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PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE GRADUAÇÃO

EM ENGENHARIA DE

CONTROLE E AUTOMAÇÃO

(modalidade presencial)

LAVRAS, 2020
Sumário

APRESENTAÇÃO 6

1 CONTEXTO INSTITUCIONAL 8
1.1 Dados da instituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.2 Contexto geográfico da Universidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.3 Histórico da Universidade Federal de Lavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

2 PERFIL INSTITUCIONAL 12
2.1 Missão institucional ............................................................................................................ 12
2.2 Princípios institucionais: visão e valores............................................................................ 13
2.3 Áreas de atuação acadêmica ............................................................................................... 13
2.4 Inserção regional ................................................................................................................ 13
2.5 Relações e parcerias institucionais: regional, nacional e internacional .............................. 14
2.6 Responsabilidade social da UFLA ..................................................................................... 16
2.7 Objetivos da Instituição ...................................................................................................... 17
2.8 Diretrizes Pedagógicas da UFLA ....................................................................................... 17
2.9 Organograma da Universidade ........................................................................................... 19

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 20
3.1 Contexto educacional e perfil do curso .............................................................................. 24
3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso ........................................................................ 23
3.3 Objetivos do curso .............................................................................................................. 30
3.4 Perfil profissional do egresso ............................................................................................. 31
3.5 Estrutura curricular ............................................................................................................. 33
3.6 Conteúdos curriculares ....................................................................................................... 37
3.6.1 Integralização Curricular ....................................................................................... 39
3.7 Metodologia ........................................................................................................................ 40
3.7.1 Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem ............................................... 41
3.8 Estágio Obrigatório (EO).................................................................................................... 42
3.9 Componentes Curriculares Complementares (CCC).......................................................... 43
3.10 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ............................................................................ 44
3.11 Apoio ao discente ............................................................................................................... 45

3
3.12 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso..................................................... 53
3.13 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino-aprendizagem 56
3.14 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem ................................. 58
3.15 Número de vagas ................................................................................................................ 60
3.16 Participação dos discentes no acompanhamento e na avaliação do PPC ............................ 61

4 DIMENSÃO: CORPO DOCENTE E TUTORIAL 63


4.1 Política institucional de formação docente ......................................................................... 63
4.2 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE .............................................................. 65
4.3 Administração acadêmica ................................................................................................... 66
4.4 Atuação do coordenador ..................................................................................................... 66
4.5 Funcionamento do colegiado de curso ............................................................................... 68

5 DIMENSÃO: INFRAESTRUTURA 70
5.1 Gabinetes de trabalho para professores em tempo integral ................................................ 70
5.2 Espaço de trabalho para a coordenação do curso e para os serviços acadêmicos ............... 70
5.3 Salas de aula ....................................................................................................................... 71
5.4 Acesso de alunos a equipamentos de informática .............................................................. 73
5.5 Bibliografia básica .............................................................................................................. 73
5.6 Bibliografia complementar ................................................................................................. 74
5.7 Periódicos especializados ................................................................................................... 74
5.8 Laboratórios didáticos especializados: quantidade ............................................................ 75
5.9 Laboratórios didáticos especializados: qualidade .............................................................. 78
5.10 Laboratórios didáticos especializados: serviços ................................................................. 79
5.11 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ................................................................................... 79
5.12 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA) ........................................................... 80

6 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS 82


6.1 Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida .......82
6.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, nos termos da
Lei No 9.394/96, com a redação dada pelas Leis No 10.639/2003 e No 11.645/2008, e
da Resolução CNE/CP No 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP No 3/2004 ........... 83
6.3 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no
Parecer CNE/CP No 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP No 1, de
30/05/2012 .......................................................................................................................... 83

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6.4 Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme
disposto na Lei No 12.764, de 27 de dezembro de 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . 84
6.5 Disciplina de Libras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
6.6 Políticas de Educação Ambiental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

7 DOCENTES 86

8 REFERÊNCIAS 88

A MATRIZ CURRICULAR 91
A.1 Fluxograma de Componentes Curriculares Obrigatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

B EMENTAS 100

C RESOLUÇÕES 189
C.1 Normas para realização do TCC
RESOLUÇÃO CGECA No 01, DE 13 DE MARÇO DE 2020 . . . . . . . . . . . . . 190
C.2 Normas para Estágio Obrigatório
RESOLUÇÃO CGECA No 02, DE 13 DE MARÇO DE 2020 . . . . . . . . . . . . . 200
C.3 Resolução de Criação do Curso
RESOLUÇÃO CUNI No 004, DE 04 DE MARÇO DE 2009 . . . . . . . . . . . . . 207

D PORTARIAS 209
D.1 Nomeação da Coordenação do Curso
PORTARIA No 966, DE 03 DE AGOSTO DE 2018 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
D.2 Nomeação do Colegiado
PORTARIA No 454, DE 29 DE AGOSTO DE 2018 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
D.3 Nomeação do Núcleo Docente Estruturante
PORTARIA PRG No 379, DE 22 DE OUTUBRO DE 2019 . . . . . . . . . . . . . 211

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APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Graduação em Engenharia de Controle e Automação,
modalidade presencial, ora proposto, fundamenta-se nas determinações da Constituição da República

Federativa do Brasil de 1988, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no 9394/96,
dos documentos orientadores produzidos pelo Ministério da Educação (MEC), que compõem as bases
legais e as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação e, de modo mais específico,
para o Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação. O PPC também apresenta suas
bases assentadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) e nas normas institucionais que regulamentam a oferta de cursos de graduação e
de licenciaturas da Universidade Federal de Lavras. Nesse sentido, este documento visa a atender às
demandas estruturais e funcionais que caracterizam a identidade do Curso de Graduação em
Engenharia de Controle e Automação, em busca da sistematização de estratégias que contribuam para
a qualidade do ensino de graduação, para a garantia de uma profissionalização dos egressos, para a
integração entre ensino/pesquisa/extensão e para a formação para a cidadania.
Assim, é objetivo precípuo deste projeto apresentar indicadores que assegurem uma identidade
para o Curso ofertado, de modo a garantir a articulação de objetivos, de políticas e práticas de ensino,
de iniciação científica e de extensão emanados da proposta de trabalho da Instituição. Este projeto
contém as principais diretrizes pedagógicas, a organização básica e as condições institucionais da
Universidade Federal de Lavras. Somam-se a essas questões, dados sobre a organização e o
funcionamento do Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação, tais como: a
justificativa social e institucional, os objetivos do curso, o perfil profissional, as áreas de atuação, a
qualificação e o desenvolvimento do corpo docente, a estrutura curricular, as atividades curriculares e
extracurriculares, a infraestrutura acadêmica e logística, o estágio obrigatório, a política de
aperfeiçoamento e qualificação dos recursos humanos envolvidos, entre outros.
O presente PPC, em sua terceira versão, foi desenvolvido por intermédio de um trabalho
colaborativo, que contou com a ação integrada dos membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE),
do Colegiado do Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação e da participação de
docentes do Curso. Além disso, o referido projeto contou, ainda, com a assessoria da Diretoria de
Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE/PRG), da Diretoria de Planejamento e Gestão

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Acadêmica (DPGA/PRG) e uma comissão designada para análise da aderência deste projeto aos
princípios basilares da Instituição e às determinações legais.
A elaboração da primeira versão do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia
de Controle e Automação teve início em 7 de outubro de 2009, com a realização do Primeiro Encontro
de Engenharia de Controle e Automação da UFLA, com o objetivo de debater o Projeto Pedagógico
do Curso. Em 31 de março de 2010, o Projeto Pedagógico foi aprovado pelo Colegiado do Curso.
Na busca de atualizar o Projeto Pedagógico, no que se refere à matriz curricular, Plano de
Desenvolvimento Institucional da UFLA e Diretrizes Curriculares Nacionais, revisões foram
realizadas em maio de 2011 e setembro de 2012.

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1. CONTEXTO INSTITUCIONAL

1.1 Dados da instituição


Mantenedora: Ministério da Educação

CNPJ: 00.394.445/0188-17

Mantida: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

CNPJ: 22.078.679/0001-74

Telefone: (35) 3829-1546 / 3829-1113

Fax: (35) 3829-1990

E-mail: reitoria@ufla.br

Home Page: https://ufla.br/

Endereço: Campus Universitário - Prédio da Reitoria, Caixa Postal 3037 - Lavras, MG, CEP 37200-
900

Administração Superior da Universidade:


Reitor: João Chrysostomo de Resende Júnior
Vice-Reitor: José Roberto Soares Scolforo
Pró-Reitor de Graduação: Ronei Ximenes Martins
Pró-Reitor de Planejamento e Gestão: Márcio Machado Ladeira
Pró-Reitora de Pesquisa: Joziana Muniz de Paiva Barçante
Pró-Reitora de Pós-Graduação: Adelir Aparecida Saczk
Pró-Reitor de Extensão e Cultura: Jackson Antônio Barbosa
Pró-Reitor de Assuntos Estudantis e Comunitários: Valter Carvalho de Andrade Júnior
Pró-Reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas: Viviane Naves de Azevedo
Pró-Reitor de Infraestrutura e Logística: Sandro Pereira da Silva

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1.2 Contexto geográfico da Universidade
A Universidade está situada na cidade de Lavras (Minas Gerais), a 230 km de Belo Horizonte,
370 km de São Paulo e 420 km do Rio de Janeiro, no entroncamento dos três principais grandes
centros do país. A microrregião de Lavras é composta por 8 municípios, mas a atuação das ações
extrapola a dimensão regional.
No recenseamento de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Lavras
contava com 92.200 habitantes, com previsão de 102.124 (para 2017), sem contar a população rotativa
(estudantes de outras localidades). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) é de 0,782. Lavras
é um município brasileiro da região do Campo das Vertentes, no sul do estado de Minas Gerais e

possui uma área de 564,5 km2. Lavras está ligada a grandes capitais por duas rodovias principais: pela
Fernão Dias, conectando-a a Belo Horizonte, a 230 quilômetros, e a São Paulo, a 370 quilômetros,
e pela BR 265 chega-se a BR-040 que dá acesso ao Rio de Janeiro, a 420 quilômetros. A produção
agropecuária se destaca especialmente pelo café e pelo gado leiteiro, apesar de constarem diversas
culturas agrícolas. O setor industrial se encontra em desenvolvimento. Os setores agroindustriais e
metalúrgicos são os principais ramos industriais de Lavras. A cidade é sede do 8º Batalhão da Polícia
Militar (8º BPM) e do 6º Comando Regional da Polícia Militar (6º CRPM), contendo também uma
unidade da Polícia Federal. Lavras tem sido destaque no cenário educacional.
Lavras possui cerca de 65 estabelecimentos de ensino, entre os quais quatro de nível superior: a
Universidade Federal de Lavras (UFLA), o Centro Universitário de Lavras (Unilavras), a Faculdade
Adventista de Minas Gerais (FAD-MINAS) e a Faculdade Presbiteriana Gammon (FAGAM), além de
vários polos de Educação Superior na modalidade a Distância. Entre os principais museus de Lavras
destacam-se o Museu Bi Moreira, onde se podem encontrar vários objetos como móveis, fotos,
documentos e utensílios em geral relacionados com a história da cidade, e o Museu Sacro de Lavras,
igreja com várias obras sacras do século XVIII, quando a igreja foi construída. A cidade conta com a
Casa da Cultura, instalada desde 1984 em prédio do início do século XX, tem por finalidade abrigar
diversas atividades artístico-culturais do povo lavrense.

1.3 Histórico da Universidade Federal de Lavras


A Universidade Federal de Lavras foi fundada em 1908. Inicialmente recebeu a denominação de
Escola Agrícola de Lavras e, em 1938, tornou-se Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL).

9
Em 1994, a ESAL foi federalizada pela lei no 4307/64 e transformada em Universidade Federal de

Lavras (UFLA) pela Lei no 8956/94.


A UFLA oferece cursos de graduação e pós-graduação e tem se inserido nas mais diversas áreas
do conhecimento. Com forte tradição agrária, a Universidade preparou-se para garantir uma expansão
de qualidade, assegurando, primeiramente, a consolidação dos cursos que a tornaram reconhecida no
cenário das pesquisas em ciências agrárias. A posterior criação de vários cursos de graduação nas
diversas áreas do conhecimento evidenciou a solidez da Universidade e a necessidade de se continuar
o processo de expansão a fim de garantir a democratização do acesso ao ensino superior.
Inserido no plano de expansão acadêmica da UFLA, visando a atuação em novas áreas de
conhecimento e a consolidação da área de Engenharia, o curso de Engenharia de Controle e
Automação se iniciou em agosto 2009.
Atualmente, a UFLA conta com 31 cursos de graduação na modalidade presencial, 03 cursos na
modalidade de ensino a distância (EAD), cursos de pós-graduação Lato Sensu (especialização) e
programas de pós-graduação Stricto Sensu (33 cursos de mestrado acadêmico, 9 cursos de mestrado
profissional e 24 cursos de doutorado). A Universidade conta com uma ampla estrutura, formada por
27 departamentos didático-científicos, 162 laboratórios setoriais, uma Biblioteca Universitária e uma
Diretoria de Educação a Distância que viabiliza e fomenta o uso de tecnologias inovadoras no processo
de ensino-aprendizagem, permitindo que os cursos/pró-reitorias possam utilizar todo um aparato
tecnológico no processo de formação dos estudantes e nas atividades de formação docente.
A UFLA é reconhecida pela geração de conhecimentos científicos e tecnológicos e pelo ensino de
qualidade ofertado. Para tal, busca firmar parcerias com vários órgãos dos setores público e privado e
conta com convênios internacionais que ampliam as possibilidades de formação dos estudantes, bem
como a realização de atividades de pesquisa e extensão.
A Universidade busca também formar profissionais qualificados e comprometidos com a
construção de uma sociedade mais justa e igualitária, por meio da produção e da disseminação de
conhecimentos científicos, tecnológicos, artísticos e culturais, no âmbito do ensino, da pesquisa e da
extensão, evidenciando seu comprometimento com os princípios éticos e humanistas.
Convém ressaltar ainda que a Universidade Federal de Lavras permanece, desde 2012, como a
instituição de ensino superior mais verde do Brasil. No ranking GreenMetric referente a 2012, a
UFLA ocupou a 70ª posição entre todas as participantes. Em 2013, conquistou a 42ª colocação e, em
2014, obteve a 26ª posição geral. Em 2015 ela aparece como a primeira instituição brasileira e a 39ª
entre todas as participantes do mundo. Em 2018, entre as 619 universidades incluídas na classificação,

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a UFLA ocupou a 38ª posição em âmbito mundial, sendo a 2ª Universidade na América Latina e no
Brasil. No ano de 2019 a UFLA evoluiu nove posições ocupando a 29ª posição do ranking mundial
dentre as 780 instituições de ensinos avaliadas.
Nos últimos anos, a UFLA permanece como uma das universidades federais entre as mais
qualificadas do país, demonstrando uma qualidade consolidada. Em 2007, quando o IGC (Índice
Geral de Cursos das Instituições) foi lançado, a UFLA ocupava a 15a posição. Esse indicador
considera a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação. No ano de 2009, a UFLA ficou
classificada em 4º lugar entre as universidades públicas e privadas do país. Em 2010, foi classificada
em 3º lugar do Brasil e 1º lugar em Minas Gerais, pelo mesmo índice. Entre 2010 e 2015, ficou sempre
entre os três primeiros lugares. Em 2019 a UFLA, obteve o conceito máximo no Índice Geral de
Cursos (IGC), apurado pelo Ministério da Educação (MEC). Apenas 2% das instituições do Brasil
situaram-se nesta faixa de excelência. Tal desempenho reflete o trabalho que tem sido desenvolvido
no âmbito estrutural e pedagógico da instituição e mostra que a UFLA continua entre as TOP 10
universidades públicas do País. Outro destaque alcançado pela Instituição está no indicador Conceito
Médio de Graduação, um dos indicadores avaliados no cálculo do IGC, o qual reflete a mensuração
obtida pela participação dos nossos estudantes no Enade, agregada às condições de oferta verificada
por medidas relativas ao corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos. Nessa
avaliação, a UFLA obteve a 1ª posição em Minas Gerais e 2ª no Brasil.
A UFLA tem investido fortemente na implementação de reformulação dos currículos, de modo a
garantir uma formação humana e profissional sólida. A partir do ano de 2014, várias inovações
pedagógicas foram implementadas, considerando conceitos modernos como o uso de metodologias
ativas e incentivo à interdisciplinariedade na formação dos estudantes, priorizando o aprender a
aprender, o aprender a fazer e o aprender a ser, desde os primeiros períodos do curso. Projetos
realizados nas diversas áreas objetivam desenvolver a autonomia do estudante com enfoque no
“aprender a fazer”. Os projetos, juntamente com o estágio obrigatório e o trabalho de conclusão de
curso, têm caráter de síntese e integração de conhecimentos construídos no decorrer do curso. Essas
atividades têm foco na prática da atividade profissional ou cidadã, envolvendo a elaboração de
projetos sociais, artísticos, culturais e experiência no mundo do trabalho. Tais ações vêm permitindo
a mudança de paradigmas educacionais na instituição.

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2. PERFIL INSTITUCIONAL
A Universidade Federal de Lavras (UFLA), adota como princípio basilar em suas diretrizes legais
e pedagógicas e em suas ações institucionais, o compromisso ético com a sociedade. Nesse sentido,
a Universidade adota como fundamento de sua atuação social a geração, o desenvolvimento, a
socialização e a aplicação de conhecimentos e de valores por meio do ensino, da pesquisa e da
extensão, compreendidos de forma indissociada e integrados na educação e na formação científica e
técnico-profissional de cidadãos. Além disso, há uma preocupação precípua com a responsabilidade
social e com a difusão de produções artístico-culturais e tecnológicas. Para consolidar as metas e as
ações, a UFLA mantém cooperação acadêmica, científica, tecnológica e cultural com instituições
nacionais, estrangeiras e internacionais e constitui-se em instituição propulsora do desenvolvimento
regional, nacional e mundial, com atuação reconhecida internacionalmente em várias áreas do
conhecimento.

2.1 Missão institucional


Em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/2016-2020), a
Universidade Federal de Lavras - UFLA - tem por missão, manter e promover a excelência no
ensino, na pesquisa e na extensão, produzindo e disseminando o conhecimento científico e
tecnológico de alta qualidade na sociedade, contribuindo para formação do ser humano e profissional
criativo, competente, crítico reflexivo e comprometido com a ética para uma sociedade mais justa e
democrática. Essa missão pauta-se em princípios éticos e humanistas, de modo a estimular a justiça
social e o pleno exercício da cidadania.
Em outras palavras, a UFLA compromete-se a formar cidadãos e profissionais qualificados,
capazes de produzir e disseminar conhecimento científico, tecnológico e cultura de alta qualidade na
sociedade. Nesse sentido, as ações que concretizam a missão institucional se pautam e se
fundamentam na gestão democrática, na autonomia administrativa, didático-científica e gestão
financeira, na defesa do ensino de qualidade, público e gratuito, na indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão interligados com sua responsabilidade social, no desenvolvimento sustentável,
na igualdade de condições de acesso e permanência do discente na Instituição e no fortalecimento dos
convênios, acordos de mútua cooperação, contratos e diálogos com a sociedade urbana e rural.
Enfim, a missão institucional se encontra consubstanciada nos objetivos, nas estratégias e nas ações
que viabilizam a inserção da Universidade em sua área de atuação, na gestão institucional,
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na construção da historicidade e do perfil institucional, na proposição de ações que viabilizem a
excelência acadêmica.

2.2 Princípios institucionais: visão e valores


A UFLA, com vistas a efetivar a sua missão institucional, busca ser referência nacional e
internacional como universidade sócio e ambientalmente correta, integrada à sociedade, como centro
de excelência na produção acadêmica, científica, tecnológica e cultural. Para tal, defende uma
educação pautada em valores éticos-estéticos-políticos da formação humana, fundamentada em
autonomia, universalidade, excelência, ética, sustentabilidade, transparência, saúde e qualidade de
vida, trabalho em equipe, compromisso social e sensibilidade.

2.3 Áreas de atuação acadêmica


A UFLA atua no ensino de graduação e de pós-graduação, na pesquisa e na extensão, sob a forma
de atividades presenciais e a distância, em várias áreas de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra,
Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas,
Ciências Humanas e Linguística/Literatura.

2.4 Inserção regional


A inserção, nos âmbitos regional, estadual, nacional e internacional da UFLA, é orientada pela
sua missão, pela visão e pelos valores anteriormente definidos. O papel sociopolítico da UFLA é
proporcionar oportunidades de acesso à educação superior, por meio do ensino público, gratuito e de
qualidade tanto no que se refere aos cursos presenciais como nos à distância. O compromisso
institucional perpassa pela formação científica e tecnológica, embasada em resultados de suas
pesquisas e tecnologias, difundidas aos brasileiros, sem discriminação religiosa, racial, de cor, de
orientação sexual e de classe social. A UFLA compromete-se, ainda, com o papel de formar pessoas
que sejam cidadãos, profissionais, pesquisadores e docentes qualificados e comprometidos com o
desenvolvimento amplo da nação, respeitando a Constituição Federal e os princípios democráticos e
da administração pública.

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Nessa dimensão, destaca-se, também, o estabelecimento formal de contratos, acordos, convênios
e termos de parceria com organizações públicas, privadas e do terceiro setor, observando-se as
legislações vigentes.
No âmbito internacional, as parcerias são formalizadas por meio de acordos, convênios, termos e
protocolo de intenções, que constituem uma forma de a UFLA desenvolver projetos de amplo alcance,
contribuindo para o desenvolvimento científico, tecnológico, do ensino e da extensão universitária.

No âmbito regional, estadual e nacional, a extensão universitária da UFLA cumpre um papel de


destaque nessa dimensão sociopolítica, ao estabelecer meios de interação com as organizações sociais
e com as organizações do mercado. Nesse sentido, a UFLA desenvolve todos os esforços para manter
e ampliar a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência.
Destacam-se, ainda, o apoio das duas Fundações, a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e
Extensão (Faepe), criada em 1976, e a Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc),
criada em 2006. Essas fundações de apoio atuam como gestoras de recursos públicos e privados
provenientes de projetos, convênios, acordos de cooperação e contratos de prestação de serviços
técnicos, científicos e educacionais.
Por um lado, a Faepe vem prestando seus serviços em prol da comunidade acadêmica da UFLA,
por meio de programas, projetos e atividades nos campos da pesquisa, do ensino e da extensão,
especificamente, em atividades de treinamentos, cursos de extensão e de pós-graduação lato sensu.
Por outro lado, a Fundecc vem atuando na gestão de projetos de pesquisa, de extensão e de prestação
de serviços.
A relação entre as fundações de apoio e a instituição de ensino, pesquisa e extensão apoiada é
regida pela Lei no 8.958/1994, com as alterações feitas pela Medida Provisória no 495/2010,
regulamentada pelo Decreto no 5.205/2004; Lei no 12.349/2010 e regulamentada pelo Decreto no
7.423/2010.

2.5 Relações e parcerias institucionais: regional, nacional e


internacional
A UFLA tem parcerias formalmente estabelecidas com várias universidades nacionais e
internacionais, empresas, órgãos de governo municipais, estaduais e federais e, até mesmo, com
pessoas físicas, que formalizam ações relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão. Além disso,
professores, servidores e alunos da UFLA também participam de órgãos consultivos de um conjunto
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de entidades governamentais e profissionais em que atuam como representantes da Academia, bem
como de eventos, projetos e ações de naturezas diversas. No âmbito regional, a instituição tem
celebrado várias parcerias com empresas e prefeituras/secretarias municipais.
A UFLA também possui parcerias com instituições de governo, particularmente o de Minas
Gerais, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), a
Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), o
Instituto Estadual de Florestas (IEF), a Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais, (SEE-
MG), a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais (SES-MG), entre outras. Essas parcerias visam
à execução de projetos de grande alcance e de importância estratégica para o governo do Estado, entre
os quais se destaca o Zoneamento Ecológico Econômico. Parcerias também são efetivadas com
instituições representantes do governo federal, como Ministério do Meio Ambiente (ex: Cadastro
Ambiental Rural), Ministério da Educação (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
– PIBID, Universidade Aberta do Brasil – UAB), Ministério da Saúde (Programa Mais Médicos),
entre outros.
Convênios e contratos entre a UFLA e empresas, sejam públicas, sejam privadas, são também
importantes para a consolidação da missão institucional, dar cobertura legal aos estagiários e para
formalizar a prestação de serviços comunitários e as práticas de consultoria.
Entre as parcerias vigentes, merece destaque a Agência de Inovação do Café (InovaCafé), que é
um órgão vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e
desenvolve estudos, pesquisas e inovações para promover práticas de empreendedorismo neste setor
agroindustrial. A Agência tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento do conhecimento
científico e apresentar soluções para problemas demandados por órgãos e instituições públicas ou
privadas que sejam relacionados ao agronegócio do café. A Agência é fruto da articulação do Polo de
Excelência do Café, Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais
(Sectes), UFLA e Ministério da Educação (MEC), contando com o apoio da Financiadora de Estudos
e Projetos (Finep) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Também
contribuem para a viabilização da Agência o Consórcio Pesquisa Café e INCT-Café.
Na área relacionada ao curso de Engenharia de Controle e Automação, entre as parcerias
institucionais nacionais, encontram-se a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade
de Campinas (UNICAMP), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Pontifícia Católica de
Minas Gerais (PUC-MG), Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo (Poli-USP), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Entre as parcerias internacionais,
15
encontram-se Universidade da Califórnia Riverside (UCR) – EUA, Universidade de Lancaster – Reino
Unido, Universidade de Liverpool – Reino Unido, Universidade de Ljubljana – Eslovênia, Escola
Central Nantes – França.

2.6 Responsabilidade social da UFLA


A UFLA, especialmente no que se refere à inclusão social, é comprometida com o ensino público e
gratuito de qualidade, com o desenvolvimento econômico e social, com a defesa do meio ambiente, da
memória do patrimônio cultural, da produção artística, da produção filosófica, do trato à diversidade.
Essa responsabilidade pauta-se tanto nas relações multidimensionais entre discentes, docentes e
técnico-administrativos, nas instâncias de ensino, pesquisa, extensão e gestão, quanto nas relações que
a Universidade estabelece com a sociedade em geral, com a valorização da sua missão pública,
promoção de valores democráticos, respeito à diferença e à diversidade, incluindo, conforme
diretrizes federais, a implantação do acesso por cotas sociais e raciais.
No contexto da responsabilidade social, a UFLA reafirma a sua experiência de atuação na
comunidade acadêmica, com ações relacionadas à coordenação, à promoção e ao desenvolvimento
de programas, projetos e atividades de assistência: estudantil, à saúde, psicossocial, ao esporte e ao
lazer, à cultura, à inclusão social e acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência.
Assuntos estudantis compreendem o atendimento às demandas emanadas do corpo discente da
UFLA, com ações que permitem o acesso, a permanência e a conclusão acadêmica com êxito, aos
estudantes matriculados nos cursos oferecidos pela UFLA, abrangendo programas, projetos,
atividades, prestação de serviços, estágios e outras iniciativas. Assuntos Comunitários visam ao
atendimento aos corpos docente e técnico administrativo, nas áreas psicossociais e de saúde, por meio
do estabelecimento de redes de recursos internos e externos.
No contexto da responsabilidade social para com a comunidade regional, nacional e internacional,
em diversas áreas do conhecimento, a UFLA promove ações relacionadas à educação e qualificação
profissional continuada, à inclusão social e digital, à qualidade de vida, à saúde pública e à prevenção
de endemias, ao urbanismo e paisagismo, ao tratamento de água e esgoto, ao tratamento de resíduos
químicos e biológicos, à reciclagem de lixo, ao desenvolvimento rural sustentável, à recuperação de
áreas degradadas, ao uso racional da água, às produções artístico-culturais, entre outras. Nesse
contexto, vale ressaltar o Plano Ambiental, que tem dado à UFLA uma visibilidade internacional,
pela gestão dos recursos naturais de forma responsável e sustentável.
Na área relacionada ao curso de Engenharia de Controle e Automação, entre as ações de
16
responsabilidade social, destacam-se a atuação direta dos discentes em projetos e núcleos de estudo,
os quais permitem a disseminação do conhecimento para a comunidade acadêmica e para a sociedade.
Os núcleos atuam na organização de eventos, palestras, cursos, minicursos e campanhas de
solidariedade. Além disso, conta também com a Robótica Jr, empresa júnior do curso de Engenharia
de Controle e Automação em que um dos valores é a responsabilidade social proporcionando serviços
inovadores de qualidade e custo reduzido. Núcleos de estudo e empresa júnior atuam na organização
do programa “UFLA de Portas Abertas”, uma mostra de profissões que permite aos estudantes do
ensino médio conhecer os cursos oferecidos pela instituição. Ainda há parceria com a Prefeitura de
Lavras, no projeto de extensão “Robótica Educacional para Inclusão Social”.

2.7 Objetivos da Instituição


Ensino: formar e qualificar profissionais, docentes e pesquisadores comprometidos com a ética e
a cidadania, por meio da oferta de ensino presencial e a distância de alta qualidade, na graduação, na
pós-graduação lato sensu e na pós-graduação stricto sensu;
Pesquisa: gerar conhecimento científico e tecnológico de alta qualidade e relevância; estimular
e viabilizar a formação de grupos de pesquisa voltados para o desenvolvimento sustentável da
sociedade, dentro dos mais elevados padrões éticos;
Extensão e Cultura: incrementar os processos de interação entre universidade, sociedade e
mercado, com vistas a produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico gerado pela
Academia, desde o âmbito local até o internacional, por meio de publicações e ações de extensão que
promovam o desenvolvimento cultural, socioeconômico e ambiental.

2.8 Diretrizes Pedagógicas da UFLA


Como instituição que se ocupa dos processos educativos, a UFLA zela, de modo exponencial, pela
proposição de estratégias que poderão influenciar qualitativamente as atividades de ensino, pesquisa
e extensão desenvolvidas. Tais estratégias se articulam com a filosofia de trabalho, com a missão a
que se propõe, com as diretrizes pedagógicas que orientam as ações e com a sua estrutura
organizacional/logística. Nesse sentido, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI/UFLA) explicita que
o papel da Universidade se circunscreve na formação para a cidadania, no exercício profissional
contemporâneo.
Assim, a política básica do ensino de graduação, segundo o Plano de Desenvolvimento
17
Institucional (PDI/UFLA), deve se pautar pela constante busca da excelência acadêmica, pela
melhoria das condições do processo de ensino-aprendizagem, pela pluralidade, pela garantia do ensino
público e gratuito e pela gestão democrática e colegiada. Com vistas a garantir uma maior explicitação
das concepções e das práticas pedagógicas, o PPI/UFLA apresenta-se organizado em objetivos,
estratégias e ações, de acordo com as várias áreas de atuação da Universidade, quais sejam: o ensino
de graduação, o ensino de pós-graduação stricto sensu e lato sensu, os projetos de pesquisa, as
atividades de extensão, a gestão de recursos humanos, o compromisso social com o corpo discente, o
diálogo com a sociedade, a infraestrutura física e logística, a busca de excelência, a inserção da
Universidade em sua área de atuação, a gestão institucional, incluindo a estrutura organizacional, o
histórico e o perfil institucionais.
Para os cursos de graduação, de modo mais específico, as diretrizes pedagógicas são delineadas
pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG), que apresenta uma proposta de trabalho centrada na expansão
da oferta de vagas na graduação, na busca de uma base real de qualidade, na promoção de estudos
que apontem alternativas para criação de novos cursos, priorizando cursos noturnos e habilitações que
envolvam os departamentos e promovam a inter e a transdisciplinaridade. Tais diretrizes defendem a
prática da pesquisa como princípio formativo para a construção do conhecimento, com ênfase no
ensino de graduação.
A PRG tem primado pela constante atualização de informações sobre normas acadêmicas, prazos,
direitos e deveres de docentes e discentes, assessoramento didático-pedagógico a discentes e docentes,
com vistas a garantir a qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
No plano de metas da PRG, buscam-se o aperfeiçoamento e a melhoria das condições de ensino
por meio de ações, o aprimoramento do trabalho docente, a ampliação e a melhoria das condições de
infraestrutura e ambiência das salas de aula e laboratórios, a racionalização do uso dos espaços físicos
disponíveis, a expansão do programa de incentivo à produção de materiais didáticos, a implantação
de acesso a modernas tecnologias e de programas que objetivem a formação interdisciplinar e o
trabalho em equipe, a capacitação da equipe de trabalho e dos docentes, oferecendo oportunidades de
atualização, garantindo, assim, qualidade e confiabilidade na prestação de serviços. Nesse sentido, é
assumida a posição de que uma prática pedagógica demanda uma organização sistemática de ações
que possam garantir a obtenção de resultados mais profícuos.
Na política de inserção social, tem-se o reconhecimento da universidade como importante corpo
social da comunidade interna e externa, objetivando o intercâmbio entre os atores dessa sociedade,
identificando seus problemas e avaliando suas potencialidades.
Integra, ainda, esse conjunto de diretrizes apresentadas, o zelo pelo princípio da igualdade de
18
condições de acesso e permanência para todo e qualquer estudante. Assim, são viabilizadas a
qualificação e a implementação de programas de assistência estudantil, concebida como direito e
como política de inclusão social dos diferentes segmentos da população, visando à universalidade da
cidadania, estabelecendo, inclusive, um plano de acessibilidade às dependências do Campus para
estudantes com necessidades especiais.
O sistema de educação da Universidade encontra-se fundamentado na relevância da educação,
com ênfase na qualidade, no respeito às culturas, na proteção ao meio ambiente e nas necessidades
sociais da região e do País. Em face do exposto, reitera-se que as diretrizes pedagógicas institucionais
não se limitam ao fazer pedagógico per si, mas agregam elementos que subjazem o processo
educativo.

2.9 Organograma da Universidade


A Universidade Federal de Lavras (UFLA) está ligada ao Ministério da Educação (MEC), seu
mantenedor. A administração da UFLA é exercida pelos órgãos de administração superior que
compreendem o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), o Conselho Universitário (CUNI)
e o Conselho de Curadores. O Executivo da UFLA compõe-se da Reitoria, com seus órgãos
associados, e das Pró-Reitorias: de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), de Extensão e
Cultura (PROEC), de Graduação (PRG), de Planejamento e Gestão (PROPLAG), de Pesquisa (PRP),
de Pós-graduação (PRPG) e de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGDP).
A Pró-Reitoria de Graduação, responsável diretamente pelos cursos de graduação, é composta
pela: Diretoria de Processos Seletivos (DIPS); Diretoria de Registro e Controle Acadêmico (DRCA);
Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE); Diretoria de Educação a Distância
(DIRED); Diretoria de Planejamento e Gestão Acadêmica (DPGA); Colegiados de Cursos; Núcleo de
Educação da Infância (NEDI); Secretaria Administrativa. Além dos órgãos complementares à
estrutura da PRG: Conselho de Graduação; Câmara de Legislação e Normas Acadêmicas; Assessoria
para Assuntos Acadêmicos; Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação do Programa de
Educação Tutorial; Núcleos Docentes Estruturantes.

19
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 Contexto educacional e perfil do curso


Estando localizada em uma região estratégica em relação ao cenário nacional, a cidade de Lavras
se encontra próxima aos três grandes centros do sudeste brasileiro (Belo Horizonte, São Paulo e Rio
de Janeiro), onde se concentra grande atividade industrial.
Em busca de maior produtividade e competitividade em um mercado globalizado, a indústria tem
passado por grande modernização dos seus processos produtivos, utilizando-se recursos de robótica e
automatização dos processos. Neste cenário, a profissão de Engenheiro de Controle e Automação tem
um papel importante na modernização industrial.
Apesar do grande potencial de formação de Engenheiro de Controle e Automação próximo aos
grandes centros do sudeste brasileiro, poucas universidades ofereciam curso para formação desses
profissionais.
Considerando também que a UFLA tem forte tradição em ciências agrárias, a formação de
Engenheiro de Controle e Automação nesta Universidade pode contribuir significativamente para o
desenvolvimento socioeconômico e tecnológico de áreas rurais.
Nesse sentido, a formação do Engenheiro de Controle e Automação é estratégica para o
desenvolvimento do potencial da região de Lavras. Este profissional deverá ser capaz de contribuir
para o processo de desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional na área de Engenharia
de Controle e Automação, e tornar-se ativo no desenvolvimento social e tecnológico, agindo dentro
dos preceitos da ética profissional.
O grande desenvolvimento tecnológico observado com a utilização de computadores como
instrumento de apoio ao controle e comando dos mais diversos processos produtivos, obrigou
a formação de profissionais que fossem capazes de aliar conhecimentos de desenvolvimento de
máquinas e seu controle por meio de técnicas refinadas de mecânica e eletricidade/eletrônica. Neste
cenário, o curso de Engenharia de Controle e Automação forma um profissional na interface dos
cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Ciência da
Computação (Engenharia da Computação) (Figura 3.1). O objetivo é preencher uma lacuna na
formação de profissionais sintonizados com as questões relativas à automação de processos
produtivos, lacuna essa que era somente preenchida com formação continuada (especializações,
mestrado e doutorado).

20
Figura 3.1: Conteúdos comuns entre a Engenharia de Controle e Automação e as Engenharias
Elétrica, Mecânica e Computação.
A história do curso de Engenharia de Controle e Automação iniciou-se na UFLA no plano
plurianual do Departamento de Engenharia, conhecido como DEG, aprovado em 2000. A construção
da primeira versão do projeto do novo curso foi iniciada e concluída em 2001 envolvendo docentes
dos Departamentos de Engenharia (DEG), de Ciências Exatas (DEX) e de Ciência da Computação
(DCC). O projeto foi incluído no plano da UFLA para o Reuni em 2007. A criação do curso de
Engenharia de Controle e Automação foi aprovada pela RESOLUÇÃO CUNI Nº 004, DE 04 DE
MARÇO DE 2009. A primeira turma do curso ingressou em agosto de 2009.
O Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação da UFLA foi estruturado para
formar um profissional generalista, humanista, com capacidade crítica e reflexiva. O profissional deve
ser capacitado para desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação na identificação e
resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Dados do curso:
a) Nome do curso: Graduação em Engenharia de Controle e Automação;

b) Endereço de funcionamento do curso: Campus Universitário - Prédio da Reitoria, Caixa


Postal 3037 - Lavras, MG, CEP 37200-900;

c) Atos legais de autorização e reconhecimento: o Curso de Graduação em Engenharia de


Controle e Automação foi autorizado pela RESOLUÇÃO CUNI No 004, DE 04 DE MARÇO
DE 2009, do Conselho Universitário da UFLA e foi reconhecido conforme Portaria
SERES/MEC Nº 102, de 11 de fevereiro de 2014, com reconhecimento renovado conforme
Portaria Nº 920, de 27 de dezembro de 2018, publicada no D.O.U. de 28 de dezembro de 2018;

21
d) Número de vagas autorizadas: 100 (cem) vagas anuais;

e) Conceito Preliminar de Curso (CPC): Faixa 3;

f) Turno de funcionamento: integral;

g) Enade - triênio 2015 - 2017: Faixa 4;

h) Carga horária total do curso: 3952,5 horas;

i) Tempos padrão e máximo de integralização do curso: o tempo padrão para se obter a


integralização do curso é de 5 (cinco) anos, o que equivale a 10 (dez) períodos letivos e, no
máximo, 7,5 anos (15 períodos letivos);

j) Coordenador do curso: Professor Doutor Vinícius Miranda Pacheco;

k) Formas de ingresso:

Processo Seletivo de Avaliação Seriada (PAS): processo no qual o candidato é avaliado


ao longo de três etapas consecutivas: uma ao final de cada ano do Ensino Médio, por meio
de provas de múltipla escolha e redação. Na terceira etapa, é adotada a nota do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado durante o terceiro ano do Ensino Médio. A
UFLA destina ao PAS 40 % das vagas dos seus cursos de graduação presenciais, ofertadas
para o primeiro semestre letivo de cada ano;

Sistema de Seleção Unificada (Sisu): sistema gerenciado pelo Ministério da Educação,


por meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionam
candidatos exclusivamente pela nota obtida no Enem. A Instituição destina ao Sisu 60 %
das vagas dos seus cursos de graduação presenciais, no primeiro semestre, e 100 %, no
segundo semestre. As inscrições são feitas diretamente no sistema, no endereço
http://www.sisu.mec.gov.br/;

Transferência de Curso Superior (TCS): O ingresso nos cursos de graduação da UFLA,


por meio de transferência, é facultado a estudante que esteja matriculado em curso de
graduação oferecido no Brasil e autorizado ou reconhecido pelo MEC, que tenha cursado,
com aprovação, pelo menos 20% e no máximo 50% da carga horária total do currículo
pleno do curso de origem; que o curso de origem seja o mesmo ou de área afim ao
pretendido para transferência, a critério da PRG e/ou do Colegiado do curso, e que tenha
22
realizado o Enem, no máximo nos 5 (cinco) anos anteriores ao processo. A Instrução
Normativa PRG Nº 001/2019, dispõe sobre os procedimentos operacionais para os
processos seletivos de Transferência de Curso Superior.

Obtenção de Novo Título (ONT): a UFLA poderá, mediante processo específico de


ingresso para obtenção de novo título, admitir diplomados em cursos de graduação
reconhecidos pelo MEC ou em curso oferecido no exterior com o diploma validado por
IES Brasileira, credenciada pelo MEC. É necessário que o candidato tenha realizado o
Enem, no máximo nos 5 (cinco) anos anteriores ao processo. As normas do processo de
ingresso para obtenção de novo título de graduação são definidas por Edital específico
elaborado pela DIPS e aprovado pelo ConGRAD e pelo CEPE. A Instrução Normativa
PRG Nº 001/2019, dispõe sobre os procedimentos operacionais para os processos
seletivos de Obtenção de Novo Título.

Programa de estudantes-convênio de graduação (PEC-G): poderão ser aceitas


matrículas de estudantes estrangeiros por meio do PEC-G, desde que comprovada a
documentação solicitada pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação
(SESu/MEC), conforme Decreto da Casa Civil nº 7948 de 12 de março de 2013 ou outro,
que venha a substituí-lo. Para a permanência do estudante na condição de estudante-
convênio, deverão ser integralmente respeitadas as exigências preconizadas no Protocolo
celebrado entre o MEC e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e as normas
estabelecidas pelo CEPE.

Transferência Ex officio: A concessão de transferência ex officio exige,


necessariamente, o preenchimento dos seguintes requisitos: I. o estudante interessado
deve ser servidor público federal civil ou militar ou dependente deste; II. que o
deslocamento do servidor público tenha sido efetivado em caráter compulsório (de
ofício); III. em decorrência da remoção ou transferência de ofício, tenha ocorrido
mudança de domicílio para o município de Lavras/MG, ou para localidade próxima deste;
IV. estar, à data da publicação do ato de remoção ou transferência, registrado como
estudante regular em IFES congênere à UFLA; V. que o deslocamento do servidor
público não tenha ocorrido para assumir cargo efetivo em razão de concurso público,
cargo comissionado ou função de confiança; VI. que o curso pretendido na UFLA seja o
23
mesmo curso da instituição de origem, ou para curso afim. A Instrução Normativa Nº
003/2019, dispõe sobre trâmites e procedimentos operacionais para transferência ex
officio no âmbito da UFLA.

3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso


A política institucional para a graduação é orientada pelas diretrizes nacionais previstas pelo
Ministério da Educação, pelos fundamentos disponíveis no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), pelas orientações dispostas nos regulamentos dos
diversos órgãos de gestão acadêmica e pelos princípios pedagógicos, concepções e diretrizes para o
currículo e para o desenvolvimento da aprendizagem, conforme apresentadas a seguir.

Política institucional para o Ensino na Graduação


Os princípios pedagógicos adotados na UFLA se articulam com uma concepção de universidade
“aberta”, “onde o conjunto de saberes científicos e culturais se articulam entre si com a perspectiva de
inovar na solução dos problemas e necessidades que se apresentam como desafios aos pesquisadores
e docentes desta instituição. Embora se considere a existência de um universo de conhecimentos
científicos e culturais já constituídos, e que é função da universidade fazer a socialização deste
patrimônio cultural, há também a produção de novos saberes e soluções para os problemas enfrentados
pela sociedade”.
Nessa direção, a Instituição, de modo especial, por meio da Pró-Reitoria de Graduação, tem
buscado pautar suas ações conceitualmente e pedagogicamente em uma política fundamentada na
promoção de práticas para a garantia da excelência das atividades de ensino. Nesse sentido, tem-se
investido:
• na articulação entre ensino de graduação/pós-graduação, entre ensino/pesquisa/ extensão e entre
universidade/sociedade;
• na implementação de projetos relacionados ao ensino;
• na iniciação profissional para ampliação das oportunidades formativas;
• na discussão sobre as demandas de reestruturação curricular;
• na flexibilização dos currículos;
• na ampliação e no aperfeiçoamento de recursos/ferramentas tecnológicos para a implementação

24
de metodologias ativas em todas os componentes curriculares;
• nos investimentos específicos para a assistência estudantil para alunos com dificuldades de
aprendizagem;
• na busca de inserção de práticas de avaliação dos processos formativos;
• na capacitação continuada de professores e gestores, no apoio para a realização de atividades
extracurriculares;
• na viabilização de projetos que valorizem a interdisciplinariedade e a transversalidade, na busca
de intercâmbios para a diversificação das experiências de formação;
• na ampliação do acervo bibliográfico;
• na realização de fóruns de graduação para que as ações institucionais e pedagógicas sejam
constantemente analisadas e revisitadas;
• no atendimento às diretrizes legais para uma formação cidadã, por meio de itens curriculares
que contemplem a questão da sustentabilidade, da diversidade cultural, dos direitos humanos e
da inclusão social;
• na discussão sobre inovação das práticas de ensino em que sejam consideradas as dimensões
ética, estética e política em todas as práticas e atividades acadêmicas.

Dessa forma, os princípios pedagógicos norteiam-se pela autonomia dos estudantes e pela
indissociabilidade entre a formação específica e a formação cidadã, de modo que as experiências
acadêmicas, culturais, sociais, políticas e técnicas vivenciadas pelo aluno, na universidade, se
constituam em um ambiente de formação para que ele seja, como cidadão, agente e sujeito de criação
de uma sociedade mais justa e democrática.

Diretrizes para a graduação a distância


Em consonância com o PPI/UFLA, a instituição se compromete com o uso intensivo das
tecnologias digitais da informação e comunicação no ensino de graduação, tanto presencial quanto a
distância. Para tal, estabelece-se como diretriz uma nova dinâmica para o processo de ensino-
aprendizagem, com a utilização de tecnologias educacionais, especialmente com o uso de toda a
potencialidade de ambientes virtuais de aprendizagem.
Essa dinâmica leva em conta o perfil da instituição, a sua história, a sua tradição e a necessidade
de construir uma nova cultura na comunidade acadêmica, cada vez mais plural e diversificada,
compatível com o perfil dos estudantes atuais, que têm o hábito de utilizar em sua rotina a tecnologia
25
da informação.
Para o cumprimento de suas metas e ações, o Centro de Apoio a Educação a Distância (CEAD)
transformou-se em Centro de Educação a Distância (e não simplesmente de Apoio), em 2011, e, em
2016, foi elevado a Diretoria de Educação a Distância (DIRED), constituindo-se em um órgão de
fomento e gestão das ações em educação a distância dos cursos, programas e atividades em educação
a distância ou semipresenciais da UFLA.
As políticas institucionais centrais voltadas para a graduação a distância, que são perseguidas no
período de vigência do PDI (2016-2020), são:

a) Ampliar a oferta de cursos de graduação a distância: essa política deverá ser implantada com a
continuidade da oferta dos cursos de bacharelado em Administração Pública e dos cursos de
licenciatura em Letras-Português e Pedagogia. Além disso, deve-se prospectar a possibilidade
de inclusão de novos cursos, desde que haja ambiente favorável tanto de financiamento federal
quanto de interesse por parte das áreas de conhecimento e departamentos didáticos da UFLA;

b) Incentivar o uso intensivo de tecnologias digitais na graduação: essa política será implantada
por meio do incentivo ao uso intensivo do Campus Virtual como Ambiente Virtual de
Aprendizagem e suas diversas ferramentas tecnológicas disponíveis e a serem implementadas.
Essa política, que tem como ponto fundamental a formação de docentes, também deverá
colaborar com o uso de metodologias ativas na educação, como forma de dinamizar o processo
de ensino-aprendizagem;

c) Integrar o Campus Virtual com outros sistemas: essa política é fundamental para dar agilidade e
precisão ao processo de criação de salas virtuais e registros diversos (nesse caso, com o SIG) e,
também, com o aplicativo Minha UFLA, proporcionando maior conforto e agilidade no acesso
a informações por parte dos estudantes;

d) Melhorar a estrutura de prestação de serviços da DIRED: essa política deverá ser implementada
por meio da melhoria de sua estrutura física, de pessoal e tecnológica, para dar suporte tanto ao
ensino presencial quanto ao ensino a distância.

