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INSTITUTO EDUCACIONAL ALFAUNIPAC LTDA


Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni

PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

2023
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Identificação da Instituição de Ensino Superior e do Curso .......................................................................................... 4


Identificação ................................................................................................................................................................. 4
1.Dados Gerais do Curso ............................................................................................................................................... 10
1.1 Concepções Filosóficas e Políticas de Ensino ........................................................................................................... 10
1.1.1 Concepções Filosóficas ......................................................................................................................................... 10
1.1.2 Políticas de Ensino ............................................................................................................................................... 10
1.2 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso ............................................................................................................. 12
1.2.1 Contexto Educacional: Concepção Geral do Curso em Relação às Demandas Efetivas de Natureza Econômica, Social,
Cultural, Política e Ambiental ..................................................................................................................................... 18
1.2.2 Possibilidades de Inserção no Mercado ................................................................................................................ 25
1.2.3 Políticas Institucionais de Extensão ...................................................................................................................... 28
1.3 Objetivos do Curso .................................................................................................................................................. 31
1.3.1 Objetivos Gerais................................................................................................................................................... 31
1.3.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................................................ 31
1.4 Perfil Profissional do Egresso .................................................................................................................................. 33
1.5. Estrutura Curricular................................................................................................................................................ 43
1.5.1 A Interdisciplinaridade ......................................................................................................................................... 48
1.5.2 A Transversalidade ............................................................................................................................................... 49
1.6 Conteúdos Curriculares ........................................................................................................................................... 49
1.7 Metodologia ........................................................................................................................................................... 55
1.8 Estágio Curricular Supervisionado ........................................................................................................................... 57
1.9 Estágio Curricular Supervisionado – Relação com a Rede de Escolas da Educação Básica......................................... 60
1.10 Estágio Curricular Supervisionado – Relação Teorica Prática.................................................................................. 60
1.11 Atividades Complementares ................................................................................................................................. 62
1.12 Apoio ao Discente ................................................................................................................................................. 62
1.13 Acessibilidade e Inclusão....................................................................................................................................... 65
1.14 Gestão do Curso e os Processos de Avalição Interna e Externa .............................................................................. 66
1.15 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) no Processo Aprendizagem ..................................................... 67
1.16 Procedimentos de Acompanhamento e de Avaliaçao dos Processos de Ensino-Aprendizagem .............................. 68
1.17 Número de Vagas.................................................................................................................................................. 70
1.18 Integração do Curso com as Redes Públicas de Ensino .......................................................................................... 71
1.19 Atividades Práticas de Ensino no Curso de Pedagogia............................................................................................ 72
1.19.1 Desenvolvimento da Prática de Ensino ............................................................................................................... 74
2. Corpo Docente e Tutorial .......................................................................................................................................... 77
2.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE ........................................................................................................................ 76
2.2 Atuação da Coordenação ........................................................................................................................................ 77
2.3 Corpo Docente Titulação ......................................................................................................................................... 78
2.4 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso .................................................................................................... 78
2.5 Experiência Profissional do Docente........................................................................................................................ 78
2.6 Experiência no Exercício da Docência Superior ........................................................................................................ 79
2.7 Atuação do Colegiado de Curso ou Equivalente....................................................................................................... 79
2.8 Produção Científica, Cultural Artística ou Tecnológica ............................................................................................. 79
3. Infraestrutura ........................................................................................................................................................... 80
3.1 Espaço de Trabalho Para Docentes em Tempo Integral ........................................................................................... 80
3.2 Espaço de Trabalho para o Coordenador ................................................................................................................. 81
3.3 Sala Coletiva de Professores.................................................................................................................................... 81
3.3 Salas de Aula........................................................................................................................................................... 81
3.4 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática ................................................................................................. 81
3.5 Biblioteca................................................................................................................................................................ 82
3.5.1 Política de Acessibilidade ..................................................................................................................................... 83
3

3.5.2 Política de Desenvolvimento e Expansão do Acervo ............................................................................................. 83


3.5.3 Bibliografia Básica por Unidade Curricular (UC) .................................................................................................... 84
3.5.4 Bibliografia Complementar por Unidade Curricular (UC) ...................................................................................... 84
3.5.5 Periódicos Eletrônicos (Open Archive) .................................................................................................................. 84
3.5.6 Repositório Institucional ...................................................................................................................................... 85
3.6 Laboratórios ........................................................................................................................................................... 85
3.6.1 Laboratórios Didátidos de Formação Específica .................................................................................................... 85
Ementas e Bibliografias Básicas e Complementares ...................................................................................................... 103

Anexos ......................................................................................................................................................................... 87
Anexo I ......................................................................................................................................................................... 87
Regulamento do Estágio Supervisionado ...................................................................................................................... 87
Anexo II ........................................................................................................................................................................ 95
Regulamento das Atividades Complementares ............................................................................................................. 95
Anexo III ....................................................................................................................................................................... 100
Estrutura Curricular do Curso........................................................................................................................................ 100
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Contextualização e Identificação da Instituição de Ensino Superior e do Curso


Identificação
Breve Histórico da Mantenedora

O Instituto Educacional ALFAUNIPAC Ltda., entidade mantenedora da Faculdade Presidente Antônio Carlos
de Teófilo Otoni, entidade jurídica de direito privado, legalmente constituído na forma de sociedade civil com fins
educacionais e lucrativos, investe seus esforços em prol da educação superior cumprindo fielmente sua missão
institucional, divulgando o conhecimento e ensino. Seu compromisso com o avanço do conhecimento nas regiões
onde atua, comprovam seu compromisso social.
O Instituto tem por objetivo social promover atividade educacional diversificada ministrando ensino em
seus variados níveis e investindo em iniciação científica e extensão. Por esse meio, consciente e decididamente
procura incorporar os interesses maiores da sociedade da qual é parte constituinte para engajar-se efetivamente no
processo de sustentação do patrimônio cultural e contribuir para o crescimento econômico, social e melhoria das
condições de vida e saúde da região onde atua.
Nesse sentido, o Instituto cumpre fielmente sua missão institucional, possibilita o acesso ao ensino à região
onde atua ofertando cursos nas mais diversas áreas do conhecimento.

Dados Gerais da Mantenedora


Nome: Instituto Educacional ALFAUNIPAC Ltda
Endereço: Rua Mário José de Souza, nº 11 – Bairro Parque São João, Almenara-MG, CEP: 39.900-000
Telefone: (33) 3721- 1098 ou 3721-2733

Natureza Jurídica e Organizacional


O Instituto Educacional ALFAUNIPACLtda, entidade jurídica de direito privado, devidamente registrado na
JUCEMG sob o nº 3120665339-1 em 20/12/2002, e alterações posteriores sob o nº. 3033251 em 15/12/2003,
3770393 em 22/08/2007, 4651158 em 14/07/2011, 4871384 em 20/06/2012, 5130653 em 20/08/2013, 5266161 em
06/05/2014, 6270092 em 04/05/2017, nº. 6578415 em 11/04/2018, nº. 7977406 em 25/08/2020, nº. 8041781 em
07/10/2020, nº. 8057709 em 20/10/2020, nº. 8139121 em 15/12/2020, nº. 8765270 em 01/09/2021, nº. 9088139
em 31/01/2022, nº. 9273225 em 31/03/2022, 9326280 em 02/05/2022 e 9574476 em 08/09/2022, tem como matriz
a Faculdade AlfaUnipac de Almenara, situada na Rua Mário José de Souza, nº 11, Bairro Parque São João,
Almenara/MG, CEP: 39.900-000, CNPJ nº 05.598.350/0001-15; consta ainda como filiais: Faculdade AlfaUnipac de
Capelinha, situada na Rua Jacinto José Ribeiro, 955, Centro, Capelinha/MG, CEP: 39.680-000, CNPJ nº
05.598.350/0002-04; Faculdade AlfaUnipac de Guanhães, situada na Wantuil Caldeira, 544, Bairro Expansão,
Guanhães/MG, CEP: 39.740-000, CNPJ nº 05.598.350/0004-68; Faculdade AlfaUnipac de Araçuaí, situada na
Monsenhor Clóvis da Fonseca, nº. 30, Andar Térreo, bairro: Renascença em Araçuaí - MG, cep: 39.600-000, CNPJ nº
05.598.350/0003-87; Faculdade Presidente Antônio Carlos de Aimorés, situada na Rua Pedro Nolasco, 1.376, Centro,
Aimorés/MG, CEP: 35.200-000, CNPJ nº 05.598.350/0007-00; ALFA - Faculdade de Teófilo Otoni, situada na Rua
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Engenheiro Celso Murta, 600, Prédio I, Bairro Dr. Laerte Laender, Teófilo Otoni-MG, CEP: 39.803-087, CNPJ nº
05.598.350/0006-20; Faculdade ALFA de Teófilo Otoni, situada na Rua Engenheiro Celso Murta, 600, Prédio II, Bairro
Dr. Laerte Laender, Teófilo OtoniMG, CEP: 39.803-087, CNPJ nº 05.598.350/0005-49. 5; Faculdade Presidente
Antônio Carlos de Teófilo Otoni, situada na Rua Engenheiro Celso Murta, 600, Bairro Dr. Laerte Laender, Teófilo Otoni
– MG, cep: 39.803-087, CNPJ nº 05.598.350/0008-91; Faculdade AlfaUnipac de Teófilo Otoni, situada na Rua
Engenheiro Celso Murta, 600, Bairro Dr. Laerte Laender, Teófilo Otoni – MG, cep: 39.803-087, CNPJ nº
05.598.350/0009-72.
Em contínua expansão, no dia 17 de setembro de 2019, o Instituto Educacional AlfaUnipac passou a ser a
entidade mantenedora de duas faculdades que eram mantidas pela Fundação Presidente Antônio Carlos – FUPAC,
CNPJ: 17.080.078/0001-66, a saber: a Faculdade Presidente Antônio Carlos de Aimorés, situada na Rua Pedro
Nolasco, nº 1376, Bairro Centro, Aimorés – MG, CEP: 35.200-000; e a Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni, situada na Rua Engenheiro Celso Murta, n° 600 – Bairro Doutor Laerte Laender, CEP: 39.803-087 – Teófilo
Otoni – MG.
Nesse sentido o Instituto Educacional AlfaUnipac, cumprindo fielmente sua missão institucional, possibilita
o acesso ao ensino superior às mais afastadas localidades mineiras, ofertando cursos de Graduação, Pós graduação
e/ou extensão, nas mais diversas áreas do conhecimento.

Situação Patrimonial e Econômico-Financeira


Constituem bens do Instituto os seus imóveis e móveis que possua ou venha a possuir, rendas,
contribuições, valores em dinheiro, ações, legados, doações, subvenções, auxílios e os resultados dos serviços
prestados pelas suas Filiais que estiverem em exercício. O exercício social continua em 31 de dezembro de cada ano,
quando é levantado o balanço patrimonial e de resultado econômico, sendo efetuada a apuração dos resultados com
observância das disposições legais aplicáveis, sendo os lucros ou prejuízos distribuídos ou suportados pelos sócios na
proporção de sua participação no capital social.

Breve Histórico da Mantida


A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni iniciou suas atividades no ano de 2002 e tinha como
mantida a Fundação Presidente Antônio Carlos (FUPAC), entidade sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de
Belo Horizonte – MG. A Faculdade foi credenciada através da assinatura de convênio com a Prefeitura, com fulcro
nas leis estaduais 14.202/2002 e 14.949/2004. Ato regulatório posterior a Instituição do Ensino Superior – IES, foi
recredenciada com conceito 4 (quatro), através da Portaria do MEC Nº758, de 20 de junho de 2017.
Em setembro de 2008, por força de decisão do Supremo Tribunal Federal, que declarou inconstitucionais
alguns artigos da Constituição do Estado de Minas Gerais, todas as IES’s mantidas pela Fundação Presidente Antônio
Carlos (além de outras fundações educacionais de Minas Gerais) passaram a integrar o Sistema Federal de Ensino.
Assim, a partir de 2009, iniciaram-se os procedimentos para migração das IES’s da FUPAC para o referido Sistema.
Em 17 de setembro de 2019, a Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni deixou de ser mantida pela
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Fundação Presidente Antônio Carlos- FUPAC (entidade sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Belo
Horizonte – MG) e passou a ser mantida pelo Instituto Educacional ALFAUNIPAC(entidade com fins educacionais e
lucrativos, com sede e foro na cidade de Almenara – MG.
A estrutura organizacional Administrativa e Acadêmica da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni está organizada de acordo com o Regimento Institucional com órgãos estruturados como se escreve abaixo:
I. de deliberação superior: Comitê de Gestão;
II. de direção e execução acadêmica, pedagógica, administrativa e financeira: Direção;
III. de consulta, normatização e deliberação em questões de ensino e extensão em cada curso: Colegiado
do Curso;
IV. de execução, coordenação e supervisão das atividades acadêmico- pedagógicas de cada curso:
Coordenação de curso;
V. de acompanhamento consulta e assessoramento às atividades acadêmicas de cada curso: Núcleo
Docente Estruturante – NDE;
VI. de apoio e suporte às atividades acadêmico- pedagógicas, administrativas e financeiras na Faculdade:
Órgão suplementares e de apoio.

Dados Gerais da Mantida


Nome: Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni
Endereço: Rua Rua Engenheiro Celso Murta, nº 600, Bairro Doutor Laerte Laender Teófilo Otoni/MG - CEP: 39803-
087.
Telefone: 3523-4750
Atos legais: Recredenciamento: Portaria MEC Nº 758/2017, de 22/06/2017, publicada no Diário Oficial da União nº
119, em 23/06/2017.
CNPJ: 05.598.350/0008-91

NPPJ – Núcleo de Práticas Psicológicas e Jurídicas


Endereço: Rua Nelson Correia, 111-A, Olga Prates Correia, Teófilo Otoni – MG, 39803-090.
Telefone: 3523-4791

Prédio Anexo
Endereço: Rua Nelson Correia, 111, Olga Prates Correia, Teófilo Otoni – MG, 39803-090.
Telefone: 3523-4793

Missão
Formar profissionais socialmente responsáveis, capazes de estender à comunidade em que vivem, apreender os
conhecimentos das ciências, contribuindo para o desenvolvimento social e cultural da região, do Estado e do País.
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Visão
Ser uma instituição de Ensino Superior de referência na região e no Estado de Minas Gerais, buscando o contínuo
aprimoramento e desenvolvimento do ensino e da extensão.

Valores – Princípios de Qualidade


I. Integridade.
II. Competência.
III. Aspiração de crescimento profissional, pessoal e institucional.
IV. Valorização de desempenho.
V. Integração.
VI. Comprometimento com a comunidade.
VII. Vocação para prestar serviços.

Objetivos Institucionais
A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni tem por objetivos:
I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
II. formar profissionais nas áreas das ciências humanas, exatas, saúde e da tecnologia, tornando-os
aptos para a inserção em seus setores de atuação e para a ativa participação no desenvolvimento
da sociedade brasileira;
III. incentivar o desenvolvimento da ciência, a criação e divulgação da cultura e a integração do homem
no meio em que vive;
IV. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras
formas de comunicação;
V. suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a sua
concretização;
VI. estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII. promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e
benefícios gerados na instituição; e
VIII. garantir a qualidade de seus cursos por meio da organização de currículos adequados em que os
componentes curriculares (disciplinas e demais atividades), doravante denominados apenas
componentes, conduzam ao perfil profissional pretendido.
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Características Socioeconômicas Regionais


A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni se situa em uma das mais vigorosas regiões
brasileiras – região Sudeste. O Estado de Minas Gerais, um dos maiores e mais importantes Estados brasileiros, tem
características singulares, pelo seu potencial econômico, pelas suas tradições, pela cultura regional, por sua
importância política, pela sua estrutura educacional e, sobretudo, por sua gente.
A inserção de Minas Gerais na região Sudeste do País, com extensas linhas fronteiriças com outros Estados
líderes que têm alavancado o processo de desenvolvimento nacional, confere ao Estado a responsabilidade de buscar
seu crescimento e afirmar seus valores, preparando seus quadros e instituições para as novas matrizes do
desenvolvimento mundial.
O Estado de Minas Gerais tem um número expressivo de municípios (853), com os quais distribui as
responsabilidades sócio-econômico-político-administrativas. Seu Produto Interno Bruto corresponde a 10% do PIB
nacional. Per capita, o PIB mineiro equivale à média nacional. O Estado é responsável, atualmente, por mais de 12 %
das exportações do Brasil. Divide-se entre os setores agropecuários (24%), comércio de mercadorias (13%), indústria
de transformação (12%), prestação de serviços (19%), atividades sociais (10%), construção civil (7%), entre os mais
significativos. A população economicamente ativa de Minas Gerais corresponde a 10% do total do País, com
esperança de vida ao nascer de 74 anos para as mulheres, 67 anos para os homens e taxa de mortalidade infantil de
26 para mil nascidos vivos. Cerca de 30% da população mineira tem menos de 24 anos de idade, o que evidencia o
potencial de demanda por Educação nos próximos anos, sobretudo, se considerar que a região Sudeste tem grau de
urbanização de mais de 90% (em Minas Gerais é de cerca de 82%), crescendo na região metropolitana para mais de
92%).

O Vale do Mucuri
O Território do Vale do Mucuri está localizado no nordeste de Minas Gerais, conta com 27 (vinte e sete)
municípios e uma área aproximada de 24.882 km², sendo uma área média de 951,55 km². Divide-se em duas áreas
distintas: a) Médio e Baixo Mucuri: solo de média e alta composição exigindo pouca correção para o cultivo. b) Alto
Mucuri e Jequitinhonha: solo árido, de baixa fertilidade, necessitando de correção para o cultivo, exigindo assim alta
tecnologia.

Os municípios por região dentro do contexto do Vale do Mucuri têm a seguinte distribuição: Norte: Águas
Formosas, Bertópolis, Crisólita, Fronteira dos Vales, Machacalis, Novo Oriente de Minas, Pavão, Santa Helena de
Minas e Umburatiba. Noroeste: Caraí, Catuji, Itaipé e Ladainha. Oeste: Franciscópolis, Malacacheta, Poté e Setubinha.
Sul: Campanário, Frei Gaspar, Itambacuri, Ouro Verde de Minas, Pescador e Teófilo Otoni. Leste: Ataléia, Carlos
Chagas, Nanuque e Serra dos Aimorés. A economia básica da região fundamenta-se na agropecuária, em que pese
caracterizar-se pela agropecuária de subsistência e com baixo nível de tecnologia, exceção para aproximadamente
10% das unidades produtivas, que têm na pecuária seu sustentáculo, neste caso, utilizando médio grau de tecnologia.
A atividade pecuária leiteira é o principal empreendimento, sendo que 80% das unidades produtivas têm produção
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inferior a 50 litros/dia. Os pequenos produtores dedicam-se também, à produção de grãos (milho, feijão, arroz) e
mandioca. Outra atividade econômica e tradicional na região é a exploração, lapidação e comercialização de pedras
preciosas e semipreciosas. Em todos os municípios são exploradas lavras. Teófilo Otoni é conhecida como a "Cidade
das Pedras Preciosas". Além disso, o município de Teófilo Otoni é, talvez, o mais importante município do interior
brasileiro no que se refere à comercialização de pedras preciosas e semipreciosas. Mesmo a produção explorada em
outras regiões do país tem em Teófilo Otoni um canal tradicional para comercialização tanto a nível nacional como a
nível internacional.
O Território do Vale do Mucuri possui uma malha rodoviária de 17.420km, das quais 16.770 km são de
responsabilidade das Prefeituras Municipais e somente 650 km são de responsabilidade do Departamento Estadual
de Estradas de Rodagem. A população dos municípios Território do Vale do Mucuri perfaz aproximadamente 464.844
(quatrocentos e sessenta e quatro mil, oitocentos e quarenta e quatro) habitantes, com uma densidade demográfica
de 18,68 habitantes por quilômetro quadrado. O município de maior população é Teófilo Otoni, com 134.733 (cento
e trinta e quatro mil, setecentos e trinta e três) habitantes. O de menor é Umburatiba com aproximadamente 2.700
(dois mil e setecentos) habitantes. A população média por município é de 17.216 (dezessete mil, duzentos e
dezesseis) habitantes. Excluída a cidade de Teófilo Otoni, temos a média de 12.696 (doze mil, seiscentos e noventa e
seis) habitantes por município.
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ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1. Dados Gerais do Curso


Nome do Curso: Pedagogia
Modalidade: Presencial
Titulação: Licenciatura
Situação Legal: PORTARIA SERES Nº 917, de 27 de Dezembro de 2018, publicada no DOU nº 249, sexta-feira,
28/12/2018
Local de Funcionamento: Rua Engenheiro Celso Murta, 600 – Bairro Dr. Laerte Laender Teófilo Otoni-MG – 39.803-
087
Telefone: (33) 3523-6170
Vagas Anuais Pretendidas: 120 (cento e vinte) vagas
Forma de Ingresso: Processo Seletivo, Transferência Externa, Reopção de Curso e Obtenção de Novo Título.
Turno e Funcionamento: Noturno
Carga Horária Total: 3200 horas
Regime: Seriado Semestral
Período de Integralização do Curso: Mínimo 4 anos (8 períodos) / Máximo 6 anos (12 períodos)

1.1 Concepções Filosóficas e Políticas de Ensino


1.1.1 Concepções Filosóficas
A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni tem sua filosofia institucional alicerçada nos
seguintes critérios:
• na igualdade entre homens e mulheres, independentemente de nacionalidade, raça ou credo;
• no respeito aos direitos humanos e, entre eles, o direito à educação, à formação profissional e acesso
às conquistas do saber tecnológico, científico e filosófico;
• nos princípios de liberdade, de solidariedade humana e na realização dos valores cristãos;
• na educação integral da pessoa humana e na sua capacitação para as atividades ocupacionais;
• nos valores da democracia, no Estado de Direito daí decorrente e na Constituição da República;
• na proteção do meio ambiente; e
• no amparo social aos mais carentes e no reconhecimento dos seus direitos.

1.1.2 Políticas de Ensino


As Políticas de Ensino de Graduação representam o conjunto de intenções que se configuram na forma de
princípios e ações que norteiam e concretizam o processo de gestão e organização didático-pedagógica dos cursos
de Graduação. Estão amparadas na legislação vigente, no Regimento Geral, constituindo-se nos pressupostos que
orientarão e definirão ações com vistas a possibilitar, a todos os envolvidos, uma educação de qualidade.
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Para atender à sua missão, aos princípios e às diretrizes definidas em seus documentos institucionais, a
Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni oferece cursos de graduação, de pós‐graduação lato sensu e
de cursos de extensão, tendo sua política de ensino apoiada nos seguintes referenciais:
Interdisciplinaridade: Os currículos dos cursos de graduação são construídos numa perspectiva de formação
profissional fundamentada no princípio da interdisciplinaridade e da flexibilidade, favorecendo a solução de
problemas sociais, tecnológicos e científicos, contribuindo para esclarecer problemas que não podem ser
vislumbrados por análises disciplinares.
Autoaprendizagem: A IES incentiva os professores à prática de metodologias ativas de aprendizagem para
que o aluno já não seja mais um agente passivo do processo, mas protagonista da aprendizagem no processo de
interação na qual o professor é um facilitador do processo de construção do conhecimento. O Plano de Aprendizagem
dos Componentes Curriculares com os conteúdos conceituais é disponibilizado pelos professores, no início do
semestre letivo, para que os alunos planejem sua vida acadêmica, antecipando seus estudos. O professor indica em
seu planejamento as estratégias de ensinagem1 que buscam favorecer a autoaprendizagem. O desenvolvimento do
espírito crítico e reflexivo previsto nos objetivos gerais e no perfil do egresso é trabalhado nos estudos de caso,
estágios, atividades complementares, bem como em outras atividades.
Aprendizagem Significativa: os projetos pedagógicos e as práticas pedagógicas devem ser desenvolvidos
ancorados na perspectiva do desenvolvimento da aprendizagem significativa pelo aluno. O conhecimento prévio
trazido pelo aluno deve interagir com o novo conhecimento de forma a produzir mudanças significativas na estrutura
cognitiva existente ocasionando a aprendizagem significativa. Segundo Ausubeletall (1980, p.34), citado por SILVA,
S. de C. R. da; SCHIRLO, A. C. (2014, p.42), “a aprendizagem significativa envolve a aquisição de novos significados e
os novos significados, por sua vez, são produtos da aprendizagem significativa”. Esta abordagem da aprendizagem
significativa está voltada, portanto, para a articulação da teoria com a prática; para a integração dos conhecimentos
por meio da interdisciplinaridade; e inserção dos alunos em contextos da realidade profissional.

1
Termo adotado para significar uma situação de ensino da qual necessariamente decorra a aprendizagem, sendo a parceria
entre professor e alunos, condição fundamental para o enfrentamento do conhecimento, necessário à formação do aluno
durante o cursar da graduação.
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Incentivo ao Empreendedorismo: o empreendedorismo é entendido como uma atitude transformadora


diante de oportunidades empresariais, culturais ou sociais. A atitude empreendedora é um importante componente
e diferencial tanto para o profissional que pretende ter o seu próprio negócio, como para aquele que vai atuar como
funcionário. A Faculdade busca incentivar o empreendedorismo por meio de cursos, palestras e seminários a serem
realizados, inclusive, em parceria com o SEBRAE.
Educação Virtual: é um instrumento metodológico de flexibilização e de inovação que possibilita uma maior
interação entre os alunos e professores. A Faculdade desde 2016 vem inserindo as disciplinas on-line nos cursos
presenciais, conforme permite a legislação vigente.
Inserção social: os projetos pedagógicos da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni
contemplam processos de aprendizagem que estimulam a compreensão da sociedade e da cultura, bem como a
busca de soluções para os principais problemas socioambientais contemporâneos, por meio de ações participativas.
A formação ética e o exercício da cidadania e da responsabilidade social são valorizados em todas as modalidades de
ensino.
Responsabilidade Social e Sustentabilidade: os projetos pedagógicos dos cursos de graduação estimulam a
capacidade de promover transformações duradouras que conciliem o bem‐estar social, a viabilidade econômica e a
conservação ambiental. Esses quesitos integram os componentes curriculares dos cursos de modo transversal,
contínuo e permanente.

1.2 Políticas institucionais no âmbito do curso


As políticas institucionais de ensino e de extensão, constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional -
PDI, são implantadas no âmbito do curso, por meio deste Projeto Pedagógico de Curso, currículo, projetos, atividades
realizadas no âmbito interno e outros.
A IES elabora seus PPC’s a partir da reflexão, discussão e colaboração de todos os segmentos envolvidos,
assumindo seu cumprimento integral como um compromisso institucional, tendo presente em suas ações que este
compromisso estabelece os princípios da identidade Institucional e expressa a missão, os objetivos, os valores, as
práticas pedagógicas, as políticas de ensino e extensão e sua incidência social e regional.
O PDI orienta as decisões e ações tanto da gestão acadêmica quanto da administração da instituição, onde
se incorpora uma concepção educacional centrada na formação integrada, na unidade teórico-prática para o
desenvolvimento de habilidades e competências, formação ética, na interdisciplinaridade como eixo norteador da
formação cidadã e do compromisso social e político dos estudantes, tendo em vista a participação no
desenvolvimento e transformação da sociedade brasileira.
Com critérios pedagógicos, a Política de Ensino privilegia a formação por competências e habilidades,
estrutura a concepção curricular para favorecer a flexibilidade e, na busca da interdisciplinaridade, investe em
projetos alinhados com a identidade e com a missão institucional, fortalece diversas modalidades de ensino-
aprendizagem, assim como fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação nas atividades e
compromissos da comunidade acadêmica. Tais aspectos da política institucional são expressos neste projeto
13

pedagógico, na medida em que os componentes curriculares promovem o desenvolvimento integral do aluno,


centrado em competências e habilidades próprias dos profissionais de cada curso.
O PDI prevê Políticas de Ensino para Graduação e Extensão apoiadas em premissas descritas na Parte I deste
PPC. A partir dessas premissas são previstas ações institucionais a serem implementadas para efetivação dessas
políticas. A seguir, estão previstas as ações para efetivação da política institucional de Ensino e de Extensão e as ações
efetivadas no curso.

QUADRO 1 - POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

Ações efetivadas no curso para efetivação das políticas


Política Institucional de Ensino – PDI
institucionais no âmbito do curso

A Produção da Aprendizagem Significativa tem como objetivo ser o


fio condutor do processo de aprendizagem e um canal de
comunicação entre os participantes para dirimir dúvidas no
Aprendizagem Significativa processo de aprendizagem. Com base nos processos da mediação
Os projetos pedagógicos e as práticas pedagógica o curso utiliza-se das seguintes metodologias e
pedagógicas devem ser desenvolvidos estratégias para desenvolvimento discente: - indissociabilidade no
ancorados na perspectiva do desenvolvimento tratamento dos conhecimentos teóricos e práticos, estímulo a
da aprendizagem significativa pelo aluno. O diferentes recursos de pesquisa e estudos (sobre conteúdos,
conhecimento prévio trazido pelo aluno deve material didático e atividades, fazer resumos, produção de mapas
interagir com o novo conhecimento de forma a conceituais, organogramas, dentre outros), seminários com
produzir mudanças significativas na estrutura integração de diferentes áreas e participação ativa dos alunos,
cognitiva existente ocasionando a grupos de estudo, debates, rodas de conversa em sala de aula,
aprendizagem significativa. oficinas temáticas, visitas, estudos de casos, dentre outras
metodologias, valorizando a aplicação de conhecimentos teóricos
e práticos, utilizando a sala de aulas, o laboratórios de prática,
auditório ou sala de metodologias ativas.

A Faculdade busca desenvolver no aluno um perfil gestor


Incentivo ao Empreendedorismo
empreendedor possibilitando uma visão global que o capacite a
O empreendedorismo é entendido como uma
compreender os diversos cenários econômicos e por em prática seu
atitude transformadora diante de
lado empreendedor de forma inovadora, utilizando as diversas
oportunidades empresariais, culturais ou
ferramentas da gestão administrativa, busca também, incentivar o
sociais. A atitude empreendedora é um
empreendedorismo no meio acadêmico por meio de cursos,
importante componente e diferencial tanto
palestras e seminários realizados no âmbito do curso, inclusive, em
para o profissional que pretende ter o seu
parceria com o SEBRAE.
14

próprio negócio, como para aquele que vai


atuar como funcionário.

O objetivo principal é possibilitar aos alunos a experiência de


estudar utilizando os recursos das tecnologias da informação e
comunicação, adaptando-se ao espírito do aprendizado aberto e a
distância no cotidiano, além de uma educação colaborativa e ao
mesmo tempo cooperativo em rede. Salienta-se que a oferta de
disciplinas semipresenciais atende a Portaria do Ministério de
Educação – MEC - nº 1.134, de 10 de Outubro de 2016 que autoriza
as instituições de ensino superior a ofertarem nos desenhos
curriculares dos seus cursos, disciplinas na modalidade
semipresencial, centrados na autoaprendizagem e com a mediação
das TIC.
Dessa forma, o curso utiliza algumas ferramentas modernas de
Educação Virtual
educação virtual, dentre as quais se destacam:
É um instrumento metodológico de
Oferta de disciplina semipresencial, com disponibilização de vídeo
flexibilização e de modernização que possibilita
aulas, questionários online, participação de fóruns, chats, entre
uma maior interação entre os alunos e
outros;
professores.
Atividades complementares disponíveis no portal do aluno;
Uso de metodologias ativas, em sala apropriada para o
desenvolvimento da educação virtual, com recursos como lousa
digital, data show, notebook conectados à internet que podem ser
acessados pelos alunos e professor, compartilhando os conteúdos
disciplinares, além de outros recursos;
Realização de aulas nos laboratórios de informática e nos
computadores do laboratório específico do curso para pesquisas e
aulas práticas;
Utilização do laboratório de práticas para aplicação das TICs de
forma a compreender a dimensão das práticas educativas e
pedagógicas com articulação de conhecimentos.
15

A Faculdade busca desenvolver o respeito às diferenças e o


compromisso com a cidadania conduzindo o processo de ensino-
aprendizagem numa formação teórica/prática consubstanciada
numa visão ética e humanística em atendimento às demandas
sociais.
Os temas focados na Educação Ambiental, étnico-racial, de gênero,
cultura indígena, direitos humanos, dentre outros, são previstos e
tratados na abordagem de diversos componentes curriculares do
curso, e por meio de projetos de ensino e extensão como os
Projetos: “Workshop em Direitos Humanos” com oficinas sobre a
evolução e a importância dos direitos humanos para a diversidade
social, além de promover os direitos humanos no âmbito da
educação; e o “Projeto Relações Étnico-raciais e Cultura Afro-
Inserção social brasileira” que prevê visita técnica em trabalho de campo,
Os projetos pedagógicos da Faculdade entrevistas e estudos em laboratório (biblioteca) culminando com
Presidente Antônio Carlos contemplam a visita aos quilombolas em Ouro Verde de Minas favorecendo a
processos de aprendizagem que estimulam a compreensão dos acadêmicos, como também facilitar a percepção
compreensão da sociedade e da cultura, bem das diferenças culturas na gênese da cultura brasileira.
como a busca de soluções para os principais Em cumprimento ao disposto no Decreto nº 5.626/05, LIBRAS é
problemas socioambientais contemporâneos, ofertada no currículo como disciplina obrigatória, no 2º período.
por meio de ações participativas. Na difusão e incentivo da cultura regional no meio acadêmico, a
faculdade promove, mensalmente, noites culturais, agendadas no
calendário institucional, com participação de todos os cursos e
também da comunidade.
O curso desenvolve ainda o Projeto “ALFABETIZAÇÃO EM FOCO”
nos anos iniciais do Ensino Fundamental e alunos da EJA, cujo
objetivo é contribuir no desenvolvimento do processo de
aprendizagem dos educandos com dificuldades na leitura e escrita,
consolidando a via de mão dupla com a comunidade na qual a
Faculdade está inserida.
E um Projeto que vem dando resultados expressivos é o Projeto
“MALETA LITERÁRIA”, que é uma experiência vivenciada pelos
acadêmicos na contação de histórias. Para dar vazão a essa
proposta, foram compradas maletas plásticas, que foram
identificadas com o nome das turmas e entregues às professoras.
16

As maletas são levadas para casa pelos alunos com livros e com um
caderno de registros. O aluno lê com a família o livro e, no retorno
da maleta, ele conta para a turma a história lida (além de registrar
a história no caderno de registros). O objetivo do projeto é
fomentar a leitura prazerosa nas crianças, desenvolvendo senso
crítico, aprimorando a linguagem (oral e escrita), estimulando a
concentração, a responsabilidade e a criatividade.

A Faculdade tem consciência do seu papel no contexto educacional


e da presença social que exerce na comunidade na qual está
inserida. Considerando isso, a Faculdade promove a integração
com a comunidade por meio de suas atividades extensionistas,
estágio supervisionado, prática pedagógica, visitas técnicas,
projetos de atividade extraclasse, dentre outras que visem
contribuir para uma formação profissional humanística e
desenvolvimento social sustentável.
A temática da responsabilidade social é tratada no curso na
Responsabilidade Social e Sustentabilidade abordagem de diversos conteúdos curriculares e por meio do
Os projetos pedagógicos dos cursos de desenvolvimento de projetos de ensino e extensão.
graduação estimulam a capacidade de A responsabilidade social é evidenciada também como um valor
promover transformações duradouras que necessário à própria sustentabilidade, sendo que a construção dos
conciliem o bem‐estar social, a viabilidade princípios e valores de uma sociedade sustentável é mencionada
econômica e a conservação ambiental. Esses também ao longo das disciplinas do curso, especialmente daquelas
quesitos integram os componentes curriculares que tratam da educação ambiental.
dos cursos de modo transversal, contínuo e Para reforçar essa responsabilidade, o curso também participa
permanente. ativamente dos Seminários de Educação Ambiental que são
promovidos pela Instituição.
Também são desenvolvidos Projetos de Extensão nos quais os
alunos do curso apresentam palestras nas escolas de ensino
fundamental e EJA sobre diferentes temas, buscando a
conscientização das crianças e adolescentes acerca dos seus
direitos e deveres, especialmente nas questões voltadas para
valorização dos direitos humanos, cultura de paz, consumo
consciente, combate à violência doméstica a educação ambiental.
Um Projeto voltado para o bem estar social e solidariedade
desenvolvido pelo curso é o “PROJETO SOLIDARIEDADE NA
17

EDUCAÇÃO”, que visa arrecadação de agasalho, alimentos,


brinquedos e material escolar para doação às creches carente.
O PROJETO “SANGUE É VIDA” com doação de sangue ao
hemocentro do Hospital Santa Rosália busca promover a
autoconscientização dos cidadãos para doação de sangue de forma
voluntária, beneficiando quem dele necessita.
É desenvolvido também, o Projeto “O RESGATE DA CIDADANIA
ATRAVÉS DA ALFABETIZAÇÃO DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS
NO HOSPITAL FILADÉLFIA”, com o objetivo de articular
conhecimentos e saberes para a aprendizagem dos alunos, bem
como, operacionalizar a alfabetização de adultos em ambiente
hospitalar através de atividades que possam contribuir na
aquisição da leitura e escrita dos pacientes/alunos, promovendo a
socialização e integração por meio de atividades lúdicas e criativas.
Também é desenvolvido pelo curso o “PROJETO EDUCAÇÃO
AMBIENTAL” oferecendo palestras sobre temas como: lixo,
resíduos sólidos e reciclagem aos alunos e professores das escolas
públicas, buscando construir a cultura da sustentabilidade o que
possibilita florescer nos alunos atitudes ambientalmente corretas,
dignas de um cidadão consciente de suas responsabilidades e
deveres, bem como seus direitos como ser humano.
O Projeto Pedagógico e a estrutura curricular do curso de
Pedagogia dá enfoque à Educação Ambiental e à Diversidade
Cultural de diferentes formas e Direitos Humanos, tais como:
Transversalmente nos diversos componentes curriculares, como
temática a ser desenvolvida nas disciplinas, nas práticas de
pesquisa e extensão e especificamente na disciplina Educação
Socioambiental e Diversidade Cultural e outras ações institucionais.
18

1.2.1. Contexto Educacional: concepção geral do curso em relação às demandas efetivas de natureza econômica,
social, cultural, política e ambiental
A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni se situa em uma das mais vigorosas regiões
brasileiras - a região Sudeste. O município de Teófilo Otoni está inserido na mesorregião do Vale do Mucuri e possui
as seguintes características geográficas: área territorial (km²): 3.242.270 (IBGE, 2017); população: 141.934 habitantes
(IBGE, 2017); densidade: 43,78 hab-km² (IBGE, 2017); Indicadores: IDH médio: 0,701 (Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento - PNUD-2010); PIB de R$ 2.266.160.220,00 (IBGE, 2015); e PIB per capita: R$ 16.066,82 (IBGE,
2015).
A mesorregião do Vale do Mucuri é uma das doze mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais. É
formada pela união de 23 municípios agrupados em duas microrregiões. Seu nome é dado ao fato de o vale ser
percorrido pelo Rio Mucuri. Entre suas principais cidades se encontram Teófilo Otoni, conhecida por sua economia
voltada às pedras preciosas, e Nanuque com a pecuária e agricultura como pontos fortes. O Vale do Mucuri encontra-
se na porção leste do estado de Minas Gerais e é divido nas seguintes microrregiões: Nanuque e Teófilo Otoni. A
microrregião do município de Teófilo Otoni é considerado o centro macrorregional. Distante da capital do estado,
440 km é uma das maiores e principais cidades do estado mineiro (IBGE, 2017).
Teófilo Otoni apresenta uma posição geográfica estratégica, próxima da divisa de Minas Gerais com os
estados da Bahia e Espírito Santo, sendo caminho obrigatório de todos os fluxos rodoviários que ligam as Regiões Sul
e Sudeste ao Nordeste do Brasil, via BR-116 (que liga Rio Grande do Sul ao Ceará).
Com um cenário de economia neoliberal globalizada marcada por valores que tornam mais urgentes as
necessidades sociais, a educação do século XXI precisa dar conta de promover mudanças, contribuindo para a
construção de uma sociedade que seja autossustentável em suas perspectivas social, ambiental e econômica.
Ancorada por essa necessidade e orientada por documentos que evidenciam essa necessidade como, o Plano
Nacional de Educação (2014-2024), a Declaração Mundial para a Educação Superior do Século XXI (UNESCO, 1998) e
o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (UNESCO, 2007) e também por sua Missão e Visão, o PPC do
curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni, busca por uma educação que seja
socialmente responsável.
Por meio de suas ações de responsabilidade social, o curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio
Carlos de Teófilo Otoni busca atuar na construção de um mundo economicamente viável, socialmente justo e
ambientalmente correto.
A efetivação dessas ações, socialmente responsáveis, só é possível a partir das características, bem como, da
articulação e indissociabilidade da tríplice função do ensino superior, qual seja: ensino-pesquisa-extensão.
Dessa forma, a tríade de ensino, iniciação científica e extensão do curso de Pedagogia da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni, seja entendida de forma articulada e indissociável permitindo aos alunos
uma aprendizagem significativa e participação ativa do processo de ensino-aprendizagem, constituindo-se como
sujeitos do ato de aprender e extrapolando os muros da academia, contribuindo, assim, para a transformação da
sociedade.
19

Dispondo de um comércio diversificado e movimentado, a cidade de Teófilo Otoni se destaca no setor de


serviços, sendo conhecida como a capital mundial das pedras preciosas, pela produção e expressiva comercialização,
lojas de vários segmentos, além de centros comerciais. O agronegócio é bastante significativo e a cidade conta com
grandes bairros da zona rural como Lajinha, Cedro, Cabeceira de São Pedro, Alto São Jacinto e demais localidades
que são responsáveis pela expansão da agropecuária da região.
No setor econômico, em 2017, o salário médio mensal do município de Teófilo Otoni era de 1.8 salários
mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 19.4%. Na comparação com os
outros municípios do estado, ocupava as posições 213 de 853 e 174 de 853, respectivamente. Já na comparação com
cidades do país todo, ficava na posição 2836 de 5570 e 1352 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com
rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 38.1% da população nessas condições, o que o
colocava na posição 398 de 853 dentre as cidades do estado e na posição 2991 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
O PIB era de R$ 2.266.160.220,00 (IBGE, 2015); e PIB per capita: R$ 16.582,17 (IBGE, 2015).
Com relação à Saúde, o município apresenta uma taxa de mortalidade infantil média de 16.96 para 1.000
nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 0 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os
municípios do estado, fica nas posições 242 de 853 e 722 de 853, respectivamente. Quando comparado a cidades do
Brasil todo, essas posições são de 1654 de 5570 e 5076 de 5570, respectivamente.
O município possuía 74 estabelecimentos de saúde entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e
serviços odontológicos, sendo 32 deles públicos e 42 privados e que 29 dos públicos pertenciam à rede municipal, 2
eram da rede estadual e 1 era público federal. 18 estabelecimentos faziam parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e
no total existem 392 leitos para internação. Em 2014, 97,2% das crianças menores de 1 ano estavam com a carteira
de vacinação em dia. Em 2014 foram registrados 1 852 nascidos, sendo que o índice de mortalidade infantil a cada
mil crianças menores de cinco anos de idade era de 17,4. Neste mesmo ano 21,0% do total de mulheres grávidas
eram de meninas que tinham menos de 20 anos. 0,8% do total de crianças pesadas pelo Programa Saúde da Família
estavam desnutridos.
Como o município de Teófilo Otoni está situado numa região carente e ao mesmo tempo estratégica para a
assistência à saúde, é possível caracterizar as particularidades territoriais e espaciais dessa região como um divisor
de águas que compreende toda a macrorregião Nordeste e alguns municípios da macrorregião do Jequitinhonha,
ambas no estado de Minas Gerais, no tratamento de pacientes renais. No tratamento de hemodiálise realizado no
município de Teófilo Otoni, cada paciente traz consigo seus múltiplos territórios e suas multiterritorialidades. São
diversas histórias, culturas, hábitos, religiões, identidades e saberes. Cada paciente traduz uma unicidade que ao
mesmo tempo reflete sua variabilidade, e muitos destes, são analfabetos ou possuem baixa escolaridade dificultando
a eficácia do tratamento, o que requer uma atenção especial por parte dos profissionais da saúde e da família que
precisa orientá-los sobre os cuidados necessários para com o tratamento como, por exemplo, o uso contínuo de
medicamentos com horários criteriosos e rígidos. Assim, se o paciente não tem domínio da leitura e escrita, como
pode se autoauxiliar no tratamento?
20

Diante desse desafio é que entra o Projeto “O RESGATE DA CIDADANIA ATRAVÉS DA ALFABETIZAÇÃO DE
PACIENTES RENAIS CRÔNICOS NO HOSPITAL FILADÉLFIA”, do curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio
Carlos de Teófilo Otoni com o objetivo de articular conhecimentos e saberes para a aprendizagem dos alunos, bem
como, operacionalizar a alfabetização de adultos em ambiente hospitalar através de atividades que possam
contribuir na aquisição da leitura e escrita dos pacientes/alunos, promovendo a socialização e integração por meio
de atividades lúdicas e criativas.
Na área da Educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) médio entre as escolas públicas
de Teófilo Otoni era, no ano de 2018, de 4,8 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 à 10), sendo que a nota
obtida por alunos do 5º ano (antiga 4ª série) foi de 5,4 e do 9º ano (antiga 8ª série) foi de 4,1; o valor das escolas de
todo o Brasil era de 4,0. O município contava, em 2018, com aproximadamente 28.627 matrículas nas redes públicas
e particulares. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96.6 %. Segundo o IBGE, naquele mesmo
ano, das 97 escolas do ensino fundamental, 45 pertenciam à rede pública estadual, 36 à rede pública municipal e 16
eram escolas particulares. Dentre as 24 instituições de ensino médio, 17 pertenciam à rede pública estadual e 7 às
redes particulares. A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos naquele ano, era de 51%. Teófilo Otoni também
se inscreve no cenário mineiro como um polo universitário, contando com diversas instituições de ensino superior,
como um campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e um campus do Instituto Federal
do Norte de Minas Gerais (IFNMG).
Teófilo Otoni apresenta um número expressivo de alunos matriculados na rede publica e privada o que
justifica a presença de várias instituições de ensino superior na modalidade presencial e EaD.
Com o Objetivo de atender as necessidades da demanda expressa na realidade social, curso de Pedagogia da
Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni desenvolve dois projetos no campo educacional.
O Projeto “ALFABETIZAÇÃO EM FOCO” nos anos iniciais do Ensino Fundamental e na educação EJA, cujo
objetivo é construir saberes da docência e ampliar os conhecimentos teóricos e práticos sobre o processo de
alfabetização e letramento relevantes na formação dos alunos/ futuros professores, bem como, aproximá-los da
realidade da escola básica contribuindo no desenvolvimento do processo de leitura e escrita dos educandos,
consolidando a via de mão dupla com a comunidade na qual a Faculdade está inserida.
O Outro Projeto que vem dando resultados expressivos é o Projeto “MALETA LITERÁRIA”, que é uma
experiência vivenciada pelos acadêmicos na contação de histórias. Para dar vazão a essa proposta, foram compradas
maletas plásticas, que foram identificadas com o nome das turmas e entregues às professoras. As maletas são levadas
para casa pelos alunos com livros e com um caderno de registros. O aluno lê com a família o livro e, no retorno da
maleta, ele conta para a turma a história lida (além de registrar a história no caderno de registros). O objetivo do
projeto é fomentar a leitura prazerosa nas crianças, desenvolvendo senso crítico, aprimorando a linguagem (oral e
escrita), estimulando a concentração, a responsabilidade e a criatividade.
O quadro abaixo mostra um panorama de Teófilo Otoni e cidades próximas no que se refere à população,
instituições de ensino e matrículas, demonstrando as possibilidades do mercado de trabalho.
21

IBGE 2019 TEÓFILO OTONI POTÉ ITAMBACURI CARLOS CHAGAS

População estimada em 2019 141.502 hab 16.573 hab 23.612 hab 19.857 hab

Áreas (km²) 3.242.270 Km² 625.111 Km² 1.419,209 Km² 3.198,853 Km²

Matriculas Educação Infantil 2.985 359 552 356

Matrículas Ensino Fundamental 19.901 2.590 3.764 2.707

Matrículas Ensino Médio (2018) 5.741 666 965 749

Total de Matrículas 28.627 3.615 5.281 3.812

Fonte: https://cidades.ibge.gov.br. Acesso em: 15/01/2019.

