Você está na página 1de 234

Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO


RENOVADO OBJETIVO

Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO


DE GRADUAÇÃO EM
PSICOLOGIA

Araçatuba - SP
2010
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

SUMÁRIO
I – APRESENTAÇÃO
1. Denominação do Curso....................................................................... 01
2. Regime de Matrícula........................................................................... 01
3. Turnos de Funcionamento................................................................... 01
4. Duração do Curso............................................................................... 01
5. Base Legal......................................................................................... 02

II – CONTEXTO INSTITUCIONAL
1. Dados Gerais da Instituição................................................................. 02
2. Missão Institucional............................................................................ 03
3. Estrutura Organizacional..................................................................... 04

III – ORGANIZAÇÃO DO CURSO


1. Projeto Pedagógico do Curso............................................................... 07
1.1. Relevância Social do Curso............................................................. 07
1.1.1. Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição.... 09
1.1.2. População no Ensino Médio Regional..................................... 12
1.1.3. Quantidade de Vagas ofertadas na Educação Superior ........... 14
1.1.4. Taxas Bruta e Líquida de Matriculados na Educação Superior.. 15
1.1.5. Metas do PNE...................................................................... 15
1.2. Concepção do Curso...................................................................... 16
1.2.1. Histórico do Curso................................................................ 16
1.2.2. Organização Didático-Pedagógica.......................................... 19
1.3. Objetivos do Curso........................................................................ 21
1.3.1. Objetivo Geral..................................................................... 21
1.3.2. Objetivos Específicos............................................................ 23
1.4. Perfil Profissional do Egresso, Competências e Habilidades............... 23
1.4.1. Competências e Habilidades Gerais........................................ 24

I
1.4.2. Competências e Habilidades por Disciplina.............................. 26
1.5. Estrutura Curricular....................................................................... 51
1.5.1. Matriz Curricular................................................................... 52
1.5.1.1. Relação de Disciplinas........................................................ 53
1.5.1.2. Carga Horária .................................................................. 56
1.5.2. Disciplinas e Eixos Estruturantes............................................ 56
1.5.3. Ementário e Bibliografia........................................................ 64
1.6. Estágio Curricular Supervisionado.................................................. 132
1.6.1. Competências e Habilidades do Estágio ................................ 136
1.6.2. Organização dos Estágios Supervisionados Obrigatórios 137
1.6.3. Composição dos Estágios Supervisionados............................. 142
1.6.4. Mecanismos Efetivos de Acompanhamento, Divulgação e
Orientação dos Estágios Supervisionados.............................. 143
1.6.5. Adequação da carga horária dos Estágios Supervisionados...... 147
1.7. Metodologia do Ensino-Aprendizagem............................................ 148
1.8. Formas de Realização da Interdisciplinaridade................................. 151
1.9. Mecanismos de Avaliação.............................................................. 152
1.9.1. Avaliação do Processo Ensino-Apredizagem.......................... 155
1.9.2. Auto-Avaliação do Curso de Psicologia.................................. 159
1.10. Ações do Curso de Psicologia diante da Análise dos Resultados do
ENADE/2006........................................................................................ 164
1.11. Auto-Avaliação Institucional ........................................................ 164
1.12. Atividades Acadêmicas Articuladas com a Formação – Pesquisa e
Extensão..................................................................................... 169
1.12.1. Atividades Complementares................................................. 173
1.12.2. Programa de Iniciação Científica........................................... 174
1.12.3. Programa de Monitoria........................................................ 176
1.12.4. Programa de Investigação Científica ................................... 178
1.12.5. Programa de Eventos ........................................................ 182
1.12.6. Programa de Extensão........................................................ 182
2. Administração Acadêmica.................................................................... 184

II
2.1. Coordenação de Curso.................................................................. 189
2.1.1. Atuação do Coordenador do Curso.............................................. 191
2.2. Colegiado de Curso...................................................................... 192
2.2.1. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso................... 195
2.3. Núcleo Docente Estruturante.......................................................... 196
3. Corpo Discente..................................................................................... 197
3.1. Apoio ao Desenvolvimento Acadêmico do Discente ........................ 199
3.2. Atenção ao Discente..................................................................... 200
3.3. Participação em eventos científicos, técnicos e culturais.................. 209
3.4. Acompanhamento de egressos...................................................... 202
4. Corpo Técnico-Administrativo................................................................. 202

IV – CORPO DOCENTE
1. Corpo Docente do Curso de Psicologia................................................ 203
1.1. Formação Acadêmica e Profissional do Corpo Docente ................... 205
1.2. Corpo Docente: Atuação nas Atividades Acadêmicas.................... 206
1.3. Condições de Trabalho do Corpo Docente...................................... 208
1.4. Apoio de Didático-Pedagógico aos Docentes................................... 209

V – INSTALAÇÕES
1. Instalações Gerais............................................................................ 210
2. Biblioteca........................................................................................ 212
2.1. Políticas Institucionais de Atualização do Acervo.............................. 219
3. Laboratórios Específicos do Curso de Psicologia.................................. 219
4. Normas e Procedimentos de Segurança Laboratorial........................... 225

ANEXOS....................................................................................................
Anexo I. Base Legal ................................................................................
Anexo II. Estudo Regional do Estado de São Paulo e Outros Estados..........
ANEXO III. Regulamento Geral do Estágio Supervisionado e Anexos............
Anexo IV. Manual do Plano de Estudos Orientados....................................

III
Anexo V. Manual de Orientações - Novo Sistema Disciplina Online..............
Anexo VI. Resultados do ENADE: Análises e Atitudes................................
Anexo VII. Manual de Atividades Complementares...................................
Anexo VIII. Regulamento das Atividades de Iniciação Científica.................
Anexo IX. Manual de Monitoria...............................................................
Anexo X. Manual para Elaboração de Projetos e Relatórios de Pesquisa...........
Anexo XI. Regulamento das Atividades de Extensão......................................
Anexo XII. Manual do Conselho de Coordenação...........................................
Anexo XIII. Regulamento do Núcleo Docente Estruturante.............................

IV
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

I. APRESENTAÇÃO

1. DENOMINAÇÃO DO CURSO
Curso de Graduação em Psicologia

2. REGIME DE MATRÍCULA
Seriado semestral

3. TURNOS DE FUNCIONAMENTO
Matutino e Noturno

4. DURAÇÃO DO CURSO
A matriz curricular do Curso de Graduação em Psicologia da UNIP tem carga horária de 4040 horas, a
serem cumpridas com um limite mínimo de integralização de 5 (cinco) anos e máximo de 9 (nove)
anos, sem que o aluno tenha que realizar novo processo seletivo e aproveitamento de estudos. De
acordo com as resoluções CNE/CES n° 02/2007 e 03/2007, o Curso de Psicologia deverá ter a partir
de 2010, carga horária total prevista a ser contabilizada expressamente em unidade de tempo de 60
minutos. Assim sendo, o Curso de Graduação em Psicologia da UNIP deverá adequar-se à legislação
em vigor até o início do período letivo de 2010.

O Curso de Graduação em Psicologia oferece 230 vagas por turno em cada campus. O
dimensionamento das turmas atende o processo ensino-aprendizagem com 50 alunos nas aulas
teóricas, enquanto que nas aulas com atividades práticas laboratoriais (fisiologia, neurofisiologia,
psicopatologia, psicologia experimental etc.) e atividades práticas direcionadas à orientação de
entrevista e aplicação de testes psicológicos, as turmas são dimensionadas com 25 alunos. Os
estágios curriculares obrigatórios e supervisionados são realizados em grupo de 10 alunos.

1
5. BASE LEGAL

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação Psicologia foi concebido com base na Lei n° 9.394/96,
que instituiu as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; na Resolução CNR/CES n° 08/2004, que
estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia; na
Resolução CNE/CES n° 02/2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial; na
Resolução CNE/CES n° 03/2007, que dispõe sobre procedimentos relativos à hora/aula; com
adequação de seus conteúdos curriculares às exigências do Decreto n° 5.626/2005, que trata da
oferta da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dos estágios à Lei 11.788/2008. A infra-estrutura
institucional apresenta plenas condições de acessibilidade para portadores de necessidades especiais,
em observância ao Decreto n° 5.296/2004. O anexo I apresenta os documentos comprobatórios da
base legal do Curso da Graduação em Psicologia.

Autorização: Decreto n° 70.324 de 23 de março de 1972.


Ato de Reconhecimento: Decreto n° 77.546 de 04 de maio de 1976, publicado no D.O.U de 05 de
maio de 1976.

II. CONTEXTO INSTITUCIONAL

1. DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO

A Universidade Paulista (UNIP) é atualmente mantida pela ASSUPERO, Associação Unificada Paulista
de Ensino Renovado Objetivo, CNPJ n.º 06.099.229/0001-01, associação civil sem fins lucrativos e
com fins educacionais, com sede e foro na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, situada na
Avenida Paulista, 900, 1º andar, no Bairro da Bela Vista, CEP 01310-100. A ASSUPERO é pessoa
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com Estatuto registrado e protocolado em microfilme
no Quarto Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 04/02//2004, sob o número 477740. A
UNIP possuía como mantenedora anterior a SUPERO, Sociedade Unificada Paulista de Ensino
Renovado Objetivo, tendo sua transferência de mantença analisada e aprovada pelo Ministério da
Educação.

2
A iniciação da UNIP no ensino superior ocorreu em 1972, por meio do IUP, Instituto Unificado
Paulista, com a oferta dos cursos de Letras, Pedagogia, Comunicação Social e Psicologia, reconhecidos
pelo Decreto Federal n.º 77.546/76. Posteriormente foi autorizado a funcionar, como habilitação do
curso de Letras, o curso de Tradutor e Intérprete, também reconhecido pelo Decreto n.º 77.546/76.

A partir do IUP, a organização, em permanente processo de crescimento, solicitou e obteve do


Conselho Federal de Educação, em 1975, a autorização para o funcionamento do IEEP, Instituto de
Ensino de Engenharia Paulista, nas habilitações Civil, Mecânica e de Produção Mecânica, todas
reconhecidas pela Portaria n.º 26/82, publicada em 12/01/1982.

O curso de Ciência da Computação foi criado por meio do Decreto n.º 95.005 de 05/10/87, sendo
reconhecido pela Portaria Ministerial n.º1.201/92. O curso de Tecnologia em Processamento de Dados
foi criado por meio do Decreto n.º 95.484, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n.º 2.023/91.

O curso de Odontologia, afeito ao IOP, Instituto de Odontologia Paulista, foi autorizado a funcionar
pelo Decreto Federal n.º 85791, de 09 de março de 1981, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial
n.º 456/84. Vinculado ao IOP, foi solicitado o funcionamento do curso de Farmácia, autorizado a
funcionar pelo Decreto Federal n.º 95.239, de 13/11/87, reconhecido pela Portaria n.º 984/93
publicada em 08/07/93.

Em 09 de novembro de 1988, por meio da Portaria Ministerial n.º 550, foi autorizado pela via do
reconhecimento o funcionamento da Universidade Paulista – UNIP, integrada, inicialmente, pelos
cursos até então vinculados aos três institutos mencionados e pelos cursos de Estudos Sociais, com
habilitação em História e Geografia, e Ciências, com habilitação em Matemática, recebidos por
transferência de mantença da Universidade São Francisco.

2. A MISSÃO INSTITUCIONAL

Conforme citado no PDI atualmente em vigor na UNIP, a missão de uma Universidade está
intrinsecamente relacionada a um compromisso permanente com princípios e propósitos que lhe
imprimam um caráter, diferenciado-a de outras instituições congêneres.

3
A Universidade Paulista – UNIP tem como missão promover o Ensino, a Pesquisa e a Extensão,
aplicando-os a serviço do progresso da comunidade que vive em sua área de abrangência e
influência, contribuindo para o fortalecimento da solidariedade entre os homens e para o esforço de
desenvolvimento do País.

Na busca por seus objetivos, a Instituição obedece estritamente aos princípios de respeito à dignidade
da pessoa e aos seus direitos fundamentais, proscrevendo quaisquer formas de discriminação.

3. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Estatutariamente a Universidade é administrada pelos órgãos descritos a seguir:


I. Órgãos de Deliberação Superior: Conselho Universitário (CONSUNI) e Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (CONSEPE).

O Conselho Universitário (CONSUNI) é definido como o órgão máximo da Universidade Paulista. Cabe-
lhe definir as políticas universitárias e as diretrizes de administração geral e acadêmica e decidir em
matéria administrativa na forma do Estatuto e do seu Regimento Geral. O Conselho Universitário é
composto pelo Reitor, pelo Vice-Reitor de Graduação, pelo Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa,
pelo Vice-Reitor de Extensão, pelo Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças, por dois
representantes do Conselho de Coordenação, por um representante do Corpo Docente de Graduação,
por um representante do Corpo Docente da Pós-Graduação, por um representante do Corpo Discente
de Graduação, por um representante do Corpo Discente de Pós-Graduação, por dois representantes
dos Órgãos Suplementares, por dois representantes da Entidade Mantenedora, pelo Diretor de
Admissão Discente, por dois representantes de Diretorias, por um representante da Comunidade.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é o órgão superior normativo da Universidade


em matéria de ensino, pesquisa e extensão e compõe-se pelo Reitor, pelo Vice-Reitor de Graduação,
pelo Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, pelo Vice-Reitor de Extensão, pelo Vice-Reitor de
Planejamento, Administração e Finanças, por um representante do Corpo Docente de Graduação, por
um representante do Corpo Docente de Pós-Graduação, por dois representantes do Conselho de
Coordenação, por um representante do Corpo Discente de Graduação, por um representante do

4
Corpo Discente de Pós-Graduação, por dois representantes dos Órgãos Suplementares, por um
representante da Mantenedora, por dois representantes de Diretorias.

II. Órgãos de Administração Superior: Reitoria e Vice-Reitorias.


Esses órgãos da administração superior da Universidade funcionam em estreita integração e com
assegurada independência, garantindo o crescimento da Instituição e o êxito na busca de seus
objetivos.

A administração superior exercida pela Reitoria, órgão executivo superior da Universidade, coordena e
superintende todas as suas atividades. No exercício de suas competências, a Reitoria é auxiliada por
Vice-Reitorias, a saber: Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa; Vice-Reitoria de Graduação; Vice-
Reitoria de Planejamento, Administração e Finanças; Vice-Reitoria de Unidades Universitárias; Vice-
Reitoria de Extensão e outras que venham a ser criadas.

Cada Vice-Reitoria é um órgão Auxiliar de assessoria da Reitoria, sob a responsabilidade de um Vice-


Reitor, designado pelo Reitor. As Vice-Reitorias são exercidas por Vice-Reitores, de livre escolha do
Reitor, na forma estabelecida pelo Estatuto, pelo Regimento Geral e pelo Regimento da Reitoria.

A Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, é órgão executivo que superintende, coordena e


fiscaliza as atividades de pós-graduação e pesquisa da Universidade.
A Vice-Reitoria de Graduação é órgão executivo que superintende, coordena e fiscaliza as atividades
de Ensino de Graduação da Universidade.

A Vice-Reitoria de Planejamento, Administração e Finanças, é órgão executivo responsável pela


análise da evolução da Universidade e pela proposição de metas para o desenvolvimento didático-
científico da Universidade, bem como pela coordenação e fiscalização de suas atividades
administrativas e financeiras.

A Vice-Reitoria de Unidades Universitárias é órgão executivo que superintende, coordena e fiscaliza as


atividades administrativas em função da infra-estrutura para o funcionamento das unidades.

5
A Vice-Reitoria de Extensão é órgão executivo que superintende e coordena as atividades de
extensão.

Os Órgãos Colegiados Superiores da Universidade, em consonância com a Entidade Mantenedora,


determinaram que a UNIP atuasse e se estruturasse com base no princípio de agrupamento de cursos
em áreas de conhecimento afins, conforme dispõe seu Regimento Geral, no artigo transcrito a seguir.

“Art. 33. (...) § 1º Os cursos são agrupados em áreas afins”.


Tais áreas são: Área de Ciências Biológicas; Área de Ciências Exatas; Área de Ciências Humanas;
Área de Ciências Sociais e Comunicação e Área de Cursos Superiores de Tecnologia e de
Formação Específica.

III. Órgãos de Administração Acadêmica: Coordenações de Cursos, Conselhos de Coordenação e


Colegiados de Curso.

A Coordenação dos Cursos de Graduação, órgão da administração Acadêmica, tem por função o
planejamento, o acompanhamento, o controle e a avaliação das atividades de ensino dos respectivos
cursos. As Coordenações são exercidas por um Coordenador designado pelo Reitor, homologado pela
Mantenedora.
Os Conselhos de Coordenação são constituídos por Coordenadores de áreas afins, com base no
respectivo campo do saber, sendo órgãos de coordenação em matéria de ensino, pesquisa e
extensão, com atribuições de promover a articulação e integração das atividades de seus cursos,
opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e extensão, constituir comissões especiais
para assuntos específicos e julgar em grau de recurso, processos acadêmicos e disciplinares.

O Colegiado de Curso congrega o Coordenador e o corpo docente do respectivo Curso, no âmbito do


campus, e é presidido pelo Coordenador, com atribuições de propor e executar, promover,
desenvolver, responsabilizar-se pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão no que se refere à
elaboração das ementas, dos programas e dos planos de ensino, bem como constituir comissões
especiais para assuntos específicos e acompanhamento da expansão do conhecimento através do
intercâmbio com centros de pesquisadores, que desenvolvam trabalhos inovadores e através do

6
incentivo à participação dos docentes em eventos científicos e culturais das respectivas áreas de
especialização.

IV. Órgãos Suplementares: Biblioteca Central e Bibliotecas Setoriais, a Secretaria, o Centro de


Processamento de Dados (CPD), as Clínicas, os Hospitais Veterinários, os Teatros (Centros Culturais),
o Centro de Estudos Avançados e outros órgãos que desenvolvem atividades auxiliares e
complementares às de iniciativa de administração dos cursos, estendendo os resultados da sua ação
para toda a Universidade.

III. ORGANIZAÇÃO DO CURSO

1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

1.1. Relevância Social do Curso de Graduação em Psicologia

O Curso de Graduação em Psicologia, vinculado à Área de Ciências Humanas, tem como missão
privilegiar a formação profissional e a qualidade nas relações humanas, responder as demandas
imediatas do nosso tempo, antecipar o futuro e acompanhar a evolução dos acontecimentos e das
técnicas, por meio da interdisciplinaridade, da aproximação teoria e prática e da atenção dada ao caráter
globalizado de universidade e à diversidade característica da localização de cada unidade de ensino.

Os desafios do mundo contemporâneo, colocados pelas mudanças tecnológicas, culturais e econômicas,


exigem a capacitação de profissionais que expliquem e compreendam os fenômenos psicossociais e os
sujeitos que os produzem. Em um mundo instável, fragmentário, fluido, há que se perguntar que
processos de subjetivação estão em andamento.

Os diversos efeitos produzidos, pelas rápidas transformações, na vida cotidiana e na subjetividade dos
indivíduos exigem novos conhecimentos e investigações permanentes sobre a complexidade social, que
contribuam para uma construção coletiva criativa do espaço social compartilhado entre a Psicologia e
outras disciplinas afins.

7
O profissional de Psicologia, que cuida da saúde mental dos indivíduos, das relações humanas em todos
os seus contextos e do desenvolvimento do ser humano, é figura imprescindível nessa construção.
Formar psicólogos competentes, teórica e tecnicamente, e sensíveis à diversidade dos modos de
existência dos sujeitos contemporâneos é uma demanda reconhecida.

Atendendo a esse apelo, o Curso de Graduação de Psicologia da UNIP foi criado em 1972, dez anos
após a promulgação da Lei 4119/62 que instituiu a profissão de psicólogo. O curso, atualmente com sua
estrutura multicampi, preenche uma lacuna existente no mercado ao formar profissionais para
contextos regionais e culturais diversificados, que se integram à rede pública e privada de saúde, às
comunidades carentes, às organizações e às instituições, promovendo, a partir de atuação fundamentada
em conhecimentos teóricos e em princípios éticos e humanistas, a melhoria da qualidade de vida e o
bem-estar individual e coletivo.

Por outro lado, ao aceitar em seus campi, alunos provenientes de contextos sócio-econômicos e
culturais muito diferentes e com habilidades também diversas, abre espaços de interlocução entre as
diferenças, promove a inclusão dos indivíduos na vida universitária e acena com as possibilidades de
ascensão cultural, social e econômica.

Se a ação pedagógica é um ato político, ao desenvolver o pensamento crítico, exercitar a criatividade e


capacitar os próprios alunos para a realização de leituras diversas do mundo e dos sujeitos do seu
tempo, o processo ensino-aprendizagem promove uma transformação do próprio sujeito e seus efeitos
se estendem para além dos muros acadêmicos.

Deste modo, o Curso de Psicologia da UNIP promove a formação atualizada dos alunos para uma
sociedade em constante mudança, por meio do ensino de qualidade que utiliza tecnologias adequadas
aos seus projetos, na área de ciências humanas. A finalidade maior é promover o desenvolvimento do
potencial dos alunos, estabelecendo metas que possibilitem a inserção do egresso no mercado de
trabalho em condições de competir de modo empreendedor na solução dos problemas com os quais for
confrontado.

8
1.1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição
O Curso de Graduação em Psicologia da UNIP propõe-se a tarefa de transformar a base do capital
humano em contingente profissional ético, incentivando continuamente seu engajamento no
desenvolvimento sócio-econômico da região, a partir de ações de cidadania e de responsabilidade
social, levando em consideração a cultura regional no qual está inserido.

Um estudo regional foi realizado pela Coordenação do Curso de Graduação em Psicologia, para
levantar a demanda atual pelo ensino superior nas regiões em que a universidade oferece o Curso,
considerando-se a população da faixa etária entre 18 e 24 anos e o total de habitantes, as matrículas no
ensino médio e a quantidade de vagas ofertadas para se obter a taxa bruta e líquida de matriculados na
educação superior. Esta informação é relevante para justificar a presença do Curso de Psicologia na
região.

Região administrativa de Araçatuba


Os dados e informações a seguir dizem respeito à região administrativa e ao município
de Araçatuba, Estado de São Paulo, onde se localiza a unidade 02 da Universidade Paulista, na
Avenida Baguaçu, 1939 - Jardim Alvorada. Consideramos inicialmente dados sobre a região
administrativa, devido a IES receber alunos de todos os municípios que integram a mesma.

9
FIGURA 1 – Mapa da Região Administrativa de Araçatuba
Fonte – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE (2009)

Em razão do Decreto nº 48.162, de 3 de julho de 1967, foram estabelecidas normas para


a regionalização das atividades da administração do Estado de São Paulo. Coube ao Decreto nº 52.576,
de 12 de dezembro de 1970, a definição das macro-unidades territoriais, denominadas Regiões
Administrativas1 (RA), uma delas liderada por Araçatuba.
Dando seguimento ao processo de descentralização, o Decreto n.º 22.592, de 22 de
agosto de 1984, visando ao planejamento e desenvolvimento das ações de governo e a integração dos
serviços públicos afetos aos órgãos da administração centralizada e descentralizada, instituiu nas áreas
territoriais das RA, as denominadas Regiões de Governo2 (RG).
Integrada pelos municípios de Alto Alegre, Andradina, Araçatuba, Auriflama,
Avanhandava, Barbosa, Bento de Abreu, Bilac, Birigui, Braúna, Brejo Alegre, Buritama, Castilho,
Clementina, Coroados, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal, General Salgado, Glicério, Guaraçaí,
Guararapes, Guzolândia, Ilha Solteira, Itapura, Lavínia, Lourdes, Luiziânia, Mirandópolis, Murutinga
do Sul, Nova Castilho, Nova Independência, Nova Luzitânia, Penápolis, Pereira Barreto, Piacatu,
Rubiácea, Santo Antonio do Aracanguá, Santópolis do Aguapeí, São João de Iracema, Sud Mennucci,
Suzanápolis, Turiúba e Valparaíso, a Região Administrativa de Araçatuba, todos encaminham seus
habitantes para o Curso de Psicologia da Universidade Paulista, desde sua implantação em
Julho/1997.

1
As Regiões Administrativas estabelecidas foram as seguintes: Registro, Santos, São José dos Campos, Sorocaba,
Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Central, Barretos e
Franca.

2
O Decreto nº 26.581, de 5 de janeiro de 1987, compatibilizou as Regiões Administrativas com as Regiões de Governo
criadas pelo Decreto nº 22.970, de 29 de novembro de 1984.

10
A origem da região está ligada à chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. A
ferrovia modificou o traçado das cidades, ao transformar suas estações em núcleos urbanos, que
posteriormente constituíram polos de escoamento da produção cafeeira. Em 1908, a inauguração da
estação ferroviária de Araçatuba fez afluir, para a região, imigrantes para trabalhar nas lavouras de
café. Após o período cafeeiro, com o aumento das atividades ligadas à pecuária, sobretudo a de corte,
houve forte êxodo rural, gerando uma ocupação esparsa do território. Na década de 1950, a região
passou a liderar na atividade da pecuária de corte e, como consequência, em Araçatuba e Birigui,
formou-se um importante polo produtor de calçados e artefatos de couro. Nos anos 1970, expandiu-se o
cultivo de cana-de-açúcar e instalaram-se várias usinas e destilarias em municípios da região.
De acordo com dados da Assessoria de Gestão Estratégica da Secretaria de Economia e
Planejamento do Estado de São Paulo, atualizados até abril de 2009, a região de Araçatuba, situa-se no
noroeste do Estado e ocupa uma área de 23.952 km², ou 7,5% do território paulista. É formada por duas
regiões de governo:
[...] Araçatuba e Andradina, que englobam 43 municípios. A multimodalidade no transporte de
mercadorias, propiciada pela boa estrutura rodoviária, hidroviária e ferroviária, deu à região
posição privilegiada no tocante ao comércio, tornando-a rota importante para o Centro-Oeste do
país.
O transporte regional de longa distância flui pela Rodovia Marechal Rondon (SP-300), que liga
Araçatuba à capital paulista, e, no sentido inverso, pela Ferrovia Noroeste S.A. – antiga Estrada
de Ferro Noroeste do Brasil da Rede Ferroviária Federal –, que possui integração com as
malhas estadual e nacional, e pela Hidrovia Tietê-Paraná. Esta última começou a operar na
região em 1981, com o transporte intrarregional de alguns produtos, passando ao transporte de
longa distância em 1991. Por seu intermédio, a navegação chegou ao sul do Estado de Goiás e a
oeste do Estado de Minas Gerais, através do Rio Tietê e do tramo norte do Rio Paraná, ligados
pelo canal artificial de Pereira Barreto. A eclusa de Jupiá tornou possível a interligação fluvial
com os Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná e o Paraguai.
A região conta também com trechos da Ferrovia Bandeirantes S.A., que passa por Bauru e
segue até Panorama, fazendo a ligação com a Hidrovia Tietê-Paraná, além do aeroporto de
Araçatuba. (SECRETARIA DE ESTADO E PLANEJAMENTO DO ESTADO DE SÃO
PAULO. Perfil regional. Disponível em:
http://www.planejamento.sp.gov.br/des/textos8/Aracatuba.pdf. Acesso em: 22 jun. 2009)

A economia da RA de Araçatuba caracteriza-se por uma atividades industrial articulada


com a agropecuária local. A agroindústria predomina nesta região e distingue-se pela forte presença
dos seguimentos de produtos alimentícios e álcool combustível. Destacam-se as industrias
sucroalcooleira, frigurificas, de massas e polpas de frutas, de processamento de leite em pó
desidratação de ovos e de curtimento de couro.
A região de governo de Araçatuba também se destaca na produção industrial de couros e
calçados no estado de são Paulo. Sobressaem os segmentos de artefatos de couro e sintético e de

11
calçados voltados para o publico infantil.. Há um importante pólo produtor no município de Birigui,
sendo que essa atividade é uma das principais geradora de postos de trabalho nessa localidade.

População no ensino médio regional

Na tabela a seguir apresentada, utilizadas a mesma fonte e data, estão dispostos os dados
sobre a matrícula inicial do Ensino Médio Regular e Profissionalizante, na Região Administrativa de
Araçatuba.

Regiões Administrativas, Regiões de


Governo e Municípios-Sede Estadual Municipal Particular Total

RA de Araçatuba 31.987 - 4.574 36.561


RG de Andradina 8.851 - 1.056 9.907
Andradina 3.076 - 371 3.447
RG de Araçatuba 23.136 - 3.518 26.654
Araçatuba 6.977 - 2.073 9.050

Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a democratização


do acesso à educação superior foram também algumas das metas estipuladas pelo Plano Nacional de
Educação (Lei nº 10.172/2001).
O ingresso na educação superior assume para o jovem da região um caráter de tarefa evolutiva em si
mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o ensino médio e uma alternativa
disponível de inserção no mundo do trabalho.

Microrregião de Araçatuba.

Os dados a seguir referem-se a microrregião de Araçatuba, onde encontra-se o município de mesmo


nome, com extensão territorial de 1.167 Km, abrigando uma população estimada pelo IBGE para 2008
de 181.143 habitantes. A microrregião de Araçatuba congrega os municípios Bento de Abreu,
Guararapes, Lavinia, Rubiácea e Santo Antonio do Aracanguá.

12
Segundo o IBGE, o Índice de Desenvolvimento Humano de Araçatuba foi de 0,848, estando, segundo a
classificação do PNUD, entre as regiões consideradas de elevado índice de desenvolvimento humano
(IDH entre 0.800 e 1).

O Produto Interno Bruto (PIB) do Município em 2006 foi R$ 2.156.748 mil reais e o PIB per capita R$
11.877,00.

A distribuição da população na faixa etária de 18 a 24 anos da Microrregião de Araçatuba é


apresentada no quadro a seguir, que mostra que 12.60% da população da microrregião se encontra
nesta faixa etária, de acordo com o último Censo Demográfico.

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA – MICRORREGIÃO DE


ARAÇATUBA

MUNICÍPIOS
FAIXA Bento Santo TOTAL
ETÁRIA de Antônio do GERAL
Araçatuba Abreu Guararapes Lavínia Rubiácea Aracanguá
18-19 anos 6.299 66 1.155 153 69 279 8.021
20-24 anos 15.163 197 2.450 410 184 655 19.059
TOTAL 21.462 263 3.605 563 253 934 27.080

População Total 169.254 2.394 28.843 5.131 2.337 6.929 214.888


Percentual de
18 a 24 12,68 10,99 12,50 10,97 10,83 13,48 12,60
Fonte: IBGE (2001)

1.1.2 População no Ensino Médio Regional

A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino foi claramente planejada nas metas do
Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei n0 10.172/2001, sendo evidenciada no Estado
de São Paulo. Segundo o Censo Escolar de 2007 (INEP), em Araçatuba e microrregião foram
realizadas 9.270 matrículas no ensino médio, conforme mostra o quadro abaixo:

MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO - MICRORREGIÃO DE ARAÇATUBA

DEPENDÊNCIA MUNICÍPIOS TOTAL

13
ADMINISTRATIVA Bento Santo GERAL
de Antônio do
Araçatuba Abreu Guararapes Lavínia Rubiácea Aracanguá
Estadual 5.332 120 1.028 184 116 419 7.199
Municipal 0 0 0 0 0 0 0
Privada 1.893 0 178 0 0 0 2.071
TOTAL 7.225 120 1.206 184 116 419 9.270
Fonte: Censo Escolar 2007 – INEP

O número de estudantes matriculados no ensino médio na microrregião é bastante significativo, o que


confirma a existência de uma demanda potencial por formação superior. O ingresso na educação
superior assume para o jovem da região de inserção da IES um caráter de tarefa evolutiva em si mesma,
continuidade natural a ser assumida por quem termina o ensino médio e uma alternativa disponível de
inserção no mundo do trabalho.

1.1.3 Quantidade de vagas ofertadas na Educação Superior

Segundo o Ministério da Educação, Censo 2005, estão matriculados na educação superior no


Município de Araçatuba 9.387 alunos, na faixa etária entre 18 a 24 anos, e são ofertadas 8.368 vagas e,
especificamente, 500 vagas em cursos de Psicologia.

No campo da educação superior, segundo dados divulgados pelo INEP (Cadastro da Educação
Superior, 2009), a cidade possui além do campus da UNIP situado no Município de Araçatuba, vários
campi de outras instituições de ensino superior.

Com a oferta do Curso de Graduação em Psicologia, a UNIP está contribuindo para a ampliação das
oportunidades de acesso à formação superior da microrregião de Araçatuba, na qual a oferta de 8.768
vagas não acolhe a população de 28.131 na faixa etária entre 18 a 24 anos, estimada pelo Censo de
2005. As 9.771 matrículas no ensino superior já excedem a atual oferta de vagas existentes. Portanto,
esta oferta não é capaz de absorver as demandas da sociedade e do mercado de trabalho. (Tabela:
Fonte – INEP/SIEdSup)

OFERTA DE VAGAS – Ano Base 2009


TOTAL DE VAGAS TOTAL DE VAGAS
OFERTADAS NA OFERTADAS EM CURSOS
MUNICÍPIOS EDUCAÇÃO SUPERIOR DE PSICOLOGIA
Araçatuba 8.368 500
Bento de Abreu 0 0
Guararapes 400 0
Lavínia 0 0
Rubiácea 0 0
Santo Antonio do Araçanguá 0 0
Total 8.768 500

14
1.1.4 Taxas Bruta e Líquida de Matriculados na Educação Superior

A taxa de escolarização líquida e a taxa de escolarização bruta calculadas para o Município de


Araçatuba demonstram claramente as deficiências do setor de ensino superior em relação aos jovens
que residem na região.

O Município de Araçatuba teve, no ano de 2005, uma taxa de escolarização líquida estimada de 0,05%.
A meta estabelecida pelo PNE para o País é de chegar a uma taxa de escolarização no ensino superior
de 30% até 2011, o que equivale a aumentar consideravelmente a taxa líquida atual.

A taxa de escolarização bruta, que mede, percentualmente, o total de matrículas no ensino superior em
relação à população na faixa etária teoricamente adequada para freqüentar esse nível de ensino, foi
estimada, para o ano de 2005, em 7,89%.

TAXA BRUTA E LÍQUIDA DE ESCOLARIDADE NO ENSINO SUPERIOR - ANO BASE


2005
ESTIMATIVA EM 2005 ENSINO SUPERIOR

População na Estimativa Taxa Bruta Taxa


Faixa Etária Matrículas de Líquida de
de 18 a 24 Matrículas de 18 a 24 Escolarizaç Escolarizaç
MUNICÍPIOS População anos Total anos ão ão
Araçatuba 175.644 22.272 9.387 1.190 7,89 0,05
Bento de Abreu 2.625 288 0 0 0,00 0,00
Guararapes 28.722 3.590 384 48 8,00 0,01
Lavínia 7.033 772 0 0 0,00 0,00
Rubiácea 2.446 265 0 0 0,00 0,00
Santo Antonio do
Araçanguá 6.999 943 0 0 0,00 0,00
Total 223.469 28.131 9.771 1.238 15,89 0,07
Fonte – IBGE e INEP/MEC – Base 2005

1.1.5. Metas do PNE

A proposta de implantação do Curso de Graduação em Psicologia está alinhada com os objetivos e


metas do Plano Nacional de Educação (lei nº 10.172/2001) no que tange aos seguintes aspectos:

15
 Aumenta a oferta de vagas de ensino superior para estudantes na faixa etária de 18 a 24 anos,
residentes nos municípios em que o curso é oferecido, contribuindo para a elevação da taxa
líquida de matrículas nesse nível de ensino;
 Contribui para a redução das desigualdades regionais na oferta de educação superior;
 Diversifica regionalmente o sistema superior de ensino, introduzindo um curso de grande
importância sócio-econômica.
1.2. Concepção do Curso

1.2.1. Histórico do Curso

A autorização de funcionamento em 1972 é o marco do início do Curso de Psicologia do Instituto


Unificado Paulista – IUP, que viria a ser reconhecido pelo Decreto Federal 77.546/76. Por ocasião da
autorização, o Curso de Psicologia era estruturado a partir de uma única concepção de Psicologia: a
Análise Experimental do Comportamento. Posteriormente, o curso se organizou em torno de dois
departamentos: o Departamento de Psicologia Comportamental e o Departamento de Psicologia Social
e Psicodinâmica. Essa nova estrutura originou mudanças curriculares e a apresentação de diferentes
concepções de homem e de mundo pela inclusão de disciplinas voltadas para os estudos referentes à
epistemologia da Psicologia.

Em conseqüência, por ocasião do reconhecimento do Curso em 1976, o currículo visava propiciar uma
formação básica que pressupõe a capacidade de adquirir conhecimentos sólidos transmitidos pelas
várias disciplinas e uma formação generalista que predispõe à busca contínua de aperfeiçoamento das
competências e habilidades nos diversos domínios de atuação profissional.

Ao longo da década de 80, ampliou-se o espaço curricular das disciplinas História da Psicologia,
Psicologia Geral e Psicologia Social. A primeira enfatizava as discussões sobre as origens históricas e
epistemológicas das diferentes abordagens em Psicologia; a segunda, os processos psicológicos básicos
– aprendizagem, percepção, cognição, afeto, motivação. A terceira propiciou discussões referentes à
função social do psicólogo, antecipando uma discussão sobre compromisso social que viria a ser na
próxima década de (90), uma temática central nas reflexões da atuação do psicólogo no país.

16
Como resultado dessas reformulações curriculares, o caráter de formação básica e generalista do Curso
foi-se confirmando e os conteúdos das várias disciplinas foram sendo organizados ao redor de três
eixos referenciais: psicologia comportamental, psicanálise e abordagens fenomenológicas e
humanistas.
Em 1988, por ocasião da transformação do Instituto Unificado Paulista em Universidade, alterou-se
novamente a estrutura bidepartamental do Curso, criando-se um único departamento, o Departamento
de Psicologia. Um dos objetivos dessa aglutinação foi o de propiciar aos docentes das diversas
disciplinas do Curso melhores oportunidades de reflexão conjunta e compartilhada sobre o
desenvolvimento da Psicologia. A primeira reunião do Conselho deste Departamento data de
26/02/1989.

Na década de 90 foi instituída a prática regular de reuniões “horizontais” (com os professores do


mesmo período) e “verticais” (com os professores responsáveis por disciplinas cujos conteúdos têm
continuidade ao longo dos períodos). Essas reuniões tinham por principal objetivo articular e integrar
conhecimentos, promover atualização de referências bibliográficas, avaliar os conteúdos
programáticos, e realizar as alterações pertinentes. Com isto garantia-se a auto-avaliação e o
aprimoramento do curso.
Com a criação de unidades universitárias fora de sua sede e jurisdição, em conformidade com a
legislação em vigor, houve a abertura de novos cursos de Psicologia. Neste momento, foi instituído o
cargo de Coordenador de Curso de Psicologia em cada um dos campi, com a função de administrar e
organizar pedagogicamente o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, de forma a garantir a
integração dos conteúdos e procedimentos do Curso. Foi também instituída a função de líder de
disciplina com a responsabilidade de elaborar as ementas/conteúdos programáticos junto com os
docentes por eles liderados, em reuniões periódicas ou por comunicação online, o que possibilitou uma
reavaliação contínua das ementas e, conseqüentemente, a criação de um espaço de interlocução que
acontece entre os professores dos diferentes campi e favoreceu a redefinição das estratégias de ensino e
dos critérios de avaliação mais favoráveis ao desenvolvimento de habilidades e aquisição de
competências previstas.

17
Por sua vez, ocorreu a criação do Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação (CEPPE),
em 1993. Primeiramente, as pesquisas eram realizadas para fins acadêmicos, curriculares, com os
alunos de graduação. Muitas dessas pesquisas foram se transformando e ultrapassaram os limites
curriculares. Começaram a ser preparadas para apresentação em congressos. Em decorrência desse
movimento, houve a implantação e o fortalecimento de uma cultura de pesquisa. O CEPPE se mantém
até hoje e tem como atribuição fundamental o acompanhamento e a avaliação de projetos e relatórios
científicos, nos seus aspectos temáticos, éticos e metodológicos, seguindo critérios baseados nas
normas técnicas e na tradição que caracteriza a produção científica no campo da Psicologia. Desde
2001, foram contabilizadas 1247 produções intelectuais do corpo discente, sob orientação de
professores nas disciplinas cuja metodologia de ensino envolve a prática de investigação científica.

Desde a fundação das primeiras clínicas-escola, paralelamente às reformulações curriculares ocorridas


no curso de graduação, a organização e estruturação dos estágios supervisionados também sofreu um
processo contínuo de reorganização e reestruturação. Houve a adoção inicial de uma proposta
formativa que previa a escolha por uma entre duas áreas de estágio embasadas nos referenciais
teóricos Psicodinâmico e Comportamental. Esta estrutura foi gradativamente cedendo lugar a um
outro formato de opção, no qual o aluno escolhia, livremente, quatro ou cinco áreas de estágio
oferecidas na clínica-escola.

Uma das primeiras decorrências dessa prática foi a antecipação do estágio supervisionado,
anteriormente restrito aos dois últimos períodos do Curso, para o sétimo e oitavo períodos, de modo a
propiciar aos alunos um tempo mais prolongado de oportunidades de desenvolvimento do seu papel
profissional e de reflexão sobre o mesmo. Esse estágio inicial foi instituído como um estágio
obrigatório, anterior aos estágios optativos, visando propiciar oportunidades para o desenvolvimento
de habilidades básicas.

O surgimento de novas demandas da comunidade levou à diversificação dos estágios e dos serviços
psicológicos com o planejamento de diferentes modalidades de atendimento e intervenções,
oportunizando a mudança da denominação de Clínicas-Escola para Centros de Psicologia Aplicada,
que integram a prática profissional, a produção de conhecimento e a prestação de serviços por meio
das disciplinas de estágio e dos estágios propriamente ditos, devidamente supervisionados por
professores contratados pela Instituição. As atividades são efetivadas por diretrizes de ação

18
compartilhadas por todos os participantes (discentes, docentes, coordenadores e corpo técnico-
administrativo) em prol da formação ética, humanista e técnico-científica que possibilita um
posicionamento, uma ação crítica e o desenvolvimento de atitudes de solidariedade e respeito à
diversidade, incluindo as habilidades e competências necessárias para a atuação profissional.

As disciplinas de estágio compartilham do objetivo geral do Curso de Psicologia. Apresentam suas


especificidades, definidas pelas ênfases curriculares, que de alguma forma já estão presentes desde
os primeiros semestres em disciplinas inseridas nos eixos estruturantes do Núcleo Comum, através da
vivência e da discussão do fazer psicológico. Essas ênfases propiciam suporte para o desempenho
acadêmico decorrente da tradição da Psicologia realizada na Universidade Paulista e da inovação
exigida pelas necessidades das diversas comunidades, as quais recolocam a posição do estagiário na
sua futura atuação profissional.

1.2.2. Organização Didático-Pedagógica

O principal objetivo deste Projeto Pedagógico é apresentar o Curso de Psicologia, amparado em


orientação pedagógica que promova a aplicação do seu conteúdo programático e das disciplinas de tal
forma que incentive e facilite o acesso ao desenvolvimento das competências e das habilidades
essenciais, coerentes com as expectativas do melhor exercício profissional do egresso.

O Curso vem sendo concebido com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Psicologia, Resolução n° 8, de 07/05/04, em consonância com a política educacional do Projeto
Pedagógico Institucional, e também com as ações previstas no Plano de Desenvolvimento
Institucional da UNIP, promovendo a atual reformulação curricular e configurando novas
possibilidades de inserção profissional do egresso, conferidas através de um conjunto amplo e
articulado de competências e habilidades, fundamentadas em princípios e compromissos que
reconhecem: a) a construção e desenvolvimento do conhecimento científico; b) a compreensão dos
múltiplos referenciais para apreensão da amplitude do fenômeno psicológico; c) a diversidade de
perspectivas necessárias para compreensão do ser humano e a interlocução com campos de
conhecimento afins; d) a compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e políticos
do país; e) a atuação em diferentes contextos para a promoção da qualidade de vida dos indivíduos,

19
grupos, organizações e comunidades; f) o respeito à ética nas relações humanas e na produção e
divulgação de documentos; g) o aprimoramento e capacitação contínuos.

Nas diferentes abordagens teóricas e metodológicas do campo da Psicologia que caracterizam o


exercício profissional do psicólogo, reconhece-se um denominador comum: esse profissional estará
sempre lidando com relações humanas, onde quer que elas se dêem. É nesse encontro singular entre
o psicólogo e o indivíduo, o grupo, a organização ou a comunidade que se realizam as interlocuções
capazes de promover o desenvolvimento humano. Sendo assim, a pessoa do psicólogo é seu principal
instrumento de trabalho. Partindo desta premissa, entende-se que os conhecimentos teóricos e
técnicos aprendidos durante o Curso devem oferecer ao egresso recursos para o desenvolvimento
profissional eticamente norteado por um pensar reflexivo e crítico e por atitudes favoráveis à
permanente revisão conceitual do mundo e de si próprio.

A estrutura do Curso compõe-se de um Núcleo Comum que visa a capacitação básica para lidar com
os conteúdos da Psicologia pela articulação dos conhecimentos, competências e habilidades de acordo
com cada um dos eixos estruturantes; e, pelos estágios básicos, cuja integração ao conjunto de
disciplinas do Núcleo Comum se dá por meio das atividades práticas desses estágios. As ênfases
curriculares e os estágios específicos oferecem a capacitação profissional pela concentração de
estudos e estágios em algum domínio da Psicologia e contemplam um recorte das competências
presentes na capacitação básica ao longo do Curso, desenvolvendo habilidades e competências em
situações de complexidade variada por meio de um conjunto de atividades práticas decorrentes da
aplicação das duas ênfases curriculares: “Psicologia Clínica e Psicodiagnóstico” e “Psicologia e
Relações Humanas em Processos Institucionais”.

Apresenta-se a definição das ênfases curriculares propostas para o Curso de Psicologia:

Psicologia Clínica e Psicodiagnóstico – concentração de estudos e estágios específicos que integram


conhecimentos, competências e habilidades relativos à atuação do psicólogo na área clínica em seus
diferentes níveis de atenção: promoção de saúde, diagnóstico e tratamento, relativos à dimensão
comportamental e subjetiva do indivíduo.

20
Psicologia e Relações Humanas em Processos Institucionais – concentração de estudos e estágios
específicos que integram conhecimentos, competências e habilidades relativos à atuação do psicólogo
em processos institucionais no âmbito educacional, organizacional, judiciário, comunitário e
assistencial (penitenciárias, asilos, creches, hospitais), relativos à dimensão das relações humanas.

Nesse sentido, a estrutura curricular e a organização dos estágios em dois níveis – básico e específico
– iluminam as formas de atuação já existentes no cotidiano profissional dos psicólogos e abrem
espaço para questões gerais e contemporâneas da sociedade para as quais a Psicologia possa
contribuir a partir de práticas profissionais consolidadas, representativas do efetivo exercício
profissional, sob a forma de estágio supervisionado.

O Curso concebe a graduação como uma etapa inicial da educação permanente e, portanto, deve
assegurar uma sólida formação generalista em sua organização e planejamento didático-pedagógico.
A ampliação do campo de conhecimento e de atuação do psicólogo deve estar ancorada nas
capacidades necessárias à profissão, que são desenvolvidas por meio da integração do ensino e da
investigação científica, da promoção da extensão e da articulação entre teoria e prática. O arranjo de
competências, habilidades e conhecimentos das disciplinas vinculadas aos eixos estruturantes do
Núcleo Comum tem favorecido a apresentação de conteúdos temáticos, situacionais e teóricos, de
forma a permitir, ao mesmo tempo, a afirmação da identidade profissional do psicólogo no País e a
confirmação da vocação do Curso de Psicologia da UNIP.

1.3. Objetivos do Curso

O Curso de Graduação em Psicologia da UNIP, com o propósito de que seus graduandos venham a
exercer um papel fundamental na sociedade brasileira, respeitando os pressupostos éticos e a
necessidade de aperfeiçoamento profissional contínuo, define como objetivo geral a formação de
cidadãos e profissionais que, amparados por sólido suporte cultural, científico e teórico-técnico,
apreendam a amplitude do fenômeno psicológico em suas relações com fenômenos biológicos e sociais
para a promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades a partir da
compreensão crítica dos processos sociais, econômicos, culturais e políticos do País.

1.3.1. Objetivo Geral

21
O objetivo geral do Curso de Graduação em Psicologia da UNIP está em consonância com a missão da
Universidade, visando criar as condições necessárias para que essa possa cumpri-la integralmente.

Considerando que a missão da UNIP é

“Promover o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, aplicando-os a serviço do progresso da comunidade


que vive em sua área de abrangência e influência, contribuindo para o fortalecimento da solidariedade
entre os homens e para o esforço de desenvolvimento do País”

o objetivo geral do Curso de Psicologia é a formação do Psicólogo voltado para a atuação profissional,
para a pesquisa e para o ensino de Psicologia, apto a conhecer, analisar, avaliar e atuar, de forma
ética e crítica na atenção à saúde, na tomada de decisões, na comunicação das informações a ele
confiada, na liderança de equipes multiprofissionais, na administração e gerenciamento sendo
empreendedores ou lideres nas equipes de trabalho e na sua educação permanente.