Política de Pesquisa

A pesquisa e a inovação tecnológica na UFLA se consubstanciam a partir da concepção de que a


produção e a socialização de conhecimento são princípios basilares de toda universidade. Nesse
26
sentido, a Instituição, de modo especial, por meio de Pró-reitoria de Pesquisa, em conjunto com várias
entidades, agências de fomento e de órgãos setoriais, tem se pautado na busca de ações que visam a
garantir a excelência na produção acadêmica, criação de produtos, na prestação de serviços, etc. Desse
modo, além do incentivo para a ampliação das ações de pesquisa, há uma preocupação em relação à
qualificação das produções. Para tal, inúmeros esforços têm sido realizados para:

• A criação/ampliação/manutenção de laboratórios bem estruturados e de fazendas


experimentais;

• A regularidade de abertura de editais para a seleção de projetos de pesquisa e de submissão de


textos acadêmicos para publicação;

• A reorganização dos grupos de pesquisa vinculados aos núcleos de estudo dos cursos de
graduação e dos programas de pós-graduação da UFLA;

• A institucionalização do programa de apoio à publicação científica em periódicos portadores de


fator de impacto;

• A celebração de convênios nacionais e internacionais para o avanço social, científico e


tecnológico;

• A realização e/ou participação de/em eventos científicos;

• A disseminação de processos informatizados de gestão de projetos;

• A articulação com a Educação Básica, por meio de projetos juniores;

• O registro de patentes e contratos de transferência de tecnologias;

• A captação de recursos para fomento e bolsas de pesquisa;

• A implementação de projetos de iniciação científica para graduandos (financiados e


voluntários);

• A capacitação de orientadores e de bolsistas para a melhoria dos processos de pesquisa e dos


textos produzidos;

• O fortalecimento de programas de intercâmbio científico e dos acordos internacionais para a


formação de pessoas e o desenvolvimento tecnológico;

• O incentivo ao aumento do fluxo de estudantes/pesquisadores com instituições internacionais,


com vistas a troca de conhecimentos;

• A geração de conhecimentos e a transferência de tecnologias, atendendo às demandas


socioeconômicas local, regional ou nacional.

Nesse sentido, a política de pesquisa busca promover a integração e a interação de docentes,


27
pesquisadores, discentes e técnico-administrativos, para a realização de pesquisa de forma
colaborativa e multidisciplinar, e estimular a busca por parcerias com organizações públicas e
privadas, nacionais ou internacionais, para o desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção
da inovação. Além desses aspectos, o empreendedorismo e a transferência de tecnologia devem
representar o desfecho da atuação da universidade em ciência, tecnologia e inovação, para que a
sociedade perceba os ganhos trazidos pelo conhecimento e o investimento nessa área.
No âmbito do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação da UFLA, os alunos
são constantemente estimulados a vivenciarem a pesquisa durante toda a vida acadêmica. Eles são
incentivados à participação em projetos de iniciação científica (financiados ou de forma voluntária),
onde aplicam a pesquisa orientada nas mais diferentes áreas de formação, publicando artigos e
divulgando seus trabalhos à comunidade científica e à população lavrense, como no Congresso de
Iniciação Científica (CIUFLA) e demais seminários e conferências que a UFLA sedia.
A atividade acadêmica e a pesquisa também são estimuladas na formação do estudante no
programa “5+1”, o qual permite que estudantes do curso de Engenharia de Controle e Automação,
dado algumas condições, complementem sua formação com conteúdos do Programa de Pós-Graduação
em Engenharia de Sistemas e Automação (PPGESISA). Com este complemento, o aluno pode
aproveitar o conteúdo estudado e pesquisado durante sua graduação em um eventual mestrado no
PPGESISA. Caso continue os estudos no mestrado, o aluno poderá concluí-lo em até 1 (um) ano,
dando nome ao programa “5+1” com 5 anos de graduação mais 1 de mestrado.

Política de extensão e cultura


A Política Nacional de Extensão Universitária é materializada, na UFLA, por meio dos mais
variados programas, projetos e ações. A Universidade Federal de Lavras, como uma instituição que
produz conhecimento, formando profissionais e cidadãos nas áreas de ciências agrárias, de ciências
biológicas, de ciências exatas, de ciências tecnológicas (engenharias), de ciências da saúde, de
ciências humanas e de ciências sociais aplicadas, na área de Línguística/Literatura, possui grande
potencial a oferecer em projetos de extensão, no âmbito da cooperação nacional e internacional. A
UFLA conta, no campo da extensão universitária, com cerca de 170 núcleos de estudos, 14 empresas-
junior, Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Incubacoop), Incubadora Tecnológica de
Empresas (Inbatec) e um Parque Tecnológico (Lavrastec), envolvendo servidores docentes e técnico-
administrativos e discentes.
Nesse sentido, a Instituição, de modo especial, por meio de Pró-reitoria de Extensão, em conjunto

28
com várias entidades, agências de fomento e de órgãos setoriais, tem se pautado na busca de ações
que visam a garantir a excelência nas interações com a comunidade e na socialização dos
conhecimentos produzidos, na prestação de serviços etc. Para tal, inúmeras ações têm sido fomentadas
e implementadas, entre as quais se destacam:

• O projeto UFLA de Portas Abertas, que trata da apresentação dos cursos e das profissões da
UFLA para estudantes de ensino médio da região;

• A reorganização do estágio, obrigatório e não obrigatório, nacional e em atividade acadêmica


internacional;

• A implementação de ações relacionadas à Atividade Vivencial na UFLA, que se trata de


acompanhamento das atividades de campo, laboratórios, Hospital Veterinário, dentre outras,
que os estudantes não vinculados aos programas de iniciação científica podem desenvolver;

• Os projetos e eventos relacionados à valorização da diversidade cultural, com vistas à promoção


de interações culturais e artísticas entre membros da comunidade acadêmica e local;

• Os investimentos em obras, como o Centro de Cultura que é utilizado para apresentação de


espetáculos de música erudita, dança, circo e teatro, bem como para exposições fotográficas,
cinematográficas e de artes plásticas;

• A manutenção de programas de rádio e TV, visando a mostrar os agentes culturais, bem como
estimular e alavancar iniciativas da comunidade artística local, divulgando-as, de forma ampla
e abrangente, em toda a região de influência da UFLA;

• A democratização das atividades e dos conhecimentos acadêmicos;

• A formulação de programas articulados de extensão e pesquisa;

• A manutenção de espaços museológicos: o Museu Bi Moreira (MBM/UFLA) e o Museu de


História Natural (MHN-UFLA), destinados à preservação, pesquisa e comunicação do
patrimônio cultural e científico local;

• O investimento na idealização e construção do Parque Tecnológico e Incubadora de Empresas


de Base Tecnológica com vistas a elaboração de projetos de desenvolvimento científico e
tecnológico;

• O incentivo à promoção de eventos científicos e/ou profissionais em diferentes áreas do


conhecimento, ofertados para públicos diversos;

• A realização de projetos voltados à prática de esportes e incentivo à participação em


competições;

• A sistematização das ações extensionistas promovidas pela UFLA, por meio de eventos como
29
UFLA faz Extensão, Congresso de Extensão (CONEX) etc.

A extensão precisa, assim, favorecer a troca de informações e promover a aliança com os


diferentes setores da sociedade, sem pré-direcionamentos ideológicos, a fim de difundir
conhecimentos orientados ao bem comum de toda a sociedade. Nessa direção, ela também deve
favorecer a interprofissionalidade. Além disso, as atividades de extensão devem favorecer o
aprendizado com atuação prática, de modo a garantir tanto a aquisição dos conhecimentos requeridos
por sua formação quanto a aquisição de uma consciência cidadã, capaz de respeitar e de agir conjunta
e democraticamente com os diversos setores sociais. Nesse sentido, as atividades de extensão devem
fomentar a flexibilização do currículo escolar, de modo a ampliá-lo e, ao mesmo tempo, permitir a
superação de suas eventuais lacunas ou limitações. As atividades de extensão devem, nesse sentido,
contribuir para a formação cidadã e a realização da democracia plena e de uma sociedade com justiça
social.
No âmbito do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação, as atividades de
extensão têm por propósito precípuo formar um profissional preocupado com o desenvolvimento
tecnológico, social e cultural no âmbito local, regional e nacional. Para tanto, os alunos terão acesso a
diversos núcleos de estudos em temas atuais e específicos da formação do engenheiro, onde poderão
complementar as atividades de sala de aula.

3.3 Objetivos do curso


O curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação tem como objetivo geral a
formação de profissionais cidadãos com capacidade integradora, orientados para a concepção, para a
implementação, para o uso e para a manutenção de sistemas automatizados. Os futuros engenheiros de
controle e automação terão uma formação generalista, habilitando o profissional a exercer atividades
nas mais variadas áreas de atuação.
Como objetivos específicos os seguintes podem ser listados:

• Incentivar as práticas de estudo independentes, as atividades de pesquisa e a atualização


permanente por parte dos discentes;

• Propiciar uma maior integração entre o ciclo básico e o ciclo profissional, distribuindo de forma
otimizada dentro da estrutura curricular as unidades curriculares de formação básica e
específica;
• Permitir a incorporação de temas que desenvolvam habilidades e competências relacionadas à
30
ética, segurança do trabalho, meio-ambiente, metodologia científica e empreendedorismo;

• Formar profissional com perfil criativo, humanístico, que seja capaz de realizar análise crítica
dos problemas, solucionando-os com desenvoltura, trabalhando em equipe, sendo capaz de se
atualizar frente às novas tecnologias;

• Desenvolver a capacidade dos alunos de convivência em grupo, d e forma a contribuir com sua
formação ética política e cultural;

• Despertar vocações científicas, incentivando a pesquisa, buscando resolver questões voltadas


para problemas relacionados à realidade nacional;

• Incentivar a interdisciplinariedade;

• Proporcionar aos discentes o contato direto com as diversas áreas de atuação do engenheiro de
controle e automação, por meio de atividades de pesquisa e extensão;

• Desenvolver a capacidade dos discentes em desenvolver trabalhos independentes, com atitudes


proativas e que estejam aptos a integrar equipes multidisciplinares de trabalho.

Com isso, os objetivos profissionais, sociais e econômicos que orientam o curso nas dimensões
de ensino, pesquisa e extensão (compreendidos de forma indissociável) tomam como base ampla a
missão institucional prevista no Projeto Institucional da UFLA.

3.4 Perfil profissional do egresso


Na concepção do perfil do egresso do curso de Engenharia de Controle e Automação, buscou- se

atender a RESOLUÇÃO CNE/CES No 2, DE 24 DE ABRIL DE 2019, que estabelece: “O perfil


do egresso do curso de graduação em Engenharia deve compreender, entre outras, as seguintes
características: ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e
com forte formação técnica; estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias,
com atuação inovadora e empreendedora; ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários,
formular, analisar e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia; adotar perspectivas
multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática; considerar os aspectos globais, políticos,
econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho; atuar com isenção e
comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável.”

Além disso, o bacharel em Engenharia de Controle e Automação da UFLA, terá competências


para conceber e projetar soluções de problemas de diversas naturezas; julgar e tomar decisões,

31
avaliando o impacto de suas ações, com base em critérios técnico-científicos, humanitários, éticos e
legais; enfrentar novas situações e desafios técnicos, de forma crítica e transformadora, mostrando
iniciativa e criatividade; aprender de forma autônoma e contínua, bem como exercer suas atividades
profissionais pautadas na ética, sensibilidade e equilíbrio.
O egresso terá sólidos conhecimentos técnicos, científicos e profissionais, com capacidade para
interagir em equipe e supervisionar os trabalhos afins, e com potencialidade para atuar em empresas
de engenharia, indústrias de produção de equipamentos e softwares. Terá a capacidade, por meio de
expressão gráfica, oral e escrita, de apresentar soluções que estejam contextualizadas não somente
com as demandas técnicas e econômicas atuais, mas também com as questões socioambientais.
Para tanto, deverá apresentar atributos multidisciplinares, caracterizados por conhecimentos em
elétrica, eletrônica, mecânica, computação, produção, controle, automação e pesquisa científica.
Também deverá possuir características pluridisciplinares, com competências para interagir de forma
autônoma com as diferentes áreas de formação, propondo soluções de controle e automação.
O profissional formado possuirá capacidade integradora, orientado à concepção, implementação,
uso, manutenção e desenvolvimento científico de sistemas automatizados, diferenciando-se de um
Engenheiro de Processos (Mecânico, Químico, Eletricista etc). O egresso do curso terá autonomia
intelectual para planejar soluções de longo prazo e participar de pesquisas e desenvolvimento de
instrumentos, modelos e sistemas para a modernização da área.
Além disso, sua formação incentivará a aquisição de uma postura empreendedora, a partir de
conceitos organizacionais e empresariais, favorecendo o desenvolvimento e gerência do próprio
negócio.

Baseando na RESOLUÇÃO CNE/CES No 2, DE 24 DE ABRIL DE 2019, as habilidades e

competências para a formação do Engenheiro de Controle e Automação da UFLA, são:

I - formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os


usuários dessas soluções e seu contexto;

II - analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos,


físicos e outros, verificados e validados por experimentação;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou


processos;

IV – implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia;

32
V - comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica;

VI - trabalhar e liderar equipes multidisciplinares: a) ser capaz de interagir com as diferentes


culturas, mediante o trabalho em equipes presenciais ou a distância, de modo que facilite a
construção coletiva;

VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da
profissão;

VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-
se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação.

3.5 Estrutura curricular


A estrutura curricular do curso de Engenharia de Controle e Automação baseia-se nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia e nas Resoluções do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão da UFLA, listadas a seguir:

• RESOLUÇÃO MEC/CNE/CES No 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007;

• RESOLUÇÃO CNE/CES No 2, DE 24 DE ABRIL DE 2019;

• RESOLUÇÃO CEPE No 473, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2018.

A RESOLUÇÃO CNE/CES No 2, DE 24 DE ABRIL DE 2019, institui as diretrizes curriculares


nacionais para os cursos de Engenharia. Esta resolução define que todo curso de Engenharia deve
conter conteúdos básicos, profissionais e específicos. Dentre os conteúdos básicos devem ser
contempladas as seguintes habilitações: Administração e Economia; Algoritmos e Programação;
Ciência dos Materiais; Ciências do Ambiente; Eletricidade; Estatística; Expressão Gráfica;
Fenômenos de Transporte; Física; Informática; Matemática; Mecânica dos Sólidos; Metodologia
Científica e Tecnológica; e Química.
Além disso, esta resolução define uma carga horária mínima de estágio curricular de 160 horas e
a necessidade de especificar as atividades complementares que se alinhem ao perfil do egresso e às
competências estabelecidas, bem como de um Projeto Final de Curso que demonstre a capacidade de
articulação das competências inerentes à formação do engenheiro.

A RESOLUÇÃO MEC/CNE/CES No 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007 dispõe sobre carga

horária mínima e tempo de integralização de cursos de graduação. Para os cursos de Engenharia, a re-
solução estabelece uma carga horária mínima de 3.600 horas com período mínimo para integralização
33
do curso de cinco anos. As atividades complementares e estágios não devem exceder 20% da carga
horária total do curso.
Além das Diretrizes Nacionais, o modelo pedagógico da UFLA, descrito na RESOLUÇÃO
C E P E N º 473, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2018, trata de diversos aspectos que devem ser
observados no projeto curricular, dentre os quais destacam-se:

• A organização de uma matriz curricular que abrange a sequência dos componentes curriculares
organizados em grupos e cujo percurso pode ser regulado por requisitos;

• O acréscimo máximo de 15% (quinze por cento) à carga horária total exigida por Diretrizes
Curriculares Nacionais;

• Os componentes curriculares dos cursos de graduação são: disciplinas, estágios obrigatórios,


atividades complementares, trabalhos de conclusão de curso, estudos autônomos, mentoria
acadêmica, projetos de caráter interdisciplinar ou multidisciplinar;

• Os componentes curriculares relativos a cada matriz curricular podem ser: obrigatórios,


eletivos, optativos, complementares;

• Classificação dos requisitos de componentes curriculares em pré-requisito forte, pré-requisito


mínimo, correquisito, pré-requisito de período;

• Atividades que podem ser incluídas como componentes curriculares complementares (CCC).

A estrutura curricular do curso de Engenharia de Controle e Automação da UFLA foi criada


visando atender as exigências das resoluções supracitadas, conforme apresentado na Tabela 3.1.
Os componentes curriculares obrigatórios são distribuídos nos núcleos básico, profissional e
específico. Os componentes curriculares do núcleo básico contemplam todos os conteúdos

estabelecidos pela RESOLUÇÃO CNE/CES No 2, DE 24 DE ABRIL DE 2019, para cursos de


Engenharia.
Nos núcleos de conteúdos profissionais e específicos, buscou-se equilibrar a estrutura curricular
com os conteúdos da formação multidisciplinar que caracterizam o curso. Nesse sentido, são
oferecidos componentes curriculares que contemplam as seguintes habilitações: Elétrica e Eletrônica;
Mecânica; Computação; Produção; Controle e Automação.
A fim de complementar a formação do estudante na área de conhecimento do curso, componentes
curriculares eletivos fazem parte da estrutura curricular do Curso de Engenharia de Controle e
Automação. A carga horária mínima dos componentes eletivos é de 340 horas ( 408 horas-aula).
O estágio obrigatório e o trabalho de conclusão de curso (TCC), são componentes curriculares

34
obrigatórios para a formação do estudante. O estágio obrigatório é o período de vivência profissional
que permite ao estudante adquirir experiência profissional específica e contribui para a sua absorção
pelo mercado de trabalho, tendo uma carga horária de 340 horas. O TCC é um recurso de integração
dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, tendo carga horária de 17 horas.
Por fim, a estrutura curricular da Engenharia de Controle e Automação contempla componentes
curriculares complementares que são constituídas por iniciação à pesquisa, iniciação ao ensino,
iniciação à extensão, vivência profissional complementar, estágios não obrigatórios, cursos,
atividades técnico-científicas, como apresentação de trabalhos e participação em congressos,
programa de educação tutorial, participação em comissões e órgãos colegiados, atividades esportivas
e culturais, além de outras atividades consideradas relevantes para a formação do estudante. A carga
horária mínima destas atividades é de 408 horas.

35
Tabela 3.1: Estrutura curricular do curso de Engenharia de Controle e Automação
Núcleo Conteúdos Componentes Curriculares C.H C.H.∗
SEMANAL
Teoria Econômica 4 68
Administração e Economia Economia Industrial 3 51
Organizações, Sistemas e Métodos 2 34
Algoritmos e Programação Introdução aos Algoritmos 6 102
Ciência dos Materiais Tecnologia de Materiais I 2 34
Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente para Engenharias 2 34
Eletricidade Introdução aos Circuitos Elétricos 4 68
Estatística Estatística 4 68
Expressão Gráfica Desenho Técnico para Engenharias 3 51
Mecânica dos Fluidos 4 68
Fenômenos de Transporte Transferência de Calor e Massa 4 68
Física A 4 68
Laboratório de Física A 2 34
Física B 4 68
Laboratório de Física B 2 34
Física Projeto de Física Experimental I 2 34
Física C 4 68
Laboratório de Física C 2 34
Física D 4 68
Laboratório de Física D 2 34
Básico
Interdisciplinar Sociologia 4 68
Geometria Analítica e Álgebra Linear 4 68
Cálculo I 6 102
Cálculo II 4 68
Matemática Cálculo III 4 68
Cálculo Numérico 4 68
Equações Diferenciais Parciais 4 68
Mecânica Geral 3 51
Mecânica dos Sólidos Mecânica de Sistemas Dinâmicos 4 68
Metodologia Científica e Tecnológica Metodologia Científica e Tecnológica 2 34
Química Geral 2 34
Química Química Experimental 2 34
Interdisciplinar Segurança do Trabalho 3 51
Técnicas de Prog. Aplicada à Engenharia 6 102
Arquitetura de Computadores I 4 68
Computação Intr. aos Sistemas Embarcados e Microcontroladores 4 68
Redes de Computadores 4 68
Sinais e Sistemas 4 68
Eletrônica I 4 68
Conversão de Energia Elétrica 3 51
Profissional Instrumentação 3 51
Elétrica e Eletrônica
Circuitos Digitais 6 102
Eletrônica II 4 68
Eletrônica Industrial 4 68
Intr. aos Processos de Fabricação Mecânica 2 34
Produção e Mecânica Gestão de Qualidade 3 51
Informática Industrial 6 102
Automação Automação Avançada 4 68
Controle Digital 4 68
Modelagem de Sistemas Dinâmicos 4 68
Controle Laboratório de Sistemas Dinâmicos 2 34
Controle de Sistemas Dinâmicos 6 102
Intr. à Engenharia de Controle e Automação 2 34
Robótica 4 68
Controle e Automação Laboratório Integrador 3 51
Específico Sist. Integrados de Manufatura e Técnicas de Otimização 3 51
Projeto do Trabalho de Conclusão do Curso 2 34
Componentes Curriculares Eletivos 24 408
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - 17
Estágio Obrigatório (EO) - 340
Componentes Curriculares Complementares (CCC) - 408

36
A estrutura curricular do curso de Engenharia de Controle e Automação contempla componentes
curriculares que abordam conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, direitos humanos,
relações étnico-raciais, à história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e à educação em libras.
Desta forma, a matriz curricular do curso apresenta carga horária total de 3952,5 horas,
resultando em uma matriz curricular coerente com os objetivos do curso, com o perfil do egresso e
com as diretrizes nacionais e regulamentos internos da UFLA. Fica evidente a flexibilização
curricular, a interdisciplinaridade, a contextualização e a indissociabilidade entre pesquisa, ensino,
extensão.

3.6 Conteúdos curriculares


O desenvolvimento dos conteúdos curriculares durante o curso de graduação em Engenharia de
Controle e Automação da UFLA, visa garantir o desenvolvimento do perfil profissional do egresso,
tendo em vista os aspectos de acessibilidade, adequação da carga horária, adequação da bibliografia,
abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos
humanos e de educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena, considerando a política adotada pelo colegiado do curso e NDE, visando garantir
a atualização dos conteúdos curriculares ao longo do tempo.
Os parâmetros para seleção de conteúdos curriculares e elaboração da matriz respeitam a estrutura
curricular definida anteriormente. Entretanto, cada Núcleo Docente Estruturante e cada Colegiado de
Curso têm autonomia para realizar a proposta do modelo de Projeto Pedagógico de Curso, em
consonância com a missão institucional e as políticas institucionais da UFLA.
A matriz curricular do curso de Engenharia de Controle e Automação encontra-se na sua terceira
atualização, tomando como base a experiência de vários professores da área, cursos similares no
Brasil e as novas tendências que o cenário brasileiro e mundial têm apresentado nas indústrias.
(ANEXO A).
No curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação da UFLA, a acessibilidade não
está entendida somente no atendimento às demandas de portadores de necessidade especiais, mas
também como os componentes curriculares são oferecidos para atender aos estudantes de forma mais
ampla e completa. Como exemplo, citam-se as ações envolvendo o Programa de Apoio à Discentes
com Necessidades Educacionais Especiais (Padnee).
A matriz curricular da Engenharia de Controle e Automação, atende às Diretrizes Curriculares

37
Nacionais para educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino da História e Cultura Afro-
brasileira e Indígena, por meio de uma abordagem transversal do tema junto aos conteúdos dos
componentes curriculares: Cultura Indígena e Afrobrasileira (GDE208), Língua Brasileira de Sinais
(libras) (GDE124) e Sociologia (GCH104).
Além disso, a matriz traz conteúdos relacionados às políticas de educação ambiental, de educação
em direitos humanos e de educação das relações étnico-raciais, por meio dos seguintes componentes
curriculares: Direito Internacional dos Direitos Humanos (GDI201) e Direito Ambiental (GDI166).
Essa abordagem também é vista nos projetos institucionais, entre os quais destacam-se o Plano
Ambiental e Estruturante, o Projeto de Educação para Diversidade, o Programa de Apoio a Discentes
com Necessidades Educacionais Especiais.
A educação ambiental está contida na matriz curricular como um tema transversal. O componente
curricular Ciências do Ambiente para as Engenharias (GRS132), tem por objetivos o estudo das
relações entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem, bem como as suas recíprocas
influências. O entendimento dessa relação é essencial para que o Engenheiro de Controle e Automação
saiba aplicar os conhecimentos técnicos no desenvolvimento de processos sustentáveis, minimizando
os impactos no meio ambiente.
A pesquisa científica e a interdisciplinaridade de conteúdos estão presentes ao longo da formação
do engenheiro e são fundamentais para integrar os conteúdos básicos, profissionalizantes e
específicos. Neste caso, merecem destaque os componentes curriculares; Introdução à Engenharia de
Controle e Automação (GAT102), Metodologia Científica e Tecnológica (GDE131), Projetos de
Física Experimental I (GFI130), Laboratório de Sistemas Dinâmicos (GAT127) e Laboratório
Integrador (GAT125).
Nos componentes de Automação Avançada (GAT108), Robótica (GAT109) e Introdução aos
Sistemas Embarcados e Microcontroladores (GAT135), os alunos são incentivados a desenvolverem
projetos práticos multidisciplinares e aplicarem os conceitos teóricos apresentados ao longo do curso.
Dessa forma, o estudante ao longo do curso desempenhará atividades que vão muito além das
atividades convencionais de sala de aula, destacando-se os programas de Iniciação Científica e
Extensão Universitária, visitas técnicas, eventos científicos e participação em empresas juniores, além
de atividades culturais, políticas e sociais.
Assim, a inserção de atividades em que o discente desenvolva autonomamente, com horário
flexível, orientado por docentes e técnicos laboratoriais, tem prioridade na reorganização curricular.

38
3.6.1 Integralização Curricular
Os requisitos mínimos para a integralização curricular, que permitirá ao discente obter o título de
Engenheiro(a) de Controle e Automação, são os seguintes:

• Integralizar 2847,5 horas referentes ao conjunto de todos os c o m p o n e n t e s c u r r i c u l a r e s


obrigatórios, relacionados na Tabela A.2;
• Integralizar 340 horas referentes aos componentes curriculares eletivos, que podem ser
selecionadas dentro das opções relacionadas no Apêndice A, sendo que tal relação pode sofrer
alterações devido à inclusão/exclusão de disciplinas ou ao cancelamento de ofertas em
determinados semestres;
• Integralizar 17 horas referentes a elaboração e apresentação do trabalho de conclusão de
curso;
• Integralizar 340 horas referentes ao estágio obrigatório;
• Integralizar 408 horas referentes aos componentes curriculares complementares (projetos
integrados, práticas profissionais, atividades de extensão e pesquisa etc) definidas na Seção 3.9;
• Cumprir todas as atividades relacionadas ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
(Enade), incluindo o preenchimento de formulários, apresentação de documentos e a prestação

do próprio, conforme Lei No 10.861, de 14 de abril de 2004.

A Tabela 3.2 resume as informações relacionadas aos cinco itens da lista anterior.

Tabela 3.2: Relação de carga horária a ser integralizada como parte das exigências do curso de
Engenharia de Controle e Automação, para obtenção do título de Bacharel.
CH C.H.A C.H.R Porcentagem
Semanal
Carga Horária de Componentes Curriculares 201 3417 2847,5 72,1%
Obrigatórios
Carga Horária de Componentes Curriculares Eletivos 24 408 340 8,6%
(mínimo)
Trabalho de Conclusão de Curso - 17 17 0,4%
Estágio Obrigatório (mínimo)** - 340 340 8,6%
Componentes Curriculares Complementares (mínimo)* - 408 408 10,3%
Total de C.H. para conclusão do curso - - 3952,5 100%

* Exceto Disciplinas Optativas


** Para se matricular no Estágio Obrigatório, o aluno deverá ter integralizado completamente o 8 ◦ período, incluindo os períodos predeces
39
3.7 Metodologia
A metodologia de ensino adotada no curso de graduação em questão, envolve um conjunto
diversificado de estratégias, métodos e técnicas relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem.
Tal abordagem se reflete tanto nos componentes curriculares da grade curricular (obrigatórios e
eletivos), como nas atividades complementares, visando o desenvolvimento da independência, da
cidadania, da capacidade técnica e do espírito científico dos estudantes por meio de ferramentas como
a contextualização histórica dos tópicos abordados e a exploração de suas relações interdisciplinares
e teórico-práticas.

O Projeto Pedagógico proposto atende a RESOLUÇÃO CNE/CES No 2, DE 24 DE ABRIL


DE 2019, onde os docentes devem adotar metodologias de ensino como: aulas teóricas em sala de
aula, aulas práticas em laboratórios, projetos integradores, seminários, debates, aulas semipresenciais
com suporte no Campus Virtual (ver detalhes na Seção 3.13) e visitas técnicas.
Na proposta pedagógica do curso de Engenharia de Controle e Automação da UFLA, o estudante
participa de projetos de formação acadêmica/profissional, desde o 2◦ período do curso. Como
exemplo, pode-se citar os componentes práticos: Projetos de Física Experimental I (GFI130), Introdução
aos Sistemas Embarcados e Microcontroladores (GAT135), Automação Avançada (GAT108) e
Laboratório Integrador (GAT125).
Os projetos podem ser realizados nas diversas áreas da engenharia e objetivam desenvolver a
autonomia do estudante com enfoque no “aprender a fazer”. Esses projetos visam a integração do
conhecimento adquirido em sala de aula e a interdisciplinaridade. Os estudantes trabalham em
laboratórios, oficinas, campo e outros ambientes, orientados por docentes e técnicos da UFLA. Essas
atividades estimularão a criatividade, responsabilidade, autonomia e melhorarão consideravelmente
as habilidades e competências para o exercício da engenharia. Desta forma, teoria e prática são
consideradas complementares para a formação das competências profissionais, por meio de uma
aprendizagem que seja significativa para o estudante.
Nos componentes curriculares do curso, os conteúdos conceituais são complementados por práticas
laboratoriais, visitas técnicas e trabalhos extra extraclasse, de forma a permitir ao estudante vivência de
experiências imersivas de atuação profissional.
Além disso, os componentes curriculares eletivos previstos na matriz curricular permitem aos
estudantes usufruir das liberdades apresentadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais,
representando o início de um direcionamento mais específico em suas carreiras. Entre as opções,
40
apresentadas no Apêndice A, destacam-se os componentes “GAT115 - Tópicos Especiais em Controle
e Automação I” e “GAT116 - Tópicos Especiais em Controle e Automação II”, que possibilitam uma
maior rapidez e flexibilidade para o oferecimento de novos conteúdos, sendo elementos chave para
acompanhar as constantes evoluções tecnológicas. Em complemento, os estudantes podem ainda
contar com a opção de se matricularem em disciplinas eletivas de diversos outros cursos, em especial,
Ciência da Computação e Engenharia Mecânica.
Com relação aos componentes curriculares complementares, o fato do curso em questão estar
estruturado dentro de uma universidade onde existem vários programas de pós-graduação já
consolidados e um corpo docente que atua em regime de dedicação exclusiva, facilita a oferta de
diversas opções, como: iniciação científica, monitoria, representação estudantil e participação em
projetos de extensão, núcleos de estudo e empresas júnior. O aproveitamento de carga horária, a partir
de atividades como essas (ver detalhes na Seção 3.9), é considerado como uma indicação simbólica
da importância desta dimensão na formação dos estudantes.
Em resumo, a metodologia adotada tem como consequência desejável que o discente adquira o
hábito de aprender a partir do princípio de que a sociedade exige instrumentos sintonizados com as
demandas sociais, econômicas e culturais, permeando questões de diversidade cultural e de
preservação ambiental, ou seja, um hábito de aprender pautado na ética profissional e na
responsabilidade social.

3.7.1 Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem


A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha
sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à
promoção da qualidade da aprendizagem. Nesse sentido, a avaliação deve assumir características que
estejam de acordo com a concepção didático-pedagógica e metodológica do curso.
Desta forma, o processo avaliativo deve estar embasado na ideia de uma avaliação contínua, crítica,
diversificada e valorizando o papel do aluno, permitindo que ele se sinta também responsável por seu
processo de avaliação, reconhecendo suas dificuldades e principalmente seus avanços. Assim, entende-
se a avaliação como um processo de crescimento do indivíduo e articulada com os objetivos propostos
em cada componente curricular que compõe os eixos norteadores do curso.
Assim, a avaliação deve ser compreendida como um momento dialético, no qual conhecimentos e
habilidades são avaliadas com o objetivo de propor estratégias que auxiliem o aluno no seu processo
de amadurecimento intelectual e profissional.
Neste contexto, o colegiado do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação,
41
orienta os docentes para desenvolver um processo avaliativo integrador, que considere o nível de
ensino, as características dos alunos, do componente curricular, do curso e as especificidades da
formação profissional, utilizando variados instrumentos e procedimentos de avaliação da
aprendizagem. Para isto, os professores buscam relacionar os conhecimentos com os aspectos
externos e internos, estabelecendo conexões entre os elementos e temas trabalhados, evitando a
fragmentação do conhecimento e possibilitando a articulação com as particularidades do perfil do
profissional que se quer formar.

3.8 Estágio Obrigatório (EO)


Entende-se por estágio obrigatório, o período de vivência que propicie ao estudante adquirir
experiência profissional específica e que contribua, de forma eficaz, para a sua absorção pelo
mercadode trabalho. Enquadram-se neste tipo de atividade as experiências de convivência em
ambiente de trabalho, o cumprimento de tarefas com prazos estabelecidos, o trabalho em ambiente
hierarquizado e com componentes cooperativos ou corporativistas, dentre outras. O objetivo é
proporcionar ao estudante a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da
prática profissional clássica, possibilitando-lhe o exercício de atitudes em situações vivenciadas e a
aquisição de uma visão crítica de sua área de atuação profissional. O estágio obrigatório deverá ser
orientado por um professor pertencente ao quadro do curso de Engenharia de Controle e Automação.
Por possuir um caráter integrador e de treinamento profissional, o estágio obrigatório se faz
presente como uma atividade acadêmica obrigatória do curso em questão, sendo que caberá a cada
estudante a responsabilidade por sua obtenção.
O estágio obrigatório possui duração mínima de 340 horas e poderá ser desenvolvido em
instituições de ensino superior, junto a profissionais liberais habilitados ou em empresas públicas ou
privadas, desde que as atividades realizadas estejam relacionadas ao campo da Engenharia de
Controle e Automação e que sejam cumpridas todas as normas previstas na legislação sobre a
obtenção e oficialização do estágio entre a empresa e a universidade, conforme disposto na LEI Nº
11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.
Somente após a completa integralização do oitavo período do curso (incluindo os períodos
predecessores), o estudante estará habilitado a realizar o estágio obrigatório. Após cumprir este pré-
requisito, o estudante poderá se matricular no componente curricular EAT2206 (Estágio Obrigatório)
e, ao cursá-lo, deverá formalizar suas atividades cadastrando-as e solicitando as aprovações
necessárias via Sistema Integrado de Gestão (SIG), por meio do qual o docente responsável pelo
42
componente curricular dará anuência e avaliará as tarefas.
A jornada de atividade em estágio não deve ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas
semanais. Entretanto, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, a jornada de
trabalho poderá ter até 40 (quarenta) horas semanais.
Os métodos de avaliação, os direitos e deveres do aluno e do orientador e as demais normas
relacionadas ao estágio obrigatório seguirão o que está regulamentado pela RESOLUÇÃO CGECA
Nº 02, DE 13 DE MARÇO DE 2020, do colegiado do curso.

3.9 Componentes Curriculares Complementares (CCC)


Conforme estabelecido na Seção 3.6.1, a integralização de 408 horas referentes aos componentes
curriculares complementares (projetos integrados, práticas profissionais, atividades de extensão e
pesquisa etc) é um dos requisitos que o discente deve cumprir para a obtenção do título de
Engenheiro(a) de Controle e Automação, devendo ser cumpridas pelo estudante após o seu ingresso
no Curso ao qual está vinculado e ao longo do mesmo (inclusive durante as férias e recessos
escolares).
A escolha dos componentes curriculares complementares é de responsabilidade exclusiva do
estudante, cabendo-lhe também reunir os respectivos comprovantes de participação, que deverão ser
expedidos em papel timbrado da instituição ou do órgão promotor, com assinatura do responsável ou
código de autenticidade digital e respectiva carga-horária ou programação (na impossibilidade do
cumprimento aos requisitos estabelecidos, mediante requerimento do interessado, o Colegiado do
Curso poderá proceder à avaliação da atividade para reconhecimento e registro).
A solicitação de registro e contabilização deverá ser entregue uma única vez na Secretaria dos
Cursos de Graduação da Diretoria de Planejamento e Gestão Acadêmica (DPGA). O pedido deverá
ser instruído com cópias simples dos documentos comprobatórios, juntamente com os documentos
originais, para fins de autenticação. Nos casos em que o documento apresentado possua certificação
digital, fica dispensada a obrigatoriedade da apresentação da cópia.
O Colegiado do Curso terá 15 (quinze) dias úteis após o encerramento do prazo de solicitação,
para proceder a avaliação inicial da solicitação, sendo vedado o reconhecimento de atividades sem a
entrega de cópia do respectivo documento comprobatório. Em caso de dúvida sobre a pertinência de
atividade ou fidedignidade de documento comprobatório, assim como divergência na contagem de
horas ou atribuição de horas equivalentes, poderão ser solicitados ao estudante outros documentos
ou esclarecimentos por escrito.
43
Caso seja indeferido, a Secretaria dos Cursos de Graduação publicará o resultado preliminar no
SIPAC em 10 (dez) dias úteis. Do resultado preliminar caberá recurso, no prazo de 5 (cinco) dias
úteis contados da divulgação do resultado preliminar. Finalizado o processo, caso seja deferido, a
Secretaria dos Cursos de Graduação procederá o lançamento no SIG. A Instrução Normativa PRG Nº
021/2019, dispõe sobre a forma de contabilização e registro de carga horária complementar no âmbito
da UFLA.

3.10 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um recurso de grande importância, pois permite
integrar os conhecimentos adquiridos pelo estudante ao longo do curso com casos práticos, trazendo
para o ambiente acadêmico problemas reais encontrados na indústria, no comércio ou mesmo em
projetos científicos. Por possuir um caráter integrador e de aperfeiçoamento técnico, o TCC se faz
presente como uma atividade acadêmica obrigatória do curso em questão.
O TCC poderá ser elaborado em uma das seguintes modalidades: a) Trabalho Científico/
Tecnológico; b) Artigo Científico; c) Concepção Básica; d) Projeto de Pesquisa; e) Projeto
Empreendedor, desde de que o tema esteja relacionado ao campo da Engenharia de Controle e
Automação e que sejam cumpridas todas as normas de estruturação dispostas, para cada modalidade
na RESOLUÇÃO CGECA Nº 01, DE 13 DE MARÇO DE 2020, do colegiado do curso.
A partir do sétimo período do curso, o estudante dará início ao TCC, se matriculando no
componente curricular obrigatório, Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso (GAT142). Neste
componente curricular, serão apresentados ao estudante as normas de elaboração e modalidades do
TCC. Após cumprir este componente curricular obrigatório e integralizar, no mínimo, 80% (oitenta
porcento) do curso, o estudante poderá se matricular no componente curricular, Trabalho de
Conclusão de Curso (TAT2203), e assim formalizar, via Sistema Integrado de Processos (SIP), os
seguintes requisitos: sugestão de orientador (e, eventualmente coorientador), modalidade, tema
específico e projeto, sendo que o conteúdo deste último deve estar de acordo com o que dispõe a
RESOLUÇÃO CGECA Nº 01, DE 13 DE MARÇO DE 2020, do colegiado do curso, para cada
modalidade.
Além disso, as regras para apresentação do trabalho, formação da banca examinadora, critérios
de avaliação, entrega e correção do texto, bem como as demais normas relacionadas ao TCC seguirão
o que está regulamentado pela RESOLUÇÃO CGECA Nº 01, DE 13 DE MARÇO DE 2020, do
colegiado do curso.
44
3.11 Apoio ao discente
A assistência estudantil corresponde ao conjunto de ações que têm por finalidade ampliar as
condições de permanência, na universidade, dos estudantes em situação de vulnerabilidade
socioeconômica. Objetiva-se, com ela, viabilizar a igualdade de oportunidades, o acesso à graduação
presencial e, também, contribuir para a redução da evasão, sobretudo, quando ela é motivada por
insuficiência de condições financeiras ou outras determinantes socioeconômicas originadas das
desigualdades sociais. Assim, a assistência estudantil pode ser compreendida como mecanismo de
garantia da efetivação do direito constitucional à educação.
A ampliação do acesso à Universidade ganhou destaque na agenda política brasileira,
recentemente, por meio do Reuni, que objetivou a expansão do número de vagas oferecidas pelas
IFEs. Entretanto, não bastava proporcionar o aumento do acesso de estudantes às Universidades;
fazia-se necessário garantir a permanência e as condições de conclusão do curso, de forma a promover
a efetiva igualdade de oportunidades. Dessa forma, a assistência estudantil ganhou status de política
pública, em 2007, com a criação do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes).
Na UFLA, o Reuni significou um aumento de mais de 300% no número de estudantes, em função
do aumento do número de vagas por curso; ampliação de 340 vagas em 8 cursos a partir de 2008/2;
criação de 10 (dez) cursos com total de 790 vagas – sendo que os primeiros iniciaram oferta em
2007/1 (Educação Física Licenciatura, Matemática e Sistemas de Informação) e o último criado no
âmbito do REUNI foi o curso de Direito, que teve início da oferta em 2012/2.
O Pnaes proporcionou a ampliação e melhoria dos programas de assistência estudantil ofertados
pela UFLA, como os ligados à Moradia Estudantil e ao Restaurante Universitário, esses originários
dos anos de 1970; o Programa Institucional de Bolsas; o Auxílio Creche; as Assistências Médica,
Odontológica, Laboratorial e Psicológica; além de atividades de esporte e lazer e ações de
acessibilidade, diversidade e diferenças.
Entre as diversas iniciativas de apoio permanente aos estudantes, destacam-se as seguintes:

Programas Institucional de Bolsa na UFLA


Por meio do Programa Institucional de Bolsas (PIB), regulamentado pela Resolução CUNI Nº
072/2018, custeado com recursos orçamentários próprios, oferece-se subsídio mensal ao estudante
orientado por servidor qualificado para atuar em diversas atividades de pesquisa, extensão, cultura,
ensino, esporte e desenvolvimento institucional, científico e tecnológico.
45
O Programa de Bolsas Institucionais tem como objetivos: despertar vocações para pesquisa,
extensão, cultura, docência e desenvolvimento tecnológico entre os estudantes; estimular os
estudantes a desenvolverem atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao
desenvolvimento tecnológico e aos processos de inovação; contribuir para a melhoria da qualidade
da formação dos estudantes de graduação, oferecendo-lhes oportunidades de conhecimento e práticas
em ambientes além das salas de aula; contribuir com o desenvolvimento institucional por meio das
atividades desenvolvidas, auxiliando a universidade a cumprir com sua missão de educação, geração
de conhecimento e avanço da ciência.
Convém assinalar que a atribuição e a renovação de bolsas institucionais são realizadas por meio
de processo seletivo, com quota reservada aos estudantes em situação de vulnerabilidade
socioeconômica.
Exige-se que o estudante selecionado execute plano de trabalho com carga-horária de doze horas
semanais, não seja reprovado por frequência em qualquer componente curricular, elabore relatório
mensal sobre o desenvolvimento de suas atividades, apresente anualmente em eventos institucionais
destinados a esse fim o produto resultante das atividades desenvolvidas.
Do total de bolsas institucionais, 50 % (cinquenta por cento) serão reservadas aos estudantes de
graduação classificados como em situação de vulnerabilidade socioeconômica, de acordo com
avaliação socioeconômica e classificação realizada pela PRAEC, conforme os critérios do Programa
de Avaliação Socioeconômica de estudantes de graduação e pós-graduação dos cursos presenciais da
UFLA.

PROAT - Programa de Aprendizado Técnico


Programa Institucional de Bolsas, visando o desenvolvimento e aprendizado técnico do estudante
em sua área de formação. Este programa vem com uma proposta diferenciada na formação do
estudante, investindo na preparação e capacitação do futuro profissional, atividades supervisionadas
por servidores docentes e/ou técnicos portadores de diploma de nível superior em diferentes setores
da universidade.

PETi - Programa de Educação Tutorial Institucional


O programa tem o objetivo de: desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade de
excelência, mediante constituição de grupos de aprendizagem tutorial de natureza coletiva e
interdisciplinar; elevar a qualidade da formação acadêmica dos estudantes de graduação; estimular a
46
formação de profissionais e docentes de elevada qualificação técnica, científica, tecnológica e
acadêmica; formular novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino superior;
estimular o espírito crítico, a atuação profissional pautada pela cidadania e pela função social da
educação superior; introduzir novas práticas pedagógicas na graduação; contribuir para a
consolidação e difusão da educação tutorial como prática de formação na graduação; e, contribuir com
a política de diversidade na Instituição de Ensino Superior (IES), por meio de ações afirmativas em
defesa da equidade socioeconômica, étnico-racial e de gênero.

PIB LIC - Programa Institucional de Bolsas para as Licenciaturas

O programa visa conceder bolsas de iniciação a atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão a
estudantes de graduação dos cursos de licenciaturas do turno noturno da UFLA, possibilitando que
atendam às necessidades dos cursos e que promovam ações de integração entre universidade, escola
pública de educação básica de Lavras e sua comunidade e que, consequentemente, promovam o
compartilhamento de saberes e o desenvolvimento da cidadania, em função de suas características e
do perfil dos estudantes.

PROMAD - Programa de Apoio à Produção de Material Didático


É um programa voltado para estudantes que possuem perfil e interesse em atuar no
desenvolvimento de material didático-pedagógico atendendo às demandas do ensino de graduação da
UFLA. Objetivos: 1) capacitar os estudantes para atuar na área de ensino e desenvolvimento de
tecnologias educacionais (tecnologias de informação e comunicação na educação - TIC’s); 2)
melhorar as ferramentas que possibilitam o acesso aos materiais didáticos em ambientes virtuais,
aumentando os canais de comunicação entre docentes e discentes, potencializando as possibilidades
de trabalho colaborativo em grupos e criação de fóruns de discussão; 3) Promover a expansão do uso
de tecnologias educacionais na graduação presencial. 4) Incentivar a produção de materiais didáticos
inovadores vinculados à melhoria das abordagens pedagógicas nos cursos de graduação.

PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

Este programa de bolsas visa a promover ações de formações inicial e continuadas aos docentes
do ensino médio da rede pública por meio projetos de iniciação à docência desenvolvidos por
instituições de educação superior (IES) em parceria com as redes de ensino.
47
O Pibid é uma ação da Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação
(MEC) que visa proporcionar aos discentes na primeira metade do curso de licenciatura uma
aproximação prática com o cotidiano das escolas públicas de educação básica e com o contexto em
que elas estão inseridas. Os discentes serão acompanhados por um professor da escola e por um
docente de uma das instituições de educação superior participantes do programa.

Programa Residência Pedagógica

O Programa de Residência Pedagógica é uma das ações que integram a Política Nacional de
Formação de Professores (MEC) e tem por objetivo proporcionar uma maior vivência dos futuros
professores em sala de aula, promovendo a imersão do licenciando na escola de educação básica, a
partir da segunda metade de seu curso. As atividades são acompanhadas por um professor da escola
com experiência na área de ensino do licenciando e orientada por um docente da sua Instituição
Formadora. O Programa oferece bolsas aos licenciandos, professor da rede pública e professor da
Instituição formadora.

PET - Programa Educação Tutorial (MEC)

O PET é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente, organizados a partir
de formações em nível de graduação nas Instituições de Ensino Superior do país, orientados pelo
princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial.
O grupo PET, uma vez criado, mantém suas atividades por tempo indeterminado. No entanto, os
seus membros possuem um tempo máximo de vínculo: ao bolsista de graduação é permitida a
permanência até a conclusão da sua graduação e, ao tutor, por um período de no máximo seis anos
desde que obedecidas as normas do Programa.

PAME - Programa de Mobilidade Estudantil

Poderão participar estudantes da UFLA que, no momento da candidatura, cumprirem as


exigências estabelecidas no Convênio específico do Programa.
A solicitação de participação e renovação no Programa ANDIFES de Mobilidade Acadêmica
(PAME) dos estudantes da UFLA, deverá ser protocolada na Coordenadoria de Programas e Projetos
48
(CPP) dentro do prazo estabelecido no Cronograma Acadêmico, sendo permitido ao estudante enviar
as solicitações de participação e renovação no PAME pelos Correios, desde que essas sejam recebidas
pela CPP dentro do prazo estipulado no Cronograma Acadêmico.
A UFLA receberá solicitações de estudantes externos para participação e renovação no PAME
dentro do prazo estabelecido no Convênio, enviadas pela Instituição de origem do discente.
Juntamente com a documentação exigida pela IFES de origem, deverá ser entregue toda a
documentação solicitada pela UFLA, disponível no sítio da PRG.
As solicitações de participação no PAME de estudantes internos e externos deverão ser
protocoladas para um semestre letivo. Caso o estudante queira prorrogá-la, deverá atender o prazo
previsto na Instrução Normativa nº 016, de 17 de junho de 2019.

Programa de concessão de bolsas de auxílio creche para estudantes de graduação


Visa garantir o desenvolvimento acadêmico pleno do estudante de graduação brasileiro, dos cursos
presenciais e regularmente matriculados, através do subsídio aos estudantes, na contratação de
serviços de creches para seus filhos, buscando alcançar a finalidade de manutenção das atividades
acadêmicas do graduando, bem como reduzir a evasão acadêmica decorrente da maternidade ou
paternidade precoce e não programada dos estudantes em condição de vulnerabilidade
socioeconômica.

Programa de atendimento psicossocial individual


Este programa tem como principal objetivo atender o indivíduo em seus problemas imediatos,
informando e viabilizando seu acesso aos recursos existentes na instituição e fora dela; esse programa
abrange também ações de aconselhamento, informação e plantão psicológico.

Programa “Qualidade de Vida no Campus”

Objetiva contribuir para a melhoria do bem-estar físico, psicológico e social dos membros da
comunidade universitária através da disponibilização de espaços e oportunidades de reflexão,
conhecimento e discussão dos mais variados temas de interesse.