Quanto ao Meio Ambiente, o município está localizado no Bioma Mata Atlântica, e devido ao desmatamento
hoje apresenta apenas alguns de trechos de Mata Atlântica, apesar de que parte da mata nativa foi severamente
devastada nos últimos 50 anos; inicialmente com o ciclo exploratório da madeira, que era vendida para outras regiões
e estados sem que a população local fosse recompensada, depois para dar lugar às plantações de café e por último
para ceder espaço à agricultura moderna, às pastagens para o gado, ou mesmo desmatada e mais tarde reflorestada.
Atualmente, a região possui uma das maiores coberturas vegetal bioma da Mata Atlântica Semidecidual no estado
de Minas Gerais e do Brasil. Para combater o desmatamento e a devastação de áreas verdes, foi criado programa
como as “Área de Proteção Ambiental” (APA), que são faixas de vegetação existentes com objetivo de preservar os
recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem-estar
da população. A APA do Alto do Mucuri, criada em 31 de dezembro de 2011 com área total de 325 148,883 hectares,
englobando além de Teófilo Otoni outras sete cidades a norte do município, visando a conservação dos
remanescentes de Mata Atlântica e posteriormente interligar com Cinturão Verde com os outros parques estaduais;
Além da área de preservação Todos os Santos, com foco em preservar a fauna e flora das margens de trechos do Rio
Todos os Santos entre Poté e Teófilo Otoni, tendo sido criada em 8 de junho de 1989. Outro programa é a “Semana
do Meio Ambiente”, realizada anualmente no começo de junho pela prefeitura, onde são organizadas palestras de
conscientização ambiental e passeios ecológicos com crianças de escolas públicas e privadas da cidade. Frente a esse
contexto, o curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni desenvolve o “PROJETO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL” oferecendo palestras sobre temas como: lixo, resíduos sólidos e reciclagem aos alunos e
professores das escolas públicas, buscando construir a cultura da sustentabilidade o que possibilita florescer nos
alunos atitudes ambientalmente corretas, dignas de um cidadão consciente de suas responsabilidades e deveres,
bem como seus direitos como ser humano.

O município possui grande representatividade turística para o nordeste mineiro, sendo berço de eventos
culturais importantes, e palco de construções históricas. Também se destaca pela realização de eventos empresariais
22

reconhecidos a nível nacional e internacional, como a EXPOVALES - Exposição Agropecuária dos Vales do Mucuri,
Jequitinhonha e São Mateus, a maior feira agropecuária do nordeste de minas, e a FIPP - Feira Internacional de Pedras
Preciosas, que atrai investidores, consumidores e curiosos de todas as regiões do Brasil e de diversas partes do
mundo a fim de conhecer a imensa variedade de pedras preciosas que são extraídas e lapidadas na região. Esses
eventos empresariais movimentam a economia, gerando emprego, renda e fazendo com que a cidade ganhe
destaque nos cenários nacional e internacional. Outro evento é a Festa da Descendência Alemã (Fest Der Deuteschen
Abstammung), organizada pela Associação dos Descendentes de Alemães em Teófilo Otôni (ACDATO) com
apresentações artísticas de danças e músicas típicas, concursos de beleza e mostras de artesanato e flores. A cidade
se destaca, ainda, por desempenhar importante papel de apoio, particularmente pela oferta de serviços de
alimentação e hospedagem, aos turistas que se deslocam do Sudeste para o litoral sul da Bahia, através da BR-418,
que tem início em Teófilo Otoni, formando um entroncamento com a já mencionada BR-116. A cidade é terra natal
de alguns artistas que obtiveram relevância regional, nacional ou mesmo internacional, tais como o cantor e
compositor Geraldo Nunes, o cantor sertanejo Léo Magalhães, o jornalista e artista Léo Áquilla, o cantador, violeiro
e compositor Pereira da Viola e o já falecido compositor e escritor Vicente Amar.
Inscrita no cenário mineiro como um polo universitário, Teófilo Otoni conta com a presença de universidades
públicas e privadas, além de faculdades privadas que oferecem cursos nas diversas áreas do conhecimento,
transformando o município e atraindo estudantes de várias partes do país.
Nessa direção, o curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni, procura atender às
expectativas da comunidade local e regional, no que diz respeito à formação de um pedagogo atualizado e autônomo
em suas decisões, que possa constantemente avaliar a sua própria atuação, na perspectiva da criação de uma nova
ordem social e esboçando uma concepção democrática, busca adotar métodos hermenêuticos adequados e
interdisciplinares, como pré-compreensão para leitura teorética dos fenômenos jurídicos sociais em face do processo
excludente de globalização.
Tal leitura implicará sistema de aprendizagem autônomo e dinâmico, superando o aprendizado meramente
técnico e acrítico, indispensável à formação de operadores jurídicos aptos a compreender e transformar a complexa
sociedade contemporânea.
Assim, o Curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG, pretende
propiciar ao seu alunado sólida formação geral, humanística e técnica, mediante matriz curricular que contemple as
novas demandas sociais, econômicas e tecnológicas, com densidade teórica sem perda de seu viés pragmático.
O curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG procura estar em sintonia
com o contexto local, regional e nacional. Obviamente que o profissional oriundo dele estará capacitado para o
exercício da docência na educação infantil e anos iniciais no ensino fundamental prioritariamente, nos cursos de
ensino médio, na modalidade Normal, na Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas
nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Mas é quanto ao exercício da docência que se pretende
desenvolver algo inovador, atual e consentâneo com a comunidade da qual faz parte.
23

Com esse entendimento, o curso de Pedagogia prima pelo compromisso e competência na inclusão e
escolarização de crianças, jovens e adultos, alunos com necessidades especiais, de afro-descendentes, educação em
direitos humanos, assim como, sua capacidade para dialogar com diferentes áreas do conhecimento, articulando
ensino, inicação científica e extensão, utilizando processos e meios de comunicação e desenvolvendo metodologias
e materiais pedagógicos adequados a tecnologias da informação e da comunicação.
Assim sendo, o Curso de Pedagogia assume a política da responsabilidade social como princípio estruturante
do seu Projeto Pedagógico e da organização do seu currículo. Nos objetivos do PPC, a responsabilidade social é
explicitada quando se propõe formar educadores com consciência da diversidade, reconhecendo e valorizando as
diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões,
necessidades especiais, entre outras, contribuindo para a transformação da escola e da sociedade na direção da
inclusão social irrestrita e do desenvolvimento humano sustentável, através de um contínuo processo de
problematização, que viabiliza a elaboração de projetos de intervenção comprometidos com a transformação dessa
realidade, o curso de pedagogia surge como o grande parceiro da sociedade no sentido de dirimir a exclusão social e
de promover o resgate da cidadania.
Com esse propósito, o curso de Pedagogia desenvolve projetos e atividades acadêmicas, encontros, fóruns,
jornadas e seminários de promoção das relações étnico-raciais positivas para seus alunos buscando garantir a
formação adequada sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e os conteúdos propostos na Lei nº
11.645/2008 e na Resolução CNE/CP nº 1 de 17/06/2004.
Quanto ao desenvolvimento econômico regional, o Curso de Pedagogia incentiva seus estudantes a
participarem de estágios extracurriculares remunerados ao longo de sua formação e muitos, antes de concluírem o
curso, já são contratados como funcionários nas Instituições educativas, para assumirem cargos que não exigem a
graduação completa. Também nossos egressos são incentivados a realizarem concursos públicos na área da
educação. Em 2014, 2015 e 2016 muitos egressos foram aprovados em concurso públicos da rede pública estadual e
municipal para o cargo de professor na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com um
percentual de aprovação bastante elevado e, já foram chamados para posse assumindo suas funções em trabalho
efetivo de 4 a 6 horas diário.
Assim, planejar, avaliar ou executar um Projeto Pedagógico do Curso é algo que vai muito além de uma
estratégia didática ou de uma simples articulação espontânea. Uma proposta autenticamente pedagógica deve
fundamentar-se sobre um estofo filosófico, ideológico, pedagógico e epistemológico.
Em sua dimensão filosófica, o Projeto Pedagógico do Curso deve promover a conscientização do pedagogo,
ampliando sua visão crítica da realidade, de modo a torná-lo um ser capaz de usar suas capacidades intelectuais,
psicomotoras e afetivas em prol da transformação das estruturas sociais.
A dimensão ideológica do Projeto fundamenta-se na ideia da relação de participação na qual cada indivíduo
se afirma por meio de sua relação com os outros. Longe do individualismo autoritário e empobrecedor do processo
educacional, o pedagogo pautará suas ações a partir da participação coletiva. Refletir e questionar a unicidade de
24

pensamento lembra-nos, portanto, que o trabalho pedagógico também se desenvolve na medida em que os sujeitos,
juntos, discutem e enfrentam problemas comuns.
O caráter epistemológico também fundamenta a dimensão pedagógica, pois o conhecimento não se resume
na transmissão de conceitos abstratos a partir de intuições de indivíduos isolados. O processo de transmissão de
conhecimento deve ser revisto e discutido, haja vista que ele não é um processo de mão única que parte do professor
para o aluno, ele é mais complexo e envolve a disponibilidade de uma série de recursos, entre eles, o da criticidade
respaldada por um pensamento científico coerente e qualificado que, obviamente, envolve a práxis social de alunos
e professores.
De acordo com Paulo Freire:

Uma das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar as


condições em que os educandos em suas relações uns com os outros e todos com o
professor ou a professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se. Assumir-se
como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador,
criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque capaz de amar. Assumir-se
como sujeito porque capaz de reconhecer-se como objeto. A assunção de nós
mesmos não significa a exclusão dos outros2.

A proposição de Freire, respaldando o trabalho pedagógico da Faculdade Presidente Antônio Carlos de


Teófilo Otoni nada mais é que o comprometimento de uma prática epistemológica alicerçada na ideia de que a
educação é um instrumento reflexivo que conduz o indivíduo à compreensão da realidade. É imprescindível que o
modelo educacional contribua para a formação crítica do indivíduo e, consequentemente, propicie uma prática
profissional geradora de bem-estar social.
É de fundamental importância também que o trabalho pedagógico preocupe-se com a qualidade de ensino,
procurando concebê-la como oriunda das relações que a escola mantém com as pessoas, com as instituições e com
a comunidade. Ao conceber a qualidade de ensino da maneira acima delineada, a escola passa a perceber os
indivíduos como sujeitos sociais atuantes, dando-lhes oportunidades de apropriar-se dos conhecimentos humanos e
técnicos historicamente produzidos e contribuindo para sua inserção critica no contexto das relações sociais.
Espelhando-se nesses princípios, o Projeto Pedagógico do Curso deve conceber a prática educativa como um
processo contínuo de verificação dos objetivos por meio das metodologias e atividades propostas. A avaliação deverá
ser formativa e promover o crescimento da consciência do aluno acerca de seu trabalho no contexto escolar. Quanto
mais criticamente a escola consegue avaliar seu processo, mais democrática e eficiente tornará sua prática.
A educação não constitui a cidadania, mas é condição indispensável para que ela se constitua. A construção
da cidadania e de uma cultura baseada nos direitos sociais e políticos são fundamentais para o processo de
democratização do país.

2
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002,
p. 46.
25

Pensando assim, a Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG tem como princípio
fundamental a construção de uma escola cidadã, que lute pela qualidade de ensino para todos e conceba a ação
educacional como um processo político cultural e técnico pedagógico de formação social e de construção e
distribuição de conhecimentos científicos e tecnológicos significativos e relevantes para a cidadania.
Formar cidadãos críticos não é somente conscientizar indivíduos acerca de seus direitos, é, acima de tudo,
oferecer-lhes novas formas de sociabilidade. Nesse contexto, a escola se instaura como instância social mediadora e
articuladora de projetos que visem à consolidação da cidadania por meio de participação democrática.
Assim a educação básica do cidadão é a força da instituição, cuja ação sempre será comprometida com a
conquista democrática e política e a prática efetiva da democracia social. Dessa forma, acreditamos que a educação
seja capaz de superar as desigualdades sociais, políticas, econômicas e culturais que impedem a plena realização da
cidadania. Somente um aprendizado crítico e articulado com as necessidades sociais do sujeito pode conduzi-lo à sua
plena realização.

1.2.2 Possibilidades de Inserção no Mercado


A educação é sempre um mercado de trabalho promissor. As escolas carecem de pedagogos para atuarem
em diversas atividades próprias da profissão, e tornou-se comum, empresas contratarem pedagogos para atuar em
departamentos de projetos e recursos humanos, ampliando, assim, o mercado de trabalho para esse profissional.
Em função disso muitos alunos, concluintes do Ensino Médio, buscam no curso de Pedagogia a qualificação desejada
para o ingresso no mercado de trabalho, perene e expansivo para o setor.
De acordo com o texto da Resolução nº 2, de 1º de Julho de 2015, o curso de Pedagogia deve adotar como
princípio o respeito e a valorização de diferentes concepções teóricas e metodológicas, no campo da Pedagogia e
das diferentes áreas de conhecimento integrantes e subsidiárias à formação de educadores, formação essa, que deve
conduzir à educação cidadã, norteada pelo compromisso social, político e ético que contribua para a consolidação
de uma nação soberana, democrática, justa, inclusiva e que promova a emancipação dos indivíduos e grupos sociais,
atenta ao reconhecimento e à valorização da diversidade e, portanto, contrária a toda forma de discriminação,
conforme art. 3º, & 5º, inciso II da resolução citada.
Desta forma, o Pedagogo habilitado pelo Curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de
Teófilo Otoni, conforme o que determina a Resolução nº 01/2006, art. 4º, poderá trabalhar em instituições
educativas para atuar no Magistério, na Educação Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental, e na gestão
pedagógica e educacional, no âmbito escolar e institucional.
O profissional também estará qualificado para desenvolver trabalho em instituições não-escolares e não-
formais. Sua trajetória acadêmica qualifica sua atuação profissional que leva em consideração a experiência
investigativa fundamentada em reflexões acerca de aspectos políticos e culturais da ação educativa
Para atendimento à formação desejada, o currículo do Curso de Pedagogia visará o domínio dos conteúdos
fundamentais, tendo como referência os princípios contidos no Art. 6°, incisos I, II e III da Resolução CNE/CP nº
01/2006, que contemplam o Núcleo de Estudos.
26

Quanto às atribuições no Mercado de Trabalho, o Pedagogo poderá atuar em diferentes espaços, sendo estes
escolares ou não. Atualmente o licenciado em Pedagogia está apto para o exercício da docência na Educação Infantil
e anos iniciais do Ensino Fundamental, em serviços e apoio escolares, além da atuação em empresas estatais e
privadas. Dessa forma, as atribuições do pedagogo no mercado de trabalho abrangem aspectos de estudos básicos
e de estudos diversificados.
Princípios éticos e morais fazem-se mister à condição cidadã do homem moderno e educador, assim como a
prioridade pelos aspectos humanísticos que permeiam as relações interpessoais, sobretudo no espaço escolar e nos
conhecimentos técnico-científicos concernentes a área de atuação do educador. Tendo em vista a natureza das
atividades desenvolvidas pelo pedagogo, são apresentadas como características básicas para o desempenho de suas
funções, as habilidades abaixo elencadas:
Científicas:
 A compreensão de que a educação não se baseia na reprodução de conhecimentos já existentes, mas em um
conhecimento destes de forma crítica e contextualizada, especialmente no que tange ao exercício da educação
formal;
 A visão global das estruturas político-econômicas, sociais e culturais vigentes, que lhe possibilite analisar as
questões educacionais de maneira integrada ao sistema universal de conhecimentos;
 O domínio do saber das diversas áreas de conhecimento do campo pedagógico, visando não só a sua
mediação como também condições a novos conhecimentos;
 O domínio da tecnologia de pesquisa que possibilite o conhecimento da realidade educacional, evidenciando
as relações entre causa e efeito;
 O acompanhamento do avanço científico e tecnológico através da educação permanente;
 A atuação em pesquisa e extensão no campo educacional.
Técnicas:
 Compreenderas técnicas como meio de conduzir às aprendizagens educacionais relativas ou não a área da
educação formal;
 O emprego de métodos e técnicas atualizadas e apropriadas no desenvolvimento do processo ensino-
aprendizagem;
 A aplicação de conhecimentos teóricos na prática educacional, de forma eficiente e eficaz, bem como de
métodos e técnicas diversificadas e apropriadas a cada caso;
 A capacidade de comunicar de maneira clara e atualizada o conhecimento científico, utilizando didáticas e
tecnologia apropriada.
Políticas:
 Análise crítica da realidade social e política;
 Disposição crítica frente às situações reais, assumindo compromisso com a realidade histórico-social
contemporânea;
27

 Utilização de atitude democrática como um dos princípios básicos da educação, estimulando a participação
coletiva nas decisões de interesse social.
 Compromisso ético com a educação e o respeito às individualidades do ser humano.
Pessoais:
 Compreender, cuidar de crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir para o desenvolvimento das
dimensões humanas;
 Fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de criança de ensino fundamental, assim como daqueles
que não tiveram oportunidades de escolarização na idade própria;
 Desenvolver princípios de iniciativa, ética profissional, sociabilidade, dinamismo, raciocínio lógico,
criatividade, coerência, o que possibilitará condições à construção de uma sociedade mais justa e igualitária;
 Compreender a educação como um sistema organizado em um contexto sócio-histórico e cultural que ao
mesmo tempo em que a estrutura é por ele estruturado;
 Reconhecer as diversidades pessoais e sociais como temas a serem discutidos, respeitados e compreendidos
em suas especificidades.
Esse profissional terá por ofício realizar atividades de ensino em sala de aula e outras atividades educativas em
espaços não escolares, por um lado; e, por outro, procurar atuar criticamente na implementação de políticas públicas
no campo da educação, escolar e não escolar, em nosso país.
Nesse sentido, o seu campo de atuação profissional amplia-se para as seguintes áreas:
Docência:
 Como professor de Educação Infantil, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ou no apoio educacional
especializado em outras modalidades e em outras formas de atendimento adotadas em instituições
escolares, públicas e particulares;
 Como professor especialista em diversas instituições que atendam crianças, jovens ou adultos, sem ou com
necessidades educacionais especiais em razão de deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades (superdotação);
Gestão:
 Como diretor e assistente de direção nas diferentes unidades de educação básica de sistemas ou redes de
ensino (incluindo Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio);
 Como orientador educacional em todas as instituições, etapas e modalidades de ensino da Educação Básica;
 Como coordenador pedagógico nos diferentes níveis, etapas e modalidades da Educação Básica;
 Como supervisor de ensino no sistema público;
 Como profissional de planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação educacional;
Assessoria e Atividade especializada:
 Como assessor pedagógico para assuntos educacionais nos mais diversos setores da sociedade civil;
 Como especialista em áreas de serviço e apoio educacional e em outras áreas nas quais sejam previstos
conhecimentos pedagógicos;
28

 Como especialista em planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e


experiências educativas não escolares;
 Como especialista em produção, pesquisa e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo
educacional, em contextos escolares e não escolares.

1.2.3 Políticas Institucionais de Extensão


QUADRO 2 - POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE EXTENSÃO NO ÂMBITO DO CURSO
Ações realizadas no Curso para efetivação das Políticas
Políticas Institucionais de Extensão – PDI
Institucionais de Extensão
As ações de extensão da Faculdade Presidente O curso tem consciência do seu papel no contexto social e da
Antônio Carlos de Teófilo Otoni tem como responsabilidade que exerce na comunidade onde está inserido.
objetivo garantir a execução da Política de Neste contexto, busca a integração com a comunidade por meio de
Extensão como meio de integração da suas atividades extensionistas, parcerias com instituições públicas e
instituição com a comunidade, promovendo privadas, projetos de atividade extraclasse, dentre outras.
ações e projetos com foco na universalidade da Estímulo à participação dos discentes nos projetos idealizados para o
vida nos aspectos científico, humanístico, curso e para a IES de modo geral, possibilitando a
social, político, econômico, cultural e interdisciplinaridade e transversalidade do conhecimento. Dentre
ambiental. eles destaca-se “Encontro de Estudos Pedagógicos” que tem como
objetivo propiciar um espaço de aprendizagens e de
compartilhamento de saberes, promovendo momentos de
integração entre discentes, docentes, assim como a comunidade
externa, interessada nas questões que se articulam à formação de
professores (as) e à atuação do(a) pedagogo(a) nos vários espaços
educativos.
Garantia da oferta de atividades de extensão de diferentes
modalidades como, por exemplo, “Projeto Mostra Científica” que
tem como objetivo apresentar à comunidade externa os objetos de
estudo, os campos de atuação, as perspectivas do mercado de
trabalho e o perfil profissional referente aos cursos de graduação
oferecidos pela Faculdade. A participação no evento proporciona aos
potenciais candidatos uma oportunidade ímpar de embasamento
para a sua futura escolha profissional e estabelecimento de diretrizes
que valorizam a participação do aluno em atividades extensionistas.
A Concretização de ações relativas à responsabilidade social da
Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni se efetiva por
29

meio de projetos de extensão. Dentre os projetos do curso,


destacam-se as parcerias com as escolas da região, para realização
de palestras, minicursos e oficinas para alunos dos anos iniciais do
ensino fundamental e educação EJA, visando compartilhar
conhecimento.
São desenvolvidos os Projeto “ALFABETIZAÇÃO EM FOCO” cujo
objetivo é contribuir no desenvolvimento do processo de
aprendizagem dos educandos com dificuldades na leitura e escrita, e,
o Projeto “MALETA LITERÁRIA”, que é uma experiência vivenciada
pelos acadêmicos na contação de histórias, cujo objetivo é fomentar
a leitura prazerosa nas crianças, desenvolvendo senso crítico,
aprimorando a linguagem (oral e escrita), estimulando a
concentração, a responsabilidade e a criatividade. É desenvolvido
também, o Projeto “O RESGATE DA CIDADANIA ATRAVÉS DA
ALFABETIZAÇÃO DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS NO HOSPITAL
FILADÉLFIA”, com o objetivo de operacionalizar a alfabetização de
adultos em ambiente hospitalar através de atividades que possam
contribuir na aquisição da leitura e escrita dos pacientes/alunos,
promovendo a socialização e integração por meio de atividades
lúdicas e criativas.

Com a finalidade de atender a legislação vigente para a Extensão, a Faculdade Presidente Antônio Carlos
de Teófilo Otoni tem por embasamento legal:
1. A Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB), que determina em seu Art. 43, incisos VI e VII, que a
educação superior tem por finalidade:
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,
prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
[…]
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e
benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

E, ainda, em seu Art. 44, inciso IV, a LDB esclarece que a educação superior abrangerá os seguintes cursos
e programas:
IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas
instituições de ensino.
30

2. A Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação


Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de
Educação (PNE) 2014-2024.
A referida resolução determina, em seu Art. 4º, que os cursos de graduação devem contemplar o mínimo
de dez por cento do total da carga horária em programas e projetos de extensão, sob a forma de componente
curricular. No Art. 7º dispõe, ainda, que “são consideradas atividades de extensão as intervenções que envolvam
diretamente as comunidades externas às instituições de ensino superior e que estejam vinculadas à formação do
estudante, nos termos desta resolução, e conforme normas institucionais próprias”.
Assim, na Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni, as atividades acadêmicas de extensão
estão integradas à matriz curricular do curso por meio do componente curricular “Atividades Extensionistas”,
constituindo-se em um processo interdisciplinar, político-educacional, cultural, científico, tecnológico. Esse
componente curricular interdisciplinar objetiva promover a interação transformadora entre a Faculdade e outros
setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em permanente articulação do ensino
e da iniciação científica, ancorada em processo pedagógico único. A interação da comunidade acadêmica com a
sociedade pela troca de conhecimentos, pela participação e pelo contato com as questões presentes no contexto
social contribuirá com a formação do aluno como profissional e como cidadão crítico, ético e responsável. O resgate
do papel social, e a aproximação dos acadêmicos da realidade social em que se inserem, ampliando a conscientização
da importância da atuação do profissional junto às comunidades menos favorecidas, é fundamental na formação do
aluno.
Os projetos proporcionam aos acadêmicos experiências práticas como parte de sua formação, sobretudo
na busca de uma postura reflexiva, no que se refere às preocupações sociais e ambientais para uma melhor
qualificação da vida da comunidade local. Assim, afirma-se que a combinação das demandas social e discente
configura o escopo do trabalho desenvolvido nos projetos, a partir de realizações voltadas para a melhoria contínua,
aproximando, desta forma, sociedade e instituição de ensino.
A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni pretende, dessa forma, expressar e cumprir com
seu compromisso social, em especial os de comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio
ambiente, saúde, tecnologia e produção e trabalho, em consonância com as políticas ligadas às diretrizes para a
educação ambiental, a educação étnico-racial, os direitos humanos e a educação indígena.
Conforme determina o Art. 8º da referida Resolução:
[...] as atividades extensionistas, segundo sua caracterização nos projetos político-pedagógicos dos cursos,
se inserem nas seguintes modalidades:
I - programas;
II – projetos;
III - cursos e oficinas;
IV – eventos;
V - prestação de serviços.
31

Parágrafo único. As modalidades, previstas no artigo acima, incluem, além dos programas institucionais,
eventualmente também as de natureza governamental, que atendam às políticas municipais, estaduais, distrital e
nacional.
A Extensão, como toda e qualquer atividade acadêmica, deve ser avaliada em processo contínuo, de forma
a buscar o aperfeiçoamento de suas características essenciais de articulação entre o ensino, a iniciação científica e a
formação do aluno. Compete à Comissão Própria de Avaliação - CPA, ao Núcleo Docente Estruturante - NDE e ao
colegiado a avaliação da pertinência, da relevância da utilização das atividades, dos resultados e dos objetivos da
extensão curricular. As atividades de extensionistas são sistematizadas e acompanhadas pela coordenação do curso
e pelo responsável em cada semestre e são estabelecidos os critérios para a obtenção de créditos curriculares e/ou
o cumprimento da carga horária equivalente após a devida avaliação.

1.3 Objetivos do Curso


Os objetivos são delineadores do percurso que orienta a vivência da proposta didática-pedagógica do curso
e são orientados para a formação de conhecimentos, habilidades e atitudes, necessárias aos egressos para sua futura
atuação profissional.

1.3.1 Objetivo Geral


Formar profissionais da educação, para exercer funções de magistério na Educação Infantil, nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na Educação Profissional, na área de gestão, serviços e
apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógico e relações humanas,
capacitando o Pedagogo nas habilidades e competências para pensar e agir de maneira interdisciplinar, enfrentando
eticamente os desafios do conhecimento, da informação, dentro de um processo de articulação ensino-pesquisa-
extensão.

1.3.2 Objetivos Específicos


 As atividades docentes abrangem participação na organização e gestão de sistemas e instituições
de ensino, indicando capacidades de:
 Planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas escolares
e não escolares;
 Produzir e difundir o conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos
escolares e não escolares;
 Planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar tarefas próprias do setor da Educação;
 Desenvolver uma formação técnico-científica, que permita uma atuação consistente na Educação
Básica, nas organizações de ensino (públicas e privadas);
 Compreender consistentemente como o fenômeno e a prática se dão em diferentes âmbitos e
especialidades;
32

 Promover a participação em experiências de articulação escola/comunidade, através das atividades


extraclasse, independentes, de campo e/ou extensão;
 Desenvolver atitudes crítica e criativa, com relação à produção do conhecimento técnico-científico,
sobretudo do conhecimento pedagógico;
 Desenvolver atitudes de compromisso social para uma ação profissional inserida na realidade sócio
- cultural e a consolidação de uma prática baseada em princípios éticos;
 Desenvolver atitudes, conhecimentos necessários à atuação interpessoal, o espírito pesquisador e
observador, no que tange ao acompanhamento e crescimento intelectuais do aluno o qual irá
trabalhar;
 Preparar os alunos para atuar com pessoas com deficiências e altas habilidades, em diferentes
níveis de organização escolar, de modo a assegurar seus direitos de cidadania;
 Consolidar a educação inclusiva através do respeito às diferenças, reconhecendo e valorizando a
diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional, entre outras;
 Refletir as questões socioambientais, éticas, estéticas e relativas à diversidade étnico-racial, de
gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional e sociocultural como princípios de equidade.
 Desenvolver no discente, habilidades e competências focadas no processo ensino-aprendizagem a
fim de colaborar diretamente para a diminuição das taxas de analfabetismo, reprovação e evasão
escolar nos anos iniciais do ensino fundamental;
 Subsidiar os discentes para articular a atividade educacional nas diferentes formas de gestão
educacional, na organização do trabalho pedagógico escolar, no planejamento, execução e
avaliação de propostas pedagógicas da escola;
 Desenvolver metodologias e materiais pedagógicos adequados à utilização das tecnologias da
informação e da comunicação nas práticas educativas;
 Compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestadas nas sociedades contemporâneas e
sua função na produção do conhecimento;
 Discutir formas de elaboração de projeto pedagógico, sintetizando as atividades de ensino e
administração, caracterizadas por categorias comuns como: planejamento, organização,
coordenação e avaliação e por valores comuns como: solidariedade, cooperação, responsabilidade
e compromisso;
 Construir uma visão ampliada da própria área do conhecimento;
 Fomentar a reflexão e o senso crítico em relação às práticas da pedagogia moderna
consubstanciadas nas disciplinas pedagógicas, a fim de contribuir diretamente na formação de
professores na modalidade normal de nível médio;
 Contribuir para a conscientização do educando quanto ao seu papel político na sociedade,
enquanto formador de opiniões e agente direto das transformações e dos novos valores impostos
por um mundo cada vez mais culturalmente globalizado;
33

 Promover uma sólida formação profissional, articulada com metodologias, habilitando o graduado
a prosseguir sua aprendizagem, seja em cursos de pós-graduação ou de capacitação;

1.4 Perfil Profissional do Egresso


O perfil do formando do Curso de Pedagogia é do profissional com capacidade de dominar o campo teórico-
investigativo da educação, do ensino, de aprendizagens, da gestão educacional, do planejamento, da avaliação dos
processos educativos e do trabalho pedagógico que se realiza nas práxis social e capaz de investigar, participar e
interferir nos processos de ensino e aprendizagem, como mediador e orientador da busca conhecimento.
Para tanto, o curso deve conter na sua estrutura curricular elementos básicos que promovam discentes
motivados e capacitados a: liderar, organizar, gerenciar e mobilizar pessoas, ter desembaraço e saber agir em
situações diversas, aprender a orienta-se pelo projeto de escola e dos projetos não formais; assegurar uma atuação
sistêmica, assegurar a participação democrática, pensar e escutar antes de decidir qualquer ação, saber avaliar e
deixar-se avaliar, ser prudente e comedido, enxergar além das dicotomias paralisantes; tomar decisão no momento
oportuno, acreditar que os sujeitos e espaços pedagógicos se encontram num processo de desenvolvimento e de
aprendizagem, acreditar que todos os alunos são capazes de aprender.
Desta forma, é prioridade a formação de cidadãos profissionais conscientes dos seus direitos e deveres, com
amplos e sólidos conhecimentos teórico-práticos, alicerçados na formação humanista, com capacidade de
desenvolver ações de solidariedade, dialogar com profissionais de outras áreas e participar, com responsabilidade e
competência, do processo de desenvolvimento local, regional e nacional. Para tanto, o curso de Pedagogia deverá
formar profissionais com as seguintes competências:
 Compreensão da docência como atividade pedagógica inerente a processos de ensino e de aprendizagens,
além daquelas próprias da gestão dos processos educativos em ambientes escolares e não escolares, como
também na produção e disseminação de conhecimentos da área da educação;
 Capacidade de entender que os processos de ensinar e de aprender dão-se, em meios ambiental-ecológicos,
em duplo sentido, isto é, tanto professores como alunos ensinam e aprendem, uns com os outros;
 Compreensão de que o professor é agente de (re) educação das relações sociais e étnicos-raciais, de
redimensionamentos das funções pedagógicas e de gestão da escola.
 Contemplação de consistente formação teórica, diversidade de conhecimentos e de práticas, que se
articulam ao longo do curso.
Atualmente, as competências e habilidades requeridas a qualquer profissional de nível superior,
compreendem as de ordem intelectual, técnico-política, organizacional, humana e conceitual. Nesse sentido, o
desenvolvimento dessas capacidades permite viabilizar ações como: planejamento, organização, estabelecer
métodos próprios, gerenciar seu tempo e espaço de trabalho, bem como, refletir e atuar criticamente,
compreendendo sua posição e função na estrutura, seus direitos e deveres e seu compromisso com as atividades
que exerce.
34

Com base na Resolução CNE/CP nº 01/2006 de 15 de maio, art. 5º e na Resolução nº 2/2015, art. 8º, o Curso
de Pedagogia respalda-se nas competências e habilidades requeridas para o egresso profissional da educação a
serem constituídas na formação específica considerando a capacidade de:

I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária; (Resolução
01/ 2006)
II - Trabalhar, em espaços escolares e não escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases
do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades de educação básica;
III - Reconhecer e respeitar às manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos educandos
nas suas relações individuais e coletivas;
IV - Aplicar modos de ensinar as diferentes linguagens, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia,
Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano,
particularmente de crianças;
V - compreender o seu papel na formação dos estudantes da educação básica a partir de concepção ampla e
contextualizada de ensino e processos de aprendizagem e desenvolvimento destes, incluindo aqueles que não
tiveram oportunidade de escolarização na idade própria; (Resolução 2/2015)
VI - dominar os conteúdos específicos e pedagógicos e as abordagens teórico-metodológicas do seu ensino, de forma
interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano;
VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-pedagógicos,
demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento da
aprendizagem significativas; (Resolução 01/2006)
VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade;
IX - identificar questões e problemas socioculturais e educacionais, com postura investigativa, integrativa e
propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para a superação de exclusões sociais, étnico-
raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas, de gênero, sexuais e outras;
X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial,
de gêneros, de faixas geracionais, de classes sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual,
entre outras;
XI - Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do
conhecimento;
XII – Participar da gestão e organização das instituições de educação básica, planejando, executando, acompanhando
e avaliando políticas, projetos e programas educacionais em ambientes escolares e não escolares;
XIII - Atuar na gestão, planejamento, desenvolvimento e avaliação de processos educativos não-formais, no âmbito
não escolar e formação profissional.
XIV - participar da gestão das instituições de educação básica, contribuindo para a elaboração, implementação,
coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
35

XV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimento sobre os estudantes e sua realidade sociocultural, sobre
processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos, sobre propostas curriculares e sobre
organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas, entre outros;
XV I - Utilizar com propriedade instrumentos próprios para a construção de conhecimentos pedagógicos e científicos,
objetivando a reflexão sobre a própria prática e a discussão e disseminação desses conhecimentos; (Resolução
2/2015)
XVII - estudar e compreender criticamente as Diretrizes Curriculares Nacionais e outras determinações legais, como
componentes de formação fundamentais para o exercício do magistério.
XVIII – Promover o diálogo entre conhecimentos, valores, modos de vida, orientações filosóficas, políticas e religiosas
próprias à cultura de um determinado do povo junto a quem atuam e os provenientes da sociedade majoritária;
XIX - Atuar como agentes interculturais, com vistas a valorização e o estudo de temas indígenas, remanescentes de
quilombos ou que se caracterizem por receber populações de etnias e culturas específicas.

Parágrafo único. Os professores indígenas e aqueles que venham a atuar em escolas indígenas, professores da
educação escolar do campo e da educação escolar quilombola, dada a particularidade das populações com que
trabalham e da situação em que atuam, sem excluir o acima explicitado, deverão:
I - promover diálogo entre a comunidade junto a quem atuam e os outros grupos sociais sobre conhecimentos,
valores, modos de vida, orientações filosóficas, políticas e religiosas próprios da cultura local
II - atuar como agentes interculturais para a valorização e o estudo de temas específicos relevantes.

