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ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
HIDRÁULICA E SANITÁRIA
PHD 2411 – SANEAMENTO I

CONCEPÇÃO DE ESTAÇÕES DE
TRATAMENTO DE
ÁGUAS DE ABASTECIMENTO

Prof. Dr. Roque Passos Piveli


Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho
TRATAMENTO DE ÁGUAS DE
ABASTECIMENTO

 Introdução
 Concepção histórica de sistemas de
tratamento de água
 Concepção de estações de
tratamento de água
 Evolução tecnológica das ETA’s
 Comentários finais
SISTEMAS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
 Fornecer água às necessidades do
homem que vive em aglomerados
urbanos, em quantidade e qualidade
adequadas às suas necessidades.
 Saúde: Estado de completo bem estar
físico, social e mental e não apenas a
ausência de doença ou enfermidade.
SISTEMAS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
 Saúde Pública: Ciência e arte com o objetivo
de promover saúde, de maneira ampla e
irrestrita.
 Saneamento: Controle de todos os fatores do
meio físico do homem que exercem ou podem
exercer efeito deletério sobre o seu bem estar
físico, social e mental.
SISTEMAS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA

 Engenharia Sanitária: Campo da


engenharia relativo às obras de
saneamento.

 Saneamento do Meio: Conjunto de obras e


medidas que promovam o saneamento.
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA
SANEAMENTO DO MEIO
 Abastecimento de água
 Coleta, tratamento e disposição dos esgotos
sanitários
 Drenagem e águas pluviais
 Proteção contra inundações
 Coleta, tratamento e disposição final do lixo
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA
SANEAMENTO DO MEIO
 Controle de insetos
 Poluição atmosférica
 Higiene das habitações
 Higiene industrial
 Educação sanitária
ABASTECIMENTO DE ÁGUA E MORTALIDADE
INFANTIL NO ESTADO DE SÃO PAULO

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para


cada dólar investido em saneamento, de quatro a cinco
dólares são economizados em saúde curativa.
MAIS SAÚDE, MAIS VIDA
SISTEMAS PÚBLICOS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Figura 1 - Sistema Público de Abastecimento de Água

PERDAS DE FATURAMENTO

RESERVAÇÃO

Ramal
DISTRIBUIÇÃO

PERDAS FÍSICAS ADUÇÃO

TRATAMENTO
M
TANQUE DE

CONTATO MACROMEDIDOR ETA

CAPTAÇÃO

BOMBA
MANANCIAL
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA
 CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Adução de água
Manancial Captação ETA
bruta

Adução de água
Distribuição Reservação
tratada
Região Metropolitana de São Paulo

1. Cantareira 33,3 m3/s


1
2. Alto Tietê 10,0 m3/s

3. Rio Claro 4,0 m3/s

4. Rib. da Estiva 0,1 m3/s


2
5. Rio Grande 4,2 m3/s

8 6. Guarapiranga 15,0 m3/s

3 7. Alto Cotia 1,3 m3/s

4 8. Baixo Cotia 1,0 m3/s

Total: 68,9 m3/s


7 6 5
Mananciais da RMSP
1. Cantareira

2. Alto Tietê

3. Rio Claro

1 4. Rio Grande / Billings

5. Guarapiranga / Billings

6. Alto Cotia

7. Baixo Cotia

2 8. Ribeirão da Estiva
3
7
4 8
6 5
Sistema
Cantareira
F. MORATO

F. DA
ROCHA MAIRIPORÃ STA. ISABEL
MAIRIPORÃ
R.Juquerí
CAJAMAR
P. B. JESUS

CAIEIRAS
CAIEIRAS R.Águas
ARUJÁ
Claras ARUJÁ

GUARULHOS
GUARULHOS
GUARAREMA
Sistema
Alto Tiête
S. DO ITAQUA

Sistema PARNAÍBA MOGI DAS CRUZES

Baixo Cotia BARUERÍ

OSASCO F.
POÁ R.Paraitinga
SALESÓPOLIS

JANDIRA CARAP.
VAS .
ITAPEVÍ
SÃO PAULO BIRITIBA

Sistema S.C.
SUZANO
SUZANO
MIRIM R.P. Nova

Alto cotia
V.G. T.DA S.C.
do
PAUL. SERRA DOSul
SUL R. R. do
COTIA R.Taiaçupeba Campo
STO. R.Biritiba
EMBU ANDRÉ MAUÁ
DIADEMA. Mirim
R.Jundiaí
R.da
Graça
R.PIRES
R.Guara R.G.
ITAP. DA piranga SERRA
SERRA