Moradia Estudantil

Ação de assistência estudantil pioneira na UFLA, regida por regulamento próprio. A Moradia
49
Estudantil consolidou-se como um dos programas de impacto mais relevante para a diminuição das
taxas de evasão de estudantes motivada por insuficiência de condições financeiras e/ou determinantes
socioeconômicas originadas das desigualdades sociais.
Assim, a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica na
Universidade acontece, entre outras medidas, por meio da existência do Programa de Moradia
Estudantil.
Destina-se a estudantes de ambos os sexos, comprovadamente matriculados em cursos
presenciais de graduação e programas de pós-graduação desta instituição, e que estejam classificados
em situação de vulnerabilidade socioeconômica de acordo com os critérios de avaliação
socioeconômica realizado pela PRAEC.
O programa de moradia estudantil da Universidade, contam atualmente com 3 (três) blocos com
capacidade total de 478 moradores.

Atividades de esporte e lazer

As ações de assistência estudantil nas áreas de esporte e lazer visam proporcionar aos estudantes
e demais integrantes da comunidade acadêmica o acesso a práticas esportivas, nas mais diversas
modalidades.
Elas proporcionam, também, o incentivo e o suporte adequados ao desenvolvimento do esporte de
competição, em várias modalidades, além de propiciarem o fomento a projetos sociais de extensão
esportiva, envolvendo estudantes das redes públicas da educação básica como forma de inclusão social
e incentivo desses ao ingresso na Universidade.
Ademais, projetos de melhoria de qualidade de vida no campus, como o combate à obesidade, ao
diabetes, ao sedentarismo, etc., são desenvolvidos e organizados em um calendário de ações que
mobilizam a comunidade acadêmica em torno de práticas mais saudáveis.

Centro e espaços de convivência

A assistência estudantil contempla, além de ações que possibilitem o bom desempenho acadêmico
àqueles estudantes com condições socioeconômicas díspares, ações que permitam a realização plena
da vida acadêmica enquanto estudantes da Universidade.
Para tal, importa a existência de políticas, ações e equipamentos que estimulem a integração,
interação e a sociabilização do corpo discente. Para tal, a Universidade dispõe do Centro de Integração

50
Universitária (Ciuni), um importante espaço para o desenvolvimento da vida social de seus estudantes.
O Ciuni é composto de diversos equipamentos para uso pelos discentes como: sede social, quadras
poliesportivas, piscina e área de churrasqueira.

Política de atendimento aos discentes com necessidades educacionais especiais


ou com mobilidade reduzida

Por meio do Programa de Apoio a Discentes com Necessidades Educacionais Especiais


(PADNEE), atualmente regulamentado pela Resolução CEPE Nº 118/2017, pretende-se garantir aos
estudantes dos cursos de graduação e que possuam alguma deficiência ou dificuldade específica, as
condições adequadas para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas. Trata-se de iniciativa
executada por uma comissão multidisciplinar composta por: um psicólogo, um médico, um assistente
social, um pedagogo, um assistente administrativo, sob presidência do coordenador do Núcleo de
Acessibilidade.
Para efeito deste programa, considera-se estudante com necessidades educacionais especiais
aquele que possui: deficiência visual, auditiva, física, intelectual ou múltipla; transtornos globais
de desenvolvimento; altas habilidades; transtornos específicos; ou mesmo, dificuldades educacionais
decorrentes de enfermidades temporárias. Uma vez identificadas as necessidades especiais de cada
estudante, a comissão desenvolverá um Plano Individual de Desenvolvimento Acadêmico, que será
encaminhado aos professores responsáveis pelas disciplinas cursadas pelo estudante e ao coordenador
do curso. Além disso, a comissão ficará responsável por assessorar o Núcleo de Acessibilidade na
execução das ações que garantam as condições para atendimento das necessidades especiais de cada
estudante, entre as quais destacam-se: adaptação de recursos instrucionais, material pedagógico e
equipamentos; adaptação de recursos físicos, com a eliminação de barreiras arquitetônicas e
adequação de ambiente de comunicação; apoio especializado necessário, como intérprete de línguas
de sinais; proposta de adaptações para atividades avaliativas; orientação aos coordenadores de curso
e docentes.

Restaurante universitário

Os estudantes e demais membros da comunidade universitária contam com serviço de alimentação


oferecido pelo restaurante universitário, que funciona de acordo com o calendário letivo. O almoço é

51
servido, nos dias úteis, das 10h30min às 13horas, e, nos sábados, domingos e feriados, das 11h30min
às 12h30min. O jantar é servido somente nos dias úteis das 17h45min às 19horas. O valor de cada
refeição para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica é de R$1,00 e para os demais
estudantes de graduação e pós-graduação o valor é de R$2,00. Servidores técnico-administrativos,
professores, terceirizados e pesquisadores pagam o valor de R$10,00 e os visitantes em geral pagam
R$12,00 por refeição.

Assistência médica geral e odontológica


São oferecidos aos estudantes serviços de assistência médica e odontológica. A Universidade
Federal de Lavras possui uma clínica odontológica em parceria com Centro Universitário Unilavras
e Prefeitura Municipal de Lavras, composta por 8 consultórios, onde são realizados procedimentos
de dentística básica, pequenas cirurgias, extrações e tratamento endodôntico de dentes anteriores. O
horário de atendimento é das 7:00 às 11:30 e das 13:30 às 17:30, mediante prévia marcação. Todos
os atendimentos são gratuitos.
Também possui uma clínica médica, que conta com 4 médicos, sendo 3 clínicos gerais e 1
ginecologista, 1 auxiliar de enfermagem, 4 técnicas em enfermagem, 1 enfermeira e 1 bioquímica
farmacêutica.
O horário de atendimento é das 7:30 às 11:00, nas terças, quartas e quintas-feiras, e das 13:00 às
17:00, nas segundas e sextas-feiras, mediante prévia marcação. Todos os atendimentos são gratuitos.
Para urgências mais simples (dor aguda, febre, mal-estar, ferimentos leves ou náuseas), os estudantes
são atendidos, sem agendamento prévio, no ambulatório localizado na área central do campus, que
funciona os períodos matutino, vespertino e diurno.

Núcleo de Saúde Mental

O Núcleo de Saúde Mental (NSM), inserido na estrutura da Coordenadoria de Saúde da Pró-


Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), é um espaço dedicado a ações voltadas à
promoção de saúde mental e melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica, e tem como
objetivo dar suporte a esse público em suas demandas relacionadas aos desafios da vida universitária.
Os serviços oferecidos são: acolhimento psicológico; atendimento psiquiátrico; orientação
farmacêutica; oficinas temáticas e rodas de conversa.
Três psicólogos e um psiquiatra irão atuar no Núcleo, com atendimentos de segunda a sexta-

52
feira, nos turnos da manhã e da tarde. O estudante que precisar recorrer ao serviço poderá fazer o
agendamento presencial, conforme os horários e normas estabelecidos pelo NSM.

Laboratório de Análises Clínicas


Funciona no campus universitário um posto de coleta do Laboratório Santa Cecília, que atende
toda a comunidade universitária e seus dependentes. São realizados uma gama enorme de exames
bioquímicos, hormonais, imunológicos, hematológicos, microbiológicos, parasitológicos e de
urinálise e, também, procedimento diagnóstico em citopatologia cérvico-vaginal oncótica. Os
estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica poderão realizar os exames solicitados
pelos médicos que atendem na universidade ou na rede pública de saúde, uma vez por ano, pagando
somente 30% do valor dos exames.

Auxílio financeiro para participação em eventos


Os estudantes também contam auxílio financeiro para viabilizar a participação em eventos
acadêmico-científicos e atividades de enriquecimento curricular, cobrindo, por exemplo, despesas
com transporte, alimentação, hospedagem e inscrição. O expediente está regulamentado pela Portaria
PROPLAG Nº 26/2016.

Empréstimo domiciliar de computadores portáteis

A biblioteca universitária oferece serviço de empréstimo domiciliar de computadores portáteis.


São 190 netbooks. O objetivo desse projeto é atender a uma parcela dos estudantes que ainda não
possui equipamentos portáteis para estudos e pesquisas. O usuário pode realizar o empréstimo
domiciliar por 10 dias corridos do netbook, acompanhado de periféricos como cabo de acesso à
internet e capa protetora. Desde seu lançamento, em 2011, foram realizados mais de 20.600
empréstimos.

3.12 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso

A autoavaliação é um processo fundamental que pretende identificar e fornecer informações


importantes que poderão embasar o planejamento e a tomada de decisão dos gestores, em todos os
níveis, para o contínuo desenvolvimento da instituição.
53
Em atendimento à Lei nº 10.861/2004, a Universidade Federal de Lavras criou a Comissão Própria
de Avaliação (CPA), integrada por representantes dos professores, estudantes, técnico-administrativos
e sociedade civil. Entre suas atribuições encontram-se: a condução do processo de avaliação interna da
universidade; a sistematização e o oferecimento de informações relativas à avaliação institucional aos
órgãos governamentais competentes; a proposição de projetos, programas e ações que proporcionem
melhorias no processo de avaliação institucional; o desenvolvimento de estudos e análises visando ao
fornecimento de subsídios para fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de avaliação
institucional.
Atualmente, o processo de autoavaliação é conduzido anualmente, gerando relatório
circunstanciado com dados sobre diversos aspectos das seguintes dimensões: desenvolvimento
institucional; políticas acadêmicas, incluindo políticas para ensino, pesquisa e extensão, comunicação
com a sociedade e política de atendimento aos discentes; políticas de gestão, incluindo políticas de
pessoal, organização e gestão da instituição e sustentabilidade financeira; infraestrutura, incluindo
infraestrutura física, recursos de informação e serviços prestados pela biblioteca e restaurante
universitário. A partir da análise dos resultados, permite-se a proposição de ações de melhorias nas
dimensões analisadas, além de adequado acompanhamento das diretrizes e dos objetivos previstos no
Plano de Desenvolvimento Institucional.
É importante destacar que a autoavaliação se orienta, em especial, pelos seguintes princípios:
ampla participação da comunidade acadêmica, desde a concepção e execução dos instrumentos de
avaliação até a análise crítica dos resultados; utilização, com o maior grau de integração possível, de
métodos qualitativos e quantitativos de simples entendimento e administração; adaptação às
necessidades e características da instituição ao longo de sua evolução; foco nos processos coletivos, e
não na avaliação de indivíduos; fornecimento à gestão institucional, ao poder público e à sociedade de
uma análise crítica e contínua da eficiência, eficácia e efetividade acadêmica da universidade.
A gestão do processo de avaliação dos cursos de graduação, encontra-se sob a responsabilidade da
Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE/PRG), vinculada à Pró- Reitoria de
Graduação (PRG), que desde o ano de 2017 executa um processo contínuo de avaliação de
componentes curriculares por parte de discentes e docentes. Tais ações se desenvolvem no âmbito do
Programa AVALIE - Programa de Avaliação Continuado dos Cursos de Graduação da UFLA.
Semestralmente, os discentes da UFLA realizam a avaliação dos componentes curriculares que
cursaram naquele período, acessando o questionário de avaliação específico para cada componente.
Após este processo, os dados obtidos são tratados e analisados pela DADE/PRG. Os relatórios gerados
a cada edição semestral do programa de avaliação, são encaminhados a cada coordenação de curso e
54
também ficam disponíveis no site da referida diretoria (www.dade.ufla.br) e são com frequência
utilizados como instrumento de gestão acadêmica e pedagógica dos cursos de graduação da
Universidade.
Com base nos resultados destas avaliações, já foram propostas e executadas diversas ações de
formação continuada para o corpo docente da UFLA, além de servirem para orientação da construção
da programação da Semana de Planejamento e Formação Continuada - evento realizado no início de
cada semestre letivo na UFLA que tem como objetivo principal promover momentos destinados ao
planejamento interno de cada curso e formação do corpo docente e técnico-administrativo da
Universidade.
Além dos dados obtidos a partir dos expedientes mencionados, a autoavaliação do Curso de
Engenharia de Controle e Automação leva em consideração: as impressões do corpo docente,
levantadas em reunião pedagógica, promovida pela coordenação do curso; os relatórios de atividade
docente, apresentados em cada semestre letivo, com destaque para os dados relativos à produtividade
dos professores e às suas atividades de pesquisa e de extensão; a avaliação das práticas e das rotinas
realizadas pelos técnicos-administrativos, promovida pela chefia do departamento; as impressões dos
estudantes sobre plano de ensino, conteúdo curricular e o professor responsável de cada disciplina, a
partir de questionário eletrônico aplicado pela coordenação de curso; os índices de retenção e evasão
dos estudantes oferecidos pela Pró-Reitoria de Graduação; os resultados obtidos pelos estudantes no
Exame Nacional de Desempenho - ENADE, realizado pelo Ministério da Educação, os índices de
empregabilidade, de ingresso em cursos de pós-graduação e de aprovação em concursos públicos
obtidos por egressos.
O exame das informações coletadas é realizado pelo Colegiado do Curso de Engenharia de
Controle e Automação, com auxílio do Núcleo Docente Estruturante e da DADE.
As informações obtidas permitem a revisão e busca por mudanças e estabelecimento de rotas e
ações desenvolvidas no curso, bem como do Projeto Pedagógico do Curso, o qual será revisto
anualmente conforme Instrução Normativa PRG Nº 10/2019, sob a responsabilidade do Colegiado de
Curso, sendo submetido à apreciação e aprovação do Conselho de Graduação. Com a participação de
diversos atores, é possível projetar a construção mais democrática e participativa do projeto de curso e
do percurso a ser seguido com a consecução de seus objetivos. Importante salientar que o processo de
autoavaliação é realizado de maneira continua, não se restringindo apenas ao diagnóstico de
fragilidades e à proposição de ações de correção, mas inclui a reflexão sobre práticas consolidadas e
sobre a oportunidade de adoção de novas práticas, além do monitoramento de ações levadas a cabo por
outras instituições de excelência. Assim, considera-se o processo de autoavaliação uma atividade de
55
natureza também preventiva.

3.13 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no


processo de ensino-aprendizagem
A UFLA possui a Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE) e a Diretoria de
Educação a Distância (DIRED), ligadas à PRG, que são responsáveis, entre outras atividades, pelo
planejamento e execução do projeto de formação continuada dos docentes da Universidade, através
de metodologias de ensino diversificadas. Com o intuito de favorecer a institucionalização de métodos
e práticas de ensino-aprendizagem inovadores e promover a integração e a convergência entre as
modalidades de educação presencial e a distância (ensino Híbrido), em 2008, por meio da DIRED, foi
elaborado o Projeto Aprender, para os cursos de graduação presencial, sendo a plataforma escolhida o
Moodle, software distribuído livremente, conhecido no meio acadêmico simplesmente por AVA. Neste
ambiente virtual é disponibilizada uma sala de aula, onde são montadas as interfaces e ferramentas
usadas para a construção da interatividade e da aprendizagem, alterando, mesmo que modestamente,
o relacionamento professor-estudante, estudante-estudante e estudante-conteúdos.
Em 2016 o projeto Aprender foi transformado em Plataforma Campus Virtual visando reunir todas
as iniciativas de uso de AVAs na UFLA. Além das ferramentas disponíveis no próprio sistema, o
professor tem à sua disposição uma gama de possibilidades que podem ser incorporadas à sua sala de
aula virtual na Plataforma Campus Virtual. O Campus Virtual se caracteriza como um espaço que
agrega todas as ações ligadas ao uso de tecnologias aplicadas à educação na UFLA, seja nos cursos
presenciais ou a distância, além dos cursos internos de capacitação e de outros oferecidos à
comunidade externa. Atualmente cerca de 12.000 usuários utilizam 1.600 salas virtuais do ambiente
Moodle mantido pela DIRED. Nos últimos anos verificou-se grande aumento na demanda por esse
recurso tecnológico bem como a incorporação de novas funcionalidades em versões mais recentes da
plataforma.
Diversos sites disponibilizam recursos, ferramentas e repositórios educacionais com as quais o
docente pode incrementar sua sala, usando objetos já prontos ou produzindo seus próprios materiais
didáticos para tornar sua sala mais atrativa e interessante, tais como: histórias em quadrinhos, palavras
cruzadas, webquests (com uso de imagens), objetos educacionais em diversas áreas do conhecimento,
edição de imagens e vídeos, conversão de Power Point para Flash ou vídeo, entre outros. Para isso,
uma equipe de suporte mantém atendimento constante a professores e estudantes, auxiliando no
gerenciamento das salas e no uso do ambiente.
56
Importa destacar, ainda, a aprovação da PORTARIA Nº 2.117, DE 06 DE DEZEMBRO DE
2019, que dispõe sobre a oferta de carga horária na modalidade de Ensino a Distância - EaD em cursos
de graduação presenciais ofertados por Instituições de Educação Superior - IES pertencentes ao
Sistema Federal de Ensino. Segundo a referida Portaria, as IES poderão introduzir a oferta de carga
horária na modalidade de EaD na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação
presenciais, até o limite de 40% da carga horária total do curso, com exceção dos cursos de Medicina.
A aprovação desta portaria trouxe novos desafios para a UFLA, que vem contando com os trabalhos
da DADE e da DIRED para elaboração de projetos e execução de ações de formação docente para
trabalho na perspectiva das novas metodologias ativas de aprendizagem e com estas novas tecnologias
aplicadas à educação.
Além dessas possibilidades, a DIRED desenvolve o “Projeto de Fomento ao uso de Tecnologias de
Informação e Comunicação nos Cursos de Graduação da UFLA”. O projeto prevê a gestão integrada
de três subprojetos: a) Oferta de disciplinas com uso de Tecnologias de Informação e Comunicação
para cursos de graduação presencial; b) Produção de conteúdos educacionais e materiais didáticos;
c) Capacitação no uso de Tecnologias de Informação e Comunicação em cursos de graduação
presenciais.
Outras iniciativas da PRG para promoção de metodologias inovadoras: 1) oferta de cursos e
oficinas de Práticas que tratam de Metodologias Ativas; Elaboração de itens para Avaliação;
Ferramentas de acompanhamento / avaliação de ações em AVA; 2) organização de eventos, tais como:
a) Fórum de Graduação - Forgrad: trata de temas como a utilização de metodologias ativas de
aprendizagem como recurso pedagógico entre outros de interesse da comunidade docente; b)
Semana de Planejamento e Formação Docente: o evento envolve discussões de diversas temáticas,
como reestruturação curricular e processos avaliativos na UFLA; flexibilização curricular; métodos
de avaliação instantânea do aprendizado; estratégias metodológicas para construção de projetos
pedagógicos; planejamento docente nos Departamentos; matriz e Projeto Pedagógico de Curso;
elaboração de plano de ensino; apoio aos discentes com necessidades educacionais especiais;
formação ética, estética e cultural de educadores; formulários Google e os processos de avaliação,
entre outros; 3) Núcleo de Estudos em Tecnologias Educacionais, Inovação e Metodologias Ativas -
NETEIMA, com uma sala no AVA para partilha de informações, experiências e materiais relacionados
à inovação e metodologias Ativas.

57
3.14 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-
aprendizagem
Em termos formais, o sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem é disciplinado
pela RESOLUÇÃO CEPE Nº 473, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2018.
De acordo com o art. 107 da referida resolução, a avaliação do ensino é o processo de
acompanhamento e de valoração, ao longo do semestre letivo, das atividades desenvolvidas pelos
professores, da metodologia adotada e dos recursos didáticos e de infraestrutura utilizados durante a
oferta dos componentes curriculares.
O art. 109 da RESOLUÇÃO CEPE Nº 473, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2018 estabelece que

a avaliação da aprendizagem é responsabilidade do professor, e deve ser realizada por componente


curricular, abrangendo a assiduidade, a observação do desenvolvimento do estudante durante as
atividades de estudo e/ou o rendimento acadêmico.
Em seu art. 111, a RESOLUÇÃO CEPE Nº 473, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2018 stabelece

que para ter aprovação em cada Componente Curricular, o estudante deverá obter um dos seguintes
resultados finais:

I – conceito Suficiente e, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) de assiduidade em
componente curricular que adote apenas Conceito;

II – nota final mínima igual ou superior a 60 (sessenta) e, pelo menos, 75% (setenta e cinco por
cento) de assiduidade em componente curricular que adote notas;

III – nota final mínima igual ou superior a 70 (setenta) e, pelo menos, 65% (sessenta e cinco por
cento) de assiduidade em componente curricular que adote notas.

A avaliação está integrada ao processo de aprendizagem, no qual o estudante é o ator principal. É


um elemento de incentivo e de motivação para a aprendizagem, fornecendo subsídios para a melhoria
contínua e para o desenvolvimento do estudante, de forma a alcançar a autonomia teórica responsável,
como descrita no perfil proposto do egresso.
Acredita-se que o parâmetro da responsabilidade polariza o parâmetro da autonomia do estudante,
considerando-se, especialmente, insatisfatórias as abordagens que se mostrem excessivamente
genéricas e carentes de fundamentos metodológicos, assim como as performances que se limitem a
repetir correntes doutrinárias, enunciados normativos ou resultados de julgados, sem discuti-los
58
criticamente. É importante verificar precipuamente, de um lado, o domínio dos legados de cada
componente curricular e a capacidade de compreendê-los de forma contextualizada, com seus métodos
e suas escolas, e, de outro lado, a capacidade de abordá-los de maneira crítica, questionando suas
premissas e conclusões, além de assumir posição clara e tecnicamente embasada a respeito dos
problemas tratados.
Com efeito, torna-se indispensável, para concretização do perfil do egresso, a utilização de
avaliações formativas. No entanto, em razão de diversas exigências de cunho profissional, em
especial, para ingresso em carreiras públicas, mostra-se adequada também a aplicação de avaliações
somativas.
Sublinhe-se que os trabalhos escolares equivalem aos instrumentos de avaliação. Levando em
conta os objetivos de aprendizagem de cada componente curricular, estimula-se que os professores
utilizem instrumentos variados, contemplando, com isso, também os diversos estilos de aprendizagem
dos estudantes. Podem ser utilizados os instrumentos tradicionais, como prova discursiva, prova de
múltipla escolha e trabalhos escritos.
No entanto, em razão do perfil pretendido para o egresso, valoriza-se a utilização de instrumentos
que contribuam, em especial, para diminuição do estresse frequentemente associado à avaliação,
assim como viabilizem o exercício, entre outros, de trabalho colaborativo, do potencial investigativo
e inovador, da reflexão crítica e da argumentação consistente e sensível aos fenômenos sociais, entre
os quais se destacam: prova com consulta; redação de artigo científico; estudos dirigidos de casos
reais ou simulados; elaboração de portfólio; execução de projetos e ações de intervenção social;
produção de vídeo e de outros recursos multimídias ou impressos; apresentações orais e encenações;
seminários e discussões em pequenos grupos; entre outros. É certo que a avaliação não deve estar
centrada somente na averiguação de informações apreendidas pelo estudante, devendo também incluir
a verificação de competências, habilidades e atitudes.
Considerando o papel formador da avaliação, o estudante receberá feedback sobre o seu
rendimento, com a apresentação de sugestões para o aprofundamento dos estudos ou com a indicação
de seus equívocos e alternativas para superação de suas fragilidades, em tempo hábil, para alcançar
melhoria em seu desempenho. Com efeito, a avaliação se apresenta como elemento de incentivo e de
motivação para a aprendizagem de todos os estudantes, reforçando comportamentos positivos.
De acordo com o art. 119 da RESOLUÇÃO CEPE Nº473, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2018,
é obrigatória a divulgação, pelo professor, do resultado apurado das atividades avaliativas previstas no
Plano de Ensino e da assiduidade até aquele momento, no máximo até 15 (quinze) dias letivos após
sua realização. O professor deve conceder aos estudantes o direito à vista das atividades avaliativas,
59
em um prazo de até 15 (quinze) dias letivos após a divulgação dos resultados das referidas atividades,
conforme estabelece o art. 120.
É também garantida aos estudantes de menor rendimento uma nova oportunidade para o
aprendizado, nos termos do art. 123 da RESOLUÇÃO CEPE Nº 473, DE 12 DE DEZEMBRO DE
2018. Caberá ao docente responsável pelo componente curricular estabelecer uma ou mais estratégias
de recuperação para os estudantes de rendimento insuficiente, com o objetivo de propiciar nova
oportunidade de aprendizado dos conteúdos e aquisição de competências avaliados.
Entre as estratégias possíveis, encontram-se assistência individual, atividades de reforço e novas
oportunidades de realização de atividades avaliativas ao longo do semestre.

Ademais, nos termos do art. 126 da RESOLUÇÃO CEPE No 473, DE 12 DE DEZEMBRO

DE 2018, sempre que, ao final de um semestre letivo, 30% (trinta por cento) ou mais dos estudantes
matriculados em um componente curricular obtiverem nota inferior a 60 (sessenta) ou resultado
insuficiente nos componentes avaliados por conceito, excluídos os reprovados por abandono, será
ofertada, aos estudantes reprovados, uma avaliação adicional, sem prejuízo das outras estratégias de
recuperação já previstas no Plano de Ensino.
Por fim, resta assinalar que o estudante receberá, no início do semestre letivo, o plano de ensino de
cada disciplina, com indicação dos conteúdos e das atividades programadas, além da metodologia do
processo de ensino e aprendizagem, dos critérios de avaliação a que serão submetidos e da bibliografia
básica e complementar.

3.15 Número de vagas


O curso de Engenharia de Controle e Automação oferece 50 vagas por semestre através dos
processos de seleção. Essas vagas são definidas por meio de política institucional consubstanciada
pela Reitoria da Universidade Federal de Lavras, Pró-Reitoria de Graduação e pela coordenação de
curso. Esse número de vagas oferecido pela UFLA está em acordo com a estrutura física e tecnológica
no âmbito do ensino da UFLA, bem como em consonância com o número de docentes vinculados ao
curso de Engenharia de Controle e Automação.

A admissão do estudante segue os termos do art. 17 RESOLUÇÃO CEPE No 473, DE 12 DE

DEZEMBRO DE 2018:

Art. 17. O ingresso na forma regular pode se dar por:

60
I– processo seletivo destinado a egressos de ensino médio (Processo Seletivo);

II– transferência de curso superior (Transferência);


III– obtenção de novo título;
IV– transferência ex officio;
V– programa estudante convênio (PEC-G);
VI– outros meios previstos em Programas Governamentais.

O número de vagas dos componentes curriculares são ofertados de acordo com o artigo 74 da

RESOLUÇÃO CEPE No 473, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2018:

“Art. 74 Para cada semestre letivo, o Colegiado de curso, ouvidos os


Departamentos e/ou as Unidades Acadêmicas envolvidas, informará à DPGA o
horário de oferta do conjunto de componentes curriculares com o respectivo
número de vagas a ser ofertado e o número de turmas.”

Seguindo os critérios apresentados acima, a cada semestre é feito um estudo onde são definidas as
ofertas de vagas em componentes curriculares.

3.16 Participação dos discentes no acompanhamento e na


avaliação do PPC
Atualmente, a Avaliação da Qualidade dos Cursos de Graduação da Universidade é uma atividade
supervisionada, coordenada e executada pela Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino
(DADE), que disponibiliza, a cada semestre, o respectivo relatório aos Colegiados de Cursos.
O instrumento de avaliação é composto por número variado de questões fechadas e uma questão
aberta, organizados em seis dimensões a fim de abordarem temas sobre conhecimento e adequação do
Projeto Pedagógico do Curso, formas de relacionamento com a equipe de coordenação, de professores
e técnico-administrativa; formas de planejamento e organização da ação didática e dos componentes
curriculares, bem como o uso de recursos e metodologias diversificadas, relação ensino e
aprendizagem; usos e formas da avaliação da aprendizagem, participação discente e percepção pelo
aluno da sua atuação na disciplina e no curso e até mesmo a apreciação acerca do instrumento de
avaliação utilizado, conforme aponta a síntese das dimensões que pode ser observada na Figura 3.2.
Compreende-se que a participação do discente é de suma importância para a qualificação e
compreensão dos processos de ensino e de aprendizagem e dos encaminhamentos no que se refere às
61
ações pedagógicas e redirecionamento do processo de formação, considerando ainda todos os
envolvidos no processo formativo. Busca-se o entendimento do aluno a respeito da sua implicação e
responsabilidade para com o curso e com o seu próprio processo formativo, desmistificando a ideia de

Figura 3.2: Síntese das dimensões da avaliação do PPC.

punição comumente presente na avaliação e exaltando a corresponsabilidade na busca pela melhoria


da formação ofertada. O processo de avaliação é anônimo e online, garantindo a preservação dos
envolvidos e permitindo a emissão de opiniões livres de qualquer constrangimento ou intimidação.
Ao acessar o questionário, ao aluno são explicitadas as razões e importância da avaliação,
reforçando seu compromisso e responsabilidade com o processo formativo.
Após os alunos responderem e, encerrado o período da avaliação, os professores têm acesso
imediato aos resultados da avaliação por meio do seu login e senha institucional, podendo realizar
análises, reflexões e redirecionamentos acerca da ação docente que desenvolvem, bem como a revisão
dos conteúdos, procedimentos e condutas para o próximo semestre letivo. Tais informações também
são acessíveis aos coordenadores de Curso e chefes de Departamento, os quais em conjunto com o
Colegiado de Curso e demais professores podem propor novos diálogos na busca pelo aprimoramento
do Curso.
Registra-se que, além do uso do sistema de avaliação das disciplinas, há a valorização da
participação dos alunos em reuniões colegiadas, bem como do acesso e do diálogo permanente com
professores, coordenação e chefias de departamento, entendendo serem esses também possibilidades
de indicador de qualidade e mudanças de rotas.

62
4. DIMENSÃO: CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 Política institucional de formação docente


Com vistas a cumprir as diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a
UFLA tem buscado investir na qualificação dos professores por meio de incentivos para obtenção de
titulação (LEI Nº 12.772, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012 ), participação em eventos, publicações,
criação de grupos e núcleos de pesquisa, etc. Além de estimular a formação docente no âmbito
dos próprios departamentos e cursos, a UFLA conta com instâncias formativas institucionalizadas:

a) Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE), que articula propostas para a


efetivação das políticas institucionais de formação docente, a partir de demandas advindas da
comunidade acadêmica e dos processos de avaliação. Entre as ações desenvolvidas, merecem
destaque os cursos de formação continuada, mais notadamente as atividades promovidas pelo
evento semestral, intitulado Semana de Planejamento e Formação Docente, que contemplam
temas ligados ao currículo, às metodologias de ensino, ao uso de tecnologias, aos projetos
pedagógicos, às exigências do mercado de trabalho, à diversidade, à formação humana, etc;

b) Coordenadoria de Capacitação e Avaliação (CCA) e Coordenadoria de Gestão de Competências


(CGC), pertencentes à Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGDP), que
promove continuamente ações estratégicas de capacitação e aprendizagem capazes de estimular
o aprimoramento e a maior qualificação docente, nas dimensões da gestão administrativa,
pedagógica e humana;

c) Diretoria de Educação a Distância (DIRED), que tem o objetivo de tornar mais dinâmica a
formação de tutores e professores para a utilização das Tecnologias de Informação e
Comunicação nos processos educativos, com no uso do campus virtual (Ambiente Virtual de
Aprendizagem);

d) Pró-Reitoria de Extensão, que dinamiza a realização de eventos de formação, incentiva a


criação/consolidação dos grupos de estudos e de pesquisa e mobiliza ações de articulação com
a sociedade. Desse modo, a política de formação docente busca contemplar as habilidades e
competências definidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação,
propiciando possibilidades de crescimento na capacidade crítica, na visão humanística da
63
sociedade e na responsabilidade social. Assim, a UFLA prima pela realização de momentos de
formação que abarquem a gestão acadêmica (coordenações, comissões), a melhoria dos
processos administrativos e de rotina universitária, o aperfeiçoamento das ações de inclusão, o
respeito à diversidade, a diversificação de metodologias, a implementação de processos de
avaliação, ao aprimoramento dos currículos de formação e dos projetos pedagógicos dos cursos;
a transversalidade e a interdisciplinaridade, etc.

Nessa perspectiva, a política institucional de formação docente tem buscado conciliar as


peculiaridades inerentes às diversas áreas do saber, bem como a necessidade de se repensar
continuamente a formação pedagógica para o exercício da docência. Desse modo, as ações de
formação têm por objetivo precípuo a construção de uma identidade docente, que se circunscreve em
três processos: desenvolvimento pessoal (humano), desenvolvimento profissional (professor de
ensino superior) e organizacional (institucional), em uma perspectiva da inovação pedagógica e da
qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
No âmbito do Curso de Engenharia de Controle e Automação, as ações de formação docente se
dão principalmente através da formação continuada. Os professores são incentivados a cursar
Doutorado, Pós-Doutorado ou atuar como Professor visitante em entidades nacionais e internacionais
de grande relevância. Nos últimos cinco anos, seis professores se afastaram para realizar Pós-
Doutorado ou atuar como Professor visitante no exterior e quatro concluíram o Doutorado. Além
disso, são incentivadas as participações em eventos e feiras de tecnologia, palestras, congressos e
simpósios. Além disso, no início de cada semestre é realizada a Semana de Planejamento e Formação
Docente, que é organizada pela Pró-Reitoria de Graduação, por intermédio da Diretoria de Avaliação
e Desenvolvimento do Ensino (DADE). O evento integra o conjunto de ações de planejamento e
formação continuada dos docentes da UFLA e visa promover reflexões sobre os desafios e as
possibilidades de ações nos cursos de graduação.

64
4.2 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Engenharia de Controle e Automação da


UFLA segue a RESOLUÇÃO CUNI Nº 007, DE 16 DE MARÇO DE 2017, que aprova o
Regimento Interno da Pró-Reitoria de Graduação da UFLA e dá outras providências.
O NDE atua como um órgão que presta consultorias ao Colegiado de Curso e à Pró-Reitoria de
Graduação, para a elaboração, atualização, acompanhamento e gestão do curso.
Compete ao NDE:

I. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;


II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;

III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de


necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas
públicas relativas à área de conhecimento do curso;

IV. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.

O NDE do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação foi instituído por meio
da Portaria Nº 103, de 23 de setembro de 2011, da Pró-Reitoria de Graduação da UFLA, sendo que
sua formação foi previamente aprovada pelo colegiado do curso.
Atualmente, a composição do NDE do curso de graduação em Engenharia de Controle e
Automação é composta pelos seguintes membros:

– Vinícius Miranda Pacheco;

– Roberto Alves Braga Jr;

– Giovanni Francisco Rabelo;

– Danton Diego Ferreira;

– Daniel Augusto Pereira.

O NDE se reuni, ordinariamente, pelo menos uma vez por período do curso, por convocação de
iniciativa do seu Presidente, e extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou pela
maioria de seus membros.
As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número de
presentes. Os trabalhos do NDE são registrados em ata.
65
4.3 Administração acadêmica
O planejamento e a supervisão das atividades didáticas do curso de Engenharia de Controle e
Automação são realizados pelo Colegiado e Núcleo Docente Estruturante do curso, que recebem
suporte administrativo de várias diretorias e conselhos da universidade.
A Pró-Reitoria de Graduação (PRG) é um órgão colegiado, que tem por finalidade a supervisão e
controle das atividades relacionadas com o ensino de graduação. Sua equipe é composta pelos: Pró-
reitor de Graduação; Pró-reitoria Adjunta de Graduação; Secretária Administrativa; Assessoria para
Assuntos Acadêmicos; Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE); Diretoria de
Processos Seletivos (DIPS); Diretoria de Educação a Distância (DIRED); Diretoria de Planejamento
e Gestão Acadêmica (DPGA), e Diretoria de Registro e Controle Acadêmico (DRCA).
A Secretaria de Cursos (SCG), vinculada à Pró-Reitoria de graduação da UFLA, é encarregada de
executar as deliberações competentes dos Colegiados e dos Coordenadores de Curso.
Estágios Obrigatórios e Trabalhos de Conclusão de Curso são coordenados por docentes
vinculados ao Curso de Engenharia de Controle e Automação e seguem as normas estabelecidas pelo
colegiado de Curso.
Os laboratórios utilizados nas aulas práticas do Curso de Engenharia de Controle e Automação de
informática são gerenciados por funcionários técnico-administrativos, ligados à um docente
responsável pelo respectivo laboratório.

4.4 Atuação do coordenador


A atuação do coordenador do curso encontra-se prevista no artigo 92 do Regimento Geral da
Universidade Federal de Lavras e na RESOLUÇÃO CUNI Nº 13, DE 3 DE ABRIL DE 2012.
O coordenador do curso é responsável por coordenar, planejar, acompanhar, controlar e avaliar as
atividades de ensino, levando em conta as deliberações do Colegiado de Curso. De forma mais
específica, as principais atribuições do Coordenador do Curso são:

• convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

• representar o Colegiado em reuniões da Pró-Reitoria respectiva;

• executar as deliberações do Colegiado;

• comunicar ao órgão competente qualquer irregularidade no funcionamento do curso e solicitar


as correções necessárias;

66
• designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser submetida ao Colegiado;

• articular o Colegiado com os Departamentos e outros órgãos envolvidos;

• decidir sobre matéria de urgência ad referendum do Colegiado;

• elaborar os horários de aulas de cada período letivo;

• exercer outras atribuições inerentes ao cargo.


O coordenador também atua orientando os estudantes nas suas diversas demandas, que vão desde
a orientação na matrícula, ao aproveitamento de componentes curriculares, à autorização para realização
de estágios, realização de atividades acadêmicas, até mesmo em questões pessoais quando essas estão
interferindo no desempenho acadêmico do estudante.
Como representante atuante no Conselho de Graduação da Pró-Reitoria de Graduação, contribui
em diversas discussões e deliberações importantes, ilustrativamente: diretrizes para atualização ao
Projeto Pedagógico Institucional; normas gerais para o ensino de graduação; calendário letivo dos
cursos de graduação; normas para elaboração de ementas e conteúdos programáticos dos componentes
curriculares de graduação; meios para viabilizar a integração interdepartamental dos docentes
envolvidos nas atividades de ensino; normas para matrícula de estudantes de graduação; sistema de
avaliação interna dos cursos de graduação; coordenação dos processos de orientação acadêmico-
escolar dos discentes. Atualmente, o coordenador do Curso de Engenharia de Controle e Automação,
designado pela Portaria Nº 966 da Reitoria da UFLA, é o Professor Vinícius Miranda Pacheco.
O coordenador é docente concursado na UFLA desde junho de 2016, em regime de trabalho
integral, com dedicação exclusiva, lotado no Departamento de Automática. Possui graduação em
Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia (1994), mestrado em Engenharia
Elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia (1996) e doutorado pela Universidade Federal de
Uberlândia (2003). Tem 6 anos de experiência no magistério superior. Desde abril de 2018, integra o
Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação. Desde agosto de 2018 atua como
presidente do Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante do Curso.
O tempo dedicado exclusivamente à gestão do curso pelo coordenador é de 20 horas semanais,
aproximadamente.
A relação com os docentes do curso se dá por meio de reuniões periódicas de trabalho e reuniões
de colegiado e NDE do curso. A relação com os discentes do curso se dá por meio de atendimentos
individuais no gabinete do coordenador, com horário marcado, por contato telefônico ou por correio
eletrônico.

67
4.5 Funcionamento do colegiado de curso
O Colegiado de Curso é responsável por supervisionar as atividades didáticas e pedagógicas do
curso, no cumprimento de suas obrigações. Na UFLA, a estrutura, as finalidades e as competências
dos Colegiados dos Cursos de Graduação obedecem ao disposto na RESOLUÇÃO CUNI Nº 013,
DE 3 DE ABRIL DE 2012, de forma complementar ao que consta no Regimento Geral da UFLA,
nomeadamente, no Capítulo II artigos 88 a 92.
O Colegiado de Curso é composto de sete membros. Verifica-se a seguir:

I - um Coordenador eleito pela comunidade acadêmica, nos termos previstos neste Regimento
Interno, em atendimento ao Inciso I do artigo 89 do Regimento Geral da UFLA;

II - quatro representantes dos docentes envolvidos em atividades acadêmicas do curso, escolhidos


pelo Coordenador e homologados pelo Pró-Reitor de Graduação;

III - um representante discente eleito pelos seus pares, com mandato de um ano, permitida uma
recondução;

IV - um representante dos servidores técnico-administrativos, eleito pelos seus pares diretamente


relacionados com o curso, com mandato de dois anos, permitida uma recondução.

Em relação às finalidades dos Colegiados de Cursos, o art. 5º da RESOLUÇÃO CUNI No 013


DE 3 DE ABRIL DE 2012, estabelece o seguinte:

I - elaborar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) em conformidade com as Diretrizes Curriculares


Nacionais, com o Plano de Desenvolvimento Institucional, com o Projeto Pedagógico
Institucional e com as orientações do Núcleo Docente Estruturante e submetê-lo à aprovação
do Conselho de Graduação e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

II - manter atualizado e gerir o PPC, coordenando e supervisionando o funcionamento do curso;

III - executar as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e pela Pró-
Reitoria de Graduação;

IV - exercer a coordenação interdisciplinar, visando conciliar os interesses de ordem pedagógica dos


Departamentos com os do curso;

V - promover continuamente ações de correção das deficiências e fragilidades do curso,


especialmente em razão dos processos de auto avaliação e de avaliação externa;

VI - emitir parecer sobre assuntos de interesse do curso;


68
VII - eleger, entre os membros docentes, um Coordenador Adjunto;

VIII - julgar, em grau de recurso, as decisões do Coordenador de Curso;

IX - estabelecer mecanismos de orientação acadêmica aos estudantes do curso.

Atualmente, o Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação é composto pelos


seguintes membros:

NOME FUNÇÃO LOTAÇÃO


Vinícius Miranda Pacheco Presidente DAT
Sílvia Costa Ferreira Coordenadora Adjunta DAT
Danilo Alves de Lima Representante docente DAT
Dimitri Campos Viana Representante docente DAT
Joaquim Quinteiro Uchôa Representante docente DCC
Bruno Vicentini Representante técnico-administrativo DAT
Samuel Miranda Carvalhais Representante discente Curso ECA

69
5. DIMENSÃO: INFRAESTRUTURA

5.1 Gabinetes de trabalho para professores em tempo integral


Todos os docentes da UFLA possuem gabinetes de trabalho. Os docentes do curso de graduação
em Engenharia de Controle e Automação possuem gabinetes próprios. Os gabinetes serão
individualizados e identificados, contendo mesa, armários, computador e acesso à internet.

5.2 Espaço de trabalho para a coordenação do curso e para os


serviços acadêmicos
O coordenador do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação possui gabinete
próprio, coincidente com o gabinete docente, garantindo, assim, comodidade e privacidade no
atendimento aos docentes e aos discentes. O espaço de trabalho para o coordenador viabiliza as ações
acadêmicas e administrativas, possui equipamentos adequados, atende às necessidades institucionais
e permite o atendimento de indivíduos ou grupos com privacidade.
A Coordenação do Curso conta, ainda, com o apoio especializado da Secretaria dos Cursos de
Graduação, alocada na Pró-Reitoria de Graduação, que intermedia ações de natureza operacional e
logística entre os estudantes de graduação e o coordenador de curso; secretaria o coordenador; atende
aos estudantes do curso; assessora o coordenador do curso na condução e gestão do projeto
pedagógico do curso; e arquiva os documentos do colegiado, entre outras atividades rotineiras.
A Secretaria dos Cursos de Graduação é composta por 1 (um) auxiliar de recepção e 7 (sete)
secretários (1 em afastamento para mandato eletivo) sendo que dos ativos, 3 (três) são atendentes aos
estudantes e 3 (três) são administrativos e atendentes dos coordenadores. Nesse espaço, encontram-
se uma recepção ampla com capacidade de espera em aproximadamente 18 pessoas sentadas; duas
salas de secretaria de cursos; 2 (dois) computadores na recepção e 1 (um) computador para
cada secretário atendente. Os secretários atendentes operam em esquema de escalonamento, com a
finalidade de dividir equitativamente o número de atendimentos, que são realizados, em média, 1300
por semestre. Os horários de atendimento são: Segunda a Quinta-feira de 08h às 13h e 14h às 19h e
Sexta-feira de 08h às 13h e 14h às 18h.
O Departamento de Automática, conta com uma secretaria para apoio aos docentes e à

70
coordenação do curso. Na secretaria, existem computadores para uso comum com acesso à internet
e serviços básicos de reprografia.

5.3 Salas de aula


A UFLA disponibiliza pavilhões de salas, salões e anfiteatros, utilizados de acordo com o número
de estudantes de cada turma e as necessidades próprias de cada componente curricular
Alguns espaços contam com elevador e rampas para facilitar o acesso de cadeirantes e outros
indivíduos com necessidades especiais.
Atualmente, são nove pavilhões de aula, contendo anfiteatros, salas de aulas e laboratórios. As
salas de aula contam com computadores, multimídia e lousas, algumas contam com lousas virtuais,
possibilitando aos estudantes a participação em aulas que utilizam modernos recursos tecnológicos.
As salas de aula atendem às necessidades institucionais e do curso, apresentando manutenção
periódica, conforto, disponibilidade de recursos de tecnologias da informação e comunicação
adequados às atividades a serem desenvolvidas.
A Pró-Reitoria de Graduação da UFLA é o órgão responsável pela alocação dos espaços a serem
empregados para aulas, conforme relação apresentada na Tabela 5.1

Tabela 5.1: Localização e capacidade das salas de aula.

Localização Salas Capacidade


Departamento de Química Anfiteatro de Química (DQI-P08) 80 alunos
Departamento de Zootecnia Anfiteatro de Zootecnia 120 alunos
Pavilhão 4 Anfiteatro 01; Anfiteatro 02; Anfiteatro 03 140 alunos
Pavilhão 5 Anfiteatro 01; Anfiteatro 02; Anfiteatro 03 150 alunos
Sala 101; Sala 102; Sala 103; Sala 104; Sala
105; Sala 106; Sala 109; Sala 201; Sala 202;
50 alunos
Sala 203; Sala 205; Sala 206; Sala 208; Sala
Pavilhão 2 209; Sala 210; Sala 301; Sala 305.
Sala 204; Sala 304 70 alunos
Sala 207; Sala 307 72 alunos

71
Sala 01; Sala 04; Sala 08; Sala 09; Sala 10;
Sala 12; Sala 13; Sala 18; Sala 19; Sala 20;
60 alunos
Sala 21; Sala 22; Sala 23; Sala 24; Sala 25;
Pavilhão 3 Sala 26; Sala 27; Sala 29

Sala 02; Sala 06 90 alunos


Sala 17 80 alunos
Pavilhão 8 Sala 04 50 alunos
Pavilhão 9 Sala 02; Sala 06; Sala 09 50 alunos

72
5.4 Acesso de alunos a equipamentos de informática
A Universidade Federal de Lavras, por intermédio de ações de sua Diretoria Executiva,
nomeadamente pela Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação (DGTI) - órgão vinculado a
Pró-reitoria de Planejamento e Gestão (PRPLAG) - disponibiliza e mantém em funcionamento um
sistema de acesso à internet por meio de rede Wi-fi gratuita por toda extensão do campus universitário.
A DGTI tem por objetivo desenvolver as atividades de gestão da tecnologia da informação no
âmbito da UFLA. Gerir a Tecnologia da Informação significa atuar em questões relativas às soluções
e serviços de TI, de forma a contribuir com o planejamento, organização, mapeamento dos processos,
controle e avaliação de atividades, a fim de alinhar as ações, metas e objetivos de TI da DGTI às
estratégias traçadas no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFLA. É responsável ainda pela
elaboração e execução do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI/UFLA).
É importante destacar ainda, que a UFLA conta com laboratórios de informática abertos aos
discente nos três turnos de funcionamento da universidade, além de diversos outros espaços instalados
nos diversos departamentos didático-científicos da universidade, tais como: laboratórios de
tecnologias educacionais, laboratórios de computação científica, laboratório de educação continuada,
laboratório de programação aplicada, entre outros. Também vale destacar, a política de empréstimo de
computadores portáteis aos discentes dos cursos de graduação e pós-graduação que é administrada
pela Biblioteca Universitária, que atende considerável número de discentes que não possuem
computadores próprios.

5.5 Bibliografia básica

Segundo a RESOLUÇÃO CUNI Nº 035, DE 22 DE MAIO DE 2012, art. 3o, o acervo da


Biblioteca consta de livros, periódicos, folhetos, jornais, teses, dissertações, monografias, publicações
oficiais, mapas, quadros, fotografias em formato impresso e/ou eletrônico e digital, materiais
audiovisuais e outros que vierem a ser incorporados às coleções, independentemente de sua forma de
aquisição ter sido por compra, doação ou permuta. O acervo adquirido mediante convênios, projetos,
programas e outras formas similares, por técnico-administrativos, docentes e pesquisadores
pertencentes à UFLA, estará sob responsabilidade da Biblioteca Universitária e deverá ser incorporado
às suas coleções, observando-se as normas específicas dos órgãos de fomento e da Política de
Formação e Desenvolvimento do Acerco (PFDA), que é o conjunto de princípios que norteiam os
parâmetros e as responsabilidades para a formação e o desenvolvimento do acervo informacional.
73
Os títulos que compõem a bibliografia básica dos componentes curriculares do curso de
Engenharia de Controle e Automação foram determinados pelos docentes responsáveis pelas
disciplinas, com anuência do Núcleo Docente Estruturante, além de terem sido também analisados
pelo Colegiado de Curso.
A maioria dos títulos que atendem aos núcleos comum e profissionalizante do curso de Engenharia
de Controle e Automação estão disponíveis na biblioteca em exemplar físico, salvo algumas exceções
em formato eletrônico. As ementas são elaboradas obedecendo a norma de adoção de 3 (três) títulos
para a bibliografia básica, preferencialmente na condição de literatura nacional, os quais deverão
existir fisicamente na biblioteca obedecendo a regra de 1 (um) exemplar físico a cada 4 (quatro) vagas
oferecidas no componente curricular, ou então 1 (um) exemplar no formato digital.
Atualmente, no acervo da biblioteca estão disponíveis cerca de 159 títulos listados nas bibliografia
básica do currículo da Engenharia de Controle e Automação com um total de 3952 exemplares
disponíveis, o que viabiliza o acesso dos estudantes ao material de apoio dos conteúdos curriculares
abordados. Além disso, outros títulos também estão disponíveis nas bibliotecas virtuais Minha
Biblioteca e Pearson.
Ademais, o acervo está em constante atualização, com abertura do sistema de compras pela
biblioteca aos professores responsáveis pelos componentes curriculares, pelo menos uma vez ao ano,
através da plataforma Pergamum, o que viabiliza a contínua atualização das ementas e dos títulos que
constam do acervo.

