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FACULDADE DE INTEGRAÇÃO DO SERTÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA


(BACHARELADO)

Serra Talhada – PE
2022

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SUMÁRIO

1 DADOS DA INSTITUIÇÃO...................................................................................................
1.1 Dados da mantenedora.....................................................................................................4
1.2 Dados da Mantida.............................................................................................................4
1.3 Histórico da Mantida......................................................................................................... 4
1.4 Inserção Regional.......................................................................................................... 6
1.4.1 O Estado de Pernambuco..............................................................................................6
1.4.2 O Município.................................................................................................................... 9
1.5 Responsabilidade social da Instituição e sua contribuição à inclusão social e ao
desenvolvimento econômico e social da região....................................................................21
1.5.1 Programas institucionais de financiamento de estudos para alunos carentes.............22
1.5.2 Relações e parcerias com a comunidade e instituições...............................................22
1.5.3 Inclusão social e educação inclusiva...........................................................................23
1.5.4 Condições de acessibilidade pedagógica, atitudinal e das comunicações para pessoas
com necessidades especiais, transtornos de conduta e altas habilidades............................28
1.5.5 Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena..............................................................................................29
1.5.6 Educação Ambiental....................................................................................................30
1.5.7 Educação em Direitos Humanos..................................................................................32
1.5.8 Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.......................32

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO..................................................................................
2.1 Dados do Curso.............................................................................................................. 34
2.2 Formas de Acesso.......................................................................................................... 34
2.3 Justificativa de Oferta do Curso e sua Relevância..........................................................34
2.3.1 Caracterização da Demanda do curso na Região do Sertão do Pajeú –PE................39
2.3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso...................................................................42
2.4 Objetivos do curso.......................................................................................................... 48
2.4.1 Objetivo geral............................................................................................................... 48
2.4.2 Objetivos específicos...................................................................................................48
2.5 Perfil do Egresso............................................................................................................. 49
2.6 Campo de atuação.......................................................................................................... 53
2.7 Estrutura curricular.......................................................................................................... 57

1
2.8 Conteúdos curriculares...................................................................................................59
2.9 Matriz e Conteúdos Curriculares do Curso.....................................................................62

3 ATIVIDADES ACADÊMICAS DO CURSO.........................................................................


3.1 A Extensão no Âmbito do Curso.....................................................................................66
3.1.1 Responsabilidade Social..............................................................................................67
3.2 Estágio Supervisionado..................................................................................................69
3.3 Trabalho de Conclusão de Curso....................................................................................69
3.4 Atividades Complementares...........................................................................................69
3.5 Monitoria......................................................................................................................... 70
3.6 Núcleo de Pesquisa e Extensão Científica e Tecnológica - NUPEX................................71
3.7 Processo de Ensino aprendizagem..............................................................................72
3.7.1 Metodologia.................................................................................................................72
3.7.2 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem.........................................................74
3.7.3 Avaliação do desempenho escolar..............................................................................75
3.7.4 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso.........................................76
3.7.5 Tecnologia de informação e comunicação – TICs no processo ensino-aprendizagem 77
3.8 Integração do curso com o sistema local e regional de saúde/ SUS...............................78
3.9 Atividades Práticas de Ensino para Áreas da Saúde......................................................79
3.10 Atividades Práticas de Ensino para Licenciaturas.........................................................79

4 ATENDIMENTO AO DISCENTE........................................................................................
4.1 Núcleo de Atendimento ao Discente...............................................................................80
4.2 Apoio psicopedagógico...................................................................................................80
4.3 Mecanismos de Nivelamento..........................................................................................81
4.4 Atendimento extraclasse.................................................................................................81
4.5 Acompanhamento ao Egresso........................................................................................81
4.6 Estímulos às Produções Acadêmicas.............................................................................82
4.7 Programas de Bolsa........................................................................................................82

5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO..................................................................


5.1 Coordenador do Curso....................................................................................................83
5.2 Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)......................................................83
5.4 Conselho do Curso......................................................................................................... 85
5.5 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica...................................................86

2
5.6 Recursos Humanos.........................................................................................................87

6 INFRAESTRUTURA FÍSICA.............................................................................................
6.1 Sala de professores e Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral......88
6.2 Salas de aula e Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços
Acadêmicos............................................................................................................................89
6.3 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática.......................................................89
6.4 Laboratórios Articulados ao Curso..................................................................................90
6.5 Laboratórios de Ensino para a Área de Saúde................................................................91
6.6 Biblioteca........................................................................................................................ 91
6.6.1 Bibliografia Básica e Complementar............................................................................92
6.6.2 Periódicos especializados............................................................................................92

7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.........................................................................................
7.1 Autoavaliação Institucional..............................................................................................94
7.1.1 Objetivos da Autoavaliação.........................................................................................95
7.1.2 Fundamentos pedagógicos para a avaliação do curso................................................96

ANEXOS............................................................................................................................... 97
EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS.........................................................................................97
CORPO DOCENTE DO CURSO (1º ao 7º período)...........................................................132
REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 133

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1 DADOS DA INSTITUIÇÃO

1.1 Dados da mantenedora

Razão Social: Sociedade de Ensino Superior de Serra Talhada Ltda. - SESST


Endereço: Rua João Luiz de Melo, nº 2110
Serra Talhada /PEL – CEP: 56909-205
CNPJ: 06.090.271/0001-61

1.2 Dados da Mantida

Nome: Faculdade de Integração do Sertão - FIS


Endereço: Rua João Luiz de Melo, 2110, Bairro Tancredo Neves,
Serra Talhada / PE – CEP: 56.909-205
Fone/Fax: (87) 38311472
Home Page: http://www.fis.edu.br
Portaria de Recredenciamento: 68 de 1º de fevereiro de 2018

1.3 Histórico da Mantida

A Faculdade de Integração do Sertão - FIS, credenciada pela Portaria MEC nº


1.931, de 07 de dezembro de 2006, publicada no Diário Oficial da União em 08 de
dezembro de 2006. É uma instituição particular de ensino superior, mantida pela
Sociedade de Ensino Superior de Serra Talhada Ltda. - SESST, com sede e foro na
cidade de Serra Talhada, Estado de Pernambuco e com Estatuto devidamente
inscrito no Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas de Serra
Talhada, sob o número de ordem 248 do livro A nº 03 – PJ, fls. 14, em 14 de janeiro
de 2004.
A Faculdade de Integração do Sertão baseia-se no seu Regimento Geral, no
seu PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) e no seu PPI (Plano Pedagógico
Institucional), no Estatuto de Constituição da Mantenedora, na legislação federal e
nas políticas institucionais e normas complementares estabelecidas pelo Conselho
Superior de Educação.
A Faculdade iniciou suas atividades em 12 de abril de 2007 com os Cursos de
graduação, bacharelados presenciais, a seguir:

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Quadro 1 – Cursos de graduação na FIS
Cursos de Graduação: Bacharelados
Portaria de Portaria de Renovação de
  Cursos Vagas
autorização Reconhecimento Reconhecimento
Portaria MEC nº 1.028 Portaria MEC nº 216
1 Administração -
200 de 07/12/2006 de 31/10/2012
Ciências Portaria MEC nº 1.027 Portaria MEC nº 215 Portaria MEC nº 703
2
Contábeis 200 de 08/12/2006 de 31/10/2012 de 18/12/2013
Portaria MEC nº 698 Portaria MEC nº 66
3 Direito 160 -
de 03/08/2007 de 28/01/2015
Portaria MEC nº 1.029 Portaria MEC nº 264 Portaria MEC nº 820
4 Enfermagem 100
de 08/12/2006 de 16/11/2012 de 30/12/2014
Portaria MEC nº 2.014 Portaria MEC nº 64 Portaria MEC nº 135
5 Fisioterapia 100
de 29/11/2010 de 28/01/2015 de 01/03/2018
6 Farmácia
7 Odontologia
8 Nutrição
9 Educação Física
10 Engenharia Civil
Portaria Mec n° 243, de
11 Psicologia 200 -- ---
29/05/2019
Fonte: dados da organização.

A Faculdade de Integração do Sertão conquistou amplo reconhecimento por


parte dos alunos e da comunidade. Com seu Plano de Desenvolvimento Institucional
em trâmite, a Instituição planeja contribuir para satisfazer ainda mais a demanda por
formação profissional que cresce com o número de alunos que concluem o ensino
médio e desejam ingressar no mercado de trabalho.
A Faculdade de Integração do Sertão engajou-se no processo de
desenvolvimento que se verifica na região e ocupa, com muito empenho e
dedicação, as oportunidades criadas por uma sociedade que caminha a passos
largos para ampliar sua participação no cenário nacional na medida em que o
fortalecimento dos investimentos privados e a modernização do Estado criam
solicitações e estímulos nas áreas da produção e do conhecimento.
Nesse contexto, a Faculdade oferece aos alunos do ensino médio, ao
ingressarem em um de seus cursos, uma sólida formação profissional, amparada por
um embasamento humanístico que lhes proporcione condições de adquirir uma
visão abrangente da realidade em que irão atuar, interferindo com consciência nos
padrões de educação da comunidade.

5
São muitas as possibilidades socioeconômicas criadas no atual momento por
que passa a sociedade serra-talhadense em várias áreas do conhecimento. Como
sempre, tais possibilidades precisam orientar-se a partir de referências científicas e
culturais que abram novos horizontes de desenvolvimento autossustentado. Para
tanto, as instituições de ensino desempenham papel único e insubstituível, como,
aliás, tem sido amplamente reconhecido pela sociedade brasileira.
A Faculdade de Integração do Sertão estabelece uma filosofia educacional
sob a égide da necessária identificação com os problemas que afligem a região do
sertão e no Nordeste em geral, conduzindo à formação de recursos humanos
conscientes da realidade socioeconômica da região e do país.

1.4 Inserção Regional

1.4.1 O Estado de Pernambuco

Limita-se ao sul com os estados de Alagoas e Bahia, a oeste com parte da


Bahia e Piauí, ao norte com os estados de Ceará e Paraíba e a Leste com o oceano
Atlântico. A organização espacial do estado de Pernambuco abrange domínios
geográficos diferentes, como o litoral, a mata, o agreste e o sertão.
As pontes sobre o rio Capibaribe valem à capital pernambucana o apelido de
"Veneza brasileira". No entanto, as suas características pontes seguem um modelo
holandês, tendo sido construídas durante o governo de Maurício de Nassau, iniciado
em 1637, quando parte do litoral nordestino se tornou possessão holandesa. A
presença do holandês ainda se faz notar em uma peculiar mistura de raças,
encontrada com alguma frequência no Recife: o moreno de olhos claros. Foi ele
também quem incrementou a economia açucareira na cidade, introduzindo métodos
aperfeiçoados de cultivo da cana. Durante séculos, a economia de Pernambuco
girou em torno do açúcar.
Reduto incontestável do frevo, Pernambuco tem um dos carnavais mais
tradicionais do Brasil e um exemplo notável da arquitetura colonial, a cidade de
Olinda, declarada patrimônio da humanidade pela UNESCO. Tudo isso, mais a
diversidade da paisagem das zonas litorânea, da mata, do agreste e do sertão, que

6
atrai incontáveis turistas. Atualmente, Pernambuco é o segundo polo industrial da
região do Nordeste, só ficando atrás da Bahia.

O litoral e a mata

As duas áreas integram-se na região costeira de mata e dos tabuleiros


litorâneos, apresentando totais anuais de chuvas entre 1.000 mm e 2.000 mm, fato
que a caracteriza como sub-região mais úmida do estado. A abundância das
precipitações, aliada a temperaturas elevadas e à presença de ricos solos de
massapê, dotou essa faixa de terra de excelentes condições para o desenvolvimento
da lavoura canavieira que, desde os primórdios da colonização portuguesa,
predomina no espaço agrário em questão. O litoral e a mata exercem forte atração
migratória, ao mesmo tempo em que constituem o palco de grandes tensões sociais.
As formas dominantes de exploração da lavoura canavieira, em um processo de
articulação com a agroindústria sucroalcooleira modernizada, vêm determinando
mudanças nas relações de produção, que se manifestam numa crescente
expropriação dos trabalhadores dos seus meios de produção, o que gera conflitos
cada vez mais sérios.
O desenvolvimento econômico em decorrência da exploração da
agroindústria açucareira, aliado à existência de local propício para embarque e
desembarque de açúcar, foi responsável pela expansão da população e o
desenvolvimento do porto e da cidade de Recife, que em pouco tempo ultrapassou
em importância a capital administrativa, Olinda, tornando-se um dos principais eixos
organizadores do espaço regional. A expansão da aglomeração urbana de Recife foi
responsável pelo aparecimento de uma região metropolitana, cuja área de influência
supera os limites estaduais.

O Agreste

Localizado a oeste da escarpa do planalto da Borborema, apresenta-se como


um universo multifacetado de distintas formas de uso da terra, onde surgem a
prática da pecuária de corte e de leite, o cultivo de lavouras alimentares e industriais,

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constituindo área abastecedora de Recife. Situando-se como área de transição para
a faixa semiárida, possui, comparativamente ao litoral e à mata, menor
disponibilidade de recursos hídricos e solos menos férteis, em certos trechos. A
produção tradicionalmente organizada em torno do binômio gado-policultura permitia
que essa porção do território pernambucano funcionasse com um celeiro de mão de
obra que, sazonalmente, satisfazia as exigências de mão de obra requerida para a
colheita da cana-de-açúcar cultivada no litoral e na mata.
Este quadro assumiu outra conotação a partir da década de 70, quando esse
espaço passou a incorporar modernas técnicas no processo de produção agrícola,
tendendo a especializar-se na pecuária e, portanto, reduzindo as áreas dedicadas às
lavouras. Nesse contexto, verificam-se mudanças nas relações de produção, como a
proletarização dos produtores rurais que, de migrantes sazonais (os corumbas),
transformam-se em boias-frias (trabalhadores rurais que passam a morar nas
cidades e povoados). Caruaru é o centro que se destaca no Agreste pernambucano,
desempenhando função de capital regional, cujas origens remontam às feiras para
comércio dos produtos do agreste e do sertão.

O Sertão

É a área interior do estado e caracteriza-se, em especial, pelas condições


climáticas adversas, em que as chuvas anuais, normalmente, atingem níveis
inferiores a 600 mm. Associada ao baixo índice pluviométrico, o Sertão tem a
variabilidade das precipitações, que ocasiona a seca, fenômeno largamente
frequente. Além disso, a busca de soluções para compensar a escassez de recursos
hídricos no semiárido tem sido, ao longo do tempo, determinada pela adoção de
políticas voltadas para o armazenamento de águas de superfície, que são
insuficientes para garantir a manutenção do emprego e do nível de renda da
população.
Assim, enquanto o combate às secas for centrado em soluções que evitem as
necessárias mudanças estruturais, esta porção do território continuará atrasada,
com um fraco avanço das forças produtivas, e sua sociedade permanecerá nas

8
atuais condições, sem maiores chances de transformação, marcada pela
persistência do poder conservador que domina a região.
O padrão de desenvolvimento agrícola e industrial que, a partir da década de
60, passou a comandar a economia do Nordeste, fundamentado nos incentivos
fiscais, acarretou uma concentração das atividades produtivas, notadamente na
região metropolitana de Recife. A implantação de vários distritos industriais veio
propiciar dinamismo à área, mas não o suficiente para elevar o nível de empregos a
um patamar capaz de acompanhar o crescimento da população, o qual ganha maior
vulto com o deslocamento de população do campo para a cidade.
É no seio desse processo que ocorre o superdimensionamento do setor
terciário, com o aumento da importância do setor informal, onde a baixa
remuneração delineia o perfil ocupacional de expressiva parcela da mão de obra
urbana, com destaque para a população que, expulsa do campo, busca outro meio
de sobrevivência na cidade. Esses deslocamentos, em parte, justificam o
crescimento da população da área metropolitana de Recife, que representou 54,17%
do crescimento da população de Pernambuco. No período 1980-1991, esse
crescimento foi de 979.276 pessoas, uma vez que, em 1991, o estado totalizou
7.122.548 habitantes.
Abaixo, pode-se verificar algumas informações sobre o estado de
Pernambuco:

Tabela 1 – Dados demográficos do estado do Pernambuco


Informação Valor
População em 2018 9.496.294
Área da Unidade Territorial (Km²) 98.068,021 km²
Densidade Demográfica (hab./Km²) 89,62 hab/km²
PIB (em bilhões) 78.950.000
PIB Per Capita (2009) 10.821,55
Fonte: http://www.ibge.gov.br

1.4.2 O Município

A cidade de Serra Talhada ocupa uma área de 2.952,8 Km², limitando-se ao


Norte com o Estado da Paraíba, ao Sul com Floresta e parte de Betânia, a Leste
com Calumbí, parte Betânia e Santa Cruz da Baixa Verde e a Oeste com São José

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do Belmonte e Mirandiba. A seguir, pode-se verificar algumas informações sobre a
cidade:

Tabela 2 - Dados demográficos do município de Serra Talhada


Informação Valor
População em 2018 (milhares) 85.774
Área da Unidade Territorial (Km²) 2.980,006
Densidade Demográfica (hab./Km²) 26,59 hab/km²
PIB Municipal (milhões) 543.938
PIB Per Capita (2016) R$ 15.161,18
Gentílico Serra-talhadense
Fonte: http://www.ibge.gov.br

Serra Talhada hoje se destaca como quarto polo médico do estado, maior
polo educacional e maior polo comercial e de serviços do sertão do Pajeú, sendo
assim o maior polo de desenvolvimento de toda esta região.
Conhecida como “Capital do Xaxado”, a cidade possui vários grupos de
Dança onde se ensina o xaxado, que era o ritmo de dança efetuada na época do
cangaço, no qual se destacou Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, filho de Serra
Talhada. 
Além do “rei” do cangaço, Serra Talhada é também berço de figuras de
destaque na história de Pernambuco e do País, nome como Agamenon Magalhães,
deputado, interventor e governador de Pernambuco, além de ter sido um dos
principais ministros do Governo Vargas, quando ocupou as pastas da Justiça e do
Trabalho, tendo sido um dos criadores da CLT.

Localização e geografia

Serra Talhada está localizada na Mesorregião do Sertão Pernambucano,


Microrregião do Pajeú, a uma altitude de 429 metros. Serra Talhada fica no sertão
pernambucano, na região do Vale do Pajeú, a 415 quilômetros do Recife, no trajeto
da principal rodovia ligando a capital ao interior, e é um polo econômico da região.
Faz limite com o estado da Paraíba, Bahia e Ceará.

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Serra Talhada é uma fiel exemplar de como o novo cenário que se constrói no
interior é capaz de mudar a configuração econômica e social do sertão. Numa região
de forte inclinação para atividades agrícolas, Serra Talhada se diferencia pela força
do seu setor de comércio e serviços (com o quarto maior polo médico do Estado) e
com a crescente indústria de construção civil. Como resultado, a cidade de cerca de
80 mil habitantes sobressai-se na mesorregião com um PIB de R$ 543 milhões,
segundo IBGE 2009.
Figura 1 – Localização geográfica do município de Serra Talhada

Fonte: IBGE Cidades@ - www.ibge. gov.br

Ao chegar à cidade, a evidência geográfica que lhe intitula destaca-se em


meio ao relevo levemente ondulado do Sertão do Pajeú. A montanha próxima a zona
urbana do município parece ter sido moldada à mão. O clima quente e seco, típico
do sertão, não impede o desenvolvimento de atividades como a caprinovinocultura e
a lavoura de subsistência. A necessidade de fomentar ainda mais a prática da
agricultura familiar, característica forte da região, fez o governo anunciar a
construção de um novo Centro de Treinamento para Agricultores Familiares, um
investimento de R$ 900 mil reais oriundos do Ministério de Desenvolvimento Agrário.
Tal investimento deve fortalecer esta cadeia produtiva bem como promover o
aumento na renda de vários agricultores da região.
Centraliza num raio de 150 km, cerca de 70 municípios, com uma população
de mais de um milhão de habitantes, a saber:

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Economia

A cidade de Serra Talhada é a mais próspera do Sertão do Pajeú e polo


econômico dessa microrregião pernambucana. A importante infraestrutura urbana de
Serra Talhada a coloca numa posição privilegiada, sendo um centro em pleno
desenvolvimento na área de comércio, lazer e cultura. Serra Talhada tem o terceiro
maior PIB do Sertão de Pernambuco, atrás apenas de Petrolândia e Petrolina. De
acordo com dados do IBGE para o ano de 2014, o PIB era de 800,163 milhões de
reais. O PIB per capita da cidade, ainda em 2014, era de 12.947,97 reais. Seu IDH é
de 0.661 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2010).
Serra Talhada foi o 6o município que mais cresceu em participação no PIB
(Produto Interno Bruto) total de Pernambuco, segundo pesquisa divulgada pela
Agência Estadual de Planejamento e pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem).
Contudo, de todas as mudanças que se alastram ao longo da cidade,
nenhuma delas se equipara em benefícios ao advento da ferrovia Transnordestina.
Serra Talhada será equipada com um trecho do que será um dos mais importantes
corredores de exportação do Nordeste. Com a construção da ferrovia, Serra Talhada
passará a ter ligação direta com o maior motor da economia Nordestina: O complexo
industrial e portuário de Suape, a ferrovia construída terá capacidade de transportar
até 100 milhões de toneladas e potencializará ainda mais a capacidade de
comercialização da cidade.
A consequente maior interação entre este município do interior com a Região
Metropolitana do Recife também dará um novo alcance a EXPOSERRA, uma das
maiores feiras de negócio do interior do Estado. O evento é realizado anualmente
em Serra Talhada e reúne diversas empresas da região. Enquanto cresce a cada
ano, a feira tem servido como forte impulsionadora do comercio regional,
promovendo também a aproximação de compradores e vendedores de outros
Estados com os do Vale do Pajeú. O evento ainda conta com programação de
palestras e rodada de negócios realizadas pelo Sebrae Pernambuco.

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Figura 2 – Produto Interno Bruto do município de Serra Talhada

Fonte: IBGE (2019).

Contexto Educacional

As principais instalações educacionais do país estão concentradas nas


capitais brasileiras. Muito embora o desempenho da economia formal seja
considerado favorável, com uma base produtiva relativamente moderna, persiste
uma enorme rede de atividades vinculadas ao comércio e aos serviços informais,
com expressivo número de micro e pequenas empresas prestadoras de serviços que
têm um papel importante para a economia estadual, em especial como
absorvedoras de mão de obra.
O trabalho, por sua vez, passa por transformações profundas que não têm
sido acompanhadas por novas estruturas sociais, ou seja, os recursos humanos,
como força produtiva, vêm perdendo espaço na sociedade moderna e têm
ascendido, cada vez mais, o intelecto e a criatividade como vetores fundamentais
para o processo de inovação permanente exigido pelo contexto organizacional. A
mudança na configuração do trabalho aponta para posicionamentos distintos na
relação capital- trabalho, dado que os patamares de negociação passam a ser

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diferenciados e não mais limitados somente ao esforço físico. Esse novo cenário
indica que os processos de apropriação e concentração de esforços físicos e
mentais visando ao alcance de elevada produtividade são questões ainda em
debate, levando-se em conta o aproveitamento integral dessa nova modalidade de
capital.
A percepção de que existe uma nova realidade organizacional caracteriza a
necessidade de criação de um curso de administração que esteja pautado no eixo
ensino, pesquisa (iniciação científica) e extensão, de modo a suprir distintos níveis
gerenciais, estimulando a capacidade criadora, a iniciativa de ação, a inovação
produtiva, o empreendedorismo responsável e o compromisso social em prol de um
desenvolvimento econômico justo e autossustentável.
O Censo da Educação Superior de 2019 registrou a participação de mais de
2.400 Instituições de Ensino Superior no país, entre públicas e particulares, o que
representa uma variação positiva no número de instituições em relação ao ano de
2017 e a confirmação da tendência de crescimento na década.
Serra Talhada é também um polo educacional. Além de um grande número
de escolas públicas (escolas de tradição no interior pernambucano), escolas
particulares, escolas de tempo integral (dois turnos diários) e escolas técnicas, a
cidade possui várias instituições de nível superior.
A Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST-UFRPE) foi instalada, em
agosto de 2006, no Centro de Treinamento e Pesquisa em Pequena Irrigação
(CTPPI), um dos Campus avançados da UFRPE. A nova estrutura física da Unidade
Acadêmica teve sua 1a fase concluída em março de 2008, com 3 prédios (um ainda
em conclusão) possuindo cada um deles 15 salas de aulas. A partir de agosto de
2008, todas as aulas serão ministradas nessas novas instalações (2008.2). A
próxima etapa do projeto de Conclusão da UAST diz respeito à construção de uma
Casa de Estudantes, da Biblioteca, do Auditório, dos Laboratórios de Aulas-práticas,
do Laboratório de Pesquisas e do prédio de Salas dos Professores
Em 2019, os alunos dos anos iniciais da rede pública da cidade tiveram nota
média de 4.9 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 4.1. Na
comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais

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colocava esta cidade na posição 51 de 185. Considerando a nota dos alunos dos
anos finais, a posição passava a 44 de 185. A taxa de escolarização (para pessoas
de 6 a 14 anos) foi de 96.7 em 2010. Isso posicionava o município na posição 91 de
185 dentre as cidades do estado e na posição 3987 de 5570 dentre as cidades do
Brasil.
Outro vetor de desenvolvimento da economia local é o serviço educacional.
Esta atividade também apresenta grande relevância na economia por oferecer
grande número de vagas para estudantes, oferta de empregos para docentes e
técnicos administrativos e também por atrair alunos e profissionais de outras
localidades que gastam grande parte de sua renda no município, propiciando o
crescimento de outras atividades econômicas.
Um grande destaque quanto à educação no município tem sido a crescente
oferta de vagas no ensino superior, e este segmento está se consolidando como
vetor de desenvolvimento social, cultural e econômico na economia do município.
Parte desta nova dinâmica se deve ao crescimento das Instituições de Ensino
Superior (IES) privadas, que têm recebido incentivos do governo federal e estadual
através do Programa de Financiamento Estudantil – FIES, Programa Faz
Universitário (a partir de 2001) e o Programa Universidade para Todos – PROUNI (a
partir de 2005). Acrescenta-se também uma maior flexibilidade e menor burocracia
para abertura de instituições privadas, uma nova visão do mercado de trabalho em
conciliar maiores salários com maior grau de instrução e ainda o crescimento no
índice de concluintes no ensino médio.
A FIS pretende conquistar amplo reconhecimento por parte dos alunos e da
comunidade serratalhadense. Com a apresentação do seu PDI, espera poder
contribuir para satisfazer parte da demanda por formação profissional que cresce
com o número de alunos que concluem o ensino médio e pretendem ingressar no
mercado de trabalho. Pretende contribuir estrategicamente como instituição de
ensino, pesquisa e extensão, voltada ao atendimento das necessidades da
população, deseja engajar-se no processo de desenvolvimento que se verifica na
região e espera ocupar, com muito empenho e dedicação, as oportunidades criadas
por uma sociedade que caminha a passos largos para ampliar sua participação no

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cenário nacional na medida em que o fortalecimento dos investimentos privados e a
modernização do Estado criam novas solicitações e estímulos nas áreas da
produção e do conhecimento.
Assim, a FIS, vem dar sua contribuição ao desenvolvimento econômico e à
melhora das condições de vida da população brasileira, em especial da comunidade
locorregional. Para tal fim, a Faculdade trabalhe para que os alunos formados pelos
seus cursos e atividades em geral estejam capacitados para o desempenho pleno e
eficiente das suas funções profissionais. Nesse contexto, se prepara para oferecer
aos alunos egressos do ensino médio uma sólida formação profissional, amparada
por um embasamento que lhes proporcione condições de adquirir uma visão
abrangente da realidade em que irão atuar, interferindo com consciência nos
padrões de educação da comunidade.
Além disso, a Faculdade tem como objetivo formar profissionais cidadãos e
éticos, comprometidos com o desenvolvimento social da região que os cercam. Por
fim, gerar mão-de-obra com senso crítico e analítico, preparada para desenvolver
pesquisas e novas tecnologias também é um anseio da comunidade acadêmica da
Instituição. Assim, espera-se colaborar efetivamente para a construção de um país
mais justo e forte, onde todas as pessoas tenham condições de viver com as
mínimas condições de qualidade e bem-estar.
A IES acredita que a melhor receita para a melhoria das condições de vida no
país, inclusive já adotada por outros países, passa pela adoção de práticas
educacionais consistentes e permanentes. Dessa forma, as atuais instituições de
ensino superior têm funções estratégicas para o avanço social e econômico do
Brasil. E, a Instituição vem dando sua contribuição ao desenvolvimento econômico e
à melhora das condições de vida da população brasileira, em especial da
comunidade local e regional. Para tal fim, a Instituição trabalha para que os alunos
formados pelos seus cursos e atividades em geral estejam capacitados para o
desempenho pleno e eficiente das suas funções profissionais. Além disso, a
Faculdade objetiva formar profissionais cidadãos e éticos, comprometidos com o
desenvolvimento social da região que os cercam. Por fim, gerar mão-de-obra com

17
senso crítico e analítico, preparada para desenvolver pesquisas e novas tecnologias
também é um anseio da comunidade acadêmica da Instituição.
A Instituição reafirma com o compromisso de valorizar sua inserção regional
em todos os cursos de graduação e nos cursos e programas de pós-graduação, por
meio de atividades complementares, seminários, simpósios e eventos similares, para
o desenvolvimento de estudos e pesquisas, seus fundadores, líderes e o povo.
Segundo dados do último Censo da Educação Superior no Brasil há mais de 2 mil
IES, conforme a seguir.

Figura 3 - Evolução das Matrículas de Educação Superior de Graduação, por Categoria no


Brasil

Fonte: Censo da Educação Superior

As IES particulares têm uma participação de 74,0% no total de matrículas de


graduação. Como efeito de ações e de políticas governamentais recentes voltadas
para a expansão da oferta e a democratização do acesso e da permanência no
ensino superior, os resultados do Censo da Educação Superior 2013 reafirmam a
tendência de ampliação do atendimento nesse nível de ensino ao longo da década.
A tendência positiva dessas três taxas, que vem ocorrendo desde o ano de
2003, demonstra que, em 2012, o percentual de pessoas frequentando a educação
superior representa quase 30% da população brasileira na faixa etária de 18 a 24

18
anos e em torno de 15% está na idade teoricamente adequada para cursar esse
nível de ensino.
Esses resultados revelam sintonia com o Plano Nacional de Educação 2010‐
2020 que, entre outros objetivos, estabelece para a Educação Superior no Brasil:
 Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta
por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de
18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e
expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas,
no segmento público;
 Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e
doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de
educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no
mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores;
 Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu,
de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000
(vinte e cinco mil) doutores.

Para que o País atinja as metas, há a questão do financiamento. A previsão


constitucional de vinculação de um percentual do PIB para execução dos planos de
educação representa um enorme avanço, mas o desafio de vincular os recursos a
um padrão nacional de qualidade ainda está presente. Na agenda instituinte do
Sistema Nacional de Educação, o financiamento, acompanhado da definição de
normas de cooperação, de padrões nacionais de qualidade e de uma
descentralização qualificada, isto é, de repartição de competências acompanhadas
das condições necessárias para sua efetivação, levará à ampliação da capacidade
de atendimento, e todos os brasileiros terão seu direito assegurado em qualquer
ponto do território nacional.
Também estão presentes outros grandes desafios, como o fortalecimento da
gestão democrática, com leis específicas que a normatizem em cada rede ou
sistema de ensino. Esses são elementos imprescindíveis do Sistema Nacional de
Educação a ser instituído, conforme preveem, especialmente, as metas 19 e 20 do
PNE, a saber:

 Meta 19: assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação


da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito

19
e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das
escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.
 Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a
atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto
(PIB) do País no 5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o
equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.

No período 2012-2013, a matrícula cresceu 4,4% nos cursos de bacharelado,


0,6% nos cursos de licenciatura e 5,4% nos cursos tecnológicos. Os cursos de
bacharelado têm uma participação de 67,5% na matrícula, enquanto os cursos de
licenciatura e tecnológicos participam com 18,9% e 13,7%, respectivamente.
Assim, com base no reconhecimento de sua importância para a sociedade, a
Faculdade tem como compromisso não restringir sua atuação ao interior do campus
universitário. Na visão da instituição, é fundamental interagir com a comunidade e
estender também a ela os benefícios gerados pela academia. Nesse contexto, pode-
se afirmar que a indissociabilidade entre ensino, pesquisa extensão.
Programas de atividades culturais e artísticas acolheram e continuarão a
acolher moradores da cidade. Programas de extensão mobilizaram alunos e
professores de diversos cursos para compartilhar as necessidades da sua
comunidade carente, e trabalhar em prol de programas de geração de emprego e
renda, empreendedorismo e melhoria da urbanização.

1.5 Responsabilidade social da Instituição e sua contribuição à inclusão social


e ao desenvolvimento econômico e social da região

A responsabilidade social de uma instituição de educação superior reflete-se


na forma de conduzir e gerenciar as suas funções (ensino/pesquisa/extensão). A IES
socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses
das diferentes partes (estudantes, professores, técnicos administrativos, prestadores
de serviço, comunidade, governo e meio ambiente) e conseguir incorporá-los ao
planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos, não
apenas dos seus dirigentes e/ou mantenedores ou sócios.
A FIS tem como política de responsabilidade social o atendimento à sua
comunidade acadêmica, com qualidade, ética, respeito e dignidade, estendendo

20
este atendimento às comunidades sociais locais como um todo, vez que coloca à
disposição destas, os benefícios da produção intelectual e cientifica dos seus
professores e alunos.
A responsabilidade social da Instituição, considerada especialmente no que
se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento
econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção
artística e do patrimônio cultural e à educação inclusiva é refletida no (a) (s):
 Transferência de conhecimento e importância social das ações universitárias
e impactos das atividades científicas, técnicas e culturais, para o
desenvolvimento regional e nacional;
 Natureza das relações e parcerias com os setores público, produtivo, com o
mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas de
todos os níveis;
 Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania,
de atenção a setores sociais excluídos, políticas de ação afirmativa;
 Promoção de um clima organizacional que propicie o relacionamento
harmônico entre todos os segmentos da comunidade acadêmica e com a
comunidade externa;
 Efetividade de programas de benefícios a professores e técnicos
administrativos, especialmente, por intermédio dos planos de capacitação de
recursos humanos, de carreira docente e de cargos e salários;
 Concessão de bolsas de estudos, de trabalho, de iniciação científica, de
extensão e de monitoria aos alunos que demonstrarem aptidão para essas
tarefas, de acordo com a programação anual;
 Incentivo e apoio ao voluntariado.

1.5.1 Programas institucionais de financiamento de estudos para alunos


carentes

A Instituição consciente, todavia, da responsabilidade social de uma empresa


educacional visa as seguintes diretrizes gerais de apoio e financiamento de estudos
para alunos carentes:
 Concessão de bolsas de estudos, com descontos percentuais sobre os
valores das mensalidades;
 Descontos progressivos a funcionários e familiares como parte de sua
política de incentivo ao desenvolvimento de recursos humanos e de
responsabilidade social;

21
 Integração a programas governamentais do Ministério da Educação (MEC)
de auxílio ao desenvolvimento da Educação tais como FIES e Prouni
(quando possíveis);
 Contatos com instituições financeiras interessadas em participar de um
programa de financiamento com similitude com o FIES; entre outros.

1.5.2 Relações e parcerias com a comunidade e instituições

A FIS visa parcerias com a comunidade social, mediante convênios, acordos


e contratos, para a implantação e desenvolvimento de:
 Estágios curriculares e extracurriculares para os alunos dos cursos de
graduação;
 Práticas investigativas, serviços e cursos de extensão;
 Parcerias com instituições de forma a fornecer a estes bolsas descontos a
funcionários e dependentes;
 Atividades complementares;
 Parcerias para a interação teoria-prática;
 Atividades culturais, sociais, desportivas e científicas;
 Realização de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, para
interação entre a comunidade acadêmica e comunidade social;
 Ações educacionais inclusivas e de desenvolvimento profissional de
comunidades locais e instituições parceiras;
 Projetos comunitários.