O PPC do Curso de Psicologia da UNIP foi elaborado com base na coerência entre o que se almeja
alcançar e o que realmente obtém-se com a execução das ações ao longo de determinado tempo. O
Curso de Psicologia pretende atingir:

 Dimensão Humana: capacidade de agir com respeito à dignidade da pessoa e aos seus
direitos fundamentais, proscrevendo qualquer forma de discriminação.
 Dimensão Conceitual: capacidade de compreender a subjetividade e o comportamento
humano, considerando os seus aspectos biológicos, afetivos, cognitivos e sociais.
 Dimensão Profissional: capacidade de atuar na busca do bem-estar e da saúde mental
das pessoas, nas áreas clínica, escolar, organizacional, institucional e comunitária.
 Dimensão Científica: capacidade de conceber o conhecimento como um espaço de
discussão de idéias e concepções de mundo múltiplas e até contraditórias, em reflexo
direto dos aspectos múltiplos e muitas vezes controversos da realidade.
 Dimensão Político-Social: capacidade de atender às demandas da sociedade
contemporânea e do mercado de trabalho de modo ético, crítico, atualizado e criativo.

22
 Dimensão Técnica: capacidade de utilizar conhecimentos técnicos, métodos e
instrumentos necessários à execução de atividades específicas.

1.3.2. Objetivos Específicos

O Curso de Graduação de Psicologia da UNIP, baseado no seu objetivo geral, define assim os objetivos
específicos:
 realizar uma formação por competências;
 incentivar o aprimoramento técnico-científico-cultural de forma sistemática e contínua;
 promover a investigação científica e a divulgação de trabalhos científicos;
 capacitar para a tomada de decisão referendada por um pensar crítico e reflexivo;
 desenvolver a capacidade de escolher e aplicar métodos de investigação adequados aos
processos psicológicos;
 capacitar para o planejamento de estratégias de atenção à saúde nos mais diversos contextos;
 desenvolver o respeito à ética profissional nas relações humanas;
 formar gestores e administradores de recursos humanos, físicos e materiais;
 desenvolver a perspectiva interdisciplinar nas intervenções psicológicas e no
psicodiagnóstico.

1.4. Perfil Profissional do Egresso, Competências e Habilidades

A formação sólida e generalista contribuirá para a atuação profissional do psicólogo que cuidará das
relações humanas determinadas pelo contexto contemporâneo de uma sociedade globalizada e em
constante transformação, para a pesquisa e para o ensino de Psicologia, que assegurará uma consciência
crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e políticos, fundamental ao exercício da cidadania
e da profissão, respeitando os princípios éticos e a promoção da qualidade de vida dos indivíduos,
grupos e instituições.

23
Nesse contexto, o aluno será estimulado a desenvolver competências e habilidades pertinentes à
profissão escolhida, a fim de participar ativa e inovadoramente no desenvolvimento da Psicologia como
campo de conhecimento e atuação profissional por meio da educação continuada que pede o
aprimoramento contínuo articulado às demandas atuais.

O Curso deve contemplar nos planos de ensino, não somente a aprendizagem de conteúdo, mas o
desenvolvimento de habilidades para uma formação por competências por meio de estratégias
operacionais vivenciadas.

Esta proposta se apresenta consoante as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Psicologia, a
qual determina em seu Art. 8°:
“As competências reportam-se a desempenhos e atuação requeridas do formado em
Psicologia, e devem garantir ao profissional um domínio básico de conhecimentos
psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam a
investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e
psicossociais e na promoção da qualidade de vida.”

1.4.1. Competências e Habilidades Gerais

Os termos Competências e Habilidades Essenciais, introduzidos no ambiente educacional a partir da


LDB de 1996, se referem àquilo que o aluno deverá aprender e incorporar em seu perfil profissional a
fim de que possa se apresentar no mercado devidamente capacitado a assumir determinadas funções.

Contextualizando cada um dos termos pode-se inferir que Competências compreendem o processo de
absorção e desenvolvimento de qualidades associadas ao ambiente abstrato, como teorias, estratégias,
planejamento, conceito e resultados esperados, enquanto que, Habilidades estão associadas a
qualidades materializáveis, como práticas, táticas, ações, especificações e resultados obtidos.

Portanto, as Competências pertencem ao nível abstrato do conhecimento – o pensar – enquanto que as


Habilidades pertencem ao âmbito prático do conhecimento – o fazer. De qualquer modo, ambas
demandam o ato de vontade e o compromisso com o processo de transferência de conhecimentos pelas

24
partes, no caso a Universidade como agente estimulador e facilitador e os estudantes como agentes
receptores que podem ou não se apoderar do conhecimento, dependendo do grau de vontade, de
capacidade de absorção e do comprometimento de cada um.

Como integrantes da sociedade, os alunos de Psicologia serão estimulados e conscientizados da


importância e da necessidade de assumir ativamente o processo de absorção do conhecimento e da
inserção no mercado de trabalho na condição de agentes transformadores e formadores de novas
gerações, por intermédio da aquisição de Competências e Habilidades.

Ao adquirir competências o aluno deverá ser estimulado a encontrar o uso prático ou desenvolver
habilidades para a aplicação do conceito de modo a conjugar no mesmo nível a teoria e a prática,
conforme se apresentar a sua própria realidade e os parâmetros identificáveis em seu contexto regional.

Dentre as competências e habilidades esperadas dos alunos de Psicologia, destacam-se:


 Utilizar recursos da informática na produção e apresentação de trabalhos;
 Levantar informação bibliográfica através de meios convencionais e eletrônicos;
 Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios técnicos na área da Psicologia;
 Saber utilizar os métodos de investigação científica;
 Planejar o uso de técnicas de observação e de entrevista;
 Realizar diagnóstico dos processos psicológicos de indivíduos, grupos e instituições;
 Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como fontes primárias de
acesso a estados subjetivos;
 Avaliar, sistematizar e decidir condutas adequadas em diferentes níveis de intervenção;
 Elaborar planejamentos de intervenção psicológica;
 Identificar e formular questões de investigação clínica e psicossocial e definir procedimentos
metodológicos;
 Avaliar problemas humanos de ordem comportamental, cognitiva e subjetiva;
 Gerar conhecimento científico a partir da prática profissional;
 Tomar decisões de gerenciamento e administração de recursos humanos, físicos, materiais e
de informação;

25
 Realizar orientação, aconselhamento psicológico, psicoterapia e atendimento clínico breve
individual e grupal;
 Acompanhar terapeuticamente indivíduos e grupos em situação de risco;
 Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos e outras comunicações profissionais, de
acordo com os princípios da ética;
 Exercer com crítica a atuação profissional e a cidadania.

A aquisição de competências e o desenvolvimento de habilidades permitirão ao egresso a capacidade


de trabalhar em diferentes contextos e desempenhar suas atividades, criando e agregando valores,
segundo os princípios da ética e do rigor científico para a promoção, proteção e reabilitação da saúde,
em nível individual e coletivo.

1.4.2. Competências e Habilidades por Disciplina

1º período

Psicologia Ciência e Profissão

- Caracterização das principais atividades profissionais dos psicólogos exercidas na clínica


particular, nas organizações, nas escolas, nas instituições, nos hospitais e na pesquisa;
- Reflexão, discussão e aplicação do conceito de função social da atuação do psicólogo nas suas
principais atividades;
- Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional;
- Utilizar a entrevista, a observação e outros métodos de investigação científica para obter
informação sobre a atuação profissional em diferentes contextos;
- Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais
requeridos na sua atuação profissional;
- Apresentar trabalhos e discutir idéias em público.

Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital

26
- Compreensão dos fenômenos e processos psicológicos básicos do desenvolvimento humano, ao
longo do ciclo vital nas esferas física, cognitiva, psicossocial em diferentes contextos
socioculturais;
- Identificar e caracterizar relações entre contextos e processos psicológicos/ comportamentais
nas diferentes fases de desenvolvimento humano;
- Identificar, descrever e explicar os processos de mudanças físicas e psicossociais ocorridos na
infância, adolescência, vida adulta e velhice;
- Identificar e descrever os processos de perdas, aquisições e os processos de luto envolvidos na
infância, adolescência, idade adulta e velhice;
- Articular o conhecimento científico com a realidade cotidiana;
- Levantar informações a partir das técnicas de observação e de entrevista.

História da Psicologia

- Refletir sobre as pré-condições que permitiram e permitem a elaboração de diferentes


teorizações em Psicologia, bem como de diferentes concepções de homem e de mundo;
- Reconhecer e contextualizar o campo da ciência psicológica a partir da história da constituição
da subjetividade ao longo da modernidade (séculos XV ao XIX);
- Ler e interpretar textos e comunicações orais;
- Levantar informação bibliográfica através dos meios convencionais e eletrônicos;
- Expressar o pensamento de forma clara, coerente e concisa;
- Ampliar a cultura geral para que possa construir uma maior compreensão da Psicologia e do ser
humano como um todo;
- Compreender os diferentes contextos histórico-sociais em que se desenvolveram as concepções
modernas de subjetividade;
- Compreender as principais concepções de homem e de mundo da modernidade ocidental;
- Reconhecer a Psicologia como um saber inscrito na história da modernidade;
- Refletir sobre as condições histórico-sociais do nascimento da Psicologia como ciência.

Homem e Sociedade

27
- Analisar e interpretar a realidade social em suas dimensões antropológicas;
- Discutir as temáticas que permitem a compreensão das manifestações culturais que ocorrem na
sociedade contemporânea;
- Desenvolver o senso crítico e analítico para identificar os aspectos significativos das ações
individuais e coletivas;
- Refletir sobre o significado da cultura e suas implicações na construção e transformações das
relações sociais;
- Enfatizar a importância das abordagens antropológicas na compreensão das diversas
manifestações sociais.

Interpretação e Produção de Textos

- Ampliar o universo cultural e expressivo;


- Trabalhar e analisar textos orais e escritos sobre assuntos da atualidade;
- Produzir na linguagem oral e escrita, textos diversos;
- Valorizar a leitura como fonte de conhecimento e prazer;
- Aprimorar as habilidades de percepção das linguagens envolvidas na leitura;
- Ler e analisar diversos estilos e gêneros discursivos com senso crítico;
- Identificar as idéias centrais do texto;
- Ampliar seu vocabulário ativo;
- Expressar-se com coerência, concisão e clareza, visando à eficácia da comunicação.

Ecologia Humana

- Compreender o ser humano como ser resultante de processos ecológicos e evolutivos, cujo
conhecimento possibilita uma atuação profissional cidadã e consciente;
- Criar uma base teórica que permita a atuação inter e multiprofissional, sempre que a
compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar;
- Situar comportamentos humanos específicos e problemas de saúde pública no contexto da
Ecologia e Evolução Biológica;
- Efetuar orientações que pretendam estabelecer comportamentos pró-ambientais;

28
- Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e outras
fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos;
- Fazer uso de informações levantadas em meios convencionais e eletrônicos na elaboração de
textos originais com um propósito definido e para apresentações orais.

2º período

Psicologia Perspectivas Profissionais

- Refletir, discutir e verbalizar sobre algumas características da Psicologia, como área de


conhecimento e profissão, levando em consideração sua diversidade.
- Refletir, discutir e verbalizar, oralmente e por escrito, sobre a diversidade da Psicologia e da
profissão de psicólogo, levando em consideração os seguintes aspectos:
 Caracterização da Psicologia como campo de dispersão teórico-metodológico;
 Origem da diversidade: as matrizes do conhecimento psicológico;
 As reações frente à diversidade: o dogmatismo e o ecletismo;
 Os movimentos construtivos e reflexivos como formas de lidar com a diversidade;
 Relações entre as teorias e as práticas profissionais.

Teorias e Sistemas em Psicologia

- Distinguir as principais posições teóricas que constituem o campo da Psicologia;


- Refletir sobre as razões dessa diversidade teórica constitutiva do campo da Psicologia,
considerando os princípios teóricos e histórico-culturais de validação de uma teoria ou de uma
prática, os limites das combinações possíveis entre as diferentes teorias, as fronteiras da
investigação científica;
- Ler e compreender textos filosóficos e científicos;
- Destacar os conceitos e noções mais importantes de cada uma das principais vertentes teóricas
da Psicologia, relacionados ao contexto histórico-social em que surgiram;
- Comparar e estabelecer as diferenças entre os principais sistemas teóricos da Psicologia quanto
a: definição do objeto de estudo, objetivos, métodos, fundamentação teórica e epistemológica,

29
concepção de homem, compreensão das relações entre o psíquico e a dimensão orgânica do ser
humano, contexto histórico-cultural em que é formulada;
- Levantar informação bibliográfica através dos meios convencionais e eletrônicos;
- Expressar o pensamento de forma clara, coerente e concisa;
- Ampliar a cultura geral para que possa construir uma maior compreensão da Psicologia e do ser
humano como um todo.

Genética Humana

- Incluir, de modo seguro, parâmetros de ordem biológica/genética na formulação de hipóteses


sobre a natureza de fenômenos humanos, assim como na tomada de decisões adequadas no
estabelecimento de orientações;
- Identificar as principais características clínicas dos distúrbios genéticos e hereditários de maior
incidência populacional, bem como reconhecer os fenômenos genéticos associados a estes
distúrbios;
- Priorizar explicações derivadas de investigações científicas no campo da Genética na avaliação
de casos clínicos, especialmente naqueles que envolvam danos cognitivos, evitando a
possibilidade de erros e distorções advindos do uso do senso comum;
- Identificar casos clínicos que mereçam orientação genética específica;
- Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e outras
fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos;
- Fazer uso de informações levantadas em meios convencionais e eletrônicos na elaboração de
textos originais com um propósito definido de apresentações orais;
- Efetuar uma leitura crítica para articulação dos fenômenos genéticos e psicológicos.
Processos Psicológicos Básicos

- Conhecer os processos psicológicos relacionados à percepção, memória, estados de consciência,


motivação e emoção;
- Compreender as metodologias utilizadas nos estudos dos processos psicológicos básicos;
- Identificar os conceitos de frustração e conflito e suas possibilidades de estudo;
- Aprender a redigir relatórios científicos;

30
- Identificar características dos processos perceptivos, de memória, emocionais, de frustração e
conflitos em observações de campo.

Comunicação e Expressão

- Ampliar a comunicação a partir de produções literárias diversas;


- Propiciar a compreensão e valorização das linguagens utilizadas nas sociedades atuais e de seu
papel na produção de conhecimento;
- Vivenciar processos específicos da linguagem e produção textual: ouvir e falar, ler e escrever,
como veículos de integração social;
- Desenvolver recursos para utilizar a língua portuguesa, não apenas como veículo de
comunicação, mas como espaço constitutivo da identidade;
- Ampliar o universo lingüístico, incorporando recursos de comunicação oral e escrita;
- Ler e redigir a partir da análise e da criação de textos;
- Pensar de forma analítica e crítica, estabelecendo associações e correlações entre
conhecimentos e experiências;
- Usar recursos pessoais para identificação, criação, seleção e organização de idéias na expressão
oral e escrita;
- Empreender o desafio de interpretação e construção de um texto.

Ciências Sociais

- Compreender as Ciências Sociais como um importante instrumento de análise sociológica e


crítica da realidade social, principalmente em relação à formação capitalista atual;
- Aplicar o instrumental teórico-conceitual das Ciências Sociais para compreender diversos
aspectos da vida cotidiana;
- Compreender a realidade sócio-econômica e política que circunda as relações humanas;
- Desenvolver senso crítico e capacidade de contextualização; visão estratégica e sistêmica;
orientação para processos e consciência ética e social.

3º período

31
Psicologia Construtivista

- Identificar os fundamentos filosóficos que definem a concepção de inteligência na teoria


piagetiana em comparação com outros pressupostos teóricos (empirismo, inatismo,
interacionismo);
- Identificar o método clínico piagetiano e comparar com outros métodos de investigação da
inteligência em Psicologia (psicogenético e psicométrico);
- Identificar os principais conceitos presentes na abordagem piagetiana acerca do
desenvolvimento da inteligência;
- Identificar as principais características do pensamento da criança nos diferentes períodos do
desenvolvimento cognitivo, moral e afetivo;
- Analisar os procedimentos metodológicos de investigação da inteligência estudados por Piaget
e comparar com procedimentos de pesquisa em uma abordagem psicogenética e psicométrica
em Psicologia;
- Avaliar as estruturas do pensamento infantil por meio do estudo e treino da aplicação das
provas operatórias piagetianas;
- Identificar em situações-problema os conceitos da teoria do desenvolvimento de Jean Piaget;
- Apresentar relatórios, resumos e resenhas com coesão, coerência, clareza e correção gramatical.

Técnicas de Entrevista e de Observação

- Compreender a técnica de entrevista e de observação no contexto da avaliação psicológica,


visando subsidiar a atuação e intervenção do psicólogo em diferentes contextos;
- Planejar e realizar várias formas de entrevista e de observação;
- Observar, analisar, descrever e interpretar comportamentos verbais e não-verbais;
- Demonstrar compreensão e raciocínio clínico na relação entrevistador-entrevistado;
- Elaborar relatórios e pareceres de acordo com os modelos técnicos e princípios éticos.

Fisiologia Geral

32
- Reconhecer a importância do conhecimento de anatomia e fisiologia humana;
- Identificar as partes e os sistemas que compõem o nosso corpo;
- Compreender e estabelecer relações do funcionamento do corpo humano (Fisiologia) com suas
estruturas e componentes (Anatomia) de modo a articular os aspectos biológicos, psicológicos e
sociais inerentes ao desenvolvimento integral do ser humano;
- Desenvolver por meio de referências teórico-práticas, recursos para conhecer a Anatomia e a
Fisiologia dos Sistemas Cardiovascular, Pulmonar, Urinário, Digestório, Reprodutor e
Endócrino;
- Identificar e analisar as doenças que podem acometer esses sistemas e suas relações com o
Sistema Neurovegetativo, responsável pela função motora visceral do organismo;
- Correlacionar as partes e os sistemas que compõem o nosso corpo com as funções mentais e
suas interdependências;
- Reconhecer que para se entender as Doenças Psicossomáticas precisamos conhecer o alvo das
agressões destas em nossos órgãos;
- Apresentar trabalhos e discutir idéias em público;
- Apresentar relatórios, resumos e resenhas com coesão, coerência, clareza e correção gramatical;
- Planejar e realizar seminários e discussão de casos clínicos.
Ética e Cidadania

- Aprender o Código de Ética e as Resoluções Éticas para além de uma leitura normativa
relacionando-os com a prática psicológica e o fazer cotidiano;
- Refletir sobre os valores éticos do exercício da prática psicológica;
- Analisar os dilemas éticos culturais do Brasil e os novos questionamentos éticos que são
colocados para o profissional da Psicologia;
- Contextualizar a ética no panorama filosófico, cultural e social;
- Compreender as condutas morais como reguladoras das relações sociais;
- Planejar e realizar a apresentação de trabalhos científicos em formato acadêmico, como painéis
e seminários;
- Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos sociais e dilemas éticos da prática
psicológica.

33
Psicologia Geral / Experimental

- Compreender a visão de homem e de mundo da ciência do behaviorismo radical, bem como


entender de que forma esta concepção estabelece os objetivos e métodos da análise
experimental do comportamento;
- Compreender os princípios comportamentais básicos e o método experimental empregado na
análise do comportamento;
- Realizar observação, descrição, registro e manipulação de variáveis no laboratório virtual;
- Conhecer os passos de uma investigação científica pela reprodução de experimentos planejados
e realizados por terceiros;
- Elaborar relatórios científicos em análise experimental do comportamento.

Psicologia Social

- Reconhecer e compreender os pressupostos epistemológicos, filosóficos e históricos que


permitem reconhecer os campos de atuação profissional da Psicologia Social;
- Identificar e avaliar fenômenos de ordem psicossocial envolvendo indivíduos, grupos e
instituições, de acordo com as tradições norte-americana e européia;
- Analisar questões de natureza científica, teórica e metodológica no campo da Psicologia Social,
de acordo com as tradições americana e européia;
- Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos sociais, organizacionais, grupais e
processos psicológicos;
- Localizar informações bibliográficas em indexadores, livros, periódicos e manuais técnicos
através dos meios convencionais e de sítios na Internet;
- Interpretar informações científicas e relatórios.

4º período

Neurofisiologia

34
- Conhecer o funcionamento do Sistema Nervoso e sua anatomia em Laboratório;
- Identificar a Fisiologia e Anatomia do Encéfalo (Cérebro e Tronco Encefálico) e Medula
Espinhal e toda a extensão dos nervos que formam o Sistema Nervoso Periférico;
- Entender as repercussões orgânicas do desequilíbrio do binômio Pensar/Sentir;
- Compreender a gênese e a importância das Doenças Psicossomáticas e a importância da
influência da vida afetiva no funcionamento do organismo;
- Ler e interpretar textos científicos e relatórios nas áreas de Fisiologia Humana e da Saúde;
- Planejar e realizar seminários e discussão de casos clínicos.

Psicologia Sócio-Interacionista

- Analisar fenômenos humanos de ordem cognitiva e afetiva em diferentes contextos do


desenvolvimento infantil segundo Vygotsky e Wallon;
- Analisar a concepção epistemológica (Interacionismo) e psicológica (Sócio-Interacionismo e
Construtivismo) nas teorias do desenvolvimento infantil de Vygotsky e Wallon;
- Realizar avaliação dos processos psicológicos de indivíduos em situações-problema;
- Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional em um contexto
clínico e psicossocial;
- Descrever e interpretar os principais conceitos teóricos estabelecendo relações entre contextos e
processos psicológicos.

Temas em Psicologia Social

- Reconhecer e compreender os pressupostos epistemológicos, filosóficos e históricos que


permitem conhecer os campos de atuação profissional da Psicologia Social latino-americana e,
em especial, a brasileira;
- Identificar e analisar fenômenos humanos de ordem psicossocial nos grupos, instituições e
comunidades de acordo com as tradições e a especificidade das realidades social e econômica
latino-americana;
- Identificar e avaliar as metodologias utilizadas na coleta e análise de dados em Psicologia
Social, tendo como referência a tradição latino-americana;

35
- Buscar e se apropriar do conhecimento científico na Psicologia Social, efetuando sua interface
com ciências afins, como a História, a Sociologia, e a Antropologia e ainda com disciplinas
afins como Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Personalidade e Psicologia da Saúde;
- Localizar informações bibliográficas em indexadores, livros, periódicos e manuais técnicos
através dos meios convencionais e de sítios na Internet;
- Discutir criticamente questões de ordem psicossocial;
- Analisar, descrever e interpretar, através do referencial materialista-histórico, relações entre
contextos sociais, organizacionais, grupais e processos psicológicos.

Psicologia Escolar

- Compreender a atuação do psicólogo na área educacional;


- Analisar a função do psicólogo na instituição Escola, nos diferentes níveis educacionais,
considerando a relevância social de seus papéis como educador (modelo preventivo);
- Identificar princípios e estratégias de intervenção frente ao processo ensino e aprendizagem
segundo uma perspectiva crítica no contexto escolar;
- Avaliar procedimentos desenvolvidos por estes profissionais no contexto escolar a partir de
entrevistas a psicólogos em escolas;
- Integrar grupos de estudo para elaboração de trabalhos escritos e apresentações;
- Analisar procedimentos de psicólogos escolares na atualidade e relacionar com os textos
estudados.

LIBRAS

- Desenvolver o conhecimento básico da LIBRAS e capacitar-se a utilizá-la em um trabalho de


inclusão de surdos;
- Compreender, historicamente, conceitos e práticas relacionados à educação da pessoa surda;
- Identificar o papel e a importância da LIBRAS na constituição do sujeito surdo;
- Entender que há múltiplas linguagens possíveis entre os seres humanos.

Marketing Pessoal

36
- Desenvolver importantes habilidades de percepção, convívio social e profissional, liderança e
carisma.

Psicologia Comportamental

- Compreender o fenômeno humano a partir da perspectiva comportamentalista, tornando-se


assim apto a apresentar análises e a propor intervenções com o objetivo de modificação do
comportamento sustentadas na abordagem comportamentalista;
- Refletir sobre as concepções e propostas comportamentalistas para o estudo do comportamento
humano complexo, e suas implicações para a análise funcional do comportamento;
- Desenvolver as habilidades de reconhecimento dos níveis de seleção do comportamento
(filogênese, ontogênese), das unidades de análise para a elaboração de uma análise funcional,
dos componentes da relação terapêutica e o seu manejo, das implicações do comportamento
verbal para a compreensão do fenômeno humano, bem como sua relação com a cultura;
- Ler e interpretar textos científicos.

Técnicas de Avaliação da Inteligência

- Caracterizar as tendências que deram origem ao desenvolvimento da psicometria;


- Compreender os testes como instrumentos auxiliares do exame e do diagnóstico psicológico;
- Utilizar os instrumentos de avaliação da inteligência com rigor e precisão;
- Saber escolher o instrumento de avaliação de inteligência mais adequado ao objetivo traçado;
- Utilizar recursos das ciências exatas (matemática e estatística) para a análise e apresentação de
dados;
- Analisar e interpretar relações entre processos psicológicos e comportamentais;
- Avaliar e interpretar o teste WISC-III, e elaborar síntese a partir do estudo de resultados de
casos clínicos;
- Aplicar, avaliar e interpretar o teste Matrizes Progressivas de Raven.

5º período

37
Comportamento Humano nas Organizações

- Identificar, definir e formular questões no campo de atuação da Psicologia do trabalho,


vinculando-as a procedimentos e instrumentos de escolha, coleta e análise de dados, para
elaboração de proposta de intervenção;
- Compreender e analisar os problemas da atual conjuntura em confronto com os conteúdos mais
recentes da Psicologia Organizacional, do Trabalho e da Saúde;
- Desenvolver a habilidade de análise crítica e tomada de decisão, bem como a capacidade de
analisar, descrever e interpretar relações no contexto de trabalho;
- Determinar as perspectivas da relação homem e trabalho e da atuação do psicólogo na Gestão
de Pessoas;
- Verificar a realidade oferecida pelo mercado de trabalho, pesquisando a prática exercida pelo
psicólogo nas organizações.

Psicologia do Cotidiano

- Observar, registrar e descrever situações sociais que ocorrem em locais públicos;


- Perceber os preconceitos que definem o fenômeno observado;
- Exercitar a análise crítica dos preconceitos presentes na relação com o fenômeno observado;
- Refletir sobre a situação observada e buscar conhecimentos teóricos da Psicologia para a
compreensão do fenômeno registrado;
- Comunicar-se adequadamente, compreendendo mensagens e expressando-se de forma clara e
concisa, oralmente e por escrito.

Psicoterapia Cognitiva

- Utilizar o referencial cognitivista na compreensão dos processos de constituição e de


transformação do ser humano;
- Compreender e avaliar a intervenção psicoterapêutica referenciada na perspectiva cognitiva;

38
- Analisar possibilidades de intervenção para a facilitação de processos de transformação em
psicoterapia.

Projeto de Pesquisa em Psicologia Social

- Identificar e formular questões de natureza científica no campo da Psicologia Social, de acordo


com suas várias tradições, associando metodologias pertinentes à coleta de dados;
- Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados de caráter qualitativo,
utilizados para a apropriação e interpretação de material discursivo;
- Elaborar projetos científicos tendo em vista os formatos estabelecidos pelas normas técnicas
(ABNT);
- Aprender que toda pesquisa com seres humanos precisa ser autorizada por um Comitê de Ética;
- Localizar informações bibliográficas em indexadores, livros, periódicos e manuais técnicos
através dos meios convencionais e de sítios na Internet;
- Discriminar a qualidade e a seriedade científicas destas fontes de informação;
- Interpretar informações científicas e relatórios, sendo capaz de explicitar e justificar os critérios
utilizados para estas tarefas;
- Trabalhar em grupo, destacando os elementos de divisão de funções, organização,
responsabilidade, tolerância, integração e liderança.

Teorias Psicanalíticas da Personalidade

- Integrar, articular e refletir sobre os pressupostos básicos que norteiam as concepções de


desenvolvimento e de personalidade de Freud, Klein e Winnicott;
- Definir e correlacionar conceitos da psicanálise a estados subjetivos;
- Compreender a transformação da Psicologia pela inclusão dos conceitos psicanalíticos.

Técnicas Projetivas

39
- Conhecimento da técnica de aplicação e, da interpretação dos instrumentos projetivos: H.T.P.,
Desenho da Família, Teste das Fábulas e T.A.T.;
- Compreensão da utilização dos testes projetivos como instrumentos auxiliares na investigação
diagnóstica;
- Capacidade de observar comportamentos verbais e não-verbais;
- Identificar os fundamentos teóricos das técnicas de avaliação de personalidade;
- Aplicar e interpretar instrumentos e procedimentos de avaliação;
- Integrar os dados coletados nos diferentes contextos de avaliação psicológica;
- Capacidade de ler, redigir e interpretar textos.

Abordagens Humanistas em Psicologia

- Reconhecer os pressupostos epistemológicos e ontológicos da Psicologia Humanista;


- Reconhecer a atitude não-diretiva como possibilidade de acolhimento nas situações
psicoterapêuticas;
- Identificar as condições propostas pelos humanistas no trato com o sofrimento psicológico: a
especificidade da escuta compreensiva.

Estágio Básico do Núcleo Comum

- Observar e descrever situações reais em locais públicos tais como parques, ruas, praças e outros
espaços;
- Vivenciar a situação observada através de um exercício “inverso” àquele possibilitado nas
disciplinas teórico-práticas: da identificação da realidade à busca do conhecimento para sua
compreensão;
- Exercitar atitude de respeito e responsabilidade com os sujeitos observados, com o grupo de
trabalho, com a diversificação e não diretividade da tarefa.

6º período

Psicologia Organizacional e do Trabalho

40
- Examinar a Psicologia Organizacional e do Trabalho em sua história, seus conteúdos, suas
metodologias e as etapas de sua evolução;
- Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos diagnosticando a
dinâmica das interações entre os agentes sociais, em situações de trabalho;
- Compreender as razões que determinam as diferentes formas de organização humana;
- Identificar os aspectos sociais e psicológicos que envolvem a relação do indivíduo com o
trabalho;
- Discriminar criticamente as contribuições do psicólogo para as organizações e para a qualidade
de vida do trabalhador;
- Reconhecer e analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos;
- Desenvolver as habilidades de apresentar trabalhos e discutir idéias em público, bem como
saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional;
- Discriminar as diferentes formas de interação humana nas organizações, identificando os
aspectos que envolvem a relação do indivíduo com o trabalho, tais como: comunicação,
dinâmica grupal e administração de conflitos, liderança e seus estilos;
- Analisar as formas de diagnóstico organizacional, identificando sua natureza e alternativas de
intervenção, frente aos conceitos de Clima e Cultura Organizacional.

Desdobramentos da Teoria Psicanalítica

- Conhecer as principais idéias da clínica psicanalítica segundo Sigmund Freud, Melanie Klein e
Donald W. Winnicott;
- Compreender as transformações e contribuições significativas dos tratamentos psicológicos
empreendidos desde Freud, passando por Klein e Winnicott.

Pesquisa de Campo em Psicologia Social

- Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta e análise de dados de caráter


qualitativo, com as devidas salvaguardas éticas;

41
- Identificar e interpretar as dinâmicas dos grupos sociais contemporâneos, organizados ou não,
considerando as diferenças sociais, econômicas e culturais de seus membros;
- Elaborar relatórios científicos tendo em vista os formatos estabelecidos pelas normas técnicas
(ABNT), e as relevâncias de cunho científico, ético, político e social;
- Elaborar apresentações dos resultados de pesquisas científicas nos formatos tradicionalmente
aceitos pelas instituições acadêmicas e científicas em seus encontros e congressos;
- Atuar eticamente como pesquisador;
- Executar uma prática etnográfica, através de observação e entrevistas;
- Trabalhar em grupo, destacando os elementos de divisão de funções, organização,
responsabilidade, tolerância, integração e liderança;
- Discutir criticamente a realização de uma pesquisa científica na área de Psicologia Social.
Fenomenologia, Existencialismo e Psicologia

- Identificar o método fenomenológico de investigação, a concepção de homem para o


existencialismo e a relação destes pressupostos com a prática psicoterapêutica;
- Compreender a especificidade do pensamento fenomenológico – existencial e a prática
psicoterápica, o lugar e a função do psicólogo no trato com o sofrimento psicológico e na
promoção da saúde;
- Diferenciar o método de investigação das Ciências Naturais do Fenomenológico.

Práticas Sociais e Subjetividade

- Refletir sobre a experiência de campo e identificar outras formas de cuidado que ampliem a
imagem tradicional de atuação do psicólogo;
- Observar a realidade cotidiana e compreender as implicações na constituição das subjetividades
contemporâneas;
- Apreender a dialética existente entre a experiência coletiva e a experiência individual;
- Buscar referenciais teóricos da Psicologia para a compreensão do fenômeno observado.

Atendimentos Breves

42
- Compreender os fundamentos históricos, teóricos e técnicos do atendimento breve;
- Desenvolver o raciocínio clínico fundamentado na concepção dos atendimentos breves;
- Identificar demandas de atendimento breve;
- Entender a aplicação do processo de aconselhamento em Rogers e na terapia de inspiração
fenomenológica;
- Selecionar e indicar o melhor encaminhamento dos casos.

Psicodiagnóstico de Rorschach

- Conhecer os aspectos históricos, teóricos e práticos de avaliação da personalidade;


- Estudar o conceito de projeção que fundamenta o Rorschach;
- Identificar os procedimentos de aplicação, avaliação e interpretação do Rorschach como método
de investigação;
- Estabelecer relação entre a teoria e a prática, através de protocolos de aplicação e exemplos
dados em aula.

Estágio Básico do Núcleo Comum

- Observar e descrever situações reais em locais públicos tais como parques, ruas, praças e outros
espaços;
- Vivenciar a situação observada através de um exercício “inverso” àquele possibilitado nas
disciplinas teórico-práticas: da identificação da realidade à busca do conhecimento para sua
compreensão;
- Exercitar atitude de respeito e responsabilidade com os sujeitos observados, com o grupo de
trabalho, com a diversificação e não diretividade da tarefa.

7º período

Psicopatologia Geral

43
- Reconhecer os modos de adoecimento psíquico como formas singulares de subjetivação, no seu
contexto histórico, político, ético, social e econômico;
- Adquirir e desenvolver a capacidade de observação;
- Entrar em contato com os usuários dos serviços de saúde mental;
- Localizar as dificuldades e/ou facilidades presentes no contato com o indivíduo portador de
sofrimento psíquico;
- Criticar as pré-concepções sobre a loucura;
- Conhecer e analisar os diferentes equipamentos de atendimento aos usuários dos serviços de
saúde mental;
- Conhecer os fundamentos básicos da psicopatologia descritiva;
- Identificar e descrever a sintomatologia presente nas principais doenças mentais;
- Compreender o novo modelo de inserção do trabalho do psicólogo nas instituições de
atendimento aos usuários dos serviços de saúde mental, que possibilita a atuação vinculada aos
princípios da atuação psicossocial no âmbito individual e coletivo.

Psicodiagnóstico Compreensivo

- Discutir o atendimento clínico no ambiente institucional privilegiando a perspectiva ética e


generalista do psicólogo;
- Analisar o processo psicodiagnóstico no sentido lato, como primeiro passo para a compreensão
de qualquer fenômeno psicológico individual ou grupal;
- Analisar os fenômenos psicológicos e suas relações com os fenômenos biológicos, sociais e
culturais na compreensão da constituição da subjetividade do indivíduo em processo
psicodiagnóstico;
- Analisar a escolha e aplicação dos métodos de investigação diagnóstica adequados ao caso em
estudo;
- Integrar conhecimentos adquiridos como técnicas de entrevista e de observação, testes
psicológicos e outros;
- Focar a atenção na compreensão das necessidades psicológicas a partir do estabelecimento de
uma relação singular e significativa entre os participantes do processo psicodiagnóstico
(profissional e cliente);

44
- Elaborar relatórios psicológicos com clareza, coerência, concisão e correção gramatical.

Psicologia e Saúde Pública

- Definir o conceito de saúde a partir de uma concepção psicológica;


- Conhecer e avaliar as políticas públicas de saúde, os programas de saúde da família, de
reabilitação social e de saúde do trabalhador;
- Identificar e compreender os principais problemas atuais no campo da Saúde Pública;
- Conhecer as possibilidades de atuação profissional do psicólogo junto a agentes comunitários
de saúde;
- Compreender a saúde enquanto qualidade de vida e bem-estar social.

Gestão e Empreendedorismo

- Conhecer fundamentos da gestão e do empreendedorismo;


- Conhecer comportamentos e atitudes encontrados em empreendedores corporativos;
- Capacitar-se à ação mantendo uma atitude empreendedora.

Psicologia Institucional

- Compreender o conceito de instituição como prática social institucionalizada;


- Questionar práticas sociais institucionalizadas e buscar recursos necessários para responder a
esses questionamentos;
- Definir um problema de investigação;
- Articular idéias e ordenar pensamentos para a construção de argumentos consistentes e lógicos;
- Acessar e articular diferentes conceitos para a investigação e compreensão dos fenômenos e
processos em questão.

Metodologia do Trabalho Acadêmico

45
- Introduzir o aluno na linguagem científica por meio de uma visão geral das várias formas de
planejamento de pesquisa, tendo como objetivo fornecer ao aluno instrumentos para elaborar
um projeto de pesquisa, redigir e apresentar relatórios e trabalhos acadêmicos.

Estágio

- Atuar profissionalmente, considerando as características das situações e dos problemas específicos,


em diferentes níveis de ação de caráter preventivo ou terapêutico;
- Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar
conhecimento a partir da prática profissional.

8º período

Psicodiagnóstico Interventivo

- Discutir, analisar e compreender o diagnóstico dos processos psicológicos;


- Analisar e identificar o fenômeno psicológico no indivíduo e na família;
- Obter uma compreensão conjunta (profissional e cliente) da demanda;
- Organizar os diversos elementos obtidos durante o processo diagnóstico de forma a chegar a
uma compreensão qualificada das diferentes demandas psicológicas;
- Discutir o planejamento de estratégias interventivas na perspectiva da promoção da saúde;
- Discutir e avaliar a escolha das intervenções adequadas a um processo psicodiagnóstico;
- Elaborar e redigir relatórios psicológicos com clareza, concisão e correção gramatical, de
acordo com a orientação do CFP;
- Desenvolver atitude ética e reflexiva na atuação profissional do psicólogo.

Psicopatologia Especial

46
- Capacidade de realizar psicodiagnósticos e avaliação de processos psicológicos de indivíduos
portadores de transtornos de personalidade, dependentes de álcool e múltiplas drogas e
portadores de sofrimento psíquico intenso: psicóticos e neuróticos;
- Reconhecer e identificar o grau de sofrimento psíquico presente num determinado indivíduo;
- Elaborar hipóteses diagnósticas em saúde mental;
- Visualizar possibilidades terapêuticas;
- Compreender as possibilidades e limites de atuação clínica;
- Estabelecer as possibilidades de atuação do psicólogo em equipes multidisciplinares;
- Saber avaliar a importância da inserção do trabalho do psicólogo nas instituições de saúde
mental;
- Desenvolver projetos em atividades grupais com oficinas terapêuticas;
- Gerar conhecimento a partir da prática profissional.
Psicologia e Instituições de Saúde

- Elaborar um projeto de pesquisa;


- Articular idéias e ordenar pensamentos para a construção de argumentos consistentes e lógicos;
- Acessar e articular diferentes conceitos psicológicos para a compreensão e investigação dos
fenômenos e processos em questão;
- Escrever de maneira articulada e consistente sobre o tema escolhido para investigação;
- Selecionar técnicas apropriadas para a coleta de dados necessários à pesquisa.

Práticas de Gestão /Resultados

- Conhecer as principais práticas de Gestão aplicadas pelas organizações, tendo em vista a busca
da excelência do desempenho;
- Desenvolver uma visão sistêmica de Gestão a partir dos fundamentos adotados nos modelos
internacionais e nacionais de avaliação da gestão nas organizações;
- Identificar, analisar e propor soluções que visem à melhoria dos resultados.

Métodos de Pesquisa

47
- Propiciar as bases necessárias para a compreensão dos fundamentos da metodologia científica;
- Buscar conhecimento por meio da aplicação da metodologia científica para a produção
intelectual;
- Utilizar os instrumentos necessários à busca de informação;
- Apresentar os instrumentos para coleta de dados;
- Demonstrar os tipos de pesquisa científica;
- Desenvolver as habilidades para escrever um projeto de pesquisa;
- Possibilitar o conhecimento das diferentes fases de uma pesquisa, desde a pesquisa bibliográfica
até a redação de um trabalho.

Psicologia Jurídica

- Identificar e descrever as competências e funções do psicólogo que atua em instituições


jurídicas;
- Discriminar nas medidas jurídicas, processos de exclusão e estigmatização dos sujeitos com
uma atitude psicológica de valorização da autonomia e da inclusão;
- Reconhecer os limites da avaliação pericial dos comportamentos e manifestações subjetivas do
periciado;
- Problematizar a atuação do psicólogo discernindo as implicações de sua prática e as alternativas
possíveis em termos técnicos, éticos e políticos.

Estágio

- Atuar profissionalmente, considerando as características das situações e dos problemas específicos,


em diferentes níveis de ação de caráter preventivo ou terapêutico;
- Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar
conhecimento a partir da prática profissional.

9º período

Situações Práticas em Psicologia

48
- Produzir conhecimento no campo da Psicologia, articulando conceitos técnicos e teóricos para a
compreensão dos fenômenos humanos;
- Operacionalizar procedimentos metodológicos a partir da definição de problemas de pesquisa;
- Redigir relatórios de pesquisa.

Intervenções Clínicas Breves

- Compreender a amplitude do fenômeno psicológico e sua manifestação na relação paciente-


psicoterapeuta;
- Desenvolver uma visão abrangente dos aspectos clínicos dos usuários do CPA, considerando as
demandas e as possibilidades reais de atendimento;
- Desenvolver raciocínio clínico articulado a uma dada teoria psicológica.

Práticas Psicológicas

- Refletir sobre a prática do Psicólogo em instituições, considerando a demanda da clientela;


- Compreender a dinâmica da clientela na realização do processo diagnóstico;
- Planejar intervenções psicológicas específicas em diferentes contextos institucionais.

Estratégias de Intervenção Psicológica

- Compreender o funcionamento das organizações a partir da análise institucional;


- Elaborar projetos de intervenção fundamentados nas teorias específicas da área escolar,
organizacional e da saúde;
- Identificar processos psicossociais e suas implicações na constituição da subjetividade.

Estágio

- Atuar profissionalmente, considerando as características das situações e dos problemas específicos,


em diferentes níveis de ação de caráter preventivo ou terapêutico;

49
- Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar
conhecimento a partir da prática profissional.

10º período

Psicologia Integrada

- Produzir conhecimento científico sobre o tema investigado;


- Articular os conceitos teóricos com os dados da investigação;
- Desenvolver um texto científico com argumentação lógica e consistente;
- Saber apresentar a pesquisa ao público;
- Sustentar a argüição sobre a produção científica.

Práticas Psicológicas em Contextos Específicos

- Refletir sobre a prática do Psicólogo em instituições, considerando a demanda da clientela;


- Compreender a dinâmica da clientela na realização do processo diagnóstico;
- Planejar intervenções psicológicas específicas em diferentes contextos institucionais.

Estratégias Específicas de Intervenção Psicológica

- Compreender o funcionamento das organizações a partir da análise institucional;


- Elaborar projetos de intervenção fundamentados nas teorias específicas da área escolar,
organizacional e da saúde;
- Identificar processos psicossociais e suas implicações na constituição da subjetividade.

Psicoterapias

- Compreender a amplitude do fenômeno psicológico e sua manifestação na relação paciente-


psicoterapeuta;

50
- Desenvolver uma visão abrangente dos aspectos clínicos dos usuários do CPA, considerando as
demandas e as possibilidades reais de atendimento;
- Desenvolver raciocínio clínico articulado a uma dada teoria psicológica;
- Planejar intervenções psicológicas a partir da queixa e do foco diagnosticado.

Estágio

- Atuar profissionalmente, considerando as características das situações e dos problemas específicos,


em diferentes níveis de ação de caráter preventivo ou terapêutico;
- Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar
conhecimento a partir da prática profissional.
1.5. Estrutura Curricular

Em consonância com a proposta pedagógica do Curso e com a política de ensino expressa no PPI da
Universidade Paulista (2006:13):
“A concepção político-filosófica da Universidade tem como pilares o Conviver, o
Conhecer, o Ser e o Fazer presentes na ação pedagógica dos projetos pedagógicos,
favorecendo a formação integral do aluno e possibilitando, através de propostas
interdisciplinares, da resolução de problemas e da sistematização de processos
dialógicos, o aprender a aprender. Está voltada para a formação de competências,
orientando o aluno para a busca e a construção do seu próprio conhecimento,
aprendendo não só a ser o profissional, mas também a ser um cidadão integrado à
realidade social em que vive.”

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Psicologia privilegia a formação profissional


generalista, garantindo ao profissional “um domínio básico de conhecimentos psicológicos e a
capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação,
prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais, e na promoção da qualidade de vida”
(Art. 8º - Resolução n° 8, de 7 de maio de 2004), preservando os conhecimentos, habilidades e
competências expressos pelas ementas e referências bibliográficas das disciplinas. A estrutura
curricular foi construída contemplando os seguintes critérios:

51
 Organização do conhecimento de forma a respeitar a pluralidade teórico-técnica da Psicologia de
maneira equânime;
 Metodologia de ensino baseada em projetos e na proposição de problemas;
 Visão ampliada do conceito da sala de aula, que deve superar a conformação tradicional,
propiciando a efetiva participação do alunado no processo de aprender e na construção do
conhecimento;
 Favorecimento da interação do aluno com o objeto de estudo, através do oferecimento de
oportunidades diversificadas de aprendizagem;
 Ênfase na contextualização das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
 Inclusão de estágios básicos e específicos com a finalidade de aproximar os alunos da atuação
profissional do psicólogo, proposta pelo Curso;
 Preparação dos alunos para o mundo do trabalho, considerando as novas demandas sociais e de
emprego.

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Psicologia trabalha com um repertório de habilidades


composto pela pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação é proporcionada no
exercício da profissão, fundamentando-se em princípios de interdisciplinaridade, contextualização,
democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética. Os conteúdos
curriculares objetivam estudos teórico-práticos, investigação e reflexão crítica, o que propicia o
planejamento, execução e avaliação de atividades voltadas para a atuação profissional, para a pesquisa
e para o ensino de Psicologia.

1.5.1. Matriz Curricular

A matriz curricular do Curso de Graduação em Psicologia, em consonância com as normas vigentes


(Diretrizes Curriculares Nacionais – CNE/CES Resolução nº 08, de 07/05/2004), distribui as
disciplinas que contemplam a interligação dos conteúdos de forma horizontal e vertical.
 Conteúdos Básicos: estudos relacionados com os aspectos sociológicos, antropológicos,
históricos, filosóficos, biológicos, morfológicos, metodológicos e culturais que conformam o
homem, as sociedades e suas diferentes culturas;

52
 Conteúdos Específicos: estudos em interface com a área da Saúde, da Psiquiatria, do Jurídico,
da Administração, relacionados ao domínio das técnicas de avaliação, do exame e do
aconselhamento psicológico; do desenvolvimento humano; da formação das estruturas sociais e
sua composição; dos processos e transtornos de personalidade; do mundo do trabalho e do
comportamento humano nas organizações; da gestão empreendedora; abrangendo Processos
Psicológicos Básicos, Teorias da Psicologia Social, da Personalidade e do Desenvolvimento,
Interações entre Comportamento e Contexto Sócio-Cultural, Métodos e Técnicas de Avaliação,
Teorias e Sistemas em Psicologia, Práticas Profissionais, entre outros;
 Conteúdos Teórico-Práticos: estudos localizados em situação natural ou nos respectivos
espaços institucionais e comunitários, compreendendo atendimentos clínicos, psicodiagnósticos,
planejamento de estratégias e intervenções em equipamentos psiquiátricos, em escolas, em
organizações, em varas de família, ensino em laboratório de testes e em laboratório de
informática, por meio do programa Sniff (psicologia geral e experimental), e atividades práticas
de estágios curriculares obrigatórios supervisionados.
 Disciplinas Optativas: estudo da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, como uma forma de
comunicação e expressão, cujo sistema lingüístico é de natureza visual motora, possuindo
estrutura gramatical própria, constituindo um sistema lingüístico de transmissão de idéias e
fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Esta disciplina é oferecida na
modalidade EAD com uma carga horária de 20 horas/aula semestrais.
Estudo das técnicas de Marketing Pessoal como uma forma de melhorar a própria imagem e de
expor um diferencial pessoal e profissional, de forma ética e convincente, sabendo valorizar o
melhor de si. Esta disciplina é oferecida na modalidade EAD com uma carga horária de 20
horas/aula semestrais.