Nessa perspectiva, o Curso de Pedagogia vem garantir aos seus egressos uma visão macro e micro do papel
do educador com capacidade de avaliar o desenvolvimento do ensino, participação em eventos científicos, em
projetos para a sociedade civil organizada e gestão de sistemas educacionais, bem como uma formação que
possibilite tanto a vivência critica da realidade do ensino básico como também a experimentação de novas propostas
e desafios educacionais.
Assim, os conhecimentos entendidos como essenciais a serem desenvolvidos no decorrer do curso de
Pedagogia para atender ao perfil profissional do pedagogo formado pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de
Teófilo Otoni, descritos anteriormente, estão em consonância com a as Diretrizes Curriculares Nacionais, Resolução
nº 1 de 15 de Maio de 2006 e com a Resolução CNE/CP nº 2/2015.
A estrutura curricular do Curso de Pedagogia está organizada de modo a garantir que o egresso construa as
competências referentes ao domínio dos conteúdos específicos, articuladas às necessidades locais e regionais, com
possibilidade de ampliação em função de novas demandas apresentadas pelo mercado de trabalho.
36

QUADRO 3 - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES X COMPONENTES CURRICULARES

PERFIL DO EGRESSO UNIDADES CURRICULARES


Essa competência será desenvolvida através de todas as disciplinas do
Curso, bem como na observância do comportamento, postura,
competência, compromisso dos profissionais do quadro de professores,
com ênfase nas disciplinas Educação Inclusiva e em Direitos Humanos,
Libras - Língua Brasileira de Sinais, Fundamentos da Educação na
perspectiva Filosófica e Antropológica, Conceitos Éticos e Filosóficos
Atuar com ética e compromisso com vistas à
Aplicados ao Ensino, Educação Socioambiental e Diversidade Cultural e
construção de uma sociedade justa,
de atividades de extensão de diferentes modalidades, palestras,
equânime, igualitária.
seminários e outras. Dentre as atividades de extensão do curso,
destacam-se as parcerias com as escolas da região, para realização de
palestras, minicursos para alunos dos anos iniciais do ensino
fundamental visando a formação ética e moral capaz de estimular a
formação cidadã e o Projeto sobre “Inclusão e Diversidade”, entre
outros.
Será desenvolvida através das disciplinas: Psicologia Geral e da
Educação I e II, Fundamentos e Metodologia do Ensino de Língua
Portuguesa, da Matemática, da História, da Geografia, das Ciências, das
Artes, Fundamentos e Metodologia da Educação Infantil, Corporeidade,
Ludicidade e Movimento, Fundamentos e Metodologia da Educação de
Trabalhar, em espaços escolares e não Jovens e Adultos, e de projetos idealizados para o curso possibilitando
escolares, na promoção da aprendizagem de a interdisciplinaridade e transversalidade do conhecimento,
sujeitos em diferentes fases do propiciando uma aprendizagem significativa. Dentre os projetos
desenvolvimento humano, em diversos destaca-se o projeto “O RESGATE DA CIDADANIA ATRAVÉS DA
níveis e modalidades de educação básica. ALFABETIZAÇÃO DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS NO HOSPITAL
FILADÉLFIA”, o projeto tem o objetivo de articular conhecimentos e
saberes para a aprendizagem dos alunos, bem como, operacionalizar a
alfabetização de adultos em ambiente hospitalar através de atividades
que possam contribuir na aquisição da leitura e escrita dos
pacientes/alunos, promovendo a socialização e integração por meio de
atividades lúdicas e criativas.
Reconhecer e respeitar às manifestações e Será desenvolvida através das disciplinas: Psicologia Geral e da
necessidades físicas, cognitivas, emocionais e Educação I e II, Fundamentos e Metodologia da Educação Infantil,
afetivas dos educandos nas suas relações Corporeidade, Ludicidade e Movimento, , Educação Inclusiva e
individuais e coletivas; Educação em Direitos Humanos, Alfabetização, Letramento e
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Multiletramento I e II, Escrita, Alfabetização e Letramento: Uma


abordagem na Neurociência, Literatura Infanto-Juvenil, Projetos
Interdisciplinares, nas Práticas Pedagógicas, nas Atividades Teórico
Práticas de Aprofundamento e atividades diversificadas como oficinas,
cursos, minicursos, e no “Projeto de Intervenção Pedagógica sobre
Dificuldades de Aprendizagem”.
Será desenvolvida através das disciplinas: Língua Portuguesa I e II,
Psicologia Geral e da Educação I, II e III, Fundamentos e Metodologia do
Ensino da Língua Portuguesa, História Geral e do Brasil I e II,
Fundamentos e Metodologia do Ensino da Geografia e da História,
Matemática, Fundamentos e Metodologia do Ensino da Matemática,
Ciências, Fundamentos e Metodologia do Ensino de Ciências,
Fundamentos e Metodologia do Ensino de Artes, Fundamentos e
Metodologia da Educação Infantil, Fundamentos e Metodologia da
Educação de Jovens e Adultos, Alfabetização, Letramento e
Multiletramento, Corporeidade, Ludicidade e Movimento, Literatura
Infanto-Juvenil, Didática - Fundamentos e Formação Docente, Didática
e Interdisciplinaridade, Projetos Interdisciplinares e outras atividades
Aplicar modos de ensinar as diferentes sob a forma de palestras, oficinas, seminários, cursos, minicursos
linguagens, Língua Portuguesa, Matemática, fóruns, jornadas, exibição de filmes ou fragmentos de filmes, Aulas
Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Práticas, e o Estágio Supervisionado, e outros. É desenvolvido também
Física, de forma interdisciplinar e adequada o Projeto “ALFABETIZAÇÃO EM FOCO” nos anos iniciais do Ensino
às diferentes fases do desenvolvimento Fundamental e para alunos da EJA, cujo objetivo é construir saberes da
humano, particularmente de crianças; docência e ampliar os conhecimentos teóricos e práticos sobre o
processo de alfabetização e letramento relevantes na formação dos
alunos/ futuros professores, bem como, aproximá-los da realidade da
escola básica contribuindo no desenvolvimento do processo de leitura
e escrita dos educandos. O Outro Projeto que vem dando resultados
expressivos é o Projeto “MALETA LITERÁRIA”, que é uma experiência
vivenciada pelos acadêmicos na contação de histórias. Para dar vazão a
essa proposta, foram compradas maletas plásticas, que foram
identificadas com o nome das turmas e entregues às professoras. As
maletas são levadas para casa pelos alunos com livros e com um
caderno de registros. O aluno lê com a família o livro e, no retorno da
maleta, ele conta para a turma a história lida (além de registrar a
história no caderno de registros). O objetivo do projeto é fomentar a
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leitura prazerosa nas crianças, desenvolvendo senso crítico,


aprimorando a linguagem (oral e escrita), estimulando a concentração,
a responsabilidade e a criatividade.
Será desenvolvida através das disciplinas: Psicologia Geral e da
Compreender o seu papel na formação dos
Educação I e II, Alfabetização, Letramento e Multiletramento, Escrita,
estudantes da educação básica a partir de
Alfabetização e Letramento: Uma abordagem na Neurociência,
concepção ampla e contextualizada de
Fundamentos e Metodologia da Educação de Jovens e Adultos, Projetos
ensino e processos de aprendizagem e
Interdisciplinares e no desenvolvimento do “Projeto ALFABETIZAÇÃO
desenvolvimento destes, incluindo aqueles
EM FOCO” que contempla alunos dos anos iniciais do Ensino
que não tiveram oportunidade de
Fundamental e alunos da EJA com dificuldade de leitura, e, outras
escolarização na idade própria.
atividades com por exemplo, Palestras e Oficinas.
Será desenvolvida através das disciplinas: Língua Portuguesa I e II,
Fundamentos e Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, História
Geral e do Brasil I e II, Fundamentos e Metodologia do Ensino de
História e da Geografia, Fundamentos e Metodologia do Ensino da
Dominar os conteúdos específicos e
Matemática, Fundamentos e Metodologia do Ensino de Ciências,
pedagógicos e as abordagens teórico-
Fundamentos e Metodologia do Ensino de Artes, Fundamentos e
metodológicas do seu ensino, de forma
Metodologia da Educação Infantil, Fundamentos e Metodologia da
interdisciplinar e adequada às diferentes
Educação de Jovens e Adultos, Alfabetização, Letramento e
fases do desenvolvimento humano.
Multiletramento, Corporeidade, Ludicidade e Movimento , Literatura
Infanto-Juvenil, Didática e Interdisciplinaridade e outras atividades sob
a forma de palestras, oficinas, seminários, cursos, minicursos, fóruns,
jornadas, exibição de filmes ou fragmentos de filmes, dentre outros.
Relacionar as linguagens dos meios de Essa competência/habilidade será alcançada principalmente através da
comunicação à educação, nos processos disciplina Comunicação Científica e Usos de Linguagens Digitais e do
didático-pedagógicos, demonstrando Pensamento Computacional na Formação Docente além de ser
domínio das tecnologias de informação e utilizado o portal universitário com atividades que trabalharão
comunicação adequadas ao conteúdos das diversas disciplinas do curso, assim como algumas
desenvolvimento da aprendizagem ferramentas que servirão de meio de comunicação através do próprio
significativa ambiente realizado pesquisas sobre temas relevantes ou relacionados
aos conteúdos das disciplinas do curso.

No curso de Pedagogia a prática pedagógica trabalha as relações de


Promover e facilitar relações de cooperação cooperação
entre a instituição educativa, a família e a com mais ênfase, mas através no Estágio Supervisionado, o aluno
comunidade. percebe melhor como essa relação acontece e como é desenvolvida. As
discussões são direcionadas também nas disciplinas: Didática e
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Interdisciplinaridade, Projetos Interdisciplinares, Prática Pedagógica,


Estágio Supervisionado, Atividades Teórico práticas de
Aprofundamento e atividades diversificadas como palestras, oficinas,
seminários, cursos, minicursos, e o Projeto “ALFABETIZAÇÃO EM
FOCO” que contempla alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental
e alunos da EJA com dificuldade de leitura e escrita.
Identificar questões e problemas
Essa competência/habilidade será desenvolvida nas disciplinas:
socioculturais e educacionais, com postura Fundamentos Históricos da Educação, Fundamentos da Educação na
investigativa, integrativa e propositiva em Perspectiva Filosófica e Antropológica Educação Inclusiva e em
Direitos Humanos, Educação Socioambiental e Diversidade Cultural.
face de realidades complexas, a fim de Libras - Língua Brasileira de Sinais. A postura investigativa será
contribuir para a superação de exclusões trabalhada com maior ênfase na disciplina Métodos para
Normalização de Trabalhos Acadêmicos e Pesquisa em Educação e nos
sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, Projetos “Inclusão e Diversidade: novos tempos, novos olhares”; e,
religiosas, políticas, de gênero, sexuais e “Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos dos Povos Indígenas” e
em ações a serem desenvolvidas pelo curso, a exemplo da “Semana
outras. acadêmica” e outras ações institucionais como o Seminário de
“Educação Inclusiva e Direitos humanos”.

Essa competência/habilidade será alcançada principalmente através


das disciplinas: Fundamentos Históricos da Educação, , Fundamentos
Antropológicos da Educação, História Geral e do Brasil I e II, Educação
Demonstrar consciência da diversidade, Inclusiva e em Direitos Humanos, Libras: Língua Brasileira de Sinais,
respeitando as diferenças de natureza Fundamentos e Metodologia do Ensino de Ciências, Fundamentos e
ambiental-ecológica, étnico-racial, de Metodologia do Ensino de Geografia e História, Fundamentos e
gêneros, de faixas geracionais, de classes Metodologia de Educação Jovens e Adultos, Educação Socioambiental
sociais, religiosas, de necessidades especiais, e Diversidade Cultural, e nos Projetos “Inclusão e Diversidade: novos
de diversidade sexual, entre outras. tempos, novos olhares”; e, “Relações étnico-raciais e direitos
humanos dos povos indígenas”, em ações a serem desenvolvidas pelo
curso, a exemplo da semana acadêmica e outras ações institucionais
como o Seminário “Educação Inclusiva e Direitos humanos” e no
Seminário Meio Ambiente, fóruns de discussão e outros.
Essa competência/habilidade será alcançada principalmente através
das disciplinas: Projetos Interdisciplinares, Fundamentos da Supervisão,
Desenvolver trabalho em equipe,
Inspeção e Orientação Pedagógica, Gestão e Organização do Trabalho
estabelecendo diálogo entre a área
Pedagógico, Gestão Educacional e Processos Educativos Escolares,
educacional e as demais áreas do
Processos Educativos não Escolares, Didática - Fundamentos e
conhecimento.
Formação Docente, Didática e Interdisciplinaridade, Educação
Socioambiental e Diversidade Cultural, nas Práticas,
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Estágio Supervisionado, Atividades Teórico práticas de


aprofundamento e no Projeto Linha do Tempo.
Participar da gestão e organização das
As disciplinas: Didática e Interdisciplinaridade, Projetos
instituições de educação básica, planejando,
Interdisciplinares, Fundamentos da Supervisão, Inspeção e Orientação
executando, acompanhando e avaliando
Pedagógica, Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico, Projetos
políticas, projetos e programas educacionais
Interdisciplinares, Currículo e sua aplicação na Educação Infantil e nos
em ambientes escolares e não escolares.
Anos Iniciais da Educação Básica, Gestão Educacional dos Processos
Educativos Escolares e Não Escolares,Educação Socioambiental e
Diversidade Cultural, Prática Pedagógica, Estágio Supervisionado, bem
como no Projeto Linha do Tempo e em Visitas técnicas.

Essa competência/habilidade será alcançada principalmente através


Atuar na gestão, planejamento, das disciplinas: Processos Avaliativos, Gestão e Organização do
desenvolvimento e avaliação de processos Trabalho Pedagógico, Projetos Interdisciplinares, Gestão Educacional e
educativos não-formais, no âmbito não Gestão Educacional dos Processos Educativos Escolares e não Escolares,
escolar e formação profissional. Prática Pedagógica, Estágio supervisionado envolver os alunos em
atividades diversificadas como palestras, oficinas, seminários, jornadas,
cursos, minicursos, etc,
Essa competência/habilidade será alcançada principalmente através
das disciplinas: Processos Avaliativos, Gestão Educacional dos
Participar da gestão das instituições de
Processos Educativos Escolares e não Escolares , Fundamentos da
educação básica, contribuindo para a
Supervisão, Inspeção e Orientação Pedagógica, Projetos
elaboração, implementação, coordenação,
Interdisciplinares, Currículo e sua aplicação na Educação Infantil e anos
acompanhamento e avaliação do projeto
iniciais do Ensino Fundamental. Dentre os projetos destaca-se o
pedagógico.
“Encontro de Estudos Pedagógicos” que visa a formação continuada
dos egressos e ainda palestras, seminários, oficinas, minicursos, dentre
outros.
Realizar pesquisas que proporcionem Será desenvolvida através de todos os componentes curriculares do
conhecimento sobre os estudantes e sua Curso com destaque para os seguintes, Ciências, Fundamentos e
realidade sociocultural, sobre processos de Metodologia do Ensino de Ciências, Geografia, Fundamentos e
ensinar e de aprender, em diferentes meios Metodologia do Ensino de Geografia, Processos Avaliativos, Gestão e
ambiental-ecológicos, sobre propostas Organização do Trabalho Pedagógico, Fundamentos da Supervisão, Ição
curriculares e sobre organização do trabalho e Orientação Pedagógica, Projetos Interdisciplinares, Gestão
educativo e práticas pedagógicas, entre Educacional dos Processos Educativos Escolares e não Escolares ,
outros. Educação Socioambiental e Diversidade Cultural, Processos Educativos
não Escolares, Currículo e sua aplicação na Educação Infantil e nos Anos
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Iniciais do Ensino Fundamental, Métodos para Normalização de


Trabalhos Acadêmicos Científicos, Prática Pedagógica e Estágio
Supervisionado e serão desenvolvidas com maior ênfase para o alcance
dessa competência/habilidade, atividades diversificadas como
palestras, oficinas, seminários, cursos, jornadas,bem como o
“Seminário Meio Ambiente”.

Será desenvolvida através de todos os componentes curriculares do


Curso com destaque para os seguintes, Métodos para Normalização de
Trabalhos Acadêmicos Científicos, Política Nacional para Educação
Utilizar com propriedade instrumentos
Básica, Processos Avaliativos, Gestão e Organização do Trabalho
próprios para a construção de
Pedagógico, Gestão Educacional dos Processos Educativos Escolares e
conhecimentos pedagógicos e científicos,
não Escolares Projetos Interdisciplinares, Currículo e sua aplicação na
objetivando a reflexão sobre a própria
Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, Didática e
prática e a discussão e disseminação desses
Interdisciplinaridade, Comunicação Científica e Usos de Linguagens
conhecimentos;
Digitais e do Pensamento Computacional na Formação Docente, Prática
Pedagógica e o Estágio Supervisionado. Além disso, são utilizadas
também as TICs como fonte de pesquisa e domínio das tecnologias no
desenvolvimento da aprendizagem.

Será desenvolvida através de todos os componentes curriculares do


Curso com destaque para os seguintes,Gestão e Organização do
Estudar e compreender criticamente as
Trabalho Pedagógico, Projetos Interdisciplinares, Gestão Educacional e
Diretrizes Curriculares Nacionais, além de
Processos Educativos Escolares, Processos Educativos não Escolares,
outras determinações legais, como
Processos Avaliativos, Currículo e sua aplicação na Educação Infantil e
componentes de formação fundamentais
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Fundamentos da Supervisão,
para o exercício do magistério.
Inspeção e Orientação Educacional, Prática Pedagógica e Estágio
Supervisionado. Serão realizados também Oficinas e pesquisas sobre as
DCNs.
Promover o diálogo entre conhecimentos, Essa competência/habilidade será alcançada principalmente através
valores, modos de vida, orientações das disciplinas: Fundamentos Antropológicos da Educação, História
filosóficas, políticas e religiosas próprias à Geral e do Brasil, Educação Inclusiva e em Direitos Humanos, Libras:
cultura de um determinado do povo junto a Língua Brasileira de Sinais, Ciências, Fundamentos e Metodologia do
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quem atuam e os provenientes da sociedade Ensino de História, Fundamentos e Metodologia de Educação Jovens e
majoritária. Adultos, Educação Socioambiental e Diversidade Cultural, Conceitos
Éticos e Filosóficos Aplicados ao Ensino e nos Projetos “Inclusão e
Diversidade: novos tempos, novos olhares”; “Relações étnico-raciais
e direitos humanos dos povos indígenas”, em ações a serem
desenvolvidas pelo curso, a exemplo do “Encontro de Estudos
Pedagógicos” e outras ações institucionais como o Seminário
“Educação Inclusiva e Direitos humanos” e fóruns de discussão.
Essa competência/habilidade será alcançada principalmente através
das disciplinas: Fundamentos Históricos da Educação, Fundamentos
Filosóficos da Educação, Fundamentos Sociológicos da Educação,
Fundamentos Antropológicos da Educação, História Geral e do Brasil I e
II Libras: Língua Brasileira de Sinais, Ciências, Fundamentos e
Atuar como agentes interculturais, com Metodologia do Ensino de Ciências, Geografia, Fundamentos e
vistas a valorização e o estudo de temas Metodologia do Ensino de Geografia e História, Fundamentos e
indígenas, remanescentes de quilombos ou Metodologia de Educação Jovens e Adultos, Educação Socioambiental
que se caracterizem por receber populações e Diversidade Cultural, Conceitos Éticos e Filosóficos Aplicados ao
de etnias e culturas específicas. Ensino e nos Projetos “Inclusão e Diversidade: novos tempos, novos
olhares”; e, “Relações étnico-raciais e direitos humanos dos povos
indígenas”, em ações a serem desenvolvidas pelo curso, a exemplo do
“Encontro de Estudos Pedagógicos” e outras ações institucionais como
o Seminário “Educação Inclusiva e Direitos humanos” e fóruns de
discussão.
Os professores indígenas e aqueles que
Essa competência/habilidade será alcançada principalmente através
venham a atuar em escolas indígenas,
das disciplinas, Fundamentos Históricos da Educação, Fundamentos
professores da educação escolar do campo e
Filosóficos da Educação, Fundamentos Sociológicos da Educação,
da educação escolar quilombola, dada a
Fundamentos Antropológicos da Educação, História Geral e do Brasil I e
particularidade das populações com que
II, Conceitos Éticos e Filosóficos Aplicados ao EnsinoLibras: Língua
trabalham e da situação em que atuam,
Brasileira de Sinais, Fundamentos e Metodologia do Ensino de História
deverão promover diálogo entre a
e Geografia, Fundamentos e Metodologia de Educação de Jovens e
comunidade junto a quem atuam e os outros
Adultos, Educação Socioambiental e Diversidade Cultural e do Projeto
grupos sociais sobre conhecimentos, valores,
“Inclusão e Diversidade: novos tempos, novos olhares”; e, “Relações
modos de vida, orientações filosóficas,
étnico-raciais e direitos humanos dos povos indígenas”.
políticas e religiosas próprios da cultura local.
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Essa competência/habilidade será alcançada principalmente através


das disciplinas, Fundamentos Históricos da Educação, Fundamentos
Filosóficos da Educação, Fundamentos Sociológicos da Educação,
Fundamentos Antropológicos da Educação, História Geral e do Brasil I e
Atuar como agentes interculturais para a II, Conceitos Éticos e Filosóficos Aplicados ao Ensino, Libras: Língua
valorização e o estudo de temas específicos Brasileira de Sinais, Fundamentos e Metodologia de Educação de
relevantes. Jovens e Adultos, Educação Socioambiental e Diversidade Cultural e sob
a forma de atividades diversificadas como palestras, oficinas,
seminários, jornadas, cursos, minicursos,e outros, bem como os
projetos sobre “Inclusão e Diversidade” e, “Relações étnico-raciais e
direitos humanos dos povos indígenas”.

1.5 Estrutura Curricular


A estrutura curricular do curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni
apresenta um conjunto de atividades de ensino e aprendizagem que buscam evidenciar a construção do profissional
com as habilidades e competências definidas no perfil do egresso.
O currículo atende às novas necessidades e interesses, contempla questões que estão presentes na formação
de todos os educadores, relativa à educação a distância, a educação de pessoas com necessidades educacionais
especiais; educação de pessoas jovens e adultas, educação étnico racial; educação indígena; educação nos
remanescentes de quilombos; educação do campo; educação de grandes aglomerados; capacitação em empresas;
educação comunitária ou popular.
Essas modalidades são observadas nos referenciais didáticos – pedagógicos, da transversalidade nos temas
voltados para inclusão social, preservação cultural e diversidade, ampliação da cidadania, políticas afirmativas,
formação ética previstos no Projeto Desenvolvimento Institucional – PDI.
A postura ética, o respeito às diferenças e o compromisso com a cidadania devem conduzir todo o processo
de ensino e aprendizagem buscando uma formação teórica e prática consubstanciada numa visão crítica dos
fenômenos sociais.
O projeto de curso está pautado nas DCN’s e no PDI da Instituição. Por meio dos Conteúdos das Disciplinas,
do Estágio Supervisionado, das Práticas Pedagógicas, das Atividades Complementares, TCC e Atividades de Extensão
serão trabalhados os valores humanos e a ética, além do conhecimento teórico e prático que fundamentam o egresso
em sua profissão.
O currículo contempla um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de
conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada no exercício da profissão, fundamentando-
se em princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social.
O curso de Pedagogia utilizará os procedimentos de ensino, baseados em metodologias ativas (TBL e PBL);
aulas expositivas, discursivas e dialogadas; aulas práticas; utilização de tecnologia da informação e recursos
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multimídia; seminários; exercícios práticos em sala de aula; trabalhos em grupos e individuais, oficinas, apresentação
de filmes ou segmentos de filmes; estudos de caso; entre outros.
O Curso de Pedagogia será ministrado com duração mínima de 08 (oito) semestres/4 (quatro anos), com
carga horária total de 3.200 horas, sendo 1880 horas para os Conteúdos Curriculares, 400 horas de Prática
Pedagógica, 400 horas para Estágio Supervisionado, 320 horas para Atividades Extensionistas e 200 horas de
Atividades Complementares, os três últimos se desenvolvem conforme consta de seus regulamentos.
A Estrutura Curricular do Curso de Pedagogia visa também valorizar experiências que ressaltem os Direitos
Humanos, a Educação e o Meio Ambiente, as temáticas de Gênero e Etnia, principalmente o Respeito à Diferença.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-brasileira e Indígena – Lei 10.639/2003, a Resolução CNE/CP nº 01/2004, a Lei 11.645/2008 e a Lei
12.288/2010 que estabelece o Estatuto da Igualdade Racial – são atendidas, uma vez que a temática será tratada de
modo transversal e está inclusa nos componentes curriculares: História Geral e do Brasil I e II, Fundamentos Históricos
da Educação, Fundamentos Sociológicos da Educação, Fundamentos Filosóficos da Educação, Fundamentos
Antropológicos da Educação, Conceitos Éticos e Filosóficos Aplicados ao Ensino , Educação Inclusiva e em Direitos
Humanos, Fundamentos e Metodologia do Ensino de Arte, Literatura Infanto-juvenil, Educação Socioambiental e
Diversidade Cultural e nos Projetos “Inclusão e Diversidade: novos tempos, novos olhares”; e, “Relações étnico-
raciais e direitos humanos dos povos indígenas”.
Quanto à integração da Educação e Meio Ambiente às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e
permanente, observa-se o atendimento da Lei Federal nº 9.795 de 27/04/1999, que dispõe sobre a educação
ambiental, instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental (AE), o Parecer CNE/CP nº 14/2012 e a Resolução
Nº 2/2012 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Esta se constitui como
uma dimensão representada por processos nos quais cada indivíduo e coletividade edificam valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores voltados para a construção de uma consciência ambiental, pautada
na ética e sustentabilidade através dos componentes curriculares: Ciências, Geografia e suas Metodologias,
Introdução à Ciência Política, Educação Socioambiental e Diversidade Cultural, e, em ações a serem desenvolvidas
pelo curso, a exemplo do Encontro de Estudos Pedagógicos e o “Projeto Educação Ambiental” oferecendo palestras
sobre temas como: lixo, resíduos sólidos e reciclagem aos alunos e professores das escolas públicas, buscando
construir a cultura da sustentabilidade o que possibilita florescer nos alunos atitudes ambientalmente corretas,
dignas de um cidadão consciente de suas responsabilidades e deveres, bem como seus direitos como ser humano, e
outras ações institucionais como o Seminário Meio Ambiente e fóruns de discussão relativos ao tema.
No tocante ao Parecer CP/CNE nº 8 de 06/03/2012 que originou a Resolução nº 1, de 30/05/2012 que
estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, cujo objetivo central é a formação para a
vida e para a convivência no exercício cotidiano, consubstanciado como forma de vida e de organização social,
política, econômica e cultural, no curso de Pedagogia, a inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em
Direitos Humanos ocorrerá das seguintes formas:
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 Pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados
interdisciplinarmente;
 Como conteúdo específico das disciplinas: Conceitos Éticos e Filosóficos Aplicados ao Ensino Fundamentos
Filosóficos da Educação, e Educação Socioambiental e Diversidade Cultural e em ações a serem desenvolvidas pelo
curso, a exemplo do “Encontro de Estudos Pedagógicos” e outras ações institucionais como o “Seminário Educação
Inclusiva e Direitos humanos”.
Para atendimento à Lei nº 13.663, de 14 de Maio de 2018, que altera o art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, serão desenvolvidas medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos
de violência e a promoção da cultura de paz especialmente a intimidação sistemática (Bullying) de forma transversal
e em atividades extensionistas como no “Projeto Gentileza gera gentileza”.
Quanto à Lei nº 13.666 de 16 de maio de 2018, (Educação Alimentar), que altera a Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996), determina a inclusão de modo transversal Educação Alimentar e Nutricional no currículo
escolar, é também tratada em atividades extensionistas como no “Projeto Pequeno Pé de Feijão”.
Em cumprimento ao disposto no Decreto nº 5.626/05, LIBRAS, será ofertada no currículo sob a de forma de
disciplina obrigatória no 2º período.
Visando o atendimento ao aluno com necessidades de atendimento diferenciado, o curso, além de outros
recursos, proporcionará a adaptação de provas, concederá apoio necessário e tempo adicional para realização das
provas e atividades avaliativas.
A organização curricular proposta, ao atender as DCN’s nos três núcleos de formação, conduz/orienta a
construção do conhecimento, garantindo a formação de profissional com as habilidades e competências definidas
no perfil do egresso do Curso de Pedagogia. Em conformidade com as DCN’s (artigo 6º da Resolução CNE/CP nº
1/2006 e o artigo 12 da Resolução CNE/CP Nº 2/2015), a matriz curricular está organizada em três núcleos, sendo
eles:

I - O Núcleo de Estudos de formação Geral - contempla as áreas específicas e interdisciplinares, e do campo


educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais, articulando princípios e
conhecimentos necessários para a reflexão crítica nos diversos setores da educação na sociedade contemporânea.
Também aborda o estudo dos processos de organização do trabalho pedagógico e gestão educacional. II- O Núcleo
de Aprofundamento e Diversificação de Estudos contempla as áreas de atuação profissional, incluindo os conteúdos
específicos e pedagógicos, priorizadas pelo projeto pedagógico do curso, em sintonia com os sistemas de ensino
atendendo às demandas sociais.
III - O Núcleo de Estudos Integradores para enriquecimento curricular trata dos conhecimentos sobre o contexto do
exercício profissional do pedagogo, articulando saber acadêmico, pesquisa e prática educativa. Aborda, ainda, a
atuação prática em atividades acadêmicas, científicas e culturais, integrando conhecimentos teóricos e práticos de
diversos componentes curriculares.
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Observa-se que a maioria das disciplinas que compõe a Estrutura Curricular do Curso de Pedagogia tem seus
conteúdos trabalhados, reservando-se parte da carga horária para atividades extraclasse de modo a garantir a
unidade teoria/prática, ou seja, que esta seja problematizada a partir da reflexão sobre os dados do cotidiano em
que o educador e educando estão inseridos. Outro aspecto a considerar é a interdisciplinaridade entre os pares de
disciplinas, desenvolvendo e possibilitando no aluno a capacidade de discernir as relações do conhecimento
entrelaçados nas diversas áreas do saber promovendo assim a acessibilidade atitudinal e pedagógica dos estudantes.
Assim, a estrutura curricular viabiliza a flexibilidade, a acessibilidade metodológica, a interdisciplinaridade e
a interação entre a Instituição e a sociedade, constituindo o elemento capaz de operacionalizar a relação
teoria/prática e promover a troca entre os saberes acadêmicos e o senso comum.
A flexibilização curricular está fundamentada no PDI por mecanismos presentes no currículo do curso que
se consolidam por meio de disciplinas optativas, e atividades complementares à formação acadêmica. Desta forma,
as disciplinas optativas, além das atividades complementares objetivam:
 Proporcionar a construção do percurso acadêmico, enriquecendo e ampliando o currículo;
 Oportunizar a vivência teórico-prática de disciplinas específicas do curso;
 Possibilitar a ampliação de conhecimentos teórico-práticos que aprimorem a qualificação acadêmico-
profissional;
 Oportunizar a vivência de situações de aprendizagem que extrapolam as exposições verbais em sala de aula.
Assim posto, tais componentes flexibilizam o currículo, propiciando a organização de trajetórias individuais
de formação. Essas atividades promovem ao discente o contato com conhecimentos, que transcendam os programas
disciplinares, o que viabiliza vivências voltadas ao mundo da ciência e do trabalho, tendo em vista a busca da sua
autonomia acadêmica, ao efetuar escolhas, que permitem a organização de trajetórias individuais, no decorrer da
formação profissional.
A Acessibilidade metodológica é entendida como condições para utilização, com segurança e autonomia,
total ou assistida, dos diferentes espaços e situações de aprendizagem. Nesse sentido, os conteúdos curriculares
encontram-se organizados de modo a constituírem-se elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil
profissional do egresso, considerando suas características individuais, visando à acessibilidade pedagógica e
atitudinal, através do uso de metodologias ativas, comunicação interpessoal e virtual , bem como instrumentos,
métodos e técnicas de ensino e de avaliação diversificados, de modo a propiciar e atender aos diferentes sujeitos. O
respeito à diversidade e aos diferentes estilos e ritmos de aprendizagem serão considerados por meio de
metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais e uso de recursos diversificados.
A interdisciplinaridade é operacionalizada por meio da complementaridade de conceitos e intervenções
entre as unidades programáticas de um mesmo campo do saber e entre diferentes campos, dialeticamente
provocada através de conteúdos e práticas que possibilitam a diminuição da fragmentação do conhecimento e
saberes, em prol de um conhecimento relacional e aplicado à realidade profissional e social. Busca, desse modo,
favorecer uma visão contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, de modo a propiciar uma compreensão
mais abrangente.
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As disposições das disciplinas na estrutura curricular possibilitam um percurso formativo que contribui com
a transversalidade e a interdisciplinaridade, dessa forma, há uma busca permanente de aproximação da teoria à
prática, à medida que se proporcionam paulatinamente no transcorrer do curso, oportunidades de vivenciar
situações de aprendizagem diferenciadas.
O currículo adotado favorece a tal propositura uma vez que fundamenta-se no novo paradigma educacional
pautado na interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética, filosofia
dos sentidos baseados na multiplicidade de olhares que fazem parte da formação do pedagogo apto a atuar nos
espaços com equipe multidisciplinares.
Além disso, as atividades de iniciação científica, desenvolvidas por grupos que serão organizados a partir do
início do curso, promoverão ainda mais a coesão da estrutura curricular, privilegiando investigações interdisciplinares
e, quando possível, voltadas para resultados práticos, que consolidarão para o aluno a mais ampla compreensão dos
temas da área da educação.
Na interação entre a Instituição e a sociedade ressalta-se que, tanto no sentido geral do Plano de
Desenvolvimento Institucional, PDI, como no sentido específico do curso de Pedagogia, o currículo foi construído
com base na associação entre uma concepção de ensino-aprendizagem pautada na responsabilidade individual e
coletiva, uma concepção de sujeito, contextualizado no processo de transformações histórico-sociais e uma avaliação
das condições necessárias para a formação de egressos capazes de um desempenho satisfatório, aptos a
contribuírem para o bem estar social com uma postura para a superação de problemas e a administração dos
conflitos.
Nessa perspectiva e, considerando a concepção trazida pela Lei n.9.394/96 de “trabalho acadêmico efetivo”
a Faculdade organiza as matrizes curriculares de seus cursos de graduação priorizando a autoaprendizagem do
discente.
Essa concepção busca a ruptura com o modelo tradicional onde se condiciona a aprendizagem do discente
a sua presença em sala de aula e à atuação professor.
Para o desenvolvimento e êxito da cultura da autoaprendizagem faz-se necessário fomentar no aluno o
esforço próprio e o uso de mecanismos e estratégias pedagógicas que o levem a realizar seu próprio trabalho de
aprendizagem.
Na Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni, a carga horária de todos os cursos de graduação é
mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 (cinquenta) minutos de aula mediada e 10 (dez) minutos de
atividades extraclasse orientadas, totalizando 60 (sessenta) minutos de efetiva atividade acadêmica.
As Atividades Extraclasse Orientadas – (AECO) serão utilizadas para fomentar o desenvolvimento da
autoaprendizagem pelo discente. Estas horas foram estabelecidas com base no Parecer CNE/CES nº 261/2006 de
09/11/2006 (conceito de hora-aula) e na Resolução CNE/CES nº 3 de 02/07/2007 (hora-aula). Assim, para cada
disciplina teórica o aluno deverá desenvolver, fora da sala de aula, atividades individuais ou em grupo relacionadas
ao aprimoramento dos estudos e à consolidação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. Portanto, são
consideradas atividades efetivas de aprendizagem os estudos e atividades realizadas pelo aluno, como realização de
48

exercícios de fixação de conteúdo, leituras de artigos e textos encaminhados pelo professor da disciplina, estudos de
preparação para as avaliações, produção de relatórios e atividades relacionadas às aulas práticas, o que possibilita a
utilização permanente de tecnologias da inovação e comunicação.
Como potencializadora do desenvolvimento desse processo a instituição se utiliza de Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC’s) para gerenciamento e registro das informações através do sistema RM, e do
ambiente virtual de aprendizagem (AVA).
O Projeto Pedagógico do Curso é a expressão mais clara da sua organização didático-pedagógica e, tanto a
administração acadêmica do Coordenador quanto a ação do Colegiado e do NDE são responsáveis pela execução,
pelo acompanhamento e pela revisão do Projeto.

1.5.1. A Interdisciplinaridade
A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni promove a interdisciplinaridade em seus cursos,
permitindo a articulação de conhecimentos e a flexibilidade de conteúdos curriculares, além de contribuir para a
dinamização da aprendizagem. A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades diversificadas, como
semanas de estudo, seminários, palestras, jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos cursos oferecidos com o intuito
de integrar a comunidade acadêmica e complementar a formação da mesma, além de incentivar a
interdisciplinaridade que é dividida em dois enfoques:
I. Atividade interdisciplinar do curso: cada curso desenvolve as atividades que julgar relevante, seguindo
as políticas elencadas no PDI. Estas atividades são realizadas por meio de visitas técnicas, mostra
acadêmica, seminários, simpósios, entre outras atividades acadêmicas afins; e
II. Atividade interdisciplinar geral: todos os cursos devem desempenhar atividades comuns que
possibilitem aos alunos entenderem o caráter sistêmico do processo educacional. O aluno deve
entender que, apesar de serem de áreas diversas, os cursos permitem um entrosamento na
construção do saber.

Contando com a experiência e a formação da equipe de professores, a Faculdade Presidente Antônio Carlos
de Teófilo Otoni busca utilizar os enfoques acima somados às metodologias usualmente utilizadas, visando alcançar
um ambiente propício à autoaprendizagem. Isso inclui a adoção de uma metodologia pautada na articulação entre
teoria e prática como forte aliada às atividades interdisciplinares especificadas a seguir:
I. atividades integradas entre os componentes curriculares do currículo básico e as metodologias
correspondentes, integrando teoria e prática para melhor assimilação dos conhecimentos adquiridos
em sala de aula;
II. leitura e discussão de estudos de casos nos quais os estudantes discutem temas inovadores e polêmicos
presentes na literatura recomendada para o componente curricular;
III. aulas que simulam situações-problema, estimulando a análise e a síntese de pensamento;
49

IV. criação de projetos que envolvem o desenvolvimento dos conceitos, procedimentos e métodos
pertinentes aos componentes curriculares da área técnica com visão da prática;
V. seminários e semanas de estudos envolvendo palestras nas diferentes áreas dos cursos;
VI. visitas técnicas a empresas e organismos locais para verificar in loco situações que tenham estreita
relação com o conhecimento adquirido em sala de aula; e
VII. elaboração dos relatórios das visitas realizadas.

1.5.2 A Transversalidade
O currículo do curso foi elaborado tendo como base a perspectiva apontada no Parecer CNE/CP nº 14/2012 3
segundo a qual “O currículo institui e é instituído na prática social, que representa um conjunto de práticas que
proporcionam a produção, a circulação e o consumo de significados no espaço social, que contribuem, intensamente,
para a construção de identidades sociais, culturais, ambientais. “
Nesta perspectiva o currículo representa, portanto, possibilidades de criação, organização e ampliação de
experiências de aprendizagem que promovem o desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos.
Os temas transversais oportunizam que a interdisciplinaridade aconteça no currículo dos cursos. Conforme
consta do Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância4, aprovado em outubro de 2017,
a interdisciplinaridade se define como:
Concepção epistemológica do saber na qual as disciplinas são colocadas em relação, com o objetivo de
proporcionar olhares distintos sobre o mesmo problema, visando a criar soluções que integrem teoria e prática, de
modo a romper com a fragmentação no processo de construção do conhecimento.
Segundo Oliveira5 a transversalidade “diz respeito principalmente à dimensão da didática, à possibilidade
de se estabelecer uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender na realidade
e da realidade) e, incluir esse trabalho no currículo escolar de forma a ser aprofundado ao longo da escolaridade.”
Assim, alguns temas, devido a sua complexidade e natureza diferente das áreas convencionais, não podem
ser tratados de forma isolada, não sendo suficiente a abordagem por apenas uma área do conhecimento. Esses temas
normalmente tratam de questões sociais, de ampla abrangência.
São tratados de modo transversal, contínuo e permanente no currículo do curso os seguintes temas:
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Educação Ambiental e Direitos Humanos.

