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UNIESP S. A.

FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE GUARATINGUETÁ

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA

Coordenadora do Curso
Prof.ª M.ª Maria Fernanda da Costa e Silva

Guaratinguetá – SP
2018
SUMÁRIO

1 – Organização Didático Pedagógica ................................................................................... 5


1.1 – Contextualização da Instituição de Ensino ................................................................ 5
1.1.1 – Dados da Entidade Mantenedora ....................................................................... 5
1.1.2 – Entidade Mantida ............................................................................................... 5
1.1.3 – Perfil da IES ....................................................................................................... 5
1.1.4 – Missão da IES .................................................................................................... 6
1.1.5 – Breve Histórico da IES ....................................................................................... 6
1.2 – Inserção Regional ..................................................................................................... 8
1.2.1 – Área de abrangência da Instituição .................................................................... 9
1.2.2 – O Município de Guaratinguetá ............................................................................ 9
1.2.3 – Na área da saúde ............................................................................................. 11
1.2.4 – Aspectos Educacionais da Região de Guaratinguetá: ...................................... 11
1.2.5 – Rodovias .......................................................................................................... 12
1.2.6 – Turismo ............................................................................................................ 12
1.3 – Contextualização do Curso...................................................................................... 13
1.3.1 – Concepção do Curso ........................................................................................ 14
1.3.2 – Dados Gerais do Curso de Pedagogia ............................................................. 16
1.3.3 – Políticas Institucionais no âmbito do curso ....................................................... 17
1.3.4 – Premissas Legais do Projeto Pedagógico ........................................................ 18
1.3.5 – Missão do Curso .............................................................................................. 19
1.3.6 – Objetivos do Curso ........................................................................................... 19
1.3.6.1 – Objetivo Geral ............................................................................................ 19
1.3.6.2 – Objetivos Específicos ................................................................................. 19
1.3.7 – Perfil Profissional do Egresso ........................................................................... 20
1.3.8 – Competências, Habilidades e Atitudes ............................................................. 21
1.4 – Estrutura Curricular ................................................................................................. 23
1.4.1 – Matriz Curricular do Curso de Pedagogia ......................................................... 23
1.4.2 – Conteúdos Curriculares .................................................................................... 25
1.4.3 – Adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais .............................................. 64
1.4.4 – Mostra de Iniciação Científica........................................................................... 64
1.4.5 – Atividades Complementares ............................................................................. 64
1.4.6 – Estágio Curricular Supervisionado ................................................................... 65
1.5 – Metodologias de Ensino .......................................................................................... 69
1.5.1 – Atividades Práticas de Ensino .......................................................................... 72
1.5.2 – Práticas Interdisciplinares ................................................................................. 73
2
1.6 – Apoio ao Discente ................................................................................................... 73
1.6.1 – Apoio Pedagógico ............................................................................................ 74
1.6.2 – Apoio à Participação em Eventos ..................................................................... 74
1.6.3 – Apoio Psicopedagógico .................................................................................... 74
1.6.3.1 – Orientação ao Portador de Transtorno de Espectro Autista ........................ 75
1.6.4 – Mecanismo de Nivelamento ............................................................................. 75
1.6.5 – Monitoria .......................................................................................................... 75
1.6.6 – Bolsas de Estudos............................................................................................ 75
1.6.6.1 – Programas Institucionais de Financiamento de Estudos ............................. 75
1.6.6.2 – Programas Federais de Financiamento de Estudos ................................... 76
1.6.7 – Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso .............................. 77
1.7 – Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem.... 79
1.8 – Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem................... 81
2 – Corpo Docente............................................................................................................... 85
2.1 – Núcleos Docente Estruturante ................................................................................. 85
2.1.1 – Atuação do Núcleo Docente Estruturante ......................................................... 85
2.1.2 – Composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso ................................... 85
2.2 – Coordenação do Curso ........................................................................................... 85
2.2.1 – Atuação do Coordenador do Curso .................................................................. 85
2.2.2 – Experiência Profissional, no Magistério e em Gestão Acadêmica do
Coordenador ................................................................................................................ 86
2.3 – Corpo Docente do Curso ......................................................................................... 86
2.3.1 – Perfil Esperado do Docente .............................................................................. 86
2.3.2 – Atividades Docentes ......................................................................................... 87
2.3.3 – Corpo Docente do Curso .................................................................................. 88
2.4 – Plano de Cargos, Salários e Carreira dos Docentes ................................................ 89
2.5 – Programa Institucional de Educação Continuada .................................................... 89
2.6 – Funcionamento do Colegiado de Curso................................................................... 90
3 – Infraestrutura ................................................................................................................. 91
3.1 – Infraestrutura para Funcionamento do Curso .......................................................... 91
3.1.1 – Infraestrutura Acadêmico-administrativa .......................................................... 91
3.1.2 – Gabinetes de trabalho para membros do NDE e docentes em Tempo Integral -
TI ................................................................................................................................. 92
3.1.3 – Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos .......... 92
3.1.4 – Sala de Professores ......................................................................................... 92
3.1.5 – Salas de Aula ................................................................................................... 92
3.2 – Biblioteca................................................................................................................. 95
3.2.1 – Organização do Acervo .................................................................................... 95
3.2.2 – Espaço Físico ................................................................................................... 95
3.2.3 – Acervo por Área do Conhecimento ................................................................... 95
3
3.2.4 – Formas de Atualização e Expansão do Acervo - Política de Aquisição. ........... 95
3.2.5 – Horário de Funcionamento ............................................................................... 96
3.2.6 – Serviços Oferecidos ......................................................................................... 96
3.2.7 – Política Institucional para atualização e expansão do acervo ........................... 96
3.3 – Bibliografia Básica ................................................................................................... 96
3.4 – Bibliografia Complementar ...................................................................................... 97
3.5 – Periódicos especializados: ...................................................................................... 97
3.5.1 - Acervo Biblioteca Virtual Universitária .............................................................. 97
3.6 – Laboratórios Didáticos Especializados .................................................................... 97
3.6.1 – Brinquedoteca .................................................................................................. 98
3.6.2 – Laboratório de Práticas Pedagógicas Curriculares ........................................... 98
3.6.3 – Laboratórios de Informática .............................................................................. 98
3.7 – Recursos Audiovisuais e de Multimídia ................................................................... 98
3.8 – Políticas de utilização do Laboratório ...................................................................... 98
3.9 – Plano de Atualização Tecnológica e Manutenção de Equipamentos ....................... 99
ANEXO 1 – ATENDIMENTO AOS REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS..................... 100
ANEXO 2 - Regulamento das Atividades Complementares ............................................... 102
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 102
OBJETIVOS ...................................................................................................................... 102
CAPÍTULO I ....................................................................................................................... 103
1. DA CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................ 103
CAPÍTULO II ...................................................................................................................... 103
2. DAS CARATEGORIAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................... 104
CAPÍTULO III ..................................................................................................................... 104
3. DO REGISTRO E VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............. 105
CAPÍTULO IV .................................................................................................................... 105
4. DAS COMPETÊNCIAS ........................................................................................... 105
CAPÍTULO V ..................................................................................................................... 106
5. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS .................................................. 106
ANEXO I – Atividades Complementares ............................................................................ 106
6. Atividades Complementares.................................................................................... 106
ANEXO 3 - REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ..................................... 110

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1 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

1.1 – Contextualização da Instituição de Ensino

1.1.1 – Dados da Entidade Mantenedora

NOME UNIESP S.A.

ENDEREÇO Rua Três de Dezembro, no. 38. Centro- CEP 01.014-020

CIDADE SÃO PAULO SP


Estatuto registrado e microfilmado na Junta Comercial do Estado de São Paulo
ATOS LEGAIS em 12 de fevereiro de 2016 e última Ata da Assembleia Geral realizada em 29 de
outubro de 2016, registrada sob nº 500.798/16-3 em 25 de novembro de 2016.
CNPJ 19.347.410/0013-75

Educação, Ensino, Investigação e a Formação Profissional, bem


FINALIDADE como o Desenvolvimento Científico, Tecnológico, Filosófico e Ar-
tístico da região na qual está inserida.

1.1.2 – Entidade Mantida

IES FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE GUARATINGUETÁ – FACEG

ENDEREÇO Avenida Pedro de Toledo, n° 195 – Vila Paraíba – CEP 12515-690

CIDADE GUARATINGUETÁ SP

ATOS LEGAIS Decreto n° 73.872 de 26/03/74- Autoriza a Faculdade

FONE (12) 3123-4870

DIRETORIA: Prof.ª M.ª Érica Barbosa Joslin

1.1.3 – Perfil da IES

A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG tem seu perfil voltado para a formação do
seu aluno, e para tanto:

 preocupa-se com a formação completa do aluno, valorizando o desenvolvimento físico,


intelectual, emocional e seu caráter em bases éticas e morais;

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 tem a educação voltada para a construção da cidadania, buscando desenvolver a solidariedade
e a participação;
 procura dar ao educando a formação da consciência crítica;
 valoriza o trabalho do professor. Reconhece a importância do papel docente na formação dos
alunos. Trata o profissional com respeito e dignidade, valorizando-o sempre, dentro e fora da
sala de aula;
 busca agregar recursos e tecnologias, buscando fortalecer a qualidade do ensino;
 motiva seus alunos a trabalharem em equipe para o desenvolvimento de habilidades de
relacionamento interpessoal;
 é uma escola de aprendizagens: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a compartilhar
e aprender a ser;
 relaciona-se e interage com a comunidade.

1.1.4 – Missão da IES


A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG tem por missão:

“Praticar a educação solidária, possibilitando o acesso de todos ao Ensino


Superior de qualidade e participando, ativamente, de projetos sociais
educacionais e culturais dos setores público e privado, com uma atuação
voltada ao desenvolvimento sustentável e ao atendimento à comunidade”.

1.1.5 – Breve Histórico da IES


A história da Faculdade de Educação de Guaratinguetá – FACEG, remonta à história do “Colégio
Nogueira da Gama”. A estabilidade e a tradição de nossa Instituição são resultados das experiências
acumuladas numa caminhada de 134 anos dedicados ao ensino com seriedade e dinamismo.

A história das Faculdades Nogueira da Gama inicia-se em 1880, quando foi fundado pelo idealista e
educador Professor Lamartine Delamare Nogueira da Gama, na capital de São Paulo, o Colégio
Delamare. Este colégio, em dezembro de 1889, pelo Decreto 3.518 foi equiparado ao Ginásio
Nacional, sob a denominação de Ginásio Nogueira da Gama. Mais tarde, em 1893, transferiu-se para
cidade de Jacareí, sob a denominação de Colégio Nogueira da Gama e 27 anos depois (1920),
finalmente, o Ginásio Nogueira da Gama transferiu-se para a cidade de Guaratinguetá.

Comparável às melhores escolas do Estado de São Paulo, tanto na sua parte física, quanto na qualidade
dos seus docentes, oferecia o ensino primário, o secundário e cursos preparatórios. O Dr. Nogueira da
Gama fundou em Guaratinguetá a Escola Técnica de Comércio Antonio Rodrigues Alves e mais a
Caixa Rural. A Caixa era um órgão independente, porém com vistas às experiências e práticas dos
alunos do curso comercial.

Incansável na determinação de possibilitar o acesso do ensino a um número cada vez maior de


pessoas, em 1957, os seus então dirigentes (ex-alunos e professores) senhores José Marcondes Neves,
Edílio Cipro, Mário Galvão de Castro e José Monteiro houveram por bem criar uma sociedade
denominada Organização Guará de Ensino Limitada, com o objetivo de manter, ampliar e garantir o
sucesso da escola fundada pelo educador Professor Lamartine Delamare Nogueira da Gama.

No início da década de 1970 o Ginásio Nogueira da Gama, agora como Colégio, ganhou novas
instalações na Avenida Pedro de Toledo, na Vila Paraíba, e reabriu sob uma nova sociedade
mantenedora, a Organização Guará de Ensino, sem fins lucrativos. A nova instituição tinha como
associados os senhores José Armando Zollner Machado, José Marcondes Neves, Francisco Marcelo
Ortiz Filho, Eduardo Kalil, Rubens Monteiro de Andrade e Sebastião Monteiro Bonato.

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Em seguida, março de 1974, implantaram a Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG,
com o curso de Pedagogia e diversas habilitações, sempre perseguindo o ideal maior de formar
profissionais hábeis e competentes para servir ao Brasil e à região onde se encontra inserida.

Para atender às crescentes exigências regionais de mão de obra especializada e formar pessoas para o
mercado de trabalho, a Organização Guará de Ensino foi incorporando novos cursos, novas formas
de organização, novos professores, mestres e doutores e, assim, por demanda e coerência criou, em
dezembro de 1984, o curso de Administração, passando a denominar-se Faculdade de
Administração, Ciências Econômicas e Contábeis de Guaratinguetá - FACEAG.

Nesse percurso a Organização Guará de Ensino, trilhando o caminho da qualidade, implantou e


ministrou cursos de Pós-Graduação Lato Sensu nas áreas de Educação e Administração de Empresas,
com o objetivo explícito de promover maior qualificação dos seus docentes, abertos, porém, a
profissionais oriundos de outros estabelecimentos. Por diversas vezes, nos anos seguintes, estes cursos,
em nível de especialização, foram desenvolvidos.

Com todos os seus cursos reconhecidos pelo poder público, com grande cuidado em manter-se
atualizada e eficiente na sua tarefa principal, a Organização Guará de Ensino, recentemente vem se
desdobrando na busca das reformas educacionais dispostas na nova Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e exigidas pela sociedade globalizada, pós-industrial.

Os desafios são permanentes e é enorme a preocupação da Organização Guará de Ensino em levar aos
seus alunos um ensino moderno, eficiente, voltado para conquistas de melhores posições no próximo
milênio. Para o alcance dessas metas a FACEG vem, desde a sanção da nova LDB, permanentemente
contratando novos professores e promovendo a sua capacitação, para assim constituir um corpo
docente altamente qualificado, que sirva de justo orgulho para a nossa comunidade e principalmente
para os nossos alunos, honrando, desta forma, a tradicional cultura que Guaratinguetá sempre
ostentou.

O futuro está aberto e maior êxito depende de nossos ideais, projetos, esforços, investimentos, deci-
sões, trabalho. O movimento contínuo de construção da história exigirá de todos nós ousadia, serieda-
de e criatividade.
No intuito de atender a essas grandes expectativas, a partir de 2013, a Faculdade de Educação de
Guaratinguetá - FACEG passou a integrar o Grupo Educacional UNIESP, cuja missão é a educação
de qualidade com facilidade de acesso por intermédio dos programas de a inclusão social, o que é
chamado de educação solidária.

A expansão do Grupo Educacional UNIESP vem se consolidando em um curto espaço de tempo com a
implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações de ensino na macrorregião que
ocupa, o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel educativo.
Em quinze anos de existência, a instituição educacional consagrou-se como um pólo educacional e
caminha para sua expansão e excelência no ensino. O Grupo Educacional UNIESP lançou a pedra
fundamental da sua primeira instituição de educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio.

A Faculdade de Presidente Epitácio foi a primeira de muitas outras Instituições de Educação Superior
que vem sendo implantadas ao longo do seu período de existência. Hoje, o Grupo Educacional
UNIESP está presente em mais 56 municípios paulistas, municípios paranaenses, catarinenses,
baianos, mineiros, tocantinenses, cariocas, paraibanos, pernambucanos, goianos e sul-mato-
grossenses.

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O Grupo Educacional UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com
que qualquer pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma Faculdade, devido a dificuldades
financeiras, possa realizar este sonho.

Consolidada numa base humanística e social, o Grupo Educacional UNIESP preza pela educação
solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades
assistenciais, que oferecem a concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida,
incentiva as instituições a participarem de projetos sociais promovendo a responsabilidade social, por
meio de atividades solidarias de seus colaboradores.

Essa experiência tem permitindo que ocorra um processo contínuo de aprendizagem institucional, na
medida em que novas competências são incorporadas. É um modo de crescer e se expandir com
segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para lograr, passo a passo, novas competências,
não colocando em risco a segurança do processo de qualidade do ensino, que é a tônica da Instituição.

1.2 – Inserção Regional


Para atender às crescentes exigências regionais de profissionais hábeis e competentes na área de edu-
cação, a Organização Guará de Ensino implantou, em março de 1974 autorizada pelo MEC, a Facul-
dade de Educação de Guaratinguetá onde inicia suas atividades com o curso de Pedagogia, que obteve
o seu reconhecimento pelo Decreto nº 80.334 de 14/09/1977.

Naquele momento a formação do docente dos anos iniciais do então ensino de 1º grau e da educação
pré-escolar ocorria nos cursos de magistério no ensino de 2º grau. Ao curso de Pedagogia competia a
formação: do especialista em educação, que atuaria como administrador da unidade escolar e no sis-
tema educacional como supervisor, inspetor, orientador; e no campo da docência dos profissionais que
atuariam nos cursos de formação de professores no 2º grau. A organização do curso atendia a legisla-
ção vigente, a resolução nº 2 de 12 de maio de 1969.

Nosso curso de Pedagogia habilitava seus alunos para: administração escolar de 1º e 2º graus; orienta-
ção educacional e a docência das matérias pedagógicas do 2º Grau.

É marcante a trajetória do Curso de Pedagogia mantida pela Organização Guará de Ensino. O renome
adquirido pelo curso por ela mantido atingiu outras cidades do Vale do Paraíba e também outras
cidades da federação. Isto é constatado pela forte presença em seu alunado de estudantes provenientes
de outras localidades.

Entre os anos de 1976 e 2005, 3663 diplomas foram registrados pela Faculdade de Educação de
Guaratinguetá. A maioria dos pedagogos formados pelo curso de Pedagogia atua nas escolas da região,
sendo que muitos ocupam cargos de direção e supervisão na área da educação, no sistema público e
privado de ensino, conforme nos revela a auto-avaliação realizada com os egressos em 2005.

A concepção que este projeto assume em relação ao pedagogo é de salientar a característica


eminentemente intelectual do seu trabalho, ou seja, o profissional desta área deverá apresentar uma
boa formação geral, desenvolver um conjunto de competências específicas e ter consciência de sua
identidade como profissional da educação. Isto exige o compromisso com os deveres e
responsabilidades que constituem a especificidade do seu trabalho e um comportamento moral, ético e
político expresso nas atitudes relacionadas à prática profissional

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1.2.1 – Área de abrangência da Instituição
A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG abrange num raio de 05 km a 70 km,
municípios vizinhos como Aparecida, Cunha, Potim, Roseira, Lagoinha, São Luiz do Paraitinga,
Pindamonhangaba, Tremembé, Taubaté, Lorena, Cruzeiro, Cachoeira Paulista, Canas, Silveiras,
Piquete, Campos do Jordão, dentre outras, conforme se observa no mapa abaixo.

Figura 1 – Municípios do Vale do Paraíba Paulista, com via Dutra em destaque

1.2.2 – O Município de Guaratinguetá


Guaratinguetá é um município brasileiro do Estado de São Paulo, localizado na região do Vale do
Paraíba, sede de microrregião, uma das subsedes da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral
Norte e um dos pólos sub-regionais do Brasil. Sua microrregião vive um processo de urbanização e foi
elevada a Região Metropolitana. O município é um dos mais importantes do Vale do Paraíba,
possuindo importância turística, industrial e comercial.

Guaratinguetá é diferenciado por sua riqueza histórica, já foi no passado, apelidada de Atenas do Vale
do Paraíba devido ao seu importante peso sócio cultural, principalmente exercido no período de 1920 a
1960. O município, após a instalação da Escola Normal na década de 1920, passou a atrair professores
e estudantes de diversas regiões do estado e de Minas Gerais, o que gerou um grande crescimento de
espaços artísticos, culturais e sociais no município. Possui vários representantes nos ramos
da pintura, poesia e principalmente da música.

O município de Guaratinguetá foi um dos principais municípios produtores de café, além de ter sido
uma das maiores bacias leiteiras do país. Possui, ainda, inúmeros casarões da época colonial, que
contrastam com os prédios e casas da atualidade.

A área urbana do município é praticamente toda em planícies, sendo recortada em alguns bairros por
colinas e morros. O principal rio que recorta o município, o rio Paraíba do Sul, já foi responsável pelo

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escoamento da produção de café em tempos anteriores, hoje em dia serve, apenas, para traçar as
divisas políticas administrativas.
O município ganha destaque por ser um importante ponto turístico de caráter religioso, juntamente
com o município vizinho de Aparecida. Juntos, movimentam grande quantidade de turistas durante o
ano.

Guaratinguetá, juntamente com os municípios vizinhos Aparecida e Cachoeira Paulista, desenvolveu o


Circuito da Fé, na tentativa de ampliar seu setor turístico. O turismo também vem se diversificando
com o passar do tempo. Hoje apresenta também roteiros turísticos urbanos, históricos e ecológicos.

O município é recortado pela Rodovia Presidente Dutra, sendo esta responsável pela recuperação
econômica de todo o Vale do Paraíba; é recortada também por rodovias como SP-171, que liga
Guaratinguetá ao município de Cunha; SP-62, que liga o município a Lorena; BR-459, partindo de
Lorena, ligando o município ao sul de Minas Gerais, entre outras.

A população é predominantemente branca, sendo os pardos o segundo maior grupo étnico da cidade.
Em números arredondados, os brancos significam 78.622 habitantes (70,15%), os pardos 28.216
habitantes (25,18%), os negros representam 4.603 habitantes (4,11%), amarelos 567 habitantes
(0,51%) e indígenas 64 habitantes (0,06%), num total de 112.072 habitantes.

A taxa de crescimento populacional é de 1,15%42 ao ano, uma das maiores taxas do Vale do Paraíba. O
maior crescimento da cidade ocorreu entre 1950 e1960, onde a cidade teve um acréscimo populacional
de 22.935 habitantes, já o menor período de crescimento da cidade foi entre 1930 e 1940 onde a
população aumentou em apenas 1.671 habitantes.

A população total da cidade, segundo dados do IBGE do ano de 2010 é de 112.072 habitantes. A
estimativa é de que em 2014 a população total da cidade de Guaratinguetá seja de 118.378 habitantes.

A pirâmide etária da cidade de Guaratinguetá segue a tendência da pirâmide etária nacional, com um
estreitamento da base e um alargamento do topo. Isso mostra uma diminuição da taxa de natalidade e
um aumento da expectativa de vida.

Figura 1 - Mapa da cidade de Guaratinguetá.

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1.2.3 – Na área da saúde
Portadora do segundo melhor IDH do Vale, Guaratinguetá conta com uma ampla rede de saúde e
educação que atende além da população municipal, a população das cidades vizinhas.

Guaratinguetá possui dois hospitais de porte médio-grande, diversos postos e clínicas de saúde. No
centro expandido da cidade temos A "Santa Casa de Misericórdia de Guaratinguetá" e o "Hospital e
Maternidade Frei Galvão". Existe também, na EEAR, o "Hospital da Aeronáutica de Guaratinguetá".

Nos bairros o atendimento é feito nos Postos e Clínicas de Saúde da cidade. Na Zona Sul existe o
CEPOG (Centro Pediátrico e Ortopédico de Guaratinguetá, na Zona Oeste existe também o AME
(Atendimento Médico Especializado), que atende a população da região).

Ao todo, Guaratinguetá possui mais de 40 estabelecimentos de saúde.

Figura 3 - Mapa de IDH da área urbana (Fonte: IPEA DATA)

1.2.4 – Aspectos Educacionais da Região de Guaratinguetá:


Guaratinguetá conta com mais de 67 escolas públicas e particulares. As escolas de Guaratinguetá são
responsáveis por absorver não só os alunos do município, mas os alunos das cidades vizinhas também.
Em Guaratinguetá existe o "Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá Professor Carlos Augusto
Patrício Amorim", conhecido também como COTEC/CTIG, pertencente a Faculdade de Engenharia de
Guaratinguetá.

O CTIG é a mais concorrida escola de Guaratinguetá e um dos principais centros de ensino técnico e
médio do Vale do Paraíba. A UNESP tem sede em Guaratinguetá, e por causa da grande e crescente
procura, está aumentando seu espaço físico para poder absorver mais alunos.

A cidade abriga ainda a Escola de Especialistas de Aeronáutica, um dos mais importantes centros de
aviação do país.

Ainda conta com o Ensino Superior Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Campus Júlio de
Mesquita Filho. Conhecida como Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (FEG), se localiza na
Zona Norte da Cidade. Entre os cursos de Graduação se destacam: Engenharia de Materiais, de
Produção Mecânica, Mecânica, Civil, Elétrica e Bacharelado em Física.
Oferece também Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) em Engenharia Mecânica,
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Produção Mecânica e Física, e cursos de especialização em diversas áreas, como: Gestão da Produção,
Logística Internacional, entre outros.

Também possui a Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá – FATEC, que oferece cursos de


Tecnologia em: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão
Empresarial (Processos Gerenciais), Gestão Financeira e Logística. Localiza-se na Zona Norte da
cidade.

As únicas faculdades particulares com cursos presenciais no município de Guaratinguetá são a


Faculdade de Educação, Ciências Econômicas e Contábeis de Guaratinguetá - FACEAG, com os
cursos de Administração e Ciências Contábeis e a Faculdade de Educação de Guaratinguetá –
FACEG, com o curso de Pedagogia. Ambas as faculdades são mantidas outrora pela Organização
Guará de Ensino – OGE e atualmente mantidas pela UNIESP S.A.

1.2.5 – Rodovias
O município é recortado pela Rodovia Presidente Dutra, sendo esta responsável pela recuperação
econômica de todo o Vale do Paraíba; é recortada também por rodovias como SP-171, que liga
Guaratinguetá ao município de Cunha; SP-62, que liga o município a Lorena; BR-459, partindo de
Lorena, ligando o município ao sul de Minas Gerais, entre outras.

1.2.6 – Turismo
O município ganha destaque por ser um importante ponto turístico de caráter religioso, juntamente
com o município vizinho de Aparecida. Juntos, movimentam grande quantidade de turistas durante o
ano. Guaratinguetá, juntamente com os municípios vizinhos Aparecida e Cachoeira Paulista,
desenvolveu o Circuito da Fé, na tentativa de ampliar seu setor turístico. O turismo também vem se
diversificando com o passar do tempo, o município hoje, apresenta também roteiros turísticos
Urbanos, Históricos e Ecológicos.

Na Região da Serra da Mantiqueira, como mostra a figura 4, localizam-se o bairro de Pedrinhas,


Taquaral, Gomeral e Pilões, já na região de domínio da Serra Quebra-Cangalha, localiza-se o bairro da
Rocinha. Uma região rica em recursos naturais como rios, cachoeiras, florestas de altitude e
remanescentes da Mata Atlântica, propiciando a existência de diversas trilhas e observação da flora e
fauna.

Figura 4 - Região da Serra da Mantiqueira, no município de


Guaratinguetá

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Bairros do Taquaral, Gomeral e Pedrinhas.

Figura 5 – Frei Galvão Figura 6 - Igreja Matriz de Santo Antônio

Guaratinguetá é o local de nascimento de Frei Antônio de Sant’Ana Galvão (Figura 5), o primeiro
Santo Brasileiro. É uma das mais belas cidades do Vale do Paraíba Histórico.

A Figura 6 mostra a vista frontal da Matriz de Santo Antônio, onde Frei Galvão realizou a sua primeira
missa.

Rica em monumentos do período colonial, construídos no ápice do ciclo cafeeiro, oferece aos turistas
passeios que misturam religiosidade e cultura.

1.3 – Contextualização do Curso

A atuação do pedagogo formado pela Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG se fará:


a. na docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino
Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional;
b. na organização do sistema educacional (gestores escolares, planejadores, coordenadores, orientado-
res educacionais etc.), unidades, projetos e experiências educacionais escolares e não escolares;
c. na produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional;
d. nas áreas emergentes do campo educacional.

Para tanto o pedagogo formado na Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG credenciado


ao exercício profissional em múltiplas áreas do campo educacional estará apto a:
a. atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitá-
ria;
b. compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir, para o seu de-
senvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual, social;
c. fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como
daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;

13
d. trabalhar, em espaços escolares e não–escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em
diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educati-
vo;
e. reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas
dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;
f. aplicar modos de ensinar diferentes linguagens: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,
Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desen-
volvimento humano, particularmente de crianças;
g. relacionar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos processos didático-
pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao de-
senvolvimento de aprendizagens significativas;
h. promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade;
i. identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propo-
sitiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais,
étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;
j. demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica,
étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas
sexuais, entre outras;
k. desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas
do conhecimento;
l. participar da gestão das instituições em que atuem enquanto estudantes e profissionais, contribuin-
do para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógi-
co;
m. participar da gestão das instituições em que atuem enquanto planejando, executando, acompanhan-
do e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;
n. realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus alunos e alunas e a
realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não-escolares; sobre processos de
ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre
a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
o. utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e
científicos;
p. estudar e aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba
implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes.

1.3.1 – Concepção do Curso


A resolução nº. 1, de 15 de maio de 2006, propõe em seu artigo 6º que o curso organize-se a partir de
três núcleos principais:

I - um núcleo de estudos básicos que, sem perder de vista a diversidade e a multiculturalidade da


sociedade brasileira articulará:
a) aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, com
pertinência ao campo da Pedagogia, que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das
organizações e da sociedade;
b) aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares e não-escolares;
c) observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de processos educativos e de
14
experiências educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;
d) utilização de conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações de aprendizagem;
e) aplicação, em práticas educativas, de conhecimentos de processos de desenvolvimento de crianças,
adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica,
artística, ética e biossocial;
f) realização de diagnóstico sobre necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da sociedade,
relativamente à educação, sendo capaz de identificar diferentes forças e interesses, de captar
contradições e de considerá-lo nos planos pedagógico e de ensino-aprendizagem no planejamento e na
realização de atividades educativas;
g) planejamento, execução e avaliação de experiências que considerem o contexto histórico e
sociocultural do sistema educacional brasileiro, particularmente, no que diz respeito à Educação
Infantil, aos anos iniciais do Ensino Fundamental e à formação de professores e de profissionais na
área de serviço e apoio escolar;
h) estudo da Didática, de teorias e metodologias pedagógicas, de processos de organização do trabalho
docente;
i) decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens utilizadas por crianças, além do
trabalho didático com conteúdos pertinentes aos primeiros anos de escolarização, relativos à Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, Artes, Educação Física;
j) estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania, sustentabilidade,
entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea;
k) atenção às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no contexto do exercício profissional,
em âmbitos escolares e não-escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a
prática educativa;
l) estudo, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à organização da educação nacional.

Este núcleo será atendido neste projeto pelo conjunto de disciplinas/atividades formativas como:
assistência a aulas, realização de seminários, participação na realização de pesquisas, consultas a
bibliotecas e centros de documentação, visitas a instituições educacionais e culturais, atividades
práticas de diferente natureza.
Estas atividades formativas de natureza predominantemente teórico-prática farão a introdução e o
aprofundamento de estudos, entre outros, sobre teorias educacionais, as contribuições das diferentes
ciências para o entendimento da educação, situando os processos de aprender e ensinar historicamente
e nas diferentes realidades socioculturais e institucionais, de forma a proporcionarem fundamentos
para a compreensão e a viabilização da prática pedagógica, a orientação e apoio a estudantes, gestão e
avaliação de projetos educacionais, de instituições e de políticas públicas de Educação.
Estas disciplinas/atividades formativas estão dispostas ao longo de todo o curso irão compor com os
demais núcleos a estrutura curricular.

II – um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos:


O foco do curso se encontra na formação para a docência e a gestão da educação escolar. O aluno
poderá aprofundar e diferenciar sua formação através da escolha dentre as disciplinas/atividades
formativas optativas oferecidas pelo curso que serão ofertadas em três semestres.
A ênfase que o curso apresenta para este aprofundamento se encontra no campo da educação não
formal e da educação inclusiva.
O elenco de disciplinas/atividades formativas optativas pode ser alterado de acordo com a demanda
dos discentes e/ou docentes do curso desde que submetido e aprovado pelo Colegiado de Curso.

15
Este aprofundamento se dará também, através do núcleo de estudos integradores e do trabalho de
curso.
A carga horária para este núcleo está totalizada com o núcleo de estudos básicos.

III – um núcleo de estudos integradores que proporcionará enriquecimento curricular e compreende


participação em:
a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão,
diretamente orientados pelo corpo docente da instituição de educação superior;
b) atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais diferentes áreas do campo educacional,
assegurando aprofundamentos e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos
pedagógicos;
c) atividades de comunicação e expressão cultural.

Este núcleo será implementado pelas atividades complementares teórico-práticas, através dos diversos
eventos que a FACEG proporcionará aos seus alunos e/ou que estes tenham participado em outras
instituições, desde que respeitadas as regras regulamentas no manual de Atividades Complementares
Teório-práticas da FACEG, devendo totalizar 200 horas, conforme art..13 § 1º, IV da Resolução
02/2015.

1.3.2 – Dados Gerais do Curso de Pedagogia

O Projeto Pedagógico do curso segue as diretrizes lançadas pela instituição de ensino superior, assim
como as políticas e legislação governamentais, entre outros documentos. Por esse motivo, o projeto
deve refletir a missão, objetivos e a forma como pretende interagir e contar com a sociedade para
atender às suas necessidades educacionais, compreendendo suas características socioculturais. O título
concedido ao concluinte deste Curso é de Licenciado em Pedagogia.