1.5.1.1. Relação de Disciplinas

Abordagens Humanistas em Psicologia


Atendimentos Breves
Atividades Complementares

53
Ciências Sociais
Comportamento Humano nas Organizações
Comunicação e Expressão
Desdobramentos da Teoria Psicanalítica
Ecologia Humana
Estágio (Estratégias de Intervenção Psicológica)
Estágio (Estratégias Específicas de Intervenção Psicológica)
Estágio (Intervenções Clínicas Breves)
Estágio (Práticas Psicológicas em Contextos Específicos)
Estágio (Práticas Psicológicas)
Estágio (Psicoterapias)
Estágio Básico do Núcleo Comum
Estratégias de Intervenção Psicológica
Estratégias Específicas de Intervenção Psicológica
Ética e Cidadania
Fenomenologia, Existencialismo e Psicologia
Fisiologia Geral
Genética Humana
Gestão e Empreendedorismo
História da Psicologia
Homem e Sociedade
Interpretação e Produção de Textos
Intervenções Clínicas Breves
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (optativa)
Marketing Pessoal (Optativa)
Metodologia do Trabalho Acadêmico
Métodos de Pesquisa
Neurofisiologia
Pesquisa de Campo em Psicologia Social
Práticas de Gestão e Resultados
Práticas Psicológicas
Práticas Psicológicas em Contextos Específicos

54
Práticas Sociais e Subjetividade
Processos Psicológicos Básicos
Projeto de Pesquisa em Psicologia Social
Psicodiagnóstico Compreensivo
Psicodiagnóstico de Rorschach
Psicodiagnóstico Interventivo
Psicologia Ciência e Profissão
Psicologia Comportamental
Psicologia Construtivista
Psicologia do Cotidiano
Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital
Psicologia e Instituições de Saúde
Psicologia e Saúde Pública
Psicologia Escolar
Psicologia Geral e Experimental
Psicologia Institucional
Psicologia Integrada
Psicologia Jurídica
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia: Perspectivas Profissionais
Psicologia Social
Psicologia Sócio-Interacionista
Psicopatologia Especial
Psicopatologia Geral
Psicoterapia Cognitiva
Psicoterapias
Situações Práticas em Psicologia
Técnicas de Avaliação da Inteligência
Técnicas de Entrevista e de Observação
Técnicas Projetivas
Temas em Psicologia Social

55
Teorias e Sistemas em Psicologia
Teorias Psicanalíticas da Personalidade

1.5.1.2. Carga Horária

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO


CARGA
COMPONENTES CURRICULARES
HORÁRIA (H/A)
Disciplinas Obrigatórias + Optativas 3100+40
Estágio Supervisionado 680
Atividades Complementares 200
Carga Horária Total do Curso em Horas 4020

1.5.2. Disciplinas e Eixos Estruturantes

As ementas e as referências bibliográficas das disciplinas são atualizadas sistematicamente,


expressando a dinâmica permanente entre a demanda social e a produção de conhecimento científico
em Psicologia.

A Coordenação do Curso, em colaboração com os professores líderes de disciplina e com as


contribuições sugeridas pelo corpo docente, mantém um processo contínuo de revisão anual das
ementas, dos conteúdos programáticos e da bibliografia básica e complementar, em ambiente aberto a
sugestões de conteúdos, de trabalhos, de projetos de investigação científica e de eventos, o que permite
uma participação democrática em prol da atualização dos conhecimentos e da construção do processo
formativo.

De modo a garantir a articulação das competências, habilidades e conhecimentos aos 6 (seis) eixos
estruturantes, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, a Coordenação do Curso de Graduação em
Psicologia e o Colegiado de Curso, durante o período de 2005 a 2007, desenvolveu um estudo
horizontal e vertical das ementas, dos objetivos gerais e específicos, dos conteúdos programáticos
constantes nos Planos de Ensino, em grupos de trabalho com os docentes. O resultado deste estudo
permitiu a inserção das disciplinas por campo de conhecimento e de atuação em cada um dos eixos
estruturantes, apresentado a seguir:

Eixo Estruturante A

56
Fundamentos Epistemológicos e Históricos
Com o objetivo de desenvolver a capacidade para avaliação crítica das teorias e métodos da Psicologia
são apresentados e discutidos os fundamentos epistemológicos e explicitadas as condições históricas de
seu surgimento como ciência, no final do século XIX. A partir da visão de conjunto das teorias da
Psicologia, estimula-se reflexão e a postura crítica.

Disciplinas que desenvolvem este objetivo:

Período
Eixo Estruturante 1o 2o 3 4 5 6 7 8 9 10
-A- o o o o o o o o
Fundamentos
História da Psicologia Teorias e Sistemas em Psicologia
epistemológicos
Psicologia Ciência e Profissão
e históricos

Eixo Estruturante B

Fundamentos Teóricos e Metodológicos


Com o objetivo de garantir a apropriação crítica do conhecimento teórico e assegurar uma visão
abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção de conhecimento científico em Psicologia,
aborda-se conteúdos que apresentam os principais referenciais teóricos e metodológicos, e são
enfatizados os elementos epistemológicos e históricos.

Disciplinas que desenvolvem este objetivo:

Período
Eixo Estruturante
1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o

57
-B-
Psicologia Geral / Psicologia Abordagens Fenomenologia,
Fundamentos teóricos
Experimental Comporta-mental Humanistas em Existencialismo e
e metodológicos
Psicologia Psicologia
Desdobramentos da
Psicologia Social Psicologia Sócio- Teorias Psicanalíticas
Teoria Psicanalítica
Interacionista da Personalidade
Psicologia Atendimentos Breves
Construtivista

Eixo Estruturante C

Procedimentos para a Investigação Científica e a Prática Profissional


Com o objetivo de favorecer o domínio técnico de instrumentos de avaliação psicológica e desenvolver
a competência para selecionar, avaliar e adequar estes instrumentos a problemas e contextos de
investigação, apresentam-se conteúdos relativos à validade, precisão e padronização de testes
psicológicos e das técnicas de entrevista e de observação que são utilizados no diagnóstico e
intervenção psicológica. Também são abordados os procedimentos básicos para a investigação
científica realizada em contextos e temáticas sociais.

Disciplinas que desenvolvem este objetivo:

Período
1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o
Técnicas de Técnicas de Pesquisa de Métodos de Situações Psicologia
Eixo Entrevista e Avaliação Projeto Campo em Metodologia Pesquisa Práticas Integrada
Estruturante de da de Psicologia Social do Trabalho em
-C– Observação Inteligência Pesquisa Acadêmico Psicologia
em
Procedimentos Psicologia
para a Social
investigação

58
científica e a Psicodiagnóstico
prática Técnicas de Rorschach Técnicas de Psicologia

profissional Projetivas Investigação e


da Instituições
Personalidade de Saúde

Eixo Estruturante D

Fenômenos e Processos Psicológicos


Com o objetivo de compreender os fenômenos e processos psicológicos do desenvolvimento humano
e suas formas de relação são abordados conteúdos relativos ao ciclo vital, a partir de diversos
enfoques teóricos e diferentes processos de aprender. Debate-se, ainda, as possibilidades de atuação
do psicólogo em instituições públicas, privadas e do terceiro setor, relacionadas à educação, saúde e
trabalho. Considera-se que os processos psicológicos básicos como emoção, percepção e cognição
sejam estudados de forma comportamental com a finalidade de associá-los às condições humanas e
ambientais. O desenvolvimento da psicodinâmica dos transtornos mentais é abordado em
Psicopatologia Especial.

Disciplinas que desenvolvem este objetivo:

Período
Eixo
Estruturante
1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o
Psicologia do Processos Temas em Psicologia do Práticas Psicologia Psicopatologia
-D-
Desenvolvimento: Psicológicos Psicologia Cotidiano Sociais e Institucional Especial
Ciclo Vital Básicos Social Subjetividade
Fenômenos e
processos Psicologia Comportamento
psicológicos Escolar Humano nas
Organizações

Eixo Estruturante E

59
Interfaces com Campos Afins do Conhecimento
Com o objetivo de assegurar uma compreensão integrada dos fenômenos e processos psicológicos, são
apresentados conteúdos que tematizam a interface do saber psicológico com disciplinas das Ciências
Biológicas, Humanas e Sociais, considerando-se os desafios éticos para a construção de uma
interdisciplinaridade. São desenvolvidos os conhecimentos da Biologia, tratando-se da Anatomia e
Fisiologia dos diversos sistemas orgânicos e da Genética Humana associada às síndromes; da
Antropologia, tratando-se de aspectos etnográficos e culturais; da Ecologia Humana, analisando a
inserção humana no Ecossistema. Considerando as áreas afins, há disciplinas deste eixo que buscam a
interação da Psicologia com as Ciências da Comunicação, com o Direito, com a Saúde Pública, com a
Psiquiatria e com a Administração.
Disciplinas que desenvolvem este objetivo:

Período

Eixo Estruturante
1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o
-E– Ecologia Humana Genética Humana Fisiologia Neurofisiologia Psicopatologia Práticas de

Geral Geral Gestão e

Resultados
Interfaces com

campos afins do Homem e Ciências LIBRAS Psicologia e Psicologia

conhecimento Sociedade Sociais Saúde Pública Jurídica

Interpretação e Comunicação e Marketing Gestão e


Produção de Expressão Pessoal Empreende-
Textos
dorismo

Eixo Estruturante F

Práticas Profissionais
Com o objetivo de assegurar o desenvolvimento de competências que possibilitem intervenções nos
processos educativos, de gestão, de promoção de saúde, clínicos e de avaliação, que se caracterizam
pelo estudo da aplicabilidade prática dos conhecimentos psicológicos em diversos contextos,
apresentam-se situações-problema que permitem uma visão ampliada e crítica da inserção do

60
psicólogo. Diversos alicerces construíram a formação geral ao longo do Curso, tendo a disciplina Ética
e Cidadania e as Atividades Complementares a função de desenvolver o compromisso social e a
formação do cidadão.

Disciplinas que desenvolvem este objetivo:

Período
Eixo
Estruturante
1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o
Psicologia Psicodiag- Psicodiag-
Psicologia
-F- Perspecti- nóstico nóstico Intervenções
Ética e Psicoterapia Organiza-
vas Compreensivo Interventivo Clínicas Psicoterapias
Cidadania Cognitiva cional e do
Práticas Profissio- (estágio (estágio Breves
Trabalho
nais supervisionado) supervisionado)
Profissio-
Estágio Práticas
nais Estágio Básico
Básico do Práticas Psicológicas
do Núcleo
Núcleo Psicológicas em Contextos
Comum
Comum Específicos
Estratégias Estratégias
de Específicas de
Intervenção Intervenções
Psicológica Psicológicas
Ativ. Ativ. Ativ. Ativ. Ativ. Ativ.
Compl. Compl. Compl. Compl. Compl. Compl. Estágio Estágio Estágio Estágio

Organização Geral dos Períodos em Eixos Estruturantes


Eixo Estruturante 1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período
–A– História da Psicologia Teorias e Sistemas em
Fundamentos Epistemológicos e Psicologia
Históricos
Psicologia Ciência e
Profissão

Eixo Estruturante Psicologia Geral / Psicologia Abordagens Humanistas


–B– Experimental Comportamental em Psicologia
Fundamentos Teóricos e Psicologia Social Psicologia Sócio- Teorias Psicanalíticas da
Metodológicos Interacionista Personalidade

Psicologia
Construtivista
Eixo Estruturante
–C– Projeto de Pesquisa em
Técnicas de Entrevista Técnicas de Avaliação
Procedimentos para a Psicologia Social
e de Observação da Inteligência
Investigação Científica e a Prática

61
Profissional Técnicas Projetivas

Eixo Estruturante
Psicologia do Processos Psicológicos Temas em Psicologia Psicologia do Cotidiano
–D–
Desenvolvimento: Básicos Social
Fenômenos e Processos
Ciclo Vital
Psicológicos

Psicologia Escolar Comportamento Humano


nas Organizações

Eixo Estruturante
–E– Ecologia Humana Genética Humana Fisiologia Geral Neurofisiologia
Interfaces com Campos Afins do
Homem e Sociedade Ciências Sociais LIBRAS
Conhecimento

Marketing Pessoal
Interpretação e Comunicação e
Produção de Textos Expressão

Eixo Estruturante Psicologia Perspectivas Ética e


Psicoterapia Cognitiva
–F– Profissionais Cidadania
Práticas Profissionais Estágio Básico do Núcleo
Comum

62
Eixo Estruturante 6º Período 7º Período 8º Período 9º Período 10º Período
–A–
Fundamentos Epistemológicos e
Históricos

Eixo Estruturante Fenomenologia,


–B– Existencialismo e
Fundamentos Teóricos e Psicologia
Metodológicos Desdobramentos da
Teoria Psicanalítica
Atendimentos Breves

Eixo Estruturante Pesquisa de Campo em Metodologia do Métodos de Pesquisa Situações Práticas Psicologia
–C– Trabalho Acadêmico
Psicologia Social em Psicologia Integrada
Procedimentos para a
Investigação Científica e a Técnicas de
Prática Profissional Investigação da Psicologia e
Psicodiagnóstico de
Personalidade
Rorschach Instituições de
Saúde
Eixo Estruturante
Práticas Sociais e Psicologia Institucional Psicopatologia
–D–
Subjetividade Especial
Fenômenos e Processos
Psicológicos

Eixo Estruturante LIBRAS


–E– Psicopatologia Geral Práticas de Gestão e
Interfaces com Campos Afins do Resultados
Conhecimento Marketing
Psicologia e Saúde Psicologia Jurídica Pessoal

Pública

Gestão e Empreende-

dorismo
Eixo Estruturante Psicodiag-nóstico
Psicodiag-nóstico Intervenções
–F– Psicologia Organiza-cional Interventivo
Compreensivo Clínicas Psicoterapias
Práticas Profissionais e do Trabalho (estágio
(estágio supervisionado) Breves
supervisionado)
Práticas
Estágio
Práticas Psicológicas
Básico do Núcleo
Psicológicas em Contextos
Comum
Específicos
Estratégias
Estratégias
Específicas de
de Intervenção
Intervenções
Psicológica
Psicológicas
Estágio Estágio Estágio Estágio

63
1.5.3. Ementário e Bibliografia

A seleção de conteúdos para cursos oferecidos pela UNIP segue as diretrizes pedagógicas estabelecidas
nos itens 1.5 e 2.3.2 do PDI (p. 15, 62-63), observando a determinação da abrangência de cada
disciplina e o disposto no art. 47 da Lei nº 9.394/96, que estipula o mínimo de duzentos dias letivos de
trabalho acadêmico efetivo por ano, para fins de adequação e correto balanceamento dos conteúdos,
assegurando-se o equilíbrio entre profundidade e abrangência.

1° PERÍODO

DISCIPLINA: Ecologia Humana


CARGA HORÁRIA: 2 horas/aula

I - EMENTA
A importância da interação homem-ambiente como força modeladora de atributos biológicos e
culturais humanos. Limites da intersecção estabelecida entre conceitos de ecologia evolutiva, fisiologia
e antropologia.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUZZO, R. S. L.; PINHEIRO, J. Q.; GUNTER, H. Psicologia Ambiental. Rio de Janeiro: Ed. Alínea,
2004.
KORMONDY, E. J.; BROWN, D. E. Ecologia Humana. São Paulo: Atheneu Editora, 2002.
NASCIMENTO, F. M. Apostila de Biologia e Meio Ambiente, 2004.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


LEWIN, R. Evolução Humana. São Paulo: Atheneu Editora, 1999.
ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1988.
TASSARA, E. T. O.; RABINOVICH, E. P.; GUEDES, M. C. Psicologia e Ambiente. São Paulo:
EDUC, 2004.
WRIGHT, R. O Animal Moral: Por Que Somos Como Somos: A Nova Ciência da Psicologia
Evolucionista. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1996.

64
DISCIPLINA: História da Psicologia
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I – EMENTA
Estudo das condições teóricas, históricas, sociais, políticas, econômicas, filosóficas e culturais da
construção da subjetividade ao longo da Modernidade. A constituição da Psicologia como ciência ao
final do século XIX. As idéias psicológicas no Brasil.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (org.) História da psicologia:
rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007.
SANTI, P. L. R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto: Ed. Holos, 1998.
SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 8ª ed. São Paulo: Thomson
Learning, 2007.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação, 1500-1900. São
Paulo: Escuta/EDUC, 1992.
______________. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes, 1991.
FOUCAULT, M. A história da loucura. São Paulo: Perspectiva, 1997.
SANTI, P. L. R. A crítica do eu na Modernidade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

DISCIPLINA: Psicologia: Ciência e Profissão


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I – EMENTA
A diversidade da ciência psicológica e da atuação do psicólogo. A diversidade da ação profissional do
psicólogo referida ao desenvolvimento da história da profissão no Brasil. A atuação do psicólogo em
contextos específicos. Contato direto, através de entrevistas ao vivo, com profissionais psicólogos,

65
nesses diversos contextos, para descrever e refletir sobre sua atuação. Função social da atuação do
psicólogo, isto é, sua abrangência e relevância social.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BETTOI, W. Psicologia: Ciência e Profissão: coletânea de textos didáticos. São Paulo: Curso de
Psicologia, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Paulista – UNIP, 2009.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


QUEIROZ, M. I. P. Variações sobre a técnica de gravador no registro da informação viva. São
Paulo: T. A. Queiroz, 1991.
SAMPIERI, R. H., COLLADO, C. F., LUCIO, P. B. Metodologia de Pesquisa. São Paulo: McGraw-
Hill, 2006.
ALMEIDA, L. R. de; PRANDIN, R. C. A. R.; SYMANSKI, H. (org.) A entrevista na pesquisa em
Educação: a prática reflexiva. Brasília: Líber Livro Editora, 2004.

DISCIPLINA: Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 horas/aula

I – EMENTA
Principais fenômenos e processos de desenvolvimento humano: do período pré-natal à velhice. O
desenvolvimento infantil em suas diferentes dimensões biológica (física, motor), cognitiva,
psicossocial, em diferentes contextos sócio-culturais. Articulação entre as alterações biológicas
(maturação, crescimento e desenvolvimento físico, sexualidade) e o contexto sócio-cultural em que se
insere o adolescente. As perdas, morte e o processo de luto nas diferentes etapas do desenvolvimento
humano.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRIFFA, M. C. Maturidade, Vida Adulta, Velhice. In: GRIFFA, M. C.; MORENO, J. Chaves para a
psicologia do desenvolvimento. Tomo 2. São Paulo: Paulinas, 2001.
KOVÁCS, M. J. A Morte e o Desenvolvimento Humano. 4ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

66
PAPALIA, E. D.; OLDS, S. W. & FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 8ª ed. Porto Alegre:
ArtMed, 2006.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


CASTRO, L. R. - Infância e Adolescência na Cultura de Consumo. Rio de Janeiro: Editora Nau,
1998.
CÓRIA, S. M. A. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática, 1998.
GERRIG, R. J. & ZIMBARDO, P. G. O Desenvolvimento Humano ao Longo da Vida. In: A
Psicologia e a Vida. Porto Alegre: ArtMed, 2005.
MOURA, M. L. S. (org.) O Bebê do século XXI e a psicologia em desenvolvimento. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2004.
OSÓRIO, L. C. Adolescente Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

DISCIPLINA: Homem e Sociedade


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
A origem humana das perspectivas biológica e cultural. O conceito antropológico de cultura. O
significado do termo cultura: senso comum e científico; a simbolização da vida social, a diversidade
cultural e as culturas nacionais. A cultura como visão de mundo. Etnocentrismo, relativismo cultural e
as relações étnico-raciais. Identidade cultural na atualidade, diversidade e inclusão.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2007.
LARAIA, R. B. Cultura - Um Conceito Antropológico. 21ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
ROCHA, E. O Que é Etnocentrismo. 19ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


CASTRO, C. (org.) Antropologia Cultural. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

67
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-
RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA.
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, 2004.

DISCIPLINA: Interpretação e Produção de Textos


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
Leitura, interpretação e conhecimento. Temas da atualidade. Diferentes linguagens. Estilos e gêneros
discursivos. Qualidade do texto. Produção de texto.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIORIN, J. L.; PLATÃO, F. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006.
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. 13ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2008.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2ª ed. São Paulo: Contexto,
2007.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
TRAVAGLIA, L.; KOCH, I. A coerência textual. 17ª ed. São Paulo: Contexto, 2008.

2° período

DISCIPLINA: Processos Psicológicos Básicos


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 horas/aula

I – EMENTA

68
Processos psicológicos básicos – sensação, percepção, memória, estados de consciência, motivação e
emoção – em seus aspectos conceituais e metodológicos.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ATKINSON, R. L. et al Introdução à Psicologia. 13ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2002.
MYERS, D. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
WEITEN, W. Introdução à Psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


ANDERSON, J. R. Psicologia Cognitiva e suas implicações experimentais. Rio de Janeiro: LTC,
2004.
ATKINSON, R. L. et al Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 1995.
DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. 3ª ed. São Paulo: Makron Books Ltda, 2001.
HUFFMAN, K.; VERNOY, M.; VERNOY, J. Psicologia. São Paulo: Atlas, 2003.
MORRIS, C. G.; MAISTO, A. A. Introdução à Psicologia. 6ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

DISCIPLINA: Teorias e Sistemas em Psicologia


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I – EMENTA
A diversidade teórica da Psicologia resultante da adesão a diferentes conjuntos de pressupostos
ontológicos e epistemológicos. A constituição das teorias e sistemas psicológicos a partir do cenário
histórico, cultural, social e filosófico que as tornam possíveis.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (orgs.) História da psicologia:
rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007.
KAHHALE, E.M.P. (org.) A diversidade da psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez,
2002.

69
SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 8ª ed. São Paulo: Thompson
Learning, 2007.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. 12ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
PENNA, A. G. Introdução ao Gestaltismo. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
_________ Introdução à psicologia do século XX. Rio de Janeiro: Imago, 2004.
_________ Introdução à Psicologia Fenomenológica. Rio de Janeiro: Imago, 2006.

DISCIPLINA: Genética Humana


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I – EMENTA
Os principais distúrbios de desenvolvimento de etiologia genética sob os pontos de vista da genética
molecular, da citogenética e da genética clínica. Caracterização de distúrbios genéticos monogênicos,
multifatoriais e aberrações cromossômicas. Perspectivas do emprego do conhecimento genético no
tratamento de determinadas doenças e a importância da atuação do psicólogo na melhoria da qualidade
de vida de afetados por essas doenças.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEWIS, R. Genética Humana: Conceitos e Aplicações. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; HUNTINGTON, F. W.; THOMPSON, J. S. & THOMPSON,
M. W. Genética Médica 7ª ed. Elsevier Editora, 2008.
OTTO, P. G.; OTTO, P. A.; FROTA-PESSOA, O. Genética Humana e Clínica. 2ª ed. São Paulo:
Roca, 2004.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BEIGUELMAN, B. Citogenética Humana. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1982.

70
JORDE, L. B.; CAREY, J. C.; BAMSHAD, M. J.; WHITE, R. L. Genética Médica. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
MOTTA, P. A. Genética Humana: Aplicada a Psicologia, Nutrição, Enfermagem e
Fonoaudiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
MUSTACCHI, Z.; PERES, S. Genética Baseada em Evidências – Síndromes e Heranças. São
Paulo: Ed. CID, 2000.

DISCIPLINA: Psicologia: Perspectivas Profissionais


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
A diversidade como característica constitutiva da Psicologia. A diversidade dos sentidos
(representações) atribuídos à profissão pela sociedade, por estudantes de psicologia e por psicólogos.
Relações entre a representação social da profissão, a formação e a atuação profissional. Relações entre
as representações sociais sobre a profissão e a função social dessa profissão.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BETTOI, W. O estudo das Representações Sociais da Psicologia e do Psicólogo e sua relevância
para a as perspectivas da profissão. Texto para fins didáticos, 2009.
BETTOI, W. A Representação Social da Profissão de Psicólogo. Texto para fins didáticos, extraído e
adaptado de: Bettoi, W. Natureza e construção de representações sobre a profissão na Cultura
Profissional dos psicólogos. São Paulo, 2003, 273 p. Tese Doutorado. Instituto de Psicologia,
Universidade de São Paulo.
FIGUEIREDO, L. C. Convergências e divergências: a questão das correntes de pensamento em
psicologia. Rio de Janeiro: Transinformação, 1992.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BOCK, A. B. M. Aventuras do Barão de Münchausen na Psicologia. São Paulo: EDUC/Cortez,
1999.

71
BIMENSTEIN, M. A cultura profissional do psicólogo e o ideário individualista: implicações para
a prática no campo da assistência pública a saúde. São Paulo: Estudos de Psicologia, 2000.
MELLO, S. L. & BORGES, L. O. A transição da Universidade ao Mercado de trabalho na Ótica
do Jovem. Brasília: Revista Psicologia Ciência e Profissão, 27(3), 376-395, 2007.
YAMAMOTO, O. H.; OLIVEIRA, S. C. da C.; SIQUEIRA, G. da S. & CARVALHO, D. B.
Psicologia e escolha profissional: a imagem da profissão no RN. Revista Psico, 28 (2), 17-33, 1997.
WEBER, L. N. D.; PAVEL, C. A. & BISCAIA, P. Imagem Social do Psicólogo e da Psicologia para
a População de Curitiba: 12 Anos Depois. Revista Psicologia Argumento, 23(40), 19-29, 2005.

3° período

DISCIPLINA: Técnicas de Entrevista e Observação


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
A técnica da entrevista e da observação no contexto da avaliação psicológica. Modalidades de
entrevista e de observação. Uso adequado e ético em diferentes áreas de atuação da Psicologia. O
Laudo Psicológico.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico - V. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
SCHELINI, P. W. Entrevista na clínica, na empresa e na escola: resumo explicativo. São Paulo:
Biblioteca da UNIP, s/d.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BLEGER, J. Temas de Psicologia - Entrevista e Grupos. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
CAROTENUTO, C. Entrevista de Triagem: resumo explicativo. São Paulo: UNIP, 2008.
OCAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 11ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.

72
PASQUALI, L. Técnicas de Exame Psicológico - TEP: manual. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.

DISCIPLINA: Fisiologia Geral


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
Estudo da anatomia e fisiologia dos sistemas: cardiovascular, respiratório, urinário, digestório,
reprodutor feminino, reprodutor masculino e endócrino, integrado com os fatores psicológicos que
afetam as condições orgânicas.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FATTINI, C. A. & DANGELO, J. G. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2002.
GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15ª ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1993.
PASTORE, C. A.; ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São Paulo: EDICON,
2004.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
MELLO FILHO, J. Psicossomática Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C. Anatomia Humana – Atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e
Regional. 3ª ed. São Paulo: Manole, 1993.
STOUDEMIRE, A. (org.) Fatores Psicológicos Afetando Condições Médicas. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.

DISCIPLINA: Psicologia Social


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

73
I - EMENTA
O campo da Psicologia Social: elementos epistemológicos, filosóficos e históricos. Principais temas,
correntes teóricas e autores relacionados ao desenvolvimento da disciplina, com ênfase numa
perspectiva que não dissocia teoria, pesquisa científica e prática social, de acordo com as tradições
americana e européia.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERGER, P. e LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 22ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
RODRIGUES, A.; ASSMAR, E. M. L.; JABLONSKY, B. Psicologia social. 23ª ed. Petrópolis: Vozes,
2005.
STREY, M. N. Psicologia social contemporânea. 5ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


FARR, R. M. As raízes da psicologia social moderna. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
HAGUETE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. 9ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
LANE, S. T. M. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MAILHIOT, G. B. Dinâmica e gênese dos grupos. 8ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1998.
VALA, J. & MONTEIRO, M. B. (org.) Psicologia social. 4ª ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1999.

DISCIPLINA: Psicologia Geral/ Experimental


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 horas/aula

I – EMENTA
A análise experimental do comportamento enquanto ciência do comportamento fundamentada na
filosofia do behaviorismo radical. Destaque para o objetivo de previsão e controle do comportamento e
o método experimental como forma de atingi-lo.

II- BIBLIOGRAFIA BÁSICA


BANACO, R. A. Sobre Comportamento e Cognição. Aspectos teóricos, metodológicos e de
formação em Análise do Comportamento e Terapia Cognitivista. Santo André: EZETEC, 2001.

74
HOLLAND, J. G.; SKINNER, B. F. A Análise do Comportamento. São Paulo: EPU, 1975.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto
Alegre: ArtMed, 2007.

III- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 2ª ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2006.
CATANIA, A. C. Aprendizagem: Comportamento, Linguagem e Cognição. Porto
Alegre: ArtMed, 1999.
DANNA M. F.; MATOS, M. A. Ensinando Observação – Uma Introdução. São Paulo: Editora
Edicon, 1998.
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
TEIXEIRA, JR. R. R.; SOUZA, M. A. O. Vocabulário de Análise do Comportamento: um manual
de consulta para termos usados na área. Santo André: EZETEC, 2006.

DISCIPLINA: Ética e Cidadania


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I - EMENTA
O campo ético moral a partir da Filosofia. A ética e a construção da cidadania. Discussão filosófica do
Código de Ética do Psicólogo com base na Ética Material Aristotélica e na Perspectiva Sócio-Histórica.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando - Introdução à filosofia. São Paulo: Ed.
Moderna, 2003.

75
CARVALHO, J. M. Problemas e teorias da ética contemporânea. Porto Alegre: Ed. EDIPUCRS,
2002.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicologia e Direitos Humanos: desafios
contemporâneos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BAUMAN, Z. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília,
2005.
FIGUEIREDO, L. C. Ética, saúde e práticas alternativas. In: FIGUEIREDO, L. C. Revisitando as
Psicologias – da Epistemologia à Ética das práticas e discursos psicológicos. São Paulo: EDUC,
1996.
LOPARIC, Z. Ética e finitude. São Paulo: Ed Escuta, 2004.
MAIORINO, F. A intertextualidade ética para além do Código de Ética do Psicólogo. São Paulo:
UNIP, 2005.

DISCIPLINA: Psicologia Construtivista


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I – EMENTA
Estudo da teoria do desenvolvimento psicológico de Jean Piaget (1896-1980) e de seus desdobramentos
nas dimensões sócio-afetivas e psicossociais ao longo da infância e adolescência.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: ArtMed, 2001.
GOULART, I. B. Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor. 23ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2007.
PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. 24ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

76
DELVAL, J. Introdução à prática do método Clínico: descobrindo o pensamento das crianças.
Porto Alegre: ArtMed, 2002.
MACEDO, L. Ensaios Construtivistas. 5ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
PIAGET, J. O Juízo Moral na Criança. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1994.
PIAGET, J.; INHELDER, B. A Psicologia da Criança. 3ª ed. São Paulo: Difel, 2003.
RAPPAPORT, C. R. Teorias do Desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981.

DISCIPLINA: Psicologia Sócio-Interacionista


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
Estudo da teoria do desenvolvimento psicológico de Lev S. Vygotsky (1896-1934) e sua abordagem
sócio-interacionista do desenvolvimento e da aprendizagem. Estudo da teoria do desenvolvimento
psicológico de Henri Wallon (1879-1962) e sua concepção dialética do desenvolvimento infantil.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MAHONEY, A. A.; ALMEIDA, L. (org.) Constituição da pessoa na proposta de Henri Wallon. São
Paulo: Loyola, 2004.
VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
WALLON, H. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M.; FURTADO, O. (orgs.) Psicologia Sócio-Histórica. 3ª ed.
São Paulo: Cortez, 2007.
MAHONEY, A. A.; ALMEIDA, L. (org.) Henri Wallon. Psicologia e Educação. São Paulo: Loyola,
2000.
TAILLE, O. D. Piaget, Vygotsky, Wallon. Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo:
Summus, 1992.
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

77
VIGOTSKI, L. S. O Desenvolvimento Psicológico na Infância. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.

DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula

I – EMENTA
Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do professor em diferentes
instituições de ensino inclusive, públicas e particulares. Discussão de aspectos referentes a estudos
lingüísticos e línguas de sinais, história da educação de surdos e a aquisição da escrita pelo surdo. A
importância da LIBRAS no desenvolvimento sócio-cultural do surdo e em seu processo de
escolarização, educação bilíngüe e bicultural. Vocabulário básico em LIBRAS.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Decreto-Lei n° 5626, 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril


de 2002, e o art. 18 da Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da Republica
Federativa do Brasil. Brasília, 23 dezembro de 2005.
LACERDA, C. B. F. de Um pouco de história das diferentes abordagens na educação do surdos.
Campinas: Cadernos Cedes, ano XIX, n° 46, setembro de 1948.
QUADROS, R. M. de Educação de Surdos: aquisição de linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua Brasileira de Sinais: estudos lingüísticos. Porto


Alegre: ArtMed, 2004.
GIORDANI, L. F. Encontros e desencontros da língua escrita na educação de surdos. In: LODI, A. C.
B. Leitura e Escrita. Porto Alegre: Mediação, 2004.

78
SÃO PAULO. Secretaria da Educação. PEREIRA, M. C. C. (org.) Leitura e surdez. São Paulo:
FDE/CENP/CAPE, 2005.
SOARES, M. A. L. A educação do surdo no Brasil. 2ª ed. Campinas: Autores Associados, 2005.

DISCIPLINA: Marketing Pessoal


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula

I - EMENTA

As técnicas de marketing para melhorar a própria imagem e com isso atrair e manter relacionamentos
pessoais e profissionais. Desenvolver a habilidade de mostrar o melhor de si, de saber valorizar,
construir e expor um diferencial pessoal e profissional, de forma ética e convincente. O conjunto de
estratégias e técnicas éticas que ajudam a desenvolver importantes habilidades de percepção, convívio
social e profissional, liderança e carisma.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

RAMPERSAD, H. K. Balanced Scorecard Pessoal – O Caminho da Felicidade Individual. 1ª ed.


Rio de Janeiro: QualityMark, 2007.
RAMPERSAD, H. K. O DNA da sua marca pessoal: Um novo caminho para construir e alinhar
uma marca. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, T. Construção da Marca Pessoal. 1ª ed. São Paulo: Totalidade Editora, 2008.
ALVES, T. Comunique-se e Vença. 1ª ed. São Paulo: Totalidade Editora, 2007.
SANTOS, A. H. Planejamento Pessoal – Guia para Alcançar suas Metas. 1ª ed. Petrópolis: Vozes,
2009.

79
DISCIPLINA: Psicologia Escolar
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 horas/aula

I – EMENTA
Aspectos da escolarização brasileira a partir das diferentes explicações a respeito do fracasso/sucesso
escolar. Conhecimento das diferentes teorias clássicas de aprendizagem como base histórica e
epistemológica da Psicologia Escolar. Reflexão sobre a atuação do psicólogo no processo de
aprendizagem na interface Psicologia e Educação, considerando-se o contexto das relações
institucionais, a partir da perspectiva da teoria crítica.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MACHADO, A. M.; SOUZA, M. P. R. (org.) Psicologia Escolar: em busca de novos rumos. 4ª ed.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
MEIRA, M. M.; ANTUNES, M. A. M. Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003.
SOUZA, B. P. (org.) Orientação à Queixa Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOCK, S. D. Orientação Profissional – A abordagem sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2002.
MOYSÉS, M. A. A.; COLLARES, C. A. L. Sobre alguns preconceitos no cotidiano escolar. In: Idéias
19, FDE – Fundação para o desenvolvimento da Educação. São Paulo: FDE, 1993.
PATTO, M. H. S. Exercícios de Indignação – escritos de Educação e Psicologia. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2005.
SAVIANI, D. As teorias da educação e o problema da marginalidade. In Escola e Democracia. 38a ed.
São Paulo: Editores Associados, 2003.
TANAMACHI, E.; SOUZA, M. P. R.; ROCHA, M. E. M. (org.) Psicologia e Educação – desafios
teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

DISCIPLINA: Psicologia Comportamental


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

80
I - EMENTA
Os pressupostos ontológicos e epistemológicos, o modelo conceitual e aplicado da análise do
comportamento e do behaviorismo radical para compreensão do comportamento humano.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANACO, R. A. Sobre Comportamento e Cognição. Aspectos teóricos, metodológicos e de
formação em Análise do Comportamento e Terapia Cognitivista. Santo André: EZETEC, 2001.
BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 2ª ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2006.
SIDMAN, M. Coerção e suas implicações. Campinas: Editora Livro Pleno, 2003.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


COSTA, N. Terapia Analítico-Comportamental: dos fundamentos filosóficos à relação com o
modelo cognitivista. Santo André: EZETEC, 2002.
KOHLENBERG, R. J.; TSAI, M. Psicoterapia Analítica Funcional: criando relações terapêuticas
intensas e curativas. Santo André: EZETEC, 2001.
SÉRIO, A. P.; ANDERY, M. A.; GIÓIA, P. S.; MICHELETTO, N. Controle de estímulos e
comportamento operante: uma nova introdução. São Paulo: Editora EDUC, 2002.
SKINNER, B. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix e Editora da Universidade de São Paulo,
1995.
TEIXEIRA, JR. R. R.; SOUZA, M. A. O. Vocabulário de Análise do Comportamento: um manual
de consulta para termos usados na área. Santo André: EZETEC, 2006.

DISCIPLINA: Neurofisiologia
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
Fisiologia e anatomia do sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. Introdução ao
conhecimento das associações das áreas cerebrais com o funcionamento víscero-somático.
Identificação da interação dos aspectos orgânicos e psicológicos do ser humano.

81
II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicado na Saúde. 5ª ed. São Paulo: Robe Editorial, 2002.
GANONG, W. F. Fisiologia Médica. 15ª ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1993.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


GIL, R. Neuropsicologia. 2ª ed. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 2002.
GRIEVE, J. Neuropsicologia em Terapia Ocupacional. Exame da Percepção e Cognição. 2ª ed. São
Paulo: Santos Livraria e Editora, 2005.
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Princípios da Neurociência. 4ª ed. São Paulo:
Manole, 2003.
PASTORE, C. A. Neurofisiologia para psicólogos e Temas de Psicossomática. São Paulo: Textos
para fins didáticos.
ROHEN, J. W. & YOKOCHI, C. Anatomia Humana – Atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e
Regional. 3ª ed. São Paulo: Manole, 1993.

DISCIPLINA: Temas em Psicologia Social


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I – EMENTA
Fundamentos epistemológicos, principais temas, correntes teóricas e autores da Psicologia Social na
América Latina e no Brasil. Processos psicossociais de prevenção e promoção de saúde e cidadania.
Constituição de referenciais de análise em contextos grupais e comunitários e suas relações com a atual
realidade brasileira.

II- BIBLIOGRAFIA BÁSICA


CAMPOS, R. H. F. Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. 5ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2001.

82
MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. São Paulo: Vozes,
2003.
TEIXEIRA, L. C.; NOVAES, E. B. Acompanhamento Psicossocial de adolescentes: uma metodologia
inovadora no enfrentamento da exploração sexual. In LIBÓRIO, R. M. C. e SOUSA, S. M. G. (orgs.) A
exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


CIAMPA, A. C. A estória do Severino e a história da Severina. São Paulo: Brasiliense, 1983.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec, 2006.
SAWAIA, B. (org.) As Artimanhas da Exclusão. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
SPINK, M. J. P. (org.) O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da
psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1995.
STREY, M. N. (org.) Psicologia social contemporânea. 5ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

DISCIPLINA: Técnicas de Avaliação da Inteligência


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
Principais teorias da inteligência. Estudo dos testes psicológicos: conceitos básicos, histórico, tipos e
aspectos de construção – padronização, validade e precisão. Manejo de técnicas de avaliação da
inteligência infantil e adulta (Escala Wescheler e Matrizes Progressivas de Raven). Uso adequado e
ético dos testes no contexto do exame psicológico.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Teórica:
DANTAS, M. O uso privativo dos testes psicológicos. Brasília: Tecitura, 2007.
FACHEL, J. M. G.; CAMEY, S. Avaliação psicométrica: qualidade das medidas e o entendimento dos
dados. In: CUNHA, J. A. e cols. Psicodiagnóstico - V. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
URBINA, S. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: ArtMed, 2007.

83
Prática:
CRUZ, M. B. Z. WISC III: Escala de Inteligência Wechsler para crianças. Revista de Avaliação
Psicológica, nov. 2005, v. 4, nº 2.
RAVEN, J. C.; RAVEN, J. & COURT, J. H. Matrizes Progressivas Coloridas de Raven. Manual.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
WECHSLER, D. Escala de Inteligência Wechsler para crianças WISC-III. 3ª ed. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2002.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


Teórica:
GUENIA, B.; CAVAS, C. S. T. Sob Medida: Um guia sobre elaboração de medidas do
comportamento e suas aplicações. São Paulo: Vetor Editora, 2002.
PASQUALI, L. Validade dos testes psicológicos: será possível reencontrar o caminho? Psicologia:
Teoria e Pesquisa. Brasília, 2007, v. 23.
PRIMI, R.; ALMEIDA, L. S.; CANDEIAS, A.; ROAZZI, A. Inteligência: Definição e medida na
confluência de múltiplas concepções. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.

Prática:
BANDEIRA, D. R.; ALVES, I. C. B.; GIACOMEL, A. E. et al. Matrizes progressivas coloridas de
Raven - escala especial: normas para Porto Alegre/RS. Revista Psicologia Estudos, set./dez. 2004,
v. 9, nº 3.
CUNHA, J. A. e cols. Psicodiagnóstico – V. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
PASQUALI, L. Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis: Vozes,
2004.

5° período

DISCIPLINA: Teorias Psicanalíticas da Personalidade


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I – EMENTA

84
Fundamentos históricos, epistemológicos e éticos da teoria psicanalítica proposta por Sigmund Freud.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio
de Janeiro: Imago, 1976.
Textos selecionados.
1892/1895 – “Estudos sobre Histeria-caso Elizabeth Von R”
1901 – “Sobre os Sonhos”
1911 – “Formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental”.
1912 – “A dinâmica da transferência”
1914 – “Recordar, repetir, elaborar”
1914 – “História do movimento psicanalítico”.
1924 – “A dissolução do complexo de Édipo”
1930 – “O mal estar da civilização”.
1932 – “Novas Conferências Introdutórias à Psicanálise”.
1937 – “Construções em Psicanálise”
1937(1940) – “Esboço de Psicanálise”

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


CYMROT, P. Elaboração psíquica- teoria e clínica psicanalítica. 3ª ed. São Paulo: Escuta, 2003.
LAPLANCHE, J; PONTALIS, J. Vocabulário da Psicanálise. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
MELTZER, D. Desenvolvimento clínico de Freud. Vol I. In: Desenvolvimento Kleiniano. São Paulo:
Escuta, 1989.

DISCIPLINA: Psicoterapia Cognitiva


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I – EMENTA

85
Os pressupostos históricos e os fundamentos das psicoterapias cognitivas, da concepção de Aaron T.
Beck aos desdobramentos atuais. A reconstrução do significado como objeto principal de estudo e via
preferencial para promoção de mudança no processo psicoterapêutico.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU, C. N.; ROSO, M. Psicoterapias Cognitiva e Construtivista: novas fronteiras da prática
clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
BECK, J. S. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: ArtMed, 1997.
GRANDESSO, M. A. Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e
hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre: ArtMed,
2000.
FERREIRA, R. F.; ABREU, C. N. (org.) Psicoterapia e Construtivismo: considerações teóricas e
práticas. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
GONÇALVES, M. M.; GONÇALVES, O. F. Psicoterapia, Discurso e Narrativa: A construção
conversacional da mudança. Coimbra: Quarteto, 2007.
McMULLIN, R. E. Manual de Técnicas em Terapia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2005.
NIEMEYER, R. A.; MAHONEY, M. J. (org.) Construtivismo em Psicoterapia. Porto Alegre:
ArtMed, 1997.

DISCIPLINA: Técnicas Projetivas


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I - EMENTA
Conceito de projeção e de apercepção. Técnicas de investigação da personalidade. Uso adequado e
ético dos testes projetivos no contexto da avaliação psicológica.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUCK, J. H-T-P: casa-árvore-pessoa - técnica projetiva de desenho: manual e guia de

86
interpretação. São Paulo: Vetor, 2003.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico - V. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
CUNHA, J. A & NUNES, M. L. T. Teste das Fábulas: forma verbal e pictórica. São Paulo: Centro
Editor de Testes e Pesquisas em Psicologia (CETEPP), 1993.
MURRAY, H. TAT – Teste de Apercepção Temática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J. B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
OCAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 11ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.

DISCIPLINA: Abordagens Humanistas em Psicologia


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I – EMENTA
Introdução à Abordagem Humanista em psicologia: o ser humano como valor principal e suas
conseqüências para a compreensão de mundo. Os aspectos relacionais e afetivos da clínica
humanista. A natureza da atitude clínica. O processo psicoterápico na Abordagem Centrada na Pessoa
de Carl Rogers. A proposta terapêutica da Gestalt-terapia.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PERLS, F. Abordagem gestáltica e testemunha ocular da terapia. Rio de Janeiro: LTC, 1988.
ROGERS, C. R. Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1976.
YONTEF, G. M. Processo, diálogo, awareness: ensaios em Gestalt-terapia. São Paulo:
Summus, 1998.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


GINGER, S. Gestalt: uma terapia de contato. São Paulo: Summus, 1995.
ROGERS, C. R. Psicoterapia e consulta psicológica. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
ROGERS, C. R. Sobre o poder pessoal. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
ROGERS, C. R. Grupos de Encontro. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
ROGERS, C. R. A pessoa como centro. São Paulo: EPU, 1977.

87
DISCIPLINA: Projeto de Pesquisa em Psicologia Social
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I - EMENTA
O campo de pesquisa da Psicologia Social. Elementos para a montagem de um projeto de pesquisa.
Definição de temas e metodologias qualitativas nas Ciências Sociais. Discussão crítica em relação ao
universo dos grupos sociais e das instituições. O pesquisador como propositor de soluções para
problemas ligados a este universo. Envio do relatório de pesquisa ao CEPPE e ao Comitê de Ética em
Pesquisa da UNIP.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GONZÁLEZ REY, F. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da
informação. São Paulo: Thompson, 2005.
HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. 9ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
MINAYO, M. C. S.; DESLANDES, S. F. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22ª ed.
Petrópolis: Vozes, 2002.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


CHIZZOTI, A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
LANE, S. T. M.; CODO, W. Psicologia social: o homem em movimento. 13ª ed. São Paulo:
Brasiliense, 1994.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 9ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2006.
SEVERINO, J. A. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

DISCIPLINA: Psicologia Organizacional e do Trabalho


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas/aula

I - EMENTA

88
Conceituação de organização enquanto psicologia de grupos. Atenção à saúde do trabalhador nas
organizações.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização. São Paulo: Atlas, 1992.
DEJOURS, C. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.
ZAVATTARO, H. A. Retrospecto histórico da relação do homem com o trabalho. São Paulo:
UNIP, 2003.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


ALBERTO, L. C. F. R. O papel do Psicólogo nas organizações. São Paulo: UNIP, 2003.
FLEURY, M. T. L. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1989.
MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.
SPECTOR, P. E. Psicologia das organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
WAGNER III, J. A. Comportamento organizacional. São Paulo: Saraiva, 1999.

DISCIPLINA: Psicologia do Cotidiano


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
As interações humanas nos diversos contextos da vida cotidiana. Os fenômenos da vida diária
constituindo as generalidades coletivas e a complexidade do mundo. A diversidade de leituras teóricas
para as expressões múltiplas das experiências do cotidiano.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAIAFA, J. Aventura das cidades: ensaios e etnografias. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
MAFFESOLI, M. Elogio da razão sensível. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
MAFFESOLI, M. O conhecimento comum: introdução à sociologia compreensiva. Porto Alegre:
Editora Sulina, 2007.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:


MAFFESOLI, M. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1996.

89
MAFFESOLI, M. O ritmo da vida: variações sobre o imaginário pós-moderno. Rio de Janeiro:
Record, 2007.
SPINK, M. J. P. Pesquisando no cotidiano: recuperando memórias de pesquisa em Psicologia Social.
Psicologia e Sociedade. Porto Alegre, vol. 19, nº 1, 2007.