5.6 Bibliografia complementar


Os títulos que compõe a bibliografia complementar do curso de Engenharia de Controle e
Automação, de forma similar aos títulos da bibliografia básica, foram determinados pelos professores
dos componentes curriculares obedecendo a norma de adoção de no mínimo 5 (cinco) títulos, os quais
deverão existir pelo menos 2 (dois) exemplares impressos na biblioteca, ou 1 (um) em formato digital.
No acervo atual da biblioteca estão disponíveis cerca de 454 títulos listados nas bibliografia
complementar do currículo da Engenharia de Controle e Automação com um total de 3217
exemplares disponíveis.

5.7 Periódicos especializados


O acervo da biblioteca atualmente contém para periódicos: 3.406 títulos, 178.600 exemplares e

74
11 exemplares adicionais. Além disso, o Portal de Periódicos da Capes pode ser acessado de qualquer
computador da UFLA ou aparelho remoto, por meio de configuração do Proxy dos computadores
particulares e login (utilizando o e-mail institucional), disponibilizados para todos os alunos,
incluindo os matriculados em cursos a distância.
O portal conta com mais de 37 mil periódicos disponíveis em texto completo e 126 bases
referenciais, dentre as quais pode-se citar: IEEEXplore, ScienceDirect e Scielo, que são muito
relevantes para a Engenharia de Controle e Automação. Além disso, possui 11 bases dedicadas
exclusivamente a patentes, livros, enciclopédias, obras de referência, normas técnicas, estatísticas e
conteúdo audiovisual. A Biblioteca oferece, também, o recurso eletrônico ABNT Coleção: por meio
desse serviço, é possível gerenciar e consultar as normas técnicas atualizadas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).

5.8 Laboratórios didáticos especializados: quantidade


Os discentes e docentes do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação da UFLA
contam com laboratórios especializados, os quais possuem serviços de apoio técnico e disponibilidade
de recursos de tecnologias da informação e comunicação adequados às atividades a serem
desenvolvidas. Os laboratórios didáticos diretamente relacionados ao curso são descritos na Tabela
5.2.

Tabela 5.2: Laboratórios didáticos especializados: componentes curriculares específicos do curso.

Laboratório Laboratório de Eletricidade – DEG 14

Área 103,5 m2

Finalidade Ensino e pesquisa


Trata-se de um laboratório multiusuário voltado para ministração de aulas dos
componentes curriculares: Conversão de Energia (GAT119) e Eletrônica
Descrição Industrial (GAT107). Possui normas de segurança que são apresentadas aos
alunos no início de cada período, devido aos riscos envolvidos com o uso de
eletricidade e máquinas elétricas. Tem capacidade para 20 alunos.

Possui diversos equipamentos, tais como: multímetros, osciloscópios,


sensores diversos, motores de indução, motores síncronos, motores de
Equipamentos corrente contínua, fontes de alimentação CA e CC, kits didáticos de eletrônica
de potência, inversores de frequência, kits didáticos de acionamentos
elétricos, kits didáticos de instalações elétricas, computadores, entre outros.

75
Laboratório Laboratório de Processamento de Sinais I – DEG 22
Área 51 m2
Finalidade Ensino e pesquisa
Trata-se de um laboratório de informática e é utilizado como sala de aula de
componentes curriculares específicos do curso que envolvem técnicas
computacionais, como: Dimensionamento de Elementos Mecatrônicos
(GAT113), Mecânica de Sistemas Dinâmicos (GAT 105), Controle e Sistemas
Descrição
Dinâmicos (GAT123), Introdução aos Sistemas Embarcados (GAT135),
Robótica (GAT109) e Automação Avançada (GAT108). O laboratório fica
disponível para acesso dos alunos durante o horário de atendimento do
técnico responsável. Tem capacidade para 24 alunos.

Equipamentos O laboratório possui 24 computadores e 1 projetor.

Laboratório Laboratório de Processamento de Sinais II – DEG 23

Área 63,45 m2

Finalidade Ensino e pesquisa


Trata-se de um laboratório de informática e possui a mesma descrição que o
Descrição Laboratório de Processamento de Sinais I. Entretanto, tem capacidade para 25
alunos.

Equipamentos O laboratório possui 25 computadores e 1 projetor.

Laboratório Laboratório de Instrumentação – DEG 24

Área 33,15 m2

Finalidade Ensino e pesquisa


Destina a aplicação de aulas práticas e monitoria dos componentes
Descrição
curriculares de instrumentação (GAT121 e GAT130), capacidade para15
alunos.
Possui os seguintes Equipamentos: 2-módulos strain gauge ST2304; 2-
módulos LVDT ST2303; 2-osciloscópio Tektronix TDS 1012B; 2- gerador
Equipamentos de função Tektronix AFG 3021B; 4-gerador de frequência BK PRECISION
4003; 2-módulos didáticos XC201; 3-módulos didáticos XC20;
4-multímetros Amprobe 34XR-A; 1-compressor modelo odontológico.

Laboratório Laboratório de Informática Industrial – DEG 25

Área 38,96 m2
76
Finalidade Ensino e pesquisa
Possui capacidade para 16 alunos. Utilizado para componentes curriculares de
Descrição
Informática Industrial (GAT118) e Instrumentação (GAT121).

Computadores para uso dos alunos, computadores para uso dos professores,
Equipamentos CLPs, inversores de frequência, motores de indução, bancadas didáticas,
projetor de multimídia, fonte de tensão variável, compressor de ar, etc.

Laboratório Laboratório de Controle – DEG 26

Área 56,65 m2

Finalidade Ensino e pesquisa


Trata-se de um laboratório voltado para ministração de aulas práticas
específicas do curso, que envolvem acionamentos elétricos e controle de
Descrição
sistemas dinâmicos. Componentes curriculares: Laboratório Integrador
(GAT125) e Instrumentação (GAT121). Tem capacidade para 12 alunos.

Possui diversos equipamentos, tais como: multímetros, osciloscópios,


geradores de função, fontes de alimentação CA e CC, componentes
Equipamentos
eletrônicos, kits didáticos de acionamento elétrico, instrumentação e controle
de sistemas, computadores, mesa para estudo, bancada de trabalho.

Laboratório Laboratório de Mecânica e Automação – DEG 13

Área 80,71 m2

Finalidade Ensino, pesquisa e extensão


Capacidade para 20 alunos. O laboratório é utilizado para auxílio ao
desenvolvimento de protótipos, aulas práticas de Robótica, (GAT-109)
Descrição
manutenção de equipamentos de pequeno porte e aulas de introdução a
robótica para alunos de 1o grau (projeto de extensão).
Manipulador robótico, furadeira de bancada, prensa, esmeril, torno de
bancada, mesas, ferramentas diversas, multímetro, osciloscópio, gerador de
Equipamentos
funções, fontes de tensão variável, relógio comparador, serra de fita manual,
armários de metal, estantes de metal, bancada multifunção, etc.

Além disso, o curso dispõe de infraestrutura compartilhada com outros cursos para atendimento
da área básica da matriz curricular conforme Tabela 5.3.

Tabela 5.3: Laboratórios didáticos especializados: compartilhados com outros cursos.

77
Laboratório Localização Capacidade
Laboratório de Computação (DEG-211) Prédio ABI 24 alunos
Laboratório de Computação (DEG-212) Prédio ABI 24 alunos
Laboratório de Computação I (DCC-01) Prédio DCC 40 alunos
Laboratório de Computação I (DCC-02) Prédio DCC 24 alunos
Laboratório de Eletrônica (DCC-05A) Prédio do DCC 20 alunos
Laboratório de Eletrônica (DCC-05B) Prédio do DCC 20 alunos
Laboratório de Física IV (DEX-07) Prédio do DEX 30 alunos
Laboratório de Física I (DEX-18) Anexo do DEX 30 alunos
Laboratório de Física II (DEX-19) Anexo do DEX 30 alunos
Laboratório de Química Geral e Inorgânica Prédio do DQI 25 alunos
Oficina de Projetos de Física II (DEG-105) Prédio ABI 30 alunos
Laboratório de Metalografia (DEG-03) Bloco IV DEG 30 alunos

5.9 Laboratórios didáticos especializados: qualidade


Os laboratórios especializados do curso de Engenharia de Controle e Automação têm espaço físico
adequado para o número de vagas ofertadas nos componentes curriculares práticos e tem esse controle
semestralmente realizado, quando da elaboração do horário do curso, a cada novo semestre.
O uso dos equipamentos nos laboratórios é realizado mediante treinamento prévio e uso de
apostilas específicas de cada equipamento, as quais foram e ainda estão sendo desenvolvidas pelos
docentes e técnicos. Além disso, os laboratórios foram inspecionados por técnico em segurança do
laboratório e atendem às normas previstas de segurança.
A atualização de equipamentos no âmbito da UFLA é realizada de acordo com a elaboração do
Plano de Aplicação de Recursos Detalhado (PARD). A elaboração do PARD permite o detalhamento
do planejamento de cada unidade administrativa. De posse de todas as demandas da Instituição, a
Diretoria de Gestão de Materiais (DGM) juntamente com a Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão,
compilam as demandas das diversas unidades administrativas, padronizando os tipos de materiais a
serem adquiridos e compondo uma estimativa de quantitativo necessário de cada item para o
desenvolvimento das atividades de toda a Instituição pelo período de um ano.

78
5.10 Laboratórios didáticos especializados: serviços
Os laboratórios especializados do curso de Engenharia de Controle e Automação possuem 3 (três)
técnicos cujas principais funções são: auxílio no preparo de aulas, assistência aos professores e alunos,
organização e manutenção dos equipamentos.
As formações dos técnicos são compatíveis com suas funções em cada um dos laboratórios.
Atualmente, o Laboratório de Eletricidade (DEG-14), e o Laboratório de Instrumentação (DEG-24)
são atendidos por um técnico que possui formação técnica em eletrônica, curso de tecnólogo em
Automação Industrial e está cursando Engenharia Elétrica visando aprimorar os conhecimentos na
sua área de atuação. Os dois técnicos responsáveis pelos Laboratórios de Processamento de Sinais I
e II (DEG-22 e DEG-23), Laboratório de Controle (DEG-26), Laboratório de Informática Industrial
(DEG-26), Laboratório de Mecânica e Automação (DEG-13) possuem curso técnico em mecatrônica.

5.11 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)


A Universidade Federal de Lavras (UFLA) é uma instituição centenária localizada no sul do
Estado de Minas Gerais. Consolidou-se como reconhecido centro de excelência no ensino superior,
estando atenta a seu papel social e a qualidade da formação profissional e cidadã de seus alunos.
Apesar de seu histórico internacionalmente reconhecido nas áreas agrárias, nos últimos anos
observou-se uma expansão da Universidade nos campos da saúde e das ciências sociais aplicadas em
virtude do plano de expansão das Universidades Federais (REUNI), criando benefícios diretos à
sociedade.
Desde então, compreende-se frente a esses adventos de expansão envolvendo Ciências da Saúde,
Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes a necessidade da criação
do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos COEP. Assim procedeu-se com a composição
dos 10 membros (Portaria. n. 729/10), indicados pelo Pró-Reitor de Pesquisa e designados pelo Reitor,
sendo 6 (seis) membros efetivos, especialistas nas áreas de saúde, ciências exatas, sociais e humanas,
pertencentes ao quadro de funcionários efetivos da UFLA; 1 (um) leigo representante da comunidade
(membro dos usuários) e 3(três) suplentes, os quais serão convidados para substituir membros efetivos

no caso de ausência.com base nas resoluções (Res. CNS n◦ 466/12; Res. CNS n◦ 240/97).

O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos é um órgão colegiado interdisciplinar e


independente de caráter público, consultivo, deliberativo e educativo. O Comitê está vinculado à Pró-
Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Lavras, constituída nos termos de designação do
79
Reitor em Portaria própria. Tem por missão defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua
integridade e dignidade e, contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos. O
Comitê destina-se a fazer a revisão ética de toda e qualquer proposta de pesquisa que envolva seres
humanos, sob a responsabilidade da instituição, segundo as normativas envolvendo a esse tipo de
pesquisa.
Entende-se por pesquisa com seres humanos as realizadas em qualquer área do conhecimento e
que, de modo direto ou indireto, envolvam indivíduos ou coletividades, em sua totalidade ou partes,
incluindo o manejo de informações e materiais. Também são consideradas pesquisas com seres
humanos as entrevistas, aplicações de questionários, utilização de banco de dados e revisões de

prontuários (Res. CNS n◦ 466/2012).

A submissão do protocolo a um COEP independe do nível da pesquisa: se um trabalho de


conclusão de curso de graduação, se de iniciação científica ou de doutorado, seja de interesse
acadêmico ou operacional, desde que dentro da definição de pesquisas envolvendo seres humanos.

5.12 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA)


A Comissão de Ética no Uso Animais CEUA é um órgão colegiado, interdisciplinar e
independente, com caráter público, consultivo, deliberativo e educativo. A Comissão está vinculada
à Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Lavras, constituída nos termos de designação
do Reitor em Portaria própria.
A Comissão destina-se a fazer a revisão ética de toda e qualquer proposta de atividade de ensino,
pesquisa e extensão que envolva o uso de animais não-humanos, classificados conforme a Lei nº
11.794, de 8 de outubro de 2008, capítulo 1, art. 2º. O disposto nesta Lei aplica-se aos animais das
espécies classificadas como filo Chordata, subfilo Vertebrata, seguindo e promovendo as diretrizes
normativas nacionais e internacionais para pesquisa, ensino e extensão envolvendo tais grupos.
Antes de qualquer atividade envolvendo o uso de animais, o pesquisador/professor deverá
encaminhar a sua proposta à Comissão, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, com a ciência de seu
superior hierárquico, e só poderá iniciar a pesquisa ou atividade educacional envolvendo animais após
a avaliação da Comissão, apresentada em Parecer.
Entende-se por uso: manipulação, captura, coleta, criação, experimentação (invasiva ou não-
invasiva), realização de exames ou procedimentos cirúrgicos, ou qualquer outro tipo de intervenção
que possa causar estresse, dor, sofrimento, mutilação e/ou morte.
RESOLUÇÃO NORMATIVA DO CONCEA Nº 1 de 9 de julho de 2010: A CEUA é
80
ocomponente essencial para aprovação, controle e vigilância das atividades de criação, ensino e
pesquisa científica com animais, bem como para garantir o cumprimento das normas de controle da
experimentação animal editadas pelo CONCEA.

81
6. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

6.1 Condições de acessibilidade para pessoas com


deficiência ou mobilidade reduzida
A UFLA, por intermédio da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários faz o tratamento
e acompanhamentos destas questões relacionadas à acessibilidade e inclusão de discentes, o que é
feito por algumas das suas sete Coordenadorias, a saber: Coordenadoria de Acessibilidade;
Coordenadoria de Diversidade e Diferenças; Coordenadoria de Programas Sociais e Coordenadoria
de Saúde. Atualmente a PRAEC conta com os seguintes programas de apoio estudantil: Núcleo de
Acessibilidade - NAUFLA; Programa de Apoio a Discentes com Necessidades Educacionais
Especiais - PADNEE; Programa de Acessibilidade Linguística e Comunicacional - PALCo que atende
a toda comunidade universitária e visitantes; Programa de atendimento psicossocial individual;
Programa “Qualidade de Vida no Campus”; Programa de Saúde Comunitária; Programa de Saúde
Mental.
Tratando especificamente das atribuições da Coordenadoria de Acessibilidade, podemos destacar
as seguintes: garantir a inclusa o de pessoas com deficiência e/ou com necessidades educacionais
especiais à vida acadêmica na UFLA, eliminando barreiras pedagógicas, arquitetônicas,
programáticas, atitudinais e na comunicação e informação, promovendo o cumprimento dos requisitos
legais de acessibilidade; consolidar a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva a transversalidade da educação especial no ensino superior por meio de ações que
promovam o acesso, a permanência e a participação dos discentes em todos os espaços acadêmicos
da UFLA.
Ademais vale destacar que o campus da UFLA já conta em quase toda sua área (pavilhões de
aulas e demais espaços de uso comum) com banheiros adaptados, rampas de acesso, elevadores; pisos
táteis. Também estão disponíveis para a comunidade servidores técnicos administrativos tradutores
em libras, serviços de comunicação adaptados, acessibilidade de veículos individuais e em coletivos,
etc. em conformidade com o decreto 5.296/2004.

82
6.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei No
9.394/96, com a redação dada pelas Leis No 10.639/2003 e No
11.645/2008, e da Resolução CNE/CP No 1/2004,
fundamentada no Parecer CNE/CP No 3/2004

Em consonância com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, tal como da RESOLUÇÃO CNE/CP

No 1, DE 17 DE JUNHO DE 2004, a UFLA estabeleceu um projeto institucional para implementação


das diretrizes curriculares nacionais para educação das relações etnicorraciais e ensino de história e
cultura afro-brasileira e africana, nos cursos de graduação e pós-graduação. Assim, o Projeto

Institucional de Educação para Diversidade foi instituído por meio da RESOLUÇÃO CEPE No 035,

DE 13 DE MARÇO DE 2013 e da RESOLUÇÃO PRG No 022, DE 08 DE MARÇO DE 2013,


promovendo a reformulação das grades curriculares de diversos cursos de graduação.
Nesse sentido, a matriz curricular da Engenharia de Controle e Automação atende às Diretrizes
Curriculares Nacionais para educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino da História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena por meio de uma abordagem transversal do tema junto aos
conteúdos de componentes curriculares obrigatórios como Introdução à Engenharia de Controle e
Automação (GAT102), Sociologia (GCH104), e eletiva como a Cultura Indígena e Afrobrasileira
(GDE208).

6.3 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos,


conforme disposto no Parecer CNE/CP No 8, de 06/03/2012,
que originou a Resolução CNE/CP No 1, de 30/05/2012
O Curso de Engenharia de Controle e Automação, alinhado às diretrizes nacionais para educação
em direitos humanos, aborda conteúdos pertinentes às políticas em direitos humanos em componentes
curriculares, ofertando a disciplina eletiva Direito Internacional dos Direitos Humanos (GDI201), do
Departamento de Direito.

83
Levando-se em conta a concepção abrangente, essa abordagem também é realizada de maneira
transversal, sendo contemplada nos diversos componentes curriculares tais como: GAT102 -
Introdução a Engenharia de Controle e Automação, Metodologia Científica (GDE131) e Segurança
do Trabalho (GNE267).

6.4 Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro


Autista, conforme disposto na Lei No 12.764, de 27 de
dezembro de 2012
Para o adequado desenvolvimento das atividades acadêmicas, os discentes que possuam alguma
deficiência ou dificuldade específica são amparados pelo Programa de Apoio a Discentes com
Necessidades Educacionais Especiais (PADNEE). Esse programa foi instituído e regulamentado na
universidade pela RESOLUÇÃO CEPE Nº 448, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2015, revogada pela
RESOLUÇÃO CEPE Nº 118, DE 20 DE JUNHO DE 2017.
O programa é executado por comissão multidisciplinar composta por: um psicólogo, um médico,
um assistente social, um pedagogo, um assistente administrativo, sob presidência do coordenador do
Núcleo de Acessibilidade. Com a devida identificação das necessidades especiais de cada estudante
um Plano Individual de Desenvolvimento Acadêmico (PID) é desenvolvido pela comissão e repassado
ao coordenador de curso onde o discente está inserido e aos docentes responsáveis pelas disciplinas
cursadas pelo mesmo. Os docentes, por sua vez, deverão contribuir para a atualização do PID dos
discentes por meio de relatórios com os resultados obtidos nas estratégias pedagógicas adotadas.
Das ações que garantam as condições para atendimento das necessidades especiais de cada
estudante, destacam-se: adaptação de recursos instrucionais, material pedagógico e equipamentos;
adaptação de recursos físicos, com a eliminação de barreiras arquitetônicas e adequação de ambiente
de comunicação; apoio especializado necessário, como intérprete de línguas de sinais; proposta de
adaptações para atividades avaliativas; orientação aos coordenadores de curso e docentes.

6.5 Disciplina de Libras


Conforme determinado no Decreto Federal 5.626/2005, em vigor desde a data de sua publicação,
é conferido a todo aluno surdo ou com deficiência auditiva o direito linguístico, assistido por meio da
disciplina de Libras, além da Língua Portuguesa. Em acordo com a legislação, seguindo o art 3º, §2º,

84
do referido decreto, em se tratando de curso no âmbito das ciências exatas, apresenta-se na matriz
curricular do curso de Engenharia de Controle e Automação a disciplina eletiva Língua Brasileira de
Sinais - Libras (GDE124), ofertada pelo Departamento de Educação.

6.6 Políticas de Educação Ambiental


Preocupada com os problemas ambientais e buscando melhorar o aproveitamento dos recursos
naturais, a UFLA apresentou, no ano de 2008, o Plano Ambiental e de Infraestrutura. Esse projeto foi
direcionado à criação de entidades de gestão ambiental como a Diretoria de Meio Ambiente e
implantação de Programas, como o de Gerenciamento de Resíduos Químicos, de tratamento dos
resíduos sólidos; de saneamento básico; a instalação da estação de tratamento de esgoto; as
construções ecologicamente corretas; a proteção de nascentes e matas ciliares; a prevenção e controle
de incêndios; a prevenção de endemias; a gestão de energia; a implantação do sistema de coleta das
águas da chuva; o plantio de 50 mil mudas (espécies nativas e frutíferas); troca de copos plásticos por
canecas (campanha UFLA Recicla); e o treinamento de técnicos e estudantes de pós-graduação para
serem multiplicadores de boas práticas de uso e reuso de matérias-primas utilizadas em pesquisa.
Muitas dessas metas já foram atingidas e outras estão em contínuas adaptações para que problemas
ambientais atuais possam ser resolvidos e possíveis problemas futuros possam ser prevenidos.
No âmbito nacional, a universidade tem reconhecimento e destaque com o status de universidade
mais sustentável do país, sendo a única autossuficiente na produção de água. Tais medidas levaram a
UFLA à conquista de inúmeros prêmios nacionais e desde 2013 vem ocupando a primeira colocação
na América Latina no principal ranking internacional de sustentabilidade (GreenMetric World
University Ranking) sendo reconhecida como “Eco Universidade”. Grande destaque é dado ao
certificado recebido pela instituição durante conferência internacional em Berna na Suíça, em 2016,
onde a UFLA foi a segunda universidade do mundo contemplada com o certificado Blue University.
As ações implantadas na Universidade foram os alicerces para o reconhecimento internacional. Os
seis critérios atendidos para a certificação foram: reconhecer a água como um direito humano;
promover o consumo de água por meio de infraestrutura pública e gratuita; responsabilidade sobre a
gestão da água; manter serviços de tratamento da água para consumo e residuais; cultivar parcerias
para defender o direito à água em nível internacional; e desenvolver pesquisas sobre a gestão
sustentável da água. Os ideais da UFLA, no que se refere à conservação do meio ambiente, influencia
diretamente o perfil de egresso do estudante como profissional mais consciente e com vivência de
práticas sustentáveis. Dois outros pontos de igual destaque são: o incentivo da difusão das soluções e

85
práticas ambientas para a transformação da sociedade por meio da extensão universitária; e a
ampliação da rede de colaboradores e parceiros, para a definição de políticas que sejam de
convergência com o desenvolvimento sustentável.
A estrutura da Estação de Tratamento de Água da UFLA permite o processamento de 1,6 milhão
de litros de água por dia. O uso da água de reservas próprias e o tratamento de esgoto possibilitam uma
economia financeira de R$ 6 milhões ao ano, recursos que são aplicados na melhoria da qualidade do
ensino. Porém, as iniciativas não são voltadas exclusivamente às razões econômicas. Nas questões
relativas ao ensino, as estações são laboratórios reais para discussão e aprendizado dos discentes no
que tange as metodologias de tratamento de água e esgoto. Além disso, as estações também são usadas
no contexto da pesquisa nos níveis de graduação, através de iniciação científica, e pós-graduação.
Embasado na política ambiental da UFLA o curso de Engenharia de Controle e Automação
oferece a disciplina obrigatória Ciências do Ambiente para Engenharias (GRS132) e a disciplina
eletiva Legislação e Direito Ambiental (GDI166), voltadas especificamente para o estudo,
compreensão e preservação do meio ambiente. Entendendo que a educação ambiental é um
instrumento fundamental na sensibilização da comunidade, para qualquer trabalho ou projeto voltado
para o meio ambiente.

7. DOCENTES
A seguir, na Tabela 7.1, é apresentada a lista dos docentes alocados para disciplinas do curso de
Engenharia de Controle e Automação.

Tabela 7.1: Relação de docentes.

AHMED ALI ABDALLA ESMIN JULIANA ANACLETO DOS SANTOS


ALESSANDRA ROSE CROSARA RIOS CAMPOS JULIANA GALVANI GREGHI
ALEXANDRE ALBERTO CHAVES COTTA KAREN LUZ BURGOA ROSSO
ANA LUIZA COSTA SILVA LEANDRO VELOSO SILVA
ANDRE LUIZ ZANGIACOMO LEONARDO SILVEIRA PAIVA
ANDREIA DA SILVA COUTINHO LEONILSON KIYOSHI SATO DE HERVAL
ANTONIO MARIA PEREIRA DE RESENDE LUIZ HENRIQUE ANDRADE CORREIA
ARTHUR DE MIRANDA NETO LUIZ HENRIQUE DE CAMPOS MERSCHMANN
BRUNA DE SOUZA NASCIMENTO MARCELO ANGELO CIRILLO
BRUNO DE ABREU SILVA MARIA CRISTINA ANGELICO MENDONCA
BRUNO DE OLIVEIRA SCHNEIDER MARIANNA MEIRELLES JUNQUEIRA
BRUNO HENRIQUE GROENNER BARBOSA MARLUCE RODRIGUES PEREIRA
CLEBER CARVALHO DE CASTRO MATEUS PIMENTEL DE MATOS

86
CRISTINA LELIS LEAL CALEGARIO MOISES PORFIRIO ROJAS LEYVA
DANIEL AUGUSTO PEREIRA NEUMAR COSTA MALHEIROS
DANILO ALVES DE LIMA ONOFRE ROJAS SANTOS
DANTON DIEGO FERREIRA RAPHAEL APARECIDO SANCHES NASCIMENTO
DIMITRI CAMPOS VIANA RENATA LOPES ROSA
EDNILSON SEBASTIAO DE AVILA RENATA REIS PEREIRA
ELLEN GONZAGA LIMA SOUZA RICARDO RODRIGUES MAGALHAES
EVELISE ROMAN CORBALAN GOIS FREIRE ROBERTO ALVES BRAGA JUNIOR
FELIPE OLIVEIRA E SILVA RODRIGO ALLAN PEREIRA
FERNANDO LOURENCO SANDRA PAULA SALVE SILVEIRA
FORTUNATO SILVA DE MENEZES SERGIO MARTINS DE SOUZA
GILSON DALLABONA SHEILLA MARIA RESENDE
GUSTAVO CIPOLAT COLVERO SILVIA COSTA FERREIRA
HELVECIO GEOVANI FARGNOLI FILHO THOMAZ CHAVES DE ANDRADE OLIVEIRA
JACKSON ANTONIO BARBOSA TOMAS DE AQUINO FERREIRA
JOAO CARLOS GIACOMIN VINICIUS MIRANDA PACHECO
JOEL YUTAKA SUGANO WILIAN SOARES LACERDA
JOELMA REZENDE DURAO PEREIRA

87
8. REFERÊNCIAS
BRASIL. LEI No 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004: Institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior - SINAES e dá outras providências. Brasília, Distrito Federal: [s.n.], 2004.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.861.htm.
[Online; accessed 18-março-2019].
BRASIL. LEI No 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008: Dispõe sobre o estágio de estudantes;
altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-
Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei No 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis
Nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art.
82 da Lei No 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória No 2.164-41, de
24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília, Distrito Federal: [s.n.], 2008.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm.
[Online; accessed 13-março-2019].
BRASIL. LEI No 12.772, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012. Brasília, Distrito Federal: [s.n.], 2012.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12772.htm.
[Online; accessed 31-março-2019].
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO CNE/CES No 11, DE 11 DE MARÇO DE
2002: Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Brasília,
Distrito Federal: [s.n.], 2002. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES112002.
pdf. [Online; accessed 10-março-2019].
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO CNE/CP No 1, DE 17 DE JUNHO DE 2004:
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, Distrito Federal: [s.n.], 2004.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. [Online; accessed
10-abril-2019].
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO MEC/CNE/CES No 2, DE 18 DE JUNHO DE
2007: Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração
dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Brasília, Distrito Federal: [s.n.],
2007. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf. [Online;
accessed 12-março-2019].

88
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO CNE/CES No 2, DE 24 DE ABRIL DE 2019:
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Brasília,
Distrito Federal: [s.n.], 2019. http://portal.mec.gov.br. [Online; accessed 28-agosto-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CGECA No 01, DE 13 DE MARÇO
DE 2020: Normas para redação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Lavras, Minas
Gerais: [s.n.], 2020.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CGECA No 02, DE 13 DE MARÇO
DE 2020: Normas para realização do Estágio Supervisionado Curricular para conclusão do curso
de Engenharia de Controle e Automação). Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2020.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CEPE No 022, DE 28 DE JANEIRO
DE 2016. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2016. http://www.ufla.br/documentos/arquivos/
5_022_28012016.pdf. [Online; accessed 25-março-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. INSTRUÇÃO NORMATIVA No 017, DE 17 DE
JUNHO DE 2019. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2019. http://prg.ufla.br/images/IN_
017_-_2019.pdf. [Online; accessed 01-dezembro-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CEPE No 035, DE 13 DE MARÇO
DE 2013. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2013. http://www.ufla.br/documentos/arquivos/
5_035_13032013.pdf. [Online; accessed 10-abril-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CEPE No 473, DE 12 DE
DEZEMBRO DE 2018: Regulamenta os cursos de graduação da UFLA. Lavras, Minas Gerais:
[s.n.], 2018. http://prg.ufla.br/images/arquivos/Resolucao_CEPE_473_12122018.
pdf. [Online; accessed 28-agosto-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CEPE No 208, DE 19 DE
NOVEMBRO DE 2008. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CEPE No 448, DE 17 DE
DEZEMBRO DE 2015: Dispõe sobre o Programa de Apoio a Discentes com Necessidades
Educacionais Especiais. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2015. http://www.ufla.br/dcom/wp-
content/uploads/2016/02/resolucao-448.pdf. [Online; accessed 18-março-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CUNI No 004, DE 04 DE MARÇO
DE 2009: Aprova a criação do curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação.
Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2009.

89
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CUNI No 007, DE 16 DE MARÇO
DE 2017: Aprova o Regimento Interno da Pró-Reitoria de Graduação da UFLA e dá outras
providências. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2017. http://prg.ufla.br/site/wp-content/
uploads/2011/10/Regimento-Interno-da-Pr%C3%B3-Reitoria-de-Gradua%C3%A7%C3%
A3o.pdf. [Online; accessed 31-março-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CUNI No 013, DE 3 DE ABRIL DE
2012. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2012. http://www.ufla.br/documentos/arquivos/013_
03042012.pdf. [Online; accessed 31-março-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CUNI No 019, DE 16 DE MAIO DE
2013: Dispõe sobre o Programa Institucional de Bolsas para Estudantes de Graduação dos Cursos
Presenciais da UFLA - PIB Graduação. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2013. http://www.prp.
ufla.br/wp-content/uploads/2015/04/Resolu%C3%A7%C3%A3o-CUNI-n%C2%BA-019-_-
bolsas-institucionais.pdf. [Online; accessed 13-março-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO CUNI No 035, DE 22 DE MAIO DE
2012. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2012. http://www.ufla.br/documentos/arquivos/035_
22052012.pdf. [Online; accessed 31-março-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO PRG No 022, DE 08 DE MARÇO DE
2013. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2013. http://www.ufla.br/documentos/arquivos/27_
022_08032013.pdf. [Online; accessed 10-abril-2019].
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. RESOLUÇÃO PRG No 33, DE 15 DE JUNHO DE
2012. Lavras, Minas Gerais: [s.n.], 2012. http://www.ufla.br/documentos/arquivos/033_
15062012.pdf. [Online; accessed 18-março-2019].

90
A. MATRIZ CURRICULAR
A seguir são apresentados os componentes curriculares obrigatórios e eletivos oferecidos para o
curso de Engenharia de Controle e Automação.

Tabela A.1: Matriz curricular completa do curso de Engenharia de Controle e Automação.


Pré-Requisito
P. Código Nome CH. CHT CHP F M C
Sem
anal
1o GAT102 Introdução à Engenharia de Controle e 2 34 0 - - -
Automação
1o GDE131 Metodologia Científica e Tecnológica 2 34 0 - - -
1o GEX102 Geometria Analítica e Álgebra Linear 4 68 0 - - -
1o GEX104 Cálculo I 6 102 0 - - -
1o GFI125 Física A 4 68 0 - - -
1o GFI126 Laboratório de Física A 2 0 34 - - -
1o GQI101 Química Geral 2 34 0 - - -
1o GRS132 Ciências do Ambiente para Engenharias 2 34 0 - - -
Total 24 374 34

Pré-Requisito
P. Código Nome CH. CHT CHP F M C
sem
anal
2o GCC224 Introdução aos Algoritmos 6 68 34 - - -
2o GEA106 Mecânica Geral 3 51 0 GEX102 - -
GFI125
2o GEX106 Cálculo II 4 68 0 GEX104, - -
GEX102
2o GFI127 Física B 4 68 0 - GFI125 -
2o GFI128 Laboratório de Física B 2 0 34 - GFI126
2o GFI130 Projeto de Física Experimental I 2 0 34 - GFI126 -
2o GEA168 Segurança do Trabalho 3 34 17 - - -
2o GQI161 Química Experimental 2 0 34 GQI101 - -
Total 26 289 153

91
Pré-Requisito
P. Código Nome CH. CHT CHP F M C
sem
anal
3o GAT105 Mecânica de Sistemas Dinâmicos 4 34 34 GEA106 -
GCC224
3o GCC257 Técnicas de Programação Aplicada à Eng. 6 68 34 GCC224 - -
3o GEX108 Cálculo III 4 68 0 GEX106 - -
3o GEX114 Cálculo Numérico 4 34 34 GEX106 - -
3o GEX158 Equações Diferenciais Parciais 4 68 0 GEX106 - -
3o GFI129 Física C 4 68 0 - GFI127 -
3o GFI146 Laboratório de Física C 2 0 34 - GFI128 -
Total 28 340 136

Pré-Requisito
P. Código Nome CH. CHT CHP F M C
sem
anal
4o GAT101 Introdução aos Circuitos Elétricos 4 68 0 GFI129 - -
4o GAT106 Sinais e Sistemas 4 68 0 GEX158 - -
4o GCC199 Eletrônica I 4 34 34 - - GAT101
4o GEA113 Tecnologia de Materiais I 2 0 34 GQI161 - -
4o GES101 Estatística 4 68 0 GEX104 - -
4o GFI117 Mecânica dos Fluidos 4 68 0 GFI127 - GEX158
4o GFI131 Física D 4 68 0 - GFI129 -
4o GFI147 Laboratório de Física D 2 0 34 - GFI146 -
Total 28 374 102

Pré-Requisito
P. Código Nome CH. CHT CHP F M C
sem
anal
5o GAT119 Conversão de Energia Elétrica 3 34 17 GAT101 - -
5o GAT121 Instrumentação 3 34 17 GCC199 - -
5o GAT126 Modelagem de Sistemas Dinâmicos 4 68 0 GAT106 - -
5o GAT127 Laboratório de Sistemas Dinâmicos 2 0 34 - - GAT126
5o GCC113 Circuitos Digitais 6 68 34 GCC199 - -
5o GCC200 Eletrônica II 4 34 34 GCC199 - -
GAT106
5o GEA173 Desenho Técnico para Engenharias 3 17 34 - - -
Total 25 255 170

92
Pré-Requisito
P. Código Nome CH. CHT CHP F M C
sem
anal
6o GAT107 Eletrônica Industrial 4 34 34 GCC199 - -
GAT119
6o GAT123 Controle de Sistemas Dinâmicos 6 102 0 GAT126 - -
6o GAT140 Introdução aos Processos de Fabricação 2 34 0 GEA113 - -
Mecânica GAT105
GEA173
6o GAT141 Informática Industrial 6 68 34 GAT121 - -
GCC113
6o GCA112 Transferência de Calor e Massa 4 68 0 GFI117 - -
6o GCC117 Arquitetura de Computadores I 4 68 0 GCC113 - -
Total 26 374 68

Pré-Requisito
P. Código Nome CH. CHT CHP F M C
sem
anal
7o GAE108 Teoria Econômica 4 68 0 - - -
7o GAT108 Automação Avançada 4 34 34 GAT141 - GCC125
GCC257
7o GAT109 Robótica 4 34 34 GAT121 - -
7o GAT124 Controle Digital 4 68 0 GAT123 - -
GCC113
7o GAT135 Introdução aos Sistemas Embarcados e 4 34 34 GCC113 - GCC117
Microcontroladores
7o GCC125 Redes de Computadores 4 68 0 GCC117 - -
Total 24 306 102

Pré-Requisito
P. Código Nome CH. CHT CHP F M C
sem
anal
8o GAE126 Economia Industrial 3 51 0 GAE108 - -
8o GAT125 Laboratório Integrador 3 0 51 GAT123 - GAT124
8o GAT139 Sistemas Integrados de Manufatura e 3 51 0 GAT140 - -
Técnicas de Otimização
8o GCH104 Sociologia 4 68 0 - - -
8o GGA108 Organizações, Sistemas e Métodos 2 34 0 - - -
8o GGA113 Gestão de Qualidade 3 0 51 - - -

93
8o GAT142 Projeto do Trabalho de Conclusão de 2 34 0 GAT108 - GAT107
Curso GAT109
GCC200
Total 20 238 102

Total CH. CHT CHP


sem
anal
201 2550 867

Tabela A.2: Estágio Obrigatório e Trabalho de Conclusão de Curso


Pré-Requisito
P. Código Nome CH. CHT CHP F M C
sem
anal
9o TAT2203 Trabalho de Conclusão de Curso - 17 0 GAT142 - GAT125
GAT139
10o EAT2206 Estágio Obrigatório - - 340 - - TAT2203
Total

Tabela A.3: Componentes Curriculares Eletivos para o curso Engenharia de Controle e Automação.

Subgrupo A
Pré-Requisito
Código Nome CH. C.H.T. C.H.P. F M C
sem
anal
GAT110 Processamento de Sinais 4 34 34 - - -
GAT111 Controle Multivariável 4 68 0 GAT123 - -
GAT112 Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos 4 34 34 GAT121 - -
GAT113 Dimensionamento de Elementos 4 68 0 GAT140 - -
Mecatrônicos
GAT114 Controle Adaptativo 4 68 0 GAT123 - -
GAT115 Tópicos Especiais em Controle e 4 68 0 - - -
Automação I
GAT116 Tópicos Especiais em Controle e 4 68 0 - - -
Automação II
GAT117 Reconhecimento de Padrões 2 17 17 GCC224, - -
GEX106
GAT120 Projetos de Instalações Elétricas de Baixa 3 17 34 GAT101 - -
Tensão e de Acionamentos
GAT122 Otimização de Sistemas 3 51 0 GEX108 - -
GAT137 Informática Industrial Avançada 4 34 34 GAT141 - -
GAT138 Projetos Básicos de Sistemas Fotovoltaicos 2 34 0 GAT101 - -
GNE430 Metrologia Óptica 4 34 34 - - -

94
Subgrupo B
Pré-Requisito
Código Nome CH. C.H.T. C.H.P. F M C
sem
anal
GCC116 Sistemas Operacionais 4 68 0 - GCC117 -
GCC122 Linguagens Formais e Autômatos 4 68 0 - GCC224 -
GCC123 Arquitetura de Computadores II 4 68 0 - GCC117 -
GCC129 Sistemas Distribuídos 4 68 0 - GCC125 -
GCC130 Compiladores 4 68 0 GCC122 - -
GCC144 Desenvolvimento de Aplicativos 4 68 0 - GCC125, -
para Dispositivos Móveis GCC188
GCC153 Mineração de Dados 4 68 0 - GCC175 -
GCC158 Redes de Sensores Sem Fio 4 68 0 - GCC113 GCC125
GCC159 Redes Neurais Artificiais 4 34 34 GEX104, - -
GX102,
GCC224
GCC160 Segurança Computacional 4 68 0 - - GCC125
GCC175 Sistemas Gerenciadores de Banco 4 68 0 - GCC214 -
de Dados
GCC177 Programação Paralela e 4 34 34 GCC116 - -
Concorrente
GCC180 Computação em Nuvem 4 34 34 - GCC125, -
GCC116
GCC188 Engenharia de Software 4 68 0 - GCC214 -
GCC209 Programação WEB 4 0 68 - GCC125, -
GCC188
GCC214 Introdução a Sistemas de Banco de 4 68 0 - GCC216 -
Dados
GCC216 Estruturas de Dados 6 68 34 GCC224 - -
GCC219 Interação Humano-Computador 4 68 0 - - GCC188
GCC246 Realidade Virtual e Aumentada 4 34 34 GCC216 - -

95
Subgrupo C
Pré-Requisito
Código Nome CH. C.H.T. C.H.P. F M C
sem
anal
GEA109 Teoria das Estruturas 4 34 34 GEA106 - -
GEA121 Projeto de Máquinas I 2 0 34 GAT121 - -
GES102 Estatística Experimental 4 68 0 GES101 - -
GEX103 Introdução à Lógica 4 68 0 - - -
GFI144 Física E 4 68 0 - GFI 131 -
GNE273 Resistência dos Materiais I 4 34 34 - GEA106 -
GNE292 Resistência dos Materiais II 4 34 34 - GNE273 -
GNE305 Ciência dos Materiais 3 51 0 - GQI101 -
GNE306 Dinâmica dos Sistemas Mecânicos 3 51 0 - GEA106, -
GEX102
GNE310 Elementos de Máquinas 4 34 34 - GNE292, -
GNE306
GNE311 Processos de Fabricação I 4 68 0 - GNE312, -
GNE358
GNE312 Metrologia 3 17 34 - GEA173 -
GNE316 Processos de Fabricação II 4 34 34 - GNE311 -
GNE317 Mecanismos e Dinâmica das 4 34 34 - GNE306 -
Máquinas
GNE320 Processos de Fabricação III 4 34 34 - GNE316 -
GNE322 Vibrações em Sistemas Mecânicos 4 34 34 - GNE306 -
GNE326 Manutenção Industrial 2 34 0 - - -
GNE358 Materiais Metálicos 4 68 0 - GNE305 -
GNE418 Mecânica dos Meios Contínuos 4 68 0 - - GNE292
GNE419 Análise Modal de Estruturas 4 34 34 GNE322 GAT106 -
GNE420 Dinâmica Veicular 4 34 34 - GNE306 -
GNE421 Dinâmica de Rotores 4 34 34 - GNE310 -
GNE422 Planejamento e Controle da 4 68 0 - - -
Produção
GNE423 Desenvolvimento de Sistemas de 4 68 0 - - -
Produção Enxuta
GNE424 Microusinagem, Conceitos e 4 34 34 - GNE311 -
Aplicações
GNE425 Usinagem por Abrasão 4 34 34 - GNE311 -
GNE438 Introdução à Engenharia 4 68 0 - GEA106 -
Aeronáutica

96
Subgrupo D
Pré-Requisito
Código Nome CH. C.H.T. C.H.P. F M C
sem
anal
GAE109 Matemática Comercial e Financeira 4 34 34 - - -
GAE115 Gestão de Custos 4 34 34 - - -
GAE117 Administração Estratégica 4 34 34 - - -
GAE168 Empreendedorismo 2 34 0 - - -
GDE124 Língua Brasileira de Sinais (libras) 2 34 0 - - -
GDE208 Cultura Indígena e Afrobrasileira 2 17 17 - - -
PRG005 Atividade Acadêmica Internacional 2 0 34 - - -
GDI166 Legislação e Direito Ambiental 4 68 0 - - -
GDI201 Direito Internacional dos Direitos 2 34 0 - - -
Humanos
GEL178 Habilidades em Língua Inglesa I 2 17 17 - - -
GEL179 Habilidades em Língua Inglesa II 2 17 17 GEL178 - -
GEL231 Língua Inglesa em Contexto 4 34 34 - - -
Acadêmico para Proficiência QCE
A2

97
A.1 Fluxograma de Componentes Curriculares Obrigatórios

98
TOTAL
1º Período

GAT102 GDE131 GEX102 GSR132


GEX104 Ciências do GFI125 GFI126 GQI101
Int. à Eng. Controle e Met. Científica e Geometria Analítica
Automação tecnológica
Cálculo I
e Álgebra Linear
Ambiente para Física A Lab. de Física A Química Geral 24 Cr.
6 Cr. Engenharia 4 Cr. 2 Cr. 2 Cr.
2 Cr. 2 Cr. 4 Cr. 2 Cr.
2º Período

GEA168 GFI130 GCC224 GEA106 GFI127 GFI128 GQI161


Segurança do
GEX106 Projeto de Física Introdução aos Química
Lab. de Física B
Trabalho
Cálculo II
Experimental I Algoritmos
Mecânica Geral Física B
4 Cr. 2 Cr.
Experimental 26 Cr.
4 Cr. 6 Cr. 3 Cr. 2 Cr.
3 Cr. 2 Cr.
3º Período

GEX158 GCC257 GAT105


GEX114 GEX108 Técnicas de GFI129 GFI146
Equações Mecânica de
Cálculo Numérico Cálculo III
Diferenciais Parciais
Programação
Sistemas Dinâmicos
Física C Lab. de Física C 28 Cr.
4 Cr. 4 Cr. 4 Cr.
Aplicada à Eng.
4 Cr. 4 Cr. 2 Cr.
6 Cr.
4º Período

GES101 GAT106 GFI117 GCC199 GAT101 GFI131 GFI147 GEA113


Mecânica dos Introdução aos Tecnologia de
Estatística Sinais e Sistemas
Fluidos
Eletrônica I
Circuitos Elétricos
Física D Lab. de Física D
Materiais I 28 Cr.
4 Cr. 4 Cr. 4 Cr. 4 Cr. 4 Cr. 4 Cr. 2 Cr. 2 Cr.
5º Período

GAT121 GAT127 GAT126 GCC200 GCC113 GAT119 GEA173


Lab. Sistemas Modelagem de Conversão de Desenho Técnico
Instrumentação
Dinâmicos Sistemas Dinâmicos
Eletrônica II Circuitos Digitais
Energia Elétrica para Engenharias 25 Cr.
3 Cr. 2 Cr. 4 Cr. 4 Cr. 6 Cr. 3 Cr. 3 Cr.
6º Período

GAT141 GCA112 GAT123 GCC117 GAT140


Informática Transferência de Controle de Sistemas
GAT107 Introdução aos
Industrial Calor e Massa Dinâmicos
Arquitetura de
Computadores I
Eletrônica Industrial Processo de 26 Cr.
Fabricação Mecânica
6 Cr. 4 Cr. 6 Cr. 4 Cr. 4 Cr.
2 Cr.
7º Período

GAT108 GCC125 GAT124 GAT135 GAE108


Automação Redes de GAT109 Int. Sist. Embarcados Teoria Econômica
Avançada Computadores Robótica Controle Digital
Microcontroladores
4 Cr.
24 Cr.
4 Cr. 4 Cr. 4 Cr. 4 Cr. 4 Cr.
8º Período

GAT142 GAT125 GGA108 GAT139


Projeto do Trabalho GCH104 GGA113 Laboratório Organizações,
GAE126 Sist. Integrados de
de Conclusão do Sociologia Gestão de Qualidade Integrador Sistemas e Métodos Economia Industrial Manufatura e Téc. de 20 Cr.
Curso 4 Cr. Otimização
3 Cr. 3 Cr. 2 Cr. 3 Cr.
2 Cr. 3 Cr.
9º Período

TAT2203
Trabalho de
Conclusão de Curso
1 Cr.
1 Cr.
10º Período

EAT2206
Estágio Obrigatório
20 Cr.
20 Cr.

Total: 222 Cr.