Denominação: Dados Gerais


Autorização Decreto nº 73.872 de 26 de março de 1974
.Publicado em 27/03/ 1974, no DOU.
Reconhecimento Decreto nº 60.334 de 14/09/1977. Publicado no
Atos Legais:
DOU de 15/09/1977.
Renovação de Reconhecimento – Portaria nº 286 de
21/12/2012
Total de vagas anuais: 100
Número de alunos por turma: 50
Turnos de funcionamento: Diurno e Noturno
Regime de matrícula: Seriado Semestral
A carga horária total corresponde a 3,386,67 h/relógio, assim
distribuídas:
2.216,67 h/ relógio de Disciplinas Curriculares
Carga horária total:
200 h/relógio - Atividades Complementares
400 h/relógio - Estágio Supervisionado
450 h/relógio – Práticas Curriculares
120 h/relógio – Projeto Interdisciplinar
Integralização da carga
Limite Mínimo: 08 semestres
horária do curso: limite
Limite Máximo: 12 semestres
mínimo e máximo:

16
1.3.3 – Políticas Institucionais no âmbito do curso

A Instituição, como um todo, busca, de forma integrada e coerente, a realização concreta dos objetivos
descritos no Regimento Interno, no Plano de Desenvolvimento Institucional, no Projeto Pedagógico
Institucional e nos Projetos dos Cursos - PPCs que abordam as políticas institucionais, destacando-se
as políticas de ensino, pesquisa e extensão:

Ensino: Propiciar ao aluno uma formação global que lhe permita construir competências, hábitos,
habilidades e atitudes de forma crítica e criativa, como pessoa e como cidadão, qualificando-o
profissionalmente, tornando-o ciente de suas responsabilidades, usando para isso os recursos do
conhecimento em seus vários níveis e modalidades, além das vivências e intervenções em realidades
do seu cotidiano próximo ou remoto;

Pesquisa: Desenvolver o gosto pela pesquisa, a ação criadora, responsável e ética, a partir de uma
postura de investigação, reflexão, de curiosidade perante o novo e o diferente, buscando novos
conhecimentos e procedimentos que possam complementar e estimular o ensino-aprendizagem a
alcançar graus mais elevados de excelência e melhorar a qualidade de vida da população envolvida;

Extensão: Integrar de forma efetiva e permanente, as atividades de extensão às suas propostas de


ensino e de pesquisa para que possam corresponder às necessidades e possibilidades da instituição
envolvida, da realidade local e regional e da sociedade como um todo, unindo por objetivos comuns as
suas comunidades interna e externa com benefício para ambas.

O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Guaratinguetá -


FACEG mantém articulação com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), atendendo às políticas voltadas à graduação, buscando a
qualificação, a dinamização, a diversificação e a ampliação de oportunidades que resultem na melhoria
da qualidade acadêmica e de sua contribuição ao desenvolvimento científico, tecnológico e social na
região de abrangência.

A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG, para atender de modo cada vez mais
satisfatório à realidade social e profissional, local e regional, pretende trabalhar com currículos
flexíveis, possibilitando aproveitamento de estudos e de competências, bem como a inserção do aluno
na vida profissional, enquanto dá continuidade à sua formação acadêmica de forma a:

 Priorizar a integração do ensino, da pesquisa e da extensão;


 Oferecer estímulos para permanência de seus alunos, oferecendo atendimento psicopedagó-
gico, nivelamento e bolsas de estudo.
 Priorizar a formação de profissionais e cidadãos socialmente responsáveis e empreendedores
nas diferentes áreas do conhecimento, aptos à participação no desenvolvimento da sociedade
em que interagem;
 Estabelecer áreas preferenciais para o desenvolvimento de cursos, orientando-os para res-
ponder às demandas do mercado de trabalho local, regional e nacional;
 Aprimorar a qualidade do estudante universitário, na sua formação científica, que reflita no
preparo profissional, capacitado a enfrentar os desafios da sociedade contemporânea;
 Implementar ações que contribuam para o desenvolvimento social e para o desenvolvimento
da investigação científica e tecnológica.

O Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG proporciona ao


aluno, além da sua formação técnico-profissional, sua formação como cidadão participativo.

A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG adota ainda um processo de gestão

17
democrática de sua estrutura garantindo a participação de representantes de diferentes segmentos no
processo das decisões, oportunizando assim iniciativas, decisões e ações coletivas e organizadas.

De acordo com o Regimento Interno da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG cabe,


em conjunto com a direção da faculdade, com o Conselho Superior, com o Instituto Superior de
Educação, com o Coordenador e o Colegiado de Curso e NDE (Núcleo Docente Estruturante) a
gestão, e a articulação com as demais instâncias acadêmico-administrativas da IES, visando a
realização dos objetivos do curso em consonância com a finalidade da Instituição.

As políticas da tecnologia da informação implantadas na Faculdade de Educação de Guaratinguetá


- FACEG estão diretamente ligadas ao ensino, pesquisa e extensão, funcionando como facilitadores do
processo ensino aprendizagem.

A política de Recursos Humanos valoriza o desenvolvimento das relações harmônicas entre os


integrantes de sua comunidade acadêmica. A instituição adotando o estímulo à criatividade e à
participação de docentes e não docentes em todas as atividades da instituição, o incentivo e apoio à
produção científica e às iniciativas individuais ou de setores administrativos ou acadêmicos; a
capacitação docente e/ou técnico-profissional; o aprimoramento das condições de trabalho, com a
preocupação constante da atualização salarial de todos os colaboradores; e a busca permanente de
elevados padrões éticos para o desempenho profissional de docentes e não docentes, com objetivo que
esta política reflita no bom desempenho das atividades docentes e não docentes, visando a qualidade
no ensino.

A prática das Políticas Institucionais e sua articulação refletem, na realidade, o previsto nos
documentos oficiais da faculdade, pois a Instituição busca, de forma integrada e coerente, a realização
concreta dos objetivos.

1.3.4 – Premissas Legais do Projeto Pedagógico


O Projeto Pedagógico oferece o Curso de Licenciatura em Pedagogia inteiramente reformulado sob as
recentes Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia (Resolução CNE/CP nº 1/2006,
publicada no Diário Oficial da União em 16 de maio de 2006), e Resolução CNE/CP nº 2/2015 que
institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licencia-
tura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a forma-
ção continuada.
Os três núcleos de estudos, da forma como se apresentam, devem propiciar a formação daquele profis-
sional que: cuida, educa e administra a aprendizagem, alfabetiza em múltiplas linguagens, estimula e
prepara para a continuidade do estudo, participa da gestão escolar, imprime sentido pedagógico a prá-
ticas escolares e não-escolares, compartilha os conhecimentos adquiridos em sua prática.
Em suma, estas diretrizes não esgotam, mas justificam as especificidades, as exigências e o lugar par-
ticular do curso de Pedagogia na educação superior brasileira. Por isso, a formação do licenciado em
Pedagogia se faz na pesquisa, no estudo e na prática da ação docente, gestora e educativa em diferen-
tes realidades.
As competências são contextualizadas e complementadas pelas competências específicas próprias de
cada etapa e modalidade da educação básica e de cada área do conhecimento a ser contemplada na
formação. A definição dos conhecimentos exigidos para a constituição de competências, além da
formação específica relacionada às diferentes etapas da educação básica, propicia a inserção no debate
contemporâneo mais amplo, envolvendo questões culturais, sociais, econômicas e o conhecimento
sobre o desenvolvimento humano, a gestão educativa e a própria docência.

18
1.3.5 – Missão do Curso
A missão da Faculdade de Educação de Guaratinguetá – FACEG é formar educadores reflexivos,
éticos e competentes, comprometidos com a comunidade em que irão atuar profissionalmente.
Para concretizar sua missão, a FACEG tem como princípios norteadores:

 Manter-se atenta às mudanças sociais, culturais e científicas.


 Garantir a atualização de seu corpo docente.
 Compromisso com os valores democráticos
 Gestão democrática e transparente

O projeto pedagógico é flexível o suficiente para o desenvolvimento das competências específicas dos
alunos, respeitando as especificidades da Instituição e necessidades da região.

1.3.6 – Objetivos do Curso

1.3.6.1 – Objetivo Geral

O Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura, tem como objetivos formar profissionais para
atuar na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como nos cursos de Ensino
Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar e em
outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos como:

 saber - conhecimento dos conteúdos da formação;


 saber pensar - refletir sobre a própria prática em função da teoria;
 saber intervir - saber mudar/ melhorar/ transformar sua própria prática.

A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG procura manter um estreito relacionamento


com a comunidade, com o intuito de facilitar a inclusão profissional e social do egresso.

1.3.6.2 – Objetivos Específicos


 Garantir o acesso ao repertório de conhecimentos específicos da docência, propiciando refe-
renciais teórico-metodológicos que instrumentalizem o docente em sua atuação;
 Desenvolver competências em diferentes modalidades de ensino, e suas especificidades, que
possibilitem a atuação pedagógica em espaços escolares e não-escolares;
 Garantir uma formação pluralista que assegure a atuação docente de forma ética, crítica e
criativa na gestão da sala de aula e na Organização da Escola;
 Desenvolver práticas de pesquisa que permitam a reflexão e a produção de novos conhecimen-
tos na área da educação;
 Desenvolver atividades de extensão que possam intervir na realidade educacional local;
 Contribuir com a produção científica local, nacional e internacional.

19
1.3.7 – Perfil Profissional do Egresso

Entende-se como traço integrante do perfil do profissional a caracterização idealizada em termos de


competências e habilidades. Sabe-se que ele, como construção discursiva, tem seu caráter histórico, o
que o configura como sempre transitório, demandando constantes avaliações com vistas ao seu
aperfeiçoamento. Nesta direção, contribuem para a formatação desse perfil as visões de mundo, as
vivências profissionais e a percepção das demandas da sociedade.
De acordo com as novas diretrizes (CNE/CP: Parecer 5/2005 e Resolução 1/2006) para traçar o perfil
do egresso do Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura há de se considerar que:

a) o curso de Pedagogia trata do campo teórico-investigativo da educação, do ensino, de aprendizagens


e do trabalho pedagógico que se realiza na práxis social;
b) a docência compreende atividades pedagógicas inerentes a processos de ensino e de aprendizagens,
além daquelas próprias da gestão dos processos educativos em ambientes escolares e não-escolares,
como também na produção e disseminação de conhecimentos da área da educação;
c) os processos de ensinar e de aprender dão-se, em meios ambiental-ecológicos, em duplo sentido,
isto é, tanto professoras(es) como alunas(os) ensinam e aprendem, uns com os outros;
d) o professor é agente de (re)educação das relações sociais e étnico-raciais, de redimensionamentos
das funções pedagógicas e de gestão da escola.

Desse ponto de vista, o perfil do graduado em Pedagogia deverá contemplar consistente formação
teórica, diversidade de conhecimentos e de práticas, que se articulam ao longo do curso. Assim sendo,
há de se pensar no campo de atuação do profissional que se quer formar. Neste caso, e ainda
inspirados nas Diretrizes do CNE, o campo para a futura atuação do licenciado em Pedagogia se
constitui das seguintes dimensões, conforme a mesma Resolução:
a) docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas
pedagógicas do curso de Ensino Médio na modalidade Normal, assim como em Educação
Profissional, na área de serviços e apoio escolar, além de em outras áreas nas quais conhecimentos
pedagógicos sejam previstos;
b) gestão educacional, entendida numa perspectiva democrática, que integre as diversas atuações e
funções do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e não-escolares, especialmente no
que se refere ao planejamento, à administração, à coordenação, ao acompanhamento, à avaliação de
planos e de projetos pedagógicos, bem como análise, formulação, implementação, acompanhamento e
avaliação de políticas públicas e institucionais na área de educação;
c) produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional.
d) compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir, para o seu
desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual, social;
e) fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como
daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;
f) trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em
diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo
educativo;
g) reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos
educandos nas suas relações individuais e coletivas;
h) desenvolver modos de ensinar diferentes linguagens, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências,
História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases
do desenvolvimento humano, particularmente de crianças;

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i) relacionar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos processos didático-
pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao
desenvolvimento de aprendizagens significativas;
j) promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade;
k) identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e
propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões
sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras; − demonstrar consciência
da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros,
faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras; −
desenvolver trabalhos em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do
conhecimento;
l) participar da gestão das instituições em que atuem enquanto estudantes e profissionais, contribuindo
para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
m) participar da gestão das instituições em que atuem planejando, executando, acompanhando e
avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;
n) realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus alunos e alunas e a
realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares;
o) sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambientalecológicos;
p) sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
q) utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e
científicos;
r) estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba
implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes;
No caso dos que venham a atuar em escolas indígenas, assim como no caso daqueles que venham a
desenvolver a docência em escolas remanescentes de quilombos ou que se caracterizam por receber
populações de etnias e culturas específicas, dada a particularidade das populações com que trabalham,
das situações em que atuam, além do conjunto acima explicitado, segundo as mesmas Diretrizes, é
mister considerar, no processo de formação do educador, as ações abaixo discriminadas:
s) promover diálogo entre conhecimentos, valores, modos de vida, orientações filosóficas, políticas e
religiosas próprias à cultura do povo indígena junto a quem atuam e os provenientes da sociedade
majoritária;
t) atuar como agentes interculturais, com vistas à valorização e ao estudo de temas indígenas
relevantes.

1.3.8 – Competências, Habilidades e Atitudes


A concepção que este projeto assume em relação ao pedagogo é de salientar a característica
eminentemente intelectual do seu trabalho, ou seja, o profissional desta área deverá apresentar uma
boa formação geral, desenvolver um conjunto de competências específicas e ter consciência de sua
identidade como profissional da educação. Isto exige o compromisso com os deveres e
responsabilidades que constituem a especificidade do seu trabalho e um comportamento moral, ético e
político expresso nas atitudes relacionadas à prática profissional.
Deverá ser um profissional que saiba lidar com a incerteza em permanente aprimoramento,
comprometido com o futuro de sua formação, da instituição educacional e com a democratização do
contexto sócio-político-cultural em que se insere.
O Pedagogo formado pela FACEG é um profissional:
a) que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e
aos processos de transmissão e assimilação ativa de saberes e modos de ação, tendo em vista
objetivos de formação humana, definidos em sua contextualização histórica;

21
b) habilitado a atuar no ensino, na organização e gestão do sistema, unidades e projetos educacionais
em espaços escolares e não escolares;
c) habilitado a atuar na produção e difusão do conhecimento em diversas áreas da educação;
que tem a docência como base obrigatória de sua formação e identidade profissional.

22
1.4 – Estrutura Curricular

1.4.1 – Matriz Curricular do Curso de Pedagogia

ESTRUTURA CURRICULAR DE PEDAGOGIA

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL


COMPONENTE CURRICULAR CH Presenc Hora
Sema Prática Total
ial Relógio
nal
1o SEMESTRE
História da Educação 4 80 80 66.67
Linguagem e Interpretação de Texto 4 80 80 66.67
Educação, Corpo Movimento 4 40 40 80 66.67
Relações Sociais, Gênero e Direitos Humanos 4 80 80 66.67
História e Cultura Afrobrasileira e Indígena 2 40 40 33.33
Princípios e Políticas da Educação Ambiental 2 40 40 33.33
SUBTOTAL 20 360 400 333,33
2o SEMESTRE
Fundamentos da Didática 4 80 80 66.67
Arte, Cultura e Educação 4 40 40 80 66.67
Psicologia da Educação 4 80 80 66.67
Problemas de Aprendizagem Escolar 4 80 80 66.67
Técnicas de Redação 2 20 20 40 33.33
Filosofia da Educação 2 40 40 33.33
SUBTOTAL 20 340 400 333,33
3° SEMESTRE
Organização e Políticas da Educação Básica 4 80 80 66.67
Fundamentos da Matemática na Educação 4 80 80 66.67
Psicologia do Desenvolvimento 4 80 80 66.67
Fundamentos da Alfabetização e Letramento 4 80 80 66.67
Sociologia da Educação 2 40 40 33.33
Metodologia do Trabalho Científico 2 40 40 33.33
SUBTOTAL 20 400 400 333,33
4o SEMESTRE
Fundamentos Psicossociais da Educação Infantil 4 80 80 66.67
Didática Aplicada à Educação 4 80 80 66.67
Fundamentos da Educação Inclusiva 4 80 80 66.67
Políticas Públicas e Educação 4 80 80 66.67
Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS 2 40 40 33.33
Estatística Básica 40 40 40 33.33
SUBTOTAL 20 400 400 333,33
5º SEMESTRE
Fundamentos e Técnicas de Avaliação 4 80 80 66.67
Educacional
Psicologia da Aprendizagem Infantil 4 80 80 66.67
Texto e imagem: Literatura Infanto Juvenil 4 80 80 66.67
Didática, Estratégia e Recursos Educacionais
4 40 40 80 66.67
para pessoas com deficiência

23
Educação em Espaços não Escolares 2 40 40 33.33
Educação e Novas Tecnologias 2 40 40 33.33
Estágio Supervisionado em Educação Infantil - - 50 50
Ciclo I
Estágio Supervisionado em Educação Infantil - - 50 50
Ciclo II
SUBTOTAL 20 360 40 400 433,33
6o PERÍODO
Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua 4 40 40 80 66.67
Portuguesa
Fundamentos e Práticas do Ensino da 4 40 40 80 66.67
Matemática e Práticas do Ensino de Ciências
Fundamentos 4 40 40 80 66.67
Práticas da Educação de Jovens e Adultos 4 40 40 80 66,67
Avaliação Institucional e Escolar 2 40 40 33,33
Projetos Educacionais 2 40 40 33,33
Estágio Supervisionado Ensino Fundamental I e - - 100
II
SUBTOTAL 20 240 160 400 433,33
7o SEMESTRE
Fundamentos e Prática do Ensino de História e 4 40 40 80 66.67
Geografia
Fundamentos e Prática do Ensino de Artes 4 40 40 80 66.67
Legislação e Normas na Educação Nacional 4 80 80 66.67
Currículo e Organização Pedagógica 4 40 40 80 66.67
Gestão Escolar na Educação Básica 2 40 40 33,33
Pedagogia Social 2 40 40 33,33
Estágio Supervisionado em Educação de Jovens - - 50
e Adultos
Estágio - EJA
Supervisionado em Educação Especial 50
SUBTOTAL 20 280 120 400 400
8o SEMESTRE
Arte e Musicalização 4 40 40 80 66.67
Jogos e Brincadeiras 4 40 40 80 66.67
Coordenação e Supervisão Pedagógica 4 40 40 80 66.67
Teoria da Administração Escolar no Brasil 4 80 80 66.67
Eletiva 2 40 40 33.33
Pedagogia Hospitalar 2 40 40 33.33
Estágio Supervisionado em Gestão Escolar 50
Estágio Supervisionado em Ambientes não 50
Escolares
SUBTOTAL 20 280 120 400 350

Carga Horária Hora aula Hora relógio


(1) CH de Disciplinas Presenciais 2660 2216,67
(2) CH de Estágio Supervisionado 400
(3) CH de Atividades Complementares 200
(4) CH de Componentes Curriculares Práticos 540 450
Projeto Interdisciplinar 120
Carga Horária total do curso 3.200 3.386,67

24
1.4.2 – Conteúdos Curriculares
A matriz curricular foi elaborada de forma a privilegiar a integração das disciplinas em seus diversos
níveis e períodos para o desenvolvimento do perfil do egresso. Os conteúdos curriculares estão de
acordo com as diretrizes curriculares do curso de Licenciatura em Pedagogia.

Os conteúdos a serem trabalhados nos cursos oferecidos pela Faculdade de Educação de


Guaratinguetá – FACEG são selecionados a partir da filosofia, princípios, objetivos e metas a serem
alcançados e adequar-se-ão à natureza específica do curso oferecido e definidos pelo trabalho conjunto
da Coordenação, NDE e com o corpo docente.

Este trabalho conjunto encaminha à vida acadêmica, planejando os diferentes conteúdos


programáticos, para que os mesmos venham conferir uma base sólida de sustentação ao plano
evolutivo da construção de conhecimentos, habilidades, hábitos, atitudes e valores, em cada um dos
cursos da faculdade.

Para isso, dentro de uma orientação global, toma como base as Diretrizes Curriculares e os Padrões de
Qualidade referentes a cada curso, bem como informações conceituais, reflexões e discussões levadas
a efeito em reuniões e eventos de cada uma das áreas. O planejamento do ensino-aprendizagem
constitui-se em um dos processos pedagógico-administrativos de singular importância na organização,
sendo que, a partir da sua concretização prática nas salas de aulas e outros ambientes especiais,
poderão ser alcançados os objetivos, as metas propostas para cada curso e concretizada a missão
institucional.

O curso de Licenciatura em Pedagogia será oferecido com carga horaria de 3.386,67 horas, com
integralização em 4 anos.

As questões ligadas às relações étnico-raciais e afrodescendentes, ambientais e direitos humanos estão


previstas e inclusas nas disciplinas e atividades curriculares do curso, bem como em cursos de
extensão ofertados pela IES, sendo trabalhadas numa abordagem interdisciplinar, ou seja,
proporcionando aos alunos ampliar a visão por meio de discussões que vão além dos conteúdos das
disciplinas.

Atende ainda ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e ao Decreto nº
5.296/2004, que dispõe sobre as condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais; à
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que estabelecem as
Políticas de Educação Ambiental; e a Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que
estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Atualmente, está considerando também, as
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP
n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012

25
EMENTAS E REFERÊNCIAS BÁSICAS E COMPLEMENTARES

1º SEMESTRE

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 4 aulas 80 h/a

OBJETIVOS: Demonstrar que o processo educacional histórico e as mudanças sociais, políticas,


econômicas e culturais impulsionam as mudanças educacionais, permitindo a análise das relações
entre as teorias pedagógicas e a organização do ensino e o contexto histórico-sócio-político.

EMENTA: Discussão sobre o homem como ser histórico e os condicionantes que caracterizam o
coletivo histórico. Estudo das abordagens do ensino da história da educação. Compreensão sobre a
evolução do processo educativo ao longo da história da humanidade. Verificação dos
condicionamentos econômicos e a intrínseca relação com os movimentos políticas da história da
humanidade. Estudo da evolução histórica da educação no Brasil.

Referências: Básicas
ROMANELLI, O. de O. História da educação no Brasil. 39. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
MANACORDA, M. A. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 11. ed. São
Paulo: Cortez, 2004.
CARVALHO, C. H. de; CARVALHO, L. B. de O. O lugar da educação na modernidade luso-
brasileira no final do século XIX e início do século XX. Campinas: Alínea, 2012.

Complementares
GHIRALDELLI Jr., Paulo. História da Educação. 2. ed. Cortez, 2001.
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da Educação Brasileira. Cengage Learning Editores SA
de CV. (Virtuall)
PORTES, Écio Antônio; MORAIS, Christianni Cardoso; ARRUDA, Maria Aparecida. História da
Educação: Ensino e pesquisa. Autêntica Editora. (Virtuall)
FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Pensadores sociais e história da educação. Autêntica Editora
(Virtuall)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE
4 aulas 80 h/a
TEXTO

OBJETIVOS: Ter a competência de interpretar as modalidades de publicações e trabalhos


acadêmicos científicos; reconhecer a leitura em seus aspectos para a produção de textos; ler e analisar
textos acadêmicos científicos; descrever os componentes para a pesquisa acadêmica; identificar
artigo científico. Ter a competência de produzir artigo científico.

EMENTA: Compreensão e produção de textos acadêmicos na perspectiva da metodologia científica.


26
Análise de gêneros. Produção de textos no gênero acadêmico científico.

Referências: Básicas
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico. 9. ed. Vozes, 2014.
DIDIO, Lucie. Leitura e produção de textos. 7. ed. Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia Científica. 7. ed. Atlas, 2010.

Complementares
VEIGA, Ilma A. Repensando a Didática. 18. Ed, Papirus, 2001
TERCIOTTI, Sandra Helena. Redação na prática: Um guia que faz a diferença na hora de
escrever bem. 1. ed. Saraiva. (Virtual)
BRASILEIRO, Ada Magaly Matias. Manual de produção de textos acadêmicos e científicos. Atlas.
(Virtual)
MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Como Escrever Textos - Gêneros e Sequências
Textuais. Atlas. (Virtual)
DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: Leitura e produção de textos. Artmed. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
EDUCAÇÃO, CORPO E MOVIMENTO 4 aulas 80 h/a

OBJETIVOS: Refletir sobre a concepção do corpo nos dias atuais e sua utilização em favor da
educação. Orientar sobre práticas corporais voltadas a crianças em idade escolar, com a finalidade
de conhecimento e desenvolvimento de posturas corporais. Orientar o trabalho do professor na
constituição da corporeidade do aluno.

EMENTA: Apresentação das diferentes linguagens corporais. Discussão das representações do


corpo em suas dimensões e implicações dentro de uma perspectiva histórica. Exploração das
potencialidades interdisciplinares da expressão e educação físico-motora dentro dos aspectos do
desenvolvimento psicomotor da criança. Abordagem da brincadeira como linguagem e forma de
compreensão e apreensão do mundo. Elaboração de propostas de trabalho para crianças da
Educação Infantil e Ensino Fundamental I.

Referências: Básicas
GONÇALVES, M. L. M. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 15. ed. Papirus, 2014.
MOREIRA, W. W. Corpo em Movimento na Educação Infantil. Cortez, 2012.
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 20. ed. Vozes, 2014.

Complementares
MACEDO, Lino de ; PETTY, Ana Lúcia Sícoli ; PASSOS, Norimar Christe. Os Jogos e o Lúdico na
Aprendizagem Escolar. Artmed. (Virtual)
DIAS, Cleber; ISAYAMA, Hélder Ferreira. Organização de Atividades de Lazer e Recreação.
Erica. (Virtual)

27
TAKATSU, Mayra Mika. Jogos de Recreação. Cengage Learning Editores. (Virtual)
CONE, Theresa Purcell; CONE, Stephen L. Ensinando Dança para Crianças. Manole. (Virtual)
DANTE, De Rose Jr. Esporte e atividade física na infância e na adolescência: Uma abordagem
multidisciplinar. 2ª edição. Porto Alegre: ArtMed, 2011. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
RELAÇÕES SOCIAIS, GÊNERO E
4 aulas 80 h/a
DIREITOS HUMANOS

OBJETIVOS: Compreender as mudanças históricas nas concepções das leis que envolvem as
relações sociais, as questões de gênero e os direitos humanos.
Evidenciar a importância do educador como agente atuante no processo de transformação para a
igualdade de gênero e respeito à orientação, diversidade e identidade sexual.
Conscientizar sobre o poder da educação na minimização da violência de gênero e relações
intrínsecas com cultura e grupos sociais. Conscientizar o papel do educador sobre as questões
sociais, considerando as relações de grupos e a influência das redes sociais na vida cotidiana.

EMENTA: Contextualização histórica e transformações nos direitos humanos, incluindo definição


e igualdade de gênero, nas dimensões internacional e nacional. Compreensão dos principais
paradigmas que englobam gênero e direitos humanos local na sociedade contemporânea. Reflexão
sobre o papel da educação na criação de uma cultura de igualdade e minimização da violência,
assim como as relações sociais acontecem nos diversos lugares, sendo físicos ou virtuais. .
Discussão sobre os sentidos da sexualidade na esfera da educação básica: orientação sexual na
escola, os territórios possíveis e necessários, sexo e gênero, diversidade social e cultural. Discussão
sobre o impacto das redes sociais na vida do estudante do ensino básico.

Referências: Básicas
LOURO, Guacira Lopes. Corpo, Gênero e Sexualidade: Um debate contemporâneo na educação.
9. ed. Vozes, 2013.
BATISTA, C. A. Educação e sexualidade: um diálogo com educadores. 1. ed. Ícone, 2008.
GONÇALVES, M. L. M. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 15. ed. Papirus, 2014.

Complementares
UNGARO, Gustavo Gonçalves. Série EDB: Responsabilidade do Estado e Direitos Humanos. 1ª
Ed. Saraiva. (Virtual)
FURLANI9, Jimena. Educação sexual na sala de aula: Relações de gênero, orientação sexual e
igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças. Autêntica Editora. (Virtual)
MAGNABOSCO, Maria Madalena; TEIXEIRA, Cíntia Maria. Gênero e diversidade: formação de
educadoras/es. Autêntica Editora. (Virtual)
YUS, Rafael. Temas Transversais. Porto Alegre: Artmed, 2015. (Virtual)

28
C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
HISTÓRIA E CULTURA
2 aulas 40 h/a
AFROBRASILEIRA E INDÍGENA

OBJETIVOS: Criar condições de implementar de forma prática e positiva as leis 10.639/2003 e nº


11.645/2008 e, a partir delas promover conhecimento das diversas culturas africanas que vieram
para o Brasil, assim como, de promover a inserção da temática “história e cultura Indígena” nos
debates em sala de aula. Relações étnico-culturais. Compreender a religiosidade afro-brasileira na
sua lógica interna, desmistificando a imagem negativa geralmente associada a essas religiões e, da
mesma forma, a indígena. Propor uma mudança nas práticas educacionais sobre o e no imaginário
pedagógico e na sua relação com o diverso, com o diferente.

EMENTA: Conexão entre a história das sociedades africanas pré-coloniais e os processos de


constituição da sociedade escravista brasileira, bem como as experiências de africanos e
afrodescendentes no contexto de hostilidade e violência da escravidão na América portuguesa,
posteriormente Brasil, entre os séculos XVI e XIX. Abordagem dos princípios antropológicos da
educação indígena. Diferenciação da Educação Indígena com a Educação Escolar Indígena.
Políticas Públicas e marcos legais da Educação Indígena e Educação Escolar Indígena. Processos de
ensino aprendizagem, escola intercultural, Ênfase aos processos de criações e recriações culturais
responsáveis pela sobrevivência dos africanos, afrodescendentes e indígenas no Brasil.
Compreensão dos processos de formação dos movimentos de consciência negra, suas lutas e suas
conquistas.

Referências: Básicas
LIMA, Maria Nazaré Mota de. Escola Plural: A diversidade está na sala. 3. ed. Cortez, 2012.
CANDAU, Vera. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. 10. ed. Vozes,
2013.
MATTOS, Regiane. História e cultura afro-brasileira. 2. Ed. Contexto, 2016.
GOMES, Mércio. Os índios e o Brasil – passado, presente e futuro. 1. ed. Contexto, 2012.

Complementares
SILVA, Tomaz Tadeu. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 12. ed. Vozes,
2014.
FUNARI, Pedro Paulo. A temática indígena na escola – subsídios para os professores. 1. ed.
Contexto, 2014.
SAHLINS, Marshall. História e cultura, Apologias a Tucídides. Zahar. (Virtual)
FILHO, Afonso de Alencastro Graça. História, Região & Globalização. Autêntica Editora. (Virtual)
COELHO, Maria Inês Matos ; COSTA, Anna Edith Bellico da. A Educação e a formação humana:
Tensões e desafios na contemporaneidade, Artmed. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
PRINCÍPIOS E POLÍTICAS DA
2 aulas 40 h/a
EDUCAÇÃO AMBIENTAL

29
OBJETIVOS: Promover o senso crítico do aluno e capacitá-lo para compreender e atuar de forma
ativa nas questões envolvendo o meio ambiente. Enfatizar a construção da cidadania como resposta
à complexidade das questões ambientais e a responsabilidade do educador perante essa construção.
Evidenciar a importância do educador como agente multiplicador atuante no processo de
transformação das ações ambientais de seus futuros educandos.

EMENTA: Conhecimento e aplicabilidade da Educação Ambiental no contexto atual. Estudo


histórico da Educação Ambiental e suas relações interdisciplinares. Reflexão sobre as problemáticas
ambientais e busca de propostas de ações para minimização dos impactos ambientais e distúrbios
provocados pela interferência humana. Análise holística do meio ambiente. Apresentação e análise
das políticas da educação ambiental.

Referências: Básicas
LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo; CASTRO, Ronaldo Souza de; LAYRARGUES, Philippe
Pomier. Sociedade e Meio Ambiente: A Educação Ambiental em Debate. 7. ed. Cortez, 2012.
LOUREIRO, Carlos Frederico B. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. 4. ed. Cortez,
2014.
GUTIERREZ, Francisco. Ecopedagogia e Cidadania Planetária. 3. ed. Cortez, 2014.

Complementares
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e Meio ambiente. 1. ed. Vozes. 1998.
HADDAD, Paulo Roberto. Meio ambiente, planejamento e desenvolvimento sustentável. Saraiva.
(Virtual)
BETIOL, Luciana Stocco. Coleção Prof. Agostinho Alvim - Responsabilidade Civil e Proteção ao
Meio Ambiente. 1ª ed. Saraiva. (Virtual)
REIS, Lineu Belico dos; FADIGAS, Eliane A. F. Amaral; CARVALHO, Cláudio Elias. Energia,
Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável. Manole. (Virtual)
DIAS, Reinaldo. Sustentabilidade: Origem e Fundamentos; Educação e Governança Global;
Modelo de Desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 2015. (Virtual)

2º SEMESTRE

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA 4 aulas 80 h/a

OBJETIVOS: Apresentar subsídios e metodológicos par atuação do professor na educação básica.


Compreender as estratégias para elaboração de planos de ensino. Analisar as características e
peculiaridades do professor e a respectiva prática pedagógicas.

EMENTA: Conceito histórico da didática. Concepções, de didática em diferentes abordagens.


Habilidades e competências da profissão docente. Estudo dos métodos de ensino. Reflexão sobre a
importância do planejamento na organização e sistematização do processo de ensino-aprendizagem.

30
A relação professor-aluno. Princípios a avaliação da aprendizagem.

Referências: Básicas
MALHEIROS, B.T.. Didática geral. 1ª ed. LTC, 2015.
CANDAU, V. M. F. A Didática em questão. 36. ed. Vozes, 2014.
CANDAU, V. M.F. Rumo a uma nova didática. 24. ed. Vozes, 2014.