6º Período

DISCIPLINA: Fenomenologia, Existencialismo e Psicologia


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I - EMENTA
Abordagem fenomenológico-existencial. O método fenomenológico de Edmund Husserl. O
pensamento de Martin Heidegger. A relação e os processos psicológicos a partir do enfoque da
Fenomenologia e do Existencialismo. A Psicologia Clínica e os fenômenos psicopatológicos a partir
das filosofias de Husserl e Heidegger.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRITELLI, D. M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação
fenomenológica. São Paulo: EDUC/Brasiliense, 1996.
DARTIGUES, A. O que é a Fenomenologia? São Paulo: Ed. Moraes, 1992.
SAPIENZA, B. T. Conversa sobre terapia. São Paulo: Educ/Paulus, 2004.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


GILES, T. R. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989.
POMPÉIA, J. A. Uma caracterização da psicoterapia. & Desfecho – Encerramento de um processo. In:
Daseinsanalyse. São Paulo: Associação Brasileira de Daseinsanalyse, 2000, nº 9.
POMPÉIA, J. A. Na presença do sentido: Uma aproximação fenomenológica a questões
existenciais básicas. São Paulo: EDUC/Paulus, 2004.
SAFRANSKI, R. Heidegger: um mestre da Alemanha entre o bem e o mal. São Paulo: Geração
Editorial, 2000.
SAPIENZA, B. T. Do desabrigo à confiança: Daseinsanalyse e terapia. São Paulo: Escuta, 2007.

90
DISCIPLINA: Desdobramentos da Teoria Psicanalítica
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/aula

I – EMENTA
Pressupostos da teoria da técnica e da investigação científica no campo da Psicanálise propostos por
Klein e Winnicott. Conceitos articulados ao método psicanalítico e à ética da Psicanálise.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KLEIN, M. Obras Completas. Vol. I, 1996; Vol. II, 1997; Vol. III, 1991; Vol. IV, 1994.
WINNICOTT, D. W. O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do
desenvolvimento emocional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.
WINNICOTT, D. W. Aspectos clínicos e metapsicológicos da regressão dentro do “setting”
psicanalítico. In: WINNICOTT, D. W. Da Pediatria à Psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1993.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BARROS, E. M. R. (org.) Melanie Klein - Evoluções. São Paulo: Escuta, 1989.
HINSHELWOOD, R. D. Dicionário do pensamento kleiniano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
JOSEPH, B. Transferência: a situação total. In: FELDMAN, M.; SPILLIUS, E. (orgs.). Equilíbrio
psíquico e mudança psíquica. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
UCHOA, M. E.; FIGUEIREDO, L. C. Melanie Klein, estilo e pensamento. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2004.
WINNICOTT, D. W. Natureza humana. Rio do Janeiro: Imago, 1990.

DISCIPLINA: Pesquisa de Campo em Psicologia Social


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I - EMENTA

91
Emprego de metodologias próprias das Ciências Sociais. Análise e interpretação dos dados e
elaboração de relatórios científicos.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 9ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2006.
MINAYO, M. C. S. & DESLANDES, S. F. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22ª ed.
Petrópolis: Vozes, 2002.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BLEGER, J. A entrevista psicológica. In Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 3ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2001.
GONZÁLEZ REY, F. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da
informação. São Paulo: Thompson, 2005.
MOREIRA, D. A. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002.
SEVERINO, J. A. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
VELHO, G. A utopia urbana: um estudo de antropologia social. 5ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1989.

DISCIPLINA: Psicodiagnóstico de Rorschach


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
As contribuições do Psicodiagnóstico de Rorschach à investigação e intervenção no campo clínico,
como recurso importante no diagnóstico psicológico e como elemento esclarecedor em situações mais
complexas de investigação da personalidade.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COELHO, L. M. S. & FALCÃO, M. I. Prova de Rorschach: diretrizes gerais na interpretação dos
resultados. São Paulo: Terceira Margem, 2006.

92
ADRADOS, I. A Intuição do Psicólogo: Técnicas de abordagem com uso do Rorschach. São Paulo:
Vetor, 2004.
PELLINI, M. C. B. M. Avaliação Psicológica para Porte de Arma de Fogo: Contribuições da
Prova de Rorschach. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

III – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


CHABERT, C. Psicanálise e Métodos Projetivos. São Paulo: Vetor, 2004.
WEINER, I. B. Princípios da Interpretação do Rorschach. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
COELHO, L. M. S. Coleção “Cadernos Aníbal Silveira” Método de Rorschach. São Paulo: Terceira
Margem, 2004.
COELHO, L. M. S. Rorschach Clínico – Manual Básico. 3ª ed. São Paulo: Terceira Margem, 2007.
SILVA, M. D. V. Rorschach: Uma abordagem psicanalítica. São Paulo: EPU, 1987.

DISCIPLINA: Atendimentos Breves


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
Fundamentos filosóficos e teóricos das modalidades de atendimento breve. Enquadre destas
modalidades no atendimento psicológico terapêutico.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FORGHIERI, Y. C. Aconselhamento terapêutico: origens, fundamentos e práticas. São Paulo:
Thompson Learning, 2007.
ROSENBERG, R. L. (org.) Aconselhamento psicológico centrado na pessoa. São Paulo: EPU, 1987.
MORATO, H. T. P. (org.) Aconselhamento psicológico centrado na pessoa: novos desafios. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

III - Bibliografia Complementar


FORGHIERI, Y. C. Psicologia Fenomenológica: fundamentos, método e pesquisas. São Paulo:
Pioneira/Thompson Learning, 2004.

93
GOBBI, S. L.; MISSEL, S. T. Vocabulário e noções básicas da abordagem centrada na pessoa. São
Paulo: Vetor, 2002.
PATTERSON, L. E.; EISENBERG, S. O processo de aconselhamento. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
ROGERS, C. R. Um jeito de ser. São Paulo: EPU, 1987.

DISCIPLINA: Comportamento Humano nas Organizações


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – EMENTA
Subsídios para a atuação do psicólogo em diferentes contextos organizacionais: instrumentos e técnicas
que possibilitem as práticas adequadas à gestão de pessoas.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas - o novo papel de Recursos Humanos. Rio de Janeiro: Ed.
Campus, 2001.
TRACTENBERG, L. A complexidade nas organizações: futuro desafios para o psicólogo frente à
reestruturação competitiva. In: Psicologia, Ciência e Profissão 1999, 19 (1), 14-29.
ZANELLI, J. C. et al. (org.) Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: ArtMed,
2004.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BOWDITCH, J. L. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 1992.
FERRETTI, C. C. et al. Tecnologias, Trabalho e Educação. São Paulo: Vozes, 1994.
MARRAS, J. P. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo:
Futura, 2002.
RESENDE, E. J. É preciso mudar o discurso em recursos humanos. São Paulo: Summus, 1995.
SPECTOR, P. E. Psicologia das organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

DISCIPLINA: Práticas Sociais e Subjetividade


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 hora/aula

94
I – EMENTA
Interações humanas como fundamento para a constituição e a transformação do mundo social e do
sujeito. Reconhecimento das contradições, da instabilidade e da criação permanente na rotina e na
repetição da vida cotidiana. Observação e descrição de fenômenos da vida diária e produção de
sentidos.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAIAFA, J. Aventura das cidades: ensaios e etnografias. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
MAFFESOLI, M. Elogio da razão sensível. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
MAFFESOLI, M. O conhecimento comum: introdução à sociologia compreensiva. Porto Alegre:
Editora Sulina, 2007.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:


MAFFESOLI, M. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1996.
MAFFESOLI, M. O ritmo da vida: variações sobre o imaginário pós-moderno. Rio de Janeiro:
Record, 2007.
SPINK, M. J. P. Pesquisando no cotidiano: recuperando memórias de pesquisa em Psicologia Social.
Psicologia e Sociedade. Porto Alegre, v. 19, n. 1, 2007.

7º Período

DISCIPLINA: Psicologia e Saúde Pública


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I - EMENTA
Descrição e caracterização da saúde pública no Brasil e a atuação do psicólogo neste contexto.
Caracterização do SUS – Sistema Único de Saúde. Identificação dos fatores de natureza psicológica
relacionados aos processos de saúde e doença.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

95
MINAYO, M. C. S; CAMPOS, G. W. S; AKERMAN, M. (org.) Tratado de Saúde Coletiva. São
Paulo: Editora Hucitec, 2006.
SPINK, M. J. P. Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003.
STRAUB, R.O. Psicologia e Saúde. São Paulo: ArtMed Editora, 2005.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


ANGERAMI-CAMON, V. A. (org.) Atualidades em Psicologia da Saúde. São Paulo: Editora
Pioneira Thompson, 2004.
COHN, A.; ELIAS, P. E. Saúde no Brasil: políticas e organizações de serviços. 5ª ed. São Paulo:
Cortez/CEDEC, 2003.
MORÉ, C. L. O. O.; MACEDO, R. M. S. A Psicologia na Comunidade: uma proposta de
intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

DISCIPLINA: Psicologia Institucional


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I - EMENTA
A tradição ontológica das instituições. O modo contemporâneo de viver as instituições. Definição do
problema para investigação e levantamento de hipóteses.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BAUMAN, Z. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
GUIRADO, M. Psicologia Institucional. São Paulo: EPU, 2004.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BAREMBLITT, G. (org.) Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
BAUMAN, Z. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
FOUCAULT, M. A microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1981.

96
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Editora Vozes, 1977.

DISCIPLINA: Psicodiagnóstico Compreensivo


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 horas/aula

I - EMENTA
Aspectos conceituais e teóricos do Psicodiagnóstico Compreensivo. Histórico do psicodiagnóstico.
Diferenciação entre o Psicodiagnóstico tradicional e o Psicodiagnóstico Compreensivo. Ênfase na
participação dos clientes no processo de psicodiagnóstico. Entrevistas iniciais; entrevistas para
compreensão da história de vida da criança; entrevistas grupais com os pais ou responsáveis.
Observação lúdica grupal; sessões grupais com as crianças; entrevista familiar. Aplicação de testes ou
procedimentos com as crianças. Visita domiciliar; visita escolar.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANCONA-LOPEZ, M. A prática psicológica e as estratégias inovadoras. In: RAMOS, C.; SILVA, G.;
SOUZA, S. (org.) Práticas psicológicas em instituições: uma reflexão sobre os serviços-escola. São
Paulo: Vetor Editora, 2006.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005.
TRINCA, W. Diagnóstico Psicológico – a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984.

III - Bibliografia Complementar


ALMEIDA, T. A Nossa Casa – uma sessão estruturada na terapia de família com crianças. In: CRUZ,
H. M. (org.) Papai, Mamãe, Você... e Eu? Conversações terapêuticas em famílias com crianças.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
DI LORETO, O. Origem e modo de construção das moléstias da mente (psicopatogênese): a
psicopatogênese que pode estar contida nas relações familiares. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2004.
SOLIS-PONTON, L. (org.) Ser pai, ser mãe, parentalidade: um desafio do terceiro milênio. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
TRINCA, W. (org.) Formas de Investigação Clínica em Psicologia: procedimentos de desenhos-
estórias e procedimentos de desenhos de família com estórias. São Paulo: Vetor, 1997.

97
DISCIPLINA: Psicopatologia Geral
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 horas/aula

I - EMENTA

Formação gradativa do conceito de doença mental através do conhecimento das diversas concepções
históricas e psicopatológicas do adoecimento psíquico e das conseqüentes formas de tratamento.
Conteúdos básicos para a compreensão da psicopatologia descritiva e sua relevância clínica. Enfoque
na aquisição da compreensão da psicopatologia psicanalítica. Conhecimento básico das mudanças
ocorridas no sistema de saúde nos últimos anos. Promoção do processo de inserção social dos
portadores de sofrimento psíquico intenso.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COCIUFFO, T. Encontro Marcado com a Loucura: ensinando e aprendendo Psicopatologia. São
Paulo: Luc, 2002.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas. 2000.
SAURI, J. O que é diagnosticar em Psiquiatria. São Paulo: Escuta, 2002.

III - Bibliografia Complementar


FREUD, S. Edição Standard das Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1965.
GOFFMAN, E. Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada.
Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1978.
JASPERS, K. Psicopatologia geral. São Paulo: Ed. Atheneu, 2000.
MASSARO, G. L. Loucura: uma proposta de Ação. São Paulo: Ágora, 1994.
PITTA, A. (org.) Reabilitação psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2000.

DISCIPLINA: Metodologia do Trabalho Acadêmico


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I - EMENTA

98
Promover a iniciação à pesquisa científica. Proporcionar informações relativas à conceituação de
ciência e de seus objetivos.
Dar conhecimento da relação da produção científica e o contexto histórico social. Fornecer
instrumental básico para a realização adequada da pesquisa bibliográfica e organização de trabalhos
pautados por princípios científicos. Fornecer fundamentação teórico-científica para a realização de
trabalhos acadêmicos.

II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAKATOS, E. M. M.; ANDRADE, M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas,
2007.
ALVES, R. Filosofia da ciência. São Paulo: Loyola, 2005.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico; elaboração de trabalhos na
graduação. São Paulo: Atlas, 2003.
MARTINS, G. A. & THEOPHILO, C. R. Metodologia da Investigação Científica para Ciências
Sociais Aplicadas, São Paulo: Atlas, 2007.

DISCIPLINA: Gestão e Empreendedorismo


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I - EMENTA
Principais características e perfil do empreendedor: Comportamento e Personalidade. Criatividade.
Visão de negócio. Atitudes empreendedoras. Análise de mercado: concorrência, ameaças e
oportunidades. Identificação e aproveitamento de oportunidades. Princípios fundamentais de marketing
para a empresa emergente. Definição, características e aspectos de um plano de negócios.
Empreendedorismo Corporativo. O planejamento financeiro nas empresas emergentes. Fundamentos de
excelência.

99
II - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOLABELA, F. O Segredo de Luísa. São Paulo: Ed. Cultura, 2000.
Fundação Prêmio Nacional da Qualidade. Rumo a Excelência/2006 – 250 e 500 pontos. São Paulo:
FPNQ, 2006.
HASHIMOTO, M. Espírito Empreendedor nas organizações: Aumentando a competitividade
através do intra-empreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2006.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BERNARDI, L. A. Manual de Empreendedorismo e Gestão, fundamentos estratégias e dinâmicas.
São Paulo: Atlas, 2003.
KOTLER, P. & KELLER, K. L. – Administração de Marketing. 12ª ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2006.

8º período

DISCIPLINA: Psicologia e Instituições de Saúde


Carga Horária Semanal: 03 horas/aula

I - EMENTA
Bem estar social e qualidade de vida: dimensões da saúde. A manifestação do sofrimento psíquico nos
diversos contextos ocupados pelo sujeito: social, cultural, familiar, do trabalho. Produção de
conhecimento através de práticas de investigação. Elaboração de projeto de pesquisa.

II – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAPTISTA, M. N; CAMPOS, D. C. Metodologias de pesquisa em ciências: análises quantitativa e
qualitativa. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2007.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
LUNA, V. S. Planejamento de pesquisa. São Paulo: EDUC, 2002.

III - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.

100
MOREIRA, D. A. O método fenomenológico de pesquisa. São Paulo: Pioneira, 2002.
MINAYO, M. C. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: Pesquisa Social: teoria,
método e criatividade. Petrópolis/RJ, 2000.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez Editora, 2000.

DISCIPLINA: Psicologia Jurídica


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I – Ementa
Descrição e caracterização da Psicologia Jurídica como área de atuação do psicólogo e sua interface
com o Direito sob uma ótica da inclusão e da consideração da subjetividade dos diversos atores
envolvidos no contexto jurídico.

II – Bibliografia Básica
BRANDÃO, E. P. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: Ed Nau, 2005.
FRANÇA, F. Reflexões sobre a Psicologia Jurídica e seu panorama no Brasil. In: Psicologia Teoria e
Prática. 2004.
SHINE, S. Avaliação Psicológica e Lei: Adoção, Vitimização, Separação Conjugal, Dano Psíquico
e outros temas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.

III - Bibliografia Complementar


BRITO, L. M. T. (org.) Temas em Psicologia Jurídica. Rio de janeiro: Relume Dumará, 1999.
DOLTO, F; HAMAD, N. Destino de crianças: adoção, famílias de acolhimento e trabalho social.
São Paulo: Martins Fontes, 1998.
FOUCAULT, M. A Verdade e as Formas Jurídicas. Rio de Janeiro: Ed. Nau, 1996.
OLIVEIRA, R. C. S. Quero voltar para casa – O trabalho em rede e a garantia do direito à
convivência familiar e comunitária para crianças e adolescentes que vivem em abrigos. São Paulo:
AASPTJ, 2007.
RAMOS, M.; SHINE, S. A família em litígio. In: RAMOS, M. (org) O casal e a família como
paciente. São Paulo: Escuta, 1994.

101
DISCIPLINA: Psicodiagnóstico Interventivo
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 horas/aula

I - Ementa
Aspectos conceituais e teóricos do Psicodiagnóstico Interventivo. Entrevistas iniciais; entrevistas sobre
a história de vida da criança; entrevistas grupais interventivas com os pais ou responsáveis. Observação
lúdica individual; sessões individuais com as crianças; entrevista familiar. Aplicação de testes ou
procedimentos com as crianças. Visita domiciliar; visita escolar.

II – Bibliografia Básica
ANCONA-LOPEZ, M. (org.) Psicodiagnóstico: processo de intervenção. 2ª ed. São Paulo: Cortez,
1996.

BECKER, E.; DONATELLI, M. F.; SANTIAGO, M. D. E. Psicodiagnóstico e livro de história:


possibilidade de uma experiência integradora na devolutiva para criança. In: Programas e Resumos:
Conf. Internacional de Avaliação Psicológica Forma e Contexto. Braga: Univ. do Minho, 2004.
CORRÊA, L.C.C. Visita domiciliar: recurso para a compreensão do cliente no psicodiagnóstico
interventivo. Tese de Doutorado: PUCSP, 2004.
III - Bibliografia Complementar
ARZENO, M. E. G. A Entrevista Familiar Diagnóstica. Importância de sua inclusão no
Psicodiagnóstico de crianças. In: ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico. Novas
Contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
BECHELLI, L. P. C.; SANTOS, M. A. dos Psicoterapia de Grupo. Noções básicas. Ribeirão Preto:
Ed. Legis Summa, 2001.
DONATELLI, M. F. A compreensão da religiosidade do cliente no psicodiagnóstico interventivo
fenomenológico-existencial. Tese de Doutorado. PUCSP, 2005.
ROUDINESCO, E. A família em desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.

102
DISCIPLINA: Psicopatologia Especial
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 horas/aula

I - Ementa
Reconhecimento das diferentes formas de adoecimento psíquico. Aplicação e projetos de oficinas
terapêuticas aos usuários dos serviços de saúde mental. Conhecimento da atual nosografia psiquiátrica
utilizada pelo CID 10.

II – Bibliografia Básica
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2000.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID-10: Descrições Clínicas e Diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas,
1993.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos Psicanalíticos: Teoria, Técnica e Clínica – uma abordagem
didática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

III - Bibliografia Complementar


CARDOSO, L. M. A. Ensino-Aprendizagem de Psicopatologia: um projeto coletivo. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2004.
GABBARD, G. Psiquiatria psicodinâmica. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
NASIO, J. D. Os grandes casos de psicose. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
RAMADAM, Z. B. A. & ASSUMPÇÃO, JR. F. B. (org.) Psiquiatria da magia à evidência? São
Paulo: Manoele, 2005.
STERIAN, A. Esquizofrenia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.

DISCIPLINA: Métodos de Pesquisa


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula

I - Ementa
O trabalho intelectual como alicerce na busca do conhecimento por meio da aplicação da metodologia
científica. Os tipos de pesquisa científica e as bases necessárias para a compreensão dos fundamentos

103
metodológicos. Utilização dos instrumentos metodológicos necessários à busca de informação.
Desenvolvimento de habilidades para escrever um projeto de pesquisa. Conhecimento das diferentes
fases de uma pesquisa, desde a pesquisa bibliográfica até a redação de um trabalho.

II - Bibliografia Básica
ALVES, R. Filosofia da ciência. São Paulo: Editora Loyola, 2005.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo:
Atlas, 2007.
GIL, A. C. Projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006.

III - Bibliografia Complementar


SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico; elaboração de trabalhos na
graduação. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.

9º período

DISCIPLINA: Situações Práticas em Psicologia


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I - Ementa
Produção de conhecimento no campo da psicologia, visando a articulação dos conceitos teórico-
técnicos para a compreensão dos fenômenos humanos.

II – Bibliografia Básica
BAPTISTA, M. N.; CAMPOS, D. C. Metodologias de pesquisa em ciências: análises quantitativa e
qualitativa. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2007.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
REY, F. G. Pesquisa qualitativa e subjetividade – os processos de construção da informação. São
Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2005.

104
III - Bibliografia Complementar
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico; elaboração de trabalhos na
graduação. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.

DISCIPLINA: Intervenções Clínicas Breves


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

ESTAGIO DE ATENDIMENTOS CLÍNICOS A ADULTOS

I - Ementa
Caracterização da vida adulta. A importância do vínculo psicoterapeuta-paciente. Identificação dos
fenômenos psicológicos presentes na relação terapêutica. Raciocínio clínico articulado a uma
determinada teoria. Estratégias breves de intervenção, de acordo com as demandas e possibilidades
reais de atendimento.

Psicanálise

II - Bibliografia Básica
FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio
de Janeiro: Imago, 1976.
KLEIN, M. Obras Completas. Vol. I, 1996; Vol. II, 1997; Vol. III, 1991; Vol. IV. Rio de Janeiro:
Imago Ed. Ltda, 1994.
LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1980.

III - Bibliografia Complementar


GILLIÉRON, E. As psicoterapias breves. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
SIMON, R. Psicoterapia breve operacionalizada: teoria e técnica. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2005.
YOSHIDA, E. M. P.; ENÉAS, M. L. E. (org.) Psicoterapias psicodinâmicas breves: propostas
atuais. Campinas: Ed. Alínea, 2004.

105
Cognitivo – Comportamental

II - Bibliografia Básica
ABREU, C. N.; GUILHARDI, H. J. Terapia comportamental e cognitivo-comportamental:
práticas clínicas. São Paulo: Rocco, 2004.
ABREU, C. N.; ROSO, M. Psicoterapias Cognitiva e Construtivista: novas fronteiras da prática
clínica. Porto Alegre: ArtMed Editora, 2003.
BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre: ArtMed
Editora, 2000.

III - Bibliografia Complementar


BECK, A.; RUSH, A. J.; SHAW, B. F.; EMERY, G. Terapia cognitiva da depressão. Rio de Janeiro:
Zahar, 1982.
GRANDESSO, M. A. Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e
hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
RANGÉ, B. Psicoterapias Cognitivo-comportamentais – Um diálogo com a Psiquiatria. Porto
Alegre: ArtMed, 2001.

Fenomenologia – Existencial

II - Bibliografia Básica
CRITELLI, D. M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação
fenomenológica. São Paulo: EDUC/Brasiliense, 1996.
POMPÉIA, J. A. Na presença do sentido: Uma aproximação fenomenológica a questões
existenciais básicas. São Paulo: EDUC/Paulus, 2004.
SAPIENZA, B. T. Conversa sobre terapia. São Paulo: EDUC/Paulus, 2004.

III - Bibliografia Complementar


CANCELLO, L. A. O fio das palavras: um estudo de psicoterapia existencial. São Paulo: Summus,
1991.

106
GILES, T. R. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989.
SAPIENZA, B. T. Do desabrigo à confiança: Daseinsanalyse e terapia. São Paulo: Escuta, 2007.

ESTÁGIO DE ATENDIMENTOS CLÍNICOS A ADOLESCENTES

I - Ementa
Caracterização da adolescência e das formas relacionais contemporâneas. Estudo sobre os valores,
interesses e necessidades do adolescente. A importância do vínculo psicoterapeuta-paciente.
Identificação dos fenômenos psicológicos presentes na relação terapêutica. Raciocínio clínico
articulado a uma determinada teoria. Estratégias breves de intervenção, de acordo com as demandas e
possibilidades reais de atendimento.

Psicanálise

II - Bibliografia Básica
ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. Porto Alegre:
ArtMed, 2000.
LEVISKY, D. L. Adolescência: reflexões psicanalíticas. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.
LEVISKY, D. L. Adolescência e violência: conseqüências da realidade brasileira. 2ª ed. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2002.

III - Bibliografia Complementar


OUTEIRAL, J. Adolescer: estudos revisados sobre adolescência. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revinter,
2003.
SIMON, R. Psicoterapia breve operacionalizada: teoria e técnica. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2005.
YOSHIDA, E. M. P.; ENÉAS, M. L. E. (org.) Psicoterapias psicodinâmicas breves: propostas
atuais. Campinas: Ed. Alínea, 2004.

Cognitivo – Comportamental

107
II - Bibliografia Básica
ABREU, C. N.; GUILHARDI, H. J. Terapia Comportamental e cognitivo-comportamental:
práticas clínicas. São Paulo: Rocco, 2004.
ABREU, C. N.; ROSO, M. Psicoterapias Cognitiva e Construtivista: novas fronteiras da prática
clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
STALLARD, P. Bons Pensamentos-Bons sentimentos: manual de terapia cognitivo-
comportamental para crianças e adolescentes. São Paulo: ArtMed, 2004.

III - Bibliografia Complementar


BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre: ArtMed,
2000.
GREENBERG, D.; PADESKY, C. A. A mente vencendo o humor. São Paulo: ArtMed, 1999.
RANGÉ, B. Psicoterapias Cognitivo-comportamentais – Um diálogo com a Psiquiatria. Porto
Alegre: ArtMed Editora, 2001.

Fenomenologia – Existencial

II - Bibliografia Básica
CRITELLI, D. M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação
fenomenológica. São Paulo: EDUC/Brasiliense, 1996.
POMPÉIA, J. A. Na presença do sentido: Uma aproximação fenomenológica a questões
existenciais básicas. São Paulo: EDUC/Paulus, 2004.
SAPIENZA, B. T. Conversa sobre terapia. São Paulo: EDUC/Paulus, 2004.

III - Bibliografia Complementar


CANCELLO, L. A. O fio das palavras: um estudo de psicoterapia existencial. São Paulo: Summus,
1991.
GILES, T. R. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989.
SAPIENZA, B T. Do desabrigo à confiança: Daseinsanalyse e terapia. São Paulo: Ed. Escuta, 2007.

108
ESTÁGIO DE ATENDIMENTOS CLÍNICOS A CRIANÇAS

I - Ementa
Caracterização da infância. Aspectos emocionais, afetivos, cognitivos e sociais. A importância do
vínculo psicoterapeuta-paciente. Identificação dos fenômenos psicológicos presentes na relação
terapêutica. Raciocínio clínico articulado a uma determinada teoria. Estratégias breves de intervenção,
de acordo com as demandas e possibilidades reais de atendimento.

Psicanálise

II - Bibliografia Básica
ABERASTURY, A. Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982.
SOIFER, R. Psicodinamismos da família com crianças: terapia familiar com técnica de jogo.
Petrópolis: Vozes, 1989.
WINNICOTT, D. W. O ambiente e os processos de maturação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

III - Bibliografia Complementar


KNOBEL, M. Psicoterapia breve. São Paulo: EPU, 1986.
OUTEIRAL, J. (org.) Clínica psicanalítica de crianças e adolescentes: desenvolvimento,
psicopatologia e tratamento. Rio de Janeiro: Ed. Revinter, 1998.
WINNICOTT, D. W. Natureza Humana. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
WINNICOTT, D. W. Da pediatria à psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993.

Cognitivo – Comportamental

II - Bibliografia Básica
ABREU, C. N.; GUILHARDI, H. J. Terapia Comportamental e cognitivo-comportamental:
práticas clínicas. São Paulo: Rocco, 2004.
ABREU, C. N.; ROSO, M. Psicoterapias Cognitiva e Construtivista: novas fronteiras da prática
clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2003.

109
STALLARD, P. Bons Pensamentos-Bons sentimentos: manual de terapia cognitivo-
comportamental para crianças e adolescentes. São Paulo: ArtMed, 2004.

III - Bibliografia Complementar


BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre: ArtMed,
2000.
GREENBERG, D.; PADESKY, C. A. A mente vencendo o humor. São Paulo: ArtMed, 1999.
RANGÉ, B. Psicoterapias Cognitivo-comportamentais – Um diálogo com a Psiquiatria. Porto
Alegre: ArtMed Editora, 2001.

Fenomenologia – Existencial

II - Bibliografia Básica
AXLINE, V. M. Ludoterapia: a dinâmica interior da criança. Belo Horizonte: Interlivros, 1984.
CERVENY, C.; BERTHOUD, C. Família e ciclo vital: nossa realidade em pesquisa. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1997.
WINNICOTT, D. W. O ambiente e os processos de maturação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

III - Bibliografia Complementar


CORRÊA, L. C. C. Visita domiciliar: recurso para a compreensão do cliente no psicodiagnóstico
interventivo. Tese de Doutorado: PUCSP, 2004.
CRITELLI, D. M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação
fenomenológica. São Paulo: EDUC/Brasiliense, 1996.
OAKLANDER, V. Descobrindo Crianças. São Paulo: Summus, 1980.

ESTÁGIO DE ATENDIMENTOS CLÍNICOS A FAMÍLIAS E CASAIS

I - Ementa
Conhecimento dos pressupostos que sustentam o emprego de técnicas fundamentadas, que possibilitem
ações clínicas com casais e famílias.

110
II - Bibliografia Básica
ANDOLFI, M. Tempo e Mito em Psicoterapia Familiar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
CERVENY, C. M. A Família como Modelo - desconstruindo a patologia. São Paulo: Ed. Livro
Pleno, 2001.
PISZEZMAN, M. L. R. M. Terapia familiar breve: uma nova abordagem terapêutica em
instituições. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

III - Bibliografia Complementar


CERVENY, C.; BERTHOUD, C. Família e Ciclo Vital: nossa realidade em pesquisa. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1997.
GRANDESSO, M. (org.) Terapia e justiça social: respostas éticas a questões de dor em terapia.
São Paulo: APTF, 2001.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

DISCIPLINA: Práticas Psicológicas


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

ESTAGIO DE PLANTÃO PSICOLÓGICO

I - Ementa
Intervenções psicológicas específicas enquanto campo de prática em saúde mental, em diferentes
contextos institucionais. Desenvolvimento do raciocínio clínico e estratégias de intervenção
terapêutica, considerando a urgência desse atendimento psicológico. Reflexão sobre a prática do
psicólogo em instituições, a partir da demanda da clientela.

II - Bibliografia Básica
HALPERN-CHALOM, M. Contar histórias e expressar-se: aprendizagem significativa e plantão
psicológico abrindo possibilidades para a clínica. Dissertação de Mestrado em Psicologia - USP,
2001.
MAHFOUD, M. (org.) Plantão Psicológico: novos horizontes. São Paulo: Ed. Cia. Ltda., 1999.

111
MORATO, H. T. P. (org.) Aconselhamento psicológico centrado na pessoa: novos desafios. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

III - Bibliografia Complementar


BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
FORGHIERI, Y. C. Psicologia Fenomenológica: fundamentos, métodos e pesquisas. São Paulo:
Pioneira, 2001.
ROSENBERG, R. L. (org.) Aconselhamento psicológico centrado na pessoa. São Paulo: EPU, 1987.

ESTÁGIO DE ORIENTAÇÕES TEÓRICO-TECNICAS DO ACOMPANHAMENTO


TERAPÊUTICO

I - Ementa
Atuação em acompanhamento terapêutico junto a indivíduos com sofrimento psíquico, que necessitem
intervenções específicas ou in loco, em suas casas, na comunidade ou nas instituições que
freqüentam.

II - Bibliografia Básica
AMARANTE, P. D. C. Loucos pela Vida: A Trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil, 2ª ed.
Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1998.
BARRETTO, K. D. Andanças com Dom Quixote e Sancho Pança pelos Campos da
Transicionalidade: relatos de um acompanhante terapêutico. Dissertação de mestrado: PUCSP,
1997.
MAUER, S. K.; RESNIZKY, S. Acompanhantes Terapêuticos e Pacientes Psicóticos. Campinas:
Papirus, 1987.

III - Bibliografia Complementar


GOFFMAN, E. Manicômios, Prisões e Conventos. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
HARARI, A.; VATENTINI, W. (org.) A Reforma Psiquiátrica no Cotidiano. São Paulo: Hucitec,
2001.
PICHON-RIVIÈRE, E. O Processo Grupal. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

112
ESTÁGIO DE ORIENTAÇÕES TEÓRICO-TÉCNICAS EM PSICOLOGIA JURÍDICA

I - Ementa
Atuação em instituições ligadas ao judiciário (Abrigos, Varas da Infância e Juventude, Conselhos
Tutelares, Programas de Atendimento a Pessoas em Situação de Risco), junto a indivíduos envolvidos
em processo judicial ou em situação possível de se tornar uma questão jurídica. Conhecimentos
gerados na interface da Psicologia com o Direito.

II – Bibliografia Básica
CURY, M. E. A. e S. (org.) Estatuto da Criança e do Adolescente comentado. 7ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2005.
DOLTO, F.; HAMAD, N. Destino de crianças: adoção, famílias de acolhimento e trabalho social.
São Paulo: Martins Fontes, 1998.
SHINE, S. Avaliação Psicológica e Lei: Adoção, Vitimização, Separação Conjugal, Dano Psíquico
e outros temas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.

III - Bibliografia Complementar


AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. (org.) Crianças Vitimizadas: a Síndrome do Pequeno
Poder. São Paulo: Iglu, 2007.
BOWLBY, J. Cuidados Maternos e Saúde Mental. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
COHEN C.; FERRAZ, F. C.; SEGRE, M. (org.) Saúde Mental, Crime e Justiça. 2ª ed. São Paulo:
Edusp, 2006.
FURNISS, T. Abuso sexual da criança: uma abordagem multidisciplinar, manejo, terapia e
intervenção legal integrados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
LABAKI, M.; SANCHES, T. M. (org.) Família: conflitos, reflexões e intervenções. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2002.

ESTÁGIO DE GRUPOS E COMUNIDADES: PLANEJAMENTO PSICOSSOCIAL

I - Ementa

113
Articulações teóricas da Psicologia e das Ciências Sociais na compreensão e vivência do lugar de
mediador entre a dimensão “invisível” de uma instituição ou de um grupo não organizado, seu
imaginário, e os atores institucionais ou membros do grupo. Atendimento a grupos com a finalidade
de por à vista o imaginário institucional e/ou grupal, a partir do estudo dos discursos dos atores
institucionais e/ou grupais como forma de prevenção e promoção da saúde.
II - Bibliografia Básica
BAREMBLITT, G. (org.) Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 7ª.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

III - Bibliografia Complementar


BAREMBLITT, G. F. Compêndio de Análise Institucional. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.
BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
CAMPOS, R. H. de F. (org.) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia.
Petrópolis: Vozes, 1996.
GUIRADO, M. Psicologia Institucional. 2ª ed. revista e ampliada. São Paulo: EPU, 2006.
RODRIGUES, H. de B. C.; LEITÃO, M. B. S.; BARROS, R. D. B. de Grupos e instituições em
análise. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

DISCIPLINA: Estratégias de Intervenção Psicológica


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

ESTÁGIO DE DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM INSTITUIÇÃO ESCOLAR


I - Ementa
Compreensão do funcionamento da instituição escolar a partir da realização da análise institucional.
Elaboração do projeto de intervenção, a partir do diagnóstico institucional, com detalhamento dos
procedimentos.

II - Bibliografia Básica
GUZZO, R. S. L. (org.) Psicologia Escolar: LDB e educação hoje. Campinas: Editora Alínea, 1999.

114
MACHADO, A. M.; SOUZA, M. P. R. (org.) Psicologia escolar: em busca de novos rumos. 4ª ed.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
PATTO, M. H. S. Exercícios de Indignação Escritos de Educação e Psicologia. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.

III - Bibliografia Complementar


BASSEDAS, E. & et al. Intervenção educativa e diagnóstico psicopedagógico. 3ª ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1996.
FIERRO, A. Personalidade e aprendizagem no contexto escolar. In: COLL, P.; PALÁCIOS, J.;
MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996.
PATTO, M. H. S. Introdução à Psicologia Escolar. 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
SCOZ, B. J. L.; RUBINSTEIN, E.; ROSSA, E. M. M. & BARONE, L. M. C. Psicopedagogia. O
caráter interdisciplinar na formação e atuação profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
SISTO, F. F.; OLIVEIRA, G. C.; FINI, L. D. T.; SOUZA, M. T. C. C.; BRENELLI, R. P. Atuação
psicopedagógica e aprendizagem escolar. Petrópolis: Vozes, 1996.

ESTÁGIO DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO EM INSTITUIÇÃO DE SAÚDE

I - Ementa
Compreensão dos processos relacionados ao binômio saúde-doença. Atenção ao usuário do serviço de
saúde nos níveis primário, secundário e terciário. Atenção à família do usuário do serviço de saúde.
Relações interdisciplinares em equipamentos de saúde.

II – Bibliografia Básica
BRANDÃO, L. M. Psicologia Hospitalar: uma abordagem holística e fenomenológico-
existencial. São Paulo: Livro Pleno, 2000.
CAMPOS, T. C. P. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo no hospital. São Paulo: EPU,
1995.
ANDREOLI, P. B. A.; MANES, R. E.; KNOBEL, E. (org.) Psicologia e Humanização. Assistência aos
Pacientes Graves. São Paulo: Ed. Atheneu, 2008.

115
III - Bibliografia Complementar
BROMBERG, M. H. P. F. Ensaios sobre a formação e rompimento de vínculos afetivos. São
Paulo: Cabral, 1997
CARAPINHEIRO, G. Saberes e Poderes no Hospital. 3ª ed. Porto Alegre: Edições Afrontamento,
1998.
MACEDO, P. C. M. A Capacitação do Cuidador. In: Mário Alfredo de Marco. (org.) A face humana
da medicina. 1ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
PHILIPPE, J. et al. Psicologia Médica. 2ª ed. São Paulo: Medsi, 2000.
ROMANO, B. W. R. Princípios para a Prática da Psicologia Clínica nos Hospitais. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 1999.

ESTÁGIO DE DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM ORGANIZAÇÕES

I - Ementa
Compreensão da dinâmica das organizações na realização do processo diagnóstico fundamentado
pelas metodologias da psicologia organizacional e do trabalho. Desenvolvimento e implementação dos
projetos de intervenção psico-social, com foco na qualidade de vida e bem-estar do trabalhador.

II - Bibliografia Básica
CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização. São Paulo: Atlas, 1992, vol. I, II e III.
CHIAVENATTO, I. Administração de Recursos Humanos. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal – Treinamento em Grupo. 17ª ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, s.d.

III - Bibliografia Complementar


DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Oboré,
1991.
ENRIQUEZ, E. & KAES, R. A instituição e as instituições. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1991.
GRAMIGNA, M. R. Jogos de empresa. São Paulo: Makron Books, 2001.
HELOANI, R. Gestão e organização no Capitalismo Globalizado – história da manipulação
psicológica no mundo do trabalho. São Paulo: Atlas, 2003.

116
MOSCOVICI, F. Renascença organizacional – o resgate da essência humana. São Paulo: LTC,
2000.

ESTÁGIO DE OFICINA DE CRIATIVIDADE

I - Ementa
Utilização de recursos expressivos de natureza artística para o desenvolvimento pessoal e
autoconhecimento, por meio da vivência direta e da aplicação em diferentes contextos – institucionais e
comunitários. A importância da experiência estética, entendida como suspensão momentânea da fala
lógico-racional, na expressão e compreensão de sentimentos, valores e modos de ser. Reconhecimento
do valor dos processos de criação na constituição das subjetividades e na transformação pessoal, grupal
e social, aplicando e analisando variadas formas de promovê-los.

II - Bibliografia Básica
CUPERTINO, C. M. B. Criação e formação: fenomenologia de uma oficina. São Paulo: Arte e
Ciência, 2001.
MORATO, H. T. P. Aconselhamento psicológico centrado na pessoa: novos desafios. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1999.
SAWAIA, B. S. Psicologia Social: aspectos epistemológicos e éticos. In: LANE & SAWAIA. Novas
veredas em Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense/EDUC, 1995.

III - Bibliografia Complementar


CUPERTINO, C. M. B. Criatividade, experiência estética e formação profissional. Anais do 1º
Congresso Internacional de Criatividade. São Paulo, 1998.
GALENO, A.; GASTRO, G.; SILVA, J. C. Complexidade à flor da pele. São Paulo: Cortez, 2003.
JOFFE, H. Degradação, desejo e “o outro”. In: ARRUDA, A. (org.) Representando a alteridade.
Petrópolis: Ed. Vozes, 1998.
MAFFESOLI, M. A parte do diabo. Rio de Janeiro: Record, 2004.
10º período

DISCIPLINA: Psicologia Integrada

117
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

I - Ementa
Produção de conhecimento científico no campo da psicologia sobre um tema problematizado

II – Bibliografia Básica
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
REY, F. G. Pesquisa Qualitativa e Subjetividade – Os processos de construção da informação. São
Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2005.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez Editora, 2000.

III - Bibliografia Complementar


Indicações bibliográficas específicas, a partir da definição dos temas dos trabalhos.

DISCIPLINA: Práticas Psicológicas em Contextos Específicos


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

ESTÁGIO DE PLANTÃO PSICOLÓGICO

I - Ementa
Intervenções psicológicas específicas enquanto campo de prática em saúde mental, em diferentes
contextos institucionais. Desenvolvimento do raciocínio clínico e estratégias de intervenção
terapêutica, considerando a urgência desse atendimento psicológico. Reflexão sobre a prática do
psicólogo em instituições, a partir da demanda da clientela.

II - Bibliografia Básica
HALPERN-CHALOM, M. Contar histórias e expressar-se: aprendizagem significativa e plantão
psicológico abrindo possibilidades para a clínica. Dissertação de Mestrado: USP, 2001.
MAHFOUD, M. (org.) Plantão Psicológico: novos horizontes. São Paulo: Ed. Cia. Ltda., 1999.
MORATO, H. T. P. (org.) Aconselhamento psicológico centrado na pessoa: novos desafios. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

118
III - Bibliografia Complementar
BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
FORGHIERI, Y. C. Psicologia Fenomenológica: fundamentos, métodos e pesquisas. São Paulo:
Pioneira, 2001.
ROSENBERG, R. L. (org.) Aconselhamento psicológico centrado na pessoa. São Paulo: EPU, 1987.

ESTÁGIO DE ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO

I - Ementa
Atuação em acompanhamento terapêutico junto a indivíduos com sofrimento psíquico, que necessitem
intervenções específicas ou in loco, em suas casas, na comunidade ou nas instituições que
freqüentam.

II - Bibliografia Básica
AMARANTE, P. D. C. Loucos pela Vida: A Trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil. 2ª ed.
Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1998.
BARRETTO, K. D. Andanças com Dom Quixote e Sancho Pança pelos Campos da
Transicionalidade: relatos de um acompanhante terapêutico. Dissertação de mestrado: PUCSP,
1997.
MAUER, S. K.; RESNIZKY, S. Acompanhantes Terapêuticos e Pacientes Psicóticos. Campinas:
Papirus, 1987.

III - Bibliografia Complementar


GOFFMAN, E. Manicômios, Prisões e Conventos. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
HARARI, A.; VATENTINI, W. (org.) A Reforma Psiquiátrica no Cotidiano. São Paulo: Hucitec,
2001.
MOFFAT, A. Psicoterapia do Oprimido. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 1991.
PICHON-RIVIÈRE, E. O Processo Grupal. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

ESTÁGIO DE PRÁTICAS EM PSICOLOGIA JURÍDICA

119
I - Ementa
Atuação em instituições ligadas ao judiciário (Abrigos, Varas da Infância e Juventude, Conselhos
Tutelares, Programas de Atendimento a Pessoas em Situação de Risco), junto a indivíduos envolvidos
em processo judicial ou em situação possível de se tornar uma questão jurídica. Conhecimentos
gerados na interface da Psicologia com o Direito.

II - Bibliografia Básica
CURY, M. E. A. e S. (org.) Estatuto da Criança e do Adolescente comentado. 7ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2005.
DOLTO, F.; HAMAD, N. Destino de crianças: adoção, famílias de acolhimento e trabalho social.
São Paulo: Martins Fontes, 1998.
SHINE, S. Avaliação Psicológica e Lei: Adoção, Vitimização, Separação Conjugal, Dano Psíquico
e outros temas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.

III - Bibliografia Complementar


BRITO, L. M. T. (org.) Temas de psicologia jurídica. Rio de Janeiro: Relume, 2002.
COHEN C.; FERRAZ, F. C. & SEGRE, M. (org.) Saúde Mental, Crime e Justiça. 2ª ed. São Paulo:
Edusp, 2006.
FURNISS, T. Abuso sexual da criança: uma abordagem multidisciplinar, manejo, terapia e
intervenção legal integrados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
LABAKI, M. & SANCHES, T. M. (org.) Família: conflitos, reflexões e intervenções. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2002.
SIX, J. F. Dinâmica da mediação. Belo Horizonte: Del Rey, 2001.

ESTÁGIO DE GRUPOS E COMUNIDADES: INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL

I - Ementa
Articulações teóricas da Psicologia e das Ciências Sociais na compreensão e vivência do lugar de
mediador entre a dimensão “invisível” de uma instituição ou de um grupo não organizado, seu
imaginário, e os atores institucionais ou membros do grupo. Atendimento a grupos com a finalidade

120
de por à vista o imaginário institucional e/ou grupal, a partir do estudo dos discursos dos atores
institucionais e/ou grupais como forma de prevenção e promoção da saúde.

II - Bibliografia Básica
BAREMBLITT, G. (org.) Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 7ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

III - Bibliografia Complementar


BAREMBLITT, G. F. Compêndio de Análise Institucional. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.
BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
CAMPOS, R. H. de F. (org.) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia.
Petrópolis: Vozes, 1996.
GUIRADO, M. Psicologia Institucional. 2ª ed. revista e ampliada. São Paulo: EPU, 2006.
RODRIGUES, H. de B. C.; LEITÃO, M. B. S.; BARROS, R. D. B. de Grupos e instituições em
análise. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

DISCIPLINA: Estratégias Específicas de Intervenção Psicológica


CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

ESTÁGIO DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM INSTITUIÇÃO ESCOLAR


I - Ementa
Compreensão do funcionamento da instituição escolar a partir da realização da análise institucional.
Elaboração e aplicação do projeto de intervenção, a partir do diagnóstico institucional, com
detalhamento dos procedimentos.

II - Bibliografia Básica
GUZZO, R. S. L. (org.) Psicologia Escolar: LDB e educação hoje. Campinas: Editora Alínea, 1999.
MACHADO, A. M.; SOUZA, M. P. R. (org.) Psicologia escolar: em busca de novoS rumos. 4ª ed.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
PATTO, M. H. S. Introdução à Psicologia Escolar. 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

121
III - Bibliografia Complementar
BASSEDAS, E. & et al. Intervenção educativa e diagnóstico psicopedagógico. 3ª ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1996.
FIERRO, A. Personalidade e aprendizagem no contexto escolar. In: COLL, P.; PALÁCIOS, J.;
MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996.
PATTO, M. H. S. Exercícios de Indignação Escritos de Educação e Psicologia. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.
SCOZ, B. J. L.; RUBINSTEIN, E.; ROSSA, E. M. M. & BARONE, L. M. C. Psicopedagogia. O
caráter interdisciplinar na formação e atuação profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
SISTO, F. F.; OLIVEIRA, G. C.; FINI, L. D. T.; SOUZA, M. T. C. C.; BRENELLI, R. P. Atuação
psicopedagógica e aprendizagem escolar. Petrópolis: Vozes, 1996.

ESTÁGIO DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO EM INSTITUIÇÃO HOSPITALAR


I - Ementa
Compreensão dos processos relacionados ao binômio saúde-doença. Atenção ao usuário do serviço de
saúde nos níveis primário, secundário e terciário. Atenção à família do usuário do serviço de saúde.
Relações interdisciplinares em equipamentos de saúde.

II - Bibliografia Básica
BRANDÃO, L. M. Psicologia Hospitalar: uma abordagem holística e fenomenológico-
existencial. São Paulo: Livro Pleno, 2000.
CAMPOS, T. C. P. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo no hospital. São Paulo: EPU,
1995.
ANDREOLI, P. B. A.; MANES, R. E.; KNOBEL, E. (org.) Psicologia e Humanização. Assistência aos
Pacientes Graves. São Paulo: Ed. Atheneu, 2008.

III - Bibliografia Complementar


BROMBERG, M. H. P. F. Ensaios sobre a formação e rompimento de vínculos afetivos. São
Paulo: Cabral, 1997.
CARAPINHEIRO, G. Saberes e Poderes no Hospital. 3ª ed. Porto Alegre: Edições Afrontamento,
1998.

122
MACEDO, P. C. M. A Capacitação do Cuidador. In: MARCO, M. A. (org.) A face humana da
medicina. 1ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
PHILIPPE, J. et al. Psicologia Médica. 2ª ed. São Paulo: Medsi, 2000
ROMANO, B. W. R. Princípios para a Prática da Psicologia Clínica nos Hospitais. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 1999.

ESTÁGIO DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM ORGANIZAÇÕES


I - Ementa
Compreensão da dinâmica das organizações na realização do processo diagnóstico fundamentado
pelas metodologias da psicologia organizacional e do trabalho. Desenvolvimento e implementação dos
projetos de intervenção psico-social, com foco na qualidade de vida e bem-estar do trabalhador.