1.5.3 Inclusão social e educação inclusiva

A Instituição assume que as diferenças humanas são naturais e que, como


consequência desse pressuposto, a aprendizagem deve ser adaptada às
necessidades do educando, em vez de o educando se adaptar ao processo de
aprendizagem.
Uma proposta pedagógica centrada no educando, atende aos objetivos da
instituição bem como às condutas de inclusão e respeito às diferenças, beneficiando
a sociedade como um todo. A experiência tem demonstrado que tal pensamento
pode reduzir consideravelmente a taxa de desistência e repetência e ao mesmo
tempo garantir índices mais favoráveis de rendimento escolar. Tal proposta pode
impedir o desperdício de recursos e a baixa perspectiva de desenvolvimento,
frequentemente presentes em programas de educação pouco inovadores, apoiados
22
na mentalidade educacional de que uma mesma técnica se aplica a todas as
realidades e indivíduos.
A inclusão e a participação são essenciais à dignidade humana e ao pleno
exercício da cidadania. Dentro do campo da educação, isso se reflete no
desenvolvimento de estratégias que procuram promover a genuína equalização de
oportunidades.
A educação inclusiva proporciona um ambiente favorável à aquisição de
igualdade de oportunidades e participação total dos portadores de necessidades
especiais no processo de aprendizagem. O sucesso delas requer um esforço claro,
não somente por parte dos professores e dos profissionais da educação, mas
também por parte dos colegas, pais, famílias e voluntários.
A educação inclusiva deve responder às necessidades diversas do educando,
acomodando diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma
educação de qualidade para todos, por meio de metodologias de ensino
apropriadas, arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com
as organizações especializadas.
Atenta à sua responsabilidade social e aos indicadores e padrões de
qualidade, estabelecida pelo Ministério da Educação através de sua Política de
Acessibilidade a IES buscará adotar ações visando o atendimento aos portadores de
necessidades especiais:

I. Para pessoas com deficiência auditiva (surdez ou baixa audição):


a) Acompanhar os alunos com deficiência auditiva nas dificuldades de
aprendizagem;
b) Adotar flexibilidade na correção de provas escritas, valorizando o conteúdo
semântico;
c) Apresentar na forma digital, caso não seja possível, na forma escrita o
conteúdo ministrado;
d) Escrever na lousa informações importantes como: data, horário, matéria
das provas, adiantamento das mesmas e trabalhos, até mesmo a ausência
do professor;
e) Estimular o bibliotecário a multiplicar a capacitação em LIBRAS para os
seus auxiliares;
f) Falar devagar e suavemente, ao ritmo natural e nunca gritar;

23
g) Providenciar a contratação de intérprete de LIBRAS;
h) Fazer o repasse da legislação vigente e recomendações do MEC acerca de
avaliações e trato com o aluno com necessidades especiais na área de
auditiva em sala de aula;
i) Permitir o uso de dicionário durante a realização de avaliações;
j) Promover reuniões com professores para esclarecimento das
especificidades envolvidas no processo de ensino-aprendizagem de alunos
com necessidades especiais;
k) Recursos informatizados (equipamento e software).

II. Para pessoas com deficiência visual (cegueira ou baixa visão):


a) Combinar com o aluno a melhor forma de elaboração dos instrumentos de
avaliação, o tamanho de letra, o espaço entre as linhas e as palavras, ao
digitar no quadro ou nas questões das provas;
b) Descrever oralmente, em pormenor, o que pretende que se faça;
c) Disponibilizar, quando necessário, alunos ledores para cegos;
d) Estar ciente de que é mais lenta a leitura e a escrita em Braille do que a
escrita comum;
e) Fazer uso da avaliação oral, caso seja necessário;
f) Indicar com precisão, o lugar exato usando termos como: à sua frente, em
cima, etc., ao invés de “ali”, “aqui”;
g) Ler em voz alta o que escrever na lousa para que o aluno cego possa
tomar notas e acompanhar o raciocínio;
h) Fazer a orientação periódica aos professores das disciplinas cursadas
pelos alunos no sentido de contextualizar suas potencialidades e possíveis
limitações;
i) Permitir ao aluno gravar suas aulas;
j) Promover reuniões com professores para esclarecimento das
especificidades envolvidas no processo de ensino-aprendizagem de alunos
com necessidades especiais;
k) Solicitar a um aluno vidente que caminhe com o colega cego pela sala,
fazendo-lhe notar as carteiras, mesa do professor, a lousa e outras
referências, até que ele seja capaz de andar sozinho;
l) Reservar um lugar na 1ª fila sem que tenha luz na frente;
m) Ter o cuidado de apresentar DVD dublados;
n) Ter o cuidado de verbalizar o material escrito, quando usar, o projetor
multimídia;
o) Recursos informatizados (equipamento e software);
p) Piso tátil;
q) Sinalização em Braille.

24
III. Para pessoas com pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida:
a) Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante,
permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo;
b) Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de
serviços;
c) Rampas com corrimãos ou colocação de elevadores, facilitando a
circulação de cadeira de rodas;
d) Portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de
cadeira de rodas;
e) Barras de apoio nas paredes dos banheiros;
f) Lavabos e bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de
rodas;
g) Espaços adequados às necessidades especiais nas salas de aulas,
laboratórios gerais e específicos dos cursos e biblioteca.
h) Recursos informatizados (equipamento e software);
i) Piso tátil.

IV. Para pessoas com deficiência mental:


a) Adaptar os critérios regulares da avaliação, caso seja necessário;
b) Introduzir atividades alternativas além das planejadas pela turma;
c) Levar ao aluno a aprender os conteúdos de maneira mais ajustada às suas
condições individuais;
d) Modificar o nível de complexidade para determinados objetivos e conteúdo;
e) Oferecer cursos de nivelamento;
f) Orientar periodicamente os professores das disciplinas cursadas pelos
alunos no sentido de contextualizar suas potencialidades e possíveis
limitações.
g) Promover reuniões com professores para esclarecimento das
especificidades envolvidas no processo de ensino-aprendizagem de alunos
com necessidades especiais;
h) Valorizar a permanência deste aluno com os colegas e grupos que
favoreçam o seu desenvolvimento, comunicação autonomia e
aprendizagem.

Para os professores e pessoal técnico, visa disponibilizar o programa de


capacitação para a educação inclusiva, constando, especialmente, da oferta de:
a) Informações sobre os portadores de necessidades especiais;
b) Cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas;
c) Cursos para o entendimento da linguagem dos sinais;
d) Seminários ou eventos similares sobre relações pessoais e atendimento.

25
Para a comunidade social dispor-se-á de:

a) Campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das


diferenças;
b) Parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de classe
(sindicatos, associações, federações, confederações etc.) com o objetivo
de promover ações integradas Escola/Empresa/ Sociedade civil organizada
para o reconhecimento dos direitos dos portadores de necessidades
especiais como direitos humanos universais;
c) Integração Escola/Empresas para a oferta de estágios profissionais com
adequadas condições de atuação para os portadores de necessidades
especiais.

A IES possui um Núcleo de Acessibilidade que tem como objeto principal


assegurar o acesso ao ensino superior com olhos voltados à Política de
Acessibilidade, tendo o cuidado com as questões relacionadas à inclusão
educacional na perspectiva da responsabilidade social, favorecendo o cumprimento
de princípios que promovam o acesso, a permanência e a participação dos
discentes.
Considerando a legislação vigente em relação à pessoa com deficiência, a
Política de Acessibilidade, obedece aos seguintes princípios:

I. Desenvolvimento de ação conjunta entre IES-Sociedade Civil, de modo a


assegurar a plena integração da pessoa com deficiência no espaço físico, no
contexto socioeconômico e cultural da IES;
II. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de
qualquer natureza, garantindo-se a equivalência às pessoas com deficiência;
III. Estabelecimento de mecanismos e instrumentos legais e operacionais que
assegurem às pessoas com deficiência o pleno exercício de seus direitos
básicos no âmbito da IES, que, decorrentes da Constituição e das Leis,
propiciam o seu bem-estar pessoal, social e econômico;
IV. Respeito às pessoas com deficiência, que devem receber igualdade de
oportunidades na IES por reconhecimento dos direitos que lhes são
assegurados, sem privilégios ou paternalismos;
V. A formulação, implementação e manutenção das ações de acessibilidade
atenderão as premissas básicas, priorizando as necessidades, a

26
programação em cronograma e a reserva de recursos para a implantação
das ações que atendam às necessidades das pessoas com deficiência;
VI. O planejamento, de forma continuada e articulada, entre os setores
envolvidos;
VII. Garantia de atendimento prioritário às pessoas com deficiência - cabe aos
órgãos e às entidades do Poder Público assegurar à pessoa com deficiência
o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação,
à saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social,
à assistência social, ao transporte, à edificação pública, à habitação, à
cultura, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes
da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e
econômico. (Conforme Decreto nº 3.298 de 1.999, Art. 2º).

Os cursos, programas e projetos de Educação Superior desenvolvidos/a


serem desenvolvidos pela IES contribuem, ainda, para a redução das desigualdades
sociais e regionais ao gerarem novos empregos, diretos (professores e pessoal
técnico-administrativo) e indiretos (papelarias, reprografias, livrarias, lanchonetes
etc.).

1.5.4 Condições de acessibilidade pedagógica, atitudinal e das comunicações


para pessoas com necessidades especiais, transtornos de conduta e altas
habilidades

A acessibilidade deve ser entendida, à luz da legislação atual, em um amplo


espectro - acessibilidade atitudinal, física, digital, nas comunicações, pedagógica,
nos transportes etc. - que pressupõe medidas que extrapolam a dimensão
arquitetônica (ou física) e abrangem o campo legal curricular, das práticas
avaliativas, metodológicas, entre outras.
Os dispositivos normativos são marcos legais a partir da Constituição Federal
e da Lei de Diretrizes e Bases, consubstanciados na Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e, finalmente, no Decreto nº 7.611/11
que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Uma instituição de educação superior socialmente responsável é aquela que
identifica as potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e culturais, de
sua realidade local e global a fim de promover a inclusão plena. Assim, a IES,
através de política própria pertinente, estabelece estratégias para o enfrentamento e

27
superação das fragilidades, quando constadas, reconhecendo a necessidade de
mudança cultural e o investimento para o desenvolvimento de ações de formação
continuada para a inclusão, envolvendo os professores e toda a comunidade
acadêmica.
São algumas destas estratégias:

 Implantar programas, projetos e ações que assegurem a transversalidade da


educação especial, criando a cultura da acessibilidade na comunidade
acadêmica;
 Mobilizar e capacitar os docentes para o salto qualitativo da razão
instrumental da homogeneização do ensino para a compreensão do
compromisso ético e político da educação como direito de todos;
 Estabelecer referenciais de acessibilidade pedagógica e atitudinal
necessários para a organização de práticas inclusivas na IES;
 Remodelar o ambiente físico-arquitetônico da IES em função desses
referenciais, quando necessário;
 Fazer uso de atividades ou recursos, de acordo com a necessidade, dentro
das salas de aula, como por exemplo, serviços de tradutor e intérprete de
Libras e disponibilização de ajudas técnicas e tecnologia assistiva;
 Outras.

1.5.5 Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e


Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

Educar significa, dentre outros aspectos, reconhecer a realidade exterior ao


ambiente escolar. Significa admitir que os modelos econômico e social aos quais
estamos atrelados interferem nas concepções de homem e de mundo e nas
relações interpessoais. Portanto, a prática docente deve trazer em seu bojo
inúmeras questões não só de ordem metodológica, mas antes disso, questões
ideológicas e psicossociais. Nesse caso, a identificação de práticas de discriminação
racial no contexto da educação representa a necessidade de uma análise ampla da
questão e a urgência em desvelar o discurso pedagógico que mesmo indicado a
linha da igualdade, sustenta ações que lhe são contraditórias. Essa abordagem, por
ser diferenciada, vem contribuir para a identificação das formas pejorativas de
construção das imagens e autoimagens de negros, afros e índios, o que certamente
exerce influência nas formas de relacionamento interpessoal e intergrupal.
28
A existência de um currículo monocultural, que ignora a identidade cultural do
povo negro, afro e indígena e perpetua uma espécie de escravidão mental, é a
revelação de uma das principais falácias em que está alicerçada a educação
brasileira. Assim sendo, podemos afirmar a existência de um não racismo de
ocasião, explicitado em ações equivocadas que, por serem pontuais, não
representam provocações suficientes na luta pela conquista de espaços travada há
tempos pela comunidade negra e indígena. Se por um lado há um notável avanço na
implementação de políticas públicas de caráter étnico-racial no Brasil, não podemos
perder de vista as inúmeras dificuldades enfrentadas para a operacionalização de
tais medidas legais. A esse respeito, consideramos o contexto da formação docente
que – seja em nível universitário ou no espaço das redes de ensino - geralmente
indica um silenciamento a respeito das questões relativas à diversidade étnico-racial
e à afirmação da cultura afro-brasileira, indígena e africana. Tal lacuna emperra as
possibilidades de abordagem pedagógica da questão racial, assim como o
enfrentamento de situações de racismo na escola.
É por tratar tais questões como fundamentais que a FIS contempla a
Educação e Relações Étnico-raciais nos conteúdos disciplinares nos currículos de
seus cursos, bem como nas atividades complementares, como forma de contribuir
para desvelar o discurso pedagógico, buscando levantar e analisar as
representações sociais sobre os negros, afrodescendentes e índios na sociedade
brasileira e seus reflexos no contexto escolar.

1.5.6 Educação Ambiental

As Políticas de Educação Ambiental foi criada em conformidade com a Lei n°


9.795, de 27 de abril de 1999, com o Decreto n° 4.281, de 25 de junho de 2002, com
os princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e
conforme a determinação da Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012.
Entende-se por Educação Ambiental os processos permanentes de
aprendizagem e formação individual e coletiva para reflexão e construção de
valores, saberes, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências, visando à
melhoria da qualidade da vida e uma relação sustentável da sociedade humana com

29
o ambiente que a integra. A Educação Ambiental é um componente essencial e
permanente da educação de forma articulada e continuada, em todos os níveis e
modalidades dos processos educativos: formal e não formal. É também um
componente essencial e permanente da Política Nacional de Meio Ambiente,
devendo estar presente de forma articulada em todos os níveis e modalidades dos
processos de gestão ambiental.
O objetivo destas Políticas é realizar, orientar e fortalecer ações de educação
ambiental na sua rica e complexa diversidade, bem como subsidiar todo e qualquer
futuro projeto, ação ou programa que venha a ser implantado na IES.
Em sintonia com a Política Nacional de Educação Ambiental, estas Políticas
estão pautadas nas diretrizes da educação ambiental que orientam uma execução
com ênfase na comunicação, transversalização e avaliação, consideradas eixos
estruturantes para a elaboração de ações, programas e projetos de educação
ambiental. As diretrizes para a Educação Ambiental na IES, dentre outras, serão:
 Educação ambiental para a comunidade interna e externa, visando o
desenvolvimento de cultura e pensamento sustentável;
 A equidade social, envolvendo os diversos grupos sociais que compõem a
comunidade acadêmica da IES, de forma justa, participativa e democrática
nos processos educativos;
 A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
 A solidariedade e a cooperação entre os indivíduos na troca de saberes em
busca da preservação de todas as formas de vida e do ambiente que
integram;
 A corresponsabilidade e o compromisso individual e coletivo no
desenvolvimento de processos de ensino e aprendizagem voltados à
sustentabilidade;
 Os enfoques humanísticos, holísticos, democráticos e participativos;
 O respeito e a valorização à diversidade, ao conhecimento tradicional e à
identidade cultural;
 A reflexão crítica sobre a relação entre indivíduos, sociedade e ambiente;
 A contextualização do meio ambiente considerando as especificidades locais,
regionais, territoriais, nacionais e globais e a interdependência entre o meio
natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
 A sustentabilidade como garantia ao atendimento das necessidades das
gerações atuais, sem comprometimento das gerações futuras, valorizadas no
processo educativo;

30
 A dialógica, como abordagem para a construção do conhecimento, mantendo
uma relação horizontal entre educador e educando, com vistas à
transformação socioambiental;
 O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da multi,
inter, transdisciplinaridade e até mesmo a transinstitucionalidade.

As ações para a Educação Ambiental são definidas em calendário específico


desenvolvido no âmbito dos cursos de graduação com a participação dos Núcleos
Docentes Estruturantes - NDEs e dos Conselhos de Cursos e, subsequente,
aprovação do Conselho Superior. A IES possui sua política de Educação Ambiental
normatizada em forma de regulamento próprio.

1.5.7 Educação em Direitos Humanos

As discussões sobre a Educação em Direitos Humanos eclodiram na década


de 1980, no seio dos movimentos sociais que não só lutavam por educação, mas
também por outros direitos sociais como saúde, moradia, luta pela terra e outros
direitos de natureza similar. O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos
(2006) incorpora o princípio do empedramento dos grupos sociais, entendido como
um conhecimento experimentado sobre os mecanismos que podem melhor defender
e garantir os Direitos Humanos.
Trabalhar a dimensão ética da Educação em Direitos Humanos implica na
promoção da educação para a cidadania ativa; construção de uma prática educativa
dialógica, participante e democrática, compromissada com a construção de uma
sociedade que tenha por base a afirmação da dignidade de toda pessoa humana.
Os educadores a partir do momento que se propõem à tarefa de educar estão se
assumindo como promotores e defensores de direitos. Para tanto, estão inseridas
como conteúdos disciplinares nas disciplinas das estruturas curriculares dos cursos
da Faculdade e nas atividades complementares em consonância as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme a
determinação da Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012.

31
1.5.8 Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

A Instituição realiza práticas educacionais que favoreçam a adaptação dos


indivíduos na vida social, diminuindo o sofrimento de suas famílias, e capacitação de
profissionais especializados para atender esta comunidade e, assim, cumprir as
exigências determinadas na Lei nº 12764/2012, referente aos direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista ou qualquer outro tipo de deficiência. Ações,
como:
a) Constituir uma equipe multidisciplinar para avaliar e desenvolver um
programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades
particulares a cada indivíduo, a orientação familiar, processos
psicoeducacionais e a intervenção na comunicação;
b) Aprimorar a formação de profissionais e estudantes das áreas de
educação, saúde e social, que poderão ser envolvidos no atendimento de
indivíduos com diagnóstico do espectro do autismo;
c) Discutir as possibilidades de como realizar um trabalho acadêmico, tanto
na classe comum como no atendimento educacional especializado,
identificando as características desse alunado;
d) Divulgar o conhecimento científico e práticas clínicas e educacionais que
possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos com
diagnóstico de TEA.

A IES possui a Política de Acessibilidade Acadêmica aos Portadores do


Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e da Síndrome de Asperger.

32
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

2.1 Dados do Curso

Denominação: Curso de Graduação em Psicologia


Diploma: Bacharel em Psicologia
Modalidade: Presencial, Bacharelado
Total de Vagas Anuais: 200
Dimensões da Turma: Turmas de 50 alunos
Turnos de Funcionamento: Diurno e Noturno
Carga Horária Total do Curso: 4.000 h
Integralização Curricular do Curso: mínima-10 semestres e máxima-14 semestres

2.2 Formas de Acesso

Seguindo a legislação vigente e Regimento Geral da FIS o acesso ao curso


será aberto aos portadores de comprovante de conclusão do ensino médio ou
equivalente, sendo que o ingresso ao curso (mediante disponibilidade de vagas e/ou
prerrogativas legais) pode ser feito por:
 Processo seletivo vestibular, conforme normas contidas em edital específico;
 Através do ENEM;
 Transferências previstas em Lei;
 Portadores de Diploma de Ensino Superior.

2.3 Justificativa de Oferta do Curso e sua Relevância

A Psicologia pode ser concebida como a ciência que estuda o comportamento


humano, e como área de conhecimento científico que busca analisar, dentre outros
aspectos, as experiências subjetivas, os processos mentais e as diferenças e
semelhanças entre os indivíduos. Concentra-se no estudo dos seres humanos e de
suas complexidades. Historicamente a Psicologia enquanto ciência sistematizada se
consolidou a partir das últimas décadas do século XIX, na Europa Central, através
da criação do primeiro Laboratório de Psicologia Experimental, fundado em 1875, na
cidade de Leipzig, na Alemanha. Coordenado por William Wundt e seus seguidores,
o laboratório abriu espaço para a consolidação da Escola Estruturalista. Em 1910,
com a publicação de “Introdução à Psicologia”, de Ebbinghaus, a Psicologia

33
começou a se distanciar tanto da Filosofia quanto da Fisiologia, dando origem a
Psicologia Moderna. Os comportamentos observáveis passaram a ocupar
gradativamente o centro das investigações científicas, estabelecendo a construção
de um corpo teórico consistente, tornando possível seu reconhecimento definitivo
como ciência independente.
Durante este período, tanto no Brasil quanto em Pernambuco, a Psicologia se
tornava fruto de estudos e elucubrações pessoais por parte de intelectuais, onde
temáticas como filosofia do inconsciente, a alma, os reflexos e os sentidos humanos,
bem como, a psicologia da mulher, ou a religião perante a psicologia, entre tantos
outros, eram discutidos e publicados em periódicos e jornais da época (Medeiros,
2010). No Nordeste brasileiro, a Psicologia se consolidou como área de
conhecimento e ciência a partir de 1918, com a criação oficial da disciplina
Psicologia e Pedagogia, através da Escola Normal Oficial do Estado de
Pernambuco. Aprovado através de concurso público para o cargo de professor
catedrático, o médico e psiquiatra Ulisses Pernambucano apresentou durante o
processo seletivo sua monografia intitulada “Classificação das Crianças Anormais -
A Parada do Desenvolvimento Intelectual e suas Formas, a Instabilidade e a Astenia
Mental”. Tal concurso representa um marco histórico da Psicologia pernambucana,
primeiro por caracterizar seu reconhecimento formal; e, segundo, por revelar o
pioneirismo temático proposto pelo referido psiquiatra. Na atualidade o trabalho de
Ulisses Pernambucano é reconhecido como o primeiro do gênero publicado no país,
e considerado como extremamente original por propor novas reflexões sobre a
criança com necessidades especiais e a psiquiatria social (Pessotti, 1984).
Apesar da notoriedade do trabalho apresentado, a história registra que devido
a questões de ordem políticas, o então Governador da época, Manoel Borba, se
decidiu pelo segundo classificado no concurso. No mesmo ano, Ulisses
Pernambucano participou de um novo processo seletivo e assumiu o cargo de
professor da disciplina Lógica, Psicologia e História da Filosofia, no colégio Ginásio
Pernambucano. Em 1923, assumiu a direção da instituição e implantou no Estado a
primeira “Escola para Crianças Especiais”. Sua ex-aluna Anita Paes Barreto, foi
nomeada para a direção da instituição, e posteriormente contribuiu

34
significativamente para a Psicologia e Educação do Estado. A iniciativa na área de
atendimento às crianças com deficiência mental é reconhecida atualmente como
pioneira no país. Posteriormente a Escola se consolidou como Externato Primário
para Anormais Educáveis, sendo transformada por fim, em Escola Especial Ulisses
Pernambucano. Dois anos depois, em 1925, o já renomado psiquiatra fundou o
primeiro Instituto de Psicologia de Pernambuco, e na condição de sua principal
assistente, Anita Paes Barreto, publicou em 1927 o famoso Estudo Psicotécnico de
Alguns Testes de Aptidão, dando início a consolidação da construção científica da
Psicologia pernambucana.
Em 1930, Ulisses Pernambucano assumiu a direção do Hospital da
Tamarineira, dando início ao processo de reaparelhamento dos métodos
terapêuticos. Sob sua orientação, um ano depois, Anita Paes Barreto passou a
coordenar várias pesquisas com foco na “Revisão Pernambucana do Teste Binet-
Simon-Terman”, com os principais resultados publicados na Revista Científica de
Neurobiologia, no Jornal de Medicina de Pernambuco e no Arquivo da Assistência a
Psicopatas de Pernambuco. Sílvio Rabelo, também colaborador e integrante da
equipe de pesquisas se deteve as possibilidades diagnósticas do desenho infantil,
publicando em 1933, pela Imprensa Oficial, o estudo “Aplicação dos Testes
Decrolyanos de Desenho – Contribuição Para o Estudo Psicodiagnóstico do
Desenho Infantil”. Com o mesmo interesse pelas investigações da personalidade,
José Carlos Cavalcanti Borges, se destacou por harmonizar a medicina psiquiátrica
ao teatro. Através de suas pesquisas psicotécnicas da personalidade desenvolveu
estudos com pessoas epiléticas, publicando em 1936, “Investigação Psicológica
Sobre a Personalidade de Epiléticos”. Seu estudo serviu de base para a tese
apresentada durante a seleção ao cargo de psiquiatra da Assistência a Psicopatas
de Pernambuco, com o título: “Investigação Sobre a Personalidade de Epiléticos –
Psicodiagnóstico do Rorschach em Cinquenta Doentes de Epilepsia Criptogenética”.
No período de 1931 a 1935, Anita Paes Barreto assumiu definitivamente a
condição de principal auxiliar de Ulisses Pernambucano, participando da prática e
realização de estudos pioneiros no campo da Psicologia Aplicada (CFP, 2000). Ao
fim de 1935, Ulisses Pernambucano se demitiu do cargo de diretor do hospital,

35
sendo preso em seguida sob as acusações de subversivo e comunista, o que
contribuiu para a extinção definitiva do Instituto de Psicologia de Pernambuco,
obrigando a pesquisadora a prosseguir com alguns colaboradores em seus estudos
e trabalhos com crianças excepcionais. Após três anos de prisão, em 1938, Ulisses
Pernambucano fundou o Sanatório Recife, na Rua Padre Inglês, reconhecido como
primeiro hospital particular para doentes mentais do Nordeste. No mesmo ano
fundou a Revista Neurobiologia, que presidiu até 1941. Por mais de cinquenta anos
a revista figurou como uma das mais importantes do país, dedicando-se a
publicação de trabalhos inéditos, resenhas bibliográficas e noticiários. Em 1943, o
catedrático e também professor proferiu sua última conferência na cidade de Natal,
capital do Rio Grande do Norte, propondo novas reflexões sobre a Ação Social do
Psiquiatra. Dois meses depois faleceu no Rio de Janeiro, deixando grande
contribuição a Psicologia pernambucana, e especificamente, Psicologia brasileira
(Medeiros, 1990).
Em 1948, Anita Paes Barreto se graduou em Pedagogia e se tornou
professora da Faculdade de Filosofia do Recife, passando a atuar também como
primeira psicóloga da Clínica de Conduta, criada um ano depois com a colaboração
de BélaSzekely, na Escola de Serviço Social de Pernambuco, núcleo da
Universidade do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco. BélaSzékely,
psicólogo judeu-húngaro, foi um importante aluno de Freud e Adler, que depois da II
Grande Guerra se refugiou em Buenos Aires, Argentina. No início da década de
1950 visitou algumas cidades brasileiras, onde proferiu conferências sobre
psicologia (Gomes, 2009). Neste mesmo período, a pesquisadora pernambucana já
desenvolvia pesquisas com indivíduos superdotados, publicados nos artigos
científicos: “Psicotécnico em Quatro Supernormais”, e, “Contribuição ao Estudo
Psicotécnico da Inteligência Superior”. Estes trabalhos serviram de inspiração a
outros estudos desenvolvidos em Pernambuco, entre os quais Psicodiagnóstico do
Rorschach: Padronização de Respostas Fornecidas por Pessoas de Nível
Universitário, de Maria do Carmo Souto e Maria de Fátima Barreto de Alencar,
ambas psicólogas do Departamento de Neuropsiquiatria da Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE. Publicado em 1978, o estudo compreendeu a análise de 8.307

36
respostas fornecidas por 309 protocolos de estudantes universitários, durante um
período de 10 anos (Medeiros, 1990). Em 1955, com a colaboração de Dulucina
Lopes e Maria do Carmo Souto, Anita Paes Barreto, realizou novas pesquisas sobre
o psicodiagnóstico de Rorschach em crianças, cujos principais resultados foram
apresentados na VII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia Científica
- SBPC.
Os anos de 1960 marcam a instalação e o funcionamento dos primeiros
cursos de Psicologia no estado de Pernambuco, promovidos cronologicamente pela
Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Faculdade de Filosofia do Recife
– FAFIRE, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Faculdade de Ciências
Humanas de Olinda – FACHO e Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA. Tal fato
contribuiu decisivamente para a formação dos quadros de graduados em Psicologia,
uma vez que o trabalho com testes psicológicos era efetuado, quase que
exclusivamente, por psiquiatras, ou profissionais egressos da Filosofia e Educação.
Neste período, destaca-se uma acentuada diversificação no objeto de estudo,
principalmente no âmbito da psicometria, possibilitando a criação, construção e
padronização de instrumentais adequados à realidade da população local.
Nos anos de 1970 a produção científica na área de Psicologia Aplicada em
Pernambuco revelou grande ascendência. Entre os principais estudos e
contribuições de análise se destaca: “Breve Estudo do PMK em um Pequeno Grupo
de Adolescentes do Sexo Feminino”, pesquisa realizada a partir do Psicodiagnóstico
Mira y Lopes, com autoria de Maria Corinthia Mendes de Aguiar, e publicado em
1970; O “Fisiodiagnóstico de Rorschach na Histeria”, resultado da análise de
sessenta pacientes da Clínica Psiquiátrica do Hospital Pedro II, realizado por Ivonete
Batista Xavier, publicado em 1972; e, “Contribuição ao Estudo de Testes Gráficos
Psicomotores em Indivíduos com Patologia Eletroencefalográficas das Áreas
Temporais”, de Octávio de Freitas Junior, publicado em 1977. Neste âmbito, não se
pode negar a significativa contribuição dos estudos de Alda Gomes Guerra sobre a
aplicabilidade dos testes Rorschach, Zulliger e TAT em psicodiagnósticos. Entre
seus principais trabalhos se destacam: “Z-Teste – Padronização e Classificação de
Respostas”, publicado em 1970; “Padronização e Classificação de Respostas do Z-

37
Teste”, em 1972; “O Teste de Zulliger: Uma Experiência Brasileira”, em 1977;
“Respostas de Conteúdo Humano e Valores: Uma Pesquisa com o Z-Teste”; e, “O
Analfabeto: Pobreza Cognitiva e Especificidades de Desempenho em Testes de
Avaliação da Personalidade” (1984); entre outros.
A partir da revisão apresentada, destaca-se o quanto a Psicologia, desde sua
origem enquanto ciência, até os dias atuais, tem se consolidado no país como uma
das mais importantes áreas de produção do conhecimento científico. Neste contexto,
evidencia-se a relevante contribuição do estado de Pernambuco o qual,
historicamente, tem somado esforços no intuito de contribuir com a construção e
consolidação da Psicologia enquanto ciência e profissão no país.

2.3.1 Caracterização da Demanda do curso na Região do Sertão do Pajeú –PE

A Região de Desenvolvimento do Sertão do Pajeú encontra-se localizada no


Sertão de Pernambuco, com 17 municípios e área territorial de 13.350,30 Km2,
correspondendo a 14,04% do Sertão Pernambucano. Com uma população estimada
em 314.503 habitantes, dividida entre as áreas, urbana (199.726 habitantes) e rural
(114.877 habitantes), a Região tem sua economia baseada na avicultura, na
agropecuária, na pequena indústria, no comercio, no setor de serviços e turismo
(Versyple et al, 2015). De acordo com os dados do Atlas do Desenvolvimento
Humano, de 2003, possui Índice de Desenvolvimento Humano por Município – IDH-
M estabelecido em 0,622.
Entre os seus municípios, Serra Talhada se destaca com uma das mais fortes
economias e com o segundo maior IDH (0,661). Localizada a 415 km de Recife,
capital do Estado, apresenta a maior população da Região, com um total de 79.241
habitantes (IBGE, 2010), e com estimativa de 85.774 habitantes em 2018 (IBGE,
2018). O município também é considerado polo de Educação, Saúde e Comercio
(NE10, 2018), configurando-se como espaço de convergência para estudantes
universitários, não só da Região, mais também de outros estados do Nordeste, que
buscam formação e qualificação profissional especializada sem precisar se transferir
para as capitais.

38
No campo da educação o município concentra uma das maiores e bem
equipadas rede de educação pública, composta por: em âmbito federal -
Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE e Instituto Federal Sertão de
Pernambuco – IF-Sertão-PE; em âmbito estadual - Universidade de Pernambuco –
UPE; e, em âmbito municipal - Faculdade de Ciências da Saúde de Serra Talhada –
FACISST, mantida pela Autarquia Educacional de Serra Talhada – AESET, sendo
esta a única IES da Região do Sertão do Pajeú a oferecer o curso de Bacharelado
em Psicologia, iniciado em 2019 e com disponibilidade de 100 vagas anuais. Na
iniciativa privada, a Faculdade de Integração do Sertão – FIS se sobressai como
única IES a oferecer cursos de graduação e especialização nas áreas de saúde,
exatas e ciências humanas, contribuindo de forma significativa para a qualificação
profissional de milhares de estudantes universitários, e diretamente para o
desenvolvimento da Região e do Estado de Pernambuco. Todos os cursos, em
especial os de saúde, destacam-se por terem bons conceitos (CC e CPC) perante o
Ministério da Educação (MEC).
Considerando o crescimento populacional, que aliado ao crescimento
socioeconômico, tem destacado o município de Serra Talhada como uma das
maiores áreas de concentração de investimentos financeiros e tecnológicos do
Sertão pernambucano, com grande potencial de crescimento, evidencia-se a
necessidade de maiores investimentos na área de formação e qualificação
profissional como forma de atender as novas demandas e suportar a expansão de
mercados no estado de Pernambuco. Neste contexto, o profissional de Psicologia se
destaca enquanto ator social capaz de subsidiar teórico e metodologicamente o
crescimento econômico planejado, contribuindo de forma significativa para a
implantação e implementação de estratégias de gestão e políticas públicas que
garantam a sustentabilidade necessária ao progresso econômico, social, político e
ambiental da Região.
Ressalta-se que Serra Talhada e região apresenta crescente potencial para
absorção do profissional de Psicologia em suas diversas áreas de atuação,
considerando-se os seguintes aspectos:

39
I. Por evidenciar potencial de crescimento industrial na Região, especialmente
na área de construção civil, o mercado local tem revelado grande carência
relativa à mão de obra especializada na área de Psicologia Organizacional e
do Trabalho, capaz de subsidiar as empresas locais nos processos de
recrutamento e seleção, desenvolvimento e qualificação de mão de obra ou
de assessoria e consultoria de gestão de processos e pessoas (PE, 2010);
II. Por possuir o quarto maior polo médico do país, abre-se espaço a novas
possibilidades de atuação profissional para psicólogos especialistas na área
de saúde, pública ou privada (NE10, 2018). É inegável a direta interface e
contribuição da psicologia nos diferentes campos da clínica, hospitalar, saúde
mental e da saúde coletiva, competências inerentes à formação e ao fazer
psicológico (UFPE, 2013);
III. O significativo crescimento na implementação e consolidação das políticas
públicas, setoriais e de garantia de direitos, em especial no âmbito da saúde,
assistência social e da educação, que tem exigido a inclusão do profissional
de Psicologia na composição de equipes interdisciplinares e
multidisciplinares, possibilitando o atendimento e compreensão do sujeito
humano a partir de um modelo sistêmico que contemple suas dimensões
biopsicossocial; e,
IV. Tanto na área social, quanto na área de saúde pública, a Região do Pajeú
revela crescente potencial na instalação e consolidação de Organizações
Não-Governamentais – ONGs favorecendo a atuação direta da sociedade civil
organizada na gestão pública participativa no âmbito das políticas públicas
setoriais e de direitos, seja na esfera federal, estadual ou municipal,
oportunizando espaços para alocação da mão de obra qualificada.

Ressalta-se ainda que, a Faculdade de Integração do Sertão - FIS estabelece


sua concepção pedagógica a partir do entendimento do aluno como sujeito do
processo ensino-aprendizagem, dos conteúdos que valorizam a troca de
experiências adquiridas, das metodologias baseadas em práticas e projetos
didáticos interdisciplinares e de um modelo de avaliação que contemple as

40
atividades pedagógicas vivenciadas, de forma a desenvolver, no educando, as
competências necessárias para a transformação da sociedade. A partir destas
premissas, sua filosofia encontra respaldo no preparo de pessoas para atuar como
cidadãos, sendo estes protagonistas na construção de competências e habilidades
para o mundo do trabalho e das práticas sociais.

