que é por meio deles que os propósitos do Colégio
se realizam. Para que a aprendizagem possa ser personalizada, significativa e vivencial é
preciso que os conteúdos sejam analisados e abordados de modo a formarem uma rede de
significados.

26
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Para aprender é preciso compreender o significado, e que para aprender o


significado de um objeto ou de um acontecimento é preciso vê-lo em suas relações com
outros objetos ou acontecimentos, é possível dizer que a ideia de conhecer assemelha-se
à de tecer uma teia. Tal fato evidencia os limites dos modelos lineares de organização
curricular que se baseiam na concepção de conhecimento como “acúmulo” indica a
necessidade de romper essa linearidade.
A seleção de conteúdos, feita pelo Colégio, deve levar em conta sua relevância
vivencial pessoal, social e sua contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno.
Esses critérios podem guiar as escolhas que precisam ser feitas, em função das
capacidades que se pretende desenvolver e da ampla gama de assuntos possíveis de serem
tratados no âmbito de cada área de conhecimento. A inclusão de tais conteúdos permite,
portanto, tomar a prática como objeto de aprendizagem, o que contribui para o
desenvolvimento da máxima capacidade de cada um dos alunos a uma participação ativa
e transformadora.

2.2. Síntese Curricular da Base Comum Curricular

2.2.1. Língua Portuguesa

2.2.1.1. Concepção

O trabalho de Língua Portuguesa está pautado na concepção de linguagem como


veículo do pensamento. As ações pedagógicas devem ser orientadas por práticas de
oralidade, leitura e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso, concretizadas
em atividades de leitura, produção de textos e reflexões com e sobre a língua, norteada
por uma concepção teórica que vê a língua em permanente constituição na interação entre
sujeitos históricos e socialmente situada.
É uma ação intencional no sentido de promover a reflexão sobre a linguagem como
objeto de conhecimento, em situações de uso efetivo (escrever, ler, falar e ouvir são de
construção de significados que se estabelecem na interação entre o autor e interlocutor).
Metodologicamente se tenderá a refletir sobre os mecanismos da Língua como uma
estrutura, como um conjunto de elementos relacionados entre si. Assim entenderá o
sujeito, predicado, concordância, classe de palavras. O aluno irá paulatinamente

27
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

reconhecendo os distintos tipos de palavras, suas formas, concordâncias, relações e


funções, sempre do ponto de vista prático, nunca conceitual.

2.2.1.2. Objetivos

As práticas educativas devem ser organizadas de modo a garantir,


progressivamente, que os alunos sejam capazes de:
- Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário
direto ou indireto; saber atribuir significado, começando a identificar
elementos possivelmente relevantes segundo os propósitos e intenções do
autor;
- Ler textos dos gêneros previstos para a idade, combinando estratégias de
decifração com estratégias de decifração com estratégias de seleção,
antecipação, inferência e verificação;
- Utilizar da linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenções e
situações comunicativas que requeiram conversar num grupo, expressar
sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos,
expor sobre temas estudados;
- Participar de diferentes situações de comunicação oral, acolhendo e
considerando as opiniões alheias e respeitando os diferentes modos de fala;
- Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objeto
da mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor
atendem à intenção comunicativa;
- Escrever textos dos gêneros previstos para a idade, utilizando a escrita
alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica;
- Considerar a necessidade das várias versões que a produção do texto escrito
requer, empenhando-se em produzi-las com ajuda do professor.
- E, gradativamente, a partir do 3º ano, que os alunos sejam capazes de:
- Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário
direto ou indireto, desenvolvendo sensibilidade para reconhecer a
intencionalidade implícita e conteúdos discriminatórios ou persuasivos,
especialmente nas mensagens veiculadas pelos meios de comunicação;

28
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Ler autonomamente diferentes textos dos gêneros previstos para a idade,


sabendo identificar aqueles que respondem às suas necessidades imediatas
e selecionar estratégias adequadas para abordá-los;
- Utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências e ideias,
acolhendo, interpretando e considerando os das outras pessoas e respeitando
os diferentes modos de falar;
- Utilizar a linguagem oral com eficácia, começando a adequá-la a intenções
e situações comunicativas que requeiram o domínio de registros formais, o
planejamento prévio do discurso, a coerência na defesa de pontos de vista e
apresentação de argumentos e o uso de procedimentos de negociação de
acordos necessários ou possíveis;
- Produzir textos escritos, coesos e coerentes, dentro dos gêneros previstos
para o ano, ajustados a objetivos e leitores determinados;
- Escrever textos com domínio da separação em palavras, estabilidade de
palavras de ortografia regular e de irregulares mais frequentes na escrita e
utilização de recursos do sistema de pontuação para dividir o texto em
frases;
- Revisar seus próprios textos a partir de uma primeira versão e, com ajuda
do professor, redigir as versões necessárias até considerá-lo suficientemente
bem escrito para o momento.
O Ensino Fundamental anos finais encontra-se em intrínseca integração com os
anos iniciais, estabelecendo clara continuidade em relação ao ensino-aprendizagem e
demais processos educativos.
A partir do 6º ano o aluno deverá depreender do texto o conteúdo implícito; Debater
temas propostos pelos textos apresentados; Fazer levantamento de hipóteses e relacioná-
las com outros conteúdos; Conhecer, observar e produzir o conto maravilhoso; Comparar
textos, buscando semelhanças e diferenças quanto às ideias e à forma; Aprimorar a leitura
oral, exercitando-a a partir de orientações sobre entonação, pontuação, ênfase etc.;
Desenvolver habilidades de leitura de texto não verbais; Debater os temas propostos pelos
textos indicados, exercitando a argumentação, a opinião oralmente; Conhecer a estrutura
do dicionário e saber consultá-lo de modo eficiente; Identificar um texto e suas unidades
menores, como o parágrafo e a frase; Conhecer a natureza da linguagem das histórias em
quadrinhos; Conceituar substantivo e adjetivo. Conhecer as características de gêneros
29
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

como o relato pessoal, a carta pessoal, os gêneros digitais e o diário; Apropriar-se das
regras notacionais da língua: encontros vocálicos, divisão silábica e sílaba átona e sílaba
tônica; Reconhecer o artigo e o numeral. Conhecer, observar e produzir o texto de opinião
e o cartaz, levando em conta as características do gênero e as condições de produção;
Apropriar-se das regras notacionais da língua: a acentuação das oxítonas, dos
monossílabos tônicos, das paroxítonas e das proparoxítonas; Reconhecer o pronome e o
verbo. Desenvolver estratégias de leitura: índices de previsibilidade, explicitação do
conteúdo implícito, levantamento de hipóteses, relações de causa e consequência, de
temporalidade e espacialidade, transferência, síntese, generalização, tradução de
símbolos, relações entre forma e conteúdo etc. Comparar textos, buscando semelhanças
e diferenças quanto à ideias e ao gênero. Aprimorar a leitura oral, exercitando-a a partir
de orientações sobre pontuação, entonação e ênfase. Desenvolver habilidades de leitura
de textos não verbais e compará-los a textos de linguagem verbal. Debater temas
propostos pelos textos e desenvolver habilidades de expressão e argumentação orais.
Conhecer a reportagem e o editorial como gêneros e produzir reportagem e editorial.
Conhecer e empregar os discursos citado na forma de discurso direto e indireto em textos
jornalísticos. Conhecer e identificar as orações subordinadas substantivas e as adjetivas.
Reconhecer valores semânticos das orações subordinadas adjetivas. Conhecer, identificar
e empregar adequadamente o pronome relativo. Conhecer e identificar os valores
sintáticos e semânticos dos pronomes relativos. Verificar por meio de questões propostas
a função estética do pronome relativo, das orações substantivas e adjetivas na construção
dos textos. Empregar adequadamente no plural, substantivos e adjetivos compostos.
Levar os alunos a produzir um jornal. Conhecer o conto como gênero e produzir contos.
Ter noção da estrutura do enredo, observar tempo e espaço e empregá-los em textos.
Conhecer e empregar o discurso citado na forma de discurso indireto livre. Conhecer e
identificar as orações subordinadas adverbiais. Reconhecer valores semânticos das
orações subordinadas adverbiais. Conhecer, identificar e empregar adequadamente as
figuras de sintaxe. Verificar por meio de questões propostas a função estética das orações
adverbiais e das figuras de sintaxe na construção de textos. Empregar adequadamente os
adjetivos pátrios simples e compostos. Produzir um livro de contos. Desenvolver técnicas
de argumentação oral e escrita, observando a qualidade dos argumentos. Conhecer e
produzir o texto dissertativo argumentativo, observando aspectos como adequação da
linguagem, objetividade etc. Conhecer e diferenciar e empregar os elementos mórficos
30
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

que compõem as palavras da língua portuguesa. Conhecer e distinguir os processos de


formação das palavras da língua. Apropriar-se das normas de concordância verbal e
nominal segundo a variedade padrão. Observar e pôr em uso aspectos discursivos,
estilísticos e semânticos relacionados à estrutura e à formação de palavras, bem como ao
princípio da concordância. Verificar por meio das análises textuais, a função semântico-
estilística de elementos mórficos, de processos de formação de palavras e das
concordâncias verbal e nominal na construção de textos. Empregar adequadamente as
letras C, Ç, SS, E, I, O e U. Conhecer e produzir texto dissertativo-argumentativo,
observando a adequação do grau de informatividade ao interlocutor e a qualidade dos
argumentos. Conhecer e produzir texto dissertativo-argumentativos a partir dos princípios
de continuidade e progressão. Compreender e exercitar os princípios e articulação textual.
Empregar adequadamente os pronomes demonstrativos em relação ao tempo, ao espaço
e à situação. Conhecer os princípios de regência e colocação existentes na língua.
Reconhecer valores semânticos dos verbos de acordo com sua regência. Conhecer e
exercitar os princípios que envolvem o fenômeno da crase. Conhecer e problematizar as
normas de colocação pronominal segundo a variedade padrão da língua. Montar um jornal
mural.

2.2.1.3. Conteúdos

Nos anos iniciais os eixos norteadores - ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA -


são trabalhados a partir de situações contextualizadas que funciona como disparador de
todo processo de aquisição da língua oral e escrita.
Matemática, Ciências, Geografia e História serão trabalhadas de modo
contextualizado de forma a desenvolver no aluno um pensamento crítico e analítico,
favorecendo um raciocínio crítico e elaborado.

a. 1° Ano

Oralidade: Exposição de ideias com clareza, coerência, objetividade e


argumentação. Entonação adequada em seus relatos orais.
Escrita: Símbolos convencionados socialmente como forma de representação.
Símbolos próprios da escrita para expressar adequadamente suas ideias (alfabeto, sinais
de pontuação, sinais de acentuação, sinais gráficos). Produção de pequenos textos com
sequência lógica, clareza de ideias. Organização do texto escrito, mesmo que

31
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

arbitrariamente. Espaçamento entre as palavras. Letras maiúsculas e minúsculas. Uso da


concordância verbal e nominal mesmo que arbitrariamente. Relações entre palavras
quanto a semelhanças e diferenças de oralidade/escrita, sons semelhantes podem ter
grafias diferentes e sons diferentes grafias iguais.
Leitura: Fluência, ritmo e entonação, demonstrando apreensão do significado.
Diversos gêneros discursivos apreendendo a ideia global neles contida. Reprodução oral
de ideias.

b. 2º Ano

Oralidade: Exposição de ideias com clareza, coerência, objetividade e


argumentação. Entonação adequada em seus relatos orais.
Escrita: Símbolos convencionados socialmente como forma de representação.
Símbolos próprios da escrita para expressar adequadamente suas ideias (alfabeto, sinais
de pontuação, sinais de acentuação, sinais gráficos). Produção de pequenos textos com
sequência lógica, clareza de ideias e argumentação. Organização do texto escrito, mesmo
que arbitrariamente. Espaçamento entre as palavras. Letras maiúsculas e minúsculas. Uso
da concordância verbal e nominal mesmo que arbitrariamente. Relações entre palavras
quanto a semelhanças e diferenças de oralidade/escrita, sons semelhantes podem ter
grafias diferentes e sons diferentes grafias iguais. Discurso direto e indireto, mesmo que
arbitrariamente. Linguagem de seus textos de acordo com o seu interlocutor. Legibilidade
do texto, como função social. Revisão de seu texto com a função de aperfeiçoá-lo e para
melhor entendimento do interlocutor.
Leitura: Fluência, ritmo e entonação, demonstrando apreensão do significado.
Diversos gêneros discursivos apreendendo a ideia global neles contida. Reprodução oral
de ideias.

c. 3º Ano

Oralidade: Exposição de ideias com clareza, coerência, objetividade e


argumentação. Entonação adequada em seus relatos orais.
Escrita: Símbolos convencionados socialmente como forma de representação.
Símbolos próprios da escrita para expressar adequadamente suas ideias (alfabeto, sinais
de pontuação, sinais de acentuação, sinais gráficos). Produção de pequenos textos com
sequência lógica, clareza de ideias e argumentação.

32
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Elementos de apresentação na organização do texto escrito, mesmo que os use


arbitrariamente. Espaçamento entre as palavras, bem como a segmentação quando
necessário. Letras minúsculas e maiúsculas. Concordância verbal e nominal mesmo que
arbitrariamente. Elementos coesivos na produção de texto, tentando evitara repetição de
palavras. Relações entre palavras quanto a semelhanças e diferenças de oralidade/escrita,
sons semelhantes podem ter grafias diferentes e sons diferentes grafias iguais. O discurso
direto e indireto, mesmo que arbitrariamente. Tentativas de adequar a linguagem de seus
textos de acordo com o seu interlocutor. Legibilidade do texto, pois entende a sua função
social. Revisão de texto_ aperfeiçoá-lo para melhor entendimento do interlocutor.
Leitura: Fluência, ritmo e entonação, demonstrando apreensão do significado.
Leitura de diversos gêneros discursivos apreendendo a ideia global neles contida.
Reprodução oral de ideias.

d. 4º Ano

Oralidade: Exposição de ideias com clareza, coerência, objetividade e


argumentação. Reprodução oral de textos lidos/ouvidos com clareza, sequência lógica e
objetividade. Fluência na produção oral. Ampliação do vocabulário. Adequação da
linguagem aos diferentes interlocutores e as diversas situações sociais.
Escrita: Símbolos convencionados socialmente como forma de representação.
Formas de linguagem (verbal e não verbal) para melhor organização e necessidade do
espaço social. Produção de textos com sequência lógica, clareza de ideias, fazendo uso
do parágrafo e defendendo adequadamente suas ideias. Elementos de apresentação na
organização do texto utilizando-os adequadamente.
Espaçamento entre as palavras, bem como a segmentação quando necessário. Letras
maiúsculas e minúsculas. Concordância verbal e nominal. Discurso direto e indireto.
Elementos coesivos. Relações entre palavras quanto a semelhanças e diferenças de
oralidade/escrita, sons semelhantes podem ter grafias diferentes ou sons diferentes grafias
iguais. Produção de textos levando em consideração seu interlocutor, adequando a
linguagem e utilizando-a de forma adequada a estrutura de cada gênero de discurso.
Revisão de texto com a função de aperfeiçoá-lo para melhor entendimento do leitor.
Leitura: Leitura com fluência, ritmo e entonação, com apreensão do significado.
Leitura de diversos gêneros discursivos apreendendo a ideia global neles contida.
Reprodução oral e escrita de ideias.
33
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

e. 5º Ano

Oralidade: Exposição de ideias com clareza, coerência, objetividade e


argumentação. Reprodução oral de textos lidos/ouvidos com clareza, sequência lógica e
objetividade. Fluência na produção oral. Ampliação do vocabulário. Adequar a
linguagem aos diferentes interlocutores e as diversas situações sociais.
Escrita: Símbolos convencionados socialmente como forma de representação.
Diferentes formas de linguagem (verbal e não verbal) para melhor organização e
necessidade do espaço social. Produção de textos com sequência lógica, clareza de ideias,
fazendo uso do parágrafo e defendendo adequadamente suas ideias. Função dos
elementos de apresentação na organização do texto utilização adequada. Espaçamento
entre as palavras, bem como a segmentação quando necessário. Letras maiúsculas e
minúsculas. Concordância verbal e nominal. Discurso direto e indireto. Elementos
coesivos na produção de texto para evitar a repetição de palavras. Relações entre palavras
quanto a semelhanças e diferenças de oralidade/escrita, sons semelhantes podem ter
grafias diferentes ou sons diferentes grafias iguais. Produção de textos levando em
consideração seu interlocutor, adequando a linguagem e utilizando-a de forma adequada
a estrutura de cada gênero de discurso. Revisão de texto com a função de aperfeiçoá-lo
para melhor entendimento do leitor.
Leitura: Leitura com fluência, ritmo e entonação, com apreensão do significado.
Leitura de diversos gêneros discursivos apreendendo a ideia global neles contida.
Reprodução oral e escrita de ideias.

f. 6º Ano

Leitura: Textos relacionados ao imaginário infantil: o conto maravilhoso, a fábula


e a história em quadrinhos. Textos relacionados à questão da identidade da criança. Textos
relacionados à questão do meio ambiente e dos animais em extinção.
Produção de texto: O conto maravilhoso e a história em quadrinhos. O relato
pessoal; a carta pessoal, e-mail, blog e o twitter. O texto de opinião e o cartaz
Elementos de escrita: O dicionário: palavras no contexto. O diálogo. A descrição.
A coerência e a coesão textuais.
Gramática: Linguagem (abordagem geral); linguagem verbal e linguagem não
verbal; interlocutor, língua; a linguagem e os códigos; Norma-padrão e variedades de
prestígio; tipos de variação linguística; Oralidade e escrita; formalidade e informalidade;
34
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Texto; discurso; gêneros do discurso; Fonema e letra; O substantivo e sua classificação;


O adjetivo e sua classificação; Flexão dos substantivos e dos adjetivos; Gênero e número
dos substantivos e dos adjetivos; Dígrafo e encontro consonantal. Flexão dos substantivos
e dos adjetivos; Grau dos substantivos e dos adjetivos; O artigo; classificação dos artigos;
Flexão dos artigos; O numeral; classificação dos numerais. Flexão dos numerais;
Encontros vocálicos; Divisão silábica; Sílaba átona e sílaba tônica. O pronome, o
pronome e a coesão textual; Classificação dos pronomes: pronomes pessoais, pronomes
de tratamento, pronomes possessivos, pronomes demonstrativos; O verbo: conjugações,
a flexão dos verbos, flexão de número e pessoa, flexão de modo, flexão de tempo; tempos
verbais do indicativo e modelos de conjugação verbal; Acentuação das oxítonas e dos
monossílabos tônicos; acentuação das proparoxítonas e paroxítonas.

g. 7º Ano

Leitura: Textos relacionados ao tema do herói: o herói mítico, o herói do cinema e


dos quadrinhos e o herói de todo dia. Poesia e poetas. Textos relacionados ao tema da
amizade, alteridade, etc. Textos relacionados ao medo, ao terror e à aventura.
Produção de texto: O mito. O poema: as rimas. O poema: o ritmo. O poema-
imagem. Declamação de poemas. O texto de campanha comunitária. Argumentação oral:
a discussão em grupo. Debate deliberativo. A notícia. Entrevista. A entrevista citada.
Elementos de escrita: Narrador. A concordância do verbo com o sujeito. Os
pronomes e a coesão textual. Títulos e legendas
Gramática: Verbo. Estrutura do verbo. Verbos regulares e irregulares. Principais
verbos irregulares. Formas nominais do verbo. Locuções verbais. Tempo do subjuntivo.
Verbos regulares e irregulares no subjuntivo. Advérbio. Morfossintaxe: a seleção e a
combinação das palavras. Frase e oração. Sujeito e predicado. Tipos de sujeito. Verbo de
ligação e predicativo do sujeito. Preposição. Combinação e contração. Valores
semânticos das preposições. Transitividade verbal, objeto direto e objeto indireto.
Funções dos pronomes pessoais. Variações dos pronomes oblíquos o e a. Pronomes
retos e pronomes oblíquos. Tipos de predicados. Adjunto adnominal. Adjunto adverbial

h. 8º Ano

Leitura: Textos relacionados ao humor: o humor em crônicas e no texto teatral,


depoimentos de humoristas, o humor e a crítica social. Textos relacionados ao universo

35
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

da adolescência, à psicologia, aos valores e à sensibilidade do adolescente. Textos


relacionados a consumo: a educação e o consumismo, o consumismo e a dona de casa, a
publicidade na TV. Textos relacionados às diferenças humanas: étnicas, sociais e
comportamentais.
Produção de texto: Texto teatral escrito. Texto teatral. A crítica. A crônica. Anúncio
publicitário. Carta de leitor. Carta-denúncia. Texto de divulgação científica. Seminário.
Elementos de escrita: Discurso citado. Discurso citado nos textos ficcionais. O
discurso direto e o discurso indireto. Denotação e conotação. Conectividade. Avaliação
apreciativa e o uso dos recursos gráficos: aspas, itálico, negrito, (sic).
Gramática: Sujeito indeterminado. Oração sem sujeito. Vozes do verbo. Ortografia:
emprego do s. Predicativo do objeto e o predicativo verbo-nominal. Modo imperativo.
Figuras de linguagem. Ortografia: Ortoepia e prosódia. Complemento nominal. Aposto.
Vocativo. Pontuação. Problemas e valores semânticos concernentes à relação entre
pontuação e o complemento nominal, o aposto e o vocativo. Conjunção. Conjunções
coordenativas. Conjunções subordinativas. Período simples e período composto. Período
composto por coordenação e por subordinação. Uso da palavra porque.

i. 9º Ano

Leitura: Textos relacionados a valores: os valores socialmente apreciados, valores


interiores, beleza interior e beleza exterior, tradicionalismo, convenções, influências do
outro sobre o nosso ponto de vista etc. Textos relacionados ao amor: o amor e a fidelidade,
o namoro, o amor como alteridade. Textos relacionados à juventude: valores, alteridade,
cidadania, conflito de gerações etc. Textos relacionados a temas atuais: clonagem,
diferenças socioeconômicas e culturais brasileiras, violência urbana, a tevê e o
comportamento do homem contemporâneo.
Produção de textos: A reportagem e o editorial. O conto (estrutura, enredo e
conflito). O conto (o tempo e o espaço). O debate regrado público: o papel do moderador.
O texto dissertativo-argumentativo. O texto dissertativo-argumentativo: a informalidade.
O texto dissertativo-argumentativo: a qualidade dos argumentos. O texto dissertativo-
argumentativo: continuidade e progressão
Elementos de Escrita: O discurso citado nos textos jornalísticos. O discurso citado:
o discurso indireto livre. O verso e seus recursos musicais. A articulação.

36
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Gramática: As orações subordinadas substantivas. Orações substantivas reduzidas.


O pronome relativo. Como analisar sintaticamente o pronome relativo. O pronome
relativo cujo. O pronome relativo onde. As orações subordinadas adjetivas. Orações
adjetivas reduzidas. Orações subordinadas adverbiais. Orações adverbiais reduzidas.
Período composto por coordenação. Orações coordenadas sindéticas e assindéticas.
Figuras de sintaxe. Estrutura de palavras. Formação de palavras. A concordância nominal.
A concordância verbal. A concordância do verbo ser. Casos especiais de concordância.
Concordância: verbos impessoais. Regência nominal. Regência verbal. Crase. A
colocação. A colocação pronominal.

2.2.1.4. Metodologia

A abordagem de Língua Portuguesa nos anos iniciais tem o texto como objeto de
estudo.
O ensino de língua torna-se produtivo quando se trabalha a análise estrutural e
discursiva dos diversos tipos de texto.
É a partir da observação dos aspectos que constituem os diferentes gêneros textuais
que o aluno se apropria dos recursos linguísticos que poderá aplicar em suas produções.
Dessa forma, os eixos norteadores - ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA - são
trabalhados a partir de um texto principal que funciona como disparador de todo processo
de aquisição da língua oral e escrita.
A exposição do tema a ser trabalho; Debates e exposição sobre os temas tratados;
Resolução de exercícios; Utilização de vídeos; Pesquisa em jornais, revistas, bibliotecas,
livros (gramáticas); Guia de Trabalho Autônomo; Seminário; Gincana; Produção de texto
e reescrita fazem parte da metodologia para os anos finais.

2.2.1.5. Avaliação

São critérios de avaliação de Língua Portuguesa:


- Narrar histórias conhecidas e relatos de acontecimentos, mantendo o
encadeamento dos fatos e sua sequência cronológica;
- Demonstrar compreensão do sentido global de textos lidos em voz alta, e
por meio de resumo das ideias;
- Ler de forma independente textos cujo conteúdo e forma são familiares;

37
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Escrever utilizando a escrita alfabética, demonstrando preocupação com a


segmentação do texto em palavras e em frases e com a convenção
ortográfica;
- Coordenar estratégias de decodificação com as de antecipação, interferência
e verificação, utilizando procedimentos simples para resolver dúvidas na
compreensão;
- Utilizar a leitura para alcançar diferentes objetivos: ler para estudar, ler para
revisar, ler para escrever;
- Escrever textos com pontuação e ortografia convencional, ainda que com
falhas, utilizando alguns recursos do sistema de pontuação;
- Produzir textos escritos, considerando características do gênero, utilizando
recursos coesivos básicos
- Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-los
- Escrever textos considerando o leitor.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

2.2.2. Arte

2.2.2.1. Concepção

O desenvolvimento da capacidade intelectual está muito unido ao desenvolvimento


sensorial. Quanto mais exercitarmos os sentidos, mais favorecemos o desenvolvimento
global da inteligência e da aprendizagem em geral.
A função da Arte na escola não prevê a formação profissional de artistas, e sim o
desenvolvimento de um trabalho em que o objeto de estudo é a própria arte representada
por meio das convenções socioculturais, a partir das diferentes linguagens artísticas; Artes
Visuais, Música, Teatro e Dança.
O ensino da Arte possibilita a compreensão do registro da interferência humana no
espaço e no tempo por meio da ação criadora, representada pelas estruturas artísticas, e
pelo modo de ver, ouvir, encenar ou movimentar-se. Proporciona também, a ação/reflexão
sobre os valores culturais e ambientais estabelecidos pelo ser humano, prevendo o
trabalho cooperativo e solidário e o desenvolvimento da autonomia para a pesquisa e a
vivência.

38
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Os princípios que norteiam o ensino da Arte compreendem a paisagem artística pelo


ser humano, a partir de diferentes formas de organização do pensamento e a relação que
se estabelece entre o objeto artístico e aquele que o aprecia e a partir do jogo oriundo da
inter-relação entre razão, emoção e intuição. Trata-se de sistematizar toda a atividade
espontânea, experiência e aprendizagem do aluno dessa idade, tendo em conta, todos os
processos básicos necessários para o desenvolvimento da criatividade e da comunicação.
Pretende-se ensinar estimulando o aluno a olhar, analisar e compreender as imagens
transmitidas pelos meios tradicionais (pintura, modelagem...) e os gerados pela tecnologia
moderna (fotografia, vídeo, cinema, internet...). Oferecer aos alunos caminhos amplos de
possibilidades, de sensações emoções e vivências variadas, segundo sua maturidade
pessoal e social e seu gosto ou afinidade. Poderá ser a música, as artes visuais, o teatro.
Caminhos esses que devem ser hábitos que se manifestarão em atitudes (com autonomia
e liberdade), de seus valores, que empregará perante os conceitos novos que se
apresentem.
A arte potencializa formas representativas e interventivas da realidade espaço-
temporal que, pela ação pedagógica criadora, possibilitará, ao aprendiz, a reorganização
do pensamento estético para a construção de novos significados das estruturas artísticas.

a. Dramatização e Teatro

O aluno utilizará sua voz, corpo, o espaço e o tempo cênico para enriquecer seus
recursos expressivos, sistematizando-os e usando-os na representação de personagens,
acontecimentos e historietas. Assim amplia suas possibilidades de comunicação e
expressão.
As máscaras e a maquiagem são recursos que permitem transformar o rosto, e criam
na criança uma segurança diante de outros que atuam com mais desenvoltura.
Os objetos a serem utilizados no cenário e a própria atuação desenvolverão a
capacidade de improvisação e de sensibilidade nas crianças, porque exploram
sensorialmente objetos de distinta procedência, tamanho, forma e composição;
transformam seu uso normal e elaborarão pequenas improvisações individuais e coletivas.
Essa atividade permite um bom inter-relacionamento com outras áreas como a
Língua Portuguesa, Educação Física, Ciências etc.:
- Relacionar a produção cênica com o contexto social, em diferentes tempos
e espaços.
39
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Identificar a utilização da linguagem cênica nas produções teatrais,


cinematográficas e em meios televisivos.
- Reconhecer e identificar a interferência cultural nas produções teatrais.
- Reconhecer a produção teatral da humanidade como patrimônio cultural e
sua importância na sociedade.
- Analisar a produção em artes cênicas da humanidade na busca da
compreensão dos seus modos de produção em diferentes perspectivas
culturais.
- Compreender e identificar as diferentes formas de construção das narrativas
e estilos (tragédia, comédia, drama, fábulas, entre outras).
- Vivenciar o jogo de mímica, o jogo dramático, interpretação poéticas, peças
de teatro, teatro de marionetes.
- Reconhecer a si próprio como produtor, inserido em determinado tempo e
espaço.
- Analisar as suas produções e as dos colegas, considerando seu tempo e
espaço. Valorizar o seu próprio trabalho e o organizado em equipe.
- Elaborar crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas: aspectos
estéticos e modos de produção.
- Comparar as produções do homem nas artes cênicas, na busca da
compreensão das interpenetrações que acontecem entre elas.

b. Dança

- Perceber a função social da dança.


- Relacionar a produção artística de dança com o contexto social, em
diferentes tempos e espaços.
- Identificar a utilização da dança no cotidiano (festas populares, folclore e
mídia).
- Reconhecer e identificar a interferência cultural na dança.
- Analisar a produção artística da humanidade, na busca da compreensão dos
seus modos de produção, em diferentes perspectivas culturais.
- Perceber o papel do corpo na dança.
- Reconhecer a importância de manter a cultura popular e o folclore regional.

40
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Reconhecer a si próprio como produtor, inserido em determinado tempo e


espaço.
- Analisar as atividades, nas danças juninas e outras do folclore local, pessoais
e dos colegas, considerando seu tempo e espaço.
- Refletir sobre o papel do corpo na dança.

2.2.2.2. Objetivos

Pretende-se que o enfoque didático desta matéria deve envolver conceitos, técnicas
e atitudes, de modo que o aluno chegue a controlar e dirigir suas atividades de percepção
e expressão artística com uma autonomia cada vez mais crescente.
- Conhecer os materiais e técnicas de expressão plástica.
- Relacionar a produção artística visual com o contexto social em diferentes
tempos e espaços.
- Identificar a utilização da linguagem visual no cotidiano.
- Reconhecer a produção visual como patrimônio cultural e sua importância
na sociedade.
- Reconhecer e identificar a interferência cultural nas estruturas artísticas
visuais.
- Analisar a produção artística da humanidade, na busca da compreensão dos
seus modos de produção, em diferentes perspectivas culturais.
- Reconhecer a importância da conservação e preservação do patrimônio
cultural.
- Reconhecer e analisar a variedade de significados expressivos e de valor
simbólico nas formas visuais e suas conexões temporais, geográficas e
culturais.
- Perceber as concepções estéticas presentes nas diversas produções visuais
(regionais, nacionais e internacionais).
- Reconhecer a si próprio como produtor. Valorizar o seu próprio trabalho e
o organizado em equipe.
- Elaborar crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas. Analisar
suas produções e as dos colegas, considerando seu tempo e espaço.
- Compreender as características básicas da arte na Pré-História.
Compreender o conceito “superfície”. Conhecer os princípios do design
41
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

têxtil. Compreender as características básicas da arte na Civilização Egéia.


Compreender os conceitos “semelhanças e contrastes”. Conhecer os
princípios dos baixos relevos. Compreender as características básicas da
arte na Grécia. Compreender os conceitos “simetria e assimetria”. Conhecer
os princípios das histórias em quadrinhos. Compreender as características
básicas da arte no Egito. Compreender o conceito “cor pigmento”. Conhecer
os princípios da sinalização. Compreender as características básicas da arte
em Roma. Compreender o conceito “proporções”. Conhecer os princípios
das plantas de arquitetura e decoração. Compreender as características
básicas da arte pré-colombiana. Compreender os conceitos “intuição:
análise e sínteses”. Reflexionar sobre a importância da ecologia.
Compreender as características básicas da arte dos indígenas brasileiros.
Compreender os conceitos “sombra e luz”.
- Compreender as características básicas da arte bizantina. Compreender o
conceito “orientações e direções espaciais”. Conhecer os princípios do
mosaico e dos pôsteres. Compreender as características básicas da arte
românica. Compreender o conceito “movimento visual”. Conhecer os
princípios da ilustração. Compreender as características básicas da arte
gótica. Compreender o conceito “cor luz”. Conhecer as funções de uma
maquete. Compreender as características básicas do Renascimento na
península Itálica. Compreender o conceito “volume”. Conhecer os
princípios da perspectiva. Compreender as características básicas do
Renascimento fora da península Itálica. Conhecer os princípios da imagem
em movimento e a função do storyboard. Compreender as características
básicas da arte da segunda metade do século XIX no Brasil. Compreender
os conceitos “semelhanças e contrastes”. Conhecer os princípios da
modelagem.
- Compreender as características básicas do Barroco na península Itálica.
Compreender o conceito “ritmo”. Conhecer os princípios do paisagismo.
Compreender as características básicas do Barroco fora da península Itálica.
Compreender o conceito “luz”. Conhecer os princípios da publicidade.
Compreender as características básicas do Barroco no Brasil. Compreender
os conceitos “intuição: análise e sínteses”. Conhecer os princípios das
42
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

charges cômicas. Compreender as características básicas do


Neoclassicismo ou Academicismo, do Romantismo e do Realismo.
Compreender os conceitos “tensão espacial”. Conhecer os princípios da
diagramação. Compreender as características básicas do Movimento das
Artes e Ofícios Art Nouveau. Conhecer os princípios da logomarca e da
modelagem. Compreender as influências básicas da Missão Artística
Francesa na arte brasileira. Compreender o conceito “linha”. Conhecer a
importância da catalogação de espécies.
- Compreender as características básicas do Impressionismo. Compreender a
importância dos filtros e enquadramentos na fotografia. Conhecer variadas
expressividades das texturas. Compreender as características básicas da arte
no final do século XIX na Europa. Compreender os conceitos “intuição:
análise e sínteses”. Conhecer os princípios da comunicação visual.
Compreender as características básicas da arte na primeira metade do século
XX. Compreender os conceitos “simetria e assimetria”. Conhecer os
princípios da modelagem. Compreender as características básicas de outras
tendências na arte na primeira metade do século XX. Compreender o
conceito “movimento visual”. Compreender a importância da compreensão
da imagem visual. Compreender as características básicas da arquitetura e
escultura na primeira metade do século XX. Compreender o conceito
“orientações e direções espaciais”. Conhecer a importância dos “espaços
vazios”. Compreender as características básicas da arte no Movimento
Modernista brasileiro. Compreender o conceito “proporção”. Conhecer os
princípios da caricatura. Compreender as características básicas da arte após
a Semana de Arte Moderna no Brasil. Compreender o conceito “ritmo”.
Conhecer a importância da interpretação das imagens visuais. Compreender
as características básicas das cidades brasileiras no início de sua
modernização. Compreender os conceitos “simetria e assimetria”. Conhecer
os princípios da maquete e mural.

2.2.2.3. Conteúdos

Os conteúdos serão trabalhados de forma gradativa. Quanto à leitura das qualidades


plásticas dos objetos e da realidade:
43
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- análise histórica do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade;


- características da Forma e do Espaço em relação à: Posição (horizontal, vertical),
proporção (tamanho), Movimento (repetição), Análise dos Modos de compor;
- leitura da composição plástica (ilustrações, cartazes, placas, obras de arte, cinema,
televisão, computação gráfica, vídeo-arte);
- dança: Movimento, tempo, espaço, improvisação, composição;
- a produção artística visual com o contexto social em diferentes tempos e espaços.
- a utilização da linguagem visual no cotidiano.
- a produção visual como patrimônio cultural e sua importância na sociedade.
- a interferência cultural nas estruturas artísticas visuais.
- a produção artística da humanidade, na busca da compreensão dos seus modos de
produção, em diferentes perspectivas culturais.
- a importância da conservação e preservação do patrimônio cultural.
- a variedade de significados expressivos e de valor simbólico nas formas visuais e
suas conexões temporais, geográficas e culturais.
- as concepções estéticas presentes nas diversas produções visuais (regionais,
nacionais e internacionais).
- a si próprio como produtor. Valorizar o seu próprio trabalho e o organizado em
equipe.
- crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas. Analisar suas produções
e as dos colegas, considerando seu tempo e espaço.
- as características básicas da arte na Pré-História.
- o conceito “superfície”.
- os princípios do design têxtil.
- as características básicas da arte na Civilização Egeia.
- os conceitos “semelhanças e contrastes”.
- os princípios dos baixos relevos.
- as características básicas da arte na Grécia.
- os conceitos “simetria e assimetria”.
- os princípios das histórias em quadrinhos.
- as características básicas da arte no Egito.
- o conceito “cor pigmento”.
- os princípios da sinalização.
44
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- as características básicas da arte em Roma.