Disciplinas Disciplinas Disciplinas
Núcleo Núcleo Núcleo
Básico Profissional Específico

Pré-requisito Forte

Pré-Requisito Mínimo

Co-requisito
B. EMENTAS

1◦ Período

Geometria Analítica e Álgebra Linear


Código: GEX102
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa
Matrizes, determinantes e sistemas lineares. Vetores no plano e no espaço. Retas, planos e
circunferências. Coordenadas polares. Cônicas. Quádricas. Coordenadas cilíndricas e esféricas.
Conteúdo Programático
1.Introdução. 1.1 Apresentação de alunos e professor. 1.2 Apresentação do plano de curso. 1.3
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2.Matrizes e sistemas
lineares. 2.1 Matrizes e operações com matrizes. 2.2 Propriedades da álgebra matricial. 2.3 Resolução
de sistemas de equações lineares. 2.4 Matrizes equivalentes por linhas. 3.Inversão de matrizes e
determinantes. 3.1 Matriz inversa. Propriedades. 3.2 Método para inversão de matrizes. 3.3
Propriedades do determinante. 4.Vetores no plano e no espaço. 4.1 Coordenadas cartesianas. 4.2 Soma
de vetores e multiplicação por escalar. 4.3 Norma e produto escalar. 4.4 Projeção ortogonal.
4.5 Produto vetorial. 4.6 Produto misto. 5.Retas, planos e circunferências. 5.1 Equações vetoriais e
paramétricas da reta. 5.2 Equações vetoriais e paramétricas do plano. 5.3 Equação da circunferência.
5.4 Coordenadas polares. 5.5 Equação da circunferência em coordenadas polares. 6.Cônicas. 6.1
Elipse. 6.2 Hipérbole. 6.3 Parábola. 7.Quádricas. 7.1 Superfícies de revolução. 7.2 Elipsóide. 7.3
Hiperbolóide. 7.4 Parabolóide. 8. Outros sistemas de coordenadas. 8.1 Coordenadas cilíndricas. 8.2
Coordenadas esféricas. 9.Avaliação. 9.1 Avaliação do conteúdo do curso. 9.2 Avaliação da atuação
do aluno. 9.3 Avaliação da atuação do professor. 9.4 Avaliação das condições materiais e físicas em
que se desenvolve o curso.
Bibliografia Básica
1. CAMARGO, I. BOULOS, P., Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3a ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.
2. SANTOS, R.J. Um curso de geometria analítica e álgebra linear. Belo Horizonte: Imprensa
Universitária da UFMG, 2007.
3. BOLDRINI, J.L., Álgebra Linear. 3a ed. São Paulo:Harbra,1986.
Bibliografia Complementar

100
1. ANTON, H., BIVENS, I., DAVIS, S. Cálculo, volume 1. 10a ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
2. ANTON, H., RORRES, C. Álgera linear com aplicações. 8a ed. Porto Alegre, Bookman, 2001.
3. KOLMAN, B., HILL, D. R. Introdução à álgebra linear com aplicações. 8a ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.
4. STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. Álgebra linear. 2a ed. São Paulo: Pearson, 2010.
5. STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. Geometria analítica. 2a ed. São Paulo: Pearson, 2012.

101
1◦ Período

Nome: Cálculo I
Código: GEX104
Horas Teóricas: 102
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 6
Ementa:
Introdução; Limites e continuidade; A Derivada; Aplicações da derivada; Integração
Conteúdo Programático:
1. Introdução. 1.1 Apresentação de alunos e professor. 1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2. Limites e
continuidade. 2.1 Funções reais de uma variável real. 2.2 Noções básicas de limite: formas
indeterminadas, limites no infinito, limites infinitos. 2.3 Noções básicas de continuidade. 3. A
Derivada. 3.1 Retas tangentes e taxas de variação. 3.2 A derivada. 3.3 Técnicas de derivação. 3.4
Derivadas das funções trigonométricas, logarítmicas e exponenciais. 3.5 A regra da cadeia. 3.6 Regra
de L’Hôpital. 3.7 Diferenciais e aproximações lineares. 4. Aplicações da derivada. 4.1 Crescimento,
decrescimento e concavidade. 4.2 Extremos relativos e testes das derivadas primeira e segunda.
5. Aplicações da derivada: máximos e mínimos globais. 5.1 Máximos e mínimos absolutos. 5.2
Problemas aplicados de máximos e mínimos. 6. Integração. 6.1 A integral indefinida. 6.2 Técnicas de
Integração. 6.3 A integral definida. 6.4 O teorema fundamental do cálculo. 6.5 Integrais impróprias.
7. Avaliação. 7.1 Avaliação do conteúdo do curso. 7.2 Avaliação da atuação do aluno. 7.3 Avaliação
da atuação do professor. 7.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. ANTON, H., Bivens, I., Davis, S. Cálculo, Volume 1, 10a edição. Porto Alegre: Bookman, 2014.
2. STEWART, J. Cálculo, Volume 1, 7a edição. São Paulo, Cengage Learning, 2014.
3. BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. Volume 1. São Paulo, SP: Pearson Education, 1999.
Bibliografia Complementar:
1. GONÇALVES, M.B., FLEMMING, D.M. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais
múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2a edição. São Paulo: Pearson, 2007.
2. GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. Volume 3, 5a edição. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
3. SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
4. SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2, 2a edição. São Paulo: Makron
Books, 1995.
5. LARSON, R.E., HOSTETLER, R.P., EDWARDS, B.H. Cálculo com geometria analítica. Rio de
Janeiro: LTC, 1998.

102
1◦ Período

Nome: Física A
Código: GFI125
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Sistemas de Medidas; Noções de Cálculo; Cinemática e dinâmica do movimento de uma partícula;
Trabalho e Energia; Conservação de Energia; Sistema de partículas; Momento linear;
Conteúdo Programático:
1. Introdução; 1.1. Apresentação de alunos e professor; 1.2. Apresentação do plano de curso; 1.3.
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação; 1.4. A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas; 1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa; 2. Sistemas de Medidas;
2.1. Unidades e conversão; 2.2. Dimensões das grandezas físicas; 2.3. Notação científica; 2.4.
Algarismos significativos e ordens de grandeza; 3. Cinemática do movimento em uma dimensão e
noções de Cálculo; 3.1. Noções básicas de funções, gráficos e limites. Deslocamento e velocidade
média; 3.2. Noções básicas de derivada e velocidade instantânea.; 3.3. Velocidade relativa; 3.4.
Aceleração.; 3.5. Noções básicas de antiderivadas e integração usando quantidades cinemáticas; 4.
Cinemática do movimento em duas e três dimensões; 4.1. Vetores; 4.2. Vetor deslocamento; 4.3.
posição, Velocidade e Aceleração; 4.4. Movimento de projétil e movimento circular; 5. Dinâmica do
movimento: Leis de Newton; 5.1. Primeira Lei de Newton; 5.2. Força, massa e Segunda Lei de
Newton; 5.3. Forças da natureza; 5.4. Terceira Lei de Newton; 5.5. Aplicações das Leis de Newton;
6. Trabalho e Energia; 6.1. Trabalho e energia cinética; 6.2. Produto escalar; 6.3. Trabalho e energia
em três dimensões; 6.4. Energia potencial; 7. Conservação de energia; 7.1. Conservação da energia
mecânica; 7.2. Conservação da energia; 8. Sistemas de partículas e conservação do momento linear;
8.1. Centro de massa; 8.2. Movimento do centro de massa; 8.3. Conservação do momento linear;
8.4. Energia cinética de um sistema; 8.5. Colisões; 9. Avaliação; 9.1 Do conteúdo do curso ; 9.2 De
atuação do aluno; 9.3 Da atuação do professor; 9.4 Das condições materiais, físicas em que se
desenvolveu o curso;
Bibliografia Básica:
1. TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: volume 1 : mecânica,
oscilações e ondas, termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. ISBN 9788521617105
(broch. : v. 1).
2. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: mecânica. 9. ed.
Rio de Janeiro, RJ: LTC, c2012. ISBN 9788521619031 (broch. : v. 1).
3.HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: gravitação, ondas
e termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c2012. xi, 296 p. ISBN 9788521619048 (broch. : v.
2).
Bibliografia Complementar:

103
1. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 5. ed., rev. e atual. São Paulo, SP: E. Blücher,
2013. ISBN 9788521207450 (broch. : v. 1).
2. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears e Zemansky física I: mecânica. 12. ed. São
Paulo, SP: Pearson, 2008. ISBN 9788588639300 (broch. : v. 1).
3. KNIGHT, Randall Dewey. Física: uma abordagem estratégica : volume 1 : mecânica newtoniana,
gravitação, oscilações e ondas. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2009. ISBN 9788577804702
(broch. : v. 1).
4. SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física: volume 1: mecânica clássica e
relatividade. São Paulo, SP: Cengage Learning, c2015. ISBN 9788522116362 (broch. : v. 1).
5. ALONSO, Marcelo; FINN, Edward J. Física: um curso universitário. São Paulo: E. Blucher, 1972.
2 v.

104
1◦ Período

Nome: Laboratório de Física A


Código: GFI126
Horas Teóricas: 0
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 2
Ementa:
Introdução a Física Experimental: medida experimental, algarismos significativos, introdução a teoria
dos erros, propagação e distribuição de erros; traçado de gráficos e significado físico dos coeficientes
angulares e lineares. Elaboração de relatórios científicos. Realização de práticas sobre os conceitos
de Cinemática, Dinâmica, Conservação da Energia, Conservação do momento linear e Colisões.
Conteúdo Programático:
1) Noções sobre cálculo de incertezas experimentais; 1.1) Grandezas Físicas; 1,2) Incertezas de
Grandezas Físicas Mensuráveis; 1.3) Propagação de Erros; ; 2) Gráficos; 1.1) Contrução de gráficos
em papeis milimetrados; 1.2) Contrução de gráficos em papeis logartmicos; 1.3) Método de
Linearização de Curvas; 1.4) Significado físico dos coeficientes angulares e lineares; ; 3) Práticas
Experimentais que abordam os conceitos de: Cinemática, Dinâmica, Conservação da Energia,
Conservação do momento linear e Colisões;
Bibliografia Básica:
1. TAYLOR, J.R. Introdução à análise de erros. O estudo de incertezas em medições físicas. Segunda
edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2012.
2. TIPPLER, P. A.; MOSCA, G.. Física - Para Cientistas e Engenheiros. Volume 1: Mecânica,
Oscilações, Ondas, Termodinâmica. Sexta Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
3. BAUER, W., WESTFALL, G.D. Física para Universitários: Mecânica. Porto Alegre: AMGH,
2012.
Bibliografia Complementar:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK R., WALKER, J.. Fundamentos da Física 1: Mecânica. Nona Edição.
Rio de Janeiro: LTC, 2013.
2. SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W. Física 1: Mecânica.
Décima Segunda Edição. São Paulo: Addison Wesley, 2008.
3. HEWITT, P.G. Física Conceitual. Porto Alegre: Editora Bookman, 2008.
4. JUCINAR, P. Experimentos de Física Básica: Mecânica. São Paulo: Editora Livraria de Física,
2012.
5. VUOLO, J. H. Fundamentos da Teoria de Erros. Segunda Edição. São Paulo: Edgard Blucher
Ltda, 1996.

105
1◦ Período

Nome: Introdução à Engenharia de Controle e Automação


Código: GAT102
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 2
Ementa:
Introdução da disciplina; Informações sobre a UFLA, com estudo da Resolução CEPE 042 de 2007
- Estabelece normas gerais do Ensino de Graduação da UFLA e conhecimento sobre a estrutura da
Universidade; Informações sobre o Curso de Engenharia de Controle e Automação, com estudo da
Resolução Confea 0427 1999 sobre as atribuições do Engenheiro de Controle e Automação, com
estudo das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia CNE 11/2002 e
com estudo de textos diversos sobre o Engenheiro de Controle e Automação; Debate sobre o Projeto
Pedagógico do Curso; Debate sobre a Grade Curricular e questões de matrícula; Debate sobre
programas institucionais de ensino, pesquisa e extensão; Debate sobre organização estudantil; Debate
sobre a Universidade Brasileira; Avaliação
Conteúdo Programático:
Introdução da disciplina; Informações sobre a UFLA, com estudo da Resolução CEPE 042 de 2007
- Estabelece normas gerais do Ensino de Graduação da UFLA e conhecimento sobre a estrutura da
Universidade; Informações sobre o Curso de Engenharia de Controle e Automação, com estudo da
Resolução Confea 0427 1999 sobre as atribuições do Engenheiro de Controle e Automação, com
estudo das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia CNE 11/2002 e
com estudo de textos diversos sobre o Engenheiro de Controle e Automação; Debate sobre o Projeto
Pedagógico do Curso; Debate sobre a Grade Curricular e questões de matrícula; Debate sobre
programas institucionais de ensino, pesquisa e extensão; Debate sobre organização estudantil; Debate
sobre a Universidade Brasileira; Avaliação
Bibliografia Básica:
1. Resolução CEPE 042 de 2007 - Estabelece normas gerais do Ensino de Graduação da UFLA
2. Resolução Confea 0427 1999 sobre as atribuições do Engenheiro de Controle e Automação
3. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia CNE 11/2002
Bibliografia Complementar:
1. Revista Universidade e Sociedade.
2. Pena, RT, Jota, FG, Seixas Fo., C A new undergraduate degree in control engineering. IEEE
Transactions on Education, v. 44, 4, 2001.
3. Aguirre, LA, Enciclopédia de Automática:Controle e Automação. v.1 Editora Blucher, 2008.

106
1◦ Período

Nome: Química Geral


Código: GQI101
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 2
Ementa:
Conceitos em química. Ligações químicas. Íons e Moléculas. Soluções. Cinética e equilíbrio.
Reações químicas. Avaliações.
Conteúdo Programático:
1 - CONCEITOS EM QUÍMICA; Átomos e moléculas; Propriedades periódicas; 2 - LIGAÇÃO
QUÍMICA; Ligações iônicas, covalentes e suas estruturas eletrônicas; Orbitais moleculares;
Ressonância; Polaridade de ligação;3 - ÍONS E MOLÉCULAS; Propriedades físicas dos agregados
iônicos e moleculares; Propriedades dos íons e estrutura das moléculas; Hibridação dos Orbitais;
Polaridade moleculares; Interações iônicas e moleculares;4 - GASES, LÍQUIDOS E SÓLIDOS;
Teoria cinética dos gases e efeito da pressão e temperatura; Gases reais e ideais; Propriedades e
conceitos gerais dos líquidos e sólidos; Mudanças de estados - Diagrama de fases de substâncias
puras; 5 - SOLUÇÕES; Natureza das soluções; Concentrações das soluções; Processo de
solubilização em soluções líquidas; Propriedades coligativas; 6 - CINÉTICA QUÍMICA E
EQUILÍBRIO; Fatores que afetam a velocidade das reações; Cinética das reações químicas;
Reversibilidade e equilíbrio nas reações químicas e equilíbrio heterogênio; Princípio de Le Chatelier;
7 - FUNDAMENTOS DAS REAÇÕES QUÍMICAS; Conceito ácido-base; Neutralização; Reações
de oxidação-redução; Termoquímica;
Bibliografia Básica:
1. ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de química : questionando a vida moderna e o meio ambiente
/ Peter Atkins, 5a ed.; Porto Alegre: Bookman, 2011.
2. CHANG, R.; GOLDSBY, K.A, Química, 11a Edição, Bookman, 2013.
3. BROWN, T.L.; LEMAY Jr., H.E.;BURSTEN, B.E. Química: ciência central, 9 ed. Englewood
Cliffs: Prentice Hall, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. MAHAN, B.M. e MYERS, R.J., Química, Um Curso Universitário, 4a ed., Editora Edgard Blücher
Ltda, São Paulo, 1987.
2. MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. São Paulo: E. Blücher,
2005.
3. RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
4. KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr., P. Química e reações químicas. 1a. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
5. BUENO, Willie Alves et al. Química geral. São Paulo: McGraw-Hill, 1981.

107
6. SKOOG, D. A., WEST, D. M., HOLLER, F. J., CROUCH, S. R., Fundamentos de Química
Analítica, São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

108
1◦ Período

Nome: Ciências do Ambiente para Engenharias


Código: GRS132
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 2
Ementa:
Histórico e sensibilização. A engenharia no contexto ambiental. Efeitos antrópicos no Meio Ambiente
e desenvolvimento sustentável. Ciclos biogeoquímicos. Recursos naturais renováveis e não
renováveis. Noções de Ecologia e Ecossistema Introdução à Ecologia.Saneamento ambiental.Meio
terrestre.Meio aquático.Meio atmosférico. Recursos Energéticos e meio ambiente. Regulação
ambiental e aspectos legais.Gestão ambiental empresarial. Estudos de Casos.
Conteúdo Programático:
1.Apresentação da disciplina. Histórico e sensibilização. A engenharia no contexto ambiental
2.Efeitos antrópicos no Meio Ambiente e desenvolvimento sustentável: Crescimento Demográfico.
Cidades, habitação, desenvolvimento industrial e o Meio Ambiente 3.Ciclos biogeoquímicos a.Ciclo
do carbono, ciclo do nitrogênio e ciclo hidrológico b.Recursos naturais renováveis e não renováveis
4.Noções de Ecologia e Ecossistema Introdução à Ecologia a.Conceitos básicos b.Biomas terrestres
c.Distribuição dos Ecossistemas d.Biomas brasileiros 5.Saneamento ambiental: a.Meio terrestre:
processos de poluição do solo e remediação b.Meio aquático: processos de poluição das águas e
tratamento c.Meio atmosférico: poluição atmosférica e tecnologias de tratamento 6.Recursos
Energéticos e meio ambiente 7.Regulação ambiental e aspectos legais 8.Gestão ambiental empresarial
9.Estudos de Casos Estudos de casos clássicos e recentes 10. Seminários 11. Avaliações.
Bibliografia Básica:
1. BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. 2.ed. São Paulo: Pearson Hall, 2005. 318p.
2. DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. Editora Signus. São Paulo, 2000.
164p.
3. VESILIND, P. Aarne; MORGAN, Susan M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo, SP:
Cengage Learning, 2011. xviii, 438 p. ISBN 9788522107186 (broch.).
Bibliografia Complementar:
1. HELÚ, Wilson Venturelli; MATTAR, Eudes de Oliveira. Aspectos da política ambiental integrada:
novas decisões e desafios geopolíticos em 2010: um novo modelo de desenvolvimento. 1. ed. São
Paulo, SP: Letras Jurídicas, 2009. 216 p. ISBN 9788589917407.
2. LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 2.ed. Campinas: Editora Átomo,
2008. 444p
3. MONTEIRO, J. H. P. et al. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. Rio de
Janeiro: Instituto Brasileiro de Administração Municipal - IBAM, 2001. 200p.

109
4. PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet (Org.).
Curso de gestão ambiental. 1. ed. Barueri, SP: Manole, 2004. 1045 p. (Ambiental). ISBN
9788520420553 (enc.).
5. SPERLING, Marcos von. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 4. ed. Belo
Horizonte, MG: Ed. UFMG, 2014. 470 p. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias ;
v. 1). ISBN 9788542300536 (broch.).

110
1◦ Período

Nome: Metodologia Científica e Tecnológica


Código: GDE131
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 2
Ementa:
História da Ciência. Pesquisa Científica: elaboração de projeto. Problema de Pesquisa. Objetivos da
Pesquisa. Contextualização e Justificativa. Fundamentação Teórica. Métodos de Pesquisa. Coleta de
Dados. Discussão dos Resultados. Conclusão da Pesquisa. Trabalhos Futuros.
Conteúdo Programático:
1. Apresentação da Disciplina: ementa, conteúdo e bibliografia. 2. Construção do Conhecimento:
científico, empírico, filosófico e teológico. 3. Ciência: história e método científico. 4. Pesquisa
Científica: classificação e tipos. 5. Elaboração da Pesquisa: processo e etapas. 6. Identificação do
Problema de Pesquisa. 7. Delimitação dos Objetivos da Pesquisa. 8. Revisão Bibliográfica: fontes e
ferramentas de pesquisa. 9. Procedimentos Metodológicos: materiais e métodos. 10. Coleta e Análise
de Dados. 11. Apresentação e Discussão dos Resultados. 12. Conclusão da Pesquisa. 13. Projeto de
Pesquisa: estrutura e elementos. 14. Elementos Pré-Textuais: resumo, listas e sumário.
15. Elementos Textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão. 16. Elementos Pós-Textuais:
referências, apêndices e anexos. 17. Avaliação da Aprendizagem.
Bibliografia Básica:
1. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5a ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p.
2. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica.
7a ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p.
3. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23a ed., rev. e atual. São
Paulo: Cortez, 2007. 304 p.
Bibliografia Complementar:
1. BIBLIOTECA DA UFLA. Manual de normalização e estrutura de trabalhos acadêmicos: tccs,
monografias, dissertações e teses. Lavras: UFLA, 2010. 85 p.
2. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6.
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 162 p.
3. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5a ed. São
Paulo: Atlas, 2010. 312 p.
4. PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática.
16a ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. 127 p.

111
2◦ Período

Nome: Cálculo II
Código: GEX106
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Introdução. Aplicações de integrais definidas. Funções vetoriais de uma variável real. Funções reais
de várias variáveis: limites e continuidade. Derivadas parciais. Séries infinitas.
Conteúdo Programático:
1. Introdução. 1.1 Apresentação de alunos e professor. 1.2 Apresentação do plano de curso. 1.3
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2. Aplicações de integrais
definidas 2.1 Cálculo de área e volume. 3. Funções vetoriais. 3.1 Introdução às funções vetoriais. 3.2
Cálculo de funções vetoriais. 3.3 Mudança de parâmetros e comprimento de arco.
3.4 Vetores tangente e normal. 4. Derivadas parciais. 4.1 Funções de duas ou mais variáveis. 4.2
Limites e continuidade. 4.3 Derivadas parciais. 4.4 Diferenciabilidade. 4.5 Regra da cadeia. 4.6
Planos tangentes e retas normais. 4.7 Derivadas direcionais e gradientes. 4.8 Máximos e mínimos de
funções de duas variáveis. 4.9 Multiplicadores de Lagrange. 4.10 Aplicações. 5. Séries infinitas. 5.1
Seqüências. 5.2 Seqüências monótonas. 5.3 Séries infinitas. 5.4 Testes de convergência. 5.5 Séries de
Taylor e de Maclaurin. 5.6 Os testes da comparação, da razão e da raiz . 5.7 Séries alternadas e
convergência condicional. 5.8 Séries de potências. 5.9 Convergência da série de Taylor. 6. Avaliação.
6.1 Avaliação do conteúdo do curso. 6.2 Avaliação da atuação do aluno. 6.3 Avaliação da atuação do
professor. 6.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. ANTON, H., Bivens, I., Davis, S. Cálculo. Volumes 1 e 2, 10a edição. Porto Alegre, Bookman,
2014.
2. STEWART, J. Cálculo. Volume 2, 7a edição. São Paulo, Cengage Learning, 2014.
3. BOULOS, P., Abud, Z.I. Cálculo diferencial e integral. Volume 2, 2a edição. São Paulo: Pearson
Education, 2002.
Bibliografia Complementar:
1. BOYCE, W.E., DIPRIMA, R.C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de
Contorno. 10a edição. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
2. GONÇALVES, M.B., FLEMMING, D.M. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais
múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2a edição. São Paulo: Pearson, 2007.
3. GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. Volume 2, 5a edição. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
4. SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2. São Paulo: Pearson, 2010.
5. SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2, 2a edição. São Paulo: Makron
Books, 1995.
112
2◦ Período

Nome: Física B
Código: GFI127
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Movimento de rotação de um corpo rígido: conservação do momento angular. Fluidos. Temperatura,
calorimetria e condução de calor. Leis da Termodinâmica. Teoria cinética dos gases.
Conteúdo Programático:
1. MOVIMENTO DE ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO: CONSERVAÇÃO DO MOMENTO
ANGULAR. 1.1 Posição, velocidade e aceleração angulares. Corpo rígido sob aceleração angular
constante. 1.2 Relações entre grandezas rotacionais e translacionais. Momento de inércia. Energia
cinética rotacional. 1.3 Produto vetorial e torque. Corpo rígido em equilíbrio. 1.4 Corpo rígido sob
a ação de um torque resultante. Considerações sobre energia no movimento rotacional. 1.5 Momento
angular em sistemas não isolados. 1.6 Momento angular em sistemas isolados. Princípio da
Conservação do momento angular. 1.7 Movimento de precessão dos giroscópios. 1.8 Movimento de
rolamento de corpos rígidos. 2. FLUIDOS 2.1 Densidade. Pressão em um fluido. Princípio de Pascal.
2.2 Empuxo. Princípio de Arquimedes. 2.3 Equação da continuidade. 2.4 Equação de Bernoulli.
3. TEMPERATURA, CALORIMETRIA E CONDUÇÃO DE CALOR. 3.1 Temperatura. Escalas
termométricas. 3.2 Transferência de calor. 3.2 Dilatação térmica. 4. LEIS DA TERMODINÂMICA.
4.1 Calor e trabalho. Primeira lei da termodinâmica. Gás ideal. 4.2 Pressão e temperatura. Energia
cinética de translação. 4.3 Expansão adiabática de um gás ideal. 4.4 A segunda lei da termodinâmica.
Máquina ideal. 4.5 O Ciclo de Carnot. 4.6 Rendimento de máquinas ideais. 4.7 Entropia. Segunda lei
da termodinâmica. 5. TEORIA CINÉTICA DOS GASES. 5.1 O livre caminho médio. Capacidades
caloríficas do gás ideal. 5.2 Equipartição de energia.
Bibliografia Básica:
1. TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: volume 1 : mecânica,
oscilações e ondas, termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. ISBN 9788521617105
(broch. : v. 1).
2. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: mecânica. 9. ed.
Rio de Janeiro, RJ: LTC, c2012. ISBN 9788521619031 (broch. : v. 1).
3. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: gravitação,
ondas e termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c2012. ISBN 9788521619048 (broch. : v. 2).
Bibliografia Complementar:
1. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 5. ed., rev. e atual. São Paulo, SP: E. Blücher,
2013. ISBN 9788521207450 (broch. : v. 1)
2. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 5. ed., rev. e atual. São Paulo, SP: E. Blücher,
2013. ISBN 9788521207474 (broch. : v. 2)

113
3. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky física I: mecânica. 12. ed. São
Paulo, SP: Pearson, 2008. ISBN 9788588639300 (broch. : v. 1).
4. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky física II: termodinâmica e ondas.
12. ed. São Paulo, SP: Pearson, c2008. ISBN 9788588639331 (broch. : v. 2).
5. KNIGHT, Randall Dewey. Física: uma abordagem estratégica: volume 1: mecânica newtoniana,
gravitação, oscilações e ondas. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2009. ISBN 9788577804702
(broch. : v. 1).

114
2◦ Período

Nome: Laboratório de Física B


Código: GFI128
Horas Teóricas: 0
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 2
Ementa:
Conceitos de incertezas e ajustes de medidas experimentais: Desvio padrão e propagação de
erros,Método dos Mínimos quadrados, Coeficiente de Determinação e correlação, Teste CHI
quadrado. Elaboração de relatórios científicos. Realização de experimentos sobre os conceitos de
Movimento rotacional, Momento de inércia, Hidrostrática, Temperatura, Calor e Termodinâmica
Conteúdo Programático:
1) Noções sobre cálculo de incertezas experimentais; 1.1) Desvio padrão; 1.2) Propagação de erros;
2) Ajustes de Gráficos e Regreção Linear; 1.1) Método dos mínimos quadrados; 1.2) Coeficiente de
determinação e correlação; 1.3) Teste CHI quadrado; 3) Práticas Experimentais que abordam os
conceitos de: Dinâmica de corpos rígidos, Momento de Inércia, Fluidos e Termodinâmica.
Bibliografia Básica:
1. TAYLOR, J.R. Introdução à análise de erros. O estudo de incertezas em medições físicas. Segunda
edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2012.
2. TIPPLER, P. A.; MOSCA, G. Física - Para Cientistas e Engenheiros. Volume 1: Mecânica,
Oscilações, Ondas, Termodinâmica. Sexta Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
3. BAUER, W., WESTFALL, G.D. Física para Universitários: Relatividade, Oscilações, Ondas e
Calor. Porto Alegre: AMGH, 2012.
Bibliografia Complementar:
1. VUOLO, J. H. Fundamentos da Teoria de Erros. Segunda Edição. São Paulo: Edgard ‘Ltda, 1996.
2. HALLIDAY, D.; RESNICK R., WALKER, J.. Fundamentos da Física 2: Gravitação, Ondas,
Termodinâmica. Nona Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W. Física 2: Termodinâmica e
ondas. Décima Segunda Edição. São Paulo: Addison Wesley, 2008.
3. HEWITT, P.G. Física Conceitual. Porto Alegre: Editora Bookman, 2008.
PERUZZO, J. Experimentos de Física Básica: Termodinâmica, Ondulatória e Óptica. São Paulo:
Editora Livraria de Física, 2012.

115
2◦ Período

Nome: Projeto de Física Experimental I


Código: GFI130
Horas Teóricas: 0
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 2
Ementa:
O objetivo dessa disciplina é ensinar o desenvolvimento de projetos relacionados a física básica
aplicada e treinamento em equipamento elétricos básicos. O projeto abrangerá proposta inicial do
projeto, desenvolvimento e prestação de contas, que será por meio de apresentação ao final do curso
de relatório do projeto.
Conteúdo Programático:
1) Introdução a equipamentos de medidas elétricas, resolução de circuitos por meio dos das leis de
Kirchhoff e estudo de circuitos formados por capacitor e resistor (circuitos RC) em corrente contínua.
2) Desenvolvimento de propostas de projetos e aprendizado em como apresentar propostas de
projetos. 3) Desenvolvimento e apresentação do relatório de projeto.
Bibliografia Básica:
1. MONK, Simon. Programação com arduino: começando com sketches. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2013. xi, 147 p. (Série Tekne). ISBN 9788582600269
2. BANZI, Massimo; SHILOH, Michael. Primeiros passos com o arduino. 2. ed., rev. e ampl. São
Paulo, SP: Novatec, 2015. 236 p. ISBN 9788575004359
3. TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: volume 2 : eletricidade
e magnetismo, óptica. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. ISBN 9788521617112 (broch. : v. 2).
Bibliografia Complementar:
1. VUOLO, José Henrique. Fundamentos da teoria de erros. 2. ed., rev. e ampl. São Paulo, SP: E.
Blücher, c1996. ISBN 9788521200567
2. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears e Zemansky física III: eletromagnetismo. 12.
ed. São Paulo, SP: Pearson, c2009. ISBN 9788588639348 (broch. : v. 3).
3. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:
eletromagnetismo. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c2012. ISBN 9788521619055 (broch. : v. 3).
4. TAYLOR, John R. Introdução à análise de erros: o estudo de incertezas em medições físicas . 2.
ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2012. ISBN 9788540701366
5. PAHL, G. et al. Projeto na engenharia: fundamentos do desenvolvimento eficaz de produtos,
métodos e aplicações. 1. ed. São Paulo, SP: Blucher, 2005. ISBN 9788521203636.

116
2◦ Período

Nome: Química Experimental


Código: GQI161
Horas Teóricas: 0
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 2
Ementa:
Introdução às técnicas de laboratório. Preparo e padronização de soluções. Acidez e basicidade.
Densidade. Solubilidade. Estequiometria. Equilíbrio químico. Eletroquímica. Cinética. Processos de
separação.
Conteúdo Programático:
1. Introdução; Apresentação do plano do curso, metodologia de ensino-aprendizagem e de avaliação;
Regras de segurança; Elaboração de relatórios. Apresentação dos equipamentos e vidraria do
laboratório. 2. Levantamento, tratamento e análise de dados experimentais. Utilização de vidrarias
volumétricas e graduadas. 3. Densidade de substâncias sólidas e líquidas e de misturas. 4. Construção
de curvas analíticas e determinação de concentrações de misturas. 5. Preparação e diluição de
soluções. 6. Padronização de soluções. 7. Curva de solubilidade. 8. Estequiometria. 9. Processos de
separação e interações Intermoleculares 10. Termoquímica (determinação do calor liberado em uma
reação de neutralização) 11. Cinética química. 12. Equilíbrio Químico. 13. Eletroquímica. 14.
Corrosão.
Bibliografia Básica:
1. CHRISPINO, Álvaro; FARIA, Pedro. Manual de Química Experimental. Campinas: Editora
Átomo, 2010.
2. da SILVA, Roberto R.; BOCCHI, Nerilso; ROCHA-FILHO, Romeu C; . MACHADO, Patrícia F.
Introdução à Química Experimental, 2a ed.; São Carlos: EDUFSCar, 2014.
3. TRINDADE, Diamantino F.; de OLIVEIRA, Fausto P.; BANUTH, Gilda S.L.; BISPO, Jurandyr
G. Química Básica Experimental, 5a ed.; Rio de Janeiro: Editora Ícone, 2013.
Bibliografia Complementar:
1. CONSTANTINO, Maurício G.; DA SILVA, Gil V. J.; DONATE, Paulo M. Fundamentos de
Química Experimental, 2a ed.; São Paulo: EDUSP, 2013.
2. LENZI, Ervim; FAVERO, Luzia O. B.; TANAKA, Aloísio S. Química Geral Experimental, 2a ed.;
Rio de Janeiro: Editora Freitas Bastos, 2012.
3. MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. São Paulo, SP: E.
Blücher, 2005.
4. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente /
Peter Atkins, 5a ed.; Porto Alegre: Bookman, 2012.
5. BROWN, T. L.; LEMAY Jr., H. E.;BURSTEN, B. E. Química: ciência central, 9a ed. Englewood
Cliffs: Prentice Hall, 2005.

117
2◦ Período

Nome: Segurança do Trabalho


Código: GEA168
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 17
CH Semanal: 3
Ementa:
Conceitos e importância da segurança do trabalho; Legislação aplicada à saúde e segurança do
trabalho; Riscos laborais; Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais; Higiene do trabalho;
Prevencionismo e gestão de riscos; Ergonomia; Administração aplicada à segurança do trabalho;
Proteção contra incêndios e explosões; Noções de primeiros socorros; Tópicos em saúde e segurança
do trabalho.
Conteúdo Programático:
1. Introdução à engenharia de segurança do trabalho. Órgãos e instituições relacionados à saúde e
segurança do trabalhador: siglas e atribuições. A segurança do trabalho nos diplomas legais vigentes
no país. 2. Acidentes e doenças relacionadas ao trabalho; Métodos de investigação, análise e
estatísticas dos acidentes de trabalho. 3. Riscos laborais: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos
e mecânicos; Normas Regulamentadoras; Insalubridade e limites de tolerância da exposição
ocupacional; Periculosidade. 4. Mapa de riscos; Exemplos de elaboração de mapa de riscos para
instalações industriais. 5. Programas de segurança do trabalho; Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA); Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); Programa de
Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT). 6. Medidas
administrativas e organizacionais do trabalho; Equipamento de Proteção Coletiva (EPC);
Equipamento de Proteção Individual (EPI). 7. Prevencionismo; Ferramentas para identificação e
análise de riscos. 8. Conceitos básicos de Ergonomia; Relação homem-máquina-ambiente; Estudo de
postos de trabalho; Noções de fisiologia do trabalho, carga física e mental; O ambiente e as doenças do
trabalho. 9. Administração aplicada à engenharia de segurança do trabalho; Tópicos de Sistemas de
Gestão de SST: OHSAS 18001, ISO 45001; Sistema de Gestão do Meio Ambiente: NBR ISO 14001;
Sistema de Gestão da Qualidade: NBR ISO 9001. 10. Segurança de processos químicos; Produtos
químicos tóxicos, corrosivos e inflamáveis; Riscos químicos e toxicologia; Rotulagem preventiva;
Segurança em laboratórios; Lei dos Agrotóxicos; Análise do acidente de Bhopal. 11. Proteção e
combate a incêndios e pânico; Planos de emergência e auxílio mútuo. 12. Noções de primeiros
socorros. 13. Segurança em instalações elétricas. 14. Prevenção e controle de riscos em máquinas,
equipamentos e instalações. 15. Segurança na construção civil; Trabalho em altura; Proteção ao meio
ambiente.
Bibliografia Básica:
1. BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Higiene e segurança do trabalho. São Paulo: Érica, 2014. 128
p.
2. MATTOS, U. A. O.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 8. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011. 419 p.

118
3. SEGURANÇA e medicina do trabalho. 79. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2017. 1104 p.
Bibliografia Complementar:
1. BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. Normas de Higiene Ocupacional (NHO):
01 a 10. São Paulo: Fundacentro, 2001.
2. CAMILO JUNIOR, A. B. Manual de prevenção e combate a incêndios. 15 ed. São Paulo: SENAC,
2013. 247 p.
3. CROWL, D. A.; LOUVAR, J. F. Segurança de processos químicos: fundamentos e aplicações. 3.
ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2015. xxiv, 654 p.
4. IDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 2005. 614p.
5. SALIBA, T. M. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. 3. ed. São Paulo: LTr, 2010. 479
p.

119
2◦ Período

Nome: Introdução aos Algoritmos


Código: GCC224
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 6
Ementa:
Funcionamento do computador: visão geral de arquitetura de um computador; visão geral de sistema
numérico. Variáveis e constantes. Estruturas sequencial, condicional e de repetição. Vetores e
matrizes; Arquivos e registros. Algoritmos de busca. Ordenação interna. Modularização.
Recursividade. Ponteiros e alocação dinâmica.
Conteúdo Programático:
1 Introdução; 1.1 Apresentação de alunos e professor; 1.2 Apresentação do plano de curso; 1.3
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação; 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas; 1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa; 2 Funcionamento do
computador; 2.1 Visão geral da arquitetura de um computador; 2.2 Partes de um sistema
computacional; 2.3 Sistemas numéricos; 2.4 Introdução às práticas de Laboratório; 3 Conceito de
Algoritmo; 3.1 Raciocínio para Resolução de Problemas; 3.2 Lógica de Programação; 3.3 Exercícios
práticos; 4 Construção de Algoritmos; 4.1 Métodos para construção de algoritmos; 4.2 Principais
formas de representação de algoritmos (narrativa, pseudo-código e gráfica); 4.3 Exercícios práticos;
5 Tipos básicos de dados; 5.1 Tipos primitivos de dados; 5.2 Constantes e variáveis; 5.3 Variáveis:
uso, nomenclatura, atribuição e armazenamento na memória; 5.4 Exercícios práticos; 6 Estruturas
Condicionais; 6.1 Estrutura condicional simples; 6.2 Estrutura condicional composta e encadeada;
6.3 Exercícios práticos; 7 Estruturas de Repetição; 7.1 Comparação entre estruturas de repetição; 7.2
Uso de contadores e acumuladores; 7.3 Exercícios práticos; ; 8 Variáveis Compostas Homogêneas; 8.1
Variáveis Compostas Homogêneas Unidimensionais - Vetores; 8.3 Variáveis Compostas Homogêneas
Multidimensionais - Matrizes; 8.2 Algoritmos básicos de busca em vetores: busca sequencial e
binária; 8.3. Exercícios práticos; 9 Modularização; 9.1 Funções; 9.2 Procedimentos; 9.3 Chamadas
recursivas de funções; 9.4 Variáveis Globais e Locais; 9.5 Parâmetros; 9.6 Mecanismos de Passagem
de Parâmetros; 9.7 Exercícios práticos; 10 Algoritmos de Ordenação; 10.1 Introdução; 10.2 Bubble
Sort; 10.3 Selection Sort; 10.4 Inserction Sort; 10.5 Merge Sort; 10.6 Quick Sort; 10.7 Exemplos
práticos; 11 Variáveis Compostas Heterogêneas; 11.1 Registros; 11.2 Exercícios práticos; 12
Arquivos; 12.1 Entrada e Saída de Dados; 13.2 Manipulação de Arquivos; 13.3 Tipos de Arquivos
Texto e Tipado (Binário); 13.4 Exercícios práticos; 13. Ponteiros e Alocação Dinâmica; 13.1
Endereçamento da memória; 13.2 Variáveis estáticas e dinâmicas; 13.3 Ponteiros; 13.4 Alocação
dinâmica de memória; 13.5 Alocação dinâmica de vetores e matrizes; 13.6 Exercícios práticos; 14
Avaliação; 14.1 Avaliação do conteúdo do curso; 14.2 Avaliação da atuação do aluno; 14.3 Avaliação
da atuação do professor; 14.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o
curso.
Bibliografia Básica:

120
1. FARRER, H. et al. Programação Estruturada de Computadores: Algoritmos Estruturados. 3.ed.
Rio de Janeiro: LTC, 1999.
2. FORBELLONE, A. L. V & EBERSPÄCHER, H. F. Lógica de Programação: A Construção de
Algoritmos e Estruturas de Dados. 3.ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2005.
3. PIVA JUNIOR, D.; NAKAMITI, G. S.; ENGELBRECHT, A. de M. & BIANCHI, F. Algoritmos e
Programação de Computadores. Rio de Janeiro, Campus, 2012.
Bibliografia Complementar:
1. CORMEN, T. H.; LEISERSON, C. E. & RIVEST, R. L. Algoritmos: teoria e prática. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
2. DEITEL, H. M. & DEITEL, P. J. C: como programar. 9.ed. São Paulo, Pearson, 2011.
3. DEITEL, H. M. & DEITEL, P. J. C++: como programar. 5.ed. São Paulo, Pearson, 2006.
4. GUIMARÃES, A de M. & LAGE, N. A. de C. Algoritmos e Estrutura de Dados. Rio de Janeiro:
LTC, 1994.
5. MANZANO, J. A. N. G. & OLIVEIRA, J. F. de O. Algoritmos: Lógica para Desenvolvimento de
Programação de Computadores. 27.ed. São Paulo: Érica, 2014.
6. MEDINA, M. & FERTIG, C. Algoritmos e Programação. São Paulo: Novatec, 2005.
7. PUGA, S. & RISSETTI, G. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações em
Java. São Paulo: Prentice-Hall, 2009.
8. SEDGEWICK, R. Algorithms in C, Parts 1-4: Fundamentals, Data Structures, Sorting, Searching.
3.ed. New York: Addison-Weslley, 1998.
9. SEDGEWICK, R. Algorithms in C++, Parts 1-4: Fundamentals, Data Structures, Sorting,
Searching. 3.ed. New York: Addison-Weslley, 1999.

121
2◦ Período

Nome: Mecânica Geral


Código: GEA106
Horas Teóricas: 51
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 3
Ementa:
Fundamentos da mecânica newtoniana. Estática e dinâmica do ponto material. Sistemas de partículas.
Referenciais acelerados. Sistemas de forças aplicados a um corpo rígido. Estática e dinâmica dos
corpos rígidos. Vínculos, graus de liberdade, princípio dos trabalhos virtuais.
Conteúdo Programático: Estática:
1. Introdução à mecânica: Conceitos e princípios fundamentais. Partícula e sistemas de partículas.
Corpo rígido. 2. Estática da partícula: Forças complexas - 1a lei de Newton. Diagrama de corpo livre.
Equilíbrio de uma partícula no plano. Forças especiais. Equilíbrio de uma partícula no espaço.
3. Corpos rígidos, Sistemas de forças equivalentes: corpos rígidos; princípio de transmissividade.
Momento de uma força em relação a um ponto e a um eixo; momento de um conjugado; redução de
um sistema de forças a uma força e um conjugado; sistemas de forças equivalentes. 4. Equilíbrio dos
corpos rígidos: Equilíbrio dos corpos rígidos em 2 dimensões; vínculos e reações; equilíbrio dos
corpos rígidos em 3 dimensões. Dinâmica: 5. Cinemática da partícula: Trajetória; velocidade e
aceleração média e instantânea; movimento relativo a um sistema em translação. 6. Cinética da
partícula: Equações do movimento de uma partícula e de um sistema de partículas; movimento do
centro de massa de um sistema de partícula; movimento de uma partícula em um campo central.
7. Método do trabalho e energia: Energia cinética de uma partícula e de um sistema de partículas;
princípio do trabalho e energia; energia potencial gravitacional e elástica; princípio da conservação
da energia. 8. Método dos trabalhos virtuais: Princípio dos trabalhos virtuais; máquinas reais;
estabilidade do equilíbrio. 9. Cinemática do corpo rígido: Translação retilínea e curvilínea de um
corpo rígido; rotação em torno de um eixo fixo; Equações do movimento; movimento plano geral;
movimento rígido geral.
Bibliografia Básica:
1. BEER,F.P., JONHSTON,E.R. Mecânica Vetorial para Engenheiros vol.1-2. SYMON,R.R
Mechanics
2.
3.
Bibliografia Complementar:
1. Não definido

122
3◦ Período

Nome: Cálculo III


Código: GEX108
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Introdução. Integrais múltiplas. Tópicos de cálculo vetorial.
Conteúdo Programático:
1. Introdução. 1.1 Apresentação de alunos e professor. 1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2. Integrais múltiplas.
2.1 Integrais duplas. 2.2 Integrais duplas em coordenadas polares. 2.3 Áreas e volumes.
2.4 Integrais triplas. 2.5 Integrais triplas em coordenadas cilíndricas e esféricas. 2.6 Mudança de
variáveis e Jacobiano. 3. Tópicos de cálculo vetorial. 3.1 Campos vetoriais. 3.2 Integrais de linha.
3.3 Independência do caminho e campos vetoriais conservativos. 3.4 Teorema de Green. 3.5
Parametrização de superfícies. 3.5 Integrais de superfície e aplicações. 3.6 Teorema da divergência.
3.7 Teorema de Stokes. 4.Avaliação. 4.1 Avaliação do conteúdo do curso. 4.2 Avaliação da atuação
do aluno. 4.3 Avaliação da atuação do professor. 4.4 Avaliação das condições materiais e físicas em
que se desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. ANTON, H., Bivens, I., Davis, S. Cálculo. Volume 2, 10a edição. Porto Alegre, Bookman, 2014.
2. STEWART, J. Cálculo. Volume 2, 7a edição. São Paulo, Cengage Learning, 2014.
3. BOULOS, P., Abud, Z.I. Cálculo diferencial e integral. Volume 2, 2a edição. São Paulo: Pearson
Education, 2002.
Bibliografia Complementar:
1. GONÇALVES, M.B., FLEMMING, D.M. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais
múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2a edição. São Paulo: Pearson, 2007.
2. GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. Volume 3, 5a edição. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
3. SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2. São Paulo: Pearson, 2010.
4. SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2, 2a edição. São Paulo: Makron
Books, 1995.
5. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. Volume 2, 3a edição. São Paulo: Harbra, 1994.

123
3◦ Período

Nome: Cálculo Numérico


Código: GEX114
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 4
Ementa:
Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas lineares e não
lineares. Interpolação. Ajuste de curvas pelo método dos quadrados mínimos. Integração numérica.
Conteúdo Programático:
1. Introdução. 1.1 Apresentação de alunos e professor. 1.2 Apresentação do plano de curso. 1.3
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2.Noções básicas sobre
erros. 2.1 Representação de números. 2.2 Conversão de números nos sistemas decimal e binário.
2.3 Aritmética de ponto flutuante. 2.4 Erros absolutos e relativos. 2.5 Erros de arredondamento e
truncamento em um sistema de aritmética de ponto flutuante. 2.6 Análise de erros nas operações
aritméticas de ponto flutuante. 3.Zeros de funções reais. 3.1 Isolamento das raízes. 3.2 Refinamento.
3.3 Critérios de parada. 3.4 Método da bissecção. 3.5 Método da posição falsa. 3.6 Método do ponto
fixo. 3.7 Método de Newton-Raphson. 3.8 Método da secante. 3.9 Comparação entre os métodos.
3.10 Estudo especial de equações polinomiais. 4.Resolução de sistemas lineares. 4.1 Método da
eliminação de Gauss. 4.2 Estratégias de pivoteamento. 4.3 Fatoração LU. 4.4 Fatoração de Cholesky.
4.5 Testes de parada. 4.6 Método iterativo de Gauss-Jacobi. 4.7 Método iterativo de Gauss-Seidel.
4.8 Comparação entre os métodos. 5.Resolução de sistemas não lineares. 5.1 Método de Newton.
5.2 Método de Newton modificado. 5.3 Métodos Quase-Newton. 6.Interpolação. 6.1 Interpolação
polinomial. 6.2 Resolução do sistema linear. 6.3 Forma de Lagrange. 6.4 Forma de Newton. 6.5
Estudo do erro na interpolação. 6.6 Interpolação inversa. 6.7 Sobre o grau do polinômio interpolar:
escolha do grau e fenômeno de Runge. 6.8 Funções Spline em interpolação: Spline linear e cúbica
interpolante. 7.Ajuste de curvas pelo método dos quadrados mínimos. 7.1 Caso discreto. 7.2 Caso
contínuo. 7.3 Método dos quadrados mínimos: caso discreto e contínuo. 7.4 Caso não linear: testes
de alinhamento. 8.Integração numérica. 8.1 Regra dos trapézios. 8.2 Regra dos trapézios repetida. 8.3
Regra 1/3 de Simpson. 8.4 Regra 1/3 de Simpson repetida. 8.5 Teorema geral do erro. 8.6 Quadratura
Gaussiana. 9.Avaliação. 9.1 Avaliação do conteúdo do curso. 9.2 Avaliação da atuação do aluno.
9.3 Avaliação da atuação do professor. 9.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se
desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. RUGGIERO, M. A. G., LOPES, V. L. R. - Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais.
São Paulo:Pearson Education, 1996.
2. CHAPRA, Steven C.; CANALE, Raymond P. Numerical methods for engineers. 6th ed. Boston:
McGraw-Hill Higher Education, 2010.
3. FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

124
Bibliografia Complementar:
1. HAMMING, R. W. Numerical Methods for Scientists and Engineers. 2. ed. Dover Publications,
1987 752 p.
2. BURDEN, R. L., FAIRES, J. D. - Análise Numérica. São Paulo:Cengage Learning, 2008.
3. FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2007.
4. BARROSO, L. C., et al Cálculo numérico. São Paulo: Harbra, 1987.
5. SPERANDIO, D., MENDES, J. T., SILVA, L. H. M. - Cálculo numérico: características
matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. São Paulo: Pearson Makron, 2003.