Complementares
SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática. 2. ed. Autores associados, 1998.
MASETTO, Marcos Tarcisio. Didática: a aula como centro. 4. ed. FTD., 1997.
CASTRO, Domingues de Castro; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensinar a Ensinar: Didática
para a Escola Fundamental e Média. Cengage Learning Editores SA de CV. (Virtual)
MORAIS, Artur Gomes de; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz.
Alfabetizar letrando na EJA - Fundamentos teóricos e propostas didáticas. Autêntica Editora.
(Virtual)
GIL, Antônio Carlos. Didática do Ensino Superior. Atlas. ( Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
ARTE, CULTURA E EDUCAÇÃO 4 aulas 80 h/a

OBJETIVOS: Conhecer a produção artística ocidental ao longo de sua história, seus diferentes
estilos e tendências. Desenvolver a capacidade crítica. Possibilitar a construção de valores e juízo
por meio da apreciação da arte. Observar formas de expressão artística e as relações sociais por elas
geradas na sociedade contemporânea, em correlação com a formação de um docente multifacetado.

EMENTA: Analisa as diferentes plataformas artísticas e seus entornos sociais e culturais por meio
do estudo de obras e momentos da história da arte. Possibilita a construção de valores e juízo,
fundamentais para a formação docente, por meio da apreciação de obras e da observação das teorias
normativas da arte. Discute o ensino da Arte no Brasil sua proposta nos Parâmetros Curriculares
Nacionais e suas articulações com as demais áreas estudadas nas licenciaturas.

Referências: Básicas
FERREIRA, Sueli. O Ensino das Artes: Construindo Caminhos. 10. ed. Campinas, SP: Papirus,
2015.
FERRAZ, Maria Heloisa. C. de T. Metodologia do Ensino de Arte: Fundamentos e proposições. 2.
ed. São Paulo: Cortez, 2009.
MATTAR, Sumaya. Sobre arte e educação: entre oficina artesanal e a sala de aula. 1. ed.
Campinas, SP: Papirus, 2010.

Complementares
SANT’ANA, Claudio Aparecido. Arte e Cultura. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. (Virtual)

31
SELBACH, Simone. Arte e didática. 1. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,2010.
PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos. História da Arte e do
Design - Princípios, Estilos e Manifestações Culturais, Érica ( virtual)
FREITAS, Verlaine. Adorno e a arte contemporânea. Zahar. ( virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 4 aulas 80 h/a

OBJETIVOS: Propiciar ao aluno compreender e identificar o desenvolvimento e a aprendizagem


da criança na educação básica, quanto aos aspectos físico, psicológicos, pedagógicos e social;
contribuir na elaboração de programas e atividades curriculares coerentes ao processo de aquisição
do conhecimento como proposta de mudança de comportamento no sentido de integração social e
desenvolvimento pessoal.

EMENTA: Estudos dos princípios e técnicas psicológicas aplicadas à compreensão, orientação e


aprendizagem do educando. Estudo do comportamento humano em situação educativa. Reflexão
sobre o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo. Abordagem dos conceitos de aprendizagem,
personalidade e seu ajustamento. Análise sobre a avaliação e relativas medidas de orientação do
processo ensino aprendizagem.

Referências: Básicas
BOCK; A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo
de Psicologia. 14. ed. Saraiva, 2009.
GAMEZ, L. Psicologia da educação. 1ª ed. LTC, 2014.
GOULART, Iris. Psicologia da educação. 21. ed. Vozes, 2016.

Complementares
GREEN, Donald Ross. Psicologia da educação. Zahar
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 31. ed. Paz e Terra, 2004.
SALVADOR, César Coll; MESTRES, Mariana Miras; GOÑI, Javier Onruvia; GALLART, Isabel Solé.
Psicologia da Educação. Penso. (Virtual)
MOMEREO, Carles; COLL, César. Psicologia da Educação Virtual: Aprender e Ensinas com as
Tecnologias da Informação e da Comunicação. Artmed. (Virtual)
BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; Quintaneiro, Tania; Rivero, Patricia. Conhecimento e
imaginação - Sociologia para o Ensino Médio. Autêntica Editora. (virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM
4 aulas 80 h/a
ESCOLAR

32
OBJETIVOS: Os conteúdos a serem estudados na respectiva disciplina pretendem levar o
graduando a: - Compreender como se dá a produção do fracasso escolar e a cristalização do “não-
aprender”. Identificar as diferenças entre dificuldades de aprendizagem e transtornos e distúrbios de
aprendizagem. Compreender o conhecimento produzido sobre os limites e possibilidades de atuação
dos professores diante dos problemas de aprendizagem de seus alunos.

EMENTA: Aprendizagem e Educação; O aprender e o não aprender; Distinção entre obstáculos de


aprendizagem e obstáculos de escolarização; os obstáculos da aprendizagem; obstáculos de natureza
motora e cognitiva; Situação de não aprendizagem relacionada à atenção, memorização, linguagem,
leitura e cálculo; O papel da Família no processo de aprendizagem. Prevenção, avaliação e
intervenção pedagógica. Possibilidades de intervenção docente

Referências: Básicas
PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange Marques. Psicologia da Aprendizagem: Da Teoria do
Condicionamento ao Construtivismo.1. ed. São Paulo: Contexto, 2015.
GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação: Fundamentos Teóricos Aplicações à Prática
Pedagógica. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. 41. Ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

Complementares
FURTH, Hans G. Piaget na Sala de Aula. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.
GAMEZ, Luciano. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
SMITH, Corinne; STRICK, Lisa. Dificuldades de Aprendizagem de A a
Z: Guia Completo para Educadores de Pais. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. (Virtual)
CLARK, David A.; BECK, Aaron T. Terapia Cognitiva para os Transtornos de Ansiedade:
Tratamentos que Funcionam - Guia do Terapeuta. Porto Alegre: ArtMed, 2015. (Virtual)

LA TORRE, Saturnino de. Aprender com os erros. Porto Alegre: ArtMed, 2012. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
TECNICAS DE REDAÇÃO 2aulas 40 h/a

OBJETIVOS: Reconhecer e produzir textos de forma coerente, analisando, interpretando e


aplicando os recursos de linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza,
função, organização, estruturas de acordo com as condições de produção/recepção

EMENTA: Essa disciplina envolverá atividades de leitura, interpretação e produção de

Gêneros Acadêmicos: a produção de resumos e resenhas, suas diferenças e semelhanças. Situação


de produção dos gêneros acadêmicos: o papel social do autor e do destinatário, circulação do texto e
efeitos pretendidos com a produção textual. Seu propósito é ampliar e aprofundar as habilidades de
leitura e produção de texto por parte dos alunos.

Referências: Básicas
DIDIO, Lucie. Leitura e Produção de Textos. 1ª ed. Atlas, 2013.

33
SANTOS, Leonor W. Análise e produção de textos. 1ª ed. Contexto,2015.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. 1ª ed. Parábola,
2008.

Complementares
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto Acadêmico: Técnicas de redação e de pesquisa científica. 9. ed.
Vozes, 2014.
DIONISIO, Angela Paiva. Gêneros Textuais e Ensino. 1ª ed. Parábola, 2015.
HALMENSCHLAGER, Sue Ellen de Lima Calvario. Material Impresso e Gêneros Textuais -
Princípios e Meios de Comunicação para Aprendizagem. Érica. (Virtual)
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Resumos, Resenhas. 12ª
edição. Atlas. (Virtual)
DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: Leitura e produção de textos. Artmed. ( virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 2 aulas 40 h/a

OBJETIVOS: Refletir sobre a concepção de homem e de educação por meio das concepções
filosóficas inseridas atualmente em nossa realidade educacional, visando o fortalecimento da
cidadania e o exercício profissional do licenciado. Reconhecer a importância da filosofia da
educação e da história da infância para a formação do educador, relacionando-a com as teorias
pedagógicas no contexto da educação brasileira e contextualizando o problema da formação do
educador, bem como os temas recorrentes à ética e inclusão social.

EMENTA: Reflexão da filosofia da educação como um campo do saber de construção e


reconstrução de conceitos e suportes teóricos, discursivos e práticos. Reflexão sobre os conceitos
de: autoridade, autonomia, sujeito, objeto, consciência, vontade, desejo, razão, liberdade, dialética e
ética, fundamentais para a compreensão e apreensão do complexo campo pedagógico-educacional
contemporâneo.

Referências: Básicas
LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da educação. 3. ed. Cortez, 2011.
ARANHA, Maria Lúcia de A. Filosofia da educação. 2. ed. Moderna, 2011.
PAGNI, Pedro Ângelo. Introdução a Filosofia da Educação. 1ª ed. Avercamp, 2015.

Complementares
GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira: da Colônia ao Governo
Lula. Manole. (Virtual)
GHIRALDELLI JR., Paulo. Introdução à Filosofia. Manole. (Virtual)
MEDINA, José. Linguagem: Conceitos-chave em Filosofia. Artmed. (Virtual)
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo; CASTRO, Susana de. A Nova Filosofia da Educação. Manole.
(Virtual)
Sartori PORTO, Leonardo. Filosofia da educação. Zahar. ( virtual)

34
3º SEMESTRE

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS DA
4 aulas 80 h/a
EDUCAÇÃO BÁSICA

OBJETIVOS: Promover a compreensão do sistema organizacional , normativo e legal da educação


brasileira numa visão crítico de forma a possibilitar o entendimento e a reflexão sobre a atual
situação da educação e o papel do educador.

EMENTA: Estudo do sistema educacional brasileiro, de seus aspectos organizacionais, de suas


políticas e das variáveis intervenientes na gestão da educação básica. Análise teórico-prática da
legislação vigente, aplicada á organização escolar em seus aspetos administrativo-pedagógicos na
perspectiva da transformação da realidade social.

Referências: Básicas
CARNEIRO, Moaci A. LDB Fácil – Leitura crítica e compreensiva artigo a artigo. 23. ed. Vozes,
2015.
SILVA, Maria Abadia. Educação Básica: Políticas, Avanços, Pendências. 1ª ed. Autores Associados,
2014.
LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F; TOSCHI, M.S. Educação escolar: políticas, estrutura e
organização. 10. ed. Cortez, 2015.

Complementares
ROJO, Roxane. A prática de linguagem em sala de aula: Praticando os PCNs. 1ª ed. Mercado, 2000.
SANT´ANNA, Geraldo José. Planejamento, Gestão e Legislação Escolar. Érica. (Virtual)
SOUSA, Eliane Ferreira de. Série IDP - Direito à Educação - Requisito para o desenvolvimento
do País, 1ª ed.. Saraiva. (Virtual)
SHIGUNOV Neto, Alexandre. História da Educação Brasileira: Do Período Colonial ao
Predomínio das Políticas Educacionais Neoliberais. Atlas. (Virtual)
MALHEIROS, Bruno Taranto. Série Educação - Didática Geral. LTC

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA NA
4 aulas 80 h/a
EDUCAÇÃO

35
OBJETIVOS: Identificar o aprendizado matemático, desde sua origem, com toda a sua história,
passando pelos últimos séculos, até os dias de hoje, estabelecendo paralelos entre as relações dos
conteúdos do estudo da Matemática na Educação Infantil e Básica ( séries iniciais) e a sua
aplicação.

EMENTA: Abordagem do conhecimento matemático com embasamento prático e na visão


histórico-cultural.. Estudo das orientações curriculares contidas no Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil (RCNEI) e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) para o ciclo I.
Estudo das alternativas metodológicas para o ensino da matemática nas séries iniciais ( 1º e 2º anos)

Referências: Básicas
CAVALCANTE, José Luiz. Formação de professores que ensinam matemática. 1ª ed. Paco, 2013.
LORENZATO, Sérgio. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. 3. ed.
Autores Associados, 2012.
AMBRÓSIO, D’ Ubiratan. Educação Matemática: Da Teoria à Prática, 23. ed. Campinas, SP:
Papirus, 2014.

Complementares
CANDAU, Vera Maria. Didática em questão. 36. Ed. Vozes, 2014
ROQUE, Tatiana. História da matemática. Zahar. (Virtual)
ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e Aprendizagem em Educação Matemática. Autêntica
Editora. (Virtual)
PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e aprender matemática. Autêntica Editora. (Virtual)
VEIGA, Ilma A. Repensando a Didática. 18. ed. Campinas, SP: Papirus, 2001.

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 4 aulas 80 h/a

OBJETIVOS: Propiciar o estudo e a compreensão do desenvolvimento humano, as suas relações e


implicações no processo educativo da criança, principalmente, na educação infantil e no ensino
fundamental. Contribuindo para a elaboração de programas e atividades coerentes realizados com os
estudos da disciplina.

EMENTA: Reflexão sobre o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo. Ciclo Vital. Análise


das diferentes concepções sobre infância e desenvolvimento humano e suas implicações para a
Educação Infantil. Identificação das contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a compreensão
de como se desenvolvem e aprendem as crianças da etapa de Educação Infantil. Processos de
Adaptação da criança e de sua família às creches, pré-escolas e escola.

Referências: Básicas
BIAGGIO, A. M. Psicologia do desenvolvimento. 24. ed. Vozes, 2015.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. 41. ed. Vozes, 2014.
BOCK, Ana M. Bahia. Psicologias. 14. ed. Atlas, 2008.

36
Complementares
PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange M. Psicologia da aprendizagem: da teoria do
condicionamento ao construtivismo. 1ª ed. Contexto, 2015.
RODRIGUES, Ana Maria. Psicologia da Aprendizagem e da Avaliação. Cengage Learning Editores
SA de CV. (Virtual)
CASTORINA, José A.;BAQUERO, Ricardo J. Dialética e Psicologia do Desenvolvimento. Artmed.
(Virtual)
MOMEREO, Carles; COLL, César. Psicologia da Educação Virtual: Aprender e Ensinas com as
Tecnologias da Informação e da Comunicação. Artmed ( virtual)
KHOURI, Ivone Gonçalves et al. Psicologia Escolar. EPU. ( Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS DA ALFABETIZAÇÃO E
4 aulas 80 h/a
LETRAMENTO

OBJETIVOS: Analisar as concepções de alfabetização e as relações entre alfabetização e


letramento, considerando-se as questões sócias históricas e linguísticas e também as concepções
teórico-metodológicas das práticas alfabetizadoras, incluindo adaptações curriculares do ensino de
Língua Portuguesa para o portador de necessidades especiais.

EMENTA: Relação entre os processos de invenção da escrita. Estudo dos conceitos de


alfabetização e letramento. Estudos das metodologias da alfabetização.

Referências: Básicas
TFOUNI,L. V. Letramento e alfabetização. 9. ed. Cortez, 2012.
FARACO, C. A Linguagem escrita e alfabetização. 1. ed. Contexto, 2016.
SMOLKA, Ana Luiza B. A criança na fase inicial da escrita: Alfabetização como processo
discursivo. 13. ed. Cortez, 2012.

Complementares
PEREIRA, Marina Lúcia. A construção do letramento na educação de jovens e adultos. Autêntica
Editora. (Virtual)
CASTANHEIRA, Maria Lúcia; MACIEL, Francisca Izabel Pereira; MARTINS, Raquel Márcia
Fontes. Alfabetização e letramento na sala de aula. Autêntica Editora. (Virtual)
ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz. Alfabetização de jovens e
adultos - Em uma perspectiva de letramento. Autêntica Editora. (Virtual)
SOARES, Magda. Letramento - Um tema em três gêneros. Autêntica Editora. (Virtual)
SOBRINHO, Patrícia Jerônimo. A construção dos Processos de Leitura, Escrita e Raciocínio
Lógico. Cengage Learning Editores (Virtual).

37
C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 2 aulas 40 h/a

OBJETIVOS: Compreender a educação como processo social. Analisar a relação entre a sociedade
e a educação à luz dos clássicos da sociologia. Relacionar o pensamento sociológico com a
realidade educacional brasileira. Perceber e discutir os projetos políticos pedagógicos. Estudar as
questões étnico-raciais

EMENTA: Conceituação e delimitação do campo de estudo da sociologia da educação.


Compreensão dos fundamentos da sociologia da educação tendo como base o discurso dos autores
clássicos das ciências sociais e o discurso dos autores contemporâneos. Análise sociológica da
dinâmica social e das relações entre educação e sociedade. Reflexão acerca da produção das
desigualdades sociais e a desigualdade das oportunidades educacionais. Formas, processos e agentes
educacionais: autonomia e heteronomia. Educação e sociedade. História e Cultura afro brasileira e
indígena.

Referências: Básicas
MARQUES, S. Sociologia da educação. 1. ed. LTC, 2014.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. 6. ed. Lamparina, 2011.
DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. 5. ed. Vozes, 2014.

Complementares
PLUMMER, Ken. Sociologia. Saraiva. (Virtual)
SOUZA, Renato Antônio de. Sociologia da Educação. Cengage Learning Editores SA de CV.
(Virtual)
APPLE, Michael W.; BALL, Stephen J.; GANDIN, Luís Armando. Sociologia da Educação: Análise
Internacional. Penso. (Virtual)
CUNHA, Flávio Saliba. História & Sociologia. Autêntica Editora. (Virtual)
BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; Quintaneiro, Tania; Rivero, Patrícia. Conhecimento e
imaginação - Sociologia para o Ensino Médio. Autêntica Editora. ( Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
METODOLOGIA DO TRABALHO
2 aulas 40 h/a
ACADÊMICO

OBJETIVOS: promover a pesquisa como atividade que demanda habilidades específicas por parte
do pesquisador. Utilizar criticamente os recursos metodológicos que possibilitem a reflexão sobre a
definição do conhecimento científico, seus critérios formais e políticos de demarcação científica.

EMENTA: método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A natureza da leitura, entendimento


do significado do estudo, análise de textos, pesquisa bibliográfica. Método e técnicas de pesquisa
empírica. A natureza do conhecimento científico. O método científico e suas aplicações na pesquisa.
Estruturação de um projeto. Normas ABNT. Diretrizes para elaboração de seminários. Elementos

38
constitutivos de uma monografia científica.

Referências: Básicas
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. Ed. Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia Científica. 7. ed. Atlas, 2010.
MATIAS PEREIRA, José. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. 3. ed. Atlas, 2012.

Complementares
BERNÍ, Diúlio de Ávila; FERNANDES, Brena Paula Magno. Métodos e Técnicas de Pesquisa:
modelando as c. empresariais. 1. ed. Saraiva, 2012.
FERNANDEZ, Brena Paula Magno. Métodos e técnicas de pesquisa. Saraiva. (Virtual)
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. GEN. (Virtual)
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de
trabalhos na graduação. 10. ed. GEN. (Virtual)
STAKE, Robert E. Pesquisa Qualitativa: Estudando Como as Coisas Funcionam. Porto Alegre:
Penso, 2015.(Virtual)

4ֻº SEMESTRE

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA
4 aulas 80 h/a
EDUCAÇÃO INFANTIL

OBJETIVOS: Inserir o futuro pedagogo na dimensão do conhecimento de aspectos significativos


da compreensão do universo infantil e de seu desenvolvimento desde o período pré-natal até os seis
anos de idade.

EMENTA: Abordagem das concepções de infância e educação infantil, construídas ao longo do


tempo, tendo como pressupostos as diferentes correntes da psicologia e da sociologia. Discussão das
principais metodologias e práticas que propiciem às crianças, no cotidiano das instituições
destinadas à educação infantil, experiências enriquecedoras que possibilitem o desenvolvimento e
garantam seu direito à infância.

Referências: Básicas
MEDEL, Cássia Ravena. Educação Infantil: Da Construção do Ambiente as Práticas
Pedagógicas. 4. ed. Vozes, 2014.
KRAMER, Sonia. Infância e Educação Infantil. 11. ed. Papirus, 2014.
BOCK; A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo
de psicologia.14.ed. 2009, Saraiva.

Complementares
39
CEPPI, Giulio; ZINI, Michele. Crianças, Espaços, Relações: Como Projetar Ambientes para a
Educação Infantil. Penso. (Virtual)
GONZALEZ-MENA, Janet. Fundamentos da educação infantil: Ensinando crianças em uma
sociedade diversificada. AMGH. (Virtual)
KINNEY, Linda; WHARTON, Pat. Tornando Visível a Aprendizagem das Crianças: Educação
Infantil em Reggio Emilia. Artmed. (Virtual)

C/H

CÓDIGO DISCIPLINA C/H ANUAL


SEMANAL
DIDÁTICA APLICADA Á EDUCAÇÃO 4 aulas 80 h/a

OBJETIVOS: Proporcionar uma leitura crítica sobre as finalidades atuais da educação e o seu
papel no contexto social. Compreender as diferenças individuais na aprendizagem bem como a
importância da relação interpessoal professor-aluno.

EMENTA: Estudo da escola como instituição que circunscreve a relação pedagógica. Reflexão
sobre aspectos a considerar na relação cotidiana: diferenças individuais na aprendizagem. Discussão
das características, atuação e formação docente. Análise da dimensão interpessoal professor-aluno.
Estudo da relação ensino-aprendizagem: a questão do conhecimento. A aprendizagem como recurso
para aquisição de competências, hábitos, habilidades, atitudes e convicções. Elaboração de planos
educacionais como parte constitutiva da questão ensino-aprendizagem no ambiente escolar

Referências: Básicas
CANDAU, Vera Maria. Didática em questão. 36. ed. Vozes, 2014.
CRUZ,C.H.C; GANDIM, D. Planejamento na sala de aula. ed. 14. Vozes, 2014.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. 1. ed. EPU, 2013.

Complementares
VEIGA, Ilma A. Repensando a Didática . 18. ed. Papirus, 2001.
CASTELLAR, Sonia Maria Vanzella; SIQUEIRA, Idméa Semeghini. Da Educação Infantil ao
Ensino Fundamental: Formação docente, inovação, aprendizagem significativa. Cengage
Learning. (Virtual)
CIRINO, Giovanni. Comunidades de Aprendizagem e Estratégias Pedagógicas. Cengage Learning.
(Virtual)
IMBERNÓN, Francisco. Pedagogia Freinet: A atualidade das invariantes pedagógicas. Penso.
(Virtual)
MALHEIROS, B.T. Didática Geral. 1. ed. LTC, 2015. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 4 aulas 80 h/a

40
INCLUSIVA

OBJETIVOS: Conhecer os princípios motivadores da educação para pessoas com deficiência nos
documentos oficiais. Saber ler, compreender e refletir os conceitos teóricos da educação para
pessoas com deficiência. Pesquisar e aprofundar princípios gerais e específicos que envolvem a
educação inclusiva.
EMENTA: Estudo dos fundamentos históricos da política de educação de pessoas com deficiência.
Compreensão das transformações históricas da educação inclusiva, com vistas à construção de uma
prática pedagógico-educacional inclusiva – favorecedora do acesso e permanência do aluno com
deficiência. Reflexão dos princípios éticos e da aceitação da diversidade humana, em seus aspectos
sociais.

Referências: Básicas
REILY, Lucia. Escola Inclusiva: linguagem e mediação. 4. ed. Papirus, 2015.
MANTOAN, Maria. Inclusão escolar- O que é? Por quê? Como fazer? 1. ed. Summus, 2015.
LIMA, Priscila Augusta. Educação Inclusiva: Indagações e Ações nas Áreas da Educação e da
Saúde. 1. ed. Avercamp, 2010.
SIMÃO, Antoinette. Inclusão: Educação Especial. 2. ed. São Paulo: Cia dos livros, 2010.

Complementares
PACHECO, José; EGGERTSDÓTTIR, Rósa; MARINÓSSON, Gretar L. Caminhos para a Inclusão.
Artmed. (Virtual)
LOPES, Maura Corcini; FABRIS, Eli Terezinha Henn. Inclusão & Educação. Autêntica Editora.
(Virtual)
ALIAS, Gabriela. Desenvolvimento da aprendizagem na educação especial: Princípios,
fundamentos e procedimentos na educação inclusiva. Cengage Learning Editores. (Virtual)
BARRETO, Maria Angela de Oliveira Champion; BARRETO, Flávia de Oliveira Champion.
Educação Inclusiva: Contexto Social e Histórico, Análise das Deficiências e Uso das Tecnologias
no Processo de Ensino-Aprendizagem. Érica. (Virtual)
LOURENÇO, Érika. Conceitos e práticas para refletir sobre a educação inclusiva. Autêntica
Editora. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO 4 aulas 80 h/a

OBJETIVOS: Identificar os fundamentos das políticas aplicadas à educação e seu significado


atual, enfocando a reforma do Estado, da educação e a intervenção no currículo escolar, tendo como
base de suas questões transversais, o exercício do poder, a centralização, a descentralização, o
público e o privado, a democratização e a cidadania.

EMENTA: Abordagem, a partir de uma análise histórica conceitual e interdisciplinar, de aspectos


referentes às relações entre políticas públicas, capitalismo e educação. Análise sobre a concepção de
Estado e da(s) ações governamentais e programas de intervenção historicamente implementadas na
sociedade. Propostas de debates sobre as relações de produção e a função social da educação,
considerando as contribuições da Filosofia, da Sociologia, da Antropologia, da Ciência Política e

41
dos Direitos Humanos. Identificação das problemáticas da racionalidade, do trabalho, do mundo
simbólico, das instituições sociais e políticas em seus aspectos globais e locais.

Referências: Básicas
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e
organização. 10. ed. Cortez, 2015.
GOMES, Alfredo Macedo. Políticas públicas e gestão da educação. 1. Meracdo de letras, 2011.
HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de Ensino e práticas Pedagógicas. 7. ed. Vozes, 2011.

Complementares
SHIGUNOV NETO, Alexandre. História da Educação Brasileira: Do Período Colonial ao
Predomínio das Políticas Educacionais Neoliberais. Atlas. 2015. (Virtual)
MENDES, Gilmar Ferreira. Série IDP – Linha Administração e Políticas Públicas - Gestão Pública
e Direito Municipal: tendências e desafios. Saraiva. (Virtual)
GOMES, Nilma Lino; ABRAMOWICZ, Anete. Educação e raça - Perspectivas políticas,
pedagógicas e estéticas. Autêntica Editora. (Virtual)
KUSCHNIR, Karina. Antropologia da política. Zahar. (Virtual)
SOUSA, Eliane Ferreira de. Série IDP - Direito à Educação - Requisito para o desenvolvimento
do País. 1. ed. .Saraiva ( Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS -
2 aulas 40 h/a
LIBRAS

OBJETIVOS: Reconhecer a importância da história da educação dos surdos e as leis pertinentes.


Preparar o professor e ensinar a Língua Brasileira de Sinais (Libras), para os futuros profissionais
que atuarão em ambientes educacionais formais e não formais.

EMENTA: Pratica e embasamento teórico da Libras como a mais apropriada modalidade de


comunicação entre surdos e ouvintes. Reflexão referente à valorização e ao respeito da diversidade
linguística e sociocultural da comunidade surda.

Referências: Básicas
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? 1. Ed. Parábola, 2015.
HONORA, Márcia. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais. 1. ed. Ciranda Cultural, 2014.
QUADROS, Ronice M. Língua de Sinais: instrumentos de Avaliação. 1. ed. Artmed, 2011. (Virtual)

Complementares
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10. ed. Cortez,
2010.
GESSER, Audrei. O Ouvinte e a Surdez: sobre ensinar e aprender libras. 1. ed. Parábola, 2012.
42
QUADROS, Ronice Müller de ; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos
Linguísticos. Artmed. (Virtual)
MOURA, Maria Cecília. Educação para Surdos: Práticas e Perspectivas II. Santos. (Virtual)
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: Ideologias e práticas
pedagógicas. Autêntica Editora. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
ESTATÍSTICA BÁSICA 2 aulas 40 h/a

OBJETIVOS. Compreender todas as etapas do método estatístico, bem como reconhecer a


estatística como uma ferramenta para inferir conclusões nos campos que constituem os saberes da
docência.

EMENTA: Introdução dos princípios básicos da estatística e suas variadas aplicações.


Compreensão e utilização de seus principais instrumentos de análise. Aplicação de conceitos
estatísticos no campo da educação.

Referências: Básicas
DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. 3. ed. Saraiva, 2014.
NACARATO, Adair Mendes. Estatística e Probabilidade na Educação Básica. 1. ed. Mercado de
letras, 2013.
VIEIRA, Sonia. Estatística Básica. 1. ed. Pioneira, 2012.

Complementares
NOVAES, Diva Valério; COUTINHO, Cileda de Queiroz e Silva. Estatística para educação
profissional e tecnológica. 2. ed. GEN. (Virtual)
CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 18. ed. Saraiva, 2002.
COSTA, Giovani Glaucio de Oliveira. Curso de Estatística Básica. 2. ed. Atlas, 2015. (Virtual)
CLARK, Jeffrey; DOWNING, Douglas. Estatística Aplicada - Série Essencial. 3. ed. Saraiva.
(Virtual)
MACHADO, José Fernando. Método Estatístico: Gestão da qualidade para melhoria contínua.
Saraiva. (Virtual)

5º SEMESTRE

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS E TÉCNICAS DE
4 aulas 80 h/a
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

43
OBJETIVOS: Compreender o significado e a importância da avaliação na educação em contextos
escolares e não escolares.
Comparar diferentes conceitos de avaliação e posicionar-se criticamente diante deles. Conhecer
diferentes possibilidades instrumentais e desenvolver habilidade para escolha daquele mais
adequado ao contexto e aos objetivos almejados; respeitando as individualidades das pessoas e das
circunstâncias sem caráter punitivo e excludente.
Analisar os instrumentos de políticas públicas: finalidade, contexto, ideologia.
Entender a necessidade de anastomose entre currículo e avaliação.
Construir uma argumentação consistente no que se refere à avaliação da aprendizagem.

EMENTA: Introdução aos fundamentos teóricos-metodológicos da avaliação do processo de ensino


aprendizagem. Apresentação e analise de tipos, métodos, técnicas e instrumentos de avaliação.
Discussão sobre o gerenciamento dos conflitos intrínsecos e extrínsecos que envolvem o momento
avaliativo. Estudo dos conceitos de avaliação externa e institucional no contexto do sistema
educacional brasileiro (SAEB, ENEM, ENADE, PROVA BRASIL, PISA). Inter-relação entre
avaliação e currículo.

Referências: Básicas
ALVES, Juliana Falivene. Avaliação Educacional: Da teoria à prática. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2013.
FREITAS, Luiz Carlos de; Sordi, Mara Regina Lemes de. et al.
Avaliação Educacional: Caminhando pela contramão. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
SOUZA, Alberto de Mello e Souza. Dimensões da avaliação educacional. 3. Ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2011.

Complementares
ROSÁRIO, Maria José Aviz do; ARAÚJO, Marcos de Lima. Políticas Públicas Educacionais. 2. ed.
Campinas, SP: Alínea, 2012.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens : entre duas
lógicas. Porto Alegre : Artmed, 2007. (Virtual)
RUSSEL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em Sala de Aula.AMGH.( Vittual)
GALLO, Marcia. A avaliação em EaD (versão Cengage). Cengage Learning Editores SA de CV(
virtual)
SANTOS, Ana Maria Rodrigues dos. Planejamento, Avaliação e Didática. Cengage Learning
Editores SA de CV. ( Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
4 aulas 80 h/a
INFANTIL

OBJETIVOS: Discriminar conceitos de desenvolvimento e aprendizagem segundo as teorias


estudadas. Entender a relação dos aspectos que envolvem o desenvolvimento. Compreender à
44
relação entre cognição, cultura, aprendizagem. Dominar o que a teoria preconiza sobre o papel do
professor-mediador/facilitador.

EMENTA: Apresentação dos conceitos de desenvolvimento geral, da cognição humana e da


aquisição dos saberes. Estudo sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem com
prioridade no âmbito escolar. Reflexão sobre as diferentes visões de homem e mundo a partir das
abordagens e práticas pedagógicas. Abordagem das teorias de Jean Piaget, Lev S. Vygotsky e Henry
Wallon. Estudo das dificuldades de aprendizagem..

Referências: Básicas
BIAGGIO, A. M. Psicologia do desenvolvimento. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
BOCK; A. M. B.; FURTADO, O; TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange M. Psicologia da aprendizagem: da teoria do
condicionamento ao construtivismo. São Paulo: Contexto, 2014.

Complementares
GOULART, Iris. Psicologia da educação. 18ªed. Vozes. 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
GAMEZ, L. Psicologia da educação. LTC. 2014.
COPPIN, Ben. Inteligência Artificial. Rio de Janeiro: LTC, 2010. (Virtual)
GERRIG, Richard J. ; ZIMBARDO, Philip G.. A Psicologia e a Vida. 16ª edição. Porto Alegre:
ArtMed, 2005. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
TEXTO E IMAGEM: LITERATURA
4 aulas 80 h/a
INFANTO JUVENIL

OBJETIVOS: Articular a literatura infantil no contexto educacional, estabelecendo rede de


significações, inclusive sobre as ilustrações, que criem oportunidades de integrar as experiências de
vida (re) direcionando a natureza cognitiva, estética, política e ética do ambiente escolar.

EMENTA: Reflexão sobre o papel da escola na formação do leitor. Estudo da origem, evolução e
tendências da literatura infantil na Europa e no Brasil, tendo por foco as características dos contos
de fadas tradicionais e modernos e seus desafios à teoria semiótica. Leitura de signos visuais e
verbais. Análise da utilização das imagens figurativas, em detrimento das simbólicas, abstratas ou
geométricas.. Estudo da literatura infantil brasileira atual e suas características no contexto literário
e imaginário infanto juvenil: linguagem, conteúdo e forma. Critérios de seleção de texto literários
infanto juvenis. Análise de obras.

Referências: Básicas
FARIA, Maria Alice. Como usar a Literatura Infantil na sala de aula. 1. ed. Contexto, 2015.
SOUZA, Ana Aparecida. Literatura Infantil na Escola. 1. ed. Autores Associados, 2015.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6. ed. Contexto, 2015.