1.6 Conteúdos Curriculares

O curso de Pedagogia na sua organização curricular apresenta um conjunto de atividades de ensino-


aprendizagem que no seu contexto, ao trabalhar os conteúdos conceituais e procedimentais do curso, o fazem

3
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=10955&Itemid
Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/instrumentos.
Disponível em: http://crv.educacao.mg.gov.br/aveonline40/banco_objetos_crv%7BFD706A4C-E582-41C9-9460-6C4B6B39445E20128513224028%7D.pdf
4
Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/instrumentos.
5
Disponível em: http://crv.educacao.mg.gov.br/aveonline40/banco_objetos_crv%7BFD706A4C-E582-41C9-9460-6C4B6B39445E20128513224028%7D.pdf
50

buscando evidenciar a construção de um profissional com as habilidades e competências definidas no perfil do


egresso. A postura ética, o respeito às diferenças e o compromisso com a cidadania devem conduzir todo o processo
de ensino-aprendizagem buscando uma formação teórica e prática consubstanciada numa visão crítica dos
fenômenos sociais. Isto se observa na postura dos docentes ao evidenciar os aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
O Currículo contempla um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de
conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada no exercício da profissão, fundamentando-
se em princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social,
sensibilidade afetiva e estética.
O trabalho realizado está pautado no princípio pedagógico da interdisciplinaridade, proporcionando a
relação entre temas e as diversas áreas do conhecimento.
Concomitante ao conteúdo trabalhado, os alunos realizam o Estágio supervisionado nos espaços em que o
conhecimento é solicitado. Conforme as diretrizes curriculares do curso, o Estágio Supervisionado, além de permitir
a verificação dos conteúdos trabalhados em sala de aula, permite sua articulação com os conhecimentos práticos,
metodológicos e a maneira como o futuro profissional se comporta na solução de problemas na educação básica.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-brasileira e Indígena – Lei 10.639/2003, a Resolução CNE/CP nº 01/2004, a Lei 11.645/2008 e a Lei
12.288/2010 que estabelece o Estatuto da Igualdade Racial – são atendidas, uma vez que a temática será tratada de
modo transversal e está inclusa nos componentes curriculares do curso.
A integração da Educação Ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente,
observa-se o atendimento da Lei Federal nº 9.795 de 27/04/1999, que dispõe sobre a educação ambiental,
instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental (AE), o Parecer CNE/CP nº 14/2012 e a Resolução Nº 2/2012
que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
No tocante à Educação em Direitos Humanos também optou-se pela inserção no currículo deste curso de
maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade, sendo o tema tratado em diversos
componentes curriculares e Projetos e Atividades de extensão desenvolvidos pelo Curso.
Em cumprimento ao disposto no Decreto nº 5.626/05, LIBRAS é ofertada no currículo sob a forma de
disciplina obrigatória, no 2º período.
Quanto à Lei nº 13.663, de 14 de maio de 2018, (Bullying), essa é tratada de forma transversal e esta
presente nas atividades acadêmicas de extensão como prática pedagógica e estágio supervisionado.
Quanto à Lei nº 13.666 de 16 de maio de 2018, (Educação Alimentar), essa é tratada de forma transversal e
está e em atividades de extensão e na prática pedagógica.
A organização curricular proposta ao atender as DCN’s nos núcleos de Formação conduz/orienta a
construção do conhecimento, garantindo a formação de profissional com as habilidades e competências definidas
no perfil do egresso do curso de Pedagogia.
51

Dessa forma, a estrutura curricular do curso de Pedagogia, respeitando as DCNs, assume como referência a
concepção de uma educação emancipadora, includente e comprometida com as demandas e necessidades
emergentes, atinente às peculiaridades do espaço-tempo no qual se insere o curso de Pedagogia da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni, bem como, à realidade, às condições e à legislação específica que orienta
a formação e o exercício profissional do pedagogo; os conteúdos curriculares do curso se concretizam mediante os
três núcleos de estudos, conforme o que determinam os artigos 12 e 13 da Resolução CNE/CP Nº 2/ 2015:

ESTRUTURA E CURRÍCULO Resolução CNE/CP N°2/ PPC Pedagogia


2015 - Artigos
12 e 13.
I- Núcleo de estudos de formação
geral, das áreas específicas e
interdisciplinares, e do campo
educacional, seus fundamentos e
metodologias, e das diversas
realidades educacionais. 2.200 horas 1880 h
II- Núcleo de aprofundamento e
diversificação de estudos das áreas de
atuação profissional, incluindo os
conteúdos específicos e pedagógicos,
priorizadas pelo projeto pedagógico
das instituições, em sintonia com os
sistemas de ensino.
III- Núcleo de estudos integradores
para enriquecimento curricular. 200 horas 200 horas: AACC
Prática Pedagógica 400 horas 400 horas
Atividades Extensionistas Resolução 7/2018 320 horas
Art. 4º
Estágio supervisionado 400 horas 400 horas
Educação Infantil - 100 h
Ensino Fundamental - 200 h
Gestão Escolar e não-Escolar e
Diversidade Cultural - 100 h
3.200 horas 3.200 horas

Assim organizado e considerando a transversalidade e a multiculturalidade constituintes dos processos


sociais, estruturamos um curso que se sustenta na reflexão, na problematização e na ação transformadora do ato
educativo. Desta forma, as unidades curriculares que elencamos para compor a formação do Pedagogo são mais do
que espaços delimitados de transmissão de conteúdos cognitivos específicos, pois foram definidas e organizadas de
modo a possibilitar: a articulação dos conhecimentos das diversas áreas; a valorização positiva e produtiva dos
conhecimentos prévios dos alunos; as necessidades apontadas no campo da educação, para a formação e exercício
profissional do pedagogo; a relação entre ensino, pesquisa e extensão; os conteúdos de ordem procedimental e
atitudinal indispensáveis à formação humana.
52

A estrutura do curso de Pedagogia constitui-se conforme o que se expressa no Artigo 6º da Resolução CNE/CP 1/2006:

Eixo I - A partir da diversidade e da multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo acurado da
literatura pertinente e de realidades educacionais, assim como por meio de reflexão e ações críticas, articulará:

a) aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, com pertinência ao
campo da Pedagogia, que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade;
b) aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares e não-escolares;
c) observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de processos educativos e de experiências
educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;
d) utilização de conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações de aprendizagem;
e) aplicação, em práticas educativas, de conhecimentos de processos de desenvolvimento de crianças, adolescentes,
jovens e adultos, nas dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e biossocial;
f) realização de diagnóstico sobre necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da sociedade, relativamente
à educação, sendo capaz de identificar diferentes forças e interesses, de captar contradições e de considerá-lo nos
planos pedagógico e de ensino-aprendizagem, no planejamento e na realização de atividades educativas;
g) planejamento, execução e avaliação de experiências que considerem o contexto histórico e sociocultural do
sistema educacional brasileiro, particularmente, no que diz respeito à Educação Infantil, aos anos iniciais do Ensino
Fundamental e à formação de professores e de profissionais na área de serviço e apoio escolar;
h) estudo da Didática, de teorias e metodologias pedagógicas, de processos de organização do trabalho docente;
i) decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens utilizadas por crianças, além do trabalho didático
com conteúdos, pertinentes aos primeiros anos de escolarização, relativos à Língua Portuguesa, Matemática,
Ciências, História e Geografia, Artes, Educação Física;
J) estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania, sustentabilidade, entre outras
problemáticas centrais da sociedade contemporânea;
k) atenção às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no contexto do exercício profissional, em âmbitos
escolares e não-escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;
l) estudo, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à organização da educação nacional;

Eixo II - Atinente às áreas de atuação profissional priorizadas pelo projeto pedagógico e atendendo a diferentes
demandas sociais, oportunizará, entre outras
possibilidades:

a) investigações sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes situações institucionais: escolares,


comunitárias, assistenciais, empresariais e outras;
b) avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de
53

aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira;


c) estudo, análise e avaliação de teorias da educação, a fim de elaborar propostas educacionais consistentes e
inovadoras.

Eixo III - Estimulará e proporcionará meios para o enriquecimento curricular mediante a participação em:

a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão, diretamente


orientados pelo corpo docente da instituição de educação superior;
b) atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais diferentes áreas do campo
educacional, assegurando aprofundamentos e diversificação de estudos, experiências e
utilização de recursos pedagógicos;
c) atividades de comunicação e expressão cultural.

Conforme indicado acima, os eixos I e II oferecem as bases teórico-metodológicas para a ação dos futuros
pedagogos e o eixo III possibilita a análise crítica e contextualizada da prática pedagógica, por meio da
observação/investigação, do planejamento e da vivência do fazer pedagógico nas instituições educativas.
Cabe ainda ressaltar que, nessa organização, teoria e prática se articulam de modo intrínseco, como um
processo que se concretiza mediante a reflexão-ação-reflexão. Assim também se dão as relações entre as unidades
e componentes curriculares, na perspectiva da complementaridade e da transversalidade dos conteúdos. Pode-se,
no entanto, descrever sucintamente a proposta de formação estruturada nesse projeto a partir das concepções que
sustentam a escolhas dos componentes curriculares:

EIXOS FORMATIVOS COMPONENTES CURRICULARES


Compreensão da educação como prática social Fundamentos Históricos da Educação
que se efetiva mediante um processo histórico, Fundamentos Sociológicos da Educação
no qual se dão as relações entre as pessoas e Fundamentos Filosóficos da Educação
suas diferenças, os diferentes tipos de Fundamentos da Educação na perspectiva Filosófica e
conhecimentos e inserções sociais, em cenários Antropológica
complexos e multirreferenciais. História Geral e do Brasil I e II
Análise das relações entre educação e Fundamentos Sociológicos da Educação
sociedade, inclusive a partir das políticas Política Nacional para a Educação Básica
públicas e das questões emergentes da Educação Inclusiva e em Direitos Humanos
sociedade que impactam os projetos
educativos.
Tecnologia de Comunicação e da Informação Aplicadas à
Educação
54

Utilização das diferentes linguagens no processo


de formação.
Alfabetização, Letramento e Multiletramentos
Compreensão do fazer docente: as diferentes Escrita, Alfabetização e Letramento: Uma abordagem na
etapas do desenvolvimento humano, da Neurociência.
aprendizagem humana, metodologias. Didática: Fundamentos e Formação Docente
Didática e Interdisciplinaridade
Psicologia Geral e da Educação I e II
Fundamentos e Metodologia da Educação
Infantil
Língua Portuguesa I e II e Fundamentos e Metodologia do
Ensino de Língua Portuguesa
Matemática e Fundamentos e Metodologia do Ensino de
Matemática
Ciências e Fundamentos e Metodologia do Ensino de Ciências
Geografia e História e Fundamentos e Metodologia do Ensino
de Geografia e História
Corporeidade, Ludicidade e Movimento

Educação Inclusiva em Direitos Humanos


Conhecimento e perspectiva de ação com Educação Socioambiental e em Diversidade Cultural.
intuito de uma educação inclusiva, a partir do Fundamentos e Metodologia da Educação de Jovens e Adultos
reconhecimento das diferentes formas de Literatura Infanto-Juvenil
aprender e de ensinar. Oficina de Recursos Didáticos
Ética, Relações Interpessoais e Administração de Conflitos.
LIBRAS: Língua Brasileira de Sinais

Processo Avaliativo
Planejamento, avaliação e gestão do trabalho Projetos Interdisciplinares
pedagógico, subsidiados na análise crítica da Fundamentos da Supervisão, Inspeção e Orientação
educação institucionalizada, de suas bases Pedagógica
legais. Gestão Educacional e Processos Educativos Escolares E Não
Escolares
Currículo e sua aplicação na Educação Infantil e nos anos
iniciais do Ensino Fundamental
55

Reflexão sobre os elementos da prática


pedagógica no contexto da atuação profissional Pesquisa em Educação
por meio da observação/investigação da Prática Pedagógica
realidade educativa.
Observação, análise, planejamento e Prática Pedagógica
intervenção no campo da atuação profissional, Estágio Supervisionado
de modo reflexivo e autônomo, a partir dos Atividades Complementares – (Atividades Teórico-Praticas de
conhecimentos teóricos desenvolvidos no Aprofundamento no curso de Pedagogia)
decorrer do curso.

Para a operacionalização dessa organização curricular, os conteúdos teóricos e práticos propostos serão
tratados de modo a possibilitar aos discentes a construção de referências teóricas e metodológicas próprias da
docência, assim como experiências de inserção na realidade social e laboral de sua área de formação, que lhes
instrumentalizem compreender a docência e a gestão da educação de forma cada vez mais complexa e abrangente,
conforme preconizam as Resoluções CNE/CP N° 01/2006 e CNE/CP N° 02/2015.

1.7 Metodologia
No contexto de uma proposta pedagógica o aprender está relacionado à apropriação do conhecimento pelo
aluno, em situações concretas, mediadas pelo professor. O aluno só aprende se o conhecimento a ser apropriado
tiver relação com situações reais, do seu cotidiano, e com conceitos já existentes em sua estrutura cognitiva, de
modo que o aluno possa atribuir significado aos novos conceitos aprendidos. O conhecimento prévio trazido pelo
aluno deve interagir com o novo conhecimento de forma a produzir mudanças significativas na estrutura cognitiva
existente ocasionando a aprendizagem significativa.

O conhecimento é entendido como a capacidade que o aluno tem, diante da informação,


de desenvolver uma competência reflexiva, relacionando os seus múltiplos aspectos em
função de um determinado tempo e espaço, com a possibilidade de estabelecer conexões
com outros conhecimentos e de utilizá-lo na sua vida quotidiana (Pelizzariet al., 2002 citado
por Coutinho; Lisbôa, 2011, p. 9).

O aluno precisa identificar nos conteúdos ministrados nas aulas um significado para a vida, relevância, ou
seja, aplicabilidade em outros contextos sociais, que lhe permita fazer novas conexões de aprendizagem com os
conhecimentos que possui.

A aprendizagem é a aquisição de uma nova informação duradoura resultando na alteração


da percepção ou comportamento como resultado da experiência. (ALONSO, GAL LEGO,
HONEY, 2012 citado por SARAIVA, 2017)
56

A abordagem metodológica da Faculdade Presidente Antônio Carlos é pautada na crença de que a


aprendizagem é um processo que se dá na relação com o outro, a partir de experiências que despertam aspectos
cognitivos e afetivos.
Os Planos de aprendizagem dos componentes curriculares com os conteúdos conceituais das unidades de
ensino são disponibilizados pelos professores, no início do semestre letivo, para que os alunos planejem sua vida
acadêmica, antecipando seus estudos. O professor deverá associar, em seu planejamento, links, filmes,
documentários, pesquisas em bibliotecas, textos diversos, artigos, bem como propor as atividades avaliativas como,
trabalhos de campo, seminários, palestras, debates, pesquisas, relatórios, estudos de casos, teatros, atividades
diversificadas, entre outras estratégias de ensino e aprendizagem que buscam favorecer a autoaprendizagem.
São elaborados ainda um plano de aprendizagem no qual o professor destaca a relevância do conteúdo
para a atuação profissional e acadêmica do discente, os objetivos do componente curricular e as competências e
habilidades a serem desenvolvidas, em consonância com o perfil do egresso, bem como as metodologias ativas
diferenciadas a serem utilizadas no desenvolvimento das aulas e atividades.
As atividades práticas previstas na organização curricular serão executadas mediante roteiro com objetivos
bem definidos e apoiadas nos conteúdos conceituais trabalhados.
As atividades de Estágio e TCC são executadas mediante regulamento, aprovado pelo Colegiado do Curso,
e sob supervisão/orientação buscando garantir a articulação teoria/prática. O desenvolvimento do espírito crítico e
reflexivo previsto nos objetivos gerais e no perfil do egresso será trabalhado nos estudos de caso, estágios, atividades
complementares.
As atividades Complementares (Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento) no curso de Pedagogia
são incentivadas sempre, e, em parte, organizadas pela Faculdade, inclusive com o uso de Tecnologias de Informação
e Comunicação, de modo a ampliar a formação do aluno.
As atividades extensionistas integram a matriz curricular e se constituem num importante e eficaz
instrumento institucional que promove a troca de saberes e a integração com a sociedade. Elas possibilitam
enriquecimento da experiência discente em termos teóricos e metodológicos, ao mesmo tempo em que permitem a
reafirmação e materialização dos compromissos éticos e solidários da educação brasileira, propiciando ao estudante
a oportunidade para um aprendizado teórico-prático contextualizado, desenvolvimento cultural, responsabilidade
social e formação da cidadania.São executadas, mediante regulamento.
Além disso, são utilizadas as metodologias ativas abaixo, de modo que haja diversificação nas disciplinas e
que cada professor, em seu planejamento, organize e utilize as metodologias mais adequadas para promover a
construção e aquisição do conhecimento, a autonomia dos discentes e estimular a relação entre teoria-prática:
 Aulas expositivas, discursivas e dialogadas;
 Atividades individuais e em grupo;
 Elaboração e apresentação de trabalhos e relatórios;
 Leituras diversas, em especial de textos científicos do campo da pedagogia;
 Leitura de notícias diversas no campo da educação;
57

 Pesquisas em bibliotecas e na internet;


 Construção de textos;
 Rodas de conversa orientadas pela discussão de situações problemas em sala de aula com debate das
possíveis estratégias para enfrentamento do problema;
 Estudos de Casos;
 Seminários realizados pelos estudantes, pelo professor ou por convidados de outras instituições;
 Debates;
 Oficinas;
 Teatro, sarau
 Cinema comentado;
 Projetos.

A Educação a Distância, como estratégia de ensino na educação é um instrumento de flexibilização e de


modernização que possibilita uma maior interação entre os alunos e professores. A Faculdade implantou disciplinas
com carga a distância em alguns cursos presenciais, observado o disposto em seu Regimento, PDI e na Portaria
2.117/2019. Desta forma, considerando a facilidade de acesso às mídias tecnológicas, o poder aquisitivo do aluno e
a política de qualidade no atendimento aos seus estudantes, a Faculdade oferece seus cursos utilizando-se das
mídias essenciais para os projetos educacionais adequados ao perfil regional. Estes recursos podem ser utilizados
isoladamente ou combinados, vinculados aos diversos meios de comunicação e a sistematização do uso das
referidas mídias deve obedecer aos critérios definidos para cada nível e área do saber. A implantação do sistema
EaD, poderá, ainda, contar com parcerias, sempre que necessário, viabilizando aos alunos o acesso a estruturas
físicas de biblioteca, laboratórios e audiovisual, provendo assim a inclusão digital.
Não obstante, a fim de cumprir com sua responsabilidade social e seguir os dispositivos legais, a IES atende
os alunos deficientes, com vistas a garantir-lhes o acesso e permanência na Faculdade, através da implantação de
um Plano de Acessibilidade constando diversas ações de promoção da acessibilidade e do atendimento as pessoas
com necessidades especiais, em todos os aspectos (arquitetônico, atitudinal, metodológico, pedagógico), inclusive
dos alunos com transtorno do espectro autista.
No âmbito da sala de aula a ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo está diretamente
vinculada com a mediação que é estabelecida pelos docentes na condução dos processos de aprendizagem, na
produção dos conhecimentos, na avaliação e inclusão educacional, tendo sempre a diversidade social e cultural, a
expressão de valores e do pensamento divergente como uma condição imprescindível para intercambiar
experiências favoráveis à construção de aprendizagens significativas.
A acessibilidade metodológica na sala de aula se materializa também por meio dos processos de
diversificação curricular, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes
com deficiência, como, por exemplo: a comunicação; textos impressos e ampliados; intérprete de LIBRAS; softwares
que irão colaborar no desempenho dos alunos que apresentarem necessidades especiais; auxílios ópticos como:
lentes, lupas, etc.; entre outros recursos que serão alocados na ocorrência de demanda e da necessidade de
atendimento especial de algum estudante em função de sua situação de deficiência.

1.8 Estágio Curricular Supervisionado


O estágio curricular supervisionado é componente obrigatório da organização curricular do curso de Pedagogia
e tem por objetivo oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho,
58

enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja
pelo compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio
supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como
embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico-prática permitindo que o aluno experimente o
conteúdo do curso.
As atividades de estágio estão ligadas ao Eixo Estruturante de Práticas Profissionais e compreende as unidades
orientadas para o exercício e inserção dos estudantes em atividades inerentes a sua profissão, bem como promover
a interação multiprofissional, culminando na apreensão de habilidades e competências do seu campo de atuação e
será realizado em diferentes espaços da educação básica e gestão pedagógica em espaços institucionais de ensino
formal e não formal.
O estágio obedece ao disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, na
Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes, na Resolução CNE/CP nº 1 de
15 de maio de 2006, a Resolução CNE/CP nº 2 de Julho de 2015 e no Regulamento de Estágio do curso de licenciatura
em Pedagogia.
O estágio curricular supervisionado do curso de Pedagogia terá carga horária de 400 horas conforme prevê o Art.
13, inciso II da Resolução CNE/CP nº 2/2015, e será realizado a partir do 5º (quinto) período visando assegurar a
vivência do exercício profissional do aluno com situações, contextos e em diferentes instituições de ensino formal,
permitindo a experiência formativa em que os conhecimentos, as habilidades e as atitudes problematizadas ao longo
da formação possam ganhar sentido na prática social/profissional.
No curso de Pedagogia, o estágio curricular supervisionado, deve ser entendido como um conjunto de ações
educativas que possibilitam integrar os diferentes componentes curriculares do curso com os desafios e as
necessidades da área de formação profissional. De tal modo, concebe-se o estágio pedagógico como parte de um
projeto coletivo que no âmbito do curso se articula com o projeto pedagógico do curso e o campo de estágio.
O estágio curricular supervisionado visa dar oportunidade (a)o discente/futuro(a) pedagogo(a) de:
 observar e conhecer o campo de atuação/intervenção profissional;
 articular e interrelacionar os conteúdos teóricos do curso com práticas concretas de intervenção;
 vivenciar o fazer pedagógico de forma crítica, desenvolvendo repertórios para fazer escolhas e inovações
apropriadas;
 desenvolver um estilo próprio de atuação profissional;
 ampliar os horizontes profissionais, desenvolvendo sensibilidade para analisar a realidade;
 produzir dados e utilizá-los para possíveis pesquisas;
 colaborar na construção da práxis docente;
 propiciar o conhecimento da situação de trabalho que é concebida na permanente relação teoria-prática em
um processo de reflexão, análise crítica e síntese.

O estágio supervisionado do curso de Pedagogia integra:


59

 A Educação Infantil, os anos iniciais do Ensino Fundamental e suas dimensões pedagógicas, entendidas como
prática coletiva; as dimensões político-histórico-filosóficas; e as dimensões sociais, como possibilidade de
articulação entre sujeitos sociais implicados nos projetos educacionais.
 A experiência da gestão, o contato com a legislação e com a estrutura organizacional das instituições
educativas, sejam escolares ou não escolares.
 O ensino, a vivência das instituições educacionais, em que se inclui a gestão e organização do campo de
trabalho; o projeto pedagógico e outras dimensões do cotidiano escolar. Observar e analisar instituições
educativas com relação à diversidade cultural

O estágio do curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni está organizado,
no curso, da seguinte forma:

PERÍODO ESTÁGIO CARGA HORÁRIA


ESTÁGIO SUPERVISIONADO
5º NA EDUCAÇÃO INFANTIL 100 h
Focalizar os processos educativos nas instituições de Educação Infantil (0 a 5 anos).
Planejar e realizar atividade de docência, sob a orientação e supervisão dos professores da instituição
concedente e da orientadora do estágio.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
6º NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – (1º 100 h
e 2º ANO)
Observar e analisar a prática educativa nas instituições que ofertam os Anos Iniciais do
Ensino Fundamental (1º e 2º ano). Planeja e realiza atividade de docência, sob a orientação e supervisão dos
professores da instituição concedente e da orientadora do estágio.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
7º NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 100 h
(3º, 4º e 5º ANO)
Observa e analisa a prática educativa nas instituições que ofertam os Anos Iniciais do
Ensino Fundamental (3º, 4º e 5º ano). Planeja e realiza atividade de docência, sob a orientação e supervisão dos
professores da instituição concedente e da orientadora do estágio.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA GESTÃO ESCOLAR E
8º NÃO-ESCOLAR E NA DIVERSIDADE CULTURAL 100 h
Observar, analisar e participar das atividades de gestão dos espaços educativos escolares e/ou não escolares,
focalizando o trabalho pedagógico do(a) gestor(a), assim como a estrutura organizacional da instituição educativa.
Refletir questões relacionadas à diversidade cultural no âmbito das instituições educativas escolares e não
escolares.
60

O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular obrigatório, orientado por um(a) docente do curso
e supervisionado por um(a) profissional na instituição concedente. São requisitos para a realização e conclusão
satisfatória das etapas correspondente ao estágio:
 matrícula nos períodos referentes aos estágios e seus correquisitos - (5º ao 8º);
 realização das atividades constantes das orientações de estágio;
 cumprimento e comprovação da carga horária, conforme o PPC;
 elaboração de relatórios analíticos.

Dessa forma, o Estágio Curricular Supervisionado, planejado, bem orientado e monitorado pelos orientadores e
demais profissionais da área reforça a diretriz básica de união entre teoria e prática que perpassa toda a estrutura
curricular do Curso de Pedagogia. O estágio em Pedagogia atende às políticas gerais previstas no PDI e será
regulamentado pelo Colegiado de Curso (Anexo I).

1.9. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM A REDE DE ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
O Estágio Supervisionado do curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni
promove a relação entre estagiários e a rede da Educação Básica por meio de convênios onde se realizam os estágios,
oportunizando aos discentes interações interpessoais, ao mesmo tempo em que articula a bagagem conceitual a
diferentes contextos da prática profissional. Permite também a compreensão das necessidades e das carências da
comunidade locorregional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho.
Para realização do estágio a Faculdadade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni pactua Convênio de
Cooperação Mútua com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, s/nº, assinado em 26/07/2016 com
vigência de 60 meses. A Instituição celebra também convênio com a Secretaria Municipal de Educação de Teófilo
Otoni – CNPJ nº 18.404.780/0001-09, e, outros estabelecimentos de ensino privado de educação básica do
Município. Também foram conveniados as Secretarias de Educação dos Municípios de Catuji, Caraí, Crisólita,
Itambacuri, Itaobim, Ladainha, Novo Oriente de Minas, Monte Formoso, Pavão, Pontos dos Volantes, etc.
O Convênio para a realização de Estágio tem como objetivo o desenvolvimento de atividades conjuntas entre
a instituição de ensino e a instituição concedente, a fim de possibilitar aos estudantes, regularmente matriculados
nos cursos oferecidos, o contato com a realidade profissional, permitindo-lhes a associação entre teorias estudadas
e práticas existentes, oportunizando a execução de tarefas relacionadas à sua área de interesse e desenvolvendo
habilidades relacionadas à sua atuação profissional.
As atividades na instituição de ensino conveniada terão o acompanhamento do orientador de estágio,
durante o período letivo e permitirão ao aluno vivenciar integralmente a realidade escolar, inclusive em relação aos
conselhos de classe e reuniões de professores. Os termos de compromisso, plano de atividade, ficha de
acompanhamento e frequência, ficha de avaliação do orientador do estágio e o relatório final são arquivados na
secretaria da Faculdade e disponibilizados a quem se fizer de direito.
As demais informações estão descritas e detalhadas em regulamento próprio (anexo I).
61

1.10. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA


Nos cursos de formação de professores não dá para separar os conhecimentos teóricos do fazer pedagógico,
já que, tanto as práticas são uma importante fonte de conteúdo da formação, como a dimensão teórica dos
conhecimentos é um instrumento de seleção e análise contextual das práticas.
Conforme o Parecer CNE/CP 9/2001 que determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, na sua página 23,
orienta que uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la como uma dimensão do
conhecimento que tanto está presente nos cursos de formação, nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre
a atividade profissional, como durante o estágio, nos momentos em que se exercita a atividade profissional.
Nesse contexto, o estágio curricular supervisionado tem por objetivo oportunizar ao discente a realização de
atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo
desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade.
Tanto docentes quanto discentes devem compreender que o estágio supervisionado no curso tem o intuito
de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais, e deve
realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso.
Na articulação entre Teoria e Prática, o estagiário desenvolve atividades que contemplam:
a) uma fundamentação teórica através de estudos que auxiliem o estagiário nas análises, proposições e
atividades docentes, em consonância com o tema a ser desenvolvido;
b) levantamento de dados sobre os processos educativos em escolas de educação básica ou em espaços
educativos não escolares;
c) observação, considerando os seguintes pontos:
 Ambiente escolar: descrição do ambiente observado e das atividades nele desenvolvidas, tendo em vista,
por exemplo, público atendido, material didático, projeto pedagógico, etc;
 Professor: postura, conhecimento e domínio do conteúdo, práticas pedagógicas adotadas, processo de
avaliação, etc;
 Aluno: interesse, participação, relacionamento, desempenho;
 Relacionamento e interação: do professor com os alunos, dos alunos com o professor e dos alunos entre si
e destes com a comunidade escolar.
Deverá também intervir através de regência, auxílio nas atividades desenvolvidas no campo de estágio e/ou
elaboração de proposta de trabalho que contribua para a melhoria das atividades desenvolvidas no local do
estágio; acompanhar/participar as atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação realizadas pelos
docentes e participar de reuniões em conselhos de classe ou reunião de professores.
O Estágio Curricular Obrigatório prevê um conjunto de condições e procedimentos administrativos e
pedagógicos que devem ser cumpridos pelos alunos, como já citado anteriormente (termos de compromisso,
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plano de atividade, ficha de acompanhamento e frequência, ficha de avaliação do orientador do estágio e o


relatório final).
Assim, o aluno, ao final de cada período letivo, deverá entregar tais documentos e elaborar obrigatoriamente
o relatório final, sendo este um documento no qual ele deve expor os resultados das atividades desenvolvidas
durante o Estágio, devendo ser apresentado obedecendo às normas da ABNT.
Ressalta-se que a construção do relatório de estágio é uma boa oportunidade de registrar a relação teoria e
prática, pois seu objetivo é justamente fazer o resgate dos conceitos teóricos trabalhados em sala de aula e
reconhecê-los com aplicabilidade no mercado, transportando o conceito para a realidade e reconhecendo na
vivência os conhecimentos construídos em sala de aula.

1.11 Atividades Complementares


Conforme política prevista no PDI da Faculdade, as Atividades Complementares contribuem para a
articulação teoria-prática e propiciam ao aluno contato com o mundo do trabalho desde o início do curso,
possibilitando que estabeleça relações com sua futura área profissional. Estas atividades enriquecedoras objetivam
criar no aluno a cultura da educação continuada e autônoma e a visão da necessidade de atualização permanente
em seu processo de formação acadêmica e profissional.
As Atividades Complementares devem permear todos os aspectos da formação do aluno de forma
interdisciplinar, promovendo o conhecimento significativo e ampliando a visão de mundo dos formandos. A carga
horária total desse componente curricular obrigatório é cumprida nas seguintes atividades:
I. Ensino e enriquecimento curricular;
II. Extensão;
III. Iniciação científica e produção científica;
IV. Socioculturais;
V. Artísticas e esportivas; e
VI. Nivelamento.

As Atividades Complementares deverão contemplar, pelo menos, três dos grupos acima identificados e
deverão ser cumpridas ao longo do curso.
A carga horária total desse componente curricular poderão ser cumpridas ao longo do curso, da seguinte
forma: 50% (cinquenta) por cento da carga horária, sob a forma de Estudos Dirigidos – ED, distribuídos em todos os
períodos do curso, cumpridos através do Portal Acadêmico e 50% (cinquenta) por cento, sob a forma de Atividades
Acadêmicas - AA, a serem cumpridas ao longo do curso. As Atividades Complementares do curso atendem às políticas
gerais previstas no PDI e são regulamentadas pelo Colegiado de Curso.
63

1.12 Apoio ao Discente


A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni desenvolve ações com vistas a promover a
acessibilidade e permanência dos estudantes em seus cursos. Os alunos possuem acompanhamento, orientação e
apoio institucional, com o suporte acadêmico prestado pela Coordenação e pelos docentes. Estratégias como
circulares, comunicados, folders e panfletos, cartazes, posters e publicação gráfica, elaborada com base nas
informações prestadas pelas coordenações de curso, compõem os suportes utilizados na divulgação dos atos
acadêmicos e administrativos.
O conjunto de atividades de apoio discente, sistematizadas em programa de apoio ao discente, constitui-
se de ações interdisciplinares desenvolvidas sob diversas formas. As principais ações compreendem:

Acolhimento
O Acolhimento ao Ingressante é um evento de recepção aos novos alunos que ingressam na Faculdade a cada
semestre. Os calouros são recepcionados pelo Setor de Atendimento ao Estudante em parceria com a coordenação
do curso e seus professores e comunidade acadêmica. Essa ação visa apresentar a rotina acadêmica aos alunos, com
a finalidade de facilitar sua trajetória na instituição e iniciem o semestre bem informados.
Nivelamento
A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni conta com um Programa Institucional de Nivelamento, cujo
objetivo é oferecer ao acadêmico com dificuldades em acompanhar determinados componentes curriculares, as
condições adequadas para a superação de suas dificuldades, especialmente no início do curso, permitindo que ele
acompanhe o processo ensino-aprendizagem em sua plenitude.
Atendimento Psicopedagógico e Social
O apoio psicopedagógico é desenvolvido por profissionais especializados. O objetivo do serviço é responder,
individualmente ou em grupo, às demandas de alunos, professores e coordenadores, a fim de promover a saúde dos
relacionamentos interpessoal e institucional que contribuem para o processo ensino-aprendizagem.

Quanto ao apoio social é o atendimento às demandas sociais apresentadas pela comunidade acadêmica, através de
análise dos registros de atendimentos aos alunos, visando o fortalecimento do indivíduo e a melhoria da qualidade
de vida. O objetivo é ajudar o aluno a superar as dificuldades econômico-financeiras, sociais e de integração.

Ouvidoria
A Ouvidoria é um canal de comunicação entre a comunidade acadêmica e não-acadêmica, através do qual as pessoas
podem fazer reclamações, comentários, dúvidas, elogios, sugestões e alternativas que possam melhorar o
funcionamento da Instituição, podendo o cidadão manifestar, democraticamente, sua opinião acerca dos serviços
prestados pela Instituição.

Monitoria
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A IES disponibiliza o programa de monitoria, uma vez que os alunos necessitam de orientação ao adentrar os
ambientes universitários. O caminho é apoiar nesta fase tão importante e motivar para não desistir, o que acontece
muitas vezes devido ao desestímulo de não conseguirem acompanhar a turma.

Central de Atendimento ao Discente - CAD


A Central de Atendimento ao Discente (CAD), com o objetivo de acompanhar o aluno desde seu ingresso até a
conclusão do curso, faz monitoramento proativo do desenvolvimento acadêmico e da situação financeira do aluno
visando detectar previamente possíveis problemas que impactem na permanência do aluno na Instituição.

Serviço de Atendimento ao Estudante – SAE


O Serviço de Atendimento ao Estudante (SAE) é um setor de apoio acadêmico, vinculado à Direção Acadêmica no
desenvolvimento do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, decorrente da Política Institucional de Ensino,
expressa no Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade (PDI).
O SAE desenvolve o Programa Institucional de Apoio aos Discentes através de diferentes programas temáticos de
apoio específico, que buscam dar soluções educacionais ao nosso aluno e permitindo a permanência dele na
Faculdade.

Gestão de Permanência
A gestão de permanência tem a finalidade de orientar e realizar intervenções diárias de âmbito social, econômico e
pedagógico, por meio de atendimento e acompanhamento da frequência do corpo discente desta Faculdade. A
permanência ocorre por meio de ações proativas e inovadores, indicando perfis de alunos que vão evadir. Por outro
lado, deve saber atender e buscar meios para a resolução de casos em que o aluno manifesta possibilidade de evasão.

Agência de Empregos
A Agência de empregos nasceu após observação dos resultados dos trabalhos do setor de Gestão de Permanência
que identificou que muitos alunos evadiam por encontrar dificuldades financeiras. Por isso, no ano de 2019, foi
implantada a agência de empregos, responsável pelo contato e apoio ao aluno que quer se ingressar no mercado de
trabalho externo.

Política de Apoio Financeiro ao Estudante


Como meio de propiciar o ingresso e a permanência do aluno são oferecidos programas de financiamento estudantil
como Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES, bolsas pelo Programa Universidade para
Todos - PROUNI e é concedido o Desconto Social, que visa atender alunos em situação econômica menos favorecida.
65

Programa de Acompanhamento de Egressos


A Faculdade, em apoio a seus egressos, desenvolve o Programa de Acompanhamento de Egressos - PAE, com o
objetivo de os manterem atualizados, checando suas vivências no mercado de trabalho e suas dificuldades
profissionais.

Participação Discente
A participação discente nas decisões da Faculdade é incentivada junto aos órgãos colegiados e comissões, entre eles,
o Comitê de Gestão, Colegiado de Curso e a CPA. O funcionamento da Faculdade está alicerçado numa gestão
participativa e democrática por meio desses órgãos, nos quais está prevista a participação efetiva do seu corpo
discente e docente, havendo representatividade discente.

1.13 Acessibilidade e Inclusão


A constituição de uma política para pessoas com deficiências representa para a Faculdade, o cumprimento
dos próprios princípios que adota.
Tendo como objetivo constante a execução do seu papel social, que assume ao considerar o interesse
público e o teor de suas atividades, a Faculdade promove oportunidades de inclusão social das pessoas com
deficiência levando em conta a diversidade dos perfis que se apresentam à Instituição sejam de cunho social,
econômico, cultural, entre outros. Dessa forma, as políticas e programas dedicados especificamente a estes tendem
não apenas cumprir as exigências presentes na legislação vigente, mas, sobretudo visam oferecer um atendimento
satisfatório.
Com relação ao processo seletivo para o ingresso do aluno na Faculdade, a Comissão de Vestibular
disponibiliza para os candidatos com deficiências as condições necessárias para a realização das suas provas. Assim,
proporciona para os deficientes auditivos e visuais, funcionários que efetuem a leitura da prova ou provas ampliadas,
de acordo com a demanda do candidato. Para aqueles que apresentam dificuldades de locomoção efetua o
encaminhamento dos mesmos até as salas nas quais existe maior facilidade de acesso.
Atenta às demandas específicas das pessoas com necessidades especiais, promove atendimento prioritário
a este público. A atenção específica a essas pessoas desenvolve-se primeiramente no sentido de atender aos
requisitos.
Para alunos com deficiência física: adequação e adaptação do acesso às dependências da Faculdade.
Para alunos com deficiência visual: a Instituição disponibiliza, na Biblioteca um computador com programa
específico instalado (Dosvox) que permite que um texto seja transformado em arquivo audível e transferível para os
endereços eletrônicos dos alunos, possibilitando-lhes fazer uso dos mesmos no momento de sua conveniência. O
sistema Dosvox permite que deficientes visuais utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma
série de tarefas, adquirindo assim independência no estudo e no trabalho. Além disso, foram instalados piso tátil nas
dependências da Instituição e sinalização em braile.
66

Para alunos com deficiência auditiva: a Faculdade, visando atender plenamente o deficiente auditivo, tem
como política estabelecer convênios com instituições que possuem profissionais intérpretes da língua de sinais -
LIBRAS. Na ocorrência de demanda será feito um contato junto à Federação Nacional de Educação e Integração de
Surdos - FENEIS para obter orientações dos procedimentos que a Faculdade poderá adotar para atender
satisfatoriamente o aluno. Entre outros recursos didático-pedagógicos para o deficiente auditivo a Faculdade
oferece: aulas expositivas; atividades em grupo; confecção de materiais didáticos; trabalho com relatos reais; vídeos
didáticos; textos da referência bibliográfica e avaliações.
O Componente Curricular “LIBRAS” é obrigatório nos cursos de Licenciatura, com carga horária total de 40h
(quarenta horas), e consta nos demais cursos como componente curricular optativo, com carga horária total de 40h
(quarenta horas). As atividades possuem cunho teórico-metodológico que contemplam a Legislação sobre o ensino
da LIBRAS no Brasil, ou seja, o vocabulário em Língua Brasileira de Sinais. Os aspectos metodológicos do ensino da
Língua de Sinais como segunda língua preveem, ainda, atividades práticas para o ensino da mesma.
Encontra-se em estudo a construção de cursos na modalidade de extensão e/ou pós- graduação projetados
com um conteúdo atualizado atendendo efetivamente as demandas dos profissionais que utilizam a LIBRAS no seu
trabalho, como também para os docentes, funcionários e alunos da Faculdade.
Para alunos com transtorno do espectro autista: a Instituição, em casos de comprovada necessidade,
assegura ao candidato às condições adequadas à participação no processo seletivo. Sendo o candidato aprovado, é
assegurado o direito à matrícula, bem como o direito a um acompanhante especializado, caso se faça necessário.
Para alunos com necessidades educacionais especiais: visando proporcionar as condições para acesso e a
permanência desses, com o apoio do corpo docente e técnico administrativo, a Faculdade envida esforços para oferta
de materiais especializados, o uso de metodologias diferenciadas e o apoio de tecnologias assistivas.
Por entender que o processo de inclusão dos indivíduos com necessidades educacionais especiais e/ou
deficiências trata-se de um conjunto de atividades formativas e práticas, os cursos da Instituição propõem aos alunos
a elaboração de projetos e/ou discussões acerca da temática com finalidade de promover egressos livres do pré-
conceito e cientes dos direitos constitucionais relativos às pessoas com deficiência.
Todos esses esforços são articulados com a participação parcerias com organizações da sociedade e
diferentes esferas governamentais, caso se façam necessárias, como também a participação de professores e alunos
alimentados pelo dinamismo da produção acadêmica comprometida com a educação como um bem público.
No ano de 2016, em cumprimento a sua missão social e visando o melhor acolhimento e atendimento às
pessoas com deficiência e/ou alunos com necessidade educacional especial, o Comitê de Gestão da Faculdade
aprovou sua Política de Acessibilidade.

1.14 Gestão do Curso e os Processos de Avaliação Interna e Externa


A gestão do curso é realizada considerando a autoavaliação institucional e o resultado das avaliações
externas, no entanto, por tratar-se de processo de reconhecimento, o curso ainda não passou por auto avaliação ou
avaliações externas (avaliação de curso, ENADE, CPC entre outras). Ressalta-se, entretanto, que a IES possui sistema
67

de Avaliação Institucional implantado, com CPA em pleno funcionamento, orientada pelo levantamento de dados
que permitem a autoanálise valorativa da coerência entre a missão e as políticas institucionais efetivamente
realizadas. A Avaliação Institucional tem como princípio a identificação dos problemas, para corrigir possíveis
deficiências e para introduzir as mudanças que significam uma melhoria imediata da qualidade do ensino e da
instituição como um todo, de acordo com as dimensões previstas na Lei 10.861, de 14 de abril de 2004.
Os resultados das avaliações internas e externas constitui fonte de dados para aprimoramento contínuo do
planejamento do curso, de forma periódica, com a identificação das estratégias exitosas e dos pontos que precisam
ser fortalecidos pela gestão pedagógica e administrativa. São instrumentos importantes para compreensão das
relações recíprocas entre a prática pedagógica e a concepção do curso, especialmente quanto ao desenvolvimento
das habilidades e competências descritas no perfil do aluno egresso.
Menciona-se que o curso compromete-se com o aprimoramento curricular, através de ações articuladas
entre as diferentes instâncias acadêmicas-administrativas dessa Instituição de Ensino Superior, sendo as ações
orientadas para melhoria dos resultados, do aperfeiçoamento dos objetivos e metas pedagógicas concernentes à
política Institucional e expressas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) às dimensões avaliativas previstas
nos SINAES.
A avaliação de curso busca alcançar os seguintes objetivos: avaliar a atuação do Curso, visando à melhoraria
do desempenho institucional; subsidiar, de modo pleno, a gestão como instrumento de orientação a ações futuras,
e prestar contas de suas ações à direção da instituição. De maneira específica, a avaliação do Curso propõe- se a criar
condições para desenvolver a cultura de valorização da avaliação como pré-requisito para o (re)planejamento do
desenvolvimento do curso e (re)definição de sua proposta pedagógica, com vistas a sintonizar o curso aos desafios,
anseios e necessidades do mundo contemporâneo e da sociedade; redefinir os objetivos do curso, rever o PPC,
apontando mudanças quando necessário, buscando adequá-lo às exigências de formação pessoal e profissional.
Assume o compromisso a cada Avaliação realizada pelo MEC ou outros órgãos reguladores à gestão do curso
de fazer às adequações e/ou modificações necessárias junto à comunidade acadêmica, com o propósito de avaliar e
redimensionar os aspectos apontados como deficitários e de incrementar ações educacionais que auxiliem nos
processos de avaliação interna e externa, por meio de reuniões com o Núcleo Docente Estruturante - NDE, Colegiado
do Curso, e a Comissão Interna de Avaliação. Assim, apoia-se em processos intersetoriais, de gestão representativa
e participativa como substratos para o alcance da excelência do curso.