2.3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso

As políticas gerais da Faculdade de Integração do Sertão - FIS têm como


principais objetivos:
 Estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
 Formar cidadãos e profissionais aptos para a inserção nas carreiras e para a
participação no desenvolvimento da sociedade;
 Incentivar a investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e
da tecnologia, da criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e
do meio em que vive;
 Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino,
de publicações ou de outras formas de comunicação;
 Suscitar o desejo de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos;
 Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado;
 Promover a extensão visando à difusão das conquistas e benefícios da
criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;
 Contribuir para a redução das desigualdades sociais e regionais.

Desta forma, sua política para o ensino fundamenta-se na integração com a


pesquisa e a extensão, objetivando qualidade acadêmica e profissional, tendo como
princípios básicos de:

 Formar profissionais nas áreas de conhecimento em que atuar;


 Capacitar cidadãos capazes de interagir na sociedade;
 Valorizar os princípios éticos, morais e cristãos, contribuindo para o bem estar
da sociedade;

41
 Possibilitar a flexibilidade nos currículos, oferecendo aos alunos maior
autonomia possível na sua formação acadêmica;
 Incentivar a produção técnico/científica e didática do corpo docente;
 Qualificar o corpo social, em termos de titulação acadêmica e de
competências didático-pedagógicas.

A extensão, instrumentalizadora do processo dialético entre teoria/prática,


será procedimento interdisciplinar que favorecerá a visão integradora do social.
Assim, a política institucional e suas formas de operacionalização será
implementada buscando garantir a qualidade dos cursos. A Instituição de Ensino
Superior - IES implantará as práticas previstas, de forma coerente com as políticas
constantes dos documentos oficiais, atualizando periodicamente sua organização
pedagógica e curricular, de acordo com as orientações do Ministério de Educação -
MEC, constantes nas diretrizes curriculares nacionais.
A política institucional de gestão do curso e sua articulação com a gestão
institucional se encontrará de acordo com as prerrogativas e normas estabelecidas
no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, no Projeto Pedagógico do Curso -
PPC e demais regulamentos da IES. Essa articulação promoverá o desenvolvimento
das atividades acadêmicas do curso em consonância com as diretrizes e políticas
previstas no PDI, sem perder de vista as exigências legais e de mercado que afetam
diretamente o curso. Para que o curso não corra o risco de se tornar ultrapassado e
não mais atender às normas legais e de mercado, e fim de que esteja devidamente
articulado com o mundo e em sintonia com o PDI, na IES existirá uma estrutura de
gestão acadêmica e institucional que funcionará harmonicamente.
Neste sentido, a IES assumirá a finalidade de contribuir para formação do
cidadão e profissional competente, reflexivo e ético, capaz de promover
transformações na sua prática cotidiana. Deste modo, espera realizar, integralmente,
as políticas institucionais estabelecidas no PDI. Outro aspecto relevante deste curso
é a coerência entre os objetivos, o perfil e a estrutura curricular, tendo como
parâmetro as diretrizes curriculares nacionais preconizadas pela legislação do MEC.
O Curso enfatizará a profissionalização com o objetivo de garantir empregabilidade,
proporcionando o desenvolvimento de competências, habilidades e aspectos
humanísticos. Neste contexto, as políticas para o ensino, pesquisa e extensão
42
constantes no PPI e PDI, se refletem nos projetos dos cursos mediante os seguintes
princípios curriculares:

 Formação de qualidade técnico-científica e social: o curso é o lugar


institucional para assimilação, socialização e produção do conhecimento
humano e técnico-científico. Assim, os conteúdos devem refletir a realidade
sociocultural nacional, perpassada pela realidade internacional, com vistas a
uma formação profissional de qualidade e consistente consoante o mundo
contemporâneo;
 Flexibilidade curricular: a materialização da flexibilização curricular é
observada pela inclusão de disciplinas optativas ou eletivas, que têm por
finalidade oferecer ao estudante diferentes alternativas para sua formação.
Isso é percebido por meio da flexibilização dos pré-requisitos; nas atividades
curriculares complementares; nas diferentes práticas e programas
institucionalizados que levam em consideração os espaços escolares e não
escolares; na articulação das diferentes áreas que compõem o currículo do
curso;
 Interdisciplinaridade, entendida como um princípio que integra e dá unidade
ao conhecimento e que permite o rompimento da fragmentação das
disciplinas que compõem o currículo;
 Relação teoria/prática como eixo articulador do currículo, estabelecida nas
diferentes práticas de ensino e de laboratório que permeiam as disciplinas de
cada curso, desde o seu início. Ela será concretizada também, nos estágios
curriculares obrigatórios ou não obrigatórios, entendidos enquanto atividades
teóricos/práticas e desenvolvidas por meio de projetos de estágios integrados,
com a finalidade de promover a aproximação concreta com o campo de
trabalho;
 Integração entre ensino, pesquisa e extensão, refletida em diferentes
disciplinas que compõem os currículos e na dinâmica da sala de aula,
mediada por meio de aprendizagens de pesquisa e extensão desenvolvidas
durante o curso. Além disso, é parte integrante do projeto pedagógico a
definição das linhas de pesquisa e dos programas de extensão de cada
curso, que orientam o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão
apoiados pela instituição ou por fontes financiadoras externas;
 Pesquisa como princípio educativo e de produção do conhecimento, uma vez
que os projetos pedagógicos incluem, em sua dinâmica curricular,
metodologias formativas pelas quais se buscará desenvolver a cultura
investigativa, proporcionar condições de apropriação crítica do conhecimento
e o desenvolvimento de competências e habilidades científicas;

43
 Gestão colegiada, envolvendo representantes de professores e de
estudantes.

O Curso de Psicologia foi concebido com base na Lei nº 9.394/96 (Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional); no Parecer CNE/CES nº 1.300/2001; na
Resolução CNE/CES nº 05/2011, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia; na Resolução CNE/CES nº
2/2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial e na Resolução CNE/CES nº 3/2007, que dispõe sobre procedimentos a
serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras providências.
O Projeto Pedagógico do Curso reflete as expectativas educacionais da
Instituição dispostas no seu PPI e no seu PDI, bem como as necessidades do
profissional de Psicologia do estado de Pernambuco e da cidade de Serra Talhada.
A Faculdade de Integração do Sertão - FIS apresenta aqui também a
proposta de criação deste curso com base nos seguintes argumentos e
considerações:

 A população do ensino médio regional, a quantidade de vagas ofertadas na


educação superior, a demanda pelo curso e as taxas brutas e líquidas de
matriculados na educação superior, apresentadas nos Censos da Educação
Básica e da Educação Superior, anos 2008, 2009 e 2010, elaborados pelo
INEP/MEC e publicados, na íntegra, no site desse Instituto;
 As metas definidas no Plano Nacional de Educação (PNE), 2014-2024;
 As políticas públicas de educação e de saúde, expressas na legislação em
vigor;
 As Secretarias de Saúde de Pernambuco e de Serra Talhada declaram a
necessidade premente de profissionais de saúde para a manutenção e
ampliação das ações de saúde nos diversos níveis de atenção, especialmente
com formação em Psicologia para o desenvolvimento dos programas de boa
alimentação;
 A ampliação da participação da área de conhecimento da Psicologia na vida
acadêmica da região nordeste, participando dos debates científicos e
tecnológicos e das atividades de pesquisa e de extensão;
 A necessidade de formação de recursos humanos na área de Psicologia que
leve em conta o contexto socioeconômico cultural e político da região

44
nordeste, do Estado de Pernambuco, do sertão do Pajeú e do País e, a
situação epidemiológica da população nordestina, promovendo
aprendizagem, efetivamente, significativa para a transformação do sistema de
saúde loco-regional e brasileiro;
 A possibilidade de consolidar as atividades da FIS no que se refere à função
social de seu desempenho não só em ensino, pesquisa (IC) e extensão, como
também no atendimento às necessidades sociais de sua área de influência
para a promoção da saúde, por meio do desenvolvimento dos programas de
extensão, com as populações carentes da periferia de Serra Talhada;
 A necessidade social que justifica a criação do curso de Psicologia,
Bacharelado Presencial, buscando a formação de profissionais capacitados e
atualizados, com vistas a participar do processo de melhoria da qualidade de
saúde e, consequentemente, de vida da população.

Este projeto está articulado com órgãos e unidades de saúde, com a


demanda por profissionais de Psicologia, com os demais programas de saúde
municipais, estaduais e regionais, o que possibilitará a inserção profissional dos
egressos do Curso de Psicologia.
A Faculdade já oferece, com qualidade, os seguintes cursos de graduação na
área de saúde: Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia, Educação Física
e Nutrição.
A Faculdade de Integração do Sertão - FIS pleiteia a autorização para oferta
de 200 (duzentas) vagas anuais, sendo 100 (cem) vagas em cada semestre.
O Curso de Psicologia e os demais cursos da área de saúde oferecidos pela
Faculdade estão estruturados para o atendimento das necessidades sociais da área
de influência da Faculdade nos diversos campos do saber, ligados estreitamente à
comunidade maior e circundante, para a promoção da saúde, especialmente.
O Curso de Psicologia conta com Núcleo Docente Estruturante (NDE),
composto por docentes com dedicação preferencial ao curso, responsáveis pela
formulação da proposta pedagógica e com a estabilidade que permita acompanhar a
implementação do projeto pedagógico e o desenvolvimento do curso.
A Faculdade conta com as instalações necessárias e qualificadas para os
dois primeiros anos do Curso, incluindo laboratórios e biblioteca, bem como pode
comprovar a disponibilidade de unidades de saúde, públicas e privadas,

45
conveniadas com a IES. Estas unidades de saúde estão situadas no mesmo
município onde será oferecido o referido curso.
Tanto no setor privado como no público, a cidade de Serra Talhada, O Sertão
do Pajeú e municípios circunvizinhos oferecem amplo mercado de trabalho para o
profissional de Psicologia nos diferentes campos de atuação como escolas,
empresas, hospitais, clubes, instituições de nível superior dentre outros. Além disso,
vale ressaltar as perspectivas que se ampliam nas áreas educacionais, preventivas e
ergonômicas.
Dentro da realidade da região de Serra Talhada que possui vários hospitais,
entre eles o Hospital Professor Agamenon Magalhães (HOSPAM); prontos-socorros,
maternidades e clínicas particulares, entre elas a Casa de Saúde Maternidade São
Vicente; e do Vale do Pajeú, em que há uma carência de profissionais da Psicologia
para prestar esse tipo de atendimento e considerando a grande distância dos
Centros de estudo que oferecem a referida Graduação.
O curso de Psicologia formará recursos humanos qualificados para essa
atividade, preenchendo uma lacuna existente no cenário da saúde da região,
atendendo assim os anseios da comunidade serra-talhadense.
A instituição, ao oferecer o curso, além de suprir o mercado de trabalho de
profissionais com este perfil de formação, contribui para o desenvolvimento da
região, e oferece um curso de qualidade, com novas tecnologias e metodologias,
atendendo às exigências profissionais e empresariais do milênio.
Os aspectos demográficos, a localização da FIS, o mercado de trabalho, a
carência de profissionais de Psicologia na região, a necessidade de assistência do
psicólogo às pessoas necessitadas, a baixa oferta ou inexistência de serviços de
Psicologia voltados a população carente e de baixa renda. Estes são outros fatores
considerados na necessidade de formação de profissionais da área de Psicologia na
região.
Face ao exposto, ressaltamos que a formação do Psicólogo representará uma
das ações estratégicas na melhoria da qualidade da assistência prestada à
população, considerando a necessidade e a relevância social do curso, a exemplo

46
dos cursos da área da saúde (graduação e pós-graduação) já oferecidos pela
Faculdade.
A Faculdade entende, assim, que o Curso de Psicologia estará voltado à
perspectiva do estudante que almeja um curso atualizado e completo para aprender
a profissão, para as perspectivas do mercado de trabalho e dos cidadãos que
precisam de um profissional competente, responsável, ético e preocupado com os
problemas sociais.

2.4 Objetivos do curso

2.4.1 Objetivo geral

Formar integralmente o psicólogo, assegurando-lhe um sólido conhecimento


teórico-prático que propicie ao futuro profissional, efetivas oportunidades de
aperfeiçoamento pessoal, engajamento social e compromisso com a qualidade de
vida da população de Serra Talhada e região.

2.4.2 Objetivos específicos

 Oferecer fundamentos teóricos e metodológicos necessários ao


desenvolvimento de uma ciência psicológica moderna e atualizada;
 Oferecer conhecimentos práticos que sirvam de sustentáculo e de
complemento para o estudo dos fenômenos biopsicossociais;
 Promover o desenvolvimento de habilidades de avaliação, planejamento,
intervenção e crítica, necessárias à utilização do conhecimento teórico e
técnico, na preservação e na assistência dos problemas psicológicos em
diferentes contextos;
 Desenvolver um campo propício à reflexão filosófica e epistemológica da
teoria e da prática do psicólogo, nas principais áreas de atuação profissional;
 Sensibilizar o estudante para a promoção de uma postura ética, respeitosa
aos direitos humanos e consciente de seu papel como cidadão, comprometido
com a realidade social na qual está inserido;
 Promover a investigação científica, incentivando a efetiva participação dos
alunos em pesquisas na ciência psicológica;
 Despertar, no discente, o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional
e cultural, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos dentro de

47
uma estrutura intelectual, sistematizadora dos conhecimentos de cada
geração;
 Promover a inserção dos docentes e discentes nas ações de saúde
promovidas pelo sistema de saúde do município de Serra Talhada e entorno;
 Possibilitar o cumprimento do preceito constitucional da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, contribuindo, assim, para o avanço da
Psicologia como ciência e profissão.

Estes objetivos do curso de Psicologia reafirmam os compromissos


institucionais em relação à qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da
administração, bem como com o perfil do egresso formado pela FIS.
Os objetivos traçados pelo Curso de Psicologia da FIS estão em plena
consonância com os objetivos da FIS, no aspecto da organização pedagógica e sua
metodologia de ensino, estes são alcançados por meio de aulas teóricas e práticas
com intenso envolvimento dos alunos, por meio de mecanismos que os incentivem a
participar, efetivamente, de projetos e programas de extensão, das atividades em
sala de aula, das atividades complementares, além da prática supervisionada e do
trabalho científico.

2.5 Perfil do Egresso

A sociedade brasileira torna-se cada vez mais complexa em decorrência de


diversos fatores, podendo-se destacar, dentre outros, a revolução tecnológica e sua
interferência no processo desenvolvimento e na qualidade de vida da população.
Nesse contexto, também a complexidade socioeconômica tem exigido novos graus
de especialização funcional e técnica dos profissionais de psicologia, necessários
para atender a demanda pelo exercício profissional nas suas diferentes áreas de
trabalho. Desta forma, é preciso formar bacharéis com sólida base acerca dos
fatores e princípios da psicologia e com visão do processo saúde/doença
comprometidos com desenvolvimento humano.
Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais – Resolução Nº 5,
de 15 de março de 2011, o Curso de Psicologia da FIS centra-se na formação de
psicólogos aptos ao exercício pleno da profissão, observando as ações necessárias
ao melhoramento da vida humana e a complementação dos aspectos objetivos e

48
subjetivos de sua interação com a realidade, à luz dos princípios éticos e criteriosos
da profissão. O Curso formará profissionais competentes que compreendem os
fenômenos psicológicos, sendo estudiosos, críticos, criativos e compromissados com
a melhoria das condições da vida humana e com o avanço da Psicologia – como
ciência e profissão.
A formação em Psicologia na FIS exigirá que a proposta do curso articule os
conhecimentos, habilidades e competências em torno dos seguintes eixos
estruturantes:
a) Fundamentos epistemológicos e históricos que permitam ao formando o
conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do saber
psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar criticamente as linhas
de pensamento em Psicologia.
b) Fundamentos teórico-metodológicos que garantam a apropriação crítica do
conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos diferentes
métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em Psicologia.
c) Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional, de forma
a garantir tanto o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação e de
intervenção, quanto à competência para selecioná-los, avaliá-los e adequá-
los a problemas e contextos específicos de investigação e ação profissional.
d) Fenômenos e processos psicológicos, que constituem classicamente objeto
de investigação e atuação no domínio da Psicologia, de forma a propiciar
amplo conhecimento de suas características, questões conceituais e modelos
explicativos construídos no campo, assim como seu desenvolvimento recente.
e) Interfaces com campos afins do conhecimento para demarcar a natureza e a
especificidade do fenômeno psicológico e percebê-lo em sua interação com
fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão
integral e contextualizada dos fenômenos e processos psicológicos.
f) Práticas profissionais voltadas para assegurar um núcleo básico de
competências que permitam a atuação profissional e a inserção do graduado.

O status da Ciência Psicológica configura, atualmente, como uma ciência


constituída por várias “psicologias”. Assim sendo, o profissional psicólogo da FIS
desenvolverá uma formação pluralista que, obviamente, não poderá contemplar a
ampla gama de fragmentação, pulverização e diversidade do campo psicológico,
mas que permite ao aluno uma análise comparativa dos diferentes sistemas
psicológicos, em termos da concepção de homem que lhe é subjacente, permitindo

49
que os egressos possam intensificar seus esforços nas ênfases que lhes sejam
correlatas. No entanto, o Curso de Psicologia da FIS ofertará duas ênfases que
podem ser mais bem aprofundadas nos dois últimos períodos da formação
acadêmica, nas áreas da Psicologia Social da Saúde e da Psicologia Clínica.
Como é explicitado em texto das Diretrizes Curriculares:
A organização do Curso de Psicologia deve, de forma articulada, garantir o
desenvolvimento das competências do núcleo comum, seguido das
competências das partes diversificadas – ênfases – sem concebê-los como
momentos estanques do processo de formação (Art. 14, Resolução nº 5, de
15/03/11)

Dessa forma, o curso propiciará ao estudante o desenvolvimento da


capacidade de apreender, criticamente, o amplo aspecto social, político, cultural,
econômico e científico presente na atuação profissional do psicólogo, no decorrer de
todo o Curso.
Nessa mesma direção, buscou-se uma formação global que habilita o
profissional a atuar em distintos segmentos da atuação profissional e, ao mesmo
tempo, que permite certo grau de concentração nas áreas enfatizadas pelo Curso de
Psicologia proposto pela FIS, mas incentivando a extensão desse aperfeiçoamento
em cursos de pós-graduação, nas áreas que considerarem pertinentes à aplicação
do saber psicológico.
O profissional da Psicologia formado pela Faculdade está, ainda, atento e
preparado para atender às diversas demandas da sociedade por meio de Iniciação
Científica, Monitorias, Atividades Complementares, Práticas Integrativas, Estágios
Supervisionados Básicos e Específicos, dentre outros.
A formação integral do Psicólogo da FIS contemplou a interdisciplinaridade,
pois, na atual situação da prática profissional, sobretudo nos contextos comunitários
e institucionais, o psicólogo encontra uma realidade extremamente complexa e
multivariada. Consequentemente é necessário o conhecimento abrangente de áreas
afins à Psicologia e o desenvolvimento das habilidades que fundamentam o trabalho
em equipe e que possibilitem a efetiva prática interdisciplinar.
Desta forma, o Curso de Psicologia possibilitará ao aluno desenvolver as
seguintes competências e habilidades:

50
 Atenção à saúde: os profissionais estão aptos a desenvolver ações de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e
psicossocial nos níveis individuais e coletivos com qualidade, ética e
valorizando a bioética;
 Tomada de decisões: os profissionais estão aptos a avaliar, sistematizar e
decidir as condutas mais adequadas com base nas evidências científicas;
 Comunicação: os profissionais estão conscientes de que devem ser
acessíveis aos pacientes, parentes e demais profissionais e manterem-se
éticos ao uso das informações a eles confiadas;
 Liderança: desenvolver o trabalho em equipe no qual os então estudantes
irão se mostrar aptos a desenvolver funções de liderança;
 Administração e gerenciamento: desenvolvemos a capacidade
administrativa e gerencial da força de trabalho, dos recursos físicos, materiais
e de informação, como também, a capacidade de serem gestores,
empreendedores e empregadores;
 Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma,
os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade
e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras
gerações de profissionais, proporcionando condições para que haja benefício
mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive,
estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a
formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

Além de proporcionar ao egresso as competências e habilidades específicas


ao profissional psicólogo que são desenvolvidas em disciplinas do cerne da
psicologia que tratam do desenvolvimento da criança e do adolescente, da atenção
diferenciada aos portadores de deficiências, da psicomotricidade, do aparato às
famílias, da orientação profissional, das técnicas em pesquisas em psicologia e,
sobretudo, nas ênfases em Psicologia Clínica e Psicologia Social Comunitária que
são desenvolvidas a partir da opção do estudante.
Para que assim seja e para que o ideário não se faça resultante da
superficialidade e do imediatismo, será indispensável ao aluno, no espaço
acadêmico, guiar-se pelo aprender a fazer e adquirir as competências para enfrentar
as situações adversas do trabalho. O Curso buscará ainda incentivar as habilidades
para o desenvolvimento do trabalho multidisciplinar e interdisciplinar, devido à
constante necessidade de interação, compreensão do outro, realização e
51
participação de projetos de equipe e pela aprendizagem e desenvolvimento de
potencialidades, para estar à altura de agir com maior autonomia, discernimento e
responsabilidade no seio da sociedade.
No Curso, o aluno adquirirá competências básicas nas diferentes orientações
teórico-metodológicas e capacidade de integrá-las, de forma crítica, à prática ao
longo de sua formação acadêmica até sua ação profissional. A qualidade do
desempenho profissional estará assegurada através do domínio técnico de
estratégias de investigação, análise, avaliação e intervenção e será oportunizada
pela capacidade de inserção nos vários domínios de atuação profissional (saúde
mental, clínica, educacional, organizacional, comunitária, hospitalar, jurídica,
ambiental, outras), bem como através do desenvolvimento de uma postura científica
e ética de aprimoramento profissional que podem ser atualizados por meio de
projetos e atividades de pesquisa e em programas de pós-graduação.
O Curso de Psicologia, ainda atingirá algumas metas relacionadas ao
compromisso social do futuro psicólogo, especialmente no que diz respeito às
orientações das aptidões e interesses do educando, ao desenvolvimento harmônico
de suas potencialidades humanas e na preparação desse profissional para
contribuições de solidariedade e cidadania.

2.6 Campo de atuação

O campo de atuação do psicólogo não se limita as áreas clássicas, como à


área clínica e ao atendimento à saúde. O mercado de trabalho para a Psicologia
aumenta na medida em que crescem necessidades de melhorias nas condições de
vida, de serviços, de trabalho e de educação da população.
O Curso de Psicologia, ora proposto, capacitará o aluno para o exercício da
profissão de psicólogo, podendo trabalhar nas mais diversas áreas. No mercado
profissional, o psicólogo formado pela FIS terá amplas possibilidades de atuação em
diversos campos, tais como:
a) Psicologia Clínica: na área de clínica, maior parte da movimentação é em
atendimento particular. Poucos são os planos de saúde que atualmente
contemplam o atendimento psicológico, apesar da regulamentação recente que
obriga a inserção deste tipo de atendimento. Há clínicas de atendimento
52
público nas instituições acadêmicas em que há cursos de psicologia, o que
torna extremamente importante o surgimento de mais um destes cursos na
comunidade, podendo assumir esta responsabilidade social. Na área Clínica, o
profissional poderá atuar no atendimento individual e de grupo de
pacientes/clientes que procuram terapias nas mais diversas linhas de
atendimento. Nesta área pode-se trabalhar com psicoterapia individual
(crianças, adolescentes, adultos e terceira idade), psicoterapia de grupo,
psicoterapia de casal, psicodiagnóstico, avaliação psicológica, orientação
profissional (vocacional), reorientação vocacional, acompanhamento escolar
(problemas de aprendizagem), visualização criativa, acompanhamento escolar,
orientação à pais e gestantes, entre outras. A Psicologia Clínica também é
adequada ao tratamento de questões ou fenômenos mais complexos como as
psicopatologias e os transtornos ou problemas de origem psicossomáticas e
emocionais (que são doenças/sintomas orgânicos com causas psicológicas).
b) Psicologia da Saúde: busca uma visão mais macro da Saúde (com questões
relacionadas à saúde pública, epidemiologia e política). Tem por objetivo a
promoção e manutenção da saúde e à prevenção da doença, resulta da
integração das contribuições específicas de diversas áreas do conhecimento
psicológico (psicologia clínica, psicologia comunitária, psicologia social,
psicobiologia) que têm por objetivo a promoção de saúde e a prevenção em
todos seus níveis. A Psicologia da Saúde, quando aplicada a promoção de
saúde mental, requer um vínculo com a Psicologia Clínica, Social, Comunitária,
Organizacional, Hospitalar etc., pois precisa de um olhar abrangente do
indivíduo em todos os seus papéis sociais, sem perder de vista as
singularidades de cada sujeito.
c) Psicologia Hospitalar enfatiza a atuação do psicólogo dentro do Hospital. No
ambiente hospitalar, planejará e implementará ações de Psicologia ao indivíduo
com problemas clínicos ou cirúrgicos em unidades médicas, centros cirúrgicos
e obstétricos, unidades de terapias intensivas (UTIs, clínicas pediátricas).
Prestará assistência aos pacientes, a seus familiares e a toda equipe que
atende o paciente.
d) Psicologia Escolar: o psicólogo atuará como facilitador do processo ensino-
aprendizagem, junto à direção e à coordenação da escola, professores,
funcionários, estudantes e pais. Apesar de muitos ainda confundirem, a
Psicologia Escolar não é Psicologia Clínica ou Psicopedagogia dentro da
Escola. A atuação do psicólogo escolar é mais macro, e visa trabalhar a
instituição como um todo, sempre dentro de uma perspectiva crítica. Este
profissional é responsável por acompanhar os processos de ensino-
aprendizagem, capacitação e desenvolvimento de docentes; acompanhar,
orientar os alunos com dificuldades de aprendizagem e encaminhar os mesmos
a atendimentos especializados, quando necessário. Nesta área, este
53
profissional poderá trabalhar vinculado ao ensino de primeiro, segundo e
terceiro graus.
e) Magistério e a Pesquisa em Psicologia: é outra área de atuação de grande
relevância dentro das atividades de um profissional da área. Portanto, o
profissional da área de Psicologia poderá atuar no setor público, no setor
privado, como profissional liberal, como prestador de serviços e no terceiro
setor, podendo dar inúmeros benefícios à comunidade.
f) Psicologia Organizacional: o psicólogo estará preocupado em estudar e atuar
como facilitador das relações entre pessoas e organizações, contribuindo para
o desenvolvimento de ambas. Para tanto, intervém nos processos de trabalho,
na cultura organizacional, nos intercâmbios comunicativos e muitos outros
elementos da realidade institucional. Na área organizacional, o psicólogo
participa dos diversos processos de gestão de pessoas como seleção e
treinamento de pessoal, promoção de programas de adaptação dos
funcionários nos processos de reestruturação empresarial, processo de
avaliação, montagem, desenvolvimento de programas de qualidade de vida no
trabalho e programas de preparação para processos de aposentadoria.
g) Psicologia Forense/Jurídica: Na área Forense, o profissional poderá
participar na avaliação dos indivíduos envolvidos em processos jurídicos,
dando suporte aos juízes e promotores, fazendo avaliação e reavaliações de
laudos. Consistente na aplicação dos conhecimentos psicológicos aos
assuntos relacionados ao Direito, principalmente quanto à saúde mental,
quanto aos estudos sociojurídicos dos crimes e quanto à personalidade da
Pessoa Natural e seus embates subjetivos. A Psicologia Forense tem se
dividido em outros ramos de estudo (Psicanálise forense - mais genérica e
aborda o sistema jurídico como um todo sob perspectivas psicológicas);
Psicologia criminal; Psicologia obrigacional e do consumidor (também
denominado de psicologia civil); Psicologia da família; Psicopatologia
trabalhista; Psicologia judiciária, que também envolvem os cartórios judiciais e
extrajudiciais, devido ao aumento significativo de processos. O psicólogo
jurídico atuará com: avaliação de psicodiagnóstico; assessoramento como
perito a órgãos judiciais; intervenção: planejamento e realização de programas
de prevenção, tratamento, reabilitação e Integração ao meio social;
planejamento de campanhas de combate à criminalidade; vitimologia: pesquisa
e atendimento às vítimas de violência; mediação: alternativas à via judicial. A
metodologia não difere essencialmente daquela usada nas outras áreas de
Psicologia: ao lado de muitos estudos experimentais, realizados em
laboratórios têm sido desenvolvidos numerosos estudos observacionais feitos
nas rodovias e nos cruzamentos urbanos, além de análises pormenorizadas
dos casos de acidentes.

54
h) Psicologia do Esporte: Estudará os fatores emocionais que afetam a
performance dos atletas e os efeitos do esporte para o bem-estar psicológico
dos indivíduos. Ansiedade, concentração, motivação, desenvolvimento
interpessoal e intrapessoal são algumas das questões trabalhadas pelo
psicólogo esportivo. Em termos de desenvolvimento mundial, podemos colocar
o ano de 1986 como um divisor de águas em termos de difusão e avanço da
Psicologia Esportiva, com a fundação de várias organizações significativas em
todo o mundo. O Brasil, apesar de em termos de desenvolvimento estar bem
aquém da produção europeia/norte americana, já conta com cerca de 900
profissionais atuando na área, está se consolidando como líder da América
Latina no campo.
i) Psicologia do Consumidor: este profissional também elaborará, aplicará e
analisará as pesquisas de mercado referente ao comportamento humano nos
seguimentos de marketing, políticas públicas. Ele também pode participar da
implementação e avaliação de políticas sociais, entre outras atividades.
j) Psicologia Social/Comunitária: estudará a influência e os processos
cognitivos gerados pela interação social, ou seja, das consequências
psicológicas e sociais advindas do ser humano viver em sociedade. Sobre
determinado ponto de vista, poderíamos considerar toda Psicologia como
sendo Psicologia Social, afinal todos somos humanos que vivem em
sociedade. Mas a Psicologia Social guarda especificidades que a asseguram
como campo autônomo da Psicologia, a saber, a ênfase na investigação da
reciprocidade individuo versus sociedade. Também abordaremos neste tópico,
outros campos práticos advindos deste estudo como a Psicologia Comunitária.

A área de atuação do Psicólogo abrange variados setores na comunidade,


como:
 Empresas, indústrias, organizações, instituições, ONGS, escolas,
universidades, hospitais, clínicas, centros de saúde comunitária, centros de
reabilitação, centros pediátricos e associações para a promoção da saúde de
portadores de deficiências;
 Equipes de saúde voltadas para acompanhamento de pessoas com
necessidades especiais, clínicas e instituições especializadas no tratamento e
suporte psicoterapêutico;
 Centros de ensino de nível médio, técnico e superior, centros de pesquisa
ligados a neuropsicologia, Psicologia Cognitivo-comportamental dentre outros,
orientação a centros de pesquisa para o desenvolvimento de novas
metodologias e equipamentos no trato ergonométrico, escolas e centros
educacionais voltados para a prevenção e educação sobre saúde mental;

55
 Consultoria de saúde, Orientação Vocacional e profissional, administração
clínica e de serviços, além de estar capacitado para atuar na condição de
autônomo.

Assim, o Curso de Psicologia ofertado pela FIS cumprirá, no âmbito das


competências e habilidades gerais e específicas que serão adquiridas pelo egresso,
o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais em Psicologia.
Com tantas possibilidades de atuação, o profissional deve estar ciente de que
a atividade FIS estará voltada ao exercício da capacidade de aprender mediante a
articulação entre a teoria e a prática, tendo por meta proporcionar ao futuro
profissional, conhecimentos técnico-científicos, humanos e éticos que possam
capacitá-lo para as ações de prevenção, de diagnose e cura ou condução dos
distúrbios psicológicos.
Com esta visão, o profissional de psicologia egresso da IES terá também um
enfoque amplo indo desde a Psicologia ligada a intervenção no âmbito das
comunidades menos privilegiadas como poderá ser visto dentro da clínica escola
(Serviço de Psicologia Integrado – SEPI) e nas práticas em comunidades e meios
organizacionais/institucionais.
Enfim, o equilíbrio cognitivo, afetivo, social do sujeito é essencial para todas
as atividades que venha a desenvolver, quer seja no campo profissional ou pessoal;
assim, o campo de atuação do psicólogo é vasto – fora as áreas citadas acima
temos ainda: Neuropsicologia; Psicologia ambiental; Psicologia criminal; Psicologia
da moda; Psicologia da religião; Psicologia do trabalho; Psicologia econômica;
Psicologia educacional; Psicologia industrial; Psicologia médica/Medicina
comportamental; Psicopedagogia; Psicologia social do trabalho; Psicologia e
toxicomanias; dentre outras.

2.7 Estrutura curricular

A estrutura curricular para o curso estabelece expressamente as condições


para sua efetiva conclusão e integralização curricular. Seguindo o regime seriado
semestral, o curso está organizado para alcançar seus objetivos tendo em vista,
além das legislações vigentes aplicadas ao ensino superior, o Regimento da IES, o

56
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), como determinado no Projeto Pedagógico do Curso (PPC).
O currículo do curso foi concebido na perspectiva da educação continuada,
como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração da teoria e da
prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras
da construção de competências. A organização curricular seguiu os princípios de: a)
flexibilização, b) interdisciplinaridade e c) contextualização.
A flexibilização traz a possibilidade de suavizar a estrutura curricular do curso,
favorecendo ao aluno a realização de percursos formativos diferenciados,
possibilitando a escolha dentre as múltiplas atividades acadêmicas que são/serão
oferecidas pela IES. No curso, o universo de atividades complementares se estrutura
dentro e fora da IES e são organizadas, articuladas não só às atividades específicas
desenvolvidas pelas disciplinas (seminários direcionados ao conteúdo programático,
visita de profissionais à sala de aula para debates sobre técnicas e tecnologias
específicas, atividades externas para a produção e captação de material etc.), como
também às atividades do próprio curso, com vias a promover o feedback entre
mercado e academia.
A interdisciplinaridade propicia o diálogo entre os vários campos do
conhecimento e a integração do saber. Supera uma organização curricular
tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques, fragmentadas,
isoladas e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno. O ensino baseado na
interdisciplinaridade tem poder estruturador, pois, as definições, os contextos e os
procedimentos estudados pelos alunos serão organizados em torno de unidades
mais globais, que agregam estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas
por várias disciplinas, capacitando os alunos para enfrentar problemas que
transcendem os limitem de uma disciplina concreta. Além disso, a
interdisciplinaridade favorece a realização de transferências das aprendizagens já
adquiridas em outros contextos e amplia a motivação para aprender.
Adicionalmente, as disciplinas do curso estão inter-relacionadas e se integram em
função dos objetivos do curso e do perfil do egresso.

57
A contextualização busca a adequação do currículo às características dos
alunos e do ambiente socioeconômico e cultural, permitindo relacionar as atividades
curriculares com o cotidiano dos alunos e com o contexto social. Para atender a
esse princípio, busca-se adequar o processo ensino-aprendizagem à realidade local
e regional, articulando as diferentes ações curriculares às características, demandas
e necessidades de cada contexto. Desenvolvem-se estratégias para articular o
processo de ensino à realidade dos alunos, propiciando uma aprendizagem referida
aos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos discentes.
O currículo foi idealizado de forma que haja o sequenciamento lógico das
disciplinas, objetivando preparar os acadêmicos para atuar em diferentes áreas de
conhecimento do curso. Ressalta-se que este sequenciamento possibilita a
formação paulatina e continuada do profissional desejado. A carga horária de cada
disciplina foi baseada nos conteúdos programáticos, necessários para a formação
do profissional, assim como na sua complexidade e importância para atingir o perfil
profissional desejado. Verifica-se que nos semestres letivos existe uma distribuição
ponderada de horas para as disciplinas, permitindo aos alunos do curso o
desenvolvimento pleno, tanto de suas atividades de ensino, quanto das atividades
de extensão e iniciação científica. Todas as etapas de formação visam fornecer ao
profissional uma bagagem com todas as habilidades e conhecimentos que o
tornarão apto a atender os objetivos delineados quando da concepção do curso.
No que concerne à carga horária total do curso, ela é condizente com toda a
bagagem de conhecimentos que o profissional precisa desenvolver com vistas à sua
inserção no mercado de trabalho e atendendo inteiramente a legislação vigente.
Objetivamente, as atividades são desenvolvidas no curso, valorizando
metodologias inovadoras que não se restrinjam a aulas expositivas, e que,
efetivamente, permitam o desenvolvimento das competências e habilidades
delineadas para a formação, bem como atendem a acessibilidade pedagógica e
atitudinal e promovam a interdisciplinaridade, a articulação teórico-prática e a
flexibilidade curricular. Estas são as principais prioridades da Coordenação do
Curso, objetivando a formação do profissional capaz de colocar em ação os

58
conhecimentos e valores adquiridos para desempenhar com eficácia e eficiência as
competências profissionais adequando às necessidades do mercado de trabalho.