45
Complementares
MEDEL, Cássia Ravena Mulin de A. Educação Infantil. 4. ed. Vozes, 2014.
MIRANDA, Simão de. Oficina de Ludicidade na Escola. 1. ed. Papirus, 2014.
CASTELLAR, Sonia Maria Vanzella; SIQUEIRA, Idméa Semeghini. Da Educação Infantil ao
Ensino Fundamental: Formação docente, inovação, aprendizagem significativa. Cengage
Learning Editores. (Virtual)
PERISSÉ, Gabriel. Literatura & Educação. Autêntica Editora. (Virtual)
LOIS, Lena. Teoria e Prática da Formação do Leitor: Leitura e Literatura na Sala de Aula.
Artmed . (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
DIDÁTICA, ESTRATÉGIA E RECURSOS
EDUCACIONAIS PARA PESSOAS COM 4 aulas 80 h/a
DEFICIÊNCIA

OBJETIVOS: Promover a observação das características dos educandos com deficiência, de modo
a oferecer-lhes atividades mais interessantes e desafiadoras ao seu potencial. Conscientizar o aluno
da importância de sua atuação para a qualificação do processo de inclusão escolar. Preparar e
desenvolver didáticas visando criar estratégias para os futuros profissionais que atuam na rede de
ensino, a partir da prática inclusiva.

EMENTA: Estudo da didática, estratégias e recursos educacionais para o acesso ao conhecimento e


aos ambientes sociais e escolares de alunos com deficiência. Compreensão dos mecanismos que
envolvem a educação inclusiva e de suas implicações na prática educacional como um todo.

Referências: Básicas
MAZOTTA, Marcos José. Educação Especial no Brasil – história e políticas públicas. 6. ed.
Cortez, 2011.
REILY, Lucia. Escola Inclusiva: linguagem e mediação. 4. ed. Papirus, 2015.
GAIO, Roberta Caminhos. Pedagógicos da Educação Especial. 8. ed. Vozes, 2012.

Complementares
CANDAU, Vera Maria. Didática em questão. 36. ed. Vozes, 2014.
CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. 24. ed. Papirus, 2014.
VALLE, Jan W.; CONNOR, David J. Resinificando a Deficiência: Da Abordagem Social às
Práticas Inclusivas na Escola. AMGH . (Virtual)
LOPES, Maura Corcini; FABRIS, Eli Terezinha Henn. Inclusão & Educação. Autêntica Editora.
(Virtual)
CIRINO, Giovanni. A inclusão Social na área Educacional. Cengage Learning Editores. (Virtual)

CÓDIGO DISCIPLINA C/H C/H

46
SEMANAL SEMESTRAL
EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO
2 aulas 40 h/a
ESCOLARES

OBJETIVOS: Analisar a política educacional relacionando-a com a formação do professor nos e


para os processos não escolares a fim de subsidiar a construção de sua identidade. Capacitar
profissionais para atuação em espaços não escolares. Reconhecer o ato e a gestão educacional como
elementos também existentes em espaços não escolares.

EMENTA: Análise das políticas públicas com ênfase na identidade do professor. Reflexão sobre
conceitos e dimensões sócio-políticos da estrutura de espaços não escolares. Conhecimento de
princípios e práticas pedagógicas no processo de estruturação e organização de ambientes
socioeducativos em espaços não escolares. Gestão de programas e projetos educacionais voltados
para educação social de rua, em ambientes empresariais, hospitalares e da melhoria de qualidade de
vida.

Referências: Básicas
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e o educador social: atuação no desenvolvimento
de projetos sociais. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
TRILLA, Jaume. Educação formal e não-formal: pontos e contrapontos. 1. ed. São Paulo:
Summus, 2008.
HENGEMUHIE, Adelar. Gestão de Ensino e Práticas Pedagógicas. 7. ed. Vozes. 2011.
Complementares
OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro. Gestão Educacional: Novos olhares, novas abordagens.
9 ed. Petrópolis, RJ: Vozes,2012.
MARTINS, José do Prado. Administração Escolar. São Paulo: Atlas, 1999.
VALERIEN, Jean. Gestão da Escola fundamental. São Paulo: Cortez, 1995.
SOUZA, Rudson Edson Gomes de Souza. Ética e Educação. Cengage Learning Editores( Virtual)
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. LTC. ( Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS 2 aulas 40 h/a

OBJETIVOS: Compreender as finalidades dos processos de inserção das tecnologias de informação


e comunicação no contexto escolar como ferramenta da prática pedagógica. Apontar elementos para
a reconfiguração do sistema educacional a partir da inserção das novas tecnologias da informação.
Propiciar conhecimentos básicos da informática.

EMENTA: Apresentação de novas tecnologias como ferramenta no desenvolvimento de atividades


educacionais. Reflexão sobre a presença das tecnologias de informação e comunicação no cotidiano
e seu impacto nos mais diversos aspectos cognitivos

Referências: Básicas
ALMEIDA, Fernando José. Educação e informática: os computadores na escola. 5. ed. Corte,
47
2012.
FERRETTI, C. J. Et al. Novas tecnologias, trabalho e educação. 16. ed. Vozes, 2016.
LEITE, L. S. Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. 8. ed. Vozes,
2014.

Complementares
BARRETO, Flávio Chame. Informática Descomplicada para Educação: Aplicações Práticas para
Sala de Aula. Érica. (Virtual)
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação - Novas Ferramentas Pedagógicas para o
Professor na Atualidade. Érica. (Virtual)
MUNHOZ, Antonio Siemsen. Informática aplicada à gestão da Educação. Cengage Learning
Editores. (Virtual)
DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: Leitura e produção de textos. Porto Alegre: ArtMed,
2011. (Virtual)

6º SEMESTRE

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO
4 aulas 80 h/a
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

OBJETIVOS: Analisar as concepções de alfabetização e as relações entre alfabetização e


letramento, considerando as questões sócio-históricas e linguísticas e também as concepções
teórico-metodológicas das práticas alfabetizadoras, incluindo adaptações curriculares do ensino de
Língua Portuguesa para o portador de necessidades especiais. Conscientizar os alunos em relação ao
valor da norma padrão e das variantes não padrões no ensino da Língua Portuguesa.

EMENTA: Fundamentos e metodologia do ensino da língua portuguesa nas séries iniciais.


Estabelecimentos das relações entre leitura e escrita. Estudo das competências e habilidades da
alfabetização e letramento. Apresentação dos gêneros discursivos. Estudo dos mecanismos de coesão
e coerência nas diversas práticas textuais. Apresentação do ensino da língua portuguesa nas séries
iniciais por meio de contextos teórico-metodológicos, incluindo o portador de necessidades especiais.

Referências: Básicas
ELIAS, Vanda Maria. Ensino de Língua Portuguesa. 1. ed. Contexto, 2014.
SELBACH, Simone. Língua Portuguesa e Didática. 3. ed. Vozes, 2014.
TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e Alfabetização. 9. ed. Cortez, 2012.

Complementares
CANDAU, Vera Maria. Didática em questão. 36. ed. Vozes, 2014.

48
VEIGA, Ilma A. Repensando a Didática. 18. ed. Papirus, 2001.
LEAL, Telma Ferraz; Suassuna, Lívia. Ensino de Língua Portuguesa na Educação Básica.
Autêntica Editora. (Virtual)
RIOLFI, Claudia; ROCHA, Andreza; CANADAS, Marco A.; BARBOSA, Marinalva;
MAGALHÃES, Milena; RA, Rosana. Ensino de Língua Portuguesa - Coleção Ideias em Ação.
Cengage Learning Editores SA de CV. (Virtual)
CASTANHEIRA, Maria Lúcia; MACIEL, Francisca Izabel Pereira; MARTINS, Raquel Márcia
Fontes. Alfabetização e letramento na sala de aula. Autêntica Editora. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO
4 aulas 80 h/a
ENSINO DA MATEMÁTICA

OBJETIVOS: Retomar os conhecimentos fundamentais da matemática.

EMENTA: Abordagem dos aspectos históricos da Matemática. Estudo dos conceitos básicos da
matemática para formação do professor das séries iniciais Estudo das orientações curriculares
contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) para o ciclo I. Estudo das alternativas
metodológicas para o ensino da matemática nas séries iniciais.

Referências: Básicas
CANDAU, Vera Maria. Didática em questão. 36. ed. Vozes, 2014.
LORENZATO, Sérgio. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. 3. ed.
Autores associados, 2012.
D’ AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: Da teoria à prática. 23. ed. Campinas, SP:
Papirus, 2014.

Complementares
SANTOS, Vinício de Macedo. Ensino de Matemática na Escola de Nove Anos - Dúvidas, dívidas e
desafios. Cengage Learning Editores SA de CV. (Virtual)
VEIGA, Ilma A. Repensando a Didática. 18. ed. Papirus, 2001.
ROQUE, Tatiana. História da matemática. Zahar. (Virtual)
ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e Aprendizagem em Educação Matemática. Autêntica
Editora. (Virtual)
PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e aprender matemática. Autêntica Editora.

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO
4 aulas 80 h/a
ENSINO DA CIÊNCIAS

49
OBJETIVOS: Caracterizar ciências e suas práticas. Identificar competências e habilidades
desenvolvidas nas práticas. Reconhecer as relações entre os conhecimentos científicos e o
conhecimento cotidiano do aluno. Meio ambiente.

EMENTA: Contextualização dos fundamentos e da metodologia do ensino de Ciências nos anos


iniciais do Ensino Fundamental. Estabelecimento de relações entre os saberes sistematizados e
cotidianos por meio de experimentos que permitam o desenvolvimento e aprofundamento teórico-
prático do conhecimento científico. Compreensão do ensino de ciências naturais como contribuição
para reconstrução da relação homem-natureza, a partir do conhecimento científico.

Referências: Básicas
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de ciências: fundamentos e
métodos. 4. ed. Cortez, 2011.
ASTOLFI, Jean Pierre. A Didática das Ciências. 1. ed. Papirus, 2014.
GIL-PEREZ, D.;CARVALHO A.M.P. Formação de Professores de Ciências: tendências e
inovações. 10. ed. Cortez, 2014.
TRIVELATO, Silvia Frateschi; Silva, Rosana Louro Ferreira. Ensino de Ciências. 1. ed. São Paulo:
Cengage Learning,2012.

Complementares
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências por Investigação. Cengage Learning
Editores SA de CV. (Virtual)
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. Cengage
Learning Editores SA de CV. (Virtual)
WARD, Hellen ; RODEN, Judith ; HEWLETT, Claire ; FOREMAN, Julie. Ensino de ciências. 2.
ed. Artmed. (Virtual)
DIAS, Reinaldo. Sustentabilidade: Origem e Fundamentos; Educação e Governança Global;
Modelo de Desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 2015. (Virtual)

YUS, Rafael. Temas Transversais. Porto Alegre: Artmed, 2015. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
PRÁTICAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E
4 aulas 80 h/a
ADULTOS

OBJETIVOS: Propiciar ao aluno o desenvolvimento da sua capacidade de reconhecer e atuar sobre


problemas da alfabetização, pós-alfabetização e de prosseguimento dos estudos de jovens e adultos.
Analisar a política de educação de jovens e adultos como política pública. Refletir sobre
planejamento e avaliação didática na educação de jovens e adultos.

EMENTA: Estudo das concepções, métodos e formas de ensino na educação de jovens e adultos.
Reflexão sobre o sentido social da educação de jovens e adultos. Estudo de propostas de
alfabetização e de formas de avaliação para jovens e adultos. Reflexão sobre as políticas públicas de

50
educação para jovens e adultos.

Referências: Básicas
SCHWARTZ, Susana. Alfabetização de Jovens e Adultos: Teoria e Prática. 3. ed. Vozes, 2013.
BARCELOS, Valdo. Educação de Jovens e Adultos: currículo e práticas pedagógicas. 3 ed. Vozes,
2012.
TFOUNI, Leda Verdiani. LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO. 9. ed. Cortez, 2012.

Complementares
LOUREIRO, Stefânie Arca Garrido. Alfabetização: Uma perspectiva humanista e progressista.
Autêntica Editora. (Virtual)
ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz. Alfabetização de jovens e
adultos: Em uma perspectiva de letramento. Autêntica Editora. (Virtual)
LOTSCH, Vanessa de Oliveira. Alfabetização e Letramento: uma visão geral. Cengage Learning
Editores. (Virtual)
CASTANHEIRA, Maria Lúcia; MACIEL, Francisca Izabel Pereira; MARTINS, Raquel Márcia
Fontes. Alfabetização e letramento na sala de aula. Autêntica Editora. (Virtual)
ZORZI, Jaime Luiz. Aprendizagem e Distúrbios da Linguagem Escrita: Questões clínicas e
educacionais. Porto Alegre: ArtMed, 2011. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E
2 aulas 40 h/a
ESCOLAR

OBJETIVOS: Contextualizar a avaliação institucional e escolar na atualidade. Contextualizar o


conceito de qualidade no processo de gestão educacional. Elaborar uma definição de avaliação
institucional e levantar elementos para a realização de um projeto de avaliação da institucional.
Identificar estratégias que contribuem para criar uma cultura da avaliação nas instituições
educativas. Analisar as práticas de avaliação na educação e fortalecer o senso crítico sobre a
avaliação no processo de ensino aprendizagem. Construir uma visão da avaliação integrada à
instituição escolar como um todo. Elaborar uma concepção de avaliação de aprendizagem a partir
das prospectivas: diagnóstica, mediadora, formativa, permanente e participativa.

EMENTA: Contextualização da avaliação institucional e escolar na atualidade. Qualidade total.


Avaliação. Avaliação institucional, Conceitos e funções da avaliação. Cultura de avaliação
institucional. Projeto de Avaliação Institucional. Perspectivas teóricas de avaliação da
aprendizagem. Avaliação diagnóstica, mediadora, formativa, permanente e participativa. Critérios
de avaliação. Instrumentos de avaliação. Avaliação e responsabilidade social.

Referências: Básicas
FALIVENE, Julia Maria. Avaliação Educacional: da teoria à prática. 1. ed. LTC, 2013.
FREITAS, Luiz Carlos de. Avaliação Educacional: caminhando pela contramão. 7. ed. Vozes,2014.
SOUZA, Alberto de Mello e. Dimensões da Avaliação Educacional. 3. ed. Vozes, 2011.

51
Complementares
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens : entre duas
lógicas. Porto Alegre : Artmed, 2007. (Virtual)
SANTOS, Ana Maria Rodrigues dos. Planejamento, Avaliação e Didática. Cengage Learning
Editores SA de CV. (Virtual)
LA TORRE, Saturnino de. Aprender com os erros. Porto Alegre: ArtMed, 2012. (Virtual)

SANMARTÍ, Neus. Avaliar para aprender. Porto Alegre: ArtMed, 2015. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
PROJETOS EDUCACIONAIS 2 aulas 40 h/a

OBJETIVOS: Ampliar as metodologias de trabalho e construir uma visão holística do ensino. Que
o aluno possa protagonizar projetos educacionais, por meio de atividades interdisciplinares de
maneira produtiva, por meio da pesquisa, do diálogo e da construção coletiva do conhecimento.

EMENTA: Estudo da teoria e prática de projetos educacionais. Possibilidades de interação e


aproximação entre os alunos. Promoção de atividades interdisciplinares, favorecimento de
agrupamento de aluno por eixos de interesse.

Referências: Básicas
GRINSPUN, Mirian P.S. Zippin. A Orientação Educacional: O conflito de paradigmas e
alternativas para a escola. 5. ed. Cortez, 2011.
GRINSPUN, Mirian P.S. Zippin. A Prática dos Orientadores Educacionais. 7. ed. São Paulo:
Cortez, 2012.
LUCK, Heloisa. Planejamento em Orientação Educacional. 22. ed. Vozes. 2011.

Complementares
DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 2015.
TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis: Vozes, 2014.
BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos pedagógicos na
educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008. (Digital)
NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos projetos: etapas, papéis e atores. 4. ed. São Paulo:
Érica, 2008. (Digital)

7º SEMESTRE

52
C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS E PRÁTICA DO ENSINO
4 aulas 80 h/a
DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
OBJETIVOS:.Compreender as sociedades no passado e no presente, do ponto de vista da
população excluída e a importância da História como disciplina escolar para o desvelamento da
realidade, conduzindo uma metodologia reflexiva por meio de conteúdos críticos que favoreçam a
consolidação da cidadania. Possibilitar a seleção de objetivos e conteúdos que vinculem os
conhecimentos da Geografia ao cotidiano do aluno e aos acontecimentos diários. Conhecer e aplicar
as melhores soluções metodológicas de aprendizagem do conteúdo de Geografia no Ensino
Fundamental, conduzindo uma prática reflexiva por meio de conteúdos críticos que favoreçam a
consolidação da cidadania.

EMENTA: Reflexão sobre os conteúdos, os instrumentos que são utilizados e o modo como se
ensina a história e a geografia na educação infantil e no ensino fundamental. Discussão do ensino de
história e geografia no contexto histórico e escolar do Brasil. Estudo do percurso e as propostas
teórico-metodológicas dos parâmetros curriculares nacionais – PCN. Discussão da importância
didática e pedagógica da pesquisa histórico-documental e crítica para o ensino de História para as
séries iniciais do Ensino Fundamental. Aprofundamento do foco nos conceitos geográficos e
desenvolvimento de práticas pedagógicas que possibilitem a contextualização do professor nos
espaços geográficos.

Referências: Básicas
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história. 13. ed. Papirus, 2015.
HORN, G. B.; GERMINARI, G. D. Ensino de História e seu Currículo: teoria e método. 5. Vozes,
2013.
FONSECA, Selva Guimarães. Ensinar História no Século XXI. 4. ed. Papirus, 2015.
VESENTINI, José William. Ensino de geografia no século XXI. 7. ed. Papirus,2014
CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de geografia na escola. 1. ed. Papirus,2015.
PONTUSCHKA, N. N.; PAGANELLI, T. I. Para ensinar e aprender geografia. 3. ed. Cortez, 2015.

Complementares
TUPY . T.; SAMARA, Eni de Mesquita; SILVEIRA, Ismênia S. História & Documento e
Metodologia de Pesquisa. Autêntica Editora. (Virtual)
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História & Ensino de História. Autêntica Editora. (Virtual)
REGO, Nelson; CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; KAERCHER, Nestor André. Geografia:
Práticas Pedagógicas. Artmed. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
FUNDAMENTOS E PRÁTICA DO ENSINO
4 aulas 80 h/a
DE ARTES

OBJETIVOS: Compreender os fundamentos e as linguagens artísticas, sua dimensão

53
metodológica, suas práticas e sua história, de forma atuante e analítica. Promover a busca pela
sensibilidade e inventividade, acerca do constante aperfeiçoamento do educador e e suas práticas
artísticas. Construir repertório artístico afim de embasar a formação pedagógica nos âmbitos da
Educação Infantil e ensino Fundamental I, partindo das experiências na diversidade das linguagens
da arte e seus elementos. .

EMENTA: Experiências nas quatro linguagens artísticas, sendo elas as Artes Visuais, Teatro, a
Dança e a Música. Vivência do lúdico na educação como um instrumento de aprendizagem.
Apresentação de propostas contemporâneas para o ensino da Arte, que contemplem: o fazer, o
apreciar e o refletir sobre a Arte, como produto cultural e histórico. Identificação da importância do
significado do ensino e aprendizagem da Arte na Educação, relacionadas à sociedade e ao processo
histórico e etimológico da arte-educação.

Referências: Básicas
FERRAZ, M. H. C. de T. Metodologia do Ensino de Arte: Fundamentos e Proposições. 2. ed.
Cortez, 2014.
ANTUNES, Celso. Arte e Didática. 1. ed. Vozes, 2010.
FERREIRA, Sueli. O ensino das artes: Construindo caminhos. 10. ed. Papirus, 2015.

Complementares
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos. História da Arte e do
Design - Princípios, Estilos e Manifestações Culturais. Érica. (Virtual)
SANT´ANA, Cláudio Aparecido. Arte e Cultura. Érica. (Virtual)
FREITAS, Verlaine. Adorno e a arte contemporânea. Zahar. (Virtual)
TAKATSU, Mayra Mika. Arte, Educação e Música. São Paulo: Cengage, 2016. (Digital)
MELIM, Regina. Performance nas artes visuais. Zahar, 2008. (Digital)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
LEGISLAÇÃO E NORMAS NA
4 aulas 80 h/a
EDUCAÇÃO NACIONAL

OBJETIVOS: Reconhecer as funções e o direito da legislação estabelecido nas políticas públicas.


Reconhecer que a ação educativa deve ser fundamentada na atual LDB 9.394/96, posicionando-se
critica e ativamente como profissional do ensino, frente aos problemas educacionais identificando-
os nas atuais políticas públicas. Aplicar os conhecimentos da legislação, assegurando uma vivência
institucional norteadora para as questões do cotidiano escolar. Conhecer e analisar as políticas
afirmativas.

EMENTA: Reflexão sobre o sistema educacional brasileiro e a organização formal da escola.


Estudo sobre o ensino da Educação Básica na legislação educacional vigente. Reflexão às políticas
de ações afirmativas da educação.

Referências: Básicas
LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F; TOSCHI, M.S. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e
Organização. 10. ed. Cortez, 2015.

54
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB FÁCIL: LEITURA CRÍTICO-COMPREENSIVA ARTIGO A
ARTIGO. 3 ed. Vozes, 1998.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível.
29. Ed. Contexto, 2014.
Brasil. Lei de diretrizes e bases da educação nacional e legislação complementar.. 5. ed. São
Paulo: Edipro, 2012.

Complementares
VASCONCELOS, Maria Lucia. Educação Básica. 1. ed. Vozes. 2012.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB Fácil. 23. ed. Vozes, 2015.
COLOMBO, Sonia Simões ; CARDIM, Paulo A. Gomes e colaboradores. Nos Bastidores da
Educação Brasileira: A gestão Vista por Dentro. Artmed. (Virtual)
SANTOS, Pablo Silva Machado Bispo dos. Guia Prático da Política Educacional no Brasil: Ações,
planos, programas e impactos. Cengage Learning Editores SA de CV. (Virtual)
TOLEDO, Margot de. Direito Educacional. Cengage Learning Editores. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
CURRÍCULO E ORGANIZAÇÃO
4 aulas 80 h/a
PEDAGÓGICA

OBJETIVOS: Conhecer as diferentes concepções curriculares existentes no campo educacional


bem como a reflexão crítica das relações que há entre política pública, sociedade, poder e currículo,
fundamentando-se na elaboração, organização e implementação de propostas curriculares tendo
como princípio a construção e reconstrução dos saberes.

EMENTA: Desenvolvimento histórico das teorias do currículo no Brasil. Reflexão do currículo


como instrumento pedagógico de construção e reconstrução dos saberes. Articulação das diferentes
concepções e organizações curriculares, seus fundamentos teórico-práticos e as relações para a
implementação de propostas curriculares baseadas nas políticas educacionais e no
multiculturalismo.

Referências: Básicas
MACEDO, Roberto S. Currículo: Campo, Conceito e História. 6. ed. Vozes, 2013.
MOREIRA, Antonio Flavio. Currículos e Programas no Brasil. 18. ed. Papirus, 2015.
MOREIRA, A. F.; TADEU, T. de. Currículo, Cultura e Sociedade. 12. Cortez, 2014.

Complementares
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e o Educador Social. 1. ed. Cortez, 2014.
MACEDO, Roberto S. Currículo: Campo, Conceito e História. 6. ed. Vozes, 2013.

55
SANTOS, Edméa. Série Educação – Currículos: Teoria e Práticas do Currículo. LTC. (Virtual)
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Currículo Escolar e Justiça Social: O Cavalo de Troia da Educação.
AMGH. (Virtual)
MCKERNAN, James. Currículo e Imaginação: Teoria do Processo, Pedagogia e Pesquisa-Ação.
Artmed. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO
2 aulas 40 h/a
BÁSICA

OBJETIVOS: Identificar os conceitos de administração e gestão. Reconhecer a realidade escolar


nos diferentes níveis de ensino no que tange a gestão educacional. Identificar a dimensão das
relações funcionais do gestor com os demais profissionais. Desenvolver as competências
necessárias para uma gestão voltada às necessidades educacionais da comunidade. Conhecer e
interpretar a legislação educacional pertinente às instituições escolares de educação infantil.
Identificar a dimensão das políticas públicas na estrutura organizacional do ensino infantil. Formar
o profissional apto a gerir instituições de Educação Infantil.

EMENTA: Visão introdutória do fenômeno administrativo, buscando identificar seus fatores


sócio-cultural-histórico-político e ético, a partir das teorias e modelos dos principais autores da
área, com especial ênfase aos da sociedade moderna e contemporânea, identificando princípios,
aspectos que possam ser aplicados com êxito, na gestão. Estudo de gestão democrática. Estudo
sobre gestão sustentável de escolas de educação infantil e creche. Estudo das ações específicas,
competências e habilidades para gerir escolas e classes que atendam a Educação Infantil. Análise
das políticas públicas e da legislação para a Educação Infantil.

Referências: Básicas
LÜCK, Heloisa. Concepções e Processos Democráticos de Gestão Educacional. 9. ed. Vozes, 2013.
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. 11. ed.
Vozes, 2015.
MARTINS, Angela Maria; CALDERON, Adolfo et al. Políticas e Gestão da Educação - desafios em
tempos de mudanças. 1 ed. São Paulo: Autores associados, 2013.

Complementares
ARAÚJO, Rosário. Políticas Públicas Educacionais. 2. ed. Atomo. 2011.
MONTEIRO, Eduardo; MOTTA, Artur; RAMAL, Andrea Cecilia (org.) Série Educação - Gestão
Escolar - Perspectivas, Desafios e Função Social, LTC. (Virtual)
MARTINS, Angela Maria; CALDERON, Adolfo (et al.). Políticas e Gestão da Educação: desafios
em tempos de mudanças. 1. ed. Autores associados, 2013. (Virtual)
COLOMBO, Sonia Simões e colaboradores. Gestão Educacional: Uma Nova Visão. Artmed.
(Virtual)
COLOMBO, Sonia Simões ; CARDIM, Paulo A.Gomes e colaboradores. Nos Bastidores da
Educação Brasileira: A gestão Vista por Dentro. Artmed. (Virtual)

56
C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
PEDAGOGIA SOCIAL 2 aulas 40 h/a

OBJETIVOS: Refletir criticamente sobre a sociedade brasileira a partir do trabalho do pedagogo


social, sua teoria e prática. Pesquisar e compreender o processo de evolução social, seus avanços
e retrocessos ao longo da história.

EMENTA: Contextualização da Pedagogia Social e dos movimentos Sociais na Educação como


espaço de educação social formal e não formal. Compreensão e comprometimento com as minorias
socialmente excluídas, com as identidades comunitárias, étnicos culturais e raciais, das questões
sócio-ambientais, Reflexão, pesquisa e análise da dinâmica cultural brasileira e mundial, a partir das
identidades comunitárias, dos perfis societários e das realidades multiculturais. Conhecimento das
responsabilidades governamentais, suas ações e propostas e compreensão da atuação do Pedagogo
neste cenário. Formação política do pedagogo social.

Referências: Básicas
ARENDT, Hannah. A Condição humana.12 ed. Rio de Janeiro. Editora Gen. 2014.
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e o educador social: atuação no desenvolvimento
de projetos sociais. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
ZABALZA, Miguel A. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre. Artmed. 1998.
DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. Petrópolis. Vozes. 2011.

Complementares
CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI : bases para a inovação educativa, 3. ed. Porto
Alegre : Penso, 2016. (Virtual)
CIRINO, Giovanni. A inclusão Social na área Educacional. 2015. Cengage Learning Editores
(Virtual)
Lopes, Maura Corcini, Fabris, Eli Henn. Inclusão & Educação. 2013. Autêntica Editora
(Virtual)
MORAIS, José. Alfabetizar para a Democracia. 2014. Penso. (Virtual)
LOURENÇO, Érika. Conceitos e práticas para refletir sobre a educação inclusiva. 2010.Autêntica
Editora(Virtual)
WHYTE, Foote, William. Sociedade de Esquina, [Street Corner Society] A estrutura social de uma
área urbana pobre e degradada. 2005.Zahar. ( Virtual)

8º SEMESTRE

57
C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
ARTE E MUSICALIZAÇÃO 4 aulas 80 h/a

OBJETIVOS: Propiciar o conhecimento Musical, conectado com as linguagens artísticas: artes


visuais, dança, música e teatro. Atribuir significados para a prática docente. Proporcionar a
elaboração de uma prática docente diferenciada, por meio da elaboração de projetos voltados para a
Musicalização infantil e infanto-juvenil. Refletir e analisar acerca do papel do professor na
disciplina e suas implicações

EMENTA: Promoção da Comunicação e expressão artística. Apreciação musical, interpretação,


improvisação e composição. Atividades e experiências que favoreçam o processo da escuta e da
prática musical na sala de aula da Educação Infantil e Ensino fundamental I. O ensino da Arte e da
musicalização e implicações na construção e desenvolvimento da educação da criança. A música
como recurso pedagógico que promove a aprendizagem.

Referências: Básicas
FERREIRA, Sueli. O Ensino das Artes: Construindo Caminhos. 10. ed. Campinas, SP: Papirus,
2015.
SUZIGAN,Geraldo de Oliveira; Suzigan, Maria Lucia Cruz Suzigan. Educação Musical: Um fator
prepoderante na construção do ser. 6. Ed. São Paulo: G4 edições, 2003.
SUZIGAN, Maria Lucia Cruz. Método de inicicação musical para jovens e
crianças.Desenvolvimento rítmico e melódico. 2. ed. São Paulo: G4 editora,2000.
MARINHO, Herminia Regina Bugeste et al. Pedagogia do Movimento: Universo Ludico e
Psicomotricidade. 2.ed. Curitiba. IBEPEX. 2007.
ZABALZA, Miguel A. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre. Artmed. 1998.

Complementares
MEDEL, Cássia Ravena Mulin de A. Educação Infantil: Da construção do ambiente às práticas
pedagógicas. 4. ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
TAKATSU, Mayra Mika. Arte, Educação e Música. São Paulo: Cengage, 2016. (Digital)
RAVASSOS, Elizabeth. Modernismo e música brasileira. Zahar. (Digital)
NAVES, Cambraia, Santuza. A canção brasileira, Leituras do Brasil através da música. Zahar,
2015. (Digital)
MELIM, Regina. Performance nas artes visuais. Zahar, 2008. (Digital)
OCVIRK, Otto G., STINSON, Robert E., WIGG, Philip R., BONE, Robert O., CAYTON, David L.
Fundamentos de Arte. 12. ed. AMGH, 2014.

CÓDIGO DISCIPLINA C/H C/H

58
SEMANAL SEMESTRAL
JOGOS E BRINCADEIRAS 4 aulas 80 h/a

OBJETIVOS: Orientar o futuro educador para o desenvolvimento de atividades lúdicas,


proporcionando o desenvolvimento integral da criança, que ao brincar exercita corpo, mente,
sentimentos e deixa explícitas as diversidades culturais e sociais. Apresentar o jogo como forma
sistematizada de brincar e a brincadeira como a ação do lúdico.
EMENTA: Apresentação conceitual de jogos e brincadeiras. Reflexão sobre o papel da
comunicação infantil na construção do indivíduo. Instrumentalização do docente para atuar como
brincante. Apresentação do jogo como instrumento de aprendizagem intelectual, física e motora.
Elaboração e construção de jogos que tenham no brincar seu elemento essencial, a partir dos
Parâmetros Curriculares Nacionais, e os referenciais Curriculares para a Educação infantil.

Referências: Básicas
ANTUNES, Celso. Jogos para a Estimulação das Múltiplas Inteligências. 20. ed. Vozes, 2014.
KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. 18. ed. Vozes, 2014.
PIAGET, Jean. O desenvolvimento das quantidades físicas na criança: conservação e atomismo.
2ed.,1982. Zahar.

Complementares
Mayra Mika Takatsu. Jogos de Recreação. Cengage Learning Editores. (Virtual)
MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia Sícoli ; PASSOS, Norimar Christe. Os Jogos e o Lúdico na
Aprendizagem Escolar. Artmed. (Virtual)
DIAS, Cleber; ISAYAMA, Hélder Ferreira. Organização de Atividades de Lazer e Recreação.
Érica. (Virtual)
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: Sucata Vira Brinquedo. Porto Alegre: ArtMed,
2011. (Virtual)

SMOLE, Kátia Stocco ; DINIZ, Maria Ignez ; PESSOA, Neide ; ISHIHARA,Cristiane. Cadernos do
Mathema - Ensino Médio: Jogos de matemática de 1º a 3º ano. Porto Alegre: ArtMed, 2011.
(Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO
4 aulas 80 h/a
PEDAGÓGICA

OBJETIVOS: Capacitar o futuro pedagogo para o ato educativo em ambientes escolares.


Apresentar elementos que propiciem a elaboração de projetos educativos, formativos, vocativos e
de qualificação profissional tendo o trabalho educativo como categoria fundante do mundo humano.
Preparar profissionais para a coordenação e supervisão pedagógica comprometidos com um projeto
de transformação social.

EMENTA: Estudo sobre a capacitação do futuro pedagogo para o trabalho de apoio escolar aos
alunos da escola básica, seja na atuação como coordenador ou supervisor pedagógico. Elaboração
de projetos educacionais voltados às dificuldades de aprendizagem, de relacionamento, na resolução
de problemas pessoais, escolares e familiares e vocacionais.

59
Referências: Básicas
HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. 7. ed. Petrópolis:RJ:Vozes, 2011.
MARTINS, Angela Maria; CALDERÓN, Adolfo Ignácio. et al. Políticas e Gestão da Educação:
desafios em tempos de mudança. Campinas, SP: Autores associados, 2013.
GOMES, Alfredo Macedo. Políticas e Gestão da Educação. 1. ed. Campinas, SP: Mercado de letras,
2011.