125
3◦ Período

Nome: Equações Diferenciais Parciais


Código: GEX158
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Revisão de equações diferenciais ordinárias lineares de primeira e segunda ordem. Equações
diferenciais parciais lineares e séries de Fourier. Problemas de valores de contorno.
Conteúdo Programático:
1. Introdução. 1.1 Apresentação de alunos e professor. 1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2. Revisão de equações
diferenciais ordinárias lineares de primeira e segunda ordem. 2.1 Definição e classificação de
equações diferenciais 2.2 Teorema Fundamental do Cálculo 2.3 Método do fator integrante 2.4
Equações separáveis 2.5 Equações homogêneas com coeficientes constantes 3. Equações diferenciais
parciais e séries de Fourier. 3.1 Problema de valores de contorno para fronteiras com dois pontos
3.2 Séries de Fourier 3.3 O Teorema de convergência de Fourier 3.4 Funções pares e ímpares. 3.5
Separação de variáveis; Condução de Calor em uma barra 3.6 A equação da onda: vibrações de uma
corda elástica 3.7 A equação de Laplace 4. Problemas de valores de contorno 4.1 A ocorrência de
problema de valores de contorno em fronteiras com dois pontos. 4.2 Problemas de valores de contorno
de Sturm-Liouville 4.3 Problemas de valores de contorno não-homogêneos 4.4 Problemas de Sturm-
Liouville singulares 4.5 Uma expansão em funções de Bessel 4.6 Séries de funções ortogonais:
convergência na média. 5. Avaliação 5.1 Avaliação do conteúdo do curso. 5.2 Avaliação da atuação
do aluno. 5.3 Avaliação da atuação do professor. 5.4 Avaliação das condições materiais e físicas em
que se desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. BOYCE, W. E., DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de
contorno. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2010.
2. IÓRIO, V.M. EDP: Um curso de graduação. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: IMPA, 2007.
3. FIGUEIREDO, D.G. Análise de Fourier e equações diferenciais parciais. 4. ed. Rio de Janeiro,
RJ: IMPA, 2007.
Bibliografia Complementar:
1. NAGLE, K. R., SAFF, E.B., SNIDER, A.D. Equações diferenciais. 8.ed. São Paulo, SP: Pearson,
2012.
2. ZILL, D. G., CULLEN, M. R. Equações diferenciais, vol.2, 3. ed. São Paulo, SP: Pearson, 2001.
3. SALVADOR, J. A. Equações diferenciais parciais com Maple V. São Carlos, SP: EdUFSCar, 2002.
4. FIGUEIREDO, D. G., NEVES, A. F. Equações diferenciais aplicadas. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ:
IMPA, 2008.

126
5. CHURCHILL, R. V. Fourier series and boundary value problems. 2. ed. Tokyo: McGraw-Hill,
1963.

127
3◦ Período

Nome: Física C
Código: GFI129
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Carga Elétrica; Campo elétrico; Lei de Gauss; Potencial Elétrico; Energia Eletrostática e
Capacitância; Corrente Elétrica e Resistência; Circuitos; Campo Magnético; Lei de Ampère; Lei da
Indução de Faraday; Indução Magnética.
Conteúdo Programático:
1. Introdução; 1.1. Apresentação de alunos e professor; 1.2. Apresentação do plano de curso;
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação; 1.4. A disciplina no currículo e integração
com outras disciplinas; 1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa; 2. Campo Elétrico;
2.1 Carga elétrica; 2.2 Condutores e isolantes; 2.3 Lei de Coulomb; 2.4 Campo elétrico e linhas de
campo; 2.5 Dipolos Elétricos; 2.5 Distribuição contínua de cargas; 2.6 Lei de Gauss;
2.7 Superfícies condutoras; 3. Potencial Elétrico; 3.1 Diferença de potencial; 3.2 Sistema de cargas
puntiformes; 3.3 Distribuição contínua de carga; 3.4 Superfícies equipotenciais; 4. Energia
Eletrostática e Capacitores; 4.1 Energia potencial eletrostática; 4.2 Capacitância e associações de
capacitores; 4.3 Armazenamento de energia elétrica; 4.4 Dielétricos; 5. Corrente elétrica e circuitos
de corrente contínua; 5.1 Corrente elétrica; 5.2 Resistência e Lei de Ohm; 5.3 Energia e potência em
circuitos elétricos; 5.4 Combinação de resistores; 5.4 Leis de Kirchhoff; 5.5 Circuito RC; 6. Campo
Magnético; 6.1 Força magnética; 6.2 Movimento de uma carga pontual em um campo magnético;
6.3 Torque sobre espiras com corrente e ímãs; 6.4 Efeito Hall; 6.5 Campo magnético de uma carga
pontual em movimento; 6.6 Campo magnético de correntes: Lei de Biot-Savart; 6.7 Lei de Gauss para
o magnetismo; 6.8 Lei de Ampere; 6.9 Materiais magnéticos; 7. Indução Magnética; 7.1 Fluxo
magnético; 7.2 FEM induzida e lei de Faraday; 7.3 Lei de Lenz; 7.4 Indutância e energia magnética;
7.5 Circuito RL; 8. Avaliação; 8.1 Do conteúdo do curso; 8.2 De atuação do aluno; 8.3 Da atuação
do professor; 8.4 Das condições materiais, físicas em que se desenvolveu o curso.
Bibliografia Básica:
1. TIPLER, P. A., MOSCA, G.. Física para Cientistas e Engenheiros, vol. 2. 6a ed.; Rio de Janeiro:
LTC, 2009.
2. HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J.. Fundamentos de Física, vol. 3, 9a ed., Rio de
Janeiro: LTC, 2012.
3. SEARS, F., YOUNG, H. D., FREEDMAN, R. A., ZEMANSKY, M. W.. Física, vol. 3. 12a ed.,
Editora Addison Wesley, 2008.
Bibliografia Complementar:
1. SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física: volume 3 : eletromagnetismo. 1.
ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, c2015. xxv, 221, [39] p. ISBN 9788522116386

128
2. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica 3: eletromagnetismo. 1. ed. São Paulo, SP: E.
Blücher, 1997. 323 p. ISBN 8521201346
3. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; KRANE, Kenneth S. Física 3. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ:
LTC, 1996. xi, 303 p.
4. KNIGHT, Randall Dewey. Física: uma abordagem estratégica : volume 3 : eletricidade e
magnetismo. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2009. xxiii, 1137, [19] p. ISBN 9788577805013
5. BAUER, W.; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para universitários: eletricidade e
magnetismo. São Paulo, SP: AMGH Ed., 2012. xxiv, 348 p. ISBN 9788580551259

129
3◦ Período

Nome: Laboratório de Física C


Código: GFI146
Horas Teóricas: 0
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 2
Ementa:
Introdução a equipamentos de medidas elétricas, práticas que abordam conceitos de carga elétrica,
campo elétrico, potencial eletrico, lei de Ohm, dispositivo ôhmicos e não-ôhmicos, associação de
resistores, ponte de Wheatstone, leis de Kirchhoff, capacitores, circuitos, magnetismo e
eletromagnetismo.
Conteúdo Programático:
1) Introdução aos Equipamentos de Medidas elétricas - Multímetro e suas funções. 2) Carga elétrica,
campo elétrico e potencial elétrico. 3) Lei de Ohm, resistência, dispositivos ôhmicos e não- ôhmicos
e medidas de resistência 4) Associação de resistores e ponte de Wheatstone 5) Leis de Kirchhoff. 6)
Capacitores 7) Magnetismo e Eletromagnetismo.
Bibliografia Básica:
1. TIPPLER, P.A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros. Volume 2: Eletricidade e
Magnetimos, Óptica. Sexta Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
2. BAUER, W., WESTFALL, G.D. Física para Universitários: Eletromagnetismo. Porto Alegre:
AMGH, 2012.
3. VUOLO, J. H. Fundamentos da Teoria de Erros. Segunda Edição. São Paulo: Edgard Blücher
Ltda, 1996.
Bibliografia Complementar:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK R., WALKER, J.. Fundamentos da Física: Eletromagnetismo. Volume
3. Nona Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
2. CHAVES, A. Física Básica - Eletromagnetismo. Rio de Janeiro:LTC, 2007.
3. SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W. Física 3:
Eletromagnetismo. Décima Segunda Edição. São Paulo: Addison Wesley, 2008.
4. NUSSENSZVEIG, H. M. Curso de Física Básica: Eletromagnetismo. Volume . Quinta Edição.
São Paulo: Editora Blücher, 2013.
5. TAYLOR, J.R. Introdução a análise de erros. O estudo de incertezas em medições físicas. Segunda
edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2012.
6. SANTORO, A.; MAHON, J.R.; OLIVEIRA, J.U.C.L.; MUNDIM FILHO, L.M.; OGURI,V.;
SILVA, W.L.P. Estimativa e Erros em Experimentos de Física. Terceira edição. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2013.

130
3◦ Período

Nome: Mecânica de Sistemas Dinâmicos


Código: GAT105
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 4
Ementa:
Respostas dinâmicas de equipamentos mecânicos voltados para resistência dos materiais.
Dimensionamento de sistemas mecânicos aplicado a elementos de máquinas. Instrumentação para
medida de deformações. Rigidez mecânica. Métodos computacionais aplicados aos sistemas
mecânicos.
Conteúdo Programático:
1. Introdução aos elementos de máquinas; 2. Resistência dos materiais aplicada aos sistemas
mecânicos; 3. Instrumentação para medida de deformações; 4. Noções de rigidez mecânica; 5.
Softwares utilizados para simulação de sistemas mecânicos.
Bibliografia Básica:
1. BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, Elwood Russell. Resistência dos materiais. 2. ed. São
Paulo: Makron Books, 1989.
2. NIEMANN, Gustav; LANGENDONCK, Carlos Van ou REHDER, Otto Alfredo (trad.). Elementos
de maquinas. São Paulo: E. Blücher, 1976.
3. BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, E. Russell; CLAUSEN, William E. Mecânica vetorial para
engenheiros/ dinâmica. 7. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
Bibliografia Complementar:
1. FELBECK, David K. Introducao aos mecanismos de resistencia de mecanica. São Paulo: E.
Blücher, 1971 147 p. (2 ex.)
2. HIGDON, Archie et al. Mecânica dos materiais. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981 549
p. (2 ex.)
3. LACERDA, Flávio Suplicy de. Resistência dos materiais. 4. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1964-1966
2 v. (2 ex.)
4. TIMOSHENKO, Stephen. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1966-
1967 2 v. (2 ex.)
5. VAN LANGENDONCK, Telemaco. Resistência dos materiais: deformações. São Paulo: E.
Blücher, [19–] 293 p.

131
3◦ Período

Nome: Técnicas de Programação Aplicada à Engenharia


Código: GCC257
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 6
Ementa:
Conceitos de Orientação a Objetos: Classe, Objeto, Atributo, Método, Construtor, Visibilidade e
Encapsulamento, Especialização, Generalização, Herança, Composição, Agregação, Associação,
Sobrescrita, Polimorfismo, Especificação, Classe Abstrata, Coesão e Acoplamento. Uso de Estruturas
de Dados Básicas: Lista, Pilha, Fila e Tabela Hash. Uso de métodos de busca e ordenação em Listas.
Introdução a UML e Diagrama de Classe. Introdução a Padrões de Projeto, com apresentação de ao
menos dois padrões. A disciplina tem por objetivo principal o ensino de conceitos de implementação
de software utilizando-se o paradigma orientado a objetos. Todos os conceitos serão apresentados
utilizando-se a metodologia PBL onde os alunos terão a oportunidade de desenvolver um projeto
desde a concepção, modelagem até a implementação.
Conteúdo Programático:
1 Introdução ; 1.1 Apresentação de alunos e professor; 1.2 Apresentação do plano de curso;
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação; 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas; 1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa; 2 Conceitos de
Programação Orientada a Objetos (OO); 2.1. Conceitos de Tipos de Dados e Tipos Abstratos de
Dados (TAD); 2.2. Classes e objetos; 2.4. Atributos e métodos; 2.5. Visibilidade e encapsulamento;
2.6. Construtores e destrutores; 2.7. Classe Abstrata; 2.8. Herança Simples; 2.9. Especificação; 2.10.
Composição ; 2.11. Agregação; 2.12. Associação; 2.13. Herança Múltipla; 2.14. Sobrecarga; 2.15.
Sobreescrita; 2.16. Polimorfismo; 2.17. Coesão e Acoplamento; 3 Introdução à UML ; 3.1. Histórico
da UML ; 3.2. Definição e exemplos de diagramas UML; 3.3. Diagrama de Classe; 4 Padrões de
Projetos OO (ao menos dois padrões); 4.1. Definição de Padrões de Projetos; 4.2. Classificação de
Padrões de Projetos ; 4.3. Padrões de criação: Abstract Factory, Builder, Factory Method, Prototype
e Singleton; 4.4. Padrões estruturais: Adapter, Bridge, Composite, Decorator, Façade, Flyweight
Proxy; 4.5. Padrões comportamentais: Chain of Responsibility, Command, Interpreter, Iterator,
Mediator, Memento, Observer, State, Strategy, Template Method, Visitor; 5. Estruturas de Dados
Básicas; 5.1. Listas; 5.2. Pilhas; 5.3. Filas; 5.4. Tabelas Hash; 6 Avaliação. ; 6.1 Avaliação do conteúdo
do curso; 6.2 Avaliação da atuação do aluno; 6.3 Avaliação da atuação do professor; 6.4 Avaliação
das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. GOODRICH, Michael T.; TAMASSIA, Roberto. Estruturas de dados e algoritmos em Java. 5. ed.
Porto Alegre, RS: Bookman, 2013. ISBN 9788582600184 (broch.).
2. BARMES, David J.; KÖLING, Michael. Programação orientada a objetos com Java: uma
introdução prática usando o BlueJ. 4. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2009. ISBN
9788576051879.

132
3. GUEDES, Gilleanes T. A. UML 2: uma abordagem prática. São Paulo, SP: Novatec, 2009. 485 p.
ISBN 9788575221938.
Bibliografia Complementar:
1. PREISS, Bruno R.- Estruturas de dados e Algoritmos: padrões de projetos orientados a objetos
com Java. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 566 p.ISBN 85-352-0693-0.
2. CORMEN, Thomas H. et al. Algoritmos: teoria e prática. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2002. xvii,
916 p. ISBN 8535209263.
3. DEITEL, Harvey M; DEITEL, Paul J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005. ISBN 9788576050193. (e-book).
4. LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões uma introdução á análise e ao projeto orientados a
objetos e desenvolvimento irativo. Porto Alegre Bookman 2011. ISBN 9788577800476. (e-book).
5. SEDGEWICK, Robert. Algorithms in Java - parts 1-4 fundamentals data structures sorting
searching. 3. ed. Boston, MA: Addison-Wesley, 2003. 736 p. (Java Programming / Algorithms). ISBN
0-201-36120-5.

133
4◦ Período

Nome: Estatística
Código: GES101
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Estatística descritiva. Probabilidade e distribuição de probabilidades. Amostragem. Distribuições de
amostragem. Teoria da estimação. Teoria da decisão. Regressão e correlação.
Conteúdo Programático:
1. Introdução: Apresentação dos professores, alunos e do plano de curso; Metodologia de ensino
-aprendizagem e avaliação; A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas; A disciplina
de formação do profissional e da pessoa; Conceitos básicos. 2. Estatística descritiva: Importância da
Estatística Descritiva; Coleta, organização e apresentação de dados. Distribuições de freqüências;
Medidas de posição e variabilidade; Tópicos em Estatística Descritiva. 3. Distribuição de
probabilidades: O conceito de probabilidade e sua importância; Variável aleatória e distribuição de
probabilidades; Distribuição de probabilidades discretas e contínuas: Binomial, Poisson e Normal.
Aproximação Normal; Esperança matemática e suas leis; Tópicos em distribuição de probabilidades.
4. Amostragem: Importância da Amostragem; Amostra e população; Amostragem probabilística e
não-probabilística; Amostragem simples ao acaso, estratificada, por conglomerados e sistemática;
Tópicos em Amostragem. 5. Distribuições de amostragem: Importância do estudo das distribuições
de amostragem; Distribuição de amostragem das médias; Distribuições de amostragem de proporções;
Distribuições t, Qui-quadrado e F; Tópicos em distribuições de amostragem. 6. Teoria de estimação:
Importância do estudo da teoria de estimação; Estimação por ponto e por intervalo. Propriedades dos
estimadores; Estimação das médias, variâncias e proporções; Erros dos estimadores e
dimensionamento de amostras; Tópicos em teoria de estimação. 7. Teoria de Decisão: Importância da
tomada de decisões com base científica; Hipótese Estatística; Erros envolvidos num processo de
decisão; Construção de uma regra de decisão e mecânica operacional de aplicação de testes; Testes
de independência, aderência e comprovação de leis; Tópicos em teoria de decisão. 8. Regressão e
Correlação: Importância da Regressão e Correlação; Regressão Linear Simples; Correlação Linear
(Correlação de Pearson). 9. Avaliação: Avaliação do conteúdo do curso; Avaliação de atuação de
aluno; Avaliação da atuação do professor; Avaliação das condições materiais e físicas em que se
desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. FERREIRA, D.F. Estatística básica, 2a ed.. Lavras: Editora UFLA, 2009.
2. OLIVEIRA, M.S. de; BEARZOTI, E.; VILAS BOAS, F.L.; NOGUEIRA, D.A.; NICOLAU, L.A.;
3. OLIVEIRA, H.S.S. de. Introdução à Estatística, 2a ed.. Lavras: Editora UFLA, 2014. 462p.
3. Não definido.
Bibliografia Complementar:
1. BUSSAB, W.O. e MORETTIN, P.A. Estatística Básica, 8.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.
134
2. WALPOLE, R.E.; MYERS, R.H.; MYERS, S.L.; YE, K.. Probabilidade e Estatística para
engenharia e ciências, 8a.ed.. São Paulo: Pearson Education do Brasil Editora, 2009, 491p.
3. MONTGOMERY, D. C.. Estatística Aplicada e Probabilidade para engenheiros, 5a ed.. Rio de
Janeiro: LTC Editora, 2012.
4. ARANGO, H.G.. Bioestatística teórica e computacional, 3a ed.. Rio de janeiro: Guanabara
Koogan, 2009. 438p.
5. SOARES, J.F.; SIQUEIRA, A.L.. Introdução à Estatística Médica. Belo Horizonte: UFMG, 1999.
300p.
6. ANDRADE, D.F.; OGLIARI, P.J.. Estatística para as Ciências Agrárias e Biológicas com noções
de experimentação. Florianópolis: Editora da UFSC, 2007. 438p.
7. FREUND, J.E.; SIMON, G.A.. Estatística Aplicada (Economia, Administração, Contabilidade),
9a ed.. Porto Alegre: Bookman, 2000, 404p.
8. LARSON, R.; FARBER, B.. Estatística Aplicada, 2a ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004, 476p.
9. MAGALHÂES, M.N.; LIMA, A.C.P.. Noções de Probabilidade e Estatística. 4a ed. São Paulo:
Edusp, 2002. 392p.
10. GUERRA, M.J.; DONAIRE, D. Estatística Indutiva: teoria e aplicações. 5.ed. São Paulo:
Livraria Ciência e Tecnologia Editora, 1991. 311p.
11. MOORE, D.S.. A Estatística Básica e sua prática. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos
Editora, 2000. 482p.
12. MORETTIN, L. G.. Estatística Básica. São Paulo: Pearson Education do Brasil Editora, 2010.
276 p.
13. TRIOLA, M.F.. Introdução à Estatística, 9.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., 2005. 682p.
14. KOKOSKA, S.. Introdução à Estatística ? uma abordagem por resolução de problemas. Rio de
Janeiro: LTC Editora, 2013. 724p.
15.LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L.; STEPHAN, D.. Estatística: teoria e aplicações. Tradução:
Teresa Cristina Padilha. Revisão técnica: Sérgio da Costa Cortes. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2000. 812 p.
16. MEYER, P.L.. Probabilidade: aplicações à Estatística, 2.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1983. 426p.
17. HOEL, P. G.. Estatística Elementar. Editora Atlas, São Paulo. 1981.
18. RIBEIRO JÚNIOR, J.I.. Análises estatísticas no Excel - Guia Prático, 2a ed. Viçosa: Editora
UFV, 2013, 311p.

135
4◦ Período

Nome: Física D
Código: GFI131
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Oscilações; Ondas; Circuitos com Corrente Alternada; Equações de Maxwell e Ondas
eletromagnéticas; Propriedades da Luz; Imagens Óticas; Interferência e Difração.
Conteúdo Programático:
1. Introdução. 1.1. Apresentação de alunos e professor. 1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4. A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2. Oscilações
2.1. Movimento harmônico simples; 2.2 Energia no movimento harmônico simples; 2.3 Exemplos de
sistemas oscilantes; 2.4. Oscilaçoes amortecidas; 2.5. Oscilações forçadas e ressonância; 3. Ondas
3.1. Movimento ondulatório simples: ondas transversais e longitudinais; 3.2. Velocidade das ondas;
equação de onda; 3.3. Ondas periódicas; 3.4. Ondas em três dimensões; 3.5. Ondas incidindo sobre
barreiras: reflexão, refração e difração; 3.6. Efeito doppler; 3.7. Superposição de ondas; 3.8. Ondas
estacionárias; 4. Circuitos com Corrente Alternada 4.1. Geradores de corrente alternada; 4.2. Corrente
alternada em um resistor; 4.3. Circuitos com corrente alternada; 4.4. Fasores 4.5 Circuitos LC e RLC;
4.6 Transformador; 5. Equações de Maxwell e Ondas Eletromagnéticas 5.1. Corrente de deslocamento
de Maxwell; 5.2. Equações de maxwell; 5.3. Ondas eletromagnéticas; 6. Propriedades da Luz 6.1.
Dualidade onda-particula; 6.2. Espectro de luz; 6.3. Fontes de luz; 6.4. Velocidade da luz;
6.5. Propagação da luz; 6.6. Reflexão e refração; 6.7. Polarização; 7. Imagens Óticas 7.1 Espelhos;
7.2. Lentes; 7.3. Instrumentos Óticos 8. Interferência e Difração 8.1. Diferença de fase e coerência;
8.2. Interferência em filmes finos; 8.3. Padrão de interferência em duas fendas: Experimento de
Young; 8.4. Difração por uma fenda; 8.5. Outros padrões de difração; 8.6. Dispersão e Resolução;
9. Avaliação 9.1 Do conteúdo do curso 9.2 De atuação do aluno 9.3 Da atuação do professor 9.4 Das
condições materiais, físicas em que se desenvolveu o curso.
Bibliografia Básica:
1. TIPLER, P. A., MOSCA, G.. Física para Cientistas e Engenheiros, vol. 1. 6a ed.; Rio de Janeiro:
LTC, 2009.
2. TIPLER, P. A., MOSCA, G.. Física para Cientistas e Engenheiros, vol. 2. 6a ed.; Rio de Janeiro:
LTC, 2009.
3. HALLIDAY, D.; RESNICK R., WALKER, J.. Fundamentos da Física: Gravitação, Ondas,
Termodinâmica. 9 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Bibliografia Complementar:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK R., WALKER, J.. Fundamentos da Física: Eletromagnetismo. 9 Ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2012.

136
2. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky física II: termodinâmica e ondas.
12. ed. São Paulo, SP: Pearson, 2008.
3. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky física III: eletromagnetismo. 12.
ed. São Paulo, SP: Pearson, 2009.
4. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky física IV: ótica e física moderna.
12. ed. São Paulo, SP: Pearson, 2009.
5. KNIGHT, Randall Dewey. Física: uma abordagem estratégica : volume 1 : mecânica newtoniana,
gravitação, oscilações e ondas. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2009.

137
4◦ Período

Nome: Laboratório de Física D


Código: GFI147
Horas Teóricas: 0
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 2
Ementa:
Práticas que abordam conceitos de oscilações, ondas mecânicas, ondas eletromagnéticas, circuitos de
corrente alternada, luz e suas propriedades (refração, reflexão, difração, interferência, polarização).
Conteúdo Programático:
1) Oscilações; 2) Ondas Mecânicas; 3) Ondas Eletromagnéticas; 4) Circuitos de corrente alternada;
5) Luz e suas propriedades (refração, reflexão, difração, interferência e polarização.
Bibliografia Básica:
1. TIPPLER, P. A.; MOSCA, G.. Física - Para Cientistas e Engenheiros. Volume 1: Mecânica,
Oscilações, Ondas, Termodinâmica. Sexta Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
2. TIPPLER, P. A.; MOSCA, G.. Física - Para Cientistas e Engenheiros. Volume 2: Eletricidade e
Magnetismo, Óptica.
3. SANTORO, A.; MAHON, J.R.; OLIVEIRA, J.U.C.L.; MUNDIM FILHO, L.M.; OGURI,V.;
SILVA, W.L.P. Estimativa e Erros em Experimentos de Física. Terceira edição. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2013.
Bibliografia Complementar:
1. KATZ, Milton. Introduction to geometrical optics. World Scientific, 2002.
2. FOWLES, Grant R. Introduction to modern optics. 2. ed. Dover Publications ,1989.
3. PERUZZO, J. Experimentos de física básica: TERMODINÂMICA, ONDULATÓRIA E ÓPTICA
. São Paulo: Livraria da Física, 2012.
4. PERUZZO, J. Experimentos de física básica: ELETROMAGNETISMO, FÍSICA MODERNA E
CIÊNCIAS ESPACIAIS. São Paulo: Livraria da Física, 2012.
5.TAYLOR, J.R. Introdução à análise de erros. O estudo de incertezas em medições físicas. Segunda
edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2012.

138
4◦ Período

Nome: Mecânica dos Fluídos


Código: GFI117
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Esta disciplina Compreende o estudo introdutório de mecânica dos fluidos e trata dos fenômenos
difusivos de quantidade de movimento, bem como apresenta os processos e cálculos encontrados na
Engenharia de Alimentos.
Conteúdo Programático:
1. Apresentação.1.1 Apresentação dos professores e alunos. 1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa 2. Introdução 2.1
Definição de Fluido.2.2 Escopo da Mecânica dos Fluidos. 2.3 Equações Básicas. 2.4 Métodos de
Análise. 2.5 Medidas e Unidades. 3. Conceitos Fundamentais 3.1 O fluido como meio contínuo. 3.2
Campo de velocidades. 3.3 Campo de tensões. Equações Básicas. 3.4 Viscosidade. 3.5 Descrição e
classificação do movimento dos fluidos. 4. Estática dos Fluidos 4.1 Equações básicas. 4.2 Pressões
absolutas e manométricas. 4.3 Empuxo hidrostático. Campo de tensões. 4.4 Equilíbrio dos corpos
flutuantes. 4.5 Movimento dos fluidos como corpos rígidos. 5. Forma Integral das Equações Básicas
para o Volume de Controle 5.1 As leis básicas dos sistema. 5.2 Relação entre as derivadas do sistema
e a formulação do volume de controle. 5.3 Conservação da massa. 5.4 Equação da quantidade de
movimento para o volume de controle inercial. 5.5 Equação da quantidade de movimento para o
volume de controle acelerado. 5.6 Momento da quantidade de movimento. 5.7 Primeira Lei da
Termodinâmica. 5.8 Segunda Lei da Termodinâmica. 6. Introdução à análise diferencial dos
movimentos dos fluidos 6.1 Princípio da conservação da massa. 6.2 Movimento de elemento de
fluido. 6.3 Equação da quantidade de movimento. 6.4 Estática e Cinemática de Fluidos. 6.5 Equações
Básicas de Dinâmica dos Fluidos. 6.6 Campo de Tensões. 6.7 Viscosidade. 6.8 Descrição e
Classificação dos Escoamentos. 6.9 Camada Limite. 6.10 Fluidos newtonianos e não newtonianos.
6.11 Reologia 7. Introdução a dinâmica dos fluidos 7.1 Dimensões. 7.2 Similaridade Geométrica e
Cinemática. 7.3 Teorema dos Pis de Buckingham. 8. Cinemática dos fluidos 9. Introdução à análise
de escoamentos: formulação de volume de controle. 9.1 Introdução 9.2 Sistema e volume de controle.
9.3 Integral do fluxo de massa. 9.4 Formas particulares da Equação da continuidade.
9.5 Segunda lei de Newton para o movimento. 9.6 Princípio de conservação da energia. Equação da
energia. 9.7 Determinação da Potência de Escoamento. 9.8 Equação de Bernoulli. 9.9 Equação de
Bernoulli para bombas e turbinas. 9.10 Noções sobre perda de carga nos escoamentos de fluidos reais
em tubulações. Diagrama de Moody. 10. Modelos diferenciais aplicados aos fenômenos de transporte
10.1 Equação da continuidade na forma diferencial. 10.2 Equação diferencial do movimento de um
fluido. Equações de Navier-Stokes.
Bibliografia Básica:

139
1. Herman J. C. Berendsen , Simulating the Physical World: Hierarchical Modeling from Quantum
Mechanics to Fluid Dynamics, Cambridge University Press; 1 edition (July 30, 2007) , ISBN: 978-
0521835275
2. MUNSON, B.R. Fundamentals of Fluid Mechanics, Ed. Wiley, 7a ED, 2012. ISBN
9781118116135.
3. BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos, Ed. Pearson Education, 2a ED, 2008. ISBN 8576051826.
Bibliografia Complementar:
1. WHITE, F. M. Mecânica dos fluidos, Ed. Bookman, 6a ED, 2011. ISBN 9788563308214. (3
exemplares)
2. CENGEL, Y.;CIMBALA, J. Fluid Mechanics Fundamentals and Applications, Ed. McGraw-Hill,
3a ED, 2013. ISBN 978-0073380322.
3. LANDAU, L.D. Fluid Mechanics, Ed. Butterworth-Heinemann, 2a ED, 1987. ISBN
978075062767
4. BANSAL, R. K. A Texbook of Fluid Mechanics and Hydraulic Machines, Ed. Laxmi Publications,
2005. ISBN: 9788131808153
5. POST, S. Mecânica dos Fluídos Aplicada e Computacional, Ed. LTC, 2013. ISBN 9788521620990
6. LARSON, R. G. The Structure and Rheology of Complex Fluids, 1998. ISBN: 9780195121971

140
4◦ Período

Nome: Sinais e Sistemas


Código: GAT106
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Introdução ao estudo de sinais e sistemas. Classificação dos sinais e sistemas e propriedades.
Operações com sinais. Sistemas lineares e invariantes no tempo. Análise de sistemas no domínio do
tempo. Série e Transformada de Fourier. Amostragem de sinais. A Transformada de Laplace. A
Transformada Z. Filtragem e aplicações.
Conteúdo Programático:
1 INTRODUÇÃO. 1.1 Apresentação de alunos e professor. 1.2 Apresentação do plano de curso. 1.3
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5 A disciplina na formação do profissional e da pessoa. 2 INTRODUÇÃO AOS
SINAIS E SISTEMAS. 2.1 Revisão de número complexos. 2.2 Energia e potência de um sinal. 2.2
Operações com sinais. 2.3 Classificação de sinais. 2.4 Modelos úteis de sinais. 2.5 Classificação de
sistemas. 2.6 Exemplos de sistemas. 3 SISTEMAS LINEARES INVARIANTES NO TEMPO. 3.1
Somatório de convolução. 3.2 Integral de convolução. 3.3 Propriedades dos sistemas LIT. 3.4
Sistemas LIT causais descritos por equações diferenciais e equações de diferença. 4
REPRESENTAÇÃO DE SINAIS PERIÓDICOS EM SÉRIE DE FOURIER. 4.1 Resposta de
sistemas LIT às exponenciais complexas. 4.2 Série trigonométrica de Fourier em tempo contínuo.
4.3 Série exponencial de Fourier em tempo contínuo. 4.4 Existência e convergência da série de
Fourier. 4.5 Propriedades da série de Fourier de tempo contínuo. 4.6 Séries de Fourier em
tempo discreto. 4.7 Propriedades da série de Fourier em tempo discreto. 4.8 Teorema de Parseval. 5
A TRANSFORMADA DE FOURIER DE TEMPO CONTÍNUO. 5.1 Representação de sinais
aperiódicos contínuos pela integral de Fourier. 5.2 Convergência da transformada de Fourier. 5.3
Transformada de algumas funções úteis. 5.4 Propriedades da transformada de Fourier. 6
AMOSTRAGEM. 6.1 Teorema da Amostragem. 6.2 Reconstrução do sinal. 6.3 O efeito da
subamostragem. 7 A TRANSFORMADA DE FOURIER DE TEMPO DISCRETO.
7.1 Representação de sinais aperiódicos discretos pela integral de Fourier. 7.2 Convergência da
transformada discreta de Fourier. 7.3 Transformada de algumas funções úteis. 7.4 Propriedades da
transformada discreta de Fourier. 8 A TRANSFORMADA DE LAPLACE. 8.1 Definição da
Transformada de Laplace. 8.2 A Transformada Inversa. 8.3 Propriedades da transformada . 8.4
Região de Convergência. 8.5 Estabilidade e causalidade. 8.6 Solução de equações diferenciais. 8.7
Diagramas de blocos. 8.8 Diagrama de Bode. 8.9 Filtragem. 9 A TRANSFORMADA Z. 9.1 A
transformada Z e sua Inversa. 9.2 Propriedades da Transformada Z. 9.3 Região de convergência. 9.4
Estabilidade e Causalidade. 9.5 Solução de equações de diferença. 9.6 Resposta em frequência. 9.7
Filtragem digital. 10 AVALIAÇÃO. 10.1 Avaliação do conteúdo do curso. 10.2 Avaliação da atuação
do aluno. 10.3 Avaliação da atuação do professor. 10.4 Avaliação das condições materiais e físicas
em que se desenvolve o curso.

141
Bibliografia Básica:
1. Lathi, B. P. Sinais e Sistemas Lineares, Bookman, 2007.
2. Haykin, S. e Van Veen, B. Sinais e Sistemas, Bookman, 2001.
3. Ogata, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno, Pearson, 2011.
Bibliografia Complementar:
1. Oppenheim, A. V., Willsky, A. S. e Hamid, S. Sinais e Sistemas, Pearson, 2010.
2. Aguirre, Luis Antonio (Ed.). Enciclopédia de automática: controle e automação. 1. ed. São Paulo:
Blücher, 2007.
3. Mitra, Sanjit Kumar. Digital signal processing: a computer-based approach . 4th ed. New York:
McGraw-Hill, 2011.
4. Proakis, John G; Manolakis, Dimitris G. Digital signal processing. Pearson Prentice Hall, 2007.
5. Phillips, Charles L.; Nagle, H. Troy. Digital control system analysis and design. Prentice Hall,
1995.

142
4◦ Período

Nome: Tecnologia de Materiais I


Código: GEA113
Horas Teóricas: 0
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 2
Ementa:
Processos e equipamentos de obtenção dos principais produtos siderúrgicos: aço e ferro fundido.
Classificação, designação e normas técnicas. Análises metalográficas: Macrografia e Micrografia.
Composição, estrutura e textura: interrelação das características químicas, físicas e mecânicas, para
determinação do comportamento mecânico. Tratamentos térmicos e termo-químicos. Ensaios
mecânicos.
Conteúdo Programático:
1. Introdução. 2. Processos e equipamentos de obtenção dos principais produtos siderúrgicos: aço
e ferro fundido. 2.1. Matérias primas para obtenção do ferro gusa: minérios, combustíveis, fundentes.
2.2. Processo e equipamento de produção do ferro gusa: o Alto Forno, reações químicas e
comportamento físico. Sub-produtos: gás de alto forno, escórias. Equipamentos paralelos:
regeneradores, coqueria, lingotamento, misturadores. 2.3. Obtenção do aço a partir do ferro gusa:
processos e equipamentos Siemens-Martin, Bessemer, sopragem de oxigênio (processos OLP, LD-
AC, Rotor, Kaldo), fornos elétricos. 2.4. Obtenção do ferro fundido: Forno Cubilot (processamento
químico e físico). 3. AÇOS 3.1. Importância, aplicação, noções sobre seleção. 3.2. Classificação,
Terminologia, Denominação: Normas ABNT, DIN, ASTM. Elementos de Liga Aço-Carbono e Aço-
Liga. 3.3. Controle e Ensaios: Tipos e Finalidades. 3.4. Heterogeneidades: segregação, porosidades,
trincas, etc. 4. Metalografia- macrografia 4.1. Definições. Objetivos. 4.2. Preparo de corpos de prova.
Escolha da seção, obtenção da superfície. 4.3. Ataque químico. Aplicação. Precauções.
4.4. Exame e interpretação dos resultados. 4.5. Conclusões principais. Considerações sobre o
comportamento de um metal. Influência na fadiga. 5. Metalografia- micrografia. 5.1. Noções sobre
estrutura dos materiais. Alotropia. 5.2. Noções sobre ligas metálicas: soluções sólidas.
5.3. Diagrama Fe-C. Principais constituintes metalográficos. Diagrama simplificado na região dos
aços. Correlação estrutura versus propriedades. 5.4. Técnica micrográfica. Escolha e preparo da
superfície. Exame microscópico: com e sem ataque químico. Principais reagentes. 5.5. Interpretação
micrográfica: antes e depois do ataque químico. 6. Tratamentos térmicos e termoquímicos dos aços
6.1. Noções preliminares: crescimento dos grãos. Superaquecimento. Queima. Recristalização.
Trabalho a quente e a frio. 6.2. Recozimento. Normalização. 6.3. Têmpera: processos. Constituintes
resultantes. Têmpera superficial. Revenimento. 6.4. Coalescimento. Aços rápidos. 6.5. Tratamentos
termoquímicos. Cementação. Nitretação. Cianetação. Boretação. 7. ferros fundidos 7.1. Diagrama de
equilíbrio Fe-C na região dos ferros fundidos. Eutético. Constituintes metalográficos. 7.2. Tipos e
propriedades: ferro fundido branco, cinzento, maleável, nodular. 7.3. Tratamentos térmicos. 8.
Noções sobre ensaios mecânicos 8.1. Definições. Diagrama de Hooke. Ensaios de tração, dureza,
impacto. 9. Avaliação.
Bibliografia Básica:

143
1. Colpaert, Hubertus. COLPAERT, H. Metalografia dos Produtos Siderúrgicos comuns. 3a ed. São
Paulo-SP. Edgard Blucher. 1974. 412p.*
2. Van Vlack, Lawrence H. Princípios de Ciências dos Materiais. 11a ed. São Paulo - SP. Edgard
Blucher. 1995. 427p.**
3. SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, São Paulo - SP. Edgard
Blucher. 1989. 134p.***
Bibliografia Complementar:
1. Não definido

144
4◦ Período

Nome: Introdução Aos Circuitos Elétricos


Código: GAT101
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Revisão sobre elementos de circuitos elétricos, Teoria de circuitos, Excitações Senoidais em Regime
Permanente, Sistemas Trifásicos, Potência trifásica, Correção do Fator de Potência, Tarifação de
energia elétrica
Conteúdo Programático:
1.Introdução. 1.1. Apresentação de alunos e professor. 1.2. Apresentação do plano de curso. 1.3.
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4. A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 2.Revisão sobre elementos dos circuitos elétricos. 2.1. Introdução. 2.2. Fontes CC
e CA. 2.3. Resistores. 2.4. Indutores. 2.5. Capacitores. 2.6. Exemplos e Exercícios. 3.Teoria de
Circuitos. 3.1. Introdução. 3.2. Lei de Ohm. 3.3. Leis de Kirchhoff. 3.4. Teorema de Thevenin e
Norton. 3.5. Exemplos e Exercícios. 4.Excitações Senoidais em Regime Permanente. 4.1. Introdução.
4.2. Números complexos. 4.3. Fasores. 4.4. Impedância. 4.5. Exemplos e Exercícios.
5.Sistemas Trifásicos. 5.1 Introdução. 5.2 Geração Trifásica. 5.3 Ligações Estrela - Triângulo. 5.4
Potência Trifásica. 6.Potência Trifásica. 6.1. Introdução. 6.2. Correção do Fator de Potência. 6.3
Tarifação de energia elétrica.
Bibliografia Básica:
1. O Malley, J. Análise de Circuitos. 2 ed. Schaum McGraw Hill. São Paulo 1993, 679p.
2. Irwin, J.D. Análise de Circuitos em Engenharia. 4 Ed. Makron Books. São Paulo 2000, 848p.
3. NISKIER, Julio; MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações elétricas. 3. ed. Rio de Janeiro,
RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1996 532 p. ISBN 8521610882.
Bibliografia Complementar:
1. CUTLER, Phillip. Análise de circuitos CC: com problemas ilustrativos. São Paulo: McGraw-Hill,
1978 397 p.
2. CUTLER, Phillip. Análise de circuitos CA: com problemas ilustrativos. São Paulo: McGraw-Hill,
1979 351 p.
3. Kreyszig, E. Matemática Superior Vol. 1 2 Ed. LTC. São Paulo, 1984, 320p.
4. BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8.
ed. São Paulo: Pearson, c2004. xviii, 672 p. ISBN 8587918222
5. MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Livros
Técnicos e Científicos, 1989 528 p. ISBN 8521606184 (broch.).

145
4◦ Período

Nome: Eletrônica I
Código: GCC199
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 4
Ementa:
Dispositivos eletrônicos básicos: diodos, transistores bipolares, FET e MOSFET. Dispositivos
eletrônicos especiais: DIAC, SCR, TRIAC, fotodiodo, fototransistor, etc. Circuitos de polarização
dos dispositivos eletrônicos. Aplicações dos dispositivos eletrônicos: retificadores, dobradores,
ceifadores, amplificadores de sinais. Análise CC e CA de circuitos eletrônicos. Fontes de alimentação
reguladas. Uso de softwares destinados à análise de circuitos eletrônicos. Conhecimento e uso de
instrumentos e equipamentos destinados a projetos e construções de circuitos eletrônicos.
Conteúdo Programático:
1 - Introdução. 1.1 - Apresentação de alunos e professor; 1.2 - Apresentação do plano de curso;
1.3 - Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação; 1.4 - A disciplina no currículo e integração
com outras disciplinas; 1.5 - A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2 - Diodos
semicondutores. 2.1 - Conceito de condutor, isolante e semicondutor; 2.2 - Semicondutor do tipo N
e do tipo P: constituição e características; 2.3 - Diodos semicondutores: construção, características,
circuitos equivalentes e polarização; 2.4 - Circuitos elétricos com diodo: retificador, multiplicador,
ceifador, grampeador; 2.5 - Circuitos lógicos com diodo. 2.6 - Diodos especiais: LED, zener, túnel,
varicap, fotodiodo, diac, etc. 3 - Transistor bipolar. 3.1 - Características contrutivas: NPN e PNP;
3.2 - Curvas características do transistor e limites de operação; 3.3 - Polarização do transistor de
junção bipolar (TJB): análise CC; 3.4 - Funcionamento do transistor como chave liga/desliga; 3.5 -
Amplificadores de pequenos sinais com transistor bipolar 3.6 - Análise CA de circuitos com transistor
3.7 - Resposta em frequência do transistor 3.8 - Dispositivos especiais: SCR, TRIAC, fototransistor,
transistor Darlington 4 - Transistor de efeito de campo. 4.1 - JFET e MOSFET (indução e depleção);
4.2 - Curvas características do FET e limites de operação; 4.3 - Circuitos de polarização do transistor
de efeito de campo; 4.4 - Amplificadores de pequenos sinais com FET 5 - Fontes de tensão 5.1 -
Retificadores com filtro capacitivo; 5.2 - Reguladores de tensão: zener, transistor, circuitos integrados;
5.3 - Projeto de Fontes de alimentação reguladas 6 - Avaliação. 6.1 - Avaliação do conteúdo do curso.
6.2 - Avaliação da atuação do aluno; 6.3 - Avaliação da atuação do professor; 6.4 - Avaliação das
condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8.
ed. São Paulo, SP: Pearson, c2004. 672 p. ISBN 8587918222.
2. SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth Carless. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo: Pearson, c2007.
848 p. ISBN 9788576050223.
3. MALVINO, Albert Paul; BATES, David J. Eletrônica: volume 1. 8. ed. Porto Alegre, RS: AMGH
Ed., 2016. v. 1. 567 p. ISBN 9788580555769.

146
Bibliografia Complementar:
1. CATHEY, Jimmie J. Dispositivos e circuitos eletrônicos. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2003.
303 p. (Colecao Schaum) ISBN 8536302526.
2. MILLMAN, Jacob; HALKIAS, Christos C. Eletrônica: dispositivos e circuitos. São Paulo:
McGraw-Hill, 1981. 412 p.
3. TOOLEY, Mike. Circuitos eletrônicos: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier,
2008. 417 p. ISBN 9788535223644.
4. TORRES, Gabriel. Fundamentos de eletrônica. Rio de Janeiro, RJ: Axcel Books, 2002. 229 p.
ISBN 8573231734.
5. TURNER, L. W. (Ed.). Circuitos e dispositivos eletrônicos: semicondutores, opto-eletrônica,
microeletrônica. Curitiba, PR: Hemus, 2004. 1 v. (Biblioteca profissionalizante de eletrônica, 2).
ISBN 9788528900118

147
5◦ Período

Nome: Instrumentação
Código: GAT121
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 17
CH Semanal: 3
Ementa:
Apresentação do curso; Conteúdo programático; Atividades avaliativas; Introdução à Instrumentação;
Definição de Instrumentação; Principais objetivos da Instrumentação e Controle; Malha de controle;
Conceitos de Instrumentação; Classificação dos instrumentos; Características estáticas de
instrumentos; Características dinâmicas de instrumentos; Identificação dos instrumentos; Princípios
de metrologia; Valor numérico de uma medição; Erro de medição; Incerteza de medição; Algarismos
significativos; Unidades de medida; Medição de temperatura; Sensores de temperatura; Medição de
força; Sensores de força; Medição de pressão; sensores de pressão; Medição de posição; Sensores de
posição; Medição de nível; Sensores de nível; Medição de vazão; Sensores de vazão; Elementos finais
de controle; Válvulas de controle
Conteúdo Programático:
1. Apresentação do Curso; 2. Introdução à Instrumentação; 3. Conceitos de Instrumentação;4.
Princípios de Metrologia; 5. Medição de Temperatura; 6. Medição de Força; 7. Medição de Pressão;
8. Medição de Posição; 9. Medição de Nível; 10. Medição de Vazão; 11. Elementos Finais de
Controle.
Bibliografia Básica:
1. BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos de
medidas. Rio de Janeiro: LTC (v.1), 2010
2. BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos de
medidas. Rio de Janeiro: LTC (v.2), 2010
3. FIALHO, Arivelto Bustamante. Instrumentação industrial: conceitos, aplicações e análises. 6. ed.
São Paulo: Érica, 2007.
Bibliografia Complementar:
1. FIGLIOLA, R. S.; BEASLEY, Donald E. Theory and design for mechanical measurements.
Hoboken, N.J.: John Wiley & Sons, 2011.
2. BEGA, Egídio Alberto (Org.). Instrumentação industrial. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência,
2006.
3. DALLY, James W.; RILEY, William F.; MCCONNELL, Kenneth G. Instrumentation for
engineering measurements. 2nd ed. New York: J. Wiley, 1993.
4. HELFRICK, Alberto; COOPER, William D. Instrumentacao eletronica moderna e tecnicas de
medicao. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1990.
5. SIGHIERI, Luciano. Controle automatico de progressos industriais instrumentacao. São Paulo: E.
Blücher, 1973.
148
5◦ Período

Nome: Modelagem de Sistemas Dinâmicos


Código: GAT126
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Classificação de sistemas e modelos. Representações Lineares. Modelagem analítica de processos
mecânicos, elétricos, fluídicos e térmicos. Identificação determinística. Identificação não paramétrica
baseada em funções de correlação. Estimação usando o estimador de mínimos quadrados (MQ).
Propriedades estatísticas dos estimadores. Estimadores não polarizados. Projeto de testes e escolha
de estruturas. Validação de modelos.
Conteúdo Programático:
1 INTRODUÇÃO. 1.1 Apresentação de alunos e professor. 1.2 Apresentação do plano de curso. 1.3
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5 A disciplina na formação do profissional e da pessoa. 2 REPRESENTAÇÕES
LINEARES. 2.1 Funções de Transferência. 2.2 Resposta Temporal. 2.3 Resposta em Frequência.
2.4 Representação no Espaço de Estados. 2.5 Representações em Tempo Discreto. 2.6 Linearização
de Equações. 3 MODELAGEM MATEMÁTICA. 3.1 Conceitos Básicos. 3.2 Modelagem Analítica.
3.2.1 Sistemas Mecânicos. 3.2.2 Sistemas Elétricos/Eletrônicos. 3.2.3 Sistemas Fluídicos. 3.2.4
Sistemas Térmicos. 3.3 Simulação de Modelos. 4 MÉTODOS DETERMINÍSTICOS. 4.1 O Método
de Sundaresan . 4.2 Identificação em Malha Fechada. 4.3 Identificação Usando Convolução. 4.4
Identificação no Domínio da Frequência. 5 MÉTODOS NÃO-PARAMÉTRICOS. 5.1 Identificação
Baseada em Funções de Correlação. 5.2 Sinais Aleatórios e Pseudo-aleatórios. 5.3 Funções de
Correlação no Domínio da Frequência. 5.4 Persistência de Excitação. 6 O ESTIMADOR DE
MÍNIMOS QUADRADOS. 6.1 Sistemas de Equações. 6.2 O Método de Mínimos Quadrados. 6.3
Propriedades do estimador de MQ. 6.4 Estimação de Parâmetros de Modelos ARX Usando MQ. 6.5
Propriedades Estatísticas de Estimadores. 6.6 O Estimador Estendido de MQ.
Bibliografia Básica:
1. Aguirre, L. A. Introdução à Identificação de Sistemas: Técnicas Lineares e Não-Lineares Aplicadas
a Sistemas Reais, 2004.
2. Ogata, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno, Pearson, 2011.
3. Moore, D. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2000.
Bibliografia Complementar:
1. Bussab, Wilton de Oliveira; Morettin, Pedro A. Estatística básica. 4. ed. São Paulo: Atual, 1987-
1995.
2. Morettin, Pedro A.; Toloi, Clélia Maria de Castro. Análise de séries temporais.2. ed. rev. e ampl.
São Paulo: E. Blücher, 2006.