- o conceito “proporções”.
- os princípios das plantas de arquitetura e decoração.
- as características básicas da arte pré-colombiana.
- os conceitos “intuição: análise e sínteses”.
- sobre a importância da ecologia.
- as características básicas da arte dos indígenas brasileiros.
- os conceitos “sombra e luz”.
- as características básicas da arte bizantina.
- o conceito “orientações e direções espaciais”.
- os princípios do mosaico e dos pôsteres.
- as características básicas da arte românica.
- o conceito “movimento visual”.
- os princípios da ilustração.
- as características básicas da arte gótica.
- o conceito “cor luz”.
- as funções de uma maquete.
- as características básicas do Renascimento na península Itálica.
- o conceito “volume”.
- os princípios da perspectiva.
- os princípios da imagem em movimento e a função do storyboard.
- as características básicas da arte da segunda metade do século XIX no Brasil.
- os conceitos “semelhanças e contrastes”.
- os princípios da modelagem.
Quanto à Linguagem Teatral:
- possibilidades de improvisação, possibilidades de composição
(personagens, espaço da cena, desenvolvimento de temáticas- textos
literários ou dramáticos clássicos, narrativas orais e cotidianas), montagem
do espetáculo;
- trabalho artístico: expressar a leitura dos objetos e da realidade através da
linguagem plástica, dança, linguagem musical, linguagem teatral.
Quanto à Linguagem Musical:

45
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Percepção dos sons, escuta consciente dos sons percebidos, identificação


das suas propriedades, variações e as maneiras intencionais de como esses
sons são distribuídos numa estrutura musical, reconhecimento da
organização desses elementos nos repertórios pessoais e culturais propostos
em aula, organização dos sons e registro dos sons, sons sucessivos,
simultâneos e estruturas musicais;

2.2.2.4. Metodologia

As diretrizes curriculares enfatizam o ensino e aprendizagem de conteúdos que


colaboram para a formação do cidadão, buscando que o aluno adquira um conhecimento
com o qual saiba situar a produção de arte. Os conteúdos serão selecionados através de
critérios dentro das linguagens artísticas promovendo a formação artística e estética do
aluno e a sua participação na sociedade. Esses conteúdos deverão contemplar também, a
diversidade de repertório cultural que o aluno traz para a escola, como também os
produtos da comunidade em que a escola está inserida e conteúdos das diversas culturas
e épocas a partir de critérios de seleção adequados à participação do aluno na sociedade
como cidadão informado.
Cabe ressaltar que as relações de ensino e aprendizagem de Arte não acontecem no
vazio, mas sempre se ligam a determinado espaço cultural, tempo histórico e a condições
particulares que envolvem aspectos sociais, ambientais, econômicos, culturais.
Produzir: refere-se ao fazer artístico (como expressão, construção, representação)
e ao conjunto de informações a ele relacionadas no âmbito do fazer do aluno e do
desenvolvimento de seu precursor de criação. O ato de produzir realizar-se-á por meio da
experimentação e uso das linguagens artísticas.
Apreciar: refere-se ao âmbito da recepção, incluindo percepção, decodificação,
interpretação, fruição de arte e do universo a ela relacionado. A ação de apreciar abrange
a produção artística do aluno e a de seus colegas, a produção histórico-social em sua
diversidade, a identificação de qualidades estéticas e significados artísticos no cotidiano,
nas mídias, na indústria cultural, nas práticas populares, no meio ambiente.
Contextualizar: é situar o reconhecimento do próprio trabalho artístico, dos
colegas e da arte como produto social e histórico, o que desvela a existência de múltiplas
culturas e subjetividades. Os eixos produzir e apreciar já fazem parte da vida do aluno; o
desafio para os professores consiste em contextualizar para que atinjam a qualidade
46
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

necessária para um entendimento dos reais propósitos artísticos articulados na


aprendizagem dos alunos.
A reflexão compartilhada gera um contexto de ensino e aprendizagem cooperativo,
que expressa a natureza social do saber. Essa experiência coletiva, por sua vez, realimenta
a reflexão de cada aluno, pois envolve níveis distintos de elaboração de saberes, o que
provoca desequilíbrio e promove transformações nas aprendizagens individuais. Nesse
ambiente, deve-se educar para o exercício de respeito mútuo, crítica (fazer e receber),
solidariedade, diálogo, recepção à diversidade de intuições, ideias, expressões,
sentimentos, construções e outras manifestações que emergem nas situações de
aprendizagem e estética.

2.1.2.5. Avaliação

A avaliação se insere dentro do processo de aprendizagem. Mas antes do


planejamento ou avaliação deste processo é necessário que se conheça o que o aluno traz
de conhecimento sobre as formas artísticas.
Espera-se que o aluno, seja capaz de:
- Expressar-se utilizando conhecimentos da História da Arte;
- Vivenciar instrumentos e procedimentos variados em artes- visuais;
- Ter a percepção das várias possibilidades de expressão artística;
- Obter conhecimento estético;
- Distinguir e respeitar as diferentes culturas dos diferentes povos, bem como
suas produções;
- Reconhecer a cultura negra e indígena brasileira, resgatando as suas
contribuições artísticas nas áreas social, econômicas, políticas, pertinentes
a História do Brasil; refletir seu próprio trabalho e do outro e sobre os
valores e maneiras de pensar e ver o mundo;
- Apresentar criatividade na exposição dos temas;
- Analisar os processos ocorridos consigo e com os colegas.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

47
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.2.3. Educação Física

2.2.3.1. Concepção

A área de Educação Física implica um aprendizado vivenciado de seus conteúdos,


centrados no corpo e no movimento da criança. Os alunos convertem-se em protagonistas,
não só da ação educativa, mas sim do conteúdo quando realizam um conjunto de
experiências pessoais que ajudam a conhecer-se e dominar-se enriquecendo seu
comportamento motor. A atitude do comportamento motor se adquire através de um
processo que requer capacidade de esforço pessoal e implica na relação com os demais.
Esse processo é fonte de aprendizagem de valores humanos pessoais e sociais, que ajudam
o desenvolvimento de sua personalidade. O jogo motor é uma atividade na qual intervêm
todas as faculdades (física, cognitivas, volitivas e estéticas) da criança, estimulando seu
desenvolvimento espontâneo, pleno e alegre. Enquanto joga, a criança explora o mundo
físico e o ambiente social, aperfeiçoa conceitos, amplia e enriquece seu vocabulário,
exercita sua capacidade de atenção e memória, sua imaginação e o pensamento criativo,
melhoram sua condição física e sua capacidade para a aplicação funcional de destrezas e
habilidade motoras nas mais diversas situações.

2.2.3.2. Objetivos

- Desenvolver as habilidades motoras básicas por meio de atividades


corporais individuais e em pequenos grupos.
- Ampliar gradativamente o acervo motor, por meio de movimentos
acrobáticos.
- Vivenciar as possibilidades de movimentarem-se corporalmente, através de
ginásticas, jogos cooperativos, brincadeiras. Inicialmente sem muitas
regras.
- Reconhecer suas possibilidades de movimentação corporal, percebendo-se
como único, diferente de seus colegas, compreendendo e respeitando as
diferenças individuais.
- Interagir, dentro do ambiente escolar, adotando atitudes de respeito, na
tentativa de superar inibições ou atitudes de menosprezo aos, inicialmente,
menos aptos.

48
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de desafios corporais,


com apoio do professor e dos colegas.
- Reconhecer algumas das alterações fisiológicas que ocorrem em seu corpo
durante e após a realização das práticas corporais (cansaço, elevação dos
batimentos cardíacos e frequência respiratória, sudorese).
- Vivenciar atividades rítmicas através da dança junina, do fandango,
resgatando a Cultura Regional, compreendendo a importância da tradição
das danças regionais.
- Dar oportunidade do conhecimento das brincadeiras populares, através da
vivência prática.
- Experimentar ações motoras que possibilitem o desenvolvimento das
habilidades básicas, ampliando gradativamente o conhecimento e o controle
sobre o corpo com os movimentos por meio lúdico.
- Desenvolver a prática dos jogos, brincadeiras, respeitando as regras e os
colegas.
- Percepção da necessidade do trabalho em equipe através dos jogos coletivos
- Reconhecer as possibilidades e limites do próprio corpo, percebendo a
importância de construir um estilo pessoal de movimentar-se,
compreendendo e respeitando as diferenças individuais.
- Desenvolver noções de tempo, sentido, velocidade, intensidade, duração e
ritmo.
- Aplicar os conhecimentos adquiridos no reconhecimento das alterações
fisiológicas que ocorrem em seu corpo durante e após a realização das
práticas corporais, para obter dados, (integrado com o professor de
Ciências), de melhoria nesse rendimento através de uma alimentação
adequada.
- Vivenciar atividades rítmicas, através do nosso folclore, da dança junina, do
fandango, resgatando a Cultura Regional, compreendendo a importância da
tradição das danças regionais. Integrado com o professor de Arte, conhecer
as danças, sua origem e seu significado.
- Dar oportunidade do conhecimento das brincadeiras populares, através da
vivência prática.

49
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Identificar-se com elementos da cultura corporal como uma opção de prática


corporal de lazer, utilizando-os nos tempos disponíveis.
- Perceber a importância da avaliação em grupo nas diferentes práticas
corporais realizadas no contexto escolar, como condição de melhoria para a
sua atuação.
- Incentivar e difundir a prática desportiva e seus benefícios como fonte
educadora;
- Reforçar os valores essenciais para convivência, respeito às regras e espírito
de equipe;
- Promover o intercâmbio e a integração social e desportiva entre os
participantes;
- Propiciar aos alunos e aos pais o contato com o esporte competitivo
saudável;
- Reforçar a instituição da família e toda sua importância diante da sociedade;
- Contribuir para formação integral do aluno-atleta.
- Desenvolver instrumentos comunicativos:
- Desenvolver a habilidade de representar pessoas ou objetos em situações de
jogo;
- Reconhecer a forma e os limites de um campo de jogo;
- Descrever a ou as diferenças entre objetos ou situações semelhantes;
- Descrever a ou as semelhanças entre objetos ou situações diferentes;
- Indicar a posição relativa de um objeto e o campo de jogo;
- Indicar a posição relativa entre dois objetos num campo de jogo;
- Posicionar-se num campo de jogo de acordo com uma instrução oral ou uma
figura impressa;
- Reconhecer sua posição num campo de jogo numa figura impressa;
- Movimentar-se no campo de jogo de acordo com as regras do jogo e/ou com
uma instrução externa;
- Movimentar-se no campo de jogo de acordo com as regras do jogo e/ou com
uma estratégia própria;
- Registrar um jogo utilizando estratégias pessoais;
- Desenvolver instrumentos intelectuais:
- Reformular estratégia de acordo com mudanças efetuadas pelo oponente;
50
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Reconhecer analogia entre duas situações: uma em ambiente de jogo e outra


no cotidiano;
- Tomar decisão a partir de fatos observados e condições de jogo.
- Desenvolver instrumentos materiais:
- Desenvolver jogos utilizando um meio de comunicação por escrito: bilhete
ou e-mail;
- Construir campos de jogo utilizando instrumentos de medidas e de desenho;
- Utilizar instrumentos de medidas adequados ou adaptados para cronometrar
o desenvolvimento do jogo.

2.2.3.3. Conteúdos

a. 1º Ano ao 5º Ano

- Esquema corporal;
- Reconhecimento corporal;
- Orientação espacial e lateralidade;
- Equilíbrio e coordenação motora;
- Jogos de manipulação (manipulação de diferentes objetos);
- Jogos de pegar e fugir (relacionar seu corpo à estruturação espacial e
temporal);
- Noções espaciais (perto, longe, dentro, fora etc.); Jogos de conquista de
espaço;
- Ginástica: Movimentos Naturais (perceptivos e imitativos);
- Habilidades motoras básicas;
- Ginástica acrobática;
- Brincadeiras populares;
- Dança (brinquedos cantados, atividades rítmicas);
- Jogos cooperativos;
- Jogos e brincadeiras;
- Manifestações Esportivas: princípios básicos dos esportes, táticas e regras;
o sentido de competição esportiva, possibilidades dos esportes como
atividade corporal, elementos constitutivos dos esportes, arremessos, fintas,
passes, prática esportivas, esportes com e sem materiais e equipamentos.

51
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

b. 6º Ano ao 9º Ano

- Habilidades esportivas: O esporte sintetiza uma boa parte dos conteúdos da


Educação Física e representa uma porcentagem elevada da atividade física
que se pratica na atualidade, devido à divulgação que se dá, e que é una
forma de exercício físico agradável e saudável e adequada para a ocupação
do tempo livre. As principais atividades esportivas a serem praticadas são:
- Futsal: Fundamentos técnicos ofensivos (manipulações: condução, dribles,
finta e controle de bola / transferências: passes / domínios, abafamentos /
finalização e conclusão ao gol).
- Basquetebol: Fundamentos técnicos, regras, aprimoramento e
aperfeiçoamento dos principais fundamentos.
- Jogos pré-desportivos, Recreativos e Cooperativos: Queimada, pique-
bandeira, guerra das bolas, jogos pré-desportivos do futebol (gol-a-gol,
controle, chute ao gol / rebatida / drible, bobinho, dois toques).
- Atletismo: Corridas de velocidade, de resistência, com obstáculos, de
revezamento.
- Handebol: Fundamentos técnicos, regras, aprimoramento e
aperfeiçoamento dos principais fundamentos.
- Vôlei: Fundamentos técnicos, regras, aprimoramento e aperfeiçoamento dos
principais fundamentos.

c. Outras atividades

Além desses conteúdos específicos para cada etapa, propomos as seguintes


atividades específicas, a serem adaptadas:

a. Jogo

O jogo é uma invenção do homem, um ato em que as suas intencionalidades e


curiosidades resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade
e o presente. Oferece situações de aprendizagem ricas e interessantes, promove o
desenvolvimento físico/motor, a interação entre os participantes, permitindo o confronto
de percepções de esquemas, comparações, troca de informações e pontos de vista,
modificações de conceitos e conhecimentos diversos. Possibilita, ainda, o
desenvolvimento da capacidade de solucionar problemas relacionados à sociedade, ao
52
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

espaço físico, ao tempo, ao ritmo, às capacidades e habilidades físico/motoras, aos limites


e às regras. No contexto do jogo, meninos e meninas são estimulados também a
experimentar as convenções socialmente organizadas e a criar e recriar variações e
alternativas a essas convenções.
Jogos e brincadeiras são sinônimos em diversas línguas. Oferecem tanto aos alunos
quanto ao professor a possibilidade de viver conflitos e de buscar solução para eles, assim
como estimulam a negociação, a lealdade, a solidariedade e a cooperação de estratégias.
Os jogos, graças ao seu valor formativo e educativo, contribuem para a formação da
personalidade, para a tomada de decisão coletiva como fator de integração social e
socialização, bem como para compreensão das possibilidades e necessidades.
É importante, no entanto, que o professor, nesse trabalho, procure contemplar a
memória lúdica da comunidade em que os alunos e as alunas vivem, além de
proporcionar-lhes, também, conhecimentos de jogos de outras regiões brasileiras e até de
outros países. Podemos encontrar, dentre as manifestações de jogos a serem abordadas,
durante o processo de escolarização, as brincadeiras regionais, os jogos de salão, de mesa,
de tabuleiro, de rua e as brincadeiras infantis de um modo geral.
Fundamentando-nos em Tavares e Souza Júnior (2006), pensamos que o jogo, nas
aulas de Prática Desportiva, não deve visar apenas ao rendimento técnico, nem ser
considerado somente entretenimento, descontração e premiação. Ele deve ser abordado
como conhecimento que os alunos precisam apropriar-se e produzir. Para tanto, propõe-
se que o seu tratamento leve em conta a sua classificação em três categorias, que são
interligadas histórica e teoricamente: o jogo de salão, como aquele que usa tabuleiros e
pequenas peças para representação dos jogadores e que tem regras pré-determinadas; o
jogo popular, como aquele em que seus elementos podem ser alterados/decididos pelos
próprios jogadores e que possuem regras flexíveis; e o jogo esportivo, como aquele que
apresenta definições, padronizações e institucionalizações, no qual as regras são
determinadas com rigorosidade. Este último refere-se a práticas corporais que são, ao
mesmo tempo, jogo e esporte, portanto, jogos esportivos e não como afirmam alguns,
esporte adaptado. Dessa mesma forma, poderia haver ginástica esportiva, luta esportiva,
dança esportiva e até mesmo jogos que não são esportes.
Vale acrescentar que todos os jogos devem sofrer alterações pedagógicas para
propiciar um percurso de apropriação e produção por parte dos alunos, mas que os levem,
também, a compreender os jogos em sua forma atual e até mesmo oficial. A história, as
53
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

regras, as técnicas e as táticas devem ser apreendidas num processo metodológico de


vivência de pequenos e grandes jogos (TAVARES, 2006).

b. Ginástica

De acordo com Lorenzini (2005), a ginástica, como conteúdo escolar, necessita ser
tratada a partir de seus pressupostos históricos e dos possíveis nexos e relações entre seus
conteúdos específicos. A importância do resgate histórico encontra-se no fato de, nos dias
atuais, tentarmos buscar a superação de uma concepção voltada à aptidão física que
historicamente vem caracterizando esse tema. Abordar a ginástica em cada período
histórico e problematizar suas escolas e métodos significa trazer para a atualidade
aspectos que muitas vezes nos remetem a reflexões importantes quanto à prática desse
tema hoje. Essas reflexões são fundamentais para a apreensão dos principais conceitos,
de suas relações com o contexto em que estamos inseridos e para buscarmos o projeto de
sociedade que almejamos.
A ginástica, na escola, precisa ser entendida como uma forma de exercitação, com
ou sem o uso de aparelhos, em que as experiências corporais criadas e vivenciadas
historicamente pela humanidade possam ser sistematizadas de forma a articular as ações
com todo o significado cultural que essa manifestação da cultura corporal possui.
Um programa de ginástica deve promover no aluno atitudes de curiosidade,
interesse, criatividade e criticidade. Tais atitudes apenas serão possíveis a partir de uma
abordagem problematizadora em que os seus fundamentos (saltar, equilibrar, rolar/girar,
escalar e balancear) sejam abordados em sua globalidade e historicidade e em que o
sentido/significado das práticas seja compreendido.
Durante a Educação Básica são imprescindíveis formas de ginástica que
promovam: diferentes possibilidades de saltar, equilibrar, balancear, escalar e girar;
diferentes soluções aos problemas oriundos desses fundamentos; identificação de
sensações afetivas e sinestésicas; promoção do sucesso de todos no que se refere à classe,
ao gênero, à raça, à religião, à sexualidade etc.; promoção de exibições públicas das
movimentações apreendidas e criadas; compreensão das formas técnicas das diferentes
manifestações de ginástica (rítmica, olímpica, aeróbica).

54
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

c. Luta

De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa a luta se refere ao combate


corpo-a-corpo - que é imprescindível para que ela ocorra - sem armas, entre duas pessoas.
As lutas, “são disputas em que os oponentes devem ser subjugados mediante técnicas e
estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado
espaço na combinação de ações de ataque e defesa” (BRASIL/MEC/PCN, 2000, p. 48).
Essas possuem uma regulamentação específica, com o objetivo de evitar e punir atitudes
violentas e irregulares. Sendo uma forma de expressão corporal que representa vários
aspectos da vida do homem, a luta precisa ser compreendida desde a busca pela
sobrevivência, no que se refere a sua história, passando pelas esferas sociais, afetivas,
religiosas, políticas, econômicas etc., a até uma forma de linguagem transmitida ao ser
humano ao longo dos tempos.
Podemos citar como exemplos de lutas a serem trabalhadas na escola desde as
brincadeiras de cabo-de-guerra e braço-de-ferro até as de movimentações e regras mais
complexas como a capoeira, o judô, o caratê etc.
Ao tratarmos, na escola, o tema luta, faz-se necessário o resgate da cultura
brasileira, de maneira a priorizar as origens do negro, do branco e do índio. Assim,
desperta-se a identidade social e cultural dos discentes e busca-se o respeito às diferenças
e o desenvolvimento de habilidades técnicas e táticas para que eles compreendam o
sentido/significado implícito em cada uma de suas ações.
Dessa forma, o desenvolvimento da prática será vivenciado e valorizado em função
do contexto em que ocorre e também das intenções dos praticantes, considerando aqui os
valores éticos que, sem os quais, qualquer prática da cultura corporal se tornaria
simplesmente uma técnica sem valor social.
A luta, assim como os outros temas da cultura corporal, precisa ser abordada
levando em consideração, em primeiro lugar, os aspectos de organização da identificação
e da categorização dos movimentos de combate corpo-a-corpo. Depois, abordando a
iniciação da sistematização desses movimentos, a partir da compreensão do
sentido/significado de cada uma de suas formas. Por fim, chegando até a ampliação dessa
sistematização, de maneira que sejam compreendidas as técnicas mais aprimoradas e
sejam criadas outras formas de combate.

55
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.2.3.4. Metodologia

A metodologia deve incluir além das atividades da prática corporal, momentos de


reflexão sobre o compromisso com a escolarização, sempre a favor da formação humana.
A aula de Educação Física compõe-se de:
- Proposição do que será executado: o conteúdo da aula é apresentado e
problematizado, buscando as melhores formas de organização para a
execução das atividades a serem desenvolvidas. Conversa-se com o aluno
sobre as formas de execução das práticas corporais a fim de descobrir as
possibilidades e os limites de cada um no desenvolvimento da atividade
proposta.
- Execução do que foi proposto: é a fase do desenvolvimento das atividades
e refere-se à apreensão do conhecimento. O professor observa as atividades
realizadas pelos alunos, bem como as diferentes manifestações advindas da
prática corporal.
- Reflexão sobre o que foi executado: é o momento do diálogo, levando cada
aluno a pensar e repensar suas atitudes pedagógicas durante a aula,
destacando todos os aspectos positivos e negativos, oportunizando ao
professor um conhecimento maior sobre os alunos que, ao interagirem entre
si conhecem outras culturas.
- No Ensino Fundamental é a Expressividade Corporal, que por meio das
manifestações esportivas, manifestações ginásticas, brincadeiras,
brinquedos e jogos, manifestações estético-corporais na dança e no teatro,
permite aflorar manifestações corporais que se tornam essenciais nesta fase
quando a educação do corpo se constitui como alicerce do projeto educativo.
- Os elementos articuladores (o corpo que brinca e aprende, manifestações
lúdicas, desenvolvimento corporal e construção da saúde) que integram e
interligam as práticas corporais, favorecem um maior aprofundamento e
diálogo com as diferentes expressões do corpo.

2.2.3.5. Avaliação

A avaliação deve estar com critérios estabelecidos de forma clara, devendo ser um
processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor estará identificando os
progressos do aluno e organizando e reorganizando o seu trabalho tendo no horizonte as
56
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

diversas manifestações corporais, evidenciadas na forma da ginástica, do esporte, dos


jogos, da dança, levando os alunos a refletirem e a se posicionarem criticamente com o
intuito de buscar as mudanças necessárias.
Critérios de avaliação:
- Realizar as atividades reconhecendo e respeitando suas características
físicas e possibilidades;
- Realizar as atividades reconhecendo e respeitando as características físicas
e possibilidades dos seus colegas, sem discriminações;
- Observa as atividades realizadas pelos alunos, bem como as diferentes
manifestações advindas da prática corporal.
- Reflexão sobre o que foi executado: é o momento do diálogo, levando cada
aluno a pensar e repensar suas atitudes pedagógicas durante a aula,
destacando todos os aspectos positivos e negativos, oportunizando ao
professor um conhecimento maior sobre os alunos que, ao interagirem
entre si conhecem outras culturas.
- No Ensino Fundamental é a Expressividade Corporal, que por meio das
manifestações esportivas, manifestações ginásticas, brincadeiras,
brinquedos e jogos, manifestações estético-corporais na dança e no teatro,
permite aflorar manifestações corporais que se tornam essenciais nesta fase
quando a educação do corpo se constitui como alicerce do projeto educativo.
- Os elementos articuladores (o corpo que brinca e aprende, manifestações
lúdicas, desenvolvimento corporal e construção da saúde) que integram e
interligam as práticas corporais, favorecem um maior aprofundamento e
diálogo com as diferentes expressões do corpo.
- Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

2.2.4. Língua Inglesa

2.2.4.1. Concepção

No mundo atual a Língua Estrangeira assume a função de instrumento de


informação e meio de acesso ao conhecimento, às diferentes formas de pensar, de criar,

57
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

de sentir, de agir e de conhecer a realidade, fornecendo suporte formativo ao aluno, para


que possa participar e compreender as relações comunicativas estabelecidas entre a
sociedade e as culturas do mundo moderno.
O ensino da Língua Inglesa deve considerar o interesse e as necessidades de quem
está aprendendo uma Língua estrangeira, vinculando o conteúdo à realidade do aluno. Ou
seja, deve-se partir do universo real do aluno, levando em consideração a sua experiência,
a vida pessoal e atividades cotidianas contextualizadas.
Torna-se, pois, fundamental, conferir ao ensino de Língua Inglesa um caráter que,
além de capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos nos novos
idiomas, propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de linguística capaz de
permitir-lhe ter acesso a vários tipos de informação ao mesmo tempo em que contribua
para a sua formação integral enquanto cidadão.
É importante notar que a Língua Inglesa é componente da parte diversificada para
os Ensino Fundamental séries iniciais (1º ao 5º ano) e componente da Base Nacional
Comum Curricular para o Ensino Fundamental séries finais (6º ao 9º ano).

2.2.4.2. Objetivos

- Utilizar linguagem oral em situações comunicativas sobre temas do


cotidiano, percebendo diferenças existentes na pronúncia e na entonação de
palavras e expressões do idioma em estudo.
- Compreender o que ouve, sendo capaz de interagir no processo de
interlocução.
- Identificar diferenças na relação fonema/grafema de palavras da Língua em
estudo na comparação com a Língua Materna.
- Perceber a existência de outros idiomas e culturas, respeitando as
diferenças, identificando e valorizando as peculiaridades da sua própria
cultura.
- Identificar palavras originárias de outros idiomas presentes no seu
cotidiano.
- Utilizar linguagem oral em situações comunicativas sobre temas do
cotidiano, percebendo diferenças existentes na pronúncia e na entonação de
palavras e expressões de idioma em estudo.

58
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Compreender a ideia global de frases, comandos ou diálogos que ouve,


sendo capaz de executar atividades específicas relacionadas a eles.
- Ler textos variados (pequenas estórias em quadrinhos, instruções de jogos,
anúncios, pequenos diálogos, cartas, bilhetes, postais, cartões de aniversário
e de Natal, etc., convites, textos impressos em rótulos e embalagens,
canções, textos publicitários, poemas), como fonte de informação e prazer,
compreendendo a ideia global neles contida.
- Produzir pequenos textos escritos (historietas, estórias em quadrinhos,
cartas, bilhetes, postais, cartões (de Natal, etc.), convites, textos
publicitários e poemas), individual e coletivamente, na tentativa de ser
compreendido na ideia que pretende veicular, considerando o processo de
interlocução.
- Identificar a existência de outros idiomas e culturas, reconhecendo a sua
influência no mundo atual, bem como a importância de se conhecer uma
língua estrangeira, respeitando as diferenças, identificando e valorizando as
peculiaridades da sua própria cultura.
- Identificar palavras originárias idioma presentes no seu cotidiano.

2.2.4.3. Conteúdos

a. 1º Ano

Saudações; Pronomes pessoais; Números cardinais; Alfabeto; Palavras


interrogativas: what, where, how old, who; Vocabulário relativo ao mundo cotidiano do
aluno; Interação e utilização do vocabulário e estruturas aprendidas.

b. 2º Ano

Saudações; Pronomes pessoais; Números cardinais; Alfabeto; Palavras


interrogativas: what, where, how old, who; Alguns países que falam inglês; Vocabulário
relativo ao mundo cotidiano do aluno; Interação e utilização do vocabulário e estruturas
aprendidas.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

c. 3º Ano

Saudações; Pronomes pessoais; Números cardinais; Alfabeto; Palavras


interrogativas: what, where, how old, who; Alguns países que falam inglês; Vocabulário
relativo ao mundo cotidiano do aluno; Interação e utilização do vocabulário e estruturas
aprendidas; Verbo to be no presente, formas afirmativas e interrogativas; Plural dos
substantivos; Direções e comandos.

d. 4°Ano

Saudações; Pronomes pessoais; Números cardinais; Alfabeto Palavras;


interrogativas: what, where, how old, who; Alguns países que falam inglês; Vocabulário
relativo ao mundo cotidiano do aluno; Interação e utilização do vocabulário e estruturas
aprendidas; Verbo To be no presente, formas afirmativas e interrogativas; Plural dos
substantivos; Direções e comandos; Verbo THERE TO BE no presente, formas
afirmativa, interrogativa e negativa; Presente contínuo dos verbos, formas afirmativas,
interrogativas e negativas; Modo imperativo; Artigos definidos e indefinidos; Plural dos
substantivos.

e. 5º Ano

Saudações; Pronomes pessoais; Números cardinais; Alfabeto; Palavras


interrogativas: what, where, how old, who; Alguns países que falam inglês; Vocabulário
relativo ao mundo cotidiano do aluno; Interação e utilização do vocabulário e estruturas
aprendidas; Verbo To be no presente, formas afirmativas e interrogativas; Plural dos
substantivos; Direções e comandos; Verbo THERE TO BE no presente, formas
afirmativa, interrogativa e negativa; Presente contínuo dos verbos, formas afirmativas,
interrogativas e negativas; Modo imperativo; Artigos definidos e indefinidos; Plural dos
substantivos; Question Tags com o presente contínuo dos verbos; Pronomes
demonstrativos; Preposições de lugar; Horas; Adjetivos possessivos.

f. 6º Ano

Gramática: -Present tense: be; Personal pronouns; Possessive adjectives; Question


words; Have got; Expressions of quantity; Can, could (permission/requests); Present
simple (likes and dislikes); Present simple; Expressions of frequency; Adverbs of
frequency; Present continuous; Comparative adjectives (How about...? Suggestions);
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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Superlative adjectives; Much, many; Countable, uncountable nouns; There is/there are;
Can (possibility); Past simple; Past tense: be; past continuous and past simple;
Expressions of time; Prepositions of movement; There was/were; I think (opinions); Can
(ability); I’ll, shall I (offers); Going to (intentions); Going to (predictions); Imperative;
Have to (obligation); Can (permission).
Vocabulário: Países/ nacionalidades. Meses. Interesses e passatempos. Pertences
pessoais; Atividades do dia-a-dia; Transporte; Atividades de lazer; Animais; Adjectivos
que descrevem animais, caráter e aparência; Bebida e comida; Medidas; Lugares na
cidade; Profissões; Meios de transporte; Partes do dia; Weather; Vocabulário relacionado
à escola; Locais e atividades de férias; Vocabulário relacionado à escola; Tradições e
costumes; Esportes e ações;
Comunicação: Introduzir a si mesmo; Falar sobre o que gostamos e não gostamos;
Falar sobre os pertences pessoais; Fazer pedidos; Trocar informação pessoal; Falar sobre
a rotina diária; Falar sobre rotinas; Falar sobre o que as pessoas estão fazendo agora;
Comparar; Falar sobre dieta e exercício; Falar sobre a cidade; Falar sobre o passado;
Descrever uma cena no passado; Descrever eventos no passado; Dar conselho; Falar sobre
habilidades; Fazer ofertas; Falar sobre intenções e previsões; Fazer previsões; Dar ordens;
Falar sobre possibilidades futuras.

g. 7º Ano

Gramática: -Present simple;-Present tense: be -Prepositions of place; Adverbs of


frequency; Adjective order; -Have got;-Present continuous;-There is/are;-Countable and
uncountable nouns;-Possessive pronouns; -Have got;-Can (ability);-Offers;-Can
(requests)-Comparative adjectives; -Superlative adjectives;-Have to (obligation);-Can
(permission);-May (pooibility)-Must vs. don’t have to- There was/were; -Countable and
uncountable nouns; -ago;-Past simple;-Clauses of reason: because;-Present Continuous
(future plans and arrangements);-Prepositions of time;-Going to (intentions and
predictions);
-Will (predictions);-First conditional- Shoul; -Why don’t you…? -How/What
about…?; (advice); -Past continuous and past simple;-Prepositions of place and
movement -Present perfect simple with ever and never; -Present perfect simple with
superlative adjectives; -For and since; -Adverbs of time; -Present simple passive.

61
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Vocabulário: - Ações: - compras; -esportes; -objetos do dia-a-dia; -instrumentos


musicais; -lazer e entretenimento; -doenças; -viagens e turismo;-phrasal verbs -
vocabulário relacionado à escola -locais do dia-a-dia –números -informação pessoal –
adjetivos –advérbios
Comunicação: - Falar sobre o lugar onde moramos; - Falar sobre planos futuros -
Falar sobre si e comparar coisas -Falar sobre o passado -Falar sobre esportes -Descrever
ações no passado -Contar uma estória no passado -Falar sobre experiências -Dar notícias
-Fazer previsões -Fazer ofertas e pedidos -Fazer e responder a sugestões -Falar sobre
doenças -Falar sobre eventos possíveis -Dar conselho; -Falar sobre tradições e costumes;
-Falar sobre o que vai acontecer; -Descrever processos ;-Falar sobre regras; -Dar direções;
-Dar informações sobre si e os demais; -Descrever experiências recentes; -Falar sobre
planos futuros; -Descrever uma sequência de eventos; -Falar sobre fatos;

h. 8º Ano

Gramática: - Present simple; -Present continuous -Past tense: be -Past simple -Used
to -Past continuous -Past simple and past continuous -Present simple (adverbs of manner);
-Comparative and superlative of adjectives and adverbs; -Present perfect simple
(announcing news); -Present perfect (indefinite time), never, ever, already, yet; -Just; -
Present perfect simple with for and since, -Would like/hope; -Want to + infinitive -Will
(intentions); -Going to / present continuous (plans and intentions); -Will (predictions); -
May (possibility) -Shall, should, shouldn’t (advice) -First conditional; -Second
conditional; -May, might, (possibility) -Wish+ past simple; -So, such -gerunds and
infinitives; -Past perfect simple; -Past modals: could, had to -Direct and reported speech;
-Reported questions -Linkers (past tenses) -Present simple passive -Past simple passive -
Relative pronouns (who, which); -Indefinite clauses -Subject and object questions.
Vocabulário: adjetivos que descrevem personalidade e sentimentos; -advérbios de
modo; -atividades do dia-a-dia; -collocations; -vocabulário ligado a natureza e meio-
ambiente; -verbos (ações do dia-a-dia); -vocabulário ligado a esportes; -vocabulário
ligado à casa e escola, e família; -vocabulário ligado a atividades de lazer; -vocabulário
ligado à tecnologia; -vocabulário ligado à viagens e turismo; -comida; -profissões; -
objetos do dia-a-dia; -meios de transporte; -vocabulário ligado a estórias e lendas; -
phrasal verbs.

62
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Comunicação: - Formular perguntas e respostas; -Descrever amigos - Falar sobre


gostos - Descrever diversos tipos de personalidade. - Fazer entrevistas - Falar sobre rotina;
- Cumprimentar e convidar; - Contar uma estória no passado; -Falar sobre hábitos
passados; -Descrever uma cena no passado -Comparar estilos de vida; -Anunciar notícias;
-Falar sobre experiências; -Falar sobre rotinas no passado e no presente; -Falar sobre
ambições; -Falar sobre planos e intenções; -Fazer previsões; -Pedir e dar conselho; -Falar
sobre possibilidades futuras; -Falar sobre situações presentes e futuras (prováveis,
imaginárias, hipotéticas, improváveis, impossíveis); -Falar sobre possibilidade; -Falar
sobre o passado; -Usar discurso direto e indireto; -Definir palavras; -Descrever um
processo.

i. 9º Ano

Habilidades de leitura: Skimming for gist; Scanning for specific information;


Recognising discourse markers; Understanding main concepts; Grammatical referencing;
Text type and function; Distinguishing fact and opinion; Lexical linking devices;
Understanding main points; Understanding text structure;
Gramática: Present simple / present continuous (tense review); Simple past & past
continuous (tense review); Present perfect simple and continuous (tense review); Past
perfect simple and continuous; the passive; the future will, going to, present simple and
continuous; future perfect (simple and continuous), future continuous; Reported speech;
Infinitives and ing forms;
Conditionals zero, first, second, third; modals; modal perfect; relative clauses;
result clauses: so, such, too, enough; the causative;
Comunicação oral / auditiva: Listening for specific information; Anticipating;
Talking about hopes; Talking about family; Discourse management; Deducing meanings;
Listening for gist; Identifying relationships; Understanding attitude; Understanding
purpose; Expressing attitudes and opinions Predicting; Multiple choice; Multiple
matching; Making suggestions and talking about preferences; Talking about abilities;
Showing interest and finding out more information; Comparing and contrasting; Seeking
clarification; Agreeing and disagreeing politely; Discussing politely; Understanding and
explaining ideas; Identifying location; Identifying roles; Giving examples; Talking about
experiences; Expressing uncertainty; Speculating;

63
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Escrita: Selecting correct register, informal letter; Presenting an argument;


discursive composition; Informal transactional letter; Layout and text structure, report;
Using descriptive language, story; Selecting appropriate style; article; Formal
transactional letter; Using set phrases; letter of application; Cohesion; discursive
composition; Awareness of purpose in reports; Developing a narrative.

2.2.4.4. Metodologia

O desenvolvimento do aspecto cultural: conhecimento, análise e discussão sobre


outras culturas, neste caso, os hábitos culturais, cidades, interesse e outros dados sobre os
povos da Inglaterra, Estados Unidos, entre outros.
Atividades que desenvolvam paralelamente o aprendizado das quatro habilidades:
ouvir, falar, ler e escrever. A língua é sempre considerada como instrumento de
comunicação do qual o aluno faz uso para perceber e transmitir mensagens em diversas
situações do seu dia-a-dia. Portanto, além do ensino do vocabulário e das estruturas da
língua, procura-se criar o contexto, no qual, diversas funções da língua se inserem, a fim
de que o aluno possa sentir a necessidade do aprendizado e, consequentemente, esteja
motivado para tal.
A busca das concepções prévias do aluno é um fator importante e constante para a
aprendizagem. As atividades devem criar oportunidades para que o aluno participe e
possa contribuir para a aula. O aprendizado da língua é determinado então pelo uso dela
como meio de comunicação em atividades de interesse do aluno. Há também o elemento
fantasia, imprescindível nessa idade, e que, juntamente com músicas e jogos, faz o elo
entre o aprendizado e a motivação, entre o estudo e a diversão.

2.2.4.5. Avaliação

A avaliação servirá, além de aferir a aprendizagem do aluno, para que o professor


repense a sua metodologia e planeje as aulas de acordo com as necessidades dos alunos.
Por meio dela é possível perceber quais são os conhecimentos e as práticas que ainda não
foram suficientemente trabalhadas.
Critérios de avaliação:
- Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural como
práticas sociais;
- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

64
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Perceber que as formas linguísticas são flexíveis e variam dependendo do contexto


e da situação em que a prática social do uso da linguagem ocorre.

2.2.5. Língua Espanhola

2.2.5.1. Concepção

De acordo com relatório do Instituto Cervantes, o espanhol já é o segundo idioma


mais usado para comunicação internacional – existem cerca de 450 milhões de pessoas
não nativas que o utilizam, sem contar os 359,4 milhões de pessoas nativas. Além disso,
verifica-se que ele é o terceiro mais visto na Internet. Para representantes do Cervantes,
as relações internacionais têm o espanhol no grupo das três ou quatro grandes línguas no
que diz respeito à primazia na comunicação entre diferentes países, nações e culturas.
Com isso, cresce a demanda de brasileiros que pretendem aprender o espanhol, sobretudo
quando se leva em consideração que o Brasil sobre grande influência cultural dos países
de língua espanhola nativa. É importante notar que a Língua Espanhola é componente da
Base Nacional Comum Curricular somente para o Ensino Fundamental séries finais (6º
ao 9º ano).

2.2.5.2. Objetivos

- Desenvolver habilidades, de forma integrada, da expressão oral, escrita, compreensão


auditiva e leitora da Língua Espanhola.
- Produzir, traduzir e interpretar textos de diferentes gêneros textuais em Língua
Espanhola;
- Compreender e utilizar corretamente o vocabulário e estruturas gramaticais do espanhol;
- Promover o conhecimento de expressões idiomáticas próprias da Língua Espanhola;
- Conhecer e compreender as funções comunicativas e culturais da Língua Espanhola;
- Conhecer a cultura e os costumes dos diferentes países de língua espanhola;
- Praticar a língua em comunicação (diálogos, leituras, apresentações) realizadas em sala
de aula;
- Aproximar da realidade dos países de língua espanhola;
- Compreender, ler, falar e escrever na língua espanhola;
- Promover a sensibilização para diferentes línguas e culturas de outros povos.