II - Bibliografia Básica
CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização. São Paulo: Atlas, 1992. Vol. I, II e III.
CHIAVENATTO, I. Administração de Recursos Humanos. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal-Treinamento em Grupo. 17ª ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, s.d.
III - Bibliografia Complementar
DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Oboré,
1991.
ENRIQUEZ, E. & KAES, R. A instituição e as instituições. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1991.
GRAMIGNA, M. R. Jogos de empresa. São Paulo: Makron Books, 2001.
HELOANI, R. Gestão e organização no Capitalismo Globalizado – história da manipulação
psicológica no mundo do trabalho. São Paulo: Atlas, 2003.
MOSCOVICI, F. Renascença organizacional – o resgate da essência humana. São Paulo: LTC,
2000.

ESTÁGIO DE INTERVENÇÕES PSICO-EDUCATIVAS


I - Ementa
Utilização de recursos expressivos de natureza artística para o desenvolvimento pessoal e
autoconhecimento, por meio da vivência direta e da aplicação em diferentes contextos – institucionais e
comunitários. A importância da experiência estética, entendida como suspensão momentânea da fala

123
lógico-racional, na expressão e compreensão de sentimentos, valores e modos de ser. Reconhecimento
do valor dos processos de criação na constituição das subjetividades e na transformação pessoal, grupal
e social, aplicando e analisando variadas formas de promovê-los.

II - Bibliografia Básica
CUPERTINO, C. M. B. Criação e formação: fenomenologia de uma oficina. São Paulo: Arte e
Ciência, 2001.
MORATO, H. T. P. Aconselhamento psicológico centrado na pessoa: novos desafios. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1999.
SAWAIA, B. S. Psicologia Social: aspectos epistemológicos e éticos. In: LANE & SAWAIA. Novas
veredas em Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense/EDUC, 1995.

III - Bibliografia Complementar


CUPERTINO, C. M. B. Criatividade, experiência estética e formação profissional. Anais do 1º
Congresso Internacional de Criatividade. São Paulo, 1998.
GALENO, A.; CASTRO, G.; SILVA, J. C. Complexidade à flor da pele. São Paulo: Cortez, 2003.
JOFFE, H. Degradação, desejo e “o outro”. In: ARRUDA, A. (Org) Representando a alteridade.
Petrópolis: Vozes, 1998.
MAFFESOLI, M. A parte do diabo. Rio de Janeiro: Record, 2004.

DISCIPLINA: Psicoterapias
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula

ESTÁGIO DE PSICOTERAPIA DE ADULTOS

I - Ementa
Caracterização da vida adulta. A importância do vínculo psicoterapeuta-paciente. Identificação dos
fenômenos psicológicos presentes na relação terapêutica. Raciocínio clínico articulado a uma
determinada teoria. Estratégias breves de intervenção, de acordo com as demandas e possibilidades
reais de atendimento.

Psicanálise

124
II - Bibliografia Básica
FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio
de Janeiro: Imago, 1976.
KLEIN, M. Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago Edit; Vol. I, 1996; Vol. II, 1997; Vol. III, 1991 e
Vol. IV, 1994.
LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, Ed., 1980.

III - Bibliografia Complementar


GILLIÉRON, E. As psicoterapias breves. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1986.
SIMON, R. Psicoterapia breve operacionalizada: teoria e técnica. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2005.
YOSHIDA, E. M. P.; ENÉAS, M. L. E. (Org). Psicoterapias psicodinâmicas breves: propostas
atuais. Campinas: Ed. Alínea, 2004.
Cognitivo – Comportamental

II - Bibliografia Básica
ABREU, C. N.; GUILHARDI, H. J. Terapia Comportamental e cognitivo-comportamental:
práticas clínicas. São Paulo: Rocco, 2004.
ABREU, C. N.; ROSO, M. Psicoterapias Cognitiva e Construtivista: novas fronteiras da prática
clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre: ArtMed,
2000.

III - Bibliografia Complementar


BECK, A.; RUSH, A. J.; SHAW, B. F.; EMERY, G. Terapia cognitiva da depressão. Rio de Janeiro:
Zahar, 1982.
GRANDESSO, M. A. Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e
hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
RANGÉ, B. Psicoterapias Cognitivo-comportamentais – Um diálogo com a Psiquiatria. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2001.

125
Fenomenologia – Existencial

II - Bibliografia Básica
CRITELLI, D. M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação
fenomenológica. São Paulo: EDUC/Brasiliense, 1996.
POMPÉIA, J. A. Na presença do sentido: Uma aproximação fenomenológica a questões
existenciais básicas. São Paulo: EDUC/Paulus, 2004.
SAPIENZA, B. T. Conversa sobre terapia. São Paulo: Educ/Paulus, 2004.

III - Bibliografia Complementar


CANCELLO, L. A. O fio das palavras: um estudo de psicoterapia existencial. São Paulo: Summus,
1991.
GILES, T. R. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989.
SAPIENZA, B. T. Do desabrigo à confiança: Daseinsanalyse e terapia. São Paulo: Escuta, 2007.

ESTÁGIO DE PSICOTERAPIA DE ADOLESCENTES

I - Ementa
Caracterização da adolescência e das formas relacionais contemporâneas. Estudo sobre os valores,
interesses e necessidades do adolescente. A importância do vínculo psicoterapeuta-paciente.
Identificação dos fenômenos psicológicos presentes na relação terapêutica. Raciocínio clínico
articulado a uma determinada teoria. Estratégias breves de intervenção, de acordo com as demandas e
possibilidades reais de atendimento.

Psicanálise

II - Bibliografia Básica
ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. Porto Alegre:
ArtMed, 2000.
LEVISKY, D. L. Adolescência: reflexões psicanalíticas. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.

126
LEVISKY, D. L. Adolescência e violência: conseqüências da realidade brasileira. 2ª ed. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2002.

III - Bibliografia Complementar


GILLIÉRON, E. As psicoterapias breves. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
OUTEIRAL, J. (Org). Clínica psicanalítica de crianças e adolescentes: desenvolvimento,
psicopatologia e tratamento. Rio de Janeiro: Ed. Revinter, 1998.
OUTEIRAL, J. Adolescer: estudos revisados sobre adolescência. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Revinter,
2003.
SIMON, R. Psicoterapia breve operacionalizada: teoria e técnica. São Paulo: Ed. Casa do
Psicólogo, 2005.
YOSHIDA, E. M. P., ENÉAS, M. L. E. (Org). Psicoterapias psicodinâmicas breves: propostas
atuais. Campinas: Alínea, 2004.

Cognitivo – Comportamental

II - Bibliografia Básica
ABREU, C. N.; GUILHARDI, H. J. Terapia Comportamental e cognitivo-comportamental:
práticas clínicas. São Paulo: Rocco, 2004.
ABREU, C. N.; ROSO, M. Psicoterapias Cognitiva e Construtivista: novas fronteiras da prática
clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
STALLARD, P. Bons Pensamentos-Bons sentimentos: manual de terapia cognitivo-
comportamental para crianças e adolescentes. Porto Alegre: ArtMed, 2004.

III - Bibliografia Complementar


BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre: ArtMed,
2000.
GREENBERG, D.; PADESKY, C. A. A mente vencendo o humor. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
RANGÉ, B. Psicoterapias Cognitivo-comportamentais – Um diálogo com a Psiquiatria. Porto
Alegre: ArtMed, 2001.

127
Fenomenologia – Existencial

II - Bibliografia Básica
CRITELLI, D. M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação
fenomenológica. São Paulo: EDUC/Brasiliense, 1996.
POMPÉIA, J. A. Na presença do sentido: Uma aproximação fenomenológica a questões
existenciais básicas. São Paulo: EDUC/Paulus, 2004.
SAPIENZA, B. T. Conversa sobre terapia. São Paulo: Educ/Paulus, 2004.

III - Bibliografia Complementar


CANCELLO, L. A. O fio das palavras: um estudo de psicoterapia existencial. São Paulo: Summus,
1991.
GILES, T. R. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989.
SAPIENZA, B. T. Do desabrigo à confiança: Daseinsanalyse e terapia. São Paulo: Ed. Escuta, 2007.

PSICOTERAPIA DE CRIANÇAS

I - Ementa
Caracterização da infância. Aspectos emocionais, afetivos, cognitivos e sociais. A importância do
vínculo psicoterapeuta-paciente. Identificação dos fenômenos psicológicos presentes na relação
terapêutica. Raciocínio clínico articulado a uma determinada teoria. Estratégias breves de intervenção,
de acordo com as demandas e possibilidades reais de atendimento.

Psicanálise

II - Bibliografia Básica
ABERASTURY, A. Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Arte Médicas, 1982.
SOIFER, R. Psicodinamismos da família com crianças: terapia familiar com técnica de jogo.
Petrópolis: Vozes, 1989.
WINNICOTT, D. W. O ambiente e os processos de maturação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

128
III - Bibliografia Complementar
KNOBEL, M. Psicoterapia breve. São Paulo: EPU, 1986.
OUTEIRAL, J. (org) Clínica psicanalítica de crianças e adolescentes: desenvolvimento,
psicopatologia e tratamento. Rio de Janeiro: Ed. Revinter, 1998.
WINNICOTT, D. W. Natureza Humana. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
WINNICOTT, D. W. Da pediatria à psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993.

Cognitivo – Comportamental

II - Bibliografia Básica
ABREU, C. N.; GUILHARDI, H. J. Terapia Comportamental e cognitivo-comportamental:
práticas clínicas. São Paulo: Rocco, 2004.
ABREU, C. N.; ROSO, M. Psicoterapias Cognitiva e Construtivista: novas fronteiras da prática
clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
STALLARD, P. Bons Pensamentos-Bons sentimentos: manual de terapia cognitivo-
comportamental para crianças e adolescentes. Porto Alegre: ArtMed, 2004.

III - Bibliografia Complementar


BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre: ArtMed,
2000.
GREENBERG, D.; PADESKY, C. A. A mente vencendo o humor. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
RANGÉ, B. Psicoterapias Cognitivo-comportamentais – Um diálogo com a Psiquiatria. Porto
Alegre: ArtMed, 2001.

Fenomenologia – Existencial

II - Bibliografia Básica
AXLINE, V. M. Ludoterapia: a dinâmica interior da criança. Belo Horizonte: Interlivros, 1984.
CERVENY, C.; BERTHOUD, C. Família e ciclo vital: nossa realidade em pesquisa. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1997.
WINNICOTT, D. W. O ambiente e os processos de maturação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

129
III - Bibliografia Complementar
CORRÊA, L. C. C. Visita domiciliar: recurso para a compreensão do cliente no psicodiagnóstico
interventivo. Tese de Doutorado: PUCSP 2004.
CRITELLI, D. M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação
fenomenológica. São Paulo: EDUC/ Brasiliense, 1996.
OAKLANDER, V. – Descobrindo Crianças. São Paulo: Summus, 1980.

PSICOTERAPIA DE FAMÍLIAS E CASAIS

I - Ementa
Conhecimento dos pressupostos que sustentam o emprego de técnicas fundamentadas, que possibilitem
ações clínicas com casais e famílias.

II - Bibliografia Básica
ANDOLFI, M. Tempo e Mito em Psicoterapia Familiar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
CERVENY, C. M. A Família como Modelo - desconstruindo a patologia. São Paulo: Ed. Livro
Pleno, 2001.
PISZEZMAN, M.L.R.M. Terapia familiar breve: uma nova abordagem terapêutica em
instituições. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

III - Bibliografia Complementar


CARTER, B.; McGOLDRICK, M. As Mudanças no Ciclo de Vida Familiar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
CERVENY, C.; BERTHOUD, C. Família e Ciclo Vital: nossa realidade em pesquisa. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1997.
FIGUEIRA, S. (org.) Uma Nova Família? O Moderno e o Arcaico na Família de Classe Média
Brasileira. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 1987.
GRANDESSO, M. (org,) Terapia e justiça social: respostas éticas à questões de dor em terapia.
São Paulo: APTF, 2001.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
PERIÓDICOS

130
Revista da SPAGESP. ISSN 1677-2970 - São Paulo/SP

Psicologia USP. ISSN 0103-6564 - São Paulo/SP

Psicologia e Sociedade (ABRAPSO). ISSN 0102-7182 - São Paulo/SP

Saúde e Sociedade. USP. Associação Paulista de Saúde Pública. São Paulo/SP

Psicologia: Teoria e Pesquisa. UNB. Brasília/DF

Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Associação Brasileira de


Psicoterapia e Medicina Comportamental - São Paulo/SP

Revista Percurso de Psicanálise. Instituto Sedes Sapientiae. Qualis B2 - São Paulo/SP

Avaliação Psicológica. ISSN 1677-0471 - São Paulo/SP

Boletim da Sociedade de Rorschach de São Paulo. ISSN 1413-4632 - São Paulo/SP

Estudos de Psicologia. ISSN 0103-166 X - São Paulo/SP

Psicologia Ciência e Profissão. CFP. ISSN 1414-9893 - Brasília/DF

Temas em Psicologia. SBP. ISSN 1413-389 X - Ribeirão Preto/SP

Revista Psicologia. IPUSP. ISSN 0103-6564 - São Paulo/SP

Cadernos da Fundação Carlos Chagas. ISSN 0100-1574 - São Paulo/SP

Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. ISSN 1415-4714 - São Paulo/SP

BASE DE DADOS INDEXADA

131
http://scielo.bvs-psi.org.br
http://www.apa.org/journals/pst/
http://www.apa.org/journals/cou/
http://www.bvs-psi.org.br
http://www.periodicos.capes.gov.br/potugues/index.jsp
http://www.thaindian.com/newsportal/tag/psychinfo-databases
http://www.psi.bvs.br/html/pt/home.html
http://www.rbtcc.org
http://www.pepsic.bvs-psi.org.br
http://scielo.org
http://www.bireme.br
http://www.anpepp.org.br/
http://www.crpsp.org.br/linha/linha_do_tempo/memoria/home.htm
http://www.ufrgs.br/museupsi/
http://www.fafich.ufmg.br/memorandum/
http://www.cliopsyche.cjb.net/mnemo/index.php/mnemo/issue/view/23
http://pt.wikipedia.org/wiki/Medline
http://pt.wikipedia.org/wiki/Daseinsanalyse
http://www.daseinsanalyse.org/

1.6. Estágio Curricular Supervisionado

A Coordenação do Curso de Psicologia caracteriza o estágio como o conjunto das atividades de


aprendizagem profissional e de complementação de ensino sob a forma de várias modalidades
instituídas segundo a especificidade do curso, devidamente orientadas, acompanhadas e
supervisionadas pelos professores supervisores das disciplinas de estágio, pela Coordenação do
Centro de Psicologia Aplicada e pelo setor de estágio da UNIP, como forma de desenvolver, associar e
documentar: a aplicação e a construção de teorias e instrumentais de conhecimentos; as habilidades,
a ética, os valores, para saber fazer, e as atitudes que repercutem no posicionamento pessoal diante
das exigências social e profissional.

132
Os Estágios Supervisionados incluem atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações
reais de trabalho, na forma da lei, tendo como finalidades básicas proporcionar a complementação da
formação escolar e permitir ao estudante ter acesso ao seu futuro campo de atuação profissional,
num contato direto com questões práticas e teóricas durante um determinado número de horas.

O Estágio faz parte do projeto pedagógico do Curso e pode ser subdividido em dois momentos
segundo determinação da Lei N° 11.788/08, de 25 de setembro de 2008:

1- Estágio curricular não-obrigatório: serão os realizados do 1º ao 10º semestre, sendo opcionais


aos alunos e servindo como capacitação profissional para os formandos em psicologia e
deverão obedecer ao Plano de Atividades de Estágio do Curso e a regras e condutas
estipuladas pelos setores ou departamentos de estágio da UNIP, instituídos em cada campus,
sob o acompanhamento do Coordenador do Curso no âmbito do campus.

2- Estágio curricular obrigatório faz parte do processo de educação profissional para os Cursos de
Graduação em Psicologia em todas as instituições de ensino superior do Brasil. Para o aluno
graduar-se deve realizá-lo a partir do 5º semestre do Curso, cumprindo carga horária de 680
horas, obedecendo a regras e condutas estipuladas no Regulamento de Estágio
Supervisionado em Psicologia (Anexo III), acrescidas às orientações ministradas nas
disciplinas de Psicologia do Cotidiano, Práticas Sociais e Subjetividade, Psicodiagnóstico
Compreensivo, Psicodiagnóstico Interventivo, Situações Práticas em Psicologia, Intervenções
Clínicas Breves, Práticas Psicológicas, Práticas Psicológicas em Contextos Específicos,
Estratégias Específicas de Intervenção Psicológica, e Psicoterapias.

O Estágio Supervisionado em Psicologia é uma atividade prática obrigatória para obtenção do grau
acadêmico; trata-se de um procedimento didático-pedagógico que colabora no processo educativo-
formativo dos alunos, tendo em vista os conhecimentos, habilidades e atitudes características do
Curso de Graduação em Psicologia.

Tendo em vista a complexidade inerente ao campo da Psicologia, pode-se pensar que a prática de
algumas atividades específicas do Psicólogo, poderá fazer parte dos estágios obrigatórios e não
obrigatórios pela realização de um Plano de Atividades de Estágio em Psicologia (Anexo IV) que

133
abarque áreas tradicionais e algumas das áreas emergentes cujas demandas têm sido requeridas pela
sociedade. O Curso de Psicologia apresenta as Atividades de Estágio nas áreas Organizacional,
Educacional, Saúde, Clínica e Institucional, obedecendo à Lei N° 11.788/08, de 25 de setembro de
2008.

É dentro do espírito de levar o aluno-estagiário a desenvolver, gradativamente, e de maneira quase


artesanal, seus recursos pessoais e teórico-técnicos, que se apresentam os atendimentos clínicos e as
estratégias de atendimento psicológico segundo demandas especificas de instituições, organizações e
comunidades sejam individuais, grupais ou coletivas. Esta ocasião de encontro com o sujeito em
sofrimento – relação ética por excelência - afetará o estagiário, exigir-lhe-á acolhimento,
compreensão, cuidado e lhe proporcionará uma experiência de aprendizagem que promove o
exercício prático das teorias até então estudadas por meio dos atendimentos psicológicos nas várias
especialidades oferecidas no Centro de Psicologia Aplicada.

A realização dos estágios curriculares obrigatórios propicia o reconhecimento da complexidade e da


multi-determinação do fenômeno psicológico, em especial da realidade das relações intersubjetivas, e
da decorrente diversidade de perspectivas para a compreensão do ser humano. Nesse caso, é preciso
estar atento ao estagiário que vai defrontar-se com um universo particular dos indivíduos e com um
espaço institucional já pré-determinado e carregado de expectativa, nem sempre compatível com as
suas.

Considerando alguns dos estágios e suas abordagens institucionais, situar historicamente o lugar
ocupado pelos profissionais da Psicologia é o primeiro passo para compreender as funções reais e
imaginárias dessas estruturas sociais, ao longo do tempo. É possível assim, desenvolver um olhar mais
crítico sobre a realidade e escapar de uma visão ingênua ou resignada dos serviços institucionais.

Dentro deste contexto relacional, configura-se a atividade de supervisão que será mediada por um
discurso fundamentado em um sistema teórico definido e situado historicamente. Esta leitura propicia
ao estagiário não só conhecer as concepções de mundo e de homem intrínsecas à teoria adotada, mas
refletir e estabelecer correlações com o seu próprio entendimento de homem e de mundo, e com a
amplitude dos processos psicológicos e suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais.

134
Definem-se e explicitam-se objetivos e estratégias consensuais asseguradoras dos princípios éticos
balizadores das relações entre supervisor/supervisionando/clientela.

Nesse campo, configuram-se as articulações da Psicologia com outras áreas profissionais e do


conhecimento humano. As atividades de intervenção serão fundamentadas em estratégias específicas
que possibilitarão ao estagiário compreender criticamente fenômenos sociais, culturais, políticos e
econômicos. Explicitam-se assim, quais os recortes que serão feitos e as estratégias que serão
privilegiadas, ambos definidores também de um posicionamento político do profissional.

O estágio supervisionado obrigatório é realizado em local apropriado e externo ao campus, e conta


com uma estrutura física mantida pela Universidade e com a gestão do Coordenador do Centro de
Psicologia Aplicada – CPA, responsável técnico pela organização didático-pedagógica e administrativa
com atribuições de divulgação da prestação de serviços à comunidade, de acompanhamento e
orientação da supervisão dos atendimentos psicológicos os quais estão descritos no Regulamento
Geral do Estágio Supervisionado.

A observância da diversidade de orientações teórico-metodológicas, e da realização de práticas em


diferentes contextos e situações; o cumprimento do disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Graduação em Psicologia; e o respeito à tradição histórica do Curso de Psicologia
da Universidade Paulista, determinaram a definição das suas duas ênfases curriculares, “entendidas
como um conjunto delimitado e articulado de competências e habilidades que configuram
oportunidades de concentração de estudos e estágios em algum domínio da Psicologia”, cuja
execução está garantida pelos membros do corpo docente contratados pela Instituição de Ensino, na
qualidade de supervisores, e com registro profissional no Conselho Regional Psicologia de sua região
geográfica.

As disciplinas inerentes aos estágios curriculares obrigatórios supervisionados incluem o


desenvolvimento de práticas específicas relacionadas às competências e habilidades necessárias ao
exercício profissional e aos vértices teórico, situacional e temático fundamentados pelas ênfases:

 Psicologia Clínica e Psicodiagnóstico

135
Concentração de estudos e estágios específicos que integram conhecimentos, competências e
habilidades relativos à atuação do psicólogo na área clínica em seus diferentes níveis de atenção:
promoção de saúde, diagnóstico e tratamento, relativos à dimensão comportamental e subjetiva do
indivíduo.

 Psicologia e Relações Humanas em Processos Institucionais


Concentração de estudos e estágios específicos que integram conhecimentos, competências e
habilidades relativos à atuação do psicólogo em processos institucionais no âmbito educacional,
organizacional, judiciário, comunitário e assistencial (penitenciárias, asilos, creches, hospitais),
relativos à dimensão das relações humanas.

O aluno de 9º período tem a possibilidade de optar por uma ou pelas duas ênfases do Curso para
realizar o 9o e o 10o períodos. Esta opção é orientada pelo Coordenador do Centro de Psicologia
Aplicada (CPA) e deve atender as expectativas e interesses dos alunos gerados ao longo do Curso.
Essa opção é assegurada na medida em que se cumpram duas condições: o número de alunos
optantes precisa ser de no mínimo 10 e no máximo 15; e a existência regional de demanda de
atendimento psicológico de indivíduos ou entidades, que se tornam parceiras através dos Acordos de
Cooperação.

1.6.1. Competências e Habilidades do Estágio Supervisionado

Um conjunto de competências e habilidades profissionais correlacionado às ênfases oferecidas,


compatível com as demandas sociais atuais e potenciais e com a vocação da instituição de ensino,
está relacionado a seguir:

a) Competências

 Seleção, utilização e avaliação dos instrumentos de psicodiagnóstico, dos processos


psicológicos de indivíduos, grupos e instituições;
 Realização dos procedimentos terapêuticos a partir das necessidades identificadas;
 Descrição, análise e interpretação das manifestações verbais e não-verbais;

136
 Intervenção psicológica orientada para a psicoterapia de crianças, adolescentes,
adultos e famílias, atendimentos clínicos breves individuais e grupais;
 Atendimento psicológico voltado à situações de crise;
 Elaboração de projetos de intervenção de acordo com as características do público
alvo;
 Planejamento e coordenação de processos grupais;
 Interlocução com campos afins de conhecimento que permitam a apreensão da
complexidade e multideterminação do fenômeno psicológico;
 Proteção dos sujeitos e reinserção social de indivíduos com queixa psicológica;
 Apreensão da necessidade da formação continuada.

b) Habilidades

 Identificar e analisar processos de natureza psicológica;


 Diagnosticar e elaborar planejamentos de intervenção psicológica;
 Identificar, definir e formular questões de investigação clínica e psicossocial e
procedimentos metodológicos;
 Avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental, afetiva e subjetiva;
 Buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim
como gerar conhecimento a partir da prática profissional;
 Coordenar processos grupais;
 Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que necessário;
 Relacionar-se segundo atitudes requeridas pela atuação profissional;
 Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos e outras comunicações profissionais;
 Exercer com crítica a atuação profissional e a cidadania.

1.6.2. Organização dos Estágios Curriculares Obrigatórios

a) Estágios Supervisionados Básicos

Os estágios básicos são atividades práticas supervisionadas e fundamentadas pelo conjunto de


conhecimentos, competências e habilidades previstos nos seis eixos estruturantes e temáticos que

137
consolidam a formação do psicólogo em território nacional, conforme determinação das Diretrizes
Curriculares Nacionais.

Os estágios básicos do Núcleo Comum do Curso de Psicologia da UNIP estão organizados em duas
disciplinas do 5º e 6º períodos e promovem o contato com a realidade, a apropriação de
conhecimentos a partir da vivência em situação natural, a compreensão dessa experiência por meio
das teorias psicológicas e realizam o primeiro passo em direção ao desenvolvimento das habilidades
da prática profissional (avaliação, observação, entrevista, coordenação de grupos, entre outras).

Considerando-se que as Diretrizes Curriculares Nacionais buscam romper o modelo tradicional de


estrutura curricular que concentrava toda a prática no final do Curso, as práticas supervisionadas dos
estágios básicos se apóiam, em termos metodológicos, em atividades práticas realizadas desde o
primeiro semestre que vão permitindo um ensino orientado, seqüencial e em ordem crescente de
complexidade.
Os objetivos do Estágio Básico do Núcleo Comum propõem o desenvolvimento de conhecimentos,
habilidades e atitudes geradoras de competências para a ação profissional por meio de estratégias
operacionais vivenciadas e aliadas às dimensões:

- de comunicação:
 capacidade de saber ouvir, expressar-se, apresentar-se de forma adequada, fazer-se
compreender.
- técnicas:
 capacidade de observar, identificar e relatar fenômenos humanos.
 capacidade de redigir textos de acordo com as normas cultas da Língua Portuguesa.
 capacidade de organizar, sintetizar e articular idéias.
 capacidade de registrar acontecimentos eventuais do estágio.
- conceituais:
 capacidade de compreender o fenômeno, a partir do que foi observado, com suspensão
dos pré-conceitos.
- humanas:

138
 atitude de respeito e não discriminação de pessoas ou grupos, quanto à religião, etnia,
cultura, raça, gênero e nível social.
- éticas:
 atitude de responsabilidade perante as próprias ações e as suas conseqüências em relação
a pessoas, grupos ou entidades com as quais estabeleceu contato durante o estágio.

Os estágios básicos realizados nos 5º e 6º períodos do Curso de Graduação em Psicologia,


diretamente supervisionados pelos professores contratados pela instituição de ensino, são práticas
integrativas que consolidam as habilidades, competências e conhecimentos do Núcleo Comum. A
carga horária do estágio propriamente dito é de 40 h/semestrais, para cada uma das disciplinas:
Psicologia do Cotidiano e Práticas Sociais e Subjetividade, devendo ser cumpridas 10 h/mensais pelo
aluno.

As disciplinas do Núcleo Comum que prevêem a realização do estágio básico estabelecem os métodos
e estratégias para a realização das atividades práticas integrativas, conforme descrição nos
respectivos Planos de Ensino. Consta no programa de cada disciplina um cronograma que define as
atividades previstas em cada semana do semestre, o que possibilita ao aluno se preparar com
antecedência, para atender ao que lhe será solicitado.
O estágio consiste na observação de situações sociais que ocorrem em locais públicos, na
identificação dos fenômenos observados e na busca de conhecimentos teóricos que fundamentem a
construção de uma compreensão psicológica de tais fenômenos. Representa, nesse sentido, um treino
mais elaborado e em sentido “inverso” àqueles possibilitados em disciplinas que exigem somente
aplicação do conhecimento. Abrem-se espaços para reflexão e criação de outras formas de atuação,
modificando a imagem tradicional do psicólogo.

A organização dos estágios em subgrupos (máximo de 5 alunos) será facilitada pela indicação de
temas que serão escolhidos pelos alunos com orientação do Professor/ Supervisor. A temática
escolhida pelo grupo será o elemento unificador da experiência, havendo espaço para escolhas mais
específicas, em consideração aos interesses individuais dos alunos.

Os procedimentos de avaliação dos estágios básicos constam dos programas das disciplinas
identificadas acima e que estão elencadas na matriz curricular do Curso. Esses procedimentos são

139
aplicados pelos professores, que seguem as orientações estabelecidas no Projeto Pedagógico do
Curso.

Os estágios básicos do Núcleo Comum asseguram a consolidação das competências e habilidades que
alicerçam os estágios supervisionados específicos das ênfases curriculares do Projeto Pedagógico do
Curso de Psicologia.

b) Estágios Supervisionados Específicos


Nos estágios supervisionados específicos realizados no 7o e 8o períodos, todos os alunos realizam
estágio em duas disciplinas, respectivamente, Psicodiagnóstico Compreensivo e Psicodiagnóstico
Interventivo, nas quais o estagiário vivencia uma diversidade de procedimentos utilizados em
psicodiagnóstico de natureza grupal, uma vez que os atendimentos à população de crianças e suas
famílias são realizados em grupo, com a presença do supervisor.

Complementam esse estágio, atividades práticas dedicadas a atendimentos individuais e, quando


necessárias, a visitas domiciliares, a visitas a escolas, elaboração de relatórios de atendimento, leitura
de material bibliográfico, consulta aos profissionais participantes do tratamento do cliente, pesquisa
de locais e condições nos casos de encaminhamento.

Os estágios supervisionados do 7o e 8o períodos programados e diretamente supervisionados por


professores do corpo docente procuram assegurar a consolidação e articulação de conhecimentos,
estruturando-se para o desempenho de competências atitudinais de liderança, iniciativa, cooperação,
responsabilidade, solidariedade, compreensão e ética; e aquelas relacionadas a dimensões cognitivas,
tais como: presumir, supor, comparar, refletir, inferir, julgar, deduzir, induzir, classificar, descrever,
identificar, explicar e analisar.

Nos estágios específicos realizados no 9o e 10o períodos, todos os alunos realizam estágio nas seis
disciplinas da matriz, três em cada semestre, sendo que cada uma delas apresenta quatro
possibilidades de estágio, cuja composição depende da opção do aluno sob orientação do
Coordenador do Centro de Psicologia Aplicada – CPA. A supervisão de estágio se fundamenta em
atividades práticas orientadas por abordagens teóricas, situacionais e/ou temáticas.

140
Na matriz, as disciplinas do 9° período, são:

 Disciplina Intervenções Clínicas Breves e estágios correspondentes


 Atendimentos Clínicos a Adultos
 Atendimentos Clínicos a Adolescentes
 Atendimentos Clínicos a Crianças
 Atendimentos Clínicos a Famílias e Casais

 Disciplina Práticas Psicológicas e estágios correspondentes


 Plantão Psicológico
 Orientações Teórico-técnicas do Acompanhamento Terapêutico
 Orientações Teórico-técnicas em Psicologia Jurídica
 Grupos e Comunidades: Planejamento Psicossocial

 Disciplina Estratégias de Intervenção Psicológica e estágios correspondentes


 Diagnóstico e Planejamento em Instituição Escolar
 Atendimento Psicológico em Instituição de Saúde
 Diagnóstico e Planejamento em Organizações
 Oficina de Criatividade

Na matriz, as disciplinas do 10° período são:

 Disciplina Psicoterapias e estágios correspondentes


 Psicoterapia de Adultos
 Psicoterapia de Adolescentes
 Psicoterapia de Crianças
 Psicoterapia de Famílias e Casais

 Disciplina Práticas Psicológicas em Contextos Específicos e estágios correspondentes


 Plantão Psicológico
 Acompanhamento Terapêutico

141
 Práticas em Psicologia Jurídica
 Grupos e Comunidades: Intervenção Psicossocial

 Disciplina Estratégias Específicas de Intervenção Psicológica e estágios correspondentes


 Intervenção Psicológica em Instituição Escolar
 Atendimento Psicológico em Instituição Hospitalar
 Intervenção Psicológica em Organizações
 Intervenções Psico-educativas

Sem que se perca de vista essa unidade curricular e programática, as atividades práticas dos estágios
têm o compromisso de se adequarem a cultura e realidade local da micro-região na qual se localizam os
Centros de Psicologia Aplicada.

Há ainda uma atividade pedagógica interdisciplinar no CPA, que se refere à possibilidade de uma
discussão entre supervisor, alunos e o médico psiquiatra, contratado como professor da instituição.
Essas discussões podem ocorrer quanto há dúvidas sobre alterações medicamentosas ou
comportamentais de determinados clientes que são encaminhados para consulta de avaliação. Propicia-
se assim uma prestação de serviço diferenciada e uma experiência de um trabalho multiprofissional, no
próprio CPA.

1.6.3. Composição dos estágios supervisionados

A composição dos estágios específicos de 9º e 10º períodos acontece da seguinte forma:


considerando as 2 (duas) ênfases e as 12 (doze) possibilidades de estágio, para cada uma das
ênfases escolhidas são oferecidos 8 (oito) estágios distribuídos nas três disciplinas curriculares de
estágio do 9o período. Obrigatoriamente o aluno deve optar por 3 estágios, dentre os 8 que
correspondem à ênfase escolhida. Para a ênfase “Psicologia Clínica e Psicodiagnóstico” os 8 (oito)
estágios são: Atendimentos Clínicos a Adultos, Atendimentos Clínicos a Adolescentes, Atendimentos
Clínicos a Crianças, Atendimentos Clínicos a Famílias e Casais, Plantão Psicológico, Orientações
Teórico-técnicas do Acompanhamento Terapêutico, Atendimento Psicológico em Instituição de Saúde
e Oficina de Criatividade. Para a ênfase “Psicologia e Relações Humanas em Processos Institucionais”
os 8 (oito) estágios são: Atendimentos Clínicos a Adultos, Atendimentos Clínicos a Crianças,

142
Orientações Teórico-técnicas em Psicologia Jurídica, Grupos e Comunidades: Planejamento
Psicossocial, Diagnóstico e Planejamento em Instituição Escolar, Atendimento Psicológico em
Instituição de Saúde, Diagnóstico e Planejamento em Organizações e Oficina de Criatividade.

Para o 10o período mantém-se a opção pelas ênfases escolhidas no 9o período para aprofundamento e
ampliação, e a realização de três estágios do 10º período que tenham correspondência aos de 9°
período. Se o estagiário escolheu no 9o período, a ênfase “Psicologia Clínica e Psicodiagnóstico”, no
10º período, pode optar por: Psicoterapia de Adultos, Psicoterapia de Adolescentes, Psicoterapia de
Crianças, Psicoterapia de Famílias e Casais, Plantão Psicológico, Acompanhamento Terapêutico,
Atendimento Psicológico em Instituição Hospitalar e Intervenções Psico-educativas. Se o estagiário
escolheu, no 9º período, a ênfase “Psicologia e Relações Humanas em Processos Institucionais”, no
10º período, poderá optar por: Psicoterapia de Adultos, Psicoterapia de Crianças, Práticas em
Psicologia Jurídica, Grupos e Comunidades: Intervenção Psicossocial, Intervenção Psicológica em
Instituição Escolar, Atendimento Psicológico em Instituição Hospitalar, Intervenção Psicológica em
Organizações e Intervenções Psico-educativas.

O detalhamento das condições de oferta, dos mecanismos de escolha e do funcionamento dos


estágios é disponibilizado ao corpo discente por meio de dois manuais: “Orientações para os
Estagiários do 7o e 8o Período” e “Orientações para os Estagiários do 9o e 10o Período”, elaborados a
partir do Regulamento Geral do Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Psicologia (Anexo
III).

1.6.4. Mecanismos Efetivos de Acompanhamento, Divulgação e Orientação dos Estágios


Supervisionados Obrigatórios

As supervisões semanais são realizadas em grupo constituído no início do semestre e mantido até o
final do semestre letivo. A composição dos grupos de supervisão segue as opções dos alunos e as
normas institucionais previstas no Regulamento Geral do Estágio Supervisionado. As supervisões
ocorrem no CPA nos turnos matutino e noturno, em horários estabelecidos no início de cada semestre
entre o Coordenador do CPA e o supervisor. Ocasionalmente, as supervisões podem ocorrer à tarde, a
partir de um consenso entre alunos, supervisor e coordenador do CPA e sob autorização do
Coordenador do Curso.

143
Os horários de início e término das atividades de estágio, propriamente dito, ficam a critério do
estipulado entre as partes quando se trata de Acordos de Cooperação e a otimização dos consultórios do
CPA, quando os atendimentos psicológicos são realizados nesse local.

O supervisor apresenta a cada um dos alunos, semanalmente, uma folha de Controle de Presença à
Supervisão e uma folha de Controle de Atividades de Estágio, para o devido preenchimento, devendo
sempre rubricar e assinar cada uma delas. As folhas de Controle de Supervisão e de Controle de
Atividades de Estágio são nominais, digitadas sob responsabilidade do Coordenador do CPA e só
poderão ser substituídas por autorização deste.

Na folha de Controle de Atividades de Estágio, o aluno deve registrar toda e qualquer atividade
relacionada ao estágio realizada no decorrer da semana (fora da supervisão), tais como: plantão de
triagem, plantão psicológico, levantamento e discriminação das demandas com o respectivo
planejamento de intervenções individuais, institucionais, organizacionais e comunitárias, intervenções
clínicas, correção e análise de testes psicológicos, elaboração de relatórios parciais e finais, visitas
domiciliares, visitas a instituições, reuniões com outros profissionais, pesquisa bibliográfica, leituras de
textos teóricos e técnicos que sirvam à compreensão dos atendimentos e à reflexão das experiências
proporcionadas pela prática.

Os relatórios de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia, apresentados ao Coordenador do


Centro de Psicologia Aplicada são um requisito obrigatório para obtenção do diploma dos Cursos
Superiores de Graduação da UNIP e devem contemplar um número de 680 horas, sendo 80 horas
para os estágios básicos de núcleo comum e 600 horas para os estágios específicos de formação
profissional, distribuídos ao longo do semestre.

Os relatórios parciais das atividades de estágio de 7o, 8o, 9o e 10o períodos são entregues semanalmente
ao supervisor e têm como conteúdo as informações e relatos descritivos a respeito da clientela, nos
quais os termos técnicos devem estar definidos e/ou conceituados de acordo com a abordagem teórica
que os sustenta. Também devem ser redigidos de forma clara, coerente, concisa, respeitando a norma
culta da Língua Portuguesa.

144
Os relatórios finais dos atendimentos, realizados no 7º e 8º períodos, são entregues ao supervisor no
fim do semestre letivo, de acordo com calendário escolar, e devem seguir o modelo estabelecido no
“Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo Psicólogo”, instituído pela
Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 007/2003, especificamente o item 3.2 Estrutura in
Relatório Psicológico.

Os relatórios finais referentes aos atendimentos realizados nos estágios do 9º e 10º períodos são
entregues ao supervisor no fim do semestre letivo, de acordo com o calendário escolar, e devem conter
as seguintes seções redigidas de forma adequada a critérios e tradições adotados em trabalhos
científicos e acadêmicos:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimentos: método ou proposta de intervenção;
d) Resultados;
e) Articulação teórico-técnica;
f) Conclusão.

O relatório final deve ser claro, preciso e coeso. Os termos técnicos devem ser acompanhados das
explicações sobre os conceitos retirados dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam,
tornando-se acessível e compreensível ao destinatário. Os relatórios parciais e finais são arquivados
em prontuários no CPA e uma cópia do relatório final pode ser fornecida ao cliente quando solicitada.

Em todo e qualquer trabalho de estágio é indispensável a apresentação, logo no início, do Termo de


Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), segundo a Resolução 196/1996 do CNS/MS e a devida
assinatura das pessoas ou responsáveis que serão atendidos nos estágios. Uma cópia do TCLE é
entregue ao destinatário. No caso de atendimento de grupos ou instituições também será apresentado o
TCLE, logo no início, devendo o consentimento ser individual.

Os relatórios parciais e finais, o desempenho na atividade prática de estágio e os resultados das provas
específicas aplicadas pelo supervisor fazem parte da avaliação global do estagiário, sendo atribuído o
conceito suficiente ou insuficiente. O desempenho do estagiário é considerado suficiente, quando

145
atender as exigências estabelecidas, ou seja, quando o estagiário estiver suficiente em todos os critérios
definidos no Formulário de Avaliação, instituído no Regulamento Geral do Estágio Supervisionado,
atingindo assim os objetivos dos estágios. O supervisor atribui o conceito suficiente ou o conceito
insuficiente a cada aluno/estagiário e lhe fornece um parecer verbal e escrito de seu desempenho em
cada um dos critérios de avaliação constantes do Formulário de Avaliação, justificando assim o seu
conceito. O Formulário de Avaliação, devidamente preenchido e assinado pelo supervisor, deve ser
entregue por este ao Coordenador do CPA, para arquivo, ao final de cada semestre, com a assinatura do
aluno e do supervisor.

Há duas avaliações, uma realizada no primeiro bimestre, e uma avaliação final, realizada no final do
segundo bimestre. O supervisor atribui, na ata de notas, aos alunos/estagiários com o conceito
suficiente, uma nota (de sete a dez), como média final das duas avaliações do estágio supervisionado
no término do semestre. Os estagiários reprovados recebem o conceito insuficiente e na ata de notas
é registrada a nota mínima (zero). Os alunos estagiários reprovados farão a dependência do estágio,
presencialmente, no semestre correspondente àquele estágio.

A relação entre supervisor e estagiário e as ações de acompanhamento e orientação estão prescritas


no Regulamento Geral do Estágio Supervisionado e é de conhecimento de todos. Os professores
recebem este documento logo no início do semestre letivo ou por comunicação digital. Aos alunos é
oferecido um folheto informativo por meio de distribuição impressa dos aspectos relevantes das
normas deste Regulamento. O objetivo é dar ciência aos discentes e docentes para que ambos se
comprometam e se responsabilizem pelo seu cumprimento.

Tendo sido descritos o acompanhamento e a orientação, cabe ressaltar as ações de divulgação dos
serviços psicológicos prestados à comunidade.

A divulgação dos serviços psicológicos existentes no CPA e que estão à disposição da comunidade é
realizada de diversas formas: correspondências às instituições de saúde, de assistência social e de
educação localizadas no entorno do CPA; visitas às instituições realizadas pelo Coordenador do CPA,
supervisores e alunos; site da Universidade e pela própria clientela.

146
Outro tipo de divulgação é aquele oriundo das atividades de estágio dos alunos implementadas por
projetos requeridos pelas entidades concedentes, em parceria firmada pelo Acordo de Cooperação
com a instituição de ensino, e que tem sido dada continuidade a esse trabalho em decorrência da
qualidade da prestação de serviço.

Há também eventos nacionais e internacionais organizados pelo Coordenador do Curso de Psicologia e


pelos Coordenadores no âmbito do campus que são abertos à comunidade acadêmica, promovendo
intercâmbio importante com diversos segmentos da sociedade, por meio da apresentação de
trabalhos discentes decorrentes dos estágios.

Cabe ressaltar o incentivo para que as atividades de estágio realizadas no CPA e aquelas que são
realizadas na comunidade, referentes à prática profissional, sejam transformadas em produções
acadêmico-científicas dos alunos sob a orientação do professor/supervisor e apresentadas em eventos
internos (jornadas, semanas) ou externos (congressos, simpósios, encontros da área psicológica ou
afins).

1.6.5. Adequação da Carga Horária dos Estágios Supervisionados Específicos

A disciplina Psicodiagnóstico Compreensivo é obrigatória a todos os alunos do 7º período. A carga


horária desta disciplina é de 4h/semanais ou 80h/semestrais, para a realização de atendimentos em
grupo à população de crianças e sua família, com a presença do supervisor durante a atividade, e para a
supervisão propriamente dita. A disciplina Psicodiagnóstico Interventivo é obrigatória a todos os
alunos do 8º período para a realização de atendimentos individuais e/ou em grupo a crianças e sua
família, seguida da supervisão imediata dos atendimentos. A carga horária desta disciplina é de
4h/semanais ou 80h/semestrais. As cargas horárias do 7º e 8º períodos são complementadas com as
atividades de estágio que totalizam para cada semestre 120h/semestrais ou 6h/semanais.

A carga horária de cada estágio das disciplinas do 9º e 10º períodos é de 3h/semanais de supervisão ou
60h/semestrais. As cargas horárias do 9º e 10º períodos são complementadas em cada semestre com
atividades de estágio que totalizam 180h/ semestrais ou 9h/semanais para três estágios, dedicadas ao
atendimento da clientela.

147
Dentre às 4040 horas de carga horária total do Curso de Graduação em Psicologia, destinam-se 680
horas às atividades práticas integrativas de estágio supervisionado.

1.7. Metodologia de Ensino – Aprendizagem

O Ensino-Aprendizagem no Curso de Psicologia é realizado por meio de um tratamento metodológico


dirigido aos conteúdos das disciplinas, no sentido de garantir o equilíbrio entre a aquisição de
conhecimentos, competências e habilidades.

Dessa forma, o Curso parte de uma metodologia em que o ensino ocorre por meio de atividades
práticas específicas que acontecem em uma dada disciplina do 1° ao 6° período. A finalidade é
desenvolver habilidades cognitivas e atitudinais para o saber aprender e o saber agir.

Em outras disciplinas, do 7° ao 10° período, os projetos de investigação científica têm prioridade para a
promoção da capacidade de utilizar um conjunto de conhecimentos em prol da construção de
habilidades cognitivas e atitudinais.

As disciplinas relacionadas aos estágios básicos e específicos fortalecem a capacidade de utilizar um


conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes para desempenhar os papéis sociais, como o
exercício profissional, em função do saber fazer e do saber ser.

Essa metodologia de ensino por projetos necessita de estratégias de ensino que permitam uma nova
prática dialética e uma atividade essencialmente comunicativa entre professor e aluno, ampliando-se o
conceito de ensino até compreendê-lo como inerente à vida.

Para o desenvolvimento desta metodologia, destacam-se ao longo do curso, atividades orientadas,


gradativas, seqüenciais, em ordem crescente de complexidade que estão descritas nas Estratégias de
Trabalho do Plano de Ensino das disciplinas. Com o objetivo da participação ativa do aluno na
construção do conhecimento por meio do espaço didático-pedagógico oferecido pelo professor, as
seguintes atividades são realizadas: aulas teóricas; seminários; aulas expositivas dialogadas, com
apresentação de situações-problema e estudos de caso; exercícios de observação e descrição do

148
comportamento em diferentes contextos; demonstrações de trabalhos realizados individualmente ou em
grupo; aulas práticas nos laboratórios específicos; aplicação e avaliação de estratégias, técnicas,
recursos e instrumentos psicológicos; exercícios dirigidos em sala de aula; participação em projetos
comunitários e institucionais, a partir do estabelecimento de convênios e/ou acordos de cooperação
com vários segmentos da sociedade; projetos de investigação científica; estágios supervisionados
básicos e específicos; atividades integrativas do ensino-pesquisa pela participação e apresentação de
trabalhos em eventos promovidos pelos Coordenadores de Curso no âmbito do campus e pelos líderes
de disciplina; participação nas atividades de extensão da Universidade e nas atividades complementares
planejadas pelo Coordenador do Curso no âmbito do campus em consonância ao Manual de Atividades
Complementares.

Pensando em uma formação por competências, o Curso de Graduação em Psicologia destaca os


seguintes projetos ao longo dos períodos:

Projeto de Observação: Este trabalho, que é realizado no 1º e 2º períodos, tem por objetivo introduzir
o aluno na prática da Observação dos fenômenos do desenvolvimento. A observação acontece em
diferentes ambientes (escolas, creches, abrigos, parques, playgrounds ou outros). Busca fomentar o
interesse dos discentes, por meio do contato com crianças de 0 – 12 anos, pela técnica de observação
dos diversos aspectos envolvidos no desenvolvimento psicológico: físico, perceptual, cognitivo, de
linguagem, de personalidade e social. Compõe o mesmo projeto, o trabalho de Entrevista para o estudo
do desenvolvimento do adolescente, do jovem adulto e do idoso. Estas atividades práticas são
consolidadas nas disciplinas Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital e Processos Psicológicos
Básicos, ambas promovendo a experiência de Observação e de Entrevista.

Projeto Mercado de Trabalho: A disciplina Psicologia, Ciência e Profissão do 1° período vêm


realizando nos últimos anos um trabalho junto aos calouros de Psicologia, e tem como objetivo oferecer
uma oportunidade de contato com as várias modalidades de atuação profissional, por meio de entrevista
com psicólogos. Visa apresentar ao aluno a multiplicidade das possibilidades de trabalho do psicólogo
e o estimula a refletir sobre a articulação dessas atividades profissionais com as demandas
contemporâneas da sociedade. Este projeto promove o conhecimento do mercado de trabalho e os
primeiros passos da formação profissional.