R.P.Beicht Sistema
EMBU
GUAÇU
S.B.DO
CAMPO Rio Claro
S.LOURENÇO. DA
SERRA
R.Billings Sistema
Rio Grande ÁREAS DE INFLUÊNCIA
Sistema DO SISTEMA ADUTOR
JUQUITIBA Guarapiranga METROPOLITANO
Sistemas Produtores
Sistema Cantareira
Sistema
F. MORATO
F. Morato
F. DA
Mairiporã
Alto Tietê
ROCHA
F. da Rocha MAIRIPORÃ
R.Juquerí
Sta. Isabel

Cajamar
P. B. Jesus
CAIEIRAS
Caieiras
CAIEIRAS R. Águas
ARUJÁ
ARUJÁ
Claras Arujá
GUARULHOS
GUARULHOS
Guarulhos Guararema
S. do ITAQUA
Itaqua
Parnaíba
Sistema Mogi das Cruzes
R.Paraitinga
Baixo Cotia
BARUERÍ
POÁ
Poá
OSASCO F.F.
Osasco Salesópolis
VAS.
JANDIRA CARAP. São Paulo Vas.
Itapeví Jandira Carap.
ITAPEVÍ
SÃO PAULO
Biritiba R.P. Nova
S.C. SUZANO
SUZANO
Suzano R. R. do
V.G. T. da
T.DA S.C.
do Mirim
V.G. Paul.
PAUL. Cotia SERRA
Serra
DO SUL
Sul Campo
COTIA R.Biritiba
Embu
EMBU Sto.
STO.
MAUÁ Mirim
André Mauá R.Taiaçupeba
ANDRÉ
DIADEMA.
Diadema R.Jundiaí
R.da Graça R.PIRES
R.Guara R.Pires R.G.
Itap. Da
ITAP. DA R.G.
SERRA
SERRA Piranga Serra
Serra
Sistema R.P.Beicht
Alto Cotia Embu
EMBU
GUAÇU
S.B.do
S.B.DO
Campo
CAMPO
Sistema Importância Relativa dos
Guaçu
S.LOURENÇO. DA
S.Lourenço da
SERRA Rio Claro Sistemas Produtores
Serra R.Billings

Sistema 14%
Juquitiba Rio Grande 22%
7%
Sistema
Guarapiranga 5,4%
49% 1,4%
1,4%
F. MORATO

F. DA
ROCHA

CAIEIRAS

ARUJÁ

GUARULHOS

ITAQUA
MOGI DAS CRUZES

BARUERÍ
POÁ

ITAPEVÍ JAN.

SUZANO
V.G.
PAUL.

EMBU

COTIA

R.PIRES
ITAP. DA
SERRA R.G.
SERRA
R.P.Beicht

EMBU
GUAÇU

SISTEMA ADUTOR
S.B.DO
CAMPO

METROPOLITANO
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

 CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Adução de água
Manancial Captação ETA
bruta

Adução de água
Distribuição Reservação
tratada
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

 COMPORTAMENTO DE ETA’s EM RELAÇÃO A


QUALIDADE DA ÁGUA

Água Final
Qualidade

Padrão de Potabilidade

Água Bruta

Tempo
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

 QUALIDADE DA ÁGUA PARA ABASTECIMENTO


PÚBLICO
 4.000 A.C: Documentos
em sânscrito e grego
Água Final
recomendavam que
Qualidade

águas impuras deveriam


Padrão de Potabilidade
ser purificadas por
fervura ou serem
Água Bruta
expostas ao sol ou
Tempo
purificadas por filtração
em leitos de areia.
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