65
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.2.5.3. Conteúdos

a. 6º Ano

Os conteúdos tratados na Língua Espanhola do sexto ano são:


- El alfabeto español;
- Nacionalidad;
- Pronombres personales;
- Presente de Indicativo: verbos regulares y irregulares;
- Los números y meses del año;
- Folleto;
- Interpretación de texto;
- Interrogativos;
- Demostrativos;
- Saludos;
- Presente de Indicativo: verbos irregulares: “Ser”, “estar”, “hacer”, “tener” y con “g” en
la 1º persona del singular;
- Tratamiento formal y infirmal;
- Artículos definidos y indefinidos;
- Contracciones;
- Interpretación de texto;
- La escuela; los útiles escolares; los días de la semana;
- Presente de Indicativo: verbos irregulares com “z”;
- Género y numero de los substantivos;
- Vocabulário de família;
- Posesivos átonos y tônicos;
- Entrevista;
- Conjunciones;
- Interpretación de texto;
- Presente de Indicativo: verbos “Haber”, “estar” y “tener”;
- Tipos de vivienda;
- Partes de la casa, algunos muebles y objetos de la casa;
- Algunos útiles de la casa y electrodomésticos. Algunos adjetivos y características de las
casas;
66
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Adverbios de lugar;
- Relato personal;
- Interpretación de texto.

b. 7º Ano

Os conteúdos tratados na Língua Espanhola do sétimo ano são:


- El alfabeto español;
- Adverbios y locuciones adverbiales de frecuencia y de tiempo;
- Los medios de transporte;
- La hora;
- Gerundio;
- Perífrases “estar” y gerúndio;
- Interpretación de texto;
- Verbo “gustar” y “encantar”;
- Los lugares de ocio;
- Los números cardinales;
- Profesiones;
- Pretérito Indefinido de Indicativo: verbos irregulares;
- Adverbio de tiempo;
- Interpretación de texto;
- Pretérito Indefinido de Indicativo: verbos irregulares;
- Interjecciones;
- Verbo “doler”;
- La conjunción “pero” y las locuciones “sin embargo” y “no obstante”;
- Las comidas y los alimentos; “comida típica”;
- Interpretación de texto;
- Usos de “muy” y “mucho”;
- Los codimentos, postres y gustos relacionados a comida;
- Género textual: receta;
- Prendas de vestir, colores;
- Género textual: cuento;
- Interpretación de texto.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

c. 8º Ano

- El alfabeto español;
- Participios regulares;
- Las fiestas típicas y universales;
- Acento diacrítico;
- Las estaciones del año;
- Interpretación de texto;
- El clima y el tiempo;
- Pretérito Perfecto de Indicativo: verbos irregulares;
- Usos de los Pretéritos Indefinido y Perfecto de Indicativo;
- Los animales;
- Perífrasis verbales: expresan obligación;
- Interpretación de texto;
- Pretérito Imperfecto de Indicativo: verbos regulares e irregulares;
- Perífrases verbales: expresan el comienzo y el final de uma acción;
- Tipos de basura reciclabe;
- Futuro imperfecto de Indicativo: verbos regulares e irregulares;
- Los medios de comunicación;
- Interpretación de texto;
- El artículo neutro “lo”;
- Repaso de los participios;
- Pretérito Pluscuamperfecto de Indicativo;
- Formación de los superlativos;
- Conjunciones concesivas “aunque” y “ a pesar de que”;
- Interpretación de texto.

d. 9º Ano

- El alfabeto español;
- Algunos estilos musicales y instrumentos musicales;
- Expresar deseos, probabilidades y formular hipótesis;
- Repaso de la funciones del “lo” y “lo” como intensificador;
- Los instrumentos musicales;
- Interpretación de texto;
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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Expresar cantidad;
- Adverbios de cantidad;
- Uso de “muy” y “mucho”;
- Género textual: Texto enciclopédico;
- Condicional Simple: verbos regulares y irregulares;
- Interpretación de texto;
- Expresar deseos, dar consejos, formular hipótesis sobre hechos pasados y hacer pedidos;
- Expresar condiciones posibles de concretarse;
- Pretérito Imperfecto de Subjuntivo: verbos regulares e irregulares;
- Conjunción condicional “si”;
- Género textual: obra teatral;
- Interpretación de texto;
- Imperativo afirmativo y negativo: verbos regulares e irregulares;
- Las formas de pago;
- Posición de los pronombres com el verbo en imperativo;
- Género textual: propaganda;
- Pronombre objeto indirecto y directo;
- Interpretación de texto.

2.2.5.4. Metodologia

Para êxito nos objetivos traçados, as aulas de língua espanhola buscarão relacionar
o léxico sempre em contextos com estratégias de aprendizagem e comunicação, buscando
aulas comunicativas, interativas e expositivas. A oportunidade de comunicar-se em língua
estrangeira, de conhecer outras realidades e, principalmente, de sentir-se capaz de realizar
determinadas tarefas em uma língua que não é a sua constituirá a motivação – fator muito
importante nesta idade – para aprender não somente a língua espanhola, mas também
outros elementos que formam parte da cultura hispânica. O livro didático que será adotado
para o Ensino Fundamental é: Ventana al español, da Editora Santillana. E o livro didático
para o Ensino Médio é: Nuevo Listo, da Editora Santillana. Ao entrar em contato com os
temas, a partir de seus conhecimentos prévios adquiridos por meio da língua materna, o
aprendiz desenvolverá em língua espanhola uma série de atividades desafiadoras de:
- Dedução: engloba a comparação, o reconhecimento, a observação e o estabelecimento
de relações entre ideias e coisas;
69
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Diversão: engloba o desenho, a pintura, a memorização e o jogo;


- Sistematização: engloba a formalização gramatical e comunicativa;
- Materiais complementares como: textos, figuras, filmes, músicas, poemas, etc.;
- Atividades, leituras, trabalhos e seminários;
- Provas bimestrais;
- Aulas expositivas, dialogadas e interativas;
- Atividades de casa;
- Jogos.

2.2.5.5. Avaliação

A avaliação é um instrumento pedagógico de caráter contínuo realizado durante o


processo de ensino-aprendizagem durante o decorrer do bimestre através de prova oral,
objetiva e discursiva, trabalhos, atividades propostas, produções individuais, entre outros.
Assim, será possível ao aluno expressar os conhecimentos assimilados e ao docente
perceber as carências e necessidades de novas intervenções. A média final será constituída
da seguinte maneira:
- Prova Surpresa: 2,0 pontos;
- Prova objetiva e discursiva: 6,0 pontos;
- Atividades\trabalhos: 2,0 pontos.

2.2.6. Matemática

2.2.6.1. Concepção

A Educação Matemática para a educação básica prevê a formação de um aluno


crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, por isso, é necessário
que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o matemático. Para Ribnikov (1987),
a Matemática enquanto ciência tem singularidades qualitativas nas leis que definem seu
desenvolvimento. No entanto, são as generalizações que podemos abstrair a partir delas,
que caracterizam como uma das formas para as pessoas adquirirem sua consciência social.
Assim, temos presente a ideia de que, pelo conhecimento do conteúdo matemático, o
aluno se apropria de conhecimentos que possibilita a criação de relações sociais.
A Matemática faz parte da vida das pessoas que a utilizam cotidianamente; que têm
suas vidas afetadas por decisões apoiadas em modelos matemáticos, explícitos ou não;

70
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

que vivem num mundo cada vez mais técnico e científico. A realidade social, cada vez
mais dinâmica e complexa, exige o desenvolvimento da autonomia intelectual de todos
os cidadãos, o que implica a necessidade do Colégio preparar os alunos para
aprendizagem permanente e voluntária. Nem todos aprendem da mesma maneira e com a
mesma velocidade. O professor valorizará a todos os alunos, num clima de um ambiente
grato de exigência e colaboração entre todos, sempre tendo em conta o que foi
anteriormente ensinado e ir aprofundando pouco a pouco, fixando o que foi aprendido.
A área está dividida em grandes blocos: numeração, operações, medidas e
magnitudes, representação e orientação espacial, geometria, tratamento da informação,
aritmética, álgebra, funções, probabilidades, estatísticas, geometria etc.

2.2.6.2. Objetivos

Nos anos iniciais, os alunos deverão:


- Construir o significado dos números naturais (classe das unidades simples:
unidade, dezena e centena) em situações de contagem, medidas e códigos
numéricos, em diferentes contextos, compreendendo os princípios de
organização do Sistema de Numeração Decimal.
- Utilizar-se da linguagem oral e da linguagem escrita para comunicar-se e
produzir escritas matemáticas, na resolução de situações-problema de
diferentes contextos.
- Ler, construir e interpretar tabelas e gráficos como forma de comunicar e
representar informações quantitativas e qualitativas.
- Construir o significado dos sistemas de medidas e representar grandezas,
utilizando medidas arbitrárias e convencionais, fazer estimativas e
probabilidades de resultados.
- Orientar-se e deslocar-se no espaço, interpretando, comunicando e
representando a localização e a movimentação de pessoas e objetos, a partir
de pontos de referência.
- Identificar formas tridimensionais em diferentes contextos, percebendo
semelhanças e diferenças entre os objetos do espaço e do plano fazendo
descrições orais, construções e representações.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Compreender os princípios de organização do Sistema de Numeração


Decimal (classe dos milhões) e valer-se deste para registrar, elaborar e
resolver situações- problemas em diferentes contextos.
- Utilizar-se da linguagem oral e da linguagem escrita para comunicar-se e
produzir escritas matemáticas, na resolução de situações-problema de
diferentes contextos.
- Analisar, coletar e representar informações que são representadas em
linguagem gráfica, percebendo a intencionalidade com que elas foram
representadas e a frequência de acontecimentos previsíveis ou aleatórios,
por meio de recursos estatísticos e probabilísticos.
- Fazer uso dos sistemas de medidas, comparando e estabelecendo relações
entre grandezas, assim como fazendo estimativas e probabilizando
resultados.
- Ampliar o Sistema de Numeração Decimal dos números naturais para os
racionais, reconhecendo as relações entre as operações e suas diferentes
representações.
- Orientar-se no espaço, interpretando e representando a localização e a
movimentação de pessoas e objetos, a partir de pontos de referência,
utilizando corretamente a linguagem matemática.
- Identificar características das figuras geométricas por meio de descrições
orais, construções e representações, percebendo semelhanças e diferenças
entre os objetos do espaço e do plano.
Nos anos finais os alunos deverão

ARITMÉTICA: As quatro operações fundamentais: Ler e escrever diferentes


escritas numéricas; Identificar os números naturais; Adicionar e multiplicar dois ou mais
números; naturais; Subtrair e dividir, quando possível, dois números naturais; Identificas
os termos da adição, da subtração, da multiplicação e da divisão; Calcular expressões
numéricas contendo adições, subtrações, multiplicações e divisões (exatas); Utilizar as
propriedades da adição e da multiplicação para comprovar resultados; Verificar por meios
de cálculos as propriedades da adição e da multiplicação; Resolver problemas.

72
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ARITMÉTICA: Números positivos e números negativos; Os números inteiros;


Adição. Associar os números negativos com subtrações; Classificá-los quanto ao sinal;
Representação dos inteiros na reta numérica; Relacionar números negativos como
opostos; Determinar o módulo de um número; Introduzir a notação de ordem (=, <, >);
Saber adicionar inteiros; Resolver expressões numéricas; Verificar as propriedades
comutativas, associativa, existência do neutro e existência do oposto; Determinar a
diferença de dois números inteiros quaisquer; Resolver expressões numéricas com
subtração; Saber multiplicar inteiros; Apresentar de modo compreensivo a regra de sinais;
Resolver expressões numéricas com multiplicação; Verificar as propriedades
comutativas, associativa, existência do neutro e distributiva da multiplicação; Calcular o
quociente de dois números; Resolver expressões numéricas com divisão exata; Calcular
potências com base inteira e expoente natural; Resolver expressões numéricas com
potências; Identificar um número racional como um quociente; Representação dos
racionais na reta numérica; Compara dois racionais quaisquer; Efetuar adição de dois
racionais; Efetuar subtração de dois racionais; Reconhecer uma soma algébrica; Verificar
as propriedades algébricas da adição; Resolver expressões numéricas com racionais;
Efetuar multiplicação de racionais; Verificar a propriedade do inverso multiplicativo;
Resolver expressões numéricas com multiplicação; Efetuar a divisão de dois números
racionais; Resolver expressões numéricas com divisão; Definir média aritmética;
Calcular a média aritmética de um conjunto de dados; Relacionar frações e taxas
percentuais; Resolver problemas que envolvem porcentagens; Efetuar o cálculo de
potências com base racional; Estudar as propriedades da potenciação; Resolver
expressões numéricas com potências; Efetuar o cálculo de potências com base racional e
expoente negativo; Identificar um número racional quadrado perfeito; Definir raiz
quadrada aritmética de um número; Resolver expressões numéricas com radicais; Estudar
as propriedades da radiciação; Introduzir a noção de variável e incógnita; Identificar
monômios; Identificar polinômios; Identificar uma equação; Verificar se um número é
raiz da equação; Resolver equações; Traduzir sentenças da linguagem habitual para a
linguagem matemática; Identificar o que é dado e o que é pedido; Interpretar a solução da
equação; Identificar um sistema de duas equações; Resolver sistemas com duas
incógnitas; Traduzir uma situação por meio de um sistema; Estudar os métodos de
resolução de sistemas; Identificar uma inequação; Aplicar as propriedades da
desigualdade para resolver algumas inequações; Relacionar razões com quocientes;
73
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Comparar grandezas utilizando a razão entre elas; Reconhecer uma proporção e suas
propriedades;

ARITMÉTICA: Classificação dos números reais através de conjuntos; Determinar


a representação decimal periódica de qualquer número racional na forma de fração;
Determinar a geratriz de dízimas periódicas; Decompor em fatores primos; Princípio
fundamental da aritmética e representações algébricas; Reconhecer que os números
racionais não preenchem a reta numérica; Definir números irracionais; Definir números
reais; Conhecer a cardinalidade de cada conjunto; Operar com reais fazendo
arredondamentos; Identificar os subconjuntos dos reais; Efetuar o cálculo de potências
com base real; Estudar as propriedades da potenciação; Reconhecer a notação científica;
Determinar uma raiz quadrada aproximada; Identificar um número inteiro quadrado
perfeito; Extrair raízes quadradas por decomposição em fatores primos;
Potenciação: Calcular potências de base e expoentes naturais; Aplicar propriedades
da potenciação; Obter o valor numérico de expressões algébricas contendo potências;
Associar a unidades de 1ª, 2, 3ª e 4ª ordens os valores 1, 10, (10 x 10), (10 x 10 x 10) e os
respectivos nomes: unidade simples, dezena, centena, unidade de milhar; Traduzir em
palavras números representados por algarismos e vice-versa; Aplicar o conceito do valor
posicional, decompondo um número nas unidades de diversas ordens; fazer cálculos de
cabeça usando decomposições de números; Representar número no sistema binário,
decompondo-o em soma de potências de base 2.
Divisores e Múltiplos nos Números Naturais: Verificar, pelo algoritmo da divisão
se um número natural é ou não divisível por outro; Saber que existem regras práticas que
nos permitem verificar se um número natural é divisível por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10;
Determinar os divisores de um número natural; Divisível por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10;
Determinar os divisores de um número natural; Verificar se um número é múltiplo de
outro; Verificar que todos os números naturais, com exceção do 0 e do 1, possuem, pelo
menos, dois divisores distintos: o número 1 e o próprio número; Conceituar número
primo; Verificar se um número dado é ou não primo; Decompor um número natural
composto em um produto de fatores primos; Escrever a fatoração completa de um número
natural na forma de potências; Conceituar o m.d.c. de dois ou mais números naturais;
Obter o m.d.c. de dois ou mais números usando a Teoria dos Conjuntos, a decomposição
em fatores primos e as divisões sucessivas; Conceituar o m.m.c. de dois ou mais números
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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

naturais; Determinar o m.m.c. de dois ou mais números naturais usando a Teoria dos
Conjuntos e a decomposição simultânea em fatores primos.
Frações: Ler e escrever frações; Reconhecer e representar frações de figuras
geométricas; Expressar medidas mediante frações e números mistos; Representar frações
por meio de desenhos; Obter frações equivalentes a uma fração; Adicionar e subtrair
frações de denominadores iguais; Adicionar e subtrair frações de denominadores
diferentes; Multiplicar e dividir frações; Resolver problemas usando frações; Simplificar
expressões numéricas contendo frações; Calcular potências com base fracionária.
Frações; Calcular potências com base fracionária.
Números decimais: Reconhecer uma fração decimal; Transformar frações decimais
para o numeral decimal e vice-versa; Ler e escrever números na forma decimal;
Adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números expressos em números decimais; Obter
quocientes que resultam em dízimas periódicas; Efetuar a comparação de decimais.

GEOMETRIA: Reconhecer figuras geométricas; Compreender as noções de ponto,


reta e plano; Utilizar uma nomenclatura formal para as representações geométricas;
Conhecer a ideia dos postulados euclidianos; Estabelecer a relação de pertinência entre
pontos, retas e plano; Diferenciar reta, semi-reta e segmento de reta; Discriminar as
extremidades de um segmento; Nomear corretamente semi-reta e segmento de reta; Saber
definir um ângulo; Identificar as estruturas que compõem um ângulo; Conhecer a unidade
de grau; Classificar os ângulos segundo os graus; Classificar retas concorrentes em
relação ao ângulo formado; Entender o que é medir; Conhecer unidades de medida
padrão; Converter unidades de medida de comprimento; Identificar segmentos
consecutivos; Diferenciar poligonais simples e não simples; Reconhecer e classificar
diversos polígonos; Diferenciar polígonos simples e não simples; Conhecer os nomes dos
quadriláteros; Saber calcular o perímetro dos polígonos; Diferenciar curvas abertas
simples e não simples; Diferenciar curvas fechadas simples e não simples; Reconhecer a
região interior e exterior de uma curva fechada; Identificar curvas convexas e não-
convexas; Entender o que é medir uma superfície; Conhecer unidades de medida padrão
de superfícies; Converter unidades de medida de superfícies; Conhecer as unidades de
medidas agrárias; Calcular a área de alguns quadriláteros; Conhecer unidades de medida
padrão de volume; Converter unidades de medida de volume; Calcular o volume de

75
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

alguns poliedros; Conhecer a equivalência entre o litro e o decímetro cúbico; Entender o


que é massa de um corpo; Conhecer as unidades padrão de massa;

GEOMETRIA: Reconhecer um ângulo como a figura geométrica constituída por


duas semirretas de mesma origem e não coincidentes; Identificar e nomear vértices e lados
de um ângulo; Indicar corretamente um ângulo; Associar a um ângulo sua medida em
graus, usando o transferidor como instrumento de medida. Saber o que é o grau, o minuto
e o segundo; Construir um ângulo, dada a sua medida; Transformar uma unidade em outra
unidade, usando as relações entre as diversas unidades; Efetuar as operações com medidas
de ângulos; Identificar dois ângulos adjacentes; Definir e representar a bissetriz de um
ângulo; Reconhecer ângulo reto, ângulo agudo e ângulo obtuso; Associar a noção de
ângulos retos com a definição de retas perpendiculares; Reconhecer, representar e
relacionar ângulos complementares; Calcular a medida do complemento de um ângulo;
Reconhecer, representar e relacionar ângulos suplementares; Calcular a medida do
suplemento de um ângulo; Reconhecer, representar e relacionar ângulos opostos pelo
vértice; Saber que ângulos opostos pelo vértice são congruentes; Resolver problemas que
envolvam medidas de ângulos. Áreas. Medir a distância entre dois pontos; Calcular áreas
do quadrado, do paralelogramo, do triângulo, do losango e do trapézio. Desenho
geométrico: Construções; Conhecer os instrumentos de desenho geométrico e sua
utilização; Saber traçar retas perpendiculares ou paralelas com régua, esquadro e
compasso; Saber traças retas paralelas conhecendo a distância entre as retas; Saber
transportar um ou mais segmentos em uma determinada reta utilizando régua e compasso;
Saber determinar o ponto médio de um segmento utilizando régua e compasso; Saber
dividir segmentos em dois ou em quatro segmentos congruentes utilizando régua e
compasso; Saber reconhecer a mediatriz; Saber traçar retas perpendiculares com régua e
compasso; Saber traçar retas paralelas com régua e compasso; Saber dividir um segmento
em n partes congruentes; Saber construir ângulos congruentes, traçar bissetriz de um
ângulo e dividir um ângulo em quatro partes congruentes com régua e compasso; Saber
construir ângulos de 30°, 45°, 60° 90° e 22°30' com régua e compasso; Saber construir
ângulos cuja medida seja igual a soma das medidas de dois ângulos dados e ângulos o.p.v.
a um ângulo dado com régua e compasso; Saber diferenciar os triângulos quanto aos lados
e ângulos; Saber construir os diferentes tipos de triângulos com régua e compasso.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

GEOMETRIA E DESENHO GEOMÉTRICO: Saber transportar segmentos;


Concluir sobre características de segmentos congruentes, Obter e identificar o ponto
médio, Construir mediatriz de segmento; Saber transportar ângulos. Concluir sobre
congruência de ângulos; Reconhecer bissetriz de um ângulo; Saber representar e construir
uma bissetriz; Identificar, representar, estabelecer relações entre duas retas coplanares;
Reconhecer ângulos correspondentes, alternos (interno e externo), opostos pelo vértice,
colaterais; Reconhecer as características dos ângulos de duas retas coplanares e paralelas
cortadas por uma transversal. Reconhecer as características de um triângulo quanto aos
seus lados, vértices e ângulos; Saber classificar os triângulos quanto aos lados e quanto
aos ângulos; Saber construir triângulos; Verificar a soma dos ângulos – interno e externo-
de um triângulo; Identificar triângulos congruentes; Aplicar as propriedades referentes
aos casos de congruência de triângulos; Reconhecer, identificar, construir pontos notáveis
de triângulo: mediatriz, altura, mediana, bissetriz; Reconhecer, identificar e construir
pontos notáveis de triangulo: ortocentro, baricentro, circuncentro, incentro; Reconhecer,
utilizar as características específicas dos triângulos isósceles e equiláteros. Definir
conceito de quadriláteros; Classificar os quadriláteros; Medir e calcular perímetros;
Reconhecer e identificar os quadriláteros notáveis: paralelogramo, retângulo, quadrado,
losango, trapézio; Verificar e utilizar as propriedades dos quadriláteros notáveis; Definir
conceito de quadriláteros; Classificar os quadriláteros; Medir e calcular perímetros;
Reconhecer e identificar os quadriláteros notáveis: paralelogramo, retângulo, quadrado,
losango, trapézio; Verificar e utilizar as propriedades dos quadriláteros notáveis; Rever
construção de circunferências; Discriminar centro, raio, diâmetro e corda de uma
circunferência; Diferenciar círculo e circunferência; Reconhecer setor circular;
Reconhecer e aplicar propriedade de secante e tangente; Conhecer as posições relativas
de uma reta com uma circunferência; Conhecer as posições relativas de duas
circunferências; Reconhecer quadriláteros que são inscritos e circunscritos em uma
circunferência; Reconhecer um arco de circunferência e seu anglo central; Conhecer as
propriedades de um arco capaz; Construir retas tangentes a uma circunferência.

GEOMETRIA: Determinar a razão de dois segmentos; Reconhecer segmentos


proporcionais; Reconhecer um feixe de retas paralelas; Identificar uma transversal de um
feixe de retas; Verificar segmentos congruentes determinados por uma transversal sobre
um feixe de retas paralelas; Aplicar e demonstrar o Teorema de Tales; Reconhecer objetos
77
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

semelhantes como objetos de mesma forma; Reconhecer figuras geométricas


semelhantes; Reconhecer dois triângulos semelhantes; Determinar a razão de semelhança
entre dois triângulos semelhantes; Verificar quando um caso de semelhança é um caso de
congruência; Aplicar e demonstrar o teorema fundamental da semelhança de triângulos;
Reconhecer os casos de semelhança AAA, LAL e LLL; Obter a base média de um
triângulo; Identificar em um triângulo retângulo a hipotenusa, os catetos e a altura relativa
à hipotenusa; Reconhecer, deduzir e aplicar as relações métricas no triângulo retângulo;
Relacionar as relações métricas e a semelhança de triângulos Demonstrar o teorema de
Pitágoras; Aplicar o teorema de Pitágoras para calcular elementos do retângulo, do
losango, do trapézio e dos triângulos; Conceituar seno, cosseno e tangente dos ângulos de
um triângulo retângulo; Aplicar os conceitos de seno, cosseno e tangente na resolução de
problemas; Obter os valores de seno, cosseno e tangente de 30º, 45º e 60º; Aplicar os
valores se seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis na resolução de problemas;
Reconhecer unidades de área; Calcular a área do retângulo e do quadrado; Verificar que
dois polígonos congruentes são equivalentes, ou seja, possuem a mesma área; Deduzir e
calcular a área do paralelogramo; Deduzir e calcular a área de um triângulo retângulo;
Deduzir e calcular a área de um triângulo equilátero; Deduzir e calcular a área de um
losango; Deduzir a expressão que resulta na área do trapézio; Aplicar as fórmulas de áreas
na resolução de problemas; Obter o número de diagonais de um polígono; Obter a soma
dos ângulos internos e externos de um polígono convexo; Reconhecer um polígono
regular; Identificar polígonos inscritos e circunscritos a uma circunferência; Deduzir e
calcular a área de um polígono regular; Encontrar elementos notáveis de um polígono
regular; Calcular o lado e o apótema de um quadrado inscrito; Calcular o lado e o apótema
de um hexágono inscrito; Calcular o lado e o apótema de um triângulo inscrito; Deduzir
e calcular o comprimento de uma circunferência; Reconhecer e aproximar o valor do
número. Reconhecer um arco de circunferência; Deduzir e calcular o comprimento de
um arco de uma circunferência; Deduzir e calcular a área de um círculo; Deduzir e
calcular a área de um setor circular; Deduzir e calcular a área de uma coroa circular;
Aplicar as fórmulas de áreas na resolução de problemas; Deduzir a lei dos cossenos;
Aplicar a lei dos cossenos em triângulos quaisquer; Classificar os triângulos quanto aos
seus ângulos; Deduzir a lei dos senos; Aplicar a lei dos senos em triângulos quaisquer;
Demonstrar e aplicar a relação entre duas cordas concorrentes de uma mesma
circunferência; Demonstrar e aplicar a relação entre dois segmentos secantes concorrentes
78
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

de uma mesma circunferência; Demonstrar e aplicar a relação entre um segmento secante


e um tangente a uma mesma circunferência; Reconhecer e aplicar a potência de um ponto
em relação a uma circunferência.

ÁLGEBRA - Calcular um termo desconhecido de uma proporção; Resolver


problemas que envolvam grandezas proporcionais; Verificar se os números de uma
sucessão são diretamente proporcionais à outra sucessão; Reconhecer grandezas
diretamente proporcionais e inversamente proporcionais; Conhecer e aplicar a regra de
três simples e composta na resolução de problemas; Definir juros simples e taxa; Efetuar
o cálculo de juros simples; Efetuar o cálculo do capital ou da taxa ou do tempo.
Reconhecer uma expressão algébrica; Reconhecer monômios e distinguir o coeficiente
da parte literal; Reconhecer monômios semelhantes; Somar monômios semelhantes;
Reconhecer polinômios, além de identificar uma estrutura polinomial de variável x.
Determinar o grau de um polinômio; Somar e subtrair polinômios; Simplificar expressões
algébricas; Multiplicar monômios e polinômios; Dividir um polinômio por um monômio
e determinar quando é possível a divisão; Divisão de polinômios pelo método da chave;
Calcular o quadrado da soma de dois termos; Calcular o quadrado da diferença de dois
termos; Calcular a diferença de quadrados; Reconhecer uma identidade notável; Saber
colocar um fator comum em evidência; Fatorar polinômios por agrupamento; Reconhecer
um monômio quadrado perfeito; Reconhecer uma diferença de quadrados; Reconhecer
um trinômio quadrado perfeito; Determinar a forma faturada de um trinômio quadrado
perfeito; Simplificar frações algébricas; Equacionar e resolver problemas do 1º grau;
Reconhecer uma equação do 1º grau e sua solução; Identificar os parâmetros de uma
equação do 1º grau; Determinar a solução geral de uma equação, observando as condições
de validade; Reconhecer uma equação fracionária; Determinar o conjunto-verdade de
equações fracionárias simples; Resolver um sistema de equações do 1º grau pelos
métodos da adição, da substituição e da comparação; Resolver problemas envolvendo
sistemas de equações do 1º grau; Associar às soluções da equação do 1º grau pontos que
pertencem a uma mesma reta; Representar o gráfico de uma equação; Distinguir sistemas
impossíveis, sistemas determinados e sistemas indeterminados; Resolver inequações do
1º grau; Reconhecer o conjunto- verdade de uma inequação; Representar numa reta
numérica o conjunto solução de uma inequação; Reconhecer um sistema de inequações

79
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

formada por duas inequações ligadas pelo conectivo e. Representar e determinar o


conjunto-verdade de um sistema de inequações.

ÁLGEBRA: Reconhece e aplicar as propriedades das potências de base real e


expoente inteiro; Operar com potências de base 10; Resolver em R a equação x elevado a
n igual a a, sendo a número real e n um número inteiro positivo; Reconhecer que não
existe um R raiz de índice par e radicando negativo; Reconhecer e aplicar a definição de
potência com expoente racional; Saber transformar radical em potência; Efetuar a
simplificação e a comparação de radicais; Reconhecer e aplicar a propriedade da raiz de
um produto; Efetuar a adição, subtração, divisão e multiplicação de raízes; Simplificar o
produto e quociente de dois radicais de mesmo índice e de índices diferentes; Efetuar a
divisão de duas raízes; Reconhecer e aplicar a propriedade da raiz de raiz. Aplicar as
propriedades dos radicais para racionalizar denominadores; Aplicar os produtos notáveis
para racionalizar denominadores; Calcular o cubo da soma ou diferença de dois termos;
Calcular o quadrado da soma de três termos; Determinar a forma fatorada de um trinômio
do 2° grau x²+sx+p; Efetuar a fatoração da soma e da diferença de dois cubos; Simplificar
frações algébricas envolvendo essas fatorações; Resolver equações algébricas
empregando fatoração.
Equações. Resolver equações do 2° grau do tipo ax² + c = 0 ou ax²+bx=0, sem
aplicação da fórmula; Deduzir e reconhecer a fórmula de Bhaskara; Aplicar a fórmula de
Bhaskara na resolução de equações do 2° grau completas; Aplicar e reconhecer que,
quando Δ > 0, a equação possui duas raízes reais distintas, a quando Δ = 0, a equação
possui duas raízes reais iguais e, quando Δ < 0, a equação não possui raízes reais; Aplicar
e reconhecer que, dada a equação ax²+bxc=0 (a ≠ 0), a soma das raízes é -b/a e o produto
da raízes é c/a ; Saber compor uma equação do 2° grau a partir de suas raízes; Reconhecer
e resolver equações fracionárias que recaem em equações do 2° grau, verificando sua
validade; Identificar e resolver equação biquadrada; Reconhecer, identificar e resolver
equações irracionais, eliminando as raízes estranhas.

ESTATÍSTICA e PROBABILIDADE: Elaborar e interpretar tabelas de


frequências, gráficos de barras, de colunas e de setores; Construir histograma; Calcular e
interpretar as medidas de tendência central: média, mediana e moda; Reconhecer e aplicar
o princípio fundamental da contagem; Resolver problemas simples de contagem;
80
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Reconhecer que a probabilidade como a qualificação da chance de ocorrências de um


evento; Reconhecer que a probabilidade é um número real que vai de 0 a 1, podendo ser
representado na forma de porcentagem, de 0% a 100%%; Calcular a probabilidade em
casos simples.

FUNÇÕES: Reconhecer funções representadas por tabelas, fórmulas e gráficos;


Efetuar cálculo e interpretar; Resultados usando a notação f(x); Representar
geometricamente pares ordenados de números reais; Identificar um sistema de
coordenadas cartesianas, discriminando o eixo das abscissas, o eixo das ordenadas e a
origem; Identificar os quadrantes e reconhecer o sinal da abscesso e da ordenada em cada
quadrante; Elaborar o gráfico de uma função dada por uma tabela ou por uma fórmula;
Reconhecer uma função do 1° grau; Construir o gráfico de uma função do 1° grau;
Reconhecer o significado dos coeficientes da função y = ax + b; Reconhecer funções
crescentes e funções decrescentes dadas por tabela ou gráficos; Classificar as funções
representadas por retas em: constante, crescente ou decrescente pelo valor do coeficiente
a; Reconhecer função do 2° grau (função quadrática); Identificar o gráfico de uma função
do 2° grau como uma parábola; Verificar que quando a > 0, o gráfico da função é uma
parábola côncava para cima e, quando a < 0 , a parábola é côncava para baixo; Determinar
as coordenadas do vértice da parábola; Construir o gráfico de uma função do 2° grau;
Reconhecer o valor máximo (ou o valor mínimo) de uma função quadrática; Determinar
os zeros da função f(x) = ax²+bx+c (a ≠ 0); Dar os sinais de uma função quadrática;
Reconhecer uma inequação do 2° grau; Associar a resolução de uma inequação do 2° grau
com o estudo dos sinais da função quadrática; Resolver inequação do 2° grau; Resolver
inequações produto ou quociente por análise de sinais das funções.

2.2.6.3. Conteúdos

a. 1º Ano

Números e Operações: Leitura, escrita, ordenação, comparação, composição e


decomposição dos números naturais (até 100). Construção do significado das operações
fundamentais a partir de situações-problema.
Espaços e Formas: As formas geométricas na natureza e nas criações artísticas. A
posição e movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço de diferentes pontos de vista.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

O espaço (por meio de itinerários e maquetes). Simetria em figuras. Sólidos geométricos


em corpos redondos e poliedros.
Grandezas e Medidas: Relações entre dia e noite, entre dia, mês e ano. O relógio
como medida de tempo, horas exatas. Unidades de medida arbitrárias e convencionais.
Os símbolos das unidades de medida: comprimento, capacidade e massa. Relações entre
os valores monetários de cédulas e moedas em situações-problema.
Tratamento de Informação; Coleta e organização de dados e informações em tabelas
e gráficos. Construção de registros pessoais para comunicar informações coletadas.
Análise de fenômenos sociais e naturais a partir de dados quantitativos.

b. 2º Ano

Números e Operações: Leitura, escrita, ordenação, comparação, composição e


decomposição dos números naturais (até 100). Metade, dobro, triplo. Construção do
significado das operações fundamentais a partir de situações-problema.
Espaços e Formas: As formas geométricas na natureza e nas criações artísticas. A
posição e movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço de diferentes pontos de vista.
O espaço (por meio de itinerários e maquetes). Simetria em figuras. Sólidos geométricos
em corpos redondos e poliedros.
Grandezas e Medidas: Relações entre dia e noite, entre dia, mês e ano. O relógio
como medida de tempo, horas exatas. Unidades de medida arbitrárias e convencionais.
Os símbolos das unidades de medida: comprimento, capacidade e massa. Relações entre
os valores monetários de cédulas e moedas em situações-problema.
Tratamento de Informação; Coleta e organização de dados e informações em tabelas
e gráficos. Construção de registros pessoais para comunicar informações coletadas.
Análise de fenômenos sociais e naturais a partir de dados quantitativos.

c. 3º Ano

Números e Operações: Leitura, escrita, ordenação, comparação, composição e


decomposição dos números naturais (até 1000). Metade, dobro triplo e dúzia. Valor
posicional dos algarismos (ordens e classes). Formulação e resolução de situações-
problema, utilizando as quatro operações. Os fatos fundamentais da multiplicação,
ampliando o repertório básico para o desenvolvimento do cálculo mental (10, 100, 1000).
Conceito de frações (½, ¼) a partir de experimentação.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Espaços e Formas: As formas geométricas na natureza e nas criações artísticas. A


posição e movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço de diferentes pontos de vista.
O espaço (por meio de itinerários e maquetes). Simetria em figuras. Sólidos geométricos
em corpos redondos e poliedros.
Grandezas e Medidas: Relações entre dia, mês e ano. O relógio como medida de
tempo, identificando hora, meia hora, minutos. Unidades de medida arbitrárias e
convencionais. Os símbolos das unidades de medida: comprimento, capacidade e massa.
Relações entre os valores monetários de cédulas e moedas em situações-problema.
Tratamento de Informação; Coleta e organização de dados e informações em tabelas
e gráficos. Construção de registros pessoais para comunicar informações coletadas.
Análise de fenômenos sociais e naturais a partir de dados quantitativos.

d. 4º Ano

Números e Operações: Reconhecimento, leitura, escrita, ordenação, comparação,


composição e decomposição dos números naturais. Valor posicional dos algarismos
(ordens e classes). Situações-problema, utilizando as quatro operações com números
naturais e decimais. Frações e números decimais. Adição e subtração de frações
utilizando a equivalência. Relação entre frações decimais e números decimais.
Espaços e Formas: As formas geométricas na natureza e nas criações do homem.
Planificação de sólidos geométricos- relação entre faces e figuras planas. Ampliação e
redução de figuras planas pelo uso de malhas. Identificação de simetria em figuras.
Descrição, interpretação e representação da posição e movimentação de uma pessoa ou
objeto no espaço de diferentes pontos de vista.
Grandezas e Medidas: Os símbolos das unidades de medidas usuais: comprimento,
capacidade, massa superfície e volume. Noções de perímetro, área, volume em situações-
problema do cotidiano. Símbolos das unidades de medida de capacidade; litro (ℓ) e
mililitro (ml) e as relações entre elas, identificando-as em embalagens, receitas,
vasilhames, bulas de remédio, etc. Unidades usuais de medida de comprimento e as
relações entre elas. Unidades usuais de medida de comprimento e as relações entre elas.
Unidades usuais de medida de massa e as relações entre elas. Grau centígrado- unidade
de medida de temperatura.
Tratamento de Informação: Reconhecimento, descrição, leitura e interpretação de
informações apresentadas em tabelas e gráficos. Construção de tabelas e gráficos.
83
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas. Construção da


ideia de probabilidade em situações-problema.

e. 5º Ano

Números e Álgebra: Leitura, escrita, ordenação, comparação, composição e


decomposição dos números naturais. Valor posicional dos algarismos (ordens e classes).
Situações-problema envolvendo as quatro operações com números naturais, decimais e
porcentagem. Leitura, comparação e escrita de frações e números decimais. Adição e
subtração de frações utilizando a equivalência. Cálculo de quantidades (fraçõesa0.
Relação entre frações decimais e números decimais. Frações com denominador 100 –
representadas como porcentagem.
Geometria: Formas geométricas na natureza e nas criações do homem. Planificação
de sólidos geométricos, relação entre faces e figuras planas. Ampliação e redução de
figuras planas pelo uso de malhas. Simetria em figuras. Descrição, interpretação e
representação da posição e movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço de
diferentes pontos de vista.
Grandezas e Medidas: Os símbolos das unidades de medidas usuais: comprimento,
capacidade, massa, superfície e volume. Cálculo do perímetro, área, volume em
situações-problema do cotidiano. Cálculo da área do quadrado e do retângulo, por
contagem de regiões, verificando quantas vezes uma unidade de medida cabe em
determinada superfície. Símbolos das unidades de medida de capacidade; litro (ℓ) e
mililitro (ml) e as relações entre elas, identificando-as em embalagens, receitas,
vasilhames, bulas de remédio, etc. Unidades usuais de medida de comprimento e as
relações entre elas. Unidades usuais de medida de massa e as relações entre elas. Grau
centígrado- unidade de medida de temperatura.
Tratamento de Informação: Reconhecimento, descrição, leitura e interpretação de
informações apresentadas em tabelas e gráficos. Construção de tabelas e gráficos.
Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas. Construção da
ideia de probabilidade em situações-problema.

f. 6º Ano

ARITMÉTICA: Adição e subtração. Multiplicação e divisão; Potência; Sistemas de


numeração; Divisibilidade; Números primos; 10 - Decomposição em fatores primos;

84
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Divisores de um número - M.D.C. Múltiplos de um número - M.M.C. Cálculo do mdc e


mmc; O que é fração; Frações equivalentes; Comparação de frações; Operações com
frações; Fração decimal e numeral decimal; Operações com decimais.
GEOMETRIA: Geometria: primeiros passos; Noções Fundamentais; Geometria e
medidas: área;

g. 7º Ano

ARITIMÉTICA-ALGEBRA: Números Inteiros; Números positivos e números


negativos: Os números inteiros; Adição; Subtração;
Multiplicação. Divisão; Potenciação; Números racionais; Os números racionais;
Representação geométrica; Adição e subtração. Multiplicação; Divisão; Média aritmética
e porcentagem. Potência de expoente natural; Potência de expoente negativo; Raiz
quadrada aritmética. Equações, sistemas e inequações. Noções iniciais de álgebra;
Equações; Resolução de problemas; Sistemas e Inequações. Aritmética aplicada; Razão
e proporção; Grandezas proporcionais; Juros simples.
GEOMETRIA: Ângulos; Classificação e relações entre ângulos; Posições relativas
de duas retas; Distâncias e áreas; Instrumentos de desenho geométrico; Traçados de retas
paralelas ou perpendiculares; Traçados de retas paralelas conhecendo a distância entre as
retas; Construções elementares; Ponto médio-Mediatriz; Traçados de retas
perpendiculares; Traçados de retas paralelas; Divisão de um segmento em n partes
congruentes; Ângulos; Triângulos.

h. 8º Ano

ÁLGEBRA: Revendo os números; Os números reais; Potenciação e radiciação;


Potência de base real e expoente inteiro; Raiz quadrada. Cálculo algébrico; Expressões
algébricas; Operações com polinômios. Operações com polinômios; Produtos notáveis.
Fatoração de polinômios; Equações e sistemas; Sistemas de equações; Inequações;
GEOMETRIA: Segmentos, Ângulos e Triângulos: Estudos dos triângulos; Noções
gerais de quadriláteros; Propriedades dos quadriláteros notáveis; Noções gerais de
quadriláteros; Propriedades dos quadriláteros notáveis; Circunferências e círculos;
Posições relativas de reta e circunferência; Posições relativas de duas circunferências;
Segmentos tangentes; Arcos de circunferência; Ângulos inscritos em circunferências;
Quadriláteros inscritíveis; Arco capaz;

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

i. 9º Ano

ÁLGEBRA: Recordando potências; Raízes; Relação entre potência e raiz;


Operações com radicais; Produtos notáveis; Fatoração; Equação do 2° grau; Equações
redutíveis à equação do 2° grau; Noções de estatística; Contagem e probabilidade;
Tabelas, fórmulas e gráficos; Funções representadas por retas; Função do 2° grau;
Inequações.
GEOMETRIA: Teorema de Tales; Semelhança; Semelhança de triângulos; Casos
de semelhança; Relações métricas no triângulo retângulo; Razões trigonométricas;
Polígonos e circunferência; Áreas do retângulo; quadrado, paralelogramo, triângulo,
losango e trapézio; Polígonos regulares; Lado e apótema de polígonos regulares;
Comprimento da circunferência e do arco; Relações métricas em um triângulo qualquer;
Relações métricas na circunferência; Revisão/ Apresentações de trabalhos.