Complementares
LUCK, Heloísa. Concepções e processos democráticas de Gestão Educacional. 9. ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2013.
SANTOS, Clovis Roberto dos. A gestão educacional e escolar para a modernidade. São Paulo:
Cengage Learning. (Digital)
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Gestão democrática da educação: Desafios contemporâneos. 11. ed.
Vozes. 2015.
Jayr Figueiredo de Oliveira (coord.); Alberto Issao Sugo [et al.]. Profissão líder: desafios e
perspectivas. – São Paulo: Saraiva, 2006. (Virtual)

DIAS, Reinaldo; MATOS, Fernanda. Políticas públicas: princípios, propósitos e processos. – São
Paulo: Atlas, 2012. (Virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
4 aulas 80 h/a
NO BRASIL

OBJETIVOS: A disciplina se desenvolverá, inicialmente, com o resgate do contexto histórico e a


trajetória desta área temática no Brasil até chegar nos dias atuais. O ponto de partida será a formação
e o desenvolvimento do quadro teórico da Administração Escolar no Brasil, estudando os fatores que
influenciaram o desenvolvimento de um modelo próprio para a administração escolar, tanto no aspec-
to filosófico e social como no aspecto técnico, para enfim apresentar as transformações e reflexos
políticos e práticos na construção da administração escolar no Brasil, com foco na análise das duas
tendências atuais de abordagem do conhecimento do tema, sendo uma de enfoque produtivo, com
forte caráter econômico e tendência neoliberal e outra de enfoque democrático e orientação política e
cultural.
EMENTA: Noções da teoria da Administração; História da administração escolar no Brasil.
Conceitos sobre a organização do trabalho escolar na contemporaneidade. Democratização e
autonomia. Gestão Pedagógica e o papel do Diretor Escolar como líder educacional.

Referências: Básicas
LUCK, Heloísa. Liderança em Gestão Escolar - Série Cadernos de Gestão. Vozes Vol. IV. 3ªed.
2014.
LUCK, Heloísa. Planejamento em Orientação Educacional. Vozes:.22ªed. 2014.
OLIVEIRA, M. Auxiliadora Monteiro (org.). Gestão Educacional: Novos Olhares Novas

60
Abordagens. 9ªed.2014.Vozes
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Gestão democrática da educação – desafio contemporâneos. 11. ed.
Petrópolis: RJ: Vozes, 2015.
MONTEIRO, Eduardo. Gestão escolar: perspectiva, desafios e função social. 1. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2013. (Digital)
HOY, Wayne K.; MISKEL,Cecil G.; TARTER, C. John. Administração Educacional: Teoria,
pesquisa e prática. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. (Digital)
KUENZER, Acácia Zeneida. Planejamento e educação no Brasil. 4. ed. São Paulo: Cortez,1999.

Complementares
BARTOLOME, L; FLECHA,R. et al. A educação no século XXI: os desafios do futuro imediato.
Porto Alegre: Artmed, 2008. (Digital)
SANTOS, Clovis Roberto dos. A gestão educacional e escolar para a modernidade. São Paulo:
Cengage Learning. (Digital)
HOY, Wayne K., MISKEL, Cecil G., TARTER, C. John. Administração educacional: teoria,
pesquisa e prática. 9. ed. AMGH, 2015. (Digital)
COLOMBO, Sonia Simões colaboradores. Gestão Educacional. Artmed, 2011. (Digital)
NETO SHIHUNOV, Alexandre. História da Educação Brasileira: Do Período Colonial ao
Predomínio das Políticas Educacionais Neoliberais. Atlas, 2015. (Digital)
MONTEIRO, Eduardo, MOTTA, Artur, RAMAL, Andrea (org.). Série Educação - Gestão Escolar -
Perspectivas, Desafios e Função Social. LTC, 2013. (Digital)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
PEDAGOGIA HOSPITALAR 2 aulas 40 h/a

OBJETIVOS: Abordar as diferentes correntes didático-metodológicas no apoio à pratica da equipe


de saúde com pacientes pediátricos; detectar as reais possibilidades de aprendizagem do estudante
hospitalizado, desenvolvendo e adaptando os conteúdos curriculares. Buscar o desenvolvimento
integral da criança, jovem ou adulto hospitalizado

EMENTA: O papel do Pedagogo dentro das equipes multidisciplinares e interdisciplinares na área


de saúde. Os direitos humanos dentro da ética e do trabalho hospitalar. Organização dos elementos
conceituais do corpo de informações relativos ao atendimento pedagógico e educacional para o
estudante (criança, jovem e o adulto) hospitalizado.

Referências: Básicas

GERMANO, Raimunda Medeiros. Educação e Ideologia da Enfermagem no Brasil. 3ªed.Cortez.

MATOS, Elizete Lúcia Moreira, MUGIATTI, Margarida Maria Teixeira de Freitas. Pedagogia
hospitalar: A humanização integrando a educação e a saúde. 7.ed. Petrópolis. Editora Vozes, 2014.
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Gestão democrática da educação – desafio contemporâneos. 11. ed.
Petrópolis: RJ: Vozes, 2015.

61
Complementares
ALMEIDA, Fabiane Amorim; SABATÉS, Ana (orgs.). Enfermagem Pediátrica: a Criança, o
Adolescente e sua Família no Hospital. Manole, 2018. (Virtual)
PELICIONI, Maria Focesi, MIALHE, Fábio Luiz. Educação e Promoção da Saúde - Teoria e
Prática. Santos, 2012. (Virtual)
HALPERN, Ricardo (ed.). Manual de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento. Manole,
2015. (Virtual)
SALVADOR, César Coll, MARCHESI, Álvaro, PALACIOS, Jesús, Colaboradores. Desenvolvimento
Psicológico e Educação - V2. 2. ed. Penso, 2015. (Virtual)
BOWDEN, Vicky R., GREENBERG, Cindy Smith. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica. 3.
ed. Guanabara Koogan, 2012. (Virtual)

ELETIVAS:

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
EDUCAÇÃO, ESPAÇO E FORMA 2 aulas 40 h/a

OBJETIVOS: Orientar o futuro educador para o ensino da geometria nos anos iniciais de maneira
lúdica, por meio de jogos e brincadeiras, desenvolvendo na criança as noções de forma e espaço a
partir da exploração de seu esquema corporal.

EMENTA: Fundamentação teórica para o exercício docente no ensino de matemática na educação


infantil. As mais novas contribuições dos estudiosos da epistemologia trazem novos conhecimentos
sobre a aprendizagem e sem dúvida o trabalho de sala de aula deve contemplar a apresentação das
novas estratégias levando o docente a construção e ampliação de seu conhecimento.

Referências: Básicas
ARANAO, I. A Matemática Através de Brincadeiras e Jogos. 7. ed. Papirus, 2015.
ALVES, Eva Maria. A ludicidade e o ensino de matemática. 7. ed. Papirus, 2015.
D’ AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. 23. ed. Campinas, SP: Papirus,
2012.
Complementares
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e brincadeiras de
creches: manual de orientação pedagógica.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12451-publicacao-
brinquedo-e-brincadeiras-completa-pdf&category_slug=janeiro-2013-pdf&Itemid=30192, 2012.
(Virtual)
MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia Sícoli; PASSOS, Norimar Christe. Os Jogos e o Lúdico na
Aprendizagem Escolar. Artmed. (Virtual)
FAINGUELERNT, Estela Kaufman; NUNES, Katia Regina Ashton. Fazendo Arte com a
Matemática. Penso. (Virtual)
FAINGUELERNT, Estela K.; NUNES, Katia Regina A. Descobrindo Matemática na Arte:
Atividades para o Ensino Fundamental e Médio. Artmed( virtual)

62
SMOLE, Kátia Stocco ; DINIZ, Maria Ignez ; PESSOA, Neide ; ISHIHARA,Cristiane. Cadernos do
Mathema - Ensino Médio: Jogos de matemática de 1º a 3º ano. Artmed( virtual)

C/H C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
SEMANAL SEMESTRAL
EDUCAÇÃO, NATUREZA E SOCIEDADE 2 aulas 40 h/a

OBJETIVOS: Conhecer e compreender a importância da Educação Natureza e Sociedade inserida


no contexto da educação infantil, sobre as formas de como educar as crianças na perspectiva do
pertencimento, da preservação, do cuidado, da ludicidade, e do respeito com todos os seres,
humanos e não humanos, que habitam diferentes espaços. Possibilitar a seleção de objetivos e
conteúdos que vinculem os conhecimentos da Educação Natureza e Sociedade ao cotidiano do
aluno e aos acontecimentos diários.

EMENTA: Estudo sobre a natureza e a sociedade na educação infantil. Análise dos objetivos,
conteúdos, metodologias e avaliação dos conhecimentos relacionados a estas áreas, possibilitando
uma interferência multidisciplinar a partir de aspectos geográficos, históricos, culturais e
ambientais.

Referências: Básicas
LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo; CASTRO, Ronaldo Souza de; LAYRARGUES, Philippe
Pomier. Sociedade e Meio Ambiente: A Educação Ambiental Em Debate. 7. ed. Cortez, 2012.
GUTIERREZ, Francisco. Ecopedagogia e cidadania planetária. 3. ed. Cortez, 2014.
LOREIRO, Carlos Federico. Sociedade e Meio ambiente: a educação em debate. 7. ed. Cortez,
2012.

Complementares
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e Meio Ambiente. 1. ed. Vozes, 1998.
HADDAD, Paulo Roberto. Meio ambiente, planejamento e desenvolvimento sustentável. Saraiva.
(Virtual)
BETIOL, Luciana Stocco. Coleção Prof. Agostinho Alvim: Responsabilidade Civil e Proteção ao
Meio Ambiente. 1. ed. Saraiva. (Virtual)
REIS, Lineu Belico dos; FADIGAS, Eliane A. F. Amaral; CARVALHO, Cláudio Elias. Energia,
Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável. Manole. (Virtual)
SILVA, Christian Luiz da. Políticas públicas e indicadores para o desenvolvimento sustentável.
Saraiva. (Virtual)

63
1.4.3 – Adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais
Para a garantia e efetiva coerência no curso, o Núcleo Docente Estruturante, apoiado pelo Colegiado
do Curso realiza revisão continua do Projeto Pedagógico do Curso à luz das Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso Superior de Pedagogia, promovendo aprofundamento, discussão e debates,
motivados pelo, além de uma contínua leitura do contexto regional.

As ementas das unidades de estudo do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Guaratin-


guetá - FACEG foram definidas quando da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso - PPC - con-
siderando o perfil do egresso. É importante enfatizar que a adequação e atualização das ementas conta-
ram com a colaboração do corpo docente integrando suas experiências acadêmicas e profissionais,
além de terem se pautado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura em
Pedagogia, do Ministério da Educação.
Como se trata de área muito dinâmica, os Planos de Ensino são elaborados e aprovados semestralmen-
te, oportunizando que cada professor possa fazer uma verificação da adequação da ementa e do conte-
údo programático da disciplina e propor ao colegiado do curso as alterações necessárias.
A bibliografia traz fundamentações e conceitos importantes na formação do aluno. Os livros conside-
rados complementares podem ser da mesma linha de textos que contribuam na formação específica da
disciplina, com informações atuais acerca das práticas pedagógicas.

1.4.4 – Mostra de Iniciação Científica


A Iniciação Científica é um instrumento que introduz o estudante de graduação com potencial
promissor na prática da pesquisa científica. É o primeiro contato direto do estudante com a atividade
científica que o leva a se engajar na pesquisa, tendo oportunidade de estudar e desenvolver um
determinado tema, usando as metodologias adequadas, sempre sob a orientação e supervisão de um
professor orientador. A iniciação científica se caracteriza, portanto, como um meio da realização de um
projeto de pesquisa, contribuindo também para a formação de uma nova mentalidade no aluno,
levando-o a conhecer e aplicar a metodologia científica.
Tradicionalmente acontece na Faculdade de Educação de Guaratinguetá – FACEG realiza a
Semana de Mostra de Iniciação Científica, oportunidade em que os alunos apresentam os trabalhos de
pesquisa desenvolvidos ao longo do curso. Trata-se de apresentações orais e de painéis
demonstrativos, formatados conforme as regras da instituição.
A Mostra de Iniciação Científica visa, dentre outros objetivos, despertar no aluno a vocação científica,
proporcionar aprendizagem de técnicas e métodos científicos, estimular o desenvolvimento do
pensamento científico e da criatividade decorrentes das situações geradas pelo confronto direto com os
problemas de pesquisa e incentivar talentos potenciais dos alunos de graduação, promovendo a
inserção destes no domínio do método científico.
Visando a publicação dos trabalhos de iniciações científica desenvolvidos por alunos e professores, a
Coordenação divulga mensalmente uma lista das revistas que estão com chamada de artigos aberta no
período.

1.4.5 – Atividades Complementares


As Atividades Complementares são componentes curriculares do Curso de Licenciatura em Pedagogia,
da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG, mantida pela UNIESP S.A., as quais
contribuem na formação de habilidades, conhecimentos e competências do aluno. Estas atividades
compreendem, inclusive, aquelas adquiridas fora do âmbito da Instituição de Ensino, incluindo cursos,
estudos e atividades independentes transversais, opcionais e interdisciplinares, especialmente no

64
tocante às relações com o mundo do trabalho na área de Pedagogia, nas ações de pesquisa, culturais e
de extensão desenvolvidos junto à comunidade, em atenção ao disposto e preconizado pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia.
As Atividades Complementares têm por finalidade propiciar ao aluno a oportunidade de realizar, em
prolongamento ao currículo pleno do curso, uma trajetória autônoma e singular, com atividades
extracurriculares que lhe permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso. Estas atividades
poderão ocorrer por meio de monitorias, participação em congressos, seminários, semanas
acadêmicas, eventos técnicos, científicos e culturais, pesquisas, visitas técnicas, grupos de estudos,
artigos publicados, e outras atividades de produção acadêmico-científica-cultural, atividades de
representação, dentre outras.
A integralização da organização curricular se dará por meio da comprovação pelo aluno de 200 horas
de atividades complementares, conforme regulamento próprio desenvolvido pelo Núcleo Docente
Estruturante do curso.
As atividades complementares caracterizam-se como práticas acadêmicas apresentadas sob múltiplos
formatos, tendo em vista essencialmente complementar o currículo pedagógico proposto, colaborando
para o desenvolvimento do perfil de habilidades e competências pretendido para o licenciando em
Pedagogia. Elas também possibilitam a ampliação dos horizontes do conhecimento e sua aplicação na
prática para além da sala de aula, favorecendo o relacionamento entre grupos e a convivência com as
diferenças sociais, promovendo iniciativa dos alunos, dentre outras possibilidades.
Nessas atividades, a Faculdade de Educação de Guaratinguetá, promoverá a oportunidade de uma
educação humanista, participativa e integral, e, ainda, o estabelecimento de parcerias com outras
instituições, o desenvolvimento de projetos sociais, educacionais e culturais e a prática de investigação
e vivências internas e externas ao curso, propiciando a comunicação e o estabelecimento de uma
relação de reciprocidade e compartilhamento do ensino-aprendizagem em sua comunidade acadêmica.
Para as Atividades Complementares do Curso de Pedagogia, a Faculdade de Educação de
Guaratinguetá, mantém Regulamento com as normas e orientações.

As Atividades Complementares têm por finalidade propiciar ao aluno a oportunidade de realizar, em


prolongamento ao currículo pleno, uma trajetória autônoma e particular, com conteúdos
extracurriculares que lhe permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso. Estas atividades
poderão ocorrer através de monitorias, congressos, seminários, semanas acadêmicas, eventos técnicos,
científicos e culturais, pesquisas, grupos de estudos, viagens de estudos, visitas técnicas, grupos de
estudos, artigos publicados, atividades de representação, dentro outros.

A integralização da organização curricular dá-se através da comprovação pelo acadêmico junto à


Secretaria Acadêmica de 200 (duzentas) horas de atividades complementares, conforme Regulamento
das Atividades Complementares desenvolvido pela Instituição.

As atividades complementares caracterizam-se como práticas acadêmicas apresentadas sob múltiplos


formatos, tendo em vista essencialmente complementar e sintonizar o currículo pedagógico proposto,
ampliar os horizontes do conhecimento e sua aplicação e prática para além da sala de aula, favorecer o
relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais, favorecer a tomada de
iniciativa dos alunos, dentre várias possibilidades.

1.4.6 – Estágio Curricular Supervisionado


O Estágio Curricular para o aluno do curso de Licenciatura em Pedagogia é componente obrigatório
podendo ser entendido como o eixo articulador entre teoria, prática e assistência. É a oportunidade de
o aluno entrar em contato direto com a realidade profissional em que atuará, para conhecê-la e,
também desenvolver as atitudes, competências e habilidades necessárias à aplicação dos
conhecimentos teóricos, metodológicos e tecnológicos trabalhados ao longo do curso.

65
O Estágio Curricular compreende atividade pré-profissional em Pedagogia, realizado em escolas,
propiciando experiência ao estudante, e complementando sua formação com aprendizado prático em
atividades compatíveis com sua formação.

O Estágio Curricular Supervisionado objetiva o amadurecimento social, comportamental, e intelectual


do estudante de Pedagogia da Faculdade de Educação de Guaratinguetá, sendo desenvolvido, nos 5º,
6º,7º e 8º períodos do curso, e com uma carga horária mínima de 400 horas relógio. O estágio, sendo
desenvolvido a partir do 5º período do curso, propicia um melhor aproveitamento desta importante
experiência, tendo em vista que o aluno já dispõe do ferramental necessário para sua realização.

É disponibilizada ao estudante, por meio da coordenação de estágios e, na sua ausência pela


Coordenação de Curso, a documentação necessária que regulamenta os direitos e deveres do
estagiário, dando suporte, analisando, acompanhando e supervisionando as atividades desenvolvidas
pelo estagiário de acordo com as disposições legais da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008.

A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG assume como objetivo do estágio: integrar o


aluno ao mundo do trabalho, com o intuito de prepará-lo profissionalmente, visando à formação de um
profissional adequado ao mundo globalizado em que vivemos e que atenda as novas exigências e desa-
fios dos tempos atuais.

Serão estabelecidos acordos de cooperação com empresas da região, abrindo campos de estágios, o
que permitirá aos nossos alunos, principalmente aos que não advém do mundo do trabalho, vivenciar
na prática os conceitos vistos na escola, quer sejam em aulas práticas ou teóricas.

Considera-se Estágio Supervisionado a atividade de complementação acadêmica nos moldes


estabelecidos pela legislação vigente. A disciplina é cumprida em 400 horas e resulta em um trabalho
de observação em campo de atividades práticas relacionadas ao curso. O aluno deve relacionar as
atividades observadas à fundamentação teórica prévia ou simultaneamente adquirida, e obedecendo a
Regulamento Específico aprovado pela Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG.

Tal como estabelecido na legislação, sua realização é obrigatória e o não cumprimento da disciplina
impede o aluno de obter o registro de seu diploma, não alcançando assim o grau de Licenciado em
Pedagogia. Portanto, o Estágio Supervisionado tem como finalidade básica proporcionar a
complementação da formação acadêmica e, ao mesmo tempo, permite que o aluno tenha acesso ao seu
futuro campo de atuação profissional. Um contato direto com questões práticas e teóricas, através do
cumprimento de determinado número de horas, conforme estabelece o currículo do curso.

Professores designados para este fim supervisionarão e orientarão os estágios curriculares obrigatórios
dos alunos no último ano do curso. O relatório final de estágio é elaborado pelo estudante, mediante
orientação de um professor.

O professor orientador avaliará as várias etapas de elaboração do relatório final. O estágio


supervisionado poderá ser realizado em organizações públicas e/ou privadas, a fim de que o estudante
possa integrar-se às situações profissionais concretas. Para o Estágio Supervisionado a IES
disponibilizará, em momento oportuno, o seu regulamento de Estágio e respectivo Manual.

A Coordenação do Curso disponibilizará todas as informações pertinentes à efetiva realização do


estágio curricular. O aluno deverá apresentar à empresa concedente, a área em que fará a investigação,
e o profissional responsável pelo acompanhamento, que assinará, além das cartas de início e fim de
estudo da organização, o Relatório Final.

O processo de aprendizagem envolve uma abordagem teórica e prática e o aluno ao cursar a disciplina
tem a oportunidade de complementar o processo de aprendizagem. Ao passar pelo Estágio
Supervisionado, o aluno terá a oportunidade de desenvolver um trabalho derivado de uma observação
empírica e de atividades, e fundamentá-las teoricamente. Através das atividades do Estágio

66
Supervisionado, o aluno desenvolve o seu conhecimento, bem como passa a participar da realidade de
uma organização.

A coordenação do Curso Curricular tem como competências em relação ao estágio:

 Orientar, controlar e acompanhar os processos dos alunos referentes a estágios supervisiona-


dos;
 Elaborar conjuntamente com professores-orientadores o calendário anual de estágios.

O Coordenador:

 Elaborar conjuntamente com o orientando o plano de estágio e submetê-lo a apreciação da


Coordenação de Estágios;
 Elaborar conjuntamente com o orientando a agenda de reuniões para discussão do tema com
base no calendário anual;
 Zelar pela apresentação do trabalho em conformidade aos padrões estabelecidos; bem como
seus prazos;
 Acompanhar e avaliar os resultados das etapas elaborados no Plano de Estágio.

O Aluno/estagiário:
 Levantar questões para discutir com o professor-orientador;
 Apresentar a documentação solicitada dentro do prazo estabelecido;
 Apresentar relatório conforme prazo previamente estabelecido no Plano de Estágio;
 Frequentar assiduamente o período do estágio supervisionado;
 Cumprir os prazos estabelecidos;
 Observar as normas internas da empresa concedente e zelar pelo nome da Faculdade no ambi-
ente de estágio.

O estágio curricular é realizado, ao longo do curso, de modo a assegurar aos formandos experiência de
exercício profissional, em ambientes relacionados à área de Pedagogia, que ampliem e fortaleçam
atitudes éticas, conhecimentos e competências.

Portanto, o Estágio Supervisionado tem como finalidade básica proporcionar a complementação da


formação acadêmica e, ao mesmo tempo, permite que o aluno tenha acesso ao seu futuro campo de
atuação profissional e um contato direto com questões práticas e teóricas, através do cumprimento de
determinado número de horas, conforme estabelece o currículo do curso.

Para o Estágio Supervisionado do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Guaratinguetá


mantém Regulamento com as normas e orientações para seu cumprimento, conforme regulamento
próprio.

a) Estágio Curricular Supervisionado - relação com a rede de escolas da Educação Básica

A formação do professor deve auxiliar o educador no processo de ação-reflexão-ação, na aquisição de


novos saberes necessários à profissão, na construção do conhecimento que ocorre através de diversas
situações de aprendizagem, na superação dos desafios e propiciar ao educador um olhar crítico sobre
sua prática pedagógica inserida num contexto social, político e econômico.

O estágio nas séries iniciais deve ser uma experiência gratificante. Vivenciar a realidade da escola
pública e particular é enriquecedor e possibilitará conhecer mais a fundo o cotidiano das crianças e
compreender um pouco mais a respeito da prática docente, as dificuldades e acontecimentos que
perpassam o dia-a-dia da escola. Certamente o aluno aprenderá tanto com as crianças quanto com a
professora observada, da mesma maneira que ambos também aprenderam algo com o aluno estagiário.
Esta experiência contribuirá tanto para o crescimento como seres humanos, quanto como futuros

67
educadores.

A importância de todos os processos ocorridos no decorrer do estágio, os quais possibilitarão a


aproximação da realidade vivenciada na escola, a constatação da importância da parceria escola-
família, o conhecimento de como pode ocorrer a prática pedagógica, as necessidades e interesses dos
alunos de escola pública, o perfil dos pais dos alunos, as dificuldades de aprendizagens, a relevância
da intencionalidade do trabalho pedagógico, a elaboração do projeto didático a partir da necessidade
da turma, os desafios de ministrar aulas, a reflexão e (re) elaboração do planejamento.

b) Estágio Curricular Supervisionado - relação entre licenciandos, docentes e supervisores


da rede de escolas da Educação Básica

A Faculdade de Educação de Guaratinguetá possui docentes qualificados e comprometidos para


supervisionar o estágio curricular de seus alunos de maneira suficiente para manter a qualidade de
ensino. Estabelece integração com as Secretarias de Educação do Estado de São Paulo, Escolas
Particulares e as Prefeituras Municipais da região de Guaratinguetá, por meio de Parcerias
institucionais através das assessorias pedagógicas e institucionais da faculdade, o que possibilita o
acompanhamento e a participação dos alunos em atividades de planejamento, desenvolvimento e
avaliação realizadas pelos próprios professores da Educação Básica no processo de orientação e
formação dos discentes.

c) Estágio Curricular Supervisionado - relação teoria e prática

O Estágio Supervisionado, destinado à Prática de Ensino, tem um aspecto central/inovador do Curso


proposto, uma vez que ele promove a interdisciplinaridade através do trabalho coletivo entre os pares,
e ao mesmo tempo, à integração entre as dimensões teóricas e práticas relativas à formação comum e
específica do futuro profissional. Para esta disciplina ganhar intensidade e dinamismo, estabeleceu-se
um regulamento minucioso o qual foi aprovado pelo colegiado de curso e Núcleo Estruturante.

O Estágio Curricular Supervisionado é componente direcionado à consolidação do perfil desejado do


formando, constituindo-se numa atividade obrigatória da Instituição, sem prejuízo do desempenho
acadêmico do aluno. Possibilita aos alunos, ações em instituições públicas e privadas, com o objetivo
de aproximar o discente de seu futuro campo de atuação profissional, estabelecendo relações efetivas
entre a faculdade e o mercado de trabalho.

O Estágio Supervisionado deve ter como núcleo a aproximação do aluno à realidade escolar, através
da inserção dos mesmos na escola. Desta forma, promoverá uma compreensão crítica das relações
entre escola e sociedade, levando à superação de uma leitura ditada pelo senso comum acerca da
realidade social, econômica e política da educação no país, proporcionando a formação pessoal e
profissional do estudante, através de vivências em ambiente de trabalho e ampliando oportunidades de
integrar dinamicamente teoria e prática.

Além de contemplar estes aspectos, deverá também contribuir para estabelecer relações entre os
diferentes âmbitos do conhecimento profissional e o desenvolvimento da autonomia intelectual dos
futuros professores. Neste sentido a relação entre Prática Pedagógica, Estágio Supervisionado,
Projetos Experimentais possibilitará a construção da relação entre teoria, prática e pesquisa, norteando
as atividades de reflexão e ação sobre os objetos de conhecimento.

Assim, o Estágio Supervisionado tem a função de garantir uma instrumentalização básica à docência,
articulando-se aos conteúdos de Iniciação à Pesquisa e estimulando uma reflexão teórica sobre a
prática educativa, contribuindo para a formação de um profissional capaz de atuar na realidade escolar
em seus diferentes níveis de forma inquiridora e transformadora.

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Para garantir a qualidade de suas atividades bem como para acompanhar a real atuação dos alunos nos
estágios curriculares, além da coordenação do curso, o acompanhamento do Estágio Curricular
Supervisionado é realizado pelos professores do curso e profissionais da área pertencentes às
instituições conveniadas, conforme Regulamento de Estágio. O detalhamento dos mecanismos de
acompanhamento e de cumprimento do estágio supervisionado encontra-se descrito em Regulamento
próprio, que os alunos recebem no início do ano letivo, antes de iniciarem os estágios, quando
recebem orientação e treinamento pelos respectivos professores supervisores.

Os supervisores de estágio também possuem mecanismos para acompanhamento do estagiário,


realizado por meio de ficha individual de avaliação encaminhado às escolas concedente do estágio
curricular e respondido por seu supervisor direto. Possui ainda uma ficha de controle de frequência
assinado pelo supervisor responsável e pelo concedente do estágio.

As atividades de estágio são documentadas por meio de relatórios de atividades finais, que identificam
a natureza e as características da unidade concedente de estágio, a estrutura organizacional, as rotinas
de trabalho e de maneira mais específica às atividades desenvolvidas pelo estagiário.

Os relatórios de atividades são apresentados ao professor supervisor do estágio, obedecendo a


critérios, datas, metodologia de expressão escrita, previamente estabelecida no manual de estágio.

1.5 – Metodologias de Ensino


No desenvolvimento de seus cursos e observadas as especificidades de cada projeto pedagógico, a
Faculdade de Educação de Guaratinguetá utiliza metodologias ativas, interativas e progressivas,
centradas no aluno e com vistas ao desenvolvimento dele.

Alguns princípios metodológicos merecem destaque:

a) Interdisciplinaridade: a integração disciplinar possibilita análise dos objetos de estudo sob


diversos olhares, constituindo questionamentos permanentes que permitam a (re) criação do
conhecimento;
b) Formação profissional para a cidadania: traduzida no compromisso de desenvolver o espírito
crítico e a autonomia intelectual;
c) Estímulo à autonomia intelectual: entendida como autoria da própria fala e do próprio agir, é
fundamental para a coerência da integração do conhecimento com a ação. O desenvolvimento
de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental para que este construa sua
autonomia intelectual e profissional;
d) Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: materializada na compreensão da
realidade social e no estímulo à solidariedade, deve ser o ponto integrador das ações de
extensão vinculadas ao currículo;
e) Diversificação dos cenários de ensino-aprendizagem: visualizada como a inserção do aluno na
rede de serviços de saúde desde os primeiros anos dos cursos, deve contribuir para a formação
do profissional generalista, capaz de atuar nos diferentes níveis e de integrar criticamente
conhecimentos teóricos, práticos e a realidade socioeconômica, cultural e política.

Os princípios metodológicos são estabelecidos em consonância com os projetos pedagógicos,


observados os critérios que favorecem as atividades de ensino individualizado, de grupo, estudos
teóricos e atividades práticas.

69
Os cursos devem buscar sempre o desenvolvimento de programas que privilegiem descobertas de
novas metodologias, enfocando o uso e a adequação de recursos audiovisuais, de tecnologia da
informação, de novos métodos e técnicas de ensino, visando sempre ao aperfeiçoamento do trabalho
acadêmico.

Destacam-se como metodologia de ensino-aprendizagem as seguintes atividades: aulas dialogadas,


dinâmicas de grupo, leituras comentadas, aulas expositivas, visitas técnicas, aulas práticas, ensino
clínico baseado em evidências, ensaios em laboratórios, estudos de meio, seminários, simpósios,
palestras, pesquisa bibliográfica e iniciação científica, dentre outros.
A proposta metodológica para o Curso de Pedagogia baseia-se no entendimento que o conhecimento
se constrói a partir da constante interação aluno, professor e conteúdo (curriculares e procedimentais).
O papel do professor é o de ser um facilitador entre o saber e o educando, nunca agindo como dono
absoluto da verdade, mas caminhando em direção a ela e compartilhando conhecimento e experiências
como profundo conhecedor (domínio) da sua área de atuação.

Os alunos constroem o seu conhecimento a partir da sua interação constante com os conteúdos, com os
colegas, com os professores e por meio das múltiplas relações de aprendizagem proporcionadas pelo
ambiente acadêmico da Faculdade. A relação dos alunos com o conhecimento ocorre de forma
progressiva e gradual, se voltando para a busca de soluções e de crescimento.

Os professores devem guiar o educando na construção e descoberta dos saberes no domínio da arte da
educação, através de um relacionamento de proximidade, mas principalmente complementar e
interativo. Este direcionamento – através do incentivo à pesquisa, a análise, a reflexão e a prática –
deve possibilitar um descobrimento por parte dos alunos das suas competências, habilidades e atitudes
nos mais variados campos – profissional, social, administrativo, entre outros.

A proposta metodológica do curso de Pedagogia visa possibilitar uma progressão contínua dos alunos
com base nos resultados de aprendizagem demonstrados ao longo dos semestres.
Esta progressão lógica é feita respeitando a individualidade e a capacidade dos alunos, bem como a
inter-relação entre os conteúdos. Apesar disso, os alunos são desafiados a trabalharem e a interagirem
em equipes e grupos, através da troca de experiência e do crescimento, motivando o desenvolvimento
de habilidades de relacionamento interpessoal.

O professor funciona como elemento condutor do processo de aprendizagem: é o caminhar em direção


ao desenvolvimento e a descoberta, fruto da compreensão, interação, reflexão e experiências.

A prática acadêmica busca ser a realidade dos ideais propostos. Porém, sabe-se que a aplicação deve
ser flexível e dinâmica diante de um ambiente em frequente mutação, além do estágio de
transformação em que se encontra o educando. Por isso, a faculdade procura unir estas lacunas, sendo
um exemplo na formação de procedimentos e de caracteres.

Os procedimentos de ensino se referem às estratégias que os docentes podem empregar para transmitir
os conhecimentos a respeito dos conteúdos das diversas disciplinas. Entre eles salientam-se os
seguintes: A metodologia de ensino adotada no curso põe em ação as políticas institucionais definidas
no Projeto Pedagógico Institucional, destacando-se o papel do professor e do aluno no processo
ensino-aprendizagem. Os conteúdos de ensino são organizados de modo a garantir a aproximação de
disciplinas que ministrem conteúdos afins, estimulando a interdisciplinaridade e a correlação entre
teoria e prática, permitindo assim a aquisição gradual de conhecimentos e habilidades e promovendo a
aprendizagem para um competente desempenho profissional.

A formação do profissional de Pedagogia envolve a eleição de formas didático-pedagógicas


pertinentes ao tipo de conteúdo programático a ser desenvolvido. As aulas são expositivas, práticas,
teórico-práticas, incluem apresentação de seminários, discussões de casos, resolução de problemas,
visitas as instituições, empresas e órgãos públicos, acompanhamento de programas comunitários.

70
Associadas às metodologias aplicadas em salas de aula, as reuniões de colegiado de curso e do NDE,
reuniões com equipes de disciplinas, as discussões gerais e o apoio aos eventos acadêmicos formam o
elo necessário à associação dos conceitos básicos teóricos e práticos às suas aplicações práticas e suas
repercussões biopsicossociais nos indivíduos, na instituição de ensino e na sociedade.