 QUALIDADE DA ÁGUA PARA ABASTECIMENTO


PÚBLICO
 500 A.C: Hipócrates,
Água Final considerado o pai da
medicina, recomendava a
Qualidade

Padrão de Potabilidade fervura e filtração da água


de chuva antes do seu uso
Água Bruta para abastecimento
público.
Tempo
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

 QUALIDADE DA ÁGUA PARA ABASTECIMENTO


PÚBLICO
 300 A.C a 300 D.C:
Engenheiros romanos
criaram os primeiros
sistemas públicos para
abastecimento de água e
os grandes aquedutos.
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

 COMPORTAMENTO DE ETA’s EM RELAÇÃO A


QUALIDADE DA ÁGUA  1804 – Construção e
operação dos primeiros
Água Final filtros lentos em areia para
tratamento de água para
Qualidade

Padrão de Potabilidade
abastecimento público em
Paisley (Escócia)
Água Bruta
 1807 – A cidade de Glasgow
(Escócia) foi uma das
Tempo primeiras a distribuir água
tratada por meio de
tubulações
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA
 COMPORTAMENTO DE ETA’s EM RELAÇÃO A
QUALIDADE DA ÁGUA
 1829 – Construção e
operação de filtros lentos
Água Final em areia para tratamento
de água na cidade de
Qualidade

Padrão de Potabilidade Londres


 Parâmetros de qualidade
Água Bruta
da água estéticos
Tempo
considerados: Turbidez,
cor aparente e real, etc...
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Adução de água
Manancial Captação ETA
bruta

Adução de água
Distribuição Reservação
tratada

Filtros lentos
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

 Evidências de John Snow - 1854


 Teoria dos germes - Louis Paster e
Robert Koch - 1870
 Poder do cloro na ação desinfetante -
Robert Koch - 1881
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

 Primeiras aplicações do cloro como agente


regular no processo de desinfecção de
águas de abastecimento
 Alemanha (1890)
 Inglaterra - Lincon - (1905)
 Estados Unidos - Chicago - (1908)
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Adução de água
Manancial Captação ETA
bruta

Adução de água
Distribuição Reservação
tratada

Filtros lentos Desinfecção


Região Metropolitana de São Paulo

1. Cantareira 33,3 m3/s


1
2. Alto Tietê 10,0 m3/s

3. Rio Claro 4,0 m3/s

4. Rib. da Estiva 0,1 m3/s


2
5. Rio Grande 4,2 m3/s

8 6. Guarapiranga 15,0 m3/s

3 7. Alto Cotia 1,3 m3/s

4 8. Baixo Cotia 1,0 m3/s

Total: 68,9 m3/s


7 6 5
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS
DE TRATAMENTO DE ÁGUA
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS
DE TRATAMENTO DE ÁGUA
DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO DE
PARTÍCULAS EM ÁGUAS NATURAIS

Partículas 10 -3
m Partículas 1 m Partículas em
dissolvidas coloidais suspensão

 Cor real  Turbidez


 SDT  Cor aparente
 Compostos  SST
dissolvidos 0,45 m
DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO DE
PARTÍCULAS EM ÁGUAS NATURAIS

Partículas 10 -3
m Partículas 1 m Partículas em
dissolvidas coloidais suspensão

 Processos de  Tratamento convencional e suas variantes


membrana  Filtração em linha
 Osmose Reversa  Filtração direta
 Nanofiltração  Filtração lenta
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Adução de água
Manancial Captação ETA
bruta

Adução de água
Distribuição Reservação
tratada

Coagulação
Filtração
Floculação Desinfecção
rápida
Sedimentação
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA
30
Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes

Início do processo Identificação dos DBP’s


25
de cloração Protozoários
resistentes a ação
20
dos agentes
desinfetantes
15 convencionais