2.8 Conteúdos curriculares

O planejamento curricular idealizado para o curso é resultante


fundamentalmente, da reflexão sobre sua missão, concepção e seus objetivos,
baseia-se nas orientações da Resolução CNE/CES nº 5, de 15/11/2011 que institui
as diretrizes curriculares nacionais do curso de Psicologia, nas demais políticas
institucionais e legislações que regem o Ensino Superior.
O currículo do curso traz uma multiplicidade de conhecimentos que constrói
uma formação humanista, crítica e reflexiva. O encadeamento das disciplinas que
compõem o currículo estabelece uma relação de interdependência entre os
conteúdos de várias ciências e áreas de conhecimento. Os componentes
curriculares foram desenhados de forma a atender excelentemente requisitos de
flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas),
a articulação da teoria com a prática, pois a finalidade do curso é preparar
profissionais aptos a exercerem as funções requeridas pelo mercado nas áreas
correlatas, com uma visão integral dos aspectos a eles relacionados tais como:
tendências do mercado global, novas tecnologias, impactos ambientais; tendo em
vista as inovações tecnológicas introduzidas, as mudanças nos processos, e as
crescentes exigências por parte das sociedades e governo.
O currículo do curso dispõe de carga horária para a realização de atividades
complementares, com instrumentos da interdisciplinaridade e ambiente propício ao
desenvolvimento de novos campos ou temas emergentes. Essas atividades
concedem flexibilidade curricular ao curso, proporcionando a oferta de conteúdos
variáveis, contemporâneos aos avanços e às mudanças da sociedade, da ciência e
da tecnologia. Estas atividades de ensino aprendizagem com caráter complementar
podem ser oferecidas pela IES e pela coordenação do curso, mediante eventos
como congressos, palestras, estágios extracurriculares, monitorias, visitas técnicas,
seminários entre outras, superando assim, a lógica tradicional onde as atividades
não consideram a realidade dos educandos.

59
Na formação do profissional, além dos conteúdos teóricos e práticos
desenvolvidos ao longo de sua formação, o curso inclui em seu currículo, como
atividade obrigatória, o estágio curricular que está devidamente regulamentado pela
IES e em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso e
legislação pertinente.
A Instituição adotou o Trabalho de Conclusão de Curso como componente
obrigatório na estrutura curricular do curso.
A organização curricular do curso contempla às exigências do Decreto nº.
5.626, publicado no DOU de 23/12/2005, que Regulamenta a Lei nº. 10.436, de 24
de abril de 2002, que dispõe sobre a LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais e o art. 18
da Lei Nº. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, na condição de disciplina optativa.
Além da disciplina de Libras, contempla as Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena que estão inclusas como conteúdos disciplinares
e nas atividades complementares em consonância com a Resolução CNE/CP n° 01,
de 17/6/2004. Há consideração acerca das Políticas de Educação Ambiental,
conforme a determina a Lei nº 9.795, de 27/04/1999 e o Decreto nº 4.281 de
25/06/2002. Há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo
transversal, contínuo e permanente. Foram consideradas, ainda, as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme a
determinação da Resolução nº 1, de 30/05/2012, bem como aspectos de
sustentabilidade, entendendo a necessidade da aderência do projeto pedagógico do
curso com o desenvolvimento integrado e sustentável da região. Assim, o projeto
atende aos pilares básicos de desenvolvimento integrado e sustentável, que são:
ecológico, econômico, social, cultural e o político – como preconiza os padrões de
qualidade definidos pelo MEC.
Ressalta-se ainda a inclusão na estrutura curricular do curso dos
componentes “Tópicos Atuais” e o desenvolvimento de projetos, tais elementos são
estruturados a partir de atividades que integram os conteúdos com vistas ao
desenvolvimento da interdisciplinaridade e ao raciocínio crítico e reflexivo dos alunos
através da utilização de questões problemas relativos aos conteúdos ministrados.

60
Além disso, ainda há a inclusão na estrutura curricular do curso de disciplinas
eletivas, que são componentes curriculares voltados para reforçar a
interdisciplinaridade, a flexibilização curricular, atualização e a evolução da área que
interfere no processo de aprendizagem da formação do aluno.
O Coordenador do Curso desempenha papel integrador e organizador na
implantação e desenvolvimento da estrutura curricular, planejada conjuntamente
com o corpo docente, buscando integrar o conhecimento das várias áreas. Para a
implementação, desenvolvimento e execução do currículo, o Coordenador trabalha
com o seu Núcleo Docente Estruturante - NDE, seu Conselho de Curso e demais
professores.
Para obtenção do título, o discente deverá cursar e ser aprovado em todos os
componentes curriculares disposto na estrutura curricular do curso e integralizando a
carga horária total. Neste contexto, o curso atende, integralmente, aos requisitos
legais, bem como aos padrões de qualidade definidos pelo MEC.

61
2.9 Matriz e Conteúdos Curriculares do Curso

A seguir apresenta-se a matriz curricular do Curso com suas disciplinas e respectivas cargas horárias.
CARGA HORÁRIA
  Componentes Curriculares
T P Extensão Subtotal Pré-requisito TCC Estágio AC TOTAL

Comunicação e Expressão 50   10 60         60
Saúde Coletiva 60     60         60
Bases Filosóficas e Sociológicas da Psicologia 55   5 60         60
Teoria e Sistemas: fundamentos epistemológicos e históricos
1º 55   5 60         60
da Psicologia
Psicologia: Ciência e Profissão 60     60         60
Práticas Integrativas I         40 40         40
Subtotal 280 0 60 340   0 0 0 340
Entrevistas e Testes Projetivos 40 20   60         60
Psicologia Social 50   10 60         60
Metodologia de Pesquisa 60     60         60
2° Processos de Subjetivação 55   5 60         60
Psicologia: Fenômenos e
    55   5 60         60
Processos
Práticas Integrativas II     40 40         40
Subtotal 260 20 60 340   0 0 0 340
Metodologia
Métodos e Técnicas de Pesquisa Psicológica 60     60       60
de Pesquisa
Neurofisiologia 40 20   60         60
Desenvolvimento Humano: Infância 50   10 60         60

Psicologia da Saúde e Redes Assistenciais 55   5 60         60
Ética e Psicologia 55   5 60         60
Práticas Integrativas III     40 40         40
Subtotal 260 20 60 340   0 0 0 340

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Psicologia e Instituições 40 20   60         60
Psicologia Experimental 40 20   60         60
Gestão de Pessoas 50   10 60         60
Métodos e
Técnicas de
Estatística Aplicada à Psicologia 60     60       60
Pesquisa
Psicológica

Técnicas de Grupo e Relações Humanas 50   10 60         60
Práticas Integrativas IV   40 40 80         80
Ética e
Estágio Básico I Psicologia;
          0   60   60
(Observação) Psicologia
Social
Subtotal 240 80 60 380   0 60 0 440
Neuropsicologia 55   5 60         60
Desenvolvimento Humano: Adolescência, Adultez, Velhice e
50   10 60         60
Morte
Abordagens Terapêuticas I: Psicanálise 60     60         60
Processos de
Psicopatologia I 55   5 60       60
Subjetivação
Avaliação Psicológica 60     60         60

Práticas Integrativas V     40 40         40
Estágio
básico I;
Métodos e
Estágio Básico II (Psicologia Comunitária)       0   80   80
Técnicas de
pesquisa
psicológica
Subtotal 280 0 60 340   0 80 0 420
Teorias e Técnicas
    60     60         60
Psicoterápicas
6° Abordagens Terapêuticas II: Fenomenologia e Existencialismo 50   10 60         60

Elaboração de Documentos Psicológicos 40 20   60         60

63
Psicofarmacologia 60     60         60
Psicopatologia II 50   10 60         60
Estágio Básico III (Instituição)       0     80   80
Subtotal 260 20 20 300   0 80 0 380
Psicologia Escolar e Educacional 60     60         60
Psicologia Organizacional e do Trabalho 50   10 60         60
Psicologia Hospitalar 50   10 60         60
Abordagens Terapêuticas III: Cognitivo- Comportamental 60     60         60
7° Psicologia Jurídica 60     60         60
Estágio
Básico III;
Estágio Básico IV (Psicologia e Instituições II)         Psicopatologia   80   80
II; Avaliação
Psicológica
  Subtotal 280 0 20 300   0 80 0 380
ÊNFASE EM PROCESSOS
ÊNFASE PSICOSSOCIAL T P Extensão Subtotal Pré-requisito  TCC Estágio AC TOTAL
PSICOTERAPÊUTICOS
Psicomotricidade Psicomotricidade 45 15   60         60
Psicologia das Relações Psicologia das Relações
50   10 60         60
Familiares Familiares
Aconselhamento Psicológico Aconselhamento Psicológico 30 30   60         60

Orientação Profissional Orientação Profissional 30 30   60         60
Psicologia e Processos Técnicas de Intervenção
50   10 60         60
Clínicos Psicossocial
Estágios
Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado
      0 Básicos I ao   100   100
Específico I Específico I
IV
Subtotal 205 75 20 300   0 100 0 400
Psicossomática Educação em Saúde 40   10 50         50
9º Direitos Humanos,
Direitos Humanos, Diversidade
Diversidade e Políticas 40     40         40
e Políticas Públicas
Públicas

64
Psicodiagnóstico Saúde Pública e Comunitária 40   10 50         50
Trabalho de Conclusão de Trabalho de Conclusão de
      0   40     40
Curso I - Psicologia Curso I - Psicologia
Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado
      0     200   200
Específico II Específico II
OPTATIVA I 40     40         40
Subtotal 160 0 20 180   40 200 0 420
Intervenções em Populações
Intervenções em Crise 25 25   50         50
Diferenciadas
Ciberpsicologia Ciberpsicologia 30   10 40         40

Tópicos Atuais em Psicologia Tópicos Atuais em Psicologia 40   10 50         50

10° Trabalho de Conclusão de Trabalho de Conclusão de Trabalho de


      0 40     40
Curso II - Psicologia Curso II - Psicologia Conclusão I
Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado
      0     200   200
Específico III Específico III
OPTATIVA II 40     40         40
Subtotal 135 25 20 180   40 200 0 420
  Atividades Complementares (Livres)               120 120
  CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 2360 240 400 3000   80 800 120 4000

65
Tabela 3 - Resumo da carga horária do curso de Psicologia da FIS

Resumo Carga horária


Carga Horária Teórica 2360
Carga Horária Prática 240
Carga Horária de Extensão (10%) 400
Carga Horária (Teórica + Prática + Extensão) 3000
Carga Horária TCC 80
Carga Horária de Estágio 800
Atividades Complementares 120
Carga Horária Total do Curso 4000
Fonte: elaboração própria (2022).

Apresenta-se ainda o rol de disciplinas optativas/eletivas disponíveis para o


curso, ressaltando-se que estas poderão ser modificadas conforme deliberação do
NDE do curso:

Quadro 2 – Disciplinas eletivas e optativas


Disciplinas Eletivas / Optativas
Língua Brasileira De Sinais - Libras
Psicologia e os Povos Indígenas e Quilombolas
Psicologia do Esporte
Psicologia do Trânsito
Psicologia da Religião
Psicologia Ambiental
Fonte: elaboração própria (2022).

A carga horária está mensurada em hora aula de 60 minutos de atividades


acadêmicas e de trabalho discente efetivo, conforme preconizam os artigos 2º e 3º
da Resolução CNE/CES nº 3, de 02/07/2007. As atividades extraclasses são
planejadas e desenvolvidas conforme descrito pelo professor no Plano de Ensino de
cada disciplina, bem como serão registradas no Sistema Acadêmico da IES. Tais
atividades compreendem: leituras complementares, pesquisas bibliográficas de
aprofundamento, exercícios contextualizados, estudos de casos, trabalhos diversos,
outros, sendo que todos são acompanhados, registrados e avaliados pelo docente
responsável. O ementário e bibliografia que atende as disciplinas constantes da
matriz encontra-se no Anexo deste Projeto.

66
3 ATIVIDADES ACADÊMICAS DO CURSO

3.1 A Extensão no Âmbito do Curso

As políticas institucionais de ensino, de extensão no âmbito do curso se


encontram em perfeita consonância, vez que o Projeto Pedagógico do Curso deve
dialogar com o PPI e com o PDI, incorporando os valores e servindo como referência
de todas as ações e decisões do curso.
Nessa ótica, o projeto de curso articula sua especificidade no contexto da
respectiva evolução histórica do campo do saber, estabelecendo, ao mesmo tempo,
o espaço particular para a sua história. A organização curricular, que prevê as ações
pedagógicas do curso, elemento fundamental de um Projeto Pedagógico, é, hoje,
orientada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais.
Nessa linha, o Projeto Pedagógico do Curso espelha os princípios
orientadores do Projeto Pedagógico Institucional que é dinâmico, não apresenta uma
forma definitiva. A sua elaboração exigiu uma reflexão acerca da concepção e das
finalidades da educação e sua relação com a sociedade, bem como uma reflexão
aprofundada sobre o profissional que se quer formar e de mundo que se pretende
construir. O processo de construção do projeto pedagógico do curso se deu por
meio de reflexões referentes à concepção de educação, de cidadão, de
conhecimento, de currículo, da relação teoria e prática, e outros tantas indagações.
As ações institucionais no âmbito do curso visam o cumprimento dos objetivos
e metas da Instituição no que se refere ao ensino e dizem respeito às demais ações
relacionadas e de apoio a essas atividades para atendimento da vocação global da
IES.
Os objetivos institucionais de extensão correspondem à produção/divulgação
de conhecimento sobre os processos de apropriação e utilização dos saberes
existentes por parte das pessoas e das instituições locais, regionais e nacionais; à
avaliação das contribuições da IES para o desenvolvimento da sociedade; e à
articulação do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade local.
As propostas de extensão estão hierarquizadas na forma de programas,
projetos e atividades (ações) que poderão ser permanentes ou por tempo
determinado, conforme o PDI.

67
Para o cumprimento da estratégia 12.7 do Plano Nacional de Educação
(2014-2024) que visa assegurar que sejam realizadas no mínimo 10% da carga
horária (créditos) nos cursos de graduação através de atividades de extensão o
Conselho Nacional de Educação (CNE) expediu, em 18 de dezembro de 2018, a
Resolução CNE/MEC no 7, regulamentando o disposto no PNE. Nesta
regulamentação o CNE estabelece prazos e condições para a condução do
processo de curricularização na IES.
Os componentes apresentam extensão curricularizada em dois formatos:
Oficinas Profissionalizantes e atividades extra muro. São eles:
Oficinas profissionalizantes Atividades extra muro
Comunicação e Expressão Psicologia Social
Bases Filosóficas e Sociológicas da Psicologia da Saúde e Redes
Psicologia Assistenciais
Teoria e Sistemas: fundamentos Gestão de Pessoas
epistemológicos e históricos da
Psicologia
Processos de Subjetivação Psicopatologia I
Psicologia: Fenômenos e Processos Psicopatologia II
Desenvolvimento Humano: Infância Psicologia Hospitalar
Ética e Psicologia Técnicas de Intervenção Psicossocial
Técnicas de Grupo e Relações Educação em Saúde
Humanas
Neuropsicologia Saúde Pública e Comunitária
Desenvolvimento Humano: Tópicos Atuais em Psicologia
Adolescência, Adultez, Velhice e Morte
Abordagens Terapêuticas II: Práticas Integrativas I
Fenomenologia e Existencialismo
Psicologia Organizacional e do Trabalho Práticas Integrativas II
Psicologia das Relações Familiares Práticas Integrativas II
Psicologia e Processos Clínicos Práticas Integrativas IV
Psicossomática Práticas Integrativas V
Psicodiagnóstico
Ciberpsicologia

Em atendimento ao disposto pelo CNE a IES através da ampliação de sua


Política de Extensão (descrita no PDI), por entender que a extensão tem caráter
orgânico-institucional, prevê que as atividades hierarquizadas de extensão sejam
desenvolvidas através de programas, projetos e atividades (permanentes ou não) e
ainda através do reconhecimento de atividades realizadas no âmbito dos
68
componentes curriculares dos cursos, mas sempre vinculadas a programas e
projetos, além de oficinas e eventos.
Para o aproveitamento das atividades de extensão extracurricular no computo
de atividades complementares o discente deverá participar de atividades diversas
dentro e fora da IES e deve ser seguido os trâmites previstos nos respectivos
regulamentos. Para o reconhecimento das atividades de extensão no âmbito das
unidades/componentes curriculares vinculadas a Projetos e Programas de Extensão.
Nessas unidades curriculares, haverá indicação na matriz da carga horária
reconhecida como extensionista, de acordo com a orientação a seguir:
I. Poderão existir unidades/componentes curriculares específicas cujas cargas
horárias sejam inteiramente destinadas ao cômputo das atividades extensionistas,
sem prejuízo do computo na carga horária total do componente e do curso.
II. Poderão existir unidades/componentes curriculares cujas cargas horárias
sejam parcialmente destinadas ao cômputo das atividades extensionistas, sem
prejuízo do computo na carga horária total do componente e do curso.

3.1.1 Responsabilidade Social

Como parte importante da Política de Extensão surge o Programa


Responsabilidade Social e Sustentabilidade, programa este de caráter permanente.
Este programa está inserido na busca pelo desenvolvimento sustentável, trabalha a
formação de profissionais, o desenvolvimento de suas pesquisas, a difusão de
conhecimentos e na sua vocação regional e comunitária por meio de sua extensão
universitária. A Responsabilidade Social engloba a sua gestão, os docentes, a
extensão e a pesquisa, onde consequentemente trará resultados para a
comunidade. As linhas de atuação do Programa de Responsabilidade Social se
caracterizam por:

 Inclusão social e assistência a setores ou grupos sociais;


 Ações sociais e práticas pedagógicas;
 Atendimento aos problemas prioritários da comunidade;
 Em prol da educação das relações étnico-raciais e da história e cultura afro-
brasileira, africana e indígena;
 Em prol dos Direitos Humanos;
 Em prol da sustentabilidade ambiental;

69
 Organização.

No contexto das práticas institucionais socialmente responsáveis, a Instituição


viabiliza e valoriza o fim a que todos buscam: a construção de um mundo melhor,
próspero, socialmente justo e ambientalmente sustentável.
As atividades de Responsabilidade Social buscarão maximizar e otimizar os
esforços, a fim de alinhar as diretrizes institucionais e contribuir cada vez mais para
ampliar os ganhos sociais, priorizando as seguintes áreas:

 Compromisso com ações que promovam o Desenvolvimento Econômico e


Social;
 Defesa do Meio Ambiente, especialmente no âmbito institucional;
 Compromisso com as ações de Inclusão Social; e,
 Defesa da Memória Cultural e Patrimônio Cultural.

O programa encontra-se devidamente regulamentado e já faz parte da cultura


da instituição contando com diversas ações que são realizadas de forma sistemática
e planejada todos os semestres, dentre os quais merecem destaques ações como:
I. Trote Solidário (arrecadação e distribuição a comunidade e instituições
carentes de gêneros alimentícios, de limpeza e higiene pessoal e outros);
II. Natal e Páscoa Solidária (arrecadação e distribuição a comunidade e
instituições carentes de gêneros alimentícios, de limpeza e higiene pessoal e
outros);
III. Semana do Meio Ambiente (educação e proteção a biodiversidade);
IV. CURA (Campanha pelo Uso Racional de Água);
V. Dia Internacional da Tolerância (direitos humanos, respeito a diversidade)
VI. Dia da Consciência Negra (direitos humanos, respeito a diversidade)
VII. Doação de Sangue, Outubro Rosa, Novembro Azul (Saúde);
VIII. E muitos outros.

No âmbito do Curso, as ações de responsabilidade social ainda ganham


espaço na formação do egresso quando se incorpora no planejamento das
atividades acadêmicas dentro e fora da sala de temáticas relacionadas à inclusão
social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da
memória cultural, à educação inclusiva é refletida na transferência de conhecimento.
O desenvolvimento de práticas e experiências pedagógicas integrado às
diversas peculiaridades regionais e culturais, temáticas relacionadas à desigualdade
de gêneros, raça, etnias, à sustentabilidade, a questões ambientais e direitos

70
humanos foi pensado, como dito anteriormente, ao contemplar tais temas como
conteúdos disciplinares e nas atividades complementares de modo transversal,
contínuo e permanente.
Abaixo, as disciplinas que dispõem em sua ementa assuntos relacionados
aos itens supracitados:

a) Relações Étnico-raciais, História e Cultura Afrobrasileira, Africana e


Indígena: Presente em diferentes disciplinas que abordam questões
comportamentais e de recursos humanos bem como na disciplina Ética e
Cidadania.
b) Direitos Humanos: Abordada em diferentes disciplinas bem como na
disciplina de direitos humanos.
c) Educação Ambiental e Sustentabilidade: Abordada em diferentes
disciplinas bem como na disciplina Responsabilidade Sócioambiental.
d) LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais: Ofertada em todas as matrizes, quer
seja como optativa quando não obrigatoriedade quer seja como obrigatória,
aborda as necessidades especiais e suas dificuldades. O desenvolvimento da
comunicação em língua de sinais. Reconhecimento das diversidades de
surdos, o trabalho e a função do intérprete de língua de sinais. Identificará
parâmetros da gramática na língua de sinais para avaliação diferenciada.
Organização e fortalecimento de estudos teóricos e práticos da língua
brasileira de sinais (libras). Inserção da temática de educação inclusiva.
e) Atividades Complementares: Orientam-se a estimular a prática de estudos
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de
permanente e contextualizada atualização profissional específica; sobretudo
nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso,
notadamente, integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais,
temas relativos à Educação das Relações Étnico-raciais, História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena, Direitos Humanos, Educação Ambiental e
Sustentabilidade.

É importante destacar que as temáticas de forma multi e interdisciplinar são


abordadas ainda na disciplina Tópico Integradores e em Atividades
Complementares. No anexo pode-se encontrar ementas e bibliografias para o
atendimento a estes conteúdos curriculares.

3.2 Estágio Supervisionado

A estrutura curricular do curso prevê carga horária para a realização do


Estágio Curricular Supervisionado em conformidade com as Diretrizes Curriculares

71
Nacionais do Curso. O Estágio Curricular Supervisionado está devidamente
normatizado, através de regulamentação própria e em atendimento a legislação
vigente.

3.3 Trabalho de Conclusão de Curso

A estrutura curricular do curso prevê carga horária destinada a realização do


Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, conforme preconiza a Diretriz Curricular e
legislação pertinente. O TCC está devidamente normatizado através de
regulamentação própria.

3.4 Atividades Complementares

As Atividades Complementares, componente curricular obrigatório a ser


ofertado ao longo do curso, possibilitam o reconhecimento por avaliação de
habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar,
hipóteses em que o aluno alarga o seu currículo com experimentos e vivências
acadêmicas, internos ou externos ao curso. Orientam-se, desta maneira, a estimular
a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,
de permanente e contextualizada atualização profissional específica; sobretudo nas
relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, integrando-as
às diversas peculiaridades regionais e culturais, temas relativos à Educação das
Relações Étnico-raciais, História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena,
Direitos Humanos, Educação Ambiental e Sustentabilidade.
Nesse sentido, as Atividades Complementares incluem projetos, monitoria,
ações extensionistas, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos,
conferências, visitas técnicas, disciplinas optativas, disciplinas oferecidas em outros
cursos da própria IES e de outras instituições de ensino ou de regulamentação e
supervisão do exercício profissional, ainda que esses conteúdos não estejam
previstos no currículo do curso, mas podem ser aproveitados porque circulam em um
mesmo currículo, de forma interdisciplinar, e se integram com os demais conteúdos
realizados. O curso dispõe em sua estrutura curricular carga horária para a
realização das atividades complementares.
O instrumento balizador que institui os mecanismos efetivos de planejamento
e acompanhamento das atividades complementares é o seu regulamento. O

72
instrumento normativo reflete não somente as necessidades acadêmicas previstas
em atos regulatórios como refletem, sobretudo, o compromisso da IES com uma
formação ampla, plural e complementar para os seus graduandos. Nele está prevista
uma gama de atividades que podem ser desenvolvidas pelos alunos no sentido de
garantir aos mesmos suportes diversos para a consolidação de suas formações
epistemológicas, teóricas e práticas, em complementação ao seu cotidiano
acadêmico, desenvolvido em sala de aula.
O estágio extracurricular no curso de Psicologia contempla as atividades
complementares cabendo ao núcleo de pesquisa e extensão da instituição atribuir a
carga horária referente a realização dessa atividade.

3.5 Monitoria

A Instituição mantém e estimula o desenvolvimento do programa de Monitoria,


destinado a propiciar aos alunos interessados a oportunidade de desenvolver suas
habilidades para a carreira docente, assegurando, por sua vez, cooperação didática
tanto ao corpo docente, quanto ao discente, nas funções universitárias.
Todos os professores, de acordo com a sua disponibilidade de horários,
podem solicitar monitores para as suas disciplinas, sejam elas práticas ou teóricas,
sendo que a atuação do monitor acontece em paralelo com as atividades discentes
e em horários distintos àqueles que o monitor está matriculado. A monitoria propicia
apoio acadêmico aos estudantes, grupos de estudo, acompanhamento de aulas
práticas, realização de pesquisas, desenvolvimento de materiais didáticos,
atividades de nivelamento, entre outras.
Os monitores auxiliaram ainda o corpo docente na execução de tarefas
didático-científicas, tais como preparação de aulas; de trabalhos didáticos e
atendimento a alunos; bem como execução de trabalhos práticos e experimentais. E,
aos discentes, sempre sob a supervisão docente, na orientação em trabalhos de
laboratório, de biblioteca, de campo, plantões de dúvidas, nivelamento e outros
compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência, conforme normas e
legislação vigente. A monitoria encontra-se regulamentada no âmbito da Instituição e
funciona em perfeita consonância com o PDI.

73
A seleção de monitores ocorre semestralmente mediante editais publicados,
sendo que os selecionados fazem jus a bolsas de estudo concedidas na forma de
desconto na mensalidade ou outra forma de contrapartida conforme edital.

3.6 Núcleo de Pesquisa e Extensão Científica e Tecnológica - NUPEX

A política de pesquisa na IES está baseada na iniciação à pesquisa através


do incentivo à participação docente e discente no desenvolvimento de projetos de
iniciação científica, bem como incentivos a produção acadêmico científica mediante
a participação em congressos e outros eventos científicos locais, regionais e
nacionais.
A Iniciação Cientifica é um instrumento que permite introduzir os estudantes
de graduação, potencialmente mais promissores, na pesquisa cientifica. É a
possibilidade de colocar o aluno desde cedo em contato direto com a atividade
científica e engajá-lo na pesquisa. Caracteriza-se como instrumento de apoio teórico
e metodológico à realização de um projeto de pesquisa e constitui um canal
adequado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade no aluno, sendo
definida como instrumento de formação. O incentivo e apoio a iniciação à pesquisa
científica, diretamente ou indiretamente, se dá por meio da concessão de bolsas
auxílio a discentes e docentes. O processo seletivo ocorre através de editais de
seleção devidamente regulamentados.
O NUPEX oferece à comunidade e aos alunos, Cursos de Extensão e
Seminários sobre temas específicos, sujeitos a planos e projetos próprios,
submetidos aos respectivos Conselhos dos Cursos. Além de organizar, ao menos
uma vez a cada semestre letivo, um evento (Simpósio, Congresso, Jornada,
Encontro etc.) sobre temas atuais nas áreas dos cursos, que mereçam estudo e
pesquisa mais aprofundados ficando subordinados a supervisão e o
desenvolvimento. Sob os projetos consta obrigatoriamente o professor responsável
pela atividade de extensão, os alunos integrantes do projeto e o planejamento
econômico-financeiro demonstrando a viabilidade da sua implementação.
Assim, o NUPEX organiza e incentiva a extensão por todos os meios ao seu
alcance, dentre os quais os promove a realização de convênios com instituições e
agências nacionais ou estrangeiras, visando fomentar programas de extensão, no
sentido de:

74
 Intercâmbio com outras instituições, estimulando a interação entre
professores e o desenvolvimento de projetos comuns;
 Divulgação das atividades de extensão realizadas no Núcleo de Pesquisa e
Extensão, através de seminários internos e da publicação, em revista técnica
e ou científica, de notícias e informações a elas atinentes;
 Concessão de auxílios financeiros para execução de projetos e programas de
interesse social, após autorização da Direção;
 Busca de financiamento para realização de projetos de Extensão em agências
de fomento.

Nesta perspectiva anual o NUPEX elabora uma programação geral de


atividades de Extensão que atenda aos reclamos da comunidade e que propicie aos
alunos a aprendizagem e o exercício da Extensão acadêmica. Sempre obedecendo
a diretrizes aprovadas pelo Colegiado da FIS.

3.7 Processo de Ensino aprendizagem

3.7.1 Metodologia

A metodologia definida para desenvolver as atividades do curso expressa


coerência com os objetivos do curso, com os princípios institucionais e com sua
estrutura curricular. Está comprometida com a interdisciplinaridade, com o
desenvolvimento do espírito científico, com a formação dos sujeitos autônomos e
cidadãos e com aspectos referentes à acessibilidade pedagógica e atitudinal.
A Instituição assume assim seu papel de mediador e busca articular tais
trocas, pois reconhece o educando como um o agente principal de sua própria
aprendizagem, sendo capaz de construir satisfatoriamente seu aprendizado quando
participa ativamente do processo. Assim, o curso de graduação visa à qualificação e
competência do egresso, adotando para tal, métodos de ensino e aprendizagem
diversificados e criativos. Sendo assim, no Curso, as seguintes metodologias serão
empregadas:

 Seminários: metodologia utilizada como uma forma de avaliação,


preparando o aluno para a prática expositiva, sistematização de ideias,
clareza ao discorrer sobre o assunto em pauta. Auxilia na Comunicação e
Expressão Oral;
 Palestras: metodologia utilizada após o professor aprofundar determinado
assunto, tendo o palestrante a finalidade de contribuir para a integração dos

75
aspectos teóricos com o mundo do trabalho, abrangendo também temáticas
relacionadas ao espectro da acessibilidade pedagógica e atitudinal, visando
eliminar as barreiras na comunicação, escrita, visual e física;
 Ciclo de palestras: metodologia utilizada na busca de integração de turmas
e avanço do conhecimento, trazendo assuntos novos e enriquecedores, já
que estes ciclos são elaborados pelos próprios alunos, sob a orientação do
professor da disciplina competente;
 Dinâmicas de grupo: metodologia que visa ao preparo dos alunos para a
vivência profissional, com estimulação do desenvolvimento da
contextualização crítica, tomada de decisões e liderança. Ativa a criatividade,
iniciativa, o trabalho em equipe e a habilidade em negociação; trabalhos em
grupo para uma melhor integração e entendimento do aluno com dificuldades
locomotoras e pedagógicas para haver um rompimento das barreiras do
preconceito e da discriminação, em relação às pessoas em geral.
 Práticas em laboratórios: laboratórios básicos e laboratórios aplicados ao
desenvolvimento das competências e habilidades práticas das disciplinas.
Esses laboratórios são montados de forma a possibilitar um ensino de alto
nível e atualizado, colocando o aluno em contato com equipamentos
regularmente utilizados na realidade profissional. Dessa forma, o aluno, ao se
formar, pode aplicar, em sua vida profissional, os conhecimentos úteis e
importantes adquiridos nas aulas práticas;
 Visitas técnicas: realização de visitas a empresas, órgãos e instituições
visando a integrar teoria e prática, além de contribuir para o estreitamento
das relações entre instituição de ensino e as esferas sociais relacionadas a
área do curso, estabelecendo, dessa forma, uma visão sistêmica, estratégica
e suas aplicações na área do curso;
 Estudo de casos: atividade de aplicação dos conteúdos teóricos, a partir de
situações práticas, visando ao desenvolvimento da habilidade técnica,
humana e conceitual, além da possibilidade de avaliar resultados obtidos;
 Projetos culturais: Projetos desenvolvidos pelos alunos, em prol da
sociedade regional a serem desenvolvidos durante a implantação do curso,
pelo coordenador, em conjunto com as demais turmas da escola e
instituições correlatas, são enfatizados projetos em programas de inclusão
social, na perspectiva da responsabilidade social, favorecendo o
cumprimento de princípios que promovam o acesso, a permanência e a
participação dos discentes.
 Aulas expositivas: método tradicional de exposição de conteúdos, porém
com a utilização de recursos tecnológicos que auxilia no processo de ensino
e aprendizagem, tais como: audiovisuais, tais como, TV, Internet e vídeo de
modo que a acessibilidade pedagógica e atitudinal seja plenamente atendida.

Estas práticas apoiam-se numa metodologia que busca uma interação entre
aluno – professor – conteúdo. Preza-se que o educando conheça os primeiros

76
passos do caminho para aprender a aprender. Os estudantes são encorajados a
definir seus próprios objetivos de aprendizagem e tomar a responsabilidade por
avaliar seus progressos pessoais. No entanto, o aluno é acompanhado e avaliado, e
essa avaliação inclui a habilidade de reconhecer necessidades educacionais
pessoais, desenvolver um método próprio de estudo, utilizar adequadamente uma
diversidade de recursos educacionais e avaliar criticamente os progressos obtidos.
Quanto à acessibilidade, a IES possui salas de aula adaptadas para
portadores de necessidades especiais, ambientes adequados (corrimão do lado
específico, espaço reservado, cadeiras adequadas, identificação em Braile, serviços
de tradutores e intérpretes de Libras e recursos de informática, quando necessários),
inclusive para alunos com dificuldades de locomoção temporárias ou permanentes.

3.7.2 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

O conceito de avaliação recebe conotações diferenciadas de acordo com o


seu contexto, mas, avaliação é, sem dúvida, uma parte indispensável no processo
de ensino e aprendizagem educacional, pois é a partir dela que pode se diagnosticar
e acompanhar o desenvolvimento da construção do saber.
Esse processo tem ainda funções específicas, tais como:
 Diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno para estabelecer objetivos
que nortearão o planejamento da prática docente;
 Verificar os avanços e dificuldades do aluno no processo de apropriação, de
construção e de recriação do conhecimento, em função do trabalho
desenvolvido;
 Fornecer aos professores elementos para uma reflexão sobre o trabalho
realizado, tendo em vista o planejamento constante;
 Possibilitar ao aluno um possível esclarecimento de seus avanços e
dificuldades, visando seu envolvimento no processo ensino aprendizagem;
 A IES projeta seus cursos e atividades em harmonia com as suas bases
filosóficas e princípios metodológicos, garantindo, desta forma, uma
coerência epistemológica com a Missão e os Objetivos Institucionais, assim
como com as propostas pedagógicas dos cursos.
 A avaliação contínua objetiva a melhoria do acompanhamento do aluno,
considerando-se as individualidades, além de possibilitar que o aluno possa
acompanhar o seu desempenho a cada avaliação.

São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas,


seminários, trabalhos individuais ou em grupo. A avaliação integrada compõe a

77
avaliação contínua e proporciona uma maior integração entre as disciplinas e
docentes, além de contribuir para que o aluno tenha uma óptica não fragmentada e
mais próxima da realidade do mercado de trabalho e dos problemas cotidianos.