Os alunos, ao mesmo tempo em que participam das atividades curriculares, são estimulados a explorar
a vida acadêmica e a interagir com a sociedade, o que os faz exercitar o trabalho em equipe, a
responsabilidade com os envolvidos e a ganhar desenvoltura no relacionamento com seus pares e com
os superiores, resultando na aquisição de um conjunto de valores importantes para o exercício da
atividade profissional e da cidadania.

Os procedimentos de ensino se referem às estratégias que os docentes podem empregar para transmitir
os conhecimentos a respeito dos conteúdos das diversas disciplinas. Entre eles salientam-se os
seguintes:

Aulas expositivas ou discursivas devem ser em quantidade mínima, pois dificilmente um docente
consegue prender a atenção dos alunos por muito tempo. O uso do quadro, transparências e ou slides
auxiliam o docente a manter-se dentro de um plano da aula e, dependendo da qualidade do material,
constituem auxílios à fixação dos conceitos e temas.

Apresentação de filmes ou segmentos de filmes procedimento que permite transmitir conceitos e se


constitui num substitutivo de experiências reais. As aulas tornar-se-ão mais agradáveis que as
tradicionais. A exibição, de filmes deve ser acompanhada de intervenções do docente, em passagens
específicas, para que a ligação entre as cenas e o assunto que está em discussão seja estabelecida.

Palestras de professores e profissionais convidados este procedimento permite trazer aos alunos,
testemunhos vivos do que se discute em sala de aula, bem como, que profissionais possam traçar
paralelos entre a teoria e a prática, o que nem sempre o docente consegue acumular.

Tecnologia da Informação as tecnologias da Informação e os recursos multimídia permitem aos


docentes uma vasta gama de recursos que podem ser empregados para o ensino: softwares de
apresentação com animação, documentários e depoimentos gravados em CD-ROM são algumas das
opções.

Simulações novos softwares que empregam recursos mais modernos de Tecnologia da Informação
estão disponíveis e permitem oportunidades de treino em tomada de decisão e em gestão de uma forma
geral.

Seminários podem ser preparados e apresentados pelos alunos. Entretanto, há de se tomar cuidado
para que todos os componentes do grupo participem efetivamente do mesmo. Sugere-se que o docente
escolha, no momento da apresentação, o aluno que irá expor a parte do seminário. Outra alternativa é
incluir no momento da avaliação uma parcela da nota em função da quantidade de alunos presentes à
exposição.

Exercícios práticos em sala exercícios realizados em sala de aula, individualmente ou em grupo. O


docente não deve exagerar no uso de exercícios e, tão pouco, deixar de promover discussão entre os
grupos, com sua avaliação.

Leitura de livros e revistas técnicas livros ou artigos de revistas que envolvam a disciplina ajudam a
manter a atualização do conteúdo, desde que sejam lidos por todos, discutidos em sala de aula e que
sejam incluídos nas avaliações.

Visitas essa atividade possibilita um contato com as práticas profissionais mediante um programa de
visitas em vários momentos pedagógicos e cuidadosamente organizado de modo a complementar com
exemplos práticos os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.

71
Aulas Práticas os Laboratórios e os espaços de aprendizagem já existentes na Faculdade são
entendidos como espaços em que múltiplas funções podem ser cumpridas, propiciam a aprendizagem
e a construção de conceitos teóricos, o desenvolvimento de habilidades técnicas, a aprendizagem de
normas de segurança e a aprendizagem do trabalho em grupo.

Os procedimentos acima relacionados e outros que poderão ser identificados pelos docentes deverão
ser empregados parcimoniosamente e de forma mesclada para que possa aproveitá-los de melhor
forma possível em cada ponto específico das disciplinas.

No Curso de Graduação em Pedagogia da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG


foram implantadas atividades práticas de ensino em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica, da Formação de Professores e da área de conhecimento da
Licenciatura, tais como:
a) Aulas teórico-práticas, práticas laboratoriais, práticas pedagógicas e Estágio Supervisionado;
b) Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
c) Respeito e valorização da diversidade étnico-racial, entre outros, princípios vitais para a
melhoria e democratização da gestão e do ensino;
d) Atividades práticas articuladas entre os sistemas de ensino e instituições educativas de modo a
propiciar vivências nas diferentes áreas do campo educacional, assegurando aprofundamento e
diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos;
e) Atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos;
f) Iniciação científica, iniciação à docência, extensão e monitoria, entre outras;
g) Práticas educativas formais e não formais e à orientação para o trabalho.

O Curso de Graduação em Pedagogia busca superar a dicotomia teoria/prática, prevendo componentes


curriculares articuladores da relação entre teoria e prática ao longo da formação, nas diversas etapas do
processo. Ressalta-se a realização da Prática Pedagógica, que apresentam conexão com os diversos
componentes curriculares, envolvendo todo o corpo docente do Curso de Graduação em Pedagogia.

1.5.1 – Atividades Práticas de Ensino


As atividades práticas de ensino fazem parte do núcleo de estudos integradores, de modo a propiciar
vivências, nas mais diferentes áreas do campo educacional, assegurando aprofundamentos e
diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos.
Desse modo, as práticas de docência e gestão educacional que ensejem aos licenciandos a observação
e acompanhamento, a participação no planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagens, do
ensino ou de projetos pedagógicos, tanto em escolas como em outros ambientes educativos, como
também nas disciplinas de estudo.

O currículo conta com as seguintes disciplinas, cuja carga horária contempla aulas práticas:
 Educação, Corpo e Movimento
 Arte, Cultura e Educação
 Técnicas de Redação
 Didática, Estratégia e Recursos educacionais para pessoas com deficiência
 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa

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 Fundamentos e Práticas do Ensino da Matemática
 Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências
 Práticas da Educação de Jovens e Adultos
 Fundamentos e Prática do Ensino de História e Geografia
 Fundamentos e Prática do Ensino da Arte
 Currículo e Organização Pedagógica
 Arte e Musicalização
 Jogos e Brincadeiras
 Coordenação e Supervisão Pedagógica
 Teoria da Administração Escolar no Brasil

Eletivas:
Educação, Espaço e Forma
Educação, Natureza e Sociedade

1.5.2 – Práticas Interdisciplinares


A interdisciplinaridade é um instrumento pedagógico de integração das diferentes áreas do
conhecimento. É um trabalho de troca e cooperação, que permite a abertura ao dialogo e facilita
principalmente o desenvolvimento de habilidade múltimplas, adequando as diferentes disciplinas
constantes da grade curricular a um entendimento globalizado, proporcionando ao educando um
pensamento critico dos aspectos que regem sua profissão, demonstrando a aplicabilidade dos conceitos
vistos e apresentados em sala de aula.
Para que se efetive a práxis pedagógica nos padrões interdisciplinares das diferentes áreas do
conhecimento é fundamental que a formação acadêmica seja desenvolvida nos padrões exigidos por
um mercado globalizado e cada vez mais exigente onde o profissional deve migrar de uma concepção
fragmentada para uma abordagem unitária do conhecimento.
Assim, a interdisciplinaridade é fundamental na aprendizagem para aplicar os conhecimentos
adquiridos pelos alunos em situações problemas de maneira a permitir a integração entre as
disciplinas, aprofundamento teórico-prático e a socialização dos alunos, tanto na comunidade
acadêmica como na comunidade externa.

1.6 – Apoio ao Discente


Com o objetivo de atender o corpo discente e promover a sua integração à vida acadêmica, a
Faculdade disponibiliza setor e ambiente que se propõe a mediar, estimular e realizar ações que
possibilitem ao aluno o seu desenvolvimento no processo formativo profissional.
Os alunos contam com o apoio de Coordenação de Curso, que realiza reuniões sistemáticas com os
representantes discentes e ainda, dentro da informalidade, colherá informações, sugestões dos alunos,
mantendo um constante diálogo com os mesmos.
Os alunos tem Atividades de Apoio Pedagógico a partir de projeto de tecnologia digital e inserção
acadêmica, com o objetivo de promover o acesso ao universo digital e virtual da comunidade,
desenvolvendo o protagonismo e a responsabilidade social, contribuindo na formação técnica,

73
acadêmica e profissional oferecida pela Faculdade. Além disso, contribui na atualização e inserção
social do indivíduo.
É desenvolvido um Programa de Nivelamento para o corpo discente. As áreas de nivelamento
inicialmente contempladas são: Língua Portuguesa e Matemática.
Estão previstas ações de atendimento psicopedagógico ao corpo discente da Faculdade de Educação de
Guaratinguetá.
Além dos apoios aos discentes supracitados, o corpo docente do Curso de Pedagogia também manterá
constante diálogo com os alunos.
Com o objetivo de atender o corpo discente e promover a sua integração à vida acadêmica, a
Faculdade de Educação de Guaratinguetá disponibilizará setor e ambientes que se propõe a mediar,
estimular e realizar ações que possibilitem ao aluno o seu desenvolvimento no processo formativo
profissional.

1.6.1 – Apoio Pedagógico


A Direção e a Coordenação da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG são os órgãos
responsáveis pelo apoio pedagógico ao discente, por meio de:

 Atendimento individual e coletivo, nos horários disponíveis, com o objetivo de orientá-los no


processo de aprendizagem.
 Reunião com os representantes de sala a fim de discutir e solucionar os problemas que
porventura existirem, deliberar sobre suas questões acadêmicas e pedagógicas.
 Visitas às salas de aula para discussão sobre o andamento do curso, comunicações importantes
dentre outras.
 Divulgação de eventos culturais e pedagógicos relacionados à área de interesse do curso.

1.6.2 – Apoio à Participação em Eventos


A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG assume como política institucional apoiar os
alunos para que participem de eventos que possam contribuir para a atualização e aperfeiçoamento de
sua formação. Este apoio é realizado de divulgação e na forma de facilitador de transporte aos alunos
para eventos, visitas, publicação de artigos científicos, elaboração de jornais e murais didático-
pedagógicos, congressos, seminários, encontros e outras atividades voltadas para a formação adequada
e atual dos discentes.

1.6.3 – Apoio Psicopedagógico


É política da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG garantir, na medida de suas
possibilidades e necessidades dos interessados, apoio psicopedagógico aos seus alunos, a partir do
trabalho dos docentes dos cursos nas áreas envolvidas, por meio da contratação de um profissional
devidamente qualificado.

Dessa forma, o aluno da Faculdade será atendido em suas necessidades e dificuldades referentes à sua
vida escolar e à sua aprendizagem, com horário agendado.

Para os discentes que necessitam de atendimento psicopedagógico, a diretoria e ou coordenação de


curso encaminha para o apoio psicopedagógico.

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1.6.3.1 – Orientação ao Portador de Transtorno de Espectro Autista
Em atendimento ao disposto na Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, a Faculdade de Educação
de Guaratinguetá garante proteção aos Direitos da Pessoa com Transtorno de Espectro Autista.

O aluno será atendido em suas necessidades e dificuldades referentes a sua vida escolar, à sua
aprendizagem e qualidade de relacionamento que mantém com seus pares na
instituição, no trabalho e na família.

1.6.4 – Mecanismo de Nivelamento


Considerando as dificuldades apresentadas pelos alunos, oriundos principalmente de escolas públicas e
cursos supletivos que chegam aos seus diferentes cursos, com defasagens significativas em
componentes básicos no processo de aprendizagem nos diferentes cursos oferecidos, especialmente
Língua Portuguesa, a Faculdade oferece aos seus alunos um processo de ensino-aprendizado realizado
a partir de metodologias diferenciadas que os auxiliem a vencer suas dificuldades básicas e
desenvolver um bom curso.

1.6.5 – Monitoria
O Programa de Monitoria tem por objetivo promover o desenvolvimento dos alunos por meio de
diversas atividades relacionadas ao processo ensino-aprendizagem, tais como o atendimento aos
colegas, esclarecendo dúvidas, orientando a realização de exercícios, acompanhando experiências nas
aulas práticas, auxiliando em trabalhos de grupo, etc.

A monitoria é exercida por Monitor Voluntário e o mesmo tem a certificação com validade na
formação profissional. Para concorrer à vaga na Monitoria, é necessário submeter-se a processo de
seleção.

Além dos objetivos acima preconizados, a Monitoria no Curso de Pedagogia será considerada como
Atividade Complementar.

1.6.6 – Bolsas de Estudos


São oferecidas bolsas a alunos carentes e com bom desempenho escolar para que possam continuar
seus estudos com dignidade.

Atenta às dificuldades da região, a Faculdade idealizou os Projetos Sociais. São programas


facilitadores para o acesso de jovens e adultos carentes no ensino superior, conhecidos em todo o
Estado e reconhecidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

Coordenado por departamento da Instituição, tem como missão: alcançar a oferta e a prática de uma
Educação Solidária, através de parcerias com Instituições, Projetos Sociais, Educacionais e Culturais,
permitindo a Educação para todos e a Inserção Social.

1.6.6.1 – Programas Institucionais de Financiamento de Estudos


A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG é consciente de que uma grande parcela de
seus alunos, principalmente as classes C e D, são trabalhadores que não dispõem de tempo e
disposição para se dedicar a um dos projetos sociais que a IES oferece. Pensando nestes alunos que a
Faculdade oferece aos seus alunos a possibilidade de financiar o seu estudo, por meio de parceria com
o Governo Federal através do FIES.

75
A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG ciente que as instituições de ensino são por
excelência o veículo natural de disseminação da responsabilidade social e também responsáveis pela
formação do cidadão, visa proporcionar aos jovens carentes a possibilidade de ingresso ao ensino
superior, e seguindo o projeto de sua mantenedora consolidará parcerias com órgãos governamentais e
instituições para concessão de bolsas de estudo de até 100%.

No entanto, acreditando que em Responsabilidade Social na área educacional, não pode existir doação
e sim reciprocidade a Faculdade exige dos alunos contemplados bom desempenho acadêmico e
contrapartida social através da prestação de serviços em creches, asilos, hospitais, associações de
moradores, escolas municipais e estaduais e instituições beneficentes.

Deste modo, a seguir, apresenta-se uma síntese dos trabalhos, idealizados:


UNIESP SOCIAL

Consiste na contemplação de Bolsa de até 50% aos alunos financeiramente menos favorecidos e em
contra partida ao benefício recebido, o bolsista tem como compromisso o desenvolvimento de
atividades de contrapartida social em instituições sociais como: asilos, creches, hospitais e ONGs
oferecendo sua contribuição pessoal e profissional para a transformação de centros comunitários,
voltados para o exercício da cidadania.

Plano UNIESP de Inclusão Educacional e Social – UNIESP100

Consiste em proporcionar ao aluno a oportunidade de frequentar um curso superior com um valor


mensal acessível: por meio do pagamento do valor parcial das respectivas mensalidades durante o
período de duração do curso, mediante a concessão de bônus. Após a conclusão do curso, o aluno terá
a possibilidade de obtenção de desconto e parcelamento para a quitação do saldo contratual devedor.

Plano Flex

É um parcelamento estudantil exclusivo da UNIESP e que facilita o ingresso na faculdade. No plano o


candidato pode pagar mensalidades, a partir de R$ 200,00(duzentos reais), desde que comprove uma
renda mínima de 02 salários mínimos e efetue o pagamento até o dia 10 de cada mês. Ao cumprir
todos os requisitos, o bolsista ganha o mesmo valor pago em forma de bônus. Após a conclusão do
curso, o saldo final do contrato poderá ser parcelado em até seis vezes a duração regular do curso, com
correção pela taxa Selic. O plano flex é destinado para cursos presenciais de graduação.

1.6.6.2 – Programas Federais de Financiamento de Estudos


PROUNI – Programa Universidade para Todos

O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é destinado à concessão de bolsas de


estudo integrais e bolsas de estudo parciais de cinquenta por cento (meia-bolsa) para cursos de
graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou
sem fins lucrativos e oferece ainda a implementação de políticas afirmativas de acesso ao ensino
superior aos autodeclarados indígenas ou negros e aos portadores de deficiência.

FIES - Financiamento Estudantil do Governo Federal

O FIES – Programa de Financiamento Estudantil do governo brasileiro, operado pelo Ministério da


Educação em conjunto com a Caixa Econômica Federal, financia até 100% das despesas estudantis. O
FIES - Financiamento Estudantil do Governo Federal é um programa do Ministério da Educação
destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar

76
com os custos de sua formação e estejam regularmente matriculados em instituições particulares,
conveniadas com o Programa e com notas positivas nas avaliações do MEC.

1.6.7 – Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso


A Faculdade de Educação de Guaratinguetá possui uma Comissão Própria de Avaliação - CPA que
prevê princípios, procedimentos e critérios das dimensões relevantes do processo de ensino-
aprendizagem, do processo de gestão, da avaliação de desempenho de funcionários e docentes sob a
ótica de um processo de avaliação embasado em duas lógicas:

a) Processo de avaliação interno que contará com a participação de toda a comunidade acadêmica;
b) Processo de avaliação externa por intermédio de indicadores de avaliação institucionalizados pelo
MEC, Capes, CNPq, etc. além da opinião regular e periódica de uma comissão de especialistas em
Administração Universitária. Os desdobramentos institucionais advindos desta proposta serão
oportunamente discutidos e aprovados pelos conselhos competentes.

No caso do curso de Pedagogia, a auto avaliação dar-se-á por diversos processos que, em conjunto,
permitirão um diagnóstico periódico, tais como: reuniões de professores; fórum conjuntos com alunos,
representantes discentes, professores e coordenação de curso; acompanhamento da execução do plano
de ensino pelos docentes e coordenação de curso.

O coordenador do curso e o Núcleo Docente Estruturante – NDE acompanha(rá) o dia a dia do


desenvolvimento do projeto pedagógico do curso no contato direto com professores e alunos. Os
representantes de sala manterão contato permanente com o coordenador e com os professores do
colegiado de curso. Sendo assim, problemas e dificuldades dos alunos poderão ser acompanhados,
encaminhados e, sempre que possível, atendidos prontamente.

No âmbito da autoavaliação do curso de Pedagogia, o colegiado de curso tem como missão conduzir o
processo de avaliação do desempenho didático dos docentes e acadêmicos dos discentes, visando a
identificação de problemas, das mudanças necessárias e das inovações que a cada dia são exigidas pelo
mercado de trabalho. A autoavaliação do curso constitui instrumento valioso para a elaboração de
medidas corretivas ao longo do processo ensino-aprendizagem.

A autoavaliação é, portanto, caracterizada como um empreendimento científico, sendo sempre


orientado para a busca do aperfeiçoamento e de subsídios para o processo de tomada de decisões que
visem garantir a equidade e a eficácia do ensino. Nesse sentido e, partindo do pressuposto de que a
auto avaliação é um indutor de melhoria da qualidade da educação, a comunidade acadêmica,
especialmente os professores e os discentes, é conscientizada de que ela deverá ser coletiva e
participativa.

Aperfeiçoamentos e correções serão providenciados nas disciplinas por intermédio da avaliação


docente, discente, da coordenação de curso e do Núcleo Docente Estruturante, e implantadas período a
período, trazendo providências que visam resultados práticos importantes, tais como atualizações no
conteúdo das disciplinas e atividades, conforme modificações na realidade sócio histórica; forma de
abordagem didática dos assuntos visando à eficiência e eficácia; a inter-relação nas abordagens de
assuntos comuns tratados por diferentes disciplinas; proposição de atividades contextualizadas e mais
próximas das situações e dos problemas locais e regionais; organização de atividades extraclasse com
os alunos (palestras, fóruns, debates, seminários, etc).

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As propostas que impliquem modificações nas bases do Projeto Pedagógico do Curso serão efetuadas
com a implantação de uma atualização curricular, sendo objeto de discussão no Núcleo Docente
Estruturante do curso. Exemplos dessas alterações envolvem: modificações referentes aos objetivos do
curso; modificação da carga horária das disciplinas; modificações de conteúdos de disciplinas para
adequação da sequência de aprendizado; substituição ou supressão de disciplinas.

Logo, na qualidade de processo permanente, a avaliação é utilizada como um instrumento para


identificar problemas, para corrigir erros e para introduzir as mudanças que signifiquem uma melhoria
imediata da qualidade do ensino e da instituição.
A avaliação periódica do curso decorrente dos processos internos e externos, bem como em função da
dinamicidade do mesmo, será ponto vital para a reciclagem e realimentação, sendo que a difusão dos
resultados, por meios de comunicação massivos e interativos, deverá garantir o permanente contato
com a comunidade acadêmica assegurando a retroalimentação do processo de avaliação da Faculdade.

Para isso serão feitas reuniões individuais e ou coletivas com docentes, discentes e funcionários da
instituição, além de reuniões internas, por setor, para buscar alternativas para resolver os problemas no
âmbito do curso.

Nessa perspectiva, o processo de auto avaliação institucional da Faculdade de Educação de


Guaratinguetá - FACEG, volta-se para o atendimento de uma tríplice exigência, no objetivo de
tornar-se:

 um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico;


 uma ferramenta para o planejamento da gestão universitária;
 um processo sistemático de prestação de contas à comunidade interna e externa.

Isso significa acompanhar metodicamente as ações desenvolvidas na Instituição a fim de verificar se


as funções e prioridades determinadas coletivamente estão sendo realizadas e atendidas. É esse
contraponto entre o pretendido e o realizado que dá o sentido à auto avaliação Institucional nas
organizações universitárias.

Assim, os princípios norteadores da auto avaliação institucional na Faculdade de Educação de


Guaratinguetá - FACEG, identificam-se:

 pela aceitação e conscientização da necessidade de avaliação por parte de todos os segmentos


envolvidos;
 pelo reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos critérios a
serem adotados;
 pelo envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade acadêmica na sua execução e
na implementação de medidas para a melhoria do desempenho institucional.

Nesse sentido, a Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG:

 a avaliação deve ser um processo institucional envolvendo aspectos indissociáveis das


atividades-fim e atividades meio, necessários à sua realização. Para tanto, deve buscar uma
análise simultânea do seu conjunto de dimensões relevantes ou, a partir de prioridades
definidas no âmbito da Instituição e dos recursos disponíveis, hierarquizar, cronologicamente,
o tratamento de cada uma delas;
 a proposta de avaliação deve integrar, num processo global, esforços e experiências de
avaliação já existentes na Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG englobando
aspectos quantitativos e qualitativos, bem como as demais experiências de instituições
congêneres.

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 o processo avaliativo deve aliar a estratégia de avaliação interna à avaliação externa,
combinando subsídios e juízos de valor dos indivíduos comprometidos com a Instituição,
(porque nela desenvolvem algum tipo de atividade), com o julgamento de pessoas que a ela
não estão ligadas por vínculos profissionais;
 a avaliação deve prever a efetiva e intensa participação de seus membros, tanto na definição
dos procedimentos e de formas de implementação, como na utilização dos resultados,
traduzidos em objetivos e metas, voltadas ao aperfeiçoamento da Instituição;
 o processo de avaliação deve apresentar legitimidade técnica sendo, que, para tanto,
dependerá de método científico para coleta e tratamento dos dados, a partir de critérios pré-
definidos;
 o processo de avaliação deve ser contínuo e sistemático, visando a realimentação e
aperfeiçoamento permanente do próprio processo avaliativo da Instituição.

Significa, portanto, o acompanhamento metódico das ações desenvolvidas pela Instituição com o fim
de verificar se os objetivos, finalidades e prioridades, definidas coletivamente, estão sendo realizadas e
atendidas.

Enquanto processo global:

 possibilita identificação de fatos que afetam, positiva ou negativamente, seu desempenho e


adequação, relevância e qualidade de todas as atividades desenvolvidas e serviços prestados
pelo curso.
 oferece subsídios para que a Instituição e as pessoas envolvidas em todos os seus segmentos
possam atuar de forma planejada, corrigindo distorções identificadas e aperfeiçoando
elementos dos serviços prestados.

Os resultados do processo das Avaliações de Curso, do ENADE e CPA deverão possibilitar:

 o repensar a Instituição como uma entidade sintonizada com o momento atual e capaz de
responder às mudanças da sociedade em que se insere, em termos sociais, políticos,
econômicos e tecnológicos, dentre outros;
 a recomendação de estratégias, objetivos, metas e ações futuras com vistas à melhoria da
qualidade de ensino, iniciação científica, extensão, gestão, missão, comunicação e políticas
institucionais, infraestrutura física e responsabilidade social;
 implementação de ações corretivas que possibilitem o aperfeiçoamento do desempenho
institucional ;
 firmar valores que conduzam a excelência do ensino e da gestão universitária, tendo como
base os interesses dos docentes, discentes, técnico-administrativos e sociedade em geral, nas
áreas de atuação da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG;
 indicar diretrizes para a tomada de decisão da gestão universitária, servindo como subsídios
para o Plano de Desenvolvimento Institucional, o Projeto Pedagógico Institucional e os
Projetos Pedagógicos dos Cursos.

1.7 – Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem


A tecnologia está hoje presente na nossa vida pessoal e profissional e é parte integrante da nossa
sociedade e graças à Internet e às tecnologias que nos auxiliam no dia a dia temos assistido à
emergência de inúmeras comunidades em espaços on-line. Importa ressaltar, também, a importância da
utilização de outros meios de comunicação como filmes, aulas e programas pela internet, rádio e
jornais.
A IES entende que o desenvolvimento tecnológico tem modificado profundamente o cotidiano das
pessoas, e a escola não pode ficar alheia a essa realidade, ela precisa se adaptar e ensinar ao aluno
como conviver com essas novas tecnologias (TIC`S) também dentro da escola, para que ele possa
79
atuar como cidadão participante dentro e fora do contexto educacional. A faculdade disponibiliza aos
estudantes laboratório de informática com rede de internet, como também, Wi-fi.
Pretende-se ainda promover a reflexão sobre metodologias de aplicação das TIC no processo de
ensino/aprendizagem, incentivar a produção, pelos professores, de materiais de apoio ao ensino e sua
disponibilização on-line, prolongando os momentos de aprendizagem no tempo e no espaço.

As ferramentas de comunicação e interação à distância proporcionados pelas TIC podem ser


potenciadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de aprendizagem,
A implementação de novos modelos curriculares com maior ênfase nas tarefas de uma forma
autônoma por parte do aluno ,incluindo as TIC como ferramentas potencializadoras e geradoras de
novas situações de aprendizagem e metodologias de trabalho.
O uso das tecnologias por si só não representa mudança pedagógica, se for usada somente como
suporte tecnológico para ilustrar a aula, o que se torna necessário é a criação de novos ambientes de
aprendizagem e de novas dinâmicas sociais a partir do uso dessas novas ferramentas que despertem a
atenção do estudante motivando-o para a aprendizagem A tecnologia enriquece a aula, mas não pode
ser colocada à frente do conteúdo, nem para encobrir a ineficiência e a falta de preparo de professores.
Logo a tecnologia é uma alternativa boa, desde que ela permita o crescimento pessoal e a
autoformação dos estudantes.
Consideramos que estamos ainda num processo inicial de utilização de TICs, mas há forte indicação
para aprofundamento no sentido de fortalecer a utilização da tecnologia nas aulas do curso.

Para estimular nos alunos o desenvolvimento das competências advindas das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino aprendizagem o curso a utilização de
ferramentas dessa natureza.

A estrutura de Tecnologia da Informação da IES é composta por um Laboratório de Informática, com


acesso à internet, totalizando 40 computadores funcionais.

A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG também conta com os seguintes recursos de


informação e comunicação e de acesso ao corpo docente e discente:

 Sistema RM, de gestão acadêmica, financeiro e de biblioteca. O aluno tem acesso ao Portal do
aluno, via web. Nele é possível acompanhar a situação acadêmica, bem como dos boletos para
pagamentos de mensalidades. Neste portal o aluno também tem acesso aos relatórios
acadêmicos, tais como histórico parcial, comprovante de atividades complementares e
atestado de matrícula. Neste mesmo sistema há a interface do docente, que tem acesso via
portal do professor, que realiza o controle de frequência, registra matérias lecionadas e notas.
 Laboratórios de Informática e específicos;
 Plataforma Moodle para qualificação do corpo docente e técnico administrativo;
 Rede Wireless interna para conexão à internet, com link dedicado;
 Softwares de planilhas eletrônicas, editores de texto, de apresentação;
 Software específicos para os cursos;
 Os coordenadores têm acesso aos diretórios no servidor da IES, armazenando com segurança
suas informações;
 E-mails coorporativos aos coordenadores, possibilitando acesso aos demais professores e
alunos;
 Mural de avisos no próprio site e no portal do aluno;
 TV FACEG;
 Periódicos Eletrônicos;
 Site Institucional.

80
1.8 – Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem
A educação é concebida como um conjunto de experiências e vivências, as quais ocorrem de forma
intencional para agregar conhecimento e formação ao educando. É necessário que se construa toda
uma condição favorável para que o processo ensino-aprendizagem ocorra plenamente. A avaliação
deve ser holística - analisando os diversos intervenientes no processo ensino-aprendizagem; deve levar
em conta as diferentes perspectivas e interpretações dos diversos atores; devendo, também, contribuir
para a análise da própria avaliação.
A avaliação tem função de acompanhamento e de mediação, que ocorre ao longo do processo de
ensino-aprendizagem com o intuito de averiguar se os educandos estão atingindo os objetivos
previstos. Portanto, a avaliação formativa consiste, em avaliar continuamente se o estudante supera
gradativamente cada etapa da aprendizagem antes de prosseguir para uma etapa subsequente do
processo, possibilitando fazer as devidas e necessárias intervenções na formação do educando.
Deve-se acompanhar o grau de evolução do aluno em termos das habilidades e competências
desenvolvidas. As avaliações, em cada disciplina ou componente curricular, devem procurar dar ênfase
aos aspectos citados, variando de intensidade de acordo com as peculiaridades próprias de cada
disciplina ou componente.
Os professores do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG
deverão utilizar na avaliação do desempenho acadêmico predominantemente os seguintes aspectos:

 Interesse, participação, envolvimento e presença;


 Organização dos trabalhos;
 Participação em trabalhos de grupo;
 Capacidade de comunicação escrita e oral/sustentação de ideias;
 Procedimentos práticos
 Exposição de trabalhos;
 Desenvolvimento de pesquisas bibliográficas e de campo;
 Contribuição com experiências próprias vivenciadas;
 Interdisciplinaridade na assimilação dos conteúdos;
 Utilização dos modernos meios tecnológicos de apoio ao trabalho;
 Avaliação da produção/trabalho desenvolvido;
 Outras competências de acordo com especificidade de cada componente;

A coordenação de curso acompanhará esse processo e incentivará o professor para que utilize diversos
instrumentos avaliadores, com o objetivo de diagnosticar se os alunos conseguiram construir e
desenvolver as habilidades e competências pretendidas pela disciplina/componente e desejáveis para o
exercício das atividades profissionais.

Os alunos estarão sujeitos às normas regimentais gerais da Faculdade. Entretanto, é facultativo ao


professor de cada disciplina estabelecer seus próprios instrumentos, acordado com o Coordenador de
Curso, pautando-se no critério da maior diversidade possível em conformidade com os aspectos
peculiares da mesma, bem como em suas avaliações devem considerar aspectos qualitativos e
quantitativos.

81
A regulamentação do critério de avaliação a ser aplicada na Faculdade consta de seu Regimento
Interno.
A avaliação do desempenho acadêmico é feita por cada um dos componentes curriculares e/ou outras
atividades programadas e regulamentadas pela Instituição de Ensino. O aproveitamento é avaliado por
meio do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas e/ou
atividades acadêmicas e no exame final, quando for o caso.

Compete ao professor da disciplina e/ou coordenador da atividade elaborar os exercícios escolares, sob
forma de prova de avaliação e outros trabalhos, bem como avaliar os resultados. Os exercícios
escolares ou provas, para efeito de avaliação definitiva, serão em número de, pelo menos, dois durante
o semestre letivo.

O exame final será realizado ao fim de cada unidade de tempo (semestre letivo), visando à avaliação
do domínio do conjunto de estudos da disciplina e/ou atividade acadêmica, e consta de prova escrita,
ou prática, ou oral. Os exercícios escolares podem equivaler, a critério do professor, à “prova de
avaliação” na disciplina.

A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau numérico de zero (0) a
dez (10), fracionada de cinco (5) em cinco (5) décimos.

Atribui-se nota zero (0) ao aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na data fixada (nos
casos em que não haja justificativa considerada adequada pelo colegiado do Curso), bem como ao que
nela se utilizar de meio fraudulento.

Vedada para exame final, é permitida segunda chamada para qualquer prova de avaliação, desde que
haja motivo justo que comprove a falta à primeira chamada, cabendo ao Coordenador do Colegiado de
Curso o deferimento ou não do pedido, que deverá ser feito por escrito, dentro de 48 (quarenta e oito)
horas úteis após a realização da primeira chamada, com o devido recolhimento de taxa específica,
homologado pela direção da Faculdade. A verificação da aprendizagem, assim como a aprovação e a
reprovação estão descritos no Regimento Interno da Faculdade.

O curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG reconhece a


capacidade em seus alunos para construir o próprio conhecimento por meio da modalidade de processo
de Acompanhamento Contínuo. Trata-se de um processo dinâmico que identifica limitações e propõe
estratégias adequadas para superar defasagens e erros, valorizar os acertos, sempre com o
entendimento de um processo em aperfeiçoamento.

O processo da verificação do rendimento acadêmico tem como pressuposto básico a certeza de que
“não haverá ensino se não houver aprendizagem”, as consequências são: “aulas meramente expositivas
não permitem ao professor fazer a avaliação contínua preconizada, pelas normas institucionais”.

Assim, é necessário ao professor desenvolver atividades que lhe permitam aproximar-se do aluno e,
como educador, fazer de sua ação pedagógica um desafio pessoal e profissional, que consiste em
construir com seus alunos conhecimentos científicos, rigorosos e contextualizados para influenciar
atitudes e desenvolver as habilidades.