149
Projeto Psicologia na Escola: Este projeto, que é realizado na disciplina Psicologia Escolar do 4º
período, propicia aos alunos uma experiência do contexto escolar com o objetivo de compreender as
demandas do processo de escolarização, ampliando-se a tradicional análise centrada em problemas de
aprendizagem e construindo a possibilidade de pensar sobre a inclusão de indivíduos e a necessária
reflexão do encaminhamento de alunos dos diversos níveis escolares para atendimento psicológico.
Além da leitura e análise de textos, cabe ao aluno realizar uma prática investigativa sobre questões
relacionadas à ação escolar e seus múltiplos fatores por meio de entrevistas com técnicos, diretores,
coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais e com as famílias, o que serve de preparo para
uma futura atuação na área da Educação e da Psicologia Escolar.

Projeto Pesquisa de Campo: Este trabalho é desenvolvido nos 5º e 6º períodos, nas disciplinas Projeto
de Pesquisa em Psicologia Social e Pesquisa de Campo em Psicologia Social, com subsídios das
disciplinas Psicologia Social e Temas em Psicologia Social dos 3º e 4º períodos. Teve início em 1998,
sendo a sua aplicação possível porque o Curso de Psicologia possui um vértice de investigação
científica dentro de uma proposta que visa a formação interdisciplinar do aluno. Direciona o aluno para
a aquisição do conhecimento voltado para a metodologia científica e, ainda, para as implicações sociais
e éticas decorrentes da prática de pesquisa. Este trabalho pretende, mediante a elaboração de um
projeto de investigação científica e de um relatório científico, realizado em grupo, oferecer ao aluno
uma visão psicossocial que possibilite a sua atuação no mercado de trabalho nas áreas da Psicologia
Institucional (Análise Institucional), Psicologia Comunitária (Intervenções Psicossociais) e Psicologia
da Saúde (Intervenções Clínicas).

Projeto Oficinas Terapêuticas: Este trabalho é desenvolvido nos 7o e 8o períodos, nas disciplinas
Psicopatologia Geral e Psicopatologia Especial. O objetivo é desenvolver oficinas terapêuticas com
usuários dos serviços de saúde mental, através das quais o aluno adquire conhecimentos das diferentes
formas de adoecimento psíquico e, ao mesmo tempo, oferece aos usuários um espaço de expressão da
experiência pessoal e coletiva através de recursos de natureza artística.

Plano de Estudos Orientados: O trabalho, que é realizado nos 7°, 8°, 9° e 10° períodos, propicia
aprofundamento em temas relacionados à área da saúde escolhidos pelos alunos de acordo com seus

150
interesses, necessidades e curiosidades. Este trabalho poderá ser realizado em organizações, instituições
ou comunidades tendo como foco a saúde, aqui entendida como qualidade de vida, bem estar individual
e coletivo dos cidadãos. A orientação do trabalho acontece nas disciplinas Psicologia Institucional,
Psicologia e Instituições de Saúde, Situações Práticas em Psicologia e Psicologia Integrada, e conduz
os alunos ao exercício das diversas fases do processo de planejamento e execução de um projeto de
investigação científica, avaliado e aprovado pelo Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia e
Educação - CEPPE. A expectativa é que, pela realização dos projetos, os alunos desenvolvam uma
capacidade de pensar e atuar na área da saúde, segmento que se encontra em ampla expansão para o
trabalho do psicólogo, principalmente no que se refere à saúde pública. A realização deste projeto
segue o Manual do Plano de Estudos Orientados (Anexo IV).

1.8. Formas de Realização da Interdisciplinaridade

O ser humano, objeto de estudo da Psicologia, é de extrema complexidade não passível de


compreensão a partir de apenas um ponto de vista ou de uma única ciência. Assim sendo, exige-se do
psicólogo que transite por variados campos de conhecimento e diversas linguagens que comportem
diferentes interpretações do fenômeno em estudo.

Buscando esse olhar interdisciplinar, o Curso de Graduação em Psicologia da UNIP oferece aos seus
alunos a interação entre disciplinas de áreas afins, abordando o ser humano sob diversos ângulos
(filosófico, antropológico, biológico, pedagógico, político, social) e tomando de empréstimo métodos e
procedimentos de outras ciências que possam enriquecer e complementar o instrumental do psicólogo
no manejo de suas ações. Conforme Severino (1998), a questão da interdisciplinaridade deve ser
colocada “sob o ponto de vista da prática efetiva, concreta e histórica” (O conhecimento pedagógico e a
interdisciplinaridade: o saber como intencionalização da prática: 33 In: Fazendo Didática e
Interdisciplinaridade).

O caminhar dos alunos na direção do desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para
o olhar interdisciplinar inicia-se nos primeiros anos através dos trabalhos de observação em contextos
diversos que permitem acompanhar profissionais de outras áreas como: professores, cuidadores, pais,
babás no trato com crianças, adolescentes e adultos. No decorrer do Curso o contato com as diferentes

151
abordagens e com profissionais da Psicologia em vários âmbitos de trabalho, vai familiarizando o aluno
com a diversidade da Psicologia e seus diferentes olhares na compreensão do ser humano.

A forma encontrada para a realização da interdisciplinaridade se dá, preferencialmente, por meio da


realização de projetos dentro do próprio Curso que se integram período a período de forma ordenada,
seqüencial e em nível de complexidade crescente, a partir de seus objetivos e estratégias de ensino.
Gradativamente, estes projetos intracurso começam a se estender e a se interrelacionar com outros
cursos do próprio Instituto de Ciências Humanas e do Instituto de Ciências da Saúde e do Instituto de
Ciências Jurídicas, seja durante os primeiros anos, nas disciplinas comuns do Curso Geral Básico, seja
durante os estágios obrigatórios, nos quatro últimos períodos, realizados nas comunidades, hospitais,
delegacias da mulher, empresas, fóruns, escolas, ONGs etc, que levam os estagiários a se confrontarem
com diferentes realidades, os mais diversos profissionais e suas diferentes atuações, obrigando-os a
compartilharem as especificidades de linguagem de cada grupo.

Entende a Coordenação do Curso de Graduação em Psicologia que esta é uma forma de ir além da
articulação teoria-prática e promover a implicação de valores e atitudes pessoais e profissionais de
professores e alunos remetendo-os a um lugar de interdisciplinaridade. Esses projetos, ainda iniciantes
no Curso, permitirão o desenvolvimento de uma consciência crítica e ética que levarão à produção do
conhecimento psicológico, a partir de demandas contextualizadas. Espera-se dessa forma que o futuro
psicólogo seja comprometido social e politicamente, de acordo com o espírito do PPI e do PPC em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
1.9. Mecanismos de Avaliação

O processo de avaliação no Curso de Psicologia respeita os parâmetros institucionais da UNIP, mas é


feito de modo a aferir o valor agregado do Curso para os egressos, estando em sintonia com as
tendências do mercado profissional a fim de introduzir alterações no ementário sempre que as
oportunidades surgem.

Avaliação do Professor: da mesma forma que a própria implementação da disciplina e do conteúdo,


dar-se-á com elevado grau de liberdade, as avaliações dos professores serão flexíveis inseridas num
universo de provas objetivas, dissertativas ou compostas, trabalhos e seminários, individuais ou em

152
grupo, respeitando os critérios metodológicos apreendidos nos conteúdos correlatos ao conjunto de
Técnicas de Pesquisa.

A adoção de disciplinas comuns Inter-Áreas (entre as diversas Áreas que compõem a Instituição) ou
Intra-ICH, em conjuntos de conteúdo, que podem ser ministradas em classes compartilhadas com
outros Cursos, correlatos ou não, é fonte relevante de comprovação de interdisciplinaridade e vetor de
integração às diversas instâncias da Instituição e da Comunidade, contemplando a diversidade.

O recurso de Ensino a Distância - EAD é utilizado especialmente para a aplicação ao regime de


dependência e para a auto-avaliação nas disciplinas correntes. Quanto ao regime de dependência em
sua forma de EAD, serão seguidos os preceitos e orientações de ação determinadas pelo Manual de
Orientações – Novo Sistema Disciplina Online de 06/03/2009, distribuído pelo Relacionamento
Acadêmico da Equipe Internet (Anexo V).

O presente Projeto será avaliado de forma progressiva, atendendo às etapas, no decorrer dos anos
letivos e revisto, qüinqüenalmente, envolvendo os diferentes âmbitos e elementos que compõem a
realidade acadêmica, tais como:
 Avaliação dos docentes, por ocasião das reuniões pedagógicas, nas entrevistas com o
Coordenador do Curso no âmbito do campus;
 Avaliação dos discentes por intermédio da análise do aproveitamento escolar, produção
acadêmica nos projetos de investigação científica, sua efetiva participação nos eventos e em outras
propostas curriculares;
 Avaliação dos coordenadores e líderes de disciplinas nas respectivas reuniões e por ocasião do
retorno da efetivação de seu trabalho junto aos seus pares e corpo discente;
 Avaliação da integração: Universidade - Comunidade via contatos ou convênios mantidos com
representantes das diferentes realidades sociais;
 Avaliação interna e externa proposta pelo MEC-INEP (SINAES). Além dos instrumentos
formais, serão consideradas relevantes as avaliações obtidas informalmente, ao longo do processo de
desenvolvimento do Projeto Pedagógico proposto.

153
O Regimento Geral da Universidade Paulista propõe que a avaliação das disciplinas seja obtida por
meio de provas, trabalhos, exercícios e seminários, e outras atividades curriculares em classe ou
extraclasse, bem como pela participação, conduta, maturidade e interesse demonstrado pelo aluno
durante as aulas e demais atividades, realizadas pelo professor em conformidade com o respectivo
plano de ensino, elaborado pelo professor líder da disciplina e aprovado pelo Colegiado do Curso de
Psicologia. A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina por meio de verificações bimestrais
e exame. Essa avaliação envolve simultaneamente aspectos de freqüência e de aproveitamento escolar.

Os alunos realizam duas avaliações bimestrais (P1 e P2), que são elaboradas pelos professores e
passam pelo parecer do professor líder da disciplina, que examina a adequação da prova quanto ao
conteúdo programático bimestral e aos objetivos da disciplina, antes da aplicação da mesma, por meio
de uma constante comunicação online. As provas de exame seguem os mesmos procedimentos das
provas bimestrais, porém, possuem a seguinte sistemática: são elaboradas pelos líderes – três modelos
distintos, denominados A, B e C – que são aplicados segundo o turno do aluno. São unificadas, isto é,
realizadas no mesmo dia e horário em todos os campi e são aplicadas segundo calendário enviado pelo
Coordenador do Curso de Psicologia.

O aluno somente poderá ser aprovado tendo no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência
às aulas e demais atividades programadas para a disciplina. Quanto às notas, cabe ao professor a
atribuição de duas notas de avaliação para as atividades curriculares, com peso 04(quatro) e 05(cinco)
respectivamente para a composição da nota semestral de cada disciplina, conforme decisão do
CONSEPE, bem como a atribuição de uma nota de APS-TI que tem peso 01 (um), no cálculo da média
do período de cada disciplina.

Os critérios de promoção envolvem a freqüência e o aproveitamento escolar. A freqüência inferior a


75% (setenta e cinco por cento) implica na reprovação do aluno na disciplina. Quanto à média
semestral (MS) composta pelas notas e seus respectivos pesos [(NP1x4) + (NP2x5) + (Tix1) ÷ 10], se a
MS for 7,0 (sete) o aluno estará aprovado na disciplina; se a MS for inferior a 7,0 (sete), o aluno será
submetido a um exame. A média final da avaliação semestral (MF) será então obtida por MF=
[(MS+EX)÷2].

154
1.9.1 Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

Respeitados os mecanismos de apuração e aprovação e os critérios de promoção definidos pela


Universidade Paulista, o Curso de Psicologia adota a prática de verificação da aprendizagem dos
conteúdos e da articulação entre teoria e prática, priorizando a avaliação das competências,
habilidades e conhecimentos propostos nos planos de ensino das disciplinas.

O processo de avaliação é uma importante estratégia de mensuração de potencialidades e fragilidades


do desempenho acadêmico dos alunos ao longo dos anos. Este processo é considerado como
oportunidade adicional da aprendizagem e pretende aferir a integração entre objetivos, conteúdos e
metodologias de ensino e obter informações que possibilitem a análise dos resultados e o planejamento
de metas e ações a serem adotadas para melhoria do Curso de Psicologia.

No tocante à apuração do aproveitamento discente, o Coordenador do Curso de Graduação em


Psicologia da UNIP, considerando a estrutura multicampi da Universidade, estabelece um conjunto de
normas para a elaboração, aplicação e correção das provas e exame, visando manter a unicidade dos
padrões formativos nas diferentes unidades universitárias. Nesta tarefa, a ação dos professores líderes
das disciplinas é fundamental, orientando os professores na elaboração de questões, na criação de um
banco de questões, na organização de instrumentos de avaliação, na construção dos enunciados, com a
finalidade de acompanhar o desempenho dos alunos em prol de uma formação por competências.

A avaliação do desempenho acadêmico do aluno pode ocorrer nas seguintes modalidades:

 Avaliação por meio de provas bimestrais e exame


 Auto-avaliação on-line
 Avaliação por meio do sistema DP on-line
 Avaliação das Atividades Complementares
 Avaliação dos Estágios Curriculares Obrigatórios

155
No Curso de Psicologia, a avaliação por meio de provas é bimestral. As provas são compostas por dez
questões, no mínimo, devendo ser duas questões abertas, dissertativas e mais reflexivas, e ao menos
oito questões objetivas, cujos formatos são: múltipla escolha, ordenação, associação, verdadeiro/falso
com justificativa. As provas são elaboradas pelo professor, procurando-se manter o seguinte critério:
25% de questões fáceis, 25% de questões difíceis e 50% de questões de média dificuldade.

Mantendo a autonomia do professor e o seu critério de aplicação, essa forma de avaliação segue a
concepção estabelecida nos planos de ensino de cada disciplina. Para garantir que as provas
elaboradas pelos professores passem pelo parecer do líder da disciplina, que examina a adequação da
prova quanto ao conteúdo programático e às competências a serem avaliadas, e com a finalidade de
manter o padrão desejado, o Curso de Psicologia adota um cronograma de fluxo de provas entre
professores e líderes de disciplina.

De acordo com este padrão, são evitadas questões que visam à simples memorização de conteúdos ou a
expressão de opiniões de senso comum. Para atender à avaliação das competências, as questões
objetivas e dissertativas devem referir-se a contextos a serem analisados, articulações teórico-práticas,
exercícios de aplicação conceitual ou de identificação de conceitos, reconhecimento de diferentes
abordagens teóricas, categorização de fenômenos, cuja ênfase elaborativa está nos enunciados que
abordam situações-problema.

Quando o aproveitamento discente é apurado por meio de provas, cujas questões têm enunciados
que apresentam os elementos necessários para compor ou dar sentido ao que está se avaliando,
permite-se que o aluno proponha explicações e soluções para os problemas apresentados, aplique o
que aprendeu às situações novas, estabeleça relações entre fatos e princípios, tome posição favorável
ou contrária a alguma situação, apresente a devida argumentação, demonstre capacidade de síntese,
julgamento de valor e formule conclusões a partir dos elementos fornecidos, e que se verifique
habilidades básicas como raciocínio lógico, análise crítica e utilização dos conhecimentos adquiridos na
interpretação e resolução de problemas e/ou situações, além das habilidades específicas que a
disciplina se propõe a desenvolver. Esse cuidado é observado tanto nas questões objetivas quanto nas
questões dissertativas.

156
Esta modalidade de avaliação por provas é complementada com diversas outras modalidades tais
como seminários, demonstrações, exercícios dirigidos, fóruns de debate, atividades práticas
específicas, que dependem das características das disciplinas e seguem uma ponderação de acordo
com o trabalho exigido pela atividade e pela importância das habilidades desenvolvidas.

A auto-avaliação do desempenho acadêmico, por questões que podem ser resolvidas online, é um
meio de aprendizagem disponibilizado no site da UNIP que possibilita ao aluno, de forma autônoma e
individual, verificar seu aprendizado. Desta forma, o aluno pode identificar e solucionar dúvidas com
os professores e com os monitores. Os exercícios versam sobre todos os aspectos fundamentais do
plano de ensino e são em número suficiente para permitir a revisão de conceitos ensinados. O banco
de questões é alimentado pelos líderes das disciplinas.

Na avaliação por meio do sistema DP on-line, as questões inseridas no sistema são utilizadas para
verificação da aprendizagem do aluno, por ele mesmo e pelo professor, dos conteúdos curriculares que
são respondidos por meio de questões aliadas a conteúdos programáticos e às bibliografias
correspondentes. Cada grupo de questões disponibilizadas on-line, em número suficiente para permitir
o confronto exaustivo do aluno com os vários aspectos fundamentais do plano de ensino, deve envolver
um trabalho de elaboração por parte do aluno. A resolução dos exercícios objetiva a articulação dos
conceitos aprendidos a partir de questões que devem fazer uma aproximação da teoria a situações
profissionais. Os alunos, além de responder as questões inseridas no sistema on-line, tarefa que é
acompanhada pelo professor, também participam, presencialmente, de quatro encontros com os
professores das disciplinas em que estão com dependência para tirar dúvidas, realizar a prova semestral
e o exame, se for o caso.

A avaliação das Atividades Complementares depende do cumprimento das horas previstas em cada
período da matriz curricular. Os alunos reprovados nas Atividades Complementares cumprem no
período seguinte à reprovação, as atividades previstas e não realizadas a fim de obter aprovação.
Para estas atividades não é permitido o regime de dependência e nem o de trancamento.

A Avaliação dos Estágios Curriculares Obrigatórios é conceitual – suficiência ou insuficiência. O


desempenho do estagiário é considerado suficiente, quando atender as exigências estabelecidas no

157
Instrumento de Avaliação do Estágio Supervisionado, constante do Regulamento dos Estágios
Supervisionados, desde que tenha atingido os objetivos dos programas das disciplinas de estágio.

Tendo em vista as características dos estágios curriculares obrigatórios do Curso de Psicologia, as


avaliações não se restringem apenas a aspectos acadêmicos (provas, resenhas, fichamento de leitura,
elaboração de relatórios etc). É considerado também o desempenho global dos estagiários: atuação
efetiva no estágio, participação de qualidade nas discussões grupais, contribuições para o trabalho
dos colegas, manutenção de postura ética com os colegas, supervisores e clientes, realização das
atividades propostas pelo supervisor.

Em cada disciplina de estágio, o aluno deve entregar relatórios parciais das atividades de estágio. E,
ao término do período, um relatório final das atividades de intervenção psicológica realizadas no
espaço físico do CPA ou fora, em Instituições, Organizações, Comunidades etc. Esses relatórios devem
apresentar uma reflexão sobre o estágio realizado articulado com o referencial teórico do programa
da disciplina.

Na avaliação parcial, realizada no final do mês de abril e do mês de setembro, o supervisor atribui o
conceito suficiente ou o conceito insuficiente a cada estagiário e lhe fornece um feedback verbal e
escrito de seu desempenho em cada bimestre, referente a cada um dos critérios de avaliação,
justificando assim o seu conceito, que deverá ser entregue, pelo supervisor, ao Coordenador do CPA
para arquivo.

Na avaliação realizada no final de cada período, o supervisor atribui, aos estagiários aprovados, uma
nota (de 7,0 a 10) que é lançada em ata, como média final do estágio supervisionado e entregue à
Secretaria local. Esta avaliação leva em consideração o desempenho global do estagiário no semestre
e a qualidade dos relatórios parciais e do relatório final. O aproveitamento discente nos estágios
curriculares supervisionados está descrito no Regulamento Geral de Estágios Supervisionados.

Por se tratar de um Curso no qual os estágios supervisionados são fundamentais, pois estão
relacionados à efetiva formação para o exercício profissional, faz-se necessária uma avaliação que
contemple tanto o aproveitamento teórico-técnico quanto a participação dos alunos em atividades
práticas de atendimento psicológico previstas nas disciplinas, desde o 5º período do Curso.

158
Desde os períodos iniciais, há atividades práticas programadas nos planos de ensino que são o
alicerce básico para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para a realização
dos estágios. Os procedimentos de avaliação destas atividades práticas são descritos nos itens
avaliação e estratégias de trabalho dos planos de ensino de todas as disciplinas de estágio elencadas
na matriz curricular do Curso, e são aplicadas pelos professores, que seguem as orientações
estabelecidas.

1.9.2. Auto-Avaliação do Curso de Graduação em Psicologia

Em consonância com o expresso nas diretrizes do Projeto Pedagógico Institucional, o Curso de


Psicologia da Universidade Paulista orienta-se no sentido da obtenção da excelência no Ensino, na
Pesquisa e na Extensão, buscando uma formação básica, aderida a princípios éticos, que seja capaz de
atender às demandas da sociedade contemporânea e às necessidades do mercado de trabalho. Nesta
tarefa, são de particular relevância as informações sobre o desempenho de nossos alunos nas avaliações
externas (Avaliação do Desempenho dos Estudantes – ENADE) e os indicadores derivados do trabalho
desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), em correlação com a Auto-Avaliação do
Curso de Psicologia sobre o processo ensino-aprendizagem (Acompanhamento do Aproveitamento dos
Alunos), que o Coordenador do Curso realiza desde 2001.

a) Acompanhamento do Aproveitamento dos Alunos


Iniciada em 2001, a prática de Acompanhamento do Aproveitamento dos Alunos é um dos
procedimentos de Auto-Avaliação do Curso de Psicologia. Bimestralmente, as médias das notas dos
alunos em todas as disciplinas de cada um dos períodos de todos os campi, são condensadas em
planilhas que permitem uma análise comparativa.

Os Coordenadores do Curso no âmbito dos campi acompanham os boletins oficiais de notas com o
objetivo de calcular as médias aritméticas e encaminhá-las ao Coordenador do Curso, que elabora o
mapa multicampi de médias. O mapa dos resultados das disciplinas do Curso de Psicologia é discutido
semestralmente nas reuniões do Colegiado de Curso com os coordenadores, líderes e professores. Há
apresentação dos resultados para o corpo docente em cada campus, visando propostas de sugestões
para melhorar desempenhos futuros dos alunos a partir das discussões.

159
A partir de 2005, foi introduzido um detalhamento na análise realizada: as médias foram agrupadas
em intervalos de meio ponto (0,5), sendo estabelecido que a média mais freqüente (moda das
médias) por bimestre, disciplina e campus estabeleceria a tendência central do aproveitamento
escolar. Para a avaliação, adotou-se como critério de significância o desvio de um ponto e meio (1,5)
acima (médias “altas”) ou abaixo (médias “baixas”) da moda das médias. É importante frisar que a
qualificação “alta” ou “baixa” tem caráter meramente comparativo, sendo útil na identificação de
disparidades entre os resultados das disciplinas entre todos os campi.

Esta análise é exaustivamente discutida com Coordenadores no âmbito dos campi e Líderes de
Disciplina, servindo de base para a reformulação de objetivos, conteúdos e estratégias de ensino dos
programas, bem como para acompanhamento e orientação pedagógica ao corpo docente. Em
conseqüência, o Curso de Psicologia, por meio do Coordenador do Curso e do seu Colegiado, vêm
dirigindo sua ação de forma a estabelecer um espaço de discussão e de intercâmbio de idéias frente
aos resultados obtidos no processo de Acompanhamento do Desempenho dos Alunos, por meio da
análise de médias das disciplinas, o que permite um questionamento em relação ao escore e uma
tomada de atitudes junto aos professores de cada campus.

b) Avaliação do Desempenho dos Estudantes (Provão, ENADE e Auto-Avaliação do Curso)


Desde o período de vigência do Exame Nacional de Cursos (PROVÃO), a que se submeteram os
graduandos dos Cursos de Graduação em Psicologia de 2000 a 2003, o Coordenador do Curso
acompanhou os relatórios de resultados obtidos pelos alunos do Curso de Psicologia da UNIP,
estabelecendo comparações com os percentuais de acertos dos estudantes de Psicologia de todo o
Brasil. Os Coordenadores do Curso no âmbito dos campi realizaram um levantamento das impressões
dos alunos sobre a prova. Ademais, as questões que compunham os exames foram analisadas e
relacionadas com os temas contemplados em nossos conteúdos programáticos.

Buscando avaliar os resultados das medidas implantadas em decorrência da análise das médias
(Acompanhamento do Aproveitamento dos Alunos) e da avaliação do PROVÃO 2003, que foram
implementadas ao longo dos anos 2004 e 2005, na Reunião Colegiada do 2º semestre letivo de 2005,
decidiu-se pela constituição de uma Comissão de Avaliação do Ensino-Aprendizagem. Esta Comissão
foi composta por professores, convidados pelo Coordenador do Curso para a realização da Avaliação

160
do Perfil Discente, que decidiu pela aplicação de um Simulado, que foi realizado no 1° semestre letivo
de 2006, utilizando-se o seguinte procedimento:

1ª Etapa: Levantamento de dados


Aplicação do Instrumento de Avaliação Discente – Formação Geral: prova composta de 40 questões
objetivas sobre temas exteriores ao âmbito da Psicologia, ligados à realidade brasileira e mundial –
Conhecimento Específico: prova composta de 40 questões objetivas sobre temas do âmbito da
Psicologia.

2ª Etapa: Análise dos dados


Apuração dos resultados, análise estatística, avaliação qualitativa e consolidação dos dados em relatório
de formação geral e de conhecimento específico por campus, e proposição de atividades de atualização
para os alunos.

3ª Etapa: Implementação das Atividades de Atualização


Em decorrência das fragilidades encontradas tanto no que se refere à formação geral – habilidades de
leitura crítica, de raciocínio hipotético-dedutivo, de elaborar conclusões apartir de informações e dados
apresentados; quanto ao que se refere à formação específica – domínio conceitual e utilização de
referencial teórico específico para compreensão de situações-problema, leitura e interpretação de dados
de pesquisa, tabelas e gráficos, e de proposta de intervenção psicológica frente a um estudo de caso,
foram realizados encontros no formato de workshops com os alunos do 7º ao 10º períodos para
desenvolverem habilidades de saber pensar por meio do estudo dos temas abaixo elencados presentes
nas questões do Simulado: Psicologia Científica Básica, História e Epistemologia da Psicologia,
Ecologia Humana, Saúde Pública, Psicologia Social, Desenvolvimento Humano, Ética e Legislação,
Psicologia do Trabalhador, Teorias da Clínica Psicológica.

Em decorrência da análise dos relatórios do Simulado - Avaliação do Perfil Discente propõem-se


atividades chamadas Programa de Atualização de Conhecimentos. Este programa é construído pelo
Colegiado de Curso a partir da apresentação de metas e ações ditadas pelo Coordenador do Curso, as

161
quais são desenvolvidas pelos Coordenadores no âmbito dos campi, que se comprometem a
acompanhar o que será realizado pelos professores em sala de aula e de supervisão. Este programa
apresenta um conjunto de procedimentos gerais dirigidos a todos os alunos, e uma didática especial
aplicada às fragilidades, cuja finalidade é a de promover o “aprender a pensar” utilizando-se das
questões do próprio Simulado e de outros exercícios, que serviram ainda de orientação aos
professores para a condução das atividades pedagógicas em sala de aula e para a elaboração das
Provas e do Exame, sob orientação dos Líderes de Disciplina.

Tendo considerado o procedimento Programa de Atualização de Conhecimentos como fundamental


para a Auto-Avaliação do Curso, o Coordenador institui a prática, a ser realizada bienalmente. No 1º
semestre letivo de 2008, aplicou-se o 2° Simulado de formação geral e de conhecimento específico
em todos os campi aos alunos do 1°, 7° e 9° períodos, e cujos resultados são submetidos a
procedimentos estatísticos e análise qualitativa.

A realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE 2006, que apontava o
desempenho dos alunos do Curso de Psicologia nas questões de Formação Geral e de Conhecimento
Específico, permite pela análise dos resultados das questões de caráter objetivo e de caráter
descritivo, realizada por comissões de professores, uma definição de metas pelo Coordenador e pelo
Colegiado do Curso, constantes no documento Resultados do ENADE: Análises e Atitudes (Anexo VI).
As metas foram apresentadas aos Coordenadores de Curso no âmbito dos campi e aos Coordenadores
do Centro de Psicologia Aplicada para discussão e deliberação de ações, em reuniões colegiadas de 29
a 31 de janeiro de 2007, e de 2 a 3 de agosto de 2007.

O ENADE 2006 para os Cursos de Psicologia é articulado com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o
que fortalece a possibilidade de mudança no processo de formação em Psicologia no Brasil.

Dos 26 campi do Curso de Graduação em Psicologia da UNIP, somente 17 participaram do


ENADE/2006. Observa-se que 15 campi tiveram conceitos 3 e 4 e IDD de 3 a 5. Abaixo, os conceitos e
IDD obtidos pelos alunos:

Município: Araçatuba
Conceito: 3
IDD: 3

162
Município: Araraquara
Conceito: 3
IDD: 4

Município: Assis
Conceito: 3
IDD: 4

Município: Bauru
Conceito: 3
IDD: 5

Município: Brasília
Conceito: 3
IDD: 3

Município: Campinas
Conceito: 3
IDD: 4

Município: Goiânia
Conceito: 3
IDD:3

Município: Jundiaí
Conceito: 2
IDD: 1

Município: Limeira
Conceito: 2
IDD: 1

Município: Manaus
Conceito: 3
IDD: 3

Município: Ribeirão Preto


Conceito: 3
IDD: 4

Município: Santos
Conceito: 4
IDD: 5

Município: São Paulo


Conceito: 3
IDD: 3

163
Município: São José dos Campos
Conceito: 3
IDD: 4

Município: São José do Rio Pardo


Conceito: 4
IDD: 4

Município: São José do Rio Preto


Conceito: 3
IDD: 3

Município: Sorocaba
Conceito: 3
IDD:3

1.10. Ações da Coordenação do Curso de Psicologia diante da Análise dos Resultados do


ENADE 2006

O elenco de ações tomadas a partir da análise dos resultados do ENADE 2006, que apontava o
desempenho dos alunos nas questões de Formação Geral e de Conhecimento Específico, tanto as de
caráter objetivo quanto as de caráter descritivo, foi estabelecido por comissões de professores
designadas pela Coordenação Geral do Curso. As atitudes a serem tomadas foram apresentadas aos
Coordenadores do Curso no âmbito dos campi e aos Coordenadores dos Centros de Psicologia
Aplicada, para discussão e deliberação, em reuniões colegiadas de 29 a 31 de janeiro de 2007, e de 2 a
3 de agosto de 2007.

A seguir, são descritas as ações tomadas, fundamentadas na análise dos resultados do ENADE 2006:

 Apresentação em PowerPoint e discussão dos resultados do ENADE a partir de uma análise


estatística e comparativa do desempenho dos alunos iniciantes e concluintes do Curso de Psicologia,
apontando a significância das diferenças por campus; mostra dos conceitos obtidos pelo Curso por
campus em comparação com os conceitos de outras IES (públicas e privadas).

164
 Distribuição impressa e por e-mail desse estudo aos Coordenadores do Curso em cada campus
com o compromisso de repassá-lo aos professores e obter deles efetiva participação quanto aos
resultados alcançados pelos alunos.

 Manutenção e acompanhamento do desempenho do alunado através do sistema de Auto-


Avaliação do Curso: análise comparativa de médias bimestrais e finais de alunos em todas as
disciplinas, por campus. Envolvimento de líderes e coordenadores na análise das médias, visando à
elaboração de estratégias que favoreçam que os bons resultados encontrados nas provas bimestrais
sejam alcançados nas avaliações externas (ENADE e outros).

 Ratificação da política de Auto-Avaliação do Curso, quando uma Comissão designada pelo


Coordenador do Curso foi chamada a construir uma avaliação (formação geral e conhecimento
específico) que foi aplicada aos alunos ingressantes e concluintes de todos os campi, corrigida e
analisada estatisticamente, e apurados os resultados obtidos. A análise foi divulgada aos Coordenadores
dos campi em reunião Colegiada de agosto/2006 com a denominação de Levantamento do Perfil
Discente e mostrava as fragilidades em relação às competências adquiridas através dos conteúdos e a
necessidade de uma programação didático-pedagógica coerente com os eixos estruturantes e temáticos.

 Aprimoramento dos critérios de contratação e designação de professores para as disciplinas,


considerando o preparo técnico e pedagógico e a adesão à proposta da ementa. As medidas sugeridas
vão desde a sala de aula (capacidade do professor em propor estratégias de ensino, nivelamento dos
alunos, orientação adequada do estudo, atividades complementares voltadas à formação geral e
atividades de integração por meio dos eventos) até a seleção dos professores (aderência às disciplinas,
experiência profissional aplicada ao ensino, dedicação à profissão, identificação com a instituição).

 Permanência da análise das competências previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais,


promovida desde a reunião Colegiada de agosto /2005, em comparação com as objetivadas nos
conteúdos programáticos das disciplinas do Curso, prática que deve ser transmitida aos professores
pelos Coordenadores do Curso no âmbito dos campi em reuniões colegiadas.

165
 Continuidade do realinhamento das disciplinas do Curso, no sentido de localizá-las em eixos
mais adequados, levando em consideração as competências visadas.

 Permanência das reuniões com os líderes de todas as disciplinas, de forma a favorecer a


integração do Curso; e reuniões com líderes por grupo de disciplinas pertencentes ao mesmo eixo
estruturante, de forma a favorecer a articulação vertical dos conteúdos programáticos (do 1° ao 10°
períodos) e a revisão da bibliografia e atualização do acervo do Curso na Universidade.

 Favorecimento de relações mais próximas entre líderes e professores liderados, pelo


estabelecimento de canais de comunicação (à distância e em reuniões periódicas) a partir do intermédio
dos Coordenadores dos campi, formando-se assim uma tríade: coordenadores, líderes de disciplina e
professores liderados.

 Análise das questões do ENADE quanto aos conteúdos contemplados nas disciplinas do Curso
e constatação de que 80% são cumpridos pelo currículo; conseqüente enxugamento dos conteúdos
focalizados em cada disciplina com o objetivo de dirigir o foco da atividade pedagógica para o
desenvolvimento de habilidades e formação por competências em lugar da priorização da apresentação
de conteúdos.

 Aprimoramento dos instrumentos de avaliação, decorrente da orientação de professores na


elaboração de questões pelos líderes e da orientação de professores pelos Coordenadores dos campi,
desde a entrega individual dos programas e durante o processo desenvolvido em sala de aula, até o
acompanhamento das avaliações bimestrais e do cronograma de atividades distribuído aos alunos.

 Ênfase na necessidade de realização das atividades práticas do Curso em locais próprios


(laboratórios e sala de testes) para demonstração imediata e treino de registro de observação, bem como
na elaboração dos relatórios.
 Atenção à metodologia de ensino descrita no PPC e definida pela realização dos projetos do
Curso ao longo dos seis primeiros períodos, a qual transcende as disciplinas nas quais são realizadas:
uma concepção de aprendizagem por projetos, tornando-se as disciplinas o meio de pôr em prática os

166
eixos estruturantes (temáticos) das Diretrizes Curriculares, preparando-se os alunos para os estágios
específicos pela supervisão dessa prática entendida como estágios básicos do núcleo comum.

 Distribuição do Instrumento de Avaliação dos Cursos (SINAES/CONAES/INEP de maio de


2006) para conhecimento das políticas de avaliação externa, buscando a apropriação do que a
sociedade e o mercado de trabalho esperam do egresso do Curso de Psicologia e a avaliação do Projeto
Pedagógico do Curso em articulação com o Projeto Pedagógico Institucional, com base neste
Instrumento quanto às fragilidades e potencialidades do Curso.

 Deliberação de uma análise qualitativa e quantitativa em cada campus, tendo como referência o
Instrumento de Avaliação, quanto à organização didático-pedagógica e à administração acadêmica dos
objetivos gerais e específicos expressos no Projeto Pedagógico do Curso para o desenvolvimento de
habilidades e competências. Este estudo foi apresentado nas Reuniões Colegiadas de 2 e 3 de agosto de
2007 pelos Coordenadores de Curso no âmbito dos campi.

 Implementação de alterações nos planos de ensino das disciplinas pelos Líderes, a partir da
inserção de conteúdos presentes nas questões do ENADE e não contemplados em nossas ementas, e a
inclusão de estratégias didáticas de exercícios e demonstrações corrigidos de forma imediata em sala de
aula.

 Acompanhamento individual, se necessário, do professor pelo Coordenador do Curso no âmbito


do campus, a partir das informações e decisões comunicadas nas reuniões do Colegiado.

1.11. Auto-Avaliação Institucional

A UNIP sempre atenta aos procedimentos de avaliação externa, como o Exame Nacional de Avaliação
do Desempenho dos Estudantes (ENADE), desenvolve uma análise de suas potencialidades e
fragilidades, propondo ações de enfrentamento que visem:
 Acompanhamento e verificação dos boletins oficiais de desempenho;

167
 Discussão dos resultados dos cursos em reuniões colegiadas e divulgação das apreciações para o
corpo docente;
 Proposição de metas para aperfeiçoar desempenhos futuros;
 Realização de atividades acadêmicas que consolidem as metas estabelecidas.

Nesse sentido, a auto-avaliação institucional está inserida no cotidiano da UNIP e alguns instrumentos
são utilizados:
 Para o corpo docente: reuniões pedagógicas de avaliação e questionários de avaliação da
instituição, da coordenação do curso e da estrutura administrativo-acadêmica;
 Para o corpo discente: questionários de avaliação da instituição, dos docentes, da coordenação do
curso, da estrutura administrativa e da eficácia do aprendizado;
 Para o corpo técnico-administrativo: questionários de avaliação da instituição e avaliação
quantitativa do conhecimento de procedimentos nos setores administrativos de secretaria e de
atendimento ao público, pela aplicação de questões discursivas aos funcionários. Observa-se que este
instrumento é utilizado como coadjuvante de um processo avaliativo amplo e não com caráter punitivo
ou promocional.

A UNIP vem promovendo uma nova configuração na sistemática e na ordenação das várias etapas da
avaliação, tendo como palavras-chave integração e totalidade. Para tanto, instituiu-se a Comissão
Própria de Avaliação (CPA), pela Portaria nº 1 de 11 de junho de 2004. A CPA tem caráter permanente
e seus principais objetivos são:
 Formação de uma cultura de auto-avaliação;
 Estabelecimento de protocolos de avaliação;
 Proposta de sugestões para a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem;
 Conscientização da responsabilidade social e suas conseqüências;
 Verificação da eficácia institucional;
 Valorização da missão da UNIP na comunidade acadêmica;
 Promoção dos valores democráticos;
 Afirmação da autonomia e da identidade institucional.

168
A avaliação interna, além do caráter qualitativo, adota uma perspectiva quantitativa, pela análise
numérica dos resultados. A abordagem qualitativa busca compreender o ponto de vista dos envolvidos
quanto ao posicionamento interno e externo da instituição. Já a abordagem quantitativa parte dos
resultados e os traduz em termos de parâmetros estatísticos; nela a quantificação é enfatizada como
fator de discussão do objeto em avaliação.

Os discentes, docentes, funcionários técnico-administrativos e egressos são convidados a participar da


Avaliação Institucional Interna da UNIP e podem contribuir para a melhoria das atividades de ensino,
pesquisa e extensão, pois ela é um dos mecanismos que permite indicar se os objetivos da formação
profissional, especificados no PPC, estão (ou não) sendo contemplados.

A sistemática de avaliação institucional interna com foco no projeto político-pedagógico, permite que o
Núcleo Docente Estruturante se aproprie dos resultados da CPA e os articule com o PPC, visando
medidas concretas de aprimoramento e de apoio didático-pedagógico, considerando as necessidades
específicas de aprendizagem dos discentes, ao longo do Curso de Psicologia, a serem apresentadas para
autorização de instâncias superiores.

1.12. Atividades Acadêmicas Articuladas com a Formação – Pesquisa e Extensão

As atividades acadêmicas são articuladas com o propósito de inserir os formandos de Psicologia em


atividades que promovam a interdisciplinaridade e ofereçam a oportunidade de vivenciar experiências
de práticas laborais intra e extra-universidade, permitindo a valorização dos aspectos culturais e de
conteúdos acadêmico-científico, na busca constante para a formação do cidadão, através do
atendimento às necessidades comunitárias locais, regionais ou nacionais.

Os esforços da instituição para a excelência no Ensino, na Pesquisa e na Extensão, atividades


entendidas como indissociáveis, estão articuladas com a formação e devem conferir eficiência e
eficácia em consonância com as demandas da sociedade contemporânea, do mercado de trabalho e do
avanço do conhecimento.

A Universidade Paulista, atenta a realidade brasileira e ao progresso das organizações

169
“vem desenvolvendo programas de incentivo à produção científica e à
capacitação docente que estimulem o aperfeiçoamento não apenas de professores
mas também de alunos, preparando-os para uma compreensão sempre nova da
realidade em que estão inseridos.” (PDI:75).

Em atendimento a esta filosofia, os seguintes projetos são desenvolvidos por professores doutores e
mestres das diferentes áreas da Universidade, favorecendo a produção e a difusão do conhecimento
científico por parte do seu corpo docente e discente: 1) Projeto Individual de Pesquisa para Docentes.
2) Projeto de Iniciação Científica para Discentes. 3) Programa de Auxílio à Participação em Reuniões
Científicas. 4) Programa de Incentivo à Publicação. Os professores e alunos do Curso de Psicologia
têm respondido ao Programa de Pós –Graduação Stricto Sensu, e participam como professores
pesquisadores da UNIP, como alunos na iniciação científica, apresentando também trabalhos em
reuniões científicas com auxílio da instituição.

A UNIP conta, atualmente, com trinta e sete grupos de pesquisa cadastrados no Diretório dos Grupos
de Pesquisa do Brasil do CNPq, sendo onze na área de Ciências Exatas e Tecnologia, seis na área de
Ciências Humanas, onze na área de Ciências da Saúde e doze na área de Ciências Sociais e
Comunicação, com vasta produção científica atestada por publicações em livros e periódicos
indexados. Os temas desenvolvidos estão relacionados com educação, cidadania, meio-ambiente,
aplicações tecnológicas e outros.

No caso do Curso de Psicologia, desde 1990 há um grupo de pesquisa denominado “Inteligência e


Criação: Práticas Educativas para Portadores de Altas Habilidades”. A área predominante é Ciências
Humanas: Educação.

Outros grupos de pesquisa foram sendo criados pela necessidade de um espaço de discussão de idéias e
concepções de mundo. Estes grupos de pesquisa são:
- “Estudos Transdisciplinares da Herança Africana”. A área predominante é Ciências Humanas:
Psicologia;
- “Grupo de Estudos e Pesquisa em Acompanhamento Terapêutico”. A área predominante é Ciências
Humanas: Psicologia;

170
- “Políticas Públicas e Gestão de Práticas Educativas”. A área predominante é Ciências Humanas:
Educação;
- “Educação e Tecnologia”. A área predominante é Ciências Humanas: Educação;
- “Psicologia e Saúde”. A área predominante é Ciências Humanas: Psicologia.

Na área de Ciências Humanas, especificamente dirigidos ao Curso de Psicologia, existem quatro cursos
de Pós-Graduação Lato Sensu que estão sendo oferecidos: “Arte-Terapia”; “Psicoterapia Breve
Operacionalizada”; “Psicopedagogia” e “Recursos Corporais: Jung e Corpo”, e a implantação, ainda
em fase de estudo, de dois novos cursos: “Psicologia e Violência Doméstica contra Crianças e
Adolescentes” e “Desenvolvimento Psíquico e Criatividade em Crianças e Adolescentes”.

O curso de “Arte-Terapia” objetiva capacitar o aluno a utilizar as diferentes técnicas e linguagens


expressivas em seu trabalho, ampliando assim as possibilidades e o alcance de sua atuação profissional,
além de desenvolver o seu potencial criativo. Através do embasamento teórico-vivencial, visa também
aplicar os conhecimentos advindos de teorias e técnicas psicológicas e artísticas nas áreas da saúde,
educação e arte-educação, trabalhando com o potencial terapêutico, pedagógico e de crescimento
pessoal contido em todas as formas de Arte.

O curso “Psicoterapia Breve Operacionalizada” tem como objetivo a formação de psicoterapeutas


especialistas em psicoterapia breve psicodinâmica, notadamente a operacionalização de uma
modalidade de psicoterapia breve desenvolvida pelo Prof Dr. Ryad Simon, a partir de sua Teoria da
Evolução da Adaptação que tem como base a Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada –
EDAO. Procura compreender as intervenções terapêuticas, por meio de interpretações de base
psicanalítica e apresentar e discutir o histórico e o desenvolvimento da Psicoterapia Breve.

O curso de “Psicopedagogia” tem como objetivo desenvolver a capacidade dos profissionais na área de
educação e de psicologia para identificar e compreender as dificuldades de aprendizagem nas diferentes
áreas de conhecimento, assim como capacitar para a intervenção no processo de aprendizagem, tanto
em caráter preventivo quanto remediativo.

171
O curso de “Recursos Corporais: Jung e Corpo” tem como objetivo instrumentalizar o profissional a
atuar nos diversos segmentos com uma visão crítica para uma possível práxis por meio de recursos
artísticos e corporais. Também pretende capacitar o profissional a lidar com as relações de modo mais
criativo, ampliando a consciência sobre suas potencialidades e possibilidades de atuação no mundo em
que vive, propiciando conexões que podem atribuir novos significados às situações vividas.

O Coordenador do Curso de Psicologia atento à importância da formação continuada dos seus egressos,
desde 2005 incentiva o corpo docente a propor cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e a fazer da sua
prática profissional realizada com os alunos, o referencial para consolidar outros grupos de pesquisa.

A contribuição para a formação dos alunos se dá pelo envolvimento do corpo docente do Curso de
Psicologia nos projetos de pesquisa e/ou grupos de pesquisa, que acontecem principalmente pelas
seguintes oportunidades: ou os coordenadores dos grupos de pesquisa são professores na função de
supervisores de estágio que estendem a produção intelectual para as salas de aulas (supervisão); ou pela
organização de eventos nacionais ou internacionais sobre a temática estudada; ou os projetos de
pesquisa são criados a partir das atividades práticas de estágio junto às comunidades (ensino e
extensão). Citamos o grupo de pesquisa “Inteligência e Criação”, cuja coordenadora do projeto
supervisiona o estágio “Oficinas de Criatividade”; o grupo de pesquisa “Acompanhamento
Terapêutico”, cujo coordenador do projeto desenvolve esta técnica com pessoas de diferentes idades e
em diversos contextos; o grupo de pesquisa “Psicologia e Saúde”, cujo coordenador do projeto
desenvolve trabalhos externos em comunidades de alta vulnerabilidade.

Ocupando-se em contribuir com a melhoria da atuação profissional o Curso de Psicologia oferece


condições para que, no decorrer dos dez períodos do Curso, os discentes possam desenvolver atividades
como:
 Atividades Complementares
 Iniciação Científica
 Programa de Monitoria
 Projetos de Pesquisa
 Programa de Eventos
 Programa de Extensão

172
 Estágios Supervisionados

1.12.1 Atividades Complementares

A partir de 2005, foram incluídas as Atividades Complementares em todas as matrizes dos Cursos de
Graduação oferecidos pela UNIP.

As Atividades Complementares são componentes curriculares que ampliam a formação profissional,


humanística e ética do futuro profissional e que contemplam as atividades didático-pedagógicas. Essas
atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de receber o diploma de psicólogo,
mesmo que aprovado em todas as outras disciplinas regulares.

Estas atividades podem ser desenvolvidas dentro ou fora da universidade, nos dias e horários mais
diversos, exceto em horário de aula. Evidentemente, devem ser atividades voltadas à área profissional
do psicólogo ou diretamente relacionadas à ampliação da formação e, necessariamente, pertinente ao
curso. Neste sentido, a participação em palestras e semanas de caráter científico, em atividades
culturais, em cursos de extensão universitária, em projetos comunitários, a realização de leituras e
estudos dirigidos, de projetos de iniciação científica e da monitoria, entre outros, se constituem como
Atividades Complementares no Curso de Psicologia.

As modalidades de Atividades Complementares atendem:


 Atividades de Extensão à Comunidade
São atividades que visam à integração do aluno e da Instituição com a comunidade em questões
ligadas à cidadania, saúde e educação. São consideradas Atividades de Extensão à Comunidade, entre
outras, cursos oferecidos pela Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, participação voluntária em
projetos que beneficiam a comunidade, atendimentos extracurriculares nos serviços oferecidos pela
UNIP (Clínicas de Saúde, Assistência Jurídica, Clínicas Psicológicas etc.).
 Atividades Culturais e Esportivas
São atividades que visam o desenvolvimento do aluno inserindo-o na cultura local e regional,
desenvolvendo sua participação social. As atividades culturais e esportivas abrangem participações em
exposições, feiras, eventos cinematográficos, peças teatrais, coral, competições esportivas etc.