10

0
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Ano
Taxa de mortalidade de febre tifóide nos Estados Unidos da América
Fonte: Jacangelo, M. (2001)
PADRÕES DE POTABILIDADE
PORTARIA 518 (MS-25/03/2004)
 Parâmetros estéticos: Cor, Turbidez, etc...
 Desinfecção (Água Subterrânea): 1,0 UNT
em 95% das amostras
 Filtração Rápida: 1,0 UNT
 Filtração Lenta: 2,0 UNT em 95% das
amostras
 Rede de distribuição: Valor máximo de
5,0 UNT
PADRÕES DE POTABILIDADE
PORTARIA 518 (MS-25/03/2004)
 Parâmetros estéticos: Cor, Turbidez, etc...
 Cor Aparente: 15 uH (mg Pt-Co/L)
 Dureza: 500 mg CaCO3/L
 Ferro: 0,3 mg/L
 Manganês: 0,1 mg/L
 Gosto e Odor: Não objetável
 Sulfato: 250 mg/L
 Cloreto: 250 mg/L
PADRÕES DE POTABILIDADE
PORTARIA 518 (MS-25/03/2004)
 Parâmetros Microbiológicos: Coliformes Termotolerantes

 Água para consumo humano: Ausência em 100 ml


 Água tratada no sistema de distribuição: Ausência em
100 ml
PADRÕES DE POTABILIDADE
PORTARIA 518 (MS-25/03/2004)
 Parâmetros Microbiológicos: Coliformes Totais e Bactérias Heterotróficas

 Saída do tratamento: Ausência em 100 ml


 Água tratada no sistema de distribuição:
Ausência em 100 ml para 95% das
amostras analisadas em um mês
 Água tratada: Valor inferior a 500 UFC/ml
para bactérias heterotróficas
PADRÕES DE POTABILIDADE
PORTARIA 518 (MS-25/03/2004)
 Compostos Inorgânicos

 Arsênio: 10 µg/L  Fluoreto: 1,5 mg/L


 Chumbo: 10 µg/L  Cádmio: 5 µg/L
 Cobre: 2,0 mg/L  Nitrato: 10 mg/L
 Cromo: 50 µg/L  Nitrito: 1 mg/L
PADRÕES DE POTABILIDADE
PORTARIA 518 (MS-25/03/2004)
 Compostos Orgânicos
 1,2 Dicloroetano: 10 µg/L
 Benzeno: 5 µg/L  1,1 Dicloroeteno: 30 µg/L
 Cloreto de Vinila: 5 µg/L
 Estireno: 20 µg/L
 Diclorometano: 20 µg/L
PADRÕES DE POTABILIDADE
PORTARIA 518 (MS-25/03/2004)
 Compostos Orgânicos (Agrotóxicos)
 Endrin: 0,6 µg/L
 Hexaclorobenzeno: 1 µg/L
 Alaclor: 20 µg/L  Pentaclorofenol: 9 µg/L
 Atrazina: 2 µg/L
 Clordano: 0,2 µg/L
 Endossulfan: 20 µg/L
PADRÕES DE POTABILIDADE
PORTARIA 518 (MS-25/03/2004)
 Compostos Orgânicos Subprodutos da Desinfecção

 Trihalometanos: 100 µg/L


 Clorito: 0,2 mg/L
 Bromato: 25 µg/L
 Cloro residual livre: 5,0 mg/L
 Cloraminas: 3,0 mg/L
PADRÕES DE POTABILIDADE
SELEÇÃO DE PARÂMETROS PARA
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO

•Ocorrência ou potencial de ocorrência em águas de


abastecimento
•Apresentar riscos a Saúde Pública
•Existe método analítico disponível e confiável para a
sua quantificação em águas de abastecimento ?
PADRÕES DE POTABILIDADE
SELEÇÃO DE PARÂMETROS PARA
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA
DE ABASTECIMENTO PÚBLICO
•Existem dados suficientes para a julgar se o
contaminante em questão pode apresentar danos a
saúde humana ?
•Existem dados suficientes relativos à Saúde Pública
referente a sua exposição via ingestão oral ?
•O contaminante apresenta-se em águas de
abastecimento ? Qual a sua freqüência ?
Qualidade da •Qualidade da água bruta
água bruta
•Qualidade da água final
•Confiabilidade em processos e
equipamentos
•Mão de obra e pessoal
Tratamento de Água •Flexibilidade operacional em lidar com
mudanças na qualidade da água
•Área disponível
•Disposição dos resíduos (Aspectos
ambientais)
•Custos de operação e construção
Qualidade da água final
•Aspectos políticos