Envolve o acompanhamento contínuo de conteúdo programático, efetivado ao longo do período letivo,


considerando a necessidade do discente de adquirir conhecimentos, hábitos, habilidades e atitudes que
o levem à competência profissional e sua integração com a sociedade e o mercado de trabalho.

No que se refere à avaliação do desempenho do discente no acompanhamento contínuo de conteúdo


programático está condicionada à frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total das
aulas previstas no calendário escolar, atribuir-se-ão notas semestrais para cada disciplina, numa escala
numérica de zero a 10 (dez), através da aplicação de pelo menos dois instrumentos diferenciados de
avaliação.

82
Ao término do semestre letivo, a nota final de cada disciplina será o registro do aproveitamento global
do discente.

O discente deverá ter nota igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) em todas as disciplinas. O exame
final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a 7,0 (sete) e não inferior a 3,0 (três).

Dentre os mecanismos usualmente empregados para a avaliação podemos destacar:

 Acompanhamento das atividades e participação em sala de aula;


 Realização de trabalhos de pesquisa em grupo e individualmente;
 Provas;
 Avaliações interdisciplinares;
 Seminários;
 Participação nas discussões promovidas em sala de aula;
 Realização e apresentação de trabalhos;
 Realização do Estágio
 Supervisionado e a apresentação do respectivo relatório.

O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados


por ele obtidos nos exercícios escolares. Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios
escolares sob a forma de prova e demais trabalhos, bem como julgar os resultados. Os exercícios
escolares de verificação são: trabalhos de avaliação, trabalhos de pesquisa e outras formas previstas no
plano de ensino da disciplina.
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as atividades curriculares,
estipuladas nos Planos de Ensino, aprovados pelo Colegiado de Curso.

O aproveitamento é avaliado por meio de verificações e da frequência, expressando-se o resultado de


cada avaliação em notas de zero a dez, como exprime o Regimento Geral da Faculdade. Reproduzimos
abaixo, na íntegra, os preceitos regimentais sobre avaliação.

Artigo 71 - A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o
aproveitamento escolar, nos termos do Regimento da Faculdade.

Artigo 72 - A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória e permitida apenas aos
alunos matriculados.

§1 Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno


que não obtiver frequência de, no mínimo, 75 % das aulas e demais atividades realizadas, exceto no
ensino a distância.
§2 A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do professor e seu controle,
para efeito do parágrafo anterior, da Secretária Acadêmica.
§3 O aluno poderá requerer junto à Secretária Acadêmica, nos prazos fixados no Calendário
Escolar, a realização de prova repositiva, a fim de concluir uma das avaliações componentes da média
semestral que não tenha sido avaliado.
§4 O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri, Prestar Serviço
Militar obrigatório ou Serviço da Justiça Eleitoral, assim como portadores de doenças
infectocontagiosas e gestantes têm direito a atendimento especial (Exercícios Domiciliares) na forma
da legislação em vigor.

Artigo 73 - A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero
a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos.

§1 As notas com centésimos entre 0,01 a 0,24 e 0,51 a 0,74 sofrerão arredondamento para baixo
I - 0,01 a 0,24 Ex.: 5,21 – a nota será 5,0

83
II - 0,51 a 0,74 Ex.: 5,68 – a nota será 5,5

§2 As notas com centésimos entre 0,25 a 0,49 e 0,75 a 0,99 serão arredondadas para cima.
I - 0,25 a 0,49 Ex.: 5,37 – a nota será 5,5.
II - 0,75 a 0,99 Ex.: 5,82 – a nota será 6,0.

Artigo 74 - O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos


resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso necessário, no
exame final.

§1 Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada
disciplina no semestre.
§2 O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliações, tais como: projetos,
seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com
atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral.
§3 Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou
superior a sete (7,0) e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados
aprovados.
§4 É considerado promovido ao semestre ou módulo subsequente, o aluno que for aprovado em
todos componentes curriculares ou que ficar reprovado, no máximo, em três componentes que
compõem a matriz curricular, independente dos semestres ou módulos nos quais os mesmos estão
inseridos.

Artigo 75 - O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete (7,0), e
não inferior a três (3,0).

§1 O resultado final não poderá ser inferior a cinco (5,0), correspondendo ao cálculo aritmético
entre a média semestral e a nota do exame final.
§2 O aluno que obtiver média semestral menor que 3,0 (três) ou média final menor que 5,0
(cinco) será reprovado.

84
2 – CORPO DOCENTE

2.1 – Núcleos Docente Estruturante

2.1.1 – Atuação do Núcleo Docente Estruturante

A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG constituiu o Núcleo Docente Estruturante


(NDE) com base na Resolução nº 1, de 17/06/2010, da Comissão Nacional de Avaliação (CONAES),
que normatiza do referido núcleo, cujo grupo de docentes tem suas atribuições acadêmicas de
acompanhamento atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto
Pedagógico do Curso, com as seguintes atribuições:

 contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;


 zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes do currículo;
 indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas
públicas relativas à área de conhecimento do curso;
 zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.

2.1.2 – Composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso

Regime de Área de Formação


Docente Titulação
Trabalho
Maria Fernanda da Costa e Silva Mestre Integral Pedagogia
Adriana de Castro Roma Especialista Parcial Pedagogia e Direito
Larissa Palandi dos Reis Mestre Parcial Pedagogia
Maria José de Oliveira Mestre Parcial Pedagogia e Matemática
Parcial Administração e Engenharia
João Ubiratan de Lima e Silva Doutor
Civil

2.2 – Coordenação do Curso

2.2.1 – Atuação do Coordenador do Curso

Conforme Regimento da Faculdade, em seu Art. 31, compete ao Coordenador de Curso:

I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;


II - representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade;
III - elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para a organização do
calendário acadêmico;
IV - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
V - fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos programas e planos de ensino,
bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria;
VI - acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso;
VII - homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;
VIII - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;

85
IX - executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais órgãos da
Faculdade;
X - exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e aquelas que lhe forem atribuídas pelo
Diretor Geral e demais órgãos da Faculdade.

Dentre suas atividades dá suporte às necessidades do corpo discente, convocando e coordenando ações
específicas para estes fins, bem como efetua reuniões de colegiado, e com o corpo discente para a
identificação de possíveis problemas e do bom andamento do curso. Também leciona disciplinas no
próprio curso. Essa vivência como docente lhe traz subsídios para uma gestão mais profissionalizada,
pautada na prática diária com alunos e com docentes.

2.2.2 – Experiência Profissional, no Magistério e em Gestão Acadêmica do Coordenador

Coordenadora: Maria Fernanda da Costa e Silva

Graduação: Pedagogia

Ano de Conclusão: 2006

Especialista: Ensino Estruturado para Autista

Ano de Conclusão: 2015

Especialista: Psicopedagogia

Ano de Conclusão: 2008

Mestrado: Distúrbios do Desenvolvimento

Ano de Conclusão: 2017

Experiência Profissional e Acadêmica: 9 anos

2.3 – Corpo Docente do Curso


O corpo docente da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG, especificamente os do
Curso de Pedagogia, atende as exigências da legislação educacional nos aspectos legais requeridos.

2.3.1 – Perfil Esperado do Docente


Os professores do curso devem estar permanentemente preocupados com a aprendizagem como
processo qualitativo e interdisciplinar, dando prioridade à auto imagem dos alunos como geradora de
melhor desempenho. Devem estar voltados para o desenvolvimento tanto no próprio corpo docente,
quanto no discente, das características humanas requeridas pela atual sociedade em termos de espírito
empreendedor, visão estratégica e generalista, compreensão holística da realidade e adaptabilidade aos
cenários de mudança.

O corpo docente do curso deve estar imbuído da necessidade de aperfeiçoamento constante e contínuo
de sua qualificação, competência técnica, cultural e pedagógica, atitudes responsáveis e éticas,

86
demonstrando comprometimento com o futuro do país e da instituição, capacidade para trabalho
coletivo, interdisciplinar e organizado, além de possibilitar aumento gradativo de sua carga horária de
trabalho na instituição. A sua comprovada experiência na área do curso e suas habilitações são
fundamentais ao bom êxito das atividades.

Para desempenhar com qualidade suas funções, os docentes devem:

 construir conhecimentos, competências, habilidades e atitudes previstos para atuação na


educação superior;
 estar consciente de que sua formação deve contemplar os diferentes âmbitos do conhecimento
profissional de sua área de atuação;
 entender que a seleção dos conteúdos do curso deve orientar-se pelas diretrizes e orientações
previstas neste Projeto Pedagógico e ir além do ensino no stricto sensu, buscando identificar
as necessidades dos alunos para que se garanta os conteúdos necessários às diferentes etapas
da aprendizagem do Curso de Pedagogia;
 saber tratar os conteúdos ministrados no curso, de modo articulado com outros conteúdos e
estratégias pedagógicas;
 entender que a avaliação é processo que deve orientar o trabalho do professor, a autonomia dos
alunos em relação ao seu processo de aprendizagem e a qualificação de profissionais
preparados para iniciar a carreira docente.

2.3.2 – Atividades Docentes


A ocupação da carga horária docente deverá ser distribuída nas seguintes atividades, inerentes ao cargo
de Professor:

 Em atividades de ensino;
 Em atividades de pesquisa e de extensão;
 Em atividades de capacitação;
 Em atividades de administração e de representação.

A prioridade máxima de distribuição da carga horária deve ser dada ao ensino, considerando que o
processo ensino-aprendizagem constitui a atividade fim da instituição. As aulas devem ser distribuídas
de acordo com as necessidades de cada curso, priorizando o atendimento para o processo ensino-
aprendizagem, preponderando os aspectos educativo e coletivo sobre os aspectos administrativo e
individual.

A destinação de carga horária para atendimento extraclasse aos alunos será efetuada de acordo com
critérios estabelecidos para cada Curso, devidamente aprovados nos colegiados competentes, com
aprovação da mantenedora.

87
2.3.3 – Corpo Docente do Curso

Docente, Titulação, Experiência, Regime de Trabalho e Distribuição de Carga Horária do Corpo


Docente do Curso
TEMPO DE

TITULAÇÃO

REGIME DE
TRABALHO
ATIVIDADE
N° HORAS

OUTRAS
EXPERIENCIA NO MAG.

AULAS
SUP. E PROF.
NOME

S
MAG. PROFIS-
SUPERIOR SIONAL
Maria Fernanda da Costa e 40 03 >9
Mestre Integral
Silva 2
Jilian Cardoso de Mello 4 0 Especialista Horista 05 >13
Larissa Palandi dos Reis 12 4 Mestre Parcial 02 >10
Maria José de Oliveira 6 6 Mestre Parcial 21 >30
Thais Poliana Neto 2 0 Especialista Horista 04 >14
Adriana de Castro Roma 6 6 Especialista Parcial 02 >6
João Ubiratan de Lima e 20 >20
6 6 Doutor Parcial
Silva
Cláudia Liciely Barbosa e 12 02 >10
Mestre Parcial
Silva

Síntese da Titulação dos Docentes do Curso de Pedagogia:

Titulação Quantidade Percentual %


Doutores 01 12,5
Mestres 04 50,0
Especialistas 03 37,5
Total 08 100%

Síntese da Jornada dos Docentes do Curso de Pedagogia:

Regime de Trabalho Quantidade Percentual %


Integral 1 12,5
Parcial 5 62,5
Horista 2 25,0
Total 8 100%

Docentes x Disciplinas:
A atribuição de aulas se dará semestralmente, de acordo com o número de turmas formadas e considerando o vínculo e a aderência
do professor à disciplina, bem como a disponibilidade do docente.

QT Professor Disciplinas

1 Maria Fernanda da Costa e Silva Sociologia da Educação

88
Educação Natureza e Sociedade
2 Jilian Cardoso de Mello
Educação na Diversidade Cultural

Psicologia do Desenvolvimento
Projetos Pedagógicos na Educação Básica e Apoio
3 Larissa Palandi dos Reis
Escolar
Gestão Escolar na Educação Básica
Estatística Aplicada à Educação
4 Maria José de Oliveira
Fundamentos da Matemática na Educação

5 Thais Poliana Neto Fundamentos e Metodologia da Alfabetização

Organização e Políticas da Educação Básica


6 Adriana de Castro Roma
Metodologia do Trabalho Acadêmico

Matemática
7 João Ubiratan de Lima e Silva
Estudo da Realidade Contemporânea
Pedagogia e Gestão de Processos em Espaços não
8 Cláudia Liciely Barbosa e Silva Escolares
Gestão Educacional em Ambientes não Escolares

2.4 – Plano de Cargos, Salários e Carreira dos Docentes


A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG e sua Mantenedora adotam uma política de
recursos humanos que valoriza os seus quadros profissionais – docentes e não docentes, visto que
consideram que os educadores necessitam de ambiente democrático para o desenvolvimento de sua
complexa tarefa na produção e transmissão do saber e na formação integral do educando.

Assim, a instituição tem, como princípios fundamentais, em sua política de recursos humanos:

 o desenvolvimento de relações harmônicas entre os integrantes de sua comunidade acadêmica;


 o estímulo à criatividade e à participação de docentes e não docentes em todas as atividades da
instituição, formais e informais;
 o incentivo e o apoio à produção científica dos professores e às iniciativas individuais ou de
setores administrativos ou acadêmicos para a capacitação docente e/ou técnico-profissional;
 o aprimoramento das condições de trabalho, com a preocupação constante da atualização dos
padrões salariais de sua comunidade trabalhadora;
 a busca permanente de elevados padrões éticos no desempenho profissional de docentes e não-
docentes.

Encontra-se na Instituição, à disposição, os "Planos de Carreira do Corpo Docente e do Técnico-


Administrativo".

2.5 – Programa Institucional de Educação Continuada


A Instituição mantém um Programa Institucional de Educação Continuada, de caráter permanente,
com recursos próprios, com o objetivo de proporcionar possibilidades de reciclagem, aperfeiçoamento
e capacitação profissional dos docentes e técnicos administrativos, visando aprimoramento dos seus
recursos humanos, para a consequente melhoria das suas atividades. As regras e as normas de

89
funcionamento encontram-se editadas em Portaria específica para este fim, à disposição, na
Instituição.

2.6 – Funcionamento do Colegiado de Curso


O Colegiado de Curso está previsto no Regimento Interno da Faculdade, no capítulo V, artigos 27 a
30.

No Colegiado de Curso são discutidos os objetivos e metas acadêmicas, projetos e atividades de


ensino que deverão ser desenvolvidas ao longo do período letivo.

No Colegiado, o Coordenador do curso juntamente com os professores do curso e os professores que


compõem o NDE, exercem as seguintes funções:

 Supervisionam a implantação das ementas e planos de curso das disciplinas, bem como as
convenientes reformulações, quando necessárias, que são nesse caso, encaminhadas ao NDE,
para recomendação ao CONSU, e quando deliberadas, são colocadas em prática por meio do
exercício deste Colegiado.
 Definem as competências e aptidões consideradas como pré-requisitos ao aproveitamento do
curso, e provêm situações para o seu desenvolvimento.
 Promovem estudos sobre egressos do curso no mercado de trabalho local e regional, com
vistas à permanente atualização curricular e dos conteúdos programáticos;
 Decidem sobre pedidos de reconsideração de resultados da avaliação de trabalho acadêmico e
de promoção de alunos;
 Reanalisam e decidem sobre casos de adaptações, aproveitamento de estudos, dispensa de
disciplinas, transferência de qualquer natureza, trancamento e cancelamento de matrícula,
mediante requerimento do interessado, instruído das informações dos setores competentes;
 Designam banca examinadora especial para verificação, por meio de provas e outros
instrumentos de avaliação específicos, de alunos com extraordinário aproveitamento no
estudo, com objetivo de abreviação de duração de seus cursos;
 Avaliam e documentam, dentro das normas traçadas pelos órgãos superiores, o desempenho do
curso.

O Colegiado se reúne em sessão ordinária, no mínimo duas vezes a cada semestre letivo, e, em sessão
extraordinária, sempre que for convocado pelo Coordenador do Curso.

90
3 – INFRAESTRUTURA

3.1 – Infraestrutura para Funcionamento do Curso


A Mantenedora, UNIESP S.A. demanda esforços no sentido de garantir às suas unidades prestadoras
de serviços educacionais de nível superior toda a infraestrutura necessária, além de manter suas
instalações e equipamentos em perfeitas condições de funcionamento, higiene e sempre atualizados.

3.1.1 – Infraestrutura Acadêmico-administrativa


Para o desenvolvimento das atividades acadêmico-administrativas propostas para a realização do
Curso de Pedagogia, a Faculdade conta com uma infraestrutura própria que atende às condições de
iluminação, ventilação, salubridade, segurança, higiene, acústica e layout adequados, que seguem
todas as normas da moderna engenharia e arquitetura, visando o conforto e bem-estar dos corpos
docente, discente e administrativo, com a seguinte infraestrutura:

INSTALAÇÕES m²

Banheiros 47
Biblioteca 290
Recepção 23
Laboratório de Informática 115
Salas de aula 2135
Salas de Coordenação 72
Auditório 318
Salas de Docentes 26
Hall de Entrada 43
Diretoria 18
Secretaria 58
Atendimento Psicopedagógico 22
Sala de Reuniões 20
Cozinha/Copa 25
Empresa Junior 44
Gerência de Prática 52
Coordenação do Projeto Social 23
Núcleo de Apoio Discente 23
Recursos Humanos 23
Cantina 56
Reprografia 28
Área de Convivência 690
Tabela nº 4 – Infraestrutura Física.

91
A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG dispõe de infraestrutura adequada para
atender indivíduos portadores de necessidades especiais, tais como: vias especiais de acesso (rampa) e
sanitários equipados para esse fim.

Os recursos infra estruturais, tecnológicos e acadêmicos quanto às salas de aula, biblioteca,


laboratórios, equipamentos, informatização e outros, tanto gerais quanto por áreas, são descritos a
seguir.

3.1.2 – Gabinetes de trabalho para membros do NDE e docentes em Tempo Integral - TI


A Faculdade disponibiliza gabinetes aos membros do NDE, assim como, aos docentes em regime de
Tempo Integral, com área total de 24 m² equipada com mesas, cadeiras, computador conectado à rede
de Internet. Atendendo aos requisitos de disponibilidade de equipamentos em função do número de
docentes, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade.

3.1.3 – Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos


A Faculdade disponibiliza gabinetes no andar térreo, destinadas as atividades de coordenação e
serviços acadêmicos, com mesa, cadeiras, armário e computador ligado à rede de Internet e que atende
aos requisitos de dimensão, limpeza, conservação, equipamentos, gabinete individual para
coordenador, número de funcionários, atendimento aos alunos e aos docentes.

3.1.4 – Sala de Professores


A Faculdade possui espaço adequado destinado a Sala de Professores, medindo aproximadamente
26m2, com mesa para reuniões e cadeiras diversas, quadros de avisos, armários para guarda de
material, escaninho de documentos, computador ligado à internet para pesquisa e digitação de notas,
facilitando flexibilização e comodidade dos mesmos no ambiente de trabalho. Atendem aos requisitos
de disponibilidade de equipamentos em função do número de professores, dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

3.1.5 – Salas de Aula


As salas de aula somam 30 espaços, sendo que, variam de 40m2 a 96m2, com capacidade para 50
alunos.

As instalações são apropriadas à utilização dos recursos audiovisuais necessários à prática pedagógica.
O mobiliário e os equipamentos estão devidamente adaptados à quantidade de alunos e às funções de
ensino de modo a favorecer a necessária comodidade. Atendem aos requisitos de iluminação, limpeza,
acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

As condições deste espaço físico, quanto aos itens de salubridade, espaço das salas em relação
professor/aluno, circulação, iluminação natural e artificial, ventilação e acústica, estão presentes no
quadro, a seguir:

ESPAÇO FÍSICO DAS SALAS DE AULA


Salubridade Apresentam condições propícias à saúde pública, em termos de arejamento,
oxigenação, higiene, e limpeza. Os ambientes são mantidos com serviços
diários de limpeza, por equipe responsável por esta atividade.

92
Espaço Dimensionadas na relação de 1,00 m2 por aluno, incluindo nesta metragem, a
área de circulação e o espaço do professor

Iluminação Quanto à iluminação natural, todas as caxilharias foram dimensionadas


Natural e seguindo as normas do Código Sanitário Estadual, garantindo assim a
Ventilação iluminação natural e ventilação

Iluminação A iluminação artificial foi calculada atendendo as normas técnicas da ABNT,


Artificial quanto à quantidade de lâmpadas (lux), em função do uso específico (sala de
aula, biblioteca, laboratórios etc).

Acústica As salas de aulas foram implantadas em um posicionamento adequado em


relação ao distanciamento, garantindo um nível aceitável de ruído externo, não
comprometendo o desempenho professor-aluno.

Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

Atenta ao disposto na Portaria Ministerial nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, sobre os


requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas às suas dependências, a
Mantenedora Faculdade de Guaratinguetá determinou estudos para eliminação de quaisquer barreiras
arquitetônicas que possam inibir a circulação de deficientes físicos. Assim, todos os blocos de salas de
aula, laboratórios e sanitários, cantina, xerox e secretaria da Faculdade são acessíveis a portadores de
necessidades especiais. As salas de aula são acessíveis por meio de rampa que facilitam o
deslocamento. O estacionamento tem vagas reservadas para os portadores de necessidades especiais.

Ainda em consonância com o que estabelece a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira
de Normas Técnicas, na parte que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências e
Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos, a Faculdade assume o compromisso formal
de proporcionar, quando solicitada, aos deficientes visuais e aos alunos com deficiência auditiva, todo
apoio necessário que cumpram a integração curricular do curso interessado.

A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG crê nas políticas de educação


inclusiva como sendo alavancas para proporcionar a igualdade de oportunidades e participação de
todos no processo de aprendizagem. Entretanto, o sucesso dessas políticas requer o envolvimento de
todas as partes, tais como professores e profissionais da educação, colegas, pais, famílias e
voluntários.

As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando


os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por meio de
metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e
parceria com as organizações especializadas.

Atenta à sua responsabilidade social, a Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG


seguirá as seguintes políticas:
I. Aos Portadores de Necessidades Físicas:

 Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras
arquitetônicas);
 Vagas reservadas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços;·
 Rampas facilitando a circulação de cadeira de rodas;·
 Portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de
rodas;·

93
 Barras de apoio nas paredes dos banheiros;

II. Aos alunos portadores de deficiência visual, desde que seja requisitado:

 Impressora Braille acoplada a computador;


 Sistema de síntese de voz;
 Gravador e fotocopiadora que amplie textos;
 Software de ampliação de tela;
 Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal;
 Lupas, réguas de leitura;
 Scanner acoplado a computador;
 Acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille.

III. Aos alunos portadores de deficiência auditiva, desde que seja requisitado:

 Intérpretes de língua de sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão,


complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o
real conhecimento do aluno;
 Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico;
 Aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de
vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado);
 Materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade linguística dos
surdos.

IV. Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou com


mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de capacitação
para a educação inclusiva, constando, especialmente, da oferta de:

 Informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos portadores de


necessidades especiais;
 Cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,
 Cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.

V. Para a comunidade, a oferta de:

 Campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das diferenças;


 Parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de classe (sindicatos,
associações, federações, confederações etc.) com o objetivo de ações integradas
Escola/Empresa/Sociedade Civil organizada para o reconhecimento dos direitos dos
portadores de necessidades sociais como direitos humanos universais; e,
 Integração Escola/Empresas para a oferta de estágios profissionais, incluindo empregos
permanentes, com adequadas condições de atuação para os portadores de necessidades
especiais.

VI. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

 Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. A Faculdade de Educação


de Guaratinguetá - FACEG busca promover, fomentar e divulgar estudos e experiências
bem-sucedidas realizados na área de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista.

Além disso, a Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG criará normas internas sobre
o tratamento a ser dispensado a professores, alunos, funcionários portadores de deficiência, com o
objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação.

94
3.2 – Biblioteca

3.2.1 – Organização do Acervo


A responsabilidade pela organização, aquisição e manutenção da biblioteca é do Diretor Geral, que
dispõe de 1 (uma) bibliotecária para dirigir e coordenar as atividades técnicas e administrativas, assim
como, o controle e a administração de todo o acervo.

3.2.2 – Espaço Físico


Atualmente, a área física da Biblioteca perfaz um total de 300 m2, sendo:

- 60 m2 destinados às prateleiras com livros, periódicos e fitas de vídeo;


- 170 m2 destinados aos estudos (sala para trabalhos coletivos, e baias individuais);
- 70 m2 destinados aos estudos (sala para estudo em grupo)

3.2.3 – Acervo por Área do Conhecimento


Atualmente, o acervo total da Biblioteca para os cursos de Administração, Ciências Contábeis e
Pedagogia está estimado em 20.000 livros. A política de atualização do acervo é a de aquisição
contínua de obras que estiverem sendo publicadas, bem como as que forem indicadas para aquisição
por professores, alunos e colaboradores e a de doação de outras instituições.
Assim, o acervo da Biblioteca apresenta a seguinte classificação de acordo com as áreas de
conhecimento:

LIVROS PERIÓDICOS
ÁREA Nacionais/
Títulos Exemplares
Internacionais
Ciências Exatas e da Terra 2410 3559 -
Ciências Humanas 9101 12709 64
Linguística, Letras e Artes 756 918 -
TOTAL 12267 17186 64

Tabela 1 - Acervo da Biblioteca - Por área de conhecimento

3.2.4 – Formas de Atualização e Expansão do Acervo - Política de Aquisição.


A política de aquisição da Biblioteca é voltada para as necessidades do corpo discente e docente da
Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG. O acervo da Faculdade é formado com base
no conteúdo programático dos cursos oferecidos pela instituição (bibliografia básica e bibliografia
complementar). No início de cada semestre, os professores solicitam à biblioteca, através de impresso
próprio, as bibliografias necessárias para complementarem o ensino. De posse deste material o
bibliotecário, após verificação no acervo e com aprovação do Coordenador do Curso, encaminha à
Direção a solicitação de compra.
Para o gerenciamento das informações do acervo, a Biblioteca dispõe dos seguintes recursos: a) cinco

95
computadores com Internet; b) um software específico de controle e administração de acervo – RM-
Biblios, desenvolvido para essa finalidade.
O plano de expansão consiste na adoção de uma política de constante renovação, ampliação e
atualização do acervo, mediante a aquisição de obras e doação de exemplares de outras instituições.

3.2.5 – Horário de Funcionamento


O horário de funcionamento da Biblioteca da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG é
de segunda a sexta-feira, das 10h às 21h.

3.2.6 – Serviços Oferecidos


O acesso ao material da Biblioteca está disponível às comunidades acadêmica e local. Para os
empréstimos, o solicitante deverá estar cadastrado no sistema e ser aluno da Faculdade de Educação
de Guaratinguetá - FACEG, visto que, a reserva de obras somente ocorre mediante a solicitação
pessoal do interessado.
A organização do acervo é feita através da classificação universal por assunto, sendo admitida,
posteriormente, a classificação por ordem alfabética de autores e títulos.

Para a realização das atividades acadêmicas foram destinados à Biblioteca 7 (sete) computadores,
sendo 2 (dois) para uso exclusivo da bibliotecária e 5 (cinco) para uso dos alunos, consulta local do
acervo e pesquisa, estando interligados à rede de Internet.

Além disso, a Biblioteca da Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG oferece os


seguintes serviços:
 Catálogo disponível para consulta local;
 Sistema informatizado;
 Acesso disponível pela Intranet/Internet aos serviços;

3.2.7 – Política Institucional para atualização e expansão do acervo


Para atender usuários potenciais da Biblioteca, os mecanismos de seleção e aquisição do acervo
bibliográfico e audiovisual, tomam por base, tanto a bibliografia arrolada nos programas de ensino dos
projetos pedagógicos, de cada um dos cursos da instituição, como as bibliografias recomendadas.
Além destes procedimentos, são ainda considerados para seleção e aquisição destes materiais, as
bibliografias básicas encaminhadas pelos Coordenadores dos Cursos à Biblioteca, sendo estas listas
fruto de reuniões periódicas do NDE, e professores.
Além destes critérios gerais é levado em conta o perfil da Instituição e de seus usuários, em termos de
demanda da informação.

3.3 – Bibliografia Básica


A Bibliografia Básica prevista no Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia, contempla 3 títulos, por
unidade curricular, disponibilizados na proporção de, pelo menos, um exemplar para a faixa entre
10 a 15 vagas anuais. Estão tombados e informatizados e à disposição, para consulta, pesquisa e
empréstimo, na Biblioteca da instituição.
O acervo é aberto, com acesso a todo material bibliográfico através de terminais de consulta, listagens
e fichários. É permitido o empréstimo domiciliar para alunos e funcionários da instituição. No caso de
usuários externos será permitida a consulta local. O acesso aos materiais audiovisuais é feito com a
utilização de equipamentos dentro da biblioteca.

96
A biblioteca tem seu acervo ampliado e atualizado principalmente de acordo com as solicitações dos
professores. Dá-se prioridade ao aumento do número de exemplares para os livros textos de todos os
cursos, tudo isso em conformidade com a verba orçamentária que é específica.

O acesso à internet é feito pelos computadores de uso livre para os alunos e funcionários.

O Regulamento da Biblioteca está disponível na IES para consulta.

3.4 – Bibliografia Complementar


A Bibliografia Complementar prevista no Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia contempla 3
títulos, por unidade curricular, com dois exemplares de cada título. Estão à disposição, para consulta,
pesquisa e empréstimo, na Biblioteca da instituição.

3.5 – Periódicos especializados:


A IES disponibiliza periódicos virtuais (Nacionais e Internacionais) no site da IES
(www.uniesp.edu.br/oge) para consulta e pesquisa.

3.5.1 - Acervo Biblioteca Virtual Universitária


A Faculdade de Educação de Guaratinguetá possui convênio com a Minha Biblioteca LTDA, sendo
estas empresas dedicadas ao ramo de edição, distribuição e comercialização de obras, dispondo de um
acervo sobre o qual detêm direitos autorais de produção, distribuição e comercialização, sendo
licenciada pela Digital Pages para uso de um software que permite o acesso por computadores, ou
similares, a seu acervo editorial que constitui a Biblioteca Virtual Universitária. Desta forma, discentes
e docentes da Faculdade, têm livre acesso aos títulos disponíveis na Biblioteca Virtual

A biblioteca virtual, possui acesso simultâneo e ilimitado à base de dados chamada da minha
biblioteca contando com 8.934 títulos disponíveis, os quais são utilizados como base bibliográfica dos
cursos ofertados.

Importante ressaltar, que a Minha Biblioteca é um consórcio formado pelas quatro principais editoras
de livros acadêmicos do Brasil - Grupo A, Grupo Gen-Atlas, Manole e Saraiva - que oferece às
instituições de ensino superior uma plataforma prática e inovadora para acesso a um conteúdo técnico
e científico de qualidade pela internet.

A MINHA BIBLIOTECA, apresenta ainda um recurso LABS, que dispõe de três novos instrumentos:

 Acessibilidade: Leitura em Voz Alta;


 Scrathpad para fazer anotações durante a leitura;
 Modo de exibição noturna.

3.6 – Laboratórios Didáticos Especializados


O Curso de Pedagogia conta com a disponibilidade de 1 (um) Laboratório de Informática, com 20
computadores.

Os equipamentos audiovisuais (projetores de multimídia, computadores, retroprojetores, telas


reflexivas) também estão disponíveis na Instituição para servir aos docentes/alunos do Curso. Estes
equipamentos/espaços estão organizados de acordo com as necessidades do Curso e também com a
demanda das atividades, assegurando condições de qualidade necessárias ao aprendizado e seguem
políticas próprias de utilização e conservação.

97
A Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG se preocupa com a segurança dos
equipamentos de informática, multimídia, audiovisual, através de planejamento de infraestrutura
necessária, desde o primeiro semestre letivo até a conclusão do curso. Além disso, faz parte de seus
projetos anuais aquisições/atualizações de novos softwares específicos, visando atender às
necessidades didático-pedagógicas dos cursos.

3.6.1 – Brinquedoteca
O Curso de Pedagogia tem um espaço próprio para desenvolvimento de atividades lúdicas que tem
como objetivos:

 Proporcionar um espaço lúdico valorizando o ato de brincar;


 Estimular o desenvolvimento da concentração e atenção;
 Incentivar a autonomia e auto – estima;
 Resgatar brincadeira, incentivando sua valorização como atividade geradora de
desenvolvimento intelectual;
 Desenvolver a criatividade, a sociabilidade e a sensibilidade.

3.6.2 – Laboratório de Práticas Pedagógicas Curriculares


A sala de aula para desenvolver as aulas práticas curriculares é composta de carteiras para alunos e
mesa para o professor. Desse modo, o licenciando tem um espaço para desenvolver sua prática
pedagógica educativa.

3.6.3 – Laboratórios de Informática


Laboratório Equipamentos M²
Laboratório 1 20 computadores 60 m²

3.7 – Recursos Audiovisuais e de Multimídia

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Data Show 4

3.8 – Políticas de utilização do Laboratório


Nas aulas práticas, as turmas de 50 alunos, são divididas em dois grupos. Cabe ressaltar que o
laboratório de informática pode ser utilizado pela comunidade acadêmica fora do horário previsto para
aula. Para viabilizar esta utilização, a Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG mantém
os laboratórios em funcionamento das 13h às 22 horas de segunda a sexta-feira com a supervisão do
pessoal de apoio ligado ao CPD.

Os equipamentos são atualizados periodicamente. Além disso, a Faculdade realiza pesquisas para a
avaliação dos equipamentos lançados no mercado e que melhor atendem às necessidades de sua
comunidade acadêmica.

98
Os softwares disponíveis na Faculdade de Educação de Guaratinguetá - FACEG são atualizados
anualmente ou conforme solicitação do corpo docente. A manutenção dos equipamentos e atualização
de programas é feita por funcionários da própria da faculdade, qualificados para esse fim.