3.7.3 Avaliação do desempenho escolar

O conceito de avaliação recebe conotações diferenciadas de acordo com o


seu contexto, mas, avaliação é, sem dúvida, uma parte indispensável no processo
de ensino e aprendizagem educacional, pois é a partir dela que pode se diagnosticar
e acompanhar o desenvolvimento da construção do saber. Esse processo tem ainda
funções específicas, tais como:
 Diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno para estabelecer objetivos
que norteiam o planejamento da prática docente;
 Verificar os avanços e dificuldades do aluno no processo de apropriação, de
construção e de recriação do conhecimento, em função do trabalho
desenvolvido;
 Fornecer aos professores elementos para uma reflexão sobre o trabalho
realizado, tendo em vista o planejamento constante;
 Possibilitar ao aluno um possível esclarecimento de seus avanços e
dificuldades, visando seu envolvimento no processo ensino aprendizagem;

A Faculdade de Integração do Sertão projeta todos os seus cursos e


atividades em harmonia com as suas bases filosóficas e princípios metodológicos,
garantindo, desta forma, uma coerência epistemológica com a Missão e os Objetivos
Institucionais, assim como com as propostas pedagógicas dos seus cursos de
graduação.
A avaliação contínua objetiva a melhoria do acompanhamento do aluno,
considerando-se as individualidades, além de possibilitar que o aluno possa
acompanhar o seu desempenho a cada avaliação.
São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas,
seminários, trabalhos individuais ou em grupo.
A avaliação integrada compõe a avaliação contínua e proporciona uma maior
integração entre as disciplinas e docentes, além de contribuir para que o aluno tenha
uma óptica não fragmentada e mais próxima da realidade do mercado de trabalho e
dos problemas cotidianos.

3.7.4 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso

78
A Instituição realiza sistematicamente ações tanto acadêmicas quanto
administrativas usando como subsídio os resultados observados nas autoavaliações
e avaliações externas, entre elas avaliações in loco dos cursos e IES, Exame
Nacional de Desempenho do Estudante e CPCs alcançados, entre outros. Dentre as
ações realizadas merecem destaque:

a) Com referência aos resultados de Avaliações Internas:


Realizadas com a condução da CPA (Comissão Própria de Autoavaliação)
englobam avaliações sistemáticas realizadas na Instituição, tais como: Auditorias
Acadêmicas e Autoavaliação Institucional.
Nestas, reservadas as características específicas faz se a divulgação e
conscientização sobre a importância da participação da comunidade acadêmica e
ampla divulgação do relatório e ações corretivas adotadas no âmbito Acadêmico;
entre outras.

b) Com referências aos resultados de Avaliações Externas:


Realizadas também com a participação da CPA englobam avaliações como o
Exame Nacional de Desempenho Estudantil, Avaliações in loco do INEP, avaliações
realizadas pelos conselhos profissionais e outros exames cujos cursos sejam
submetidos, externamente a Instituição, quer sejam de participação obrigatória ou
eletiva.
Da mesma forma que as internas, quando possível compõem-se de:
 Conscientização da obrigatoriedade e importância no período que antecede o
exame,
 Acompanhamento dos estudantes no dia do ENADE nos pontos de provas;
 Oficinas caso os alunos sintam necessidade;
 Reestudo periódico dos PPC e planos de ensino para atendimento dos
conteúdos transversais do ENADE; entre outras.
 Divulgação dos resultados após parecer satisfatório da Secretaria (MEC);
 Saneamento de fragilidades apontadas com divulgação das ações, entre
outras.

3.7.5 Tecnologia de informação e comunicação – TICs no processo ensino-


aprendizagem

79
Considerando as demandas por novas tecnologias que permeiam
constantemente o universo acadêmico, a Instituição tem grande compromisso na
manutenção e melhoria constante de seu acervo tecnológico, equipamentos e outros
que dão o suporte ao processo de ensino-aprendizagem.
A relação de TICs empregadas no Curso é bastante ampla, no entanto, merecem
destaque:

 Suporte multimídia nas salas de aula e demais ambientes da Instituição;


 Uso de ambientes virtuais e mídias digitais para o desenvolvimento de
atividades acadêmicas;
 Emprego de redes sociais e similares para estimular a participação do aluno
em atividades acadêmicas;
 Realização de atividades simuladas em laboratório e computadores; entre
outros.

Assim, há de se destacar o fato de que em todas as salas de aula existem


computadores com acesso à internet, televisor e /ou projetor multimídia. Professores
e alunos têm acesso aos laboratórios de informática que comportam computadores
com configurações atualizadas e diversos softwares que auxiliam na execução do
projeto pedagógico. O planejamento dos laboratórios obedece às exigências
didático-científicas do projeto pedagógico do curso, quanto à área física, às
instalações específicas, aos equipamentos e aparelhos indicados pelos professores
responsáveis pelas práticas, projetos de iniciação científica e programas de
extensão.
Todo espaço físico da IES possui rede WiFi para ser utilizada pela
comunidade acadêmica. Os equipamentos são adequados ao Projeto do Curso em
quantidade que mantém a relação equipamento/aluno compatível com o bom
desempenho no ensino e dentro dos padrões de qualidade exigidos para a avaliação
do curso. Possuem acessórios necessários às atividades previstas e materiais de
consumo compatível, em quantidade suficiente. Há também o Portal Acadêmico que
prevê área privativa para alunos e professores, onde podem ser trocados materiais
de auxílio à construção do conhecimento. O Ambiente Virtual de Aprendizagem da
instituição está todo modelado e preparado para o desenvolvimento de atividades
complementares. Nesse ambiente, há diversos mecanismos de interação
disponíveis, tais como: chats, ambiente para desenvolvimento de fóruns, áreas
multimídias de áudio e vídeo, etc. O sistema de gestão acadêmica da IES integra os

80
diversos setores e disponibiliza no ambiente exclusivo dos discentes, do Portal
Acadêmico, tudo sobre sua vida acadêmica, tais como: notas, frequência, situação
de atividades complementares, histórico financeiro, etc., além de serviços
importantes como rematrícula online, negociação financeira eletrônica, emissão de
boletos bancários, reserva e renovação de empréstimos de livros da biblioteca,
consulta do acervo da biblioteca, solicitação de documentação da Secretaria
Acadêmica etc.).
Em atenção aos portadores de necessidades especiais, além da IES possuir
sinalização em Braille e nos computadores há instalado o software específico (DOS
VOX - possibilita que pessoas cegas ou com baixa visão, com um baixo nível de
escolaridade, se tornem capazes de utilizar o computador, trazendo assim muitos
benefícios às suas vidas), teclados em Braille e fones de ouvido.
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) implantadas no
processo de ensino-aprendizagem permitem a execução do Projeto Pedagógico do
Curso e a garantia da acessibilidade e do domínio das TICs.

3.8 Integração do curso com o sistema local e regional de saúde/ SUS

A Instituição mantém convênios e parcerias com diversas instituições públicas


de saúde, nas quais é possível a inserção até mesmo de forma precoce em
atividades práticas, do futuro egresso. Desta forma, ele entra em contato com sua
área de atuação no futuro profissional.
Para o desenvolvimento dessas ações, em apoio ao ensino, a IES firma
convênios com a Secretaria Estadual de Saúde, municípios da região e
circunvizinhança. Com estas parcerias abre-se campos para que sejam
desenvolvidos estágios, atividades de prestação de serviços, projetos de extensão,
projetos comunitários e o desenvolvimento de pesquisas voltadas especialmente ao
atendimento das demandas específicas da área de abrangência da Instituição.
Através de convênios, se dá́ a integração do curso com os ambientes e
cenários do sistema de saúde local e regional e o SUS, sendo que a relação
aluno/docente/preceptor (não professor) e a relação aluno/usuário atende aos
preceitos éticos da formação e atuação profissional.

3.9 Atividades Práticas de Ensino para Áreas da Saúde

81
As atividades práticas de ensino estão devidamente implantadas conforme as
Diretrizes Curriculares Nacionais priorizando o enfoque de atenção à saúde. As
atividades práticas de ensino para os discentes do curso acontecem em laboratórios
específicos, cenários externos, em especial vinculados a rede de saúde pública e
posteriormente nos estágios com maior inserção na rede de saúde local em suas
Unidades hospitalares, ambulatoriais e Unidades Básicas de Saúde com abordagem
direta junto à população/comunidade.

3.10 Atividades Práticas de Ensino para Licenciaturas

Não se aplica pelo fato do curso ora avaliado ser bacharelado. No entanto,
caso o aluno opte pela formação complementar em Licenciatura (Projeto
Complementar), haverá atividades práticas conforme o projeto.

82
4 ATENDIMENTO AO DISCENTE

4.1 Núcleo de Atendimento ao Discente

O discente é o centro das atenções do processo de ensino-aprendizagem.


Pensando assim e para responder às suas necessidades da forma mais adequada,
a IES mantém em permanente funcionamento atividades de atendimento ao
discente.
O Núcleo de Atendimento ao Discente (NAE) objetiva desenvolver um
trabalho de caráter preventivo, focado no resgate da aprendizagem, ressignificação
dos conhecimentos e estímulo à autoestima. Entre as atribuições do NAE, estão:

 Apontar a solução de problemas relacionados à não aprendizagem,


enfocando o educando, o professor ou a própria instituição de ensino;
 Oferecer atendimento e acompanhamento sistemático aos trabalhos
acadêmicos realizados no espaço da IES;
 Orientar as decisões vocacionais dos discentes, quando eles assim
solicitarem;
 Orientar e acompanhar o discente no cumprimento do Projeto;
 Sugerir a promoção de encontros para socialização entre professores,
educandos, coordenadores, administradores, direção e grupos de apoio;
 Dar assistência e acompanhamento psicopedagógico aos educandos que
apresentem dificuldades no desenvolvimento de aprendizagem e em sua
interação psicossocial;
 Assistir e orientar alunas gestantes;
 Assistir e acompanhar alunos do interior e Prouni que apresentem dificuldade
de adaptação no convívio social;
 Orientar os alunos com dificuldade de estudar e aprender;
 Informar a Direção, ao Coordenador de Curso e ao responsável pelo Núcleo
sobre casos de alunos que ignorem as orientações do NAE; entre outros.

4.2 Apoio psicopedagógico

O acompanhamento do desempenho discente e o apoio às suas atividades


acadêmicas são da responsabilidade dos coordenadores de curso, tendo como
suporte o núcleo específico. Os coordenadores recebem, ainda, o auxílio dos
professores do curso, com jornada diferenciada, para atenção aos alunos,
especialmente, no apoio psicopedagógico, na orientação para o processo de

83
aprendizagem, na elaboração de trabalhos de conclusão do curso, nas atividades
complementares e nos estágios curriculares e extracurriculares.
4.3 Mecanismos de Nivelamento

Como parte de seus esforços de atender seus discentes em suas


necessidades a Instituição ofertará cursos de nivelamento, a partir de diagnóstico
inicial, no primeiro semestre letivo de cada curso e aprimoramento dos programas de
monitoria e de iniciação científica. O diagnóstico é realizado nas primeiras semanas
do primeiro período letivo dos cursos. Feito o diagnóstico, por turma, a IES oferece
aos alunos aulas de nivelamento, com vistas a dar-lhes suporte para o
desenvolvimento, com êxito, das atividades acadêmicas.

4.4 Atendimento extraclasse

O atendimento extraclasse é realizado por todos os setores da IES


(Secretaria Acadêmica, Biblioteca, Ouvidoria, Núcleo de Apoio, Coordenações dos
Cursos, Professores, entre outros.), a fim de proporcionar ao discente ambiente
adequado ao êxito da aprendizagem.
O laboratório de informática pode ser utilizado pelos alunos, fora do horário de
aulas, com a participação de monitores e/ou técnicos, para o reforço da
aprendizagem prática. A biblioteca tem horário de funcionamento durante os três
turnos, incluindo os sábados, para que os alunos possam realizar suas pesquisas
bibliográficas, leituras ou trabalhos em grupo sem prejuízo da presença em sala de
aula.

4.5 Acompanhamento ao Egresso

O acompanhamento do egresso é constantemente feito de forma que o aluno


formado nos cursos da Instituição sejam acompanhados, em especial, nos anos
iniciais a sua conclusão de forma que a IES tenta dar suporte a empregabilidade
destes ex-alunos disponibilizando oferta de vagas de emprego e estágio, ofertando
descontos e promoções em cursos de pós graduação e qualificação profissional e
também para que através de pesquisas com estes egressos a IES consiga levantar
elementos para analisar o efeito do curso superior realizado pelo aluno em sua vida
sócio econômica e profissional. Desta forma, as pesquisas são feitas através de
questionário, com o objetivo de coletar informações sobre atuação na área,
84
levantamento dos empregadores e profissionais liberais, campos de atuação,
principais demandas do mercado e principais deficiências na formação, entre outros.
Os dados obtidos permitem traçar um perfil do egresso e de sua distribuição e
ocupação no mercado de trabalho, assim como fornecem subsídios úteis para
aprimoramento do curso, norteando mudanças curriculares, além de apontar para as
necessidades de implantação de cursos de aperfeiçoamento e de pós-graduação
lato sensu, além dos já existentes, e stricto sensu, que podem ser criados em
decorrência do desenvolvimento da Instituição.
A IES também pode colocar à disposição dos seus ex-alunos a Biblioteca e
cursos de extensão visando oferece-lhes a possibilidade de se engajarem num
programa de educação continuada. Ademais, promove-se ações de acessibilidade e
o atendimento prioritário, imediato e diferenciado para a utilização, com segurança e
autonomia, total ou assistida, dos espaços e equipamentos acadêmicos, dos
sistemas e meios de comunicação e informação da IES.

4.6 Estímulos às Produções Acadêmicas

A Instituição mantém programa de estímulo a produção acadêmica e


participação de eventos aberto a docentes e discentes. Tais programas visam
estimular a produção científica, artística e cultural da comunidade acadêmica que
podem participar apresentando projetos e trabalhos segundo Editais específicos
publicados.

4.7 Programas de Bolsa

A Instituição possui oferta ampla de bolsas que envolve, além dos programas
de desenvolvimento acadêmico, monitoria e iniciação científica, bolsas destinadas a
alunos carentes, pois tal IES consciente, todavia, da responsabilidade social de uma
empresa educacional possui as seguintes diretrizes gerais de apoio e financiamento
de estudos para alunos carentes:
 Ampla concessão de bolsas de estudos, com percentuais variáveis nos
valores das mensalidades;
 Integração no Programas governamentais de concessão de bolsas;
 Contatos com instituições financeiras interessadas em participar de programa
de financiamento próprio com similitude com o FIES;

85
 Bolsas de Monitoria e Iniciação Científica, quando previstas no PDI.

86
5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

5.1 Coordenador do Curso

O Coordenador do Curso, prof. Dr. Alessandro Teixeira Rezende será


contratado com Tempo Integral de dedicação à gestão do curso, com atribuições
diversas, tais como: atendimento aos alunos e professores; inserção do curso
justificando sua relevância e contextualização; constante atualização e
comprometimento com o PPC; busca por parcerias etc. O coordenador possui
qualidades essenciais para o pleno desenvolvimento do curso, como dialogicidade,
transparência e liderança no exercício das funções; acessibilidade a informações;
participação ativa nas reuniões dos órgãos colegiados superiores dos quais faz
parte; estímulos a participação de discentes e docentes em atividades de ensino,
pesquisa e extensão.
O coordenador do referido curso proporciona apoio didático-pedagógico aos
docentes do curso, alocando atividades para professores em regimes de Tempo
Integral e Tempo Parcial. Os professores gozarão, também, de apoio didático-
pedagógico do NAE da IES, que tem por finalidade:
 Produzir material audiovisual para as atividades de ensino;
 Promover treinamento do corpo docente em procedimentos pedagógicos;
 Assessorar o corpo docente no planejamento de atividades de ensino;
 Assessorar os órgãos de administração acadêmica no planejamento curricular
e na determinação dos procedimentos para o desenvolvimento dele;
 Promover a integração do corpo discente na solução de problemas do
processo ensino-aprendizagem; entre outros.

A Coordenação do Curso funciona durante o horário de funcionamento da


IES, aberta a alunos e professores, para a abordagem de qualquer assunto ligado
ao curso e ao desempenho discente.

5.2 Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Por acreditar na importância do NDE, na IES este grupo de docentes possui


atribuições acadêmicas de acompanhamento, do processo de concepção,
consolidação e atualização contínua do PPC. Na seleção dos professores
participantes procura-se docentes com liderança acadêmica, conhecimento na área

87
do curso, atuação no ensino, iniciação científica e extensão, bem como
conhecimento de regulação educacional.
A Coordenação do Curso constituiu o Núcleo Docente Estruturante - NDE,
composto por quatro docentes que são responsáveis pela formação, implementação
e desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso, atendendo integralmente a
Resolução CONAES n° 1/2010. O Núcleo Docente Estruturante – NDE dispõe de
regulamento próprio (composição em anexo). O NDE é composto pelos docentes
apresentados no Quadro a seguir.

Quadro 3 – Membros do Núcleo Docente Estruturante


DOCENTE FUNÇÃO NDE TITULAÇÃO REGIME*
Alessandro Teixeira Rezende Coordenador/Presidente Doutor TI
Anderson Barbosa de Araújo Membro Mestre TP
Daniele Veloso de Menezes Membro Especialista TI
Luisa Marianna Vieira da Cruz Membro Mestra TP
Erlayne Beatriz Félix de Lima Silva Membro Doutora TI
Nota: TI=tempo integral, TP=tempo parcial, H=horista

5.3 Corpo Docente: Titulação, Regime, Experiência e Formação

O corpo docente previsto para o curso é composto de profissionais com


titulação excelente obtida em programas de pós-graduação stricto sensu
reconhecidos/recomendados pela CAPES. Além da titulação, o corpo docente é
contratado em regime de trabalho condizente com as funções a serem
desempenhadas pois pretende-se garantir com isso a excelência da formação do
futuro egresso em conformidade com o previsto por este PPC.
Dentre os docentes selecionados para atuar no curso verifica-se que
experiencia e formação são grandes diferenciais. Tais características, em conjunto,
avaliadas pelo NDE em relatório específico delimitou um grupo de docentes de
excelente qualidade os quais são os responsáveis pela condução das disciplinas do
curso, respeitando integralmente o previsto nas ementas, a bibliografia e as
diretrizes estabelecidas no projeto pedagógico do curso. É também papel do
professor formular (programa), para as disciplinas, tanto as avaliações, quanto as
para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
Para referendar a composição do corpo docente o NDE elabora relatório
analítico contendo as bases de análise e seleção dos professores o qual atualmente

88
consiste de excelente ferramenta de gestão e apoio a tomada de decisões. O Corpo
Docente do Curso é composto pelos docentes apresentados na tabela a seguir:

Quadro 4 – Corpo docente do curso de Psicologia da FIS


REGIME EXPERIÊNCIA EXPERIÊNCIA
DOCENTE TITULAÇÃO
* DOCENTE PROFISSIONAL
Alessandro Teixeira Rezende Doutor TI 3 anos 2 anos
Anderson Barbosa de Araújo Mestre TP 1 ano 5 anos
Andreia da Silva Santos Doutora TI 11 anos 17 anos
Daniele Veloso De Menezes Especialista TI 3 anos 5 anos
Ednaldo Emílio Ferraz Mestre TP 19 anos 19 anos
Erlayne Beatriz Félix de Lima Silva Doutora TI 6 meses 8 meses
Isaura Caroline Abrantes Silva Especialista TP 3 anos 3 anos
Jannieres Darc da Silva Mestra TI 9 anos 11 anos
Jussara Clarissa Alves de Lima
Mestra TP 10 anos 2 anos
Oliveira
Liane Soraya Viana da Silva Mestra TP 4 anos 1 ano
Luisa Marianna Vieira da Cruz Mestra TI 5 anos 10 anos
Nilvânia Fonseca da Silva Especialista TP 2 anos 5 anos
Paulo Sérgio Reginaldo Aires Mestre TP 6 anos 9 anos
Thales Marx Soares de Araújo Especialista TI 3 anos 0
Wesley Kayke de Sousa Mestre TP 6 meses 4 anos

Nota: TI=tempo integral, TP=tempo parcial.

5.4 Conselho do Curso

A IES garante às Coordenações de Curso e aos respectivos corpos docentes


a efetiva participação nos Conselhos dos Cursos, nos termos normativos
discriminados no Regimento/Estatuto da IES. O Conselho de Curso será integrado
por docentes, discentes, administrativos no mínimo, podendo em conformidade com
o regimento e regulamento do órgão poderá haver outros representantes. Compete
ao Conselho de Curso:
 Deliberar sobre o projeto pedagógico do curso;
 Deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas;
 Emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe
forem apresentados, para decisão final do Conselho Superior da IES;
 Opinar, quando consultado, sobre admissão, promoção e afastamento de seu
pessoal docente;
 Aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo
Coordenador;
 Promover a avaliação periódica do curso; e.
 Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no
Regimento.
89
Levando-se em consideração as características do colegiado de curso, em
seus aspectos composicional e/ou funcional, cabe esclarecer a enorme importância
desse espaço de concepção e de debate sobre todas as implicações pedagógicas
do curso. Trata-se de um campo, onde são concebidas e indicadas ações didático-
pedagógicas, que se transformam em base para a efetivação dessas ações. É
esclarecedor também registrar que esse espaço também reflete as diretrizes
preconizadas pelo projeto pedagógico do curso, bem como as diretrizes
institucionais defendidas pela IES, formalizadas no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico-Institucional (PPI).
A partir disso, o Conselho de Curso, em sua composição e funcionamento,
reflete coerentemente as prerrogativas normativas e institucionais da IES, sobretudo
no tocante à acessibilidade ao conhecimento da comunidade interna, bem como à
garantia de sua autonomia e sua representação junto aos segmentos docentes e
discentes (composição em Anexo).

5.5 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica

A Instituição selecionou o corpo docente do curso considerando, além do


perfil do profissional necessário a formação adequada do egresso, a aptidão para a
extensão e produção científica ininterrupta e recente.
A IES contempla várias formas de estímulo à produção acadêmica científica,
técnica, didático-pedagógica, artística e cultural dos professores e alunos, apoiando
a divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros
trabalhos acadêmicos ou profissionais.
A IES oferece toda sua infraestrutura – equipamentos, pessoal e espaço físico
para realização de eventos internos que também divulgam produções acadêmicas. A
Biblioteca está à disposição dos alunos e de professores para catalogar e divulgar
trabalhos de conclusão de curso, dissertações, monografias, teses, entre outros.
Além disso, a IES dispõe de acesso livre à Internet e todos podem utilizar o site da
Instituição, onde foi criado um espaço para divulgação de seus trabalhos e de seus
projetos de extensão.
Há a revista científica que atende a instituições vinculadas ao Grupo,
incluindo IES, onde os discentes e docentes podem divulgar as suas produções

90
científicas/acadêmicas. E, ainda, dispõem dos blogs dos cursos que difusa as
produções acadêmicas da comunidade acadêmica.

5.6 Recursos Humanos

De forma a atender as necessidades do curso, diversos profissionais que


atuam na área técnico-administrativa estão à disposição em quantidade e com
formação adequada para o exercício das respectivas funções com qualidade.
Dentre os técnicos administrativos que atuam merecem destaque: i) auxiliares
de secretaria e secretária: responsáveis pelo registros acadêmicos do curso e
demais expedientes acadêmicos; ii) auxiliares administrativos: auxiliam docentes,
discentes no dia-a-dia do curso, levando e trazendo materiais, averiguando as
limpeza das salas, zelando pelos recursos, etc.; iii) técnicos de laboratórios, técnicos
de informática: dão suporte a administração, docentes e discentes no uso dos
laboratórios e dos equipamentos de informática; iv) auxiliares de serviços gerais e
manutenção; v) técnicos de segurança patrimonial e no trabalho; vii) bibliotecárias e
assistentes: atendimento a discentes e docentes na biblioteca, auxilio na adequação,
atualização e manutenção do acervo, auxílio na catalogação, etc., dentre outros
profissionais envolvidos.
Os profissionais possuem formação adequada à área de atuação,
adicionalmente, recebem treinamento/capacitação para o exercício de suas funções,
bem como são beneficiários do plano de cargos e salários (plano de carreira) e
benefícios existentes.

91
6 INFRAESTRUTURA FÍSICA
A IES dispõe de espaços físicos adequados para o número de usuários e
para o pleno desenvolvimento das atividades educacional, bem como das atividades
administrativas. Há rede WiFi para os alunos, professores, funcionários e visitantes
em todo o ambiente da Faculdade.
Atenta às condições de segurança e tendo em vista que as instalações
acadêmicas são espaços destinados às funções acadêmicas, planejou suas
edificações para atender todas as condições de segurança e biossegurança com
saídas de evacuação sinalizadas para o caso de emergência e com equipamentos
adequados e de fácil acesso, proporcionalmente distribuídos em blocos e
pavimentos, atendendo as normas da CIPA, além de vigilância permanente em
todos os turnos, ou seja, por vigias no turno da noite e segurança durante o dia.
São disponibilizadas áreas livres para circulação, possuindo higienização e
manutenção de acordo com mais exigentes padrões de acessibilidade.
A IES está totalmente adaptada aos portadores de necessidades especiais ou
com mobilidade reduzida, conforme Portaria Ministerial nº 3.284, de 7 de novembro
de 2003, com rampas, piso tátil, sinalização de segurança, circulações e acessos
adequados. Os espaços acadêmicos e administrativos são modernos e mobiliados
adequadamente, com biblioteca ampla, confortável e com acervo adequado às
propostas pedagógicas.

6.1 Sala de professores e Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo


Integral
A Instituição dispõe de sala de professores que atendem plenamente às
necessidades do curso e que são adequadas ao número de usuários, quando do
desenvolvimento das atividades acadêmicas.
As salas têm boa audição interna, ventilação, com uso de ar-condicionado,
adequada às necessidades climáticas, com iluminação artificial e condições de
higiene totalmente satisfatórias às ações de ensino.
A IES dispõe de gabinetes de trabalho equipados com computadores
conectados à Internet para os professores em tempo integral e salas para o NDE,
segundo a finalidade, prezando pela dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. Os ambientes possuem

92
computadores conectados à internet, impressora, telefone e outros equipamentos
necessários ao desenvolvimento das atividades previstas.

6.2 Salas de aula e Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços


Acadêmicos

A IES dispõe de salas de aula, adequadas e suficientes ao número de alunos


e para plena utilização dos professores no desenvolvimento das atividades
acadêmicas, com boa acústica, iluminação condizente, climatização, sendo
mobiliadas com carteiras tipo escolares, limpeza e arrumação efetuada após término
de cada turno.
Todas as salas são dotadas de computador, com acesso à internet, tv, além
do tradicional quadro branco, para garantia do desenvolvimento das atividades
acadêmicas.
Todas as salas de aula são compatíveis com as condições de acesso para
portadores de necessidades especiais, conforme Decreto n° 5296/2004.
A Coordenação do Curso possui uma sala adequada para os trabalhos
acadêmicos, com computador com acesso à internet e telefone, armários e
assistente para dar suporte às atividades.

6.3 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

Para que os alunos tenham acesso à Internet e produzam seus trabalhos


acadêmicos e pesquisas, a IES disponibiliza o laboratório de informática com acesso
à internet, inclusive WiFi, softwares disponíveis atualizados, Windows e com a
política de utilização devidamente exposta para a comunidade acadêmica.
O laboratório conta com um técnico que auxilia os alunos nas suas
dificuldades concernentes ao uso dos equipamentos e softwares. O técnico também
é responsável pelo controle de entrada e saída dos alunos. A gestão de uso,
funcionamento, horário, conservação e atualização do laboratório está contemplada
em regulamento próprio.
O laboratório de informática consiste em ambientes equipados com ar-
condicionado, bancadas para microcomputadores e quadro branco.
Em atenção aos portadores de necessidades especiais, há um computador
com software específico (DOS VOX – possibilita que pessoas cegas ou com baixa

93
visão, com um baixo nível de escolaridade, se tornem capazes de utilizar o
computador, trazendo assim muitos benefícios às suas vidas), teclado em Braille e
fone de ouvido.

6.4 Laboratórios Articulados ao Curso

A Instituição dispõe de laboratórios de ensino e instalações especializadas


que atendem plenamente às necessidades dos cursos que, pela natureza da
atividade profissional são requeridas práticas, adequados ao número de usuários e
ao desenvolvimento das atividades acadêmicas.
A estrutura de laboratório didático especializado foi concebida para atender às
necessidades do curso. O espaço físico do laboratório de Anatomia e a quantidade
de equipamentos são suficientes para atender da melhor forma possível aos
usuários, de acordo com a relação equipamentos versus número de alunos, com
climatização ambiental, cores apropriadas, iluminação e layout condizentes.
Atenderá à disciplina de Neuropsicologia que consta no 2º período.
O laboratório é guarnecido com equipamentos de segurança, possui ainda
plano de gerenciamento de risco (biossegurança) e brigada treinada.
O laboratório é climatizado e atende as necessidades de conforto com relação
à iluminação, ventilação e acessibilidade.
A qualidade dos recursos materiais específicos está coerente com a proposta
curricular, favorecendo a aquisição e ampliação do conhecimento e o exercício de
práticas profissionais. A planta física dos laboratórios atende aos requisitos técnicos
adequados ao pleno desenvolvimento das atividades acadêmicas, garantindo
segurança do fluxo de equipamentos, pessoal, insumos, amostras e outros
elementos necessários.
Todos os usuários que desempenham atividades nas dependências deste
laboratório cumprem e fazem cumprir as regras de biossegurança e segurança e de
manutenção dos materiais e equipamentos presentes no mesmo.
Por acreditar que o aluno é o principal ator de seu aprendizado, a IES zela
pela execução adequada de atividades práticas em laboratório especializado. As
aulas práticas são discutidas no âmbito do NDE e do Conselho do Curso, que
buscam consolidar a teoria e aprofundar os conhecimentos. O laboratório possui os
procedimentos de práticas institucionalizados (com regras de uso e segurança),

94
além da Instituição possuir políticas de biossegurança e de gerenciamento de
resíduos de laboratório devidamente implementadas, com o devido apoio técnico
especializado, manutenção de equipamentos e o amplo atendimento à comunidade,
dependendo da finalidade do curso. Todas as atividades práticas possuem um
Procedimento de Aula Prática – PAP antecedente que norteia o técnico na
montagem da aula.

6.5 Laboratórios de Ensino para a Área de Saúde

Não se aplica para o curso de Psicologia.

6.6 Biblioteca

As instalações específicas da Biblioteca da IES proporcionam um ambiente


próprio para o estudo e a pesquisa bibliográfica, com espaços para leituras
individuais e em grupos, para pesquisa pela Internet, consulta ao acervo, presencial
ou remoto, além de prateleiras e móveis próprios para a guarda do acervo.
A Biblioteca é adequada ao número de usuários e aos fins a que se destina e
obedece aos critérios de salubridade, ou seja, é climatizada, bem iluminada, limpa e
segura. Além disso, este ambiente é adaptado a pessoas portadoras de
necessidades especiais ou mobilidade reduzida, conforme determina a legislação
vigente, e possui nas suas proximidades equipamentos de proteção contra incêndio.
A IES adota uma política para expandir e modernizar o espaço físico de sua
Biblioteca, visando a qualidade de vida e do trabalho no âmbito interno. O
planejamento econômico-financeiro reserva cotação orçamentária para atualização e
ampliação do acervo, correspondendo, em média, a 2% da receita anual.
A Biblioteca tem uma excelente interação com a sala de aula, com condições
necessárias ao atendimento dos conteúdos e dos métodos de ensino adotados pelo
professor.
O acervo é tombado e informatizado, possibilitando, além do gerenciamento
central do acervo, consulta, empréstimos, reservas e renovações diretamente pela
internet. É atualizado constantemente, por indicação de alunos e professores, por
solicitação da coordenação de curso ou da própria equipe da Biblioteca, em razão
de novas edições ou para atualização dos temas objeto de estudos, além de
publicações destinadas a subsidiar projetos de iniciação científica e extensão. É

95
dado prioridade, na aquisição de livros, àqueles indicados pelos professores como
bibliografia básica e complementar de cada disciplina dos cursos ministrados, em
todos os níveis, seguindo a Política de Aquisição da Instituição.
A Biblioteca possui regimento próprio institucionalizado, funciona em horários
que atendem as demandas acadêmicas, bibliotecária e auxiliares qualificados, bem
como toda a infraestrutura necessária ao pleno desenvolvimento de atividades
previstas.
Há terminais de consulta que permitem acesso ao acervo na própria
Biblioteca e demais itens que garantem ao pleno atendimento a requisitos de
dimensão, acessibilidade, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança,
conservação e comodidade necessária às ações desenvolvidas.

6.6.1 Bibliografia Básica e Complementar

Os títulos indicados para compor a bibliografia básica constantes do Projeto


Pedagógico do curso estão à disposição na biblioteca, tombados junto ao patrimônio
da IES. O acervo é informatizado e atende plenamente as necessidades do curso,
garantindo a existência de 3 títulos da bibliografia básica para cada uma das
unidades curriculares.
De forma a atender os componentes curriculares do curso constantes do
projeto pedagógico, a IES mantém, no mínimo, três (3) títulos (com dois exemplares
de cada) da bibliografia complementar, os quais atendem de forma excelente as
indicações bibliográficas complementares referidas no programa das disciplinas.
Ressalta-se que, em algumas unidades curriculares, a FIS utilizará a Biblioteca
Virtual.

6.6.2 Periódicos especializados

A Instituição disponibiliza para o curso, de forma excelente, uma base


eletrônica de periódicos indexados, correntes e atualizados em sua maioria nos
últimos três anos, sempre atendendo, no mínimo, a 20 periódicos de textos
completos distribuídos entre as principais áreas de abrangência do curso.
Os periódicos eletrônicos são constantemente atualizados, e possui
publicações das mais conceituadas editoras e sociedades científicas em todos os

96
campos do conhecimento. Os alunos e docentes podem ter acesso a diversos
periódicos específicos da área de formação do curso e/ou áreas afins.
Abaixo, apresenta-se a lista de principais periódicos indicados para o curso
selecionados pelo NDE da base de dados Ebsco:

Quadro 5 – Relação de periódicos indicados para utilização nas disciplinas


RELAÇÃO DE PERÍODICOS
1 Revista Neageo
2 Psicología Desde el Caribe
3 Contextos Clínicos
4 Psicologia: Teoria e Prática
5 Veredas Favip: Revista Eletrônica de Ciências e Cultura
6 Psicologia: Teoria e Pesquisa
7 Revista Colombiana de Psicologia
8 Acta Scientiarium: Education
9 Interface: Comunicação, Saúde e Educação
10 Análise Psicológica
11 Physis: Revista de Saúde Coletiva
12 Contextos Clínicos
13 Psicologia USP
14 Universitas Psychologica
15 Psicologia: Reflexão e Crítica
16 Physis: Revista de Saúde Coletiva

17 Childhood & Philosophy

18 Acta Scientiarium: Education

19 Revista Latinoamericana de Psicología

20 Educação

Fonte: Elaboração própria (2022).

97
7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

7.1 Autoavaliação Institucional

O Projeto de Autoavaliação da Instituição foi elaborado em cumprimento a lei


nº. 10.861, de 14/04/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), está fundamentado nas disposições da portaria MEC
nº. 2.051, de 09/07/2004, nas diretrizes para a autoavaliação das instituições e nas
orientações gerais para o roteiro da autoavaliação, editados pela CONAES e pelo
INEP.
Em atendimento ao Art. 11 da Lei dos SINAES, a IES instituiu sua Comissão
Própria de Avaliação – CPA com as atribuições de condução dos processos de
avaliação internos da Instituição, de sistematização e de prestação das informações
que virão a ser solicitadas pelo INEP.
O SINAES fundamenta-se na necessidade de promover a melhoria da
qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento
permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social e,
especialmente, do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais.
É integrado por três modalidades principais de instrumentos de avaliação, aplicados
em diferentes momentos:
 avaliação das instituições de educação superior (AVALIES), que se
desenvolve em duas etapas principais: (a) autoavaliação – coordenada pela
CPA de cada IES;(b) avaliação externa – realizada por comissões designadas
pelo INEP;
 avaliação dos cursos de graduação;
 avaliação do desempenho dos estudantes (ENADE). Em decorrência da
concepção, o SINAES está apoiado em princípios fundamentais para
promover a qualidade da educação superior, a orientação da expansão da
oferta, o aumento permanente da eficácia institucional, da efetividade
acadêmica e social e especialmente do aprofundamento dos compromissos e
responsabilidades sociais.