1.15 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) no Processo Ensino Aprendizagem


A revolução tecnológica trouxe grandes avanços e impactos significativos no modo de vida das pessoas.
Com a globalização e os avanços científicos e tecnológicos o mundo mudou seus processos e sua maneira de produzir,
se comunicar e se informar.
Estas transformações, há muito, vêm impactando as pessoas e, consequentemente, o processo educativo,
exigindo mudanças tanto na concepção de educação quanto nos meios para promovê-la. Na era da informação e
comunicação as relações aluno professor/professor-tutor/instituição/família/sociedade estão em constantes
68

transformações, se constituindo tema emergente na educação e, em função disso, as instituições de ensino vem se
adaptando a este contexto.
O sucesso na aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s como forma de inovação e
significação com vistas à qualidade do processo ensino-aprendizagem, passa também pela formação continuada dos
professores e este, talvez, seja o desafio mais urgente na renovação da linguagem pedagógica.
É uma preocupação constante na Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni a renovação
tecnológica e a implantação das TIC’s no processo ensino-aprendizagem, assim como a capacitação docente,
reconhecendo que estas proporcionam aos alunos e professores um ambiente de ensino aprendizagem mais
interativo, conectado, dinâmico e integrador, auxiliando na construção de competências fundamentais para sua
inserção em um mundo cada vez mais tecnológico.
Considerando isso, a Faculdade oferece como Tecnologias da Informação e Comunicação variados recursos
como: Ambiente Virtual de Aprendizagem; Portal Acadêmico, Microsoft Teams, Forms e Portal RM para o
desenvolvimento de atividades didático – pedagógicas, integrando professores e alunos através de ferramentas de
ensino aprendizagem; Datashows; lousa digital; multimídia; notebooks, TVs; caixas acústicas, sons portáteis; espaço
interativos com equipamentos para vídeo conferências; laboratórios de informática, que atendem às necessidades
institucionais considerando os aspectos de equipamentos, normas de segurança, espaço físico, acesso à internet,
atualização de software, acessibilidade digital, acessibilidade física, condições ergonômicas, serviços, suporte e plano
de atualização ; terminais para pesquisa e consulta ao acervo na biblioteca.
Todos os laboratórios possuem software atualizados, navegadores de internet, leitores de PDF e
ferramentas de edição de texto, planilhas eletrônicas e apresentação de slides (Os laboratórios possuem softwares
específicos de utilização de determinados cursos, conforme necessidades pedagógicas); acesso à internet wireless
em todos os espaços da instituição; site institucional com chat para manter a proximidade entre a IES e a comunidade
acadêmica; acessibilidade em LIBRAS no site institucional; e Biblioteca Virtual contendo diversos links para revistas
eletrônicas e bibliotecas virtuais indicadas pelas coordenações de cursos juntamente com corpo docente: Domínio
Público, SCIELO, Biblioteca Virtual de Saúde – BIREME e Portal Capes, Minha Biblioteca.
As Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs são aliadas importantes no processo de inclusão e
acessibilidade ao ensino superior das pessoas com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais, incluindo
aqueles com Transtorno do Espectro Autista (Lei 12.764/2012), facilitando a remoção de barreiras nas comunicações.
A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni reconhece a importância dessas tecnologias no processo de
acessibilidade, disponibilizando para seus alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais, além
daqueles recursos gerais, outros mais específicos como: computadores na biblioteca, laboratórios e sala dos
professores com programa DOSVOX que transforma texto em áudio e o Vlibras tradutor e intérprete de Libras;
projetor multimídia em todas as salas de aula e laboratórios e teclados adaptados em Braille.
Os alunos do curso têm acesso a documentos acadêmicos em meio digital através do Portal Acadêmico e
do Aplicativo Mobile EduConnect.
.
69

1.16 Procedimentos de Acompanhamento e de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem


A avaliação é uma tarefa didática essencial para o trabalho docente (LIBÂNEO, 1991).
Existem diversas concepções de avaliação da aprendizagem entre os estudiosos da área. Para a Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni a avaliação deve ser considerada em uma perspectiva mais ampla,
envolvendo a apreciação de aspectos qualitativos, não limitando‐se somente a apreensão de conteúdos e tampouco
aos resultados quantitativos obtidos pela aplicação de provas e testes. A avaliação deve cumprir as três funções
didático-pedagógicas: diagnóstica, formativa e somativa:
Diagnóstica – ocorre antes e durante o processo de aprendizagem, visando agrupar alunos de acordo com
suas dificuldades no primeiro momento, e no final, identificar se houve, ou não, progresso em relação à assimilação
dos conteúdos.
Formativa – ocorre ao longo do processo de aprendizagem. Seu objetivo é a correção de falhas do processo
educacional e a prescrição de medidas alternativas de recuperação das falhas de aprendizagem.
Somativa - proporciona uma pontuação a partir dos conhecimentos e habilidades adquiridas. Tem função
classificatória e seu objetivo é atribuir uma nota definitiva, tendo por base os níveis de aproveitamento que foram
anteriormente estabelecidos.
Conservando a coerência com a concepção do curso o sistema de avaliação é um instrumento metodológico
que permite verificar a agregação das habilidades e competências definidas nas DCN’s e no PPC e preparar melhor
os alunos para as avaliações internas e externas (ENADE). A Organização curricular apresenta um conjunto de
atividades de ensino-aprendizagem e a cada atividade incorpora-se metodologias que contribuem com processos
ativos de Ensino e, por consequência, uma metodologia de avaliação que deve ser observada na descrição dos Planos
de ensino.
Para os conteúdos conceituais podem ser utilizados como instrumentos ativos de avaliação: prova teórica,
relatórios de trabalhos de campo, trabalhos individuais e em grupo, projetos orientados, apresentação de seminários,
apresentação de trabalhos em seminários, rodas de conversa, participação em estudos dirigidos, pesquisas na
biblioteca, dentre outras.
Cada docente, no seu Plano de Ensino deve expor as metodologias de ensino aprendizagem a serem
utilizadas e os procedimentos de avaliação coerentes com os objetivos do curso e que atenda as diretrizes
curriculares na formação do perfil do egresso.
Aplicam-se os critérios de composição dos resultados nas três etapas definidas no Regimento da Instituição:
são distribuídos na avaliação 100 (cem) pontos por semestre, em três etapas, a saber:
I. primeira etapa valendo 20 (vinte) pontos;
II. segunda etapa valendo 40 (quarenta) pontos;
III. terceira etapa valendo 40(quarenta) pontos;

É considerado aprovado em curso de graduação o aluno que obtiver, concomitantemente, como resultado
final 75% (setenta e cinco por cento) ou mais de frequência, nas disciplinas presenciais, e 60% (sessenta por cento)
ou mais dos pontos distribuídos, sendo que as referidas apurações se dão em cada disciplina, presencial e disciplinas
70

com carga horária na modalidade de EaD, ressalvados os componentes relacionados a seguir, cujo sistema de
avaliação está disciplinado em regulamento específico: Atividades Complementares, Atividades Extensionistas,
Estágio Supervisionado e Trabalho de Curso.
A avaliação do aluno deve extrapolar a dos conteúdos sejam conceituais ou procedimentais e observar
também as posturas adotadas em relação aos desafios que lhe são colocados. Visando o atendimento ao aluno com
necessidades de atendimento diferenciado a IES, além de outros recursos, proporciona a adaptação de provas,
concede apoio necessário e tempo adicional para realização.
1.17 Número de Vagas
O curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni tem autorização para o
oferecimento de 120 (cento e vinte) vagas anuais, sendo um curso de destaque na cidade de Teófilo Otoni e região,
pois atende aos objetivos propostos de suprir o mercado de trabalho no campo da educação básica.
Teófilo Otoni é um município brasileiro do estado de Minas Gerais que conta com cerca de 141.000 (cento e
quarenta um mil) habitantes numa área de mais de 3.242 quilômetros quadrados. Fundada em 7 de Setembro de
1853, cresceu gradativamente, principalmente pelo fato de estar inserida em uma região rica em recursos naturais
e de clima favorável à agricultura e pecuária. A cidade é mundialmente conhecida pela extração e comércio de pedras
preciosas.
Dispondo de um comércio diversificado e movimentado, Teófilo Otoni se destaca no setor de serviços. A
cidade conta com lojas de vários segmentos, grandes empresas, inúmeras escolas de ensino médio e fundamental, e
algumas faculdades que vieram suprir a carência de toda a região.
Localizada no Nordeste do Estado de Minas Gerais, no Vale do Mucuri, Teófilo Otoni é considerada centro
macrorregional. Além da cidade de Teófilo Otoni, o Vale do Mucuri possui mais 26 (vinte e seis) municípios: Águas
Formosas, Ataléia, Bertópolis, Campanário, Carlos Chagas, Catuji, Crisólita, Frei Gaspar, Fronteira dos Vales, Itaipé,
Itambacuri, Jampruca, Ladainha, Malacacheta, Machacalis, Nanuque, Ouro verde de Minas, Pavão, Pescador, Poté,
Serra dos Aimorés, Umburatiba e mais 4 (quatro) municípios que foram criados em 1995: Franciscópolis, Novo
Oriente de Minas, Santa Helena de Minas e Setubinha. O Município de Teófilo Otoni é composto por 5 (cinco)
distritos: Pedro Versiani, Crispim Jacques, Rio Pretinho, Mucuri e Topázio.
O curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni recebe alunos de toda a região
do Vale do Mucuri, e também de cidades próximas, localizadas no Vale do Jequitinhonha, como Caraí, Catuji, Novo
Cruzeiro, Itinga, Padre Paraíso, Capelinha, Medina, Itaobim, dentre outras. São pessoas que buscam uma
oportunidade de ingressarem no mercado de trabalho através em uma faculdade, de fazerem um curso superior de
qualidade, que possa atender aos próprios anseios e às necessidades do mercado cada vez mais exigente.
Desde seu surgimento até os dias atuais, o curso de Pedagogia cresce de forma significativa destacando-se
pelos projetos que tem realizado com intuito de propiciar ao seu aluno uma aprendizagem de qualidade, oferecendo
a oportunidade de articulação entre teoria e prática, proporcionando ao mesmo contato com o mundo do trabalho
desde o início do curso, possibilitando que estabeleça relações com sua futura área profissional.
71

Cabe ressaltar que o curso dispõe de uma infraestrutura que permite a realização das atividades de forma a
atender ao discente tanto em quantidade, quanto qualidade. As salas de aula possuem infraestrutura adequada e
dimensão que permite a acomodação confortável do número de alunos por turma. A IES dispõe de laboratórios
suficientes e bem equipados e atendimento de qualidade dispensado aos alunos, através da secretaria acadêmica,
Setor de Atendimento ao Estudante, Coordenação do curso e demais técnico-administrativos. Também a dimensão
e qualificação do corpo docente do curso atende de forma excelente à demanda das disciplinas ofertadas para o
curso.
Existem espaços físicos comuns que favorecem a acessibilidade e amplitude para demanda do curso. O
atendimento da coordenação acontece no período vespertino e noturno, conforme a necessidade de atendimento.
Os atendimentos de secretaria acontecem nos horários vespertino e noturno e, além de uma secretaria geral, o curso
conta com uma secretaria de apoio nas coordenadorias.
O laboratório de informática está equipado com computadores e com acesso a internet e apresentam
condições adequadas às finalidades a que se destinam, com dimensão, iluminação, ventilação, acessibilidade e
limpeza que atendem a padrões adequados.
O número de vagas para o curso de Pedagogia está fundamentado em estudos periódicos, quantitativos e
qualitativos, e em pesquisas com a comunidade acadêmica, que comprovam sua adequação à dimensão do corpo
docente e às condições de infraestrutura física e tecnológica para o ensino.

1.18. Integração do Curso com as redes públicas de ensino


O curso de Pedagogia promove a inserção do estudante com as redes públicas de ensino por meio do
Convênio de Cooperação Mútua pactuado entre o Instituto Educacional ALFAUNIPACe a Secretaria de Estado de
Educação de Minas Gerais, s/nº, assinado em 26/07/2016 com vigência de 60 meses. A Instituição celebra também
convênio com a Secretaria Municipal de Educação de Teófilo Otoni – CNPJ nº 18.404.780/0001-09, e outras
Secretarias de Educação dos municípios circunvizinhos, visando à interlocução e à atuação do licenciando na
realidade local, com vistas à melhoria da qualidade educacional e social, oportunizando ao estudante a sua inserção
no contexto escolar por meio da observação e participação em processos e ações de ensino aprendizagem, em uma
perspectiva dialógica e dialética de construção do conhecimento.
Fundamentado em uma dimensão pedagógica, oportuniza aos futuros professores formas de compreensão
e de transformação da realidade a partir dos princípios de cidadania, democracia e ética, atividades de ensino que
dialogam com a realidade e com os saberes produzidos na escola. O desenvolvimento de projetos fomenta a
aplicação do conhecimento pedagógico e a promoção de uma cultura investigativa frente a diferentes situações
práticas e/ou teóricas vivenciadas pelos estudantes. Também, são privilegiadas atividades que aproximem a
comunidade local à Instituição de Ensino e ao estudante do Curso de Pedagogia, oferecendo subsídios para o
fortalecimento da identidade profissional e do trabalho pedagógico, bem como contribuindo para o fortalecimento
das parceiras.
72

Conforme prevê o Art. 3º no seu § 6º da Resolução nº 2/2015, o projeto de formação inicial foi elaborado e
desenvolvido por meio da articulação entre a instituição de educação superior e o sistema de educação básica com
apoio à formação docente, contemplando a inserção dos estudantes de licenciaturas nas instituições de educação
básica da rede pública de ensino, espaço privilegiado da práxis docente.
O aluno do curso de pedagogia é inserido neste cenário a partir do 1º período quando começa vivenciar as
atividades da prática pedagógica e a partir do 5º período quando inicia o estágio de campo sendo desenvolvidas
ações de observação, coparticipação e regência.

1.19. Atividades Práticas de Ensino no curso de Pedagogia


As atividades práticas de ensino, chamadas de Práticas Pedagógicas, concebidas como componentes
curriculares obrigatórios, que devem ser vivenciados ao longo dos cursos de formação de professores, visando à
consolidação dos desempenhos acadêmicos e profissionais desejados no perfil do egresso definido pela instituição,
unindo teoria e prática vivenciadas durante o curso.
Esta correlação teoria e prática é um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados na
gestão, administração e resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar.
Dessa forma, as Práticas Pedagógicas devem proporcionar, enquanto componente curricular obrigatório dos
cursos de formação de professores, a articulação entre o ensino, a pesquisa e a prática profissional, através da
discussão de temas específicos e/ou contemporâneos que contribuam para a formação integral do acadêmico da
área da educação, favorecendo, atrelado com o estágio supervisionado, o desenvolvimento dos saberes que definem
a identidade profissional docente.
Assim, Práticas Pedagógicas objetivam:
 Dinamizar o processo de ensino-aprendizagem, por meio da interdisciplinaridade;
 Proporcionar o desenvolvimento do estudante para a apreensão de constantes mudanças nos perfis
profissionais;
 Desenvolver as habilidades lógico-argumentativas do estudante, por meio de apresentação e discussão de
questões, ideias, processos relacionados às futuras atuações profissionais;
 Desenvolver as habilidades investigativas do estudante para a construção de técnicas, métodos, modelos de
identificação, caracterização e operação de problemas;
 Dinamizar o processo de interação social, intelectual e humana do estudante junto a indivíduos, grupos,
comunidades, por meio do desenvolvimento da capacidade de comunicação e expressão;
 Participar das discussões e debates de ideias relativas às questões contemporâneas de importância local,
regional, brasileira e internacional, como Meio Ambiente, Cidadania, Diversidade, Inclusão e Direitos
Humanos, entre outras.
 Proporcionar ao estudante o desenvolvimento do sentido ético, da cidadania e da qualidade de vida relativos
à sua área de atuação profissional.
73

Conforme o proposto no Art. 13, inciso I, da Resolução nº 02/2015, que estabelece 400 (quatrocentos) horas
de Prática como componente curricular, distribuídas ao longo do processo formativo explicita que:
A prática como componente curricular é, pois, uma prática que produz algo no âmbito
do ensino. Sendo a prática um trabalho consciente (...) de apoio do processo formativo,
a fim de dar conta dos múltiplos modos de ser da atividade acadêmico-científica. Assim,
ela deve ser planejada quando da elaboração do projeto pedagógico e seu acontecer
deve se dar desde o início da duração do processo formativo e se estender ao longo de
todo o seu processo. Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com as
atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para a formação da
identidade do professor como educador. (CNE nº 2/2015).

Destarte, a prática, como componente curricular, deve ser trabalhada tanto na perspectiva da aplicação dos
saberes docente na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio e nas respectivas modalidades de
educação, quanto na perspectiva da sua didática. Nesse sentido, as disciplinas articuladoras, oferecida do 1º ao 8º
período, é a unidade curricular responsável pela articulação teoria e prática no curso, tendo em vista que os
professores em formação devem colocar em uso os conhecimentos aprendidos, ao mesmo tempo em que mobilizam
outros, de diferentes naturezas e experiências, em diferentes tempos e espaços curriculares, contribuindo para a
formação da identidade do professor como educador.
A vivência direta nas diferentes áreas do campo educacional contempla procedimentos de observação e
reflexão para compreender e atuar em situações contextualizadas.
O contato com a prática pode ser realizado através da observação direta, de narrativas orais dos educadores,
oficinas, atividades investigativas, estudos de casos, palestras, mesas-redondas, organização de eventos escolares,
confecção de material didático, elaboração e execução de projetos interdisciplinares, seminários, participação em
grupos de estudo, participação em reuniões, capacitações, além de outros meios que contribuam para a
materialização e aplicabilidade do que foi visto nas disciplinas articuladoras.
A prática pedagógica é sistematizada e operacionalizada durante todo o curso, permeando a formação
profissional e garantindo que seu tempo e espaço não fiquem isolados e restritos na sala de aula da instituição
formadora.
Precede o estágio supervisionado e estende-se aos órgãos normativos e educativos do sistema educacional
público e privado.
Como componente curricular, as disciplina articuladoras propiciam uma estreita correlação entre teoria e
prática, em que a teoria disponibiliza conhecimentos, fundamentos, preparação para a execução da prática, como
um movimento contínuo entre saber e saber fazer, na busca de significados na docência, no ensino, na pesquisa, na
extensão, e resolução de situações próprias da sala de aula, reafirmando as possibilidades da prática como
componente curricular, que se realiza no curso em diálogo com os conhecimentos construídos e/ou produzidos no
interior das disciplinas.
Nessa medida, o docente responsável pelas disciplinas articuladoras, dará o direcionamento da mesma em
cada período do curso, tendo em vista que a prática pedagógica é parte de um projeto coletivo.
As atividades da prática pedagógica serão orientadas e avaliadas pelo professor da disciplina articuladora e
74

desenvolvidas ao longo do curso, com uma carga horária total de 400 horas, assim distribuídas:

PERÍODO CARGA HORÁRIA TOTAL

Primeiro Período 50
Segundo Período 50
Terceiro Período 50
Quarto Período 50
Quinto Período 50
Sexto Período 50
Sétimo Período 50
Oitavo Período 50
TOTAL 400 h

A carga horária da prática pedagógica será dividida igualmente em todos os períodos do curso, visando à
difusão e integração dos conteúdos pedagógicos através de atividades extraclasses.
As atividades serão avaliadas através de trabalho acadêmico rigorosamente dentro das normas da ABNT, em
formato de Portfólio com relatório das atividades anexo.
No início de cada semestre letivo, o professor da disciplina articuladora elabora junto com os alunos, o roteiro
de atividades de acordo com tema selecionado pelos mesmos.
As atividades de prática pedagógica buscam promover a necessária integração entre teoria e prática e com
as demais disciplinas, conforme disposto na Estrutura Curricular do curso e constarão de:
 Projetos Interdisciplinares;
 Projetos sociais envolvendo pesquisa qualitativa;
 Seminário Acadêmico;
 Eventos acadêmicos como: palestras, seminários, mesas-redondas, oficinas, simpósios, fóruns de
debate;
 Pesquisa etnográfica visando à documentação histórica da Educação de Teófilo Otoni e Região;
 Consultas a bibliotecas e centros de documentação;
 Visitas a instituições educacionais formais e não-formais;
75

 Visitas a instituições culturais;


 Participação em grupos cooperativos de estudos;
 Visitas técnicas;

1.19.1 Desenvolvimento da Prática de Ensino


A Prática Pedagógica em cada período do curso será articulada com uma disciplina em especial conforme
quadro abaixo, sendo que as demais disciplinas terão papel importantíssimo na fundamentação teórica para o
melhor desenvolvimento das atividades propostas.
O Professor da disciplina articuladora orientará quanto ao desenvolvimento dos trabalhos propostos, ficando
o aluno com a responsabilidade de executá-los de forma autônoma e responsável, entregando os relatórios nas datas
estabelecidas e apresentando os resultados nos seminários integradores.
Para a aprovação na Prática Pedagógica o aluno receberá a menção “Atividade Cumprida”, desde que tenha
realizado com êxito os trabalhos propostos dentro dos prazos estabelecidos.

COMPONENTE DISCIPLINA
PERÍODO CH ATIVIDADES
CURRICULAR ARTICULADORA
Observação e análise do cotidiano escolar de uma
Prática Pedagógica
escola de Educação Infantil e anos iniciais Ensino
I integradora com
Prática Fundamental, diagnosticando as tendências
1º 50 Didática:
Pedagógica I pedagógicas presentes em sua prática. Elaboração
Fundamentos e
de relatório das visitas com referencial teórico
Formação Docente
metodológico Seminário integrador
Observação e análise do cotidiano escolar de uma
escola de anos iniciais Ensino Fundamental.
Prática Pedagógica Pesquisar junto a professores de uma escola como
II integradora com planejam suas aulas, o que consideram, se
Prática
2º 50 Didática e conhecem a missão, perfil do formando, filosofia e
Pedagógica II
Interdisciplinaridad objetivos da escola e se eles são levados em conta
e no momento do planejamento das atividades
educativas. Elaboração de relatório sobre a
pesquisa. Seminário integrador.
Escolher uma escola e pesquisar junto a seus
Prática Pedagógica professores como eles veem os processos
Prática III integradora com avaliativos e como elaboram seus instrumentos de
3º 50
Pedagógica III Processos avaliação. Pesquisar junto a seus alunos: como é o
Avaliativos I processo de avaliação da sua escola e como
gostariam que fosse. Elaboração de relatório com
76

resultados da pesquisa. Seminário integrador


Pesquisar sobre as dificuldades e/ou facilidades do
Prática Pedagógica professor em avaliar e do aluno em ser avaliado.
Prática IV integradora com Análise crítica de instrumentos de avaliação
4º 50
Pedagógica IV Processos aplicados na escola escolhida. Elaboração de
Avaliativos II relatório sobre os estudos realizados. Seminário
integrador
Pesquisar sobre a utilização de recursos didáticos na
Prática Pedagógica
escola e como contribui para o processo ensino
V integradora com
Prática aprendizagem. Elaboração de recursos didáticos
5º 50 Oficina de
Pedagógica V descrevendo a faixa etária, as regras e objetivos de
Recursos Didáticos
cada recurso construído. Realização de feira com os
recursos construídos. Seminário integrador.
Prática Pedagógica Elaborar e implementar um Projeto de Ensino em
Prática VI integradora com uma escola do Ensino Fundamental anos iniciais.
6º 50
Pedagógica VI Projetos Seminário Integrador.
Interdisciplinares
Visita a uma escola de Ensino Fundamental anos
Prática
iniciais para conhecer o seu PPP e sistema de
Pedagógica VII
avaliação interna e externa. Elaboração de relatório
integradora com
Prática da visita. Construir um PPI com todas as etapas
7º 50 Gestão e
Pedagógica VII necessárias para uma escola imaginária,
Organização do
contextualizando comunidade onde está inserida,
trabalho
perfil dos alunos e professores. Seminário
Pedagógico
integrador.
Prática Visita a uma escola de Ensino Médio para conhecer
Pedagógica VIII e analisar as práticas educativas escolares da
integradora com instituição, com foco na proposta pedagógica do
Didática e Ensino Médio Normal e Educação Profissional.
Prática
8º 50 Metodologia do Seminário integrador.
Pedagógica VIII
Ensino Médio
Normal e
Educação
Profissional
TOTAL 400
77

2. CORPO DOCENTE E TUTORIAL


2.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo docente estruturante (NDE) do Cursoestá constituído conforme disposto Resolução CONAES N° 1,
de 17/06/2010, tendo o(a) coordenador(a) de curso como seu presidente; atua no acompanhamento, na
consolidação e na atualização do PPC, realizando estudos e atualização periódica, verificando o impacto do sistema
de avaliação de aprendizagem na formação do estudante e analisando a adequação do perfil do egresso. O mesmo
é constituído da seguinte forma:
● é composto por 5 docentes do curso;
● 60% com titulação acadêmica em programas de pós-graduação stricto Sensu;
● 100% atuam em regime de trabalho parcial ou integral, sendo que 40% deles possuem regime de
trabalho em tempo integral.

O regulamento do NDE traça seus objetivos, os quais, dentre eles, pode-se mencionar a realização de
atualização periódica, análise dos resultados das avaliações internas e externas e orientação para que haja
adequação ao perfil do egresso, considerando as DCN’s e as novas demandas do mundo do trabalho.

2.2 Atuação da Coordenação


O(A) coordenador(a) do curso tem consciência de que não deve atuar somente como gestor(a) de recursos
e articulador, mas também como gestor(a) de potencialidades e oportunidades internas e externas. Portanto, é o(a)
primeiro(a) a favorecer e implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo
fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes,
funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros. Cabe a ele(a), também, incentivar a produção de
conhecimentos, neste cenário global de intensas mudanças e animar a comunidade acadêmica, para implementar
ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e ética. Do(a) coordenador(a) espera-se
o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em
conjunto, para incrementar a qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de
eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.
A relação do coordenador com os alunos e professores é avaliada, semestralmente, por meio de questionário
que compõe a autoavaliação da Instituição. Os seus resultados são analisados pela CPA e compartilhados com a
Direção e com o próprio coordenador com vistas a subsidiar a elaboração de um plano de ação.
A Coordenação de Curso tem representatividade assegurada no conselho superior (Comitê de Gestão) e
demais órgãos, enquanto coordenador, docente e/ou técnico-administrativo, como segue:
a) Comitê de Gestão (Docentes, Discentes e Técnico-administrativo);
b) Colegiado de Curso (Docentes e Discentes);
c) CPA (docentes, Discentes, Sociedade Civil e técnico-administrativos);
78

d) NDE (coordenador e docentes)

As atribuições do(a) coordenador(a) de curso estão descritas no Regimento da IES.

2.3 Regime de Trabalho da Coordenação de Curso


As atribuições do(a) coordenador(a) estão previstas no regimento da IES e dentre elas destacam-se as
seguintes ações estratégicas na gestão e condução do curso: preparação e coordenação das reuniões de Colegiado
de Curso; representatividade nos órgãos colegiados; dinamizar a filosofia educacional do Curso e da Faculdade; atuar
como elemento de articulação entre Direção, professores, alunos do curso e mercado profissional da área; elaborar
e/ou alterar o projeto pedagógico do curso, bem como responder pela sua implementação, sempre com a
colaboração do Núcleo Docente Estruturante, Colegiado do Curso e demais docentes, sob orientação do Direção
Acadêmico-Pedagógica.

2.4 Corpo Docente: Titulação


O corpo docente é referendado pelo NDE sob a orientação do(a) coordenador(a) do curso de modo a
concretizar ao egresso, as habilidades e competências indicadas em seu perfil. A seleção do corpo docente
fundamenta-se na titulação, na experiência docente, na afinidade com os conteúdos curriculares, disposição de usar
métodos e didáticas inovadores, atuação profissional e aderência à bibliografia proposta. Observa-se também a
capacidade de contribuir com a produção do conhecimento científico, com as atividades de extensão, integrando
grupo de trabalho de incentivo à publicação, de iniciação científica, de estudos e desenvolvimento dos projetos de
extensão.
O docente do curso de deve conhecer o PPC do curso, especialmente o perfil do egresso e a estrutura
curricular, de modo que consiga despertar no discente todas as habilidades necessárias para a sua atuação
profissional. Essas questões são pensadas e discutidas pelo NDE, especialmente em suas reuniões ordinárias.

2.5 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso


No regime de trabalho do corpo docente considera-se a disponibilidade para dedicação ao curso,
principalmente às atividades extraclasse e aos órgãos colegiados; o perfil para as atividades em que o docente foi
indicado; e a dedicação em conformidade com as atribuições previstas no regimento da Faculdade.
O corpo docente do curso possui regime de trabalho adequado às exigências e permite o atendimento
integral da demanda existente, considerando a dedicação à docência, o atendimento aos discentes, a participação
no colegiado, o planejamento didático e a preparação e correção das avaliações de aprendizagem.

2.6 Experiência Profissional do Docente


O corpo docente é referendado pelo NDE e um dos critérios é a experiência profissional que agregue
capacidades para atuação na docência do ensino superior na intenção de manter o padrão de qualidade do curso.
79

São considerados na avaliação, os docentes que atuam ou já atuaram nas áreas nas quais lecionam ou irão
lecionar com os conteúdos constantes na matriz curricular do curso de forma que possam desenvolver uma prática
contextualizada, com sustentação científica, inovação, diálogo teórico-prático, capacidade colaborativa e com o
desenvolvimento de experiências relacionadas à aplicação dos conhecimentos em âmbito comunitário.
Além da experiência na área de atuação, o corpo docente orienta-se pela perspectiva de aplicação da
interdisciplinaridade no contexto laboral, pela atualização contínua e pelo trabalho em equipe para o
desenvolvimento das competências e habilidades previstas no PPC, necessárias ao desenvolvimento do perfil do
egresso. São profissionais conscientes de que o campo de intervenção na área é objeto permanente de comparação,
revisão e ampliação de conhecimentos.

2.7 Experiência no Exercício da Docência Superior


O corpo docente foi indicado pelo NDE e um outro critério considerado na indicação dos professores foi a
experiência na docência do ensino superior. Observou-se nos currículos, os docentes que já atuam na docência e têm
condições de identificar as dificuldades dos alunos, expondo o conteúdo em linguagem acessível, apresentando
exemplos contextualizados com as disciplinas e elaborando atividades específicas para promoção da aprendizagem
e avaliações diagnósticas, bem como exercendo liderança no seu campo de atuação.

2.8 Atuação do Colegiado de Curso ou Equivalente


A atuação do Colegiado do curso está regulamentada e institucionalizada, possui representatividade dos
segmentos docente e discente:
I- Coordenador de Curso, como presidente;

II- 30% (trinta por cento) dos docentes do Curso com regime de trabalho de maior duração;

III- 1 (um) representante dos tutores; e

IV- 1 (um) representante do corpo discente do curso. - o representante discente tem mandato de 2 (dois)
semestres consecutivos o qual poderá ser renovado por igual período.

O Coordenador de Curso é também Presidente do Colegiado. As reuniões ocorrem ordinariamente, 1 (uma)


vez por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente, sendo suas reuniões e as decisões
associadas registradas em atas, que após aprovação são assinadas pelos presentes e arquivadas para fins de registro
documental da coordenação do curso. Na ata da reunião deve constar, além da pauta e deliberações, a indicação dos
responsáveis pelos encaminhamentos/execução dos processos e o prazo final para apresentação da conclusão da
atividade. No Google Drive, após o término de cada reunião, é disponibilizada planilha para acompanhamento das
execuções e contribuições de outros membros do Colegiado, não responsáveis diretamente pela ação, caso seja
necessário.
Esse procedimento é realizado para as reuniões ordinárias e extraordinárias.
80

2.9 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica


O corpo docente do curso possui produções cientifica, cultural, artística ou tecnológica. Em termos de
produções científicas, o corpo docente, realiza orientações de trabalhos de conclusões de Curso, bem como
desenvolvimento de artigos científicos e participação em Mostras científicas e de produção cultural através da
organização das noites culturais da instituição que são organizadas com o objetivo de fortalecer a convivência
acadêmica e formação de valores, a aproximação da Instituição com a comunidade local e difusão de experiência
exitosas.

3. INFRAESTRUTURA
A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni foi construída para atender de forma eficiente às
condições de comodidade e salubridade. Suas instalações são amplas, ventiladas, bem iluminadas, dotadas de
mobiliário confortável e divididas em áreas comuns de acesso amplo com rampas, devidamente sinalizadas, jardins
arborizados, hall de entrada com catracas eletrônicas de identificação pessoal, instalações sanitárias que atendem
de forma confortável o usuário do sexo masculino e feminino, incluindo os deficientes físicos, corredores com
bebedouros, inclusive adaptados para atender ao deficiente físico, área de convivência que possibilita atividades de
recreação, culturais e de serviços, auditório climatizado e com sistema de mídia, departamentos que desempenham
funções administrativas, estacionamento para professores e funcionários, estacionamento para motocicletas e
bicicletas para os discentes, com amplo estacionamento para veículos no entorno da IES, posto de atendimento
bancário eletrônico, salas de aula, de coordenação de cursos, de docentes, de CPA, de pós-graduação, de estágio, de
gestão da permanência, de núcleo de iniciação científica e atividades de extensão, de ouvidoria, de atendimento ao
discente, biblioteca e de diretoria pedagógica e administrativa.
Os ambientes atendem os aspectos quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, segurança,
acessibilidade e conservação. Além disso, a IES cumpre todos os requisitos de acessibilidade arquitetônica para
deslocamento de pessoas a pé e cadeirantes, formas de comunicação, espaços, edificações, mobiliários e
equipamentos com elementos acessíveis com símbolo internacional de acesso, deficiência visual, deficiência
auditiva/surdez e obesidade. As dependências da Faculdade são sinalizadas através do piso tátil – alerta e direcional,
com rota acessível interligando o acesso do aluno às diversas áreas, os sanitários são acessíveis e adaptáveis.

3.1 Espaço de Trabalho para Docentes em Tempo Integral


A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni dispõe de uma sala, arejada e devidamente equipada
com mesas, cadeiras e computadores para pesquisas à disposição de todos os professores da IES. Trata-se de um
ambiente onde o docente pode trabalhar ou descansar entre os intervalos de aulas com conforto e qualidade, pois
possui ótima iluminação, acústica, acessibilidade, climatização, conservação e comodidade. O espaço de trabalho
viabiliza ações acadêmicas, como planejamento didático-pedagógico, atendem às necessidades institucionais,
possuem recursos de tecnologias da informação e comunicação apropriados, garantem privacidade para uso dos
81

recursos, para o atendimento a discentes e orientandos, e para a guarda de material e equipamentos pessoais, com
segurança. O espaço é para os docentes em Tempo Integral e desta forma garante a privacidade do atendimento.

3.2 Espaço de Trabalho para o Coordenador


O(a) coordenador(a) possui um gabinete de trabalho com cadeiras, gaveteiros e acesso à internet. Em espaço
anexo conta com uma sala de apoio aos seus trabalhos com computadores, máquinas copiadoras e suporte de
secretárias. O espaço de trabalho do(a) coordenador(a) permite o atendimento de individual ou em grupo com
privacidade e dispõe de infraestrutura tecnológica, que possibilita formas distintas de trabalho.

3.3 Sala Coletiva de Professores


Os docentes possuem uma sala coletiva bem localizada, em ponto central, de fácil acesso a toda a
comunidade acadêmica. As instalações foram projetadas buscando criar um ambiente agradável de convivência,
com conforto adequado às reuniões ou diálogos entre os docentes, sendo este um local onde o professor possa
permanecer algumas horas, caso seja necessário.
Trata-se de um ambiente onde ele pode trabalhar ou descansar entre os intervalos de aulas com conforto
e qualidade, pois possui ótima iluminação, limpeza, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade
necessária à atividade desenvolvida. O espaço permite o descanso e atividades de lazer e integração e dispõe de
apoio técnico-administrativo próprio e espaço para a guarda de equipamentos e materiais.

3.4 Salas de Aula


A Instituição disponibiliza salas de aulas com flexibilidade relacionada às configurações espaciais, em bom
estado de conservação. As salas de aulas são espaços arejados, amplos, climatizados, devidamente iluminados e
atendem qualitativamente as demandas do curso.
O espaço físico amplo permite uma disponibilização e organização diferenciada dos alunos em sala de aula,
possibilitando ao docente, realizar seminários, debates, trabalhos em grupos e outras metodologias avaliativas, haja
visto a amplitude do espaço. Também podemos destacar que todas as salas estão equipadas com recursos
audiovisuais fixos, o que permite ao professor ter acesso a recursos tecnológicos que lhe propiciam um suporte
eficiente à realização de suas aulas propício à construção de aprendizagem.

3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática


A Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni conta com várias salas informatizadas para apoio,
além de 04 laboratórios de informática para uso do corpo docente e discente, sendo: 3 com 30 computadores, cada,
1 com 18 computadores. Os ambientes permitem acesso fácil para pessoas com deficiência motora e possuem
82

recursos de acessibilidade tecnológica para usuários com necessidades especiais. Esses laboratórios estão disponíveis
para uso das 8:00 às 21:55h, para estudos individuais ou em grupo, favorecendo a pesquisa e autonomia dos
estudantes.
As estruturas dessas salas contemplam computadores atualizados e com acesso à internet de alta velocidade,
com um link de 400MB dedicados, softwares atualizados, condições ergonômicas, segurança nas informações e no
espaço físico, acessibilidade digital e física, todos com total acessibilidade física e tecnológica. As máquinas possuem
2 sistemas operacionais Windows e Linux Debian, além de aplicativos específicos conforme a necessidade dos cursos,
incluindo a licença Microsoft que permite a instalação de diversos aplicativos Microsoft nos laboratórios de
informática. Todos laboratórios contam, também, com projetor multimídia. Os ambientes foram projetados de forma
a admitir até dois alunos-usuários em cada máquina, além de contar com mesas adicionais e pontos de energia
elétrica para aqueles que preferem trabalhar com o computador portátil. É possível ainda o acesso à internet através
de rede sem fio, o que permite aos usuários de qualquer lugar da IES utilizarem a rede mundial de computadores e
seus recursos.
Os docentes contam também com máquinas conectadas à internet e com recursos para o desenvolvimento
das atividades docentes localizadas na sala dos professores, além de contarem com projetor multimídia em todas as
salas para apoio às metodologias e aulas.
A IES ainda disponibiliza o uso de uma sala especial onde são estimuladas atividades de metodologias ativas,
com capacidade para 54 alunos que utilizam 16 notebooks, conectados em rede e à internet, organizados em mesas
que permitem vários formatos de acordo a dinâmica proposta pelo professor ou alunos, o formato padrão, é mesa
redonda para 6 pessoas cada, com cadeira giratória, sistema de som ambiente e 1 datashow, proporcionando um
ambiente de interação e discussão produtiva entre os acadêmicos.
Essa estrutura conta com apoio técnico profissional para quaisquer tipos de suporte que as salas precisam,
em status de plantão constante, sendo que os serviços são prestados dentro e fora do período das atividades,
garantindo assim o funcionamento integral da sala e priorizando o melhor aproveitamento das atividades da
comunidade acadêmica. Há colaboradores, também, para orientação aos alunos e apoio a professores.
Na biblioteca da instituição ainda estão disponíveis para os alunos mais 29 computadores para consultas e
pesquisas diversas e mais 2 máquinas para consultas ao acervo da instituição, dentre as quais uma é dedicada a
pessoas com baixa estatura e uma a deficientes visuais, composta com recursos de acessibilidade tecnológica.
A Faculdade possui um planejamento de atualização de softwares que atende um plano de manutenção
preventiva e também de atendimento às necessidades de atualização e implantação de softwares solicitados por
demanda e necessidade de cada curso, além de manter software de segurança de dados (antivírus) instalados em
todo seu parque tecnológico. Possui ainda três redes de dados, das quais uma é voltada para o atendimento aos
laboratórios de informática, rede sem fio e computadores de uso dos alunos na biblioteca, separada fisicamente das
redes de atendimento aos docentes e funcionários técnico-administrativos, garantindo maior segurança no trato das
informações.
83

3.6 Biblioteca
A Biblioteca São Tomás de Aquino é o órgão suplementar que dá suporte à realização das atividades
acadêmico-pedagógicas, destinada aos professores e alunos, organizada de modo a atender aos objetivos da
Instituição, funcionando diariamente, durante os períodos de trabalho escolar e no decorrer das férias, no horário
estabelecido em seu Regulamento. Ocupa um espaço físico de 371m² e está devidamente informatizada para
fornecer informações rápidas e precisas aos seus usuários. O software Personal Home Library (PHL), sistema
desenvolvido especificamente para a administração, organização e disponibilização de acervos e serviços através da
Internet. O sistema oferece as vantagens de disseminação seletiva da informação, obtenção de dados para avaliação
quantitativa do acervo, controle de empréstimos dentre outros serviços. Permite ao usuário o acesso aos serviços e
aos catálogos das bibliotecas física e digital de forma integrada, oferecendo ao usuário recursos de buscas, reservas
e renovações, presencial e online.
O acervo virtual é disponibilizado através da assinatura da MINHA BIBLIOTECA, de uso restrito para a
comunidade acadêmica, com acesso através de login e senha, podendo ser acessado via site da IES e pelo AVA
(Ambiente Virtual de Aprendizagem).
Para o acervo físico, a Biblioteca adota padrões internacionais para o tratamento e organização da
informação utilizando as normas de catalogação AACR2; a Classificação Decimal de Direito para o acervo da área
jurídica; a Classificação Decimal Dewey (CDD) para as demais áreas e a Tabela Cutter-Sanborn para a notação de
autor.
Na sua infraestrutura, a Biblioteca possui cabines de estudo individuais, salas de estudo em grupo, sala de
multimídia, laboratório para atividades acadêmicas, sala de processamento técnico e wi-fi. Os ambientes da
Biblioteca respeitam os padrões arquitetônicos de dimensão, iluminação, acústica, ventilação e acessibilidade e são
higienizados diariamente por equipe especializada.