173
 Atividades de Estudo e Pesquisa
São atividades de estudo e pesquisa, a autoria ou co-autoria de trabalhos apresentados em eventos
científicos, publicações, relatórios de pesquisa, apoio ao docente pesquisador da UNIP, Iniciação
Científica, participação em seminários, simpósios e congressos, grupos de estudo e exercícios on-line,
e projeto de investigação científica desenvolvido na monitoria.
 Atividades Extra-Campus
São atividades desenvolvidas fora dos campi da UNIP abrangem cursos, palestras, conferências,
workshops, visitas ligadas à área de abrangência do Curso, ou qualquer outra atividade de cunho
pedagógico, definidas pelo Coordenador do Curso no âmbito do campus que sejam de interesse do
aluno.
 Atividades Internas
São atividades desenvolvidas nos campi da UNIP, tais como palestras, seminários, conferências,
cursos, semanas, jornadas, encontros, simpósios, congressos, workshops.
 Atividades Intercursos
Os cursos da UNIP disponibilizarão vagas em algumas disciplinas que poderão ser preenchidas por
alunos de outros cursos, a fim de possibilitar a interdisciplinaridade em sua formação. Para a
realização destas atividades, o aluno deverá obter além da anuência do coordenador do seu curso, a
aceitação do professor da disciplina oferecida. Caso o número de inscritos for maior do que o
disponibilizado pelo professor da disciplina, o mesmo selecionará os alunos que poderão realizar a
atividade.

A fim de normatizar as Atividades Complementares, o Coordenador do Curso de Psicologia e o


Colegiado de Curso redigiram o Manual de Atividades Complementares do Curso de Psicologia
(Anexo VII), no qual se encontram descritos o objetivo geral e os objetivos específicos, a definição da
carga horária, as categorias e os conteúdos, as estratégias de acompanhamento e os procedimentos da
avaliação, a ficha de controle, assim como orientações gerais para elaboração de relatórios pelos
alunos.

1.12.2. Programa de Iniciação Científica

174
A Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UNIP promove anualmente um concurso que prevê a
atribuição de bolsas de Iniciação Científica UNIP e bolsas de Iniciação Científica PIBIC – CNPq para
alunos da graduação (Anexo VIII).

O Programa de Pós-Graduação e Pesquisa da UNIP tem impacto positivo sobre os cursos de graduação
e oferece aos alunos a oportunidade da experiência de pesquisa. Nos programas são desenvolvidos
projetos individuais de pesquisa orientados por professores, mestres ou doutores, vinculados ao Curso.
Os projetos têm a duração de um ano e, no final, os alunos-pesquisadores participam do Encontro
Anual de Iniciação Científica realizado pela UNIP, que acontece em diversos campi, apresentando as
pesquisas realizadas na forma de pôster e/ou comunicação oral.

Para participar, o aluno deve procurar um professor da Universidade com o título mínimo de Mestre,
que possua conhecimentos na área em que pretende desenvolver o projeto, e solicitar a sua orientação.
Após a aceitação do orientador, o aluno deve apresentar formulário próprio devidamente preenchido,
anexando seu projeto de pesquisa, histórico escolar da graduação e entregar todo o material no Setor de
Pesquisa.

As solicitações são julgadas e classificadas por uma comissão de pareceristas internos e externos
indicada pela Vice-Reitoria e, se aprovadas, são encaminhadas para o Comitê de Ética em Pesquisa e
devolvidas para a realização da pesquisa. A relação professor/orientador/aluno consiste no
acompanhamento regular das etapas do projeto pelo orientador, respeitando-se o cronograma previsto e
a entrega de um relatório parcial ao término do primeiro semestre, do que depende a continuidade do
projeto e a concessão da bolsa do segundo semestre. A entrega do relatório final deve ser feita ao
término do segundo semestre. Em ambos os semestres, junto com os relatórios, o orientador deve
avaliar o andamento da pesquisa e o comprometimento do aluno.

No programa “Bolsas de Iniciação Científica” – UNIP é selecionado um aluno do Curso por campus e
o professor orientador deve ter a titulação mínima de Mestre. Este programa é auto-financiado, sendo
oferecida ao aluno uma bolsa de 50% na mensalidade, conforme as normas institucionais. O professor
orientador recebe remuneração por esta atividade.

175
No “Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica” (PIBIC) a seleção dos alunos depende
do número de bolsas acordadas entre a UNIP e o CNPq e o professor orientador deve ter a titulação
mínima de Doutor. Os alunos selecionados recebem uma bolsa de 50% na mensalidade, conforme as
normas institucionais. O professor orientador recebe remuneração por esta atividade.

1.12.3. Programa de Monitoria

A UNIP oferece ao aluno a oportunidade de iniciar-se no treino da função docente na forma de


monitorias vinculadas às disciplinas do Núcleo Comum. O aluno selecionado recebe uma bolsa
correspondente (porcentagem) ao número de horas de dedicação.

A monitoria possibilita a experiência da vida acadêmica promovendo a integração de alunos de


períodos mais avançados com os alunos em fase inicial da formação e com os professores,
aproximando o monitor das atividades didáticas das disciplinas do Curso de Psicologia indicadas para
essa atividade.

Os monitores são aprovados pela Diretoria do Instituto de Ciências Humanas e escolhidos pelo
Coordenador do Curso no âmbito do campus, em conjunto com os professores responsáveis pelas
disciplinas. Para a seleção do aluno monitor, considera-se que o aluno não tenha dependências em
nenhuma disciplina do Curso, não tenha débitos de mensalidades, apresente maturidade intelectual,
rendimento acadêmico, disponibilidade horária e conduta exemplar perante os colegas, o corpo
docente e a Universidade, conforme as normas estabelecidas pelo Manual do Programa de Monitoria
da UNIP, para aprovação do aluno à monitoria (Anexo IX).

O Programa de Monitoria do Curso de Psicologia alia ao trabalho de auxílio à docência e à formação


do aluno monitor, uma modalidade de investigação científica a critério do professor. É de
responsabilidade do aluno monitor e do professor que requisitou a monitoria, o desenvolvimento de
um projeto de pesquisa ligado à disciplina e que se desenrola ao longo do período de monitoria
(mínimo de um ano e máximo de dois anos).

176
Carga Horária/
Disciplina Abreviação Semestre
Monitoria

Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital PDCV 1° 32h


Psicologia Ciência e Profissão PCP 1° 20h
História da Psicologia H. PSIC 1° 26h
Processos Psicológicos Básicos PPB 2° 32h
Genética Humana GEN HUM 2° 20h
Teorias e Sistemas em Psicologia TSP 2° 26h
Psicologia Perspectivas Profissionais PPP 2° 20h
Psicologia Geral e Experimental PGE 3° 32h
Psicologia Sócio Interacionista PSI 3° 26h
Psicologia Construtivista Psic Const 3° 26h
Fisiologia Geral Fisio Geral 3° 20h
Psicologia Escolar Psico Esc 4° 32h
Psicologia Comportamental P. Comport 4° 26h
Técnicas de Avaliação da Inteligência TAI 4° 20h
Neurofisiologia Neuro 4° 20h
Técnicas de Entrevista e de Observação TEO 5° 20
Técnicas Projetivas TP 5° 20h
Projeto de Pesquisa em Psicologia Social PPPS 5° 26h
Teoria Psicanalítica da Personalidade TPP 5° 26h
Pesquisa de Campo em Psicologia Social PCPS 6° 26h
Psicodiagnóstico de Rorschach PR 6° 20h
Desdobramentos da Teoria Psicanalítica DTP 6° 26h
Psicologia Institucional PI 7° 26h
Psicopatologia Geral P. GERAL 7° 26h
Psicologia e Saúde Pública PSP 7° 20h
Psicologia e Instituição de Saúde PIS 8° 26h
Psicopatologia Especial PSIC ESPEC 8° 26h
Psicologia Jurídica PJ 8° 20h
Atividades Complementares AC 1°, 2°, 3° 4°, 5° e 6° 20h

177
1.12.4. Programa de Investigação Científica

O Coordenador e o Colegiado do Curso de Psicologia, atentos a uma das mais importantes


competências para a atuação do psicólogo – a de pesquisador – definiu a realização de projetos de
investigação científica vinculados a disciplinas do Núcleo Comum para construção e desenvolvimento
do conhecimento científico em Psicologia.

A Psicologia, como ciência que estuda o ser humano e suas relações consigo mesmo e com o mundo,
precisa formar profissionais que saibam criar, inovar e ir além. A atividade de pesquisa é sentida como
uma das formas que podem enriquecer o ensino pela concepção de que construir conhecimento
depende do modo pelo qual cada um observa, investiga e entende a realidade para comunicar-se com
ela e comunicá-la. Entende-se que o aluno se capacitará para reconhecer que existem diferentes
estratégias de pesquisa e para conceber, conduzir e relatar investigações científicas de distintas
naturezas.

O Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia e Educação (CEPPE) é um órgão vinculado à Área de


Ciências Humanas da UNIP e, desde 2001, tem realizado o acompanhamento da pesquisa discente
dos Cursos de Psicologia com o objetivo de:
1) Incentivar o engajamento de professores e alunos nesse tipo de atividade de produção e
formação acadêmica;
2) Assessorar o rigor ético, científico e formal dos projetos em andamento e
3) Garantir que a concretização desses objetivos esteja fortemente embasada e articulada ao
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia da UNIP.

Vale dizer, em relação a esse 3o ponto, que as atenções do CEPPE voltam-se especialmente aos
trabalhos teórico-práticos Pesquisa de Campo e Plano de Estudos Orientados, configurados como
componentes importantes da Metodologia de Ensino do PPC de Psicologia, conforme consta do
Manual para a Elaboração de Projetos e Relatórios de Pesquisa (Anexo X).

178
O trabalho Pesquisa de Campo é desenvolvido nos 5º e 6º períodos com subsídios das disciplinas
Psicologia Social e Temas em Psicologia Social do 3º e 4º períodos, e teve início em 1998, sendo a sua
aplicação possível porque o Curso de Psicologia possui um vértice de pesquisa dentro de uma proposta
que visa à formação integral e interdisciplinar do aluno. Este trabalho pretende mediante a elaboração
de um projeto de pesquisa e de um relatório científico conclusivo, realizado em grupo, oferecer ao
aluno uma visão psicossocial que possibilite a sua atuação no mercado de trabalho nas áreas da
Psicologia Institucional, Psicologia Comunitária e Organizações Não Governamentais, com base nos
procedimentos da metodologia científica próprios das Ciências Sociais.

O trabalho Plano de Estudos Orientados, que é realizado no 4º e 5º anos do Curso de Psicologia,


propicia aos alunos aprofundamento em temas relacionados à área da saúde (entendida como qualidade
de vida, bem estar individual e coletivo e cidadania) de acordo com seus interesses, necessidades e
curiosidades, de forma real para que estes consigam compreender, na prática, a importância das
diversas disciplinas oferecidas no plano vertical da matriz curricular. Além disto, este trabalho, que é
desenvolvido no prazo de dois anos letivos, conduz os alunos a executarem as diversas fases do
processo de planejamento e intervenção, o que serve de preparo para uma futura atuação no segmento
da área de saúde, setor que, atualmente, encontra-se em ampla expansão para o trabalho do psicólogo.

O projeto Plano de Estudos Orientados é desenvolvido pelas seguintes disciplinas: Psicologia


Institucional (7° período), Psicologia e Instituições de Saúde (8° período), Situações Práticas em
Psicologia (9° período) e Psicologia Integrada (10° período), ancorados por atividades práticas de
observação, de entrevista e de técnicas de avaliação psicológica, pelo trabalho de Pesquisa de Campo,
que foram construindo o debate desde os primeiros períodos letivos.

Busca-se o interesse do aluno, ou de um grupo de alunos (no máximo cinco), para a definição de temas
de investigação compatíveis com as demandas sociais atuais ou potenciais e que permitem uma maior
aproximação com as ênfases curriculares descritas nesse PPC. Foram estabelecidas normas de
realização, de avaliação e de apresentação dos projetos de investigação científica, que devem ser
cumpridas pelo professor-orientador e que são acompanhadas pelo CEPPE, segundo a sistemática de
avaliação do Curso e os critérios de avaliação e promoção da IES.

179
O projeto é inicialmente avaliado pelo CEPPE (Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia e
Educação) quanto à forma, à adequação do tema ou problema de pesquisa, à relevância para a formação
do aluno e, finalmente, quanto às dimensões éticas envolvidas na investigação. As garantias de
confidencialidade e segurança dos sujeitos e dos próprios alunos pesquisadores, e as implicações
sociais e institucionais da investigação também são objeto de avaliação. Ao final da investigação é
produzido um relatório científico que é apresentado em banca examinadora, com professores do Curso
de Psicologia e/ou professores convidados. A ata de defesa e o relatório gravado em CD são
encaminhados ao CEPPE para arquivamento.

Cabe ressaltar a importância do CEPPE para a avaliação do rigor científico e dos procedimentos éticos
em todas as fases dos projetos de investigação científica desenvolvidos pelos alunos, segundo as
determinações da Resolução n° 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Seguindo os critérios de
produção científica, o Coordenador do CEPPE avalia os relatórios escritos, que lhe são apresentados
semestralmente, e emite pareceres e as devidas recomendações. Isso permite ao aluno e ao professor-
orientador, o acompanhamento e o direcionamento sistemático do projeto de pesquisa e, em
conseqüência, o estímulo à iniciação científica do formando.

Neste período de 2001 a 2007, foi submetido ao CEPPE um número significativo de pesquisas
relacionadas às disciplinas obrigatórias (especialmente na área de Pesquisa de Campo em Psicologia
Social), como pode ser verificado na TABELA 2:

TABELA 2: Pesquisas vinculadas a Disciplinas específicas.

Ano 200 1 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL
Total de
pesquisas 108 112 116 190 198 188 176 270 1358

A partir de 2007 se agrega a esta produção discente de Psicologia as pesquisas do Plano de Estudos
Orientados (PEO).

TABELA 3: Pesquisas vinculadas ao Plano de Estudos Orientados (PEO)

Ano 2007 2008 TOTA

180
L

Total de pesquisas
159 251 310

A qualidade de algumas destas pesquisas pode ser atestada pelo reconhecimento científico que vêm
recebendo, com sua apresentação em painéis e mesas redondas de importantes congressos nacionais
nos campos da Psicologia e das Ciências da Saúde.

Esta formulação das finalidades do CEPPE veio buscar uma maior sinergia a partir das atividades de
investigação científica que já vêm sendo realizadas na graduação, otimizando a realização e
divulgação destas atividades tendo em vista oferecer a alunos e professores uma relação mais
orgânica junto ao Curso de Psicologia da Universidade Paulista que favoreça a participação mais
intensa do Curso no desenvolvimento da Psicologia como Ciência, instituindo um lugar que caracteriza
definitivamente a Universidade: o lugar de Pesquisador.

Os temas dos projetos abrangem a vasta dimensão do campo da Psicologia, refletindo desde
preocupações com os processos psicossociais da clientela de instituições do entorno dos campi até
investigações sobre questões recentes que afetam a prática profissional do psicólogo. Em seu
conjunto, tais pesquisas podem contribuir com o esclarecimento e o aperfeiçoamento das condições
atuais da formação e do exercício profissional do psicólogo, bem como da crescente inserção
institucional e social que tem caracterizado a profissão ao longo dos últimos anos. O conjunto dos
temas de interesse parece revelar, por fim, a consciência de alunos e professores dos problemas
contemporâneos da realidade brasileira e da Psicologia no Brasil.

No ano de 2007 passaram pelo CEPPE um total de 335 projetos de pesquisa, destes 176 projetos se
referem à disciplina de Pesquisa de Campo e os demais 159 ao Plano de Estudos Orientados. Em
2008 o CEPPE emitiu parecer em 521 projetos, destes 270 projetos se referem à disciplina de Pesquisa
de Campo e os demais 251 ao Plano de Estudos Orientados.

Portanto de 2006 a 2008 houve um expressivo aumento dos pareceres emitidos pelo CEPPE, na ordem
de 270%, tendo isto ocorrido em função da implementação do Plano de Estudos Orientados, iniciado
em 2007.

181
1.12.5. Programa de Eventos

O Curso de Psicologia apresenta um projeto geral de eventos denominado “Psicologia em Movimento”


realizado pelos Coordenadores de Psicologia no âmbito dos campi, que organizam semanas de
Psicologia, jornadas culturais, palestras, conferências, feiras, mesas redondas, seminários de estudo de
caso, lançamento de livros, apresentação de pesquisas de alunos, depoimentos de egressos sobre sua
inserção profissional. Estes eventos têm atendido também à demanda de outras instituições
relacionadas à Psicologia, como o Conselho Regional de Psicologia e a Associação Brasileira de
Ensino de Psicologia, entre outras.

A regularidade é de um evento por semestre em cada campus, formalizados em um projeto anual. Esses
eventos são planejados pela comunidade de alunos, professores e muitas vezes atendem aos interesses
locais e regionais, mantendo sempre uma preocupação com temas emergentes da Psicologia. Alguns
desses eventos têm a participação da comunidade externa e resultam de parcerias oriundas de trabalhos
e estágios realizados por alunos e professores.

Além dos eventos nos campi, o Coordenador do Curso de Psicologia tem acolhido o interesse de
outras instituições em realizar Congressos, Encontros, Colóquios relacionados à área ou áreas afins
em parceria com a Universidade Paulista.

1.12.6. Programa de Extensão

Levando em consideração a Missão da UNIP, descrita no seu PPI,


“A Universidade Paulista – UNIP tem como missão promover o Ensino, a
Pesquisa e a Extensão, aplicando-os a serviço do progresso da comunidade que
vive em sua área de abrangência e influência, contribuindo para o fortalecimento
da solidariedade entre os homens e para o esforço de desenvolvimento do País.”
(PPI:11)

182
“Na busca por seus objetivos, a Instituição obedece estritamente aos princípios de
respeito à dignidade da pessoa e aos seus direitos fundamentais, proscrevendo
quaisquer formas de discriminação.” (PPI:12)

o objetivo da Extensão Universitária da UNIP é proporcionar uma formação extensionista pela


experiência de que existem outras percepções de mundo e estilos de vida, e que a possibilidade da troca
de idéias entre realidades distintas será uma conquista através da negociação e mediação. Esta
experiência exige a descoberta da necessidade de um posicionamento ético para enfrentar determinadas
realidades com que terão que se deparar ao longo da vida profissional, além da internalização de
valores como justiça e respeito à dignidade da pessoa, conforme descrito no Regulamento das
Atividades de Extensão (Anexo XI).

O Curso de Graduação em Psicologia fixou propósitos e metas a serem alcançados durante a formação
dos alunos e estabeleceu os critérios para definição do perfil do egresso, que tem como base os
princípios dos Direitos Humanos, do Bem-Estar e da Qualidade de Vida, e da Cidadania, de modo a
integrar conhecimentos, competências e habilidades durante a formação do futuro profissional em prol
das demandas da sociedade.

A Extensão é uma via de mão-dupla que permite à comunidade externa ao espaço físico do campus
participar do fazer específico da Universidade, ao mesmo tempo em que estimula a participação de
alunos, professores, supervisores e funcionários técnico-administrativos nos programas e projetos
institucionais, contribuindo para a responsabilidade social da Universidade e para a proposta de
soluções dos problemas da nossa sociedade.

Entende-se a Extensão como um dos pilares que sustentam a consolidação deste objetivo. Assim sendo,
realizam-se atendimentos psicológicos nos Centros de Psicologia Aplicada (CPA) à comunidade local e
regional, por meio da oferta de estágios específicos, curriculares e obrigatórios, destinados aos alunos
de 7°, 8°, 9° e 10° períodos, devidamente supervisionados pelo corpo docente do Curso e, estágios
básicos curriculares obrigatórios do Núcleo Comum destinados aos alunos do 5° e 6° períodos.
Também são firmados convênios e acordos de cooperação com diversas instituições públicas e
privadas, organizações, incluindo o terceiro setor, a fim de desenvolver diferentes projetos de

183
diagnóstico e de intervenção psicológica que exigem a ida dos alunos ao campo de estágio, onde são
acompanhados por psicólogos das instituições ou por supervisores do Curso de Psicologia ou por
profissionais selecionados e contratados pela UNIP para esta específica função.

A finalidade maior é uma aprendizagem que, submetida à reflexão teórica, amplie a visão humanista,
eleve o nível de conhecimento e otimize o desenvolvimento do potencial dos alunos, promovendo uma
formação atualizada dos alunos e sua capacitação para uma sociedade em mudança. As ações
extensionistas do Curso de Psicologia articulam o ensino e a pesquisa, fortalecendo a relação
transformadora entre a universidade e a sociedade.

Nesse sentido, pode-se citar o Grupo de Pesquisa “Psicologia e Saúde”, que surgiu das atividades
práticas dos estágios supervisionados com grupos de gestantes adolescentes e em Centros de
Referência Ação Família, nos quais a extensão e a pesquisa se desenvolveram a partir da experiência
inicial do Núcleo de Pesquisas “Imaginário e Dominação”, cujo trabalho de intervenção psicológica foi
realizado junto a comunidades e instituições. O Grupo de Pesquisa alcançou o nível de formalidade
exigido pela UNIP e está cadastrado no CNPq, realizando encontros com alunos, ex-alunos, professores
e convidados da UNIP e de fora da Universidade para instituir um espaço para o diálogo e para a
interlocução junto à nossa comunidade, em prol da produção de conhecimento fundado na realidade
brasileira.

2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

De acordo com o Regimento Geral da Universidade (artigos 26 a 37) a administração acadêmica do


curso obedece à seguinte estruturação:

Art. 26 A Coordenação de cada Curso é exercida por um Coordenador, indicado pelo Diretor do
Instituto, designado pelo Reitor e homologado pela Mantenedora.

Art. 27 São atribuições do Coordenador:

I. responsabilizar-se pela atualização do perfil profissiográfico do curso imprimindo-o nas


atividades acadêmicas;

184
II. coordenar e supervisionar as atividades dos cursos sob sua Direção, promovendo integração
entre os mesmos;

III. selecionar, em primeira instância, o corpo docente segundo o perfil profissiográfico


estabelecido;

IV. supervisionar os projetos de pesquisa vinculados ao curso;

V. propor convênios de interesse do curso;

VI. elaborar e apresentar à Vice-Reitoria de Graduação, os relatórios das atividades do período


anterior, bem como o planejamento referente ao período subseqüente;

VII. cumprir e fazer cumprir as determinações Estatutárias e Regimentais e as deliberações dos


órgãos da Administração Superior, do Colegiado do Curso e do Conselho de Coordenação;

VIII. constituir comissões para estudo de temas, execução de projetos ou tarefas específicas;

IX. exercer as demais funções exigidas para o bom desempenho da Coordenação do Curso.

Art. 28 A estrutura administrativa de suporte ao funcionamento das Direções dos Institutos de


Administração Acadêmica e das Coordenações dos Cursos é regulada por normas próprias,
submetidas à Vice-Reitoria de Graduação para aprovação, ouvida a Mantenedora.

Da Estrutura e Organização do Conselho de Coordenação

Art. 29 Cada Instituto tem um Conselho de Coordenação constituído pelo Diretor do Instituto e
pelos Coordenadores dos cursos que o compõem.
Parágrafo único. O Conselho de Coordenação é presidido pelo Diretor do Instituto.

Art. 30 Aos Conselhos de Coordenação compete:

185
I. promover a articulação e integração das atividades de seus cursos;

II. propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos órgãos da


Administração Superior;

III. opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e extensão;

IV. aprovar o plano das atividades dos respectivos Coordenadores de Curso;

V. julgar em grau de recurso, processos acadêmicos e disciplinares;

VI. constituir comissões especiais para assuntos específicos;

VII. exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou implícita, no âmbito
de sua competência.

Art. 31 Aos Conselhos de Coordenação aplicam-se as seguintes normas:

I. o Conselho de Coordenação funciona com a presença no mínimo de dois terços de seus


membros e decide por maioria simples, salvo nos casos previstos no Estatuto e neste
Regimento Geral, em que se exija quorum especial;

II. o Presidente do Conselho de Coordenação participa da votação e, no caso de empate, terá o


voto de qualidade;

III. as reuniões de caráter solene são públicas e funcionam com qualquer número;

IV. as reuniões, que não se realizem em datas pré-fixas no calendário acadêmico, são
convocadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, salvo as de caráter de
urgência, constando da convocação a pauta dos assuntos;

V. das reuniões será lavrada a Ata, lida e assinada na mesma reunião ou na seguinte;

186
VI. é obrigatório e preferencial a qualquer outra atividade universitária o comparecimento dos
membros do Conselho de Coordenação às reuniões plenárias, de câmara ou de comissões
que façam parte;

VII. as reuniões do Conselho de Coordenação compreendem uma parte expediente destinada à


discussão e aprovação da ata, a comunicações e outra relativa à Ordem do dia.

Art. 32 As reuniões do Conselho de Coordenação se realizam pelo menos uma vez por semestre
por convocação do Diretor do Instituto.

Parágrafo único. O Conselho de Coordenação reúne-se em sessão extraordinária quando convocado


pelo Diretor do Instituto ou por determinação de dois terços de seus membros.

Da Estrutura e Organização do Colegiado do Curso

Art. 33 Cada curso tem um Colegiado de Curso que congrega o Coordenador e o corpo docente
respectivo, no âmbito do Campus.

Art. 34 O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador do Curso.

Parágrafo único. As reuniões do Colegiado de Curso são presididas pelo Diretor do Instituto ou,
na ausência deste, pelo Coordenador ou por um professor indicado por este.

Art. 35 Ao Colegiado do Curso compete:

propor e executar atividades e promover a articulação a nível interno e a nível das relações entre os
cursos da mesma área localizados em outros campi;

I. aprovar o plano das atividades de curso;

II. promover a articulação e integração das atividades docentes;

III. propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos órgãos da


Administração Superior;

187
IV. opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa ou extensão;

V. responsabilizar-se pela elaboração de projetos de pesquisa de extensão na área de sua


competência, coordenar e supervisionar sua execução;

VI. desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino das disciplinas de sua
competência;

VII. distribuir aos membros do corpo docente encargos de ensino, pesquisa e extensão;

VIII. responsabilizar-se pelo oferecimento das disciplinas relacionadas com o setor específico do
saber que define o âmbito de sua competência;

IX. elaborar as ementas, os programas e os planos de ensino para as disciplinas de sua


competência;

X. avaliar o desempenho individual de cada docente;

XI. participar de programa ou projetos de pesquisa e extensão de natureza interdisciplinar;

XII. promover e coordenar seminários, grupos de estudos e outros programas para o


aperfeiçoamento de seu quadro docente;

XIII. avaliar, ao final do semestre, os programas, relativos ao curso;

XIV. constituir comissões especiais para assuntos específicos;

XV. acompanhar a expansão do conhecimento nas áreas de sua competência através de


intercâmbio com centros de pesquisadores que desenvolvam trabalhos inovadores e através
do incentivo à participação dos docentes em eventos científicos e culturais nas respectivas
áreas de especialização;

XVI. exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou implícita, no


âmbito de sua competência;

XVII. fazer indicação para admissão do pessoal docente.

188
Art. 36 Aos Colegiados de Curso aplicam-se as normas referentes ao Conselho de Coordenação,
definidas no Art. 31.

Parágrafo único. São normas nas votações:

I. nas decisões atinentes a pessoa, a votação é sempre secreta;

II. nos demais casos, a votação é simbólica, podendo mediante requerimento aprovado, ser
nominal ou secreta;

III. não é admitido o voto por procuração;

IV. os membros do Colegiado têm direito a um voto, mesmo que a eles pertençam sob dupla
condição.

Art. 37 As reuniões do Colegiado de Curso se realizam pelo menos uma vez por semestre por
convocação do Coordenador.

Parágrafo único. O Colegiado de Curso reúne-se em sessão extraordinária quando convocado pelo
Diretor do Instituto ou pelo Coordenador, ou ainda por determinação de dois terços de seus membros.

2.1. Coordenação do Curso de Graduação em Psicologia

A UNIP é uma organização multicampi, portanto o Coordenador no âmbito dos campi exerce suas
responsabilidades em estreita consonância com o Coordenador de Curso, que atua como catalisador no
processo de gestão do curso. O Coordenador do Curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP
é um profissional experiente e comprometido com a educação, sendo a ele atribuída a responsabilidade
organizacional técnica, administrativa e pedagógica sobre o Curso.

A UNIP formata seu organograma ampliando a função de coordenação entre um Coordenador de Curso
em âmbito geral e Coordenadores atuando em âmbitos locais, e estes, com o Corpo Docente de cada

189
campus, observando-se as normas internas da Universidade em um contexto multicampi, sondarão as
comunidades do entorno com o objetivo de levantar dados relevantes para as adequações necessárias do
PPC às realidades locais e à execução do planejamento acadêmico e seus conteúdos, explicitados na
forma de ementas, as quais se constituem em referências para a ação pedagógica do Corpo Docente.
Aos Coordenadores do Curso no âmbito dos campi, competem as seguintes atribuições:
 Distribuição das disciplinas aos professores de acordo com a formação acadêmica, experiência
profissional e aderência às disciplinas;
 Avaliação de desempenho do Corpo Docente na concretização dos programas das disciplinas;
 Sugestão de ajustamento dos planos de ensino das disciplinas, de acordo com as ementas;
 Promoção da articulação e da integração das atividades didático - pedagógicas;
 Planejamento de atividades complementares e de extensão;
 Incentivo à participação dos docentes e discentes em eventos científicos e culturais;
 Acompanhamento do corpo docente na supervisão de projetos de investigação científica e de
atividades práticas das disciplinas;
 Acompanhamento das atividades de estágios curriculares obrigatórios e não obrigatórios junto aos
alunos e ao Coordenador do Centro de Psicologia Aplicada;
 Avaliação do compromisso do corpo docente com a proposta formativa expressa no PPC.

O Coordenador do Curso e os Coordenadores no âmbito dos campi também se encarregarão de manter


completo o quadro de professores, de verificar as competências e as habilidades, sugerindo a
contratação e demissões, quando for o caso. Cabe também às coordenações, o acompanhamento do
desempenho dos professores e o entendimento multidisciplinar com Coordenadores de outros cursos e
institutos, com a Chefia de Campus com as equipes de apoio e as áreas auxiliares: secretárias,
bibliotecas, laboratórios, estágios etc.

Da ação da coordenação dependerão os resultados qualitativos acadêmicos, o desempenho dos


professores e o empenho dos alunos, pois ela estabelece paradigmas de comportamento ao funcionar
como catalisadora entre as diversas forças às vezes harmônicas, e outras vezes conflitantes.

O Curso de Graduação em Psicologia pretende realizar um trabalho diferenciado, levando-se em conta


todos os elementos que compõem a diversidade onde estão inseridas a Universidade e a Comunidade,

190
atuando no sentido de identificar necessidades e trabalhar como agentes de mudança capazes de
agregar valores e construir resultados que se aproximem das expectativas nacionais em termos de
promoção social e enriquecimento cultural.

Com o objetivo de assegurar tais indicativos, elaborou-se a seguinte descrição de atribuições para
nortear ações e práxis da Coordenação do Curso de Psicologia:
 Definir ou redefinir a concepção, os objetivos, as finalidades e o perfil do profissional a ser
formado pelo curso;
 Fomentar a discussão teórica e o avanço prático de metodologias de ensino adequadas às
diferentes disciplinas do curso objetivando o progresso científico, tecnológico e cultural;
 Promover a discussão e a análise das ementas e dos conteúdos programáticos das
disciplinas, visando à interdisciplinaridade, os objetivos do curso, de modo integrado entre
Universidade, coordenação, corpo docente e corpo discente.
 Executar periodicamente procedimentos avaliativos institucionais;
 Estabelecer normas para o desenvolvimento e controle dos estágios curriculares;
 Definir a organização e a administração dos laboratórios de Psicologia e salas específicas
do Curso, bem como os materiais relativos ao ensino.

2.1.1. Atuação do Coordenador do Curso de Psicologia

Responde pela Coordenação do Curso a Profª Ghislaine Gliosce da Silva, Bacharel e Psicólogo pelo
Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (1975), Licenciatura Plena pela Faculdade de
Educação da Universidade de São Paulo (1975), Especialização em Avaliação à Distância pela
Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, carga horária total de 480 horas (1999). Título de
Supervisor de Estágio na área de Psicologia Clínica concedido em 1981 pelo Conselho Regional de
Psicologia – 6ª Região. Tem experiência acadêmica no ensino superior e experiência profissional na
área de Psicologia há trinta e três anos. A experiência de Gestão Educacional junto a cursos de
graduação em Psicologia perfaz um total de dezoito anos, durante os quais promoveu o reconhecimento
deles junto aos órgãos federais de Educação Superior e empreendeu a consolidação deles na sociedade.

191
As principais atribuições do Coordenador do Curso, considerando o artigo 24 do Capítulo II do
Regimento Geral da UNIP são:
 Administrar, coordenar e supervisionar as atividades cumprindo-lhes caráter de revisão e
atualização constante.
 Supervisionar as atividades do corpo docente e técnico-administrativo, cumprindo as exigências
do regime didático, acadêmico, administrativo e disciplinar.
 Promover convênios para o desenvolvimento dos programas do curso, submetendo-os à
aprovação dos órgãos superiores.
 Encaminhar projetos de pesquisa e extensão e propostas de participação em eventos científicos
ou culturais para análise e aprovação da Coordenação.
 Cumprir e fazer cumprir as determinações estatutárias e regimentais e as deliberações dos
órgãos da Administração Superior (CONSEPE e CONSUNI), do Colegiado do Curso e do
Conselho de Coordenação.
 Construir comissões para discussão de temas, de projetos ou atividades integrativas.
 Exercer a ação disciplinar no âmbito do curso.
 Apresentar medidas relativas à matéria de competência do Colegiado do Curso.
 Cumprir e fazer cumprir o PPC de Psicologia, a implantação das Diretrizes Curriculares
Nacionais e as determinações do Conselho Federal de Psicologia.

2.2. Colegiado de Curso

O Coordenador do Curso é o Presidente do Colegiado do Curso de Psicologia que tem a participação


do corpo docente e de um representante do corpo discente.

O Colegiado se reúne semestralmente para tratar de assuntos qualitativos do curso e levantar propostas
a serem sugeridas, tais como, alterações curriculares, ajustamento de planos de ensino de disciplinas,
decisão sobre as visitas técnicas e participação em eventos internos e externos, de acordo com os
objetivos do curso e o perfil do profissional a ser formado, em conformidade com as Diretrizes
Curriculares Nacionais aprovadas pelo MEC.

192
Com a finalidade de estabelecer padrões mínimos de conteúdo nos vários campi, a UNIP estrutura o
corpo docente pela inclusão dos líderes de disciplina. Os líderes são os professores que analisam a
proposta acadêmica e elaboram os planos de ensino que são compartilhados com professores de cada
campus, sendo novamente analisados à luz da realidade local e submetidos à Coordenação do Curso de
Psicologia.

Os Líderes de Disciplina devem sugerir atividades didático-pedagógicas internas e externas e pela


implementação das dependências e adaptações cursadas on-line, previstas no Sistema de Educação à
Distância – EAD.

A oferta e administração dos cursos se subordinam a dois órgãos colegiados que exercem funções
genéricas estabelecendo os objetivos e as táticas da UNIP em relação ao desempenho, ao planejamento
e ao controle das atividades universitárias:

a) Conselho Universitário – CONSUNI, ao qual estatuariamente compete:


 Exercer a jurisdição superior em administração, gestão econômico-financeira e planejamento
da Universidade;
 Fixar a política geral da Universidade, apreciando os planos anuais de trabalho e as propostas
orçamentárias correspondentes;
 Aprovar os Estatutos e suas modificações, ouvindo o Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão, no que for de sua competência, e submetê-los à aprovação do Conselho Nacional de
Educação.

b) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, ao qual compete:


 Estabelecer as diretrizes do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, coordenadas e
compatibilizadas às programações, aos projetos e às atividades das Áreas e Órgãos de Execução,
evitando a duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes.

As reuniões dos colegiados são parametrizadas pela elaboração de pautas, listas de presença dos
membros participantes e atas com a finalidade de documentar, promover ações decorrentes das
deliberações, disseminarem os resultados para quem de direito e consolidar a prática do processo, que

193
tende a democratizar a gestão e a criar canais de participação para catalisar as percepções dos
colaboradores que se encontram mais próximos dos palcos onde ocorre o contato universidade –
estudante - sociedade.

O Colegiado do Curso de Psicologia congrega o Coordenador do Curso, os Coordenadores no âmbito


dos campi, que efetivam com o corpo docente as ações decididas pelo Colegiado do Curso, os Lideres
de Disciplinas, os professores e um representante dos alunos. As reuniões do Colegiado do Curso de
Psicologia, em todos os seus níveis, acontecem no mínimo uma vez por semestre, preferencialmente
antes do período letivo, e em qualquer ocasião extraordinária.

Ao Colegiado do Curso competem as seguintes atribuições:


 Discutir e planejar metas e ações no sentido de cumprir as Diretrizes do Ensino, da Pesquisa e da
Extensão estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE;
 Discutir e planejar metas e ações no sentido de implementar os planos anuais de trabalho definidos
pelo Conselho Universitário – CONSUNI;
 Discutir e propor alterações no Regulamento das Atividades Complementares, no Regulamento do
Estágio Supervisionado, nas normas de utilização dos Laboratórios e das Salas de Técnicas de
Exame Psicológico, a serem encaminhados para aprovação das instâncias superiores;
 Definição de atitudes a serem tomadas em decorrência do processo de Auto-avaliação do Curso e
do desempenho dos alunos nas avaliações externas;
 Discussão de critérios para designação de disciplinas aos docentes;
 Definição das alterações curriculares das disciplinas de acordo com os objetivos do Curso e com o
perfil do egresso;
 Avaliação da implantação e condução do PPC pelos Coordenadores no âmbito dos campi com o
objetivo de adequações necessárias às realidades locais e à execução do planejamento acadêmico e
seus conteúdos;
 Discussão dos critérios para implantação de projetos de investigação científica em conjunto com o
coordenador do CEPPE;
 Apreciação do processo ensino-aprendizagem por meio da avaliação do conteúdo das provas
elaboradas pelos docentes e submetidas à aprovação dos líderes das disciplinas;

194
 Discussão das ementas, conteúdos, planos de aula, atualização das referências bibliográficas,
metodologias de ensino, e delineamento das competências mantendo a articulação entre as
disciplinas de um mesmo Eixo Estruturante, em conjunto com os lideres das disciplinas;
 Acompanhamento do material didático a ser inserido no sistema online para as dependências e
adaptações previstas no Sistema de Educação a Distância – EAD;
 Acompanhamento da elaboração das questões da Prova Integrada Institucional – PII.

2.2.1. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso

Para efeito de organização acadêmica e administrativa, a UNIP exerce sua administração superior por
meio da interação entre os níveis hierárquicos, estabelecendo autonomias variadas para determinadas
situações, conforme a designação de funções e as características dos cargos.

São órgãos de Administração Acadêmica: Coordenações de Cursos (e Conselhos de Coordenação) e


Colegiados de Curso, os quais congregam o Coordenador de Curso e o corpo docente do curso, no
âmbito do campus.

No que tange ao Curso de Psicologia, compete aos Órgãos de Deliberação Superior o que segue:
a) Conselho Universitário (CONSUNI):
XIV – Aprovar o quadro de pessoal docente e técnico-administrativo e suas alterações, além de
estabelecer normas referentes à administração dos recursos humanos, tendo em vista os meios
existentes, ouvida previamente a mantenedora.
XV – Determinar providências e aplicar sanções destinadas a prevenir ou corrigir atos de
indisciplina coletiva, bem como determinar a suspensão de atividades de qualquer área, órgão ou curso
da Universidade.
XVII – Exercer as demais atribuições de sua competência por força da lei, desse Estatuto e do
Regimento Geral; e
XVIII – Decidir os casos omissos deste Estatuto e do Regimento Geral.

b) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE):

195
I- Estabelecer as diretrizes do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, coordenadas e compatibilizadas
as programações, os projetos e as atividades das áreas e órgãos de execução, evitada a duplicação de
meios para fins idênticos ou equivalentes;
II- Aprovar os projetos e programas de pesquisa e de extensão, assim como propor a previsão de
auxílios financeiros para sua execução:
VIII- estabelecer normas sobre admissão, cancelamento, trancamento de matrícula, transferência
de alunos, processo seletivo e aproveitamento de estudos.
Portanto, as necessidades do Curso de Psicologia serão viabilizadas pela UNIP por intermédio da ação
dos órgãos acima elencados.

2.3. Núcleo Docente Estruturante

Em conformidade com a proposta de auto-avaliação do Curso de Graduação em Psicologia da UNIP,


foi criado um Grupo de Trabalho (GT) em 2007, presidido pelo Coordenador do Curso e composto
pelos Coordenadores do Curso no âmbito dos campi, pelos Coordenadores dos Centros de Psicologia
Aplicada (CPA), pelos líderes de disciplina e alguns professores, com o objetivo de acompanhar a
implantação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Psicologia, o que vinha sendo
realizado pelo Colegiado de Curso.

A partir destas reuniões, o GT passou a colaborar na atualização do PPC, na revisão dos conteúdos das
disciplinas, propondo e planejando atividades de pesquisa e de extensão. Foram estabelecidos
conselhos de classe para discussões pedagógicas e didáticas, criados novos instrumentos de avaliação,
assim como colegiados para julgar os recursos de alunos reprovados, que foram enviados ao
Coordenador do Curso. Nessa ocasião, também, consolidaram-se as ênfases para o Curso de Graduação
em Psicologia da UNIP.

Historicamente, o Curso de Graduação em Psicologia da UNIP programa como atividades acadêmicas,


reuniões gerais para apresentação e divulgação das normas da universidade, discussão sobre
modificações e atualizações do Curso, palestras com convidados para atualização dos professores.
Paralelamente, tendo em vista o caráter multicampi da Universidade, são previstas reuniões semestrais
pelos Coordenadores do Curso no âmbito dos campi e pelos Líderes de Disciplina, e bimestrais

196
organizadas pelos Coordenadores do Centro de Psicologia Aplicada, para discutir sejam os estágios
curriculares obrigatórios, sejam as ementas e programas das disciplinas, com a participação dos
professores na constituição do curso. Estas reuniões, registradas em ata, são transmitidas para o
Coordenador do Curso, de forma a manter o curso coeso, respeitadas suas diferenças regionais.

Embora não houvesse um Núcleo Docente Estruturante (NDE) oficialmente constituído, o GT acima
mencionado foi o embrião que vinha desempenhando a missão designada para este Núcleo, ou seja:
elaborar estratégias político-pedagógicas para implantar, supervisionar, consolidar e aperfeiçoar
o desenvolvimento das metas e ações a serem realizadas pelo corpo docente em consonância com
o perfil profissional do egresso previsto no PPC e com os resultados da avaliação institucional
interna realizada pela Comissão Própria de Avaliação, que fornece indicadores sobre a estrutura
e o funcionamento da Universidade como um todo e por campus. Assim sendo, a constituição do
NDE atende ao referencial mínimo de qualidade definido no item 2.2 do Instrumento de Avaliação
utilizado pelo INEP/MEC para fins de renovação do reconhecimento de cursos de graduação aprovado
mediante a Portaria MEC nº 1.081/2008; e, vem reforçar por lei, a oficialização de uma prática já
avaliada como necessária pela Coordenação do Curso, pelos Líderes de Disciplinas e pelo Corpo
Docente.

No presente ano (2009), iniciou-se a implantação oficial do NDE do Curso de Graduação em


Psicologia da UNIP, no campus do Município de São Paulo, que seguirá o seu Regulamento, em
obediência à Portaria 147/2007 (Anexo XIII).

O Núcleo Docente Estruturante do campus Araçatuba, é composto pelo Coordenador Auxiliar do


Curso de Psicologia, na qualidade de presidente, e por 30% de 18 docentes atuantes, o que corresponde
a 05 professores, dos quais 02 são doutores e 03 são mestres, sendo que 76% cumprem regime de
trabalho em tempo integral.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Psicologia nos demais campi estão em fase
de organização e serão descritos nos seus respectivos PPC.

3. CORPO DISCENTE

197
O corpo discente do Curso de Psicologia é formado por estudantes de várias faixas etárias de diversas
camadas sociais, buscando conhecimento para adotar a Psicologia como profissão ou para melhorar
suas condições profissionais já consolidadas.

Em relação ao corpo discente, os principais meios e mecanismos de atendimento, orientação e suporte


da UNIP são:
 Manual de Informações Acadêmicas: entregue anualmente aos alunos.
 Programa de Monitoria, descrito no item Monitoria.
 Programa de Iniciação Científica, descrito no item Iniciação Cientifica.
 Coordenadores do Curso no âmbito dos campi, que prestam plantões de atendimento aos
alunos nas “Salas de Coordenação”. Nos atendimentos, o aluno é orientado a respeito de questões
didático-pedagógicas, de normas e regulamentos, de desempenho do curso nas avaliações interna e
externa, das atividades complementares, de palestras e de seminários. Com o Coordenador, os alunos
podem esclarecer dúvidas sobre o exercício profissional, o mercado de trabalho, a colocação dos
egressos e a formação continuada e propor sugestões que, depois de ponderadas, podem ser levadas às
reuniões de Colegiado de Curso.
 Coordenadores de Campus, que prestam plantões de atendimento ao aluno diariamente nas
“Salas de Coordenação de Campus”. Nestes atendimentos, o aluno é orientado a respeito de bolsas e
descontos, matrículas, localização de recursos físicos, acesso aos meios de apoio pedagógico, normas e
regulamentos e desempenho da UNIP nas avaliações interna (Comissão Própria de Avaliação) e
externa. Além disso, estes atendimentos representam outra forma da Ouvidoria da UNIP em todos os
aspectos do cotidiano acadêmico.
 Funcionários de apoio administrativo-acadêmico e auxiliares de coordenação que prestam
plantões de atendimento ao aluno diariamente nas salas de coordenação ou em outros locais como:
secretaria, tesouraria, chefia de campus, Centro de Psicologia Aplicada, Sala de TEAP, laboratórios etc,
onde o aluno é orientado a respeito de matrículas, localização de recursos físicos, acesso aos meios de
apoio pedagógico e normas e regulamentos. A diversidade de canais nem sempre acelera o processo de
comunicação, mas mantém abertas as portas da universidade para que o aluno possa interagir
cotidianamente com a UNIP.

198
 Setor de Estágios, espaço extracurricular, no qual o aluno tem acesso às vagas disponíveis
para estágio curricular não obrigatório, publicadas em quadro de avisos. O coordenador deste setor de
estágio analisa e assina os contratos de estágio curricular não obrigatório, firmados entre as entidades
como escolas, ONGs e empresas, a UNIP e o aluno.
 Atendimentos, comunicados, prestação de serviços, resultados de avaliações, atividades
complementares, eventos e outros informes são afixados em quadros de avisos estrategicamente
distribuídos nos corredores dos prédios de todos os campi, a fim de que o aluno tenha acesso a toda
comunicação oficial do Curso de Psicologia no campus que freqüenta.

3.1. Apoio ao desenvolvimento acadêmico do discente

É de responsabilidade do Coordenador do Curso no âmbito do campus a dedicação de uma carga


horária para atendimento presencial ao corpo discente, com o objetivo de identificar dificuldades e
potencialidades do alunado e propor procedimentos específicos, com o auxílio do corpo docente, que
atendam às fragilidades de um grupo de alunos ou de todos os alunos de uma determinada turma. Esta
tarefa também é realizada para alunos transferidos, com reabertura de matrícula etc, situações que
podem interferir no desempenho acadêmico, a fim de que os alunos possam alcançar o processo ensino-
aprendizagem.

Este acompanhamento também é didático-pedagógico quando realizado diretamente pelos docentes por
meio da aplicação de práticas acadêmicas eficientes no atendimento individual e grupal aos alunos por
solicitação destes ou dos Coordenadores do Curso no âmbito dos campi, com a finalidade de melhor
aproveitamento dos conteúdos e desenvolvimento das competências e habilidades previstas nos planos
de ensino.

Sempre que necessário, são propostas ações dirigidas a todo o corpo discente, respeitando-se as
dificuldades pontuais de desempenho, pelo estabelecimento de metas produzidas pelo Colegiado do
Curso. As metas e ações são divulgadas pelos Coordenadores no âmbito dos campi aos professores, que
têm a incumbência de atender e produzir material didático como exercícios, demonstrações etc.

199
As atividades complementares, o programa de iniciação científica, o programa de monitoria, os acordos
e convênios firmados para estágios curriculares obrigatórios e supervisionados por docentes do Curso,
a realização do atendimento psicológico à comunidade nos Centros de Psicologia Aplicada e os cursos
de extensão comunitária, contribuem para a preparação do cidadão e aprimoram a formação específica
do corpo discente e são continuamente estimulados pela Coordenação do Curso de Psicologia.