3.9 – Plano de Atualização Tecnológica e Manutenção de Equipamentos

O Plano de Atualização Tecnológica e de Manutenção dos Equipamentos é aplicado nos serviços de


conservação das instalações gerais e dos equipamentos Estes equipamentos ficam sob a guarda e
responsabilidade de um responsável técnico capacitado que coordena o fluxo de alunos e a forma de
utilização dos equipamentos.

99
ANEXOS

ANEXO 1 – ATENDIMENTO AOS REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

1. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso


O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Guaratinguetá -
FACEG, institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia,
licenciatura, definindo princípios, condições de ensino e de aprendizagem, procedimentos a serem
observados em seu planejamento e avaliação, pelos órgãos dos sistemas de ensino e pelas instituições
de educação superior do país, nos termos explicitados nos Pareceres CNE/CP nos 5/2005 e 3/2006.
As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da
docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino
Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio
escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
Atende ainda ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e ao Decreto nº
5.296/2004, que dispõe sobre as condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais; à
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que estabelecem as
Políticas de Educação Ambiental; e a Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que
estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Atualmente, está considerando também, as
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP
n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012.

2. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o


Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de
junho de 2004)
O conteúdo que aborda a Educação das Relações Étnico-Raciais está contemplado nas disciplinas
abaixo relacionadas:

HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA E INDÍGENA


SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

3. Titulação do corpo docente


Todo o corpo docente do curso tem formação em pós-graduação estando constituído por 06 docentes,
sendo que 60% deles possuem formação em pós graduação stricto sensu.

4. Núcleo Docente Estruturante (NDE)


A composição do NDE atende a Resolução CONAES nº 1, de 17/06/2010, e está composto por 05
docentes, sendo que 60% deles possuem formação em pós graduação stricto sensu, atuando em regime
de trabalho parcial e em regime integral.

5. Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia


(Portaria Normativa n º. 12/2006)
NÃO SE APLICA
6. Carga horária mínima, em horas – para os Cursos Superiores de Tecnologia
NÃO SE APLICA

100
7. Carga horária mínima, em horas – para Bacharelado e Licenciaturas
O curso atende a referida Resolução em termos de carga horária mínima, sendo ofertado 3.200 horas
relógio.

8. Tempo de integralização – Resolução CNE/CP nº 2/2002 (Licenciatura)


O curso atende a legislação vigente, sendo que o tempo mínimo de integralização é de 8 (oito)
semestres e o tempo máximo é de 12 (doze) semestres.

9. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida – (Decreto Nº
5.296/2004)
O espaço onde funciona o curso de Pedagogia atende o que preconiza a legislação, oferecendo acesso
às pessoas com deficiência/ e ou mobilidade reduzida.

10. Disciplina obrigatória/optativa de Libras (Dec. Nº 5.626/2005)


O curso atende ao que preceitua o Decreto 5.626/2005 oferecendo a disciplina Língua Brasileira de
Sinais – Libras, como disciplina, conforme pode-se verificar na matriz curricular constante do PPC.

11. Prevalência de avaliação presencial para EAD


NÃO SE APLICA

12. Informações acadêmicas (Portaria Normativa nº 40 de 12/12/2007)


As informações acadêmicas exigidas estão disponíveis na forma impressa e virtual.

13. Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de


junho de 2002.
O curso de Pedagogia aborda o tema de educação ambiental em diversas disciplinas de forma
transversal e contínua, conforme pode-se verificar no quadro abaixo:

PRINCÍPIOS E POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL


FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO, NATUREZA E SOCIEDADE

14. Direitos Humanos


O curso de Pedagogia aborda a Educação em Direitos Humanos:

RELAÇÕES SOCIAIS, GÊNERO E DIREITOS HUMANOS


POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO

101
ANEXO 2 - Regulamento das Atividades Complementares

CAPÍTULO I

APRESENTAÇÃO

O presente Regulamento normatiza as Atividades Complementares dos Cursos da Faculdade de


Educação de Guaratinguetá – FACEG.
Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam a ampliação e
competências dos alunos por meio de práticas independentes, realizadas especialmente com as
relações do mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade, assim podem ser
adquiridas dentro ou fora do ambiente escolar, em dias e horários diversificados.
As Atividades Complementares têm por finalidade enriquecer o processo de ensino-aprendizagem,
privilegiando a complementação da formação social e profissional do discente. Proporcionam aos
alunos oportunidades de aprimorarem-se culturalmente e tecnicamente, por meio da participação em
congressos, seminários, pesquisas, visitas técnicas, dentre outras ações que auxiliem no seu
crescimento pessoal e profissional.
Trata-se de atividades enriquecedoras e implementadoras do próprio perfil do formando, sem que se
confundam com estágio curricular supervisionado. Visam contribuir para o processo de aprendizado
do discente, envolvendo as três dimensões da vida acadêmica, a saber: ensino, pesquisa e extensão.
Ao realizar essas atividades o aluno se envolve em práticas extracurriculares, as quais devem
contribuir para o aumento do seu conhecimento e exercício da cidadania. Abrange a prática de estudos
e atividades independentes, transversais, interdisciplinares, de permanente contextualização e
atualização, nela não contempladas as medidas de apoio ao discente, como os programas de apoio
extraclasse e psicopedagógico, e as atividades de nivelamento.

OBJETIVOS

O objetivo do desenvolvimento de Atividades Complementares consiste em proporcionar aos alunos


possibilidades de aprofundamento temático e interdisciplinar, diversificando e enriquecendo a
formação oferecida na graduação, tanto na dimensão do conhecimento como no exercício da
cidadania.
Dessa forma, o aluno poderá desenvolver competências requeridas no mercado de trabalho sendo
incentivado e orientado a buscar e aprofundar temas relacionados à prática das habilitações dos cursos,
participando de eventos diversos, bem como realizando ações que contribuam para a formação de um
perfil empreendedor, com iniciativa, capacidade de liderança e com habilidades para gerenciar
mudanças, e acima de tudo, um perfil profissional autoconfiante, capaz de construir suas próprias
oportunidades.

102
CAPÍTULO I

1. DA CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 1º - As Atividades Complementares constituem ações a serem desenvolvidas ao longo do


curso, criando mecanismos de aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo aluno, por meio de
estudos e práticas independentes, presenciais e/ou à distância, de maneira complementar ao currículo.

Artigo 2º - As Atividades Complementares visam adicionalmente, garantir a interação teoria-prática,


contemplando as especificidades dos cursos, além de contribuir para o desenvolvimento das
habilidades e das competências inerentes ao exercício das atividades profissionais do graduando.

Artigo 3º - As Atividades Complementares não têm a finalidade de suprir conteúdos curriculares


previstos e não ministrados, assim como o aproveitamento de quaisquer atividades teóricas ou práticas
integrantes dos planos de ensino de disciplinas e estágios curriculares.

Artigo 4º - As Atividades Complementares dos cursos da Faculdade tem como objetivos:


I. Integrar a teoria com a prática, por meio de vivências e ou observações de situações reais;
II. Propiciar a contemporaneidade dos currículos, com vistas ao desenvolvimento de temas emer-
gentes nas respectivas áreas de conhecimento, decorrentes das mudanças no contexto organi-
zacional educacional, social, econômico e dos avanços tecnológicos;
III. Valorizar a interdisciplinaridade dos conteúdos que compõem os currículos dos cursos;
IV. Promover a contextualização dos currículos por meio de atividades que contribuam para a
formação profissional do aluno.

Artigo 5º - Todas as Atividades Complementares realizadas durante o período em que o acadêmico


estiver matriculado serão válidas, desde que atendidas às disposições deste regulamento.

Parágrafo único - Quando o aluno ingressar por meio de transferência de outra IES é possível
aproveitar as Atividades Complementares desenvolvidas naquele curso, cabendo à Coordenação
analisar a pertinência ou não da atividade e atribuir-lhe carga horária.

CAPÍTULO II

103
2. DAS CARATEGORIAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 6º - As Atividades Complementares são contempladas em três categorias: Acadêmica, Técnico-


Científica e Cultural e a carga horária obedecem aos critérios estabelecidos no Anexo I.

Parágrafo único - A carga horária obrigatória a ser cumprida durante o curso está delineada nos
Projetos Pedagógicos dos Cursos.

Artigo 7º - Atividades Complementares são atividades realizadas em instituições de ensino, públicas e


de iniciativa privada e em organizações não governamentais e entidades sem fins lucrativos, desde que
sejam de caráter educacional. Tais atividades contemplarão aquisição e ou troca de conhecimentos, e
formação geral complementares às disciplinas ministradas nas grades curriculares, propiciando
ampliação de saberes, habilidades e competências fundamentais para a formação humana e
profissional dos alunos.

Parágrafo único – São consideradas Atividades Complementares as constantes do Anexo I.

Artigo 8º - Atividades Complementares Técnico-Científicas são atividades relacionadas à produção,


divulgação e aplicação de conhecimento do meio acadêmico. Fazem parte dessas atividades a
participação em projetos de pesquisa e extensão, em congressos, simpósios e encontros, a iniciação
científica e a publicação de artigos.

Parágrafo único – São consideradas Atividades Complementares Técnico-Científicas as constantes


do Anexo I.

Artigo 9º - Atividades Complementares Culturais são atividades referentes à formação geral do


discente como também a ampliação de seu conhecimento acadêmico e de seu campo de atuação
profissional.

Parágrafo único - São consideradas Atividades Complementares Culturais as constantes do Anexo I.

CAPÍTULO III

104
3. DO REGISTRO E VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 10 - O controle, o registro e o cômputo da carga horária das atividades complementares serão
realizados em formulário próprio pelo professor responsável pela orientação das Atividades
Complementares, mediante a apresentação, pelo acadêmico, dos documentos comprobatórios das
respectivas cargas horárias. Para tanto, nessa ocasião, deverá apresentar o documento original e
fotocópia simples, cabendo à coordenação a verificação da originalidade e autenticação dos mesmos.

Parágrafo único: É de responsabilidade do acadêmico fornecer no início do terceiro semestre uma


pasta contendo 50 sacos plásticos para arquivamento da documentação individual das Atividades
Complementares.

Artigo 11 - As Atividades Complementares deverão ser registradas no Formulário de Atividades


Complementares e acompanhadas de comprovação, conforme Relatório constante no Anexo II,
observadas as exigências constantes na Tabela do Anexo I do presente documento.

CAPÍTULO IV

4. DAS COMPETÊNCIAS

Artigo 12 - Compete ao Coordenador de Curso indicar o Orientador das Atividades Complementares


que responderá hierarquicamente ao mesmo.

Parágrafo único: A indicação do Orientador das Atividades Complementares será homologada pela
Direção Geral.

Artigo 13 - O Coordenador de Curso é o articulador das Atividades Complementares juntamente com


o Orientador das Atividades Complementares. Em função da especificidade das atividades oferecidas,
buscam apoio, colaboração e/ou parceria com Professores, representantes de sala, organizações e
instituições.

Artigo 14 - Compete ao professor orientador de Atividades Complementares as seguintes


responsabilidades:

105
I. Exigir e aprovar a documentação comprobatória das atividades;
II. Controlar e lançar as atividades cumpridas em documento próprio;
III. Remeter à Coordenação de Curso, relatório semestral das Atividades Complementares.

CAPÍTULO V

5. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 15 - Estão sujeitos ao cumprimento das Atividades Complementares todos os alunos


matriculados nos cursos que contemplem em sua matriz curricular esta atividade.

Artigo 16 - Revogam-se as disposições em contrário.

Artigo 17 - O presente Regulamento, comum a todos os cursos oferecidos pela Faculdade de


Educação de Guaratinguetá, entra em vigor após aprovação pelo Conselho Superior, revogadas as
disposições em contrário.

ANEXO I – Atividades Complementares

6. Atividades Complementares

As Atividades Complementares são práticas acadêmicas, contempladas na Resolução CNE/CP


nº 1, de 15 de maio de 2006 e compõem-se das seguintes modalidades enumeradas abaixo:

a) Monitorias e Estágios não curriculares


b) Programa de Iniciação Científica
c) Cursos realizados áreas afins.
d) Participação em Programas de Extensão
e) Participação e/ou organização de eventos científicos no campo de abrangência do curso
f) Atividades culturais e assistenciais

DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES OFERECIDAS

a) Monitoria e estágios não curriculares


O exercício de monitoria deverá ser realizado na própria Instituição de Ensino; já o exercício de está-
gios deverá ser realizado fora da Instituição de Ensino. Envolve a participação do aluno em órgão,
instituições, entidades ou empresas que mantenham o desenvolvimento de atividades em áreas correla-
106
tas com a formação profissional, tendo como pressuposto básico a presença de profissionais graduados
supervisionando a atividade de monitoria e/ou estágio. As eventuais horas computadas para o estágio
curricular não poderão ser creditadas para atividades complementares e nem vice-versa. As monitorias
e os estágios serão computados por período letivo.

b) Programas de Iniciação Científica


As atividades de investigação científica no âmbito de projetos de pesquisa, com a orientação de pro-
fessores, visando o aprendizado de métodos e técnicas, além do desenvolvimento da mentalidade e
criatividade científica. Poderá ocorrer através de grupos de estudo e grupos de interesse em produção
intelectual. Os alunos interessados em desenvolver grupos de iniciação científica, deverão elaborar
plano de relatório de suas atividades e solicitar junto à Coordenação do Curso o encaminhamento do
projeto para aprovação da Direção Geral.

c) Cursos realizados áreas afins


O aluno comprovadamente fizer curso em áreas afins à de seu curso de Graduação poderá aproveitar
essas horas como atividade complementar, abrindo-se assim uma perspectiva interdisciplinar na sua
formação. O aluno terá que apresentar ao término do curso, atestado que comprove sua participação
(freqüência mínima de 75%), ficando sujeito à aceitação e aprovação da Coordenação dos Cursos.

d) Participação em programas de extensão


Atividades desenvolvidas junto a Projetos de Extensão, desenvolvidos pela instituição ou por outras
instituições de Ensino Superior, desde que comprovado. Esses projetos devem ter caráter de atendi-
mento à comunidade e fornecer possibilidade de aplicação direta dos conteúdos de uma ou mais disci-
plinas curriculares.

e) Participação e/ou organização de eventos científicos no campo de abrangência do curso.

Atividades desenvolvidas dentro ou fora da Faculdade, por meio de participação e/ou organização de
eventos científicos na própria instituição de ensino, ou em outras instituições. Serão reconhecidas co-
mo atividade complementares palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas e visitas técni-
cas devidamente comprovadas.Tais atividades devem ser adequadas à formação do aluno. Considera-
se a participação do aluno, na forma passiva ou ativa, ou seja, na condição de participante, palestrante,
instrutor ou apresentador.

f ) Atividades culturais e assistenciais


Participação em atividades culturais ou assistenciais promovidas pela comunidade ou pela Coordena-
ção do Curso e pela Direção da Faculdade. São consideradas atividades culturais aquelas que valori-
107
zam a memória e a história do povo brasileiro, ou ainda a cultura de outros países, como forma de
valorização da construção do mundo pela humanidade e bem como as características originais de suas
obras. São consideradas atividades assistenciais aquelas que não sejam aproveitadas nos programas de
bolsas da instituição e tenham caráter voluntário, social e/ou humanitário.

COMPROVAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Para a aprovação de atividades nesta categoria o aluno deverá juntar o máximo de comprovações, ten-
do em vista garantir a sua autenticidade, bem como o cumprimento significativo da atividade, tais
como:

a) Folder e folheto da atividade e evento;


b) Programa e conteúdo da atividade, informando carga horária;
c) Nome, ramo de atuação, endereço, telefone da entidade;
d) Cópia da ficha de inscrição;
e) Comprovante de pagamento (se aplicado);
f) Declaração de participação;
g) Crachá de identificação e acesso a eventos, dentre os outros.

PRAZO DE ENTREGA

Os comprovantes das Atividades Complementares deverão ser entregues na Coordenação do curso 1


(um) mês antes do término do semestre letivo ou logo após o término da atividade complementar rea-
lizada pelo aluno.

Caso o aluno não entregue os documentos comprobatórios das Atividades Complementares até data
prevista neste regulamento, deverá fazê-lo nestas mesmas condições no ano seguinte. O não cumpri-
mento das normas acima impede a colação de grau do aluno até que a situação seja regularizada.
a) Monitorias e Estágios não curriculares
b) Programa de Iniciação Científica
c) Cursos realizados áreas afins.
d) Participação em Programas de Extensão
e) Participação e/ou organização de eventos científicos no campo de abrangência do curso
f) Atividades culturais e assistenciais
As Atividades Complementares obedecem aos seguintes critérios:

108
Modalidade da Atividade Tipos C.H. Máxima
C.H. máxima por
Atividade
Estágios Até 60 horas Até 20 horas

Monitorias e estágios não


curriculares Monitorias Até 60 horas
Até 20 horas por
período letivo
Sob orientação de docentes e Até 40 horas Até 40 horas
responsáveis pelos projetos por orientação
Até 60 horas Até 30 horas
Publicação em anais de
Programa de Iniciação congressos, simpósios e
Científica similares
Publicação em periódicos Até 90 horas Até 30 horas
científicos
Publicação em jornais e Até 40 horas Até 20 horas
revistas
Disciplinas em outras áreas de Até 40 horas Até 20 horas
Cursos e disciplinas realizados conhecimento.
em áreas afins Até 40 horas Até 20 horas por
Curso de línguas
curso
Mini-Cursos, simpósios, Até 60 horas Até 10 horas
congressos, conferências
Participação em eventos
Até 80 horas Até 5 horas por
Científicos no campo de Jornadas, palestras e visitas
abrangência do curso evento
Até 80 horas Até 20 horas por
Curso de Extensão
evento
Participação em programas de Até 60 horas Até 20 horas por
Programas de Extensão
extensão evento

Mini-Cursos, simpósios,
Organização de eventos
congressos, conferências, Até 60 horas
culturais e científicos Até 10 horas
jornadas e palestras

Meio-ambiente
Projetos / Monografias Até 40 horas -

Até 10 horas por


Representação em órgãos
Até 40 horas período letivo
acadêmicos da Instituição
Atividades Culturais e como ISE, CPSA, Colegiado
Assistenciais etc.
Assistir a defesa de Até 2 horas por
monografias, dissertações e Até 10 horas evento
teses

Voluntariado Até 50 horas Até 10 horas por

109
período letivo

Apresentação de trabalhos
como expositor em eventos na Até 40 horas Até 10 horas
área
Outras atividades relativas
colaborações em situações Até 40 horas Até 10 horas
acadêmicas aprovadas pela
Coordenação do Curso ou pela
Direção Geral.

Deverá ser respeitado o limite de carga horária por cada Atividade Complementar descrita. A
carga horária que exceder o cômputo geral, de acordo com as modalidades, não será aproveitada.
Ficam estabelecidas, além das comprovações das atividades complementares descritas acima,
as seguintes exigências para o aproveitamento das Atividades Complementares:

Relatório do Professor orientador ou


Monitorias e estágios não curriculares
responsável
Publicação em anais de congressos, simpósios, etc. Cópia do artigo publicado
Cursos e disciplinas realizados em áreas afins Certificado de realização
Palestras, Seminários, Congressos, Simpósios,
Certificado de participação
Conferências etc.
Relatório do Professor orientador ou
Programas de Extensão
responsável
Organização de eventos culturais e científicos Certificado de realização
Leituras Específicas Resumo crítico da obra
Representação em órgãos acadêmicos Certificado de participação
Assistir as apresentações de monografias, etc. Atestado ou lista de participação
Voluntariado Certificado de participação
Projetos/ Monografias Cópia do Projeto

ANEXO 3 - REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Introdução

O Estágio Curricular Supervisionado Profissionalizante faz parte da estrutura curricular do Curso de


Pedagogia. Poderá ser iniciado, a partir do primeiro semestre do penúltimo ano letivo. O estágio, de
caráter obrigatório, deverá estar integrado com o curso específico e as disciplinas estudadas pelo
aluno, numa perspectiva multidisciplinar, com a finalidade básica de colocá-lo em contato com a
realidade de trabalho.

O Estágio poderá ser realizado tanto em Organizações Públicas ou Privadas, como em órgãos
experimentais de pesquisas. A supervisão dos estágios estará incluída na programação didática,
havendo professores designados para orientá-los, individualmente ou em grupo, segundo critérios
fixados no regulamento que se segue:

110
REGULAMENTO

Das Disposições Iniciais e Finalidades

Artigo 1º - O presente regulamento tem por finalidade normatizar o Sistema de Estágios


Supervisionados a que devem se submeter os alunos dos cursos de graduação da Faculdade de
Educação de Guaratinguetá (FACEG).

Da Definição

Artigo 2º - Estágio é o período de exercício pré-profissional previsto em currículo, em que o estudante


de graduação permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atitudes
fundamentais, profissionalizantes ou comunitárias, programadas ou projetadas, avaliáveis em conceito,
com duração e supervisão constantes de leis e normas.

Dos Objetivos

Artigo 3º - O estágio tem como objetivo estabelecer um elo de ligação entre a Instituição de Ensino
Superior, a Comunidade e o aluno com a tríplice intenção de:
complementar a formação do estudante, dotando-o do instrumental prático indispensável ao perfeito
desempenho de sua futura atividade profissional;
aperfeiçoar a formação profissional de acordo com as exigências e perspectivas do mercado de
trabalho;
estabelecer um canal retro-alimentador entre a teoria e a prática, desenvolvidas pela Instituição e
Comunidade.

Parágrafo único – O estágio deve proporcionar a complementação de ensino e da aprendizagem a


serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos,
programas e calendário escolar, a fim de se constituírem em instrumento de integração, em termos de
treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano (LEI
Nº 11.788/2008)

Da Coordenação

Artigo 4º - A Coordenação de estágios está subordinada administrativamente à Coordenação dos


Cursos de Graduação.

Artigo 5º - A Coordenação de todas as atividades de estágio será exercida por um professor do Curso
indicado por seu Coordenador e designado pelo Diretor Geral.

Parágrafo único – À Coordenação será atribuída uma carga horária semanal, compatível com as
necessidades, consideradas como horas administrativas.

111
Das Atribuições da Coordenação

Artigo 6º - Compete à Coordenação de Estágios:


executar a política de estágios deflagrada pela FACEG;
redigir normas e instruções para os estagiários que deverão ser submetidas à apreciação do Colegiado
do Curso
manter-se informado de toda a legislação e normas sobre o estágio e fazer cumpri-las;
divulgar, entre os alunos do Curso específico qualquer informação ligada a estágio;
acompanhar o desenvolvimento dos estágios, mantendo para isso um cadastro que contenha todas as
informações necessárias;
registrar os conceitos atribuídos nos relatórios finais de estágios;
providenciar a abertura de campos de estágios curriculares-profissionalizantes;
orientar o aluno a tudo que se relacione com estágio;
implantar e desenvolver uma política de divulgação da importância do estágio junto às Entidades
Concedentes;
propor a mudança deste Regulamento ao Colegiado do Curso, quando achar conveniente, devendo esta
submetê-la ao Conselho de Ensino;
apresentar, semestralmente, relatório geral das atividades à Coordenação do Curso;
convocar reuniões com os alunos para tratar de assuntos relacionados com estágio;
enviar à Secretaria, ao final de cada ano letivo, os resultados obtidos pelos estagiários;
desenvolver outras atividades inerentes à área, ou que venham a ser delegadas pelo Coordenador do
Curso.

Da Legislação

Artigo 7º - A atividade de estágio a ser desenvolvida obedece à seguinte legislação:


a LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008;
o presente Regulamento Interno;
as normas Regimentais da FACEG;
as normas regimentais da entidade Concedente onde o estágio se realiza.

Do Estágio Curricular Supervisionado Profissionalizante

Artigo 8º - Entende-se por Estágio Supervisionado Profissionalizante o período de exercício pré-


profissional, previsto em currículo, em que o estudante de graduação permanece em contato direto
com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades profissionalizantes projetadas, avaliáveis em
conceito, com duração, supervisão e avaliação constantes de leis e normas.

Artigo 9º - O estágio deverá ser realizado em um período mínimo de seis meses.

Parágrafo único – Poderá ser realizado em até duas etapas, em áreas e entidades Concedentes iguais
ou diferentes, com duração mínima de seis meses, para aqueles efetuados no último ano, ou de três

112
meses quando efetuados em duas etapas, sendo a 1ª fase durante o penúltimo ano e a 2ª fase no último,
visando a realização do estágio ao longo do curso.

Artigo 10º - O estagiário deverá integralizar, mensalmente, no mínimo 50 horas, completando ao final
do curso, a exigência curricular de 400 horas de Complementação Educacional.

Artigo 11º - Deverá ser observada, por parte do estagiário, a carga horária fixada no Termo de
Compromisso, documento obrigatório (LEI Nº 11.788/2008), firmado entre a Coordenação de Estágio,
Entidade Concedente e o Estagiário.

Artigo 12º - O estágio realizar-se-á, obrigatoriamente, nas áreas de concentração definidas pela
Coordenação do Curso.

Artigo 13º - Poderão estagiar os alunos que estejam regularmente matriculados na FACEG.

§ 1º Concede-se o direito ao estágio a todos os alunos regularmente matriculados e freqüentes nos


cursos ministrados pela FACEG, entretanto, somente terão validade para fins curriculares os estágios
realizados a partir do 5º período.

§ 2º – Na integralização da carga horária do estágio poderão ser incluídas as horas destinadas ao


planejamento, à orientação paralela e à avaliação das atividades, que não devem exceder 5% da carga
horária destinada ao estágio e prevista no currículo pleno do curso.

Da Designação do Professor Orientador

Artigo 14º - A designação dos Professores para a orientação dos estágios será de competência da
Coordenação do Curso.

Artigo 15º - Os Orientadores deverão ser professores de disciplinas afins com a área de estágio
desenvolvida pelo aluno

Artigo 16º - Ao Coordenador será atribuída uma carga horária de uma hora atividade para cada aluno
orientado.

Artigo 17º - As horas de orientação de estágio contadas como hora relógio, serão cumpridas pelo
docente em horário e local fixado pelo Coordenador.

Da Supervisão

Artigo 18º - Compete ao Coordenador:


prestar assistência técnica à Coordenação e ao estagiário na elaboração e desenvolvimento do Projeto
de Estágio, bem como no Relatório Final do Estágio.
cooperar com a Coordenação na abertura de campos de Estágio;

113
participar das reuniões convocadas pela Coordenação e apresentar informações, quando solicitado,
dando ciência do andamento dos trabalhos que estão sob sua supervisão;
avaliar os relatórios mensais e finais dos estagiários, devolvendo-os à Coordenação no máximo
15(quinze) dias após o recebimento;
atribuir conceito ao Relatório Final do Estágio, segundo os critérios fixados no artigo 40.

Artigo 19º - É atribuição de o Coordenador receber o estagiário pelo menos uma vez a cada 15 dias,
ou quando solicitado, individualmente ou em grupo, para prestar assistência e esclarecer as dúvidas,
desde a elaboração do Projeto até a Conclusão do estágio. As orientações podem ser agendadas tanto
por iniciativa do professor como por iniciativa do aluno ou grupo de alunos.

Dos Deveres dos Estagiários

Artigo 20º - Os estagiários terão junto à Coordenação de Estágios os seguintes deveres:


elaborar o Projeto de Estágio e adequá-lo de acordo com as instruções recebidas pelos Coordenador;
preencher os requisitos necessários ao desenvolvimento do Projeto de acordo com o Artigo 12 deste
Regulamento;
cumprir as determinações constantes do convênio e termo de Compromisso;
elaborar e entregar relatórios mensais no prazo fixado no Artigo 32;
empenhar-se na busca de conhecimento e assessoramento necessário ao desempenho das atividades de
estágio;
manter contatos periódicos com o Coordenador para discussão do andamento do estágio;
elaborar o Relatório de Estágio segundo as instruções do presente Regulamento e do Manual do
Estagiário;
promover agendamento da visita do(s) professor(es) avaliador(es) junto à sua supervisão local na
empresa.

Artigo 21º - O estagiário que desenvolver seu estágio na instituição em que trabalha deverá fazê-lo
fora de suas atividades de rotina ou dentro delas, com caráter inovativo.

Das Entidades Concedentes

Artigo 22º - Entende-se por Entidade Concedente a Instituição ou Empresa que propicia campo de
estágio aos alunos da FACEG, dando-lhes oportunidade para complementarem sua formação
profissional.

Artigo 23º - A FACEG espera que as Entidades Concedentes colaborem com a realização de Estágio,
propiciando:
supervisão e avaliação dos relatórios mensais e final;
condições ao estagiário de atingir os objetivos propostos previamente no Projeto de Estágio.

Do Projeto de Estágio

114
Artigo 24º - Será exigido do estagiário um projeto específico para o Estágio Supervisionado
Profissionalizante, cuja formulação final seguirá o modelo de Relatório Final de Estágio.

Artigo 25º - O Projeto de Estágio será elaborado pelo aluno individualmente, orientado pelo
Coordenador, com assessoria do Coordenador de Estágios.

Artigo 26º - O projeto deverá ser apresentado dentro das especificações fixadas no manual de
estágios.

Artigo 27º - O projeto deverá ser aprovado pelo Coordenador e homologado pela Coordenação de
Estágios.

Artigo 28º - O Projeto de Estágio deverá ser apresentado em duas vias que terão a seguinte
destinação:
1ª Via – À Coordenação para aprovação e homologação, ficando arquivada em pasta individual;
2ª Via – Ao Estagiário, após a aprovação e homologação pela coordenação do estágio.

Dos Relatórios

Artigo 29º - Durante a realização de estágio o aluno apresentará ao Coordenador Relatórios de


Atividades Mensais, entregues dentro do prazo máximo de cinco dias úteis após o termino do período
em questão, conforme formulário instituído no Manual de Estágios.

Artigo 30º - Deverão constar do relatório os seguintes itens:


síntese das tarefas executadas no mês;
as horas destinadas a cada atividade;
apreciação das atividades desenvolvidas, durante o mês;
as dificuldades;
pesquisa bibliográfica.

Artigo 31º - Além do relatório padronizado, o Coordenador poderá exigir relatórios adicionais, ou
outras informações necessárias para o sistema de avaliação.

Artigo 32º - O estagiário terá 5 dias úteis após a conclusão do estágio para entregar o relatório à
Coordenação de Estágios, sob pena de invalidação do referido relatório.

§ 1º - O prazo final para entrega do Relatório Final de Estágio, será a data preestabelecida pela
Gerência de Praticas da FACEG, constante do MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO do ano
em curso.

§ 2º - Compete à Coordenação de Estágios julgar os casos excepcionais mediante justificativa


apresentada pelo estagiário.

115
Da Avaliação Mensal

Artigo 33º - As atividades de Estágio serão obrigatoriamente avaliadas pelo Coordenador.

Artigo 34º - O Estágio será avaliado pelos relatórios mensais e pelo Relatório Final de Estágio.

Artigo 35º - A avaliação mensal do Coordenador é uma necessidade para orientação técnica e
metodológica do Projeto de Estágio em desenvolvimento.
§ 1º - A avaliação constituirá de parecer emitido pelo Coordenador a respeito da qualidade do trabalho
apresentado.

§ 2º - O Professor terá o prazo de 15 dias úteis para devolver à Coordenação os relatórios mensais.

Do Relatório Final de Estágio

Artigo 36º – O Relatório Final de Estágio é um documento elaborado pelo estagiário, no qual constam
as atividades desenvolvidas durante o período de estágio.

Artigo 37º - O Relatório Final de Estágio será elaborado em duas vias com a seguinte destinação:
1ª Via – Coordenação de Estágios;
2ª Via – Estagiário

Artigo 38º - O Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas
no MANUAL DE ESTÁGIO, distribuído nos seguintes itens:
I – Apresentação
II – Introdução (colocação e delimitação do problema, objetivos, relevância e definição de conceitos)
III – Metodologia
IV – Revisão da literatura
V – Desenvolvimento do corpo técnico do trabalho
VI - Conclusões
VII – Sugestões e recomendações
VIII – Referências

Da Avaliação do Relatório Final do Estágio

Artigo 39º - A avaliação do Relatório Final de estágio deverá ser de acordo com os seguintes critérios:
justificativas de aplicação do trabalho (amplitude do trabalho);
capacidade crítica;
capacidade de inovação (criatividade e versatilidade);

116
percepção e profundidade de conhecimentos específicos;
domínios de conhecimentos;
verificação da metodologia de trabalho.

Artigo 40º - O conceito final será a nota atribuída pelo Professor Orientador, que não deverá ser
inferior a 7,0 (sete inteiros). Caso seja inferior, a nota não será dada.

Artigo 41º - Caso o estagiário não alcance o conceito mínimo fixado no artigo 40, o aluno terá um
prazo de trinta dias para reformular o trabalho executado, podendo então ser aprovado com nota
mínima de 7,0 (sete inteiros).

Artigo 42º - Se após a reformulação do Relatório Final o mesmo não alcançar o conceito mínimo
fixado no artigo 41, o aluno terá seu estágio considerado nulo para todos os efeitos.

Parágrafo único – Não alcançado o conceito mínimo, o aluno deverá matricular-se no ano seguinte e
cumprir todas as etapas previstas no MANUAL DE ESTÁGIO.

Das Disposições Finais

Artigo 43º - A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do curso de graduação.

Artigo 44º - O aluno que, até o final do último ano não cumprir as atividades de estágio deverá
matricular-se novamente no último ano para receber as orientações do estágio pelo Coordenador.

Artigo 45º - Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos de acordo com a decisão da
Coordenação de Estágios, tendo o aluno direito a recurso, cuja decisão final compete ao Conselho de
Curso.

Artigo 46º - Este Regulamento entrará em vigor após aprovação pelos órgãos competentes.

117

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