Esses princípios são: responsabilidade social com a qualidade da educação


superior; reconhecimento da diversidade do sistema; respeito à identidade, à missão
e à história das instituições; globalidade institucional pela utilização de um conjunto
significativo de indicadores considerados em sua relação orgânica; continuidade do

98
processo avaliativo como instrumento de política educacional para cada instituição e
o sistema de educação superior em seu conjunto.
No contexto do SINAES, a autoavaliação é percebida como um processo
contínuo por meio do qual a instituição constrói conhecimento sobre sua própria
realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades
para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Constitui-se
em condição básica para o necessário aprimoramento do planejamento e gestão da
instituição, uma vez que propicia a constante reorientação de suas ações.
A autoavaliação será um importante instrumento para a tomada de decisão e
dela resultará uma autoanálise valorativa da coerência entre a missão e as políticas
institucionais efetivamente realizadas, assim como, uma autoconsciência, nos
membros da comunidade acadêmica, de suas qualidades, problemas e desafios
para o presente e o futuro.

7.1.1 Objetivos da Autoavaliação

O Programa propõe: elaborar, acompanhar e avaliar os projetos pedagógicos


dos cursos de graduação, sequenciais de formação específica e pós-graduação lato
sensu, em parceria com os coordenadores de departamentos e coordenadores de
cursos; avaliar o corpo acadêmico (docentes e gestores da área acadêmica);avaliar
o núcleo de estágios, a educação a distância, a responsabilidade social e extensão,
a pesquisa e a iniciação científica em interface com as áreas; pesquisar, disseminar
e arquivar a legislação educacional de ensino superior afeta ao sistema federal;
disseminar e arquivar relatórios de avaliação MEC/INEP/SESU e pareceres
normativos do conselho nacional de educação; avaliar, atualizar e disseminar o
plano de desenvolvimento institucional; avaliar o egresso dos cursos; participar das
reuniões e orientar, quando cabível, sobre a legislação educacional vigente e
normas institucionais; manter atualizados o estatuto e o regimento da IES com as
normas vigentes; estabelecer interface com os órgãos administrativos, com a
coordenação de projetos sociais e com a pós-graduação stricto sensu, recebendo os
relatórios anuais oriundos dos projetos de avaliação desenvolvidos nas áreas e
articulá-los com as demais áreas acadêmicas e administrativas da instituição;
elaborar e aplicar treinamento à área acadêmica e administrativa sobre a legislação
educacional vigente, missão institucional e objetivos institucionais; avaliar e

99
disseminar o projeto pedagógico da IES, em parceria com todos os órgãos
envolvidos; avaliar as ações, resultados e procedimentos da comissão de avaliação;
orientar, acompanhar e promover as avaliações externas dos cursos e da instituição;
verificar e acompanhar as recomendações oriundas dos processos avaliativos
internos e externos, oficiais e do sistema avaliativo próprio; participar, em parceria
com a área de recursos humanos, na elaboração e execução de
treinamentos/oficinas de trabalho para docentes e gestores acadêmicos, de caráter
formativo; avaliar a satisfação do corpo acadêmico e do corpo discente, docente e
técnico administrativo em relação à cadeia de serviços; orientar e acompanhar as
autoavaliações das áreas, consolidando informações e recomendações.

7.1.2 Fundamentos pedagógicos para a avaliação do curso

O currículo, percebido como o conjunto das atividades acadêmicas


planejadas/realizadas para o fim específico da formação, cujo instrumento máximo
de representação caracteriza-se pelo Projeto Pedagógico, é o centro do processo
educacional. É nele que estão expressos a filosofia e o objetivo do curso, a
coerência entre a filosofia adotada e o objetivo proposto com a organização, a
seleção e a articulação dos conteúdos básicos, a metodologia de ensino e os
procedimentos de avaliação.
Avaliar o currículo implica em verificar a qualidade do produto que se está
promovendo e qual o perfil do profissional que o currículo pretende formar, em
identificar os mecanismos utilizados para esse fim, analisados em função do
contexto educacional em que essa formação se dá.
Como o currículo é o cerne da questão, há de se estabelecer uma estreita
relação entre o resultado de sua análise e os resultados das outras partes avaliadas:
aprendizagem, docentes, estruturas físicas e equipamentos e processos
administrativos.

100
ANEXOS

EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS

Como o currículo é o cerne da questão, há de se estabelecer uma estreita


relação entre o resultado de sua análise e os resultados das outras partes avaliadas:
aprendizagem, docentes, estruturas físicas e equipamentos e processos
administrativos

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
1º COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
50 HS 0 HS 10h

EMENTA
Introdução ao pensamento crítico, prática e oralidade. Revisão ortográfica/gramatical atualizada de
acordo a ABNT 2019 (vigentes). Conceitos, níveis e funções de linguagem. Oralidade, escrita e
variação linguística. Estratégias de leitura e de escrita. Paragrafação. Coesão e coerência textuais.
Compreensão e interpretação de textos; argumentação e persuasão. Paráfrase e (re)textualização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. 4ed. São Paulo: Cortez, 2000. 238p p.
ISBN 85-249-0778-9.
MARQUESI, S. C; PAULIUKONIS, A. L; ELIAS, V. M. Linguística textual e ensino. São Paulo:
Contexto, 2017.
MARTINS, D. S. Português instrumental: De acordo com as atuais normas da ABNT. 29. Ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
HENRIQUES, M. S. Comunicação e estratégias de mobilização social. Goiânia: Autêntica
Editora, 2007.
LEAL, B. S.; GUIMARÃES, C.; MENDONÇA, C. Entre o sensível e o comunicacional. Goiânia:
Autêntica Editora, 2010.
MACHADO, N. J.; CUNHA, M. O. Lógica e linguagem cotidiana: Verdade,
coerência, comunicação, argumentação. Goiânia: Autêntica Editora, 2019.
MAFRA, R. Entre o espetáculo, a festa e a argumentação: Mídia, comunicação estratégica
mobilização social. Goiânia: Autêntica Editora, 2007.
SIMÕES, P. G.; FRANÇA, V. V. Curso básico de Teorias da Comunicação. Goiânia: Autêntica
Editora, 2017.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
1º SAÚDE COLETIVA
60 HS 0 HS 0h

EMENTA
Saúde coletiva e seus desdobramentos teóricos e práticos. Saúde como modo de vida: relação
saúde, sociedade e cultura, seus determinantes e condicionamentos econômicos, sociais, políticos
e ideológicos nos diversos contextos e na dinâmica das instituições de saúde públicas e privadas.
Estado de saúde da população, sistema de atenção em saúde e práticas assistenciais. Reforma
Sanitária Brasileira. Sistema Único de Saúde e Políticas Públicas de Saúde. Fundamentos e
aspectos históricos, teóricos e metodológicos da Psicologia na Saúde. Educação em Saúde e
ferramentas de trabalho em saúde coletiva. Processos de gestão da Clínica na saúde coletiva.
Noções de Saúde mental e Reforma Psiquiátrica. Processo de Trabalho: a atuação do psicólogo

101
nos diferentes dispositivos de saúde coletiva.

BIBILIGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, S. R. Saúde coletiva e promoção da saúde. 3° ed. São Paulo: HUCITEC, 2013. 174
p. ISBN 978-85-271-0681-8.
MACHADO, P. H. B. Saúde coletiva: um campo em construção. Curitiba: Ibpex, 2006. 342 p.
ISBN 85-87053-2.
ROCHA, J. S. Y. Manual de saúde pública e saúde coletiva no Brasil. 2012. P. 304.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUARESCHI, N; CRUZ, L. R; BATTISTELLI, B. M. Psicologia e assistência social: Encontros
possíveis no contemporâneo. Editora Vozes, 2019.
HUR, D. U; JÚNIOR, F. L. Psicologia, políticas e movimentos sociais. Editora Vozes Limitada,
2016.
MADALOZZO, M. M; CONTE, R. F; GODOY, R. F. Psicologia e contemporaneidade: fatores
psicossociais em diferentes contextos. Editora Educs, 2021.
SCISLESKI, Andrea et al. Psicologia, formação, política e produção em saúde. EDIPUCRS,
2010.
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: prática, saberes e sentidos. Editora Vozes Limitada,
2017

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
1º TEORIA E SISTEMAS: FUNDAMENTOS Teórica Prática Extensão
EPISTEMOLÓGICOS E HISTÓRICOS DA 55 HS 0 HS 5h
PSICOLOGIA

EMENTA
Origens filosóficas da Psicologia. Escolas psicológicas, precursores das escolas, método de estudo
e contribuições à psicologia como ciência. Principais matrizes e teorias do pensamento psicológico.
Criação da Psicologia científica. A cientificidade da Psicologia e o problema de sua unidade como
disciplina.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. 15ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
LORENA, A. B. Psicologia Geral e Social. Editora Pearson, 2015.
SCHULTZ, D. P., & SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. 1ed. São Paulo: pioneira
Thompson, 2005. 439 p. ISBN 85-221-0425-5.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
DUARTE, N. A individualidade para si: contribuição a uma teoria histórico-crítica da formação do
indivíduo. Campinas: Editora Autores Associados BVU, 2015.
GUARESCHI, N. M. F. Psicologia, formação, política e produção em saúde. Porto Alegre:
Editora EdiPUC-RS, 2014.
JACQUES, M. G. C.; STREY, M. N.; BERNARDES, N. M. G.; GUARESCHI, P. A.; CARLOS, S. A.;
FONSECA, T. M. G. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.
MARTÍN-BARÓ, I. Crítica e libertação na psicologia: estudos psicossociais. Petrópolis: Editora
Vozes, 2017.
STERN, F. L. Perspectivas interdisciplinares no estudo da consciência. Curitiba: Contentus,
2020.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
1º PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO
60HS 0 HS 0h

EMENTA
Conceito de Psicologia, objeto e método. A Psicologia como ciência. O processo de construção do
conhecimento psicológico. A Psicologia e o senso comum. A Psicologia e a sociedade. Campos de
aplicação da Psicologia. Principais atividades do psicólogo e seus temas principais. Principais

102
abordagens da Psicologia contemporânea. Novos campos de trabalho. Os grandes temas da
Psicologia.

BIBILIGRAFIA BÁSICA
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. 15ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
LORENA, A. B. Psicologia Geral e Social. Editora Pearson, 2015.
SCHULTZ, D. P., & SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. 1ed. São Paulo: pioneira
Thompson, 2005. 439 p. ISBN 85-221-0425-5.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUARESCHI, N. M. F. Psicologia, formação, política e produção em saúde. Porto Alegre:
Editora EdiPUC-RS, 2014.
HUR, D. U; JÚNIOR, F. L. Psicologia, políticas e movimentos sociais. Editora Vozes Limitada,
2016.
JACQUES, M. G. C.; STREY, M. N.; BERNARDES, N. M. G.; GUARESCHI, P. A.; CARLOS, S. A.;
FONSECA, T. M. G. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.
MADALOZZO, M. M; CONTE, R. F; GODOY, R. F. Psicologia e contemporaneidade: fatores
psicossociais em diferentes contextos. Editora Educs, 2021.
MORRIS, C; MAISTO, A. A. Introdução à psicologia. 6ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 551 p.
ISBN 85-87918-68-0.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
1º BASES FILOSÓFICAS E SOCIOLÓGICAS DA
PSICOLOGIA 55HS 0 HS 5h

EMENTA
Princípios básicos da sociologia: surgimento e panorama histórico-cultural. A sociedade como
realidade subjetiva e objetiva. Sociedade enquanto fato social, estruturada a partir da ação-reação
e relações sociais e fragmentada em classes sociais em conflito. Tópicos da atualidade em
ciências sociais: ideologia, poder cultura e sociedade pós-moderna. A importância da dimensão
social dos processos subjetivos individuais. Socialização, processos psicológicos da aprendizagem,
elementos sociais e psicológicos motivadores das inter-relações. Constituição da subjetividade
contemporânea. Origem e evolução da Filosofia. O objeto, a linguagem e o método da filosofia. A
filosofia e as ciências. Principais correntes filosóficas do século XX – Marxismo, Neopositivismo,
Fenomenologia. Existencialismo.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
ARON, Raymond. As Etapas do pensamento sociológico. Tradução de Sérgio Bath, 7ª ed., São
Paulo, Marins Fontes, 2008.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4 ed. São Paulo: Artmed, 2008
PONDÉ, L. F. Filosofia do cotidiano: um pequeno tratado sobre questões menores. Editora
contexto, 2019.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRIDI, M. A.; ARAÚJO, S. A.; MOTIM, B.L. Ensinar e aprender sociologia. Editora contexto,
2009.
Dias, R. Introdução à Sociologia. Editora Pearson, 2009.
LIMA, R. R. A.; SILVA, A. C. R. Introdução à sociologia de Max Weber. Editora intersaberes,
2012.
MARCON, K. J. Sociologia Contemporânea. Editora Pearson, 2015.
MARTINS, J. S. A sociologia como aventura: memórias. São Paulo: Contexto, 2013.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
1º PRÁTICAS INTEGRATIVAS I
0HS 0 HS 40h

EMENTA

103
Política nacional de assistência social: serviços e funcionamentos. Legislações que regulamentam
a assistência social. Rede socioassistencial. Atendimento aos mais vários públicos (crianças,
mulheres) em situação de vulnerabilidade social. Trabalho multiprofissional desenvolvido nas
instituições públicas.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
MACHADO, Maria Rejane Bitencourt. Entidades beneficentes de assistência social. 3ª ed.
Curitiba: Juruá, 2011. 212 p.
MARTINS, S. P. Direito da seguridade social. 26ed. São Paulo: Atlas, 2008. 532 p.
PRATES, A. M. M. Política de Seguridade Social: sistema único de assistência social (SUAS). 1ed.
Editora intersaberes, 2019. 290 p.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARCIA, T. Tudo o que você precisa saber sobre: Delegado de Polícia, Lei Maria da Penha e
Princípio da Insignificância. Thiago Garcia. São Paulo: Rideel, 2019.
LILIAN, I. L. Proteção integral à infância e à juventude marcos regulatórios do ECA. Editora
Contentus, 2020. ISBN 9786557454701.
MIRANDA, S. A. Diversidade e ações afirmativas: combatendo as desigualdades
sociais. Autêntica Editora, 2010. ISBN 9788582178157
BALESTRIN, N. L. Política social e população do campo.  Contentus, 2020. ISBN
9786557458433.
RIBEIRO, R. A. Conselhos tutelares: composição e competências. 1 ed. Editora Contentus,
2020. ISBN: 9786557453216

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
2º PSICOLOGIA SOCIAL
50HS 0 HS 10h

EMENTA
Evolução histórica, objeto e métodos da Psicologia Social: análise epistemológica. A Psicologia
Social americana (tradição cognitivista) e a Psicologia Social europeia e Latino-americana (tradição
sócio histórica). A Psicologia Social no Brasil. Concepção de ideologia e norma social. O indivíduo,
subjetividade e as instituições sociais: família, escola, organizações, trabalho, política. A prática da
Psicologia Social. As correntes da Psicologia Social: americana, francesa e latino-americana. Os
processos de produção e reprodução da realidade social. A formação dos sujeitos, grupos e
instituições. A vida cotidiana e a realidade social em perspectiva teórica e instrumental. Teoria das
Representações sociais. A psicologia social e os atuais desafios ético-políticos no Brasil.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
ALVARO, J. L. Psicologia social. Porto Alegre: AMGH, 2017. 414 p. ISBN 978-85-8055-598-1.
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
JACQUES, M. G. C.; STREY, M. N.; BERNARDES, N. M. G.; GUARESCHI, P. A.; CARLOS, S. A.;
FONSECA, T. M. G. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
COUTINHO, M. C.; BERNARDO, M. H; SATO, L. Psicologia social do trabalho. 2017.
SAWAIA, B. As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social.
Editora Vozes Limitada, 2017.
NASCIMENTO, A. R. A; GIANORDOLI-NASCIMENTO, I. F; ANTUNES-ROCHA, M.
I. Representações sociais, identidade e preconceito: Estudos de Psicologia Social. Autêntica
Editora, 2019.
SILVA-JUNIOR, N; ZANGARI, W. A psicologia social e a questão do hífen. 2017.
MARTÍN-BARÓ, I. Crítica e libertação na psicologia: estudos psicossociais. Editora Vozes
Limitada, 2017.

104
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
PERÍODO
Teórica Prática Extensão
2º METODOLOGIA DE PESQUISA
60HS 0 HS 0h

EMENTA
A natureza da ciência e da pesquisa científica. Tipos de conhecimento. A pesquisa como forma de
elaborar o saber. Enfoques teórico-filosóficos na pesquisa em saúde. Aspectos éticos e legais da
pesquisa em saúde. Métodos e técnicas de pesquisa e suas aplicações na área da saúde. Etapas
metodológicas no desenvolvimento da pesquisa científica. O pensar e o elaborar. Os métodos da
pesquisa científica. A crítica metodológica. A pesquisa com enfoques quantitativos e qualitativos.
Análise, resumo e crítica de trabalhos de pesquisa científica. Elaboração de projetos e relatórios
técnicos de pesquisa.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
FIGUEIREDO, N. M. A. (Org.). Método e metodologia na pesquisa científica. 3. Ed. São Paulo:
Editora Yendis, 2008.
GIL, A. M. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SANTOS, S.C.; CARVALHO, M. A. F. Normas e técnicas para elaboração e
apresentação de trabalhos acadêmicos. Editora Vozes, 2015. ISBN 9788532650061.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, J. D. As hipóteses nas ciências humanas. Petrópolis: Editora Vozes, 2017.
FONTES-PEREIRA, A. Escrita científica descomplicada. São Paulo: Editora Labrador, 2021.
MARCELINO, C. A. A. S. Metodologia de pesquisa. Curitiba: Contentus, 2020.
MARSOLIK, L. Pesquisa social e projetos interventivos. Curitiba: Contentus, 2020.
OLIVEIRA, A. P. W. L. C. Metodologia científica. Curitiba: Contentus, 2021

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
2º PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO
55HS 0 HS 5h

EMENTA:
Processos de constituição do sujeito psicológico: principais abordagens e suas implicações nas
práticas psicológicas. Diferentes modos de subjetivação. Teorias da personalidade humana e suas
contribuições.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FEIST, J. Teorias da personalidade. 8° ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. 441 p. ISBN 978-85-8055-
459-5.
FRIEDMAN, H. S.; SCHUSTACK, M. W. Teorias da Personalidade: da teoria clássica à
pesquisa moderna – 2ª edição.  Editora Pearson, 2003. ISBN 9788587918505.
SCHULTZ, D. P. Teorias da personalidade. 3º ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 479 p.
ISBN 978-85-221-2393-3.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. 15ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
CARVALHO, L. F; OLIVEIRA, S. E. S; PIANOWSKI, G. E-TRAP: Entrevista diagnóstica para
transtornos de personalidade. Vetor Editora, 2020. ISBN 9786586163124.
CECIL, J. R.; EVELISE, S. M; MARTA, P. Psicanálise: Bion: Clínica – Teoria.Vetor Editora, 2011.
ISBN 9786589914105.
JUNG, C. G. O desenvolvimento da personalidade. Editora vozes, 2013. Psíquico. Autêntica
Editora, 2021. ISBN 9786588239766.
VLADIMIR S.; NELSON, S. J; CHRISTIAN, D. Neoliberalismo como gestão do sofrimento

105
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
PERÍODO
PSICOLOGIA: FENÔMENOS E PROCESSOS Teórica Prática Extensão
2º 55HS 0 HS 5h

EMENTA
História da Psicologia Cognitiva – contextualização e análise sobre as duas revoluções da
Psicologia Cognitiva; Cognitivismo e Desenvolvimento Humano – a base do comportamento;
Processos Psicológicos Básicos: Consciência e suas Dimensões – mente, autoconsciência
(Disposicional, Situacional, Privada e Pública) e autorepresentações do self (Autoimagem,
Autoconceito, Autoestima); Percepção – os sentidos como captadores de estímulos; Atenção –
difusa e concentrada; Sensações, Sentimentos e Emoções Primárias e Secundárias; Motivação –
influência dos estímulos internos e externos para o comportamento humano; Memória – memória
de curta e longa duração; Pensamento – base do pensamento organizado e autofala; Linguagem –
linguagem e comunicação, tipos de linguagem; a Linguagem como base para o desenvolvimento
cognitivo, afetivo e social.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
MORRIS, C. G; MAISTO, A. A. Introdução à psicologia. 6ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
VIGOTSKI, L. S.; LURIA; A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e
Aprendizagem. 16ed.São Paulo: Ícone Editora, 2020.
WEITEN, Wayne. Introdução à psicologia: temas e variações. 10ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2016.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAGLIUMI, W. A. Neurociência educacional. Curitiba: Contentus, 2020.
COSTA, A. Neurociência da consciência e seus estados modificados. Curitiba: Contentus,
2020.
GOSCH, A. C. Neurociência e Comportamento Humano. Curitiba: Contentus, 2020.
PARANÁ, C. Cognição, atenção e funções executivas. Curitiba: Contentus, 2020.
SILVA, F. E. Neurociência e Aprendizagem: Uma aventura por trilhas da neuroeducação.
Curitiba: Editora Intersaberes, 2021.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
2º ENTREVISTAS E TESTES PROJETIVOS
40HS 20 HS 0h

EMENTA
Fundamentação teórica e técnicas de entrevista. Aspectos formais da entrevista e seus objetivos.
Competências do psicólogo(a) como avaliador e rapport. Relação entrevistador-entrevistado.
Natureza e processo da entrevista. Tipos de entrevista. Campos de aplicação da entrevista
psicológica. Questões éticas fundamentais no processo da entrevista psicológica. Aspectos
teóricos e práticas dos testes projetivos no campo da avaliação psicológica.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, L. F; OLIVEIRA, S. E. S; PIANOWSKI, G. E-TRAP: Entrevista diagnóstica para
transtornos de personalidade. Vetor Editora, 2020. ISBN 9786586163124.
LINS, M. R. C; BORSA, J. C. Avaliação psicológica: aspectos teóricos e práticos. Rio de
Janeiro: Editora Vozes Limitada, 2017.
PASQUALI, L. Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. 5º ed. Rio de
Janeiro: Vozes, 2013. 399 p. ISBN 978-85-326-2889-3.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROSO, S. M; SCORSOLINI-COMIN, F; NASCIMENTO, E. Avaliação Psicológica – Da
teoria às aplicações. Editora Vozes, 2015. ISBN 9788532650122.

106
CAMPOS, C. R.; NAKANO, T. C. Avaliação Psicológica Direcionada a Populações
Especificas: Técnicas, métodos e estratégias.  Vetor Editora, 2014. ISBN 9788575858196.
PASQUALI, L. TEP – Técnicas de Exame Psicológico: Os fundamentos. Vetor Editora, 2020.
ISBN 9786586163049.
PEUKER, A. C. W. B. Avaliação Psicológica dos Fatores Psicossociais do Trabalho: Teoria
e prática na era digital. Vetor Editora, 2021. ISBN 9786586163995.
SCORSOLINI-COMIN, F. Técnicas de Entrevista: Método, Planejamento e Aplicações. Vetor
Editora, 2016. ISBN 9786586163070.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
2º PRÁTICAS INTEGRATIVAS II
0HS 0 HS 40h

EMENTA
Legislação e sistema público de saúde. Equipamentos municipais de saúde. Dispositivos de saúde
mental. Atuações nos serviços públicos de saúde. Serviços direcionados aos mais diversos grupos
sociais.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
SILVEIRA, Mário Magalhães da. Política nacional de saúde pública: a trindade desvelada:
economia – saúde – população. 3° ed. Rio de Janeiro: Revan, 2012. 377 p. ISBN 85-7106-328-1.
MARTINS,Sergio Pinto. Direito da seguridade social. 26ed. São Paulo: Atlas, 2008. 532p p. ISBN
978-85-224-5165-4.
MATOS, Widson Davi Vaz de; NOGUEIRA, Maicon de Araújo. Novas Perspectivas em Saúde no
Brasil.: Editora Neurus, 2020. 
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BALESTRIN, N.L. Política social e população do campo.  Contentus, 2020. ISBN
9786557458433.
BUSATO, I. M.; CUBAS, R. F. Política de saúde no brasil. Edito intersaberes, 2020.
MACHADO, Paulo Henrique Battaglin. Saúde coletiva: um campo em construção. Curitiba: Ibpex,
2006. 342 p. ISBN 85-87053-2.
MIRANDA, S. A. Diversidade e ações afirmativas: combatendo as desigualdades
sociais. Autêntica Editora, 2010. ISBN 9788582178157.
MATOS, W. D. V.; COSTA, R. B. Desafios e Conquistas em Saúde no Brasil: Uma Abordagem
Interdisciplinar. Editora Neurus, 2020. ISBN 9786599024245.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
3º DESENVOLVIMENTO HUMANO: INFÂNCIA
50HS 0 HS 10h

EMENTA
O estudo do Desenvolvimento Humano: Evolução histórica do campo, conceitos básicos e
tendências atuais. Influências no desenvolvimento. Compreendendo a Infância: Transformações
históricas das noções de infância. Principais perspectivas teóricas em Psicologia do
Desenvolvimento. Aspectos Psicológicos da Gravidez, Parto e Puerpério. Aspectos do
desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial nas etapas evolutivas: primeira, segunda e terceira
infância. Ecologia do Desenvolvimento: A criança dentro do sistema familiar. Além da família: o
impacto da cultura mais ampla. Desenvolvimento atípico. Descobrindo crianças: aspectos teórico-
práticos da atuação do psicólogo com crianças.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:

107
BEE, H; BOYD, D. Criança em desenvolvimento. 12 ed. Artmed. São Paulo, 2011.
PAPALIA, D. E., & FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. McGrawHill. Artmed, 2013.
PILETTI, N.; ROSSATO, S.M.; ROSSATO, G. Psicologia do desenvolvimento. Editora contexto,
2014.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
Bueno, A. Psicologia do desenvolvimento humano. Contentus, 2020. ISBN 9786557458860.
FRANCISCO, J. A.; BAPTISTA; EVELYN, K. Situações Psicossociais na Infância e na
Adolescência. Editora Atheneu, 2010. ISBN 9788573799422.
LURIA, A. R. Desenvolvimento Cognitivo: Seus Fundamentos Culturais e Sociais. Ícone
Editora, 2020. ISBN 9788527409889.
MARTINS, L.G; ABRANTES, A. A; FACCI, M. G. D. Periodização histórico-
cultural do desenvolvimento psíquico: do nascimento à velhice. Editora Autores Associados
BVU, 2020. ISBN 9786599055225.
VIGOTSKI, L. S; LURIA, A.R.; LEONTIEV A. N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem,
16ª ed. Ícone Editora, 2020. ISBN 9788527400466.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
3º MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA
PSICOLÓGICA 60HS 0 HS 0h

EMENTA
Epistemologia da pesquisa em Psicologia; Revisão de literatura, formulação do problema de
pesquisa e definição de hipóteses; Tipos de pesquisa; A escolha dos métodos (correlacional,
longitudinal e transversal). Métodos de natureza quantitativa; Métodos de natureza qualitativa;
Preparação e coleta de dados, em cada método de pesquisa; Preparação e comunicação dos
resultados da pesquisa; Elaboração de Projeto de Pesquisa no campo da Psicologia; Ética na
pesquisa.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p. ISBN 978-
85-224-5823-3.
Gil, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2009.
SANTOS, S.C.; CARVALHO, M.A. F. Normas e técnicas para elaboração e apresentação de
trabalhos acadêmicos. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAUER, M. W.; Gaskell, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático.
13 ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2015
CARDANO, M. Manual de pesquisa qualitativa. Petrópolis: Editora Vozes, 2017.
MARCELINO, C. A. A. S. Manual de pesquisa qualitativa. Curitiba: Contentus, 2020.
OLIVEIRA, A. P. W. L. C. Metodologia científica. Curitiba: Contentus, 2021.
SOMEKH, B.; LEWIN, C. Teoria e métodos de pesquisa social. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
3º NEUROFISIOLOGIA
40HS 20 HS 0h

EMENTA
Fatores na aquisição e expressão do comportamento e a forma como estes estão organizados do
ponto de vista da Emergências neural. Cronobiologia, hormônios, neurotransmissores, sensações
do medo, da ansiedade, do comportamento alimentar e sexual, da linguagem e os mecanismos de
memória, sono e vigília. Principais síndromes, disfunções neurológicas e repercussões sobre as
funções psicológicas.

108
BIBILIGRAFIA BÁSICA:
GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 13º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 1145 p.
ISBN 978-85-352-6285-8.
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 3° ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 344 p. ISBN 978-85-
388-0457-4.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5° ed. São Paulo: Manole,
2003.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEAR, M. F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008
CALDAS, S. D.; RIBEIRO, T. Neurociência da linguagem. Contentus, 2021. ISBN
9786557458617
CHEVALIER, C. S. Neurociência das emoções. Contentus, 2020. ISBN 9786557458600
KRUSZIELSKI, L. Fundamentos de neurofisiologia. Contentus, 2020. ISBN 9786557450697
RADANOVIC, M. Neurologia Básica para Profissionais da Área de Saúde.Editora Atheneu,
2015. ISBN 9788538805861

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
3º PSICOLOGIA DA SAÚDE E REDES
ASSISTENCIAIS 55HS 0 HS 5h

EMENTA
História e desenvolvimento da Psicologia da Saúde: antecedentes, conceito e objetivos, principais
abordagens. O processo saúde/doença em uma dimensão biopsicossocial, processos de
ajustamento ao adoecer e a inter-relação entre comportamento-saúde, e comportamento-doenças.
Níveis de Atenção em Saúde. Papel do Psicólogo nos diferentes níveis de atenção em saúde.
Questões éticas da psicologia e o trabalho em equipe. Interface indivíduo, sistema de saúde e
sociedade. As significações e os discursos sobre a saúde e as doenças com base no estatuto
socioeconômico, o gênero e a diversidade cultural.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
ANGERAMI-CAMON, V. A. E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2013.
ISMAEL, S. M. C; SANTOS, J. X. A. Psicologia Hospitalar: Sobre o Adoecimento... Articulando
Conceitos com a Prática Clínica. Editora Atheneu, 2013. ISBN 9788538803744.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (org.). Ensinando a cuidar em saúde pública. 2° ed. São
Caetano do Sul: Yendis Editora, 2012.
HISATUGO, C. L. C; REZENDE, M. M; HELENO, M.G.V; Míria Benincasa
Gomes. Psicologia da saúde na escola: Lições e desafios. Vetor Editora, 2018. ISBN
9786589914228.
Kinker, F. Reforma psiquiátrica e sociabilidades emergentes. : Editora Unifesp, 2020. ISBN
9786556320205.
MADALOZZO, M. M; CONTE, R. F; GODOY, R. F. Psicologia e contemporaneidade: fatores
psicossociais em diferentes contextos. Editora Educs, 2021.
SCISLESKI, Andrea et al. Psicologia, formação, política e produção em saúde. EDIPUCRS,
2010.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
3º ÉTICA E PSICOLOGIA
55HS 0 HS 5h

109
EMENTA
Discutir as implicações práticas, em uma perspectiva de reflexão, responsabilização e autonomia.
As diferenças entre ética e moral. Os códigos de ética da/o psicóloga/o (psicóloge) no Brasil e suas
mudanças históricas. Conhecimento dos princípios fundamentais do código de ética profissional
atual, seus deveres e vedações. Atualização das normativas do CFP.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 ed. Ática: São Paulo, 2009.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). Código de Ética Profissional dos Psicólogos.
Brasília. Plenária do CFP. 2005. Disponível em: www.cfp.org.br.
NALINI, J. R. Ética geral e profissional. 6 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTUNES, M.T.P. Ética. Editoria Pearson, 2013.
ESPINOZA, B. Ética – Edição monolíngue. Autêntica Editora, 2017. ISBN 9788551302071.
HENRY, S. História da Ética. Ícone Editora, 2020. ISBN 9788527410595.
HERMANN, N. Ética & Educação: Outra sensibilidade. Autêntica Editora, 2014. ISBN
9788582174326.
ROMARO, R. A. Ética na psicologia. Editora Vozes, 2014. ISBN 9788532633637.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
3º PRÁTICAS INTEGRATIVAS III
0HS 0 HS 40h

EMENTA
Ofertas e serviços do terceiro setor. Atuação de profissionais da saúde na escola. Escola enquanto
espaço de promoção de liberdade. Políticas públicas de saúde voltada para populações
tradicionais. Compreensão do trabalho do psicólogo nos dispositivos de saúde mental.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
CABRAL, Eloisa Helena de Souza. Terceiro setor. São Paulo: Saraiva, 2007. 229 p. ISBN 978-02-
06206-1.
MATOS, W. D. V; NOGUEIRA, M. A. Novas Perspectivas em Saúde no Brasil. Editora Neurus,
2020. 
PIMENTA, Solange Maria (org.). Terceiro setor: dilemas e polêmicas. São Paulo: Saraiva, 2006.
262 p. ISBN 978-85-02-05953-5.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BALESTRIN, N.L. Política social e população do campo.  Contentus, 2020. ISBN
9786557458433.
BUSATO, I. M.; CUBAS, R. F. Política de saúde no brasil. Edito intersaberes, 2020.
MACHADO, Paulo Henrique Battaglin. Saúde coletiva: um campo em construção. Curitiba: Ibpex,
2006. 342 p. ISBN 85-87053-2.
MIRANDA, S. A. Diversidade e ações afirmativas: combatendo as desigualdades
sociais. Autêntica Editora, 2010. ISBN 9788582178157.
MATOS, W. D. V.; COSTA, R. B. Desafios e Conquistas em Saúde no Brasil: Uma Abordagem
Interdisciplinar. Editora Neurus, 2020. ISBN 9786599024245.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
4º PSICOLOGIA E INSTITUIÇÕES
40HS 20 HS 0h

EMENTA
Psicologia social de grupos. Instituições. Organizações. Processos grupais. Atuação do/as
psicólogos/as nas políticas públicas.