Estéticamente Compostos Compostos Microbiologicamen Sub-produtos


agradável inorgânicos orgânicos te segura da desinfecção
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO
GUARAPIRANGA
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO DO
GUARAPIRANGA
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO
GUARAPIRANGA
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO
GUARAPIRANGA

ETA ABV

Captação
e adução
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO
GUARAPIRANGA
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA ALTO DA BOA VISTA
CONCEPÇÃO DE ESTAÇÕES DE
TRATAMENTO DE ÁGUA

Manancial Coagulação Filtração

Desinfecção

Filtração em linha
COAGULAÇÃO
Água bruta
Água coagulada
Freqüência relativa

Diâmetro das partículas


CONCEPÇÃO DE ETA’s
FILTRAÇÃO EM LINHA
CONCEPÇÃO DE ETA’s
FILTRAÇÃO EM LINHA
CONCEPÇÃO DE ETA’s
FILTRAÇÃO EM LINHA
CONCEPÇÃO DE ESTAÇÕES
DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Pré-
Manancial Coagulação
floculação

Filtração

Filtração Direta
Desinfecção
FLOCULAÇÃO:OBJETIVO
Água bruta
Água floculada
Água coagulada
Frequência relativa

Diâmetro das partículas


CONCEPÇÃO DE ESTAÇÕES DE
TRATAMENTO DE ÁGUA

Manancial Coagulação Floculação

Sedimentação

Tratamento
Filtração
Convencional
Desinfecção
FLOCULAÇÃO E SEDIMENTAÇÃO
Água bruta
Água floculada
Água coagulada

dp > dc
Frequência relativa

Partículas
sedimentáveis

Diâmetro crítico
Diâmetro das partículas
CONCEPÇÃO DA ETA EM FUNÇÃO
DA QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA

Características da água Filtração direta Filtração em linha


bruta
Tubidez (UNT) 50 25
(15) (5)
Cor real (U.C) 50 25
(Cor aparente < 20) (Cor aparente < 15)
Densidade algal 1.000 500
(UPA/ml) (500) (100)
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA ANHANGABAÚ (JUNDIAÍ – SP)
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL ALDEIA DA SERRA
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA ALDEIA DA SERRA
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RIO TIETÊ
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RIO TIETÊ

Captação ECR1

Captação ECR2 (Pedra de Afiar)


TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RIO TIETÊ

Captação ECR2 (Pedra de Afiar)


TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RIO TIETÊ
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RIO TIETÊ
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RIO TIETÊ

Captação ECR1
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RIO TIETÊ
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO
GUARAPIRANGA
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO DO
GUARAPIRANGA
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA ALTO DA BOA VISTA
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA GUARAÚ

ETA Guaraú
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA GUARAÚ
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA GUARAÚ
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA GUARAÚ
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO DO RIO
GRANDE
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO DO RIO
GRANDE
Rodovia
Anchieta
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO DO RIO
GRANDE

ETA Rio
Grande

Captação
Rio Grande
TRATAMENTO CONVENCIONAL
MANANCIAL – RESERVATÓRIO DO RIO
GRANDE
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA RIO GRANDE
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA ALTO TIETÊ
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA ALTO TIETÊ

ETA
Taiaçupeba
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA ALTO TIETÊ
TRATAMENTO CONVENCIONAL
ETA ALTO TIETÊ
CONCEPÇÃO DE ESTAÇÕES
DE TRATAMENTO DE ÁGUA
•Tratamento convencional
Manancial Coagulação Floculação Sedimentação Filtração

•Filtração direta
Manancial Coagulação Floculação Sedimentação Filtração

•Filtração em linha

Manancial Coagulação Floculação Sedimentação Filtração


TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS
DE ABASTECIMENTO

Agente oxidante
Agente oxidante

Alcalinizante
Coagulante

Polímero
CAP

Manancial Coagulação Floculação Sedimentação

Polímero Agente oxidante

Correção de pH Fluoretação Desinfecção Filtração

Alcalinizante Agente oxidante


Flúor

Água Final
MUITO
OBRIGADO !!!

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