2.2.6.4. Metodologia

Aulas expositivas; Exercícios e problemas; de fixação; Correção dos exercícios;


Lição de casa; Correção da lição de casa; GTA (Guia de Trabalho Autônomo); Correção
do GTA; Reforço; Correção individual do reforço; Jogos matemáticos; Trabalhos de
pesquisa em grupo.

2.2.6.5. Avaliação

Os critérios indicados apontam aspectos considerados essenciais em relação às


competências que se espera que um aluno desenvolva cada um dos objetivos propostos.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

2.2.7. Ciências

2.2.7.1. Concepção

A disciplina de Ciências, no Ensino Fundamental, se constitui historicamente por


um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender
os fenômenos naturais. Para compreender os fenômenos da natureza e suas interferências
no mundo, a disciplina possibilita a articulação entre os diferentes conhecimentos físicos,
químicos e biológicos, dentre outros, e o cotidiano, entendido aqui, como os problemas
86
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

reais, socialmente importantes, enfim, a prática social. Os conteúdos são abordados de


forma consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre a ciência, a tecnologia
e a sociedade. Por meio desta abordagem pedagógica, o Currículo de Ciências poderá
propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam, analisem,
argumentem e avancem na compreensão de seu papel às demandas sociais, uma vez que
questões relacionadas à saúde, sexualidade e meio ambiente, dentre outras, são
incorporadas aos conteúdos imprescindíveis à disciplina de Ciências.
Pautado nessa concepção, o processo de ensino aprendizagem de Ciências valoriza
a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e
incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,
priorizando-se a sua função social.
Os fenômenos naturais (físicos, químicos e biológicos) constituem o objeto de
estudo do ensino de Ciências. Nesta perspectiva, o currículo de Ciências permitirá aos
alunos estabelecer relações entre o mundo natural (conteúdo de ciência), o mundo
construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade). Além disso, essa
abordagem do currículo potencializará a função social da disciplina, pois orienta uma
tomada de consciência por parte dos alunos e, consequentemente influi na tomada de
decisões desses sujeitos como agentes transformadores.

2.2.7.2. Objetivos

- Compreender a Natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte


integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
- Identificar a presença de seres vivos e de elementos não vivos em diferentes
ambientes terrestres, as relações de interdependência que existem entre eles,
bem como a forma como o ser humano utiliza esses elementos e transforma
os ambientes.
- Investigar o corpo humano, estabelecendo diferenças e semelhanças entre
os seres humanos e os outros seres vivos. Aprender os sistemas de
classificações dos seres vivos e saber identificar os seres vivos, para
valorizar a diversidade de vida dos diferentes ambientes terrestres.
- Observar a regularidade da ocorrência de alguns fenômenos celestes, sua
influência no ambiente e nas atividades humanas, permitindo que o ser
humano se organize no espaço e no tempo.
87
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Identificar as características e propriedades do ar, da água e do solo, bem


como a utilização e a transformação desses elementos, em diferentes tempos
e espaços, considerando as causas e as consequências dos impactos
ambientais causados por essas transformações.
- Reconhecer o corpo humano como um todo integrado (anatômico e
fisiológico), estabelecendo relações entre os processos da digestão,
respiração, circulação, reprodução e excreção, compreendendo a saúde
como bem-estar físico, social e psíquico do indivíduo.
- Compreender que o ser humano interage com o meio através dos órgãos dos
sentidos e reage aos estímulos do ambiente por intermédio dos sistemas
muscular e esquelético, identificando o papel do sistema nervoso e
hormonal na coordenação dessas funções.
- Desenvolver os conceitos de organização. Conceituar estrelas, planetas,
satélites e galáxias. Compreender os movimentos de rotação e translação da
Terra e a ocorrência dos dias e das noites, assim como, as estações do ano.
Entender as fases da Lua e a ocorrência de eclipses do Sol e da Lua.
Identificar os pontos cardeais, utilizando a luz do Sol. Compreender os
conceitos básicos de Ecologia e a importância desse estudo para o meio
ambiente e para os seres vivos. Entender o papel das plantas como
produtoras de oxigênio e fonte de alimento, bem como a relação de
dependência dos outros seres vivos. Compreender o processo de
fotossíntese. Compreender o papel dos seres formadores e princípios das
cadeias alimentares. Reconhecer a inter-relação entre os seres vivos por
meio de cadeias e teias alimentares. Compreender a importância do estudo
da matéria e os conceitos de massa e volume; Diferenciar os estados da
matéria (sólido, líquido e gasoso), além de conhecer as mudanças nestes três
estados.
- Aprimorar a capacidade de observação dos seres vivos que estão no nosso
entorno; compreender o conceito de Biodiversidade e a importância de sua
preservação e uso sustentável; compreender as diferenças fundamentais que
há entre o modo de vida dos seres vivos e as vantagens adaptativas
envolvidas; conhecer os seres vivos que são nocivos ou causadores de
doenças para os seres humanos e as formas de se defender e prevenir
88
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

doenças; conhecer os componentes principais dos cinco Reinos e saber


reconhecê-los no nosso entorno; desenvolver algumas experiências que
proporcione aos alunos uma introdução à lógica do raciocínio científico;
compreender a linha Filogenética dos seres vivos e sua evolução a partir de
um ancestral comum; compatibilizar os conhecimentos oriundos da Fé e os
conhecimentos que nos são fornecidos atualmente pela Ciência.
- Situar, em termos biológicos, a espécie humana em relação aos outros
animais; reconhecer os níveis de organização do organismo. Adquirir a
noção de diversidade dos tipos de células e suas funções, bem como
reconhecer os tipos de tecidos. Compreender a importância de cada função
do organismo, para a sobrevivência do individuo e para a manutenção da
espécie. Respiração; Circulação; Sangue; Excreção; Pele; Locomoção; O
sistema nervoso; Os órgãos dos sentidos; Sistema Hormonal; Sexo e
reprodução humana; A Hereditariedade Humana: Engenharia Genética e os
transgênicos.
- Conhecer as limitações dos sentidos na coleta de dados; Diferenciar matéria,
corpo e objeto; Compreender e explicar a importância da matéria;
Reconhecer e enunciar as propriedades gerais e especificas da matéria;
Enunciar o conceito e as propriedades da energia, bem como sua
importância para os seres vivos; Reconhecer diferentes formas de energia e
suas transformações; Diferenciar fenômenos físicos e químicos. Definir o
que é medir. Relacionar as grandezas fundamentais, suas unidades de
medida e os processos de medida. Conhecer o sistema internacional e suas
unidades; Compreender a importância da química em nosso cotidiano.
Conhecer alguns Aspectos de história da Química; Conhecer alguns avanços
obtidos através da Química. Distinguir mistura e solução; Reconhecer uma
mistura e escolher o processo de separação adequado; Diferenciar e
relacionar substância, molécula e átomo; Conceituar Elemento Químico,
identificar e representar simbolicamente os principais elementos químicos;
Diferenciar Substâncias Simples e Compostas; Compreender o que são
modelos em ciência e reconhecer os principais modelos atômicos;
Reconhecer as diferenças entre átomo neutro e íons; Compreender e
diferenciar: Isótopos e Isóbaros; Calcular massas moleculares Descrever o
89
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

processo de classificação periódica dos elementos químicos, classificando-


os em metais, semi-metais e não metais; Compreender a estabilidade dos
gases nobres, bem como o conceito de valência dos elementos químicos;
Compreender como ocorre a combinação entre os elementos químicos;
Caracterizar, diferenciar e identificar as funções químicas: ácidos, bases,
sais e óxidos. Definir o que são indicadores e utilizar para a caracterização
de uma substância;
- Entender o que é reação química. Reconhecer equações químicas simples;
Diferenciar os vários tipos de reações (análise, síntese, simples troca e dupla
troca). Compreender a importância da Física em nosso cotidiano. Conhecer
algumas conquistas obtidas por meio da Física. Conceituar e diferenciar
calor de temperatura.
- Conceituar Energia Térmica. Identificar os tipos de termômetro. Relacionar
as escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin. Conceituar dilatação térmica e
exemplificar situações em que a dilatação é importante compreender os
processos de condução de calor; Conhecer os princípios de propagação da
luz; Compreender as diferenças entre reflexão, refração e absorção.
Relacionar cor do objeto e luz; Identificar as propriedades relacionadas a
espelhos planos e esféricos; Conhecer as trajetória da luz num prisma e as
propriedades das lentes esféricas. Associar o funcionamento do globo ocular
com os princípios ópticos estudados. Conceituar ondas. Compreender o
processo de formação de ondas mecânicas; Diferenciar ondas mecânicas de
eletromagnéticas; Os elementos de uma onda. Conhecer as principais
características do som; Formas de produção do som. Audição humana.
Conceituar eletricidade. Caracterizar os materiais quanto à capacidade de
condução de corrente elétrica; O que são os raios;
- Conceituar corrente elétrica, diferenciando corrente continua e alternada.
Reconhecer aparelhos resitivos e o consumo de energia; Conceituar
magnetismo, conhecer aspectos históricos; Descrever o funcionamento de
uma bússola, usar uma bússola para localização dos pontos cardeais;
Identificar imãs, descrevendo suas propriedades; Construir um eletroímã;
Associar a Terra a um grande imã. Relacionar eletricidade e magnetismo e
a importância de Faraday e Maxwell; Conceituar Cinemática. Conceituar
90
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

movimento e repouso. Reconhecer a importância do referencial adotado nos


estudos da física, bem como dos diversos tipos de trajetória. Usar um guia
de ruas para localização, bem como sites de localização e trajeto; Calcular
velocidade média.
- Reconhecer e diferenciar um movimento uniforme e um movimento
variado; Conceituar e calcular aceleração; Reconhecer força como causa da
variação do movimento e como grandeza vetorial; Enunciar as leis de
Newton. Reconhecer o peso como força da gravidade; Compreender o
conceito de pressão, bem como a ação da pressão atmosférica e da pressão
exercida pela água; Compreender e aplicar o conceito de empuxo.
Reconhecer as condições de flutuabilidade dos corpos;
- Conhecer o conceito de Energia cinética e potencial, bem como suas
aplicações; Compreender o significado da grandeza Trabalho. Descrever as
transformações de energia numa usina hidrelétrica; Conceituar Potência;
Aplicar a conservação da energia em sistemas físicos; Descrever o
funcionamento das máquinas simples e sua utilização. Caracterizar de
alguns corpos celestes. Conhecer as leis de Kepler; Compreender a teoria da
gravitação universal de Newton e de Einstein.

2.2.7.3. Conteúdos

a. 1º Ano

- Os seres da natureza;
- Seres vivos (animais, vegetais, fungos e microorganismos) e seres não vivos
(ar, água, solo, luz e calor do Sol) e suas interdependências no ambiente;
- Agrupamento dos seres vivos;
- Classificação dos alimentos, semelhanças e diferenças.

b. 2º Ano

- Classificação e organização dos seres vivos no ambiente;


- Interferência do ser humano no ambiente;
- Sol- principal fonte de energia para o planeta Terra;
- Partes da planta;

91
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- A importância do Sol para os vegetais;


- Animais, classificação (vertebrados e invertebrados);
- Alimentação dos seres vivos;
- Animais e vegetais em diferentes ambientes, relacionando suas
características (alimentação, reprodução) ao ambiente em que vivem;
- Reprodução animal e vegetal, ciclo da vida;
- A tecnologia como meio de suprir as necessidades (os aspectos positivos e
negativos desse desenvolvimento;
- Esquema corporal (cabeça, pescoço, tronco e membros) e os órgãos dos
sentidos- funções que cada um desempenha - cuidados necessários para a
preservação da vida.

c. 3º Ano

- Os seres vivos e não vivos e suas relações de interdependência no ambiente;


- Desenvolvimento dos animais;
- Fases do desenvolvimento humano;
- Aleitamento materno;
- Doenças da infância e seu controle;
- Transformações ocorridas nas diferentes fases da vida;
- A tecnologia - meio de suprir as necessidades- os aspectos positivos e
negativos desse desenvolvimento;
- Dados contidos em embalagens de produtos industrializados (prazo de
validade, composição, aditivos químicos);
- Esquema corporal (cabeça, pescoço, tronco e membros) e os órgãos dos
sentidos- as funções de cada um e cuidados necessários para a sua
preservação.

d. 4º Ano

- Terra – parte do sistema solar;


- Movimentos da terra e da Lua e consequências para a vida do planeta;
- Propriedades do ar, água e tipos de solo;
- Transformações físicas e químicas que ocorrem no ambiente;

92
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Problemas ambientais locais e globais provocados pela atuação do ser


humano;
- Os alimentos e suas funções;
- Alimentos construtores, energéticos e reguladores;
- A desnutrição e sua prevenção;
- Higiene da alimentação, verminose;
- Higiene física, mental e social.

e. 5º Ano

- Astronomia, Sistema solar;


- Sistemas biológicos - os órgãos do sistema circulatório, digestores, excretor,
locomotor, reprodutor e nervoso, funções e cuidados necessários;
- Funcionamento dos sistemas reprodutores (masculino e feminino);
- Matéria e energia, existência de transformações físicas e químicas que
ocorrem no ambiente;
- Biodiversidade - problemas ambientais locais e globais provocados pela
atuação do ser humano, propondo alternativas de solução para os mesmos.

f. 6° Ano

- O sol e as demais estrelas.


- Os planetas do Sistema Solar.
- A existência do dia e da noite e as estações do ano.
- Fases da Lua.
- Eclipse do Sol e da Lua.
- Identificação dos pontos cardeais.
- Galáxia.
- Noções de ecologia: componentes bióticos e abióticos, hábitat, nicho
ecológico, população, comunidade, ecossistema e biosfera.
- Fotossíntese: origem dos alimentos no ecossistema.
- Organismos produtores, consumidores e decompositores.
- Cadeia Alimentar. Teia Alimentar.
- Matéria: conceitos.
- Estados Físicos da Matéria.

93
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Mudança de Estado da Matéria.

g. 7º Ano

- Biosfera;
- Biodiversidade;
- Teoria celular;
- Níveis de organização.
- Evolução biológica;
- Sistema de classificação do seres vivos.
- Os cinco Reinos;
- Vírus: seres acelulares e parasitas obrigatórios;
- Reino Monera.
- Reino Protista;
- Reino dos Fungos;
- Reino Vegetal: Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas;
- Reino Animal: Invertebrados e Vertebrados;
- Filo dos Poríferos;
- Filo dos Cnidários;
- Os Vermes;
- Filo dos Patelmintes;
- Filo dos Nematódios;
- Filo dos Anelídeos;
- Filo dos Artrópodos: Classes: dos Insetos; dos Aracnídeos; dos Crustáceos;
dos Diplópodos e Quilópodos.
- Os Vertebrados: Classes dos Peixes; dos Anfíbios; dos Répteis; das Aves;
dos mamíferos;

h. 8º Ano

- O lugar do ser humano na natureza;


- Níveis de organização;
- Células e tecidos do corpo;
- As funções do corpo humano; A percepção e a resposta aos estímulos do
ambiente. A composição dos alimentos. A importância da água, sais

94
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

minerais, fibras vegetais e vitaminas para a saúde. A alimentação


equilibrada e a atividade do corpo. O metabolismo e a relação com o
conteúdo calórico dos alimentos;
- Digestão. O caminho do alimento no sistema digestor. Digestão química e
digestão mecânica. A mortalidade infantil e o saneamento básico. Os dentes
e a higiene bucal. Distúrbios do sistema digestores.
- Conservação dos alimentos.
- Respiração: Importância da respiração. O caminho do ar na vias
respiratórias. Inspiração e expiração. O papel do sangue na respiração.
Doenças respiratórias.
- Circulação: A integração do organismo. Pequena e grande circulação. Os
vasos sanguíneos, artérias, veias e capilares. Sístole, diástole e a pressão
arterial. Circulação e saúde.
- Sangue: A importância das transfusões sanguíneas. O sangue e suas
funções. Proteção contra as infecções. Algumas doenças do sangue.
- Excreção: Cálculos renais. Sistema urinário. Componentes do sistema
urinário. Filtração e reabsorção. Infecções do sistema urinário. A regulação
na produção de urina. Hemodiálise.
- Pele: Os raios ultravioletas e a saúde da pele. As camadas da pele: epiderme
e derme. Funções da pele.
- Locomoção: Sistema esquelético. Articulações. Membros inferiores e
superiores; Os músculos esqueléticos. Músculos, esqueleto e saúde.
- O sistema nervoso: Neurônio, células nervosas. A organização do sistema
nervoso. Atos voluntários e involuntários. Sistema nervoso autônomo.
Drogas psicotrópicas, lícitas e ilícitas. A ação das drogas no sistema
nervoso.
- Os órgãos dos sentidos: Os sentidos e a sobrevivência. Visão. Audição. A
gustação e o olfato. Tato, dor, frio e calor.
- Sistema Hormonal: Glândulas endócrinas, exócrinas e mistas. As glândulas
suprarrenais. O pâncreas e o equilíbrio da glicose. Glândula tireóide e a taxa
do metabolismo. Hipotireoidismo e hipertireoidismo.

95
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Sexo e reprodução humana: As transformações da puberdade. Sistema


genital masculino. Sistema genital feminino. A ovulação e fecundação.
Doenças sexualmente transmissíveis.
- A Hereditariedade Humana: Genes, partículas herdadas. Transmissão
genética.
- Engenharia Genética e os transgênicos.

i. 9º Ano

- Nossa percepção do mundo: limites dos sentidos. Ilusões sofridas pelos


sentidos; Instrumentos que melhoram nossos sentidos;
- Matéria, corpo e objeto; Propriedades gerais e especificas da matéria; A
energia: formas, transformações e transferência de energia; Fenômenos
físicos e químicos; Grandezas e medidas; Escalares e vetoriais; Medindo a
matéria; Unidades, SI; Densidade;
- Química em nossa vida: Misturas e soluções; Substância, molécula e átomo;
Substância simples e composta; Elementos químicos; Modelos atômicos;
Íons, isótopos e isóbaros; Massa atômica e massa molecular; Tabela
periódica; Ligações químicas; Funções da química inorgânica, indicadores.
Reações químicas: combustão e neutralização, análise, síntese, dupla troca
e simples troca.
- A Física em nossa vida: Aspectos históricos da história da física; Estudo dos
fenômenos térmicos: Temperatura e calor: Equilíbrio térmico; Dilatação;
Mudanças de estado físico; Propagação do calor; Efeito estufa; Fenômenos
Luminosos; Propagação; raio de luz; Câmara escura; Decomposição da luz
branca; Cor dos objetos; Fenômenos luminosos; Reflexão da luz; Refração
em prismas; Lentes; Olho humano; Máquina fotográfica; Ondas; Ondas na
corda e na água; Ondas mecânicas e eletromagnéticas; Elementos de uma
onda; Som; Eletricidade; Condutores e isolantes elétricos; Raios; Cuidados
com a eletricidade; Corrente elétrica; Resistores; Conta de energia;
Magnetismo; Descoberta do magnetismo; Bússolas; Eletroímã;
Magnetismo terrestre; Motor elétrico e gerador elétrico; Movimento e
repouso; Velocidade média e instantânea; Movimento uniforme e variado;
Aceleração media; Força; Leis de Newton; Gravidade e peso; Pressão;
96
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Pressão atmosférica; Pressão exercida pela água; Empuxo de Arquimedes;


Flutuação dos corpos; Potência mecânica; Conservação da energia;
Máquinas simples; Astronomia gravidade e movimento planetário; Estrelas
e constelações; O Sol e os planetas do sistema solar; Cometas meteoróides
e meteoritos; Nebulosas e galáxias; Leis de Kepler; Gravitação universal.

2.2.7.4. Metodologia

O ensino de Ciências deve desenvolver no aluno as habilidades de observar,


interpretar e analisar o meio ambiente em que vive e do qual faz parte. Adquirir o
conhecimento científico adequado para desenvolver sua autonomia no pensar e no agir,
livremente, possibilitando ao aluno condições de interagir no mundo como cidadão
consciente e atuante.
As pesquisas e novas descobertas levam o conhecimento científico a estar em
constante desenvolvimento e construção. A responsabilidade do ser humano é notória,
pois o homem está como centro do universo e a natureza que está a seu dispor deve ser
muito bem preservada para gerações futuras. Pois essa natureza, o meio ambiente, está
sendo influenciado diretamente por questões ambientais, sociais, econômicas e culturais.
Na aquisição desse conhecimento, busca-se construir alguns conceitos básicos
como: Transformação, Energia, Equilíbrio, entre outros, que são fundamentais para o
ensino de Ciências e importantes no processo de formação do aluno. Esses conceitos, que
são referenciais para o desenvolvimento do trabalho do professor, deverão ser
constantemente retomados. Nessa perspectiva, o trabalho de sala de aula deve partir da
realidade do aluno em seu contexto sociocultural. Para tanto, são procedimentos
fundamentais para o ensino de Ciências:
- Explicar as representações por meio de pesquisa, observações,
comparações, debates e situações experimentais. Organizar, relatar e
registrar informações por meio de desenhos, murais, textos, saídas
pedagógicas a campo, etc.
- Estabelecer relações entre fenômenos da natureza, os conhecimentos
relacionados à alimentação, a saúde e à preservação de doenças com os fatos
do seu cotidiano. Para que possam realizar escolhas e utilizá-las como
ferramenta para melhoria da qualidade de vida.

97
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Desenvolver o senso de observação e análise, com os conhecimentos


científicos adequados.
- Promover o contato com a natureza biológica, química e física.
- Exposição geral do assunto; Resolução de exercícios; Pesquisas em jornais
e revistas sobre atualidades relacionadas aos temas vistos em aula; Debates
e exposição dos temas atuais pesquisados pelos alunos; Guia de Trabalho
Autônomo; Utilização de vídeos; Utilização de CD-ROMs; Utilização de
atividades experimentais realizadas no laboratório de ciências; Confecção
de relatórios científicos e modelos práticos sobre o que foi observado nas
aulas práticas e a que conclusão se chegou.

2.2.7.5. Avaliação

Considera-se como critério de avaliação:


- Identificar componentes comuns e diferentes em ambientes diversos a partir
de observações diretas e indiretas;
- Observar, descrever e comparar animais e vegetais em diferentes ambientes,
relacionando suas características ao ambiente em que vivem;
- Buscar informações mediante observações, experimentações ou outras
formas, e registrá-las, trabalhando em pequenos grupos, seguindo um
roteiro preparado pelo professor, ou pelo professor em conjunto com a
classe;
- Registrar sequências de eventos observadas em experimentos e outras
atividades, identificando etapas e transformações;
- Identificar e descrever algumas transformações do corpo e dos hábitos - de
higiene, de alimentação e atividades cotidianas - do ser humano nas
diferentes fases da vida;
- Identificar os materiais de que os objetos são feitos, descrevendo algumas
etapas de transformação de materiais em objetos a partir de observações
realizadas.
- Participação em aula; Atividades desenvolvidas em classe; Participação e
integração dos alunos com temas desenvolvidos em pesquisas; Resolução
de exercícios de fixação extraclasse; Relatórios dos vídeos; Relatórios

98
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

científicos; Guia de Trabalho Autônomo. Auto Avaliação. Avaliação


Diagnóstica.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação

2.2.8. Geografia

2.2.8.1. Concepção

A concepção da Geografia como estudo da organização dos espaços pela sociedade


significa compreender a dinâmica da natureza, as relações estabelecidas entre os
elementos naturais: água, ar, solo, vegetação e relevo, a análise das relações dos seres
humanos entre si e com a natureza, o modo como se constrói o espaço geográfico.
Mais do que a leitura da Terra, a ciência geográfica deve analisar a dimensão
histórica dos saberes geográficos com os interesses sociais, econômicos e políticos,
projetando suas consequências em escala local e global, diminuindo assim o grande
abismo entre classes e criando alternativas para o uso sustentável do ambiente humano,
aos contextos históricos.

2.2.8.2. Objetivos

- Desenvolver o espírito crítico, criativo e o raciocínio geográfico, formando


uma consciência espacial, desencadeadores de autonomias para a
compreensão das relações entre as teorias científicas e realidade.
- Sistematizar a noção espacial, percebendo a proporção, distância e direção
dos objetos, por meio da observação, da representação e localização destes
em diferentes espaços.
- Utilizar as categorias espaciais (topológicas, projetivas e euclidianas) para
construir representações (tridimensionais e bidimensionais) legendadas dos
diferentes espaços conhecidos.
- Reconhecer e utilizar os referenciais de localização e orientação espacial
para se deslocar nos diferentes espaços.
- Perceber que o espaço geográfico é ocupado por várias sociedades, que se
organizam de formas diferenciadas e compõem o espaço global.

99
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Ler, interpretar e construir representações como mapas (tanto os


confeccionados pelo estudante como os oficiais), gráficos e plantas simples,
utilizando elementos da linguagem cartográfica.
- Perceber que as referências universais de localização – N, S, E, O, NE, SE,
NO, SO – são imprescindíveis para a circulação e o conhecimento do espaço
geográfico, situando os elementos formadores das paisagens – humanos e
físicos – nos espaços vivido, percebido e concebido.
- Compreender que as sociedades são multiculturais, formadas por grupos de
diferentes etnias, identificando as diversas construções dos espaços que
materializam a cultura dos povos que os constroem, num processo contínuo.
- Construir os conceitos de urbano e rural, identificando as atividades
desenvolvidas em cada espaço e suas características.
- Identificar, localizar e conceituar os fenômenos naturais, compreendendo a
dinâmica da natureza e a interdependência entre relevo, clima, vegetação e
hidrografia.
- Possibilitar ao aluno a compreensão e a análise das noções e conceitos
básicos de Geografia, fundamentais para o entendimento do espaço
geográfico, tais como, paisagem, lugar, técnica, trabalho, grupos sociais,
sociedade e atividades econômicas, além dos que estão relacionados à
Geografia da Natureza (atmosfera, clima, relevo, hidrosfera) e à Cartografia.
Além disso, objetiva-se favorecer ao aluno a compreensão das relações
sociedade-natureza, bem como das consequências dessas relações para o
ambiente e da necessidade de alterações nos padrões de inter-
relacionamento homem-sistemas naturais, tendo como parâmetro a noção
de desenvolvimento sustentável. Tudo isso possibilitará ao educando a
elaboração de categorias de análise imprescindíveis para a construção de um
conhecimento que, por sua vez, lhe favorecerá o desenvolvimento de um
espírito crítico para interpretação e análise dos processos que se desenrolam
no seu lugar (espaço vivido) e nos espaços geográficos brasileiro e mundial,
objetos de estudos nas séries subsequentes.

100
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.2.8.3. Conteúdos

a. 1º Ano

O meio ambiente: o meio natural e o meio social; O que é produzido pela Natureza
e o que é produzido pelo Homem; Conceitos de lugar e paisagem; região; território e
fronteira; Diferença entre os espaços de minha casa, fronteira e endereço; Diferença entre
os espaços do bairro, cidade; A importância do trabalho humano no processo de produção
e organização do espaço, na família; Modificação do espaço natural por meio do trabalho
do homem. Construção de sua casa. Qual paisagem anterior? Paisagem anterior à
localização do colégio; Modificação do espaço natural: agressão ou preservação do meio
ambiente; Localização da casa dentro do bairro onde mora, localização da escola no bairro
onde se localiza; Paisagem, fronteira, limite com o endereço do colégio.

b. 2º Ano

O espaço produzido pela sociedade; Conceitos de lugar, paisagem, região,


território, fronteira; Diferenças entre os espaços: casa, bairro, cidade, estado; O homem
utiliza-se da Natureza: elementos naturais importantes para a vida do homem, matéria-
prima e os produtos; a interferência do homem na Natureza; Os lugares onde moramos:
meio urbano e meio rural; A interdependência entre o meio rural e o meio urbano; O
homem e o meio ambiente: diferentes habitações do bairro; O Colégio - espaço da sala de
aula; O trabalho das pessoas no colégio; Diferentes espaços do colégio.

c. 3º Ano

Como estudar um lugar: as mudanças do espaço de acordo com o tempo; O espaço


do município faz parte do espaço mundial; Orientação e localização (pontos cardeais);
Pontos cardeais como sistema de referência e orientação no espaço; O espaço em que
vivemos: município (zona rural e urbana); Os limites do município e elementos naturais
do espaço do município; O modo com que atuamos no espaço: atividades econômicas e
seus setores; A infraestrutura do município; A atividade humana e a qualidade de vida da
zona urbana e da rural; Os problemas da poluição na zona urbana e na rural; A relação
entre os diversos espaços; necessidade de intercâmbio entre os municípios; Os meios de
circulação e comunicação entre os municípios; Espaço do estado- parte do espaço
mundial; O município dentro do espaço do estado.
101
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

d. 4º Ano

A localização geográfica do Goiás no país; Orientação, limites e fronteiras (pontos


colaterais); Localização, no mapa-múndi e/ou Globo terrestre o Brasil, o estado e a
cidade; As principais atividades comerciais do Estado, bem como meios de transportes e
de comunicações; A situação geográfica do Goiás e suas características físicas (clima,
vegetação, relevo e hidrografia, utilização destas características, conservação e
benefícios); A agricultura e a pecuária paranaense; Características mais importantes das
atividades industriais percebendo a transformação da matéria prima em bens de consumo;
Os principais pontos turísticos do estado; Os principais grupos de imigrantes que vieram
para o Goiás, destacando suas contribuições para a formação de nossa cultura;
Localização nos planisférios (mapa-múndi) os continentes e os países de origem de alguns
grupos de imigrantes que se deslocaram para o Brasil ao longo da história.

e. 5º Ano

O Brasil no mundo: os seis continentes; O Brasil no continente americano; As


divisões regionais do Brasil (sob o enfoque político e socioeconômico); A Região Sul:
localização e divisão política, as condições naturais da região, atividades econômicas, a
população e a sua cultura, principais redes de comunicação; A Região Centro-Oeste:
localização e divisão política, as condições naturais da região, atividades econômicas, a
população e a sua cultura, principais redes de comunicação; A Região Sudeste:
localização e divisão política, as condições naturais da região, atividades econômicas, a
população e a sua cultura, principais redes de comunicação; A Região Nordeste:
localização e divisão política, as condições naturais da região, atividades econômicas, a
população e a sua cultura, principais redes de comunicação; A Região Norte localização
e divisão política, as condições naturais da região, atividades econômicas, a população e
a sua cultura, principais redes de comunicação.

f. 6º Ano

O lugar e a localização no espaço geográfico. As paisagens e o espaço geográfico.


As paisagens; A modificação da paisagem – técnica e trabalho do homem; O lugar e a
localização no espaço geográfico. Lugar; A orientação pelo Sol; Os pontos de orientação;
Os equipamentos de orientação; A representação do espaço geográfico. As coordenadas
geográficas. A representação do espaço geográfico. Mapas, projeções, escalas, tipos de
102
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

mapas; Globo terrestre; Plantas; Maquetes. A sociedade e a cidadania. Sociedade e


cultura; As transformações na cultura das sociedades ao longo do tempo; Cidadania e
problemas sociais. A sociedade e o trabalho. O trabalho e a satisfação das necessidades;
As relações de trabalho e a divisão em classes sociais; Atividades econômicas no decorrer
do tempo e transformações espaciais. A População – crescimento e condições
socioeconômicas. As pesquisas e as fontes de informação; População absoluta e relativa;
Os setores da economia e a distribuição da população; O crescimento populacional; As
desigualdades sociais; Os movimentos populacionais. Atmosfera – condições naturais e
ação humana; A vida nos ecossistemas; A formação do planeta Terra; A atmosfera, o
tempo e o clima; Elementos e fatores climáticos; As massas de ar. Os climas e as
formações vegetais da Terra; Tipos de clima; Microclimas; Formações vegetais. A
hidrosfera e a importância da água para a sociedade; Hidrosfera – fonte para a vida;
Características das águas marinhas; Pesca; Poluição das águas marinhas; Rios; Transporte
fluvial e energia hidrelétrica; A poluição nos rios; As bacias hidrográficas; Água – recurso
natural e disputas; A litosfera e o relevo terrestre – condições naturais e ação humana.
Estrutura interna da Terra; Crosta terrestre e placas tectônicas; Rochas e solo; O relevo e
suas formas; Os agentes modificadores do relevo. A atividade industrial e as fontes de
energia. Os recursos naturais e o desenvolvimento sustentável; A atividade industrial e os
tipos de indústria; As fontes de energia; Os efeitos da industrialização no espaço
geográfico; Os fatores de localização da indústria; Distribuição das atividades industriais
no mundo. A agropecuária. Tipos de agricultura; Sistemas agrícolas; Problemas
ambientais decorrentes da prática agrícola; Agroindústria; Agricultura brasileira; A
concentração da propriedade rural; Pecuária. O comércio, os transportes e as
comunicações. A integração dos lugares; Comércio; Transportes; Comunicações. O
turismo. Atividade turística e transformação do espaço geográfico; Crescimento da
atividade turística; Os grandes centros turísticos.

g. 7º Ano

O espaço geográfico brasileiro e as paisagens A diversidade de paisagens e a


riqueza cultural do espaço brasileiro. O espaço geográfico é fruto das ações humanas ao
longo da História. A concentração de renda e as desigualdades sociais no Brasil.
Brasil: formação territorial e questões ambientais Limites e fronteiras e a divisão
política. O processo histórico do espaço ao território dos Estados- a colonização e os
103
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

impérios coloniais. A expansão comércio europeu e a divisão territorial do trabalho.