110
BIBILIGRAFIA BÁSICA:
ALVARO, J. L. Psicologia social. Porto Alegre: AMGH, 2017. 414 p. ISBN 978-85-8055-598-1.
FREIRE, I. R. Raízes da psicologia. 15º ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. 140 p. ISBN 978-85-
326-1914-3.
SAFATLE, V. Maneiras de transformar mundos: Lacan, política e emancipação. Autêntica
Editora, 2020. ISBN 9786586040807.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
HISATUGO, C. L. C; REZENDE, M.M.; HELENO, M. G, V; GOMES, M. B. Psicologia da saúde na
escola: Lições e desafios. Vetor Editora, 2018. ISBN 9786589914228.
MARTÍN-BARÓ, I. Crítica e libertação na psicologia: estudos psicossociais. Editora Vozes
Limitada, 2017.
MIRANDA, S. A. Diversidade e ações afirmativas: combatendo as desigualdades
sociais. Autêntica Editora, 2010. ISBN 9788582178157.
SAFATLE, V; JUNIOR, N. S; DUNKER, C. Neoliberalismo como gestão do sofrimento
psíquico. : Autêntica Editora, 2021. ISBN 9786588239766.
SAWAIA, B. As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social.
Editora Vozes Limitada, 2017.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
4º GESTÃO DE PESSOAS
50HS 0 HS 10h

EMENTA
As organizações e a gestão de pessoas nas organizações; O homem e as organizações; Evolução
da gestão de pessoas; Processos básicos de gestão de pessoas; Recrutamento e seleção de
pessoas; Treinamento e desenvolvimento pessoal; Plano de carreira; Liderança e gestão de
pessoas; Novos desafios da gestão de pessoas.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
FERRAZ, D. L. da Silva (org.). Gestão de pessoas e relações de trabalho. SP: Atlas, 2011. ISBN
978-85-224-6775-4.
SPECTOR, P. Psicologia nas organizações. 4º ed. SP: Saraiva, 2012. 430 p. ISBN 978-85-02-
18044-4.
STEPHEN, P.; ROBBINS, T. A. J. Fundamentos do comportamento organizacional, 12ed. :
Editora Pearson, 2014. ISBN 9788543004488.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
GODOI, L. S. S. Neurocomunicação e comunicação não verbal aplicada à gestão de pessoas.
Contentus, 2020. ISBN 9786557454527.
Hornstein, H. A. O Abuso do Poder e o Privilégio nas Organizações. Editora Pearson, 2003.
ISBN 9788587918604.
MENEZES, R. P; GARCIA, M. Gestão de recursos humanos no setor público. Contentus, 2020.
ISBN 9786557456880.
PEUKER, A. C. W. B. Avaliação Psicológica dos Fatores Psicossociais do Trabalho: Teoria e
prática na era digital. Vetor Editora, 2021. ISBN 9786586163995.
Stefan S.; COOPER, C. Mitos da Gestão: Descubra por que quase tudo que você ouviu
sobre gestão é mito. Autêntica Business, 2018. ISBN 9788551303580.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
4º ESTATISTICA APLICADA À PSICOLOGIA
60HS 0 HS 0h

111
EMENTA
Conceitos básicos. Técnicas de amostragem. Distribuição de frequências. Séries estatísticas.
Apresentação tabular e gráfica de dados. Medidas de tendência central e de dispersão.
Coeficientes e índices mais utilizados em saúde pública. Introdução à epidemiologia.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
DOWNING, D; CLARK, J. Estatística aplicada. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 351 p. ISBN 978-
85-02-10416-7.
MEDRONHO, R. A.; BLOCH, K. Vergetti. Epidemiologia: caderno de exercicio. 2° ed. São Paulo:
Atheneu, 2009. 125 p. ISBN 978-85-7379-999-0.
MORETTIN, P. A. Estatística básica. 8º ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 548 p. ISBN 978-85-02-
20799-8.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTANHEIRA, N. P. Bioestatistica. Contentus, 2020. ISBN 9786557452967.
JÚNIOR, D. B. Estatística Básica. Ícone Editora, 2019. ISBN 9788527413152.
MALLOY-DINIZ, L. F; Paulo Mattos. Psicometria e Estatística Aplicadas à Neuropsicologia
Clínica. Pearson Clinical, 2019. ISBN 978-85-8040-869-0 184.
MARTINEZ, E. Z. Bioestatística para os Cursos de Graduação da Área da Saúde. Editora
Blucher, 2012. ISBN 9788521209034.
SILVA, R. S. Estatística aplicada. Contentus, 2020. ISBN 9786557457436.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
4º PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
40HS 20 HS 0h

EMENTA
Conceito de método experimental. A noção de experimentação em psicologia. Modelos em
psicologia experimental: procedimentos, conceitos e princípios. Ciência e comportamento humano,
condicionamento operante, condicionamento pavloviano. Delineamentos experimentais e controle
das variáveis em uma pesquisa.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
ALLOWAY, T. Sniffy, o rato virtual: versão pro 3.0. 3º ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
310 p. ISBN 978-85-221-2704-7.
KANTOWITZ, B. H. Psicologia experimental: psicologia para compreender a pesquisa
em psicologia. São Paulo: Cengage Learning, 2017. 596 p. ISBN 978-85-221-0461-1.
MORAIS, E. A. Bases Epistemológicas, Teóricas e Empíricas da Psicoterapia Cognitivo-
comportamental. Contentus, 2020. ISBN 9786557453544.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
GOSCH, A. C. Neurociência e Comportamento Humano. Contentus, 2020. ISBN
9786557454060.
MADALOZZO, M. M; CONTE, R. F; GODOY, R. F. Psicologia e contemporaneidade: fatores
psicossociais em diferentes contextos. Editora Educs, 2021.
MORRIS, C; MAISTO, A. A. Introdução à psicologia. 6ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 551
p. ISBN 85-87918-68-0.
PARANÁ, C. Cognição, atenção e funções executivas. Contentus, 2020. ISBN 9786557453193.
STERN, F. L. Perspectivas interdisciplinares no estudo da consciência. Curitiba: Contentus,
2020

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
4º TÉCNICA DE GRUPO E RELAÇÕES HUMANAS
50HS 0 HS 10h

112
EMENTA
Contextualização dos processos grupais e relações humanas. Fundamentos teóricos e técnicos
dos processos grupais: Conceituação, características e importância. Classificação geral dos
grupos. Grupos como recurso e modalidade de intervenção em Psicologia. Possibilidades e limites
na atuação da Psicologia utilizando grupos com as diversas populações. Cuidados éticos no
manejo grupal.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
MAYER, C. Dinâmicas de grupo: Ampliando a capacidade de interação. Papirus Editora, 2011.
ISBN 8530807790.
ALVARO, J. L. Psicologia social. Porto Alegre: AMGH, 2017. 414 p. ISBN 978-85-8055-598-1
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
CONCEIÇÃO, M. I. G,; NERY, M. P. INTERVENCOES GRUPAIS – 1ª Edição. Summus Editorial,
2012. ISBN 9788571830844.
GUIMARÃES, S. MORENO, O MESTRE – Origem e desenvolvimento do psicodrama como
método de mudança psicossocial. Editora Ágora, 2020. ISBN 9788571832633.
MELLO, F, J. Grupo e Corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Editora
Pearson, 2007. ISBN 9788573965483.
MIRANDA, S. Oficina de dinâmica de grupos para empresas, escolas e grupos comunitários
– volume III. Papirus Editora, 2017. ISBN 9788544902547.
NASCIMENTO, A. R. A; GIANORDOLI-NASCIMENTO, I. F; ANTUNES-ROCHA, M.
I. Representações sociais, identidade e preconceito: Estudos de Psicologia Social. Autêntica
Editora, 2019.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
4º PRÁTICAS INTEGRATIVAS IV
0HS 0 HS 40h

EMENTA
Elaboração de projeto de extensão. Instituições públicas de saúde. Trabalho do psicólogo nos
serviços públicos de saúde. Atendimento a grupos socialmente vulneráveis (LGBTQIAP+,
mulheres). Desenvolvimento psicossocial no campo da saúde.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. 2ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007. 120 p.
(Temas em saúde). ISBN 978-85-754-1135-3.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos
de metodologia científica. 7ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 978-85-224-5758-8
SANTOS, S.C.; CARVALHO, M. A. F. Normas e técnicas para elaboração e
apresentação de trabalhos acadêmicos. Editora Vozes, 2015. ISBN 9788532650061.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEE, H. A criança em desenvolvimento. 12º ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 567 p. ISBN 978-85-
363-2525-5
BRANCO, A. A. L. V. Políticas sociais de atenção à criança, ao adolescente e à mulher. Editora
Intersaberes, 2020. ISBN 9786555170313.
MARSOLIK, L. Pesquisa social e projetos interventivos. Curitiba: Contentus, 2020.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
TEIXEIRA, D. V. M. Manual de Direito da Seguridade Social: Aspectos doutrinários,
legais e jurisprudenciais.  Editora JH Mizuno, 2018. ISBN 9788577892822.

113
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
PERÍODO
Teórica Prática Extensão
4º ESTÁGIO BÁSICO I (OBSERVAÇÃO)
0HS 60 HS 0h

EMENTA
Exercer práticas da psicologia em diferentes áreas. Articulação entre teorias e práticas.
Compreender a importância do trabalho interdisciplinar. Analisar distintos aspectos dos contextos
socioculturais e suas relações com os processos subjetivos. Elaborar atividades que busquem o
engajamento da população-alvo. Desenvolvimento de práticas psicológicas implicadas com a
transformação social. Compromisso ético-político das/nas práticas psicológicas.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
URIOLLA, M. A. Feiten. O estágio supervisionado. 7° ed. São Paulo: Cortez, 2011. 182 p. ISBN
978-85-249-1400-3.
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis, RJ:
Vozes,
2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
SANTOS, S. Prática de estágio: execução do projeto de intervenção. Contentus, 2020. ISBN
9786557458594.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BALESTRIN, N. L. Política social e população do campo. Contentus, 2020. ISBN
9786557458433.
FREIRE, I. R. Raízes da psicologia. 15º ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. 140 p. ISBN 978-85-
326-1914-3.
PIRES, T. M. S. Atenção primária e saúde da família. Contentus, 2020. ISBN 9786557457603.
SANTOS, I. S. Saúde e Cidadania Uma Visão Histórica – 2ª Edição. Editora Atheneu, 2011.
ISBN 9788538801924.
SCUSSIATO, L. A. Humanização e atenção à saúde. Contentus, 2021. ISBN 9786559351541.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
5º DESENVOLVIMENTO HUMANO: Teórica Prática Extensão
ADOLESCÊNCIA, ADULTEZ, VELHICE E 50HS 0 HS 10h
MORTE

EMENTA
A construção histórico-social em torno do conceito de adolescência. Desenvolvimento físico,
cognitivo e psicossocial da adolescência. Desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial do
adulto. Velhice e aspectos cognitivos, físicos e psicossociais. Desenvolvimento humano e questões
socioculturais. Aspectos teórico-práticos da atuação do psicólogo diante do desenvolvimento
humano. A morte e aspectos psicossociais. Atuação da psicologia diante do luto.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, Á (orgs). Desenvolvimento Psicológico e educação.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
MARTINS, L. M; ABRANTES, A. A; Facci, M. G. D. Periodização histórico-cultural
do desenvolvimento psíquico: do nascimento à velhice. : Editora Autores Associados BVU,
2020. ISBN 9786599055225.
PAPALIA, D. E., & FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. McGrawHill. Artmed, 2013.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARENA, S. S. Crescimento e desenvolvimento com qualidade de vida. Phorte Editora, 2016.
BUENO, A. Psicologia do desenvolvimento humano. Contentus, 2020.
DELVAl, J. O desenvolvimento psicológico humano. Editora Vozes, 2013. ISBN

114
9788532646668.
ESCORSIN, A. P. Psicologia e desenvolvimento humano. Editora Intersaberes, 2016.
QUADROS, E. A. Psicologia e desenvolvimento humano. Editora Vozes, 2017. ISBN
9788532654458.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
5º PSICOPATOLOGIA I
55HS 0 HS 5h

EMENTA
História e construção do conceito de Psicopatologia Fenomenológica. Transformações dos
conceitos de normal e patológico. Diferenciação entre doença mental e saúde mental. Sinais e
sintomas. Diagnóstico psicopatológico, entrevista, anamnese, exame físico e mental. Etiologia e
principais alterações das funções psíquicas. Tendências atuais dos conceitos de psicopatologia
utilizados pela Psicologia. Função da classificação das psicopatologias para a Psicologia.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
FREUD, S. Sobre a psicopatologia da vida cotidiana. Rio de Janeiro: Imago, 2006. 310 p. (;
V.6). ISBN 9788531209796.
ROUSSILLON, R. Manual da prática clínica em psicologia e psicopatologia. Editora Blucher, 2019.
ISBN 9788521212348.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSUMPÇÃO, J.; BAPTISTA, F. Semiologia na Infância e na Adolescência. Editora Atheneu,
2016. ISBN 9788538807629.
DIAS, V. R. C. S. Psicopatologia e psicodinâmica na análise psicodramática – Volume
VIII. : Editora Ágora, 2021. ISBN 9788571832817.
SAFATLE, V.; JUNIOR, N. S.; DUNKER, C.(orgs). Patologias do social: arqueologias do
sofrimento psíquico – 1ª ed. – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
SIGMUND, F. Neurose, psicose, perversão. : Autêntica Editora, 2016. ISBN 9788582179864.
TEIXEIRA, A; Márcia Rosa. Psicopatologia lacaniana, Vol. 2: Nosologia. Autêntica Editora,
2020. ISBN 9788551308073.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
5º ABORDAGENS TERAPÊUTICAS: PSICANÁLISE
60HS 0 HS 0h

EMENTA
Fundamentos gerais da clínica psicanalítica: a invenção do dispositivo analítico por Freud e
características fundamentais da prática. O manejo da transferência, a repetição, a interpretação. A
clínica psicanalítica e os desafios colocados pela contemporaneidade.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
COUTINHO, J. M. A. Fundamentos da psicanálise de Freud a Lacan. 2º ed. Rio de Janeiro:
Zahar,
2005. 192 p. ISBN 978-85-7110-554-6.
GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. 2º ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. 237 p.
ISBN 978-85-7110-003-9.
FREUD, S.; HOFFMANN, E. T.A. O infamiliar [Das Unheimliche] Edição comemorativa
bilíngue (1919-2019) – Seguido de O Homem da Areia de E. T. A. Hoffmann. Autêntica Editora,
2019. ISBN 9788551304884.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERREIRA, T; VORCARO, A. O tratamento psicanalítico de crianças autistas: Diálogo com

115
múltiplas experiências.  Autêntica Editora, 2017. ISBN 9788551301623.
FERREIRA, T.; VORCARO, A. Pesquisa e psicanálise: Do campo à escrita. Autêntica Editora,
2018. ISBN 9788551301630.
FREUD, S. Amor, sexualidade, feminilidade. Autêntica Editora, 2018. ISBN 9788551303627.
JUNIOR, N. S; DUNKEr, C; SAFATLE, V. Patologias do social: Arqueologias do sofrimento
psíquico. Autêntica Editora, 2018. ISBN 9788551303207.
PINTO, J. M. Psicanálise, feminino, singular. Autêntica Editora, 2008. ISBN 9788551306659.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
5º AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
60HS 0 HS 0h

EMENTA
Processos e etapas da avaliação psicológica. Aspectos éticos e teóricos no processo da avaliação
psicológica. Métodos e técnicas da avaliação psicológica. Diferenciação de avaliação psicológica e
testagem psicológica. Perspectiva interseccional (i.e., classe social, gênero, orientação sexual) no
campo da avaliação psicológica. Contextos da avaliação psicológica.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
HUTZ, C. S.; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M. Psicometria. Porto Alegre: Artmed, 2015.
LINS, M. R. C.; BORSA, J. C. (Orgs.). Avaliação Psicológica: aspectos teóricos e práticos.
Petrópolis: Vozes, 2017.
PASQUALI, L. TEP – Técnicas de Exame Psicológico: os fundamentos. São Paulo: Vetor
Editora, 2020.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROSO, S. M.; SCORSOLINI-COMIN, F.; NASCIMENTO, E. Avaliação Psicológica – da
teoria às aplicações. São Paulo: Editora Vozes, 2015.
CAMPOS, C. R.; NAKANO, T. C. Avaliação Psicológica direcionada a populações específicas:
técnicas, métodos e estratégias. São Paulo: Vetor Editora, 2014.
IRIGARAY, T. Q. et al. (Orgs.). Avaliação Psicológica no contexto contemporâneo. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2020.
PASQUALI, L. et al. (Orgs.). Avaliação Psicológica. São Paulo: Editora Vozes, 2017.
SCORSOLINI-COMIN, F. Técnicas de Entrevista: Método, Planejamento e Aplicações. São
Paulo: Vetor Editora, 2016.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
5º NEUROPSICOLOGIA
55HS 0 HS 5h

EMENTA
História e desenvolvimento da neuropsicologia. Discussão sobre a neuropsicologia cognitiva e a
neuropsicologia histórico-cultural. Discussão sobre a relação entre desenvolvimento humano,
avaliação neuropsicológica e contextos de desenvolvimento. Os atravessamentos culturais, a
avaliação neuropsicológica, e a escolha de instrumentos. Contextos de avaliação neuropsicológica,
teleneuropsicologia e neuropsicologia.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. 7º ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 182 p. ISBN 978-85-336-2264-7.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 4º ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 194 p.
ISBN 978-85-336-2430-6.
CAIXETA, L. F. Manual de Neuropsicologia dos Princípios a Reabilitação. Editora Atheneu,

116
2012. ISBN 9788538803089.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
DIAS, N. M.; SEABRA, A. G. Neuropsicologia com Pré-Escolares: Avaliação e Intervenção. 
Pearson Clinical, 2018. ISBN 978-85-8040-840-9.
MALLOY-DINIZ, L. F; MATTOS, P.  Psicometria e Estatística Aplicadas
à Neuropsicologia Clínica. Pearson Clinical, 2019. ISBN 978-85-8040-869-0 184.
MALLOY-DINIZ, L. F; MATTOS, P. Intervenção Neuropsicológica Infantil: Da Estimulação
Precoce-preventiva à Reabilitação. Pearson Clinical, 2019. ISBN 978-85-8040-870-6
MALLOY-DINIZ, L. F; MATTOS, P. Neuropsicologia Forense e Detecção de Mentiras:
Enfrentando os Crimes Contra a Administração da Justiça. Pearson Clinical, 2019. ISBN
978-85-8040-893-5.
SCHLINDWEIN-ZANINI, R; CRUZ, R. M. Neuropsicologia dos Distúrbios Motores. Pearson
Clinical, 2019. ISBN 978-85-8040-894-2.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
5º PRÁTICAS INTEGRATIVAS V
0HS 0 HS 40h

EMENTA
Extensão voltada para comunidade. Execução de projeto de extensão no meio social. Atuações de
profissionais de saúde aos mais variados grupos sociais (LGBTQIAP+, mulheres, crianças).

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. 2ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007. 120 p.
(Temas em saúde). ISBN 978-85-754-1135-3.
MARCONI, M. a.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7ed. São Paulo:
Atlas, 2010. 297 p. ISBN 978-85-224-5758-8
SANTOS, S.C.; CARVALHO, M. A. F. Normas e técnicas para elaboração e
apresentação de trabalhos acadêmicos. Editora Vozes, 2015. ISBN 9788532650061.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEE, H. A criança em desenvolvimento. 12º ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 567 p. ISBN 978-85-
363-2525-5
BRANCO, A. A. L. V. Políticas sociais de atenção à criança, ao adolescente e à mulher. Editora
Intersaberes, 2020. ISBN 9786555170313.
MARSOLIK, L. Pesquisa social e projetos interventivos. Curitiba: Contentus, 2020.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
TEIXEIRA, D. V. M. Manual de Direito da Seguridade Social: Aspectos doutrinários,
legais e jurisprudenciais. : Editora JH Mizuno, 2018. ISBN 9788577892822.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
5º ESTÁGIO BÁSICO II (PSICOLOGIA
COMUNITÁRIA) 0HS 80 HS 0h

EMENTA
Psicologia Social Comunitária: articulação entre teorias e práticas; Intervenção: teoria e prática a
partir da perspectiva da Psicologia Social Crítica; Intervenção Psicossocial: aspectos teóricos,
metodológicos e experiências práticas; Clínica ampliada: marcos teóricos e metodológicos; Saúde
Social e Comunitária; Formação em Psicologia: análise dos processos de produção de
subjetividades a partir do funcionamento da sociedade contemporânea; Práticas de Intervenção na
comunidade.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
URIOLLA, M. A. Feiten. O estágio supervisionado. 7° ed. São Paulo: Cortez, 2011. 182 p. ISBN
978-85-249-1400-3.

117
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis, RJ:
Vozes,
2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
SANTOS, S. Prática de estágio: execução do projeto de intervenção. Contentus, 2020. ISBN
9786557458594.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BALESTRIN, N. L. Política social e população do campo. Contentus, 2020. ISBN
9786557458433.
FREIRE, I. R. Raízes da psicologia. 15º ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. 140 p. ISBN 978-85-
326-1914-3.
PIRES, T. M. S. Atenção primária e saúde da família. Contentus, 2020. ISBN 9786557457603.
SANTOS, I. S. Saúde e Cidadania Uma Visão Histórica – 2ª Edição. Editora Atheneu, 2011.
ISBN 9788538801924.
SCUSSIATO, L. A. Humanização e atenção à saúde. Contentus, 2021. ISBN 9786559351541.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
6º ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PSICOLÓGICOS 40HS 20 HS 0h

EMENTA
Resoluções e normas técnicas concernentes à elaboração de documentos escritos produzidos por
psicólogos. Princípios fundamentais na elaboração de documentos psicológicos. Modalidades de
documentos psicológicos: declaração, atestado, relatório psicológico, relatório multiprofissional,
laudo psicológico e parecer psicológico. Conceito, finalidade e estrutura das diferentes
modalidades de documentos psicológicos. Aspectos éticos e linguagem técnica na elaboração de
documentos psicológicos. Contextos de aplicação e elaboração de documentos psicológicos.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
HUTZ, C. S.; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M. Psicometria. Porto Alegre: Artmed, 2015.
IRIGARAY, T. Q. et al. (Orgs.). Avaliação Psicológica no contexto contemporâneo. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2020.
LINS, M. R. C.; BORSA, J. C. (Orgs.). Avaliação Psicológica: aspectos teóricos e práticos.
Petrópolis: Vozes, 2017.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROSO, S. M.; SCORSOLINI-COMIN, F.; NASCIMENTO, E. Avaliação Psicológica – da
teoria às aplicações. São Paulo: Editora Vozes, 2015.
CAMPOS, C. R.; NAKANO, T. C. Avaliação Psicológica direcionada a populações específicas:
técnicas, métodos e estratégias. São Paulo: Vetor Editora, 2014.
GABRIEL, M. A. Laudo Psicológico e outros documentos técnicos. Rio de Janeiro: Editora
Freitas Bastos, 2022.
PASQUALI, L. et al. (Orgs.). Avaliação Psicológica. São Paulo: Editora Vozes, 2017.
SCORSOLINI-COMIN, F. Técnicas de Entrevista: Método, Planejamento e Aplicações. São
Paulo: Vetor Editora, 2016.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
6º ABORDAGENS TERAPÊUTICAS II:
FENOMENOLOGIA- EXISTENCIALISMO 50HS 0 HS 10h

EMENTA
Fenomenologia e o existencialismo como correntes filosóficas; histórico e conceitos das
psicoterapias fenomenológicas-existenciais; movimento humanista-existencial americano e
europeu; diferenças e aproximações entre as abordagens fenomenológicas-existenciais; histórico,
conceitos básicos e intervenções em Abordagem Centrada na Pessoa (ACP); histórico, conceitos
básicos e intervenções em Gestalt-terapia; aspectos gerais sobre outras abordagens.

118
BIBILIGRAFIA BÁSICA:
BORNHEIM, G. A. Introdução ao filosofar: O pensamento filosófico em bases existentes. 11ed.
São Paulo: Globo, 2003. 161 p.
CARVALHO, J. M. Estudos de Filosofia Clínica uma abordagem fenomenológica. Editora
Intersaberes, 2012. ISBN 9788582122976.
FORGHIERI, Y. C. Psicologia fenomenológica: fundamentos, métodos e pesquisas. São Paulo:
Cengage Learning, 2017. 81 p. ISBN 978-85-221-0163-4.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
REYNOLDS, J. Existencialismo. Editora Vozes, 2013. ISBN 9788532644107.
RIBEIRO, J. P. Gestalt-terapia Refazendo um caminho. Summus Editorial, 2021. ISBN
9786555490282.
RIBEIRO, J. P. Vade-mécum de Gestalt-terapia – Conceitos básicos. Summus Editorial, 2006.
ISBN 9786555490497.
SILVA, R. A. Caminhos da filosofia. Editora Intersaberes, 2017. ISBN 9788559724554.
FRANKL, V. E. A psicoterapia na prática. Editora Vozes, 2020. ISBN 9788532664891.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
6º PSICOPATOLOGIA II
50HS 0 HS 10h

EMENTA
Fundamentos gerais da psicopatologia: aspectos clínicos, técnicos e epistemológicos. A
psicopatologia fundamental e estrutural: neurose, psicose e perversão. Sistemas gerais de
classificação e os principais transtornos mentais. A psicopatologia em uma visão clínica ampliada.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
SIGMUND, F. Sobre a psicopatologia da vida cotidiana (1901). Rio de Janeiro: Imago, 2006. 310
p. (; V.6). ISBN 9788531209796.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008. 438 p. ISBN 978-85-363-1332-0.
SIGMUND, F. Neurose, psicose, perversão. Autêntica Editora, 2016. ISBN 9788582179864.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
JÚNIOR, A, BAPTISTA, F. Semiologia na Infância e na Adolescência. Editora Atheneu, 2016.
ISBN 9788538807629.
JUNIOR, N. S; DUNKER, C; SAFATLE, V. Patologias do social: Arqueologias do sofrimento
psíquico. Autêntica Editora, 2018. ISBN 9788551303207.
KLEINHANS, A. C. S. Transtornos do estresse pós-traumático (TEPT). Contentus, 2020. ISBN
9786557455968.
Nogueira, M. A. ESQUIZOFRENIA: Impacto na qualidade de vida de pacientes esquizofrênicos
atendidos no CAPS e a percepção de seus familiares.  Editora Neurus, 2021. ISBN 978-65-89474-
18-0.
TEIXEIRA, A; CALDAS, H. Psicopatologia lacaniana: Volume1: Semiologia. Autêntica Editora,
2017. ISBN 9788551302057.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
6º PSICOFARMACOLOGIA
60HS 0 HS 0h

EMENTA
Introdução a Farmacologia e conceitos sobre medicamentos e sua importância clínica.
Farmacocinética e Farmacodinâmica. Os principais fármacos utilizados em transtornos
psiquiátricos e seus efeitos sobre os aspectos da psicologia. Interações medicamentosas e reações
adversas a medicamentos. Farmacologia do Sistema Nervoso Central. Desenvolver uma relação
entra a atuação clínica do psicólogo com o psiquiatra.

119
BIBILIGRAFIA BÁSICA:
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J.; HENDERSON, G. Farmacologia. 7°
ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2011. 777 p. ISBN 978-85-352-4172-3.
ELISABETSKY, E.  Descomplicando a psicofarmacologia. Editora Blucher, 2021. ISBN
9786555062717.
BRUNTON, L. L.; CHABNER, B. A.; KNOLLMANN, B. As bases farmacológicas da terapêutica
de Goodman & Gilman. 12° ed.Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-7.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
JÚNIOR, I. S. O. Farmacologia Básica em Ciências Biológicas e saúde. 2ª Edição. Editora
RideelGuanabara Koogan, 2012.
PRADO, C. M; DIECKMANN, P. M; DIECKMANN, L. H. J. Farmacogenética na psiquiatria:
Entendendo os princípios e a aplicabilidade clínica. Doc Content, 2018. ISBN 9788584001118
SOARES, V. H. P. Farmacologia do Sistema Nervoso Central. 1ª edição, Editora Difusão, 2022.
TENG, C-T.; D. F. N. Psicofarmacologia Aplicada – Manejo Prático dos Transtornos Mentais –
2ª Edição: Editora Atheneu, 2012. ISBN 9788538802457.
WENDLER, E. Psicofarmacologia. Contentus, 2020. ISBN 9786557454282.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
6º TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS
60HS 0 HS 0h

EMENTA
O processo terapêutico: estrutura, entrevistas preliminares, enquadre, transferência. A escuta e a
mente do psicoterapeuta. A questão da cura versus efeitos terapêuticos. A clínica construída
através de casos clínicos. A clínica ampliada e a clínica digital. As especificidades da Psicoterapia
com crianças, adolescentes, idosos e família.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
FERREIRA-SANTOS, E. Psicoterapia breve.  Editora Ágora, 2013. ISBN 9788571831308.
LINS, M. R. C; BORSA, J. C. Avaliação psicológica: aspectos teóricos e práticos. Rio de
Janeiro: Editora Vozes Limitada, 2017.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUKIER, R. Vida e clínica de uma psicoterapeuta. Editora Ágora, 2018. ISBN
9788571832077.
PEREIRA, R. A. As cenas temidas do psicoterapeuta iniciante – A construção do papel
profissional do psicoterapeuta. Editora Ágora, 2021. ISBN 9788571832879.
SAFATLE, V.; JUNIOR, N. S.; DUNKER, C. Patologias do social: arqueologias do sofrimento
psíquico – 1ª ed. – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
SILVA, M. L. C. Técnicas da Terapia Cognitivo-comportamental.Contentus, 2020. ISBN
9786557454350.
SOLOMONSSON, B. Psicoterapia psicanalítica com crianças pequenas e pais prática,
teoria e resultados. Editora Blucher, 2017. ISBN 9788521211235.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
6º ESTÁGIO BÁSICO III (INSTITUIÇÃO)
0HS 80 HS 0h

EMENTA
Psicologia e Instituições: articulação entre teorias e práticas; As instituições e a produção dos
corpos dóceis em Michel Foucault; Psicologia Institucional: aspectos teóricos, metodológicos e

120
experiências práticas; Análise Institucional e a Profissionalização da Psicologia; Formação em
Psicologia: análise dos processos de produção de subjetividades a partir do funcionamento dos
equipamentos sociais; Práticas de Intervenção nas instituições; A psicologia e o trabalho
interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar: marcos teóricos e metodológicos; A
intersetorialidade e o fazer da Psicologia; A atuação da Psicologia em diferentes campos de
atuação profissional (saúde, educação, assistência social); Referências técnicas para atuação do
profissional de Psicologia em diversas instituições.

BIBILIGRAFIA BÁSICA:
URIOLLA, M. A. Feiten. O estágio supervisionado. 7° ed. São Paulo: Cortez, 2011. 182 p. ISBN
978-85-249-1400-3.
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis, RJ:
Vozes,
2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
SANTOS, S. Prática de estágio: execução do projeto de intervenção. Contentus, 2020. ISBN
9786557458594.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BALESTRIN, N. L. Política social e população do campo. Contentus, 2020. ISBN
9786557458433.
FREIRE, I. R. Raízes da psicologia. 15º ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. 140 p. ISBN 978-85-
326-1914-3.
PIRES, T. M. S. Atenção primária e saúde da família. Contentus, 2020. ISBN 9786557457603.
SANTOS, I. S. Saúde e Cidadania Uma Visão Histórica – 2ª Edição. Editora Atheneu, 2011.
ISBN 9788538801924.
SCUSSIATO, L. A. Humanização e atenção à saúde. Contentus, 2021. ISBN 9786559351541.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
7º PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL
60HS 0 HS 0h

EMENTA
As relações entre Psicologia e Educação. Fatores intrapessoais e sócio-ambientais do processo
ensino-aprendizagem. Conhecimento psicológico e prática educativa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPOS, D. M. S. Psicologia da aprendizagem. 41º ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 301 p.
ISBN 978-85-326-0588-7.
FONSECA, P. F; LERNER, A. B. C; MACHADO, A. M. Concepções e proposições
em Psicologia e Educação. Editora Blucher, 2017. ISBN 9788580392906.
MARTÍNEZ, A. M. Psicologia, educação e aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2017. 206
p. ISBN 978-85-249-2518-4.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANSELMO, G. Psicologia escolar e educacional : um guia didático. Editora EdiPUC-RS, 2021.
ISBN 9786556231679.
LEAL, D.; NOGUEIRA, GOMES, M. O. Teorias da aprendizagem: um encontro entre os
pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico (2ª edição). Editora Intersaberes, 2015.
ISBN 9788544301593.
MARTINS, L. M. O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: contribuições à luz
da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica. Editora Autores Associados
BVU, 2021. ISBN 9786588717493.
RACY, P. M. P. B. Psicologia da Educação: origem, contribuições, princípios e
desdobramentos. Editora Intersaberes, 2012. ISBN 9788582124451.
VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A.N. Linguagem, Desenvolvimento
e Aprendizagem, 16ª ed.. Ícone Editora, 2020. ISBN 9788527400466

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

121
PERÍODO Teórica Prática Extensão
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO
TRABALHO 50HS 0 HS 10h

EMENTA
Análise do trabalho, conceito, histórico, modelos de relações e o desenvolvimento da psicologia
organizacional. A organização de uma empresa e a comunicação interna como ferramenta
estratégica, RH numa visão estratégica, indicadores de performance, cultura organizacional, o
papel do psicólogo, as relações de poder, os conflitos e suas emergências dentro das
organizações. Gestão de RH e seus produtos: pesquisa de clima organizacional, seleção e
treinamento por competência, turnover, avaliação de performance, planejamento de cargos e
salários, benefícios, desenvolvimento de programas de qualidade de vida e controle do estresse,
os trabalhos de responsabilidade social, voluntariado, relação com a comunidade e os impactos
para as organizações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada á administração de empresas: Psicologia do
comportamento organizacional. 4ed. São Paulo: Atlas, 2009. 197 p. ISBN 978-85-224-4163-1.
SPECTOR, P. Psicologia nas organizações. 4º ed. SP: Saraiva, 2012. 430 p. ISBN 978-85-02-
18044-4.
STEPHEN, P.; ROBBINS, T. A. J. Fundamentos do comportamento organizacional,
12ed. Editora Pearson, 2014. ISBN 9788543004488.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AREOSA, S. V. C.; MARCON, S. R. A. Riscos e proteção psicossocial: trabalho, saúde mental
e práticas sociais. Editora EdiPUC-RS, 2021. ISBN 9786556231419.
MANDELBAUM, B.; RIBEIRO, M. Desemprego uma abordagem psicossocial. Editora Blucher,
2017. ISBN 9788521211655.
PASETTO, N. V.; MESADRI, F. E. Comportamento Organizacional: integrando conceitos da
administração e da psicologia. Editora Intersaberes, 2012. ISBN 9788565704090.
PEUKER, A. C. W. Avaliação Psicológica dos Fatores Psicossociais do Trabalho: Teoria e
prática na era digital. Vetor Editora, 2021. ISBN 9786586163995.
SILVA, L. C. O.; CAMPOS, E. B. D. Psicologia da carreira Vol.2: Práticas em orientação,
desenvolvimento e coaching de carreira. Vetor Editora, 2021. ISBN 9786586163575.

PERÍODO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


Teórica Prática Extensão
7º PSICOLOGIA HOSPITALAR
50HS 0 HS 10h

EMENTA
Conceituação. Histórico da Psicologia Hospitalar. O contexto hospitalar e sua significação
cultural. A psicologia e os diversos tipos de doenças e pacientes no contexto hospitalar.
Atribuições do psicólogo. Psicologia da morte. Questões atuais em Psicologia Hospitalar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANGERAMI-CAMON, V. A. E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Cengage Learning,
2010. 213 p. ISBN 9788522100378.
FABRI, A. E. Psicologia hospitalar. Contentus, 2020. ISBN 9786557458716.
REMEN, R. N. O paciente como ser humano. 3ed. São Paulo: Summus, 1993. 221 p. ISBN 978-
85-3204-186.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAÚJO, E. V. Horizontes da Psicologia Hospitalar. Editora Atheneu, 2015. ISBN
9788538806554.
Borges, E.S. Psicologia clínica hospitalar: Trauma e emergência. Vetor Editora, 2011. ISBN
9786589914297.
GUIMARÃES, H. P. Do Nascimento à Morte – Novos caminhos na prática
da psicologia hospitalar. Editora Atheneu, 2015. ISBN 9788538806592.

