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C OUT / 2002
ARMAZENAGEM, MISTURA
E APLICAÇÃO DE TINTAS
DE ALUMÍNIO, FENÓLICA
E ALQUÍDICA
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Pintura e Revestimentos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa o procedimento para armazenagem, mistura e aplicação das tintas de
alumínio, cujos veículo e pigmento são fornecidos separadamente.
2 DOCUMENTO COMPLEMENTAR
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 e 3.2.
Tinta obtida pela mistura de verniz fenólico, com a quantidade exata de pigmento de
alumínio em pasta, conforme instruções do fabricante.
Tinta obtida pela mistura de verniz alquídico, com a quantidade exata de pigmento de
alumínio em pasta conforme as instruções do fabricante.
4 ARMAZENAMENTO
4.1 Deve ser evitada a armazenagem de pigmento de alumínio em pasta em locais sujeitos
a temperatura elevada, dado que o calor (especialmente na presença de umidade), acelera
a tendência do material a perder as suas propriedades de folheamento (“leafing”), e pode
causar a separação do pigmento se o material for submetido à agitação. O fabricante deve
especificar a temperatura máxima de armazenagem.
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5 MISTURA DA TINTA
5.1 A mistura dos componentes, quer se trate de base fenólica ou alquídica, deve obedecer
à proporção de 1 kg da pasta de alumínio para 4,16 L do verniz.
5.2 As alternativas oferecidas pela TABELA 1 desta Norma, têm por base as capacidades
dos recipientes de embalagem do verniz que podem ser encontrados no mercado.
5.4 A mistura dos componentes deve ser efetuada no local da pintura ou suas
proximidades, imediatamente antes da aplicação.
5.6 Após avaliar o número de litros de tinta necessários para a pintura a ser executada no
dia, recorre-se à TABELA 1 desta Norma e divide-se o volume avaliado pelo valor constante
da terceira coluna (tinta da alumínio misturada) que corresponda à capacidade de
embalagem do verniz disponível. A seguir, pega-se a correspondente quantidade de pasta
necessária para a obtenção da tinta. Coloca-se em um recipiente adequado a quantidade
pesada da pasta de alumínio e em outro o volume correspondente de verniz. Adiciona-se
inicialmente 10 % do verniz à pasta de alumínio, e depois mais 10 %, mexendo
continuamente no intervalo das adições. Em seguida adicionar o restante do verniz à razão
de 20 % a cada adição, mexendo sempre. Quando todo o verniz estiver incorporado na
mistura, despeja-se a tinta várias vezes de um recipiente para o outro, para homogeneizar e,
finalmente, passa-se pela peneira.
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Notas: 1) Deve-se mexer a tinta de vez em quando durante o uso, porém deve-se evitar o
excesso de agitação, que tende a destruir as qualidades de folheamento do pigmento,
produzindo um acabamento acinzentado.
2) No caso de aplicação por meio de pulverização, a tinta no tanque do
pulverizador não deve ser agitada com ar, a fim de evitar o espessamento do
veículo e a conseqüente redução do folheamento do pigmento.
5.7 Não se deve misturar quantidade de tinta maior do que aquela que for calculada para
aplicação do mesmo dia.
5.8 Para aplicação a trincha, normalmente não é necessário diluir a tinta. No caso de ser
necessária a diluição, devem ser obedecidos os itens dispostos na norma PETROBRAS
N-13. O diluidor a ser empregado depende do tipo de veículo usado. A quantidade máxima
de diluidor admitida é de 125 mL por litro de tinta de alumínio.
6 APLICAÇÃO DA TINTA
6.1 Generalidade
A superfície a ser pintada deve estar limpa, seca e a uma temperatura superior a 2 °C. A
temperatura do ar deve ser maior que 5 °C. Não aplicar a tinta em exposição atmosférica
quando o dia for chuvoso ou se houver expectativa de geadas antes da secagem completa
da tinta. Aplicar a tinta de modo a produzir uma película seca de espessura mínima de
0,025 mm ou seja de modo a cobrir áreas de 11 m2 a 13 m2 por litro da tinta não diluída.
Deixar secar a tinta durante 24 horas, no mínimo, com tempo bom, antes de repintar.
Aplicar a tinta usando um pincel ou trincha de cerdas longas, exercendo pouca pressão. As
pinceladas devem ser dadas no sentido da parte não pintada e sempre na mesma direção.
A tinta de alumínio espalha-se rapidamente e por igual. A passada final deve ser completada
com rapidez, para que os flocos de alumínio tomem a posição horizontal antes que a
película se assente. Não se deve repassar, a fim de não prejudicar o folheamento e,
conseqüentemente, a aparência do acabamento. Sempre que possível, pintar com
pinceladas verticais.
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Pode ser feita da maneira convencional, sendo a aplicação mais rápida do que a aplicação
com pincel e eliminando quase por completo as “junções”.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
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IR 1/1