Capitalismo e mercado. O processo de formação do território brasileiro. A regionalização
e as divisões regionais no Brasil Região e regionalização. A divisão regional oficial.
Aspectos históricos do planejamento regional do Brasil. A divisão do Brasil em três
complexos regionais: Nordeste, Centro-Sul e Amazônia. Os quatro Brasis – proposta de
regionalização do geógrafo Milton Santos. A paisagem natural brasileira e a questão
ambiental A extensão do território brasileiro e sua localização na Terra. A relação entre a
sociedade e a natureza no regime capitalista. Paisagens vegetais no Brasil e os resultados
de sua exploração. Desenvolvimento sustentável. As formas de relevo do Brasil - três
classificações. A hidrografia do Brasil – características e aproveitamento. Os tipos
climáticos do Brasil. Consumo e racionamento de energia elétrica no Brasil. Brasil: de
país agrário a país industrial A população e os setores da economia (primário, secundário
e terciário). O processo de industrialização no Brasil. A concentração econômica no
Centro-Sul. O crescimento e a modernização da economia. Desemprego, subemprego e
trabalho infantil. Brasil: o desenvolvimento econômico e social O crescimento econômico
brasileiro – um modelo concentrador e excludente. Os desequilíbrios regionais e locais
evidenciados pelos indicadores sociais brasileiros. Os fatores fundamentais para redução
da mortalidade infantil. Indicadores sociais do Brasil comparado aos de outros países. A
urbanização brasileira O processo de urbanização no Brasil. Relações entre o campo e a
cidade. Êxodo rural e urbanização. Planejamento urbano. Rede urbana. Urbanização e
desigualdade social. Metropolização. A população brasileira Demografia e dinâmica
demográfica. Fatores do crescimento da população brasileira e sua relação com a
urbanização. Relação entre a estrutura etária de um país e as atividades econômicas.
Terceirização da economia. Elementos formadores da população brasileira: indígenas,
negros, brancos. Fatores da emigração no Brasil. Migrações internas. Distribuição da
população no território brasileiro. A organização do espaço nordestino Algumas
características socioeconômicas da região. As quatro sub-regiões do Nordeste e suas
características: Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte. Características histórico-
econômicas da organização do espaço nordestino: a cana-de-açúcar, a pecuária e o
algodão. A paisagem e o espaço do Nordeste Aspectos naturais da região: clima e
vegetação, relevo e hidrografia. Relação entre as características naturais e as atividades
econômicas estabelecidas. Os problemas socioeconômicos na sub-região de clima
semiárido – a indústria da seca. O processo de desertificação da região semiárida
104
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

brasileira. O espaço socioeconômico nordestino Características socioeconômicas do


Nordeste. Atividades de agricultura e pecuária nas sub-regiões nordestinas. Recursos
naturais e fontes de energia da região – minérios, sal marinho, petróleo e gás natural. A
industrialização do Nordeste. Transportes e atividades ligadas ao turismo. As regiões
metropolitanas e os centros urbanos da região. O papel do Nordeste na economia
brasileira. A organização do espaço no Centro-Sul O papel central do Centro-Sul no
território brasileiro, em termos socioeconômicos, financeiros e educacionais. O papel de
destaque do eixo Rio- São Paulo nas relações econômicas do Brasil com a economia
internacional. Os contrastes sócio espaciais do Centro-Sul. Características do processo de
urbanização da região e seu impacto para o ambiente – a formação de metrópoles e o
crescimento das cidades médias nos anos 1990. A paisagem e o espaço do Centro-Sul
Fatores histórico-econômicos da organização do espaço da região. Características do
relevo da região. Características hidrográficas e sua relação com as atividades
econômicas. Clima e vegetação da região; efeitos da ação humana sobre o ambiente:
devastação das matas nativas e a poluição no Pantanal mato-grossense. O espaço
socioeconômico do Centro-Sul A diversificação das atividades econômicas do Centro-
Sul. Características da agricultura e da pecuária da região. Os recursos naturais e fontes
energéticas da região. A atividade industrial na região – as principais regiões industriais.
A organização do espaço da Amazônia Áreas abrangidas pela Amazônia Legal e pela
Amazônia Internacional. Aspectos histórico-econômicos da ocupação da Amazônia.
Propostas atuais para o desenvolvimento da região: extrativismo sustentável e
ecoturismo. Aspectos naturais da Amazônia e sua interdependência. Biodiversidade e
exploração dos recursos da floresta. A paisagem e o espaço da Amazônia Os ecossistemas
frágeis e pouco conhecidos da região. Clima e vegetação da região; efeitos da ação
humana sobre o ambiente: devastação das matas nativas e a poluição no Pantanal mato-
grossense. Características do relevo da região. Características hidrográficas e sua relação
com as atividades econômicas. O espaço socioeconômico da Amazônia Aspectos
socioeconômicos da região. Os conceitos e exploração sustentável dos recursos da
floresta. O extrativismo vegetal e mineral na região. As atividades econômicas
(agropecuária e a indústria) na região. A urbanização e as consequências desse modelo
de crescimento para a população local e particularmente para os indígenas.

105
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

h. 8º Ano

O capitalismo e a formação do espaço mundial Características do sistema


capitalista. Estado e Estado-nação. O capitalismo industrial - a Primeira Revolução
Industrial. A revolução agrícola. O espaço mundial. O capitalismo financeiro – a Segunda
revolução Industrial. O imperialismo em suas diferentes manifestações. O pós-Segunda
Guerra – criação das organizações internacionais; Banco Mundial, FMI, GATT, ONU. A
Terceira Revolução Industrial e a globalização. A transnacional. A revolução técnico-
científica A Terceira Revolução Industrial – ciência, pesquisa e produção. As tecnologias
da informação e o desenvolvimento. Telecomunicações e Internet. A exclusão digital.
Investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Os pólos mundiais de alta tecnologia. A
globalização. As redes e os fluxos de capitais, informações e mercadorias. As
transnacionais. A concentração de capitais. O neoliberalismo. Os movimentos contra a
globalização neoliberal. Os fusos horários e a globalização. Os blocos econômicos
regionais. Divisão Norte-sul Transformações introduzidas pelo sistema capitalista. Países
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Características do desenvolvimento e do
subdesenvolvimento. A Divisão Internacional do Trabalho. A nova Divisão Internacional
do Trabalho. O Índice de Desenvolvimento Humano. A regionalização do espaço
mundial. A urbanização O processo de urbanização. O conceito de cidade. Rede urbana.
Êxodo rural e urbanização. A urbanização nos países desenvolvidos. A urbanização nos
países subdesenvolvidos. As cidades globais. Sociedade de consumo e desenvolvimento
sustentável A sociedade de consumo. O meio ambiente e o modelo de desenvolvimento.
As principais conferências internacionais sobre o meio ambiente. Desenvolvimento
sustentável. Impactos o desenvolvimento. A colonização e a regionalização do continente
americano O continente americano: América do Norte, América do Sul e América
Central. América Latina e América Anglo-Saxônica. A colonização da América. As
relações de dependência na América. América Latina - O subdesenvolvimento. A dívida
externa. O consenso de Washington. A população americana. Os primeiros habitantes da
América: astecas, maias, e incas. A diversidade dos povos americanos. A população
indígena americana. O crescimento da população. A distribuição da população.
Movimentos de migração. Estruturas e formas na América: geologia e relevo. As placas
tectônicas na América. O relevo americano. Os planaltos do México e da América
Central. As planícies centrais. Os planaltos da porção oriental. As águas continentais
americanas. Os principais rio e bacias hidrográficas do continente. A vertente ártica. A
106
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

vertente do Atlântico-Norte. A vertente do golfo do México e a bacia do Mississipi-


Missouri. A vertente do Pacífico Norte. A vertente do Atlântico Sul e as maiores bacias
hidrográficas da Terra. Os Climas e paisagens vegetais na América. Fatores
determinantes do clima americano: latitude, relevo, correntes marítimas e
continentalidade. Tipos de clima e paisagens vegetais do continente: climas polar, frio
continental, frio de montanha, temperado, equatorial, tropical, desértico, semiárido,
subtropical e mediterrâneo. Estados Unidos da América: a superpotência mundial A
grande potência econômica e mundial. O poderio militar dos Estados Unidos. O
expansionismo estadunidense. A Doutrina Monroe. A política externa estadunidense. A
Doutrina Bush. Estados Unidos – Sociedade e economia A população dos Estados
Unidos. O crescimento populacional. Aumento da pobreza e racismo. A distribuição
populacional. O espaço econômico dos Estados Unidos. O Nafta. Canadá
Desenvolvimento e intensa relação com os Estado Unidos. A população canadense. As
principais cidades canadenses. O espaço econômico do Canadá. América Latina – países
subdesenvolvidos industrializados; A situação da América Latina no início do século
XXI. O processo de diversificação industrial: substituição das importações e
privatizações. México: o espaço socioeconômico. Argentina: o espaço socioeconômico.
O Mercosul. A Alca. Outros blocos econômicos.
América Latina – países subdesenvolvidos exportadores de produtos primários
Países subdesenvolvidos e exportadores de produtos primários. A América Central. A
América Central continental ou ístmico. O Canal do Panamá. As Antilhas. A América do
Sul. Cuba – socialismo, crise e transição O território e as condições naturais. A população.
A independência e a revolução cubana. A crise cubana dos anos 1990. O futuro cubano.

i. 9º Ano

Geopolítica e economia mundial. A Guerra Fria e o fim da URSS. Relações


políticas e econômicas no espaço mundial. A Segunda Guerra Mundial. O mundo
bipolarizado do pós-Segunda Guerra – a Guerra Fria. O fim da URSS – antecedentes e
consequências. A dissolução da URSS e a formação da CEI. As alianças militares: Otan
e Pacto de Varsóvia. Geopolítica atual. A situação político-econômica do espaço mundial
no início do século XXI. O combate ao terrorismo internacional. Principais questões
ambientais e as relações internacionais. Globalização. As novas tecnologias, as
multinacionais e a globalização da economia. Globalização – interligação econômica e
107
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

financeira num mundo desigual. As consequências da globalização. A formação dos


blocos econômicos. Europa – natureza; Aspectos gerais das paisagens naturais da Europa.
Europa – sociedade. Características da população europeia: distribuição territorial e taxas
de crescimento. A concentração da população europeia no espaço urbano. A problemática
da imigração. O crescimento da imigração e suas consequências. O desemprego como um
dos principais problemas sociais. As religiões. O conflito entre católicos e protestantes na
Irlanda do Norte. A composição étnica e a diversidade cultural. Conflitos étnicos e lutas
nacionalistas. Europa – espaço econômico. Características socioeconômicas dos países
da Europa Ocidental. União Europeia. As economias em transição da Europa Oriental. A
agropecuária, a atividade extrativa e os transportes. Características dos países de
industrialização mais desenvolvida e de economia mais diversificada.
Rússia e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI). A Rússia e sua
importância no cenário geopolítico atual. Os problemas da transição do sistema socialista
para o capitalista na economia russa. A situação socioeconômica das repúblicas da CEI.
O espaço natural russo — características. A população russa — distribuição territorial e
composição étnica. A questão separatista na Federação Russa. O espaço econômico russo.
Unidade temática – Ásia: diversidade, desenvolvimento e conflitos. Ásia – diversidade
natural. Um continente marcado pela diversidade natural. O relevo e a hidrografia, os
tipos de clima e as paisagens vegetais na Ásia. Oriente Médio. A posição estratégica do
Oriente Médio. As intervenções estrangeiras na região. A sociedade e a religião. O
fundamentalismo islâmico e a influência externa. O espaço natural dos países do Oriente
Médio. O espaço socioeconômico do Oriente Médio. Características dos países do
Oriente Médio com maior projeção no cenário socioeconômico e político internacional.
As guerras árabe-israelenses e a questão israelo-palestina. Japão e Tigres Asiáticos.
Características socioeconômicas do Japão e dos Tigres Asiáticos. Fatores que
contribuíram para a reconstrução do Japão após a Segunda Guerra e sua transformação
em potência mundial. O espaço natural do Japão – vulcanismo e tectonismo, relevo, clima
e vegetação. Distribuição da população pelo território japonês e taxas de crescimento
vegetativo. O espaço econômico do Japão.
Processo de industrialização dos Tigres Asiáticos. Taiwan, Cingapura, Coreia do
Sul e Hong Kong: características político-socioeconômicas. Características dos Novos
Tigres – Malásia, Tailândia, Indonésia, Filipinas e Vietnã. A China – da dominação
imperialista aos dias atuais. A República Popular da China – características econômicas
108
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

e culturais pós-Revolução Socialista. A dinâmica demográfica do país mais populoso do


mundo. O espaço econômico chinês. Índia. Formação da República da Índia. Gandhi e o
processo da independência. O espaço geográfico indiano. Sociedade e religião na Índia.
Os conflitos no Punjab e na Caxemira. Os principais setores e a modernização da
economia indiana. África – a influência externa. A colonização da África e suas
consequências políticas, sociais e econômicas. África – natureza. O espaço natural
africano. África – o espaço socioeconômico.
Subdesenvolvimento e contrastes no continente africano. África do Norte e África
Subsaariana. A sociedade africana. A urbanização e as cidades africanas. África do Sul.
As principais características e a importância econômica da África do Sul para o
continente. A sociedade e o apartheid. O fim do apartheid e a nova África do Sul. Oceania
– colonização e natureza. Um continente de contrastes socioeconômicos. Os processos de
colonização e descolonização. O espaço natural do continente. Composição étnica e
distribuição territorial da população. Organização cronológica dos fatos e processos
estudados. Apreciação da diversidade natural e cultural dos países da Oceania. Oceania –
espaço socioeconômico. A sociedade e a economia dos países da Oceania. Comparação
de dados relativos a características naturais e socioeconômicas. Apreciação da
diversidade natural e cultural dos países da Oceania.
Regiões Polares. Antártida. Aspectos naturais da Antártida. A biodiversidade
antártica. O interesse econômico pelos recursos e território antárticos. A Antártida e as
pesquisas sobre o clima mundial. Ártico. Aspectos naturais da região ártica. Os habitantes
do Ártico. O aquecimento global e outras questões ambientais.

2.2.8.4. Metodologia

O ensino da Geografia que aqui se propõe visa à compreensão do espaço geográfico


sob os eixos: sociedade, espaço e natureza:
− A observação, representação, descrição e análise da ação humana na
natureza são procedimentos utilizados pela Geografia para possibilitar ao
aluno a leitura e a compreensão do espaço.
− O processo de transformação da natureza ocasionado pela dinâmica dos
fenômenos naturais e pela atuação dos seres humanos vem, ao longo do
tempo, alterando todo o ecossistema terrestre, causando, por práticas
devastadoras, enormes impactos ambientais.
109
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

− O trabalho pedagógico busca, fundamentalmente, desenvolver a


consciência voltada para a preservação dos recursos naturais e a
sustentabilidade, bem como reconhecer as relações econômicas, políticas e
culturais estabelecidas pelos seres humanos no espaço geográfico.
− As profundas transformações por que tem passado a Geografia nos últimos
anos apontam diferentes formas de abordagem do conteúdo geográfico, o
que conduz a uma nova leitura e à análise das relações dos seres humanos
entre si e com a natureza.
− A Geografia como parte integrante do conhecimento acadêmico, tem por
papel possibilitar a leitura e a compreensão do espaço (seu objeto de estudo)
por meio de procedimentos como a observação, representação, descrição e
análise da ação humana na natureza. Seu estudo se baseia na paisagem
construída e organizada pelos diferentes grupos sociais, por meio do
trabalho e das modificações feitas pela natureza e na natureza para satisfazer
as necessidades das pessoas. Essas necessidades se modificam, de acordo
com a época e as diferenças culturais de cada um dos grupos sociais, e
causam impactos no ambiente em escalas variáveis.
− O estudo do espaço geográfico trata da dinâmica da realidade sócio-
ambiental caracterizando-se pelas formas de ocupação que as pessoas
desenvolvem, assumindo as formas de espaço rural ou urbano, de acordo
com as atividades produtivas que neles são realizadas, pela infraestrutura
que possuem.
− O processo de transformação da natureza ocasionado pela dinâmica dos
fenômenos naturais e pela atuação dos seres humanos vem, ao longo do
tempo, alterando todo o ecossistema terrestre. Os impactos ambientais
causados por práticas devastadoras, como a poluição dos rios, o
desmatamento das florestas, a emissão de gases poluentes na atmosfera, são
fortes indícios de que os ambientes naturais correm perigo como o
superaquecimento global, o que nos faz refletir sobre a manutenção da vida
e o futuro do Planeta, pois todos nós, em diferentes escalas, causamos algum
tipo de impacto sobre o ambiente. Nessa perspectiva, é fundamental
contemplar a questão ecológica no trabalho pedagógico, sobretudo
relacionada aos conteúdos atitudinais, objetivando desenvolver no aluno
110
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

uma consciência voltada para a preservação dos recursos naturais e a


sustentabilidade, num processo responsável de desenvolvimento.
A partir do 6º ano as aulas serão trabalhadas por meio de:
- Aulas dialogadas;
- Atividades do livro-texto;
- Atividades com jornais e revistas;
- Saída de observação nos arredores da escola e elaboração de uma ilustração
que mostre a paisagem vista e percebida.
- Atividades que contemplam objetivos individuais: seleção de fotos (4 ou 5,
por exemplo) tiradas por pessoas da família e que mostrem diferentes
paisagens os alunos deverão elaborar uma legenda texto para as fotos).
- Possibilidade de integração com História (documentos – cartões-postais; o
velho e novo na paisagem) e com Ciências (Os animais e seu hábitat).
- Atividades no pátio da escola para determinação dos pontos cardeais e
observação de fenômenos naturais relacionados com o movimento aparente
do Sol.
- Explicações no pátio da escola sobre a utilização do GPS;
- Utilização do globo terrestre e de diferentes tipos de mapas; análise de guias
de ruas e avenidas da cidade de Goiânia.
- Atividade em grupo para levantamento de algumas regras dos diversos
grupos sociais de que participam os alunos;
- Visita ao site da Associação Brasileira de Organizações Não-
Governamentais (Abong), no qual os alunos, divididos em grupos,
selecionam 2 ONGs de diferentes campos de atuação e preparam uma
comunicação para explicar os objetivos de cada uma.
- Visita a site que informa sobre a previsão do tempo;
- Acompanhamento das condições do tempo durante cinco dias (atividade em
grupo);
- Atividades do livro-texto;
- Manuseio e identificação de tipos de rochas;
- Atividade que contempla objetivos individuais: análise e interpretação do
texto. “Notícias sobre inundações do passado auxiliam no planejamento
futuro de município”
111
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Visita ao site da Embrapa, a fim de entender a importância desse órgão para


o desenvolvimento da agropecuária em nosso país, e, particularmente,
compreender o que é a agricultura familiar;
- Atividades que contemplam objetivos individuais: seção “Aprendendo;
Debate: Internet – um poderoso instrumento de comunicação e obtenção de
informações e alguns problemas na sua utilização.

2.2.8.5. Avaliação

A avaliação deve ser planejada, assim, relativamente aos conhecimentos que serão
recontextualizados e utilizados em estudos posteriores. Para isso é necessário estabelecer
alguns critérios, são eles:
- Reconhecer algumas das manifestações da relação entre a sociedade e
natureza presentes na sua vida cotidiana e na paisagem local;
- Reconhecer e localizar as características da paisagem local e compará-las
com as de outras paisagens;
- Ler, interpretar e representar o espaço por meio de mapas simples;
- Reconhecer e comparar os elementos sociais e naturais que compõem
paisagens urbanas e rurais brasileiras, explicando alguns processos de
interação existente entre elas;
- Reconhecer semelhanças e diferenças entre os modos de vida das áreas
urbanas e rurais;
- Reconhecer o papel das tecnologias, da informação, da comunicação e dos
transportes na configuração de paisagens urbanas e rurais e na estruturação
da vida em sociedade;
- Estabelecer algumas relações entre as ações da sociedade e suas
consequências para o ambiente;
- Representar e interpretar informações sobre diferentes paisagens utilizando
procedimentos convencionais da linguagem cartográfica;
- Observar, descrever, explicar, comparar e representar paisagens urbanas e
rurais.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

112
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.2.9. História

2.2.9.1 Concepção

O estudo da História é o estudo das sociedades em seu permanente fazer-se,


caracterizando as relações dos seres humanos entre si e com a natureza, na dimensão
coletiva e individual, numa perspectiva de interdependência e inter-relação entre os
segmentos sociais, ambientais, culturais, econômicos e políticos, voltando-se o olhar para
os sujeitos sociais tais como homens e mulheres; idosos, jovens e crianças
Para compreensão de como os seres humanos historicamente vêm se organizando
far-se-á uso dos eixos de análise: cultura, identidade e cidadania destacando o caráter
dinâmico nas mudanças e permanências, em diferentes tempos e espaços e em diferentes
sociedades. Assim como a história do Brasil e a história do Goiás.
Cultura não é só um modo determinado de vida, um modo de pensar, de viver das
pessoas, mas é também compartilhamento de significados, de sentidos, de valores, de
comportamentos de determinados grupos sociais. A cultura é uma produção social e deve
ser analisada em seu contexto histórico. Nos diferentes grupos sociais ocorre um processo
de seleção: determinados elementos da cultura são selecionados, e outros não. Ao longo
desse processo de “tradição seletiva”, vai se constituindo a memória cultural de um grupo,
de um país, da humanidade. Uma parte passa a compor a cultura universal, a cultura da
humanidade, outra parte é conservada em arquivos, como fonte documental, mas uma boa
parte é rejeitada e/ou esquecida.
A cultura apresenta especificidades diversas em cada época, em cada geração.
Assim a cultura como eixo articulador dos conteúdos propõe-se as reflexões sobre a
cultura popular, erudita, hegemônica, política, cultura dos afrodescendentes, indígenas,
imigrantes, etc., bem como as diversidades culturais, nos diferentes tempos e espaços.

2.2.9.2. Objetivos

- Reconhecer a si e ao outro nas relações que se estabelecem nos diferentes


grupos sociais com os quais convive, percebendo as diferenças individuais.
- Identificar as diferentes estruturas familiares existentes na sociedade hoje,
percebendo a participação dos integrantes da família nos vários grupos
sociais dos quais faz parte.
113
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Reconhecer seus direitos e deveres, percebendo que estão presentes nas


convenções sociais – familiares, escolares e comunitárias – e em
documentos oficiais.
- Reconhecer o ser humano como parte integrante da natureza, numa relação
de interdependência, compreendendo a importância das questões sócio
ambientais para a sociedade atual. A miscigenação da cultura brasileira
influenciada por migrantes e imigrantes, incluindo os afrodescendentes, que
influenciaram na cultura popular e artísticas.
- Reconhecer as diferentes manifestações culturais como produção da
humanidade nos diferentes tempos e nos diferentes espaços, relacionando-
se com o contexto local. Permitindo uma formação cidadã através do
conhecimento da história do Brasil e notadamente a história do seu estado,
o Goiás.
- Reconhecer, nas vivências cotidianas familiares, escolares e comunitárias,
a influência da mídia no modo de viver das pessoas.
- Identificar os meios de transporte e de comunicação, os instrumentos
cotidianos, bem como as suas transformações e permanências em diferentes
tempos e espaços.
- Reconhecer como ocorreu a construção e ocupação do espaço paranaense
no contexto brasileiro.
- Compreender a construção da identidade cultural paranaense no contexto
brasileiro, percebendo as diversidades culturais, e étnicas e religiosas
resultantes desse processo.
- Compreender que o conceito de cidadania se constrói historicamente,
percebendo as mudanças e permanências que ocorrem em diferentes
contextos históricos nacionais.
- Reconhecer a organização econômica, social e cultural do Goiás,
estabelecendo relações com o contexto brasileiro, nos diferentes tempos e
espaços.
- Compreender como se constitui a organização política do Goiás e de
Goiânia no contexto brasileiro, percebendo as mudanças e permanências
que ocorrem nos diferentes momentos históricos.

114
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Reconhecer movimentos políticos, sociais e culturais que ocorrem em


diferentes momentos históricos nacionais, estabelecendo relações com
Goiânia e Goiás nesse contexto.
- Reconhecer o movimento de emancipação e a cultura popular, artísticas dos
afrodescendentes.
- Reconhecer o processo das transformações tecnológicas que ocorrem nos
meios de transporte e de comunicação e nos instrumentos cotidianos,
identificando os impactos por elas produzidos na sociedade brasileira, em
diferentes tempos e espaços.
- Estudar as sociedades da Antiguidade Oriental e Ocidental, dando enfoque
às culturas das sociedades hidráulicas. O aluno deverá perceber a relação
existente entre a ocupação do território e a geografia do mesmo – as
primeiras cidades eram todas próximas a rios ou mares. É conteúdo
integrante deste ano, a história do surgimento do ser humano e a ocupação
do território realizada pelas primeiras comunidades, além de apresentar o
surgimento de duas das principais religiões monoteístas do mundo
contemporâneo: o Judaísmo e o Cristianismo
- Estudar a sociedade europeia na Idade Média e também as crises desta
sociedade que levaram aos descobrimentos geográficos. Estudar-se-á os
conflitos religiosos que ocorreram ao longo da história da Europa, a
expansão do islamismo, as cruzadas, e aspectos do feudalismo e da Igreja
Católica na Idade Média e na Idade Moderna. Descoberta da América e a
colonização do Brasil. Se estudará o contato com outros povos e culturas
realizado pelos europeus e se avaliará como estes contatos mudaram a
cultura europeia. O início da conquista da América pelos espanhóis.
Colonização. Os indígenas no Brasil. A colonização do Brasil: a
administração do Brasil no século XVI: Capitanias hereditárias, Governo-
geral. Características da colonização do Brasil. Escravidão no Brasil.
Reconhecer o movimento de emancipação e a cultura popular, artísticas dos
afrodescendentes.
- A organização econômica, social e cultural de Goiás, estabelecendo relações
com o contexto brasileiro, nos diferentes tempos e espaços. Compreender
como se constitui a organização política de Goiás e de Goiânia no contexto
115
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

brasileiro, percebendo as mudanças e permanências que ocorre nos


diferentes momentos históricos. Reconhecer movimentos políticos, sociais
e culturais que ocorrem em diferentes momentos históricos nacionais,
estabelecendo relações com Goiânia e Goiás nesse contexto. A sociedade
brasileira; o patriarcalismo. Palmares, Emboabas, mascates, Inconfidência
mineira; As mudanças provocadas pela exploração do ouro no Brasil. O
barroco brasileiro: pesquisa.

2.2.9.3. Conteúdos

a. 1º Ano

A história do aluno ; Ordem de sucessão e simultaneidade – como ocorrem os fatos


da história do aluno e dos grupos com os quais convive; Relação social de respeito às
diferenças socioculturais, de gênero, geração e etnia presentes no grupo dos quais
convive; Aspectos da cultura afro-brasileira e indígena na constituição dos grupos com
os quais convive; Os acontecimentos da sua vida com a vida de outras pessoas, outros
lugares, outros tempos (família, escola, comunidade); Acontecimentos da vida pessoal;
passado, presente, futuro; Família, atividades individuais e coletivas; Trabalho das
pessoas da família, usos e costumes; Acontecimentos ocorridos na família: passado,
presente, futuro; Convívio Social: O colégio; Socialização com os colegas; Usos e
costumes das pessoas do colégio: trabalho, moradia, religião, lazer, vestuário.

b. 2º Ano

Convívio social; socialização com os vizinhos; Usos e costumes da comunidade:


trabalho, moradia, religião, lazer, vestuário; As atividades sociais, comerciais e políticas
do bairro; O convívio social dos indígenas; O estudo da história de um lugar: marcas da
passagem do tempo; O registro do tempo; As invenções do homem ao longo do tempo.

c. 3° Ano

Dividir o espaço o espaço para conquistar: a chegada dos europeus na América; A


ocupação de um espaço: os primeiros habitantes; O surgimento das primeiras cidades; O
crescimento das cidades: as primeiras atividades do município; A importância do
comércio e dos serviços; O modo de vida nas primeiras cidades; A contribuição do

116
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

imigrante, aspectos da história e da cultura afro-brasileira e indígena; Os poderes que


configuram o Município e as suas competências (executivo, legislativo e judiciário); Dos
primeiros administradores aos atuais prefeitos; A competência da administração
municipal; Aspectos socioculturais como: as relações de trabalho, as condições de vida,
os problemas urbanos, os movimentos populacionais, as questões de terra,
compreendendo que seu modo de viver está condicionado por essas questões.

d. 4º Ano

A Sociedade Brasileira (Goiás, Goiânia) e sua formação: Organização, cultura e as


relações sociais existentes na sociedade indígena antes da chegada do europeu e as
transformações que ocorrem com esta sociedade; Diferentes formas de organização
social, de configuração econômica e de trabalho; História e cultura afro-brasileira e
indígena, no início da formação de Goiânia e no Goiás; Relação homem/natureza,
diferentes atividades humanas: extrativismo, mineração, pecuária, agricultura, indústria,
comércio e serviços e entende as implicações ambientais dessa relação; As primeiras
atividades no estado; Do cultivo do café à industrialização.

e. 5º Ano

O mundo conhecido no século XV, as grandes navegações, a conquista das terras


do Novo Mundo; A chegada dos europeus na América, o tratado da divisão das terras do
Novo Mundo; Diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir dos grupos étnicos; Estudo da África dos africanos, a luta
dos negros e dos povos indígenas no Brasil. Forma de organização, cultura e as relações
sociais existentes na sociedade indígena e transformações que ocorrem com esta
sociedade após esse contato. O Processo de colonização; De colônia a metrópole, revoltas
da colônia, o processo de independência; O império no Brasil, de monarquia a república;
A nova forma de governo-República; Aspectos socioculturais como: relações de trabalho,
as condições de vida, os problemas urbanos, os movimentos populacionais, as questões
de terra. As relações de poder na sociedade brasileira em diferentes tempos e espaços.

f. 6º. Ano

O trabalho do Historiador; O surgimento do ser humano; Os seres humanos no


período Paleolítico e Neolítico; O Povoamento da América; O Surgimento das Cidades;

117
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Mesopotâmia; Egito; Reinos Africanos; Hebreus; Judaísmo; Fenícios; Culturas


Americanas: Olmeca e Chavin; Índia; China; Mundo Grego; Mitologia Grega;
Civilização Romana; Crise do Império e a passagem para o período medieval;
Cristianismo.

g. 7º. Ano

A Europa Medieval e o oriente: feudalismo e a expansão do islamismo. A cultura


na Idade Média. A Igreja Católica durante o feudalismo. Características econômicas e
sociais do feudalismo. Mudanças no modo de produção feudal. O comércio e o
surgimento de um novo modo de vida: a burguesia.
A expansão marítima e comercial. Os descobrimentos geográficos e a colonização
da América. O renascimento. As monarquias absolutistas na Europa. O contato com
outros povos: o encontro que produz o desencontro. Colonização e escravização. A
colonização do Brasil e seus sujeitos.
Bandeirantes e jesuítas no processo de colonização. A construção de uma colônia
de exploração. O Brasil colônia: aspectos econômicos e sociais. A cultura no Brasil
colonial. Escravidão no Brasil colônia. A exploração da colônia brasileira: açúcar, ouro,
tabaco. O comércio colonial.

h. 8º. Ano

Economia açucareira na América portuguesa; Escravidão indígena e africana no


Brasil colônia; Os bandeirantes e as missões jesuíticas; A importância do ouro; Conflitos
e rebeliões coloniais no Brasil; Antigo Regime; Iluminismo; Revolução Industrial na
Inglaterra; Independência dos Estados Unidos; Revolução Francesa e seus
desdobramentos na América; O Período Napoleônico; Independência da América
Espanhola; Independência do Brasil; Primeiro Reinado; Período Regencial; Segundo
Reinado – expansão cafeeira, abolição da escravidão e imigração;

i. 9º. Ano

Segunda Revolução Industrial e desenvolvimento do capitalismo. Imperialismo;


Primeira Guerra Mundial; Primeira República: os militares no poder. Movimentos sociais
na Primeira República: coronelismo, banditismo, messianismo e tenentismo. Revolução
mexicana. O mundo no início do século XX: 1ª Guerra Mundial. Revolução Russa:

118
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ascensão do comunismo. Desenvolvimento industrial do Brasil. Os anos 20 e a realidade


modernista. A revolução de outubro de 1930. O Brasil na década de 30: transformações
econômicas e sociais. O totalitarismo: conceito. A década de 20 na Europa: ascensão do
nazi-fascismo. Autoritarismo no Brasil: o governo Vargas e o Estado Novo. O pós-guerra
no Brasil e no mundo. Guerra Fria o período democrático no Brasil: a República
populista.

2.2.9.4. Metodologia

No processo de escolarização, o professor deve adotar alguns procedimentos


específicos, como investigar as ideias que os estudantes já possuem, possibilitando que
reflitam sobre diferentes hipóteses em História; exercitar a seleção das diferentes
respostas historiográficas para aquele contexto histórico; estimular os alunos a
construírem novas hipóteses investigativas, bem como promover a interpretação do
passado, a partir de um trabalho com documentos históricos.
Assim, o conhecimento histórico deve ser ensinado para que o aluno participe de
processo do fazer, do construir a História. Com isso, não se pretende transformar os
alunos em pequenos historiadores, mas sim auxiliá-los a compreender que a História está
em constante transformação e que existem diferentes interpretações e explicações
históricas.
A metodologia do ensino de História parte da realidade social, privilegiando a
pesquisa, o diálogo e o resgate de memórias esquecidas/silenciadas, passando de uma
história-narração (descrição dos fatos de forma linear e harmoniosa se considerar as
contradições os conflitos e as descontinuidades próprias do processo histórico) para uma
história-problema (em que os sujeitos se reconhecem como agentes do processo histórico,
percebendo relações entre acontecimentos da realidade e a História, considerando
simultaneidades, continuidades, descontinuidades, rupturas, permanências, mudanças e
transformações), propiciando o reconhecimento da ligação indissolúvel e necessária entre
o presente e o passado no conhecimento histórico. A História possibilita ao aluno
comparar o seu cotidiano com outros cotidianos vividos em diferentes tempo e espaços,
proporcionando a construção gradativa do conceito de tempo e do espaço.
Entendendo a história como produto da ação de todos os homens, num processo
dinâmico e contraditório, vemos a necessidade de uma postura crítica em relação à
disciplina de História. Uma postura crítica significa, em princípio, um reconhecimento de
119
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

que fatos, “heróis” e datas são erigidos de acordo com diferentes visões. O que deve ser
considerado, nesta abordagem crítica, é o processo histórico. Dessa compreensão,
surgirão, alguns fatos e personagens representativos e outros anônimos que participaram
ou silenciaram nesse devir. As datas, por sua vez, serão utilizadas para situar no tempo o
desenrolar do processo.
As sociedades estudadas são abordadas nas suas múltiplas relações:
- Econômicas: como os homens produzem sua vida material através das
relações de trabalho.
- Culturais: como os homens expressam sua cultura através de símbolos.
- Políticas: as relações de poder que se estabelecem na vida pública e privada.
- Cidadã: o conhecimento da história do Brasil e notadamente a história do
seu estado, Goiás, e seu município.
O trabalho com conteúdos de História deve levar à compreensão de que as
sociedades não são naturais, mas construídas pelos homens, estão sempre em movimento
e em transformação no tempo. O trabalho com o tempo ocorrerá do 1º. ao 5º. ano, dada
sua importância para a compreensão do processo histórico.
Através dos conteúdos, o aluno deve ser capaz de compreender o tempo histórico,
o movimento que está presente na formação das sociedades e se situará no seu tempo.
Situar-se no seu tempo e compreender a sociedade em que vive é pressuposto fundamental
para o exercício consciente da cidadania.
As noções temporais devem ser trabalhadas através da construção da linha do
tempo, que é uma representação gráfica da vida de uma pessoa ou de uma sociedade,
pontuado por acontecimentos significativos. Nela são trabalhadas as noções de sucessão
e transformação.
A partir do 6º ano a metodologia utilizada será por meio de apresentação oral dos
conteúdos; elaboração de fichas, esquemas, resumos e resenhas; resolução de exercícios
de fixação em classe e extraclasse; debates; análise de documentos, filmes, textos
contemporâneos, livros e imagens; visita à Museu, seminários.

2.2.9.5. Avaliação

O professor deve utilizar de diferentes atividades como: leitura, interpretação e


análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas
históricas, entre outras.
120
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Tendo como referência os conteúdos de História, são essenciais para o


desenvolvimento da consciência histórica, alguns critérios a serem observados e
avaliados:
- Reconhecer algumas semelhanças e diferenças no modo de viver dos
indivíduos e dos grupos sociais que pertencem ao seu próprio tempo e ao
seu espaço;
- Reconhecer a presença de alguns elementos do passado no presente,
projetando a sua realidade numa dimensão histórica, identificando a
participação de diferentes sujeitos, obras e acontecimentos, de outros
tempos, na dinâmica da vida atual;
- Reconhecer algumas semelhanças e diferenças que a sua localidade
estabelece com outras coletividades de outros tempos e outros espaços, nos
seus aspectos sociais, econômicos, políticos, administrativos e culturais;
- Reconhecer alguns laços de identidade e/ou diferenças entre os indivíduos,
os grupos e as classes, numa dimensão de tempo de longa duração
- Reconhecer algumas semelhanças, diferenças, mudanças e permanências no
modo de vida de algumas populações, de outras épocas e lugares.
- Atividades desenvolvidas em classe. Organização e cumprimento das datas
propostas; Debates; Relatórios sobre os filmes, documentos, textos e
imagens analisados em sala ou extraclasse; Relatório sobre a visita ao
Museu Antropológico. Uso da norma culta para a resolução de exercícios,
Guia de Trabalho Autônomo. Auto Avaliação. Avaliação Diagnóstica.

2.2.10. Ensino Religioso

A Constituição Brasileira de 1988 assegurou o respeito à diversidade cultural e


religiosa presente na sociedade brasileira. A legislação educacional posterior, com base
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), referendou o respeito a essa diversidade
no espaço escolar e o Ensino Religioso passou a ser considerado como Componente
Curricular, organizado e gerido pela escola, e não por uma ou mais confissões religiosas.
A Lei 9.475/973, que altera o artigo 33 da Lei 9.394/96, explicitou e referendou
essa nova concepção: O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da
formação básica do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas

121
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

públicas de Ensino Fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural e religiosa


do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
§ 1º – Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos
conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão
dos professores.
§ 2º – Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes
denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso. Segundo
os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso (PCNER, 1997), a escola é
lugar de construção de saberes e socialização dos conhecimentos historicamente
produzidos e conservados no interior de diferentes tradições culturais e considerados
patrimônio da humanidade. Como elemento importante e imprescindível desse
patrimônio, o conhecimento religioso deve estar disponível a todos que a ele queiram ter
acesso.
O objetivo do Ensino Religioso é o desenvolvimento de estruturas cognitivas,
conhecimentos, conteúdos, saberes, experiências, valores, linguagens, habilidades, entre
outros que promovam a compreensão, interpretação e ressignificação da religiosidade e
do fenômeno religioso em suas diferentes manifestações históricas, linguagens e
paisagens religiosas presentes nas culturas e nas sociedades. Não tem por objetivo a
adesão dos estudantes à determinada confissão religiosa que é o papel específico das
comunidades eclesiais. Compete à escola criar situações de ensino e de aprendizagem que
possibilitem aos estudantes a percepção da sua dimensão religiosa e o entendimento do
substrato religioso nas diversas culturas. Valores, ritos, manifestações simbólicas e
religiosas produzem e expressam sentimentos de pertencimento e identidade. O Ensino
Religioso contempla a educação da dimensão religiosa dos estudantes, que inclui a
produção do conhecimento religioso, a abertura às diferenças e o reconhecimento e
respeito à pluralidade religiosa, a partir do confronto com diferentes modelos de
pensamento, de prática social e de construção de sentidos. Busca igualmente despertá-los
para os aspectos transcendentes da existência como possibilidade de construção e
significação da vida, da descoberta do compromisso social e da consciência de fazer parte
do todo.
O Ensino Religioso ao tratar de todas essas questões dialoga com os diversos
campos do conhecimento e tem como referenciais a epistemologia religiosa, a
antropologia, a filosofia, a sociologia, a teologia, a história, a psicologia e a
122
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

fenomenologia das religiões. Essa mudança de concepção reconfigura o lugar do Ensino


Religião Católica dentro do Projeto Educativo do Colégio do Bosque Mananciais. O
Colégio é “um centro de aprendizagem que oferece educação integral, elaborada com
base na visão cristã de pessoa humana e do seu desenvolvimento”. Contudo reconhece
que há nos espaços escolares diversidade de culturas e de crenças. Dessa forma, esse
Componente Curricular é espaço/tempo de aprendizagem, aberto à diversidade religiosa
e se torna elemento importante no processo educativo. No conjunto dos componentes
curriculares da área de Ciências Humanas, o Ensino da Religião contribui para a formação
integral dos estudantes por assumir a perspectiva da apropriação dos conhecimentos
religiosos e do desenvolvimento da religiosidade, na constituição da identidade dos
estudantes e no desenvolvimento de um protagonismo social, solidário e responsável,
pautado na alteridade e nas relações. Ao Ensino Religioso cabe o tratamento didático-
pedagógico do fenômeno religioso e da religiosidade articulado com as outras áreas do
conhecimento. O estudante traz consigo um conjunto de experiências e vivências que
devem ser acolhidas, respeitadas e contextualizadas nos segmentos da Educação Básica,
pressupondo um tratamento pedagógico adequado que favoreça a partilha e a produção
do conhecimento religioso. Esse conhecimento oferece uma chave de leitura para
compreender o mundo a partir da diversidade religiosa, das relações com o
Transcendente, realçados num contexto de entrelaçamento geopolítico mundial em que
também ganham destaque temas como o multiculturalismo, sincretismo religioso,
conflitos territoriais com origem nas culturas religiosas e tribais, entre outros, em vista ao
desenvolvimento da cultura da paz e da solidariedade.