122
ISMAEL, S. M. C; SANTOS, J. X. A. Psicologia Hospitalar: Sobre o Adoecimento: Articulando
Conceitos com a Prática Clínica. Editora Atheneu, 2013. ISBN 9788538803744.
QUEIROZ, P. R.; REGO, F. R. UTI Humanizada Cuidados com o Paciente, a Família e a
Equipe. Editora Atheneu, 2016. ISBN 9788538807070.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
7º ABORDAGENS TERAPÊUTICAS III:
COGNITIVO- COMPORTAMENTAL 60HS 0 HS 0h

EMENTA
Contexto histórico da psicologia comportamental; contexto histórico da psicologia cognitiva;
contextualização histórica da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC); princípios básicos do
enfoque cognitivo comportamental; ferramentas e técnicas utilizadas na prática clínica da TCC;
estrutura da sessão de psicoterapia baseada na TCC; contribuições da Terapia Cognitivo
Comportamental para a psicologia clínica; o papel da TCC no tratamento de alguns transtornos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
KANTOWITZ, B. H. Psicologia experimental: psicologia para compreender a pesquisa
em psicologia. São Paulo: Cengage Learning, 2017. 596 p. ISBN 978-85-221-0461-1.
MORAIS, E. A. Bases Epistemológicas, Teóricas e Empíricas da Psicoterapia Cognitivo-
comportamental. Contentus, 2020. ISBN 9786557453544
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRANDT, S. H. Terapia cognitivo-comportamental para dependência química e adicções
contemporâneas.  Contentus, 2020. ISBN 9786557455036.
CARDOZO, L. F. M. Terapia Cognitivo-comportamental para Crianças e
Adolescentes. Contentus, 2020. ISBN 9786557454367.
RIBEIRO, B. C. Terapia Cognitivo-comportamental para Depressão e Transtornos de
Humor. Contentus, 2020. ISBN 9786557454848.
SILVA, M. C. Terapia Cognitivo-comportamental: Ansiedade Social, Ansiedade Generalizada
e Fobias. Contentus, 2020. ISBN 9786557454299.
SILVA., C. M. A Terapia Cognitivo-comportamental para Casais. Contentus, 2020. ISBN
9786557454343.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
Teórica Prática Extensão
7º PSICOLOGIA JURÍDICA
60HS 0 HS 0h

EMENTA
Psicologia enquanto ciência e suas interfaces com o Direito/Justiça. Antecedentes históricos,
objetivos e demandas. A Psicologia Jurídica como ferramenta de trabalho inter e transdisciplinar, a
serviço da mediação entre o indivíduo, seus conflitos e as relações e instituições jurídicas. A
avaliação das características de personalidade no âmbito da justiça. Questões éticas, perspectivas
profissionais, comprometimento social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, M. C. N. Psicologia jurídica: temas de aplicação. Curitiba-PR: Juruá, 2014. 287 p.
ISBN 978-85-362-1561-7.
FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. 5° ed. São Paulo: Atlas, 2014. 437 p. ISBN 978-85-224-

123
8619-9.
LOPEZ, E. M Manual de psicologia jurídica. 3° ed. São Paulo: VIPALIVROS, 2013. 324 p. ISBN
978-85-88387-51-5.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DAGOSTIN, A. P. Psicologia aplicada à investigação. Editora Intersaberes, 2019. ISBN
9788522701698.
DAGOSTIN, A. P. Psicologia investigativa. Contentus, 2020. ISBN 9786557452417.
REZENDE, L. F. A Psicologia Jurídica e Proteção das Crianças e dos Adolescentes.
Contentus, 2020. ISBN 9786557453117.
ROVINSKI, S. L. R.; CRUZ, R. M. Psicologia jurídica: perspectivas teóricas e processos de
intervenção. Vetor Editora Psico Pedagógica LTDA, 2017.
SOUZA, A. P; SCHERER, D. C. Psicologia jurídica. Editora Intersaberes, 2020. ISBN
9786555177343.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
ESTÁGIO BÁSICO IV Teórica Prática Extensão
7º (PSICOLOGIA E INSTITUIÇÕES II) 0HS 80 HS 0h

EMENTA
Práticas de Intervenção nas instituições; A psicologia e o trabalho interdisciplinar, multidisciplinar e
transdisciplinar: marcos teóricos e metodológicos; A intersetorialidade e o fazer da Psicologia; A
atuação da Psicologia em diferentes campos de atuação profissional (saúde, educação, assistência
social); Referências técnicas para atuação do profissional de Psicologia em diversas instituições.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
URIOLLA, M. A. Feiten. O estágio supervisionado. 7° ed. São Paulo: Cortez, 2011. 182 p. ISBN
978-85-249-1400-3.
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis, RJ:
Vozes,
2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
SANTOS, S. Prática de estágio: execução do projeto de intervenção. Contentus, 2020. ISBN
9786557458594.
BIBILIGRAFIA COMPLEMENTAR:
BALESTRIN, N. L. Política social e população do campo. Contentus, 2020. ISBN
9786557458433.
FREIRE, I. R. Raízes da psicologia. 15º ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. 140 p. ISBN 978-85-
326-1914-3.
PIRES, T. M. S. Atenção primária e saúde da família. Contentus, 2020. ISBN 9786557457603.
SANTOS, I. S. Saúde e Cidadania Uma Visão Histórica – 2ª Edição. Editora Atheneu, 2011.
ISBN 9788538801924.
SCUSSIATO, L. A. Humanização e atenção à saúde. Contentus, 2021. ISBN 9786559351541.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
8º PSICOMOTROCIDADE (ÊNFASE EM Teórica Prática Extensão
PROCESSOS PSICOTERAPÊUTICOS E
45HS 15 HS 0h
ÊNFASE PSICOSSOCIAL)

EMENTA
Fundamentação teórica sobre a história da psicomotricidade. Elementos de base da
psicomotricidade, desenvolvimento e avaliação psicomotora. Teoria e prática da Educação,
Reeducação, Clínica e Terapia psicomotoras. Influência da neurologia e da psicanálise na
psicomotricidade e suas atuações grupais e individuais. Abordagens pluridimensionais da
psicomotricidade na gerontomotricidade e na educação Especial. A afetividade na prática
psicomotora.

124
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HAYWOOD, K. M. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 5° ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
407 p. ISBN 978-85-363-2246-9.
SHUMWAY, C. A. Controle Motor: teoria e aplicações práticas. 3ª ed. Barueri – SP: Manole, 2010.
621 p. ISBN 978-85-204-2747-7
SILVA, K. C.; OLIVEIRA, A. C. Ludicidade e psicomotricidade. Editora Intersaberes, 2017. ISBN
9788559724950
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARON, M. Corpo, transborda – Educação somática, consciência corporal e
expressividade. Summus Editorial, 2021. ISBN 9786555490558.
FINCK, S. C. M.; MARINHO, H. R. B.; MATOS, J.; Moacir, A. Pedagogia do Movimento: universo
lúdico e psicomotricidade. Editora Intersaberes, 2012. ISBN 9788582125878.
GUSI, E. G. B. Psicomotricidade relacional: conhecendo o método e a prática do
psicomotricista. Editora Intersaberes, 2019. ISBN 9788522700332.
LORO, A. P. Jogos e brincadeiras: pluralidades interventivas. Editora Intersaberes, 2018. ISBN
9788559727098.
MALUF, A. C. M. Atividades lúdicas para educação infantil – Conceitos, orientações e
práticas. Editora Vozes, 2009. ISBN 9788532636713

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
8º PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES FAMILIARES
(ÊNFASE EM PROCESSOS Teórica Prática Extensão
PSICOTERAPÊUTICOS E ÊNFASE 50HS 0 HS 10h
PSICOSSOCIAL)

EMENTA
Origens históricas e sociais da família. A família como instituição social e de saúde. As relações
familiares em diferentes culturas. A Psicologia no ambiente familiar. O papel da família nas
intervenções em Psicologia. A influência da família na construção, prevenção e recuperação da
saúde do indivíduo. Dramas familiares: drogas, violência, pobreza, desemprego, alcoolismo.
Aspectos essenciais da família: apoio social, afetividade, identidade. A família em terapia:
diferentes abordagens.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CIANCIARULLO, T. I. Saúde na família e na comunidade. São Paulo: Icone, 2011. 319 p. ISBN
978-85-274-1120-2.
MINICUCCI, A. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6ed. São Paulo: Atlas,
2009. 240 p. ISBN 978-85-224-2984-4.
STREY, M. N.; VERZA, F.; ROMANI, P. F. Gênero, cultura e família: perspectivas
multidisciplinares. Editora EdiPUC-RS, 2015. ISBN 9788539707737.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARATANGY, L.R. Novos Desafios da Convivência – Desatando nós da Trama Familiar. Editora
Rideel, 2010. ISBN 9788533949065.
BENEDITO, V.L. Y. Desafios à terapia de casal e de família – Olhares junguianos na clínica
contemporânea. Summus Editorial, 2021. ISBN 9786555490459.
BENEDITO, V.L. Y. Terapia de casal e de família na clínica junguiana. Summus Editorial, 2015.
ISBN 9788532310132.
CASTANHO, G.; DIAS, M.L. Terapia de família com adolescentes – 2ª Edição. Summus Editorial,
2019. ISBN 9788571832251.
FALCÃO, D. V. S. A família e o idoso: Desafios da contemporaneidade. Papirus Editora, 2015.
ISBN 9788544901366.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

125
PERÍODO ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO (ÊNFASE
EM PROCESSOS PSICOTERAPÊUTICOS E Teórica Prática Extensão
8º 30HS 30 HS 0h
ÊNFASE PSICOSSOCIAL)

EMENTA
O conceito sócio-histórico de surgimento do Aconselhamento Psicológico. Origem do
Aconselhamento Psicológico. Métodos e técnicas de Aconselhamento. Áreas de aplicação. A
relação de ajuda. O papel, posturas e atitudes do psicólogo no Aconselhamento Psicológico.
Aconselhamento psicológico na atualidade. Práxis Psicológica – Plantão Psicológico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRODY, L. T. Exercício terapêutico: na busca da função. 3° ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012. 815 p. ISBN 978-85-277-1934-6.
FERNANDES, W. J; SVARTMAN, B. Grupos e configurações. Porto Alegre: Artmed, 2003. 303 p.
ISBN 85-363-0113-9.
PEREIRA, R. A. As cenas temidas do psicoterapeuta iniciante – A construção do papel
profissional do psicoterapeuta. Editora Ágora, 2021,
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUKIER, R. Vida e clínica de uma psicoterapeuta. Editora Ágora, 2018. ISBN 9788571832077.
FERREIRA-SANTOS, E. Psicoterapia breve. Editora Ágora, 2013. ISBN 9788571831308.
FILIPINI, R. Psicoterapia psicodramática com crianças. Editora Ágora, 2014. ISBN
9788571831476.
FRANKL, V. E. A psicoterapia na prática. Editora Vozes, 2020. ISBN 9788532664891.
PINTO, E. B. Elementos para uma compreensão diagnostica em psicoterapia.  Summus
Editorial, 2015. ISBN 9788532310118.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
8º ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL (ÊNFASE EM
PROCESSOS PSICOTERAPÊTICOS E ÊNFASE Teórica Prática Extensão
PSICOSSOCIAL) 30HS 30 HS 0h

EMENTA
Contexto histórico. Fundamentação teórica. Prática das técnicas de orientação profissional. Ética
do trabalho de orientação profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARREIRA, D. Organização, sistemas e métodos: ferramentas para racionalizar as rotinas de
trabalho. 2º ed. SP: Atlas, 2009. 366 p. ISBN 978-85-02-09025-5.
LEITE, A. S. S. Orientação profissional. Editora Blucher, 2018. ISBN 9788521213505.
WHITE, A. Planejamento de carreira e networking. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 102 p.
ISBN 978-85-221-1431-3.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMARGO, L. Orientação Profissional: Uma Experiência Psicodramática. Editora Ágora, 2006.
ISBN 9788571831803.
GREGÓRIO, R. Bem-vindo, doutor: A construção de uma carreira baseada em credibilidade e
confiança. Doc Content, 2015. ISBN 9788584000142.
LISBOA, M. D; SOARES, D. H. P. Orientação profissional em ação – Volume 2. Summus
Editorial, 2018. ISBN 9788532311122.
SILVA, L. C. O; CAMPOS, E, B. D. Psicologia da carreira Vol.2: Práticas em orientação,
desenvolvimento e coaching de carreira. Vetor Editora, 2021. ISBN 9786586163575.
VALENTINI, D. B. Orientação vocacional: O que as escolas têm a ver com isso?. Papirus
Editora, 2014. ISBN 9788530811150.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

126
PSICOLOGIA E PROCESSOS CLÍNICOS
PERÍODO Teórica Prática Extensão
(ÊNFASE EM PROCESSOS
8º 50HS 0 HS 10h
PSICOTERAPÊTICOS)

EMENTA
A relação psicoterapêutica. A escolha da abordagem psicoterápica e as técnicas de intervenção.
Sigilo profissional e ética. Contrato psicoterapêutico. Avaliação diagnóstica. Discussão de casos
clínicos. Perspectivas atuais e críticas à Psicologia Clínica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FORGHIERI, Y. C. Psicologia fenomenológica: fundamentos, métodos e pesquisas. São Paulo:
Cengage Learning, 2017. 81 p. ISBN 978-85-221-0163-4.
MINERBO, M. Diálogos sobre a clínica psicanalítica. São Paulo: Blucher, 2016. 214p p. ISBN
978-85-212-1074-0.
SILVARES, E. F. M. Estudos de caso em psicologia clínica comportamental infantil vol. I:
Fundamentos conceituais, estudos grupais e estudos relativos a problemas de saúde.
Papirus Editora, 2015. ISBN 9788544900628
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA, A. J; Andressa Moreira Antunes. Transtorno do Espectro Autista
na Prática Clínica. Pearson Clinical, 2017. ISBN 978-85-8040-762-4.
FREUD, S.; DORNBUSCH, C. Fundamentos da clínica psicanalítica. Autêntica Editora, 2017.
ISBN 9788551301999.
MALLOY-DINIZ, L. F.; MATTOS, P. Psicometria e Estatística Aplicadas à
Neuropsicologia Clínica. Pearson Clinical, 2019. ISBN 978-85-8040-869-0 184.
SILVARES, E. F. M. Estudos de caso em psicologia clínica comportamental infantil vol.
II: Estudos individuais. Papirus Editora, 2015. ISBN 9788544900635.
TEIXEIRA, A. L; DINIS, B. S; MALLOY-DINIZ, L. F. Psicogeriatria na Prática Clínica.  Pearson
Clinical, 2017. ISBN 978-85-8040-752-5.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL
8º Teórica Prática Extensão
(ÊNFASE PSICOSSOCIAL)
50HS 0 HS 10h

EMENTA
Definição. Princípios norteadores da intervenção psicossocial. Intervenção do psicólogo em grupos,
organizações, instituições e comunidade. Instrumentos para análise e avaliação de fatores
psicossociais e seus pressupostos. Os objetivos, etapas e as áreas de atuação que atendem as
necessidades de caráter psicossocial às redes de apoio. Redes de apoio social. Estudo das
populações vulneráveis e a ação preventiva do psicólogo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVARO, J. L. Psicologia social. Porto Alegre: AMGH, 2017. 414 p. ISBN 978-85-8055-598-1.
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
JACQUES, M. G. C.; STREY, M. N.; BERNARDES, N. M. G.; GUARESCHI, P. A.; CARLOS, S. A.;
FONSECA, T. M. G. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COUTINHO, M. C.; BERNARDO, M. H; SATO, L. Psicologia social do trabalho. 2017.
SAWAIA, B. As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social.
Editora Vozes Limitada, 2017.
NASCIMENTO, A. R. A; GIANORDOLI-NASCIMENTO, I. F; ANTUNES-ROCHA, M.
I. Representações sociais, identidade e preconceito: Estudos de Psicologia Social. Autêntica
Editora, 2019.
SILVA-JUNIOR, N; ZANGARI, W. A psicologia social e a questão do hífen. 2017.
MARTÍN-BARÓ, I. Crítica e libertação na psicologia: estudos psicossociais. Editora Vozes
Limitada, 2017.

127
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
PERÍODO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO I
8º Teórica Prática Extensão
(ÊNFASE EM PROCESSOS
0HS 100 HS 0h
PSICOTERAPÊTICOS)

EMENTA
Psicologia Clínica e suas especificidades. Fundamentos teórico-práticos da Clínica Psicológica.
Bases filosóficas e epistemológicas da abordagem psicológica que estiver dando suporte teórico ao
estágio. Principais conceitos da abordagem. Diferentes tipos e modalidades de atendimento
psicológico. Psicoterapia: acolhimento, entrevista inicial, contrato terapêutico, diagnóstico,
saúde/doença, desfecho (alta). Normas para elaboração de plano de estágio e demais documentos
referentes ao atendimento psicológico clínico. Fundamentos teórico-práticos da supervisão clínica e
dos atendimentos clínicos psicológicos na cidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO I
8º Teórica Prática Extensão
(ÊNFASE PSICOSSOCIAL)
0HS 100 HS 0h

EMENTA
Intervenção a partir da perspectiva da Psicologia Social Crítica. Clínica ampliada. Medicalização da
Vida. Formação em Psicologia a partir da análise dos processos de produção de subjetividade
oriundos do funcionamento da sociedade contemporânea.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
PSICOSSOMÁTICA
9º Teórica Prática Extensão
(ÊNFASE EM PROCESSOS
40HS 0 HS 10h
PSICOTERAPÊTICOS)

EMENTA
História da Psicossomática. Movimento Psicossomático no Brasil. O movimento psicanalítico e a
Psicossomática: contribuições. Outras teorias psicológicas e a Psicossomática. O fenômeno
psicossomático: um caminho de compreensão do adoecer. Contribuições da Antropologia Médica –
aspectos culturais no processo do adoecer. Histeria, hipocondria e fenômeno psicossomático. O afeto
na psicossomática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MADALOZZO, M. M; CONTE, R. F; GODOY, R. F. Psicologia e contemporaneidade: fatores
psicossociais em diferentes contextos. Editora Educs, 2021.
SPINELLI, Maria. Introdução a psicossomática. São Paulo: Atheneu, 2010. 286 p. ISBN 978-85-388-
0084-2.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2013.

128
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BÉJAR, V. R. Imunidade, memória, trauma: contribuições da neuropsicanálise,
aportesda psicossomática psicanalítica. Editora Blucher, 2020. ISBN 9786555060348.
KNOBEL, E. Psicologia e humanização: assistência aos pacientes graves. São Paulo: Atheneu,
2008. 375 p. ISBN 978-85-7379-987-3.
MELLO, F. J. Grupo e Corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Editora Pearson,
2007. ISBN 9788573965483.
MULLER, M. C. Psicossomática: Uma visão simbólica do vitiligo. Vetor Editora, 2011. ISBN
9786589914211.
TABACOF, D. Clínica da excitação: psicossomática e traumatismo. Editora Blucher, 2021. ISBN
9786555061949.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


EDUCAÇÃO EM SAÚDE
PERÍODO Teórica Prática Extensão
(ÊNFASE PSICOSSOCIAL)
40HS 0 HS 10h

EMENTA
Compreender a importância da educação no setor saúde; conhecer as principais correntes da
educação e aprofundar o estudo da educação popular. Entender a educação popular em saúde como
referencial teórico metodológico para as práticas educativas na saúde, contribuindo para autonomia
dos sujeitos, respeitando sua cultura, história e memória. Discutir a Política Nacional de Educação
Popular em Saúde. Desenvolver ações educativas referenciadas na Educação Popular através de
mídias eletrônicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7
BRANDÃO, C. R. O que é educação popular. São Paulo: Brasiliense, 2006. 110 p. (Primeiros
Passos; V.318). ISBN 978-8511000948.
SCHIER, J. Tecnologia da educação e saúde: o grupo aqui e agora. Porto Alegre: Sulina, 2004. 144
p. ISBN 978-85-205-0383-6.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARNEIRO, G. Educação popular: uma formação libertadora. Editora Intersaberes, 2020. ISBN
9788522702497.
HISATUGO, C. L. C; REZENDE, M. M; HELENO, M. G. V; GOMES, M. B. Psicologia da saúde na
escola: Lições e desafios. Vetor Editora, 2018. ISBN 9786589914228.
HOELLER, S. C; FAGUNDES, M. C. V; FARIAS, M. I. Educação do campo, educação popular e a
geografia: uma construção dialógica. Editora Intersaberes, 2019. ISBN 9788522700004.
MARTINS, A. A; ANTUNES-ROCHA, M. A. Educação do campo: Desafios para a formação de
professores.  Autêntica Editora, 2013. ISBN 9788582170069.
MOREIRA, A. L. Educação popular como instrumentalidade do educador social.  Contentus,
2020. ISBN 9786557451496.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUERRA, A. M. N. Direitos humanos na
DISCIPLINA transição paradigmática: a construção de um
CARGA HORÁRIA
PERÍODO
pluriversalismo decolonial. Andradina: Meraki, 2022. 147 p.
DIREITOS HUMANOS, DIVERSIDADE E
MONDAINI,
9º M. Direitos humanos no Brasil. 2º ed. São Paulo: Contexto, 2013. 141 p. ISBN 978-85-
POLÍTICAS PÚBLICAS
7244-422-4. Teórica Prática Extensão
(ÊNFASE EM PROCESSOS
SANTOS, B. S; MARTINS, B. S. O pluriverso dos direitos humanos: 40HS A diversidade das lutas pela
PSICOTERAPÊTICOS E ÊNFASE 0 HS 0h
dignidade. Autêntica Editora, 2019. ISBN 9788551304839.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PSICOSSOCIAL)
CORRÊA, L. F. N. A Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Editora Del Rey BVU,
2021.
EMENTA ISBN 9786557910221.
DESLANDES,
A atuação do psicólogoK. Homotransfobia e direitos sexuais:
na interface das políticas Debates
públicas e dos direitos humanos.e A relação
embates
da
contemporâneos. Autêntica Editora, 2018. ISBN 9788551303078.
psicologia, direitos humanos e políticas públicas. Centro de referência técnica em psicologia e políticas
RIOS,
públicasM;(CREPOP).
CARVALHO, N. T. Direitos Humanos e
Referências democracia
técnicas/notas técnicas em construção:
e documentos Desafios
de referência atuais. 
para atuação de
Conhecimento
psicólogos emLivraria e Distribuidora,
políticas públicas. A 2020. ISBNnos
psicologia 9786586529272.
espaços de controle social e na análise da
SOARES, M. L.deQ;políticas
implementação CHAVES, J. M. Direitos fundamentais e direito internacional. Conhecimento
públicas.
Livraria e Distribuidora, 2019. ISBN 9788593869563.
SOUZA, M. A. As pessoas transgêneras e seus traumas no direito penal brasileiro: O habeas
corpus como instrumento de efetivação de direitos fundamentais. Conhecimento Livraria 129e
Distribuidora, 2020. ISBN 9786586529043.
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
PERÍODO
PSICODIAGNÓSTICO Teórica
9º Prática Extensão
(ÊNFASE EM PROCESSOS
40HS 0 HS 10h
PSICOTERAPÊTICOS

EMENTA
História, definição e fundamentação teórica do processo psicodiagnóstico. As técnicas usadas neste
processo tais como: entrevista, questionário, observações e entrevista devolutiva. A escolha dos
instrumentos de avaliação. Planejamento do processo psicodiagnóstico, nos contexto: Clínico,
Educacional, Pesquisa e Seleção. Elaboração de: laudo, parecer, atestado e declaração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HUTZ, C. S.; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M. Psicometria. Porto Alegre: Artmed, 2015.
LINS, M. R. C.; BORSA, J. C. (Orgs.). Avaliação Psicológica: aspectos teóricos e práticos.
Petrópolis: Vozes, 2017.
PASQUALI, L. TEP – Técnicas de Exame Psicológico: os fundamentos. São Paulo: Vetor Editora,
2020
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMPOS, C. R; NAKANO, T. C. Avaliação Psicológica Direcionada a Populações Especificas:
Técnicas, métodos e estratégias. Vetor Editora, 2014. ISBN 9788575858196.
GABRIEL, M. A. Laudo Psicológico e outros documentos técnicos. Editora Freitas Bastos, 2022.
ISBN 9786556750965.
PASIAN, S. R. Avanços do Rorschach no Brasil. Pearson Clinical, 2010. ISBN 9788562553202.
PASQUALI, L. TEP – Técnicas de Exame Psicológico: Os fundamentos. Vetor Editora, 2020. ISBN
9786586163049.
SCORSOLINI-COMIN, F. Técnicas de Entrevista: Método, Planejamento e Aplicações. Vetor
Editora, 2016. ISBN 9786586163070.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
SAÚDE PÚBLICA E COMUNITÁRIA Teórica
9º Prática Extensão
(ÊNFASE PSICOSSOCIAL)
40HS 0 HS 10h

EMENTA
Abordagem introdutória à saúde pública, enfocando sua evolução histórica. Políticas atuais de saúde
pública aspectos epidemiológicos. Concepções de saúde e doença subjacentes às práticas médicas e
populares. O papel e a atuação do psicólogo em saúde pública. O conceito de comunidade, sua
origem e uso. O papel do psicólogo na comunidade: organização de comunidades e prevenção em
saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA F. N. Epidemiologia & saúde: fundamentos, métodos, aplicações. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2019. 699 p. ISBN 978-85-277-1619-2.
FIGUEIREDO, N. M. A. Ensinando a cuidar em saúde pública. 2° ed. São Caetano do Sul: Yendis
Editora, 2012. 427 p. ISBN 978-85-7728-268-5.
MATOS, W. D. V.; NOGUEIRA, M. A. Novas Perspectivas em Saúde no Brasil. Editora Neurus,
2020. ISBN 9786599024238.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRANDÃO, M. Lima. Vigilância epidemiológica. Contentus, 2020. ISBN 9786557452493.

130
MATOS, W. D. V; COSTA, R. B. Desafios e Conquistas em Saúde no Brasil: Uma Abordagem
Interdisciplinar. Editora Neurus, 2020. ISBN 9786599024245.
MATOS, W. D. V; COSTA, R. B. Saúde e Ciência: A máquina da evolução humana.  Editora
Neurus, 2021. ISBN 9786599024276
ROCHA, J. S. Y. Manual de Saúde Publica e Saúde Coletiva no Brasil – 2ª Edição.  Editora
Atheneu, 2017. ISBN 9788538807735
SADALA, S. M. B. Intervenções educativas para melhoria do conhecimento e para a adesão ao
autocuidado entre usuários diabéticos. Editora Neurus, 2020. ISBN 978-65-990242-1-4.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO II
PERÍODO (ÊNFASE EM PROCESSOS Teórica Prática Extensão
PSICOTERAPÊTICOS) 0HS 200 HS 0h

EMENTA
Aprofundamento das bases filosóficas e epistemológicas da abordagem psicológica que estiver dando
suporte teórico ao estágio. Ampliação dos principais conceitos da abordagem e sua aplicação prática.
Desenvolvimento da compreensão e aplicação do processo de psicoterapia. Conhecimento da
modalidade de atendimento “Plantão Psicológico” e seus diversos campos de atuação. Continuação e
aprofundamento dos fundamentos teórico-práticos da supervisão clínica e dos atendimentos clínicos
psicológicos na região do sertão pernambucano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO II
PERÍODO (ÊNFASE PSICOSSOCIAL) Teórica Prática Extensão
0HS 200 HS 0h

EMENTA
Desenvolvimento de estratégias avaliativas para elaboração de diagnose e projeto de intervenção para
a área comunitária.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


TRABALHO DE CONCLUSÃO I
PERÍODO Teórica Prática Extensão
40HS 0 HS 0h

131
EMENTA
Conceitos básicos de método científico, ciência e técnicas de pesquisa. Amostragem, observação,
elaboração, análise e interpretação de dados, trabalhos e publicações científicas, referências
bibliográficas e normas da ABNT / APA. Orientações para a elaboração do TCC. Elaboração do
projeto de TCC. A ética na pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


OPTATIVA I
PERÍODO (ÊNFASE EM PROCESSOS Teórica Prática Extensão
9º PSICOTERAPÊTICOS E ÊNFASE 40HS 0 HS 0h
PSICOSSOCIAL)

EMENTA
A critério do NDE do curso, aprovado pelo Conselho, serão ofertadas disciplinas optativas visando
disponibilizar ao aluno a optar por uma ou mais disciplinas de um leque de disciplinas. Essas
disciplinas apresentarão congruência com a área de formação profissional a ser escolhida pelo
discente, podendo representar aprofundamento de estudos em determinado campo de estudo dessa
mesma área.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
INTERVENÇÕES EM CRISE (ÊNFASE EM Teórica Prática Extensão
10º PROCESSOS PSICOTERAPÊTICOS) 25HS 25 HS 0h

EMENTA
Conceituação de crise: fundamentos teóricos, princípios e questionamentos. Papel do psicólogo frente
às queixas e demandas em situações de crise: modalidades de relações intersubjetivas,
multidisciplinaridade e implicações éticas. Processo e estratégias de intervenção em situações de
crise: acolhimento, dimensões da interação psicológica, ação e encaminhamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVARO, J. L. Psicologia social. Porto Alegre: AMGH, 2017. 414 p. ISBN 978-85-8055-598-1.
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. 15ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
BORGES, E. S. Psicologia clínica hospitalar: Trauma e emergência. Vetor Editora, 2011. ISBN
9786589914297.
GUARESCHI, N. M. F. Psicologia, formação, política e produção em saúde. Porto Alegre: Editora
EdiPUC-RS, 2014.
MADALOZZO, M. M.; CONTE, R. F.; GODOY, R. F. Psicologia e contemporaneidade: fatores
psicossociais em diferentes contextos. Editora Educs, 2021. ISBN 9786558071044.
MARTÍN-BARÓ, I. Crítica e libertação na psicologia: estudos psicossociais. Editora Vozes Limitada,

132
2017.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
INTERVENÇÕES EM POPULAÇÕES
10º Teórica Prática Extensão
DIFERENCIADAS
25HS 25 HS 0h
(ÊNFASE PSICOSSOCIAL)

EMENTA
Atuação da Psicologia em diferentes grupos. Grupo de mulheres vítimas de violência. Grupos de
crianças e adolescentes vítimas de violência ou dependentes químicos. Grupos com doenças
crônicas: diabetes, hemofilia, lesão medular, entre outros. Os idosos e a convivência em sociedade.
Os presidiários e a ressocialização. Implicações éticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVARO, J. L. Psicologia social. Porto Alegre: AMGH, 2017. 414 p. ISBN 978-85-8055-598-1.
SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9° ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2013. 338 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
SOUZA, S R. Comentários à lei de combate à violência contra a mulher: lei maria da penha
11.340/06. 3ª ed. Curitiba: Juruá, 2009. ISBN 978-85-3622-406-0.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARCIA, T. Tudo o que você precisa saber sobre: Delegado de Polícia, Lei Maria da Penha e
Princípio da Insignificância. Thiago Garcia. São Paulo: Rideel, 2019.
LILIAN, I. L. Proteção integral à infância e à juventude marcos regulatórios do ECA. Editora
Contentus, 2020. ISBN 9786557454701.
MIRANDA, S. A. Diversidade e ações afirmativas: combatendo as desigualdades
sociais. Autêntica Editora, 2010. ISBN 9788582178157
BALESTRIN, N. L. Política social e população do campo.  Contentus, 2020. ISBN 9786557458433.
RIBEIRO, R. A. Conselhos tutelares: composição e competências. 1 ed. Editora Contentus, 2020.
ISBN: 9786557453216

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
CIBERPSICOLOGIA
10º (ÊNFASE EM PROCESSOS Teórica Prática Extensão
PSICOTERAPÊTICOS E ÊNFASE 30HS 0HS 10h
PSICOSSOCIAL)

EMENTA
Humanidades digitais: conceitos, definições e aplicações. Relação da Psicologia com a era digital.
Atuação do psicólogo na modalidade virtual. Formas de adoecimento na era digital. Fenômenos
psicológicos do mundo digital.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
RUBEN, G; WAINER, J; DWYER, T. Informática, Organizações e Sociedade no Brasil. São Paulo:
Cortez, 2003. ISBN 85-249-0939-0.
FERREIRA-SANTOS, E. Psicoterapia breve.  Editora Ágora, 2013. ISBN 9788571831308.
JOAQUIM, R. M. Homo on-line: Instruções neuropsicológicas na era das redes sociais. Vetor
Editora, 2021. ISBN 9786589914020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MISKOLCI, R. Desejos digitais: Uma análise sociológica da busca por parceiros on-line. :
Autêntica Editora, 2017. ISBN 9788551302613.
SAFATLE, V.; JUNIOR, N. S.; DUNKER, C. Patologias do social: arqueologias do sofrimento
psíquico – 1ª ed. – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
SANTOS, F. A. O. Planejamento e prevenção a crimes cibernéticos. : Contentus, 2020. ISBN

133
9786559350919.
SARLET, G. B. S. S; Manoel Gustavo Neubarth Trindade; Plínio Melgaré. Proteção de Dados: Temas
Controvertidos. Editora Foco, 2021. ISBN 9786555153286.
SILVA, A. B. Telessaúde no Brasil: Conceitos e aplicações. Doc Content, 2014. ISBN
9788584000234.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
TÓPICOS ATUAIS EM PSICOLOGIA
10º (ÊNFASE EM PROCESSOS Teórica Prática Extensão
PSICOTERAPÊTICOS E ÊNFASE 40HS 0HS 10h
PSICOSSOCIAL)

EMENTA
Elemento integrador dos conteúdos das disciplinas dos semestres letivos anteriormente vivenciados.
Estruturado a partir de atividades que integram os conteúdos com vistas ao desenvolvimento da
interdisciplinaridade e ao raciocínio crítico e reflexivo dos alunos, através da utilização de questões e
problemas relativos aos conteúdos ministrados anteriormente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Teórica Prática Extensão
10º 40HS 0HS 0h

EMENTA
Desenvolvimento do projeto de monografia. Aplicação metodológica. Tratamento e discussão dos
dados. Redação. Apresentação e defesa do trabalho monográfico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
10º Teórica Prática Extensão
(ÊNFASE EM PROCESSOS
0HS 200HS 0h
PSICOTERAPÊTICOS)

134
EMENTA
Desenvolvimento aprofundado da prática clínica. Aprofundamento da compreensão e aplicação do
processo de psicoterapia. Sedimentação e aplicação da modalidade de atendimento “Plantão
Psicológico”. Continuidade da supervisão clínica e dos atendimentos clínicos psicológicos no sertão
pernambucano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Teórica Prática Extensão
10º (ÊNFASE PSICOSSOCIAL) 0HS 200HS 0h

EMENTA
Intervenção psicossocial. A análise de Implicações. Análise do contexto (diagnóstico) e estratégias de
intervenção. Elaboração e execução de projeto de intervenção psicossocial. Avaliação de Impacto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica.

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA


PERÍODO
OPTATIVA II
10º (ÊNFASE EM PROCESSOS Teórica Prática Extensão
PSICOTERAPÊTICOS E ÊNFASE 40HS 0HS 0h
PSICOSSOCIAL)

EMENTA
A critério do NDE do curso, aprovado pelo Conselho, serão ofertadas disciplinas optativas visando
disponibilizar ao aluno a optar por uma ou mais disciplinas de um leque de disciplinas. Essas
disciplinas apresentarão congruência com a área de formação profissional a ser escolhida pelo
discente, podendo representar aprofundamento de estudos em determinado campo de estudo
dessa mesma área.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Não se aplica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Não se aplica.

135
CORPO DOCENTE DO CURSO (1º ao 7º período)
N TITULAÇÃ ND
NOME FORMAÇÃO CPF
º O E
Alessandro Teixeira Rezende
1 Doutor Psicologia X 080.990.894.80
(coordenador)
2 Anderson Barbosa de Araújo Mestre Psicologia X 111.734.234-43
3 Andreia da Silva Santos Doutora Jornalismo 021.559.324-30
4 Daniele Veloso De Menezes Especialista Psicologia X 055.682.623-06
5 Ednaldo Emílio Ferraz Mestre Geografia 047.836.814-30
6 Erlayne Beatriz Félix de Lima Silva Doutora Psicologia X 089.138.094-94
7 Isaura Caroline Abrantes Silva Especialista Psicologia 007.421.783-66
8 Jannieres Darc da Silva Mestra Farmácia 047677584-16
Jussara Clarisa Alves de Lima Engenharia de
9 Mestra 068.106.514-11
Oliveira Pesca
1
Liane Soraya Viana da Silva Mestra Assistente social 095.552.124-65
0
1
Luisa Marianna Vieira da Cruz Mestra Psicologia X 059.917.934-17
1
1
Nilvânia Fonseca da Silva Especialista Psicologia 103.459.334-00
2
1
Paulo Sérgio Reginaldo Aires Mestre Farmácia 039.627.774-82
3
1
Thales Marx Soares de Araújo Especialista Fisioterapia 079.480.374-11
4
1
Wesley Kayke de Sousa Mestre Psicólogo 097.504.864-39
5

136
REFERÊNCIAS

IBGE. (2018). Serra Talhada: Panorama. Disponível em:


https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/serra-talhada/panorama. acesso: 23.09.2018.
NE10. (2018). Serra Talhada: polo de educação, saúde e comercio no Pajeú. (on-line).
Disponível em: https://noticias.ne10.uol.com.br/interior/sertao/noticia/2018/05/04/
serra-talhada-e-polo-na-educacao-saude-e-comercio-no-pajeu-724631.php.
Acesso:23.09.2018.
Inep. (2018), disponível em www.inep.gov.br
www.Mec.gov.br
Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
http://www.prefeituradeserratalhada.com.br/

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