3.6.1 Política de Acessibilidade


Na sua Política de Acessibilidade, a Biblioteca assegura a remoção de barreiras nas comunicações;
atendimento prioritário envolvendo tratamento diferenciado e atendimento imediato às pessoas com deficiência da
seguinte forma:
1. Usuários com deficiência física: adequação e adaptação do acesso às dependências do setor de
atendimento, para cadeirante; 1 computador adaptado para cadeirante.
2. Usuários com deficiência visual: um computador com o programa (Dosvox) que permite que um texto
seja transformado em arquivo audível e transferível para os endereços eletrônicos dos usuários,
possibilitando-lhes fazer uso dos mesmos no momento de sua conveniência. O software possibilita que
deficientes visuais utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas,
adquirindo assim independência nas atividades. É disponibilizado ainda um teclado em braile.
3. Usuários com deficiência auditiva: é disponibilizado um computador com o software VLibras destinado
a deficientes auditivos. O VLibras traduz automaticamente conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo)
84

para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) tornando computadores, dispositivos móveis e plataformas
Web acessíveis para pessoas surdas.

3.6.2 Política de Desenvolvimento e Expansão do Acervo


O referido documento visa estabelecer o planejamento na expansão dos acervos físico e digital, bem como
na sua atualização, sendo um instrumento de apoio aos coordenadores de curso, NDE, pesquisadores, corpo docente
e bibliotecário. Todas estas ações são realizadas através de recurso orçamentário, conforme previsão de
investimentos, além de permuta e doações de materiais.
Os acervos físico e virtual, bases de dados temáticas, periódicos eletrônicos, enciclopédias, dicionários e
demais outras fontes de informações científicas são selecionadas pelo NDE e pelo(a) Coordenador(a) do curso,
juntamente com o(a) Bibliotecário(a).
Para a garantia da qualidade do processo de atualização e renovação dos acervos, a Faculdade considera
vários aspectos os quais estão descritos no referido documento.

3.6.3 Bibliografia básica por Unidade Curricular (UC)


A Biblioteca da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni conta com dependências adequadas
aos estudos e pesquisas dos usuários. Além do acervo físico, a biblioteca disponibiliza a biblioteca digital “Minha
Biblioteca” a qual contempla acervos para todas as áreas do conhecimento.
Todos os serviços oferecidos pela biblioteca estão devidamente informatizados para fornecer e recuperar
informações de maneira rápida e precisa a seus usuários. O software adotado é o PHL (Personal Home Library),
desenvolvido especificamente para gerenciar os processos que envolvem a biblioteca.
A bibliografia básica é composta por 3 (três) títulos por disciplina, visando atender os critérios de qualidade
em relação ao número de vagas.
O NDE optou pela biblioteca híbrida (acervo físico e virtual). Para esse contexto, foi elaborado um Plano de
contingência, notadamente para garantir o acesso ao acervo virtual. O acervo foi indicado e referendado pelo NDE
do curso.

3.6.4 Bibliografia complementar por Unidade Curricular (UC)


A bibliografia complementar é constituída com 3(três) títulos por disciplina, visando a ampliação do
conhecimento proposto nas ementas, também com a participação efetiva do NDE e dos demais professores.
O acervo da bibliografia Complementar foi indicado pelos docentes de cada disciplina e posteriormente
aprovado pelo NDE do curso atestando a adequação em relação às unidades curriculares, a atualização, e
comprovando a compatibilidade dos títulos com os componentes curriculares do PPC, bem como o número de
acessos com o número de vagas. A IES oferece a garantia de acesso do serviço ininterrupto e recursos tecnológicos
que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como de ferramentas de acessibilidade e de
soluções de apoio à leitura, estudo e aprendizagem sendo adotado plano de contingência para a garantia do acesso
85

e do serviço. O acervo possui periódicos especializados que suplementam o conteúdo administrado dos
componentes curriculares.

3.6.5 Periódicos eletrônicos (Open Archive)


A indexação dos Periódicos Científicos full text, disponibilizados na página da Rede de Bibliotecas da ALFA
UNIPAC (https://biblioteca.alfaunipac.com.br/periodicos) está pautada na integridade das pesquisas, respeitando as
autorias dos pesquisadores e comprometendo-se com uma divulgação científica ética e transparente com a missão
de promover e disseminar o conhecimento científico para toda a comunidade acadêmica e a sociedade em seu
entorno. A política de escolha dos periódicos a serem indexados segue os critérios de avaliação do Qualis/CAPES com
avaliações A e B.

3.6.6 Repositório Institucional


O Repositório da Produção Científica e Intelectual da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni
é o instrumento oficial para coleta, organização, disseminação e preservação de todo o conhecimento produzido
pelo Instituto Educacional ALFAUNIPAC.
Através do repositório (https://repositorio.alfaunipac.com.br/), docentes, pesquisadores, docentes de
graduação e pós-graduação e servidores técnicos administrativos vinculados à Faculdade Presidente Antônio Carlos
de Teófilo Otoni devem depositar seus resultados de pesquisas, de modo a:
 Proporcionar acesso aberto e público à produção científica e intelectual da Faculdade Presidente
Antônio de Teófilo Otoni, propiciando o aumento de sua visibilidade, acessibilidade e difusão;
 Facilitar a gestão e o acesso à informação sobre a produção científica e intelectual da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni, por meio da oferta de indicadores confiáveis e validados;
 Integrar-se a um conjunto de iniciativas nacionais e internacionais, por meio de padrões e protocolos
de integração qualificados e normalizados.

3.7. Laboratórios
3.7.2 Laboratórios Didáticos de Formação Específica
A Brinquedoteca é um espaço de apoio ao curso de Pedagogia, no qual os alunos podem discutir, analisar e
investigar o valor do brinquedo e das brincadeiras no desenvolvimento da criança. Para isso, conta com recursos de
ensino diversos que podem ser utilizados por docentes e discentes do curso com a finalidade de concretizarem suas
práticas pedagógicas nas diversas disciplinas da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.
Por se um espaço de práticas simuladas evidencia o papel da simetria invertida na formação docente. Possui
livros infantis e infanto-juvenis, brinquedos pedagógicos, jogos, CDs, DVDs, TV LCD, computadores, data show, micro
system, caixa de som, etc.
86

A Brinquedoteca do Curso de Pedagogia tem como objetivo geral proporcionar, aos alunos do curso,
desenvolvimento de estudos e projetos no âmbito da prática pedagógica, construção, elaboração e reflexão
temática, referentes aos conteúdos curriculares.
Como objetivos específicos a Brinquedoteca têm de:
a) propiciar um espaço no qual professores e alunos do curso de Pedagogia possam realizar práticas
interdisciplinares e dedicar-se à exploração do brinquedo, tendo como foco o desenvolvimento infantil;
c) contribuir para a conceituação de jogo, brinquedo e brincadeira e sua importância na educação;
d) formar profissionais que valorizem o lúdico;
e) desenvolver estudos que apontem a relevância dos jogos, brinquedos e brincadeiras para a educação;
f) confeccionar, testar, avaliar brinquedos e brincadeiras, inclusive construindo jogos e brinquedos, utilizando
recursos como sucatas;
g) oferecer informações, organizar cursos e divulgar experiências;
h) estimular ações lúdicas entre os docentes e os alunos do curso no que tange à construção do
conhecimento em matemática, alfabetização, metodologias do ensino, arte, literatura dentre outras;
i) promover atividades para a conscientização do valor do brinquedo no desenvolvimento infantil, para
organização de Brinquedotecas, para preparação de profissionais especializados e para a orientação educacional às
famílias.
Os docentes acreditam que o contato com atividades lúdicas é peça fundamental para a prática docente dos
alunos.
A brinquedoteca permite aos alunos vivenciarem práticas formativas e educativas relacionadas à leitura,
pesquisa e estudo.
Mediante integração de ambiente, acervo, serviços, produtos e do contato com os alunos da educação
infantil e anos iniciais do ensino fundamental, os estudantes do curso de pedagogia convivem, experimentam e
apreendem práticas relacionadas ao seu campo de atuação.
Pensando na adequação das práticas desenvolvidas nesses espaços, a brinquedoteca da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni possuem seus brinquedos e mobiliários próprios.
Os procedimentos normativos da brinquedoteca encontra-se em regulamento próprio.
87

ANEXOS

ANEXO I
Regulamento do Estágio Supervisionado
Anexo I: REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia será desenvolvido segundo este regulamento e as


disposições legais pertinentes. Será necessariamente acompanhando por um professor supervisor de estágio e pelo
coordenador de curso visando capacitar e instrumentalizar a formação profissional do aluno-estagiário.
O relato das atividades desenvolvidas deverá ser consubstanciado em documento próprio que comprove o
cumprimento da carga horária obrigatória e demonstre capacidade de análise crítica e proposição de soluções para
os problemas vivenciados no decorrer do estágio.
O estágio supervisionado terá a duração de 400 horas e será realizado nos quatro últimos períodos do curso.
O estágio deverá realizado em instituições públicas e/ou privadas, legalmente constituídas, que atendam à
Educação Básica.
Será realizado na docência na Educação infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental prioritariamente,
e Gestão Escolar e não-Escolar e Diversidade Cultural.
 Para o aluno que não estiver em efetivo exercício do magistério, a carga horária exigida é de 400
(quatrocentas) horas de Estágio;
 Para o aluno que comprovar o efetivo exercício do magistério, a carga horária exigida é de 200 (duzentas)
horas de Estágio.

Carga Horária por período


5º Período: 100 horas
6º Período: 100 horas
7º Período: 100 horas
8º Período: 100 horas

Atribuições do Estagiário:
 Observar e participar das atividades de ensino e aprendizagem demonstrando interesse e iniciativa durante
o Estágio;
 Respeitar as normas estabelecidas pelo Regimento Escolar da escola-campo, local de realização do Estágio;
 Resguardar o nome da instituição que estuda e da que está fazendo Estágio;
 Agir com humildade, responsabilidade e compromisso às solicitações realizadas pelos profissionais da escola-
campo;
 Apresentar-se com vestimentas distintas e adequadas às dependências da escola-campo;
88

 Planejar as regências de classe tendo em vista as necessidades da turma e em conformidade com o (a)
professor (a) regente;
 Entregar pontualmente a Pasta de Estágio;
 Respeitar a integridade do Projeto Político Pedagógico da unidade escolar;
 Ter postura ética diante das situações vivenciadas na escola-campo, principalmente no que se refere aos
problemas de ordem institucional;
 Elaborar e executar ciclo de estudos, oficinas pedagógicas, seminários, aulas práticas, mesa redonda,
encontros, orientações, palestras e outros, através dos projetos inovadores e reflexivos de formação
continuada;
 Apresentar pontualmente à Coordenação e Supervisão de Estágio os documentos exigidos;
 Realizar um Estágio fidedigno e com muita lisura cumprindo na íntegra a carga horária destinada a cada
período;
 Intervir nas situações educativas com sensibilidade e acolhimento aos docentes, discentes e aos pais, bem
como com toda a comunidade escolar, naquilo que for pertinente às funções do Estágio;
 Manter uma postura didática que demonstre cuidado e zelo pela futura profissão.

Da Supervisão de Estágio:
 Orientar o (a) estagiário (a) em todos os aspectos pertinentes ao Estágio, buscando sempre a articulação da
prática com teoria e vice-versa;
 Trabalhar em conjunto com a escola-campo, em virtude do convênio firmado entre a Faculdade Presidente
Antônio Carlos de Teófilo Otoni e a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais e outros, quando
couber.
 Fundamentar as atividades de trabalho com base no princípio da ação-reflexão-ação;
 Verificar o cumprimento da carga horária de Estágio e demais atividades pertinentes ao Estágio,
encaminhando à coordenação de curso os casos de descumprimento;
 Zelar para que o Estágio seja realizado com bastante tranquilidade e em consonância com os dispositivos
legais;
 Planejar as atividades de Estágio junto com a coordenação de curso e professores de Didática;
 Garantir estreita articulação da teoria com a prática, buscando a construção e aprimoramento de
conhecimentos científicos e profissionais;
 Supervisionar a realização do Estágio, verificando o desempenho, a postura e a frequência do (a) estagiário
(a) às instituições de ensino;
 Avaliar e replanejar o Estágio, adequando-o às necessidades legais e institucionais do futuro profissional que
pretendemos formar, redimensionando e atualizando nossa práxis pedagógica.
89

Documentação a ser apresentada a cada semestre letivo

 Declaração de aceite datada, carimbada e assinada pelo diretor ou responsável da escola-campo, bem como
o carimbo da escola;
 Declaração de atuação no efetivo exercício do magistério (formulário próprio). No caso do (a) professor (a)
que já exerce o magistério, apresentar comprovação de atuação, para obtenção da redução da carga horária
para o Estágio prioritariamente na docência da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
O Estágio também é realizado na gestão Educacional em espaços escolares e não escolares e Diversidade.
Quem trabalha como secretária, bibliotecária ou está como eventual em escolas não terá redução de carga
horária.
 Cronograma de carga horária, devidamente assinado e carimbado (direção/escola) pelos responsáveis da
instituição de ensino;
Obs: Se o Estágio dos dois segmentos (Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental) for realizado
em instituições diferentes, o estagiário deverá entregar os documentos referentes a cada escola. Aplica-se a
mesma exigência nas demais modalidades.
 A data fixada para entrega da pasta será marcada no início de cada semestre letivo e deverá ser obedecida
pelos alunos;
 A regência deverá ser realizada de forma individual, cada estagiário em uma sala por vez;
 O aluno que exerça atividade docente regular, comprovada com documentação na Educação Infantil, nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos poderá ter redução da carga horária do
Estágio supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas, ou seja, 50% da carga horária;
 O aluno que trabalha em instituições públicas e/ou privadas, comprovado com documentação, deverá
realizar o Estágio, preferencialmente, em rede de ensino e séries diferentes daquela que atua, com o objetivo
de vivenciar outras realidades para seu aprimoramento profissional;
 O aluno que atua em efetivo exercício do magistério em dois turnos e/ou dois cargos na Educação Infantil e
nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, como regente, deverá buscar alternativas próprias para o
cumprimento da carga horária obrigatória;
 O aluno não será dispensado das 200 (duzentas) horas, da carga horária de Estágio obrigatório, se já atuar
na docência.
 O aluno que trabalha no comércio ou em outro tipo de empresa empregadora deverá cumprir a carga horária
obrigatória de Estágio integral, podendo realizá-lo durante o gozo de férias do trabalho ou em horários
intercalados, buscando a melhoria da qualidade do Estágio e, atentando para que seja realizado de acordo
com o calendário escolar da instituição em que irá estagiar;
 O aluno que não terminar o Estágio em tempo hábil não poderá, sob nenhuma hipótese, participar da colação
de grau, podendo utilizar o tempo de integralização do curso para terminá-lo;
90

 O cumprimento da carga horária e de todas as atividades do Estágio supervisionado deverá ser comprovado
mediante a apresentação de documentos que compõem o portfólio do Estágio;
 O acompanhamento pelo Coordenador do Curso e o supervisor de estágio é necessário;
 A realização do Estágio na própria escola em que o aluno trabalha deverá, excepcionalmente, ser realizado
com obrigatoriedade em horário diferenciado do seu turno de trabalho e devidamente comprovado pelo
diretor ou responsável da escola através de declaração específica;

Períodos/Estágios/ Etapas/Tarefas

5º Período
Docência na Educação Infantil
Total: 100 (cem) horas
Etapas/Carga Horária Tarefas a serem cumpridas
Etapas/Carga Horária Tarefas a serem cumpridas
 Visita à escola para um primeiro contato;
 Escolha e definição da escola em que fará o Estágio
Apresentação do Estágio/estagiário
Supervisionado;
 Entrega da carta de apresentação e da declaração de
05 horas
aceitação do estagiário ao diretor do Estabelecimento
de Ensino.

Observação:  Roteiro de caracterização da escola e das turmas.

05 horas
Análise e Síntese  Projeto Político Pedagógico (referência para análise
das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
10 horas
Básica página 80 a 101).

Planejamento de aulas ou projeto didático  Participação em reunião pedagógica para


pedagógico em cada turma da Educação Infantil. planejamento das aulas ou dos projetos didáticos
pedagógicos (relatório sucinto da reunião). (Solicitar
10 horas
cópia da ata se houver e ou declaração de participação
em reunião pedagógica).
91

Observação  Observação do trabalho docente: (verificar


documento da Prática Pedagógica II)
16 horas
 2 h - Berçário que vai de 0 a 01 ano;
 2 h - Berçário que vai de 01 a 02 anos;
 2 h - Maternal que vai de 02 a 03 anos;
 2 h - Maternal que vai de 03 a 04 anos;
 4 h - Pré-escolar de 4 a 5 anos;
 4 h - Pré-escolar de 5 a 6 anos.
Planejamento para a regência de aulas e ou projeto  Estudo, planejamento e elaboração de regência de
didático pedagógico em uma turma da Educação aulas e ou projeto didático pedagógico.
Infantil.
OBS: contemplar no planejamento de aulas e ou projeto
20 horas (Ficha de Controle de Frequência à parte didático pedagógico atividades relacionadas às Artes
para posterior conferência e assinatura pela Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade,
Coordenação do Curso de Pedagogia) Matemática, conforme DCN’s.
 Regência de aula e ou projetos pedagógicos projetos
Regência de aula e ou projetos em uma turma de
em uma turma de Educação Infantil – 12 h
Educação Infantil.
 Obs: 06 turmas, 02 horas em cada turma para quem
12 horas para quem atua
atua e 04 h em cada turma para quem não atua.
24 horas para quem não atua.

Relatório Final  Elaboração do relatório do Estágio:


 Introdução,
 Sumário
10 horas (Ficha de Controle de Frequência à parte
 Conclusão
para posterior conferência e assinatura pela  Referências bibliográficas
Coordenação do Curso de Pedagogia)
 Entrega de uma cópia do relatório, como devolução ao
trabalho que foi realizado seguindo rigorosamente as
normas da ABNT

6º PERÍODO
Docência 1º e 2º anos Iniciais do Ensino Fundamental
Total: 100 (cem) horas
Etapa/Carga Horária Tarefas a serem cumpridas
Apresentação do Estágio/estagiário Visita à escola para um primeiro contato;
92

Entrega da carta de apresentação e termo de convênio da


universidade;
Estabelecimento de compromisso de aceitação do
estagiário.

Observação da escola Roteiro de caracterização da escola e das turmas.


10 (dez) horas Observação do trabalho docente;

Vivenciar nos anos iniciais do ensino fundamental, por meio


Observação e participação em sala de aula
da observação, participação, análise e registro desse
10 (dez) horas
ambiente educacional.
Vivenciar por meio de regência do processo ensino-
Regência em turmas do 1º, e 2º (primeiro, segundo)
aprendizagem das áreas de conhecimento: Matemática,
ano do Ensino Fundamental.
Língua Portuguesa, Literatura, Arte, Ciências, Geografia,
20 (vinte) horas para quem atua
História e a avaliação do professor na escola dos anos
40 (quarenta) horas para quem não atua
iniciais do Ensino Fundamental.
Participação nos planejamentos, projetos e o processo de
intervenção nas etapas dos anos iniciais do Ensino
Participação em atividades da escola
Fundamental.
10 (dez) horas para quem atua
Participação e acompanhamento em reuniões e atividades
20 (vinte) horas para quem não atua
de ensino (estudo, planejamento, oficinas, auditórios,
festividades, projetos, pesquisas,...) realizado pelo docente.
Organização dos documentos de Estágio Documentação, registro e organização de todo o material
10 (dez) horas do Estágio.
Relato de forma fundamentada de todas as atividades do
Estágio;
Relatório Final Elaboração do relatório do Estágio: introdução,
10 (dez) horas desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas;
Entrega do portfólio com os relatórios do trabalho que foi
realizado.

7º PERÍODO
Docência 3º, 4º e 5º anos Iniciais do Ensino Fundamental
Total: 100 (cem) horas
Etapa/Carga Horária Tarefas a serem cumpridas
Apresentação do Estágio/estagiário Visita à escola para um primeiro contato;
93

Entrega da carta de apresentação e termo de convênio da


universidade;
Estabelecimento de compromisso de aceitação do
estagiário.

Observação
Roteiro de caracterização da escola e das turmas.
10 (dez) horas
Observação do trabalho docente;
Vivenciar nos anos iniciais do ensino fundamental, por meio
Observação e participação em sala de aula
da observação, participação, análise e registro desse
10 (dez) horas
ambiente educacional.
Participação nos planejamentos, projetos e o processo de
intervenção nas etapas dos anos iniciais do Ensino
Participação em atividades da escola
Fundamental.
10 (dez) horas para quem atua
Participação e acompanhamento em reuniões e atividades
20 (vinte) horas para quem não atua
de ensino (estudo, planejamento, oficinas, auditórios,
festividades, projetos, pesquisas,...) realizado pelo docente.
Planejamento para a regência de aulas em uma turma Vivenciar por meio de regência do processo ensino-
de 3º, 4º e 5º (terceiro, quarto e quinto) ano do Ensino aprendizagem das áreas de conhecimento: Matemática,
Fundamental. Língua Portuguesa, Literatura, Arte, Ciências, Geografia,
20 (vinte) horas História e a avaliação do professor na escola dos anos
40 (quarenta) horas para quem não atua iniciais do Ensino Fundamental.
Organização dos documentos de Estágio Documentação, registro e organização de todo o material
10 (dez) horas do Estágio.
Relato de forma fundamentada de todas as atividades do
Estágio;
Relatório Final Elaboração do relatório do Estágio: introdução,
10 (dez) horas desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas;
Entrega do portfólio com os relatórios do trabalho que foi
realizado.
94

8º PERÍODO
Estágio em Gestão Escolar e não-Escolar e Diversidade Cultural
Total: 100 (cem) horas
Visita à escola para um primeiro contato;
Entrega de carta de apresentação e termo de convênio da
Apresentação do Estágio/estagiário
universidade;
Estabelecimento de compromisso de aceitação do estagiário.
Observação em Espaços Escolares observando a
Observação do trabalho docente, da Gestão e Supervisor
diversidade cultural
Escolar;
10 (dez) horas
Observação em Espaços Não-Escolares
Observação do trabalho do diretor da instituição;
10 (dez) horas
Realização de atividades em Espaços Escolares
observando a diversidade cultural Realização de atividades de ensino (planejamento, oficinas,
10 (dez) horas para quem atua auditórios, festividades, projetos, pesquisas)
20 (vinte) horas para que não atua
Realização de atividades em Espaços Não-Escolares
Realização de atividades de ensino (planejamento, oficinas,
10 (dez) horas para quem atua
auditórios, festividades, projetos, pesquisas)
20 (vinte) horas para que não atua
Vivenciar a proposta pedagógica desenvolvida em
espaços escolares Observação da prática docente e análise de documentos
10 (dez) horas para quem atua relativos à mesma.
20 (vinte) horas para que não atua
Organização dos documentos de Estágio em Espaços
Documentação, registro e organização de todo o material do
Escolares e Não-Escolares
Estágio.
10 (dez) horas
Relato de forma fundamentada de todas as atividades do
Estágio em Participação em reuniões e atividades de ensino
(estudo, planejamento, oficinas, auditórios, festividades,
projetos, pesquisas) realizado pelo docente em Espaços
Relatório final
Escolares e Não-Escolares;
10 (dez) horas
Elaboração do relatório do Estágio: introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas;
Entrega do portfólio com os relatórios do trabalho que foi
realizado.
95

ANEXO II
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Capítulo I
Definição e Finalidades

Art. 1º - As Atividades Complementares se caracterizam por eventos acadêmicos e culturais extraclasse. Têm como
objetivo geral flexibilizar a formação acadêmica e profissional proporcionada pelos currículos dos cursos de
graduação, oportunizando aos alunos a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, articulando os
conteúdos teóricos e a prática. São componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do
formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno. Têm
a finalidade de enriquecer o processo ensino-aprendizagem.

Capítulo II
Da Organização

Art. 2º - 50% (cinquenta) por cento da carga horária, sob a forma de Estudos Dirigidos (ED), doravante assim
denominados, distribuídos em todos os períodos dos cursos, cumpridos através do Portal Universitário;

Art. 3º - 50% (cinquenta) por cento da carga horária, sob a forma de atividades acadêmicas (AA), doravante assim
denominadas, a serem cumpridas ao longo do curso.

Parágrafo único - As AC distribuídas por período obedecerão aos seguintes critérios:


I. as AA não computadas em um determinado período letivo poderão ser computadas no período letivo seguinte,
exceto se o aluno estiver cursando o último semestre do curso;
II. as atividades de ED deverão ser realizadas no período estabelecido na matriz curricular do curso.

Capítulo III
Da Caracterização das Atividades Complementares

Atividades Acadêmicas

Art. 4º - A carga horária total desse componente curricular obrigatório será cumprida nas seguintes atividades:
I. Atividades de ensino;
II. Atividades de extensão;
III. Atividades de investigação científica; e
96

IV. Atividades culturais

Parágrafo único - As Atividades Complementares deverão contemplar, pelo menos, dois dos grupos acima
identificados.

Art. 5º - Não será objeto de registro acadêmico, a carga horária que ultrapassar o limite fixado para a carga total de
atividades complementares no projeto pedagógico de cada curso.

Art. 6º - As atividades acadêmicas não computadas em um determinado período letivo poderão ser computadas no
período letivo seguinte, exceto se o aluno estiver cursando o último semestre do curso.

Art. 7º - Não serão consideradas como AC as atividades computadas em estágio supervisionado ou outras atividades
obrigatórias para todos os alunos no âmbito dos componentes curriculares previstos no currículo do curso.

Art. 8º - O aluno que ingressar por meio de transferência fica também sujeito ao cumprimento da carga horária de
AC, podendo solicitar o aproveitamento da respectiva carga horária atribuída pela Instituição de origem.

Estudos Dirigidos

Art. 9º - Em todos os cursos, os alunos deverão cumprir 50% (cinquenta) por cento da carga horária mínima de AC
em estudos dirigidos, por período, estabelecida no projeto pedagógico de cada curso.

Art. 10 - As atividades de estudos dirigidos serão organizadas, coordenadas e supervisionadas pelo Núcleo de Estudos
Dirigidos – NED. Parágrafo único - Serão oferecidas através do portal Universitário, visando promover o
desenvolvimento da capacidade argumentativa e interpretativa, e o incentivo da investigação e da construção do
próprio conhecimento.

Art. 11 - Os estudos dirigidos serão compostos de atividades que obedecerão a calendário previamente divulgado. A
elaboração e/ou organização ficará a cargo do supervisor do Núcleo de Estudos Dirigidos, que disponibilizará as
questões via portal para os alunos e fará as correções e o levantamento de resultados.

Capítulo IV
Da Validação e Aproveitamento

Art. 12 - Para a validação e o aproveitamento da carga horária de Estudos Dirigidos, o aluno deverá obter a média
global de 60% (sessenta) por cento dos pontos distribuídos nas atividades realizadas.
97

Art. 13 - O aluno que atingir de 60% (sessenta) a 100% (cem) por cento estará apto na atividade do semestre, ou seja,
aprovado. Caso o aluno não esteja apto, poderá realizar um estudo dirigido chamado substitutivo. Seguindo prazo
do calendário estipulado pelo NED, tanto para a inscrição quanto para a realização deste. O aluno deverá realizar
esta atividade no semestre vigente.

§ 1º - Este ED SUBSTITUTIVO acarretará custos extras para os alunos. O prazo para o cumprimento desta atividade é
de 05 (cinco) dias, conforme calendário, e o aproveitamento mínimo exigido é de 60% (sessenta) por cento.

§ 2º - É importante ressaltar que apenas os alunos que não obtiverem 60% (sessenta) por cento de aproveitamento
nos Estudos Dirigidos do semestre têm direito a esta oportunidade. O discente que deixar de fazer os EDs no
semestre, deverá compensar a carga horária semestral em forma de Estudos Independentes no semestre seguinte.

Capítulo V
Do Regime de Dependência para os EDs

Art. 14 - As atividades de estudos dirigidos deverão ser realizadas no período estabelecido na matriz curricular do
curso. O aluno que não realizar as atividades de estudos dirigidos no período estabelecido terá que fazê-lo no período
seguinte em regime de dependência.

Art. 15 - Casos em que o aluno deverá realizar os EDs em forma de estudos Independentes: não tiver atingido 60%
(sessenta) por cento de aproveitamento no somatório dos EDs aplicados durante o semestre; • não tiver cumprido a
carga horária dos EDs. • não tiver realizado e/ou sido aprovado nos ED substitutivos.

Art. 16 - O aluno só poderá cursar os ED a partir do penúltimo período do curso, se não estiver com dependência de
ED de qualquer período anterior.

Art. 17 - Não se aplica para efeito de cumprimento de dependência em ED a modalidade de Estudos Independentes,
de que trata o Regimento.

Art. 18 - Cabe ao aluno cobrir os custos de seus estudos de dependência na forma disposta no contrato firmado na
matrícula.
98

Capítulo VI
Das Atribuições e Estrutura do Núcleo de Estudos Dirigidos

Art. 19 – São atribuições do NED:


I. atuar junto à direção da IES no tocante aos aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros do NED;
II. elaborar, acompanhar e avaliar os Estudos Dirigidos de todos os cursos por meio do Portal;
III. articular com os coordenadores de cursos de modo a garantir que os Estudos Dirigidos contribuam para o
desenvolvimento das competências e habilidades previstas nos projetos pedagógicos dos cursos;
IV. zelar para que os Estudos Dirigidos produzam resultados qualitativos na formação do aluno e nas avaliações
oficiais.

Art. 20 – O NED possui estrutura própria, cuja composição e atribuições são:


I. Coordenador
Disponibiliza e encerra atividades no Portal, divulga o gabarito;
Emite relatórios.
Realiza encontro sistemático com os tutores para tirar dúvidas, fornece relatórios e repassar novas informações.
Treina o tutor de cada turma;

II. Supervisor
Elege e os tutores;
Acompanha e cobra a realização das atividades e acessos dos alunos;
Elabora atividades complementares na modalidade de EDs;
Emite advertências

III. Tutor
Eleito pela turma para ser o elo de comunicação entre os colegas e o Coordenador do NED;
Repassa informações e solicitações sobre o NED;
Atende às solicitações do Coordenador do NED;
O Tutor do NED receberá certificado equivalente à carga horária de 50% da Atividade Acadêmica pela sua atuação
comprovada na tutoria;
O Tutor do NED poderá permanecer no exercício dessa função por um período máximo de 50% do curso.

Art. 21 – São atribuições do Coordenador do Curso:


I. fazer a divulgação e orientação geral dos alunos do curso quanto à importância das ACs e do cumprimento da
carga horária relativa;
II. supervisionar as atividades acadêmicas (AA) no âmbito do próprio curso;
99

III. encaminhar à Secretaria Geral as informações necessárias sobre o cumprimento das atividades acadêmicas,
para fins de registro no Histórico Escolar de cada aluno; e
IV. manter estreita relação com o NED visando ao bom funcionamento das atividades complementares.

Art. 22 – São atribuições do aluno:


I. informar-se sobre as atividades acadêmicas oferecidas dentro ou fora da Instituição;
II. informar-se sobre as atividades de estudos dirigidos propostas pela Instituição;
III. inscrever-se nos programas e participar efetivamente deles; providenciar a documentação que comprove a sua
participação;
IV. apresentar à Faculdade nos prazos estabelecidos cópia da documentação comprobatória das atividades
realizadas;
V. acumular carga horária de acordo com as normas estabelecidas na presente resolução.
VI. guardar consigo, em portfólio próprio, até a data de colação de grau, a documentação comprobatória das
atividades acadêmicas e apresentá-la sempre que solicitado.
100

ANEXO III
Estrutura Curricular do Curso

CARGA HORÁRIA
Atividades de Ensino – Aprendizagem Aulas Semanais Carga *Atividades Trabalho
Horária Extraclasse Atividades Discente
Período Teórica Prática Parcial Orientadas Extensionistas Efetivo
Língua Portuguesa I 2 2 66 14 - 80
Psicologia Geral e da Educação I 2 - 33 7 - 40
História Geral e do Brasil I 2 1 50 10 - 60
Fundamentos Históricos da Educação 2 - 33 7 - 40
Educação Inclusiva e em Direitos
Humanos 3 - 50 10 - 60
1º P
Didática: Fundamentos e Formação
Docente 1 1 33 7 - 40
2019-1
*** Métodos para Normalização de
Trabalhos Acadêmicos Científicos 2 - 33 7 - 40
Prática Pedagógica I - - - - - 50
Atividades Teórico Práticas de
Aprofundamento I - - - - - 25
Subtotal 14 4 298 62 - 435
Língua Portuguesa II 3 - 50 10 - 60
Psicologia Geral e da Educação II 2 - 33 7 - 40
** História Geral e do Brasil II 2 - 33 7 - 40
Fundamentos Sociológicos da Educação 2 - 33 7 - 40
2º P
Libras - Língua Brasileira de Sinais 2 - 33 7 - 40
2019-2 Didática e Interdisciplinaridade 1 1 33 7 - 40
Prática Pedagógica I I - - - - - 50
Atividades Teórico Práticas de
Aprofundamento II - - - - - 25
Subtotal 12 1 215 45 - 335
Psicologia da Educação no Contexto
Escolar 2 - 33 7 - 40
Fundamentos da Educação na
perspectiva Filosófica e Antropológica 2 - 33 7 - 40
Fundamentos e Metodologia do Ensino
de Língua Portuguesa 1 1 33 7 - 40
Escrita, Alfabetização e Letramento:
3º P
Uma abordagem na Neurociência. 2 - 33 7 - 40
2020-1 Processos Avaliativos 1 1 33 7 - 40
Prática Pedagógica III - - - - - 50
Atividades Teórico Práticas de
Aprofundamento III - - - - - 25
Atividades Extensionistas – Recursos
Pedagógicos aplicados à alfabetização - - - - 120 120

Subtotal 8 2 165 35 - 395


Conteúdos do Ensino de Matemática
nos anos iniciais da Educação Básica 2 - 33 7 - 40
101

Conteúdos do Ensino de Ciências nos


anos iniciais da Educação Básica 2 - 33 7 - 40
Conteúdos do Ensino de Geografia e
História nos anos iniciais da Educação
Básica 2 - 33 7 - 40
Alfabetização, Letramento e
4º P Multiletramentos 2 - 33 7 - 40
Literatura Infanto-Juvenil 1 1 33 7 - 40
2020-2
Prática Pedagógica IV - - - - - 50
Atividades Teórico Práticas de
Aprofundamento IV - - - - - 25
Atividades Extensionistas – Métodos de
Ensino Anos Iniciais - - - - 100 100
Subtotal 9 1 165 35 - 375
Fundamentos e Metodologia do Ensino
de Matemática 1 1 33 7 - 40
Fundamentos e Metodologia do Ensino
de Ciências 1 1 33 7 - 40
Fundamentos e Metodologia do Ensino
de História e Geografia 1 2 50 10 - 60
Fundamentos e Metodologia da
Educação Infantil 1 1 33 7 - 40
5º P Oficina de Recursos Didáticos 1 1 33 7 - 40

2021-1 Prática Pedagógica V - - - - - 50


Atividades Teórico Práticas de
Aprofundamento V - - - - - 25

Atividades Extensionistas – Oficina de


Recursos Didáticos na Educação Infantil - - - - 100 100
Estágio Supervisionado I - - - - - 100

Subtotal 5 6 182 38 - 495


Conceitos Éticos e Filosóficos Aplicados
ao Ensino 2 - 33 7 - 40
***Fundamentos e Metodologia do
Ensino de Artes 2 - 33 7 - 40
Corporeidade, Ludicidade e Movimento 2 - 33 7 - 40

6º P Fundamentos da Supervisão, Inspeção e


Orientação Pedagógica 3 1 66 14 - 80
2021-2
Prática Pedagógica VI - - - - - 50
Atividades Teórico Práticas de
Aprofundamento VI - - - - - 25
Estágio Supervisionado II - - - - - 100

Subtotal 9 1 165 35 - 375


Fundamentos e Metodologia da
Educação de Jovens e Adultos 2 2 66 14 - 80
102

Pesquisa em Educação 2 - 33 7 - 40
Política Nacional para Educação Básica 2 - 33 7 - 40
***Educação Socioambiental e
Diversidade Cultural 2 - 33 7 - 40
7º P Gestão e Organização do Trabalho
Pedagógico 1 1 33 7 - 40
2022-1 Prática Pedagógica VII - - - - - 50
Atividades Teórico Práticas de
Aprofundamento VII - - - - - 25
Estágio Supervisionado III - - - - - 100
Subtotal 9 3 198 42 - 415

Gestão Educacional dos Processos


Educativos Escolares e não Escolares 2 - 33 7 - 40
Currículo e sua aplicação na Educação
Infantil e nos anos iniciais da Educação
Básica 2 - 33 7 - 40
Comunicação Científica e Usos de
8º P Linguagens Digitais e do Pensamento
Computacional na Formação Docente 2 - 33 7 - 40
2022-2
Optativa 2 - 33 7 - 40
Pedagogia e sua Multidimensionalidade 1 1 33 7 - 40
Prática Pedagógica VIII - - - - - 50
Atividades Teórico Práticas de
Aprofundamento VIII - - - - - 25
Estágio Supervisionado IV - - - - - 100
Subtotal 9 1 165 35 - 375
Carga Horária Total do curso 75 19 1553 327 320 3200

Resumo de Carga Horária


Carga Horária das Disciplinas do Curso 1880 h
Prática Pedagógica 400 h
Estágio Supervisionado 400 h
Atividades Complementares 200 h
Atividades Extensionistas 320 h
Carga Horária Total do curso 3200

COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVAS:  Pré-Escola e Alfabetização


 Gestão Educacional nas Organizações  Técnica de Pesquisa
 O Administrador, o Supervisor e o Orientador:  História e Cultura Afro-Brasileira
Ideologia e Práticas Escolares.  Fundamentos da Educação do Campo
103

Ementas e Bibliografias Básicas e Complementares


1° Período

Língua Portuguesa I
Ementa: Introdução à fonética. Classificação e transcrição de vogais e consoantes. Noções de fonética e fonologia. A
relação fonética/fonologia e escrita. Sistemas fonológicos. Acentuação tônica e gráfica, verificação do novo acordo
ortográfico, tom, entonação, duração. Língua escrita e língua falada. Noções de morfossintaxe. O estudo do léxico,
das espécies de vocábulos, características combinatórias e sua constituição. As categorias gramaticais. A leitura e a
escrita no contexto social: linguagem e conhecimento. Pressupostos básicos: concepções básicas de linguagem,
comunicação, texto, leitura e escrita. Gêneros e tipos textuais: estrutura e funcionamento. Condições de produção
da leitura e da escrita do texto. As principais dificuldades na produção de textos; práticas de revisão de textos
no ensino de Leitura e produção. Aprimoramento do conhecimento dos alunos na produção textual.

Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Antonio Fernando de; ALMEIDA, Valéria Silva Rosa de. Português básico: gramática, redação, texto. 5. ed.
rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2004. CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e interação: uma
proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. 3. ed. São Paulo: Atual, 2009. SAVIOLI, Francisco
Platão; FIORIN, Luiz José. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006.

Bibliografia Complementar:
CAMPEDELLI, Samira Yousseff; SOUZA, Jésus Barbosa. Produção de Textos e Usos da Linguagem: curso de redação.
2. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. ed.
São Paulo: Nacional, 2008. DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Org.).
Gêneros textuais & ensino. São Paulo: Parábola, 2010. KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da
leitura. 14. ed. Campinas: Pontes, 2011. INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. 7. ed. São Paulo:
Scipione, 2005.

Psicologia Geral e da Educação I


Ementa: Introdução à Psicologia. A constituição da psicologia enquanto um campo de conhecimento e produção
científica e seus principais pesquisadores. Modelo biomédico X modelo biopsicossocial. A subjetividade humana. As
correntes psicológicas do século XX e suas influências sobre as atuais teorias. As correntes psicológicas e concepções
de construção do conhecimento: inatista, ambientalista, sócio-interacionista. Conceituação de desenvolvimento da
criança e do adolescente, sua importância para a atividade educativa. A abordagem teórica de Piaget e o
desenvolvimento mental. Conceitos básicos da abordagem sócio-histórica de Vygotsky. Os estágios de
desenvolvimento segundo Wallon.
104

Bibliografia Básica:
BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús (Org.).
Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação escolar. Tradução de Fátima Murad. 2. ed. Porto
Alegre: ARTMED, 2004. OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento – um processo sócio-histórico.
São Paulo: Scipione, 1993.

Bibliografia Complementar:
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Tradução de Ernani F.da Fonseca Rosa. Porto Alegre:
ARTMED, 2001. COUTINHO, Maria Tereza da Cunha; MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação: um estudo dos
processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação: ênfase nas
abordagens interacionistas do psiquismo humano. 10. ed. rev. São Paulo: Formato, 2004. FARIA, Anália Rodrigues
de. Desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. 4. ed. São Paulo: Ática, 2002. LA TAILLE, Yves de;
OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 10. ed. São
Paulo: Summus, 1992. PATTO, Maria Helena Souza. Introdução à psicologia escolar. 3. ed. São Paulo: Livraria do
Psicólogo, 1997.

História Geral e do Brasil I


Ementa: Fundamentos teórico-metodológicos sobre o conhecimento histórico: História e historiografia. A
modernidade e a expansão marítimo/comercial europeia. A colonização portuguesa na América. O Brasil
independente e as relações políticas, econômicas, socioculturais e de trabalho no Império, a República da espada e
na República Velha.

Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da educação e do desporto. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: história e geografia. 2. ed. Brasília: DP&A, 2000. FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do
patronato político brasileiro. 5.ed. rev. São Paulo: Globo, 2012. FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. 2. ed. São
Paulo: Universidade de São Paulo, 2012.

Bibliografia Complementar:
FRANCO J. H; ANDRADE F. R. de O. Atlas: História geral. 5. ed. São Paulo: Scipione, 2002. FREYRE, Gilberto. Casa-
grande&senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51. ed. São Paulo: Global,
2006. PRADO J. C. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. 23. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. PEREIRA, Lígia
Maria Leite; FARIA, Maria Auxiliadora de. Presidente Antônio Carlos: um Andrada da República: o arquiteto da Revolução de
30. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. VICENTINO, Claudio; DORIGO, Gianpaolo. História do Brasil. 3.ed. São Paulo: Scipione,
2012.
105

Fundamentos Históricos da Educação


Ementa: Síntese histórica da evolução da educação desde as sociedades primitivas até a atualidade, procurando
compreender o processo educativo dentro do contexto sócio-cultural de cada época. Sociedades Tribais. Antiguidade
Oriental. Antiguidade Grega. Antiguidade Romana. Idade Média. Renascimento. Idade Moderna. Século XVIII. Século
XIX. Século XX. Século XXI. O papel da escola nas formações sociais e suas dimensões político-pedagógicas como
direito social. A presença da escola na sociedade brasileira. Relações de gênero, raça, etnia, classe e poder na
constituição histórica da educação brasileira. O fenômeno educativo e suas dimensões teórico práticas. O sentido do
pensamento histórico para a formação do Pedagogo.

Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3. ed. rev. ampl. São Paulo:
Moderna, 2006. LOPES, Eliane Marta Santos Teixeira. FARIA Filho, Luciano Mendes de. VEIGA, Cynthia Greive. 500
anos de Educação no Brasil. 5ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da
educação no Brasil (1930/1973). 29. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2. Ed. Ver. Atual. São Paulo: Moderna, 2005. LOPES, Eliane
Marta Teixeira; GALVAO, Ana Maria de Oliveira. História da educação. 2. ed. Rio de janeiro: DP&A, 2005. MELO,
Elisabete; BRAGA, Luciano. História da África e afro-brasileira: em busca de nossas origens. São Paulo: Selo Negro,
2010. NUNES, Cesar Aparecido. Desvendando a sexualidade. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. SANTOS, Márcio
Achtschin; BARROSO, Leônidas Conceição. A estrada Santa Clara no século XIX: caminhos de "gentes" e vivências
no Mucuri. Belo Horizonte: O Lutador, 2017.

Educação Inclusiva e em Direitos Humanos


Ementa: Princípios e desenvolvimento da educação inclusiva. A legislação pertinente. Recursos, estratégias e
adaptações para o trabalho educacional junto aos sujeitos e suas diferenças. A escola inclusiva: desafios e
possibilidades. A relação entre educação e direitos humanos e formação para a cidadania. Questões atuais: o
Estatuto da Criança e do Adolescente; sociedade, violência e educação para a cidadania e a construção de uma
cultura da paz; preconceito, discriminação e prática educativa.

Bibliografia Básica:

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Traduzido por Regina Lyra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MAZZOTTA, Marcos
J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. STAINBACK, Susan; STAINBACK,
William. Inclusão: um guia para educadores. Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: ARTMED, 1999.
106

Bibliografia Complementar:

DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
GUIMARÃES, Tânia Mafra (Org.). Educação Inclusiva: construindo significados novos para a diversidade. Belo
Horizonte: Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, 2002. MANTOAN, Maria Teresa Egler.
Compreendendo a deficiência mental: novos caminhos educacionais. São Paulo: Scipione, 2001. PACHECO, José
etall. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 3ª ed. Rio de Janeiro: WVA, 1999.

Sugestões de filmes que abordam a temática INCLUSÃO: Rain Man (1999); Tomy; O milagre de Anne Sullivan; O
Guardião de memórias; Uma lição de amor; Meu nome é rádio; Meu namorado Pupkim; Uma mente brilhante;
Óleo de Lorenzo; Hellen Keller; O despertar para a vida; Sempre amigos; Simples como amar; Meu pé esquerdo;
Extraordinário. Doctum; Tão Forte e Tão Perto (2012); Loucos de Amor (2005); Sei que vou te amar (2008); Missão
especial; O Cérebro de Hugo; Tudo que Quero (2017); Gilbert Grape-Aprendiz de Sonhador (1993); Vida Animada
(2016); Um certo Olhar (2006); O Nome dela é Sabine (2007); Temple Grandin (2010); Fly Away (2011); Adam
(2009); Código para o Inferno (1998); O Garoto que podia voar (1996); The Story of Luke (2012); Farol das Orcas
(2016); Atypical (2017); O Menino e o cavalo (2009); Meu nome é Khan (2010); Experimentando a Vida (1999);

Sugestões de filmes que abordam a temática DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL: Mentes que brilham; Hotel Ruanda;
Encontrando Forrester; Quanto vale ou é por quilo: Escritores da Liberdade; Carandiru; A cor púrpura; Separados,
mas iguais; Homens de Honra; Amistad, Vidas Cruzadas (2012). Faça a coisa certa (1989); Conduzindo Miss Daisy
(1989); Distrito 9 (2009); O Mordomo da Casa Branca (2013); Sai Branco fica Preto (2014); 12 Anos de Escravidão
(2013); Duelo de Titãs (2000);

Sugestões de filmes que abordam a temática INDÍGENAS: Pocahontas; Dança com os lobos; Pirinop – meu
primeiro contato; Dança da ema; A semente da vingança; Estratégia Xavante; A paixão de Maria Helena; Ana Terra;
Tainá 3 - A origem; A Beira do caminho; Uma história de amor e feiura (2013); Vale dos esquecidos (2012); Borum-
Krenak (2013); Do Rádio Yandê (2010); Enterrem meu coração na curva do Rio (2007); A Educação proibida (2012);
A Missão (1986)

Sugestões de filmes que abordam a temática DEFICIÊNCIA AUDITIVA: A Linguagem do Coração (2014); Filhos do
Silêncio (1986); A Família Bélier (2014); Um Lugar silencioso (2014); The Silence (2019); Hamil (2010); Sem Folêgo
(2017); Cegos, Mudos e Loucos(1989); Rítmo Acelerado (2004); O Milagre de Anne Sullivan (2000); O Preço do
Silêncio (2000); O País dos surdos (1992); Hust: A Morte Ouve (2016); Sobre meus lábios (2001); Som e Fúria (2000);
Querido Krankie (2004); A Gangue (2014); Minha Amada Imortal (1994); The Silent Child (2017).
107

Didática: Fundamentos e Formação Docente


Ementa: Didática na Formação de Professores. A escola e o contexto social: as Tendências Pedagógicas na Prática
Escolar. A Prática Educativa e as abordagens: Construtivista, Interacionista e Significativa da Aprendizagem.
Conhecimento e sala de aula: as dimensões das interações neste contexto. A Formação do Professor: saberes e
fazeres necessários à formação docente.

Bibliografia Básica:
FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. 11 ed. Campinas, SP: Papirus,
2012. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013. SALVADOR, César Coll. Aprendizagem escolar
e construção do conhecimento. Tradução de Emília de Oliveira Dihel. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

Bibliografia Complementar:
BORDENAVE, Juan Diaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-aprendizagem. 31. ed. Petrópolis, Rio de
Janeiro: Vozes, 2011. FONTANA, Roseli A. Cação. Como nos tornamos professoras?. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2010. HAYDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 8. ed. São Paulo: Ática, 2006. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização
da Escola Pública – a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 16ª ed. São Paulo: Loyola, 2011. MIZUKAMI, Maria da
Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: E.P.U., 1986.

Métodos para Normatização de Trabalhos Acadêmicos Científicos


Ementa: Normas técnicas para apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos. Trabalhos dissertativos: resumo,
resenha crítica, fichamento, ensaio, relatório, monografia, dissertação e tese. Projeto de Pesquisa em educação: itens
e etapas necessários

Bibliografia Básica:
CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia científica: fundamentos e técnicas. 24. ed.
Campinas: Papirus, 2011. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos: pesquisa bibliográfica, projeto e relatório: publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev.
ampl. São Paulo: Atlas, 2010. SEVERINO, Antônio J. Metodologia do Trabalho Científico. 21 ed. ver. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2007.

Bibliografia Complementar:
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 23. ed. Petrópolis:
Vozes, 2006. LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução: elementos para uma
análise metodológica. São Paulo: EDUC, 2005. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamento
de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria.
108

Técnicas de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa
científica. 34. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

Prática Pedagógica I
Ementa: Atividades práticas realizadas fora do ambiente acadêmico, incluindo a pesquisa e análise das práticas e
saberes docentes em diferentes instituições, com foco nos conteúdos do componente curricular Didática:
Fundamentos e a Formação Docente.

Bibliografia Básica:
HAYDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 8 .ed. São Paulo: Ática, 2006. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2. ed. São
Paulo: Cortez, 2013. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: E.P.U.,
1986.

Bibliografia Complementar:
BORDENAVE, Juan Diaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-aprendizagem. 31. ed. Petrópolis, Rio de
Janeiro: Vozes, 2011 CANDAU, V. (org.) Rumo a uma nova didática. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. CANDAU, Vera
Maria. Magistério: construção cotidiana. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da
Escola Pública– a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 16ª ed. São Paulo: Loyola, 2011. MASETTO, Marcos.
Didática: a aula como centro. 4. ed. São Paulo: FTD, 1997.

Atividades Teórico Práticas de Aprofundamento I


Ementa: Atividades enriquecedoras e complementadoras do perfil do formando, que devem ser realizadas fora do
ambiente acadêmico, incluindo acadêmicos, a participação em eventos educativos ou de formação docente, a prática
de estudos e atividades independentes, utilizando-se ainda diversas tecnologias educacionais.

Bibliografia Básica e Complementar:


Indicada pelos docentes conforme interesse e demanda de cada aluno ao realizar as Atividades Teórico-práticas de
Aprofundamento.

2° Período

Língua Portuguesa II
Ementa: Argumentação, coesão e coerência textuais: as estruturas textuais: micro, macro e superestruturas. Coesão
referencial, coesão lexical e sequencial; coerência lógica e pragmática; progressão temática (redundância e
digressões: normalidade e desvios). Competência textual, competência comunicativa e questões socioculturais de
seu desenvolvimento. Aprimoramento do conhecimento sobre a subjetividade da produção textual dos alunos,
109

formas de intervenção pedagógica para superação dessas dificuldades. Tópicos gramaticais – acentuação gráfica,
estudo da crase, regência verbal e nominal, concordância verbal e nominal.

Bibliografia Básica:
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A Coesão Textual. 22ª ed. São Paulo: Contexto, 2010. KOCH, Ingedore Grunfeld
Villaça. O Texto e a Construção dos Sentidos. 10ª ed. São Paulo: Contexto, 2011. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça;
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A Coerência Textual. 18ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.

Bibliografia Complementar:
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália: novela sociolinguística. 14.ed. São Paulo: Contexto, 2005. BECHARA, Evanildo.
Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.CAMPEDELLI, Samira Yousseff; SOUZA,
JésusBarbosa. Produção de textos e usos da linguagem: curso de redação. São Paulo: Saraiva, 1998.
FÁVERO,Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 11 ed. São Paulo: Ática, 2009. NFANTE, Ulisses. Curso de
gramática aplicada aos textos. 7. ed. São Paulo: Scipione, NICOLA, José de. Gramática: palavra, frase, texto. São
Paulo: Scipione, 2005.

Psicologia Geral e da Educação II


Ementa: Conceituação de desenvolvimento da criança e do adolescente, sua importância para a atividade educativa.
Principais abordagens teóricas da psicologia e a relação com as abordagens de ensino: behvaviorista, humanista,
cognitiva, psicanalítica. Freud e os estágios de desenvolvimento. A teoria Psicossocial de Erik Erikson e as oito idades
do homem.

Bibliografia Básica:
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. 9. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2003. GOULART, Íris Barbosa. Psicologia
da Educação: fundamentos teóricos, aplicações à prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2005. PAPALIA, Diane E.;
OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth duskin. Desenvolvimento humano. Traduzido por Carla Filomena Marques
Pinto vercesi. 10. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009.

Bibliografia Complementar:
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha; MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação: um estudo dos processos
psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação: ênfase nas abordagens
interacionistas do psiquismo humano. 10. ed. rev. ampl. São Paulo: Formato, 2004. FARIA, Anália Rodrigues de.
Desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. 4. ed. São Paulo: Ática, 2002. LA TAILLE, Yves de;
OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 10. ed. São
Paulo: Summus, 1992. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo:
E.P.U,1986.SALVADOR, César Coll et al. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artes médicas sul, 1999.
110

História Geral e do Brasil II


Ementa: A crise da República velha aos dias atuais. Os movimentos sociais no contexto da história nacional. História
e suas relações sociais de gênero, religiosidade e étnico-raciais, na construção de identidades e no direito à diferença.
História local e regional e as influências neoliberais e da globalização: aspectos socioculturais, políticos, econômicos
e a construção da cidadania

Bibliografia Básica:
ACHTSCHIN, Márcio. As Gerais distantes das Minas: Fragmentos da História do Vale do Mucuri. Teófilo Otoni:
Gráfica Frota LTDA, 2009. FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Saulo: EDUSP, 2006. HERNANDEZ, Leila
Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005.

Bibliografia Complementar:
ACHTSCHIN, Márcio. A Filadélfia não sonhada: Escravidão no Mucuri do Século XIX. Teófilo Otoni: Gráfica Frota
LTDA, 2008. BRASIL. Ministério da educação e do desporto. Secretaria de educação
fundamental.Parâmetroscurriculares nacionais: pluralidade cultural: orientação sexual. Brasília: DP&A,
1997.BRASIL. Ministério daEducação. Plano nacional de implementação das diretrizes curriculares
nacionaisparaeducação dasrelaçõesétnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana.Brasília, DF: MEC/SECAD, 2013. GOHN, Maria da Glória. História dos movimentos e lutas sociais:
aconstrução da cidadania dos brasileiros. 6. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2011. SOUZA, Claudia Moraes;
MACHADO, Ana Claudia. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2001.

Fundamentos Sociológicos da Educação


Ementa: A emergência do pensamento sociológico. A sociologia como ciência. O pensamento de Comte, Durkheim,
Marx e Weber. Características essenciais da teoria social contemporânea: teorias, potencialidades e delimitações.
Análise dos processos sociais básicos: interação, cooperação, competição, conflito, acomodação, assimilação e sua
relação com a educação básica. Estrutura social, estrutura de classe, estratificação e mudança social. A função social
da escola e o papel do professor. Educação, cultura, ideologia, alienação e reprodução social. A nova sociologia e a
problemática social. Cultura e relações de gênero, raça e etnia.

Bibliografia Básica:
BRASILEIRO, Jeremias. Cultura afro-brasileira na escola: o congado em sala de aula. Editora: Ícone, 2010.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2010. DIAS, Reinaldo.
Fundamentos de sociologia geral. 5. ed. Campinas, SP: Alínea, 2011.
111

Bibliografia Complementar:
DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do futuro: cidadania hoje e amanhã. 9.ed. São Paulo: Ática, 2004.GONSALVES, Elisa
Pereira (Org.). Educação e grupos populares: temas (re)correntes. Campinas, SP: Alínea, 2002. ROCHA, Rosa
Margarida de Carvalho. Almanaque pedagógico afro-brasileiro: uma proposta de intervenção pedagógica
nasuperação do racismo no cotidiano escolar. Maciel Ávila [et. al. il]. 2. ed. Belo Horizonte, MG: Maza, 2006.
TORRES, Carlos Alberto. Sociologia Política da Educação. Tradução de Sandra T.Valenzuela. 3ª ed. São Paulo: ortez,
2002. VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. 3ª ed. São Paulo: FTD, 1996.

Libras: Língua Brasileira de Sinais


Ementa: Legislação sobre o ensino de libras no Brasil. Vocabulário em língua de sinais brasileira. Processos cognitivos
e linguísticos da língua de sinais. Aspectos metodológicos do ensino da língua de sinais como segunda língua.
Atividades práticas para o ensino de Libras.

Bibliografia Básica:
GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, Surdez e Educação. 3. Ed. Campinas Autores Associados, 2002.
QUADROS, Ronice Müiler de. Educação de Surdos: A aquisição da Linguagem. Ed. Artes Médicas, 1997. SACKS,
Oliver. Vendo Vozes: Uma Viagem ao Mundo dos Surdos. Tradução de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia
de Bolso, 2010.

Bibliografia Complementar:
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas pedagógica. 3. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2010. BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 2010. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline Cristina L. Novo deit-
libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira, baseado em linguística e
neurociências cognitivas. São Paulo: EDUSP, 2009. QUADROS, Ronice Muller de. O tradutor e intérprete de língua
brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC/SEESP, 2004. STAINBACK, Susan; STAINBACK, William.
Inclusão: um guia para educadores. Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: ARTMED, 1999.

Sugestões de filmes que abordam a temática DEFICIÊNCIA AUDITIVA: A Linguagem do Coração (2014); Filhos do
Silêncio (1986); A Família Bélier (2014); Um Lugar silencioso (2014); The Silence (2019); Hamil (2010); Sem Folêgo
(2017); Cegos, Mudos e Loucos(1989); Rítmo Acelerado (2004); O Milagre de Anne Sullivan (2000); O Preço do
Silêncio (2000); O País dos surdos (1992); Hust: A Morte Ouve (2016); Sobre meus lábios (2001); Som e Fúria (2000);
Querido Krankie (2004); A Gangue (2014); Minha Amada Imortal (1994); The Silent Child (2017).

Didática e Interdisciplinaridade
Ementa: Organização do conhecimento escolar: A origem do conhecimento disciplinar;
112

Abordagem interdisciplinar e a transversalidade. Organização dos ambientes de aprendizagem: objetivos e


competências; seleção e organização dos conteúdos; procedimentos metodológicos. Estabelecimento de relações
entre os níveis de planejamento: plano educacional, plano institucional, plano curricular, plano de ensino, plano de
aula.

Bibliografia Básica:
ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre: imagens e autoimagens. 6ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004. FAZENDA, Ivani
Catarina Arantes (Coord.). Práticas interdisciplinares na escola. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2011. HAYDT, R. C. C.
Curso de Didática Geral. 8. ed. São Paulo: Ática, 2006.

Bibliografia Complementar:
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 11. ed. Campinas: Papirus, 2003.
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projeto de trabalho: o
conhecimento e um caleidoscópio. Tradução de Jussara Haubert Rodrigues. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. LÜCK,
Heloisa. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 16 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
QUEIROZ, Tânia Dias; BRAGA, Márcia Maria Villanacci; LEICK, Elaine Penha. Pedagogia de projetos
interdisciplinares: uma proposta prática de construção do conhecimento a partir de projetos. São Paulo: Rideel,
2001. WOILER, Samsão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo:
Atlas, 1996.

Prática Pedagógica II
Ementa: Atividades práticas realizadas fora do ambiente acadêmico, incluindo a pesquisa e análise das práticas
educativas escolares numa abordagem interdisciplinar em diferentes instituições, com foco nos conteúdos do
componente curricular Didática e Interdisciplinaridade

Bibliografia Básica:
ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre: imagens e autoimagens. 6ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004. FAZENDA, Ivani
Catarina Arantes (Coord.). Práticas interdisciplinares na escola. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2011. VEIGA, Ilma Passos
Alencastro (Org.). Projeto político pedagógico da escola: uma construção possível. 29. ed. São Paulo: Papirus, 2011.

Bibliografia Complementar:
CANDAU, Vera M. F. (Org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1993. GANDIN, Danilo. Planejamento:
como prática educativa. 12. ed. São Paulo: Loyola, 2002. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade:
história, teoria e pesquisa. 11. ed. Campinas: Papirus, 2003. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto
de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. 22. ed. São Paulo, 2012. LIBANEO, J. C. – Democratização
da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 16ª ed. São Paulo: Loyola, 1999.
113

Atividades Teórico Práticas de Aprofundamento II


Ementa: Atividades enriquecedoras e complementadoras do perfil do formando, que devem ser realizadas fora do
ambiente acadêmico, incluindo visitas a equipamentos culturais e acadêmicos, a participação em eventos educativos
ou de formação docente, a prática de estudos e atividades independentes, utilizando-se ainda diversas tecnologias
educacionais.

Bibliografia Básica e Complementar:


Indicada pelos docentes conforme interesse e demanda de cada aluno ao realizar as Atividades Teórico-práticas de
Aprofundamento.

3° Período

Psicologia da Educação no Contexto Escolar


Ementa: Psicologia e educação: análise das relações presentes no processo educativo. Concepções do processo
ensino-aprendizagem a partir das características dos educandos, do contexto sócio-histórico-cultural em que estes
se inserem. A importância da Afetividade e da Interação Professor-Aluno. O encontro Social. A Teoria das
Inteligências Múltiplas de Howard Gardner. Estilos de Aprendizagem. Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem.

Bibliografia Básica:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. 13. ed. reform. ampl. São Paulo: Saraiva, 2009. COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS,
Jesús (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação escolar. Tradução de Fátima Murad.
2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2004. PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth
duskin. Desenvolvimento humano. Trad. por Carla Filomena Marques Pinto vercesi. 10. ed. São Paulo: McGraw-Hill,
2009.

Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Alcilene Lopes de Amorim; MIRANDA, Cléia Soares; MAISCH, Ricardo Nogueira. Adolescência: a
singularidade do tempo / relação escolar. Rio de Janeiro: Publit, 2017. CAMPBELL, Linda; CAMPBELL, Bruce;
DICKINSON, Dee. Ensino e aprendizagem por meio das inteligências múltiplas: (inteligências múltiplas na sala de
aula). Tradução Magda França Lopes. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2000. COUTINHO, Maria Tereza da Cunha;
MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e
aprendizagem humanos, voltado para a educação: ênfase nas abordagens interacionistas do psiquismo
humano.10. ed. rev. ampl. São Paulo: Formato, 2004. FONSECA, Vítor da. Introdução as dificuldades de
aprendizagem. 2. ed. rev. aum. Porto Alegre: ARTMED, 1995. ARDNER, Howard. Estruturas da mente: a teoria das
inteligências múltiplas. Tradução Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2002.
114

Fundamentos da Educação na perspectiva Filosófica e Antropológica


Ementa: Conceito e natureza do saber filosófico. A reflexão e o processo do filosofar. A filosofia antiga: o problema
do ser. A filosofia medieval: o problema da fé e da razão. A filosofia moderna: o problema do conhecimento. A
filosofia contemporânea: processo de formação do ser humano. Os sistemas filosóficos contemporâneos e a
educação. Paradigmas da cultura ocidental: a cultura dominante, o paradigma emergente, reações do educador
frente às mudanças atuais. O conhecimento humano: limitações e riquezas. Aproximações entre filosofia e
pedagogia. O sentido do pensamento filosófico para a formação do Pedagogo. A Humanidade atual, questões de
Filosofia e Direitos Humanos. Pensando uma Educação Transversal em Direitos Humanos. Concepções filosóficas de
gênero e questões étnico-raciais.

Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed. rev. São
Paulo: Moderna, 2004. ARANHA, M. L. de A. Filosofia da educação. 3. ed. rev. amp. São Paulo: Moderna, 2006.
COTRIM, G. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

Bibliografia Complementar:
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004 MELO, Elisabete; BRAGA,
Luciano. História da África e afro-brasileira: em busca de nossas origens. São Paulo: Selo Negro, 2010. NUNES,
Cesar Aparecido. Desvendando a sexualidade. 7. ed. Campinas, SP: papirus, 2005. RIOS, T. A. Ética e competência.
19. ed. São Paulo: Cortez, 2010. SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São
Paulo: FTD, 1994.

Fundamentos e Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa


Ementa: Concepções e teorias sobre o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem. A funcionalidade do
estudo da gramática a partir da produção de textos. Análise de objetivos, conteúdos, metodologias, projetos
interdisciplinares, recursos didáticos e avaliação para a Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. Parâmetros e
Matrizes Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental: objetivos e propostas. BNCC de
Língua Portuguesa. DCNs da Educação Básica.

Bibliografia Básica:
FERREIRA, Andréa Tereza Brito; ROSA, Ester Calland de Sousa. O Fazer Cotidiano na Sala de Aula: A organização do
trabalho pedagógico no ensino da língua materna. 1 ed.. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. GOMES, Maria de Fátima
Cardoso; SENA, Maria das Graças de Castro (Org.). Dificuldades de aprendizagem naalfabetização. 2. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 4. ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2010.
115

Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da educação. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua
portuguesa. 2. ed. Brasília: DP&A, 2000. BRASIL. Ministério da Educação. BNCC - BASE NACIONAL COMUM
CURRICULAR E REFORMA DO ENSINO MÉDIO. Brasília, 2017.ANDALÓ, Adriane. Didática de Língua Portuguesa para
o Ensino Fundamental: alfabetização, letramento, produção de texto: em busca da palavra-mundo. São Paulo: FTD,
2000. LEMLE, Miriam. Guia Teórico do Alfabetizador. 16ª ed. São Paulo: Ática, 2009. NUNES, Terezinha; BUARQUE,
Lair; BRYANT, Peter. Dificuldades na aprendizagem da leitura: teoria e prática. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

Escrita, Alfabetização e Letramento: Uma abordagem na Neurociência

Ementa: Escrita, Alfabetização e Letramento: Uma abordagem na Neurociência. Fundamentos das Neurociências. O
Sistema Nervoso Central e Periférico – Neurofisiologia e Neuroanatomia. O Encéfalo e as bases neurais da memória
e aprendizagem. Os Lóbulos Cerebrais – frontal, occipital, parietal e temporal. O Neurônio e as Sinapses elétricas e
químicas. Neurotransmissores. Sistema da Escrita e da Leitura – Área de Borca, Weernick e Motora. Formação dos
léxicos. Aspectos da Fala e Linguagem na Aprendizagem. Neuroplasticidade e Aprendizagem Motora. Distúrbios da
Aprendizagem: Dislexia, Disgrafia.

Bibliografia Básica:

COSENZA, Ramon M.; GUERRA, Leonor B. Neurociência e Educação. Como o Cérebro Aprende. Editora Artmed,
2011. BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso.
3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. MALUF, Maria Regina; MARTINS, Cláudia Cardoso. Alfabetização no Século XXI
– Como se aprende a ler e a escrever. Editora Penso. Porto Alegre, 2013.

Bibliografia Complementar:

LENT, Roberto. Neurociência da mente e do comportamento. Editora Guanabara KOOGAN, 2008. LENT, Roberto. Cem
Bilhões de Neurônios. 2. Ed. Editora Atheneu Rio, 2010. MOUSINHO, Renata; ALVES, Luciana Mendonça; CAPELLINI,
Simone Aparecida (Org.). Dislexia: novos temas, novas perceptivas. Rio de Janeiro: walk, 2015. RETONDO, Carolina
Godinho; FARIA, Pedro. Química das sensações. Ed. Átomo, 2014. ROTTA, Newra Tellechea.; OHLWEILER, Lygia.; RIESGO,
Rudimar dos Santos. (Org.). Transtornos da aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. 2. ed. Porto
Alegre: Ed. Artmed, 2016. VELASQUES, Bruna Brandão (Orgs.); RIBEIRO, Pedro. Neurociências e aprendizagem: processos
básicos e transtornos. Rio de Janeiro: Rubio, 2014.

Processos Avaliativos
Ementa: Perspectivas teóricas da avaliação da aprendizagem escolar. Avaliação diagnóstica, mediadora, formativa,
participativa e reguladora. A avaliação da aprendizagem escolar enfocando os diversos aspectos relacionados ao
contexto educacional. A perspectiva do erro na avaliação. A avaliação na educação infantil e ensino fundamental.
116

Avaliação institucional, Conceitos e funções da avaliação. Critérios de avaliação. Instrumentos de avaliação.


Elaboração de itens avaliativos.

Bibliografia Básica:
HOFFMANN, Jussara. Pontos & contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 12. ed. Porto Alegre: Mediação, 2011.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011. PERRENOUD, Phillipe
(Org.). As Competências para Ensinar no Século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto
Alegre: Artmed, 2002.

Bibliografia Complementar:
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do Processo Ensino aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002. HOFFMANN, Jussara.
Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 34. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. LIMA, Adriana de
Oliveira. Avaliação Escolar: julgamento ou construção? 8ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002. PERRENOUD, Philippe.
Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2004.
ABELO, Edmar Henrique. Avaliação: novos tempos, novas práticas. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

Prática Pedagógica III


Ementa: Atividades práticas realizadas fora do ambiente acadêmico, incluindo a pesquisa e análise das práticas
educativas escolares em diferentes instituições, com foco nos conteúdos do componente curricular Processo
Avaliativo I.
Bibliografia Básica:
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 22. ed. Porto
Alegre: Mediação, 2004. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 21. ed. São Paulo: Cortez,
2010. SOUSA, Clarilza Prado de (Org). Avaliação do rendimento escolar. 12. ed. São Paulo: Papirus, 2010.

Bibliografia Complementar:
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 34. ed. Porto Alegre: Mediação,
2005. LIMA, Adriana de Oliveira. Avaliação Escolar: julgamento ou construção? 8ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 1999. RABELO, Edmar Henrique. Avaliação: novos tempos, novas práticas. 7ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2004. RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: o transitório e o permanente na educação. 13ªed. São
Paulo: Cortez, 2003.
117

4° Período

Conteúdos do Ensino de Matemática nos anos iniciais da Educação Básica


Ementa: Conjuntos numéricos, operações fundamentais, números inteiros e decimais, frações, expre Conteúdos do
Ensino de Matemática nos anos iniciais da Educação Básica ssões numéricas e algébricas, produtos notáveis,
fatoração. Sistemas de medidas. Matemática comercial e financeira. Geometria.

Bibliografia Básica:
CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2011. CENTURIÓN,
Marília Ramos. Porta Aberta: Matemática 1º, 2º, 3º, 4º e 5º ano com lição de casa. São Paulo: FTD, 2011. GIOVANNI,
José Ruy. A Conquista da Matemática: 1º ano; 2º ano; 3º ano; 4º ano e 5º ano. São Paulo: FTD, 2010.

Bibliografia Complementar:
CENTURION, Marília. Conteúdo e metodologia da matemática: números e operações. 2. ed. São Paulo: Scipione,
2002 FONSECA, Maria da Conceição F. R. et al. O ensino de geometria na escola fundamental: três questões para
a formação do professor dos ciclos iniciais. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. NUNES, Terezinha et al. Educação
Matemática: números e operações numéricas. São Paulo: Cortez, 2009. ROSA NETO, Ernesto; MENDONÇA, Eliana
Riscalla de; SMITH, Maria Lúcia Martins. Matemática para o magistério. 10. ed. São Paulo: Ática, 1998. VIEIRA, José
Dutra Sobrinho. Matemática financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Conteúdos do Ensino de Ciências nos anos iniciais da Educação Básica


Ementa: Características gerais dos seres vivos. Citologia. Seres vivos. Funções vitais do organismo: digestão,
respiração, circulação, excreção, sistema nervoso e sensorial. Reprodução e sistema endócrino. Ecologia e Educação
Ambiental. Biosfera. Populações. Comunidades bióticas.

Bibliografia Básica:
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos organismos: a diversidade dos seres vivos:
anatomia e fisiologia de plantas e de animais. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB,
José. Bases da biologia celular e molecular. 4 ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. JUNQUEIRA, L. C.;
CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Bibliografia Complementar:
ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. Traduzido por Ana Beatriz Gorini da Veiga et al. 4. ed. Porto
Alegre: ARTMED, 2006. AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das células. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2004. BRANCO, Samuel Murgel. Meio Ambiente e Biologia. 2. ed. São Paulo: Senac, 2005. CURTIS,
118

Helena.Biologia. Tradução de Heni Sauaia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, DIAS, Genebaldo Freire. Educação
ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004977.

Conteúdos do Ensino de Geografia e História nos anos iniciais da Educação Básica


Ementa: A Terra e sua evolução. A constituição atual do planeta e os processos de formação e transformação do
relevo com ênfase na ação humana. Os climas da Terra e seus impactos ambientais. As Categorias da Geografia: o
processo de construção e reconstrução do Espaço Geográfico e a organização do Território. As relações econômicas
e sociais da humanidade e seu reflexo no meio ambiente.

Bibliografia Básica:
AB'SABER, Aziz N. et al. História geral da civilização brasileira: do descobrimento à expansão territorial. 13. ed. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. BRASIL. Ministério da educação. Secretaria de educação fundamental.
Parâmetroscurriculares nacionais: história e geografia. 2.ed. Brasília: DP&A, 2000. MOREIRA, Ruy. O que
é Geografia. 14ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2002.

Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da educação. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Meio
ambiente e saúde. 2. ed. Brasília: DP&A, 2000. BRASIL; Ministério da Saúde; Conselho Nacional de Saúde. Subsídios
para construção da Política Nacional de Saúde Ambiental. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. CARLOS, Ana Fani
Alessandri (org.). A Geografia na sala de aula. 8 ed. São Paulo: Contexto, 2006. JOLY, Fernand. A cartografia.
Traduzido por Tânia Pellegrini. 15. ed. Campinas: Papirus, 2013. MORAES, Antonio Carlos
Robert. Geografia: pequena história crítica. 20ª ed. São Paulo: Annablume, 2005.

Alfabetização, Letramento e Multiletramento I


Ementa: Concepções e discussões sobre os conceitos de alfabetização e letramento. Diferenciação entre
alfabetização (processo) e letramento (prática social). Métodos de alfabetização: Perspectiva histórica. Método
Sintético: Alfabético, Silábico e Fônico. Método Analítico: Palavração, Sentenciação e Global dos Contos. Método
global. Os fundamentos da prática de ensino da alfabetização e do letramento para as crianças de seis anos. O papel
social da leitura e da escrita: O que ensinar sobre leitura e escrita para as crianças de seis anos. Principais processos
envolvidos no ensino da língua escrita. O processo de alfabetização mediado pelas tecnologias.

Bibliografia Básica:
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. São Paulo: Cortez, 1991. SOARES, Magda. Letramento: um tema
em três gêneros. 4ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo:
Contexto, 2013.
119

Bibliografia Complementar:
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 2004. CARVALHO, Marlene. Guia
prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 2010. GONTIJO, Cláudia Maria Mendes. O processo de alfabetização:
novas contribuições. São Paulo: Martins Fontes, 2002. LEMLE, Mirian. Guia Teórico do Alfabetizador. 17. ed. São
Paulo: Ática, 2009. NUNES, Terezinha; BUARQUE, Lair; BRYANT, Peter. Dificuldades na aprendizagem da leitura:
teoria e prática. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

Literatura Infanto-Juvenil
Ementa: Conceito, contexto histórico da literatura infanto-juvenil universal e nacional e suas funções. Literatura
infanto-juvenil e classes sociais: relações, doutrinação e emancipação. Tendências atuais da literatura infanto-juvenil.
Literatura infanto-juvenil e sua relação com o processo de alfabetização e formação do leitor – teoria e prática.
Tipologia e análise das manifestações da literatura infanto-juvenil: contos, poesias, narrativas, ficção, teatro, folclore,
histórias e leitura de um modo geral – teoria e prática. Discussões literárias sobre gênero, etnia, religiosidade e
sexualidade nas produções literárias. Obras infantis que possibilitam reflexões acerca da cultura afro-brasileira e
indígena.

Bibliografia Básica:
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. 5ª ed. São Paulo: Scipione, 2004. LAJOLO, Marisa;
ZILBERMAN, Regina. Literatura Infantil Brasileira: história & histórias. 6ª ed. São Paulo: Ática, 2004. (Fundamentos;
v. 5). 4ª impressão. ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. 11ª ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Global,
2003.

Bibliografia Complementar:
CUNHA, M. Antonieta Antunes. Literatura Infantil: Teoria e Prática. 18ª ed. São Paulo: Ática, 2003. CUNHA, Maria
Antonieta Antunes. Mergulhando na leitura literária: propostas de experiências para o ensino fundamental:
volume 1e 2. Belo Horizonte: Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, 2002. JOLIBERT, Josette
(Coord.). Formando Crianças Leitoras. Tradução de Bruno Charles Magne. Porto Alegre: ARTMED, 1994. LAJOLO,
Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6. ed. São Paulo: Ática, 2000. ROCHA, Rosa Margarida de
Carvalho. Almanaque pedagógico afro-brasileiro: uma proposta de intervenção pedagógica na superação do
racismo no cotidiano escolar. São Paulo: Editora Mazza, 2006.

Prática Pedagógica IV
Ementa: Atividades práticas realizadas fora do ambiente acadêmico, incluindo a pesquisa e análise das práticas
educativas escolares em diferentes instituições, com foco nos conteúdos do componente curricular Processo
Avaliativo II.
120

Bibliografia Básica:
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem. 6. ed.São Paulo: Ática, 2002. PERRENOUD,
Phillipe (Org.). As Competências para Ensinar no Século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação.
Porto Alegre: Artmed, 2002. SOUSA, Clarilza Prado de (Org). Avaliação do rendimento escolar. 12. ed. São Paulo:
Papirus, 2010.

Bibliografia Complementar:
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 22. ed. Porto
Alegre: Mediação, 2004. LIMA, Adriana de Oliveira. Avaliação Escolar: julgamento ou construção? 8ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2002. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2010. RABELO,
Edmar Henrique. Avaliação: novos tempos, novas práticas. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004. RODRIGUES,
Neidson. Por uma nova escola: o transitório e o permanente na educação. 13ªed. São Paulo: Cortez, 2003.

Atividades Teórico Práticas de Aprofundamento IV


Ementa:
Atividades enriquecedoras e complementadoras do perfil do formando, que devem ser realizadas fora do ambiente
acadêmico, incluindo visitas a equipamentos culturais e acadêmicos, a participação em eventos educativos ou de
formação docente, a prática de estudos e atividades independentes, utilizando-se ainda diversas tecnologias
educacionais.

Bibliografia Básica e Complementar:


Indicada pelos docentes conforme interesse e demanda de cada aluno ao realizar as Atividades Teórico-práticas de
Aprofundamento.

5° Período

Fundamentos e Metodologia do Ensino da Matemática


Ementa: Análise crítica sobre os objetivos, conteúdos, metodologias, recursos didáticos e avaliação em matemática.
A Matemática para a vida: o raciocínio lógico e o conhecimento matemático aplicado às situações problemas do
cotidiano do aluno. Dificuldades na sistematização do conhecimento matemático. Parâmetros Curriculares Nacionais
de Matemática para o Ensino Fundamental: objetivos e propostas. BNCC de matemática. DCNs da Educação Básica.

Bibliografia Básica:
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais – Matemática. Brasília: MEC/SEF, 2000. CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do Ensino
121

da Matemática. 2ª ed. rev. São Paulo: Cortez, 2011. ROSA NETO, Ernesto. Didática da Matemática. 9ª. ed. rev. ampl.
São Paulo: Ática, 2010.

Bibliografia Complementar:
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. FONSECA, Solange. Metodologia de ensino: Matemática. B Horizonte:
Lê, 1997.
MOYSÉS, Lúcia. Aplicações de Vygotsky: à educação matemática. 11 ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. PARRA, Cecília
et al. Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: ARTMED, 1996. ROSA NETO, Ernesto;
MENDONÇA, Eliana Riscalla de; SMITH, Maria Lúcia Martins. Matemática para o magistério. 10. ed. São Paulo: Ática,
1998.

Fundamentos e Metodologia do Ensino de Ciências


Ementa: Análise das concepções teórico-metodológicas do ensino de ciências na educação Infantil e Ensino
Fundamental. Relações de continuidade e ruptura entre as concepções de senso comum e conhecimento científico
em ciências físicas e naturais. O ensino de ciências em uma abordagem problematizadora e a utilização de atividades
de experimentação e projetos interdisciplinares. Análise da relação ciência/tecnologia na vida cotidiana e como eixo
de organização curricular. Análise do Parâmetro Curricular Nacional de ciências para o Ensino Fundamental:
objetivos, conteúdos, metodologias, recursos didáticos e avaliação propostos. Abordagens das ciências sobre a
relação entre desenvolvimento e meio ambiente. BNCC de Ciência. DCNs da Educação Básica.

Bibliografia Básica:
ASTOLFI, Jean-Pierre; DEVELAY, Michel. A didática das ciências. Tradução de Magda Sento Sé Fonseca. 10. ed.
Campinas: Papirus, 2006. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências
Naturais. Brasília: MEC/SEF, 2000. NARDI, R. (org.). Questões Atuais no Ensino de ciências. São Paulo: Escrituras,
1998.

Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais – Meio ambiente e saúde. Brasília:
MEC/SEF, 2000. CAMPOS, Maria Cristina da Cunha; NIGRO, Rogério Gonçalves. Didática de ciências: o ensino-
aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de et al. Ciências no Ensino
Fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das
ciências. São Paulo: E.P.U., 1987. QUEIROZ, Tânia Dias; BRAGA, Márcia Maria Villanacci; LEICK, Elaine Penha.
Pedagogia de projetos interdisciplinares: uma proposta prática de construção do conhecimento a partir de
projetos. São Paulo: Rideel, 2001.
122

Fundamentos e Metodologia do Ensino da Geografia


Ementa: Análise das concepções teórico-metodológicas do ensino da Geografia e da História na Educação Infantil e
no Ensino Fundamental. A construção da noção de Espaço Geográfico e histórico e sua dimensão na educação infantil
e no Ensino Fundamental. Análise do Parâmetro Curricular Nacional de Geografia e História para o Ensino
Fundamental: objetivos, conteúdos, metodologias, recursos didáticos e avaliação propostos. O ensino da Geografia
numa perspectiva interdisciplinar e educação ambiental. BNCC de geografia. DCNs da Educação Básica. A
interdisciplinaridade e as diferentes linguagens no ensino de História. BNCC de História e DCNs da Educação Básica.

Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais – História/Geografia. Brasília:
MEC/SEF, 1997. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos (Org.). Ensino de geografia: práticas e textualizações no
cotidiano. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2003. PENTEADO, Heloisa Dupas. Metodologia do Ensino de História e
Geografia. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2011. KARNAL, Leandro (Org.). História na Sala de Aula: conceitos, práticas e
propostas. São Paulo: Contexto, 2012. PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de história e geografia.
São Paulo: Cortez, 2011.

Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história: inteligências múltiplas, aprendizagem significativa e
competências no dia-a-dia. 3. ed. Campinas: Papirus, 2004. BRASIL. Ministério da educação. Secretaria de educação
fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente e saúde. 2. ed. Brasília: DP&A, 2000. DIAS,
Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004. KOZEL, Salete; FILIZOLA,
Roberto. Didática de Geografia: memórias da terra: o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996. MARTINELLI, Marcelo.
Mapas da geografia e cartografia temática. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

NEMI, Ana Lúcia Lana; ESCANHUELA, Diego Luiz; MARTINS, João Carlos. Ensino de história e experiências: o tempo
vivido livro para análise do professor. São Paulo: FTD, 2010. NIKITIUK, Sônia L. Repensando o ensino de história. 5.
ed. São Paulo: Cortez, 2004. NUNES, Carlos A. Metodologia de ensino: geografia e história. 3. ed. Belo Horizonte:Le,
2010. BRASIL. Ministério da educação. Plano nacional de implementação das diretrizes curriculares nacionais para
educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília, DF:
MEC/SECAD, 2013.

Fundamentos e Metodologia da Educação Infantil I


Ementa: História da Educação Infantil. Funções e objetivos da Educação Infantil. A Educação Infantil no contexto da
legislação brasileira. Concepção de infância. Desenvolvimento infantil. Clássicos da Educação Infantil. Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI. Interdisciplinaridade e o lúdico na Educação Infantil.
123

Bibliografia Básica:
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. KRAMER, Sônia et al (Org.). Infância e educação infantil. 11. ed.
Campinas: Papirus, 2012. OLIVEIRA, Zilma. (Org.). Educação Infantil: muitos olhares. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

Bibliografia Complementar:
BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Tradução de Cristina
Maria de Oliveira. Porto Alegre: ARTMED, 1999. FARIA, Anália Rodrigues de. Desenvolvimento da criança e do
adolescente segundo Piaget. 4. ed. São Paulo: Ática, 2002 . KRAMER, S. (Org.). Com a Pré-Escola nas Mãos: uma
alternativa curricular para a educação infantil. São Paulo: Ática, 2003. OLIVEIRA, Zilma Ramos. Educação Infantil:
fundamentos e métodos. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2011. WAJSKOP, Gisela. Brincar na Pré-Escola. São Paulo: Cortez,
2007.

Oficina de Recursos Didáticos


Ementa: A importância dos recursos didáticos e estratégias de intervenção pedagógica no desenvolvimento da
potencialidade, criatividade, imaginação, sensibilidade e raciocínio lógico das crianças. Elaboração de recursos
didáticos e estratégias de intervenção pedagógica para a educação infantil e Ensino Fundamental.

Bibliografia Básica:
CATUNDA, Ricardo. Brincar criar vivenciar na escola. RJ: Sprint, 2005. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo,
brinquedo, brincadeira e a educação. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011. MACHADO, José Ricardo Martins. 100 jogos
Psicomotores: Uma prática relacional na escola. 2ed. Rio de Janeiro: WAK, 2011.

Bibliografia complementar:
ABERASTURY, Arminda. A Criança e seus Jogos. Tradução de Marialzira Perestrello. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
1992. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular
para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. MIRANDA, Nicanor. 200 jogos infantis. 14. ed. Belo Horizonte:
Itatiaia, 2002. SILVA J., Afonso Gomes da. Aprendizagem por meio da ludicidade. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2001.

Prática Pedagógica V
Ementa: Atividades práticas realizadas fora do ambiente acadêmico, incluindo a pesquisa e análise das práticas
educativas escolares em diferentes instituições, com foco nos conteúdos do componente curricular Oficina de
Recursos Didáticos.
124

Bibliografia Básica:
CATUNDA, Ricardo. Brincar criar vivenciar na escola. RJ: Sprint, 2005. KISHIMOTO, TizukoMorchida (Org.). Jogo,
brinquedo, brincadeira e a educação. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011. MACHADO, José Ricardo Martins. 100 jogos
Psicomotores: Uma prática relacional na escola. 2ed. Rio de Janeiro: WAK, 2011.

Bibliografia complementar:
ABERASTURY, Arminda. A Criança e seus Jogos. Tradução de Marialzira Perestrello. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
1992. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais
Curriculares para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. MIRANDA, Nicanor. 200 jogos infantis. 14. ed. Belo
Horizonte: Itatiaia, 2002. SILVA J., Afonso Gomes da. Aprendizagem por meio da ludicidade. Rio de Janeiro: Sprint,
2005. WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2001.

Estágio Supervisionado I
Ementa: Estágio como pesquisa e relação entre teoria e prática. A escola para crianças de 0 a 5 anos. Vivência nos
centros de Educação Infantil iniciada pela observação a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
Infantil: o espaço físico; o Projeto Pedagógico; as atividades desenvolvidas com as crianças; os processos de ensino e
de aprendizagem; as interações e brincadeiras. A formação pessoal e social da criança. As atividades relacionadas às
Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade, Matemática e avaliação docente e discente na
educação infantil. Participação, planejamentos e projetos.

Bibliografia Básica:
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI,
Roberto. Manual de orientação: estágio supervisionado. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. KRAMER, Sônia
et al (Org.). Infância e educação infantil. 11. ed. Campinas: Papirus, 2012.

Bibliografia Complementar:
BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Tradução de Cristina
Maria de Oliveira. Porto Alegre: ARTMED, 1999. BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011. OLIVEIRA, Zilma. (Org.). Educação Infantil: muitos olhares. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. 11. ed. Campinas, SP: Papirus,
2005. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática?. 6ª. ed. São
Paulo: Cortez, 2005.
125

Atividades Teórico Práticas de Aprofundamento V


Ementa: Atividades enriquecedoras e complementadoras do perfil do formando, que devem ser realizadas fora do
ambiente acadêmico, incluindo visitas a equipamentos culturais e acadêmicos, a participação em eventos educativos
ou de formação docente, a prática de estudos e atividades independentes, utilizando-se ainda diversas tecnologias
educacionais

Bibliografia Básica e Complementar:


Indicada pelos docentes conforme interesse e demanda de cada aluno ao realizar as Atividades Teórico-práticas de
Aprofundamento

6° Período

Conceitos Éticos e Filosóficos Aplicados ao Ensino


Ementa: A Ética no estudo das relações interpessoais. Evolução histórica e concepções atuais. A sala de aula como
espaço sociocultural; os sujeitos, suas identidades no processo educativo na perspectiva da educação como espaço
de libertação e humanização. Técnicas para administração de conflitos fundamentadas na ética com vista a motivar
relações interpessoais saudáveis e eficazes e incentivar a prática da democracia no ambiente escolar. Participação
social e direitos humanos.

Bibliografia Básica:
BARROCO, Maria Lucia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. 3. Ed.. São Paulo: Cortez, 2010. FRITZEN, Silvino José.
Relações humanas interpessoais: nas convivências grupais e comunitárias. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. RIOS,
Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 19. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia complementar:
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Apresentação dos Temas
Transversais e Ética. Brasília: MEC/SEF, 2000. BOFF, Leonardo. Saber Cuidar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
COMTE-SPONVILLE, André; FERRY, Luc. A sabedoria dos modernos: dez questões para o nosso tempo. Tradução de
Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1999. PIOVESAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 6. ed. São Paulo:
Saraiva, 2013. SOUZA, Herbert de; RODRIGUES, Carla. Ética e cidadania. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005.

Fundamentos e Metodologia do Ensino de Artes


Ementa: Conceito de Arte, cultura e criação artística. Importância da arte e cultura no processo educativo. A arte
como expressão cultural e sua contribuição na formação integral do ser humano. O fazer artístico como manifestação
sensível e estética do ser humano, seus princípios e valores. A arte e a cultura como instrumento de leitura do mundo,
126

compreensão da realidade e construção da cidadania. A arte e a cultura e suas relações com os temas transversais e
com as outras áreas de conhecimento. DCNs da Educação Básica.

Bibliografia Básica:
BARBOSA, Ana Mae (Org.). Arte – educação: leitura no subsolo. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.BUORO, Anamelia
Bueno. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2009. FUSARI, Maria Felisminda de Rezende e; FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo. Arte na educação
escolar. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia Complementar:
ASCHENBACH, Maria Helena Costa Valente; FAZENDA, Ivani Catarina Arantes; ELIAS, Marisa Del Cioppo. A artemagia
das dobraduras: histórias e atividades pedagógicas com origami. 3.ed. São Paulo: Scipione, 1997. BRASIL. Ministério
da educação e do desporto. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Arte. 2. Ed.
Brasília: DP&A, 2000. CATUNDA, Ricardo. Brincar, criar, vivenciar na escola. Rio de Janeiro, RJ: Sprint, 2005.
FERREIRA, Sueli (Org.). O Ensino das Artes: construindo caminhos. 10ª ed. Campinas: Papirus, 2011. HERNANDEZ,
Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005.

Corporeidade, Ludicidade e Movimento


Ementa: Conceitos básicos da psicomotricidade: imagem e esquema corporal, a tonicidade do movimento, a
comunicação corporal, a lateralidade, o equilíbrio, a noção espaço temporal. Concepções e implicações do
desenvolvimento psicomotor - (Piaget, Wallon, Vygotsky) para Educação Infantil e o Ensino Fundamental.
Dificuldades de aprendizagem associadas aos problemas psicomotores.

Bibliografia Básica:
FERREIRA, Carlos Alberto de Mattos; RAMOS, Maria Inês Barbosa. Psicomotricidade: educação especial e inclusão
social. 2 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2009. FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem.
PortoAlegre: Artmed, 2008. MACHADO, José Ricardo; Nunes, Marcos Vinícius da Silva. 100 Jogos Psicomotores –
uma prática relacional na escola. 3. ed. Rio de Janeiro: Walk, 2011.

Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Teoria e Prática em psicomotricidade: Jogos, Atividades Lúdicas, Expressão Corporal
e Brincadeiras Infantis. 6. ed. Rio de Janeiro: WAK, 2013. BRASIL. Ministério da educação e do desporto. Secretaria
de educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Brasília: DP&A, 1997. FONSECA, Vitor
da. Psicomotricidade: Filogênese, Ontogênese e Retrogênese. 3. ed. Rio de Janeiro: WAK, 2009. FERREIRA, Carlos
Alberto de Mattos; HEINSIUS, Ana Maria; BARROS, Darcymires do Rêgo. Psicomotricidade Escolar. 2. Ed. Rio de
Janeiro: Walk, 2013.
127

LOVISARO, Martha. Psicomotricidade Aplicada na Escola – guia prático de prevenção das dificuldades de
aprendizagem. 2 ed. Rio de Janeiro: WAK, 2011.

Fundamentos da Supervisão, Inspeção e Orientação Pedagógica


Ementa: A natureza do processo de produção pedagógica na escola e administração escolar para a transformação
social. Estudo das questões específicas do Supervisor, do Inspetor e do Orientador Educacional no seu fazer
pedagógico, enfatizando as competências necessárias destes profissionais na criação de alternativas que propiciem
o aprimoramento profissional docente e o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem de forma qualitativa.

Bibliografia Básica:
GRINSPUN, Mírian Paura S. Zippin. Supervisão e orientação educacional: perspectivas de integração na escola. 4.
ed. São Paulo: Cortez, 2008. LUCK, Heloísa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional.
28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 17.ed. São Paulo:
Cortez, 2012.

Bibliografia Complementar:
FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org). Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação a ação.
Tradução do espanhol de Sandra Valenzuela. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007. FERREIRA, Naura Syria Carapeto.
Supervisão educacional: uma reflexão crítica. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. GARCIA, Regina Leite. Orientação
educacional: o trabalho na escola. 5. ed.. São Paulo: Loyola/SC, 2011. GRINSPUN, Mírian Paura. S. Zippin. (org.). A
prática dos orientadores educacionais. 6. ed.. São Paulo, SP: Cortez Editora e Livraria Ltda., 2012. MACHADO,
Lourdes Marcelino (Coord). Administração e supervisão escolar: questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira,
2003.

Prática Pedagógica VI
Ementa: Atividades práticas realizadas fora do ambiente acadêmico, incluindo a pesquisa e análise das práticas
educativas escolares em diferentes instituições, com foco nos conteúdos do componente curricular Projetos
Interdisciplinares.

Bibliografia Básica:
ANTUNES, Celso. Um método para o ensino fundamental: o projeto. 7. Ed Petrópolis. Vozes, 2007. HERNÁNDEZ,
Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Traduzido por Jussara Haubert Rodrigues.
Porto Alegre: ARTMED, 1998. 150 p. Reimpressão 2007. VASCONCELLOS, Celso doas S. Planejamento: projeto de
ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. 22. ed. São Paulo, 2012.
128

Bibliografia Complementar:
GANDIN, Danilo. Planejamento: como prática educativa. 12. ed. São Paulo: Loyola, 2002. HERNANDEZ, Fernando. A
organização do currículo por projetos de trabalho, o conhecimento e um caleidoscópio. trad. Jussara Haubert
Rodrigues. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. LÜCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-
metodológicos. 3. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. LÜCK, Heloísa. Metodologia de projetos: uma ferramenta de
planejamento e gestão. 7.ed. Petrópolis: Vozes, 2009. QUEIROZ, Tânia Dias; BRAGA, Márcia Maria Villanacci; LEICK,
Elaine Penha. Pedagogia de projetos interdisciplinares: uma proposta prática de construção do conhecimento a
partir de projetos. São Paulo: Rideel, 2001.

Estágio Supervisionado II –
Ementa: Estágio como fonte de estudo da realidade educacional nos anos iniciais do Ensino Fundamental no contexto
escolar a partir da observação, participação no planejamento geral, coleta de dados para análise e registro desse
ambiente educacional. Docência nas áreas de conhecimento: Matemática, Língua Portuguesa, Literatura, Arte,
Ciências, Geografia e História, a avaliação do professor na escola Participação em planejamentos, projetos e o
processo de intervenção nas etapas dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Bibliografia Básica:
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
LUCK, Heloísa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
VASCONCELLOS, Celso doas S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. 22.
ed. São Paulo, 2012.

Bibliografia Complementar:
BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual de orientação: estágio
supervisionado. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes
necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011. OLIVEIRA, Inês Barbosa de (org.) et al. Fora da escola
também se aprende. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o
estágio supervisionado. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de
professores: unidade, teoria e prática?. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

Atividades Teórico Práticas de Aprofundamento VI


Ementa: Atividades enriquecedoras e complementadoras do perfil do formando, que devem ser realizadas fora do
ambiente acadêmico, incluindo visitas a equipamentos culturais e acadêmicos, a participação em eventos educativos
ou de formação docente, a prática de estudos e atividades independentes, utilizando-se ainda diversas tecnologias
educacionais.
129

Bibliografia Básica e Complementar:


Indicada pelos docentes conforme interesse e demanda de cada aluno ao realizar as Atividades Teórico-práticas de
Aprofundamento.

7° Período

Fundamentos e Metodologia da Educação de Jovens e Adultos


Ementa: Retrospectiva histórica da Educação de Jovens e Adultos. As condições histórico-sociais que produziram a
baixa escolaridade de jovens e adultos no Brasil. Os princípios e os fundamentos da educação de jovens e adultos.
Processos cognitivos da aprendizagem de jovens e adultos. Políticas públicas na educação de jovens e adultos:
avanços e perspectivas. Projetos interdisciplinares: Objetivos, conteúdos, metodologias, materiais didáticos e
avaliação.

Bibliografia Básica:
GADOTTI, Moacir. Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
PINTO, A. V. Sete lições sobre educação de adultos. 16ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. (coleção educação
contemporânea). RIBEIRO, Vera Maria Masagão (Org.). Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas
leituras. São Paulo: Mercado de Letras, 2002.

Bibliografia Complementar:
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 2004. CARVALHO, Célia Pezzolo.
Ensino noturno: realidade e ilusão. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2001.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes
necessários a prática educativa. 32ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. PATTO, M. H. S. A produção do fracasso
escolar: história de submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. SOARES, Leôncio; GIOVANETTI, Maria
Amélia Gomes de Castro; GOMES, Nilma Lino. Diálogos na educação de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica,
2005.

Pesquisa em Educação
Ementa: Abordagem de temas, num enfoque interdisciplinar, a partir do contato com contextos e realidades
educativas em espaços escolares e não-escolares, embasados pelos conteúdos das disciplinas teóricas. Pesquisas em
Educação com construção de pré-projetos científicos.

Bibliografia Básica:
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. 12.ed.
Campinas, SP: Papirus, 2011. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Coord.). Práticas interdisciplinares na escola. 12. ed.
São Paulo: Cortez, 2011. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico:
130

procedimentos básicos: pesquisa bibliográfica, projeto e relatório: publicações e trabalhos científicos. 7 ed.
SãoPaulo: Atlas, 2010.

Bibliografia complementar:
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 11. ed. Campinas: Papirus, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 32. ed. São Paulo: Paz e Terra,
2011. LOMBARDI, José Claudinei (Org.). Pesquisa em educação: história, filosofia e temas transversais. 2. ed. rev.
Campinas, SP: Autores Associados, 2000. LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo: E.P.U, 1986. LÜCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-
metodológicos. 3. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.

Políticas Nacional para Educação Básica.


Ementa: Estudo e reflexão dos fundamentos das políticas educacionais para Educação Básica (CF 88, LDB 9394/96,
Plano Nacional de Educação - PNE, Diretrizes Curriculares). A estrutura organizacional da educação brasileira com
base na Lei 9394/96. Os sistemas de ensino. As modalidades de ensino. As políticas públicas adotadas no Brasil e em
Minas Gerais para a Educação Básica, análise das propostas: Financiamento da Educação: FUNDEB (Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Avaliações externas da Educação Básica: PROVA BRASIL, SAEB,
ENEM, PISA, IDEB. PCN. O Estatuto da Criança e Adolescente – ECA e a organização escolar. Políticas Públicas de
Formação de Professores no Brasil. As Diretrizes para os Cursos de Pedagogia, formação e atuação do Pedagogo na
Educação Básica.

Bibliografia Básica:
DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. 17. ed. Campinas, SP: Papirus, 2004. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA,
João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 10. Ed. São Paulo:
Cortez, 2012. SAVIANI, Dermeval. Da Nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. 2 ed. São Paulo:
Autores associados, 2008.

Bibliografia Complementar:
ABREU, Mariza. Organização da Educação Nacional: na Constituição e na LDB. 3. ed. Ijuí, 2002. BRZEZINSKI, Iria
(Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 10 .ed. São Paulo: Cortez, 2007. DOURADO, Luiz
Fernandes; PARO, Vitor Henrique. Políticas Públicas & Educação Básica. São Paulo: Xamã, 2001. MENESES, João
Gualberto de Carvalho et al. Estrutura e funcionamento da educação básica: leituras. 2. ed. atual. São Paulo:
Thomson, 2004. PEREZ, José Roberto Rus. Avaliação, Impasses e Desafios da Educação Básica. Campinas:
Annablume, 2000.
131

LEGISLAÇÃO ATUALIZADA: Decretos, Pareceres e Resoluções.


Lei 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA
Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 - aprova o Plano Nacional de Educação 2014.
Resolução nº 1, de 15 de Maio de 2006 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em
Pedagogia, Licenciatura.
Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015 - Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível
superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e
para a formação continuada.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNS – 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. BNCC - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR, Brasília, 2018
BRASIL. REFORMA DO ENSINO MÉDIO. Brasília, 2017

Educação Socioambiental e Diversidade Cultural


Ementa: Estudo da relação do ser humano com a natureza em uma perspectiva ecológica e socioambiental. Reflexão
sobre a importância da educação na construção de uma consciência ecológica e ambiental para o desenvolvimento
sustentável. Concepções de meio ambiente, desenvolvimento sustentável e educação ambiental. Diversidade
cultural como categoria organizadora de políticas públicas. Implementação de políticas públicas como métodos de
superação das desigualdades social, étnico-raciais, de classe, de gênero, sexual e religiosa, ensejadoras do respeito
ao multiculturalismo. DCNs da Educação Básica.

Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da educação. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: meio
ambiente e saúde. 2. ed. Brasília: DP&A, 2000. BRASIL. Ministério da educação. Plano nacional de implementação
das diretrizes curriculares nacionais para educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura
afro-brasileira e africana. C/SECAD. Brasília, DF. 2013. REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. São Paulo:
Brasiliense, 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
EducaçãoAmbiental. Brasília, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde; Conselho Nacional de Saúde. Subsídios para
construção da Política Nacional de Saúde Ambiental. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. BRASIL. Ministério da
educação e do desporto. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade
cultural: orientação sexual. Brasília: DP&A, 1997. BRANCO, Samuel Murgel. O meio ambiente em debate. 3. ed. São
Paulo: Moderna, 2004. BRASILEIRO, Jeremias. Cultura afro-brasileira na escola: o congado em sala de aula. São
Paulo: Ícone, 2010. MCLURKIN, Denise L.. Questões sociais desafiadoras na escola: Diversidade Cultural. Porto
Alegre: AMGH, 2015.
132

LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS: Leis, Decretos, Pareceres e Resoluções


Lei n. 9.795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental.
Lei n.9.985/00 - Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
Lei n.12.651/12 - Novo Código Florestal Brasileiro.
Lei 10.639/2003 - Estabelece a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileiras e Africanas nas
escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio.
Lei 11.645/2008 – Estabelece a obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nos
estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio públicos e privados em todo o país.
Lei 12.288/2010 – Estatuto da Igualdade Racial.

Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico

Ementa: Abordagem da dimensão pedagógica na gestão educacional. Gestão Educacional Formal: concepções,
aspectos históricos, sociológicos e culturais. Estratégias pedagógicas, processos formativos e de desenvolvimento
das instituições educacionais escolares. Papel do Pedagogo em espaços escolares. (Re) pensando e (re) construindo
a cidadania por meio das práticas educativas escolares.

Bibliografia básica:
LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: Políticas, estruturas e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. 9. ed. Petrópolis:
Vozes, 2009. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. 21. ed. Campinas:
Autores Associados, 2010.

Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Celso. Trabalhando habilidades: construindo ideias. São Paulo: Scipione, 2004. FERREIRA, Naura Syria
Carapeto (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2003.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. (Org.). Autonomia da escola: princípios e propostas. 6. ed. São Paulo: Cortez,
2004. MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução de Eloá Jacobina.
19. ed. RJ: Bertrand Brasil, 2011. ULBRA. Universidade Luterana do Brasil. Gestão, planejamento e políticas públicas.
Canoas: ULBRA, 2016.

Prática Pedagógica VII


Ementa: Atividades práticas realizadas fora do ambiente acadêmico, incluindo a pesquisa e análise das práticas
educativas escolares em diferentes instituições, com foco nos conteúdos do componente curricular Gestão e
Organização do trabalho Pedagógico
133

Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, Dalila (org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
PERRENOUD, Philippe et al. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio
da avaliação. Tradução de Cláudia Schilling e Fátima Murad. Porto Alegre: ARTMED, 2002. VEIGA, I. P. de Alencastro
(org.). Projeto Político pedagógico da Escola: uma construção possível. 29. Ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2011.

Bibliografia Complementar:
FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Márcia Ângela (org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e
compromissos. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2011. FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da organização do trabalho pedagógico
e da didática. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva
construtivista. 35. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. OLIVEIRA, Dalila (org.). Gestão democrática da educação:
desafios contemporâneos. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de
ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. 22.ed. São Paulo, 2012.

Estágio Supervisionado III


Ementa: Estágio como fonte de estudo da realidade educacional nos anos iniciais do Ensino Fundamental no contexto
escolar a partir da observação, participação no planejamento geral, coleta de dados para análise e registro desse
ambiente educacional. Docência nas áreas de conhecimento: Matemática, Língua Portuguesa, Literatura, Arte,
Ciências, Geografia e História, a avaliação do professor na escola Participação em planejamentos, projetos e o
processo de intervenção nas etapas dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Bibliografia Básica:
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
LUCK, Heloísa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2011.
VASCONCELLOS, Celso doas S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. 22.
ed. São Paulo, 2012.

Bibliografia Complementar:
BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual de orientação: estágio
supervisionado. 4. Ed. . São Paulo: Cengage Learning, 2009.
MACHADO, Lourdes Marcelino (Coord). Administração e supervisão escolar: questões para o novo milênio. São
Paulo: Pioneira, 2003. PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. 11. ed.
Campinas, SP: Papirus, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e
prática?. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. QUEIROZ, Tânia Dias; BRAGA, Márcia Maria Villanacci; LEICK, Elaine Penha.
134

Pedagogia de projetos interdisciplinares: uma proposta prática de construção do conhecimento a partir de


projetos. São Paulo: Rideel, 2001.

Atividades Teórico Práticas de Aprofundamento VII


Ementa: Atividades enriquecedoras e complementadoras do perfil do formando, que devem ser realizadas fora do
ambiente acadêmico, incluindo visitas a equipamentos culturais e acadêmicos, a participação em eventos educativos
ou de formação docente, a prática de estudos e atividades independentes, utilizando-se ainda diversas tecnologias
educacionais.

Bibliografia Básica e Complementar:


Indicada pelos docentes conforme interesse e demanda de cada aluno ao realizar as Atividades Teórico-práticas de
Aprofundamento.

8° Período

Gestão Educacional dos Processos Educativos Escolares e não Escolares


Ementa: Organização e gestão da escola com competência técnica, sensibilidade ética e compromisso com a
democratização das relações sociais na instituição escolar. O Projeto Político Pedagógico como construção coletiva e
dinâmica. Conhecimento da realidade da escola, Filosofia da escola, perfil do educando que se pretende formar,
objetivos, ações, reorientações, avaliação, recursos materiais e humanos. O desafio da avaliação institucional como
fundamento para tomada de decisões, redirecionamento das ações e revisão do Projeto Político Pedagógico da
escola. O Projeto Político Pedagógico como norteador do processo ensino aprendizagem. Conceito de Educação Não-
Escolar as ações desenvolvidas nos espaços não escolares e a sua dimensão relacionada ao planejamento, gestão e
avaliação. Legado histórico-político-sócio-cultural da Educação Não Formal e iniciativas no âmbito de órgãos não-
governamentais, características pedagógicas e sua repercussão social. Postura e ação do pedagogo.

Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, Dalila (org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo: na educação e em outras instituições, grupos e
movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
VEIGA, I. P. de Alencastro (org.). Projeto Político pedagógico da Escola: uma construção possível. 29. Ed. Campinas,
São Paulo: Papirus, 2011.

Bibliografia Complementar:
135

FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Márcia Ângela (org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e
compromissos. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2011. FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da organização do trabalho pedagógico
e da didática. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva
construtivista. 35. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. OLIVEIRA, Dalila (org.). Gestão democrática da educação:
desafios contemporâneos. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de
ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. 22.ed. São Paulo, 2012.

Currículo e sua aplicação na Educação Infantil e nos anos iniciais da Educação Básica
Ementa: Concepções de currículo e seus determinantes culturais, históricos e sociais. Currículo, ideologia e poder.
Teorias críticas do currículo: pressupostos, limites e possibilidades. Teorias pós-críticas: multiculturalismo/ /Educação
Intercultural. Desafios curriculares para o novo milênio. Currículo e interdisciplinaridade. Estudo contextualizado do
Referencial Curricular para Educação Infantil e dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Fundamentação teórica das
Diretrizes que norteiam a Organização de Currículos na Educação Básica.

Bibliografia Básica:
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. FERNANDES, Cláudia de Oliveira. Indagações sobre currículo: currículo
e avaliação. Brasília: Ministério da Educação, 2008. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Indagações sobre currículo:
Currículo, conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, 2008.

Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da educação. Secretaria da Educação Básica. Indagações sobre currículo: Diversidade e Currículo.
Brasília: Ministério da Educação, 2008. LIMA, Elvira Souza. Indagações sobre currículo: currículo e desenvolvimento.
Brasília: Ministério da Educação, 2008. MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa (Org.). Currículo: questões atuais. 18. ed.
Campinas, SP: Papirus, 2012. MOREIRA, Antônio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da (orgs.). Currículo, Cultura e
Sociedade. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2008. ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma
proposta para currículo escolar. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

Comunicação Científica e Usos de Linguagens Digitais e do Pensamento Computacional na Formação Docente


Ementa: Análise dos processos de comunicação, de informação e de tecnologias no contexto sociocultural da pós-
modernidade. O impacto das novas linguagens tecnológicas: informática e meios de comunicação. A utilização de
recursos e inovações tecnológicas na educação básica, na educação à distância e na educação não-escolar. A
importância da leitura e da escrita na sociedade atual. Análise de programas educativos em transmissões televisivas
e em redes de computadores. Tecnologias e políticas públicas específicas no Brasil: TV Escola e PROINFO
136

Bibliografia Básica:
GRINSPUN, M. Z. (Org.). Educação Tecnológica: desafios e perspectivas. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. MORAN,
José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21. ed.
Campinas: Papirus, 2013. SILVA, Mario Gomes da. Informática: terminologia básica - windows XP - word XP -
excelXP. 5ª ed. São Paulo: Érica, 2011.

Bibliografia complementar:
BRASIL. Ministério da educação e do desporto. Secretaria de educação a distância. ProInfo informática e formação
de professores. Brasília: MEC, 2000 BRASIL. Ministério da educação e do desporto. Secretaria de educação a
distância. Salto para o futuro: reflexões sobre educação no próximo milênio. Brasília: MEC, 1998. BARRETO, Raquel
Goulart. Formação de professores tecnologias e linguagens: mapeando velhos e novos (des)encontros. Loyola,
2002.
FERREIRA, Armindo Ribeiro. Biblioteca no ambiente escolar. São Paulo: Erica, 2015. FERRETTI, Celso João et al(org).
Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. SILVA, Marco.
Sala de aula interativa. 3. ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2002.

Pedagogia e sua Multidimensionalidade


Ementa: Curso Normal de Nível Médio: configurações formativas e tendências pedagógicas. Formação de professores
em Nível Médio e suas diferentes concepções. Reflexão sobre a profissão docente e o futuro da educação:
compreensão do ato de ensinar. Temáticas conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Ensino
Médio e formação técnica para o mundo do trabalho. Programas governamentais de Nível Médio para a formação
do trabalhador. Trabalho, ciência, tecnologia e cultura: dimensões da formação humana.

Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: Conselho Nacional
da educação, Brasília: 2013.BRASIL. Ministério da educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
Profissional Técnica de Nível Médio. Brasília: Conselho Nacional da educação, Brasília: 2013. GRINSPUN, M. Z. (Org.).
Educação Tecnológica: desafios e perspectivas. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

Bibliografia Complementar:
FERRETTI, Celso João et al (org). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 12. ed.
Petrópolis: Vozes, 2013. FRIGOTTO, Gaudêncio.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (orgs.). Ensino médio integrado:
concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.PACHECO, Eliezer Moreira; Morigi, Valter. Ensino técnico,
formação profissional e cidadania. Porto Alegre: Tekne, 2012. PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de
ensino e o estágio supervisionado. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na
formação de professores: unidade, teoria e prática?. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
137

INDICAÇÃO DE FILMES:

“2081”. Duração: 27 min. Ano: 2009. Diretor: Chandler Tuttle


“Admirável Mundo Novo”. Tempo de Duração: 87 minutos. Ano de Lançamento: 1998
“A Guerra do fogo”. Tempo de Duração: 97 minutos. Ano de Lançamento: 1981. Direção: Jean-Jacques Annaud
"Die Welle: A onda”. Duração: 107 minutos. Ano De lançamento: 2008. Direção: Dennis Gansel
“Pro dia nascer feliz”. Duração: 88 min. Ano: 2005. Diretor: João Jardim
“Sociedade dos Poetas Mortos”. Duração: 128 min. Ano: 1989. Diretor: Pete
Prática Pedagógica VIII
Ementa: Atividades práticas realizadas fora do ambiente acadêmico, incluindo a pesquisa da gestão das práticas
educativas escolares e não-escolares em diferentes instituições, com foco nos conteúdos dos componentes
Fundamentos da Supervisão, Inspeção e Orientação Pedagógica I e II, Gestão Educacional e Processos Educativos
Escolares e Processos Educativos não Escolares.

Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: Conselho Nacional
da educação, Brasília: 2013. BURIOLLA, Marta A. Feiten. O Estágio Supervisionado. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
GRINSPUN, M. Z. (Org.). Educação Tecnológica: desafios e perspectivas. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
Brasília: Conselho Nacional da educação, Brasília: 2013. FERRETTI, Celso João et al (org). Novas tecnologias, trabalho
e educação: um debate multidisciplinar. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. FRIGOTTO, Gaudêncio.; CIAVATTA, M.;
RAMOS, M. (orgs.). Ensino médio integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. PIMENTA, Selma
Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática?. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. PICONEZ,
Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005.

Estágio Supervisionado IV
Ementa: Observação e análise da organização e funcionamento da instituição educativa,Coordenação pedagógica e
gestão, a partir da vivência nos seus espaços e dos seus processos. Análise da gestão e organização das práticas
educativas em espaços escolares e não-escolares por meio da organização do trabalho por projetos. Os
compromissos político-sociais com a gestão escolar e não escolar. Articulação dos fundamentos teórico-práticos do
trabalho pedagógico com base em proposta interdisciplinar a ser desenvolvida no espaço escolar e não-escolar.
Análise dos aspectos relacionados à diversidade cultural nos espaços escolares e não-escolares.
138

Bibliografia básica:
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011. GANDIN, Danilo. A prática do
planejamento participativo: na educação e em outras instituições, grupos e movimentos doscamposcultural,social,
político, religioso e governamental. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar:
Políticas, estruturas e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia Complementar:
GADOTTI, Moacir. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992. GOHN, M. da G.
Educação Não-Formal e Cultura Política. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2011. LUCK, Heloísa. Ação Integrada:
administração, supervisão e orientação educacional. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. PERUZZO, Cicilia Maria
Krohling. Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania. 3.ed. Petrópolis:
Vozes, 2004. ULBRA. Universidade Luterana do Brasil. Gestão, planejamento e políticas públicas. Canoas: ULBRA,
2016.

Atividades Teórico Práticas de Aprofundamento VIII


Ementa: Atividades enriquecedoras e complementadoras do perfil do formando, que devem ser realizadas fora do
ambiente acadêmico, incluindo visitas a equipamentos culturais e acadêmicos, a participação em eventos educativos
ou de formação docente, a prática de estudos e atividades independentes, utilizando-se ainda diversas tecnologias
educacionais.

Bibliografia Básica e Complementar:


Indicada pelos docentes conforme interesse e demanda de cada aluno ao realizar as Atividades Teórico-práticas de
Aprofundamento.

Atividades Complementares – Atividades Acadêmicas


Ementa: Atividades enriquecedoras e complementadoras do perfil do formando, que devem ser realizadas fora do
ambiente acadêmico, incluindo visitas a equipamentos culturais e acadêmicos, a participação em eventos educativos
ou de formação discente, a prática de estudos e atividades independentes, utilizando-se ainda diversas tecnologias
educacionais.

Bibliografia Básica e Complementar: Indicada pelos docentes conforme interesse e demanda da cada aluno ao
realizar as Atividades Complementares.
139

Componentes Curriculares Optativos

Gestão Educacional nas Organizações


Ementa: O trabalho na sociedade capitalista: história, modos de produção, relações de produção. A escola do
capitalismo: organização, gestão dos processos educativos, o trabalho docente. A gestão escolar democrática nas
políticas educacionais: concepções de gestão e organização da escola. A escola como cultura organizacional: o projeto
político pedagógico coletivo e o trabalho do(a) professor(a).

Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, Dalila (org.). Gestão Democrática da Educação: desafios contemporâneos. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: introdução crítica. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2012. VEIGA, Ilma Passos
Alencastro (Org.). Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. 29. ed. São Paulo: Papirus, 2011.

Bibliografia Complementar:
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. (Org.). Autonomia da Escola: princípios e propostas. 6. ed. São Paulo: Cortez,
2004. MARX, Karl. O Capital: a crítica da economia política. São Paulo: Autêntica, 2010. PARO, Vitor Henrique.
Qualidade do ensino: a contribuição dos pais. São Paulo: Xamã, 2000. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na
Formação de Professores: unidade, teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. ROMÃO, José Eustáquio. Poder
local e educação. São Paulo: Cortez, 1992.

O Administrador, o Supervisor e o Orientador: Ideologia e Práticas Escolares


Ementa: A natureza do processo de produção pedagógica na escola e administração escolar para a transformação
social. Coordenação pedagógica na educação infantil e no ensino fundamental. Administração democrática na escola.
Concepções sobre a Supervisão Educacional. O supervisor escolar e as práticas pedagógicas. As características e as
práticas do orientador educacional. Profissionais abertos para a educação do futuro. O orientador: gestor, líder,
dirigente, organizador e criador

Bibliografia Básica:
GARCIA, Regina Leite. Orientação Educacional: o trabalho na escola. 6. ed.. São Paulo: Loyola/SC, 2011. PARO,
Vitor Henrique. Administração Escolar: introdução crítica. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2012. FERREIRA, Naura Syria
Carapeto. Supervisão Educacional: uma reflexão crítica. 15.ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
140

Bibliografia Complementar:
ALVES, Nilda (Coord). Educação e Supervisão: o trabalho coletivo na escola. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org). Supervisão Educacional para uma escola de qualidade: da formação a ação.
Tradução do espanhol de Sandra Valenzuela. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2007.FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.).
Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003. MACHADO,
Lourdes Marcelino (Coord). Administração e Supervisão Escolar: questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira,
2003. MÍRIAN P. S. Zippin Grinspun (org.). A Prática dos Orientadores Educacionais. 7. ed. São Paulo, SP: Cortez
Editora e Livraria Ltda., 2012.

Pré-Escola e Alfabetização
Ementa: Práticas alfabetizadoras na Pré-Escola e nos anos iniciais do ensino fundamental. Processos de alfabetização
e seus fundamentos. Diferentes conceitos de alfabetização/letramento e as relações dos sujeitos nesse processo.
Teorias do conhecimento e alfabetização e pressupostos teórico-metodológicos do trabalho com a leitura e a escrita
na Pré-Escola e nos anos iniciais do ensino fundamental.

Bibliografia Básica:
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. 2. ed. rev. São Paulo: Cortez, 2004. SOARES, Magda. Letramento:
um tema em três gêneros. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6.
ed. São Paulo: Contexto, 2013.

Bibliografia Complementar:
FARIA, Anália Rodrigues de. Desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. 4. ed. São Paulo: Ática,
2002. FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1993. KRAMER, Sônia et al (Org.).
Infância e educação infantil. 11. ed. Campinas: Papirus, 2012. KRAMER, Sonia (Org.). Com a pré-escola nas mãos:
uma alternativa curricular para a educação infantil. 14. ed. São Paulo: Ática, 2003. LEMLE, Miriam. Guia teórico do
alfabetizador. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009.

Técnica de Pesquisa
Ementa: Elaboração do projeto de pesquisa: fase de coleta de dados, análise e interpretação dos dados e construção
do Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo Científico.

Bibliografia Básica
CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia científica: fundamentos e técnicas. 24. ed.
Campinas: Papirus, 2011. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos: pesquisa bibliográfica, projeto e relatório: publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev.
141

ampl. São Paulo: Atlas, 2001. SEVERINO, Antônio J. Metodologia do Trabalho Científico. 21 ed. ver. eampl. São
Paulo: Cortez, 2007.

Bibliografia Complementar:
FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 9. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2013.KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da
ciência e iniciação à pesquisa. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2006. LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de
pesquisa: uma introdução: elementos para uma análise metodológica. São Paulo: EDUC, 2005. MARCONI, Marina
de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARCONI,
Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

História e Cultura Afro-Brasileira


Ementa: A história afro-brasileira e a compreensão dos processos de diversidade étnico-racial e étnico-social na
formação política, econômica e cultural do Brasil. O processo de naturalização da pobreza e a formação da sociedade
brasileira. Igualdade jurídica e desigualdade social. Movimento negro, movimento quilombolas e políticas
afirmativas. Análise da Lei 10.639/03 e sua implementação.

Bibliografia Básica:
MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. 2. ed. Editora: Contexto. 2013.BRASILEIRO,
Jeremias. Cultura afro-brasileira na escola: o congado em sala de aula. Editora: Ícone, 2010. MELO, Elisabete;
BRAGA, Luciano. História da África e afro-brasileira: em busca de nossas origens. São Paulo: Selo Negro, 2010.

Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da educação. Plano nacional de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para
educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília, DF:
MEC/SECAD, 2013. DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do futuro: cidadania hoje e amanhã. 9. ed. São Paulo: Ática,
2004. FREYRE, Gilberto. Casa-grande & Senzala - formação da família brasileira sob o regime da economia
patriarcal. 51. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006. HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à
história contemporânea. 4 ed. São Paulo: Selo Negro, 200 ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Almanaque
pedagógico afro-brasileiro: uma proposta de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano
escolar. 2. ed. Belo Horizonte, MG: Maza, 2006.

Fundamentos da Educação do Campo


Ementa: Concepções e práticas da educação do campo. Diretrizes Operacionais para a Educação nas Escolas do
Campo. O direito dos povos campesinos à educação. Educação popular e com conhecimento por elas produzido. A
educação do Campo no campo. A educação do campo enquanto produção de cultura. A educação do campo na
142

formação dos sujeitos. A educação do campo como formação humana para o desenvolvimento sustentável. A
educação do campo e o respeito às características do campo

Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da educação. Diretrizes curriculares nacionais da educação básica. Diretrizes Operacionais para
a Educação Básica nas escolas do Campo. Brasília: Conselho Nacional da educação, 2010.ROCHA, Maria Isabel
Antunes; et al. Territórios Educativos na Educação do Campo: Escola, Comunidade e Movimentos Sociais. 1 ed..
Belo Horizonte: Autêntica, 2012.SILVA, Lourdes Helena da. As experiências de formação de jovens do campo:
alternância ou alternâncias?. Viçosa: UFV, 2003.

Bibliografia Suplementar:
ARROYO, Miguel G.. Da Escola Carente à Escola Possível. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia
da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011. GADOTTI, Moacir.Diversidade
cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992.MARTINS, Aracy Alves; ANTUNES, Maria Isabel Rocha.
Educação do campo. São Paulo: Autêntica, 2009.

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