2.2.10.1. Concepção

O Objeto de Estudo do Ensino Religioso é o Fenômeno religioso e a Religiosidade.


A opção por esse objeto visa garantir o tratamento do fato religioso que advém das
experiências humanas, historicamente fundadas, em sua relação com o Transcendente e a
religiosidade como dimensão inerente ao ser humano. Dessa forma, o conhecimento
religioso e a religiosidade são constructos que contribuem na produção do sujeito. Como
constructos, as experiências religiosas e a dimensão da religiosidade do sujeito se
constituem no âmbito das instituições religiosas e para além delas. A religiosidade,
entendida como a disposição e atitude dinâmica de abertura efetiva da pessoa para
relacionar-se com o Transcendente. Pode ser exteriorizada em sistemas formais, tais como
123
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ritos, mitos, doutrinas, tradições, mistérios, modelos de organização comunitária que se


inserem em um espaço cultural próprio, definindo as maneiras de se viver a religiosidade
de forma pessoal, no grupo ou na sociedade.
O fenômeno religioso constitui-se como um complexo de manifestações das
experiências religiosas individuais e coletivas, por isso, é antes de tudo um fenômeno
humano. Considerado em sua totalidade ou tomado em cada uma de suas dimensões, o
ser humano se desenvolve na medida em que se expressa e se relaciona. Da mesma forma,
a religiosidade torna-se efetiva e se desenvolve pela expressividade, comunicabilidade e
linguagem. O dinamismo da religiosidade ganha forma, ritmo e intensidade no fenômeno
religioso.
Compreender o Fenômeno religioso e a Religiosidade como Objeto de Estudo
pressupõe alguns elementos de disposição e abertura epistemológica. O estudo das
experiências religiosas no seu contexto específico, na sua estruturação e coerência requer
também a investigação e compreensão da diversidade religiosa, da significação do
processo religioso, das atitudes, do campo simbólico e dos textos sagrados, entre outros.
Pensar a tensão entre instituição e experiência religiosa como tratamento metodológico
para o estudo da religião nas aulas de Religião se contrapõe à história das religiões como
conteúdo puro e simples – o que seria uma redução no estudo da religião. De outro ponto
de vista, o espanto como elemento fundante da experiência religiosa e o foco nessa
experiência são importantes para uma discussão pertinente, no que concerne à
compreensão da diferença entre a experiência de uma religião como pertença e a
experiência religiosa, a qual pode se dar em outros lugares e, contraditoriamente pode,
inclusive, não acontecer na pertença a uma religião. Tomar a experiência e a instituição
religiosas em seus entrelaçamentos múltiplos, além de dar significado em razão de
considerar a realidade, possibilita o desencadeamento de conteúdos concretos.
(CÂNDIDO, 2009)
É importante notar que o Ensino Religioso é componente da Base Nacional Comum
Curricular para os Ensino Fundamental séries iniciais (1º ao 5º ano) e componente da
parte diversificada para o Ensino Fundamental séries finais (6º ao 9º ano).

2.2.10.2. Objetivos

- Conhecer os aspectos mais relevantes da Palavra de Deus que é


comunicação de Amor em Tudo e em Todos. Podemos falar com Deus
124
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Conhecer os aspectos mais relevantes da vida de Jesus como Deus-conosco,


compartilhando com os demais a alegria de ser amigo de Jesus. Podemos
falar com Jesus.
- Conhecer os aspectos mais relevantes do seguimento de Jesus, e em
especial, o perdão como uma das características do amor cristão, que pode
ser vivenciado pelos alunos em seu dia-a-dia. Podemos viver como irmãos.
- Conhecer os aspectos mais relevantes da vida em comunidade, identificando
e valorizando as atitudes próprias do cristão. Podemos transformar o mundo.
- Favorecer o crescimento da religiosidade nos alunos e animá-los para a
vivência da fé como manifestação de Deus que deseja que todos participem
de sua obra e do seu plano de vida e felicidade. Podemos ser e fazer os
outros.
- Favorecer o crescimento do adolescente tendo em vista a pessoa de Jesus,
numa reflexão crítica sobre a atualidade e a transformação desejável e
possível da nossa sociedade, que sofre com a falta de valores cristãos.
Podemos ser sábios e inteligentes.
- Ajudar o adolescente nessa fase de descoberta de sua identidade, de
autoafirmação, para que possa conviver melhor consigo mesmo e tenha
condições de reconhecer e avaliar as transformações físicas, afetivas,
cognitivas e sociais pelas quais está passando. Podemos ser autênticos e
responsáveis.
- Propiciar uma reflexão séria e profunda sobre os questionamentos que
surgem no dia-a-dia dos adolescentes, favorecendo seu processo de
formação como sujeitos de seu próprio desenvolvimento. Podemos dar
sentido à vida.
- Apresentar e debater algumas condições básicas para deixar marcas
construtivas no mundo em que vivemos.
- Discutir a parceria entre homens e mulheres, iguais na dignidade e nos
direitos, complementares na diferença.
- Apresentar alguns caminhos que facilitem a construção de um projeto de
vida voltado para a justiça e a fraternidade.

125
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.2.10.3. Conteúdos

a. 1º ano

Minha História.
O belo mundo em que vivo.
Quantas coisas posso fazer!
Deus nos ama e cuida de nós.
Somos filhos de Deus.
Deus quer que vivamos como irmãos.
Jesus está entre nós.
Somos amigos de Jesus.

b. 2º ano

O mundo e a criação de Deus


Família de Jesus
Jesus, Filho de Deus
Somos igrejas de Jesus
Amar e respeitar
Ressurreição de Jesus
Ensinamento de Jesus
Compartilhar
Perdoar
Deus quer que vivamos como irmãos.

c. 3º ano

Deus nosso pais


Promessa de salvação
Os cristãos e a vida em comunidade
Espírito de Jesus
Batismo
Jesus salvou a humanidade
Nascimento de Jesus
Filho de Deus e irmãos
126
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

d. 4º Ano

Jesus e o anuncio do evangelho


O amor de Deus e o amor ao próximo
Perdão
Viver como irmãos
A igreja de Jesus
Eucaristia
Natal
Comunidade de Fé
Comunidade de Vida
Comunidade de Testemunho.

e. 5º Ano

Deus prometeu a Salvação


Deus se revela a humanidade
Criação do universo
Confiança em Deus
Liberdade da humanidade por Deus
Igreja
Davi e a promessa do Messias
Primeiros tempos da igreja
Crescimento da igreja
Salvação e Esperança
Igreja ao longo da História
Igreja Hoje
Esperança
Nossos dons devem gerar vida.
Criação, Caos, Nova Aliança.
Construindo um mundo novo.

f. 6º ano

O que e para que serve a Religião?


Religiões do mundo
127
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Cristianismo
Religião na História
Crescendo na relação com os outros.
A sociedade no tempo de Jesus.
Não basta constatar, é preciso transformar.

g. 7º ano

A Bíblia
Antigo Testamento
Os evangelhos
Sociedade na época de Jesus
Infância de Jesus
Morte e Ressurreição de Jesus
O humano em busca do divino.
O ser humano em construção.
Pensando e repensando a realidade.

h. 8º Ano

Os primeiros cristãos
Seguidores de Jesus
Pentecoste
Expansão da Igreja
Igreja Hoje
Para que serve a igreja
Igreja, povo de Deus
Celebração da Igreja
Ser Cristão
O retorno ao Sagrado.
Por um mundo melhor.

i. 9º Ano

A vida Cristã
Sociedade em que vivemos

128
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Felicidade
Responsáveis perante a vida
Opção de vida
Responsáveis perante a sociedade
Uma vida feliz para sempre
Trabalhar pela igualdade
Comprometido com os outros
Os mundos deste Mundo

2.2.10.4. Metodologia

Por meio de vários processos pedagógicos, criando situações em que o aluno possa
desenvolver habilidades e atitudes que favoreçam o conhecimento do mundo pessoal,
familiar e social, explorando conteúdos significativos para que ele possa se aperfeiçoar e
adquirir maior domínio das virtudes e possa aplicá-las em seu cotidiano possibilitando
conhecimento e discernimento do processo religioso.
Para alcançar os objetivos propostos as aulas cumprem uma sistematização de
atividades como confecção de cartazes, apresentação de temas pelos alunos com
intervenção pedagógica do professor, dramatização dos conteúdos expressando-se através
do corpo em movimento, da música e cantigas.

2.2.10.5. Avaliação

O conhecimento é uma construção humana gradual que se realiza por processos de


assimilação e de acomodação. Disso resulta que uma mesma informação não é assimilada
da mesma forma por todos. Cada aluno trabalha, retrabalha, elabora e reelabora
informações recebidas de forma progressiva.
Desse modo, a avaliação do rendimento escolar é valorizar os progressos, os
avanços e as conquistas do aluno em termos de aprendizagem, a partir de objetivos
estabelecidos pelo professor em seu planejamento.
A avaliação ocorrerá de forma processual e progressiva, de modo a verificar o
desempenho, a participação, o interesse e a aplicação do estudante no cumprimento das
atividades, leituras e discussões, além da interação e empenho em seu grupo.

129
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.3. Síntese Curricular da Parte diversificada

2.3.1. Filosofia

O ser humano não pode ser visto de forma isolada, fragmentada. Ele é um ser
pertencente ao mundo, assim como o mundo é pertencente a ele. Isso nos remete a pensar
o ser no mundo, em suas múltiplas possibilidades de interação. No percurso de contribuir
para a construção de identidades e subjetividades dos sujeitos e de sua constituição como
seres autônomos, críticos, criativos, solidários e éticos, capazes de significar e
compreender o mundo em que vivem e agir propositivamente em relação a ele, a Filosofia
mostra-se como um conhecimento indispensável.
Assim, faz-se extremamente importante que os estudantes desenvolvam habilidades
de pensamento que lhes permitam colocar o mundo em questão, indagando
filosoficamente sobre conceitos construídos e demarcando a posição privilegiada da
pergunta/problematização na busca constante pelo significado de ser humano no mundo.
A tradição filosófica, quando utilizada no sentido de qualificar esse olhar atento e
indagador sobre o mundo contemporâneo, traz importantes contribuições para uma visão
de saber e de conhecimento como algo aberto e dialógico, fruto de confrontos coletivos
transformados em consenso, mas em permanente processo de abertura e transformação.
Nesse sentido, podemos afirmar que o objeto de estudo da Filosofia é o pensar
filosófico, ou seja, os aspectos e temas universais que dizem respeito a todos os seres
humanos. Trata-se, portanto, daquelas questões que aparecem continuamente como
problemas integrantes da condição humana e que possuem implicações nas diferentes
formas de compreender e (re)significar o mundo.
Cabe destacar, no entanto, que o pensar filosófico e suas implicações nas diferentes
formas de compreender e (re)significar o mundo, aqui atribuído como objeto de estudo
da Filosofia, encontra-se assim denominado por compreender-se que pensar traz presente
o caráter de ação e de processo necessários ao estudo da Filosofia escolar. Já o termo
filosófico encontra-se aqui demarcando suas características essenciais, que são:
rigorosidade, criticidade, profundidade e abrangência.
É importante notar que a Filosofia é componente da parte diversificada somente
para os Ensino Fundamental séries finais (6º ao 9º ano).

130
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.3.1.1. Concepção

Na Educação Básica, a Filosofia como componente curricular requer uma


concepção de ensino e de aprendizagem que atente para a necessidade de qualificação
permanente dos processos de pensamento.
Nesse sentido, ensinar Filosofia é ensinar a ação e o processo de pensamento
sistemático, que se faz e se refaz continuamente. É também ensinar a história da Filosofia,
através do levantamento de problemas filosóficos clássicos e originais/inovadores,
capacitando e autorizando os estudantes por meio de seus conhecimentos a experienciar
a Filosofia e a exercer o processo de criatividade, tornando-a permanentemente viva. É
capacitar os diferentes sujeitos pensantes e pensados a se compreenderem como agentes
do processo de construção e reconstrução sociais.
Assim, o aprender Filosofia está diretamente ligado a uma ação: a ação de pensar,
sendo importante esclarecer que nela encontram-se todos os mecanismos e pressupostos
que a qualificam e a especificam, tais como a rigorosidade e o cuidado, diferenciando-a
de um pensar simples e ingênuo.
A Filosofia pode e deve dialogar com os demais componentes curriculares e
atividades escolares. Nesse sentido, auxilia no processo de capacitação crescente da
apropriação de outras formas de aprendizagem, o que possibilita e requer uma
organização curricular interdisciplinar, a fim de que as habilidades desenvolvidas possam
ser utilizadas dentro e fora da escola.

2.3.1.2. Objetivos

O estudo da filosofia tem como objetivos:


- Construir ferramentas reflexivas para uma melhor compreensão do mundo, da
realidade e das coisas.
- Ampliar a “visão de mundo” de maneira a compreender as razões próprias de
divergentes perspectivas teóricas.
- Interpretar discursos e textos com precisão, com a devida competência para
distinguir a diferença entre compreensão de teses e adesão às ideias alheias
- Produzir discursos com argumentos válidos, sólidos e consistentes, tanto em
expressão verbal, quanto em expressão escrita.
- Habilitar o reconhecimento dos objetos próprios das diversas ciências, bem como
seus respectivos limites epistemológicos, situando a Filosofia como disciplina
131
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

apta a promover análises rigorosas do escopo e da abrangência dos conceitos


típicos de cada ciência.

2.3.1.3. Conteúdos

a. 8º Ano

- Introdução filosófica.
- O método filosófico.
- O objetivo da filosofia.
- O texto filosófico.
- Campos de investigação da filosofia.
- Principais períodos da história da filosofia.

b. 9º Ano

- Aspectos da filosofia contemporânea.


- A razão, o conhecimento, a questão da verdade e da ignorância.
- A percepção, a memória a imaginação.
- A linguagem, o pensamento, a consciência.
- A lógica.
- A metafísica.
- A cultura, a ética, a moral
- Filosofia política.

2.3.1.4. Metodologia

Nesse processo, é imprescindível uma metodologia que atenda à necessidade de


constituição do espaço pedagógico em uma comunidade de investigação, sendo que, por
comunidade de investigação, compreende-se o lugar onde os estudantes podem construir
significados de forma coletiva, transformando-se através da fala do outro e colaborando
para a igual transformação dos demais membros de tal comunidade. Criam-se aí novas
dimensões de interação, não só entre educador e educando, mas também entre os próprios
estudantes, os quais não recebem respostas prontas às suas dúvidas, recebem apenas (do
educador, de qualquer outro membro da comunidade e do próprio objeto de
conhecimento) provocações que lhes permitam pensar por si mesmos e buscar caminhos

132
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

alternativos para direcionar seus pensamentos e elaborar suas ideias e hipóteses acerca do
tema que está sendo discutido.
Na constituição do espaço pedagógico em uma comunidade de investigação, faz-se
importante levar em consideração: as sequências didáticas, que permitem considerar
tanto a etapa de desenvolvimento cognitivo característico de cada fase de
desenvolvimento, bem como as características de ampliação conceitual inerentes aos
conteúdos nucleares a serem desenvolvidos; a abordagem interdisciplinar através da
utilização de projetos pedagógicos; e a utilização de múltiplas linguagens, mídias e
tecnologias. Além disso, constitui-se como primordial atentar para:
− A sensibilização/preparação do ambiente com clara intenção de criar
disposição emocional e intelectual favorável ao trabalho coletivo propondo
uma primeira experiência afetivo-reflexiva, introduzindo alguma habilidade
cognitiva (de raciocínio, investigação, formação de conceitos ou tradução)
pertinente à etapa de desenvolvimento em que o grupo se encontra;
− A apresentação (leitura) de um texto, necessária para encontrar o local
comum, compartilhado, onde se inicia a busca de questionamento, sentido
e significação ou como algo necessário à corroboração da problematização
originária da atividade prévia. Sendo que, como texto, compreende-se todos
os tipos de materiais dos quais é possível se atribuir significações;
− A problematização do texto que deve ter como ponto de partida aspectos
considerados significativos e importantes pelos estudantes, configurando-se
numa excelente oportunidade para o desenvolvimento da sua capacidade de
colocar o mundo em questão. Os questionamentos precisam ser claros,
precisos, compreensíveis, complexos, abertos, fundantes, contextualizados,
controversos e problemáticos e, portanto, bem elaborados;
− A discussão, que é a essência da prática filosófica e, ao longo do tempo,
deverá se tornar o núcleo do trabalho. Com ela, busca-se uma prática
dialogada na qual os participantes estabelecem intercâmbios de opiniões e
fundamentos acerca de ideias e conceitos filosóficos. Além disso, busca
explorar os fundamentos do que se diz, ao mesmo tempo em que se avaliam
razões permanentes. A discussão privilegia o modo de se construir o pensar
filosófico acima do resultado a que esse pensar possa chegar. Na verdade,

133
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ela deve permitir a percepção do valor da diversidade e da necessidade de


respeitá-la.
Com o objetivo de ampliar a capacidade reflexiva dos estudantes e fornecer-lhes
mais elementos de reflexão e análise, poderão ser introduzidos textos filosóficos
pertinentes ao tema em debate. Assim, a aula torna-se mais complexa, fundamentada e
garante o espaço de aprofundamento de ideias num caminho que parte do senso comum
em direção ao pensamento complexo.
− A atividade posterior à discussão/escrita de textos filosóficos, que é uma
forma de recuperar os produtos filosóficos colocados durante as discussões.
Poderá ser efetuada em forma de síntese dos principais problemas
abordados e das estratégias e propostas utilizadas em aula, sendo que esta
síntese poderá ser realizada em forma de texto escrito (memória de aula) e
oral, entre outras formas de linguagem.
Cabe destacar que a sequência didática apresentada para a aula de Filosofia
configura-se uma sugestão, cabendo ao educador analisar sua viabilidade e a necessidade
de ênfase a ser dada a cada um dos momentos de acordo com a sua intencionalidade
pedagógica.

2.3.1.5. Avaliação

Avaliar é um processo natural e uma necessidade de todos aqueles que têm o desejo
de saber se a intencionalidade de determinada ação foi atingida. No contexto escolar, a
avaliação, quando compreendida como oportunidade de constatação e diagnóstico das
potencialidades, necessidades e dificuldades dos estudantes, contribui para uma
aprendizagem significativa, onde o educando vê-se em seus aspectos positivos e
negativos, aprende a lidar com suas limitações, enfrentar desafios, resolver seus
problemas de forma inteligente e cada vez mais elaborada, bem como desenvolve a
autonomia intelectual e moral, enfim, contribui para seu desenvolvimento holístico numa
perspectiva de metacognição.
A avaliação deve garantir que todos os alunos se comprometam com a
aprendizagem individual e com a construção de um ambiente de aprendizagem coletiva,
acabem compartilhando seus valores e expectativas e compactuem da moralidade e da
ética implícita em cada ação pedagógica, pois modelos de avaliação são coerentes com
modelos de ensino, de aprendizagem e de relações sociais vividas.
134
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Nesse sentido, a avaliação de caráter formativo e processual auxilia no


desenvolvimento de subjetividades autônomas à medida que integra um processo de
educação comprometido com o respeito à diversidade e incentivo à criatividade, numa
prática geradora de relações dialógicas capaz de eliminar a exclusão característica da
hierarquização de saberes e posições no ambiente escolar.
− No entanto, para que tais concepções possam ser efetivadas, faz-se
necessária atenção e cuidado pedagógicos em relação a alguns
procedimentos avaliativos, tais como:
− clareza dos critérios e comunicação destes aos estudantes;
− valorização da sua participação efetiva;
− utilização da reescrita como estratégia pedagógica de desenvolvimento da
metacognição;
− anotações e coleta de dados objetivos que revelem o nível de
desenvolvimento real dos estudantes e desencadeiem novos e diversos
processos educativos.

2.3.2. Latim

2.3.2.1. Concepção

No mundo atual a língua antiga assume a função de instrumento de formação e


meio de acesso ao conhecimento clássico, às formas eruditas de pensar, de criar, de sentir,
de agir e de conhecer a realidade, fornecendo suporte intelectual ao aluno, para que possa
participar e compreender as relações comunicativas estabelecidas entre a sociedade e as
culturas do mundo moderno com o mundo antigo e também medieval.
O ensino da língua latina deve considerar o interesse e as necessidades do alunato.
Não se trata do aprendizado de uma língua “morta”, uma vez que o processo de ensino-
aprendizagem deve vincular o conteúdo à realidade do aluno. Ou seja, deve-se partir do
universo real do aluno, levando em consideração a sua experiência, sua vida pessoal e suas
atividades cotidianas contextualizadas.
Torna-se, pois, fundamental, conferir ao ensino de língua latina um caráter que,
além de capacitar o aluno a compreender e a pronunciar enunciados corretos deste idioma
antigo, propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de compreensão mais

135
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

eficaz do português, capaz de permitir-lhe ter acesso a vários tipos de informação ao


mesmo tempo em que contribua para a sua formação integral enquanto cidadão.

2.3.2.2. Objetivos

- Compreender enunciados falados em latim, sendo capaz de refletir sobre o que foi
escutado;
- Utilizar a linguagem latina oral em situações comunicativas sobre temas básicos do
quotidiano e temas clássicos, percebendo diferenças existentes na pronúncia entre o
português e o latim eclesiástico;
- Identificar diferenças na relação de tonicidade de palavras da língua em estudo em
comparação com a Língua Materna;
- Perceber a existência de uma erudição clássica, considerando o modo como o
catolicismo o adotou, identificando e valorizando as riquezas latinas da fé cristã;
- Notar a presença massiva do latim no português cotidiano;
- Utilizar linguagem latina oral em situações formais e informais sobre temas do universo
latino, percebendo diferenças existentes na pronúncia e na entonação de palavras e
expressões do idioma em estudo, assim como o aparato cultural antigo presente nele;
- Compreender a ideia global de frases, comandos ou diálogos que ouve em latim, sendo
capaz de executar atividades específicas relacionadas a eles;
- Ler textos variados, sacros ou não (pequenas orações, textos bíblicos, textos clássicos,
textos litúrgicos, documentos pontifícios, poemas, cantos sacros), como fonte de
formação e oração,compreendendo o cerne neles contido.

2.3.2.3. Conteúdos

a. 6º Ano

Gradus Primus: Cap. XV ao XXX. Estudo aprofundado da primeira à quinta declinação.


Classe dos Adjetivos. Estudo aprofundado da primeira à quarta conjugação verbal.
Tempos verbais: Pretérito-mais-que-perfeito; Pretérito imperfeito; Futuro do indicativo;
Futuro imperfeito; Presente do Subjuntivo. Vocabulário mais abstrato, com uso de nomes
bem específicos da cultura romana, como categoria de pessoas, deuses, vícios, virtudes,
nomes.

136
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

b. 7º Ano

Livro Familia Romana, capítulo I ao X.

c. 8º Ano

Livro Familia Romana, capítulo XI ao XX.

d. 9º Ano

Livro Familia Romana, capítulo XX ao XXX.

2.3.2.4. Metodologia

O desenvolvimento do aspecto cultural e intelectual: conhecimento, análise e


discussão sobre a cultura antiga, neste caso, os hábitos culturais, cidades, interesse e outros
dados sobre o Império Romano e sua influência na Europa e outras regiões, ademais à
influência na língua portuguesa.
Atividades que desenvolvam paralelamente o aprendizado das quatro habilidades:
ouvir, falar, ler e escrever, tendo enfoque em ler e pronunciar corretamente. A língua
antiga é considerada como instrumento de estudo clássico do qual o aluno faz uso para
perceber a riqueza cultural do antigo e sua perpetuidade. Portanto, além do ensino do
vocabulário e das estruturas da língua, procura-se criar o contexto no qual diversas
funções da língua antiga se inserem, a fim de que o aluno possa sentir a necessidade do
aprendizado e, consequentemente, esteja motivado para tal.
Por fim note-se que a língua latina, por ser a língua oficial da Igreja Católica,
proporcionará ao aluno católico uma melhor inserção naquilo que a Igreja pode oferecer
enquanto cultura, como as músicas sacras (canto gregoriano, polifônico etc.) e certas
obras fundamentais para a consolidação do pensamento religioso.

2.3.2.5. Avaliação

A avaliação servirá, além de aferir a aprendizagem do aluno, para que o professor


repense a sua metodologia e planeje as aulas de acordo com as necessidades que o próprio
alunato apresentar. Por meio dela é possível perceber quais são os conhecimentos e as
práticas que ainda não foram suficientemente trabalhadas.
Critérios de avaliação:
- Reconhecer e compreender a riqueza linguística e cultural da Antiguidade;
137
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Usar a língua para compreender o universo latino;


- Perceber como o latim influenciou nas formas linguísticas ocidentais e por
quais modificações as línguas neolatinas passaram até chegarem na sua
forma atual.

2.3.3. Música

2.3.3.1. Concepção

A música vem desempenhando, ao longo da história, um importante papel no


desenvolvimento do ser humano, seja no aspecto religioso, seja no moral e no social,
contribuindo para a aquisição de hábitos e valores indispensáveis ao exercício de
cidadania. Os gregos, dos quais a palavra música provém, atribuíam aos deuses sua
música, definida como uma criação e expressão integral do espírito, um meio de alcançar
a perfeição.
Segundo o filósofo Pitágoras a música pode introduzir no espírito do ser humano o
sentido de ritmo e de harmonia, pois uma pessoa corretamente educada na música sente
desabrochar dentro de si, desde a sua mocidade e numa fase ainda inconsciente do
desenvolvimento, uma certeza de satisfação pelo belo e de repugnância pelo feio. Além
disso, a educação musical é vista por Platão como pré-requisito ao conhecimento
filosófico, que sem a base da cultura musical ficaria flutuando no ar.
Baseando-se neste antigo pensamento filosófico da música e vinculado ao avanço
da tecnologia moderna, que com a rapidez da informação torna possível o convívio com
diferentes formas de expressão artística musical, seja através da mídia, ou pela
participação ao vivo em eventos culturais ,torna-se importante canalizar as informações
recebidas, vivenciadas e sentidas pelos alunos num ensino que promova a crítica e a
reflexão, abrindo canais sensoriais que facilitam a expressão de emoções e consolidam a
formação da personalidade dos alunos .

2.3.3.2. Objetivos

Portanto, pretende-se educar o aluno para que seja capaz de observar, analisar,
apreciar as diferentes realidades sonoras, em particular a musical preparando o aluno
como interlocutor e como interprete da música, a fim de que esta se torne uma experiência

138
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

agradável, aprendendo o valor do silêncio para perceber, escutar, discriminar, expressar


e comunicar.
A Música também ajuda a desenvolver as possibilidades e capacidades motoras
(coordenações finas e grossas, espaço-temporal), apropriadas a cada idade. Educar uma
criança musicalmente significa transmitir a linguagem musical de forma viva; ouvindo
música ou interpretando-a. Será uma educação formativa e estética com canções e peças
musicais escolhidas de acordo com os interesses e gostos dos alunos. Durante o processo
de construção do conhecimento musical, partimos do pressuposto de que é melhor
aprender, construir ou adquirir novos conhecimentos se for através do prazer, da
estimulação e da vivência.
A educação musical terá um caráter progressivo, e deve se adaptar a cada momento
de acordo com a capacidade e interesses específicos dos alunos. A educação musical deve
proporcionar momentos de apreciação, criação, improvisação e execução musical com
material sonoro diverso, instrumentos musicais, corpo e voz, bem como desenvolver a
leitura e escrita musical relacionando a produção musical com o contexto social.

2.3.3.3. Conteúdos

TEORIA GERAL E PRÁTICA DE FLAUTA

a. 1º Ano

Percepção: Sensibilização ao som, audição sonora diversa, em diferentes horários,


ambientes e situações, Exploração sonora, Conto sonoro, Paisagem sonora, Timbre e
altura dos sons, Representação gráfica de sons – (notação musical não-convencional),
Montagem de partituras sonoras, O silêncio na música, O Pulso musical (pulsação),
Comprimento do som (iniciação à noção de ritmo), Reconhecimento e leitura de
esquemas, Os sons dos instrumentos musicais, Construção de instrumentos musicais com
sucata (material reciclável), As figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia nos seus
valores positivos e negativos, As notas na clave de sol e a pauta, Ditados rítmicos e
melódicos, Solfejos rítmicos e melódicos, Prática musical em conjunto (instrumentos de
percussão e voz), Iniciação do estudo da flauta doce, Cancioneiro folclórico Brasileiro.
Canto Coral: Repertório coral vinculado ao projeto temático interdisciplinar
escolhido: Canto a duas vozes. Cânones vocais. Canto em idiomas diferentes do
português e onomatopeias.

139
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

b. 2º Ano

Percepção: Apreciação, reprodução e composição com diferentes sons, Conto


sonoro, Paisagem sonora, Representação gráfica de sons – (notação musical não-
convencional), Montagem de partituras sonoras, Os instrumentos musicais eruditos e
populares, Construção de instrumentos musicais com sucata (material reciclável), As
figuras rítmicas: semibreve e semicolcheia nos seus valores positivos e negativos, As
notas na clave de sol e a pauta, A escala de dó Maior, Tom e semitom, Acento, Ponto de
aumento e diminuição, Compasso simples e fórmula de compasso, Ditados rítmicos e
melódicos, Prática musical em conjunto ( instrumentos de percussão e voz), O estudo da
flauta doce, Ditados rítmicos e melódicos, Solfejos rítmicos e melódicos, Ecos rítmicos,
Cânone, Rondó, Cancioneiro folclórico Brasileiro.
Canto Coral: Repertório coral vinculado ao projeto temático interdisciplinar
escolhido: Canto a duas vozes. Cânones vocais. Canto em idiomas diferentes do
português e onomatopeias.

c. 3º Ano

Percepção: Audição sonora diversa, em diferentes horários, ambientes e situações,


Os instrumentos musicais eruditos e populares, Os diferentes ritmos populares,
Construção de instrumentos musicais com sucata (material reciclável), As figuras
rítmicas nos seus valores positivos e negativos, As notas na clave de sol e a pauta, As
escalas de dó, Fá e sol Maior, Alterações (sustenido, bemol, bequadro), Tempos fortes e
fracos, Ditados rítmicos e melódicos, Prática musical em conjunto (instrumentos de
percussão e voz), O estudo da flauta doce, Solfejos rítmicos e melódicos, História da
música e compositores, seguindo o roteiro da audição musical diária, Cancioneiro
folclórico Brasileiro
Canto Coral: Repertório coral vinculado ao projeto temático interdisciplinar
escolhido: Canto a duas vozes. Cânones vocais. Canto em idiomas diferentes do
português e onomatopeias.

d. 4º Ano

Percepção: Audição sonora diversa, em diferentes horários, ambientes e situações,


Família dos instrumentos musicais eruditos: cordas, sopro, metais, madeira e percussão,
Instrumentos musicais populares e seus agrupamentos, Os diferentes ritmos populares,
140
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Elementos formais do som, altura, duração, intensidade e Timbre, Elementos formadores


da música: ritmo, melodia e harmonia, Construção de instrumentos musicais com sucata
(material reciclável), As figuras rítmicas nos seus valores positivos e negativos (novas
combinações), As notas na clave de sol de fá e a pauta, As escalas Maiores e menores,
Ditados rítmicos e melódicos, Prática musical em conjunto, O estudo da flauta doce
aumentando sempre o nível de dificuldade, Solfejos rítmicos e melódicos, História da
música e compositores dos períodos: primitiva, renascimento e Barroco, História da
música erudita brasileira
Canto Coral: Repertório coral vinculado ao projeto temático interdisciplinar
escolhido: Canto a duas vozes. Cânones vocais. Canto em idiomas diferentes do
português e onomatopeias.

e. 5º Ano

Percepção: Audição sonora diversa, em diferentes horários, ambientes e situações,


Família dos instrumentos musicais eruditos: cordas, sopro, metais, madeira e percussão,
Instrumentos musicais populares e seus agrupamentos, Os diferentes ritmos populares,
Elementos formais do som, altura, duração, intensidade e Timbre, Elementos formadores
da música: ritmo, melodia e harmonia, Construção de instrumentos musicais com sucata
(material reciclável), As figuras rítmicas nos seus valores positivos e negativos (novas
combinações), As notas na clave de sol de fá e a pauta, As escalas Maiores e menores,
Ditados rítmicos e melódicos, Prática musical em conjunto, O estudo da flauta doce
aumentando sempre o nível de dificuldade, Solfejos rítmicos e melódicos, História da
música e compositores dos períodos, Clássico, Romântico e Sec. XX, História da música
popular brasileira
Canto Coral: Repertório coral vinculado ao projeto temático interdisciplinar
escolhido: Canto a duas vozes. Cânones vocais. Canto em idiomas diferentes do
português e onomatopeias.

f. 6º Ano

Percepção: Sistema de notação musical: pautas, figuras, notas, pausas, ritmos e


melodias simples. Leitura de partituras musicais com nome de nota e intervalos simples.
Primeiras escalas do sistema tonal. Dó maior e Lá menor. Harmonia simples: Dó, Sol e

141
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Fá. Percepção auditiva das escalas, figuras e tempos simples em um trecho de música.
Importância da concentração na hora da execução musical escrito.
Canto Coral: Repertório coral vinculado ao projeto temático interdisciplinar
escolhido: Canto a duas vozes. Cânones vocais. Canto em idiomas diferentes do
português e onomatopeias.

g. 7º Ano

Percepção: Sistema de notação musical: pautas, figuras, notas, pausas, ritmos e


melodias simples. Leitura de partituras musicais com nome de nota e intervalos simples
de segunda e terceira. Primeiras escalas do sistema tonal. Dó maior, Lá menor. Escalas
com as primeiras alterações: Sol maior, Mi menor, Fá Maior e Ré menor. Harmonia
fundamental: Dó, Sol e Fá. Harmonia relativa: Lá menor, Ré menor, Mi maior. Percepção
auditiva das escalas, figuras e tempos simples em um trecho de música. Importância da
concentração na hora da execução musical escrito.
Canto Coral: Repertório coral vinculado ao projeto temático interdisciplinar
escolhido: Canto a duas vozes. Cânones vocais. Canto em idiomas diferentes do
português e onomatopeias.

h. 8º Ano

Percepção: Sistema de notação musical: pautas, figuras, notas, pausas, ritmos,


melodias simples e complexas. Leitura de partituras musicais com nome de nota e
intervalos simples de segunda, terceira e quarta. Leitura rítmica com trechos em
contratempo. Primeiras escalas do sistema tonal. Dó maior, Lá menor. Escalas com as
primeiras alterações: Sol maior, Mi menor, Fá Maior e Ré menor. Harmonia fundamental:
Dó, Sol e Fá Transposição de tons. Harmonia relativa: Lá menor, Ré menor, Mi maior.
Percepção auditiva das escalas, figuras e tempos simples em um trecho de música.
Importância da concentração na hora da execução musical escrito.
Canto Coral: Repertório coral vinculado ao projeto temático interdisciplinar
escolhido: Canto a duas vozes. Cânones vocais. Canto em idiomas diferentes do
português e onomatopeias.

142
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

i. 9º Ano

Percepção: Sistema de notação musical: pautas, figuras, notas, pausas, ritmos,


melodias simples e complexas. Leitura de partituras musicais com nome de nota e
intervalos simples de segunda, terceira, quarta e quinta. Leitura rítmica com trechos em
contratempo. Primeiras escalas do sistema tonal. Dó maior, Lá menor. Escalas com as
primeiras alterações: Sol maior, Mi menor, Fá Maior e Ré menor. Harmonia fundamental:
Dó, Sol e Fá. Transposição de tons. Intervalos complexos. Harmonia relativa: Lá menor,
Ré menor, Mi maior. Percepção auditiva das escalas, figuras e tempos simples em um
trecho de música. Importância da concentração na hora da execução musical escrito.
Canto Coral: Repertório coral vinculado ao projeto temático interdisciplinar
escolhido: Canto a duas vozes. Cânones vocais. Canto em idiomas diferentes do
português e onomatopeias.