149
3. Aguirre, Luis Antonio (Ed.). Enciclopédia de automática: controle e automação. 1. ed. Blücher,
2007.
4. Haykin, S. e Van Veen, B. Sinais e Sistemas, Bookman, 2001.
5. Garcia, C. Modelagem e Simulação de Processos Industriais e de Sistemas Eletromecânicos, 2005

150
5◦ Período

Nome: Laboratório de Sistemas Dinâmicos


Código: GAT127
Horas Teóricas: 0
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 2
Ementa:
Simulação computacional de sistemas dinâmicos lineares. Análises de resposta temporal e resposta
em freqüência de sistemas dinâmicos. Obtenção de modelos matemáticos e simulação numérica de
sistemas mecânicos, elétricos, eletromecânicos, fluídicos e térmicos.
Conteúdo Programático:
1 INTRODUÇÃO; 1.1 Apresentação de alunos e professor; 1.2 Apresentação do plano de curso; 1.3
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação; 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas; 1.5 A disciplina na formação do profissional e da pessoa; ; 2 REPRESENTAÇÕES
DE SISTEMAS DINÂMICOS LINEARES; 2.1 Simulação e Análise de Funções de Transferência
Contínuas e Discretas; 2.1.1 Resposta Temporal; 2.1.2 Resposta em Frequência; 2.1.3 Análise de
polos e zeros e características de sistemas; 3 MODELAGEM MATEMÁTICA; 3.1 Conceitos Básicos
de Modelagem Matemática; 3.2 Modelos matemáticos de:; 3.2.1 Sistemas Mecânicos; 3.2.2 Sistemas
Eletromecânicos; 3.2.3 Sistemas Fluídicos; 3.2.4 Sistemas Térmicos; 4 SIMULAÇÃO
COMPUTACIONAL; 4.1 Conceitos Básicos de Simulação; 4.2 Simulação computacional de:; 4.2.1
Sistemas Mecânicos; 4.2.2 Sistemas Eletromecânicos; 4.2.3 Sistemas Fluídicos; 4.2.4 Sistemas
Térmicos; 5 AVALIAÇÃO; 5.1 Avaliação do conteúdo do curso; 5.2 Avaliação da atuação do aluno;
5.3 Avaliação da atuação do professor; 5.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se
desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo, SP: Pearson, 2011. x,
809 p. ISBN 9788576058106 (enc.)..
2. BROCKMAN, Jay B. Introdução à engenharia: modelagem e solução de problemas . Rio de
Janeiro, RJ: LTC, c2010. xvii, 294 p. ISBN 9788521617266 (broch.).
3. LATHI, B. P. Sinais e sistemas lineares. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007. vii, 856 p.
ISBN 9788560031139 (enc.).
Bibliografia Complementar:
1. GARCIA, Claudio. Modelagem e simulação de processos industriais e de sistemas
eletromecânicos. 2. ed., rev. e ampl. São Paulo, SP: EDUSP, 2009. 678 p. (Acadêmica ; 11). ISBN
9788531409042.
2. MORETTIN, Pedro A.; TOLOI, Clélia Maria de Castro. Análise de séries temporais. 2. ed. rev. e
ampl. São Paulo: E. Blücher, 2006. 538 p. ISBN 85-212-0389-6.
3. AGUIRRE, Luis Antonio (Ed.). Enciclopédia de automática: controle e automação. 1. ed. São
Paulo, SP: Blücher, 2007. 3 v. ISBN 9788521204084 (v.1).

151
4. AGUIRRE, Luis Antonio. Introdução à identificação de sistemas: técnicas lineares e não-lineares
: teoria e aplicação. 4. ed., rev. Belo Horizonte, MG: Ed. da UFMG, 2015. 774 p. ISBN
9788542300796 (broch.).
5. FREITAS, Paulo. Introdução à modelagem e simulação de sistemas com aplicações em Arena. 2.
ed. [rev. e atual.]. Florianópolis, SC: Visual Books, 2008. 372p. ISBN 9788575022283

152
5◦ Período

Nome: Conversão de Energia Elétrica


Código: GAT119
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 17
CH Semanal: 3
Ementa:
1 - Apresentação da Disciplina; 2 - Transformadores;3 - Geradores CC; 4 - Geradores CA; 5 - Motores
CC; 6 - Motores CA.
Conteúdo Programático:
1 - Apresentação da Disciplina; 2 - Transformadores; 2.1 - Princípio de funcionamento; 2.2 - Tipos;
2.3 - Constituição; 2.4 - Aplicações; 3 - Geradores CC; 3.1 - Princípio de funcionamento; 3.2 -
Enrolamento de campo e induzido; 4 - Geradores CA; 4.1 - Princípio de funcionamento; 4.2 - Gerador
trifásico e monofásico; 4.3 - Motor Síncorono; 5 - Motores CC; 5.1 - Princípio de funcionamento; 5.2
- Tipos de motores cc; 5.3 - Partida assistida; 6 - Motores CA; 6.1 - Princípio de Funcionamento; 6.2
- Motor Síncrono; 6.3 - Motor Assíncrono; 6.4 - Características construtivas.
Bibliografia Básica:
1. KOSOW, I. MÁQUINAS ELÉTRICAS E TRANSFORMADORES. 6ED. PORTO ALEGRE.
EDITORA GLOBO 1986, 667P.
2. FITZGERALD, A. E., JUNIOR, C. K., UMANS, S. D. MÁQUINAS ELÉTRICAS. BOOKMAN.
2006.
3. LEONHARD, Werner. Control of electrical drives. 3rd ed. Berlin; New York: c2001. xviii, 460 p.
(Power systems) ISBN 3540418202
Bibliografia Complementar:
1. LOBOSCO, O.S.; DIAS, J.L.P.C. SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS. V.1
SIEMENS MCGRAWHILL, SÃO PAULO, 1988, 351P.
2. LIMA, Ed. Maquinas eletricas. São Paulo: Nacional, 1947 336 p.
3. FITZGERALD, A. e; KINGSLEY JR., Charles (Colab.) ou KUSKO, Alexander ou S, Josafa A.
(Trad.). Maquinas eletricas:conversao eletromecanica da energia, processo, dispositivos e sistemas.
São Paulo: McGraw-Hill, 1979 623 p.
4. FRANCHI, Claiton Moro. Acionamentos elétricos. 2. ed. São Paulo: Érica, 2007. 250 p. ISBN
978-85-365-0149-9
5. FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY, Charles; KUSKO, Alexander. Máquinas elétricas: conversão
eletromecânica da energia processos, dispositivos e sistemas. São Paulo: McGraw-Hill, 1975. vii, 623
p.
6. GURU, B. G. AND HIZIROGLU, H. R., ELECTRI MACHINERY AND TRANSFORMERS,
3ND ED. OXFORD UNIVERSITY PRESS, 2001.

153
5◦ Período

Nome: Desenho Técnico para Engenharias


Código: GEA173
Horas Teóricas: 17
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 3
Ementa:
Noções Básicas de Expressão Gráfica em Engenharia (Desenho Técnico Moderno; Croquis, Normas
Técnicas ABNT; Escalas; Sistemas de Projeção e Representação; Cotagem de Desenho Técnico);
Noções sobre plantas de construções civil (Leitura e interpretação de Planta Baixa, Cortes, Elevações,
Diagramas de Cobertura e Implantação); Noções de Desenho Mecânico em Ambiente Digital
(Representação de Vistas Ortogonais, Perspectivas e cortes em sistema CAD).
Conteúdo Programático:
1.Introdução; 1.1. Apresentação de alunos e professor; 1.2. Apresentação do plano de curso; 1.3.
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação; 1.4. A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas; 1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa; 2.Noções Básicas de
Expressão Gráfica em Engenharia; 2.1. Desenho Técnico Moderno; 2.1.1. Classificação do Desenho
Técnico; 2.1.2. Elaboração de Desenho Técnico; 2.1.3. O Desenho Técnico nas várias fases de
projeto; 2.1.4.Desenhos de conjunto, de definição e de montagem; 2.2. Croquis; 2.2.1. Representação
em croquis (medições dimensionais e levantamentos); 2.3. Normas Técnicas ABNT; 2.3.1. Normas
em Desenho Técnico; 2.3.2. Aplicações dos tipos de linhas em Desenho Técnico; 2.4. Escalas;
2.4.1. Escalas gráficas e numéricas; 2.5. Sistemas de projeção e representação; 2.5.1. Projeção
cilíndrica e cônica; 2.5.2. Projeção ortogonal; 2.5.3. Vistas principais; 2.5.4. Vistas auxiliares; 2.5.5.
Perspectivas; 2.5.6. Cortes e Seções; 2.6. Cotagem de Desenho Técnico; 2.6.1. Cotagem de Desenho
Mecânico; 2.6.2. Cotagem de Desenho arquitetônico; 2.6.3. Cotagem de Desenho de Estruturas;
3.Noções sobre plantas de construções civil; 3.1.Leitura e interpretação de Planta Baixa, Cortes,
Elevações, Diagramas de Cobertura e Implantação; 4.Noções de Desenho Mecânico em Ambiente
Digital; 4.1. Introdução ao Desenho Auxiliado por Computador; 4.2. Representação de Vistas
Ortogonais, Perspectivas e Cortes em CAD.
Bibliografia Básica:
1. A. Silva, C.T. Ribeiro, J. Dias, L. Sousa, "Desenho técnico moderno", 4a Ed., Editora LTC, 2006.
2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas: NBR 8403, NBR 8404, NBR 8196, NBR
8993, NBR10067, NBR 10068, NBR 10126, NBR 10582, NBR 10647, NBR 12288, NBR 12298 e
NBR 13142.
3. FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 7. ed. São
Paulo: Globo, 2002. 1093 p.
Bibliografia Complementar:
1. Apostila de Desenho Técnico II. UFLA - Universidade Federal de Lavras - Prof. Antônio Carlos
Néri. 2010 (Xérox UFLA).

154
2. Apostila de Autocad 2D. UFLA - Universidade Federal de Lavras - Prof. Antônio Carlos Néri.
2010 (Xérox UFLA).
3.Apostila de Desenho Técnico II. UFLA - Universidade Federal de Lavras - Prof. Tadayuki Yanagi
Jr. 1997, 117p.
4. ABNT, Normas para desenho/ edição organizada pelo eng. Paulo de Barros Ferlini. 3.a ed. Porto
Alegre: Globo, 1983, c1971.
5. BACHNANN, A e FOBERG, R.. Desenho Técnico. Globo, 3a ed.. Porto Alegre. 1977.
6. BORNACINI, José Carlos M. Desenho básico: fundamentos teóricos e exercícios a mão livre. 4.a
ed. Porto Alegre: Sulina, 1981.
7. CUNHA, Luís Veiga da. Desenho técnico. 13.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.
838p
8.ESTEPHANIO, Carlos. Desenho Técnico: uma linguagem básica. 2 ed., Rio de
Janeiro: C. Estephanio, 1994. 294 p.
9. FERLINI, P. de B. Norma Geral de Desenho Técnico. In,; Normas para Desenho Técnico. Globo,
5a ed. Vol. 4 e5. Associação Brasileira de Normas Técnicas. 1979.
10. FRENCH, Thomas Ewing. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 5.a ed. São Paulo: Globo, 1995.
11. MACHADO, A. (1988). Perspectiva: teoria e exercícios. Livro básico para escola de arquitetura,
belas artes, engenharia e filosofia. São Paulo: Pini.
12. SILVA, Sylvio F. da. A linguagem do desenho técnico. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1984.
13. CARVALHO, B. de A. Desenho Geométrico. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro. 1982.
14. FRENCH, Thomas Ewing. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 5.a ed. São Paulo: Globo, 1995.
15. GILL, Robert W. Desenho para apresentação de projetos: para arquitetos, projetistas industriais,
decoradores, publicitários, jardinistas e artistas em geral. Rio de Janeiro: Ediouro, 1981.
16. MACHADO, A. (1988). Perspectiva: teoria e exercícios. Livro básico para escola de arquitetura,
belas artes, engenharia e filosofia. São Paulo: Pini.

155
5◦ Período

Nome: Circuitos Digitais


Código: GCC113
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 6
Ementa:
Fundamentos de Eletrônica Digital. Sistema binário de numeração. Números binários de ponto
flutuante. Funções lógicas. Álgebra de Boole. Portas lógicas. Circuitos combinacionais: conversores
de códigos, somador, subtrator, comparador, multiplexador, demultiplexador, gerador e verificador de
paridade. Circuitos seqüenciais: Flip-Flops, registradores de deslocamento, contadores síncronos,
contadores assíncronos, máquinas de estados. Memórias semicondutoras. Famílias lógicas TTL e
CMOS. Conversores A/D e D/A. Circuitos programáveis: PLA, PAL, GAL, FPGA, CPLD.
Montagem e simulação de circuitos digitais com análise de funcionamento. Linguagem de descrição
de hardware (VHDL e outras). Construção de circuitos digitais utilizando dispositivos lógicos
programáveis. Estrutura de um microcomputador digital.
Conteúdo Programático:

156
1. Introdução. 2. Sistemas de numeração. 2.1. Representação de números inteiros nas bases decimal,
binário e hexadecimal; 2.2. Conversão entre bases: binário, decimal e hexadecimal; 2.3.
Representação de números binários na memória de um computador, em bytes. 3. Portas lógicas. 3.1.
Porta NOT (inversora), porta AND (E), porta OR (OU); 3.2. Portas NOR e NAND; 3.3. Porta OU-
Exclusivo; 3.4. Combinações de portas lógicas; Expressão lógica e Tabela Verdade; 3.5. Aplicações
de portas lógicas: comparador de números binários, gerador de paridade, etc. 4. Famílias Lógicas.
4.1. Características: níveis lógicos, Vin, Vout, Iin, Iout, Icc, tempo de propagação, fan-out, etc; 4.2.
Família TTL; 4.3. Portas de coletor aberto e de três estados (tri-state); 4.4. Família CMOS; 4.5. Outras
famílias lógicas. 5. Circuitos combinacionais. 5.1. Análise de circuitos lógicos: construção da Tabela
Verdade; 5.2. Álgebra de Boole; 5.3. Projetos de circuitos lógicos; 5.4. Simplificação de funções
lógicas utilizando Mapas de Karnaugh; 5.5. Aplicações de circuitos lógicos: comparador, codificador,
decodificador, multiplexador, demultiplexador. 6. Somadores. 6.1. Números binários negativos
(complemento de 2); 6.2. Adição e subtração de números binários; 6.3. Somador completo de um bit
(célula somadora); 6.4. Circuitos somadores e subtratores de 4 bits; 6.5. Identificação de erros de
soma e subtração; 6.6. Unidade Lógica e Aritmética; 6.7. Números de ponto flutuante; Norma
IEEE754. 7. Circuitos Sequenciais. 7.1. Flip-Flops: RS, JK, D, T; 7.2. Clock de nível e de borda; 7.3.
Entradas assíncronas: PR‘e CLR‘; 7.4. Registradores de Deslocamento; 7.5. Contadores assíncronos
e síncronos; 7.6. Máquinas de estado tipo Mealy e Moore. 8. Memórias Digitais.
8.1. Elementos de microprocessador; Barramentos de dados, endereço e controle; 8.2. Memórias de
Apenas Leitura: ROM, PROM, EPROM, EEPROM; 8.3. Memórias de Leitura e Escrita: RAM,
SRAM, DRAM, FLASH; 8.4. Bancos de memórias; 8.5. Aplicações de memórias. 9. Circuitos
lógicos programáveis. 9.1. Circuitos programáveis: PAL, PLA, GAL; 9.2. Circuitos reconfiguráveis:
FPGA, CPLD. 10. Ferramentas de Projetos Digitais. 10.1. Projetos Assistidos por Computador
(CAD); 10.2. Uso de Linguagens de Descrição de Hardware; 10.3. Simulação de Circuitos Lógicos;
10.4. Implementação de Circuitos Lógicos em FPGA e CPLD. 11. Conversores A/D e D/A. 11.1.
Conversor D/A tipo peso resistivo; 11.2. Conversor D/A tipo R-2R; 11.3. Conversor A/D tipo flash;
11.4. Conversores A/D tipo rampa binária e tipo aproximação sucessiva; 11.5. Conversor A/D tipo
Sigma-Delta; 11.6. Parâmetros funcionais dos conversores. 12. Avaliação.
Bibliografia Básica:
1. TOCCI, Ronald J. e WIDMER, Neal S. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações.10 ed. São
Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2007. 755 p.
2. FLOYD, Thomas L. Sistemas Digitais: fundamentos e aplicações. 9 ed. Porto Alegre: Bookman,
2007. 888p.
3. ERCEGOVAC, Milos, LANG, Tomás, MORENO, Jaime H. Introdução aos Sistemas Digitais.
Porto Alegre: Bookman, 2000, 453 p.
Bibliografia Complementar:
1. MANO, Morris. Digital Design. New York: Editora Prentice-Hall International. 2a edição, 1991.
516 p.
2. MALVINO, A. P. & LEACH, D. P. Eletrônica Digital - Princípios e Aplicações. São Paulo: Editora
McGraw-Hill, vol 1 e 2, 1987.
3. ASHENDEN, Peter J. . The student‘s guide to VHDL. San Francisco: Morgan Kaufmann, 1998.
312 p.

157
4. TAUB, Herbert; ALBUQUERQUE, Ivan J.; BARBOSA, Fernando F.; FARIAS, Rodrigo A. C.
(Rev.). Circuitos Digitais e Microprocessadores. São Paulo: McGraw-Hill, 1984 510 p.
5. BIGNELL, James W. & DONOVAN, Robert L. Eletrônica Digital. São Paulo: Editora Makron
Books, vol. 1 e 2, 1995.
IDOETA, Ivan. V. & CAPUANO, Francisco. G. Elementos de Eletrônica Digital. 38 ed. São Paulo:
Editora Érica, 2006. 524 p.

158
5◦ Período

Nome: Eletrônica II
Código: GCC200
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 4
Ementa:
Amplificador diferencial. Amplificador operacional: características, funcionamento, operação em
modo comum e diferencial, parâmetros. Circuitos lineares e não lineares com amplificador
operacional. Resposta em frequência, diagramas de ganho e fase. Filtros ativos. Circuitos para
instrumentação e controle com amplificador operacional. Conhecimento e uso de instrumentos e
equipamentos destinados a projetos e construções de circuitos eletrônicos. Uso de softwares
destinados à análise de circuitos eletrônicos.
Conteúdo Programático:
1 - Introdução. 1.1 - Apresentação de alunos e professor; 1.2 - Apresentação do plano de curso;
1.3 - Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação; 1.4 - A disciplina no currículo e integração
com outras disciplinas; 1.5 - A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2 - Amplificador
diferencial. 2.1 - Fonte de corrente constante e espelho de corrente; 2.2 - Topologia do amplificador
diferencial; 2.3 - Funcionamento do amplificador diferencial; 2.4 - Ligação em cascata de
amplificadores diferenciais. 3 - Amplificador operacional. 3.1 - Características construtivas; 3.2
- Características operacionais; 3.3 - Terra virtual; 3.4 - Modelo matemático; 3.5 - Modelo ideal. 4
- Aplicações lineares do amplificador operacional. 4.1 - Amplificador inversor e não inversor;
4.2 - Características operacionais dos amplificadores: ganho de tensão, impedância de entrada,
impedância de saída, etc. 4.3 - Somador e subtrator; 4.4 - Buffer de tensão; 4.5 - Amplificador para
instrumentação. 5 - Aplicações não lineares do amplificador operacional. 5.1 - Derivador e integrador;
5.2 - Comparadores; 5.3 - Oscilador e gerador de formas de onda: quadrada, senoidal, triangular; 5.4
- Retificador de precisão; 5.5 - Fontes controladas de tensão e corrente; 5.6 - Conversores D/A e A/D;
5.7 - Malha amarrada por fase. 6. Filtros ativos. 6.1 - Diagramas de ganho e de fase: resposta em
frequência; 6.2 - Tipos de filtros ativos: Butterworth, Chebyshev e eliptico; 6.3 - Filtros passa-baixas
de primeira e de segunda ordens; 6.4 - Filtros passa-altas de primeira e de segunda ordens; 6.5 -
Associação de filtros em série; 6.6 - Filtros passa-faixa; 6.7 - Filtros rejeita-faixa. 7 - Avaliação. 7.1 -
Avaliação do conteúdo do curso. 7.2 - Avaliação da atuação do aluno; 7.3 - Avaliação da atuação do
professor; 7.4 - Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. Sergio Franco; Design With Operational Amplifiers And Analog Integrated Circuits, New York:
McGraw-Hill, 4 ed., 2014, 672 p. ISBN-10: 0078028167 ISBN-13: 978-0078028168
2. Robert L. Boylestad & Louis Nashelsky; Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos, São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 8a Ed., 2004, 696 p. ISBN-10: 8587918222
3. Sedra, Adel S. & Smith, Kenneth C.; Microeletrônica. São Paulo: PRENTICE-HALL
(PEARSON), 5a Ed. 2007, 848 p. ISBN-10: 8576050226

159
Bibliografia Complementar:
1. Pertence Jr, Antônio; Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos: teoria, projetos, aplicações e
laboratório. 6. ed. rev. São Paulo: Bookman, 2003, 308 p. ISBN-10: 8536301902
2. Wait, Johna V; HUELSMAN, Lawrence P; KORN, Granino Arthur; Introduction to operational
emplifier theory and applications, 2. ed. New York: McGraw-Hill, 1992, 380 p. ISBN-10:
0070677700
3. Allan R. Hambley; Electronics, New York: Prentice Hall; 2 ed., 1999, 888 p.
ISBN-10: 0136919820 ISBN-13: 978-0136919827
4. Malvino, Albert P. & Bates, David J; Eletrônica, Vol. 2 - 7a Ed. McGraw-Hill do Brasil, 2008, 566
p.
ISBN-10: 8577260232 ISBN-13: 978-8577260232
5. MILLMAN, J. e HALKIAS, C. C. Eletrônica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, vol. 2, 1981.
392p.

160
6◦ Período

Nome: Informática Industrial


Código: GAT42
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 6
Ementa:
Controladores Lógico-Programáveis; Sistemas de Supervisão e Controle.
Conteúdo Programático:
1. Introdução; 1.1. Apresentação da disciplina; 1.2. História da Informática Industrial; 2.
Controladores Lógico-Programáveis; 2.1. Conceitos fundamentais sobre CLPs; 2.2. Programação em
Diagrama Ladder; 2.3. Proposição de trabalho sobre CLPs; 2.3.1. Criação de variáveis organizadas
como comandos, estados, alarmes etc; 2.3.2. Estruturação do programa em subrotinas e funções;
2.3.3. Desenvolvimento de lógicas para automação dos elementos de uma planta; 2.3.4.
Escalonamento de sinais analógicos (e implementação de seus alarmes); 2.3.5. Implementação de um
controlador On/Off; 2.3.6. Implementação de um controlador PID; 2.4. Programação com Lista de
Instruções e Digrama de Blocos; 2.5. Programação com Texto Estruturado e Diagrama de Fluxo
Sequencial; 3. Sistemas de Supervisão e Controle; 3.1. Conceitos fundamentais sobre Interfaces de
Operação; 3.2. Tutorial sobre Sistemas de Supervisão e Controle; 3.2.1. Configurações iniciais de
projeto; 3.2.2. Criação de variáveis internas e de comunicação; 3.2.3. Desenvolvimento de telas
sinópticas com objetos simples; 3.2.4. Registro e apresentação de valores analógicos; 3.2.5. Registro
e apresentação de alarmes; 3.3. Conceitos fundamentais sobre OPC; 3.4. Proposição do trabalho sobre
Sistemas Supervisórios; 3.4.1. Criação de variáveis de comunicação com CLP; 3.4.2. Uso de scripts;
3.4.3. Administração de usuários, senhas e permissões; 3.4.4. Desenvolvimento de telas sinópticas e
janelas de operação; 3.4.5. Criação de janelas de operação compartilhadas por dois ou mais
equipamentos.
Bibliografia Básica:
1. FRANCHI, Claiton M.; CAMARGO, Valter L. A. de. Controladores Lógicos-Programáveis:
Sistemas Discretos. São Paulo: Érica.
2. REHG, James A.; SARTORI, Glenn J. Programmable logic controllers. Pearson Prentice Hall.
3. ROSÁRIO, João M. Princípios de Mecatrônica. São Paulo: Pearson.
Bibliografia Complementar:
1. SILVEIRA, Paulo R. da; SANTOS, Winderson E. dos. Automação e controle discreto. São Paulo:
Érica.
2. MORAES, Cícero C. de. Engenharia de automação industrial. Rio de Janeiro: LTC.
3. GEORGINI, Marcelo. Automação aplicada: descrição e implementação de sistemas sequenciais
com PLCs. São Paulo: Érica.
4. TORRES, R. J. Practitioner’s handbook for user interface design and development. Prentice Hall
PTR.

161
5. HECKEL, Paul. Software amigável técnicas de projeto de software para uma melhor interface com
o usuário . Rio de Janeiro: Campus.
1. ÇENGEL, Yunus A. Heat and mass transfer/ a practical approach. 3rd ed. Boston, MA: McGraw-
Hill, c2007. xxiv, 901 p.
2. CREMASCO, Marco Aurélio. Fundamentos de transferência de massa. 2. ed. rev. São Paulo, SP:
Ed. da UNICAMP, 2008. 725 p.
3. KREITH, Frank; BOHN, Mark. Princípios de transferência de calor. São Paulo, SP: Thomson,
2003. xxi, 623 p.
4. MIDDLEMAN, Stanley. An introduction to mass and heat transfer: principles of analysis and
design. Hoboken, NJ: J. Wiley, 1998. xviii, 672 p.
5. WELTY, James R. et al. Fundamentals of momentum, heat, and mass transfer. 4th ed. New York,
NY: J. Wiley, 2001. xii, 759 p.

162
6◦ Período

Nome: Controle de Sistemas Dinâmicos


Código: GAT123
Horas Teóricas: 102
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 6
Ementa:
Conceitos fundamentais. Análise de resposta temporal. Análise e projeto de sistemas de controle pelos
métodos do lugar das raízes e da resposta em frequência. Controladores PID. Análise de sistemas de
controle no espaço de estados. Projeto no espaço de estados.
Conteúdo Programático:
1 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE CONTROLE; 1.1 Conceituação, histórico, aplicações e
terminologia; 1.2 Diagrama de blocos; 1.3 Controle em malha aberta e fechada; 1.4 Modelagem de
sistemas dinâmicos; 1.5 Estabilidade; 2 ANÁLISE DE RESPOSTA TEMPORAL; 2.1 Entradas
padronizadas; 2.2 Sistemas de primeira e segunda ordem; 2.3 Análise de resposta transitória:
parâmetros de desempenho; 2.4 Análise de resposta em regime permanente: erro estacionário; 3
ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS DE CONTROLE PELO MÉTODO DO LUGAR DAS
RAÍZES; 3.1 O gráfico do lugar das raízes; 3.2 Compensação por atraso de fase e controle PI; 3.3
Compensação por avanço de fase e controle PD; 3.4 Compensação por avanço e atraso de fase e
controle PID; 4 ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS DE CONTROLE PELO MÉTODO DA
RESPOSTA EM FREQUÊNCIA; 4.1 Diagrama de Bode; 4.2 Diagrama de Nyquist; 4.3 Critério de
estabilidade de Nyquist; 4.4 Compensação por atraso de fase e controle PI; 4.5 Compensação por
avanço de fase e controle PD; 4.6 Compensação por avanço e atraso de fase e controle PID; 5
CONTROLE PID; 5.1 Projeto de controladores PID pelo método de Ziegler-Nichols; 5.2 Outros
métodos de sintonia de controladores PID; 6 ANÁLISE DE SISTEMAS DE CONTROLE NO
ESPAÇO DE ESTADOS; 6.1 Representação nas formas canônicas; 6.2 Matriz de transição de estados;
6.3 Controlabilidade e observabilidade; 7 PROJETO NO ESPAÇO DE ESTADOS; ; 7.1 Alocação de
polos por realimentação de estados; 7.2 Sistemas de controle reguladores e rastreadores; 7.3
Observadores de estado; 7.4 Reguladores e rastreadores com observadores de estado; 7.5 Controle
integral para correção de erro estacionário;
Bibliografia Básica:
1. NISE, N. S. Engenharia de Sistemas de Controle. 5.ed. LTC, 2009.
2. OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno. 5.ed. Pearson, 2011.
3. DORF, R. C.; BISHOP, R. H. Sistemas de Controle Modernos. 11.ed. LTC, 2009.
Bibliografia Complementar:
1. GOLNARAGHI, F.; KUO, B. C. Sistemas de Controle Automático. 9.ed. LTC, 2012.
2. GEROMEL, J. C.; KOROGUI, R. H. Controle Linear de Sistemas. 1.ed. Blucher, 2011.
3. AGUIRRE, L. A. Enciclopédia de Automática: Controle e Automação (3 volumes). 1.ed. Blucher,
2007 (volume 2).

163
4. SIGHIERI, L. Controle Automático de Processos Industriais: Instrumentação. 2.ed. Blucher,
1973.
5. CARVALHO, J. L. M. Sistemas de Controle Automático. 1.ed. LTC, 2000.

164
6◦ Período

Nome: Eletrônica Industrial


Código: GAT107
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 4
Ementa:
1 - Introdução; 2 - Semicondutores de Potência; 3 - Conversores CA/CC (Retificadores); 4 -
Conversores CC/CC (Chopper); 5 - Conversores CA/CA (Controladores CA e Soft-Starter); 6 -
Conversores CC/CA (Inversores); 7 - Acionamentos CC; 8 - Acionamentos CA.
Conteúdo Programático:
1 - Introdução; 2 - Semicondutores de Potência ; 2.1 - Classificação dos Semicondutores. ; 2.2
- Diodo e Tiristor; 2.3 - IGBT e MOSFET; 2.4 - Visão Geral e Aplicações. ; 3 - Conversores CA/CC;
3.1 - Retificadores Monofásicos ; 3.1.1 - Retificadores de Meia Onda não Controlados ;
3.1.2 - Retificadores de Meia Onda Controlados ; 3.1.3 - Retificadores em Ponte não Controlados ;
3.1.4 - Retificadores em Ponte com Capacitores; 3.1.5 - Retificadores em Ponte Controlados; 3.1.6
- Harmônicos e Fator de Potência ; 3.2 - Retificadores Trifásicos; 3.2.1 - Retificadores Trifásicos não
Controlados ; 3.2.2 - Retificadores Trifásicos Controlados; 3.2.3 - Efeitos da Comutação ; 3.2.4 -
Harmônicos e Fator de Potência; 3.3 - Retificadores para Acionamentos CC; 4 - Conversores CC/CC ;
4.1 - Chopper Abaixador (Buck); 4.2 - Chopper Elevador (Boost); 4.3 - Chopper Abaixador-Elevador
(Buck-Boost); 4.4 - Chopper para Acionamento CC; 5 - Conversores CA/CA; 5.1 - Controladores de
Tensão AC. ; 5.2 - Soft-Starter: Dimensionamento, Controle e Parametrização. ; 6- Conversores
CC/CA; 6.1 - Inversor Monofásico e Técnicas de Modulação.; 6.2 - Inversor Trifásico e Técnicas de
Modulação. ; 6.3 - Inversor de Frequência Comercial ; 6.3.1 - Noções de Controle Escalar e Vetorial
; 6.3.2 - Dimensionamento e Parametrização ; 6.3.3 - Aplicações;
Bibliografia Básica:
1. LABRIQUE, F.; SANTANA, João José Esteves. Electrónica de potência. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 1991. 730 p. ISBN 9723105349
2. A. Ahmed, Eletrônica de Potência, primeira edição, Pearson Brasil, 2000. (ISBN 8587918036)
3. A. E. Fitzgerald, C. Kingsley Jr. and S. D. Umans, Máquinas Elétricas, 6a edição, 2006. (ISBN
9788560031047)
Bibliografia Complementar:
1. N.Mohan, T. Undeland and W.P. Robbins Power Electronics: Converter, Applications and Desigh,
John Wiley and Sons, 2nd Edition,1994. (ISBN 0471584088)
2. I. Barbi Eletrônica de Potência, 4a Edição,1994.
3. Apostila de Eletrônica de Potência
4. Muhammad H. Rashid, Power Electronics Handbook, Academic Press, 2007. (ISBN 0120884798)
5. Bimal K. Bose, Modern Power Electronics and AC Drives, Prentice Hall PTR, 2002.(ISBN
0130167436)
165
6. M. H. Rashid, Power Electronics - Circuits, Devices and Applications, 3rd Edition, Prentice-Hall
of India, 2006. (ISBN 8120325036)
7. BARBI, Ivo. Eletrônica de potência: projetos de fontes chaveadas. Florianópolis: Ed. do Autor,
2001. 332 p.

166
6◦ Período

Nome: Introdução aos Processos de Fabricação Mecânica


Código: GAT140
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 0
Ementa:
Apresentação do curso; Conteúdo programático; Atividades avaliativas; Materiais metálicos;
Classificação de materiais; Definições; Histórico; Disponibilidade na superfície terrestre; Estrutura
dos metais; Propriedades dos metais; Principais materiais metálicos ferrosos; Principais materiais
metálicos não-ferrosos; Classificação dos processos de fabricação; Fundição; Definição; Processo de
solidificação; Vantagens da fundição; Principais produtos da fundição; Etapas de projeto;
Classificação dos processos de fabricação por conformação plástica; Laminação; Características do
processo; Laminadores; Operações de laminação; Forjamento; Definição; Processos de forjamento;
Projeto de peças forjadas; Projeto de matrizes; Especificação de martelos; Outras operações de
forjamento; Extrusão; Trefilação; Estampagem; Definição; Corte de chapas; Dobramento e
encurvamento; Estampagem profunda; Outras operações de conformação de chapas; Metalurgia do
pó; Matérias-primas; Mistura de pós; Compactação de pós; Sinterização; Dupla compactação;
Compactação a quente; Forjamento-sinterização; Tratamentos posteriores à sinterização;
Considerações finais sobre projeto de peças sinterizadas; Soldagem; Tipos de juntas soldadas;
Metalurgia da solda; Processos de soldagem por fusão; Processos de soldagem por pressão; Processos
de soldagem não convencionais; Brasagem; Principais defeitos de juntas soldadas, causas e
tratamentos; Ensaios de juntas soldadas; Usinagem; Variáveis atuantes nas operações de usinagem;
Fluidos de corte; Torneamento; Furação; Aplainamento; Fresamento; Serramento; Mandrilamento;
Brochamento; Retificação; Afiação; Polimento; Lapidação; Espelhamento; Métodos não-tradicionais
de usinagem; Controle Numérico em máquinas operatrizes; Tratamentos térmicos; Fatores de
influência nos tratamentos térmicos; Tratamentos termofísicos; Tratamentos termoquímicos; Fornos
de aquecimento para tratamentos térmicos; Tratamentos superficiais; Corrosão dos metais; Tipos de
corrosão.
Conteúdo Programático:
1. Apresentação do Curso; 2. Materiais Metálicos; 3. Fundição; 4. Laminação; 5. Forjamento;
6. Extrusão e Trefilação; 7. Estampagem; 8. Metalurgia do Pó; 9. Soldagem; 10. Usinagem; 11.
Tratamentos Térmicos; 12. Tratamentos Superficiais;.
Bibliografia Básica:
1. NOVASKI, Olivio. Introdução a engenharia de fabricação mecânica. São Paulo: Ed. Blücher,
2008, 119 p, ISBN 9788521201625.
2. LESKO, J. Design industrial : guia de materiais e fabricação. São Paulo: Ed. Blucher, 2012
3. CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica: processos de fabricação e tratamento. 2. ed. São Paulo:
Ed. McGraw-Hill, 1986, 315 p.
Bibliografia Complementar:

167
1. MARQUES, P. V.; MODENESE, P. J.; BRACARENSE, A. Q. Soldagem: fundamentos e
tecnologia. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005, 362 p. (Didática), ISBN 8570414374
2. FERREIRA, J. M. G. C. Tecnologia da fundição. Lisboa: Ed. Fundação Calouste Gulbenkian,
1999, 544 p. ISBN 9789723108378
3. LOPES, O. Tecnologia mecânica: elementos para fabricação mecânica em serie. São Paulo: Ed.
Blücher, 1983, 178 p.
4. MAYNARD, H. B. Manual de engenharia de produção. São Paulo: Ed. Blücher, 1970
5. DOYLE. Processos de fabricação e materiais para engenheiros. Rio de Janeiro: Ed. USAID, 1966,
639 p.

168
6◦ Período

Nome: Arquitetura de Computadores I


Código: GCC117
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Construção e evolução dos processadores e computadores. Análise de desempenho e benchmarks.
Instruções Básicas: a linguagem de máquina do processador MIPS. Aritmética de computadores,
organização de computadores. Paralelismo na execução de instruções. Memória: conceitos,
organização e hierarquia.
Conteúdo Programático:
1. Introdução. 1.1 Apresentação de alunos e professores. 1.2 Apresentação do plano de curso. 2.
Análise de desempenho e benchmarks. 2.1 Conceito de perfomance 2.2 Medidas de performance
2.3 Exemplos de benckmarks 3. Instruções Básicas: a linguagem de máquina 1.. Execução de
programas no MIPS e procedimentos 2.. Execução de programas no MIPS e procedimentos 3..
Representações de Instruções 4. Aritmética de Computadores 1.. Circuitos somadores 2.. Algoritmos
para multiplicação de números binário 3.. Aritmética de ponto flutuante 5. Organização de
computadores. 1.. Unidade central de processamento. 2.. Memórias. 3.. Entrada e saída. 6.
Processadores. 1.. Tipos de instruções. 2.. Paralelismo. 3.. Pipelining. 4.. Micro programação. 5..
Unidade lógica aritmética. 6.. Unidade de controle. 7. Memória. 1.. Tipos. 2.. Organização. 3..
Paginação e segmentação. 4.. Cache. 5.. Virtual. 6.. Compartilhamento. 7.. Endereçamento.
Bibliografia Básica:
1. DAVID A. Patterson E JOHN L. Henessy. Organização e projeto de computadores: A interface
Hardware Software. Morgan Kaufmann, 3a edição, 2003.
2. Não definido
3. Não definido
Bibliografia Complementar:
1. STALINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. São Paulo; Prentice Hall, 5a
ed. 2002,
786 p.
2. HAYES, John Patrick. Computer Architecture and Organization. Singapore: McGraw-Hill
International, 2a
ed. 1988, 702 p.
3. TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC, 4a edição, Rio de
Janeiro,
2001.

169
4. DAVID A. Patterson E JOHN L. Henessy. Computer Architecture: A Quantitative Approach.
Morgan
Kaufmann, 2a edição, 1996.
5. LANGDON JR., G. G. E FREGNI, E. Projeto de Computadores Digitais. São Paulo; Edgard
Blucher Ltda.
6. TAUB, Herbert. Circuitos Digitais e Microcomputadores. São Paulo: Makron Books do Brasil,
1984, 510
p.
7. ZUFFO, João Antônio. Fundamentos da Arquitetura e Organização dos Microcomputadores. São
Paulo:
Editora Edgard Blucher, 2a ed. 1981, 419 p.

170
6◦ Período

Nome: Transferência de Calor e Massa


Código: GCA112
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Esta disciplina compreende o estudo introdutório de transferência de calor e de transferência de
massa. Trata de diferentes fenômenos difusivos (calor e massa) que podem ser descritos por um
modelo matemático comum. O conteúdo programático está estruturado considerando conceitos,
formulações e apresentações de modelos matemáticos básicos que evidenciam analogias existentes
entre os processos difusivos em regime permanente e transiente, unidimensionais e multidimensionais
de transporte de calor e de massa. Tópicos específicos de cada fenômeno, com aplicações, e métodos
de solução analíticos e numéricos para a resolução dos problemas são discutidos no decorrer do curso.
Conteúdo Programático:
1 Introdução 1.1 Apresentação de alunos e professor. 1.2 Apresentação do plano de curso. 1.3
Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2 Introdução à
Transferência de Calor 2.1 O que é e como se processa. 2.2 Relação entre Transferência de Calor e
a Termodinâmica. 2.3 Relevância da transferência de calor. 2.4 Metodologia de resolução de
problemas de Transferência de Calor 2.5 Condução. 2.6 Convecção. 2.7 Radiação. 2.8 Mecanismos
Combinados. 2.9 Regimes de transferência de calor. 3 Condução de calor unidimensional em regime
permanente 3.1 Lei de Fourier 3.2 Condução de Calor em uma Parede Plana. 3.3 Analogia entre
Resistência Térmica e Elétrica. 3.4 Associação de Paredes Planas em série. 3.5 Associação de Paredes
Planas em paralelo. 3.6 Condução de Calor através de configurações cilíndricas. 3.7 Condução de
Calor através de uma configuração esférica. 4 Fundamentos da Convecção. 4.1 Lei Básica para
Convecção. 4.2 Camada Limite Térmica. 4.3 Determinação do Coeficiente de Película (h). 4.4
Resistência Térmica na Convecção. 4.5 Mecanismos Combinados. 5 Princípios da Radiação Térmica.
5.1 Corpo Negro e Corpo Cinzento. 5.2 Lei de Stefan-Boltzmann. 5.3 Fator Forma. 5.4 Efeito
Combinado Condução - Convecção - Radiação. 6 Isolamento Térmico 6.1 Isolantes 6.2 Aletas 7
Introdução à Transferência de Massa 7.1 Introdução. 7.2 Transferência de massa molecular. Lei de
Fick. 7.3 O coeficiente de difusão. 7.4 Equações diferenciais da transferência de massa. 7.5 Difusão
molecular no estado permanente. 7.6 Difusão Mássica com Reações Químicas Homogêneas. 7.7
Difusão molecular com Reações Químicas Heterogêneas. 8 Avaliação.
Bibliografia Básica:
1. BIRD, R. Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N. Fenômenos de transporte. 2. ed.
Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2004 838 p.
2. INCROPERA, Frank P. et al. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 6. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 2008. xix, 643 p.

171
3. LIVI, Celso Pohlmann. Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para cursos básicos.
Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 2004. xv, 206 p. Fenômenos de transporte - 2. ed.
/ 2004 - ( Livros )
Bibliografia Complementar:
1. CENGEL, Yunus A. Heat and mass transfer/ a practical approach. 3rd ed. Boston, MA: McGraw-
Hill, c2007. xxiv, 901 p.
2. CREMASCO, Marco Aurélio. Fundamentos de transferência de massa. 2. ed. rev. São Paulo, SP:
Ed. da UNICAMP, 2008. 725 p.
3. KREITH, Frank; BOHN, Mark. Princípios de transferência de calor. São Paulo, SP: Thomson,
2003. xxi, 623 p.
4. MIDDLEMAN, Stanley. An introduction to mass and heat transfer: principles of analysis and
design. Hoboken, NJ: J. Wiley, 1998. xviii, 672 p.
5. WELTY, James R. et al. Fundamentals of momentum, heat, and mass transfer. 4th ed. New York,
NY: J. Wiley, 2001. xii, 759 p.

172
7◦ Período

Nome: Automação Avançada


Código: GAT108
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 4
Ementa:
Princípios de programação concorrente e programação em tempo real. Comunicação OPC. Redes
industriais de comunicação de dados em sistemas de automação. Automação da Manufatura (CAE,
CAD, CAM e CAPP). PIMS, MES, Reconciliação de dados. Noções de gerenciamento da cadeia de
produção, Norma ISA 95.01. Análise e modelagem de sistemas a eventos discretos por meio das
Redes de Petri.
Conteúdo Programático:
Não definida no sistema.
Bibliografia Básica:
1. DE MORAES, C. C., CASTRUCCI, P. L., Engenharia de Automação Industrial. São Paulo: LTC,
2001.
Apostilas e notas de aula.
2. Não definida.
3. Não definida.
Bibliografia Complementar:
1. Natale, F.. Automação Industrial. Ed. Erica. 2002.
2. Georgini, Marcelo. Automação Aplicada: Descrição e Implementação de Sistemas Seqüenciais
com PLCs. 1. Ed. São Paulo: Ed. Erica. 2000.
3. Silveira, P. R. e Santos, W. E. Automação e Controle Discreto, Ed. Érica, 2004.

173
7◦ Período

Nome: Robótica
Código: GAT109
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 4
Ementa:
Fundamentos da tecnologia de robôs; Programação e aplicações de robôs; Sistemas de controle e
componentes; Análise e controle dos movimentos dos robôs; Órgãos terminais de robôs; Sensores em
robótica; Linguagem de programação de robôs.
Conteúdo Programático:
01. ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ROBÔS Introdução. Definição de
Robótica. Histórico. Componentes de um robô. Características de desempenho: precisão e
repetibilidade. Configurações comuns de robôs industriais. Espaço de trabalho. Classificação dos
robôs. O problema de robótica: cinemática direta e inversa. 02. CINEMÁTICA E DINÂMICA DE
ROBÔS Introdução. Movimento de corpo rígido. Rotação. Composição de rotações. Representações
de rotações: eixo/ângulos de Euler, roll-pitch-yaw. Transformações homogêneas. Velocidade e
aceleração angulares. Cadeias cinemáticas. Representações Denavit-Hartenherg. Cinemática inversa.
Desacoplamento. Posicionamento e orientação inversas. Cinemática de velocidade. Jacobiano do
manipulador. Equação de Euler-Lagrange. Energia cinética e energia potencial. Equações do
movimento. Formulação de Newton-Euler. 03. GERAÇÃO E CONTROLE DE TRAJETÓRIA
Introdução. Interpolação de trajetória. Geração de trajetórias cúbicas. Trajetórias de tempo mínimo.
04. ELEMENTOS MOTRIZES Introdução. Dinâmica do atuador. Servomotor de cc. Motor de passo.
Compensadores PD e PID. Dinâmica do trem de acionamento. 05. ELEMENTOS TERMINAIS E
SENSORES Introdução. Elementos terminais: garras e ferramentas. Projeto de garras. Sensores
proprioceptivos e periféricos.Noções sobre visão de máquinas. 06. SISTEMAS DE CONTRLE
Introdução. Controle individual monovariável das juntas. Controle multivariável. Dinâmica inversa.
Controle robusto. Controle da força. Restrições materiais e artificiais. Rigidez e complacência.
Controle de impedância. Controle híbrido. Linearização da realimentação.
Bibliografia Básica:
1. Introduction to robotics : mechanics and control - 3rd ed. / 2005 CRAIG, John J. Introduction to
robotics: mechanics and control . 3rd ed. Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall, c2005. viii, 400
p. ISBN 0201543613
2. Robotica : tecnologia e programacao / 1988 GROOVER, Mikell P. et al. Robotica: tecnologia e
programacao . Sao Paulo, SP: McGraw-Hill, 1988 401 p.
3. Robots and manufacturing automation - 2nd ed. / 1992 ASFAHL, C. Ray. Robots and
manufacturing automation. 2nd ed. New York: J. Wiley, c1992. xx, 487 p. ISBN 0471553913
Bibliografia Complementar:
1. KAREMAS, James G. Robot technology fundamentals. Albany, N.Y. Delmar Publishers, 1999.
ISBN 0-8273-8237
174
2. Peter Corke. Robotics, vision and control: fundamental algorithms in matlab. Berlin: Springer,
2011. ISBN 3642201431
3. SICILIANO, Bruno. Robotics: modelling, planning and control. London: Springer, 2009. ISBN
978-1-84628-641-4
4. FIGLIOLA, R. S.; BEASLEY, Donald E. Theory and design for mechanical measurements. 4. ed.
Hoboken, N.J.: John Wiley & Sons, c2011. 590 p. ISBN 9780470547410
5. SPONG, M.W. & VIYASAGAR, M., Robot Dynamics , and Control, John Wiley & Sons, New
York,
1989

175
7◦ Período

Nome: Controle Digital


Código: GAT124
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Sistemas amostrados; Transformada Z; Função de transferência amostrada; Análise e projeto de
algoritmos digitais de controle; Análise de estabilidade; Análise de controladores P, PI, PID discretos;
Implementação de algoritmos reguladores; Aplicações; Representação de sistemas discretos no
espaço de estados; Controlabilidade e observabilidade; Realimentação de estados; Observadores;
Projeto de controladores e observadores.
Conteúdo Programático:
1. Introdução Sistemas de controle digital; 1.1 Formulação do problema de controle digital;
1.2 Exemplos; 2. Sistemas discretos e a transformada Z; 2.1 Sistemas discretos no tempo; 2.2
Transformada Z; 2.3 Solução de equações de diferença; 2.4 Diagramas de simulação e gráficos de
fluxo; 2.5 Variáveis de estado; 2.6 Solução de equação de estados; 3. Amostragem; 3.1 Amostragem
de sistemas contínuos; 3.2 Teorema de Nyquist; 3.3 O amostrador ideal; 3.4 Segurador de ordem zero;
3.5 Reconstrução de dados; 4. Sistemas de tempo discreto em malha aberta; 4.1 Função de
transferência pulsada; 4.2 Sistemas com filtros digitais; 4.3 Modelos em variáveis de estados;
5. Sistemas em malha fechada; 5.1 Função de Transferência em malha fechada; 5.2 Modelos em
variáveis de estados; 6. Características da resposta temporal; 6.1 Análise da resposta temporal; 6.2
Mapeamento do plano s no plano z; 6.3 Erro estacionário; 7. Técnicas de análise da estabilidade; 7.1
Definição de estabilidade de sistemas discretos; 7.2 Transformação bilinear; 7.3 Critério de Routh-
Hurwitz; 7.4 Teste de Jury; 7.5 Lugar das raízes; 7.6 Critério de Nyquist; 7.7 Diagrama de Bode; 8.
Projeto de controladores digitais; 8.1 Especificações de desempenho; 8.2 Compensação em avanço e
em atraso; 8.3 Controladores PID; 9. Alocação de polos e Estimação de estados; 9.1 Alocação de
polos; 9.2 Realimentação de estados; 9.3 Estimadores; 9.4 Controlabilidade e Observabilidade; 10.
Estudos de caso de controle digital;
Bibliografia Básica:
1. PHILLIPS, Charles L.; NAGLE, H. Troy. Digital control system analysis and design. 3rd ed.
Englewood Cliffs, N.J.: Prentice Hall, c1995.
2. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 4. ed Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2003.
3. HAYKIN, Simon S.; VAN VEEN, Barry. Sinais e sistemas. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Bibliografia Complementar:
1. NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2009.
2. OGATA, Katsuhiko. System dynamics. 4th ed. Upper Saddle River, N.J.: Pearson/Prentice Hall,
c2004.