No aspecto administrativo, os principais meios e mecanismos de atendimento, orientação e suporte são:


- Os quadros de avisos localizados nos corredores próximos às salas de aula;
- O manual de informações acadêmicas entregue semestralmente;
- O atendimento em diversos setores institucionais como Secretaria, Tesouraria, Ouvidoria,
Chefia e Diretoria de Campus;
- O acesso às vagas disponíveis para estágio curricular não obrigatório oferecidas pelo Setor de
Estágios;
- Os plantões semanais do Coordenador do Curso (campus e CPA) de atendimento ao aluno;
- Os plantões diários de atendimento ao aluno pelo Coordenador Geral do Campus.

3.2. Atenção ao Discente

A Universidade Paulista oferece ao aluno a oportunidade de rever conteúdos escolares básicos que, de
alguma forma, são pré-requisitos para que se obtenha um desempenho satisfatório na Universidade.
Esse programa é denominado Sistema Online de Revisão Básica de Conteúdos.

O Programa consiste, num primeiro momento, em uma avaliação realizada opcionalmente pelo aluno,
calouro ou veterano, que pode ser acessada na página da UNIP — Universidade Paulista — assim que
se identificar com seu RA (Registro Acadêmico) e senha. Ele irá observar que a avaliação será
realizada por disciplina. Escolherá, então, entre as que estão disponíveis no sistema — Português,
Matemática, Biologia, Física, Química, Geografia e História — e realizará a prova.

Ao término desse processo, será indicado o conteúdo que o aluno deverá estudar, de acordo com o
resultado da prova; é o momento, então, de efetuar a inscrição on-line na(s) disciplina(s) sugerida(s)

200
pelo sistema. Se desejar, ainda que ele tenha obtido um bom desempenho na avaliação, poderá optar
por inscrever-se também na disciplina de sua escolha.

Feita a inscrição — a qualquer momento, durante o período em que estiver regularmente matriculado
no curso — o aluno poderá acessar o conteúdo correspondente à disciplina e, também, realizar
exercícios complementares e outras avaliações do conteúdo que está estudando, a fim de saber se
obteve avanços em seu conhecimento.

Se obtiver um bom conceito na “avaliação básica on-line”, o aluno visualizará em sua tela um
comprovante de realização da prova daquele conteúdo. Se o conceito obtido for insuficiente, ele poderá
participar de nova revisão e realizar novamente a prova, até obter o conceito desejado.

A vantagem da oferta via web (à distância) é que o aluno pode acessar o conteúdo inúmeras vezes em
qualquer horário ou dia.

3.3. Participação em eventos científicos, técnicos e culturais

Os Coordenadores do Curso no âmbito dos campi, professores e alunos promovem eventos que são
realizados durante o ano com o objetivo de oferecer aos alunos relatos de profissionais engajados nos
mais diversos campos de atuação profissional, a fim de que o corpo discente tenha acesso à
multiplicidade de conhecimentos e práticas da Psicologia e de áreas afins. Também é estimulada a
participação dos alunos em eventos de caráter científico, cultural e artístico na UNIP ou em outras
instituições.

O Coordenador do Curso de Psicologia organiza eventos de caráter nacional e internacional, em


conjunto com entidades parceiras, disponibilizando ao corpo discente e ao corpo docente vagas
gratuitas e a oportunidade de apresentação de seus trabalhos científicos como contrapartida ao apoio da
UNIP. Para realização deste incentivo, é viabilizada a concessão de transporte para os alunos ou de
recursos financeiros para confecção de banners, painéis e outros materiais específicos no sentido de
divulgar a produção científico-acadêmica dos alunos e dos professores.

201
Para a apresentação de trabalhos dos discentes em eventos da área em outras universidades,
devidamente aceitos pela comissão científica, há apoio financeiro da UNIP, por meio da liberação de
verba pelo Conselho Superior de Administração. Internamente esses trabalhos são divulgados em
palestras, seminários e jornadas propostas pelos alunos e professores com o Coordenador do Curso no
âmbito dos campi.

3.4. Acompanhamento de egressos

O Colegiado do Curso de Psicologia pretende constituir uma comissão específica, que estabeleça
propostas de mecanismos institucionais que permitam um acompanhamento formalizado da inserção
profissional e da formação continuada dos egressos, em consonância com o PPI e com o PPC. De
maneira informal, os egressos procuram os Coordenadores do Curso no âmbito dos campi e têm sido
convidados a participar de eventos internos, nos quais apresentam seus trabalhos de pesquisa e de
atuação profissional. Além disso, são divulgados Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, eventos
realizados pela Coordenação do Curso e os grupos de pesquisa do Curso.

4. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O corpo técnico-administrativo que presta serviços para a UNIP é constituído por profissionais
qualificados para as funções exercidas e recebem orientações em reuniões com as Chefias de seus
setores, Diretorias e Chefias de Campus, e Coordenações Gerais de Campus. O processo de
recrutamento e seleção é atribuição do Departamento de Recursos Humanos da Entidade Mantenedora
e tem por objetivo atender às solicitações de numerosos setores de atividades técnicas e administrativas
da Instituição.

A Diretoria e a Chefia de Campus participam de reuniões com o corpo técnico-administrativo, em


periodicidade mínima mensal, nas quais são discutidos e estabelecidos os processos administrativos,
respeitando-se especificidades e momentos, com a finalidade de colocar o quadro de colaboradores a
serviço do interesse dos alunos e dos docentes para que funcionem como facilitadores e ao mesmo
tempo demonstrem que a administração se faz presente e acessível em todos os espaços do campus.

202
Os funcionários que exercem funções técnicas na Secretaria, em Laboratórios e Bibliotecas nos campi
recebem treinamento na sede antes de serem encaminhados aos seus postos de trabalho. O corpo
técnico-administrativo é avaliado anualmente (PDI, p. 37) e são promovidos cursos de capacitação e
desenvolvimento.

IV. CORPO DOCENTE

1. Corpo Docente do Curso de Psicologia

Os docentes do Curso de Psicologia da UNIP são selecionados de acordo com os critérios estabelecidos
no art. 83 do Regimento Geral da Universidade, nos termos do Regulamento do Magistério Superior da
Universidade e da legislação trabalhista em vigor (PDI, p. 29-31) e estão distribuídos de acordo com as
seguintes categorias funcionais:
a) Professor Auxiliar: o candidato deve possuir escolaridade correspondente ao Ensino
Superior completo (Bacharelado ou equivalente) e curso de pós-graduação Lato Sensu com, no
mínimo, 360 h/a, além de experiência docente mínima de 2 (dois) anos no Magistério Superior.
b) Professor Assistente: o candidato a esta categoria deve possuir escolaridade correspondente
ao Ensino Superior completo (Bacharelado ou equivalente) e curso de pós-graduação Stricto Sensu
(Mestrado) com todos os créditos concluídos, além de experiência docente mínima de 2 (dois) anos no
Magistério Superior.
c) Professor Adjunto: o ingresso nesta categoria funcional prescinde de escolaridade
correspondente ao Ensino Superior completo (Bacharelado ou equivalente) e curso de pós-graduação
Stricto Sensu (Mestrado) concluído e aprovado em Universidade de reconhecida capacidade técnica. É
requerida do candidato titulação de Mestre na mesma área de sua graduação, além de experiência
docente mínima de 3 (três) anos no Magistério Superior.
d) Professor Titular: para o ingresso nesta categoria é necessário escolaridade correspondente
ao Ensino Superior completo (Bacharelado ou equivalente) e curso de pós-graduação Stricto Sensu
(Doutorado) concluído e aprovado em Universidade de reconhecida capacidade técnica. É requerida do
candidato titulação de Doutor, além de experiência docente mínima de 5 (cinco) anos no Magistério
Superior.

203
O Plano de Qualificação do Docente da UNIP está intimamente ligado ao incentivo à produção
científica, conforme descritos detalhadamente no item 2.4.9 do PDI 2003/2008, p. 75-77. A progressão
na carreira docente no Curso de Psicologia obedece às regras da Universidade para todo o corpo
docente e é feita com base: na avaliação de desempenho; na titulação acadêmica; na produção científica
e intelectual; e no tempo de serviço.

Especificamente no Curso de Psicologia é desejável que o docente tenha experiência em ensino


superior e consolidada formação teórica e prática nas disciplinas ministradas e deve atender as
exigências do processo ensino-aprendizagem, da orientação das atividades práticas propostas nos
planos de ensino, do acompanhamento das atividades de investigação científica e de extensão, das
supervisões dos estágios.

O docente do Curso de Psicologia deve apresentar, também, em seu perfil as seguintes características:
o Ser capaz de assumir o compromisso de integrar o ensino com a pesquisa e promover a
extensão, visando a formação de alunos autônomos, responsáveis e profissionalmente competentes para
responder aos desafios da realidade atual.
o Ter consciência de sua função social na educação e na formação de cidadãos, neste caso,
representados pelos alunos de Psicologia.
o Possuir uma visão global do processo educacional, assumindo, sempre que possível, a
postura interdisciplinar. O professor, no Curso de Psicologia, deve contemplar: a dimensão humana; a
dimensão técnica; a dimensão ética e a dimensão político-social.

A tabela abaixo apresenta a correlação entre titulação e regime de trabalho dos docentes do Curso de
Psicologia dos campi na Cidade de Araçatuba.

204
Titulação e DOUTOR MESTRE ESPECIALISTA GRADUADO TOTAL
Regime de
Trabalho
TEMPO
INTEGRAL
TEMPO
PARCIAL
HORISTA 03 10 05 0 18

TOTAL 03 10 05 0 18

1.1. Formação Acadêmica e Profissional do Corpo Docente

Os critérios adotados para contratação de docentes pelo Coordenador do Curso são a titulação
acadêmica, experiência acadêmica e profissional e adequação da formação, para que ele ministre com a
devida qualificação uma determinada disciplina e possa ultrapassar os limites dos conteúdos dessa
disciplina, em função de uma formação por competências que cumpra os princípios do Projeto
Pedagógico Institucional e os objetivos do PPC de Psicologia. Deve ter também disponibilidade para
atender a carga horária prevista na matriz curricular.

De uma forma criteriosa, os professores escolhidos têm o titulo de Doutor, Mestre ou Especialista,
sendo primordial a capacidade de transmitir o conhecimento específico e assegurar uma formação geral
intrínsecas à disciplina e ao Projeto Pedagógico do Curso, para dar suporte às atividades vinculadas ao
ensino, à pesquisa e à extensão.

Para além da capacitação profissional, espera-se do corpo docente dedicação e compromisso com o
aprender a aprender, o aprender a conhecer, o aprender a fazer, e o aprender a ser, que concretiza a
formação integral do aluno.

De forma sistemática, nos meses de maio e outubro, os Coordenadores do Curso no âmbito dos campi,
encaminham ao Coordenador do Curso de Psicologia a relação de vacâncias previstas para o período
letivo subseqüente. De posse desta relação, o Coordenador do Curso autoriza os Coordenadores a
iniciar o processo de seleção de professores através de consulta aos currículos de candidatos à

205
docência, ou pela indicação dos líderes das disciplinas em apreço ou nos seus próprios arquivos em
cada campus.

Após o processo seletivo, os Coordenadores deliberam e encaminham ao Coordenador do Curso de


Psicologia a relação de nomes sugeridos para contratação com o currículo do candidato e um breve
relatório. Caso o candidato esteja pleiteando o cargo de Coordenador do Curso no âmbito do campus,
passará, ainda, por uma entrevista com a Diretoria da Área de Ciências Humanas. Além desses
processos seletivos ordinários, o mesmo procedimento é utilizado em situações de caráter
extraordinário.
Sempre que possível uma comissão se constitui espontaneamente e fica encarregada da análise dos
currículos, da entrevista e, ocasionalmente, solicita uma demonstração de aula ao candidato para
algumas das disciplinas. Tais comissões são constituídas preferencialmente pelo professor-líder da
disciplina em apreço e pelo Coordenador do Curso no âmbito do campus onde há vaga disponível.

Cabe ao Coordenador do Curso no âmbito do campus orientar e informar os professores recém-


contratados sobre documentação necessária e prazos, assim como, providenciar a sua integração na
Universidade em relação a normas e procedimentos regimentais, programas e outros assuntos
pertinentes. O Coordenador tem um papel fundamental no acompanhamento do corpo docente, desde a
seleção e contratação adequadas até as orientações necessárias à implantação deste Projeto Pedagógico
de Curso.

1.2. Corpo Docente: Atuação nas Atividades Acadêmicas

O corpo docente participa ativamente dos eventos de extensão da UNIP, tanto na sua concepção como
na sua realização, envolvendo toda a comunidade acadêmica em programas sociais e culturais. Os
professores são estimulados à educação continuada pelo oferecimento, pela UNIP, de cursos de
extensão e pós-graduação Lato Sensu ou Stricto Sensu, com descontos, e também da participação em
eventos científicos para apresentações e publicações de trabalhos em geral, permitindo que o professor
concilie suas atividades de ensino com seu aprimoramento profissional.

206
O Sistema de Ensino Presencial Interativo – SEPI, mantido pela UNIP, combina ensino presencial e a
distância, e oferece o Curso de “Formação de Professores para o Ensino Superior”, que capacita para o
exercício da docência, oferecendo formação didático-pedagógica, conhecimento das mais modernas
técnicas, métodos e recursos didáticos, assim como a reciclagem sobre o planejamento, o
desenvolvimento e a avaliação do processo de ensino-aprendizagem, utilizando-se de projetos
interdisciplinares para vinculação com a prática.

A UNIP mantém programas de apoio à pesquisa como o “Programa Individual de Pesquisa Docente”,
que tem por objetivo promover o desenvolvimento de investigações científicas e destina-se aos
professores dos programas de mestrado e integrantes dos grupos de pesquisa da UNIP que possuam o
título de doutor.

A Instituição disponibiliza, ainda, ao seu corpo docente bolsas de iniciação científica vinculadas a
organismos públicos como o PIBIC (CNPq). Ao disponibilizar elementos de apoio à formação
continuada que possibilita o aperfeiçoamento profissional, a UNIP cria condições para que o docente
faça sua atuação ultrapassar os limites dos conteúdos das disciplinas com atitudes de “respeito à
dignidade da pessoa e aos seus direitos fundamentais, proscrevendo quaisquer formas de
discriminação”, conforme estabelece a missão institucional da instituição.

O Coordenador e o Colegiado do Curso acompanham os Líderes de Disciplina, responsáveis pela


atualização do conteúdo programático e da bibliografia, em sua constante comunicação de informações
e orientações à equipe de professores liderados por eles, para que se mantenha a integração das
disciplinas e o pleno desenvolvimento das estratégias de trabalho constantes nos planos de ensino. A
qualidade de formação do aluno está expressa nos princípios e compromissos das Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Psicologia, inseridos neste PPC, e para tal a avaliação requer a
elaboração de provas e exames, especificamente na construção dos enunciados, acompanhada de perto
pelo líder da disciplina que avalia por via eletrônica a construção desta avaliação.

No início de cada semestre, por determinação do Coordenador do Curso de Psicologia, os Lideres de


Disciplina convocam reuniões que têm o objetivo de discutir com os professores a necessidade de
alterações nas ementas, objetivos e conteúdos programáticos das disciplinas, ou por mudanças na

207
matriz curricular, ou em decorrência da avaliação do desempenho dos alunos, ou da Auto-Avaliação do
Curso. Nessas ocasiões, também são transmitidas informações e contribuições para a preparação do
plano de aula, do material didático, da aplicação de provas e trabalhos, do perfil do alunado, e dos
procedimentos administrativos que possam resultar em uma melhor compreensão das normas
institucionais.

Estas atividades exercidas pelos Lideres de Disciplina atendem necessidades pontuais ou gerais dos
professores e propõem a qualificação do Corpo Docente na elaboração de provas pela realização de
workshop, dinâmica considerada pelos próprios professores como incentivadora da motivação de
projetos didáticos desenvolvidos em sala de aula.

Outra ação proporcionada pelo Coordenador do Curso é informar constantemente os Coordenadores no


âmbito dos campi e Líderes de Disciplina, os procedimentos da Universidade e as normas do
INEP/MEC, ou outros documentos de órgãos federais, estaduais e municipais, de interesse da
comunidade docente, como reconhecimento do Curso, avaliação institucional, mudança da legislação
vigente, portarias, resoluções etc, no sentido de ampliar o contexto situacional.

1.3. Condições de Trabalho do Corpo Docente

O Regimento Geral da Universidade, ao definir a composição da comunidade universitária, abre um


capítulo específico para o Corpo Docente, iniciado no art. 83. De acordo com o art. 83, os membros do
corpo docente são selecionados pelo Conselho de Coordenação da área e indicados à Vice-Reitoria de
Graduação para análise. São, então, encaminhados à Mantenedora para admissão mediante contrato de
trabalho nos termos do Regulamento do Magistério Superior da Universidade e da legislação
trabalhista em vigor (PDI, p. 29-30).

O regime de trabalho do corpo docente está previsto nas seguintes modalidades:


 Regime integral, com exigência de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho;
 Regime em tempo parcial, com exigência de 20 (vinte) horas de trabalho efetivo;
 Regime de horas-aula.

208
1.4. Apoio Didático-Pedagógico aos Docentes

Em momentos específicos, de acordo com necessidades pontuais ou gerais, propõe-se para qualificação
do corpo docente programas de atualização de conhecimentos específicos na área de psicologia com
palestras, dinâmicas de motivação e integração, discussão dos projetos didáticos desenvolvidos em sala
de aula, ou cursos de capacitação voltados para o aprimoramento de uma determinada técnica
implantada pelo próprio Curso de Psicologia.

A Universidade Paulista oferece programas de apoio à pesquisa como o Programa Individual de


Pesquisa Docente, que tem por objetivo promover o desenvolvimento de investigações científicas e
destina-se aos professores que possuam o título de Doutor ou que sejam integrantes dos Grupos de
Pesquisa da UNIP, vinculados ao CNPq.

Os professores são estimulados à educação continuada pelo oferecimento de subsídios para participar
nos Cursos de Extensão, na Pós-Graduação Lato Sensu ou nos Programas de Mestrado e Doutorado e,
nos eventos científicos para divulgação de trabalhos originais em nome da UNIP, permitindo que o
professor concilie suas atividades de ensino com seu aprimoramento profissional. Os docentes também
podem participar do Programa de Incentivo à Publicação na série “Estudos e Pesquisas” e na série
“Didática”.

O corpo docente vem participando, ativamente, dos eventos de Extensão, tanto na sua concepção como
na sua realização, envolvendo-se nos programas sociais e culturais que se articulam às atividades de
ensino das disciplinas ou dos estágios, concretizando a cidadania através da responsabilidade social.

Em obediência aos princípios constantes no Estatuto da UNIP, os docentes do Curso de Psicologia


recebem, tal qual seus colegas de outros cursos nos diferentes campi da Instituição, as seguintes formas
de Apoio Didático-Pedagógico:
 Garantia do padrão de qualidade e valorização do profissional da Psicologia;
 Flexibilidade de organização, planejamento, métodos e critérios, para atender às diferenças
individuais de seus docentes, às especialidades exigidas no Plano de Carreira e no apoio técnico-
operacional específico para satisfazer às necessidades didático-pedagógicas de cada disciplina.

209
 Racionalização de normas, rotinas e procedimentos, por meio de encontros setoriais entre
equipes responsáveis pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão de cada campus.
 Promoção de encontros e eventos entre os dirigentes da Universidade, Coordenadores de
Curso, Coordenadores no âmbito dos campi, professores e equipe de apoio técnico-administrativo de
cada unidade de ensino.
 Estímulo de ações conjuntas de ensino, pesquisa e extensão, com a participação dos
Coordenadores de Curso, de Professores-pesquisadores e de alunos engajados nos Programas de
Iniciação Científica;

V. INSTALAÇÕES FISICAS

1. INSTALAÇÕES GERAIS

Entende-se por instalações todo o aparato de apoio para o exercício da atividade, desde os prédios até
as condições de uso dos equipamentos. A maioria dos campi da UNIP se encontra instalada em prédios
próprios, especialmente construídos para abrigar estabelecimentos de ensino, todos com amplos
corredores, farta iluminação natural e elétrica, salas de aulas de diferentes metragens, laboratórios e
bibliotecas. A construção dos edifícios apresenta infra-estrutura adequada para o atendimento aos
portadores de necessidades especiais.

A fim de concretizar seus objetivos institucionais e formar o aluno segundo o perfil descrito, a UNIP
conta com infra-estrutura que, de fato, possibilita o desenvolvimento das atividades propostas nos
Projetos Pedagógicos dos Cursos. Para tanto, destacam-se: Biblioteca, Laboratórios, Salas de Aulas,
Teatros e Auditórios, Departamento de Suporte e Manutenção aos Campi e Comunicação. Na área de
segurança preventiva possui sistemas de controle de acesso nas portarias, CIPA e bombeiros em
período integral, sendo que algumas atividades seguem os horários de funcionamento das aulas e outras
se estendem por vinte e quatro horas diárias.

A Universidade proporciona quantidade adequada de laboratórios e clínicas em seus campi, com


capacidade para atender às necessidades da formação profissional e às peculiaridades da carreira

210
escolhida pelos discentes, incorporando a prática à sua formação, em conformidade com o PPI e com as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia.

Os laboratórios de informática oferecem, além das máquinas, o apoio técnico especializado para os
alunos, tanto em horários de aula como em horários “livres”. Os laboratórios estão em funcionamento
nos períodos matutino, vespertino e noturno. Todas as máquinas estão interligadas em rede, com acesso
à Internet. Os equipamentos (Hardwares instalados e/ou outros) são computadores Celeron 2.6 GHZ,
256 MB, HD 80 GB. Outros laboratórios são equipados com computadores P4 1.5, 256 MB memória,
HD 40 GB. Os laboratórios dispõem dos softwares: Office XP; visual c++; Turbo C++; Turbo Pascall;
Photoshop 7; Premiere 6.5; Corel Draw 11; Illustrator 10; 3D Studio; Adobe Indesing; Adobe Reader;
Macromedia MX; Page Maker; Windows 98. Os laboratórios são padronizados possuindo mesas,
cadeiras, quadro branco, projetores e ar-condicionado.

A UNIP disponibiliza, ainda, o Laboratório do Futuro, com os softwares: Delphi 7; Ellis Academic;
Windows 2000, contando também com os softwares já mencionados acima. As aulas são mais
interativas com as instruções do micro do professor sendo utilizadas pelos monitores dos alunos.

O Departamento de Suporte e Manutenção é responsável pelo apoio técnico e administrativo


necessários à operacionalização do acadêmico. Esses departamentos são: Departamento Pessoal;
Refeitório e Vestiário de Funcionários; Bedelaria; Técnica de Manutenção Elétrica; Manutenção de
Serviços Gerais; Departamento de Serviços de Limpeza; Departamento de Segurança.

Considerando o que foi exposto, nos campi em que é oferecido o Curso de Psicologia, os laboratórios
são utilizados pelos alunos para as atividades práticas das disciplinas, devidamente acompanhados
pelos professores ou também fora do horário de aulas para estudos e pesquisas. No Laboratório de
Informática os alunos de Psicologia realizam atividades de ensino das disciplinas online, quer em
dependência de disciplina ou por opção (disciplina de LIBRAS ou IPT).

Dentre as instalações físicas de apoio pedagógico ao Curso de Psicologia, a UNIP dispõe de


Laboratório de Anatomia, Laboratório de Informática para uso do Programa Sniff, Salas de TEAP,
Centros de Psicologia Aplicada, salas de aula dotadas de sistemas de som e de equipamentos áudio-

211
visuais: multimídia, flip chart, retroprojetor, projetor de slide, entre outros. As salas de aula são amplas,
iluminadas e ergonômicas e adequadas para o número de alunos.

Há instalações específicas como a Sala de Técnicas de Exame e Avaliação Psicológica – TEAP e


Centro de Psicologia Aplicada – CPA, no qual os alunos recebem supervisão dos diversos
atendimentos psicológicos realizados dentro e fora do CPA, que estão previstos no Regulamento de
Estágios.

As instalações para o Coordenador do Curso e para os docentes, seja no âmbito do campus ou no CPA,
estão previstas. O Coordenador do Curso e do CPA têm um espaço próprio, com computador, arquivo e
armário, mesa e cadeiras, localizado próximo à sala dos professores, nas quais realiza seu horário de
plantão para atender alunos e professores e para desenvolver suas atividades acadêmico-
administrativas.

Os docentes do Curso de Psicologia partilham de um espaço único denominado Sala dos Professores,
no qual interagem com docentes de outros cursos. Nesta sala há armários individuais para guarda de
material, computadores, mesas redondas e cadeiras. São assessorados por funcionários administrativos
para controle de presença, entrega das listas de freqüência dos alunos, agenda de eventos e dos recursos
áudio-visuais.

2. BIBLIOTECA

A organização das bibliotecas da UNIP tem como objetivo atender às necessidades dos cursos e
demais atividades da Universidade, que, afinada com as tendências mundiais, já implementou um
novo conceito de biblioteca. Alunos e professores poderão consultar livros, monografias, teses, vídeos,
CD-ROMs e periódicos por intermédio de um sistema totalmente revolucionário, pois as bibliotecas já
estão estruturadas de forma a dar suporte ao ensino e à pesquisa, dentro de uma organização
multicampi.

As bibliotecas setoriais (cada uma instalada em um campus) são controladas por uma unidade central
de informações via Intranet (rede privada que utiliza os mesmos recursos da Internet).

212
Todas as bibliotecas da instituição são interligadas on-line pela Internet, possibilitando, assim, o uso
pleno dos serviços e recursos por um universo maior de usuários, durante 24 horas por dia, e
respeitando a descentralização dos acervos, necessária devido às diferentes localizações dos campi.

A Universidade possui, para consultas de seus usuários, bases de dados nacionais e internacionais em
CD-ROM, assim como outros recursos de informática que agilizam os serviços de levantamento e
comutação bibliográfica.

Para manter um acervo qualitativo e quantitativamente bem dimensionado, as bibliotecas da UNIP


têm investido maciçamente na aquisição de livros, periódicos, material multimídia, na organização da
hemeroteca etc.

Projetadas com o objetivo de proporcionar conforto e funcionalidade durante os estudos e as


pesquisas, as bibliotecas contam com recepção e balcão de atendimento dotado de terminais de
consulta. Além disso, equipes treinadas esclarecem dúvidas e efetuam os serviços de empréstimo e
devolução do material bibliográfico.

Salas para leitura individual e coletiva foram ampliadas para garantir maior conforto na utilização das
bibliotecas. Guarda-volumes e armários com chaves individuais também estão à disposição dos
usuários. E, na videoteca, há espaço reservado para rápidas consultas, o que permitirá a alunos e
professores verificar previamente o conteúdo das fitas de vídeo.

Com a possibilidade de acesso ágil e elaborado, as bibliotecas proporcionam uma ferramenta


tecnológica que permite ao usuário dispor de bibliotecas sem portas nem janelas, abertas
ininterruptamente e acessíveis, ainda que ele próprio esteja a quilômetros de distância. Tais medidas
e investimentos visam a ampliar constantemente a oferta de conhecimentos técnicos, científicos e
culturais aos usuários, e a colaborar para a concretização dos objetivos educacionais da UNIP.

Recursos disponíveis nas bibliotecas:


 Livros nacionais e internacionais
 Periódicos nacionais e internacionais
 Teses e monografias

213
 Catálogos
 Obras de referência (enciclopédias, dicionários, atlas e compêndios)
 Vídeos
 Mapas
 Slides
 CD-ROMs
 Hemeroteca

Como procedimento de trabalho foi criado o serviço de treinamento e capacitação dos funcionários das
bibliotecas, serviço este que contribuiu para a qualidade dos serviços oferecidos, uma vez que através
dos funcionários, os usuários são treinados e informados quanto à utilização dos serviços e das
tecnologias informacionais disponíveis.

Serviços disponíveis nas Bibliotecas UNIP:

Serviços de pesquisa bibliográfica;


Orientação na normalização de trabalhos acadêmicos;
Empréstimo domiciliar;
Consulta local;
Elaboração de referências bibliográficas (ABNT);
Serviços de impressão de pesquisas on-line;
Empréstimo entre bibliotecas;
COMUT (Programa de comutação bibliográfica que visa facilitar a obtenção de cópias de documentos
independentemente de sua localização);
Empréstimo via serviço de malote oferecido entre as bibliotecas da UNIP;
Expositor (divulgação de eventos e publicações novas).

Bases de Dados assinadas:

214
Área Jurídica

IOB Online Jurídico


Contempla pesquisa em Legislação, Jurisprudência, Doutrina e Prática Processual, além de um
Dicionário Latim-Português. Disponibiliza, ainda, uma grande área de Informações Gerais, onde são
oferecidas Abreviaturas (em especial dos Tribunais brasileiros), Relação dos Códigos e Principais
Normas, Indicadores Econômicos, Informações Processuais e Links Úteis. São mais de 100 mil normas
consolidadas desde 1930, 5 mil doutrinas, 5 milhões de ementas jurisprudenciais abrangendo todos os
tribunais brasileiros e cerca de 1,5 milhão de acórdãos na íntegra.

Biomédicas

Veterinary Science Database


Inclui os registros mais relevantes da base de dados CAB Abstracts, cobrindo todos os aspectos da
medicina veterinária e doenças causadas por artropodas, helmintos, protozoários e fungos em animais
domésticos e selvagens. Destaque para moluscos, peixes comercialmente importantes, animais de
zoológico, animais selvagens, animais de estimação, e animais de criação. Com 750.000 citações
(30.000 novos registros por ano). Possui um tesauro especializado de termos desenvolvido para
fornecer o acesso fácil a todos os registros da base de dados. Período: 1972 - presente Assuntos:
Alimentos & Agricultura; Ciências Veterinárias; Zoologia.

Multidisciplinar

EBSCO

215
Academic Search Elite Base de dados que oferece texto completo de cerca de 2.000 periódicos,
incluindo mais de 1.500 títulos analisados por especialistas. Abrange praticamente cada área do
estudo acadêmico.
Business Source Elite Base de dados de negócios que oferece texto completo de aproximadamente
1.100 publicações de negócios 500 publicações de negócios analisadas por especialistas. A variada
coleção de títulos contida no Business Source Elite fornece informações que remontam a 1985. Essa
base de dados é atualizada diariamente através do EBSCOhost.
Regional Business News Base de dados que oferece cobertura abrangente de texto completo de
publicações regionais da área de negócios. O Regional Business News incorpora 75 revistas
especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos
EUA.

Emerald Management Xtra Coleção de publicações periódicas com concentração nas áreas de
Administração, Contabilidade, Ciência da Informação, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e
Engenharia de Produção.

Periódicos On-line

Ebsco A to Z
A-to-Z é uma ferramenta para gerenciamento de títulos de periódicos. Fornece um modo simplificado
para encontrar o texto completo dos periódicos eletrônicos da UNIP, independente de onde estes
recursos estiverem localizados - nos sites dos editores, dentro de bases de dados ou até mesmo em
portais de busca.

216
GEDWeb - Gerenciador de Norma Técnicas Eletrônicas pela Web
Avançada ferramenta para acesso à consulta, tornando possível em ambiente Web, múltiplos usuários
obterem acesso às Normas Técnicas Brasileiras, Internacionais e Mercosul em formato digital já
adquiridas pela UNIP.

BASE DE DADOS DE LIVRE ACESSO


Biomédicas
Agricola
Animal Diversity Web - ADW
Bireme
Dental Articles Search
Drugbank
Portal de Revistas Científicas em Ciências da Saúde
Public Health Image Library – PHIL
PubMed
PubMedCentral

Humanas
Ação Educativa
Biblioteca Digital Jurídica (BDJur)
Edubase
Educational Resources Information Center - ERIC
Repositório Institucional da Intercom e da Portcom - REPOSCOM

Exatas
Chemical Database
CiteSeer
Emporis
International Architecture Database
Mathematical Sciences Digital Library - MathDL
Portal de Arquitetura e Urbanismo

217
Multidisciplinar
Acesso Livre - Capes
Biblioteca de Teses e Dissertações do IBICT
Domínio Público
Dspace at MIT
Bibliotecas Virtuais Temáticas
Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas - CCN
Directory of open access journals - DOAJ
Directory of Open Access Repositories - OpenDOAR
FreePatentsOnline.com
Google Acadêmico
Highware
LivRe!
OAIster - Open Archives Inititive research databases
Open Acess Central
Pesquisa Mundi
Red de Revistas Científicas de América Latina el Caribe, España y Portugal - Red ALyc
Scientific Electronic Library Online - SciELO
Scirus

BANCO DE DADOS

GEDWEB – Controle Eletrônico de Normas na Web


Avançada ferramenta para acesso à consulta através da Intranet, tornando possível em ambiente
Web, múltiplos usuários obterem acesso às Normas Técnicas Brasileiras, Internacionais e Mercosul em
formato digital já adquiridas pela UNIP. www.gedweb.com.br/unip

218
2.1. Políticas Institucionais de Atualização do Acervo da Biblioteca

O contínuo avanço do conhecimento em todas as áreas obriga que a direção institucional estabeleça
política de atualização de seu acervo bibliográfico.

A atualização é feita a cada trimestre, atendendo a solicitação do corpo docente, discente e da


produção técnica e científica do mercado.

De posse da relação final dos diversos acervos a serem ampliados e/ou atualizados, esta é enviada a
Diretoria de Compras para aquisição.

O Coordenador do Curso de Psicologia anualmente encaminha a relação revista e atualizada da


Bibliografia Básica e Complementar à Biblioteca Central da UNIP para informar e subsidiar a
conferência e a necessária aquisição de novos títulos. Em consonância a esta ação, o Coordenador do
Curso no âmbito dos campi, também realiza a entrega desta relação à bibliotecária responsável e local.

A expansão e/ou atualização do acervo é feita com base nos seguintes fatores:
- Bibliografia específica (básica e complementar) elaborada pelos líderes de disciplina e revisada
por comissão constituída pelo Coordenador do Curso, referente às disciplinas de cada período do
curso oferecido nos diferentes campi, observando os requisitos mínimos de atendimento às
diretrizes curriculares;
- Adequação dos assuntos às áreas do conhecimento tratadas no Curso e à realidade da região em
que o campus está inserido;
- Produção didática e científica da área por indicação da comunidade acadêmica.

3. LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DO CURSO DE PSICOLOGIA

A UNIP vem se apresentando como uma instituição inovadora e empreendedora e há tempos adota uma
metodologia de ensino que possibilita formar profissionais cada vez mais aptos para atender a
sociedade e o mercado de trabalho.

219
A introdução de laboratórios e clínicas adequados às necessidades de cada curso para o aprendizado
prático gera competitividade e diferenciação entre as Instituições Educacionais de Ensino Superior,
permitindo desta forma que o corpo discente desenvolva um senso crítico e adquira preparação
eficiente para atuar na área que escolheu.

O Curso de Psicologia reconhece que os estudos teóricos são necessários à formação de competências e
que, os fatores determinantes do êxito do estudo estão no balanço equilibrado entre a teoria e a prática,
no desenvolvimento de habilidades, o que permite que o corpo discente adquira uma eficiente
preparação para atuação profissional. A formação prática implica maior custo do que a teórica, pois
necessita de instalações, de equipamentos e materiais, de profissionais especializados, de tempo
disponível para o treinamento, entre outros detalhes.

O Curso de Psicologia da UNIP dispõe dos seguintes laboratórios e clínicas para a formação
profissionalizante/específica:

a) Laboratório de Anatomia
O Curso de Psicologia, em cada um de seus campi, conta com laboratórios de anatomia do Instituto
de Ciências da Saúde da UNIP para o desenvolvimento das aulas práticas das disciplinas de Fisiologia
Geral e Neurofisiologia. Estes espaços servem para que os alunos, em grupo, aprendam a fisiologia e
neurofisiologia humanas a partir do estudo da anatomia do corpo humano e com isso consigam atingir
os objetivos destas disciplinas que são:
 Compreender e estabelecer relações sobre o funcionamento do corpo humano (Fisiologia) e de
suas estruturas e componentes (Anatomia) de modo a articular os aspectos biológicos aos
psicológicos inerentes ao desenvolvimento integral do ser humano;
 Reconhecer a importância do conhecimento da anatomia e da fisiologia humanas para a
formação do psicólogo;
 Conhecer os órgãos e o funcionamento do Sistema Nervoso;
 Correlacionar a função mental com a orgânica, objetivando a integração Mente-Corpo;
 Entender as repercussões orgânicas do desequilíbrio do binômio Pensar/Sentir;
 Compreender a gênese e a importância das doenças psicossomáticas e a influência da vida
afetiva e emocional no funcionamento do organismo.

220
Estes laboratórios são compostos da seguinte infra-estrutura e recursos:
 Mesas metálicas especiais, com capacidade para 10 alunos cada uma;
 Mesas redondas e cadeiras para 5 alunos cada uma, em alguns campi;
 Bancos;
 Pias para higienização;
 Peças anatômicas em resina do corpo humano: coração, pulmões, rins, estômago, fígado,
pâncreas, intestinos, aparelho reprodutor feminino, aparelho reprodutor masculino, encéfalo,
cérebro, medula, vias aéreas superiores, vias aéreas inferiores;
 Projetor de slides;
 Técnico especializado que cuida do funcionamento do laboratório.

b) Sala de Técnicas de Exame e Avaliação Psicológica - TEAP


O Curso de Psicologia tem, em cada um de seus campi, a Sala de TEAP para o desenvolvimento das
aulas práticas das disciplinas que tratam das técnicas de exame e avaliação psicológica.

A Sala de TEAP guarda os testes psicológicos requeridos pelas disciplinas curriculares (testes de
inteligência, psicomotores, de personalidade, de aptidão, de interesses, entre outros) que estejam
devidamente autorizados pelo Conselho Federal de Psicologia. Os testes psicológicos devem conter:
manual de aplicação e de avaliação, folhas de resposta, de aplicação e folhas de protocolo para análise,
e livros de acordo com a especificidade do teste.

O Coordenador do Curso no âmbito do campus deve zelar para que a aquisição, empréstimo e guarda
do material de testes sejam feitas de acordo com os princípios do Código de Ética Profissional do
Psicólogo. Para isso, conta com uma funcionária responsável pela Sala de TEAP, que atende os
professores e os alunos e está disponível durante os horários de aula matutino e/ou noturno.

Estas salas são compostas da seguinte infra-estrutura:


- Balcão para atendimento dos alunos;
- 1 mesa de escritório retangular com cadeira, para uso da funcionária da sala;
- 4 mesas redondas com cinco cadeiras, para que os alunos consultem e estudem os testes e para a
realização de supervisão com o professor;

221
- 3 armários grandes com duas chaves cada, para guarda de materiais específicos e testes;
- 1 arquivo;
- 4 mesas do teste PMK;
- 1 computador;
- ventiladores de parede;
- iluminação adequada.

c) Laboratório de Psicologia Experimental


A UNIP disponibiliza em alguns de seus campi, o Laboratório de Psicologia Experimental. Este serve
para exercícios de demonstração do condicionamento do comportamento animal.

O uso deste Laboratório complementa a formação por meio do ensino da necessidade de rigor
metodológico para a produção de conhecimento científico sobre o comportamento humano. Destaque é
dado para o objetivo de previsão e controle do comportamento e o método experimental como forma
para atingi-lo.

A infra-estrutura do Laboratório é composta por uma sala de procedimentos, uma sala de


experimentação, o espaço do laboratório propriamente dito, pia e uma bancada de preparação.
Acoplado a este há a sala do biotério com espaço para as gaiolas.

Além desses espaços, há mobiliário e equipamentos:


 cadeiras estofadas fixas; armários em fórmica;mesa em fórmica retangular sem gaveteiro; mesa
em fórmica redonda; saboneteiro de parede; toalheiro para papel; lixeira com pedal; bancada de
granito; pia com cuba profunda; balança eletrônica; ventilador de teto; estante metálica gaioleiro;
gaiolas; bebedouros de plástico; timer para interruptor de lâmpada incandescente; caixas esquiva
passiva; caixas de Skinner com controle; caixas de isolamento acústico para caixas de Skinner;
luvas; labirinto em cruz elevado “T” com 4 braços; campo aberto/arena de madeira; termômetro;
aquecedor; exaustor de parede.

Este Laboratório vem sendo desativado e substituído pela atividade prática com o Programa Sniff no
Laboratório de Informática.

222
d) Centro de Psicologia Aplicada - CPA
O Centro de Psicologia Aplicada é o espaço físico designado para a realização da supervisão dos
atendimentos psicológicos realizados dentro ou fora do CPA e para a prestação de serviços
psicológicos na área clínica aos usuários adultos, adolescentes, crianças, famílias e casais.

As instalações do CPA devem oferecer suporte adequado aos estágios clínicos específicos da formação
e à supervisão, conforme as exigências previstas no PPC, nas Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Psicologia e nas determinações do Conselho Federal de Psicologia.

As instalações físicas de acústica, iluminação, ventilação, elétrica, hidráulica, eletrônica e de


telecomunicações devem ser mantidas em perfeitas condições, assegurando conforto ambiental à
comunidade interna e aos usuários do serviço psicológico. Deve-se garantir ainda a existência e a
manutenção de equipamentos de segurança – extintores, rede elétrica protegida etc – de acordo com
as normas de segurança vigentes pela VISA.

Os materiais permanentes (didáticos e lúdicos), e de consumo, necessários ao bom funcionamento do


CPA de acordo com as exigências da formação profissional, assim como os testes psicológicos e os
prontuários dos usuários do serviço clínico devem ser guardados e utilizados de acordo com as
normas vigentes no Código de Ética do Psicólogo, tanto quanto os relatórios dos atendimentos
realizados em organizações, comunidades, instituições educacionais e de saúde do setor público ou
privado, visando a qualidade da prestação do serviço clínico e ético.

As fichas de controle para o registro das atividades dos estágios dos alunos e as folhas para registro
da presença dos alunos nas supervisões devem ser preenchidas criteriosamente e mantidas sob
arquivo do Coordenador do CPA.

O espaço e o funcionamento do CPA


As dependências do CPA são de uso exclusivo dos usuários, estagiários, supervisores e funcionários. O
CPA funciona de 2ª a 6ª feira, em horário matutino e /ou noturno e aos sábados pela manhã, segundo a
necessidade decorrente da formação dos grupos de supervisão e dos atendimentos psicológicos
agendados.

223
A sala de recepção é o local em que permanecem os usuários que aguardam a chamada para os
atendimentos clínicos. Nesta sala, é feito o registro do usuário em um livro próprio – Livro de Registro
Geral – numerado seqüencialmente, e as informações cadastrais são feitas de forma virtual ou em
fichas. Esta sala funciona como central de comunicação presencial, telefônica e eletrônica com todos os
usuários, alunos/estagiários e supervisores. As tarefas administrativas e o controle sobre o
funcionamento da recepção são exercidas por funcionário contratado pela Instituição sob a supervisão
do Coordenador do CPA.

A sala de alunos é o local destinado ao trabalho individual ou grupal (leitura, elaboração de relatórios,
consulta de testes, requisição de prontuários etc). Nesta sala, há arquivos que contêm todo o material
ativo (testes e prontuários) que está sob guarda e controle administrativo de um funcionário contratado
pela Instituição sob a supervisão do Coordenador do CPA. Nesta sala há mesas redondas e cadeiras
para o estudo dos alunos e uma mesa, cadeira e computador para a funcionária.

A sala do Coordenador é o local destinado ao plantão de coordenação semanal, em horários fixados no


início do semestre, para empreender a gestão administrativa e didático-pedagógica e o atendimento de
alunos e professores. A Responsabilidade Técnica das atividades psicológicas cabe ao Coordenador do
CPA através de registro junto ao Conselho Regional de Psicologia da Região.

A sala de triagem é o local destinado ao plantão de triagem exercido por um professor responsável pelo
controle do fluxo de entrada e saída de clientes, da fila de espera dos inscritos, dos usuários triados e
não atendidos, da convocação dos usuários, da supervisão das triagens feitas pelos estagiários, do
controle de todos os prontuários, sob Responsabilidade Técnica do Coordenador do CPA. Caso não
haja possibilidade de uma sala privativa para o plantão de triagem, o professor realizará o seu plantão
na sala da coordenação.

A sala dos supervisores é o local destinado ao trabalho de suporte técnico às supervisões e é ocupada
por eles nos intervalos das atividades. Possui mesa de trabalho e computador.

224
A quantidade das salas de atendimento e das salas de supervisão está de acordo com o número de
alunos, seja para o atendimento psicológico aos usuários, seja para supervisão. Há também uma sala de
espelho “espião” que serve para os exercícios de demonstração dos professores-supervisores ou para
observação dos atendimentos pelo grupo de alunos ou pelo supervisor.

e) Laboratório de Informática
Para o Curso de Psicologia, este Laboratório é usado especificamente para as aulas práticas da
disciplina Psicologia Geral e Experimental, no qual está instalado em cada computador o programa
Sniff a ser acessado por 2 (dois) alunos em cada máquina, sendo a aula acompanhada pelo professor
especialista na disciplina.

O software Sniff é um simulador virtual de experimentos de laboratório do comportamento. É uma nova


tecnologia de ensino, que permite múltiplas repetições de experimentos, que possibilita o
desenvolvimento da habilidade de modelar o comportamento animal e, ao mesmo tempo, facilita o
acompanhamento do desempenho do aluno no laboratório virtual, dado que suas ações também são
registradas pelo programa.

No Laboratório de Informática os alunos devem seguir as normas e procedimentos disciplinares da


Universidade, incluídas as orientações específicas da disciplina quanto ao rigor científico de
experimentos.

4. NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Nos equipamentos de apoio como laboratórios, bibliotecas, teatros, salas de aula, refeitórios, entre
outros, são respeitadas as normas institucionais de utilização estabelecidas pela Universidade.

As Normas de Segurança do Centro de Psicologia Aplicada (CPA) do Curso de Psicologia são:

a) As instalações do CPA obedecem aos padrões de Segurança, de acordo com as normas técnicas,
segundo a VISA, órgão da Secretaria de Saúde do Município de São Paulo, a CIPA e a Brigada de
Incêndio, mantidas pela Instituição.

225
b) Na eventualidade de alguma ocorrência, envolvendo algum quesito de segurança, os funcionários
administrativos do CPA devem notificar imediatamente os departamentos de apoio, a fim de que a
informação chegue o mais rápido possível à Diretoria do campus, para que o problema seja sanado.

c) Os funcionários do CPA têm posse dos nomes, funções e ramais de telefones daqueles que devem
ser acionados em situações de risco à segurança.

d) Na sala de recepção, em local visível, está afixado o Registro de Responsabilidade Técnica do


Conselho Federal de Psicologia, nomeando o Coordenador do CPA.

e) Anualmente, o CPA é avaliado juntamente com as demais instalações do campus, com a finalidade
de elaborar o mapeamento de riscos.

O CPA possui Regulamento Geral de Estágio Supervisionado que trata das normas e procedimentos de
funcionamento dos atendimentos psicológicos e das supervisões de estágio referente à prestação de
serviços psicológicos à comunidade, quanto à responsabilidade ética de alunos, supervisores e
funcionários.

As Normas de Segurança da Sala de TEAP do Curso de Psicologia são:

a) Por questões éticas, a Sala de TEAP e o material dos testes psicológicos são de uso exclusivo do
Curso de Psicologia.

b) Por medida de segurança, os testes psicológicos devem permanecer guardados em armários


chaveados.

c) Na Sala de TEAP há uma funcionária (auxiliar do Coordenador do Curso de Psicologia do campus),


que é responsável pelo cumprimento das normas e procedimentos de segurança pelos alunos e
professores.

226
d) Os testes psicológicos não podem ser retirados da Sala de TEAP, salvo por solicitação escrita do
professor das disciplinas específicas e do supervisor de psicodiagnóstico, para fins de estudo do
material em sala de aula, que se responsabiliza pela sua devolução.

e) Durante a consulta aos testes na Sala de TEAP, os alunos devem permanecer em silêncio,
preservando o sigilo em relação aos testes e aos protocolos analisados. Devem apresentar uma postura
ética em relação ao processo de avaliação psicológica.

f) Visando à preservação e a conservação adequadas dos materiais dos testes, não é permitido ao aluno
entrar na Sala de TEAP com lanches ou bebidas.

g) A Sala de TEAP deve permanecer trancada quando não estiver em uso.

h) A Sala de TEAP deve estar disponível para os alunos e professores durante os horários de aula,
estendendo o período do matutino e antecipando o período do noturno.

i) O Coordenador do Curso no âmbito dos campi deve zelar para que a aquisição, a guarda e o
empréstimo do material privativo do uso do psicólogo sejam feitos de acordo com as determinações do
Código de Ética Profissional do Psicólogo.

227
228
229

Você também pode gostar