2.3.3.4. Metodologia

O professor de Música poderá utilizar-se de atividades de pesquisa, trabalhos


expositivos e apresentações artísticas. Os jogos lúdicos de leitura rítmica e melódica, bem
como os rondós, solfejos, ditados e ecos rítmicos também são ferramentas metodológicas
importantes para este trabalho do ensino musical.
É a partir da reflexão sobre sua própria experiência, de forma crítica e sensível, que
o educador constrói seu próprio conhecimento a respeito do universo musical e adapta
sua experiência para proporcionar o prazer da vivência musical no colégio. Utilizando-se
de aulas expositivas e práticas e atividades de improvisação, apreciação, composição e
execução musical o professor poderá explorar o máximo da atenção e disposição dos
alunos para um fazer musical, sensível, consciente e de qualidade.
É importante salientar que o interesse e a realidade do grupo podem e devem ser
levados em consideração durante a elaboração do planejamento. Atividades individuais e
em grupo são bem proveitosas para o desenvolvimento dos trabalhos e da assimilação dos
conteúdos, sempre adaptando-se aos materiais e espaço físico disponíveis no colégio.
Percepção: Trecho de aulas expositivas. Exercícios práticos. Exercícios escritos.
Exercícios de audição e grafia. Execução em instrumentos. Audição de trechos musicais
relevantes para a prática. Programação de passeios e encontros musicais. Vídeos que
tenham relevância para o aprendizado da percepção. Reflexão e discussão em sala sobre
os conteúdos ministrados.
143
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Habilidades: Físicas: Coordenação motora fina, postura e atenção. Compreender;


Refletir; Executar nos instrumentos de percussão; Valorizar os resultados alcançados;
Canto Coral: Exercícios vocais adequados à faixa etária correspondente. Treinamento
auditivo e perceptivo da própria voz. Repertório adequado à faixa etária correspondente.
Técnica de respiração e emissão vocal. Importância e valorização dos resultados obtidos.
Trecho de aulas expositivas. Exercícios práticos. Exercícios escritos. Exercícios de
audição e grafia. Execução em instrumentos. Audição de trechos musicais relevantes para
a prática. Programação de passeios e encontros musicais. Vídeos que tenham relevância
para o aprendizado da percepção. Reflexão e discussão em sala sobre os conteúdos
ministrados.

2.3.3.5. Avaliação

A avaliação é parte essencial do planejamento das atividades de ensino, pois a partir


dela é possível estabelecermos os requisitos básicos para o desenvolvimento do processo
de ensino-aprendizagem.
Neste sentido, a avaliação tem caráter diagnóstico e processual concorre à
verificação da apreensão do conteúdo no processo de aprendizagem pelo qual o aluno
passa. Por tanto, deve ser entendida como um instrumento de verificação de como a
criança está fazendo uso dos conhecimentos musicais adquiridos para se expressar.
A avaliação da disciplina de Música se dá progressivamente de forma teórica e da
prática musical, que pode ser gravada para fins de análise posterior, através de pilares
como a execução, a improvisação, a composição e a fruição musical. O aluno deve ser
capaz de produzir sonoridades e registrar na notação musical convencional o que ele
produz.
É fundamental que o professor realize a avaliação de forma contínua e formativa,
buscando verificar não apenas o que o aluno aprendeu, mas também reorganizando os
conteúdos em atividades posteriores e avaliando seu próprio desempenho enquanto
educador e promotor de aprendizagens significativas.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
Percepção: Trecho de aulas expositivas. Exercícios práticos. Exercícios escritos.
Exercícios de audição e grafia. Execução em instrumentos. Audição de trechos musicais
relevantes para a prática. Programação de passeios e encontros musicais. Vídeos que
144
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

tenham relevância para o aprendizado da percepção. Reflexão e discussão em sala sobre


os conteúdos ministrados.
Habilidades: Físicas: Coordenação motora fina, postura e atenção. Compreender;
Refletir; Executar nos instrumentos de percussão; Valorizar os resultados alcançados;
Canto Coral: Exercícios vocais adequados à faixa etária correspondente.
Treinamento auditivo e perceptivo da própria voz. Repertório adequado à faixa etária
correspondente. Técnica de respiração e emissão vocal. Importância e valorização dos
resultados obtidos. Trecho de aulas expositivas. Exercícios práticos. Exercícios escritos.
Exercícios de audição e grafia. Execução em instrumentos. Audição de trechos musicais
relevantes para a prática. Programação de passeios e encontros musicais. Vídeos que
tenham relevância para o aprendizado da percepção. Reflexão e discussão em sala sobre
os conteúdos ministrados.
Método de avaliação
- Observação em sala. Participação; Exercícios bem feitos; Atenção; Cuidado
com os materiais e instrumentos;
- Nas habilidades físicas: Coordenação motora fina, Postura e atenção.
Compreender; Refletir; Executar nos instrumentos de percussão; Valorizar
os resultados alcançados;
- Guia de Trabalho Autônomo. Autoavaliação. Avaliação Diagnóstica.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

3. HORÁRIO

O Ensino Fundamental I é ofertado no período matutino, de segunda a sexta, das


07:10 às 11:40h, distribuído da seguinte forma:

07:10- 1ª aula
08:00- 2ª aula
08:50- Recreio
09:10- 3ª aula
10:00- 4ª aula
10:50- 5ª aula
11:40- Término das aulas
145
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental II, para o 6º e 7º ano, é ofertado no período matutino. Na


terça, quarta e sexta das 07:10 às 11:40h, distribuído da seguinte forma:

07:10- 1ª aula
08:00- 2ª aula
08:50- 3ª aula
09:40- Recreio
10:00- 4ª aula
10:50- 5ª aula
11:40- Término das aulas

Na segunda e quinta das 7:10 às 12:30, distribuído da seguinte forma:

07:10- 1ª aula
08:00- 2ª aula
08:50- 3ª aula
09:40- Recreio
10:00- 4ª aula
10:50- 5ª aula
11:40- 6ª aula
12:30- Término das aulas

O Ensino Fundamental II, para o 8º e 9º ano, é ofertado no período matutino. De


segunda a quinta, distribuído da seguinte forma:

07:10- 1ª aula
08:00- 2ª aula
08:50- 3ª aula
09:40- Recreio
10:00- 4ª aula
10:50- 5ª aula

146
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

11:40- 6ª aula
12:30- Término das aulas

Na sexta, distribuído da seguinte forma:


07:10- 1ª aula
08:00- 2ª aula
08:50- 3ª aula
09:40- Recreio
10:00- 4ª aula
10:50- 5ª aula
11:40- Término das aulas

Às terças-feiras, temos a Educação Física das 13:10 às 15:50 para os meninos,


divididos em duas turmas, e às quartas-feiras temos a Educação física das 14:00 às 16:50
para as meninas, também divididas em duas turmas, com os horários distribuídos da
seguinte forma:

- Às terças-feiras, para os meninos


13:10- Educação física – Turma 1 (6º e 7º anos)
14:30- Educação física – Turma 2 (8º e 9º anos)
15:50- Término das aulas de Educação física

- Às quartas-feiras, para as meninas


14:00- Educação física – Turma 1 (6º e 7º anos)
15:30- Educação física – Turma 2 (8º e 9º anos)
16:50- Término das aulas de Educação Física

4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

4.1. Avaliação da aprendizagem

A avaliação da aprendizagem será desenvolvida de modo integrado, isto é, como


uma atividade permanente, global, presente em todos os momentos da atividade
147
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

pedagógica. Tal avaliação é parte de um processo diagnosticador e formativo e, portanto,


é realizado de forma contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos formativos sobre os informativos, visando a busca de
subsídios para o aprimoramento do processo educacional e para avaliação institucional.
Esta avaliação será realizada pelo professor como parte integrante da proposta
curricular e da implementação do currículo, sendo assim redimensionadora da ação
pedagógica e assumindo o caráter processual, formativo e participativo. Sendo ela
contínua, cumulativa e diagnóstica, tem em vista:
I. identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar
problemas de ensino;
II. subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo
com as necessidades dos estudantes;
III. criar condições de intervir de modo imediato e a longo prazo para sanar
dificuldades e redirecionar o trabalho do professor.
O professor durante o bimestre utilizará de vários instrumentos avaliativos dentre
eles: avaliações escritas ou oral, testes, pesquisas individuais ou em grupo, atividades em
sala de aula e extraclasse, observação e outros procedimentos de avaliação
pedagogicamente aconselháveis para obter a média bimestral. Fará ainda o uso de sua
criatividade para gerar formas e procedimentos avaliativos adequados às características
de seus estudantes, para produzir uma aprendizagem de qualidade.
Nas avaliações é necessário:
I. fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do estudante
sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre
os de eventuais avaliações finais;
II. assegurar tempos e espaços diversos para que os estudantes com menor
rendimento escolar recebam atendimento ao longo do ano letivo;
III. prover, obrigatoriamente, períodos de recuperação, de preferência paralelos
ao período letivo.
A avaliação deve aferir no processo de construção do conhecimento do estudante:
I. efetiva presença e participação do estudante nas atividades escolares;
II. sua capacidade de tomar iniciativa, de criar e de apropriar-se dos conteúdos
disciplinares inerentes à sua idade e série, visando a aquisição de
conhecimentos, o desenvolvimento das habilidades de ler, escrever e
148
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

interpretar, de atitudes e de valores indispensáveis ao pleno exercício da


cidadania.
A avaliação é bimestral e expressa em notas graduadas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez),
variando em décimos, sendo vedada a atribuição de nota de zero ao aproveitamento do
estudante, exceto em caso de não comparecimento às avaliações ou de uso de fraude
comprovada durante a realização dela.
O professor não pode repetir notas sob qualquer pretexto ou para qualquer efeito.
O estudante que faltar às avaliações da aprendizagem mensal ou bimestral pode requerer
segunda chamada, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, através de seus pais ou
responsáveis, desde que a falta tenha ocorrido por motivo justo, devidamente
comprovado. A avaliação da segunda chamada é agendada na Secretaria Escolar e
comunicada a data da avaliação aos pais ou responsáveis no ato do requerimento.
A média Bimestral (MB) é calculada em cada disciplina de acordo com a seguinte
fórmula:
- Para o Fundamental, séries iniciais (1º ao 5º):
MB = (0,5 x Avaliações processuais) + (0,5 x Avaliação conceitual)

- Para o Fundamental, séries finais (6º ao 9º):


MB = (0,5 x N1) + (0,5 x N2)

O aluno que obtiver Média Bimestral (MB) inferior a 6,0 (seis) é submetido a
recuperação paralela, como exceção do 4º bimestre, cuja função de recuperação paralela
cabe à Avaliação Final. Os pais ou responsáveis são participados bimestralmente do
resultado do aproveitamento e frequência do aluno, através do boletim escolar.
Durante o ano letivo, o aluno deve obter em cada componente curricular, quatro
médias bimestrais resultantes de avaliações do aproveitamento escolar. A média anual
(MA) é obtida somando-se as médias dos 04 (quatro) bimestres, dividindo por 04 (quatro),
de acordo com a seguinte fórmula:

1º Bim. + 2º Bim. + 3º Bim. + 4º Bim.


MA = ------------------------------------------------
4

149
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

É considerado aprovado o aluno que obtiver a média anual (MA) igual ou superior
a 6,0 (seis) em todas as disciplinas e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) do total da carga horária anual, prevista na matriz curricular.
Na (s) disciplina (s) em que o aluno obtiver Média Anual (MA) inferior a 6,0 (seis)
e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária
anual, o aluno é submetido à Avaliação Final (AF).
É igualmente aprovado, o aluno que submetido a Avaliação Final (AF) obtiver
média igual ou superior a 6,0 (seis), resultante da Média Anual (MA) e Avaliação Final,
de acordo com a seguinte fórmula:
MA + AF MA = média anual
MF = ------------- AF = avaliação final
2 MF = média final.

A nova Média Final (MF), tem o valor máximo de 6,0 (seis) pontos, quando a soma
for superior a 6,0 (seis), são desconsiderados os pontos excedentes.
Os pais ou responsáveis são participados do resultado do aproveitamento e
frequência do aluno, com a entrega do boletim escolar em reuniões previamente
agendadas.

4.2. Recuperação

A recuperação é uma estratégia de acompanhamento contínuo e cumulativo, para


os alunos de baixo rendimento escolar, com orientação de estudos no processo educativo
e paralelo ao período letivo, para a superação das dificuldades apresentadas.
A recuperação no processo educativo é uma intervenção contínua em cada conteúdo
ministrado e visa superar, imediatamente, as dificuldades, detectadas no processo de
aprendizagem, destinando-se a colocar o aluno no ritmo de aprendizagem da classe.
a. Ao trabalhar e avaliar cada unidade de componente curricular o professor
identifica o aluno que encontrar dificuldade, esgotadas as possibilidades de
auxiliá-lo nas aulas regulares, o aluno é encaminhado para o Apoio Pedagógico.
b. As atividades de recuperação contínua são desenvolvidas em horário determinado
pela direção, com o caráter preventivo e de orientação de estudos.
A recuperação paralela visa superar as dificuldades detectadas no processo ensino-
aprendizagem, respeitando a diversidade, características e necessidades do aluno. As

150
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

atividades de recuperação paralela do Ensino Médio devem ocorrer sob a forma de revisão
e recapitulação dos conteúdos, aulas com calendário específico, orientações à família.
Para obter a nova Média Bimestral (MB) após a Recuperação Paralela são
observados os seguintes critérios:
I. a nota da avaliação da recuperação paralela varia de 0,0 (zero) a 10,0 (dez);
II. a nova média do bimestre após a Recuperação Paralela, é obtida através da
seguinte fórmula:

MB + NRP NMB= Nova Média Bimestral


NMB= ------------------ MB= Média do Bimestre
2 NRP= Nota da Recuperação Paralela

III. a nova média bimestral, tem o valor máximo de 6,0 (seis) pontos, quando a soma
for superior a 6,0 (seis) são desconsiderados os pontos excedentes.
IV. o aluno que não comparecer a avaliação da Recuperação Paralela permanece com
a mesma Média do Bimestre, não havendo avaliação substitutiva da mesma, com
exceção da ausência por motivo de enfermidade devidamente comprovada por
atestado médico.
Os pais ou responsáveis são participados dos resultados da avaliação da recuperação
paralela e das medidas a serem tomadas, para a melhoria contínua do processo ensino-
aprendizagem.

4.3. Avanço de estudos

Avanço de Estudos é o processo legal, pelo qual o estudante, mediante verificação


de aprendizado, no decorrer do período letivo, é matriculado na série mais adiantada, por
possuir grau de desenvolvimento e rendimento escolar superior ao exigido na série que
está cursando. Os professores, ao diagnosticar o estudante com a necessidade da aplicação
deste recurso, encaminham ao Diretor Geral para juntamente com o Conselho de Classe
proceder a decisão que cada situação requer. Os resultados dos procedimentos adotados
são lavrados em ata, registrada em livro próprio cuja cópia é anexada ao dossiê do
estudante.

151
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

4.4. Promoção

Do 1º ano até o 9º ano, a promoção do aluno para a série seguinte ocorre quando
ele obtiver:
I. Média anual (MA) igual ou superior a 6,0 (seis) pontos;
II. Média final (MF) igual ou superior a 6,0 (seis) pontos após a avaliação final;
III. Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do cômputo geral
da carga horária mínima prevista.
IV. O aluno que obtiver Média Final (MF) inferior a 6,0 (seis) pontos, pode ser
promovido, após a análise feita pelo Conselho de Classe a respeito de cada
disciplina em que o aluno não conseguiu média igual ou superior a 6,0 (seis),
considerando que o aluno é capaz de frequentar o ano seguinte nas matérias
necessárias para sua promoção.
V. O aluno que obtiver Média Final (MF) inferior a 6,0 (seis) pontos, em mais de 2
(duas) disciplinas é considerado retido.
É admitido cursar a progressão parcial a partir do 3º ano o aluno que obtiver Média
Final (MF) inferior a 6,0 (seis) pontos, em 2 (duas) disciplinas.

4.5. Progressão parcial

A Progressão Parcial é o procedimento que permite a promoção do aluno naquelas


disciplinas em que demonstrou domínio, e a sua retenção naquelas em que ficou
evidenciada deficiência de aprendizagem.
A aprovação do aluno em Progressão Parcial é a partir do 3º ano do Ensino
Fundamental.
O aluno de Progressão Parcial pode cumprir no máximo 02 (duas) disciplinas.
O aluno que for promovido parcialmente deve cursar no Colégio o programa de
estudos da Progressão Parcial, obrigatoriamente, no ano letivo imediato ao da ocorrência
da progressão parcial, em horário alternativo e concomitante com o ano para o qual foi
promovido.
O Colégio no início de cada ano letivo elabora com base na Proposta Pedagógica e
no Regimento Escolar, o Projeto de Progressão Parcial (planejamento dos conteúdos, a
operacionalização e o registro do desempenho do aluno em dependência).

152
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

4.6. Aceleração

Aceleração é um programa institucional destinado aos estudantes com defasagem


na idade/série, visando à sua melhor adequação e à obtenção de competências da
educação básica em períodos mais céleres, por meio de uso de tempos, espaços e
metodologias educacionais apropriadas.

5. INSTRUMENTOS PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO – RECURSOS


DIDÁTICOS

O Colégio Família de Nazaré lançará mãos de alguns instrumentos que favorecem


o trabalho pedagógico bem como na integração do estudante/Colégio/comunidade
educativa.

5.1. Projetos institucionais

O comprometimento educativo do Colégio se amplia também para tratar de


questões atuais na vida dos estudantes brasileiros, tendo em consideração alguns
enfrentamentos dentro das instituições de ensino, a história do nosso país e o caminho
natural da vida. Entre as questões, três tem particular relevância:
- Prevenção e enfrentamento do Bullying;
- História e cultura afro-brasileira e indígena;
- Valorização do idoso.
Em consonância com as preocupações educativas brasileiras e para promover o
conhecimento e a reflexão sobre este tema, o Colégio propõe três projetos institucionais
que tratarão de tais questões. A organização desses projetos será explicitada no Anexo II
e III.

5.2. Projetos interdisciplinares

Além desses três projetos institucionais, que responde às exigências normativas de


nosso Estado, o Colégio Família de Nazaré também propõe a realização de outros projetos
interdisciplinares, que visam uma maior integração entre as diversas ciências. Eles
possibilitam a síntese de conteúdos de ciências distintas e, por isso, tornam os estudantes,
orientados por professores de mais de uma disciplina, mais participativos, capazes e
eficientes em buscar informações, através de pesquisas, tornando-os mais seguros e
confiantes de seus conhecimentos.
153
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

O Colégio Família de Nazaré tem dois projetos interdisciplinares: a Academia de


Cultura Clássica, a Feira Interdisciplinar de Arte e Ciência e o Projeto Família Solidária.
A organização desses projetos será explicitada no Anexo IV, V, VI, VII e VIII.

5.3. Jogos internos

O Colégio realizará, anualmente, os Jogos internos. Esses têm por objetivo o


desenvolvimento das capacidades físicas e sócio emocionais por meio da prática das
diversas modalidades de esporte, bem como de outras atividades lúdicas e interativas. A
organização dessa atividade será explicitada no Anexo VI.

154
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ANEXO I – CALENDÁRIO ESCOLAR PARA TODAS AS SÉRIES DO ENSINO


FUNDAMENTAL

O Colégio Família de Nazaré segue a carga horária mínima anual determinada pela
Lei de Diretrizes e Base da Educação, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo
trabalho escolar, perfazendo no mínimo 800 horas. As atividades desenvolvidas na
Recuperação Final ocorrem após os 200 dias letivos.
Os planejamentos escolares são realizados com os professores Semana de
Avaliação e Planejamento e reavaliados em reuniões periódicas. As reuniões e cursos de
capacitação dos professores são realizados em horários adequados, sem prejuízo ao
calendário escolar.
Comemorações históricas e cívicas ocorrem durante o período letivo. Outras, em
alguns sábados previstos em Calendário e contando sempre com a participação dos
alunos, professores e pais, tais como: atividades culturais, esportivas, comemoração do
dia das mães, dia dos pais, festa junina entre outras.
O calendário estará disponível no site do Colégio e será atualizado segundo as
necessidades, dando aos pais a possibilidade aos membros da comunidade escolar de
acompanhar a evolução dele.

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 6 7 8 9 10 11 12
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 13 14 15 16 17 18 19
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26
23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
30 31
12 dias letivos 17 dias letivos 24 dias letivos

20 - Carnaval

22 - Quarta-feira de Cinzas

155
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ABRIL MAIO JUNHO


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 2 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
10 11 12 13 14 15 16 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30

17 dias letivos 22 dias letivos 21 dias letivos

06 - Quinta-feria Santa 1 - Dia do Trabalho 08 - Corpus Christi

07 - Sexta-feira Santa 24 - Padroeira de Goiânia

08 - Sábado Santo

21 - Tiradentes

JULHO AGOSTO SETEMBRO


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30
31
0 dias letivos 23 dias letivos 19 dias letivos

1-30 - Férias Escolares 7 - Dia da Independência do Brasil

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO


S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 1 2 3 4 5 1 2 3
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 31
18 dias letivos 19 dias letivos 8 dias letivos

12 - Nossa Senhora Aparecida 2 - Finados 25 - Natal

24- Aniversário de Goiânia 15 - Proclamação da República

156
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

LEGENDA BIMESTRES DIAS LETIVOS


1 Feriados e recessos I BIMESTRE 52
1 Início do bimestre II BIMESTRE 48
1 Formação/atualização III BIMESTRE 41
1 Reunião dos gestores IV BIMESTRE 54
1 Férias Escolares I SEMESTRE 113
1 Conselho classe F1 II SEMESTRE 87
1 Conselho classe F2 TOTAL 200
1 Resultados finais
1 Semana pedagógica
1 Atividade pedagógica

DATA FERIADO
1º/01/2023 Ano Novo
20/02/2023 Carnaval (Terça-Feira)
22/02/2023 Quarta-feira de Cinzas
07/04/2023 Sexta-Feira Santa
08/04/2023 Sábado Santo
09/04/2023 Domingo de Páscoa
21/04/2023 Tiradentes
1º/05/2023 Dia do Trabalho
24/05/2023 Padroeira de Goiânia
08/06/2023 Corpus Christi
07/09/2023 Independência do Brasil
12/10/2023 Nossa Senhora de Aparecida
24/10/2023 Aniversário de Goiânia
02/11/2023 Finados (Dia dos Mortos)
15/11/2023 Proclamação da República
25/12/2023 Natal

157
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Outras datas importantes:

Evento Data Horário Local


Santa Missa de Santuário Sagrada
Dia 21/01 16h30
início do ano Família
Projeto Família Convento Mãe
25/03 9h
Solidária Dolorosa
Seminário “A 06/05 – das 8h30 às
sexualidade 18h
06 e 07/05 A definir
humana e a 07/05 – das 13 às
vocação ao amor” 17h
Santa Missa em
Celebração do Dia 12/05 6h25 Colégio
das Mães
Festa junina 17/06 das 15 às 20h SESI Canaã
Jogos internos De 26 a 30/06 das 8 às 12h SESI Canaã
Retiro De 28 a 30/07 A definir
Santa Missa de
celebração do dia 04/08 6h25 Colégio
do Padre
Santa Missa de
celebração dos Dia 11/08 6h25 Colégio
dos Pais
Feira de arte e
De 9 a 11/10 das 7 às 12h30 Colégio
ciência
Santa Missa de
celebração do Dia 11/10 6h25 Colégio
das Crianças
Santa Missa de Santuário Sagrada
16/12 16h30
Formatura Família

158
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ANEXO II – PROJETOS INSTITUCIONAIS PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS (1º AO 5º ANO)

1. Prevenção e Enfrentamento ao Bullying

1.1. Informações gerais sobre o projeto

Nome do projeto: Respeito é bom e eu gosto


Componentes curriculares envolvidos: Português, Ensino Religioso, Sociologia e
Filosofia.
Parceiros: Comunidade escolar em geral e família.

1.2. Apresentação

O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Desse
modo, a convivência é considerada a melhor forma de adquirir e pôr em prática os valores
fundamentais que regem a vida em comunidade. A escola revela-se um valioso ambiente
de reflexão e preparação para a vida social. Quando se cresce em um valor, cresce-se nos
demais, pois é a pessoa como um todo que se torna melhor. Não se pode ser mais tolerante
sem ser, ao mesmo tempo, mais generoso, mais compassivo, mais aberto ao diálogo, mais
respeitoso.
Nesta perspectiva, é notório que a sociedade está se preocupando cada vez mais
com a violência. Na escola a violência pode se manifestar em ações de bullying. Este é
um problema que afeta o professor, os estudantes e demais profissionais da escola,
prejudicando os relacionamentos entre os integrantes da comunidade escolar. Dessa
forma, torna-se urgente sensibilizar e capacitar os profissionais da educação e
comunidade escolar para essa temática e proporcionar condições de reflexões e suporte
para o enfrentamento desse conflito.

1.3. Perspectiva teórica

O bullying escolar abrange as formas de violências intencionais repetitivas que


ocorrem sem motivações evidentes, causadas por uma ou mais pessoas, provocando
sofrimento, dor, angústia e humilhação da(s) outra(s), em ambiente escolar. Essas
agressões se manifestam nas seguintes formas:

159
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- verbal - insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”;


- física e mental - bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir
pertences davítima;
- psicológica e moral - humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar
difamar;
- sexual - abusar, violentar, assediar, insinuar;
- virtual ou cyberbullying - realizado por meio de ferramentas
tecnológicas:celulares, filmadoras, internet, outros.
O Colégio, os professores, estudantes, funcionários da educação não podem ficar
omissos as situações de bullying. As medidas adotadas pela escola para o controle do
bullying, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão
positivamente para a formação de uma cultura de paz e valores humanos na sociedade.
Por isso, apesar das dificuldades existentes no meio educacional, é importante
desenvolver atividades comunitárias na escola contando com a participação e o
envolvimento dos profissionais da educação. A mudança na prática de ensino poderá levar
à eliminação das barreiras, muitas vezes não perceptíveis entre estudantes e a escola, pois
o somatório desses esforços, com certeza, contribuirá para a formação de um ser crítico,
consciente e apto para o exercício da cidadania e a um convívio social mais humano e
pacífico.

1.4. Objetivos

1.4.1. Geral

O Colégio terá como principal objetivo ajudar a formar indivíduos independentes,


valorizados, felizes e que saibam fazer felizes a quem os rodeiam. Isso é alcançado na
medida em que se promove nos estudantes a compreensão de que todos são importantes,
únicos e valiosos, e que sempre podem fazer a diferença.

1.4.2. Objetivos específicos

O Colégio desenvolverá ações, fundamentadas na Lei nº 17.151, de 16 de setembro


de 2010, com o objetivo de conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar e a
sociedade sobre o bullying, bem como sua abrangência e a necessidade de medidas de
prevenção, diagnose, enfrentamento e cultura de paz. Destaca-se:
- formar docentes, equipe pedagógica e funcionários para a implementação
das ações, orientação e solução do problema;
160
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- orientar os envolvidos em situação de bullying, visando à convivência


harmônica no ambiente escolar e envolver a família no processo de
construção da cultura de paz nas unidades escolares.
- investir nas ações preventivas anti-bullying por meio da sensibilização da
comunidade escolar;
- inclusão da temática no Projeto Político Pedagógico da instituição;
- formação de multiplicadores numa perspectiva transdisciplinar;
- despertar a motivação e o prazer das pessoas, que trabalham na educação,
em participar das ações de enfrentamento ao bullying.
- organizar estratégias de prevenção, enfrentando a violência por meio de
parcerias com conselhos tutelares, delegacias, juizados entre outros;
- incluir na proposta pedagógica e regimento escolar a educação integral
articulada aos valores humanos e de cultura de paz para a formação de
sujeitos conscientes de seus direitos e deveres;
- estimular a discussão e reflexão do tema na comunidade escolar com
atividades que trabalhem o respeito e o reconhecimento às diferenças
individuais e socioculturais.

1.5. Metodologia
- Aulas expositivas;
- Discussão do tema por parte de toda comunidade escolar;
- Produção de texto.

1.6. Habilidades e competências

- Senso de responsabilidade;
- Senso de respeito;
- Percepção da realidade;
- Respeito para com o outro;
- Valorização da dignidade humana;
- Conhecimento dos direitos humanos;
- Conhecimento de leis regulatórias;
- Competências de escrita e raciocínio lógico.

161
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

1.7. Meta/Ações

1.7.1. Meta 1 – Conhecimento teórico

AÇÕES PERÍODO DISCIPLINAS RECURSOS RESULTADOS


DA AÇÃO ENVOLVIDAS UTILIZADOS ESPERADOS
Aula expositiva, 1º bimestre Língua Portuguesa Internet, Observar o desempenho
com leitura e Ensino Religioso DVD do estudante quanto a
análise de textos Data Show assiduidade e
pertinentes. Notebook’s participação das aulas,
Conteúdo (1): nos debates, nas oficinas
Dignidade e de produção de texto,
valor da pessoa contribuindo para a
humana. (2): A melhoria do processo de
importância da escrita e compreensão de
diversidade: o textos. Melhor
valor da capacidade de
diferença. construções textuais,
leitura e escrita e
discussão

1.7.2. Meta 2 – Produção dos trabalhos e atividades práticas

AÇÕES PERÍODO DA DISCIPLINAS RESULTADOS


AÇÃO ENVOLVIDAS ESPERADOS
Produção de textos 1º bimestres Português Observar o desempenho do
sobre a temática; estudante quanto a produção
Ensino Religioso
Debates sobre textos do texto, a apresentação em
produzidos. sala do trabalho e a
Visita a Convento participação do
Mãe Dolorosa. debate

1.8. Cronograma de execução

18/01 a 24/02 - Aula sobre a dignidade da pessoa humana.


25/02 a 31/01 – Aula sobre o respeito a diversidade e requerer o trabalho sobre a
temática.
01/02 a 07/02 – Aula sobre o bullying e momento de reflexão entre os alunos das
vezes que eles proporcionaram ou se omitiram no combate ao bullying.
25/03 – Visita a Convento Mãe Dolorosa onde será trabalhado o convívio com o
diferente.
27/03 – Debate sobre a visita e proposta de produção de texto.
Obs.: As aulas serão dentro do intervalo proposto

162
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

1.9. Avaliação

A avaliação do projeto será de forma contínua e levando em consideração a


participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas e planejadas previamente.

1.10. Socialização das atividades

As atividades serão socializadas em sala de aula e os melhores grupos de cada sala


apresentarão seu trabalho no “Dia mundial do combate ao bullying”, que ocorre em 20 de
outubro.

2. História e cultura afro-brasileira e indígena

2.1. Informações gerais sobre o projeto

Nome do projeto: Sem preconceito


Componentes curriculares envolvidos: História, Geografia, Língua Portuguesa,
Ensino Religioso, Sociologia e Filosofia.
Parceiros: Comunidade escolar em geral e família.

2.2. Apresentação

Sabemos que o brasileiro foi um povo formado pela miscigenação de três etnias
principais: o europeu, o negro e o indígena. Sendo parte da constituição de nossa
população e da nossa história, não é possível desconsiderar a presença dessas três etnias
na formação dos estudantes, seja do ponto de vista teórico que na aprendizagem do
respeito e valorização das três.
Com o projeto “Sem preconceito” o Colégio quer estimular o conhecimento dessas
etnias, particularmente a afro-brasileira e a indígena, e promover o respeito delas por parte
de toda comunidade escolar.

2.3. Perspectiva teórica

É ensinado na escola que o brasileiro é resultado da mistura de três etnias: o branco


europeu, o negro africano e o indígena nativo. Foi aprovada, em 2003, a Lei 10.639 que
altera a Lei das Diretrizes Básicas da Educação (LDB) inserindo a história e cultura afro-
brasileira e africana como conteúdos obrigatórios. Seis anos depois, em 2008, a Lei
11.645 inclui também a história e cultura dos povos indígenas brasileiros.

163
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Muito mais do que leis que incentivem o combate ao preconceito racial, é


fundamental que as mudanças da forma de ensinar a História e a Cultura afro-brasileira e
indígena partam do engajamento, do aprendizado e do comprometimento pessoal dos
educadores, professores e gestores escolares, que devem estar preocupados em construir
uma política educacional igualitária, que prepare crianças e jovens para valorizar cada
pessoa e construir uma sociedade o respeito à dignidade humana seja respeitada.

2.4. Objetivos

2.4.1. Geral

O objetivo geral para esse trabalho sobre o tema da história e cultura afro-brasileira
e indígena é conhecer a história dos afro-brasileiros e indígenas.

2.4.2. Objetivos específicos

- discutir sobre a dignidade de cada pessoa humana;


- trabalhar o próprio conceito de “raça”;
- discutir a valorização das diferentes manifestações culturais.

2.5. Metodologia

- Aulas expositivas;
- Discussão do tema por parte da comunidade escolar;
- Produção de texto.

2.6. Habilidades e competências

- Senso de responsabilidade;
- Senso de respeito;
- Percepção da realidade;
- Respeito para com o outro;
- Valorização da dignidade humana;
- Conhecimento dos direitos humanos;
- Conhecimento de leis regulatórias;
- Competências de escrita e raciocínio lógico.

164
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.7. Meta/Ações

2.7.1. Meta 1 – Conhecimento teórico

AÇÕES PERÍODO DISCIPLINAS RECURSOS RESULTADOS


DA AÇÃO ENVOLVIDAS UTILIZADOS ESPERADOS
Aulas 1º ao 4º História Internet Observar o desempenho
expositivas bimestre Geografia DVD do estudante quanto a
Produção de Data Show assiduidade e
textos sobre a Notebook’s participação das aulas,
temática; nos debates, nas oficinas
Debates sobre de produção de texto,
textos contribuindo para a
produzidos melhoria do processo de
escrita e compreensão de
textos. Melhor
capacidade de
construções textuais,
leitura e escrita e
discussão

2.7.2. Meta 2 – Produção dos trabalhos

AÇÕES PERÍODO DA DISCIPLINAS RESULTADOS ESPERADOS


AÇÃO ENVOLVIDAS
Produção de textos 2º ao 4º bimestre História e Geografia Observar o desempenho do
sobre a temática; estudante quanto a produção do
Debates sobre textos texto, a apresentação em sala do
produzidos trabalho e a participação do
debate

2.8. Cronograma de execução

21/02 a 28/02 – Aula sobre a diversidade do povo brasileiro.


15/03 a 22/03 – Aula sobre a diversidade dos povos indígenas, pedir pesquisa sobre
as diversas tribos.
29/03 a 04/04 – Discutir a pesquisa de cada aluno.
19/04 – Comemoração do dia do índio.
04/10 a 10/10 – Aula sobre a vinda dos povos africanos ao Brasil
11/10 a 17/10 – Aula sobre a diversidade dos povos africanos
18/10 – Propor o trabalho sobre os elementos culturais brasileiros que advém dos
povos africanos.
08/11 a 14/11 – Apresentação do trabalho por parte dos alunos
20/11 – Comemoração da consciência negra.
Obs.: As aulas serão dentro do intervalo proposto

165
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.9. Avaliação

A avaliação do projeto será de forma contínua e levando em consideração a


participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas e planejadas previamente.

2.10. Socialização das atividades

As atividades serão socializadas em sala de aula e os melhores grupos de cada sala


apresentarão seu trabalho no “Dia da Consciência Negra”, que ocorre em 20 de novembro.

3. A valorização do idoso

3.1. Informações gerais sobre o projeto

Nome do projeto: Educar o jovem é cuidar do idoso


Componentes curriculares envolvidos: História, Língua Portuguesa, Ensino
Religioso, Sociologia e Filosofia.
Parceiros: Comunidade escolar em geral e família.

3.2. Apresentação

Estima-se que o Brasil de forma cada vez mais acelerada, caminha para se tornar
um país de população majoritariamente idosa. Neste sentido, a tendência de
envelhecimento da população já foi observada desde o Censo de 2002 e ganhou força nos
últimos dez anos. Mesmo diante desses números e da realidade cada vez evidente de que
caminhamos para o envelhecimento da nação a falta de respeito com as gerações mais
velhas torna-se cada vez mais evidente.
Diante desta problemática, e levando em consideração a proposta da Colégio, o
presente projeto, denominado “Educar o jovem é cuidar do idoso” busca aproximar duas
gerações a dos estudantes e a geração dos seus avós, visando em especial uma
aproximação mais efetiva dos idosos da própria família dos estudantes, buscando entre
outras metas o fortalecimento dos vínculos familiares e a valorização do elemento
tradicional de nossa cultura, representada pelos idoso.
Ao término do projeto esperamos contribuir com a formação desses estudantes não
apenas como “estudantes”, mas como seres humanos melhores, que valorizem o outro,
que respeite todas as gerações, percebendo que cada um de nós caminhará para a idade
adulta e consecutivamente para o envelhecimento.
166
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

3.3. Perspectiva teórica

O envelhecimento deve ser observado dentro de um contexto amplo analisando a


natureza biológica, psicológica, social, econômica, ambiental e cultural de cada um e
relacionando-as entre si. Infelizmente, muitas vezes a velhice está associada à pobreza e
invalidez. Parece ser uma visão estereotipada do idoso no contexto brasileiro, onde o
idoso não tem uma remuneração digna e ainda gasta quase tudo em remédios. Isto
acontece devido a pensamentos que abordam o idoso como uma pessoa improdutiva e
sem valor. A sociedade brasileira valoriza muito tudo aquilo que é novo, a novidade,
devido ainda possuir muitos jovens. Isto é cultural, pois tudo que é velho é ultrapassado,
não presta, é arcaico. Com este pensamento percebe-se o descaso com o idoso, que
contribui para o social, pois sua experiência e memória devem constituir a ideia de
mostrar o país, a cultura e a sociedade.
Cabe lembrar que algumas áreas do conhecimento, como a Medicina, a Psicologia,
a Antropologia e a Sociologia estão se dedicando ao estudo da terceira idade, para que
assim a sociedade possa se reeducar e mudar atitudes, concepções, valores e
comportamentos em relação ao processo de envelhecimento. Entretanto, esses
procedimentos são demorados devido à cultura da sociedade que não se forma da noite
para o dia, mas que vão se afirmando e consolidando aos poucos.
Para muitas pessoas o idoso é um peso, um fardo, mas esquecem que este já
contribuiu para com a sociedade e que em tempos atrás foram crianças, adolescentes e
adultos. Então é importante lembrar que os jovens precisam refletir sobre a velhice, para
que no futuro a sociedade possa oferecer mais atenção a esta etapa de vida. Portanto é
preciso educar as novas gerações para que pensem na velhice, levantando
questionamentos e refletindo sobre esta etapa de vida e assim adotando novos
comportamentos que valorizem cada vez mais o idoso. E é através de uma reeducação
que a sociedade como um todo pode ter uma velhice melhor, bem como propiciar uma
melhor qualidade de vida aos idosos de hoje.

3.4. Objetivos

3.4.1. Geral

Trabalhar a intergeracionalidade entre educandos do Colégio e os idosos das


famílias dos estudantes envolvidos, despertando nos mesmos a compreensão para as
167
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

dificuldades/obstáculos vivenciados pelos idosos, levando-os a valorização a sabedoria


das gerações mais velhas.

3.4.2. Objetivos específicos

- Contribuir para a valorização do elemento tradicional na família na sociedade;


- Contribuir para a formação cidadã dos educandos;
- Propiciar a valorização a pessoa idosa e da tradição cultural;
- Formar multiplicadores para que haja o envolvimento de membros da família na
compreensão do processo de envelhecimento;
- Mitigar a exclusão e isolamento da pessoa idosa;
- Educar os estudantes envolvidos para o respeito ao próximo;
- Perceber as dificuldades de cada geração;
- Proporcionar momento de trocas de experiências intergeracionais;
- Realizar atos de solidariedade;
- Despertar nos educandos a importância das experiências vividas pelas gerações
dos mais idosos;
- Compreender as limitações físicas e mentais dos idosos.