176
3. AGUIRRE, Luis Antonio (Ed.). Enciclopédia de automática: controle e automação. 1. ed. São
Paulo: Blücher, 2007. 3 v.
4. CARVALHO, J. L. Martins de. Sistemas de controle automático. Rio de Janeiro: LTC, c2000.
5. BARCZAK, Czeslau L. Controle digital de sistemas dinamicos: projeto e analise. Sao Paulo, SP:
E. Blücher, 1995.

177
7◦ Período

Nome: Introdução Aos Sistemas Embarcados e Microcontroladores


Código: GAT135
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 34
CH Semanal: 4
Ementa:
Introdução aos sistemas embarcados (ou embutidos). Características e aplicações dos sistemas
embarcados. Arquitetura interna dos microcontroladores, características e aplicações. Programação
dos microcontroladores utilizando linguagens de baixo e alto nível. Projetos de sistemas embarcados
com microcontroladores e interfaces. Sensores e atuadores para sistemas embarcados.
Conteúdo Programático:
1.Introdução. 1.1.Apresentação de alunos e professores. 1.2.Apresentação do plano de curso.
1.3.Metodologia de ensino-apredizagem e avaliação. 2.Sistemas Embarcados. 2.1.Conceitos de
sistemas embarcados. 2.2.Principais características de sistemas embarcados. 2.3.Aplicações de
sistemas embarcados. 2.4.Metodologia de projeto de sistemas embarcados. 3.Microcontroladores e
Microprocessadores. 3.1.Características dos microprocessadores. 3.2.Características dos
microcontroladores. 3.3.Arquiteturas von Neumann e Harvard. 3.4.Arquiteturas RISC e CISC.
4.Microcontroladores. 4.1.Conceitos básicos de microcontroladores. 4.2.História dos
microcontroladores. 4.3.Exemplos de microcontroladores comerciais. 4.4.Aplicações dos
microcontroladores. 5.Arquitetura dos microcontroladores 5.1.Estrutura interna dos
microcontroladores. 5.2.Memórias de dados e programa do microcontrolador. 5.3.Métodos de
endereçamento. 5.4.Acesso a portas de entrada/saída. 5.5.Interrupção. 5.6.Sistema de Reset e
Clock. 5.7.Watch-dog. 6.Programação dos microcontroladores 6.1.Conjunto de instruções do
microcontrolador 6.2.Linguagem assembly dos microcontroladores. 6.3.Linguagens de alto nível para
microcontroladores. 6.4.Montadores. 6.5.Compiladores. 6.6.Simuladores. 6.7.Gravadores.
6.8.Depuradores. 7.Manipulação numérica. 7.1.Ponto fixo. 7.2.Ponto flutuante. 7.3.Operações com
números. 7.4.Códigos numéricos. 8.Interfaces com periféricos. 8.1.Portas paralelas de
entrada/saída. 8.2.Portas de comunicação seriais. 8.3.Contadores de tempo e eventos. 8.4.Conversores
analógico/digital e digital/analógico. 8.5.Condicionamento de sinais. 9.Sensores e atuadores.
9.1.Sensores de posição, velocidade e aceleração. 9.2.Sensores de temperatura e pressão.
9.3.Sensores e atuadores ópticos. 9.4.Motores DC. 9.5.Motores de passo. 9.6.Chaves e relés.
9.7.Indicadores e displays. 9.8.Geradores e sensores de som. 10.Projetos de Sistemas Embarcados.
10.1.Processos de projeto. 10.2.Partição hardware/software. 10.3.Sistemas de tempo real. 10.4.Fontes
de energia. 11.Avaliação.
Bibliografia Básica:
1. Wilmshurst, Tim. Designing Embedded Systems with PIC Microcontrollers: Principles and
applications. United Kingdom: Elsevier Ltd., 2007, 556 p.
2. Wilmshurst, Tim. An Introduction to the design of small-scale embedded systems. New York:
Palgrave, 2001. 411 p.

178
3. Pereira, Fábio. Microcontroladores PIC - Programação em C. São Paulo: Érica, 2005. 360 p.
Bibliografia Complementar:
1. Nardênio Almeida Martins. Sistemas microcontrolados. São Paulo: Novatec Editora, 2005, 263 p.
2. Edward David Moreno, Cesar Giacomini Penteado, Alexandre César Rodrigues.
Microcontroladores e FPGAs. São Paulo: Novatec Editora , 2005, 378 p.
3. André Schneider de Oliveira e Fernando Souza de Andrade. Sistemas Embarcados - Hardware e
Firmware na Prática. São Paulo: Editora Érica, 320 p.
4. Wayne Wolf. Computer as Components: Principles of embedded computing system design. San
Francisco: Morgan Kaufmann Publishers, CA. 2001.
5. Souza, David José de. Desbravando o PIC - Ampliado e Atualizado para PIC 16F628A. São Paulo:
Érica, 2004. 272 p.
6. Matic, Nebojsa e Andric, Dragan. Microcontroladores PIC. São Paulo: mikroElektronika, 2000.
252p.
7. Pereira, Fábio. Microcontroladores PIC - Técnicas Avançadas. São Paulo: Érica, 2002. 368 p.
8. Silva Junior, Vidal Pereira da. Aplicações práticas do microcontrolador 8051. São Paulo: Érica,
1994. 270 p.
9. Silva Junior, Vidal Pereira da. Microcontroladores PIC: teoria e prática. São Paulo: Érica, 1997.
139 p.
10. Silva Junior, Vidal Pereira da. Microcontroladores. São Paulo: Érica, 1988. 187p.
11. Souza, David José de, e Lavinia, Nicolás César. Conectando o PIC - Recursos Avançados. São
Paulo: Érica, 2003. 384 p.
12. Zanco, Wagner da Silva. Microcontroladores PIC - Técnicas de Software e Hardware para
Projetos de Circuitos Eletrônicos. São Paulo: Érica, 2006. 392 p.
13. Zanco, Wagner da Silva. Microcontroladores PIC16F628A/648A - Uma abordagem prática e
objetiva. São Paulo: Érica, 2005. 368 p.

179
7◦ Período

Nome: Redes de Computadores


Código: GCC125
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Redes de Computadores e a Internet. Camada de Aplicação. Camada de Transporte. Camada de
Rede. Camada de Enlace de Dados e Redes Locais.
Conteúdo Programático:
1. Introdução. 1.1. Apresentação de alunos e professores. 1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-apredizagem e avaliação. 1.4. A disciplina no currículo e integração com
outras disciplinas. 1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2 Redes de
Computadores e a Internet 2.1 Internet: descrição e serviços. 2.2 Protocolos de rede. 2.3 Componentes
da Internet e serviços. 2.4 Comutação de circuitos, pacotes e mensagens. 2.5 Redes de acesso e Meios
físicos. 2.6 Métricas de desempenho nas redes de comunicação. 2.7 Arquiteturas em camadas e
modelos de referência: OSI e TCP/IP. 2.8 Backbones da Internet, NAPs e ISPs. 2.9 Histórico das
redes de computadores 3 Camada de Aplicação 3.1 Princípios de aplicações de rede.
3.2 Protocolo de acesso Web. 3.3 Protocolo de transferência de arquivos. 3.4 Correio eletrônico na
Internet. 3.5 Protocolo de resolução de nomes. 4 - Camada de Transporte 4.1 Fundamentos dos
protocolos de transporte 4.2 Multiplexação e Demultiplexação. 4.3 Transporte não orientado à
conexão. 4.4 Transporte orientado à conexão. 4.5 Transferência confiável de dados. 4.6 Controle de
congestionamento e de fluxo. 4.7 Programação com API de Sockets. 5 Camada de Rede 5.1 Circuitos
virtuais e datagramas 5.2 Funcionamento de um roteador 5.3 O protocolo IP 5.4 Algoritmos de
roteamento 4.5 Roteamento na Internet 4.6 Multicast e broadcast 6 Camada de Enlace de Dados e
Redes Locais 6.1 Conceitos Básicos; 6.2 Detecção e correção de erros; 6.3 Protocolos de acesso
múltiplo. 6.4 Endereços de LAN e ARP. 6.5 Ethernet 6.6 Hubs, pontes e comutadores. 6.7 VLANs
6.8 Redes sem fio 802.11. 7. Avaliação. 7.1. Avaliação do conteúdo do curso. 7.2. Avaliação de
atuação do aluno. 7.3. Avaliação da atuação do professor. 7.4. Avaliação das condições em que se
desenvolve o curso.
Bibliografia Básica:
1. JAMES F. KUROSE;KEITH W. ROSS. Redes de computadores e a Internet. Uma abordagem top-
down. 6a edição; Pearson - 2013. ISBN 978-85-8143-677-7
2. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. 5a edição; Pearson - 2011. ISBN 978-85-
7605-924-0
3. COLCHER, Sergio, SOARES, Luis Fernando, LEMOS, Guido; Redes de Computadores; 2a
edição; Campus Elsevier - 2012. ISBN 978-85-352-3223-3
Bibliografia Complementar:
1. STEVENS, W. Richard. TCP/IP Illustraded - vol. 1: The Protocols. Addison-Wesley Professional
Computing Series, 1994.
180
2. STEVENS, W. Richard. TCP/IP Illustraded - vol. 3: TCP for Transations, HTTP, NNTP, and the
UNIX Domain Protocols. Addison-Wesley Professional Computimg Series, 1996.

181
7◦ Período

Nome: Teoria Econômica


Código: GAE108
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Introdução à Economia. Demanda e Oferta. Elasticidade. Teoria da produção. Teoria dos custos.
Estruturas de mercado. Contabilidade Social. Renda e produto nacional. Inflação. Políticas Monetária
e Fiscal. Setor externo. Setor público. Desenvolvimento econômico.
Conteúdo Programático:
1. Introdução 1.1 Conceitos; 1.2 Sistemas econômicos e economia de mercado; 1.3 Curva de
possibilidades de produção e o custo de oportunidade; 1.4 Economia e outras ciências, especialmente
direito; 1.5 Pensamento Econômico; 2. Microeconomia; 2.1 Pressupostos básicos e aplicações;
2.2 Demanda e oferta: Equilíbrio de mercado e interferências; e Elasticidade. 2.3 Produção: Teoria
e função de produção; Custos de produção e lucros máximos; 3. Estruturas de mercado;
3.1.Concorrência: C. perfeita; C. monopolista; Monopólio; Oligopólio. 3.2.Organização Industrial:
Antecedentes; Barreiras; e Teorias da Organização Industrial; 4. Introdução à macroeconomia;
4.1 Conceitos e objetivos; 4.2 Contabilidade social e o sistema de contabilidade social brasileiro;
4.3 Números índices e seu usos; 5. Renda e produto nacional - real e monetário; 5.1 Equilíbrio
macroeconômico; 5.2 Moeda, sua oferta e sua demanda; 5.3 O real e o monetário da economia; 5.4
Inflação - conceitos, tipos e controle. 5.5 Políticas fiscal e monetária; 5.6 O sistema financeiro; 6. O
setor externo; 6.1 Comércio internacional; 6.2 Taxa de câmbio; 6.3 Balanço de pagamentos; 6.4
Políticas cambiais e comerciais; 7. O setor público; 7.1 Funções do setor público; 7.2 Estrutura
tributária; 7.3 Déficit e orçamento públicos; 8. Crescimento e desenvolvimento econômico 8.1
Crescimento e desenvolvimento; 8.2 Fontes e financiamentos de crescimento; 8.3 Modelos e estágios
de desenvolvimento; 8.4 Estratégias de desenvolvimento.
Bibliografia Básica:
1. VASCONCELLOS, M. A. S. de; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva,
3 ed. 2008. 292 p.
2. REIS, R.P. Fundamentos de economia aplicada. Lavras: ESAL/FAEPE, 2001. 84p. (apostila).
3. MONTORO FILHO, A. F. et al. Org. PINHO, D. B. ; VASCONCELLOS, M. A. S. de. Manual de
economia. 3 ed. São Paulo: Saraiva,1998. 653 p.
Bibliografia Complementar:
1. ACCARINI, J.H. Economia rural e desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1987.
2. FERGUSON, C. E. Microeconomia . Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976. 616p.
3. HOFFMANN, R. et. al. Administração de empresa agrícola. São Paulo: Pioneira.1975. 323p.
4. JORGE, F.T. & MOREIRA, J.O. DE C. Economia - notas introdutórias. São Paulo: Atlas, 1989,
144p.

182
5. LEFTWICH, R.H. O sistema de preços e alocação de recursos. 7ed. São Paulo: Pioneira 1991
455p.
6. MENDES, J.T.G. Economia Agrícola: princípios básicos e aplicações. Curitiba: Scientia et Labor,
1989. 399p.
7. ROSSETI, J.P. Introdução à economia. 17ed. São Paulo: Atlas, 1997. 922p.
8. TROSTER, R.L.; MOCHON, F.M. Introdução à economia. São Paulo: Makron Books, 1999.
401p.
9. WESSELS, W. J. Economia. São Paulo: Saraiva, 1998. 523p.
10. VASCONCELLOS, M. A. S. Fundamentos de economia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007, 441p.

183
8◦ Período

Nome: Laboratório Integrador


Código: GAT125
Horas Teóricas: 0
Horas Práticas: 51
CH Semanal: 3
Ementa:
Disciplina de caráter integrador de conhecimentos que aborda os aspectos práticos de todos
componentes de um sistema de controle automático (controladores, atuadores e sensores).
Modelagem e controle de sistemas disponíveis em bancadas didáticas especializadas para controle de
nível e vazão, controle de posição, controle de velocidade e controle de temperatura.
Conteúdo Programático:
1. Sistema de controle de nível - bancada de controle de processos AMATROL. Modelagem e
controle. 2. Sistema de controle de posição - bancada massa-mola-amortecedor ECP. Modelagem e
controle. 3. Sistema de controle de velocidade - servomotor. Modelagem e controle. 4. Sistema de
controle de temperatura - ferro de solda. Modelagem e controle.
Bibliografia Básica:
1. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. Pearson, 2011.
2. NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. 5. ed. LTC, 2009.
3. PHILLIPS, C. L., NAGLE, H. T. - Digital Control System Analysis and Design, 3rd ed., Prentice
Hall, 1995.
Bibliografia Complementar:
1. DORF, Richard C.; BISHOP, Robert H. Sistemas de controle modernos. 11. ed. LTC, 2009.
2. CARVALHO, J. L. Martins de. Sistemas de controle automático. 1.ed. LTC, 2000.
3. SIGHIERI, Luciano. Controle automatico de processos industriais instrumentacao. 2.ed. Blücher,
1973.
4. AGUIRRE, Luis Antonio (Ed.). Enciclopédia de automática: controle e automação. 1. ed. Blücher,
2007.
5. GEROMEL, José C.; KOROGUI, Rubens H.. Controle linear de sistemas. 1. ed. Blucher, 2011.

184
8◦ Período

Nome: Sociologia
Código: GCH104
Horas Teóricas: 68
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 4
Ementa:
Sociologia e sociedade; As principais correntes teóricas da sociologia; Instituições e Estruturas
Sociais.
Conteúdo Programático:
1. A Sociologia como ciência: o contexto histórico de surgimento da 2. Cultura, socialização e
Instituições sociais. 3. Estratificação e classes sociais. 4. Poder e dominação. 5. Ideologia e
movimentos sociais. 6. Trabalho e cidadania. 7. Globalização.
Bibliografia Básica:
1. ARON, Raymond. Etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
2. COHN, Gabriel (org.) Sociologia: para ler os clássicos: Durkheim, Marx, Weber. 2a ed. Rio de
Janeiro: Azougue, 2009.
3. FORACCHI, Marialice M. & SOUZA, José Martins de. Sociologia e sociedade: leituras de
introduçãoà sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
Bibliografia Complementar:
1. ADORNO, Theodor W. Introdução à sociologia. São Paulo: Ed. UNESP, 2007.
2. BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia da Letras, 2007.
(Companhia de Bolso)
3. BOUDOU, Raymond. & BOURRICAUD, François. (Org.) Dicionário Crítico de Sociologia. São
Paulo: Ática, 1993
4. CATTANI, Antonio David & HOLZMANN, Lorena. (orgs.) Dicionário de Trabalho e Tecnologia.
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006.
5. DURKHEIM, Émile. Fato social e divisão do trabalho. São Paulo: Ática, 2007. (Ensaios
comentados)
6. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
7. GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan H. (Org.). Teoria social hoje. São Paulo: Ed. UNESP,
1996.
8. IANNI, Otávio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992.
9. MARX, Karl. A mercadoria. São Paulo: Ática, 2006. (Ensaios comentados)
10. WEBER, Max. A objetividade do conhecimento nas ciências sociais. São Paulo: Ática, 2010.
(Ensaios comentados)

185
8◦ Período

Nome: Organizações, Sistemas e Métodos


Código: GGA108
Horas Teóricas: 34
Horas Práticas: 0
CH Semanal: 2
Ementa:
Organização como sistema. Estrutura organizacional. Descentralização. Análise organizacional.
Processos administrativos: métodos e técnicas de levantamento e representação. Gestão por
processos. Business Process Management (BPM). Reengenharia. Arranjo físico. Manualização.
Mecanismos de controle e avaliação e os sistemas de informação.
Conteúdo Programático:
1.Introdução; 2.Conceitos de OSM e revisão da teoria geral da administração no contexto da OSM;
2.1Conceito de organização, Sistemas e métodos; 2.2Funções da OSM; 2.3Os profissionais de OSM;
2.4TGA no contexto da OSM; 3.Processo administrativos e arranjo físico; 3.1Conceito de processo;
3.2Gestão por processos; 3.3Mapeamento de processos; 3.3.1Análise organizacional;
3.3.2Fluxograma; 3.3.3Benchmarking; 3.3.4Manualização; 3.4Business Process Management
(BPM); 3.5Reengenharia; 3.6Estudos de layout; 3.6.1Objetivos; 3.6.2Estratégias; 3.6.3Técnicas;
4.Mecanismos de controle e avaliação; 4.1Conceitos básicos; 4.2Controle e os processos
administrativos; 5.Estrutura organizacional; 5.1Conceitos básicos; 5.2Componentes da estrutura
organizacional; 5.3Tipologia das organizações; 5.4Delegação, centralização e descentralização;
5.5Departamentalização; 5.6Organograma; 5.7Terceirização; 5.8Empowerment; 5.9A gestão do
conhecimento e os impactos na estrutura organizacional;
Bibliografia Básica:
1. ARAÚJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão
organizacional. 2. ed São Paulo: Atlas, 2006. 2 v. ISBN 85-224-4220-7
2. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo: McGraw-Hill,
1977 562 p.
3. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem
gerencial. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2009. xxix, 480 p. ISBN 9788522452590
Bibliografia Complementar:
1. BALDAM. R.; VALLE, R.; PEREIRA. H.; et al. Gerenciamento de Processos de Negócios: BPM
- Business Process Management. São Paulo: Ed. Érica Ltda, 2007. 240 p. ISBN 978-85-365-0275-8
2. BALLESTERO-ALVAREZ, María Esmeralda. Manual de organização, sistemas e métodos:
abordagem teórica e prática da engenharia da informação. 3. ed São Paulo: Atlas, 2006. 329 p. ISBN
8522443955
3. GONÇALVES, J. E. L. As empresas são grandes coleções de processos. Revista de Administração
de Empresas (RAE), V.40, N.1 (jan./mar.), p.6-19.
4. LERNER, Walter. Organização, sistemas e métodos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1992 277 p.

186
8◦ Período

Nome: Gestão de Qualidade


Código: GGA113
Horas Teóricas: 0
Horas Práticas: 51
CH Semanal: 3
Ementa:
Conceitos e evolução da qualidade. Gestão por processos. Ciclo PDCA. Ferramentas da Qualidade.
Programas de gestão da qualidade total. Controle da qualidade. Certificação para a qualidade. Tópicos
especiais em gestão da qualidade.
Conteúdo Programático:
1 - Conceitos e evolução; 1.1. Conceitos importantes da gestão da qualidade; 1.2. Evolução histórica
da gestão da qualidade; 1.3. Os grandes precursores da gestão da qualidade; 2 - Gestão por processo;
2.1. Visão geral sobre processos; 2.2. Mapeamento e modelagem de processos; 2.3. Implementação e
documentação de processos; 3 - Ciclo PDCA e as ferramentas da qualidade; 3.1. Ciclo PDCA e a
"estrela decisória"; 3.2. As sete ferramentas básicas para a qualidade (diagrama de processo, análise
de Pareto, diagrama de causa e efeito, diagrama de correlação, histograma, cartas de controle de
processos, folha de verificação); 3.3. Ferramenta 5W1H; 3.4. Programa 5 S; 3.5. Brainstorming e
Bechmarking; 3.6. Kaizen e reengenharia; 3.7. QFD - Quality Function Deployment; 3.8. Métodos
Taguchi; 4 - Programas de Gestão da Qualidade Total; 4.1. Estruturação do TQC - Total Quality
Control; 4.2. Garantia da qualidade; 5 - Controle da qualidade; 5.1. Custos da qualidade; 5.2. Controle
Estatístico do Processo (CEP); 5.3. Seis sigma; 6 - Certificação para a qualidade; 6.1. Normas da
qualidade e certificação de sistemas; 6.2. Norma ISO 9001:2008; 6.3. Outras normas: ISO 14001, AS
8000, QS 9000, TL 9000, OHSAS 18001, PBQP-H, NBR 16001, BS 8800, HACCP, ISO/IEC 17025,
etc.; 6.2. Processo de certificação e auditoria da qualidade; 6.3. Prêmios da qualidade; 6.4 Certificação
de produtos; ; 7 - Tópicos especiais em gestão da qualidade;
Bibliografia Básica:
1. CARVALHO, M. M. de; PALADINI, E. P. (Coord.). Gestão da qualidade: teoria e casos. 2. ed.,
rev. e ampl. São Paulo, SP: Elsevier, 2012
2. MELLO, C. H. P.a et al. ISO 9001:2008: sistema de gestão da qualidade para operações de
produção e serviços. 1. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. 239 p.
3. PALADINI, E. P. Gestão da qualidade: teoria e prática. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2012.
Bibliografia Complementar:
1. CARPINETTI, L. C. R. Gestão da qualidade. São Paulo: Altas, 2012.
2. LOBO, R. N. Gestão da qualidade. São Paulo: Erica, 2010.
3. MARSHAL JR.; CIERCO, A. A.; ROCHA, A. V.; MOTA, E. B.; LEUSIN, S. Gestão da qualidade.
10 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
4. OLIVEIRA, O. J. (Org.). Gestão da qualidade: tópicos avançados. 1. ed. São Paulo, SP: Cengage
Learning, 2004

187
5. PALADINI, E. P. Avaliação estratégica da qualidade. 2a ed. São Paulo: Atlas, 2011.

188
C. RESOLUÇÕES

C.1 Normas para realização do TCC


RESOLUÇÃO CGECA No 01, DE 13 DE MARÇO DE 2020

189
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO ACADÊMICA
Lavras (MG) 37200-900 www.prg.ufla.br
(35) 3829-1113

RESOLUÇÃO CGECA Nº 01, DE 13 DE MARÇO DE 2020.

Dispõe sobre as Normas para realização


do Trabalho de Conclusão do Curso de
Graduação em Engenharia de Controle e
Automação da Universidade Federal de
Lavras.

O COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO da


Universidade Federal de Lavras, no uso de suas atribuições regimentais e considerando:

a) o que determina o Art. 114 da Resolução CEPE nº 473, de 12


de Dezembro de 2018 e

b) o que foi deliberado na reunião do dia 13/03/2020;

RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer as Normas para a realização do Trabalho de Conclusão do Curso de


Engenharia de Controle e Automação conforme anexo.

Art. 2º Esta resolução se aplica aos estudantes vinculados à matriz curricular 2020/02.

Parágrafo único. Aos estudantes vinculados às matrizes curriculares 2009/02 e 2013/02


aplicar-se-ão as Resoluções BECA Nº 02/2017, de 04 de maio de 2017 e BECA Nº
03/2017, de 05 de maio de 2017.

Art. 3º Esta resolução entra em vigor partir do segundo semestre letivo de 2020.

VINICIUS MIRANDA PACHECO

Presidente do Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação

190
ANEXO

NORMAS PARA A REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE


ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS

Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) presente no Projeto Pedagógico do


Curso (PPC) de Graduação em Engenharia de Controle e Automação da Universidade
Federal de Lavras (UFLA) constitui-se componente curricular obrigatório, com caráter
integrador e de treinamento profissional, visando complementar o ensino teórico-prático
recebido durante o curso.

CAPÍTULO II
DA ELABORAÇÃO DO TCC
Art. 2º O TCC deverá ser apresentado na forma de um texto científico, enquadrando-se
nas diretrizes do Manual de Normatização e Estrutura de Trabalhos Acadêmicos da
UFLA.

Art. 3º O TCC deverá ser desenvolvido na área de Engenharia de Controle e Automação,


ou áreas afins, e poderá ser estruturado em uma das seguintes modalidades:

I. Trabalho Científico/Tecnológico;

II. Artigo Científico;

III. Concepção Básica;

IV. Projeto de Pesquisa;

V. Projeto Empreendedor.

Art. 4º O TCC estruturado sob a forma de Trabalho Científico/Tecnológico e Artigo


Científico será de caráter individual.

Art. 5º O TCC estruturado sob a forma de Concepção Básica será de caráter individual
ou em dupla e deverá cobrir:

191
I. Investigação de um problema particular (real ou fictício) da indústria, da comunidade
acadêmica ou da sociedade;

II. Proposição e análise de soluções para o problema identificado envolvendo,


obrigatoriamente, o controle/automação de sistemas;

III. Levantamento dos custos das soluções e dos benefícios; e

IV. Elaboração de uma análise econômica para as soluções propostas.

Art. 6º O TCC estruturado sob a forma de Projeto de Pesquisa estará ligado aos
estudantes participantes do programa 5+1=2, conforme a Resolução PPGESISA 02/2015,
de 08 de julho de 2015.

Parágrafo único. O Projeto de Pesquisa previsto no caput deverá cobrir, em seu


desenvolvimento:

I. Referencial Teórico;

II. Material e Métodos;

III. Resultados Esperados;

IV. Cronograma de Execução;

V. Orçamento; e

VI. Equipe.

Art. 7º O TCC estruturado sob forma de Projeto Empreendedor será de caráter individual
ou em dupla e consistirá no desenvolvimento de um Plano de Negócios que descreve os
objetivos de um negócio na área de Engenharia de Controle e Automação e quais ações
são necessárias para que esses objetivos sejam alcançados. O objetivo deste tipo de
projeto é permitir ao estudante elaborar seu plano de ação de maneira clara e
organizada, de forma que avalie um novo empreendimento do ponto de vista de
viabilidade do negócio, riscos e outros fatores envolvidos na sua implantação. O Projeto
Empreendedor deverá seguir as normas de redação propostas pelo Colegiado do Curso
em resolução específica.

Parágrafo único. O Projeto Empreendedor previsto no caput deverá cobrir, em seu


desenvolvimento, os itens:

192
I. O que é o negócio;

II. Principais produtos e/ou serviços;

III. Principais clientes;

IV. Localização da empresa;

V. Capital a ser investido;

VI. Faturamento mensal;

VII. Lucro esperado; e

VIII. Tempo de retorno do capital investido.

CAPÍTULO III
DOS PRÉ-REQUISITOS PARA TCC

Art. 8º Somente após a integralização de, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do curso, o
estudante (ou dupla, quando for o caso) estará (ão) habilitado (s) a se matricular no
componente TCC.

CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS DO ORIENTADO
Art. 9º Receber orientação para desenvolver o TCC.

Art. 10 Expor ao Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação, em tempo


hábil, problemas que dificultem ou impeçam a realização do TCC, para que soluções
sejam propostas.

Art. 11 Avaliar e apresentar sugestões que venham a contribuir com o aprimoramento


contínuo desta atividade acadêmica.

193
CAPÍTULO V
DOS DEVERES DO ORIENTADO
Art. 12 Conhecer e cumprir as normas do TCC, ser o único responsável pela busca e
definição do tema a ser investigado, e:

I. Zelar e ser responsável pela manutenção das instalações e equipamentos utilizados;

II. Respeitar a hierarquia da Universidade, obedecendo às determinações de serviço e


normas locais;

III. Manter elevado o padrão de comportamento e de relações humanas, condizentes com


as atividades a serem desenvolvidas;

IV. Demonstrar iniciativa e sugerir inovações nas atividades desenvolvidas;

V. Guardar sigilo de tudo que diga respeito à documentação de uso exclusivo das
pessoas físicas e jurídicas envolvidas no trabalho, bem como dos aspectos do exercício
profissional que assim forem exigidos; e

VI. Ser responsável com os prazos estabelecidos, e manter informados o Orientador e


Docente responsável pelo TCC das etapas cumpridas.

CAPÍTULO VI
DA ORIENTAÇÃO
Art. 13 O Orientador (e Coorientador, quando for o caso) do TCC deverá ser Docente da
Universidade Federal de Lavras, sugerido pelo estudante, porém condicionado à
concordância do Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação.

Art. 14 São atribuições do Orientador:

I. Orientar o estudante em todas as atividades;

II. Assessorar o estudante na elaboração do trabalho; e

III. Zelar pelo cumprimento das normas que regem o TCC.

194
CAPÍTULO VII
DO DESENVOLVIMENTO DO TCC
Art. 15 O desenvolvimento do TCC será composto pelos componentes curriculares
GAT142 (Projeto do Trabalho de Conclusão do Curso), com duração de 34 horas/aula, e
TAT2203 (Trabalho de Conclusão de Curso), com duração de 17 horas/aula.

§1º Os componentes curriculares descritos no caput, ou outros que venham a substituí-


los, serão mensurados por nota, conforme estabelecido na Resolução CEPE 473/2018.

§2º É de responsabilidade do estudante observar os prazos previstos no Cronograma


Acadêmico para solicitar a matrícula nos componentes curriculares.

Art. 16 Ao se matricular em GAT142, o estudante deverá definir o tema a ser abordado,


a modalidade do TCC e desenvolver os seguintes elementos:

MODALIDADE ELEMENTOS

Introdução;

Trabalho Científico/Tecnológico Referencial teórico / revisão bibliográfica;

Materiais e métodos.

Introdução;

Artigo Científico Referencial teórico / revisão bibliográfica;

Materiais e métodos.

Introdução;

Concepção Básica Identificação do problema;

Análise das alternativas.

Introdução;

Projeto de Pesquisa Referencial teórico / revisão bibliográfica;

Materiais e métodos.

Introdução;

O que é o negócio;

Projeto Empreendedor Principais produtos e/ou serviços;

Principais clientes;

Localização da empresa.

195
Art. 17 Após cumpridos os pré-requisitos para o TCC, o estudante deverá solicitar, no
SIG, matrícula no componente curricular TAT2203.

Art. 18 Após o processamento da matrícula do estudante (ou grupo, quando for o caso)
no componente curricular TAT2203, cada estudante deverá cadastrar, individualmente e
via Sistema Integrado de Processos – SIP (http://sip.prg.ufla.br/) - ou outro que venha a
substituí-lo, o trabalho a ser desenvolvido, com a anuência de um Professor Orientador.

Art. 19 Em todos os casos, para racionalizar a distribuição dos estudantes entre os


Professores envolvidos no curso de Engenharia de Controle e Automação, a decisão
final sobre a indicação do Orientador será do Colegiado do Curso.

CAPÍTULO VIII
DA DEFESA E APRESENTAÇÃO DE TCC
Art. 20 Independentemente da modalidade adotada para o TCC, haverá uma defesa do
trabalho, com apresentação oral, aberta à comunidade universitária, com duração de 30
(trinta) minutos e tolerância de 5 (cinco) minutos para mais ou para menos.

Art. 21 A marcação da defesa deverá ser feita, individualmente e via SIP, com 10 (dez)
dias de antecedência em relação à data pretendida para a mesma.

Art. 22 Após a apresentação, uma banca examinadora, designada em conjunto pelo


Orientador e pelo estudante (ou dupla, quando for o caso), realizará arguição e
apresentará sugestões ao trabalho.

Art. 23 A banca examinadora do TCC será composta, no mínimo, pelo Orientador, um


segundo Docente e outro membro com graduação.

Art. 24 O estudante (ou dupla, quando for o caso) deverá realizar as correções e
alterações solicitadas pela banca examinadora dentro do prazo estabelecido pelo
Orientador.

Art. 25 A ata de defesa e a versão final do TCC, já corrigida e revisada pelo Orientador,
deverão ser entregues em forma eletrônica, via SIP, para publicação interna na
instituição.

196
CAPÍTULO IX
DA AVALIAÇÃO
Art. 26 O estudante (ou dupla, quando for o caso) será avaliado:

I. pelo trabalho escrito;

II. pela apresentação oral e

III. pela defesa do trabalho.

Art. 27 O estudante será considerado aprovado, ou reprovado, conforme critérios


estabelecidos no Art. 111 da Resolução CEPE nº 473/2018, sendo que o professor
responsável observará os critérios previstos a seguir.

§1º Cada membro da banca examinadora deverá atribuir notas de 0 a 34 pelo trabalho
escrito e de 0 a 33 pela apresentação oral e pela defesa do trabalho;

§2º Média aritmética das notas previstas no §1º deste artigo ser, no mínimo, igual ou
superior a 60.

§3º No caso em que o TCC for realizado em grupo, a nota será para o grupo
independentemente da participação de todos no mesmo nível.

§4º A critério do Professor responsável pelo componente curricular TAT2203, outras


avaliações poderão ser inseridas no Plano de trabalho do componente e empregadas
para atribuição de conceito ao TCC, em adição aos critérios citados no caput.

Art. 28 O estudante que, por motivo de força maior, não concluir a atividade, ou não
puder defender o TCC em tempo, deverá solicitar o conceito “XE”, via SIP, incluindo a
aprovação do Orientador.

Art. 29 O estudante que, ao final do semestre, não for aprovado na defesa - conforme
previsto no Art. 27 desta Resolução, deverá pedir nova defesa dentro do prazo limite no
semestre, com possíveis perdas de pontos relacionados aos prazos, e com possível
recusa por incompatibilidade de datas, ou realizar nova matrícula para refazer o TCC.

197
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 30 Os casos omissos às normas supracitadas serão avaliados pelo Colegiado do
Curso de Engenharia de Controle e Automação, com anuência da Pró-Reitoria de
Graduação (PRG) da UFLA.

198
C.2 Normas para Estágio Obrigatório
RESOLUÇÃO CGECA No 02, DE 13 DE MARÇO DE 2020

199
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO ACADÊMICA
Lavras (MG) 37200-900 www.prg.ufla.br
(35) 3829-1113

RESOLUÇÃO CGECA Nº 02, DE 13 DE MARÇO DE 2020.

Dispõe sobre as Normas para Estágio


Obrigatório do Curso de Graduação em
Engenharia de Controle e Automação da
Universidade Federal de Lavras.

O COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO da


Universidade Federal de Lavras, no uso de suas atribuições regimentais e considerando:
a) o que determina o Artigo 114º da Resolução CEPE nº 473 de 12
de dezembro de 2018; e
b) o que foi deliberado na reunião do dia 13/03/2019;

RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer as Normas para realização de Estágio Obrigatório do curso de


Engenharia de Controle e Automação conforme anexo.

Art. 2º Esta resolução se aplica aos estudantes vinculados à matriz curricular 2020.

Parágrafo único. Aos estudantes vinculados às matrizes curriculares 2009/02 e 2013/02


aplicar-se-á a Resolução BECA Nº 04/2017 de 05 de maio de 2017.

Art. 3º Esta resolução entra em vigor partir do segundo semestre letivo de 2020.

VINICIUS MIRANDA PACHECO

Presidente do Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação

200
ANEXO

NORMAS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO PARA CONCLUSÃO


DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE AUTOMAÇÃO

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS

Art. 1º O Estágio Obrigatório, presente no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de


Graduação em Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Lavras
(UFLA), constitui-se componente curricular obrigatório, com caráter integrador e de
treinamento profissional, visando complementar o ensino teórico-prático recebido durante
o curso.

Parágrafo único. O estágio previsto no caput tem por objetivo proporcionar ao estudante
a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática
profissional clássica, possibilitando-lhe o exercício de atitudes em situações vivenciadas e
a aquisição de visão crítica na sua área de atuação profissional.

CAPÍTULO II
DA MODALIDADE
Art. 2º O estudante poderá realizar o Estágio Obrigatório de acordo com o PPC após
cumprir os pré-requisitos mínimos e após cumprir todas as formalidades necessárias para
o início do mesmo, sendo que caberá, a cada estudante, a responsabilidade por sua
obtenção.

§1º Entende-se por Estágio Obrigatório o período de vivência que propicie ao estudante
adquirir experiência profissional específica e que contribua, de forma eficaz, para a sua
absorção pelo mercado de trabalho.

§2º Enquadram-se no tipo de atividade prevista no caput, as experiências de convivência


em ambiente de trabalho, o cumprimento de tarefas com prazos estabelecidos, o trabalho
em ambiente hierarquizado e com componentes cooperativos ou corporativistas, dentre
outras.

§3º A avaliação será feita a partir de conceitos e observações estabelecidos pelas fontes
geradoras do Estágio, em consonância com os parâmetros estabelecidos pelo Conselho

201
de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFLA e pelo Colegiado do Curso de
Graduação em Engenharia de Controle e Automação, que devem atender à Lei de
Estágio nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Art. 3º O Estágio Não Obrigatório constitui-se em atividades de formação acadêmico-


profissional do discente, realizado por livre escolha do mesmo.

Parágrafo único. O Estágio mencionado no caput não poderá estar desvinculado do


curso, caso o discente queira utilizá-lo para fins de integralização dos Componentes
Curriculares Complementares.

CAPÍTULO III
DA DURAÇÃO
Art. 4º O Estágio Obrigatório terá a duração mínima de 340 horas.

CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES DE EXEQUIBILIDADE
Art. 5º O Estágio Obrigatório será desenvolvido em instituições de ensino superior ou em
empresas públicas, privadas ou junto a profissionais liberais habilitados, que exerçam
atividades relacionadas ao campo da Engenharia de Controle e Automação, desde que
cumpridas todas as normas e legislação sobre a obtenção e oficialização do Estágio entre
a empresa e a universidade. (Lei de Estágio nº 11.788, de 25 de setembro de 2008).

§1º O Estágio Obrigatório deverá atender aos pré-requisitos para regularização do


estágio junto à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura.

§2º O Estágio Obrigatório poderá ser realizado em 1 (um) ou 2 (dois) locais (ou
momentos), previamente programados, na mesma área ou em áreas diferentes, sendo
assim somadas as horas relativas aos dois Estágios para o cômputo do total das 340
horas mínimas obrigatórias.

§3º A jornada de atividade em estágio não deve ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30
(trinta) horas semanais. Entretanto, nos períodos em que não estão programadas aulas
presenciais, a jornada de trabalho poderá ter até 40 (quarenta) horas semanais.

202
§4º Caso ocorra qualquer problema no decorrer do Estágio Obrigatório, haverá
possibilidade de mudança de local e/ou área de atuação mediante apresentação de
justificativa ao Colegiado do Curso, e aprovação do mesmo.

Art. 6º O estudante que exercer atividade profissional correlata ao curso de Engenharia


de Controle e Automação na condição de empregado, poderá solicitar, após cumprir os
pré-requisitos para realização do Estágio Obrigatório, a validação dessas atividades como
Estágio Obrigatório, desde que apresente os seguintes documentos:

I. Declaração da empresa, em papel timbrado e dirigida ao Colegiado do curso de


Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Lavras, assinada e
carimbada pelo seu representante, indicando o cargo ocupado na empresa, as atividades
profissionais desempenhadas, data de início e de término das atividades realizadas, a
carga horária total a ser considerada e o nome do supervisor.

II. Comprovante de vínculo empregatício: carteira de trabalho (cópia das páginas do


número e série, dados pessoais e do contrato de trabalho), ou contrato de trabalho.

CAPÍTULO V
DOS PRÉ-REQUISITOS PARA O ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
Art. 7º Somente após a completa integralização do oitavo período do curso (incluindo os
períodos predecessores), o estudante estará habilitado a realizar o Estágio Obrigatório.

CAPÍTULO VI
DOS DIREITOS DO ORIENTADO
Art. 8º Receber orientação para realizar as atividades previstas no plano de trabalho do
Estágio Obrigatório.

Art. 9º Expor ao Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação, em tempo


hábil, problemas que dificultem ou impeçam a realização do Estágio Obrigatório, para que
soluções sejam propostas.

Art. 10º Avaliar e apresentar sugestões que venham a contribuir com o aprimoramento
contínuo desta atividade acadêmica.

203
Art. 11º Estar segurado contra acidentes pessoais que possam ocorrer durante o Estágio
Obrigatório (o aluno deve verificar a possibilidade de pagamento do seguro pela UFLA).

Art. 12º Comunicar ao Colegiado do Curso quaisquer irregularidades ocorridas durante e


após a realização do Estágio Obrigatório, dentro dos princípios éticos da profissão,
visando seu aperfeiçoamento.

CAPÍTULO VII
DOS DEVERES DO ORIENTADO
Art. 13º Conhecer e cumprir as normas do Estágio Obrigatório, se responsabilizando pela
busca e definição da empresa onde vai estagiar, e:

I. Zelar e ser responsável pela manutenção das instalações e equipamentos utilizados;

II. Respeitar a hierarquia da Universidade e dos locais de Estágio, obedecendo às


determinações de serviço e normas locais;

III. Manter elevado padrão de comportamento e de relações humanas, condizentes com


as atividades a serem desenvolvidas;

IV. Demonstrar iniciativa e sugerir inovações nas atividades desenvolvidas;

V. Guardar sigilo de tudo que diga respeito à documentação de uso exclusivo das
pessoas físicas e jurídicas envolvidas no Estágio, bem como dos aspectos do exercício
profissional que assim forem exigidos e

VI. Ser responsável pelos trâmites burocráticos na Universidade e na Empresa, além de


manter o Professor Orientador informado do andamento das atividades e prazos.

CAPÍTULO VIII
DO INÍCIO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
Art. 14º Após a completa integralização do oitavo período do curso (incluindo os períodos
predecessores), o estudante deverá solicitar a formalização do Estágio Obrigatório
(cadastro, aprovação e acompanhamento das atividades) via Sistema de Gerenciamento
de Estágio - SGE (http://www.sge.ufla.br/), ou outro que venha a substituí-lo, com a
anuência do Professor Orientador, que será, obrigatoriamente, o Professor responsável
pelo componente EAT2206 (Estágio Obrigatório).

204
Art. 15º Durante a realização do Estágio Obrigatório, o estudante deverá solicitar, no SIG,
em data prevista no Cronograma Acadêmico disponibilizado pela PRG, matrícula no
componente EAT2206, ou outro que vier a substituí-lo.

CAPÍTULO IX
DA AVALIAÇÃO
Art. 16º O estudante será avaliado por meio de Relatório de Desempenho e Atividades
específico, elaborado pelo Colegiado do Curso de Engenharia de Controle e Automação,
a ser entregue pelo estudante, ao final do Estágio Obrigatório e durante o semestre letivo,
ao Professor responsável pelo componente EAT2206.

Parágrafo único. O componente curricular EAT2206, ou outro que venha a substituí-lo,


será mensurado por nota, conforme estabelecido na Resolução CEPE 473/2018.

§1º O resultado final do componente curricular EAT2206 deverá ser atribuído segundo
os seguintes critérios:

I. O supervisor do estudante no local do estágio deverá atribuir, em Relatório de


Desempenho e Atividades, especificamente elaborado pelo Colegiado de Curso, nota de
0 a 10, avaliando os principais aspectos profissionais e humanos relacionados ao Estágio
do estudante;

II. Após a atribuição de notas por parte do supervisor do estudante no local de estágio, o
Relatório de Desempenho e Atividades deverá ser assinado pelo Orientador do estudante
na UFLA.

III. O estudante cujo Relatório de Desempenho e Atividades for satisfatório, será


considerado aprovado, ou reprovado, conforme critérios estabelecidos no Art. 111 da
Resolução CEPE nº 473/2018.

§2º Caso o estudante, matriculado no componente EAT2206, não cumpra as 340 horas
obrigatórias para o Estágio Obrigatório na data prevista para o fechamento de notas, ele
deverá, com a anuência de seu Orientador, solicitar ao Colegiado do Curso lançamento
do Conceito “XE”.

§3º Nos casos em que o estudante não for aprovado um novo Estágio Obrigatório deverá
ser realizado.

205
CAPÍTULO X
DA ORIENTAÇÃO
Art. 17º São atribuições do Orientador:

I. Orientar o estudante em todas as atividades relacionadas ao Estágio; e

II. Zelar pelo cumprimento das normas que regem o Estágio Obrigatório.

CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 18º Os casos omissos às normas supracitadas serão avaliados pelo Colegiado do
Curso de Engenharia de Controle e Automação, com anuência da Pró-Reitoria de
Graduação (PRG) da UFLA.

206
C.3 Resolução de Criação do Curso
RESOLUÇÃO CUNI No 004, DE 04 DE MARÇO DE 2009

207
D. PORTARIAS
Nomeação da Coordenação do Curso
PORTARIA No 966, DE 03 DE AGOSTO DE 2018

209
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
REITORIA

PORTARIA Nº 966, 3 DE AGOSTO DE 2018.

A REITORA EM EXERCÍCIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE


LAVRAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, considerando o constante no
Memorando Eletrônico nº 665, de 24/7/2018, da Pró-Reitoria de Graduação,

RESOLVE:

Art. 1º Designar o servidor Vinicius Miranda Pacheco, matrícula nº


2078640, como Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia de Controle e
Automação/PRG, fazendo jus à Função Comissionada de Coordenação de Curso – FCC,
código FUC-1.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de publicação no Diário


Oficial da União.

ÉDILA VILELA DE RESENDE VON PINHO


Reitora em exercício
D.2 Nomeação do Colegiado
PORTARIA No 454, DE 29 DE AGOSTO DE 2018

210
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

PORTARIA N° 380, DE 22 DE OUTUBRO DE 2019.

O PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL


DE LAVRAS, no uso de suas atribuições regimentais, e considerando:

a. O Regimento Interno da Pró-Reitoria de Graduação;


b. O Memorando Eletrônico nº 36/2019-CGECA (Identificador:
201998805),

RESOLVE:

Art. 1° Dispensar o discente Thompson Fernando Oliveira


Mendes, graduando em ABI – Engenharias, da função de membro do Colegiado do
Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação.

Art. 2° Homologar o nome do discente Samuel Miranda


Carvalhais, do Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação,
como membro do Colegiado do Curso de Graduação em Engenharia de Controle e
Automação, que passa a ter a seguinte composição:

NOME FUNÇÃO LOTAÇÃO


Vinícius Miranda Pacheco Presidente PRG

Sílvia Costa Ferreira Coordenador Adjunto DEG

Danilo Alves de Lima Representante docente DEG

Dimitri Campos Viana Representante docente DEG

Joaquim Quinteiro Uchôa Representante docente DCC


Representante técnico-
Bruno Vicentini DEG
administrativo
Curso de
Engenharia de
Samuel Miranda Carvalhais Representante discente
Controle e
Automação

Art. 3º Alterar a Portaria PRG Nº 454/2018.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura.

RONEI XIMENES MARTINS


Pró-Reitor de Graduação
D.3 Nomeação do Núcleo Docente Estruturante
PORTARIA PRG No 379, DE 22 DE OUTUBRO DE 2019

211
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

PORTARIA PRG N° 379, DE 22 DE OUTUBRO DE 2019.

O PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE


FEDERAL DE LAVRAS, no uso de suas atribuições regimentais, e considerando
o Memorando Eletrônico nº 36/2019 – CGECA, (Identificador: 201998805),

RESOLVE:

Art.1º Dispensar o docente Arthur de Miranda Neto da função


de membro do Núcleo Docente Estruturante - NDE do Curso de Graduação em
Engenharia de Controle e Automação.

Art. 2º Homologar o nome dos docentes Vinícius Miranda


Pacheco, lotado na Pró-reitoria de Graduação, e Daniel Augusto Pereira, lotado
no Departamento de Automática - DAT, para, sob a presidência do primeiro,
comporem o Núcleo Docente Estruturante - NDE do Curso de Graduação em
Engenharia de Controle e Automação, que passa a ter a seguinte composição:

NOME CARGO LOTAÇÃO


Vinícius Miranda Pacheco Presidente PRG

Daniel Augusto Pereira Membro DAT

Danton Diego Ferreira Membro DAT

Giovanni Francisco Rabelo Membro DAT

Roberto Alves Braga Júnior Membro DAT


Art. 3º Essa Portaria entra em vigor na data da sua assinatura.

RONEI XIMENES MARTINS


Pró-Reitor de Graduação
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

RESOLUÇÃO PRG N° 039, DE 16 DE JUNHO DE 2020.

O CONSELHO DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE


FEDERAL DE LAVRAS, no uso de suas atribuições regimentais, tendo em vista o
que foi deliberado em sua reunião de 16/6/2020 e considerando:

a) o Memorando Eletrônico nº 143/2020-DADE, que


encaminha o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação
em Engenharia de Controle e Automação para análise da
Pró- Reitoria de Graduação e,

b) o parecer consubstanciado da Diretoria de Avaliação e


Desenvolvimento do Ensino - DADE acerca do Projeto
Pedagógico de Curso;

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar as alterações realizadas no Projeto Pedagógico do


Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na presente data.

RONEI XIMENES MARTINS


Presidente

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