3.5. Metodologia

- Aulas expositivas;
- Partição dos avós em atividades no Colégio;
- Atividades de campo;
- Produção de texto.

3.6. Habilidades e competências

- Senso de responsabilidade;
- Senso de respeito;
- Percepção da realidade;
- Respeito para com o outro;
- Valorização da dignidade humana;
- Conhecimento dos direitos humanos;
- Conhecimento de leis regulatórias (estatuto do idoso);
- Competências de escrita e raciocínio lógico.

168
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

3.7. Conteúdo a ser aprendido

- Declaração Universal dos Direitos Humanos;


- Estatuto do Idoso.

3.8. Meta/Ações

3.8.1. Meta 1 – Conhecimento teórico

AÇÕES PERÍODO DISCIPLINAS RECURSOS RESULTADOS


DA AÇÃO ENVOLVIDAS UTILIZADOS ESPERADOS
Aulas 3º e 4º Português Internet Observar o desempenho
expositivas bimestres Ensino Religioso DVD do estudante quanto a
Produção de Data Show assiduidade e
textos sobre a Notebook’s participação nas oficinas
temática; de produção de texto,
Debates sobre contribuindo para a
textos melhoria do processo de
produzidos escrita e compreensão de
textos. Melhor
capacidade de
construções textuais,
leitura e escrita

3.8.2. Meta 2 – Produção dos trabalhos

AÇÕES PERÍODO DA DISCIPLINAS RESULTADOS


AÇÃO ENVOLVIDAS ESPERADOS
Produção de textos 3º e 4º bimestres História Observar o desempenho
sobre a temática; Português do estudante quanto a
Debates sobre textos Ensino assiduidade e participação
produzidos. Religioso nas visitas, a apresentação
Sociologia da visita em sala e a
Filosofia participação do debate.

3.8.3. Meta 3 – Ações práticas

AÇÕES PERÍODO DA DISCIPLINAS RESULTADOS ESPERADOS


AÇÃO ENVOLVIDAS
Visita ao Convento 1º e 4º bimestres Português Cada aluno deve produzir uma
Mãe Dolorosa Ensino Religioso carta para seus avós,
Celebração da Santa entregando-a logo após a
Missa em celebração.
comunidade para
comemorar o Dia
Mundial dos Idosos
(29 de setembro).
Carta para os avós.

169
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

3.9. Cronograma de execução

25/03 – Visita a Convento Mãe Dolorosa onde se encontra um abrigo de idosos.


18/09 a 22/09 – Aula sobre a importância da sabedoria dos idosos na nossa
sociedade.
27/03 – Debate sobre a visita.
04/04 – Proposta de produção de texto sobre a temática.
19/06 – Aula sobre a importância dos avós.
15/08 – Aula sobre a presença dos idosos na literatura e requerer uma pesquisa e
um trabalho sobre está presença aos alunos.
29/09 – Missa especial aos avós e carta para ser entregue no di 01/10
Obs.: As aulas serão dentro do intervalo proposto

3.10. Avaliação

A avaliação do projeto será de forma contínua e levando em consideração a


participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas e planejadas previamente.

3.11. Socialização das atividades

As atividades serão socializadas em sala de aula e os melhores grupos de cada sala


apresentarão seu trabalho no “Dia do idoso”, que ocorre em 1º de outubro.

3.12. Referências

BIELEMANN, V. de L. M; SILVA, E. N. F; RADTKE, R. dos S. Valorizando a terceira


idade: um relato de experiência. In: Expressão Extensão, Pelotas, vol. 4, nº. 1, p. 48-51,
1999.
BRÉSCIA, Vera Pessagno. Educação musical: bases psicológicas e ação preventiva.
Campinas, SP: Editora Átomo, 2003.
CACHIONI, M; NÉRI, A. L. Educação e Gerontologia: Desafios e
Oportunidades. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo,
v. 1, n. 1, p. 99-115, jan./jun. 2004
GARMENDIA, Emma. Educacion Audioperceptiva: bases intuitivas en el proceso de
formación musical. Buenos Aires: Ricordi, 1981. 228 p.
KNELLER, George F. Arte e Ciência da Criatividade. 5. Ed. São Paulo: IBRASA, 1978.

170
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

KACHAR, Vitória. A terceira idade e o computador: interação e transformações


significativas. A Terceira Idade, São Paulo, v. 11, n. 19, p. 5-21, 2000.
MASCARO, Sonia de Amorim. O que é velhice. São Paulo: Brasiliense, 2004.
RODRIGUES, Minéia Carvalho. As novas imagens do idoso veiculadas pela mídia:
transformando o envelhecimento em um novo mercado de consumo. In: Revista UFG.
Goiânia, nº. 2, ano V, p. 23- 24, 2003.

171
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ANEXO III – PROJETOS INSTITUCIONAIS PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS (6º AO 9º ANO)

1. Prevenção e Enfrentamento ao Bullying

1.1. Informações gerais sobre o projeto

Nome do projeto: Respeito é bom e eu gosto


Componentes curriculares envolvidos: Ensino Religioso e Filosofia.
Parceiros: Comunidade escolar em geral e família.

1.2. Apresentação

O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Desse
modo, a convivência é considerada a melhor forma de adquirir e pôr em prática os valores
fundamentais que regem a vida em comunidade. A escola revela-se um valioso ambiente
de reflexão e preparação para a vida social. Quando se cresce em um valor, cresce-se nos
demais, pois é a pessoa como um todo que se torna melhor. Não se pode ser mais tolerante
sem ser, ao mesmo tempo, mais generoso, mais compassivo, mais aberto ao diálogo, mais
respeitoso.
Nesta perspectiva, é notório que a sociedade está se preocupando cada vez mais
com a violência. Na escola a violência pode se manifestar em ações de bullying. Este é
um problema que afeta o professor, os estudantes e demais profissionais da escola,
prejudicando os relacionamentos entre os integrantes da comunidade escolar. Dessa
forma, torna-se urgente sensibilizar e capacitar os profissionais da educação e
comunidade escolar para essa temática e proporcionar condições de reflexões e suporte
para o enfrentamento desse conflito.

1.3. Perspectiva teórica

O bullying escolar abrange as formas de violências intencionais repetitivas que


ocorrem sem motivações evidentes, causadas por uma ou mais pessoas, provocando
sofrimento, dor, angústia e humilhação da outra, em ambiente escolar. Essas agressões se
manifestam nas seguintes formas:
a) verbal - insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”;

172
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

b) física e mental - bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da


vítima;
c) psicológica e moral - humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar
difamar;
d) sexual - abusar, violentar, assediar, insinuar;
e) virtual ou cyberbullying - realizado por meio de ferramentas tecnológicas:
celulares, filmadoras, internet, outros.
O Colégio, os professores, estudantes, funcionários da educação não podem ficar
omissos as situações de bullying. As medidas adotadas pela escola para o controle do
bullying, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão
positivamente para a formação de uma cultura de paz e valores humanos na sociedade.
Por isso, apesar das dificuldades existentes no meio educacional, é importante
desenvolver atividades comunitárias na escola contando com a participação e o
envolvimento dos profissionais da educação. A mudança na prática de ensino poderá levar
à eliminação das barreiras, muitas vezes não perceptíveis entre estudantes e a escola, pois
o somatório desses esforços, com certeza, contribuirá para a formação de um ser crítico,
consciente e apto para o exercício da cidadania e a um convívio social mais humano e
pacífico.

1.4. Objetivos

1.4.1. Geral

O Colégio terá como principal objetivo ajudar a formar indivíduos solidários e que
saibam fazer o bem a quem os rodeiam. Isso é alcançado na medida em que se promove
nos estudantes a compreensão de que todos são importantes, únicos e valiosos.

1.4.2. Objetivos específicos

O Colégio desenvolverá ações, fundamentadas na Lei nº 17.151, de 16 de setembro


de 2010, com o objetivo de conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar e a
sociedade sobre o bullying, bem como sua abrangência e a necessidade de medidas de
prevenção, diagnose, enfrentamento e cultura de diálogo e de paz. Destaca-se:
- formar docentes, equipe pedagógica e funcionários para a implementação das
ações, orientação e solução do problema;

173
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- orientar os envolvidos em situação de bullying, visando à convivência harmônica


no ambiente escolar e envolver a família no processo de construção da cultura de
paz nas unidades escolares.
- investir nas ações preventivas anti-bullying por meio da sensibilização da
comunidade escolar;
- inclusão da temática no Projeto Político Pedagógico da instituição;
- formação de multiplicadores numa perspectiva transdisciplinar;
- despertar a motivação e o prazer das pessoas, que trabalham na educação, em
participar das ações de enfrentamento ao bullying.
- organizar estratégias de prevenção, enfrentando a violência por meio de parcerias
com conselhos tutelares, delegacias, juizados entre outros;
- incluir na proposta pedagógica e regimento escolar a educação integral articulada
aos valores humanos e de cultura de diálogo e de paz;
- estimular a discussão e reflexão do tema na comunidade escolar com atividades
que trabalhem o respeito e o reconhecimento às diferenças individuais e
socioculturais.

1.5. Metodologia

- Aulas expositivas;
- Discussão do tema por parte de toda comunidade escolar;
- Produção de texto.

1.6. Habilidades e competências

- Senso de responsabilidade;
- Senso de respeito;
- Percepção da realidade;
- Respeito para com o outro;
- Valorização da dignidade humana;
- Conhecimento dos direitos humanos;
- Conhecimento de leis regulatórias;
- Competências de escrita e raciocínio lógico.

174
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

1.7. Meta/Ações

1.7.1. Meta 1 – Conhecimento teórico

AÇÕES PERÍODO DISCIPLINAS RECURSOS RESULTADOS


DA AÇÃO ENVOLVIDAS UTILIZADOS ESPERADOS
Aula expositiva, 1º bimestre Ensino Religioso Internet, Observar o desempenho
com leitura e Filosofia DVD do estudante quanto a
análise de textos Data Show assiduidade e
pertinentes. Notebook’s participação das aulas,
Tema norteador nos debates, nas oficinas
(1): Dignidade e de produção de texto,
valor da pessoa contribuindo para a
humana. Tema melhoria do processo de
norteador (2): escrita e compreensão de
As boas textos. Melhor
maneiras capacidade de
construções textuais,
leitura e escrita e
discussão

1.7.2. Meta 2 – Produção dos trabalhos

AÇÕES PERÍODO DA DISCIPLINAS RESULTADOS


AÇÃO ENVOLVIDAS ESPERADOS
Produção de textos 1º bimestre Ensino Religioso Observar o desempenho do
sobre a temática; Filosofia estudante quanto a produção do
Apresentação e texto, a apresentação em sala do
debate sobre os trabalho e a participação do
textos produzidos. debate

1.7.3. Meta 3 – Ação Prática

AÇÕES PERÍODO DA DISCIPLINAS RESULTADOS


AÇÃO ENVOLVIDAS ESPERADOS
Visita ao Convento 1º bimestre Ensino Religioso Observar o desempenho do
da Mãe Dolorosa Filosofia estudante quanto a produção do
para trabalhar as texto, a apresentação em sala do
virtudes da trabalho e a participação do
humildade, da debate
solidariedade e do
respeito

1.8. Cronograma de execução

METAS DATAS
1 17/01 – 20/01
2 24/01 – 27/01
3 25/03

1.9. Avaliação

A avaliação do projeto será de forma contínua e levando em consideração a


participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas e planejadas previamente.
175
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2. História e cultura afro-brasileira e indígena

2.1. Informações gerais sobre o projeto

Nome do projeto: Sem preconceito


Componentes curriculares envolvidos: História, Geografia e Sociologia.
Parceiros: Comunidade escolar em geral e família.

2.2. Apresentação

Sabemos que o brasileiro foi um povo formado pela miscigenação de três etnias
principais: o europeu, o negro e o indígena. Sendo parte da constituição de nossa
população e da nossa história, não é possível desconsiderar a presença dessas três etnias
na formação dos estudantes, seja do ponto de vista teórico que na aprendizagem do
respeito e valorização das três.
Com o projeto “Sem preconceito” o Colégio quer estimular o conhecimento dessas
etnias, particularmente a afro-brasileira e a indígena, e promover o respeito delas por parte
de toda comunidade escolar.

2.3. Perspectiva teórica

É ensinado na escola que o brasileiro é resultado da mistura de três etnias: o branco


europeu, o negro africano e o indígena nativo. Foi aprovada, em 2003, a Lei 10.639 que
altera a Lei das Diretrizes Básicas da Educação (LDB) inserindo a história e cultura
afro-brasileira e africana como conteúdos obrigatórios. Seis anos depois, em 2008, a Lei
11.645 inclui também a história e cultura dos povos indígenas brasileiros.
Muito mais do que leis que incentivem o combate ao preconceito racial, é
fundamental que as mudanças da forma de ensinar a História e a Cultura afro-brasileira e
indígena partam do engajamento, do aprendizado e do comprometimento pessoal dos
educadores, professores e gestores escolares, que devem estar preocupados em construir
uma política educacional igualitária, que prepare crianças e jovens para valorizar cada
pessoa e construir uma sociedade o respeito à dignidade humana seja respeitada.

176
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.4. Objetivos

2.4.1. Geral

O objetivo geral para esse trabalho sobre o tema da história e cultura afro-brasileira
e indígena é conhecer a história dos afro-brasileiros e indígenas.

2.4.2. Objetivos específicos

- discutir sobre a dignidade de cada pessoa humana;


- trabalhar o próprio conceito de “raça”;
- discutir a valorização das diferentes manifestações culturais.

2.5. Metodologia

- Aulas expositivas;
- Atividades de campo;
- Discussão do tema por parte da comunidade escolar;
- Produção de texto.

2.6. Habilidades e competências

- Senso de responsabilidade;
- Senso de respeito;
- Percepção da realidade;
- Respeito para com o outro;
- Valorização da dignidade humana;
- Conhecimento dos direitos humanos;
- Conhecimento de leis regulatórias;
- Competências de escrita e raciocínio lógico.

177
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.7. Meta/Ações

2.7.1. Meta 1 – Conhecimento teórico

AÇÕES PERÍODO DISCIPLINAS RECURSOS RESULTADOS


DA AÇÃO ENVOLVIDAS UTILIZADOS ESPERADOS
Aulas 1º bimestre História Internet, Observar o desempenho
expositivas com Geografia DVD
do estudante quanto a
leitura e análise Sociologia Data Show
de textos Notebook’s assiduidade e
pertinentes.
participação nas aulas e
Tema norteador
(1): A nos debates
construção da
civilização
brasileira e o
papel dos
jesuítas. Tema
norteador (2):
Arranjo
estrutural das
fazendas e
quilombos no
período colonial

2.7.2. Meta 2 – Ação prática

AÇÕES PERÍODO DA DISCIPLINAS RESULTADOS ESPERADOS


AÇÃO ENVOLVIDAS
Visita ao Memorial 1º bimestre História Observar o desempenho e a
do Cerrado, Geografia participação do estudante
complexo cultural e Sociologia durante a apresentação do
científico que Memorial. Observar a
funciona no Campus capacidade de anotação do
II da PUC Goiás. aluno durante a visita

2.7.3. Meta 3 – Avaliação

AÇÕES PERÍODO DA DISCIPLINAS RESULTADOS ESPERADOS


AÇÃO ENVOLVIDAS
Avaliação do 1º bimestre História Produção de um Relatório
processo de ensino- Geografia acadêmico sobre os conteúdos
aprendizagem Sociologia explicados durante as aulas
delineado nas Metas expositivas e a visita ao
(1) e (2). Produção de Memorial.
um texto sobre a
temática.

178
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

2.8. Cronograma de execução

METAS DATAS
1 17/01 – 20/01
2 24/01 – 27/01
3 31/01 – 03/02

2.9. Avaliação

A avaliação do projeto será de forma contínua e levando em consideração a


participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas e planejadas previamente.

3. A valorização do idoso

3.1. Informações gerais sobre o projeto

Nome do projeto: Educar o jovem é cuidar do idoso


Componentes curriculares envolvidos: Ensino Religioso.
Parceiros: Comunidade escolar em geral e família.

3.2. Apresentação

Estima-se que o Brasil de forma cada vez mais acelerada, caminha para se tornar
um país de população majoritariamente idosa. Neste sentido, a tendência de
envelhecimento da população já foi observada desde o Censo de 2002 e ganhou força nos
últimos dez anos. Mesmo diante desses números e da realidade cada vez evidente de que
caminhamos para o envelhecimento da nação a falta de respeito com as gerações mais
velhas torna-se cada vez mais evidente.
Diante desta problemática, e levando em consideração a proposta da Colégio, o
presente projeto, denominado “Educar o jovem é cuidar do idoso” busca aproximar duas
gerações a dos estudantes e a geração dos seus avós, visando em especial uma
aproximação mais efetiva dos idosos da própria família dos estudantes, buscando entre
outras metas o fortalecimento dos vínculos familiares e a valorização do elemento
tradicional de nossa cultura, representada pelos idoso.
Ao término do projeto esperamos contribuir com a formação desses estudantes não
apenas como “estudantes”, mas como seres humanos melhores, que valorizem o outro,
que respeite todas as gerações, percebendo que cada um de nós caminhará para a idade
adulta e consecutivamente para o envelhecimento.

179
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

3.3. Perspectiva teórica

O envelhecimento deve ser observado dentro de um contexto amplo analisando a


natureza biológica, psicológica, social, econômica, ambiental e cultural de cada um e
relacionando-as entre si. Infelizmente, muitas vezes a velhice está associada à pobreza e
invalidez. Parece ser uma visão estereotipada do idoso no contexto brasileiro, onde o
idoso não tem uma remuneração digna e ainda gasta quase tudo em remédios. Isto
acontece devido a pensamentos que abordam o idoso como uma pessoa improdutiva e
sem valor. A sociedade brasileira valoriza muito tudo aquilo que é novo, a novidade,
devido ainda possuir muitos jovens. Isto é cultural, pois tudo que é velho é ultrapassado,
não presta, é arcaico. Com este pensamento percebe-se o descaso com o idoso, que
contribui para o social, pois sua experiência e memória devem constituir a ideia de
mostrar o país, a cultura e a sociedade.
Cabe lembrar que algumas áreas do conhecimento, como a Medicina, a Psicologia,
a Antropologia e a Sociologia estão se dedicando ao estudo da terceira idade, para que
assim a sociedade possa se reeducar e mudar atitudes, concepções, valores e
comportamentos em relação ao processo de envelhecimento. Entretanto, esses
procedimentos são demorados devido à cultura da sociedade que não se forma da noite
para o dia, mas que vão se afirmando e consolidando aos poucos.
Para muitas pessoas o idoso é um peso, um fardo, mas esquecem que este já
contribuiu para com a sociedade e que em tempos atrás foram crianças, adolescentes e
adultos. Então é importante lembrar que os jovens precisam refletir sobre a velhice, para
que no futuro a sociedade possa oferecer mais atenção a esta etapa de vida. Portanto é
preciso educar as novas gerações para que pensem na velhice, levantando
questionamentos e refletindo sobre esta etapa de vida e assim adotando novos
comportamentos que valorizem cada vez mais o idoso. E é através de uma reeducação
que a sociedade como um todo pode ter uma velhice melhor, bem como propiciar uma
melhor qualidade de vida aos idosos de hoje.

3.4. Objetivos

3.4.1. Geral

Trabalhar a intergeracionalidade entre educandos do Colégio e os idosos das


famílias dos estudantes envolvidos, despertando nos mesmos a compreensão para as
180
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

dificuldades/obstáculos vivenciados pelos idosos, levando-os a valorização a sabedoria


das gerações mais velhas.

3.4.2. Objetivos específicos

- Contribuir para a valorização do elemento tradicional na família na sociedade;


- Contribuir para a formação cidadã dos educandos;
- Propiciar a valorização a pessoa idosa e da tradição cultural;
- Formar multiplicadores para que haja o envolvimento de membros da família na
compreensão do processo de envelhecimento;
- Mitigar a exclusão e isolamento da pessoa idosa;
- Educar os estudantes envolvidos para o respeito ao próximo;
- Perceber as dificuldades de cada geração;
- Proporcionar momento de trocas de experiências intergeracionais;
- Realizar atos de solidariedade;
- Despertar nos educandos a importância das experiências vividas pelas gerações
dos mais idosos;
- Compreender as limitações físicas e mentais dos idosos.

3.5. Metodologia

- Aulas expositivas;
- Discussão do tema por parte de toda comunidade escolar;
- Produção de texto.

3.6. Habilidades e competências

- Senso de responsabilidade;
- Senso de respeito;
- Percepção da realidade;
- Respeito para com o outro;
- Valorização da dignidade humana;
- Conhecimento dos direitos humanos;
- Conhecimento de leis regulatórias (estatuto do idoso);
- Competências de escrita e raciocínio lógico.

181
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

3.7. Conteúdo a ser aprendido

- Declaração Universal dos Direitos Humanos;


- Dignidade e valor da pessoa humana;
- Estatuto do Idoso.

3.8. Meta/Ações

3.8.1. Meta 1 – Conhecimento teórico

AÇÕES PERÍODO DISCIPLINAS RECURSOS RESULTADOS


DA AÇÃO ENVOLVIDAS UTILIZADOS ESPERADOS
Aula expositiva 3º e 4º Ensino Religioso Internet, Observar o desempenho
com leitura de bimestres DVD do estudante quanto a
texto pertinente. Data Show assiduidade e
Referencial Notebook’s participação na aula e no
teórico: discurso debate em sala de aula
do Papa
Francisco na
Vigília de
Oração com as
Famílias, no dia
26 de setembro
de 2015

3.8.2. Meta 2 – Produção dos trabalhos

AÇÕES PERÍODO DA DISCIPLINAS RESULTADOS ESPERADOS


AÇÃO ENVOLVIDAS
Produção de textos 3º e 4º bimestres Ensino Religioso Observar o desempenho do
sobre a temática; estudante quanto a produção do
Apresentação e texto, a apresentação em sala do
debate sobre textos trabalho e a participação do
produzidos debate

3.8.3. Meta 3 – Ação prática

AÇÕES PERÍODO DA DISCIPLINAS RESULTADOS ESPERADOS


AÇÃO ENVOLVIDAS
Celebração da Santa 3º e 4º bimestres Ensino Religioso Cada aluno deve produzir uma
Missa em carta para seus avós,
comunidade para entregando-a logo após a
comemorar o Dia celebração.
Mundial dos Idosos
(1º de outubro). Carta
para os avós.

182
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

3.9. Cronograma de execução

METAS DATAS
1 18/09 – 22/09
2 25/09 – 29/09
3 29/09

3.10. Avaliação

A avaliação do projeto será de forma contínua e levando em consideração a


participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas e planejadas previamente.

3.11. Socialização das atividades

Cada aluno irá produzir uma carta para seus avós, e a atividade será socializada no
dia 29 de setembro, em comemoração ao “Dia do idoso”, que ocorre em 1º de outubro
(domingo).

3.12. Referências

BIELEMANN, V. de L. M; SILVA, E. N. F; RADTKE, R. dos S. Valorizando a terceira


idade: um relato de experiência. In: Expressão Extensão, Pelotas, vol. 4, nº. 1, p. 48-51,
1999.
BRÉSCIA, Vera Pessagno. Educação musical: bases psicológicas e ação preventiva.
Campinas, SP: Editora Átomo, 2003.
CACHIONI, M; NÉRI, A. L. Educação e Gerontologia: Desafios e
Oportunidades. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo,
v. 1, n. 1, p. 99-115, jan./jun. 2004
GARMENDIA, Emma. Educacion Audioperceptiva: bases intuitivas en el proceso de
formación musical. Buenos Aires: Ricordi, 1981. 228 p.
KNELLER, George F. Arte e Ciência da Criatividade. 5. Ed. São Paulo: IBRASA, 1978.
KACHAR, Vitória. A terceira idade e o computador: interação e transformações
significativas. A Terceira Idade, São Paulo, v. 11, n. 19, p. 5-21, 2000.
MASCARO, Sonia de Amorim. O que é velhice. São Paulo: Brasiliense, 2004.
RODRIGUES, Minéia Carvalho. As novas imagens do idoso veiculadas pela mídia:
transformando o envelhecimento em um novo mercado de consumo. In: Revista UFG.
Goiânia, nº. 2, ano V, p. 23- 24, 2003.

183
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ANEXO IV – ACADEMIA DE CULTURA CLÁSSICA PARA TODAS AS


SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL

1. Informações gerais

Nome do projeto: Academia de Cultura Clássica


Componentes curriculares envolvidos: História, Português, Matemática, Filosofia.
Parceiros: Comunidade escolar em geral e família.

2. Apresentação

A Academia de Cultura Clássica é um projeto institucional para a promoção o


conhecimento da Cultura Clássica, a começar da Grécia antiga e passando pela era cristã
até os nossos dias, seus autores, textos e demais elementos culturais, incluso o
conhecimento da Língua latinas. As atividades da academia ocuparão 2 aulas semanais,
ministradas pelos professores dos componentes curriculares envolvidos.

3. Objetivos

3.1. Geral

O objetivo geral desse projeto é educar as gerações mais jovens para o


conhecimento e o apreço pela cultura clássica, incluso a Língua latina, a fim de
desenvolverem uma melhor percepção de nossas raízes culturais longínquas e
desenvolver as capacidades exigidas pela Língua latina, que muito contribuem em
diversas disciplinas, atuando assim uma verdadeira interdisciplinaridade.

3.2. Objetivos específicos

O Colégio almeja alcançar com o esse projeto os seguintes objetivos específicos:


- promover o conhecimento e o estudo da cultura clássica, grega, patrísticas,
medievais e humanísticas, em particular nas instituições de formação católica;
- promover o conhecimento e o estudo da língua e literatura latinas e o uso dessa
língua em diferentes áreas.

4. Metodologia

- Aulas expositiva;
184
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- Leitura e produção de textos;


- Organização de atividades de exposições e competições;
- Desenvolvimento de outras atividades e iniciativas necessárias para alcançar
objetivos institucionais.

5. Habilidades e competências

- Ampliar o conhecimento cultural;


- Ampliação e abertura dos horizontes para a cultura clássica
- Reconhecimento do valor das raízes culturais;
- Reconhecimento do valor etimológico da Língua latina
- Auxílio no estudo da Língua Portuguesa;
- Auxílio no estudo das Línguas Neolatinas;
- Desenvolvimento da capacidade lógica;
- Desenvolvimento do raciocínio comparativo.

185
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ANEXO V – FEIRA INTERDISCIPLINAR DE ARTE E CIÊNCIA PARA O


ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS (6º AO 9º ANO)

I – Disposições preliminares

Artigo 1º – Este regulamento estabelece as bases administrativas, jurídicas e


técnicas para inscrição, participação e premiação da Feira Interdisciplinar de Artes e
Ciência (FIAC) do Colégio Família de Nazaré.

II – Caracterização

Artigo 2º – A FIAC é uma promoção do Colégio Família de Nazaré.


Artigo 3º – A FIAC tem como objetivo incrementar o estudo das diversas ciências
na Educação Básica e estimular a cultura indagativa e crítica, própria da ciência,
estimulando o despertar de vocações reflexivas, científicas e tecnológicas e a capacidade
inventiva e investigativa.
Artigo 4º – O tema geral da II FIAC é “Vocação, graça e missão. Corações ardentes,
pés a caminho”, sendo que os trabalhos deverão ter ligação com um dos seguintes
subtemas:
- Subtema 1: As vocações e sua missão específica na Igreja e no mundo.
- Subtema 2: As profissões e o seu papel social.
- Subtema 3: A Pontifícia Academia das Ciência.
Artigo 5º – A FIAC inclui todas as ciências estudadas no Colégio, mesmo aquelas
de cunho unicamente reflexivo, e não só as ciências positivas, que usam os métodos
experimentais.

III – Participação

Artigo 6º – A participação na FIAC é obrigatória para todos os estudantes do


Colégio Família de Nazaré, individualmente ou em grupo.
Artigo 7º – Para os estudantes que optarem pela apresentação de trabalhos coletivos,
o grupo deverá ter necessariamente 3 componentes da mesma série.
Artigo 8º – Cada estudante ou grupo deve ter um professor tutor que acompanhará
a definição do projeto e o desenvolvimento do mesmo.

186
Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

IV – Inscrição

Artigo 9º – A inscrição para a FIAC deverá ser realizada no período de 29 de maio


a 09 de junho, por meio do preenchimento da ficha de Inscrição, disponível na Secretaria
do Colégio e no site.
Artigo 10 – Depois de preenchida, a ficha de Inscrição deverá ser entregue na
Secretaria, ato que formaliza a inscrição do estudante ou do grupo.

V – Critérios de avaliação dos trabalhos durante a exposição

Artigo 11 – Os quesitos para a avaliação dos trabalhos expostos durante o evento


serão:
– cientificidade do conteúdo apresentado, segundo a ciência escolhida;
– utilização de métodos científicos para a elaboração do trabalho;
– criatividade na escolha e desenvolvimento do tema;
– qualidade da apresentação do “Diário de trabalho”;
– desenvoltura na apresentação verbal do trabalho para a equipe de avaliação.
Parágrafo único – O “Diário de trabalho” é uma ferramenta que testemunha as
atividades desenvolvidas, no qual os estudantes irão registrar as etapas de forma detalhada
e precisa, indicando datas e locais de todos os fatos, passos, descobertas, indagações,
investigações, entrevistas, testes, resultados e respectivas análises. Deverá ser preenchido
ao longo do desenvolvimento de todo o trabalho, trazendo as anotações, rascunhos, e
qualquer ideia que possa ter surgido no decorrer do desenvolvimento do projeto. O diário
de trabalho deve ser feito de forma manuscrita, conforme as regras divulgadas pelos
professores responsáveis pelo projeto da FIAC.

VII – Comissão avaliadora

Artigo 12 – Os projetos expostos na FIAC serão avaliados por uma Comissão


avaliadora, seguindo os critérios mencionados no Artigo 11º.
Artigo 13 – A avaliação será feita durante o tempo da apresentação dos trabalhos
na sede do Colégio Família de Nazaré.
Artigo 14 – Durante a avaliação deverão estar presentes todos os membros do grupo
ou o estudante apresentador e, se possível, o tutor.
Artigo 15 – A nota da avaliação dos trabalhos apresentados na FIAC servirá para
compor a N2 do 4º bimestre de todas as matérias da respectiva série do aluno participante.
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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

VIII – Premiação

Artigo 16 – Todos os trabalhos concorrerão a uma premiação, em forma de


medalha, a ser entregue em data e hora fixada pela Coordenação Pedagógica.
Artigo 17º – As decisões da Comissão avaliadora são irrecorríveis.
Artigo 18º – Todos os participantes receberão declaração de participação no evento.

IX – Cronograma

Artigo 19 – O cronograma de atividades para realização da FIAC está indicado no


Quadro 1.
Atividade Data
Período de inscrição 29 de maio a 09 de junho
Liberação da lista dos orientadores e
23 de junho
orientandos
Reuniões iniciais entre o tutor e os alunos 26 de junho a 30 de junho
Construção dos trabalhos 01 de agosto a 06 de outubro
Palestra – Feira Literária 09 de outubro, das 8 às 12h
Apresentação dos trabalhos 10 e 11 de outubro, das 8 às 12h
Quadro 1: Cronograma de atividades para a realização da FIAC.

X – Exposição

Artigo 20 – A FIAC começará no dia 09 de outubro, com uma palestra para todos
os alunos do Fundamental II e Ensino Médio, a respeito de um tema pertinente àquilo que
foi definido no Artigo 4º.
Artigo 21 – A exposição dos trabalhos da FIAC será feita nos dias 10 e 11 de
outubro, das 8 às 12h, no Espaço Poliesportivo do Colégio.

XI – Disposições gerais

Artigo 21 – Os casos omissos neste Regulamento serão dirimidos pela Coordenação


Pedagógica do Colégio.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ANEXO VI – MOSTRA CULTURAL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL


SÉRIES INICIAIS (1º AO 5º ANO)

I – Disposições preliminares

Artigo 1º – A Mostra Cultural é um evento acadêmico que visa o aprofundamento


cultural em alguma temática, sendo realizado todos os anos pelos alunos do Fundamental
I do Colégio Família de Nazaré.

II – Caracterização

Artigo 2º – A Mostra Cultural é uma promoção do Colégio Família de Nazaré.


Artigo 3º – A Mostra Cultural tem como objetivo estimular em nossos alunos o
gosto pelas Belas Artes (Pintura, Escultura, Música, Literatura e Dança) e a disposição
para pesquisas e construções de trabalhos acadêmicos.
Artigo 4º – O tema geral da II Mostra Cultura é “As retratações artísticas das
aparições de Nossa Senhora”, sendo que cada turma irá retratar uma destas aparições,
apresentando, além das obras artísticas, os países que ocorreram e as especificidades
destes países.

III – Participação

Artigo 5º – A participação na Mostra é obrigatória para todos os estudantes do


Colégio Família de Nazaré.
Artigo 6º - Cada turma irá apresentar um tema específico, a ser escolhido pela
coordenação, sendo que todos estão automaticamente inscritos.

VII – Comissão avaliadora

Artigo 8º – Cada sala da Mostra Cultural será avaliada por uma comissão
avaliadora.
Artigo 9º – A avaliação será feita durante o tempo da apresentação dos trabalhos na
sede do Colégio Família de Nazaré.
Artigo 10º – Durante a avaliação deverão estar presentes todos os membros do
grupo ou o estudante apresentador e, se possível, o tutor.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

Artigo 11º – A nota da avaliação dos trabalhos apresentados na Mostra servirá para
compor 30% da nota do trabalho do 4º bimestre.

VIII – Premiação

Artigo 12º – Ao término das apresentações e com o parecer da Comissão Avaliadora


uma sala será premiada com o melhor trabalho.
Artigo 13º – As decisões da Comissão avaliadora são irrecorríveis.

IX – Data

A Mostra Cultural será realizada no dia 11 de outubro, das 7 horas às 10.

XI – Disposições gerais

Artigo 14º – Os casos omissos neste Regulamento serão dirimidos pela


Coordenação Pedagógica do Colégio.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ANEXO VII – FAMÍLIA SOLIDÁRIA PARA TODAS AS SÉRIES DO ENSINO


FUNDAMENTAL

1. Informações gerais

Nome do projeto: Família Solidária


Componentes curriculares envolvidos: Ensino Religioso, Sociologia e Filosofia.
Parceiros: Comunidade escolar em geral e família.

2. Fundamento humano

Deus é amor (1Jo 4,16). Criado à imagem e semelhança de Deus, o ser humano, por
sua própria natureza também é chamado ao amor. Em Cristo, o homem decaído pelo
pecado é redimido e sua vocação ao amor, segundo o modelo de Deus, é também revelada.
Esse amor inscrito na natureza humana como nossa vocação originária e fundamental, faz
como que sejamos chamados ao amor-comunhão com os demais seres humanos, isto é,
somos chamados a viver de modo solidário nossa existência.
Se observarmos a comunidade dos homens, nos seus mais diversos extratos,
veremos que já existe uma solidariedade de fato, não escolhida, entre nós. Essa
solidariedade fatual deve, no entanto, se converter em um princípio social e em uma
virtude moral. Um princípio social que reja nossas atitudes, considerando que vivemos
em sociedade e que quando agimos, os demais sofrem os impactos positivos e negativos
dessa ação. Uma virtude moral, isto é, uma decisão firme e estável de agir de modo justo
e de fazer o bem às pessoas. Para cooperar para que nossos estudantes assumam esse
princípio e cresçam nessa virtude, é que propomos o projeto Família Solidária.

3. Apresentação

O projeto Família Solidária será um momento em que os estudantes, juntamente


com a Direção e os professores, colocarão em ato uma proposta concreta de solidariedade,
a ser definida previamente pelo Conselho de Classe, tendo ouvido as sugestões de toda
comunidade escolar. A atividade se realizará em data e horário previamente definidos.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

4. Objetivos

4.1. Geral

O Colégio terá como principal objetivo ajudar nossos estudantes a assumirem a


solidariedade como um princípio social e em uma virtude moral.

4.2. Objetivos específicos

O Colégio almeja alcançar com o esse projeto os seguintes objetivos específicos:


- despertar os alunos para a consciência de nossa originária e fundamental vocação
ao amor e a solidariedade;
- criar oportunidade para que os alunos possam colocar em prática o amor e a
solidariedade;
- contribuir para uma reflexão aprofundada sobre o tema da solidariedade e suas
consequências em nossa vida pessoal e social;
- despertar a consciência de que nossa vida só se realiza na oferta de amor aos
demais, seja em uma vocação específica (matrimônio, sacerdócio e a vida
consagrada), seja no exercício de uma profissão ou trabalho.

5. Metodologia

- Aula expositiva prévia sobre a ação a ser realizada, a fim de preparar os estudantes
para ela;
- Preparação espiritual e material para a realização da atividade definida;
- Discussão da experiência com toda comunidade escolar;
- Produção de texto.

6. Habilidades e competências

- Senso de responsabilidade;
- Senso de respeito;
- Percepção da realidade;
- Respeito para com o outro;
- Valorização da dignidade humana.

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

ANEXO VIII – JOGOS INTERNOS PARA TODAS AS SÉRIES DO ENSINO


FUNDAMENTAL

1. Informações gerais

Nome do projeto: Jogos internos


Componentes curriculares envolvidos: Educação física e Filosofia.
Parceiros: Comunidade escolar em geral e família.

2. Fundamento humano

O homem é um ser uni-dual, formado por um princípio material, o corpo, e um


princípio espiritual, a alma racional. Sendo assim, o verdadeiro desenvolvimento do
homem não pode prescindir, além do desenvolvimento das capacidades racionais e
afetivas, daquelas físicas e das relacionais. Para isso, propomos os Jogos internos como
momento exercitar todas essas capacidades.

3. Apresentação

Os Jogos internos é uma proposta que visa integrar a prática esportiva, jogos lúdicos
diversos, bem como atividades de tipo gincanas.

4. Objetivos

4.1. Geral

O principal objetivo dos Jogos internos e propor atividades diversas, em um


ambiente mais informal, que ajude no desenvolvimento física, intelectual, relacional e
moral dos estudantes e dos demais participantes.

4.2. Objetivos específicos

O Colégio almeja alcançar com o esse projeto os seguintes objetivos específicos:


- despertar os estudantes para a prática esportiva;
- criar oportunidade para que os estudantes trabalhem em equipe;
- contribuir para uma maior integração entre os estudantes e demais membros da
comunidade escolar;

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Proposta Pedagógica
Vol. II – Ensino Fundamental

- favorecer um clima de proximidade afetiva e efetiva entre os estudantes e demais


membros da comunidade escolar.

5. Metodologia

- Aula expositiva prévia sobre a ação a ser realizada, a fim de preparar os estudantes
para ela;
- Atividade esportivas, lúdicas e trabalho em equipe;
- Discussão da experiência com toda comunidade escolar.

6. Habilidades e competências

- Aumento da propriocepção;
- Senso de responsabilidade pessoal e coletiva;
- Senso de respeito aos demais;
- Capacidade de gerenciar conflitos e frustrações.

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